Alternativas de antiinflamatórios na medicina

Transcrição

Alternativas de antiinflamatórios na medicina
Dr. Arnoldo
Alternativas de antiinflamatórios na medicina ortomolecular
Programa apresentado em 16 de maio de 2010
BRASÍLIA SUPER RÁDIOFM 89,9MHZ
(DOMINGOS 11h00min e 22h00min)
Alternativas de antiinflamatórios na medicina ortomolecular
Os achados relatados no artigo publicado online em 6 de Maio de 2010 no Proceedings of the National Academy of
Sciences apontam que a vinpocetina, um derivado da vincamina obtido de uma planta (vinca minor), pode ser útil no
tratamento de doenças associadas à reações inflamatórias crônicas tais como aterosclerose, doença pulmonar crônica
obstrutiva, artrites, doenças infecciosas e câncer. Por sinal, a vinpocetina é até um suplemento dietético usado há
vários anos para prevenir distúrbios cerebrovasculares e perda da memória. Entretanto, o potencial de benefícios para
outros distúrbios ainda não tinha sido avaliado. O pesquisador Chen Yan, PhD do Cardiovascular Research Institute da
Universidade de Rochester e cols relataram que a vinpocetina age com um agente antiinflamatório em um modelo animal
de inflamação pulmonar e em culturas de células. Foi constatado que a vinpocetina inibe uma citocina, o TNF alfa, após a
ativação experimental de vários mediadores proinflamatórios em células endoteliais, epiteliais, macrófagos e células de
musculatura lisa ligadas à pele, aos aparelhos respiratório e circulatório e ao sistema imunológico. A vinpocetina trabalha
produzindo a inibição do IKK, o sistema enzimático envolvido na resposta celular à inflamação, acentuada pela ativação do
NF-kappa beta, o fator de transcrição ou resposta à agressão inflamatória. Os autores apontam que não obstante os
conhecidos efeitos da inflamação no processo mórbido, as terapias com os antiinflamatórios convencionais não esteroidais
inibidores da COX 2, tipo Celebra e Vioxx, resultam em efeitos colaterais prolongados de alta gravidade, até mortais, o
que torna necessário a introdução de novos antiinflamatórios eficientes e menos agressivos. Aliás, a inflamação é um
marco de destaque em uma vasta série de doenças humanas, e a vinpocetina pode ter uma grande potencial em
inúmeras indicações, segundo o coautor do estudo Bradford C. Berk do Centro Médico e professor de microbiologia e
imunologia da Universidade de Rochester, a vinpocetina exibe um excelente perfil de segurança. Previamente, a maioria
das drogas testadas nessa área falharam não só pela ineficácia, mas por questão de efeitos colaterais e há uma
grande necessidade de um recurso terapêutico como a vinpocetina por não haver boas opções quando há necessidade
do uso prolongado dessa classe de medicamentos. Por falar em soluções naturais, o DHA, ou AG docosahexanóico,
componente do óleo de peixe, também tem uma grande eficácia no combate às citocinas proinflamatórias do organismo. O
AG GLA do óleo de prímula ou borragem é um precursor da PGE1 , um agente de alta potência antiinflamatória gerado
no organismo.Outro recurso recomendado é o DHEA,um hormônio da supra-renal que declina com a idade e é capaz de
suprimir a IL-6, uma citocina proinflamatória. O DHEA pode ser usado como suplemento capaz de retardar o
envelhecimento, ainda não muito receptivo nos foros da medicina convencional. O extrato de urtiga é capaz de suprimir
a citocina inflamatória TNF-a. Além disso, o mix de vitamina E contendo gamatocoferol e tocotrienois e a vitamina K
agem com antiinflamatórios e a N acetil cisteina, é um poderoso antioxidante com propriedades antiinflamatórias, que
exerce ação antiviral e hepatoprotetora. Por hoje é só.
Dr. Arnoldo Velloso
http://www.arnoldovelloso.com.br/clinicanutricional
CLINICA NUTRICIONAL
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