A longevidade é um
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A longevidade é um
A GESTÃO DO PASSIVO SOB O ENFOQUE DAS NOVAS REGRAS DE SOLVÊNCIA UM OLHAR ESTRATÉGICO SOB O PASSIVO ATUARIAL Antônio Fernando Gazzoni JULHO DE 2016 O que é o passivo atuarial? O que é o passivo atuarial? “Valor atual, calculado atuarialmente, dos compromissos presentes e futuros do plano de benefícios para com o seu grupo de participantes na data da avaliação” – Coletânea de normas dos Fundos de Pensão “Valor que expressa o dimensionamento dos compromissos dos Planos” – abesprev Glossário de termos técnicos atuariais “Valor, em termos monetários, de quanto é a obrigação que o Plano tem com seus participantes e assistidos.” – Gama Consultores Associados 3 O que é o passivo atuarial? • Originado no regulamento do plano • Obtido através de cálculo probabilístico • Considera os dados cadastrais • Considera as hipóteses atuariais • Considera os regimes/métodos 4 O efeito das hipóteses no passivo atuarial A escolha das hipóteses é fundamental para a precificação do passivo. A definição das hipóteses é importante e estratégica para a EFPC, uma vez que impacta no resultado dos Planos. A escolha das premissas devem ter foco no longo prazo e aderência/convergência com o plano de benefícios. 5 O efeito das hipóteses no passivo atuarial O efeito das hipóteses no passivo atuarial EXEMPLO: TAXA DE JUROS CONTA 5,50% 5,25% VARIAÇÃO PATRIMÔNIO DE COBERTURA 58.500.000,00 58.500.000,00 0,00% PROVISÕES MATEMÁTICAS 53.650.000,00 56.560.000,00 5,42% BENEFÍCIO CONCEDIDO 39.150.000,00 41.210.000,00 5,26% BENEFÍCIO A CONCEDER 14.500.000,00 15.350.000,00 5,86% RESULTADO 4.850.000,00 1.940.000,00 -60,00% 7 O efeito das hipóteses no passivo atuarial EXEMPLO: TAXA DE JUROS CONTA 5,50% 5,00% VARIAÇÃO PATRIMÔNIO DE COBERTURA 58.500.000,00 58.500.000,00 0,00% PROVISÕES MATEMÁTICAS 53.650.000,00 58.450.000,00 8,95% BENEFÍCIO CONCEDIDO 39.150.000,00 42.600.000,00 8,81% BENEFÍCIO A CONCEDER 14.500.000,00 15.850.000,00 9,31% RESULTADO 4.850.000,00 50.000,00 -98,97% 8 O efeito das hipóteses no passivo atuarial EXEMPLO: MORTALIDADE GERAL CONTA AT 83 M&F AT 83 F VARIAÇÃO PATRIMÔNIO DE COBERTURA 58.500.000,00 58.500.000,00 0,00% PROVISÕES MATEMÁTICAS 53.650.000,00 55.180.000,00 2,85% BENEFÍCIO CONCEDIDO 39.150.000,00 40.230.000,00 2,76% BENEFÍCIO A CONCEDER 14.500.000,00 14.950.000,00 3,10% RESULTADO 4.850.000,00 3.320.000,00 -31,55% 9 O efeito das hipóteses no passivo atuarial EXEMPLO: MORTALIDADE GERAL CONTA AT 83 M&F AT 2000 M&F VARIAÇÃO PATRIMÔNIO DE COBERTURA 58.500.000,00 58.500.000,00 0,00% PROVISÕES MATEMÁTICAS 53.650.000,00 56.830.000,00 5,93% BENEFÍCIO CONCEDIDO 39.150.000,00 41.670.000,00 6,44% BENEFÍCIO A CONCEDER 14.500.000,00 15.160.000,00 4,55% RESULTADO 4.850.000,00 1.670.000,00 -65,57% 10 O efeito das hipóteses no passivo atuarial EXEMPLO: MORTALIDADE DE INVÁLIDOS CONTA RP 2000 DISABLED F WINKLEVOSS VARIAÇÃO PATRIMÔNIO DE COBERTURA 58.500.000,00 58.500.000,00 0,00% PROVISÕES MATEMÁTICAS 53.650.000,00 52.310.000,00 -2,50% BENEFÍCIO CONCEDIDO 39.150.000,00 37.810.000,00 -3,42% BENEFÍCIO A CONCEDER 14.500.000,00 14.500.000,00 0,00% RESULTADO 4.850.000,00 6.190.000,00 27,63% 11 O efeito das hipóteses no passivo atuarial EXEMPLO: CRESCIMENTO SALARIAL CONTA 2,20% 1,10% VARIAÇÃO PATRIMÔNIO DE COBERTURA 58.500.000,00 58.500.000,00 0,00% PROVISÕES MATEMÁTICAS 53.650.000,00 52.795.000,00 -1,59% BENEFÍCIO CONCEDIDO 39.150.000,00 39.150.000,00 0,00% BENEFÍCIO A CONCEDER 14.500.000,00 13.645.000,00 -5,90% RESULTADO 4.850.000,00 5.705.000,00 17,63% 12 O efeito das hipóteses no passivo atuarial PARA A DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES A SEREM ADOTADAS EM UM PLANO DE BENEFÍCIOS É IMPORTANTE: CONHECIMENTO DO PLANO E DE SUA POPULAÇÃO POR PARTE DOS GESTORES E PRESTADORES ESCOLHA DE METODOLOGIAS ADEQUADAS E REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ADERÊNCIA/CONVERGÊNCIA ESTUDOS DE SIMULAÇÃO DE IMPACTO/SENSIBILIDADE DAS HIPÓTESES 13 7,00 Adaptando-se à nova regra de taxa de juros 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 Taxa de Juros em % 6,50 Taxa de juros parâmetro 2014 Taxa de juros parâmetro 2015 Taxa de juros parâmetro 2016 Duration Limite inferior 2014 Limite inferior 2015 Limite inferior 2016 Limite superior 2014 Limite superior 2015 Limite superior 2016 15 Adaptando-se à nova regra de taxa de juros A taxa de juros a ser utilizada no plano (sem necessidade de autorização da PREVIC) deve estar “dentro do limite”, de acordo com a duration. Ainda, deve-se observar o limite máximo técnico estabelecido no teste de convergência da taxa de juros, dado pelo nível mínimo de 50% de confiança, conforme IN 23/15. 16 Adaptando-se à nova regra de taxa de juros Vamos ver alguns exemplos: • • 1 Duration de 11,5 anos (11,25 a 11,74 anos) Resultado do teste 6,75% 7,0% 6,5% Intervalo em que a EFPC poderá escolher a taxa de juros a ser adotada, sem autorização da PREVIC 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 10,25 10,75 11,25 11,75 6,75% 6,61% 4,35% 12,25 17 Adaptando-se à nova regra de taxa de juros Vamos ver alguns exemplos: • • 2 Duration de 14 anos (13,75 a 14,24 anos) Resultado do teste 5,10% 7,0% 6,63% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 5,10% Intervalo em que a EFPC poderá escolher a taxa de juros a ser adotada, sem autorização da PREVIC 4,36% 4,0% 13,25 13,75 14,25 14,75 15,25 18 Adaptando-se à nova regra de taxa de juros Vamos ver alguns exemplos: • • 3 Duration de 16,5 anos (16,25 a 16,74 anos) Resultado do teste 4,20% 7,0% Neste caso, obrigatoriamente deverá ser solicitado o uso de taxa fora do intervalo para a PREVIC 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 15,75 6,64% 4,37% 4,20% 16,25 16,75 17,25 17,75 19 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? Se bem gerida, a longevidade pode ser um bônus... Caso contrário, se apresentará como um ofensor. 21 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? LONGEVIDADE: PROBABILIDADE NA APOSENTADORIA! Fonte: http://www.nossagente.net/como-a-longevidade-influencia-a-aposentadoria Monica Camargo de Franchi Souza 22 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? PRECISAMOS ESTUDAR O COMPORTAMENTO DAS HIPÓTESES! IMPACTO DA PREMISSA DE LONGEVIDADE NO PASSIVO ATUARIAL 130% 6% 120% 15% 15% 5% 5% 5% 100% 100% 100% 110% 100% 90% 80% 100% 70% 60% CSO - 58 AT 49 AT 83 Acréscimo AT 2000 Acréscimo AT 83 Acréscimo AT 49 CSO - 58 Considerando-se um assistido, aos 60 anos, taxa de juros fixa e tábuas masculinas AT 2000 23 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? CADA VEZ MAIS PRECISAMOS TER PRECISÃO! MAPA BRASILEIRO DA LONGEVIDADE (2013) Fonte: ttps://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_expectativa_de_vida 24 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? EXPECTATIVA DE VIDA POR GÊNERO E USO DE TABACO BASEADO NA CSO 2001 70 60 61,3 57,5 52,4 55,6 50 42,0 38,5 40 33,9 36,6 30 20,6 20 23,9 17,4 19,7 7,1 6,1 10 0 Homem Não fumante Homem Fumante Mulher Não fumante Mulher Fumante Aos 20 anos 57,45 52,36 61,29 55,57 Aos 40 anos 38,47 33,92 41,99 36,57 Aos 60 anos 20,56 17,38 23,93 19,66 9,5 7,7 Aos 80 anos 7,10 6,07 9,52 7,67 25 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? Taxa de mortalidade média em 2001 para idade 25-64 anos IMPACTO DOS NÍVEIS DE EDUCAÇÃO NA MORTALIDADE Fonte: JemalA, Ward E, Anderson RN, Murray T, et al. (2008) Widening of Socioeconomic Inequalities in U.S. Death Rates, 1993–2001. 26 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? TEMOS QUE ESTAR PREPARADOS PARA SITUAÇÕES COMO ESSA! • Emma Martina Luigia Morano-Martinuzzi é a pessoa mais velha do mundo, com registros e comprovativos válidos. • Emma atinge a marca de 116 anos e 222 dias de vida (Nascida em 29/11/1899). • Emma tem uma vida ativa para sua idade, tendo morado sozinha até seu 115º aniversário. • Come três ovos por dia. • Bebe um copo de brandy caseiro. • Saboreia um chocolate às vezes. • • • • Jeanne Louise Calment, é considerada a pessoa que mais tempo viveu no mundo, ao atingir a marca de 122 anos e 164 dias de vida. Morou sozinha no seu apartamento até os 110 anos. Tinha por hábito fumar um cigarro e beber um copo de vinho tinto por dia, até sua morte. Conseguia andar até os 115 anos. 27 A longevidade é um “bônus” ou um “ofensor”? TEMOS QUE ESTAR PREPARADOS PARA SITUAÇÕES COMO ESSA! • Aos 120 anos, dona Jesuína dos Santos Cardoso mora no distrito de Porto União, no município de Rio Branco do Ivaí, a 300 quilômetros de Curitiba • A data de nascimento trazida no registro da idosa é 30 de janeiro de 1896. • Jesuína só foi conhecer um médico quando completou 100 anos. • Até 110 anos, ela ainda pegava lenha para acender o fogão a lenha • O milho, feijão, legumes, verduras e frutas, ela e o marido plantavam. Também criavam galinha e o porquinho que comiam. “Era tudo sem conservante, sem veneno”. 28 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO (ETA) • Ajuste de Precificação corresponde a diferença entre o valor dos títulos públicos federais classificados como títulos mantidos na curva, calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos • Equilíbrio Técnico Ajustado é aquele que deverá ser observado para fins de equacionamento de déficit/destinação reserva especial Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado a) Resultado Realizado -10.000,00 a1) Superávit Técnico Acumulado a2) (-) Déficit Técnico Acumulado -10.000,00 b) Ajuste de Precificação -5.000,00 c) (+/-) EQUILÍBRIO TÉCNICO -15.000,00 AJUSTADO = (a+b) a) Resultado Realizado a1) Superávit Técnico Acumulado a2) (-) Déficit Técnico Acumulado b) Ajuste de Precificação c) (+/-) EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO = (a+b) -10.000,00 a) Resultado Realizado a1) Superávit Técnico Acumulado -10.000,00 a2) (-) Déficit Técnico Acumulado 15.000,00 b) Ajuste de Precificação c) (+/-) EQUILÍBRIO TÉCNICO 5.000,00 AJUSTADO = (a+b) 10.000,00 10.000,00 -5.000,00 5.000,00 O ajuste de precificação positivo não é utilizado em caso de superávit. 30 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência Min {25%; 𝟏𝟎% + 𝟏% × 𝒅𝒖𝒓𝒂çã𝒐 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 } × 𝐏𝐫𝐨𝐯𝐢𝐬ã𝐨 𝐌𝐚𝐭𝐞𝐦á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝑩𝑫 DESTINAÇÃO DE SUPERÁVIT 15 “Nível mínimo requerido” 4 DURAÇÃO DO PASSIVO (em anos) 0 EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT 𝟏% × 𝒅𝒖𝒓𝒂çã𝒐 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 − 𝟒 × 𝐏𝐫𝐨𝐯𝐢𝐬ã𝐨 𝐌𝐚𝐭𝐞𝐦á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐁𝐃 31 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência RESOLUÇÃO CNPC 22/2015 + IN 26 A decisão por contribuições lineares ou decrescentes é da EFPC e deve constar do Plano de Equacionamento Prazo máximo de equacionamento igual a 1,5 DURATION Equacionamento Mínimo Se até 3 equacionamentos em curso, maior valor entre: Parcela do déficit que ultrapassar o limite; Mínimo 1% das Provisões Matemáticas Equacionamento Mínimo Se mais que 3 equacionamentos em curso, maior valor entre: Parcela do déficit que ultrapassar o limite; Mínimo 2% das Provisões Matemáticas. As premissas mínimas para destinação de superávit não mudaram, porém não devem mais influenciar a precificação do passivo. O impacto das premissas mínimas deve ser deduzido da Reserva Especial apenas para destinação do superávit 32 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência CUIDADOS A SEREM ADOTADOS PARA DESTINAÇÃO DE SUPERÁVIT Antes de se realizar uma destinação de superávit é importante adotar alguns procedimentos: • Utilizar o equilíbrio técnico ajustado x Reserva Especial • Observar a PROPORÇÃO CONTRIBUTIVA: deverão ser identificados quais os montantes atribuíveis aos participantes e assistidos, de um lado, e ao patrocinador, de outro, observada a proporção contributiva em relação às contribuições normais • Criação de um Fundo de Recomposição da Reserva de Contingência - evitar uma interrupção abrupta da utilização • Verificar se as hipóteses estão aderentes ao Plano - confirmar se a Reserva Especial está bem precificada • Observar se há diferença entre as premissas mínimas e aquelas utilizadas no plano 33 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência CUIDADOS A SEREM ADOTADOS PARA UTILIZAÇÃO DE SUPERÁVIT Antes de se realizar a utilização de superávit é importante adotar alguns procedimentos: • Definição do Conselho Deliberativo acerca das medidas, prazos, valores e condições para a utilização da reserva especial, admitindo-se as seguintes formas: I - redução parcial de contribuições; II - redução integral ou suspensão da cobrança de contribuições no montante equivalente a, pelo menos, três exercícios; ou III - melhoria dos benefícios e/ou reversão de valores de forma parcelada aos participantes, aos assistidos e/ou ao patrocinador. • Deve-se verificar a necessidade de (prévia) alteração regulamentar. 34 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência CUIDADOS A SEREM TOMADOS PARA EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT Em caso de equacionamento de déficit, deve-se observar: • O equilíbrio técnico ajustado x déficit • PRAZO PARA APROVAÇÃO DO PLANO DE EQUACIONAMENTO: até o final do exercício subsequente ao da apuração do déficit a ser equacionado • Definir a estratégia: a EFPC pode simular os cenários, objetivando identificar se deve equacionar mais que o mínimo ou se o mínimo é suficiente – maior previsibilidade – Menor custo atual? – Evitar equacionamentos consecutivos? – Retornar ao equilíbrio do Plano no menor prazo? 35 Estratégias de gestão em meio às novas regras de solvência CUIDADOS A SEREM TOMADOS PARA EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT (continuação...) • Proporção contributiva – vide destinação de superávit • Contribuições extraordinárias constantes ou decrescentes • Possibilidade de interrupção de equacionamento em função de ETA positivo • Garantias do patrocinador • Facultada a inserção cláusulas atuariais em contratos de equacionamento • Definição quanto ao índice de correção a ser adotado em contratos de dívida • Cada equacionamento distinto do outro 36 A entidade deve utilizar cada vez mais a GESTÃO BASEADA EM RISCO (GBR), permeando cada camada da EFPC, objetivando adequar cada vez mais as melhores práticas ao mercado e às expectativas das patrocinadoras e participantes e assistidos! 37 OBRIGADO! ANTÔNIO FERNANDO GAZZONI [email protected] [email protected] (61) 3327-6200 www.gama-ca.com.br