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INPE/OBT Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite PRODES DETER DEGRAD DETEX TERRACLASS VI Simpósio de Meio Ambiente Viçosa, MG 20, 21, 22 de setembro de 2010 Luis Eduardo Maurano INPE/OBT/DPI ([email protected]) PRODES - Monitoramento do desmatamento da Floresta Amazônica por Satélite Levantamento sistemático feito desde 1988 Detecta exclusivamente desmatamentos tipo “corte raso” superiores a 6.25 ha Utiliza aprox. 220 imagens dos satélites LANDSAT/CBERS/DMC, com resolução de espacial 30m Produz e divulga na internet todos os dados: Imagens, mapas vetoriais e tabelas Número oficial do governo e fornece subsídio às posições brasileiras nas Convenções para Carbono e Mudança Climática e Biodiversidade Projeto integrante do PPCDAM – Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal coordenado pelo MMA e Casa Civil da Presidência da República Área do Projeto – Amazônia Legal Brasileira • LONDRES •BERLIM • PARIS MADRI • Desmatamento para o PRODES = corte raso ~230 cenas Landsat/ano PRODES • De 1988 a 2002: PRODES ANALÓGICO Divulgação da taxa anual do desmatamento e a extensão do desmatamento bruto • A partir de 2002: PRODES DIGITAL Divulgação da taxa anual do desmatamento e a extensão do desmatamento bruto e Divulgação na internet do banco de dados digital – Imagens, mapas de desmatamento e estatísticas PRODES Analógico (1988-2002) Imagem de Satélite (1:250 000) + Interpretação Visual Interpretação Visual Digitalização PRODES DIGITAL (2002-presente) • Base: imagem Landsat • Procedimentos: • Preparação de banco de dados – Área útil/histórico • Processamento computacional das imagens • Edição • Resultado final • Divulgação Composição Colorida CBERS / Landsat TM ÓRBITA CBERS 175 / 110 29 DE JULHO DE 2000 SOLO SOMBRA VEGETAÇÃO PRODES DIGITAL Segmentação de imagem, classificação e mapeamento de classes (1997) PRODES DIGITAL :detecção de mudanças (1997-1998) Imagens Landsat Prodes 2009 ~230 cenas Landsat/ano Prodes 2009 – Mapa Final Metodologia de Cálculo das Taxas • Imagens de Satélite usadas no PRODES – Adquiridas em datas distintas – Podem apresentar cobertura de nuvens • Estimativa da Taxa – Estimar as taxas de todas as cenas para uma mesma data – Valor interpolado para uma data de referência (1/agosto) – Leva em conta área coberta por nuvens – Estima desmatamento sob nuvens Desmatamento e Estação Seca Hipótese: o desmatamento só ocorre dentro da estação seca estação seca estação seca estação seca PRODES – Divulgação Internet PRODES – Taxas anuais PRODES – Taxas anuais PRODES – acesso aos mapas DETER - DEteção do Desmatamento em TEmpo Real Detecta desmatamento por “corte raso” e “degradação progressiva” Detecção em tempo “quase” real de desmatamento Instrumento concebido para fornecer indicadores à fiscalização Atualização quinzenal (Ibama) e mensal (internet) Áreas desmatadas apenas como indicador de tendências do desmatamento anual Detecta desmatamentos superiores a 25 ha. Mais eficiente a partir de 100 ha Disseminação expedita dos resultados na internet Uso de sensores de resolução moderada (250m) e alta repetitividade (2 a 5 dias): Terra – Aqua/MODIS, CBERS – WFI Projeto integrante do PPCDAM – Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal coordenado pelo MMA e Casa Civil da Presidência da República Desmatamento para o DETER = corte raso e/ou degradação progressiva Monitoramento do Desmatamento Floresta Corte raso ? O que acontece entre a floresta intocada e o corte raso? Desafio: Detectar o gradiente. Degradação progressiva T1 – Retirada de madeira T3 – Perda >50% do dossel T2 – Perda do sub-bosque T4 – Perda >90% do dossel Exploração intensiva Perda >50% do dossel tempo DETER (mede o processo) Perda >90% do dossel Corte raso Floresta PRODES (mede o final) Exploração intensiva tempo Tempo de ocorrência e tempo de detecção Perda >50% do dossel DETER – alerta 1 Perda >90% do dossel DETER – alerta 2 Corte raso Floresta DETER – alerta final e inclusão no PRODES Mesma área, sensores diferentes Desmatamento de 6000 ha em Altamira/PA vistos por dois sensores diferentes: Landsat (30m) utilizados no Prodes e Modis (250m) utilizados no Deter DETER: estrutura Projeto PRODES Base do Desmatamento anos anteriores Imagem MODIS mais atual possível Processamento SJCampos/SP: Sistema TERRA AMAZON – detecção dos novos desmatamentos Produtos Internet: Banco de Dados TERRALIB Fiscalização: sala situação IBAMA e outras instituições Estação recepção Cuiabá/MT Escolha das imagens 16 abril 17 abril 18 abril 19 abril 20 abril 21 abril 22 abril Máscara dos desmatamentos sobreposta a imagem Modis Novos desmatamentos detectados nas imagens MODIS Nova máscara, adicionando os desmatamentos da detecção anterior Máscara sobreposta a uma nova imagem MODIS Detecção dos novos desmatamentos na nova imagem Tempo de detecção <> Tempo de ocorrência 22/Ago/2003 06/Jun/2004 05/Mai/2004 21/Ago/2004 22/Jun/2004 Grande desmatamento detectado pelo Deter em 22/jun/2004, município de Altamira/PA (s 05 08 11.89 o 53 55 15.73) “Documento Indicativo para Fiscalização e Controle de Desmatamento”, emitido pelo IBAMA/MMA com base nas informações do DETER Verificação em campo realizada pelo IBAMA/MMA em 16 Ago 2004 em Altamira/PA DETER - Relatórios de Qualificação Qualificar o alerta emitido pelo DETER em relação aos processos de desmatamento, confrontrando os polígonos com imagens de melhor resolução dos satélites CBERS ou LANDSAT Estabelecer os níveis de erros e acertos dos alertas emitidos Levantamento amostral, variando de acordo com a disponibilidade de imagens sem nuvens Relatórios mensais de maio a outubro: melhores condições de observação e trimestrais de novembro a abril: baixas condições de observação pelo excesso de nuvens Esquema da Classificação dos dados DETER Alerta (a) Não é desmatamento (b) Desmatamento Degradação Florestal Leve Moderada Alta Classes finais: 1. Não confirmado (a); 2. Corte Raso (b); 3. Degradação Florestal de Intensidades Leve, Moderada e Alta (b). Corte Raso Interpretação Visual Imagem CBERS 24/09/2008 Alertas DETER 2 quinz. Set/2008 ju /1 0 ju n/ 10 ju l/1 0 ou no t/09 v, de z/ 09 ja n, fe v/ 10 m ar ,a br /1 0 m ai /1 0 ju n/ 10 ju l/0 9 ag o/ 09 se t/0 9 ju n/ 09 60 ou no t/09 v, de z/ 09 ja n, fe v/ 10 m ar ,a br /1 0 m ai /1 0 ju l/0 9 ag o/ 09 se t/0 9 ju n/ 09 ju l/0 8 ag o/ 08 se t/0 8 ou t no /08 v, de z/ 08 ja n, fe v/ m 09 ar ,a br /0 9 m ai /0 9 ju n/ 08 m ai /0 8 ou no t/08 v, de z/ 08 ja n, fe v/ m 09 ar ,a br /0 9 m ai /0 9 ju l/0 8 ag o/ 08 se t/0 8 ju n/ 08 m ai /0 8 % Índice de acerto do Deter Maio/2008 a Julho/2010 Deter - % de confirmação 120 100 80 Não Confirmado Confirmado 40 20 0 Deter - % por classes de desmatamento 100 90 80 70 60 Corte Raso 50 Degradacao Alta 40 Degradacao Moderada Degradacao Leve 30 Não Confirmado 20 10 0 Por que não devemos prever taxa de desmatamento com base nos números do DETER? Além do problema da cobertura de nuvens... Menor área mapeada pelo DETER: 25 ha Evolução da distribuição do desmatamento por faixas de tamanho (ha) PRODES: 2002 a 2009 100% > 1000 80% 500-1000 60% 200-500 100-200 40% 50-100 25-50 20% < 25 0% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 DEGRAD – Mapeamento da Degradação Florestal na Amazônia Brasileira Mapear áreas em processo de desmatamento onde a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida. Mapear anualmente, através de imagens LANDSAT e CBERS, áreas de floresta degradada com tendência a ser convertida em corte raso (degradação florestal, alguns estágios de corte seletivo e cicatriz de fogo) que nao são mapeadas pelo PRODES Utiliza o mesmo conjunto de imagens utilizadas no PRODES. Área mínima mapeável é de 6.25 ha Degradação Florestal e seus estágios Corte seletivo A) Degradação de intensidade moderada, área em regeneração após exploração madeireira, pátios ainda evidentes; B) Degradação de intensidade alta, exploração madeireira ativa, grande proporção de solo exposto; C) Degradação de intensidade leve, evidência de abertura de estradas de acesso. Resultados 2007 e 2008 CorteFinais seletivo 2008 2007 Resultados 2007 e 2008 CorteFinais seletivo UF 2007(KM2) 2008(KM2) Acre Amazonas Amapá Maranhão Mato Grosso Pará Rondônia Roraima Tocantins 122.80 257.46 50.42 1976.75 8951.14 3899.23 412.32 137.28 179.71 121.34 412.42 63.18 4230.70 12987.74 8264.82 643.32 171.39 522.18 TOTAL 15987.10 27417.10 CorteFinais seletivo Resultados 2007 e 2008 Degradação em 2007 convertida a corte raso em 2008: UF KM2 Acre Amazonas Amapá Maranhão Mato Grosso Pará Rondônia Roraima Tocantins 12.41 15.33 4.49 169.99 932.93 681.19 107.24 40.03 18.87 TOTAL 1982.48 DEGRAD 2007 – Região de Nova Santa Helena/MT Lat -10.649458 Long -53.888742 Data da foto DEGRAD 2008 - Região de Nova Santa Helena/MT 2008-03-01 DETEX – Detecção de Exploração Florestal por Corte Seletivo Monitorar anualmente atividades de corte seletivo na Amazônia Legal. Mapear através de imagens LANDSAT e CBERS níveis de exploração florestal por corte seletivo que nao são mapeadas pelo PRODES Monitorar atividades de exploração florestal por corte seletivo em áreas de interesse do Serviço Florestal Brasileiro Produto da atividade de extração seletiva de madeira Corte seletivo -Extração de árvores de valor econômico (atividade regular ou irregular) Distribuição dos pátios acompanha a distribuição das árvores de valor -Derrubada para financiar a limpeza de propriedades Distribuição dos pátios eqüidistante para a derrubada da maioria das árvores com limites das propriedades bem demarcados Definição da atividade de Corte seletivo (a) (d) Imagem Landsat TM composta para interpretação com superposição da mascara Prodes, detalhe dos elementos subjacentes em tonos de azul claro. ELEMENTO PATIO DIAGNOSTICO (a) : (c) (b) (a) - Pátio para exploração em manejos - Pátio para exploração irregular -Pátio como precursor da agropecuária. LEGENDA a Corte seletivo intenso b Corte seletivo médio c Corte seletivo leve d Degradação (b) (c) (c) floresta (b) Imagem de entrada: TM 226/68 2007 Contraste da Imagem para interpretar Composição de trabalho R: razão solo/vegetação G: TM4 ou CCD4 B: TM3 ou CCD4 Mediana RZN Contraste padrão Media Banda 4 Contraste livre Banda 3 Contraste livre Imagem processada: TM 226/68 2007 Delimitação dos polígonos corrego Limite do lote Mascara Prodes estrada Mascara Prodes Limite do lote corrego ~200m do pátio estrada corrego carreador Limite do lote estrada Mascara Prodes PRODES x DETER x DEGRAD x DETEX • Sistemas complementares e concebidos para atender a diferentes objetivos: Satélite e resolução Atualização dos dados Área mínima mapeada Tipo de desmate Objetivos PRODES LANDSAT TM, CBERS CCD (30 m) Anual 6.25 ha Corte raso Taxas anuais (1988) DETER MODIS TERRA (250 m) Mensal 25.00 ha Corte raso e Degradação Indicadores para fiscalização (2004) DEGRAD LANDSAT TM, CBERS CCD (30 m) Anual 6.25 ha Degradação Quantificar áreas em processo de desmate (2008) DETEX LANDSAT TM, CBERS CCD (30 m) Anual 6.25 ha Corte seletivo Mapear áreas de corte seletivo (2007) TERRACLASS – Levantamento e monitoramento da cobertura da terra nas áreas desmatadas da Amazônia Mapear o uso e ocupação de áreas já apontadas como desmatamento para o PRODES. Até 2010 haviam 736.000 km2 desmatados, sendo 500.000 km2 com mais de 10 anos O que há por baixo do “tapete amarelo” do PRODES INPE – Centro Regional da Amazônia – Belém/PA TERRACLASS 2009: Mapear a ocorrência de Vegetação Secundária, nas áreas mapeadas pelo PRODES - 2008 FLORESTA PRIMÁRIA FLORESTA SECUNDÁRIA Como o mapeamento é realizado? Quais regiões, indicadas pelo PRODES como corte raso, estão regenerando? Imagem TM + Máscara PRODES 1) Imagem TM recortada pela Máscara PRODES 2) Máscara do desmatamento do PRODES é sobreposta à Imagem TM Máscara do desmatamento do PRODES recorta a Imagem TM Imagem-fração utilizada no fatiamento 3) Imagem fração X Composição colorida 4) Modelo linear de mistura espectral é gerado, resultando em três imagens componentes: solo, sombra e vegetação. Uma destas imagens é utilizada para adquirir os valores de níveis de cinza indicativos de floresta secundária Os valores de níveis de cinza dos pixels da imagem são adquiridos nas áreas que correspondem à floresta secundária na imagem composição colorida. Para aquisição dos valores dos pixels leva-se em conta resposta espectral, textura e histórico de ocupação da área Resultado Final 5) Máscara de Floresta Secundária Resultados da Vegetação Secundária 18,42 % TERRACLASS 2010 Desenvolver a segunda etapa do projeto TERRACLASS através do mapeamento da de todas as classes para toda os estados da Amazônia Oriental (MT, PA, AP, MA e TO) Situação do Mapeamento 92 Cenas classificadas Situação do Mapeamento no Estado do MT 25 Cenas Concluídas TERRACLASS BRASNORTE - MT 2008
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