Samaritano 1_4.qxd - Hospital Samaritano
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Samaritano 1_4.qxp 4 9/2/2009 15:48 Page 1 Goiânia, setembro de 2007 Atenções básicas de saúde previnem veias com paredes mes varizes, ou veias nos resistentes, até as varicosas, são veias ocupacionais, como, dilatadas, com vopor exemplo, a longa lume aumentado, que fipermanência sentada cam tortuosas e alongadas ou parada em pé. Tamcom o decorrer do tempo. bém são importantes Podem se apresentar de difatores desencadeanversas formas: apenas como minúsculas linhas Jonivan Siqueira tes, a obesidade (ganho significativo de peso), o avermelhadas serpentinode Oliveira uso de anticoncepciosas (telangiectasias) ou nais hormonais, a vida mais calibrosas azuladas, CRM 8551 sedentária, o tabagisou ainda como grandes Angiologista mo e muitas gestações, condões varicosos que salque resultam na acutam o plano da pele. Para quem já está pensando na saia e no biquíni mulação de varizes. de verão, ainda é tempo de tratar. A seguir, confira informações sobre a Predominância e complicações A ocorrência de varizes predoença, com o angiologista e cirurgião vascular Jonivan Siqueira domina no sexo feminino e nos membros inferiores. Normalde Oliveira. mente, o fator estético, a beleza plástica, é o que mais preocupa. Causas das varizes São múltiplas as causas das va- No entanto, a variz é uma doenrizes, desde a mais relevante, que ça que, se não tratada, pode deé a genética (questão familiar), sencadear grandes problemas onde herda-se a tendência a ter de saúde. As veias dilatadas A varizes provocam dor, cansaço, câimbra, formigamentos e inchaço. Dentre as complicações decorrentes das varizes, podemos citar a tromboflebite (coagulação do sangue no vaso varicoso superficial), a formação de pigmentação (manchas) na perna (dermatite ócrea), a insuficiência venosa crônica (inchaço na perna e dores persistentes) e trombose venosa profunda. Prevenção São importantes as atenções básicas de saúde em geral, como a prática de atividades físicas regular de baixo impacto (natação, hidroginástica e caminhada etc), a manutenção do peso adequado e a adoção de uma dieta saudável e rica em fibras e líquidos. No período de gestação, é importante o acompanhamento do médico e o uso regular da meia elástica de compressão. Tratamento Para tratar as varizes de pequeno calibre, existem a escleroterapia química (feita com glicose, único líquido esclerosante que é natural. É a mais utilizada, bastante segura e com ótimos resultados) e aquelas feitas através do método a laser (microvarizes e telangiectasias, para face e pés. Há melhores resultados quando combinada com as aplicações com glicose). As microcirurgias são realizadas para as varizes de médio calibre, que são aquelas em que não se deve aplicar esclerosante ou laser pelo risco de hiperpigmentação. As cirurgias ficam reservadas para as varizes de maior calibre. Esse procedimento é feito com minúsculas incisões e a utilização de agulhas tipo crochê. Habitualmente não necessitam de sutura. Técnicas avançadas, novos equipamentos e tecnologias garantem segurança e eficiência no tratamento. Procure o seu cirurgião vascular/angiologista. Ano 1. Nº 6. setembro de 2007. C om a meta de buscar cada vez mais melhorar a qualidade de assistência ao usuário e as condições de trabalho dos profissionais, o Hospital Samaritano está desenvolvendo um projeto voltado para a Humanização Hospitalar, que inclui uma série de reformas já iniciadas. Com a iniciativa, a diretoria do hospital pretende proporcionar um ambiente mais agradável, onde as atividades diárias sejam desenvolvidas de forma mais harmoniosa e resultem no melhor atendimento ao paciente. Atualmente, a melhoria da qualidade e a humanização do atendimento são indispensáveis para o hospital, que está sintonizado com as novas práticas da atualidade. Especialistas que trabalham com essa nova cultura afirmam que a mudança do ambiente hospitalar traz benefícios como a redução do tempo de internação e aumento do bem-estar geral dos pacientes e Análise crítica da RDC 45 Discutindo os sistemas fechado e aberto de soluções parenterais Y NUTRICIONISTA LORENA BRAGA FERREIRA MACHADO CRN 3755 - nutricionista do Comercial da PSH - Nutri A população de Goiânia será beneficiada, em breve, com um novo serviço de Saúde que disponibilizará aparelhos de última geração para oferecer atendimento marcado pela excelência. Trata-se do Centro de Cardiologia Clínica e Intervencionista Cardiovascular que será inaugurado no Hospital Samaritano, sob a responsabilidade dos especialistas Dr. Roberto Freire e Dr. João Nicolau. Aguarde! K FARMACÊUTICA ANA CLÁUDIA BATISTA CAMPOS CRF 5138 - coordenadora de Produção da PSH - Nutri Serviço de qualidade C nos metabólicos no paciente. A possibilidade de se adicionar à nutrição industrializada os elementos faltantes vai contra o que dita a RDC 45, porque poderia implicar na contaminação do sistema. Contrapondo-se, a bolsa de nutrição personalizada oferece ao prescritor a oportunidade de planejar melhor a terapia, priorizando as verdadeiras necessidades do paciente. Na utilização e manipulação de nutrições parenterais e enterais, a segurança em todas as ações é primordial e necessita da atuação conjunta de uma equipe multiprofissional para definir os procedimentos a serem adotados. Entendendo assim, a PSH - Nutri entregase ao desafio de manter a confecção de nutrições manipuladas dentro dos padrões estabelecidos pela RDC 45 - sistema fechado, engajando-se na luta em prol do seu maior objetivo: garantir a saúde a seus pacientes. M A RDC 45 existe desde 2003 e agora desperta mais atenção, porque o cumprimento das novas regras, que valem a partir de 2008, exige um posicionamento crítico, com ações práticas. A RDC 45 regulamenta a utilização de soluções parenterais em serviços de saúde, trazendo como foco principal a troca do sistema aberto pelo sistema fechado de utilização de soluções parenterais em serviços de saúde. Sob o foco comercial, o sistema aberto permite prescrições individualizadas, adequadas às necessidades do paciente, enquanto no sistema fechado as prescrições são firmadas em formulações préestabelecidas - fixas. À luz do que define a RDC 45, no sistema fechado as soluções parenterais não entram em contato com o meio ambiente, durante o preparo e a administração, enquanto no sistema aberto existe esse contato. Do ponto de vista nutricional, a composição das bolsas industrializadas é fixa quanto ao volume e ao conteúdo de macronutrientes e eletrólitos, não contendo vitaminas e oligoelementos. Em longo prazo, seu uso sem administração dos elementos que faltam pode causar desnutrição e da- Samaritano aposta na humanização da auto-estima dos funcionários, com diminuição das faltas de trabalho entre a equipe de saúde. Esses estudiosos afirmam que se trata de um processo que vai aos poucos determinando o surgimento de instrumentos capazes de facilitar o trabalho e a convivência social, na busca de melhores resultados. No Brasil, as discussões sobre o tema conseguiram um resultado de peso com a instituição, em 200l, através de Medida Provisória, do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). O projeto de humanização da atenção e da gestão em saúde, que passou a ser uma política nacional e recebeu a denominação de HumanizaSUS em 2003, é desenvolvido pelo Ministério da Saúde e propõe mudanças no modelo de gestão no Sistema Único de Saúde (SUS). Samaritano 2_3.qxp 2 9/2/2009 15:48 Page 1 Goiânia, setembro de 2007 Goiânia, setembro de 2007 Artigo Réveillon em editorial Araxá L ocalizada no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, a cidade de Araxá é uma das sugestões de viagem de fim de ano da AtivaIdade Turismo (fone 62-3945-2702). 1º DIA - 29/12 (sábado) - Goiânia / Araxá (490 km) Saída às 7 horas da Praça do Sol. Durante a viagem, atividades recreativas e lanche de bordo. Parada para almoço (não incluído). Chegada, recepção e hospedagem. Passeios em seguida e, após o jantar (incluído), caminhada digestiva. A importância do psicodrama em grupos terapêuticos com pacientes oncológicos e seus cuidadores conteúdos que o oportunizassem explorar suas dores latentes, sua sensibilidade e receios. Ele almejava, além de sua “cura física”, relacionar-se com a saúde mais desejada e aclamada - a saúde da alma, das palavras não ditas, dos temores repreendidos. Em contato com a teoria moreniana, a psicoterapeuta também pôde perceber que outro grande legado deixado pelo pai do Psicodrama (Jacob Levy Moreno) é pertinente à cura através da ação, compreendida no seu sentido mais amplo: ação física, mental e emocional. O psicodrama ensina que somos responsáveis pela nossa vida, pelo nosso drama e história, e é através da nossa ação que reescrevemos nosso roteiro e redirecionamos nossa vida. O papel da psicodramista não é agir pelo paciente, mas orientar, acompanhar e conscientizá-lo neste caminhar rumo a si mesmo, utilizando ou mobilizando não só a psique, mas o EU fisiológico (corpo), psicológico e social. Desse movimento percebe-se que a mudança terapêutica revela-se no paciente/cuidador através do novo desempenho de papéis, não mais cristalizados, enfim, funcionais, ade- quados e criativos, levando-o à espontaneidade que favorece a saúde e autenticidade, o verdadeiro homem saudável de Moreno. Discorrer sobre o tema saúde e doença, enfocando o câncer, seu tratamento, acompanhamento psicológico, fatores que ajudam a melhorar a conduta do paciente frente à doença, sua luta por mudança e melhora, foi, sem a menor dúvida, um dos momentos mais gratificantes que a psicoterapeuta pôde experimentar em termos profissionais, haja vista que ela atua na área da psicooncologia e considera esse campo de valor inestimável! Assim como percebeu Moreno, ao iniciar seu trabalho com grupos, o maior ganho que as pessoas tinham era que umas beneficiavam as outras, também assim o fez a psicoterapeuta: percebeu que a cada reunião realizada os membros interligavam-se cada vez mais, ajudavam-se, compartilhavam suas experiências; as mudanças iam sendo possibilitadas. No grupo, cada pessoa ajuda a outra e, ao final, o que se tem é um grupo fortalecido e próspero. Sendo essa, então, a essência plantada por Moreno e agora disseminada pela psicodramista diretora desse grupo. RITA DE CÁSSIA REIS RABELO JÁCOMO - psicóloga, psicodramista, responsável pela Psicologia Clínica e Departamento de Recursos Humanos do Hemolabor Y K Observação: Cabe ressaltar que a paciente descrita nesse trabalho monográfico - “Márcia” -, comparece regularmente à manutenção de seu tratamento oncológico e que, sempre que assim o procede, comparece também à reunião grupal psicoterapêutica, tendo sido a última vez no dia 04-09-2007, apresentando-se em excelente estado de saúde, tanto físico, quanto mental. C S abemos da expectativa em relação à projeção de crescimento do Samaritano, mas a resposta não é fácil. Dentro das possibilidades, estamos desenvolvendo, de forma gradativa, projetos que atingem UTI, centro cirúrgico, internação etc. Mas, hoje, são grandes as dificuldades dos hospitais, que atuam com percentual de 90% de clientes de convênios que remuneram mal os Dr. Americano procedimentos, atra- Guimarães Rosa sam os pagamentos, Diretor do Hospital Samaritano glosam contas etc. Em função disso, foi criada uma associação de classe, chamada AHPACEG, que conseguiu em curto espaço de tempo várias alterações de tabelas de preço. A interferência do Ministério Público, que defende o consumidor, também ajudou nas negociações. Mas persistem problemas, como, por exemplo, as glosas, que, acreditamos, serão resolvidos com o diálogo AHPACEG/ convênios, sob a hábil e sábia direção do Dr. Luiz Mauro (Hospital Santa Helena). Outro problema dos hospitais é a carga tributária, que traz dificuldades de fluxo de caixa. Alguns médicos, especialmente os anestesistas do SAS (Serviço de Anestesia Samaritano), com recursos próprios, trazem benefícios para o Samaritano, com contrapartida na exclusividade de serviços, ou seja, a fidelização de trabalho por parte dos cirurgiões com esses anestesistas. Este trabalho, se desempenhado com o Samaritano por outros médicos (fidelização), gerará lucros e melhor entendimento. Acredito muito no grupo Samaritano, sócios e colegas, e juntos faremos o necessário. Mais que este trabalho, é bom lembrar que a união, a ética e o entendimento de todos os envolvidos serão a força maior e o que fará a diferença. Contamos com a colaboração de todos! O M A força da parceria trabalho monográfico apresentado nas duas edições anteriores desse jornal será então, agora, concluído. Tal trabalho foi desenvolvido dentro do laboratório Hemolabor, Goiânia-GO, o qual oferece, dentre muitas outras especialidades, o serviço de psicooncologia. O caso clínico descrito nessa monografia ilustrou a eficácia da utilização do psicodrama como teoria e método de tratamento, alcançando, assim, o objetivo desse estudo. Segue-se então, a conclusão: Atenta a cada momento do grupo e procurando agir de acordo com o que ele precisava, a psicoterapeuta, no papel de diretora, põde acompanhar a experiência ali vivida, priorizando sua manutenção e o desenvolvimento da coesão interna. O vínculo terapêutico fortalecido ofereceu condições, manteve e estimulou uma relação adequada, que teve como frutos o desenvolvimento e o crescimento emocional, tanto dos pacientes/cuidadores quanto da psicoterapeuta. O psicodrama levou o paciente a adquirir cada vez mais consciência do seu drama, de perceber-se no mundo, reconhecendo os papéis que evitava ou desempenhava sem espontaneidade-criatividade. Deste modo, permitiu-se a recriação da identidade de todos os membros do grupo. A partir do que foi exposto no trabalho, pode-se concluir que o homem adoece e atinge sua cura na relação - com o outro e consigo mesmo. Assim sendo, dentro do grupo, o paciente teve dupla chance de encontrar sua “cura”. Teve oportunidade de reencontrar-se e, ao mesmo tempo, conceber o próximo, de uma forma ampliada para além dos limites câncer e não câncer. O paciente/cuidador recebeu e ofereceu oportunidades inerentes ao grupo, permitindo-se levar para lá conteúdos mais íntimos seus. Ele extravasou os limites do câncer, percebeu-se, viu-se como um ser humano que buscava tratar-se e não tratar somente sua doença. Desse modo, quando sentiu-se acolhido, tranqüilo e confiante, começou a levar para o grupo 3 2º DIA - 30/12 (domingo) - Dia livre Café da manhã, caminhada pelas trilhas da Estância do Barreiro, alongamento na área da piscina com monitor, hidroginástica e jogos aquáticos, almoço incluído. À tarde, passeio pelo Lago de Caiaque ou Pedalinho, massagem de pedras quentes nas Termas. Á noite, um drinque no Scotch Bar. 3º DIA - 31/12 (segunda-feira) - City tour e réveillon Café da manhã, passeio com visita a locais como Museu Sacro, Igrejas, Museu Histórico de Araxá (Dona Beja) e Árvore dos Enforcados, parada para compras, almoço (incluído). À tarde, massagem seguida de banho na piscina Emanatória de água mineral aquecida a 37º. À noite, ceia e baile de réveillon. 4º DIA - 01/01/08 (terça-feira) - Retorno a Goiânia Na primeira manhã de 2008, será servido um delicioso brunch. Às 14 horas, retorno a Goiânia, com chegada e desembarque na Praça do Sol. Informativo n Ecocardiograma fluxo em cores n Endoscopia digestiva n Gastroplastia n PH Metria n Eletrocardiograma HOSPITAL SAMARITANO DE GOIÂNIA FONE: (62) 3237-1700 / FAX: (62) 3237-1830 Pça. Walter Santos nº 1, Setor Coimbra, Goiânia-GO site: www.hospsamaritano.com.br email: [email protected] PRONTO-SOCORRO: 3237-1700 n Serviços de Oncologia n UTI (geral) n Internações (suíte, apartamento e enfermaria) n Queimaduras n Raio X convencional e constrastado Jornalista responsável Augusta Araújo Comercialização Rose Mary C. Luiz n Tomografia computadorizada n Ultra-sonografia n Duplex Scan n Análise Clínica Avenida Perimetral nº 1,060, Apt. 2, Setor Coimbra Fone/Fax: (62) 3941 7676 n Citologia n Anatomia Patológica n Hemodinâmica