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notícias Notícias Fique por dentro do que acontece no setor laboratorial. Maiores informações: [email protected] U nicamp inaugura laboratório 3D Gláucia Maria Pastore, próreitora de pesquisa da Unicamp O Centro Multidisciplinar de Pesquisa em Obesidade e Doenças Associadas(Cepid-OCRC) da Unicamp inaugurou no início de maio último o Laboratório de Imagens Pré-Clínicas. A inauguração aconteceu no prédio do Centro de Pesquisa Clínica (CPC), da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). O laboratório abriga um equipamento de PET/SPECT/CT, avaliado em um milhão de dólares, adquirido com recursos financeiros da Fapesp. O equipamento realiza imagens moleculares em 3D de pequenos animais e permitirá a realização de pesquisas nas áreas de oncologia, cardiologia, ortopedia, neurologia, estudos do metabolismo e novos fármacos. No Brasil, existem apenas cinco ou seis equipamentos instalados para pesquisas em animais, mas não exatamente com a configuração e recursos de softwares adquiridos pelo CEPID-OCRS. O equipamento vai permitir a redução na utilização de animais em pesquisa. Eles poderão ser utilizados várias vezes, pois os procedimentos não são invasivos. Além disso, o equipamen- P ordenadora da Comissão de Pós-Graduação da FCM, Rosana Onocko Campos, representando do diretor da FCM Ivan Felizardo Contrera Toro e o diretor associado da faculdade Roberto Teixeira Mendes, disse que o momento marca uma profícua parceria com a FAPESP. A observação foi corroborada pelas palavras do diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, ao pontuar que a Unicamp detém três dos 17 centros de pesquisa, inovação e difusão financiados pela Fapesp. Os Cepids são considerados mais competitivos e sofisticados e os contratos de pesquisa podem durar até 11 anos. Para um pesquisador, os primeiros minutos de um Cepid é de grande alegria, mas depois vem as preocupações em como mantê-lo. Para um centro prosperar, o investimento em equipamentos é importante, disse Brito Cruz. Para a pró-reitora de pesquisa da Unicamp, Gláucia Maria Pastore, representando o reitor da Unicamp José Tadeu Jorge, grandes conquistas demandam muito trabalho. Grandes desafios são o chamariz para grandes talentos. Quando há uma junção de desafios, há também uma junção de pessoas que querem vencê-los. Podem contar com a Pró-Reitoria de Pesquisa, reforçou Gláucia. Fonte: Agência Unicamp rojeto vai identificar perfil genético de paciente com ELA O Brasil é um dos países participantes do Project MinE, um consórcio internacional centralizado na Holanda que pretende analisar o genoma completo de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A identificação do perfil genético da doença poderá facilitar o di- 080 to vai permitir a integração da pesquisa básica com a translacional e clínica. Isso trará avanços consideráveis na melhoria do diagnóstico e tratamento de doenças humanas, explicou Licio Augusto Velloso, pesquisador da FCM e coordenador do Cepid-OCRC. Segundo Celso Dario Ramos, diretor do serviço de medicina nuclear do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e coordenador do Laboratório de Imagens Pré-Clínicas, com a aquisição do PET/ SPECT/CT será possível fazer imagens funcionais e anatômicas de pequenas animais - chamada de imagem molecular - simultaneamente. Poderemos fazer imagem de um hormônio, um peptídio ou um aminoácido e analisar, por exemplo, o consumo de glicose de um tumor e estudar os efeitos dos quimioterápicos em animais in vivo, disse o médico da Unicamp, esclarecendo ainda que os radiofármacos para as pesquisas serão fornecidos pelo Instituto de Pesquisa em Energética e Nuclear (IPEN). O coordenador do Centro de Pesquisa Clínicas (CPC) da FCM, Andrei Carvalho Sposito, disse que a inauguração do laboratório e a instalação do equipamento irá proporcionar uma maior integração entre diversos pesquisadores da Unicamp e uma maior inserção internacional das pesquisas produzidas pela instituição. A co- agnóstico e os estudos de futuros tratamentos. A instituição brasileira associada ao consórcio é o Instituto Paulo Gontijo (IPG), que convidou a equipe do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP para o desenvolvimento científico da pesquisa. Project MinE analisará, em escala mundial, o genoma de 15 mil pacientes com ELA O Project MinE foi lançado no ano passado e deve analisar, em escala mundial e nos próximos três anos, o genoma de 15 mil pacientes com Revista NewsLab | Jun-Jul/15 LANÇAMENTO PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO MOLECULAR QUANTITATIVO DE AGENTES INFECCIOSOS POR PCR EM TEMPO REAL. CONVENIÊNCIA PRECISÃO Reagentes liofilizados que asseguram a qualidade e a estabilidade do produto. Resultados confiáveis e reprodutíveis. Kits completos com reagentes para a amplificação dos ácidos nucléicos, controle interno e padrão quantitativo. Linha padronizada, com mesma técnica e programação, o que possibilita a execução de diferentes testes na mesma corrida. Kits com 50 testes. Produtos com controle para as etapas do teste (extração/amplificação) e padrão quantitativo. FLEXIBILIDADE Compatíveis com diferentes equipamentos de PCR em tempo real (FAM/VIC). Temperatura de transporte entre 2 e 30°C. BIO GENE CHLAMYDIA TR PCR BIO GENE CMV PCR BIO GENE HPV ALTO RISCO PCR (HPV 16) BIO GENE MYCOBACTERIUM TB PCR BIO GENE NEISSERIA GN PCR BIO GENE UREAPLASMA UR PCR EM BREVE NOVOS PRODUTOS Tel.: +55 31 3439 5454 . Fax vendas: +55 31 3439 5465 notícias ELA esporádica (não hereditária) e 7,5 mil controles (pessoas sem a doença), totalizando 22,5 mil amostras. Além do Brasil, participam Estados Unidos, Holanda, Suécia, Austrália, Israel, Portugal, Irlanda, Suíça, Turquia, Reino Unido, Bélgica e Espanha. Outros países ainda podem se associar. A formação de um banco de dados possibilitará comparar o genoma de pessoas com e sem ELA e tentar descobrir os genes associados com a doença. O grande volume de informações sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica que a pesquisa vai gerar é sem precedentes. Financiamento brasileiro Os pesquisadores brasileiros se comprometeram a contribuir com 100 amostras de DNA de pacientes com ELA e 50 de controle. Mas, para a realização da pesquisa, eles precisam do apoio financeiro de pessoas e empresas. “O sequenciamento das 22,5 mil amostras de DNA previstas no projeto é uma tarefa difícil e cara. Esse sequenciamento será centralizado por empresas contratadas pelo Project MinE, mas cada país participante precisa contribuir com parte da verba. Como enviaremos, no total, 150 amostras, a meta brasileira é de cerca de 550 mil dólares. Por isso precisamos do apoio de pessoas físicas e jurídicas para angariar fundos”, explica Miguel Mitne Neto, coordenador científico do Instituto Paulo Gontijo e pesquisador associado do CEGH-CEL. As doações são feitas diretamente no site do Project MinE, a origem do doador é a forma de contabilizar a participação de cada país. Na página do projeto, é possível acompanhar a evolução da pesquisa. O andamento do projeto, no Brasil, dependerá da arrecadação do dinheiro. Conforme as contribuições, os pesquisadores brasileiros realizarão as coletas e envio das amostras. Segundo Mitne Neto, a cada 10 e 15 amostras coletadas, elas serão enviadas à sede do consórcio na Holanda. Eles pretendem buscar voluntários de locais distintos do Brasil. “Como no Sudeste é maior o número da população e, portanto, maior a variabilidade genética, teremos mais amostras. Em seguida, virão a região Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte”, afirma Mitne Neto. Pessoas interessadas em participar como voluntárias podem entrar em contato pelo e-mail [email protected]. Há alguns critérios de seleção, como o grau de comprometimento pela doença, não ter a forma hereditária da Esclerose Lateral Amiotrófica, entre outros. Os pacientes selecionados passarão por avaliação clínica e terão o sangue coletado para a extração do DNA. “Após esse processo, enviaremos o DNA para o consórcio que fará o sequenciamento do genoma. Os resultados do sequenciamento serão encaminhados de volta para o Centro de Estudos do Genoma Humano que fará as análises do DNA”, ressalta Mitne Neto. Fonte: Agência USP Foto: Reprodução Facebook/Centro de Genomas V írus HTLV tem maior incidência em indígenas da Amazônia A Região Amazônica Brasileira é a maior área endêmica do mundo para a ocorrência da infecção pelo vírus HTLV-1. O HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV, que infecta a célula T humana, um tipo de linfócito importante para o sistema de defesa do organismo. A constatação é feita em pesquisa que acaba de ser publicada na última edição da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (nº57, vol.1) (http://is.gd/ T99g3I). O estudo mostra que é constante a presença do vírus HTLV-2 entre os indígenas do Brasil. Existem dois tipos do vírus, o tipo 1 e o tipo 2, o primeiro é o vírus causador de doenças que comprometem o bom funcionamento da medula espinhal, infecções neurológicas dermatites infecciosas, além de outras alterações inflamatórias. Já o tipo 2 é associado à diversas doenças neurológicas. E conforme aponta o estudo, “no continente americano o HTLV-1 teria mais de uma origem, 082 sendo trazido na era paleolítica pelos imigrantes através do estreito de Bering, pelo tráfico de escravos no período colonial e com a imigração japonesa a partir do início do século 20”. Ainda de acordo com a pesquisa, a prevalência da doença em tribos indígenas não ocorre somente no Brasil. Nos EUA, 37% da população indígena (5,2 milhões) apresentou contaminação pelo HTLV do tipo 2, no caso do Panamá, 48,1% da população apresentou contaminação. Nos países da América do Sul, a maioria vive na Bolívia (62%) e na Guatemala (60%). Ainda sobre o Brasil, o estado com maior incidência da doença é o Amapá, que teve aproximadamente 80% de sua população indígena atingida pelo tipo 2 da doença. Vale ressaltar que no Brasil, HTLV não é considerado um problema de saúde pública e, assim, tem sido amplamente negligenciado. Além disso, o HTLV ainda é pouco conhecido e estudado, porém nas dimensões em que se apresenta na sociedade faz dessa doença uma ameaça à saúde pública. O artigo destaca que a primeira descrição de infecção pelo HTLV entre os povos indígenas brasileiros aconteceu em 1990, em um estudo sobre a prevalência do vírus em algumas populações humanas em risco. E a população indígena Nakauchi apresentou 39% de positividade para HTLV-1 no soro de 82 pessoas, e Mekranoiti 20%, em 55 índios Tiriyó do Pará. Além de apontar dados sobre a doença em populações indígenas, os pesquisadores buscam fazer um alerta sobre essa doença pouco estudada e divulgada. Outro dado importante apontado pelos cientistas é que por se tratar de uma doença negligenciada no País, o HTLV não é considerado um problema de saúde pública; o que aumenta a incidência de casos. Diante disso, defendem a realização de eventos públicos para a disseminação do assunto e, por consequência, a conscientização da população. O artigo Origin and Prevalence of Human TLymphotropic Virus Type 1 (HTLV-1) and Type 2 (HTLV -2) Among Indigenous Populations in the Americas, tem como autores Arthur Paiva, da Universidade Federal de Alagoas, Hospital Universitário de Maceio, Alagoas, e do Instituto de Medicina Tropical (IMT) de São Paulo da USP, e Jorge Casseb, do IMT da USP. Fonte: Agência USP Revista NewsLab | Jun-Jul/15 notícias D r. Miguel Srougi, é homenageado com Prêmio HOSPITALAR 2015 – Personalidade do Ano na Área da Saúde Dr. Miguel Srougi, professor titular de Urologia na Universidade de São Paulo (USP) O Dr. Miguel Srougi, professor titular de Urologia na Universidade de São Paulo (USP) e um dos mais renomados urologistas do pais, considerado o número 1 em cirurgias de câncer de próstata, será homenageado neste dia 20 de maio, em São Paulo, com o Prêmio HOSPITALAR 2015 – Personalidade do Ano na Área da Saúde. Liderada pela HOSPITALAR Feira e Fórum, a premiação é uma homenagem do setor da saúde do Brasil a um dos profissionais mais admirados, não apenas por sua excelência médica, mas também por sua dedicação a desenvolver, reformar e ampliar estruturas que permitam o melhor atendimento a pacientes da saúde pública, formação e aperfeiçoamento de estudantes de medicina e qualificação de demais profissionais da saúde. F Quem homenageia O conjunto de instituições da área da saúde que são parceiras da HOSPITALAR nesta homenagem inclui a Confederação Nacional de Saúde (CNS); Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS); Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (SINDHOSP); Associação Brasileira da Indústria Médico-Odontológica (ABIMO); Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP); Associação Médica Brasileira (AMB); Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED); Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH); Organização Nacional de Acreditação (ONA); So- ciedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e Associação Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE). O prêmio HOSPITALAR Instituído em 2005, o Prêmio HOSPITALAR – Personalidade do Ano na Área da Saúde já foi conferido a médicos, pesquisadores, professores e personalidades como Mayana Zats, Zilda Arns, Chao Lung Wen, Juljan Czapski, Adib Jatene, Linamara Rizzo Battistella, Jorge Kalil, Silvia Brandalise, Ivo Pitanguy e Drauzio Varella. A homenagem ao Dr. Miguel Srougi ocorreu durante jantar na capital paulista, com presença de mais de 500 convidados, incluindo lideranças da saúde de todo o Brasil. Foi comemorativo também da 22ª edição da HOSPITALAR - Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Clínicas e Consultórios, evento que aconteceu entre 19 e 22 de maio último, em São Paulo, com 1.250 expositores e participação de mais de 90.000 profissionais da cadeia da saúde. Fonte: Hospitalar iocruz Paraná confirma Zika vírus no país A febre Zika é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. A primeira aparição do vírus foi registrada em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda. Mas, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. No Brasil, desde 2014, um número crescente de pacientes vem apresentando os sintomas da doença. Agora, uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) confirmou a presença do Zika vírus em oito amostras humanas vindas do Rio Grande do Norte. O resultado, obtido pela técnica RT PCR – que amplifica o material genético do vírus – foi confirmado pelo sequenciamento do genoma viral. O Zika vírus foi introduzido no Brasil, 084 O Dr. Srougi, que já realizou mais de 4.600 intervenções deste tipo. Com 35 anos de uma carreira de grande sucesso, o especialista divide-se hoje entre múltiplas atividades: além de comandar a disciplina de Urologia na USP, é autor de inúmeros livros e trabalhos científicos, articulista da grande imprensa e Presidente do Conselho da Fundação “Criança é vida”. possivelmente, por turistas que vieram assistir à Copa do Mundo em 2014. As amostras foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas e ao Centro de Controle de Prevenção de Doenças do Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês),onde foram analisadas e confirmadas. “Por meio de uma colaboração com a Universidade Federal do Rio Grande Norte, recebemos 21 amostras coletadas em abril deste ano e enviadas ao nosso Laboratório pelo médico infectologista Kleber Luz. Todas foram analisadas e descartadas para dengue e chikungunya. Para a identificação do Zika vírus, utilizamos reagentes validados, com capacidade de reconhecer diferentes cepas desse vírus e confirmamos a presença de seu ácido ribonucleico (RNA, na sigla em inglês) viral em oito amostras. Além disso, confirmamos esse resultado pelo sequenciamento do genoma viral”, explica a virologista Claudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do Laboratório de Virologia Molecular do ICC. “Existem dois tipos de cepas do Zika vírus: uma asiática e outra africana. O resultado do sequenciamento do genoma inicialmente indica que trata-se da cepa asiática, mas ainda vamos aprofundar a investigação”, esclarece a pesquisadora. Segundo a virologista, o resultado do estudo não só contribui para o planejamento das ações de vigilância epidemiológica, mas serve ainda, como um alerta para a importância de se investigar o impacto da coinfecção entre o Zika vírus, o vírus da dengue e vírus chikungunya. Além dos sintomas parecidos com os da dengue – dores nas articulações, corpo e cabeça, febre, náuseas, diarreia e mal-estar – o Zika vírus ainda pode causar fotofobia, conjuntivite e erupções cutâneas por todo o corpo, incluindo as palmas das mãos e as plantas dos pés, acompanhadas de muita coceira. Fontes: CBDL/Fiocruz/portal Labnetwork Revista NewsLab | Jun-Jul/15 notícias S intomas de Parkinson não são só tremores Com a tendência do aumento da expectativa de vida, a incidência de doenças degenerativas também pode aumentar entre a população. Um exemplo é a doença de Parkinson, que afeta pouco mais de 3% da população com idade acima de 65 anos, muito reconhecida pelos tremores, sintomas motores e mais conhecidos. No entanto, de acordo com o neurocirurgião do Núcleo da Dor e Distúrbios do Movimento do Hospital Sírio-Libanês, Dr. Erich Fonoff, é preciso estar atento, também, para os sintomas não motores da doença. “São sintomas que antecedem aqueles mais conhecidos. Isso faz com que a doença seja diagnosticada em uma fase mais avançada”, explica o médico. Entre os sintomas não-motores, o especialista inclui a constipação intestinal (obstipação), redução da sensibilidade olfativa (hiposmia), insônia, depressão, ansiedade e dor. “Estabelecer o diagnóstico preciso nesta fase é importante para orientar o tratamento inicial”, explica. Os sintomas motores característicos da doença – como tremor de repouso, rigidez dos membros, diminuição da velocidade dos movimentos e dificuldade para locomoção – são causados por um desequilíbrio na produção de vários neurotransmissores principalmente a dopamina, ocasionado pela degeneração de neurônios responsáveis por sua produção. A substância desempenha uma série de funções no cérebro, fornecendo sensações como movimento, memória, atenção, prazer e recompensa. Em casos de dúvidas ou mesmo de necessidade de confirmação diagnóstica é possível realizar dois tipos de exames não invasivos. Um deles é a ultrassonografia transcraniana, que delimita alterações na substância negra do encéfalo, responsável pela produção de dopamina. O outro é o SPECT com TRODAT, capaz de mostrar se há pouca produção de dopamina no cérebro. Feito o diagnóstico o médico poderá iniciar o processo de tratamento que pode incluir medicação, reabilitação e, se for o caso, cirurgia. Com a introdução da medicação há melhora de sintomas da doença por vários anos. Porém, os sintomas tornam-se mais difíceis de controlar com o avanço da doença. Apesar de ainda não existir prevenção, aparentemente a progressão da doença pode ser contida com exercício físico, o tratamento de reabilitação. Além das medicações e da reabilitação, a cirurgia funcional tem se tornado cada vez mais efetiva e segura. “Apesar de não proporcionar cura, alivia muito os sintomas, devolvendo autonomia aos doentes e melhora da qualidade de vida”, explica o especialista. Fonte: Hospital Sírio-Libanês D oença silenciosa: esteatose pode causar cirrose Muitas vezes, o pneuzinho indesejado na região abdominal pode representar diversos problemas de saúde, um deles é a esteatose, doença silenciosa que atinge crianças, jovens e adultos. Caracterizada pelo excesso de gordura no fígado, a esteatose causa alterações nas enzimas do órgão e no sangue. E, quando não tratada com os devidos cuidados, pode evoluir para cirrose e até mesmo um câncer. O excesso de peso está fortemente ligado ao excesso de gordura no fígado. De acordo com o hepatologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Carlos Eduardo Sandoli Baía, pessoas com sobrepeso têm grandes chances de desenvolver diabetes e alterações no colesterol e triglicérides – as gorduras do sangue. Esses indivíduos acabam desenvolvendo o que se chama hoje em dia de síndrome metabólica: o conjunto de sinais e sintomas que refletem 086 toda a desorganização do metabolismo de quem apresenta essas características. “Juntas, obesidade e diabetes podem provocar o acúmulo de gordura no fígado, acompanhada de inflamação crônica, que pode levar até a cirrose, mesmo que a pessoa não beba nada alcoólico, nem tenha o vírus da hepatite”, explica o especialista. Dados da Central de Transplantes da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo mostram que entre 2010 e 2014, quase 3% das indicações de transplante de fígado foram motivadas por cirrose causada por doença hepática gordurosa não alcoólica. Em 2015, esse número na lista de espera para transplantes subiu para 5%. O médico alerta que há motivos de sobra para preocupação, uma vez que a obesidade cresceu no País. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 52,5% da população acima de 18 anos está acima do peso ideal e 17% da população é obesa. A melhor forma de evitar uma cirrose é o diagnóstico precoce e a prevenção da esteatose. É possível detectar a doença a partir de exames de sangue e uma simples ultrassonografia de abdome. Quanto à prevenção, é preciso adotar uma vida mais saudável com atividades físicas, consumo de frutas, verduras e legumes e evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. “A cirrose gordurosa pode ser evitada com a redução da obesidade, controle da diabetes e das alterações das gorduras do sangue. O tratamento com acompanhamento médico também pode reduzir a possibilidade de complicações”, orienta Baía. Fonte: Hospital São Camilo Revista NewsLab | Jun-Jul/15 AUTOMAÇÃO COM A MARCA BIOCLIN LANÇAMENTO ANALISADOR AUTOMÁTICO DE HEMATOLOGIA 28 parâmetros + 3 histogramas + 1 scarttegram Diferencial de 5 partes Controle de Qualidade interno Citometria de fluxo por varredura de laser, método citoquímico de coloração e impedância Reagente livre de cianeto para dosagem de hemoglobina Somente 16 µL de amostra de sangue total Sangue pré-diluído aspiração de 20µL Armazenamento de 100.000 resultados incluindo os histogramas Baixo custo de reagente Sistema operacional externo (computador) Interface bidirecional 60 testes/hora Tel.: +55 31 3439 5454 . Fax vendas: +55 31 3439 5465 notícias H ospital Nove de Julho realiza check-up específico para mulheres Sabemos que as mulheres têm o costume de se cuidar mais que os homens e, não à toa, chegam a viver sete anos a mais, em média, de acordo com estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Elas fumam menos, praticam mais atividade física, alimentam-se melhor e consultam-se mais com médicos. São elas, também, as responsáveis por promover o cuidado com a saúde de toda a família. Por isso, em comemoração ao Dia da Mulher, celebrado no próximo dia 8, divulgamos a avaliação de saúde exclusiva para elas. C O Check-up da Mulher inclui consultas com ginecologista e mastologista, 10 exames de imagem – incluindo eletrocardiograma, ultrassom da tireoide, colposcopia e densitometria óssea, dentre outros – além de 19 exames laboratoriais, como glicemia, colesterol T e F, hemograma, hepatites A, B e C e Gama GT. As consultas e exames são realizados na Clínica da Mulher do Centro de Medicina Especializada do H9J, com privacidade, conforto e tranquilidade. Fonte: Hospital Nove de Julho âncer de mama agressivo em pacientes jovens no Brasil pode ser hereditário Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama triplo negativo identificados no Brasil pode ser hereditária. Por isso, os familiares das pacientes diagnosticadas com esse subtipo de câncer de mama muito associado a mutações no gene BRCA1 – como a atriz norte-americana Angelina Jolie recentemente descobriu possuir – apresentam risco de desenvolver a doença. As constatações são de uma pesquisa feita no Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer com apoio da FAPESP. Resultados do trabalho foram apresentados em uma sessão sobre pesquisas em câncer durante a FAPESP Week UC Davis in Brazil, realizada entre os dias 12 e 13 de maio, em São Paulo. “Identificamos que um percentual importante dos tumores de mama triplo negativo apresenta mutações patogênicas no gene BRCA1 e a maioria é de origem germinativa [podem ser transmitidos para os descendentes]”, disse Dirce Maria Carraro, líder do Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer Center e coordenadora do estudo. “Isso os classifica como tumores hereditários e a família das pacientes diagnosticadas tem risco de desenvolver câncer de mama”, avaliou. De acordo com Carraro, o câncer de mama triplo negativo é bastante agressivo e corresponde a, aproximadamente, 20% dos casos de câncer de mama. Esse subtipo de câncer de mama está 088 Esta avaliação personalizada oferece exames que são pensados para as diferentes fases da vida e estão alinhados ao perfil da mulher contemporânea, que divide o tempo entre o cuidado com a família e o trabalho, ou seja, sã uma boa opção para quem não têm muito espaço na agenda. Retrato fiel das condições gerais de saúde, o Check-up da Mulher permite o diagnóstico precoce de eventuais problemas ginecológicos, mas também metabólicos, hormonais etc., além de facilitar a prevenção doenças, promovendo mais qualidade de vida ao longo dos anos. muito associado com mutações no gene BRCA1. “Dados da literatura mostram que entre 60% e 80% das mulheres que apresentam mutação no gene BRCA1 desenvolvem câncer de mama triplo negativo e entre 8,5% e 30% das pacientes diagnosticadas com esse subtipo de tumor têm mutação nesse gene independentemente do histórico familiar de câncer”, disse Carraro. Um estudo realizado em 2013 pela equipe da pesquisadora e colaboradores com um grupo de mulheres com câncer de mama com menos de 35 anos, atendidas no A.C.Camargo e em outras instituições, indicou que 50% das mulheres com tumores triplo negativo apresentavam mutações germinativas no gene BRCA1. “Essa descoberta nos motivou a estudar um número maior de pacientes a fim de identificar qual a frequência real de mutações no gene BRCA1 em casos de câncer de mama triplo negativo no Brasil e a natureza dessa mutação: se é germinativa ou somática [presente apenas nos tecidos tumorais, e não em todas as células das pacientes], disse Carraro. Para isso, a pesquisadora e colaboradores realizaram um estudo em que fizeram uma triagem de mutações no gene BRCA1 de 131 tumores de mama triplo negativo por meio do sequenciamento do gene a fim de identificar mutações pontuais. Os pesquisadores identificaram mutações no gene BRCA1 em 15 amostras do estudo, sendo que em 12 delas as mutações pontuais observadas eram de origem germinativa e em apenas duas foram somáticas – ou seja, não vieram da linhagem de células germinativas, mas adquiridas durante o processo de formação do tumor. Um número significativamente maior de mulheres diagnosticadas com câncer de mama triplo negativo até 40 anos apresentaram mutações germinativas no gene BRCA1. Já as pacientes na faixa etária de 40 a 50 anos e as com idade superior a 50 anos apresentaram um número menor de mutações germinativas no gene BRCA1. “Também investigamos por sequenciamento do exoma [parte do genoma onde estão os genes codificadores de proteínas] os dois grupos de tumores triplo negativo: os com mutação e os sem mutação no gene BRCA1”, disse Carraro. “A caracterização do repertório de genes mutados que podem levar à geração e à evolução do tumor de mama triplo negativo, possibilita aumentar o conhecimento sobre quais os processos biológicos estão operando para transformar uma célula inicialmente normal em cancerosa, disse Carraro à Agência FAPESP. De acordo com a pesquisadora, os tratamentos convencionais para o câncer de mama triplo negativo ainda são baseados em quimioterapia, não existindo nenhuma terapia dirigida bem estabelecida ou terapias hormonais disponíveis para as pacientes. Fonte: Agência FAPESP Revista NewsLab | Jun-Jul/15 notícias M useu da Santa Casa de São Paulo expõe equipamentos laboratoriais antigos O Museu da Santa Casa de São Paulo - Engenheiro Augusto Carlos Ferreira Velloso guarda relíquias importantes que fazem parte da história da cidade de São Paulo, como peças da Revolução de 1932, na qual a Santa Casa abrigou feridos do conflito armado. E Subdividido em nove salas, o Museu possui algumas peças curiosas como um Eletroimã que era utilizado para extração de corpos estranhos dos olhos, mas a potência do aparelho era tão forte que extraía também a retina. Também tem um sapo que era usado para exames de gravi- dez, além de outras curiosidades como o Hall da Farmácia com diversos frascos raros de remédios antigos, uma mesa cirúrgica de 1924 e um aparelho de raio-x de 1920. Outra peça importante é a Roda dos Excluídos, que registrou o recebimento de 4.696 crianças pelas mães. Datada de 1825, as mães deixavam as crianças ‘indesejadas’na Roda sem precisar se identificar e tocavam o sino. As freiras (do outro lado do muro) giravam a Roda e acolhiam o bebê. Outra curiosidade são os bilhetes deixados pelas mães justificando o abandono do filho. Ainda há três pacientes na Santa Casa remanescentes da Roda, os chamados “Filhos da Roda”. O acervo do Museu da Santa Casa de São Paulo guarda ainda fotos raras do hospital da instituição, que este ano completará 130 anos, foi o primeiro hospital da cidade. O Museu funciona de segunda a sexta-feira das 9h às 16h30, a entrada é gratuita. Telefone: (11) 2176-7025; endereço: Rua Cesário Mota Junior, 112. Fonte: Santa Casa-SP Foto: Reprodução/Facebook xame de sangue auxilia no diagnóstico precoce de criptococose Um exame de sangue rápido pode auxiliar no diagnóstico precoce de criptococose através da detecção do antígeno do criptococo. A criptococose, um tipo de meningite fúngica, é uma das maiores causas de mortes em decorrência de AIDS em países em desenvolvimento. A identificação precoce e o tratamento são essenciais para combater a doença, um diagnóstico tardio através de terapia antifúngica será falho nos países com recursos limitados. O novo exame de sangue usa um anticorpo desenvolvido por Tom Kozel, professor de microbiologia da Escola de Medicina da Universidade de Nevada. O FDA (Food and Drug Ad- ministration) liberou o novo exame que salvará a vida de pacientes com AIDS afetados pela criptococose. Os exames atuais para detectar criptococose são eficientes, mas não são indicados para condições de recursos limitados.o exame requer expertise técnica equipamento especial de laboratório e refrigeração para estocagem. Fonte: Labmedica.com N ovo exame de próstata poderá substituir o PSA O novo exame capaz de apontar a presença de tumor na próstata consiste em identificar na urina do paciente a presença de uma proteína chamada engrailed-2, ou EN2, que é produzida por células cancerígenas da próstata. O exame do EN2 está em desenvolvimento por pesquisadores da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, em parceria com o laboratório 090 britânico Rodox, que vai passar a fabricar e comercializar o kit. Ainda está pendente à aprovação das agências reguladoras de cada país em que ele for utilizado, no caso do Brasil, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, o diagnóstico do câncer de próstata é feito principalmente pelo exame de PSA no sangue e pelo toque retal. Atenção: um exame não exclui o outro e o correto é o paciente fazer os dois exames. Isso porque, enquanto o exame do PSA fornece informações como a progressão da doença e as chances de recorrência do câncer, o exame de toque pode dizer qual é a extensão do tumor e ajudar o médico a escolher o melhor tratamento para cada caso. Revista NewsLab | Jun-Jul/15 Todo santo mês tenho problemas com os testes de citogenética! Preciso de um laboratório de apoio comprometido, que me entregue os laudos de cariótipo e FISH rapidamente a um preço que eu possa oferecer aos meus clientes! ENVIE PARA A INSITUS GENÉTICA. Realizamos os testes de citogenética em até 15 dias, com a melhor relação custo-benefício do mercado. Consulte-nos também para os testes de biologia molecular e imunofenotipagem. 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A mesma pesquisa indicou que o exame de urina da EN2 forneceu o diagnóstico correto a 90% dos pacientes que não tinham câncer de próstata. Os outros 10% apresentavam um grau muito pequeno da doença, que não era clinicamente significante. Essa é uma vantagem do exame da EN2 sobre o PSA que costuma dar resultados falsamente positivos e assim, dois terços dos pacientes submetidos à biópsia após o PSA indicar suspeita de câncer não possuem a doença. Fonte: PublMed D iagnóstico tardio dificulta tratamento da osteoporose em homens Por ser menos frequente nos homens do que nas mulheres, a osteoporose é uma doença que acaba muitas vezes sendo diagnosticada tardiamente na população masculina. No entanto, este tipo de alteração na qualidade do osso, tornando-o mais frágil, afeta um em cada quatro homens, após os 50 anos de idade. A osteoporose masculina, geralmente, está relacionada à deficiência de testosterona e ao envelhecimento. Por isso, a partir dos 70 anos de idade, indica-se para todos os homens a realização da densitometria óssea – exame que informa o quanto há de osso na coluna e no fêmur, onde as fraturas por osteoporose são mais comuns. Para homens com fatores de risco para a perda óssea, no entanto, a densitometria já deve ser feita a partir dos 50 anos de idade. São considerados fatores de risco: tabagismo, sedentarismo, I e intervenção cirúrgica, trazendo risco de morte. Evitar os fatores de risco para as perdas ósseas é a melhor forma de prevenir a osteopenia e, consequentemente, a osteoporose. Quando o problema for diagnosticado ainda em estágio inicial (osteopenia), é possível reverter o quadro da doença por meio de reposição de cálcio e vitamina D; pela prática de exercícios físicos de fortalecimento muscular e de resistência, como pilates e musculação; e mudanças de certos hábitos como parar de fumar e restringir do consumo de álcool, quando for o caso. Quando a perda óssea progride para osteoporose sua recuperação completa fica prejudicada. O avanço no tratamento, no entanto, tem resultado em métodos que melhoraram a qualidade e a quantidade de massa óssea, reduzindo significantemente os riscos de fratura. Além dos cuidados usados para o fortalecimento ósseo nos casos de osteopenia, existem hoje medicamentos orais, intravenosos ou subcutâneos contra a osteoporose. Fonte: Dra. Ana Hoff, endocrinologista e médica responsável pelo Centro Integrado da Saúde Óssea do Sírio-Libanês. Foto: Reprodução/Facebook BCC possui exame para detecção precoce do câncer de pele O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) oferece aos seus pacientes o exame Dermatoscópico, que é capaz de realizar o diagnóstico do câncer de pele melanoma em sua fase inicial, condição fundamental para aumentar as chances de cura. O exame é realizado por meio de um equipamento especial que fotografa estruturas 092 consumo frequente de álcool, baixa ingestão de leite, histórico familiar de osteoporose, tratamento contra o câncer de próstata e uso prolongado de corticoides (cortisona). “Como a menopausa provoca perda óssea, quase todas as mulheres já começam a ser alertadas pelos seus médicos para o risco da osteoporose antes mesmo dos 50 anos, enquanto que nos homens esse alerta vai se adiando e acaba sendo esquecido”, avalia a dra. Ana Hoff, endocrinologista e médica responsável pelo Centro Integrado da Saúde Óssea do Sírio-Libanês. O ideal é que a doença seja reconhecida aos primeiros sinais de perda óssea, na fase de osteopenia. Mas, nos homens, é mais comum se detectar o problema quando ocorrem as fraturas, quando a osteoporose já está instalada. As fraturas osteoporóticas mais frequentes ocorrem em vértebras (coluna) e no quadril. Nas vértebras, elas estão associadas a dores crônicas, deformidade e perda de estatura, enquanto as fraturas do quadril, geralmente, são mais graves, muitas vezes exigindo imobilização internas de cada pinta ou mancha suspeita, detectando-se assim seu potencial de gravidade. Antes da Dermatoscopia, o exame clínico era o único meio para o diagnóstico. Com a ajuda de uma lupa, o médico analisava assimetria, bordas, cores, diâmetros e elevação das pintas para diagnosticar a doença e muitas vezes o câncer estava em fase avançada. Para os pacientes de maior risco de desenvolver a doença é indicado o Mapeamento Corporal Total. Nesse exame são feitas fotografias em alta definição de todas as partes do corpo e os sinais ou pintas são analisados pela foto macroscópica e pela Dermatoscopia. As imagens são gravadas e arquivadas num software especial que permite acompanhar o desenvolvimenRevista NewsLab | Jun-Jul/15 Sysmex Série-XN A nova geração de analisadores hematológicos Tecnologia sofisticada, flexibilidade para expansão e design ergonômico cuidadosamente desenhado para otimizar espaço, a Série-XN é um avanço no setor em termos de valores clínicos e produtividade. XN-2000 Saiba mais em: • Sistema de backup na mesma plataforma analítica • Velocidade = 200 amostras/hora • Regras de decisão clínica on board • XN-DIFF sempre com NRBC • XN-CBC sempre com IG www.sysmex.com.br [email protected] Roche Diagnóstica Brasil Ltda. Av. Engenheiro Billings, 1729 - prédio 38 - São Paulo, SP, 05321-010 - Brasil - 0800 77 20 295 Registro ANVISA: 80015490094 06/2015 Seu laboratório merece evoluir. notícias to de cada uma delas e indicar a remoção das mais perigosas. Evitam-se, assim, a realização de biopsias desnecessárias, já que há pacientes que têm muitas pintas e sinais benignos que se assimilam às lesões malignas. Em casos suspeitos, é feita biopsia para confirmar o diagnóstico e, se necessário, o tratamento definitivo e mais radical. Por enquanto, o exame apenas é realizado em caráter particular, uma vez que as operadoras de Saúde ainda não são obrigadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a conceder cobertura para este procedimento. O exame também ainda não está incluído no rol de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: IBCC S iemens e Truckvan lançam primeira Unidade Móvel de Tomografia produzida no Brasil A Siemens, em parceria com a Truckvan, irá lançar durante a Feira Hospitalar 2015, em São Paulo, a primeira solução de tomografia móvel totalmente produzida no Brasil. O Tomógrafo Móvel foi projetado com o objetivo de levar a última tecnologia em exames de tomografia a localidades distantes e oferecer um recurso adicional às clínicas e hospitais. Equipado com o tomógrafo de última geração SOMATOM Scope, fabricado no Brasil, a unidade móvel funciona como uma sala de exames itinerante, possibilitando maior acesso à saúde a mais pessoas. Utilizando a tecnologia Expert-i, que permite a operação remota do aparelho de tomografia durante o exame, o radiologista pode visualizar 094 de qualquer lugar as imagens adquiridas do paciente através de um computador conectado à Internet, enquanto um técnico realiza os procedimentos presenciais dentro da unidade de tomografia móvel. Essa tecnologia minimiza as dificuldades para a realização de exames complexos causadas pela falta de profissionais especializados em regiões do interior do país. “Buscamos com esse projeto oferecer uma ferramenta para administrações e hospitais públicos e privados levarem tecnologia diagnóstica de ponta para pacientes em municípios mais distantes dos grandes centros urbanos”, comenta Armando Lopes, Diretor da Siemens Healthcare no Brasil. “Mesmo hospitais já equi- pados para exames de tomografia podem fazer uso do Tomógrafo Móvel, aumentando assim, sua capacidade de atendimento a exames complexos, e reduzindo as filas de pacientes em espera”, complementa. O objetivo de facilitar o acesso à tecnologia de ponta da Siemens é reforçado pelas opções de financiamento diferenciadas devido ao caráter nacional da solução móvel. A carreta é produzida em São Paulo pela empresa brasileira Truckvan, enquanto o tomógrafo é fabricado no Centro de Manufatura e Logística da Siemens Healthcare, em Joinville, Santa Catarina. Contato: (11) 3908-2471 e-mail: [email protected] Revista NewsLab | Jun-Jul/15 g3.com.br Na Werfen as pessoas são nosso principal diferencial. São mais de 50 anos atuando no mercado de diagnóstico in vitro com um desenvolvimento de soluções inovadoras, tornando a vida dos pacientes e colaboradores cada dia melhor e mais saudável. Somos uma empresa especializada em: Autoimunidade, Critical Care, Hemostasia e Sorologia. www.werfen.com.br 55 11 4622 7878