Carta Pastoral - II Igreja Evangélica Baptista do Barreiro
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Carta Pastoral - II Igreja Evangélica Baptista do Barreiro
Maio de 2012 Nº 8 II Igreja Evangélica Baptista do Barreiro Carta Pastoral A origem do Dia das Mães Porque comemoramos o Dia das Mães no segundo Domingo de Maio? A ideia de homenagear-se as mães nasceu nos Estados Unidos da América, no Estado de Virgínia , onde residia a jovem ANA JARVIS, crente fervorosa, professora da Escola Bíblica Dominical da Igreja Metodista de Grafton, em Filadélfia. Quando perdeu a mãe, ficou profundamente consternada e dominada pela saudade. As suas colegas, alunas da Escola Dominical, resolveram prestar-lhe significativa homenagem, visando amenizar o seu sofrimento e, através da qual, pudessem perpetuar a memória da sua saudosa mãe. Ana Jarvis, consultada, aceitou a homenagem, mas sugeriu que, em vez de recordarem apenas a sua mãe, fossem também homenageadas todas as mães, tanto as vivas como as mortas, o que foi aceito. A homenagem foi prestada, mas na intimidade e com grandes bênçãos espirituais. Diante disso, resolveram, Ana Jarvis e as suas amigas, comemorar publicamente o Dia das Mães e, assim, outras Igrejas Evangélicas Todas as 5ª Feiras Reunião de Oração e Estudo Bíblico. Estamos a estudar Gálatas, estudos dados pelo Pr. Samuel Trancoso passaram, também, a fazer o mesmo. 1 de Maio– Maratona Desportiva na PV Ana Jarvis quis tornar a solenidade uma data nacional, pelo que muito trabalhou. Em 10 de maio de 1914, o Congresso Nacional recomendou a comemoração do Dia das Mães e o Presidente Woodrow Wilson assinou o decreto-lei considerando o “segundo domingo de maio ‘DIA DAS MÃES’,. 6de Maio– Culto de Ceia– 17horas A Deus devemos pedir que o Dia das Mães, hoje comemorado, seja um dia cheio de bênçãos espirituais, como foi a primeira comemoração. Que Deus abençoe todas as mães, sejam aquelas que geram ou sejam aquelas que assumem esse papel mesmo não tendo dado à luz. Pastor Samuel Trancoso Dia das Mães Estamos gratos a Deus pelas mães que Ele nos concedeu. Elas de muitas maneiras influenciaram as nossas vidas e muitas pagaram um alto preço e fizeram grandes sacríficos para nos verem crescer saudavelmente. Assim no dia 13 de Maio pelas 10:30 horas nas instalações da II Igreja Evangélica B a p t is t a d o B a r r e i r o o departamento da Escola Bíblica Dominical, vai organizar a Festa do Dia das Mães. Actividades Especiais Haverá um programa variado com música, poesia, peças, jograis e uma mensagem da parte de Deus para todas as mães. Certamente vai ser uma forma bonita de homenagearmos as nossas mães. Se a tua mãe não é crente, será uma excelente oportunidade para que ela possa ouvir o evangelho e passar da morte para a vida. Não faltes! Pastor Samuel Trancoso 6 de Maio– Sessão de Igreja após o culto. 13 de Maio– EBD Especial—Dia das Mães 20 de Maio– Culto Organizado pelos Jovens– 17h 31 de Maio– Reunião de Oração por Missões– 21h Nesta edição: Biografia 2 Vamos Conhecer 3 Motivos De Oração 3 Aniversariantes 3 Informações 4 Reflexão 4 Sugestão Do Mês 4 Página 2 Biografia Resumida—Amy Carmichael (1867-1951) Amy Carmichael foi uma mulher comum c o m a m o r extraordinário para com as pessoas. Ela nasceu na pequena aldeia de Millisle, County Down, Irlanda do Norte, filha de David e Catherine, e foi a primeira filha de seus sete filhos. Os seus pais eram presbiterianos devotos, profundamente comprometidos com Cristo, que criaram os filhos incutindo-lhes o desejo para amar e servir a Deus. Amy aprendeu desde cedo a disciplina de sentar-se calmamente e a importância de uma total, inabalável devoção a Cristo. Era uma candidata improvável para o trabalho missionário, pois sofria de neuralgia, uma doença dos nervos que lhe tornava o corpo fraco, dorido e que a deixava de cama semanas a fio. Amy não estava satisfeita com a sua aparência. Ela tinha olhos castanhos. Embora muito jovem, ela lembrou-se do ensino da sua mãe que se ela pedir a Deus, Ele certamente concederá o seu pedido. Assim, tendo convicções fortes espirituais em uma idade jovem, Amy começou a pedir a Deus para mudar sua cor dos olhos, não percebendo que, por vezes, a Sua resposta é não. Para sua decepção, eles permaneceram castanhos. Mas, como os anos se desenrolaram, Amy chegou a compreender a sabedoria da negação de Deus do seu pedido. Enquanto servia ao Senhor na Índia, os olhos castanhos era o ideal para ser aceite entre o povo onde Deus a havia colocado. Durante os seus anos de formação, Amy tornou-se uma menina muito determinada e bem disciplinada. O seu pai tinha-lhe ensinado a ser "resistente" e nunca ceder a nenhuma dificuldade. Devido a este facto, Amy aprendeu a lidar com o stress físico e tensão e desenvolveu a determinação e uma obediência a princípios espirituais que lhe deu a vitalidade que ela precisaria para servir a Deus no campo missionário. Por viver numa grande família, ela também desenvolveu um coração terno e foi sensível às necessidades dos outros. Foi na convenção de Keswick em 1887 que ouviu Hudson Taylor falar acerca da vida missionária. Pouco tempo depois convenceu-se da sua chamada para missões. Ela respondeu a Deus com grande alegria e foi como missionária para o Japão em 1892. Quinze meses depois, adoeceu gravemente e foi enviada à China para o tratamento e, em seguida, Ceilão (hoje conhecido como Sri Lanka) para descansar. Em 1894 ela voltou para a Inglaterra. Em 1895, Amy foi encomendada pela Igreja da Inglaterra Zenana Missionary Society para ir para Dohnavur, Índia, onde trabalhou 56 anos como serva devota de Deus sem uma licença para voltar ao seu país. A “Dohnvur Fellowship”, Organização fundada por Amy, tornar-se-ia um santuário para mais de mil crianças que de outra forma teria enfrentado um futuro sombrio. Uma parte importante do seu trabalho foi dedicada a resgatar crianças que tinham sido consagradas pelas suas famílias a serem prostitutas do templo. Foi aqui que ela percebeu a sabedoria de Deus na Sua escolha de sua cor dos olhos. Quase sem excepção, os índianos tinham olhos castanhos. Olhos castanhos e vestido indiano fez a sua missão ser mais eficaz em ministrar a mulheres e meninas no campo, parecendo-lhes como um dos seus próprios. Ela mesma vestida com roupas indianas, tingidos a sua pele com café escuro, e muitas vezes viajou longas distâncias pela quente da Índia, estradas poeirentas para salvar apenas uma criança do sofrimento. Enquanto servia na Índia, Amy recebeu uma carta de uma jovem senhora que estava a considerar a vida como uma missionária. Ela perguntou a Amy, "o que é a vida missionária?" Amy escreveu de volta dizendo simplesmente: "A vida missionária é simplesmente uma chance para morrer." Depois dos primeiros anos na Índia durante algum tempo, ela continuou a se preocupar com uma situação angustiante que existia na maioria dos templos pagãos da Índia. Meninas foram tomadas, muitas vezes apenas como crianças, e as colocaram como prostitutas do templo. As meninas tinham uma vida muito triste e sem direcção e Amy sentiu uma forte compaixão por elas. Ela convenceu-se de que ela deveria ajudar essas meninas que queriam escapar da vida horrível nos templos. Enquanto vivia em Dohnavur, Índia, com algumas mulheres que haviam-se convertido a Cristo, Amy fundou a Sociedade Dohnavur que se tornou um refúgio para crianças de rua, especialmente as meninas que tinham escapado de prostituição no templo. Ela ajudava também os bebés que nasceram das prostitutas do templo, acolhendo-os no seu "lar". Enquanto a Fellowship Dohnavur começou principalmente como um refúgio para as meninas, mais tarde uma casa para os meninos também foi construída. A Sociedade Dohnavur cresceu muito ao ponto de consumir todo o tempo de Amy, Ali ela dedicou o resto de toda a sua vida para, nunca mais regressar à Europa. Escreveu 35 livros detalhando a sua vida na Índia, que têm sido amplamente lido nos círculos cristãos. Eis aqui alguns títulos: Trabalho Missionário no sul da Índia (1903), O seu Pensamento Said. . . O seu pai disse (1951), Se (1953), bordas de Seus caminhos (1955) e Missionários de Deus (1957). Em 1931, Amy ficou gravemente ferida numa queda, que a deixou acamada durante muito tempo até à sua morte. Ela morreu na Índia em 1951 com a idade de 83. Ela pediu que nenhuma lápide fosse colocada sobre o seu túmulo. Em vez disso, as crianças que ela cuidou colocaram uma inscrição que dizia simplesmente "Amma", que significa mãe na língua tâmil. O exemplo de Amy inspirou muitos a serem chamados para o campo missionário, incluindo “Podes dar sem amar, mas não podes amar sem dar”- Amy Carmichael Página 3 Nº 8 Vamos Conhecer... Entendi a mensagem de salvação quando m e a apresentaram na minha igreja por meio de um filme baseado em Lc. 16: 19-31. M ostraram-me que haviam dois lugares onde poderia ir depois de morrer e eu teria que escolher um deles. vinha de Deus. Então aos nove anos eu disse a Jesus que queria ir ao Céu. Pouco tempo depois chegou às minhas mãos um livro que me contava as historias da Bíblia em linguagem infantil e com desenhos que chamaram a minha atenção, eu li do princípio ao fim. Comecei a ir aos acampamentos e a ouvir falar la importância de consagrar toda a minha vida ao Senhor e servi-Lo de todo o meu coração. Gostava muito de ir à igreja e apreciava muito todos os irmãos e tinha respeito pela Palavra de Deus. Tudo isto devo à minha mãe que se esforçou para ensinar-me a amar tudo o que Aos 12 anos por causa do trabalho do meu pai mudamos de cidade, esta mudança foi muito difícil para mim. Os meus pais preocupados com a nossa educação inscreveram-nos numa escola evangelica, o que me ajudou a estudar a Bíblia como uma disciplina obrigratória na escola e ajudou-me muito a crescer mais na minha vida pessoal. Envolvi-me mais no trabalho da igreja com crianças e mais tarde colaborei no clube Bíblico da Palavra da Vida na minha igreja. Estou grata porque Deus deu-me coragem e firmeza para tomar esta decisão pois sei que era a Sua vontade para a minha vida. Foram 3 anos maravilhosos onde pode estudar a Palavra do Senhor a cada manhã e em cada aula, Deus falou ao meu coração. Ali o Senhor deu-me a benção de conhecer aquele que hoje é meu marido pelo qual eu tinha orado por muito tempo. Deus deu-nos um lindo tempo com vocês na igreja do Barreiro e agora a oportunidade de regressar à Argentina para que o Ruben possa concluir os seus estudos Teológicos e podermos prepararmo-nos para começar a fazer ministério aqui em Portugal. Depois de terminar a universidade senti-me dividida entre uma carreira profissional e um ministério para o Senhor. Mas Graças a Deus decidi deixar a minha carreira para trás e estudar a Bíblia. “A questão ainda é a mesma: Amas a Jesus? O amor é a resposta para a apatia.” Vance Havner Motivos de Oração—Mês de Maio Emprego do Luís Ruas Programa do Dia das Mães Irmãos afastados da Igreja Cidade do Barreiro Departamentos e ministérios da igreja Ministério do Mário e Lancy Pina em Miratejo. Mais envolvimento da igreja na obra de Deus Direcção da igreja Operação da mãe da Beca Família Imbaná e Canuto Rúben Alves e Fanny Lainez Mais paixão pelas almas perdidas Tiago e Melisa Bugalho Alcançar mais crianças com o evangelho Operação da Ir. Telma (Mãe da Raquel Ruas) Estudantes da igreja– Exames de final de ano Recuperação da Tina Aniversariantes —Mês de Maio 2- 5- Juraci Lima 1- Iva Caetano 17- Etelvina Morais 6- Luís Ruas 18- Nancy Martinez 7- Sérgio Martinez 20- Tiago Bugalho 10- José Vidal, Letícia Morais 23 – Ana Laura Nunes 13- Norivaldo Lima, Maria Felícia Lupu 25- Mário Pina, David Graf 28- Patrícia West “A cruz precisa ser carregada; não temos liberdade de passar por cima dela ou de evitá-la.” Richard Baxter Ministérios Horários de Culto O NOSSO PROPÓSITO Direcção da Igreja Domingos: Escola Bíblica Dominical 10:30h Culto de Pregação 17:00h Quintas-Feiras: Pr. Samuel Trancoso, Fernando Silva , Daniel Lima e Valdo Lima “Glorificar a Deus, alcançando pessoas para Jesus, tornando-as pessoas maduras, envolvidas com a multiplicação de discípulos autênticos” Escola Bíblica Dominical Eunice Silva, Danila Villegas e Raquel Prates União Feminina Estudo Bíblico e Oração 21:00h Sábados: Olímpicos (Adolescentes) 10:30h Clube Bíblico Jovens 15:30h Élia Timóteo , Eunice Alves União de Jovens Walter Diniz, Ana Mira, Hosana Lima; Ana Rita Pinto, Danila Villegas, Marcos Lima , Sandra Canuto, Núbia Souza e Raquel Prates Olímpicos Paula Trancoso, Celeste Vidal, Rívia Morais, Ricardo Figueiredo, Raquel Ruas II Igreja Evangélica Baptista do Barreiro Rua Teresa Borges, 24A 2830-106 Barreiro el: 212141572 Correio electrónico: [email protected] Evangelismo e Missões Pastor: Samuel Trancoso Direcção de igreja e Beca Trancoso Ministério de Casais Fernando Silva e Daniel Lima Reflexão Visite-nos em: como o lar, não há lugar algum como o lar". Não Há Lugar Como O Lar! "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar" (João 14:2). De maneira alguma podemos esquecer um momento final de O Mágico de Oz quando Dorothy declara: "não há lugar algum A maior parte de nós pensa do mesmo modo. O homem sempre sentiu um carinho especial por esta habitação chamada lar. Adão e Eva lamentaram quando tiveram que deixar o Jardim do Éden, o seu lar. Noé e a sua família viram quando as águas cobriram o seu lar. Moisés só deixou o seu lar para seguir a vontade de Deus para a sua vida. O filho pródigo sabia que até como um criado, no seu lar, estaria melhor do que cuidando de porcos. Nós nos regozijamos hoje, ao virar a esquina para "o nosso lar". Se ele é uma barraca ou uma mansão com ar condicionado no calor sufocante, ficamos contentes em chegar ao nosso lar. O nosso lar na terra é temporário. O nosso lar no céu será permanente. Deus nos desafia a viver diariamente preparando-nos para este grande e eterno lar que Ele preparou para os Seus filhos. Ele se manterá intacto diante dos elementos da natureza, puro, limpo, santo, por toda a eternidade! Estás seguro de que, amanhã, www.2ibb.com irás desfrutar desse glorioso lar que o Senhor te preparou? Já estás-te regozijando, hoje, com esta maravilhosa bênção? Que Deus possa abençoar a tua vida! Que naquele grande dia em que o Senhor vier buscar a Sua igreja, possamos ouvir com clareza o nosso nome e também o convite: "Entre, bendito de meu Pai!" Não há lugar melhor que o nosso lar! Não haverá lugar melhor que o nosso lar celestial. Eu quero ir para lá... e tu? Sugestão De Leitura Do Mês Graça Abundante– John Bunyan Uma autobiografia de John Bunyan, um grande pregador puritano baptista, nascido na Inglaterra em 1628, que foi preso por pregar a Palavra de Deus, não sendo ordenado um ministro pela Igreja da Inglaterra. Publicado originalmente em 1666, o livro revela a peregrinação espiritual de Bunyan, que ficou preso por 12 anos, e descreve o seu longo e dramático processo de conversão, as suas lutas espirituais, as suas tentações, o seu crescimento na fé e compreensão da Palavra de Deus, e o seu chamado para o ministério da pregação. “Graça Abundante ao Principal dos Pecadores” é uma obra emocionante e inspiradora, que ajudará o leitor a considerar a sua própria jornada rumo à pátria celeste, e o encorajará a permanecer firme e perseverante, mesmo diante das dúvidas e lutas que surgirem na peregrinação cristã. John Bunyan foi um escritor nato e incansável, tendo escrito cerca de 60 livros. A sua principal obra literária, “O Peregrino”, foi produzida durante o período em que esteve preso e tornou-se um dos livros mais impressos e publicados em todo o mundo acima de qualquer outro, excepto a Bíblia. Recomendo! Pastor Samuel Trancoso