Mapa de classificação dos solos do Estado do Rio Grande
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Mapa de classificação dos solos do Estado do Rio Grande
MAPA DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL QUANTO À RESISTÊNCIA A IMPACTOS AMBIENTAIS RELATÓRIO FINAL NOVEMBRO DE 2001 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL FEPAM/RS Engª Quím. Ana Lúcia Mastrascusa Rodrigues Geólogo José Ricardo Druck Sanberg Geógrafa Lilian Waquil Ferraro Engª Quím. Maria da Conceição Marques Anghinoni CONSULTORIA FAURGS/UFRGS Prof. Dr. Nestor Kämpf Referência para citação FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Mapa de Classificação dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul Resistência a Impactos Ambientais. Porto Alegre: FEPAM. 13 p. Relatório final de consultoria elaborado por Nestor Kämpf. Mapa digital. 2001. Roessler. quanto à (n.publ.) em meio INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo subsidiar o planejamento das atividades modificadoras dos solos bem como fornecer diretrizes técnicas para a gestão do uso dos solos, principalmente no que diz respeito ao instrumento de licenciamento ambiental, tanto na instalação de empreendimentos potencialmente poluidores como na disposição final de resíduos. O trabalho visa a elaboração do mapa de classificação dos solos do Estado do Rio Grande do Sul quanto à resistência a impactos ambientais, integrando o diagnóstico ambiental do Estado, em elaboração no Departamento de Qualidade Ambiental. Os critérios utilizados para a elaboração do mapa foram: as características dos solos e dos tipos de terreno, consideradas de maior relevância para a identificação dos impactos ambientais agentes neste recurso natural. METODOLOGIA Na classificação dos solos quanto à resistência a impactos ambientais genéricos foram usados critérios baseados nas características e propriedades das unidades de mapeamento de solos identificadas no relatório do Levantamento de Reconhecimento de Solos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil, 1973). Esses critérios representam fatores do solo ou do terreno que foram interpretados para uma classificação genérica de resistência a impactos não especificados (Quadro 1). Impactos específicos podem exigir outros critérios e avaliações também específicas, a serem desenvolvidos. Os fatores considerados foram os seguintes: Fatores de solo: profundidade, textura, presença de gradiente textural A/B, drenagem natural, presença de lençol freático, presença de lençol suspenso. Fatores do terreno: risco de inundação, erodibilidade, relevo, declividade, aptidão agrícola. Prioridade, fundamentação e interpretação dos fatores usados. 1. Profundidade: baseada na espessura do solo. Implicação: representa o volume de solo disponível para absorção e atenuação de impactos (absorção de soluções, incorporação e enterramento de sólidos). 2. Textura: baseada em classes genéricas de textura (arenosa, média, argilosa, muito argilosa; conforme Embrapa, 1999). Implicação: a presença de argila (fração coloidal) é essencial para sorção, retenção, tamponamento de materiais impactantes. Argila caulinítica e óxidos de ferro, apesar da menor CTC, foram priorizados por condicionarem uma maior estabilidade física ao solo (menor erodibilidade, melhor trafegabilidade e facilidade de manipulação); enquanto que a presença de argila esmectítica (solos com características vérticas), devido a expansão e contração com a variação da umidade, foi considerada condição de restrição ao uso. 3. Gradiente textural: indica um incremento significativo do teor de argila no horizonte subsuperficial, ou seja, um horizonte A arenoso seguido de horizonte B mais argiloso. Implicações: diminuição da permeabilidade, condição para a formação de lençol freático suspenso com movimentação lateral de soluções, maior erodibilidade do solo. 4. Drenagem natural: (classes de drenagem em: Lemos & Santos, 1996; Oliveira, 2000), baseada em critérios de cor, textura e gradiente textural. Implicação: permeabilidade do solo, contaminação do lençol freático, tráfego e manejo. 5. Lençol freático: profundidade do lençol. Implicação: risco de contaminação. 6. Erodibilidade: erosão do solo, baseada na associação de fatores como textura, gradiente textural, relevo, declividade do terreno (segundo Ramalho Filho & Beek, 1994; Brasil, 1973). Implicação: perda de solo e de resíduos. 7. Relevo e declividade: conformação da superfície do terreno. Implicação: risco de erosão, movimentação de solos e resíduos, condições de acesso e tráfego. Para diferentes tipos de impactos podem ser admitidas diferentes classes de declividade. 8. Aptidão agrícola: conforme Brasil (1973), referente a culturas de sequeiro. Este fator tem caráter apenas informativo, pois, as limitações de solos ao uso agrícola coincidem, geralmente, com limitações na resistência do solo à impactos. Para a classificação de solos quanto a resistência a impactos ambientais, foram estabelecidos os limites para cada fator conforme apresentado no Quadro 1, na forma de classes de resistência Alta, Média, Baixa e Muito Baixa. A relação das unidades de solo do RS conforme a classe de resistência a impactos é apresentada no Quadro 2. Representação gráfica A base cartográfica do mapa das classes de resistência de solos a impactos é o mapa de solos EMATER-RS/UFRGS, em escala aproximada 1:1.200.000, que consiste numa generalização cartográfica do Levantamento de Reconhecimento de Solos do Estado do Rio Grande do Sul (escala 1:750.000), onde as unidades de solo são apresentadas na forma de unidades simples e combinadas (associações). As unidades simples representam o solo que predomina em aproximadamente 70% da sua área delineada no mapa; os 30% restantes correspondem a outros solos não mapeados. As unidades combinadas representam uma associação de duas ou mais unidades de solos predominantes em proporções mais ou menos equivalentes, incluindo unidades de solos não mapeados. Em decorrência, o mapa das classes de resistência do solo a impactos informa a classe de resistência do solo predominante na área ou uma associação de classes de resistência predominantes. Esta informação preliminar e genérica não substitui a exigência de uma verificação e avaliação da resistência do solo ao impacto de projetos específicos em cada local, segundo critérios apropriados. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O cruzamento dos dados trabalhados originou um quadro que mostra o grau de variação dos diversos fatores identificados, classificando os solos em alta, média, baixa e muito baixa resistência a impactos ambientais(Quadro 1). Cada unidade de solo do RS, de acordo com as suas caracteríscas, relacionadas na Tabela 1, foi classificada conforme os limites apresentados no Quadro 1. As classes de resistência das unidades de solo do RS, constam no Quadro 2. O produto final é o mapa baseado no Quadro 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS No uso deste mapa deve ser considerada a escala da informação. A escala utilizada é regional sendo, portanto adequada para subsidiar o planejamento e a gestão ambiental das atividades modificadoras do solo. Porém, para o seu uso nas atividades de licenciamento ambiental, não pode ser descartado um detalhamento que forneça maiores informações, com o emprego de levantamentos locais. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BRASIL. Ministério de Agricultura. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife, 1973. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro, Embrapa Solos, 1999. Lemos, R.C. & R.D. Santos. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Campinas, SBCS, CNPS, 1996. Oliveira, J. B. Pedologia aplicada. Jaboticabal, FUNEP, 2000. Ramalho Filho, A. & K.J. Beek. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. Rio de Janeiro, EMBRAPA-CNPS, 1994. Van Volk, V. & E.R. Landa. Principles and processes involved in waste disposal and management. In: Beatty, M.T. et al. (eds.), Planning the uses and management of land, p. 611-631. Madison, ASA, CSSA, SSSA, 1979. Witty, J.E. & K.W. Flach. Site selection as related to utilization and disposal of organic wastes. In: Elliot, L.F. et al. (eds.) Soils for management of organic wastes and waste waters, p. 327-345. Madison, SSSA, ASA, CSSA, 1977. Quadro 1 – Quadro –guia para a classificação de solos quanto a resistência a impactos ambientais. Fator do solo ou do terreno Profundidade Textura Gradiente textural Drenagem Classes de resistência à impactos ambientais Média (B) Baixa (C) Muito baixa (D) > 150 cm 100 a 150 cm 50 a 100 cm < 50 cm Argilosa (>35% Média (15 a Arenosa (<15% Arenosa (<15% argila) 35% argila) argila) argila) Sem ou pouco Com Abrupto Com ou sem Alta(A) Bem ou moderada Lençol freático Ausente Lençol suspenso Risco de inundação Erodibilidade Relevo Declividade Aptidão agrícola Imperfeita ou excessiva Alto Mal ou muito mal Superficial Não Forte ou acentuada Ausente ou eventualmente suspenso Não Sim Sim Nulo Nulo Raro Ligeira a moderada Plano, suave ondulado ou ondulado <3%, 3-8%, 820% Boa Moderada a forte ondulado Forte Ocasional a freqüente Forte a muito forte Forte ondulado ou montanhoso 8-20% 20-45% >45% Boa a regular Regular a restrita Restrita Forte ondulado Tabela 1 – Compilação dos fatores do solo ou do terreno (Brasil, 1973) Solo Prof cm >100 >300 <100 <100 <100 >200 >150 >150 >150 <150 <100 <150 <50 >150 <50 <100 >150 >300 <100 >150 >150 >200 >150 >150 <150 >200 >200 Aceguá A Canas Bagé Banhado Bexigoso B Jesus B Retiro Caldeirão Camaquã Cambaí Carajá C Barbosa Caxias Cerrito Charrua Ciríaco Colégio C Alta Curumim Dunas Durasnal Durox Erechim E Grande Escobar Estação Farroupilh a Formiga >150 Gravataí >200 Textura Grad text Drenagem L freático Relevo argila exp argila argila exp argila med/arg argila aren/arg aren/arg aren/arg med/arg aren/arg med/arg argila med/arg med/arg med/arg argila med areia areia med/arg argila argila argila argila exp argila argila sem pouco com abr sem com sem com abr com abr com com com abr pouco sem sem sem com sem sem sem sem com abr sem sem sem sem sem sem imperfeita bem imperfeita muito mal bem moderada bem moderada bem bem moderada moderada bem bem bem bem/mod mal acentuada imperfeita excessiva mal bem bem bem imperfeita bem moderada o so so p o o/fo o/fo o o/fo o so/o o/fo fo o fo/m fo/m p o p o p/so o o o p/so o o aren/med com med/arg pouco alto sup sup alto sup alto imperfeita alto bem p so Declive % 3a5 5a8 5a8 8 a 12 10 a 15 >15 15 a 40 8 a 10 5 a 15 7 a 10 8 a 10 5a8 Erodib F 8 LM LM N M LM F 8M M 8M L 12 M/F F LM F F N M L F 5L M M/F M 5 M/F M L/M 1N M M origem SBCS folhelhos argilitos siltitos sed bas gran/gnais riolito arenito arenito gran/gnais xisto arenito riolito riolito arenito basalto basalto sed aluv arenito sed aren areia basalto basalto basalto basalto basalto basalto riolito VEo1 PVd3 SXe2 GXe TPo CHa1 PVd1 PVAe2 PVAd4 TCo PVAe1 APo RLd1 LVd1 RLe1 MTf GMe1 LVd2 RQg1 RQ1 FTe LVdf1 LVaf LBa2 VEo2 NVdf1 CHa2 Classe Área resistência km2 % C 1105 0.41 A 2810 1.04 C 1835 0.68 D 2635 0.97 C 3300 1.22 B 6420 2.38 B 2955 1.1 B 315 0.12 B 5400 2.00 B 810 0.30 C 460 0.17 C D B 175 0.06 D 3815 1.41 C D 385 0.14 B 7945 2.95 D 1020 0.38 D 2320 0.86 D 250 0.09 A 3060 1.13 A 12795 4.75 B 140 0.05 C 510 0.19 A 3295 1.22 A sed lac aren/silt MTk PVd4 C A 1000 0.37 690 0.25 Continuação -Tabela 1 – Compilação dos fatores do solo ou do terreno (Brasil, 1973) Guaíba Guaritas Guassupí Ibaré Ibicuí Itapeva Itapoã J Castilhos Lagoa Lavras Livrament o Mangueira Matarazo Oasis Osório P Fundo Pedregal Pelotas P Machado Piraí Pituva P Verde Ramos R Pardo Rocinha S Clara S Maria S Tecla S Angelo S Borja p fo o/fo fo argila sem aren/med com abr argila pouco muito mal sup bem bem bem excessiva mal sup bem bem >150 <50 >150 areia med aren/arg pouco sem com abr mal bem mod/imp p so/fo so/o 3a8 >100 >150 <150 >300 >250 <50 <150 <50 argila argila argila areia argila med med/arg med sem pouco pouco sem sem sem com abr sem mal sup bem mod excessiva bem bem imperfeita alto mod p so o/fo p/so o so/o/fo p o/fo <100 <150 <100 >150 >200 >150 >150 <100 >150 >200 >150 argila exp argila argila exp med/arg argila argila aren/med aren/med aren/arg argila argila com pouco pouco pouco pouco pouco com abr pouco com sem sem imperfeita bem imperfeita mod/imp bem mod imperfeita imperfeita bem bem bem <50 <50 <50 areia med med >100 >200 >150 sem sem sem sup alto alto alto alto p o so/o o o/fo so/o o o o/fo o so/o so/o so/o so N 15 F 10 F 5a8 M/F 2 N F 5 a 10 M sed arenito basalto xisto areia sed lac arenito basalto RU RLd2 RLd3 RLe3 RQ2 GMe2 PVAd1 PVAa3 D D D D D D C A 6305 2.34 1645 0.60 485 0.18 444 0.16 565 0.21 1970 0.73 sed lac andesito arenito RQg2 RLe2 APt1 D D B 510 0.19 270 0.10 737 0.27 N 8M 8 a 15 M/F L M/F <5, >12 L/M N 8, 15 F sed lac gran/gnais basalto arenito aren/bas basalto sed gran granito SGe2 PVAd5 PVAa1 RQo LVd3 RLe4 SGe3 RLd4 D A C D A D D D 1380 0.51 2705 1.00 1400 0.52 7560 2.80 3590 1.33 7320 2.72 6060 2.24 8F F 5M 8M 8M M 6M 6 M/F M M M argilit/silt basalto siltitos silt/arenito siltitos riolito silt/arenito silt/arenito arenito basalto basalto MXo2 PVd6 MTo2 ACt PVd5 CIa PVAd2 APt2 PVe LVdf2 NVdf2 C B C C A D C C B A A 620 0.23 410 0.15 2380 0.88 236 0.09 2120 0.79 750 0.28 70 0.03 5050 1.87 1180 0.44 19560 7.26 2080 0.77 8 a 15 8 a 15 3a6 3 a 10 4a8 N 15 F M 960 0.35 Continuação - Tabela 1 – Compilação dos fatores do solo ou do terreno (Brasil, 1973) S Gabriel S Jerônimo S Pedro Seival Silveiras Taim Tala Tuia Tupanciret ã Uruguaian a Vacacaí Vacaria V Grande V Cruz Vila Virgínia Bx-PM Cm-Ib Cm-AR Cj-AR Cr-AR Cx-F-CB C-Ch Ec-Ch Gt-AR L-SP Tm-Mg La-Tm-Mg Pt-La SB-Vi-Pe com abr pouco imperfeita alto bem so o 3a5 L/M M folhelhos granito SXe1 PVd7 C A 0.81 2195 1345 0.50 com abr com sem med/arg com aren/arg com abr aren/med com abr aren/med com bem mod mod mal sup imperfeita alto mod acentuada o o fo p so/o p/so so 8 a 10 5a8 M/F M F N M L M arenito andesito riolito sed lac arenito aren arenito PVd2 MEo RLd5 GMe3 APt3 PVAd3 PVAd6 C C D D C C C 6675 2.48 365 0.13 180 0.06 30 0.01 73 0.03 1795 0.66 795 0.29 <150 argila exp sem imperfeita alto p/so 3 N/L basalto MEk C 2695 1.06 >200 >150 <150 >200 >150 >150 aren/arg argila med med/arg argila argila exp imperfeita alto bem/mod mod bem mod imperfeita alto p/so so o o p p/so N 5L 8M L/M 2N 5 N/L sed basalto silt/arenito siltitos alúvio basalto SGe1 LBa1 MTo1 PVAa2 MXo1 TCp D A C B D C D C C C C AD C BC D BC D D D C <100 >200 med/arg argila >200 <150 <50 >200 >150 >200 >150 aren/arg med/arg com abr sem pouco com sem pouco 5a8 3a6 3a5 5a8 16835 6.24 4646 1.71 840 0.31 615 0.23 2260 0.84 2460 0.91 3455 1.28 365 0.13 225 0.09 430 0.16 380 0.14 3180 1.18 31970 11.86 165 0.06 2305 0.85 325 0.19 315 0.11 1050 0.39 440 0.16 275 0.10 Continuação - Tabela 1 – Compilação dos fatores do solo ou do terreno (Brasil, 1973) SB-Vi I-AR JC-G SP-AR SP-SM SG-AC Pe-AR Pe-Es Pe-Es-AR Pe-SP-Es-AR Pe-U A-PV Bx-Ca-PM PM-AR Pt-Gb PM-SJ Fo-Bd Cur-It Pt-Fo B D B C C B D D D D D C C D D C D D D 1.18 3185 2660 0.98 2440 0.90 460 0.17 255 0.09 180 0.06 265 0.10 1780 0.66 3605 1.34 1115 0.41 107 0.04 345 0.13 4570 1.69 3810 1.41 555 0.20 215 0.07 365 0.13 810 0.30 865 0.32 Quadro 2 - Classificação dos solos quanto a resistência à impactos ambientais Unidade de Solo (BRASIL, 1973) Classificação SBCS (EMBRAPA, 1999) Alto das Canas Durox Erechim Estação Farroupilha Gravataí Julio de Castilhos Matarazo Passo Fundo Rio Pardo Santo Angelo São Borja São Jerônimo Vacaria PVd3 LVdf1 LVaf NVdf1 CHa2 PVd4 PVAa3 PVAd5 LVd3 PVd5 LVdf2 NVdf2 PVd7 LBa1 Bom Jesus Bom Retiro Caldeirão Camaquã Cambaí Cerrito Cruz Alta Erval Grande Livramento Pituva Santa Tecla Vera Cruz CHa1 PVd1 PVAe2 PVAd4 TCo LVd1 LVd2 LBa2 PVAa1 PVd6 PVe PVAa2 Aceguá Bagé Bexigoso Carajá Carlos Barbosa Ciríaco Escobar Formiga Itapoã Oásis Piraí Ponche Verde Ramos VEo1 SXe2 TPo PVAe1 APo MTf1 VEo2 MTk PVAd1 PVAa1 MXo2 MTo2 ACt Classe de resistência ALTA A A A A A A A A A A A A A A MÉDIA B B B B B B B B B B B B BAIXA C C C C C C C C C C C C C Unidade de Solo (BRASIL, 1973) Classificação SBCS (EMBRAPA, 1999) Santa Clara Santa Maria São Gabriel São Pedro Seival Tala Tuia Tupanciretã Uruguaiana Venda Grande Virgínia PVAd2 APt2 SXe1 PVd2 MEo APt3 PVAd6 PVAd6 MEk MTo1 TCp Banhado Caxias Charrua Colégio Curumim Dunas Durasnal Guaíba Guaritas Guassupi Ibaré Ibicuí Itapeva Lagoa Lavras Mangueira Osório Pedregal Pelotas Pinheiro Machado Rocinha Silveiras Taim Vacacaí Vila GXe RLd1 RLe1 GMe1 RQg1 RQ1 FTe1 RU RLd2 RLd3 RLe3 RQ2 GMe2 RQg2 RLe2 SGe2 RQo RLe4 SGe3 RLd4 CIa RLd5 OJs SGe1 MXo1 Classe de resistência BAIXA C C C C C C C C C C C MUITO BAIXA D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D