O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO
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O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO
Edição X - Ano VIII conhece os seus benefícios para a tua saúde (páginas 8 e 9) (pág. 4) Não percas a sugestão de leitura deste mês, O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO (pág. 15) ...que se faz na tua escola! pág.10 e 11 O 100 Comentários tem o apoio de: (pág.5) Iolanda Semião A ndamos em contraciclo: chegamos com o outono, quando as outras folhas caem, nós renascemos, “tomando sempre novas qualidades”, como diz o poeta. Como é do vosso conhecimento, este jornal é feito por alunos e professores. No ano transato, os tempos de escola, vulgo T.E.s, dos professores e a disciplina de Área de Projeto, dos alunos, permitiram a realização de todas as tarefas inerentes à publicação do jornal escolar. Presentemente, no que concerne à participação dos alunos, esta ficou diminuída, pois foi abolida dos curricula a disciplina Área de Projeto e o número de professores colaboradores foi restringido, pois foram canalizados para outros projetos. Assim sendo, houve necessidade de proceder a alguns ajustamentos e, dada a impossibilidade de publicar um jornal mensal, fá-lo-emos de dois em dois meses, tornando-se portanto bimestral. Contudo, e por ser uma questão matricial, continuamos a ser um meio de propagação dos trabalhos dos discentes e dos docentes e não abdicaremos do nosso propósito de incentivo à escrita, à leitura e à reflexão, à cultura e ao acicato do exercício de cidadania. Consideramos que o nosso jornal será aquilo que a comunidade educativa quiser que ele seja, daí que solicitemos a participação de todos os que dela fazem parte para a colaboração efetiva neste projeto que, de alguma maneira, a espelha. Continuamos a ter o apoio da Fundação Jack Pecthey, o que nos permitirá a distribuição gratuita à comunidade escolar. Projeto Jack Petchey [email protected] Coordenadora: Iolanda Semião Professores: Ademilde Trindade, Ana Rosa Saavedra, Cristina Dias, Helena Gonçalves, Iolanda Antunes, Milene Martins, Stella Ferreira, Isabel Branco. Colaboradores: António Justino Inês Aguiar Mateus Santos Mauro Maia Jennifer Hope Raoul Paula Licénio Stefany Gouveia Edição: Pedro Afonso ESLA - 289 301 863 Centro de Saúde - 289 303 160 GNR - 289 310 420 2 Muitos de vós se questionam “O que é o Jack Petchey?”, projeto acerca do qual tantas vezes ouvimos falar. Contudo, a incógnita não deveria ser “O quê?”, mas sim “Quem?”. Este projeto, que se encontra em desenvolvimento há já alguns anos no nosso Agrupamento, foi fundado por Jack Petchey, cidadão londrino, nascido em julho de 1925, cujos serviços prestados a gente jovem lhe valeram a nomeação de “ Oficial da Ordem do Império Britânico” nas Honras do Aniversário da Rainha, em 2004. É nesse desejo de auxílio à juventude entre os 11 e os 25 anos, em particular aos jovens que estão a enfrentar as dificuldades do século XXI, que Jack Petchey, homem e projeto, se fundam, tentando, por diversos meios, desenvolver o seu potencial. Assim sendo, e seguindo esta linha de pensamento, surgem então inúmeros apoios monetários a ser aplicados em projetos que permitam aos jovens tomar partido nas oportunidades emergentes e desempenhar as suas funções na sociedade hodierna. Poderás, na região do Algarve, contar com este apoio nos concelhos de Loulé , Albufeira e Silves. Inês Aguiar Na hermenêutica da suspeita atual, o lau- datório dilacerante e dessacralizado converte-se numa nova mitologia, sem enraizamento telúrico, mas atualizada numa universalidade pubescente e púbere do desejo de ser deus. No nosso reino, o preço a pagar por se ser considerado um deus é a ilusão fanática dos acólitos, e face à inexorabilidade das novas exigências insones, a nossa capacidade autotrófica parece usurpar o equilíbrio do nosso fundamento autopoiético. A pesporrência úbere, própria daqueles que esgotaram o que são, o que foram, esvaziados ontologicamente deles próprios, metamorfoseia-se, de forma inconspícua, no género de pessoas divinas que sempre desprezaram. Deuses que somos, consubstanciamos o voo de Minerva e no crepúsculo anunciamos o nosso consentimento à opressão e exploração assimétrica e anagógica de senhor versus escravo, de perverso versus histérico histriónico, de deus versus crente. Sem teorias escatológicas e tanatológicas, o escopo da nossa mancha anamórfica é semelhante ao Meias – Cloto que tece, Láquesis que determina o seu comprimento e Átropo que corta o fio da vida. Como nos diz Moliére “Morremos apenas uma vez e dura uma eternidade”, este é o nosso reino… sem laudativos, apenas heautognose. Bruegel, Torre de Babel destino das Parcas, três deusas denominadas As 3 A BE da ESLA desperta novos sorrisos... Cristina Dias / Inês Aguiar Teve início o novo ano letivo e a Biblioteca Esco- 7º B e G; do 8º C e F e do 9º lar continua com os mesmos objetivos, mas va- A, B, C, D e G usufruirão de poesia declamada, mos despertar, se tal for possível, novos sorrisos. musicada e pintada… O produto artístico será O domínio privilegiado está, no presente ano leti- exposto para o deleite dos utilizadores da BE. vo, relacionado com o âmbito dos projetos e parcerias na comunidade e extracomunidade escolar. No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares – outubro – serão várias as atividades e projetos a desenvolver. Em finais de setembro iniciou-se o projeto «Páginas de Cidadania na BE da ESLA», sob o alto patrocínio da Fundação Calouste Gul- A 24 e 27 do mês de outubro a professora Stella Ferreira apresentará na BE uma montra de trabalhos, no âmbito da disciplina de desenho A. A 25 e 27 deste mês o professor António Justino dará início a um dos novos projetos desta biblioteca escolar: «Filósofos na BE». benkian, para as turmas do décimo ano. Este pro- No dia 26 de outubro e dando continuidade ao jeto tem como objetivo desenvolver as competên- Programa Parlamento dos Jovens, as turmas E e F cias argumentativas (alicerçado na leitura e na de décimo ano realizarão debates com a temática: expressão oral/escrita), na defesa de ideias, res- Redes Sociais : Participação e Cidadania, em co- peitando os valores da cidadania e da participação laboração com os docentes: Reinaldo Correia e activa na sociedade, incentivando o interesse dos Rosa Fernandes. Ainda neste mesmo dia, a pro- jovens do Ensino Secundário. fessora Suzinda Neves e a turma E do décimo No dia 4 de outubro comemorou-se a Implantação da República, brilhantemente ilustrada numa palestra proferida pelo professor Gabriel Almeida. Na semana comemorativa das Bibliotecas Escolares serão várias as ações a dinamizar: a 25 de outubro e sob orientação profícua das professoras Inês Aguiar e Ana Gonçalves, desenvolver-se-á o segundo ano serão os ilustres convidados da atividade: «Speaker’s Corner». O dinamismo desta semana será de tal forma frenético e a qualidade dos projetos e atividades de tal maneira ufanos, que os utilizadores da BE não podem deixar de estar presentes, de resto este será o ritmo de todo o ano letivo… projeto anteriormente referido para a turma A do Aproveitamos para informar os nossos leitores e décimo ano. utilizadores que poderão encontrar o cronograma Ars Poetipintando, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, em articulação com as professoras Maria José Meira, Vanda Almeida, Cristina Dias, Maria Mestre e Helena Gonçalves, as turmas do 4 das atividades previstas para o mês de outubro, no átrio da escola.. Arlésio Coelho No passado dia 3 de Outubro à tardinha, a turma de 11ºL, do curso Tecnológico de Despor- to, acompanhada pelo Diretor de Turma, Arlésio Coelho, assim como do professor de Biologia Humana, João Cabrita, assistiram a um treino da Seleção Nacional, em Vale do Garrão, a fim de preparar o jogo com a Islândia para o apuramento para o Europeu de Futebol a realizar em 2012 na Polónia e na Ucrânia. Esta oportunidade única foi conseguida através de contactos estabelecidos com os técnicos nacionais, João Aroso e Ricardo Peres, e a colaboração do próprio selecionador nacional, Paulo Bento. Os alunos em questão puderam observar os exercícios de aquecimento e estratégias de treino dos seus ídolos, assim como contactar com alguns jogadores durante uns instantes, imortalizando o momento por meio de fotografias com os atletas. Os discentes, radiantes, consciencializaram-se da intensidade dos treinos e da seriedade que os atletas devem demonstrar, bem como do profissionalismo de toda a estrutura que acompanha a Seleção Nacional. Todos ficaram muitos satisfeitos com esta visita de estudo e esperam poder repetir esse tipo de experiências. ALERTA IMPOSTOS! Isabel Branco Deduções aceites pelo fisco – Educação O fisco aceita deduzir no IRS uma série de encargos a título de despesas de educação, desde taxas de inscrição a propinas, passando por alimentação, material didático, alojamento e transportes, inclusive no estrangeiro. Estas despesas abrangem tanto o programa escolar normal como as atividades extracurriculares ( por exemplo, inglês, teatro e música ). Mas, para deduzir à coleta 30% dos custos, precisa de guardar todas as faturas ou recibos e certificar-se se os estabelecimentos de ensino são reconhecidos pelo Ministério da Educação. 5 Avanço na Tecnologia Há 20 anos atrás, nem se ouvia falar nos telemóveis… hoje em dia, para muitos, os telemóveis são acessórios essenciais no seu cotidiano. Muitas pessoas admitem que não conseguem viver sem os seus telemóveis, uns por necessidade, pois está mais que óbvio que o uso das telecomunicações ajuda imenso na produção de determinadas tarefas, tais como a fácil e rápida troca de informação e acesso a internet. Para outras pessoas, na maioria “Jovens”, o telemóvel é importante porque adoram falar, trocar opiniões e mandar mensagens para amigos, e sendo alguém que pode ser facilmente comunicável, fica muito mais fácil serem convidados para festas, eventos, encontro de amigos e … As telecomunicações facilitam muito as nossas vidas, e o meio remoto mais utilizado para que possamos aceder a essa tecnologia, são os telemóveis, por aí podemos perceber o seu imenso sucesso entre as pessoas, mas esse sucesso dáse porque os telemóveis se tornaram não só um aparelho que se consegue: ligar, atender, ignorar e mandar mensagens rápidas, mas tornou-se uma “super ferramenta” em que conseguimos: jogar, aceder a internet, armazenar dados e informações importantes para nós de forma rápida, capturar e guardar imagens e vídeos, fazer gravações de áudio e etc. sem falar nos seus acessórios integrados como: calculadora, despertador, memorando, agen- 6 da telefónica, conversor, entre outros… Mas com o avanço dos andorides “Smartphones” que correm aplicações, esses acessórios não têm limites!! Podemos: assistir Tv; editar fotos; desenhar; editar vídeos, lanterna, Gps, meteorologia e muito mais. Na minha opinião, os telemóveis são uma ferramenta importante, mais que isso, mais que uma ferramenta, hoje em dia temos verdadeiros minicomputadores à mão que pode- e troquem rapidamente à procura de mais e mais tecnologia, mais entretenimento, ou seja mais poder! A satisfação de ter algo assim para muitas pessoas vem de poder conquistar algo, um “bem” muito desejado por ele e pelos outros tornando-o assim especial. Eu particularmente não me importo muito com isso mas tenho que confessar que fazer um “cena” com o telemóvel e exibi-lo entre os amigos massageia o nosso ego! mos pôr no bolso, e eu como um bom amante da tecnologia como sempre fui não me importo nada de gastar um bom dinheiro em telemóveis poderosos que quase prometem fazer magia. São telemóveis com muitas utilidades, tantas que mesmo eu admito não usar a boa parte deslas, hoje os telemóveis tem processadores de 1,4ghz com 2 cores! Esses eram processadores usados no início do século em computadores, e eu sou testemunha do que é bom ter um telemóvel “bueda rápido”. Muitas pessoas vêm aquele telemóvel e “apaixonam-se” alguns apaixonam-se pelo modelo do telemóvel, pelo design ou então pelo modo com o telemóvel se apresenta. O facto é que a satisfação de ter esses telemóveis tem feito com que as pessoas comprem cada vez mais telemóveis Mas gosto mesmo é de saber que tenho, e que sou conhecedor daquela nova tecnologia e posso aproveitar o que as melhores mentes em anos de evolução tecnológica puderam criar. Por tudo isso, podemos perceber o avanço na tecnóloga dos telemóveis, pois é algo que vende, que faz dinheiro para os seus criadores, havendo assim uma enorme competição entre as empresas que produzem telemóveis, aumentando assim a velocidade do avanço tecnológico. Vamos ver o que nos espera, que tipo de telemóveis que vamos ter daqui a 10…, 20… e 30 anos?! Keltom Silva, 11º ano Histórias de vida na 1ª pessoa N asci “num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.” Morava numa fazenda. O lugar onde eu morava, era muito simples e pacato. Na minha casa dormíamos cedo para acordar cedo, por vezes acordávamos primeiro que as galinhas e, logo de manhã, o leito era ordenhado. Onde eu morava, todo “mundo” se conhecia. Aos domingos tinha sempre um jogo de baralho, era a diversão da semana. Eu estava sempre no quintal da casa, jogando bola, brincando com amigos. Tudo muito sereno, não se ouvia nada… o transporte era o cavalo. Tenho muito orgulho da minha terra. Mateus Santos, 10º J Olá , eu sou o Licério, Nasci em no- venta e quatro, Vim de expresso para Quarteira Com o meu talento nato. Tenho dezassete anos E estou com peso a mais, Eu sei que sou “fat” Porém não largo os meus cardiais. Licério 10ºJ N asci na grande cidade de São Paulo. Esta cidade possui uma grande mistura de pessoas, a cultura é diversificada numa mistura única. Aos meus oito anos, mudei-me para uma cidadezinha pequena, no litoral de São Paulo. Minha família, cansada da violência da capital, ansiava por um local sossegado. Nunca pensei que essas mudanças me pudessem afetar. Eu não cheguei a fazer a préescola. No meu primeiro ano, estudei em duas escolas diferentes, mas, quando pensei que estava assente num lugar, a que poderia chamar “a minha cidade, onde cresci e vivi”, mudei-me outra vez. Aos 14 anos, mudei-me para Portugal, encantada com a beleza do mar azul da cidade de Quarteira, mas sentia falta daquela onde passei a minha infância, com minhas brincadeiras e travessuras, do povo que me conhecia e me saudava quando passava. Contudo, não era Quarteira assim tão diferente e, com o tempo, esquecera as raízes. Já se passaram quatro anos e não quero voltar. No entanto, tenho saudades das nossas festas de fim de ano, do calor do verão, das águas de côco tirado da própria árvore e das pessoas alegres e da humilde vida que levavam. Stefany Gouveia 10º G N asci em 1993, na cidade de Luanda, Angola. Emigrei para Portugal com os meus pais em 1998, por isso não me recordo da minha terra. Cresci em Portugal, na cidade de Quarteira, onde resido. Com 6 anos entrei para a escola primária e foi aí que conheci a minha melhor amiga. Aprendi a saltar à corda, a jogar ao lencinho da Botica e ao jogo da macaca. Para ser sincera, tenho saudades dos meus tempos de primária, mas o tempo passa e nós crescemos. Gosto desta cidade, porque aqui tenho os meus amigos, a minha família e a praia perto de casa. Quarteira, no verão, é uma festa… Paula 10º G O meu nome é Raoul, tenho 16, quase a fazer os 17. Vou recuar no tempo para vos contar umas coisas da minha infância. Nasci na Roménia, no dia 15 de Outubro de 1994, numa cidade chamada Satu Mare mas a minha infância decorreu numa pequena cidade chamada Ardud. Era um miúdo bem reguila, estava sempre a brincar e nunca parava quieto. Tinha muitos amigos e, desse tempo tenho boas recordações e pequenos acidentes. Passei a minha infância com os meus avós porque os meus pais vieram para Portugal quando eu tinha 7 anos. Depois, aos 11anos, vim também para cá. Raoul 10ºJ 7 FRUTOS DE OUTONO Ana Rosa Saavedra O calendário indica a altura ideal para saborearmos cada alimento. Quando consumidos na época própria aproveitamos todo o seu sabor e a melhor relação entre qualidade e preço. A fruta é essencial numa alimentação saudável e o mês de Outubro traz-nos não só os frutos secos como as amêndoas, avelãs, castanhas ou nozes mas também as romãs ou os dióspiros, entre outros. Noz – Juglans regia Em Portugal, a região com maior produção é Trás-os-Montes mas também é comum no Alentejo. Benefícios nutricionais Amêndoa - Prunus dulcis Espécie tipicamente mediterrânica encontrando-se sobretudo no Algarve e em Trás-osMontes. É muito calórica pelo seu elevado teor em gordura. É rica em fibra, potássio, zinco, cálcio, magnésio, ferro e fósforo. Possui vitaminas do grupo B e vitamina E. Castanha – Costanea sativa O maior produtor mundial é a China. Benefícios nutricionais Bastante calórica devido à sua riqueza em gordura mas com um teor relativamente baixo em hidratos de carbono. Rica em proteínas, fibra, potássio, zinco, cálcio, magnésio, ferro e fósforo. Possui ainda vitaminas do grupo B e vitamina E. 8 Em Portugal vem sobretudo de Trás-osMontes. No século XVII foi um produto base da alimentação dos portugueses até à chegada da batata. Benefícios nutricionais É muito nutritiva contendo vitamina C, vitaminas do grupo B e vitamina E. Possui também sais minerais, sobretudo, potássio e magnésio. É rica em amido e pobre em gordura e possui muitas fibras. FRUTOS DE OUTONO (Continuação da página 8) Romã – Punica granutum É conhecida desde a antiguidade e nos hieróglifos dos túmulos egípcios observam-se indícios do seu consumo. Benefícios nutricionais Rica em fibra, potássio, vitamina C e vitamina B6. Possui um conteúdo significativo em antioxidantes. Avelã - Corylus avellana A maioria das espécies é oriunda da Europa e Ásia Menor. Em Portugal as principais regiões produtoras são a Beira Litoral e Interior e Trás-os -Montes Benefícios nutricionais Dióspiro – Diospyros kaki Originário da China e do Japão e conhecido por “fruta dos deuses” é produzido por todo o país. É muito calórica por ser rica em gordura. Fornece importantes quantidades de fibra, potássio, cálcio, magnésio, ferro e fósforo. Possui vitaminas do grupo B e vitamina E. Benefícios nutricionais Rico em vitamina A e em minerais como o potássio. Possui um elevado teor de betacaroteno, responsável pela sua cor e que tem propriedades antioxidantes. 9 Os alunos do 10ºF , na disciplina de Desenho A, com a professora Stella Ferreira realizaram um projeto de abstração sendo o tema O FUNDO DO MAR . Construíram as abstrações depois de terem feito um desenho de imaginação como base. Com papeis coloridos rasgados obtiveram as formas que tinham desenhado, usando a técnica da colagem. Aplicaram de seguida os pastéis de óleo de forma a obter uma composição representativa e integrada. Foram, na generalidade, muito bem sucedidos. 10 Nós os alunos … podíamos fazer uma pintura mural ! Os alunos do 11ºF realizaram a disciplina de Desenho A com a professora Stella Ferreira, um projeto sobre a figura humana utilizando papeis de revista cortados a tesoura com a técnica da colagem, cujo o tema foi “Os doze Apóstolos”. É uma composição monocromática onde desenvolveram o saber ver servindo-se de todos os elementos da linguagem plástica como o claro e escuro , o volume, a perspetiva e o movimento. Também a forma fundo. sobre o claro-escuro o volume , a perspetiva e o movimento. 11 Os alunos do décimo primeiro ano da turma F do curso de Artes Visuais , celebraram o Halloween fazendo esculturas por subtração em abóboras. 12 Logaritmos Mauro Maia Todos conhecem as operações básicas matemáti- putadores e calculadoras para fazer estas contas. cas (soma, subtração, multiplicação e divisão). Para que servem então os logaritmos hoje? A Mas há uma operação que é muito importante e é propriedade dos logaritmos transformarem multi- cada vez mais ignorada: a função logaritmo. A plicações em adições é muito usada para fazer função raiz quadrada responde a questões como escalas de medida como, por exemplo, os tremores de terra ou o volume de ruído, porque transformam números muito grandes noutros mais pequenos e percetíveis. Em fez de se falar num tre- «?». A função logaritmo responde a questões co- mor de terra de amplitude equivalente a 100 mil mo «». As operações usuais da matemática ligam toneladas de TNT, fala-se num tremor de amplitu- dois números para obterem um terceiro (2+3=5;7- de 5 (log 1015 000) ou num de amplitude 7 em vez 6=1;4×2=8;12÷4=3). O logaritmo também: é de 10 milhões de TNT. Um tremor de terra de composto por um argumento e por uma base. No intensidade 9 é 10 vezes superior a um de intensi- cálculo de log 2- 8 = 3, 2 é a base, 8 é o argumento dade 8. Grandes números tornam-se mais práticos e 3 é o resultado. Desta forma, o número a que é de usar. Há muitas fórmulas científicas modernas preciso elevar 2 para obter 8 é 3. A função loga- que usam os logaritmos: a diferença entre duas ritmo vem do grego «logos» - proporção e notas musicais é dada por um logaritmo; o tempo «aritmo» - número e foi criada, em 1614, por de reação de uma pessoa John Napier. Foi uma enorme inovação, numa aumenta de forma logarít- altura em que cálculos com números grandes mica em relação ao estímu- eram feitos à mão e demoravam muito. Uma das lo que recebe; há aproxima- propriedades dos logaritmos é que as multiplica- damente N/log N números ções (que demoram muito a fazer à mão) são primos entre 1 e N; a dimensão fratal é calculada transformadas em somas (mais fáceis e rápidas de usando logaritmos; a intensidade de um som e a fazer). Por exemplo, um cálculo como 32 intensidade de um tremor de terra são avaliadas 768×4096 sem usar a calculadora. Com uma tabe- usando logaritmos; a concha do Náutilo cresce la de logaritmos (ou uma régua de cálculo), pode- com o animal de uma forma logarítmica… mos verificar que log 2- 32768 = 15 e que log --2 4096 = 12. 15 + 12 = 27. Usando a mesma tabela ou régua de cálculo, verificamos que 2 elevado a 27 = 134 217 728. E este é o resultado de multiplicar 32 768 por 4096. Transformou-se uma mul- Os logaritmos foram criados para facilitar as contas do dia a dia de cientistas, navegadores, músicos, artistas, pessoas comuns mas afinal são uma das invenções mais usadas pela própria Natureza! tiplicação grande e morosa numa simples conta de somar! Mas é claro que, hoje em dia, há com- 13 - SABEDORIA POPULARAntónio Justino Todos nós vivenciamos situações no nosso quotidiano, quando ouvimos aquelas pequenas máximas que nos dizem; “ não faças isso, faz aquilo, isso é proibido, aquilo é permitido, tens de fazer..”. E se a lógica nos ajudasse a compreender melhor. Estabelecemos quatro categorias: obrigatórias “ o que é preciso fazer”; interditas; “ o que não devemos fazer”; permissivas “ que podemos fazer”, e por fim, as omissas “ que podemos ou não fazer”. Tente classificar os provérbios seguintes na categoria correspondente. Lembro que se trata de um exercício de lógica. 1 - “vender gato por lebre” 2 - “malhar enquanto o ferro está quente” 3 – “a cavalo dado não se lhe olha os dentes” 4 – “gente feliz não se afadiga” 5 – “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje” 6- “podemos mentir a uma pessoa mil vezes” 7- “podemos também mentir a mil pessoas uma vez” 8- “mas não podemos mentir a mil pessoas mil vezes” Corresponda o provérbio a cada categoria lógica : Obrigatoriedade Interdição Permissível Omissão Um subsistema lógico surgiu do estudo das relações entre estes diferentes tipos de enunciados, a lógica deontica ( do grego deon “ dever” ). Por exemplo, se uma acção é obrigatória então é permissível ( é evidente, senão imagine uma coisa que seja obrigatória e que não seja permitida). De modo análogo, se uma acção é interdita, ela é omissa ( se alguma coisa é interdita, ela é a fortiori permitida a não fazer. Contudo, dizer que algo é obrigatório significa que a interdição é o seu contrário. Acabou de seguir a primeira lição de lógica deontica. Afinal não mete medo! 1 –interdito; 2-obrigatório; 3-interdito; 4-omisso; 5- interdito; 6 e 7- permissível; 8- interdito. ziuq atsopser SOLUÇÕES: 14 O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO Iolanda Antunes Desenganem-se aqueles que, ao olhar da Comuna francesa. E, neste para a capa do novo livro de Humberto Eco, O espartilhamento geográfico, o Cemitério de Praga, pensem que a silhueta sinis- mesmo intuito mortífero: for- tra e as cores tenebrosas são apenas uma opção jar documentos capazes de gráfica para, por meio de uma estética das trevas, incriminar os judeus. cativar leitores com propensão para o gótico. Chegamos assim ao Com verdade, nunca me deparei com um roman- título do livro, O Cemitério de ce cujo conteúdo fosse tão inquietantemente som- Praga é um cemitério de judeus portugueses que, brio, tão moralmente perverso. ao ser visto por Simonini, numa imagem antiga, Na sua personagem principal, o notário desperta nele a ideia diabólica de falsificar um Simonini/abade Dalla Piccola, só encontro para- documento, com o mesmo nome, que daria regis- lelo com o monge do Templo Dourado de Mishi- to da conspiração judaica para destruir a Europa ma que, incapaz de conviver com a beleza, inten- cristã. Surge, então, a semente que iria fermentar ta destruí-la, há em ambos a mesma perfídia, a o ódio pelos judeus. mesma insidiosa dissimulação, a baixeza dos que Todos sabemos o epílogo desta empreita- optaram por atuar atrás do pano, na penumbra. da, o ódio aos judeus culmina no holocausto da II Mas que malhas são urdidas nesta trama pelo no- guerra mundial, e talvez por isso, ou só por isso, tário Simonini? o que nos fica da leitura deste livro é uma profun- Coisa pouca, apenas uma conspiração contra os judeus. Os livros de Humberto Eco nunca são de leitura linear, as informações de natureza históri- da amargura, a amargura da memória do horror. E, no entanto, só a memória do horror pode salvar-nos, pois é lá, onde está o perigo, que nasce o que salva, (Hoelderlin). ca aparecem a cada passo, deixando o leitor in- Umberto Eco traçou, nas páginas, deste culto insatisfeito com a sua memória demasiado livro um quadro semelhante às pinturas negras de humana e, quando o espaço temporal da narrativa Goya e, talvez por isso, ou só por isso, a memória abarca todo o século XIX, as dificuldades aden- da sua mensagem não se apagará. sam-se. O lugar é miserável, mas serviu-me para De uma infância solitária, absorvida pela imaginar o cemitério de Praga, de que vi apenas figura tutelar do avô (personagem cuja xenofobia imagens. Fui um bom narrador, poderia tornar- pelo povo hebreu e ódio à maçonaria justifica em me um artista: a partir de poucas pistas, tinha parte o comportamento de anti-herói do protago- construído um lugar mágico, o centro obscuro e nista), Simonini passa a espião infiltrado, traba- lunar da conspiração universal. Pág.542 lhando em simultâneo para jesuítas e maçons, ora no cenário das lutas travadas por Garibaldi na reunificação de Itália, ora no palco das guerrilhas 15 Renove-se a vida... Cristina Dias Ao calor do outono espraio o meu olhar outono, onde se diversificam as numerosas ques- na vertente desta vida, que me invade imparável e tões que me impelem em mudança. As folhas nua. Procuro a solução do desencanto nas pala- transfiguram-se em renovados esteios e impolutas vras únicas e sábias do dúvidas. Seremos nós saboroso mar que me motores deste eterno rodeia. A ondulação em retorno? Talvez a res- crescendo motiva, im- posta se encerre no ínti- pele, faz-me crente e mo de cada um ou, de prefigura o renovar do contrário, na força ex- espírito. Promovo a cer- ponencial da verosimi- teza do amor, da espe- lhança, que implode no rança no dia novo, tal extremo da vida. como Sophia de Mello Quantos seres nos des- Breyner Andresen insistentemente poetizava. multiplicam em poderosos pseudónimos ao longo Insinuam-se em mim as valiosas estrelas do caminho da vida destinada? Pessoanos nos do universo latente, onde os encantos literários sentimos, sempre e quando gritamos as amargas me transformam em sereia liberta de grilhetas. palavras que nos impedem de sentir sem pensar… Este é o princípio da minha existência em pleno Quero apenas cinco coisas.. Primeiro é o amor sem fim A segunda é ver o outono A terceira é o grave inverno Em quarto lugar o verão A quinta coisa são teus olhos Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser... sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando. Pablo Neruda 16 AS QUATRO ESTAÇÕES Alunos do 9º C O outono chegou, A mais quente das estações vem Na hora em que o verão expirou. E com ela várias recordações. Verão é deixar tudo para trás, O vento despe a bela natureza Abrir os braços e sonhar. Com tal gentileza. É tempo de viver, aproveitar e realizar. Não ter medo de arriscar As árvores desnudas Alargar os horizontes Os ouriços no chão E abrir o coração para amar. Crianças saltando a fogueira Brincar e desfrutar De castanhas na mão. Do que o verão tem para nos dar. Em cada pôr-do-sol tardio O outono acaba de chegar Nasce um encanto vadio. É tempo de se agasalhar Sonha! Ama! Vive! O inverno já chegou Tu encantas com o teu desabrochar e o outono está de partida. E és o degelo do teu pleno ser. Vai ser bem fria Vives dos longos passeios ao luar, Esta nossa despedida. És o início da vida, o acabar da desolação. Tu mostras-nos o teu segredo Está um frio de rachar Que brota da natureza que nos rodeia. Tenho o nariz a gelar Primavera és tu. Vou acender a lareira Nas ruas já se ouve o cantarolar dos pássaros, Para usufruir da fogueira. As árvores começam a ganhar vida. Sonhando as pessoas deambulam pelas ruas, Preciso de uma roupa quente Enchendo-as de alegria, vida e luz. Para o meu corpo aconchegar. Primavera és como uma palete de cores. Por muito mais que tente És o arco-íris repleto de brilho e sabores. És o primeiro verão que sinto a chegar. És aquela que me faz acordar, levantar 17 Luís Reis “Primus vivere, deinde philosophare”? D izia um velho professor quem diga que aprendê-lo é tão saudável co- de matemática duma mo jogar xadrez. universidade brasileira: Se isto é verdade? Não sei, nem “Deem-me um bom aluno de tenho estudos que o compro- latim, que eu farei dele um vem, no entanto apraz-me dizer grande matemático”. que aquela língua tem influên- A que se deverá tal afirmação? Talvez cia nalgumas línguas vivas e é conheça fonte inesgotável dos mundos estudos que dizem que a língua científico e académico, assober- latina leva a uma melhoria na bando-os de erudição. concentração dos alunos, ou que eles passam a resistir mais a tarefas complexas, tornando-os mais bem sucedidos em qualquer área. Ouve-se também Apesar disso, também estou de acordo com quem pensa exatamente o contrário, pois “Primus vivere, deinde philosophare”. que esta língua melhora o raciocínio lógico e a memória. De facto, a nossa lingua mater “Deem-me um bom aluno prepara-os para isso… tal como a matemáti- de latim, que eu farei dele um ca… Não é por acaso que chamam ao latim a “matemática das línguas”. Há, inclusive, 18 grande matemático”. Ellen Johnson-Sirleaf – Prémio Nobel da Paz Raquel Filipe, 12º A Ellen Johnson-Sirleaf nasceu a 28 de Outubro de 1938, em Monróvia, capital da Libéria. Sendo uma jovem culta e instruída, casa-se aos 17 anos com James Sirleaf (de quem se divorcia anos mais tarde) e parte para os Estados Unidos da América, onde prossegue os seus estudos, acabando por estudar Economia na Universidade de Harvard. No início dos anos 70 foi nomeada secretária de Estado das Finanças da Libéria, para mais tarde, em 1979, ser nomeada Ministra das Finanças no governo do presidente William Tolbert. No entanto, no ano seguinte, após o golpe de estado e morte do presidente, Ellen é obrigada a sair do país. Durante o seu período de exílio, Ellen foi vicepresidente do escritório regional do Citibank em África. Em 1985 regressa à Libéria, apresentando a sua candidatura ao Senado e, depois de um discurso político no qual criticava o regime militar do governo, foi condenada a 10 anos de prisão. Apesar da pena, acabou por ser libertada pouco tempo após a sua condenação. Ellen é considerada uma mulher ativista e que defende os direitos humanos e africanos, tanto das mulheres como dos homens, portanto, entre 1992 e 1997, dirigiu o escritório do Programa regional da África no âmbito do Desenvolvimento das Nações Unidas e também trabalhou para o Banco Mundial, onde desempenhou o cargo de economista especializada em estratégias de desenvolvimento para países africanos. Em 1997, com o término da guerra civil, regressa ao seu país, a Libéria. Apesar de ter apoiado o general Samuel Doe, no golpe de Estado a Charles Taylor, vem a opor-se ao seu governo e enfrenta-o nas elei- Descontente, Ellen tenta travar o governo fraudulento do seu país, fazendo campanhas públicas Charles contra Tay- lor, assumindo a liderança do Partido da Unidade quando este sai do país, após ser julgado por um tribunal internacional por crimes contra a humanidade. Em 2005, concorre nas eleições presidências da Libéria contra George Weah, acabando por obter vitória na segunda ronda de eleições, a 8 de Novembro desse mesmo ano, com 54.4% dos votos. A 16 de Janeiro de 2006 tomou posse como Presidente de Estado da Libéria, sendo a primeira mulher a alcançar tal feito, tanto no seu país como também em todo o continente africano. Ellen Johnson-Sirleaf é por isso considerada uma das mulheres mais poderosas do Mundo e defensora dos direitos humanos e da igualdade. Como tal, no dia 7 de Outubro de 2011 foi galardoada, em conjunto com Leymah Gbowee e Tawakkul Karman, com o Prémio Nobel da Paz pois, "Desde a sua posse em 2006, [Ellen] contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento económico e social e reforçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, ao justificar o prémio. ções de 1997, nas quais vem a ser derrotada e deportada, acusada de traição por Charles Taylor. 19 Jennifer Hope, 12ºC “I don’t know how she does it” (“Eu não sei como ela consegue”) conta a história de Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) que trabalha numa firma de gestão, é mãe de 2 filhos e ainda tem de cuidar do seu casamento. Ela consegue cuidar bem de tudo até que recebe uma oferta de emprego na qual tem que viajar com frequência pelo país, ao mesmo tempo que o seu marido, um arquiteto desempregado, consegue finalmente um emprego. Um filme que representa bem a vida da mulher moderna dos dias de hoje e conta com atores de sucesso no seu elenco, tais como Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan e Christina Hendricks. “Os Três Mosqueteiros 3D” traz-nos de volta a épica história de coragem e bravura de quatro homens ao serviço do rei de França. Com muitas cenas de batalhas, duelos e efeitos especiais, a nova versão do conto vai levar o espectador a viver esta aventura na primeira pessoa. O filme conta com a participação de Orlando Bloom, Milla Jovovich, Juno Temple e Christopher Waltz, entre outros. “O Regresso de Jonnhy English” faz renascer um dos maiores atores de comédia do nosso tempo: Rowan Atkinson que se imortalizou no papel de Mr. Bean. Neste filme podemos vê-lo novamente como o agente secreto inglês Jonnhy English, agora em missão não só no Reino Unido, mas também na Ásia, onde aprende artes marciais e conhece as mais diversas personagens. 20 Horizontais: 1. Letra grega; Administrar. 2. Espada curta de um só fio. 3. Abalar; Ouro (s.q.); Gastas. 4. Unir; Nesse lugar; Apelido. 5. Devastar. 6. Metal precioso; Prefixo de ar. 7. Jogada de uma carta. 8. Naquele lugar; Utensílio de cozinha; Lavrei. 9. Volto; Cobalto (s.q.); Letra grega. 10. Espécie de capa sem mangas; O mesmo que nádega. 11. Diz em voz baixa ou por entre dentes; Espingarda. Verticais: 1. Fileira; Primeira luz do dia. 2. Escárnio; O mesmo que ápio. 3. Estás; Um dos seis Continentes; Chefe etíope. 4. Basta; Grande porção; Poeira. 5. Sopé; Toca; Sódio (s.q.). 6. Ruténio (s.q.); Neste lugar. 7. Germânio (s.q.); Lavrar; Interjeição de saudação. 8. Interjeição de dor; Letra grega; Abrev. de grama. 9. Quadrúpede; Lavrar com arado; Antemeridiano. 10. Cóleras; Rio da Polónia. 11. Roseiral; Escudeiros. Vamos desconstruir provérbios! O amor é cego… ...mas o casamento devolve a vista. Se os ebrios estivessem no poder... … teríamos tudo a dobrar. Verticais: 1. Fila; Alvor. 2. Riso; Aipo. 3. És; Ásia; Rãs. 4. Tá; Ror; Pó. 5. Aba; Loca; Na. 6. Ru; Cá. 7. Ge; Arar; Olá. 8. Ui; Eta; Gr. 9. Rês; Arar; AM. 10. Iras; Oder. 11. Rosas; Aios. Horizontais: 1. Beta; Gerir. 2. Sabre. 3. Ir; Au; Usas. 4. Liar; Aí; Sá. 5. Assolar. 6. Oiro; Aero. 7. Cartada. 8. Lá; Pá; Arei. 9. Viro; Co; Ro. 10. Opa; Nalga. 11. Rosna; Arma. Soluções: 21 Um homem estava em coma há algum tempo. A mulher estava à cabeceira dele dia e noite. Um dia, o homem acorda, faz sinal a mulher para se aproximar e sussurra-lhe: - Durante todos estes anos estiveste ao meu lado. Quando me licenciei, estavas lá comigo. Quando a minha empresa faliu, estavas lá a apoiar-me. Quando perdemos a casa, ficaste perto de mim. E quando fiquei com todos estes problemas de saúde, acompanhaste-me sempre. Sabes que mais? Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas: - Diz, amor... - Acho que me dás azar. A mãe do Luizinho diz para o filho: - Estás atrasado para a escola... Despacha-te! Responde o Luizinho: - Está bem! - E despede-se da mãe. Esta retorquiu ainda: -Filho, vai com Deus... - e truuuummmm... o rapaz cai pelas escadas abaixo. Luizinho grita então: -Deus, podes vir comigo, mas não precisas empurrar! Um homem entra como estagiário ao serviço de uma Multinacional. No seu 1º dia de trabalho liga pelo telefone interno para o Bar e ordena alto e em voz grossa: - Traga-me um café, imediatamente! A voz do outro lado responde: - Você é parvo ou quê? Sabe com quem é que está a falar? - Não! - responde o estagiário - É o Diretor Geral da Empresa! O estagiário responde outra vez alto e em voz grossa: - E você? Sabe com quem está a falar? - Não! - responde o Diretor Geral, indignado. - Ufa!, Ainda bem! - devolve o estagiário, aliviado. Certo dia um homem resolve inscreverse num concurso para locutor de rádio: -O seu nome, por favor? - Jo-jo-ão dda Ssssil-Silva Sssantos. -Ora meu senhor, como é que espera participar num concurso para locutor se é gago? -Não. Gago era o meu pai. Idiota era o escrivão que me registou com este nome! 22 Um rapaz Alentejano vai trabalhar para um daqueles grandes Hipers na América e no final do primeiro dia o chefe pergunta-lhe quantas vendas tinha feito. - Uma. - Uma venda? Isso é muito mau!!! Os meus vendedores normalmente fazem entre 25 a 30 vendas por dia! - Ora diz lá de quanto foi a venda… - 757.326.45 dólares. - O quê??? - Mas afinal o que é que vendeste? - Ora, primeiro vendi ao freguês um anzol pequeno, depois um anzol médio e, a seguir, um anzol grande!… Com tanto anzol vendi-lhe uma cana de pesca! … Perguntei onde é que ele ia pescar e ele disse “para a costa”. Claro que lhe expliquei que para a costa era melhor ter um barco! Então levei-o à secção de barcos de recreio e vendi aquele Silver Esprit com dois outboard que cá temos!… Conversa puxa conversa e ele disse que o carro dele era um Fiat Uno… e eu disse-lhe que para puxar o barco ele precisava dum 4×4! Então fomos direitinhos ao stand e vendi-lhe aquele Range Rover que lá estava. - Muito bem! Deves ser mesmo bom para venderes isso tudo a alguém que só queria um anzol pequeno! - Qual anzol qual quê. Ele só cá vinha comprar uma caixa de tampax para a mulher… e eu disse-lhe “já que tem o fim de semana estragado, mais vale ir à pesca…” 23