Entidades de professores repudiam a invasão da Udesc
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Entidades de professores repudiam a invasão da Udesc
Hans Schneider Informativo do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) Florianópolis, 7 de junho de 2010, no 717 “Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. (...) É livre a manifestação do pensamento. (...) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização” (Constituição Federal, Art. 5º, incisos III; IV; XVI). Polícia Militar usou toda sua força para reprimir manifestação dos estudantes Entidades de professores repudiam a invasão da Udesc pela polícia A diretoria da Apufsc, assim que tomou conhecimento do que tinha ocorrido na Udesc, solidarizou-se com seus colegas daquela Universidade, protestou contra a ação policial (em nota publicada no seu portal de internet) e agora assina uma nota conjunta de repúdio à invasão da Udesc. A seguir, a íntegra da nota. Na noite de 31 de maio, frente a uma manifestação estudantil na entrada da UDESC no Itacorubi, a Polícia Militar invadiu o campus para perseguir e prender estudantes, não hesitando em usar da força indiscriminadamente. O terror dos acadêmicos, acuados diante da exagerada ação policial, pode ser observado no blog sambaquinarede2.blogspot.com. Tamanha violência reveste-se de maior gravidade porque visava reprimir uma passeata pacífica, de protesto contra o aumento das passagens dos ônibus de Florianópolis que tem uma das tarifas urbanas mais caras do Brasil. Apesar da alegação de “proteger a ordem e o direito de ir e vir dos cidadãos”, o aparato policial, paradoxalmente, prejudicou o fluxo de veículos, confinou os estudantes dentro do campus e promoveu uma sucessão de atos de violência e brutalidade. Policiais armados de cassetetes, arma taser, gás pimenta e cães criaram um confronto desigual e inadmissível contra manifestantes que promoviam um ato legítimo e coerente com o que se espera de acadêmicos preocupados com os problemas da cidade em que vivem, entre eles o estado vergonhoso do transporte coletivo de Florianópolis. A taser é uma arma de choque que a polícia alega ser uma arma não letal. A Anistia Internacional a considera uma arma menos letal, e indica que seu uso indiscriminado é uma forma de tortura, um pau de arara portátil. Ou seja: a tortura está oficializada em pleno espaço público. Policiais despreparados para o convívio democrático cometeram uma série de infrações inaceitáveis, incluindo o ingresso no campus sem autorização das autoridades acadêmicas. Condenamos veementemente essa forma de agir da polícia, pois viola as garantias constitucionais à liberdade de organização política e de manifestação pública, ferindo gravemente a Universidade, cujo dever é jus- tamente o de promover o debate, a reflexão, a crítica e o respeito aos direitos civis. Ao invés de fornecer uma segurança pública que coíba a violência cotidiana, o aparato militar estabeleceu uma política de repressão aos movimentos sociais, considerando-os como terroristas, no melhor estilo do Estado de Israel. O estado democrático de direito vem sendo tripudiado por tropas de choque treinadas e equipadas não para garantir a segurança de todos, mas para reprimir manifestações democráticas dos cidadãos. A continuidade disto é inadmissível, pois coloca em xeque a própria existência da cidadania, do direito, da democracia e da liberdade. Exigimos a rigorosa apuração desses atos por parte das autoridades acadêmicas, policiais e demais instituições envolvidas. Urge esclarecer as responsabilidades por tais abusos inomináveis, para que situações como essa nunca mais se repitam. Florianópolis, 4 de junho de 2010. ADFAED – Associação dos Docentes da FAED APRUDESC – Associação dos Professores da UDESC APUFSC-Sindical – Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina 2 Boletim da Apufsc Florianópolis, 7 de junho de 2010 Opinião Curtas Sobre a invasão da Udesc José J. de Espíndola* “Exigimos a rigorosa apuração destes atos por parte das autoridades acadêmicas, policiais e demais instituições envolvidas” Adiada a exposição do Plano Diretor de Florianópolis Por causa de problemas técnicos com os projetores dos auditórios da Reitoria e do Centro de Cultura e Eventos, o debate sobre Plano Diretor programado para a última quarta-feira, dia 2, às 19 horas. Nova data será agendada com o arquiteto argentino Rubén Pesci, criador do Centro de Estudos e Projetos Ambientais (Cepa) e divulgada amplamente pelos meios de comunicação da Apufsc-Sindical. O Passeio A proposta de passeio dos aposentados serra acima já teve 25 adesões. Assim que houver 40 interessados, será marcada a data. Não esqueçam, portanto, de anunciar seu interesse para a Ana Carolina, na diretoria da Apufsc, telefone 3234-5216. Corte na verba do MEC O Ministério da Educação teve mais R$ 1,2 bilhão de seu orçamento contingenciado pelo Ministério do Planejamento. O corte foi anunciado no dia 31 de maio e agora o MEC soma R$ 2,3 bilhões a menos em suas receitas. O volume total de verbas contingenciadas no dia 31 é de R$ 10 bilhões. O MEC é o ministério que mais sofreu com os cortes realizados durante o ano. A frase acima foi retirada da nota da diretoria da Apufsc-Sindical, divulgada nas várias listas de discussões e no Portal da Apufsc, em 02/06/2007. Trata-se de uma exigência bastante pertinente. No Estado Democrático de Direito não cabe abusos à ordem pública, constitucional e jurídica, venha de instrumentos do Estado, de indivíduos, ou de grupo de indivíduos. A apuração que se exige, portanto, é necessária. O que não se admite é a condenação da autoridade pública por supostamente “truculenta, bárbara, covarde e vil” (sic), sem que os fatos sejam apurados por completo, em processo formal próprio, em que o contraditório seja formulado com ampla e irrestrita defesa das partes envolvidas. O açodamento na condenação prévia da autoridade pública, sem conclusão do devido inquérito, baseado apenas no “ouvi dizer” de uma parte, este sim é, a priori, uma violência jurídica e inadmissível em uma sociedade civilizada. Aliás, a Nota da Diretoria é, neste particular, contraditória, pois, ao tempo em que pede a apuração dos fatos, já deita condenação prévia. Ora, se a Diretoria está tão segura de que polícia agiu de forma truculenta, bárbara, covarde e vil, não faz sentido exigir a apuração. Se ela (a Diretoria) já sabe de antemão o que fez a polícia (tanto que a insulta e avacalha), nada mais há o que apurar: será chover no molhado. O açodamento na imputação da autoridade pública é tão mais condenável quando temos vivos em nossa memória os “movimentos democráticos” anteriores em que, a pretexto de reclamarem contra os abusivos aumentos das tarifas de ônibus (em realidade, são abusivos), os baderneiros colocaram Florianópolis nos noticiários policiais da mídia brasileira, ao transformarem o centro da cidade em uma praça de guerra, com várias depredações, inclusive de estabelecimentos comerciais, que nada tinham a ver com o peixe. Portanto, enquanto a exigência de esclarecimen- Diretoria GESTÃO 2008/2010 Publicação semanal do Informativo do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) entre em contato Endereço Sede da Apufsc, Campus Universitário, CEP 88040-900, Florianópolis/ SC Fone/fax (048) 3234-2844 Home page www.apufsc.ufsc.br E-mail [email protected] Presidente Armando de Melo Lisboa Vice-Presidente Rogério Portanova Secretário Geral Paulo César Philippi 1ª Secretária Alai Garcia Diniz Diretor Financeiro Carlos W. Mussi tos através do devido processo se impõe, é preciso não ser ingênuo e cair no conto do “movimento social” inocente e legítimo. Por detrás de movimentos dessa ordem há, não raro, PSTUs da vida buscando o clima de quanto pior melhor para a causa jurássica da implantação do comunismo. Outro aspecto da questão: enquanto, no passado recente, a questão da mudança de lugar da cadeira do Presidente, de A para B, tinha que ser levada ao CR (eventualmente a uma Assembléia), a condenação a priori das autoridades públicas, no evento agora relatado, ocorre com velocidade meteórica, sem audiência aos docentes sócios da Apufsc, seja mediante consulta aos colegiados, seja através dos meios de comunicação (Internet, Boletim). Há algo de estranho no reino da Apufsc-Sindical e não são aviões de carreira. Na melhor das hipóteses, a condenação a priori das autoridades públicas, em nome do sindicato, foi um equívoco lamentável. Fosse a condenação feita por pessoa física, vá lá. Seria uma precipitação pessoal. Mas não, a condenação, sem que se ouça o CR ou uma Assembléia e em nome do sindicato afigurasseme como um abuso de autoridade, incompatível com princípios democráticos que estão na raiz da criação do nosso sindicato. Tudo feito em contraposição e desrespeito ao angelical “Poder Obediencial”, tão invocado no passado recente. A quem se está obedecendo agora? Certamente não à vontade expressa da maioria dos docentes, ou de um dos colegiados do Apufsc-Sindical. Segue-se apenas o impulso ideológico, tão enquistado em alguns desde o passado distante. Publicamente afirmo que a Apufsc-Sindical, ou sua diretoria, ou seu presidente, não estão falando em meu nome. Acho que houve um ato falho de pessoas que ainda não resolveram suas peias ideológicas passadas ao confundir o público com o privado. Eu pensava que, com a derrota dos andesianos e com a criação do novo sindicato, estaríamos livre deste vício de se usar a organização sindical para fins políticos ou ideológicos. Será que vamos ter de começar tudo de novo? * Professor Titular (eng. mecânica), aposentado produção Diretor Financeiro Adjunto Ricardo Tramonte Jornalista Responsável Ney Pacheco (SC - 735 JP) Diretor de Divulgação e Imprensa José Francisco Fletes Projeto gráfico e editoração eletrônica Tadeu Meyer Martins (MTB/SC 03476-JP) Diretor de Promoções Sociais, Culturais e Científicas Nilton Branco Tiragem 3.500 exemplares Diretor de Assuntos de Aposentadoria Gerônimo W. Machado Impressão Gráfica Rio Sul Distribuição gratuita e dirigida O conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade dos autores e não corresponde necessariamente à opinião da diretoria da Apufsc Boletim da Apufsc Florianópolis, 7 de junho de 2010 3 Opinião O Tribunal de Justiça de Santa Carina condenou, por unanimidade, o médico José Maurício Ferraciolli por homicídio culposo no caso da professora Delta Maria de Souza Maia, morta em consequência de uma operação de retirada do útero. Para os desembargadores, ele incorreu em imprudência, negligência e imperícia no atendimento à vítima. A decisão do TJ reforma sentença de primeira instância, da comarca de Balneário Camboriú, que absolveu Ferracioli. A pena determinada é de um ano e dois meses de reclusão, mais multa. Delta Maia era professora do Colégio Agrícola de Camboriu, da UFSC, e foi a primeira indígena a completar o mestrado em Santa Catarina. Governo quer legalizar as fundações O governo prepara uma Medida Provisória para solucionar o impasse estabelecido na relação entre as fundações de apoio e as universidades desde 2008, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) proibiu o repasse de verbas federais “com objetivos de fomento à pesquisa científica ou tecnológica, diretamente para fundações de apoio às Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior)”. A MP vai complementar a Lei 8.958, de 1994, que regula as relações entre Ifes e fundações de apoio, e legalizar critérios para definir como funcionará este processo. As informações foram dadas pelo ministro da Ciência & Tecnologia, Sérgio Rezende, na abertura da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ocorrida no dia 26 de maio. O ministro informou que a MP será feita porque o TCU aprovou novo prazo para que as Ifes se ajustem às novas regras, o que deverá ocorrer até o fim do ano. Embarcando a Apufsc na luta pelos transportes na Grande Florianópolis Werner Kraus Junior* É pequena a proporção dos leitores do Boletim que participam também da lista de discussões da Apufsc na Internet. Por isso, a maioria não pode acompanhar o frutífero debate sobre transporte público travado naquela lista no começo deste ano. Escreveuse sobre muitos temas: subsídios à operação, o papel central da política no processo de planejamento, a propriedade estatal dos transportes (como, por exemplo, nos EUA), a irracionalidade do sistema metropolitano da Grande Florianópolis e... a participação do nosso Sindicato na luta por uma mudança profunda no sistema! Não foi surpresa ler várias mensagens defendendo, de uma forma ou de outra, que o Sindicato deve apoiar exclusivamente as questões relativas ao trabalho do professor. Apoiar as lutas pela melhoria dos transportes na região metropolitana, inclusive com recursos materiais, seria para alguns levar a Apufsc de volta ao caminho de um “aparelhamento” supostamente ocorrido nos tempos da seção sindical do Andes. Enfim, seria retomar o suposto processo de alienação dos professores em relação ao sindicato que deveria defender-lhes nas questões do trabalho. Também não surpreendeu que alguns membros da atual diretoria se alinhassem com essa tese. Ora, por uma dessas reviravoltas da História, eis que recebo através do setor de imprensa da Apufsc a solicitação da diretoria para contribuir, justamente, com um texto que trouxesse uma análise crítica neste momento de febre aguda do sistema de transportes enfermo que dispomos na Grande Florianópolis. Claro que o melhor que posso fazer é não escrever sobre a tarifa. Nesta hora, é preciso destacar, apenas, o erro crasso da tese do sindicato circunscrito aos muros da Universidade! É evidente que a UFSC, como instituição, não terá coragem para se manifestar a respeito dessa crise. Falta-lhe espírito de liderança; sua administração pensa ser o arauto da neutralidade do conhecimento, quase do tipo que se manifesta nas melhores universidades da Europa e dos EUA. Tal postura seria cômica se não fosse trágica no contexto social brasileiro. De todo modo, nós, professores, não podemos ficar alheios ao caos à nossa volta, esperando que venham os repórteres perscrutar opiniões individuais que virão a ser carimbadas com o selo “Professor da UFSC” nos diários da mídia. É preciso mobilizar o sindicato, juntar-lhe às demais organizações que estão em luta nas ruas pela mudança radical do modelo absurdo de mobilidade que se cristalizou ao longo dos anos na Grande Florianópolis. Braços e mentes não faltam. E não podemos deixar faltar liderança, pois dessa falta já estamos prenhes como instituição acadêmica instalada no alto da torre de marfim. Quanto às análises do problema em si, indico a leitura das várias mensagens a que me referia no início. Elas podem ser encontradas no endereço http://www.das.ufsc. br/~werner/debate_Transportes. A julgar pelo testemunho dos que participaram do debate, há conteúdo bastante para iniciar uma linha de ação da Apufsc nesta questão. Um GT de Mobilidade Urbana poderia, inclusive, ser criado para coordenar as ações e ajudar na necessária transformação social dos transportes na Grande Florianópolis. * Professor do Departamento de Automação e Sistemas Hans Schneider TJ condena médico por homicídio Werner: “Nós Professores não podemos ficar alheios ao caos à nossa volta” 4 Boletim da Apufsc Florianópolis, 7 de junho de 2010 Wilson Dias/ ABr Mensagem da Diretoria Vice-prefeito da capital ofende professores O portal diario.com.br, da RBS, realizou um debate online na manhã de terça-feira, dia 1º de junho, com a participação do vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes e de um dos líderes das manifestações estudantis contra o reajuste da tarifa de transporte coletivo na capital. O debate, realizado pela internet, teve também a participação de outras pessoas, que contribuíam fazendo comentários e perguntas. O Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) não pode deixar de manifestar sua preocupação com a forma como o vice-prefeito reagiu a algumas críticas, utilizando-se de termos que demonstram, no mínimo, descuido com o efeito que as afirmações feitas em público, por autoridades constituídas, podem causar. Irritado com as críticas de um comentarista identificado como Lino, o vice-prefeito João Batista Nunes escreveu o seguinte (transcrição literal do texto publicado no site do DC online, respeitando inclusive a falta de acentuação): "João Batista Nunes: Lino - é por atitudes como essa que há anos tentas ser vereador e não consegues. Vc só sabe criticar - TUDO E A TODOS - me mostre, me apresente - uma ação ou projeto seu - como professor vc é parasita do sistema - que só vive das críticas, sua essencia é ideologica - e de ideologia o inferno está cheio". Em primeiro lugar, o vice-prefeito, atabalhoadamente, imaginou que o "Lino" seria um professor universitário, suplente de vereador e, pelo jeito, seu desafeto, donde as afirmações pessoais. Mas não era. Não existe apenas um "Lino" em Florianópolis. E em segundo lugar, essa não seria, a nosso ver, a forma de um político reagir a uma manifestação que lhe tenha parecido hostil. Afinal, é da essência dos debates, o confronto de opiniões contrárias. Em todo caso, o Lino professor de arquitetura é um cidadão reconhecido por seu compromisso com a cidade, e que generosa e responsavelmente tem dedica- Scarlet Silva/ PMF João Batista chama um docente de “parasita do sistema” Insulto ocorreu em conversa no DConline do sua vida e inteligência à construção de uma Florianópolis melhor e para todos, sendo merecedor do nosso mais profundo respeito. Mas, ao qualificar o professor Lino como "parasita do sistema", o vice-prefeito lançou uma nuvem ofensiva de suspeição sobre um professor que, com abnegação, dedica-se a essa profissão tão necessária quanto sofrida. Não podemos admitir que alguém eleito pelo povo acredite que ser professor é ser "parasita do sistema". É lamentável que este Sindicato tenha que vir a público dizer coisas óbvias: senhor vice-prefeito, é preciso saber conviver com os opositores e, principalmente é fundamental não envolver, em respostas iradas e impensadas, toda uma categoria que certamente abriga eleitores de todos os partidos e não merece, de forma alguma, a infeliz pecha que V. Excelência. acabou por nos pespegar. Temos a esperança que, ao meditar melhor sobre o potencial ofensivo de suas palavras, merecerão os professores, de todos os níveis, um pedido formal de desculpas. Governo quer regulamentar as greves O governo discute a proibição do direito de greve em setores do serviço público como emergências e UTIs de hospitais federais; arrecadação e fiscalização de tributos em alfândegas e fronteiras; inspeção agropecuária e sanitária e atendimento previdenciário. A tarefa foi solicitada ao Ministério do Planejamento pelo chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams. A lista está em fase final de elaboração, mas está de acordo com o que defende Adams, informa o jornal Valor Econômico. Josemilton Costa, secretáriogeral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), considera que a estratégia do governo pretende minar o poder de organização dos servidores. Para ele, a AGU está extrapolando suas atribuições. Costa ressalta que já há uma mesa de negociação entre trabalhadores e governo que discute o tema. Andes reage à carta sindical da Apufsc Inconformada com o recente registro sindical da Apufsc pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Andes reuniu alguns professores diante do Ministério, em Brasília, no que chamou de “ato em defesa da representação nacional”. Ao serem recebidos pelo chefe de Gabinete, também solicitaram que o Ministério “não mais acolha solicitações de registro na base do Andes-SN, sem ouvir previamente as entidades em disputa”.
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