8ºpor302r

Transcrição

8ºpor302r
Português/15
8ºpor302r
8º ano
Turma:
2º trimestre
Data:
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Nome:
PROJETOS-SÍNTESE PARA RECUPERAÇÃO FINAL – 2015
LÍNGUA PORTUGUESA
Caros alunos,
É o domínio de nossa língua que possibilitará a investigação sobre as áreas do conhecimento. A
língua, além de uma ciência em si mesma, é o veículo de estudo de todas as outras ciências.
Na busca em atingir nossos objetivos de leitores, serão assuntos de nossos trabalhos no 2º
TRIMESTRE:
1- A leitura de resenhas críticas e a análise de suas estruturas essenciais como o fato e a
opinião, assim como as marcas linguísticas que deixam transparecer o locutor (quem resenha)
e o interlocutor (quem lê o texto) textual.
2- Produção textual de resenhas críticas. Além do estudo do conteúdo a ser resenhado, deve-se
ter conhecimento do bom uso de algumas figuras de linguagem como a metonímia, a
personificação, o eufemismo e a hipérbole. É necessária também a adequada pontuação e
o conhecimento dos predicativos do sujeito.
3- Para finalizar nosso trabalho de recuperação do 2º trimestre, exploraremos o uso do fonema /s/
e o emprego da letra Z junto da revisão ortográfica.
Para auxiliar o estudo prévio estão abaixo algumas páginas da gramática Conecte: Págs. 86 a
91 / 253 a 260 / 415 a 420, textos do Caderno de competências, material entregue pelo
professor durante as aulas do 2º trimestre e o caderno.
Nesta proposta de estudo, tentamos conferir ao trabalho uma visão analítica a respeito desses
temas.
EXERCÍCIOS
Marley e eu
Por Raquel Gomes
Quando o Renato me disse para tentar escrever sobre o filme “Marley & Eu”, ele me deu uma dica:
“Você tem uma relação pessoal com o filme, assim como com o livro”. E é por isso que resolvi
aceitar a tarefa, já que o que ele me pediu não foi a redação de uma crítica de cinema (para isso
muitos conhecimentos específicos são necessários), mas o relato de uma experiência pessoal com
a sétima arte.
Antes mesmo de “Marley & Eu” começar a ser produzido, eu já havia comprado o livro homônimo e
lido duas vezes. Apaixonei-me por ele, não simplesmente porque adoro cães e sempre tive um do
meu lado, mas principalmente porque aprecio as histórias da vida real, sinceras e bem contadas.
John Grogan, autor e narrador, acertou em cheio quando optou por não fazer de Marley um
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protagonista isolado. Marley é parte de uma família, portanto, é a história dessa família e, como
Marley acompanhou a formação e a convivência dessa família, cativa as pessoas, inclusive eu.
Pela beleza e consistência do que eu li, tive absoluta certeza de que aquele livro era um forte
candidato à versão cinematográfica. E ainda bem que isso não demorou muito para acontecer.
Fiquei muito feliz quando, vendo o filme, percebi que essa característica do livro havia sido
preservada pelos cineastas. Decisão muito acertada, pois dá ao filme um tom universal. Há muitas
possibilidades de identificação para quem assiste. Seja porque você tem/teve um cão tão maluco
quanto o Marley, seja porque está procurando um emprego e tentando acertar na vida, seja porque
você está se casando ou quer se casar, seja porque você será pai ou mãe em breve ou já enfrenta
tal deliciosa responsabilidade há mais tempo, etc. Todas essas situações são abordadas de forma
suave e verossímil. E mesmo que você não se identifique com nada daquilo, ainda assim “Marley e
Eu” pode ser considerado apenas como uma boa diversão para qualquer idade. O que já é muito
válido.
No meu caso, as identificações são muitas. E o que torna a minha relação com o filme mais estreita
é o fato de que há mais ou menos dois anos ganhei uma cadela já adulta e cheia de hábitos não
muito “certinhos”. De vez em quando passo por alguns maus bocados com ela e por ela, embora
Lili não chegue a ser uma “troublemaker” tão competente quanto o Marley. Falando nisso, as
confusões que o Marley apronta rendem muitas risadas para o público. Algumas delas confusões
grandiosas! Fico imaginando o quanto sua família teve energia para acompanhá-lo. Um simples
passeio já exigia o maior fôlego e atenção.
Cenas divertidas à parte, para mim um dos aspectos mais interessantes do filme é a forma como
foi retratado o sentimento de amizade, de companheirismo que se desenvolve com um cão.
Principalmente com cães que precisam ser “defendidos” (quase que o tempo todo) por não terem a
mesma aceitação social dos animais mais adestrados. Um sentimento puro, natural. É bonito ver
como Marley é fiel e amável com seus donos. Melhor dizendo, com seus amigos John, Jen e filhos.
É gostoso acompanhar como essas pessoas têm afeto umas pelas outras e pelo Marley, se
defendem, fazem de tudo para superar seus problemas, sempre juntos, inclusive problemas de
casal.
Sempre que eu recomendo “Marley & Eu” para alguém, recomendo livro e filme. Assim: um, depois
o outro. Aí me perguntam qual dos dois eu prefiro. A minha resposta é simples: se complementam.
Se, por um lado, o livro é mais detalhado, faz sua imaginação viajar, o que vai tornando a história
mais rica, por outro o filme transporta você com mais facilidade para a história. Alguns dos detalhes
verídicos mais bacanas foram deixados de lado ou adaptados, mas isso é esperado e
perfeitamente compreensível, uma vez que não há como filmar tudo que é descrito nas várias
páginas do livro. No entanto, por ser uma boa adaptação, o envolvimento foi perfeito. Você vivencia
por algumas horas o que antes com o livro você só pôde imaginar. Uma bela ajuda da tela gigante,
das locações lindas na Flórida, do bom trabalho dos atores humanos (em especial da Jennifer
Aniston, bem mais natural e convincente do que seu colega) e dos atores caninos, que pareciam a
própria reencarnação do Marley.
Esses, entre outros vários detalhes técnicos, tornam o filme uma verdadeira experiência e não
somente um passatempo. Pelo menos para mim aconteceu assim. E me sinto em grande vantagem
por isso, pois é mais um filme que me tocou e será guardado com carinho em minha memória,
tendo também um lugar cativo em minha estante assim que o DVD for lançado.
Disponível em:
http://www.cinematorio.com.br/2009/02/marley-e-eu.html
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Texto 2:
Disponível em:
http://infofilmesbr.files.wordpress.com/2009/06/marley_e_eu.jpg
Resenha do filme: Marley e Eu
Aparentemente pacato e “normal”, “Marley e Eu” é um filme surpreendente. Filme este que
proporciona uma reflexão sobre a família, a constituição desta, a rotina, os aspectos positivos e
negativos, e também, é claro, uma análise sobre a importância dos animais de estimação que, de
certa maneira, acabam fazendo parte da vida de seus donos, ou melhor, pais(?).
O filme tem como atores principais Jennifer Aniston e Owen Wilson, respectivamente, Jenny e John
Grogan. Jornalistas e recém-casados, estes se mudam para o sul da Flórida a fim de estabelecer a
vida a dois. O casal de jornalistas é bastante centrado em seus afazeres diários e aparentemente
mantém uma vida saudável, com um relacionamento estável e um entrosamento interessante,
mantido do início ao fim do filme.
Porém, John Grogan, sentindo-se sufocado pelos mimos de Jenny e em dúvida sobre a sua
capacidade de ser pai, resolve, com ajuda do amigo e colega de trabalho Sebastian Tunney,
comprar um cachorro para preencher o “vazio” que até então existia. Eis que aparece Marley, o
cãozinho da liquidação, comprado por U$ 200 dólares como um presente para Jenny. Na verdade
Marley seria uma ferramenta de treino para o futuro “cargo” de pais. E o bacana é que Marley, da
raça Labrador, é bastante esperto, dinâmico e carinhoso o que de cara conquista o casal. Porém, a
rotina deles estava comprometida, muito comprometida.
A partir de então, momentos bons, ruins e muitas vezes péssimos, do ponto de vista do casal, eram
constantes. Aceito como o primeiro filho do casal, Marley pinta o sete, comendo e quebrando tudo
o que vê pela frente. O casal até que tenta “discipliná-lo”, porém sem sucesso, nem mesmo a
escola de boas maneiras para cães conseguiu esta proeza. Por estas e outras ele recebe o título
de “o pior cão do mundo”, e coloca a vida do casal em prova de fogo.
O filme não traz uma ênfase na temporalidade, e as coisas vão acontecendo de forma bastante
ligadas e sem a expressão significativa ao tempo. Em outras palavras, nada é muito esquemático.
O casal, após Marley já estar grande, no auge de seus 45 kg, tenta ter um filho, e a primeira
tentativa é sem resultado. Mas, passando um tempo, Jenny consegue engravidar, e o primeiro filho
é um menino loirinho, chamado Patrick. Até então tudo corria muito bem, mas gradualmente as
coisas começam a mudar e o casal já sentia as novas responsabilidades.
Por descuido, vem o segundo filho, um mocinho de cabelos castanhos. Seu nome, Connor. Devido
a tal fato, o casal começa a organizar-se financeiramente, até mudam-se para uma casa mais
espaçosa em um bairro mais seguro. John Grogan consegue boas promoções no serviço, graças
ao seu bom rendimento como colunista em grande jornal. Comprometido com as artes de Marley,
John, aparentemente sem “inspiração” para escrever sobre o que lhe era indicado no Jornal,
começa a escrever sobre coisas que lhe aconteciam cotidianamente, e também sobre Marley, e o
público leitor gosta muito, em especial seu chefe.
A esta altura, com dois filhos pequenos, o trabalhoso Marley, o Jornal e afazeres, Jenny e John se
desentendem por stress e sobrecarga. Jenny sugere que John se “desfaça” de Marley. Mas, com
amor e educação, e a tremenda afinidade do casal, isso foi solucionado. O casal entra em um
consenso e resolve não ter mais filhos, porém, comicamente, Jenny engravida de uma menina
loirinha, o último filho do casal. Nesse momento, parece que as coisas entram nos trilhos. A família
estava bastante harmônica e o casal se adaptava aos filhos.
Então John recebe uma proposta de trabalho que tanto esperava, mas em outra cidade. A família
então se muda e John, já em seu novo serviço, demonstrava-se insatisfeito. Seu chefe e todo o seu
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ambiente de trabalho lhe parecia tão sério e fechado, muito diferente do seu antigo trabalho na
Flórida. Mesmo assim, a vida estava boa, mas não para Marley.
Marley já não era o mesmo. Toda a energia de antes estava aos poucos se perdendo em
consequência da velhice. A família Grogan já percebera. Marley tem uma complicação no
estômago e fica internado. O clima é bastante tenso. Marley não resistiria a uma cirurgia. A família
sente a perda. Marley morre tranquilamente na mesa do consultório veterinário. No dia seguinte é
levado para casa e enterrado no quintal da grande e linda casa, com uma singela cerimônia da
família Grogan. Jenny entrega a gargantilha que ganhou de presente de John - Marley havia
ingerido esta dando o maior trabalho para a sua recuperação - e Jenny, proferiu as palavras:
“adeus cãozinho da liquidação”.
Ao final, John, caminhando para dentro de sua casa, faz uma breve reflexão sobre tudo o que lhe
aconteceu, Marley, seus filhos, sua esposa, sua vida.
Verdadeiramente uma lição de vida, de amor e dedicação, o filme é adaptado a partir do livro
autobiográfico de John Grogan. É interessante expressar aqui a pouca evidência que é dada ao
cão, pois, diferente de outros filmes, o centro das atenções não é Marley, e sim o casal. O casal,
por sua vez, é um modelo de perseverança e amor, pois em todos os momentos, mesmo os piores,
eles mantiveram uma sintonia fantástica abrindo mão dos planos.
Há no filme uma riqueza de recursos que contribuiu para a boa qualidade, entre eles o elenco, o
roteiro, qualidade da trilha, mas o mais interessante, no nível acadêmico, para mim, é a lição
jornalística deixada por John, pois, no momento em que não havia inspiração para o trabalho, ele
escreveu. Escreveu sobre o que sentia, sobre o que lhe ocorria, e o fato é escrever, ser autêntico.
Escrever sobre tudo o que tiver ao alcance e fora também. Mesmo que não haja inspiração,
escreva, registre, tudo é válido.
Disponível em:
http://luizcarlosbezerra.blogspot.com/2009/08/resenha-do-filme-marley-e-eu.html
Questões sobre os textos:
Os dois textos tratam do mesmo filme. As críticas são favoráveis ou desfavoráveis ao filme?
Justifique.
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Em cada uma das resenhas, identifique os trechos que discorrem sobre o enredo do livro.
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Há nos textos comentários sobre a atuação dos atores, a fotografia, a direção e a trilha sonora? Em
caso positivo, localize nos textos os comentários sobre cada um desses aspectos.
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Observe esse trecho do final do segundo texto: Escrever sobre tudo o que tiver ao alcance e fora
também, mesmo que não haja inspiração, escreva, registre, tudo é válido. A quem é dirigido esse
conselho? Justifique sua resposta.
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Para persuadir, o crítico escolhe cuidadosamente as palavras que serão usadas. Os vocábulos
podem possuir carga positiva ou negativa, e, ainda, essa carga pode ser intensificada ou não, de
acordo com o efeito que se quer produzir.
Releia o primeiro parágrafo do texto 2.
Os adjetivos empregados nesse trecho expressam valores positivos ou negativos? Explique.
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Uma crítica reflete a opinião pessoal de um jornalista especializado no assunto. Apesar de ponto de
vista ser pessoal, esse tipo de texto dificilmente é escrito em primeira pessoa. As resenhas 1 e 2
são escritas em 1ª e 3ª pessoa, respectivamente.
Qual é a construção mais eficiente para produzir efeito de “verdade”? Por quê?
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Os dois textos caracterizam-se como resenha crítica? Justifique sua resposta.
Produção de texto
Em um texto de até 8 linhas, faça a descrição de um objeto à sua escolha utilizando no mínimo
duas figuras de linguagem.
Rascunho
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Definitivo
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Produção de texto
Observe a tira abaixo. Em um texto de até 8 linhas, explique o que causa o efeito de humor. (faça o
rascunho em uma folha à parte)
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Faça o mesmo para a tira abaixo:
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Questões conceituais
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Explique a intenção do anúncio publicitário ao associar a sua imagem à de Joel Santana.
Faça referência ao texto do anúncio.
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Que figuras de linguagem podem ser trabalhadas em um texto de humor? Mencione as figuras de
linguagem, defina-as e exemplifique-as dentro do contexto.
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Aponte as figuras de linguagem presentes nos poemas abaixo:
Ao Desconcerto do Mundo
de Luís Vaz de Camões
Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o mundo concertado.
Colóquio sentimental
No velho parque frio e abandonado
Duas formas passaram, lado a lado.
Olhos sem vida já, lábios tremendo,
Apenas se ouve o que elas vão dizendo.
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No velho parque frio e abandonado,
Dois vultos evocaram o passado.
- Lembras-te bem do nosso amor de outrora?
- Por que é que hei de lembrar-me disso agora?
- Bate sempre por mim teu coração?
Vês sempre em sonho minha sombra? – Não.
- Ah! aqueles dias de êxtase indizível
Em que as bocas se uniam! – É possível.
- Como era azul o céu, e grande, o sonho!
- Esse sonho sumiu no céu tristonho.
Assim por entre as moitas eles iam,
E só a noite escutou o que diziam.
(Paul Verlaine - tradução de Guilherme de Almeida)
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Defina “sujeito”, “oração sem sujeito” e “sujeito indeterminado”. Após definir cada um,
exemplifique.
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Só num caso a oração é sem sujeito. Identifique-a:
A)
Faltavam três dias para o batismo.
B)
Houve por improcedente a reclamação do aluno.
C)
Sobrou tempo suficiente para as comemorações.
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D)
Choveu intensamente nesse fim de semana.
E)
Roubaram o carro do meu pai.
Identifique a alternativa que contém uma oração sem sujeito:
A)
Ontem fez muito calor.
B)
Vive-se bem em apartamentos.
C)
Existem muitos apartamentos à venda.
D)
O dia de ontem foi muito quente.
E)
Vendem-se apartamentos.
A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O sujeito está indeterminado.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser.
c) O sujeito está simplesmente oculto.
d) O fato é atribuído a um ser determinado.
"Anoitecia silenciosamente." Nesta oração temos:
a) Sujeito simples
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito oculto.
Atribua o sujeito pertencente às orações abaixo, tendo como suporte o seguinte código:
A – Sujeito determinado simples
B – Sujeito determinado composto
C – Sujeito oculto
D – Sujeito indeterminado
E – Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
(
(
(
(
(
) Meus amigos e eu organizamos um evento jamais esquecido.
) Preciso de seu carinho para me sentir segura.
) Faz dois anos que não vou a Brasília.
) A vida nos reserva grandes surpresas.
) Comentaram sobre os novos empreendimentos imobiliários.
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Questão pontual
Leia a crônica abaixo. Depois, justifique a acentuação de cada uma das palavras do texto.
A arte de esmagar latinhas
Pelo menos uma vez na vida partilhei de um instante epifânico que, do nada, parecia prometer a
riqueza eterna – mais ou menos como um Steve Jobs distraído com um retângulo de isopor nas
mãos, que imagina, súbito, um iPad. Era um grupo de amigos reunidos para um churrasco com
cerveja, numa varanda tranquila. Linguicinha de aperitivo, conversa fiada e risadas, boa música, o
estalar de latas de cerveja que, vazias, se acumulavam na mesa até que alguém – o legendário
Bob Lasagna – contemplou uma delas contra a luz, como a apreciar a perfeição exótica da forma.
Colocou a latinha no chão com o cuidado de quem tenta deixar um pião em pé, e, respirando fundo
– paramos todos, para descobrir o que seria aquilo – ergueu a perna de um golpe e esmagou-a
com uma pisada fulminante. No silêncio que se seguiu, Bob recolheu o que sobrou da lata, uma
chapa concentrada de alumínio, um medalhão arruinado, e escrutinou-a com um olhar científico.
– Vejam – mostrou ele, didático. – É importante que, no esmagamento da lata, o anel superior fique
o mais próximo possível do anel inferior, sem deslocar-se do eixo central, mantendo a simetria.
Imediatamente, sob o brilho genial de uma nova ideia, todos nos pusemos alegremente a esmagar
latas, em busca do perfeito medalhão. O espírito competitivo, talvez neoliberal (era o final dos 90),
levou-nos ao divertido desespero de bater, de uma pisada só, o altíssimo padrão da primeira
amostra. Era difícil. As latas escorregavam, desbeiçadas, ou não mantinham a mesma altura do
anel, tocos desajeitados, ou escapavam do pé, já pouco firme àquela altura. Em pouco tempo não
havia mais latas vazias – era preciso beber mais para manter o ritmo.
Na entusiasmo da epifania, pusemo-nos a pensar sobre o futuro daquela grande ideia. Fotografei
os três primeiros lugares, escolhidos numa seleção criteriosa – em primeiro, o padrão Bob de
qualidade, e duas outras que chegavam perto, anéis superiores logo acima dos superiores, a borda
simétrica, levaram o segundo e terceiro lugares. Não víamos latas esmagadas: víamos um
conceito. Por que não criar um concurso de latas esmagadas? Espalhar a ideia pelo Brasil inteiro!
Tudo a favor: o espírito ecológico, facilitando já no consumo a reciclagem do alumínio; o lado
esportivo e suas subdivisões (categorias chinelo, botina, sapato, e a variante punk, de pé
descalço); a força da publicidade (esmague sua lata com pisantes Crash!); a abertura infantojuvenil (só latas de refrigerantes); a venda dos direitos de transmissão e das cotas publicitárias; os
métodos de medição da simetria; os empates espetaculares.
Um mundo de oportunidades se abria, luminoso. O churrasco ficou pronto, a tarde corria, abrimos
nossas últimas latinhas ainda inebriados com o projeto. Mas, por alguma razão, ninguém mais falou
disso na ressaca do dia seguinte e a ideia se perdeu para sempre.
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Referindo-nos aos provérbios em destaque, percebemos que alguns acentos gráficos foram
suprimidos. Recoloque-os quando necessário:
a – O homem que le vale mais.
b – Quem ve cara não ve coraçao.
c – Depois da tempestade vem a bonança.
d – Há males que vem para o bem.
e – Quem tem boca vai à Roma.
Assinale a série em que todos os vocábulos devem receber acento gráfico:
a) Troia, item, Venus
b) hifen, estrategia, albuns
c) apoio (subst.), reune, faisca
d) nivel, orgão, tupi
e) pode (pret. perf.), obte-las, tabu
Opção correta:
a) eclípse
b) juíz
c) agôsto
d) saída
e) intúito
"Alem do trem, voces tem onibus, taxis e aviões".
a) 5 acentos
b) 4 acentos
c) 3 acentos
d) 2 acentos
e) 1 acento
Monossílabo tônico:
a) o
b) lhe
c) e
d) luz
e) com
Leva acento:
a) pêso
b) pôde
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c) êste
d) tôda
e) cêdo
Não leva acento:
a) atrai-la
b) supo-la
c) conduzi-la
d) vende-la
e) revista-la
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