DO CARRO ZERO AO “ZERO CARRO” geração y

Transcrição

Ano V • N. 24 • Mai/Jun 2015
14
do carro zero ao “zero carro”
geração y valoriza carros cada vez menos
12
soluções em aeroportos
como atender o alto fluxo de clientes?
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Revista bimestral da Associação Brasileira de Estacionamentos | Parking Brasil
Revista bimestral da Associação Brasileira de Estacionamentos | Parking Brasil 2
Editorial
O segundo
semestre
é
marcado por
excelentes oportunidades para o nosso
aperfeiçoamento e a nossa atualização.
Nossos colegas americanos realizam o
seu grande evento anual, a IPI Conference & Expo, no início de julho, em Las
Vegas, reunindo um impressionante
público de mais de 3500 pessoas. Os
parceiros europeus encontram-se a
cada dois anos, alternando o país-sede que, junto à Associação Europeia
de Estacionamentos, tem a árdua, mas
gratificante tarefa de organizar o EPA
Congress. No final de setembro de
2015, Berlim sedia o evento.
São encontros com perfis e portes diversos, mas igualmente proveitosos
para quem é do setor. Para nós, brasileiros, posso afirmar, por experiência,
que a participação traz aprendizados
importantíssimos. Observar realida-
des distintas da nossa e aprender com
quem está em estágios mais avançados só agrega ao nosso trabalho.
Mas para você, que opera no Brasil e
na América Latina, o mais importante
evento é o nosso Congresso Brasileiro
de Estacionamentos, este ano em sua
quinta edição, e sempre acontecendo
em conjunto com a Expo Parking.
O congresso e a feira são os únicos
eventos do setor realizados no Brasil, e
ambos de altíssimo nível. Desde a primeira edição do congresso, em 2011,
temos trazido palestrantes nacionais e
internacionais que garantem um mergulho no mundo dos estacionamentos
e da mobilidade urbana. Quem justifica a não participação em eventos internacionais pela barreira da língua e pelo
alto custo não tem desculpa para ficar
de fora do Congresso Brasileiro, realizado aqui mesmo, em São Paulo.
Além do congresso e da feira, desde
2014 a nossa Associação realiza o Prê-
mio TOP Abrapark, entregue durante
o congresso, enriquecendo o evento e
agregando valor à indústria de estacionamentos como um todo. É mais uma
forma de incentivar a profissionalização e reconhecer os melhores do setor.
Fora os aprendizados, troca de experiência e relacionamentos comerciais,
destaco o aspecto motivacional da
participação em eventos – que pode e
deve ser estendido aos nossos colegas
e colaboradores.
Ainda temos seis meses de trabalho
pela frente em 2015 e inúmeros desafios. A Abrapark quer colaborar para
que você tenha o melhor desempenho
em seus negócios, de forma que o setor saia ganhando. Venha participar
dos nossos eventos. Associe-se à entidade. Contamos com você.
A n d r é Piccoli
P re s i d e n te da Ab r a pa r k
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ac on te c e e ve n to
ab r apar k e m ação te c nolog i a su ste ntab i li da de c e ntr al gar ag e n s i n cr í v e i s artig o - po r S é r g i o E j ze n b e r g artig o - po r g i u li a n o m i n ga r do e Jan -Jel l e Wi tte
vitr in e ag e n da
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– MTB 7374/33/11 / Redação: Aline Buaes, Isabel Pacini Teixeira, Marilia Cancelli e Raquel Sander/ Projeto Gráfico: Artbuyers Comunicação e Propaganda
Editoração: Carla Cadó Vielmo Dietrich/ Fotos: Divulgação
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6º PRÊMIO
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Ac e s s e o n o s s o s i te : www. ab rapark . c o m. b r
3
acontece
pneu inteligente
O pneu do futuro vai gerar energia. Pelo menos é o que propõe a
Goodyear, com seu pneu inteligente e ecológico chamado BH-03,
apresentado no Salão de Genebra, na Suíça, uma das maiores feiras automobilísticas do mundo. A ideia é que a superfície do pneu
absorva a luz solar enquanto o carro está estacionado e, ao entrar
em movimento, o calor gerado pela fricção do rolamento dos
pneus gere a energia que pode ser usada para carregar as baterias
de um veículo elétrico.
Prefeitura de
Buenos Aires cria
app para denúncia
de estacionamento
irregular
O aplicativo BA Denuncia Vial permite que qualquer cidadão denuncie situações que podem
configurar estacionamento ilegal na capital
argentina. Os moradores têm aderido à ideia e
nos três primeiros meses da novidade, sete mil
denúncias foram feitas, cerca de metade convertida em multa. Para denunciar, basta enviar
pelo aplicativo a foto da infração, o local e a placa do carro infrator. Após receber a denúncia,
a prefeitura envia agentes de
trânsito ao local para verificar a situação e realizar a
autuação, se for o caso.
Amsterdã planeja
construir
estacionamento
subaquático... para
bicicletas!
A capital holandesa é conhecida como a cidade
europeia do ciclismo. Em uma metrópole com
mais bicicletas do que habitantes, não há mais
espaço para estacionar. Para tentar evitar que ciclistas deixem suas bikes em locais irregulares, a
prefeitura pretende criar 21,5 mil vagas até 2020.
Será um edifício garagem com 17,5 mil vagas, um
estacionamento sob o lago Ij, no entorno da estação central da cidade, com sete mil vagas, e a
construção de duas ilhas flutuantes com espaço
para duas mil bikes cada uma. Está prevista, ainda,
a construção de um túnel para interligar a garagem subaquática com o sistema metroviário.
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ACONTECE
Volvo pretende acabar com acidentes
graves ou fatais em seus carros
A Volvo está desenvolvendo o programa Non-Hit Car and
Truck, que define que, a partir de 2020, não haverá mortes
ou ferimentos graves envolvendo carros da marca. A estratégia é equipar os veículos com tecnologias que permitem
monitorar o trânsito e todo o espaço ao redor do veículo,
intervindo quando for necessário. O sistema conta com câmeras, radares por ondas, radares por laser e GPS, tudo ligado a um processador de dados que pode emitir alertas
ao motorista e acionar os demais sistemas do veículo para
acelerar, frear ou desviar, porém com interferência parcial.
Ao detectar a aproximação de um pedestre, por exemplo,
o automóvel emite um alerta e aciona levemente o freio até
que o motorista freie completamente. Caso o condutor não
reaja, o sistema ativa os freios de forma autônoma.
Skidata celebra
sete mil instalações
A Skidata, líder mundial em soluções de acesso, acaba
de alcançar a marca de sete mil instalações ao redor do
mundo do seu sistema de gestão de estacionamentos
Parking.Logic. A empresa austríaca chegou ao Brasil no
início de 2015. Está presente em mais de 90 países e locais como o Aeroporto Internacional de Hong Kong, o
Shopping Center Eastgate, na África do Sul, e o Market
Hall Rotterdam, na Holanda.
São Paulo pode
compensar vagas
tomadas por ciclovias
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou um projeto
de lei que prevê a criação de edifícios-garagem pela iniciativa privada. O objetivo é substituir a perda de vagas
causada pela implantação das ciclovias na cidade. Os estacionamentos devem ser erguidos perto de terminais de
ônibus e estações de metrô. As empresas que vencerem
a licitação devem construir o empreendimento e explorá-lo durante 30 anos em uma área pública ou cedida gratuitamente.
60 mil cadastrados
no estacionamento
inteligente em Floripa
Com apenas um ano
de operações, um dos
mais modernos sistemas de estacionamento rotativo do país, em
Florianópolis, atingiu a
marca de 60 mil veículos cadastrados. Os 125
parquímetros solares
foram produzidos pela
Digicon e são operados
pela Dom Parking, que
controla 3,5 mil vagas
no centro da cidade. O
pagamento pode ser
feito através de moedas, cartões pré-pagos
recarregáveis, cartões
de crédito, smartphone,
tablet ou por uma conta
online. Os parquímetros
funcionam com energia
sustentável, carregados
por um painel solar, e
possuem teclado alfanumérico, que permite
aos clientes inserirem
informações como a
placa do veículo.
VW lança Connected Golf,
o carro mais conectado da
atualidade
O protótipo Connected Golf oferece uma visão do que serão no
futuro as interfaces entre ser humano e automóvel. Tudo através
do sistema de informação e entretenimento modular da VW, o
Car Net. A mais importante função do sistema é a App Connect,
que suporta as app de três interfaces diferentes, Android Auto,
Car Play e MirrorLink. Assim, todos os smartphones e tablets são
compatíveis com o veículo. Outra função, chamada Media Control, pode interagir com smartphones, tablet e relógios inteligentes, informando condições do tempo, notícias esportivas e dados
detalhados sobre a situação do trânsito, avisando o motorista sobre congestionamentos e sugerindo rotas alternativas.
Venda de veículos deve
cair 20% em 2015
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea) revisou, mais uma vez, para
baixo a previsão de venda de veículos em 2015. Este
é o terceiro prognóstico apresentado pela entidade
no ano e, se confirmado, o volume de licenciamentos não deve ultrapassar 2,77 milhões de unidades,
incluindo veículos leves e pesados. Para o segmento leve, que inclui automóveis e comerciais leves,
as montadoras esperam queda de 19,5%, para 2,68
milhões de unidades contra as 3,33 milhões de unidades entregues no ano passado. Já para pesados, a
previsão é ainda mais amarga: a queda deve chegar
aos 41%, segundo a Anfavea, com um total de 97 mil
unidades, entre caminhões e ônibus.
As piores cidades americanas para os motoristas
b o sto n , a campe ã
7
A NerdWallet, empresa sediada em São Francisco,
Califórnia, especializada em educação financeira, analisou as 50 maiores áreas metropolitanas
dos Estados Unidos para elaborar o ranking das
dez piores cidades para os motoristas, em 2015.
Engarrafamentos, obras viárias, mau tempo, custo do combustível, risco de acidentes, custos dos
veículos, condições de tráfego e, claro, falta de estacionamentos, foram levados em consideração.
Boston (Massachusetts), encabeça a lista, seguida por Washington (DC), Los Angeles (Califórnia),
Miami (Flórida) e Chicago (Illinois). São Francisco
(Califórnia) aparece em sexto lugar, logo à frente
da Philadelphia (Pennsylvania). Em oitavo, Seattle (Washington), e, em nono, Detroit (Michigan).
Nova York, a cidade americana mais populosa, é a
décima colocada.
evento
17° Congresso da EPA
debate o estacionamento
no mundo de amanhã
Principal feira do setor de estacionamentos
da Alemanha, a Parken acontece em Berlim,
em paralelo com o Congresso
Destaques da
programação
Quarta – 23/9
l Pesquisa comparativa entre políticas de estacionamento nas cidades
europeias 2004-2015
l Os desafios futuros e o papel do
operador de estacionamentos
Quinta – 24/9
l Melhores práticas em planejamento de mobilidade urbana e desenvolvimento de estacionamentos
l Padronização internacional de pagamentos eletrônicos
l Estacionamento na era digital
Sexta – 25/9
l Estacionamento e comportamento humano
l Expectativas dos motoristas
l Gerenciamento de estacionamentos e a melhoria da qualidade de
vida nas cidades europeias
O grande fórum de discussões da Associação Europeia de Estacionamentos
este ano acontece em Berlim, capital
da Alemanha, reunindo especialistas,
fornecedores, operadores e parceiros
do setor de estacionamentos de várias partes do mundo, principalmente
dos países da Europa. Com o apoio da
German Parking Association (Associação Alemã de Estacionamentos), o 17th
EPA Congress tem como tema central
Parking in the World of Tomorrow (Estacionamento no Mundo de Amanhã, em
tradução livre), com palestras abordando os efeitos da digitalização, os novos
players do mercado e o papel futuro dos
operadores.
O evento ocorre nos dias 23, 24 e 25 de
setembro, no Estrel Convention Center,
em conjunto com a Parken, única feira
alemã que abrange os setores de planejamento, construção e operação de
estacionamentos. Serão mais de 100
expositores, como Bebarmatic, Designa,
Parkeon, Scheidt & Bachmann e Skidata.
Os ingressos para a Parken são gratuitos e podem ser obtidos através do site
www.parken-exhibition.com/tickets.
Para o congresso, é possível adquirir
tickets para um único dia ou para os três
dias. O pacote completo dá direito a
participar da recepção de boas-vindas e
do tradicional jantar de gala (no Deutsches Historisches Museum).
Inscrições e mais informações:
www.epacongress.eu
A cerimônia de entrega do prestigiado EPA Awards acontece no primeiro dia do
congresso, destacando os melhores da Europa nas categorias Novas Estruturas
de Estacionamento, Estruturas Renovadas, Projetos Públicos On-Street, Projetos Inovadores de Estacionamentos Off-Street e Marketing e Comunicação em
Estacionamentos.
abrapark em ação
Garanta valores congelados
para inscrições no Congresso
Brasileiro de Estacionamentos
Se você ainda não se
inscreveu para o 5° Congresso Brasileiro de Estacionamentos, aproveite
até o dia 31 de agosto,
data final para garantir os mesmos
valores de 2014. Lembre-se de que a
compra também antecipada de passagens e a reserva do seu hotel garantem
economias substanciais para que você
e sua equipe possam participar do
único evento realizado
no Brasil exclusivamente
para o setor de estacionamentos.
Serão três dias de muito aprendizado, troca de experiências
e oportunidades de contato. O Congresso acontece entre 10 e 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São
Paulo, onde também estará ocorrendo
a quinta edição da Expo Parking.
TOP Abrapark 2015
A Abrapark decidiu prorrogar a data
de inscrições para o Prêmio TOP
Abrapark 2015, atendendo a pedidos
de empresas que ainda estão preparando os seus projetos para concorrer. O novo prazo de inscrições será
30 de julho, com entrega dos materiais até 15 de agosto. Não perca a
última chance de participar e vencer
este que é o único reconhecimento
nacional para o setor de estacionamentos, promovido anualmente pela
Abrapark. A cerimônia de premiação
será durante o 5° Congresso Brasileiro de Estacionamentos, de 10 a 12 de
novembro, em São Paulo.
Regulamento: www.abrapark.com.br
Inscrições através do e-mail
[email protected]
Inscreva-se: www.congressoabrapark.com.br
Abrapark online
Novo site – A Abrapark lança em julho
o seu novo website, com layout responsivo e preparado para ser acessado a partir de todos os dispositivos, de
smartphones a desktops. Com linguagem mais moderna e navegação simplificada, o site trará, também, novas
áreas de informação.
Nova news – Acompanhando o novo
layout do website,
a newsletter da
Abrapark também
foi modernizada e
passa a circular a
cada dois meses.
Com informações concisas e sempre
atualizadas, traz novidades como a sessão No Parking, No Business, que reforça a importância do setor de estacionamentos. Para receber a newsletter da
Abrapark, basta enviar mensagem
para [email protected]
Abrapark no
conselho
Internacional
do IPI
A Abrapark conquistou uma cadeira
como representante internacional do
Conselho de Diretores do International
Parking Institute (IPI), dos Estados Unidos, na gestão 2015-2017. O presidente da Abrapark, André Piccoli, foi nomeado no dia 28 de junho, na reunião
do Conselho que precede o Congresso
de 2015 do IPI, em Las Vegas, entre 29
de junho e 2 de julho.
“Ficamos honrados com a indicação
da Diretoria do IPI”, afirma Piccoli. “Será
uma grande satisfação atuar internacionalmente junto a esta importante
entidade que é o IPI, exemplo de organização e profissionalismo ao defender o setor de estacionamentos”.
9
pittsburgh - 2011
S h aw n C o n rad , CEO do IPI,
A n d ré P i c c o l i , pre s i de nte da
A b rapark , e J o rg e Nova e s,
D i re to r da Ab r a pa r k,
i n i c i aram a parc e ria e ntr e
as d uas e n ti da de s na
c o n v e n ção d o IPI d e 2 0 1 1 , e m
P i tts b u r g h (EUA)
tecnologia
Sensores de estacionamento
agora estão nas ruas do Brasil
Na vanguarda com cidades como São Francisco, na Califórnia, município
do interior de São Paulo tem sensores em 500 vagas, disponibilizando
informações de ocupação através de um aplicativo para celular
fábio
f erreira,
s ec retário
de turismo
de águas d e
são ped ro
Marcos
k a r p ovas ,
g e r e nt e
s ê nio r de
P la ne ja m e nto
E st r at é g ic o
da T e le fô nica
V ivo
Testados em cidades como São Francisco (EUA), Barcelona (Espanha) e Moscou
(Rússia), os sensores para detectar a
presença de carros em vagas de estacionamento nas ruas têm uma adepta no
Brasil. A cidade de Águas de São Pedro,
a 180 quilômetros de São Paulo, utiliza
um sistema que emprega sensores no
centro da cidade. As informações sobre
a ocupação das vagas são disponibilizadas em um aplicativo para celular, que
pode ser acessado pelos motoristas, e
em um painel na principal avenida da
cidade (que, diferentemente do app,
mostra apenas as informações relativas
à via). O uso de sensores não é novidade
em estacionamentos comerciais, mas a
cidade é, conforme informação da prefeitura, a primeira no país a utilizá-los
nas vagas de rua.
O sistema faz parte do projeto Cidade
Digital e Inteligente, desenvolvido pela
Telefônica Vivo em Águas de São Pedro
desde janeiro de 2014. Na primeira fase
do projeto, a empresa substituiu a antiga central telefônica por cinco armários
de fibra ótica em pontos diferentes na
área urbana do município, o que permitiu oferecer banda larga de alta velocidade, e vem disponibilizando soluções
tecnológicas nas áreas da saúde, educação, turismo e gestão. De acordo com a
Telefônica, as dimensões da cidade, que
tem 3 mil habitantes e é o segundo menor município em extensão territorial
do Brasil, com 5,54 quilômetros quadrados, tornando-a ideal para o experimento. Os resultados da iniciativa servirão
de modelo para a implantação de projetos semelhantes em diferentes regiões.
Como funciona
Os sensores do “estacionamento inteligente” são movidos a energia solar, e
têm luzes de cores diferentes de acor-
do com o perfil da vaga: verde para
livre, vermelho para ocupada e azul
para reservada a idosos/pessoas com
necessidades especiais. “A plataforma
de gestão de estacionamento recebe as
informações online de todos os sensores, que indicam se as vagas estão ocupadas ou não. Esta informação é organizada, sumarizada e repassada ao painel
instalado na avenida Carlos Mauro e
também ao servidor do aplicativo”, explica o gerente sênior de Planejamento
Estratégico da Telefônica Vivo, Marcos
Spilberg Karpovas. A empresa fornecedora do sistema de estacionamento
inteligente é a Ericsson e, através dela,
outras empresas se juntaram ao projeto
como fornecedoras sub-contratadas e/
ou parceiras: a Intelimotion é responsável pela instalação/manutenção ad hoc
da solução, e a OndeParar faz a gestão
do aplicativo.
O secretário de Turismo de Águas de São
Pedro, Fábio Pontes Ferreira, afirma que
o sistema tem tido ótima receptividade
entre moradores e visitantes. A cidade
é uma estância hidromineral e recebe
cerca de cinco mil turistas em um fim
de semana comum. “O estacionamento
inteligente otimiza o tempo de procura
por uma vaga, o turista e munícipe sabe
se próximo a um restaurante existe vaga
ou não. Para gestão, temos o controle do
tempo de parada dos carros por vaga e
a quantidade de carros que estão na cidade, assim sabemos onde temos um
maior fluxo de carros e a possibilidade
de criar soluções para o problema, como
bolsões de estacionamento, por exemplo”, afirma Ferreira. A cidade não cobra
taxa de estacionamento nas vias públicas. “O sistema ainda possibilita diminuir
a emissão de gás carbônico no meio ambiente, pois a procura por uma vaga tem
o tempo reduzido e assim o carro anda
menos na cidade”, completa o secretário.
C AT E G O R I A S
ESTACIONAMENTOS
MENOS 500 VAGAS
ESTACIONAMENTOS
500 VAGAS OU MAIS
NOVA
CATEGORIA
INOVAÇÃO EM GESTÃO
OPERACIONAL
REVITALIZAÇÃO/REFORMA
DE INSTALAÇÃO EXISTENTE
ESTACIONAMENTOS
EM VIAS PÚBLICAS
Inscrições prorrogadas
até 30 de julho
Entrega de materiais
até 15 de agosto
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sustentabilidade
Aeroportos: soluções dos
estacionamentos para
atender o fluxo de clientes
denver
Executivos dos estacionamentos dos aeroportos de Denver, nos EUA, e do
Galeão e de Salvador, no Brasil, falam sobre ferramentas para lidar com o grande
volume de passageiros/motoristas que recebem diariamente
É bem conhecido o fato de os Estados
Unidos terem uma das maiores frotas
de automóveis do mundo. De acordo
com dados do Departamento de Transporte dos EUA, em 2014 eram 255,9
milhões de veículos automotores circulando pelo país, um crescimento de
2,3 milhões de unidades sobre o ano
anterior. Os EUA despontam também
em termos de tráfego aéreo – o mais
recente ranking do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI, na sigla em
inglês) revela que, dos 30 aeroportos
mais movimentados do mundo em
termos de passageiros, mais de um terço está nos Estados Unidos. A soma de
um alto número de viajantes com uma
extensa frota de carros resulta em um
grande movimento nos estacionamentos aeroportuários, que têm que encontrar soluções para atender a todo
esse público.
Um dos doze aeroportos americanos a
figurar no ranking da ACI é o Aeroporto Internacional de Denver, no Colorado. Com 53,4 milhões de passageiros
chegando e partindo dos seus termi-
do r oth y
h a r ri s
j o rg e
n ovae s
nais, ele foi o 17º mais movimentado
do mundo em 2014 (dados de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015).
“Um dos nossos principais desafios é
evitar que os clientes que estão chegando ao aeroporto entrem em estacionamentos lotados. Então, temos
diversos mecanismos para direcionar
os motoristas para os estacionamentos
abertos”, diz a diretora de estacionamento e transporte do aeroporto, Dorothy Harris. Dentre eles, estão painéis
eletrônicos de mensagens variáveis
instalados na principal rodovia de acesso ao aeroporto (a Pena Boulevard),
que informam quais das garagens estão cheias e quais têm espaço; painéis
na entrada das garagens direcionando
os motoristas aos andares com vagas
livres; uma equipe de funcionários que
conta o número de vagas desocupadas nas garagens aproximadamente a
cada duas horas ao longo do dia; a indicação no site do aeroporto dos estacionamentos com lugar, dos que estão
próximos da lotação e dos que estão
cheios; e uma linha direta automática
com uma opção que informa quais garagens estão abertas e fechadas.
Tecnologias e tendências
O Brasil combina uma frota de 86,7 milhões de veículos a um movimento de
109,2 milhões de passageiros em vôos
domésticos e internacionais (os dados
mais recentes da Agência Nacional de
Aviação Civil são de 2013). Os aeroportos internacionais Tom Jobim (mais conhecido como Galeão), no Rio, e Dep.
Luís Eduardo Magalhães, em Salvador,
recebem parte expressiva desse movimento – 8,2 milhões de passageiros
passaram pelo Galeão e 5,8 milhões
por Salvador em 2013. Os estaciona-
(de 02/2014 a 01/2015)
Os dez aeroportos mais
movimentados do mundo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Aeroporto
Aeroporto Internacional de
Atlanta Hartsfield-Jackson
Aeroporto Internacional de Pequim
Aeroporto de Londres Heathrow
Aeroporto Internacional de Tóquio
Aeroporto Internacional de Dubai
Chicago O’Hare
Los Angeles
Aeroporto de Paris Charles de Gaulle
Dallas/Fort Worth
Aeroporto Internacional
de Hong Kong
Cidade/País
Total de passageiros
Atlanta/EUA
Pequim/China
Londres/Reino Unido
Tóquio/Japão
Dubai/Emirados Árabes
96,6 milhões
86 milhões
73,4 milhões
73,1 milhões
70,9 milhões
Chicago/EUA
70,7 milhões
Los Angeles/EUA
Paris/França
70,6 milhões
63,9 milhões
Dallas/EUA
63,5 milhões
Hong Kong/China
63,2 milhões
Fonte: Conselho Internacional de Aeroportos
mentos dos dois terminais são administrados pela Wellpark, de Salvador,
em conjunto com a Estapar, através do
consórcio EWS.
Jorge Novaes, CEO da Wellpark e vice-presidente de Comunicação da Abrapark, destaca as ferramentas que estão
sendo implantadas no aeroporto de
Salvador, que está em reformas: “As soluções que estamos aplicando são um
sistema identificador de vagas ocupadas, com displays que indicam a disponibilidade de vagas em tempo real,
equipamento de controle de acesso e
cobrança de ponta, com utilização de
salvador
caixa de pagamento automático, tipo
pay-on-foot station, bem como um sistema identificador de local estacionado, com base na tecnologia QR Code”.
Os caixas de pagamento automático já
estão implantados no Galeão, e, segundo Novaes, “são uma espécie de ‘papa-fila’, na medida em que agilizam e automatizam a cobrança, desafogando os
caixas assistidos por atendentes”.
O estacionamento de Denver tem, em
vez dos caixas automáticos localizados
dentro do aeroporto, um sistema de
pagamento com cartão de crédito que
permite que os clientes paguem sozinhos com o cartão ao deixar o estacio-
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namento, no lugar de se dirigir aos caixas com atendentes. “Nossas pesquisas
nos deram feedbacks positivos sobre
essas filas de ‘auto-pagamento’, e sua
utilização continua crescendo”, afirma
Dorothy.
Reserva de vagas
Denver utiliza um sistema de reserva
de vagas pela internet, o qual, segundo
a executiva, provou-se bem sucedido
em um curto período de tempo. “Nós
começamos reservando vagas em apenas um de nossos estacionamentos,
mas temos planos de expandir o serviço para nossas outras unidades em
2016. Também estaremos agregando,
no ano que vem, o Public Parking AVI,
um sistema de identificação automática de veículos que permite aos clientes que aderirem a ele entrar e sair de
nossos estabelecimentos usando um
transponder”, conta Dorothy.
Segundo Novaes, o uso do sistema de
reserva de vagas pela internet ainda
é muito incipiente no Brasil, embora exista um site brasileiro que preste
esse serviço. Ele acredita que a utilização da ferramenta deve crescer para
estacionamentos que servem aeroportos, seguindo tendência de fora. “No
exterior, principalmente para estacionamentos off site de aeroportos, isto
já é uma realidade que responde por
uma significativa fatia da receita destes
parqueamentos.”
Para Novaes, outras tendências no setor são sistemas localizadores de vagas, o sistema de iluminação por LED,
os caixas de pagamentos automáticos
e o sistema de pagamento tipo sem
parar. Um sistema localizador de vagas
deverá ser implantado nos estacionamentos dos aeroportos do Galeão e de
Salvador até janeiro de 2016.
Já Denver vai implantar, além do sistema de identificação automática de
veículos, dez estações de recarga para
veículos elétricos em sua garagem
principal. As novas estações utilizarão
infraestrutura de 240 volts, que fornece
até 32 quilômetros de alcance por hora
de carga elétrica. Elas vão se somar às
dez já existentes, estas de 120 volts
(que fornecem até oito quilômetros de
alcance) – todas de uso gratuito para
os motoristas que pagam pelo estacionamento na garagem principal.
central
Em seu dia a
dia, perder qual
desses recursos
tecnológicos teria
o maior impacto
para você: TV,
telefone celular,
computador/
tablet
ou carro?
39% dos
jovens de
18 a 34 anos
escolheram
o celular;
26%
escolheram
o carro;
25%, o
computador/
tablet;
10%, a TV
Foi-se o tempo em que a idade mínima para
tirar carteira de motorista era esperada com
sofreguidão, o dinheiro ganho no primeiro
emprego era guardado e as visitas às concessionárias para “namorar” os modelos de
carros preferidos eram programas semanais. Os jovens da chamada geração Y – de
maneira geral, nascidos entre o início dos
anos 1980 e meados dos 1990 – não valorizam o automóvel como seus pais ou avós.
Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas em países desenvolvidos, que mostram o
smartphone e outros eletrônicos tomando o
lugar do “possante” como símbolo de status e
objeto de desejo da juventude.
Um dos estudos mais recentes é o da consultoria Prophet, feito com 3 mil jovens de 18
a 34 anos nos Estados Unidos, Reino Unido e
Alemanha, e divulgado em fevereiro de 2015,
trazendo dados que revelam essa mudança de
alvo do desejo de consumo da chamada “geração do milênio”. Sessenta e três por cento dos
jovens nos EUA, 67% no Reino Unido e 69% na
Alemanha não considerariam comprar um carro novo; eles prefeririam comprar um usado e
gastariam o dinheiro que sobrasse em eletrônicos, lazer e viagens. Já o nível de adesão à afirmação “O último modelo de smartphone tem
mais valor e uso para mim do que o mais recente modelo de carro” chega a 55% nos EUA, 65%
no Reino Unido e 51% na Alemanha. E a frase
“Entre meus pares, o carro está fortemente perdendo significância como um símbolo de status” ganhou 47% de aprovação nos EUA, 50%
no Reino Unido e 65% na Alemanha.
Pesquisa de 2014 da Zipcar, empresa norte-americana de compartilhamento de carros, com
1.009 adultos de todas as gerações nos EUA,
também aborda o tema. Ao responderem à
pergunta “Em seu dia a dia, perder qual desses
recursos tecnológicos teria o maior impacto
para você: TV, telefone celular, computador/
tablet ou carro?”, 39% dos jovens de 18 a 34
anos escolheram o celular; 26%, o carro; 25%,
o computador/tablet; e 10%, a TV. Nas outras
gerações, o carro liderou as escolhas: de 35 a
44 anos, obteve 33% das respostas; de 45 a 54,
49%; e acima de 55, 44%.
O estudo também mostra que os jovens são
mais sensíveis aos custos de ter um carro: 53%
deles dizem que despesas com gasolina, manutenção e estacionamento são fatores que dificultam que eles tenham um automóvel, contra 35% na média das outras gerações. Além
disso, mais da metade dos jovens disse que, se
houvesse mais opções de transporte público,
compartilhamento de carros e caronas onde
mora, dirigiria menos; 39% concordam com a
afirmação “Quero proteger o meio ambiente,
Do carr
ao
“zero c
Pesquisas mostram que a g
do mesmo sonho de com
gerações anteriores,
dinheiro com smartphon
ro zero
o
carro”?
geração Y não compartilha
mprar um automóvel das
, e prefere gastar seu
nes e outros eletrônicos
portanto, dirijo menos”; e 35% afirmaram que
fizeram um esforço consciente para dirigir menos nos últimos anos, utilizando outros meios
de transporte em vez do carro.
Habilitações em queda
“De acordo com minhas pesquisas, o ‘rito de
passagem’ de obter uma carteira de motorista
e a liberdade de um carro não é mais o ponto
alto da vida dos adolescentes. Na verdade, nos
Estados Unidos, as carteiras de motorista tiveram uma queda de 33% entre os adolescentes
nos últimos anos porque eles preferem seus
smartphones para conexão social em vez do
automóvel”, diz Joseph Balskus, especialista em
transporte e estacionamento, diretor do escritório da empresa de engenharia CDM Smith, na
cidade de East Hartford, e tesoureiro do Conselho de Estacionamentos da Nova Inglaterra
(região que abrange seis estados no nordeste
dos EUA). Ele faz a ressalva de que, apesar de
muito influenciada pelo celular, essa queda no
número de carteiras de habilitação entre os
adolescentes também pode estar ligada a leis
mais restritas para obtenção de licença nessa
faixa etária, adotadas pela maioria dos estados
norte-americanos nos últimos anos.
Para Micheline Maynard, que escreve sobre
mobilidade para a revista Forbes e é diretora do
Centro Reynolds de Jornalismo Econômico na
Walter Cronkite School of Journalism, da Universidade do Arizona, os custos do automóvel
e a praticidade de outras opções de locomoção
são razões para as preferências dos jovens. “A
geração do milênio, na América do Norte, está
menos interessada em possuir coisas, em geral.
Eles têm muitas dívidas, como os créditos universitários, e alguns têm dificuldade em achar
bons empregos. Eles teriam não só que pagar o
carro, mas também o seguro e outras despesas.
Além disso, muitos jovens são atraídos pelas
cidades, onde há diversas opções de transporte público. Eles prefeririam gastar dinheiro em
equipamentos tecnológicos, como os smartphones, do que em algo que não usariam todo
dia, como um carro.” Micheline também é autora de um e-book da Forbes que trata das razões
pelas quais os americanos estão utilizando menos o carro (“Curbing Cars: America's Independence From The Auto Industry”).
Carro tem mais força nos países
emergentes
E nos países emergentes, em que os jovens, em
geral, têm menos escolhas de transporte público de qualidade? Não fica mais difícil abrir mão
do carro?
15
J o s e ph
b al skus:
me nos
j ov e n s com
h ab i l i tação
mi c h eline
may n a r d:
j ov ens
e stão m e nos
i n te re ssa dos
e m po ssuir
“c o i sas”
me i r e
wak i : ite ns
te c n o lóg icos
po s s u e m ma ior
ape lo
pau lo v ice nte
alv e s: A
pro cur a
s e rá por
carro s me nos
po l u e nte s
central
O setor tem que
encontrar formas
de compensar
a receita
potencialmente
perdida com
a redução da
demanda por
estacionamento de
carros com, talvez,
o estacionamento
para outros meios
de transporte,
e precificá-lo
adequadamente.
Para Micheline, as pessoas em toda
parte querem opções de transporte
público. “Não vai ajudar os países a
se desenvolverem eles serem dependentes somente dos carros. Isso vai
contra as tendências globais de mais
transporte público, não menos. Talvez
os jovens [nos países emergentes] até
tenham que depender dos carros, mas
isso é uma ideia antiquada. Os emergentes não podem só replicar os Estados Unidos, e presumir que todos os
jovens querem carros”.
Sobre a possibilidade de o smartphone substituir o carro como símbolo de
status também entre a geração Y dos
países em desenvolvimento, Balskus
diz que é uma questão difícil de responder, com tantos países diferentes
– a confiabilidade do sistema de transporte público existente e a geografia
do local podem afetar a resposta, por
exemplo. “Sabemos que, em muitos
países emergentes, obter o bem-estar
de ter um carro é uma simbologia de
sucesso significativa na sociedade”, diz
o especialista, e propõe responder à
questão com outra pergunta: “É plausível que, para muitos países em desenvolvimento, o smartphone esteja
se tornando mais onipresente e fácil
de possuir do que ter um carro?”.
No Brasil, Meire Waki, líder regional do
setor automotivo na América Latina da
empresa de pesquisa de mercado GfK,
observa a atratividade dos gadgets
eletrônicos, mas também o desejo de
ter um carro. “Nos estudos que realizamos ao longo dos últimos anos, percebemos que a intensidade de intenção
de compra de carros pelos jovens brasileiros diminuiu um pouco em relação
ao que observávamos há dez anos, por
exemplo, e que os itens tecnológicos
possuem um apelo maior, mas isso
não significa dizer que o jovem não
deseja mais comprar carros. A própria
diferença de preços entre um carro e
um smartphone justifica a maior intenção de compra dos smartphones que,
além de serem mais acessíveis financeiramente, também suprem de forma
mais completa e rápida a questão da
mobilidade através da conectividade.”
Os preferidos dos jovens
Para o professor de Estratégia e Gestão
de Operações e Logística da Fundação
Dom Cabral, Paulo Vicente Alves, os
jovens brasileiros verão o carro como
seus pares norte-americanos e europeus. “Acredito que estas tendências
vão chegar ao Brasil num futuro próximo, pois somos uma economia ainda
em desenvolvimento. A geração Y é
mais consciente em relação a questões
ambientais e não vê tanto valor no carro individual. Os jovens entre os 18 e
30 anos devem procurar menos carros
e, quando houver procura, será pelos
carros menos poluentes. Os carros híbridos e elétricos também devem ser
preferidos.”
O apelo dos combustíveis alternativos
entre os jovens é apontado por uma
pesquisa sobre o consumo de automóveis da Deloitte feita com 23 mil
pessoas em 19 países, dentre os quais,
o Brasil (com 2 mil entrevistados, 47%
deles da geração Y). Por aqui, 64% dos
jovens esperam dirigir um veículo com
motor alternativo (como híbrido-elétrico, a gás ou a célula a combustível)
nos próximos cinco anos. Também
dentro de cinco anos, 83% dos jovens
brasileiros esperam comprar um carro. Por outro lado, os custos estão em
primeiro lugar entre as razões citadas
para não se ter um automóvel. “Foi
percebido que esses consumidores
brasileiros são altamente conscientes
em relação aos custos com veículos, já
que quase dois terços citam condições
de acesso à compra e os custos operacionais como razões para não adquirir
um carro”, comenta Ivar Berntz, sócio
da área de Consultoria da Deloitte e
especialista no setor automotivo. O estudo mostra ainda que 52% dos jovens
apontam o carro como meio preferido
de transporte, contra 59% dos brasileiros de outras gerações.
Impactos no setor de
estacionamentos
A grande questão para os operadores
de estacionamentos é como essa tendência, cedo ou tarde, vai impactar os
negócios.
Micheline acredita que poderá haver
menos demanda por estacionamento nas áreas urbanas, mas talvez mais
nos locais afastados dos centros, onde
as pessoas deixam os carros e pegam
o transporte público para ir trabalhar
nas cidades. “Eu diria que vai depender
de hábitos sociais, bem como de políticas públicas. Estou tentada a dizer que
haverá menos demanda por estacionamento no cotidiano em geral, mas
sempre haverá necessidade onde as
pessoas se reúnem em grandes números, como em um estádio de futebol
ou em um show.”
No Brasil, Alves opina que o mercado
deve mudar geograficamente, pois
já está saturado nas grandes cidades.
“Entretanto, ainda tem grande poten-
cial de crescimento nas cidades médias e do interior, especialmente no
Sul e Sudeste”, diz.
“Muito se tem discutido a respeito da
mobilidade (se o consumidor vai passar a compartilhar carros, alugar carros
autônomos e deixar de usar o carro
próprio), mas o que temos visto é que o
carro continua sendo objeto de desejo
do consumidor”, afirma Meire. “Apesar
disso, não podemos ignorar que a intensidade dos problemas com o carro,
principalmente em termos de custo de
manutenção, que passa também pela
preocupação com a disponibilidade e
preço dos estacionamentos, é um item
de queixa dos consumidores, principalmente das grandes capitais”, completa. A executiva acredita que os aplicativos desenvolvidos para auxiliar os
motoristas a encontrar estacionamentos com vagas disponíveis em regiões
onde há poucos estacionamentos, por
exemplo, “já estão ajudando a minimizar o stress no dia a dia”.
Ser acessível por meio dos aparelhos
móveis é um dos fatores citados por
Balskus no relacionamento dos estacionamentos com a geração Y. “As informações sobre seu estacionamento
têm que estar em todos os sites de mídias sociais”, reforça.
Ele destaca também a importância da
integração do estacionamento com
outras formas de transporte, inclusive o público. “A indústria tem que se
adaptar à mudança. Uma consideração
é que o estacionamento não é apenas
para carros, mas também para motocicletas, bicicletas etc. Temos projetos de
estacionamentos hoje em que as garagens estão abrindo mão de vagas para
carros em favor de bicicletas e outros
veículos de duas rodas! Isso é bom. Li
uma matéria há um tempo que falava
que o estacionamento de bicicletas
estava gerando uma receita similar ao
estacionamento de veículos!”
Balskus defende que, sem estacionamento não há construção, especialmente construções residenciais.
Nessas, por exemplo, ainda haverá necessidade de estacionamento, talvez
não para todos os habitantes da casa,
porque não fará sentido ir de carro ao
trabalho se houver opções de transporte público próximas (o que implicaria na possibilidade de a família ter
menos automóveis). “O estacionamen-
17
to nunca acabará”, pontua.
O setor de estacionamentos, diz o especialista, deve incluir e compreender
a geração Y e seus hábitos diferentes
das outras gerações. “O setor tem que
encontrar formas de compensar a receita potencialmente perdida com a
redução da demanda por estacionamento de carros com, talvez, o estacionamento para outros meios de transporte, e precificá-lo adequadamente.”
Recarga
de carros
elétricos
Uma das tendências para as quais
os estacionamentos devem estar
preparados é a oferta de vagas
para recarregar os veículos elétricos. Apesar de ainda representarem uma pequena parte da frota
de automóveis, suas vendas são
crescentes e alcançaram pouco
mais de 283 mil unidades ao redor
do mundo em 2014. Estudo da Navigant Research mostra que a receita global com serviços de recarga de veículos elétricos crescerá de
US$ 152,6 milhões em 2015 para
US$ 2,9 bilhões até 2023 – ano em
que haverá 12 milhões de automóveis elétricos em circulação.
garagens incríveis
Garagem na Turquia tem
proposta eco-friendly
Maior prédio da cidade de Esmirna, estacionamento
automatizado reduz emissão de gases
Ainda que novas tecnologias estejam sendo criadas e a emissão de gases tenha diminuído ao longo das últimas décadas,
o trânsito continua sendo um dos principais causadores de
poluição nas grandes cidades. Por isso, iniciativas como a
da garagem construída pelo escritório de arquitetura BRN,
em Esmirna, na Turquia, chamam atenção. Com proposta
eco-friendly, o edifício ajuda a reduzir a emissão de CO2.
Sua estrutura é semelhante à de um prédio de escritórios,
mas por dentro traz um sistema automatizado em todos os
seus 11 andares.
O estacionamento fica no bairro mais movimentado da cidade, onde três avenidas principais costumam ter congestionamentos e, consequentemente, concentrar altos níveis
de poluição do ar. Sua localização estratégica incentiva as
pessoas que visitam a área a deixar o carro no estacionamento e caminhar, ajudando a reduzir a poluição no local.
Com estrutura construída totalmente em aço, tem capacidade para guardar 280 carros e é o prédio mais alto da
cidade. Seu sistema pode mover até quatro veículos simultaneamente.
Com exceção do piso térreo, o público não tem acesso ao
edifício. As entradas e saídas de veículos e pessoas são as
principais vias de acesso à garagem. Como a circulação de
pessoas se dá somente no primeiro pavimento, apenas o
nível inferior da estrutura requer ar-condicionado. Os andares superiores são construídos de modo a manter uma
temperatura constante naturalmente. A colocação de peças reflexivas na fachada do edifício e o isolamento reduzem o calor, eliminando a necessidade de energia extra
para controlar o clima interno.
Por meio de um sistema de elevador automatizado, os carros são transportados para os outros níveis, o que significa
que, ao contrário da garagem tradicional, gases não são liberados na atmosfera em momentos ociosos dos veículos.
on z e a nda r e s de
estac io na m e nto
auto m at iz a do
e ca pac ida de de
m ove r q uat r o
ve íc ulo s
sim ulta ne a m e nt e
19
artigo
O futuro da mobilidade
P o r S é r g io
E jz e nb e r g *
* Engenheiro
especialista
em Tráfego e
Transportes com
experiência de 15
anos na Companhia de
Engenharia de Tráfego de São Paulo (CETSP), atua como consultor de engenharia
de tráfego e segurança viária.
Um conjunto de fatores, em sinérgica
sincronia, deverá alterar a atual forma de
propriedade e uso dos automóveis nas
metrópoles nos próximos anos. Com o
avanço das novas tecnologias de informação, atualmente o motorista já está
se transformando no robô que apenas
cumpre as orientações de direção dadas
por aplicativos de celulares. Esses aplicativos escolhem a rota e antecipam com
precisão o tempo de viagem. Para se ter
uma ideia da penetração desses aplicativos, na cidade de São Paulo existem
1,5 milhão de usuários de apenas um
desses aplicativos, número que supera
em muito o milhão de
motoristas que circulam
pelo centro expandido
da cidade diariamente.
Outros aplicativos estão
ameaçando transformar o
serviço público de táxi em
uma prestação contratada de serviço entre um
interessado em deslocar-se e o proprietário de um
carro disponível, a custos
semelhantes ao do sistema de táxi. Os táxis chamados por aplicativos de
celulares estão tornando
obsoletos os pontos de
táxi de rua. Veículos totalmente automatizados
– sem condutor – já estão
circulando experimentalmente em áreas urbanas,
com acidentalidade reduzida, decorrente dos erros
dos motoristas dos outros
carros envolvidos.
O preço de compra de automóveis e
os custos relacionados à depreciação,
manutenção, estacionamento, seguro
e eventuais multas de trânsito, somados, já fazem parte do orçamento das
famílias. O custo do estacionamento
em metrópoles aumenta pela crescente indisponibilidade de terrenos livres
e pelo aumento da demanda. Em áreas
urbanas, aproximadamente 80% dos
deslocamentos são feitos por motivo
de trabalho ou estudo. Quem se utiliza
do automóvel para isso, percebe que o
carro fica parado a maior parte do tempo. É muito investimento para pequena
utilização.
Nas metrópoles que já garantiram transporte de massa de qualidade, o uso do
automóvel restringiu-se basicamente
para viagens por motivo de saúde, social,
compras e outros, que são viagens eletivas, não cativas da hora de pico. Assim,
o avanço da consciência da população
sobre a importância do transporte de
massa e o elevado custo do transporte
individual (ao qual se deve somar o custo
da poluição, dos acidentes e da ocupação das vias públicas) deverá acelerar o
fim da era da propriedade do automóvel
21
como modal para uso cotidiano.
A propriedade e o uso exclusivo de um
automóvel (com os custos e responsabilidades decorrentes) serão substituídos,
com economia, pelo uso pago de veículos alugados por tempo e utilização – táxis sem motoristas – solicitados e pagos
por aplicativos de celular, com segurança, conforto e baixo preço. O sistema de
táxi convencional perderá grande parte
de sua importância.
Os estacionamentos de veículos, que
atualmente operam com grandes áreas
perdidas para circulação, necessitando
de vagas largas para abertura de portas
e altas para a passagem dos motoristas,
com necessidade de iluminação, ventilação e circulação de pedestres, serão
substituídos por centrais de armazenamento automatizado de veículos,
operando com eficiência em pequenos
espaços verticais, com rapidez incomparável, segurança total e mínimo custo
operacional.
O conceito de aluguel diário de veículos,
já arraigado mas de pequena penetração no dia a dia das pessoas, será absorvido pelo sistema de aluguel de veículos
automatizados para utilização de deslocamentos urbanos. Mesmo viagens interurbanas
serão barateadas com o
retorno automático e programado dos veículos às
suas bases operacionais.
Mesmo com tudo isso, o
uso do automóvel automatizado apenas se justifica e se sustenta pela deficiência do sistema público
de transportes, que torna
demorado e desconfortável o deslocamento.
Esse processo poderá ser
acelerado ou retardado
segundo a disponibilidade
de sistemas de transportes
de massa, mas é inevitável.
Está ocorrendo. É tempo
de pensar e de adaptar
modelos de negócio das
empresas de aluguel e de
estacionamento de automóveis, e também dos
taxistas.
artigo
Estacionamento, Big Data
e decisões de investimento
po r Giul iano Mingardo (foto )
e Jan-Jel l e Witte
Pesquisadores especialistas em
mobilidade urbana do setor de
Economia dos Transportes da
Universidade Erasmus de Roterdã
(Holanda)
e stac io n ame n to
de b o o mpj e s , rote rdã
(à dir e i ta)
Nas últimas duas décadas, o uso da
Tecnologia da Informação (TI) no setor
de estacionamentos aumentou consideravelmente, tornando disponível
uma enorme quantidade de dados. Se
anteriormente tínhamos conhecimento
apenas dos faturamentos mensais ou
anuais, hoje os modernos sistemas de
gestão, com reconhecimento automático de placas, sensores e pagamentos
através de celulares, nos dizem exatamente quantos clientes utilizam uma
vaga de estacionamento, quanto tempo permanecem e quanto pagam (ou
deveriam pagar). Essa grande quantidade de informações pode ser facilmente
chamada de Big Data.
Se analisada de forma adequada, pode
ser muito valiosa para o setor de estacionamentos. A análise dos dados ajuda
a tomar melhores decisões de investimento. Temos que construir uma garagem para 500 ou 400 lugares? Qual a
tarifa correta que devemos aplicar nesta região? Que fatores (ou seja, lojas, escritórios etc.) influenciam o volume de
negócios? Essas e outras perguntas podem ser respondidas por meio de análise de dados. E não se preocupe com
privacidade! Os pesquisadores estão interessados em dados anônimos: o que
mais importa é a localização, o tempo e
o preço da transação.
Mas o que você pode realmente fazer
com esses grandes conjuntos de dados
e como fazer? Uma boa pesquisa começa sempre com a disponibilidade e qualidade das informações. Quantas vagas
(reguladas) estão nessa região? A que
nível de detalhamento você consegue
as informações sobre a operação de estacionamento: mensalmente, semanalmente, diariamente ou mesmo por minuto? Quanto mais precisão nos dados,
mais acurada será a análise.
O passo seguinte é ligar as informações
sobre estacionamento com outros dados
demográficos que poderão estar disponíveis (por exemplo, número de habitantes, proprietários de carros, lojas e negócios). Cada estacionamento pode estar
associado ao número e tipo de conveniências localizadas a uma curta distância.
Isso pode ser feito utilizando o software
GIS. A figura na página ao lado mostra os
diferentes tipos de comércio que estão
disponíveis a 5, 10 e 15 minutos de caminhada do estacionamento De Boompjes, localizado em Roterdã, na Holanda.
A distância de caminhada que você deve
considerar pode variar de acordo com o
seu grupo de interesse (por exemplo, fa-
mílias com crianças, pessoas mais velhas)
e/ou o tipo de atividade (compras diárias
ou visita ao museu).
Uma vez que a análise estiver pronta,
de acordo com os dados disponíveis,
qualquer tipo de pergunta pode ser
respondida. Como é o desempenho do
estacionamento comparado a outras
unidades em regiões similares? Em que
medida a diferença de performance (volume de negócios) pode ser explicada
por diferenças no preço ou na qualidade (ou seja, limpeza e acessibilidade da
garagem)? Qual seria o efeito de um aumento de 10% no preço? Ou de uma melhoria na qualidade da garagem? E o que
acontece se o número e o tipo de lojas ao
redor do estacionamento mudar?
O poder de uma análise quantitativa é
que ela pode começar de uma maneira simples e se aprofundar tanto quanto os dados permitirem. Se a operação
de estacionamento está registrada em
algum lugar – através de tíquete ou no
smartphone, então a análise de base
pode ser feita rapidamente. Além disso, você pode incrementá-la utilizando
todos os dados geográficos disponíveis.
Muitos empresários do setor de estacionamentos ainda não estão familiarizados com a análise e, muitas vezes,
associam ela com a divulgação de informações pessoais ou custos elevados.
Mas o uso de dados anônimos e de um
diagnóstico passo a passo não envolve
problemas com privacidade e o estudo
ainda pode ser customizado a partir do
orçamento disponível. Além disso, empresários que começam com a análise
podem compartilhar suas experiências
e aprender com os outros casos. Por
exemplo, governos locais e/ou operadores de estacionamento podem obter
uma visão melhor sobre o comportamento dos motoristas e, juntos, podem
desenvolver as estratégias corretas sobre estacionamento. E isso contribui
para que se façam corretamente tanto
as decisões políticas quanto os investimentos.
Lo j as e
negócios
lo cal i z ad o s a
u ma d i stân c i a
de 5, 10 e 15
mi n u to s d e
cami n h ada d o
e stac i o n ame n to
D e B o o mpj e s ,
e m R ote rdã,
H o l an da ( f o n te :
E ras mu s
U n i v e rs i ty
R otte rdam,
Lo catu s ; 2 0 1 5 )
23 Revista bimestral da Associação Brasileira de Estacionamentos | Parking Brasil
vitrine
SmartLPR® Access
KitCounter Engeltec
A Quercus recentemente apresentou o SmartLPR® Access, equipamento para reconhecimento de placas de
veículos, que contribui para a segurança e mobilidade
inteligente em estacionamentos. Com fácil instalação e
configuração, o produto tem ajustes de zoom e foco utilizando lente motorizada. As configurações podem ser
feitas utilizando ferramenta de configuração baseada na
web e replicada remotamente para todas as unidades.
A Engeltec está lançando o KitCounter, uma solução
eficiente e de baixo custo para atender pequenos estacionamentos. Ele controla o fluxo de veículos através da
leitura automatizada de placas e alimenta o software de
controle, utilizado também como caixa. O sistema emite
automaticamente um ticket para cada veículo identificado, sem a necessidade de um operador.
Quercus Technologies
www.quercus.com.br
email: [email protected]
Fone: +55 11 2614.3006 (ramal 22)
Engeltec Soluções Digitais
www.engeltec.com.br
email: [email protected]
Fone: +55 51 3352.8270
INRIX Insights
A INRIX, fornecedora de inteligência para o setor de transportes, acaba de lançar o INRIX Insights, uma plataforma
que permite captar informações de carros conectados
para usá-las no planejamento urbano. O INRIX Insights
permite analisar o movimento de pessoas e veículos em
cidades no mundo todo. A tecnologia dá acesso a dados
sobre movimentos populacionais tais como origem e
destino de zonas populares, rotas de desvio durante incidentes de horário de pico, uso de corredor e muito mais.
INRIX
inrix.com
[email protected]
Luminária LED EPCO
Recém-lançada pela EPCO, a luminária para estacionamentos tem duas fileiras de LEDs direcionados para o
exterior, além de refletores que distribuem e ampliam a
emissão de lumens. A novidade promete consumir bem
menos energia que outras luminárias e tem uma expectativa de vida mínima de 50 mil horas. Pronta para instalação.
EPCO
www.engproducts.com
Setembro
29/06 a 2/07
Maior evento mundial de educação e networking do
setor de estacionamentos e transporte, o congresso
anual do International Parking Institute (IPI), o IPI
Conference & Expo, ocorre em 2015 na cidade de Las
Vegas, no estado norte-americano de Nevada. Tradicionalmente, mais
de 3000 participantes se reúnem durante quatro dias para conferências,
palestras, discussões de liderança, trabalhos em rede, prêmios, eventos
especiais e uma área de exposição com mais de 235 expositores do
mundo inteiro.
Onde: Las Vegas (EUA)
www.parking.org
Novembro
Junho - Julho
Agenda 2015
10 e 11
Em comemoração aos 10 anos da Embarq, a entidade realiza o Congresso Internacional Cidades & Transportes. O evento acontece em paralelo
às comemorações de 450 anos da cidade do Rio de Janeiro e vai tratar
de temas como políticas públicas inovadoras, transporte e mobilidade
urbana sustentável.
Onde: Rio de Janeiro
www.cidadesetransportes.org
23 a 25
Novembro
Acontece em Berlim, na Alemanha, a 17ª edição do
EPA Congress, evento da European Parking Association realizado a cada
dois anos. Em 2015, o grande encontro do setor europeu de estacionamentos ocorrerá em paralelo com a Parken, feira voltada para planejamento, construção e operação de estacionamentos.
Onde: Berlim (Alemanha)
www.epacongress.eu
10 a 12
O 5º Congresso Brasileiro de Estacionamentos
acontece dentro da Programação da Expo Parking.
O evento, realizado pela Abrapark, é o único voltado para o setor de estacionamentos no país e traz
palestrantes nacionais e internacionais. O prêmio TOP Abrapark será
entregue durante o evento.
Onde: Expo Center Norte, São Paulo (Brasil)
www.abrapark.com.br
10 a 12
A cerimônia de premiação da
segunda edição do Prêmio
TOP Abrapark acontece durante o Congresso Brasileiro
de Estacionamentos, em São
Paulo. Neste ano, além das categorias Estacionamento (até
500 vagas); Estacionamento
(500 vagas ou mais); Inovação
em Gestão Operacional; e
Revitalização/Reforma de Instalação Existente, a Abrapark
inseriu a categoria Estacionamento em Vias Públicas.
Inscreva-se até 30 de julho. O
prazo de envio dos materiais
é 15 de agosto. Informações
e inscrições através do e-mail
[email protected]
Onde: Expo Center Norte, São
Paulo (Brasil)
www.abrapark.com.br
23 a 24
A 7ª edição do encontro anual
Airport Parking Network é
um evento exclusivo para
gestores de estacionamento
de aeroporto e empresas com
foco no estacionamento de
aeroporto.
Onde: Aeroporto Arlanda, de
Estocolmo (Suécia)
http://www.parkingevent.com/
Envie informações para a agenda de eventos da Parking Brasil. Entre em contato com
[email protected]
A Abrapark não se responsabiliza por mudanças nas datas e programação dos eventos.

DO CARRO ZERO AO “ZERO CARRO” geração y

Transcrição

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