Colégio Estadual Novo Horizonte
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Colégio Estadual Novo Horizonte
Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 - Residencial Santa Clara – 3277-5314. Toledo – Paraná [email protected] Toledo/PR 2010 1 “... o caminho que leva à consciência crítica supõem a passagem da experiência cotidiana ao conhecimento científico e a métodos de pensamento que propiciem sólidos conhecimento da matéria e sua aplicação teórica e prática na vida.” José Carlos Libâneo (1991) 2 “O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas sim a direção para a qual nos movemos.” Oliver Wendell Holmes 3 Sumário APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..............................................9 1 – IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR..................................10 1.1 – Identificação Do Colégio................................................................................................10 1.2 – Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte”..........................................................................12 1.3 – Condições físicas e materiais...........................................................................................14 1. 4 – Organização e Funcionamento da Instituição Escolar....................................................14 1. 5 – Quadro de Profissionais..................................................................................................16 1.5.1 – Direção..........................................................................................................................16 1.5.2 – Equipe Técnico Pedagógica..........................................................................................16 1.5.3 – Corpo Docente..............................................................................................................16 1.5.4 – Agentes de Execução....................................................................................................18 1.5.5 – Agentes de Apoio..........................................................................................................18 1.5.6 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.................................................................19 1.6 – Organograma e Porte.......................................................................................................19 1.7 – Objetivos Gerais da escola...............................................................................................20 2 – REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO.................................................21 2.1 – Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar............................22 2.2 – Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar...............................................23 2.2.1 – Perfil de Aluno..............................................................................................................23 2.2.2 – Perfil de Professor.........................................................................................................24 2.2.4 – Perfil de Funcionário.....................................................................................................25 3 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO...................................26 3.1- Filosofia da Escola.............................................................................................................26 3.2 – Concepções......................................................................................................................26 3.2.1 – Concepção de Homem..................................................................................................26 3.2.2 – Concepção de Sociedade...............................................................................................26 3.2.3 – Concepção de Educação................................................................................................27 3.2.4– Concepção de Escola.....................................................................................................27 3.2.5 - Concepção de Professor.................................................................................................27 3.2.6 - Concepção de Aluno......................................................................................................28 3.2.7- Concepção de Funcionário.............................................................................................28 3.2.8 – Concepção de Inclusão..................................................................................................28 3.2.9 – Concepção de Avaliação...............................................................................................29 3.2.10 - Concepção de Recuperação de Estudos.......................................................................30 3.2.11– Concepção de Currículo...............................................................................................30 3.3 - Princípios Didático Pedagógicos.....................................................................................31 3.4 – Gestão Democrática e Colegiada da Escola....................................................................31 3.5 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO COLEGIADA.....................................................................32 3.6 – Instrumentos de Ação Colegiada.....................................................................................34 3.7 Diversidade.........................................................................................................................36 3.7.1 - Diversidade Cultural – Etnia.........................................................................................36 3.7.2 - Educação do Campo......................................................................................................37 3.7.3 - Cultura Afro-Brasileira.................................................................................................38 3.7.4 – Gênero e Diversidade Sexual........................................................................................40 3.8– Estágio Não obrigatório....................................................................................................41 3.9 – Estrutura Curricular..........................................................................................................42 3.9.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares...............................................................42 4 3.9.2 - Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.........................................................43 3.9.3 - Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.............................................................43 3.9.4 - Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias....................................43 3.9.5 - Parte Diversificada........................................................................................................43 3.9.6 - O Ensino Médio e as Áreas Curriculares.......................................................................44 3.10 - Matriz Curricular............................................................................................................44 3.11 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO...................................................................................47 3.12 - Critérios de Promoção Adotados pela Escola.................................................................49 3.13 - Recuperação de Estudos................................................................................................50 3.14 - Adaptações......................................................................................................................50 3.15 Classificação e Reclassificação........................................................................................51 3.16 Estágio Não Obrigatório..................................................................................................51 3.16.1 Identificação da Instituição de Ensino:.........................................................................51 3.16.2 Identificação do curso:..................................................................................................51 3.16.3 Nome do Professor Orientador de estágio....................................................................51 3.16.4 Justificativa..................................................................................................................51 3.16.5 Objetivos do Estágio.....................................................................................................52 3.16.6 Objetivos Específicos do Estágio..................................................................................53 3.16.7 Local (ais) de realização do Estágio.............................................................................53 3.16.8 Distribuição da Carga Horária .....................................................................................53 3.16.9 Atividades do Estágio...................................................................................................53 3.16.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino...........................................54 3.16.11 Atribuições do Pedagogo responsável........................................................................55 3.16.12 Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio...........................................56 3.16.13 Atribuições do Estagiário............................................................................................57 3.16.14 Forma de acompanhamento do Estágio......................................................................58 3.16.15 Avaliação do Estágio..................................................................................................58 3.16.16 Anexos, se houver.......................................................................................................59 3.16.17 Ficha de acompanhamento do aluno...........................................................................59 4 – PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO...........................................................................60 4.1 – Plano de ação da escola....................................................................................................60 4.1.1 – Direção .........................................................................................................................60 4.1.2 – Equipe Pedagógica........................................................................................................61 4.1.3 – Corpo Docente..............................................................................................................64 4.1.4 – Equipe Administrativa..................................................................................................64 4.1.5 – Serviços Gerais.............................................................................................................65 4.2 – Plano de ação das instâncias colegiadas...........................................................................66 4.2.1 – Conselho Escolar...........................................................................................................66 4.2.2 – Conselho de Classe.......................................................................................................66 4.2.3 – Grêmio Estudantil.........................................................................................................68 4.2.4 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários ................................................................68 4.3 FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................................................................69 4.4 AVALIAÇÃO DO PPP.....................................................................................................69 5 - PROJETOS INTEGRADOS AO PPP.................................................................................70 5.1 FESTIVAL DE ARTES DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE.................70 5.2 PROJETO ÁGUA..............................................................................................................72 5.3 OFICINAS CAMPANHA DA FRATERNIDADE E PROJETO AGRINHO..................75 5.4 FESTIVAL DE DANÇAS DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE.............75 5.5 PROJETO DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA – PPGA..........77 5 5.6 GINORIZ – GINCANA NOVO HORIZONTE................................................................83 5.7 PROPOSTA DE INCLUSÃO DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE........84 5.8 Programa Viva a Escola.....................................................................................................88 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................93 6 APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A consolidação da Educação Básica como direito de todos os cidadãos é um objetivo não somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Além de garantir as condições de acesso e permanência do educando, é preciso construir um projeto político pedagógico comprometido com as múltiplas necessidades sociais e culturais da população. A construção do Projeto Político Pedagógico exigiu profundas reflexões e claras definições dos caminhos a serem empreendidos por todos os envolvidos no processo educativo. Seu processo aglutinou convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e cientifico, construindo assim um compromisso coletivo. Foi concebido com base nas expectativas de professores, equipe pedagógica, administrativa, serviços gerais, pais, alunos e comunidade escolar. Priorizando o educando, como sujeito de sua própria formação, propondo a singularidade no lugar da padronização, a autonomia no lugar da dependência, o coletivo e a participação no lugar da privacidade do trabalho pedagógico, a gestão democrática ao invés do autoritarismo, o investir na qualidade de todos, levou-nos a elaborar o presente Projeto Político Pedagógico, contemplando os seguintes aspectos: 1 – Identificação e organização do espaço escolar 2 – Realidade sócio cultural da Instituição 3 - Princípios Didáticos Pedagógicos da Instituição 4 – Plano de ação da instituição 5 – Projetos Integrados 6 – Referências Bibliográficas 7 1 – IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR 1.1 – Identificação Do Colégio O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio foi criado através da Resolução n º 542 de 12/02/1993 e reconhecido pela Resolução n º 222/95 de 30/01/1995. Desde sua criação até outubro de 2001, teve funcionamento no prédio da Escola Municipal Carlos Friedrich, sito à Rua Leonardo Francisco Nogueira, 460 - Jardim Coopagro. Com a construção do prédio próprio, passou a funcionar na Rua Pacífico Dezem, 428, Residencial Santa Clara, Jardim Coopagro. Tendo em vista a necessidade de uma escola que possibilitasse a continuidade dos estudos aos alunos que concluíssem a 4ª série, a comunidade do bairro, através da Associação de Moradores conseguiu a autorização do NRE para o funcionamento de duas turmas de 5ª série como extensão da Escola Estadual Dario Velozzo – Ensino de 1º grau, em 02 salas cedidas pela Escola Municipal Carlos Friedrich, no ano de 1992.A luta da comunidade continuou para que fosse conseguida uma escola própria para o bairro, pois como extensão os problemas apresentados eram muitos, desde o deslocamento dos professores que na época atendiam as duas escolas como o funcionamento da secretaria. Foi criada então a Escola Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º grau através do Decreto n° 543/93 de 12/02/1993 que iniciou as suas atividades com três turmas no período matutino e três no período noturno, perfazendo o total de 202 alunos matriculados no ano de 1993, em salas ainda cedidas pelo Município. O nome da escola foi escolhido pela própria comunidade que, após várias reuniões optou por aquele que traduzia melhor o valor do estudo para as pessoas e sua importância na vida das crianças e dos jovens da comunidade. A cedência do prédio foi realizada através de decreto n º 34 de 25/04/1997, assinado pelo Sr. Prefeito Municipal Derli Antonio Donin, com o término do prazo em 31/12/2000. Embora seja uma escola nova, já ocupou lugar de destaque dentre as Escolas Estaduais do Município. Em 1994 destacou –se a nível de Paraná quando apresentou no Seminário de Inovações Pedagógicas em Curitiba, o Projeto “Abrindo Novos Horizontes”, cujo objetivo era trabalhar a cesta básica e situações 8 vivenciadas pelo aluno fora da Escola para, a partir daí, trabalhar os conteúdos de maneira interdisciplinar na sala de aula. Em 1996, participou do Projeto Gestão de Mudanças com outras 07 Escolas do Núcleo Regional de Educação de Toledo. Neste mesmo ano conseguiu ótima avaliação no programa Prêmio de Excelência das Escolas do Paraná, obtendo a pontuação 537 em seu desempenho (a maior pontuação foi 900). Também em 1996 foram realizadas diversas reuniões com todos os professores e funcionários para fazer o plano de ação para 96/97, onde todos puderam apresentar sugestões para melhorar o funcionamento da Escola. À partir de 1998, foi autorizado o funcionamento do então 2º Grau e o Estabelecimento passou a ser o Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º e 2º graus. Com a Deliberação 003/ 98 – CEE e a Resolução 3.120/ 98 – SEED , a nomenclatura passou a ser: “Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio”. No ano de 2002 foi autorizado o Ensino Médio Diurno Matutino, e o Colégio matriculou 680 no três turnos. Devido ao aumento populacional do bairro, foi impregnada uma luta da comunidade para a construção de uma sede própria, o que se concretizou no segundo semestre de 2001. Com isso a escola hoje dispõe de 10 salas de aulas, ampla biblioteca, espaço de laboratório de Ciências, de Informática, Sala de Multiuso, espaço coberto e quadra esportiva, que possibilitam condições físicas para o desenvolvimento da aprendizagem. O Colégio possui desde 1996 uma APMF – Associação de Pais e Mestres e um Conselho Escolar constituídos legalmente e atuando sempre que necessário para garantir uma gestão compartilhada. Graças ao excelente desempenho da APM – Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar, ao quadro de Funcionários, e dos profissionais da Educação que atuam conosco conseguimos uma gestão compartilhada, favorecendo toda a comunidade escolar. Continuamos inovando, buscando e aprimorando parcerias com APMF, Conselho Escolar, Pais e Comunidade, buscando melhores opções para realizar as ações que nos propomos e desempenhar da melhor maneira possível a nossa tarefa: ENSINAR PARA A CIDADANIA. 9 1.2 – Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte” Embora não notamos, nossas emoções constantemente nos oferecem informações sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre nós mesmos, que podem determinar nossas atitudes e nosso modo de encarar a vida. Isto acontece porque o ser humano tem dois modos de conhecimento da realidade: o racional e o emocional. O modo racional é o mais consciente e preciso, aquele cujos dados estamos mais habituados a utilizar. Porém o modo emocional tem características interessantes, as quais podemos aplicar, quando as conhecemos. Ele é: Sintético. Ou seja, reage ao panorama global, enquanto o racional é analítico, apreendendo parte a parte. Associativo. Razão pela qual símbolos, imagens e metáforas de uma realidade têm o mesmo efeito que a própria realidade. Uma música ou história triste pode nos entristecer, sem que os fatos narrados sejam reais. Impreciso. Nem sempre se sabe qual dos elementos de uma realidade causou determinada emoção. Instantâneo. A reação emocional é rápida, muito mais rápida que a compreensão racional de uma realidade. A Arte é uma linguagem que dialoga com a mente emocional. Alegria, angústia, abandono, tristeza, revolta, poder, entusiasmo são mensagens emocionais que recolhemos das expressões artísticas nas suas mais diversas modalidades: música, literatura, poesia, dança, teatro, pintura, escultura, etc. Entendemos que a arte no sentido amplo deve favorecer a descoberta de novas fronteiras do conhecimento, integrar competências e habilidades requeridas dentro do processo produtivo, na qual a junção da criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas serão cada vez mais importantes agregando também os ideais do humanismo, e da diversidade, visando ajudar cada indivíduo a desenvolver todo seu potencial e tornar –se um Ser Humano completo. O colégio se propõe a oferecer também a arte através da música, teatro, resgate de raízes através do folclore e da dança como manifestação cultural de um povo, aliados ao trabalho interdisciplinar envolvendo a ética da identidade e a 10 política da igualdade. Com a arte e o esporte, além de proporcionar a busca da identidade, também devem servir como caminho de combate à violência, através de uma vida saudável e harmoniosa entre as pessoas da comunidade. Assim sendo, podemos afirmar que os educadores percebem que a plena realização do homem não depende apenas de sua capacidade intelectual, mas de um conjunto de fatores integrados - que levam a um melhor relacionamento com o mundo. Por isso, as atividades esportivas e artísticas, por muito tempo isoladas do contexto pedagógico, retomam seu valor na escola moderna. Também entendemos que cada vez mais os esportes vem transformando as escolas no Brasil. A preocupação no ensino vem crescendo e uma maneira de incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por isso, a importância do esporte na educação. Os esportes influem positivamente na saúde das crianças e jovens e exercem importante papel formativo e sociabilizador. O Colégio Estadual Novo Horizonte enfatiza o aspecto educacional dos esportes. Seus alunos participam de diversos jogos e /ou campeonatos coletivos como futebol masculino e feminino, além de atividades individuais como atletismo e xadrez. Destacamos que a partir do ano de 2005, a Prefeitura Municipal entregou a comunidade do Jardim Coopagro o Centro Esportivo Adenir José Massolla, local este que quando não ocupado com atividades para a comunidade é cedido para nossa escola. A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social. Porém sabemos que o esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos educandos envolvidos nas diferentes situações. 11 Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações, estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração social. 1.3 – Condições físicas e materiais Até outubro de 2001, a escola funcionava conjugada com a Escola Municipal Carlos Friedrich. A partir desta data passou a funcionar no prédio próprio com todas as condições físicas necessárias. A escola recebeu todos os equipamentos de unidade nova. Secretaria 36m² Sala de Direção 12 m² Sala da Equipe Ped. 12 m² Área Coberta 120 m² Salas de aula (10 salas) 49 m² Laboratório de Informática 72 m² Laboratório de Ciências 72 m² Sala Multioso 73 m² Biblioteca 73 m² Cozinha 73 m² Quadra de esportes na medida padrão. 1. 4 – Organização e Funcionamento da Instituição Escolar O Colégio Estadual Novo Horizonte funciona em três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno, em 2009c om 28 (vinte eo ito) turmas assim distribuídas: Curso ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE Total de Total de Turmas Matrículas Manhã 2 55 Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Noite 3 2 3 2 2 1 84 59 86 52 50 23 Série Turno 5ª 5ª 6ª 6ª 7ª 7ª 7ª 12 8ª 8ª 8ª 1ª 1ª 2ª 2ª 3ª 3ª ENSINO MEDIO Manhã Tarde Noite Manhã Noite Manhã Noite Manhã Noite Vespertino Complementação Curricular TOTAL As mudanças sociais e econômicas, 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 28 bem como, 55 42 41 60 40 20 40 23 34 22 789 os incentivos governamentais, fazem com que muitos alunos que por iniciativa própria jamais buscariam a escola, estejam sentados em bancos escolares. Esses alunos, não tem a mesma motivação, mesmo interesses e os mesmos recursos culturais e financeiros que tradicionalmente freqüentava a escola. Assim sendo, o aluno que apresenta especificidades no processo de aprender ou que foge aos padrões de aluno ideal se torna um problema para a escola. Sabemos que todos os educandos tem o direito de insistir em permanecer na escola, porém nem todos encontram facilidade numa escola que não foi pensada para todos, assim sendo e de acordo com a LDBEN 9394/96, com o Parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98 e a Deliberação Nº 007/99, implantamos a SALA DE APOIO Á APRENDIZAGEM que tem como objetivo central implementar a ação pedagógica para o enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática, bem como as dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos na 5ª série do ensino fundamental. Em nossa escola estão sendo beneficiados um total de 50 alunos com determinado projeto. O horário de entrada e saída dos alunos é o seguinte: - Matutino: 7:30 às 11:50. - Vespertino: 13:10 às 17:30. - Noturno: 19:10 às 23:00. As normas de convivência são baseadas na valorização do ser humano e na 13 crença de que as dificuldades e conflitos serão superados na medida em que acreditarmos no potencial do ser humano e no poder da educação. Portanto, o tratamento dispensado à comunidade escolar (alunos, pais e professores) é aquele que pressupõe amizade, diálogo e compreensão, através de técnicas de mediação. A partir do reconhecimento das diferenças entre as pessoas, fruto do processo de socialização e desenvolvimento individual, a Instituição Escolar irá potencializar as capacidades, ajustando sua maneira de conduzir o processo educativo. Para auxiliar a Direção existem os Órgãos Colegiados, APMF, Equipe Pedagógica e Conselho Escolar, que atuam no sentido de garantir uma gestão compartilhada e participativa. 1. 5 – Quadro de Profissionais 1.5.1 – Direção Direção Diretor Auxiliar Assunta Bordignon Cassanelli Florisvaldo Pereira Sobrinho 1.5.2 – Equipe Técnico Pedagógica Nome do Funcionário Função/2009 Helena Batista de Oliviera Pedagoga Juliana Menegat Hemkemeier Pedagoga Leonita Locatelli Pedagoga Selma Soares Rech Pedagoga 1.5.3 – Corpo Docente O Corpo Docente do Colégio Estadual Novo Horizonte é composto por 50 professores, habilitados em cursos de graduação, atuando nas disciplinas especificas de habilitação: Professor Disciplina Analice Magaly Zonner Ensino Religioso Angela de Fátima Martins Língua Portuguesa Arno Ari Strassburger História Augusto César Bresolin Física 14 Carlos Antonio Branco Biologia Carlos Eduardo Goettems Matemática / Viva Escola Clarete Pereira L.E.M. Espanhol Claudia Dinorá Seben Química Claudineia de Souza Ciências Cleunice Dias Morais Ribeiro Geografia Daiane Aparecida de Souza Geografia Danielle dos Santos Química Elaine Wathier Gehlen Arte Eliane Bárbara Kunrath Dahmer Matemática Florisvaldo Pereira Sobrinho Matemática João Luis Schommer Filosofia José Odécio Langer Geografia Lazara da Silva Francêscon L. E. M. Inglês Leda Lourdes Fachin Língua Portuguesa Leila Werkhauser Educação Física Leonisio Loeblein Ciências Lindomar Marques de Sá Ciências Lucia de Lima Braga Matemática/Sala de Apoio Luiz Eduardo Deon História Luiza Helena Hilgert Filosofia Marcia Maria Philippsen Ensino Religioso Maria Lúcia Tenório Geografia Marilene Galdino Camillo L.E.M. Inglês Marines Aparecida Canzi Língua Portuguesa Marissa Eger Sociologia Marlene Marques História Marlene Sestren Vieira Língua Portuguesa /Sala de Apoio Moacir Francisco Ansolin Educação Especial Norimar Pedro Gatto Biologia Renato Rodrigues de Souza Geografia Renato Weiler Kaefer Geografia Rita Alaide da Costa Bonetti Geografia 15 Rubens Vito Matemática Sadi Nunes da Rosa Filosofia / História Sandra Marcia Dalanhol Ed. Física Sandra Trevisani Juchen Ciências Sélia Maria Mattes Finkler Ciências Selma Dall’oca Maldonado Matemática Tânia Maria Adames Ciências Valderice Lima Cerem Arte Valeria T. Belaver Arte Vanice Rebeca Schaefer Sociologia Virlene Susane Eggers Hech História/Ens. Religioso Walter Jurgen Isernhagen Ed. Física Zenaide Gomes Bilhar Língua Portuguesa /Sala de Apoio 1.5.4 – Agentes de Execução Nome do Funcionário Função/2009 Edvandro Vinicius Silveira Laboratório de Ciências Elizete Mirian Michaels Secretária Geovana Aparecida Dias Bibliotecária Iliana Elisabete Tonial Secretária Luciano Mendes Padilha Laboratório de Informática Marcilene Aparecida Dos Santos Secretária Marcos Roberto de Oliveira Secretária Vanilda Souza e Silva Biblioteca 1.5.5 – Agentes de Apoio Nome do Funcionário Função/2005 Dirce Augusta Coutinho Agente de Apoio Izolete Maria Costodio Agente de Apoio Leni Aparecida Tambola Agente de Apoio Maria Fatima Cardoso Agente de Apoio Maria Sonia De Siqueira Agente de Apoio 16 Santina Aparecida Cruz Araujo Agente de Apoio Tereza Elizabeth Momesso Agente de Apoio Sebastina Linba Queiroga Agente de Apoio 1.5.6 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários Dados da APMF CNPJ: 01.116.875/0001-16 Nome: APMF - NOVO HORIZONTE, COL. EST OBS: Dados do Dirigente Nome: IRINEU ANTENOR LUDVIG Cargo: PRESIDENTE Documentos Apresentados CNPJ: Sim Data da Emissão: 21/07/2008 Declaração 3 Autoridades: Sim:: Ata de Eleição: Sim Lei da Utilidade Pública: Sim: Estatuto: Sim RAIS: Sim Cert.Neg. INSS número: 06175/2008 - 14021010 Validade: 18/01/2009 (Vencida) Cert. Lib. TC Cód. Controle: EJGH-9985-BTES Validade: 31/05/2009 Dados do Mandato Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es) Data Início Mandato: 21/04/2008 Data Fim Mandato: 21/04/2010 1.6 – Organograma e Porte N.R.E CONSELHO ESCOLAR DIREÇÃO APM DIREÇÃO AUXILIAR 17 SECRETARIA EQUIPE PEDAGÓGICA PROFESSORES SERVIÇOS GERAIS BIBLIOTECA ALUNOS 1.7 – Objetivos Gerais da escola Considerando os aspectos legais da LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 é um dever da família e do Estado. A educação básica, segundo o artigo 12 tem por finalidade a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica onde os docentes deverão participar dessa elaboração, o artigo 22 da LDB “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades especificas incluem-se a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, levando em conta as características sociais, culturais e cognitivas do ser humano. Para que isso se torne possível o P.P.P. precisa garantir e traçar alguns objetivos como: ♦ Melhorar a qualidade de ensino, inovando e implementando a prática pedagógica. ♦ Buscar meios para superar a evasão e a repetência. ♦ Buscar meios, técnicas e recursos que se adaptem à realidade de nosso aluno. ♦ Facilitar o acesso ao saber elaborado de forma crítica, dinâmica e particular. ♦ Propiciar meios para desenvolver a cidadania. ♦ Oferecer condições para desenvolver a capacidade de aprendizagem, visando a formação de valores e atitudes e domínios de conhecimentos. ♦ Organizar atividades que busquem integrar família, escola e comunidade. 18 ♦ Propor atividades projetos com a finalidade de trabalhar temas específicos que envolvam aspirações e dificuldades dos pais na educação dos filhos. ♦ Promover a análise do processo ensino/aprendizagem considerando diferentes perspectivas da sociedade, da escola, do aluno e da família. ♦ Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. 2 – REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO O Brasil ao longo dos tempos, vem sofrendo grandes mudanças, conquistando espaço mundial, avançando no campo tecnológico, ocupando lugar de destaque na economia, política nas comunicações, muito embora não consiga avançar no tocante a educação e à redução da miséria e a fome. Neste contexto, o país ainda ocupa as últimas colocações no índice de desenvolvimento humano, o que mostra uma grande falta de compromisso dos dirigentes com a educação em todos os setores, federais, estaduais e municipais. O que vale dizer que muito ainda é preciso fazer para que nossa sociedade alcance uma melhor posição em nível mundial nos mais variados campos do conhecimento. Considerando que, os avanços e os retrocessos de uma sociedade depende muito da forma com que se valoriza ou não a educação, pode-se dizer que o Brasil ainda precisa de muitas mudanças neste campo, ou seja, só se pode esperar que a sociedade avance se a educação for tomada como prioridade na busca da retomada do crescimento social. Partindo do exposto acima, procuramos localizar a escola e seu papel dentro desta sociedade, mesmo sabendo que seu espaço é limitado, ainda assim acreditamos que só através dela se pode esperar que um dia esta sociedade se humanize, conforme Paulo Freire afirma “ a escola não pode tudo, mas alguma coisa ela pode”. Nesta perspectiva é preciso que se acredite e se invista neste pouco que a escola pode, para poder sonhar com um mundo mais humano, pois se acreditamos na escola, não podemos deixar de nos indignar diante da situação de 19 descaso em que se encontra, como o próprio Rubens Alves afirma “feliz do homem que ainda tem a capacidade de duvidar e de se indignar diante de algumas coisas”, pois é na indignação que busca a saída para os mais variados impasses da vida. Neste sentido, não é possível estar no mundo sem fazer parte dele, esta é, a escola, que está presente em nós de forma tão intenso, que não é possível passar despercebido, já que seu papel é de fundamental importância. Sabemos que nos últimos tempos a escola vem sendo sucateada, pelo poder público, que faz desta um trampolim para o poder. Ao longo da história a escola ocupou vários espaços na sociedade desde repassadora de saber já construído por outros, seletivo, de mantenedora do poder vigente, de excludente, de trampolim para o poder e de tantas outras funções, que quase deixou de lado sua verdadeira função que é transmitir a todos o conhecimento elaborado, para que se possa ter um mundo melhor, menos desigual. É claro que a escola sozinha não dará conta das mudanças que hoje se fazem necessárias, mas sem estas, a sociedade fica sem alternativa já que, a escola ainda é o melhor caminho para o desenvolvimento da sociedade. Pois sendo esta, um lugar de conflito, e , que é no conflito que se procura saída para os problemas, então, a escola ainda é o melhor lugar para transformar a situação social do país. 2.1 – Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar. A dinâmica familiar de nossos alunos se apresenta bastante variada, alguns com uma família regularmente constituída, outros vivendo com avós, tias, irmãos, irmãs, padrinhos. Essa organização familiar fragmentada traz para a escola uma série de conflitos tais como: a deficiência ou carência de valores, relações sociais e de convivência, importantes para a aprendizagem. As ocupações profissionais exercidas pelos pais de nossos educandos são: pedreiro, policial, entregador, viajante, guarda, catador de papel, técnico em eletrônica, motorista, agricultor, carpinteiro, lenheiro, bombeiro, ensacador, soldador, operador de máquinas, vendedor, chacareiro, comerciante, pintor, açougueiro, caminhoneiro, metalúrgico, fiscal de ônibus, mecânico, encanador, camelô. Além disso, destacamos a necessidade do trabalho da esposa/mãe na complementação do orçamento doméstico. Estas mulheres trabalham como 20 faxineiras, babás, costureiras, vendedoras, professoras, auxiliares de produção, enfermeiras, doceiras, auxiliares administrativas. As famílias têm em média três filhos, embora tenham famílias com 10 (dez), 8 (oito), 7 (sete) e 6 ( seis) filhos. Residem no Jardim Coopagro e imediações: Santa Maria, Britânia, Vitória, Cosmos, Santa Clara I, Facchini e Basso. O grau de instrução da maioria dos pais é o ensino fundamental incompleto. Encontramos vários casos de analfabetismo, como também pais com nível médio e superior. A religião que predomina é a católica. A renda familiar da maioria dos pais é em média de 1,5 salários mínimos, sendo encontrados muitos casos de desemprego ou sub-emprego. A grande maioria mora em casa própria, embora modesta, possui água encanada, coleta de lixo e energia elétrica e dispõe dos seguintes eletrodomésticos: tv, rádio, máquina de lavar geladeira, telefone celular. Poucas famílias possuem carro ou, são sócios de clubes ou agremiações e não participam de atividades de grupos no bairro. Os que participam o fazem através de: Grupos de Oração, Coral e Catequese. Todos os alunos dizem que tem um grande número de amigos. Os esportes preferidos e praticados são: Futebol, Futsal. As informações acima, mostram a necessidade da criação e ampliação dos espaços culturais e esportivos. Sendo a escola neste contexto,um espaço viabilizador de momentos culturais tais como: festivais, semana cultural, concursos, feiras, festas juninas entre outros. Quanto ao aspecto cultural ressalta–se o seguinte que boa parte dos alunos diz não gostar de ler, poucos lêem jornais e revistas, poucos lembram o nome de um livro lido e percebe–se que os livros são somente os exigidos pelo professor e o único lugar que conseguem ter contato com esse material impresso é na escola. Os programas de rádio mais ouvidos são os musicais das rádios FM (pelos jovens) e AM (pelos adultos).Os programas de televisão preferidos são: Novelas, Jornal Nacional, Mais Você. Apreciam-se muita música Rap e Discoteca. O lazer preferido é, passeios, danças, assistir TV, ouvir música e cantar. 2.2 – Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar 2.2.1 – Perfil de Aluno Em condições ideais, a faixa etária de alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental seria de 11 a 14 anos e do Ensino Médio entre 15 a 17 anos. No 21 entanto em função da acentuada defasagem entre séries e idades, estas séries são freqüentadas também por alunos mais velhos com idades muito diferenciadas, sobretudo no ensino noturno. Assim sendo a faixa etária de nossos educandos é de 10 (dez) a 16 (dezesseis) anos para o período diurno e de 14 ( catorze) a 36 ( trinta e seis) anos para o período noturno. Nossos educandos apresentam dificuldades de aprendizagem, principalmente na leitura, escrita, interpretação produção de textos, no cálculo e concentração. Alguns de nossos alunos tem até 5 (cinco) anos de repetência ao longo de sua vida escolar. Existem os que reprovaram 1 (uma), 2 (duas), 3 (três) vezes. A maioria das famílias não participa da vida escolar dos filhos no sentido de auxiliá–los na execução das tarefas escolares e nem no incentivo à participação às aulas e às obrigações escolares. A escola também está adotando um trabalho para comprometer os pais com a educação dos filhos. Poucos alunos têm hábitos de estudo e de leitura. Costumeiramente a família encarrega a escola de resolver atribuições familiares, distanciando–se de cumprir seu papel social. As atividades escolares preferidas são os jogos, danças, gincanas e as atividades artísticas. Dizem gostar de realizar suas tarefas em grupos. Quanto ao aluno do noturno, é o aluno trabalhador. Desempenha atividades por 8 (oito) horas diárias chegando a escola cansado e sem motivação para desempenhar suas tarefas de estudante. Sua aprendizagem também deixa muito a desejar, pois o mesmo não tem tempo e nem ânimo para dedicar –se ao estudo. O primordial para ele é o trabalho e a escola vem em segundo plano. Sabemos que refletir sobre os alunos é ir além de características etárias: é preciso considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem, as múltiplas experiências, as diferenças individuais. Portanto cabe a escola considerar estes aspectos, já que nossos alunos são jovens e vivenciam um momento importante na elaboração de projetos de inserção social. 2.2.2 – Perfil de Professor Diante de tantas mudanças que vem acontecendo na sociedade, de tanto descaso com o ser humano, o professor ainda se mantém de um modo geral com uma atuação dinâmica, democrática e principalmente sensível às diferenças 22 econômicas, sociais e culturais dos educandos. Assim como, trabalha buscando sempre a qualidade da educação, com vistas a formação do educando, possibilitando aos mesmos a conquista de sua cidadania e a participação na construção da sociedade, ou seja os professores acreditam que a educação ainda é o caminho da humanização do homem, como já dizia Paulo Freire “A escola não pode tudo mas alguma coisa ela pode”. “Quem ensina aprende ao ensinar, quem apreende ensina ao aprender”. E com esta visão de escola e cidadão é que nossos professores desenvolvem um trabalho diferenciado respeitando porém as diferenças dos alunos, tanto no âmbito social como cultural. 2.2.4 – Perfil de Funcionário No Colégio Estadual Novo Horizonte, contamos com um total de 789 alunos de 15 funcionários, assim organizados: FUNÇÃO Nº de Funcionários Agentes de Execução 7 Agentes de Apoio 8 Sabemos que estes funcionários não trabalham em uma organização, cujo objetivo esteja ligado diretamente a sua função, assim sendo existe uma variedade de papéis a serem exercidos. O que os une é o fato de trabalharem em uma mesma organização: uma instituição voltada para o ensino. O elo de ligação é o fato de desempenharem o que se denomina de “funçãomeio”, enquanto os professores desempenham a “função-fim”. O grupo de funcionários desempenha funções que indiretamente atingem a função de educar. Apesar desta ligação indireta, a falta de qualquer um deles provocaria transtornos, impedindo professores e estudantes de desempenharem seus papéis. Sabemos que essas funções não são valorizadas, remuneração baixa e a maioria dos contratos de trabalhos serem temporários. Em nosso Colégio temos a compreensão que esse segmento de educadores querem e precisam participar das decisões tomadas na escola. Alem disso, é necessário ampliar os espaços de participação, incluindo as contribuições dos funcionários, para assim termos uma escola mais democrática, superando a dicotomia entre o técnico e pedagógico, entre o fazer e o saber. 23 3 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO 3.1- Filosofia da Escola Para atender a demanda da escola publica no sentido de promover a cidadania, faz-se necessário partir do aluno, sua vida, seus interesses, seus problemas, suas necessidades e seu universo cultural. A escola deverá cumprir o seu papel, acreditando no educando que apresenta diferente possibilidades de transformar a realidade, preparando-o assim, para assumir responsabilidades na sociedade, no trabalho. 3.2 – Concepções 3.2.1 – Concepção de Homem Para responder as demandas do Terceiro Milênio que necessita de um Homem crítico, participativo, transformador, inovador que detenha o conhecimento cientificamente mas com formação humanística elaborado, pela humanidade, que possa atuar produtivamente no mercado de trabalho, que tenha condições para progredir e evoluir enquanto ser humano nos estudos e que saiba exercer de forma consciente a sua cidadania na participação política e social. 3.2.2 – Concepção de Sociedade A sociedade moderna se defronta com inúmeros problemas, descobertas e progressos científico, e tecnológicos aliados a crises de identidade, de trabalho e de valores. Impõem-se novas formas de organização e participação na vida social e econômica da comunidade. A sociedade tecnológica e do conhecimento desloca seu foco de atenção da valorização do capital material para o capital intelectual. Isto exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade, habilidade que são possíveis de serem desenvolvidas com maior grau de escolaridade formal. Neste ambiente marcado pelo processo de mundialização cultural e globalização econômica vive o nosso educando, que deverá estar consciente da necessidade de buscar uma sociedade integrada em que o ser humano deverá ser a razão principal da vida social. 24 3.2.3 – Concepção de Educação Educação é um processo dinâmico que é construído pelo educando ao longo de sua vida familiar, escolar e social e que se dá através de diversas situações e momentos. A função da Educação Escolar constitui-se em desenvolvimento intencional e sistemático, planejado e continuado, diferenciando-se de outros processos educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia e no lazer. Entendemos Educação, como sendo a garantia das aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas. 3.2.4– Concepção de Escola As questões sócio-político-ideológicas vêm exigindo uma revisão do papel da instituição escolar. Busca-se a construção da cidadania, através do desenvolvimento da capacidade crítica e auto-crítica, de um maior e melhor conhecimento relacional, do abandono do modelo fragmentado de ensino, que assim como não se relaciona com a vida, tampouco é utilizado por ela. . A consciência, no entanto, é um fator de mudança social e a escola pode e deve contribuir para o desenvolvimento da mesma. Enquanto instituição social, o trabalho escolar é orientado para o tipo de cidadão que a sociedade deseja formar. Entendemos que a instituição escolar não poderá servir para a produção de indivíduos submissos, ou preocupar-se apenas com a transmissão de conhecimentos. Mais do que nunca, a escola de hoje deverá estar voltada para a formação de alunos, numa meta de torná-los livres, autônomos, numa íntima relação entre desenvolvimento intelectual, afetivo e social. 3.2.5 - Concepção de Professor A função do professor está mudando, tendo em vista, a mudança da 25 revolução industrial, para a tecnologia e informação. Assim sendo, reforça-se a necessidade de um educador-problematizador, um organizador da aprendizagem, muito mais do que um simples transmissor de conhecimentos. Trata-se de um avanço filosófico profundo e qualitativo, pois o docente assume um papel dirigente, e sua formação social e política devem ser ampliadas, para que ele possa se transformar em uma liderança, exercendo a cidadania, e formando para a cidadania. Ele precisa acolher a informação, despertar no aluno o desejo de aprender e construir o novo sentido do mundo. 3.2.6 - Concepção de Aluno Para responder às necessidades desta nova sociedade, devemos trabalhar para que os alunos se tornem críticos, participativos, transformadores afim de que eles construam seu próprio conhecimento baseado nos valores humanos e científicos produzidos ao longo da historia e assim, evoluindo nos estudos, eles sejam capazes de atuarem no mercado de trabalho exercendo de maneira consciente a sua cidadania, contribuindo para a transformação da sociedade da qual ele faz parte. 3.2.7- Concepção de Funcionário Os funcionários da escola precisam estar comprometidos com esta, a partir do momento que eles estão inseridos na mesma, para tanto eles devem exercer suas funções tendo sempre em mente que está ligado indiretamente com o objetivo maior da escola existir, que é a educação. Neste sentido, os funcionários atuam também como agentes participativos do processo ensino-aprendizagem, já que educam em todas as ações desenvolvidas na escola. 3.2.8 – Concepção de Inclusão A história da humanidade nos mostra a tendência do “ser” em busca do crescimento e da adaptação em relação ao “mundo” e ao “outro”, um espaço onde ele possa se confirmar em sua existência e estabelecer a segurança que necessita “a inclusão”. A partir de 1990, quando da promulgação da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, tem-se assistido o crescimento, na literatura educacional, 26 sobre a inclusão em educação a ponto tal que ela tem se tornado bandeira de luta e motivo de reformas de plataformas educacionais em variados países. No entanto, ainda se verifica que existem muitas confusões a respeito do que seja a inclusão e a quem se aplica. Ora ela é entendida como parte de um movimento mais amplo a favor da constituição de uma escola democrática e justa, que garanta acesso e permanência dos alunos em uma escola de qualidade, ora ela é vista como restrita a discussões sobre a integração de certos grupos em especial no sistema regular de ensino, como por exemplo é o caso dos portadores de deficiência. Em nosso estabelecimento de ensino entendemos que a Inclusão em educação é uma questão de direito, e neste sentido ela se aplica a qualquer indivíduo ou grupo de cidadãos que estejam vivendo processos excludentes, ou em risco de os viverem. Além disso, inclusão deve ser entendida como uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para enfrentar as inovações principalmente dos sistemas educacionais e aos professores em geral. 3.2.9 – Concepção de Avaliação Atualmente a avaliação tem sido vista de uma forma diferente, passando a envolver o desempenho do aluno, do professor e de todo o contexto escolar. Além disso, não pretende somente aferir o domínio do conteúdo, mas verificar o desenvolvimento da capacidade dos educandos, ou seja, avaliamos para conhecer não apenas os progressos dos nossos alunos, mas também para refletir sobre as estratégias de trabalho em nossa sala de aula. O processo avaliativo parte da relação professor-aluno que assume caráter dialógico, no processo ensino-aprendizagem. Assim sendo propicia o respeito mútuo, a cooperação, o trabalho individual e em grupo e a autoconfiança, levando em consideração valores ético, morais, estéticos e humanos associados aos conteúdos qualitativos e quantitativos. Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando a 27 promoção moral e intelectual dos alunos. O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir refletidamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas, tornando-se evidente o compromisso do professor e da escola em conhecer e respeitar as diferenças. 3.2.10 - Concepção de Recuperação de Estudos A recuperação de estudos deve acontecer junto aos trabalhos escolares de sala de aula visando o melhor aprendizado do aluno. Ela visa recuperar o conteúdo para todos os alunos, dando ênfase especial para os que não atingirem os objetivos, onde o professor trabalha os conteúdos com uma estratégia diferenciada da anterior e revê sua forma de avaliação, visto que o aluno recuperou o conteúdo se necessário atribui assim a melhor nota. É valido destacar que a recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos , a mesma dar-seá de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático- metodológicos diversificados. Sendo a nota uma consequência do trabalho realizado, após a recuperação dos conteúdos será organizado uma nova avaliação de mesmo peso, a qual será substituída permanecendo a maior. 3.2.11– Concepção de Currículo Currículo é uma construção social dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los. Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos como a de que o currículo não é um instrumento neutro e isto implica numa análise interpretativa e crítica das culturas popular e dominante; portanto não pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado. Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características específicas: 28 ele é um instrumento organizador, é através dele que se materializa a ação educativa. Ele envolve intenções e práticas colocadas em ação para concretizar as decisões tomadas. Como intenção, torna-se um conjunto de escolhas tendo justificativas de acordo com entendimentos e interesses políticos, científicos e pedagógicos. Sendo assim o currículo gera efeitos, deixa marcas. O planejamento, a implementação e a avaliação devem ser uma tarefa e uma preocupação constante em superar o existente e buscar o novo. Por isso, coletivamente devemos ter condições de decidir o que se considera significativo para que os alunos aprendam, compreendam o mundo e tentem mudálo. Ampliando seu saber, o estudante constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas e cognitivas e isso só acontece através de um currículo vivo e dinâmico. 3.3 - Princípios Didático Pedagógicos Os Princípios Didático-Pedagógicos de nossa instituição escolar baseiamse: • Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; • Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; • Respeito a liberdade e apreço à tolerância; • Gratuidade de Ensino; • Valorização dos profissionais de ensino; • Gestão Democrática e colegiada da escola; • Garantia de uma educação básica unitária de qualidade. • Valorização da Experiência Extra – Escolar; • Vinculação entre Educação Escolar, práticas sociais e trabalho; 3.4 – Gestão Democrática e Colegiada da Escola A Gestão Escolar é o ato de gerir a ação educativa da escola em consonância com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implementação de sua Proposta Pedagógica, compromissada com os princípios da democracia e com os 29 métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo, de participação, compartilhamento e autocontrole, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que participam a ação educativa da escola. A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, tem como órgão máximo a Direção e o Conselho Escolar, cuja presidência do mesmo deverá ser exercida pelo diretor da instituição. 3.5 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO COLEGIADA Liberdade e Autonomia A autonomia da escola é importante para o delineamento de sua identidade. Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. A escola deverá ter liberdade, autonomia administrativa, pedagógica, financeira e jurídica, porém observa-se que isto não ocorre na prática cotidiana. Administrativa A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e projetos. Envolve inclusive a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional a realidade a ao momento histórico vivido. Refere-se a organização da escola e nela destaca-se o estilo da gestão, a direção como coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas. Além disso, a autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que realmente verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a constituição de conselhos escolares com funções deliberativas, consultiva e fiscalizadora; a formulação, a aprovação e a implantação do plano de gestão escolar. Pedagógica A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente a melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de critérios próprios 30 de organização da vida escolar e do pessoal docente, a celebração de acordos e convênios de cooperação técnica, bem como, na liberdade de ensino e pesquisa. Está estritamente ligada a identidade, a função social, a avaliação e ainda aos resultados, é portanto, a essência do PPP. Financeira Essa autonomia refere-se a existência de recursos financeiros capazes de das a instituição educativa, condições de funcionamento efetivo. Pode ser total ou parcial. A autonomia financeira, compreende as habilidades para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo a escola planejar e executar suas atividades independente de outras fontes de receita com fins específicos. Jurídica A autonomia jurídica diz respeito da possibilidade de a escola elaborar suas próprias normas e orientações escolares, mesmo estando vinculado a legislação dos órgão centrais, a instituição escolar deve policiar-se no sentido de não se transformar numa instância burocrática, para que não descaracterize seu papel de proporcionar aos educandos, mediante um ensino efetivo, os instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sócio política. Ou seja, respeitada a legislação vigente a escola possui autonomia para elaborar o seu regimento. Assim sendo, a estrutura organizacional do Colégio Estadual Novo Horizonte tem a seguinte composição: I - CONSELHO ESCOLAR II - EQUIPE DA DIREÇÃO a) Direção b) Direção Auxiliar III - EQUIPE PEDAGÓGICA a) Equipe Técnico Pedagógica 31 b) Corpo Docente c) Conselho de Classe d) Biblioteca IV - DA EQUIPE ADMINISTRATIVA a) Equipe de Execução b) Equipe de Apoio V - ÓRGÂOS COMPLEMENTARES a) Associação de Pais, Mestres e Funcionários b) Grêmio Estudantil 3.6 – Instrumentos de Ação Colegiada Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico do Colégio, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela SEED (Secretaria de Estado da Educação). O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, é regido por Estatuto próprio, devidamente aprovado e pelas normas estabelecidas pela SEED e será constituído pelas seguintes categorias: a) Diretor; b) Representante da Equipe Pedagógica; c) Representante da Equipe de Execução e de Apoio d) Representantes dos Professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade de ensino; e) Representantes dos alunos por grau e modalidade de ensino; f) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados, por grau e modalidade de ensino. 32 g) Representantes da Comunidade e entidades organizadas. È válido ressaltar que só poderão participar do Conselho Escolar, representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado. O número de representante da escola (alíneas b,c,d,e), deverá ser igual ao número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério de paridade. Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e representantes dos membros organizados da sociedade a paridade se confirmará com igual número de professores. No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta, devendo entretanto manter a paridade. Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior. A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato. O Mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não coincidente com o Diretor. Os representantes das categorias que foram indicadas por seus pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino, a Chefia do Núcleo Regional de Educação, para homologação dos nomes dos Membros do Conselho Escolar, em ato próprio. Os Membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas alíneas e, f, e, g, não terão qualquer vínculo empregatício com o Estado. No caso de um dos Conselheiros infringir as normas estabelecidas neste Regimento e nos Estatutos o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo. Conselho de Classe O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e 33 deliberativa em assuntos didático-pedagógico, numa dimensão diagnostica e contínua, tendo por objetivo acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor - aluno garantindo o aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos e os procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do Estabelecimento de Ensino. O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe Técnico Pedagógica e por todos os professores que atuam numa mesma classe. A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os Membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos. Grêmio Estudantil O Grêmio Estudantil é formado por alunos do Ensino Fundamental e Médio, regido por Estatuto próprio com a definição e suas atribuições, finalidades e objetivos. Para concorrer a diretoria do Grêmio Estudantil o aluno deverá estar regularmente matriculado no Colégio com aproveitamento escolar e freqüência satisfatória. Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF É um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do Estabelecimento, não tem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados nenhum de seus componentes. 3.7 Diversidade 3.7.1 - Diversidade Cultural – Etnia 34 Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer o significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo sobre a diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação entre diversas culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito, oferecendo informações que contribuam para a superação de todas as formas de discriminação. Esclarecer o papel do professor frente à diversidade cultural promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturais. Oferecer e construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela valorização das diferenças culturais. Em nosso estabelecimento de ensino entendemos como de fundamental importância no trabalho com a Diversidade Cultural: • Definir o que é comum a todos e o que é particular a cada aluno; • Criar diferentes ambientes de aprendizagem; • Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada um; • Diversificar o material didático; • Acompanhar a aprendizagem de cada estudante; • • Trocar informações e opiniões com outros professores; Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as diferenças enriquecendo assim a ação educativa. 3.7.2 - Educação do Campo Um dos traços fundamentais que vêm desenhando a identidade do movimento por uma Educação no Campo é a luta do povo do campo por políticas públicas que garantam o seu direito a educação, e uma educação que seja no e do campo. No: o povo tem direito a ser educado no lugar em que vive; Do: o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, à sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais. 35 Somos herdeiros e continuadores da luta histórica pela constituição da educação como direito universal: direito humano, de cada pessoa em vista de seu desenvolvimento mais pleno, e direito social, de cidadania ou de participação mais crítica e ativa de todos na dinâmica da sociedade. Como direito não pode ser tratada como serviço nem como política compensatória, muito menos como mercadoria. E Educação do Campo tem se desenvolvendo em muitos lugares por meio de programas de prática comunitária. Mas é preciso ter clareza de que isto não basta. A educação somente se universaliza quando se torna um sistema, necessário público. Por isso luta no campo ou na cidade deve ser de uma escala de qualidade para todos, por que esta é a única maneira de universalizar o acesso de todo o povo do campo à educação. Tratar do direito universal a educação é mais do que tratar da presença de todas as pessoas na escola; é passar a olhar para o jeito de educar quem é sujeito deste direito, de modo a construir uma qualidade de educação que forma as pessoas como sujeitos de direitos. Assim, a experiência dos movimentos sociais na formação da consciência do direito precisa ser recuperada e valorizada pela educação do campo. 3.7.3 - Cultura Afro-Brasileira A lei nº 10.639, de 2003, alterou a LDB e partir desse momento as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio passaram incluir no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos de luta dos negros em todo o país como um importante passo. Sua aplicação prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar, especialmente para os professores: como sair da teoria? Como e onde buscar material? A Cultura Afro Brasileira é uma oportunidade de se discutir o combate ao racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros no Brasil. Tratase de uma iniciativa de fundamental importância para a inversão de um quadro alarmante no sistema de ensino brasileiro e no imaginário da população como um todo: o desconhecimento e os preconceitos em torno da História e da cultura dos Afro-brasileiros e africanos. Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de 36 resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes, desde as formas individuais e coletivas. É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Neste sentido é indispensável, a boa formação de professores proporcionando uma educação de qualidade para todos. Esta formação depende ainda do trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças étnicas, culturais, pedagógicos e políticas nas relações étnico – raciais não se limitam a escola. A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do princípio que: - a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, compreendendo que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos raciais distintos, que possuem cultura e história próprias devendo ser igualmente valorizadas. - superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e as classes populares são comumente tratados. - romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de comunicação contra os negros. Assim sendo em nosso estabelecimento de ensino estabelecemos estratégias de ensino e atividades, valorizando aprendizagens vinculados às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças e em geral, fazendo com que os alunos professores e alunos enfrentem e superem discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das diferenças, valorizando a oralidade, a corporeidade e a arte. Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de maneira de pensar e de agir dos indivíduos em particular, assim como das instituições e de suas tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da realização de projetos ou trabalhos no decorrer do ano letivo, visando a participação dos educandos de todas as raças a valorizar a cultura e a história do povo afro- brasileiro. 37 3.7.4 – Gênero e Diversidade Sexual Diversidade são características singulares que os grupos sociais possuem quando comparados entre si. Analisar a diversidade sócio-étnico-cultural significa entender, em primeiro plano, que na situação de classe agregam-se outras condições tais como: pertencimento étnico, diferenças etárias, de gênero, geográficas, religiosas, de visões de mundo, projetos individuais, desejos, valores, experiências vividas e ressignificadas etc. As diferenças culturais encontram-se agregadas à condição de classe social portanto não se trata de categorias que se opõem e nem de categorias que possam ser substituídas uma pela outra. Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes étnicas e culturais, entre as quais ressaltam-se índios, caboclos e negros. Esses grupos têm sobrevivido com muitas dificuldades a diferentes etnocídios e múltiplas formas de invisibilidade social, ainda assim permanecem reafirmando suas identidades étnicas. As diferentes formas de vida que se organizam no meio rural, as infâncias, pessoas especiais, surdas, cegas; culturas femininas e juvenis; a velhice, negros, caboclos e os índios, entre outras diferenças, são conteúdos negados que passam ao largo das atividades escolares. Em uma mesma sala de aula estão reunidas crianças e jovens de gênero diferentes, religiosidades, pertencimentos étnicos, culturais, trajetórias de vida, saberes acumulados, fazeres, espacialidades vividas, temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade de sujeitos complica a prática pedagógica que, evidentemente, não pode ser a mesma para todos. Algumas crianças conseguem aprender conforme os ditames dos padrões didáticos, mas outras necessitam de suportes diferenciados. INDICAÇÕES DE ATIVIDADES Estimular os alunos a observarem as desigualdades existentes no bairro em relação ao centro da cidade, bem como as diferenças de estilo de vida. Orientar pesquisas que visem diagnosticar as desigualdades: tais como: dados sobre renda salarial familiar no bairro, emprego e desemprego, jovens e adolescentes que trabalham, onde trabalham, bem como diferenças tais como: quantidade de idosos, sexo, pessoas especiais que residem no bairro, grupos culturais juvenis, grupos juvenis que participam de movimentos políticos, religiosos, ecológicos, organizações não governamentais entre outros. Realizar trabalhos de observação: como são as casas? O cotidiano da sua rua – 38 quem passa, em que hora, por quê? Elaborar quadros demonstrativos das diferenças culturais existentes no bairro bem como das desigualdades. Estimular os alunos a planejar formas culturais de dialogar com os diferentes, buscando formas de reconhecimento e a valorização dos “outros”. Identificar as especificidades culturais dos grupos juvenis que pertencem ao bairro através de suas próprias manifestações: grafitagem, roupas que vestem, onde costuma ficar, como encaram o futuro, o trabalho etc. Dramatizar situações que os alunos encontraram na realidade pesquisada. Elaborar quadros demonstrativos ou outros suportes para apresentar a realidade aos demais alunos. Visitar aldeias indígenas, assentamentos, asilos, educandários especiais, escolas de elite – centros tecnológicos, hospitais, ONGs, empresas... Elaborar um jornal da escola para divulgar noticias entre os alunos, usando inclusive recortes de jornais locais. 3.8– Estágio Não obrigatório A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico da escola não pode contrapor-se a própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei nº 11788/2008. A função social da escola vai além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva,vai além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho. Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações de produção, dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito pelo trabalho. Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta 39 dimensão contraditória – o trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma consciente e crítica. Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam. Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho. 3.9 – Estrutura Curricular 3.9.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares O Ensino Fundamental, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela Lei Federal 5692, de 1971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública. Assim sendo, o ensino fundamental compõem juntamente com a educação infantil e o ensino médio, o que a Lei Federal nº 9394, de 1996 – nova LDB – nomeia como educação básica e que por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir nos trabalhos e estudos posteriores”. De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como maios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de valores e atitudes; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 40 Para o Ensino Fundamental optou-se pelas Áreas do Conhecimento assim distribuídas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e a Parte Diversificada. 3.9.2 - Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Formada pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Ed. Física e Ed. Artística.A linguagem deve ser compreendida como a capacidade humana de articular significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências de vida em sociedade.Portanto nesta área deve-se enfatizar à constituição de significado que serão úteis para a aquisição e formalização de todos os conteúdos curriculares, para a constituição da identidade e o exercício da cidadania. Trabalhar –se –à as diferentes formas de expressão e linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das identidades dos educandos, com o incentivo ao desenvolvimento prazeroso da leitura e da escrita. 3.9.3 - Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias Abrangendo as disciplinas de História e Geografia.Deve-se buscar desenvolver o conhecimento em Ciências Humanas formando consciências críticas, criativas e sociáveis, capazes de gerar respostas adequadas a problemas atuais. 3.9.4 - Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Formada pelas disciplinas de Ciências e Matemática. Nesta área serão trabalhadas as formas de entender o mundo e a natureza, de forma a desenvolver o espírito científico, o aprender a ser curioso e desenvolver idéias. Contribuindo assim para a compreensão da ciência e da Tecnologia na vida humana e social. 3.9.5 - Parte Diversificada A Parte diversificada destina-se a atender as características regionais e locais 41 da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, complementa a base Nacional Comum e será definida em cada estabelecimento de ensino. Em nossa escola a Parte Diversificada esta composta pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês. 3.9.6 - O Ensino Médio e as Áreas Curriculares O mundo atual desenha grandes desafios para o futuro, cada vez mais globalizado. Por outro lado cada vez mais valoriza a capacidade de se lidar com continuas e rápidas mudanças. Assim é necessário desenvolver no aluno a flexibilidade e criatividade do mesmo. O Ensino Médio é uma etapa do processo educacional que a sociedade considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso à atividades produtivas e o prosseguimento aos níveis mais elevados e complexos da educação e para o desenvolvimento pessoal. O Ensino Médio, com duração mínima de três anos, destaca em seu currículo as seguintes diretrizes: • Destaca a educação tecnológica básica (ciências, letras e artes) no processo histórico de transformação da sociedade; • Adoção de uma Língua Estrangeira Moderna (obrigatória) e uma Segunda língua (optativa), ambas escolhidas pela comunidade escolar; • Concomitante ao acima citado, também o uso de metodologias de avaliação contextualizadas, interdisciplinares e interativas; • Em suma, a aplicação do conceito de Ensino Médio que seja devidamente compreendido exige que os educadores reflitam sobre sua prática pedagógica e sua concepção de ensino e educação. • 3.10 - Matriz Curricular MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: TOLEDO ESTABELECIMENTO: MUNICÍPIO: TOLEDO C.E. NOVO HORIZONTE-ENSINO FUND. E 42 MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná CURSO: - 4000 ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: MATUTINO/VESPERTINO E NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS Artes Ciências Educação Física BASE Ensino Religioso* NACIONAL Geografia COMUM História Língua PARTE DIVERSIFIC ADA Portuguesa Matemática SUB-TOTAL L.E.M. - Inglês SUB-TOTAL TOTAL GERAL 5ª série 2 3 3 1 3 3 4 6ª série 2 3 3 1 3 3 4 4 22 2 2 24 4 22 2 2 24 7ª série 8ª série 2 2 4 4 2 2 0 0 3 3 4 4 4 4 4 23 2 2 25 4 23 2 2 25 * Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TOLEDO ESTABELECIMENTO: C.E. NOVO HORIZONTE-ENSINO FUND. E MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná CURSO: - ENSINO MÉDIO 1/3 SER TURNO: MATUTINO/NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMA 43 Arte Biologia Educação BASE NACIONAL COMUM Física Filosofia Física Geografia História Língua Portuguesa Matemática Química Sociologia SUB-TOTAL L.E.- Inglês PARTE Espanhol DIVERSIFICADA SUB-TOTAL TOTAL GERAL 1ª série 2ª série 3ª série 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 4 2 2 2 2 3 4 2 2 23 2 2 25 3 2 2 23 2 2 25 4 2 2 23 2 2 25 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA Dando continuidade a proposta da SEED, estamos ofertando o Curso de Língua Estrangeira Moderna CELEM – Espanhol para os alunos do Ensino Fundamental e Médio , funcionários e comunidade escolas como ensino extra- curricular e plurilínguista de LEM, no contraturno , em sala de aula adequada, visando o desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão de valores sociais, a aquisições de conhecimento sobre as diferentes culturas e que se sinta parte integrante da comunidade. Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente. A proposta curricular obedecerá os critérios estabelecidos na regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEMs, com a seguinte estrutura; Inicialmente será ofertado o CURSO DE APRENDIZADO (BÁSICO) para os alunos matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, para todos os funcionários e professores que estejam no efetivo exercício de suas funções (num total de até 10% 44 das vagas sobre o número máximo de alunos por turma.) e a comunidade desde que se obedeça um total de 20%, a carga horária de 320 horas/aula e 480 horas/aula , organizado em 4 e 6 semestres de 80 horas/aula cada, carga horária semanal de 4 horas/aula, distribuídas em 2 dias letivos; turmas formadas com um mínimo de 15 e máximo de 30 alunos. A equipe pedagógica e administrativa prestarão assessoramento aos professores do CELEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento das turmas, bem como na organização e documentação dos alunos. Salientamos que as atividades do CELEM serão integradas ás demais atividades do estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e administrativas, de acordo com as normas e resolução nº 3977/2006 de 24.08.2006. Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela língua materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem apenas novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras maneiras de produzir sentidos, outros procedimentos interpretativos, que alargam suas possibilidades de entendimento do mundo. 3.11 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO A avaliação, como processo continuo e dinâmico não pode estar centralizada ou na reprovação do aluno, nem tão pouco ser excludente ou seletiva. Deve antes, priorizar a aprendizagem o desenvolvimento, a capacidade de reflexão, criticidade e problematização da realidade. A avaliação nunca será uma atividade neutra: mas sim um processo dinâmico, coletivo em que se privilegia a reflexão pedagógica avaliativa a respeito dos impasses, das diferenças e ritmos de aprendizagem que marcam ou determinam o progresso do aluno. É primordial que o professor veja o aluno como produto do conhecimento, que lhe possibilite ler a realidade e estabelecer comparações, para que haja um avanço deste, que conseqüentemente levará o professor a uma nova postura de reflexão. Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou 45 atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora façam parte desse processo. Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve ser compreendida como uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é um instrumento essencial no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo. A avaliação será um constante diagnóstico da realidade escolar, do currículo o aluno, dos professores com a finalidade de superar preconceitos, aumentando-se o interesse e a participação, a responsabilidade e a criatividade. Nem sempre conhecemos o “ponto de partida” do conhecimento aluno/professor, nem mesmo a localização formal de tempo e espaço dos envolvidos no processo avaliativo. Isto nos leva a uma prática distinta da necessária e ainda sem motivação, pois os indivíduos não se sentirão sujeitos do processo de desenvolvimento escolar. Desta forma é primordial levarmos estas teorias para a prática, ou seja, precisamos melhorar a qualidade de ensino e da Escola, reduzir a repetência, diminuir a taxa de evasão e repetência, estimular o estudo no qual se obtém o crescimento intelectual, conhecer o significado dos conceitos e recuperar a escola como “ importante para o crescimento social, político, cultural e econômico”. Na recuperação não queremos um “pronto socorro” e sim um crescimento constantes, participativos e planejados. As responsabilidades de avaliação devem ser divididas entre os sujeitos do processo avaliativo definido: - O que aprender ? - Qual o objetivo ? - Por quê ? - Como ? - Quais os critérios para correção ? - Como realizar tarefas e trabalhos ? - Qual a importância das provas, frente às outras alternativas de aferições ? Os professores precisam de constantes momentos de reflexão e de atualização. Com a hora atividade, professor pode recuperar e orientar as dificuldades encontradas , melhorando a qualidade e diminuindo repetência. A Escola precisa de um quadro docente efetivo ( QPM), onde o professor saiba 46 em que escola trabalhará nos próximos anos, pois dessa maneira todo seu empenho e projetos de trabalho terão uma continuidade e poderá traçar metas a curto, médio e longo prazo, acompanhando os alunos em todas as séries. Os alunos precisam de um acompanhamento individualizado pois não podemos considerá–los todos com a mesma capacidade de produção e raciocínio. O ideal seria que o numero de educandos em cada sala fosse inferior a trinta(30) alunos, evitando assim a evasão por desânimo, medo de reprovação, preconceito, falta de orientação e incentivo, entre outros. Para tanto é necessário que se valorize e que se invista mais em pequenos projetos das escolas que tem como principal objetivo, formar grandes homens. É preciso avaliar as diferentes realidades educacionais e as diversas possibilidades de mudança da estrutura escolar e neste contexto a nossa escola começa a fazer a sua parte. Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino, num processo contínuo, pois o que se pretende questionar com isso é a forma ensinada, sua adequação às várias maneiras de desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levandose em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos que influenciam na sua forma de aprender. É necessário que o professor conheça as características do grupo como um todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social e, a partir daí, organize condições adequadas para a aprendizagem, redirecionando o planejamento, dentro de seus aspectos de flexibilidade, e suas estratégias de ensino, pois aprender é construir significados e ensinar é oportunizar esta construção. 3.12 - Critérios de Promoção Adotados pela Escola • Avaliação: A avaliação do aproveitamento escolar é regida pela Deliberação 007/99 do Conselho Estadual do Paraná e pelo Artigo 24 da Lei 9394/96. - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. - A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados. - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando – se a comparação 47 dos alunos entre si. - Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,. - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. - A avaliação deverá ser contínua, cumulativa e permanente. - Na avaliação os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos, bem com os resultados obtidos durante o ano letivo sobre os resultados obtidos sobre os de prova final. - A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios. - A avaliação compreende a assiduidade e o aproveitamento escolar, de acordo com a Lei 9394/96 Artigo 24. - O registro de notas será feito numa escala de 0 a 10. - O sistema de avaliação bimestral, será composto pela somatória da 3,0 (três virgula zero) referentes a atividades diversificadas, mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de do mínimo de duas avaliações, totalizando 10,0 (dez vírgula zero) - O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte fórmula: MA= 1º B + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 60 4 - Para fins de promoção a média é 60. 3.13 - Recuperação de Estudos A Recuperação de Estudos é regida pela legislação vigente, conforme o Regimento Escolar (anexo). - A recuperação é dada durante o período letivo, à medida que forem comprovadas falhas de aprendizagem dos conteúdos. - O resultado da recuperação terá o mesmo peso que a primeira avaliação realizada pelo aluno. 3.14 - Adaptações As adaptações são regidas conforme normatização vigente, de acordo com o 48 Regimento Escolar. 3.15 Classificação e Reclassificação São regidas pela Deliberação do Conselho Estadual de Educação do Paraná e normatizadas pelo Regimento Escolar aprovado em 2008. 3.16Estágio Não Obrigatório 3.16.1 Identificação da Instituição de Ensino: Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino Fundamental e Ensino Médio Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná Endereço (rua, n°., bairro): Rua Pacífico Dezen, 428 – Santa Clara I – Jardim Coopagro Município: Toledo NRE: Toledo 3.16.2 Identificação do curso: Curso: Ensino Médio Carga horária total: 2.400 3.16.3 Nome do Professor Orientador de estágio: Professores Pedagogo do Colégio Estadual Novo Horizonte 3.16.4 Justificativa Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”. Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que 49 estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental exclusivamente na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos. O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática. O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica: a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando; o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho; a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED. 3.16.5 Objetivos do Estágio Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo. 50 3.16.6 Objetivos Específicos do Estágio 6.1 Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho. 6.2 Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação integral do educando. 6.3 Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências realizadas. 6.4 Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico. 3.16.7 Local (ais) de realização do Estágio O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio: 3.16.8 Distribuição da Carga Horária A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela. A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: • Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos: • A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares. • A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência. 3.16.9 Atividades do Estágio As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos. 51 O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades: - incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente; - noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um dia às cinco horas do outro dia; - realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; - perigosas, insalubres e penosas. As atividades que podem ser realizadas: ♦ atividades de integração social; ♦ o uso das novas tecnologias; ♦ produção de textos; ♦ aperfeiçoamento do domínio do cálculo; ♦ aperfeiçoamento da oralidade; ♦ compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins. 3.16.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino O estágio deve ser desenvolvido com mediação e aprovação da equipe pedagógica, a qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades. A professora pedagoga orientadora do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio. A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados: Incluir o estágio não-obrigatório no PPP; regimentar o estágio não-obrigatório; indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio; 52 zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o Termo de Convênio assinado. 3.16.11 Atribuições do Pedagogo responsável Compete ao professor orientador: Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio; Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período. Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes. Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar. Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório. Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso. Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução. Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo de Compromisso; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; 53 explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio não-obrigatório a parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório; zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio; orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do estágio; solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; orientar previamente o estagiário quanto: • às exigências da empresa; • às normas de estágio; • aos relatórios que fará durante o estágio; • aos direitos e deveres do estagiário. 3.16.12 Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de 54 estágio; contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso. manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola; orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com o Plano de Estágio; propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio. Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. 3.16.13 Atribuições do Estagiário O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como a instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto; 55 zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.; 3.16.14 Forma de acompanhamento do Estágio O aluno deverá ter o acompanhamento pedagógico durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas, pela professora pedagoga; I – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio. II – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio; As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho. 3.16.15 Avaliação do Estágio O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido. a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno; 1 rendimento e aproveitamento escolar; 2 relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente 3 relatório elaborado pelo aluno. b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da 56 legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio. 3.16.16 Anexos, se houver 3.16.17 Ficha de acompanhamento do aluno COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ALUNO: Data de nascimento: EMPRESA: Série: Turno que estuda: CGM: TELEFONE: Turna: Horário do trabalho: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA EMPRESA: FREQUÊNCIA ESCOLAR: 57 DATA DE INÍCIO: Data de término: Assinatura do aluno: Assinatura do professor pedagogo orientador do estágio: 4 – PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO 4.1 – Plano de ação da escola 4.1.1 – Direção • Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar; convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia; • Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; • Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas da administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; • Encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar; • Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; enviando ao NRE, para homologação. • Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergências; • Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes; • Propor à secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho 58 Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; • Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretária de Estado da Educação; • Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretária de Estado da Educação. • Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação; manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da administração Estadual de ensino; • Articular o processo de entrosamento: família, escola, comunidade; • Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; • Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de sua função. • Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente. Ao Diretor Auxiliar, compete substituir o Diretor em seus impedimentos. Principalmente no que se refere a auxiliar a Direção em todas as atribuições referentes à função,na ausência do diretor assumir esta função na gestão da Escola e ainda auxiliar no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da Escola. 4.1.2 – Equipe Pedagógica • Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto políticopedagógico e do plano de ação da escola; • Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das diretrizescurriculares Nacionais do CNE; • Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; • Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função sociale a especificidade da educação 59 escolar; • Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; • Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola; • Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto políticopedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico; • Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da escola; • Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam; • Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa; • Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto Político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED; • Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola; • Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de livros e periódicos; • Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola; • Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; • Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover 60 ações para sua efetivação; • Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; • Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive; • Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo; • Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos; • Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; • Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora; • Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população; • Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola; • Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todos ascategorias e classes sociais; • Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o 61 Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa. 4.1.3 – Corpo Docente Dentre as funções do corpo docente estão: • elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;. • desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno e sua integração ao meio escolar e social; • proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno; • promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; • assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; • estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno; • manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade; • participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e executá-los em sala de aula; • proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem; • participar das atividades promovidas na escola, jogos, gincanas, noites culturais, festas. • Cumprir as horas – atividades na escola; • Colaborar na integração Família X Escola X Comunidade; 4.1.4 – Equipe Administrativa A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que 62 o mesmo cumpra suas reais funções. Secretaria Dentre as funções da secretaria esta a de cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;redigir a correspondência que lhe for confiada;organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor; elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes; apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação; coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; zelar pelo uso adequado e conservado dos bens materiais distribuídos à Secretaria;comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria. 4.1.5 – Serviços Gerais Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados. O quadro de serviços gerais é formado pelas serventes, merendeiras e outros previstos em ato específicos da Secretária de Estado de Educação. Dentre as principais funções das serventes podemos citar a de efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares e controlar estoque de material de limpeza, comunicando à Direção sobre a necessidade de reposição; Já as merendeiras compete o preparo da merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente; informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição do estoque, prazo de validade dos alimentos ou a qualquer irregularidade que perceber no exercício de sua função e ainda conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação. 63 4.2 – Plano de ação das instâncias colegiadas 4.2.1 – Conselho Escolar • analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino; • acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; • analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a Comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o caso; • apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino, respeitando o ECA; • apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar; • apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de contas de Recursos Financeiros; • emitir parecer sobre desligamento de um ou mais Membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente; • aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação; • deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao âmbito de ação do Estabelecimento. 4.2.2 – Conselho de Classe O Conselho de Classe é um mecanismo constituído para assegurar que o julgamento do desempenho do aluno se efetive de forma conjunta e cooperativa entre profissionais da escola. No entanto, esse processo só ganhará sentido se houver um consenso entre os profissionais. Na maioria das escolas, o que se vê é um trabalho individualizado, fragmentado e assim os Conselhos de Classe resumem-se a "acertos de conceitos ou notas". Esse "acerto" não se dá sem que haja discordância entre professores, pois existem os que defendem a aprovação de determinado aluno, os que defendem sua reprovação, ou até mesmo a sua expulsão da escola. O que evidencia as diferentes posições assumidas pelos professores são diferentes projetos 64 educacionais e sociais e a existência de valores divergentes entre os membros do Conselho de Classe. Qual o sentido tem a existência de Conselhos de Classe para a avaliação do educando na ausência de um projeto comum de trabalho se os membros desse conselho não têm a mesma expectativa em relação ao desempenho escolar da criança? As diferentes posições que se expressam nos Conselhos de Classe revelam os reais projetos educacionais e sociais existentes na escola. Trabalhar para minimizar essas diferenças parece um caminho a ser incentivado. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato revelante assim o exigir. Além disso, cabe ao Conselho de Classe analisar as informações sobre conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processo de avaliação que obtém o rendimento escolar, propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe. * Ações Processo do Pré-Conselho de Classe * Objetivos Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos; Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do Conselho de Classe; * Detalhamento das ações Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de registros; Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos registros das informações; Análise dos problemas e tomada de decisões; Planejar as ações a ser encaminhadas após o Conselho de Classe para as 65 turmas; 4.2.3 – Grêmio Estudantil • Congregar o corpo discente da escola; • Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola; • Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; • Realizar intercâmbios e colaborações de caráter cultural, educacional, cívico, desportivo e social com entidades côngeneres; • Desenvolver a democracia dentro do ambiente escolar, respeitando as liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade ou religião. 4.2.4 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários • Colaborar em ações para a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino, e para integração família-escola-comunidade; • Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar; • Integrar a comunidade no contexto escolar, avaliando a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade; • Proporcionar condições ao educando, de participar do processo escolar, estimulando sua organização grêmios estudantis; • Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e membro da comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural e desportivas; • Programar o uso do estabelecimento de ensino em períodos ociosos, tornandose um centro de atividades comunitárias, responsabilizando-se pela sua conservação • Promover atividades complementares, não formais, para a comunidade escolar, recrutando recursos humanos e materiais necessários, após a análise do Conselho Escolar; • Promover palestras, conferências e círculos de estudo envolvendo pais, professores e funcionários, a partir de necessidades apontadas por estes segmentos. 66 4.3 FORMAÇÃO CONTINUADA Aprender é característica única do ser humano, posto que (re) constrói dia-a-dia o seu espaço e o seu tempo. Quanto mais se vivenciar a realidade mais estará consumado o processo de aprendizagem, isto é, de apreensão dos fatos, processos e/ou fenômenos que permeiam as nossas especialidades e temporalidades. A aprendizagem é o ato ou processo contínuo que promove no indivíduo vários tipos de habilidades, dentre elas, citam-se: habilidade sensório-motora, associação mental, conceitos e, sobretudo, habilidades em resolver problemas. Assim sendo, a Capacitação Continuada no Colégio Estadual Novo Horizonte tem como objetivo oportunizar, a todos os envolvidos no processo educativo, a possibilidade de aperfeiçoamento e discussão em temas como por exemplo: 1º S E M E S T R E • Fevereiro – Capacitação Descentralizada - Seed • Diagnostico inicial (alunos com dificuldades, formas de intervenção) • Avaliação (recuperação paralela); • Encaminhamento Metodológico; • Formas de evitar a evasão ; • Relacionamento professor/aluno; • Psicologia Evolutiva; 2º S E M E S T R E • Julho - Capacitação Descentralizada – Seed • Retomada do Planejamento; • Relacionamento professor/aluno; • Espiritualidade; • Avaliação e propostas para o próximo ano letivo A direção e a equipe pedagógica da escola, são as responsáveis pela organização dos eventos, bem como, a reprodução do material e contatos com palestrantes. 4.4 AVALIAÇÃO DO PPP Se considerarmos o Projeto Político-Pedagógico um compromisso definido 67 coletivamente, também coletivamente iremos avaliá-lo. Há uma consciência de que o projeto é flexível o que gera a possibilidade de mudanças do proposto durante a caminhada escolar. Essa avaliação será feita pelos órgãos colegiados, direção, funcionários e equipe pedagógica bimestralmente, e/ou quando se fizer necessário, através de Reuniões Pedagógicas e Hora Atividade. 5 - PROJETOS INTEGRADOS AO PPP 5.1 FESTIVAL DE ARTES DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE A experiência estética, os fazeres artísticos têm feito parte da construção cotidiana de vida desde os primeiros passos dados pelo homem na construção de cultura, quando começou a cantar, dançar, deixar marcas gráficas, nos desenhos pinturas nas cavernas e outros espaços. Por essa razão, podemos afirmar que a importância da Arte na formação de crianças, jovens e adultos, está ligada à função indispensável que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primórdios da civilização, o que a torna um dos fatores essenciais de humanização (Ferraz & Fusari, 1993:16). A importância do exercício da expressão artística não está apenas no desenvolvimento da criatividade que ela promove, ou no aprimoramento das formas de percepção por parte das pessoas: a Arte é relevante enquanto objeto de conhecimento que amplia a compreensão do homem a respeito de si mesmo e de sua interação com o mundo no qual vive. A Arte e a Educação têm estado indiscutivelmente ligadas ao longo da história da humanidade, de muitas maneiras e segundo diferentes concepções, de acordo com o contexto sociocultural. O conhecimento a ser construído no ensino da Arte Educação está organizado em torno de três eixos: a produção artística, a apreciação artística e a contextualização histórico-cultural dos diferentes fazeres em Arte, que são explicados assim: Produzir refere-se ao fazer artístico (como expressão, construção, representação) e ao conjunto de informações a ele relacionadas, no âmbito do fazer do aluno e do desenvolvimento de seu percurso de criação. O ato de 68 produzir realiza-se por meio da experimentação e uso das linguagens artísticas. Apreciar refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção, decodificação, interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado.A ação de apreciar abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas, a produção históricosocial em sua diversidade, a identificação de qualidades estéticas e significados artísticos no cotidiano, nas mídias, na indústria cultural, nas práticas populares, no meio ambiente. Contextualizar é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência de múltiplas culturas e subjetividades. (Brasil, 1998:50) Desse modo, entende-se que cumpre à escola assegurar aos seus alunos a efetiva construção de conhecimento em Arte, o que significa mais do que a mera reprodução de formas, ou execução de técnicas muitas vezes destituídas de qualquer dimensão estética efetiva. Significa oportunizar aos alunos o domínio dos elementos das diversas linguagens, de modo que possam expressar-se com autonomia por meio delas, e, ao mesmo tempo, possam apreciar diferentes fazeres artísticos, reconhecendo seu valor estético e compreendendo suas relações com o tempo, a história e o ambiente em que foram produzidos. Diante desta concepção de Arte Educação, o Colégio Estadual Novo Horizonte, realiza anualmente no mês de setembro realiza o Festival de Arte, que compreende a exposição de trabalhos artísticos, apresentações de teatro, poesia, danças, interpretação de músicas a comunidade escolar é convidada assistir a produção dos alunos. O Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimular a inteligência e contribuir para a formação da personalidade do individuo, saem ter como preocupação única e principal a formação de artistas. Observa-se que o Festival de Artes, através de seu trabalho criador, proporciona ao aluno utilizar e aperfeiçoar processos que desenvolvam a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, capacidades estas que influem na aprendizagem. 69 Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas. No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se. 5.2 PROJETO ÁGUA • Local: Colégio Estadual Novo Horizonte • Período de implantação: 1º bimestre • Objetivo: informar, sensibilizar e promover discussões a respeito da importância do uso racional da água e a necessidade da sua preservação, na Comunidade Escolar do Colégio e no bairro Jardim Coopagro,onde o mesmo está inserido. • Etapas 1ª - Palestras de sensibilização com alunos, familiares e comunidade em geral (Dorcas, associação de bairro, Creche, igrejas etc...). 2ª - Cada professor explora o conteúdo proposto seguindo os objetivos de sua disciplina e produzem: cartazes, panfletos, textos, charges... Ex: - Ciências trabalha a relação da água com a vida animal, vegetal; - Matemática trabalha a porcentagem de consumo por pessoa e possível economia etc... Obs: Os professores decidem por disciplina e série o que explorar - (semana de planejamento) 70 3ª - Exposição dos trabalhos à comunidade no Dia Mundial da Água – (22/03) Cronograma: -fevereiro (palestras aos alunos); março (pais e comunidade em geral); Obs: o projeto deve ser realimentado constantemente, principalmente em datas relativas ao assunto tais como: dia do meio ambiente, do rio etc... • Parceiros de projeto: SANEPAR e NRE Projeto Água – 1ª etapa Divisão do trabalho do Projeto Àgua EXPLORAÇÃO DO CONTEÚDO PELAS DISCIPLINAS GEOGRAFIA • O espaço geográfico, suas mudanças e consequências para a água. (Ensino Fundamental) • As questões demográficas e econômicas relativas à água. (Ensino Médio) CIÊNCIAS/BIOLOGIA/ EDUCAÇÃO FÍSICA • A água e a sua relação com a vida animal e vegetal. MATEMÁTICA • Questões de desperdício, porcentagem e economia. HISTÓRIA • As questões históricas referentes ao abastecimento d`água em diferentes culturas e épocas. • OBS.: AS DISCIPLINAS NÃO MENCIONADAS ESTARÃO DISCUTINDO O ASSUNTO DENTRO DO SEU RESPECTIVO CONTEÚDO. Produção Artistíca para a Exposição de Encerramento 71 PORTUGUÊS/ INGLÊS • Frases ( 5ª série ) • Estória em quadrinhos (6ª série) • Textos e charges (7ª série) • paródia, poesia e rap (8ª série e ensino médio) ARTES • cartazes, panfletos, teatros, maquetes etc.... ED. FÍSICA • danças PROJETO ÁGUA – 2ª etapa • PERÍODO DE REALIZAÇÃO: SEMANA DA MOSTRA CULTURAL ( OUTUBRO ) • OBJETIVO: retomar e reforçar algumas questões discutidas na primeira etapa, tais como: desperdício, poluição,perigo real de falta da água no presente e principalmente no futuro. • ETAPAS: 1ª - DIA DE OFICINA DE LEITURA Leitura do jornalzinho: AMIGOS DA NATUREZA,fornecido pela prefeitura de Toledo. 2ª - PRODUÇÃO ARTISTÍCA Os alunos e professores ( cada turma ) produzirão frases, cartazes, teatro, poesias, paródias, desenhos, danças, etc, sobre os assuntos lidos e discutidos na oficina de leitura. 72 3ª - EXPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ( 10/10 ) A comunidade NOVO HORIZONTE realiza a apresentação e exposição dos trabalhos produzidos à toda comunidade do JARDIM COOPAGRO e convidados. • OBS.: todo projeto de meio ambiente deve ser alimentado principalmente com ações concretas diariamente. 5.3 OFICINAS CAMPANHA DA FRATERNIDADE E PROJETO AGRINHO Todos os anos, aproveitando do rico material que nos é disposto pela Diocese de Toledo (Campanha da Fraternidade) e Senar (Projeto Agrinho) realizamos nos três período atividades relacionadas as temática sociais sugeridas pelos materiais. Dinâmica: • Na semana anterior, a data combinada para realização das Oficinas distribui-se o material teórico aos professores, que deverão durante suas horas atividades fazer a leitura e preparar as atividades que julgar mais convenientes é interessante para a turma da qual será responsável (o professor no dia das oficinas permanece durante um período fechado manha/tarde ou noite,em uma única turma); • Cada série terá que abordar uma variedade de assuntos(sempre de acordo com os referenciais teóricos da Campanha da Fraternidade e Agrinho), porém será responsável por uma determinada produção, de um determinado assunto através de cartazes, poesias, textos; • 5.4 Expor as atividades pelos corredores e murais; FESTIVAL DE DANÇAS DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE Na criança a dança aparece muito cedo, logo que ela domina a marcha e assim também percebemos que ela se perde cedo, seja por vergonha, repressão ou ate mesmo por falta de estímulos de profissionais que muitas vezes deixam de trabalhar esse conteúdo por pensarem que não sabem ou por acharem difíceis de serem 73 ensinados. Com o Festival de danças do Colégio Estadual Novo Horizonte não pretendemos formar nem um bailarinos na escola, mas sim apenas libertar os movimentos e trabalhar as expressões. Porém estaremos muito atentos , aos cuidados com o tipo de música que vai trabalhar dentro da escola. Assim o Festival de Danças pretende despertar o interesse dos alunos e professores para as aulas de dança na escola. O Festival de Dança do Colégio Estadual Novo Horizonte, acontece no último bimestre letivo, tendo as seguintes observações: cada professor regente será responsável pelo ensaio da coreografia de sua turma (escolha de música, traje, ensaios); as músicas escolhidas não poderão fazer apologia ao sexo, drogas, violência; os ensaios deverão contar sempre com a presença de um professor; o Festival contará com chaves de disputas 5ª e 6ª séries, 7ª séries a Ensino Médio; Onde existe vida existe movimento e a dança é movimento, a sucessão deles, sua integração. É expressão de vida, transmissão de sentimentos, comunicação, vivencia corporal, emocional. A dança é movimento e não pode ser satisfatoriamente descrita, verbalizada, é essencial vivê-la, sentí-la, experimentá-la. É inerente ao ser humano, em qualquer um de nós, em qualquer homem ou mulher que transita pela rua. É necessário desmistificá-la, desenterrá-la, cultivá-la e compartilhá-la. Todo ser humano precisa de experiências de comunicação criativa e interpretativa por meio de movimentos. A experiência da dança integrada as experiências de aprendizagem da criança oferecerá opções para esse tipo de expressão. O aluno necessita ter a “sensação” de alegria e movimentar-se alegremente; retratar esse humor através da expressão de movimentos. Esses movimentos motivados pela emoção podem transmitir expressões francas e diretas de sentimentos reprimidos, através de uma experiência de dança totalmente desenvolvida . 74 5.5 PROJETO DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA – PPGA A proposta é a realização de um trabalho de parceria entre Núcleo Regional de Educação, 20ª Regional de Saúde, Secretaria Mun. de Sáude, Ecoclube, Cidadão Ambiental, que visa o acompanhamento dos adolescentes em escolas e grupos de convivência, que se tornarão multiplicadores ou facilitadores de informação em prevenção da gravidez na adolescência, DSTs e AIDS bem como outros assuntos de acordo com o interesse da comunidade escolar. PPGA – Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência Justificativa: Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos. Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físicas, psíquicas e sociais, sendo que estas duas ultimas recebem interpretações e significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual está inserida. É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação. Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis. Além desses problemas envolvendo adolescentes, violência e drogas nos chamam a atenção. A procura de sua identidade, o adolescente torna-se uma presa de fácil manipulação, tanto a nível de grupos, quanto pela mídia, que estimula, por exemplo, o uso de álcool e do tabaco, apresentando-os como sinônimos de status e sucesso. Não podemos esquecer, porem, que o incentivo as drogas podem ocorrer 75 dentro do próprio seio familiar, seja pelo uso compulsivo de medicamentos pelos pais, que lhe ensinam subliminarmente que existem substâncias químicas que atenuam a dor e o sofrimento, seja pela cultura alcoólatra ou tabagista pregada dentro do próprio lar. É comum também nesta fase, o adolescente apresentar um sentimento de solidão e sair a busca de algo que preencha este vazio, sentimento que pode advir de uma época de carência afetiva de sua infância, de sua relação com os pais ou de suas próprias vivências. Sabe-se que, atrás de compulsividade que leva a dependência, há um desejo a ser saciado, uma vontade de ser amado, de ser reconhecido, uma dor a ser esquecida, uma maneira de desligar-se da realidade indesejável. Sendo a adolescência uma fase do desenvolvimento humano que exige atenção e o devido cuidado e, “sendo papel agora da Escola de educar” , este trabalho justifica-se por trabalhar com os alunos do Colégio Estadual Novo Horizonte os seguintes temas: e) A sexualidade, que envolve desde a higiene pessoal e as mudanças físicas; mudanças sociais; o sexo na adolescência; métodos contraceptivos; a gravidez na adolescência, com suas complicações físicas e sociais; e as doenças sexualmente transmissíveis entre outros; f) As drogas, os tipos de drogas, os problemas que as drogas trazem tanto para quem usa como para a sociedade em que ele esta inserido; g) A violência nas suas diversas formas; h) as relações entre Adolescentes e entre o Adolescente e a família. Objetivos: • Conduzir o adolescente a compreensão do próprio corpo e as mudanças físicas na puberdade, chamar a atenção para os cuidados a cerca do sexo, da gravidez, as doenças sexualmente transmissíveis e alertar contra o uso de drogas.] Objetivos específicos: • Apresentar como acontecem as mudanças biológicas na adolescência; • Ressaltar a importância da Higiene pessoal; 76 • Apresentar as mudanças psíquicas e sociais relacionadas a adolescência; • Alertar sobre a prática sexual na adolescência, como a idade de início, pressão dos amigos, etc.; • Apresentar os problemas biológicos, psicológicos e sociais relacionados a gravidez precoce como o impacto no cotidiano dos adolescentes; • Apresentar os métodos contraceptivos; • Chamar a atenção para as DSTs, a prevenção, o diagnóstico e as consequências; • Apresentar os problemas relacionados ao uso de Drogas; • Relacionar a violência e os impactos desta na vida do Adolescente; Metodologia O trabalho será desenvolvido por um grupo de alunos sobre a orientação das professoras coordenadoras do projeto. Entende-se que se o trabalho for feito com o linguajar que os adolescentes estão acostumados a se comunicar, o projeto tem maior chance de ser bem sucedido, já que as informação sera passada por quem tem as mesmas expectativas, ansiedades, sede de compreender mais a respeito do assunto que os alunos, ou seja, adolescente falando para adolescente. O PPGA em 2007 Desenvolvimento 1ª Etapa: Um grupo de 10 (dez) alunos previamente selecionados pelas coordenadoras do projeto, seleção feita através de observações levando-se em conta o compromisso, responsabilidade e a interação com os demais alunos. Esses alunos instruídos pelos coordenadores e foram em busca de material que pudessem desenvolver seus conhecimentos sobre os assuntos abordados. Quando estes se sentiram seguros, foram divididos em dois grupos: Alunos de 5ª e 6ª série, tiveram palestras e dinâmicas sobre higiene pessoal e DSTs. Alunos de 7ª, 8ª e Ensino Médio, trabalharam a gravidez na adolescência, DSTs e AIDS, consequência do uso de drogas etc. 77 Estas atividades foram feitas separando meninas e meninos por sugestão dos adolescentes oficineiros a ideia foi ótima pois assim não houve inibição, vergonha de se manifestarem. Dinâmicas desenvolvidas: Caixa nº 1 2 bolas de tamanhos diferentes: Para representar que existem característico. Caixa nº 4 Pimenta e Catchup: órgãos sexuais diferentes. representando a cor, textura, ardência e Caixa nº 2 sintomas da doença já avançada. Glicerina e uma pomada: representando o início da doença. Caixa nº 3 Peixe em decomposição: para Caixa nº 5 Caixa vazia para demonstrar que esta livre da doença. representar doenças, pois o cheiro é Avaliação A receptividade e aceitação foi muito boa pois a conversa foi de adolescente para adolescente, os mesmos se sentiram mais a vontade para fazer perguntas e tirar dúvidas. Os professores coordenadores ficaram por perto servindo de apoio para as equipes, só interferindo quando os monitores tinham dúvidas, os professores regentes não permaneceram em sala durante as atividades desenvolvidas. O PPGA em 2008 Um grupo de 10 (dez) alunos indicados pelas coordenadoras do projeto, foram anteriormente preparados, com o acompanhamento de 4 monitores acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas da Unipar, em quatro encontros. Nestes encontros houveram a preparação do material que foi utilizado nas aulas e a discussão dos assuntos a fim de dar conteúdo e segurança aos alunos palestrantes. As palestras foram realizadas com todas as séries do Ensino Fundamental e 78 Médio nos três períodos de aula, sendo que para promover o direcionamento dos conteúdos os alunos foram separados em grupos e seguiram a seguinte distribuição: Grupo Público A Meninas de 5ª e 6ª Série B Meninos de 5ª e 6ª Série C Meninas de 7ª e 8ª Série D Meninos de 7ª e 8ª Série E Meninas no Ensino Médio F Meninos no Ensino Médio Os temas foram organizados e separados tendo em vista a necessidade e os principais problemas, típicos de cada faixa etária, apontados pelos Professores e foram ministrados da seguinte forma: Grupos AeB Conteúdos • Higiene pessoal; • Mudanças físicas e psicológicas na Puberdade; • Anatomia e Fisiologia do corpo humano; • Fator Social relacionado à Puberdade; CeD c) Assuntos relacionados à pratica sexual na adolescência; d) Gravidez na Adolescência e temas intrínsecos a esta; e) Métodos contraceptivos, DSTs e Aids; f) Drogas; g) Violência; EeF Assuntos relacionados à pratica sexual na adolescência; Gravidez na Adolescência e temas intrínsecos a esta; Métodos contraceptivos, DSTs e Aids; Drogas; Violência; Auto estima, a importância de metas, objetivos e sonhos. As palestras foram ministradas pelos alunos que haviam sido preparados contando com o apoio dos Acadêmicos envolvidos no projeto, com o objetivo de 79 fomentar a discussão e troca de ideias entre os alunos quebrando a resistência que muitas vezes existe entre os alunos e os professores. As atividades ainda foram enriquecidas com vídeos, cartazes, Slides, e diversos materiais de apoio. Atividades desenvolvidas Para que os alunos vivenciassem melhor a gravides na adolescência, foi montada uma creche na escola, e cada monitor adquiriu um “pintinho”, os quais deveriam cuida-los como “bebês”, com as mesmas responsabilidades que teriam se fossem filhos. Avaliação As atividades tiveram tamanha aceitação que pretendemos manter este projeto no Colégio a pedido dos próprios alunos. Por ideia dos próprios alunos, neste ano de 2009 o trabalho será desenvolvido com os pais e mães para estimular o diálogo entre pais e filhos. Participantes 2007 Alunos Participantes: Vanessa; Débora; Nicoli; joana; Rodrigo; Danilo; Diego. Professores e Funcionários: • Virlene; Leonita; Juliana; Norimar; Beto; Leandro. 2008 Alunos Participantes: • Bruna; Débora; Thainá; Patricia; viviane; Olair; Renan; Jeferson. Professores e Funcionários: Virlene; Leonita; Juliana; Edvandro. Estagiários: 80 - Crisley; Karin; Káthia. 2009 Alunos Participantes: Bruna; Debora; Thainá; Viviane; Poliana; Renan; Jeferson; Jonh Pablo; Alex. Professores e Funcionários: • Virlene; Leonita; Edvandro. 5.6 GINORIZ – GINCANA NOVO HORIZONTE A Ginoriz (Gincana Novo Horizonte) é realizada anualmente com os seguintes objetivos: • Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e comunidade oportunizando a vivência do princípio integração escola, família e comunidade . • Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da formação do cidadão; • Desenvolver aspectos culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e comunitários. • Exercitar liderança, sinergia e agilidade. • Trabalhar em equipe, valorizando a interdependência e o alcance de resultados coletivos. • Desenvolver auto superação e motivação. • Praticar criatividade e percepção. • Praticar solidariedade. • Observar, pensar e agir sistematicamente. A GINORIZ é composta de três fases: 1ª Fase – arrecadação para a Festa Junina (mês de junho) 2ª Fase – atividades recreativas, culturais (mês de agosto) 3ª Fase – campeonato de queimada (mês de novembro) 81 As disputas ocorreram entre as seguintes chaves: CHAVE I CHAVE II 5ª e 6ª séries matutino e vespertino 7ª série e Ensino Médio matutino e vespertino Em cada chave a turma que somar a maior quantidade de pontos receberá uma premiação. 5.7 PROPOSTA DE INCLUSÃO DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE A sociedade moderna impõe novas formas de organização e de participação na vida social e econômica da comunidade nacional. A sociedade tecnológica e do conhecimento desloca seu foca de atenção e valorização capital material para o capital intelectual. Isso exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade, habilidades que são possíveis de serem desenvolvidas com maior grau de escolarização formal, fazendo que adentrem a escola a componentes das classes populares, os quais anteriormente não procuravam a escola ou nela permaneciam por pouco tempo. A escola que surge para assegurar melhor qualidade de vida acaba por levar à exclusão social. A diversidade da comunidade escolar cria novas e diferentes exigências, tornando a ação pedagógica cada vez mais especifica e ao mesmo tempo diversa e complexa, requerendo dos educadores uma interação e diálogo intensivo com outros campos do saber. Promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos exige a avaliação permanente da eficácia dos serviços educacionais prestados, permitindo, quando indicada à mobilidade dos educandos entre diferentes opções de apoios e serviços especializados ofertados. Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela inclusão social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial, ampliando-se não apenas a sua abrangência - desde a Educação Infantil até o Ensino Superior -, bem como o público alvo a que se destina: alunos com necessidades educacionais especiais. 82 A Sala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica, conduzida por professor especializado, que complementa o atendimento educacional realizado em classe comum. Esse serviço realiza-se em escola, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados as necessidades educacionais especiais dos alunos. Pode ser realizada individualmente ou em pequenos grupos. Caracterização do alunado: • SALAS DE RECURSOS Apresentam atraso específico das funções cognitivas; • Possuem potencial normal de aprendizagem, caracterizado pela discrepância entre as capacidades necessárias e o nível de resolução de problemas; • São identificados quando do aumento das exigências escolares; • Necessitam de trabalho especifico, relacionado aos processos cognitivos necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas. Sabemos que todos os alunos têm o direito de insistir em permanecer na escola, porém nem todos encontram facilidade numa escola que não foi pensada para todos, assim sendo e de acordo com a LDBEN 9394/96, com o Parecer nº 17/01 do Conselho Nacional da Educação e a Resolução 02/01, juntamente com a Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Estado Paraná, são criadas as Salas de Recursos que consistem num serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. A clientela atendida são os alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum. Além disso, outras características de alunos da Sala de Recursos é que os mesmos apresentam atrasos específicos das funções cognitivas, possuem um potencial normal de aprendizagem caracterizado pela discrepância entre as capacidades necessárias e o nível de estruturação do problema, são identificados quando do aumento das exigências escolares e ainda necessitam de trabalho 83 especifico, relacionado aos processos cognitivos necessários ao desenvolvimento de atividades acadêmicas. Para o ingresso na Sala de Recursos o aluno deverá estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe técnico pedagógica da Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa). Além disso, esta avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino Regular deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento, sendo registrada em forma de relatório, contendo ainda indicações de procedimentos de intervenção e encaminhamentos. O aluno da Sala de Recursos pode ser atendido individualmente ou em grupos de alunos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido. Quanto atendidos em grupos os alunos serão organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. O aluno deverá receber atendimentos de acordo com as suas necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias. Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Deliberação nº 02/03 do Conselho Estadual de Educação, deverá ter: • especialização em cursos de Pós-Graduação na área específica; • licenciatura plena com habilitação em Educação Especial; ou ou ainda • habilitação específica em nível médio, na extinta modalidade de Estudos Adicionais e atualmente na modalidade Normal. Além disso, para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o professor tenha experiência de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos 84 conteúdos na Classe Comum. Assim sendo, a programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio, afetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe Comum. Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas. É valido ressaltar, que o trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de aula) O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais. O aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A cultura escolar deverá permitir aos educandos um transcurso contínuo e progressivo no Estabelecimento de Ensino, com apresentação de resultados positivos de aprendizagem. O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças sistêmicas político-administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em sala de aula, conforme é preceituado na Deliberação nº 02/03 – CEE, nos seguintes artigos: Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional especializado os estabelecimentos de ensino deverão prever e prover: VI. – flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta pedagógica da escola. Art. 22. A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais atendendo ao princípio da flexibilização. § 1º. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e 85 o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades educacionais especiais de seus alunos. Ressalta-se que, cada sujeito é um elemento fundamental na trama que constitui a rede que sustenta o processo inclusivo. Certamente, não se pode esperar que todos os requisitos necessários estejam prontos para que inclusão se concretize, de fato. Do mesmo modo, não se pode estabelecer, por meio de um decreto governamental, que ela se transforme em realidade, como em um passe de mágica, do dia para a noite. Para incluir (inserir, colocar em) um aluno com características diferenciadas numa turma dita comum, há necessidade de se criar mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e professores e com os objetos do conhecimento e da cultura. (Carvalho, 2000, p. 158). Assim, entendemos que estamos respeitando o direito constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais e de sua família, na escolha da forma de educação que melhor se ajuste as suas necessidades, circunstâncias e aspirações, promovendo, dessa forma, um processo de inclusão responsável e cidadã. 5.8 Programa Viva a Escola Núcleo de conhecimento: Científico-Cultural (mídias) Conhecendo os Recursos Tecnológicos Profissional Responsável: Carlos Eduardo Goettems Número de Participantes: 20 JUSTIFICATIVA Os animais de forma geral nasceram para viver em sociedade, tanto os racionais como os irracionais, dentre o seu meio existem formas que estes buscam para sobreviver, onde cada grupo se organiza de acordo com sua habilidade. É perfeitamente nítida a diferença que existe entre o animal racional e irracional no tocante a sua forma de relacionar com seu grupo, enquanto a sociedade do irracional não se manifesta ao longo da história, ou seja, não há evolução e sua hierarquia é sempre a mesma, porém em relação ao animal racional as modificações e evoluções estão em constantes transformações e estas são cada vez mais 86 rápidas, o que a pouco tempo demoravam séculos para ocorrer, hoje isso ocorre em apenas dias, é sabido que acompanhar essas transformações nos dias atuais não é tarefa das mais simples, no entanto possível de ser feito por aquelas pessoas de boa vontade, fé e perseverança. Em relação à educação formal existem alguns paradigmas que ainda perseveram e teimam a não se modificar, para isso basta analisar como era o processo ensino-aprendizagem nas décadas ou séculos anterior e comparar com os dias atuais. Cabe ao homem enquanto ser racional modificar tal sistema no âmbito escalar, até porque, as evoluções fora dos portões da escola têm se modificado extraordinariamente. Acredita-se que o educador para modificar tal panorama precisa arriscar e para sair da mesmice é necessário utilizar as mídias tecnológicas destacando a Informática e TV Multimídia. Utilizando formas diferentes de trabalhar com o educando acredita-se que isso pode ser um instrumento substancial para a motivação e consequentemente para melhorar a aprendizagem. Este programa nasceu da necessidade de estar contemplando aqueles alunos que não possuem e/ou possuem pouco conhecimento na área de informática como recurso atual presente em nosso colégio com os laboratórios “Paraná Digital” e no cotidiano onde a informática é ferramenta de trabalho. A idéia é utilizar os computadores PRD com seus softwares e com isso oferecer os conhecimentos tecnológicos a uma parcela significativa de educando. Objetivos Objetivos gerais Utilizando atividades de complementação curricular, buscará minimizar a distância existente entre a tecnologia e os alunos, tendo em vista o grande investimento feito pelo governo do Estado do Paraná em suas escolas com recursos tecnológicos e midiáticos, vinculando esse programa de inclusão digital as atividades pedagógicas de complementação curricular ao Projeto Pedagógico do Colégio Novo Horizonte, espera-se minimizar as necessidades socioeducacionais dos participantes. Objetivos específicos 87 a) Proporcionar aos educandos metodologia diferenciada utilizando os softwares e TV Multimídia; b) Desenvolver atividades buscando o conhecimento no aplicativo Witer; c) Relacionar conteúdos de matemática com o software; d) Produzir slides no Impress; e) Possibilitar a “navegação” na Internet; f) Relacionar a Internet com a escola; g) Baixar e converter vídeos no Youtube; h) Operar Data show e TV Multimídia. Pressupostos Teórico-Metodológicos A incorporação das tecnologias na escola deve estar diretamente ligada na qualidade de ensino oferecido pela escola, ou seja, maximizar a qualidade de nossos alunos para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O educador tem como desafio enfatizar claramente o papel da aprendizagem para que os alunos gerem conhecimento em suas vidas, pois a verdadeira habilidade competitiva deve ser a capacidade de aprender sempre, segundo Valente (2003) citando Papert (2001) “não devemos aprender a dar respostas certas ou erradas, temos que aprender a solucionar problemas” (Papert, 2001, p. 59). A aprendizagem é um processo pessoal, depende do envolvimento de cada um, e as ferramentas tecnológicas agregam para motivar o aluno no processo evolutivo de sua educação, essa motivação favorecida pelos comutadores, pois eles oferecem a possibilidade de construção e reconstrução da representação de idéias, produzindo diferentes formas de interação entre as pessoas, e como afirma Santos (2003). “A utilização desse recurso visa proporcionar ao aluno à descoberta, despertando nele o desejo de aprender e de participar do processo de aprendizagem e gerenciar os conhecimentos em sua aplicação.” Neste sentido este plano permite proporcionar as envolvidos conhecimentos oriundos da utilização de recursos tecnológicos, TV Multimídia, computadores, impressora e conexão de internet fibra óptica disponíveis na escola pública. Resultados Esperados 88 Espera-se ao final desse programa que os participantes tenham maior interesse na escola, oferecendo oportunidade de conhecer novas tecnologias, além do relacionamento do conteúdo escolar na disciplina de matemática com a informática e a TV Multimídia (apresentando seus trabalhos), com isso acredita-se na motivação dos envolvidos nesta proposta de aprendizagem. Encaminhamento Metodológico Esse programa terá 04 (quatro) horas/aulas semanais totalizando 160 (cento e sessenta) horas/aulas anual, o conteúdo será exposto na prática cada aluno com um computador. O professor identificará o grau de conhecimento na área de informática/matemática de cada participante oportunizando a todos uma base necessária para o início dos trabalhos, entende-se como base, o mínimo de conhecimento para ligar CPU, manusear mouse e teclado e se possível algum conhecimento no ambiente Linux ou Windows, não será exigido experiência nem habilidade em informática, pois o programa oferecerá a apresentação aos aplicativos do BrOffice, relacionando sempre com conteúdos matemáticos. Os conteúdos matemáticos serão feitos de modo articulado, ou seja, com base na Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Novo Horizonte e a Diretriz Curricular de Matemática agregando o conhecimento adquirido pelo participante usando as tecnologias como ferramenta de aprendizado, abordando conteúdo de sala de aula. Nesse programa ofereceremos como um dos principais eixos dos conteúdos estruturantes o Tratamento da Informação, pois encontra-se nos diferentes meios de comunicação. A esse tema estão associados porcentagens, regra de três, razão proporção, coleta, organização de dados, leitura, interpretação e representação de dados de tabela, listas diagramas quadros e linguagem gráfica, análise quantitativa, agrupamentos, processo de contagem, noções de estatística e probabilidade. A ênfase nesse programa será combinar assuntos do cotidiano; Copa do Mundo que acontecerá na África do Sul em 2010, poderemos relacionar custos e benefícios das obras e relacionar com os projetos para a Copa do mundo de 2014 no Brasil, pretendemos formar um banco de dados do Colégio Novo Horizonte informando números estatísticos crescimento ou déficit de aprovação, frequência, notas por disciplina, olimpíadas de matemática e prova brasil. 89 Outro tema a ser discutido devido à importância social e democrática é a Eleições 2010, aproveitando ao máximo as publicações da mídia televisiva e impressa relacionando gráficos, tabela, transformando percentuais em dados reais mensurado através destes, também será desenvolvido nesse projeto a reunião de informações, dados, esclarecimentos de duvidadas e comparação dos casos em 2009 com dados do ano sobre a Gripe A, a preocupação com a saúde pública se estenderá aos casos de Dengue em nossa região e no Brasil. O programa propõe articular os conteúdos estruturantes de sala de aula, destacando, a importância da linguagem matemática como ferramenta de organização, leitura e interpretação de dados para a informações ao público em geral, compartilhando todas as conclusões nos murais do colégio para conhecimento da comunidade escolar. Recursos e Material Para esse programa, será necessário o laboratório de informática bem como os computadores, impressora, toner, papel A4, quadro branco, canetas para o quadro branco, contando sempre com o apoio da CRTE para organização no decorrer da proposta. Identificação e descrição do espaço No Colégio Novo Horizonte situado na Rua Pacífico Dezem, 428 – CEP 85903-710, Santa Clara – Jardim Coopagro, Toledo-Pr fone/fax (45) 3277-5314. Será utilizando o laboratório de informática “PRD” composto de 20 computadores, impressora e conexão de Internet fibra óptica. 90 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Constituição Federal,1998. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília: MEC, 1996. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem, Porto Alegre: 2000. ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF,1990. GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis: Vozes, 1990. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Mec.1996. LIBÄNEO, J. C. Democratização da escola pública. “A pedagogia crítico social dos conteúdos”. Loyola, SP.1995. LIBÂNEO, J. C. O professor e a leitura crítica. O ato pedagógico em questão: O que é preciso saber. A didática e as tendências pedagógicas. In: Curso de extensão: temas sobre a organização do trabalho escolar. UFPR,1991. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE nº 02/2003: normas para a educação especial, modalidade da educação básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. Curitiba: CEE, 2003. PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba. SEED,1989. SAVIANI, D. Escola e democracia. Cortez/Autores Associados, SP.1984. VEIGA, I. P. A. . Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. 91 Campinas: Papirus, 2004. VEIGA, I. P. A. . Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção coletiva.. In: Ilma Veiga. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 40ª ed. Campinas - SP, 1999, v. , p. 11-52. VEIGA, I. P. A. . Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: Veiga, I.P.A.; Fonseca, M.. (Org.). As dimensões do Projeto político-pedagógico. 1 ed. Campinas/SP, 2001, v. , p. 45-66. DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS:www.seed.pr.gov.br/.../602_Texto_da_Prof._Regina_oficina.doc 92