Implantes, anestesia e sedação
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Implantes, anestesia e sedação
ANESTÉSICOS Implantes, anestesia e sedação A Odontologia atual, com a chegada dos implantes dentários, mudou a rotina dos consultórios: os procedimentos cirúrgicos de colocação de implantes geralmente são invasivos e solicitam que seja realizada uma anestesia efetiva para o controle da dor operatória e pós-operatória. ANESTESIA - Os a e um bloqueio reversível da condução nervosa. Os anestésicos locais ligam-se aos canais de sódio no estado inativado, impedindo a subsequente ativação do canal e o grande influxo transitório de sódio associado à despolarização da membrana1, 2. Podemos dizer que é um bloqueio nervoso não despolarizante3. Com exceção da cocaína, todos os anestésicos locais causam o relaxamento do músculo liso localizados nas veias e artérias, determinando assim uma ação vasodilatadora, o que traz como consequencia uma rápida absorção e diminuição da permanência do fármaco na região aplicada. Devido a essa rápida absorção, o seu efeito passa mais rápido, há maior toxidade anestésica e ainda maior sangramento no sítio cirúrgico. A epinefrina, quando adicionada aos anestésicos locais, melhora a eficiência anestésica, aumentando a sua duração e diminuindo a toxidade anestésica. Então, o uso de uma solução anestésica com vasoconstritor, preferencialmente a adrenalina na concentração 1:100.000 para os procedimentos cirúrgicos, se justifica e devem ser utilizados na Implantodontia. O pH da solução anestésica, se muito baixo, determina a “sensação de queimação” durante a sua aplicação. Na medicina é comum a alcalinização das soluções anestésicas lidocaína e bupivacaína para as anestesias regionais, no sentido de diminuição da dor durante a aplicação4, 5, 6. O pH da solução anestésica, por exemplo, lidocaína sem vasoconstritor, é de 6.5, porém quando adicionado o vasoconstritor (adrenalina 1:1000) o pH da solução diminui para próximo de 3,57,8. Sabendo-se que o pH mais baixo irá irritar mais os tecidos, onde o pH é de 7,3-7,49, causa-se maior dor durante a aplicação do anestésico. Podemos, então, seguir o seguinte procedimento: inicialmente injetar uma pequena quantidade de uma solução anestésica sem vasoconstritor, 0,3ml para diminuição da dor – por exemplo: lidocaína (pH 6,5) – sem vasoconstritor, na sequencia aplicamos o anestésico selecionado com vasoconstritor no mesmo sítio – por exemplo: articaína 4% com adrenalina 1:100.000. Vários anestésicos locais estão disponíveis para o dentista. Podemos classificá-los pelo tempo de duração, de acordo com a terapia Odontológica planejada: curta duração, duração média e de longa duração (Quadro 1). Para os procedimentos cirúrgicos envolvendo a Implantodontia normalmente devemos lançar mão de um anestésico de duração intermediária, lidocaína HCl 2% com epinefrina 1:100.000, lidocaína HCl com adrenalina 1:80.00), mepivacaína HCl 3% com epinefrina 1:100.000, articaína HCl 4% com epinefrina 1.100.000 ou 1.200.000. A prilocaína é menos tóxica que a lidocaína e outros anestésicos locais10, 11,12, porém quando se faz necessária a hemostasia, o octapressim tem uma ação venosa, o que não justifica o seu uso nos procedimentos cirúrgicos 3. Nos Estados Unidos existe a formulação da prilocaína 4% sem vasoconstritor – nome comercial Citanest Plain – e uma outra formulação com adição de vasoconstritor: a adrenalina a 1:100.000, um tipo de anestésico de ação intermediária e indicado também para procedimentos cirúrgicos – nome comercial Citanest Forte Dental13,14. A solubilidade lipídica diz respeito à potência do anestésico local: uma alta solubilidade lipídica permite que o anestésico penetre na membrana nervosa mais facilmente. A articaína HCl se difere dos outros anestésicos locais tipo 20 | APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2009 amida por ser uma molécula híbrida com um agrupamento tiofeno, proporcionando uma maior solubilidade lipídica, podendo então ter mais facilidade de atravessar a barreira lipídica, por exemplo, a membrana nervosa.15 Outra particularidade é com relação à meia vida que é curta - 30 min. A articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 são anestésicos efetivos. Vários estudos15,16,17,18,19 comparativos não demonstraram a superioridade da articaína sobre os outros anestésicos, no entanto, todos comentam a superioridade clínica da articaína. Estudos mais detalhados devem ser realizados para este objetivo. O que se concluiu é que a articaína apresentou uma melhor performance farmacológica em relação à lidocaína, particularmente no que diz respeito à latência, início de ação e duração do efeito anestésico16,17,18,19. No que diz respeito ao controle da dor pós-operatória, podemos adotar o seguinte protocolo3,18,19, sempre calculando a Dose Máxima Recomendada de acordo com o peso do paciente, uma vez que episódios de toxidade anestésica devem ser evitados20,21. Então, após o procedimento cirúrgico podemos fazer uma anestesia de longa duração, por exemplo bupivacaína, onde teremos uma anestesia nos tecidos moles de até 12 horas, proporcionando um controle da dor pós-operatória e diminuindo, assim, a quantidade de analgésicos e anti-inflamatórios neste período 22,23, uma vez que temos estudos mostrando um substancial alívio das dores por períodos de até 48 h51. Estudos similares foram realizados em Periodontia e em Tonsilectomia24,25,26. Outro trabalho mostra a administração de articaína adicionada de 1mg de morfina no sítio cirúrgico, resultando em uma significante e prolongada analgesia no período pós-operatório (pós exodontia)27. Implantes de bupivacaína estão sendo desenvolvidos para implantação no sítio da cirurgia para o controle da dor pós-operatória28, nome comercial CollaRx® Bupivicaine Implant, que é biodegradável e totalmente reabsorvível. Está sendo usado em medicina, especialmente em cirurgias torácicas. A ropivacaína é um anestésico local recente do grupo das amino-amidas. Apresenta como principais vantagens a sua menor cardiotoxidade em relação à bupivacaína. Algumas características da ropivacaína são latência longa, longa duração, apresenta um efeito vasoconstritor intrínseco, produzida como isômero S puro. As principais apresentações comercializadas no Brasil são frasco/ampolas de 20 ml nas concentrações de 0,2%, 0,75% e 1%. Está sendo estudada em diferentes concentrações na Odontologia, é um anestésico local de longa duração pulpar e tecidos moles e se apresenta eficiente no controle da dor pós- operatória29,30,31,32. SEDAÇÃO - O óxido nitroso é a primeira escolha quanto a sua segurança na Sedação, devido a possibilidade de titulação, isto é, administração da droga em doses incrementais até atingir o efeito desejado, por exemplo ansiólise ou sedação moderada, e ainda proporcionando um certo grau de analgesia,dentre as técnicas de sedação. Misturas pré dosadas de N2O + O2 a 50%, conhecidas como Etanox, foram introduzidas no atendimento pré-hospitalar em pacientes com ‘dores’ de diversas modalidades com sucesso. Avaliados pelos profissionais da ambulância, concluiu-se 96% de sucesso no controle da dor33. Quadro 2 descriminando os tipos de dores tratadas com a analgesia inalatória (N20-O2 - 50%). Quanto ao procedimento cirúrgico de implantação dos implantes dentários, além do anestésico local, podemos indicar a analgesia proporcionada pela Sedação Inalatória com a mistura de N2O-O234,35,36,37, é equivalente a 20 mg de morfina38,39, vamos oferecer um controle da dor adicional ao anestésico local para o ato cirúrgico, então podemos lançar mão da Sedação Inalatória também no controle da dor adicional intra-operatória na Implantodontia. Porém quanto à cirurgia que envolve os seios da face, ocorrerá a passagem da mistura de N20-O2 na região, em caso de acesso cirúrgico, tais como levantamento de seios, enfim procedimentos cirúrgicos que abordam a região de uma forma invasiva,deveremos diminuir o fluxo dos gases no sentido de manter os enxertos na região. Outra técnica de sedação que pode ser utilizada na Implantodontia é a Sedação via oral. Podemos selecionar drogas benzodiazepínicas. Essas drogas apresentam pouca depressão respiratória quando comparadas aos barbitúricos e ainda segundo Malamed40 são drogas que se aproximam do ideal para Sedação na Odontologia. Dentre os benzodiazepínicos podemos selecionar drogas que proporcionam sedação em certo grau e ainda outras que apresentam efeito aminético, isto é, o paciente não apresentara lembranças do “ato cirúrgico” e ainda o que ele menos se lembrará na pós-sedação será a “dor” da “punção” no ato da aplicação do anestésico local intra-oral. Também teremos benzodiazepínicos que apresentam relaxamento muscular, trazendo um conforto para o paciente durante o ato cirúrgico e ainda maior facilidade de manipulação do paciente de “boca aberta”, porém quando os anestésicos locais são administrados com outros depressores do SNC (ex.: benzodiazepínicos), a dose do anestésico local deve ser minimizada41. Cumpre ressaltar que será necessário treinamento e capacitação para uso de qualquer técnica de Sedação, bem como seguir certos protocolos, no sentido de segurança no ato e efetividade. Porém, diversas técnicas de Sedação podem e devem ser utilizadas na Odontologia moderna, não somente em procedimentos relacionados a cirurgias no espectro do campo da Implantodontia, que estamos abordando, mas também na prática clínica podemos e devemos utilizar técnicas de sedação. Pacientes de Implantodontia certamente sentirão náuseas durante procedimentos clínicos, por exemplo, durante as moldagens, a Sedação Inalatória com a mistura de N20-O2 poderá ser útil para essa finalidade (emesis), além de outros procedimentos para controle clínico da dor, tais como remoção de suturas, curativos, cirurgia menores de adaptação de pônticos para as próteses e mesmo as cirurgia gengivais após a implantação dos implantes para a adaptação das próteses, provisórios, dentre outros procedimentos menores. Em março de 2007 a AGD (Academia Americana de Dentistas Generalistas) conduziu uma pesquisa on-line42, a respeito de Sedação: quais técnicas de Sedação eram utilizadas por Dentistas Generalistas, totalizando 1.179 respostas (Quadro 3). CONCLUSÕES - Várias drogas anestésicas estão à disposição do Dentista atualmente, cabe ao profissional selecionar o anestésico de acordo com o procedimento. No caso da Implantodontia devemos selecionar anestésicos de duração intermediária, com epinefrina 1:100.000 devido ao fato de apresentar consideráveis vantagens terapêuticas para o ato cirúrgico, promovendo melhor visualização do campo cirúrgico e menor sangramento3,43. Quanto à técnica anestésica, cumpre ressaltar que quando lançamos mão do bloqueio nervoso, menores quantidades de solução anestésica podem ser utilizadas no controle da dor intraoperatória, bem como a sua efetividade anestésica. Porém, quando se faz necessária nas situações cirúrgicas a hemostasia, a solução anestésica deve ser depositada no “sítio” cirúrgico para se obter tal efeito. Quanto à sedação relacionada a tais procedimentos, podemos e devemos lançar mão de alguma técnica de Sedação como um adicional controle da dor operatória, além de trazer maior conforto ao paciente, principalmente Tipos de dor Fraturas Traumas (ex.: injúrias de tecidos moles, deslocamentos, entorse (lesões de ligamentos) Dores abdominais Atraumáticas, dores da musculatura esquelética Queimaduras Dores o peito Quadro 2 - Tipos de dores “aliviadas” por atendimento pré-hospitalar com a administração da Mistura de N2O-O2 a 50% 74% usam Sedação Inalatória (N2O-O2) em seus consultórios. 67% prescrevem drogas sedativas pré-operatórias, isto é, onde o paciente faz uso da droga previamente à visita ao consultório. 50% Usam sedativos Via Oral. Quadro 1 nos pacientes que apresentam medo e ansiedade, e ainda como medida preventiva de situações de Emergências Médicas, uma vez que a maioria das situações de emergências médicas está relacionada ao estresse e ansiedade44,45. No entanto, se faz necessário treinamento capacitação para procedimentos de Sedação, na técnica e na arte da Sedação, monitoração dos sinais vitais, bem como seguir diferentes protocolos designados para esta finalidade. A Odontologia atual ainda dispõe de vários coadjuvantes para a terapia odontológica, tais como aplicação anestésica computadorizada, onde uma menor quantidade de solução anestésica pode ser utilizada e administrada em uma velocidade controlada e apresenta a “aspiração” previamente à injeção da solução anestésica, proporcionando mais conforto ao paciente na aplicação do anestésico local46,47,48. Estes sistemas de aplicação do anestésico local controlados por computador, tais como o Sta System™49, SafetyWand® e CompuDent®50 estão sendo usados na Medicina e na Odontologia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Yagiela JA; Neidle EA; Dowd FJ; editors. Pharmacology and therapeutics for dentistry. 4th ed. St. Louis: Mosby, 1998. 2. Isen D; Hawkins JM. The pharmacology of local anesthetics. Ont Dent 1995 Jul-Aug;72(6):18-22. 3. Malamed SF. Handbook of Local Anteshesia,5th ed. Mosby,Inc., 2004. 4. Capogna G et al. Alkalinization of local anesthetics. Which block, which local anesthetic? Reg Anesth. ;20 (5):369-77 8519712 5. Thackey BA et al. Lidocaine Ph Adjustment for Reducing Pain on Injection. A.S.A – Anesthesiology 2008; 19 A1698 6. Palmon SC et al. The effect of needle gauge and lidocaine pH on pain during Intradermal Injection, Regional Anesthesia and pain management. Anesth Analg, 1998; 86:379-81. 7. Tan EK; Jankovic J. Treating Severe Bruxism with Botulinum Toxin. 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