projeto pedagógico do curso de graduação em enfermagem

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projeto pedagógico do curso de graduação em enfermagem
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Reitor
Prof. Dr. Walter Manna Albertoni
Vice-Reitor
Prof. Dr. Ricardo Luis Smith
Diretor Acadêmico do Campus São Paulo
Prof. Dr. Paulo Pontes
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge
Diretora da Escola Paulista de Enfermagem
Profa. Dra. Lucila Amaral Carneiro Vianna
Vice-diretora da Escola Paulista de Enfermagem
Profa. Dra. Sonia Maria Oliveira de Barros
Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem
Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni
Vice-coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem
Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bettencourt
Atualização do Projeto Pedagógico
2012
2
MEMBROS DA COMISSÃO DE CURSO
Profa. Dra. Maria Cristina Gabrielloni
Profa. Dra. Maria Angélica Sorgini Peterlini
Profa. Dra Alba Lúcia Bottura Leite de Barros
Profa. Dra. Ruth Ester Assayag Batista
Profa. Dra. Edvane Birelo Lopes De Domenico
Profa. Dra. Ana Lúcia de Moraes Horta
Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni
Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bettencourt
Profa. Dra. Bartira de Aguiar Roza
Profa. Dra. Marcia Barbieri
Enfa. Magaly Cecília Franchini Reichert
Enfa. Marta José Avena
Discente Amanda Ventura
Discente Carla Daniela Ribeiro de Andrade
Discente Juliana Rumy T. Takeda
Discente Camila Batista de Oliveira
Participantes Convidados
Profa. Dra. Elisabeth Niglio Figueiredo
Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman
Profa. Dra. Sônia Regina Pereira
Discente Representante Centro Acadêmico Ana Bretas
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
3
Para atender a Resolução nº 1 de 17 de Junho de 2010 (Anexo 1) e o Parecer
CONAES nº 4 de 17 de Junho de 2010 (Anexo2) foi constituído o núcleo docente
estruturante do Curso de Graduação em Enfermagem da EPE representado pelos
membros abaixo:
Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman
Profa. Dra. Anelise R. Abrahão
Profa. Dra. Edvane Birelo Lopes de Domenico
Profa. Dra. Ana Lucia de Moraes Horta
Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni
Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bettencourt
Profa. Dra. Maria Cristina Gabrielloni
Profa. Dra. Maria Angélica Sorgini Peterlini
Comissão designada para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de
Graduação da Escola Paulista de Enfermagem - Comissão de Estudos do Currículo de
Enfermagem (CECE)
Profa Dra Rosely Erlach Goldman
Profa Dra Anelise R. Abrahão
Profa Dra Edvane Birelo Lopes de Domenico
Profa Dra Ana Lucia de Moraes Horta
Profa Dra Suzete Maria Fustinoni
Profa Dra Ana Rita de Cássia Bettencourt
Profa Dra Isabel Cristina Kowal Olm Cunha
Enfa Sônia Maria Garcia Vigeta
Enfa Magaly Cecília Franchini Reichert
Profa Dra Elisabeth Niglio de Figueiredo
Profa Dra Erika de Sá Vieira Abuchaim
Enfa Patrícia de Souza Melo
Profa Dra Maria das Graças Barreto da Silva
Enfa. Marta Avena
4
Profa Dra Angélica Gonçalves Silva Belasco
Enf Filadelfo Queiroz Santos
Discente Marcela Borges de Souza
Discente Thais de Marchi Rogano
Discente Thiago Brunelli Silva
Discente Gabriella Campos F.Barbosa
Discente Saskia Iasana de Souto Pontes
Discente Marcela Pereira de Souza
Discente Leticia Grassi
Discente Debora Barros Trevisan
Discente Leticia Acioli Marques
Discente Jaqueline Gabriel Polezei
Discente Talline Barbosa Bufoni
Consultores
Profa Dra Rita Maria Lino Tarcia
Pedagoga Solange M. F. Magalhães
SUMÁRIO
MEMBROS DA COMISSÃO DE CURSO
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
Comissão designada para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de
Graduação da Escola Paulista de Enfermagem - Comissão de Estudos do
Currículo de Enfermagem (CECE)
1.
2.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
3.5.
4.
4.1.
4.2.
4.3.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
DADOS GERAIS DO CURSO
JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICOSOCIAIS/CONTEXTUALIZAÇÃO
Breve histórico da Instituição Unifesp
Breve histórico do campus
Breve histórico do Curso de Enfermagem
Perfil do Curso
Contextualização e Inserção do Curso
CONCEPÇÃO DO CURSO
Objetivos do Curso
Perfil do egresso
Habilidades e Competências
5
4.4.
4.5.
4.5.1.
4.5.2.
4.6.
4.7.
4.8.
4.9.
4.10.
4.11.
4.12.
5.
6.
6.1.
6.2.
7.
8.
8.1.
8.2.
8.3.
8.4.
9.
1.
Pressupostos epistemológicos / teóricos
Pressupostos didático-pedagógicos
Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão
A prática profissional como eixo norteador do projeto pedagógico
Pressupostos metodológicos
Avaliação de aprendizagem do processo de ensino e aprendizagem
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
Matriz Curricular
Trabalho de Conclusão de Curso
Atividades Complementares / Acadêmico-Culturais
Estágio curricular
EMENTAS
CORPO SOCIAL
Corpo Docente do Curso
Corpo Técnico Administrativo em Educação
INSTALAÇÕES FÍSICAS
PLANO DE ENSINO DE CADA UMA DAS UNIDADES
CURRICULARES DO CURSO
1ª Série
2ª Série
3ª Série
4ª série
ANEXOS
APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
O desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp) foi norteado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Enfermagem de acordo com o Parecer CNE/CES 1.133/2001, e está
em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O presente projeto é o resultado da construção coletiva produzida durante
inúmeros encontros, oficinas, reuniões e plenárias, dos quais participaram docentes e
discentes sob a coordenação de uma comissão constituída para o estudo do currículo
de
Enfermagem
(CECE)
composta
pela
coordenadora,
diretora
acadêmica,
representantes discentes de cada série, do centro-acadêmico, docentes representantes
de cada Departamento da Escola Paulista de Enfermagem e coordenadores de séries.
6
Buscou-se construir um Projeto Pedagógico que refletisse o desejo dos docentes
e discentes em fazer parte de um Curso de Enfermagem com ênfase nas diferentes
áreas do conhecimento inseridas na perspectiva da integralidade, da flexibilidade, da
diversidade e da humanização da assistência, tendo como alicerce o Sistema Único de
Saúde, visando promover competências e habilidades do desenvolvimento intelectual e
profissional no estudante e formar um profissional comprometido com a realidade
regional e brasileira.
No ano de 2007 o curso de Graduação em Enfermagem da Unifesp inseriu-se no
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).
O desenvolvimento curricular do curso vem buscando melhorias a fim de formar
profissionais de saúde para atuarem na sociedade com ética, com respeito ao ser
humano e saber cuidar com técnicas que visem qualidade e segurança.
Essa discussão levou-nos à análise do currículo representada por documentos
oficiais da Instituição: o Projeto Pedagógico do Curso; a Prova Progresso de 2006,
2007, 2008 e 2009; o projeto e o relatório do Programa Nacional de Reorientação da
Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).
2. DADOS GERAIS DO CURSO
2.1. Nome do Curso: Curso de Graduação em Enfermagem
2.2. Grau: Bacharelado
2.3. Forma de Ingresso: Vestibular Anual – Sistema Misto
2.4. Ato de criação: no ano de 1939
2.5. Número de Vagas atual: 80(oitenta) vagas pelo sistema universal e 8 (oito) vagas
pelo sistema de cotas.
2.6. Situação Legal do Curso/Ato legal de: ato de criação/autorização do
curso/reconhecimento ou renovação de reconhecimento: Reconhecimento do
curso: Decreto 9101 - 1/4/1942
7
2.7. Regime do Curso: Anual
2.8. Carga Horária Total do curso: 4.652 horas
2.9. Tempo de Integralização – Mínimo: 4 (quatro) anos e Máximo: 6 (seis) anos
2.10. Turno de Funcionamento – Período Integral
2.11. Organização do Currículo
O projeto pedagógico prevê a articulação entre as diferentes áreas do
conhecimento estruturadas em três grandes campos teórico-prático: Ciências
Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciência da Enfermagem, os
quais de forma dinâmica e dialógica que conduzem o discente ao processo de ensinoaprendizagem por meio de diferentes estratégias pedagógicas, na busca por articular o
saber, o saber ser, o saber fazer, o saber conviver, dentro de pressupostos
humanísticos.
A produção do conhecimento valoriza a indissociabilidade entre a teoria e a
prática e, por meio da práxis vivenciada em diferentes cenários do Sistema Único de
Saúde os estudantes são estimulados a refletir sobre o seu papel como universitário e
membro da sociedade brasileira num contexto de pluralismo e diversidade social. As
atividades acadêmico-científico-culturais, denominadas Atividades Complementares
integram o currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, como requisitos
curriculares suplementares de livre escolha, com carga horária total de, no mínimo, 200
horas.
Estas atividades são obrigatórias para a integralização do currículo do Curso de
Graduação em Enfermagem, pois constituem de experiências que visam à ampliação
do universo cultural do graduando.
Para obtenção do diploma, o trabalho de conclusão de curso (TCC) representa
um
instrumento
fundamental
na
formação
do
profissional
como
atividade
complementar, de caráter obrigatório, estando regulamentado por meio da Resolução
CNE/CES Nº 3 de 7 de novembro de 2001, do Conselho Nacional de Educação.
8
3. JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICOSOCIAIS/CONTEXTUALIZAÇÃO
3.1. Breve histórico da Instituição Unifesp
A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o
processo de evolução da Escola Paulista de Medicina (EPM), cuja fundação, em 1933,
coroou o trabalho de um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São
Paulo um novo pólo de ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a
EPM foi federalizada em 1956, tornando-se uma instituição pública e gratuita.
Posteriormente,
mediante
a
edição
de
medida
legal,
foi
transformada
em
estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autárquica.
Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação –
quais sejam: Enfermagem, Ciências Biomédicas, Fonoaudiologia e Tecnologia
Oftálmica – e pôde implantar programas de pós-graduação, devido à qualificação de
seu corpo docente e à relevância de sua produção científica. O desdobramento das
atividades da EPM resultou, ainda, na criação de centros de estudo, sociedades e
fundações.
A Unifesp constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à
formação de profissionais na área da saúde, à investigação científica e à prestação de
serviços à comunidade. Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades
inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do
estatuto em vigor.
Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino
superior, a Unifesp integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades
federais (REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos
superiores – especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades – introdução
do sistema de cotas e implantação de cursos em todos os turnos (integral, matutino,
vespertino e noturno).
A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de
recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de
verbas consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de
9
docentes e técnicos administrativos. A Unifesp – até então especializada em ciências
da saúde – redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento.
Em termos globais, a Unifesp conta hoje com 1207 docentes estatutários e 7750
discentes matriculados nos 38 cursos de graduação que ofereceu em 2011. Em nível
de pós-graduação contabilizaram-se 3752 discentes, inscritos nos 88 programas stricto
sensu.
3.2. Breve histórico do campus
O campus São Paulo tem sua história pautada, inicialmente, na fundação da
Escola Paulista de Medicina, em 1933, com a instalação do primeiro hospital-escola do
Estado, Hospital São Paulo, a partir de 1936 e, depois, com a criação da Escola
Paulista de Enfermagem (1939), a criação dos cursos de: Ortóptica (1962), Ciências
Biológicas – modalidade médica (1966), Fonoaudiologia (1968), Tecnologia Oftálmica
(1978) – que passou por transformações curriculares em 1988 e 1997 e, em 2008, com
a criação do curso de Tecnologias em Saúde (oftálmica, radiológica e informática).
Ocupando casarões, edifícios e pequenos sobrados do bairro da Vila
Clementino, o campus São Paulo tem seus institutos, laboratórios, salas de aulas e
biblioteca (BIBLAC) e a Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), instalada nessa
região que atualmente é conhecida como Bairro Universitário.
Com a transformação da Unifesp em Universidade multicampi, a reitoria e toda
sua administração passaram a ocupar um espaço próprio, fisicamente neutro,
concedido pelo governo federal, possibilitando ao campus contar com uma diretoria
para cuidar de sua rotina e vida própria, mas compondo com os demais campi a
estrutura geral da Universidade.
Com o novo Estatuto, a partir de 2010, e o novo Regimento, a partir de 2011, o
campus São Paulo ficou estabelecido com duas Unidades Universitárias: a Escola
Paulista de Medicina com os cursos: Ciências Biológicas, Fonoaudiologia, Medicina,
Tecnologia em Informática em Saúde, Tecnologia Oftálmica, Tecnologia Radiológica e
a Escola Paulista de Enfermagem, com o Curso de Graduação em Enfermagem.
10
3.3. Breve histórico do Curso de Graduação em Enfermagem
Para compreender o processo de construção curricular do Curso de Graduação
em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) faz-se necessário uma
retrospectiva histórica.
A transformação da Escola Paulista de Medicina (EPM) de instituição federal de
ensino superior em Universidade Federal de São Paulo, em dezembro de 1994,
representou o ápice de uma trajetória iniciada em 1933, quando fundada sob a forma
de instituição privada de ensino superior.
De início modesto fisicamente, mas cumprindo o compromisso assumido por
seus fundadores, possibilitando que parte do discurso proferido por seu primeiro Diretor
e Professor Fundador, Octávio de Carvalho, em 15 de julho de 1933, seja retomado
ainda hoje:
"A Escola Paulista de Medicina não é aventura, nem leviandade
daqueles que assumiram a responsabilidade de sua ereção. Ela
se ergue pobre na simplicidade de suas instalações, porém
suficiente; modesta na parcimônia justa de seus instrumentários,
porém soberba na majestade de seu idealismo desinteressado.”
O ideário da nova Escola também pode ser buscado na Ata de Fundação da
Escola Paulista de Medicina, na qual já se constatava igual dimensionamento à tríplice
função das verdadeiras instituições de ensino superior: ensinar, pesquisar e participar
da vida da sociedade. Naquela época, assim como hoje, buscava-se a excelência no
exercício dessas atividades.
Em 1956, a então Escola Paulista de Medicina passou a integrar o sistema
público federal de ensino superior como uma escola federal isolada, sendo o Hospital
São Paulo oficializado como hospital de ensino da EPM, com a gestão da Sociedade
Paulista para o Desenvolvimento de Medicina (SPDM).
O Curso de Graduação em Enfermagem tem sua primeira referência em carta
dirigida pelo Prof. Octávio de Carvalho, então diretor da Escola Paulista de Medicina,
ao Prof. Raul Leitão da Cunha, em 10 de setembro de 1937.
11
Em outubro do mesmo ano, o Prof. Álvaro Guimarães Filho, catedrático de
obstetrícia, solicitava ao Diretor da Escola Paulista de Medicina e à Divisão de Ensino
Superior, autorização para organizar um curso de Enfermagem Obstétrica. Assim é que
a 26 de fevereiro de 1938, chegou à Escola o telegrama número 1040, com o seguinte
teor: “Comunico-vos que, por despacho do Diretor Geral, foi autorizado este Instituto a
instalar Curso de Enfermagem Obstétrica”.
A Escola Paulista de Medicina conjugou esforço com a Arquidiocese de São
Paulo, ficando de acordo que a Congregação das Franciscanas Missionárias de Maria
se encarregasse da organização da escola, posteriormente denominada Escola
Paulista de Enfermagem, servindo assim também aos propósitos da Arquidiocese de
formar religiosas enfermeiras.
Em março de 1939, foi autorizada por portaria da Divisão de Ensino Superior, a
instalação do Curso de Enfermagem. Assim, começou a funcionar o Curso de
Enfermagem concomitantemente ao Curso de Enfermagem Obstétrica. O curso de
Enfermagem, de acordo com a orientação da Divisão de Ensino Superior, seguia o
modelo do Curso de Enfermagem da Escola Ana Néri (Escola Superior de Enfermagem
da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), considerada como padrão, na
época.
O corpo docente dos cursos de enfermagem e de obstetrícia era constituído
pelos professores catedráticos e professores adjuntos da Escola Paulista de Medicina
para as disciplinas básicas e clínicas e as disciplinas de enfermagem eram ministradas
pelas professoras francesas e outras religiosas, também Franciscanas Missionárias de
Maria que estabeleceram o lema “não viver senão para servir”, e que foram
credenciadas na Escola Ana Neri.
Observa-se ao longo da década de 50 a crescente profissionalização da
enfermagem em todo o país. Na década de 70, o Estado brasileiro, investiu numa
política de saúde, consolidando o sistema público de previdência social e o enfermeiro
passou a desempenhar papel prioritário na área de saúde. Como reflexo dessas
mudanças fez-se necessário uma rápida formação do enfermeiro generalista.
12
Em 1972, teve início o curso de Especialização em Pediatria e Puericultura; em
1979, os cursos de Especialização em Enfermagem do Trabalho, Enfermagem
Obstétrica, Enfermagem Médico Cirúrgica. Ao ser federalizada a EPM como autarquia
em 1977, a Escola Paulista de Enfermagem passou a fazer parte da Escola Paulista de
Medicina como Departamento de Enfermagem.
Na década de 80, houve uma perspectiva de renovação política e a implantação
do Sistema Único de Saúde, sendo possível maior inserção social do enfermeiro. Na
década de 90 houve maior preocupação com a prática da assistência ao paciente, sem
perder de vista o gerenciamento dos recursos humanos e materiais. A assistência de
enfermagem ao paciente no domicílio vista como uma solução para a redução do custo
de internação e da infecção hospitalar reforçou a prática assistencial de Enfermagem.
Em 1994, a Escola Paulista de Medicina passou a ser Universidade Federal de
São Paulo. Em 31 de março de 2010 em reunião extraordinária do Conselho
Universitário da Universidade Federal de São Paulo, a Escola Paulista de Enfermagem
passou a ser Unidade Universitária da Unifesp. Sendo constituída por quatro
departamentos:
Departamento
de
Enfermagem
Clínica
Cirúrgica
(DECC),
Departamento de Administração e Saúde Coletiva (DASC), Departamento de
Enfermagem na Saúde da Mulher (DESM) e Departamento de Enfermagem Pediátrica
(DEP).
Nesse sentido, a busca da Escola Paulista de Enfermagem pela excelência na
formação de recursos humanos, pode ser evidenciada pela alta titulação de seu corpo
docente como também nas atividades de pesquisa e extensão na área da saúde, a
seguir apresentada em forma de quadro e tabela.
Quadro 1 - Distribuição do corpo docente e técnico em educação segundo categoria
titulação e carga horária.
Titulação /
Categoria
Titular
Associado
Adjunto
Afiliado
Assistente
Nº
04
11
32
02
01
Carga Horária
Dedicação
Exclusiva
04
11
32
02
01
Carga
Horária
40 horas
-
Carga
Horária 40
horas
-
13
Livre Docente
Doutorado
Mestrado
Técnico
Administrativo
Educação
em
07
47
01
07
47
01
-
-
25
-
21
4
Fonte: Departamento de Recursos Humanos – Unifesp
Quadro 2 - Distribuição do corpo docente e técnico em educação segundo categoria
titulação e carga horária por Departamento.
Titulação / Categoria
DECC
DESM
DASC
DEP
Total
Titular
Associado
Adjunto
Afiliado
Assistente
Livre Docente
Doutorado
Mestrado
Total Docentes DE
Técnico Administrativo em Educação 30
hs
Técnico Administrativo em Educação 40
hrs
01
03
11
00
00
03
15
00
15
02
02
05
00
00
02
09
00
09
01
03
08
02
00
02
12
00
12
00
03
08
00
01
00
11
01
12
02
02
01
00
04
11
32
02
01
07
47
01
48
05
09
01
06
04
20
Fonte: Departamento de Recursos Humanos – Unifesp
Tabela 1 - Produção cientifica do corpo docente da EPE no período de 2006 a 2011.
São Paulo. 2011.
Tipo de Publicação
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
Artigos completos
101
86
96
131
88
48
120
149
148
133
112
40
publicados em
periódicos nacionais
e internacionais
Resumos em
14
Congressos
Nacionais e
Internacionais
Artigos completos
24
23
33
33
12
1
245
258
277
297
212
89
apresentados em
Congressos
Nacionais e
Internacionais
Total
*1º semestre – 2011 Fonte: Consolidado do Sistema CNPq – Plataforma Lattes
Outro aspecto a destacar se refere ao número de prêmios nacionais e
internacionais recebidos totalizando 78 no período de 2006 a 2011.
A Escola Paulista de Enfermagem mantém como filosofia o valor do cuidado ao
ser humano, respeitando sua dignidade e integralidade, pautado no conhecimento
científico e na competência, respaldada pela ética. Torna-se imprescindível preparar os
discentes para a inovação, a reflexão, a crítica construtiva e a busca da
autodeterminação profissional.
Diante do contexto histórico apresentado, o Curso de Graduação em
Enfermagem procura estar sempre engajado para manter um currículo adequado às
mudanças pelas quais a sociedade vem passando, sem, contudo deixar de priorizar a
assistência sistematizada de enfermagem ao indivíduo, família e grupos de
comunidade, por meio de ações integradas de promoção, proteção, recuperação e
reabilitação da saúde, nas diferentes fases do ciclo-vital e do processo saúde-doença,
que compreende como relação dinâmica, determinada por múltiplos fatores e pelo
contínuo agir do homem frente ao universo físico, mental e social em que vive.
Reconhece que a produção dos serviços de saúde é também determinada pela
formação em saúde, procurando resgatar princípios de resolutividade, integralidade e
isonomia, no atendimento à população, reafirmando assim, as proposições do Sistema
Único de Saúde.
15
Sendo assim, o Curso de Graduação em Enfermagem da EPE tem se
empenhado em manter o compromisso ético, filosófico, político-social e técnico
científico, junto à sociedade, desde sua criação até o presente momento.
A Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo possui
a Pós-Graduação stricto sensu, que teve início em 1978 e há três décadas contribui
com formação de mestres e doutores agregando valor à produção do conhecimento no
campo da ciência da enfermagem e da saúde no cenário nacional e internacional.
A missão do Programa de Pós-Graduação é ser um centro de excelência na
formação de pesquisadores, líderes e profissionais altamente capacitados para
promover o avanço da ciência da enfermagem e da saúde, com ênfase na abordagem
multidimensional às pessoas e grupos em suas diferentes expressões. Por meio da
pesquisa, educação e prática, docentes e discentes buscam promover a saúde das
pessoas, no contexto das necessidades atuais de saúde da população e das futuras
gerações, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde.
Fundamentados nestes conceitos e pressupostos concebeu-se que o programa tem
como objetivo formar mestres e doutores capazes de: - integrar as bases do
conhecimento no ensino, prática e pesquisa de enfermagem e saúde; - utilizar
diferentes perspectivas filosófico-teóricas e metodológicas para construir, ampliar,
consolidar e divulgar a ciência da enfermagem e da saúde contribuindo individual e
coletivamente para a melhoria do cuidado e da saúde da população; - compartilhar
ideais e integrar projetos para além dos limites institucionais, objetivando o
desenvolvimento das ciências em saúde. A Estrutura Curricular foi idealizada em
consonância com as concepções fundamentais e objetivo do programa e se propôs por
adotar o princípio da interdisciplinaridade, integrando saberes que fortaleçam a
enfermagem e a saúde. Assim, o programa é formalmente aberto a outros profissionais
que procuram, no conhecimento produzido pela enfermagem, ou pelo conhecimento
científico de pesquisadores da enfermagem, resposta às necessidades de saúde da
população. Para sustentar a estrutura proposta, nomeou-se a nova ÁREA DE
CONCENTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, CUIDADO E SAÚDE,
As novas linhas de pesquisa do programa, suas descrições e campos de
investigação passam a ser: 1- CUIDADO CLÍNICO DE ENFERMAGEM E SAÚDE.
16
Compreende pesquisas direcionadas ao estudo do cuidado de indivíduos e grupos, de
seus problemas, agravos e necessidades de saúde. Derivam de questões identificadas
na prática clínica e na busca de respostas que resolvam tais questões, por meio de
aplicação de métodos indutivos e dedutivos de investigação. Engloba pesquisas
relativas à análise de intervenções de enfermagem e seus efeitos nos resultados
clínicos e nas repostas humanas ao processo de saúde-doença-cuidado. Esta linha
tem como campo de investigação:- 1.1 Cuidado clínico no ciclo vital, que compreende
estudos relativos ao cuidado de saúde e de enfermagem, entendido como conjunto de
atitudes e ações fundamentadas em conhecimentos sistematizados e utilização de
tecnologias com a finalidade de promover e prestar assistência de enfermagem
centrada nas necessidades individuais e integrais do paciente e família, a fim de
conhecer, favorecer, manter ou melhorar a condição de saúde, possibilitando o alívio
do sofrimento e a dignidade humana no ciclo vital. 2- CUIDADO EM ENFERMAGEM E
SAÚDE NA DIMENSÃO COLETIVA. Inclui pesquisas que têm como objeto de
investigação a saúde como fenômeno social de interesse público, por meio do diálogo
entre as ciências humanas, sociais e da saúde. Compreende pesquisas direcionadas
ao cuidado prestado a indivíduos nos grupos sociais, na dimensão do campo do saber
e práticas da saúde coletiva. Entende a saúde como um fenômeno social, de interesse
público, no qual há indissociabilidade entre a clínica, a epidemiologia e as ciências
humanas e sociais. Os campos de investigação desta linha são: 2.1 - Determinantes do
processo saúde-doença. Tem por pressuposto epistemológico trabalhar com
segmentos populacionais, utilizando determinantes socioeconômicos, biológicos,
ambientais e clínicos relacionando-os ao processo saúde-doença-cuidado. Desenvolve
estudos epidemiológicos que subsidiam a avaliação das medidas de promoção da
saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e agravos, com a finalidade de
conhecer a população e reconhecer medidas, indicadores e ações de vigilância à
saúde, contribuindo com políticas públicas e sociais. 2.2 - Ciências humanas e sociais
aplicadas à saúde e enfermagem. Utiliza teorias do campo das ciências humanas e
sociais para compreender fenômenos relacionados à subjetividade humana e/ou
relações sociais, considerando os aspectos simbólicos e imaginários da diversidade e
identidade humanas, a cidadania e a inclusão/ exclusão social, a saúde-doençacuidado e suas interpretações. Resgata pensadores clássicos refletindo sobre a
17
produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. 2.3 - Cuidado
no contexto da promoção da saúde. Compreende estudos relativos ao cuidado humano
prestado a indivíduos nos grupos sociais, nos diferentes equipamentos de saúde, social
e de ensino, com ênfase na promoção da saúde. Esse cuidado é entendido como
forma de expressão e relacionamento com o outro, na perspectiva do respeito pelas
pessoas, pelo mundo e pelo viver com dignidade. 3- FUNDAMENTOS, MÉTODOS,
PROCESSOS,
INSTRUMENTOS
E
TECNOLOGIA
DA
INFORMAÇÃO
EM
ENFERMAGEM E SAÚDE. Compreende estudos sobre os fundamentos filosóficos,
teorias e conceitos que orientam as diferentes dimensões do cuidar em enfermagem; o
desenvolvimento e utilização de métodos, processos e tecnologias para a
implementação do cuidado de enfermagem no processo saúde/doença no ciclo vital,
em âmbito individual e coletivo. Os campos de investigação desta linha são: 3.1 Processo de cuidar em enfermagem. Envolve estudos sobre a construção e validação
de
modelos
conceituais
e
teorias
concernentes
à
saúde
e
enfermagem,
operacionalização do processo de cuidar e, desenvolvimento e utilização de métodos,
instrumentos e tecnologia para a implementação do cuidado de enfermagem. 3.2 Informática, tecnologia da informação e comunicação em saúde e enfermagem.
Estudos sobre teorias, princípios e processos de produção e desenvolvimento de
sistemas de informação e de comunicação no ensino, assistência, pesquisa e gestão
em saúde e enfermagem. 4 - GESTÃO, GERENCIAMENTO E EDUCAÇÃO EM
ENFERMAGEM E SAÚDE. Desenvolve estudos que utilizam teorias, processos e
instrumentos da administração na gestão de serviços de enfermagem e saúde,
gerenciamento de recursos para a prestação da assistência e avaliação de serviços.
Abrange também pesquisas sobre educação em enfermagem e saúde e os processos
de trabalho da enfermagem. Os campos de investigação desta linha são: 4.1 - Gestão
e gerenciamento de serviços de saúde e enfermagem. Compreende estudos
fundamentados na história, teorias, conceitos e instrumentos da administração
aplicados à gestão de serviços, ao gerenciamento de recursos, aos processos de
trabalho da enfermagem e à avaliação de serviços e modelos de acreditação. 4.2 Políticas, práticas e tecnologia de educação em saúde e enfermagem. Abarca estudos
cujo objeto de investigação contempla a interface entre a saúde e a educação, tanto
nas práticas educativas voltadas para promoção da saúde, quanto nas vinculadas às
18
políticas e ao processo de formação profissional em saúde e enfermagem, englobando
também a educação permanente e utilização de tecnologias
O curso de Pós-Graduação da EPE conta com 36 orientadores, sendo 29 (81%)
do núcleo permanente e 7 (19%) colaboradores. Com a parceria da Escola de
Enfermagem Anna Nery/UFRJ no projeto de desenvolvimento do DINTER Novas
Fronteiras credenciamos como orientadoras as professoras Ligia de Oliveira Viana e
Regina Celia Zeitoune, para fortalecer temáticas relacionadas formação de
competências do enfermeiro no ensino-serviço e ligadas à saúde do trabalhador. Nesta
modalidade de intercambio tem-se 92,3% do DP do programa PPGEnf de Santa Maria
envolvidos na forma de co-orientação de tese, atividades de ensino compartilhadas
entre as três instituições envolvidas nas disciplinas ofertadas na UFSM. A integração
parte da estratégia de convergência entre as LP das duas instituições promotoras.
O Programa conta com 70 projetos distribuídos entre as quatro linhas de
pesquisa e seus 36 orientadores, existem orientadores que pertencem a mais de uma
linha.
Vinculação de Programas/Projetos com pesquisa, ensino e extensão. A
indissociabilidade pesquisa, ensino e extensão é um dos pressupostos do PPEnf,
sobretudo na perspectiva dialógica entre as ciências da saúde/enfermagem e as
ciências humanas e sociais . No que se refere à inserção dos DP na Extensão,
destacamos três programas e XX projetos de extensão; contam com a participação de
discentes de graduação e pós-graduação.
Programas de Extensão: 1- Programa: Programa de Atenção Interdisciplinar em
Aleitamento Materno Vinculado ao Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno
e
Banco
de
Leite
Humano
(CIAAM/BLH).
2-
Programa:
Acolhe
-
Onco:
interdisciplinaridade no cuidado integral do paciente com câncer.
Projetos de Extensão: 1- Projeto: Corporalidade e Promoção da Saúde: Este
Projeto é uma atividade de extensão vinculada ao Grupo de Estudos sobre
Corporalidade e Promoção da Saúde (GECOPROS). 2- Projeto: Periferia dos Sonhos:
Este projeto tem a finalidade de introduzir graduandos da Unifesp no trabalho com a
população em situação de rua, visando à reflexão sobre inclusão e exclusão humana
19
no espaço urbano. 3-Projeto: Prevenção e Assistência às Vítimas de Violência Sexual e
Doméstica - Núcleo de Prevenção e Assistência às Pessoas em Situação de Violência
da Pró-Reitoria de Extensão Unifesp/SPDM. 4- Projeto: Projeto de Humanização do
Hospital São Paulo, Hospital Universitário da Unifesp. 5- Projeto: Saber Cuidar: O
projeto Saber Cuidar se destina à comunidade do Jardim São Savério/Parque Bristol.
Seu público alvo é composto por crianças, adolescente e idoso. 6- Projeto: Cuidar-te:
garantindo a equidade no Cuidado às pessoas com anormalidades na pele.
Núcleos de Pesquisa: No que se refere aos 19 grupos de pesquisa que integram o
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Unifesp dos quais participam
ativamente pós-graduandos, estudantes de graduação que estão desenvolvendo
pesquisas de iniciação científica, trabalhos de conclusão do curso e/ou monitorias de
graduação e extensão universitária e profissional do campo assistencial. Tem caráter
multiprofissional e interdisciplinar, fator que tem contribuído e trazido inúmeros
benefícios para o norteamento dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos
pesquisadores e equipes.
Corpo Docente: O PPGenf conta com 36 orientadores, sendo 29 permanentes (81%) e
7 colaboradores (19%).
A relação orientador docente/aluno é de 1:3,5%, sendo 47 alunos de mestrado e
78 de doutorado (total 125 alunos).
Dos 77 artigos publicados, 34 (44,2%) tiveram a participação de estudantes
matriculados e/ou egressos da pós-graduação. Das 77 publicações, foram veiculadas
em periódicos QUALIS CAPES (2010), 5 artigos em revistas A1 (6,5%), 35 em revistas
A2 (45,4%), 8 em revistas B1 (10,4%), 3 em revistas B2 (3,9%), 12 em revistas B3
(15,6%), 8 em revistas B5 (10,4%), sem classificação 3 (3,9%) e 3 (3,9%) artigos
classificados em Medicina, sendo que 2 em revistas A2 e 1 em revista B2.
A estratégia utilizada para renovação do Corpo Docente é a parceria na coorientação de teses e dissertações entre sênior e Junior. Tal iniciativa é recomendada
pela Câmara Técnica 2: Ciências da Saúde (formada pelos PPG da Unifesp:
Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Saúde Coletiva e Gestão e Informática em
Saúde). Para Credenciamento apresentar dentre a produção científica dos últimos três
20
anos: publicação de artigos, livros, capítulos de livros, patentes e software, que
somados atinjam no mínimo trezentos pontos (conforme a tabela de pontuação
atribuída pela CAPES); publicação de no mínimo um artigo em periódico com
classificação QUALIS B1 ou superior na área do Programa de Pós-Graduação
pleiteado. Recomenda-se: demonstrar captação de recursos para financiamento de
projetos de pesquisa; co-orientações de mestrado e/ou de doutorado; possuir linha de
pesquisa definida. Para Recredenciamento apresentar dentre a produção científica dos
últimos cinco anos: publicação de artigos, que somados atinjam no mínimo quinhentos
pontos (cem/ano); além de livros, capítulos de livros, patentes e software, publicação
de no mínimo cinco artigos em periódicos com classificação QUALIS B1 ou superior na
área do PPG; demonstrar captação de recursos para financiamento de projetos de
pesquisa; ter duas orientações de mestrado e/ou de doutorado concluídas e possuir
linha de pesquisa definida.
O Programa contava em 2011 com 10 pesquisadores com Bolsa Produtividade
em Pesquisa (PQ) do CNPq.
Destacamos a capacidade do Programa de PPGEnf de atrair candidatas ao Posdoutoramento (uma docente da UFPE, a outra coordenadora do Fleury SA, Fleury,
Brasil. e terceira consultora da Health Solutions Consult – HSC): 1- Luciane Soares De
Lima - início 01/06/2011. Supervisora Janine Schirmer, com Projeto: "Uso da
Problematização no Ensino de Graduação e Pós-Graduação na Área de Enfermagem:
Uma Proposta para Aproximação dos Cenários do Sistema Único de Saúde" - Comitê
de Ética nº 480/2011. 2 - Cibele Grothe - início 01/06/2011 Situação: em andamento.
Supervisora Dulce Aparecida Barbosa. Projeto: "Avaliação da Colonização por
Bactérias Multirresistentes em Pacientes com Doença Renal Crônica em Tratamento
Conservador: a Integração da Pesquisa Clinica Ao Ensino" - Comitê de Ética nº
650/2011. Bolsista REUNI. 3 - Rosa Maria Ruthes - início: 01/01/2009, Situação: em
andamento. Supervisora Isabel Cristina Kowal Olm Cunha, Projeto: "Proposta para o
Levantamento e Formação dos Mapas de Competências de Uma Instituição Hospitalar
de São Paulo" - Comitê de Ética nº 1842/2008
21
Corpo Discente: Em 2011, 125 alunos estavam matriculados, sendo 47 no
mestrado e 78 no doutorado, ocorrendo desligamentos de três de mestrado. Foram
defendidas 42 dissertações e 4 teses.
Quadro de produção científica no ano de 2011: Foram 77 artigos publicados; 61
resumos em congressos nacionais e internacionais e 21 artigos completos
apresentados em congressos nacionais e internacionais.
Em relação aos grupos de pesquisa em Enfermagem da Escola Paulista de
Enfermagem dos quais participam ativamente pós-graduandos, estudantes de
graduação que estão desenvolvendo pesquisas de iniciação científica, trabalhos de
conclusão do curso e/ou monitorias de graduação e extensão universitária e
profissional do campo assistencial. Tem caráter multiprofissional e interdisciplinar, fator
que tem contribuído e trazido inúmeros benefícios para o norteamento dos projetos de
pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores e equipes.
Outro aspecto a destacar é o desenvolvimento de projetos com interface entre
as linhas e grupos de pesquisa, o que tem promovido a interlocução entre os
pesquisadores, favorecendo e ampliando a compreensão do caráter multidisciplinar dos
fenômenos relacionados à enfermagem, cuidado e saúde.
A Escola Paulista de Enfermagem tem a Revista Acta Paulista de Enfermagem,
órgão de divulgação científica da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade
Federal de São Paulo, com 23 anos de existência, indexada nas seguintes bases de
dados internacionais: CINAHL – Cumulative Index to Nursing and Allied Health
Literature, CUIDEN – Base de Datos emn Enfermeria em Espanol, Sociological
Abstracts, SciELO – Scientific Eletronic Library on Line, SCOPUS, SIIC – Sociedad
Iberoamericana de Informacion Cientifica. LILACS – Literatura Latino-Americana em
Ciências da Saúde e a inclusão na base ISI – Web of sciene sendo qualificada com A2
pelo QUALIS/CAPES. Nas bases Nacionais BDENF – Base de Dados em enfermagem
e BVS- Biblioteca Virtual da Saúde – Enfermagem.
3.4. Perfil do Curso
O curso de Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem da
Universidade Federal de São Paulo - Unifesp busca formar o profissional enfermeiro
22
com postura transformadora em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de
saúde,
atendendo
aos
princípios
da
universalidade,
integralidade,
equidade,
solidariedade e hierarquização que norteiam o Sistema Único de Saúde do país.
A filosofia do curso está pautada no valor do cuidado ao ser humano na sua
dignidade, integralidade, no conhecimento científico e nas competências e habilidades,
respaldadas pela ética que requer que se preparem os futuros profissionais para a
inovação, a reflexão, a crítica construtiva e a busca da autodeterminação profissional.
3.5. Contextualização e Inserção do Curso
O Curso de Graduação em Enfermagem da Unifesp está inserido em um
município com ampliação da sua rede assistencial tanto pública quanto privada. Desta
forma o egresso terá como opções de trabalho em hospitais gerais e especializados,
clínicas, consultórios, unidades básicas de saúde, escolas, creches, instituições
geriátricas, centros de reabilitação, centros comunitários, empresas, indústrias e
assistência domiciliar, além de atuar na área de pesquisa e de formação de recursos
humanos na enfermagem.
No ano de 2009 a Assessoria de Relações Externas e Inovação da Escola
Paulista de Enfermagem em parceria com a Assessoria de Assuntos Internacionais da
UNIFESP, busca promover a internacionalização do curso de enfermagem propiciando
aos estudantes um ambiente multicultural por meio da implantação de programas de
mobilidade acadêmica.
Acredita que o intercâmbio contribui para o enriquecimento da formação
acadêmica e do despertar de novos interesses e saberes.
O discente intercambista obterá um conhecimento acadêmico e profissional
diferenciado no aprendizado dos conteúdos, nas práticas de pesquisa e nas atividades
profissionalizantes além de ampliar as perspectivas pessoais e acadêmicas, criar
networks, e vivenciar a cultura brasileira em todas as suas dimensões.
Atualmente a Unifesp conta com 38 acordos de cooperação institucional em 14
países. A EPE possui 12 acordos institucionais em cinco países, a saber: Argentina,
Espanha, Estados Unidos, Portugal e Chile.
23
4. CONCEPÇÃO DO CURSO
4.1. Objetivos do Curso
Formar enfermeiros capazes de analisar e atuar criticamente, com competência
nos diferentes contextos do processo saúde-doença-cuidado, tendo por referências os
preceitos humanitários, éticos e científicos norteados pelos princípios do Sistema Único
de Saúde (SUS).
4.2. Perfil do egresso
O enfermeiro graduado pela Escola Paulista de Enfermagem da Universidade
Federal de São Paulo é um profissional com formação generalista, humanista, ética,
crítica/reflexiva, com competências para atuar nas dimensões biopsicossociais que
envolvem o processo saúde-doença-cuidado do indivíduo, família e comunidade, no
desenvolvimento de ações assistenciais, educativas, de gestão e de pesquisa, com
base nos princípios do Sistema Único de Saúde.
4.3. Habilidades e Competências
Espera-se que o egresso esteja apto a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde em nível individual e coletivo. Realizar
serviços com qualidade e segurança tendo como princípios a ética e a bioética. Além
de trabalhar em equipe multiprofissional, com perfil de liderança, ser pró-ativo, flexível,
saber comunicar-se com a equipe, indivíduos e família.
No mundo globalizado aonde a informações chegam e são repassadas com
agilidade, este profissional deve estar a frente das tecnologias de comunicação e
informação.
Deverá ser capaz de aprender continuamente tanto na sua formação quanto na
sua prática por meio de educação permanente.
24
4.4. Pressupostos epistemológicos / teóricos
Os pressupostos epistemológicos integram as bases: empíricas,
pessoal/interpretativas, crítica, ética e estética, as quais orientam a produção do
conhecimento e a prática profissional.
O projeto pedagógico é desenvolvido em consonância com os pressupostos e as
concepções que respeitam os valores de docentes e discentes orientados para o
compromisso com a assistência de Enfermagem, no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS).
A produção do conhecimento valoriza a indissociabilidade entre a teoria e a
prática e, por meio da práxis vivenciada em diferentes cenários do SUS os estudantes
são estimulados a refletir sobre o seu papel como universitário e membro da sociedade
brasileira num contexto de pluralismo e diversidade social. Valoriza a interseção entre
diferentes áreas do conhecimento, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre
a produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos.
O processo de produção e disseminação do conhecimento pauta-se no equilíbrio
entre a excelência científica e técnica e a relevância, impacto social e compromisso
com a equidade no cuidado à Saúde/ Enfermagem.
Está fundamentada em princípios humanísticos que entendem o ser humano
como cidadão, com direito à saúde, cujas necessidades devem ser atendidas durante o
ciclo vital.
Também seguem crenças e valores abaixo descritos:
- a saúde - doença é um processo dinâmico, determinado por múltiplos fatores e pelo
contínuo agir do homem frente ao universo físico, mental e social em que vive;
- a assistência global à saúde compreende a integração das ações preventivas,
curativas e de reabilitação enfocadas por diversas profissões, dentre as quais a
Enfermagem;
- o enfermeiro é um profissional que participa do atendimento à saúde individual e
coletiva, desenvolvendo ações específicas de assistência, de educação, de
administração e de pesquisa, nos níveis primário, secundário e terciário;
25
- o enfermeiro atua na equipe multiprofissional e de enfermagem, visando atender o
homem na sua integralidade;
- o enfermeiro deve ter competência técnico-científica e atitude crítica, favorecidas por
uma formação geral que considera a situação econômica, social, política e cultural do
país e o perfil sanitário e epidemiológico de sua região;
- a formação do enfermeiro é um processo educacional que implica em co-participação
de direitos e responsabilidades de docentes, discentes e profissionais de campo,
visando o seu preparo para prestar assistência de enfermagem ao cidadão;
- a educação formal do enfermeiro inicia-se no curso de graduação e deverá ser
continuada, de forma institucionalizada ou não, para aprimoramento e aperfeiçoamento
profissional.
4.5. Pressupostos didático-pedagógicos
O projeto pedagógico prevê a articulação entre as diferentes áreas do
conhecimento estruturadas em três grandes campos teórico-prático: Ciências
Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais, Ciência da Enfermagem, os quais
de forma dinâmica e dialógica conduzem o discente ao processo de ensinoaprendizagem por meio de diferentes estratégias pedagógicas, na busca por articular
os saberes: o conhecer, o ser, o fazer e o conviver, dentro de pressupostos
epistemológicos.
4.5.1. Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão
Na Universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão devem ser vistos como
indissociáveis e interdependentes. O ensino está presente na formação do pesquisador
e nas atividades extensionistas da Universidade. As atividades de extensão promovem
a difusão do conhecimento com ações comunitárias de caráter permanente e coerentes
com o processo de formação da Universidade e aproxima os estudantes da realidade
local e regional.
4.5.2 A prática profissional como eixo norteador do projeto pedagógico
26
No processo de construção de conhecimento a prática necessita ser
reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e investiga os
problemas emergentes no cotidiano da formação. É da realidade que se retiram os
elementos que conferirão significado à estrutura curricular, conteúdos e estratégias de
ensino e aprendizagem alicerçadas na prática, na forma em que esta se dá no contexto
real das profissões, possibilitando que o processo de construção do conhecimento
ocorra contextualizado ao futuro exercício profissional.
Nesta premissa o currículo do Curso de Graduação em Enfermagem foi
construído com três grandes eixos temáticos, a saber: Ciência da Enfermagem,
Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais.
OBJETIVOS DO EIXO TEMÁTICO - CIÊNCIA DA ENFERMAGEM:
- Atuar com competência técnica, científica, ética e política no diagnóstico e resolução
de problemas na assistência, ensino, pesquisa e gestão de unidades e serviços de
enfermagem e de saúde, nos diferentes níveis de atenção;
- Planejar, implementar e avaliar a assistência sistematizada de enfermagem ao
indivíduo, família e comunidade;
- Gerenciar os processos de trabalho em enfermagem utilizando ciência e tecnologias;
- Desenvolver ações educativas, de forma integrada, ao indivíduo, família, comunidade
e equipe de trabalho.
OBJETIVOS DO EIXO TEMÁTICO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE:
- Fundamentar o conhecimento das ciências biológicas e da saúde necessários à
compreensão do processo saúde-doença-cuidado.
- Integrar os saberes biológicos e das ciências da saúde para a construção do
raciocínio crítico necessário à interpretação do processo de saúde–doença-cuidado.
- Aplicar o conhecimento relacionado aos saberes biológico e das ciências da saúde no
desenvolvimento das atividades da prática profissional.
OBJETIVOS DO EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS:
- Proporcionar subsídios teóricos do campo das ciências humanas e sociais para que o
estudante possa pensar sobre si, o outro e a sociedade e desta forma exercer sua
profissão de forma integral e crítica;
27
- Conhecer aspectos maturacionais, psíquicos, afetivos e cognitivos que norteiam o
desenvolvimento humano no ciclo vital;
- Estimular a compreensão do ser humano contemporâneo em sua diversidade
histórica, sociocultural e política;
- Atuar com competências e habilidades no cuidado de enfermagem com base nos
direitos humanos e na bioética, na relação consigo, com o outro, sociedade em
diferentes contextos;
- Aplicar os princípios éticos e legais da Enfermagem no exercício profissional em
diferentes contextos.
4.6. Pressupostos metodológicos
O Curso de Graduação em Enfermagem da Unifesp foi estruturado de acordo
com o princípio metodológico que entende a formação não como mera transmissão, em
via de mão única, de conhecimentos e saberes, mas como um processo que envolve
necessariamente a interação entre docentes e discentes, em um movimento que pode
ser traduzido por ação-reflexão-ação e que vislumbra a resolução de situações
problema. Portanto, a dimensão da pesquisa não pode constituir apenas um espaço de
ação institucional, mas deve ser entendida como prática constante e inerente ao
próprio processo de ensinar e de aprender, perpassando todos os momentos da
formação.
Nesse sentido, além de conteúdos teóricos e práticos ministrados na Graduação,
o corpo docente da Unifesp oferece dentro da estrutura atual da Escola Paulista de
Enfermagem orientação de trabalhos acadêmico/científicos com o propósito de
incentivar e estimular o discente a desenvolver projetos de Iniciação Cientifica e a
participar de eventos acadêmicos.
Do princípio que entende a formação como caminho do discente rumo à
autonomia intelectual decorre que as possibilidades de conhecimento não se esgotam
em aulas de caráter presencial. Neste contexto, é indispensável que os discentes
complementem seu aprendizado de forma autônoma, por meio de leituras e atividades
complementares.
28
4.7. Avaliação de aprendizagem do processo de ensino e aprendizagem
O currículo do Curso de Graduação em Enfermagem é constituído de eixos
temáticos tais como: Ciência da Enfermagem, Ciências Humanas e Sociais e Ciências
Biológicas e da Saúde que compreendem Unidades Curriculares (UCs). As UCs são
obrigatórias, sendo seus conteúdos e duração estabelecidos pela Comissão de Curso e
referendados pelo Conselho de Graduação. As UCs podem ser ministradas nas
seguintes categorias:
- Fixas: são UCs que devem ser necessariamente cumpridas pelo estudante para a
integralização do Curso.
- Eletivas: são escolhidas pelo estudante dentre um elenco de UC equivalentes (carga
horária, modalidade e critérios para aprovação) e pré-estabelecidas pelo Curso. São
UC regulares do Curso, do Campus, da Universidade ou de outra Instituição de Ensino
Superior.
- Complementares: Conjunto de atividades como monitoria, iniciação científica,
extensão, participação em Ligas Acadêmicas, grupos de pesquisa, congressos
acadêmicos e participação em grupos de estudo, credenciados pela Comissão do
Curso que devem totalizar um número definido de créditos a serem cumpridos até o
final do Curso.
As UCs fixas e eletivas possuem uma carga horária mínima de 36 horas e as UC
complementares devem perfazer em seu conjunto um determinado número de créditos
fixado pela Comissão de Curso.
O estudante de graduação matriculado na Unifesp pode cursar UC não
obrigatórias ou não credenciadas pelo seu curso, caso existam vagas disponíveis.
Neste caso, as atividades extracurriculares cumpridas serão registradas na Pró-Reitoria
de Graduação e o estudante receberá um certificado especificando o conteúdo, carga
horária e aproveitamento na UC. As atividades extracurriculares não serão registradas
no histórico escolar do estudante.
As UCs fixas ou eletivas poderão ser ministradas em duas modalidades:
- Disciplina: Considera-se disciplina, a UC que contemple atividade teórica ou teóricoprática.
- Estágio: Consideram-se estágio a UC que contemple atividades eminentemente
práticas, com carga horária teórica não superior a 20% da carga horária total.
29
CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO:
- A aprovação do estudante em uma determinada UC deverá ocorrer seguindo os
critérios que levam em conta: frequência mínima que será contabilizada em relação ao
total do número de horas da UC em questão e seu aproveitamento escolar, por meio de
uma nota final.
- A avaliação do aproveitamento escolar dar-se-á por meio de notas atribuídas de zero
(0,0) a dez (10,0) computadas até a primeira casa decimal. As UC do tipo
“Complementares” e alguns estágios (tipo E2 – esquematizado no Quadro 2) não serão
avaliados por nota, sendo registrados no histórico escolar apenas como aprovado ou
reprovado.
- As formas de verificação da aprendizagem (provas, exercícios, relatórios,
monografias, projetos ou outros) são estabelecidas pelo coordenador da UC, com a
aprovação da Comissão de Curso, devendo ser divulgadas, no início de cada termo
letivo, juntamente com o programa calendário.
- Os critérios para aprovação nas UC são definidos de acordo com a categoria e
modalidade (disciplina ou estágio), podendo ser utilizados modelos padrão préestabelecidos pelo Conselho de Graduação:
- Para as UCs fixas e eletivas classificadas dentro da modalidade “Disciplina” os
critérios de promoção são definidos no Quadro 1.
- Para as UCs fixas e eletivas classificadas dentro da modalidade “Estágio” a Comissão
do Curso poderá optar pelos modelos tipo E1 (esquematizado no Quadro 2) ou tipo E2
(esquematizado no Quadro 3).
- As UCs credenciadas na categoria “Complementar” terão critérios de avaliação,
freqüência mínima e equivalência atividade/crédito, determinados e disponibilizados
pela Comissão do Curso. O estudante será Aprovado ou Reprovado (sem nota ou
conceito) em cada uma das UCs que compõem essa categoria.
QUADRO 1 - Critério para aprovação nas Unidades Curriculares das categorias fixas e
eletivas modalidade Disciplina.
30
Fonte: PROGRAD – Critérios de promoção para os cursos de graduação da Unifesp Resolução de
22/02/2007
Para as UCs fixas e eletivas classificadas dentro da modalidade “Estágio” a
Comissão do Curso optou pelos modelos esquematizado no Quadro 2.
QUADRO 2- Critério para aprovação nas Unidades Curriculares das categorias fixas e
eletivas modalidade. Estágio tipo E1
31
Fonte: PROGRAD – Critérios de promoção para os cursos de graduação da Unifesp Resolução de
22/02/2007
QUADRO 3- Critério para aprovação nas Unidades Curriculares das categorias fixas e
eletivas modalidade Estágio tipo E2.
Fonte: PROGRAD – Critérios de promoção para os cursos de graduação da Unifesp Resolução de
22/02/2007
O estudante só será aprovado (sem nota ou conceito) quando cumprir a totalidade do
estágio (100% da carga horária) dentro das normas de execução do estágio definidas
na Comissão do Curso.
32
4.8. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
Para avaliação dos seus cursos de graduação, a Unifesp utiliza diversos
instrumentos, como:
- Avaliação das Unidades Curriculares (UCs) realizada pelos discentes com o propósito
de conhecer as opiniões dos estudantes a respeito das UCs que compõem cada termo
(semestre) / do curso, por meio da utilização de um questionário informatizado.
- Avaliação do Curso realizado pelos concluintes por meio de um questionário, com o
objetivo de identificar o perfil do formando; verificar se o formando se sente preparado
para o exercício profissional, além de identificar as potencialidades e as fragilidades do
curso.
- Ações afirmativas realizados com os discentes matriculados por meio das notas
constantes no histórico escolar.
- Prova Progresso é uma avaliação longitudinal do desenvolvimento cognitivo dos
estudantes durante o curso e também do próprio curso.
Ao curso permite a análise da relação entre conteúdo e estrutura curricular da
graduação e o desenvolvimento dos estudantes. Possibilita implementar ações para a
melhoria contínua do estudante e do curso.
Os resultados possibilitam construir curvas de desempenho cognitivo que
permitem identificar as fragilidades e potencialidades dos estudantes nas diversas
áreas de conhecimento do curso. Somadas às informações decorrentes dos demais
procedimentos avaliativos, permitem desencadear ações para aperfeiçoar o currículo
e/ou o método pedagógico adotado.
A Unifesp realiza desde 2005, a avaliação dos seus cursos de graduação,
utilizando diversos instrumentos, entre eles a prova progresso. Esta prova tem como
objetivo avaliar a evolução dos graduandos anualmente, ao longo do curso, processo
implementado, inicialmente, no Curso Médico em 1997 e no Curso de Enfermagem em
2004.
A partir de 2009, a Escola Paulista de Enfermagem, estruturou uma equipe de
trabalho voltada para a avaliação do desempenho dos estudantes nas provas progresso
dos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 com o intuito de analisar os sentidos atribuídos à
prova no cotidiano da formação orientada por competência, trazendo a expectativa de
33
que o projeto pedagógico seja capaz de transformar as práticas profissionais, visando à
melhoria do cuidado à saúde, contribuindo para a consolidação da proposta do PróSaúde.
Além da avaliação da evolução dos graduandos ao longo do curso, os resultados
têm permitido ainda avaliar o processo ensino-aprendizagem além de se mostrar um
importante instrumento para reflexão e discussão a respeito da reestruturação do
currículo do curso de enfermagem.
- Enade: Exame Nacional do desempenho dos estudantes, realizado a cada 4 anos
com discentes ingressantes e concluintes do curso, e compõe o sistema de avaliação
do ensino Superior do país dentro do contexto do SINAES.
4.9. Matriz Curricular
TERMO
1º
NOME DA UNIDADE CURRICULAR
CATEGORIA
MODALIDADE
F- Fixa
D- Disciplina
E- Eletiva
E- estágio
CComponente
CH
TEÓRI
CA
CH
PRÁTI
CA
CH
TOT
AL
Série
EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
1
BIOQUÍMICA
F
D
72
-
72
2
ANATOMIA DESCRITIVA E NOÇÕES DE
TOPOGRAFIA
F
D
54
72
126
3
BIOFÍSICA
F
D
54
-
54
4
FISIOLOGIA
F
D
144
-
144
5
HISTOLOGIA
F
D
36
-
36
6
MICROBIOLOGIA/MICOLOGIA/IMUNOLOGIA/
PARASITOLOGIA
F
D
72
-
72
7
GENÉTICA
F
D
54
-
54
8
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
F
D
54
-
54
9
EPIDEMIOLOGIA
F
D
36
-
36
10
PRINCÍPIOS, MARCOS CONCEITUAIS E A
PRAXIS DA SAÚDE COLETIVA
F
D
54
36
90
F
D
36
-
36
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
11
FUNDAMENTOS, MÉTODOS E TÉCNICAS
DE ENSINO
34
12
FILOSOFIA
F
D
54
-
54
F
D
72
108
180
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
13
2º
FUNDAMENTOS
ENFERMAGEM I
DO
CUIDADO
EM
Série
EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
1
FARMACOLOGIA
F
D
108
-
108
2
PATOLOGIA GERAL E DOS SISTEMAS
F
D
72
-
72
3
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
F
D
18
36
54
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
4
ANTROPOLOGIA
F
D
36
-
36
5
PSICOLOGIA
F
D
72
-
72
6
METODOLOGIA DA PESQUISA I
F
D
54
-
54
7
ADMINISTRAÇÃO GERAL E ECONOMIA
F
D
36
-
36
F
D
54
-
54
F
D
90
126
216
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
8
GERENCIAMENTO DE
SERVIÇOS
SAÚDE E ENFERMAGEM I
DE
9
FUNDAMENTOS
ENFERMAGEM II
EM
10
ENFERMAGEM CLÍNICA
F
D
36
90
126
11
ENFERMAGEM CIRURGICA
F
D
36
90
126
12
ENFERMAGEM EM SAUDE MENTAL
F
D
36
90
126
13
ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA
F
D
36
-
36
14
NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM
F
D
36
-
36
3º
DO
CUIDADO
Série
EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
35
1
SISTEMAS
E
TECNOLOGIAS
DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
F
D
36
-
36
2
POLÍTICAS
SAÚDE
F
D
36
-
36
3
INTEGRALIDADE
SAÚDE
F
D
36
36
72
PÚBLICAS
DA
NA
ATENÇÃO
ASSISTÊNCIA
A
À
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
4
METODOLOGIA DA PESQUISA II
F
D
36
-
36
5
SOCIOLOGIA E POLÍTICA
F
D
36
-
36
6
LEGISLAÇÃO E ÉTICA
F
D
54
-
54
F
D
54
90
144
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
7
GERENCIAMENTO DE
SERVIÇOS
SAÚDE E ENFERMAGEM II
8
ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
F
D
54
90
144
9
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E
REPRODUTIVA I
F
D
36
72
108
10
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E
REPRODUTIVA II
F
D
36
90
126
11
ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO Á SAÚDE
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
F
D
36
72
108
12
ENFERMAGEM EM PEDIATRIA CLÍNICA E
CIRURGICA
F
D
36
90
126
13
ENFERMAGEM NA SAÚDE NEONATAL
F
D
36
54
90
4º
Série
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DE
36
1
BIOÉTICA
F
D
36
-
36
F
D
36
-
36
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
2
ELABORAÇÃO
DE
TRABALHO
CONCLUSÃO DE CURSO
DE
3
ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA
F
D
36
72
108
4
ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOS
F
D
36
72
108
5
GERENCIAMENTO DE
SERVIÇOS
SAÚDE E ENFERMAGEM III
F
D
36
72
108
6
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
F
E
-
780
780
DE
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
200
4652
TOTAL
4.10. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Regulamento da realização do trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação
em Enfermagem da EPE
CAPÍTULO I
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, SEUS OBJETIVOS E ESTRUTURA
Art. 1º – Por Trabalho de Conclusão do Curso, doravante denominado TCC, entendese uma monografia que demonstre capacidade de definir um problema de pesquisa, na
área da enfermagem e saúde, ou a elas relacionadas, com revisão da literatura, coleta
de dados e análise dos dados obtidos, que demonstre capacidade de reflexão e
síntese, atendendo a metodologia científica.
Art. 2º – O TCC representa um instrumento fundamental na formação do profissional
Enfermeiro,
como
atividade
complementar,
de
caráter
obrigatório,
estando
regulamentado através da Resolução CNE/CES Nº 3 de 7 de novembro de 2001, do
Conselho Nacional de Educação, no artigo 12.
37
Parágrafo Único – A obtenção do título de Enfermeiro tem como requisito indispensável
a elaboração e apresentação da monografia, submetida a julgamento e aprovação de
uma Banca Examinadora.
Art. 3º – São objetivos do TCC:
a) Habilitar os futuros enfermeiros no desenvolvimento de projetos de pesquisa
científica.
b) Despertar e estimular o interesse pela pesquisa.
Art. 4º - São responsáveis pela condução do TCC :
I – Docente responsável pela UC Elaboração de trabalho de conclusão de curso
II – Professor Orientador
III– Orientando
Art. 5º – A elaboração do TCC deverá ser individual, sendo de livre iniciativa do
acadêmico a escolha do assunto a ser desenvolvido desde que relacionado às
disciplinas que compõem o currículo de graduação em enfermagem e aos grupos de
pesquisas dos orientadores.
Art. 6º – A Coordenação do TCC será do professor responsável pela Unidade
Curricular Elaboração do trabalho de conclusão de curso.
Art. 7º - A realização do TCC compreende as seguintes etapas:
a) Elaboração do projeto de pesquisa e aprovação no Grupo de Pesquisa;
b) Desenvolvimento da pesquisa, realização de relatório em forma de monografia e
avaliação final por uma Banca Examinadora, sob a responsabilidade do professor
orientador.
Parágrafo Único: Trabalhos de Iniciação Científica, realizados ao longo da graduação
sob orientação de professor que atendam aos pré-requisitos constantes do artigo 5º
poderão ter validade como TCC, a critério do orientador e discente.
Art. 8º – A orientação para a formatação do TCC tomará como base a ABNT -NBR
14724 do ano de 2005, sobre Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos e a
apresentação das referências bibliográficas do TCC seguirá as normas de Vancouver
na sua última versão.
Art 9º - Deverá ser encaminhado ao responsável do TCC, o trabalho final na data
estabelecida pela Comissão de Curso no início de cada ano letivo.
38
CAPÍTULO II
DA ORIENTAÇÃO
Art. 10º – O Professor Orientador deverá ser professor ou enfermeiro da Instituição,
com titulação mínima de mestre denominado de agora em diante de Professor
Orientador/TCC.
Art.11º - A critério do orientador poderá ser solicitada a participação de um coorientador especialista na área.
Art.12º – O número de orientandos para cada Professor Orientador/TCC será
estabelecido pelo próprio orientador não devendo ultrapassar o limite de cinco (05).
Parágrafo Único - todos os docentes e enfermeiros com título mínimo de mestre
lotados na EPE deverão ter pelo menos um orientando salvo quando a Comissão do
Curso deliberar o contrário, após justificativa do Professor Orientador/TCC.
Art. 13º – Caberá ao Professor Orientador entregar devidamente preenchido o relatório
de atendimento de seus orientandos ao responsável do TCC.
Art. 14º – Caberá ao Professor Orientador autorizar ou não o acadêmico a entregar seu
TCC ao responsável da UC Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso.
CAPÍTULO III
DO ORIENTANDO
Art. 15º - Estará habilitado a concluir o TCC o acadêmico que estiver regularmente
matriculado na 4ª série do Curso de Graduação em Enfermagem.
Art. 16º - São atribuições do orientando:
I – Tomar conhecimento do regulamento do TCC e sua sistemática por meio da página
eletrônica da Escola Paulista de Enfermagem.
II – Propor um Orientador segundo o tema escolhido de acordo com a disponibilidade e
temática, conforme dados disponibilizados pelo responsável da Unidade Curricular
Trabalho de Conclusão de Curso Enfermagem da Unifesp.
III – Cumprir o cronograma estabelecido no projeto.
IV– Apresentar, ao responsável da Unidade Curricular Trabalho de Conclusão de
Curso, três cópias do TCC, o formulário de acompanhamento e autorização de
publicação na data pactuada.
39
V – Efetuar a apresentação do TCC na data indicada pelo responsável da Unidade
Curricular Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
VI – Entregar o trabalho final por escrito aos 30 dias do mês de setembro do ano de
conclusão do curso.
Parágrafo único – Os trabalhos deverão ser apresentados oralmente sob a
coordenação da Unidade Curricular Elaboração do trabalho de conclusão de curso,
com o tempo de quinze minutos.
VII – Após aprovação da banca, entregar à Coordenação do TCC uma cópia do
trabalho gravada em CD.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
Art. 17º – Não será encaminhado à banca examinadora o TCC que contenha as
seguintes restrições:
a) Não tiver autorização do Professor Orientador para apresentação;
b) Entregar o TCC fora do prazo marcado pelo responsável da Unidade Curricular
Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 18º - O acadêmico será avaliado por uma Banca Examinadora, composta por dois
membros indicados pelo Orientador, conhecedores do tema abordado vinculados ou
não à Instituição.
Art. 19º – Será critério da Banca Examinadora para avaliação do Trabalho de
Conclusão:
a) apresentação escrita (forma e conteúdo), conforme instrumento proposto pela
Coordenação do TCC.
§ 1° - O acadêmico que obtiver nota menor que 7, porém maior ou igual 5, terá
oportunidade de reapresentar o trabalho escrito em até 30 dias.
§ 2º - A formalização da aprovação ou reprovação do acadêmico dar-se-á mediante
entrega dos pareceres da banca examinadora, que deverá conferir uma nota de 0 a 10,
sendo executada média aritmética para o computo final da nota do TCC.
§ 3º - O acadêmico que se sentir prejudicado pela avaliação do TCC poderá, no prazo
de 48 horas após a divulgação do parecer, requerer nova avaliação junto à
Coordenação do Curso, que deverá convocar o professor Orientador, bem como outros
40
dois professores que não fizeram parte da primeira banca examinadora e, em conjunto,
apreciar o pedido de revisão, lavrando ata desta reunião, com cópia ao acadêmico.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 20º – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão do Curso de graduação
em Enfermagem, ouvidas as partes envolvidas.
Art. 21º – As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas pelaa
Comissão do Curso de Graduação em Enfermagem.
4.11. Atividades Complementares / Acadêmico-Culturais
As
atividades
acadêmico-científico-culturais,
denominadas
Atividades
Complementares integram o currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, como
requisitos curriculares suplementares de livre escolha, com carga horária total de, no
mínimo, 200 horas.
As atividades acadêmico-científico-culturais, obrigatórias para a integralização
do currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, constituem-se de experiências
educativas que visam à ampliação do universo cultural do graduando.
Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, as
Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:
I.
Palestras, seminários,
congressos, conferências ou similares
nacionais e
internacionais;
II. Projetos de extensão cadastrados na Pró-reitoria de Extensão da Unifesp;
III. Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga
horária e conteúdos definidos;
IV. Estágios extracurriculares em instituições conveniadas;
V. Participação em projetos de Monitoria;
VI. Participação em programa de Iniciação científica;
VII. Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico;
VIII. Participação em órgãos colegiados da EPE;
IX. Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico;
X. Participação em ligas acadêmicas cadastradas na Unifesp;
41
XI. Disciplinas Eletivas - Norma Geral: todos os estudantes do Curso de Graduação em
Enfermagem devem ter obtido, até o final do 2° Semestre da 3 ª série, um mínimo de 6
(seis) créditos em Atividades Complementares. O discente que não tiver obtido esses
créditos, não poderá matricular-se na 4ª série. No mínimo 4 (quatro) créditos devem,
obrigatoriamente, ser obtidos em Disciplinas Eletivas.
Considera-se por:
- Palestras, seminários, congressos, conferências e ou similares, sessões técnicas,
exposições, jornadas acadêmicas e científicas, organizados ou não pela EPE nos quais
o graduando poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de
palestrante, instrutor, apresentador, expositor ou mediador.
- Projeto de extensão, prestação de serviços à comunidade em questões ligadas à
cidadania, de modo a pôr em prática a função social do conhecimento.
- Estágio extracurricular, complementação da aprendizagem do graduando por meio da
vivência de experiências profissionais, admitem-se experiências realizadas na
educação não formal, visando à popularização da ciência, os estágios realizados em
indústrias ou centros de pesquisa e outros relacionados à área de formação.
- Monitoria, atividade que propicia ao graduando a oportunidade de desenvolver suas
habilidades, sob supervisão de um professor.
- Iniciação científica, compreende o envolvimento do graduando em atividade
investigativa, sob a orientação de um professor, visando ao aprendizado de métodos e
técnicas científicas e ao desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade.
- Publicações, aceitas como textos acadêmicos são aquelas que estão veiculadas em
periódicos ou em livros relacionados à área de abrangência do Curso.
- Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico, somente
será considerada como Atividade Complementar se o evento for promovido por
instituição acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica.
A carga horária só será validada com a apresentação dos documentos
comprobatórios da participação do graduando em Atividades Complementares.
A regulamentação das Atividades Complementares segundo a carga horária
conforme quadro abaixo:
42
Quadro 1 - Regulamentação das Atividades Complementares segundo a distribuição de
Carga Horária.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
CARGA HORÀRIA
DOCUMENTOS
Palestras, seminários,
congressos,
conferências ou
similares
2 (duas) horas por
palestra, mesa-redonda,
colóquio ou outro; 10 (dez)
horas por trabalho
apresentado.
Certificado de participação.
Projetos de extensão
Cursos livres e/ou de
extensão
Monitoria
Publicações
Participação em órgãos
colegiados
Participação em
comissão organizadora
de evento
40 (quarenta) horas por
trabalho aceito; 20 (vinte)
horas por publicação em
periódico vinculado a
instituição científica ou
acadêmica; 60 (sessenta)
horas por capítulo de livro;
60 (sessenta) horas por
obra completa.
2 (duas) horas por reunião.
Declaração ou certificado emitido
pela Coordenação de Extensão.
Declaração ou certificado emitido
pela instituição promotora, com a
respectiva carga horária.
Declaração do professor
orientador.
Apresentação da publicação ou de
sua folha de rosto.
Ata da reunião ou declaração
emitida pelo responsável
Declaração ou certificado emitido
pela instituição promotora, com a
respectiva carga horária.
4.12. Estágio Curricular Supervisionado
Para alcançar o objetivo do Estágio Curricular Supervisionado, este deve ser
realizado ao final do curso, propiciando a integração dos conhecimentos construídos ao
longo do curso.
O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido em duas
etapas
distintas, realizadas em diferentes cenários de prática na Atenção Primária /
Secundária e Atenção Terciária.
43
Em todas as áreas, o desenvolvimento das atividades pressupõe a atuação
sempre conjunta de discentes, professores e profissionais dos diferentes cenários de
prática utilizados.
Pretende-se que, ao longo do Estágio Curricular Supervisionado, o discente
desenvolva competências nas seguintes dimensões: assistencial, educativa, gerencial
e investigativa.
4.12.1. Na dimensão assistencial:
- Planejar, executar e avaliar a assistência de enfermagem de forma sistematizada, no
contexto individual e coletivo;
- Participar de atividades de promoção à saúde, nos diferentes níveis de complexidade
técnica (ações de atenção primária e secundária em saúde);
- Associar os conteúdos tecnológicos aos aspectos sociais, econômicos e éticos da
assistência;
- Interagir de forma efetiva com a clientela, utilizando a comunicação empática (verbal e
não verbal);
- Aplicar os saberes teóricos da Enfermagem nas atividades assistenciais, integrando
os aspectos biológico, psicológico e sócio-cultural do cuidar.
4.12.2. Na dimensão educativa:
-;Diagnosticar as demandas de educação de indivíduos, de grupo(s) específico(s) ou
da comunidade;
- Diagnosticar as demandas de formação técnico-científica dos diferentes membros da
equipe de enfermagem;
- Planejar, executar e avaliar projetos educativos junto à população ou equipe de
enfermagem / saúde.
4.12.3. Na dimensão gerencial:
- Reconhecer e caracterizar o tipo de unidade de saúde (no nível da atenção primária,
secundária ou terciária) e sua inserção no Sistema Único de Saúde (SUS);
- Identificar as características do processo de trabalho desenvolvido nas unidades de
saúde;
44
- Reconhecer o profissional responsável pela chefia da unidade de saúde, suas
atividades e competências;
- Aprimorar a comunicação entre os pares, equipe, família e cliente;
- Exercer liderança junto à equipe e da unidade e ou serviço;.
-
Realizar
o
dimensionamento
de
pessoal,
considerando
as
características
epidemiológicas e as complexidades clínicas e sociais da clientela.
- Conhecer o perfil epidemiológico da população assistida e os indicadores de saúde
possíveis de serem obtidos com os dados registrados na Unidade Básica de Saúde;
- Realizar, juntamente com o enfermeiro do campo, o diagnóstico de saúde da área de
abrangência da Unidade Básica de Saúde e da micro-área em que desenvolverá o
estágio;
- Reconhecer as prioridades do serviço e as ações desenvolvidas pela equipe de saúde
que são oferecidas à população, tendo como referência o perfil epidemiológico;
- Sugerir e implementar atividades de enfermagem voltadas à prevenção, à promoção e
à recuperação da saúde, a partir do diagnóstico realizado;
- Participar ativamente, com responsabilidade e envolvimento, do processo
administrativo da unidade de estágio, colaborando com o grupo na coleta, análise de
dados e apresentação de indicadores de produtividade e qualidade da assistência;
- Conhecer os formulários utilizados para os registros das atividades intra e extras
institucionais realizadas pela equipe de saúde;
- Participar na comunicação da unidade com o sistema de referência e contra
referência e com a coordenadoria de saúde da área de abrangência;
- Realizar notificação e investigação dos agravos de notificação compulsória e
cobertura de foco epidêmico e catástrofes.
4.12.4. Na dimensão investigativa:
- Aplicar metodologia científica, com o sentido de buscar soluções para os problemas
da prática assistencial, educacional e gerencial, fortalecendo o caráter científico do
profissional;
- Reconhecer a necessidade de atualizar os seus conhecimentos por meio de buscas
sistemáticas nas bases de dados científicas.
45
5. EMENTAS
1ª Série
EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
Bioquímica:
Aspectos relativos ao metabolismo intermediário do ser humano. Aspectos relativos à
estrutura e função dos aminoácidos, proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos e sua
associação na formação de estruturas como: estrutura de membranas, função de
receptores e iniciação no modo de ação de drogas. Metabolismo com a integração das
vias metabólicas. Mecanismos envolvidos na
ligação do oxigênio à hemoglobina.
Produtos de excreção e dosagens enzimáticas plasmáticas
Bibliografia:
-Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
-Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 2000.
-Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Anatomia Descritiva e noções de topografia:
Generalidades sobre anatomia humana. Aparelho locomotor. Sistema nervoso. Sistema
circulatório. Sistema respiratório. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistema genital
masculino. Sistema genital feminino. Sistema endócrino. Sistema tegumentar.
Bibliografia:
Machado A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
Netter FH. Atlas de anatomia humana. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 1996.
Rohen JW. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4.ed. São Paulo:
Manole, 1998.
Sobotta J. Atlas de anatomia humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
Spence AP. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo:Manole, 1999.
Tortora GF. Princípios de anatomia humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
46
Biofísica:
Química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e
apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das
membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Acoplamento
excitação contração. Contração muscular. Fundamentos do eletrocardiograma.
Transporte dos gases respiratórios no sangue. Tamponamento dos sistemas
biológicos. Avaliação do equilíbrio ácido-base.
Bibliografia:
Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da célula.
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
Duran JER. Biofísica Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
Heneine IF. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
Mountcastle VB. Fisiologia Médica. Volume 1. 13ª ed. Rio de Janeiro:
GuanabaraKoogan, 1982.
Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.
Fisiologia:
Construção do senso comum ao conhecimento científico, aos saberes biológicos
próprios da fisiologia humana e das ciências da saúde necessários à compreensão do
processo saúde-doença-cuidado.
Bibliografia:
Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan, 2002.
Aires. Fisiologia, Editora Guanabara Koogan, 1999.
Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia. Elsevier, 2004.
Silverthorn . Fisiologia Humana - Uma abordagem integrada. Artmed, 2010
Histologia:
Estrutura da célula, tecidos - epitelial, conjuntivo (cartilaginoso, ósseo e sangue),
nervoso e muscular. Histologia dos sistemas: circulatório, digestório (tubo e glândulas
anexas), urinário, reprodutor masculino e feminino, órgãos linfoides, glândulas
endócrinase pele.
Bibliografia:
47
Junqueira IC, Carneiro J. Histologia Básica. Guanabara Koogan, 2010.
Gartner LP, Hiatt JL. Atlas de Histologia. 3a ed. Guanabara Koogan, 2002.
Sobotta J, Joahannes-welsch U. Atlas de Histologia - Citologia, Histologia e Anatomia
Microscópica. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2003.
Microbiologia/Micologia/Imunologia/Parasitologia:
Introdução à microbiologia. Tipos de Microrganismos; Bioquímica Essencial para
Microbiologia; Fisiologia Microbiana; Controle do Crescimento Microbiano; Interações
Homem/Micróbio;
Patogenicidade
e
Epidemiologia
Microbiana;
Prevenção
da
Disseminação das Doenças Transmissíveis; Principais Doenças Infecciosas Humanas.
Introdução a Imunologia, Sistema Linfoide; Imunologia Humoral; Imunidade Celular;
Hipersensibilidade e Avaliação da Resposta Imune; Imunodeficiência; Imunoprofilaxia;
Imunologia dos Transplantes. Introdução à Micologia Médica; Micoses Superficiais;
Micoses Subcutâneas e Profundas; Micoses Oportunistas. Introdução a Parasitologia,
Amebíase, Giardíase; Ascaridíase, Oxiurose, Tricocefalose; Teníases, Cisticercose,
Himenolepíase; Ancilostomose, Estrongiloidose, Larva migrans cutânea; Doença de
Chagas; Leishmaniose cutânea e visceral; Malária e Filariose; Esquistossomose;
Toxoplasmose, Hidatidose, Larva migrans visceral; Tricomonose, Pediculose, Ftiríase,
Escabiose; Miíases, Tungíase, Carrapatos.
Bibliografia:
Tórtura GJ, Funke BR, Case CL. Microbiologia. Livraria Polytécnica Ltda. 6. ed. 2000.
Trabulsi LR. Microbiologia. Livraria Atheneu, 2.ed. 1989.
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. . Imunologia Básica. 2a ed. Editora Revinter, 2007.
336pp.
REY, L. Parasitologia. 4o edição. Guanabara Koogan, 2008. 930p
NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11o edição. Atheneu, 2005. 494 p
Genética:
Quadros sindrômicos em decorrência de alterações cromossômicas; conhecimento das
bases genéticas envolvidas nas principais doenças monogênicas; compreensão das
bases moleculares envolvidas nas doenças multifatoriais e na genética do câncer, e
interpretação dos resultados oriundos de uma análise citogenética e da análise da
genética molecular
48
Bibliografia:
Thompson & Thompson (2008). Genética Médica. 7ª Edição. 525p.
Jorde et al. (2004). Genética Médica. 3ª Edição. 415p.
Adkison e Brown (2008). Genética. 1ª Edição. 281p.
Biologia do desenvolvimento:
Estudo dos eventos morfológicos e dos processos genético-moleculares principais
observados durante a gametogênese, na fertilização e na formação e no
desenvolvimento dos sistemas e aparelhos orgânicos do embrião humano normal.
Bibliografia:
Moore, K. L.;Persaud, T. V. N. Embriologia Clínica, 8ª edição. Editora Elsevier,
2008
Langman, Embriologia Médica 11ª Edição. Guanabara Koogan, 2010
Epidemiologia:
Compreensão da Epidemiologia como eixo da Saúde Pública, analisando as bases
conceituais para identificação dos indicadores, distribuição da morbimortalidade e perfil
de saúde da população brasileira visando contribuir para a promoção, prevenção e
recuperação da saúde, considerando fatores ambientais, socioeconômicos e clínicos e
o impacto das intervenções em saúde.
Bibliografia:
Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Ed. Guanabara Koogan 3ª ed .
Reimpressão, Rio de Janeiro, 2000.
Almeida Filho N, Rouquayrol M.Z. Introdução à epidemiologia moderna. 2.ed.Belo
Horizonte, Abrasco, 1992.
Barreto ML. A epidemiologia sua história e crises: notas para pensar o futuro. In:
Costa DC Epidemiologia:- Teoria e Objeto. São Paulo, Hucitec-Abrasco, 1990.
Beaglehole R, Bonita R, Kejellström T. Epidemiologia básica. São Paulo, Santos ed.
2001.
Princípios, Marcos Conceituais e a Práxis da Saúde Coletiva:
49
Princípios, marcos conceitual e paradigmas da saúde coletiva; compreender o
processo saúde, doença e cuidado, atuar na comunidade promovendo saúde,
prevenção de danos e reflexão sobre a construção do conhecimento e as relações
entre o ser humano, sua inserção social e o ambiente; fundamentada no paradigma da
transdisciplinaridade e da promoção da saúde, na perspectiva da Saúde Coletiva.
Bibliografia:
Minayo MCS, Miranda AC.(orgs). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio
de janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
Pelizzoli ML. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-filosóficas para o
século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
Souza RS. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, política e gestão do
meio ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
Brasil. Agenda 21. disponível em: http://www.mma.gov.br.
Fórum Nacional de ONGs e movimentos sociais. Construyendo el futuro - tratados
alternativos de Rio 92. Instituto de Ecologia Política. Santiago, Chile: REDES/FOE,
1993.
Philippi Jr A. (ed). Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole,2005.
Brêtas, ACP, Gamba, MA (organizadoras). Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo:
Manole, 2006 – (Série enfermagem).
Czeresnia D, Freitas CM (organizadoras) Promoção da saúde: conceitos, reflexos,
tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003
Souza ML. Desenvolvimento de comunidade e participação. 7a ed. São Paulo: Cortez,
2000
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Fundamentos, Métodos e Técnicas de Ensino:
Processo
ensino-aprendizagem
em
saúde,
com
a
visão
da
relação
homem/mundo/educação inserida nesse processo, previlegiando os elementos que
podem diferenciar o futuro profissional enfermeiro no ensino em saúde e nos processos
de educação do paciente/família/comunidade.
50
Bibliografia:
PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática; 2003;
PILETTI, N. Didática geral. São Paulo: Ática; 2003;
Filosofia:
Reflexão filosófica como base para o conhecimento do ser humano numa abordagem
sistêmica e integrativa na diversidade de contextos na qual está presente; tendo em
consideração o cuidado de si, do outro e do trabalho em equipe profissional que atua
na assistência a saúde, inseridos numa sociedade.
Bibliografia:
ORTEGA Y GASSET, J. A Missão da Universidade. Rio de Janeiro, Ed. UERJ, 1999.;
COELHO, Teixeira: “A cultura como experiência” in RIBEIRO, Renato Janine (org.)
Humanidades: um novo curso na USP. São Paulo, EDUSP, 2001. pp. 65-102
PLATÃO, Apologia de Sócrates. Porto Alegre, Martin Claret, 2000.
SAAVEDRA, Miguel de Cervantes. Dom Quixote. Ed. Circulo do Livro, São Paulo,1980.
SHELLEY, Mary. Frankenstein. Ed. Martin Claret, São Paulo.
SHAKESPEARE, William, Hamlet. Trad. Millor Fernandes, Porto Alegre, L&PM Pocket,
1997.
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
Fundamentos do Cuidado em Enfermagem I:
Conceitos Essenciais da Enfermagem; Processo de Enfermagem e Instrumentos para
o Cuidar. Teorias e modelos conceituais de Enfermagem e saberes correlatos. Fases
do desenvolvimento da Enfermagem: pré-profissional ao profissional. Instrumentos
Básicos do Cuidado de Enfermagem: Comunicação, Biossegurança, Segurança do
Paciente, Controle de Sinais Vitais e Dor, Punção Venosa para Coleta de Sangue e
Controle de Glicemia Capilar
Bibliografia:
Alfaro-Lefreve, R Aplicação do Processo de Enfermagem – um guia passo a passo,
7.Ed. , Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2010.
51
Barros, ALBL (Cols.) Anamnese e Exame Físico – Avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2 ed. 2009.
Cianciarullo TI Instrumentos básicos para cuidar: um desafio para a qualidade da
assistência. São Paulo: Atheneu, 2003.
Cianciarullo, T I; Gualda, D M R, Melleiro, M M; Anabuki, MH Sistema de Assistência
de Enfermagem: Evolução e Tendências. São Paulo: Ícone, 2001.
George, JB. (Cols) Teorias de Enfermagem – Os fundamentos à prática profissional.
Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.
Horta, WA Processo de Enfermagem. São Paulo, EPU, 1979.
2ª Série
EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
Farmacologia:
Formas farmacêuticas e vias de administração. Farmacocinética (absorção,
distribuição, metabolização e eliminação). Interações medicamentosas e fatores que
influem os efeitos dos fármacos. Mecanismo de ação de fármacos e receptores
farmacológicos. Farmacologia dos sistemas fisiológicos específicos e principais
fármacos utilizados com discussão sobre os possíveis efeitos colaterais e toxicidade
sistêmica.
Bibliografia:
Goodman and Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ª edição, Laurence
L. Brunton, John S. Lazo, Keith L. Parker, Ed.: Mcgraw-Hill, 2007.
Goodman & Gilman’s, Hardman, Limbird, Gilman: The Pharmacological Basis of
Therapeutics, 10th edition, 2001.
Dale, MM, Ritter JM, Rang HP, Flower RJ., Farmacologia. 6a edição, Ed. Elsevier,
2007.
Penildon Silva: Farmacologia – 8ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 2010.
Brody, Larner Minneman, Neu: Farmacologia Humana, da Molecular à Clínica – 4ª
edição – Ed. Guanabara-Kogan, 2006.
Katsung BG.: Farmacologia Básica e Clínica, Ed. McGraw-Hill, 2007.
52
Graig, CR, Stitzel RE: Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Ed. Guanabara
Koogan, 6ªedição, 2005.
Kalant-Roschlau: Princípios de Farmacologia Médica, 5ª edição – Ed. Guanabara
Koogan – 1991.
Patologia Geral e dos Sistemas:
Introdução e estudo de processos patológicos, sua etiologia e como podem afetar a
evolução de doenças de pacientes.
Bibliografia:
MONTENEGRO M.F, FRANCO M. Patologia processos gerais. 4 ed. São Paulo:
Atheneu; 1999.
ROBBINS S.L, CONTRAN, R.S. Patologia estrutural e funcional. 5 ed. São Paulo:
Interamericana; 1996.
BRASILEIRO FILHO G.B. Bogliolo: patologia geral. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 1998.
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Vigilância em Saúde:
Conceito de vigilância em saúde com ênfase nas vigilâncias: epidemiológica,
ambiental-sanitária
e
ocupacional,
analisando-as
epidemiológicos da
avaliação dos serviços de saúde,
segundo
os
princípios
apresentando de forma a
garantir a compreensão do método envolvido no planejamento, condução e execução
de intervenção de problemas/agravos para a prática em saúde.
Bibliografia:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância
epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. –
Brasília :Ministério da Saúde, 2005.816 p.
Tertuliano GC. Rede de Vigilância em Saúde. Ed Vist 1ª Ed 2011.
Papini S. Vigilância e Saúde Ambiental. Ed Atheneu 2ª Ed. 2012
Malik AM. Gestão em Saúde. Ed Guanabara 1ª Ed.2011.
Hartz ZME. Avaliação em Saúde. Ed Fiocruz 3ª Ed. 2010.
53
Leão ER, Rodrigues Silva CP, Alvarenga DC, Mendonça SHF. Qualidade em saúde e
indicadores como Ferramenta de Gestão. Ed Yendis 1ª Ed. 2008
Antropologia:
Cconstrução social das concepções de saúde e de doença e as práticas a ela
associada, introdução sobre o que constitui o fenômeno social e cultural, buscando dar
elementos aos discentes para que, em sua pratica profissional, considerem como os
sujeitos
(profissionais
e
pacientes)
elaboram
diferentemente
estas
noções,
respondendo a diferenciações sociais e a especificidades culturais. Temas relevantes
para as práticas do cuidado à saúde: a dimensão cultural da dor e da doença; o
preconceito; a noção de normalidade e o estigma dos “diferentes”; as noções de
compaixão e solidariedade, como valores presentes no cuidado. Finalmente, aborda as
práticas de saúde, a partir da relação dos diferentes profissionais de saúde entre si e
destes com os pacientes.
Bibliografia:
DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes;
1981.
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Zahar; 1980 [1963] (Coleção Antropologia Social)
SONTAG, S. A doença como metáfora. Rio de Janeiro: Graal; 1984 (Coleção
Tendências, 6)
CAPONI, S. Da compaixão piedosa à solidariedade. Revista do Conselho Federal de
Medicina 1999 (abril); p. 8-9.
Leal OF, organizadora. Corpo e significado: ensaios de antropologia social. Porto
Alegre: Editora da Universidade/UFRGS; 1995. p. 89-104.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974a [1936].
Técnicas corporais. p. 209-233. Volume 2.
SONTAG, S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras; 2003.
Psicologia:
54
Psicologia aplicada à saúde, seu objeto e objetivos, proporcionando conhecimento de
alguns elementos básicos de psicologia, para subsidiar o discente em sua relação com
o indivíduo, família e comunidade, auxiliando-o na assistência de enfermagem.
Bibliografia
Aberastury A, Knobel M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
Brêtas JRS. (org.) Cuidados com o desenvolvimento psicomotor e emocional da
criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: IÁTRIA, 2006.
Brêtas ACP, Gamba MA. Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo: Manole;2006.
Brenner C. Noções básicas de psicanálise: introdução à Psicologia Psicanalítica. São
Paulo: Imago; 1975.
Borges ALV; Fujimori E. (org.) Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção
básica. Barueri (SP): Manole; 2009. p.82-115.
Gesell AA. Criança do zero aos cinco anos. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
Gesell AA. Criança dos cinco aos 10 anos. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
Picazio C. Sexo Secreto - temas polêmicos da sexualidade. São Paulo: Summus; 1998.
Metodologia da Pesquisa I:
Oferecer subsídios teórico-práticos sobre a elaboração de projetos de pesquisa, a fim
de habilitá-los a desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso. Serão tomados como
base os conhecimentos teóricos e práticos sobre metodologia do trabalho científico
obtidos pelos graduandos, nas disciplinas dos anos procedentes e/ou na atividade de
iniciação científica.
Bibliografia:
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2010.
LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação crítica e
utilização. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Polit DF, Beck CHT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de
evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011
Sampieri RH, Collado CF, Lucio PB. Metodologia da Pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Mc
Grau Hill, 2006.
Hulley SB et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008
55
Administração Geral e Economia:
Princípios básicos da administração e economia nos serviços e instrumentaliza o
discente para a visão global nos contextos político, organizacional, ético e social no
âmbito da assistência à saúde individual e coletiva, enfatizando a influência das teorias
da administração na gestão organizacional, planejamento, empreendedorismo e
marketing.
Bibliografia:
Chiavenato, I. Iniciação à Administração Geral; São Paulo, 3ª edição. 2000
Maximiano, ACA. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002
Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem I:
Instrumentos, métodos e habilidades para o gerenciamento dos processos de trabalho
do serviço, da equipe e da assistência de enfermagem.
Bibliografia:
Kurcgant, P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed
3ª edição, 2005
Cianciarulo T. Sistema de Assistência de Enfermagem, evolução e tendências. São
Paulo: Ícone, 2005.
Fundamentos do Cuidado em Enfermagem II:
Processo de hospitalização. Sistematização da Assistência de Enfermagem e
Classificação de Pacientes. Desenvolvimento de Habilidades Cognitivas, Relacionais e
Psicomotoras no Atendimento às Necessidades Humanas Básicas do paciente/cliente.
Bibliografia:
Alfaro-lefèvre, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado
colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
56
North American Nursing Diagnosis Associaton. Diagnósticos de enfermagem da
NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Dealey, C. Cuidando de feridas; um guia para as enfermeiras. São Paulo: Atheneu
Editora, 1996. 256 p.
Timby, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001
Potter, P. A.; Perry, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Swearingen, P. L.; Howard, C. A. Atlas fotográfico de Enfermagem. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
Porto, CC. Semiologia Médica. Rio de Janeiro. 4ed: Guanabara Koogan, 2001.
Taylor, C, Lillis, C, leMone, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do
cuidado de enfermagem. Porto Alegre: Artmed. 2007
Bicckley, LS. Bates: propedêutica médica. Rio de Janeiro. 10ed. Guanabara
Koogan2010.
Springhouse. As melhores prática de Enfermagem: procedimentos baseados em
evidencias. .(tradução Regina Machado Garcez). Porto Alegre: 2ed Artmed. 2010.
Cravewn, RF, Hirnle, CJ Fundamentos de Enfermagem: saúde e função humanas. Rio
de Janeiro. 4ed: Guanabara Koogan, 2006.
Enfermagem Clínica:
Reflexão sobre as práticas de saúde na perspectiva da implementação de cuidados
preventivos, terapêuticos e de reabilitação a pessoas adultas e idosas que apresentam
problemas de saúde atuais ou potenciais, decorrentes de afecções clínicas.
Bibliografia
Alfaro-Lefevre R Aplicação do processo de Enfermagem - um guia passo a passo.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de
Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bates B Propedêutica médica, 8ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
Black JM, Jacobs EM Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica,
4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996.
57
Carpenito-Moyet LJ Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação à prática clínica. Porto
alegre: Artes Médicas, 2005.
Craven RF, Hirnle CJ Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/
organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2011
Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de
Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000.
Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Fonseca S. et al. Manual de Quimioterapia Antineoplásica. São Paulo: Reichmann e
Affonso Editores 2000
Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006.
Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.
Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto
Alegre, Artes Médicas, 2000.
Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Fernandes MOV, Filho Ribeiro, N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da
saúde. São Paulo: Atheneu, 2000.
Porto C.C. Exame clínico, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005- 2006. Porto
Alegre. Artmed, 2006.
Veronesi R, Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed., São Paulo, Atheneu, 2006.
Pignatari AC, Salomão R. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar Unifesp/EPM,
Manole, Barueri, 2004.
Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização terapêutica, 25 ed. São Paulo: Artes
Médicas, 2011.
58
Enfermagem Cirúrgica:
Cconhecimento científico e técnicas em enfermagem durante os períodos pré, trans e
pós-operatório, centro cirúrgico, recuperação anestésica e central de material e
esterilização. O enfoque fundamenta-se em aspectos cirúrgicos gerais, especialidades
em cirurgias e assistência de enfermagem perioperatória, organizacionais, de
infraestrutura, recursos humanos, materiais e equipamentos.
Bibliografia:
ROTHROCK,J.C. – Alexander/Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13º ed.,
Rio de Janeiro, 2008. l249 p.
SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilizado. – Práticas Recomendadas da
SOBECC, 301p./ 5a. Ed. 2009.
ALFARO-LEFREVE, R.- Aplicação do Processo de Enfermagem: Um guia passo a
passo.
Atualização Terapêutica: Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento/ por um grupo de
Colaboradores especializados. São Paulo: Liv. Ed. Artes Médicas, 2001.
Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de
Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002
Bates B ropedêutica médica, 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/
organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2008
Diagnósticos de Enfermagem da Nanda - Definições e Classificação 2009 - -2011,
Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de
Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000.
Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006.
Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem.
59
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.
Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto
Alegre, Artes Médicas, 2000.
Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Enfermagem em Saúde Mental:
Oferecer subsídios teóricos e práticos ao discente de graduação para a identificação
das necessidades do paciente em sofrimento psíquico, visando implementar a
sistematização da assistência de Enfermagem em Saúde Mental. Por meio do seu
desempenho prático pretende-se que o discente torne-se capaz de identificar e exercer
a competência para o desenvolvimento de terapias somáticas e psicossociais, bem
como para o estabelecimento da relação interpessoal com o indivíduo nas diferentes
manifestações de sofrimento psíquico.
Bibliografia:
KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas,
2009.
STUART, G.W.; LARAIA, M.T. Enfermagem Psiquiátrica: princípios e prática. 6ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental. 1990-2004. 5ª ed. ampl.
Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
RODRIGUES, A.R.F. –Enfermagem Psiquiátrica: saúde mental. Prevenção e
intervenção. São Paulo: EPU, 1996.
Enfermagem Gerontológica:
Oferecer subsídios teóricos para a análise crítica da assistência à saúde ao(à) idoso(a)
institucionalizado(a) ou não, à seus familiares e comunidade. A disciplina pretende
estabelecer o diálogo entre as áreas da Saúde e da Gerontologia, resgatando
pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento gerontológico
contemporâneo.
60
Bibliografia:
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde.
no 19. -Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2006.
Beauvoir S. A velhice: o mais importante ensaio contemporâneo sobre as condições de
vida dos idosos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990.
Debert GG. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do
envelhecimento. São Paulo: EDUSP/ FAPESP, 1999.
Elias N. A solidão dos moribundos: seguido de Envelhecer e morrer. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor; 2001.
Nutrição Aplicada à Enfermagem:
Perfil de nutrição e saúde da população adulta brasileira; alimentação normal e
equilibrada; avaliação nutricional do adulto: inquérito de consumo alimentar e
antropometria; modificações da dieta normal e dietas de rotina hospitalar; terapia
nutricional enteral; Intervenções nutricionais na obesidade e desnutrição; Intervenções
nutricionais na hipertensão arterial e dislipidemia; Intervenções nutricionais no diabetes
melito e na doença renal crônica.
Bibliografia:
Cuppari L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar – Unifesp / Escola Paulista de
Medicina - Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª. ed. Barueri, SP: Manole,
2005.
SHILS, M.E; OLSON,J.A . & SHIKE, M. – Nutrição Moderna na Saúde e na
Doença.Philadelphia, Lea & Febiger, 9o ed, 2010.
WAITZBERG, D. L. (org.) . Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São
Paulo, Ed. Atheneu, 3ª edição, 2000.
3ª Série
EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA SAÚDE
Sistemas e Tecnologias da Informação e Comunicação em Saúde:
61
Como disciplina científica, a informática em enfermagem, auxiliará o discente na
formação competente, oferecendo recursos para uso e manuseio da informação em
enfermagem e em saúde. Assim, a disciplina será desenvolvida de acordo com os
fundamentos da linha de pesquisa, onde informática em enfermagem integra a ciência
da Computação, a ciência da informação e a ciência da enfermagem na identificação,
coleta, processamento e gerenciamento de dados e informação para apoiar a prática
de enfermagem na assistência, na administração e na pesquisa.
Bibliografia:
Hannah K J, Ball MJ, Margareth JAE. Introdução à Informática em enfermagem. Trad.
Silveira DT, Sasso GT, Marin HF. 3 edição, Porto Alegre: ArtMed ,2009
Marin, H. F. Informática em Enfermagem. EPU. São Paulo, 1995.
Marin, HF, Rodrigues, RJ, Delaney, C, Nielsen, GH, Yan, J. (Eds) Building Standardbased nursing information systems. Washington, DC: PAHO/WHO; 2001. p.1-25.
Massad E, Marin HC, Azevedo Neto RS. O prontuário eletrônico do paciente na
assistência, informação e conhecimento médico. OMS, 2003.
Políticas Públicas na Atenção à Saúde:
A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os
estudantes para a compreensão das políticas de saúde vivenciadas no Brasil por meio
da utilização do instrumental teórico da área da Saúde Pública e Coletiva. Pretende
estimular o pensamento crítico para a análise das políticas de Estado e de governo no
contexto histórico e político do Sistema Único de Saúde (SUS).
Bibliografia:
STARFIELD B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e
tecnologia. Brasília (DF): UNESCO, Ministério de Saúde, 2002
COHN A, ELIAS PE. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3a edição
revisada e ampliada. São Paulo: Cortez: CEDEC, 1999.
MERHY EE. Saúde: cartografia do trabalho vivo. 3o ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
PAIM JS, ALMEIDA FILHO N de. A crise da Saúde Pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador (BA): Casa da Qualidade Editora, 2000.
SOUZA RR de, MENDES JDV, BARROS S. (orgs). 20 anos do SUS São Paulo. São
Paulo (SP): Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2008.
62
Integralidade da Assistência à Saúde:
A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os
estudantes para a habilidade na resolução de casos de diferentes complexidades
vivenciadas na rede pública de saúde por meio da utilização do conceito de
integralidade da assistência à saúde e do trabalho compartilhado entre os diversos
cenários e profissionais.
Bibliografia:
Campos GWS. Um método para análise e co-gestão de coletivos. São Paulo: Hucitec;
2000
Cunha GT. A clínica ampliada na atenção primária. São Paulo: Hucitec; 2005.
Minayo C, et al., organizadores.Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec; 2006.
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Metodologia da Pesquisa II:
A disciplina tem como propósito apresentar as operações de organização dos dados da
pesquisa, apresentação dos dados e elaboração do relatório de pesquisa visando o
desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia:
More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011
Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição. São
Paulo: LMP editora, 2006.
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a
pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008.
Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências
para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed.São
Paulo, 2005.
Sociologia e Política:
63
Contribuição com o aprendizado crítico dos(as) graduandos(as), por meio da reflexão
dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das
categorias classe, gênero, geração e raça/etnia, entre os diferentes campos da Saúde
e das Ciências Sociais. No curso, se propõe trabalhar com as políticas públicas sociais
e os diferentes atores e atrizes sociais que se relacionam na organização sócio-política.
A perspectiva social da Saúde será trabalhada tendo como objetivo desenvolver o
raciocínio crítico, racional e processual dos (as) futuros (as) profissionais enfermeiros
(as). A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as ciências da Saúde e as
Ciências Sociais, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do
conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos.
Bibliografia:
BARATA, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2006.
FOUCAULT M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 12ª ed. Petrópolis- RJ:
Vozes. 1995.
CARVALHO JM. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11a ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008.
KOWARICK L. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil. São
Paulo: Editora 34, 2009. p. 67-102.
MINAYO MC de S. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
Ética e Legislação:
Comportamento ético profissional do cuidado tendo em consideração uma abordagem
sistêmica e integrativa do ser humano nos diferentes contextos de assistência; a
importância e a função das entidades de classe; os aspectos legais do Sistema Único
de Saúde; conferências nacionais de saúde; Lei do Exercício Profissional; Resolução
COFEN; e vivência de instauração e julgamento de processo ético/legal.
Bibliografia:
Ética e Bioética: desafios para a enfermagem e a saúde; Taka Oguisso e Elma Zoboli
(orgs), Ed. Manole, 2006
Bioética e Enfermagem: controvérsias, desafios e conquistas; William Malagutti, Ed.
Rubio, 2007.
64
Problemas atuais de Bioética; Leo Pissini e Christian de Paul de Barchifontaine, Ed.
Loyola, 7ª ed. 2005.
Buscar Sentido e Plenitude de Vida, Bioética, Saúde e Espiritualidade; Leo Pissini e
Christian de Paul de Barchifontaine (org.), Ed Paulinas, 2008.
Oguisso T, Schmidt MJ. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 2ª
Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem II:
Conhecimentos em relação à gestão dos serviços de saúde e de enfermagem com foco
na administração de recursos materiais, humanos, físicos e financeiros para a
qualidade da assistência de enfermagem em diferentes cenários.
Bibliografia:
D’Innocenzo M. (Org.) Indicadores, Auditorias, Certificações. Ferramentas de qualidade
para gestão em saúde. São Paulo, Ed. Martinari, 2010.
Kurcgant, P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991
Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006.
Enfermagem em Saúde Coletiva:
O eixo temático desta disciplina se baseia nos pressupostos do Sistema Único de
Saúde e, estabelecido pelos Programas de Saúde Pública, organizados por indicadores
epidemiológicos e situações de risco. Os eixos norteadores para consecução de tais
ações estão pautados desde a promoção até a recuperação da saúde de indivíduos e
coletividade, durante o ciclo vital. A organização para o desenvolvimento das ações na
Atenção Primária em Saúde (APS) ocorre por meio da Estratégia de Saúde da Família
(ESF), por meio do qual as atribuições do enfermeiro na equipe de saúde envolvem as
áreas de: vigilâncias à saúde e epidemiológica, imunização, atenção às doenças e
agravos transmissíveis e não transmissíveis.
Bibliografia:
65
BREILH, J., Epidemiologia, política e saúde. São Paulo, HUCITEC/ABRASCO, 1990.
BRÊTAS, ACP E GAMBA, MA. Enfermagem e Saúde do adulto, Barueri, SP. Manole,
2006. Série Enfermagem, 299p.
CZERESNIA, de Freitas, CM de Promoção da Saúde, 2003, 174 p
EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São
Paulo, Ícone, 1996. 144p.
PAIM, Jairnilson Silva, Desafios para a saúde coletiva no século XXI, Ed UFBA; 153 p
SANTOS ADAS e MIRANDA, SMRC in Cianciarullo, T A enfermagem na gestão em
atenção primária à saúde in de Ed Manole; 436 p, 2007
Enfermagem na Saúde da Mulher e Reprodutiva I :
Cuidado de Enfermagem à saúde da mulher no processo saúde-doença nas diferentes
fases da vida com ações na atenção pré-natal: diagnóstico de gravidez, propedêutica
obstétrica, avaliação de risco reprodutivo. Identificação e realização de ações frente às
principais intercorrências clínicas e obstétricas. Atenção à saúde sexual e reprodutiva:
propedêutica ginecológica, ações de promoção à saúde e prevenção do câncer
ginecológico. Atenção à concepção e contracepção. Atenção à saúde no climatério e
menopausa. Humanização do cuidado à saúde da mulher na atenção básica.
Bibliografia:
Barros SMO (org). Enfermagem no Ciclo gravídico Puerperal. Manole, 2006.
Barros SMO. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial.
2a ed. São Paulo: Roca, 2009.
Borges ALV, Fugimori E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica.
Barueri, São Paulo: Manole, 2009.
Queenan JT. Gestação de alto risco- diagnóstico e tratamento baseado em evidências.
Porto Alegre: Artmed; 2010.
Moron, AF; Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Editora Manole. São Paulo. 2011.
Leveno KJ. Manual de Obstetricia de Williams. Complicações na gestação. 22 ed.
Porto alegre. Artmed.2010.
Enfermagem na Saúde da Mulher e Reprodutiva II: A disciplina tem como proposta
promover no discente a competência para o desenvolvimento intelectual e profissional
66
autônomo e permanente na área da saúde da mulher. Visa instrumentalizar o discente
para a prestação da assistência sistematizada de enfermagem à parturiente, puérpera
e no aleitamento materno, assim como à mulher com intercorrências ginecológicas.
Bibliografia:
Briquet R, Delascio D, Guariento, A. Obstetrícia normal Briquet. 3a. ed. São Paulo:
Sarvier, 1981. 493p.
Rezende J, Montenegro CAB. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009. 1130p.
Neme B. Obstetrícia básica. 3a.ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 1379p.
Rego JD. O aleitamento materno. 2a. ed. São Paulo: Atheneu; 2009. p. 42-54.
Vinha VHP. O livro da amamentação. 2a. ed. São Paulo: Mercado de letras; 2009.
HALBE H. Tratado de ginecologia. Rio de Janeiro: Roca, 2000.
Freitas F, Menke CH, Rivoire WA, Passos EP. Rotinas em Ginecologia. 6a ed. Artmed.
Porto Alegre; 2011.
Yamashita AM, GOZZANI JL. Anestesia em Obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 1997.
244p.
Barros ALBL et al. Anamnese e exame físico. Avaliação diagnóstica de enfermagem
no adulto. 2a ed. Artmed: Porto Alegre; 2010.
Moron AF, Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Barueri (SP): Manole; 2011. p. 132740.
Enfermagem na promoção à saúde da criança e do adolescente:
Cuidado da criança, do adolescente e sua família nos diferentes cenários de saúde e
equipamentos educacionais. Contextualização do crescimento e desenvolvimento.
Humanização do cuidado à criança e adolescente na atenção básica. Promoção e
prevenção dos agravos à saúde dessa população. Vivências de atuação em equipe
interdisciplinar.
Bibliografia:
Pomeranz AJ. Clínicas pediátricas da América do norte. Rio de Janeiro: Interlivros.
Avaliação física, v.1, 1998.
Alves RLA, Viana MRA. Saúde da família: cuidando de crianças e adolescentes.
Coopmed, editora médica, 2004.
67
Brêtas JRS, Silva MGB, Silva, CV. A aplicação do teste de Triagem de Denver pelo(a)
enfermeiro(a) pediatra: relato de caso. Acta Paul Enf v.8, 1995:
Coriat L ; Jeruzalinsky AN. Desenvolvimento e Maturação. Porto Alegre: Escritos da
Criança, Centro Lydia Coriat. n.1p.65-71,1987.
_________________. Definição de estimulação precoce. Porto Alegre: Escritos da
Criança, Centro Lydia Coriat. n.1p.72-75,1987.
Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri:
Manole, 2009.
Gesell A. A Criança de 0 a 5 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Gesell A. A Criança de 5 a 10 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Le Boulch J. O desenvolvimento psicomotor o nascimento até 6 anos. 7ª ed. Trad. Por
Ana -Guardiola Brizolara. Porto Alegre, Artes Médicas, 1982.
Lima.E.S. Conhecendo a criança pequena. USA, Alba Book Company, 1997.
Marcondes E. et al. Pediatria Básica: tomo I, Pediatria Geral e neonatal. 9º edição. São
Paulo: Sarvier, 2002.
__________et al. Pediatria Básica: tomo II, Pediatria Clínica geral. São Paulo: Sarvier,
2003.
Santos LES.- Creche e Pré-escola: uma abordagem de saúde. Artes Médicas.São
Paulo, 2004.
Ricco RG. Puericultura: princípios e práticas, atenção integral à saúde da criança. São
Paulo (SP): Editora atheneu, 2000.
Santos LES. Crche e pré-escola; uma abordagem de saúde. São Paulo: Artes
Médicas, 2004. 227p.
Santos LES. Manual de saúde em creche: atividades diárias. Cultura Médica. Rio de
Janeiro, 2004. 130p.
Trindade A. Gestos de cuidado, gestos de amor: orientação sobre o desenvolvimento
do bebê. São Paulo: Summus , 2007.
Hockenberry MJ. Traduzido por Danielle Corbett. Wong, Fundamentos de enfermagem
pediátrica. 8º ed (Elsevier). Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
Enfermagem em Pediatria Clinica Cirúrgica:
68
Cuidado à criança doente e hospitalizada e sua família fundamentado na filosofia do
Cuidado Centrado na Família. Fisiopatologia e tratamento dos agravos clínicos e
cirúrgicos mais comuns à saúde da criança. Intervenções de enfermagem visando à
promoção, recuperação e reabilitação da saúde.
Bibliografia:
Ashwill W, Droske SC.-Nursing care of children: principles and practices.
Philadelphia, Ed. WB Saunders, 2001. 486-513
Chaud MN, Peterlini MAS, Harada MJCS, Pereira SR. O cotidiano da prática de
enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1999. 224p.
Hockenberry MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p
Jorge AS, Dantas SRPE. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São
Paulo: Atheneu, 2002. 378p.
Martins JL, Cury EK, Pinus J. Temas de cirurgia pediátrica. São Paulo: Atheneu,
1999. 228p.
Marcondes E (coord.) Pediatria básica. 9ª ed. São Paulo:Sarvier,2002. Vol I e II.
Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. São Paulo, Artmed 2001. 551p.
Smith-Temple J, Johnson JY. Nurses guide to clinical procedures. 4 ed.
Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2002
Wong DL. Whaley & Wong enfermagem pediátrica: elementos essenciais à
intervenção efetiva. 5ed, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1999. 1118p.
Wright LM, Leahey M. [Trad Silvia M Spada]. Enfermeiras e famílias: um guia para
avaliação e intervenção na família. 3ed São Paulo: Roca,2002.327p.
Enfermagem em Saúde Neonatal:
Organização
da
assistência
neonatal.
Reanimação
neonatal.
Características
anatomofisiológicas do recém-nascido a termo e prematuro. Cuidados de enfermagem
ao prematuro e família. Método mãe-canguru. Alimentação do prematuro e recémnascido de baixo peso. Cuidados de enfermagem ao RN com Hiperbilirrubinemia,
distúrbios metabólicos, infecções congênitas e adquiridas, cardiopatia congênita e
problemas respiratórios. Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com distúrbios
respiratórios e sua família. Procedimentos de enfermagem neonatológica
69
Bibliografia:
MARCONDES, E; VAZ, FAC; RAMOS JLR; OKAY. Pediatra básica. Pediatria geral e
neonatal. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. Tomo I. 919p.
CARVALHO, M.R. & TAMES, R.N. Amamentação: bases científicas para a prática
profissional. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan, 2003
HOCKENBERRY MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p
4ª Série
EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Bioética:
Reflexão acerca do cuidado em saúde, utilizando os paradigmas da bioética, com
destaque para o principialismo da bioética, modelos bioéticos que auxiliam no
exercício profissional e na vida em sociedade.
Bibliografia:
Pessini, l.; Barchifontaine, C.P. Problemas atuais de Bioética. 4ª ed. São Paulo - SP:
Edições Loyola, 1997. 583 p.
Costa SIF.; Oselka, G.; Garrafa, V. (Coord.). Iniciação à Bioética. Brasília - DF:
Conselho Federal de Medicina, 1998. p. 81-98.
Braga KS. Bibliografia bioética brasileira: 1990-2002. Brasília: Letras Livres; 2002.
Fortes, P A C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de
decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 1998.
Beaucham P, T L.; Childress, James F. Princípios de ética biomédica. São Paulo:
Edições Loyola, 2002.
Segre, M.; Cohen, C. Bioética. São Paulo, EDUSP, 2002.
Diniz, D. Conflitos morais e bioética. Brasília. Editora Letras Livres. 2001.
Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso:
A disciplina tem como propósito apresentar e discutir as etapas para apresentação de
resultados da pesquisa, elaboração e apresentação do relatório de pesquisa.
70
Bibliografia:
More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011
Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição. São
Paulo: LMP editora, 2006.
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a
pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008.
Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências
para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed. São
Paulo, 2005.
EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
Enfermagem em Emergência:
Proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de
aprendizagem para a aquisição de competências técnicas de maior complexidade,
necessárias para o atendimento de qualidade no contexto da urgência/emergência.
Bibliografia:
AMERICAN HEART ASSOCIATION, Circulation; 122;s665-s861, 2010.
TASHIRO, M.T.O; MURAYAMA, S.P.G.. Assistência de enfermagem em ortopedia e
traumatologia. Rio de Janeiro, Atheneu, 2001.
MARTINS, H.S.; BRNDÃO NETO, R.A.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T.
Emergências Clínicas – abordagem prática. São Paulo, Manole, 2006.
MARTINS, H.S.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T. Emergências clínicas
baseada em evidências. São Paulo, Atheneu, 2005.
BATES, B.; Propedêutica médica 2.ª edição. Rio de Janeiro, Interamericana, 1992.
BARROS, A.L.B. et al Anamnese e exame físico. Porto Alegre, 2.ª edição Artmed,
2010.
DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a
prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006.
OMAN, K.S.: MCLAIN, J; SCHEETZ, L.J. Segredos em enfermagem em emergência.
Porto Alegre, Artmed editora, 2003.
71
Enfermagem em Cuidados Intensivos:
Proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de
aprendizagem para a aquisição de competências técnicas de maior complexidade, que
os instrumentalizem para o cuidado sistematizado a pacientes graves. Pretende-se que
os discentes apreendam que a essência da assistência de enfermagem em cuidados
intensivos não se restringe somente ambiente ou ao equipamento especial, mas sim
envolve o processo de tomada de decisão frente ao paciente grave que exige
conhecimentos, habilidades e atitudes específicas.
Bibliografia:
AULER JUNIOR, J.O.C. et al. Equilíbrio hidroeletrolítico e reposição volêmica em UTI.
São Paulo, Atheneu, 2005.
CARVALHO, C.R.R. Ventilação mecânica – básico. São Paulo, Atheneu, 2000.
DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a
prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006.
KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. 3.ª edição. Rio de Janeiro, Atheneu, 2006.
PADILHA, K.G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. São Paulo,
Manole, 2010.
SCHELL, H.M.; PUNTILLO,K.A. Segredos em enfermagem na terapia intensiva. Porto
Alegre, Artmed editora, 2005
VIANA, R.A.P.P. ; WHITAKER, I.Y at al. Enfermagem em terapia intensiva: práticas e
vivências. Porto Alegre, Artmed, 2011.
Estágio Curricular Supervisionado:
Esta disciplina constitui uma fase de construção e aprimoramento de conhecimentos,
habilidades e atitudes essenciais ao exercício profissional da Enfermagem, que tem
como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência de caráter
educativo que proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida e
trabalho, oportunizando a vivência do seu projeto de ser profissional articulado com as
possibilidades inerentes à conformação dos cenários da prática, de maneira ética e
corresponsável pelo desenvolvimento e melhoria da qualidade da assistência à saúde
dos usuários dos serviços de saúde.
72
Bibliografia:
Lowman J. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas; 2004)
Moreira MA, Masini EFS. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São
Paulo: Centauro; 2001, pág 14
Ramos MN.A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação. São Paulo:
Cortez; 2001.p.297
Perrenoud P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes
Médicas; 1999.
Perrenoud P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul;
2000.
Perrenoud P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2001.
Zabala A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed; 1998
Coll C, Juan IP, Sarabia B, Valls E. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem
de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.
Coll C,Martín E, Mauri T, Miras M, Onrubia J, Solé I, Zabala A. O construtivismo na sala
de aula. 6ª ed. São Paulo: Ática; 1999. p. 79-121.
Shores E; Grace C. manual do portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto
Alegre: Artmed; 2001.
Seiffert OMLB. Portfólio de avaliação do discente: como desenvolvê-lo. Olho Mágico,
v.8, n.1; 2001.
Bodernave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Rio de
Janeiro: Editora Vozes; 1997
Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artmed;
2004, pág: 348-357
Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical
judgment and ethics. New York : Springer; 1996.
Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical
judgment and ethics. New York : Springer; 1996.
Oliveira MK. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico.
São Paulo: Scipione, 2001.
Vygotsky LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,1991.
73
Coll C et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999.
Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem III:
Apresentar, discutir e vivenciar estratégias e ferramentas de gerenciamento aplicadas
às unidades de assistência à saúde, focando as competências gerenciais necessárias
para o resultado da assistência com qualidade, segurança e sustentabilidade.
Bibliografia:
Balsanelli AP, Feldman LB, Ruthes RM, Cunha ICKO. Competências gerenciais.
Desafio para o Enfermeiro. Martinari, 2008
Kurcgant P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed
3ª ed, 2005
Kurcgant P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991.
Colman, FT. Tudo o que o enfermeiro deve saber sobre treinamento. Manual prático,
Guanabara Koogan, 2003.
10. CORPO SOCIAL
10.1. Corpo Docente do Curso
Nome/ Titulação Máxima / Regime de Trabalho dos docentes vinculados ao curso
Alba Lucia Bottura Leite de Barros – Doutora – Dedicação Exclusiva
Ana Cristina Freitas Vilhena Abrão – Doutora – Dedicação Exclusiva
Ana Cristina Passarella Brêtas – Doutora – Dedicação Exclusiva
Ana Lucia de Moraes Horta – Doutora – Dedicação Exclusiva
Ana Rita de Cássia Bettencourt – Doutora – Dedicação Exclusiva
Anelise Riedel Abrahão – Doutora – Dedicação Exclusiva
Angélica Gonçalves Silva Belasco – Doutora – Dedicação Exclusiva
Ariane Ferreira Machado Avelar – Doutora – Dedicação Exclusiva
Bartira de Aguiar Roza – Doutora – Dedicação Exclusiva
Circéa Amalia Ribeiro – Doutora – Dedicação Exclusiva
Conceição Vieira da Silva Ohara – Doutora – Dedicação Exclusiva
Dulce Aparecida Barbosa – Doutora – Dedicação Exclusiva
74
Edvane Birelo Lopes De Domenico – Doutora – Dedicação Exclusiva
Edmara Bazoni Soares Maia – Mestre – Professora Substituta
Elena Bohomol – Doutora – Dedicação Exclusiva
Eliana Campos Leite Saparolli – Doutora – Dedicação Exclusiva
Eliana Moreira Pinheiro – Doutora – Dedicação Exclusiva
Elisabeth Niglio de Figueiredo – Doutora – Dedicação Exclusiva
Érika de Sá Vieira Abuchaim – Doutora – Dedicação Exclusiva
Heimar de Fátima Marin – Doutora – Dedicação Exclusiva
Isabel Cristina Kowal Olm Cunha – Doutora – Dedicação Exclusiva
Iveth Yamaguchi Whitaker – Doutora – Dedicação Exclusiva
Janine Schirmer – Doutora – Dedicação Exclusiva
João Fernando Marcolan – Doutor – Dedicação Exclusiva
José Roberto da Silva Brêtas – Doutor – Dedicação Exclusiva
Laís Helena Ramos – Doutora – Professora Afiliada
Lucila Amaral Carneiro Vianna – Doutora – Dedicação Exclusiva
Márcia Barbieri – Doutora – Dedicação Exclusiva
Maria Angélica Sorgini Peterlini – Doutora – Dedicação Exclusiva
Maria Cristina Gabrielloni – Doutora – Dedicação Exclusiva
Maria das Graças Barreto Silva – Mestre – Dedicação Exclusiva
Maria D´Innocenzo – Doutora – Dedicação Exclusiva
Maria Gaby Rivero de Gutiérrez – Doutora – Dedicação Exclusiva
Maria Isabel Sampaio Carmagnani – Doutora – Dedicação Exclusiva
Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro – Doutora – Dedicação Exclusiva
Mariana Fernandes de Souza – Professora Afiliada
Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira – Doutora – Dedicação Exclusiva
Myriam Aparecida Mandetta Pettengill – Doutora – Dedicação Exclusiva
Mônica Antar Gamba – Doutora – Dedicação Exclusiva
Odete de Oliveira Monteiro – Doutora – Dedicação Exclusiva
Regina Issuzu Hirooka de Borba – Doutora – Dedicação Exclusiva
Rosali Isabel Barduchi Ohl – Doutora – Dedicação Exclusiva
Rosely Erlach Goldman – Doutora – Dedicação Exclusiva
Ruth Ester Assayag Batista – Doutora – Dedicação Exclusiva
75
Solange Diccini – Doutora – Dedicação Exclusiva
Sônia Maria Oliveira de Barros – Doutora – Dedicação Exclusiva
Sônia Regina Pereira – Doutora – 40 horas
Suzete Maria Fustinoni – Doutora – Dedicação Exclusiva
Tânia Arena Moreira Domingues – Doutora – Dedicação Exclusiva
Teresa Takehashi – Doutora – Professora Substituta
Tracy Heather Herdman – Doutora – Professora Visitante Internacional
10.2. Corpo Técnico Administrativo em Educação
Adilson Alves Senne – Mestre – 40 horas
Ana Maria Miranda Martins – Especialista – 40 horas
Ana Paula Dias de Oliveira – Especialista – 40 horas
Aparecida Yoshie Yoshitome – Mestre – 40 horas
Cássia Regina Vancini – Especialista – 40 horas
Cibelli Rizzo Cohrs – Especialista – 40 horas
Dayana Souza Fram – Mestre – 40 horas
Denise Miyuki Kusahara – Mestre – 40 horas
Filadélfo Queiróz Santos – Mestre – 40 horas
Flávia Simphronio Balbino – Mestre – 40 horas
Flávia Westphal – Especialista – 40 horas
Graciana Maria de Moraes – Mestre – 40 horas
Lilian Lestingi Labbadia – Mestre – 40 horas
Magaly Cecília Franchini Reichert – Mestre – 40 horas
Maria Cristina Wafae Félix - Assistente Social – Especialista – 30 horas
Maria Lucia Fernandez Suriano – Doutora – 40 horas
Marta José Avena – Mestre – 40 horas
Meiry Fernanda Pinto – Mestre – 40 horas
Mônica Jordão de Souza Pinto – Especialista – 40 horas
Patrícia de Souza Melo – Especialista – 40 horas
Rose Mary do Valle Boz Lacava – Mestre – 40 horas
Satomi Mori – Mestre – 40 horas
Sônia Maria Garcia Vigeta – Doutora – 40 horas
76
Suely Sueko Viski Zanei – Doutora – 40 horas
Wanda Cristina Sawicki – Mestre – 40 horas
11. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Escola Paulista de Enfermagem ocupa um espaço construído de 7.136 m2,
constituída por um edifício de três andares, sendo que no andar térreo possui quatro
anfiteatros com capacidade de até 90 lugares, com infraestrutura multimídia, tela
Smartboard e instalações para vídeo conferências, iluminação natural e artificial,
ventilação natural e por sistema de ar condicionado, instalações sanitárias masculinas
e femininas, sendo uma delas adaptada para pessoas com necessidades especiais. No
primeiro e segundo andares possui salas de aulas menores para pequenos grupos com
infraestrutura multimídia, cadeiras móveis, iluminação natural e artificial, ventilação
natural, possui ainda no segundo andar laboratório de informática. No segundo e
terceiro pavimentos encontram-se salas para um ou dois docentes a depender da
função que desempenha, são equipadas com mobiliário e computadores e
impressoras, dois pontos de internet.
Todos os andares possuem instalações sanitárias. Toda a escola possui um
sistema de telefonia VOIP.
Outra instalação utilizada pelo curso de graduação é o Laboratório de
habilidades inaugurado em 10 de junho de 2002, fruto da parceria com a iniciativa
privada, Alfastar Participações Ltda (Banco Alfa), o Centro Alfa de Habilidades em
Saúde é um laboratório preparado, cuidadosamente, para treinamento prático com
modelos, visando desenvolver no discente atitude ética e desempenho profissional
competente.
O uso de simuladores biomédicos, no ensino e na investigação, é uma
ferramenta valiosíssima no campo das Ciências da Saúde, pois evita e corrige erros
durante os procedimentos, permitindo a repetição de um mesmo cenário, antes da
prática em pacientes, sem risco e desconforto para eles, possibilitando ao futuro
profissional, segurança e menos estresse.
77
Uma postura profissional correta em relação ao paciente, à equipe e ao
ambiente de trabalho pode ser treinada com o uso de simuladores, propiciando aos
estudantes as habilidades práticas, mentais, emocionais e comportamentais,
preparando-os para situações da vida real.
Cenários de prática estão distribuídos nos municípios de São Paulo, Embú e
Diadema, com cerca de 25 Unidas Básicas de Saúde e visam contribuir com o
processo ensino-aprendizagem na compreensão do processo saúde-doença-cuidado e
seus determinantes, bem como a situação de saúde individual e coletiva nas
comunidades.
Compõe ainda os cenários de prática dos graduandos, o Complexo Hospital
Universitário – Hospital São Paulo, Hospital Vereador José Storópoli, Hospital Geral de
Diadema.
12. Anexos –
PLANO DE ENSINO DE CADA UMA DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO
DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 2012 - 2015
1ª SÉRIE - 2012
BIOQUÍMICA
Professor Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça Naffah Mazzacoratti
Série: 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 72 horas
Carga Horária p/ prática: -
Carga Horária p/ teoria: 72 horas
Objetivos
O objetivo geral é dar ao discente a ferramenta necessária para que ele possa
compreender de que maneira os alimentos e a própria reciclagem de componentes
celulares são utilizados para a produção de energia e consequente manutenção da
vida.
Ementa
O curso de Bioquímica ministrado aos discentes de Enfermagem da Unifesp-EPM
enfoca principalmente o metabolismo intermediário do ser humano. Os nutrientes
são apresentados como componentes dos diferentes alimentos, e o seu
78
metabolismo é estudado até a transformação e aproveitamento como componentes
celulares. Ainda, são apresentados alguns tópicos de biologia molecular, e também
enfocados alguns aspectos patológicos relacionados com os diferentes processos
metabólicos.
Conteúdo Programático
O curso será dividido em dois blocos: No primeiro semestre serão abordados
aspectos relativos à estrutura e função dos aminoácidos, proteínas, lipídeos e
ácidos nucléicos, assim como sua associação na formação de estruturas mais
complexas tais como estrutura de membranas, função de receptores e iniciação no
modo de ação de drogas.
No segundo semestre todo o metabolismo será ministrado, incluindo a integração
de todas as vias metabólicas. Um enfoque especial é dado no sentido de explicar
os mecanismos envolvidos na ligação do oxigênio à hemoglobina, transporte pelo
sangue até a liberação do mesmo no tecido, permitindo assim a respiração celular,
com consequente produção de energia.
Além disso, o discente deverá
compreender que alguns dos produtos de excreção e algumas dosagens
enzimáticas plasmáticas, ligadas ao metabolismo de aminoácidos, proteínas,
lipídeos e ácidos nucléicos, podem ser utilizadas como ferramenta diagnóstica de
inúmeras patologias.
Metodologia de Ensino Utilizada
Atualmente, curso é composto principalmente por aulas teóricas; seminários ou
discussão de casos clínicos que são atividades incluídas com o objetivo de
aprimorar a compreensão do funcionamento do organismo como um todo e
desenvolver no discente a visão de integração entre as diferentes disciplinas.
Recursos Instrucionais Necessários
Data show; Microcomputador/Notebook
Avaliação
- Participação do discente nos trabalhos em grupo;
- Prova objetiva (teórica e prática);
- Desempenho do discente quanto a execução das técnicas em laboratório;
- Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de
meios e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado).
Ao final da Disciplina o discente deverá fazer uma avaliação da mesma, assim
como, do seu desempenho e aproveitamento.
Bibliografia
Básica:
-Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas,
1999.
-Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 2000.
-Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
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ANATOMIA DESCRITIVA E NOÇÕES DE TOPOGRAFIA
Professor Responsável: Prof. Dr. Magno César Vieira
Série: 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 126 horas
Carga Horária p/ prática: 72 horas
Carga Horária p/ teoria: 54 horas
Objetivos
Propiciar a construção do conhecimento da Anatomia através dos sistemas
constituintes do corpo humano, considerando os aspectos relativos à forma, estrutura
e função dos diferentes órgãos.
Propiciar conhecimentos que permitam aos discentes, a identificação de estruturas
anatômicas pertencentes a uma mesma região do corpo humano.
Familiarizar o estudo com a terminologia científica das estruturas anatômicas.
Padronizar e normatizar as divisões regionais do corpo humano.
Desenvolver no discente, a capacidade para o trabalho em grupo no laboratório de
Anatomia.
Estimular atitudes de respeito ao ambiente acadêmico, sobretudo, aos recursos
humanos utilizados no aprendizado (o “cadáver”).
Ementa
Generalidades sobre anatomia humana. Aparelho locomotor. Sistema nervoso.
Sistema circulatório. Sistema respiratório. Sistema digestório. Sistema urinário.
Sistema genital masculino. Sistema genital feminino. Sistema endócrino. Sistema
tegumentar.
Conteúdo Programático
- Apresentação da Disciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica: docentes, conduta
em sala de aula e laboratório (“respeito ao cadáver”), conteúdo programático,
referências bibliográficas, métodos de estudo e sistema de avaliação.
- Generalidades sobre Anatomia: Conceito e divisão. Posição anatômica. Planos e
eixos. Termos de posição e direção. Princípios gerais de construção do corpo
humano. Normal e variação. Fatores gerais de variação. Constituição geral do corpo
humano. Desenvolvimento, crescimento e diferenciação. Terminologia anatômica.
Aparelho locomotor:
Sistema ósseo – Funções e classificação dos ossos. Constituição e tipos de tecido
ósseo. Periósteo e endósteo. Divisão do esqueleto.
Estudo prático: Ossos do esqueleto axial: crânio, coluna vertebral costelas e esterno.
Ossos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior.
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Sistema articular – Classificação anátomo-funcional das articulações fibrosas,
cartilagíneas e sinoviais.
Estudo prático: Identificação das principais articulações.
Sistema muscular – generalidades sobre os músculos. Tipos de tecido muscular.
Classificação e constituição dos músculos. Unidade motora. Anexos musculares
(fáscia muscular, bainhas tendíneas e bolsas sinoviais). Ações musculares e tipos de
alavanca.
Estudo prático: Identificação dos principais grupos musculares dos esqueletos axial e
apendicular.
Sistema nervoso: Generalidades sobre o sistema nervoso. Divisões do sistema
nervoso. Medula espinal e formação dos nervos espinais. Tronco encefálico e IV
ventrículo. Cerebelo. Diencéfalo e III ventrículo. Telencéfalo: córtex, núcleos da base e
ventrículos laterais. Nervos em geral e plexos nervosos. Nervos cranianos.
Vascularização do sistema nervoso. Meninges e líquor. Vias aferentes. Vias eferentes.
Sistema nervoso autônomo. Olho e orelha.
Sistema circulatório: Funções, constituição e circulações. Coração: configurações
externa e interna. Pericárdio. Complexo estimulante do coração. Principais artérias do
corpo humano. Principais veias do corpo humano. Fatores biodinâmicos da circulação
venosa. Sistema linfático: funções e constituição. Principais agrupamentos
linfonodulares.
Sistema respiratório: Funções e constituição. Nariz, cavidade do nariz, seios
paranasais. Parte nasal da faringe. Laringe, traquéia e brônquios. Pulmões e pleura.
Músculos da respiração e aspectos anatômicos da mecânica respiratória.
- Sistema digestório: Funções e constituição. Boca: língua, dentes, glândulas
salivares. Músculos da mastigação. Faringe, esôfago e estômago. Intestinos delgado
e grosso. Glândulas anexas: fígado e pâncreas.
- Sistema urinário: Funções e constituição. Rins. Vias urinárias: ureteres, bexiga
urinária e uretras masculina e feminina.
- Sistema genital masculino: Funções e constituição. Órgãos genitais internos:
testículos, epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios e glândulas (vesículas
seminais, próstata e bulbouretrais). Órgãos genitais externos: pênis e escroto.
- Sistema genital feminino: Funções e constituição. Órgãos genitais internos: ovários,
tubas uterinas, útero e vagina. Órgãos genitais externos: monte da pube, lábios
maiores, lábios menores, clitóris, vestíbulo da vagina, bulbo do vestíbulo e glândulas
vestibulares. Pelve óssea. Soalho pélvico.
- Sistema endócrino: Classificação topográfica das glândulas endócrinas e principais
hormônios.
- Sistema tegumentar: Funções, constituição e anexos.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas Teóricas: São desenvolvidas de forma expositiva, utilizando-se de recursos de
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imagem (datashow, computador)
Aulas Práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia, utilizando peças
anatômicas preparadas para esta finalidade.
Aulas teórico-práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia. Os discentes
estão com as peças anatômicas e o docente desenvolve o assunto através de um
sistema interno de televisão
Recursos Instrucionais Necessários
Equipamentos: Datashow, computador e televisão.
Recursos humanos: Docentes e funcionários.
Recursos materiais: Utilização de cadáveres.
Critérios de Avaliação
O desempenho dos discentes é avaliado através de 04 (quatro) avaliações. Cada
avaliação é dividida em partes teórica e prática.
A avaliação teórica pode ter questões dissertativas, testes de múltipla escolha e
outros.
A avaliação prática é realizada no laboratório de anatomia, onde serão apontadas de
20 a 40 estruturas anatômicas que deverão ser identificadas.
Bibliografia:
Básica:
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 1996.
ROHEN, J.W. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4.ed. São Paulo:
Manole, 1998.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2 ed. São Paulo:Manole, 1999.
TORTORA, G.F. Princípios de anatomia humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
Complementar:
DÂNGELO, J.G & FATTINI, C.A.Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São
Paulo: Atheneu, 2007.
KÖPF-MAIER, P. Wolf-Heidegger atlas de anatomia humana. 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
BIOFÍSICA
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Professor Responsável:
Profa. Dra. Teresa Feres de Oliveira
Série: 1ª Série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 54 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 54 horas
Objetivos
Gerais:
Proporcionar aos discentes conhecimentos fundamentais de Biofísica, para que eles
compreendam alguns princípios da física que controlam importantes funções das
células e de diversos sistemas do corpo humano.
Propiciar aos discentes conhecimentos prévios indispensáveis para a integração com
outras disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia, biologia do
desenvolvimento, bioquímica, biologia molecular, farmacologia) e profissionais
(semiologia), que o capacitarão a conhecer a fisiologia de um indivíduo saudável.
Reforçar no discente o compromisso com o aprender, para que ele adquira domínio de
conhecimentos básicos, que contribuirão para a tomada de atitudes e de postura
crítica do futuro profissional, no seu cotidiano.
Incentivar a execução de trabalhos em equipe para desenvolver atitudes de
relacionamento, compromisso, responsabilidade e cooperação, que contribuam na
formação e postura do futuro profissional.
Específicos:
Ao concluir a disciplina de Biofísica o discente deverá:
- Compreender que vida de qualquer ser vivo depende da sua capacidade de
interação com o meio em que vive e, a troca de informações e substâncias a nível
celular se dá através da membrana.
- Utilizar com propriedade o vocabulário da termodinâmica.
- Saber identificar processos endergônicos e exergônicos.
- Ser capaz de analisar as membranas biológicas do ponto de vista químico e também
bioenergético.
- Ser capaz de reconhecer os fenômenos físico-químicos envolvidos nos principais
tipos de transporte através das membranas.
- Ser capaz de analisar as condições para a gênese e manutenção de uma diferença
de potencial elétrico através de uma membrana: equações de Nernst e de Goldman,
Hodgkin e Katz.
- Entender o potencial de repouso de uma célula.
- Ser capaz de descrever as propriedades da membrana de uma célula excitável em
repouso e em atividade.
- Compreender o comportamento dos canais voltagem dependentes nas membranas
de células excitáveis.
- Interpretar as propriedades do potencial de ação em termos de canais iônicos.
83
- Estabelecer os fatores que determinam a velocidade de condução dos potencias de
ação nos axônios.
- Identificar os componentes da maquinaria contrátil de um músculo.
- Entender a origem de geração de força no músculo.
- Descrever a seqüência de eventos relacionados ao acoplamento excitação contração
nos diferentes tipos de músculos.
- Saber explicar o papel do ATP e do Ca++ na contração muscular.
- Conhecer os fenômenos elétricos que ocorrem no coração e as bases físicas para o
registro do eletrocardiograma e como determinar o eixo elétrico cardíaco.
- Conhecer os mecanismos pelos quais os gases respiratórios (O2 e o CO2) são
transportados pelo sangue.
- Ter noções de pH, sistemas tampões e sua importância nos sistemas biológicos.
- Ter noção da fisiologia ácido-base: avaliação do equilíbrio ácido-base, principais
distúrbios e mecanismos compensatórios.
Ementa
Química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e
apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das
membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Acoplamento
excitação contração. Contração muscular. Fundamentos do eletrocardiograma.
Transporte dos gases respiratórios no sangue. Tamponamento dos sistemas
biológicos. Avaliação do equilíbrio ácido-base.
Conteúdo Programático:
1. BIOFÍSICA CELULAR
Bioenergética:
I. Introdução
II. Definições:
1. Energia, calor e trabalho
2. Sistema, fronteira e arredores
3. Primeiro Princípio da Termodinâmica
4. Segundo Princípio da Termodinâmica
5. Entropia
6. Energia Interna
7. Entalpia
8. Estado de Equilíbrio e Estado Estacionário (“Steady State”)
9. Estado Padrão
10. Energia Livre e acoplamento de reações químicas
11. Trocas energéticas e a vida
Membrana celular:
Membrana Plasmática - Estrutura e transporte
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Introdução
1. Bases energéticas para a estruturação de unidades funcionais
2. Bases químicas da Fisiologia
3. Composição e estruturação de membranas celulares: Modelo do mosaico fluido
4. Transporte através de membranas
Bioeletrogênese:
1. Introdução
2. Condições necessárias
3. Forças que atuam no transporte dos íons (Força química e Força elétrica)
4. Eletrofisiologia das membranas celulares: Potencial de Repouso
Modelo difusional
Modelo elétrico
Excitabilidade Celular:
1. Introdução: Qual é a linguagem do sistema nervoso?
Excitabilidade elétrica: Potencial eletrotônico e Potencial de ação.
Importância dos canais iônicos no controle do Potencial de membrana (Vm).
Contração do Músculo Esquelético:
1. Estrutura macroscópica e microscópica do músculo estriado
2. Características moleculares do miofilamentos contráteis
3. Mecanismo molecular da contração muscular
4. Acoplamento excitação-contração
5. Fontes de energia para a contração muscular
Contração do Músculo Liso
Atividade Elétrica e Contração do Músculo Cardíaco:
Participação dos diferentes canais iônicos na atividade elétrica das células cardíacas
Fundamentos do Eletrocardiograma
1. Teoria do Dipolo
2. Eletrocardiograma
3. Principais derivações do registro eletrocardiográfico
4. Eixo elétrico cardíaco
2. BIOFÍSICA DE SISTEMAS
1. Transporte de O2 e de CO2 no sangue
2.Tamponamento dos sistemas biológicos/ pHmetria
3. Avaliação do equilíbrio ácido-base; Desvios do equilíbrio ácido base e principais
mecanismo cocompensatórios
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Metodologia de Ensino Utilizada
Pretendemos reforçar no discente o compromisso com o aprender, enfatizando que
ele constrói o seu conhecimento.
O curso de Biofísica constará de aulas teóricas com diversos recursos didáticos, de
seminários e de trabalhos em equipe integrando conteúdos das diferentes áreas do
conhecimento das cadeiras básicas e comparando situações no estado hígido e no
estado patológico.
As avaliações serão utilizadas como instrumentos para incentivar no discente um
desejo de busca e transformação e a resolução das avaliações com o discente será
mais uma estratégia para sanar suas dificuldades
e reorientá-lo na sua
aprendizagem. Enfatizaremos que notas nem sempre garantem o conhecimento
adquirido.
Na execução de trabalhos em equipe, também serão incentivadas atitudes
(relacionamento, compromisso ético, assiduidade, pontualidade, postura crítica,
decisão, etc) que colaborem na formação e postura do futuro profissional.
Recursos Instrucionais Necessários
Sala de aula ampla, limpa, ventilada; recursos áudio-visuais (quadro negro, datashow,
retro projetor, etc). Biblioteca com literatura pertinente.
Critérios de Avaliação
Os discentes serão avaliados através de:
Provas parciais, que devem abordar o conteúdo básico da disciplina de Biofísica.
Seminários e discussões de assuntos relacionados.
Exame final
Bibliografia
A Bibliografia básica utilizada na Disciplina de Biofísica, junto ao Curso de
Enfermagem consta de Apostilas realizada pelos professores do Departamento de
Biofísica, com o objetivo de introduzir e nortear o discente no estudo da Biofísica.
Recomenda-se a seguinte bibliografia:
-Aires MM. Fisiologia . Guanabara-Koogan.
-Gary G M. Cellular Physiology of Nerve and Muscle. Blackwell Publishing.
-Moffett D.F., Moffett S.B., Schauf C. Human Physiology , 2a Edição, Mosby.
-Randall D. Burggren W., French, K. Animal Physiology, 4a Edição, ECKERT.
-Beatty J. – Principles of Behavioral NEUROSCIENCE, Brown and Benchmark
publishers
-Garcia, E.A.C. Biofísica. Sarvier.
-Boron WF, Boulpaep EL. Medical Physiology . Elsevier Saunders
-Kandel E.R.,Schwartz J.H.,Jessell T.M. Fundamentos da Neurociência e do
Comportamento. Guanabara- Koogan.
-Davenport H. W. ABC da Química Ácido-Básica do Sangue. Atheneu.
-Moutcastle, V. B. Fisiologia Medica - Volume 1. Guanabara- Koogan.
-Lacaz-Vieira F. e . Malnic G.- Biofísica. Guanabara-Koogan
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-Alberts B., Bray D., Lewis J., Raff M., Roberts K., Watson J.D. Biologia Molecular da
célula - Artmed.
-Nelson P. Física Biológica . Energia, Informação, Vida. Guanabara-Koogan.
FISIOLOGIA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Maria do Carmo Pinho Franco
Série: 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 144 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teórica: 144 Horas
Objetivos
Gerais:
Propiciar o conhecimento dos aspectos fundamentais dos sistemas fisiológicos e de
suas interações na regulação da homeostase corporal.
Específicos:
Propiciar condições para a aquisição das seguintes aptidões:
– Conhecimento dos mecanismos fisiológicos básicos
– Entendimento das interações entre os sistemas fisiológicos no controle das
diferentes funções corporais, e sua importância na regulação homeostática
– Capacidade de aplicar o raciocínio fisiológico na compreensão de
fisiopatologias
– Capacidade de buscar e compreender novos conteúdos em fisiologia, quando
necessário para a boa prática profissional
Ementa
Construção do senso comum ao conhecimento científico, aos saberes biológico
próprio da fisiologia humana e das ciências da saúde necessário à compreensão do
processo saúde-doença-cuidado.
Conteúdo Programático
-Neurofisiologia - Sistema Nervoso: Mente e cérebro, visão geral e desenvolvimento
do sistema nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas motores,
reflexo medular, contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e
hipotálamo, memória e aprendizagem, funções nervosas superiores, linguagem,
distúrbios do humor, sistema sensorial: visão e audição.
-Sistema Cardiovascular: Fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica,
circulação periférica, débito cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar,
controle neural e humoral da pressão arterial, circulações regionais, regulação cardiovascular.
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-Sistema Respiratório: Mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação
ventilação-perfusão, regulação da respiração, respiração em condições especiais,
modificações homeostáticas durante o exercício.
-Sistema Renal: Processos Renais, Aspectos da filtração glomerular, Clearance,
Equilíbrio hidro-eletrolitico, regulação do volume extracelular, regulação da tonicidade,
equilíbrio ácido-básico, diuréticos.
-Sistema Digestório e Metabolismo: Motilidade do tubo digestivo, secreções do
sistema digetivas, absorção intestinal, secreções salivar, introdução à nutrição,
regulação do balanço energético, regulação da temperatura.
-Sistema Endócrino: Mecanismos de ação hormonal, hipotâlamo-hipófise, tireóide,
paratireóide, pâncreas endócrino e diabetes, glândula adrenal, sistema reprodutor,
hormônios na gestação e lactação.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas; Seminários e Estudos Dirigidos
Recursos Instrucionais Necessários
- Recursos humanos: Docentes e funcionários.
- Recursos materiais: Sala de aula com recursos audiovisuais de multimídia
Critérios de Avaliação
Provas com questões dissertativas e testes de múltipla escolha.
Bibliografia
Básica:
- Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica, Editora Guanabara Koogan, 2002.
- Aires. Fisiologia, Editora Guanabara Koogan, 1999.
- Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia, Editora Elsevier, 2004.
- Silverthorn . Fisiologia Humana - Uma abordagem integrada, Editora ArtMed, 2010
Complementar:
- Montague, Watson, Hebert . Physiology for Nursing Practice, Editora Elsevier, 2010
HISTOLOGIA
Professor Responsável:
Prof. Dr. Manuel de Jesus Simões
Série: 1ª Série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática: Objetivos
Gerais:
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
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Ministrar aos estudantes do curso de enfermagem conceitos básicos da estrutura do
corpo humano, do ponto de vista microscópico. Está integrada ao conteúdo
programático da Disciplina de Anatomia Humana. Entendemos por integração o
processo de construção do conhecimento que é realizado através da interligação do
conteúdo de cada área e sua ampliação face às interações que cada uma possa
oferecer. Desta forma, pretendemos que o discente seja preparado não apenas para
compreender os mecanismos de funcionamento normal das células, tecidos, órgãos
e sistemas do corpo, como também para reconhecer as estreitas correlações entre
morfologia e função, adquirindo assim, elementos para entender corretamente os
processos normais ou anormais que ocorrem no organismo humano.
Específicos:
Ensinar os conceitos básicos do copo humano do ponto de vista microscópico.
Ementa
Estrutura da célula, tecidos - epitelial, conjuntivo (cartilaginoso, ósseo e sangue),
nervoso e muscular. Histologia dos sistemas: circulatório, digestório (tubo e glândulas
anexas), urinário, reprodutor masculino e feminino, órgãos linfóides, glândulas
endócrinas, pele.
Conteúdo Programático:
-Introdução a Célula - tecidos
-Tecido conjuntivo (células e tipos)
-Cartilagem e osso
-Tecido epitelial
-Tecido muscular
-Tecido nervoso
-Tegumento e anexos
-Sistema circulatório e sangue
-Sistema linfático
-Sistema respiratório
-Sistema urinário
-Sistema digestório I
-Sistema digestório II
-Sistema endócrino
-Sistema genital masculino
-Sistema genital feminino
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas
Recursos Instrucionais Necessários:
Data show
Critérios de Avaliação
No decorrer do curso, serão realizadas
avaliações
parciais,
que
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compreenderão provas teóricas, abrangendo os tópicos ministrados no bloco.
As provas não terão caráter cumulativo. As questões serão elaboradas sob a
forma de múltipla escolha.
Bibliografia:
Básica:
Junqueira IC, Carneiro J. Histologia Básica. Guanabara Koogan, 2010.
Complementar:
Gartner LP, Hiatt JL. Atlas de Histologia. 3a ed. Guanabara Koogan, 2002.
DI Fiore, M SH. Atlas de histologia. 7a Ed. Guanabara Koogan, 2000.
Sobotta J, Joahannes-welsch U. Atlas de Histologia - Citologia, Histologia e Anatomia
Microscópica. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2003.
MICROBIOLOGIA, MICOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Isabel Cristina Affonso Scaletsky
Série: 1ª Série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 72 horas
Carga Horária p/ prática:
-
Carga Horária p/ teoria: 72 horas
Objetivos
Os objetivos comuns às três áreas para a formação do discente de enfermagem
compreendem:
- Conhecer a morfologia, estruturas, nutrição, metabolismo e mecanismos de
propagação das bactérias, dos vírus e dos fungos;
- Estudar a interação desses microrganismos com o hospedeiro humano e sadio:
conceito de flora normal;
- Conhecer os mecanismos de virulência de bactérias, vírus e fungos, que permitem o
estabelecimento de doença no hospedeiro humano;
- Compreender as vias de disseminação dos microrganismos patogênicos, bem como
os métodos de controle dos mesmos;
- Estudar as defesas específicas e inespecíficas do hospedeiro humano.
Ementa
A Disciplina de Microbiologia é ministrada em 3 etapas abordando sucessivamente
tópicos de Bacteriologia-Virologia, Micologia, Imunologia e Parasitologia.
Conteúdo Programático
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Microbiologia:
- Introdução a Microbiologia
- Tipos de Microrganismos
- Bioquímica Essencial para Microbiologia
- Fisiologia Microbiana
- Controle do Crescimento Microbiano
- Interações Homem/Micróbio
- Patogenicidade e Epidemiologia Microbiana
- Prevenção da Disseminação das Doenças Transmissíveis
- Principais Doenças Infecciosas Humanas
Imunologia:
- Sistema Linfóide
- Imunologia Humoral
- Imunidade Celular
- Hipersensibilidade e Avaliação da Resposta Imune
- Imunodeficiência/Imunoprofilaxia
- Imunologia dos Transplantes
Micologia:
- Introdução à Micologia Médica
- Micoses Superficiais
- Micoses Subcutâneas e Profundas
- Micoses Oportunistas
Parasitologia:
- Introdução, Amebíase, Giardíase;
- Ascaridíase, Oxiurose, Tricocefalose;
- Teníases, Cisticercose, Himenolepíase;
- Ancilostomose, Estrongiloidose, Larva migrans cutânea;
- Doença de Chagas;
- Leishmaniose cutânea e visceral;
- Malária e Filariose;
- Esquistossomose;
- Toxoplasmose, Hidatidose, Larva migrans visceral;
- Tricomonose, Pediculose, Ftiríase, Escabiose;
- Miíases, Tungíase, Carrapatos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Desenvolver os objetivos e conteúdos propostos através de aulas teóricas.
Recursos Instrucionais Necessários
Datashow; Microcomputador/Notebook
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Avaliação
Oferecidas três provas, compreendendo os seguintes assuntos:
- Bacteriologia e Virologia
- Imunologia
- Micologia
Prova Substitutiva é feita pelo discente que falta em uma das três provas previstas.
Neste caso, a prova abrange toda a matéria de Bacteriologia e Virologia, Micologia ou
Imunologia, dependendo da prova perdida.
A nota final é a média aritmética das três provas.
Bibliografia:
Básica:
-Tórtura GJ, Funke BR, Case CL. Microbiologia. Livraria Polytécnica Ltda. 6. ed. 2000.
-Trabulsi LR. Microbiologia. Livraria Atheneu, 2.ed. 1989.
- ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. . Imunologia Básica. 2a ed. Editora Revinter, 2007.
336pp.
- REY, L. Parasitologia. 4o edição. Guanabara Koogan, 2008. 930p
- NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11o edição. Atheneu, 2005. 494 p
GENÉTICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Gianna Maria Griz Carvalheira
Série: 1ª Série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 54horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teórica 54 horas
Objetivos
Geral
Compreender os mecanismos básicos da Genética Humana e Médica
Específicos
Conhecimento das novas metodologias utilizadas no estudo das doenças genéticas,
seu diagnóstico, prognóstico e prevenção, os quais atualmente se encontram em
plena expansão.
Ementa
Reconhecimento de quadros sindrômicos em decorrência de alterações
cromossômicas; conhecimento das bases genéticas envolvidas nas principais
doenças monogênicas; compreensão das bases moleculares envolvidas nas doenças
multifatoriais e na genética do câncer, e interpretação dos resultados oriundos de uma
análise citogenética e da análise da genética molecular.
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Conteúdo Programático
-Bases cromossômicas da hereditariedade
-Estrutura e função dos cromossomos
-Doenças genéticas decorrentes de alterações cromossômicas
-Base genética da determinação e diferenciação do sexo
-Doenças genéticas monogênicas ou mendelianas
-Padrões de herança
-Base molecular das doenças genéticas
-Doenças multifatoriais
-Bases genéticas do câncer
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas, discussões de casos e aula prática.
Recursos Instrucionais Necessários
Data show.
Critérios de Avaliação
Prova e Discussão em sala de aula
Bibliografia
Básica:
Thompson & Thompson (2008). Genética Médica. 7ª Edição. 525p.
Jorde et al. (2004). Genética Médica. 3ª Edição. 415p.
Adkison e Brown (2008). Genética. 1ª Edição. 281p.
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Professor Responsável:
Profa. Dra. Marisa Giovanoni
Série: 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 54 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 54 horas
Objetivos
Gerais: Fornecer conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento normal humano,
nas fases embrionária e fetal, abordando os mecanismos morfofuncionais e genéticomoleculares que participam na formação dos sistemas e aparelhos que compõem o
93
organismo.
Específicos: Capacitar o estudante a relacionar o conhecimento do desenvolvimento
humano normal, embrionário e fetal, com mecanismos patológicos que participam do
estabelecimento das anomalias congênitas.
Ementa
A Biologia do Desenvolvimento envolve o estudo dos eventos morfológicos e dos
processos genético-moleculares principais observados durante a gametogênese, na
fertilização e na formação e no desenvolvimento dos sistemas e aparelhos orgânicos
do embrião humano normal.
Conteúdo Programático
Gametogênese masculina; gametogênese feminina; fecundação e segmentação da
célula-ovo ou zigoto; implantação do embrião e formação do disco embrionário
bidérmico; formação do disco embrionário tridérmico; dobramento do disco
embrionário e mudanças de forma externa e interna do corpo; anexos embrionários
(placenta, cordão umbilical, âmnios, saco vitelino e alantóide); aparelho faríngeo e
desenvolvimento da face; desenvolvimento do sistema nervoso; desenvolvimento do
sistema circulatório; desenvolvimento do sistema digestório; desenvolvimento do
sistema respiratório; desenvolvimento do sistema urinário; desenvolvimento do
sistemas genitais masculino e feminino.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas
Recursos Instrucionais Necessários
Projetor de Imagens (Data show)
Critérios de Avaliação
Avaliações teóricas individuais, estudo dirigido e avaliações em grupo
Bibliografia
Básica:
MOORE, K. L. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 8ª Ed., 2008. Elsevier.
LANGMAN. Embriologia Médica. 11ª Ed., 2010. Guanabara Koogan.
EPIDEMIOLOGIA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Mônica Antar Gamba
Série 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Gerais:
• Conhecer a aplicação da epidemiologia no contexto da atenção à saúde
Específicos:
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-Conhecer a evolução histórica, objeto e objetivos da Epidemiologia
-Identificar os princípios, terminologia e a história natural/social da doença
-Compreender os determinantes envolvidos no processo saúde, doença
-Analisar os indicadores de saúde e fontes de dados na epidemiologia
-Conhecer os serviços de saúde com atuação no contexto da Epidemiologia
-Analisar as doenças transmissíveis, crônicas não transmissíveis, os agravos em
saúde e causas externas correlacionando-os com os indicadores epidemiológicos.
Ementa
Esta disciplina visa propiciar ao graduando, a compreensão da Epidemiologia como
eixo da Saúde Pública, analisando as bases conceituais para identificação dos
indicadores, distribuição da morbimortalidade e perfil de saúde da população brasileira
visando contribuir para a promoção, prevenção e recuperação da saúde, considerando
fatores ambientais, socioeconômicos e clínicos e o impacto das intervenções em
saúde.
Conteúdo Programático
-Marcos conceitual e teórico da Epidemiologia
-Evolução da epidemiologia
-Definição, objeto, e objetivos da epidemiologia.
-Medidas de freqüência das doenças. Indicadores de saúde
-Fonte de dados; variáveis de exposição. Aplicação prática dos indicadores e sistemas
de informações de saúde
-História Natural da Doença; glossário epidemiológico (epidemia, endemia, pandemia,
magnitude, vulnerabilidade, transcendência, hospedeiro, meio de transmissão,
profilaxia)s
-Campos de atuação da Epidemiologia com foco no controle das doenças/agravos:
vigilância epidemiológica
-Transformando informação em ação: seminários e visitas monitoradas Controle da
tuberculose, hanseníase, câncer, transtornos mentais, diabete mellitus, hipertensão
arterial, Violência e Causas externas catástrofes
Metodologia de Ensino Utilizada
Serão utilizadas tecnologias de informações como: Moodle, Problematização (PBL),
oficinas e estudos por meio de apresentação de seminários
Recursos Instrucionais Necessários
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como
referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes.
- Lousa e data show.
Critérios de Avaliação
- Avaliações teóricas
- Estudos de casos
- Auto avaliação do(a) discente(a)
Bibliografia
Básica:
95
-Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Ed. Guanabara Koogan 3ª ed .
Reimpressão, Rio de Janeiro, 2000.
- Almeida Filho N, Rouquayrol M.Z. Introdução à epidemiologia moderna. 2.ed.Belo
Horizonte, Abrasco, 1992.
-Barreto ML. A epidemiologia sua história e crises: notas para pensar o futuro. In:
Costa DC Epidemiologia:- Teoria e Objeto. São Paulo, Hucitec-Abrasco, 1990.
-Beaglehole R, Bonita R, Kejellström T. Epidemiologia básica. São Paulo, Santos ed.
2001.
-Leser WL. et al. Elementos de epidemiologia geral. Atheneu, São Paulo, 1989.
-Rouquayrol MZ. Epidemiologia & saúde. 4.ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 1994.
-Vianna LAC. Método Epidemiológico de investigação em Enfermagem. In: Barros
SMO. Iniciação em metodologia da pesquisa para enfermeiros. Centro de Estudos em
Enfermagem Obstétrica, 1998. p.29-32.
Sites recomendados:
Sites do Ministério da Saúde e OPAS in WWW.saude.org.br
PRINCÍPIOS, MARCOS CONCEITUAIS E A PRÁXIS DA SAÚDE COLETIVA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Eliana Campos Leite Saparolli
Série 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 90 horas
Carga Horária p/ prática: 36 horas
Carga Horária p/ teórica: 54 horas
Objetivos
• Compreender os princípios, marcos conceituais e paradigmas da Saúde Coletiva;
• Reconhecer que a saúde é um bem público a ser construído com a participação
solidária de todos os setores da sociedade;
• Compreender os determinantes do processo saúde, doença e cuidado,
• Compreender a metodologia de ação comunitária da Saúde Coletiva;
• Compreender o ser humano como cidadão e identificar seu papel social como
universitário(a) e membro da comunidade.
• Conhecer o conceito de saúde ambiental na dimensão planetária;
• Analisar a Carta da terra, agenda 21 e o agir do ser humano sobre o meio ambiente.
• Compreender a articulação entre o contexto econômico, particularmente padrões de
produção e consumo e a degradação da saúde e do meio ambiente.
• Discutir o papel das instituições públicas, privadas e dos movimentos sociais frente às
questões ambientais no Brasil.
• Relacionar os principais problemas ambientais, sua abrangência e agravos
decorrentes destas situações.
• Discutir a importância do desenvolvimento sócio, econômico sustentável considerando
suas premissas, factibilidade, aspectos éticos envolvidos. O pensar global e agir local.
• Desenvolver ações de vigilância e educação à saúde em equipamentos sociais de
saúde e educação
Ementa
Esta disciplina visa introduzir os princípios, marcos conceituais e paradigmas da saúde
coletiva, com vistas a fornecer subsídios teóricos e experiências práticas para que os(as)
96
graduandos(as) possam compreender o processo saúde, doença e cuidado, atuar na
comunidade promovendo saúde, prevenindo danos e, refletir criticamente sobre a construção
do conhecimento e as relações entre o ser humano,
sua inserção social e o ambiente,
enfocando o impacto destes sobre a saúde e qualidade de vida da população. Está
fundamentada no paradigma da transdisciplinaridade e da promoção da saúde, na perspectiva
da Saúde Coletiva e permite ao(a) graduando(a) desenvolver ações de vigilância e educação
à saúde na comunidade e identificar o seu papel como universitário(a) e membro da
sociedade brasileira.
Conteúdo Programático
• Princípios e marcos conceituais da saúde, da doença e do cuidado
• Processo saúde, doença e cuidado
• Promoção à saúde
• Saúde ambiental
• A emergência do paradigma ecológico: fundamentação e estratégias de ação
ambiental conceitos, políticas públicas.
• A evolução da consciência global sobre meio ambiente e desenvolvimento. Agenda 21
e Carta da Terra
• Padrões de produção, consumo e suas relações com saúde humana e meio ambiente.
• Desenvolvimento sustentável: conceito e factibilidade.
• Doenças emergentes e reemergentes, saúde e ambiente.
• Principais zoonoses no município, no estado de São Paulo e no Brasil.
• Políticas ambientais nos países desenvolvidos. Política ambiental no Brasil. Vigilância
ao meio ambiente: papel do estado, das empresas e dos movimentos sociais.
• Meio ambiente: água, ar, terra e manejo de resíduos.
• Educação ambiental como estratégia para o desenvolvimento sustentável; o pensar
global e o agir local, os três Rs.
• Prática em saúde coletiva e comunicação em saúde e equipamentos sociais de ensino
e de saúde
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aula expositiva dialogada utilizando recursos audiovisuais
• Seminários
• Prática em saúde coletiva em equipamentos sociais de educação e de saúde
Recursos Instrucionais Necessários
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como
referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes
Critérios de Avaliação
• Elaboração de um texto utilizando como apoio reflexivo o conteúdo ministrado na
disciplina
• Estudos de casos
• Auto avaliação do(a) discente(a)
Bibliografia
Básica:
-Minayo MCS, Miranda AC.(orgs). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de
janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
97
-Pelizzoli ML. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-filosóficas para o século
XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
-Souza RS. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, política e gestão do meio
ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
- Brasil. Agenda 21. disponível em: http://www.mma.gov.br.
Fórum Nacional de ONGs e movimentos sociais. Construyendo el futuro - tratados
alternativos de Rio 92. Instituto de Ecologia Política. Santiago, Chile: REDES/FOE, 1993.
-Philippi Jr A. (ed). Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento
sustentável. Barueri, SP: Manole, 2005.
-Brêtas, ACP, Gamba, MA (organizadoras). Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo:
Manole, 2006 – (Série enfermagem).
-Czeresnia D, Freitas CM (organizadoras) Promoção da saúde: conceitos, reflexos,
tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
-Souza ML. Desenvolvimento de comunidade e participação. 7a ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Complementar:
-Barata RR, Barreto ML, Filho NA, Veras RP. Eqüidade e saúde: contribuições da
epidemiologia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ABRASCO, 1997.
-Berlinguer, G. A doença. São Paulo: CEBES-HUCITEC, 1988.
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988
-Breih Jaime. Epidemiologia crítica: ciência emancipatória e interculturalidade. Rio de janeiro:
FIOCRUZ, 2006.
-Canguilhem G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
-Vasconcelos EM. Educação popular e atenção à saúde da família. São Paulo:HUCITEC,
1999.
-Vasconcelos EM (organizador). A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede
Educação Popular e Saúde. SÃO PAULO: HUCITEC, 2001
Periódicos:
Serão disponibilizados artigos publicados em periódicos e em cadernos técnicos no decorrer
da disciplina.
Links recomendados:
http://portal.saude.gov.br/saude (Ministério da Saúde-Brasil)
http:://www.saúde.sp.gov.br/portal/ (Secretaria Estadual da Saúde- São Paulo).
http:://www.prefeitura.sp.gov.br/secretaria/saúde (Séc. Municipal de Saúde – São Paulo)
http://conselho.saude.gov.br (Conselho Nacional de Saúde – Brasil)
http://www.abrasco.org.br (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)
http:// www.apsp.org.br (Associação Paulista de Saúde Pública)
FUNDAMENTOS MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
Professor Responsável:
Profa. Dra. Edvane Birelo Lopes de Domenico
Série: 1ª série
Carga horária total: 36 horas
Ano Letivo: 2012
98
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos:
Geral
- Compreender a posição/compromisso do profissional da saúde no âmbito da
educação em saúde: enfermeiro-paciente-família-comunidade
- Compreender a relação ensino aprendizagem e suas implicações sociais
- Conhecer as técnicas de organização, planejamento e avaliação dos conteúdos de
ensino
- Conhecer as etapas constitutivas de um Planejamento de Ensino
Específicos
- Compreender e reconhecer a relação ensino-aprendizagem
- Reconhecer e pontuar a posição dos profissionais em saúde nesse contexto
- Reconhecer os diversos processos organizacionais e de planejamento para
desenvolver o processo ensino-aprendizagem
- Conhecer as diversas técnicas de avaliação e sua importância no processo ensinoaprendizagem
- Ser capaz de elaborar um Projeto Educativo em Saúde
Ementa:
A disciplina traz o processo ensino-aprendizagem em saúde, com a visão da relação
homem/mundo/educação inserida nesse processo, previlegiando os elementos que
podem diferenciar o futuro profissional enfermeiro no ensino em saúde e nos
processos de educação do paciente/família/comunidade.
Conteúdo Programático:
- Educação e Saúde: relações entre os termos
- A competência educacional na formação generalista em Enfermagem
- Ensinar e aprender: desafios do educador, desafios do educando
- O Planejamento Educacional e o desenvolvimento das competências para educar
- Planejamento de ensino, Objetivos de ensino, Conteúdos de ensino
- Procedimentos de ensino: aula expositiva/ discussão e debate/ seminário/ estudo do
meio
- Recursos de ensino: os materiais educativos em saúde
- Avaliação educacional: aspectos epistemológicos e práticos
Metodologia de Ensino Utilizada:
- Aulas expositivas, dialogadas, enriquecidas por projeções de imagens através de
retroprojeção de acetato, slides (diapositivos) ou datashow;
- Leituras Programadas e Estudo Dirigido para discussões em sala de aula;
- Método de Projeto: elaboração, com supervisão em sala, de um Projeto Educativo
99
em Saúde;
Operacionalização do método de projeto:
- Os discentes são esclarecidos quanto ao plano de Disciplina e quanto à construção
do Projeto Educativo na área da Saúde, sendo estimulados a formação de grupos (até
7 integrantes) e escolha de um tema justificável na área da saúde, buscando os
indicadores epidemiológicos, as evidências científicas ou sócio-político-culturais;
- As aulas, semanais, das 14 às 17 horas, são divididas em duas partes: 1h30m de
aula expositiva, 1h30m de orientações para construção dos projetos;
- As aulas expositivas semanais são preparadas com a intenção de oferecer aos
discentes uma “primeira e sintética explicação acerca de um novo campo de
conhecimento” (Moreira, p.78), além de motivá-los para uma busca autônoma dos
conteúdos envolvidos com a construção do projeto educativo;
- As aulas expositivas são complementadas por um estudo-dirigido e leituras
complementares de capítulos de livros e artigos científicos dos conteúdos da
disciplina. Nessas ocasiões, é solicitado que cada grupo eleja um relator para a
preparação de um único documento por grupo com o resumo, as impressões e
dúvidas dos seus integrantes. Após a leitura das docentes, as análises contidas nos
relatórios são expostas e discutidas no início da próxima aula, para que haja a
conclusão (ou fechamento) dos conteúdos apreendidos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Datashow
Notebook/Microcomputador
Avaliação:
-Participação nas atividades de leitura programada com a entrega do Estudo Dirigido
(nota de apresentação e do trabalho escrito);
-Construção de um Programa Educativo em Saúde;
-Avaliação Dirigida (impresso próprio) do trabalho de outro grupo da sala de aula pos
cada um dos integrantes do grupo sorteado;
-Composição da nota final: Média das notas das docentes + média da nota do grupo
avaliador, resultado dividido por 2.
Bibliografia:
Básica:
PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática; 2003;
PILETTI, N. Didática geral. São Paulo: Ática; 2003;
Complementar:
DENVAL, J. Aprender e aprender. Campinas: Papirus; 1997;
PICONEZ, S.C.B. Educação escolar de jovens e adultos. Campinas: Papirus; 2002.
Cap. 1 e 2;
100
ZABALA, A.A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Cap 1 e
2;
JONAERT, P.; BORGHT, C.V. Criar condições para aprender. Porto Alegre: Artmed;
2002;
MOREIRA, D.A. Didática do ensino superior: técnicas e tendências: São Paulo:
Pioneira; 1997;
AMÂNCIO FILHO, A.; MOREIRA, M.C.G.B. Saúde, trabalho e formação profissional.
Rio de Janeiro: Fiocruz; 1997.
FILOSOFIA
Professor Responsável:
Prof Dr Dante Marcello Claramonte Gallian
Série: 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 54 hs
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teórica: 54 horas
Objetivos
Gerais:
Promover a reflexão dos estudantes sobre os temas que envolvam a formação, o
desenvolvimento e a atuação do profissional de enfermagem, levando em
consideração os conceitos humanísticos filosóficos que favoreçam uma atuação
profissional ética.
Específicos:
1. Apreciar diferentes conceitos e enfoques utilizados para uma reflexão filosófica
voltada para o conhecimento pessoal e sua conscientização para um desenvolvimento
profissional na enfermagem
2. Valorizar a competência de reflexão sobre a conceituação filosófica e sua
participação indissociável na atuação profissional quer no aprimoramento técnico,
quer no relacionamento ético interpessoal envolvendo pacientes e colegas de trabalho
3. Verificar a atuação do cuidado enquanto decorrente de uma reflexão consciente de
princípios filosóficos que fundamentam uma atuação humanística
4. Incentivar a reflexão pessoal mediante os conceitos filosóficos que sustentem as
necessidades pertinentes ao cuidado pessoal de um profissional de enfermagem
Ementa
Esta disciplina pretende oferecer aos estudantes: a importância da reflexão filosófica
como base para o conhecimento do ser humano numa abordagem sistêmica e
integrativa na diversidade de contextos na qual está presente; tendo em consideração
o cuidado de si, do outro e do trabalho em equipe profissional que atua na assistência
101
a saúde, inseridos numa sociedade.
Conteúdo Programático
. Introdução a Filosofia: Para que a Filosofia em enfermagem?
. O lugar da reflexão e da formação humanística: A Missão da Universidade.
. A formação universitária.
. A experiência da cultura e do pensamento prismático.
. O perigo de “filosofar”: Apologia de Sócrates.
. Ser humano : “Frankenstein”.
. A questão da Verdade: “O Sonho de um homem ridículo”.
. A Conquista da liberdade: O discurso de Marcela em Dom Quixote.
. Liberdade com responsabilidade : “Hamlet”.
. O Sofrimento e a humanização: “A morte de Ivan Ilitch”
. A Felicidade em Sêneca.
Metodologia de Ensino Utilizada
As aulas seguirão a metodologia do diálogo participativo onde mediante uma fonte de
leitura prévia, à disposição dos estudantes, servirá de base para a reflexão. Estas
fontes serão textos provocativos extraídos da sua maioria de obras clássicas da
literatura, que apresentem situações e circunstâncias que favoreçam a reflexão do
tema de aula. Também poderão ser utilizados trechos de filmes.
Recursos Instrucionais Necessários
Sala de aula com projetor multimídia
Acesso a Internet.
Critérios de Avaliação
Presença e participação em sala de aula. Avaliação por escrito de temas
apresentados em sala de aula.
Bibliografia:
Básica:
-ORTEGA Y GASSET, J. A Missão da Universidade. Rio de Janeiro, Ed. UERJ, 1999.;
-COELHO, Teixeira: “A cultura como experiência” in RIBEIRO, Renato Janine (org.)
Humanidades: um novo curso na USP. São Paulo, EDUSP, 2001. pp. 65-102
-PLATÃO, Apologia de Sócrates. Porto Alegre, Martin Claret, 2000.
-SAAVEDRA, Miguel de Cervantes. Dom Quixote, (Cap XII a XIV) Ed. Circulo do Livro,
São Paulo, vl1, p 105-28
-SHELLEY, Mary. Frankenstein. Ed. Martin Claret, São Paulo.
-SHAKESPEARE, William, Hamlet. Trad. Millor Fernandes, Porto Alegre, L&PM
Pocket, 1997
FUNDAMENTOS DO CUIDADO EM ENFERMAGEM I
Professor Responsável:
102
Profa. Dra. Rosali Isabel Barduchi Ohl
Série: 1ª série
Ano Letivo: 2012
Carga horária total: 180 horas
Carga Horária p/ prática: 108 horas
Carga Horária p/ teórica: 72 horas
Objetivos
Gerais:
-Proporcionar a compreensão do Processo de Cuidar em Enfermagem na sua
dimensão teórico-prática
-Introduzir o acadêmico no conhecimento e desenvolvimento de habilidades
profissionais para a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem
através da anamnese (entrevista de enfermagem) e de procedimentos básicos de
enfermagem
Específicos:
-Conhecer o processo de construção teórica na Enfermagem
-Conhecer as fases do Processo de Enfermagem
-Reconhecer as implicações do processo de cuidar no restabelecimento e manutenção
da saúde, bem como na prevenção da doença
-Estimular o desenvolvimento de habilidades na realização da entrevista junto ao
paciente
-Desenvolver o pensamento crítico por meio dos achados obtidos através da entrevista
Iniciar o desenvolvimento de habilidades técnicas de enfermagem através da
realização de procedimentos específicos: biossegurança, controle de sinais vitais,
injeções parenterais (IM e SC), punção venosa e glicemia capilar.
Ementa
Esta disciplina visa o desenvolvimento do ensino teórico e prático de aspectos
conceituais e procedimentos fundamentais para a assistência de enfermagem ao
usuário atendido em diferentes âmbitos de atenção à saúde.
Conteúdo Programático
Modulo I – Conceitos Essenciais da Enfermagem
Processo de Enfermagem e Instrumentos para o Cuidar
- Construção histórica e evolutiva a partir de Florence Nightingale até a
Enfermagem Contemporânea
Teorias e modelos conceituais de Enfermagem e saberes correlatos - Construção histórica e evolutiva a partir da década de 1960
Fases do desenvolvimento da Enfermagem: pré-profissional ao profissional
- Processo de enfermagem: etapas e instrumentos básicos para o cuidar
(observação, interação, mensuração) - Classificação Padrão de Saúde
Funcional.
Módulo II – Instrumentos Básicos do Cuidado de Enfermagem
Comunicação
- O processo de comunicação
103
- Relacionamento enfermeiro/cliente
- Comunicação e Processo de Enfermagem – Histórico de Enfermagem
- Comunicação escrita - Registro Documentação
Biossegurança
- Precauções Padrão
- Papel do profissional de saúde no controle das infecções: ocupacional e
relacionada à exposição do cliente
Controle da infecção:
- Segurança do Paciente
- Controle de Sinais Vitais e Dor
- Punção Venosa para Coleta de Sangue
- Controle de Glicemia Capilar
- Injeções Parenterais – Vias: Intramuscular e Subcutânea
Metodologia de Ensino Utilizada
-Aulas Expositivas e Dialogadas
-Leitura de artigos científicos e preparo de relatórios dirigidos
-Ensino em grupo: preparo e apresentação de temas selecionados
-Atividades Práticas em Laboratório e campo da prática hospitalar
Recursos Instrucionais Necessários
-Áudio visual – Data show
-Acesso a rede Internet
-Material específico para desenvolvimentos das práticas em laboratório: Lavagem das
mãos, Sinais Vitais, Punção Venosa, Glicemia capilar, IM e SC
Critérios de Avaliação
-Relatórios
-Apresentação de Trabalhos
-Provas Teoria e Prática
Bibliografia
Básica:
Barros, A. L. B. L. de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem
no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2006.
George JB, organizadora. Teorias de enfermagem: fundamentos para a prática
profissional. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2000.
Johnson, M. et al. Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem: ligações
entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005
Paixão W. História da enfermagem. 5ª ed. Rio de Janeiro(RJ): Júlio C. Reis Liv; 1979.
Potter, P. A.; Perry, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
Springhouse, C. Administração de medicamentos. Série incrivelmente fácil. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Swearingen, P. L.; Howard, C. A. Atlas fotográfico de Enfermagem. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
104
Cianciarullo, T.I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de
assistência. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
Oguisso T. Trajetória histórica e legal da Enfermagem. 2a ed. Barueri: Manole; 2007.
Timby, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001
Waldow, V. R. Cuidado Humano: o resgate necessário. Porto Alegre: Ed. Sagra
Luzatto. 1999.
Horta W. Processo de Enfermagem. São Paulo EPU, 1979
12.2 - 2ª Série
FARMACOLOGIA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Claudia Bincoletto Trindade
Série: 2ª série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 108 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 108 horas
Objetivos:
Gerais: Introduzir os conceitos básicos de Farmacologia Geral visando à capacitação do
discente para o entendimento da terapêutica medicamentosa como um todo, incluindo o
estudo das diferentes formas farmacêuticas e vias de administração, farmacocinética,
mecanismo de ação e de eliminação de fármacos, interações medicamentosas e fatores
que influem o efeito terapêutico dos fármacos, com ênfase em seu efeitos colaterais e
toxicidade sistêmica.
Específicos: Enfatizar os mecanismos de ação das principais drogas usadas como
medicamentos, relacionando-os à fisiopatologia das principais doenças sistêmicas. As
principais interações medicamentosas, efeitos adversos e toxicidade, assim como a
forma correta de administração também são objetivos de discussão em aula.
Ementa:
O conteúdo programático abrange temas como formas farmacêuticas e vias de
administração, farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e eliminação).
Interações medicamentosas e fatores que influem os efeitos dos fármacos. Mecanismo
de ação de fármacos e receptores farmacológicos. Farmacologia dos sistemas
fisiológicos específicos e principais fármacos utilizados com discussão sobre os
possíveis efeitos colaterais e toxicidade sistêmica.
Conteúdo Programático:
- Introdução à Farmacologia.
105
- Formas farmacêuticas e vias de administração de fármacos.
- Farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e eliminação).
- Mecanismos da ação de drogas; receptores farmacológicos e sistema de transdução
de sinais.
- Fatores que influenciam a ação de drogas.
- Interações medicamentosas.
- Introdução à farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA):
Simpaticomiméticos e Simpaticolíticos, Parassimpaticomiméticos e
Parassimpaticolíticos.
- Farmacologia dos antissépticos e desinfetantes.
- Farmacologia da junção neuromuscular:
Anestésicos locais.
- Farmacologia dos relaxantes musculares.
- Farmacologia do Sistema Gastrintestinal.
- Farmacologia do Sistema Cardiovascular:
Cardiotônicos, Antiarrítmicos, Antianginosos, Antihipertensivos e Diuréticos.
- Farmacologia dos antilipidêmicos.
- Farmacologia da coagulação.
- Drogas que afetam a motilidade uterina.
- Drogas usadas na contracepção, menopausa e câncer de mama.
- Insuficiência androgênica e câncer prostático.
- Farmacologia da tireoide e antitireoidianos.
- Terapia do diabetes mellitus.
- Farmacologia da inflamação:
Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróides.
- Farmacologia da imunossupressão.
- Farmacologia do Sistema Respiratório:
Asma brônquica.
- Imunossupressores.
- Introdução à farmacologia do Sistema Nervoso Central:
Antidepressivos, antiparkinsonianos, neurolépticos,
anestésicos Gerais e
dor e analgésicos opióides.
ansiolíticos,
antiepiléticos,
106
Metodologia de Ensino Utilizada:
O curso compreende aulas teóricas e seminários com a participação ativa dos
discentes, os quais serão abordados sobre temas envolvendo cuidados de enfermagem
e farmacologia.
Recursos Instrucionais Necessários:
Data show e Notebook/Microcomputador
Avaliação:
Durante o curso serão realizadas quatro avaliações parciais e uma substitutiva ao
término do curso.
Bibliografia
Básica:
- Goodman and Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ª edição,
Laurence L. Brunton, John S. Lazo, Keith L. Parker, Ed.: Mcgraw-Hill, 2007.
- Goodman & Gilman’s, Hardman, Limbird, Gilman: The Pharmacological Basis of
Therapeutics, 10th edition, 2001.
- Dale, MM, Ritter JM, Rang HP, Flower RJ., Farmacologia. 6a edição, Ed. Elsevier,
2007.
- Penildon Silva: Farmacologia – 8ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 2010.
- Brody, Larner Minneman, Neu: Farmacologia Humana, da Molecular à Clínica – 4ª
edição – Ed. Guanabara-Kogan, 2006.
- Katsung BG.: Farmacologia Básica e Clínica, Ed. McGraw-Hill, 2007.
- Graig, CR, Stitzel RE: Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Ed.
Guanabara Koogan, 6ªedição, 2005.
- Kalant-Roschlau: Princípios de Farmacologia Médica, 5ª edição – Ed. Guanabara
Koogan – 1991.
Complementar:
-Trounce JR: Farmacologia para Enfermagem, 7ª. Edição, Editora Guanabara Koogan,
1997.
-Hahn AB, Oestreich and Barkin RL.: Pharmacology in Nursing. The Mosby Company,
1986.
PATOLOGIA GERAL E DOS SISTEMAS
Professor Responsável:
Profa. Dra. Rosana Delcelo
Série: 2ª série
Carga horária total: 72 horas
Ano Letivo: 2013
107
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 72 horas
Objetivos:
-Conhecer e saber como é importante o papel de enfermagem no setor de anatomia
patológica de um hospital;
-Conhecer os conceitos básicos dos processos patológicos gerais;
-Conhecer a etiopatogenia dos processos patológicos mais relevantes;
-Reconhecer os principais aspectos morfológicos das entidades mais importantes
(inflamação, necrose, reparação, neoplasia);
-Relacionar o conhecimento com outros ares de fora.
Ementa:
Introdução e estudo de processos patológicos, sua etiologia e como podem afetar a
evolução de doenças de pacientes.
Conteúdo Programático:
- Diagnósticos em Patologia;
- Métodos auxiliares;
- Dano celular;
- Danos reparáveis;
- Adaptação celular;
- Danos irreparáveis;
- Alterações acumulativas;
- Pigmentos e calcificação;
- Edema e hemorragia;
- Tromboembolismo;
- Infartos;
- Cicatrização;
- Inflamação aguda;
- Inflamação crônica;
- Granulomas;
- Introdução a carcinogenese;
- Teorias da carcinogenese;
- Tumores benignos e malignos;
- Nomenclatura;
- Patologia materno – fetal e alterações genéticas.
Metodologia de Ensino Utilizada:
As principais técnicas a serem utilizadas serão:
- Aula expositiva;
- Trabalho em classe com ficha de trabalho abordando os temas desenvolvidos
Recursos Instrucionais Necessários:
- Anfiteatro/sala de aula; Computador; Projetor multimídia e Quadro negro/branco
Avaliação
108
Os critérios de avaliação teórica serão os seguintes:
1a Avaliação: Avaliação teórica composta por 10 questões de múltipla escolha com
peso 10;
2a Avaliação: Avaliação teórica composta por 10 questões de múltipla escolha com
peso 10;
3ª Avaliação: Avaliação teórica composta por 10 questões de múltipla escolha com
peso 10.
Bibiografia:
Básica:
MONTENEGRO M.F, FRANCO M. Patologia processos gerais. 4 ed. São Paulo:
Atheneu;1999.
ROBBINS S.L, CONTRAN, R.S. Patologia estrutural e funcional. 5 ed. São
Paulo:Interamericana; 1996.
BRASILEIRO FILHO G.B. Bogliolo: patologia geral. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 1998.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Professor Responsável:
Profa. Dra. Elisabeth Niglio de Figueiredo
Série: 2ª série
Ano Letivo:2013
Carga horária total: 54 horas
Carga Horária p/ prática: 36 horas
Carga Horária p/ teoria: 18 horas
Objetivos Gerais:
-Distinguir os sistemas de informação epidemiológica do SUS;
-Analisar os campos de atuação na vigilância epidemiológica, sanitária, ocupacional;
-Conhecer as ações de vigilância epidemiológica, ambiental e ocupacional
-Conhecer as etapas e teoria dos desenhos epidemiológicos como ferramenta para a
avaliação dos serviços de saúde;
Ementa
O curso visa apresentar ao estudante de graduação o conceito de vigilância em saúde
com ênfase nas vigilâncias: epidemiológica, ambiental-sanitária e ocupacional,
analisando-as segundo os princípios epidemiológicos da avaliação dos serviços de
saúde, apresentando de forma a garantir a compreensão do método envolvido no
planejamento, condução e execução de intervenção de problemas/agravos para a
109
prática em saúde.
Conteúdo Programático
-Sistema de informação em saúde: SINAN, SIM, SINASC, SIAB, SIGA, AIH.
-Vigilância em saúde: programas de vigilância epidemiológica das doenças de
notificação compulsória e das infecções hospitalares, ambiental/sanitária, ocupacional
e monitorização das doenças crônicas não transmissíveis.
-A pesquisa epidemiológica como ferramenta para a avaliação dos serviços de saúde e
assistência de enfermagem por meio do reconhecimento do método epidemiológico.
-Critérios para classificação dos métodos empregados em Epidemiologia e a análise de
resultados
Metodologia de Ensino Utilizada
Serão utilizadas tecnologias de informações como: Moodle, Problematização (PBL), ,
oficinas e portifólio
Recursos Instrucionais Necessários
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como
referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes
- Lousa, data show
Critérios de Avaliação
Avaliações teóricas e do portifólio
-Estudos de casos
-Auto avaliação do(a) discente(a)
Bibliografia:
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância
epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. –
Brasília :Ministério da Saúde, 2005.816 p.
-Tertuliano GC. Rede de Vigilância em Saúde. Ed Vist 1ª Ed 2011.
-Papini S. Vigilância e Saúde Ambiental. Ed Atheneu 2ª Ed. 2012
- Malik AM. Gestão em Saúde. Ed Guanabara 1ª Ed.2011.
- Hartz ZME. Avaliação em Saúde. Ed Fiocruz 3ª Ed. 2010.
- Leão ER, Rodrigues Silva CP, Alvarenga DC, Mendonça SHF. Qualidade em saúde e
indicadores como Ferramenta de Gestão. Ed Yendis 1ª Ed. 2008.
Sites Relacionados:
- Manual de Vigilância das Infecções Hospitalares. Hospital das Clínicas da FMUSP.
Grupo de Controle das Infecções Hospitalares. Subcomissões de controle de Infecção
Hospitalares. 2010 http://www.hcnet.usp.br/publicacoes/Manual%20Vigilancia%20IH2010.pdf
- Teixeira CF, Costa EA. Vigilância da saúde e Vigilância Sanitária: concepções,
Estratégias e Práticas.
110
http://www.anvisa.gov.br/institucional/snvs/coprh/seminario/semin_20.pdf acesso junho
de 2012.
-Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde
-Secretaria de vigilância em saúde http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1498
-Vigilância Sanitária - http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home
-Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/insumos_portaria_interministerial_800.pdf
acesso junho de 2012
-Portal da Saúde http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/11/biblioteca.html
ANTROPOLOGIA
Professor Responsável:
Prof. Dr. Pedro Paulo Pereira
Série: 2ª série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos:
Fornecer as bases do instrumental teórico e metodológico da Antropologia para pensar o
corpo humano como uma realidade ao mesmo tempo biológica, social e psíquica. A partir
dessa referência, busca relativizar as noções de saúde, de doença e de cuidado à saúde,
discutindo-as como processos sócio-culturais que, como tais, comportam diversidade,
mesmo na sociedade contemporânea, na qual prevalece a visão e a prática médiocientíficas.
Ementa:
O curso pretende focalizar a construção social das concepções de saúde e de doença e as
práticas a ela associada, fazendo uma breve introdução sobre o que constitui o fenômeno
social e cultural, buscando dar elementos aos discentes para que, em sua pratica
profissional,
considerem
como
os
sujeitos
(profissionais
e
pacientes)
elaboram
diferentemente estas noções, respondendo a diferenciações sociais e a especificidades
culturais.
Discute alguns temas relevantes para as práticas do cuidado à saúde: a dimensão cultural da
dor e da doença; o preconceito; a noção de normalidade e o estigma dos “diferentes”; as
noções de compaixão e solidariedade, como valores presentes no cuidado. Finalmente,
aborda as práticas de saúde, a partir da relação dos diferentes profissionais de saúde entre si
e destes com os pacientes.
111
Conteúdo Programático:
Introdução:
-O que é antropologia da saúde (o fenômeno social e cultural);
-Por que antropologia na enfermagem;
-O corpo na perspectiva antropológica;
-Dor e cultura;
-A equipe de saúde: enfermagem e gênero;
-Corpo de homem e corpo de mulher: gênero e ciência;
-A prática profissional e a prática “caridosa”;
-O preconceito e o cuidado à saúde das pessoas;
-Doença e estigma;
-A relação entre profissional de saúde e paciente na biomedicina;
-Encerramento;
-Antropologia e Enfermagem.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas Teóricas expositivas, com métodos dialógicos. Seminários em grupo; discussão de
vídeo ou filme.
Recursos Instrucionais Necessários:
Data show
Microcomputador/Notebook
Retroprojetor
Televisão
Videocassete
Avaliação:
Os instrumentos de avaliação são: participação nos seminários, trabalhos individuais e em
grupo sobre os temas do curso.
Bibliografia
Básica:
CAPONI, S. Da compaixão piedosa à solidariedade. Revista do Conselho Federal de
Medicina 1999 (abril); p. 8-9.
CARTANA, M.H.I.; HECK, M.R. Porque antropologia na enfermagem. Florianópolis, UFSC,
70 mimeo, s/d.
DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes; 1981.
FERREIRA, J. O corpo sígnico. In: Alves PC, Minayo MCS, organizadores. Saúde e doença:
um olhar antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 1994. p. 101-112.
FERREIRA, J. Semiologia do corpo. In: Leal OF, organizadora. Corpo e significado: ensaios
de antropologia social. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS; 1995. p. 89-104.
112
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Zahar; 1980 [1963] (Coleção Antropologia Social)
HELMAN, C.G. Cultura, saúde e doença. 2 ed. Porto Alegre, Artes Médicas; 1994.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense; 1988.
LOPES, M.J.M. O sexo no hospital. In: LOPES, M.J.M.; MEYER, D.E.; WALDOW, V.R.
organizadoras. Gênero e saúde. Porto Alegre: Artes médicas; 1996 (Série Enfermagem).
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974a [1936]. Técnicas
corporais. p. 209-233. 2v.
ROHDEN, F. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher. Rio de
Janeiro: FIOCRUZ; 2001.
SARTI, C.A. A dor, o indivíduo e a cultura. Saúde e Sociedade 2001; 10(1):3-13.
SONTAG, S. A doença como metáfora. Rio de Janeiro: Graal; 1984 (Coleção Tendências, 6)
Complementar:
BOLTANSKY, L. La souffrance à distance: morale humanitaire, médias et politique. Paris:
Metailié; 1993.
DA MATTA, R. O ofício de etnólogo, ou como ter "anthropological blues". In: NUNES, E.O,
organizador. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa
social. Rio de Janeiro: Zahar; 1978. p. 23-35.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Companhia Editora Nacional;
1960 (1895).
HERTZ, R. A preeminência da mão direita: um estudo sobre a polaridade religiosa. Religião e
Sociedade 1980; (6).
LAQUEUR, T. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro:
Relume Dumará; 2001 [1992].
LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes; 1991.
LÉVI STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1967.A eficácia
simbólica [1949]. P. 215-236.
LÉVI STRAUSS, C. Introdução: a obra de Marcel Mauss. In: Mauss M. Sociologia e
Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974 [1950]. 1v. p. 1-36.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974b [1926]. 2v. Efeito
físico no indivíduo da idéia de morte sugerida pela coletividade. p. 185-208.
MAUSS, M. A expressão obrigatória dos sentimentos [1921]. In: Mauss. São Paulo: Ática;
1979. p. 147-53. (Grandes cientistas sociais, 11)
OLIVEIRA, R.C. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
Brasília: CNPq e MCT; 1988 (Biblioteca Tempo Universidade, 83).
RODRIGUES, J.C. Tabu do corpo. Rio de Janeiro: Achiamé; 1979.
SARTI, C.A. Porque usar técnicas etnográficas no mapeamento. In: LESCHER, A.D.; SARTI,
C.A.; BEDOIAN, G.; ADORNO, R.C.F.; SILVA, S.L. Cartografia de uma rede: reflexões sobre
um mapeamento da circulação de crianças e adolescentes em situação de rua na cidade de
São Paulo. São Paulo/Brasília: Projeto Quixote-UNIFESP/FSP-USP/ UNDCP/COSAMMinistério da Saúde; 1999. p. 3-7.
SONTAG, S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras; 2003.
113
PSICOLOGIA
Professor Responsável:
Prof. Dr. José Roberto da Silva Brêtas
Série: 2a série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 72 horas/ aula
Carga Horária p/ prática:
-
Carga Horária p/ teórica: 72 horas/ aula
Objetivos
1. Contribuir para formação da identidade profissional do estudante;
2. Proporcionar subsídios sobre Corporalidade, para que o discente possa
pensar sobre si e o outro, e exercer sua profissão de forma integral;
3. Apresentar o ser humano como ser uno (unidade Psicossomática), produto
de partes indivisíveis: psique + soma, nas muitas situações vividas pelo
indivíduo;
4. Conhecer aspectos maturacionais, psíquicos, afetivos e cognitivos que
norteiam o desenvolvimento humano, por meio de discussão sobre a formação
do psiquismo e dos psicodinamismos que ocorrem nas faixas etárias a serem
estudadas, para melhor compreensão do ser humano e para um planejamento
mais adequado da assistência de enfermagem;
5. Informar estudantes de enfermagem sobre aspectos básicos da sexualidade
humana;
6. Proporcionar reflexão sobre a importância da sexualidade para vida saudável
do ser humano
Ementa
Apresentar ao estudante de graduação em enfermagem a Psicologia aplicada à
saúde, seu objeto e objetivos, proporcionando conhecimento de alguns
elementos básicos de psicologia, para subsidiar o discente em sua relação com
o indivíduo, família e comunidade, auxiliando-o na assistência de enfermagem.
A estratégia geral de ação para efetivação dos objetivos constituir-se-á de:
aulas expositivas, painéis, leituras e discussões de textos, projeção de filmes.
Conteúdo Programático
1. Representações do corpo na história humana; A descoberta dos sexos; o
corpo território da arte e da cultura; os dispositivos de controle e adestramento
do corpo e da sexualidade; as técnicas corporais. Os tipos de corpo; anatomia
emocional; gênese da psique no soma; o corpo e a comunicação; o corpo
aniquilado (sofrido/encouraçado).
2. Aspectos gerais do Desenvolvimento humano - Fatores biopsicossociais que
influenciam o desenvolvimento humano - desenvolvimento biológico como
fenômeno de construção da arquitetura somática.
114
3. Da filogênese à ontogênese humana - aspectos morfológicos e funcionais
importantes na evolução humana; princípios que norteiam o desenvolvimento
psicomotor humano.
4. Desenvolvimento Maturacional segundo Gesell.
5. Desenvolvimento psicomotor - Como se processa o desenvolvimento
psicomotor humano; Bases do desenvolvimento psicomotor; Modelo
Neurofisiológico; Estratégias do desenvolvimento psicomotor. A evolução
psicomotora: coordenações, posturas, esquema e imagem corporal,
dominância lateral e lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal,
experiência perceptiva do corpo.
6. Desenvolvimento cognitivo - a teoria biológica do conhecimento; a estrutura
cognitiva; estágios do desenvolvimento cognitivo. Nascimento do ser simbólico;
imitação; jogos, brincadeiras e a capacidade de representação.
7. O desenvolvimento emocional - atenção às necessidades básicas da criança
e as repercussões no desenvolvimento psicomotor e emocional da mesma. O
desenvolvimento emocional primitivo da criança. A experiência corporal através
da atenção das necessidades básicas do bebê - a localização da psique no
corpo (soma). A mãe suficientemente boa e a função do holding. A
transicionalidade; objetos e fenômenos transicionais.
8. Amor e vínculo - Desenvolvimento do comportamento de apego segundo as
construções social, psicológica e etológica.
9. Desenvolvimento psicossexual - Aparelho psíquico; princípios do
funcionamento mental; etapas do desenvolvimento psicossexual; mecanismos
de defesa.
10. Características psicomotoras e
desenvolvimento: Neonatal do Lactente.
psicossociais
dos
períodos
de
11. Características psicomotoras e psicossociais
desenvolvimento: Pré-escolar e do Escolar.
dos
períodos
de
12. Adolescência: Conceito de adolescência e puberdade; Características de
desenvolvimento do adolescente; O corpo em transformação e as
repercussões psicoemocionais; tipos de luto; Síndrome da adolescência
normal; Busca da identidade; Transicionalidade na adolescência; adolescência
na violência. Caracterização da morbimortalidade na adolescência; Programa
de Saúde do adolescente.
13. Historicizando a sexualidade humana.
115
14. Aspectos responsáveis pela composição da sexualidade: sexo biológico,
identidade sexual, papel sexual e orientação do desejo sexual.
15.
Abordagem de conceitos fundamentais da sexualidade: sexo e
sexualidade; erotismo e pornografia; desejo sexual (motivação e aspiração
sexual, impulso sexual, excitação sexual).
16. A Resposta Sexual Humana - A Linguagem do Corpo Sexual (Resposta
Sexual Humana): O ato sexual e a fisiologia do prazer no homem e na mulher
(fases de excitação, plateau, orgásmica). Disfunções Sexuais: na mulher
(frigidez feminina; vaginismo); no homem (impotência, ejaculação precoce e
tardia).
17. O Comportamento Sexual e Parafilias: variações do objeto sexual.
18. Diversidade Sexual (heterossexualidade, GLBT) e homofobia.
19. Gênero e sexualidade: O que é gênero? As relações de gênero;
preconceito de gênero; estereótipo de gênero.
20. Formação da Identidade social; Indivíduo e as instituições: família, escola e
trabalho. Identidade social, estigma e preconceito.
21. O idoso - Necessidades do ser humano na velhice; Tipos de personalidade
integrados; Identidade; Características e fatores importantes: fatores
psicossociais, fatores maturacionais, fatores emocionais.
22. O Corpo Doente: O significado da doença; análise da vivência em doentes.
23. O corpo de quem cuida do corpo do outro: Psicossomática e trabalho; a
carga mental e psíquica dos profissionais da saúde.
24. A Morte e o Morrer: a perda do outro; a perda de si mesmo; a elaboração
do luto; a morte e os profissionais de saúde (onipotência x impotência).
Metodologia de Ensino Utilizada
- Aula expositiva dialogada, com discussão da temática, considerando as
vivências dos estudantes.
- Aula expositiva teórico-prático, com projeção de filme educativo, seguido de
discussão.
- Apresentação de painéis.
- Dinâmica de grupo e sensibilização.
Recursos Instrucionais Necessários
- Aparelho de multimídia com CPU e data show, com acesso a internet.
- Instrumentos que serão aplicados nos estudantes, com finalidade de
116
ilustração e discussão dos temas em sala de aula.
- Material didático como cartolinas, papel sulfite, tesouras, cola, pincel atômico,
fita crepe e outros.
Critérios de Avaliação
- Prova escrita;
- Desempenho, frequência e interesse nas atividades em sala de aula e grupos
de estudo.
- Apresentação de conteúdo dos painéis.
- Produção de trabalhos solicitados pelo professor.
Bibliografia
Aberastury A, Knobel M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
Béziers MM, Hunsinger Y. O bebê e a coordenação motora: os gestos
apropriados para lidar com a criança. São Paulo: Summus editorial, 1994.
Brazelton TB, Cramer B, Kreisler L, Schappi R, Soule M. A Dinâmica do bebê.
Porto Alegre: Artes Médicas; 1987.
Brenner C. Noções básicas de psicanálise: introdução à Psicologia
Psicanalítica. São Paulo: Imago; 1975.
Brêtas JRS (Org.) Sexualidades. São Paulo: Editora All Print; 2011.
Brêtas JRS, Lima RC, Yamaguti L. O corpo que cuidamos. In: Brêtas ACP,
Gamba MA. Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo: Manole. 2006.
Brêtas JRS; Muroya RL; Goellner MB. Mudanças Corporais na Adolescência.
In: Borges ALV; Fujimori E. (org.) Enfermagem e a saúde do adolescente na
atenção básica. Barueri (SP): Manole; 2009. p.82-115.
Brêtas JRS. (org.) Cuidados com o desenvolvimento psicomotor e emocional
da criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: IÁTRIA, 2006.
Brêtas JRS. A mudança corporal na adolescência: a grande metamorfose.
Temas Sobre Desenvolvimento, São Paulo, v.12, n.72, p.29-38, 2004.
Brêtas JRS, Santos FQ. Aspectos da Teoria Piagetiana: da biologia a cognição. Rev.
ACTA Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.15, n.3, p. 87-96, 2002.
Ceccarelli PR. Transexualismo. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2008.
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Janeiro (RJ): ABIA; 2008.
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Foucault M. Vigiar e punir. Petrópolis (RJ): Vozes; 1987. p.125-172.
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standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad.
sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.7.
p.162-216.
117
Freud S. (1917) A vida sexual dos seres humanos/ O desenvolvimento da libido
e as organizações sexuais. In: Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme
Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p.355-395.
Freud S. (1939) A mente e o seu funcionamento – O aparelho psíquico. In:
Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
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Wallon H. Do ato ao pensamento – Ensaio de Psicologia Comparada.
Petrópolis (RJ): Editora Vozes; 2008.
Wallon H. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes; 2007.
Wallon H. As origens do caráter na criança. São Paulo: Nova Alexandria; 1995.
Weil P, Tompakow R. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação
não verbal. Petrópolis (RJ): Vozes; 1991.
Winnicott DW. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Winnicott DW. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes,
1993.
Winnicott DW. Natureza Humana. São Paulo: Editora Imago, 1990.
Winnicott DW. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1975.
Winnicott DW. Da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1993.
Wong DL. Whaley & Wong - Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à
intervenção efetiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
METODOLOGIA DA PESQUISA I
Professor Responsável:
Profa. Dra. Maria Gaby Rivero de Gutiérrez
119
Série: 2ª série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 54 horas
Carga Horária p/ prática: -
Carga Horária p/ teoria: 54 horas
Objetivos:
- Descrever a estrutura de um projeto de pesquisa;
- Demonstrar a compreensão dos elementos que compõe um projeto de pesquisa
por meio da elaboração de um ante-projeto de trabalho de conclusão de curso
(TCC);
- Analisar cada um dos componentes do ante-projeto, com base no conteúdo
discutido na disciplina.
Ementa:
O propósito desta disciplina é oferecer, aos estudantes de graduação, subsídios
teórico-práticos sobre a elaboração de projetos de pesquisa, a fim de habilitá-los a
desenvolver o projeto de conclusão de curso. Serão tomados como base os
conhecimentos teóricos e práticos sobre metodologia do trabalho científico obtidos
pelos graduandos, nas disciplinas dos anos procedentes e/ou na atividade de
iniciação científica.
Conteúdo Programático:
- Definição e estrutura do projeto de pesquisa;
- Formulação do problema de pesquisa: o que é, porque formular e como formular.
(Introdução, objetivos, formulação das perguntas a serem respondidas,
delimitação do problema, relevância do tema e do problema à pesquisar).;
- Marco teórico-conceitual: definição de conceitos/variáveis e hipóteses ou
suposições;
- Método: tipo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, processamento e
análise de dados;
- Aspectos Éticos: submissão do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa da
Instituição;
- Aspectos operacionais: cronograma e orçamento da pesquisa;
- Bibliografia; Anexos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
A disciplina será desenvolvida por meio de métodos participativos como exposição
dialogada, relato de experiência de discentes de iniciação científica e seminários
com a apresentação e discussão de anteprojetos de pesquisa.
Recursos Instrucionais Necessários
Data show; Notebook/Microcomputador
Avaliação:
Participação dos discentes nos seminários e apresentação do ante-projeto do
TCC.
120
Bibliografia:
-Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2010.
-LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação
crítica e utilização. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
- Polit DF, Beck CHT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de
evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011
-Sampieri RH, Collado CF, Lucio PB. Metodologia da Pesquisa. 3ª ed. São Paulo:
Mc Grau Hill, 2006
-Hulley SB et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.
3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008
ADMINISTRAÇÃO GERAL E ECONOMIA
Professor Responsável:
Profª Drª Isabel Cristina K. O. Cunha
Série: 2a série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
-
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Gerais:
Instrumentalizar o discente, para uma visão global das organizações dos serviços de
saúde discutindo o contexto político, social e econômico, contextualizando as
influências das teorias gerais da administração e de economia na organização das
instituições de saúde no Brasil, valorizando o planejamento, empreendedorismo e
marketing.
Específicos:
-Estimular uma visão crítica e reflexiva diante da organização dos serviços de saúde.
-Conhecer as diferentes estruturas organizacionais dos serviços de saúde.
-Correlacionar as bases teóricas de administração e economia com atividades práticas
para reconhecimento dos aspectos organizacionais dos serviços de saúde.
-Identificar e compreender as influências das teorias gerais da administração na
organização dos serviços de saúde.
Ementa
Fornece os princípios básicos da administração e economia nos serviços e
instrumentaliza o discente para a visão global nos contextos político, organizacional,
ético e social no âmbito da assistência à saúde individual e coletiva, enfatizando a
influência das teorias da administração na gestão organizacional, planejamento,
121
empreendedorismo e marketing.
Conteúdo Programático
-Administração geral;
-Teoria Geral da Administração;
-Princípios Gerais de Economia
-Financiamento em Saúde;
-Empreendedorismo
-Marketing
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas e participativas
Estudos de caso
Seminários
Grupos de discussão
Exercícios práticos
Leitura de textos complementares.
Recursos Instrucionais Necessários
Critérios de Avaliação
Apresentação de trabalhos – seminários;
Relatórios de visita;
Exercícios em sala
Bibliografia
Básica:
Chiavenato, I. Iniciação à Administração Geral; São Paulo, 3ª edição. 2000
Maximiano, ACA. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002
Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006.
Complementar:
HSM Management. S. Paulo, A F Comunicações.
Você S. A. S. Paulo, Ed. Abril
122
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM ENFERMAGEM I
Professor Responsável:
Profª Drª Isabel Cristina K. O. Cunha
Série: 2a série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 54 horas
Carga Horária p/ prática: -
Carga Horária p/ teórica: 54 horas
Objetivos
Gerais:
-Propiciar ao educando, condições para o desenvolvimento dos conhecimentos
necessários sobre o gerenciamento dos processos de trabalho do enfermeiro,
desenvolvendo o raciocínio crítico sobre a organização dos serviços de enfermagem.
Específicos:
-Resgatar o objeto e objetivo de trabalho do enfermeiro e sua importância dentro do
contexto social e multiprofissional
-Conhecer e aplicar os instrumentos e métodos para o processo de trabalho do
enfermeiro para a coordenação dos cuidados;
-Estimular a análise crítica do papel do gestor no gerenciamento dos serviços de
enfermagem e tomadas de decisões.
-Exercitar algumas competências gerenciais para a aplicabilidade no contexto prático.
Identificar as tendências do modelo de atuação profissional no mercado de trabalho
Ementa
Proporciona o conhecimento dos instrumentos, métodos e habilidades para o
gerenciamento dos processos de trabalho do serviço, da equipe e da assistência de
enfermagem.
Conteúdo Programático
Processos de trabalho do enfermeiro;
Organização de serviços de enfermagem e saúde;
Trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar;
Segurança e qualidade em saúde
Metodologia de Ensino Utilizada
-Aulas expositivas e participativas
-Estudos de caso
-Discussão das experiências de campo
-Seminários
-Exercícios práticos
-Análise crítica de textos complementares
Recursos Instrucionais Necessários
123
Critérios de Avaliação
• Apresentação de trabalhos – seminários;
• Relatórios de visita;
• Análise critica de artigos
• Exercícios em sala e/ou no Moodle
Bibliografia
Básica:
Kurcgant, P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed
3ª edição, 2005
Cianciarulo T. Sistema de Assistência de Enfermagem, evolução e tendências. São
Paulo: Ícone, 2005
Complementar:
Revista Latino-Americana de Enfermagem – Escola de Enfermagem da USP de
Ribeirão Preto
Acta Paulista – Universidade Federal de São Paulo
Revista da Escola de Enfermagem da USP – São Paulo
Revista Brasileira de Enfermagem – REBEN da Associação Brasileira de Enfermagem
Revista de Administração de Empresas – RAE – Fundação Getúlio Vargas
FUNDAMENTOS DO CUIDADO EM ENFERMAGEM II
Professor Responsável:
Profa. Dra. Rosali Isabel Barduchi Ohl
Série: 2 ª Série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 216 horas
Carga Horária p/ prática: 126 horas
Carga Horária p/ teórica: 90 horas
Objetivos
Gerais
-Fornecer subsídios teóricos e práticos para que o graduando possa sistematizar a
assistência de Enfermagem junto ao cliente/paciente adulto no sentido de atender suas
necessidades humanas básicas bio-psico-espirituais, tendo o processo de enfermagem
124
como base para o desenvolvimento das ações do cuidado.
Específicos:
-Realizar a Anamnese de Enfermagem (Coleta de dados: entrevista e exame físico)
utilizando os conhecimentos científicos da propedêutica, unindo os achados aos
conhecimentos fisiopatológicos e psicossocioculturais do indivíduo atendido.
-Demonstrar conhecimentos, habilidades e atitudes que lhe permitam realizar a
avaliação clínica/psicossocial e cultural do indivíduo doente.
-Desenvolver o raciocínio clínico, relacionando os conteúdos das diferentes disciplinas
humanas e biológicas na priorização de ações durante a avaliação do indivíduo
(Histórico de Enfermagem).
Ementa
Processo de hospitalização. Sistematização da Assistência de Enfermagem e
Classificação de Pacientes. Desenvolvimento de Habilidades Cognitivas, Relacionais e
Psicomotoras no Atendimento às Necessidades Humanas Básicas do paciente/cliente.
Conteúdo Programático
Processo de hospitalização
a. Ambiente e Segurança em Saúde
b. Admissão, Prontuário, Alta, Transferência/Óbito
Sistematização da Assistência de Enfermagem e Classificação de pacientes
c. Semiologia de Enfermagem:
Coleta de Dados - Revisão de Entrevista
Exame físico geral e tegumentar
Exame físico cabeça e pescoço e neurológico
Exame físico sistema respiratório
Exame físico sistema cardiovascular
Exame físico sistema digestório
Exame físico sistema genito-urinário
Exame físico sistema locomotor
Diagnóstico de Enfermagem
Plano de cuidados e Intervenções
Evolução de enfermagem e anotação de enfermagem
Atendimento de Enfermagem nas Necessidades Humanas Básicas
d. Necessidades Psicoespirituais – Crenças e valores, Morte e Luto
e. Necessidades Psicossociais – Relacionamento terapêutico, condições
emocionais, auto-percepção: auto-imagem, auto-estima, auto-realização,
gregária, amor.
f. Necessidades Psicobiológicas – Promoção de respostas fisiológicas de saúde
• Oxigenação
• Terapêutica Medicamentosa
125
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sono e Repouso
Equilíbrio Hidro-Eletrolítico
Regulação Vascular, Hormonal, Térmica
Percepção Sensorial
Hidratação
Eliminações – Intestinais e Urinárias
Integridade Cutâneo-Mucosa – Cuidado com Feridas
Higiene e Conforto
Nutrição
Atividade Física e Mobilidade
Sexualidade
Segurança e Ambiente
Cuidados com Sondas, Drenos e Cateteres
Coleta de material para exames laboratoriais
Metodologia de Ensino
• Aulas expositivas e dialogadas
• Estudo dirigido em grupo
• Discussão de estudos de caso
• Seminário para apresentação de temas selecionados
• Aulas práticas em laboratório
• Prática em Campo de Estágio – Hospitalar/Ambulatorial
Critérios de Avaliação
•
•
•
•
•
Participação do discente nos trabalhos em grupo
Provas objetivas
Análise dos estudos de caso com identificação dos principais diagnósticos de
enfermagem e proposta de intervenções
Desempenho do discente em campo de estágio quanto à coleta de dados,
identificação diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e
avaliação dos cuidados implementados ao paciente adulto internado em clínicas
médicas e cirúrgicas dos campos hospitalar e ambulatorial
Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de meios
e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado)
126
Bibliografia
Básica:
Alfaro-lefèvre, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado
colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Carpenito, L. J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnóstico de
enfermagem e problemas colaborativos. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
North American Nursing Diagnosis Associaton. Diagnósticos de enfermagem da
NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2006
Dealey, C. Cuidando de feridas; um guia para as enfermeiras. São Paulo: Atheneu
Editora, 1996. 256 p.
Carpenito-moyet, Lynda Juall. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 11ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
Timby, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001
Potter, P. A.; Perry, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Swearingen, P. L.; Howard, C. A. Atlas fotográfico de Enfermagem. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
Porto, CC. Semiologia Médica. Rio de Janeiro. 4ed: Guanabara Koogan, 2001.
Taylor, C, Lillis, C, leMone, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do
cuidado de enfermagem. Porto Alegre: Artmed. 2007
Bicckley, LS. Bates: propedêutica médica. Rio de Janeiro. 10ed. Guanabara
Koogan2010.
Springhouse. As melhores prática de Enfermagem: procedimentos baseados em
evidencias. .(tradução Regina Machado Garcez). Porto Alegre: 2ed Artmed. 2010.
Cravewn, RF, Hirnle, CJ Fundamentos de Enfermagem: saúde e função humanas. Rio
de Janeiro. 4ed: Guanabara Koogan, 2006.
ENFERMAGEM CLÍNICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Angélica Gonçalves Silva Belasco
Série: 2a série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 126 horas
Carga Horária p/ prática: 90 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
GERAL – O discente deverá ser capaz de:
Compreender e exercer o cuidado como prática inerente ao enfermeiro, sendo capaz
127
de avaliar as condições de saúde do adulto/idoso e tomar decisões mediante uma
visão crítica das condições atuais e pré-existentes no contexto clinico.
ESPECÍFICOS
-Desenvolver habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais que lhe permitam
prestar cuidados de enfermagem sistematizados a pacientes adultos e idosos com
afecção clinica.
-Relacionar as demandas epidemiológicas regionais às necessidades de
desenvolvimento de competências do enfermeiro na prestação de cuidados ao adulto e
idoso com afecção clinica.
-Aplicar as etapas do Processo de Enfermagem em diferentes contextos de prática.
Avaliar e diagnosticar as necessidades de cuidado de pacientes adultos e idosos
hospitalizados.
-Planejar e implementar os cuidados de enfermagem, de forma integral, individualizada
e baseada em evidências científicas.
-Desenvolver habilidades relacionais com o cliente/família e com os membros da
equipe multiprofissional
-Aplicar os conhecimentos de educação em saúde nos contextos assistenciais.
-Desenvolver habilidades e atitudes para prevenir e controlar as infecções relacionadas
à assistência a saúde.
Ementa
Enfermagem clinica propõe uma reflexão sobre as práticas de saúde na perspectiva da
implementação de cuidados preventivos, terapêuticos e de reabilitação a pessoas
adultas e idosas que apresentam problemas de saúde atuais ou potenciais,
decorrentes de afecções clínicas.
Conteúdo Programático
Unidade 1: Os Processos de Adoecimento do Adulto e no Idoso
•
•
•
•
•
•
•
Os processos agudos: conceituação e adaptação no adulto e no idoso com
afecções clinicas
Doença Crônico-Degenerativa: conceito e assistência de enfermagem.
Processo de Senilidade
Cuidados paliativos
Qualidade de vida na cronicidade
Epidemiologia, prevenção e controles das infecções
Precauções padrão e específicas
Unidade 2: Afecções clinicas prevalentes e assistência de enfermagem
• O cuidar do paciente oncológico: o câncer como problema de saúde pública
(indicadores epidemiológicos); diagnóstico e estadiamento do câncer;
128
tratamentos (quimioterapia, radioterapia, modificadores da resposta biológica); a
assistência de enfermagem: aspectos legais da assistência, cuidar/cuidado;
educação ao paciente/família/comunidade (prevenção de agravos e promoção
da qualidade de vida);
• O cuidar do paciente com doenças cardiovasculares
• O cuidar do paciente com doenças respiratórias
• O cuidar do paciente com distúrbios gastrintestinais
• O cuidar do paciente com distúrbios infecciosos
• O cuidar do paciente com distúrbios hematológicos
• O cuidar do paciente com distúrbios neurológicos
• O cuidar do paciente com distúrbios renais
• O cuidar do paciente com distúrbios endócrinos
Os conteúdos a serem abordados em cada patologia serão os relacionados abaixo:
1. Conceito ou definição da patologia, mecanismos de evolução da doença:
2. Dados epidemiológicos: incidência e prevalência da doença; idade, sexo, raça,
região do país em que mais incide e mortalidade.
3. Fatores de risco:
4. Medidas preventivas
5. Principais causas:
6. Principais sinais e sintomas
7. Principais exames diagnósticos utilizados para a detecção da doença e seus valores
de normalidade (exames laboratoriais)
8. Principais conseqüências ocorridas com a evolução da doença
9. Principais alterações na vida diária
10. Tratamento medicamentoso e não medicamentoso quando houver
11. Assistência de enfermagem global e com enfoque hospitalar.
Metodologia de Ensino Utilizada
Bloco Teórico:
Aulas expositivas e dialogadas
Estudos dirigidos em grupos e discussões de Casos Clínicos e Cirúrgicos
Bloco prático:
Ensino Clínico
Discussões de Casos Clínicos
Ensino da prática da assistência de enfermagem
Recursos Instrucionais Necessários
Critérios de Avaliação
Bloco Teórico:
Avaliação teórica com questões dissertativas e/ou de múltipla escolha
Avaliação dos estudos de caso
129
Bloco Prático – O graduando será avaliado segundo os critérios de conhecimento,
habilidades e atitudes.
Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de
meios e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado)
Desempenho do discente em campo de estágio quanto à coleta de dados,
identificação dos diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e
avaliação dos cuidados prestados e plano educativo ao paciente adulto e idoso
internado nas unidades clínicas do Hospital São Paulo
Relacionamento
interpessoal
com
pacientes
e
familiares,
equipe
multiprofissional, professor e colegas
Assiduidade e pontualidade
A nota final será a média da soma das provas (2 provas) + nota do estágio (2 blocos).
Bibliografia
-Alfaro-Lefevre R Aplicação do processo de Enfermagem - um guia passo a passo.
Porto Alegre: Artmed, 2002
-Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de
Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2010
-Bates B Propedêutica médica, 8ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
-Black JM, Jacobs EM Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica,
4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996.
-Carpenito-Moyet LJ Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação à prática clínica. Porto
alegre: Artes Médicas, 2005.
-Craven RF, Hirnle CJ Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
-Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/
organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2011
-Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
-Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de
Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000.
-Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
-Fonseca S. et al. Manual de Quimioterapia Antineoplásica. São Paulo: Reichmann e
Affonso Editores 2000
-Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006.
-Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.
-Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto
Alegre, Artes Médicas, 2000.
-Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
-Fernandes MOV, Filho Ribeiro, N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da
130
saúde. São Paulo: Atheneu, 2000.
-Porto C.C. Exame clínico, 5 ed., Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2004.
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005- 2006. Porto
Alegre. Artmed, 2006.
-Veronesi R, Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed., São Paulo, Atheneu, 2006.
Pignatari AC, Salomão R. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/EPM,
Manole, Barueri, 2004.
-Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização terapêutica, 25 ed. São Paulo: Artes
Médicas, 2011.
ENFERMAGEM CIRÚRGICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Solange Diccini
SÉRIE: 2ª série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 126 horas
Carga Horária p/ prática: 90 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivo Geral:
O discente deverá ser capaz de:
-Compreender e exercer o cuidar como prática inerente ao enfermeiro, sendo capaz de
avaliar o adulto/idoso e tomar decisões mediante uma visão crítica das condições
atuais e pré-existentes nos contextos da enfermagem cirúrgica.
Objetivos Específicos:
-Desenvolver habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais que lhe permitam
prestar cuidados de enfermagem sistematizados a pacientes cirúrgicos.
-Desenvolver habilidades relacionais com o cliente/família e com os membros da
equipe multiprofissional.
-Aplicar as etapas do Processo de Enfermagem (SAEP) em diferentes contextos de
prática nas unidades cirúrgicas.
-Planejar e implementar os cuidados de enfermagem, de forma integral, individualizada
e baseada em evidências científicas.
-Conhecer as particularidades de preparos e procedimentos cirúrgicos em condições
epidemiológicas de maiores incidências.
-Saber diferenciar e atuar em condições de risco no pre- trans e pos cirúrgico.
-Conhecer e saber ministrar o esquema medicamentoso e as técnicas não invasivas no
pós operatório imediato e mediato.
-Conhecer e aplicar cuidados de enfermagem específicos em procedimentos cirúrgicos
131
(drenos, cateteres e feridas operatórias).
Ementa
A disciplina tem como finalidade de desenvolver conhecimento científico e técnicas em
enfermagem durante os períodos pré, trans e pós-operatório, centro cirúrgico,
recuperação anestésica e central de material e esterilização. O enfoque fundamenta-se
em aspectos cirúrgicos gerais, especialidades em cirurgias e assistência de
enfermagem perioperatória, organizacionais, de infraestrutura, recursos humanos,
materiais e equipamentos.
Conteúdo Programático
Cuidados Cirúrgicos Gerais:
• Cuidados específicos no pré-operatório
-Identificação de riscos clínicos e cirúrgicos
-Processos cirúrgicos seguros (lateralidade, identificação)
• Cuidados específicos no pós-operatório:
-Drenos e cateteres
-Feridas cirúrgicas
• Cuidado de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos:
-Neurológico
-Torácico
-Abdominal
-Urológico
-Ginecológico
-Ortopédico
Perioperatório:
• Classificações perioperatórias
• Assistência de enfermagem no pré-operatório, no trans e no pós-operatório
(SAEP)
• Ambiente cirúrgico e Recomendações da SOBECC
• Procedimentos específicos no Centro Cirúrgico
• Tipos de cirurgias
• Tipos de tratamento cirúrgico
• Terminologia cirúrgica: prefixos e sufixos
• Potencial de contaminação cirúrgica
• Tempos cirúrgicos
• Porte Cirúrgico
• Transplantes
• Anestesia
-Tipos de Anestesias
Geral: inalatória / endovenosa
132
Peridural
Raquidiana
Bloqueios
Anestesias para cirurgias de âmbito hospitalar e ambulatorial
exames sob narcose
Intubação orotraqueal / nasotraqueal
Máscara laríngea
Recuperação Anestésica:
-Histórico da RA
-Recomendações da Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro
Cirúrgico,
-Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização - SOBECC
Planta física
Recursos Humanos / leito
Passagem de plantão: Perioperatótio → POI (RA)
Escala de Aldrete e Kroulik
Assistência de Enfermagem no pós-operatório imediato na RA
Alta do paciente da RA
Setores hospitalares (andares, UTIs)
Domicílio
Centro de Material e Esterilização:
• Definições / recomendações da SOBECC
• Classificação de Spaulding
• Biosegurança durante o processo e manipulação dos artigos /
• Limpeza dos artigos médico-hospitalares
• Desinfecção
• Esterilização
• Embalagens cirúgicas
Metodologia de Ensino Utilizada
Bloco Teórico: Aulas expositivas e dialogadas e Seminários
Bloco prático: Discussões de Casos Cirúrgicos
Recursos Instrucionais Necessários
Critérios de Avaliação
Bloco Teórico (0-10):
-1 prova com questões dissertativas e/ou de múltipla escolha
Bloco Prático (0-10):
133
-Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de meios e
estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado – Contrato Didático)
-Desempenho do discente em campo de estágio quanto à coleta de dados,
identificação dos diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e
avaliação dos cuidados prestados ao paciente adulto e idoso internados em clínicas
cirúrgicas do Hospital São Paulo.
O discente deverá nas unidades cirúrgicas, centro cirúrgico e recuperação anestésica:
-Elaborar os Diagnósticos de Enfermagem
-Direcionar as Condutas de Enfermagem
-Listar as Resultados Esperados
-Estudos dirigidos em grupos e discussões de Casos Cirúrgicos
A nota final será a média da soma das notas (1 prova + estágio).
Bibliografia
Básica:
ROTHROCK,J.C. – Alexander/Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13º ed.,
Rio de Janeiro, 2008. l249 p.
SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilizado. – Práticas Recomendadas da
SOBECC, 301p./ 5a. Ed. 2009.
Complementar:
AORN - Association of Operation Roon Nurses Standarts, Recommendecl Pratices,
Guidetines. 1995.
GHELLERE,T. ANTONIO, M.C. & SOUZA, M. de – Centro cirúrgico aspectos
fundamentais para a enfermagem. Florianópolis, URSC,1993,182 p.
RODRIGUES,E.A.C.R. et al - Infecção Hospitalar.
SILVA, M. D’A. A.; RODRIGUES, A . L.; CESARETTI, I. U. R. - Enfermagem na
unidade de Centro Cirúrgico. São Paulo, Editora EPU, 2 ª edição, 1997, 249 p.
REZENDE, F. – Biblioteca Brasileira de Oftalmologia. Controvérsias & Complicações
em Cirurgia Ocular. Rio de Janeiro. Editora Cultura Médica, 1996, 360 p.
PARRA, M. O.; SAAD, W. A. – Instrumentação Cirúrgica. Rio de Janeiro, Editora
Atheneu, 2 ª edição, 131 p.
REVISTA SOBECC - Vários volumes, de 1996-2004.
LOPES, A.C.; NASSIF, A . C. N. – Controvérsias Médicas. Condutas em Clínica
Médica. São Paulo, Sarvier Editora, 1998, 103 p.
AULER JUNIOR, J. O.C.; MIYOSHI, E.; LEITÃO, F. B. P.; BELLO, C. N. - Manual
Teórico de Anestesiologia para o Discente de Graduação. São Paulo, Editora Atheneu,
2001. 266p.
NISCHIMURA, L. Y. PONTEZA, M. M.; CESARETTI, I. U. R. – Enfermagem nas
Unidades de Diagnóstico por Imagem – Aspectos Fundamentais. São Paulo, Editora
Atheneu, 1999, 174 p.
134
BELFORT JUNIOR, R. – Córnea: Clínica – Cirúrgica. São Paulo, 1996.
CINTRA, P. A; BENATTI, M.C.C. – Estudos sobre Segurança ocupacional
oftalmológica em empresa do interior do Estado de São Paulo. Revista Baiana de
Enfermagem, Salvador, v.8, n ½, p. 56-67, abril/out. 1995.
DIAS, F. R. - Controvérsias e complicações em cirurgia ocular. Rio de janeiro: Cultura
Médica, 1996.
SILVA, R.M. R. A.; CRUZ, I.C. – Diagnóstico de enfermagem a partir da taxonomia da
NANDA em clientes deficientes visuais. Revista de enfermagem da UERJ, Rio de
Janeiro, v.2, n.1, p 57-69, maio/1994.
ALFARO-LEFREVE, R.- Aplicação do Processo de Enfermagem: Um guia passo a
passo.
Atualização Terapêutica: Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento/ por um grupo de
Colaboradores especializados. São Paulo: Liv. Ed. Artes Médicas, 2001.
CINTRA, F. A; NORONHA, R.; PEREIRA, V. L.; KARA JOSÉ, N.- Ensino de
Oftalmologia na Graduação de enfermagem: Levantamento da situação no Brasil.
1987. Rev. Esc. Enf. USP, v.3, p. 243-56. 1989.
Alfaro-Lefevre R Aplicação do processo de Enfermagem - um guia passo a passo.
Porto Alegre: Artmed, 2002
Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de
Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002
Bates B Propedêutica médica, 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Black JM, Jacobs EM Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica,
4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996.
Carpenito-Moyet LJ Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação à prática clínica. Porto
alegre: Artes Médicas, 2005.
Craven RF, Hirnle CJ Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/
organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2008
Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de
Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000.
Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006.
Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.
Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto
Alegre, Artes Médicas, 2000.
Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6
135
ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
Professor Responsável:
Prof. Dr. João Fernando Marcolan
Série: 2ª série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 126 horas
Carga Horária p/ prática: 90 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Gerais:
Atuar na assistência ao paciente em sofrimento psíquico.
- Específicos:
- Conhecer a evolução histórica da assistência psiquiátrica;
- Identificar as necessidades do paciente em sofrimento psíquico;
- Sistematizar a assistência de Enfermagem em Saúde Mental;
- Reconhecer a sintomatologia psicopatológica;
- Atuar na terapêutica somática;
- Desenvolver relacionamento interpessoal com o paciente em sofrimento psíquico;
- Atuar nas emergências psiquiátricas.
Ementa
A disciplina Enfermagem em Saúde Mental tem por objetivo oferecer subsídios
teóricos e práticos ao discente de graduação para a identificação das necessidades do
paciente em
sofrimento psíquico, visando implementar a sistematização da assistência de
Enfermagem em Saúde Mental. Por meio do seu desempenho prático pretende-se que
o discente torne-se capaz de identificar e exercer a competência para o
desenvolvimento de terapias somáticas e psicossociais, bem como para o
estabelecimento da relação interpessoal com o indivíduo nas diferentes manifestações
de sofrimento psíquico.
Conteúdo Programático
- Evolução Histórica da assistência em saúde mental;
- Bases Paradigmáticas da Política de Saúde Mental;
- Níveis de atenção em Saúde Mental;
- Papel Terapêutico do enfermeiro junto ao indivíduo em sofrimento psíquico;
- Sistematização da assistência em enfermagem em Saúde Mental;
- Relacionamento interpessoal e técnicas de comunicação terapêutica;
136
- Assistência de Enfermagem em Saúde Mental relacionada ao(s)(às):
- Transtornos Ansiosos: transtorno fóbico, transtorno do pânico, transtorno obsessivo
compulsivo (TOC), transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), transtorno de
ansiedade generalizada (TAG);
- Transtornos Somatoformes: transtorno conversivo, somatização;
- Transtornos dissociativos;
- Transtornos de humor: episódio maníaco, episódio depressivo, transtorno afetivo
bipolar;
- Comportamento suicida;
- Transtorno esquizofrênico e delirante;
-Transtornos relacionados ao abuso e dependência de álcool e outras drogas;
- Terapias somáticas: psicofármacos;
- Emergências psiquiátricas;
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas;
Apresentação e discussão a partir de filmes pedagógicos;
Estudo de caso;
Ensino teórico-prático em unidades para a prática da assistência de Enfermagem em
Saúde Mental.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos multimídia
Livros, periódicos, cd e DVD instrucional
Critérios de Avaliação
Observação global do discente;
Relatórios: filmes, visitas e do ensino teórico-prático;
Avaliação do desempenho no ensino teórico-prático;
Estudo de caso: apresentação oral e escrita.
Bibliografia
Básica:
-KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas,
2009.
-STUART, G.W.; LARAIA, M.T. Enfermagem Psiquiátrica: princípios e prática. 6ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
Complementar:
-BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental. 1990-2004. 5ª ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
-DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
-RODRIGUES, A.R.F. – Enfermagem Psiquiátrica: saúde mental. Prevenção e
137
intervenção. São Paulo: EPU, 1996.
ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Brêtas
Série: 2a série
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
-
Carga Horária p/ teórica 36 horas
Objetivos
Gerais:
Oferecer subsídios teóricos para a análise crítica das bases conceituais e instrumentais
que fundamentam o processo de envelhecimento humano individual e populacional e a
sua inter-relação com a área da Saúde.
Específicos:
• Identificar as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais decorrentes do
processo de envelhecimento humano.
• Compreender a abordagem da assistência ao idoso e reconhecer as
intervenções de enfermagem.
• Conhecer o contexto e as políticas públicas destinadas ao segmento idoso.
Ementa
A temática central desta disciplina tem por finalidade oferecer subsídios teóricos para a
análise crítica da assistência à saúde ao(à) idoso(a) institucionalizado(a) ou não, à
seus familiares e comunidade. A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as
áreas da Saúde e da Gerontologia, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre
a produção do conhecimento gerontológico contemporâneo.
Conteúdo Programático
Gerontologia e Saúde
Processo de envelhecimento biológico, psicológico e social.
Capacidade funcional.
Sistematização da Assistência de Enfermagem e Avaliação Global do Idoso (SAE e
AGA).
Políticas públicas para idosos.
Fragilidade e cuidador.
Quedas.
Imobilidade.
138
Incontinência urinária.
Interação medicamentosa.
Insuficiência neurológica.
Modalidades de atendimento.
Cuidados paliativos.
Finitude e morte.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas dialogadas, contando com a utilização de recursos audiovisuais.
Serão disponibilizados textos básicos referentes aos temas programados, com a
sugestão de que seja realizada a leitura antes da aula agendada. Recorrer-se-á ao
relacionamento constante entre o conteúdo desenvolvido e as experiências e vivências
já acumuladas pelo(a) próprio(a) graduando(a).
Recursos Instrucionais Necessários
Lousa, computador, data-show
Bibliografia
Básica:
-Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde.
no 19. -Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2006.
-Beauvoir S. A velhice: o mais importante ensaio contemporâneo sobre as condições
de vida dos idosos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990.
-Debert GG. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do
envelhecimento. São Paulo: EDUSP/ FAPESP, 1999.
-Elias N. A solidão dos moribundos: seguido de Envelhecer e morrer. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor; 2001.
NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM
Professor Responsável:
Prof. Dra Leiko Asakura
Série: 2o ano
Ano Letivo: 2013
Carga horária total: 36h
Carga Horária p/ prática: -
Carga Horária p/ teórica: 36h
Objetivos Gerais:
• Fornecer subsídio para o entendimento dos princípios básicos sobre alimentação e
nutrição;
• Fornecer embasamento teórico e prático para as intervenções nutricionais no nível
139
individual e populacional na população adulta.
Ementa
A disciplina Nutrição II tem por objetivo oferecer subsídios teóricos e práticos ao
discente de graduação da enfermagem, para que ele possa atuar como enfermeiro na
equipe multiprofissonal de saúde, considerando a nutrição em sua dimensão preventiva
e/ou terapêutica na população adulta.
Conteúdo Programático
Perfil de nutrição e saúde da população adulta Brasileira; Alimentação normal e
equilibrada; Avaliação nutricional do adulto: inquérito de consumo alimentar e
antropometria; Modificações da dieta normal e dietas de rotina hospitalar; Terapia
Nutricional Enteral; Intervenções nutricionais na obesidade e desnutrição; Intervenções
nutricionais na hipertensão arterial e dislipidemia; Intervenções nutricionais no diabetes
melito e na doença renal crônica.
Metodologia de Ensino Utilizada
As aulas serão teóricas com o desenvolvimento de exercícios práticos sobre os temas
abordados em aula.
Recursos Instrucionais Necessários
Cenários: salas de aula
Recursos necessários: computador e projetor multimídia
Critérios de Avaliação
A avaliação dar-se-á por meio da análise do trabalho prático final, apresentação dos
exercícios e prova final.
Bibliografia
Básica:
Cuppari L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar – UNIFESP / Escola Paulista
de Medicina - Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª. ed. Barueri, SP: Manole,
2005.
SHILS, M.E; OLSON,J.A . & SHIKE, M. – Nutrição Moderna na Saúde e na
Doença.Philadelphia, Lea & Febiger, 9o ed, 2010.
WAITZBERG, D. L. (org.) . Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São
Paulo, Ed. Atheneu, 3ª edição, 2000.
140
12.3 – 3ª Série
SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
Professor Responsável:
Profª Drª Heimar de Fatima Marin
Série: 3a série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos
Ao final da disciplina, o discente deverá reconhecer a necessidade e importância da
estrutura de documentação de enfermagem, as características e funcionalidades dos
sistemas eletrônicos de informação, os diversos sistemas de classificação para
documentação da informação clínica de enfermagem e os recursos da tecnologia da
informação para apoiar as ações em enfermagem
Ementa
Como disciplina científica, a informática em enfermagem, auxiliará o discente na
formação competente, oferecendo recursos para uso e manuseio da informação em
enfermagem e em saúde. Assim, a disciplina será desenvolvida de acordo com os
fundamentos da linha de pesquisa, onde informática em enfermagem integra a
ciência da Computação, a ciência da informação e a ciência da enfermagem na
identificação, coleta, processamento e gerenciamento de dados e informação e
tecnologia da comunicação para apoiar a prática de enfermagem na assistência, na
administração e na pesquisa.
Conteúdo Programático
• Informática em Enfermagem: Histórico, conceitos, aplicações gerais e temas
de discussão dos novos encontros e da modalidade de apresentação dos
temas.
• A busca literária e recursos da tecnologia
• Registro de Informação em Saúde, Sistemas de Informação em Enfermagem
e o Prontuário eletrônico do paciente
• Sistemas de Apoio à Decisão
• Telessaúde e redes sociais
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas, teórico-práticas, discussão em sala de artigos selecionados nos
temas apresentados, demonstração de sistemas de informação computadorizados e
aulas à distância pela plataforma Moodle.
141
Recursos Instrucionais Necessários
Critérios de Avaliação
Participação na discussão dos artigos em sala de aula, participação nos fóruns e
realização de tarefas na plataforma Moodle, avaliação final escrita (descritiva e
teste).
Bibliografia
Básica:
Hannah K J, Ball MJ, Margareth JAE. Introdução à Informática em enfermagem. Trad.
SilveiraDT, Sasso GT, Marin HF. 3 edição, Porto Alegre: ArtMed ,2009.
Prado C, Peres HHC, Leite MMJ. Tecnologia da Informação e comunicação em
Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2011.
Complementar:
Marin, H. F. Informática em Enfermagem. EPU. São Paulo, 1995.
Marin, H.F. - Vocabulário de Enfermagem: uma revisão. Rev. Acta Paul. Enf. Vol.
9, n.3, set/dez, 1996, p.68-75.
Marin, HF, Rodrigues, RJ, Delaney, C, Nielsen, GH, Yan, J. (Eds) Building
Standard-based nursing information systems. Washington, DC: PAHO/WHO;
2001. p.1-25.
Massad E, Marin HC, Azevedo Neto RS. O prontuário eletrônico do paciente na
assistência, informação e conhecimento médico. OMS, 2003.
POLÍTICAS PÚBLICAS NA ATENÇÃO À SAÚDE
Professor Responsável:
Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Bretas
Série: 3a série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos
Gerais:
•
•
Subsidiar técnica, científica e politicamente os estudantes para a compreensão das
políticas de saúde vivenciadas no Brasil por meio da utilização do instrumental teórico
da área da Saúde Pública e Coletiva.
Estimular o pensamento crítico para a análise das políticas de Estado e de governo no
142
contexto histórico e político do SUS.
Específicos:
•
Compreender a gestão de serviços de saúde públicos na perspectiva multidisciplinar e
multiprofissional.
• Conhecer as estruturas organizacionais do SUS, suas instâncias e competências.
• Identificar a inserção do trabalho do enfermeiro nas estruturas organizacionais do SUS
Ementa
A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os
estudantes para a compreensão das políticas de saúde vivenciadas no Brasil por meio da
utilização do instrumental teórico da área da Saúde Pública e Coletiva. Pretende estimular o
pensamento crítico para a análise das políticas de Estado e de governo no contexto histórico e
político do Sistema Único de Saúde (SUS).
Conteúdo Programático
• A construção e efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS).
• SUS: princípios operacionais, pressupostos teóricos e organizacionais.
• Sistema de referência e contra referência.
• Legislação, LOAS, NOB, Pacto pela Saúde, Pacto pela Vida.
• A relação entre o público e privado. Privatização. Organização Social de Saúde (OSS).
• Estrutura organizacional dos programas de saúde: da criança, mulher, homem, idoso,
hipertensão, diabetes.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas dialogadas, contando com a utilização de recursos audiovisuais. Serão
disponibilizados textos básicos referentes aos temas programados, com a sugestão de que
seja realizada a leitura antes da aula agendada. Recorrer-se-á ao relacionamento constante
entre o conteúdo desenvolvido e as experiências e vivências já acumuladas pelo(a) próprio(a)
graduando(a).
Recursos Instrucionais Necessários
Quadro de giz, computador, data-show.
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp/ Campus São Paulo do livro indicado como referência
básica em número adequado à utilização pelos estudantes.
Critérios de Avaliação
Constará da elaboração de um texto utilizando como apoio reflexivo o conteúdo ministrado na discipli
avaliação ao final do curso
Bibliografia
Básica:
STARFIELD B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e
tecnologia. Brasília (DF): UNESCO, Ministério de Saúde, 2002
Complementar:
COHN A, ELIAS PE. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3a edição revisada e
143
ampliada. São Paulo: Cortez: CEDEC, 1999.
MERHY EE. Saúde: cartografia do trabalho vivo. 3o ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
PAIM JS, ALMEIDA FILHO N de. A crise da Saúde Pública e a utopia da saúde coletiva.
Salvador (BA): Casa da Qualidade Editora, 2000.
SOUZA RR de, MENDES JDV, BARROS S. (orgs). 20 anos do SUS São Paulo. São Paulo
(SP): Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2008.
Sites Relacionados:
HTTP://portal.saude.gov.br/saude (Ministério da Saúde – Brasil)
HTTP://www.saude.sp.gov.br/portal/ (Secretaria Estadual da Saúde – São Paulo)
HTTP://conselho.saude.gov.br (Conselho Nacional de Saúde – Brasil)
HTTP://www.abrasco.org.br (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)
INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Professor Responsável:
Profa. Dra. Ana Lúcia de Moraes Horta
Série: 3a série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 72 horas
Carga Horária p/ prática: 36 horas
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos
Gerais:
•
Propiciar ao discente a compreensão sobre a multifatoriedade e a intersetorialidade que
envolvem as ações em Saúde Coletiva por meio da resolução de casos complexos da
rede de atenção básica de saúde
Específicos:
•
Compreender a gestão da clínica compartilhada de atenção nos serviços de saúde
públicos na perspectiva multidisciplinar e multiprofissional.
• Identificar as ações do trabalho de enfermagem na resolução de casos complexos
gerados na prática de saúde coletiva
Ementa
A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os
estudantes para a habilidade na resolução de casos de diferentes complexidades vivenciadas
na rede pública de saúde por meio da utilização do conceito de integralidade da assistência à
144
saúde e do trabalho compartilhado entre os diversos cenários e profissionais.
Conteúdo Programático
Estudos de casos de pessoas e famílias com agravos: transmissíveis, não transmissíveis,
causas externas, risco ocupacionais necessidades especiais e prevenção de defeitos
congênitos.
Metodologia de Ensino Utilizada
Serão disponibilizados casos complexos para que o graduando possa analisar e resolver os
problemas detectados na rede de serviços de saúde utilizando os conceitos da clínica
compartilhada, da integralidade e da ação multiprofissional, baseando-se em evidências
científicas e no agir solidário e integrado.
Recursos Instrucionais Necessários
Quadro de giz, computador, data-show.
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp/ Campus São Paulo do livro indicado como referência
básica em número adequado à utilização pelos estudantes
Critérios de Avaliação
Constará da elaboração da resolução de casos complexos e de auto avaliação ao final do curso.
Bibliografia
Básica:
CAMPOS GWS. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção
como referenciais teóricos operacionais para reforma do hospital.
METODOLOGIA DA PESQUISA II
Professor Responsável:
Profa. Dra. Profa. Dra. Sonia Maria Oliveira de Barros
Série: 3a série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos
• Apresentar e discutir os processos de apuração dos dados de pesquisa.
• Conhecer como se apresentam os dados de pesquisa (resultados).
• Demonstrar a elaboração dos diferentes tipos de relatórios de pesquisa
• Instrumentar os estudantes para elaboração do relatório final de
Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Graduação em Enfermagem.
Ementa
145
A disciplina tem como propósito apresentar as operações de organização dos
dados da pesquisa, apresentação dos dados e elaboração do relatório de
pesquisa visando o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.
Conteúdo Programático
• Apuração ou organização de dados de pesquisa: processos manuais,
mecânicos ou eletrônicos.
• Apresentação de dados: tipos de tabelas e representações gráficas. Suas
indicações e aplicações.
• Análise dos resultados apresentados: a discussão.
• Elaboração e apresentação dos relatórios de pesquisa.
• Divulgação dos resultados da pesquisa: artigos para publicação,
monografias e trabalhos apresentados em eventos científicos.
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aula dialogada e exercícios
Recursos Instrucionais Necessários
Projetor multimídia
Computador com acesso à Internet
Critérios de Avaliação
• Participação nas discussões em sala de aula
• Frequência nas atividades de orientação
• Entrega do Relatório do Trabalho de Conclusão do Curso
• Apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso
• Qualidade do relatório do Trabalho de Conclusão do Curso avaliada por
comissão julgadora.
Bibliografia
Básica:
-More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011
-Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição.
São Paulo: LMP editora, 2006.
-Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a
pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed.
2008.
-Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de
evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
-Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2
ed.São Paulo, 2005.
SOCIOLOGIA E POLÍTICA
Professor Responsável:
146
Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Brêtas
Série: 3a série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos
Gerais: Contribuir com o aprendizado crítico dos(as) graduandos(as), por meio
da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da
transversalidade das categorias classe, geração, gênero e raça/ etnia, entre os
diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais
Específicos: Trabalhar com os diferentes fatores sociais que se relacionam na
organização sócio-política brasileira.
Estimular o(a) estudante à compreensão do ser humano contemporâneo em
sua diversidade histórica, sócio-cultural e política.
Estimular o desenvolvimento do raciocínio crítico, racional e processual dos(as)
futuros(as) profissionais enfermeiros(as).
Ementa: A disciplina de sociologia e política para o curso de Enfermagem tem
por finalidade contribuir com o aprendizado crítico dos(as) graduandos(as), por
meio da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da
transversalidade das categorias classe, gênero, geração e raça/etnia, entre os
diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais. No curso, se propõe
trabalhar com as políticas públicas sociais e os diferentes atores e atrizes
sociais que se relacionam na organização sócio-política. A perspectiva social
da Saúde será trabalhada tendo como objetivo desenvolver o raciocínio crítico,
racional e processual dos(as) futuros(as) profissionais enfermeiros(as). A
disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as ciências da Saúde e as
Ciências Sociais, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a
produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos.
Conteúdo Programático
Contribuições para a área da Saúde/ Enfermagem e para a formação do
enfermeiro(a).
Política, poder e relações de micro-poder.
Políticas públicas e sociais: conceitos e aplicação.
Saúde, cidadania e desigualdade social.
147
Pobreza urbana e saúde.
Saúde e classe social, relações de gênero, relações de geração e relações
étnicas.
Organização social e sexual do trabalho.
Participação política e movimentos sociais.
Movimento popular de saúde.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas dialogadas, contando com a utilização de recursos
audiovisuais. Serão disponibilizados textos básicos referentes aos temas
programados, com a sugestão de que seja realizada a leitura antes da aula
agendada. Recorrer-se-á ao relacionamento constante entre o conteúdo
desenvolvido e as experiências e vivências já acumuladas pelo(a) próprio(a)
graduando(a).
Recursos Instrucionais Necessários
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp/ Campus São Paulo dos livros indicados
como referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes.
Critérios de Avaliação
Constará da elaboração de um texto utilizando como apoio reflexivo o
conteúdo ministrado na disciplina e de uma auto avaliação ao final do curso.
Bibliografia
Básica:
BARATA, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde.
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
FOUCAULT M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 12ª ed.
Petrópolis- RJ: Vozes. 1995.
Complementar:
CARVALHO JM. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11a ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008.
KOWARICK L. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil.
São Paulo: Editora 34, 2009. p. 67-102.
MINAYO MC de S. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
LEGISLAÇÃO E ÉTICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Regina Issuzu Hirooka de Borba
148
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 54 horas
Carga Horária p/ prática:
-
Carga Horária p/ teórica: 54 horas
Objetivos
Geral: Articular os conteúdos da ética e legislação com exercício da enfermagem em
diferentes cenários da prática.
Específicos:
- Sistematizar conceitos e modelos que auxiliem o exercício humanista e eticamente
orientado da profissão de enfermagem.
- Apreciar diferentes conceitos e enfoques utilizados para a justificação ética em
enfermagem.
- Valorizar a competência de reflexão e ação ética como indissociável da
competência técnica e interpessoal na profissão de enfermagem.
- Discutir as leis que regulamentam o ensino e o exercício profissional da
enfermagem e os principais mecanismos legais (leis, normas, portarias) que
regulamentam a atenção à saúde no Brasil.
- Desenvolver senso crítico nos discentes para despertar discussão a cerca da ética
profissional e legislação da enfermagem com aplicação na prática profissional.
Ementa
Esta disciplina pretende oferecer aos discentes: a importância do comportamento
ético profissional do cuidado tendo em consideração uma abordagem sistêmica e
integrativa do ser humano nos diferentes contextos de assistência; a importância e a
função das entidades de classe; os aspectos legais do SUS; conferências nacionais
de saúde; Lei do Exercício Profissional; Resolução COFEN; e vivência de
instauração e julgamento de processo ético/legal.
Conteúdo Programático
- Ética e Qualidade de Vida, do paciente e do profissional.
- Ética no início da vida.
- Ética no fim da vida: Eutanásia. Cuidados Paliativos. Distanásia. Ortotanásia.
Doação de órgãos.
- Relacionamento Ético no trabalho em Equipe.
- Ética e políticas de saúde.
- Entidades de classe: ABEn nacional e regional; COFEN e COREN; Federação e
Sindicato de Enfermeiro.
- Aspectos legais do Sistema Único de Saúde: conferências nacionais de saúde e
Lei 8080.
- Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86 e 94.406/87.
- Responsabilidade ética e penal do enfermeiro. Principais Resoluções do COFEN.
Metodologia de Ensino Utilizada
149
Metodologia dialética utilizando os três momentos: mobilização, construção e
elaboração da síntese do conhecimento, visando o conhecimento da visão inicial ou
sincrética, a efetivação da análise e a busca de uma síntese qualitativamente
superior. Com isso, o discente, ao apreender-se um conteúdo, apreende-se também
determinada forma de pensar e de elaborar esse conteúdo.
Aula expositiva, discussão da temática embasada nos estudos de casos, resolução
de caso em tribunal de júri com participação de discentes e professores convidados.
Recursos Instrucionais Necessários
Sala de aula com projetor multimídia.
Acesso a Internet.
Critérios de Avaliação
Será o resultado de uma avaliação com questões discursivas, do desempenho dos
graduandos nos tribunais de júri e a entrega do relatório do mesmo,
assim como a participação e frequência nas aulas.
Bibliografia
Básica:
- Ética e Bioética: desafios para a enfermagem e a saúde; Taka Oguisso e Elma
Zoboli (orgs), Ed. Manole, 2006.
- Bioética e Enfermagem: controvérsias, desafios e conquistas; William Malagutti, Ed.
Rubio, 2007.
- Problemas atuais de Bioética; Leo Pissini e Christian de Paul de Barchifontaine, Ed.
Loyola, 7ª ed. 2005.
- Buscar Sentido e Plenitude de Vida, Bioética, Saúde e Espiritualidade; Leo Pissini e
Christian de Paul de Barchifontaine (org.), Ed Paulinas, 2008.
- Oguisso T, Schmidt MJ. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal.
2ª Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
- Publicações do COREN: Principais legislações para o exercício da enfermagem.
Complementar:
- Malagutti W, Mirand SMC. Os caminhos da enfermagem: de Florence à
globalização. São Paulo: Phorte;2010.
- Publicações do COREN NR-32; Anotações de enfermagem; Projeto competências.
- Sítios dos Ministérios da Saúde, da Educação e do Trabalho, além dos sítios dos
Conselhos Federais de Enfermagem e também os do Senado e da Câmara Federal.
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM ENFERMAGEM II
Professor Responsável:
Profª Drª Maria Isabel S. Carmagnani
Série: 3a série
Ano Letivo: 2014
150
Carga horária total: 144 horas
Carga Horária p/ prática: 90 horas
Carga Horária p/ prática: 54 horas
Objetivos
Gerais:
• Enfoca o desenvolvimento de habilidades para o gerenciamento dos recursos
necessários para a assistência de enfermagem com qualidade e segurança,
instrumentalizando o acadêmico para a avaliação e controle dos mesmos
pautados no raciocínio clínico e princípios bioéticos.
Específicos:
• Expressar os conhecimentos relacionados a gestão de recursos físicos, materiais,
humanos, financeiros e a avaliação e controle, no gerenciamento dos serviços e da
assistência de enfermagem.
• Correlacionar os conhecimentos, por meio de discussões com análise crítica e
exemplos práticos, vivenciando a prática nas organizações de saúde.
•
Proporcionar conhecimentos dos recursos legais e administrativos relacionados
a área de saúde e de enfermagem.
Ementa
Possibilita ao discente a utilização dos conhecimentos em relação à gestão dos
serviços de saúde e de enfermagem com foco na administração de recursos materiais,
humanos, físicos e financeiros para a qualidade da assistência de enfermagem em
diferentes cenários.
Conteúdo Programático
• Legislações em saúde;
• Taxonomia;
• Organização dos Serviços de Saúde;
• Interfaces de trabalho;
• Indicadores de saúde;
• Estrutura organizacional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;
• Gestão de Recursos Físicos;
• Gestão de Recursos Humanos;
• Gestão de Recursos Materiais;
• Gestão de Recursos Financeiros;
• Gestão de Recursos Tecnológicos;
• Gestão da Qualidade;
• Gestão de Riscos e Segurança do Paciente;
• Organização dos Serviços de Enfermagem;
Ferramentas organizacionais;
151
Modelos Gerenciais
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aulas expositivas e participativas;
• Estudos de caso;
• Discussão das experiências de campo;
• Exercícios práticos
• Textos complementares
• Convidados (quando possível)
• Seminários
• Exercício de fixação
Recursos Instrucionais Necessários
Critérios de Avaliação
• Apresentação de trabalhos – seminários;
• Relatórios de visita;
• Análise critica de artigos
• Exercícios em sala e/ou no Moodle
• Prova escrita
• Participação em discussões e propostas de intervenção.
Bibliografia
Básica:
-D’Innocenzo M. (Org.) Indicadores, Auditorias, Certificações. Ferramentas de
qualidade para gestão em saúde. São Paulo, Ed. Martinari, 2010.
-Kurcgant, P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991
-Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
-Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006.
Complementar:
-Feldman LB. Gestão de risco e Segurança Hospitalar. Martinari, 2008
-Kurcgant P. Gerenciamento em Enfermagem. Guanabara Koogan, 2005
SITES RELACIONADOS
http://www.anvisa.gov.br
http://www.portal.saude.gov.br
http://www.corensp.com.br
http://www.conama.gov.br
152
http://www.ona.org.br
http://www.mte.gov.br
ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Odete de Oliveira Monteiro
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 144 horas/aula
Carga Horária p/ prática: 90 horas
Carga Horária p/ teórica: 54 horas
Objetivos
Gerais: Identificar as ações básicas de saúde oferecidas aos indivíduos, famílias e
comunidades assistidos pelos serviços de saúde da rede básica e centros de especialidades,
desenvolvendo os instrumentos da saúde coletiva tais como: acolhimento, grupos educativos,
consulta de enfermagem, visita domiciliar, procedimentos terapêuticos e diagnósticos, ações de
vigilância epidemiológica.
Específicos: Desenvolver e capacitar os estudantes para prestar assistência sistematizada de
enfermagem na Saúde Coletiva no âmbito da rede básica de saúde nos planos individual e
familiar
- Conhecer os programas de atenção na rede básica de saúde para atender aos diferentes
grupos populacionais
- Atuar no atendimento dos grupos de riscos de maior prevalência/incidência de eventos
mórbidos e agravos à saúde da população atendida na rede básica
- Prestar assistência de enfermagem sistematizada nas áreas programáticas de saúde: criança,
adolescente, mulher, adulto, trabalhador, idoso, vigilância epidemiológica, imunização, saúde
mental, correlacionando-os com as intervenções nas práticas de enfermagem realizadas em
serviços básicos de saúde.
Ementa
O eixo temático desta disciplina se baseia nos pressupostos do Sistema Único de Saúde e,
estabelecido pelos Programas de Saúde Pública, organizados por indicadores epidemiológicos
e situações de risco. Os eixos norteadores para consecução de tais ações estão pautados
desde a promoção até a recuperação da saúde de indivíduos e coletividade, durante o ciclo
vital. A organização para o desenvolvimento das ações na Atenção Primária em Saúde (APS)
ocorre por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), por meio do qual as atribuições do
enfermeiro na equipe de saúde envolvem as áreas de: vigilâncias à saúde e epidemiológica,
imunização, atenção às doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis.
Conteúdo Programático:
- Programa Nacional de Imunização (imunobiológicos, conservação de vacinas e calendário
vacinal)
153
- Saúde e práticas com família
- Controle das doenças transmissíveis: Tuberculose, Hanseníase, Leishmaniose, AIDS,
Hepatites B e C, DST, zoonosers e outras de magnitude no momento
-Prevenção e controle das doenças não transmissíveis: Hipertensão, Diabetes Mellitus,
câncer,ocupacionais, e outras de magnitude no momento.
-Violência enquanto agravo de saúde pública
-Dermatoses na atenção básica
-Aplicação da SAE na saúde coletiva
- Instrumentos de saúde coletiva: atividades realizadas pelo enfermeiro na atenção básica:
visita domiciliar, grupos educativos, consulta de enfermagem procedimentos terapêuticos e
diagnósticos, ações de vigilância epidemiológica.
Metodologia de Ensino Utilizada
Serão utilizadas tecnologias de informações como: Moodle, Problematização (PBL), oficinas e
estudos de caso em rodízios interativos com no máximo 30 discentes por grupo.
Recursos Instrucionais Necessários
Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como referência
básica, em número adequado à utilização pelos estudantes.
Critérios de Avaliação:
-Avaliações teóricas
-Estudos de casos
-Auto avaliação do(a) discente(a)
Bibliografia:
Básica:
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; PLANO NACIONAL DE SAÚDE, 2005 DOC
www.saude.org.br
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle da tuberculose. Brasília, www. saude.org.br
portal da saúde; programas, 2007
BRASIL, Ministério da Saúde, Manual de controle da hanseníase. Brasília, Ministério da Saúde,
2007
BRASIL, Ministério da Saúde, Manual de Vigilância Epidemiológica. Brasília, Ministério da
Saúde,2007, in www.saude.org.br .
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação geral de desenvolvimento de recursos humanos
para o SUS - capacitação de enfermeiros em saúde púbica para o sistema único de
saúde. Controle da Saúde do Adulto. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. 118p.
BRASIL, Sociedade brasileira de Ddiabetes, Manual do controle do Diabetes no Brasil, in
www.sbd.br ] 2008
Complementar:
BREILH, J., Epidemiologia, política e saúde. São Paulo, HUCITEC/ABRASCO, 1990.
BRÊTAS, ACP E GAMBA, MA. Enfermagem e Saúde do adulto, Barueri, SP. Manole, 2006.
Série Enfermagem, 299p.
CZERESNIA, de Freitas, CM de Promoção da Saúde, 2003, 174 p
EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo, Ícone,
1996. 144p.
PAIM, Jairnilson Silva, Desafios para a saúde coletiva no século XXI, Ed UFBA; 153 p
SANTOS ADAS e MIRANDA, SMRC in Cianciarullo, T A enfermagem na gestão em atenção
154
primária à saúde in de Ed Manole; 436 p, 2007
São Paulo, Secretaria Municipal da Saúde; Coordenação da Atenção Básica. Protocolo de
Tratamento da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus Tipo 2 na Atenção Básica, São ulo,
Uni Repro, 2008, 108 p.
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E REPRODUTIVA I
Professor Responsável:
Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 108 horas
Carga Horária p/ prática: 72 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Gerais:
• Compreender e aplicar os preceitos da humanização na assistência à saúde da mulher.
• Analisar e discutir o processo saúde-doença da mulher nas diferentes fases da vida
tendo como foco a promoção, prevenção e educação.
Específicos:
• Compreender e aplicar o processo da assistência sistematizada de enfermagem à
gestante de baixo risco obstétrico, identificar o risco gestacional e intercorrências
clínicas e obstétricas prevalentes.
• Desenvolver atividades assistenciais e educativas de enfermagem à mulher na saúde
sexual e reprodutiva, no que se refere à concepção e contracepção.
• Identificar e correlacionar os fatores de risco para o câncer ginecológico e os principais
sinais e sintomas de intercorrências ginecológicas na população assistida.
• Reconhecer e desenvolver atividades assistenciais e educacionais de enfermagem, na
abordagem à mulher, durante ações de prevenção e detecção precoce do câncer
ginecológico, incluindo o exame ginecológico e mamas.
• Construir e aplicar programa educativo voltado à saúde da mulher segundo as
necessidades dos campos de prática.
Ementa
Cuidado de Enfermagem à saúde da mulher no processo saúde-doença nas diferentes fases
da vida com ações na atenção pré-natal: diagnóstico de gravidez, propedêutica obstétrica,
avaliação de risco reprodutivo. Identificação e realização de ações frente às principais
intercorrências clínicas e obstétricas. Atenção à saúde sexual e reprodutiva: propedêutica
ginecológica, ações de promoção à saúde e prevenção do câncer ginecológico. Atenção à
concepção e contracepção. Atenção à saúde no climatério e menopausa. Humanização do
cuidado à saúde da mulher na atenção básica.
Conteúdo Programático
Atenção Pré-natal:
155
•
•
•
•
•
•
Diagnóstico de gravidez
Modificações gerais e locais do organismo materno
Propedêutica obstétrica
Avaliação clínica e laboratorial
Avaliação de risco reprodutivo
Intercorrências clínicas e obstétricas prevalentes na gestação: Síndromes Hipertensivas;
Diabetes Gestacional; Anemia e infecção do trato urinário.
Sistematização da Assistência de Enfermagem
•
Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva:
• Propedêutica Ginecológica
• Ações de Promoção e Prevenção do câncer ginecológico
• Assistência à concepção e contracepção
• Atenção à saúde no climatério e menopausa
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aulas expositivas com recursos multimídia e discussão coletiva de casos clínicos.
• Atividade assistencial com desenvolvimento da sistematização da consulta de
enfermagem estimulando a capacitação do discente na prevenção dos agravos e
promoção da saúde da mulher
• Utilização do ambiente moodle.
• Dinâmica de grupo, debate e relações interpessoais.
• Resolução de situações-problemas
• Pesquisa de campo
• Anotação diária das atividades desenvolvidas no campo de prática
• Construção e aplicação de programa educativo durante a atividade prática
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos multimídia, computador, modelos pélvicos masculino e feminino, cartazes, folders,
DVD e filmes, métodos anticoncepcionais, fita métrica, balança antropométrica,
esfigmomanometro, estetoscópio clínico, sonar doppler, materiais para coleta de citologia
oncótica.
Critérios de Avaliação
Contínua e sistêmica com ênfase nas competências e habilidades promotoras da saúde
integral da mulher desenvolvidas nas:
•
•
•
•
Atividades e práticas atitudinais, conceituais e procedimentais realizadas no campo de
estágio, avaliação parcial
Auto-avaliação descritiva do graduando e avaliação formativa do docente
Prova escrita: questões objetivas e dissertativas.
Frequência e interação no processo (Estatuto da Universidade – Projeto Pedagógico)
Bibliografia
Básica:
-Barros SMO. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2a ed.
156
São Paulo: Roca, 2009.
-Borges ALV, Fugimori E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri,
São Paulo: Manole, 2009.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção básica.
Saúde sexual e reprodutiva/ Ministério da Saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2010. 300p.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações
Estratégicas. Assistência pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Manual
técnico. Brasília (DF). 2005.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura Brasileira para laudos cervicais e
condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2 ed. – Rio de Janeiro:
INCA, 2006.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações
Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes.
Manual técnico. Brasília (DF). 2004.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: uma prioridade do
governo. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2005.
-Neme B. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier; 2005
São Paulo (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Planejamento em
Saúde.Assessoria Técnica em Saúde. Atenção a gestante e a puerpéra no SUS: manual
técnico do pré-natal e puerpério. Organizado por Karina Calife, Tânia Lago, Carmen Lavras –
São Paulo: SES/SP, 2010. 234p.
-Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo/Fundação Oncocentro de São Paulo. Manual de
procedimentos técnicos e administrativos. Coleta do Papanicolaou e ensino do auto-exame da
mama. São Paulo, 2001.
-Queenan JT. Gestação de alto risco- diagnóstico e tratamento baseado em evidências. Porto
Alegre: Artmed; 2010.
-Resende J, Montenegro CAB. Obstetrícia Fundamental. 12a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011.
- Zugaib M. Zugaib Obstetrícia. Barueri (SP): Manole, 2008.
Complementar:
-Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para o
controle do câncer. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: http://www.inca.gov.br
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra
mulheres e adolescente. Manual técnico. Brasília (DF). 2004.
-Aldrighi J M, Petta CA. Anticoncepção. Aspectos contemporâneos. São Paulo: Atheneu, 2005.
Moron, AF; Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Editora Manole. São Paulo. 2011.
-Leveno KJ. Manual de Obstetricia de Williams. Complicações na gestação. 22 ed. Porto
alegre. Artmed.2010.
Sites Relacionados :
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/index.php
http://new.paho.org/bra/index.php?option=com_joomlabook&Itemid=259&task=display&id=241
157
http://www.inca.gov.br/
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=040802
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0403
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E REPRODUTIVA II
Professor Responsável:
Profª Drª Erika de Sá Vieira Abuchaim
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 126 horas
Carga Horária p/ prática: 36 horas
Carga Horária p/ teórica: 90 horas
Objetivos
Geral
Proporcionar subsídios teóricos e situações práticas para o desenvolvimento da
formação técnico-científica do graduando, capacitando-o à prestar assistência de
enfermagem à mulher com afecções ginecológicas, trabalho de parto, parto, pós-parto,
processo de amamentação e intercorrências clínicas e ou obstétricas de maior
prevalência.
Específicos
-
Debater e analisar o processo saúde-doença na saúde da mulher tendo como
foco a promoção, prevenção e educação.
Realizar o processo da assistência sistematizada de enfermagem à mulher com
intercorrências ginecológicas.
Realizar o processo da assistência sistematizada de enfermagem e à parturiente
e à puérpera.
Prestar assistência sistemática de enfermagem à mulher com intercorrência
clínica e ou obstétrica.
Realizar o processo da assistência sistematizada de enfermagem à mulher no
processo de amamentação.
Prestar assistência sistemática de enfermagem à mulher com intercorrências na
amamentação.
Ementa
Busca a reflexão e o estabelecimento de relação entre o conhecimento teórico e
prático, pautado em evidências científicas, acerca da assistência de enfermagem no
atendimento à mulher com afecção ginecológica, trabalho de parto, parto, pós-parto e
processo de amamentação, bem como às intercorrências clínicas e ou obstétricas de
maior prevalência por meio de ações de educação, proteção, prevenção, recuperação
e promoção em saúde.
Conteúdo Programático
Assistência de Enfermagem à mulher com afecção ginecológica.
158
•
Patologias Ginecológicas de maior prevalência: mama, colo e útero.
Assistência de Enfermagem à mulher em trabalho de parto, parto e com Intercorrências
clínicas e ou obstétricas de maior prevalência.
• Fatores do parto: feto, bacia e contração,
• Mecanismos do parto,
• Períodos clínicos do parto.
Assistência de Enfermagem à mulher no pós-parto e com intercorrências clínicas e ou
obstétricas de maior prevalência.
• Modificações gerais e locais no organismo da puérpera
• Aspectos psicoemocionais.
Assistência de Enfermagem à mulher no processo de amamentação e com
intercorrências de maior prevalência.
• Processo de amamentação,
• Práticas de amamentação,
• Avaliação de mamada.
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas com recursos multimídia.
Discussão coletiva de casos clínicos.
Atividade assistencial com desenvolvimento da sistematização da assistência de
enfermagem estimulando a capacitação do discente na promoção e prevenção da
saúde da mulher.
Utilização do ambiente moodle. Acesso:
http://ead.Unifesp.br/graduacao/course/view.php?id=1035
Resolução de situações-problemas.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos multimídia, cartazes, folders, filmes e imagens didáticas.
Critérios de Avaliação
Contínua e sistêmica com ênfase nas competências e habilidades promotoras da
saúde integral da mulher desenvolvidas por meio da:
Avaliação das habilidades cognitivas, afetivas e aspectos gerais do discente,
Auto-avaliação,
Prova escrita: questões objetivas e dissertativas,
Frequência obrigatória e interação no processo (Estatuto da Universidade – PPP).
Bibliografia
-
Barros ALBL e cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
159
-
-
-
-
-
-
-
-
enfermagem no adulto. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Barros SM (org). Enfermagem no Ciclo gravídico Puerperal. Manole, 2006.
Barros SM (org). Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática
assistencial. 2 ed. São Paulo (SP): Roca,2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa nacional de demografia a saúde da criança
e da mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da
criança/ Ministério da Saúde. Centro Brasileiro de análise e planejamentoBrasília. Ministério da Saúde. 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de
Ações Estratégicas. Assistência pré-natal e puerpério: atenção qualificada e
humanizada. Manual técnico. Brasília (DF). 2005.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura Brasileira para
laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de
saúde. 2 ed. – Rio de Janeiro: INCA, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e
alimentação complementar. Normas e Manuais Técnicos. Caderno de Atenção
Básica, n.23. Brasília (DF). 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas e Estratégicas. Amamentação e uso de medicamentos e
outras substâncias / Ministério da Saúde, Secretaria da Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 2. ed. – Brasília :
Editora do Ministério da Saúde, 2010. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Atenção
Humanizada ao Abortamento: norma técnica/Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas –
Brasília: Ministério da Saúde, 2005. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Freitas F. et al. Rotinas em Obstetricia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Freitas F. et al. Rotinas em Ginecologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Cunningham F G et al. Obstetrícia de Williams. 23 ed. Porto Alegre: AMGH,
2012.
Moron,AF; Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Editora Manole. São Paulo.
2011.
NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação
2009-2011/ NANDA International. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Neme B. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier , 2005.
São Paulo (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Planejamento em
Saúde. Assessoria Técnica em Saúde. Atenção a gestante e a puerpéra no
SUS: manual técnico do pré-natal e puerpério. Organizado por Karina Calife,
Tânia Lago, Carmen Lavras – São Paulo: SES/SP, 2010. 234p.
Queenan JT. Gestação de alto risco- diagnóstico e tratamento baseado em
evidências. Porto Alegre: Artmed. 2010.
Resende J. Obstetrícia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Vinha VHP. O livro da amamentação. São Paulo: Mercado das Letras, 2007.
COMPLEMENTAR
160
-
-
-
-
-
Bortoletti FF, Moron AF, Bortoletti Filho J, Nakamura UM, Santana RM, Mattar R.
Psicologia na prática obstétrica: abordagem interdisciplinar. Barueri ( SP):2007.
Basile ALO et al. Centro de parto normal: implantação e treinamento. JICA,
2004.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem
para o controle do câncer. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em:
http://www.inca.gov.br
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de
Ações Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da
violência sexual contra mulheres e adolescente. Manual técnico. Brasília (DF).
2004.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de
Ações Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher:
princípios e diretrizes. Manual técnico. Brasília (DF). 2004.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos:
uma prioridade do governo. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2005.
Leveno KJ. Manual de Obstetrícia de Williams. Complicações na gestação.
22ed. Porto alegre. Artmed. 2010.
Santos Junior LA. A mama no ciclo gravídico-puerperal. São Paulo: Editora
Atheneu, 2000.
Zugaib M. Zugaib Obstetrícia. Barueri (SP): Manole, 2008.
SITES RELACIONADOS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/index.php
http://new.paho.org/bra/index.php?option=com_joomlabook&Itemid=259&task=display&
id=241
http://www.inca.gov.br/
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=040802
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0403
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/album_seriado_aleitamento_materno.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/
ENFERMAGEM NA PROMOÇÂO Á SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Professor Responsável:
Profa. Dra. Regina Issuzu Hirooka de Borba
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 108 horas
Carga Horária p/ prática: 72 horas
Objetivos
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
161
Geral:
- Proporcionar ao estudante o conhecimento dos princípios, estratégias e práticas de
puericultura propostas pelas políticas e programas que norteiam o cuidado de
enfermagem à saúde da criança, do adolescente e de sua família, em serviços de
atenção básica à saúde e de educação, tendo como foco o desenvolvimento
biopsicossocial do ser humano em evolução.
Específicos:
- Compreender o processo de crescimento e desenvolvimento da criança, os
determinantes sociais, emocionais e biológicos que o influenciam.
- Conhecer as políticas públicas e os programas de atenção à saúde da criança e do
adolescente.
- Conhecer o perfil epidemiológico das patologias prevalentes na infância.
- Compreender os aspectos éticos do cuidar e legais de proteção à criança e ao
adolescente no Brasil.
- Reconhecer as características da criança sadia por faixa etária no contexto
individual/coletivo/institucional da educação infantil.
- Monitorar o crescimento e desenvolvimento infantil, atendendo a criança em suas
necessidades básicas implementando intervenções de cuidado e educação.
- Realizar a consulta de enfermagem em serviço ambulatorial de puericultura, utilizando
os passos da sistematização da assistência de enfermagem.
- Conhecer as formas de comunicação com a criança e sua família e utilizá-las em
situações de assistência, procedimentos
diagnósticos e terapêuticos.
- Conhecer os fatores de risco e os principais agravos de saúde na infância, a fim de
discutir, planejar e prestar assistência de
enfermagem preconizada na atenção
básica.
- Desenvolver o espírito crítico quanto à organização da assistência prestada à criança
e à família a dos serviços de enfermagem nos equipamentos de saúde e educacionais
da comunidade.
- Reconhecer a importância da articulação da pesquisa com o ensino,
assistência/extensão, nas práticas de cuidado na promoção da saúde infantil.
Ementa
Cuidado da criança, do adolescente e sua família nos diferentes cenários de saúde e
equipamentos educacionais. Contextualização do crescimento e desenvolvimento.
Humanização do cuidado à criança e adolescente na atenção básica. Promoção e
prevenção dos agravos à saúde dessa população. Vivências de atuação em equipe
interdisciplinar.
Conteúdo Programático
1-Situação de Saúde da Criança e do Adolescente no Brasil
Evolução histórica da assistência à criança; aspectos sócio-culturais que influenciam a
162
situação de saúde da criança e do adolescente; aspectos-epidemiológicos; programas
de saúde da infância e adolescência.
Aspectos éticos e legais de proteção à criança e adolescente.
2-Acompanhamento e Promoção do Crescimento e Desenvolvimento da Criança e
Adolescente.
• Panorama, conceitos, mecanismos, tipos, fatores e princípios do crescimento e
desenvolvimento neuropsicomotor infantil.
• Avaliação do crescimento: indicadores e instrumentos.
• Atenção às necessidades básicas na infância.
• Utilização de instrumentos de avaliação do desenvolvimento infantil.
• Formas de intervenção e estimulação psicomotora.
• Desmame: aleitamento artificial e alimentação completar do lactente.
• Prevenção de acidentes na infância.
• Preparo da Criança para procedimentos e experiências desagradáveis.
• Brinquedo/ Brinquedo Terapêutico na assistência de enfermagem à criança.
3-Assistência de Enfermagem à Criança com Agravos de Saúde e Vivências Especiais
no Contexto da Atenção Básica
• Criança com dermatoses
• Criança com anemia
• Criança com diarréia e desidratação
• Alimentação do pré-escolar, escolar e adolescente
• Criança com obesidade
• Criança com desnutrição
• Criança com problemas respiratórios
• A criança e ao adolescente em situação de violência: identificação e formas de
intervenção
•
4-Atuação do enfermeiro pediatra em cenários diversificados
Metodologia de Ensino Utilizada
- Aula expositiva dialogada.
- Seminários.
- Dinâmica de grupo e sensibilização.
- Observação e avaliação da prática. (como forma de monitorar o desenvolvimento
infantil, seguidas de intervenção; atendimento às necessidades básicas das crianças
lactentes e pré-escolares, em escola de educação infantil.)
Consulta de enfermagem em puericultura.
- Atividades teórico- práticas.
- Estudo de caso.
- Diário de campo.
163
Nos cenários da prática busca-se utilizar uma metodologia dialética organizada em três
momentos: mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento, partindo
da visão inicial ou sincrética, da efetivação, da análise e da busca de uma interpretação
qualitativa. Com isso, o estudante, ao apreender um conteúdo, apreende também
diferentes formas de pensar e de elaborar esse conteúdo, atribuindo sentido ao
vivenciado.
Recursos Instrucionais Necessários
- Aparelho de multimídia com CPU e data show, com acesso a internet.
- Filmes educativos.
- Materiais para:
- exame físico e avaliação do crescimento: estetoscópio, fita métrica, lanterna,
otoscópio, régua antropométrica, espátula, termômetro, balança infantil, aparelho de
pressão com manguitos de tamanhos infantis variados, formulários de gráficos de
crescimento;
-avaliação do desenvolvimento (Denver II): folha do instrumento, sino, chocalho,
pompom vermelho, frasco transparente, uvas passas, cubos nas cores vermelha, azul,
amarela, verde e laranja, cartelas com a figura humana e de animais, bola de tênis,
caneca, boneca, mamadeira, papel e lápis.
- brinquedo terapêutico: família de bonecos de pano, fantoches, utensílios
domésticos, telefone, revólver, seringa, agulha, garrote, algodão, álcool.
- estimulação psicomotora: rolo, bioball.
Critérios de Avaliação
- Prova escrita;
- Relatórios reflexivos sobre as atividades teórico-práticas vivenciadas;
- Desempenho, frequência, pontualidade e interesse nas atividades práticas, e
capacidade de relacioná-las ao conteúdo teórico.
- Discussão do Estudo de caso.
- Auto avaliação.
Bibliografia
Algranati OS. Efeito do estágio do desenvolvimento na abordagem ao exame físico. In:
Pomeranz AJ. Clínicas pediátricas da américa do norte. Rio de Janeiro: Interlivros.
Avaliação física, v.1, 1998, p.1-22.
Alves RLA, Viana MRA. Saúde da família: cuidando de crianças e adolescentes.
Coopmed, editora médica, 2004.
Brasil. Ministério da Saúde. (2007) Assessoria de Comunicação. Cartilha: Entendendo
o SUS. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/saude/área.cfm?id_area=136
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde da Criança: Acompanhamento do Crescimento e
Desenvolvimento Infantil. Ministério da Saúde, Brasília: Cadernos de Atenção Básica N.
11, 2002- Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf
Brasil, Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da criança: ações básicas.
164
Brasília, Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1984.
Brasil, Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente Brasília, 1991.
Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança:
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Série Cadernos de
Atenção Básica, n.11. Brasília, 2002.
Brêtas JRS, Silva MGB, Silva, CV. A aplicação do teste de Triagem de Denver pelo(a)
enfermeiro(a) pediatra: relato de caso. Acta Paul Enf v.8, 1995:
Bresolin AMB. Alimentação da criança normal In: São Paulo. Secretaria Municipal da
Saúde. Caderno temático da criança. São Paulo, 2003, p 43-50.
Coriat L ; Jeruzalinsky AN. Desenvolvimento e Maturação. Porto Alegre: Escritos da
Criança, Centro Lydia Coriat. n.1p.65-71,1987.
___________________. Definição de estimulação precoce. Porto Alegre: Escritos da
Criança, Centro Lydia Coriat. n.1p.72-75,1987.
Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri:
Manole, 2009.
Gesell A. A Criança de 0 a 5 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Gesell A. A Criança de 5 a 10 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Le Boulch J. O desenvolvimento psicomotor o nascimento até 6 anos. 7ª ed. Trad. Por
Ana Guardiola Brizolara. Porto Alegre, Artes Médicas, 1982.
Lima.E.S. Conhecendo a criança pequena. USA, Alba Book Company, 1997.
Marcondes E. et.al. Pediatria Básica: tomo I, Pediatria Geral e neonatal. 9º edição. São
Paulo: Sarvier, 2002.
__________et al. Pediatria Básica: tomo II, Pediatria Clínica geral. São Paulo: Sarvier,
2003.
OPAS - Ojeda ENS. Desenvolvimento Integral da Criança. In Yunes, J., et. al , Ações
de Saúde Materno-Infantil a Nível Local: Segundo as metas da cúpula Mundial em
favor da Infância. Comitê Coordenador Interagencial para as Américas. p.53-72, 1997.
Ribeiro CA, Borba RIH, Rezende MA. O brinquedo na assistência à saúde da criança.
In Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica.
Barueri: Manole, 2009. Cap 13, p.287- 327.
Ribeiro CA: Borba RIHB. Crescimento e desenvolvimento da criança. In: Santos LES.Creche e Pré-escola: uma abordagem de saúde. Artes Médicas.São Paulo, 2004, Cap.
9, p.81-113.
Ricco RG. Puericultura: princípios e práticas, atenção integral à saúde da criança. São
Paulo (SP): Editora atheneu, 2000.
Santos LES. Crche e pré-escola; uma abordagem de saúde. São Paulo: Artes
Médicas, 2004. 227p.
Santos LES. Manual de saúde em creche: atividades diárias. Cultura Médica. Rio de
Janeiro, 2004. 130p.
São Paulo, Secretaria Municipal de Saúde. Caderno temático da criança. São Paulo,
2003.
São Paulo Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de enfermagem: atenção à saúde
da criança. São Paulo, 2004.
Trindade A. Gestos de cuidado, gestos de amor: orientação sobre o desenvolvimento
do bebê. São Paulo: Summus , 2007.
Hockenberry MJ. Traduzido por Danielle Corbett. Wong, Fundamentos de enfermagem
pediátrica. 8º ed (Elsevier). Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
Complementar
165
Rodrigues YT, Rodrigues PPB. Semiologia Pediátrica. Rio de Janeiro. Editora
Guanabara Koogan S.A, 1999.
São Paulo – Direitos da criança e do adolescente. Governo de São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado S.A.-IMESP, 1993.
Santos LMCN, Borba RIH, Sabatés AL A importância do preparo da criança préescolar para a injeção intramuscular com o uso do brinquedo. Acta Paul Enf, São
Paulo, v.13,n.2, p.52-58, 2000.
Shimitz E.M. et al. – A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo: Atheneu,
2005.
Unesp: Pró-reitoria de graduação. Pedagogia cidadã: cadernos e formação, educação
infantil. São Paulo, 2003.
Winnicott DW A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes,
1993.
ENFERMAGEM EM PEDIATRIA CLINICA CIRURGICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Maria Angélica Peterlini
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 126horas
Carga Horária p/ prática: 90 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Gerais: capacitar o discente para realizar o cuidado à criança e família,
fundamentado em conhecimento científico, desenvolvendo atitude ética, que respeita
a individualidade e integralidade do ser humano.
Específicos:
• Desenvolver habilidades para realizar os procedimentos técnicos de enfermagem
em pediatria;
• Identificar as necessidades da criança e da família frente à doença e
hospitalização;
• Planejar, em conjunto com a criança e família as ações de enfermagem a serem
realizadas, com base nas prioridades identificadas;
• Implementar de forma sistematizada intervenções de enfermagem à criança e sua
família, fundamentadas em conhecimento científico para prevenção de agravos e
promoção, recuperação e reabilitação da saúde da criança;
• Avaliar o cuidado implementado à criança e família considerando as ações
planejadas;
Ementa
Cuidado à criança doente e hospitalizada e sua família fundamentado na filosofia do
166
Cuidado Centrado na Família. Fisiopatologia e tratamento dos agravos clínicos e
cirúrgicos mais comuns à saúde da criança. Intervenções de enfermagem visando à
promoção, recuperação e reabilitação da saúde.
Conteúdo Programático
• Fundamentação teórica do Cuidado Centrado na Família . Conceitos, definições,
marcos teóricos, técnicas específicas para o cuidado de enfermagem à criança e
família.
• Fisiopatologia e tratamento dos agravos clínicos e cirúrgicos mais comuns à
saúde da criança (respiratórios, cardiovasculares, renais, infecto contagiosos,
oncológico, ortopédicos, condições crônicas de saúde). Conceitos, definições,
prognósticos, cuidados de enfermagem específicos;
• Intervenções de enfermagem a crianças hospitalizadas visando à promoção,
prevenção e reabilitação da saúde;
• Perspectivas de atenção à saúde da criança e família e a inserção do enfermeiro
no cuidado a essa clientela.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas; Estudo de casos; Estudos dirigidos; Educação à distância; Leituras
complementares; Atividades teórico-práticas; Atividades práticas supervisionadas.
Recursos Instrucionais Necessários
Multimídia, laboratório de simulação, unidades de internação pediátrica.
Critérios de Avaliação
Teórica: provas, estudos de casos, análise de textos.
Prática: auto-avaliação e avaliação de competências e habilidades pelo professor
Bibliografia
Básica:
Ashwill W, Droske SC.-Nursing care of children: principles and practices.
Philadelphia, Ed. WB Saunders, 2001. 486-513
Chaud MN, Peterlini MAS, Harada MJCS, Pereira SR. O cotidiano da prática de
enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1999. 224p.
Hockenberry MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p
Jorge AS, Dantas SRPE. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São
Paulo: Atheneu, 2002. 378p.
Martins JL, Cury EK, Pinus J. Temas de cirurgia pediátrica. São Paulo: Atheneu,
1999. 228p.
Marcondes E (coord.) Pediatria básica. 9ª ed. São Paulo:Sarvier,2002. Vol I e II.
Peterlini MAS, Chaud MN, Pedreira, MLG. Órfãos de terapia medicamentosa.
Administração de medicamentos por via intravenosa em crianças hospitalizadas.
Rev. Latino-americana enferm 2003; 11(1): 88-95
Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. São Paulo, Artmed 2001. 551p.
Smith-Temple J, Johnson JY. Nurses guide to clinical procedures. 4 ed.
167
Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2002
Wong DL. Whaley & Wong enfermagem pediátrica: elementos essenciais à
intervenção efetiva. 5ed, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1999. 1118p.
Wright LM, Leahey M. [Trad Silvia M Spada]. Enfermeiras e famílias: um guia para
avaliação e intervenção na família. 3ed São Paulo: Roca,2002.327p.
Complementar:
Pettengill MAM, Angelo M. Identificação da vulnerabilidade da família na prática clinica.
Rev da Escola de Enferm USP, 2006; 40(2):280-5.
ENFERMAGEM EM SAÚDE NEONATAL
Professor Responsável:
Profa. Dra. Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro
Série: 3ª série
Ano Letivo: 2014
Carga horária total: 90horas
Carga Horária p/ prática: 54 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Geral
• Capacitar o discente para prestar o cuidado de enfermagem centrado no neonato
e família, visando à promoção e a recuperação da saúde fundamentada em
princípios científicos, respeitando as suas individualidades.
Específicos
Ao término da disciplina, o discente deverá estar capacitado para:
• Desenvolver habilidades cognitivas, técnicas e interpessoais que permita ao
discente prestar cuidados de enfermagem sistematizados ao recém-nascido de
médio risco e sua família.
• Planejar e implementar, utilizando o processo de enfermagem, ações de
promoção, recuperação e reabilitação da saúde do recém-nascido.
• Avaliar os cuidados de enfermagem prestados ao recém nascido e família
Ementa
Organização da assistência neonatal. Reanimação neonatal. Características anatomo
fisiológicas do recém-nascido a termo e prematuro. Cuidados de enfermagem ao
prematuro e família. Método mãe-canguru. Alimentação do prematuro e recém-nascido
de baixo peso. Cuidados de enfermagem ao RN com Hiperbilirrubinemia, distúrbios
metabólicos, infecções congênitas e adquiridas, cardiopatia congênita e problemas
respiratórios. Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com distúrbios respiratórios
168
e sua família. Procedimentos de enfermagem neonatológica
Conteúdo Programático
• Organização da assistência neonatal e Programa Método Mãe Canguru
• Cuidados de enfermagem ao recém nascido de risco: prematuro, pequeno para
idade gestacional e pós-termo.
• Cuidados de Enfermagem na nutrição do recém-nascido de médio risco.
• Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido com hiperbilirrubinemia e sua
família
• Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido com distúrbios respiratórios e sua
família - Oxigenoterapia e Monitorização Respiratória.
• Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido com distúrbios metabólicos e sua
família
• Cuidados ao recém-nascido com infecções congênitas e adquiridas e sua
família.
• Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia congênita
• Procedimentos de enfermagem em neonatologia
Metodologia de Ensino Utilizada
Parte Teórica: Aula Expositiva, Apresentação de estudos de caso, Estudo Dirigido,
Leituras complementares,
Parte Prática: Ensino prático, Demonstração de procedimentos, Atividades práticas
supervisionada.
Recursos Instrucionais Necessários
Datashow; Notebook/Microcomputador; Quadro branco e pincel; Textos; Casos
problemas;
Materiais e equipamentos hospitalares
Critérios de Avaliação
Teórica: serão realizadas provas para avaliação de conhecimento teórico e teóricoprático. (2)
Prática: Desenvolvida na unidade de cuidados intermediários em hospitais do
complexo UNIFESP;
Desempenho no campo de estágio;
Estudo dirigido.
Bibliografia
Básica:
MARCONDES, E; VAZ, FAC; RAMOS JLR; OKAY. Pediatra básica. Pediatria geral e
neonatal. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. Tomo I. 919p.
CARVALHO, M.R. & TAMES, R.N. Amamentação: bases científicas para a prática
profissional. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan, 2003
HOCKENBERRY MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7.ed. Rio de
169
Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p
Complementar:
KLAUS, M.H, KENNEL, J.H , KLAUS, PH. Vínculo: construindo as bases para um
apego seguro e para a independência . Porto Alegre: Artes Médicas, 2000
KLAUS, M. H. & KENNEL, J.H. O surpreendente recém nascido. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
ALVES FILHO, N.;CORRÊA, MD; ALVES Jr, JMS; CORRÊA Jr, MD. Perinatologia
básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
KOPELMANN, B. et al. Diagnóstico e tratamento em neonatologia. São Paulo:
Atheneu,2004.
12.4. 4ª série
BIOÉTICA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Janine Schirmer
Série: 4ª série
Ano Letivo: 2015
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
-
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Geral: Conhecer princípios fundamentais da bioética
Específicos:
• Conhecer a interface entre ética e direitos humanos nos domínios da bioética
• Discutir os dilemas e controvérsias que a ciência e a tecnologia suscitam para a
humanidade e para o meio ambiente
• Proporcionar diálogo multidisciplinar e pluralista sobre as questões da bioética
• Refletir sobre o cuidado em saúde, a luz dos referenciais teóricos abordados.
Ementa
Reflexão acerca do cuidado em saúde, utilizando os paradigmas da bioética, com destaque
para o principialismo da bioética, modelos bioéticos que auxiliam no exercício profissional e na
vida em sociedade.
Conteúdo Programático
• História e gênese da bioética (conceito: ética, moral e direito)
• Definição da bioética (Poter, Hans-Jonas, Engelhardt, )
• Paradigmas fundamentais da bioética (principialismo, libertário, casuístico,
responsabilidade, solidariedade)
• Bioética e direitos humanos (respeito pela dignidade da pessoa humana e o respeito
universal e efetivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais)
170
•
•
•
Bioética complexa (abordagem abrangente para o processo de tomada de decisão)
Dilemas éticos e ferramentas da bioética em saúde (aborto, eutanásia, tecnologias
reprodutivas, qualidade de vida, suicídio assistido, alocação de recursos, genética,
projeto genoma humano, entre outros.
Desenvolvimento, sustentabilidade e envelhecimento
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aula expositiva dialogada
• Discussão de casos
• Exposição de vídeos e filmes
• Busca eletrônica em sites
Recursos Instrucionais Necessários
• Sala de aula com acesso a internet e multimídia (vídeo e som)
Critérios de Avaliação
•
•
Participação nas aulas
Apresentação de um caso em bioética clínica, por meio de roteiro previamente
estabelecido
Bibliografia
Básica:
Pessini, l.; Barchifontaine, C.P. Problemas atuais de Bioética. 4ª ed. São Paulo - SP: Edições
Loyola, 1997. 583 p.
_____. Bioética: do Principialismo à busca de uma perspectiva Latino-americana. In:COSTA,
S.I.F.; Oselka, G.; Garrafa, V. (Coord.). Iniciação à Bioética. Brasília - DF: Conselho Federal
de Medicina, 1998. p. 81-98.
Braga KS. Bibliografia bioética brasileira: 1990-2002. Brasília: Letras Livres; 2002.
Campbel AV. Bioética Global: sonho ou pesadelo ? O Mundo da Saúde 1998;22(6):366-369.
Fortes, P A C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de decisões,
autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 1998.
Beaucham P, T L.; Childress, James F. Princípios de ética biomédica. São Paulo: Edições
Loyola, 2002.
Complementar:
Goldim JR. Bioética e Complexidade. In: Martins-Costa J, Möller LL. Bioética e
Responsabilidade. São Paulo: Forense, 2009: 55-72.
Garrafa, V. Pessini, L. Bioética: Poder e Justiça. Centro Universitário São Camilo. Editora
Loyola. 2003.
Segre, M.; Cohen, C. Bioética. São Paulo, EDUSP, 2002.
Diniz, D. Conflitos morais e bioética. Brasília. Editora Letras Livres. 2001.
______. O caso Tuskegee: quando a ciência se torna eticamente inadequada. Boletim da
Rede de Informação sobre Bioética , Belo Horizonte, n.17, 1999.
Guimarães, M. C. S.; Novaes, S. C. Vulneráveis. Textos. Rio Grande do Sul, Núcleo
Interinstitucional de Bioética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Revista bioética,
vol. 4 (2), 2004.
Declaração universal sobre bioética e direitos humanos, 2005
Garrafa, V. Radiografia bioética de um país - Brasil. Organización Panamericana de la Salud.
171
Organización Mundial de la Salud. División Salud y Desarrollo Humano. Programa Regional de
Bioética. Acta Bioethica, ano VI, n.1, 2000. p.171-5.
Sites Relacionados:
http://www.sibi.org
http://www.sbbioetica.org.br
http://www.bioetica.org.br/
ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Professor Responsável:
Profa. Dra. Sonia Maria Oliveira de Barros
Série: 4a série
Ano Letivo: 2015
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teoria: 36 horas
Objetivos
• Apresentar e discutir a apresentação dos relatórios de pesquisa (resultados).
• Demonstrar a elaboração dos diferentes tipos de relatórios de pesquisa
conforme o tipo de pesquisa realizado.
• Instrumentar os estudantes para elaboração do relatório final de Trabalho de
Conclusão do Curso (TCC) de Graduação em Enfermagem, discutindo
individualmente e em conjunto as principais dúvidas para a finalização do TCC.
Ementa
A disciplina tem como propósito apresentar e discutir as etapas para apresentação de
resultados das pesquisa, elaboração e apresentação do relatório de pesquisa.
Conteúdo Programático
• Organização de dados de pesquisa e sua apresentação no capítulo de resultados.
• Análise dos resultados apresentados: desenvolvimento da discussão.
• Elaboração e apresentação dos relatórios de pesquisa (estilo de redação,
conteúdo)
• Referencias bibliográfica e citações no texto.
• Divulgação dos resultados da pesquisa: artigos para publicação, monografias e
trabalhos apresentados em eventos científicos.
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aula dialogada e exercícios
Recursos Instrucionais Necessários
Projetor multimídia
Computador com acesso à Internet
Critérios de Avaliação
• Participação nas discussões em sala de aula
• Frequência nas atividades de orientação
172
• Entrega do Relatório do TCC
• Apresentação do TCC
• Qualidade do relatório do TCC avaliada por comissão julgadora.
Docentes Participantes (parte teórica):
Profª Drª Sonia Maria Oliveira de Barros
Professores Orientadores do TCC (parte prática):
Nome
Ana Cristina Passarella Brêtas
Titulação
Prof. Doutor
Regime de Trabalho
40h DE
Angélica Gonçalves Silva Belasco
Prof Doutor
40h DE
Andrea Yamaguchi Kurashima
Enf Doutor
Ana Rita de Cássia Bettencourt
Prof. Doutor
40h DE
Anelise Riedel Abrahão
Prof. Doutor
40h DE
Alba Lúcia Bottura Leite de Barros
Prof Doutor
40h DE
Circéa Amalia Ribeiro
Prof. Doutor
40h DE
Dante Marcello claramonte Gallian
Prof Doutor
40h DE
Dayana de Souza Fram
Enf Mestre
40h
Denise Miiyki Kusahara
Enf Mestre
40h
Dulce Aparecida Barbosa
Prof. Doutor
40h DE
Edvane Birelo Lopes De Domenico
Prof. Doutor
40h DE
Eliana Campos Leite Saparolli
Prof. Doutor
40h DE
Elisabeth Niglio de Figueiredo
Prof. Doutor
40h DE
Iveth Yamaguchi Whitaker
Prof. Doutor
40h DE
João Fernando Marcolan
Prof. Doutor
40h DE
Leila Blanes
Em Doutor
40h
Lucila Amaral Carneiro Viana
Prof Doutor
40h DE
Magaly Cecília Franchini Reichert
Enf Doutor
40h
Prof Doutror
40h DE
Aparecida Emiko Hirata
Maria Angélica Sorgini Peterlini
173
Maria D´Innocenzo
Prof. Doutor
40h DE
Maria Gaby Rivero Gutièrrez
Prof. Doutor
40h DE
Maria Isabel Sampaio Carmagnani
Prof. Doutor
40h DE
Doutor
40h
Maria Magda F. G. Balieiro
Prof. Doutor
40h DE
Márcia Barbieri
Prof. Doutor
40h DE
Mavilde Luz Pedreira
Prof. Doutor
40h DE
Mônica Antar Gamba
Prof Doutor
40h DE
Myriam Mandetta Pettengill
Prof. Doutor
40h DE
Patrícia de Souza Melo
Enf Mestre
Regina Issuzu Hirooka de Borba]
Prof. Doutor
40h DE
Rita Simone Lopes Moreira
Mestre
40h
Rosali Isabel Barduchi Ohl
Prof Doutor
40h DE
Rosely Erlach Goldman
Prof. Doutor
40h DE
Sônia Maria Garcia Vigetta
Enf Doutor
40h
Maria Lucia Fernandez Suriano
Mônica Vanucci Nunes Lipay
Wanda Cristina Sanicki
40h DE
Bibliografia
Básica:
•
•
•
•
•
More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011
Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição.
São Paulo: LMP editora, 2006.
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a
pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed.
2008.
Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de
evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed.
São Paulo, 2005.
174
ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA
Professor Responsável:
Profa. Dra. Iveth Y Whitaker
Série: 4ª Série
Ano Letivo: 2015
Carga horária total: 108 horas
Carga Horária p/ prática: 72 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Geral:
• Prestar assistência de enfermagem fundamentada no atendimento
sistematizado de acordo com as prioridades do paciente adulto em situação de
urgência e emergência.
Específicos:
• Identificar os sinais e sintomas que caracterizam a condição de
urgência/emergência do paciente no processo saúde-doença.
• Relacionar os sinais e sintomas e a terapêutica utilizada no atendimento ao
paciente em situação de urgência/emergência
• Identificar os diagnósticos de enfermagem do paciente em situação de
urgência/emergência.
• Estabelecer prioridades de ações de enfermagem frente ao paciente em
situação de urgência/emergência
• Desenvolver habilidades necessárias para o atendimento do paciente em
situação de urgência/emergência
• Compreender as características e a dinâmica que envolve o atendimento do
paciente na sala de emergência
• Integrar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso na avaliação e
determinação de prioridades do paciente na sala de emergência.
• Prestar assistência ao paciente em situação de urgência/emergência aplicando
princípios do atendimento sistematizado, fundamentado em prioridades.
• Discutir a assistência prestada ao paciente em situação de
urgência/emergência
• Compreender o paciente em situação de urgência/emergência como
consequência dos múltiplos fatores que interferem no processo saúde-doença.
• Relacionar-se com a equipe multiprofissional no atendimento ao paciente em
situação de urgência/emergência
• Reconhecer o paciente em situação de urgência/emergência como cidadão
com direito à assistência de enfermagem com qualidade,
• Demostrar atitude crítica frente a sua atuação com membro da equipe de
175
saúde na sala de emergência.
Ementa:
A disciplina de Enfermagem em Emergência visa proporcionar aos discentes
oportunidades de vivenciar experiências práticas de aprendizagem para a aquisição
de competências técnicas de maior complexidade, necessárias para o atendimento
de qualidade no contexto da urgência/emergência.
Conteúdo Programático
Teoria:
•
Considerações gerais sobre os serviços de atendimento de emergências
e características do paciente grave no contexto do Sistema de Saúde. O papel
do enfermeiro no atendimento do paciente em situação de emergência.
•
Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
respiratória: insuficiência respiratória aguda, síndrome do desconforto
respiratório agudo, trauma de tórax. Cuidados de enfermagem ao paciente com
via aérea difícil. Cuidado de enfermagem ao paciente em ventilação mecânica.
•
Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
neurológica: avaliação neurológica do paciente grave, trauma crânioencefálico, trauma raquimedular, crises convulsivas, acidente vascular
cerebral.
•
Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
cardiocirculatória: estados de choque, síndrome coronariana aguda, arritmias
cardíacas.
•
Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
metabólica: distúrbios ácido-básico, distúrbio hidroeletrolítico, distúrbios
metabólicos da glicose.
•
Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
gastrointestinal: hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática, trauma
abdominal e abdome agudo. Aspectos nutricionais do paciente crítico.
•
Atendimento sistematizado ao paciente de trauma da Sala de
Emergência.
•
O papel do enfermeiro na triagem de pacientes em Pronto Socorro.
•
Assistência de enfermagem ao paciente com intoxicação exógena.
Teórico - prático:
•
Atendimento inicial ao politraumatizado
•
Atendimento inicial ao paciente com suspeita de TCE
•
Manobras de ressuscitação cardiopulmonar (SBV E SAV)
•
Avaliação e cuidados com as vias aéreas.
Atividade Prática:
176
•
•
Estrutura organizacional do Pronto Socorro
Assistência de enfermagem ao paciente em situação de urgência ou
emergência no Pronto-socorro.
•
Atendimento inicial de enfermagem ao paciente grave na sala de
emergência
•
Funcionamento e cuidados na utilização do desfibrilador externo manual
•
Sistema de atendimento pré-hospitalar e capacitação em SBV no préhospitalar
•
Aspectos ético-legais envolvidos na assistência ao paciente em situação
de emergência.
•
Abordagem da morte em PS
•
Humanização no PS.
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aulas expositivas.
• Estudo dirigido.
• Discussão de casos clínicos.
• Aulas práticas em laboratórios especializados para o desenvolvimento de
habilidades para assistência ao paciente em situação de emergência.
• Estágio
Recursos Instrucionais Necessários
Aulas expositivas: recursos audiovisuais.
Estudo dirigido via Moodle
Discussão de casos clínicos
Aulas práticas (simulação realística)
Critérios de Avaliação
• Teórica: exercícios aplicados durante aula teórica.
• Prova de múltipla escolha ao término das aulas práticas.
• Prova dissertativa ao término do estágio.
• Estágio prático: a avaliação está relacionada aos objetivos, previamente
discutidos no primeiro dia de estágio. A avaliação de caráter contínuo é
realizada durante todo o período, culminando em um momento formal ao término
do estágio, tendo como base um roteiro fundamentado nos objetivos da
disciplina e de conhecimento prévio dos discentes. Utiliza-se a avaliação do
discente e do professor, confrontando-as.
Bibliografia:
-AMERICAN HEART ASSOCIATION, Circulation; 122;s665-s861, 2010.
-TASHIRO, M.T.O; MURAYAMA, S.P.G.. Assistência de enfermagem em ortopedia e
traumatologia. Rio de Janeiro, Atheneu, 2001.
177
-MARTINS, H.S.; BRNDÃO NETO, R.A.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T.
Emergências Clínicas – abordagem prática. São Paulo, Manole, 2006.
-MARTINS, H.S.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T. Emergências clínicas
baseada em evidências. São Paulo, Atheneu, 2005.
-BATES, B.; Propedêutica médica 2.ª edição. Rio de Janeiro, Interamericana, 1992.
-BARROS, A.L.B. et al Anamnese e exame físico. Porto Alegre, 2.ª edição Artmed,
2010.
-DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a
prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006.
-OMAN, K.S.: MCLAIN, J; SCHEETZ, L.J. Segredos em enfermagem em emergência.
Porto Alegre, Artmed editora, 2003.
ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOS
Professor Responsável:
Profa. Dra. Iveth Y Whitaker
Série: 4ª Série
Ano Letivo: 2015
Carga horária total: 108 horas
Carga Horária p/ prática: 72 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Geral:
• Prestar assistência de enfermagem ao paciente crítico adulto no contexto da
Unidade de Terapia Intensiva.
Específicos:
• Identificar os sinais e sintomas que indicam a gravidade do paciente no
processo saúde–doença.
• Relacionar os sinais, os sintomas e a terapêutica utilizada no atendimento ao
paciente.
• Identificar os diagnósticos de enfermagem do paciente grave.
• Estabelecer prioridades de ações de enfermagem frente ao paciente grave.
• Operacionalizar a assistência ao paciente grave aplicando os princípios da
Sistematização da Assistência de Enfermagem.
• Desenvolver habilidades necessárias para o atendimento do paciente grave.
• Compreender as características do cuidado de Enfermagem no contexto
dinâmico da UTI.
• Integrar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação na
avaliação do paciente grave.
• Discutir a assistência prestada ao paciente grave.
• Compreender o estado crítico do paciente como conseqüência dos múltiplos
fatores que interferem no processo saúde-doença.
178
•
•
•
Relacionar-se com a equipe multiprofissional no atendimento ao paciente
grave.
Reconhecer o paciente grave como cidadão com direito à assistência de
enfermagem com qualidade.
Demonstrar atitude crítica frente a sua atuação profissional na UTI.
Ementa:
A disciplina de Enfermagem em Cuidados Intensivos visa proporcionar aos
discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de aprendizagem para
a aquisição de competências técnicas de maior complexidade, que os
instrumentalizem para o cuidado sistematizado a pacientes graves. Pretende-se
que os discentes apreendam que a essência da assistência de enfermagem em
cuidados intensivos não se restringe somente ambiente ou ao equipamento
especial, mas sim envolve o processo de tomada de decisão frente ao paciente
grave que exige conhecimentos, habilidades e atitudes específicas.
Conteúdo Programático
Teoria:
• Considerações gerais sobre UTI e características do paciente em situação de
emergência e risco de morte.
• Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função respiratória:
insuficiência respiratória aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo,
trauma de tórax. Cuidados de enfermagem ao paciente com via aérea difícil.
Cuidado de enfermagem ao paciente em ventilação mecânica.
• Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função neurológica:
avaliação neurológica do paciente grave, trauma crânio-encefálico, trauma
raquimedular, crises convulsivas, acidente vascular cerebral.
• Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
cardiocirculatória: estados de choque, síndrome coronariana aguda, arritmias
cardíacas.
• Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função renal: lesão
renal aguda, métodos dialíticos.
• Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função metabólica:
distúrbios ácido-básico, distúrbio hidroeletrolítico, distúrbios metabólicos da
glicose.
• Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função
gastrointestinal: hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática. Aspectos
nutricionais do paciente crítico.
• Sepse.
• Monitorização do paciente grave na UTI.
• Transporte intra-hospitalar do paciente grave.
179
Teórico - prático:
• Manuseio do ventilador pulmonar mecânico
• Monitorização do paciente grave
• Uso da ECGI para avaliação do paciente com TCE
• Manobras de ressuscitação cardiopulmonar (SBV E SAV)
• Avaliação e cuidados com as vias aéreas.
Atividade Prática:
• Estrutura organizacional do UTI.
• Assistência de enfermagem ao paciente grave na UTI.
• Funcionamento e cuidados na utilização dos equipamentos utilizados em UTI.
• Aspectos ético-legais envolvidos na assistência ao paciente grave.
• Abordagem da morte em UTI.
• Humanização na UTI.
Metodologia de Ensino Utilizada
• Aulas expositivas.
• Estudo dirigido.
• Discussão de casos clínicos.
• Aulas práticas em laboratórios especializados para o desenvolvimento de
habilidades para assistência ao paciente em situação de emergência.
• Estágio
Recursos Instrucionais Necessários
Aulas expositivas: recursos audiovisuais.
Estudo dirigido via Moodle
Discussão de casos clínicos
Aulas práticas (simulação realística)
Critérios de Avaliação
• Teórica: exercícios aplicados durante aula teórica.
• Prova de múltipla escolha ao término das aulas práticas.
• Prova dissertativa ao término do estágio.
• Estágio prático: a avaliação está relacionada aos objetivos, previamente
discutidos no primeiro dia de estágio. A avaliação de caráter contínuo é
realizada durante todo o período, culminando em um momento formal ao
término do estágio, tendo como base um roteiro fundamentado nos objetivos
da disciplina e de conhecimento prévio dos discentes. Utiliza-se a avaliação
do discente e do professor, confrontando-as.
Bibliografia
Básica:
180
• AMERICAN HEART ASSOCIATION, Circulation; 122;s665-s861, 2010.
• AULER JUNIOR, J.O.C. et al. Equilíbrio hidroeletrolítico e reposição volêmica
em UTI. São Paulo, Atheneu, 2005.
• CARVALHO,C.R.R. Ventilação mecânica – básico. São Paulo, Atheneu, 2000.
• DICCINI, S; WHITAKER, I.Y. Exame neurológico. In: BARROS, A.L.B. et al
Anamnese e exame físico. Porto Alegre, 2.ª edição Artmed, 2010. Cap. 7, p.
133-169.
• DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos
para a prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006.
• KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. 3.ª edição. Rio de Janeiro,
Atheneu, 2006.
• PADILHA, K.G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. São
Paulo, Manole, 2010.
• SCHELL, H.M.; PUNTILLO,K.A. Segredos em enfermagem na terapia
intensiva. Porto Alegre, Artmed editora, 2005
• VIANA, R.A.P.P. ; WHITAKER, I.Y at al. Enfermagem em terapia intensiva:
práticas e vivências. Porto Alegre, Artmed, 2011.
Complementar:
• SWEARINGEN,PL et al. Manual de enfermagem no cuidado critico.
Intervenções em enfermagem e problemas colaborativos. Porto Alegre, 4ª
edição, Artmed, 2005.
Sites relacionados :
• http://ccn.aacnjournals.org
• www.heart.org
• www.aacn.org
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM ENFERMAGEM III
Professor Responsável:
Profª Drª Elena Bohomol
Série: 4a série
Ano Letivo: 2015
Carga horária total: 108 horas/ aula
Carga Horária p/ prática:
72 horas
Carga Horária p/ teórica: 36 horas
Objetivos
Gerais
Propiciar ao educando, condições para o desenvolvimento das competências
necessárias para a prática da gestão de enfermagem nos serviços de saúde,
desenvolvendo o raciocínio crítico sobre sua atuação profissional no contexto social,
político e ético, nas esferas individual e multidisciplinar.
Específicos:
181
• Possibilitar a compreensão do papel do enfermeiro como gerente do cuidado e
cuidar em diferentes situações e instituições.
• Desenvolver o trabalho em equipe, a tomada de decisão o e o gerenciamento de
conflitos.
• Propiciar a aplicabilidade do planejamento, liderança, motivação, tomada de
decisão, trabalho em equipe, relacionamento inter-pessoal e o conhecimento das
outras disciplinas, no gerenciamento dos serviços e da assistência de
enfermagem.
Ementa
Apresentar, discutir e vivenciar estratégias e ferramentas de gerenciamento aplicadas
às unidades de assistência à saúde, focando as competências gerenciais necessárias
para o resultado da assistência com qualidade, segurança e sustentabilidade.
Conteúdo Programático
• Planejamento;
• Tomada de Decisão;
• Supervisão;
• Auditoria;
• Competências gerenciais (liderança);
Indicadores de enfermagem;
Qualidade de vida
Metodologia de Ensino Utilizada
•
•
•
•
•
•
Aulas expositivas e participativas
Estudos de caso
Discussão das experiências de campo
Seminários
Exercícios práticos
Análise crítica de textos complementares
Recursos Instrucionais Necessários
Critérios de Avaliação
• Apresentação de trabalhos – seminários;
• Relatórios de visita;
• Análise critica de artigos
• Exercícios em sala e/ou no Moodle
• Prova escrita
• Participação em discussões e propostas de intervenção.
Bibliografia
182
Básica:
•
Balsanelli AP, Feldman LB, Ruthes RM, Cunha ICKO. Competências gerenciais.
Desafio para o Enfermeiro. Martinari, 2008
• Kurcgant P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
• Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação.
Artmed 3ª edição, 2005
Complementar:
•
•
Kurcgant P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991.
Colman, FT. Tudo o que o enfermeiro deve saber sobre treinamento. Manual
prático, Guanabara Koogan, 2003.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Professor Responsável:
Profª Drª Elena Bohomol
Série: 4ª série
Ano Letivo: 2015
Carga horária total: 780 horas
Carga Horária p/ prática: 780 horas
Carga Horária p/ teórica: -
Objetivos
O Estágio Curricular Supervisionado tem o objetivo de oferecer condições ao discente
para que este possa desenvolver as competências nas dimensões assistencial,
gerencial, educativa e investigativa, que compõem o perfil do trabalho profissional do
enfermeiro, articulando e integrando os conhecimentos construídos ao longo do curso.
Ementa
Esta
disciplina
constitui
um
momento
de
construção
e
aprimoramento
de
conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais ao exercício profissional da
Enfermagem, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma
experiência de caráter educativo, que proporciona ao estudante a participação em
situações reais de vida e trabalho, oportunizando a vivência do seu projeto de ser
profissional articulado com as possibilidades inerentes à conformação dos cenários da
prática, de maneira ética e co-responsável pelo desenvolvimento e melhoria da
qualidade da assistência à saúde dos usuários dos serviços de saúde.
Conteúdo Programático
183
Pretende-se que, ao longo do Estágio Curricular Supervisionado, o discente
desenvolva as seguintes competências:
Na dimensão assistencial:
•
Planejar, executar e avaliar a assistência de enfermagem de forma sistematizada,
no contexto individual e coletivo.
•
Participar de atividades de promoção à saúde, nos diferentes níveis de
complexidade técnica (ações de atenção primária e secundária em saúde).
•
Associar os conteúdos tecnológicos aos aspectos sociais, econômicos e éticos da
assistência.
•
Interagir de forma efetiva com a clientela, utilizando a comunicação empática (verbal
e não verbal).
•
Aplicar os saberes teóricos da Enfermagem nas atividades assistenciais, integrando
os aspectos biológico, psicológico e sócio-cultural do cuidar.
Na dimensão educativa:
•
Diagnosticar as demandas de educação de indivíduos, de grupo(s) específico(s) ou
da comunidade.
•
Diagnosticar as demandas de formação técnico-científica dos diferentes membros
da equipe de enfermagem.
•
Planejar, executar e avaliar projetos educativos junto à população ou equipe de
enfermagem / saúde.
Na dimensão gerencial:
•
Reconhecer e caracterizar o tipo de unidade de saúde (no nível da atenção
primária, secundária ou terciária) e sua inserção no Sistema Único de Saúde (SUS).
•
Identificar as características do processo de trabalho desenvolvido nas unidades de
saúde.
•
Reconhecer o profissional responsável pela chefia da unidade de saúde, suas
atividades e competências.
184
•
Aprimorar a comunicação entre os pares, equipe, família e cliente.
•
Exercer liderança junto à equipe e nas unidades e serviços.
•
Realizar
o
dimensionamento
de
pessoal,
considerando
as
características
epidemiológicas e as complexidades clínicas e sociais da clientela.
•
Conhecer o perfil epidemiológico da população assistida e os indicadores de saúde
possíveis de serem obtidos com os dados registrados na Unidade Básica de Saúde
(SIAB, SIS - Pré-natal, Vigilância Epidemiológica, Hiperdia, SIVITEL, entre outros).
•
Realizar, juntamente com o enfermeiro do campo, o diagnóstico de saúde da área
de abrangência da Unidade Básica de Saúde e da micro-área em que desenvolverá
o estágio.
•
Reconhecer as prioridades do serviço e as ações desenvolvidas pela equipe de
saúde que são oferecidas à população, tendo como referência o perfil
epidemiológico.
•
Sugerir e implementar atividades de enfermagem voltadas à prevenção, à promoção
e à recuperação da saúde dessa população, a partir do diagnóstico realizado.
•
Participar ativamente, com responsabilidade e envolvimento, do processo
administrativo da unidade de estágio, colaborando com o grupo na coleta, análise
de dados e apresentação de indicadores de produtividade e qualidade da
assistência.
•
Conhecer os formulários utilizados para os registros das atividades intra e extra
institucionais realizadas pela equipe de saúde.
•
Participar na comunicação da unidade com o sistema de referência e contra
referência e com a coordenadoria de saúde da área de abrangência.
•
Realizar notificação e investigação dos agravos de notificação compulsória e
cobertura de foco epidêmico e catástrofes.
•
Participar na solução dos problemas relevantes levantados juntamente com a
supervisora de saúde da área.
•
Desenvolver a crítica reflexiva sobre as atividades assistenciais das políticas de
185
saúde e sociais vigentes.
Na dimensão investigativa:
•
Aplicar metodologia científica, com o sentido de buscar soluções para os problemas
da prática assistencial, educacional e gerencial, fortalecendo o caráter científico do
profissional.
•
Reconhecer a necessidade de atualizar os seus conhecimentos por meio de buscas
sistemáticas nas bases de dados científicas.
O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido em duas etapas distintas,
realizadas em diferentes cenários de prática: Atenção Primária / Secundária e Atenção
Terciária.
Em todas as áreas, o desenvolvimento das atividades pressupõe a atuação sempre
conjunta de discentes, professores e profissionais dos diferentes cenários de prática
utilizados.
Será facultada ao discente a oportunidade de realizar o terceiro bloco de estágio (seja
na área de atenção primária / secundária ou na área de atenção terciária) em uma
instituição de ensino superior da esfera pública federal, estadual ou municipal em
qualquer estado da Federação, desde que seja estabelecido convênio específico entre
esta IES e a UNIFESP para este fim. Para tanto, cabe ao discente fazer o contato
inicial com a IES, identificando um docente da mesma que aceite formalmente
supervisionar o seu estágio, obedecendo às normas estabelecidas para esta Disciplina
e seguindo a proposta pedagógica da mesma quanto ao acompanhamento e avaliação
do rendimento do discente.
Atenção Primária / Secundária:
Este bloco de estágio é desenvolvido em unidades de atenção básica que disponham
de equipes do Programa de Saúde da Família, nas quais os discentes serão inseridos,
de maneira a possibilitar aos mesmos o desenvolvimento das competências desejadas
para o desempenho profissional como enfermeiros no campo da atenção primária. A
supervisão desses estágios será feita por docentes do Departamento de Administração
e Saúde Coletiva, Departamento de Pediatria e Departamento da Saúde da Mulher.
Área de Atenção Terciária:
186
O estágio é realizado nas unidades dos hospitais de ensino da UNIFESP (Hospital São
Paulo, Hospital da Vila Maria e Hospital Estadual de Diadema), e ou hospitais parceiros
(Hospital do Rim; GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer)
nas quais os discentes desenvolverão as quatro dimensões de competências
necessárias para a sua futura atuação como enfermeiros, independentemente da área
de especialidade da unidade em que estiverem estagiando. A supervisão deste bloco
de estágio será realizada em parceria entre os docentes dos Departamentos de
Enfermagem Clinica e Cirúrgica, Enfermagem na Saúde da Mulher e Enfermagem
Pediátrica, buscando assim oferecer aos discentes o suporte necessário tanto na área
administrativa como na área clínica específica da unidade.
Metodologia de Ensino Utilizada e Critérios de Avaliação
Portfólio:
A metodologia escolhida para a orientação e o acompanhamento das atividades a
serem desenvolvidas pelos discentes durante o estágio supervisionado foi a elaboração
do portfólio. A escolha deste método foi feita consensualmente entre professores e
discentes, através de oficina de trabalho que objetivou discutir o assunto e elaborar
diretrizes para a sua construção.
Estratégias de Ensino e Avaliação que poderão compor o Portfólio:
Inúmeras atividades (Relatórios de atividades, eventos científicos e estudos de
casos; Resenhas de livros, filmes, peças teatrais; Resumos estruturados de artigos
científicos; Depoimentos; Visitas, etc) sobre o processo de construção das
competências nas dimensões: assistencial, educativa, administrativa e investigativa
compõem uma coleção na qual professor e discente poderão escolher as atividades
que melhor viabilizam o alcance dos objetivos, ou também podemos dizer, do projeto
de ECS idealizado pelo discente e compatibilizado pelo professor/ enfermeiro de
campo.
Manual do ECS:
O Manual do ECS do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade
Federal de São Paulo foi construído tendo por bases normativas o Projeto Político-
187
Pedagógico do curso, as Diretrizes Curriculares Nacionais e as expectativas docentes
e discentes quanto à intencionalidade e operacionalização dessa etapa conclusiva da
formação na graduação. É disponibilizado a todos os discentes e professores, servindo
como orientação detalhada para a realização do Estágio.
A avaliação do discente:
Tendo por base os objetivos e conteúdos de aprendizagem previstos, o professor
deve estabelecer as atividades e tarefas. Na medida em que o professor vai
conhecendo a maneira como cada discente aprende e comparando às necessidades
de aprendizagem, alterações podem ser realizadas, neste momento o professor realiza
uma avaliação reguladora.
Na avaliação final, os resultados são apurados. Analisa-se o desempenho do
discente, se ele atingiu os resultados obtidos, ou seja, as competências adquiridas ou
aperfeiçoadas em relação aos objetivos previstos e também se analisa o processo e o
progresso de cada discente.
A avaliação é formalizada em data agendada, entre discente, professor e
enfermeiro, em documento próprio – disponibilizado no Manual do ECS - com a
assinatura dos envolvidos. A avaliação deve ser entregue na secretaria do curso de
graduação.
Bibliografia
-Barato JN. Educação profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho? São
Paulo: Senac; 2004, pág 158.
Diretrizes Curriculares Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001
-Lowman J. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas; 2004)
- Moreira MA, Masini EFS. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São
Paulo: Centauro;2001, pág 14
- Ramos MN. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação. São Paulo:
Cortez; 2001.p.297
- Perrenoud P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas;
1999.
188
- Perrenoud P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul;
2000.
- Perrenoud P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2001.
- De Domenico EBL, Ide CAC. Referências para o ensino de competências na
enfermagem. Rev Bras Enferm 2005; 58 (4): 453-7.
- Zabala A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed; 1998.
- Moreira DA. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Pioneira, 1997./ 9. Santos SR.
Aprendizado baseado em problemas. R. Bras.Educ. Med. Rio de Janeiro, 18 (3): 12124.
- Coll C, Juan IP, Sarabia B, Valls E. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem
de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.
- Mauri T. O que faz com que o discente e a aluna aprendam os conteúdos escolares?
In: Coll C, Martín E, Mauri T, Miras M, Onrubia J, Solé I, Zabala A. O construtivismo na
sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Ática; 1999. p. 79-121.
- De Domenico EBL, Ide CAC. Estratégias apontadas pelos docentes para o
desenvolvimento das competências nos diferentes níveis de formação superior em
enfermagem. Rer Bras Enferm 2005; 58 (5): 509-12.
- Shores E; Grace C. manual do portfólio: um guia passo a passo para o professor.
Porto Alegre: Artmed; 2001.
- Seiffert OMLB. Portfólio de avaliação do discente: como desenvolve-lo. Olho Mágico,
v.8, n.1; 2001.
- Bodernave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Rio de
Janeiro: Editora Vozes; 1997
- Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artmed;
2004, pág: 348-357
- Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical
judgment and ethics. New York : Springer; 1996.
- Gordon D, Benner P. (1980) In: Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in
189
nursing practice: caring, clinical judgment and ethics. New York : Springer; 1996.
- Oliveira MK. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico.
São Paulo: Scipione, 2001.
- Vygotsky LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991).
- Coll C et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999.
- Pinto NB.Contrato didático ou contrato pedagógico? Revista Diálogo Educacional,
Curitiba, v. 4, n.10, p.93-106, set./dez. 2003.
13 . ANEXOS