projeto pedagógico do curso de graduação em enfermagem
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projeto pedagógico do curso de graduação em enfermagem
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Reitor Prof. Dr. Walter Manna Albertoni Vice-Reitor Prof. Dr. Ricardo Luis Smith Diretor Acadêmico do Campus São Paulo Prof. Dr. Paulo Pontes Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge Diretora da Escola Paulista de Enfermagem Profa. Dra. Lucila Amaral Carneiro Vianna Vice-diretora da Escola Paulista de Enfermagem Profa. Dra. Sonia Maria Oliveira de Barros Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni Vice-coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bettencourt Atualização do Projeto Pedagógico 2012 2 MEMBROS DA COMISSÃO DE CURSO Profa. Dra. Maria Cristina Gabrielloni Profa. Dra. Maria Angélica Sorgini Peterlini Profa. Dra Alba Lúcia Bottura Leite de Barros Profa. Dra. Ruth Ester Assayag Batista Profa. Dra. Edvane Birelo Lopes De Domenico Profa. Dra. Ana Lúcia de Moraes Horta Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bettencourt Profa. Dra. Bartira de Aguiar Roza Profa. Dra. Marcia Barbieri Enfa. Magaly Cecília Franchini Reichert Enfa. Marta José Avena Discente Amanda Ventura Discente Carla Daniela Ribeiro de Andrade Discente Juliana Rumy T. Takeda Discente Camila Batista de Oliveira Participantes Convidados Profa. Dra. Elisabeth Niglio Figueiredo Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman Profa. Dra. Sônia Regina Pereira Discente Representante Centro Acadêmico Ana Bretas NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) 3 Para atender a Resolução nº 1 de 17 de Junho de 2010 (Anexo 1) e o Parecer CONAES nº 4 de 17 de Junho de 2010 (Anexo2) foi constituído o núcleo docente estruturante do Curso de Graduação em Enfermagem da EPE representado pelos membros abaixo: Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman Profa. Dra. Anelise R. Abrahão Profa. Dra. Edvane Birelo Lopes de Domenico Profa. Dra. Ana Lucia de Moraes Horta Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bettencourt Profa. Dra. Maria Cristina Gabrielloni Profa. Dra. Maria Angélica Sorgini Peterlini Comissão designada para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação da Escola Paulista de Enfermagem - Comissão de Estudos do Currículo de Enfermagem (CECE) Profa Dra Rosely Erlach Goldman Profa Dra Anelise R. Abrahão Profa Dra Edvane Birelo Lopes de Domenico Profa Dra Ana Lucia de Moraes Horta Profa Dra Suzete Maria Fustinoni Profa Dra Ana Rita de Cássia Bettencourt Profa Dra Isabel Cristina Kowal Olm Cunha Enfa Sônia Maria Garcia Vigeta Enfa Magaly Cecília Franchini Reichert Profa Dra Elisabeth Niglio de Figueiredo Profa Dra Erika de Sá Vieira Abuchaim Enfa Patrícia de Souza Melo Profa Dra Maria das Graças Barreto da Silva Enfa. Marta Avena 4 Profa Dra Angélica Gonçalves Silva Belasco Enf Filadelfo Queiroz Santos Discente Marcela Borges de Souza Discente Thais de Marchi Rogano Discente Thiago Brunelli Silva Discente Gabriella Campos F.Barbosa Discente Saskia Iasana de Souto Pontes Discente Marcela Pereira de Souza Discente Leticia Grassi Discente Debora Barros Trevisan Discente Leticia Acioli Marques Discente Jaqueline Gabriel Polezei Discente Talline Barbosa Bufoni Consultores Profa Dra Rita Maria Lino Tarcia Pedagoga Solange M. F. Magalhães SUMÁRIO MEMBROS DA COMISSÃO DE CURSO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) Comissão designada para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação da Escola Paulista de Enfermagem - Comissão de Estudos do Currículo de Enfermagem (CECE) 1. 2. 3. 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 3.5. 4. 4.1. 4.2. 4.3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DADOS GERAIS DO CURSO JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICOSOCIAIS/CONTEXTUALIZAÇÃO Breve histórico da Instituição Unifesp Breve histórico do campus Breve histórico do Curso de Enfermagem Perfil do Curso Contextualização e Inserção do Curso CONCEPÇÃO DO CURSO Objetivos do Curso Perfil do egresso Habilidades e Competências 5 4.4. 4.5. 4.5.1. 4.5.2. 4.6. 4.7. 4.8. 4.9. 4.10. 4.11. 4.12. 5. 6. 6.1. 6.2. 7. 8. 8.1. 8.2. 8.3. 8.4. 9. 1. Pressupostos epistemológicos / teóricos Pressupostos didático-pedagógicos Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão A prática profissional como eixo norteador do projeto pedagógico Pressupostos metodológicos Avaliação de aprendizagem do processo de ensino e aprendizagem Sistema de Avaliação do Projeto do Curso Matriz Curricular Trabalho de Conclusão de Curso Atividades Complementares / Acadêmico-Culturais Estágio curricular EMENTAS CORPO SOCIAL Corpo Docente do Curso Corpo Técnico Administrativo em Educação INSTALAÇÕES FÍSICAS PLANO DE ENSINO DE CADA UMA DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª série ANEXOS APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO O desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi norteado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem de acordo com o Parecer CNE/CES 1.133/2001, e está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O presente projeto é o resultado da construção coletiva produzida durante inúmeros encontros, oficinas, reuniões e plenárias, dos quais participaram docentes e discentes sob a coordenação de uma comissão constituída para o estudo do currículo de Enfermagem (CECE) composta pela coordenadora, diretora acadêmica, representantes discentes de cada série, do centro-acadêmico, docentes representantes de cada Departamento da Escola Paulista de Enfermagem e coordenadores de séries. 6 Buscou-se construir um Projeto Pedagógico que refletisse o desejo dos docentes e discentes em fazer parte de um Curso de Enfermagem com ênfase nas diferentes áreas do conhecimento inseridas na perspectiva da integralidade, da flexibilidade, da diversidade e da humanização da assistência, tendo como alicerce o Sistema Único de Saúde, visando promover competências e habilidades do desenvolvimento intelectual e profissional no estudante e formar um profissional comprometido com a realidade regional e brasileira. No ano de 2007 o curso de Graduação em Enfermagem da Unifesp inseriu-se no Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde). O desenvolvimento curricular do curso vem buscando melhorias a fim de formar profissionais de saúde para atuarem na sociedade com ética, com respeito ao ser humano e saber cuidar com técnicas que visem qualidade e segurança. Essa discussão levou-nos à análise do currículo representada por documentos oficiais da Instituição: o Projeto Pedagógico do Curso; a Prova Progresso de 2006, 2007, 2008 e 2009; o projeto e o relatório do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde). 2. DADOS GERAIS DO CURSO 2.1. Nome do Curso: Curso de Graduação em Enfermagem 2.2. Grau: Bacharelado 2.3. Forma de Ingresso: Vestibular Anual – Sistema Misto 2.4. Ato de criação: no ano de 1939 2.5. Número de Vagas atual: 80(oitenta) vagas pelo sistema universal e 8 (oito) vagas pelo sistema de cotas. 2.6. Situação Legal do Curso/Ato legal de: ato de criação/autorização do curso/reconhecimento ou renovação de reconhecimento: Reconhecimento do curso: Decreto 9101 - 1/4/1942 7 2.7. Regime do Curso: Anual 2.8. Carga Horária Total do curso: 4.652 horas 2.9. Tempo de Integralização – Mínimo: 4 (quatro) anos e Máximo: 6 (seis) anos 2.10. Turno de Funcionamento – Período Integral 2.11. Organização do Currículo O projeto pedagógico prevê a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento estruturadas em três grandes campos teórico-prático: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciência da Enfermagem, os quais de forma dinâmica e dialógica que conduzem o discente ao processo de ensinoaprendizagem por meio de diferentes estratégias pedagógicas, na busca por articular o saber, o saber ser, o saber fazer, o saber conviver, dentro de pressupostos humanísticos. A produção do conhecimento valoriza a indissociabilidade entre a teoria e a prática e, por meio da práxis vivenciada em diferentes cenários do Sistema Único de Saúde os estudantes são estimulados a refletir sobre o seu papel como universitário e membro da sociedade brasileira num contexto de pluralismo e diversidade social. As atividades acadêmico-científico-culturais, denominadas Atividades Complementares integram o currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, como requisitos curriculares suplementares de livre escolha, com carga horária total de, no mínimo, 200 horas. Estas atividades são obrigatórias para a integralização do currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, pois constituem de experiências que visam à ampliação do universo cultural do graduando. Para obtenção do diploma, o trabalho de conclusão de curso (TCC) representa um instrumento fundamental na formação do profissional como atividade complementar, de caráter obrigatório, estando regulamentado por meio da Resolução CNE/CES Nº 3 de 7 de novembro de 2001, do Conselho Nacional de Educação. 8 3. JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICOSOCIAIS/CONTEXTUALIZAÇÃO 3.1. Breve histórico da Instituição Unifesp A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o processo de evolução da Escola Paulista de Medicina (EPM), cuja fundação, em 1933, coroou o trabalho de um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São Paulo um novo pólo de ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a EPM foi federalizada em 1956, tornando-se uma instituição pública e gratuita. Posteriormente, mediante a edição de medida legal, foi transformada em estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autárquica. Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação – quais sejam: Enfermagem, Ciências Biomédicas, Fonoaudiologia e Tecnologia Oftálmica – e pôde implantar programas de pós-graduação, devido à qualificação de seu corpo docente e à relevância de sua produção científica. O desdobramento das atividades da EPM resultou, ainda, na criação de centros de estudo, sociedades e fundações. A Unifesp constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à formação de profissionais na área da saúde, à investigação científica e à prestação de serviços à comunidade. Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do estatuto em vigor. Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino superior, a Unifesp integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades federais (REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos superiores – especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades – introdução do sistema de cotas e implantação de cursos em todos os turnos (integral, matutino, vespertino e noturno). A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de verbas consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de 9 docentes e técnicos administrativos. A Unifesp – até então especializada em ciências da saúde – redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento. Em termos globais, a Unifesp conta hoje com 1207 docentes estatutários e 7750 discentes matriculados nos 38 cursos de graduação que ofereceu em 2011. Em nível de pós-graduação contabilizaram-se 3752 discentes, inscritos nos 88 programas stricto sensu. 3.2. Breve histórico do campus O campus São Paulo tem sua história pautada, inicialmente, na fundação da Escola Paulista de Medicina, em 1933, com a instalação do primeiro hospital-escola do Estado, Hospital São Paulo, a partir de 1936 e, depois, com a criação da Escola Paulista de Enfermagem (1939), a criação dos cursos de: Ortóptica (1962), Ciências Biológicas – modalidade médica (1966), Fonoaudiologia (1968), Tecnologia Oftálmica (1978) – que passou por transformações curriculares em 1988 e 1997 e, em 2008, com a criação do curso de Tecnologias em Saúde (oftálmica, radiológica e informática). Ocupando casarões, edifícios e pequenos sobrados do bairro da Vila Clementino, o campus São Paulo tem seus institutos, laboratórios, salas de aulas e biblioteca (BIBLAC) e a Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), instalada nessa região que atualmente é conhecida como Bairro Universitário. Com a transformação da Unifesp em Universidade multicampi, a reitoria e toda sua administração passaram a ocupar um espaço próprio, fisicamente neutro, concedido pelo governo federal, possibilitando ao campus contar com uma diretoria para cuidar de sua rotina e vida própria, mas compondo com os demais campi a estrutura geral da Universidade. Com o novo Estatuto, a partir de 2010, e o novo Regimento, a partir de 2011, o campus São Paulo ficou estabelecido com duas Unidades Universitárias: a Escola Paulista de Medicina com os cursos: Ciências Biológicas, Fonoaudiologia, Medicina, Tecnologia em Informática em Saúde, Tecnologia Oftálmica, Tecnologia Radiológica e a Escola Paulista de Enfermagem, com o Curso de Graduação em Enfermagem. 10 3.3. Breve histórico do Curso de Graduação em Enfermagem Para compreender o processo de construção curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem (EPE) faz-se necessário uma retrospectiva histórica. A transformação da Escola Paulista de Medicina (EPM) de instituição federal de ensino superior em Universidade Federal de São Paulo, em dezembro de 1994, representou o ápice de uma trajetória iniciada em 1933, quando fundada sob a forma de instituição privada de ensino superior. De início modesto fisicamente, mas cumprindo o compromisso assumido por seus fundadores, possibilitando que parte do discurso proferido por seu primeiro Diretor e Professor Fundador, Octávio de Carvalho, em 15 de julho de 1933, seja retomado ainda hoje: "A Escola Paulista de Medicina não é aventura, nem leviandade daqueles que assumiram a responsabilidade de sua ereção. Ela se ergue pobre na simplicidade de suas instalações, porém suficiente; modesta na parcimônia justa de seus instrumentários, porém soberba na majestade de seu idealismo desinteressado.” O ideário da nova Escola também pode ser buscado na Ata de Fundação da Escola Paulista de Medicina, na qual já se constatava igual dimensionamento à tríplice função das verdadeiras instituições de ensino superior: ensinar, pesquisar e participar da vida da sociedade. Naquela época, assim como hoje, buscava-se a excelência no exercício dessas atividades. Em 1956, a então Escola Paulista de Medicina passou a integrar o sistema público federal de ensino superior como uma escola federal isolada, sendo o Hospital São Paulo oficializado como hospital de ensino da EPM, com a gestão da Sociedade Paulista para o Desenvolvimento de Medicina (SPDM). O Curso de Graduação em Enfermagem tem sua primeira referência em carta dirigida pelo Prof. Octávio de Carvalho, então diretor da Escola Paulista de Medicina, ao Prof. Raul Leitão da Cunha, em 10 de setembro de 1937. 11 Em outubro do mesmo ano, o Prof. Álvaro Guimarães Filho, catedrático de obstetrícia, solicitava ao Diretor da Escola Paulista de Medicina e à Divisão de Ensino Superior, autorização para organizar um curso de Enfermagem Obstétrica. Assim é que a 26 de fevereiro de 1938, chegou à Escola o telegrama número 1040, com o seguinte teor: “Comunico-vos que, por despacho do Diretor Geral, foi autorizado este Instituto a instalar Curso de Enfermagem Obstétrica”. A Escola Paulista de Medicina conjugou esforço com a Arquidiocese de São Paulo, ficando de acordo que a Congregação das Franciscanas Missionárias de Maria se encarregasse da organização da escola, posteriormente denominada Escola Paulista de Enfermagem, servindo assim também aos propósitos da Arquidiocese de formar religiosas enfermeiras. Em março de 1939, foi autorizada por portaria da Divisão de Ensino Superior, a instalação do Curso de Enfermagem. Assim, começou a funcionar o Curso de Enfermagem concomitantemente ao Curso de Enfermagem Obstétrica. O curso de Enfermagem, de acordo com a orientação da Divisão de Ensino Superior, seguia o modelo do Curso de Enfermagem da Escola Ana Néri (Escola Superior de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), considerada como padrão, na época. O corpo docente dos cursos de enfermagem e de obstetrícia era constituído pelos professores catedráticos e professores adjuntos da Escola Paulista de Medicina para as disciplinas básicas e clínicas e as disciplinas de enfermagem eram ministradas pelas professoras francesas e outras religiosas, também Franciscanas Missionárias de Maria que estabeleceram o lema “não viver senão para servir”, e que foram credenciadas na Escola Ana Neri. Observa-se ao longo da década de 50 a crescente profissionalização da enfermagem em todo o país. Na década de 70, o Estado brasileiro, investiu numa política de saúde, consolidando o sistema público de previdência social e o enfermeiro passou a desempenhar papel prioritário na área de saúde. Como reflexo dessas mudanças fez-se necessário uma rápida formação do enfermeiro generalista. 12 Em 1972, teve início o curso de Especialização em Pediatria e Puericultura; em 1979, os cursos de Especialização em Enfermagem do Trabalho, Enfermagem Obstétrica, Enfermagem Médico Cirúrgica. Ao ser federalizada a EPM como autarquia em 1977, a Escola Paulista de Enfermagem passou a fazer parte da Escola Paulista de Medicina como Departamento de Enfermagem. Na década de 80, houve uma perspectiva de renovação política e a implantação do Sistema Único de Saúde, sendo possível maior inserção social do enfermeiro. Na década de 90 houve maior preocupação com a prática da assistência ao paciente, sem perder de vista o gerenciamento dos recursos humanos e materiais. A assistência de enfermagem ao paciente no domicílio vista como uma solução para a redução do custo de internação e da infecção hospitalar reforçou a prática assistencial de Enfermagem. Em 1994, a Escola Paulista de Medicina passou a ser Universidade Federal de São Paulo. Em 31 de março de 2010 em reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo, a Escola Paulista de Enfermagem passou a ser Unidade Universitária da Unifesp. Sendo constituída por quatro departamentos: Departamento de Enfermagem Clínica Cirúrgica (DECC), Departamento de Administração e Saúde Coletiva (DASC), Departamento de Enfermagem na Saúde da Mulher (DESM) e Departamento de Enfermagem Pediátrica (DEP). Nesse sentido, a busca da Escola Paulista de Enfermagem pela excelência na formação de recursos humanos, pode ser evidenciada pela alta titulação de seu corpo docente como também nas atividades de pesquisa e extensão na área da saúde, a seguir apresentada em forma de quadro e tabela. Quadro 1 - Distribuição do corpo docente e técnico em educação segundo categoria titulação e carga horária. Titulação / Categoria Titular Associado Adjunto Afiliado Assistente Nº 04 11 32 02 01 Carga Horária Dedicação Exclusiva 04 11 32 02 01 Carga Horária 40 horas - Carga Horária 40 horas - 13 Livre Docente Doutorado Mestrado Técnico Administrativo Educação em 07 47 01 07 47 01 - - 25 - 21 4 Fonte: Departamento de Recursos Humanos – Unifesp Quadro 2 - Distribuição do corpo docente e técnico em educação segundo categoria titulação e carga horária por Departamento. Titulação / Categoria DECC DESM DASC DEP Total Titular Associado Adjunto Afiliado Assistente Livre Docente Doutorado Mestrado Total Docentes DE Técnico Administrativo em Educação 30 hs Técnico Administrativo em Educação 40 hrs 01 03 11 00 00 03 15 00 15 02 02 05 00 00 02 09 00 09 01 03 08 02 00 02 12 00 12 00 03 08 00 01 00 11 01 12 02 02 01 00 04 11 32 02 01 07 47 01 48 05 09 01 06 04 20 Fonte: Departamento de Recursos Humanos – Unifesp Tabela 1 - Produção cientifica do corpo docente da EPE no período de 2006 a 2011. São Paulo. 2011. Tipo de Publicação 2006 2007 2008 2009 2010 2011* Artigos completos 101 86 96 131 88 48 120 149 148 133 112 40 publicados em periódicos nacionais e internacionais Resumos em 14 Congressos Nacionais e Internacionais Artigos completos 24 23 33 33 12 1 245 258 277 297 212 89 apresentados em Congressos Nacionais e Internacionais Total *1º semestre – 2011 Fonte: Consolidado do Sistema CNPq – Plataforma Lattes Outro aspecto a destacar se refere ao número de prêmios nacionais e internacionais recebidos totalizando 78 no período de 2006 a 2011. A Escola Paulista de Enfermagem mantém como filosofia o valor do cuidado ao ser humano, respeitando sua dignidade e integralidade, pautado no conhecimento científico e na competência, respaldada pela ética. Torna-se imprescindível preparar os discentes para a inovação, a reflexão, a crítica construtiva e a busca da autodeterminação profissional. Diante do contexto histórico apresentado, o Curso de Graduação em Enfermagem procura estar sempre engajado para manter um currículo adequado às mudanças pelas quais a sociedade vem passando, sem, contudo deixar de priorizar a assistência sistematizada de enfermagem ao indivíduo, família e grupos de comunidade, por meio de ações integradas de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde, nas diferentes fases do ciclo-vital e do processo saúde-doença, que compreende como relação dinâmica, determinada por múltiplos fatores e pelo contínuo agir do homem frente ao universo físico, mental e social em que vive. Reconhece que a produção dos serviços de saúde é também determinada pela formação em saúde, procurando resgatar princípios de resolutividade, integralidade e isonomia, no atendimento à população, reafirmando assim, as proposições do Sistema Único de Saúde. 15 Sendo assim, o Curso de Graduação em Enfermagem da EPE tem se empenhado em manter o compromisso ético, filosófico, político-social e técnico científico, junto à sociedade, desde sua criação até o presente momento. A Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo possui a Pós-Graduação stricto sensu, que teve início em 1978 e há três décadas contribui com formação de mestres e doutores agregando valor à produção do conhecimento no campo da ciência da enfermagem e da saúde no cenário nacional e internacional. A missão do Programa de Pós-Graduação é ser um centro de excelência na formação de pesquisadores, líderes e profissionais altamente capacitados para promover o avanço da ciência da enfermagem e da saúde, com ênfase na abordagem multidimensional às pessoas e grupos em suas diferentes expressões. Por meio da pesquisa, educação e prática, docentes e discentes buscam promover a saúde das pessoas, no contexto das necessidades atuais de saúde da população e das futuras gerações, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde. Fundamentados nestes conceitos e pressupostos concebeu-se que o programa tem como objetivo formar mestres e doutores capazes de: - integrar as bases do conhecimento no ensino, prática e pesquisa de enfermagem e saúde; - utilizar diferentes perspectivas filosófico-teóricas e metodológicas para construir, ampliar, consolidar e divulgar a ciência da enfermagem e da saúde contribuindo individual e coletivamente para a melhoria do cuidado e da saúde da população; - compartilhar ideais e integrar projetos para além dos limites institucionais, objetivando o desenvolvimento das ciências em saúde. A Estrutura Curricular foi idealizada em consonância com as concepções fundamentais e objetivo do programa e se propôs por adotar o princípio da interdisciplinaridade, integrando saberes que fortaleçam a enfermagem e a saúde. Assim, o programa é formalmente aberto a outros profissionais que procuram, no conhecimento produzido pela enfermagem, ou pelo conhecimento científico de pesquisadores da enfermagem, resposta às necessidades de saúde da população. Para sustentar a estrutura proposta, nomeou-se a nova ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, CUIDADO E SAÚDE, As novas linhas de pesquisa do programa, suas descrições e campos de investigação passam a ser: 1- CUIDADO CLÍNICO DE ENFERMAGEM E SAÚDE. 16 Compreende pesquisas direcionadas ao estudo do cuidado de indivíduos e grupos, de seus problemas, agravos e necessidades de saúde. Derivam de questões identificadas na prática clínica e na busca de respostas que resolvam tais questões, por meio de aplicação de métodos indutivos e dedutivos de investigação. Engloba pesquisas relativas à análise de intervenções de enfermagem e seus efeitos nos resultados clínicos e nas repostas humanas ao processo de saúde-doença-cuidado. Esta linha tem como campo de investigação:- 1.1 Cuidado clínico no ciclo vital, que compreende estudos relativos ao cuidado de saúde e de enfermagem, entendido como conjunto de atitudes e ações fundamentadas em conhecimentos sistematizados e utilização de tecnologias com a finalidade de promover e prestar assistência de enfermagem centrada nas necessidades individuais e integrais do paciente e família, a fim de conhecer, favorecer, manter ou melhorar a condição de saúde, possibilitando o alívio do sofrimento e a dignidade humana no ciclo vital. 2- CUIDADO EM ENFERMAGEM E SAÚDE NA DIMENSÃO COLETIVA. Inclui pesquisas que têm como objeto de investigação a saúde como fenômeno social de interesse público, por meio do diálogo entre as ciências humanas, sociais e da saúde. Compreende pesquisas direcionadas ao cuidado prestado a indivíduos nos grupos sociais, na dimensão do campo do saber e práticas da saúde coletiva. Entende a saúde como um fenômeno social, de interesse público, no qual há indissociabilidade entre a clínica, a epidemiologia e as ciências humanas e sociais. Os campos de investigação desta linha são: 2.1 - Determinantes do processo saúde-doença. Tem por pressuposto epistemológico trabalhar com segmentos populacionais, utilizando determinantes socioeconômicos, biológicos, ambientais e clínicos relacionando-os ao processo saúde-doença-cuidado. Desenvolve estudos epidemiológicos que subsidiam a avaliação das medidas de promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e agravos, com a finalidade de conhecer a população e reconhecer medidas, indicadores e ações de vigilância à saúde, contribuindo com políticas públicas e sociais. 2.2 - Ciências humanas e sociais aplicadas à saúde e enfermagem. Utiliza teorias do campo das ciências humanas e sociais para compreender fenômenos relacionados à subjetividade humana e/ou relações sociais, considerando os aspectos simbólicos e imaginários da diversidade e identidade humanas, a cidadania e a inclusão/ exclusão social, a saúde-doençacuidado e suas interpretações. Resgata pensadores clássicos refletindo sobre a 17 produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. 2.3 - Cuidado no contexto da promoção da saúde. Compreende estudos relativos ao cuidado humano prestado a indivíduos nos grupos sociais, nos diferentes equipamentos de saúde, social e de ensino, com ênfase na promoção da saúde. Esse cuidado é entendido como forma de expressão e relacionamento com o outro, na perspectiva do respeito pelas pessoas, pelo mundo e pelo viver com dignidade. 3- FUNDAMENTOS, MÉTODOS, PROCESSOS, INSTRUMENTOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE. Compreende estudos sobre os fundamentos filosóficos, teorias e conceitos que orientam as diferentes dimensões do cuidar em enfermagem; o desenvolvimento e utilização de métodos, processos e tecnologias para a implementação do cuidado de enfermagem no processo saúde/doença no ciclo vital, em âmbito individual e coletivo. Os campos de investigação desta linha são: 3.1 Processo de cuidar em enfermagem. Envolve estudos sobre a construção e validação de modelos conceituais e teorias concernentes à saúde e enfermagem, operacionalização do processo de cuidar e, desenvolvimento e utilização de métodos, instrumentos e tecnologia para a implementação do cuidado de enfermagem. 3.2 Informática, tecnologia da informação e comunicação em saúde e enfermagem. Estudos sobre teorias, princípios e processos de produção e desenvolvimento de sistemas de informação e de comunicação no ensino, assistência, pesquisa e gestão em saúde e enfermagem. 4 - GESTÃO, GERENCIAMENTO E EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE. Desenvolve estudos que utilizam teorias, processos e instrumentos da administração na gestão de serviços de enfermagem e saúde, gerenciamento de recursos para a prestação da assistência e avaliação de serviços. Abrange também pesquisas sobre educação em enfermagem e saúde e os processos de trabalho da enfermagem. Os campos de investigação desta linha são: 4.1 - Gestão e gerenciamento de serviços de saúde e enfermagem. Compreende estudos fundamentados na história, teorias, conceitos e instrumentos da administração aplicados à gestão de serviços, ao gerenciamento de recursos, aos processos de trabalho da enfermagem e à avaliação de serviços e modelos de acreditação. 4.2 Políticas, práticas e tecnologia de educação em saúde e enfermagem. Abarca estudos cujo objeto de investigação contempla a interface entre a saúde e a educação, tanto nas práticas educativas voltadas para promoção da saúde, quanto nas vinculadas às 18 políticas e ao processo de formação profissional em saúde e enfermagem, englobando também a educação permanente e utilização de tecnologias O curso de Pós-Graduação da EPE conta com 36 orientadores, sendo 29 (81%) do núcleo permanente e 7 (19%) colaboradores. Com a parceria da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ no projeto de desenvolvimento do DINTER Novas Fronteiras credenciamos como orientadoras as professoras Ligia de Oliveira Viana e Regina Celia Zeitoune, para fortalecer temáticas relacionadas formação de competências do enfermeiro no ensino-serviço e ligadas à saúde do trabalhador. Nesta modalidade de intercambio tem-se 92,3% do DP do programa PPGEnf de Santa Maria envolvidos na forma de co-orientação de tese, atividades de ensino compartilhadas entre as três instituições envolvidas nas disciplinas ofertadas na UFSM. A integração parte da estratégia de convergência entre as LP das duas instituições promotoras. O Programa conta com 70 projetos distribuídos entre as quatro linhas de pesquisa e seus 36 orientadores, existem orientadores que pertencem a mais de uma linha. Vinculação de Programas/Projetos com pesquisa, ensino e extensão. A indissociabilidade pesquisa, ensino e extensão é um dos pressupostos do PPEnf, sobretudo na perspectiva dialógica entre as ciências da saúde/enfermagem e as ciências humanas e sociais . No que se refere à inserção dos DP na Extensão, destacamos três programas e XX projetos de extensão; contam com a participação de discentes de graduação e pós-graduação. Programas de Extensão: 1- Programa: Programa de Atenção Interdisciplinar em Aleitamento Materno Vinculado ao Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano (CIAAM/BLH). 2- Programa: Acolhe - Onco: interdisciplinaridade no cuidado integral do paciente com câncer. Projetos de Extensão: 1- Projeto: Corporalidade e Promoção da Saúde: Este Projeto é uma atividade de extensão vinculada ao Grupo de Estudos sobre Corporalidade e Promoção da Saúde (GECOPROS). 2- Projeto: Periferia dos Sonhos: Este projeto tem a finalidade de introduzir graduandos da Unifesp no trabalho com a população em situação de rua, visando à reflexão sobre inclusão e exclusão humana 19 no espaço urbano. 3-Projeto: Prevenção e Assistência às Vítimas de Violência Sexual e Doméstica - Núcleo de Prevenção e Assistência às Pessoas em Situação de Violência da Pró-Reitoria de Extensão Unifesp/SPDM. 4- Projeto: Projeto de Humanização do Hospital São Paulo, Hospital Universitário da Unifesp. 5- Projeto: Saber Cuidar: O projeto Saber Cuidar se destina à comunidade do Jardim São Savério/Parque Bristol. Seu público alvo é composto por crianças, adolescente e idoso. 6- Projeto: Cuidar-te: garantindo a equidade no Cuidado às pessoas com anormalidades na pele. Núcleos de Pesquisa: No que se refere aos 19 grupos de pesquisa que integram o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Unifesp dos quais participam ativamente pós-graduandos, estudantes de graduação que estão desenvolvendo pesquisas de iniciação científica, trabalhos de conclusão do curso e/ou monitorias de graduação e extensão universitária e profissional do campo assistencial. Tem caráter multiprofissional e interdisciplinar, fator que tem contribuído e trazido inúmeros benefícios para o norteamento dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores e equipes. Corpo Docente: O PPGenf conta com 36 orientadores, sendo 29 permanentes (81%) e 7 colaboradores (19%). A relação orientador docente/aluno é de 1:3,5%, sendo 47 alunos de mestrado e 78 de doutorado (total 125 alunos). Dos 77 artigos publicados, 34 (44,2%) tiveram a participação de estudantes matriculados e/ou egressos da pós-graduação. Das 77 publicações, foram veiculadas em periódicos QUALIS CAPES (2010), 5 artigos em revistas A1 (6,5%), 35 em revistas A2 (45,4%), 8 em revistas B1 (10,4%), 3 em revistas B2 (3,9%), 12 em revistas B3 (15,6%), 8 em revistas B5 (10,4%), sem classificação 3 (3,9%) e 3 (3,9%) artigos classificados em Medicina, sendo que 2 em revistas A2 e 1 em revista B2. A estratégia utilizada para renovação do Corpo Docente é a parceria na coorientação de teses e dissertações entre sênior e Junior. Tal iniciativa é recomendada pela Câmara Técnica 2: Ciências da Saúde (formada pelos PPG da Unifesp: Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Saúde Coletiva e Gestão e Informática em Saúde). Para Credenciamento apresentar dentre a produção científica dos últimos três 20 anos: publicação de artigos, livros, capítulos de livros, patentes e software, que somados atinjam no mínimo trezentos pontos (conforme a tabela de pontuação atribuída pela CAPES); publicação de no mínimo um artigo em periódico com classificação QUALIS B1 ou superior na área do Programa de Pós-Graduação pleiteado. Recomenda-se: demonstrar captação de recursos para financiamento de projetos de pesquisa; co-orientações de mestrado e/ou de doutorado; possuir linha de pesquisa definida. Para Recredenciamento apresentar dentre a produção científica dos últimos cinco anos: publicação de artigos, que somados atinjam no mínimo quinhentos pontos (cem/ano); além de livros, capítulos de livros, patentes e software, publicação de no mínimo cinco artigos em periódicos com classificação QUALIS B1 ou superior na área do PPG; demonstrar captação de recursos para financiamento de projetos de pesquisa; ter duas orientações de mestrado e/ou de doutorado concluídas e possuir linha de pesquisa definida. O Programa contava em 2011 com 10 pesquisadores com Bolsa Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq. Destacamos a capacidade do Programa de PPGEnf de atrair candidatas ao Posdoutoramento (uma docente da UFPE, a outra coordenadora do Fleury SA, Fleury, Brasil. e terceira consultora da Health Solutions Consult – HSC): 1- Luciane Soares De Lima - início 01/06/2011. Supervisora Janine Schirmer, com Projeto: "Uso da Problematização no Ensino de Graduação e Pós-Graduação na Área de Enfermagem: Uma Proposta para Aproximação dos Cenários do Sistema Único de Saúde" - Comitê de Ética nº 480/2011. 2 - Cibele Grothe - início 01/06/2011 Situação: em andamento. Supervisora Dulce Aparecida Barbosa. Projeto: "Avaliação da Colonização por Bactérias Multirresistentes em Pacientes com Doença Renal Crônica em Tratamento Conservador: a Integração da Pesquisa Clinica Ao Ensino" - Comitê de Ética nº 650/2011. Bolsista REUNI. 3 - Rosa Maria Ruthes - início: 01/01/2009, Situação: em andamento. Supervisora Isabel Cristina Kowal Olm Cunha, Projeto: "Proposta para o Levantamento e Formação dos Mapas de Competências de Uma Instituição Hospitalar de São Paulo" - Comitê de Ética nº 1842/2008 21 Corpo Discente: Em 2011, 125 alunos estavam matriculados, sendo 47 no mestrado e 78 no doutorado, ocorrendo desligamentos de três de mestrado. Foram defendidas 42 dissertações e 4 teses. Quadro de produção científica no ano de 2011: Foram 77 artigos publicados; 61 resumos em congressos nacionais e internacionais e 21 artigos completos apresentados em congressos nacionais e internacionais. Em relação aos grupos de pesquisa em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem dos quais participam ativamente pós-graduandos, estudantes de graduação que estão desenvolvendo pesquisas de iniciação científica, trabalhos de conclusão do curso e/ou monitorias de graduação e extensão universitária e profissional do campo assistencial. Tem caráter multiprofissional e interdisciplinar, fator que tem contribuído e trazido inúmeros benefícios para o norteamento dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores e equipes. Outro aspecto a destacar é o desenvolvimento de projetos com interface entre as linhas e grupos de pesquisa, o que tem promovido a interlocução entre os pesquisadores, favorecendo e ampliando a compreensão do caráter multidisciplinar dos fenômenos relacionados à enfermagem, cuidado e saúde. A Escola Paulista de Enfermagem tem a Revista Acta Paulista de Enfermagem, órgão de divulgação científica da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo, com 23 anos de existência, indexada nas seguintes bases de dados internacionais: CINAHL – Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, CUIDEN – Base de Datos emn Enfermeria em Espanol, Sociological Abstracts, SciELO – Scientific Eletronic Library on Line, SCOPUS, SIIC – Sociedad Iberoamericana de Informacion Cientifica. LILACS – Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde e a inclusão na base ISI – Web of sciene sendo qualificada com A2 pelo QUALIS/CAPES. Nas bases Nacionais BDENF – Base de Dados em enfermagem e BVS- Biblioteca Virtual da Saúde – Enfermagem. 3.4. Perfil do Curso O curso de Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp busca formar o profissional enfermeiro 22 com postura transformadora em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendendo aos princípios da universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e hierarquização que norteiam o Sistema Único de Saúde do país. A filosofia do curso está pautada no valor do cuidado ao ser humano na sua dignidade, integralidade, no conhecimento científico e nas competências e habilidades, respaldadas pela ética que requer que se preparem os futuros profissionais para a inovação, a reflexão, a crítica construtiva e a busca da autodeterminação profissional. 3.5. Contextualização e Inserção do Curso O Curso de Graduação em Enfermagem da Unifesp está inserido em um município com ampliação da sua rede assistencial tanto pública quanto privada. Desta forma o egresso terá como opções de trabalho em hospitais gerais e especializados, clínicas, consultórios, unidades básicas de saúde, escolas, creches, instituições geriátricas, centros de reabilitação, centros comunitários, empresas, indústrias e assistência domiciliar, além de atuar na área de pesquisa e de formação de recursos humanos na enfermagem. No ano de 2009 a Assessoria de Relações Externas e Inovação da Escola Paulista de Enfermagem em parceria com a Assessoria de Assuntos Internacionais da UNIFESP, busca promover a internacionalização do curso de enfermagem propiciando aos estudantes um ambiente multicultural por meio da implantação de programas de mobilidade acadêmica. Acredita que o intercâmbio contribui para o enriquecimento da formação acadêmica e do despertar de novos interesses e saberes. O discente intercambista obterá um conhecimento acadêmico e profissional diferenciado no aprendizado dos conteúdos, nas práticas de pesquisa e nas atividades profissionalizantes além de ampliar as perspectivas pessoais e acadêmicas, criar networks, e vivenciar a cultura brasileira em todas as suas dimensões. Atualmente a Unifesp conta com 38 acordos de cooperação institucional em 14 países. A EPE possui 12 acordos institucionais em cinco países, a saber: Argentina, Espanha, Estados Unidos, Portugal e Chile. 23 4. CONCEPÇÃO DO CURSO 4.1. Objetivos do Curso Formar enfermeiros capazes de analisar e atuar criticamente, com competência nos diferentes contextos do processo saúde-doença-cuidado, tendo por referências os preceitos humanitários, éticos e científicos norteados pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). 4.2. Perfil do egresso O enfermeiro graduado pela Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo é um profissional com formação generalista, humanista, ética, crítica/reflexiva, com competências para atuar nas dimensões biopsicossociais que envolvem o processo saúde-doença-cuidado do indivíduo, família e comunidade, no desenvolvimento de ações assistenciais, educativas, de gestão e de pesquisa, com base nos princípios do Sistema Único de Saúde. 4.3. Habilidades e Competências Espera-se que o egresso esteja apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde em nível individual e coletivo. Realizar serviços com qualidade e segurança tendo como princípios a ética e a bioética. Além de trabalhar em equipe multiprofissional, com perfil de liderança, ser pró-ativo, flexível, saber comunicar-se com a equipe, indivíduos e família. No mundo globalizado aonde a informações chegam e são repassadas com agilidade, este profissional deve estar a frente das tecnologias de comunicação e informação. Deverá ser capaz de aprender continuamente tanto na sua formação quanto na sua prática por meio de educação permanente. 24 4.4. Pressupostos epistemológicos / teóricos Os pressupostos epistemológicos integram as bases: empíricas, pessoal/interpretativas, crítica, ética e estética, as quais orientam a produção do conhecimento e a prática profissional. O projeto pedagógico é desenvolvido em consonância com os pressupostos e as concepções que respeitam os valores de docentes e discentes orientados para o compromisso com a assistência de Enfermagem, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A produção do conhecimento valoriza a indissociabilidade entre a teoria e a prática e, por meio da práxis vivenciada em diferentes cenários do SUS os estudantes são estimulados a refletir sobre o seu papel como universitário e membro da sociedade brasileira num contexto de pluralismo e diversidade social. Valoriza a interseção entre diferentes áreas do conhecimento, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. O processo de produção e disseminação do conhecimento pauta-se no equilíbrio entre a excelência científica e técnica e a relevância, impacto social e compromisso com a equidade no cuidado à Saúde/ Enfermagem. Está fundamentada em princípios humanísticos que entendem o ser humano como cidadão, com direito à saúde, cujas necessidades devem ser atendidas durante o ciclo vital. Também seguem crenças e valores abaixo descritos: - a saúde - doença é um processo dinâmico, determinado por múltiplos fatores e pelo contínuo agir do homem frente ao universo físico, mental e social em que vive; - a assistência global à saúde compreende a integração das ações preventivas, curativas e de reabilitação enfocadas por diversas profissões, dentre as quais a Enfermagem; - o enfermeiro é um profissional que participa do atendimento à saúde individual e coletiva, desenvolvendo ações específicas de assistência, de educação, de administração e de pesquisa, nos níveis primário, secundário e terciário; 25 - o enfermeiro atua na equipe multiprofissional e de enfermagem, visando atender o homem na sua integralidade; - o enfermeiro deve ter competência técnico-científica e atitude crítica, favorecidas por uma formação geral que considera a situação econômica, social, política e cultural do país e o perfil sanitário e epidemiológico de sua região; - a formação do enfermeiro é um processo educacional que implica em co-participação de direitos e responsabilidades de docentes, discentes e profissionais de campo, visando o seu preparo para prestar assistência de enfermagem ao cidadão; - a educação formal do enfermeiro inicia-se no curso de graduação e deverá ser continuada, de forma institucionalizada ou não, para aprimoramento e aperfeiçoamento profissional. 4.5. Pressupostos didático-pedagógicos O projeto pedagógico prevê a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento estruturadas em três grandes campos teórico-prático: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais, Ciência da Enfermagem, os quais de forma dinâmica e dialógica conduzem o discente ao processo de ensinoaprendizagem por meio de diferentes estratégias pedagógicas, na busca por articular os saberes: o conhecer, o ser, o fazer e o conviver, dentro de pressupostos epistemológicos. 4.5.1. Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão Na Universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão devem ser vistos como indissociáveis e interdependentes. O ensino está presente na formação do pesquisador e nas atividades extensionistas da Universidade. As atividades de extensão promovem a difusão do conhecimento com ações comunitárias de caráter permanente e coerentes com o processo de formação da Universidade e aproxima os estudantes da realidade local e regional. 4.5.2 A prática profissional como eixo norteador do projeto pedagógico 26 No processo de construção de conhecimento a prática necessita ser reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e investiga os problemas emergentes no cotidiano da formação. É da realidade que se retiram os elementos que conferirão significado à estrutura curricular, conteúdos e estratégias de ensino e aprendizagem alicerçadas na prática, na forma em que esta se dá no contexto real das profissões, possibilitando que o processo de construção do conhecimento ocorra contextualizado ao futuro exercício profissional. Nesta premissa o currículo do Curso de Graduação em Enfermagem foi construído com três grandes eixos temáticos, a saber: Ciência da Enfermagem, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais. OBJETIVOS DO EIXO TEMÁTICO - CIÊNCIA DA ENFERMAGEM: - Atuar com competência técnica, científica, ética e política no diagnóstico e resolução de problemas na assistência, ensino, pesquisa e gestão de unidades e serviços de enfermagem e de saúde, nos diferentes níveis de atenção; - Planejar, implementar e avaliar a assistência sistematizada de enfermagem ao indivíduo, família e comunidade; - Gerenciar os processos de trabalho em enfermagem utilizando ciência e tecnologias; - Desenvolver ações educativas, de forma integrada, ao indivíduo, família, comunidade e equipe de trabalho. OBJETIVOS DO EIXO TEMÁTICO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE: - Fundamentar o conhecimento das ciências biológicas e da saúde necessários à compreensão do processo saúde-doença-cuidado. - Integrar os saberes biológicos e das ciências da saúde para a construção do raciocínio crítico necessário à interpretação do processo de saúde–doença-cuidado. - Aplicar o conhecimento relacionado aos saberes biológico e das ciências da saúde no desenvolvimento das atividades da prática profissional. OBJETIVOS DO EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: - Proporcionar subsídios teóricos do campo das ciências humanas e sociais para que o estudante possa pensar sobre si, o outro e a sociedade e desta forma exercer sua profissão de forma integral e crítica; 27 - Conhecer aspectos maturacionais, psíquicos, afetivos e cognitivos que norteiam o desenvolvimento humano no ciclo vital; - Estimular a compreensão do ser humano contemporâneo em sua diversidade histórica, sociocultural e política; - Atuar com competências e habilidades no cuidado de enfermagem com base nos direitos humanos e na bioética, na relação consigo, com o outro, sociedade em diferentes contextos; - Aplicar os princípios éticos e legais da Enfermagem no exercício profissional em diferentes contextos. 4.6. Pressupostos metodológicos O Curso de Graduação em Enfermagem da Unifesp foi estruturado de acordo com o princípio metodológico que entende a formação não como mera transmissão, em via de mão única, de conhecimentos e saberes, mas como um processo que envolve necessariamente a interação entre docentes e discentes, em um movimento que pode ser traduzido por ação-reflexão-ação e que vislumbra a resolução de situações problema. Portanto, a dimensão da pesquisa não pode constituir apenas um espaço de ação institucional, mas deve ser entendida como prática constante e inerente ao próprio processo de ensinar e de aprender, perpassando todos os momentos da formação. Nesse sentido, além de conteúdos teóricos e práticos ministrados na Graduação, o corpo docente da Unifesp oferece dentro da estrutura atual da Escola Paulista de Enfermagem orientação de trabalhos acadêmico/científicos com o propósito de incentivar e estimular o discente a desenvolver projetos de Iniciação Cientifica e a participar de eventos acadêmicos. Do princípio que entende a formação como caminho do discente rumo à autonomia intelectual decorre que as possibilidades de conhecimento não se esgotam em aulas de caráter presencial. Neste contexto, é indispensável que os discentes complementem seu aprendizado de forma autônoma, por meio de leituras e atividades complementares. 28 4.7. Avaliação de aprendizagem do processo de ensino e aprendizagem O currículo do Curso de Graduação em Enfermagem é constituído de eixos temáticos tais como: Ciência da Enfermagem, Ciências Humanas e Sociais e Ciências Biológicas e da Saúde que compreendem Unidades Curriculares (UCs). As UCs são obrigatórias, sendo seus conteúdos e duração estabelecidos pela Comissão de Curso e referendados pelo Conselho de Graduação. As UCs podem ser ministradas nas seguintes categorias: - Fixas: são UCs que devem ser necessariamente cumpridas pelo estudante para a integralização do Curso. - Eletivas: são escolhidas pelo estudante dentre um elenco de UC equivalentes (carga horária, modalidade e critérios para aprovação) e pré-estabelecidas pelo Curso. São UC regulares do Curso, do Campus, da Universidade ou de outra Instituição de Ensino Superior. - Complementares: Conjunto de atividades como monitoria, iniciação científica, extensão, participação em Ligas Acadêmicas, grupos de pesquisa, congressos acadêmicos e participação em grupos de estudo, credenciados pela Comissão do Curso que devem totalizar um número definido de créditos a serem cumpridos até o final do Curso. As UCs fixas e eletivas possuem uma carga horária mínima de 36 horas e as UC complementares devem perfazer em seu conjunto um determinado número de créditos fixado pela Comissão de Curso. O estudante de graduação matriculado na Unifesp pode cursar UC não obrigatórias ou não credenciadas pelo seu curso, caso existam vagas disponíveis. Neste caso, as atividades extracurriculares cumpridas serão registradas na Pró-Reitoria de Graduação e o estudante receberá um certificado especificando o conteúdo, carga horária e aproveitamento na UC. As atividades extracurriculares não serão registradas no histórico escolar do estudante. As UCs fixas ou eletivas poderão ser ministradas em duas modalidades: - Disciplina: Considera-se disciplina, a UC que contemple atividade teórica ou teóricoprática. - Estágio: Consideram-se estágio a UC que contemple atividades eminentemente práticas, com carga horária teórica não superior a 20% da carga horária total. 29 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO: - A aprovação do estudante em uma determinada UC deverá ocorrer seguindo os critérios que levam em conta: frequência mínima que será contabilizada em relação ao total do número de horas da UC em questão e seu aproveitamento escolar, por meio de uma nota final. - A avaliação do aproveitamento escolar dar-se-á por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a dez (10,0) computadas até a primeira casa decimal. As UC do tipo “Complementares” e alguns estágios (tipo E2 – esquematizado no Quadro 2) não serão avaliados por nota, sendo registrados no histórico escolar apenas como aprovado ou reprovado. - As formas de verificação da aprendizagem (provas, exercícios, relatórios, monografias, projetos ou outros) são estabelecidas pelo coordenador da UC, com a aprovação da Comissão de Curso, devendo ser divulgadas, no início de cada termo letivo, juntamente com o programa calendário. - Os critérios para aprovação nas UC são definidos de acordo com a categoria e modalidade (disciplina ou estágio), podendo ser utilizados modelos padrão préestabelecidos pelo Conselho de Graduação: - Para as UCs fixas e eletivas classificadas dentro da modalidade “Disciplina” os critérios de promoção são definidos no Quadro 1. - Para as UCs fixas e eletivas classificadas dentro da modalidade “Estágio” a Comissão do Curso poderá optar pelos modelos tipo E1 (esquematizado no Quadro 2) ou tipo E2 (esquematizado no Quadro 3). - As UCs credenciadas na categoria “Complementar” terão critérios de avaliação, freqüência mínima e equivalência atividade/crédito, determinados e disponibilizados pela Comissão do Curso. O estudante será Aprovado ou Reprovado (sem nota ou conceito) em cada uma das UCs que compõem essa categoria. QUADRO 1 - Critério para aprovação nas Unidades Curriculares das categorias fixas e eletivas modalidade Disciplina. 30 Fonte: PROGRAD – Critérios de promoção para os cursos de graduação da Unifesp Resolução de 22/02/2007 Para as UCs fixas e eletivas classificadas dentro da modalidade “Estágio” a Comissão do Curso optou pelos modelos esquematizado no Quadro 2. QUADRO 2- Critério para aprovação nas Unidades Curriculares das categorias fixas e eletivas modalidade. Estágio tipo E1 31 Fonte: PROGRAD – Critérios de promoção para os cursos de graduação da Unifesp Resolução de 22/02/2007 QUADRO 3- Critério para aprovação nas Unidades Curriculares das categorias fixas e eletivas modalidade Estágio tipo E2. Fonte: PROGRAD – Critérios de promoção para os cursos de graduação da Unifesp Resolução de 22/02/2007 O estudante só será aprovado (sem nota ou conceito) quando cumprir a totalidade do estágio (100% da carga horária) dentro das normas de execução do estágio definidas na Comissão do Curso. 32 4.8. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso Para avaliação dos seus cursos de graduação, a Unifesp utiliza diversos instrumentos, como: - Avaliação das Unidades Curriculares (UCs) realizada pelos discentes com o propósito de conhecer as opiniões dos estudantes a respeito das UCs que compõem cada termo (semestre) / do curso, por meio da utilização de um questionário informatizado. - Avaliação do Curso realizado pelos concluintes por meio de um questionário, com o objetivo de identificar o perfil do formando; verificar se o formando se sente preparado para o exercício profissional, além de identificar as potencialidades e as fragilidades do curso. - Ações afirmativas realizados com os discentes matriculados por meio das notas constantes no histórico escolar. - Prova Progresso é uma avaliação longitudinal do desenvolvimento cognitivo dos estudantes durante o curso e também do próprio curso. Ao curso permite a análise da relação entre conteúdo e estrutura curricular da graduação e o desenvolvimento dos estudantes. Possibilita implementar ações para a melhoria contínua do estudante e do curso. Os resultados possibilitam construir curvas de desempenho cognitivo que permitem identificar as fragilidades e potencialidades dos estudantes nas diversas áreas de conhecimento do curso. Somadas às informações decorrentes dos demais procedimentos avaliativos, permitem desencadear ações para aperfeiçoar o currículo e/ou o método pedagógico adotado. A Unifesp realiza desde 2005, a avaliação dos seus cursos de graduação, utilizando diversos instrumentos, entre eles a prova progresso. Esta prova tem como objetivo avaliar a evolução dos graduandos anualmente, ao longo do curso, processo implementado, inicialmente, no Curso Médico em 1997 e no Curso de Enfermagem em 2004. A partir de 2009, a Escola Paulista de Enfermagem, estruturou uma equipe de trabalho voltada para a avaliação do desempenho dos estudantes nas provas progresso dos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 com o intuito de analisar os sentidos atribuídos à prova no cotidiano da formação orientada por competência, trazendo a expectativa de 33 que o projeto pedagógico seja capaz de transformar as práticas profissionais, visando à melhoria do cuidado à saúde, contribuindo para a consolidação da proposta do PróSaúde. Além da avaliação da evolução dos graduandos ao longo do curso, os resultados têm permitido ainda avaliar o processo ensino-aprendizagem além de se mostrar um importante instrumento para reflexão e discussão a respeito da reestruturação do currículo do curso de enfermagem. - Enade: Exame Nacional do desempenho dos estudantes, realizado a cada 4 anos com discentes ingressantes e concluintes do curso, e compõe o sistema de avaliação do ensino Superior do país dentro do contexto do SINAES. 4.9. Matriz Curricular TERMO 1º NOME DA UNIDADE CURRICULAR CATEGORIA MODALIDADE F- Fixa D- Disciplina E- Eletiva E- estágio CComponente CH TEÓRI CA CH PRÁTI CA CH TOT AL Série EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 1 BIOQUÍMICA F D 72 - 72 2 ANATOMIA DESCRITIVA E NOÇÕES DE TOPOGRAFIA F D 54 72 126 3 BIOFÍSICA F D 54 - 54 4 FISIOLOGIA F D 144 - 144 5 HISTOLOGIA F D 36 - 36 6 MICROBIOLOGIA/MICOLOGIA/IMUNOLOGIA/ PARASITOLOGIA F D 72 - 72 7 GENÉTICA F D 54 - 54 8 BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO F D 54 - 54 9 EPIDEMIOLOGIA F D 36 - 36 10 PRINCÍPIOS, MARCOS CONCEITUAIS E A PRAXIS DA SAÚDE COLETIVA F D 54 36 90 F D 36 - 36 EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 11 FUNDAMENTOS, MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO 34 12 FILOSOFIA F D 54 - 54 F D 72 108 180 EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM 13 2º FUNDAMENTOS ENFERMAGEM I DO CUIDADO EM Série EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 1 FARMACOLOGIA F D 108 - 108 2 PATOLOGIA GERAL E DOS SISTEMAS F D 72 - 72 3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE F D 18 36 54 EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 4 ANTROPOLOGIA F D 36 - 36 5 PSICOLOGIA F D 72 - 72 6 METODOLOGIA DA PESQUISA I F D 54 - 54 7 ADMINISTRAÇÃO GERAL E ECONOMIA F D 36 - 36 F D 54 - 54 F D 90 126 216 EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM 8 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS SAÚDE E ENFERMAGEM I DE 9 FUNDAMENTOS ENFERMAGEM II EM 10 ENFERMAGEM CLÍNICA F D 36 90 126 11 ENFERMAGEM CIRURGICA F D 36 90 126 12 ENFERMAGEM EM SAUDE MENTAL F D 36 90 126 13 ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA F D 36 - 36 14 NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM F D 36 - 36 3º DO CUIDADO Série EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 35 1 SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE F D 36 - 36 2 POLÍTICAS SAÚDE F D 36 - 36 3 INTEGRALIDADE SAÚDE F D 36 36 72 PÚBLICAS DA NA ATENÇÃO ASSISTÊNCIA A À EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 4 METODOLOGIA DA PESQUISA II F D 36 - 36 5 SOCIOLOGIA E POLÍTICA F D 36 - 36 6 LEGISLAÇÃO E ÉTICA F D 54 - 54 F D 54 90 144 EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM 7 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS SAÚDE E ENFERMAGEM II 8 ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA F D 54 90 144 9 ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E REPRODUTIVA I F D 36 72 108 10 ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E REPRODUTIVA II F D 36 90 126 11 ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO Á SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE F D 36 72 108 12 ENFERMAGEM EM PEDIATRIA CLÍNICA E CIRURGICA F D 36 90 126 13 ENFERMAGEM NA SAÚDE NEONATAL F D 36 54 90 4º Série EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DE 36 1 BIOÉTICA F D 36 - 36 F D 36 - 36 EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM 2 ELABORAÇÃO DE TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO DE 3 ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA F D 36 72 108 4 ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOS F D 36 72 108 5 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS SAÚDE E ENFERMAGEM III F D 36 72 108 6 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO F E - 780 780 DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200 4652 TOTAL 4.10. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Regulamento da realização do trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Enfermagem da EPE CAPÍTULO I DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, SEUS OBJETIVOS E ESTRUTURA Art. 1º – Por Trabalho de Conclusão do Curso, doravante denominado TCC, entendese uma monografia que demonstre capacidade de definir um problema de pesquisa, na área da enfermagem e saúde, ou a elas relacionadas, com revisão da literatura, coleta de dados e análise dos dados obtidos, que demonstre capacidade de reflexão e síntese, atendendo a metodologia científica. Art. 2º – O TCC representa um instrumento fundamental na formação do profissional Enfermeiro, como atividade complementar, de caráter obrigatório, estando regulamentado através da Resolução CNE/CES Nº 3 de 7 de novembro de 2001, do Conselho Nacional de Educação, no artigo 12. 37 Parágrafo Único – A obtenção do título de Enfermeiro tem como requisito indispensável a elaboração e apresentação da monografia, submetida a julgamento e aprovação de uma Banca Examinadora. Art. 3º – São objetivos do TCC: a) Habilitar os futuros enfermeiros no desenvolvimento de projetos de pesquisa científica. b) Despertar e estimular o interesse pela pesquisa. Art. 4º - São responsáveis pela condução do TCC : I – Docente responsável pela UC Elaboração de trabalho de conclusão de curso II – Professor Orientador III– Orientando Art. 5º – A elaboração do TCC deverá ser individual, sendo de livre iniciativa do acadêmico a escolha do assunto a ser desenvolvido desde que relacionado às disciplinas que compõem o currículo de graduação em enfermagem e aos grupos de pesquisas dos orientadores. Art. 6º – A Coordenação do TCC será do professor responsável pela Unidade Curricular Elaboração do trabalho de conclusão de curso. Art. 7º - A realização do TCC compreende as seguintes etapas: a) Elaboração do projeto de pesquisa e aprovação no Grupo de Pesquisa; b) Desenvolvimento da pesquisa, realização de relatório em forma de monografia e avaliação final por uma Banca Examinadora, sob a responsabilidade do professor orientador. Parágrafo Único: Trabalhos de Iniciação Científica, realizados ao longo da graduação sob orientação de professor que atendam aos pré-requisitos constantes do artigo 5º poderão ter validade como TCC, a critério do orientador e discente. Art. 8º – A orientação para a formatação do TCC tomará como base a ABNT -NBR 14724 do ano de 2005, sobre Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos e a apresentação das referências bibliográficas do TCC seguirá as normas de Vancouver na sua última versão. Art 9º - Deverá ser encaminhado ao responsável do TCC, o trabalho final na data estabelecida pela Comissão de Curso no início de cada ano letivo. 38 CAPÍTULO II DA ORIENTAÇÃO Art. 10º – O Professor Orientador deverá ser professor ou enfermeiro da Instituição, com titulação mínima de mestre denominado de agora em diante de Professor Orientador/TCC. Art.11º - A critério do orientador poderá ser solicitada a participação de um coorientador especialista na área. Art.12º – O número de orientandos para cada Professor Orientador/TCC será estabelecido pelo próprio orientador não devendo ultrapassar o limite de cinco (05). Parágrafo Único - todos os docentes e enfermeiros com título mínimo de mestre lotados na EPE deverão ter pelo menos um orientando salvo quando a Comissão do Curso deliberar o contrário, após justificativa do Professor Orientador/TCC. Art. 13º – Caberá ao Professor Orientador entregar devidamente preenchido o relatório de atendimento de seus orientandos ao responsável do TCC. Art. 14º – Caberá ao Professor Orientador autorizar ou não o acadêmico a entregar seu TCC ao responsável da UC Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso. CAPÍTULO III DO ORIENTANDO Art. 15º - Estará habilitado a concluir o TCC o acadêmico que estiver regularmente matriculado na 4ª série do Curso de Graduação em Enfermagem. Art. 16º - São atribuições do orientando: I – Tomar conhecimento do regulamento do TCC e sua sistemática por meio da página eletrônica da Escola Paulista de Enfermagem. II – Propor um Orientador segundo o tema escolhido de acordo com a disponibilidade e temática, conforme dados disponibilizados pelo responsável da Unidade Curricular Trabalho de Conclusão de Curso Enfermagem da Unifesp. III – Cumprir o cronograma estabelecido no projeto. IV– Apresentar, ao responsável da Unidade Curricular Trabalho de Conclusão de Curso, três cópias do TCC, o formulário de acompanhamento e autorização de publicação na data pactuada. 39 V – Efetuar a apresentação do TCC na data indicada pelo responsável da Unidade Curricular Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. VI – Entregar o trabalho final por escrito aos 30 dias do mês de setembro do ano de conclusão do curso. Parágrafo único – Os trabalhos deverão ser apresentados oralmente sob a coordenação da Unidade Curricular Elaboração do trabalho de conclusão de curso, com o tempo de quinze minutos. VII – Após aprovação da banca, entregar à Coordenação do TCC uma cópia do trabalho gravada em CD. CAPÍTULO IV DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO Art. 17º – Não será encaminhado à banca examinadora o TCC que contenha as seguintes restrições: a) Não tiver autorização do Professor Orientador para apresentação; b) Entregar o TCC fora do prazo marcado pelo responsável da Unidade Curricular Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 18º - O acadêmico será avaliado por uma Banca Examinadora, composta por dois membros indicados pelo Orientador, conhecedores do tema abordado vinculados ou não à Instituição. Art. 19º – Será critério da Banca Examinadora para avaliação do Trabalho de Conclusão: a) apresentação escrita (forma e conteúdo), conforme instrumento proposto pela Coordenação do TCC. § 1° - O acadêmico que obtiver nota menor que 7, porém maior ou igual 5, terá oportunidade de reapresentar o trabalho escrito em até 30 dias. § 2º - A formalização da aprovação ou reprovação do acadêmico dar-se-á mediante entrega dos pareceres da banca examinadora, que deverá conferir uma nota de 0 a 10, sendo executada média aritmética para o computo final da nota do TCC. § 3º - O acadêmico que se sentir prejudicado pela avaliação do TCC poderá, no prazo de 48 horas após a divulgação do parecer, requerer nova avaliação junto à Coordenação do Curso, que deverá convocar o professor Orientador, bem como outros 40 dois professores que não fizeram parte da primeira banca examinadora e, em conjunto, apreciar o pedido de revisão, lavrando ata desta reunião, com cópia ao acadêmico. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 20º – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão do Curso de graduação em Enfermagem, ouvidas as partes envolvidas. Art. 21º – As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas pelaa Comissão do Curso de Graduação em Enfermagem. 4.11. Atividades Complementares / Acadêmico-Culturais As atividades acadêmico-científico-culturais, denominadas Atividades Complementares integram o currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, como requisitos curriculares suplementares de livre escolha, com carga horária total de, no mínimo, 200 horas. As atividades acadêmico-científico-culturais, obrigatórias para a integralização do currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, constituem-se de experiências educativas que visam à ampliação do universo cultural do graduando. Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias: I. Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares nacionais e internacionais; II. Projetos de extensão cadastrados na Pró-reitoria de Extensão da Unifesp; III. Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga horária e conteúdos definidos; IV. Estágios extracurriculares em instituições conveniadas; V. Participação em projetos de Monitoria; VI. Participação em programa de Iniciação científica; VII. Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico; VIII. Participação em órgãos colegiados da EPE; IX. Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico; X. Participação em ligas acadêmicas cadastradas na Unifesp; 41 XI. Disciplinas Eletivas - Norma Geral: todos os estudantes do Curso de Graduação em Enfermagem devem ter obtido, até o final do 2° Semestre da 3 ª série, um mínimo de 6 (seis) créditos em Atividades Complementares. O discente que não tiver obtido esses créditos, não poderá matricular-se na 4ª série. No mínimo 4 (quatro) créditos devem, obrigatoriamente, ser obtidos em Disciplinas Eletivas. Considera-se por: - Palestras, seminários, congressos, conferências e ou similares, sessões técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, organizados ou não pela EPE nos quais o graduando poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor, apresentador, expositor ou mediador. - Projeto de extensão, prestação de serviços à comunidade em questões ligadas à cidadania, de modo a pôr em prática a função social do conhecimento. - Estágio extracurricular, complementação da aprendizagem do graduando por meio da vivência de experiências profissionais, admitem-se experiências realizadas na educação não formal, visando à popularização da ciência, os estágios realizados em indústrias ou centros de pesquisa e outros relacionados à área de formação. - Monitoria, atividade que propicia ao graduando a oportunidade de desenvolver suas habilidades, sob supervisão de um professor. - Iniciação científica, compreende o envolvimento do graduando em atividade investigativa, sob a orientação de um professor, visando ao aprendizado de métodos e técnicas científicas e ao desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade. - Publicações, aceitas como textos acadêmicos são aquelas que estão veiculadas em periódicos ou em livros relacionados à área de abrangência do Curso. - Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico, somente será considerada como Atividade Complementar se o evento for promovido por instituição acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica. A carga horária só será validada com a apresentação dos documentos comprobatórios da participação do graduando em Atividades Complementares. A regulamentação das Atividades Complementares segundo a carga horária conforme quadro abaixo: 42 Quadro 1 - Regulamentação das Atividades Complementares segundo a distribuição de Carga Horária. ATIVIDADES COMPLEMENTARES CARGA HORÀRIA DOCUMENTOS Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares 2 (duas) horas por palestra, mesa-redonda, colóquio ou outro; 10 (dez) horas por trabalho apresentado. Certificado de participação. Projetos de extensão Cursos livres e/ou de extensão Monitoria Publicações Participação em órgãos colegiados Participação em comissão organizadora de evento 40 (quarenta) horas por trabalho aceito; 20 (vinte) horas por publicação em periódico vinculado a instituição científica ou acadêmica; 60 (sessenta) horas por capítulo de livro; 60 (sessenta) horas por obra completa. 2 (duas) horas por reunião. Declaração ou certificado emitido pela Coordenação de Extensão. Declaração ou certificado emitido pela instituição promotora, com a respectiva carga horária. Declaração do professor orientador. Apresentação da publicação ou de sua folha de rosto. Ata da reunião ou declaração emitida pelo responsável Declaração ou certificado emitido pela instituição promotora, com a respectiva carga horária. 4.12. Estágio Curricular Supervisionado Para alcançar o objetivo do Estágio Curricular Supervisionado, este deve ser realizado ao final do curso, propiciando a integração dos conhecimentos construídos ao longo do curso. O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido em duas etapas distintas, realizadas em diferentes cenários de prática na Atenção Primária / Secundária e Atenção Terciária. 43 Em todas as áreas, o desenvolvimento das atividades pressupõe a atuação sempre conjunta de discentes, professores e profissionais dos diferentes cenários de prática utilizados. Pretende-se que, ao longo do Estágio Curricular Supervisionado, o discente desenvolva competências nas seguintes dimensões: assistencial, educativa, gerencial e investigativa. 4.12.1. Na dimensão assistencial: - Planejar, executar e avaliar a assistência de enfermagem de forma sistematizada, no contexto individual e coletivo; - Participar de atividades de promoção à saúde, nos diferentes níveis de complexidade técnica (ações de atenção primária e secundária em saúde); - Associar os conteúdos tecnológicos aos aspectos sociais, econômicos e éticos da assistência; - Interagir de forma efetiva com a clientela, utilizando a comunicação empática (verbal e não verbal); - Aplicar os saberes teóricos da Enfermagem nas atividades assistenciais, integrando os aspectos biológico, psicológico e sócio-cultural do cuidar. 4.12.2. Na dimensão educativa: -;Diagnosticar as demandas de educação de indivíduos, de grupo(s) específico(s) ou da comunidade; - Diagnosticar as demandas de formação técnico-científica dos diferentes membros da equipe de enfermagem; - Planejar, executar e avaliar projetos educativos junto à população ou equipe de enfermagem / saúde. 4.12.3. Na dimensão gerencial: - Reconhecer e caracterizar o tipo de unidade de saúde (no nível da atenção primária, secundária ou terciária) e sua inserção no Sistema Único de Saúde (SUS); - Identificar as características do processo de trabalho desenvolvido nas unidades de saúde; 44 - Reconhecer o profissional responsável pela chefia da unidade de saúde, suas atividades e competências; - Aprimorar a comunicação entre os pares, equipe, família e cliente; - Exercer liderança junto à equipe e da unidade e ou serviço;. - Realizar o dimensionamento de pessoal, considerando as características epidemiológicas e as complexidades clínicas e sociais da clientela. - Conhecer o perfil epidemiológico da população assistida e os indicadores de saúde possíveis de serem obtidos com os dados registrados na Unidade Básica de Saúde; - Realizar, juntamente com o enfermeiro do campo, o diagnóstico de saúde da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde e da micro-área em que desenvolverá o estágio; - Reconhecer as prioridades do serviço e as ações desenvolvidas pela equipe de saúde que são oferecidas à população, tendo como referência o perfil epidemiológico; - Sugerir e implementar atividades de enfermagem voltadas à prevenção, à promoção e à recuperação da saúde, a partir do diagnóstico realizado; - Participar ativamente, com responsabilidade e envolvimento, do processo administrativo da unidade de estágio, colaborando com o grupo na coleta, análise de dados e apresentação de indicadores de produtividade e qualidade da assistência; - Conhecer os formulários utilizados para os registros das atividades intra e extras institucionais realizadas pela equipe de saúde; - Participar na comunicação da unidade com o sistema de referência e contra referência e com a coordenadoria de saúde da área de abrangência; - Realizar notificação e investigação dos agravos de notificação compulsória e cobertura de foco epidêmico e catástrofes. 4.12.4. Na dimensão investigativa: - Aplicar metodologia científica, com o sentido de buscar soluções para os problemas da prática assistencial, educacional e gerencial, fortalecendo o caráter científico do profissional; - Reconhecer a necessidade de atualizar os seus conhecimentos por meio de buscas sistemáticas nas bases de dados científicas. 45 5. EMENTAS 1ª Série EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Bioquímica: Aspectos relativos ao metabolismo intermediário do ser humano. Aspectos relativos à estrutura e função dos aminoácidos, proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos e sua associação na formação de estruturas como: estrutura de membranas, função de receptores e iniciação no modo de ação de drogas. Metabolismo com a integração das vias metabólicas. Mecanismos envolvidos na ligação do oxigênio à hemoglobina. Produtos de excreção e dosagens enzimáticas plasmáticas Bibliografia: -Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. -Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 2000. -Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. Anatomia Descritiva e noções de topografia: Generalidades sobre anatomia humana. Aparelho locomotor. Sistema nervoso. Sistema circulatório. Sistema respiratório. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistema genital masculino. Sistema genital feminino. Sistema endócrino. Sistema tegumentar. Bibliografia: Machado A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Netter FH. Atlas de anatomia humana. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 1996. Rohen JW. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4.ed. São Paulo: Manole, 1998. Sobotta J. Atlas de anatomia humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Spence AP. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo:Manole, 1999. Tortora GF. Princípios de anatomia humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 46 Biofísica: Química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Acoplamento excitação contração. Contração muscular. Fundamentos do eletrocardiograma. Transporte dos gases respiratórios no sangue. Tamponamento dos sistemas biológicos. Avaliação do equilíbrio ácido-base. Bibliografia: Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da célula. Porto Alegre: ArtMed, 2004. Duran JER. Biofísica Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. Heneine IF. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 1999. Mountcastle VB. Fisiologia Médica. Volume 1. 13ª ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 1982. Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. Fisiologia: Construção do senso comum ao conhecimento científico, aos saberes biológicos próprios da fisiologia humana e das ciências da saúde necessários à compreensão do processo saúde-doença-cuidado. Bibliografia: Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan, 2002. Aires. Fisiologia, Editora Guanabara Koogan, 1999. Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia. Elsevier, 2004. Silverthorn . Fisiologia Humana - Uma abordagem integrada. Artmed, 2010 Histologia: Estrutura da célula, tecidos - epitelial, conjuntivo (cartilaginoso, ósseo e sangue), nervoso e muscular. Histologia dos sistemas: circulatório, digestório (tubo e glândulas anexas), urinário, reprodutor masculino e feminino, órgãos linfoides, glândulas endócrinase pele. Bibliografia: 47 Junqueira IC, Carneiro J. Histologia Básica. Guanabara Koogan, 2010. Gartner LP, Hiatt JL. Atlas de Histologia. 3a ed. Guanabara Koogan, 2002. Sobotta J, Joahannes-welsch U. Atlas de Histologia - Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2003. Microbiologia/Micologia/Imunologia/Parasitologia: Introdução à microbiologia. Tipos de Microrganismos; Bioquímica Essencial para Microbiologia; Fisiologia Microbiana; Controle do Crescimento Microbiano; Interações Homem/Micróbio; Patogenicidade e Epidemiologia Microbiana; Prevenção da Disseminação das Doenças Transmissíveis; Principais Doenças Infecciosas Humanas. Introdução a Imunologia, Sistema Linfoide; Imunologia Humoral; Imunidade Celular; Hipersensibilidade e Avaliação da Resposta Imune; Imunodeficiência; Imunoprofilaxia; Imunologia dos Transplantes. Introdução à Micologia Médica; Micoses Superficiais; Micoses Subcutâneas e Profundas; Micoses Oportunistas. Introdução a Parasitologia, Amebíase, Giardíase; Ascaridíase, Oxiurose, Tricocefalose; Teníases, Cisticercose, Himenolepíase; Ancilostomose, Estrongiloidose, Larva migrans cutânea; Doença de Chagas; Leishmaniose cutânea e visceral; Malária e Filariose; Esquistossomose; Toxoplasmose, Hidatidose, Larva migrans visceral; Tricomonose, Pediculose, Ftiríase, Escabiose; Miíases, Tungíase, Carrapatos. Bibliografia: Tórtura GJ, Funke BR, Case CL. Microbiologia. Livraria Polytécnica Ltda. 6. ed. 2000. Trabulsi LR. Microbiologia. Livraria Atheneu, 2.ed. 1989. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. . Imunologia Básica. 2a ed. Editora Revinter, 2007. 336pp. REY, L. Parasitologia. 4o edição. Guanabara Koogan, 2008. 930p NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11o edição. Atheneu, 2005. 494 p Genética: Quadros sindrômicos em decorrência de alterações cromossômicas; conhecimento das bases genéticas envolvidas nas principais doenças monogênicas; compreensão das bases moleculares envolvidas nas doenças multifatoriais e na genética do câncer, e interpretação dos resultados oriundos de uma análise citogenética e da análise da genética molecular 48 Bibliografia: Thompson & Thompson (2008). Genética Médica. 7ª Edição. 525p. Jorde et al. (2004). Genética Médica. 3ª Edição. 415p. Adkison e Brown (2008). Genética. 1ª Edição. 281p. Biologia do desenvolvimento: Estudo dos eventos morfológicos e dos processos genético-moleculares principais observados durante a gametogênese, na fertilização e na formação e no desenvolvimento dos sistemas e aparelhos orgânicos do embrião humano normal. Bibliografia: Moore, K. L.;Persaud, T. V. N. Embriologia Clínica, 8ª edição. Editora Elsevier, 2008 Langman, Embriologia Médica 11ª Edição. Guanabara Koogan, 2010 Epidemiologia: Compreensão da Epidemiologia como eixo da Saúde Pública, analisando as bases conceituais para identificação dos indicadores, distribuição da morbimortalidade e perfil de saúde da população brasileira visando contribuir para a promoção, prevenção e recuperação da saúde, considerando fatores ambientais, socioeconômicos e clínicos e o impacto das intervenções em saúde. Bibliografia: Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Ed. Guanabara Koogan 3ª ed . Reimpressão, Rio de Janeiro, 2000. Almeida Filho N, Rouquayrol M.Z. Introdução à epidemiologia moderna. 2.ed.Belo Horizonte, Abrasco, 1992. Barreto ML. A epidemiologia sua história e crises: notas para pensar o futuro. In: Costa DC Epidemiologia:- Teoria e Objeto. São Paulo, Hucitec-Abrasco, 1990. Beaglehole R, Bonita R, Kejellström T. Epidemiologia básica. São Paulo, Santos ed. 2001. Princípios, Marcos Conceituais e a Práxis da Saúde Coletiva: 49 Princípios, marcos conceitual e paradigmas da saúde coletiva; compreender o processo saúde, doença e cuidado, atuar na comunidade promovendo saúde, prevenção de danos e reflexão sobre a construção do conhecimento e as relações entre o ser humano, sua inserção social e o ambiente; fundamentada no paradigma da transdisciplinaridade e da promoção da saúde, na perspectiva da Saúde Coletiva. Bibliografia: Minayo MCS, Miranda AC.(orgs). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. Pelizzoli ML. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-filosóficas para o século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. Souza RS. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, política e gestão do meio ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000. Brasil. Agenda 21. disponível em: http://www.mma.gov.br. Fórum Nacional de ONGs e movimentos sociais. Construyendo el futuro - tratados alternativos de Rio 92. Instituto de Ecologia Política. Santiago, Chile: REDES/FOE, 1993. Philippi Jr A. (ed). Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole,2005. Brêtas, ACP, Gamba, MA (organizadoras). Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo: Manole, 2006 – (Série enfermagem). Czeresnia D, Freitas CM (organizadoras) Promoção da saúde: conceitos, reflexos, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003 Souza ML. Desenvolvimento de comunidade e participação. 7a ed. São Paulo: Cortez, 2000 EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Fundamentos, Métodos e Técnicas de Ensino: Processo ensino-aprendizagem em saúde, com a visão da relação homem/mundo/educação inserida nesse processo, previlegiando os elementos que podem diferenciar o futuro profissional enfermeiro no ensino em saúde e nos processos de educação do paciente/família/comunidade. 50 Bibliografia: PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática; 2003; PILETTI, N. Didática geral. São Paulo: Ática; 2003; Filosofia: Reflexão filosófica como base para o conhecimento do ser humano numa abordagem sistêmica e integrativa na diversidade de contextos na qual está presente; tendo em consideração o cuidado de si, do outro e do trabalho em equipe profissional que atua na assistência a saúde, inseridos numa sociedade. Bibliografia: ORTEGA Y GASSET, J. A Missão da Universidade. Rio de Janeiro, Ed. UERJ, 1999.; COELHO, Teixeira: “A cultura como experiência” in RIBEIRO, Renato Janine (org.) Humanidades: um novo curso na USP. São Paulo, EDUSP, 2001. pp. 65-102 PLATÃO, Apologia de Sócrates. Porto Alegre, Martin Claret, 2000. SAAVEDRA, Miguel de Cervantes. Dom Quixote. Ed. Circulo do Livro, São Paulo,1980. SHELLEY, Mary. Frankenstein. Ed. Martin Claret, São Paulo. SHAKESPEARE, William, Hamlet. Trad. Millor Fernandes, Porto Alegre, L&PM Pocket, 1997. EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM Fundamentos do Cuidado em Enfermagem I: Conceitos Essenciais da Enfermagem; Processo de Enfermagem e Instrumentos para o Cuidar. Teorias e modelos conceituais de Enfermagem e saberes correlatos. Fases do desenvolvimento da Enfermagem: pré-profissional ao profissional. Instrumentos Básicos do Cuidado de Enfermagem: Comunicação, Biossegurança, Segurança do Paciente, Controle de Sinais Vitais e Dor, Punção Venosa para Coleta de Sangue e Controle de Glicemia Capilar Bibliografia: Alfaro-Lefreve, R Aplicação do Processo de Enfermagem – um guia passo a passo, 7.Ed. , Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2010. 51 Barros, ALBL (Cols.) Anamnese e Exame Físico – Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2 ed. 2009. Cianciarullo TI Instrumentos básicos para cuidar: um desafio para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu, 2003. Cianciarullo, T I; Gualda, D M R, Melleiro, M M; Anabuki, MH Sistema de Assistência de Enfermagem: Evolução e Tendências. São Paulo: Ícone, 2001. George, JB. (Cols) Teorias de Enfermagem – Os fundamentos à prática profissional. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000. Horta, WA Processo de Enfermagem. São Paulo, EPU, 1979. 2ª Série EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Farmacologia: Formas farmacêuticas e vias de administração. Farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e eliminação). Interações medicamentosas e fatores que influem os efeitos dos fármacos. Mecanismo de ação de fármacos e receptores farmacológicos. Farmacologia dos sistemas fisiológicos específicos e principais fármacos utilizados com discussão sobre os possíveis efeitos colaterais e toxicidade sistêmica. Bibliografia: Goodman and Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ª edição, Laurence L. Brunton, John S. Lazo, Keith L. Parker, Ed.: Mcgraw-Hill, 2007. Goodman & Gilman’s, Hardman, Limbird, Gilman: The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th edition, 2001. Dale, MM, Ritter JM, Rang HP, Flower RJ., Farmacologia. 6a edição, Ed. Elsevier, 2007. Penildon Silva: Farmacologia – 8ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 2010. Brody, Larner Minneman, Neu: Farmacologia Humana, da Molecular à Clínica – 4ª edição – Ed. Guanabara-Kogan, 2006. Katsung BG.: Farmacologia Básica e Clínica, Ed. McGraw-Hill, 2007. 52 Graig, CR, Stitzel RE: Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Ed. Guanabara Koogan, 6ªedição, 2005. Kalant-Roschlau: Princípios de Farmacologia Médica, 5ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 1991. Patologia Geral e dos Sistemas: Introdução e estudo de processos patológicos, sua etiologia e como podem afetar a evolução de doenças de pacientes. Bibliografia: MONTENEGRO M.F, FRANCO M. Patologia processos gerais. 4 ed. São Paulo: Atheneu; 1999. ROBBINS S.L, CONTRAN, R.S. Patologia estrutural e funcional. 5 ed. São Paulo: Interamericana; 1996. BRASILEIRO FILHO G.B. Bogliolo: patologia geral. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Vigilância em Saúde: Conceito de vigilância em saúde com ênfase nas vigilâncias: epidemiológica, ambiental-sanitária e ocupacional, analisando-as epidemiológicos da avaliação dos serviços de saúde, segundo os princípios apresentando de forma a garantir a compreensão do método envolvido no planejamento, condução e execução de intervenção de problemas/agravos para a prática em saúde. Bibliografia: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília :Ministério da Saúde, 2005.816 p. Tertuliano GC. Rede de Vigilância em Saúde. Ed Vist 1ª Ed 2011. Papini S. Vigilância e Saúde Ambiental. Ed Atheneu 2ª Ed. 2012 Malik AM. Gestão em Saúde. Ed Guanabara 1ª Ed.2011. Hartz ZME. Avaliação em Saúde. Ed Fiocruz 3ª Ed. 2010. 53 Leão ER, Rodrigues Silva CP, Alvarenga DC, Mendonça SHF. Qualidade em saúde e indicadores como Ferramenta de Gestão. Ed Yendis 1ª Ed. 2008 Antropologia: Cconstrução social das concepções de saúde e de doença e as práticas a ela associada, introdução sobre o que constitui o fenômeno social e cultural, buscando dar elementos aos discentes para que, em sua pratica profissional, considerem como os sujeitos (profissionais e pacientes) elaboram diferentemente estas noções, respondendo a diferenciações sociais e a especificidades culturais. Temas relevantes para as práticas do cuidado à saúde: a dimensão cultural da dor e da doença; o preconceito; a noção de normalidade e o estigma dos “diferentes”; as noções de compaixão e solidariedade, como valores presentes no cuidado. Finalmente, aborda as práticas de saúde, a partir da relação dos diferentes profissionais de saúde entre si e destes com os pacientes. Bibliografia: DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes; 1981. GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1980 [1963] (Coleção Antropologia Social) SONTAG, S. A doença como metáfora. Rio de Janeiro: Graal; 1984 (Coleção Tendências, 6) CAPONI, S. Da compaixão piedosa à solidariedade. Revista do Conselho Federal de Medicina 1999 (abril); p. 8-9. Leal OF, organizadora. Corpo e significado: ensaios de antropologia social. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS; 1995. p. 89-104. MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974a [1936]. Técnicas corporais. p. 209-233. Volume 2. SONTAG, S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras; 2003. Psicologia: 54 Psicologia aplicada à saúde, seu objeto e objetivos, proporcionando conhecimento de alguns elementos básicos de psicologia, para subsidiar o discente em sua relação com o indivíduo, família e comunidade, auxiliando-o na assistência de enfermagem. Bibliografia Aberastury A, Knobel M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981. Brêtas JRS. (org.) Cuidados com o desenvolvimento psicomotor e emocional da criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: IÁTRIA, 2006. Brêtas ACP, Gamba MA. Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo: Manole;2006. Brenner C. Noções básicas de psicanálise: introdução à Psicologia Psicanalítica. São Paulo: Imago; 1975. Borges ALV; Fujimori E. (org.) Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri (SP): Manole; 2009. p.82-115. Gesell AA. Criança do zero aos cinco anos. São Paulo: Martins Fontes, 1985. Gesell AA. Criança dos cinco aos 10 anos. São Paulo: Martins Fontes, 1987. Picazio C. Sexo Secreto - temas polêmicos da sexualidade. São Paulo: Summus; 1998. Metodologia da Pesquisa I: Oferecer subsídios teórico-práticos sobre a elaboração de projetos de pesquisa, a fim de habilitá-los a desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso. Serão tomados como base os conhecimentos teóricos e práticos sobre metodologia do trabalho científico obtidos pelos graduandos, nas disciplinas dos anos procedentes e/ou na atividade de iniciação científica. Bibliografia: Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2010. LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Polit DF, Beck CHT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011 Sampieri RH, Collado CF, Lucio PB. Metodologia da Pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Mc Grau Hill, 2006. Hulley SB et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008 55 Administração Geral e Economia: Princípios básicos da administração e economia nos serviços e instrumentaliza o discente para a visão global nos contextos político, organizacional, ético e social no âmbito da assistência à saúde individual e coletiva, enfatizando a influência das teorias da administração na gestão organizacional, planejamento, empreendedorismo e marketing. Bibliografia: Chiavenato, I. Iniciação à Administração Geral; São Paulo, 3ª edição. 2000 Maximiano, ACA. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002 Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006 EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem I: Instrumentos, métodos e habilidades para o gerenciamento dos processos de trabalho do serviço, da equipe e da assistência de enfermagem. Bibliografia: Kurcgant, P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005. Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed 3ª edição, 2005 Cianciarulo T. Sistema de Assistência de Enfermagem, evolução e tendências. São Paulo: Ícone, 2005. Fundamentos do Cuidado em Enfermagem II: Processo de hospitalização. Sistematização da Assistência de Enfermagem e Classificação de Pacientes. Desenvolvimento de Habilidades Cognitivas, Relacionais e Psicomotoras no Atendimento às Necessidades Humanas Básicas do paciente/cliente. Bibliografia: Alfaro-lefèvre, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 56 North American Nursing Diagnosis Associaton. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2006. Dealey, C. Cuidando de feridas; um guia para as enfermeiras. São Paulo: Atheneu Editora, 1996. 256 p. Timby, B. K. 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Enfermagem Clínica: Reflexão sobre as práticas de saúde na perspectiva da implementação de cuidados preventivos, terapêuticos e de reabilitação a pessoas adultas e idosas que apresentam problemas de saúde atuais ou potenciais, decorrentes de afecções clínicas. Bibliografia Alfaro-Lefevre R Aplicação do processo de Enfermagem - um guia passo a passo. Porto Alegre: Artmed, 2002. Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bates B Propedêutica médica, 8ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 Black JM, Jacobs EM Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica, 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996. 57 Carpenito-Moyet LJ Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação à prática clínica. Porto alegre: Artes Médicas, 2005. Craven RF, Hirnle CJ Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/ organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2011 Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000. Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Fonseca S. et al. Manual de Quimioterapia Antineoplásica. São Paulo: Reichmann e Affonso Editores 2000 Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006. Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001. Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto Alegre, Artes Médicas, 2000. Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. Fernandes MOV, Filho Ribeiro, N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. Porto C.C. Exame clínico, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005- 2006. Porto Alegre. Artmed, 2006. Veronesi R, Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed., São Paulo, Atheneu, 2006. Pignatari AC, Salomão R. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar Unifesp/EPM, Manole, Barueri, 2004. Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização terapêutica, 25 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2011. 58 Enfermagem Cirúrgica: Cconhecimento científico e técnicas em enfermagem durante os períodos pré, trans e pós-operatório, centro cirúrgico, recuperação anestésica e central de material e esterilização. O enfoque fundamenta-se em aspectos cirúrgicos gerais, especialidades em cirurgias e assistência de enfermagem perioperatória, organizacionais, de infraestrutura, recursos humanos, materiais e equipamentos. Bibliografia: ROTHROCK,J.C. – Alexander/Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13º ed., Rio de Janeiro, 2008. l249 p. SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilizado. – Práticas Recomendadas da SOBECC, 301p./ 5a. Ed. 2009. ALFARO-LEFREVE, R.- Aplicação do Processo de Enfermagem: Um guia passo a passo. Atualização Terapêutica: Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento/ por um grupo de Colaboradores especializados. São Paulo: Liv. Ed. Artes Médicas, 2001. Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002 Bates B ropedêutica médica, 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/ organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2008 Diagnósticos de Enfermagem da Nanda - Definições e Classificação 2009 - -2011, Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000. Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006. Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. 59 Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001. Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto Alegre, Artes Médicas, 2000. Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. Enfermagem em Saúde Mental: Oferecer subsídios teóricos e práticos ao discente de graduação para a identificação das necessidades do paciente em sofrimento psíquico, visando implementar a sistematização da assistência de Enfermagem em Saúde Mental. Por meio do seu desempenho prático pretende-se que o discente torne-se capaz de identificar e exercer a competência para o desenvolvimento de terapias somáticas e psicossociais, bem como para o estabelecimento da relação interpessoal com o indivíduo nas diferentes manifestações de sofrimento psíquico. Bibliografia: KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. STUART, G.W.; LARAIA, M.T. Enfermagem Psiquiátrica: princípios e prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental. 1990-2004. 5ª ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. RODRIGUES, A.R.F. –Enfermagem Psiquiátrica: saúde mental. Prevenção e intervenção. São Paulo: EPU, 1996. Enfermagem Gerontológica: Oferecer subsídios teóricos para a análise crítica da assistência à saúde ao(à) idoso(a) institucionalizado(a) ou não, à seus familiares e comunidade. A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as áreas da Saúde e da Gerontologia, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento gerontológico contemporâneo. 60 Bibliografia: Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde. no 19. -Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2006. Beauvoir S. A velhice: o mais importante ensaio contemporâneo sobre as condições de vida dos idosos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990. Debert GG. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: EDUSP/ FAPESP, 1999. Elias N. A solidão dos moribundos: seguido de Envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 2001. Nutrição Aplicada à Enfermagem: Perfil de nutrição e saúde da população adulta brasileira; alimentação normal e equilibrada; avaliação nutricional do adulto: inquérito de consumo alimentar e antropometria; modificações da dieta normal e dietas de rotina hospitalar; terapia nutricional enteral; Intervenções nutricionais na obesidade e desnutrição; Intervenções nutricionais na hipertensão arterial e dislipidemia; Intervenções nutricionais no diabetes melito e na doença renal crônica. Bibliografia: Cuppari L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar – Unifesp / Escola Paulista de Medicina - Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. SHILS, M.E; OLSON,J.A . & SHIKE, M. – Nutrição Moderna na Saúde e na Doença.Philadelphia, Lea & Febiger, 9o ed, 2010. WAITZBERG, D. L. (org.) . Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo, Ed. Atheneu, 3ª edição, 2000. 3ª Série EIXO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA SAÚDE Sistemas e Tecnologias da Informação e Comunicação em Saúde: 61 Como disciplina científica, a informática em enfermagem, auxiliará o discente na formação competente, oferecendo recursos para uso e manuseio da informação em enfermagem e em saúde. Assim, a disciplina será desenvolvida de acordo com os fundamentos da linha de pesquisa, onde informática em enfermagem integra a ciência da Computação, a ciência da informação e a ciência da enfermagem na identificação, coleta, processamento e gerenciamento de dados e informação para apoiar a prática de enfermagem na assistência, na administração e na pesquisa. Bibliografia: Hannah K J, Ball MJ, Margareth JAE. Introdução à Informática em enfermagem. Trad. Silveira DT, Sasso GT, Marin HF. 3 edição, Porto Alegre: ArtMed ,2009 Marin, H. F. Informática em Enfermagem. EPU. São Paulo, 1995. Marin, HF, Rodrigues, RJ, Delaney, C, Nielsen, GH, Yan, J. (Eds) Building Standardbased nursing information systems. Washington, DC: PAHO/WHO; 2001. p.1-25. Massad E, Marin HC, Azevedo Neto RS. O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. OMS, 2003. Políticas Públicas na Atenção à Saúde: A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os estudantes para a compreensão das políticas de saúde vivenciadas no Brasil por meio da utilização do instrumental teórico da área da Saúde Pública e Coletiva. Pretende estimular o pensamento crítico para a análise das políticas de Estado e de governo no contexto histórico e político do Sistema Único de Saúde (SUS). Bibliografia: STARFIELD B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília (DF): UNESCO, Ministério de Saúde, 2002 COHN A, ELIAS PE. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3a edição revisada e ampliada. São Paulo: Cortez: CEDEC, 1999. MERHY EE. Saúde: cartografia do trabalho vivo. 3o ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. PAIM JS, ALMEIDA FILHO N de. A crise da Saúde Pública e a utopia da saúde coletiva. Salvador (BA): Casa da Qualidade Editora, 2000. SOUZA RR de, MENDES JDV, BARROS S. (orgs). 20 anos do SUS São Paulo. São Paulo (SP): Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2008. 62 Integralidade da Assistência à Saúde: A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os estudantes para a habilidade na resolução de casos de diferentes complexidades vivenciadas na rede pública de saúde por meio da utilização do conceito de integralidade da assistência à saúde e do trabalho compartilhado entre os diversos cenários e profissionais. Bibliografia: Campos GWS. Um método para análise e co-gestão de coletivos. São Paulo: Hucitec; 2000 Cunha GT. A clínica ampliada na atenção primária. São Paulo: Hucitec; 2005. Minayo C, et al., organizadores.Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec; 2006. EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Metodologia da Pesquisa II: A disciplina tem como propósito apresentar as operações de organização dos dados da pesquisa, apresentação dos dados e elaboração do relatório de pesquisa visando o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. Bibliografia: More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011 Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição. São Paulo: LMP editora, 2006. Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed.São Paulo, 2005. Sociologia e Política: 63 Contribuição com o aprendizado crítico dos(as) graduandos(as), por meio da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias classe, gênero, geração e raça/etnia, entre os diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais. No curso, se propõe trabalhar com as políticas públicas sociais e os diferentes atores e atrizes sociais que se relacionam na organização sócio-política. A perspectiva social da Saúde será trabalhada tendo como objetivo desenvolver o raciocínio crítico, racional e processual dos (as) futuros (as) profissionais enfermeiros (as). A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as ciências da Saúde e as Ciências Sociais, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. Bibliografia: BARATA, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. FOUCAULT M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 12ª ed. Petrópolis- RJ: Vozes. 1995. CARVALHO JM. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. KOWARICK L. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil. São Paulo: Editora 34, 2009. p. 67-102. MINAYO MC de S. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. Ética e Legislação: Comportamento ético profissional do cuidado tendo em consideração uma abordagem sistêmica e integrativa do ser humano nos diferentes contextos de assistência; a importância e a função das entidades de classe; os aspectos legais do Sistema Único de Saúde; conferências nacionais de saúde; Lei do Exercício Profissional; Resolução COFEN; e vivência de instauração e julgamento de processo ético/legal. Bibliografia: Ética e Bioética: desafios para a enfermagem e a saúde; Taka Oguisso e Elma Zoboli (orgs), Ed. Manole, 2006 Bioética e Enfermagem: controvérsias, desafios e conquistas; William Malagutti, Ed. Rubio, 2007. 64 Problemas atuais de Bioética; Leo Pissini e Christian de Paul de Barchifontaine, Ed. Loyola, 7ª ed. 2005. Buscar Sentido e Plenitude de Vida, Bioética, Saúde e Espiritualidade; Leo Pissini e Christian de Paul de Barchifontaine (org.), Ed Paulinas, 2008. Oguisso T, Schmidt MJ. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 2ª Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan; 2007. EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem II: Conhecimentos em relação à gestão dos serviços de saúde e de enfermagem com foco na administração de recursos materiais, humanos, físicos e financeiros para a qualidade da assistência de enfermagem em diferentes cenários. Bibliografia: D’Innocenzo M. (Org.) Indicadores, Auditorias, Certificações. Ferramentas de qualidade para gestão em saúde. São Paulo, Ed. Martinari, 2010. Kurcgant, P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991 Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006. Enfermagem em Saúde Coletiva: O eixo temático desta disciplina se baseia nos pressupostos do Sistema Único de Saúde e, estabelecido pelos Programas de Saúde Pública, organizados por indicadores epidemiológicos e situações de risco. Os eixos norteadores para consecução de tais ações estão pautados desde a promoção até a recuperação da saúde de indivíduos e coletividade, durante o ciclo vital. A organização para o desenvolvimento das ações na Atenção Primária em Saúde (APS) ocorre por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), por meio do qual as atribuições do enfermeiro na equipe de saúde envolvem as áreas de: vigilâncias à saúde e epidemiológica, imunização, atenção às doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis. Bibliografia: 65 BREILH, J., Epidemiologia, política e saúde. São Paulo, HUCITEC/ABRASCO, 1990. BRÊTAS, ACP E GAMBA, MA. Enfermagem e Saúde do adulto, Barueri, SP. Manole, 2006. Série Enfermagem, 299p. CZERESNIA, de Freitas, CM de Promoção da Saúde, 2003, 174 p EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo, Ícone, 1996. 144p. PAIM, Jairnilson Silva, Desafios para a saúde coletiva no século XXI, Ed UFBA; 153 p SANTOS ADAS e MIRANDA, SMRC in Cianciarullo, T A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde in de Ed Manole; 436 p, 2007 Enfermagem na Saúde da Mulher e Reprodutiva I : Cuidado de Enfermagem à saúde da mulher no processo saúde-doença nas diferentes fases da vida com ações na atenção pré-natal: diagnóstico de gravidez, propedêutica obstétrica, avaliação de risco reprodutivo. Identificação e realização de ações frente às principais intercorrências clínicas e obstétricas. Atenção à saúde sexual e reprodutiva: propedêutica ginecológica, ações de promoção à saúde e prevenção do câncer ginecológico. Atenção à concepção e contracepção. Atenção à saúde no climatério e menopausa. Humanização do cuidado à saúde da mulher na atenção básica. Bibliografia: Barros SMO (org). Enfermagem no Ciclo gravídico Puerperal. Manole, 2006. Barros SMO. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2a ed. São Paulo: Roca, 2009. Borges ALV, Fugimori E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri, São Paulo: Manole, 2009. Queenan JT. Gestação de alto risco- diagnóstico e tratamento baseado em evidências. Porto Alegre: Artmed; 2010. Moron, AF; Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Editora Manole. São Paulo. 2011. Leveno KJ. Manual de Obstetricia de Williams. Complicações na gestação. 22 ed. Porto alegre. Artmed.2010. Enfermagem na Saúde da Mulher e Reprodutiva II: A disciplina tem como proposta promover no discente a competência para o desenvolvimento intelectual e profissional 66 autônomo e permanente na área da saúde da mulher. Visa instrumentalizar o discente para a prestação da assistência sistematizada de enfermagem à parturiente, puérpera e no aleitamento materno, assim como à mulher com intercorrências ginecológicas. Bibliografia: Briquet R, Delascio D, Guariento, A. Obstetrícia normal Briquet. 3a. ed. São Paulo: Sarvier, 1981. 493p. Rezende J, Montenegro CAB. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 1130p. Neme B. Obstetrícia básica. 3a.ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 1379p. Rego JD. O aleitamento materno. 2a. ed. São Paulo: Atheneu; 2009. p. 42-54. Vinha VHP. O livro da amamentação. 2a. ed. São Paulo: Mercado de letras; 2009. HALBE H. Tratado de ginecologia. Rio de Janeiro: Roca, 2000. Freitas F, Menke CH, Rivoire WA, Passos EP. Rotinas em Ginecologia. 6a ed. Artmed. Porto Alegre; 2011. Yamashita AM, GOZZANI JL. Anestesia em Obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 1997. 244p. Barros ALBL et al. Anamnese e exame físico. Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2a ed. Artmed: Porto Alegre; 2010. Moron AF, Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Barueri (SP): Manole; 2011. p. 132740. Enfermagem na promoção à saúde da criança e do adolescente: Cuidado da criança, do adolescente e sua família nos diferentes cenários de saúde e equipamentos educacionais. Contextualização do crescimento e desenvolvimento. Humanização do cuidado à criança e adolescente na atenção básica. Promoção e prevenção dos agravos à saúde dessa população. Vivências de atuação em equipe interdisciplinar. Bibliografia: Pomeranz AJ. Clínicas pediátricas da América do norte. Rio de Janeiro: Interlivros. Avaliação física, v.1, 1998. Alves RLA, Viana MRA. Saúde da família: cuidando de crianças e adolescentes. Coopmed, editora médica, 2004. 67 Brêtas JRS, Silva MGB, Silva, CV. A aplicação do teste de Triagem de Denver pelo(a) enfermeiro(a) pediatra: relato de caso. Acta Paul Enf v.8, 1995: Coriat L ; Jeruzalinsky AN. Desenvolvimento e Maturação. Porto Alegre: Escritos da Criança, Centro Lydia Coriat. n.1p.65-71,1987. _________________. Definição de estimulação precoce. Porto Alegre: Escritos da Criança, Centro Lydia Coriat. n.1p.72-75,1987. Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri: Manole, 2009. Gesell A. A Criança de 0 a 5 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Gesell A. A Criança de 5 a 10 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Le Boulch J. O desenvolvimento psicomotor o nascimento até 6 anos. 7ª ed. Trad. Por Ana -Guardiola Brizolara. Porto Alegre, Artes Médicas, 1982. Lima.E.S. Conhecendo a criança pequena. USA, Alba Book Company, 1997. Marcondes E. et al. Pediatria Básica: tomo I, Pediatria Geral e neonatal. 9º edição. São Paulo: Sarvier, 2002. __________et al. Pediatria Básica: tomo II, Pediatria Clínica geral. São Paulo: Sarvier, 2003. Santos LES.- Creche e Pré-escola: uma abordagem de saúde. Artes Médicas.São Paulo, 2004. Ricco RG. Puericultura: princípios e práticas, atenção integral à saúde da criança. São Paulo (SP): Editora atheneu, 2000. Santos LES. Crche e pré-escola; uma abordagem de saúde. São Paulo: Artes Médicas, 2004. 227p. Santos LES. Manual de saúde em creche: atividades diárias. Cultura Médica. Rio de Janeiro, 2004. 130p. Trindade A. Gestos de cuidado, gestos de amor: orientação sobre o desenvolvimento do bebê. São Paulo: Summus , 2007. Hockenberry MJ. Traduzido por Danielle Corbett. Wong, Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8º ed (Elsevier). Rio de Janeiro: Elsevier; 2011. Enfermagem em Pediatria Clinica Cirúrgica: 68 Cuidado à criança doente e hospitalizada e sua família fundamentado na filosofia do Cuidado Centrado na Família. Fisiopatologia e tratamento dos agravos clínicos e cirúrgicos mais comuns à saúde da criança. Intervenções de enfermagem visando à promoção, recuperação e reabilitação da saúde. Bibliografia: Ashwill W, Droske SC.-Nursing care of children: principles and practices. Philadelphia, Ed. WB Saunders, 2001. 486-513 Chaud MN, Peterlini MAS, Harada MJCS, Pereira SR. O cotidiano da prática de enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1999. 224p. Hockenberry MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p Jorge AS, Dantas SRPE. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2002. 378p. Martins JL, Cury EK, Pinus J. Temas de cirurgia pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1999. 228p. Marcondes E (coord.) Pediatria básica. 9ª ed. São Paulo:Sarvier,2002. Vol I e II. Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. São Paulo, Artmed 2001. 551p. Smith-Temple J, Johnson JY. Nurses guide to clinical procedures. 4 ed. Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2002 Wong DL. Whaley & Wong enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5ed, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1999. 1118p. Wright LM, Leahey M. [Trad Silvia M Spada]. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 3ed São Paulo: Roca,2002.327p. Enfermagem em Saúde Neonatal: Organização da assistência neonatal. Reanimação neonatal. Características anatomofisiológicas do recém-nascido a termo e prematuro. Cuidados de enfermagem ao prematuro e família. Método mãe-canguru. Alimentação do prematuro e recémnascido de baixo peso. Cuidados de enfermagem ao RN com Hiperbilirrubinemia, distúrbios metabólicos, infecções congênitas e adquiridas, cardiopatia congênita e problemas respiratórios. Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com distúrbios respiratórios e sua família. Procedimentos de enfermagem neonatológica 69 Bibliografia: MARCONDES, E; VAZ, FAC; RAMOS JLR; OKAY. Pediatra básica. Pediatria geral e neonatal. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. Tomo I. 919p. CARVALHO, M.R. & TAMES, R.N. Amamentação: bases científicas para a prática profissional. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan, 2003 HOCKENBERRY MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p 4ª Série EIXO CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Bioética: Reflexão acerca do cuidado em saúde, utilizando os paradigmas da bioética, com destaque para o principialismo da bioética, modelos bioéticos que auxiliam no exercício profissional e na vida em sociedade. Bibliografia: Pessini, l.; Barchifontaine, C.P. Problemas atuais de Bioética. 4ª ed. São Paulo - SP: Edições Loyola, 1997. 583 p. Costa SIF.; Oselka, G.; Garrafa, V. (Coord.). Iniciação à Bioética. Brasília - DF: Conselho Federal de Medicina, 1998. p. 81-98. Braga KS. Bibliografia bioética brasileira: 1990-2002. Brasília: Letras Livres; 2002. Fortes, P A C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 1998. Beaucham P, T L.; Childress, James F. Princípios de ética biomédica. São Paulo: Edições Loyola, 2002. Segre, M.; Cohen, C. Bioética. São Paulo, EDUSP, 2002. Diniz, D. Conflitos morais e bioética. Brasília. Editora Letras Livres. 2001. Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso: A disciplina tem como propósito apresentar e discutir as etapas para apresentação de resultados da pesquisa, elaboração e apresentação do relatório de pesquisa. 70 Bibliografia: More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011 Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição. São Paulo: LMP editora, 2006. Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed. São Paulo, 2005. EIXO CIÊNCIA DA ENFERMAGEM Enfermagem em Emergência: Proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de aprendizagem para a aquisição de competências técnicas de maior complexidade, necessárias para o atendimento de qualidade no contexto da urgência/emergência. Bibliografia: AMERICAN HEART ASSOCIATION, Circulation; 122;s665-s861, 2010. TASHIRO, M.T.O; MURAYAMA, S.P.G.. Assistência de enfermagem em ortopedia e traumatologia. Rio de Janeiro, Atheneu, 2001. MARTINS, H.S.; BRNDÃO NETO, R.A.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T. Emergências Clínicas – abordagem prática. São Paulo, Manole, 2006. MARTINS, H.S.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T. Emergências clínicas baseada em evidências. São Paulo, Atheneu, 2005. BATES, B.; Propedêutica médica 2.ª edição. Rio de Janeiro, Interamericana, 1992. BARROS, A.L.B. et al Anamnese e exame físico. Porto Alegre, 2.ª edição Artmed, 2010. DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006. OMAN, K.S.: MCLAIN, J; SCHEETZ, L.J. Segredos em enfermagem em emergência. Porto Alegre, Artmed editora, 2003. 71 Enfermagem em Cuidados Intensivos: Proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de aprendizagem para a aquisição de competências técnicas de maior complexidade, que os instrumentalizem para o cuidado sistematizado a pacientes graves. Pretende-se que os discentes apreendam que a essência da assistência de enfermagem em cuidados intensivos não se restringe somente ambiente ou ao equipamento especial, mas sim envolve o processo de tomada de decisão frente ao paciente grave que exige conhecimentos, habilidades e atitudes específicas. Bibliografia: AULER JUNIOR, J.O.C. et al. Equilíbrio hidroeletrolítico e reposição volêmica em UTI. São Paulo, Atheneu, 2005. CARVALHO, C.R.R. Ventilação mecânica – básico. São Paulo, Atheneu, 2000. DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006. KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. 3.ª edição. Rio de Janeiro, Atheneu, 2006. PADILHA, K.G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. São Paulo, Manole, 2010. SCHELL, H.M.; PUNTILLO,K.A. Segredos em enfermagem na terapia intensiva. Porto Alegre, Artmed editora, 2005 VIANA, R.A.P.P. ; WHITAKER, I.Y at al. Enfermagem em terapia intensiva: práticas e vivências. Porto Alegre, Artmed, 2011. Estágio Curricular Supervisionado: Esta disciplina constitui uma fase de construção e aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais ao exercício profissional da Enfermagem, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência de caráter educativo que proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida e trabalho, oportunizando a vivência do seu projeto de ser profissional articulado com as possibilidades inerentes à conformação dos cenários da prática, de maneira ética e corresponsável pelo desenvolvimento e melhoria da qualidade da assistência à saúde dos usuários dos serviços de saúde. 72 Bibliografia: Lowman J. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas; 2004) Moreira MA, Masini EFS. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro; 2001, pág 14 Ramos MN.A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação. São Paulo: Cortez; 2001.p.297 Perrenoud P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas; 1999. Perrenoud P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. Perrenoud P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. Zabala A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed; 1998 Coll C, Juan IP, Sarabia B, Valls E. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000. Coll C,Martín E, Mauri T, Miras M, Onrubia J, Solé I, Zabala A. O construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Ática; 1999. p. 79-121. Shores E; Grace C. manual do portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed; 2001. Seiffert OMLB. Portfólio de avaliação do discente: como desenvolvê-lo. Olho Mágico, v.8, n.1; 2001. Bodernave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Rio de Janeiro: Editora Vozes; 1997 Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artmed; 2004, pág: 348-357 Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical judgment and ethics. New York : Springer; 1996. Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical judgment and ethics. New York : Springer; 1996. Oliveira MK. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 2001. Vygotsky LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,1991. 73 Coll C et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999. Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem III: Apresentar, discutir e vivenciar estratégias e ferramentas de gerenciamento aplicadas às unidades de assistência à saúde, focando as competências gerenciais necessárias para o resultado da assistência com qualidade, segurança e sustentabilidade. Bibliografia: Balsanelli AP, Feldman LB, Ruthes RM, Cunha ICKO. Competências gerenciais. Desafio para o Enfermeiro. Martinari, 2008 Kurcgant P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005. Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed 3ª ed, 2005 Kurcgant P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991. Colman, FT. Tudo o que o enfermeiro deve saber sobre treinamento. Manual prático, Guanabara Koogan, 2003. 10. CORPO SOCIAL 10.1. Corpo Docente do Curso Nome/ Titulação Máxima / Regime de Trabalho dos docentes vinculados ao curso Alba Lucia Bottura Leite de Barros – Doutora – Dedicação Exclusiva Ana Cristina Freitas Vilhena Abrão – Doutora – Dedicação Exclusiva Ana Cristina Passarella Brêtas – Doutora – Dedicação Exclusiva Ana Lucia de Moraes Horta – Doutora – Dedicação Exclusiva Ana Rita de Cássia Bettencourt – Doutora – Dedicação Exclusiva Anelise Riedel Abrahão – Doutora – Dedicação Exclusiva Angélica Gonçalves Silva Belasco – Doutora – Dedicação Exclusiva Ariane Ferreira Machado Avelar – Doutora – Dedicação Exclusiva Bartira de Aguiar Roza – Doutora – Dedicação Exclusiva Circéa Amalia Ribeiro – Doutora – Dedicação Exclusiva Conceição Vieira da Silva Ohara – Doutora – Dedicação Exclusiva Dulce Aparecida Barbosa – Doutora – Dedicação Exclusiva 74 Edvane Birelo Lopes De Domenico – Doutora – Dedicação Exclusiva Edmara Bazoni Soares Maia – Mestre – Professora Substituta Elena Bohomol – Doutora – Dedicação Exclusiva Eliana Campos Leite Saparolli – Doutora – Dedicação Exclusiva Eliana Moreira Pinheiro – Doutora – Dedicação Exclusiva Elisabeth Niglio de Figueiredo – Doutora – Dedicação Exclusiva Érika de Sá Vieira Abuchaim – Doutora – Dedicação Exclusiva Heimar de Fátima Marin – Doutora – Dedicação Exclusiva Isabel Cristina Kowal Olm Cunha – Doutora – Dedicação Exclusiva Iveth Yamaguchi Whitaker – Doutora – Dedicação Exclusiva Janine Schirmer – Doutora – Dedicação Exclusiva João Fernando Marcolan – Doutor – Dedicação Exclusiva José Roberto da Silva Brêtas – Doutor – Dedicação Exclusiva Laís Helena Ramos – Doutora – Professora Afiliada Lucila Amaral Carneiro Vianna – Doutora – Dedicação Exclusiva Márcia Barbieri – Doutora – Dedicação Exclusiva Maria Angélica Sorgini Peterlini – Doutora – Dedicação Exclusiva Maria Cristina Gabrielloni – Doutora – Dedicação Exclusiva Maria das Graças Barreto Silva – Mestre – Dedicação Exclusiva Maria D´Innocenzo – Doutora – Dedicação Exclusiva Maria Gaby Rivero de Gutiérrez – Doutora – Dedicação Exclusiva Maria Isabel Sampaio Carmagnani – Doutora – Dedicação Exclusiva Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro – Doutora – Dedicação Exclusiva Mariana Fernandes de Souza – Professora Afiliada Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira – Doutora – Dedicação Exclusiva Myriam Aparecida Mandetta Pettengill – Doutora – Dedicação Exclusiva Mônica Antar Gamba – Doutora – Dedicação Exclusiva Odete de Oliveira Monteiro – Doutora – Dedicação Exclusiva Regina Issuzu Hirooka de Borba – Doutora – Dedicação Exclusiva Rosali Isabel Barduchi Ohl – Doutora – Dedicação Exclusiva Rosely Erlach Goldman – Doutora – Dedicação Exclusiva Ruth Ester Assayag Batista – Doutora – Dedicação Exclusiva 75 Solange Diccini – Doutora – Dedicação Exclusiva Sônia Maria Oliveira de Barros – Doutora – Dedicação Exclusiva Sônia Regina Pereira – Doutora – 40 horas Suzete Maria Fustinoni – Doutora – Dedicação Exclusiva Tânia Arena Moreira Domingues – Doutora – Dedicação Exclusiva Teresa Takehashi – Doutora – Professora Substituta Tracy Heather Herdman – Doutora – Professora Visitante Internacional 10.2. Corpo Técnico Administrativo em Educação Adilson Alves Senne – Mestre – 40 horas Ana Maria Miranda Martins – Especialista – 40 horas Ana Paula Dias de Oliveira – Especialista – 40 horas Aparecida Yoshie Yoshitome – Mestre – 40 horas Cássia Regina Vancini – Especialista – 40 horas Cibelli Rizzo Cohrs – Especialista – 40 horas Dayana Souza Fram – Mestre – 40 horas Denise Miyuki Kusahara – Mestre – 40 horas Filadélfo Queiróz Santos – Mestre – 40 horas Flávia Simphronio Balbino – Mestre – 40 horas Flávia Westphal – Especialista – 40 horas Graciana Maria de Moraes – Mestre – 40 horas Lilian Lestingi Labbadia – Mestre – 40 horas Magaly Cecília Franchini Reichert – Mestre – 40 horas Maria Cristina Wafae Félix - Assistente Social – Especialista – 30 horas Maria Lucia Fernandez Suriano – Doutora – 40 horas Marta José Avena – Mestre – 40 horas Meiry Fernanda Pinto – Mestre – 40 horas Mônica Jordão de Souza Pinto – Especialista – 40 horas Patrícia de Souza Melo – Especialista – 40 horas Rose Mary do Valle Boz Lacava – Mestre – 40 horas Satomi Mori – Mestre – 40 horas Sônia Maria Garcia Vigeta – Doutora – 40 horas 76 Suely Sueko Viski Zanei – Doutora – 40 horas Wanda Cristina Sawicki – Mestre – 40 horas 11. INSTALAÇÕES FÍSICAS A Escola Paulista de Enfermagem ocupa um espaço construído de 7.136 m2, constituída por um edifício de três andares, sendo que no andar térreo possui quatro anfiteatros com capacidade de até 90 lugares, com infraestrutura multimídia, tela Smartboard e instalações para vídeo conferências, iluminação natural e artificial, ventilação natural e por sistema de ar condicionado, instalações sanitárias masculinas e femininas, sendo uma delas adaptada para pessoas com necessidades especiais. No primeiro e segundo andares possui salas de aulas menores para pequenos grupos com infraestrutura multimídia, cadeiras móveis, iluminação natural e artificial, ventilação natural, possui ainda no segundo andar laboratório de informática. No segundo e terceiro pavimentos encontram-se salas para um ou dois docentes a depender da função que desempenha, são equipadas com mobiliário e computadores e impressoras, dois pontos de internet. Todos os andares possuem instalações sanitárias. Toda a escola possui um sistema de telefonia VOIP. Outra instalação utilizada pelo curso de graduação é o Laboratório de habilidades inaugurado em 10 de junho de 2002, fruto da parceria com a iniciativa privada, Alfastar Participações Ltda (Banco Alfa), o Centro Alfa de Habilidades em Saúde é um laboratório preparado, cuidadosamente, para treinamento prático com modelos, visando desenvolver no discente atitude ética e desempenho profissional competente. O uso de simuladores biomédicos, no ensino e na investigação, é uma ferramenta valiosíssima no campo das Ciências da Saúde, pois evita e corrige erros durante os procedimentos, permitindo a repetição de um mesmo cenário, antes da prática em pacientes, sem risco e desconforto para eles, possibilitando ao futuro profissional, segurança e menos estresse. 77 Uma postura profissional correta em relação ao paciente, à equipe e ao ambiente de trabalho pode ser treinada com o uso de simuladores, propiciando aos estudantes as habilidades práticas, mentais, emocionais e comportamentais, preparando-os para situações da vida real. Cenários de prática estão distribuídos nos municípios de São Paulo, Embú e Diadema, com cerca de 25 Unidas Básicas de Saúde e visam contribuir com o processo ensino-aprendizagem na compreensão do processo saúde-doença-cuidado e seus determinantes, bem como a situação de saúde individual e coletiva nas comunidades. Compõe ainda os cenários de prática dos graduandos, o Complexo Hospital Universitário – Hospital São Paulo, Hospital Vereador José Storópoli, Hospital Geral de Diadema. 12. Anexos – PLANO DE ENSINO DE CADA UMA DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 2012 - 2015 1ª SÉRIE - 2012 BIOQUÍMICA Professor Responsável: Profa. Dra. Maria da Graça Naffah Mazzacoratti Série: 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 72 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teoria: 72 horas Objetivos O objetivo geral é dar ao discente a ferramenta necessária para que ele possa compreender de que maneira os alimentos e a própria reciclagem de componentes celulares são utilizados para a produção de energia e consequente manutenção da vida. Ementa O curso de Bioquímica ministrado aos discentes de Enfermagem da Unifesp-EPM enfoca principalmente o metabolismo intermediário do ser humano. Os nutrientes são apresentados como componentes dos diferentes alimentos, e o seu 78 metabolismo é estudado até a transformação e aproveitamento como componentes celulares. Ainda, são apresentados alguns tópicos de biologia molecular, e também enfocados alguns aspectos patológicos relacionados com os diferentes processos metabólicos. Conteúdo Programático O curso será dividido em dois blocos: No primeiro semestre serão abordados aspectos relativos à estrutura e função dos aminoácidos, proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos, assim como sua associação na formação de estruturas mais complexas tais como estrutura de membranas, função de receptores e iniciação no modo de ação de drogas. No segundo semestre todo o metabolismo será ministrado, incluindo a integração de todas as vias metabólicas. Um enfoque especial é dado no sentido de explicar os mecanismos envolvidos na ligação do oxigênio à hemoglobina, transporte pelo sangue até a liberação do mesmo no tecido, permitindo assim a respiração celular, com consequente produção de energia. Além disso, o discente deverá compreender que alguns dos produtos de excreção e algumas dosagens enzimáticas plasmáticas, ligadas ao metabolismo de aminoácidos, proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos, podem ser utilizadas como ferramenta diagnóstica de inúmeras patologias. Metodologia de Ensino Utilizada Atualmente, curso é composto principalmente por aulas teóricas; seminários ou discussão de casos clínicos que são atividades incluídas com o objetivo de aprimorar a compreensão do funcionamento do organismo como um todo e desenvolver no discente a visão de integração entre as diferentes disciplinas. Recursos Instrucionais Necessários Data show; Microcomputador/Notebook Avaliação - Participação do discente nos trabalhos em grupo; - Prova objetiva (teórica e prática); - Desempenho do discente quanto a execução das técnicas em laboratório; - Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de meios e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado). Ao final da Disciplina o discente deverá fazer uma avaliação da mesma, assim como, do seu desempenho e aproveitamento. Bibliografia Básica: -Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. -Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 2000. -Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 79 ANATOMIA DESCRITIVA E NOÇÕES DE TOPOGRAFIA Professor Responsável: Prof. Dr. Magno César Vieira Série: 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 126 horas Carga Horária p/ prática: 72 horas Carga Horária p/ teoria: 54 horas Objetivos Propiciar a construção do conhecimento da Anatomia através dos sistemas constituintes do corpo humano, considerando os aspectos relativos à forma, estrutura e função dos diferentes órgãos. Propiciar conhecimentos que permitam aos discentes, a identificação de estruturas anatômicas pertencentes a uma mesma região do corpo humano. Familiarizar o estudo com a terminologia científica das estruturas anatômicas. Padronizar e normatizar as divisões regionais do corpo humano. Desenvolver no discente, a capacidade para o trabalho em grupo no laboratório de Anatomia. Estimular atitudes de respeito ao ambiente acadêmico, sobretudo, aos recursos humanos utilizados no aprendizado (o “cadáver”). Ementa Generalidades sobre anatomia humana. Aparelho locomotor. Sistema nervoso. Sistema circulatório. Sistema respiratório. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistema genital masculino. Sistema genital feminino. Sistema endócrino. Sistema tegumentar. Conteúdo Programático - Apresentação da Disciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica: docentes, conduta em sala de aula e laboratório (“respeito ao cadáver”), conteúdo programático, referências bibliográficas, métodos de estudo e sistema de avaliação. - Generalidades sobre Anatomia: Conceito e divisão. Posição anatômica. Planos e eixos. Termos de posição e direção. Princípios gerais de construção do corpo humano. Normal e variação. Fatores gerais de variação. Constituição geral do corpo humano. Desenvolvimento, crescimento e diferenciação. Terminologia anatômica. Aparelho locomotor: Sistema ósseo – Funções e classificação dos ossos. Constituição e tipos de tecido ósseo. Periósteo e endósteo. Divisão do esqueleto. Estudo prático: Ossos do esqueleto axial: crânio, coluna vertebral costelas e esterno. Ossos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior. 80 Sistema articular – Classificação anátomo-funcional das articulações fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. Estudo prático: Identificação das principais articulações. Sistema muscular – generalidades sobre os músculos. Tipos de tecido muscular. Classificação e constituição dos músculos. Unidade motora. Anexos musculares (fáscia muscular, bainhas tendíneas e bolsas sinoviais). Ações musculares e tipos de alavanca. Estudo prático: Identificação dos principais grupos musculares dos esqueletos axial e apendicular. Sistema nervoso: Generalidades sobre o sistema nervoso. Divisões do sistema nervoso. Medula espinal e formação dos nervos espinais. Tronco encefálico e IV ventrículo. Cerebelo. Diencéfalo e III ventrículo. Telencéfalo: córtex, núcleos da base e ventrículos laterais. Nervos em geral e plexos nervosos. Nervos cranianos. Vascularização do sistema nervoso. Meninges e líquor. Vias aferentes. Vias eferentes. Sistema nervoso autônomo. Olho e orelha. Sistema circulatório: Funções, constituição e circulações. Coração: configurações externa e interna. Pericárdio. Complexo estimulante do coração. Principais artérias do corpo humano. Principais veias do corpo humano. Fatores biodinâmicos da circulação venosa. Sistema linfático: funções e constituição. Principais agrupamentos linfonodulares. Sistema respiratório: Funções e constituição. Nariz, cavidade do nariz, seios paranasais. Parte nasal da faringe. Laringe, traquéia e brônquios. Pulmões e pleura. Músculos da respiração e aspectos anatômicos da mecânica respiratória. - Sistema digestório: Funções e constituição. Boca: língua, dentes, glândulas salivares. Músculos da mastigação. Faringe, esôfago e estômago. Intestinos delgado e grosso. Glândulas anexas: fígado e pâncreas. - Sistema urinário: Funções e constituição. Rins. Vias urinárias: ureteres, bexiga urinária e uretras masculina e feminina. - Sistema genital masculino: Funções e constituição. Órgãos genitais internos: testículos, epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios e glândulas (vesículas seminais, próstata e bulbouretrais). Órgãos genitais externos: pênis e escroto. - Sistema genital feminino: Funções e constituição. Órgãos genitais internos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Órgãos genitais externos: monte da pube, lábios maiores, lábios menores, clitóris, vestíbulo da vagina, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares. Pelve óssea. Soalho pélvico. - Sistema endócrino: Classificação topográfica das glândulas endócrinas e principais hormônios. - Sistema tegumentar: Funções, constituição e anexos. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas Teóricas: São desenvolvidas de forma expositiva, utilizando-se de recursos de 81 imagem (datashow, computador) Aulas Práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia, utilizando peças anatômicas preparadas para esta finalidade. Aulas teórico-práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia. Os discentes estão com as peças anatômicas e o docente desenvolve o assunto através de um sistema interno de televisão Recursos Instrucionais Necessários Equipamentos: Datashow, computador e televisão. Recursos humanos: Docentes e funcionários. Recursos materiais: Utilização de cadáveres. Critérios de Avaliação O desempenho dos discentes é avaliado através de 04 (quatro) avaliações. Cada avaliação é dividida em partes teórica e prática. A avaliação teórica pode ter questões dissertativas, testes de múltipla escolha e outros. A avaliação prática é realizada no laboratório de anatomia, onde serão apontadas de 20 a 40 estruturas anatômicas que deverão ser identificadas. Bibliografia: Básica: MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 1996. ROHEN, J.W. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4.ed. São Paulo: Manole, 1998. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2 ed. São Paulo:Manole, 1999. TORTORA, G.F. Princípios de anatomia humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Complementar: DÂNGELO, J.G & FATTINI, C.A.Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. KÖPF-MAIER, P. Wolf-Heidegger atlas de anatomia humana. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BIOFÍSICA 82 Professor Responsável: Profa. Dra. Teresa Feres de Oliveira Série: 1ª Série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 54 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 54 horas Objetivos Gerais: Proporcionar aos discentes conhecimentos fundamentais de Biofísica, para que eles compreendam alguns princípios da física que controlam importantes funções das células e de diversos sistemas do corpo humano. Propiciar aos discentes conhecimentos prévios indispensáveis para a integração com outras disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia, biologia do desenvolvimento, bioquímica, biologia molecular, farmacologia) e profissionais (semiologia), que o capacitarão a conhecer a fisiologia de um indivíduo saudável. Reforçar no discente o compromisso com o aprender, para que ele adquira domínio de conhecimentos básicos, que contribuirão para a tomada de atitudes e de postura crítica do futuro profissional, no seu cotidiano. Incentivar a execução de trabalhos em equipe para desenvolver atitudes de relacionamento, compromisso, responsabilidade e cooperação, que contribuam na formação e postura do futuro profissional. Específicos: Ao concluir a disciplina de Biofísica o discente deverá: - Compreender que vida de qualquer ser vivo depende da sua capacidade de interação com o meio em que vive e, a troca de informações e substâncias a nível celular se dá através da membrana. - Utilizar com propriedade o vocabulário da termodinâmica. - Saber identificar processos endergônicos e exergônicos. - Ser capaz de analisar as membranas biológicas do ponto de vista químico e também bioenergético. - Ser capaz de reconhecer os fenômenos físico-químicos envolvidos nos principais tipos de transporte através das membranas. - Ser capaz de analisar as condições para a gênese e manutenção de uma diferença de potencial elétrico através de uma membrana: equações de Nernst e de Goldman, Hodgkin e Katz. - Entender o potencial de repouso de uma célula. - Ser capaz de descrever as propriedades da membrana de uma célula excitável em repouso e em atividade. - Compreender o comportamento dos canais voltagem dependentes nas membranas de células excitáveis. - Interpretar as propriedades do potencial de ação em termos de canais iônicos. 83 - Estabelecer os fatores que determinam a velocidade de condução dos potencias de ação nos axônios. - Identificar os componentes da maquinaria contrátil de um músculo. - Entender a origem de geração de força no músculo. - Descrever a seqüência de eventos relacionados ao acoplamento excitação contração nos diferentes tipos de músculos. - Saber explicar o papel do ATP e do Ca++ na contração muscular. - Conhecer os fenômenos elétricos que ocorrem no coração e as bases físicas para o registro do eletrocardiograma e como determinar o eixo elétrico cardíaco. - Conhecer os mecanismos pelos quais os gases respiratórios (O2 e o CO2) são transportados pelo sangue. - Ter noções de pH, sistemas tampões e sua importância nos sistemas biológicos. - Ter noção da fisiologia ácido-base: avaliação do equilíbrio ácido-base, principais distúrbios e mecanismos compensatórios. Ementa Química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Acoplamento excitação contração. Contração muscular. Fundamentos do eletrocardiograma. Transporte dos gases respiratórios no sangue. Tamponamento dos sistemas biológicos. Avaliação do equilíbrio ácido-base. Conteúdo Programático: 1. BIOFÍSICA CELULAR Bioenergética: I. Introdução II. Definições: 1. Energia, calor e trabalho 2. Sistema, fronteira e arredores 3. Primeiro Princípio da Termodinâmica 4. Segundo Princípio da Termodinâmica 5. Entropia 6. Energia Interna 7. Entalpia 8. Estado de Equilíbrio e Estado Estacionário (“Steady State”) 9. Estado Padrão 10. Energia Livre e acoplamento de reações químicas 11. Trocas energéticas e a vida Membrana celular: Membrana Plasmática - Estrutura e transporte 84 Introdução 1. Bases energéticas para a estruturação de unidades funcionais 2. Bases químicas da Fisiologia 3. Composição e estruturação de membranas celulares: Modelo do mosaico fluido 4. Transporte através de membranas Bioeletrogênese: 1. Introdução 2. Condições necessárias 3. Forças que atuam no transporte dos íons (Força química e Força elétrica) 4. Eletrofisiologia das membranas celulares: Potencial de Repouso Modelo difusional Modelo elétrico Excitabilidade Celular: 1. Introdução: Qual é a linguagem do sistema nervoso? Excitabilidade elétrica: Potencial eletrotônico e Potencial de ação. Importância dos canais iônicos no controle do Potencial de membrana (Vm). Contração do Músculo Esquelético: 1. Estrutura macroscópica e microscópica do músculo estriado 2. Características moleculares do miofilamentos contráteis 3. Mecanismo molecular da contração muscular 4. Acoplamento excitação-contração 5. Fontes de energia para a contração muscular Contração do Músculo Liso Atividade Elétrica e Contração do Músculo Cardíaco: Participação dos diferentes canais iônicos na atividade elétrica das células cardíacas Fundamentos do Eletrocardiograma 1. Teoria do Dipolo 2. Eletrocardiograma 3. Principais derivações do registro eletrocardiográfico 4. Eixo elétrico cardíaco 2. BIOFÍSICA DE SISTEMAS 1. Transporte de O2 e de CO2 no sangue 2.Tamponamento dos sistemas biológicos/ pHmetria 3. Avaliação do equilíbrio ácido-base; Desvios do equilíbrio ácido base e principais mecanismo cocompensatórios 85 Metodologia de Ensino Utilizada Pretendemos reforçar no discente o compromisso com o aprender, enfatizando que ele constrói o seu conhecimento. O curso de Biofísica constará de aulas teóricas com diversos recursos didáticos, de seminários e de trabalhos em equipe integrando conteúdos das diferentes áreas do conhecimento das cadeiras básicas e comparando situações no estado hígido e no estado patológico. As avaliações serão utilizadas como instrumentos para incentivar no discente um desejo de busca e transformação e a resolução das avaliações com o discente será mais uma estratégia para sanar suas dificuldades e reorientá-lo na sua aprendizagem. Enfatizaremos que notas nem sempre garantem o conhecimento adquirido. Na execução de trabalhos em equipe, também serão incentivadas atitudes (relacionamento, compromisso ético, assiduidade, pontualidade, postura crítica, decisão, etc) que colaborem na formação e postura do futuro profissional. Recursos Instrucionais Necessários Sala de aula ampla, limpa, ventilada; recursos áudio-visuais (quadro negro, datashow, retro projetor, etc). Biblioteca com literatura pertinente. Critérios de Avaliação Os discentes serão avaliados através de: Provas parciais, que devem abordar o conteúdo básico da disciplina de Biofísica. Seminários e discussões de assuntos relacionados. Exame final Bibliografia A Bibliografia básica utilizada na Disciplina de Biofísica, junto ao Curso de Enfermagem consta de Apostilas realizada pelos professores do Departamento de Biofísica, com o objetivo de introduzir e nortear o discente no estudo da Biofísica. Recomenda-se a seguinte bibliografia: -Aires MM. Fisiologia . Guanabara-Koogan. -Gary G M. Cellular Physiology of Nerve and Muscle. Blackwell Publishing. -Moffett D.F., Moffett S.B., Schauf C. Human Physiology , 2a Edição, Mosby. -Randall D. Burggren W., French, K. Animal Physiology, 4a Edição, ECKERT. -Beatty J. – Principles of Behavioral NEUROSCIENCE, Brown and Benchmark publishers -Garcia, E.A.C. Biofísica. Sarvier. -Boron WF, Boulpaep EL. Medical Physiology . Elsevier Saunders -Kandel E.R.,Schwartz J.H.,Jessell T.M. Fundamentos da Neurociência e do Comportamento. Guanabara- Koogan. -Davenport H. W. ABC da Química Ácido-Básica do Sangue. Atheneu. -Moutcastle, V. B. Fisiologia Medica - Volume 1. Guanabara- Koogan. -Lacaz-Vieira F. e . Malnic G.- Biofísica. Guanabara-Koogan 86 -Alberts B., Bray D., Lewis J., Raff M., Roberts K., Watson J.D. Biologia Molecular da célula - Artmed. -Nelson P. Física Biológica . Energia, Informação, Vida. Guanabara-Koogan. FISIOLOGIA Professor Responsável: Profa. Dra. Maria do Carmo Pinho Franco Série: 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 144 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teórica: 144 Horas Objetivos Gerais: Propiciar o conhecimento dos aspectos fundamentais dos sistemas fisiológicos e de suas interações na regulação da homeostase corporal. Específicos: Propiciar condições para a aquisição das seguintes aptidões: – Conhecimento dos mecanismos fisiológicos básicos – Entendimento das interações entre os sistemas fisiológicos no controle das diferentes funções corporais, e sua importância na regulação homeostática – Capacidade de aplicar o raciocínio fisiológico na compreensão de fisiopatologias – Capacidade de buscar e compreender novos conteúdos em fisiologia, quando necessário para a boa prática profissional Ementa Construção do senso comum ao conhecimento científico, aos saberes biológico próprio da fisiologia humana e das ciências da saúde necessário à compreensão do processo saúde-doença-cuidado. Conteúdo Programático -Neurofisiologia - Sistema Nervoso: Mente e cérebro, visão geral e desenvolvimento do sistema nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas motores, reflexo medular, contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e hipotálamo, memória e aprendizagem, funções nervosas superiores, linguagem, distúrbios do humor, sistema sensorial: visão e audição. -Sistema Cardiovascular: Fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica, circulação periférica, débito cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar, controle neural e humoral da pressão arterial, circulações regionais, regulação cardiovascular. 87 -Sistema Respiratório: Mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação ventilação-perfusão, regulação da respiração, respiração em condições especiais, modificações homeostáticas durante o exercício. -Sistema Renal: Processos Renais, Aspectos da filtração glomerular, Clearance, Equilíbrio hidro-eletrolitico, regulação do volume extracelular, regulação da tonicidade, equilíbrio ácido-básico, diuréticos. -Sistema Digestório e Metabolismo: Motilidade do tubo digestivo, secreções do sistema digetivas, absorção intestinal, secreções salivar, introdução à nutrição, regulação do balanço energético, regulação da temperatura. -Sistema Endócrino: Mecanismos de ação hormonal, hipotâlamo-hipófise, tireóide, paratireóide, pâncreas endócrino e diabetes, glândula adrenal, sistema reprodutor, hormônios na gestação e lactação. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas; Seminários e Estudos Dirigidos Recursos Instrucionais Necessários - Recursos humanos: Docentes e funcionários. - Recursos materiais: Sala de aula com recursos audiovisuais de multimídia Critérios de Avaliação Provas com questões dissertativas e testes de múltipla escolha. Bibliografia Básica: - Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica, Editora Guanabara Koogan, 2002. - Aires. Fisiologia, Editora Guanabara Koogan, 1999. - Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia, Editora Elsevier, 2004. - Silverthorn . Fisiologia Humana - Uma abordagem integrada, Editora ArtMed, 2010 Complementar: - Montague, Watson, Hebert . Physiology for Nursing Practice, Editora Elsevier, 2010 HISTOLOGIA Professor Responsável: Prof. Dr. Manuel de Jesus Simões Série: 1ª Série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Objetivos Gerais: Carga Horária p/ teórica: 36 horas 88 Ministrar aos estudantes do curso de enfermagem conceitos básicos da estrutura do corpo humano, do ponto de vista microscópico. Está integrada ao conteúdo programático da Disciplina de Anatomia Humana. Entendemos por integração o processo de construção do conhecimento que é realizado através da interligação do conteúdo de cada área e sua ampliação face às interações que cada uma possa oferecer. Desta forma, pretendemos que o discente seja preparado não apenas para compreender os mecanismos de funcionamento normal das células, tecidos, órgãos e sistemas do corpo, como também para reconhecer as estreitas correlações entre morfologia e função, adquirindo assim, elementos para entender corretamente os processos normais ou anormais que ocorrem no organismo humano. Específicos: Ensinar os conceitos básicos do copo humano do ponto de vista microscópico. Ementa Estrutura da célula, tecidos - epitelial, conjuntivo (cartilaginoso, ósseo e sangue), nervoso e muscular. Histologia dos sistemas: circulatório, digestório (tubo e glândulas anexas), urinário, reprodutor masculino e feminino, órgãos linfóides, glândulas endócrinas, pele. Conteúdo Programático: -Introdução a Célula - tecidos -Tecido conjuntivo (células e tipos) -Cartilagem e osso -Tecido epitelial -Tecido muscular -Tecido nervoso -Tegumento e anexos -Sistema circulatório e sangue -Sistema linfático -Sistema respiratório -Sistema urinário -Sistema digestório I -Sistema digestório II -Sistema endócrino -Sistema genital masculino -Sistema genital feminino Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas Recursos Instrucionais Necessários: Data show Critérios de Avaliação No decorrer do curso, serão realizadas avaliações parciais, que 89 compreenderão provas teóricas, abrangendo os tópicos ministrados no bloco. As provas não terão caráter cumulativo. As questões serão elaboradas sob a forma de múltipla escolha. Bibliografia: Básica: Junqueira IC, Carneiro J. Histologia Básica. Guanabara Koogan, 2010. Complementar: Gartner LP, Hiatt JL. Atlas de Histologia. 3a ed. Guanabara Koogan, 2002. DI Fiore, M SH. Atlas de histologia. 7a Ed. Guanabara Koogan, 2000. Sobotta J, Joahannes-welsch U. Atlas de Histologia - Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2003. MICROBIOLOGIA, MICOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Professor Responsável: Profa. Dra. Isabel Cristina Affonso Scaletsky Série: 1ª Série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 72 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teoria: 72 horas Objetivos Os objetivos comuns às três áreas para a formação do discente de enfermagem compreendem: - Conhecer a morfologia, estruturas, nutrição, metabolismo e mecanismos de propagação das bactérias, dos vírus e dos fungos; - Estudar a interação desses microrganismos com o hospedeiro humano e sadio: conceito de flora normal; - Conhecer os mecanismos de virulência de bactérias, vírus e fungos, que permitem o estabelecimento de doença no hospedeiro humano; - Compreender as vias de disseminação dos microrganismos patogênicos, bem como os métodos de controle dos mesmos; - Estudar as defesas específicas e inespecíficas do hospedeiro humano. Ementa A Disciplina de Microbiologia é ministrada em 3 etapas abordando sucessivamente tópicos de Bacteriologia-Virologia, Micologia, Imunologia e Parasitologia. Conteúdo Programático 90 Microbiologia: - Introdução a Microbiologia - Tipos de Microrganismos - Bioquímica Essencial para Microbiologia - Fisiologia Microbiana - Controle do Crescimento Microbiano - Interações Homem/Micróbio - Patogenicidade e Epidemiologia Microbiana - Prevenção da Disseminação das Doenças Transmissíveis - Principais Doenças Infecciosas Humanas Imunologia: - Sistema Linfóide - Imunologia Humoral - Imunidade Celular - Hipersensibilidade e Avaliação da Resposta Imune - Imunodeficiência/Imunoprofilaxia - Imunologia dos Transplantes Micologia: - Introdução à Micologia Médica - Micoses Superficiais - Micoses Subcutâneas e Profundas - Micoses Oportunistas Parasitologia: - Introdução, Amebíase, Giardíase; - Ascaridíase, Oxiurose, Tricocefalose; - Teníases, Cisticercose, Himenolepíase; - Ancilostomose, Estrongiloidose, Larva migrans cutânea; - Doença de Chagas; - Leishmaniose cutânea e visceral; - Malária e Filariose; - Esquistossomose; - Toxoplasmose, Hidatidose, Larva migrans visceral; - Tricomonose, Pediculose, Ftiríase, Escabiose; - Miíases, Tungíase, Carrapatos. Metodologia de Ensino Utilizada: Desenvolver os objetivos e conteúdos propostos através de aulas teóricas. Recursos Instrucionais Necessários Datashow; Microcomputador/Notebook 91 Avaliação Oferecidas três provas, compreendendo os seguintes assuntos: - Bacteriologia e Virologia - Imunologia - Micologia Prova Substitutiva é feita pelo discente que falta em uma das três provas previstas. Neste caso, a prova abrange toda a matéria de Bacteriologia e Virologia, Micologia ou Imunologia, dependendo da prova perdida. A nota final é a média aritmética das três provas. Bibliografia: Básica: -Tórtura GJ, Funke BR, Case CL. Microbiologia. Livraria Polytécnica Ltda. 6. ed. 2000. -Trabulsi LR. Microbiologia. Livraria Atheneu, 2.ed. 1989. - ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. . Imunologia Básica. 2a ed. Editora Revinter, 2007. 336pp. - REY, L. Parasitologia. 4o edição. Guanabara Koogan, 2008. 930p - NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11o edição. Atheneu, 2005. 494 p GENÉTICA Professor Responsável: Profa. Dra. Gianna Maria Griz Carvalheira Série: 1ª Série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 54horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teórica 54 horas Objetivos Geral Compreender os mecanismos básicos da Genética Humana e Médica Específicos Conhecimento das novas metodologias utilizadas no estudo das doenças genéticas, seu diagnóstico, prognóstico e prevenção, os quais atualmente se encontram em plena expansão. Ementa Reconhecimento de quadros sindrômicos em decorrência de alterações cromossômicas; conhecimento das bases genéticas envolvidas nas principais doenças monogênicas; compreensão das bases moleculares envolvidas nas doenças multifatoriais e na genética do câncer, e interpretação dos resultados oriundos de uma análise citogenética e da análise da genética molecular. 92 Conteúdo Programático -Bases cromossômicas da hereditariedade -Estrutura e função dos cromossomos -Doenças genéticas decorrentes de alterações cromossômicas -Base genética da determinação e diferenciação do sexo -Doenças genéticas monogênicas ou mendelianas -Padrões de herança -Base molecular das doenças genéticas -Doenças multifatoriais -Bases genéticas do câncer Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas, discussões de casos e aula prática. Recursos Instrucionais Necessários Data show. Critérios de Avaliação Prova e Discussão em sala de aula Bibliografia Básica: Thompson & Thompson (2008). Genética Médica. 7ª Edição. 525p. Jorde et al. (2004). Genética Médica. 3ª Edição. 415p. Adkison e Brown (2008). Genética. 1ª Edição. 281p. BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Professor Responsável: Profa. Dra. Marisa Giovanoni Série: 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 54 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 54 horas Objetivos Gerais: Fornecer conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento normal humano, nas fases embrionária e fetal, abordando os mecanismos morfofuncionais e genéticomoleculares que participam na formação dos sistemas e aparelhos que compõem o 93 organismo. Específicos: Capacitar o estudante a relacionar o conhecimento do desenvolvimento humano normal, embrionário e fetal, com mecanismos patológicos que participam do estabelecimento das anomalias congênitas. Ementa A Biologia do Desenvolvimento envolve o estudo dos eventos morfológicos e dos processos genético-moleculares principais observados durante a gametogênese, na fertilização e na formação e no desenvolvimento dos sistemas e aparelhos orgânicos do embrião humano normal. Conteúdo Programático Gametogênese masculina; gametogênese feminina; fecundação e segmentação da célula-ovo ou zigoto; implantação do embrião e formação do disco embrionário bidérmico; formação do disco embrionário tridérmico; dobramento do disco embrionário e mudanças de forma externa e interna do corpo; anexos embrionários (placenta, cordão umbilical, âmnios, saco vitelino e alantóide); aparelho faríngeo e desenvolvimento da face; desenvolvimento do sistema nervoso; desenvolvimento do sistema circulatório; desenvolvimento do sistema digestório; desenvolvimento do sistema respiratório; desenvolvimento do sistema urinário; desenvolvimento do sistemas genitais masculino e feminino. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas Recursos Instrucionais Necessários Projetor de Imagens (Data show) Critérios de Avaliação Avaliações teóricas individuais, estudo dirigido e avaliações em grupo Bibliografia Básica: MOORE, K. L. & PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 8ª Ed., 2008. Elsevier. LANGMAN. Embriologia Médica. 11ª Ed., 2010. Guanabara Koogan. EPIDEMIOLOGIA Professor Responsável: Profa. Dra. Mônica Antar Gamba Série 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Gerais: • Conhecer a aplicação da epidemiologia no contexto da atenção à saúde Específicos: 94 -Conhecer a evolução histórica, objeto e objetivos da Epidemiologia -Identificar os princípios, terminologia e a história natural/social da doença -Compreender os determinantes envolvidos no processo saúde, doença -Analisar os indicadores de saúde e fontes de dados na epidemiologia -Conhecer os serviços de saúde com atuação no contexto da Epidemiologia -Analisar as doenças transmissíveis, crônicas não transmissíveis, os agravos em saúde e causas externas correlacionando-os com os indicadores epidemiológicos. Ementa Esta disciplina visa propiciar ao graduando, a compreensão da Epidemiologia como eixo da Saúde Pública, analisando as bases conceituais para identificação dos indicadores, distribuição da morbimortalidade e perfil de saúde da população brasileira visando contribuir para a promoção, prevenção e recuperação da saúde, considerando fatores ambientais, socioeconômicos e clínicos e o impacto das intervenções em saúde. Conteúdo Programático -Marcos conceitual e teórico da Epidemiologia -Evolução da epidemiologia -Definição, objeto, e objetivos da epidemiologia. -Medidas de freqüência das doenças. Indicadores de saúde -Fonte de dados; variáveis de exposição. Aplicação prática dos indicadores e sistemas de informações de saúde -História Natural da Doença; glossário epidemiológico (epidemia, endemia, pandemia, magnitude, vulnerabilidade, transcendência, hospedeiro, meio de transmissão, profilaxia)s -Campos de atuação da Epidemiologia com foco no controle das doenças/agravos: vigilância epidemiológica -Transformando informação em ação: seminários e visitas monitoradas Controle da tuberculose, hanseníase, câncer, transtornos mentais, diabete mellitus, hipertensão arterial, Violência e Causas externas catástrofes Metodologia de Ensino Utilizada Serão utilizadas tecnologias de informações como: Moodle, Problematização (PBL), oficinas e estudos por meio de apresentação de seminários Recursos Instrucionais Necessários Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes. - Lousa e data show. Critérios de Avaliação - Avaliações teóricas - Estudos de casos - Auto avaliação do(a) discente(a) Bibliografia Básica: 95 -Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Ed. Guanabara Koogan 3ª ed . Reimpressão, Rio de Janeiro, 2000. - Almeida Filho N, Rouquayrol M.Z. Introdução à epidemiologia moderna. 2.ed.Belo Horizonte, Abrasco, 1992. -Barreto ML. A epidemiologia sua história e crises: notas para pensar o futuro. In: Costa DC Epidemiologia:- Teoria e Objeto. São Paulo, Hucitec-Abrasco, 1990. -Beaglehole R, Bonita R, Kejellström T. Epidemiologia básica. São Paulo, Santos ed. 2001. -Leser WL. et al. Elementos de epidemiologia geral. Atheneu, São Paulo, 1989. -Rouquayrol MZ. Epidemiologia & saúde. 4.ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 1994. -Vianna LAC. Método Epidemiológico de investigação em Enfermagem. In: Barros SMO. Iniciação em metodologia da pesquisa para enfermeiros. Centro de Estudos em Enfermagem Obstétrica, 1998. p.29-32. Sites recomendados: Sites do Ministério da Saúde e OPAS in WWW.saude.org.br PRINCÍPIOS, MARCOS CONCEITUAIS E A PRÁXIS DA SAÚDE COLETIVA Professor Responsável: Profa. Dra. Eliana Campos Leite Saparolli Série 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 90 horas Carga Horária p/ prática: 36 horas Carga Horária p/ teórica: 54 horas Objetivos • Compreender os princípios, marcos conceituais e paradigmas da Saúde Coletiva; • Reconhecer que a saúde é um bem público a ser construído com a participação solidária de todos os setores da sociedade; • Compreender os determinantes do processo saúde, doença e cuidado, • Compreender a metodologia de ação comunitária da Saúde Coletiva; • Compreender o ser humano como cidadão e identificar seu papel social como universitário(a) e membro da comunidade. • Conhecer o conceito de saúde ambiental na dimensão planetária; • Analisar a Carta da terra, agenda 21 e o agir do ser humano sobre o meio ambiente. • Compreender a articulação entre o contexto econômico, particularmente padrões de produção e consumo e a degradação da saúde e do meio ambiente. • Discutir o papel das instituições públicas, privadas e dos movimentos sociais frente às questões ambientais no Brasil. • Relacionar os principais problemas ambientais, sua abrangência e agravos decorrentes destas situações. • Discutir a importância do desenvolvimento sócio, econômico sustentável considerando suas premissas, factibilidade, aspectos éticos envolvidos. O pensar global e agir local. • Desenvolver ações de vigilância e educação à saúde em equipamentos sociais de saúde e educação Ementa Esta disciplina visa introduzir os princípios, marcos conceituais e paradigmas da saúde coletiva, com vistas a fornecer subsídios teóricos e experiências práticas para que os(as) 96 graduandos(as) possam compreender o processo saúde, doença e cuidado, atuar na comunidade promovendo saúde, prevenindo danos e, refletir criticamente sobre a construção do conhecimento e as relações entre o ser humano, sua inserção social e o ambiente, enfocando o impacto destes sobre a saúde e qualidade de vida da população. Está fundamentada no paradigma da transdisciplinaridade e da promoção da saúde, na perspectiva da Saúde Coletiva e permite ao(a) graduando(a) desenvolver ações de vigilância e educação à saúde na comunidade e identificar o seu papel como universitário(a) e membro da sociedade brasileira. Conteúdo Programático • Princípios e marcos conceituais da saúde, da doença e do cuidado • Processo saúde, doença e cuidado • Promoção à saúde • Saúde ambiental • A emergência do paradigma ecológico: fundamentação e estratégias de ação ambiental conceitos, políticas públicas. • A evolução da consciência global sobre meio ambiente e desenvolvimento. Agenda 21 e Carta da Terra • Padrões de produção, consumo e suas relações com saúde humana e meio ambiente. • Desenvolvimento sustentável: conceito e factibilidade. • Doenças emergentes e reemergentes, saúde e ambiente. • Principais zoonoses no município, no estado de São Paulo e no Brasil. • Políticas ambientais nos países desenvolvidos. Política ambiental no Brasil. Vigilância ao meio ambiente: papel do estado, das empresas e dos movimentos sociais. • Meio ambiente: água, ar, terra e manejo de resíduos. • Educação ambiental como estratégia para o desenvolvimento sustentável; o pensar global e o agir local, os três Rs. • Prática em saúde coletiva e comunicação em saúde e equipamentos sociais de ensino e de saúde Metodologia de Ensino Utilizada • Aula expositiva dialogada utilizando recursos audiovisuais • Seminários • Prática em saúde coletiva em equipamentos sociais de educação e de saúde Recursos Instrucionais Necessários Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes Critérios de Avaliação • Elaboração de um texto utilizando como apoio reflexivo o conteúdo ministrado na disciplina • Estudos de casos • Auto avaliação do(a) discente(a) Bibliografia Básica: -Minayo MCS, Miranda AC.(orgs). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 97 -Pelizzoli ML. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-filosóficas para o século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. -Souza RS. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, política e gestão do meio ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000. - Brasil. Agenda 21. disponível em: http://www.mma.gov.br. Fórum Nacional de ONGs e movimentos sociais. Construyendo el futuro - tratados alternativos de Rio 92. Instituto de Ecologia Política. Santiago, Chile: REDES/FOE, 1993. -Philippi Jr A. (ed). Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2005. -Brêtas, ACP, Gamba, MA (organizadoras). Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo: Manole, 2006 – (Série enfermagem). -Czeresnia D, Freitas CM (organizadoras) Promoção da saúde: conceitos, reflexos, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003. -Souza ML. Desenvolvimento de comunidade e participação. 7a ed. São Paulo: Cortez, 2000. Complementar: -Barata RR, Barreto ML, Filho NA, Veras RP. Eqüidade e saúde: contribuições da epidemiologia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ABRASCO, 1997. -Berlinguer, G. A doença. São Paulo: CEBES-HUCITEC, 1988. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988 -Breih Jaime. Epidemiologia crítica: ciência emancipatória e interculturalidade. Rio de janeiro: FIOCRUZ, 2006. -Canguilhem G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. -Vasconcelos EM. Educação popular e atenção à saúde da família. São Paulo:HUCITEC, 1999. -Vasconcelos EM (organizador). A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede Educação Popular e Saúde. SÃO PAULO: HUCITEC, 2001 Periódicos: Serão disponibilizados artigos publicados em periódicos e em cadernos técnicos no decorrer da disciplina. Links recomendados: http://portal.saude.gov.br/saude (Ministério da Saúde-Brasil) http:://www.saúde.sp.gov.br/portal/ (Secretaria Estadual da Saúde- São Paulo). http:://www.prefeitura.sp.gov.br/secretaria/saúde (Séc. Municipal de Saúde – São Paulo) http://conselho.saude.gov.br (Conselho Nacional de Saúde – Brasil) http://www.abrasco.org.br (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) http:// www.apsp.org.br (Associação Paulista de Saúde Pública) FUNDAMENTOS MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO Professor Responsável: Profa. Dra. Edvane Birelo Lopes de Domenico Série: 1ª série Carga horária total: 36 horas Ano Letivo: 2012 98 Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos: Geral - Compreender a posição/compromisso do profissional da saúde no âmbito da educação em saúde: enfermeiro-paciente-família-comunidade - Compreender a relação ensino aprendizagem e suas implicações sociais - Conhecer as técnicas de organização, planejamento e avaliação dos conteúdos de ensino - Conhecer as etapas constitutivas de um Planejamento de Ensino Específicos - Compreender e reconhecer a relação ensino-aprendizagem - Reconhecer e pontuar a posição dos profissionais em saúde nesse contexto - Reconhecer os diversos processos organizacionais e de planejamento para desenvolver o processo ensino-aprendizagem - Conhecer as diversas técnicas de avaliação e sua importância no processo ensinoaprendizagem - Ser capaz de elaborar um Projeto Educativo em Saúde Ementa: A disciplina traz o processo ensino-aprendizagem em saúde, com a visão da relação homem/mundo/educação inserida nesse processo, previlegiando os elementos que podem diferenciar o futuro profissional enfermeiro no ensino em saúde e nos processos de educação do paciente/família/comunidade. Conteúdo Programático: - Educação e Saúde: relações entre os termos - A competência educacional na formação generalista em Enfermagem - Ensinar e aprender: desafios do educador, desafios do educando - O Planejamento Educacional e o desenvolvimento das competências para educar - Planejamento de ensino, Objetivos de ensino, Conteúdos de ensino - Procedimentos de ensino: aula expositiva/ discussão e debate/ seminário/ estudo do meio - Recursos de ensino: os materiais educativos em saúde - Avaliação educacional: aspectos epistemológicos e práticos Metodologia de Ensino Utilizada: - Aulas expositivas, dialogadas, enriquecidas por projeções de imagens através de retroprojeção de acetato, slides (diapositivos) ou datashow; - Leituras Programadas e Estudo Dirigido para discussões em sala de aula; - Método de Projeto: elaboração, com supervisão em sala, de um Projeto Educativo 99 em Saúde; Operacionalização do método de projeto: - Os discentes são esclarecidos quanto ao plano de Disciplina e quanto à construção do Projeto Educativo na área da Saúde, sendo estimulados a formação de grupos (até 7 integrantes) e escolha de um tema justificável na área da saúde, buscando os indicadores epidemiológicos, as evidências científicas ou sócio-político-culturais; - As aulas, semanais, das 14 às 17 horas, são divididas em duas partes: 1h30m de aula expositiva, 1h30m de orientações para construção dos projetos; - As aulas expositivas semanais são preparadas com a intenção de oferecer aos discentes uma “primeira e sintética explicação acerca de um novo campo de conhecimento” (Moreira, p.78), além de motivá-los para uma busca autônoma dos conteúdos envolvidos com a construção do projeto educativo; - As aulas expositivas são complementadas por um estudo-dirigido e leituras complementares de capítulos de livros e artigos científicos dos conteúdos da disciplina. Nessas ocasiões, é solicitado que cada grupo eleja um relator para a preparação de um único documento por grupo com o resumo, as impressões e dúvidas dos seus integrantes. Após a leitura das docentes, as análises contidas nos relatórios são expostas e discutidas no início da próxima aula, para que haja a conclusão (ou fechamento) dos conteúdos apreendidos. Recursos Instrucionais Necessários: Datashow Notebook/Microcomputador Avaliação: -Participação nas atividades de leitura programada com a entrega do Estudo Dirigido (nota de apresentação e do trabalho escrito); -Construção de um Programa Educativo em Saúde; -Avaliação Dirigida (impresso próprio) do trabalho de outro grupo da sala de aula pos cada um dos integrantes do grupo sorteado; -Composição da nota final: Média das notas das docentes + média da nota do grupo avaliador, resultado dividido por 2. Bibliografia: Básica: PILETTI, N. Psicologia educacional. São Paulo: Ática; 2003; PILETTI, N. Didática geral. São Paulo: Ática; 2003; Complementar: DENVAL, J. Aprender e aprender. Campinas: Papirus; 1997; PICONEZ, S.C.B. Educação escolar de jovens e adultos. Campinas: Papirus; 2002. Cap. 1 e 2; 100 ZABALA, A.A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Cap 1 e 2; JONAERT, P.; BORGHT, C.V. Criar condições para aprender. Porto Alegre: Artmed; 2002; MOREIRA, D.A. Didática do ensino superior: técnicas e tendências: São Paulo: Pioneira; 1997; AMÂNCIO FILHO, A.; MOREIRA, M.C.G.B. Saúde, trabalho e formação profissional. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1997. FILOSOFIA Professor Responsável: Prof Dr Dante Marcello Claramonte Gallian Série: 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 54 hs Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teórica: 54 horas Objetivos Gerais: Promover a reflexão dos estudantes sobre os temas que envolvam a formação, o desenvolvimento e a atuação do profissional de enfermagem, levando em consideração os conceitos humanísticos filosóficos que favoreçam uma atuação profissional ética. Específicos: 1. Apreciar diferentes conceitos e enfoques utilizados para uma reflexão filosófica voltada para o conhecimento pessoal e sua conscientização para um desenvolvimento profissional na enfermagem 2. Valorizar a competência de reflexão sobre a conceituação filosófica e sua participação indissociável na atuação profissional quer no aprimoramento técnico, quer no relacionamento ético interpessoal envolvendo pacientes e colegas de trabalho 3. Verificar a atuação do cuidado enquanto decorrente de uma reflexão consciente de princípios filosóficos que fundamentam uma atuação humanística 4. Incentivar a reflexão pessoal mediante os conceitos filosóficos que sustentem as necessidades pertinentes ao cuidado pessoal de um profissional de enfermagem Ementa Esta disciplina pretende oferecer aos estudantes: a importância da reflexão filosófica como base para o conhecimento do ser humano numa abordagem sistêmica e integrativa na diversidade de contextos na qual está presente; tendo em consideração o cuidado de si, do outro e do trabalho em equipe profissional que atua na assistência 101 a saúde, inseridos numa sociedade. Conteúdo Programático . Introdução a Filosofia: Para que a Filosofia em enfermagem? . O lugar da reflexão e da formação humanística: A Missão da Universidade. . A formação universitária. . A experiência da cultura e do pensamento prismático. . O perigo de “filosofar”: Apologia de Sócrates. . Ser humano : “Frankenstein”. . A questão da Verdade: “O Sonho de um homem ridículo”. . A Conquista da liberdade: O discurso de Marcela em Dom Quixote. . Liberdade com responsabilidade : “Hamlet”. . O Sofrimento e a humanização: “A morte de Ivan Ilitch” . A Felicidade em Sêneca. Metodologia de Ensino Utilizada As aulas seguirão a metodologia do diálogo participativo onde mediante uma fonte de leitura prévia, à disposição dos estudantes, servirá de base para a reflexão. Estas fontes serão textos provocativos extraídos da sua maioria de obras clássicas da literatura, que apresentem situações e circunstâncias que favoreçam a reflexão do tema de aula. Também poderão ser utilizados trechos de filmes. Recursos Instrucionais Necessários Sala de aula com projetor multimídia Acesso a Internet. Critérios de Avaliação Presença e participação em sala de aula. Avaliação por escrito de temas apresentados em sala de aula. Bibliografia: Básica: -ORTEGA Y GASSET, J. A Missão da Universidade. Rio de Janeiro, Ed. UERJ, 1999.; -COELHO, Teixeira: “A cultura como experiência” in RIBEIRO, Renato Janine (org.) Humanidades: um novo curso na USP. São Paulo, EDUSP, 2001. pp. 65-102 -PLATÃO, Apologia de Sócrates. Porto Alegre, Martin Claret, 2000. -SAAVEDRA, Miguel de Cervantes. Dom Quixote, (Cap XII a XIV) Ed. Circulo do Livro, São Paulo, vl1, p 105-28 -SHELLEY, Mary. Frankenstein. Ed. Martin Claret, São Paulo. -SHAKESPEARE, William, Hamlet. Trad. Millor Fernandes, Porto Alegre, L&PM Pocket, 1997 FUNDAMENTOS DO CUIDADO EM ENFERMAGEM I Professor Responsável: 102 Profa. Dra. Rosali Isabel Barduchi Ohl Série: 1ª série Ano Letivo: 2012 Carga horária total: 180 horas Carga Horária p/ prática: 108 horas Carga Horária p/ teórica: 72 horas Objetivos Gerais: -Proporcionar a compreensão do Processo de Cuidar em Enfermagem na sua dimensão teórico-prática -Introduzir o acadêmico no conhecimento e desenvolvimento de habilidades profissionais para a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem através da anamnese (entrevista de enfermagem) e de procedimentos básicos de enfermagem Específicos: -Conhecer o processo de construção teórica na Enfermagem -Conhecer as fases do Processo de Enfermagem -Reconhecer as implicações do processo de cuidar no restabelecimento e manutenção da saúde, bem como na prevenção da doença -Estimular o desenvolvimento de habilidades na realização da entrevista junto ao paciente -Desenvolver o pensamento crítico por meio dos achados obtidos através da entrevista Iniciar o desenvolvimento de habilidades técnicas de enfermagem através da realização de procedimentos específicos: biossegurança, controle de sinais vitais, injeções parenterais (IM e SC), punção venosa e glicemia capilar. Ementa Esta disciplina visa o desenvolvimento do ensino teórico e prático de aspectos conceituais e procedimentos fundamentais para a assistência de enfermagem ao usuário atendido em diferentes âmbitos de atenção à saúde. Conteúdo Programático Modulo I – Conceitos Essenciais da Enfermagem Processo de Enfermagem e Instrumentos para o Cuidar - Construção histórica e evolutiva a partir de Florence Nightingale até a Enfermagem Contemporânea Teorias e modelos conceituais de Enfermagem e saberes correlatos - Construção histórica e evolutiva a partir da década de 1960 Fases do desenvolvimento da Enfermagem: pré-profissional ao profissional - Processo de enfermagem: etapas e instrumentos básicos para o cuidar (observação, interação, mensuração) - Classificação Padrão de Saúde Funcional. Módulo II – Instrumentos Básicos do Cuidado de Enfermagem Comunicação - O processo de comunicação 103 - Relacionamento enfermeiro/cliente - Comunicação e Processo de Enfermagem – Histórico de Enfermagem - Comunicação escrita - Registro Documentação Biossegurança - Precauções Padrão - Papel do profissional de saúde no controle das infecções: ocupacional e relacionada à exposição do cliente Controle da infecção: - Segurança do Paciente - Controle de Sinais Vitais e Dor - Punção Venosa para Coleta de Sangue - Controle de Glicemia Capilar - Injeções Parenterais – Vias: Intramuscular e Subcutânea Metodologia de Ensino Utilizada -Aulas Expositivas e Dialogadas -Leitura de artigos científicos e preparo de relatórios dirigidos -Ensino em grupo: preparo e apresentação de temas selecionados -Atividades Práticas em Laboratório e campo da prática hospitalar Recursos Instrucionais Necessários -Áudio visual – Data show -Acesso a rede Internet -Material específico para desenvolvimentos das práticas em laboratório: Lavagem das mãos, Sinais Vitais, Punção Venosa, Glicemia capilar, IM e SC Critérios de Avaliação -Relatórios -Apresentação de Trabalhos -Provas Teoria e Prática Bibliografia Básica: Barros, A. L. B. L. de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2006. George JB, organizadora. Teorias de enfermagem: fundamentos para a prática profissional. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2000. Johnson, M. et al. Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem: ligações entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005 Paixão W. História da enfermagem. 5ª ed. Rio de Janeiro(RJ): Júlio C. Reis Liv; 1979. Potter, P. A.; Perry, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Springhouse, C. Administração de medicamentos. Série incrivelmente fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Swearingen, P. L.; Howard, C. A. Atlas fotográfico de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. 104 Cianciarullo, T.I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. Oguisso T. Trajetória histórica e legal da Enfermagem. 2a ed. Barueri: Manole; 2007. Timby, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001 Waldow, V. R. Cuidado Humano: o resgate necessário. Porto Alegre: Ed. Sagra Luzatto. 1999. Horta W. Processo de Enfermagem. São Paulo EPU, 1979 12.2 - 2ª Série FARMACOLOGIA Professor Responsável: Profa. Dra. Claudia Bincoletto Trindade Série: 2ª série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 108 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 108 horas Objetivos: Gerais: Introduzir os conceitos básicos de Farmacologia Geral visando à capacitação do discente para o entendimento da terapêutica medicamentosa como um todo, incluindo o estudo das diferentes formas farmacêuticas e vias de administração, farmacocinética, mecanismo de ação e de eliminação de fármacos, interações medicamentosas e fatores que influem o efeito terapêutico dos fármacos, com ênfase em seu efeitos colaterais e toxicidade sistêmica. Específicos: Enfatizar os mecanismos de ação das principais drogas usadas como medicamentos, relacionando-os à fisiopatologia das principais doenças sistêmicas. As principais interações medicamentosas, efeitos adversos e toxicidade, assim como a forma correta de administração também são objetivos de discussão em aula. Ementa: O conteúdo programático abrange temas como formas farmacêuticas e vias de administração, farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e eliminação). Interações medicamentosas e fatores que influem os efeitos dos fármacos. Mecanismo de ação de fármacos e receptores farmacológicos. Farmacologia dos sistemas fisiológicos específicos e principais fármacos utilizados com discussão sobre os possíveis efeitos colaterais e toxicidade sistêmica. Conteúdo Programático: - Introdução à Farmacologia. 105 - Formas farmacêuticas e vias de administração de fármacos. - Farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e eliminação). - Mecanismos da ação de drogas; receptores farmacológicos e sistema de transdução de sinais. - Fatores que influenciam a ação de drogas. - Interações medicamentosas. - Introdução à farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA): Simpaticomiméticos e Simpaticolíticos, Parassimpaticomiméticos e Parassimpaticolíticos. - Farmacologia dos antissépticos e desinfetantes. - Farmacologia da junção neuromuscular: Anestésicos locais. - Farmacologia dos relaxantes musculares. - Farmacologia do Sistema Gastrintestinal. - Farmacologia do Sistema Cardiovascular: Cardiotônicos, Antiarrítmicos, Antianginosos, Antihipertensivos e Diuréticos. - Farmacologia dos antilipidêmicos. - Farmacologia da coagulação. - Drogas que afetam a motilidade uterina. - Drogas usadas na contracepção, menopausa e câncer de mama. - Insuficiência androgênica e câncer prostático. - Farmacologia da tireoide e antitireoidianos. - Terapia do diabetes mellitus. - Farmacologia da inflamação: Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróides. - Farmacologia da imunossupressão. - Farmacologia do Sistema Respiratório: Asma brônquica. - Imunossupressores. - Introdução à farmacologia do Sistema Nervoso Central: Antidepressivos, antiparkinsonianos, neurolépticos, anestésicos Gerais e dor e analgésicos opióides. ansiolíticos, antiepiléticos, 106 Metodologia de Ensino Utilizada: O curso compreende aulas teóricas e seminários com a participação ativa dos discentes, os quais serão abordados sobre temas envolvendo cuidados de enfermagem e farmacologia. Recursos Instrucionais Necessários: Data show e Notebook/Microcomputador Avaliação: Durante o curso serão realizadas quatro avaliações parciais e uma substitutiva ao término do curso. Bibliografia Básica: - Goodman and Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ª edição, Laurence L. Brunton, John S. Lazo, Keith L. Parker, Ed.: Mcgraw-Hill, 2007. - Goodman & Gilman’s, Hardman, Limbird, Gilman: The Pharmacological Basis of Therapeutics, 10th edition, 2001. - Dale, MM, Ritter JM, Rang HP, Flower RJ., Farmacologia. 6a edição, Ed. Elsevier, 2007. - Penildon Silva: Farmacologia – 8ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 2010. - Brody, Larner Minneman, Neu: Farmacologia Humana, da Molecular à Clínica – 4ª edição – Ed. Guanabara-Kogan, 2006. - Katsung BG.: Farmacologia Básica e Clínica, Ed. McGraw-Hill, 2007. - Graig, CR, Stitzel RE: Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Ed. Guanabara Koogan, 6ªedição, 2005. - Kalant-Roschlau: Princípios de Farmacologia Médica, 5ª edição – Ed. Guanabara Koogan – 1991. Complementar: -Trounce JR: Farmacologia para Enfermagem, 7ª. Edição, Editora Guanabara Koogan, 1997. -Hahn AB, Oestreich and Barkin RL.: Pharmacology in Nursing. The Mosby Company, 1986. PATOLOGIA GERAL E DOS SISTEMAS Professor Responsável: Profa. Dra. Rosana Delcelo Série: 2ª série Carga horária total: 72 horas Ano Letivo: 2013 107 Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 72 horas Objetivos: -Conhecer e saber como é importante o papel de enfermagem no setor de anatomia patológica de um hospital; -Conhecer os conceitos básicos dos processos patológicos gerais; -Conhecer a etiopatogenia dos processos patológicos mais relevantes; -Reconhecer os principais aspectos morfológicos das entidades mais importantes (inflamação, necrose, reparação, neoplasia); -Relacionar o conhecimento com outros ares de fora. Ementa: Introdução e estudo de processos patológicos, sua etiologia e como podem afetar a evolução de doenças de pacientes. Conteúdo Programático: - Diagnósticos em Patologia; - Métodos auxiliares; - Dano celular; - Danos reparáveis; - Adaptação celular; - Danos irreparáveis; - Alterações acumulativas; - Pigmentos e calcificação; - Edema e hemorragia; - Tromboembolismo; - Infartos; - Cicatrização; - Inflamação aguda; - Inflamação crônica; - Granulomas; - Introdução a carcinogenese; - Teorias da carcinogenese; - Tumores benignos e malignos; - Nomenclatura; - Patologia materno – fetal e alterações genéticas. Metodologia de Ensino Utilizada: As principais técnicas a serem utilizadas serão: - Aula expositiva; - Trabalho em classe com ficha de trabalho abordando os temas desenvolvidos Recursos Instrucionais Necessários: - Anfiteatro/sala de aula; Computador; Projetor multimídia e Quadro negro/branco Avaliação 108 Os critérios de avaliação teórica serão os seguintes: 1a Avaliação: Avaliação teórica composta por 10 questões de múltipla escolha com peso 10; 2a Avaliação: Avaliação teórica composta por 10 questões de múltipla escolha com peso 10; 3ª Avaliação: Avaliação teórica composta por 10 questões de múltipla escolha com peso 10. Bibiografia: Básica: MONTENEGRO M.F, FRANCO M. Patologia processos gerais. 4 ed. São Paulo: Atheneu;1999. ROBBINS S.L, CONTRAN, R.S. Patologia estrutural e funcional. 5 ed. São Paulo:Interamericana; 1996. BRASILEIRO FILHO G.B. Bogliolo: patologia geral. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. VIGILÂNCIA EM SAÚDE Professor Responsável: Profa. Dra. Elisabeth Niglio de Figueiredo Série: 2ª série Ano Letivo:2013 Carga horária total: 54 horas Carga Horária p/ prática: 36 horas Carga Horária p/ teoria: 18 horas Objetivos Gerais: -Distinguir os sistemas de informação epidemiológica do SUS; -Analisar os campos de atuação na vigilância epidemiológica, sanitária, ocupacional; -Conhecer as ações de vigilância epidemiológica, ambiental e ocupacional -Conhecer as etapas e teoria dos desenhos epidemiológicos como ferramenta para a avaliação dos serviços de saúde; Ementa O curso visa apresentar ao estudante de graduação o conceito de vigilância em saúde com ênfase nas vigilâncias: epidemiológica, ambiental-sanitária e ocupacional, analisando-as segundo os princípios epidemiológicos da avaliação dos serviços de saúde, apresentando de forma a garantir a compreensão do método envolvido no planejamento, condução e execução de intervenção de problemas/agravos para a 109 prática em saúde. Conteúdo Programático -Sistema de informação em saúde: SINAN, SIM, SINASC, SIAB, SIGA, AIH. -Vigilância em saúde: programas de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória e das infecções hospitalares, ambiental/sanitária, ocupacional e monitorização das doenças crônicas não transmissíveis. -A pesquisa epidemiológica como ferramenta para a avaliação dos serviços de saúde e assistência de enfermagem por meio do reconhecimento do método epidemiológico. -Critérios para classificação dos métodos empregados em Epidemiologia e a análise de resultados Metodologia de Ensino Utilizada Serão utilizadas tecnologias de informações como: Moodle, Problematização (PBL), , oficinas e portifólio Recursos Instrucionais Necessários Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes - Lousa, data show Critérios de Avaliação Avaliações teóricas e do portifólio -Estudos de casos -Auto avaliação do(a) discente(a) Bibliografia: -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília :Ministério da Saúde, 2005.816 p. -Tertuliano GC. Rede de Vigilância em Saúde. Ed Vist 1ª Ed 2011. -Papini S. Vigilância e Saúde Ambiental. Ed Atheneu 2ª Ed. 2012 - Malik AM. Gestão em Saúde. Ed Guanabara 1ª Ed.2011. - Hartz ZME. Avaliação em Saúde. Ed Fiocruz 3ª Ed. 2010. - Leão ER, Rodrigues Silva CP, Alvarenga DC, Mendonça SHF. Qualidade em saúde e indicadores como Ferramenta de Gestão. Ed Yendis 1ª Ed. 2008. Sites Relacionados: - Manual de Vigilância das Infecções Hospitalares. Hospital das Clínicas da FMUSP. Grupo de Controle das Infecções Hospitalares. Subcomissões de controle de Infecção Hospitalares. 2010 http://www.hcnet.usp.br/publicacoes/Manual%20Vigilancia%20IH2010.pdf - Teixeira CF, Costa EA. Vigilância da saúde e Vigilância Sanitária: concepções, Estratégias e Práticas. 110 http://www.anvisa.gov.br/institucional/snvs/coprh/seminario/semin_20.pdf acesso junho de 2012. -Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde -Secretaria de vigilância em saúde http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1498 -Vigilância Sanitária - http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home -Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/insumos_portaria_interministerial_800.pdf acesso junho de 2012 -Portal da Saúde http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/11/biblioteca.html ANTROPOLOGIA Professor Responsável: Prof. Dr. Pedro Paulo Pereira Série: 2ª série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos: Fornecer as bases do instrumental teórico e metodológico da Antropologia para pensar o corpo humano como uma realidade ao mesmo tempo biológica, social e psíquica. A partir dessa referência, busca relativizar as noções de saúde, de doença e de cuidado à saúde, discutindo-as como processos sócio-culturais que, como tais, comportam diversidade, mesmo na sociedade contemporânea, na qual prevalece a visão e a prática médiocientíficas. Ementa: O curso pretende focalizar a construção social das concepções de saúde e de doença e as práticas a ela associada, fazendo uma breve introdução sobre o que constitui o fenômeno social e cultural, buscando dar elementos aos discentes para que, em sua pratica profissional, considerem como os sujeitos (profissionais e pacientes) elaboram diferentemente estas noções, respondendo a diferenciações sociais e a especificidades culturais. Discute alguns temas relevantes para as práticas do cuidado à saúde: a dimensão cultural da dor e da doença; o preconceito; a noção de normalidade e o estigma dos “diferentes”; as noções de compaixão e solidariedade, como valores presentes no cuidado. Finalmente, aborda as práticas de saúde, a partir da relação dos diferentes profissionais de saúde entre si e destes com os pacientes. 111 Conteúdo Programático: Introdução: -O que é antropologia da saúde (o fenômeno social e cultural); -Por que antropologia na enfermagem; -O corpo na perspectiva antropológica; -Dor e cultura; -A equipe de saúde: enfermagem e gênero; -Corpo de homem e corpo de mulher: gênero e ciência; -A prática profissional e a prática “caridosa”; -O preconceito e o cuidado à saúde das pessoas; -Doença e estigma; -A relação entre profissional de saúde e paciente na biomedicina; -Encerramento; -Antropologia e Enfermagem. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas Teóricas expositivas, com métodos dialógicos. Seminários em grupo; discussão de vídeo ou filme. Recursos Instrucionais Necessários: Data show Microcomputador/Notebook Retroprojetor Televisão Videocassete Avaliação: Os instrumentos de avaliação são: participação nos seminários, trabalhos individuais e em grupo sobre os temas do curso. Bibliografia Básica: CAPONI, S. Da compaixão piedosa à solidariedade. Revista do Conselho Federal de Medicina 1999 (abril); p. 8-9. CARTANA, M.H.I.; HECK, M.R. Porque antropologia na enfermagem. Florianópolis, UFSC, 70 mimeo, s/d. DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes; 1981. FERREIRA, J. O corpo sígnico. In: Alves PC, Minayo MCS, organizadores. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 1994. p. 101-112. FERREIRA, J. Semiologia do corpo. In: Leal OF, organizadora. Corpo e significado: ensaios de antropologia social. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS; 1995. p. 89-104. 112 GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1980 [1963] (Coleção Antropologia Social) HELMAN, C.G. Cultura, saúde e doença. 2 ed. Porto Alegre, Artes Médicas; 1994. LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense; 1988. LOPES, M.J.M. O sexo no hospital. In: LOPES, M.J.M.; MEYER, D.E.; WALDOW, V.R. organizadoras. Gênero e saúde. Porto Alegre: Artes médicas; 1996 (Série Enfermagem). MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974a [1936]. Técnicas corporais. p. 209-233. 2v. ROHDEN, F. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2001. SARTI, C.A. A dor, o indivíduo e a cultura. Saúde e Sociedade 2001; 10(1):3-13. SONTAG, S. A doença como metáfora. Rio de Janeiro: Graal; 1984 (Coleção Tendências, 6) Complementar: BOLTANSKY, L. La souffrance à distance: morale humanitaire, médias et politique. Paris: Metailié; 1993. DA MATTA, R. O ofício de etnólogo, ou como ter "anthropological blues". In: NUNES, E.O, organizador. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar; 1978. p. 23-35. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Companhia Editora Nacional; 1960 (1895). HERTZ, R. A preeminência da mão direita: um estudo sobre a polaridade religiosa. Religião e Sociedade 1980; (6). LAQUEUR, T. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 2001 [1992]. LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes; 1991. LÉVI STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1967.A eficácia simbólica [1949]. P. 215-236. LÉVI STRAUSS, C. Introdução: a obra de Marcel Mauss. In: Mauss M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974 [1950]. 1v. p. 1-36. MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP; 1974b [1926]. 2v. Efeito físico no indivíduo da idéia de morte sugerida pela coletividade. p. 185-208. MAUSS, M. A expressão obrigatória dos sentimentos [1921]. In: Mauss. São Paulo: Ática; 1979. p. 147-53. (Grandes cientistas sociais, 11) OLIVEIRA, R.C. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. Brasília: CNPq e MCT; 1988 (Biblioteca Tempo Universidade, 83). RODRIGUES, J.C. Tabu do corpo. Rio de Janeiro: Achiamé; 1979. SARTI, C.A. Porque usar técnicas etnográficas no mapeamento. In: LESCHER, A.D.; SARTI, C.A.; BEDOIAN, G.; ADORNO, R.C.F.; SILVA, S.L. Cartografia de uma rede: reflexões sobre um mapeamento da circulação de crianças e adolescentes em situação de rua na cidade de São Paulo. São Paulo/Brasília: Projeto Quixote-UNIFESP/FSP-USP/ UNDCP/COSAMMinistério da Saúde; 1999. p. 3-7. SONTAG, S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras; 2003. 113 PSICOLOGIA Professor Responsável: Prof. Dr. José Roberto da Silva Brêtas Série: 2a série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 72 horas/ aula Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica: 72 horas/ aula Objetivos 1. Contribuir para formação da identidade profissional do estudante; 2. Proporcionar subsídios sobre Corporalidade, para que o discente possa pensar sobre si e o outro, e exercer sua profissão de forma integral; 3. Apresentar o ser humano como ser uno (unidade Psicossomática), produto de partes indivisíveis: psique + soma, nas muitas situações vividas pelo indivíduo; 4. Conhecer aspectos maturacionais, psíquicos, afetivos e cognitivos que norteiam o desenvolvimento humano, por meio de discussão sobre a formação do psiquismo e dos psicodinamismos que ocorrem nas faixas etárias a serem estudadas, para melhor compreensão do ser humano e para um planejamento mais adequado da assistência de enfermagem; 5. Informar estudantes de enfermagem sobre aspectos básicos da sexualidade humana; 6. Proporcionar reflexão sobre a importância da sexualidade para vida saudável do ser humano Ementa Apresentar ao estudante de graduação em enfermagem a Psicologia aplicada à saúde, seu objeto e objetivos, proporcionando conhecimento de alguns elementos básicos de psicologia, para subsidiar o discente em sua relação com o indivíduo, família e comunidade, auxiliando-o na assistência de enfermagem. A estratégia geral de ação para efetivação dos objetivos constituir-se-á de: aulas expositivas, painéis, leituras e discussões de textos, projeção de filmes. Conteúdo Programático 1. Representações do corpo na história humana; A descoberta dos sexos; o corpo território da arte e da cultura; os dispositivos de controle e adestramento do corpo e da sexualidade; as técnicas corporais. Os tipos de corpo; anatomia emocional; gênese da psique no soma; o corpo e a comunicação; o corpo aniquilado (sofrido/encouraçado). 2. Aspectos gerais do Desenvolvimento humano - Fatores biopsicossociais que influenciam o desenvolvimento humano - desenvolvimento biológico como fenômeno de construção da arquitetura somática. 114 3. Da filogênese à ontogênese humana - aspectos morfológicos e funcionais importantes na evolução humana; princípios que norteiam o desenvolvimento psicomotor humano. 4. Desenvolvimento Maturacional segundo Gesell. 5. Desenvolvimento psicomotor - Como se processa o desenvolvimento psicomotor humano; Bases do desenvolvimento psicomotor; Modelo Neurofisiológico; Estratégias do desenvolvimento psicomotor. A evolução psicomotora: coordenações, posturas, esquema e imagem corporal, dominância lateral e lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal, experiência perceptiva do corpo. 6. Desenvolvimento cognitivo - a teoria biológica do conhecimento; a estrutura cognitiva; estágios do desenvolvimento cognitivo. Nascimento do ser simbólico; imitação; jogos, brincadeiras e a capacidade de representação. 7. O desenvolvimento emocional - atenção às necessidades básicas da criança e as repercussões no desenvolvimento psicomotor e emocional da mesma. O desenvolvimento emocional primitivo da criança. A experiência corporal através da atenção das necessidades básicas do bebê - a localização da psique no corpo (soma). A mãe suficientemente boa e a função do holding. A transicionalidade; objetos e fenômenos transicionais. 8. Amor e vínculo - Desenvolvimento do comportamento de apego segundo as construções social, psicológica e etológica. 9. Desenvolvimento psicossexual - Aparelho psíquico; princípios do funcionamento mental; etapas do desenvolvimento psicossexual; mecanismos de defesa. 10. Características psicomotoras e desenvolvimento: Neonatal do Lactente. psicossociais dos períodos de 11. Características psicomotoras e psicossociais desenvolvimento: Pré-escolar e do Escolar. dos períodos de 12. Adolescência: Conceito de adolescência e puberdade; Características de desenvolvimento do adolescente; O corpo em transformação e as repercussões psicoemocionais; tipos de luto; Síndrome da adolescência normal; Busca da identidade; Transicionalidade na adolescência; adolescência na violência. Caracterização da morbimortalidade na adolescência; Programa de Saúde do adolescente. 13. Historicizando a sexualidade humana. 115 14. Aspectos responsáveis pela composição da sexualidade: sexo biológico, identidade sexual, papel sexual e orientação do desejo sexual. 15. Abordagem de conceitos fundamentais da sexualidade: sexo e sexualidade; erotismo e pornografia; desejo sexual (motivação e aspiração sexual, impulso sexual, excitação sexual). 16. A Resposta Sexual Humana - A Linguagem do Corpo Sexual (Resposta Sexual Humana): O ato sexual e a fisiologia do prazer no homem e na mulher (fases de excitação, plateau, orgásmica). Disfunções Sexuais: na mulher (frigidez feminina; vaginismo); no homem (impotência, ejaculação precoce e tardia). 17. O Comportamento Sexual e Parafilias: variações do objeto sexual. 18. Diversidade Sexual (heterossexualidade, GLBT) e homofobia. 19. Gênero e sexualidade: O que é gênero? As relações de gênero; preconceito de gênero; estereótipo de gênero. 20. Formação da Identidade social; Indivíduo e as instituições: família, escola e trabalho. Identidade social, estigma e preconceito. 21. O idoso - Necessidades do ser humano na velhice; Tipos de personalidade integrados; Identidade; Características e fatores importantes: fatores psicossociais, fatores maturacionais, fatores emocionais. 22. O Corpo Doente: O significado da doença; análise da vivência em doentes. 23. O corpo de quem cuida do corpo do outro: Psicossomática e trabalho; a carga mental e psíquica dos profissionais da saúde. 24. A Morte e o Morrer: a perda do outro; a perda de si mesmo; a elaboração do luto; a morte e os profissionais de saúde (onipotência x impotência). Metodologia de Ensino Utilizada - Aula expositiva dialogada, com discussão da temática, considerando as vivências dos estudantes. - Aula expositiva teórico-prático, com projeção de filme educativo, seguido de discussão. - Apresentação de painéis. - Dinâmica de grupo e sensibilização. Recursos Instrucionais Necessários - Aparelho de multimídia com CPU e data show, com acesso a internet. - Instrumentos que serão aplicados nos estudantes, com finalidade de 116 ilustração e discussão dos temas em sala de aula. - Material didático como cartolinas, papel sulfite, tesouras, cola, pincel atômico, fita crepe e outros. Critérios de Avaliação - Prova escrita; - Desempenho, frequência e interesse nas atividades em sala de aula e grupos de estudo. - Apresentação de conteúdo dos painéis. - Produção de trabalhos solicitados pelo professor. Bibliografia Aberastury A, Knobel M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981. Béziers MM, Hunsinger Y. O bebê e a coordenação motora: os gestos apropriados para lidar com a criança. São Paulo: Summus editorial, 1994. Brazelton TB, Cramer B, Kreisler L, Schappi R, Soule M. A Dinâmica do bebê. Porto Alegre: Artes Médicas; 1987. Brenner C. Noções básicas de psicanálise: introdução à Psicologia Psicanalítica. São Paulo: Imago; 1975. Brêtas JRS (Org.) Sexualidades. São Paulo: Editora All Print; 2011. Brêtas JRS, Lima RC, Yamaguti L. O corpo que cuidamos. In: Brêtas ACP, Gamba MA. Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo: Manole. 2006. Brêtas JRS; Muroya RL; Goellner MB. Mudanças Corporais na Adolescência. In: Borges ALV; Fujimori E. (org.) Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri (SP): Manole; 2009. p.82-115. Brêtas JRS. (org.) Cuidados com o desenvolvimento psicomotor e emocional da criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: IÁTRIA, 2006. Brêtas JRS. A mudança corporal na adolescência: a grande metamorfose. Temas Sobre Desenvolvimento, São Paulo, v.12, n.72, p.29-38, 2004. Brêtas JRS, Santos FQ. Aspectos da Teoria Piagetiana: da biologia a cognição. Rev. ACTA Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.15, n.3, p. 87-96, 2002. Ceccarelli PR. Transexualismo. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2008. Cohen D. A linguagem do corpo. Petrópolis (RJ): Vozes; 2009. Cornwall A, Jolly S. (orgs.) Questões de sexualidade: ensaios transculturais. Rio de Janeiro (RJ): ABIA; 2008. Fonseca V. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1983. Fonseca V. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese e Retrogênese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. Foucault M. Os corpos dóceis/ Os recursos para o bom adestramento. In: Foucault M. Vigiar e punir. Petrópolis (RJ): Vozes; 1987. p.125-172. Foucault M. Sobre a história da sexualidade. In: Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal; 1979. p.243-276. França CP. Disfunções sexuais. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2005. Freud S. (1905) Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.7. p.162-216. 117 Freud S. (1917) A vida sexual dos seres humanos/ O desenvolvimento da libido e as organizações sexuais. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p.355-395. Freud S. (1939) A mente e o seu funcionamento – O aparelho psíquico. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.7. p.169-190. Furlani J. Mitos e tabus da sexualidade humana. Belo Horizonte: Autêntica; 2007. Gaiarsa JA. Sexo: tudo que ninguém fala sobre o tema. São Paulo: Ágora; 2005. Gaiarsa JA. O que é corpo. São Paulo: Brasiliense; 1998. Garcia JC. Problemáticas da identidade sexual. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2001. Giddens A. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: UNESP; 1993. Gesell AA. Criança do zero aos cinco anos. São Paulo: Martins Fontes, 1985. Gesell AA. Criança dos cinco aos 10 anos. São Paulo: Martins Fontes, 1987. Goffman E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Editora Guanabara; 1988. Jacques MGC; Strey MN; Bernardes MG; Guareschi PA et al. Psicologia Social contemporânea. Petrópolis (RS): Vozes; 1998. Keleman S. O corpo diz sua mente. São Paulo: Summus editorial; 1996. Keleman S. Anatomia emocional. São Paulo: Summus editorial; 1992. Klaus MH, Kennel JH. Pais / bebê – formação do apego. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Klaus MH, Kennel JH, Klaus PH. Vínculo: construindo as bases para um apego seguro e para a independência. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. Klaus MH, Klaus PH. Surpreendente Recém-Nascido. Porto Alegre: Artemed Editora, 2001. Laqueur T. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; 2001. p.151-229. Lane STM, Codo W. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense; 1984. Le Breton D. O corpo acessório. In: Le Breton D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas (SP): Papirus; 2003. p.27-54. Le Breton D. A sociologia do corpo. Petrópolis (RJ): Vozes; 2006. Louro GL. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pósestruturalista. Petrópolis (RJ): Vozes; 1997. Louro GL; Neckel JF; Goellner SV. Corpo, Gênero e sexualidade. Petrópolis (RJ): Vozes; 2003. Louro GL, Weeks J, Britzman D, Hooks B, Parker R, Butler J. O Corpo Educado: pedagogias da Sexualidade. Belo Horizonte (MG): Autêntica; 2000. Masters WH, Johnson VE. A conduta sexual humana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 1997. Medina JPS. O brasileiro e seu corpo. Campinas (SP): Papirus editora; 1990. Mello Filho J. Psicossomática Hoje. Porto Alegre: Artmed Editora; 1992. 118 Michener H A; DeLamater J D; Myers D J. Psicologia Social. São Paulo: Thomson; 2005. Mauss M. As técnicas corporais. In: Mauss M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify; 2003. p.399-422. Neri AL. Psicologia do envelhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1995. Neri AL. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Campinas, SP: Papirus, 2001. Outeiral J. Adolescer – Estudos revisados sobre adolescência. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2003. Piaget J. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forenze-Universitária, 1976. Picazio C. Sexo Secreto - temas polêmicos da sexualidade. São Paulo: Summus; 1998. Pulaski MAS. Compreendendo Piaget - uma introdução ao desenvolvimento cognitivo da criança. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. Rappaport CR. Psicologia do Desenvolvimento: Teorias do desenvolvimento conceitos fundamentais. V.1, São Paulo: EPU, 1981. Rappaport CR. Psicologia do Desenvolvimento: A infância inicial - o bebê e sua mãe. V.2, São Paulo: EPU, 1981. Rappaport CR. Psicologia do Desenvolvimento: A idade pré-escolar. V.3, São Paulo: EPU, 1981. Rappaport CR. Psicologia do Desenvolvimento: A idade escolar e adolescência. V.4, São Paulo: EPU, 1981. Rodrigues Junior OM. Objetos do desejo: das variações sexuais a perversões e desvios. São Paulo: Iglu; 1991. Spitz RA. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1979. Shilder P. A imagem do corpo: as energias construtivas da psique. São Paulo: Martins fontes; 1980. Wallon H. Do ato ao pensamento – Ensaio de Psicologia Comparada. Petrópolis (RJ): Editora Vozes; 2008. Wallon H. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes; 2007. Wallon H. As origens do caráter na criança. São Paulo: Nova Alexandria; 1995. Weil P, Tompakow R. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. Petrópolis (RJ): Vozes; 1991. Winnicott DW. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Winnicott DW. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Winnicott DW. Natureza Humana. São Paulo: Editora Imago, 1990. Winnicott DW. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1975. Winnicott DW. Da Pediatria à Psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993. Wong DL. Whaley & Wong - Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. METODOLOGIA DA PESQUISA I Professor Responsável: Profa. Dra. Maria Gaby Rivero de Gutiérrez 119 Série: 2ª série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 54 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teoria: 54 horas Objetivos: - Descrever a estrutura de um projeto de pesquisa; - Demonstrar a compreensão dos elementos que compõe um projeto de pesquisa por meio da elaboração de um ante-projeto de trabalho de conclusão de curso (TCC); - Analisar cada um dos componentes do ante-projeto, com base no conteúdo discutido na disciplina. Ementa: O propósito desta disciplina é oferecer, aos estudantes de graduação, subsídios teórico-práticos sobre a elaboração de projetos de pesquisa, a fim de habilitá-los a desenvolver o projeto de conclusão de curso. Serão tomados como base os conhecimentos teóricos e práticos sobre metodologia do trabalho científico obtidos pelos graduandos, nas disciplinas dos anos procedentes e/ou na atividade de iniciação científica. Conteúdo Programático: - Definição e estrutura do projeto de pesquisa; - Formulação do problema de pesquisa: o que é, porque formular e como formular. (Introdução, objetivos, formulação das perguntas a serem respondidas, delimitação do problema, relevância do tema e do problema à pesquisar).; - Marco teórico-conceitual: definição de conceitos/variáveis e hipóteses ou suposições; - Método: tipo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, processamento e análise de dados; - Aspectos Éticos: submissão do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição; - Aspectos operacionais: cronograma e orçamento da pesquisa; - Bibliografia; Anexos. Metodologia de Ensino Utilizada: A disciplina será desenvolvida por meio de métodos participativos como exposição dialogada, relato de experiência de discentes de iniciação científica e seminários com a apresentação e discussão de anteprojetos de pesquisa. Recursos Instrucionais Necessários Data show; Notebook/Microcomputador Avaliação: Participação dos discentes nos seminários e apresentação do ante-projeto do TCC. 120 Bibliografia: -Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2010. -LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. - Polit DF, Beck CHT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011 -Sampieri RH, Collado CF, Lucio PB. Metodologia da Pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Mc Grau Hill, 2006 -Hulley SB et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008 ADMINISTRAÇÃO GERAL E ECONOMIA Professor Responsável: Profª Drª Isabel Cristina K. O. Cunha Série: 2a série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Gerais: Instrumentalizar o discente, para uma visão global das organizações dos serviços de saúde discutindo o contexto político, social e econômico, contextualizando as influências das teorias gerais da administração e de economia na organização das instituições de saúde no Brasil, valorizando o planejamento, empreendedorismo e marketing. Específicos: -Estimular uma visão crítica e reflexiva diante da organização dos serviços de saúde. -Conhecer as diferentes estruturas organizacionais dos serviços de saúde. -Correlacionar as bases teóricas de administração e economia com atividades práticas para reconhecimento dos aspectos organizacionais dos serviços de saúde. -Identificar e compreender as influências das teorias gerais da administração na organização dos serviços de saúde. Ementa Fornece os princípios básicos da administração e economia nos serviços e instrumentaliza o discente para a visão global nos contextos político, organizacional, ético e social no âmbito da assistência à saúde individual e coletiva, enfatizando a influência das teorias da administração na gestão organizacional, planejamento, 121 empreendedorismo e marketing. Conteúdo Programático -Administração geral; -Teoria Geral da Administração; -Princípios Gerais de Economia -Financiamento em Saúde; -Empreendedorismo -Marketing Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas e participativas Estudos de caso Seminários Grupos de discussão Exercícios práticos Leitura de textos complementares. Recursos Instrucionais Necessários Critérios de Avaliação Apresentação de trabalhos – seminários; Relatórios de visita; Exercícios em sala Bibliografia Básica: Chiavenato, I. Iniciação à Administração Geral; São Paulo, 3ª edição. 2000 Maximiano, ACA. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002 Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006. Complementar: HSM Management. S. Paulo, A F Comunicações. Você S. A. S. Paulo, Ed. Abril 122 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM ENFERMAGEM I Professor Responsável: Profª Drª Isabel Cristina K. O. Cunha Série: 2a série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 54 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica: 54 horas Objetivos Gerais: -Propiciar ao educando, condições para o desenvolvimento dos conhecimentos necessários sobre o gerenciamento dos processos de trabalho do enfermeiro, desenvolvendo o raciocínio crítico sobre a organização dos serviços de enfermagem. Específicos: -Resgatar o objeto e objetivo de trabalho do enfermeiro e sua importância dentro do contexto social e multiprofissional -Conhecer e aplicar os instrumentos e métodos para o processo de trabalho do enfermeiro para a coordenação dos cuidados; -Estimular a análise crítica do papel do gestor no gerenciamento dos serviços de enfermagem e tomadas de decisões. -Exercitar algumas competências gerenciais para a aplicabilidade no contexto prático. Identificar as tendências do modelo de atuação profissional no mercado de trabalho Ementa Proporciona o conhecimento dos instrumentos, métodos e habilidades para o gerenciamento dos processos de trabalho do serviço, da equipe e da assistência de enfermagem. Conteúdo Programático Processos de trabalho do enfermeiro; Organização de serviços de enfermagem e saúde; Trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar; Segurança e qualidade em saúde Metodologia de Ensino Utilizada -Aulas expositivas e participativas -Estudos de caso -Discussão das experiências de campo -Seminários -Exercícios práticos -Análise crítica de textos complementares Recursos Instrucionais Necessários 123 Critérios de Avaliação • Apresentação de trabalhos – seminários; • Relatórios de visita; • Análise critica de artigos • Exercícios em sala e/ou no Moodle Bibliografia Básica: Kurcgant, P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005. Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed 3ª edição, 2005 Cianciarulo T. Sistema de Assistência de Enfermagem, evolução e tendências. São Paulo: Ícone, 2005 Complementar: Revista Latino-Americana de Enfermagem – Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto Acta Paulista – Universidade Federal de São Paulo Revista da Escola de Enfermagem da USP – São Paulo Revista Brasileira de Enfermagem – REBEN da Associação Brasileira de Enfermagem Revista de Administração de Empresas – RAE – Fundação Getúlio Vargas FUNDAMENTOS DO CUIDADO EM ENFERMAGEM II Professor Responsável: Profa. Dra. Rosali Isabel Barduchi Ohl Série: 2 ª Série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 216 horas Carga Horária p/ prática: 126 horas Carga Horária p/ teórica: 90 horas Objetivos Gerais -Fornecer subsídios teóricos e práticos para que o graduando possa sistematizar a assistência de Enfermagem junto ao cliente/paciente adulto no sentido de atender suas necessidades humanas básicas bio-psico-espirituais, tendo o processo de enfermagem 124 como base para o desenvolvimento das ações do cuidado. Específicos: -Realizar a Anamnese de Enfermagem (Coleta de dados: entrevista e exame físico) utilizando os conhecimentos científicos da propedêutica, unindo os achados aos conhecimentos fisiopatológicos e psicossocioculturais do indivíduo atendido. -Demonstrar conhecimentos, habilidades e atitudes que lhe permitam realizar a avaliação clínica/psicossocial e cultural do indivíduo doente. -Desenvolver o raciocínio clínico, relacionando os conteúdos das diferentes disciplinas humanas e biológicas na priorização de ações durante a avaliação do indivíduo (Histórico de Enfermagem). Ementa Processo de hospitalização. Sistematização da Assistência de Enfermagem e Classificação de Pacientes. Desenvolvimento de Habilidades Cognitivas, Relacionais e Psicomotoras no Atendimento às Necessidades Humanas Básicas do paciente/cliente. Conteúdo Programático Processo de hospitalização a. Ambiente e Segurança em Saúde b. Admissão, Prontuário, Alta, Transferência/Óbito Sistematização da Assistência de Enfermagem e Classificação de pacientes c. Semiologia de Enfermagem: Coleta de Dados - Revisão de Entrevista Exame físico geral e tegumentar Exame físico cabeça e pescoço e neurológico Exame físico sistema respiratório Exame físico sistema cardiovascular Exame físico sistema digestório Exame físico sistema genito-urinário Exame físico sistema locomotor Diagnóstico de Enfermagem Plano de cuidados e Intervenções Evolução de enfermagem e anotação de enfermagem Atendimento de Enfermagem nas Necessidades Humanas Básicas d. Necessidades Psicoespirituais – Crenças e valores, Morte e Luto e. Necessidades Psicossociais – Relacionamento terapêutico, condições emocionais, auto-percepção: auto-imagem, auto-estima, auto-realização, gregária, amor. f. Necessidades Psicobiológicas – Promoção de respostas fisiológicas de saúde • Oxigenação • Terapêutica Medicamentosa 125 • • • • • • • • • • • • • • Sono e Repouso Equilíbrio Hidro-Eletrolítico Regulação Vascular, Hormonal, Térmica Percepção Sensorial Hidratação Eliminações – Intestinais e Urinárias Integridade Cutâneo-Mucosa – Cuidado com Feridas Higiene e Conforto Nutrição Atividade Física e Mobilidade Sexualidade Segurança e Ambiente Cuidados com Sondas, Drenos e Cateteres Coleta de material para exames laboratoriais Metodologia de Ensino • Aulas expositivas e dialogadas • Estudo dirigido em grupo • Discussão de estudos de caso • Seminário para apresentação de temas selecionados • Aulas práticas em laboratório • Prática em Campo de Estágio – Hospitalar/Ambulatorial Critérios de Avaliação • • • • • Participação do discente nos trabalhos em grupo Provas objetivas Análise dos estudos de caso com identificação dos principais diagnósticos de enfermagem e proposta de intervenções Desempenho do discente em campo de estágio quanto à coleta de dados, identificação diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação dos cuidados implementados ao paciente adulto internado em clínicas médicas e cirúrgicas dos campos hospitalar e ambulatorial Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de meios e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado) 126 Bibliografia Básica: Alfaro-lefèvre, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. Carpenito, L. J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnóstico de enfermagem e problemas colaborativos. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. North American Nursing Diagnosis Associaton. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2006 Dealey, C. Cuidando de feridas; um guia para as enfermeiras. São Paulo: Atheneu Editora, 1996. 256 p. Carpenito-moyet, Lynda Juall. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 11ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Timby, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001 Potter, P. A.; Perry, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Swearingen, P. L.; Howard, C. A. Atlas fotográfico de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. Porto, CC. Semiologia Médica. Rio de Janeiro. 4ed: Guanabara Koogan, 2001. Taylor, C, Lillis, C, leMone, P. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. Porto Alegre: Artmed. 2007 Bicckley, LS. Bates: propedêutica médica. Rio de Janeiro. 10ed. Guanabara Koogan2010. Springhouse. As melhores prática de Enfermagem: procedimentos baseados em evidencias. .(tradução Regina Machado Garcez). Porto Alegre: 2ed Artmed. 2010. Cravewn, RF, Hirnle, CJ Fundamentos de Enfermagem: saúde e função humanas. Rio de Janeiro. 4ed: Guanabara Koogan, 2006. ENFERMAGEM CLÍNICA Professor Responsável: Profa. Dra. Angélica Gonçalves Silva Belasco Série: 2a série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 126 horas Carga Horária p/ prática: 90 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos GERAL – O discente deverá ser capaz de: Compreender e exercer o cuidado como prática inerente ao enfermeiro, sendo capaz 127 de avaliar as condições de saúde do adulto/idoso e tomar decisões mediante uma visão crítica das condições atuais e pré-existentes no contexto clinico. ESPECÍFICOS -Desenvolver habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais que lhe permitam prestar cuidados de enfermagem sistematizados a pacientes adultos e idosos com afecção clinica. -Relacionar as demandas epidemiológicas regionais às necessidades de desenvolvimento de competências do enfermeiro na prestação de cuidados ao adulto e idoso com afecção clinica. -Aplicar as etapas do Processo de Enfermagem em diferentes contextos de prática. Avaliar e diagnosticar as necessidades de cuidado de pacientes adultos e idosos hospitalizados. -Planejar e implementar os cuidados de enfermagem, de forma integral, individualizada e baseada em evidências científicas. -Desenvolver habilidades relacionais com o cliente/família e com os membros da equipe multiprofissional -Aplicar os conhecimentos de educação em saúde nos contextos assistenciais. -Desenvolver habilidades e atitudes para prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência a saúde. Ementa Enfermagem clinica propõe uma reflexão sobre as práticas de saúde na perspectiva da implementação de cuidados preventivos, terapêuticos e de reabilitação a pessoas adultas e idosas que apresentam problemas de saúde atuais ou potenciais, decorrentes de afecções clínicas. Conteúdo Programático Unidade 1: Os Processos de Adoecimento do Adulto e no Idoso • • • • • • • Os processos agudos: conceituação e adaptação no adulto e no idoso com afecções clinicas Doença Crônico-Degenerativa: conceito e assistência de enfermagem. Processo de Senilidade Cuidados paliativos Qualidade de vida na cronicidade Epidemiologia, prevenção e controles das infecções Precauções padrão e específicas Unidade 2: Afecções clinicas prevalentes e assistência de enfermagem • O cuidar do paciente oncológico: o câncer como problema de saúde pública (indicadores epidemiológicos); diagnóstico e estadiamento do câncer; 128 tratamentos (quimioterapia, radioterapia, modificadores da resposta biológica); a assistência de enfermagem: aspectos legais da assistência, cuidar/cuidado; educação ao paciente/família/comunidade (prevenção de agravos e promoção da qualidade de vida); • O cuidar do paciente com doenças cardiovasculares • O cuidar do paciente com doenças respiratórias • O cuidar do paciente com distúrbios gastrintestinais • O cuidar do paciente com distúrbios infecciosos • O cuidar do paciente com distúrbios hematológicos • O cuidar do paciente com distúrbios neurológicos • O cuidar do paciente com distúrbios renais • O cuidar do paciente com distúrbios endócrinos Os conteúdos a serem abordados em cada patologia serão os relacionados abaixo: 1. Conceito ou definição da patologia, mecanismos de evolução da doença: 2. Dados epidemiológicos: incidência e prevalência da doença; idade, sexo, raça, região do país em que mais incide e mortalidade. 3. Fatores de risco: 4. Medidas preventivas 5. Principais causas: 6. Principais sinais e sintomas 7. Principais exames diagnósticos utilizados para a detecção da doença e seus valores de normalidade (exames laboratoriais) 8. Principais conseqüências ocorridas com a evolução da doença 9. Principais alterações na vida diária 10. Tratamento medicamentoso e não medicamentoso quando houver 11. Assistência de enfermagem global e com enfoque hospitalar. Metodologia de Ensino Utilizada Bloco Teórico: Aulas expositivas e dialogadas Estudos dirigidos em grupos e discussões de Casos Clínicos e Cirúrgicos Bloco prático: Ensino Clínico Discussões de Casos Clínicos Ensino da prática da assistência de enfermagem Recursos Instrucionais Necessários Critérios de Avaliação Bloco Teórico: Avaliação teórica com questões dissertativas e/ou de múltipla escolha Avaliação dos estudos de caso 129 Bloco Prático – O graduando será avaliado segundo os critérios de conhecimento, habilidades e atitudes. Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de meios e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado) Desempenho do discente em campo de estágio quanto à coleta de dados, identificação dos diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação dos cuidados prestados e plano educativo ao paciente adulto e idoso internado nas unidades clínicas do Hospital São Paulo Relacionamento interpessoal com pacientes e familiares, equipe multiprofissional, professor e colegas Assiduidade e pontualidade A nota final será a média da soma das provas (2 provas) + nota do estágio (2 blocos). Bibliografia -Alfaro-Lefevre R Aplicação do processo de Enfermagem - um guia passo a passo. Porto Alegre: Artmed, 2002 -Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2010 -Bates B Propedêutica médica, 8ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 -Black JM, Jacobs EM Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica, 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996. -Carpenito-Moyet LJ Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação à prática clínica. Porto alegre: Artes Médicas, 2005. -Craven RF, Hirnle CJ Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. -Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/ organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2011 -Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. -Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000. -Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. -Fonseca S. et al. Manual de Quimioterapia Antineoplásica. São Paulo: Reichmann e Affonso Editores 2000 -Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006. -Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001. -Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto Alegre, Artes Médicas, 2000. -Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. -Fernandes MOV, Filho Ribeiro, N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da 130 saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. -Porto C.C. Exame clínico, 5 ed., Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2004. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005- 2006. Porto Alegre. Artmed, 2006. -Veronesi R, Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed., São Paulo, Atheneu, 2006. Pignatari AC, Salomão R. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/EPM, Manole, Barueri, 2004. -Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização terapêutica, 25 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2011. ENFERMAGEM CIRÚRGICA Professor Responsável: Profa. Dra. Solange Diccini SÉRIE: 2ª série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 126 horas Carga Horária p/ prática: 90 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivo Geral: O discente deverá ser capaz de: -Compreender e exercer o cuidar como prática inerente ao enfermeiro, sendo capaz de avaliar o adulto/idoso e tomar decisões mediante uma visão crítica das condições atuais e pré-existentes nos contextos da enfermagem cirúrgica. Objetivos Específicos: -Desenvolver habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais que lhe permitam prestar cuidados de enfermagem sistematizados a pacientes cirúrgicos. -Desenvolver habilidades relacionais com o cliente/família e com os membros da equipe multiprofissional. -Aplicar as etapas do Processo de Enfermagem (SAEP) em diferentes contextos de prática nas unidades cirúrgicas. -Planejar e implementar os cuidados de enfermagem, de forma integral, individualizada e baseada em evidências científicas. -Conhecer as particularidades de preparos e procedimentos cirúrgicos em condições epidemiológicas de maiores incidências. -Saber diferenciar e atuar em condições de risco no pre- trans e pos cirúrgico. -Conhecer e saber ministrar o esquema medicamentoso e as técnicas não invasivas no pós operatório imediato e mediato. -Conhecer e aplicar cuidados de enfermagem específicos em procedimentos cirúrgicos 131 (drenos, cateteres e feridas operatórias). Ementa A disciplina tem como finalidade de desenvolver conhecimento científico e técnicas em enfermagem durante os períodos pré, trans e pós-operatório, centro cirúrgico, recuperação anestésica e central de material e esterilização. O enfoque fundamenta-se em aspectos cirúrgicos gerais, especialidades em cirurgias e assistência de enfermagem perioperatória, organizacionais, de infraestrutura, recursos humanos, materiais e equipamentos. Conteúdo Programático Cuidados Cirúrgicos Gerais: • Cuidados específicos no pré-operatório -Identificação de riscos clínicos e cirúrgicos -Processos cirúrgicos seguros (lateralidade, identificação) • Cuidados específicos no pós-operatório: -Drenos e cateteres -Feridas cirúrgicas • Cuidado de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos: -Neurológico -Torácico -Abdominal -Urológico -Ginecológico -Ortopédico Perioperatório: • Classificações perioperatórias • Assistência de enfermagem no pré-operatório, no trans e no pós-operatório (SAEP) • Ambiente cirúrgico e Recomendações da SOBECC • Procedimentos específicos no Centro Cirúrgico • Tipos de cirurgias • Tipos de tratamento cirúrgico • Terminologia cirúrgica: prefixos e sufixos • Potencial de contaminação cirúrgica • Tempos cirúrgicos • Porte Cirúrgico • Transplantes • Anestesia -Tipos de Anestesias Geral: inalatória / endovenosa 132 Peridural Raquidiana Bloqueios Anestesias para cirurgias de âmbito hospitalar e ambulatorial exames sob narcose Intubação orotraqueal / nasotraqueal Máscara laríngea Recuperação Anestésica: -Histórico da RA -Recomendações da Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, -Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização - SOBECC Planta física Recursos Humanos / leito Passagem de plantão: Perioperatótio → POI (RA) Escala de Aldrete e Kroulik Assistência de Enfermagem no pós-operatório imediato na RA Alta do paciente da RA Setores hospitalares (andares, UTIs) Domicílio Centro de Material e Esterilização: • Definições / recomendações da SOBECC • Classificação de Spaulding • Biosegurança durante o processo e manipulação dos artigos / • Limpeza dos artigos médico-hospitalares • Desinfecção • Esterilização • Embalagens cirúgicas Metodologia de Ensino Utilizada Bloco Teórico: Aulas expositivas e dialogadas e Seminários Bloco prático: Discussões de Casos Cirúrgicos Recursos Instrucionais Necessários Critérios de Avaliação Bloco Teórico (0-10): -1 prova com questões dissertativas e/ou de múltipla escolha Bloco Prático (0-10): 133 -Participação do discente no desenvolvimento do seu aprendizado (busca de meios e estratégias para favorecer/incrementar o seu aprendizado – Contrato Didático) -Desempenho do discente em campo de estágio quanto à coleta de dados, identificação dos diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação dos cuidados prestados ao paciente adulto e idoso internados em clínicas cirúrgicas do Hospital São Paulo. O discente deverá nas unidades cirúrgicas, centro cirúrgico e recuperação anestésica: -Elaborar os Diagnósticos de Enfermagem -Direcionar as Condutas de Enfermagem -Listar as Resultados Esperados -Estudos dirigidos em grupos e discussões de Casos Cirúrgicos A nota final será a média da soma das notas (1 prova + estágio). Bibliografia Básica: ROTHROCK,J.C. – Alexander/Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13º ed., Rio de Janeiro, 2008. l249 p. SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilizado. – Práticas Recomendadas da SOBECC, 301p./ 5a. Ed. 2009. Complementar: AORN - Association of Operation Roon Nurses Standarts, Recommendecl Pratices, Guidetines. 1995. GHELLERE,T. ANTONIO, M.C. & SOUZA, M. de – Centro cirúrgico aspectos fundamentais para a enfermagem. Florianópolis, URSC,1993,182 p. RODRIGUES,E.A.C.R. et al - Infecção Hospitalar. SILVA, M. D’A. A.; RODRIGUES, A . L.; CESARETTI, I. U. R. - Enfermagem na unidade de Centro Cirúrgico. São Paulo, Editora EPU, 2 ª edição, 1997, 249 p. REZENDE, F. – Biblioteca Brasileira de Oftalmologia. Controvérsias & Complicações em Cirurgia Ocular. Rio de Janeiro. Editora Cultura Médica, 1996, 360 p. PARRA, M. O.; SAAD, W. A. – Instrumentação Cirúrgica. Rio de Janeiro, Editora Atheneu, 2 ª edição, 131 p. REVISTA SOBECC - Vários volumes, de 1996-2004. LOPES, A.C.; NASSIF, A . C. N. – Controvérsias Médicas. Condutas em Clínica Médica. São Paulo, Sarvier Editora, 1998, 103 p. AULER JUNIOR, J. O.C.; MIYOSHI, E.; LEITÃO, F. B. P.; BELLO, C. N. - Manual Teórico de Anestesiologia para o Discente de Graduação. São Paulo, Editora Atheneu, 2001. 266p. NISCHIMURA, L. Y. PONTEZA, M. M.; CESARETTI, I. U. R. – Enfermagem nas Unidades de Diagnóstico por Imagem – Aspectos Fundamentais. São Paulo, Editora Atheneu, 1999, 174 p. 134 BELFORT JUNIOR, R. – Córnea: Clínica – Cirúrgica. São Paulo, 1996. CINTRA, P. A; BENATTI, M.C.C. – Estudos sobre Segurança ocupacional oftalmológica em empresa do interior do Estado de São Paulo. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v.8, n ½, p. 56-67, abril/out. 1995. DIAS, F. R. - Controvérsias e complicações em cirurgia ocular. Rio de janeiro: Cultura Médica, 1996. SILVA, R.M. R. A.; CRUZ, I.C. – Diagnóstico de enfermagem a partir da taxonomia da NANDA em clientes deficientes visuais. Revista de enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v.2, n.1, p 57-69, maio/1994. ALFARO-LEFREVE, R.- Aplicação do Processo de Enfermagem: Um guia passo a passo. Atualização Terapêutica: Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento/ por um grupo de Colaboradores especializados. São Paulo: Liv. Ed. Artes Médicas, 2001. CINTRA, F. A; NORONHA, R.; PEREIRA, V. L.; KARA JOSÉ, N.- Ensino de Oftalmologia na Graduação de enfermagem: Levantamento da situação no Brasil. 1987. Rev. Esc. Enf. USP, v.3, p. 243-56. 1989. Alfaro-Lefevre R Aplicação do processo de Enfermagem - um guia passo a passo. Porto Alegre: Artmed, 2002 Barros ALBL e cols. Anamense e Exame Físico - Avaliação diagnóstica de Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002 Bates B Propedêutica médica, 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Black JM, Jacobs EM Enfermagem médico-cirúrgica: uma abordagem psicofisiológica, 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996. Carpenito-Moyet LJ Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação à prática clínica. Porto alegre: Artes Médicas, 2005. Craven RF, Hirnle CJ Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação-2008-2009/ organizado por North American Association; Porto alegre: Artes Médicas Sul: 2008 Doenges ME, Moorhouse MF, Geissler AC Planos de Cuidados de Enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Fakih FT Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de Janeiro, Reichamann & Affonso Ed., 2000. Fischbach F Manual de Enfermagem Exames laboratoriais e diagnóstico, 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Smeltzer SC, Bare,BG, Brunner LS , Suddarth DS Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. Rio de Janeiro, 10 ed. Editora Guanabara Koogan, 2006. Swearingen PL, Howard CA Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001. Temple S, Johnson J , Yong J Guia para procedimentos de Enfermagem. 3.ed., Porto Alegre, Artes Médicas, 2000. Timby BK Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6 135 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL Professor Responsável: Prof. Dr. João Fernando Marcolan Série: 2ª série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 126 horas Carga Horária p/ prática: 90 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Gerais: Atuar na assistência ao paciente em sofrimento psíquico. - Específicos: - Conhecer a evolução histórica da assistência psiquiátrica; - Identificar as necessidades do paciente em sofrimento psíquico; - Sistematizar a assistência de Enfermagem em Saúde Mental; - Reconhecer a sintomatologia psicopatológica; - Atuar na terapêutica somática; - Desenvolver relacionamento interpessoal com o paciente em sofrimento psíquico; - Atuar nas emergências psiquiátricas. Ementa A disciplina Enfermagem em Saúde Mental tem por objetivo oferecer subsídios teóricos e práticos ao discente de graduação para a identificação das necessidades do paciente em sofrimento psíquico, visando implementar a sistematização da assistência de Enfermagem em Saúde Mental. Por meio do seu desempenho prático pretende-se que o discente torne-se capaz de identificar e exercer a competência para o desenvolvimento de terapias somáticas e psicossociais, bem como para o estabelecimento da relação interpessoal com o indivíduo nas diferentes manifestações de sofrimento psíquico. Conteúdo Programático - Evolução Histórica da assistência em saúde mental; - Bases Paradigmáticas da Política de Saúde Mental; - Níveis de atenção em Saúde Mental; - Papel Terapêutico do enfermeiro junto ao indivíduo em sofrimento psíquico; - Sistematização da assistência em enfermagem em Saúde Mental; - Relacionamento interpessoal e técnicas de comunicação terapêutica; 136 - Assistência de Enfermagem em Saúde Mental relacionada ao(s)(às): - Transtornos Ansiosos: transtorno fóbico, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), transtorno de ansiedade generalizada (TAG); - Transtornos Somatoformes: transtorno conversivo, somatização; - Transtornos dissociativos; - Transtornos de humor: episódio maníaco, episódio depressivo, transtorno afetivo bipolar; - Comportamento suicida; - Transtorno esquizofrênico e delirante; -Transtornos relacionados ao abuso e dependência de álcool e outras drogas; - Terapias somáticas: psicofármacos; - Emergências psiquiátricas; Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas; Apresentação e discussão a partir de filmes pedagógicos; Estudo de caso; Ensino teórico-prático em unidades para a prática da assistência de Enfermagem em Saúde Mental. Recursos Instrucionais Necessários Recursos multimídia Livros, periódicos, cd e DVD instrucional Critérios de Avaliação Observação global do discente; Relatórios: filmes, visitas e do ensino teórico-prático; Avaliação do desempenho no ensino teórico-prático; Estudo de caso: apresentação oral e escrita. Bibliografia Básica: -KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. -STUART, G.W.; LARAIA, M.T. Enfermagem Psiquiátrica: princípios e prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. Complementar: -BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental. 1990-2004. 5ª ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. -DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. -RODRIGUES, A.R.F. – Enfermagem Psiquiátrica: saúde mental. Prevenção e 137 intervenção. São Paulo: EPU, 1996. ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA Professor Responsável: Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Brêtas Série: 2a série Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica 36 horas Objetivos Gerais: Oferecer subsídios teóricos para a análise crítica das bases conceituais e instrumentais que fundamentam o processo de envelhecimento humano individual e populacional e a sua inter-relação com a área da Saúde. Específicos: • Identificar as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais decorrentes do processo de envelhecimento humano. • Compreender a abordagem da assistência ao idoso e reconhecer as intervenções de enfermagem. • Conhecer o contexto e as políticas públicas destinadas ao segmento idoso. Ementa A temática central desta disciplina tem por finalidade oferecer subsídios teóricos para a análise crítica da assistência à saúde ao(à) idoso(a) institucionalizado(a) ou não, à seus familiares e comunidade. A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as áreas da Saúde e da Gerontologia, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento gerontológico contemporâneo. Conteúdo Programático Gerontologia e Saúde Processo de envelhecimento biológico, psicológico e social. Capacidade funcional. Sistematização da Assistência de Enfermagem e Avaliação Global do Idoso (SAE e AGA). Políticas públicas para idosos. Fragilidade e cuidador. Quedas. Imobilidade. 138 Incontinência urinária. Interação medicamentosa. Insuficiência neurológica. Modalidades de atendimento. Cuidados paliativos. Finitude e morte. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas dialogadas, contando com a utilização de recursos audiovisuais. Serão disponibilizados textos básicos referentes aos temas programados, com a sugestão de que seja realizada a leitura antes da aula agendada. Recorrer-se-á ao relacionamento constante entre o conteúdo desenvolvido e as experiências e vivências já acumuladas pelo(a) próprio(a) graduando(a). Recursos Instrucionais Necessários Lousa, computador, data-show Bibliografia Básica: -Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde. no 19. -Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2006. -Beauvoir S. A velhice: o mais importante ensaio contemporâneo sobre as condições de vida dos idosos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990. -Debert GG. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: EDUSP/ FAPESP, 1999. -Elias N. A solidão dos moribundos: seguido de Envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 2001. NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM Professor Responsável: Prof. Dra Leiko Asakura Série: 2o ano Ano Letivo: 2013 Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica: 36h Objetivos Gerais: • Fornecer subsídio para o entendimento dos princípios básicos sobre alimentação e nutrição; • Fornecer embasamento teórico e prático para as intervenções nutricionais no nível 139 individual e populacional na população adulta. Ementa A disciplina Nutrição II tem por objetivo oferecer subsídios teóricos e práticos ao discente de graduação da enfermagem, para que ele possa atuar como enfermeiro na equipe multiprofissonal de saúde, considerando a nutrição em sua dimensão preventiva e/ou terapêutica na população adulta. Conteúdo Programático Perfil de nutrição e saúde da população adulta Brasileira; Alimentação normal e equilibrada; Avaliação nutricional do adulto: inquérito de consumo alimentar e antropometria; Modificações da dieta normal e dietas de rotina hospitalar; Terapia Nutricional Enteral; Intervenções nutricionais na obesidade e desnutrição; Intervenções nutricionais na hipertensão arterial e dislipidemia; Intervenções nutricionais no diabetes melito e na doença renal crônica. Metodologia de Ensino Utilizada As aulas serão teóricas com o desenvolvimento de exercícios práticos sobre os temas abordados em aula. Recursos Instrucionais Necessários Cenários: salas de aula Recursos necessários: computador e projetor multimídia Critérios de Avaliação A avaliação dar-se-á por meio da análise do trabalho prático final, apresentação dos exercícios e prova final. Bibliografia Básica: Cuppari L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar – UNIFESP / Escola Paulista de Medicina - Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. SHILS, M.E; OLSON,J.A . & SHIKE, M. – Nutrição Moderna na Saúde e na Doença.Philadelphia, Lea & Febiger, 9o ed, 2010. WAITZBERG, D. L. (org.) . Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo, Ed. Atheneu, 3ª edição, 2000. 140 12.3 – 3ª Série SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE Professor Responsável: Profª Drª Heimar de Fatima Marin Série: 3a série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos Ao final da disciplina, o discente deverá reconhecer a necessidade e importância da estrutura de documentação de enfermagem, as características e funcionalidades dos sistemas eletrônicos de informação, os diversos sistemas de classificação para documentação da informação clínica de enfermagem e os recursos da tecnologia da informação para apoiar as ações em enfermagem Ementa Como disciplina científica, a informática em enfermagem, auxiliará o discente na formação competente, oferecendo recursos para uso e manuseio da informação em enfermagem e em saúde. Assim, a disciplina será desenvolvida de acordo com os fundamentos da linha de pesquisa, onde informática em enfermagem integra a ciência da Computação, a ciência da informação e a ciência da enfermagem na identificação, coleta, processamento e gerenciamento de dados e informação e tecnologia da comunicação para apoiar a prática de enfermagem na assistência, na administração e na pesquisa. Conteúdo Programático • Informática em Enfermagem: Histórico, conceitos, aplicações gerais e temas de discussão dos novos encontros e da modalidade de apresentação dos temas. • A busca literária e recursos da tecnologia • Registro de Informação em Saúde, Sistemas de Informação em Enfermagem e o Prontuário eletrônico do paciente • Sistemas de Apoio à Decisão • Telessaúde e redes sociais Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas, teórico-práticas, discussão em sala de artigos selecionados nos temas apresentados, demonstração de sistemas de informação computadorizados e aulas à distância pela plataforma Moodle. 141 Recursos Instrucionais Necessários Critérios de Avaliação Participação na discussão dos artigos em sala de aula, participação nos fóruns e realização de tarefas na plataforma Moodle, avaliação final escrita (descritiva e teste). Bibliografia Básica: Hannah K J, Ball MJ, Margareth JAE. Introdução à Informática em enfermagem. Trad. SilveiraDT, Sasso GT, Marin HF. 3 edição, Porto Alegre: ArtMed ,2009. Prado C, Peres HHC, Leite MMJ. Tecnologia da Informação e comunicação em Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2011. Complementar: Marin, H. F. Informática em Enfermagem. EPU. São Paulo, 1995. Marin, H.F. - Vocabulário de Enfermagem: uma revisão. Rev. Acta Paul. Enf. Vol. 9, n.3, set/dez, 1996, p.68-75. Marin, HF, Rodrigues, RJ, Delaney, C, Nielsen, GH, Yan, J. (Eds) Building Standard-based nursing information systems. Washington, DC: PAHO/WHO; 2001. p.1-25. Massad E, Marin HC, Azevedo Neto RS. O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. OMS, 2003. POLÍTICAS PÚBLICAS NA ATENÇÃO À SAÚDE Professor Responsável: Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Bretas Série: 3a série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos Gerais: • • Subsidiar técnica, científica e politicamente os estudantes para a compreensão das políticas de saúde vivenciadas no Brasil por meio da utilização do instrumental teórico da área da Saúde Pública e Coletiva. Estimular o pensamento crítico para a análise das políticas de Estado e de governo no 142 contexto histórico e político do SUS. Específicos: • Compreender a gestão de serviços de saúde públicos na perspectiva multidisciplinar e multiprofissional. • Conhecer as estruturas organizacionais do SUS, suas instâncias e competências. • Identificar a inserção do trabalho do enfermeiro nas estruturas organizacionais do SUS Ementa A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os estudantes para a compreensão das políticas de saúde vivenciadas no Brasil por meio da utilização do instrumental teórico da área da Saúde Pública e Coletiva. Pretende estimular o pensamento crítico para a análise das políticas de Estado e de governo no contexto histórico e político do Sistema Único de Saúde (SUS). Conteúdo Programático • A construção e efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS). • SUS: princípios operacionais, pressupostos teóricos e organizacionais. • Sistema de referência e contra referência. • Legislação, LOAS, NOB, Pacto pela Saúde, Pacto pela Vida. • A relação entre o público e privado. Privatização. Organização Social de Saúde (OSS). • Estrutura organizacional dos programas de saúde: da criança, mulher, homem, idoso, hipertensão, diabetes. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas dialogadas, contando com a utilização de recursos audiovisuais. Serão disponibilizados textos básicos referentes aos temas programados, com a sugestão de que seja realizada a leitura antes da aula agendada. Recorrer-se-á ao relacionamento constante entre o conteúdo desenvolvido e as experiências e vivências já acumuladas pelo(a) próprio(a) graduando(a). Recursos Instrucionais Necessários Quadro de giz, computador, data-show. Aquisição pela Biblioteca da Unifesp/ Campus São Paulo do livro indicado como referência básica em número adequado à utilização pelos estudantes. Critérios de Avaliação Constará da elaboração de um texto utilizando como apoio reflexivo o conteúdo ministrado na discipli avaliação ao final do curso Bibliografia Básica: STARFIELD B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília (DF): UNESCO, Ministério de Saúde, 2002 Complementar: COHN A, ELIAS PE. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3a edição revisada e 143 ampliada. São Paulo: Cortez: CEDEC, 1999. MERHY EE. Saúde: cartografia do trabalho vivo. 3o ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. PAIM JS, ALMEIDA FILHO N de. A crise da Saúde Pública e a utopia da saúde coletiva. Salvador (BA): Casa da Qualidade Editora, 2000. SOUZA RR de, MENDES JDV, BARROS S. (orgs). 20 anos do SUS São Paulo. São Paulo (SP): Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2008. Sites Relacionados: HTTP://portal.saude.gov.br/saude (Ministério da Saúde – Brasil) HTTP://www.saude.sp.gov.br/portal/ (Secretaria Estadual da Saúde – São Paulo) HTTP://conselho.saude.gov.br (Conselho Nacional de Saúde – Brasil) HTTP://www.abrasco.org.br (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Professor Responsável: Profa. Dra. Ana Lúcia de Moraes Horta Série: 3a série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 72 horas Carga Horária p/ prática: 36 horas Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos Gerais: • Propiciar ao discente a compreensão sobre a multifatoriedade e a intersetorialidade que envolvem as ações em Saúde Coletiva por meio da resolução de casos complexos da rede de atenção básica de saúde Específicos: • Compreender a gestão da clínica compartilhada de atenção nos serviços de saúde públicos na perspectiva multidisciplinar e multiprofissional. • Identificar as ações do trabalho de enfermagem na resolução de casos complexos gerados na prática de saúde coletiva Ementa A temática central desta disciplina visa subsidiar técnica, científica e politicamente os estudantes para a habilidade na resolução de casos de diferentes complexidades vivenciadas na rede pública de saúde por meio da utilização do conceito de integralidade da assistência à 144 saúde e do trabalho compartilhado entre os diversos cenários e profissionais. Conteúdo Programático Estudos de casos de pessoas e famílias com agravos: transmissíveis, não transmissíveis, causas externas, risco ocupacionais necessidades especiais e prevenção de defeitos congênitos. Metodologia de Ensino Utilizada Serão disponibilizados casos complexos para que o graduando possa analisar e resolver os problemas detectados na rede de serviços de saúde utilizando os conceitos da clínica compartilhada, da integralidade e da ação multiprofissional, baseando-se em evidências científicas e no agir solidário e integrado. Recursos Instrucionais Necessários Quadro de giz, computador, data-show. Aquisição pela Biblioteca da Unifesp/ Campus São Paulo do livro indicado como referência básica em número adequado à utilização pelos estudantes Critérios de Avaliação Constará da elaboração da resolução de casos complexos e de auto avaliação ao final do curso. Bibliografia Básica: CAMPOS GWS. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teóricos operacionais para reforma do hospital. METODOLOGIA DA PESQUISA II Professor Responsável: Profa. Dra. Profa. Dra. Sonia Maria Oliveira de Barros Série: 3a série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos • Apresentar e discutir os processos de apuração dos dados de pesquisa. • Conhecer como se apresentam os dados de pesquisa (resultados). • Demonstrar a elaboração dos diferentes tipos de relatórios de pesquisa • Instrumentar os estudantes para elaboração do relatório final de Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Graduação em Enfermagem. Ementa 145 A disciplina tem como propósito apresentar as operações de organização dos dados da pesquisa, apresentação dos dados e elaboração do relatório de pesquisa visando o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. Conteúdo Programático • Apuração ou organização de dados de pesquisa: processos manuais, mecânicos ou eletrônicos. • Apresentação de dados: tipos de tabelas e representações gráficas. Suas indicações e aplicações. • Análise dos resultados apresentados: a discussão. • Elaboração e apresentação dos relatórios de pesquisa. • Divulgação dos resultados da pesquisa: artigos para publicação, monografias e trabalhos apresentados em eventos científicos. Metodologia de Ensino Utilizada • Aula dialogada e exercícios Recursos Instrucionais Necessários Projetor multimídia Computador com acesso à Internet Critérios de Avaliação • Participação nas discussões em sala de aula • Frequência nas atividades de orientação • Entrega do Relatório do Trabalho de Conclusão do Curso • Apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso • Qualidade do relatório do Trabalho de Conclusão do Curso avaliada por comissão julgadora. Bibliografia Básica: -More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011 -Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição. São Paulo: LMP editora, 2006. -Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. -Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. -Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed.São Paulo, 2005. SOCIOLOGIA E POLÍTICA Professor Responsável: 146 Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Brêtas Série: 3a série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos Gerais: Contribuir com o aprendizado crítico dos(as) graduandos(as), por meio da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias classe, geração, gênero e raça/ etnia, entre os diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais Específicos: Trabalhar com os diferentes fatores sociais que se relacionam na organização sócio-política brasileira. Estimular o(a) estudante à compreensão do ser humano contemporâneo em sua diversidade histórica, sócio-cultural e política. Estimular o desenvolvimento do raciocínio crítico, racional e processual dos(as) futuros(as) profissionais enfermeiros(as). Ementa: A disciplina de sociologia e política para o curso de Enfermagem tem por finalidade contribuir com o aprendizado crítico dos(as) graduandos(as), por meio da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias classe, gênero, geração e raça/etnia, entre os diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais. No curso, se propõe trabalhar com as políticas públicas sociais e os diferentes atores e atrizes sociais que se relacionam na organização sócio-política. A perspectiva social da Saúde será trabalhada tendo como objetivo desenvolver o raciocínio crítico, racional e processual dos(as) futuros(as) profissionais enfermeiros(as). A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as ciências da Saúde e as Ciências Sociais, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. Conteúdo Programático Contribuições para a área da Saúde/ Enfermagem e para a formação do enfermeiro(a). Política, poder e relações de micro-poder. Políticas públicas e sociais: conceitos e aplicação. Saúde, cidadania e desigualdade social. 147 Pobreza urbana e saúde. Saúde e classe social, relações de gênero, relações de geração e relações étnicas. Organização social e sexual do trabalho. Participação política e movimentos sociais. Movimento popular de saúde. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas dialogadas, contando com a utilização de recursos audiovisuais. Serão disponibilizados textos básicos referentes aos temas programados, com a sugestão de que seja realizada a leitura antes da aula agendada. Recorrer-se-á ao relacionamento constante entre o conteúdo desenvolvido e as experiências e vivências já acumuladas pelo(a) próprio(a) graduando(a). Recursos Instrucionais Necessários Aquisição pela Biblioteca da Unifesp/ Campus São Paulo dos livros indicados como referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes. Critérios de Avaliação Constará da elaboração de um texto utilizando como apoio reflexivo o conteúdo ministrado na disciplina e de uma auto avaliação ao final do curso. Bibliografia Básica: BARATA, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. FOUCAULT M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 12ª ed. Petrópolis- RJ: Vozes. 1995. Complementar: CARVALHO JM. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. KOWARICK L. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil. São Paulo: Editora 34, 2009. p. 67-102. MINAYO MC de S. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. LEGISLAÇÃO E ÉTICA Professor Responsável: Profa. Dra. Regina Issuzu Hirooka de Borba 148 Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 54 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica: 54 horas Objetivos Geral: Articular os conteúdos da ética e legislação com exercício da enfermagem em diferentes cenários da prática. Específicos: - Sistematizar conceitos e modelos que auxiliem o exercício humanista e eticamente orientado da profissão de enfermagem. - Apreciar diferentes conceitos e enfoques utilizados para a justificação ética em enfermagem. - Valorizar a competência de reflexão e ação ética como indissociável da competência técnica e interpessoal na profissão de enfermagem. - Discutir as leis que regulamentam o ensino e o exercício profissional da enfermagem e os principais mecanismos legais (leis, normas, portarias) que regulamentam a atenção à saúde no Brasil. - Desenvolver senso crítico nos discentes para despertar discussão a cerca da ética profissional e legislação da enfermagem com aplicação na prática profissional. Ementa Esta disciplina pretende oferecer aos discentes: a importância do comportamento ético profissional do cuidado tendo em consideração uma abordagem sistêmica e integrativa do ser humano nos diferentes contextos de assistência; a importância e a função das entidades de classe; os aspectos legais do SUS; conferências nacionais de saúde; Lei do Exercício Profissional; Resolução COFEN; e vivência de instauração e julgamento de processo ético/legal. Conteúdo Programático - Ética e Qualidade de Vida, do paciente e do profissional. - Ética no início da vida. - Ética no fim da vida: Eutanásia. Cuidados Paliativos. Distanásia. Ortotanásia. Doação de órgãos. - Relacionamento Ético no trabalho em Equipe. - Ética e políticas de saúde. - Entidades de classe: ABEn nacional e regional; COFEN e COREN; Federação e Sindicato de Enfermeiro. - Aspectos legais do Sistema Único de Saúde: conferências nacionais de saúde e Lei 8080. - Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86 e 94.406/87. - Responsabilidade ética e penal do enfermeiro. Principais Resoluções do COFEN. Metodologia de Ensino Utilizada 149 Metodologia dialética utilizando os três momentos: mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento, visando o conhecimento da visão inicial ou sincrética, a efetivação da análise e a busca de uma síntese qualitativamente superior. Com isso, o discente, ao apreender-se um conteúdo, apreende-se também determinada forma de pensar e de elaborar esse conteúdo. Aula expositiva, discussão da temática embasada nos estudos de casos, resolução de caso em tribunal de júri com participação de discentes e professores convidados. Recursos Instrucionais Necessários Sala de aula com projetor multimídia. Acesso a Internet. Critérios de Avaliação Será o resultado de uma avaliação com questões discursivas, do desempenho dos graduandos nos tribunais de júri e a entrega do relatório do mesmo, assim como a participação e frequência nas aulas. Bibliografia Básica: - Ética e Bioética: desafios para a enfermagem e a saúde; Taka Oguisso e Elma Zoboli (orgs), Ed. Manole, 2006. - Bioética e Enfermagem: controvérsias, desafios e conquistas; William Malagutti, Ed. Rubio, 2007. - Problemas atuais de Bioética; Leo Pissini e Christian de Paul de Barchifontaine, Ed. Loyola, 7ª ed. 2005. - Buscar Sentido e Plenitude de Vida, Bioética, Saúde e Espiritualidade; Leo Pissini e Christian de Paul de Barchifontaine (org.), Ed Paulinas, 2008. - Oguisso T, Schmidt MJ. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 2ª Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan; 2007. - Publicações do COREN: Principais legislações para o exercício da enfermagem. Complementar: - Malagutti W, Mirand SMC. Os caminhos da enfermagem: de Florence à globalização. São Paulo: Phorte;2010. - Publicações do COREN NR-32; Anotações de enfermagem; Projeto competências. - Sítios dos Ministérios da Saúde, da Educação e do Trabalho, além dos sítios dos Conselhos Federais de Enfermagem e também os do Senado e da Câmara Federal. GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM ENFERMAGEM II Professor Responsável: Profª Drª Maria Isabel S. Carmagnani Série: 3a série Ano Letivo: 2014 150 Carga horária total: 144 horas Carga Horária p/ prática: 90 horas Carga Horária p/ prática: 54 horas Objetivos Gerais: • Enfoca o desenvolvimento de habilidades para o gerenciamento dos recursos necessários para a assistência de enfermagem com qualidade e segurança, instrumentalizando o acadêmico para a avaliação e controle dos mesmos pautados no raciocínio clínico e princípios bioéticos. Específicos: • Expressar os conhecimentos relacionados a gestão de recursos físicos, materiais, humanos, financeiros e a avaliação e controle, no gerenciamento dos serviços e da assistência de enfermagem. • Correlacionar os conhecimentos, por meio de discussões com análise crítica e exemplos práticos, vivenciando a prática nas organizações de saúde. • Proporcionar conhecimentos dos recursos legais e administrativos relacionados a área de saúde e de enfermagem. Ementa Possibilita ao discente a utilização dos conhecimentos em relação à gestão dos serviços de saúde e de enfermagem com foco na administração de recursos materiais, humanos, físicos e financeiros para a qualidade da assistência de enfermagem em diferentes cenários. Conteúdo Programático • Legislações em saúde; • Taxonomia; • Organização dos Serviços de Saúde; • Interfaces de trabalho; • Indicadores de saúde; • Estrutura organizacional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde; • Gestão de Recursos Físicos; • Gestão de Recursos Humanos; • Gestão de Recursos Materiais; • Gestão de Recursos Financeiros; • Gestão de Recursos Tecnológicos; • Gestão da Qualidade; • Gestão de Riscos e Segurança do Paciente; • Organização dos Serviços de Enfermagem; Ferramentas organizacionais; 151 Modelos Gerenciais Metodologia de Ensino Utilizada • Aulas expositivas e participativas; • Estudos de caso; • Discussão das experiências de campo; • Exercícios práticos • Textos complementares • Convidados (quando possível) • Seminários • Exercício de fixação Recursos Instrucionais Necessários Critérios de Avaliação • Apresentação de trabalhos – seminários; • Relatórios de visita; • Análise critica de artigos • Exercícios em sala e/ou no Moodle • Prova escrita • Participação em discussões e propostas de intervenção. Bibliografia Básica: -D’Innocenzo M. (Org.) Indicadores, Auditorias, Certificações. Ferramentas de qualidade para gestão em saúde. São Paulo, Ed. Martinari, 2010. -Kurcgant, P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991 -Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. -Tajra, SF. Gestão estratégica na Saúde. São Paulo: Iátria, 2006. Complementar: -Feldman LB. Gestão de risco e Segurança Hospitalar. Martinari, 2008 -Kurcgant P. Gerenciamento em Enfermagem. Guanabara Koogan, 2005 SITES RELACIONADOS http://www.anvisa.gov.br http://www.portal.saude.gov.br http://www.corensp.com.br http://www.conama.gov.br 152 http://www.ona.org.br http://www.mte.gov.br ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA Professor Responsável: Profa. Dra. Odete de Oliveira Monteiro Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 144 horas/aula Carga Horária p/ prática: 90 horas Carga Horária p/ teórica: 54 horas Objetivos Gerais: Identificar as ações básicas de saúde oferecidas aos indivíduos, famílias e comunidades assistidos pelos serviços de saúde da rede básica e centros de especialidades, desenvolvendo os instrumentos da saúde coletiva tais como: acolhimento, grupos educativos, consulta de enfermagem, visita domiciliar, procedimentos terapêuticos e diagnósticos, ações de vigilância epidemiológica. Específicos: Desenvolver e capacitar os estudantes para prestar assistência sistematizada de enfermagem na Saúde Coletiva no âmbito da rede básica de saúde nos planos individual e familiar - Conhecer os programas de atenção na rede básica de saúde para atender aos diferentes grupos populacionais - Atuar no atendimento dos grupos de riscos de maior prevalência/incidência de eventos mórbidos e agravos à saúde da população atendida na rede básica - Prestar assistência de enfermagem sistematizada nas áreas programáticas de saúde: criança, adolescente, mulher, adulto, trabalhador, idoso, vigilância epidemiológica, imunização, saúde mental, correlacionando-os com as intervenções nas práticas de enfermagem realizadas em serviços básicos de saúde. Ementa O eixo temático desta disciplina se baseia nos pressupostos do Sistema Único de Saúde e, estabelecido pelos Programas de Saúde Pública, organizados por indicadores epidemiológicos e situações de risco. Os eixos norteadores para consecução de tais ações estão pautados desde a promoção até a recuperação da saúde de indivíduos e coletividade, durante o ciclo vital. A organização para o desenvolvimento das ações na Atenção Primária em Saúde (APS) ocorre por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), por meio do qual as atribuições do enfermeiro na equipe de saúde envolvem as áreas de: vigilâncias à saúde e epidemiológica, imunização, atenção às doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis. Conteúdo Programático: - Programa Nacional de Imunização (imunobiológicos, conservação de vacinas e calendário vacinal) 153 - Saúde e práticas com família - Controle das doenças transmissíveis: Tuberculose, Hanseníase, Leishmaniose, AIDS, Hepatites B e C, DST, zoonosers e outras de magnitude no momento -Prevenção e controle das doenças não transmissíveis: Hipertensão, Diabetes Mellitus, câncer,ocupacionais, e outras de magnitude no momento. -Violência enquanto agravo de saúde pública -Dermatoses na atenção básica -Aplicação da SAE na saúde coletiva - Instrumentos de saúde coletiva: atividades realizadas pelo enfermeiro na atenção básica: visita domiciliar, grupos educativos, consulta de enfermagem procedimentos terapêuticos e diagnósticos, ações de vigilância epidemiológica. Metodologia de Ensino Utilizada Serão utilizadas tecnologias de informações como: Moodle, Problematização (PBL), oficinas e estudos de caso em rodízios interativos com no máximo 30 discentes por grupo. Recursos Instrucionais Necessários Aquisição pela Biblioteca da Unifesp - Campus São Paulo dos livros indicados como referência básica, em número adequado à utilização pelos estudantes. Critérios de Avaliação: -Avaliações teóricas -Estudos de casos -Auto avaliação do(a) discente(a) Bibliografia: Básica: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; PLANO NACIONAL DE SAÚDE, 2005 DOC www.saude.org.br BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle da tuberculose. Brasília, www. saude.org.br portal da saúde; programas, 2007 BRASIL, Ministério da Saúde, Manual de controle da hanseníase. Brasília, Ministério da Saúde, 2007 BRASIL, Ministério da Saúde, Manual de Vigilância Epidemiológica. Brasília, Ministério da Saúde,2007, in www.saude.org.br . BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação geral de desenvolvimento de recursos humanos para o SUS - capacitação de enfermeiros em saúde púbica para o sistema único de saúde. Controle da Saúde do Adulto. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. 118p. BRASIL, Sociedade brasileira de Ddiabetes, Manual do controle do Diabetes no Brasil, in www.sbd.br ] 2008 Complementar: BREILH, J., Epidemiologia, política e saúde. São Paulo, HUCITEC/ABRASCO, 1990. BRÊTAS, ACP E GAMBA, MA. Enfermagem e Saúde do adulto, Barueri, SP. Manole, 2006. Série Enfermagem, 299p. CZERESNIA, de Freitas, CM de Promoção da Saúde, 2003, 174 p EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo, Ícone, 1996. 144p. PAIM, Jairnilson Silva, Desafios para a saúde coletiva no século XXI, Ed UFBA; 153 p SANTOS ADAS e MIRANDA, SMRC in Cianciarullo, T A enfermagem na gestão em atenção 154 primária à saúde in de Ed Manole; 436 p, 2007 São Paulo, Secretaria Municipal da Saúde; Coordenação da Atenção Básica. Protocolo de Tratamento da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus Tipo 2 na Atenção Básica, São ulo, Uni Repro, 2008, 108 p. ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E REPRODUTIVA I Professor Responsável: Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 108 horas Carga Horária p/ prática: 72 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Gerais: • Compreender e aplicar os preceitos da humanização na assistência à saúde da mulher. • Analisar e discutir o processo saúde-doença da mulher nas diferentes fases da vida tendo como foco a promoção, prevenção e educação. Específicos: • Compreender e aplicar o processo da assistência sistematizada de enfermagem à gestante de baixo risco obstétrico, identificar o risco gestacional e intercorrências clínicas e obstétricas prevalentes. • Desenvolver atividades assistenciais e educativas de enfermagem à mulher na saúde sexual e reprodutiva, no que se refere à concepção e contracepção. • Identificar e correlacionar os fatores de risco para o câncer ginecológico e os principais sinais e sintomas de intercorrências ginecológicas na população assistida. • Reconhecer e desenvolver atividades assistenciais e educacionais de enfermagem, na abordagem à mulher, durante ações de prevenção e detecção precoce do câncer ginecológico, incluindo o exame ginecológico e mamas. • Construir e aplicar programa educativo voltado à saúde da mulher segundo as necessidades dos campos de prática. Ementa Cuidado de Enfermagem à saúde da mulher no processo saúde-doença nas diferentes fases da vida com ações na atenção pré-natal: diagnóstico de gravidez, propedêutica obstétrica, avaliação de risco reprodutivo. Identificação e realização de ações frente às principais intercorrências clínicas e obstétricas. Atenção à saúde sexual e reprodutiva: propedêutica ginecológica, ações de promoção à saúde e prevenção do câncer ginecológico. Atenção à concepção e contracepção. Atenção à saúde no climatério e menopausa. Humanização do cuidado à saúde da mulher na atenção básica. Conteúdo Programático Atenção Pré-natal: 155 • • • • • • Diagnóstico de gravidez Modificações gerais e locais do organismo materno Propedêutica obstétrica Avaliação clínica e laboratorial Avaliação de risco reprodutivo Intercorrências clínicas e obstétricas prevalentes na gestação: Síndromes Hipertensivas; Diabetes Gestacional; Anemia e infecção do trato urinário. Sistematização da Assistência de Enfermagem • Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva: • Propedêutica Ginecológica • Ações de Promoção e Prevenção do câncer ginecológico • Assistência à concepção e contracepção • Atenção à saúde no climatério e menopausa Metodologia de Ensino Utilizada • Aulas expositivas com recursos multimídia e discussão coletiva de casos clínicos. • Atividade assistencial com desenvolvimento da sistematização da consulta de enfermagem estimulando a capacitação do discente na prevenção dos agravos e promoção da saúde da mulher • Utilização do ambiente moodle. • Dinâmica de grupo, debate e relações interpessoais. • Resolução de situações-problemas • Pesquisa de campo • Anotação diária das atividades desenvolvidas no campo de prática • Construção e aplicação de programa educativo durante a atividade prática Recursos Instrucionais Necessários Recursos multimídia, computador, modelos pélvicos masculino e feminino, cartazes, folders, DVD e filmes, métodos anticoncepcionais, fita métrica, balança antropométrica, esfigmomanometro, estetoscópio clínico, sonar doppler, materiais para coleta de citologia oncótica. Critérios de Avaliação Contínua e sistêmica com ênfase nas competências e habilidades promotoras da saúde integral da mulher desenvolvidas nas: • • • • Atividades e práticas atitudinais, conceituais e procedimentais realizadas no campo de estágio, avaliação parcial Auto-avaliação descritiva do graduando e avaliação formativa do docente Prova escrita: questões objetivas e dissertativas. Frequência e interação no processo (Estatuto da Universidade – Projeto Pedagógico) Bibliografia Básica: -Barros SMO. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2a ed. 156 São Paulo: Roca, 2009. -Borges ALV, Fugimori E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri, São Paulo: Manole, 2009. -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção básica. Saúde sexual e reprodutiva/ Ministério da Saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2010. 300p. -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações Estratégicas. Assistência pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Manual técnico. Brasília (DF). 2005. -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura Brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2 ed. – Rio de Janeiro: INCA, 2006. -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Manual técnico. Brasília (DF). 2004. -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: uma prioridade do governo. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2005. -Neme B. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier; 2005 São Paulo (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Planejamento em Saúde.Assessoria Técnica em Saúde. Atenção a gestante e a puerpéra no SUS: manual técnico do pré-natal e puerpério. Organizado por Karina Calife, Tânia Lago, Carmen Lavras – São Paulo: SES/SP, 2010. 234p. -Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo/Fundação Oncocentro de São Paulo. Manual de procedimentos técnicos e administrativos. Coleta do Papanicolaou e ensino do auto-exame da mama. São Paulo, 2001. -Queenan JT. Gestação de alto risco- diagnóstico e tratamento baseado em evidências. Porto Alegre: Artmed; 2010. -Resende J, Montenegro CAB. Obstetrícia Fundamental. 12a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. - Zugaib M. Zugaib Obstetrícia. Barueri (SP): Manole, 2008. Complementar: -Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: http://www.inca.gov.br -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescente. Manual técnico. Brasília (DF). 2004. -Aldrighi J M, Petta CA. Anticoncepção. Aspectos contemporâneos. São Paulo: Atheneu, 2005. Moron, AF; Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Editora Manole. São Paulo. 2011. -Leveno KJ. Manual de Obstetricia de Williams. Complicações na gestação. 22 ed. Porto alegre. Artmed.2010. Sites Relacionados : http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/index.php http://new.paho.org/bra/index.php?option=com_joomlabook&Itemid=259&task=display&id=241 157 http://www.inca.gov.br/ http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=040802 http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0403 ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER E REPRODUTIVA II Professor Responsável: Profª Drª Erika de Sá Vieira Abuchaim Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 126 horas Carga Horária p/ prática: 36 horas Carga Horária p/ teórica: 90 horas Objetivos Geral Proporcionar subsídios teóricos e situações práticas para o desenvolvimento da formação técnico-científica do graduando, capacitando-o à prestar assistência de enfermagem à mulher com afecções ginecológicas, trabalho de parto, parto, pós-parto, processo de amamentação e intercorrências clínicas e ou obstétricas de maior prevalência. Específicos - Debater e analisar o processo saúde-doença na saúde da mulher tendo como foco a promoção, prevenção e educação. Realizar o processo da assistência sistematizada de enfermagem à mulher com intercorrências ginecológicas. Realizar o processo da assistência sistematizada de enfermagem e à parturiente e à puérpera. Prestar assistência sistemática de enfermagem à mulher com intercorrência clínica e ou obstétrica. Realizar o processo da assistência sistematizada de enfermagem à mulher no processo de amamentação. Prestar assistência sistemática de enfermagem à mulher com intercorrências na amamentação. Ementa Busca a reflexão e o estabelecimento de relação entre o conhecimento teórico e prático, pautado em evidências científicas, acerca da assistência de enfermagem no atendimento à mulher com afecção ginecológica, trabalho de parto, parto, pós-parto e processo de amamentação, bem como às intercorrências clínicas e ou obstétricas de maior prevalência por meio de ações de educação, proteção, prevenção, recuperação e promoção em saúde. Conteúdo Programático Assistência de Enfermagem à mulher com afecção ginecológica. 158 • Patologias Ginecológicas de maior prevalência: mama, colo e útero. Assistência de Enfermagem à mulher em trabalho de parto, parto e com Intercorrências clínicas e ou obstétricas de maior prevalência. • Fatores do parto: feto, bacia e contração, • Mecanismos do parto, • Períodos clínicos do parto. Assistência de Enfermagem à mulher no pós-parto e com intercorrências clínicas e ou obstétricas de maior prevalência. • Modificações gerais e locais no organismo da puérpera • Aspectos psicoemocionais. Assistência de Enfermagem à mulher no processo de amamentação e com intercorrências de maior prevalência. • Processo de amamentação, • Práticas de amamentação, • Avaliação de mamada. Metodologia de Ensino Aulas expositivas com recursos multimídia. Discussão coletiva de casos clínicos. Atividade assistencial com desenvolvimento da sistematização da assistência de enfermagem estimulando a capacitação do discente na promoção e prevenção da saúde da mulher. Utilização do ambiente moodle. Acesso: http://ead.Unifesp.br/graduacao/course/view.php?id=1035 Resolução de situações-problemas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos multimídia, cartazes, folders, filmes e imagens didáticas. Critérios de Avaliação Contínua e sistêmica com ênfase nas competências e habilidades promotoras da saúde integral da mulher desenvolvidas por meio da: Avaliação das habilidades cognitivas, afetivas e aspectos gerais do discente, Auto-avaliação, Prova escrita: questões objetivas e dissertativas, Frequência obrigatória e interação no processo (Estatuto da Universidade – PPP). Bibliografia - Barros ALBL e cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de 159 - - - - - - - - enfermagem no adulto. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Barros SM (org). Enfermagem no Ciclo gravídico Puerperal. Manole, 2006. Barros SM (org). Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2 ed. São Paulo (SP): Roca,2009. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa nacional de demografia a saúde da criança e da mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde. Centro Brasileiro de análise e planejamentoBrasília. Ministério da Saúde. 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Departamento de Ações Estratégicas. Assistência pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Manual técnico. Brasília (DF). 2005. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura Brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2 ed. – Rio de Janeiro: INCA, 2006. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Normas e Manuais Técnicos. Caderno de Atenção Básica, n.23. Brasília (DF). 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias / Ministério da Saúde, Secretaria da Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Atenção Humanizada ao Abortamento: norma técnica/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Freitas F. et al. Rotinas em Obstetricia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Freitas F. et al. Rotinas em Ginecologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Cunningham F G et al. Obstetrícia de Williams. 23 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. Moron,AF; Camano L, Kulay Junior L. Obstetrícia. Editora Manole. São Paulo. 2011. NANDA. 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Regina Issuzu Hirooka de Borba Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 108 horas Carga Horária p/ prática: 72 horas Objetivos Carga Horária p/ teórica: 36 horas 161 Geral: - Proporcionar ao estudante o conhecimento dos princípios, estratégias e práticas de puericultura propostas pelas políticas e programas que norteiam o cuidado de enfermagem à saúde da criança, do adolescente e de sua família, em serviços de atenção básica à saúde e de educação, tendo como foco o desenvolvimento biopsicossocial do ser humano em evolução. Específicos: - Compreender o processo de crescimento e desenvolvimento da criança, os determinantes sociais, emocionais e biológicos que o influenciam. - Conhecer as políticas públicas e os programas de atenção à saúde da criança e do adolescente. - Conhecer o perfil epidemiológico das patologias prevalentes na infância. - Compreender os aspectos éticos do cuidar e legais de proteção à criança e ao adolescente no Brasil. - Reconhecer as características da criança sadia por faixa etária no contexto individual/coletivo/institucional da educação infantil. - Monitorar o crescimento e desenvolvimento infantil, atendendo a criança em suas necessidades básicas implementando intervenções de cuidado e educação. - Realizar a consulta de enfermagem em serviço ambulatorial de puericultura, utilizando os passos da sistematização da assistência de enfermagem. - Conhecer as formas de comunicação com a criança e sua família e utilizá-las em situações de assistência, procedimentos diagnósticos e terapêuticos. - Conhecer os fatores de risco e os principais agravos de saúde na infância, a fim de discutir, planejar e prestar assistência de enfermagem preconizada na atenção básica. - Desenvolver o espírito crítico quanto à organização da assistência prestada à criança e à família a dos serviços de enfermagem nos equipamentos de saúde e educacionais da comunidade. - Reconhecer a importância da articulação da pesquisa com o ensino, assistência/extensão, nas práticas de cuidado na promoção da saúde infantil. Ementa Cuidado da criança, do adolescente e sua família nos diferentes cenários de saúde e equipamentos educacionais. Contextualização do crescimento e desenvolvimento. Humanização do cuidado à criança e adolescente na atenção básica. Promoção e prevenção dos agravos à saúde dessa população. Vivências de atuação em equipe interdisciplinar. Conteúdo Programático 1-Situação de Saúde da Criança e do Adolescente no Brasil Evolução histórica da assistência à criança; aspectos sócio-culturais que influenciam a 162 situação de saúde da criança e do adolescente; aspectos-epidemiológicos; programas de saúde da infância e adolescência. Aspectos éticos e legais de proteção à criança e adolescente. 2-Acompanhamento e Promoção do Crescimento e Desenvolvimento da Criança e Adolescente. • Panorama, conceitos, mecanismos, tipos, fatores e princípios do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor infantil. • Avaliação do crescimento: indicadores e instrumentos. • Atenção às necessidades básicas na infância. • Utilização de instrumentos de avaliação do desenvolvimento infantil. • Formas de intervenção e estimulação psicomotora. • Desmame: aleitamento artificial e alimentação completar do lactente. • Prevenção de acidentes na infância. • Preparo da Criança para procedimentos e experiências desagradáveis. • Brinquedo/ Brinquedo Terapêutico na assistência de enfermagem à criança. 3-Assistência de Enfermagem à Criança com Agravos de Saúde e Vivências Especiais no Contexto da Atenção Básica • Criança com dermatoses • Criança com anemia • Criança com diarréia e desidratação • Alimentação do pré-escolar, escolar e adolescente • Criança com obesidade • Criança com desnutrição • Criança com problemas respiratórios • A criança e ao adolescente em situação de violência: identificação e formas de intervenção • 4-Atuação do enfermeiro pediatra em cenários diversificados Metodologia de Ensino Utilizada - Aula expositiva dialogada. - Seminários. - Dinâmica de grupo e sensibilização. - Observação e avaliação da prática. (como forma de monitorar o desenvolvimento infantil, seguidas de intervenção; atendimento às necessidades básicas das crianças lactentes e pré-escolares, em escola de educação infantil.) Consulta de enfermagem em puericultura. - Atividades teórico- práticas. - Estudo de caso. - Diário de campo. 163 Nos cenários da prática busca-se utilizar uma metodologia dialética organizada em três momentos: mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento, partindo da visão inicial ou sincrética, da efetivação, da análise e da busca de uma interpretação qualitativa. Com isso, o estudante, ao apreender um conteúdo, apreende também diferentes formas de pensar e de elaborar esse conteúdo, atribuindo sentido ao vivenciado. Recursos Instrucionais Necessários - Aparelho de multimídia com CPU e data show, com acesso a internet. - Filmes educativos. - Materiais para: - exame físico e avaliação do crescimento: estetoscópio, fita métrica, lanterna, otoscópio, régua antropométrica, espátula, termômetro, balança infantil, aparelho de pressão com manguitos de tamanhos infantis variados, formulários de gráficos de crescimento; -avaliação do desenvolvimento (Denver II): folha do instrumento, sino, chocalho, pompom vermelho, frasco transparente, uvas passas, cubos nas cores vermelha, azul, amarela, verde e laranja, cartelas com a figura humana e de animais, bola de tênis, caneca, boneca, mamadeira, papel e lápis. - brinquedo terapêutico: família de bonecos de pano, fantoches, utensílios domésticos, telefone, revólver, seringa, agulha, garrote, algodão, álcool. - estimulação psicomotora: rolo, bioball. Critérios de Avaliação - Prova escrita; - Relatórios reflexivos sobre as atividades teórico-práticas vivenciadas; - Desempenho, frequência, pontualidade e interesse nas atividades práticas, e capacidade de relacioná-las ao conteúdo teórico. - Discussão do Estudo de caso. - Auto avaliação. Bibliografia Algranati OS. Efeito do estágio do desenvolvimento na abordagem ao exame físico. In: Pomeranz AJ. Clínicas pediátricas da américa do norte. Rio de Janeiro: Interlivros. Avaliação física, v.1, 1998, p.1-22. Alves RLA, Viana MRA. Saúde da família: cuidando de crianças e adolescentes. Coopmed, editora médica, 2004. Brasil. Ministério da Saúde. (2007) Assessoria de Comunicação. Cartilha: Entendendo o SUS. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/saude/área.cfm?id_area=136 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil. Ministério da Saúde, Brasília: Cadernos de Atenção Básica N. 11, 2002- Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf Brasil, Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da criança: ações básicas. 164 Brasília, Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1984. Brasil, Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente Brasília, 1991. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Série Cadernos de Atenção Básica, n.11. Brasília, 2002. Brêtas JRS, Silva MGB, Silva, CV. A aplicação do teste de Triagem de Denver pelo(a) enfermeiro(a) pediatra: relato de caso. Acta Paul Enf v.8, 1995: Bresolin AMB. Alimentação da criança normal In: São Paulo. Secretaria Municipal da Saúde. Caderno temático da criança. São Paulo, 2003, p 43-50. Coriat L ; Jeruzalinsky AN. Desenvolvimento e Maturação. 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Winnicott DW A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ENFERMAGEM EM PEDIATRIA CLINICA CIRURGICA Professor Responsável: Profa. Dra. Maria Angélica Peterlini Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 126horas Carga Horária p/ prática: 90 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Gerais: capacitar o discente para realizar o cuidado à criança e família, fundamentado em conhecimento científico, desenvolvendo atitude ética, que respeita a individualidade e integralidade do ser humano. Específicos: • Desenvolver habilidades para realizar os procedimentos técnicos de enfermagem em pediatria; • Identificar as necessidades da criança e da família frente à doença e hospitalização; • Planejar, em conjunto com a criança e família as ações de enfermagem a serem realizadas, com base nas prioridades identificadas; • Implementar de forma sistematizada intervenções de enfermagem à criança e sua família, fundamentadas em conhecimento científico para prevenção de agravos e promoção, recuperação e reabilitação da saúde da criança; • Avaliar o cuidado implementado à criança e família considerando as ações planejadas; Ementa Cuidado à criança doente e hospitalizada e sua família fundamentado na filosofia do 166 Cuidado Centrado na Família. Fisiopatologia e tratamento dos agravos clínicos e cirúrgicos mais comuns à saúde da criança. Intervenções de enfermagem visando à promoção, recuperação e reabilitação da saúde. Conteúdo Programático • Fundamentação teórica do Cuidado Centrado na Família . Conceitos, definições, marcos teóricos, técnicas específicas para o cuidado de enfermagem à criança e família. • Fisiopatologia e tratamento dos agravos clínicos e cirúrgicos mais comuns à saúde da criança (respiratórios, cardiovasculares, renais, infecto contagiosos, oncológico, ortopédicos, condições crônicas de saúde). Conceitos, definições, prognósticos, cuidados de enfermagem específicos; • Intervenções de enfermagem a crianças hospitalizadas visando à promoção, prevenção e reabilitação da saúde; • Perspectivas de atenção à saúde da criança e família e a inserção do enfermeiro no cuidado a essa clientela. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas; Estudo de casos; Estudos dirigidos; Educação à distância; Leituras complementares; Atividades teórico-práticas; Atividades práticas supervisionadas. Recursos Instrucionais Necessários Multimídia, laboratório de simulação, unidades de internação pediátrica. Critérios de Avaliação Teórica: provas, estudos de casos, análise de textos. Prática: auto-avaliação e avaliação de competências e habilidades pelo professor Bibliografia Básica: Ashwill W, Droske SC.-Nursing care of children: principles and practices. Philadelphia, Ed. WB Saunders, 2001. 486-513 Chaud MN, Peterlini MAS, Harada MJCS, Pereira SR. O cotidiano da prática de enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1999. 224p. Hockenberry MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p Jorge AS, Dantas SRPE. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2002. 378p. Martins JL, Cury EK, Pinus J. Temas de cirurgia pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1999. 228p. Marcondes E (coord.) Pediatria básica. 9ª ed. São Paulo:Sarvier,2002. Vol I e II. Peterlini MAS, Chaud MN, Pedreira, MLG. Órfãos de terapia medicamentosa. Administração de medicamentos por via intravenosa em crianças hospitalizadas. Rev. Latino-americana enferm 2003; 11(1): 88-95 Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. São Paulo, Artmed 2001. 551p. Smith-Temple J, Johnson JY. Nurses guide to clinical procedures. 4 ed. 167 Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2002 Wong DL. Whaley & Wong enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5ed, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1999. 1118p. Wright LM, Leahey M. [Trad Silvia M Spada]. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 3ed São Paulo: Roca,2002.327p. Complementar: Pettengill MAM, Angelo M. Identificação da vulnerabilidade da família na prática clinica. Rev da Escola de Enferm USP, 2006; 40(2):280-5. ENFERMAGEM EM SAÚDE NEONATAL Professor Responsável: Profa. Dra. Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro Série: 3ª série Ano Letivo: 2014 Carga horária total: 90horas Carga Horária p/ prática: 54 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Geral • Capacitar o discente para prestar o cuidado de enfermagem centrado no neonato e família, visando à promoção e a recuperação da saúde fundamentada em princípios científicos, respeitando as suas individualidades. Específicos Ao término da disciplina, o discente deverá estar capacitado para: • Desenvolver habilidades cognitivas, técnicas e interpessoais que permita ao discente prestar cuidados de enfermagem sistematizados ao recém-nascido de médio risco e sua família. • Planejar e implementar, utilizando o processo de enfermagem, ações de promoção, recuperação e reabilitação da saúde do recém-nascido. • Avaliar os cuidados de enfermagem prestados ao recém nascido e família Ementa Organização da assistência neonatal. Reanimação neonatal. Características anatomo fisiológicas do recém-nascido a termo e prematuro. Cuidados de enfermagem ao prematuro e família. Método mãe-canguru. Alimentação do prematuro e recém-nascido de baixo peso. Cuidados de enfermagem ao RN com Hiperbilirrubinemia, distúrbios metabólicos, infecções congênitas e adquiridas, cardiopatia congênita e problemas respiratórios. Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com distúrbios respiratórios 168 e sua família. Procedimentos de enfermagem neonatológica Conteúdo Programático • Organização da assistência neonatal e Programa Método Mãe Canguru • Cuidados de enfermagem ao recém nascido de risco: prematuro, pequeno para idade gestacional e pós-termo. • Cuidados de Enfermagem na nutrição do recém-nascido de médio risco. • Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido com hiperbilirrubinemia e sua família • Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido com distúrbios respiratórios e sua família - Oxigenoterapia e Monitorização Respiratória. • Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido com distúrbios metabólicos e sua família • Cuidados ao recém-nascido com infecções congênitas e adquiridas e sua família. • Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia congênita • Procedimentos de enfermagem em neonatologia Metodologia de Ensino Utilizada Parte Teórica: Aula Expositiva, Apresentação de estudos de caso, Estudo Dirigido, Leituras complementares, Parte Prática: Ensino prático, Demonstração de procedimentos, Atividades práticas supervisionada. Recursos Instrucionais Necessários Datashow; Notebook/Microcomputador; Quadro branco e pincel; Textos; Casos problemas; Materiais e equipamentos hospitalares Critérios de Avaliação Teórica: serão realizadas provas para avaliação de conhecimento teórico e teóricoprático. (2) Prática: Desenvolvida na unidade de cuidados intermediários em hospitais do complexo UNIFESP; Desempenho no campo de estágio; Estudo dirigido. Bibliografia Básica: MARCONDES, E; VAZ, FAC; RAMOS JLR; OKAY. Pediatra básica. Pediatria geral e neonatal. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. Tomo I. 919p. CARVALHO, M.R. & TAMES, R.N. Amamentação: bases científicas para a prática profissional. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan, 2003 HOCKENBERRY MJ ed. Wong, Fundamento de Enfermagem pediátrica. 7.ed. Rio de 169 Janeiro: Elsevier, 2006. 1303p Complementar: KLAUS, M.H, KENNEL, J.H , KLAUS, PH. Vínculo: construindo as bases para um apego seguro e para a independência . Porto Alegre: Artes Médicas, 2000 KLAUS, M. H. & KENNEL, J.H. O surpreendente recém nascido. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. ALVES FILHO, N.;CORRÊA, MD; ALVES Jr, JMS; CORRÊA Jr, MD. Perinatologia básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 KOPELMANN, B. et al. Diagnóstico e tratamento em neonatologia. São Paulo: Atheneu,2004. 12.4. 4ª série BIOÉTICA Professor Responsável: Profa. Dra. Janine Schirmer Série: 4ª série Ano Letivo: 2015 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: - Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Geral: Conhecer princípios fundamentais da bioética Específicos: • Conhecer a interface entre ética e direitos humanos nos domínios da bioética • Discutir os dilemas e controvérsias que a ciência e a tecnologia suscitam para a humanidade e para o meio ambiente • Proporcionar diálogo multidisciplinar e pluralista sobre as questões da bioética • Refletir sobre o cuidado em saúde, a luz dos referenciais teóricos abordados. Ementa Reflexão acerca do cuidado em saúde, utilizando os paradigmas da bioética, com destaque para o principialismo da bioética, modelos bioéticos que auxiliam no exercício profissional e na vida em sociedade. Conteúdo Programático • História e gênese da bioética (conceito: ética, moral e direito) • Definição da bioética (Poter, Hans-Jonas, Engelhardt, ) • Paradigmas fundamentais da bioética (principialismo, libertário, casuístico, responsabilidade, solidariedade) • Bioética e direitos humanos (respeito pela dignidade da pessoa humana e o respeito universal e efetivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais) 170 • • • Bioética complexa (abordagem abrangente para o processo de tomada de decisão) Dilemas éticos e ferramentas da bioética em saúde (aborto, eutanásia, tecnologias reprodutivas, qualidade de vida, suicídio assistido, alocação de recursos, genética, projeto genoma humano, entre outros. Desenvolvimento, sustentabilidade e envelhecimento Metodologia de Ensino Utilizada • Aula expositiva dialogada • Discussão de casos • Exposição de vídeos e filmes • Busca eletrônica em sites Recursos Instrucionais Necessários • Sala de aula com acesso a internet e multimídia (vídeo e som) Critérios de Avaliação • • Participação nas aulas Apresentação de um caso em bioética clínica, por meio de roteiro previamente estabelecido Bibliografia Básica: Pessini, l.; Barchifontaine, C.P. Problemas atuais de Bioética. 4ª ed. São Paulo - SP: Edições Loyola, 1997. 583 p. _____. Bioética: do Principialismo à busca de uma perspectiva Latino-americana. In:COSTA, S.I.F.; Oselka, G.; Garrafa, V. (Coord.). Iniciação à Bioética. Brasília - DF: Conselho Federal de Medicina, 1998. p. 81-98. Braga KS. Bibliografia bioética brasileira: 1990-2002. Brasília: Letras Livres; 2002. Campbel AV. Bioética Global: sonho ou pesadelo ? O Mundo da Saúde 1998;22(6):366-369. Fortes, P A C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 1998. Beaucham P, T L.; Childress, James F. Princípios de ética biomédica. São Paulo: Edições Loyola, 2002. Complementar: Goldim JR. Bioética e Complexidade. In: Martins-Costa J, Möller LL. Bioética e Responsabilidade. São Paulo: Forense, 2009: 55-72. Garrafa, V. Pessini, L. Bioética: Poder e Justiça. Centro Universitário São Camilo. Editora Loyola. 2003. Segre, M.; Cohen, C. Bioética. São Paulo, EDUSP, 2002. Diniz, D. Conflitos morais e bioética. Brasília. Editora Letras Livres. 2001. ______. O caso Tuskegee: quando a ciência se torna eticamente inadequada. Boletim da Rede de Informação sobre Bioética , Belo Horizonte, n.17, 1999. Guimarães, M. C. S.; Novaes, S. C. Vulneráveis. Textos. Rio Grande do Sul, Núcleo Interinstitucional de Bioética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Revista bioética, vol. 4 (2), 2004. Declaração universal sobre bioética e direitos humanos, 2005 Garrafa, V. Radiografia bioética de um país - Brasil. Organización Panamericana de la Salud. 171 Organización Mundial de la Salud. División Salud y Desarrollo Humano. Programa Regional de Bioética. Acta Bioethica, ano VI, n.1, 2000. p.171-5. Sites Relacionados: http://www.sibi.org http://www.sbbioetica.org.br http://www.bioetica.org.br/ ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Professor Responsável: Profa. Dra. Sonia Maria Oliveira de Barros Série: 4a série Ano Letivo: 2015 Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: Carga Horária p/ teoria: 36 horas Objetivos • Apresentar e discutir a apresentação dos relatórios de pesquisa (resultados). • Demonstrar a elaboração dos diferentes tipos de relatórios de pesquisa conforme o tipo de pesquisa realizado. • Instrumentar os estudantes para elaboração do relatório final de Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Graduação em Enfermagem, discutindo individualmente e em conjunto as principais dúvidas para a finalização do TCC. Ementa A disciplina tem como propósito apresentar e discutir as etapas para apresentação de resultados das pesquisa, elaboração e apresentação do relatório de pesquisa. Conteúdo Programático • Organização de dados de pesquisa e sua apresentação no capítulo de resultados. • Análise dos resultados apresentados: desenvolvimento da discussão. • Elaboração e apresentação dos relatórios de pesquisa (estilo de redação, conteúdo) • Referencias bibliográfica e citações no texto. • Divulgação dos resultados da pesquisa: artigos para publicação, monografias e trabalhos apresentados em eventos científicos. Metodologia de Ensino Utilizada • Aula dialogada e exercícios Recursos Instrucionais Necessários Projetor multimídia Computador com acesso à Internet Critérios de Avaliação • Participação nas discussões em sala de aula • Frequência nas atividades de orientação 172 • Entrega do Relatório do TCC • Apresentação do TCC • Qualidade do relatório do TCC avaliada por comissão julgadora. Docentes Participantes (parte teórica): Profª Drª Sonia Maria Oliveira de Barros Professores Orientadores do TCC (parte prática): Nome Ana Cristina Passarella Brêtas Titulação Prof. Doutor Regime de Trabalho 40h DE Angélica Gonçalves Silva Belasco Prof Doutor 40h DE Andrea Yamaguchi Kurashima Enf Doutor Ana Rita de Cássia Bettencourt Prof. Doutor 40h DE Anelise Riedel Abrahão Prof. Doutor 40h DE Alba Lúcia Bottura Leite de Barros Prof Doutor 40h DE Circéa Amalia Ribeiro Prof. Doutor 40h DE Dante Marcello claramonte Gallian Prof Doutor 40h DE Dayana de Souza Fram Enf Mestre 40h Denise Miiyki Kusahara Enf Mestre 40h Dulce Aparecida Barbosa Prof. Doutor 40h DE Edvane Birelo Lopes De Domenico Prof. Doutor 40h DE Eliana Campos Leite Saparolli Prof. Doutor 40h DE Elisabeth Niglio de Figueiredo Prof. Doutor 40h DE Iveth Yamaguchi Whitaker Prof. Doutor 40h DE João Fernando Marcolan Prof. Doutor 40h DE Leila Blanes Em Doutor 40h Lucila Amaral Carneiro Viana Prof Doutor 40h DE Magaly Cecília Franchini Reichert Enf Doutor 40h Prof Doutror 40h DE Aparecida Emiko Hirata Maria Angélica Sorgini Peterlini 173 Maria D´Innocenzo Prof. Doutor 40h DE Maria Gaby Rivero Gutièrrez Prof. Doutor 40h DE Maria Isabel Sampaio Carmagnani Prof. Doutor 40h DE Doutor 40h Maria Magda F. G. Balieiro Prof. Doutor 40h DE Márcia Barbieri Prof. Doutor 40h DE Mavilde Luz Pedreira Prof. Doutor 40h DE Mônica Antar Gamba Prof Doutor 40h DE Myriam Mandetta Pettengill Prof. Doutor 40h DE Patrícia de Souza Melo Enf Mestre Regina Issuzu Hirooka de Borba] Prof. Doutor 40h DE Rita Simone Lopes Moreira Mestre 40h Rosali Isabel Barduchi Ohl Prof Doutor 40h DE Rosely Erlach Goldman Prof. Doutor 40h DE Sônia Maria Garcia Vigetta Enf Doutor 40h Maria Lucia Fernandez Suriano Mônica Vanucci Nunes Lipay Wanda Cristina Sanicki 40h DE Bibliografia Básica: • • • • • More DS. A estatística básica e sua prática. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011 Matheus MCC, Fustinoni SM. Pesquisa qualitativa em Enfermagem. 1ªedição. São Paulo: LMP editora, 2006. Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady DG, Newman TB Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. Polit DF, Beck CT Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Rother ET, Braga MER Como elaborar sua tese: estrutura e referências. 2 ed. São Paulo, 2005. 174 ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA Professor Responsável: Profa. Dra. Iveth Y Whitaker Série: 4ª Série Ano Letivo: 2015 Carga horária total: 108 horas Carga Horária p/ prática: 72 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Geral: • Prestar assistência de enfermagem fundamentada no atendimento sistematizado de acordo com as prioridades do paciente adulto em situação de urgência e emergência. Específicos: • Identificar os sinais e sintomas que caracterizam a condição de urgência/emergência do paciente no processo saúde-doença. • Relacionar os sinais e sintomas e a terapêutica utilizada no atendimento ao paciente em situação de urgência/emergência • Identificar os diagnósticos de enfermagem do paciente em situação de urgência/emergência. • Estabelecer prioridades de ações de enfermagem frente ao paciente em situação de urgência/emergência • Desenvolver habilidades necessárias para o atendimento do paciente em situação de urgência/emergência • Compreender as características e a dinâmica que envolve o atendimento do paciente na sala de emergência • Integrar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso na avaliação e determinação de prioridades do paciente na sala de emergência. • Prestar assistência ao paciente em situação de urgência/emergência aplicando princípios do atendimento sistematizado, fundamentado em prioridades. • Discutir a assistência prestada ao paciente em situação de urgência/emergência • Compreender o paciente em situação de urgência/emergência como consequência dos múltiplos fatores que interferem no processo saúde-doença. • Relacionar-se com a equipe multiprofissional no atendimento ao paciente em situação de urgência/emergência • Reconhecer o paciente em situação de urgência/emergência como cidadão com direito à assistência de enfermagem com qualidade, • Demostrar atitude crítica frente a sua atuação com membro da equipe de 175 saúde na sala de emergência. Ementa: A disciplina de Enfermagem em Emergência visa proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de aprendizagem para a aquisição de competências técnicas de maior complexidade, necessárias para o atendimento de qualidade no contexto da urgência/emergência. Conteúdo Programático Teoria: • Considerações gerais sobre os serviços de atendimento de emergências e características do paciente grave no contexto do Sistema de Saúde. O papel do enfermeiro no atendimento do paciente em situação de emergência. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função respiratória: insuficiência respiratória aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo, trauma de tórax. Cuidados de enfermagem ao paciente com via aérea difícil. Cuidado de enfermagem ao paciente em ventilação mecânica. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função neurológica: avaliação neurológica do paciente grave, trauma crânioencefálico, trauma raquimedular, crises convulsivas, acidente vascular cerebral. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função cardiocirculatória: estados de choque, síndrome coronariana aguda, arritmias cardíacas. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função metabólica: distúrbios ácido-básico, distúrbio hidroeletrolítico, distúrbios metabólicos da glicose. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função gastrointestinal: hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática, trauma abdominal e abdome agudo. Aspectos nutricionais do paciente crítico. • Atendimento sistematizado ao paciente de trauma da Sala de Emergência. • O papel do enfermeiro na triagem de pacientes em Pronto Socorro. • Assistência de enfermagem ao paciente com intoxicação exógena. Teórico - prático: • Atendimento inicial ao politraumatizado • Atendimento inicial ao paciente com suspeita de TCE • Manobras de ressuscitação cardiopulmonar (SBV E SAV) • Avaliação e cuidados com as vias aéreas. Atividade Prática: 176 • • Estrutura organizacional do Pronto Socorro Assistência de enfermagem ao paciente em situação de urgência ou emergência no Pronto-socorro. • Atendimento inicial de enfermagem ao paciente grave na sala de emergência • Funcionamento e cuidados na utilização do desfibrilador externo manual • Sistema de atendimento pré-hospitalar e capacitação em SBV no préhospitalar • Aspectos ético-legais envolvidos na assistência ao paciente em situação de emergência. • Abordagem da morte em PS • Humanização no PS. Metodologia de Ensino Utilizada • Aulas expositivas. • Estudo dirigido. • Discussão de casos clínicos. • Aulas práticas em laboratórios especializados para o desenvolvimento de habilidades para assistência ao paciente em situação de emergência. • Estágio Recursos Instrucionais Necessários Aulas expositivas: recursos audiovisuais. Estudo dirigido via Moodle Discussão de casos clínicos Aulas práticas (simulação realística) Critérios de Avaliação • Teórica: exercícios aplicados durante aula teórica. • Prova de múltipla escolha ao término das aulas práticas. • Prova dissertativa ao término do estágio. • Estágio prático: a avaliação está relacionada aos objetivos, previamente discutidos no primeiro dia de estágio. A avaliação de caráter contínuo é realizada durante todo o período, culminando em um momento formal ao término do estágio, tendo como base um roteiro fundamentado nos objetivos da disciplina e de conhecimento prévio dos discentes. Utiliza-se a avaliação do discente e do professor, confrontando-as. Bibliografia: -AMERICAN HEART ASSOCIATION, Circulation; 122;s665-s861, 2010. -TASHIRO, M.T.O; MURAYAMA, S.P.G.. Assistência de enfermagem em ortopedia e traumatologia. Rio de Janeiro, Atheneu, 2001. 177 -MARTINS, H.S.; BRNDÃO NETO, R.A.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T. Emergências Clínicas – abordagem prática. São Paulo, Manole, 2006. -MARTINS, H.S.; SCALABRINI NETO, A.; VELASCO, I.T. Emergências clínicas baseada em evidências. São Paulo, Atheneu, 2005. -BATES, B.; Propedêutica médica 2.ª edição. Rio de Janeiro, Interamericana, 1992. -BARROS, A.L.B. et al Anamnese e exame físico. Porto Alegre, 2.ª edição Artmed, 2010. -DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006. -OMAN, K.S.: MCLAIN, J; SCHEETZ, L.J. Segredos em enfermagem em emergência. Porto Alegre, Artmed editora, 2003. ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOS Professor Responsável: Profa. Dra. Iveth Y Whitaker Série: 4ª Série Ano Letivo: 2015 Carga horária total: 108 horas Carga Horária p/ prática: 72 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Geral: • Prestar assistência de enfermagem ao paciente crítico adulto no contexto da Unidade de Terapia Intensiva. Específicos: • Identificar os sinais e sintomas que indicam a gravidade do paciente no processo saúde–doença. • Relacionar os sinais, os sintomas e a terapêutica utilizada no atendimento ao paciente. • Identificar os diagnósticos de enfermagem do paciente grave. • Estabelecer prioridades de ações de enfermagem frente ao paciente grave. • Operacionalizar a assistência ao paciente grave aplicando os princípios da Sistematização da Assistência de Enfermagem. • Desenvolver habilidades necessárias para o atendimento do paciente grave. • Compreender as características do cuidado de Enfermagem no contexto dinâmico da UTI. • Integrar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação na avaliação do paciente grave. • Discutir a assistência prestada ao paciente grave. • Compreender o estado crítico do paciente como conseqüência dos múltiplos fatores que interferem no processo saúde-doença. 178 • • • Relacionar-se com a equipe multiprofissional no atendimento ao paciente grave. Reconhecer o paciente grave como cidadão com direito à assistência de enfermagem com qualidade. Demonstrar atitude crítica frente a sua atuação profissional na UTI. Ementa: A disciplina de Enfermagem em Cuidados Intensivos visa proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar experiências práticas de aprendizagem para a aquisição de competências técnicas de maior complexidade, que os instrumentalizem para o cuidado sistematizado a pacientes graves. Pretende-se que os discentes apreendam que a essência da assistência de enfermagem em cuidados intensivos não se restringe somente ambiente ou ao equipamento especial, mas sim envolve o processo de tomada de decisão frente ao paciente grave que exige conhecimentos, habilidades e atitudes específicas. Conteúdo Programático Teoria: • Considerações gerais sobre UTI e características do paciente em situação de emergência e risco de morte. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função respiratória: insuficiência respiratória aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo, trauma de tórax. Cuidados de enfermagem ao paciente com via aérea difícil. Cuidado de enfermagem ao paciente em ventilação mecânica. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função neurológica: avaliação neurológica do paciente grave, trauma crânio-encefálico, trauma raquimedular, crises convulsivas, acidente vascular cerebral. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função cardiocirculatória: estados de choque, síndrome coronariana aguda, arritmias cardíacas. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função renal: lesão renal aguda, métodos dialíticos. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função metabólica: distúrbios ácido-básico, distúrbio hidroeletrolítico, distúrbios metabólicos da glicose. • Assistência de enfermagem ao paciente com alteração da função gastrointestinal: hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática. Aspectos nutricionais do paciente crítico. • Sepse. • Monitorização do paciente grave na UTI. • Transporte intra-hospitalar do paciente grave. 179 Teórico - prático: • Manuseio do ventilador pulmonar mecânico • Monitorização do paciente grave • Uso da ECGI para avaliação do paciente com TCE • Manobras de ressuscitação cardiopulmonar (SBV E SAV) • Avaliação e cuidados com as vias aéreas. Atividade Prática: • Estrutura organizacional do UTI. • Assistência de enfermagem ao paciente grave na UTI. • Funcionamento e cuidados na utilização dos equipamentos utilizados em UTI. • Aspectos ético-legais envolvidos na assistência ao paciente grave. • Abordagem da morte em UTI. • Humanização na UTI. Metodologia de Ensino Utilizada • Aulas expositivas. • Estudo dirigido. • Discussão de casos clínicos. • Aulas práticas em laboratórios especializados para o desenvolvimento de habilidades para assistência ao paciente em situação de emergência. • Estágio Recursos Instrucionais Necessários Aulas expositivas: recursos audiovisuais. Estudo dirigido via Moodle Discussão de casos clínicos Aulas práticas (simulação realística) Critérios de Avaliação • Teórica: exercícios aplicados durante aula teórica. • Prova de múltipla escolha ao término das aulas práticas. • Prova dissertativa ao término do estágio. • Estágio prático: a avaliação está relacionada aos objetivos, previamente discutidos no primeiro dia de estágio. A avaliação de caráter contínuo é realizada durante todo o período, culminando em um momento formal ao término do estágio, tendo como base um roteiro fundamentado nos objetivos da disciplina e de conhecimento prévio dos discentes. Utiliza-se a avaliação do discente e do professor, confrontando-as. Bibliografia Básica: 180 • AMERICAN HEART ASSOCIATION, Circulation; 122;s665-s861, 2010. • AULER JUNIOR, J.O.C. et al. Equilíbrio hidroeletrolítico e reposição volêmica em UTI. São Paulo, Atheneu, 2005. • CARVALHO,C.R.R. Ventilação mecânica – básico. São Paulo, Atheneu, 2000. • DICCINI, S; WHITAKER, I.Y. Exame neurológico. In: BARROS, A.L.B. et al Anamnese e exame físico. Porto Alegre, 2.ª edição Artmed, 2010. Cap. 7, p. 133-169. • DICCINI, S. KOIZUMI, M.S. Enfermagem em Neurociência – Fundamentos para a prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2006. • KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. 3.ª edição. Rio de Janeiro, Atheneu, 2006. • PADILHA, K.G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. São Paulo, Manole, 2010. • SCHELL, H.M.; PUNTILLO,K.A. Segredos em enfermagem na terapia intensiva. Porto Alegre, Artmed editora, 2005 • VIANA, R.A.P.P. ; WHITAKER, I.Y at al. Enfermagem em terapia intensiva: práticas e vivências. Porto Alegre, Artmed, 2011. Complementar: • SWEARINGEN,PL et al. Manual de enfermagem no cuidado critico. Intervenções em enfermagem e problemas colaborativos. Porto Alegre, 4ª edição, Artmed, 2005. Sites relacionados : • http://ccn.aacnjournals.org • www.heart.org • www.aacn.org GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM ENFERMAGEM III Professor Responsável: Profª Drª Elena Bohomol Série: 4a série Ano Letivo: 2015 Carga horária total: 108 horas/ aula Carga Horária p/ prática: 72 horas Carga Horária p/ teórica: 36 horas Objetivos Gerais Propiciar ao educando, condições para o desenvolvimento das competências necessárias para a prática da gestão de enfermagem nos serviços de saúde, desenvolvendo o raciocínio crítico sobre sua atuação profissional no contexto social, político e ético, nas esferas individual e multidisciplinar. Específicos: 181 • Possibilitar a compreensão do papel do enfermeiro como gerente do cuidado e cuidar em diferentes situações e instituições. • Desenvolver o trabalho em equipe, a tomada de decisão o e o gerenciamento de conflitos. • Propiciar a aplicabilidade do planejamento, liderança, motivação, tomada de decisão, trabalho em equipe, relacionamento inter-pessoal e o conhecimento das outras disciplinas, no gerenciamento dos serviços e da assistência de enfermagem. Ementa Apresentar, discutir e vivenciar estratégias e ferramentas de gerenciamento aplicadas às unidades de assistência à saúde, focando as competências gerenciais necessárias para o resultado da assistência com qualidade, segurança e sustentabilidade. Conteúdo Programático • Planejamento; • Tomada de Decisão; • Supervisão; • Auditoria; • Competências gerenciais (liderança); Indicadores de enfermagem; Qualidade de vida Metodologia de Ensino Utilizada • • • • • • Aulas expositivas e participativas Estudos de caso Discussão das experiências de campo Seminários Exercícios práticos Análise crítica de textos complementares Recursos Instrucionais Necessários Critérios de Avaliação • Apresentação de trabalhos – seminários; • Relatórios de visita; • Análise critica de artigos • Exercícios em sala e/ou no Moodle • Prova escrita • Participação em discussões e propostas de intervenção. Bibliografia 182 Básica: • Balsanelli AP, Feldman LB, Ruthes RM, Cunha ICKO. Competências gerenciais. Desafio para o Enfermeiro. Martinari, 2008 • Kurcgant P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005. • Marquis BL. Administração e Liderança em Enfermagem – teoria e aplicação. Artmed 3ª edição, 2005 Complementar: • • Kurcgant P. Administração em Enfermagem. S. Paulo: EPU, 1991. Colman, FT. Tudo o que o enfermeiro deve saber sobre treinamento. Manual prático, Guanabara Koogan, 2003. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Professor Responsável: Profª Drª Elena Bohomol Série: 4ª série Ano Letivo: 2015 Carga horária total: 780 horas Carga Horária p/ prática: 780 horas Carga Horária p/ teórica: - Objetivos O Estágio Curricular Supervisionado tem o objetivo de oferecer condições ao discente para que este possa desenvolver as competências nas dimensões assistencial, gerencial, educativa e investigativa, que compõem o perfil do trabalho profissional do enfermeiro, articulando e integrando os conhecimentos construídos ao longo do curso. Ementa Esta disciplina constitui um momento de construção e aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais ao exercício profissional da Enfermagem, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência de caráter educativo, que proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida e trabalho, oportunizando a vivência do seu projeto de ser profissional articulado com as possibilidades inerentes à conformação dos cenários da prática, de maneira ética e co-responsável pelo desenvolvimento e melhoria da qualidade da assistência à saúde dos usuários dos serviços de saúde. Conteúdo Programático 183 Pretende-se que, ao longo do Estágio Curricular Supervisionado, o discente desenvolva as seguintes competências: Na dimensão assistencial: • Planejar, executar e avaliar a assistência de enfermagem de forma sistematizada, no contexto individual e coletivo. • Participar de atividades de promoção à saúde, nos diferentes níveis de complexidade técnica (ações de atenção primária e secundária em saúde). • Associar os conteúdos tecnológicos aos aspectos sociais, econômicos e éticos da assistência. • Interagir de forma efetiva com a clientela, utilizando a comunicação empática (verbal e não verbal). • Aplicar os saberes teóricos da Enfermagem nas atividades assistenciais, integrando os aspectos biológico, psicológico e sócio-cultural do cuidar. Na dimensão educativa: • Diagnosticar as demandas de educação de indivíduos, de grupo(s) específico(s) ou da comunidade. • Diagnosticar as demandas de formação técnico-científica dos diferentes membros da equipe de enfermagem. • Planejar, executar e avaliar projetos educativos junto à população ou equipe de enfermagem / saúde. Na dimensão gerencial: • Reconhecer e caracterizar o tipo de unidade de saúde (no nível da atenção primária, secundária ou terciária) e sua inserção no Sistema Único de Saúde (SUS). • Identificar as características do processo de trabalho desenvolvido nas unidades de saúde. • Reconhecer o profissional responsável pela chefia da unidade de saúde, suas atividades e competências. 184 • Aprimorar a comunicação entre os pares, equipe, família e cliente. • Exercer liderança junto à equipe e nas unidades e serviços. • Realizar o dimensionamento de pessoal, considerando as características epidemiológicas e as complexidades clínicas e sociais da clientela. • Conhecer o perfil epidemiológico da população assistida e os indicadores de saúde possíveis de serem obtidos com os dados registrados na Unidade Básica de Saúde (SIAB, SIS - Pré-natal, Vigilância Epidemiológica, Hiperdia, SIVITEL, entre outros). • Realizar, juntamente com o enfermeiro do campo, o diagnóstico de saúde da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde e da micro-área em que desenvolverá o estágio. • Reconhecer as prioridades do serviço e as ações desenvolvidas pela equipe de saúde que são oferecidas à população, tendo como referência o perfil epidemiológico. • Sugerir e implementar atividades de enfermagem voltadas à prevenção, à promoção e à recuperação da saúde dessa população, a partir do diagnóstico realizado. • Participar ativamente, com responsabilidade e envolvimento, do processo administrativo da unidade de estágio, colaborando com o grupo na coleta, análise de dados e apresentação de indicadores de produtividade e qualidade da assistência. • Conhecer os formulários utilizados para os registros das atividades intra e extra institucionais realizadas pela equipe de saúde. • Participar na comunicação da unidade com o sistema de referência e contra referência e com a coordenadoria de saúde da área de abrangência. • Realizar notificação e investigação dos agravos de notificação compulsória e cobertura de foco epidêmico e catástrofes. • Participar na solução dos problemas relevantes levantados juntamente com a supervisora de saúde da área. • Desenvolver a crítica reflexiva sobre as atividades assistenciais das políticas de 185 saúde e sociais vigentes. Na dimensão investigativa: • Aplicar metodologia científica, com o sentido de buscar soluções para os problemas da prática assistencial, educacional e gerencial, fortalecendo o caráter científico do profissional. • Reconhecer a necessidade de atualizar os seus conhecimentos por meio de buscas sistemáticas nas bases de dados científicas. O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido em duas etapas distintas, realizadas em diferentes cenários de prática: Atenção Primária / Secundária e Atenção Terciária. Em todas as áreas, o desenvolvimento das atividades pressupõe a atuação sempre conjunta de discentes, professores e profissionais dos diferentes cenários de prática utilizados. Será facultada ao discente a oportunidade de realizar o terceiro bloco de estágio (seja na área de atenção primária / secundária ou na área de atenção terciária) em uma instituição de ensino superior da esfera pública federal, estadual ou municipal em qualquer estado da Federação, desde que seja estabelecido convênio específico entre esta IES e a UNIFESP para este fim. Para tanto, cabe ao discente fazer o contato inicial com a IES, identificando um docente da mesma que aceite formalmente supervisionar o seu estágio, obedecendo às normas estabelecidas para esta Disciplina e seguindo a proposta pedagógica da mesma quanto ao acompanhamento e avaliação do rendimento do discente. Atenção Primária / Secundária: Este bloco de estágio é desenvolvido em unidades de atenção básica que disponham de equipes do Programa de Saúde da Família, nas quais os discentes serão inseridos, de maneira a possibilitar aos mesmos o desenvolvimento das competências desejadas para o desempenho profissional como enfermeiros no campo da atenção primária. A supervisão desses estágios será feita por docentes do Departamento de Administração e Saúde Coletiva, Departamento de Pediatria e Departamento da Saúde da Mulher. Área de Atenção Terciária: 186 O estágio é realizado nas unidades dos hospitais de ensino da UNIFESP (Hospital São Paulo, Hospital da Vila Maria e Hospital Estadual de Diadema), e ou hospitais parceiros (Hospital do Rim; GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer) nas quais os discentes desenvolverão as quatro dimensões de competências necessárias para a sua futura atuação como enfermeiros, independentemente da área de especialidade da unidade em que estiverem estagiando. A supervisão deste bloco de estágio será realizada em parceria entre os docentes dos Departamentos de Enfermagem Clinica e Cirúrgica, Enfermagem na Saúde da Mulher e Enfermagem Pediátrica, buscando assim oferecer aos discentes o suporte necessário tanto na área administrativa como na área clínica específica da unidade. Metodologia de Ensino Utilizada e Critérios de Avaliação Portfólio: A metodologia escolhida para a orientação e o acompanhamento das atividades a serem desenvolvidas pelos discentes durante o estágio supervisionado foi a elaboração do portfólio. A escolha deste método foi feita consensualmente entre professores e discentes, através de oficina de trabalho que objetivou discutir o assunto e elaborar diretrizes para a sua construção. Estratégias de Ensino e Avaliação que poderão compor o Portfólio: Inúmeras atividades (Relatórios de atividades, eventos científicos e estudos de casos; Resenhas de livros, filmes, peças teatrais; Resumos estruturados de artigos científicos; Depoimentos; Visitas, etc) sobre o processo de construção das competências nas dimensões: assistencial, educativa, administrativa e investigativa compõem uma coleção na qual professor e discente poderão escolher as atividades que melhor viabilizam o alcance dos objetivos, ou também podemos dizer, do projeto de ECS idealizado pelo discente e compatibilizado pelo professor/ enfermeiro de campo. Manual do ECS: O Manual do ECS do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo foi construído tendo por bases normativas o Projeto Político- 187 Pedagógico do curso, as Diretrizes Curriculares Nacionais e as expectativas docentes e discentes quanto à intencionalidade e operacionalização dessa etapa conclusiva da formação na graduação. É disponibilizado a todos os discentes e professores, servindo como orientação detalhada para a realização do Estágio. A avaliação do discente: Tendo por base os objetivos e conteúdos de aprendizagem previstos, o professor deve estabelecer as atividades e tarefas. Na medida em que o professor vai conhecendo a maneira como cada discente aprende e comparando às necessidades de aprendizagem, alterações podem ser realizadas, neste momento o professor realiza uma avaliação reguladora. Na avaliação final, os resultados são apurados. Analisa-se o desempenho do discente, se ele atingiu os resultados obtidos, ou seja, as competências adquiridas ou aperfeiçoadas em relação aos objetivos previstos e também se analisa o processo e o progresso de cada discente. A avaliação é formalizada em data agendada, entre discente, professor e enfermeiro, em documento próprio – disponibilizado no Manual do ECS - com a assinatura dos envolvidos. A avaliação deve ser entregue na secretaria do curso de graduação. Bibliografia -Barato JN. Educação profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho? São Paulo: Senac; 2004, pág 158. Diretrizes Curriculares Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001 -Lowman J. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas; 2004) - Moreira MA, Masini EFS. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro;2001, pág 14 - Ramos MN. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação. São Paulo: Cortez; 2001.p.297 - Perrenoud P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas; 1999. 188 - Perrenoud P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. - Perrenoud P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. - De Domenico EBL, Ide CAC. Referências para o ensino de competências na enfermagem. Rev Bras Enferm 2005; 58 (4): 453-7. - Zabala A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed; 1998. - Moreira DA. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Pioneira, 1997./ 9. Santos SR. Aprendizado baseado em problemas. R. Bras.Educ. Med. Rio de Janeiro, 18 (3): 12124. - Coll C, Juan IP, Sarabia B, Valls E. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000. - Mauri T. O que faz com que o discente e a aluna aprendam os conteúdos escolares? In: Coll C, Martín E, Mauri T, Miras M, Onrubia J, Solé I, Zabala A. O construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Ática; 1999. p. 79-121. - De Domenico EBL, Ide CAC. Estratégias apontadas pelos docentes para o desenvolvimento das competências nos diferentes níveis de formação superior em enfermagem. Rer Bras Enferm 2005; 58 (5): 509-12. - Shores E; Grace C. manual do portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed; 2001. - Seiffert OMLB. Portfólio de avaliação do discente: como desenvolve-lo. Olho Mágico, v.8, n.1; 2001. - Bodernave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Rio de Janeiro: Editora Vozes; 1997 - Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artmed; 2004, pág: 348-357 - Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical judgment and ethics. New York : Springer; 1996. - Gordon D, Benner P. (1980) In: Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in 189 nursing practice: caring, clinical judgment and ethics. New York : Springer; 1996. - Oliveira MK. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2001. - Vygotsky LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991). - Coll C et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999. - Pinto NB.Contrato didático ou contrato pedagógico? Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.10, p.93-106, set./dez. 2003. 13 . ANEXOS