ata 05-05-2014 - Campus de Juiz de Fora
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ata 05-05-2014 - Campus de Juiz de Fora
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais. Campus Juiz de Fora Ata da vigésima quinta Reunião do Conselho do Câmpus Juiz de Fora realizada no dia cinco de maio de 2014. Atendendo a convocação nº 002/2014-DG/Câmpus Juiz de Fora/IF Sudeste MG de 30 de abril de 2014, reuniram-se às dez horas e trinta minutos do dia cinco de maio de dois mil e catorze no Anfiteatro do Centro Administrativo do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais-Campus Juiz de Fora, o Senhor Diretor Geral e Presidente de Conselho de Câmpus, Professor Sebastião Sérgio de Oliveira, o Senhor Diretor de Ensino, Professor Rodrigo Rodrigues Alvim; o senhor Diretor de Extensão e Relações Comunitárias, Professor José Honório Glanzmann, o Senhor Diretor de Desenvolvimento Institucional, Professor Silvio Anderson Toledo Fernandes, o Senhor Diretor de Administração e Planejamento, Professor Cláudio Roberto Barbosa Simões Rodrigues, o Senhor Chefe do Departamento Acadêmico de Educação e Ciências, Professor Miguel Fabiano de Faria; o Senhor Chefe do Departamento de Educação e Tecnologia, Professor Sandro Roberto Fernandes, o Senhor Diretor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Professor Jefferson de Almeida Pinto, os representantes docentes: Luís Oscar de Araújo Porto Henriques, Angélica Silva A. de Almeida, Elena Konstantinova, Emerson Augusto Priamo, Judith de Paula Araújo, o representante dos Técnicos Administrativos em Educação (TAES) Alexandre Rocha Duarte, Aline Lucarelli Lavorato, Geovanne Barbosa Morgado, Hellen Cristian Perobelli Barbosa, Raquel Fernandes; os representantes dos discentes: Maria Clara Rodrigues Pereira. Havendo quórum, o Prof. Sebastião Sérgio de Oliveira, iniciou a reunião lembrando que os novos membros Geovanne, Maria Clara e Helen não estavam na reunião anterior e agora podem tomar posse. Iniciou com o item único da pauta: Análise da proposta de criação do Curso de Engenharia Metalúrgica. Começou a reunião lembrando que a proposta já foi aprovada no CEPE. Os Professores Lecino Caldeira e Gláucia Franco foram convidados em nome de todo núcleo de Metalurgia para apresentarem o projeto que começou em 2001 onde houve uma visita de várias empresas tais como: Becton Dickinson, Belgo, Votorantim e Imbel e também uma pressão por parte das empresas para abrir um curso de Engenharia Metalúrgica e que inicialmente era somente um sonho. Disse que no ano de 2005 a Arcelor procurou o núcleo de Metalurgia para qualificar os técnicos que trabalhavam na empresa e que também fizeram pressão para a abertura do Curso de Engenharia Metalúrgica. Ainda segundo o Professor, a abertura do curso foi colocada em discussão no segundo Planejamento Estratégico e que nessa reunião ficou assegurado que o referido curso seria uma das estratégias adotadas pelo câmpus Juiz de Fora. O professor Lecino continuou sua explanação contando que a Instituição melhorou muitos os laboratórios e que no momento atual o núcleo se sente maduro o suficiente para propor a criação do curso. Contou que a proposta foi encaminhada ao CEPE e que houve alguns questionamentos, mas que apesar disso a proposta foi aprovada. O professor Lecino justificou que por falta de tempo hábil, não foi feita uma ampla discussão com os núcleos envolvidos e ressaltou que o projeto do curso está aberto para que os núcleos possam propor sugestões. Lembrou ainda que o curso proposto não é exclusivamente do núcleo de Metalurgia e nem somente do Departamento de Educação e Tecnologia e sim que é um curso de toda a Instituição. O Professor Lecino explicou a matriz do curso já com as propostas e sugestões feitas pelo CEPE e que o projeto do curso prevê a entrada anual dos alunos. Após essas explanações iniciais, ele passou a palavra aos conselheiros. O Diretor Sebastião lembrou que o prazo dado pela PróReitoria de Ensino se finda no dia de hoje. O Professor Silvio parabenizou o núcleo pela coragem de proposição do curso e colocou a Diretoria de Desenvolvimento à disposição para qualquer necessidade que o núcleo tenha. Fez as seguintes perguntas: Se o curso for aprovado para iniciar em 2015 e a primeira turma se formar em 2020, os laboratórios que a Instituição possui hoje tem capacidade para formar essas primeira turma? O Professor Lecino respondeu que atualmente com a previsão de entrada anual, os laboratórios que a Instituição possui tem capacidade sim, que no fim do curso pode haver um gargalo, mas que o núcleo conta com uma projeção de expansão. Disse que esse gargalo não é nada crítico. O professor Silvio continuou sua fala com mais algumas perguntas: Perguntou se a proposta de criação do curso é para o turno da noite? Como fica a situação do curso caso não haja a construção do novo prédio? A Instituição tem sala de aula hoje para atender a demanda desse novo curso? Se a Biblioteca da Instituição hoje tem condições de atender a esse novo curso? O Professor Lecino iniciou as respostas com a fala de que nos dois primeiros anos só as salas de aula do bloco F atendem á demanda do curso, mas que nos próximos anos, precisariam utilizar salas em outros blocos. Continuou as respostas dizendo que o núcleo básico do curso de Engenharia Metalúrgica é muito semelhante ao cursos de BSI e de Engenharia Mecatrônica e que para o núcleo específico a Instituição precisaria investir na aquisição de novos livros. O Professor Silvio lembrou que a Instituição precisa conseguir outro espaço para a Biblioteca, mas que nenhum dos conselheiros podem se esquecer de que a responsabilidade da criação do Curso é da Instituição, não só do núcleo da Metalurgia e nem só da Direção da Instituição. O Professor Lecino disse que apesar dos prós e contras a proposta é vantajosa para a Instituição. A Professora Judith perguntou se o núcleo de Metalurgia já pensou na evasão dos cursos noturnos? O Professor Lecino respondeu que o curso tem demanda reprimida grande e que o fato dele ser noturno pode fortalecer o Curso de Licenciatura em Física através da integração dos alunos e do uso mais racional dos recursos. A Professora Elena explanou que acha modesto o número de professores que o núcleo colocou no projeto e que entende que agora é uma proposta e que esse número pode ser alterado depois. O Professor Lecino disse que usou como critério o SPCH e que o CEPE solicitou que fosse diminuído o número de professores demandados para o curso para que a proposta fosse aprovada. A Professora Angélica expos que não vê como negativa a proposta, mas que tem algumas preocupações tais como a estrutura do curso, o fato do núcleo estar contando com a construção do bloco novo para conseguir espaços e do núcleo de metalurgia propor um curso novo e que talvez ao longo dos anos não conseguir sustentar esse curso com qualidade. A Professora fez algumas perguntas tais como: Se o núcleo de Metalurgia tinha atentado para o fato de que a estimativa de carga horária para alguns professores estava bem alta? Se vai dar para sustentar o curso caso não consiga a contratação de novos professores? O professor Lecino respondeu que o núcleo tem ciência que o ano de 2014 é um ano problemático, que toda a proposta foi planejada e que a abertura do curso foi preparada, inclusive com a promessa da expansão ele acredita que o núcleo de Metalurgia possa sustentar a formatura da primeira turma mesmo sem a expansão. Ele acredita que se o câmpus propuser a criação do curso mais vagas veem para a Instituição e que pretende manter a verticalização que já existe na área da Metalurgia e que o núcleo não pretende extinguir o Curso Técnico em Metalurgia e nem o Curso Modular. O professor Miguel parabenizou o núcleo de Metalurgia pela iniciativa, apesar do Professor Lecino ter dito que não houve contato com todos os núcleos. Ainda segundo o Professor Miguel, foi realizado um Conselho Departamental onde os professores presentes fizeram vários questionamentos sobre a estrutura do curso e sobre a demanda de professores. O professor Miguel expôs que a criação de novos cursos não implica necessariamente no aumento de vagas de docentes para a Instituição e que talvez as doze vagas necessárias não sejam disponibilizadas pelo MEC e MPOG. Lembrou ainda que as fases de expansão I e II da Rede Pública Federal já aconteceram e que pode não haver a fase III. Disse ainda que no Conselho Departamental quando foi discutido a criação do Curso de Engenharia Metalúrgica não houve voto contrário à criação, mas que o parecer do Conselho Departamental foi de que o curso fosse criado em 2016 e não em 2015. O Professor Miguel como representante do Conselho Departamental justificou seu voto para a abertura do curso somente em 2016 para assim representar os professores que compões o Conselho Departamental. O Professor Sebastião explicou que atualmente o câmpus Juiz de Fora conta com 136 professores efetivos e que com a homologação dos novos concursos esse número chegará a 146 docentes efetivos e que atualmente no banco de equivalência da Instituição há um saldo de 8,10 e que a perspectiva era que no final do Governo Dilma a Instituição estivesse com 165 professores efetivos e que devido ao ano eleitoral não há previsão de que seja integralizada essa previsão. Ele lembrou ainda, que um curso novo impacta em todos os setores do câmpus como Registro Acadêmico, Tecnologia da Informação dentre outros e expôs algumas dificuldades da Instituição, mas disse também que se ficarmos pensando somente nas dificuldades não daremos nunca um passo à frente em direção a abertura de novos cursos. Explanou ainda, que a Instituição precisa acabar com o pensamento de que o câmpus Juiz de Fora tem vocação somente para curso técnicos, para não deixarmos somente os outros câmpus criarem cursos superiores, pós-graduações e mestrados. Disse ainda que não podemos ficar pensando que só abriremos cursos quando vierem vagas, precisamos crescer e ampliar nossos projetos sem contar com essas vagas. Explicou que a Direção quer, no sentido figurado, comprar essa briga e que pessoalmente, ficou muito feliz com a proposta. Principalmente, quando soube que o núcleo não pretende extinguir o curso integrado de Metalurgia. O Professor Lecino falou que fez contatos com alguns professores para conversarem sobre a proposta de criação do curso tais como o Professor Thales Costa Soares, o Professor Adriano Reder de Carvalho e com o Professor Juliano Cesar, mas que gostaria de ter feito contato com mais professores e que isso não foi por falta de educação ou de zelo, mas por falta de tempo. Ele continuou sua explanação dizendo achar que um ano é pouco tempo para termos ciência de todas as mudanças que podem acontecer, mas que prefere trabalhar com um cenário mais otimista e que o núcleo não iria propor a criação de um curso que fosse contra ele mesmo. Disse ainda, que cumprir o papel social é dever da Instituição. O Professor Silvio analisou a carga horária atual e as projeções e disse acreditar que caso as vagas não cheguem nos dois primeiros anos, ainda dá para manter o curso sem problemas. O Professor Lecino disse que ficou muito satisfeito ao saber que as projeções usando o SPCH ficaram muito próximas daquelas que o núcleo de Metalurgia havia feito e pensa que a Instituição precisa mesmo ter ferramentas para balizar suas decisões. O Professor Silvio expos que a partir de suas análises de necessidade de carga horária e das projeções, hoje a criação do curso é possível, desde que novas vagas de docentes cheguem até 2016. Entretanto, antes de atender ao núcleo de Metalurgia com vagas de professores, é preciso atender os núcleos que estão com demanda reprimida, como os núcleos de Design, Gestão, Elétrica, Eletrônica e Automação, Mecânica, Física e Línguas. O Professor Sebastião lembrou do problema de acessibilidade que atualmente o câmpus Juiz de Fora vem enfrentando, mas sabe também que esse é um problema que afeta todos os cursos e que a acessibilidade é um desafio a enfrentar e que vai impactar na avaliação dos cursos feita pelo MEC. O Professor Sandro indicou que a preocupação com a infraestrutura e com as vagas de docentes é geral em todos os cursos e que o curso de Engenharia Metalúrgica precisa ser parte de uma visão Institucional, que inicialmente pode haver alguns entraves, mas que podem ser perfeitamente resolvidos com tantas mentes pensantes da Instituição. Ele demonstrou preocupação com o fato de outros câmpus já terem várias pós-graduações e mestrados e o câmpus Juiz de Fora ainda não oferecer mestrado e que espera que o curso de Engenharia Metalúrgica seja aprovado em todas as esferas do Instituto. O Professor Miguel expôs uma dúvida sobre qual planilha os conselheiros deveriam se basear? A Professora Gláucia explicou que a nova matriz está usando turmas compartilhadas, mas que a matriz atual é a do anexo, mas a ideal é a que consta no PPC do curso por que pode acontecer imprevistos e o curso não conseguir compartilhar as turmas. O Professor Sebastião perguntou se alguém tinha mais algum pedido de esclarecimento. O Servidor Alexandre perguntou se eles projetaram as necessidades de recursos de tecnologia de informação com a criação do curso? O Professor Lecino esclareceu que as Diretrizes Curriculares Nacionais exigem alguns laboratórios, mas que o câmpus já dispõe desses laboratórios de informática, que a criação do curso vai necessitar de softwares específicos. A servidora Hellen disse que o sentimento dos técnicos, de modo geral, em relação aos cursos novos, é que a abertura desses cursos é boa para a Instituição, que apesar de aumentar o volume de trabalho, o sentimento geral é que essa abertura é boa até para justificar a necessidade de mais técnicos e mais professores. Às 12:20 o Professor Sebastião colocou em apreciação a proposta de criação do curso de Engenharia Metalúrgica e a proposta foi aprovada com a seguinte votação: 14 votos a favor, 2 votos contrários e 2 abstenções. Nada mais havendo a tratar, a reunião encerrou-se, sendo a ata lavrada por mim, ____________________________________ Thais Brito Dibo, Secretária Geral, e assinada pelos membros do Conselho que fizeram presentes: Alexandre Rocha Duarte, _________________________________________________; Aline Lucarelli Lavorato__________________________________________________; Angélica Silva A. de Almeida______________________________________________; Claudio Roberto Barbosa S. Rodrigues______________________________________; Elena Konstantinova____________________________________________________; Emerson Augusto Priamo Moraes__________________________________________; Geovanne Barbosa Morgado______________________________________________; Hellen Cristian Perobeli Barbosa___________________________________________; Jefferson de Almeida Pinto________________________________________________; José Honório Glanzmann _______________________________________________; Judith de Paula Araújo___________________________________________________; Luís Oscar de Araújo Porto Henriques_______________________________________; Maria Clara Rodrigues Pereira_____________________________________________; Miguel Fabiano de Faria__________________________________________________; Raquel Fernandes Polito_________________________________________________; Rodrigo Rodrigues Alvim_________________________________________________; Sandro Roberto Fernandes_______________________________________________; Sebastião Sérgio de Oliveira______________________________________________; Silvio Anderson Toledo Fernandes_________________________________________;