Press

Transcrição

Press
A música de Handel e Francisco António
Almeida segundo o Ensemble D. João V
—————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
10 de julho
Projeto dedicado a interpretar e a divulgar obras do Período
Barroco apresenta-se no Mosteiro de Alcobaça a 15 de julho
—————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Depois da atuação, na noite anterior, do Simantra Grupo de Percussão, o Mosteiro de Alcobaça volta
a receber durante o próximo fim de semana mais um concerto do Cistermúsica 2012: será assim no
domingo, dia 15 de julho, pelas 18h00, que o Ensemble D. João V, um projeto constituído por um
grupo de músicos com larga experiência dedicado a interpretar e a divulgar a música do Período
Barroco utilizando instrumentos de época, subirá ao palco com um programa composto por obras de
G. F. Handel e Francisco António de Almeida.
Formado pelos elementos Sandra Medeiros (soprano), Tera Shimizu (violino), Denys Stetsenko
(violino), Duncan Fox (violone) e Cândida Matos (cravo), o Ensemble D. João V apresenta-se no
festival como resultado de um trabalho em grupo realizado pelos seus membros durante o Curso
Internacional de Música Antiga, no Convento de Cristo em Tomar, em 2007, organizado pela
Academia de Música Antiga de Lisboa.
Os nossos sinceros cumprimentos,
Academia de Música de Alcobaça
CONTACTOS
Gabinete de Comunicação
David Mariano
Academia de Música de Alcobaça
Rua Frei António Brandão
38/44, R/C, Loja Direita
2460-047 Alcobaça
Tel.
Fax.
Tlm.
262 597 611
262 597 613
96 254 35 44
Site.
www.cistermusica.com
Biografias
—————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Ensemble D. João V
O Ensemble D. João V foi formado como resultado do trabalho em grupo realizado pelos seus membros durante o
Curso Internacional de Música Antiga, no Convento de Cristo em Tomar, em 2007, organizado pela Academia de
Música Antiga de Lisboa. O Ensemble é constituído por um grupo de músicos com larga experiência que se dedica
a interpretar e a divulgar a música do Período Barroco utilizando instrumentos de época. Com a particular
preocupação em divulgar a música barroca portuguesa, inclui no seu repertório compositores como João
Avondano, Carlos Seixas e António Teixeira, entre outros. Visando um aperfeiçoamento técnico e artístico
especializado, o Ensemble D. João V frequentou masterclasses sob a orientação de prestigiadas individualidades
musicais como Jill Feldmann, Richard Gwilt, Enrico Onofri, entre outros. Desde a sua criação atuou no Convento
de Cristo em Tomar (integrado nos cursos de Música Antiga), nos festivais de música de Albufeira, de Portimão, do
Estoril, no Festival Ibérico de Musica de Badajoz, na temporada de concertos do Salão Nobre do Conservatório
Nacional de Lisboa e no Foyer do Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa). A composição do Ensemble é flexível,
dependendo do repertório que interpreta.
Sandra Medeiros
Nasceu em S.Miguel, Açores. É licenciada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa tendo integrado a
classe da professora Joana Silva. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Centro Nacional de Cultura
prosseguiu estudos de pós-graduação em canto na Royal Academy of Music (RAM) em Londres, onde se graduou
com “Distinção”, obteve o Dip. RAM e o prémio Amanda von Lob memorial Prize. Foi premiada em concursos
nacionais e internacionais de canto dos quais se destaca o 2º Prémio no V Concurso Internacional de Canto Bidu
Sayão no Brasil. A sua atividade como solista distribui-se pela música antiga, oratório, Lied, mélodie, canção dos
séculos XX/XXI e ópera, tendo atuado sob a direção de ilustres maestros como Michel Corboz, Sir Charles
Mackerras, Laurence Cummings, Alberto Lysy, Lawrence Foster e Marc Minkowski, entre muitos outros. Também
atuou com as mais destacadas orquestras portuguesas e com as orquestras Barroca da RAM, a Camerata Lysy de
Gstaad e a Sinfonia Varsóvia. Gravou para as rádios portuguesa (RDP-Antena 2) e Búlgara, e para as televisões
portuguesa (RTP, RTP – Açores), espanhola (TVE) e brasileira. No domínio da ópera os seus papéis incluem
Barbarina em “Le Nozze di Fígaro”, Princesse em “L’énfant et Les Sortiléges”, Gémea Siamesa no “Corvo Branco”
(Philip Glass), Dragonfly em “A Raposinha Matreira”, Frasquita na “Carmen”, Serpina em “La serva Padrona”,
Carlota em “As Damas Trocadas” (Marcos Portugal), D. Anna em “D. Giovanni”, Cardella em “Lo Frate Namorato”
de Pergolesi (no CCB com os Musicos do Tejos sob a direção musical de Marcos Magalhães), Tirsi na Serenata
“L’Angelica” de Sousa Carvalho. Paralelamente à sua atividade artística, tem vindo a desenvolver atividade
pedagógica. É regularmente convidada para realizar workshops sobre técnica e saúde vocal, para orientar
masterclasses de canto e para integrar júris de concursos de canto em Portugal.
Tera Mary Shimizu
De nacionalidade americana, Tera Mary Shimizu nasceu na Alemanha em 1971. Diplomada na Juilliard School com
Dorothy DeLay em 1993, continuou a sua formação em Londres com David Takeno. Em 1996 entrou para a
Orquestra Gulbenkian. Foi na Academia de Musica Antiga de Lisboa que em 1997 começou a estudar violino
barroco com Richard Gwilt, de quem se tornou aluna até hoje. Participou em masterclasses de Simon Standage,
Hiro Kurasaki, Marc Destrube, Anner Bylsma, Jurgen Kussmael, Monica Huggett, Manfredo Kraemer e Francois
Fernandez. Recebeu formação também de membros dos quartetos de cordas Juilliard, Tokyo, Emerson e Lark. Fez
recitais de música de câmara em Nova Iorque na Weill Recital Hall, na Merkin Hall e na Alice Tully Hall, assim
como em Inglaterra, França, Alemanha, Espanha e Japão. Recentemente tocou como solista o concerto de Bach
para violino e oboé com a Orquestra Capela Real sob a direção de Wieland Kuijken. As suas próximas atividades
incluem concertos em Londres como solista do quarto concerto Brandeburguês, recitais na Alemanha e atuações
em Portugal com as sonatas de Bach para violino e cravo.
Denys Stetsenko
Natural da Ucrânia onde cresceu numa família de tradição musical, iniciou os estudos de violino aos 6 anos com o
seu tio. Reside em Portugal desde 1995. Estudou na Academia Nacional Superior de Orquestra e na Escola Superior
de Música de Lisboa onde concluiu o Curso de Licenciatura em Violino. Participou em vários masterclasses com os
professores Felix Andrievsky, Zakhar Bron, Gerardo Ribeiro, Richard Gwilt, Chiara Banchini, Enrico Onofri e
Vittorio Ghielmi, entre outros. Frequenta o Curso de Mestrado em Música Antiga – Violino Barroco na Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, sob a orientação de professora Amandine Beyer. Foi
Concertino da Orquestra Académica Metropolitana e da Orquestra Sinfónica Juvenil, e integrou a Orquestra de
Câmara de Coimbra. Colabora com as orquestras barrocas nacionais Divino Sospiro, Capela Real, Músicos do Tejo
e com os agrupamentos de música antiga Sete Lágrimas, Concerto Campestre e La Nave Va. Faz parte de projetos
de música e dança tradicional e leciona Violino e Música de Câmara na Academia de Música de Santa Cecília. É
professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, assistente de Amandine Beyer.
Duncan Fox
Começou os seus estudos musicais com o piano aos oito anos. Mais tarde estudou contrabaixo na Royal Academy of
Music Junior School. Entre 1987 e 1991 frequentou o Royal Northen College of Music em Manchester, onde
estudou contrabaixo com Duncan McTier, piano com David Lloyd e viola da gamba com Richard Boothby. Durante
este período trabalhou com diversas orquestras, tais como a Manchester Camarata, o The Goldberg Ensemble e a
Opera North. Obteve o seu diploma (Bmus) em 1991 e no mesmo ano recebeu o prémio Eugene Cruft em
contrabaixo. Em 1992 ingressou na Orquestra Sinfónica Portuguesa, onde detém atualmente o lugar de
coordenador de naipe adjunto. O seu interesse na interpretação de música antiga com instrumentos da época tem
sido desenvolvido com o estudo de instrumentos de corda e de tecla, mas o seu foco de atenção é o violone,
instrumento com as características do seu antepassado, a viola da gamba, e do seu sucessor, o contrabaixo. Com
este instrumento colabora em diversa orquestras e agrupamentos de câmara, tais como: Concerto Atlântico, Capela
Real, Segréis de Lisboa, Divino Sospiro e Orquestra Barroca Ars Antiqua.
Cândida Matos
Cândida Matos iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional de Coimbra, onde estudou com Mário
de Sousa Santos e Joel Canhão. Terminou o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional de Lisboa, em
1984, com Teresa Vieira. Estudou ainda com o grande mestre Campos Coelho, Cremilde Rosado Fernandes e Olga
Pratts. Participou nos Cursos de Música Barroca da Casa de Mateus, Vila Real, tendo tido como professores os
cravistas Robert Wooley, Jacques Ogg e Ketil Hausgand, tendo continuado a trabalhar com este ú1timo na
Academia de Música Antiga de Lisboa. Foi estudante convidada de Ton Koopman no Sweelink Conservatorium
Amsterdam, em 1987/88, com uma bolsa de estudo do governo holandês. Em 1999 fundou, juntamente com o
flautista Olavo Tengner Barros, o grupo Contraverso. É membro do Duocembalo e do Ensemble Facsimile. É, desde
há vários anos, cravista assistente dos Cursos Internacionais da Academia de Música Antiga de Lisboa. Colaborou
com a Orquestra do Norte, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a OrchestrUtópica, e atuou como solista com os
Segréis de Lisboa, a Orquestra de Câmara de Aveiro, a Orquestra Sinfonia B de Lisboa, o Portugalante Ensemble,
entre outras formações. Presentemente leciona cravo no Conservatório Nacional de Lisboa e no Conservatório de
Música de Coimbra.