Dimensionamento e Empilhamento
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Dimensionamento e Empilhamento
___________________________________ Sociedade de Engenharia de Áudio Artigo de Convenção Apresentado na XVI Convenção Nacional 8 a 10 de Maio de 2012, São Paulo, SP Este artigo foi reproduzido do original entregue pelo autor, sem edições, correções e considerações feitas pelo comitê técnico deste evento. Outros artigos podem ser adquiridos através da Audio Engineering Society, 60 East 42nd Street, New York, New York 10165-2520, USA, www.aes.org. Informações sobre a seção brasileira podem ser obtidas em www.aesbrasil.org. Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução total ou parcial deste artigo sem autorização expressa da AES Brasil. ___________________________________ Subwoofers: Dimensionamento e Empilhamento Revisão 12 – 05 – 2012 Homero Sette Silva Studio R 04314-130, São Paulo, SP [email protected] A utilização de subwoofers faz parte do dia a dia dos sonorizadores uma vez que o emprego de caixas capazes de reproduzir as freqüências mais baixas do espectro de áudio, com o nível de SPL desejado, é hoje indispensável em instalações veiculares, domésticas, cinemas e PAs, por exemplo. Este trabalho aborda o emprego de subwoofers em sistemas de PA (Public Address), instalados ao ar livre, enfocando o cálculo do numero de caixas necessárias, em função da quantidade de publico, do SPL desejado a uma dada distância, em função da eficiência e da potência aplicada, e as diferenças ocasionadas por diferentes tipos de empilhamento (montagem). Nos exemplos será utilizado o modelo SUB21/2800W, projetado pelo Autor para a STUDIO R, com um falante de 21” montado em caixa Band Pass de 6 a ordem. 1 Subwoofers: Dimensionamento e Empilhamento Introdução A utilização de subwoofers faz parte do dia a dia dos sonorizadores uma vez que o emprego de caixas capazes de reproduzir as freqüências mais baixas do espectro de áudio, com o nível de SPL desejado, é hoje indispensável em instalações veiculares, domésticas, cinemas e PAs, por exemplo. É muito comum surgirem duvidas do tipo: Quantos subs são necessários para atender uma determinada quantidade de público ? Quantos subs preciso levar para garantir um certo SPL a uma determinada distância ? Qual a melhor maneira de montar esses subs ? Neste trabalho procuraremos responder a essas e outras dúvidas correlatas, referentes ao emprego de subwoofers em sistemas de PA (Public Address), instalados ao ar livre, enfocando o cálculo do numero de caixas necessárias, em função da quantidade de publico, do SPL desejado, a uma dada distância, em função da eficiência e da potência aplicada, e as diferenças ocasionadas por diferentes tipos de empilhamento (montagem). Nos exemplos serão utilizados o modelo SUB21/2800W, projetado pelo Autor para a STUDIO R, com um falante de 21” montado em caixa Band Pass de 6 a ordem. Esta caixa foi desenvolvida para atender a uma solicitação do Ruy Monteiro, que necessitava de um sub capaz de acompanhar, à altura, o desempenho do amplificador Z16, na época em fase final de projeto. O Ruy sugeriu também o falante 21LW1400, da Eighteen Sound, de 21 polegadas, o que se mostrou uma escolha muito acertada, conforme veremos a seguir. A Caixa SUB21/2800W Todos os esforços foram envidados no sentido de conseguir-se uma resposta de baixas freqüências adequada à utilização em sistemas de PA, na via do sub, tendo sido utilizado um volume interno liquido, nas duas câmaras, perfeitamente adequado à resposta desejada adequado. Alem disso, todo o cuidado foi tomado no sentido de dotar os dutos, de ambas as câmaras, com uma área elevada o suficiente para permitir um escoamento sem perdas dos elevados volumes de ar movimentados pelo cone de 21”. Isso é extremamente importante na operação em altas potências pois se o duto não permitir a vazão necessária tudo se passa como se o mesmo estivesse “fechando”, o que prejudica acentuadamente a resposta, reduzindo sua eficiência drasticamente. Por isso, os volumes internos do duto são avantajados quando comparados com outros projetos. Escolhemos uma caixa Band Pass por dois motivos: possibilidade de obtenção de eficiências maiores que a eficiência de referência do falante, o que efetivamente ocorreu, e maior proteção do falante contra intempéries. O Falante 21LW1400 Na Tabela 1 vemos um resumo dos parâmetros divulgados pela Eighteen Sound referentes ao falante 21LW1400, utilizado em nosso projeto. Subwoofer 21LW1400 - Eighteen Sound Especificações Gerais Diâmetro Nominal 533 / 21 mm / pol. Impedância Nominal 8 Ohms o Impedância Mínima @ 24 C 6,4 Ohms Potência AES 1400 Watts Potência de programa 1600 Watts Potência de Pico (10 ms no máximo) 7000 Watts Sensibilidade Média de 100 a 500 Hz 99 dB 1W@1m Faixa de resposta 24 - 2000 Hz Compressão de Pot. @ - 10 dB 0,6 dB Compressão de Pot. @ - 3 dB 1,5 dB Compressão de Pot. @ - 0 dB 2,3 dB 9,5 Deslocamento Máximo Linear mm 26 Deslocamento Máximo Absoluto mm Diâmetro da Bobina 100 mm Fio da Bobina Cobre / Quadrado Forma da Bobina Fibra de Vidro Parâmetros Thiele - Small Fs Freqüência de Ressonância 28 Hz RE 5 Ohms Resistência da Bobina SD 0,1662 Área Efetiva do Cone m2 Qts Fator de Qualidade Total 0,235 Qes Fator de Qualidade Elétrico 0,242 Qms Fator de Qualidade Mecânico 9,32 L 33,5 Fator de Força Tm Vas Volume Equivalente 385 litros Mms Massa do Conjunto Móvel 296 gramas O 98 dB 1W@1m Sensibilidade de Referência Tabela 1 – Especificações do falante 21LW1400 da Eighteen Sound. 2 Comprovação dos Parâmetros do Falante O equacionamento abaixo, com os resultados resumidos na Tabela 2, permite a verificação da excelente coerência dos dados fornecidos pelo fabricante, uma vez que a discrepância nos resultados foi insignificante, exceto quanto ao Qms, o que é normal e sem maiores conseqüências, pois o parâmetro dominante no valor de Qts 1 / 1 / Qes 1 / Qms Qes é o fator de qualidade elétrico, Qes, pois Qms Qes . Fs 1 2 Mms Cms Cms 1 1 m m 109,152 10 6 109,152 2 2 2 4 FS Mms 4 28 0, 296 N N 2 Para uma temperatura de 20 o C , 50 % de umidade relativa do ar e 944 mb de pressão atmosférica, temos: 1,1193 Kg / m3 (densidade do ar) ; C = 343,91 m / s (velocidade de propagação do som no ar) Vas C2 S2D Cms 1,1193 343,91 2 0,1662 2 109,152 10 6 0,38492 m3 384,92 litros Qms 1 Rms Qes RE Qts L L Mms 1 0, 296 Kg 5,5875 Cms 9,32 109,152 10 6 s Comparando Parâmetros 21LW1400 Catálogo Medidos Erro % Qts 0,235 0,226 - 3,8 Qes 0,242 0,232 - 4,1 Qms 9,32 5,59 - 40 Vas 385 384,9 - 0,03 SPL R - 0,3 98 97,7 Mms 5 0, 296 0,2320 2 Cms 109,152 10 6 33,5 Mms Cms RE O 2 Mms 1 Rms Cms Qms 2 Rms L 2 C RE 2 0, 296 109,152 10 6 33,5 5 2 0,2264 5,5875 33,5 1,1193 S D 2 343,91 5 Mms 2 Tabela 2 – Parâmetros de Catálogo e Medidos. 2 2 0,1662 0,0367 ou 3,67 % 0, 296 SPL 112 10 log O 112 10 log 0, 0367 112 10 1,4353 = 97,65 98 dB ; O 10 SPL 112 10 Na Fig. 1 vemos as respostas de freqüência da caixa SUB21/2800W nas condições com o filtro passa altas recomendado (azul) e sem o filtro (vermelho). Alem disso temos, em pontilhado: 1 - Sensibilidade de referência do falante (magenta, 97,7 dB); 2 - Sensibilidade média (40 a 140 Hz) de referência da caixa sem filtro (vermelho, 101,1 dB) e 3 - Sensibilidade média (40 a 140 Hz) de referência da caixa com filtro (azul, 103,1 dB). Transformando as sensibilidades em dB, acima, em eficiência, vem: SPL 112 10 Eficiência média (40 a 140 Hz) da Caixa sem filtro: O 10 SPL 112 10 101,1 112 10 10 0, 0813 8,13 % 103,1 112 10 Eficiência média (40 a 140 Hz) da Caixa com filtro: O 10 10 0,1288 12,88 % Assim, podemos verificar que as eficiências médias, calculadas no intervalo de 40 a 140 Hz, corresponderam a 8,13 % para a caixa sem filtro e 12,88 para a caixa com filtro, que são valores expressivamente elevados. Levando em conta as informações de compressão de potência, fornecidas na Tabela 4, calculamos na Tabela 3 as novas sensibilidades. Sensibilidade em dB Lembramos que a condição @ - 10 dB corresponde a um Compressão Térmica Condição Comp. Sem Filtro Com Filtro décimo da potência máxima sendo – 3dB e 0 dB respectiva@ - 10 dB 0,6 dB 100,5 102,5 mente metade da potência máxima e a própria. @ - 3 dB 1,5 dB 99,6 101,6 Nas especificações do catálogo a sensibilidade da @ - 0 dB 2,2 dB 98,9 100,9 caixa 1 W @ 1 m foi igual a 100 dB, o que corresponde a Tabela 3 - Compressão e Sensibilidade uma eficiência de 6,31 %. 3 Tabela 4 - E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S Sub 21 / 2800 W Potência NBR 1400 Watts Norma NBR 10303 Potencia AES 1400 Watts Norma AES Potência de Programa 1600 Watts Ruído Rosa durante 2 h Potência Musical 2800 Watts Fator de Crista = 10 Potência de Pico 7000 Watts Máximo de 10 ms Sensibilidade 100 dB SPL @ 2,83 Volts / 1 m Faixa de Resposta 30 a 200 Hz Recomenda-se o uso do Filtro Passa Altas – HPF, abaixo: HPF Recomendado Ff = 40 Hz , Qf = 1,4 , Segunda Ordem Atenuação Compressão de Potência 0,6 1,5 2,2 dB @ Condição de Potência - 10 dB -3 0 Impedância Nominal 8 Ohms Impedância Mínima 6,4 Ohms Peso 80 Kg 620 x 847 x 990 (A x L x C) mm Dimensões em milímetros Fig. 1 - Compressão em Função da Potência Fig. 2 - SPL com (verm) e sem (azul) compressão de potência Na Fig. 1, aplicando o método do ajuste de curvas, obtivemos a compressão de potência para qualquer valor compreendido entre 0 e 1400 Watts. Os pontos em vermelho são os valores da compressão térmica fornecidos pelo fabricante do falante. A Fig. 2 permite comparar o SPL considerando a compressão de potência (vermelho) com o caso ideal (azul), supondo a inexistência da compressão. 4 Fig. 3 - Resposta de freqüência simulada, da caixa Sub21/2800W : com filtro (vermelho) ; sem filtro (azul). Fig. 4 - Resposta de freqüência do filtro passa altas, de segunda ordem, recomendado. Fig. 5 - Tensão aplicada: com filtro (vermelho) ; sem filtro (azul). 5 Fig. 6 - Deslocamento do cone: sem filtro (azul) ; com filtro (vermelho). Na Fig. 4 vemos a curva de resposta do filtro passa altas recomendado, com Ff = 40 Hz e Qf = 1,4. Este filtro cumpre duas finalidades: 1) aplicar um pequeno reforço nas baixas freqüências e 2) reduzir o deslocamento do cone nas baixas freqüências, protegendo o falante ao trabalhar com valores elevados de potência. A Fig. 5 mostra o efeito do filtro sobre o sinal de áudio, aplicado à caixa, e na Fig. 6 temos os deslocamentos do cone, com e sem filtro, onde podemos ver a importância vital do filtro. Eficiência e Sensibilidade A eficiência (ou rendimento) de uma caixa acústica (ou transdutor acústico) é definida como o cociente entre a potência acústica irradiada e a potência elétrica aplicada, ou seja, O PA / PE . Este valor pode ser expresso em porcentagem ou em dB: O PA / PE O % O 10 Log O 0,1 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 100 0,001 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0,035 0,04 1 - 30 - 23 - 20 - 18 - 17 - 16 - 15 - 15,5 - 14 0 O % 100 PA / PE 100 O SPL1W @1m em dB 112 10 Log O 82 89 92 94 95 96 97 96,5 98 112 O dB 10 Log PA / PE 10 Log O No caso ideal (inatingível), uma eficiência de 100 %, ou seja, O 1 , produzirá 1 Watt de potência acústica com 1 Watt de potência elétrica aplicada. Se esta caixa estiver irradiando em meio espaço (potência acústica distribuída na superfície de uma semi esfera, o que ocorre com uma fonte pontual em baffle infinito, ou seja, junto a um plano refletor, como parede ou chão), o nível de pressão acústica, em dB SPL, medido a um 1 metro de distância, será igual a 112 dB. Para outros valores de eficiência diferentes de 1 (100 %) a equação SPL1W @1m 112 10 Log O será utilizada. Tabela 5 – Conversão de Eficiência em SPL a meio espaço. Na Tabela 5 vemos alguns resultados obtidos na conversão de eficiência em sensibilidade SPL. Na Tabela 7 temos uma listagem muito mais completa, para esse fim. A sensibilidade em dB SPL, a 1 W / 1 m , também pode ser obtida através do gráfico mostrado na Fig. 7. Fator 0,01 0,1 1 10 10 N 10 2 10 1 10 0 10 1 N 10 x N Acréscimo -2 - 20 - 20 dB -1 - 10 - 10 dB 0 0 0 dB 1 10 10 dB Tabela 6 – Acréscimo em dB, na sensibilidade SPL, a 1 W / 1 m, em função do multiplicador da eficiência. A sensibilidade para um falante (ou caixa acústica) com 2 % de eficiência é igual a 95 dB SPL. Se a eficiência percentual for 10 vezes maior (20 %) teremos um acréscimo de 10 dB na sensibilidade (105 dB SPL); se a eficiência for 10 vezes menor haverá um decréscimo de 10 dB na sensibilidade (85 dB). Generalizando, cada vez que a eficiência for multiplicada por uma potência de 10, ou seja, 10 N o SPL será acrescido 6 Tabela 7 – Correspondência entre os valores de Sensibilidade SPL em dB e eficiência percentual em meio espaço. dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % 82 82,1 82,2 82,3 82,4 82,5 82,6 82,7 82,8 82,9 83 83,1 83,2 83,3 83,4 83,5 83,6 83,7 83,8 83,9 84 84,1 84,2 84,3 84,4 84,5 84,6 84,7 84,8 84,9 85 85,1 85,2 85,3 85,4 85,5 85,6 85,7 85,8 85,9 86 86,1 86,2 86,3 86,4 86,5 0,0996 0,1019 0,1043 0,1067 0,1092 0,1117 0,1143 0,1170 0,1197 0,1225 0,1254 0,1283 0,1313 0,1343 0,1375 0,1407 0,1439 0,1473 0,1507 0,1542 0,1578 0,1615 0,1653 0,1691 0,1731 0,1771 0,1812 0,1854 0,1897 0,1942 0,1987 0,2033 0,2081 0,2129 0,2179 0,2229 0,2281 0,2334 0,2389 0,2444 0,2501 0,2560 0,2619 0,2680 0,2743 0,2807 86,6 86,7 86,8 86,9 87 87,1 87,2 87,3 87,4 87,5 87,6 87,7 87,8 87,9 88 88,1 88,2 88,3 88,4 88,5 88,6 88,7 88,8 88,9 89 89,1 89,2 89,3 89,4 89,5 89,6 89,7 89,8 89,9 90 90,1 90,2 90,3 90,4 90,5 90,6 90,7 90,8 90,9 91 91,1 0,2872 0,2939 0,3007 0,3077 0,3149 0,3222 0,3297 0,3374 0,3453 0,3533 0,3616 0,3700 0,3786 0,3874 0,3964 0,4057 0,4151 0,4248 0,4347 0,4448 0,4552 0,4658 0,4766 0,4877 0,4991 0,5107 0,5226 0,5348 0,5472 0,5600 0,5730 0,5864 0,6000 0,6140 0,6283 0,6430 0,6579 0,6733 0,6889 0,7050 0,7214 0,7382 0,7554 0,7730 0,7910 0,8094 91,2 91,3 91,4 91,5 91,6 91,7 91,8 91,9 92 92,1 92,2 92,3 92,4 92,5 92,6 92,7 92,8 92,9 93 93,1 93,2 93,3 93,4 93,5 93,6 93,7 93,8 93,9 94 94,1 94,2 94,3 94,4 94,5 94,6 94,7 94,8 94,9 95 95,1 95,2 95,3 95,4 95,5 95,6 95,7 0,8283 0,8476 0,8673 0,8875 0,9082 0,9294 0,9510 0,9732 0,9958 1,0190 1,0427 1,0670 1,0919 1,1173 1,1434 1,1700 1,1972 1,2251 1,2537 1,2829 1,3127 1,3433 1,3746 1,4066 1,4394 1,4729 1,5072 1,5423 1,5783 1,6150 1,6526 1,6911 1,7305 1,7708 1,8121 1,8543 1,8975 1,9417 1,9869 2,0332 2,0806 2,1290 2,1786 2,2294 2,2813 2,3344 95,8 95,9 96 96,1 96,2 96,3 96,4 96,5 96,6 96,7 96,8 96,9 97 97,1 97,2 97,3 97,4 97,5 97,6 97,7 97,8 97,9 98 98,1 98,2 98,3 98,4 98,5 98,6 98,7 98,8 98,9 99 99,1 99,2 99,3 99,4 99,5 99,6 99,7 99,8 99,9 100 100,1 100,2 100,3 2,3888 2,4444 2,5014 2,5596 2,6193 2,6803 2,7427 2,8066 2,8720 2,9389 3,0073 3,0774 3,1491 3,2224 3,2975 3,3743 3,4529 3,5333 3,6156 3,6998 3,7860 3,8742 3,9644 4,0568 4,1513 4,2480 4,3469 4,4482 4,5518 4,6578 4,7663 4,8773 4,9909 5,1072 5,2261 5,3479 5,4724 5,5999 5,7303 5,8638 6,0004 6,1402 6.2832 6.4295 6.5793 6.7326 100,4 100,5 100,6 100,7 100,8 100,9 101 101,1 101,2 101,3 101,4 101,5 101,6 101,7 101,8 101,9 102 102,1 102,2 102,3 102,4 102,5 102,6 102,7 102,8 102,9 103 103,1 103,2 103,3 103,4 103,5 103,6 103,7 103,8 103,9 104 104,1 104,2 104,3 104,4 104,5 104,6 104,7 104,8 104,9 6.8894 7.0498 7.2141 7.3821 7.5541 7.7300 7.9101 8.0943 8.2829 8.4758 8.6732 8.8752 9.0820 9.2935 9.5100 9.7315 9.9582 10.1901 10.4275 10.6704 10.9189 11.1733 11.4335 11.6998 11.9724 12.2512 12.5366 12.8286 13.1274 13.4332 13.7461 14.0663 14.3939 14.7292 15.0723 15.4234 15.7826 16.1503 16.5265 16.9114 17.3053 17.7084 18.1209 18.5430 18.9749 19.4169 105 105.1 105.2 105.3 105.4 105.5 105.6 105.7 105.8 105.9 106 106.1 106.2 106.3 106.4 106.5 106.6 106.7 106.8 106.9 107 107.1 107.2 107.3 107.4 107.5 107.6 107.7 107.8 107.9 108,0 108,1 108,2 108,3 108,4 108,5 108,6 108,7 108,8 108,9 109,0 109,1 109,2 109,3 109,4 112,1 19.8692 20.3320 20.8056 21.2902 21.7861 22.2936 22.8129 23.3442 23.8880 24.4444 25.0138 25.5965 26.1927 26.8028 27.4271 28.0660 28.7197 29.3887 30.0732 30.7737 31.4905 32.2240 32.9746 33.7427 34.5287 35.3329 36.1560 36.9981 37.8599 38.7418 39,6442 40,5677 41,5126 42,4795 43,4690 44,4815 45,5177 46,5779 47,6628 48,7730 49,9091 51,0716 52,2613 53,4786 54,7243 100 dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % dB SPL NO % Tabela 7 – Correspondência entre os valores de Sensibilidade SPL em dB e eficiência percentual em meio espaço. 7 Fig. 7 – Sensibilidade em dB SPL em função da eficiência percentual de 0,1 a 100 %, em meio espaço. Fig. 8 – Sensibilidade em dB SPL em função da eficiência percentual de 1 a 10 %, em meio espaço e escala linear. de 10 x N decibéis, conforme vemos na Tabela 6. Esta informação poderá ser usada em conjunto com a Fig. 8 para a obtenção dos valores de SPL com maior resolução: uma caixa com 3,3 % de rendimento produzirá um SPL a 1 W / 1 m de 97 dB; se a eficiência fosse de 0,2 % (fator multiplicador de 0,1) o SPL valeria 97 – 10 = 87 dB. Devemos lembrar que eficiência e sensibilidade são quantidades distintas, que se relacionam através da Intensidade Sonora, em Watt por metro quadrado, dada pela equação I p a2 / C . O nível de intensidade sonora SIL, ou seja, a Intensidade sonora (potência acústica distribuída por uma determinada área), expressa em dB, é numericamente igual à pressão sonora expressa em dB SPL. A causa disso deve-se ao fato de que o produto da densidade do ar , pela velocidade do som C, é aproximadamente igual a 400, o quadrado do coeficiente 20, da referência de pressão acústica, 20 Pa . Dimensionando a Fiação É muito importante que as caixas Sub21/2800W sejam conectadas aos amplificadores através de cabos com bitola adequada para não introduzirem resistências em série consideráveis, que provocam quedas de tensão, diminuição do fator de amortecimento do falante (elevação do Qts) alem de perda de potência. 8 Para que o aumento da resistência da fiação não produza alteração significativa no fator de amortecimento, o que modificará o timbre (geralmente para pior), tornando-o menos amortecido, ou seja, mais retumbante, vamos utilizar o critério proposto por Thiele e Small. Segundo este critério, a resistência máxima admissível que pode ser colocada em série com a caixa não poderá ultrapassar 5 % da impedância nominal da carga. Se a carga for constituída por um único Sub21/2800W, esta carga será igual a 8 Ohms; com duas em paralelo, 4 Ohms e no caso de 4 caixas em paralelo, 2 Ohms (todos valores nominais). Corrente Resistência Equivalente Na Tabela 8, Resistência Diâmetro Área Ida e Volta RMS Max. métrico AWG Máxima do Fio para as bitolas 2 / m 5 % da Carga mm A mm 2 mm 10, 12, 14 e 16 10 2,588 5,26 0,0066 15 4 AWG, e suas Carga em Ohms 8 4 2 12 2,053 3,31 0,0104 9,5 2,5 correspondentes Res. Max. Do Fio 14 1,628 2,08 0,0166 6 1,5 milimétricas (4, 0,4 0,2 0,1 16 1,291 1,31 0,0264 3,7 1 2,5 , 1,5 e 1 Tabela 8 - Critério da resistência máxima da fiação (5 % da carga) e tabelas de fios AWG e métrica. mm), temos as respectivas resistências em Ohms por metro. Nesta tabela, já multiplicamos por 2 os valores encontrados nas tabelas de fio, uma vez que precisaremos calcular a resistência total (ida e volta) do lance entre o amplificador e a caixa. Por exemplo: no caso do fio 1,5 mm (14 AWG), teremos uma resistência a 100 metros de 1,66 Ohms, colocada em série com a caixa. A Tabela 9 fornece a resistência total do lance do par de fios, para distâncias de 5 a 60 metros, estando sombreados os valores que atendem o critério de 5 % da impedância de carga, para 8 Ohms. A Tabela 10 fornece a resistência total do lance do par de fios, para distâncias de 5 a 60 metros, estando sombreados os valores que atendem o critério de 5 % da impedância de carga, para 4 Ohms. Dist. em metros 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Carga de 8 Ohms - R MAX 0, 4 Carga de 8 Ohms - % MAX 5 10 AWG 12 AWG 14 AWG 16 AWG 4 mm 2,5 mm 1,5 mm 1 mm Resistência Ida e Volta do Cabo 10 AWG 12 AWG 14 AWG 16 AWG 4 mm 2,5 mm 1,5 mm 1 mm Queda de Tensão e Fator Amortecimento % 0,0328 0,0656 0,0983 0,1311 0,1639 0,1967 0,2295 0,2622 0,2950 0,3278 0,3606 0,3934 0,0521 0,1043 0,1564 0,2085 0,2606 0,3128 0,3649 0,4170 0,4692 0,5213 0,5734 0,6256 0,0828 0,1657 0,2485 0,3313 0,4142 0,4970 0,5798 0,6626 0,7455 0,8283 0,9111 0,9940 0,1319 0,2638 0,3958 0,5277 0,6596 0,7915 0,9234 1,0554 1,1873 1,3192 1,4511 1,5830 0,41 0,82 1,23 1,64 2,05 2,46 2,87 3,28 3,69 4,10 4,51 4,92 0,65 1,30 1,95 2,61 3,26 3,91 4,56 5,21 5,86 6,52 7,17 7,82 1,04 2,07 3,11 4,14 5,18 6,21 7,25 8,28 9,32 10,35 11,39 12,42 Dist. em metros 1,65 3,30 4,95 6,60 8,25 9,89 11,54 13,19 14,84 16,49 18,14 19,79 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Tabela 9 - Máximos de 5 % na queda de tensão e no aumento do fator de amortecimento e 11 % na Potência. A Tabela 11 fornece a resistência total do lance do par de fios, para distâncias de 5 a 60 metros, estando sombreados os valores que atendem o critério de 5 % da impedância de carga, para 2 Ohms. Consultando as tabelas acima, vemos que no caso de uma carga de 8 Ohms, a bitola 10 AWG atende todas as distâncias até 60 metros; com 12 AWG podemos chegar até 40 metros. Já a bitola 16 AWG (1 mm) não pode ser usada em nenhuma das distâncias tabeladas. Para cargas de 2 ou 4 Ohms pode ser preferível utilizar cabos em paralelo, ao invés de um único de bitola maior. 9 Dist. em metros 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Carga de 4 Ohms - R MAX 0, 2 Carga de 4 Ohms - % MAX 5 10 AWG 12 AWG 14 AWG 16 AWG 4 mm 2,5 mm 1,5 mm 1 mm Resistência Ida e Volta do Cabo 10 AWG 12 AWG 14 AWG 16 AWG 4 mm 2,5 mm 1,5 mm 1 mm Queda de Tensão e Fator Amortecimento % % % % 0,0328 0,0656 0,0983 0,1311 0,1639 0,1967 0,2295 0,2622 0,2950 0,3278 0,3606 0,3934 0,0521 0,1043 0,1564 0,2085 0,2606 0,3128 0,3649 0,4170 0,4692 0,5213 0,5734 0,6256 0,0828 0,1657 0,2485 0,3313 0,4142 0,4970 0,5798 0,6626 0,7455 0,8283 0,9111 0,9940 0,1319 0,2638 0,3958 0,5277 0,6596 0,7915 0,9234 1,0554 1,1873 1,3192 1,4511 1,5830 0,82 1,64 2,46 3,28 4,10 4,92 5,74 6,56 7,38 8,20 9,01 9,83 1,30 2,61 3,91 5,21 6,52 7,82 9,12 10,43 11,73 13,03 14,34 15,64 2,07 4,14 6,21 8,28 10,35 12,42 14,50 16,57 18,64 20,71 22,78 24,85 3,30 6,60 9,89 13,19 16,49 19,79 23,09 26,38 29,68 32,98 36,28 39,58 Dist. em metros 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Tabela 10 - Máximos de 5 % na queda de tensão e no aumento do fator de amortecimento e 11 % na Potência. Dist. em metros 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Carga de 2 Ohms - R MAX 0,1 Carga de 2 Ohms - % MAX 5 10 AWG 12 AWG 14 AWG 16 AWG 4 mm 2,5 mm 1,5 mm 1 mm Resistência Ida e Volta do Cabo 10 AWG 12 AWG 14 AWG 16 AWG 4 mm 2,5 mm 1,5 mm 1 mm Queda de Tensão e Fator Amortecimento % % % % 0,0328 0,0656 0,0983 0,1311 0,1639 0,1967 0,2295 0,2622 0,2950 0,3278 0,3606 0,3934 0,0521 0,1043 0,1564 0,2085 0,2606 0,3128 0,3649 0,4170 0,4692 0,5213 0,5734 0,6256 0,0828 0,1657 0,2485 0,3313 0,4142 0,4970 0,5798 0,6626 0,7455 0,8283 0,9111 0,9940 0,1319 0,2638 0,3958 0,5277 0,6596 0,7915 0,9234 1,0554 1,1873 1,3192 1,4511 1,5830 1,64 3,28 4,92 6,56 8,20 9,83 11,47 13,11 14,75 16,39 18,03 19,67 2,61 5,21 7,82 10,43 13,03 15,64 18,25 20,85 23,46 26,06 28,67 31,28 4,14 8,28 12,42 16,57 20,71 24,85 28,99 33,13 37,27 41,41 45,56 49,70 6,60 13,19 19,79 26,38 32,98 39,58 46,17 52,77 59,36 65,96 72,56 79,15 Dist. em metros 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Tabela 11 - Máximos de 5 % na queda de tensão e no aumento do fator de amortecimento e 11 % na Potência. Quantidade de Público Uma das preocupações do PAzeiro é determinar o número de caixas de sub necessárias para atender uma determinada quantidade de público. No entanto, a informação quantidade de publico não pode ser aplicada diretamente na formulação matemática (lei dos inversos dos quadrados) que caracteriza a propagação esférica. Alem disso é importante sabermos como está este publico geometricamente distribuído: a arena é quadrada, retangular ou que outra forma possui ? Assim, deveremos transformar quantidade de público em densidade do publico, ou seja, no numero de pessoas por metro quadrado. Exemplo: Um publico de 10 mil pessoas, com uma densidade de 4 pessoas por metro quadrado, necessitará de uma área mínima de 2500 m 2 . No caso de uma área quadrada teremos 50 m de lado ( 2500 ), de modo que 50 m x 50 m dará a área original de 2500 m 2 . Desse modo nossa preocupação será calcular o SPL a 50 m de distância. Mas, se o publico anterior ficar distribuído em uma área retangular de 40 m x 62,5 m, que também corresponde a 2500 m 2 , deveremos calcular o SPL nessas duas distâncias. 10 Tabela 9 - Cálculo da Área Necessária para Acomodar de 100 a 1000 Pessoas em Função da Densidade de Público em Pessoas / m 2 m2 Densidade de Público em Pessoas Por Número de Pessoas 1 2 3 Área Necessária em 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 33 50 67 83 100 117 133 150 167 183 200 217 233 250 267 283 300 317 333 4 5 m2 25 38 50 63 75 88 100 113 125 138 150 163 175 188 200 213 225 238 250 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 Tabela 10 - Cálculo da Área Necessária para Acomodar de 1000 a 10.000 Pessoas em Função da Densidade de Público em Pessoas / m Densidade de Público em Pessoas Por Número de Pessoas 1 2 3 Área Necessária em 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 8500 9000 9500 10000 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 8500 9000 9500 10000 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500 4750 5000 333 500 667 833 1000 1167 1333 1500 1667 1833 2000 2167 2333 2500 2667 2833 3000 3167 3333 4 2 m2 5 m2 250 375 500 625 750 875 1000 1125 1250 1375 1500 1625 1750 1875 2000 2125 2250 2375 2500 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 Nas Tabelas 9 a 11 vemos como um público de 100 a 100000 pessoas pode ser acomodado em determinada área, em função da densidade, ou seja, do número de pessoas por m 2 e nas outras três, que se seguem, obteremos a profundidade e a largura da arena. 11 Tabela 11 - Cálculo da Área Necessária para Acomodar de 10.000 a 100.000 Pessoas em Função da Densidade de Público em Pessoas / m Densidade de Público em Pessoas Por Número de Pessoas 1 2 3 Área Necessária em 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 55000 60000 65000 70000 75000 80000 85000 90000 95000 100000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 55000 60000 65000 70000 75000 80000 85000 90000 95000 100000 5000 7500 10000 12500 15000 17500 20000 22500 25000 27500 30000 32500 35000 37500 40000 42500 45000 47500 50000 3333 5000 6667 8333 10000 11667 13333 15000 16667 18333 20000 21667 23333 25000 26667 28333 30000 31667 33333 5 m2 2500 3750 5000 6250 7500 8750 10000 11250 12500 13750 15000 16250 17500 18750 20000 21250 22500 23750 25000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000 12000 13000 14000 15000 16000 17000 18000 19000 20000 m2 Largura do Público em metros Área 5 m2 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 m2 4 Tabela 12 - Profundidade do Público em Áreas de 100 a 1000 Em Função da Largura: 5 , 10 , 15 , 20 e 25 Em 2 10 15 20 25 Profundidade do Público em metros 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 7 10 13 17 20 23 27 30 33 37 40 43 47 50 53 57 60 63 67 5 8 10 13 15 18 20 23 25 28 30 33 35 38 40 43 45 48 50 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 12 Tabela 13 - Profundidade do Público em Áreas de 1.000 a 10.000 Em Função da Largura: 20 , 30 , 40 , 50 e 60 Largura do Público em metros Área Em m2 20 m2 30 40 50 60 Profundidade do Público em metros 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 8500 9000 9500 10000 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 33 50 67 83 100 117 133 150 167 183 200 217 233 250 267 283 300 317 333 25 38 50 63 75 88 100 113 125 138 150 163 175 188 200 213 225 238 250 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 Tabela 14 - Profundidade do Público em Áreas de 10.000 a 100.000 Em Função da Largura: 100 , 150 , 200 , 250 e 300 100 m2 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 55000 60000 65000 70000 75000 80000 85000 90000 95000 100000 m2 Largura do Público em metros Área Em 17 25 33 42 50 58 67 75 83 92 100 108 117 125 133 142 150 158 167 150 200 250 300 Profundidade do Público em metros 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 67 100 133 167 200 233 267 300 333 367 400 433 467 500 533 567 600 633 667 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 33 50 67 83 100 117 133 150 167 183 200 217 233 250 267 283 300 317 333 Exemplo: 1000 pessoas podem ser acomodadas em 333 m 2 , no caso de uma densidade igual 3 pessoas por m 2 ou em 250 m 2 , se a densidade subir para 4. É preciso cuidado com densidades superiores a 4 pessoas por metro quadrado pois podem gerar situações incontroláveis em caso de tumulto. 13 Atenuação com a Distância Para calcular a atenuação em função da distância da fonte sonora utilizaremos a conhecida equação 20 Log r / 1 20 Log r que dá a atenuação em dB a r metros da fonte de sinal, sendo 1 m a distância de referência, equação esta válida para propagação esférica. Na realidade não se trata de atenuação, mas de simples diluição da energia com o aumento da área sobre a qual a energia distribui-se. 2r r PA I1 = PA 4 r2 I2 = PA 16 r 2 Fig. 7 – Propagação esférica em full space. Distância r em m 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dist. (m) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Atenuação 20 Log r Distância r em m Fig. 8 – Sub21/2800W como fonte pontual aproximada. Atenuação 20 Log r Distância r em m Atenuação 20 Log r 0 10 20 + 0 20 100 40 + 0 6 20 20 + 6 26 200 40 + 6 9,5 30 20 + 9,5 29,5 300 40 + 9,5 12 40 20 + 12 32 400 40 + 12 14 50 20 + 14 34 500 40 + 14 15,5 60 20 + 15,5 35,5 600 40 + 15,5 17 70 20 + 17 37 700 40 + 17 18 80 20 + 18 38 800 40 + 18 19 90 20 + 19 39 900 40 + 19 Tabela 15 – Atenuações em dB para distâncias entre 1 e 900 metros . Aten. (dB) 0 6 9,5 12 14 15,5 17 18 19 Dist. (m) Aten. (dB) Dist. (m) Aten. (dB) Dist. (m) 2 6 4 12 8 4 12 8 18 16 6 15,5 12 21,5 24 8 18 16 24 32 10 20 20 26 40 12 21,5 24 27,5 48 14 23 28 29 56 16 24 32 30 64 18 25 36 31 72 Tabela 16 – Atenuações em dB para o dobro da distância. 40 46 49,5 52 54 55,5 57 58 59 Aten. (dB) 18 24 27,5 30 32 33,5 35 36 37 Para freqüências a partir de 1 kHz pode ser necessário adicionar as perdas ocasionadas pela absorção de energia pelo ar, principalmente em freqüências e distâncias elevadas e baixos valores de umidade relativa. Aqui não serão considerados esses aspectos, que foram discutidos em 1 , na bibliografia ao final. 14 Tabela 17 – Atenuações em dB para distâncias entre 1 e 1000 metros. Distância metros 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 Atenuação dB 0 3,52 6,02 7,96 9,54 10,88 12,04 13,06 13,98 14,81 15,56 16,26 16,90 17,50 18,06 18,59 19,08 19,55 20 Distância metros 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 Atenuação dB 20 23,52 26,02 27,96 29,54 30,88 32,04 33,06 33,98 34,81 35,56 36,26 36,90 37,50 38,06 38,59 39,08 39,55 40 Distância metros 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 Atenuação dB 40 43,52 46,02 47,96 49,54 50,88 52,04 53,06 53,98 54,81 55,56 56,26 56,90 57,50 58,06 58,59 59,08 59,55 60 Na Tabela 15 podemos obter os valores da atenuação em dB para diversas distâncias. Exemplificando, a 2 m da fonte sonora teremos uma atenuação de 6 dB. Assim, o nível de sinal estará 6 dB abaixo, ou seja, atenuado de 6 dB. Supondo um SPL de 100 dB a 1 m, a 2 m teremos 100 – 6 = 96 dB. Notar que atenuações em dB subtraem-se enquanto que ganhos em dB somam-se. A uma distância de 4 m teremos uma atenuação de 12 dB e o nível do sinal naquela distância será igua1 a 100 – 12 = 88 dB. Como conseqüência da lei dos inversos do quadrado a cada dobro da distância teremos um acréscimo na atenuação de 6 dB, conforme vemos na Tabela 16. Fig. 9 – Atenuações em dB para distâncias de 1 a 1000 metros, propagação esférica. 15 Fig. 10 – Atenuações em dB para distâncias de 10 a 100 metros (escala linear), propagação esférica. Um fato prático, ressaltado na Tabela 15, é o seguinte: para calcular a atenuação a 736 m podemos expressá-la como 100 x 7,36 . Sendo a atenuação dada por 20 Log r , e como 736 100 x 7,36 102 x 7,36 , vem: 20 Log 736 20 Log 10 2 x 7,36 20 Log 10 2 20 Log 7, 36 40 17,34 57,34 57 dB , ou seja, basta somarmos 40 à atenuação correspondente a 7 m, que é igual a 17, conforme a Tabela 1, para obtermos 57 dB, que é o valor da atenuação a 736 m, aproximadamente. Generalizando, devemos expressar o numero como múltiplo de uma potência inteira de 10. O logarítmico da parte exponencial é igual ao expoente, que multiplicado por 20 fornece a primeira parte da atenuação. A segunda parte será igual à 20 vezes o logarítmico da parte fracionária (Tabela 17) Somando as duas partes: 73 m 10 x 7,3 10 1 x 7,3 . Atenuação: 20 x 1 + 17 = 37 dB. O valor 17 dB, obtido na Tabela I, corresponde à atenuação dada por 7 m. Para 7,3 m teríamos 17,27 dB, o que levaria a uma atenuação total de 37,27 dB. Na Fig. 9 temos um gráfico que mostra os valores da atenuação em função da distância, quando esta variar de 1 a 1000 m. Já a Fig. 10, em escala linear, mostra a mesma informação para um intervalo de 10 a 100 m, permitindo, assim, uma melhor resolução na leitura. Como exemplo da utilização dos gráficos, entrando na Fig. 10 com 22,5 m obteremos uma atenuação de 27 dB, aproximadamente; já para 40 m, teremos 32 dB e, finalmente, uma atenuação de 38 dB corresponderá a 80 metros. Na Fig. 11 temos um gráfico capaz de fornecer a atenuação, de um em um dB, e de 1 a 100 metros, com grande resolução, podendo ser utilizada na maioria dos casos. 16 Fig. 11 - Atenuação com a distância – Propagação esférica. Fig. 11 - Atenuação com a distância – Propagação esférica. 17 SPL em Função da Potência Uma vez conhecida a sensibilidade em dB SPL, @ 1W / 1 m, podemos calcular o SPL para qualquer outro valor de potência elétrica PE , aplicada, através da equação abaixo: SPL PE @1m SPL1W @1m 10 Log PE Exemplo: Supondo uma caixa com uma sensibilidade 1 W / 1 m igual a 100 dB SPL, aplicando-se 10 Watts na mesma, esta produzirá um SPL a 1 m igual a 100 + 10 = 110 dB, pois o logaritmo decimal de 10 é igual a 1. Se nesta caixa aplicarmos 0,5 Watts teremos 100 – 3 = 97 dB, pois o logaritmo decimal de 0,5 é negativo, e igual a – 0,3. Podemos afirmar, também, que o SPL cresce 3 dB com o dobro da potência aplicada e cai 3 dB a cada vez que a potência é reduzida à metade. Fig. 12 – Acréscimo no SPL em dB para Potências aplicadas de 1 a 10000 Watts. Fig. 13 – Acréscimo no SPL em dB para Potências aplicadas de 1 a 10 Watts (escala linear). Assim, se 1000 Watts aplicados em um sistema produzirem 115 dB SPL, dobrando a potência na saída do amplificador, ou seja, aplicando 2000 Watts, teremos um acréscimo de apenas 3 dB no SPL, o que será pouco perceptível auditivamente. Isto se deve ao comportamento não linear de nosso sistema auditivo. 18 Fator N 10 x N Acréscimo Por esse motivo utilizamos quantidades não 10 N 2 lineares, como o decibel, nas medições acústicas, tentando 0,01 -2 - 20 - 20 dB 10 fazer com que nossos ouvidos e nossos instrumentos de 1 0,1 -1 - 10 - 10 dB 10 medida “ouçam” a mesma coisa. 0 1 0 0 0 dB 10 Para termos a sensação de que o som “dobrou de 1 10 1 10 10 dB 10 volume” teríamos que aplicar dez vezes mais potência, o 2 100 2 20 20 dB 10 que produziria um acréscimo de 10 dB no SPL, a custa de 1000 3 30 30 dB 10 3 termos aplicado 10 KW no lugar de 1 KW. A Fig. 12 4 40 40 dB 10 4 mostra a obtenção do acréscimo no SPL, com a potência 10000 Tabela 18 – Acréscimo em dB, no SPL, em função do aplicada. multiplicador da potência elétrica aplicada. A Fig. 13 permite a obtenção desses acréscimos com maior resolução, na faixa de 1 a 10 Watts, podendo ser estendido para qualquer outro valor através das informações da Tabelas 18 e 19. PE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Log PE PE 10 Log PE PE 10 Log PE PE 0 10 10 100 20 1000 3 20 13 200 23 2000 4,8 30 14,8 300 24,8 3000 6 40 16 400 26 4000 7 50 17 500 27 5000 7,8 60 17,8 600 27,8 6000 8,5 70 18,5 700 28,5 7000 9 80 19 800 29 8000 9,5 90 19,5 900 29,3 9000 Tabela 19 – Acréscimo em dB, no SPL, em função da potência elétrica aplicada. 10 Log PE 30 33 34,8 36 37 37,8 38,5 39 39,5 Exemplo: Aplicando 30 Watts em um sistema com 100 dB SPL de sensibilidade a 1 W / 1 m, teremos um acréscimo de 15 dB o que resultará em um SPL de 115 dB. Se aplicarmos uma potencia 10 vezes maior, ou, seja, 300 Watts, o acréscimo será de 25 dB, ou seja, 10 dB acima do anterior. Aplicando uma potência de 3000 Watts obteremos um acréscimo de 35 dB, ou seja, 20 dB acima do primeiro acréscimo, resultando em um SPL de 135 dB. Podemos afirmar que cada vez que a potência for multiplicada por uma potência de 10, ou seja, 10 N o SPL será acrescido de 10 x N decibéis, conforme vemos na Tabela 18. SPL em Função da Potência e da Distância Reunindo as informações anteriores podemos obter o SPL, a uma dada distância r, em função da potência elétrica aplicada, ou o inverso: determinar a potência necessária para que o SPL desejado seja obtido a uma determinada distância. Para isso, poderemos usar as equações abaixo ou seus gráficos ou tabelas correspondentes. SPL P @ r m 112 10 Log O 10 Log PE 20 Log r (Quando somente a eficiência é conhecida) E SPL PE @ r m SPL1W @1 m 10 Log PE 20 Log r (Quando o SPL @ 1 W / 1 m está disponível) Exemplo: Determine o SPL a 10 metros, produzido por uma caixa com eficiência igual a 6,31 %, alimentada por 1000 Watts. Solução Usando Equações Como a sensibilidade SPL1W @1 m não foi fornecida, vamos calculá-la: SPL1W @1 m 112 10 Log O 112 10 Log 6,31 / 100 112 10 Log 6,31 / 100 19 SPL1W @1 m 112 10 Log 0,0631 112 12 100 dB Se o SPL1W @1 m tivesse sido fornecido pelo fabricante utilizaríamos a equação abaixo: SPL 1000 W @10 m 100 10 Log 1000 20 Log 10 100 10 3 20 1 100 30 20 110 dB Solução Usando Gráficos Como a sensibilidade SPL1W @1 m não foi fornecida, entrando com 6,3 % no gráfico da Fig. 8 obteremos 100 dB SPL. Para obtermos o SPL1000 W @1 m entraremos com 1000 W na Fig. 12, obtendo 30 dB. O efeito da diluição da energia com a distância será obtido através da Fig. 11, onde 10 m correspondem a 20 dB (atenuação). Agora poderemos calcular o SPL resultante: SPL1000 W @10 m SPL1W @1 m SPL 1000 W @1 m SPL 10 m 100 30 20 110 dB Solução Usando Tabelas Entrando com 6,28 % na Tabela 7, obteremos 100 dB de sensibilidade SPL1W @1 m . Entrando com o Fator de Multiplicação igual a 1000 (pois 1000 W = 1000 x 1 W), na Tabela 18, obteremos o acréscimo SPL1000 W @1 m igual a 30 dB. Na Tabela 19 obteríamos diretamente este mesmo resultado. Na Tabela 17, vemos que a 10 metros teremos uma atenuação de 20 dB. Utilizando os resultados obtidos nas diferentes tabelas podemos calcular o SPL desejado, conforme abaixo: SPL P @ r m SPL1W @1 m 10 Log PE 20 Log r 100,1 30 20 110 dB E SPL1000 W @10 m SPL1W @1 m SPL 1000 W @1 m SPL 10 m 100,1 30 20 110 SPL em Função do Número de Caixas Normalmente, em sonorização profissional, não se pode utilizar apenas uma caixa, sendo necessário um empilhamento (array) de diversas, pois o nível de SPL exigido geralmente é impossível de obter-se com uma única. Mesmo em freqüências mais altas, onde drivers de compressão, montados em cornetas, apresentam elevadíssimos níveis de SPL, devemos utilizar diversas unidades, não para obtenção de mais SPL, mas para conseguir-se a cobertura angular necessária para distribuir uniformemente a energia sonora, na área a ser sonorizada. Nesses dois diferentes casos, comuns ao dia a dia dos sonorizadores estamos diante de duas situações inteiramente distintas de empilhamentos, que seriam: 1) Caixas Acopladas e 2) Caixas Não Acopladas. Acoplado x Não Acoplado Para entendermos os conceitos envolvidos nessas situações, vamos exemplificar com dois casos: No primeiro, temos duas cornetas, com drivers de compressão, idênticas, ligadas em paralelo, ou seja, recebendo o mesmo sinal de áudio e a mesma potência, operando acima de 2 kHz, alem de direcionadas para um mesmo ponto. Suponhamos que ali tenhamos medido um SPL de 118 dB, com ambas operando simultaneamente. Se uma delas for desligada, observaremos uma queda no nível do sinal de 3 dB, que passará de 118 para 115 dB. Neste caso diremos que não houve acoplamento entre as caixas. No segundo caso, temos duas caixas de sub, operando de 40 a 120 Hz. a) As caixas estão muito próximas – Se o SPL medido, com ambas em paralelo, reproduzindo um mesmo sinal, foi igual a 106 dB SPL, desligando uma delas, o nível cairá aproximadamente de 6 dB, indo para algo em torno de 100 dB SPL. Neste caso, diremos que houve acoplamento. 20 b) As caixas estão distantes – Imaginando os subs montados, cada um em um dos lados do palco, alimentados nas mesmas condições anteriores, produzindo 103 dB SPL, medidos a uma distância eqüidistante entre eles (como no house mix), quando um deles for desligado, o SPL cairá para 100 dB. Neste caso, não houve acoplamento entre as caixas. Para entendermos em que situação acontece (ou não) o acoplamento, comecemos calculando os comprimentos de onda das mais altas freqüências a serem reproduzidas. No caso do sub woofer (resposta de 40 a 120 Hz), o comprimento de onda de 120 Hz é igual a 120 Hz C / f 340 / 120 2,83 m . Para a corneta de alta freqüência, admitindo 15 kHz como limite superior da resposta, teremos 15 kHz C / f 340 / 15000 2, 27 cm Agora, analisando o comportamento do sub, uma distância entre centros menor ou igual que um comprimento de onda (2,83 m), é uma condição facilmente satisfeita. Um critério mais rígido e seguro seria considerar como limite máximo como / 2 ou mesmo / 4 . Supondo a largura de cada sub igual a 1 m, a menor distância centro a centro, fisicamente possível, seria de 1 m, que é bem inferior a 2,83 m. Neste caso, o acoplamento está garantido. Mas, mesmo os graves em 40 Hz ( 40 Hz C / f 340 / 40 8,5 m ) estariam desacoplados a partir de uma distância entre centros maior que 8,5 m. Por isso, em nosso exemplo anterior, dissemos que duas caixas de sub, uma em cada extremo do palco, não estariam acopladas. No caso das cornetas vemos que um acoplamento em 15 kHz é praticamente impossível, pois suas dimensões são muito maiores que 2,27 cm. Mesmo para a mais baixa freqüência reproduzida o comprimento de onda seria igual 2 kHz C / f 340 / 2000 17 cm . Ainda assim não seria possível o acoplamento com qualquer corneta, a não ser que a altura da boca fosse igual ou menor que 17 cm. Resumindo, quando duplicamos o numero de caixas em paralelo (acopladas ou não) dobramos a potência aplicada e com isso o SPL crescerá 3 dB. Se houver acoplamento a eficiência do sistema dobra o que acarreta, por sua vez, outro acréscimo de 3 dB, levando a um ganho total de 3 + 3 = 6 dB, ou seja, 3 dB devido à duplicação da potência e 3 dB por conta da eficiência ter duplicado. Generalizando, no caso do acoplamento de N C caixas, a eficiência total será, aproximadamente, a eficiência de uma, multiplicada pelo numero delas, ou seja: O N C O , conforme em 2 . NC O mesmo pode acontecer com caixas em série, desde que cada uma receba a mesma tensão aplicada nas caixas em paralelo, ou seja, a tensão aplicada na série deverá ser N C vezes o valor daquela aplicada nas caixas em paralelo, ou em uma única. SPL de N C Caixas Acopladas, medido a uma distância r. NC A eficiência de caixas ou falantes acoplados pode ser considerada, com certa aproximação, como diretamente dependente do numero de unidades acopladas, N C , de modo que O N C O . 2 Assim, dobrando o numero de caixas a eficiência dobra; triplicando o numero de caixas a eficiência triplica e assim por diante. 7 3 4 5 6 8 9 10 Desacopladas ON N C O 20 Log N C O N O 10 Log N C O 2 O 3 O 4 O 5 O 6 O 7 O 8 O 9 O 10 O 0 O O O O O O O O O O 0 C 1 NC Acopladas 6 9,6 12 14 15,6 17 18 19 20 C 3 4,8 6 7 7,8 8,5 9 9,5 10 Tabela 20 - Caixas Acopladas, em série ou paralelo, recebendo a mesma tensão. 21 Fig. 14 - Acréscimos em dB para caixas acopladas ou desacopladas, em função do numero de caixas N C . O PA PE PA O PE PA NC ONC PE N N C O N C PE N C2 O PE N C2 PA Onde PE = Potência elétrica aplicada em uma caixa e PA = Potência acústica produzida por uma caixa. PA NC N C2 O PE N C O N C PE Para N C caixas associadas em paralelo ou série, cada uma recebendo a mesma tensão aplicada em uma única, vem: SPL NC , PE @ r m 112 10 Log N C O 10 Log N C PE 20 Log r SPL NC , PE @ r m 112 10 Log N C 10 Log O 10 Log N C 10 Log PE 20 Log r SPL NC , PE @ r m 112 10 Log O 20 Log N C 10 Log PE 20 Log r SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 20 Log N C 10 Log PE 20 Log r Para determinar o numero de caixas N C , necessário para produzir um nível de SPL desejado, a uma dada distância, cada caixa recebendo PE Watts, utilizaremos as equações abaixo: 20 Log N C SPL NC , PE @ r m 20 Log r SPL1W @ 1 m 10 Log PE Log N C Log N C N C 10 SPL NC , PE @ r m SPL1W @ 1 m 20 Log r Log PE SPL NC , PE @ r m SPL1W @ 1 m 10 Log PE 20 2 Log r SPL NC , PE @ r m SPL1W @ 1 m 10Log PE Log r 20 22 O Amplificador Z16 A Studio R lançou, no ultimo trimestre de 2011, o amplificador Z16, capaz de fornecer 16 kW totais nos dois canais, com impedâncias nominais mínimas de 2 Ohms, o que permite alimentar 8 falantes de 8 Ohms (4 em paralelo por canal), cada um recebendo 2000 Watts. As especificações resumidas estão na Tabela 21. O Z16 é o amplificador ideal para alimentar as caixas Sub21/2800W, e por isso será utilizado nos exemplos. Tabela 21 – Especificações do Amplificador Z16 16.000 Watts RMS 9.400 Watts RMS 5.200 Watts RMS 8.000 Watts RMS p/ canal 4.700 Watts RMS p/ canal 2.600 Watts RMS p/ canal Quantidade de Falantes de 8 Ohms em Paralelo, por Canal 4 - 2000 Watts em cada um 2 - 1350 Watts em cada um 1 - 2600 Watts 2 Ohms por Canal 4 Ohms por Canal 8 Ohms por Canal Amplificador Z16 - Vista Frontal Amplificador Z16 - Vista Traseira Empilhando o Sub21/2800W O Sub21/2800W, em função dos elevados comprimentos de onda existentes em sua faixa de trabalho (ver Tabela – 22, Freqüência x Comprimento de onda), pode ser aproximadamente considerado como uma fonte pontual, ou seja, gerador de ondas esféricas. Desse modo a energia sonora vai ser enviada igualmente para todas as direções, ou seja, omnidirecionalmente. No entanto, cada vez que dobrarmos a distância observaremos uma queda de 6 dB em relação ao nível na posição anterior. Se a distância for multiplicada por 10 a atenuação aumentará 20 dB. Desse modo, precisaremos saber quantas caixas serão necessárias para conseguir-se um determinado nível de SPL, a uma distância especificada. Nas tabelas que se seguem estamos supondo que as caixas estão acopladas entre si, ou seja, montadas próximas umas das outras. Exemplo 1 Calcule o SPL produzido por uma caixa SUB-21, alimentada com 2000 Watts, nas distancias de: Figura 17 - Dimensões para empilhamento, em cm. 1, 2, 4, 5, 8, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60 metros. Os resultados podem ser vistos na Tabela 23. Vista em perspectiva Fig. 15 - Uma caixa Sub 21. Vista frontal Vista em perspectiva Fig. 16 - Duas caixas Sub 21 acopladas. 23 Exemplo 2 Calcule o SPL produzido por duas caixas SUB-21, acopladas, alimentadas com 2000 Watts aplicados em cada uma (4000 W totais), nas distancias de 1, 2, 4, 5, 8, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60 metros. Na Tabela 24 vemos os resultados obtidos. Se as caixas estivessem desacopladas no lugar de 20 Log 2 6 teríamos 10 Log 2 3 . De modo que basta subtrair 3 dB dos resultados finais mostrados na Tabela 24 para obtermos o SPL correspondente a duas caixas não acopladas. SPL1 C, 2000 W @ r m Comprimentos de Onda /2 PE 2000 W Atenuação Distância r em m 20 Log r 1 2 4 5 8 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 0 6 12 14 18 20 23,5 26 28 29,5 31 32 33 34 35 35,5 Critérios de Acoplamento Distância d (metros) /4 (m e t r o s) 20 17,35 8,68 4,34 30 11,57 5,78 2,89 40 8,68 4,34 2,17 50 6,94 3,47 1,74 60 5,78 2,89 1,45 70 4,96 2,48 1,24 80 4,34 2,17 1,08 90 3,86 1,93 0,96 100 3,47 1,74 0,87 110 3,15 1,58 0,79 120 2,89 1,45 0,72 130 2,67 1,33 0,67 140 2,48 1,24 0,62 150 2,31 1,16 0,58 160 2,17 1,08 0,54 170 2,04 1,02 0,51 180 1,93 0,96 0,48 190 1,83 0,91 0,46 200 1,74 0,87 0,43 Freqüência x Comprimento de onda. d d /2 d /4 Freqüências (Hz) 17 20,41 10,21 5,10 16 21,69 10,84 5,42 15 23,13 11,57 5,78 14 24,79 12,39 6,20 13 26,69 13,35 6,67 12 28,92 14,46 7,23 11 31,55 15,77 7,89 10 34,70 17,35 8,68 9 38,56 19,28 9,64 8 43,38 21,69 10,84 7 49,57 24,79 12,39 6 57,83 28,92 14,46 5 69,40 34,70 17,35 4 86,75 43,38 21,69 3 115,67 57,83 28,92 2,5 138,80 69,40 34,70 2 173,50 86,75 43,38 1,5 231,34 115,67 57,83 1 347,01 173,50 86,75 Distâncias, Comp. de Onda e Freqüências. Tabela 22 - Comprimentos de onda e critérios de acoplamento. 100 0 33 20 Log r SPL1W @1 m 100 dB NC 1 Freq. em Hz 20 Log 1 0 10 Log 2000 33 SPL 2000 W @ r m 133 – 0 133 – 6 133 – 12 133 – 14 133 – 18 133 – 20 133 – 23,5 133 – 26 133 – 28 133 – 29,5 133 – 31 133 – 32 133 – 33 133 – 34 133 – 35 133 – 35,5 133 127 121 119 115 113 109,5 107 105 103,5 102 101 100 99 98 97,5 Tabela 23 - SPL de uma caixa SUB 21 , alimentada com 2000 Watts fornecidos por um amplificador Z16. SPL 2 C, 2000 W @ r m 100 6 33 20 Log r 20 Log 2 6 SPL1W @1 m 100 dB NC 2 PE 2000 W Distância r em m 20 Log r 1 2 4 5 8 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 0 6 12 14 18 20 23,5 26 28 29,5 31 32 33 34 35 35,5 10 Log 2000 33 Atenuação SPL 2 139 – 0 139 – 6 139 – 12 139 – 14 139 – 18 139 – 20 139 – 23,5 139 – 26 139 – 28 139 – 29,5 139 – 31 139 – 32 139 – 33 139 – 34 139 – 35 139 – 35,5 C, 2000 W @ r m 139 133 127 125 121 119 115,5 113 111 109,5 108 107 106 105 104 103,5 Tabela 24 - SPL de 2 caixas Sub 21 acopladas, alimentadas com 2000 Watts fornecidos por um amplificador Z16. Exemplo 3 Calcule o SPL produzido por quatro caixas SUB-21, acopladas, alimentadas com 2000 Watts aplicados em cada uma (4000 W totais), nas distancias de 1, 2, 4, 5, 8, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60 m. Na Tabela 25 vemos os resultados obtidos. 24 Vista Frontal Vista em Perspectiva Fig. 18 - 4 caixas Sub 21 acopladas. SPL 4 C, 2000 W @ r m Vista Frontal Vista em Perspectiva Fig. 19 - 8 caixas Sub 21 acopladas. 100 12 33 20 Log r SPL1W @1 m 100 dB NC 4 PE 2000 W Distância r em m Atenuação 20 Log r 1 2 4 5 8 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 0 6 12 14 18 20 23,5 26 28 29,5 31 32 33 34 35 35,5 20 Log 4 12 SPL8 C, 2000 W @ r m 100 18 33 20 Log r 20 Log 8 18 SPL1W @1 m 100 dB 10 Log 2000 33 NC 8 PE 2000 W SPL 4 Distância r em m 20 Log r 1 2 4 5 8 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 0 6 12 14 18 20 23,5 26 28 29,5 31 32 33 34 35 35,5 C, 145 – 0 145 – 6 145 – 12 145 – 14 145 – 18 145 – 20 145 – 23,5 145 – 26 145 – 28 145 – 29,5 145 – 31 145 – 32 145 – 33 145 – 34 145 – 35 145 – 35,5 2000 W @ r m 145 139 133 131 127 125 115,5 119 117 115,5 114 113 112 111 110 109,5 Tabela 25 - SPL de 4 caixas SUB 21 acopladas, alimentada com 2000 W fornecidos por um amplificador Z16. 10 Log 2000 33 Atenuação SPL8 151 – 0 151 – 6 151 – 12 151 – 14 151 – 18 151 – 20 151 – 23,5 151 – 26 151 – 28 151 – 29,5 151 – 31 151 – 32 151 – 33 151 – 34 151 – 35 151 – 35,5 C, 2000 W @ r m 151 145 139 137 133 131 127,5 125 123 115,5 120 119 118 117 116 115,5 Tabela 26 - SPL de 8 caixas Sub 21 acopladas, alimentadas com 2000 Watts fornecidos por um amplificador Z16. Exemplo 4 Calcule o SPL produzido por oito caixas SUB-21, acopladas, alimentadas com 2000 Watts aplicados em cada uma (4000 W totais), nas distancias de 1, 2, 4, 5, 8, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60 m. Na Tabela 26 vemos os resultados obtidos. Se as caixas estivessem desacopladas, no lugar de 20 Log 8 18 teríamos 10 Log 8 9 . De modo que basta subtrair 9 dB dos resultados finais, mostrados na Tabela 26 para obtermos o SPL correspondente a oito caixas não acopladas. 25 Exemplo 5 Calcule o numero N C , de caixas modelo Sub 21, capazes de produzir um SPL a 50 m igual a 105 dB, sabendo-se que cada caixa receberá 2000 W RMS do amplificador e a sensibilidade SPL 1 W @ 1 m é igual a 100 dB. Considerar as caixas acopladas. Solução Usando Equações N C 10 N C 10 SPL NC , PE @ r m SPL1W @ 1 m 10Log PE Log r 20 105 100 10Log 2000 Log 50 20 10 105 100 33 1,7 20 10 28 1,7 20 10 0,3 2 Comprovação: SPL N C SPL 2 C SPL 2 C, , 2000 W @ r m SPL1W @1 m 20 Log N C 10 Log PE 20 Log r 100 20 Log 2 10 Log 2000 20 Log 50 100 6 33 34 105 dB , 2000 W @ 50 m 2000 W @50 m Solução Usando Tabelas Os valores necessários para resolver as equações abaixo podem ser obtidos nas tabelas fornecidas: SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 10 Log N C2 PE 20 Log r SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 20 Log N C 10 Log PE 20 Log r Na Tabela 17 vemos que a atenuação para 50 metros é igual a 34 dB. Conforme informação do fabricante o SPL1W @1 m do Sub 21 vale 100 dB. Como desejamos 105 SPL a 50 m torna-se necessário que a 1 m tenhamos 105 + 34 = 139 dB, para compensar a atenuação com a distância. Etapa 1 2 3 4 5 6 Procedimento Obter a atenuação em dB, correspondente à distância r, na Tabela 17. Somar a atenuação em dB com o SPL desejado à distância r para obter o SPL necessário a 1 m . Obter o acréscimo necessário em dB subtraindo do SPL necessário a 1 m a sensibilidade SPL 1 W @ 1 m. Obter, na Tabela 19, o acréscimo em dB produzido pela potência PE aplicada em uma caixa. Calcular o acréscimo no SPL a ser dado pelo numero de caixas NC , subtraindo do acréscimo necessário em dB o acréscimo em dB produzido pela potência PE aplicada em uma caixa. Entrar com o acréscimo no SPL a ser dado pelo numero de caixas NC , na Tabela 20, escolhendo o valor inteiro superior, mais próximo. Exemplo 50 m, 34 dB 105 + 34 = 139 dB 139 – 100 = 39 dB 33 dB 39 – 33 = 6 dB Nc = 2 Tabela 27 – Obtenção do numero de caixas NC para atingir determinado SPL a r metros, usando tabelas . Sendo a sensibilidade 1 W @ 1 m igual a 100 dB, deveremos aplicar uma potência N C2 PE capaz de produzir um acréscimo no SPL a 1 m igual a 139 – 100 = 39 dB. Este acréscimo, dado por 10 Log N C2 PE é composto por duas parcelas: 20 Log N C e 10 Log PE . Como a potência por caixa deve ser igual a 2000 W, isso equivale a um acréscimo por caixa, no SPL, igual a 33 dB, conforme vemos na Tabela 19, pois 10 Log 2000 33 dB. Assim, dos 39 dB que precisávamos já foram conseguidos 33 dB, faltando obter 39 – 33 = 6 dB, que corresponde a 20 Log N C . Na Tabela 20 vemos que 6 dB corresponde exatamente a N C 2 , ou seja, exatamente duas caixas. Quando o valor de NC obtido for fracionário, escolhe-se o inteiro imediatamente superior. 26 Solução Usando Gráficos Os valores necessários para resolver as equações abaixo podem ser obtidos nos gráficos fornecidos: SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 10 Log N C2 PE 20 Log r SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 20 Log N C 10 Log PE 20 Log r Etapa 1 2 3 4 5 6 Procedimento Obter a atenuação em dB, correspondente à distância r, na Figura 11 . Somar a atenuação em dB com o SPL desejado à distância r para obter o SPL necessário a 1 m . Obter o acréscimo necessário em dB subtraindo do SPL necessário a 1 m a sensibilidade SPL 1 W @ 1 m. Obter, na Fig. 12 o acréscimo em dB produzido pela potência PE aplicada em uma caixa. Calcular o acréscimo no SPL a ser dado pelo numero de caixas NC , subtraindo do acréscimo necessário em dB o acréscimo em dB produzido pela potência PE aplicada em uma caixa. Entrar com o acréscimo no SPL a ser dado pelo numero de caixas NC , na Figura 14, arredondando para o valor inteiro superior, mais próximo. Exemplo 50 m, 34 dB 105 + 34 = 139 dB 139 – 100 = 39 dB 33 dB 39 – 33 = 6 dB Nc = 2 Tabela 28 – Obtenção do numero de caixas NC para atingir determinado SPL a r metros, usando gráficos . Caixas Sub 21 Recebendo 2000 W Particularizando a potência aplicada como 2000 Watts, caso típico para o Z16, poderemos representar em um gráfico os valores do SPL, para diversos números de caixa, N C : SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 10 Log N C2 PE 20 Log r SPL NC , 2000 W @ r m 100 20 Log N C 10 Log 2000 20 Log r SPL NC , 2000 W @ r m 100 20 Log N C 33 20 Log r SPL NC , 2000 W @ r m 133 20 Log N C 20 Log r Fig. 20 - SPL em função da distância para diversos Sub 21 alimentados, cada um com 2000 Watts, pelo amplificador Z16. SPL NC , PE @ r m SPL1W @1 m 10 Log N C2 PE 20 Log r SPL NC , PE @1 m SPL1W @1 m 10 Log N C2 PE SPL1W @1 m 20 Log N C 10 Log PE SPL NC , PE @1 m 100 20 Log N C 10 Log PE 27 Fig. 21 - SPL em função da distância para diversos Sub 21 alimentados, cada um com 2000 Watts, pelo amplificador Z16. Fig. 22 - SPL @ 1 metros para diversos Sub 21 alimentados cada um com potências de 1 a 3000 Watts. Fig. 23 - SPL @ 1 metro para diversos Sub 21 alimentados cada um com potências de 10 a 100 Watts. 28 16 12 8 6 4 2 1 Distância r em metros Fig. 24 – SPL produzido por 1, 2, 4, 6, 8, 12 ou 16 caixas Sub21/2800W, cada uma recebendo 2000 W, de 10 a 100 m. 29 Caixas Não Acopladas Conforme podemos comprovar nas tabelas anteriores, todas as vezes que o numero de caixas foi dobrado, o SPL cresceu 6 dB, pois as mesmas estavam acopladas. No entanto, se colocarmos oito caixas de cada lado do palco, fazendo medições em um ponto eqüidistante, como na linha do house mix, em direção ao palco, provavelmente observaremos um acréscimo de apenas 3 dB, pois a distância entre os dois grupos de caixas foi grande demais para um acoplamento significativo. Exemplo: 8 caixas Sub21/2800W, na frente do palco, alinhadas com o house mix, dele distando 30 m, produziriam 121,5 dB SPL. Se acrescentássemos mais 8 caixas naquela posição, o nível subiria para 127,5 dB. Se usássemos 16 caixas, não mais no centro do palco, mas 8 em cada lado do palco, teríamos um SPL de no máximo 124,5 a 30 m, na linha do house mix perpendicular ao palco, supondo total desacoplamento. Se duas ou mais caixas estiverem distantes entre si (centro a centro) meio comprimento de onda, estarão fortemente acopladas; se esta distância for igual ou menor que / 4 , o acoplamento será ainda mais intenso e se distarem um comprimento de onda, o acoplamento será o mais fraco de todos. Na tabela 22 temos as distâncias entre as caixas, para obtermos as freqüências mais altas até onde ocorrerá o acoplamento, segundo os critérios , / 2 e / 4 . Na primeira parte da Tabela 22, temos para freqüências de 20 a 200 Hz, seus respectivos comprimentos de onda. Assim, para 40 Hz o comprimento de onda é igual a 8,68 m, meio comprimento de onda / 2 corresponde a 4,34 m e para / 4 teremos 2,17 metros. A aplicação prática disso é a seguinte: se o critério de acoplamento for distâncias centro a centro iguais ou menores que um comprimento de onda , para freqüências iguais ou menores que 40 Hz, as caixas estarão acopladas desde que distantes 8,68 m ou menos. Caso o critério de acoplamento seja / 2 , a distância deverá ser igual ou menor que 4,37 metros. No caso de 120 Hz, ou seja, o triplo de 40 Hz, as distâncias para acoplamento serão três vezes menores: 2,89, 1,45 e 0,72 m, respectivamente, para os critérios de , / 2 e / 4 . Na segunda parte da tabela 22, temos distâncias de 1 a 17 m e as respectivas freqüências correspondentes aos critérios de acoplamento de , / 2 e / 4 comprimentos de onda. Por exemplo: uma distância centro a centro de 3 m proporcionará um acoplamento até 116 Hz, se o critério for d , mas apenas até a metade, ou seja, 58 Hz para d / 2 , ou 29 Hz para d / 4 . Baixas freqüências (maiores comprimentos de onda são mais facilmente acopláveis que as freqüências mais elevadas. Cuidados Físicos com o Empilhamento Sempre que as caixas Sub21/2800W forem empilhadas todo o cuidado deve ser tomado por parte do usuário para garantir a estabilidade das mesmas, evitando tombamentos que podem produzir lesões graves nas pessoas próximas. Para isso utilize cintas e/ou andaimes tubulares adequados. Pense da seguinte forma: Caso algo se desprenda do palco (ou de outra estrutura) e caia sobre as caixas, isso irá derrubá-las ? Um vento inesperado pode fazer as caixas tombar ? Havendo, pelo menos, uma resposta afirmativa a essas perguntas, reforce a estrutura de suporte das caixas ! Características Acústicas do Empilhamento Comb Filter Quando o ouvinte não está em uma posição eqüidistante entre duas caixas os sinais sonoros de cada uma chegarão com uma diferença de tempo (delay), em segundos, dada por TD d / C , sendo d a diferença em metros entre as distâncias percorridas pelos dois sinais e C a velocidade do som no ar, em m/s. Este atraso pode ser convertido em um ângulo de fase D TD 2 f TD . 30 Quando a diferença de tempo entre os dois sinais for igual a meio período (T/2, ou seus múltiplos impares) isso equivalerá a uma diferença de fase igual a 180 graus, o que provocará a completa anulação de ambos no ponto de audição (ou medição), se chegarem com a mesma amplitude. Esta situação está mostrada na Fig. 25. Se os sinais estiverem em fase, ou defasados de um numero inteiro de períodos, a soma terá o dobro da amplitude. Essa irregularidade na resposta recebe o nome de Comb filter (pente), como vemos na Fig. 26 . Índice Freqüências em Hz Mínimos Máximos N N 0,5 C / d NC / d 1 2 3 170 510 850 340 680 1020 Tabela 29 - Freqüências de nulo e de pico, até 1 kHz, do Comb Filter criado por uma distância de 1 m e C = 340 m/s. Fig. 25 – Senoides de mesma amplitude, uma delas atrasada T/2. Fig. 26 - Comb Filter criado por duas caixas: distâncias até o microfone diferindo de 1 m e velocidade do som 340 m /s. Na Tabela 29, que resume o efeito pente, vemos que quanto maior for a diferença entre as distâncias percorridas pelos sinais (maior atraso), mais baixa será a freqüência do primeiro nulo. Por esse motivo devemos empilhar as caixas de modo que as contribuições de cada uma percorram caminhos os mais próximos possíveis para o comb filter ocorrer fora da faixa de trabalho daquela via. Um empilhamento vertical de caixas produz muito menos efeito pente no plano horizontal (audiência), na região do sub, do que caixas disposta horizontalmente, uma vez que as diferenças nas distâncias percorridas pelas ondas sonoras até os ouvintes são menores no primeiro caso. Coberturas Vertical e Horizontal Uma caixa Sub21/2800W, irradiando em full space, ou seja, pendurada a grande altura, apresentará um diagrama de irradiação quase perfeitamente esférico nas freqüências de sua faixa de trabalho. 31 Empilhando duas caixas verticalmente (uma sobre a outra) haverá um achatamento das esferas originais, resultando em algo como uma elipse, com o eixo maior na horizontal, conforme a Fig. 27. Isso significa que o empilhamento vertical estreita o ângulo de cobertura vertical e alarga o horizontal, o que é o ideal para o publico distribuído na horizontal, o que normalmente acontece na maioria dos casos. Note que este é o empilhamento dos line arrays, exatamente por esse motivo. No entanto, se distribuirmos as caixas horizontalmente, obteremos o oposto: alargamento do ângulo de cobertura vertical e estreitamento da cobertura horizontal, o que não é adequado para um público na horizontal. O que afirmamos acima poderá ser observado nas figuras que seguem, criadas com o softFig. 27 - Efeito do empilhamento na dispersão. ware gratuito RAY-END 3 , anteriormente denominado GPA, desenvolvido no Chile, modelando subwoofers como fontes pontuais. Este software foi usado para gerar os gráficos de cobertura das referências 4 e 5 , na bibliografia. Na Fig. 29 vemos que um único subwoofer irradiando em full space, ou seja, longe de qualquer plano refletor, apresentará uma dispersão omnidirecional. Duas caixas empilhadas na vertical provocam ligeiro achatamento na cobertura, conforme a Fig. 30, achatamento esse que se torna bastante pronunciado com o empilhamento vertical de quatro caixas, mostrado na Fig. 31. Nas Figs. 32 e 33 vemos o que acontece quando o empilhamento é feito na horizontal: a cobertura vertical alonga-se e a horizontal estreita-se. Podemos observar que girando um gráfico de 90 graus as propriedades da cobertura alternam-se de forma coerente. A Fig. 34 mostra que dois grupos verticais de quatro caixas cada um, posicionados lado a lado, produzem uma cobertura horizontal adequada. No entanto, se as colunas forem montadas distanciadas entre si, como uma à esquerda e a outra à direita do palco, haverá uma excessiva presença de comb filter, exceto para os ouvintes situados na linha do centro, eqüidistante das duas colunas, conforme vemos na Fig. 35. Na Fig. 36 vemos o acentuado estreitamento na cobertura horizontal provocado pelo empilhamento horizontal de oito subs. No entanto, se o empilhamento fosse vertical, a cobertura horizontal seria excelente (girar a figura de 90 graus). Reflexão Outro aspecto importante é a reflexão criada pelo chão ou quaisquer outros planos refletores próximos. Imaginando uma fonte pontual (irradiação esférica) colocada no chão, metade da energia irradiada (a que iria para baixo) é refletida pelo chão, duplicando a energia irradiada. Tudo se passa como se existissem duas caixas: uma real (acima) e outra virtual (abaixo), Fig. 28 - Caixa virtual criada pela reflexão em um plano. conforme vemos na Fig. 28 . Nas Figs. 37 a 43 temos diversos exemplos de empilhamento, tanto vertical quanto horizontal, onde foi levada em conta a reflexão especular causada pelo piso, 32 Fig. 29 - Uma caixa Sub21/2800W irradiando em full space. Fig. 30 - Duas caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, irradiando em full space. Fig. 31 - Quatro caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, irradiando em full space. Fig. 32 - Duas caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, irradiando em full space. Fig. 33 - Quatro caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, irradiando em full space. Fig. 34 - Oito Caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, irradiando em full space. Fig. 35 - Duas colunas verticais, cada um com quatro Fig. 36 - Oito caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, 33 Sub21/2800W, distando 20 m entre si, irradiando em full space. irradiando em full space. Fig. 37 - Uma caixa Sub21/2800W, irradiando em half space. Fig. 38 - Duas caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, irradiando em half space. Fig. 39 - Quatro caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, irradiando em half space. Fig. 40 - Duas caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, irradiando em half space. Fig. 41 - Quatro caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, irradiando em half space. Fig. 42 - Oito caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, irradiando em half space. Fig. 42 - Duas colunas de 4 caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, juntas, irradiando em half space. Fig. 43 - Duas colunas de 4 caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, afastadas, irradiando em half space. 34 Delay A aplicação de delay possibilita a obtenção de novos resultados no empilhamento, resolvendo alguns problemas. O delay pode ser gerado eletronicamente, por um processador de sinais, ou obtido fisicamente, distanciando as caixas de uma distância d. Como o som propaga-se no ar a uma velocidade C, em metros por segundo, o tempo gasto para percorrer uma distância d, ou seja, o tempo de retardo (delay) será dado por TD d / C . Para uma distância d = 1 metro, e supondo o som propagando-se a 350,2 m/s, teremos um retardo de TD 1 / 350, 2 0, 00286 segundos ou 2,86 milissegundos. Em outras palavras, podemos dizer que como o som gasta aproximadamente 2,9 ms para percorrer uma distância de 1 metro, ou seja,1 m introduz um retardo de 2,9 ms. No entanto, a velocidade do som no ar depende da temperatura, que neste caso foi igual a 30 graus. Na Tabela 30 temos a velocidade de propagação do som e o delay, em função da temperatura, variando esta de 20 a 40 graus centígrados, para 50 % de umidade relativa do ar e 1013 mB de pressão atmosférica e distâncias correspondentes às dimensões da caixa Sub21/2800W. Como podemos constatar a velocidade do som aumenta com a temperatura, reduzindo o delay criado por uma determinada distância. Temp. C 10 20 30 40 UR % 0 100 0 100 0 100 0 100 Vel. Som m/s 337,3176 337,9791 343,2224 344,5000 349,0274 351,3980 354,7373 358,9877 Diferença % 0,20 0,37 0,68 1,20 Tabela 31 – Variação na velocidade do som devida à umidade relativa do ar. Temp. C P. Atm. mB 1013 905 1013 905 1013 905 1013 905 Vel. Som m/s 337,6477 337,6872 343,8588 343,9350 350,2044 350,3460 356,8365 357,0905 Diferença % Temp. C Delay 62 cm Delay 85 cm Delay 100 cm Vel. Som m /s 20.0000 20.5000 21.0000 21.5000 22.0000 22.5000 23.0000 23.5000 24.0000 24.5000 1,8031 1,8014 1,7998 1,7981 1,7965 1,7949 1,7932 1,7916 1,7900 1,7883 2,4719 2,4697 2,4674 2,4652 2,4630 2,4607 2,4585 2,4562 2,4540 2,4518 2.9082 2.9055 2.9029 2.9002 2.8976 2.8950 2.8923 2.8897 2.8871 2.8844 343.8588 344.1718 344.4852 344.7990 345.1131 345.4277 345.7426 346.0579 346.3737 346.6900 25.0000 25.5000 26.0000 26.5000 27.0000 27.5000 28.0000 28.5000 29.0000 29.5000 1,7867 1,7851 1,7834 1,7818 1,7802 1,7786 1,7769 1,7753 1,7737 1,7720 2,4495 2,4473 2,4450 2,4428 2,4406 2,4383 2,4361 2,4339 2,4316 2,4294 2.8818 2.8792 2.8765 2.8739 2.8713 2.8686 2.8660 2.8634 2.8607 2.8581 347.0067 347.3239 347.6417 347.9599 348.2788 348.5981 348.9181 349.2387 349.5599 349.8818 30.0000 30.5000 31.0000 31.5000 32.0000 32.5000 33.0000 33.5000 34.0000 34.5000 1,7704 1,7688 1,7671 1,7655 1,7639 1,7622 1,7606 1,7589 1,7573 1,7557 2,4272 2,4249 2,4227 2,4204 2,4182 2,4160 2,4137 2,4115 2,4092 2,4070 2.8555 2.8528 2.8502 2.8476 2.8449 2.8423 2.8397 2.8370 2.8344 2.8317 350.2044 350.5277 350.8516 351.1764 351.5019 351.8282 352.1553 352.4833 352.8121 353.1419 35.0000 35.5000 36.0000 36.5000 37.0000 37.5000 38.0000 38.5000 39.0000 39.5000 40.0000 1,7540 1,7524 1,7507 1,7491 1,7474 1,7458 1,7441 1,7425 1,7408 1,7392 1,7375 2,4047 2,4025 2,4002 2,3979 2,3957 2,3934 2,3911 2,3889 2,3866 2,3843 2,3820 2.8291 2.8264 2.8238 2.8211 2.8184 2.8158 2.8131 2.8104 2.8078 2.8051 2.8024 353.4725 353.8041 354.1368 354.4704 354.8050 355.1407 355.4776 355.8155 356.1547 356.4950 356.8365 Tabela 30 – Velocidade do som e delays para 62, 85 e 100 cm , 50 % de umidade relativa, 1013 mB de pressão e temperatura de 20 a 40 graus. Nas tabelas e gráficos apresentados para obtenção da velocidade do som ou do delay, correspondente a uma 10 0,0117 determinada temperatura, a umidade relativa do ar e a pressão atmosférica foram fixadas, respectivamente, em 50 20 0,0222 % e 1013 mB. Conforme podemos ver na Tabela 31 a 30 0,0404 influência da umidade na velocidade do som é pequena, o que nos permite mantê-la constante e igual a 50 %. 40 0,0712 A pressão atmosférica influencia menos ainda e por Tabela 32 – Variação na velocidade do som devida à isso, nos gráficos e tabelas aqui fornecidas, foi fixada em pressão atmosférica. 1013 milibares, que é a pressão atmosférica ao nível médio do mar. Ver a referência 6 , a respeito da influência das condições ambientais na velocidade do som no ar. 35 Fig. 44 – Velocidade do som em função da temperatura, para 50 % de umidade relativa do ar e pressão atmosférica igual a 1013 mB. A título de comprovação calculamos na Tabela 32 as variações na velocidade do som ocasionadas por uma variação na pressão atmosférica de 1013 para 905 mB, o que corresponde a um acréscimo de 1000 m de altitude em relação ao nível médio do mar. Conforme podemos ver, as diferenças foram desprezíveis. Por esse motivo, consideramos constante o valor 1013 mB, que corresponde a 0 metros de altura. Como a temperatura influencia a velocidade de propagação do som no ar e, por conseguinte, o tempo do percurso (delay) para percorrer uma dada distância, na Fig. 44 podemos obter a velocidade do som para temperaturas de 0 a 50 graus centígrados e os respectivos retardos para 1 metro de distância. Tabela 33 - Soma de senoides de mesma amplitude e freqüência. Fase Soma Soma dB 0 2,00 6,02 10 1,99 5,99 20 1,97 5,89 30 1,93 5,72 40 1,88 5,48 50 1,81 5,17 60 1,73 4,77 70 1,64 4,29 80 1,53 3,71 90 1,41 3,01 100 1,29 2,18 110 1,15 1,19 120 1,00 0,00 Região Preferencial Fase Soma Soma dB 130 0,85 - 1,46 140 0,68 - 3,30 150 0,52 - 5,72 160 0,35 - 9,19 170 0,17 - 15,17 180 0 Região a Evitar 36 Fig. 45 - Delays para distâncias de 0 a 50 cm para 50 % de umidade relativa e 1013 mB de pressão atmosférica. Fig. 46 - Delays para distâncias de 50 a 100 cm para 50 % de umidade relativa e 1013 mB de pressão atmosférica. Fig. 47 - Delays para distâncias de 55 a 100 cm, 50 % de umidade relativa, pressão atmosférica 1013 mB, e temperatura de 0 a 50 C . 37 Fig. 48 - Delays para distâncias de 5 a 50 cm, 50 % de umidade relativa, pressão atmosférica 1013 mB, e temperatura de 0 a 50 C . Fig. 49 - Soma de duas senoides de mesmas amplitudes e freqüência. Fig. 50 - Soma em dB de 2 senoides de mesmas amplitudes e freqüência. 38 Nas Figs. 45 e 46 tempos os tempos de retardo introduzidos, respectivamente, por distâncias de 0 a 50 cm e de 50 a 100 cm. Ambas fornecem o delay para temperaturas de 20, 30 e 40 graus, tendo a umidade do ar e a pressão atmosférica ficado constantes em 50 % e 1013 mB. A Fig. 47 fornece os delays para distâncias variando de 55 a 100 cm, de 5 em 5 cm, em uma faixa de temperatura de 0 a 50 graus. A Fig. 48 é idêntica, para distâncias de 5 a 50 cm. As Figs. 49 e 50 mostram, graficamente, o resultado da soma de duas senoides em função do ângulo de fase. Na primeira delas temos a soma com os ângulos de defasagem variando de 0 a 360 graus, de modo que o ponto de nulo, em 180 graus, ficou no centro; na segunda a soma está em dB e os ângulos variam de – 180 a +180, colocando o ponto de máximo no centro do gráfico. O delay introduzido em um sinal corresponde a um ângulo de defasagem D TD 2 f TD . Desse modo, quando somamos sinais com diferentes fases precisamos saber como esta influencia no resultado da superposição dos sinais (soma). A Tabela 33, na pag. 36, mostra os resultados da soma de duas senoides, de mesma amplitude e frequência, para diferentes ângulos de fase, e nos permite concluir o seguinte: Quando os sinais estão em fase, a amplitude resultante dobra; Quando os sinais estão em oposição (defasados de 180 graus) o resultado da soma é nulo; De 0 a 120 graus a amplitude relativa varia de 2 até 1, não havendo atenuação do sinal; De 0 a 90 graus o resultado da soma varia apenas 3 dB; De 90 a 120 temos outra variação de 3 dB, mas em um intervalo um terço do anterior; De 120 a 180 graus o sinal resultante é atenuado e a soma tende rapidamente para zero; Fig. 51 - Senoides representadas em função do tempo e da fase (referida a 50 Hz). Multiplicar por 2, 3 e 4 para obter as fases em 100, 133 e 200 Hz. Fig. 52 - Senoides representadas em função do tempo e da fase (referida a 50 Hz). Multiplicar por 2, 3 e 4 para obter as fases em 100, 133 e 200 Hz 39 Fig. 53 - Frequência máxima de utilização em Hz, @ 120 graus de defasagem, em função do delay em mili segundos. Supondo um tempo de delay igual a TD (em ms), o ângulo de fase (em radianos), em função da freqüência, será dado pela equação Drd 2 f TD /1000 , e convertido para graus transforma-se em D 0,36 f TD . A freqüência onde o ângulo de fase é igual a 120 graus, ou seja, o limite da utilização pode ser calculado através de F120 1000 / 3 TD . o As Figs. 51 e 52 mostram as relações entre tempo e fase para freqüências de 50, 100 e 200 Hz e um delay de 2,5 mili segundos e a freqüência correspondente à defasagem de 120 graus. Para sabermos qual será a freqüência máxima utilizável, segundo o critério dos 120 graus de defasagem, em função do delay, basta consultar a Fig. 53. Na Tabela 34 vemos as correspondências entre diversas freqüências, e seus respectivos períodos, com os ângulos de fase criados por uma distância que provocou um retardo de 2,5 ms. Lembramos que freqüência e período não dependem das condições atmosféricas (Temperatura, Umidade e Pressão), mas velocidade de propagação do som e tempo de retardo, sim. Os resultados mostram que um retardo de 2,5 ms atingirá o limite da soma utilizável (que conforme vimos fica dentro do intervalo de 120 o da fase), em uma freqüência de 1000 / 3 2,5 133,3 Hz, o que pode ser confirmado na Fig. 53 . Freq. Hz Período ms Fase graus Freq. Hz Período ms Fase graus 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 100 50 33,33 25 20 16,67 14,29 12,5 11,11 10 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 110 120 130 133,3 140 150 160 170 180 190 200 9,09 8,33 7,69 7,5 7,14 6,67 6,25 5,88 5,56 5,26 5 99 108 117 120 126 135 144 153 162 171 180 Tabela 34 – Freqüências de 0 a 200 Hz, e seus respectivos períodos, com fases referentes a um delay de 2,5 ms. As cinco curvas mostradas nas Figs. 54 a 58 fornecem os delays nos intervalos 1,75 – 2,0 , 2 - 2,25 , 2,25 – 2,5 , 2,5 – 2,75 e 2,75 - 3 mili segundos, em função da distância. Na Fig. 56 vemos que um retardo de 2,5 ms corresponderá a uma distância de 85 cm, para uma temperatura de 13,85 graus (velocidade do som igual a 340 m/s). Para 20 graus esta distância mudará para 86 cm, pois a velocidade de propagação do som subiu para 343,86 m/s fazendo com que uma maior distância fosse percorrida em um mesmo tempo. 40 Fig. 54 - Delays em ms para distâncias de 95 a 105 cm e temperaturas de 10 a 55 graus. 41 Fig. 55 - Delays em ms para distâncias de 85 a 95 cm e temperaturas de 10 a 55 graus. 42 Fig. 56 - Delays em ms para distâncias de 76 a 86 cm e temperaturas de 10 a 55 graus. 43 Fig. 57 - Delays em ms para distâncias de 67 a 83 cm e temperaturas de 10 a 55 graus. 44 Fig. 58 - Delays em ms para distâncias de 59 a 68 cm e temperaturas de 10 a 55 graus. 45 Empilhamento Horizontal Com Delay A aplicação adequada de delay pode minimizar o problema do estreitamento da cobertura horizontal que acontece quando as caixas são dispostas na horizontal. Ao delay corresponde uma distância d , equivalente àquela percorrida pela onda sonora no tempo TD , conforme a equação d C TD , onde C é a velocidade de propagação do som em m/s. Assim, para T = 30 o C , 50 % de umidade relativa do ar e 1013 mB de pressão atmosférica, a velocidade de propagação do som vale 350,2044 m/s fazendo com que um delay de 2,4272 ms corresponda a uma distância de 85 cm enquanto que 2,8555 corresponderá a 1 m. Esses valores de delay podem ser obtidos, respectivamente, nas Figs. 56 e 54. As freqüências máximas de utilização, segundo o critério da defasagem admissível até 120 graus serão, para 85 cm, 137,7 Hz e para 100 cm, 116,7 Hz, o que pode ser confirmado na Fig. 53 . Variando o tempo de delay pode-se alterar o diagrama de radiação, conforme vemos na Fig. 59, onde em um empilhamento horizontal de seis caixas foram aplicados, simetricamente, das pontas para o centro, delays múltiplos de 1,5 ms, conforme a Fig. 60 (para quantidades pares de caixas), ao invés de 2,43 ms, como seria de esperar, pois as caixas estavam espaçadas de 85 cm e submetidas a uma temperatura de 30 graus Celsius. Em outras figuras aplicaremos o retardo de 2,43 ms para distâncias de 85 cm. Fig. 59 - Delays de 3, 1.5, 0, 0, 1.5 e 3 ms, respectivamente aplicados nas seis caixas, da esquerda para a direita. (a) - Empilhamento Horizontal Sem Delay Freqüência 100 Hz (b) - Empilhamento Horizontal Com Delay Fig. 60 – Aplicação simétrica de delays, múltiplos de TD , em numero par de caixas, dispostas na horizontal. Através do distanciamento físico entre caixas pode-se gerar um efeito de delay, mas não exatamente igual ao conseguido eletronicamente, conforme podemos constatar comparando as Figs. 59b e 61b. Nesta ultima foi aplicado um recuo simétrico, em múltiplos inteiros de 52 cm, distância que corresponde ao delay de 1,5 ms utilizado na Fig. 59b. O delay eletrônico produziu uma cobertura simétrica, no eixo palcopúblico, por atuar igualmente em todas as direções, o que não acontece com o delay físico. 46 Fig. 61 - Efeitos de delay criados através de recuos simétricos das caixas, para a esquerda e para a direita, a partir do centro. (a) - 50 Hz Recuos simétricos em cm: 104 , 52, 0 , 0 , 52 , 104 (b) - 100 Hz Fig. 62 – O efeito mostrado na Fig. 61b, criado caixa por caixa. (a) - 1 Caixa 100 Hz (b) - 2 caixas (c) - 3 caixas 100 Hz (d) - 4 caixas (e) - 5 caixas 100 Hz (f) - 6 caixas 47 Fig. 63 – Oito Caixas Sub21/2800W, Empilhadas Horizontalmente. Distância 85 cm TD (a) 2,4272 ms Freqüência Distância 100 cm 100 Hz Delay 2,8555 ms (c) Com delays de 3TD , 2TD , TD , 0 , respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância 85 cm TD (b) 0 ms Distância Freqüência 100 cm 100 Hz Delay 0 ms (d) Sem delay. Fig. 64 – Oito Caixas Sub21/2800W, Empilhadas Verticalmente, sem Delay. Distância 85 cm (a) TD 0 ms Freqüência Distância 100 Hz 100 cm Delay 0 ms (b) Tanto o delay eletrônico quanto o físico têm a propriedade de girar o eixo da cobertura, o que pode ser observado na Fig. 62, para os mesmos delays físicos que geraram os gráficos da Fig. 61, mas aplicados um de cada vez. Adiante, quando tratarmos da configuração End Fire, faremos algo semelhante com o delay eletrônico. 48 Fig. 65 – 8 Caixas Sub21/2800W com delays de 9, 6, 3 e 0 ms, respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância Delay 85 cm 3,0 ms Distância F120 o 111,1 Hz 100 cm (a) Freqüência 50 Hz (e) (b) Freqüência 100 Hz (f) (c) Freqüência 160 Hz (g) (d) Freqüência 200 Hz (h) 49 Fig. 66 – 8 Caixas Sub21/2800W com delays de 7.5, 5, 2.5 e 0 ms, respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância Delay 85 cm 2.5 ms Distância F120 o 133,3 Hz 100 cm (a) Freqüência 50 Hz (e) (b) Freqüência 100 Hz (f) (c) Freqüência 160 Hz (g) (d) Freqüência 200 Hz (h) 50 Fig. 67 – 8 Caixas Sub21/2800W com delays de 6, 4, 2 e 0 ms, respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância Delay 85 cm 2 ms Distância F120 o 166,7 Hz 100 cm (a) Freqüência 50 Hz (e) (b) Freqüência 100 Hz (f) (c) Freqüência 160 Hz (g) (d) Freqüência 200 Hz (h) 51 Fig. 68 – 8 Caixas Sub21/2800W com delays de 4.5, 3, 1.5 e 0 ms, respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância Delay 85 cm 1.5 ms Distância F120 o 222,2 Hz 100 cm (a) Freqüência 50 Hz (e) (b) Freqüência 100 Hz (f) (c) Freqüência 160 Hz (g) (d) Freqüência 200 Hz (h) 52 Fig. 69 – 8 Caixas Sub21/2800W com delays de 3TD , 2TD , TD , 0 , respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância 85 cm TD 2,4272 ms Distância 100 cm Delay (a) Freqüência 40 Hz (e) (b) Freqüência 60 Hz (f) (c) Freqüência 80 Hz (g) (d) Freqüência 100 Hz (h) 2,8555 ms 53 Fig. 70 – 8 Caixas Sub21/2800W com delays de 3TD , 2TD , TD , 0 , respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Distância 85 cm (d) TD 2,4272 ms Distância 100 cm (a) Freqüência 120 Hz (e) (b) Freqüência 140 Hz (f) (c) Freqüência 160 Hz (g) F120 o 137,3 Hz F120 o 116,7 Hz 2,8555 ms Delay (h) 54 Fig. 71 – Oito Caixas Sub21/2800W com delays de 9, 6, 3 e 0 ms, respectivamente aplicados nas caixas das pontas para o centro. Fig. 72 – Oito Caixas Sub21/2800W como na situação ao lado mas irradiando em half space. A Fig. 63 permite observar os diagramas de cobertura produzidos por oito caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, distanciadas de 85 e 100 cm, operando em 100 Hz, com delays simétricos, aplicados e sem delay. Na Fig. 64 vemos a cobertura conseguida com oito caixas Sub21/2800W, empilhadas verticalmente, sem o uso de delay. Nas Figs. 65 a 70 podemos verificar o efeito de diferentes tempos de retardo, aplicados em oito caixas Sub21/2800W, empilhadas horizontalmente, para diversas freqüências. Como podemos constatar o delay resolveu substancialmente o problema do estreitamento da cobertura horizontal. As Figs.71 e 72 permitem observar a influência do piso atuando como plano refletor, em oito caixas empilhadas horizontalmente, com delays simétricos. Empilhamento End Fire Nesta modalidade, as caixas são alinhadas na horizontal, uniformemente espaçadas de uma distância d, com a linha por elas formada apontando para o publico, conforme vemos na Fig. 73. A caixa do fim da linha (end) será alimentada (fired) sem nenhum delay. As subseqüentes, na ordem em que se sucederem em direção ao público receberão delays de TD , 2 TD , 3 TD , 4 TD , 5 TD e assim sucessivamente. Isso faz com que a segunda caixa espere a chegada da onda sonora irradiada pela primeira caixa; o delay, duas vezes maior, aplicado na Fig. 73 - Seis subs dispostos na configuração End Fire. terceira, faz com que ela aguarde o sinal das caixas 1 e 2, que chegarão juntas e em fase com o sinal da terceira, e assim sucessivamente. Para isso acontecer, o delay TD deverá corresponder ao tempo gasto pela onda sonora para percorrer a distância d, ou seja, d C TD . Desse modo, o sinal irradiado em direção ao publico será a soma dos sinais de cada uma das caixas, sinais estes que estarão em fase, reforçando-se. No entanto, no lado oposto, em direção ao palco, os sinais não estarão em fase o que provocará as interferências destrutivas que diminuirão a intensidade do lóbulo traseiro, o que é muito benéfico, pois diminui acentuadamente a intensidade das baixas freqüências irradiadas para o palco. A eficácia desse cancelamento é menor nas freqüências mais baixas, como poderá ser visto nas figuras que se seguem, aumentando com a freqüência e o numero de caixas, assim como a direcionalidade. 55 Fig. 74 – O efeito End Fire, demonstrado caixa por caixa, com d = 85 cm, delays múltiplos de 2,43 ms, e 50 Hz. (a) - Caixa 1 – Sem Delay 50 Hz (b) - Caixa 2 - Delay = 2,43 ms. (c) - Caixa 3 - Delay = 4,86 ms. 50 Hz (d) - Caixa 4 - Delay = 7,29 ms. (e) - Caixa 5 - Delay = 9,72 ms. 50 Hz (f) - Caixa 6 - Delay = 12,15 ms. (g) - Caixa 7 - Delay = 9,72 ms. 50 Hz (h) - Caixa 8 - Delay = 12,15 ms. 56 Fig. 75 – O efeito End Fire, demonstrado caixa por caixa, com d = 85 cm, delays múltiplos de 2,43 ms, e 100 Hz. (a) - Caixa 1 – Sem Delay 100 Hz (b) - Caixa 2 - Delay = 2,43 ms. (c) - Caixa 3 - Delay = 4,86 ms. 100 Hz (d) - Caixa 4 - Delay = 7,29 ms. (e) - Caixa 5 - Delay = 9,72 ms. 100 Hz (f) - Caixa 6 - Delay = 12,15 ms. (g) - Caixa 7 - Delay = 14,58 ms. 100 Hz (h) - Caixa 8 - Delay = 17,01 ms. 57 Fig. 76 – O efeito End Fire, demonstrado caixa por caixa, com d = 100 cm, delays múltiplos de 2,86 ms, e 50 Hz. (a) - Caixa 1 – Sem Delay 50 Hz (b) - Caixa 2 - Delay = 2,86 ms. (c) - Caixa 3 - Delay = 5,72 ms. 50 Hz (d) - Caixa 4 - Delay = 8,58 ms. (e) - Caixa 5 - Delay = 11,44 ms. 50 Hz (f) - Caixa 6 - Delay = 14,3 ms. (g) - Caixa 7 - Delay = 17,16 ms. 50 Hz (h) - Caixa 8 - Delay = 20,02 ms. 58 Fig. 77 – O efeito End Fire, demonstrado caixa por caixa, com d = 100 cm, delays múltiplos de 2,86 ms, e 100 Hz. (a) - Caixa 1 – Sem Delay 100 Hz (b) - Caixa 2 - Delay = 2,86 ms. (c) - Caixa 3 - Delay = 5,72 ms. 100 Hz (d) - Caixa 4 - Delay = 8,58 ms. (e) - Caixa 5 - Delay = 11,44 ms. 100 Hz (f) - Caixa 6 - Delay = 14,3 ms. (g) - Caixa 7 - Delay = 17,16 ms. 100 Hz (h) - Caixa 8 - Delay = 20,02 ms. 59 Fig. 78 - 4 caixas End Fire, espaçadas 1 m, com delays de 0, 2.5, 5 e 7.5 ms, aplicados no sentido do palco em direção ao público. (a) - 40 Hz (b) - 50 Hz (c) - 63 Hz (d) - 80 Hz (e) - 100 Hz (f) - 125 Hz (g) - 160 Hz (h) - 200 Hz 60 Fig. 79 – Respostas de freqüência das 8 caixas nas configurações End Fire mostradas nas Figs. 75 e 76. (a) - 85 cm de distância, delays múltiplos de 2,43 ms. (b) - 100 cm de distância, delays múltiplos de 2,86 ms. (c) - Mapa de posicionamento dos microfones de medição. Na Fig.79, através do posicionamento de 5 microfones (Fig. 79c) vemos as respostas de freqüência correspondentes. Como as respostas dos microfones 1 e 3 superpõem-se, vemos apenas quatro curvas. Através das Figs. 79a e 79b podemos ver o acentuado cancelamento na região do palco, o que é muito benéfico. 61 Subwoofer Cardióide Os arrays tipo Cardióide são assim chamados em função da curva que define sua cobertura polar, a cardióide. Essa curva pode ser dada por R 1 cos ou R 1 sen . A diferença entre elas é a orientação em relação aos quatro pontos cardiais. Na Fig. 80 vemos a representação polar da cardióide cosenoidal positiva. Neste gráfico, a zero graus, o sinal tem o dobro da amplitude do sinal de entrada enquanto que o cancelamento a 180 graus foi total. A 90 graus, a amplitude do sinal resultante foi igual a 1. Para que esta resposta seja conseguida deveremos montar o sistema conforme na Fig. 81a, onde são posicionadas duas caixas, distando d centímetros entre seus centros. A caixa de trás, ou seja, a mais distante do publico, recebe um sinal invertido e com um delay TD exatamente igual ao tempo gasto Fig. 80 - Diagrama polar da cardióide 1 cos . para a onda sonora percorrer a distância d. Na caixa da frente, a mais próxima do público, aplica-se um sinal sem inversão de fase e sem delay. Fig. 81 - Subwoofer Cardióide. (a) - Diagrama de ligação. Notar a inversão de polaridade. (b) - Polar: Azul, d = ; Laranja, d = / 2 ; Rosa, d = / 4 . Fig. 82 - / 4 , em cm, da maior freqüência no subwoofer. Fig. 83 - Período / 4 da maior freqüência no subwoofer. 62 Na Fig. 81b vemos que os subs cardióides têm uma faixa de atuação mais crítica que os End Fire: o funcionamento fica restrito a uma oitava, compreendida entre / 2 e / 4 , com o sinal no eixo sofrendo uma atenuação de 3 dB entre os extremos da faixa de freqüência de trabalho. Assim, devemos determinar a distância d, e o correspondente delay TD em função da quarta parte do comprimento de onda da maior freqüência a ser reproduzida. Na Fig. 82 temos um gráfico que fornece esses valores para freqüências compreendidas entre 80 e 120 Hz, estando os correspondentes tempos de delay representados na Fig. 83. Conclusão Acreditamos ter fornecido de modo claro e abundante as ferramentas necessárias para os profissionais de PA poderem dimensionar o sistema de subs necessário para atender os requisitos de um determinado evento, em função da densidade e da distribuição do público, escolhendo o empilhamento mais adequado e aplicando os valores de delay mais adequados conforme as condições atmosféricas e a cobertura desejada. O tópico referente à resposta cardióide merece ser ampliada, o que pretendemos fazer em novo trabalho. Agradecimentos: O Autor agradece à STUDIO R pelos recursos colocados à disposição do Autor, que a exime de quaisquer responsabilidades quanto às informações aqui veiculadas, da inteira responsabilidade do Autor. Bibliografia [1] – Atenuação do Som no Ar por Absorção Homero Sette Silva, apresentado na 10ª Convenção da AES, de 8 a 10 de maio de 2006. Disponível em www.studior.com.br e www.homerosette.com.br . [2] – Efficiency of Multiple-Driver Speaker Systems K.P. Zacharia e Sivanarayana Mallela – Indian Institute of Technology, Bombaim, Índia. Apresentado na International Electronic Convention do IREE, em 1975, na Austrália. [3] - Ray-End 2.50 (anteriormente denominado GPA) Software de Simulação gratuito Disponível em http://gpa.hms2k.cl/index_en.html [4] - Run & Gun Subs Bennett Prescott, Live Sound International, Nov/2010 Disponível em http://www.campuspa.com/downloads/SubwooferArraying.pdf [5] - Advanced Sub Techniques Bennett Prescott, Live Sound International, Dez/2010 Disponível em http://campuspa.com/downloads/AdvancedSubwooferArraying.pdf [6] – O Meio Ambiente Acústico Homero Sette Silva, disponível em www.homerosette.com.br . [7] - Subwoofer Arrays, a Practical Guide Electro-Voice, Junho/2010 Disponível em http://www.electrovoice.com/downloads.php?type=White%20Paper [8] - Subwoofer Arrays & Beam Steering Excelsior Audio – AES Live Sound Seminar LS7, Outubro/2011 Disponivel em http://www.excelsior-audio.com/Publications/AES131_LS7_Subwoofer_Arrays.pdf 63