Manual Técnico de Distribuição

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ESP
ESPECIFICAÇÃO
ESP - 205
POSTES DE CONCRETO PARA REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO
edição
vigência
Revisão 02
ESP - 205
aprovação
Agosto/98
DDPP
Página 1
1. FINALIDADE
Esta Especificação tem por finalidade fixar as características exigidas de postes de concreto para
serem utilizadas em Rede Aérea de Distribuição de Energia Elétrica, urbanas e rurais.
2. CONCEITOS BÁSICOS
Para os fins desta Especificação deve ser adotada para Poste de Concreto Armado,as seguintes
terminologia:
2.1 Altura do Poste (H = L - e)
Comprimento nominal menos o comprimento do engastamento.
2.2 Altura útil do Poste (h =H - d)
Altura do poste menos a distância do topo ao plano de aplicação dos esforços reais.
2.3 Armadura
Conjunto de peças metálicas destinadas a reforçar o concreto, absorvendo principalmente os
esforços de tração.
2.4 Base
Plano transversal extremo da parte inferior do poste.
2.5 Cobrimento
Espessura da camada de concreto sobre as barras da armadura.
2.6 Comprimento do Engastamento (e)
Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste ao solo.
2.7 Comprimento Nominal (L)
Distância entre o topo e a base.
2.8 Direção de Maior ou Menor Resistência
Direção no plano transversal segundo a qual o poste apresenta a maior ou menor resistência.
2.9 Flecha
Medida do deslocamento de um ponto, situado no plano de aplicação dos esforços provocado
pela ação dos mesmos.
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2.10 Flecha Residual
Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada pelas condições especificadas.
2.11 Limite de Carregamento Excepcional (1,4 Rn)
Corresponde a uma sobrecarga de 40 por cento sobre a resistência nominal.
Nestas condições de carga o limite elástico da armadura não deve ser atingido, garantindo-se,
após a retirada do esforço, o fechamento das trincas e a flecha residual máxima admitida.
2.12 Lote
Conjunto de postes do mesmo tipo, apresentado de uma só vez para o seu recebimento.
2.13 Plano de Aplicação dos Esforços Reais
Plano transversal situado à distância (d) abaixo do topo.
2.14 Plano de Aplicação dos Esforços Virtuais
Plano transversal situado à distância (dv) acima do topo.
2.15 Plano Transversal
Plano normal ao eixo longitudinal do poste.
2.16 Poste Assimétrico
Poste que apresenta, em uma mesma seção transversal, momentos resistentes variáveis com a
direção e o sentido considerados.
2.17 Postes do Mesmo Tipo
Postes que apresentam os mesmos elementos característicos e as mesmas dimensões dentro das
tolerâncias admitidas nesta especificação.
2.18 Poste Retilíneo
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio de eixo inferior a 0,5 por cento do
comprimento nominal. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa
do poste e um cordão estendido da base ao topo, na face considerada.
2.19 Poste Simétrico
Poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variáveis ou não
com as direções consideradas, porém iguais para sentidos opostos.
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2.20 Resistência Nominal (Rn)
Valor do esforço , indicado no padrão e garantido pelo fabricante, que o poste deve suportar
continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação e passando pelo eixo do
poste, de grandeza tal que não produza, em nenhum plano transversal, momento fletor que
prejudique a qualidade dos materiais, trinca, exceto as capilares, e nem flecha superior
especificada.
2.21 Resistência de Ruptura (Rp)
Esforço que provoca o desagregamento do poste em uma seção transversal, seja por ter
ultrapassado o limite elástico da armadura ou por esmagamento do concreto. A ruptura é definida
pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se o poste de modo
contínuo e crescente.
2.22 Topo
Plano transversal extremo da parte superior do poste.
2.23 Trinca
Fissura na superfície do poste, na qual pode-se distinguir, a olho nú, a separação entre as bordas.
2.24 Trinca Capilar
Fissura na superfície do poste, na qual não se pode distinguir as duas bordas a olho nú.
2.25 Defeito
É a falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados.
2.25.1 Defeito Tolerável
Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se
destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou operação.
2.25.2 Defeito Grave
Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a
utilidade da unidade de produto, para o fim a que se destina.
2.25.3 Defeito Crítico
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o
produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função
importante de um produto mais completo.
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Notas :
a. Poste bom: Poste isento de qualquer defeito.
b. Poste defeituoso crítico: poste que contém um ou mais defeitos críticos, podendo conter
defeitos toleráveis e graves.
c. Poste defeituoso grave: poste que contém um ou mais defeitos graves, podendo conter
defeitos toleráveis, mas não críticos.
d. Poste defeituoso tolerável: poste que contém um ou mais defeitos toleráveis, não
contendo defeitos graves nem críticos.
3. CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Normas Complementares para Postes de Concreto Armado
Na aplicação desta Norma é necessário consultar :
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento
NBR 5427 - Guia de utilização da Norma NBR-5426 - Planos de amostragem e procedimentos na
inspeção por atributos - Procedimento.
NBR 5433 - Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica - Padronização
NBR 5434 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica - Padronização
OBS.: Este documento foi baseado na NBR-8451 - Postes de Concreto Armado para Redes de
Distribuição de Energia Elétrica - Especificação
NBR 5732 - Cimento Portland comum - Especificação
NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto, cilindricos ou prismáticos
- Método de ensaio
NBR 6124 - Determinação da elasticidade, carga de ruptura , absorsorção de água e da
espessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado
- Método de ensaio
NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificação
NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armadura de concreto armado - Especificação
NBR 8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica
- Padronização
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3.1.1 Elementos Característicos
Um poste de concreto é definido pelos seguintes elementos característicos :
a. comprimento nominal;
b. formato;
c. resistência nominal.
3.1.2 Identificação
3.1.2.1 Os postes devem apresentar a seguinte identificação gravada de forma legível a indelével
no concreto:
a. nome ou marca comercial do fabricante;
b. data (dia, mês e ano) de fabricação;
c. comprimento nominal, em metros;
d. resistência nominal em decaNewtons (na direção e sentido de maior resistência).
Nota: Para o poste circular fabricado pelo processo de centrifugação , permite-se, também, a
identificação gravada em chapa metálica definida na Padronização , devendo, neste caso,
ser ainda gravado em baixo relevo no concreto, no topo do poste, o valor da resistência
nominal.
3.1.2.1.1 A identificação dos postes deve ser feita diretamente no concreto. Para poste de seção
circular, fabricado pelo processo de centrifugação, pode ser feito através de placa metálica.
a) Deve ser gravado em baixo relevo, com profundidade entre 2mm e 5 mm, de forma legível e
indelével antes da cura total, da base para o topo:
- traço de referência a uma distância de ( “ e ”+ 1000) ± 50 mm;
- traço demarcatório na posição do centro de gravidade;
- data (dia, mês e ano) de fabricação;
- comprimento nominal (m);
- resistência nominal (daN) (da face B, se o poste for duplo T);
- nome ou marca comercial do fabricante;
b) A identificação deve ficar alinhada paralelamente ao eixo do poste e ter no máximo 2000 mm
de comprimento e iniciar a ( 4000 ± 50) mm da base;
c) A largura máxima dos caracteres não deve nunca ultrapassar 40% do diâmetro da seção
transversal se o poste for circular ou 60% da largura da face lisa se o poste for duplo T; em
ambos os casos a largura não deve ser inferior a 30 mm;
d) A identificação deve ficar sempre defasada de 90º em relação aos furos para saída do cabo de
aterramento conforme Figura 3;
No caso do poste ser duplo T, a identificação deve ficar na face lisa mais próxima dos furos
para passagem do cabo de aterramento.
3.1.2.1.2 Identificação através de placa para poste circular centrifugado. Neste caso, além da
placa deve existir um traço de referência visível e indelével a (“e “+ 1000) ± 50 mm da base do
poste conforme Figura 5 do Anexo 2:
a) Modelo da placa - Conforme Figura 4 do Anexo 2.
b) Descrição dos espaços da placa - Conforme nota da Figura 4 do Anexo 2.
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c) Gravação - A gravação nos espaços 2,3 e 4 deve ser feita em baixo relevo numa profundidade
nunca inferior a 0,5 mm.
d) Cor - Os espaços 1,2 e 3 devem ser na cor natural da chapa, e as demais partes da chapa
devem ser na cor indicada pela concessionária.
e) Fixação - A fixação da placa do poste deve ser feita pelo fabricante no local indicado na Figura
5 do Anexo 2, a seguir, através do adesivo adequado que impeça o arrancamento da placa no
transporte ou manuseio do poste.
f) Valor da resistência nominal - Deve ser gravado em baixo relevo na seção de concreto do topo
do poste, o número correspondente à resistência nominal.
3.1.2.2 O poste deve apresentar um traço de referência indelével paralelo à base e localizado a
uma distância de "e" + 1 metro desta. Este traço permite verificar, após o assentamento, a
profundidade de engastamento do poste. A identificação deve ser gravada no concreto a 4 metros
da base. Caso o poste seja assimétrico, deve ser gravado um triângulo, indelével, no concreto,
abaixo da identificação.
3.1.2.3 Para o poste de seção circular centrifugado, quando a identificação for em chapa metálica,
a referência da identificação passa a ser a aresta inferior paralela e distante 4 metros da base. A
chapa deve ter formato, dimensões e conteúdo indicados na Padronização.
3.1.2.4 O poste deve conter 1 (um) sinal demarcatório marcado de forma indelével junto ao seu
centro de gravidade para facilitar seu içamento.
3.1.3 Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem fendas ou fraturas
(exceto pequenas trincas capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao
próprio material) e sem armadura aparente, não sendo permitida qualquer pintura.
3.1.4 Furos
Os furos destinados a fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilÍndricos ou
ligeiramente tronco-cônicos, permitindo-se o arremate na saída dos furos para garantir a obtenção
de uma superfície tal que não dificulte a colocação do equipamento ou cabo. Devem atender
ainda às seguintes exigências:
a) os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste ;
b) os Furos devem ser totalmente desobstruídos e não devem deixar exposta nenhuma parte da
armadura.
c) os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com a Padronização .
3.1.5. Furação para Içamento
Os postes DT com comprimento nominal maior ou igual a 15 m, devem ter 2 furos para içamento
com diâmetro Ø 32 ± 2/1, distanciados um do outro 3,5 m, sendo um de cada lado do centro de
gravidade.
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3.1.6. Tolerâncias
Estabelecendo o formato e as dimensões do poste, contidos na Padronização, admitem-se as
seguintes tolerâncias:
a) ± 50 milímetros para o comprimento nominal, para o traço de referência e sinal demarcatório;
b) ± 5 milímetros para as dimensões transversais;
c) ± 2 milímetros para o diâmetro dos furos,quando não indicado na padronização;
d) demais tolerâncias são indicadas na Padronização.
As tolerâncias não são acumulativas.
3.1.7 Comprimento de Engastamento.
Adota-se o seguinte comprimento de engastamento , em metros.
e = 0,1 L + 0,60, onde L é o comprimento do poste, em metros.
3.1.8 Superdimensionamento das Seções Próximas ao Topo do Poste
3.1.8.1. O momento fletor nominal que o poste deve resistir no plano de aplicação dos esforços
reais é dado por :
WA
MA = 0,9 ME
WB
Onde: WA = módulo resistente do poste no plano de aplicação dos esforços reais.
WB = módulo resistente do poste na seção superiordo engastamento.
ME = momento fletor, devido à resistência nominal (Rn), na seção
engastamento.
superior do
3.1.8.2 Conhecidos MA e a distância dv do plano de aplicação dos esforços virtuais ao topo do
poste, dada por :
H MA - d MB
dv =
que MB = 0,7 ME
MB - MA
obtém-se o esforço virtual (FA) nominal do poste
MA
FA =
d + dv
3.1.8.3 A Figura 6 apresenta os diagramas dos momentos fletores nominais devido ao esforço
virtual nominal e à resistência nominal. Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender o
diagrama de momentos fletores nominais resultante, em cada direção considerada. Os valores de
MA são indicados nas Tabelas 1 e 2 da Padronização e foram obtidos experimentalmente.
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3.1.9 Vida Média
Os postes fabricados conforme esta especificação devem ter vida média, mínima, de 35 anos a
partir da data de fabricação, admitindo-se um percentual de falhas de 1% (um por cento) nos
primeiros 10 (dez) anos e 1% (um por cento) a cada 5 (cinco) anos subsequentes, totalizando 6%
(seis por cento) no fim do período de 35 (trinta e cinco) anos.
Nota: Entende-se como falha em um poste de concreto o desagregamento do concreto e/ou a
deterioração do aço.
TABELA 1 – CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO ARMADO
SEÇÃO CIRCULAR PADRONIZADOS.
Comprim
ento
Item
nominal
Tipo
L + 0,05
Resistência
Momento Fletor
Massa
nominal
nominal no
aprox.
Rη
Plano de Aplicação
(Kg)
(daH)
de Rn (c) MA (daN x m)
(nota a)
150
300
600
300
600
1000
1200
1500
300
600
1000
143
387
813
370
880
1930
2130
Nota e
361
880
1910
630
740
910
990
1260
1520
2020
Nota f
1130
1440
1920
(m)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
11
C-14
C-17
C-19
C-17
C-19
C-23
12
13
C-29
C-17
C-19
C-23
9
Dimensões
b+5
A+5
140
170
190
170
190
230
250
290
170
190
230
-----
-----
(A)
(B)
320
350
370
390
410
450
490
510
410
430
490
275
305
325
335
355
395
430
455
350
370
425
F+5
J + 15
e+5
75
1000
1500
1875
1200
1700
2775
2775
1300
1400
1800
1900
Notas:
a - (A) Conicidade 20 mm/m;
(B) Conicidade 15 mm/m;
b - As massas são aproximadas e não possuem sentido normativo, não devendo ser exigida a sua
observância, inclusive na inspeção;
c - (C) Valores mínimos para a distância do plano de aplicação de Rn ao topo do poste igual a 100
mm;
d - Os valores da coluna MA foram obtidos experimentalmente;
e - Valor de MA em consideração;
f - Valor de massa em consideração.
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Tabela 2 - Características dos postes de concreto armado seção duplo T padronizados.
Comprimento
Item
nominal
Resistência
Tipo
L + 0,05
(m)
01
02
03
04
10
11
D
B
B
B-1,5
Momento Fletor
nominal no Plano de
Aplicação
Massa
nominal
R η (daH)
de Rn (c) MA (daN x m)
(Kg)
FACE A
FACE B
FACE A
FACE B
75
150
300
500
150
300
600
1000
117
152
234
640
158
203
317
869
aprox.
550
1050
1050
1330
Dimensões
FACE A
TIPO
FACE B
BASE
TIPO
BASE
a±5
A±5
b±5
B±5
120
140
140
182
280
448
448
490
100
110
110
140
200
330
330
360
F±5
J±5
e±5
T±5 M±5
975
1100
1600
3035
3000
1875
1200
1700
4525
4500
OBS.: Os postes de concreto duplo T, serão utilizados somente em rede rural.
Notas:
a - (A) Conicidade 20 mm/m;
(B) Conicidade 15 mm/m;
b - As massas são aproximadas e não possuem sentido normativo, não devendo ser exigida a sua
observância, inclusive na inspeção;
c - (C) Valores mínimos para a distância do plano de aplicação de Rn ao topo do poste igual a 100
mm;
d - Os valores da coluna MA foram obtidos experimentalmente;
e - Valor de MA em consideração;
f - Valor de massa em consideração.
OBS : O poste de concreto circular será ultilizada sòmente em rede urbana.
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4. CONDIÇÕES ESPECÍCIFAS
4.1. Fabricação
Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo as seguintes Normas :
a. cimento conforme prescreve a NBR 5732 ou NBR 5733;
b. agregado - conforme prescreve a NBR 7211;
c. água destinadas ao amassamento do concreto e isenta de teores prejudiciais de
substâncias estranhas, conforme NBR 6118;
d. aço o aço utilizado para a armadura deve obedecer a NBR 7480, com exceção da
característica de dobramento que é dispensada para as barras longitudinais;
e. concreto - para controle da resistência à compressão do concreto, devem ser obedecidas as
NBR 5738 e NBR 5739. A carga de ruptura a compressão do concreto não deve
ser menor que 25 MPa.
4.2. Elasticidade
a. flechas - Os postes submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem apresentar
flechas, no plano de aplicação dos esforços reais, superiores a :
- 5% do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor resistência (face
A - cavada) no poste seção duplo T;
- 3,5% do comprimento nominal para as demais situações;
b. flecha residual - A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço
correspondente a 140 por cento da resistência nominal no plano de aplicação dos esforços reais,
não deve ser superior a :
- 0,5% do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor resistência
(face A - cavada) no poste seção duplo T;
- 0,35% do comprimento nominal para as demais situações ;
c. trincas - Todos os postes submetidos a uma tração igual à resistência nominal não devem
apresentar trincas, exceto as capilares.
As trincas que aparecem durante a aplicação dos esforços correspondentes a 140 por cento da
resistência nominal , após a retirada deste esforço devem fechar-se a tornar-se capilares.
4.3. Resistência à ruptura (Rp)
A resistência à ruptura não deve ser inferior a 2 (duas) vezes a resistência nominal. Os postes
simétricos, de seção duplo T, têm, na direção de menor resistência, uma resistência igual a 50%
(cinquenta por cento) da indicada para a direção de maior resistência.
4.4. Armadura
a. cobrimento - qualquer parte da armadura longitudinal ou transversal deve ter cobrimento de
concreto com espessura mínima de 15 milímetros, com exceção nos furos, quando deve ser
observado apenas o item 4.4.b e da armadura transversal dos postes duplo T, onde admite-se 10
mm como mínimo.
b. afastamento - o afastamento entre barras, bem como os transpasses nas emendas, podem ter
disposição especial, cuja eficiência será comprovada pelos ensaios previstos nesta Especificação.
As extremidades da armadura devem estar localizadas a 20 milimetros da base e do topo do
poste, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos 5 milímetros.
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4.5. Absorsorção de água
O teor de absorção de água do concreto do poste não pode exceder um dos seguintes valores :
a. 6,0% para a média das amostras;
b. 7,5% para o corpo de prova.
5. INSPEÇÃO
5.1. Condições de recebimento
Para o recebimento de um lote de postes, deve-se proceder a:
a. inspeção geral;
b. verificação do controle de qualidade ;
c. ensaios.
5.2. Inspeção geral
Antes de iniciar os ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral, para comprovar se os
postes estão de conformidade com os elementos característicos requeridos, verificando :
a. acabamento;
b. dimensões;
c. furação (posição , diâmetro e desobstrução) e
d. identificação.
5.3. Verificação do controle de qualidade
Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle de qualidade dos
materiais, conforme as normas relacionadas no item 4.1.1.
É assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realizaçãodos ensaios de controle de qualidade
e acompanhar todas as fases de fabricação.
5.4. Ensaios
Os ensaios são destinados à verificação de :
a. momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais (MA);
b. elasticidade;
c. resistência à ruptura;
d. cobrimento e afastamento da armadura;
e. absorsorção de água.
Notas :
a. Os postes duplo T simétricos devem ser ensaiados mecanicamente tanto na direção de maior
como na de menor resistência, observando o item 4.1.3.
b. Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na direção e
sentido de maior resistência.
5.4.1. Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais (MA).
O poste deve satisfazer às exigências de momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais
MA previstas no item 3.1.7, quando ensaiado conforme descrito no Anexo 1.
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5.4.2. Elasticidade
O poste deve satisfazer às exigências de flechas e trincas previstas em 4.1.2 quando ensaiado
conforme o Anexo 1.
5.4.3. Resistência à ruptura
O poste deve satisfazer às exigências de resistência à ruptura previstas em 4.1.3 quando
ensaiado conforme o Anexo 1.
5.4.4. Cobrimento e afastamento da armadura
O poste deve satisfazer às exigências de cobrimento e afastamento da armadura previstas em
3.1.4. e 4.1.4 quando ensaiado conforme a NBR 6124.
5.4.5. Absorção de água
O poste deve satisfazer às exigências de absorção de água previstas em 4.1.5, quando ensaiado
conforme a NBR 6124.
5.5. O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessários para a realização dos
ensaios ou contratar, às suas expensas, laboratório previamente aceito pelo comprador. A
aparelhagem deve estar devidamente aferida por laboratório idôneo aprovado pelo comprador.
5.6. O custo do controle de qualidade da fabricação e dos ensaios corre por conta do fabricante.
As repetições, quando solicitadas pelo comprador, correm por conta deste somente se os postes
forem aprovados. Em caso contrário , correm por conta do fabricante.
5.7. Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade.
5.7.1. O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de aceitação
do lote, para a inspeço geral e para o ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com as
Tabelas 1 e 2.
5.7.2. Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote, deve-se inspecionar os postes segundo
as categorias de inspeção.
5.7.2.1. Detectado um defeito, este terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, o
poste é classificado em bom ou defeituoso (crítico , grave ou tolerável).
5.7.2.2. Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 1 e 2 o lote deve ser aceito
ou rejeitado.
5.7.2.3. Exemplo de Categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito:
a. inspeção geral (ver item 5.1.2 e Tabela 3 no Anexo 3).
b. elasticidade (ver item 5.1.4.2. e Tabela 4 no Anexo 3).
5.8. Planos de amostragem para os ensaios de resistência à ruptura, cobrimento e afastamento da
armadura, absorção de água e momento fletor (MA).
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5.8.1. O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de resistência à ruptura, cobrimento e
afastamento da armadura, absorção de água e momento fletor (MA), deve ser de 1 (um) poste em
cada 200 unidades de um mesmo lote, convenientemente agrupados em sublotes de 200
unidades. Para poste duplo T, a amostra deve ter no mínimo duas peças para verificar a ruptura
das direções de maior e menor resistência.
5.8.1.1. No caso de lote não ser múltiplo exato de 200, deve aparecer forçosamente um sublote
inferior a 200 unidades. Este sublote, ou qualquer lote inferior a 200 unidades pode ser
dispensado dos ensaios referidos neste item, desde que acertado entre o fabricante e o
comprador.
5.8.1.2. Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha. Caso um dos
ensaios realizados não seja satisfatório, o fabricante deve repetir este ensaio em uma amostra
equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para o comprador, e no caso de qualquer
falha ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.
5.8.2. Para a verificação do teor médio de absorção de água retiram-se 4 corpos de prova de cada
poste que foi submetido ao ensaio de ruptura.
5.8.3. A verificação da espessura do cobrimento e do afastamento da armadura deve ser feita
em 5 pontos ao longo do comprimento de cada poste submetido ao ensaio de ruptura.
5.9. Inspeção por atributos
Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem devem ser
consultadas as NBR 5426 e NBR 5427.
6. ENSAIOS
6.1. Planos de Amostragem
6.1.1. Planos de amostragem para inspeção geral, ensaios de penetração e retenção, e
identificação anatômica.
6.1.2. O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostras (número de postes de cada lote
a ser inspecionado) e o critério de aceitação do lote (número de aceitação e rejeição) para
inspeção geral, verificação do teor de umidade, identificação anatômica e execução dos ensaios
de penetração e retenção devem estar de acordo com a Tabela 2.
6.1.3. A especificação para à formação dos planos de amostragem é a seguinte:
a. Inspeção geral,
- nível de inspeção II;
- plano de amostragem II;
- regime de inspeção normal;
- nível de qualidade aceitável, NQA - 4%;
b. Penetração, retenção e identificação anatômica,
- nível de amostragem I;
- plano de amostragem dupla;
- regime de inspeção normal;
- nível de qualidade aceitável , NQA - 4%.
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6.1.4. Plano de amostragem para ensaio de resistência à flexão. O tamanho da amostra para
efetuar o ensaio de resistência à flexão (elasticidade e carga de ruptura) deve ser de um poste em
cada sub lote de até 200 unidades convenientemente agrupadas. Caso o ensaio realizado não
seja satisfatório, o fornecedor deve repetir o ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da
primeira, sem qualquer ônus para o usuário, e, no caso de qualquer falha ocorrer, todo o lote sob
inspeção deve ser rejeitado.
6.1.5. Verificação do teor de umidade
O ensaio para verificação do teor de umidade deve ser processado em todos os postes, ou a
critério do usuário, pode-se usar a inspeção por variáveis conforme Tabela 3.
6.1.6. Inspeção por atributos
Para qualquer consideração adicional para determinação dos planos de amostragem deve ser
consultada a norma NBR-5426.
6.2. Flexão e Ruptura
Os ensaios de flexão e ruptura servem para verificação:
a. do momento fletor (MA);
b. da elasticidade do poste com carga nominal;
c. da elasticidade do oste com 140% da carga nominal;
d. da carga real de ruptura do poste, que nâo deve ser inferior a 200% da carga nominal.
6.2.1. SEQUÊNCIA DOS ENSAIOS
Sempre que dois ou mais ensaios acima referidos forem feitos em um mesmo poste é necessário
obedecer a sequência dada, para evitar que um ensaio afete o resultado do outro.
6.2.2. PROCEDIMENTO GERAL
6.2.2.1. Para realização de qualquer um dos ensaios acima o poste deve estar rigidamente
engastado à distância “e” da base, onde:
L
e =
+ 0,60 m
10
onde: L = comprimento nominal do poste, em metros.
6.2.2.2. Além disto, antes da realização de qualquer ensaio que envolva medição de flexa ou de
flexa residual o engastamento deve ser previamente acomodado:
a. a aplicação é retirada dos esforços deve ser sempre lenta e gradativa, devendo ser evitadas
variações bruscas do carregamento durante os ensaios;
b. a distância d do plano de aplicação dos esforços reais ao topo do poste, a ser utilizada nos
ensaios deve ser de 100 mm.
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6.2.3. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
6.2.3.1. Ensaio para verificação do momento fletor (MA)
6.2.3.1.1. Com o poste engastado conforme item 6.2.2.1. deste anexo, aplicar F equivalente ao
esforço virtual nominal F A à distância dv do topo (plano de aplicação dos esforços virtuais)
durante 5 (cinco) minutos no mínimo, conforme Figura 2.
6.2.3.1.2. Decorridos 5 (cinco) minutos ou mais, desde o início da aplicação de F’ aplicado. No
ensaio adotar: F’ : = : MA: para B’ = 1m conforme Figura 2. Para os postes previstos na
Padronização, os MA nominais já calculados podem ser obtidos diretamente das Tabelas 1 e 2 da
Padronização. Para execução correta do ensaio, deve ser utilizado no topo do poste, um
dispositivo igual ou equivalente ao sugerido na Figura 2.
6.2.3.1.3. Terminado o ensaio, o poste pode continuar engastado na base a ser retirado apenas o
dispositivo, já mencionado, no topo, para possibilitar a execução dos ensaios seguintes da série,
se for este o caso.
6.2.3.2. Ensaio para verificação da elasticidade do poste com carga nominal.
6.2.3.2.1. Com o poste engastado conforme o item 3, aplicar á distância d do topo (plano de
aplicação dos esforços reais) o esforço Rn, correspondente à sua resistência nominal, durante 1
(um) minuto no mínimo, para permitir a acomodação do engastamento.
6.2.3.2.2. Com o engastamento já acomodado, aplicar novamente o esforço Rn durante 5 (cinco)
minutos no mínimo.
6.2.3.2.3. Após 5 (cinco) minutos ou mais, desde o início da aplicação de Rn, com Rn ainda
aplicado:
a. o poste não deve apresentar trincas exceto as capilares, conforme item 5.2.c;
b. a flexa lida no plano de aplicação dos esforços reais nâo deve ser superior ao estabelecimento
no item 5.2.a.
6.2.3.2.4. O esforço Rn deve ser aplicado através de cinta de aço presa no poste à distância d do
topo, conforme item 3 deste anexo.
6.2.3.2.5. Terminado o ensaio, manter o poste engastado e a cinta de aço presa, para permitir a
execução dos ensaios seguintes da série, se for o caso:
6.2.3.3. Ensaio para verificação de elasticidade do poste com 140% da carga nominal:
Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicar um esforço igual a 1,4 Rn,
correspondente ao carregamento máximo excepcional, durante 5 (cinco) minutos no mínimo e no
máximo 10 (dez) minutos.
6.2.3.3.1. Após 5 (cinco) minutos desde o início da aplicação de 1,4 Rn, com 1,4 Rn ainda
aplicado o poste pode apresentar trincas capilares e nâo capilares.
Retirando o esforço, após no mínimo 5 (cinco) minutos e no máximo 10 (dez) minutos:
a. O poste deve apresentar apenas trincas capilares conforme item 5.2.c;
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b. a flexa residual máxima no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser superior ao
estabelecido no item 4.1.2.b.
6.2.3.4. Ensaio para verificação da carga real de ruptura do poste:
Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicar esforços cada vez maiores até atingir a
resistência de ruptura do poste (Rp):
a. o valor máximo lido no dinamômetro é igual à carga real de ruptura do poste;
b. este valor deve ser superior a 200% da carga nominal conforme item 4.1.3.
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Tabela 1 - Critério de aceitação para ensaio de inspeção geral.
INSPEÇÃO GERAL
(Amostragem normal e simples)
Tamanho
Nível de inspeção I
NQA 1,5%
NQA 4,0%
NQA 4,0%
Crítico
Grave
Tolerável
Do
Tamanho
Lote
da
Tamanho
Ac
Re
amostra
da
Tamanho
Ac
Re
amostra
da
Ac
Re
amostra
até 90
8
0
1
3
0
1
5
1
2
91 à 150
8
0
1
13
1
2
8
2
3
151 à 280
8
0
1
13
1
2
13
3
4
281 à 500
32
1
2
20
2
3
20
5
6
501 à 1200
32
1
2
32
3
4
32
7
8
1201 à 3200
50
2
3
50
5
6
50
10
11
3201 à 10000
80
3
4
80
7
8
80
14
15
Notas:
a. Esta Tabela deve ser utilizada conforme item 6.7.2.3 a);
b. Ac - número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
c. Re - número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
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Tabela 2 - Critério de aceitação para ensaio de elasticidade.
Ensaios (amostragem normal e simples)
Tamanho
Nível de inspeção S3
NQA 1,5%
NQA 4,0%
Crítico
Grave
do
Tamanho
Lote
da
Tamanho
Ac
Re
amostra
até 150
da
Ac
Re
amostra
8
0
1
3
0
1
151 à
280
8
0
1
13
1
2
281 à
500
8
0
1
13
1
2
501 à 1200
8
0
1
13
1
2
1201 à 3200
8
0
1
13
1
2
3201 à 10000
32
1
2
20
2
3
Notas:
a. Esta Tabela deve ser utilizada conforme item 6.7.2.3 b).
b. Para tamanho do lote até 150 unidades podem ser estabelecidos de comum acordo entre
comprador e fornecedor valores do tamanho da amostra de AC e de Re.
c. Ac - número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
d. Re - número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
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ANEXO – 03
Tabela 3 - Grau de defeito para inspeção geral.
CRÍTICO
GRAVE
TOLERÁVEL
Acabamento
- trinca não capilar
- armadura aparente
Acabamento
- fratura
Acabamento
- rugosidade
Dimensões
- entre furos
Dimensões
- topo
Dimensões
- base
- identificação (posição)
- comprimento
Furação
- diâmetro
- obstrução
- posição
Identificação
- características gerais
Tabela 4 - Grau de Defeito para Elasticidade
CRÍTICO
GRAVE
flecha sob carga nominal
- no valor
flecha residual
- trinca
flecha residual
- valor
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1. Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem
ser substituídos por unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o
comprador.
7.2. A aceitação de um determinado lote pelo comprador não exime o fabricante da
responsabilidade de fornecer os postes de conformidade com as exigências desta especificação e
nem invalida as reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material
empregado e/ou fabricação dos postes.
7.3. A critério do comprador, o fabricante pode apresentar certificados na execução do controle de
qualidade de fabricação.