ICOMOS-Portugal
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OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA,2007 2007 C.M.BEJA, CONSERVAÇÃO E RESTAURO DOS REVESTIMENTOS E SUPERFÍCIES: DOS PROBLEMAS AOS CONCEITOS José Aguiar (Professor Associado da FA – UT, Presidente do ICOMOS – Portugal) José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 como surge a “conservação” do urbano? OS IMPACTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL As tradições são postas em causa pela revolução industrial, mas, no momento em que se anuncia um mundo novo, (re)descobre-se o valor do que se perde. Dessa nova consciência histórica, nascerá a necessidade de manter contacto com os testemunhos culturais do passado. A luta pela salvaguarda patrimonial coexistirá intimamente com o advento da própria modernidade, surgindo, como esclareceu Choay, a «consagração» de um novo tipo de culto: o dos MONUMENTOS (F. Choay, L´Allégorie du Patrimoine. Paris: Ed. Du Seuil, 1992) Violet-le-Duc, Entretiens… Galerie des Machines, 1889 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 1 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 como nasce uma cultura de “conservação”? RESTAURO VERSUS CONSERVAÇÃO A procura de aproximações teóricas ao início dos sobressaltos da necessidade de salvaguarda, conduzirá à gradual definição de uma nova disciplina a que os continentais (sobretudo os Italianos e os Franceses) chamarão Restauro e os Ingleses de Conservação. Diferença e disputa conceptual que ultrapassará em muito o século e a vida dos seus protagonistas: John Ruskin e Viollet-le-Duc. John Ruskin Violet-le-Duc José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 como nasce uma cultura de “conservação”? DA AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE “MONUMENTO” William Morris, manifesto da Society for the Protection of Ancient Buildings (SPAB), as bases da noção de “património vernacular”: «If, for the rest, it be asked us to specify what kind of amount of art, style, or other interest in a building, makes it worth protecting, we ansewer, anything which can be looked on as artistic, picturesque, historical, antique, or substantial: any work, in short, over which educated, artistic people would think it worth while to argue at all». Cf. W. Morris, manifesto da Society for the Protection of Ancient Buildings, Londres, SPAB, 1877. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 2 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 da invenção do conceito de PATRIMÓNIO URBANO O NOVO CONCEITO DE “PATRIMÓNIO URBANO” F. Choay: o conceito de “Património Urbano” surge quatro séculos depois do conceito de “património histórico” e é um contributo específico da cultura europeia! Ao surgir o “urbanismo” como disciplina surge também, por contraste e diferença, um novo olhar sobre a arquitectura da cidade préindustrial. Hoje já acrescentamos à cidade-património, a paisagem, os territórios humanizados e património intangível (dos saberes). F. Choay, L´Allégorie du Patrimoine, Ed. Du Seuil, Paris, 1992. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A primeira das CARTAS CARTA DE ATENAS DO RESTAURO, 1931 Conclusões da Conferência Internacional de Atenas sobre a Restauração dos Monumentos, organizada pelo Conselho Internacional dos Museus (antecessor directo do actual International Council of Museums - ICOM, fundado em 1946). 20 países e Primeira Carta Internacional do Restauro ao ser adoptada pelo Comité Internacional para a Cooperação Intelectual e aprovada pela Liga das Nações como Recomendação aos Estados-Membros (10 de Outubro de 1932). Repercussões: - uma nova praxis conservativa. O termo da fase de maior influência do restauro estilístico, evoluindo-se, a partir daqui, no sentido da conservação estrita; - o modelo de conservação pressuposto pela Carta influencia o processo de reestruturação das políticas de conservação em diversos países europeus, como a Itália (Carta del Restauro de 1931), ou Espanha (Lei de 13 de Maio de 1933, de defesa e conservação do património histórico-artístico). José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 3 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 CARTA DE ATENAS DO URBANISMO 1933 IV congresso do CIAM, Novembro de 1933: Redacção do Grupo CIAM-France em 1941. Paris, Annales Techniques, 1945 (tradução livre): O património arquitectónico [i.e. os monumentos] deveria ser salvaguardado: - SE o seu valor arquitectónico correspondesse a um interesse geral; - SE a sua conservação não provocasse o sacrifício das populações mantidas em condições insalubres; - SE fosse possível remediar a sua presença prejudicial por medidas radicais: por exemplo o desvio de elementos vitais da circulação...)» Recomenda-se ainda: «(...) a destruição de acrescentos e construções de menor importância em torno dos monumentos o que permitiria [sic] criar superfícies verdes>>. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Da aversão do MODERNO à cidade histórica Le Corbusier, legenda: como lidar com o “problema” dos centros históricos! Em: Maneiras de Pensar o Urbanismo. Lisboa: Europa-América, 1977 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 4 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Da aversão do MODERNO à cidade histórica Le Corbusier: Plan Voisan, e Unité José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A nova cidade de torres (libertando espaço para o verde) Wassily Luckardt: An die Freude, 1919 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 5 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Torres ...transparentes? Mies Van der Rohe, Torre de cristal 1919, ensaio posterior, 1921. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A RENOVAÇÃO DEPOIS DA II GRANDE GUERRA A necessidade de recuperar rapidamente as cidades europeias, para realojar milhões de pessoas e permitir o relançamento da sua economia, obrigou a actuações de extrema urgência e à aplicação de métodos expeditos de reconstrução de monumentos (Montecassino), ou de cidades históricas destruídas pela guerra (Varsóvia, Génova, Colónia, Bruxelas, Nápoles, etc.). Daqui resulta, na prática, o abandono dos métodos de restauro anteriores à guerra e a primazia da RENOVAÇÃO URBANA. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 6 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja C.M.BEJA, 2007 Redevelopment project in Riquet, Paris OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Red Road flats, Glasgow, 1964-66 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 7 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Royston Estate 1969 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Nils Lund Future of Architecture, 1979 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 8 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Chelmsley estate, near Solihull. Demolido em 1989 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 da NOSSA AVERSÃO ainda recente à cidade histórica PORTO: Planos de renovação urbana dos anos 50 e 60 propondo a DEMOLIÇÃO da Ribeira-Barredo, hoje inscrita na Lista do Património Mundial da Unesco. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 9 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A LEI MALRAUX DE 1962 “Secteurs Sauvegardés”, “Plan de sauvegarde et mise en valeur”, POS – Planos de Ocupação do Solo. Operações-modelo de preservação de espaços urbanos de grande valor, considerados como património nacional da França, intervindo com grande profundidade e vasto suporte financeiro, debaixo de um forte controlo por parte do Estado central. Política restritiva da reconstrução, da demolição e da alteração do existente. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 INGLATERRA: cerca 10 000 Conservation Areas! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 10 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 O que é hoje PATRIMÓNIO? – UMA GRANDE OPORTUNIDADE! França: Loi des paysages e Loi du Litoral José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A GRANDE QUESTÃO DE HOJE JÁ NÃO É “CONSERVAR O QUÊ?” MAS SIM “CONSERVAR COMO”? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 11 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 E PORTUGAL HOJE? A CRUEZA DOS NÚMEROS: ao contrário da Europa, Portugal CONSERVA POUCO, antes promove uma sistemática renovação urbana! Segmento da reabilitação no sector da construção em 2002. Enquadramento internacional. Fonte: Euroconstruct, 2003. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 E PORTUGAL HOJE? Portugal: recordista Europeu? Um dos países mais pobres da Europa com os maiores números de fogos devolutos, sem uso previsível a curto prazo: e dispomos de um dos parques habitacionais mais recentes da Europa e do Mundo! Em Lisboa, cidade com pouco mais de 560.000 habitantes e que tem perdido população a um ritmo alarmante nas últimas décadas, a taxa de ocupação completa dos fogos existentes, em construção, licenciados e/ou projectados ultrapassa já uma capacidade de 930.000 habitantes! Temos metade da população e projectamos para o dobro? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 12 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 E PORTUGAL HOJE? Com uma DEMOGRAFIA DE 1,46 FILHOS POR FAMÍLIA …projectamos hoje construir para quatro vezes mais portugueses? Expresso de 23 de Junho de 2007: Portugal com 10 milhões de habitantes tem 40 milhões de habitações previstos em PDM´s aprovados pelos nossos municípios! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORTUGAL ANOS 90: RENOVAÇÃO URBANA EM VEZ DE REABILITAÇÃO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 13 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Contradições: depois de destruídas as periferias chegou a vez da cidade existente? Temos Planos que prevêem nos CH´s índices de construção superiores ao edificado existente (qualquer demolição será premiada em termos económicos). Ainda há demasiado abandono e até desastres projectados. Compensa não fazer nada e deixar cair, para especular, perante a ausência de uma fiscalidade activa incidindo sobre os bens imobiliários. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Coop Himmelbau, Wolf D.Prix & Helmut Swiczinsky 1983-89. Crise disciplinar na arquitectura: a crítica e os lobbies predominantes da cultura arquitectónica privilegiam um pluralismo consumista, o hedonismo, a (pseudo)ruptura e a deconstrução ...sobretudo na construção no construído! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 14 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Contradições: EM PLENA CRISE DE PROJECTO... PROJECTAR NA CIDADE HISTÓRICA E CONSTRUIR NO CONSTRUÍDO SURGE COMO UMA OPORTUNIDADE MILAGREIRA! Projectos em “centros históricos” europeus: Ghery, Undertwasser, Hollein, Domenig José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Contradições: reabilitação urbana ou fachadismo? Nas últimas décadas do século XX em cidades como Lisboa, mas também em muitas outras cidades com núcleos históricos, o fachadismo tornou-se a “solução-tipo” de intervenção em zonas consolidadas. Diz Choay que «Só a memória viva pode, em matéria patrimonial, garantir um uso legítimo à noção de autenticidade». Pouco a pouco estamos a criar um museu de dissecações, a céu aberto, que me lembram as palavras de Philippot: «(…) existe a quase inerente tendência dos museus ao ar livre [a cidade histórica, ou os sítios arqueológicos] para evoluirem no sentido de uma Disneylandia: Isto já não se trata de preservação da história no presente, mas antes a projecção da fantasia nos objectos do passado, o que é uma variedade especial de falsificação». José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 15 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORTUGAL: a CIDADE HISTÓRICA É PROBLEMA OU OPORTUNIDADE? Transfomou-se a cidade histórica num bem de consumo, onde explode a vulgata do kitsch, dos «fast food´s», das lojas do atroz produto “típico”; a extrema banalização do que era único e essencial! Como o criador do Frankenstein perguntamos: Meu Deus, o que fizemos? NO SUCESSO DOS (mal “ditos”) CENTROS HISTÓRICOS O GERMEN DA SUA DESTRUIÇÃO IDENTITÁRIA! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORTUGAL: TURISMO OU RESIDENTES? Os centros históricos não são (só) museus ……and we are not typical! NO SUCESSO DOS (mal ditos) CENTROS HISTÓRICOS O GERMEN DA SUA DESTRUIÇÃO IDENTITÁRIA! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 16 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORTUGAL: A HISTÓRIA É UM PROBLEMA OU UMA OPORTUNIDADE? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 O “CEU” TEM UMA NOVA CARTA! NOVA CARTA DE ATENAS 2003 Contradição estrutural: a cidade de amanhã já existe hoje! A Nova Carta de Atenas 2003, A visão do C.E.U. sobre as Cidades do séc. XXI. Lisboa, 20 de Novembro de 2003. Tradução portuguesa: Professor Paulo Correia (coordenador do Grupo de Trabalho da Carta); e Dr.ª Isabel Costa Lobo. O C.E.U. apresentou para o novo Milénio, e cito: «(…) uma Visão de uma rede de cidades em que estas: Conservarão a sua riqueza cultural e a sua diversidade, resultantes da sua longa história. A visão futura: uma cidade coerente no tempo! «A cidade de amanhã já existe hoje». José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 17 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Então…. e os revestimentos??? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 SERÁ A COR UMA MARIQUICE? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 18 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DEfaculdade REVESTIMENTO de arquitectura da universidade C.M.BEJA, técnica de 2007 Lisboa E será verdade que, aos verdadeiros homens, a “cor” não interessa mesmo nada? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Será MESMO verdade que aos homens a “cor” não interessa “mesmo nada”? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 19 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 E porque é que as mulheres VÊM MELHOR (e apreciam mais) a cor? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Cerca de 80% de toda a informação que o ser humano recebe é de natureza óptica e compõe-se simultaneamente de formas e cores (considerando também as cores acromáticas). Calcula-se que aproximadamente 40% de todas as informações que os homens normalmente recebem se referem à cor. Harald Kuppers, Fundamentos de la teoría de los colores, Gustavo Gili, Barcelona, 1978 (4ª edição espanhola de 1994), p. 7. Sendo a vida de qualquer ser humano tão dependente deste fenómeno, é interessante observar o pouco que se conhece sobre a cor. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 20 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 a cor e visão humana Existem pessoas que só vêm a branco e negro (monocromatismo), outras que apenas distinguem gamas cinzento-amareladas das gamas azuis, ou os vermelhos de determinados verdes (dicromasia). Uma visão defeituosa da cor (congénita ou adquirida) como o daltonismo, ou o acromatismo (quando é total), é muito comum entre a população masculina, atingindo aproximadamente os 8%. Este tipo de patologias são bastante mais raras entre as mulheres, não atingindo sequer 1% por cento. O daltonismo atinge mais de 5% dos homens e apenas um décimo dessa percentagem de mulheres (0.5%). Teste de Ishihara (acromatismo) e tábua de Stilling-Hertel, (daltonismo), José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 E o que é a cor? «O mundo externo é incolor. Está formado por matéria incolor e energia também incolor. A cor só existe como impressão sensorial do observador. (...) A cor é única e exclusivamente a sensação de cor». Harald Kuppers, 1978 A cor não é uma propriedade fixa dos materiais, pois estes possuem distintos aspectos cromáticos que se traduzem na capacidade de produzir diferentes impressões sensoriais de cor num observador, dependendo do seu estado físico e em função das características da iluminação que sobre esses materiais incide ou que esses materiais percorre. Em sentido estrito, a cor (ou estímulo de cor) é um produto sensorial da visão e do funcionamento do cérebro humano. Nesse sentido, como afirma Kuppers, a cor é apenas sensação de cor! COR é a sensação de cor! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 21 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Cores que provêm das nossas diferentes culturas! Palácio de Catherina I (1756), Tsarskoye Selo, arredores do São Petersburgo. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 As nossas diversas cores provêm das nossas diferentes culturas, costumes, e tradições, expressando as heranças e distintas forma de viver de cada cultura (Imagens: Prof. Pedro Abreu. 2005). José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 22 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Cores que vêm das nossas diferentes culturas, costumes, e tradições, expressando as heranças e distintas forma de viver de cada povo. (Imagens: Prof. Pedro Abreu. 2005). José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 colore loci A intimidade entre cor e genius loci incute na imagem urbana valores culturais próprios a esse território e enquanto reflexo da sociedade que o habitou ao longo da história, tornando-se assim a cor um importante legado identitário e antropológico! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 23 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 colore loci Na cidade histórica sempre permaneceram gamas restritas de cores, persistindo os códigos da sua aplicação ao longo do tempo. Os recursos do meio envolvente, as capacidades produtivas, as relações culturais com o mundo exterior e os factos políticos sempre se articularam em lógicas específicas que induziram estéticas locais. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 OLHOS QUE NÃO VÊM! Em Arquitectura olhar não é fácil ! Só vemos o que conhecemos, o que adjectivamos. Umas das lições essenciais, que recebi de Fernando Távora, referia-se à dificuldade de ver em arquitectura. Dizia Távora (arq. Professor Porto), nas suas saudosas aulas, que era impossível ver o que ignoramos, amar (arquitectonicamente) o que desconhecemos; …que passamos anos a passar por coisas, olhar para coisas que não vemos, que não temos sequer a consciência que existem, até um dia em que se faz luz (ou cor!). José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 24 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO 2007 O só branco! C.M.BEJA, 2007 E a pedra à vista do “picar até ao osso”! SOFRERÃO OS PORTUGUESES DE CROMOFOBIA? O branco, ou a pedra à vista do “picar até ao osso”, a não-cor tornaram-se as cores de referência para o histórico e para o não histórico, situação que continua hoje a manter-se em muitos dos nossos regulamentos municipais e Planos Directores. Discutimos pouco, ou quase nada, a forma como “apresentamos” ao olhar as nossas cidades e arquitecturas históricas! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 SERÃO OS PORTUGUESES POBRES (EM COR E REVESTIMENTOS) MAS HONRADOS? Segóvia e Castelo de Colleoni, junto a Bérgamo José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal José Aguiar 25 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 SERÃO OS PORTUGUESES POBRES (EM COR E REVESTIMENTOS) MAS HONRADOS? Praga e Porto Fino José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal José Aguiar OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Ou serão os Portugueses ricos em expressividade comercial ou contestatária (sic! ...ainda que monocromáticos)? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 26 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 poéticos...mas monocromáticos? Coimbra 2006 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal José Aguiar C.M.BEJA, 2007 PRIMEIRO PROBLEMA: O POUCO (OU FALSO) CONHECIMENTO! Como eram realmente as superfícies e revestimentos dos nossos centros históricos, seriam Brancos de cal, no Sul Mediterrânico? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 27 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Como eram realmente as superfícies e revestimentos dos nossos centros históricos, seriam - Brancos de cal, no Sul Mediterrânico e - de pedra “à vista” no Norte Atlântico? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORQUE DESAPARECEU A COR? José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 28 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO Le Corbusier, C.M.BEJA, 2007 Quand les cathédrales étaient blanches. Paris, 1937 Quand les cathédrales étaint peintes. Paris, 1993 A Erlande-Brandenburg, Hoje começamos a redescobrir por todo o lado, que, afinal, as catedrais não eram brancas mas sim policromas! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Jacques-Ignace Hitthorf (Colonia, 1793 - Paris, 1867): Reconstituição do Panteão de Roma1822; Restituição de uma antiga Basílica Romana! A Moderna interpretação da tradição clássica (e dos templos clássicos) como máquinas acromáticas de estética tectónica é falsa (i.e. a Lâmpada da Verdade, de Ruskin também conta mentiras!)! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 29 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 EM PORTUGAL HAVIA COR E O ORNAMENTO NÃO ERA CRIME! Charola Convento de Cristo, Tomar OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal C.M.BEJA, 2007 Évora: o BRANCO (rematado a amarelo) tornado uma norma IMPOSITIVA Para controlo estético Évora copiou parágrafo a parágrafo o regulamento de Lisboa de 1930 (por sua vez baseado no Código de Postura da Câmara Municipal de Lisboa de 1869), no Regulamento da Construção Urbana para cidade de Évora, imposto em 1937. A partir daí Évora estabeleceu um zonamento cromático que obrigava, na áreas históricas intra-muros, ao «(...) branco, como é tradicional, não podendo adoptar-se qualquer outra [cor] sem autorização expressa da Câmara». Estas condições foram agravadas por Deliberações Municipais de 1942 que irão impor a necessidade de um parecer, caso a caso, da própria DGEMN. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 30 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 mais que simples pinturas: á cor é uma linguagem e uma gramática arquitectónica! (Silves e Albufeira) José Aguiar José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 uma linguagem e uma gramática arquitectónicas! (Paderne) José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 31 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 a cor é mais que abrir latas de tintas: os fingidos! Loulé e Évora José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Évora: a descoberta de fingidos! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 32 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 técnicas avançadas de pintura mural: fingidos arquitecturais Fingidos de pilastras nas Beiras José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Évora: fingidos arquitecturais! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 33 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 técnicas avançadas: pintura mural (Coimbra, Sintra) José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A constatação de que existiam e eram frequentes entre nós as técnicas avançadas de pintura mural (São Francisco, Évora) José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 34 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Acabamentos e texturas (rebocos): PEDRA ARTIFICIAL E IMITAÇÕES DE PEDRA Argamassas coloradas na própria massa, acabando-se com a passagem de rolos, ou picando com uma bojarda, simulando as diversas texturas da pedra, para o que é fulcral a cuidada selecção dos ligantes e agregados (cor e dimensões). José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 mais que tintas e argamassas: materiais de cor! Outras cais: as cais negras, ou pardas ou d´obra (cais impuras). José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 35 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 uma arquitectura de juntas e argamassas! Évora José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 COR MAIS QUE TINTAS: arquitectura de juntas e argamassas! Évora! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 36 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 COR MAIS QUE TINTAS: arquitectura de argamassas! Évora Sé de Évora José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A COR DE PEDRA COM ARGAMASSAS: PEDRA FINGIDA (CIREX)! Porto Alegre José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 37 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A COR É MAIS QUE TINTAS: ornatos em relevo (o stucco)! Ornatos em relevo (stucco), Lagos e Évora. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A COR É MAIS QUE TINTAS: ornatos em relevo (o stucco)! Ornatos em relevo (stucco), Paderne e Albufeira José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 38 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 ornatos em relevo (o stucco)! Ornatos em relevo, Luz de Tavira José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 a cor nas massas: guarnecimentos e barramentos José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 39 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 esgrafitos! Sintra, Évora José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A COR É MAIS QUE TINTAS! Esgrafitos! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 40 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Esgrafitos; Évora! Os estudos de Sofia Salema, sobre os ESGRAFITOS de Évora! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A COR É MAIS QUE TINTAS: esgrafitos de Évora! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 41 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Esgrafitos: ÉVORA! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Esgrafitos: Évora! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 42 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Restauro de esgrafitos: Évora, anos 80, J. Cordovil! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Restauro de esgrafitos: J. Cordovil! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 43 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Não esquecendo os azulejos! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Azulejos nas paredes e telhas esmaltadas nos beirados! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 44 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja C.M.BEJA, 2007 OU TINTAS QUANDO A CERÂMICA ERA CARA: fingidos de azulejos! OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 OU TINTAS QUANDO A CERÂMICA ERA CARA: fingidos de azulejos! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 45 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 ÉVORA, a necessidade de CONSERVAR e RESTAURAR não só dos Monumentos mas também a Cidade Histórica, contra a triste realidade da demasiada substituição e da encapotada renovação! Évora, Rua 5 de Outubro, restauro de esgrafitos e de fingidos de azulejos: consolidação; restituição da adesão; (re)integração cromática (Sofia Lopes c/ apoio de Irene Frazão) José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Évora: Rua 5 de Outubro, conservação e restauro de esgrafitos e de fingidos de azulejos: consolidação; restituição da adesão; (re)integração cromática (Restauradora: Sofia Lopes c/ apoio de Irene Frazão) José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 46 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 ÉVORA: A URGENTE NECESSIDADE DE CAMINHAR DE RENOVAÇÕES ACRÍTICAS PARA A CONSERVAÇÃO! Rua 5 de Outubro, conservação e restauro de fachadas urbanas. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORQUE PERDEMOS A COR NA ARQUITECTURA? O IMPACTO DE TRÊS HIGIENISMOS: 1. OS IMPACTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O HIGIENISMO URBANÍSTICO DE OITOCENTOS 2. O RURALISMO NACIONAL-MINIMALISTA DO FASCISMO (PORTUGUÊS SUAVE) 3. O HIGIENISMO MONOCROMÁTICO MODERNO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 47 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORQUE A ARQUITECTURA PERDEU COR? 1. OS IMPACTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O HIGIENISMO URBANÍSTICO DE OITOCENTOS José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORQUE A ARQUITECTURA PERDEU COR? 2. O RURALISMO NACIONAL-MINIMALISTA DO FASCISMO (O PORTUGUÊS SUAVE) 1933 ESTADO NOVO: “Deus, Pátria, Família” .....Autoridade! Restauração: a primeira palavra de ordem do regime! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 48 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 1933 ESTADO NOVO: “Deus, Pátria, Família” .....Autoridade! Restauração: a primeira palavra de ordem do regime! . José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PORQUE A ARQUITECTURA PERDEU COR? 3. O HIGIENISMO MONOCROMÁTICO DA ARQUITECTURA MODERNA A renovação urbana depois da IIGG. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 49 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A cor ainda se toma HOJE, na arquitectura, como algo de perigoso ou de trivial, e certamente corruptor de uma cultura “mais séria”! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 A ARQUITECTURA está a reaprender a trabalhar com a cor. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 50 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 O PATRIMÓNIO CULTURAL E O INTANGÍVEL AS CULTURAS E OS SABERES COMO PATRIMÓNIO CONVENÇÕES DA UNESCO 1972, World Heritage 2003, Intangible Cultural Heritage 2005, Cultural Diversity J. Jokilehto, Brandi in the World of Today. Lisboa, LNEC, Maio de 2006 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 técnicas de pintura mural Fingidos de pilastras nas Beiras PINTURA DE CAL: pigmentos (terras). Tese de Milene Gil Duarte José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 51 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 técnicas de pintura mural A IMPORTÂNCIA VITAL DO EXECUTANTE E DO SEU SABER FAZER! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PATRIMÓNIO DE SABERES PADERNE, 2006: Aperfeiçoamento em Técnicas de Construção Tradicional José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 52 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PATRIMÓNIO DE SABERES PADERNE, 2006: Aperfeiçoamento em Técnicas de Construção Tradicional José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PATRIMÓNIO DE SABERES GUIMARÃES, 2006: Prática reflectida de reabilitação urbana José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 53 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PATRIMÓNIO DE SABERES GUIMARÃES, 2006: Prática reflectida de reabilitação urbana José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 PATRIMÓNIO DE SABERES MÉRTOLA, 2007: Reabilitação urbana: práticas concertadas! José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 54 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja C.M.BEJA, 2007 IMITAÇÕES DE PEDRA: MILENE GIL DUARTE, MÉRTOLA OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal C.M.BEJA, 2007 O ESTUDO DOS PIGMENTOS ALENTEJANOS: MILENE GIL DUARTE OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 55 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja C.M.BEJA, 2007 IMITAÇÕES DE PEDRA: NOVA CONSERVAÇÃO, MÉRTOLA OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal C.M.BEJA, 2007 IMITAÇÕES DE PEDRA: NOVA CONSERVAÇÃO, MÉRTOLA OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 56 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja C.M.BEJA, 2007 IMITAÇÕES DE PEDRA: NOVA CONSERVAÇÃO, MÉRTOLA OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal portamento emTÉCNICAS argamassas de erstauro;DE Ana Velosa, Pozolanas e adjuvantes hidráulicos; Martha OFICINA: TRADICIONAIS REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 Tav dologias de consolidação em revestimentos exteriores; Sofia Salema, Esgrafitos de Évora; Eduarda Moreira da S icas fingidos a Norte do país; Antónia Noites, Azulejos industriais no Centro Histórico do Porto; etc.etc.etc. D C: 2000: AGUIAR, José; GONÇALVES, T.; RODRIGUES, J. D. – “Renewal of lime wall coverings with lime b tings: some theoretical issues and the case study of Torre das Cabaças, in Santarém”, in Proceedings of the Works ompatible Restoration Mortars for the Protection of European Cultural Heritage, Istambul, 1-2 October 2000. AGUIA tudos cromáticos nas intervenções de conservação em centros históricos. 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Laboratório de Inovação em Design Coordenação: Professor Doutor Fernando Moreira da Silva Laboratório de Materiais Coordenação: Professor Doutor Fernando da Silva Pinheiro. José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 http://mestrado-reabilitacao.fa.utl.pt/ José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 58 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO - C.M.BEJA, CENFIC, 2007 Com o apoio de: ICOMOS-PORTUGAL, Projecto MITR, C.M. Albufeira, Misericórdia de Beja OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 «La couleur est par excellence la partie de l'art qui détient le don magique. Alors que le sujet, la forme, la ligne s'adressent d'abord à la pensée, la couleur n'a aucun sens pour l'intelligence, mais elle a tous les pouvoirs sur la sensibilité». Delacroix «A côr é por excelência a parte da arte que possui o dom mágico. Enquanto o tema, a forma, a linha dirigemse sobretudo ao pensamento, a cor não tem qualquer sentido para a inteligência, mas detém todos os poderes sobre a sensibilidade». Retirado de: Fernando Gonçalves: Cidade que temos. Cidade que queremos. Ordem dos Arquitectos. Lisboa | 29 de Maio de 2004 José Aguiar, FAUTL / ICOMOS-Portugal 59