Ex-presidente da Galp vai fixar salários dos gestores da CGD
Transcrição
Ex-presidente da Galp vai fixar salários dos gestores da CGD
Revista de Imprensa 01-09-2016 1. Magazine Imobiliário, 01-09-2016, "Personalidades do Ano" vem clima festivo 1 2. Negócios, 01-09-2016, Liberdade económica 12 3. Negócios, 01-09-2016, Modelo económico está a falhar 13 4. Público, 01-09-2016, Ex-presidente da Galp vai fixar salários dos gestores da CGD 16 5. Económico Online, 31-08-2016, Ferreira de Oliveira vai fixar salário dos administradores da CGD 17 6. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 31-08-2016, Ser , um problema filosófico-poético? 20 7. Negócios Online, 31-08-2016, Ex-presidente da Galp vai decidir remunerações da CGD 22 8. Público Online, 31-08-2016, Ex-presidente da Galp vai fixar salários dos gestores da CGD 24 9. Sábado Online, 31-08-2016, Ex-presidente da Galp vai decidir remunerações da Caixa Geral de Depósitos 26 10. Correio da Manhã - Correio da Manhã Norte, 27-08-2016, Investimento milionário em centro de excelência 27 A1 ID: 65872376 01-09-2016 Tiragem: 3000 Pág: 4 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 1 de 11 3° Aniversário 'Personalidades do Anolem clima Festivo ;": :: , ...,, ...• ,.a :":::: :::: : ""ffil 1 'r." 11""" 1 11!...! •T , . ,. 4,......„ , ei. "1":-. - ..'-'.«‘.'" ':"-'%«% :1 .....--«:..._..., ...-....... r. :ZI ": ": 171:1[" "L-7=1" .2 .-' 1118:: "''-" 141.1 1. --,..~ ..... ........r,_ „... ,„ 'Personalities of the Year' in a party atmosphere :"Ill"k' :::• T F'"Í : :: '" ::Z1:17TilillIlIl : - : • ~ 9 l• lel• 4,31 2— Ie. •••••-i• —forel ' ale -11 g•11.0 illal ~iale !vakiierwlimeffewhea ..~.....—.... ...., ... airsal '`--."." .....„....... .,.. • _ _4 , .. :-....~.~. .4 • 4, eimr~,~ immese~amene miriwi matarge~, lieler~mffleiwoN~ TeuwauI 1 -..-~41" ,...-:~ "7".111111191.11.1.1" *Po Ao assinalar o seu terceiro aniversário, a magazine Imobiliário volta a organi- To mark its third anniversary, magazine Imobiliário is once again organising zar o Prémio 'Personalidades do Ano', nas áreas que cobre jornalisticamente, the 'Personalities of the Year' award for the areas that are covered journalisti- ou seja, no Imobiliário, na Construção, no Ambiente e no Turismo, além da dis- cally: i.e. Real Estofe, Construction, Environment and Tourism as well as the tinção de mérito. Com a colaboração e os conselhos de especialistas, home- merit award. With the collaboration and advice of specialists, we pay tribute nageamos pessoas que se distinguiram pelo seu prestígio e profissionalismo. to people who stand out for their prestige and professionalisn Para o efeito tem lugar, num hotel de Lisboa, uma cerimónia para a qual foram As a result there will be o ceremony at o Lisbon hotel to which scores of pro- convidadas dezenas de profissionais. Será, também, um momento festivo, por fessionais will be invited, 11 will also provide a moment of celebration to com- coincidir com três anos da nossa revista. memorate our magazine's third anniversary. Elas páginas que se seguem publicamos artigos sobre os cinco premiados. Fi- In the pages that follow we've published articles about the Eive award win- guras diferentes, com percursos distintos, todos com grande valor humano e ners. Different personalities with different career paths but who are extreme- profissional. ly distinguished both on a human and professional levei. Este evento só é possível devido ao patrocínio de várias entidades e empre- This event has only been made possible thanks to the various entities and sas das quais se destacam a Aguirre newman, a Renascimóvel, a Sotherbys's companies who have sponsored it including Rguirre liewman, Renascimóvel, Portugal, a Vulcano, a Bosch e a Roca, a par da hospitalidade da Hoti Hotéis. Sotherby's Portugal, Vulcano, Bosch and Roca as well as the hospitality of Conta ainda com o apoio, institucional, das principais associações nacionais hotel group Hoti Hotéis. It also enjoys the institucional report of the main na- destas áreas. tional associations covering these areas. PFITROCIllADOR PRIDCIPFIL i.. I •h!.Kr.V.4A PATROCIFIFIDORES PATROCIFIRDORES IFISTMJCIOnAIS APOIOS u APPI I Hoti 1-101éi:3 Ror c:SC I ~41 P MEDIA Portugal Sothebrs VI LM..? I.; ,1;1.11LA -I ( ai !" -"N AHP \ MEDIA PFIRTC1ERS oarriao BOSCH Roca <fr Vulcana Ci,""ciroLop cP-D ID: 65872376 01-09-2016 Tiragem: 3000 Pág: 5 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 2 de 11 iodo mio Per on lidode 1 • •i iário 2016 Real Estate Pertonality Award 21616 Rui Coelho ID: 65872376 01-09-2016 Rui Ramos Pinto Coelho tem como mérito promover a internacionalização do imobiliário português, além de dominar a arte de bem captar investimento estrangeiro e nesta intenção há que louvar o seu contributo para o crescimento da participação de Lisboa nas Feiras internacionais. Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, com especialização em Marketing, pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), frequentou posteriormente, também na UCP, os Programas Executivos de Empreendedorismo e Gestão da Inovação e de Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Assumiu o cargo de subdirector-geral do Turismo entre 2002 e 2004; e Foi também director da Expo-Adrenalina (EXPO'98) e Project Manager na flavo Design. Como empreendedor implementou os projectos Best oF Portugal e OR - Objectos Actuais. Hoje é Director Executivo da Invest Lisboa, agência de promoção económica de Lisboa responsável pela promoção internacional, apoio a investidores, empresas e empreendedores e promoção de projectos de dinamização da economia. Cargo que ocupa desde a Fundação desta entidade, em 2009. nesse âmbito coordenou stands de Lisboa em 14 Feiras internacionais (incluindo as principais Feiras internacionais de investimento imobiliário - MIPIM e EXPO REAL), Foi orador em mais de 60 eventos no exterior, apoiou mais de 2.000 projectos de investidores, empresas e empreendedores, e promoveu a criação da Incubadora de Empresas Startup Lisboa (da qual Faz parte da direcção), o Reutilização do Convento do Desterro (em parceria com a ESTAMO, CML e Main Side) e o Leilão de Arrendamento Low-Cost (em parceria com a EPUL), entre outros projectos. Integrou ainda, em 2015, um grupo de peritos internacionais do ULI - Urban Land Institute que desenvolveu o projecto de consultoria para as cidades alemãs de Frankfurt e Offenbach. Rui Ramos Pinto Coelho gets this oward for promoting the internationolisation of Portuguese real estale as well os For mastering the art of attracting foreign investment and it is For these that we pay tribute to his contribution to the growing participation of Lisbon at international fairs. With a degree in Business Rdministration with a Marketing speciolisation from Lisbon's Universidade Católico Portuguesa (UCP), he loter took Executive Entrepreneurial Programmes, Innovation Management and Personal and Professional Development courses also at UCP. He took up the post of Deputy General Director of Tourism between 2002 and 2004; and was Tiragem: 3000 Pág: 7 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 3 de 11 also director of Expo-Adrenalina (EXPO'98) and Project Manager at novo Design. As a entrepreneur he implemented the projects Best of Portugal and OR - Objectos Actuais. Today he is the CEO of Invest Lisboa, Lisbon's economic promotion ogency responsible For promoting the city internationally and helping investors and companies develop and promote their projects thus boosting the city's economy. It's a post he has occupied since this agency was set up in 2009. As part of this he has coordinated the Lisbon stands at 14 international fairs (including the main international real estale investment fairs - MIPIM and EXPO REAL, has been a speaker at more than 60 events overseas, supported more than 2,000 investor projects, companies and entrepreneurs and hos promoted the creation of the start-up incubator Startup Lisboa (For which he is on the board), the reíurbishment, rennovation and adaptation of the Convento do Desterro (a former public hospital now being turned into housing) (in partnership with ESTAMO, CML (Lisbon Council) and Main Side) and the Low-Cosi Rental Fluction (in portnership with EPUL - Lisbon Public Urbanisation Company), among other projects. He also joined a group of international experts from the ULI - Urban Lond Institute in 2015 which developed a consultancy project for the German cities of Frankfurt and Offenbach. ID: 65872376 01-09-2016 Tiragem: 3000 Pág: 8 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 4 de 11 Prémio Personalidade Construção 2016 Construction Personality Flwacid 2016 <>C ID: 65872376 01-09-2016 Carlos Alberto Modas Ramos é um nome incontornável da Engenharia portuguesa, cujo contributo técnico e científico conferiu a este sector elevado prestígio nacional e internacional. nasceu em Pinhel, em 22 de janeiro de 1945, tendo-se Formado em Engenheira Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em 1969. Ro serviço do Laboratório nacional de Engenharia Civil (LnEc) Foi sempre crescendo profissionalmente e a muito pulsar Foi sendo reconhecido pelos seus pares e alcançando novos patamares. De reputado investigador, entre outros cargos que conquistou pelo caminho, chegou à presidência desta entidade. Com sabedoria e experiência, Foi de Forma natural que abraçou a educação e a Formação, tendo sido docente no nRTO/RSI (Fldvonced Study Institute), docente convidado em cursos de mestrado em Portugal e em cursos de especialização rio CEDEX, em Espanha, e ainda docente no IST/Técnico. Do seu currículo Faz parte também a autoria e co-autoria de diversos relatórios, notas técnicas, pareceres, artigos técnico-científicos publicados em revistas, congressos, simpósios e conferências nacionais e internacionais, de cinco memórias técnicas e diversos livros. fia actividade de consultoria adquiriu igualmente elevado estatuto, destacando-se a participação e orientação em diversos estudos e projectos de vários obras, quer em Portugal quer no estrangeiro. mais recentemente atingiu o ponto máximo da profissão ao ser eleito Bastonário da Ordem dos Engenheiros de Portugal (2010-2016) e Conselheiro do Conselho Económico e Social Europeu (2015-2020). Carlos Alberto Modas Ramos is on essential nome in the world of Portuguese engineering, whose technical and scientific contribution has given this sector a high degree of national and internacional prestige. Born in Pinhel, on 22 January, 1945, he got degree in Civil Engineering from the Engineering Faculty at the University of Porto, in 1969. He worked For the flational Civil Engineering Laboratory (LnEc) in which he grew professionolly and has for many years been recognised by his peers For setting new standards. A renown researcher, from the many posts he Filled along the way he became president of LnEc. With wisdom and experience, he naturally embraced education and training having been a fellow at FIRTO/RSI (Advanced Study Institute), a guest fellow in masters courses in Portugal and on specialised courses ot CEDEX - Centro de Estudios y Experimentación de Obras Públicos (a Civil Engineering Research Agency), in Spain, Tiragem: 3000 Pág: 9 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 5 de 11 and also a fellow at IST/Técnico (Lisbon Higher Technical Institute). On his curriculum too is his authorship and coauthorship of various reports, technical briefs, expert reports and technical-scientific articles published in magazines, congresses, symposia and national and internacional conFerences, various books and other technicol aids. In the consulting area he has gained a high levei oF prestige, it being worth pointing out his coordination and participation in various studies and projects For various civil engineering/construction projects both in Portugal and overseas. More recently he reached the summit of his proFession by being elected President oF the Portuguese Engineers Association (2010-2016) and Rdvisor to the European Economic and Social Council (2015-2020). ID: 65872376 01-09-2016 Tiragem: 3000 Pág: 10 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 6 de 11 1 Prémio Personalidade Am lifite Environment Personalitytard 2016 iluno Coelho ID: 65872376 01-09-2016 Daniel Muno de Melo Coelho é um homem da natureza que tem promovido o regresso às origens no que mais de genuíno possui, a preservação do meio ambiente de Forma integrada e sustentada e ainda o prática inteligente, sensibilizada e divertida de Fazer turismo ao ar livre. Possui o Curso Superior de Turismo do ISLFI, em Gaia, e em 1993, à sua Formação turística juntou-se o apelo da natureza, tornando-se sócio Fundador da empresa Montes d'Aventura, onde vem a desempenhar Funções de consultor técnico na área de actividades outdoor. Rindo assim, desde esse ano até 1998, prossegue com as Funções comerciais e de recuperação de crédito no BESLEFIsinG, Sociedade de Locação Financeira S.R. É precisamente em 1998 que se torna gerente da Incentivos Outdoor, passando a ser responsável pelo execução dos programas de actividades outdoor desta empresa, bem como do sua gestão comercial. Cargo que ocupa até ao ano 2000, altura em que assume a coordenação da empresa Montes d'Aventura - Coelho & Império Lda., da área de comércio de artigos montanhismo, passando a ser gestor de três lojas na zona norte do País. Em 2005 passa a gerir o projecto turismo náutico da empresa Incentivos Outdoor no rio Tejo e entre 2006 e 2009 gere o parque temático 'Campo Aventura' em Vila Velha do Ródão e Gerês. Pelo meio, em 2007, é ainda gestor do Restaurante Vale Mourão na aldeia da Foz do Cobrão associada ao projecto turístico Aldeias do Xisto; gestor do projecto turístico GeoCircuitos, circuitos turísticos no Geopark naturtejo da empresa Incentivos Outdoor; e coordenador pela empresa Incentivos Outdoor do projecto turístico de exploração da linha da Beira Baixa em parceira com a CP - Caminhos de Ferro Portugueses. Entre 2008 e 2009, coordena os projectos: 'Turismo de natureza' a implementar em Marvão pela empresa Incentivos Outdoor; 'GeoTrekking', passeios pedestres no Geopark naturtejo da empresa Incentivos Outdoor; e 'Geotrekking' construção, implementação e manutenção de percursos pedestres. E a partir de 2010 assume o cargo de gestor do Complexo Turístico Portas de Ródão, unidade de alojamento e restauração de eventos. Daniel nuno de Melo Coelho is a man of fature who has promoted a back to origins approach of which more genuine there cannot be - the preservation of the environment in a sustained and integrated way and also on intelligent, aware and fun way of doing open-air tourism. With a qualification in Tourism from Porto's ISLF1 - Higher Institute of Languages and Administration, Gaia) in 1993, he combined his tourism training with his love of fature, becoming a Founding Tiragem: 3000 Pág: 11 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 7 de 11 partner of the company Montes d'Aventura, where he has been a technical consultant in the outdoor activities area. Furthermore, from that time until 1998, he fulfilled commercial activities including credit recovery For BESLERSInG, Sociedade de Locação Financeira S.R. And it was in 1998 that he became manager oF Incentivos Outdoor, being responsible For running a programme of outdoor activities For this company, as well as its commercial management.R post he held until 2000, when he took over the coordination of the company Montes d'Aventura - Coelho 6- Império Lda., focusing on selling mountaineering/rock climbing equipment, and then managing three shops in the north of Portugal. In 2005 he managed a marine tourism project For the company Incentivos Outdoor on the River Tagus and between 2006 and 2009 managed the theme park 'Campo Rventura' in Vila Velha do Ródão e Gerês. In between, in 2007, he was also manager of the Restaurante Vale Mourão in the village of Foz do Cabrão, ossocioted with the tourism project Aldeias do Xisto (Shale Villages); and manager oF the tourism project GeoCircuitos, tourism trails in Geopark naturtejo For the company Incentivos Outdoor; and coordinator for Incentivos Outdoor on the tourism project For running the Beira Baixa historic/scenic railway line with CP - Caminho de Ferro Portuguesas (The Portuguese Railway Compony - CP) Between 2008 and 2009 he coordinated the following projects: 'Turismo de natureza' (nature Tourism) in ITlarvõo set up by Incentivos Outdoor; 'GeoTrekking', country walks in Geopark naturetejo (Incentivos Outdoor); and 'Geotrekking' construction, implementation and maintenance of pedestrion country footpaths. Rnd from 2010 he has been the manager of the Complexo Túrístico Portas de Ródão - a Tourism complex including accommodation, restaurants and hosting events. ID: 65872376 01-09-2016 Prémio Personalida Tourism Personality Award Tiragem: 3000 Pág: 12 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 8 de 11 mo 2016 ID: 65872376 01-09-2016 Grande figura do turismo português Luís Veiga dedicou a sua vida a defender este sector, a exigir qualidade a todos os níveis desta indústria, a tecer críticas quando as tinha de fazer e a congratular quando as medidas e projectos eram bons. É, pois, um dos expoentes máximos da hotelaria e do turismo do nosso País. nasceu a 2 de Março de 1955. Casado e pai de dois filhos, tem, actualmente, um pé em Lisboa e outro na Covilhã, cidade nortenha que lhe conferiu o título de 'Cidadão Honorário'. A sua formação académica passou por estabelecimentos de ensino de prestígio tendo adquirido o Curso de Administração e Gestão, pela Universidade de Lausanne (1975-77), e licenciatura em Gestão de Empresas, pelo ISCTE (1981). fia década de 80 integrou um dos maiores projectos turísticos do Algarve, o Vale do Lobo. Posteriormente, durante quatro anos, foi consultor de Empresas BDO Binder. Fez parte da administração executiva da norgarante - Sociedade de Garantia Mútua. Actualmente é administrador executivo da flatura IMB HOTELS e Grupo IMB. A vida associativa é um dos grandes pilares do seu percurso, tendo-se destacado, desde logo, na presidência da RERCAB - Associação Empresarial do Distrito de Castelo Branco. Mas foi na qualidade de presidente do Conselho Geral da RHP - Associação da Hotelaria de Portugal, cargo que exerceu até Abril de 2016, que mais se percebeu a sua paixão pelo turismo e pela hotelaria e mais garra mostrou nas 'lutas' do sector. Actualmente é membro do Conselho Geral desta associação (desde Maio 2016). fio momento, assume a vice-presidência da FIRPT Centro - Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, entidade que tem vindo a mostrar-se muito dinâmica e a colocar a Região Centro nas 'bocas do mundo'; e a vice-presidência da ATP - Associação das Termas de Portugal, entidade que mais recentemente tem conseguido modernizar e tornar mais activo o termalismo e o turismo de saúde e bem-estar em Portugal e além-fronteiras. R grand Figure in Portuguese tourism, Luís Veiga had dedicated his life to promoting this sector, demanding quality ot ali leveis from this industry, making harsh criticisms when necessory and congratulating when mensures and projects were good one. Rnd then he is one of the leading lights in the hotel and tourism industry in Portugal. Born on 2 March, 1955. Married with two children, he currently has one foot in Lisbon and the other in the northern town of Covilhã which has conferred on him the honour of 'Honorary Tiragem: 3000 Pág: 13 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 9 de 11 Citizen'. His academic troining in included pretigious educational establishments having got a qualiFication in Business Administration and Management from the University of Lausanne (1975-77), and a degree in Business Management from the Lisbon School of Economics and Management (ISCTE (1981). In the 80s he worked on one of the biggest tourism projects in the Algarve, Vale do Lobo. Loter on, for four years, he was a consultont for Empresas BDO Binder. He sat on the board of the property development bosed mutual credit Fund florgarante - Sociedade de Garantia Mútua. He is currently the CEO of flatura IMB HOTELS and the Grupo IMB. His work in associations has been one of the cornerstones of his career, particularly his term as President of flERCRB - Castelo Branco District Business Association. But it was in his copacity os President of the General Board For the Portuguese Hotel Association - RHP (Associação da Hotelaria de Portugal), a post which he occupied until Rpril 2016, that one understands his passion for tourism and the hotel sector and in which his hands-on record shows his 'battles' for the sector. Currently he has been on the board of the RHP since may 2016. At the moment he is the Vice President of the RRPT Centro - Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal (The Centre of Portugal Regional Agency For Tourism Promotion), a body which hos worked tirelessly to put the Central Region on 'the lips of the world'; and he is Vice-President oF the Portuguese Association of Hot Spas (RTP - Associação das Termas de Portugal) and more recently hos succeeded in modernizing and promoting natural spas and wellness in Portugal and abroad. ID: 65872376 01-09-2016 Premiados Tiragem: 3000 Pág: 14 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 10 de 11 • • Prémio Personalidade Mérito 2016 Merit Personality Award 2016 Arnaldo Grossman ID: 65872376 01-09-2016 É uma das mais antigos personalidades da área da mediação imobiliária em Portugal, tendo passado também pela promoção. Arnaldo Grossman é histórico e 'revolucionário' na maneira de comercializar o imobiliário no País, tendo a Consultan sido líder de mercado durante muitos anos e atingindo vendas e valores nunca untes vistos neste segmento. Afirma-se brasileiro e português, tendo nascido na cidade do Rio de janeiro há 70 anos. Fundou a Consultan em 1974 e a Consulton portuguesa em 1989, altura em que se mudou com a sua mulher e os seus três filhos para Portugal. Formado em Direito pela Universidade do Estado de Guanabara (actual UERJ), começou por trabalhar na empresa Veplan-Residência localizada no cidade carioca que considera ser a sua grande escola do imobiliário. O seu primeiro grande lançamento em Portugal Foi o Parque Europa, actualmente denominado de Rita de Lisboa, em que comercializou cerca de 600 unidades num tempo recorde e antes de se iniciar a fase de construção. mas o projecto que marcou em profundida a empresa foi a EXPO'98 com o lançamento dos duos torres emblemáticas: São Gabriel e São Rafael (grupos Sonae e Ferrovial) que, além de ter sido um grande êxito de vendas, contribuiu para a mudança de mentalidade da juventude em Portugal. A ele se deve o lançamento do primeiro apart-hotel e o primeiro loft em Lisboa, tendo participado ainda no conceito e desenvolvimento do projecto da Casa da Guia (Cascais). É presidente do maccabi Country Club, pertencente à comunidade judaica de Lisboa, desde a suo fundação há 12 anos. Apreciador de ténis, confessa que também adora Futebol e revela-se um fevroso adepto do Sport Lisboa e Benfica. One of the longest-serving personalities in the estale agency business in Portugal, having also worked in promotion. Arnaldo Grossman is historic and 'revolutionary' in the way in which he marketed and commercialised real estate in Portugal, his company Consultan having been market leader For many years, achieving soles and values never before seen in the segment. He sees himself as both Brazilian and Portuguese and was born in Rio de Janeiro 70 years ago. He Founded Consultan in 1974 and its Portuguese affiliate in 1989, when he moved with his wife and three children to Portugal. With a law degree from Guanabara State University (Universidade do Estado de Guanabara (UERJ), he began working for the company Veplan-Residência in Rio which he considers to be the best baptism of Fire he could have had in the Tiragem: 3000 Pág: 15 País: Portugal Cores: Cor Period.: Bimestral Área: 19,00 x 25,00 cm² Âmbito: Outros Assuntos Corte: 11 de 11 world of real estate. His big break in Portugal was Parque Europa, currently called Alta de Lisboa, in which he commercialised around 600 units in record time and before construction work had even begun. But the project which really proved the signature for the company was the world exhibition EXPO'98 with the launch of two emblematic towers: São Gabriel and São Rafael (Sonae and Ferrovial groups) which, which apart From being a big success in terms of soles, contributed towards changing the mentality of young people in Portugal. The launch of the first oport-hotel and first loft in Lisbon is down to him, having also been involved in the concept and development oF Lhe Cosa da Guia project (Cascais) He is President of the maccabi Country Club, is a member of the Lisbon Jewish Community since its foundation 12 years ago. A tennis fan, he admits to also enjoying football and is an ardent fan of Sport Lisboa and Benfica. A12 ID: 65897287 01-09-2016 Tiragem: 14037 Pág: 29 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 19,03 x 30,97 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 LIBERDADE ECONÓMICA Democracia e Mercado JOÃO BORGES DE ASSUNÇÃO Professor Universidade Católica Portuguesa [email protected] Seongloon Cho/Reuters A tensão entre democracia e mercado é um dos temas do nosso tempo. E surge em múltiplas e variadas formas. Como por exemplo na discussão sobre as restrições que os mercados de dívida impõem às intenções políticas dos governos. Mas em termos mais gerais sobre a disciplina que os critérios de racionalidade financeira ou económica impõem aos governos das democracias. • Nesta perspetiva, por exemplo, as condições da comissão europeia à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), nomeadamente a obrigação de que uma parte da capitalização se faça com recursos privados é acima de tudo um critério de racionalidade financeira. Segundo o espírito das regras emvigor naUnião Europeia, o Estado português só pode colocar recursos adicionais na CGD se conseguir convencer investidores privados a colocar lá recursos financeiros adicionais em condições semelhantes. Esta linha de argumentação tem elementos paradoxais, já que parte da razão que porque os Estados europeus têm sido obrigados a intervir no sistema financeiro com injeção de recursos financeiros adicionais é porque não há disponibilidade para o fazer. O nosso é um tempo, portanto, em que os Estados estão obrigados, por razões de transparência, a justificar devidamente as suas decisões. Nomeadamente nas decisões mais significativas. A tensão entre Estados soberanos e mercados financeiros é parcialmente explicada porque os soberanos, mesmo quando são democratas, não estavam historicamente habituados a justificar a razões das suas decisões. ' Alguns levam a lógica da racionalidade tão longe que colocam em causa a própria ideia de democracia. Os exemplos das limitações de capacidade de decisão das democracias têm sido invulgarmente evidente este ano. Falando apenas de exemplos externos, para evitar polemizar. Desde que as instituições continuem a funcionar, porém, a tensão é apenas aparente. Há um certo consenso entre as elites de que a saída do Reino Unido da UE é uma má decisão. Ou que Espanha não precisa de novas eleições mas sim de um governo de bloco central para lidar com os seus problemas económicos. Ou ainda que o atual candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais americanas seria, se fosse eleito, um risco para a segurança e economia mundiais. Estes são exemplos de temas de política internacional em que a racionalidade, que também se manifesta nos mercados em geral, e também nos financeiros, parece colidir com os resultados dos processos democráticos. Desde que as instituições continuem a funcionar, porém, a tensão é apenas aparente. Afinal o RU pode sempre mudar de decisão, e tornar a pedir para entrar na UE, isto se vier a sair. Mais tarde ou mais cedo haverá um Governo em Espanha, desde que a unidade do estado espanhol se mantenha. E em 2020 haverá novas eleições nos EUA onde os eleitores poderão mudar de opinião outra vez, desde que o sistema de segurança mundial se mantenha intacto em traços gerais. E os eleitores, ao contrário dos Estados, não são obrigados a justificar perante terceiros porque votam como votam. Podem por isso cometer erros, involuntariamente ou não, e desde que o sistema democrático se mantenha vivo poderão sempre mudar de opinião em oportunidades posteriores. A insatisfação dos mercados com as decisões de alguns eleitores e governos democráticos é uma ineficiência a pagar pelas vantagens da liberdade individual que a democracia representa Mas é preferível que as decisões dos governos sejam tomadas de forma racional e transparente tendo em conta a opinião dos mercados. • Coluna mensal à quinta-feira Este artigo está em conformidade com o novo Acordo ortográfico A13 ID: 65897284 01-09-2016 Tiragem: 14037 Pág: 10 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 25,70 x 30,66 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 3 Miguel Baltazar A economia não está a avançar como Mário Centeno contava. O consumo, que era a força motriz do modelo económico do Governo do PS, mostra sinais de fraqueza. CRESCIMENTO Procura interna: aposta do Governo está a desiludir Há três anos que a procura interna não crescia a um ritmo tão lento corno aquele que foi observado no segundo trimestre deste ano. Consumo das famílias desacelerou e investimento afundou. Ainda assim, crescimento do PIB foi revisto em alta para 0,9%. NUNO AGUIAR [email protected] Governo de António Costa partiu para esta legislatura com um objectivo diferente daquele que era assumido por Passos Coelho: estimular a procura interna consumo mais investimento- através da devolução de rendimentos às famílias. Porvários motivos, essa estratégia está a desiludir. A procura interna cresceu apenas 0,6% entre Abril eJunho faceao mesmo período de 2015.0 valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2013. O investimento das empresas voltou a cair e o consumo das famílias avança a um ritmo cada vez mais lento. As notícias não são boas para a procura interna, que deveria estar no centro daaceleraçãoeconómica. No segundo trimestre, o PIB português cresceu 0,9%. Aprocura externa líquida - exportações subtraídas de importações - até deu uma aju- da, com uni contributo positivo de 0,2 pontos percentuais para esse crescimento. Mas a procura internadeu um contributo de apenas 0,6 pontos, também um mínimo de quase três anos, segundo o I NE. Por trás deste resultado débil está o consumo privado mais frágil desde 2013 (1,7%). A compra de bens duradouros, como automóveis, teve um aumento mais modesto, passando de 12,7% para 8,2%. entre o primeiro e o segundo trimestre. Além disso, a maior categoria cio consumo privado, serviços e bens correntes não ali- mentares, avançou apenas 1% (1,8% nos três meses anteriores). O investimento é menos relevante, mas traz notícias ainda piores. Os dados do INE revelam uma contracção de 3,1% da formação bruta decapitai fixo, que no trimestre anterior já tinha caído 1,7%. Também neste caso, desde 2013 que não se observava uni recuo destes. O equipamento de transporte, que nos últimos três anos registou quase sempre variações de dois dígitos, cresceu só 4,9%, enquanto a construção- rubrica mais importante do investimento - caiu mais (de-3,9% para -4,9%). As outras máquinas e equipamento também recuaram mais (de -2,6% para -4,2%).0 investimento em propriedade intelectual foio único adar uma ajuda, mas ainda está em terreno negativo (de 3,9% para -0,7%). "0 destaque continua a ir para o investimento, sobretudo em capital fixo, que contraiu pelo segundo trimestre consecutivo, sendo de assinalara quebra do investimento em maquinaria e equipamento para além da construção", refere Paula Carvalho, economista-chefe do BPI. Já Filipe Garcia, do IMF, considera ID: 65897284 Défice até Junho nos 3,1% O défice orçamental nos primeiros seis meses deste ano deverá ter-se fixado em 3,15% do produto interno bruto (PIB), segundo mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). O valor definitivo apenas será conhecido dentro de alguns dias, quando o INE divulgar o saldo das Administrações Públicas. Contudo, como o Negócios já tinha noticiado no início de Agosto, a UTAO, unidade técnica que dá apoio aos deputados, publica o valor do défice já calculado em contabilidade nacional. Em Junho, estava em 2.880 milhões de euros. Se utilizarmos os valores de PIB publicados ontem pelo INE concluímos que esse montante é equivalente a 3,15% do PIB. Recorde-se que o objectivo do Governo é 2,2% e Bruxelas exige pelo menos 2,5%. 01-09-2016 PROCURA INTERNA LENTA Pág: 11 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 25,70 x 29,78 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 3 RAIO-X Variação homóloga da procura interna A tendência de desaceleração da procura interna existe desde o segundo trimestre de 2015. Segundo trimestre apresenta valor mais baixo desde 2013. Que sectores estão a ajudar mais o PIB A este ritmo, Governo admite que PIB só cresce 1,2% 4 Veja em baixo qual está a ser o comportamento dos diferentes ramos de actividade no segundo trimestre. AGRICULTURA O valor acrescentado bruto CRESCIMENTO ESTAGNADO Variação homóloga do PIB Depois de uma recessão profunda, a economia portuguesa reagiu de forma robusta, mas depois desacelerou e está agora nos 0,9% que "o modelo de crescimento baseado na ideia de tentativa de promoção do consumo privado está a mostrar as suas limitações". Crescimento mais alto A informação mais citada dos dados do INE foi a revisão em alta do crescimento do PIB nosegundo trimestre, de 0,8% para 0,9% (homólogo) e de 0,2% para 0,3% (em cadeia). Uma boa notícia, mas que mantém o crescimento em metade da meta definida no Orçamento do Estado (1,8%). Esta revisão também não fez os economistas contactados pelo Negócios mudarem as suas previsões para a totalidade do ano. "Estes dados são consistentes com o cenário central, do Necep, para o crescimento real do PIB em 2016" de 0,9%, esclareceu o núcleo de estudos da Católica. O Montepio está ligeiramente mais optimista: "mantemos previsão de 1%, depois de a termos revisto em baixa em 0,2 pontos aquando da estimativa inicial do PIB", refere José Miguel Moreira, que espera uma aceleração na segunda metade do ano. • Tiragem: 14037 (VAB) da agricultura mantém um crescimento robusto no segundo trimestre (5,5%), mas a um ritmo um pouco inferior aos trimestres anteriores (acima de 6%). O VAB traduz a produção das empresas subtraída do consumo intermédio. INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO É um dos sectores com pior comportamento, com uma contracção de 1,6%. Está a desacelerar desde o terceiro trimestre do ano passado. A construção também afundou mais (3,7%), depois de um 2015 positivo. COMÉRCIO, HOTÉIS E RESTAURAÇÃO 1. Trim. 11 2. Trim. 16 Fonte: INE INVESTIMENTO AFUNDA Variação homóloga do investimento (FBCF) e do consumo privado O gráfico mostra a queda a pique do investimento, enquanto o consumo das famílias também desacelera. 11 siem FBCF oill» Consumo 1,7% -3,1%' É um sector muito abrangente e, por isso mesmo, apresenta o VAB mais elevado entre os sete analisados pelo INE. Cresceu 2,7%. Menos do que no trimestre anterior, mas próximo de valores anteriores. O turismo deve estar a ajudar. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM Neste ramo de actividade estão também as actividade de informação e comunicação. Apresenta a contracção mais forte (3,8%), o que representa um agravamento da situação do trimestre anterior. Sector está em contracção desde 2012. BANCA E SEGUROS Outro sector com uma variação homóloga negativa do VAB. Os dados do INE apontam para uma quebra de 2,3%, depois de já se ter registado uma varia- -11 1. Trim. 11 20 Trim. 16 Fonte: INE ção negativa de 1,8% nos três meses anteriores. PSD diz que estratégia do Governo estagna economia. PS assume PIB "bastante aquém" do esperado mas acredita num bom desempenho no terceiro trimestre. O ministro da Economia admitiu esta quarta-feira que a economia pode crescer este ano à volta de 1,2%, abaixo dos 1,8% previstos no Orçamento do Estado. Os números divulgados esta quarta-feirapelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostraram que afinal a economia acelerou ligeiramente entre o primeiro e segundo trimestre, mas não há motivos para festa. "Saliento que um crescimento de0,2% era consistente com um crescimento a 0,9% a nível anuaL Um crescimento de 0,3% [registado no segundo trimestre, tal cofio revelou ontem o INE] já nos coloca num •crescimento anual, se este crescimento em cadeia se mantiver, próximo de 1,2%", disse Manuel Caldeira Cabral, em Maputo, num comentário aos no,vos dados do INE, citado pela Lusa. O ministrovalorizavaassim o facto de a ligeira aceleração entre o primeiro e o segundo trimestre colocar Portugal a 66 O máximo de que este Governo pode ser acusado é de ainda não ter conseguido retirar a economia da estagnação deixada pelo anterior Governo. JOÃO GALAMBA Porta-voz do PS crescer mais do que antes, quando os dados apontavam para uma estagnação. No entanto, se Portugal crescer 1,2% ficará a 0,6 décimas do previsto no Orçamento. Já antes o Governo tinha admitido que a economia crescesse abaixo (1,4%), mas desdramatizou o impacto que esse resultado pior pode terno défice. Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro fez o mesmo, ao garantir que o défice ficará "confortavelmente" abaixo da meta da Comissão Europeia, que aponta para um défice de 2,5% do PIB. João Galamba, porta-voz do PS, assumiu que o crescimento ficou "bastante aquém" do esperado, mas rejeitou as acusações de estagnação da economia feitas pelo PSD e elencou sinais de que o terceiro trimestre seja melhor. "Este é o melhor trimestre desde° segundo trimestre de 2015 e o crescimento deste trimestre foi de cercado triplo do [registado no] terceiro trimestre de 2015 quando se iniciou a estagnação da economia", disse Galamba. Antes, avice-presidente do PSD, Maria Luís Albuquerque, repetiu o que o partido tem defendido: "este modelo [de crescimento] está a conduzira economiaa uma situação de estagnação". "Os dados que hoje são públicos confirmam o falhanço do modelo económico que está a ser posto em prática Portugal", disse Maria Luís, exemplificando que "o consumo privado, que era o suposto motor do crescimento, está em desaceleração" e que "o elemento mais preocupante é a confirmação da evolução muito negativa do investimento". Ema«) ID: 65897284 01-09-2016 Tiragem: 14037 Pág: 1 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 8,18 x 20,29 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 3 de 3 Modelo económico está a falhar Procura interna regista o crescimento mais baixo desde 2013. ECONOMIA 10 ffi A16 ID: 65896917 01-09-2016 Tiragem: 33293 Pág: 18 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 10,61 x 30,12 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Ex-presidente da Galp vai fixar salários dos gestores da CGD Banca Raquel Almeida Correia e Luís Villalobos Nova equipa conta com expresidente do Tribunal de Contas e com Mota Pinto, que chegou a ser apontado como chairman do BES O ex-presidente da Galp Manuel Ferreira de Oliveira vai presidir à comissão que fixa as remunerações dos gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), anunciou ontem o banco público, no comunicado em que António Domingues assumiu a liderança da instituição. Além de Ferreira de Oliveira, que contará ainda com Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics) e Patrícia Viana (docente na Faculdade de Economia da Universidade do Porto) na comissão, a nova estrutura inclui ainda o ex-presidente do Tribunal de Contas, antigo ministro das Finanças do PS e actual administrador da Gulbenkian, Guilherme d’Oliveira Martins, como presidente do conselho fiscal. Neste conselho terão também assento António Borges de Assunção, antigo consultor de Cavaco Silva e professor da Católica, e Luís Branco. A mesa da assembleia geral será liderada por Paulo Mota Pinto, antigo deputado do PSD que, em 2014, foi apontado como presidente do conselho de administração do BES antes da criação do Novo Banco. Como vice-presidente terá Elsa Roncon dos Santos, responsável máxima da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, e o secretário será José Soares. No comunicado, é oficializada a presidência executiva de António Domingues. O modelo actual não contempla a figura de presidente não executivo, modelo que será reavaliado dentro de seis meses. O gestor de 59 anos que veio do BPI terá como vice-presidente, mas não executivo, Rui Vilar, que liderou a CGD na década de 90. Haverá seis vogais executivos: Emídio Pinheiro, Henrique de Noronha e Menezes, João Paulo Tudela Martins, Paulo Rodrigues da Silva, Pedro Leitão e Tiago Oliveira Marques. Como não executivos foram nomeados Angel Corcóstegui Guraya, Herbert Walter e Pedro Norton de Matos. Os salários dos gestores da CGD foram um dos temas polémicos deste ano, já que o Governo optou por dar uma excepção ao banco público. Em vez de estarem obrigados a optar entre o salário actual ou a média dos últimos três anos, como acontecia até então, deixou de haver qualquer tecto nas suas remunerações. É à comissão que passará a ser liderada por Ferreira de Oliveira que competirá fixar e controlar os salários pagos à administração da CGD, em articulação com o accionista, representado pelo Ministério das Finanças. No comunicado, a CGD faz referência ao plano de recapitalização de 5,16 mil milhões aprovado por Bruxelas, garantindo que irá “melhorar o desempenho global” para “assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista”. É feita referência aos 2,7 mil milhões de aumento de capital por parte do Estado, explicando que o valor final está dependente de uma auditoria, a encomendar por Domingues, que avaliará “a carteira de activos de crédito, valores mobiliários e carteira de imóveis da CGD”. Sobre a conversão das obrigações convertíveis de capital contingente (os CoCos), no montante de 900 milhões, clarifica-se que os 60 milhões adicionais que têm sido incluídos na equação dizem respeito a “juros corridos”, que a CGD teria de pagar ao Estado até ao final deste ano. É referida, por fim, a transmissão de acções da Parcaixa, no valor de 500 milhões, que farão do banco o único Guilherme d’Oliveira Martins, administrador da Gulbenkian, vai presidir ao conselho fiscal accionista desta holding cujo controlo dividia, até aqui, com a Parpública. Falta nestas contas a emissão de dívida subordinada, num montante de 1000 milhões de euros. Por parte do Governo, o primeiroministro, António Costa, deixou ontem uma mensagem à nova equipa: desejou-lhes um “bom trabalho” e exprimiu o desejo de que os gestores “retribuam devidamente o investimento que o accionista, que são todos os contribuintes portugueses, fazem na CGD”. Sobre o orçamento rectificativo ligado à injecção de capital, afirmou, citado pela Lusa, que ainda não é certo se tal ocorrerá ainda este ano e que não conta com problemas quando for necessária a aprovação no Parlamento, onde conta com o apoio do PCP e do BE. A17 Ferreira de Oliveira vai fixar salário dos administradores da CGD Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31-08-2016 Meio: Económico Online Autores: Maria Teixeira Alves URL: http://economico.sapo.pt/noticias/ferreira-de-oliveira-vai-fixar-salario-dosadministradores-da-cgd_256382.html Ontem 21:21Maria Teixeira Alves Governo recupera membros da Comissão de Avaliação que vai ser extinta. Já Guilherme de Oliveira Martins vai fiscalizar a actividade da administração. O ex-presidente da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, vai presidir à comissão que fixa as remunerações dos gestores da Caixa Geral de Depósitos. O banco anunciou a deliberação do accionista único em que António Domingues assume oficialmente a liderança da instituição. Além de Manuel Ferreira de Oliveira, a Comissão de Remunerações contará ainda com Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics) e Patrícia Lopes Viana (professora na Faculdade de Economia da Universidade do Porto). Isto é, os mesmo dois membros que até integravam com Luís Laginha de Sousa a Comissão de Avaliação da CGD que vai ser extinta, e que serviu para fazer um parecer sobre a administração de António Domingues, e que começou por ter Fernando Teixeira dos Santos, Vasco d'Orey e Miguel Pina e Cunha. A Mesa da assembleia Geral é presidida por Paulo Mota Pinto (ex-deputado do PSD), terá como Vice-Presidente Elsa Roncon Santos (foi responsável máxima da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças e foi escolhida por Maria Luís Albuquerque para integrar órgão que assessora o governo na concessão ou cancelamento do estatuto de utilidade pública às fundações) e como secretário José Lourenço Soares (ex-BPN quando este banco estava na CGD). O Conselho fiscal é presidido pelo ex-presidente do Tribunal de Contas e actual administrador da Gulbenkian, Guilherme d'Oliveira Martins. Neste conselho terão também assento António Borges de Assunção, antigo consultor de Cavaco Silva e professor da Católica, Luís Branco e Manuel Coelho de Sousa como suplente. O governo parece ter destinado os lugares nas comissões especializadas para fazer o habitual trade-off político. Membros ligados aos dois maiores partidos estão nessas comissões. Recorde-se que o BCE aprovou a estrutura de governação da instituição proposta pelo Governo. Nomeadamente um Conselho de Administração alargado, em que os administradores não executivos terão funções de controlo da Comissão Executiva através de Comissões Especializadas; um Conselho Fiscal, que será o órgão de fiscalização da CGD e que terá assento, por inerência, na Comissão de Auditoria e Controlo Interno. O gestor de 59 anos que veio do BPI terá como vice-presidente, mas não executivo, Rui Vilar, que foi presidente da CGD, e os já conhecidos Angel Corcóstegui; Herbert Walter e Pedro Norton. Com António Domingues há seis vogais executivos: Emídio Pinheiro, Henrique de Noronha e Menezes, João Paulo Tudela Martins, Paulo Rodrigues da Silva, Pedro Leitão e Tiago Oliveira Marques. Os salários dos gestores da CGD foram um dos temas polémicos deste ano, já que o Governo mudou os estatutos e retirou a CGD dos limites dos tectos salariais para os gestores de empresas do Estado. Em vez de estarem obrigados a optar entre o salário actual ou a média dos últimos três anos, como acontecia até então, deixou de haver qualquer tecto nas suas remunerações. No comunicado, a CGD faz referência ao plano de recapitalização de 5,16 mil milhões aprovado por Bruxelas, garantindo que irá "melhorar o desempenho global" para "assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista". É feita referência aos 2,7 mil milhões de aumento de capital por parte do Estado, explicando que, como já tinha sido anunciado, o valor final está dependente de uma auditoria a contratar pela nova gestão de António Domingues. E especifica que esse trabalho irá avaliar "a carteira de activos de crédito, valores mobiliários e carteira de imóveis da CGD". O ex-presidente da Galp Manuel Ferreira de Oliveira vai presidir à comissão que fixa as remunerações dos gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), anunciou o banco público nesta quarta-feira, no comunicado em que António Domingues assume oficialmente a liderança da instituição. Além de Ferreira de Oliveira, que contará ainda com Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics) e Patrícia Viana (docente na Faculdade de Economia da Universidade do Porto) na comissão, a nova estrutura inclui ainda o ex-presidente do Tribunal de Contas e administrador da Gulbenkian, Guilherme d'Oliveira Martins, como presidente do conselho fiscal. Neste conselho terão também assento António Borges de Assunção, antigo consultor de Cavaco Silva e professor da Católica, e Luís Branco. Manuel Coelho de Sousa será suplente. A mesa da assembleia geral será liderada por Paulo Mota Pinto, antigo deputado do PSD que, em 2014, chegou a ser apontado como presidente do conselho de administração do BES antes da criação do Novo Banco. Como vice-presidente terá Elsa Roncon dos Santos, responsável máxima da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, envolvida em 2013 numa polémica por causa dos contratos swap das empresas públicas, e o secretário será José Lourenço Soares. No comunicado, é oficializada a presidência executiva de António Domingues, embora não haja qualquer referência à acumulação desse cargo com a presidência do conselho de administração - a solução que o BCE aceitou testar por seis meses. Os salários dos gestores da CGD foram um dos temas polémicos deste ano, já que o Governo optou por dar uma excepção ao banco público das regras previstas para os gestores de empresas do Estado. Em vez de estarem obrigados a optar entre o salário actual ou a média dos últimos três anos, como acontecia até então, deixou de haver qualquer tecto nas suas remunerações. É à comissão que passará a ser liderada por Ferreira de Oliveira que competirá fixar e controlar os salários pagos à administração da CGD, em articulação com o accionista, representado pelo Ministério das Finanças. No âmbito da revisão global do modelo de governo da Caixa Geral de Depósitos, foi aprovado alterar a política de selecção e avaliação de adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais, nos termos do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. No comunicado, a CGD faz referência ao plano de recapitalização de 5,16 mil milhões aprovado por Bruxelas, garantindo que irá "melhorar o desempenho global" para "assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista". No comunicado é exposto o plano industrial o qual contempla um plano de negócios a ser implementado no mandato 2016-2019 e que inclui um aumento do capital social desta sociedade a ser integralmente subscrito e realizado pelo Estado. Nesse âmbito faz referência aos 2,7 mil milhões de aumento de capital por parte do Estado, explicando que, como já tinha sido anunciado, o valor final está dependente de uma auditoria a contratar pela nova gestão de António Domingues. E especifica que esse trabalho irá avaliar "a carteira de activos de crédito, valores mobiliários e carteira de imóveis da CGD". "O objectivo das medidas incluídas no plano industrial é o de melhorar o desempenho global da Caixa Geral de Depósitos de forma a assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista. O Secretário de Estado do Tesouro e Finança admitiu recentemente que a administração da Caixa seja reforçada com administradores não executivos. Actualiza com dados sobre as comissões especializadas A20 ID: 65882738 31-08-2016 Tiragem: 10500 Pág: 30 País: Portugal Cores: Cor Period.: Quinzenal Área: 25,40 x 30,00 cm² Âmbito: Lazer Corte: 1 de 2 ‘Ser’, um problema filosófico-poético? Neste texto, o nosso colunista ocupa-se, como logo começa por salientar, da relação entre o problema do ser e a criação artística, que "tem estado várias vezes presente ao longo da história da filosofia". Por razões que, depois de lê-lo, o leitor bem entenderá, julgamos mais interessante publicá-lo aqui a abrir as "Ideias" do que na sua "Crónica de Poesia". Sublinhe-se que além de poeta e ensaísta distinguido com alguns dos principais prémios portugueses nesses domínios, o autor é licenciado e foi docente em Ciências Histórico-Filosóficas, integrando o Conselho Científico e sendo investigador do Centro de Estudos do Pensamento Português da Universidade Católica. E por motivo semelhante, também a coluna de Guilherme d'Oliveira Martins "A Paixão das Ideias", aparece nesta edição nas "Artes", juntamente com outras matérias sobre o pintor José Escada a Fernando Guimarães A relação entre o problema do ser e a criação artística tem estado várias vezes presente ao longo da história da filosofia. Em última análise, ela é uma relação de conhecimento em que se intenta chegar àquela realidade última que se tem designado por "ser". Ora essa relação entre o pensamento e o ser tem as suas raízes na filosofia da Grécia antiga; entre um e outro há um denominador comum que é a linguagem da própria razão, o logos. Um historiador da filosofia ao referir-se aos sofistas gregos, Jean Brun, chamou a atenção para o facto de eles deixarem de considerar que entre o pensamento ou logos e o ser houvesse tal relação. Os sofistas estavam mais interessados em que o discurso se tornasse atraente e convincente, alcançando, assim, em qualquer discussão ou pleito o êxito pela palavra. Isto contribuiu para que se desenvolvesse a retórica e, por arrasto, a poética. No século IV A. C. aparecerão dois tratados de Aristóteles que foram intitulados justamente Retórica e Poética. O objetivo de Aristóteles não era alcançar pelo discurso a sedução ou o êxito, como no caso dos sofistas, mas o de conhecer os poderes da linguagem quando ela se encaminha para um ethos que se relacionava com o que é verdadeiro ou com o que é possível. É através desse ethos que se sustenta um exercício de uma razão que se torna elocutiva, que é linguagem. Ora a linguagem, como os gregos sabiam muito bem, Hölderlin e Novalis ‘A poesia é o autêntico real absoluto’ pode dizer tanto a verdade como o mito. A relação entre o ser, o logos e o mito precisava de ser repensada, porque à palavra estava destinado exprimir um conhecimento em que convergissem entre si o pensamento e a imaginação. O pensamento sempre pôde conduzir aos sofismas ou aos paralogismos, a imaginação ao que é apenas fantasioso, a linguagem aos “conceitos engenhosos” a que se referia a retórica barroca. Muitos destes caminhos resultavam de desvios, de sendas enganosas que se afastam de um conhecimento em que se desse plenamente e sem equívocos a tal convergência entre imaginação e pensamento. Ora, como veremos, ela acabará por se realizar através de uma expressão simbólica... Nos nossos dias, Heidegger de- pois de ter escrito Ser e Tempo, onde faz uma abordagem do problema ontológico, passou a orientar a sua reflexão para uma abordagem filosófica da poesia e, em consonância com as vozes dos três grandes poetas de língua alemã Hölderlin, Rilke e Georg Trakl, chegou à conclusão de que seria através da linguagem da poesia, do seu dito, que se abria o conhecimento para uma verdade que era a do ser. A poesia – ou mais genericamente a arte, pois se dá até a circunstância de no seu livro saído posteriormente Holzweg ser considerado o caso de um pintor, Van Gogh – tinha um alcance ou uma dimensão ontológica. Se considerarmos a evolução do pensamento de Heidegger, encontraríamos um dos seus momentos seminais na publicação em 1936 do seu ensaio Hölderlin e a essência da poesia, o “ O pensamento sempre pôde conduzir aos sofismas ou aos paralogismos, a imaginação ao que é apenas fantasioso, a linguagem aos “conceitos engenhosos” a que se referia a retórica barroca qual tem por limiar algumas citações do poeta, onde se destacaria a seguinte: “O mais perigoso de todos os bens, a linguagem, foi dada ao homem para que ele testemunhe aquilo que é”. Hölderlin é um dos grandes poetas ligados ao Romantismo alemão. Ora por essa altura um filósofo desenvolve uma teoria em que de uma maneira bem explícita considera que o ser é através da arte que se revela. Trata-se de Schelling, dando-se até o caso de ele ter convivido com Hölderlin. É sabido que os pós-kantianos, em que, ao lado de Fichte e Hegel, se situa Schelling, confrontavam-se com um problema herdado de Kant; ele consistia em conseguir conhecer a realidade em si mesma, no seu ser, pois o conhecimento transcendental kantiano condicionava o que se conhecia à sensibilidade e ao entendimento de quem conhecia. Isto tornava possível o conhecimento científico – por exemplo, aquele a que Newton chegou com a sua teoria da atração universal –, mas essa ciência reportava-se ao sujeito, tinha um valor que era relativo. Os pós-kantianos vão tentar ultrapassar esta situação, visando um conhecimento que fosse absoluto. Fichte, um deles, vai encontrá-lo na dualidade existente entre o eu e o não-eu, o que o leva a concluir que “o eu é tudo”; Hegel, por sua vez, recorre ao Sistema, à Ideia, que tudo eram também. A partir de posições como estas traçava-se para o conhecimento um suporte teórico que era o do idealismo. O idealismo hegeliano assenta num edifício sistemático, dialeticamente sustentado, que chega, atravessando vários momentos ou etapas que vão da subjetividade à objetividade e ao absoluto, a um conhecimento onde tudo se apreendia e compreendia como se a filosofia se constituísse como uma suprema ciência. Schelling vai situar-se entre Fichte e Hegel; irá procurar um conhecimento que se pretende absoluto não propriamente em função do eu, nem de um saber que fosse o da ciência. O espaço em que se vai mover – num dado momento da evolução do seu pensamento que, como é sabido, há de passar por várias fases – será o da arte. Admite que pela arte se alcançava o saber absoluto, uma ideia que os poetas da geração romântica iam acalentando. Assim, seriam rasgadas ou abertas as cortinas que ocultavam a autêntica realidade, o próprio ser: o belo era a verdade. A.W. Schelegel ou Novalis seguem este caminho; considerando o caso particular da poesia, é deste último a consagrada afirmação de que “a poesia é o autêntico real absoluto: quanto mais poético, mais verdadeiro”. Para os românticos, sobretudo no caso do Romantismo alemão, o absoluto era, afinal, o “universal oceano da poesia”… Schelling admite mesmo que na criação artística conjugar-se-iam as instâncias inconscientes e a realização consciente, a representação do que pertence à natureza e a libertação do que é subjetivo, a visão em que a imitação será depois ID: 65882738 31-08-2016 Tiragem: 10500 Pág: 31 País: Portugal Cores: Cor Period.: Quinzenal Área: 25,40 x 30,00 cm² Âmbito: Lazer Corte: 2 de 2 Fichte, Hegel, Schelling e Heidegger ‘A linguagem, foi dada ao homem para que ele testemunhe aquilo que é’ superada e a imaginação que vota ao abandono esse ideal imitativo que, vindo do pensamento aristotélico, chegará ao Classicismo setecentista com sequelas no século seguinte. Passar-se-á a valorizar na nova estética informada pelo romantismo a inspiração, a atividade artística expansivamente criativa, a originalidade do génio. A beleza exprime ou sinaliza a verdade. Pela “escada da Beleza”, como referira Platão – cujo pensamento influenciou Schelling --, ascende-se à verdade e ao ser. Para o filósofo alemão, a criação artística encontra a sua causa imediata em Deus, considerado como sendo a beleza suprema aquela a que o génio ascende, tal como acontece, de certo modo, com o místico. É assim, dir-nos-á, que “a noite do Absoluto se transforma mediante o conhecimento em dia”. A essa luz, a divindade converter-se-á também simbolicamente na presença dos deuses – aqueles que Hölderlin nos seus poemas há de cantar – e que, como Schelling diz, “são para a arte o que as Ideias são para o filósofo”. A arte encontra-se com a mitologia que é, também, uma teoria dos símbolos. É nesta passagem de Deus para os deuses que a expressão artística se torna simbólica. A expressão simbólica mereceu especial atenção por parte de Goethe que, ao lado de Novalis, é uma das referências do Romantismo alemão. Ele vai considerar a relação entre o universal e o particular tal como se processa ou inscreve na escrita poética. De que maneira pode ocorrer esse relacionamento? Através do símbolo. No símbolo dá-se a passagem do particular para o geral. Daí a oposição que Goethe estabelece entre símbolo e alegoria. Na alegoria, o seu sentido literal reporta-se a outro texto que existe virtualmente e que é aquele a que está reservado o verdadeiro sentido; corresponde, pois, a uma substituição. No símbolo o que ocorre é uma síntese, uma inclusão. Se do particular chegamos ao geral, o particular está também incluído no geral ou no universal, dado que, caso contrário, este não seria universal. Há uma concentração de sentidos; um sentido é substituído por múltiplos sentidos. É da plurissignificação ou polissemia que se trata. Agora já não se evoca, como acontecia em Schelling, o poeta, o “obscuro conceito” de génio, a criação. Passamos desse ato criativo para o que foi criado, para o escrito ou, como dizia Heidegger, para o dito. Importa no entanto ter presente que aquilo que é dito ou, melhor, expresso passa também por formas de expressão. Essas formas de expressão são as figuras, as quais, derivando de uma terminologia que vem da retórica, representam um modo de relacionar entre si significados (falamos atrás em polissemia) ou formas de significado. Essa realidade figural ou processo de configuração, que tanto se evidencia no caso da poesia, dá-se em toda a expressão literária, na pintura, na escultura, na composição musical, e ganha corpo através da sua manifestação simbólica. E o ser? Se o ser é uma noção fugitiva na área da ciência, o que se torna óbvio, também o é em poesia. Mas é-o, em ambos os casos, de uma maneira diferente. Na ciência foi posto de lado, mas num poema, as palavras podem conduzir a um envolvimento filosófico, a uma visão de natureza ontológica – estando ou não presente a palavra ser –, como aconteceu no barroco inglês com a chamada “poesia metafísica”. E esta designação seria igualmente válida, em certos casos, para poetas contemporâneos como Rilke, Paul Valéry, Antero, Pessoa, Jorge Guillen, Roberto Juarroz ou tantos outros. Leia-se este poema de Juarroz: "El ser empieza entre mis manos de hombre./ El ser,/ todas las manos,/ cualquier palabra que se diga en el mundo,/ el trabajo de tu muerte,/ Dios, que no trabaja.// Pero el no ser tambiém empieza entre mis manos de hombre.// El no ser,/ todas las manos,/ la palabra que se dice afuera del mondo,/ las vacaciones de tu muerte,/ la fatiga de Dios,/ la madre que nunca tendrá hijo,/ mi no morir ayer.// Pero mis manos de hombre donde empiezan?" Desenha-se neste poema uma grande metáfora: a do ser (que é vida, movimento para os outros ou doação, palavra, morte, Deus) e a do seu contrário que é o não-ser (e que retoma o que o ser é num registo negativo). Talvez nos ocorra, “ Da poesia à filosofia e desta àquela pode estabelecer-se o mesmo ‘caminho da verdade’. Neste caso é o que vai ou ascende do particular para o geral, da palavra para a multiplicidade de sentidos Schelling admite que pela arte se alcançava o saber absoluto, uma ideia que os poetas da geração romântica iam acalentando. Assim, seriam rasgadas ou abertas as cortinas que ocultavam a autêntica realidade, o próprio ser: o belo era a verdade ao considerarmos esta oposição ou esta diferença que também é semelhança, o poema de um dos pensadores da antiga Grécia, Parménides, onde ele nos fala do “caminho da verdade” que há de conduzir à noção ou, melhor, ao pensamento de ser: “Necessariamente deve ser dito que o ser é, porque é Ser. Quanto ao Não-Ser ele nada é”. O poema, aqui, logo se converte em teoria ao estabelecer uma axiomática; como ocorre num axioma, Parménides infere dele consequências que ao longo do poema são explicitadas: o ser é uno, semelhante à curvatura de uma esfera, não provém do não-ser, etc. Mas, prosseguindo, ele socorre-se da mitologia -- que tão louvada foi por Schelling --, dizendo: “Antes de todos os deuses criou Eros”. Ou, mudando de registo, considera que o ser olha constantemente “os raios brilhantes do sol”, como se, neste momento, passasse da teoria para a poesia! Considerando o poema de Juarroz e o de Parménides, podemos talvez medir melhor a distância que vai de um poema que não é só filosofia a uma filosofia que não é só poema. O que quer isto dizer? Um poema, não sendo obviamente uma construção teórica, pode ter uma referencialidade que é a do pensamento, da reflexão, sempre que em relação a eles, como diria Antero de Quental, “a poesia das cousas se insinua”. Da poesia à filosofia e desta àquela pode estabelecer-se o mesmo “caminho da verdade”. Neste caso é o que vai ou ascende do particular para o geral, da palavra para a multiplicidade de sentidos. A noção de ser, a qual vinda dos pensadores gregos pré-socráticos corresponde à realidade última das coisas, atinge um momento em que se torna contraditória em si mesma; é quando, já no século XIX, Hegel na Ciência da Lógica considera que no ser a falta de qualquer determinação faz com que ele acabe por se identificar com o nada. Ao con- trário de Parménides, para Hegel o ser puro e o puro nada – assim os designa – são a mesma coisa, o que faz com que a sua verdade consista num ato de pensar sempre que este vai de um para o outro. É o devir, o ponto de partida mesmo para um método, a dialética que se torna no caminho que conduzirá a um conhecimento total equivalente à realidade última das coisas – não o ar, a água, o fogo, etc., dos pré-socráticos – mas, sim, ao pleno saber ou Sistema. O Sistema é, pois, o pensamento considerado na sua totalidade, isto é, o conhecimento absoluto… Neste caso, o pensamento e, como ocorre nos pré-socráticos, a realidade ficam circunscritos à sua essencialidade. Mas a esta perspetiva essencialista pode contrapor-se, como acontecerá no século seguinte àquele em que viveu Hegel, uma outra perspetiva que, genericamente, poderíamos considerar como existencialista. O pensamento é incarnado, refere-se à existência humana, é nosso. Como se dá a posse por nós do conhecimento? Será mediante os múltiplos sentidos da linguagem, não só naquela em que as palavras são os mediadores como acontece na poesia, mas, por extensão, em todas as formas de simbolização. É esta convergência de sentidos que vai ocorrer na criação artística, de modo que se passa da área do lógico ou do ontológico para a do simbólico. É aí que, em arte, o conhecimento se há de realizar. Criam-se referências ou disposições verticais (ou paradigmáticas) de sentido, que já se não orientam diretamente para as coisas reais ou indiretamente para conceitos que, como o de ser, se configuram abstratamente. Será, então, o momento em que encontraremos uma espécie de verticalidade que se assemelha à de uma árvore, com as suas múltiplas raízes, múltiplos ramos, múltiplas folhas. J A22 Ex-presidente da Galp vai decidir remunerações da CGD Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31-08-2016 Meio: Negócios Online URL: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/ex_presiden te_da_galp_vai_decidir_remuneracoes_da_caixa_geral_de_depositos.html Ferreira de Oliveira é o presidente da comissão de remunerações da Caixa Geral de Depósitos para o período em que António Domingues será o CEO do banco. O ex-presidente da Galp Manuel Ferreira de Oliveira vai decidir as remunerações pagas aos órgãos sociais da Caixa Geral de Depósitos. Esta é uma das decisões tomadas pelo accionista único, o Estado, esta quarta-feira, 31 de Agosto. A comissão de remunerações para o quadriénio 2016-2019 será presidida por Ferreira de Oliveira, ajudado por Francisco Veloso, director da faculdade de economia da Universidade Católica, e Patrícia Couto Viana, pró-reitora da faculdade de economia da Unidade do Porto, indica o banco público na sequência de deliberações tomadas pelo accionista em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Na mesma reunião em que tomou esta decisão, o Estado também aprovou a nova "política de remunerações dos membros de órgãos de administração e fiscalização". No comunicado, esta política não é divulgada. Foi esta quarta-feira, 31 de Agosto, que o Estado oficializou a nomeação do novo conselho de administração, que é liderado por António Domingues, vindo do BPI. Para que a entrada em funções da nova administração fosse possível, foi necessário retirar a Caixa Geral de Depósitos dos limites impostos pelo estatuto do gestor público, que limitava as remunerações dos administradores e que esteve em vigor durante o mandato da anterior gestão, encabeçada por José de Matos. Além das novidades em termos de remunerações, o accionista único - representado pelo ministro das Finanças - alterou "a política de selecção e avaliação de adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais, nos termos do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras". António Domingues vai ser o presidente executivo do conselho de administração, sendo que o Banco Central Europeu quer que seja indicado pelo Governo um presidente não executivo do conselho - o supervisor único não quis a acumulação. Para já, Rui Vilar, que já esteve à frente da Caixa, é o vice-presidente não executivo. São seis os vogais executivos da administração aprovados (Emídio Pinheiro, Henrique Noronha e Menezes, João Tudela Martins, Paulo Rodrigues da Silva, Pedro Leitão e Tiago Oliveira Marques) e três não executivos (Angel Guraya, Herbert Walter e Pedro Norton de Matos). Guilherme de Oliveira Martins foi eleito para presidir ao conselho fiscal ao lado de António Borges de Assunção e Luís Baptista Branco. Para a mesa da assembleia-geral, o Estado escolheu Paulo Mota Pinto, ex-deputado do PSD que esteve para presidir ao conselho de administração do BES em 2014. 2,7 mil milhões ainda serão avaliados O Estado também aprovou hoje o plano industrial da CGD, que parte do acordado entre o Estado e a Comissão Europeia, que "contempla um plano de negócios a ser implementado no mandato 2016-2019 e que inclui um aumento do capital social desta sociedade a ser integralmente subscrito e realizado pelo Estado". Este aumento de capital é feito com a injecção de 2,7 mil milhões de euros em numerário (valor que só será certo após uma "avaliação independente à carteira de activos de crédito, valores mobiliários e carteira de imóveis da Caixa Geral de Depósitos"), com a conversão dos CoCos, de 960 milhões, com a transferência da Parcaixa, que gera 500 milhões de euros. Ao todo, o valor ascende a 5.160 milhões. "O objectivo das medidas incluídas no plano industrial é o de melhorar o desempenho global da Caixa Geral de Depósitos, S.A., de forma a assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista", justifica ainda o comunicado. Receba por mail - Banca Sobre a banca nacional e internacional. Às terças, às 10h45 || 31 Agosto 2016, 20:29 A24 Ex-presidente da Galp vai fixar salários dos gestores da CGD Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31-08-2016 Meio: Público Online URL: https://www.publico.pt/economia/noticia/expresidente-da-galp-vai-fixar-salariosdos-gestores-da-cgd-1742868 Em Actualização: Por Raquel Almeida Correia e Luís Villalobos 31/08/2016 - 21:04 Além de Ferreira de Oliveira, nova equipa conta com ex-presidente do Tribunal de Contas no conselho fiscal e com Paulo Mota Pinto, que chegou a ser apontado como chairman do BES, na mesa da assembleia geral. Ferreira de Oliveira vai presidir à comissão de remunerações AFP PHOTO/ NICOLAS ASFOURI O ex-presidente da Galp Manuel Ferreira de Oliveira vai presidir à comissão que fixa as remunerações dos gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), anunciou o banco público nesta quarta-feira, no comunicado em que António Domingues assume oficialmente a liderança da instituição. Além de Ferreira de Oliveira, que contará ainda com Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics) e Patrícia Viana (docente na Faculdade de Economia da Universidade do Porto) na comissão, a nova estrutura inclui ainda o ex-presidente do Tribunal de Contas e administrador da Gulbenkian, Guilherme d'Oliveira Martins, como presidente do conselho fiscal. Neste conselho terão também assento António Borges de Assunção, antigo consultor de Cavaco Silva e professor da Católica, e Luís Branco. Manuel Coelho de Sousa será suplente. A mesa da assembleia geral será liderada por Paulo Mota Pinto, antigo deputado do PSD que, em 2014, chegou a ser apontado como presidente do conselho de administração do BES antes da entrada em funções da gestão de Vítor Bento no Novo Banco. Como vice-presidente terá Elsa Roncon dos Santos, responsável máxima da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, envolvida em 2013 numa polémica por causa dos contratos swap das empresas públicas, e o secretário será José Lourenço Soares. No comunicado, é oficializada a presidência executiva de António Domingues, embora não haja qualquer referência à acumulação desse cargo com a presidência do conselho de administração - a solução que o BCE aceitou testar por seis meses. O gestor de 59 anos que veio do BPI terá como vice-presidente, mas não executivo, Rui Vilar, que foi presidente da CGD na década de 90. Haverá seis vogais executivos: Emídio Pinheiro, Henrique de Noronha e Menezes, João Paulo Tudela Martins, Paulo Rodrigues da Silva, Pedro Leitão e Tiago Oliveira Marques. Como não executivos foram nomeados Angel Corcóstegui Guraya, Herbert Walter e Pedro Norton de Matos. Os salários dos gestores da CGD foram um dos temas polémicos deste ano, já que o Governo optou por dar uma excepção ao banco público das regras previstas para os gestores de empresas do Estado. Em vez de estarem obrigados a optar entre o salário actual ou a média dos últimos três anos, como acontecia até então, deixou de haver qualquer tecto nas suas remunerações. É à comissão que passará a ser liderada por Ferreira de Oliveira que competirá fixar e controlar os salários pagos à administração da CGD, em articulação com o accionista, representado pelo Ministério das Finanças. No comunicado, a CGD faz referência ao plano de recapitalização de 5,16 mil milhões aprovado por Bruxelas, garantindo que irá "melhorar o desempenho global" para "assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista". É feita referência aos 2,7 mil milhões de aumento de capital por parte do Estado, explicando que, como já tinha sido anunciado, o valor final está dependente de uma auditoria a contratar pela nova gestão de António Domingues. E especifica que esse trabalho irá avaliar "a carteira de activos de crédito, valores mobiliários e carteira de imóveis da CGD". Sobre a conversão das obrigações convertíveis de capital contingente (os chamados CoCos), no montante de 900 milhões, a instituição clarifica que os 60 milhões adicionais que têm sido incluídos na equação dizem respeito a "juros corridos", que a CGD teria de pagar ao Estado até ao final deste ano. É referida, por fim, a transmissão de acções da Parcaixa, no valor de 500 milhões, que farão do banco o único accionista desta holding cujo controlo dividia, até aqui, com a Parpública. "A CGD passará a deter a totalidade do capital social desta sociedade gestora de participações sociais", confirma-se no documento. Falta nestas contas a emissão de dívida subordinada, num montante de 1000 milhões de euros, a realizar em duas tranches e principalmente junto de investidores institucionais. 31/08/2016 - 21:04 A26 Ex-presidente da Galp vai decidir remunerações da Caixa Geral de Depósitos Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31-08-2016 Meio: Sábado Online URL: http://www.sabado.pt/ultima_hora/detalhe/ex_presidente_da_galp_vai_decidir_re muneracoes_da_caixa_geral_de_depositos.html Ferreira de Oliveira é o presidente da comissão de remunerações da Caixa Geral de Depósitos para o período em que António Domingues será o CEO do banco. 31-08-2016 . Negócios Por Diogo Cavaleiro - Jornal de Negócios O ex-presidente da Galp Manuel Ferreira de Oliveira vai decidir as remunerações pagas aos órgãos sociais da Caixa Geral de Depósitos. Esta é uma das decisões tomadas pelo accionista único, o Estado, esta quarta-feira, 31 de Agosto. A comissão de remunerações para o quadriénio 2016-2019 será presidida por Ferreira de Oliveira, ajudado por Francisco Veloso, director da faculdade de economia da Universidade Católica, e Patrícia Couto Viana, pró-reitora da faculdade de economia da Unidade do Porto, indica o banco público na sequência de deliberações tomadas pelo accionista em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Na mesma reunião em que tomou esta decisão, o Estado também aprovou a nova "política de remunerações dos membros de órgãos de administração e fiscalização". No comunicado, esta política não é divulgada. Foi esta quarta-feira, 31 de Agosto, que o Estado oficializou a nomeação do novo conselho de administração, que é liderado por António Domingues, vindo do BPI. Para que a entrada em funções da nova administração fosse possível, foi necessário retirar a Caixa Geral de Depósitos dos limites impostos pelo estatuto do gestor público, que limitava as remunerações dos administradores e que esteve em vigor durante o mandato da anterior gestão, encabeçada por José de Matos. Além das novidades em termos de remunerações, o accionista único representado pelo ministro das Finanças - alterou "a política de selecção e avaliação de adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais, nos termos do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras". António Domingues vai ser o presidente executivo do conselho de administração, sendo que o Banco Central Europeu quer que seja indicado pelo Governo um presidente não executivo do conselho - o supervisor único não quis a acumulação. Para já, Rui Vilar, que já esteve à frente da Caixa, é o vice-presidente não executivo. São seis os vogais executivos da administração aprovados (Emídio Pinheiro, Henrique Noronha e Menezes, João Tudela Martins, Paulo Rodrigues da Silva, Pedro Leitão e Tiago Oliveira Marques) e três não executivos (Angel Guraya, Herbert Walter e Pedro Norton de Matos). Guilherme de Oliveira Martins foi eleito para presidir ao conselho fiscal ao lado de António Borges de Assunção e Luís Baptista Branco. Para a mesa da assembleia-geral, o Estado escolheu Paulo Mota Pinto, ex-deputado do PSD que esteve para presidir ao conselho de administração do BES em 2014.2,7 mil milhões ainda serão avaliados O Estado também aprovou hoje o plano industrial da CGD, que parte do acordado entre o Estado e a Comissão Europeia, que "contempla um plano de negócios a ser implementado no mandato 2016-2019 e que inclui um aumento do capital social desta sociedade a ser integralmente subscrito e realizado pelo Estado". Este aumento de capital é feito com a injecção de 2,7 mil milhões de euros em numerário (valor que só será certo após uma "avaliação independente à carteira de activos de crédito, valores mobiliários e carteira de imóveis da Caixa Geral de Depósitos"), com a conversão dos CoCos, de 960 milhões, com a transferência da Parcaixa, que gera 500 milhões de euros. Ao todo, o valor ascende a 5.160 milhões. "O objectivo das medidas incluídas no plano industrial é o de melhorar o desempenho global da Caixa Geral de Depósitos, S.A., de forma a assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo e a criação de valor accionista", justifica ainda o comunicado. 31-08-2016 . Negócios A27 Correio da Manhã Norte ID: 65885012 27-08-2016 Tiragem: 141289 Pág: 22 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 21,28 x 21,02 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 PORTO. PARCERIA COM UNIVERSIDADE Investimento milionário em centro de excelência BIOTECNOLOGIA O Firma norte-americana e parceiros preveem gastar 50 milhões em cinco anos EMPREGO O Está planeada a contratação de mais de 100 investigadores, recrutados a nível local SÉRGIO PEREIRA CARDOSO ma pareeria entre a em presa norte amerieana Amyris catiniversidade Católica (UCP) vai permitir im plantar na cidade do Porto um centro de excelência a nível europeu no caMpo da biotecnologia, que ficará sediado precisa mente na Escola Superior de Biotecnologia da Católica. Segundo informou a Câmara do Porto, que recebeu a Amyris e uma comitiva da UCP, está em causa um investimento de, pelo OBJETIVO É DESENVOLVER CONHECIMENTO DE PONTA PARA VÁRIAS INDÚSTRIAS menos e durante cinco anos, 50 milhões de ouros, dos quais um milhão, de imediato, pela firma norte - americana, e dez mi lhões no prazo de 1£3 a 24 meses, ainda através da Amyris, mas igualmente com recurso a ou tros parceiros. John Melo, CEO da Amyris, e Isabel Capeloa Gil, vice - reitora da Universidade Católica, estiveram, na quinta - feira, com Rui Moreira, presidente da Cã- Rul Moreira recebeu na Cãmara os representantes da empresa Amyris e da Universidade Católica Portuguesa mara do Porto, e com a respon sável pelo gabinete de atração de investimento municipal (Invest Porto), Ana Lehmann. "Trata-sede criar valor a partir de vários bioprodutos, utilizados para criar novos produtos renováveis", começou por explicar John Melo, apontando como mercados tão distintos como, por exemplo, cosmética ou combustíveis dos aviões. O empresário acrescentou que a plataforma que será instalada no Porto vai permitir "desenvolver conhecimento de ponta e transferi-lo para o setor industrial, produzindo compos- tos através de processos de bio logiasintética, explorando o seu potencial face às necessidades da indústria". Além disso, está prevista a contratação de mais de uma centena de investiga dores ao longo desses mesmos cinco anos, recrutados "essencialmente a nível local". •