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Transcrição

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Irma Maria -Marta Chambon
Da Qlslta~ao de Santa marla de Chambéry
AS
SAGRADAS
CHAGAS
_-s.a
DE N. S. J. CRISTO
Ediyao--
Mosteiro da Visita~¡¡o
10,
RUA
BUROIM,
CHAMBÉRY
I9z6
Deposito em Tu?: mosteiro
/
da lJisita~ao
Corredera, 43
Di reítos reservados
Chambéry,
21 de Novembro
de 1923.
Por Ordem de S. G. Monsenhor Castel1an, 1i o livro intitulado: A lrmii Marta Marta Chambon e as Santas Clzagas
de N. S.]. C,} e nao encontrei nada néle que nao possa dizer-se em conformidade de fé e de costumes com a doutrina da
nossa Mae, a Santa Jgreja.
FR. BOUCHAGE,
Censor.
IMPRIMATUR:
Chambéry,
t
Architp.
21 Nov. 1923.
DOMINICUS,
Cameeriensis.
C. ss. R.
No relato dos factos contidos neste opúsculo e na escolha
das expressoes, declaramos que nao queremos antccipar-nos,
em nada, ao juízo da Santa Igreja, nossa Mae, a qual estamos.
consagradas e submetidas do mais íntimo dos nossos coraeroes..
A Sllpuiora e as Religiosas do Mosteiro da Visitay¡¡~
de Santa Maria de Clzambéry.
Deus
uja bemdilo!
Do Vaticano. 18 de Maio de 1924-.
Reverendíssima
Madre
Recebi o pequenino volume intitulado:
A lrméi Mafia
Marta Clzambon que me enviastes para o apresentar. em humilde homenagem, ao Santo Padre. Apresso-me a dizer-vos
que Sua Santidade testemunhou
por isso contenta mento e
comprazeu-se nesta obrasinha. O Augusto Pontífice faz votos
para que as virtudes e a vida exemplar desta religiosa e fiel
Serva de Deus sejam largamente difundidas e conhecidas, a
tim de estimular as almas a caminharem pelas vías da perfei/fao. Regozija-se com o autor. enviando-Ihe. assim como as
su as irmas. a Ben"ao Apostólica. Emquanto a mim aproyeito,
com muito gosto. esta ocasía:o para agradecer-vos o exemplar
que vos dignastes enviar-me e para vos apresentar. mínha
Reverenda Madre, as minhas respeítosas homenagens. sabscrevendo-me. vosso muito dedicado
P.
CARDXAL
GASPARRl.
ARCEBISPADO
DE PISA
Minha Reverendissima
Madre
Depois das augustas palaHas do Santo Padre, tudo o que
se diga é supérfluo!
Que me seja permitido, comtudo, dizer
110
menos uma palavra para mostrar o meu regozijo pelos radiosos auspicios sob os quais a querida publica"ao progride
em seu caminho e - di-lo-hei abertamente - em seu apostolado. Eu creio - e o meu cora"ao sente-o vivamente - as
curtas páginas que resumem a edificantíssima ,-ida da lrma
Maria Marta Chambon, sao verdadeiramente
o graosinho de
mostarda que se desenvolverá tornando-se rapidamente urna
grande árvore. Serao numerosas as avesinhas que virao ai
buscar o seu alimento e fazer nela o seu ninho. Sofre-se tanto
no mundo onde se multiplica m as dóres e onde diminuem, de
dia para dia, a resigna"ao e a sciencia da dór! Já nao se sabe
explicá-Ia, apreciá·la, suportá ·Ia, aliviá-Ia. Que venham pois
as li"oes práticas duma alma na qual as Santas Chagas derram3ram tanta luz, tanta consola"ao!
Que essas li"oes ensinem
a todos os que choram, que com elas toda a lágrima é enxuta,
consolada, e esperamos que seja transformada no Eterno sorriso. A vós, minha Reverenda Mae, e a todas as lrmas dessa
excelente Comunidade, a ben<;ao do vosso agradecido
t T.
Pise, Ascensao de
192-4-.
CARDI!AL
MAFFI.
Ex.mo e Rev.mo Sr.
As lrmas da Visita<;ao de Santa Maria, do Mosteiro de S.
Miguel de Tuy, que antes do novo regímen, residiram no Mosteiro de S. Miguel das Aves, desta arquidiocese e donde irradiou a luz da verdade para tantas inteligéncias incultas e o
suave perf'lme da piedade para tantas almas frias e transviadas, educando centenares de meninas que sao hoje excelentes
esposas, dedicadas maes cristas e muitas abra9aram a vida religiosa, seguindo o caminho da perfei9ao, traduziram Ó opusculo
-lrméi Maria Marta Chambon (da Vúitt1féiode Santa Maria
de Chambúy) e as Sal!radas Chogas de N. S. j. Cristo, acrescentando-lhe uns - Breves Esc!arecim,'lltos sobre <l Ordem da
Vúitayiio - que sao uma luminosa síntese das Reeras e Const¡tui'~'6es,dadas pelos seus Santos Fundadores - S. Francisco
de Sales e Santa Jo3Oa Chantal.
Li com aten9ao e cuidado os dois opúsculos que formam
um só livro precioso, que merece nao só a aprova9ao de V.
Ex .• Rev.m., mas ainda uma recomenda9ao especial, porque a
difusao e o conhecimento das consoladoras doutrinas expostas
com tanta simplicidade para afervorar a devo9ao as Chagas de
N. S. J. Cristo hao-de ser um bálsamo e um conforto para os
que sofrem e também a e (.omunicayíio do espbitn da Visitay/io.,
que é o espírito de bondade e d09ura, ,le mortifica9ao
e tle sacrificio, nesta sociedade mundana de egoísmos e ódios,
de gasas e prazeres, há·de contribuir eficazmente para a salvac;ao de muitas almas e para a honra e glória de Deus.
Braga, 29 de janeiro, dia de S. Francisco do Sales, de 1927.
o revisor
- CÓNEGOL. AUfElDA.
lMPRIMIPERMITTITUR
ET COMMENDATUR.
Bracharae, in Festa Purificationis B. M. V., die 2 Februarii
1927.
C/JRRRA
SIMOI!S,
Vicarius Generalis.
V.
t
J.
AO LEITOR
Ndo é Oletro o intento que 1tOS11l0vea publica-r
- na 1LOssadóce e fOl'11Z0Sa
IÍltgua - o p'nsmte opúsculo, sendo o de ajltdarmos as almas a compreendl1rem me/Izar o amor ardente que o Corafdo de Jesus
para com e/as encerra e a aproveitare11l-se dos méritos i1tfinitos que temos nas suas Sacratíssimas Clzagas. - Nosso Senhor, dcu o seu Corafdo adorável á
sua pequmina Visitafdo para que e/a estmdesse, pelo
11llmdoÍ1tfeiro, os frutos preciosíssimos dessa árvore
de vida. E aquela queixa que ao receber esse Corafdo, ( ardendo em clzamas e encimado por' wna cruz»,
ozwiu ltlft dia a 110ssaSa1tta lrmd Margar·ida Maria:
e Bis aqui éste cora~do que tanto amou os llOmens e
e dl)j quais é fam mal correspondido», resoando sem-
10 pre em 1lOSS0Scorafóes qual éco dulcíssimo, 1'ec01'da-1tOs, constalltemmte, a 1zossa sublime 11lissáo:
«sumos as consoladoras das ag01úas e das d01"es
(désse amabilíssimo corafdo", Se a isso }"u1ztamos
ainda a missdo que nos c01zfiolto 1l0SS0Santo Ftmdador - S. Francisco de Sales - es,crevendo 1Z0r.o
Livro das 1l0ssas Santas Reg1'as estas sublimes palavrrzs: «Que toda a sita' vida e ezercícios sejam
e para se U1zircm C011lDeus, para aiudarem com as
e suas orafóes e bOlls e:¡;em/,losa Sallta 19reja e a
«salvartio das almas .• compreeuder-se-ha o porque
1ZOS
parecetl sermos chamadas a dar a "con/zecerna
1LOSsa/nt11lildeten'a - o Portugal querido - as consoladoras palavras e as dttlcíssi11laspromessas que o
1lOSS0Salvador se dignon jazer-l10s por meio dgutra
alma privilegiada da Visitardo, jlori1zJzaImmilde do
jardim de S. Frallcisco de Sales. Essa alma tam
jat'orecida de dolts sobrenaluraís, é a 11'111dMaría
1I1arta Cha11lbon,a quem Nosso Sm/zor dizia: e Ese colhi-te para d¿jpertar a devo¡:doa minha Sagrada
«Paizdo, 1lOSdesgrarados tempos em que vivcis. »
Todos os que ln'em estas págÍ1zas encontra1'do
1lelas luz, cOlzsolardo,fortaleza e eSlJeranfa dulcíssima, que os fará e_~cla1Jlarcom S. Bernardo: e O'
e Yesus, as tuas G/zagas sdo 11tettSméritos!»
Assim, pois, /leste dia da e:taltardo da Sallta
Cruz, depomos aos pés de Nosso Senhor C1'ltCificado
-IIo 110SS0modesto trabal1lopara que Ele o abmfoe, pedz"ndo-Llle 11ÓS,ao mesmo tempo, que tUs/as páginas
vmltam beber milllares de almas o a11l01'c a devoftio
as suas Sagradas Chagas, as qllais, segundo a divz"tUl, Promcssa, e rcparartio as 1toSSaslt.
As Irmas da Visitafiio de Sauta Alaria, do 1tOSSO Alosteiro de S .. Miguel. - Tuy, I4 de Settmb:'o de I926, festQ da
exaltafao de Santa ent:;.
D.
S. B.