25 anos apadi
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25 anos apadi
Edição 2 - Semestral Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual Dezembro de 2005 Pontos de interesse 25 ANOS EDITORIAL Deficiência Mental como forma de exclusão social!!! APADI No passado dia 7 de Maio, a família APADI vestiu-se de gala para celebrar os 25 anos de actividades desta instituição. O evento, teve lugar nas instalações do NERBA em Bragança Os Autistas Asperger e a aprendizagem da língua O que fazer perante uma crise convulsiva Pág. 2 Nesta edição: Chegou Junho, e já a noticia pairava no ar. Os utentes falavam, comentavam que aí vinha o acampamento de Mirandela, preconizado pela APPACDM de Mirandela. Já há algum tempo que este se vem realizando, e a APADI não desperdiça a oportunidade de levar os seus utentes para junto da felicidade Pág. Pág. 8 4 No magusto de cada ano, como é habitual, comem-se castanhas assadas e prova-se o vinho... Pág. 5 No dia 2 de Outubro fomos à vindima do senhor Moisés e da senhora Sara a Caravela, na lombada. Partimos às oito horas e um quarto da APADI. Fomos nas nossas carrinhas conduzidas pelo professor Pedro e pelo senhor Adelino. Passámos nas aldeias Gimonde, Babe, Palácios e finalmente chegámos a Caravela Pág. 5 O 4º Rei Mago 6 Sopa de letras 7 Sobremesa Tiramisu 7 Anedotas 6 Mensagem POEMA 8 Uma só vida ... Um só destino 7 Mensagem de Natal 8 A.P.A.D.I. A inclusão social das pessoas portadoras de deficiência é um imperativo social, humano, moral e de direito, cabendo aos poderes instituídos criar condições que a permitam levar a cabo. Mais do que as respostas às necessidades individuais, essa inclusão implica o reconhecimento da qualidade de cidadãos de pleno direito aos portadores de deficiência, nomeadamente no acesso ao direito à saúde, bem-estar, educação e trabalho, entre outros que a Constituição da República confere. Nas sociedades primitivas as crianças “com deformidade” eram frequentemente abandonadas para morrerem e os adultos com deficiência eram irradiados do convívio dos outros adultos, pois entendia-se que eram amaldiçoados pelas divindades. Da Europa medieval, em que os deficientes eram atraídos para a mendicidade por não possuírem as necessárias aptidões para o trabalho – fonte da sobrevivência -, até aos nossos dias, houve uma forte, louvável e indispensável evolução da consciência social. O cidadão deficiente, pelo menos face ao reconhecimento dos seus direitos fundamentais, deixou de ser considerado um ser marginal e excluído para passar a ser um cidadão de pleno direito, tal como também é reconhecido pelo n.º 4 da Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes na Resolução adoptada pela A.G. das Nações Unidas em 9/Dez./75, na qual se refere que: “As pessoas com deficiência têm os direitos inerentes ao respeito pela sua dignidade humana. Qualquer que seja a origem, natureza e gravidade das suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que os seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.” Em parte pela melhor consciência social e também pelo esforço dos organismos públicos e privados que apoiam a área da deficiência, tem-se legislado no sentido de atribuir aos cidadãos portadores de deficiência alguns benefícios facilitadores da sua inclusão social, nomeadamente nos campos da saúde, educação, protecção social, aquisição de habitação própria e de aquisição do veículo automóvel, arrendamento, etc. São inúmeras as Leis e Decretos-Lei que regem as diversas matérias, sendo de salientar a Lei 9/89, de 2/5, que é a Lei das Bases da Prevenção e da Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência – Cf., na Internet, v.g. o site www.anem.org.pt/menuanem/legislação.htm, onde se encontra uma resenha dos principasi diplomas que consagram a reintegração. Acreditamos que se se pudesse também legislar sobre matéria de mudança das consciências e mentalidades, não estaríamos a falar de cidadãos portadores de deficiência mas tão somente de CIDADÃOS. É isso que a APADI deseja e para isso tem contribuído e – estamos absolutamente cientes – continuará a contribuir. No passado dia 7 de Maio, a família APADI vestiu-se de gala para celebrar os 25 anos de actividades desta instituição. O evento, teve lugar nas instalações do NERBA em Bragança e contou com a presença muitos amigos que quiseram estar presentes para manifestar o seu apreço pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por esta instituição. Foi organizada uma exposição de trabalhos e fotografias para ilustrar o percurso da APADI ao longo dos anos. Durante as comemorações, foi apresentada pelos utentes e funcionários uma encenação intitulada “Ontem, hoje, amanhã...”, onde se representou as origens do mundo e também o surgimento da instituição há 25 anos no Paço Episcopal de Bragança. Este actuação, foi deveras emocionante!... Protagonizada pelos utentes que deram um brilho especial ao momento e também pelas funcionárias que de uma forma extraordinária souberam contracenar com eles, foi sem dúvida o ponto alto desta festa. Esta cerimónia foi também marcada pelo leilão de duas obras de arte para reverterem a favor da instituição: a primeira um quadro da pintora Graça Morais e a segunda uma estatueta de Ofélia Marão. Como disse o Sr. Dr. António Gonçalves “A nossa Instituição é como uma bola de neve que vai crescendo”. Torna-se assim imperativo continuar crescer mais e sempre mais, servindo as muitas famílias do distrito que vivem diariamente com o problema da deficiência e a quem até hoje não foi possível ajudar devido à enorme lista de espera. Continuemos a trabalhar por forma a que as desigualdades se nivelem e cresça cada vez mais o brilho nos olhos de tantos rostos sedentos. Prof. Pedro Castro Pág. 2 A.P.A.D.I. São inúmeras as causas e os factores de risco que podem levar à instalação da deficiência mental. É importante ressaltar entretanto, que muitas vezes, mesmo utilizando sofisticados recursos diagnósticos, não se chega a definir com clareza a causa da deficiência mental. O que caracteriza a problemática da deficiência mental são os grandes impedimentos, incapacidades e limitações, o que levam muitas vezes a situações de exclusão social. A sociedade não está disposta nem sensibilizada, continuam a não aceitar a diferença nem a compreender os direitos das portadoras de deficiência, principalmente a deficiência mental. A deficiência mental é vista como um causador de exclusão social porque as suas vitimas (indivíduos e famílias) vêem-se impedidos dos seus direitos de cidadania, de sociabilidade, de emprego e autonomia. Estando restritos fisicamente ou mentalmente, estas pessoas perdem capacidades que são primordiais na sociedade actual. Estes cidadãos correspondem a uma das classes mais excluídas e discriminadas socialmente, perante as exigências do mercado de trabalho. A integração social consiste na noção de que as diferenças não devem ser anuladas, nem tão pouco devem colocar certos grupos ou categorias sociais fora das estruturas correntes da sociedade. Assim as sociedades podem tornar-se unidas, ou seja, sociedades em que todos se insiram em padrões de vida tidos como dignos. Apesar de todas as limitações, no meu ponto de vista, têm sido aplicados esforços no sentido da criação de programas e políticas que concedam, a estes cidadãos, melhorias na qualidade de vida. É urgente consciencializar toda a sociedade para o problema da exclusão social, não podemos continuar assim... Prof. Neuza Preto A síndrome de Asperger, geralmente encarada como uma forma de autismo, é um transtorno global de desenvolvimento, cuja origem ainda não foi estabelecida. Tendo uma formação linguística, e depois de ler a obra O ouvido e a linguagem de Alfred Tomatis, tive vontade de escrever este pequeno artigo acerca do método Tomatis, de forma a indicar o seu contributo na aprendizagem da língua ou línguas nas crianças autistas que sofrem de Asperger. Para que uma criança possa aprender a falar, é necessário que: possa ouvir os sons da língua (percepção auditiva), consiga pronunciá-los (fonologia e fonética), consiga perceber que esses sons têm um sentido (semântica), consiga fazer frases (sintaxe), consiga exprimir algo (pragmática). Isto é a base da comunicação oral. O método Tomatis (MT), que é a reeducação do ouvido de forma a lhe ensinar a diferenciar os diferentes sons, pode ajudar várias crianças autistas. O professor Alfred Tomatis, otorrinolaringologista francês, salienta que toda a fonação depende da audição. Não existe linguagem sem uma prévia escuta. Quando uma criança aprende uma língua, a primeira coisa que faz é pronunciar os sons mais fáceis. Todas as pessoas, que tiveram e têm crianças de tenra idade, sabem que elas cometem erros de pronunciação (pronunciar “s” em vez de “ch”). Uma criança autista, que sofre da síndrome de Asperger, e que aprende a falar com vários anos de atraso irá cometer os mesmos erros, a única diferença, é que demorará muito mais tempo a corrigi-los. Daí, ser necessário reeducar (MT) os órgãos que permitem a vocalização, visto terem estado inactivos durante alguns anos, para que a criança consiga pronunciar os sons. A ajuda de um(a) ortofonista é indispensável. Esta reeducação pode não ser possível em crianças com idades adiantadas. O facto de elas conseguirem ouvirem os sons, não quererá dizer, necessariamente, que elas consigam pronunciá-los. Para concluir, parece-me pertinente salientar, que todas as crianças que têm um atraso de linguagem (ou ausência de linguagem) e perturbações da comunicação sejam seguidas por um(a) ortofonista. Dr. Mário Alves Pág. 3 A.P.A.D.I. Mantenha-se calmo e acalme quem assiste à Crise. Desaperte a roupa à volta do pescoço Permaneça junto da pessoa até que volte a respirar calmamente e comece a acordar. «Crise convulsiva é um quadro caracterizado pela contratura involuntária da musculatura com movimentos desordenados, generalizados ou localizados, acompanhada de perda dos sentidos. Sintomas: · Movimentos musculares espásticos repetidos; · Lábios azulados; · Olhos virados para cima; · Perda dos sentidos; · Salivação abundante · Eliminação de urina e fezes durante a crise · Após o cessamento da crise o paciente apresenta-se inconsciente e com perda do tônus muscular (musculatura flácida)» v.g. - http://utpe.br/utihe/convulsao.htm Coloque a pessoa de lado com a cabeça baixa, de modo a que a saliva possa escorrer para fora da boca. ponha qualquer coisa macia debaixo da cabeça, ou ampare esta com a sua mão, impedindo-a de bater no chão ou contra objectos. Ofereça-se para ajudar no regresso a casa ou chamar alguém da família. Não meta na boca da pessoa (nem colher, nem objecto de madeira, nem lenço, nem dedos). Não puxar a língua. Não a tente acordar, não a force a levantar-se Não lhe dê de beber Enf.ª Fátima Rego Chegou Junho, e já a noticia pairava no ar. Os utentes falavam, comentavam que aí vinha o acampamento de Mirandela, preconizado pela APPACDM de Mirandela. Já há algum tempo que este se vem realizando, e a APADI não desperdiça a oportunidade de levar os seus utentes para junto da felicidade . Participar neste género de actividades é sempre muito positivo para os utentes e funcionários que nelas participam. Foram muitas e divertidas as actividades que se realizaram. Exprimir por palavras o que sentimos não é fácil, mesmo assim tentámos faze-lo, e dessa forma o Acampamento de Mirandela para nós, funcionários e utentes foi: CAMINHAR PISCINA NATUREZA ALEGRIA AMIGOS CONHECER NADAR AVENTURA DISCOTECA MUSICA TENDAS CAVALOS PIQUENIQUE AZIBO CANOA RIR Prof. Telma Fidalgo Pág. 4 A.P.A.D.I. No dia 2 de Outubro fomos à vindima do senhor Moisés e da senhora Sara a Caravela. Partimos às oito horas e um quarto da APADI. Fomos nas nossas carrinhas conduzidas pelo professor Pedro e pelo senhor Adelino. Passámos nas aldeias Gimonde, Babe, Palácios e finalmente chegámos a Caravela. Como bons vindimadores que éramos fomos tomar o pequeno almoço a casa dos nossos “patrões”. Nesta refeição comemos filhós, queijo, bolos de bacalhau e um copo de leite com café. Depois entrámos novamente nas carrinhas e acompanhados da senhora Sara fomos para a vinha que ficava perto de São Julilão. Quando chegámos à vinha já lá estavam as outras pessoas convidadas. De seguida, começámos todos a ajudar: uns cortaram as uvas, outros despejaram os baldes para o tractor e outros cantavam. A vinha tinha muitas uvas. Terminada a vindima, regressámos a casa da senhora Sara. Pouco depois, chegou o tractor com as uvas. Os homens deitaram as uvas numa máquina para as esmagar e depois acarretaram-nas para o lagar. O almoço foi ao meio dia. A mesa era muito grande, parecia de um grande banquete. A comida estava deliciosa. De tarde ouvimos música e dançámos. A irmã da nossa colega Ormesinda deu-nos abóboras para enfeitar a entrada da APADI. O jantar foi a minha refeição preferida: sardinhas assadas e caldo verde. Depois de um dia tão feliz e cheio de coisas boas regressámos a casa. Não vou esquecer aquelas pessoas que conheci na vindima e a forma tão carinhosa com que a senhora Sara e o senhor Moisés nos acolheram. Muito Obrigado a todos. Irene Magalhães (Utente) No magusto de cada ano, como é habitual, comem-se castanhas assadas e prova-se o vinho...Sendo assim, organizou-se um almoço na Senhora da Cabeça em Nogueira, que só se realizou graças à boa vontade da comissão de festas, a quem desde já agradecemos a colaboração pela disponibilização do espaço. Foi para lá que nos dirigimos no dia 14 de Novembro para comemorarmos com grande alegria e cumplicidade o dia de S. Martinho...Elaborou-se um delicioso almoço com a colaboração de todos, e foi com muito gosto que assim se passou grande parte do dia... Durante a tarde e depois de um pequeno bailarico, fez-se uma fogueira no largo do recinto e a som de umas alegres cantigas saltou-se a fogueira. Depois, cada qual depositou uma mão cheia de castanhas para serem assadas. Depois de assadas, cada um pegou numa parte a qual descascou e comeu com grande vontade. Após tudo isto, realizou-se um lanche no recinto ao ar livre para que os utentes gozassem mais um pouco da natureza que tanto necessitam. Foi neste ambiente de confraternização que todos nós nos enfarruscámos! A viagem de ida e volta efectuou-se num autocarro cedido pela Câmara Municipal, à qual agradecemos de todo o coração! Agradecemos também ao senhor Amadeu Fernandes e ao senhor José Fernandes, irmãos de uma funcionária da instituição, por nos terem oferecido grande parte do almoço. “A boa vontade do ser humano é uma grande ajuda para quem dela necessita” Emília Lemos (funcionária) Pág. 5 A.P.A.D.I. O professor explica os perigos da gasolina... Depois pergunta: - Por que é que, quando se enche o depósito, na bomba, obrigam os clientes a ter o motor apagado? - Porque têm medo que se escapem sem pagar! -Diz-me, Carlitos, que horas são? -São horas de me dares os 10 euros que te emprestei. -Então ainda é cedo! No momento de pagar o táxi, a senhora vê que não tem dinheiro suficiente e pede ao taxista: - O senhor não podia fazer marcha atrás uma centenas de metros? Ela: - Já te disse mil vezes para me deixares em paz! Ele: - Dizes isso hoje, mas daqui a uma semana, um mês, um ano... Ela: - Volta daqui a vinte anos! Ele: - De manhã ou de tarde? Pág. 6 A.P.A.D.I. 1 - Porque é que Moisés não fumava dentro da Arca de Noé? É esta a sorte que por fim No ventre foi gerado Coitada de toda a mãe Que tem um filho inutilizado 2 - Que é preciso para apagar uma vela? Fui para o Porto sem ouvir Sem falar e sem mexer Mandaram-me para Bragança Com ideias de eu morrer 5 - O que é que cresce com a cabeça para baixo? 3 - Qual é a mãe que come todos os filhos? 4 - Que é que, quanto mais cresce, menos se vê? 6 - Mandam-me trabalhar para me olhar. Quem sou? José Armando (Utente) Nosso Senhor, que está a ver O meu tão mau estado Um simples gesto seu E eu ficava curado No dia do acidente Foi dia da Senhora da Assunção Ia eu e três amigos E ainda o meu irmão O falar com os meus amigos Para mim é muito diferente Porque eu perdi duas coisas Neste maldito acidente Passo os dias tão ingratos Que ninguém me vê passar Sentado numa cadeira de rodas Por não poder andar. José Armando (Utente) Consegue descobrir as 9 palavras relacionadas com o Natal? Conceição Gonçalves (Utente) Conceição Gonçalves (Utente) Ingredientes Preparação -2 embalagens de queijo mascarpone -3 ovos -150 g de açúcar -1 embalagem palitos la reine - café rum ou branby -Chocolate ralado Molhe os palitos la reine numa mistura de café bem forte e rum e forre o fundo de uma taça. De seguida separe as gemas das claras, bata as claras em castelo e ponha de lado. Agora misture o queijo às gemas e ao açúcar, adicione as claras e misture tudo. Divida a mistura em duas porções espalhe uma delas pelos palitos. Depois acrescente mais uma camada de palitos da reine e cubra com uma ultima camada da mistura. Por ultimo decore com chocolate ralado e leve ao frigorifico de um dia para o outro. Bom apetite. Isabel Pimparel (funcionária) Pág. 7 A.P.A.D.I. Natal: quadra sagrada Onde só a paz se respira Mas ainda há muita mentira, Pois quase ninguém faz nada. Mesmo que boa a caminhada, Não te deixes iludir; E se a segues p’ra servir Serve, então quem não tem nada. Sê livre, segue a verdade Enche de paz a jornada, Sentindo-te em igualdade Com quem vive em paz sagrada. Paz, que de prazer invade, Quem dá a quem não tem nada. Que as pequenas alegrias desta época Natalícia Aqueçam o vosso coração... Preencham o vosso lar... E durem a vida toda... Inês Barros (Func.) Uma das alegrias especiais do Natal, é dizer aos outros que nós nos importamos e nos lembramos. Que as vossas festas sejam preenchidas com tesouros, como as luzes brilhantes piscando sobre a árvore de Natal, o calor dos amigos e a companhia da família. Votos da família APADI-Bragança Ficha Técnica Edição e Propriedade: APADI (Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual) Director: Dr. António Gonçalves Coordenação: Celina Mesquita Redacção e Fotog.: Prof. Pedro Castro / Prof. Telma Fidalgo / Dr. Alexandre Queijo Colaboração: Utentes, Funcionários e Amigos da APADI Impressão:Artegráfica Tiragem: 500 exemplares Tel.: 273 322931 Fax: 273 323507 Correio electrónico: [email protected] Distribuição gratuita Pág. 8
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