MANUAL DE EXAMES TÉCNICO-PERICIAIS REALIZADOS PELO
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MANUAL DE EXAMES TÉCNICO-PERICIAIS REALIZADOS PELO
ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DA SEGURANÇA E DA DEFESA SOCIAL INSTITUTO DE POLÍCIA CIENTÍFICA MANUAL DE EXAMES TÉCNICO-PERICIAIS REALIZADOS PELO INSTITUTO DE POLÍCIA CIENTÍFICA DA PARAÍBA I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB. Paraíba, novembro-dezembro de 2012 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 SUMÁRIO Organograma Instituto de Polícia Científica – PB ............................................... 2 GECRIM/NUCRIMs.............................................................................................. 3 Perícia em local de crime ................................................................................ 5 GEMOL/NUMOLs ............................................................................................... 9 Exames periciais médico e odonto-legais ...................................................... 11 GELF ................................................................................................................. 15 Toxicologia Forense....................................................................................... 16 Química Forense ........................................................................................... 20 Biologia Forense ............................................................................................ 22 DNA Forense ................................................................................................. 23 LABORATÓRIOS – CRIMINALÍSTICA .................................................................. 31 Documentoscopia e Perícia Contábil ............................................................. 31 Perícias de áudio e imagem ........................................................................... 38 Computação Forense .................................................................................... 41 Identificação Veicular .................................................................................... 45 Balística Forense ........................................................................................... 47 Papiloscopia .................................................................................................. 51 ANEXO I – Região de Abrangência dos Núcleos de Criminalística ..................... 55 TELEFONES IPC ................................................................................................. 58 1 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Organograma Instituto de Polícia Científica – PB1 DIRETORIA DO INSTITUTO DE POLÍCIA CIENTÍFICA SECRETARIA DO INSTITUTO DE POLÍCIA CIENTÍFICA GERÊNCIA EXECUTIVA DE CRIMINALÍSTICA GERÊNCIA EXECUTIVA DE MEDICINA E ODONTOLOGIA LEGAL GERÊNCIA OPERACIONAL DA CENTRAL DE PERÍCIAS DE CRIMINALÍSTICA GERÊNCIA OPERACIONAL DA CENTRAL DE PERÍCIAS DE MEDICINA E ODONTOLOGIA LEGAL Núcleo de Criminalística de Campina Grande Núcleo de Criminalística de Patos GERÊNCIA EXECUTIVA DE LABORATÓRIO FORENSE GERÊNCIA OPERACIONAL DE ANÁLISE EM DNA GERÊNCIA OPERACIONAL DE TOXICOLOGIA Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Guarabira Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Patos GERÊNCIA EXECUTIVA DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL E CRIMINAL GERÊNCIA OPERACIONAL DE ANÁLISE FÍSICOQUÍMICA GERÊNCIA OPERACIONAL DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL GERÊNCIA OPERACIONAL DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL Diretor Geral – Humberto Jorge de Araújo Pontes Gerente Executiva de Criminalística – Gabriella Henriques da Nóbrega Gerente Executivo de Idenficação Civil e Criminal – Israel Aureliano da Silva Neto Gerente Executivo de Medicina e Odontologia Legal – Fábio de Almeida Gomes Gerente Executiva de Laboratório Forense – Maria do Carmo de Azevedo Veloso 1 Endereço da Direção Geral e Gerências Executivas IPC-PB Rua Antonio Teotônio, s/n, Cristo Redentor, João Pessoa, Paraíba-Brasil CEP 58.071.620 – Fone 83 3218 5207 – 3218 5215 2 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 GECRIM/NUCRIMs Gerência Executiva de Criminalística – GECRIM2 Gerente Executiva: Gabriella Henriques da Nóbrega Contato: 3218-5219 Gerência Operacional da Central de Perícias de Criminalística – João Pessoa Gerente Operacional: Wilton José Videres Contato: 3218-5221 Núcleo de Criminalística de Campina Grande – NUCRIM-CG Endereço: Av. Rio Branco, 613, Prata, Campina Grande/PB, CEP 58.101-260 Chefe do Núcleo: Isa Vanessa Guerra Vieira Contato: 3341-2490 Núcleo de Criminalística de Patos – NUCRIM-Patos Endereço: Rua Mar. Deodoro da Fonseca, 38, Centro, Patos/PB, CEP 58.700-550 Chefe do Núcleo: Sidkley da Costa Oliveira Contato: 3423-3636 2 Rua Antonio Teotônio, s/n, Cristo Redentor, João Pessoa, Paraíba-Brasil CEP 58.071.620 3 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 4 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Perícia em local de crime Os exames periciais em local de crime devem ser solicitados3: À Gerente Executiva de Criminalística, atualmente a Perita Criminal Gabriella Henriques da Nóbrega, se o local do exame corresponder à área de competência do Núcleo de João Pessoa; À Chefe do Núcleo de Criminalística de Campina Grande, atualmente a Perita Criminal Isa Vanessa Guerra Vieira, se o local do exame corresponder à área de competência do NUCRIM-CG; Ao Chefe do Núcleo de Criminalística de Patos, atualmente o Perito Criminal Sidkley da Costa Oliveira, se o local do exame corresponder à área de competência do NUCRIM-Patos. Posição dos setores de perícias externas dentro do organograma do Instituto de Polícia Científica do Estado da Paraíba Direção Geral do Instituto de Polícia Científica Gerência Executiva de Criminalística Gerência Operacional da Central de Perícias de Criminalística de Criminalística Núcleo de Criminalística de Campina Grande 3 Núcleo de Criminalística de Patos Ver mapa, página 4, relação de cidades página 55. 5 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Local de Crime – Definição O local de crime pode ser definido, genericamente, como sendo uma área física onde ocorreu um fato - não esclarecido até então - que apresente características e/ou configurações de um delito. “Local de crime constitui um livro extremamente frágil e delicado, cujas páginas por terem a consistência de poeira, desfazem-se, não raro, ao simples toque de mãos imprudentes, inábeis ou negligentes, perdendo-se desse modo para sempre, os dados preciosos que ocultavam à espera da argúcia dos peritos.” Eraldo Rabelo Levantamento de local É estudar sistematicamente um lugar onde ocorreu um fato criminoso, ou não. Importância: Oferece os primeiros elementos à polícia - investigação. Exames Realizados pelos setores de Perícias Externas Morte Violenta ou Suspeita; Ocorrências de Trânsito envolvendo vítimas fatais ou viaturas oficiais; Reprodução Simulada; Perícias de Crimes contra o Patrimônio; Perícias Especiais (nos Núcleos de Criminalística). Morte Violenta – Orientações Autoridade deve comparecer ao local antes de solicitar a perícia (determinação do CPP); Autoridade ajustar o isolamento e manter o local preservado até a chegada da perícia; Só recolher vestígios liberados pelos peritos: Vestígios que influenciem na diagnose diferencial da morte ou possibilitem a identificação do agressor serão recolhidos pela perícia; Exemplo: Arma em local de provável suicídio = pericia recolhe 6 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Provável Morte Natural A perícia de local só será requisitada se houver suspeita da ocorrência de uma morte violenta. Provável Afogamento A perícia de local só será requisitada se houver vestígios próximos ao encontro do cadáver (margem de rio, beira de praia, etc.) ou se apresentar ferimentos relacionados a armas de fogo, arma branca e ferimentos contundentes; No Local de Ocorrência de Trânsito com Vítima Fatal a Autoridade deverá: Comparecer, isolar e preservar – Idem morte violenta; SEMPRE que possível interromper o tráfego; SEMPRE que possível não alterar a posição dos veículos e vítimas. Perícia de Crimes contra o Meio Ambiente Deve ser solicitada em casos como nos exemplos abaixo: - contra a fauna: matar, perseguir, caçar, apanhar animais silvestres sem permissão; exportar peles e couros de anfíbios e répteis; provocar a morte de peixes em rios, lagos ou mar pela emissão de material tóxico; pescar sem autorização; - contra a flora: destruir ou danificar florestas; provocar incêndio em mata ou floresta; fabricar, vender, transportar ou soltar balões; cortar ou transformar em carvão madeira de lei; destruir, danificar, lesar ou maltratar plantas de ornamento de logradouros públicos ou em sociedades privadas; comercializar motosserra ou utilizá-la sem autorização; 7 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 - de poluição: causar poluição de qualquer natureza que possa resultar danos à saúde humana, provoque a morte de animais ou prejuízo a vegetação; produzir, comercializar, transportar ou guardar substância tóxica; - contra o patrimônio cultural: destruir ou deteriorar museu, biblioteca ou bem protegido; pichar, grafitar ou sujar monumento, especialmente aqueles tombados. Modelo de Ofício O Ofício solicitante deve conter a Gerência a que se destina com seu respectivo chefe, o Exame Solicitado, Data/Horário/Local/ Histórico da Ocorrência e Identificação da Vítima (mesmo que haja mais de uma vítima na mesma ocorrência, seus nomes devem constar em um único ofício), e Número de Identificação do Cadáver – NIC. LOCAL DE CRIME UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS. O sucesso da INVESTIGAÇÃO CRIMINAL depende dos esforços e participação de todos! Tudo começa no local do crime!!! 8 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 GEMOL/NUMOLs Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal – GEMOL4 Gerente Executivo: Fábio de Almeida Gomes Contato: 3218-5212 Gerência Operacional da Central de Perícias de Medicina e Odontologia Legal Gerente Operacional: Flávio Rodrigo Araújo Fabres Contato: 3218-5212 Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande – NUMOL-CG Endereço: Rua João Machado, 456, Prata, Campina Grande/PB, CEP 58.101-300 Chefe do Núcleo: Márcio Leandro da Silva Contato: 3310-9498 Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Guarabira – NUMOL-Guarabira Endereço: Rua Projetada, s/n, Conjunto Mutirão, Guarabira/PB, CEP 58.200-000 Chefe do Núcleo: Elton Ferreira Frazão Contato: 3271-6735 Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Patos– NUMOL-Patos Endereço: Rua Moacir Leitão, s/n, Belo Horizonte, Patos/PB, CEP 58.704-400 Chefe do Núcleo: Daniela Setton Sampaio de Carvalho Contato: 3423-3634 4 Rua Antonio Teotônio, s/n, Cristo Redentor, João Pessoa, Paraíba-Brasil CEP 58.071.620 9 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Gemol – JP: 1ª Regional de Polícia Civil Numol – CG: 2ª, 4ª e 7ª Regionais de Polícia Civil Numol – Gua: 3ª e 10ª Regionais de Polícia Civil Numol – Patos: 5ª, 6ª, 8ª e 9ª Regionais de Polícia Civil 10 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Exames periciais médico e odonto-legais EXAMES DE CORPO DE DELITO REALIZADOS NOS IMLs DA PARAÍBA: 1. EXAME TANATOSCÓPICO OU CADAVÉRICO: Exame cadavérico realizado em vítima de morte violenta recente (semelhança a corpo humano) ou em morte suspeita. 2. EXAME CADAVÉRICO DE EXUMAÇÃO: Exame cadavérico realizado em cadáver previamente submetido à inumação. 3. EXAME CADAVÉRICO ANTROPOLÓGICO: Exame cadavérico realizado em restos cadavéricos ou em ossadas diversas. 4. EXAME TRAUMATOLÓGICO RECENTE (ATÉ 30 DIAS DA LESÃO) Exame de corpo de delito realizado em periciado com até 30 dias do evento causador. 5. EXAME TRAUMATOLÓGICO – DPVAT : Até trinta dias não necessita marcação; após 30 dias, agendamento. 11 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 6. EXAME TRAUMATOLÓGICO POTENCIALMENTE SEM LESÃO FÍSICA: Exame realizado em periciados que, potencialmente, não apresentam lesões físicas evidentes. 7. EXAME TRAUMATOLÓGICO ODONTOLEGAL: Exame complementar realizado por perito oficial odontolegista, importando a cavidade oral e a face, bem como outros segmentos corporais, que apresentem mordeduras, após avaliação do perito oficial medico legista. 8. EXAME DE ESTIMATIVA DE IDADE ODONTO LEGAL: Exame complementar de estimativa de idade realizado por perito oficial odontolegista, podendo o perito usar meios complementares. Só é completo após avaliação do exame médico legal. 9. EXAME DE ESTIMATIVA DE IDADE MÉDICO LEGAL: Exame de estimativa de idade realizado por perito oficial medico legista, podendo o perito usar meios complementares. 10. EXAME TRAUMATOLÓGICO DE SANIDADE OU COMPLEMENTAR: Exame traumatológico realizado após trinta dias do evento causador da lesão. Será sempre acompanhado do primeiro exame traumatológico. 12 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 11. EXAMES TRAUMATOLÓGICOS EXTERNOS (FORA DO IML): Exames de corpo de delito traumatológicos realizados fora da dependência dos IML, excetuando-se cadeias, delegacias, casas de custódias, presídios e congêneres. 12. EXAME DE CORPO DE DELITO SEXOLÓGICO: Exame de corpo de delito traumatológico que visa esclarecer: CONJUNÇÃO CARNAL OU ATOS LIBIDINOS DIVERSOS DE CONJUNÇÃO CARNAL . 13. EXAME MÉDICO CLÍNICO DE EMBRIAGUEZ: Exame de corpo de delito que visa indicar o uso de álcool ou substâncias de efeitos análogos. 14. PARECER PERICIAL MÉDICO LEGAL: Opinião de Perito Oficial Médico Legista acerca de algum fato médico de natureza criminal, com fundamentação teórica. 15. PARECER PERICIAL ODONTO LEGAL: Opinião de Perito Oficial Odontolegista acerca de algum fato odontológico de natureza criminal, com fundamentação teórica. 13 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 16. RELATÓRIO OFICIAL MÉDICO LEGAL: Relato de um fato médico legal. 17. RELATÓRIO OFICIAL ODONTO LEGAL: Relato de um fato odontológico legal. 14 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 GELF Gerência Executiva de Laboratório Forense5 Gerente Executiva: Maria do Carmo de Azevedo Veloso. Contato: 3218-5190 Gerência Operacional de Toxicologia Forense Gerente Operacional: Lúcia de Fátima Vasconcelos Dias Contato: 3218-5218 Gerência Operacional de Análise Fisico-Química Gerente Operacional: Lúcia Rejane de Macêdo Monteiro. Contato: 3218-5228 Gerência Operacional de Análise em DNA Gerente Operacional: Carmen Lêda de Araújo Gambarra Contato: 3218-5229 5 Rua Antonio Teotônio, s/n, Cristo Redentor, João Pessoa, Paraíba-Brasil CEP 58.071.620 15 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Toxicologia Forense Os exames referentes ao Laboratório de Toxicologia Forense do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados: À Gerente Executiva de Laboratório Forense: atualmente Maria do Carmo de Azevedo Veloso, se for encaminhado aos Laboratórios em João Pessoa; Ou ao Chefe do Núcleo onde está localizado o respectivo Laboratório: Laboratório de Campina Grande: Ao Chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande, atualmente Márcio Leandro da Silva; Laboratório de Guarabira: Ao Chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Guarabira, atualmente Elton Ferreira Frazão; Laboratório de Patos: Ao Chefe do Núcleo de Criminalística de Patos, atualmente Sidkley da Costa Oliveira. 1. Localização do setor dentro do Instituto de Polícia Científica Direção Geral do Instituto de Polícia Científica GEMOL – Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal GECRIM – Gerência Executiva de Criminalística GELF – Gerência Executiva de Laboratório Forense GEICC – Gerência de Identificação Civil e Criminal GOTox – Gerência Operacional de Toxicologia 16 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 2. Exames realizados 2.1. EXAME DE CONSTATAÇÃO DE DROGAS Têm o objetivo de confirmar ou não a identificação do material apreendido. O resultado pode ser positivo ou negativo para a substância pesquisada. Lembramos ainda que um resultado de constatação negativo, motivado pela não detecção da substância em questão pelas técnicas usuais, pode tornar-se positivo por outras técnicas. Ou seja, através da aplicação de metodologias mais sensíveis de exame, a substância presente naquela amostra pode ser identificada. Quanto à identificação química do material e sobre a elaboração da requisição de exame, recomendamos não afirmar na mesma qual substância é aquela que está sendo analisada, uma vez que a mesma será submetida a análises que poderão ou não confirmar a sua identificação. Em vez disso, sugerimos que seja solicitado exame de constatação para saber se a mesma está inserida na Portaria 344/98, principalmente na Lista “F”. Também é importante não mencionar o peso da mesma, já que esta informação constitui uma das partes do laudo pericial, seja ele para fins de constatação para prisão em flagrante ou até mesmo o definitivo e, justamente por isso, é obtida por meio de instrumentos de precisão, diferentemente daqueles nos quais, por vezes, são realizadas pesagens prévias. Nos casos de apreensão de crack, também é comum haver a descrição do material como sendo “pedras” ou “pedrinhas”. Nestes casos, é mais adequado empregar outros termos, tais como “volumes” ou “embrulhos”, uma vez que o crack, na forma pela qual é mais frequentemente comercializado (ou seja, tiras plásticas contendo pequenos volumes, por vezes numerosos, assemelhando-se a um colar de contas), pode apresentar em cada segmento mais de um fragmento em seu interior. Também chamamos a atenção para o emprego de termos que denotam grandeza, tais como “grande quantidade”, “grande pedra”, “algumas pedrinhas”. Nestes casos, sugerimos usar o termo “certa quantidade” o qual julgamos ser mais apropriado. Todos os indiciados devem ser claramente citados nas requisições. Portanto, em situações nas quais houve três ou mais indiciados, evitar o uso do termo “e outros”, quando da referência aos demais indiciados que não foram nominados no ofício. Nos casos nos quais a droga foi apreendida em uma residência, o indiciado também deve ser claramente apontado, não apenas o proprietário do imóvel. Se o proprietário do imóvel for o próprio indiciado, isto deverá estar especificado na requisição. Também é importante lembrar que as requisições deverão ser preenchidas, sendo uma para cada tipo de droga. As requisições nas quais constam duas drogas diferentes não poderão ser aceitas em razão da elaboração de um laudo para cada tipo de droga, por se tratar de procedimentos que envolvem procedimentos analíticos distintos entre si. 17 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Em vista das apreensões que frequentemente chegam até nós, percebemos que o papel não é o material mais adequado para o acondicionamento de amostras de drogas brutas, sobretudo tratando-se de amostras de maconha ou crack, pois o mesmo absorve facilmente a umidade do ambiente no qual se encontra, permitindo, por vezes, a contaminação da amostra. Nestes casos, é recomendável substituir o papel por sacos plásticos limpos, os quais são mais impermeáveis. Quando a substância em questão tratar-se de líquido volátil, deve-se tentar trazê-lo na embalagem original a qual foi objeto da apreensão e agilizar o encaminhamento, pois devido à natureza química da substância, a probabilidade de haver perda da amostra cresce com o tempo de demora no envio. Não sendo possível a prontidão no envio da amostra, recomendamos que a mesma seja maximamente lacrada ou vedada de modo a evitar ou reduzir ao máximo a volatilização do material. 2.2. EXAME DE DOSAGEM ALCOÓLICA Nestes casos, do ponto de vista pericial, é muito importante fazer uma diferenciação entre o exame de alcoolemia e o exame clínico de embriaguez. O primeiro tem por objetivo atestar, por meio de procedimentos laboratoriais, a presença ou ausência de álcool no sangue do periciando e, quando presente, também quantificá-lo. A responsabilidade deste tipo de exame é do Laboratório de Toxicologia Forense, especificamente do Setor de Análise Instrumental, na figura dos Peritos Oficiais Químico-Legais. Por sua vez, o exame clínico de embriaguez, pode ser realizado na GEMOL (Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal), situada na Sede do Instituto de Polícia Científica na Capital, ou em qualquer NUMOL (Núcleo de Medicina e Odontologia Legal) do nosso Estado (nas cidades de Campina Grande, Guarabira e Patos), através dos Peritos Oficiais Médico-Legais. 2.3. EXAME TOXICOLÓGICO Os exames toxicológicos são aqueles realizados em amostras biológicas (sangue, urina, vísceras, entre outras) obtidas dos periciandos em vida ou post-mortem a fim de evidenciar o uso de substâncias proscritas, medicamentos ou pesticidas no delito que é objeto do inquérito policial. A fim de otimizar o tempo e os recursos empregados na realização destes exames, é importante que haja atenção quando na utilização de modelos prévios de requisição já elaborados em circunstâncias anteriores, nos quais são alterados apenas os nomes das 18 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 vítimas e o histórico do fato. Tal fato tem levado a realização de exames toxicológicos em situações nas quais eles não seriam necessários, tais como perícias de morte por afogamento e enforcamento. É sabido que tais ocorrências podem levar a uma suspeita de simulação, forjada com o intuito de encobrir a verdadeira causa da morte da vítima, mas é importante lembrar que o Perito Oficial Médico-Legal dispõe de capacidade técnica para avaliar a necessidade da requisição de exame toxicológico mesmo em situações como estas citadas, através dos achados necroscópicos observados durante a realização do exame tanatológico. IMPORTANTE: O fator tempo em perícias toxicológicas: É fato que o tempo é um fator crucial para o êxito em exames periciais e a perícia em toxicologia não foge a esta máxima. Portanto, é importante que haja especial atenção, sobretudo nos crimes de abuso sexual mediante uso de substâncias sedativas, assim como nas situações nas quais condutores envolvidos em acidentes de trânsito são socorridos para unidades hospitalares. Em ambos os casos, quanto maior for a demora na obtenção de amostras biológicas (sangue para verificação de alcoolemia e urina para análise toxicológica) maior será a perda das substâncias a serem identificadas, em virtude dos processos metabólicos de biotransformação e excreção. Nos casos de suspeita ou confirmação de violência sexual com uso de substância sedativa, recomendamos o envio da vítima à GEMOL (Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal) ou a qualquer NUMOL (Núcleo de Medicina e Odontologia Legal) a fim de se proceder a coleta imediata da amostra para análise. Lembramos ainda que os prontuários nos quais são registrados os procedimentos realizados em vítimas de acidentes ou tentativas de suicídio ou homicídio também fornecem ótimos subsídios para a área pericial. 19 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Química Forense Laboratório de Análise Físico-Química Todos os exames referentes ao Laboratório de Análise Físico-Química do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Laboratório Forense: atualmente Maria do Carmo de Azevedo Veloso. Exames Químicos: 1. Residuograma de Chumbo Pesquisa do cátion chumbo, um dos principais componentes do resíduo de produção de tiro (RT) - em mãos de prováveis atiradores; - em vestes; - em prováveis alvos; A preservação do material a ser examinado é condição imprescindível para a realização do exame. Em se tratando de mãos, o suspeito deve ser encaminhado para exame o mais rápido possível e antes de se efetuar qualquer procedimento que possa remover o resíduo. As vestes e alvos devem ser protegidos de chuvas e intempéries e acondicionados em papel. Condições que tornam inviável a realização do exame: encaminhar suspeitos para exame a partir de 12 horas da ocorrência do fato delituoso, que tenham tomado banho, lavado as mãos, ou sido submetidos a procedimentos como identificação criminal antes da coleta do material. 2. Constatação de Material Explosivo Exame realizado com a finalidade de pesquisar alguns explosivos industriais e resíduos de combustão de substâncias explosivas. Esse material é geralmente coletado em locais de explosão de bancos (caixas eletrônicos, cofres...), explosões de fogos de artifício, entre outros. 20 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Atenção!! No caso de apreensão do material antes da sua explosão, são necessários alguns cuidados especiais no seu manuseio e transporte para exame, para que isso ocorra com segurança, deve ser acionado o Grupo de Ações Táticas (GAT) da Polícia Militar. 3. Constatação de Inflamáveis Exame realizado para detectar a presença de substância inflamável no material examinado, geralmente coletado em locais de incêndio, onde há suspeita de ter sido utilizado como agente acelerante. Atenção!!! Exames para se detectar adulteração de combustível não são realizados no IPC, mas apenas por laboratórios credenciados pela ANP, no caso da Paraíba, pelo Laboratório de Análise de Combustível (LACOM) da UFPB. 4. Químico Metalográfico em Armas de Fogo Exame realizado para identificação de armas de fogo. Consiste na revelação, através do uso de reagentes, de vestígios latentes em superfícies metálicas com o objetivo de restaurar as gravações que identificam a arma (logotipo do fabricante, numeração de série). Atenção!! A revelação, quando possível, ocorre apenas no momento do exame, não ficando visível permanentemente na superfície. O que não pode faltar na Solicitação! Nome do envolvido Data e hora do fato Histórico com os detalhes conhecidos do caso Descrição detalhada do material que está sendo encaminhado Dados corretos no que se refere aos nomes dos exames e setor solicitado. 21 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Biologia Forense Laboratório de Análise Físico-Química Todos os exames referentes ao Laboratório de Análise Físico-Química do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Laboratório Forense: atualmente Maria do Carmo de Azevedo Veloso. Exames Biológicos Objetivo: Detectar e identificar fluidos corporais oriundos da cena do crime. 1. Pesquisa de Sangue Humano Objetivo: Detectar a presença de sangue e determinar a sua origem humana, ou seja, procura responder às perguntas: É sangue? Pertence à espécie humana? 2. PSA (antígeno prostático específico) Objetivo: Identificar esperma em manchas ou em materiais colhidos de vítimas de crimes sexuais. 3. Constatação de Pelo Humano. Objetivo: Determinar, através dos aspectos macroscópicos e microscópicos a origem de pelos, se humana ou animal. Observação: O material (sangue, sêmen ou pelo), em análise, que apresentar resultado POSITIVO para sua origem humana será encaminhado para a Gerência Operacional de Análise em DNA visando à possibilidade de confronto genético. O que não pode faltar na Solicitação! Nome do envolvido Data e hora do fato Histórico com os detalhes conhecidos do caso Descrição detalhada do material que está sendo encaminhado Dados corretos no que se refere aos nomes dos exames e setor solicitado. 22 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 DNA Forense Todos os exames referentes ao Laboratório de Análise em DNA do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Laboratório Forense: atualmente Maria do Carmo de Azevedo Veloso. 1. Gerência Operacional de Análise em DNA (GOAD) A Gerência Operacional de Análise em DNA é um dos setores que constituem a Gerência Executiva de Laboratório Forense (GELF), uma das quatro gerências executivas que constituem o Instituto de Polícia Científica da Paraíba. Atualmente a gerente da GELF é a Perita Oficial Criminal Maria do Carmo de Azevedo Veloso e a gerente da GOAD é a Perita Oficial Criminal Carmen Lêda de Araújo Gambarra. Peritos Oficiais: Carmen Lêda de Araújo Gambarra Ana Carolina Bernardi Della Giustina Germana Emanuela de Queiroz Rêgo Gisleyde Valério Bastos Karine Pequeno de Sousa Lott Sarah Gurgel de Castro Sérgio Marques de Lucena Silvana Magna Cavalcante Araújo 23 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 2. Exames realizados pela GOAD • Confronto Genético • • Amostras de local de crime Amostras referências (vítimas e/ou suspeitos) • Crime Sexual • • Amostras de local de crime (coletadas da vítima e/ou em vestes) Amostras referências (vítimas e/ou suspeitos) • Identificação Humana • • Amostras do cadáver ignorado Amostras referências (familiares) 3. Introdução ao Exame de DNA Há bem pouco tempo a ciência da investigação de paternidade e da identificação de casos criminais pautava-se apenas nas análises sorológicas dos grupos sanguíneos. O exame forense de amostras biológicas teve seu início por volta do princípio do século XX com a aplicação dos grupos sangüíneos ABO em evidências relacionadas a crimes ou à identificação de pessoas. Hoje, os grupos sanguíneos foram substituídos na maioria dos centros, sendo pouco utilizados. A tipagem molecular de material genético foi utilizada oficialmente pela primeira vez em 1985, por Jeffreys, na Inglaterra para identificar o verdadeiro estuprador e assassino de duas vítimas. A partir deste caso, a Criminalística e a Medicina Legal ganharam novo fôlego e têm empregado a técnica de tipagem molecular de DNA como potente arma no esclarecimento de diversos delitos e na identificação humana (MOURA-NETO, 1998). 4. Vantagens do DNA sobre a sorologia tradicional A primeira e principal delas reside na possibilidade de sua aplicação sobre toda e qualquer fonte de material biológico. Uma ampla variedade de líquidos corporais é encontrada nos exames de evidência; todavia um exame sorológico completo pode ser realizado somente no sangue e não em outros tecidos ou líquidos corporais. Entretanto, com estudos de DNA pequenas quantidades de qualquer material biológico, incluindo o sangue, 24 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 cabelos, saliva, sêmen, tecido, urina ou outro fluido biológico, podem ser analisadas para associar um suspeito ao crime. A segunda e mais amplamente propalada vantagem do exame de DNA é seu potencial discriminatório. Os estudos de DNA podem revelar a identificação positiva, diferentemente dos exames envolvendo o grupo sanguíneo ABO. A sensibilidade do exame de DNA constitui a terceira grande vantagem deste método. A tipagem do polimorfismo do DNA através da reação em cadeia da polimerase (PCR) pode ser efetuada com o DNA de algumas poucas células, de longe superando a sensibilidade dos exames tradicionais. A quarta vantagem do DNA é sua resistência aos fatores ambientais. Consequentemente, os exames com DNA, diferentemente dos marcadores sorológicos tradicionais, podem ser realizados com maior segurança em amostras muito antigas e que estiveram expostas a maiores agressões ambientais (BONACCORSO, 2004). 5. Noções Gerais O DNA humano é uma molécula localizada no núcleo de todas as células. Consequentemente, todas as células do corpo humano possuem a mesma informação genética. Este DNA é transmitido dos pais para seus filhos, sendo o DNA de cada indivíduo formado por metade do DNA paterno e metade do DNA materno. Este DNA pode ser analisado de duas formas distintas, a análise do DNA total ou DNA nuclear e a análise do cromossomo Y. Além do DNA nuclear, o ser humano possui ainda outra molécula de DNA, presente nas mitocôndrias, chamado DNA mitocondrial. 5.1 DNA nuclear • • Determina vínculo genético; Permite o estudo em casos de investigação de paternidade, crimes sexuais, confronto genético e identificação humana; 25 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 • Tem poder discriminatório, porque é formado pela mistura do DNA materno e paterno. 5.2 Cromossomo Y • • • Determina apenas a linhagem patrilínea; Possibilidade de análise em casos de crimes sexuais e investigação de paternidade; NÃO tem poder discriminatório, porque é herdado em bloco do pai para toda sua prole do sexo masculino. 5.3 DNA mitocondrial • • • Determina apenas a linhagem matrilínea; Possibilidade de análise de amostras com pouca quantidade de DNA; NÃO tem poder discriminatório porque é herdado em bloco da mãe para toda sua prole. 6. Resultados do Exame de DNA 6.1 Confronto genético e crime sexual a. Inclusão entre as amostras analisadas É, pelo menos, cento e trinta e quatro quintilhões, setecentos e quarenta e oito quatrilhões de vezes mais provável o resultado genético obtido considerando que as manchas coletadas da camisa enviada para análise tenham sido produzidas por material biológico de (acusado), que por outra pessoa aleatoriamente. 26 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 b. Exclusão entre as amostras analisadas Do confronto entre o perfil genético masculino obtido da jaqueta e o perfil genético de (acusado), foram obtidas 14 exclusões [tabela 1]. (Acusado) está excluído de ter fornecido material biológico para a produção do perfil genético masculino obtido da jaqueta. c. Mistura de perfis genéticos É, pelo menos, um quintilhão, oitenta quatrilhões, cinquenta trilhões, novecentos e vinte bilhões de vezes mais provável o resultado genético obtido considerando que as manchas coletadas da calcinha enviada para análise tenham sido produzidas por material biológico de (vítima) e (acusado), do que (vítima) e outra pessoa aleatoriamente. 27 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 d. Inconclusivo Do material coletado do par de chinelos enviado para análise não foi obtido perfil genético com possibilidades de análise e confronto. Este resultado é compatível com a afirmação de que não há, ou não está presente em quantidade e qualidade suficiente para ser detectado pelos métodos de análise empregados, material biológico nessa amostra. Portanto, qualquer estudo comparativo envolvendo esta amostra com a vítima e/ou suspeito fica inviabilizado. 6.2 Identificação humana a. Inclusão de paternidade É, pelo menos, um milhão trezentas e noventa e nove mil e novecentas vezes mais provável o resultado genético obtido considerando que (suposta mãe) e (suposto pai) sejam pais biológicos do cadáver ignorado n° XXX que outras duas pessoas aleatoriamente. b. Exclusão de paternidade (suposta mãe) e (suposto pai) estão excluídos de serem pais biológicos do cadáver ignorado nº YYY. 28 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 7. Coleta, Identificação, Armazenamento e Transporte de Amostras A qualidade do resultado de uma análise de DNA em vestígios coletados de locais de crime dependerá do tipo, da integridade e preservação da amostra considerada 7.1 Coleta Coleta em local de crime • Vestes e pequenos objetos: coletados em sua totalidade; • Grandes objetos: enviar amostra significativa; • Cuidados com contaminação: utilização de luvas e materiais descartáveis e evitar falar próximo ao objeto. Coleta no vivo • Se maior de idade: encaminhar ao IPC, com documento de identificação e ofício; • Se menor ou incapaz: encaminhar ao IPC acompanhado do responsável, com documento de identificação deste e ofício. 7.2 Identificação • • Descrição de todo o material encaminhado; Colocar o número do ofício/requisição do exame referente ao material. 7.3 Armazenamento • • Amostras secas: armazenar as amostras em local seco e protegido do sol e umidade (envelopes de papel); Amostras úmidas: Deixar secar em local reservado antes de armazenar. 7.4 Transporte • Custódia: Encaminhar ao IPC com a maior brevidade possível e acompanhado da documentação. 29 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 8. Sugestão de modelo de Ofício/Requisição • • • • • • • Número de Ofício/Requisição de Exame; Data e local; Destinatário (Gerente Executiva de Laboratório Forense); Exame solicitado: Vínculo Genético, Confronto Genético, Exame de DNA; Descrição do material encaminhado e relações de parentesco (quando necessário); Justificativa do exame, breve histórico; Nome, assinatura e matrícula da autoridade solicitante. 30 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 LABORATÓRIOS – CRIMINALÍSTICA Documentoscopia e Perícia Contábil6 Todos os exames referentes ao Laboratório de Documentoscopia e Perícia Contábil do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Criminalística: atualmente Gabriella Henriques da Nóbrega. 1. INTEGRANTES: JOSE DE SANTANA FILHO (Coordenador) REYNALDO ARAUJO DE LUCENA BRUNO CALDAS CHIANCA CARLOS BARBOSA DA PAZ JANDUÍ DE LIMA MACHADO SHEILA CLARA MONTEIRO AUGUSTO DE QUEIROZ BETÂNIA MICHELLE MARTINS RODRIGUES 2. ONDE ESTAMOS: Direção Geral do Instituto de Polícia Científica GEMOL – Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal GECRIM – Gerência Executiva de Criminalística GELF – Gerência Executiva de Laboratório Forense GEICC – Gerência de Identificação Civil e Criminal 6 CONTATO (horário comercial): Telefone: (83) 3218-5233. Endereço: Rua Antonio Teotônio, S/N, Cristo Redentor, CEP: 58.071-620; e-mail: [email protected] 31 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 3. TIPOS DE EXAMES REALIZADOS: AUTENTICIDADE DOCUMENTAL GRAFOSCÓPICO CONTÁBIL 3.1. PRINCIPAIS DOCUMENTAL TIPOS DE EXAMES DE AUTENTICIDADE Pesquisa de autenticidade ou falsidade documental, total ou parcial: Visa analisar se o documento questionado é totalmente autêntico ou falso, ou se é autêntico ou falso em partes. Pesquisa de integridade documental: Visa analisar se o documento está integro, ou seja, se este não apresenta alguma adulteração. 3.2. PRINCIPAIS TIPOS DE EXAMES GRAFOSCÓPICOS Autenticidade Gráfica visa comprovar se a assinatura questionada é produto do punho escritor do titular; Autoria Gráfica visa identificar o autor da assinatura ou manuscrito questionado, cuja falsidade restou configurada. Para os exames grafoscópicos é de extrema importância a coleta do material que servirá como padrão, abaixo as informações acerca deste tema: Colheita de Padrão: Em regra geral, os padrões gráficos de cotejo deverão satisfazer a quatro requisitos básicos, quais sejam: AUTENTICIDADE: aplicada tanto sobre os documentos juntados em processo judiciais como os anexados nos inquéritos policiais, recairá na perfeita qualificação e identificação dos autores dos padrões; 32 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 ADEQUABILIDADE que se refere à qualidade dos padrões, ou seja, à assinatura com assinatura, rubrica com rubrica, texto com texto, escrita cursiva com escrita cursiva, escrita em letra de fôrma com escrita em letras de fôrma, etc., bem como ao instrumento usado para produzir os padrões, isto é, lápis com lápis, caneta esferográfica (cores iguais para cotejo) com caneta esferográfica, etc. CONTEMPORANIEDADE que se aplica somente à coleta de padrões e não a colheita, ou seja, à apresentação de documentos preexistentes e contemporâneos ao lançamento do grafismo motivo, num limite aproximado de dois anos depois do evento, preferencialmente, não podendo ser desprezados padrões fora desse período; QUANTIDADE refere-se ao volume dos lançamentos-motivos. Quanto maior o número de padrões, mais elementos o Perito terá para realização da perícia. Inicialmente, quem preside o ato deverá examinar antecipadamente a peça questionada. Verificar se a letra foi escrita com esferográfica ou lápis; se está em papel pautado ou não; se foi escrita em campo gráfico extenso ou exíguo; se as pautas são estreitas ou altas, etc. Feitas essas verificações preliminares, instrumentos de escrita e suportes análogos deveram ser providenciados; Tem-se como principio básico que, quando da colheita de padrões, a peça motivo jamais poderá ser mostrada ao fornecedor de padrões. Em casos concretos, muitas “convergências”, forçadas por quem presidiu a colheita do material gráfico, são apontadas com base em errôneas identificações gráficas, principalmente considerando-se o relato de inúmeros indivíduos que afirmam que, quando do fornecimento dos seus padrões nas Delegacias, foram mostradas as peças motivo, seguido da determinação de que copiassem ou manuscritos, delas constantes, de forma “igualzinha” (obs.: expressão utilizada por diversos indivíduos, vítimas de conclusões errôneas, que buscam, por todos os meios, provar a sua inocência ou isentá-los de participação em atos ilícitos a eles atribuídos). Para melhor exemplificar a obtenção de padrões, tecnicamente adequados, ilustramos, na sequência, cada etapa a ser cumprida: 1. A peça-questionada, em hipótese alguma, poderá ser mostrada ao fornecedor de padrões, seja vítima ou indiciado, sob pena de um fornecedor, portador de habilidade considerável, intentar uma cópia ou dissimulação. 33 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 2. O local onde serão fornecidos os padrões deve ser o mais descontraído e informal possível, preferencialmente, uma sala onde haja trânsito de pessoas, objetivando a impossibilidade de concentração do fornecedor de padrões; 3. Verificar se o fornecedor usa, ou não, lentes corretivas e, se positivo, não colher os padrões sem que ele esteja com elas. 4. Providenciar uma postura de escrita normal e confortável ao fornecedor de padrões, objetivando não causar-lhe fadiga física, o que poderá influenciar negativamente o trabalho de colheita. 5. Nas hipóteses de pichações, nas quais são utilizados movimentos mais amplos, providenciar a tomada de padrões em suporte e instrumentos similares. Por exemplo, se a pichação for em muro, utilizar faixas de papel com dimensões ampliadas e providenciar o instrumento similar ao usado, como spray, pincel atômico, giz, etc. 6. Fazer a perfeita identificação do fornecedor, solicitando a apresentação de documento de identidade. Na hipótese de suspeita de uso de documento alheio, providenciar a tomada da impressão digital do polegar direito e confrontá-la com o preexistente do documento apresentado. 7. Colher os padrões em suporte, se possível, similar ao da peça questionada, inclusive verificando o uso de suporte pautado, sem pauta, etc. 8. Verificar a qualidade do instrumento escritor utilizado para a elaboração do documento questionado, disponibilizando, se possível, instrumento similar, como caneta, lápis, pincel, spray, etc. 9. Iniciar a colheita com o preenchimento de uma ficha contendo nome do fornecedor, filiação, endereço completo, número da carteira de identidade e CPF; em seguida data completa (local, dia, mês e ano) e, finalmente, a assinatura. Lembrar-se que, ao obter estes dados, o fornecedor, ainda despreocupado, provavelmente não intentará a prática da dissimulação gráfica. 10. Na sequência, promover o ditado de um texto, de preferência, onde haja concorrência de símbolos maiúsculos e grupos gráficos, encontráveis nos lançamentos questionados, podendo, inclusive, solicitar que o individuo faça uma cópia de um texto de jornal, revista ou previamente preparado pelo responsável pela colheita de padrões. 11. Ditar palavras similares, retiradas da peça questionada. 34 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 12. Lançar por 03 (três) vezes os alfabetos maiúsculo e minúsculo. 13. Lançar os números de 1 a 100. 14. Se a peça questionada for constituída de texto, ditá-lo por três vezes. Evidentemente, se o texto questionado for extremamente longo, ditá-lo uma única vez ou extrair parte dele. 15. Se a peça questionada for um cheque, por exemplo, ditar todos os lançamentos neles contidos (valor numérico por extenso, beneficiário, data), por dez vezes, ao menos, observando o tipo de escrita utilizada, se cursiva, letra de forma, etc. 16. Em seguida, ditar nomes similares ao do espécime de assinatura contido na peça questionada. Por exemplo: se a assinatura questionada for “Vinícius Pacheco Duarte”, poderão ser formados os seguintes nomes similares: José Duarte Vinícius Pacífico Paulo Dimas Vicentino 17. Depois disso, ditar a assinatura questionada, conforme ela está gravada no documento questionado, destacando qualquer sugestão. 18. Respeitar sempre o espaçamento interlinear e, se o suporte for pautado, saltar uma ou duas linhas, para os traços não se cruzarem, evitando assim o prejuízo em sua observação. 19. Se o campo gráfico for reduzido ou limitado, limitar e reduzir o espaço para o lançamento do padrão; depois disso, fazer o lançamento normal em espaço livre. 20. Em se tratando de rubrica, também não mostrá-la ao fornecedor, podendo-se apenas sugerir a ele que faça alguns tipos de rubrica, de acordo com a criatividade e habilidade escriturais. 3.3. PRINCIPAIS TIPOS DE PERÍCIA CONTÁBIL Todo e qualquer exame relacionado à Ciência Contábil. Vale destacar que para este tipo de exame é necessário observar que: Para um melhor entendimento vale salientar que a perícia contábil visa clarear algum ponto obscuro em relação à documentação analisada, com objetivo da formulação 35 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 de prova, diferente da Auditoria, que seria uma análise geral da situação contábil, financeira e até administrativa de determinada entidade. Assim na auditoria se verifica e estuda o todo, enquanto na perícia contábil se realiza um estudo no ponto onde existe dúvida, sendo assim, para que exista maior agilidade e eficiência na confecção dos laudos é imprescindível a formulação de perguntas por parte do solicitante. 3.3.1 ORIENTAÇÕES (para maior precisão e agilidade na confecção do laudo): Descrever o histórico detalhado do caso, como também, se possível, enviar o inquérito ou processo; É imprescindível a formulação de quesitos claros e objetivos acerca do que se deseja apurar em tal exame. 4. RECOMENDAÇÕES Enviar os documentos originais, tanto os questionados, quanto os padrões; Sempre que possível enviar mais de um documento padrão; Identificar com clareza os materiais enviados, informando o tipo de material, números de série, entre outros dados julgados úteis; Manusear o(s) documento(s) o menos possível e com o máximo de cuidado; Não tente reparar os documentos danificados, usando, por exemplo, fita de celulose (DUREX); Não marque com círculos, sublinhando ou de outra forma, palavra(s) ou área particular documento; Não grampeie o documento, nem use qualquer carimbo na sua face; Não importa quem tenha tocado o documento antes do Perito; proteja-o, tendo em mente a possibilidade de presença de impressões digitais latentes; O material a ser examinado deve ser acondicionado de tal forma que não sofra danificações ou alterações, durante o transporte para a Seção competente. Para esse fim, o envelope ou embrulho deve ser sobrescrito em 36 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 vermelho: “CUIDADO – MATERIAL PARA PERÍCIA” e eventualmente, “FRÁGIL”, conforme o tipo de material que contiver; Em caso de falsificação ou de suspeita de falsificação, relativo à exames grafoscópicos, envie, também, a amostra da escrita conhecidamente genuína da pessoa, cuja grafia teria sido falsificada. 37 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Perícias de áudio e imagem7 Todos os exames referentes ao Laboratório de Perícias de áudio e imagem do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Criminalística: atualmente Gabriella Henriques da Nóbrega. Atualmente atende a todo o Estado da Paraíba Peritos do Setor: Andreza Figueiredo Cantanhede Márcia Gomes Soares 1 - Tipos de exames realizados: Análise de Conteúdo – Áudio Exame pericial que têm por objetivo analisar os registros de áudio, e demonstrar o conteúdo dos diálogos através de uma descrição textual do mesmos. Sendo feita a transcrição apenas para materiais pouco audíveis. Verificação de Edição Exame pericial que têm por objetivo verificar se os registros de áudio armazenados em uma mídia sofreram algum tipo de edição fraudulenta, como supressão, inserção, superposição ou modificação. Verificação de Locutor Exame pericial que busca esclarecer se as falas armazenadas numa determinada mídia foram produzidas pelo aparelho fonador de determinado falante. Análise de Conteúdo - Imagens Exame pericial que têm por objetivo analisar as imagens contidas na mídia enviada para exames, buscando a identificação de um indivíduo, veículo ou mesmo de um fato ocorrido, de forma que as mesmas sejam demonstradas em forma de laudo pericial. 7 CONTATO (horário comercial): Telefone: (83) 3218-5215 38 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 2 - Armazenamento do material O material a ser enviado para exames deve ser devidamente acondicionado, sendo Mídia de CD-R ou de DVD-R deve, sempre que possível, estar em embalagem apropriada. Quando não, em envelope de papel ou saco plástico lacrado e identificado, de forma a evitar arranhões ou qualquer tipo de danos. Caso seja Pen-drive, cartão de memória, aparelho celular: deve estar acondicionado em saco plástico devidamente lacrado e identificado. 3 - Fatores que inviabilizam os exames Análise de Conteúdo – Áudio Falta de delimitação dos arquivos de áudio. O Exame de análise de conteúdo deve ser realizado em áudio com trechos pouco audíveis que necessitem de tratamento de áudio. Falta de delimitação do fato a ser analisado. Arquivos de áudio excessivamente extensos. Verificação de Edição; Ausência do arquivo de áudio original, e equipamento que realizou a gravação. Verificação de Locutor; Falta de delimitação dos arquivos de áudio. Grande quantidade de arquivos de áudio. Devem ser indicados os arquivos de áudio essenciais à investigação. Falta de indicação de interlocutores: é essencial a indicação explícita a gravação e o interlocutor cuja voz se deseja confirmar a autoria. Análise de Conteúdo - Imagens; Falta de delimitação dos arquivos de imagem. É necessário que haja a delimitação dos arquivos de interesse, com indicação de quais arquivos devem ser examinados; Falta de delimitação do fato a ser analisado. É essencial que seja mencionado um breve histórico do fato, constando data, hora, e local da ocorrência, além da descrição da imagem que deve se feita a análise (sexo do indivíduo, cor da roupa, etc); 39 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 4 - Sugestão de Modelo de Requisição: O Ofício de solicitação de Exame deve conter os seguintes itens: Nome do exame (áudio, imagem); Identificação do material enviado para exames; Delimitação dos arquivos enviados para exames; Histórico sobre o fato ocorrido; Outras informações relevantes para a Autoridade Policial. Exemplos: “...Solicito exame pericial de análise de imagens no DVD em anexo que contém imagens da portaria de um edifício, onde foi realizado um assalto por um indivíduo do sexo masculino trajando camisa vermelha e calça jeans. O fato ocorreu por volta das 14 hs do dia 31/05/12. O arquivo a ser analisado é o arquivo de nome portaria01.avi...” “...Solicito exame pericial de análise de conteúdo e verificação de locutor no CD-R em anexo que contém gravações de áudio, com intuito de verificar na gravação de nome Track01.wav se a primeira voz do diálogo pertence ao SR. FULANO DE TAL...” “...Solicito exame pericial em dispositivo de telefonia no aparelho celular de marca SAMSUNG, modelo SGH-D880, com a finalidade de investigar uma denuncia de crime de pedofilia. Onde há imagens expostas de fotos e vídeos relacionados a tal crime...” 40 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Computação Forense8 Todos os exames referentes ao Laboratório de Computação Forense do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Criminalística: atualmente Gabriella Henriques da Nóbrega. Atualmente atende a todo o Estado da Paraíba Exames realizados 1. Exame em Dispositivos de Armazenamento Finalidade: Buscar e recuperar evidências que materializem ilícito(s) penal(is) e/ou comprovem sua autoria. Dentre elas, estão comumente inseridos documentos (suíte MS Office e similares) e arquivos audiovisuais (imagens, vídeos e áudios). Objetos dos Exames: Discos Rígidos Pendrives Mídias Ópticas (CDs e DVDs) Cartões de Memória 2. Exame em Dispositivos de Telefonia Finalidade: Buscar e recuperar evidências que materializem ilícito(s) penal(is) e/ou comprovem sua autoria. Dentre elas, estão comumente inseridos dados da agenda telefônica (contatos), mensagens, chamadas e o conteúdo das memórias (interna e do cartão de memória) dos dispositivos de telefonia. Objetos dos Exames: Aparelhos celulares Smartphones Cartões SIM 8 CONTATO (horário comercial): Telefone: (83) 3218-5215. 41 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 3. Exame em Dispositivos Eletrônicos Finalidade: Buscar e recuperar evidências que materializem ilícito(s) penal(is) e/ou comprovem sua autoria. Essas evidências vão variar de acordo com o dispositivo eletrônico a ser periciado. Objetos dos Exames: Dispositivos de captura de dados (clonadores de cartões, chupa-cabras) Dispositivos GPS Etc. Recomendações Identificação: marca, modelo, número de série (ou IMEI) e características físicas gerais, em especial avarias. Acondicionamento e Transporte: recipientes secos que protejam os dispositivos de impactos e de condições físicas extremas (calor, campos magnéticos, etc.) Condições de inviabilização dos Exames Dispositivos danificados Dispositivos protegidos (ex: senhas, PINs) Ausência de acessórios indispensáveis (ex: baterias, cabos, carregadores) Indisponibilidade de informações no dispositivo (ex: máquinas de cartão) Ausência de delimitação do escopo da perícia 42 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Exemplo de solicitação que inviabiliza a realização dos Exames: O que deve conter na solicitação: Nome do exame (armazenamento, telefonia ou eletrônicos) Identificação do(s) dispositivo(s) Histórico sobre o crime envolvido no exame Delimitação do escopo da perícia Outras informações julgadas relevantes Exemplo 01 Solicito exame pericial em dispositivo de armazenamento no disco rígido de marca Seagate, modelo ST12345, S/N: 847362819240, contido no gabinete de computador sem marca, de cor preta e adesivo da PC Computadores, com o intuito de investigar uma denúncia de crime de estelionato envolvendo falsificação de documentos. São arquivos de interesse documentos textuais, imagens de carteiras de identidade e comprovantes de residência, ou qualquer outro documento que possa estar relacionado com o referido ilícito penal. Exemplo 02 Solicito exame pericial em dispositivo de telefonia no aparelho celular de marca NOKIA, modelo 1208, IMEI 1231211029281, cor preta e com teclado danificado, com o intuito de investigar uma denúncia de crime de assédio moral. São informações de interesse tanto mensagens textuais que contenham indícios dessa prática quanto chamadas telefônicas do mês de novembro do corrente ano. 43 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 1. Como não solicitar: Exemplo não indicado 01 Exemplo não indicado 02 44 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Identificação Veicular9 Os exames referentes ao Laboratório de Identificação Veicular do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Criminalística: atualmente Gabriella Henriques da Nóbrega; Ou à Chefe do Núcleo de Criminalística de Campina Grande, atualmente Isa Vanessa Guerra Vieira. 1) Nome do Exame Solicitado: Exame Pericial de Identificação Veicular. Identificadores: chassi e agregados ( motor, câmbio, etiquetas, vidros, eixo, placas) etc. 2) Finalidade do Exame - Verificar se há possibilidade de ter havido: Remoção da gravação original, sem substituição por outra; Remoção da gravação original, com substituição por outra; Regravação total ou parcial da numeração original; Colocação de solda sobre a gravação original e gravação sobre a solda de outra numeração; Colocação de chapa metálica sobre a superfície onde se insere a gravação original e, sobre a chapa colocada, a gravação de outra numeração; Transplante da peça suporte da numeração de um veículo para o outro; Transplante de uma parte de carroceria de uma parte para a outra; Adição e subtração de caracteres na gravação original; Recobrimento por solda ou massa plástica de uma numeração e colocação de outra em local diferente; Troca completa da peça suporte da numeração do niv por outra peça de reposição sem gravação e, a seguir, efetivação de nova gravação; Adulteração dos agregados: motor, eixos, caixa de câmbio etc.; Dublês, ou multiplicidade de utilização da numeração em outros veículos. Uma vez detectadas uma ou mais destas condições supracitadas, por veículo, os Peritos passam a aplicar a metodologia adequada ao exame em questão, tais como: aquecimento da peça suporte, emprego de reativos químicos, consulta a banco de dados etc. 9 CONTATO (horário comercial): Telefone: (83) 3218-5209. 45 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 3) Condições Específicas do Setor. Os exames serão realizados: Gecrim - João Pessoa/PB – 03 Peritos. Nucrim – Campina Grande – 02 Peritos. Ou/ por ordem de serviço elaborada pela Gecrim, através de calendário específico para o atendimento às solicitações das DRPC e CIRETRANS. Obs. Se porventura existir a possibilidade do veículo ser conduzido até o IPC, o exame será realizado no mesmo dia da solicitação no expediente da tarde a partir das 12h. 4) Condições que Inviabilizam os Exames. Falta de suporte mecânico para desmontar as peças que venham obstruir o local restrito ao item de identificação. Condições climáticas desfavoráveis (dia chuvoso). Luz visível Insuficiente. 46 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Balística Forense10 Os exames periciais devem ser solicitados: À Gerente Executiva de Criminalística, atualmente a Perita Criminal Gabriella Henriques da Nóbrega, se área de competência do Núcleo de João Pessoa; À Chefe do Núcleo de Criminalística de Campina Grande, atualmente a Perita Criminal Isa Vanessa Guerra Vieira, se área de competência do NUCRIM-CG; Ao Chefe do Núcleo de Criminalística de Patos, atualmente o Perito Criminal Sidkley da Costa Oliveira, se área de competência do NUCRIM-Patos. Peritos em João Pessoa Agnaldo de Medeiros Correia Filho Aneruce Marques Timóteo Costa Alfredo Guilherme Moreira Teixeira Mendes Vanduir Soares de Araújo Filho Vanina Vanini Costa Castor Peritos em Campina grande Zênia Mary de Castro Lucena Muniz Késia Oliveira Cavalcante Peritos em Patos Michelle Angela Nóbrega Sidkley da Costa Oliveira 10 CONTATO (horário comercial): Telefone: (83) 3218-5225 47 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 EXAMES REALIZADOS EFICIÊNCIA DE DISPARO EFICIÊNCIA DE MUNIÇÃO DESCRIÇÃO DE MATERIAL CONFRONTO BALÍSTICO Constatação de tiro (descontinuado) Exame de Eficiência Nesse exame descrevemos o material e o individualizamos, fornecendo todas as informações cabíveis para classificá-lo. Além de fazermos testes para determinarmos se o material encontra-se em condição de uso. Não fazemos consertos ou ajustes, de maneira que o resultado é compatível com o estado em que se encontra o material ao chegar ao setor. Observe-se que uma arma que chegue ao setor sem o pino percutor, portanto, com eficiência negativa, pode sim anteriormente ter sido utilizada eficazmente em um crime, e só após ter sido danificada (propositalmente ou não). Descrição de material Como bem diz o nome, esse exame é meramente uma descrição do material recebido, útil quando tem-se dúvida de ser ou não material balístico, e também em casos em que pode-se utilizar a descrição como ferramenta de triagem (exemplo: um projétil encontrado em local de crime, por não haver inicialmente material a ser confrontado vem apenas para descrição, de posse de laudo, a autoridade pode dirigir suas buscas pelo material para confronto aproveitando-se dos dados da descrição, com calibre da arma e até mesmo número de raias). Confronto balístico Exame onde é confrontado no microcomparador balístico o material enviado com o material padrão (colhido em laboratório pelos peritos), ou mesmo onde é confrontado apenas o material questionado entre si (caso de local de crime com vários estojos, onde a autoridade requisita o confronto para saber se todos foram disparados pela mesma arma ou se foram armas diferentes...). 48 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 DA COLETA E ENVIO DE MATERIAL As armas devem vir para o setor preferencialmente desmuniciadas (questão de segurança), acompanhadas de todo material relacionado (carregador, munição, coldre). Observar o cuidado no manuseio dos projéteis (pois a falta de acondicionamento correto pode inviabilizar o exame), todos devem ser encaminhados para o setor acondicionados individualmente em saco plástico e identificados (inclusive referindo-se o local de onde foram retirados), garantindo assim a cadeia de custódia e visando principalmente garantir a possibilidade de exames futuros. Observar se serão necessários exames complementares (como coleta de impressões ou pesquisa de substância), nesses casos obedecer diretrizes de coleta requeridas por esses exames. Sempre que possível enviar toda munição apreendida (principalmente quando houver microcomparação, uma vez que o ideal é que o material padrão seja o mais parecido possível com o material questionado). Lembrar que atualmente existe gravação nos cartuchos, possibilitando identificação. DAS REQUISIÇÕES DE EXAMES Solicitamos que as requisições de exames contenham: Autoridade solicitante (Observem que é importante o nome completo da autoridade, e que apenas a assinatura dificulta a identificação correta do solicitante) Local e Data. Nome dos acusados, vítimas e/ou nº de processo. Exames solicitados. Local para onde o Laudo deverá ser enviado (caso seja diferente do local de origem da solicitação). Perguntas específicas. Obs.: São desnecessárias perguntas gerais, uma vez que as resposta já constam no corpo do laudo (exemplo: a arma examinada é capaz de produzir tiro eficazmente? Qual a natureza do material periciado?) Material enviado. (não é necessária uma descrição completa, basta uma identificação mínima: revólver calibre .38 special, marca Taurus, ou, espingarda soca-soca, 23 cartuchos 49 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 calibre .38). Quanto aos cartuchos serem intactos ou pinados não é necessário constar no Ofício solicitante, o Laudo já irá especificar, evitando assim que cartuchos intactos, com leves marcas de percussão sejam confundidos com pinados e seja necessária a correção do oficio. Infelizmente Ofícios que classifiquem de maneira incorreta o material serão devolvidos para correção, uma vez que todo o material recebido passa a ser de responsabilidade do setor e será necessária a justificativa no momento da devolução, caso falte algum material (caso de cartuchos classificados com projétil). 50 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Papiloscopia Todos os exames referentes ao Laboratório de Papiloscopia do Instituto de Polícia Científica da Paraíba deverão ser solicitados à Gerente Executiva de Criminalística: atualmente Gabriella Henriques da Nóbrega. Atualmente atende a todo o Estado da Paraíba. IMPORTÂNCIA DO EXAME PERICIAL EM LOCAL DE CRIME É de grande importância que o “exame de local” seja realizado por Peritos Criminais, pois são dotados de qualificação técnico-científico adequada. A constatação, pesquisa, coleta e interpretação dos vestígios dentro da cena do crime são tarefas exclusivas de peritos criminais, pela capacitação profissional e legal. O trabalho do perito consiste na busca e interpretação dos vestígios deixados na cena do crime. O art. 158 do CPP é claro ao dizer “QUANDO A INFRAÇÃO DEIXAR VESTÍGIOS, SERÁ INDISPENSAVEL O EXAME DE CORPO DELITO, DIRETO OU INDIRETO, NÃO PODENDO SUPRÍLO A CONFISSÃO DO ACUSADO”, implica dizer que mesmo que o autor confesse o crime os trabalhos técnico-científicos não serão dispensados. As provas materiais encontradas no local do crime são examinadas por peritos criminais por intermédio dos exames de corpo de delito, no local da infração ou em laboratórios de criminalística, pois somente os peritos criminais têm habilitação legal e técnica para realizarem os exames. DATILOSCOPIA É o processo de identificação humana por meio das papilas dérmicas. Papilas são pequenas saliências situadas na parte externa da derme, descoberta por Malphing, também conhecida como “elevação cônica da derme”, e variam em número, direção, dimensão e forma. 51 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 DATILOGRAMA - é o desenho digital constituído de cristas papilares, que são as saliências vistas a olho nu, e sulcos interpapilares, que são intervalos que separam estas cristas. 1 - Exames Realizados a - Levantamento de Impressões Digitais b - Análise de Impressões Digitais c - Confronto de Impressões Digitais Finalidade e objetivo do Exame de Levantamento de Impressões digitais Localizar, revelar, decalcar e coletar impressões papilares, estabelecendo um vínculo entre o fato delituoso e o vestígio coletado ou revelado, 52 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 Finalidade da Análise de Impressões Digitais Consiste no exame do material papilar enviado, identificando seus caracteres individualizadores de modo a determinar a possibilidade de realização de futuros exames de confrontos papiloscópicos. Finalidade do Confronto de Impressões Digitais É a análise comparativa de duas ou mais impressões papilares com a finalidade de estabelecer a identidade entre as mesmas. 2 - Superfícies adequadas para revelar impressões papilares LIsas, não absorventes e limpas Ex: vidros, porcelanas, cerâmicas e metais polidos Porosas e absorventes, são passiveis de revelação embora apresentem algumas distorções que dificultam a visualização. Ex: papel, papelão. 3 - Acondicionamento e Transporte Materiais passiveis de revelação de impressões papilares devem ser acondicionados em envelopes de papel e/ ou caixas de papelão. Durante o transporte deve ter o cuidado de evitar atrito entre objetos para não haver prejuízo no material. 53 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 4 - Condições que inviabilizam a realização do exame - Transporte e acondicionamento inadequados; - Condições climáticas adversas (sol, chuva). 5 - Modelo de requisição de exames a - Nome do exame (Levantamento, análise e confronto de impressões papilares); b - Descrição do material a ser examinado( Ex: arma- colocar o nº de serie, etc) c - Histórico da ocorrência; d - Outra informações que julgar relevantes. 6 - Como Requerer a - Exame de confronto de Impressões papilares Solicito exame pericial de confronto de impressões papilares nos documentos abaixo descritos (neste caso deve conter impressões digitais padrão e questionadas dos documentos a serem examinados com a devida identificação). b - Levantamento de Impressões papilares A solicitação deve conter a descrição e identificação do local a ser periciado e ou do material a ser encaminhado. 54 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 ANEXO I – Região de Abrangência dos Núcleos de Criminalística Municípios atendidos pelo GECRIM – Região de João Pessoa 1. Alagoa Grande 2. Alagoinha 3. Alhandra 4. Araçagi 5. Araruna 6. Baía da Traição 7. Bananeiras 8. Bayeux 9. Belém 10. Boa Vista 11. Caaporã 12. Cabedelo 13. Cacimba de Dentro 14. Caiçara 15. Caldas Brandão 16. Capim 17. Conde 18. Cruz do Espírito Santo 19. Cuité de Mamanguape 20. Cuitegi 21. Curral de Cima 22. Dona Ines 23. Duas Estradas 24. Guarabira 25. Gurinhém 26. Itabaiana 27. Itapororoca 28. Jacaraú 29. João Pessoa 30. Juares Távora 31. Juripiranga 32. Lagoa de Dentro 33. Logradouro 34. Lucena 35. Mamanguape 36. Marcação 37. Mari 38. Mataraca 39. Mogeiro 40. Mulungu 41. Pedras de Fogo 42. Pedro Régis 43. Pilar 44. Pilõezinhos 45. Pirpirituba 46. Pitimbu 47. Richão 48. Riachão do Poço 49. Rio Tinto 50. Salgado de São Félix 51. Santa Rita 52. São José dos Ramos 53. São Miguel de Taipu 54. Sapé 55. Serra da Raiz 56. Sertãozinho 57. Sobrado Municípios atendidos pelo NUCRIM – CG - Região de Campina Grande 1. 2. 3. 4. 5. 6. Alagoa Nova Alcantil Algodão de Jandaíra Amparo Arara Areia 7. Areial 8. Aroeiras 9. Baraúna 10. Barra de Santa Rosa 11. Barra de Santana 12. Barra de São Miguel 13. Boqueirão 14. Borborema 15. Cabaceiras 16. Camalaú 17. Campina Grande 18. Campo de Santana 55 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 19. Caraúbas 20. Casserengue 21. Caturité 22. Congo 23. Coxixola 24. Cubati 25. Cuité 26. Damião 27. Esperança 28. Fagundes 29. Frei Martinho 30. Gado Bravo 31. Gurjão 32. Ingá 33. Itatuba 34. Juazeirinho 35. Lagoa Seca 36. Massaranduba 37. Matinhas 38. Montadas 39. Monteiro 40. Natuba 41. Nova Floresta 42. Nova Palmeira 43. Olivedos 44. Ouro Velho 45. Parari 46. Pedra Lavrada 47. Picuí 48. Pilões 49. Pocinhos 50. Prata 51. Puxinanã 52. Queimadas 53. Remígio 54. Riachão do Bacamarte 55. Riacho de Santo Antônio 56. Santa Cecília 57. Santo André 58. São Domingos do Cariri 59. São João do Cariri 60. São João do Tigre 61. São José dos Cordeiros 62. São Sebastião de Lagoa de Roça 63. São Sebastião do Umbuzeiro 64. Seridó 65. Serra Branca 66. Serra Redonda 67. Serraria 68. Solânea 69. Soledade 70. Sossêgo 71. Sumé 72. Tenório 73. Umbuzeiro 74. Zabelê Municípios atendidos pelo NUCRIM – Patos - Região de Patos 1. 2. 3. 4. 5. 6. Água Branca Aguiar Aparecida Areia de Baraúnas Assunção Belém do Brejo do Cruz 7. Bernardino Batista 8. Boa Ventura 9. Bom Jesus 10. Bom Sucesso 11. Bonito de Santa Fé 12. Brejo do Cruz 13. Brejo dos Santos 14. Cachoeira dos Índios 15. Cacimba de Areia 16. Cacimbas 17. Cajazeiras 18. Cajazeirinhas 19. Carrapateira 20. Catingueira 21. Catolé do Rocha 22. Conceição 23. Condado 24. Coremas 25. Curral Velho 26. Desterro 27. Diamante 28. Emas 29. Ibiara 30. Igaracy 31. Imaculada 32. Itaporanga 33. Jericó 34. Junco do Seridó 35. Juru 36. Lagoa 37. Lastro 38. Livramento 39. Malta 40. Manaíra 41. Marizópolis 42. Mato Grosso 56 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 43. Maturéia 44. Monte Horebe 45. Mãe d'Água 46. Nazarezinho 47. Nova Olinda 48. Olho d'Água 49. Passagem 50. Patos 51. Paulista 52. Pedra Branca 53. Piancó 54. Pombal 55. Poço Dantas 56. Poço de José de Moura 57. Princesa Isabel 58. Quixaba 59. Riacho dos Cavalos 60. Salgadinho 61. Santa Cruz 62. Santa Helena 63. Santa Inês 64. Santa Luzia 65. Santa Teresinha 66. Santana de Mangueira 67. Santana dos Garrotes 68. Serra Grande 69. Sousa 70. São Bentinho 71. São Bento 72. São Domingos 73. São Francisco 74. São José da Lagoa Tapada 75. São José de Caiana 76. São José de Espinharas 77. São José de Piranhas 78. São José de Princesa 79. São José do Bonfim 80. São José do Brejo do Cruz 81. São José do Sabugi 82. São João do Rio do Peixe 83. São Mamede 84. Tavares 85. Taperoá 86. Teixeira 87. Triunfo 88. Uiraúna 89. Vieirópolis 90. Vista Serrana 91. Várzea 57 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 TELEFONES IPC Portaria do IPC Gabinete do Diretor Geral Protocolo da Direção Geral Secretaria da Direção Geral Almoxarifado Gerência GELF Laboratório DNA Laboratório Toxicologia Laboratório Físico-química Alojamento Feminino GECRIM Alojamento Masculino1 GECRIM Alojamento Masculino2 GECRIM 3218-5200 3218-5207 3218-5222 3218-5215 3218-5223 3218-5190 3218-5229 3218-5218 3218-5228 3218-5206 3218-5226 3218-5208 Gerência Exec GECRIM Gerência Op GECRIM Protocolo GECRIM/GELF Balística Identificação Veicular Documentoscopia Gerência GEMOL Permanência GEMOL Gerência GEICC Divisão Administrativa GEICC Sala de preparação de Carteiras de Identidade Sala de Digitação GEICC 3218-5219 3218-5221 3218-5224 3218-5225 3218-5209 3218-5233 3218-5212 3218-5214 3218-5231 3218-5213 Arquivo Onomástico Divisão Criminal 3218-5227 3218-5211 3218-5220 3218-5210 58 I Workshop sobre exames técnico-periciais desenvolvidos pelo IPC/PB – 2012 59
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