Revista - Visão Grupo
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Revista ABCFARMA Novembro • 2009 • Edição 219 Publicação Dirigida aos Médicos, Farmacêuticos, Odontólogos, Prescritores e Dispensadores de Medicamentos Sempre a melhor informação Editorial AGENDA POSITIVA Em respeito a nossos associados, um breve resumo de recentes atividades da presidência da ABCFARMA Dia 28.09 Dia 01.10 Reunião do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor, na sede do Sescon-SP, presidida por José Maria Chapina Alcazar. O principal convidado, deputado federal Sandro Mabel, proferiu palestra sobre Reforma Tributária e Prestação de Serviços Terceirizados. Segundo ele, o atual Projeto da Reforma Tributária ainda não é o ideal. Quanto à terceirização de trabalho, é necessário acordo prévio entre as lideranças dos trabalhadores e dos empreendedores. De qualquer forma, este projeto é importante porque aumentará o número de empregos, legalizando uma situação presente em nosso país e que tem trazido perda para ambas as partes. O presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer, participou do almoço e da segunda reunião, debatendo os projetos em tramitação no Congresso Nacional. Participamos na Fecomercio-SP de seminário sobre saúde do trabalhador e de nova reunião do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor. No encontro, vários Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional foram analisados, e aprovadas providências, principalmente referentes aos mais importantes. Dia 29.09 Participamos de reunião na sede da ABIMIP – Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição, onde foi tratada a questão da RDC 44 e Instruções Normativas nº 09 e 10. Dia 08.10 A CBFARMA promoveu reunião na sede da Fecomercio/MG, em Belo Horizonte, presidida pelo Dr. Renato Rossi e por Lázaro Luiz Gonzaga, seu vice-presidente. O Coordenador da CBFARMA, José Raimundo dos Santos, convocou reunião de advogados que assessoram os sindicatos que representam o comércio farmacêutico nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. O Dr. Cácito Augusto Esteves, assessor jurídico da CBFARMA, discorreu sobre estudos da Resolução nº44 e Instruções Normativas nº 09 e 10 da ANVISA. A reunião, que também teve a participação de membros que compõe a CBFARMA, foi de fundamental importância para que os sindicatos que desejarem entrar na justiça contra a inconstitucionalidade dos atos citados tenham conhecimento dos possíveis trâmites de suas ações. Nova reunião seria realizada no dia 15 na Fecomercio/RN, presidida por Marcelo Fernandes de Queiroz e pelo o presidente do Sincofarn, Wagner Jácome Patriota, tratando do mesmo assunto apresentado em Belo Horizonte. Dia 19.10 Os membros do grupo que representa ABCFARMA, ABAFARMA, ABRAFARMA, ABRADILAN, GRUPO PRÓ-GENÉRICOS, INTERFARMA, SINDUSFARMA e SINCOFARMA-SP promoveram reunião na sede do Sindusfarma com representantes da FIPE para analisar a pesquisa a ser entre- gue à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo sobre o valor fiscal que o governo do Estado de São Paulo pretende cobrar sobre os medicamentos de varejo. Embora o preço máximo ao consumidor determinado pela CMED varie entre 33%, 38,24% e 41,38, dependendo da categoria em que os medicamentos estão enquadrados, o fisco de São Paulo pretende elevar o valor do IVAst (índice de valor adicionado setorial) para 68,59%. A pesquisa que está sendo feita é para comprovar que o lucro líquido das farmácias e drogarias não passa de 4 a 5% do movimento. Precisávamos do suporte das redes de farmácias e agradecemos o apoio de Drogasil, Drogaria São Paulo, Drogão, Farmax e Pague Menos. Precisávamos também da adesão das farmácias independentes. Mas, no Estado de São Paulo, só um número reduzido de farmácias colaborou com esse trabalho. Se prevalecer o índice determinado pela Secretaria da Fazenda, a maioria das farmácias e drogarias de pequeno porte de São Paulo não terá renda para se manter no mercado. E as que ficarem terão que reduzir drasticamente os descontos ao consumidor. Espera-se com isso um aumento no preço dos medicamentos. Estamos fazendo o que é possível. Mas os empreendedores não levam em conta que o fim de sua empresa está próximo, se a situação persistir. E o governo de São Paulo também não se dá conta do prejuízo que terão os pacientes que necessitarem de remédios e do drama dos trabalhadores do setor que perderão seus empregos. O conjunto de entidades já citadas continuará trabalhando para que haja compreensão das autoridades e dias melhores para os brasileiros. Pedro Zidoi Presidente REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 3 Índice SAÚDE EDITORIAL O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, faz um balanço de importantes ações da entidade 3 PÁGINAS AZUIS Pulmões à prova O Dr. Riad Younes, especialista em cirurgia torácica, fala das agressões que podem danificar os pulmões – sobretudo o fumo 6 20 ATENDIMENTO Para usar o melhor do sol A Dra. Rossana Vasconcelos dá dicas de como aproveitar o que o sol tem de melhor – e evitar as lesões de pele 28 QUALIDADE DE VIDA SAÚDE O guia da dor O Dr. Cláudio Corrêa apresenta as novidades, em remédios e cirurgias, no tratamento da dor crônica 14 Diretor Presidente Pedro Zidoi Diretor Financeiro Sétimo Gonnelli Diretor Secretário Wagner Ferreira Giffoni Diretora Administrativa Abigail J. C. Maglio Analista e Programador Eduardo Novelli Editoração Eletrônica e Produção Gráfica Vanusa Assis Sergio Bichara Dawis Roos NOTA: Ossos mais fortes A Dra. Marise Lazaretti Castro explica as causas da osteoporose – que está afetando cada vez mais homens No lugar certo Ergonomia: A ciência da boa postura. O Dr. Rui Macedo diz como as empresas podem evitar os males do trabalho 36 Jornalista Responsável Celso Arnaldo Araujo Mtb 13.064 Repórter Francisco Colombo Mtb 18.640 Colaboradores Américo José da Silva Filho Nelson Grecov Dr. Osmar de Oliveira Dr. Roberto Macedo Distribuição e Publicidade ABCFARMA Gerente de Distribuição Mirna Lúcia de Oliveira Nesta edição mais autoridades, executivos e profissionais do segmento farmacêutico prestam sua homenagem aos 50 anos da ABCFARMA. 34 QUALIDADE DE VIDA O consultor Américo José diz que as ações corporativas sempre devem ter uma meta específica 42 LEIA TAMBÉM Economia (Geraldo Monteiro) .............46 Tributos (Carlos Geyer) ........................50 Portal ABCFARMA ...............................52 Atualidades ........................................ 54 Farmácia em destaque (Rede Drogal) .....55 A voz da farmácia (Drogaria Campeã) .....56 Em destaque (Febrafar) ...........................58 Grandes encontros (Assifarma) ................60 Indústria (Astellas) ..............................62 Portal ABCFARMA ...............................64 Atualidades ........................................ 66 Impressão Gráfica Prol Periodicidade Mensal Tiragem 35 mil exemplares Rua Santa Isabel, 160, 5º andar, conjunto 51, Vila Buarque, São Paulo, SP, CEP 01221-010 Fone: (11) 3223-8677 Fax: (11) 3331-2088 www.abcfarma.org.br Serviço de Atendimento [email protected] Os anúncios de produtos ou de serviços publicados nesta revista são de total responsabilidade do anunciante. A ABCFARMA não se responsabiliza pelo preço determinado, nem pela qualidade dos produtos ou dos serviços anunciados. 4 | Revista ABCFARMA | Novembro/09 DIRETORIA: TRIÊNIO 2007 A 2010 PRESIDENTE PEDRO ZIDOI SDOIA DIRETORES VICE-PRESIDENTES 1º ADELMIR ARAÚJO SANTANA (BRASÍLIA, DF) 2º LÁZARO LUIZ GONZAGA (BELO HORIZONTE, MG) 3º PAULO SÉRGIO NAV ARRO DE SOUZA (JOÃO PESSOA, PB) 4º JOSÉ RAIMUNDO DOS SANTOS (ARACAJÚ, SE) 5º PEDRO DE ARAÚJO BRAZ (NITERÓI, RJ) 6º EDENIR ZANDONÁ JÚNIOR (CURITIBA, PR) 7º PAULO ROBERTO KOPSCHINA (PORTO ALEGRE, RS) 8º JOÃO ARTHUR RÊGO (SALVADOR, BA) 9º JOAQUIM TADEU PEREIRA (BELÉM, PA) 10º VOLLRAD LAEMMEL (BLUMENAU, SC) VALE DO ITAJAÍ 11º MODESTO CARVALHO DE ARAÚJO NETO (BELO HORIZONTE, MG) 12º EDIMAR PEREIRA LIMA (BOA VISTA, RR) 13º VAGNER ALONSO GUTIÉRREZ (SÃO PAULO, SP) 14º MAURÍCIO CAVALCANTE FILIZOLA (FORTALEZA, CE) 15º DIOCESMAR FELIPE DE FARIA (BRASÍLIA, DF) 16º NELCIR ANTÔNIO FERRO (CURITIBA, PR) CASCAVEL 17º WAGNER JACOME PATRIOTA (NATAL, RN) 18º ÁLVARO SILVEIRA JÚNIOR (BRASÍLIA, DF) DIRETORES SECRETÁRIOS ARMÊNIO RODRIGUES ALVES, IN MEMORIAN 1º WAGNER FERREIRA GIFFONI (BRASÍLIA, DF) 2º LUÍS CARLOS CASPARY MARINS (RIO DE JANEIRO, RJ) 3º DAVID GUNTOWSKI (CURITIBA, PR) 4º JORGE FERNANDO DE AZEVEDO TRINDADE (CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ) CAMPOS 5º JOSÉ CLÁUDIO ALMEIDA (MACEIÓ, AL) DIRETORES TESOUREIROS 1º SÉTIMO GONNELLI (SÃO PAULO, SP) 2º PHILADELPHO LOPES (SÃO PAULO, SP) 3º NERY WANDERLEY DE OLIVEIRA (PORTO ALEGRE, RS) 4º CLAUDISNEI MACHADO CONSTANTE (CRICIÚMA, SC) 5º CARLOS DE SOUZA ANDRADE (SALVADOR, BA) 6º JUAN CARLOS BECERRA LIGOS (SÃO PAULO, SP) DIRETORES DO CONSELHO FISCAL 1º JAIME NUNES MOREIRA (PORTO ALEGRE, RS) PELOTAS (MORADIA) 2º NATANAEL AGUIAR COSTA (SÃO PAULO, SP) 3º EVERTON LUIZ ILHA MAHFUZ (PORTO ALEGRE, RS) 4º ROMILDO MARCOS LETZNER (JOINVILLE, SC) 5º JOÃO GILBERTO SERRATT (PORTO ALEGRE, RS) 6º JEFFERSON PROENÇA TESTA (LONDRINA, PR) SUPLENTES 1º HENRIQUE ÂNGELO DENÍCOLI (VITÓRIA, ES) 2º SEBASTIÃO PAULINO BORGES (CAMPO GRANDE, MS) 3º RICARDO RAMÃO CRISTALDO (CUIABÁ, MT) 4º BENILTON GONÇALVES DINIZ (SÃO LUÍS, MA) 5º DOMINGOS TAVARES DE SOUZA (GURUPI, TO) 6º RAIMUNDO NONATO PAZ DE ARAÚJO (MANAUS, AM) DIRETORES CONSELHEIROS ADEMAR FERREIRA PINTO (RS) ADEMIR TOMAZONI (ITAJAÍ, SC) ALEX CAVALCANTE GARCEZ (SE) ÁLVARO JOSÉ DA SILVEIRA (DF) ÂNGELO TRENTO (PR) ANTÔNIO JOSÉ BELTRAME (SC) ANTÔNIO WALMIR NOLA (CRICIÚMA, SC) BEN-HUR JESUS DE OLIVEIRA (VALE DO RIO DOS SINOS, RS) BENONES VIEIRA DE ARAÚJO (MA) CADRI SALEH (GO) CARLOS GONÇALVES PEREIRA (GO) CELSO FLÁVIO DA SILVA (GO) DANILO CASER (GO) ÉDEN ARAÚJO BORGES (UBERABA, MG) EDIVALDO FRANCISCO DA CUNHA (SE) EDSON SILVEIRA (UBERABA, MG) ELIAS GOMES DE SOUZA (MARANHÃO DO SUL, MA) ERNANDO PEREIRA (ARAXÁ, MG) EVANDRO TOKARSKI (GOIÂNIA, GO) FELIPE ANTÔNIO TERREZO (RJ) FERNANDO JOSÉ LUCAS (UBERABA, MG) FRANCISCO BRÍGIDO DA COSTA (AC) FRANCISCO MARINHO DE MOURA FILHO (CE) FREDERICO ABRANCHES QUINTÃO, IN MEMORIAN GILSON GERALDO FIGUEIREDO TERRA (GOVERNADOR VALADARES, MG) GLADSTONE NOGUEIRA FROTA (RO) HELDER MAGALHÃES MARINHO (AP) IRENE PRIEVE DO NASCIMENTO (MT) JOÃO ANDRADE (PR) JOÃO FÉLIX DE MAJELA FILHO (CE) JOÃO GARCIA GALVÃO (GUARULHOS, SP) JOÃO LEVY NAVARRO JÚNIOR (ADAMANTINA, SP) JOÃO LUCIANO (FLORIANÓPOLIS, SC) JOÃO MARTINS DA SILVA (BA) JOAREZ DA SILVA MACEDO (OSASCO, SP) JOSÉ ALVES DO NASCIMENTO (PI) JOSÉ EUSTÁQUIO DE FREITAS (ES) JOSÉ RICARDO NOGARED CARDOSO (TUBARÃO, SC) JUAREZ BARROS DOS SANTOS (TO) JÚLIO CÉSAR PEDRONI (JUNDIAÍ, SP) JÚLIO CÉSAR RESENDE DE FREITAS (TRÊS RIOS, RJ) JURACI RIBEIRO DA SILVA (RO) KLEBER SAMPAIO SANTIAGO (PB) LUÍS GUSTAVO TRIERWEILER (RS) MANOEL VIGUINI (ES) MARCELO FERNANDES DE QUEIROZ (RN) MARCOS ANTÔNIO CARNEIRO LAMEIRA (AC) MARIA DE LOURDES PEREIRA (PA) MAURO LIMA RODRIGUES (ES) MAURO M. MARINHO (MG) NALMA LÚCIA RODRIGUES DA ROCHA (CARUARU, PE) NARA LUIZA DE OLIVEIRA (GOIÂNIA, GO) NOÉSIO EMÍDIO DA CUNHA (BA) OSVALDO PRAXEDES DA SILVA (SANTO ANDRÉ, SP) PAULO LUIZ ZIDOI (SP) PAULO ROBERTO RAMOS DA SILVA (RJ) ROBERTO DE SOUZA LEÃO (PE) ROGÉRIO TOKARSKI (DF) ROMUALDO CONSTANTINO MAGRO (SANTO ANDRÉ, SP) RUBENS FERNANDO SANCHES DE ANDRADE (FLORIANÓPOLIS, SC) SAMUEL BRASIL BUENO (ARARAQUARA, SP) SÉRGIO AMARAL CORRÊA (TUBARÃO, SC) SÉRGIO DE GIACOMETTI (HERVAL D’OESTE, SC) SÉRGIO PEREIRA (DF) VIDELINA ELOY GERALDO (SP) WALTER LUIZ MACHADO (MG) WISMAR ROMES DE FREITAS (UBERABA, MG) CONSELHEIROS NATOS | DIRETORES VITALÍCIOS ALFREDO ROBERTO BASTOS DE SOUZA (PE) ALGACIR PORTES (CASCAVEL, PR) ANDERSON CARLOS AMORIM (AC) ARMANDO ZONTA (SC) ARTHUR HENRIQUE DA FONSECA LISBOA (AL) CARLOS EDUARDO WRONSKI (RR) FRANCISCO MIGUEL DA SILVA (RN) FRIDOLINO DE MORAES RÊGO (BA) GILBERTO DAVID CUNHA DA SILVA (RS) GONÇALO AGUIAR FERREIRA (SP) HERMES MARTINS DA CUNHA (MT) HORST SCHOENFELDER (SC) HUMBERTO VALENÇA, IN MEMORIAN ISAAC ELIAS ISRAEL (PA) IVANILDO MARINHO GUEDES (AL) JAIR BORGES TAQUARY (GO) JANILSON AZEVEDO DANTAS (PE) JARBAS DE SOUZA CUNHA (AL) JOÃO AZEVEDO DANTAS (PB) JOSÉ ABELARDO TORRES VERAS (CE) JOSÉ APARECIDO JUNQUEIRA GUIMARÃES (DF) JOSÉ CLÁUDIO SOARES (PE) JOSÉ DE ASSIS LIMA (PB) JOSÉ MARIA DE FREITAS MOREIRA (AC) JÚLIO AUGUSTO DE MORAES RÊGO, IN MEMORIAN MAURO ANTÔNIO MURARA (SC) MILTON ANTÔNIO ARAÚJO DOS SANTOS (RS) NELSON FRAIDE NUNES (MS) NELSON FRANKLIN BRANSON CLEMENT, IN MEMORIAN PAULO SÉRGIO FERREIRA LOPES (MS) RONCALI COELHO SOARES (MG) RUY DE CAMPOS MARINS (RJ) WALDOMIR ARENO CARDOSO (CRICIÚMA, SC) WALTER PARES, IN MEMORIAN WANDERLEY MARGARIA (SP) CONSELHEIROS ADJUNTOS ANDERSON NAVES RESENDE (UBERLÂNDIA, MG) ANTÔNIO BARROS LEITE JÚNIOR (JUNDIAÍ, SP) ANTÔNIO THOMAZ MONDINI (RIO CLARO, SP) ARDSON LELLIS DA COSTA E SILVA (PR) BENJAMIN RODRIGUES (DF) CRISTYNE MIRIAN ALBUQUERQUE DALL’AGNOL (FOZ DO IGUAÇU, PR) ELZA DE GODOY FARIAS (SC) ERONIDES STORCH (PA) FERNANDO DE ABREU (SP) IVAN PEDRO MARTINS VERONEZI (FERNANDÓPOLIS, SP) JOSÉ AIRTON MELO AGUIAR (CE) JOSÉ PEDRO FERNANDES (ARARAS, SP) LUÍS CARLOS GARDINI (LINS, SP) LUIZ ANTÔNIO PAIVA (FRUTAL, MG) ROBERTO MASSATOSHI BABA (BIRIGÜI, SP) RONALDO DE OLIVEIRA CARVALHO (LINS, SP) RONALDO FERNANDES PEREIRA (UBERLÂNDIA, MG) VÍTOR FERNANDES (AMERICANA, SP) WILSON ROSSI (TUPÃ, SP) Revista ABCFARMA | Novembro/09| 5 Páginas Azuis TEXTO: CELSO ARNALDO ARAÚJO FOTOS: DIVULGAÇÃO A PLENOS PULMÕES DR. RIAD YOUNES Dr. Riad Younes, coordenador do Núcleo Avançado de Tórax e diretor clínico do Hospital SírioLibanês Ele precisaria ter três e não apenas dois pulmões para desempenhar suas múltiplas tarefas – mas o faz muito bem. O pulmão, aliás, é a especialidade onde o Dr. Riad Younes se tornou uma referência internacional. Cirurgião de grande habilidade, sobretudo na área oncológica, ele é atualmente coordenador do Núcleo Avançado de Tórax e diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês, médico assistente e livre-docente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, diretor científico do Centro de Pesquisa em Oncologia da Universidade Paulista e presidente da Comissão de Cirurgia e Uma curiosidade: por que temos dois pulmões? Procedimentos do Instituto do Câncer do Estado de Porque no feto aparecem dois brotos pulmo- São Paulo. Com esse currículo, não é de estranhar nares, um para cada lado. Não há razão funcional para isso. Poderíamos ter um só. Mas como entre que o Dr. Riad seja hoje o maior nome da medicina eles fica o coração, ele é separado em duas partes torácica no país. E é nessa condição que ele falou desde a formação embrionária. Não haveria ou- à Revista ABCFARMA a respeito da incrível capacidade dos pulmões em filtrar as impurezas ambientais, a fim de conservar nossa capacidade tra forma de o coração caber na caixa torácica e ficar dinamicamente bem. Como é o pulmão quando você o tem nas mãos? Se uma pessoa quiser mesmo saber como é a respiratória, vital para a qualidade de vida e para consistência e a aparência de um pulmão, basta nossa expectativa de vida. Só um inimigo é capaz ir ao açougue ou à barraca da feira e pedir para de derrotá-lo fragorosamente – o cigarro. Se existe ainda alguma dúvida sobre o papel deletério do fumo sobre os pulmões, esta entrevista é reveladora 6 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 ver um bofe bovino, que é idêntico ao pulmão humano. O bofe é sempre cor de rosa, porque boi não fuma. Pulmão de fumante é cinza, cheio de manchas pretas. Parece uma esponja fina e delicada, com ar dentro. Páginas Azuis Se eu não fumar, não morar numa cidade muito poluída e não trabalhar em atividades que afetam o sistema respiratório, como minas de carvão, meus pulmões serão sempre cor de rosa e saudáveis? Não ter nenhum problema pulmonar ao longo da vida é pouco provável. A exemplo da pele, da boca e do estômago, os pulmões têm contato direto com o meio ambiente, através da respiração – que a todo momento traz para o organismo pó, vírus, bactérias. Os pulmões interagem o tempo todo com substâncias ou micro-organismos do meio ambiente. Agora, evitando-se os fatores de risco, provavelmente 0a pulmões funcionarão muito bem por muito mais anos. Se você não fuma e não trabalha em ambiente cheio de produtos químicos, a perda da função pulmonar, natural no processo de envelhecimento, será muito mais lenta. Por outro lado, existem doenças respiratórias que independem de fatores de risco – como a asma, que é a manifestação de uma alergia dos pulmões, em pessoas hiper-reatoras a agentes ambientais comuns, como a poeira ou o frio. Mas pode-se sempre evitar que a asma seja uma doença grave, controlando fatores de risco. vermelhos, a oxigenação do sangue se torna deficiente e a respiração fica mais penosa. Se você continua a fumar, Nossas avós nos alertavam contra o perigo mortal criam-se mais buracos no pulmão. Um queijo suíço tem do “vento encanado”, o ar frio pelas costas. Há alguma massa e buracos. No pulmão com enfisema grave, chega verdade nesse alerta? uma hora em que só há buracos. E o “queijo” é que faz Mito. Dentro dos pulmões, a temperatura é sempre a você respirar, não o buraco. mesma, mesmo se você entrar dentro de uma geladeira. Se aqui fora está 25 graus, nos meus pulmões faz 36,50. Como é a aparência do pulmão de um fumante? O ar frio pode fazer mal aos seios da face, para quem sofre Como eu mencionei antes, a gente nasce com pulmões de sinusite, ou à garganta, para quem usa a voz profissional- rosa-claro. E tenho operado idosos, que nunca fumaram mente, mas ao chegar aos pulmões ele já está aquecido. e moram no interior, que ainda têm pulmões cor de rosa. Um rosa de saúde. Mas é claro que a aspiração de poeira O Chico Anysio não se cansa de dizer que a úni- e alcatrão, por exemplo, leva nossos pulmões a tentar fil- ca coisa de que ele se arrepende na vida é ter fumado. trar e bloquear essas substâncias. O resultado são man- O enfisema pulmonar o impede de dar mais do que cinco chas pretas. Você quer ver a ação imediata do alcatrão do passos sem se sentar. O enfisema pode ser tão grave ou cigarro no pulmão? Pegue um lenço de papel, coloque na incapacitante quanto o câncer de pulmão? boca e aspire um cigarro através do lenço. O lenço ime- Sem dúvida. É que o enfisema, diante do câncer, é encarado pela sociedade como uma doença benigna. Na ver- diatamente fica marrom escuro. Você imagina isso sendo feito durante anos! O pulmão fica preto. dade, o enfisema é uma área do pulmão destruída irremede tabagismo. Os alvéolos pulmonares, por cujas paredes Há pessoas que têm resistência maior aos males do cigarro? ocorre a troca gasosa, vão sendo destruídos e transfor- Claro, graças ao bom Deus. Uma minoria de mam-se em buracos grandes e espessos que saltam dos fumantes tem enfisemas graves e câncer – do contrário, pulmões como cachos de uvas de bagos vazios. Essas be- a tragédia seria muito maior. As defesas pulmonares xigas cheias de ar impedem a aproximação dos glóbulos podem ser mais poderosas em determinadas pessoas. diavelmente – e hoje o enfisema praticamente é sinônimo 8 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Páginas Azuis Mas até certo limite. À medida que as pessoas fumam por mais tempo, o cigarro acaba ultrapassando a defesa. Estudando-se fumantes crônicos aos 80 anos de idade, um em cada 10 terá câncer de pulmão. O tratamento do câncer do pulmão certamente avançou muito nos últimos 20 anos. Antes uma doença invariavelmente mortal, agora pode ser tratada e curada em boa parte dos casos. O que mudou? Em primeiro lugar, a consciência de que o fumo é o Justifica-se a ideia de que um fumante de 80 anos, que ainda não teve nada grave nos pulmões, pode continuar fumando? grande vilão. E hoje se fazem muito mais exames preventivos do que num passado recente. Por isso, conseguimos diagnosticar casos iniciais em muito mais gen- Ele pode ter no dia seguinte. O risco é cumulativo. te. Muitos fumantes que não admitem fazer um exame Aos 50 anos, o fumante crônico tem um risco de 1 por específico do pulmão aceitam fazer uma ressonância 1.500 para ter um câncer de pulmão. Aos 80, como dis- magnética para avaliar o estado de suas coronárias. se, 1 em 10. O número de cigarros e o tempo que você Nessas ocasiões, podemos indiretamente achar nódulos fuma influem decisivamente. Hoje, classificamos o do- pulmonares. Chapas de pulmão, com outras finalidades, ente não pela quantidade de maços que ele fuma por dia, como exames admissionais, são muito mais frequentes. mas maços/ano. Se você fuma um maço por dia durante Quando se acha por acaso, se cura muita gente. 10 anos, é como fumar 10 maços por dia durante um ano. O risco é o mesmo. Na semana passada, recebi uma paciente que diz fumar de 4 a 5 maços por dia. Perguntei a ela: a que horas do dia a sra. não fuma? Qual é o perfil de maior risco para o câncer de pulmão? Para começar a fazer detecção precoce e check-up: homem ou mulher acima dos 40 anos de idade que fumou pelo menos um maço por dia por mais de 10 anos. Por que a mulher hoje fuma mais do que o homem? Esse tipo de paciente já é de alto risco – e precisaria ser Meu feeling é de que se trata de uma questão sócio- checado todo ano. Individualmente, o exame indicado cultural. As mulheres recentemente começaram a fu- seria uma tomografia anual de baixa radiação. Mas do mar, como um dos hábitos que a igualavam aos homens. ponto de vista populacional, ainda não se demonstrou A mulher ainda está na fase da afirmação. Nos Estados o beneficio dessa triagem. Muita gente tem nódulos no Unidos, o número de homens fumantes está baixando pulmão, que na imensa maioria dos casos são benignos. há dez anos. O de mulheres ainda não começou a bai- O custo desses exames, do ponto de vista coletivo, seria xar. O índice de câncer de pulmão só cresce nos Estados astronômico e ineficiente – mesmo porque, provavel- Unidos à custa das mulheres. E as mulheres, mesmo mente só descobriríamos doentes que têm uma forma in- com o mesmo número de cigarros fumados, têm mais dolente de câncer. Os pacientes com tumores agressivos, incidência de câncer de pulmão que os homens. que são os que realmente matam, às vezes se manifestam no intervalo de um exame para o outro. Diante de um diagnóstico de câncer de pulmão, qual é a conduta? Primeiro, identificar com precisão o tipo de tumor – com nome e “sobrenome”. Nem todo câncer de pulmão se comporta da mesma maneira. O segundo passo é definir o estágio da doença – estimar há quanto tempo ele está no pulmão, quanto cresceu, a possibilidade de se espalhar. Conhecendo esses dados, estabelecemos estratégias de tratamento e hoje há várias opções para cada estágio, que se encaixam no perfil de cada paciente. Exemplo: um Um pulmão normal (à esquerda), ao lado do pulmão de um fumante crônico. A cor rosa original dá lugar a tecidos enegrecidos. Por dentro, no lugar dos alvéolos, buracos cheios de ar que impedem a respiração 10 | Revista ABCFARMA | novembRo/09 tumor pequeno, inicial, de 1,5 centímetro, sem sinal de ter se espalhando para gânglios ou vasos linfáticos. Se o paciente for saudável, faz-se uma cirurgia para a extra- ção do tumor. A cirurgia é o único tratamento. O paciente nos dois primeiros meses, para facilitar a adesão. Para estará curado em 90% dos casos. Se for idoso e cardíaco, se erradicar a tuberculose, é preciso tratar a doença em por exemplo, provavelmente não resistirá à cirurgia, mes- todas suas etapas – primeiro, evitando que as pessoas se mo quando o tumor é pequeno. O tratamento então passa contagiem, através de medidas profiláticas e da melhora pela radioterapia localizada. E a cada estágio no avanço da qualidade de vida das pessoas, sobretudo a nutrição; da doença, a estratégia se torna mais complexa, com a se isso não for possível, tratando adequadamente. Para combinação de vários tratamentos. isso, não precisa de remédio novo – os mais antigos são muito eficientes, desde que você tome até o fim. O trata- A cirurgia de câncer de pulmão implica a retirada de todo o pulmão? mento é prolongado, cerca de seis meses, e no Brasil é Para alguns doentes, conseguimos limitar a cirurgia parte. O que acontece é que o paciente inicia o tratamen- à região do tumor, como se faz hoje nos casos iniciais de to sentindo-se muito mal, melhora em poucas semanas câncer de mama. Mas o padrão é retirar o lobo pulmonar – e então para de tomar o remédio. E não se cura – e con- onde o tumor se encontra. A parte que ficou normalmente tinua infectando a comunidade. Ao contrário, se segue o se expande e preenche a cavidade deixada na extração. tratamento até o fim, ele se cura e não contagia os outros. completamente gratuito, mas o paciente tem de fazer sua A tuberculose não acabou – e não vai acabar tão cedo. Quando o diagnóstico é precoce, as pessoas aceitam melhor a ideia do câncer? uma pinta na pele. Na hora em que o paciente percebe Pneumonias podem ser muito graves nas faixas etárias extremas – crianças e idosos. Quais são os agravantes? que o tempo está passando e ele está se sentindo bem, O problema não é a pneumonia em si, mas a bactéria eventualmente ele relega a doença a um segundo plano que a causa. Pneumonias dentro de UTI podem se trans- – mas obviamente a sensação é de um risco contínuo. formar num quebra-cabeça para os médicos, porque as Repito: para um tumor inicial de pulmão, a chance de bactérias que as causam são resistentes aos antibióticos cura é muito alta. comuns. As pneumonias comuns, adquiridas na comuni- Ninguém lida bem com câncer – mesmo que seja dade, são facilmente tratáveis. Mas se a bactéria é resis- Há algum sintoma precoce? tente ao tratamento fica muito complicado. Daí o perigo A doença em estágio precoce geralmente não tem do uso indiscriminado de antibióticos. Há mães que dão nenhum sintoma. Quase sempre esse diagnóstico é antibióticos para o filho, por conta própria, ao primei- um achado clínico, em meio a um check-up de rotina. ro sinal de febre ou tosse. A próxima infecção será mais A tosse não é um sintoma importante para o fumante, por- difícil de tratar. E chega um ponto em que será preciso in- que o fumante tosse sempre. Mas há alguns sinais de aler- ternar o doente e testar novos antibióticos, só disponíveis ta que devem ser investigados – se a tosse muda de padrão, em hospitais. Essa febre de remédio à toa pode acabar e essa mudança persiste, se uma rouquidão perdurar por gerando uma tragédia de saúde pública, porque propicia o mais de duas semanas, se a pessoa notar sangue no catar- aparecimento de bactérias letais. ro, ou perda de peso não explicada por dieta, procure um médico. Nem sempre é câncer, mas é bom investigar. Você falou em sangue, que remete à tuberculose – outra temível doença pulmonar que ainda não foi debelada no Brasil. E se fala agora num novo tratamento a ser oferecido pela rede pública de saúde. Se você tivesse de dar uma dica de prevenção para manter os pulmões saudáveis, o que você diria? Não fumar. O cigarro é, de longe, o maior vilão. O resto eu posso resumir assim: o que faz bem para o resto do organismo faz bem para os pulmões. Em poucas palavras: comer menos gordura O problema da tuberculose não é apenas remédio – e menos açúcar, comer mais verduras, mais fru- vai muito além disso. Na verdade, há sempre medicamen- tas, reduzir o consumo de álcool, fazer exercícios tos novos e esse novo tratamento proposto pelo governo físicos regulares. Tudo isso faz bem para todo o apenas limita a tomada a um comprimido único por dia organismo – e o pulmão está nesse pacote. n Revista ABCFARMA | novembro/09 | 11 Saúde teXto: CeLso aRnaLDo aRaÚJo Fotos: DivULGaÇÃo O AbC DA DOR Um simPÓsio em sÃo PaULo DisCUte os ÚLtimos avanÇos no tRatamento Do mais ComUm Dos sintomas Durante quatro dias, 160 especialistas, incluindo nove estrangeiros, reuniram-se em São Paulo em torno de um tema que as farmácias lidam no dia a dia: o combate à dor. Na nona edição do Simpósio Brasileiro e Encontro Internacional sobre Dor – Simbidor, eles apresentaram os últimos estudos e as últimas novidades terapêuticas nessa área, incluindo medicamentos e cirurgias. O presidente do simpósio, Dr. Cláudio Corrêa, um dos pioneiros no estudo e tratamento da dor crônica no Brasil, passa em revista os mais atuais conhecimentos sobre o tema m ais do que um problema de saúde pública, a dor – a principal queixa que leva as pessoas aos médicos e às farmácias – se tornou um problema de ordem econômica, já que é responsável por cerca de 80% das consultas em todo o mundo. Os custos estimados que a dor gera nos Estados Unidos estão em torno de US$ 150 bilhões por ano. No Brasil, o gasto – que inclui perda de trabalho e serviços médicos - deve ser proporcional. Por isso, a dor tem sido objeto de estudos científicos no mundo todo, tornando-se um constante desafio para médicos e profissionais que lidam com o 14 | Revista ABCFARMA | novembRo/09 Dr. Cláudio Corrêa, um dos pioneiros no tratamento da dor no Brasil, presidiu em São Paulo um dos mais importantes encontros dessa especialidade problema. Eventos como o Simbidor têm servido de base para a troca de conhecimentos e informações, buscando avaliar o sofrimento humano e melhorar a qualidade de vida de inúmeros doentes. Embora seja sinônimo de sofrimento, a dor é um fenômeno importante, já que representa um alerta de que algo no organismo não está bem. Mas, quando se torna crônica e rebelde a medicamentos, afetando profundamente a qualidade de vida dos indivíduos, então é necessária uma abordagem multidisciplinar – com o concurso de profissionais de diversas áreas, como clínicos, neurologistas, cirurgiões e até psicólogos – para aliviá-la. ESCALA DA DOR A dor pode ser classificada em dois tipos – a dor aguda é causada por um traumatismo, um procedimento cirúrgico ou uma inflamação, que cessa num período curto; já a dor crônica, que é a maior preocupação dos especialistas em dor, é de duração contínua e exige cuidados constantes, pois debilita com o passar do tempo. Em geral, ela não deriva de uma só causa, mas sim de vários fatores que se interagem e favorecem o seu desenvolvimento. “Cada pessoa sente dor de um jeito e tem determinada tolerância a ela. Por isso é difícil quantificar a dor, que em sua percepção envolve características culturais, ambientais, de sexo, idade, entre outras”, explica o Dr. Cláudio. Segundo ele, problemas psicológicos podem aumentar a intensidade da dor: “Cerca de 20% dos pacientes que procuram tratamento médico não apresentam nenhuma doença e suas dores são psicossomáticas, ligadas à ansiedade, à tensão ou ao excesso de trabalho. Também existe o lado inverso, onde 90% dos pacientes portadores de dores crônicas acabam desenvolvendo algum problema psíquico”. Para quantificar a dor de cada paciente, hospitais e centros especializados já utilizam uma escala para identificar o nível da dor, antes e depois de aplicar cada terapia, e assim checar sua evolução. Numa fita ou faixa de papel contendo vários tons de uma mesma cor, partindo da mais clara para a mais escura, o paciente aponta qual o tom que representa o seu nível de dor. Essa mesma escala pode ser utilizada com números, que vão de zero a dez, ou mesmo por meio de ilustração de carinhas (do sorriso à careta). Esta última alternativa é muito utilizada com crianças. De qualquer forma, já se foi o tempo em que a dor era parceira inseparável da doença. Segundo o Dr. Cláudio, hoje há controle para os mais diversos tipos de dor, desde a enxaqueca, que atinge 1/5 da população mundial, até as dores crônicas que podem ser originárias de doenças mais sérias, como o câncer. “A medicina a cada dia está ganhando novos aliados com as terapias alternativas que podem ajudar no tratamento da dor, como a acupuntura, a fisioterapia, a fisiatria, entre outras”. Mas a especialidade é nova e o número de profissionais ainda é insuficiente no Brasil. A consequência: estima-se que no Brasil cerca de 30% dos pacientes portadores de dores crônicas não realizam o seu tratamento de forma completa e eficaz, especialmente Dores de coluna estão entre as mais frequentes. Uma das cirurgias atualmente propostas contra a dor rebelde a medicamentos consiste na lesão de determinada área da medula para interromper a chegada do sinal doloroso ao cérebro no que tange à ingestão de medicamentos. Esse comportamento é o principal fator para a piora do quadro doloroso e o comprometimento da qualidade de vida. O compromisso com o tratamento multidisciplinar, onde vários especialistas e terapias são aplicadas ao mesmo tempo ou em sequência, é o meio mais eficiente para garantir o alívio da dor. na raiz do problema Quando falham as medicações convencionais ou especiais, as medidas físicas (fisioterapia) e terapias adjuvantes (acupuntura, psicoterapia), a dor crônica e intratável só pode ser controlada por técnicas cirúrgicas. As técnicas cirúrgicas contra a dor – de eletrodos ao bisturi – tem evoluído muito e hoje é a única esperança de um sem-número de pacientes que sofrem com a dor do câncer, das neuralgias do trigêmeo e de outras dores rebeldes. Entre elas, destacam-se: Revista ABCFARMA | novembro/09 | 15 • bloqueios de nervos com agentes destrutivos (álcool absoluto, fenol) ou com anestésicos locais e corticosteroides, indicados para dor localizada em segmentos específicos (face, membros superiores, membros inferiores) e restritos, em pacientes sem condições clinicas para procedimentos de maior porte. • neurectomias: lesões em nervos por cirurgia a céu aberto ou percutânea (através da pele, sem incisões). Um exemplo é a rizotomia percutânea do trigêmeo por radiofreqüência para tratamento da dor em territórios específicos da face (dor trigeminal). • cordotomia: lesão unilateral de regiões específicas da medula espinhal para interromper a chegada das informações de dor ao cérebro. Indicada para dor unilateral em geral abaixo do mamilo, em pacientes terminais. • lesões estereotáxicas de centros cerebrais de controle ou modulação da dor: regiões específicas do cérebro podem ser alvo de lesões controladas feitas por radiofrequência, determinando alívio da dor ou modificação da dor. • implante de estimuladores medulares: eletrodos implantados na coluna auxiliam no controle de dores rebeldes. • implante de estimuladores corticais: eletrodos implantados no cérebro auxiliam no controle da dor pós-amputação, por exemplo. • implante de bombas de infusão de medicamentos: cateteres implantados nas proximidades da medula espinhal são conectados a aparelhos que armazenam e injetam, automaticamente ou sob comando do paciente, medicamentos para dor. As vantagens são as doses menores necessárias para obter alivio da dor quando comparadas às medicações de uso oral ou endovenosa, e a eliminação de alguns efeitos colaterais associados à via de administração oral ou endovenosa. São mecanismos práticos que podem acompanhar o paciente em suas atividades diárias. A DANÇA NO TRATAMENTO DA DOR Dores musculoesqueléticas podem ser incapacitantes – exigindo técnicas complementares, como emplastros ou implantes 16 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Entre os mais variados temas em discussão no 9º Simbidor, a dança como tratamento e alívio da dor foi debatida na palestra “Pode a Dança Contribuir para o alívio da Dor?”, proferida pela psicóloga Marília de Andrade, também professora titular do Departamento de Artes Corporais da Unicamp. Também a música foi citada entre os métodos coadjuvantes na palestra “A Música como Técnica Analgésica”, com a Dra. Eliseth Ribeiro Leão. Na relação corpo-dança-dor, Marília de Andrade, que é filha do escritor modernista Oswald de Andrade, traz para a luz da medicina a consciência do corpo como forma de alívio para a dor. “Enfatizo a importância da consciência corporal no tratamento da dor porque acredito que mente e corpo são indissociáveis. Grande parte das doenças físicas de alguma maneira tem um efeito psicológico sobre os pacientes. Pode afetar, por exemplo, a autoconfiança, a autoimagem, criar uma sensação de importância. Inversamente, um estresse pós-traumático frequentemente deixa doenças físicas como sequelas. Acredito que a dor, em grande parte dos casos, é um sintoma de que algo não vai bem no organismo psicossomático da pessoa. E isto tem que ser tratado”, diz Marília. “A dança é lúdica e muito eficaz no alívio do estresse e da ansiedade. Assim, fica claro o reflexo psíquico no corpo. E o alívio da dor, neste contexto, pode ter a dança como aliada”, completa ela. EMPLASTROS DE BAUNILHA Membro da equipe de Controle de Dor do Instituto do Câncer de São Paulo, o Dr. José Oswaldo de Oliveira Junior apresentou um trabalho sobre o resgate de uma velha terapia contra a dor: os emplastros. “A pele tem boas vantagens para ser usada como via de administração de fármacos tanto local como sistemicamente. Quando aplicada à pele, a medicação penetra em todas as suas camadas (córnea, epiderme, derme e hipoderme) provocando seu efeito local, e quando é absorvida pelos vasos sanguíneos, também seu efeito sistêmico”. O emplastro pode ser caseiro, feito de compressas úmidas e ervas medicinais, ou industrializado, na forma de adesivos porosos, que liberam a medicação gradativamente. E a novidade entre esses últimos são os emplastros que liberam capsaicina tópica, substância que vem sendo estudada como uma forma de alívio da dor crônica neuropática, mas também musculoesquelética. Tal efeito se deve à sua ação sobre os receptores vaniloides, que estão nos nervos sensitivos primários, envolvidos na via de dor. O nome vaniloide vem do espanhol vanilla – baunilha em português. A aplicação crônica, em doses adequadas, pode causar cessação da inflamação neurogênica na periferia e a redução da sensibilização central. “O estudo e a compreensão da ação dos receptores vanilóides no fenômeno doloroso poderá ser de grande valia em seu tratamento no futuro próximo”, diz o Dr. José Oswaldo. 18 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 CINCO PERGUNTAS PARA O DR. CLÁUDIO CORRÊA De todas as dores humanas, quais são as mais rebeldes a tratamento? Varia muito de paciente para paciente, mas, em geral, as dores neuropáticas são mais resistentes a tratamentos, em função da lesão do nervo. Dentre elas, neuropatias diabéticas e pós-herpética. A neuralgia do trigêmeo é outro caso e todos eles, quando não mais respondem a medicamentos, recebem indicação de cirurgia. Quais foram as últimas evoluções no campo dos medicamentos analgésicos? O lançamento da droga metilnaltrexona (Relistor), medicamento da Wyeth, e da pregabalina (Lyrica) da Pfizer. A primeira, utilizada em pacientes obstipados por usarem opioides, facilita a eliminação do bolo fecal. A segunda, um anticonvulsivante com excepcionais efeitos analgésicos na dor neuropática. Brasileiro, de modo geral, sabe tomar analgésico? Quando se justifica tomar por conta própria? Creio que mais do que saber tomar analgésico, a questão é cultural. As pessoas acreditam que podem resolver seus problemas com qualquer medicamento, sem saber o diagnóstico de seus problemas. A automedicação em geral não se justifica, mas é aceitável em casos de dores comuns e não-persistentes, como dor de cabeça e dor lombar. Das cirurgias da dor hoje disponíveis, quais você destacaria como as mais eficientes e com melhor relação-custo-benefício? A neuroestimulação cerebral profunda para a dor é um dos métodos mais empregados atualmente. Há diversas modalidades (invasivas e não-invasivas) e a relação custo x beneficio se dá pelo retorno à qualidade de vida aos indivíduos, que, em casos extremos, perdem praticamente todas as suas capacidades funcionais por causa da dor. Mulheres têm mesmo um limiar de dor maior que homens? Não há estatística comprobatória a este respeito. O que se sabe é que as mulheres são mais suscetíveis à dor devido a diversas patologias características do público feminino. Talvez por isso, estejam mais “familiarizadas” com esta vivência e reajam melhor. Ao mesmo tempo, procuram mais os serviços de saúde que os homens. Osteoporose TEXTO: CELSO ARNALDO ARAÚJO FOTOS: DIVULGAÇÃO CUIDADO: FRÁGIL! HOMENS TAMBÉM DEVEM PREVENIR A PERDA ÓSSEA A osteoporose é um processo progressivo que pode ser detido ensina a Dra. Marise Lazaretti Castro, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Doença tipicamente feminina, a osteoporose começa a afetar mais os homens à medida que eles vivem mais. E os especialistas veem um perigo nesse fenômeno: entre os homens, as fraturas facilitadas pela osteoporose- que é a rarefação dos ossos – costumam ter consequências mais graves, sobretudo nos quadris. Por isso, cuidados preventivos são essenciais para mulheres e homens. Como conservar a saúde dos ossos? Nesta entrevista, a Dra. Marise Lazaretti Castro, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que no começo de outubro presidiu em São Paulo o III Congresso Brasileiro de Osteoporose e Osteometabolismo, fala sobre os caprichos dessa doença e a melhor forma de evitá-la 20 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Embora o número de homens esteja crescendo nas estatísticas, a osteoporose ainda é uma doença tipicamente feminina - isso tem a ver com os fenômenos biológicos e metabólicos desencadeados pela menopausa? Os hormônios femininos são fundamentais para a manutenção da saúde óssea na mulher. Quando cai o nível de estrógenos na circulação em função da falência dos ovários, o osso inicia um processo de reabsorção rápida que o processo de formação para repor o osso perdido não é capaz de compensar. Com isso, a mulher passa por uma fase de perda rápida, que persiste, em geral, por até cinco anos após a menopausa. No homem, este processo de perda é mais lento, por não existir este momento de parada de produção dos hormônios sexuais. No homem, o processo é lento e insidioso. Nesse contexto, a reposição hormonal pode mesmo prevenir a osteoporose? Sim, nós, médicos, podemos ficar mais tranquilos durante o período em que a mulher está recebendo reposição hormonal. Já está bem documentado que a terapia de reposição hormonal (TH) na mulher pósmenopáusica é capaz de prevenir fraturas osteoporóticas efetivamente. Entretanto, a osteoporose não faz parte das indicações terapêuticas para iniciar uma reposição hormonal isoladamente. As indicações desse tratamento continuam sendo as de tratar os sintomas climatéricos de mulheres que não apresentem contraindicações formais para a TH. Falando em prevenção primária, qual é o impacto, em termos de redução da incidência ou da gravidade da osteoporose, da dieta alimentar? Quais são os alimentos com maior potencial de efeito preventivo? Os fatores ambientais, que são modificáveis, justificam em 30 a 40% a massa óssea de uma pessoa. O restante é resultado da herança genética, que não é modificável. O que já está bem definido é que deficiências nutricionais aumentam as chances de desenvolvimento da osteoporose. A deficiência de cálcio é sempre a mais citada, mas devemos lembrar também das deficiências proteico-calóricas, assim como das doenças disabsortivas intestinais. Em outras palavras, uma dieta balanceada e equilibrada, que contenha as quantidades de nutrientes recomendadas 22 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 para consumo diário, adiará o desenvolvimento da osteoporose em um individuo. Tomar sol é recomendação da vovó? Ou ainda funciona, à luz da ciência moderna? Estas sábias recomendações nunca foram tão atuais: “Tome logo seu leite para ir brincar lá fora”. Isto estimulava a criança a ingerir cálcio e proteínas, estimulava a atividade física e possibilitava a exposição solar, responsável pela produção de vitamina D na pele. Devemos retomar estes conceitos antigos que faziam parte da cultura popular. Exercícios físicos regulares, juntamente com dieta saudável, são essenciais para a saúde dos ossos Que tipo de exercícios físicos “reforçam” os ossos? Qualquer atividade física é benéfica ao osso, desde que não seja em intensidade sobre-humana. Caminhadas e dança de salão, por exemplo, são recomendáveis. O que não podemos aceitar é o sedentarismo. A prática de qualquer exercício físico é uma das melhores formas de se estimular a formação óssea e manter o osso saudável. Ao contrário, o osso que não é exigido acaba enfraquecido. Por outro lado, cargas excessivas e exercícios extenuantes não são saudáveis, provocam lesões tanto de partes moles quanto fraturas, e jamais devem ser estimulados por qualquer profissional comprometido com a saúde de seu cliente. Em termos de remédios vendidos na farmácia, que tipo de medicamento tem comprovada eficácia na prevenção ou no retardo da evolução da osteoporose? Existem inúmeros estudos que comprovam a capacidade de diferentes classes de medicamentos em reduzir o risco de fraturas osteoporóticas. Os bisfosfonatos são drogas que inibem a ação dos osteoclastos, células responsáveis pela degradação da matriz óssea mineralizada. Existem várias moléculas com efeitos comprovados sobre redução de fraturas, entre eles o alendronato, o risedronato, o ibandronato e o ácido zoledrônico. Outra classe também indicada para tratamento da osteoporose são os Moduladores Seletivos do Receptor de Estrogênio (SERM). O único exemplo no mercado de SERM com esta indicação é o raloxifeno, mas novas moléculas já estão a caminho, e seu mecanismo de ação também é antirreabsortivo. Outra classe terapêutica com apenas um representante é o ranelato de estrôncio, cujo mecanismo exato de ação ainda não está totalmente decifrado, mas que parece ser capaz de aumentar a formação e reduzir a reabsorção óssea, e também é efetivo na prevenção de fraturas osteoporóticas. E, finalmente, um potente indutor de formação óssea é o PTH 1-34 (teripartida), também comprovadamente eficaz na prevenção de fraturas. Vale lembrar que, sempre que um tratamento para osteoporose com qualquer um deste medicamentos citados é proposto, a adequação de um aporte suficiente de cálcio e vitamina D será fundamental para o sucesso de qualquer terapia. Uma vez iniciado o processo, a osteoporose é sempre progressiva? Quais são os fatores agravantes? A perda óssea no adulto é inexorável. Acontecerá em homens e mulheres com o passar do tempo. O que interfere no curso da instalação da osteoporose é o reservatório ósseo atingido ao final da adolescência e a velocidade de perda que se instala na idade adulta. Se o reservatório de osso for baixo, qualquer perda levará à osteoporose, da mesma forma que se a velocidade de perda for mais acentuada. Além das características genéticas que definem isto, certamente os fatores ambientais terão grande peso nesta hora. O tabagismo, o sedentarismo e as deficiências nutricionais contribuirão bastante para isto, além de situações clinicas como doenças inflamatórias e uso abusivo de alguns medicamentos, como corticosteroides, por exemplo. 24 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 A Densitometria Óssea é a técnica mais eficiente para avaliar o nível de perda óssea. Os especialistas recomendam o primeiro exame aos 65 anos para as mulheres e 70 para os homens O diagnóstico da osteoporose pode ser feito com que método ? O exame utilizado para diagnóstico de osteoporose é a densitometria óssea. Este exame mede a quantidade de cálcio nos ossos, que reflete a resistência do esqueleto e, consequentemente, o risco de fraturas. Você recomendaria uma espécie de “check-up” regular da osteoporose? Com que periodicidade? Este exame é recomendado a todas mulheres com mais de 65 anos e homens com mais de 70 anos, ou mulheres pós-menopáusicas com sabidos fatores de risco para a doença. Como a perda é progressiva, mesmo quando o resultado for normal, o exame deve ser repetido pelo menos a cada 4 ou 5 anos. Quais os ossos mais sujeitos a quebra por osteoporose? São as vértebras, o quadril (fêmur proximal), o úmero e o antebraço. Fraturas de dedos, artelhos, crânio e costelas não estão relacionados à osteoporose. Afinal, um idoso quebra um osso porque cai ou cai porque quebra um osso? Podemos afirmar que 90% das fraturas ocorrem em conseqüência de traumas leves. Como trauma leve se considera também a chamada queda da própria altura. Além disso, na grande maioria das vezes estas quedas ocorrem no próprio domicilio. Por este motivo, faz parte da profilaxia e do tratamento da osteoporose a orientação quanto à prevenção de quedas. Mas em 5-10 % dos casos existe a história de que o paciente sentiu a fratura no colo do fêmur e depois caiu, especialmente em casos de fragilidade extrema. Por que a osteoporose está aumentando nos homens? Por uma série de modificações sociais que estamos Entre os quadros A e B se percebe a diferença de densidade óssea. A rarefação dos ossos pode levar a um estado de fragilidade tal que até pequenos traumas, como esbarrões em móveis ou quedas leves, podem causar fraturas. No homem, as fraturas de quadril são quase sempre mais graves testemunhando e que envolvem menor grau de atividade física, modificações dos hábitos alimentares, mas também, e principalmente, porque os homens estão vivendo o suficiente para desenvolverem a osteoporose. Embora a expectativa de vida do homem permaneça abaixo da mulher, observa-se um incremento secular nestes números. Os homens, curiosamente, fraturam mais que as mulheres até o inicio da idade adulta. Mas, depois desta fase, as fraturas no homem somente voltam a crescer após os 70 anos de idade, enquanto nas mulheres este incremento já pode ser observado a partir dos 50 anos de idade. A coluna vertebral é uma das estruturas ósseas mais sujeitas à perda óssea - o que, em estágios avançados, pode prejudicar a locomoção, produzindo um andar claudicante e dores 26 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Por que nos homens a fratura do quadril é frequentemente mais grave? Diversos trabalhos na literatura demonstram que as fraturas de quadril no homem apresentam pior prognóstico do que na mulher, porque provavelmente o homem chegue à idade mais avançada com uma saúde já comprometida. Mas ainda não existe um consenso definido sobre este tema. Verão TEXTO: CELSO ARNALDO ARAÚJO FOTOS: DIVULGAÇÃO SOL: MODO DE USAR O GUIA DO BRONZEADO SAUDÁVEL O verão está chegando e, com ele, duas preocupações: conquistar um belo bronzeado e, ao mesmo tempo, se proteger dos efeitos nocivos do sol – como o envelhecimento precoce e o câncer de pele. Conciliar esses dois objetivos é o desafio que se renova a cada verão. Para obter o melhor do sol, é preciso seguir uma espécie de bula de cuidados básicos. Quando usar protetor? De que tipo? Quem deve tomar mais cuidado com a radiação solar? Qual é o melhor e o pior da radiação? Quem responde a essas perguntas é a Dra. Rossana Cantanhede Farias de Vasconcelos, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e médica assistente do departamento de dermatologia da Universidade de Santo Amaro 28 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 O s dermatologistas costumam recomendar o uso de filtro solar até em dias nublados ou chuvosos. É excesso de precaução ou esse cuidado realmente se justifica? Esse cuidado é importante, já que em dias nublados também há grande penetração dos raios ultravioleta. A presença de água na atmosfera não impede a passagem da radiação UV - retém apenas 10% desta radiação. A intensidade com que as radiações atingem a nossa pele depende de vários fatores, como comprimento da onda da radiação, da estação do ano, da latitude, do horário, das barreiras atmosféricas, da altitude, da poluição e da quantidade e tipos de nuvens, atravessando-as e passando inclusive pelas roupas, dependendo da cor e tecido. Os FPS – o chamado Fator de Proteção Solar - chegam hoje até 70 em alguns produtos. E, quanto mais alto o FPS, mais caro o produto. Alguns especialistas sustentam que acima de 40 ou 50 o benefício da proteção extra não compensa a diferença de preço. Qual é a sua opinião? Já existem produtos com FPS 90 e até 100, indicados para pessoas totalmente intolerantes ao sol ou que possuem alguma patologia ou propensão a desenvolver câncer, manchas ou outras formas de pigmentação na pele. O número de FPS indica quantas vezes a mais uma pessoa pode ficar ao sol com o protetor solar antes de começar a queimar, em comparação com o tempo que poderia ficar ao sol, sem usar nenhum protetor solar, antes de começar a queimar. O FPS se refere apenas à proteção em relação ao UVB, sendo que hoje já se sabe que o UVA também é importante no desenvolvimento do câncer de pele e no fotoenvelhecimento, embora não haja consenso sobre a metodologia ideal para se determinar o grau de proteção UVA. Portanto, o protetor solar ideal deve ser de amplo espectro com proteção UVA e UVB. O FPS é importante e a sua escolha varia com o tipo de pele. Em pacientes com pele mais clara, antecedentes de queimaduras solares, câncer de pele e doenças relacionadas à luz, o FPS deve ser próximo a 50. E na presença de algumas doenças de pele, como o melasma, aquelas manchas acastanhadas geralmente localizadas na face, se recomenda inclusive o uso de protetores como base. Considerando todas essas variáveis, o ideal é o FPS ser escolhido individualmente, mas recomenda-se hoje um mínimo de FPS 15 a 30. Sendo cumulativo o efeito dos raios solares, há lógica em dizer que a fotoproteção é mais eficiente nos primeiros anos de vida? Crianças, aliás, merecem proteção extra? É essencial proteger as crianças, já que por volta de 75% da exposição solar de uma pessoa ocorre até os 20 anos e crianças geralmente apresentam exposição solar média três vezes maior do que os adultos, por ficarem mais tempo em atividades ao ar livre. É possível, portanto, reduzir os riscos de câncer de pele, iniciando-se a fotoproteção na infância. A escolha do protetor solar deve ser acompanhada da indicação de um dermatologista, já que a pele da criança é delicada e pode ter maior absorção de ativos, sendo recomendado em determinada fase o uso de protetores apenas físicos, como chapéus e roupas. A recomendação de renovar o uso do filtro solar a cada duas horas, quando em exposição ao sol, é válida mesmo se a pessoa não entrar na água? O protetor deve ser utilizado a cada duas horas fora da água, e no caso de entrar na água ou transpiração, ele deve ser aplicado com maior frequência, em média a cada 40 minutos. Lembrando que o ideal é passar o protetor 30 minutos antes da exposição solar. 30 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Os efeitos nocivos da radiação são cumulativos - e 75% da exposição solar de uma pessoa ocorre até os 20 anos. Por isso, as crianças merecem um cuidado todo especial. Portanto, a fotoproteção contra o câncer de pele deve começar na infância. Filtros com proteção solar alta - que podem chegar a um FPS de 100, para peles superespeciais são itens obrigatórios no verão Essa recomendação de só pegar os primeiros raios de sol da manhã ou os últimos da tarde parece altamente salutar. Mas é inviável, do ponto de vista prático, em períodos de férias - ninguém sai da praia em dia de sol às 10 da manhã para só voltar às 4 da tarde. Como adaptar a fotoproteção a essa agenda de férias, que faz as pessoas ficarem ao sol o dia inteiro? O ideal mesmo seria evitar a exposição nesses horários, já que o UVB é menos retido nesse período. Mas se a exposição for inevitável, deve-se tentar ficar na sombra com proteção física, que inclui o uso de chapéu, óculos e barracas. Depois da praia ou da piscina, que produtos você recomenda depois do banho? O uso de produtos que contenham hidratantes com vitamina E, C e Aloe, para restaurar a pele. Câncer de pele: os tumores mais sensíveis à radiação solar são os melanomas ou os não-melanomas? Os chamados não-melanomas estão mais associados à exposição solar acumulativa e a indivíduos de pele clara – entre esses tumores, destacam-se o carcinoma basocelullar (CBC), e o carcinoma espinocelular (CEC), que também tem relação com tabagismo, imunidade, exposição ao arsênico e alcatrão. Jà o melanoma tem mais correlação com a exposição esporádica aos raios ultravioleta e com a genética, podendo também atingir orientais e indivíduos de pele negra. Quais são os sinais de alerta de um e de outro? No caso do câncer de pele não-melanoma, deve se desconfiar de áreas de pele avermelhada, brilhante, acastanhada com ou sem elevação, da presença de feridas que não cicatrizam ou lesões iniciais chamadas pré-malignas, como as queratoses actínicas, que muitas vezes passam desapercebidas como áreas avermelhadas com crostas ou descamação. Tratadas precocemente, essas lesões não evoluem para câncer de pele. Quanto ao melanoma, a suspeita são pintas com alteração da cor, tamanho, assimetria, irregularidade da borda e sintomas como coceira, sangramento ou ferida. Na consulta com o dermatologista, tudo isso pode ser avaliado com o uso de um instrumento chamado dermatoscópio. O bronzeamento artificial sempre esteve na berlinda mas continua muito popular entre nós. Agora, a ANVISA quer proibir a técnica no Brasil. O que você acha? O bronzeamento artificial é obtido através de câmaras de exposição à radiação UVA. Pacientes são expostos por altas doses de UVA, mais do que normalmente recebe no dia-a-dia. Reações precoces, como as queimaduras, não costumam acontecer, mas o fotoenvelhecimento e o câncer da pele serão facilitados ou observados tempos depois. Por isso, não recomendo o uso dessa técnica. TIPOS DE PELE FOTOSENSIBILIDADE HISTÓRICO 1 Extremamente sensível Sempre se queimam nunca bronzeia 2 Muito sensível Sempre se queimam bronzeia minimamente 3 Sensível Queimam moderadamente bronzeia gradualmente 4 Moderadamente sensível Queima minimamente sempre bronzeia bem Pouco sensível Raramente queima bronzeia intensamente 5 6 Não sensível 32 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Nunca queima, pele muito pigmentada Segundo os especialistas, o filtro solar deve ser renovado a cada duas horas - mesmo que a pessoa não entre na água Uma pessoa que recebe o diagnóstico de câncer de pele costuma mudar sua relação com o sol? A maior parte das pessoas muda sua relação com o sol, mas criam a ideia errada que não surgirão novos tumores por elas estarem se protegendo. Porém, a chance de um novo tumor aumenta muito após o primeiro e grande parte do estrago causado pelo ultravioleta já foi feito. Então é importante manter a proteção, a vigilância e as consultas ao dermatologista para o diagnóstico e tratamento precoce, que é curativo. Sua opinião como dermatologista e como mulher: pele bronzeada é sinal de beleza? Acredito que esse conceito funciona mais ou menos como a moda. Na antiguidade, admirava-se a pele branca como sinal de nobreza. Na década de 30, houve uma inversão, que se intensificou na década de 80, na qual a tez branca era associada à falta de saúde. Hoje, com os conhecimentos atuais e as gerações que já nasceram sob uso do protetor solar, o padrão está mudando. Na minha opinião, a beleza está na natureza de cada um. Não adianta pessoas claras quererem ser bronzeadas – elas só ganharão queimaduras, manchas, envelhecimento ou até mesmo um câncer de pele na tentativa de um bronzeado, que, se acontecer, irá durar pouco tempo. Cada um tem que aceitar o tipo de pele que tem. Adotando os cuidados certos para se manter saudável, terá uma pele bonita – garantia de beleza individual. No quadro ao lado, uma tabela resumida dos tipos de pele e do resultado da exposição solar para cada uma delas. Segundo a Dra. Rossana, pessoas com pele clara não devem ter a pretensão de ficarem morenas no verão REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 33 DIRIGENTES SAÚDAM OS 5 Em complemento aos depoimentos publicados na edição anterior, mais autoridades, executivos e profissionais do segmento farmacêutico prestam sua homenagem aos 50 anos da ABCFARMA. A atuação da ABCFARMA nesses 50 anos foi imprescindível para garantir o fortalecimento do setor de farmácias e drogarias no Brasil. As diversas iniciativas da entidade constituem um feito extraordinário que merece ser celebrado. O debate sobre os melhores caminhos para a atividade de seus associados tornou-se uma constante na ABCFARMA. Destaco também o papel da Revista ABCFARMA, uma fonte de atualização fundamental, sobretudo para as pequenas e médias empresas do setor, que podem contar com um veículo produzido com credibilidade e responsabilidade. Nossos parabéns à ABCFARMA por esses 50 anos de trabalho e sucesso. ABRAM SZAJMAN, PRESIDENTE DA FECOMERCIO E DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DO SESC, SENAC E SEBRAE “Defendendo o pequeno investidor na busca de legislação adequada e lutando contra taxas abusivas, tomando medidas práticas como a formação de cooperativa, a ABCFARMA foi a pioneira no Brasil em criar condições da farmácia como profissão liberal, até recentemente creio que a única a trabalhar nessa área. O respeito e a dignidade da farmácia comunitária só atingirão nível comparável aos países desenvolvidos quando os profissionais da saúde do governo souberem ouvir, entender e respeitar a filosofia da ABCFARMA”. Abram Szajman ANTONIO CARLOS ZANINI, PROFESSOR DOUTOR DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FMUSP Antonio Carlos Zanini “Na condição de diretor do Grupo Racine, rendo as homenagens à ABCFARMA no momento em que completa seu meio século de atividades corporativas, representando o varejo farmacêutico junto aos órgãos legisladores, reguladores e educacionais, entre outros. Na condição de parceiro, manifesto meu apreço por ter na entidade liderada por Pedro Zidoi importante e tradicional apoiador de nossas realizações” MARCO QUINTÃO, DIRETOR DO GRUPO RACINE “Gostaria de parabenizar a ABCFARMA pelos seus 50 anos, nos quais tem sido importante porta-voz do comércio farmacêutico brasileiro, defendendo de forma ética e ativa os interesses do setor que representa. Em todas as posições que ocupei nos últimos anos, seja no Governo Federal, à frente da Gerência Geral de Medicamentos Genéricos na Anvisa, seja como Diretora Executiva da Pró Genéricos (Associação Brasileira de Medicamentos Genéricos), pude contar com a ABCFARMA como interlocutora atuante e eficiente junto aos seus associados e importante parceira nas principais discussões e projetos de interesse do setor farmacêutico no país”. Marcos Quintão VERA VALENTE, CONSULTORA DA INTERFARMA, ASSOCIAÇÃO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA DE PESQUISA Vera Valente “Parabenizar a ABCFARMA é reconhecer o intenso trabalho realizado, nestas cinco décadas, tanto em benefício do varejo farmacêutico, quanto da saúde da população, assim como o magnífico empenho de Pedro Zidoi e de sua diretoria pela capacitação e pelo desenvolvimento dos empresários e profissionais do segmento”. AMÉRICO JOSÉ DA SILVA FILHO, DIRETOR DA ATCO TREINAMENTO E CONSULTORIA Americo José da Silva Filho 34 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 S 50 ANOS DA ABCFARMA “Gostaria de cumprimentar a Associação Brasileira do Comercio Farmacêutico, pelos seus 50 anos de vida, em nome do seu presidente, Pedro Zidoi, lembrando que o associativismo tem sido o grande instrumento para a defesa da livre iniciativa em nosso País. E também para o seu desenvolvimento, em bases sólidas e regras estáveis. O importante agora é que uma entidade da importância da ABCFARMA continue nessa luta, defendendo não apenas seus interesses setoriais, o que é legítimo e necessário, mas também se somando ao esforço conjunto de outras entidades, para garantir um ambiente econômico favorável e seguro para o florescimento do empreendedorismo no Brasil”. ALENCAR BURTI, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO (ACSP) E FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FACESP) Alencar Burti “É com muito prazer que congratulo a ABCFARMA em seu Jubileu de Ouro. Nesta jornada de 50 anos defendendo os interesses do comércio farmacêutico, constata-se que sua história é formada de lutas e conquistas. Sempre em busca da representação, informação e proteção de um segmento de comercio de vital importância para a população. Além de felicitar a ABCFARMA, deixo também meus cumprimentos a toda a diretoria da Associação e ao presidente Pedro Zidoi, que há 35 anos administra com maestria a entidade, em uma verdadeira história de dedicação e paixão à farmácia. Como vereador de São Paulo, é uma honra integrar o rol de amigos de tão nobre Associação”. VEREADOR TONINHO PAIVA Vereador Toninho Paiva “As entidades do setor farmacêutico vêm trabalhando constantemente na articulação de seus interesses comuns e para a melhoria dos produtos e serviços de saúde no Brasil. Toda a cadeia farmacêutica deve muito à dedicação e ao trabalho do líder Pedro Zidoi que, sob seu brilhante comando, tornou a ABCFARMA presença obrigatória e importantíssima em todos esses debates”. CIRO MORTELLA, DIRETOR DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS DA EUROFARMA “O Grupemef sente-se honrado em parabenizar a todos profissionais da ABCFARAMA, que com suas singularidades deixaram marcas e lembranças positivas durante estes 50 anos de existência. A ABCFARMA tem sido um vínculo essencial na rede de comunicações, levando conhecimento, capacitando e informando com as principais notícias on line. Continuem atendendo e defendendo os interesses dos empresários do setor farmacêutico, princípio básico desta importante entidade.” Ciro Mortela SONIA ORESTES, DIRETORA-PRESIDENTE DO GRUPEMEF, GRUPO DE PROFISSIONAIS EXECUTIVOS DO MERCADO FARMACÊUTICO Sonia Orestes “São poucas as entidades ou empresas que conseguem celebrar 50 anos de existência, mantendo os mesmos ideais que motivaram sua criação. Assim é a ABCFARMA, sólida nos seus ideais, mas jovem nas suas ações. Nós, da Visão Grupo, temos orgulho em trabalhar junto com a ABCFARMA, criando e implementando ações que, sem dúvida, são fundamentais na construção dos caminhos que a levarão aos próximos 50 anos. Parabenizamos a ABCFARMA não apenas por este marco histórico, mas sobretudo por sua ousadia e por acreditar no futuro”. SERGIO K. NOSCHANG E RICARDO COUTINHO, DIRETORES VISÃO GRUPO Sergio K. Noschang e Ricardo Coutinho “A luta da ABCFARMA começou há 50 anos em defesa do provisionamento e licenciamento do oficial de farmácia. Cresceu, e hoje, em seu JUBILEU DE OURO, é a entidade maior do Comércio Varejista Farmacêutico Brasileiro, com garra, comprometimento e participação ativa em todas as esferas de governo, em defesa de nosso segmento e da saúde como um todo”. HUMBERTO FIGLIUOLO, FARMACÊUTICO REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 35 Qualidade de Vida TEXTO: CELSO ARNALDO ARAÚJO FOTOS: DIVULGAÇÃO ERGONOMIA MAIS SAÚDE NO TRABALHO O dia inteiro sentado atrás de um computador. Ou, ao contrário, de pé, atrás de um balcão. As condições de trabalho no mundo moderno são evidentemente muito melhores do que no começo da Revolução Industrial, mas, ainda assim, as características de certas atividades – como digitadores ou profissionais do comércio – ainda podem conduzir ao desencadeamento ou agravamento de algumas doenças ocupacionais. As chamadas lesões por esforço repetitivo, como as LER e as DORT, são uma espécie de símbolo de nossa era. E é nesse universo que cada vez mais se destacam as lições oferecidas pela Ergonomia – uma ciência que pode ser traduzida como “a adaptação do trabalho às características do homem”. Já está provado que as empresas que aplicam os princípios ergonômicos a seu ambiente de trabalho têm inúmeros benefícios em termos de produtividade e assiduidade dos colaboradores – sem falar em seu bem-estar físico e mental. Nesta reportagem, o Dr. Rui Bocchino Macedo, especialista em Medicina do Trabalho do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA, fala sobre a nova era da Ergonomia 36 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Dr. Rui Bocchino Macedo N o século 17, quase cem anos da Revolução Industrial, o médico italiano Bernardino Ramazzini já se dedicava a descrever as doenças ocupacionais das 54 profissões conhecidas na época. Ramazzini escreveu que “aqueles que levam vida sedentária e são chamados, por isso, de artesãos de cadeira, como os sapateiros, os alfaiates e os notários, sofrem doen- ças especiais, decorrentes de posições viciosas e da falta de exercícios”. Segundo o Dr. Rui, a Ergonomia como ciência teve origem em estudos dos anos 70 sobre a Fisiologia do Trabalho, mais especificamente sobre a fadiga e o consumo energético provocado pelo trabalho. As primeiras pesquisas tiveram como objetivo diagnosticar os problemas que causavam a fadiga no trabalho e, consequentemente, procurar soluções que pudessem eliminar ou minimizar este cansaço. Foi apenas o começo. Hoje, a Ergonomia é uma ciência complexa, que envolve princípios de fisiologia, anatomia, psicologia e direito. Mas, afinal, o que é ergonomia? Ergo significa trabalho e nomos pode ser interpretado como “regras” ou “leis naturais”. Na definição da Ergonomics Research Society, ela é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. Ou seja, a Ergonomia é a adaptação do trabalho às características do homem. MOVIMENTOS REPETITIVOS “Na esfera corporativa, é comum a discussão sobre gastos com afastamentos, absenteísmo e perda da produtividade, contingente de trabalhadores com restrições, deterioração nas relações humanas e indenização jurídica por danos físicos”, diz Rui. “Com a Ergonomia, tudo isso pode ser minimizado”. Não há dúvida de que, desde que a vida passou a ser informatizada, surgiram patologias digitais típicas do trabalho em computador: o fenômeno social LER/DORT, isto é, distúrbios ou lesões de músculos e/ou tendões e/ou nervos causados pela utilização biomecanicamente incorreta especialmente dos membros superiores, é o maior desafio da Ergonomia. Os resultados mais comuns são dor, fadiga, queda de produtividade no trabalho e incapacidade temporária. Conforme o caso, evoluem para dor crônica, nesta fase agravada por fatores psíquicos que reduzem o limiar de sensibilidade. “Os principais causadores do LER/DORT são posturas estáticas, compressão mecânica, repouso insuficiente para recuperação dos tecidos e força excessiva. As empresas também podem agravar a situação caso 38 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Aumentar o bem-estar no ambiente de trabalho não é custo para a empresa, mas investimento que resulta em aumento da produtividade e da assiduidade imponham mudanças de tecnologia que gerem o aumento do número de movimentos, horas extras excessivas e repetitividade de movimentos”, resume o Dr. Rui. De qualquer forma, a ajuda de um consultor de Ergonomia, para checar os hábitos de cada funcionário, pode ser essencial para que cada um descubra as posturas mais saudáveis. “Nem sempre a posição mais cômoda é a melhor. O corpo humano se adapta a virtualmente qualquer coisa – mas uma postura errada repetida pode causar danos, começando pela dor”. No caso do trabalho ao computador, que hoje envolve dezenas de atividades diferentes, não apenas a do digitador, a postura da coluna em 90 graus, o monitor à altura dos olhos e o teclado à altura adequada dos ombros são medidas que devem ser incentivadas pelos consultores de Ergonomia. A CORAGEM DE MUDAR As principais soluções para os problemas de Ergonomia são a eliminação ou a diminuição de frequência de movimentos e posturas de risco, o desenvolvimento de projetos ergonômicos para cada tipo de atividade, o rodízio ou revezamento nas tarefas entre os funcionários, melhoria de método e organização do trabalho e exercícios de preparação para o trabalho. “No caso da repetitividade de digitação, por exemplo, o ideal é que o trabalho não ultrapasse cinco horas por dia, sendo que, a cada 50 minutos trabalhados existam dez minutos de pausa”. E o próprio funcionário deve ser o primeiro fiscal de seu corpo. “Às primeiras manifestações de dor e desconforto, o trabalhador não deve ter receio de procurar o RH de sua empresa, que, se for o caso, o encaminhará a um médico. Muitas pessoas, com medo de perder o emprego, só buscam ajuda depois de meses de dor – quando já pode estar instalada uma bursite nos ombros, uma tendinite ou uma síndrome do túnel do carpo, que torna muito dolorosos os movimentos dos punhos”. As empresas conscientes, diz ele, são as principais interessadas no bem-estar do funcionário. No passado, lembra ele, qualquer mudança nas condições de trabalho que visasse o bem-estar dos colaboradores era vista por muitas empresas como um gasto – hoje, sabe-se que é investimento, pois o retorno em eficiência e produtividade compensa qualquer mudança ergonômica. Ao alto, dicas da posição ideal diante do computador. Ao lado, um tipo de postura que pode produzir dor e inflamação nas articulações - e que deve ser corrigida 40 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Mas o Dr. Rui lembra que o bem-estar do funcionário não resulta apenas das condições favoráveis no ambiente de trabalho. “O conceito de Ergonomia é mais amplo – envolve também a qualidade de vida fora do trabalho”. Ele admite que o período de folgas pertence ao âmbito da vida privada de cada trabalhador – mas empresas conscientes podem, no mínimo, dar orientações de atividades saudáveis ou mesmo planejar programas que possam envolver as famílias dos funcionários. “A boa utilização de tempo para a família, para o lazer e para si mesmo são armas extremamente eficazes na resolução de conflitos e no manejo do estresse”. No caso dos trabalhadores do segmento farmacêutico, que normalmente trabalham em pé, um programa de hidratação permanente, com o estímulo ao consumo de líquidos, minimiza o risco de problemas circulatórios – que, no caso de funcionários com queixas e propensão a varizes, também podem ser prevenidos com o uso de meias elásticas confortáveis durante todo o expediente. Ele conclui: “Empresas que têm como meta obter destaque no mercado globalizado devem usar a Ergonomia como estratégia para otimizar as condições de trabalho e diminuir as influências nocivas à saúde física e mental dos colaboradores”. GESTÃO DE NEGÓCIOS TEXTO: AMÉRICO JOSÉ DA SILVA FILHO PARA ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS Enquanto caminhava por uma trilha verdejante, salpicada de pequenas flores coloridas, um sábio aproveitou o belo cenário para ensinar algumas lições práticas aos seus discípulos. Parando sob um frondoso pessegueiro, foi interrompido por um dos seus seguidores, que lhe disse: — Mestre, enfrento um grave problema, nunca consigo concluir meus projetos. Traço planos, idealizo metas, mas não alcanço meus objetivos. O sábio, tomando dois suculentos frutos maduros, deu um ao discípulo e começou a saborear o outro. Em seguida falou: — Para a produção de um pêssego são necessários um inverno, um verão, um outono, uma primavera, muita chuva, muito sol e uma abelha. Tudo isto para a boca conhecer poucos momentos de prazer. Após um pequeno intervalo, acrescentou: — Assim se dá com nossos objetivos. É necessário acreditar no seu empreendimento, estabelecer etapas, se esforçar para cumprir as metas e por fim ter o prazer de ver cumprido seu objetivo. 42 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 O sábio desta fábula nos apresentou duas lições: • A primeira é sobre a importância de termos paciência para que nossos objetivos sejam alcançados. Para isso ele citou as estações do ano, a chuva e o sol e até mesmo a abelha – que faz a polenização – até que o pêssego estivesse pronto para ser saboreado. Assim também é na vida empresarial. Até que nossas metas sejam cumpridas, diversas etapas precisam ser vencidas. • Em seguida ele falou sobre a necessidade do esforço pessoal para que seja possível sentir o prazer de ver o objetivo realizado. Com o discípulo acontecia algo comum a todos nós. Traçamos metas e idealizamos planos, mas não conseguimos realizá-los e, na maioria das vezes, é por falta de persistência. À menor dificuldade já desistimos daquela meta e partimos para outra. Uma maneira de resolver essas dificuldades de planejamento e, principalmente, de realização dele, é através do PDCA, um método gerencial para a qualidade e sigla das palavras em inglês, Plan, Do, Check e Action, que siginificam: Planejar, Executar, Controlar e Agir corretivamente. Para exprimir a idéia de que tudo pode ser permanentemente melhorado, ele é representado por meio de um ciclo. Planejamos, executamos, controlamos os resultados, corrigimos o que for necessário e voltamos ao planejamento para obter ainda mais melhorias. COMO IMPLANTAR CADA ETAPA DO PDCA 1. PLANEJAR analise o que pode ser melhorado em sua farmácia e defina os objetivos e os passos para que eles aconteçam. Dois aspectos são muito importantes: Procure se concentrar naquilo que seja relevante para os resultados da farmácia. O excesso de objetivos e de planos costuma prejudicar a execução. Mantenha o foco em apenas algumas boas ideias, passando para outras somente quando aquelas já estiverem implantadas e proporcionando bons resultados. Defina as etapas, os prazos e as responsabilidades. Lembre-se: quem diz que algum dia fará tal coisa provavelmente não realizará nada em tempo algum. Utilize um formulário para o planejamento, com as colunas abaixo: A) B) 2. EXECUTAR (em inglês, o verbo Do significa fazer): é o momento de implantar as ações de acordo com o que foi planejado. E aqui, mais do que nunca, é a ocasião de colocar em prática a persistência. Nada do que foi planejado acontecerá se não houver a vontade, a atitude de fazer com que aconteçam. É quando devemos estar plenamente empenhados na tarefa. No caso de uma empresa como a farmácia, é essencial a atuação do gestor (proprietário ou gerente) para motivar e, quando necessário, cobrar dos funcionários a execução de acordo com o prazo que foi estabelecido. 3. CONTROLAR nessa etapa nós comparamos os resultados obtidos com aquelas metas que foram definidas na fase do planejamento. Por exemplo, se planejamos uma ação promocional com o objetivo de aumentar as vendas, iremos comparar se estas realmente aumentaram. 44 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Também controlamos os prazos para execução das tarefas. Por exemplo: se a ação era para alterar o layout da farmácia e foi definida uma data para que isso acontecesse, devemos fazer o acompanhamento para garantir que essa mudança aconteça até o dia previsto. 4. AGIR CORRETIVAMENTE tendo em mãos os resultados observados na etapa de Controlar, podemos tomar medidas de correção, visando que ao final os objetivos fixados sejam alcançados. Como o PDCA é um ciclo de melhoria constante, esta etapa de “Agir corretivamente” também serve para que novos objetivos sejam fixados, dando início a um novo processo de planejamento, execução e controle. Como vimos na fábula, a realização de nossa ideias, através do planejamento e do esforço, proporciona um prazer semelhante àquele que o sábio e seu discípulo tiveram ao saborear o pêssego. Mas para isso é necessário que tudo tenha um início. Se ficarmos esperando o momento exato para fazer algo perfeito, jamais sairemos do lugar. A respeito disto vale lembrar uma frase do publicitário Nizan Guanaes. “É melhor aproximadamente agora, do que exatamente nunca”. Boas vendas! Américo José da Silva Filho Atco Treinamento e Consultoria E-mail: [email protected] www.atcotc.com.br Economia TEXTO: GERALDO MONTEIRO FOTOS: DIVULGAÇÃO CARGA TRIBUTÁRIA SUFOCAMENTO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS POR MEIO DA CARGA FISCAL E A NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA O ANO DE 2010 A carga tributária, como relação entre tributos e Produto Interno Bruto (PIB), vem sofrendo um constante processo de crescimento. A excessiva carga tributária nacional, que foi da ordem de 35,8% em 2008, é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento da economia brasileira, pois penaliza os contribuintes – empresários, empreendedores e consumidores A discussão sobre a tendência de crescimento e do elevado patamar atingido pela carga tributária brasileira está na ordem do dia nas pautas de diversos veículos da mídia, bem como integra o desafio de diversos grupos de pesquisa em economia e finanças públicas. Não apenas isso tem mostrado que as finanças públicas brasileiras absorvem parcelas cada vez maiores do produto nacional como também não temos visto esforços por parte dos nossos governantes no sentido de diminuir o tamanho da mordida no bolso do brasileiro. É evidente que no Brasil a tributação é realmente muito alta, equivalente a de países desenvolvidos, o que não se justifica apenas pela eficiência dos órgãos responsáveis 46 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 pela arrecadação. Esta pressão tributária elevada para os padrões do país conduz a uma situação de sufocamento dos investimentos, criação de empregos e de renda, entre outras tantas consequências. Tal fato aponta para uma falta de controle dos gastos públicos e desvios de finalidade, nos três níveis de governo. Cresce a arrecadação, correlatamente cresce o gasto público, mas a situação social do país continua em crise. Assim, o cerne da questão tributária está exatamente na má qualidade dos gastos públicos. No Brasil, o imposto é cobrado antes de se produzir, dificultando muito o investimento, diferente do que fa- zem os países que crescem no cenário mundial fazem, que é desonerar o investimento. O contribuinte sempre é penalizado. O sistema tributário torna-se cada vez mais caótico e a promessa dos governantes de sua simplificação é somente figura de retórica. Assim, enquanto os países de Primeiro Mundo reduzem a carga tributária sobre as atividades produtivas ou simplificam o seu sistema tributário, o Brasil vai na contramão, punindo os que trabalham e produzem para o país. Fato concreto é que, sem uma reforma tributária de verdade, as empresas continuam sendo duramente atingidas, principalmente as de menor porte. Assim, não há como esperar a ampliação dos investimentos em um ambiente de mudanças frequentes nas regras e sucessivos aumentos de carga tributária. Há premente necessidade de reduzir o tamanho do Estado para aliviar a pressão que vem sendo exercida sobre o setor privado. Por isso, a Reforma do Estado deveria preceder a Reforma Tributária. Primeiro é preciso dimensionar o tamanho do Estado, avaliar quanto custa sua manutenção e funcionamento para, depois, preconizar as fontes de custeio desse mesmo Estado, por meio de tributos. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Mas por enquanto não temos as reformas que seriam necessárias para a desoneração tributária. E a aproximação do final do ano traz à tona uma preocupação primordial para a sobrevivência das empresas: o planejamento tributário. Por meio dele, inúmeras decisões devem ser tomadas, de maneira que todos os passos a serem dados durante o ano de 2010 devem ser esquematizados e combinados com a legislação. Isso se torna ainda mais essencial, se considerarmos o cenário brasileiro atual, onde o planejamento é imprescindível para obter sucesso, ou simplesmente para sobreviver. Empresas eficientes costumam contar com investimentos na gestão tributária, pois a redução de custos resultante de um planejamento tributário bem elaborado costuma ser considerável, sem contar a redução de riscos relacionada a possíveis autuações fiscais. É importante esclarecer que o planejamento tributário passa longe da sonegação fiscal, pois propõe atitudes que reduzirão o valor dos tributos devidos, sem, contudo, sonegar ou fraudar o fisco. Na verdade, tudo é feito em conformidade com a legislação e aqui encontramos mais um motivo para investir nesse assunto: a legislação tributária é demasiadamente complexa, o que ocasiona 48 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 a necessidade de auxílio de consultores especializados, para que seja possível cumprir todas as obrigações tributárias exigidas pelo fisco de maneira correta, sem comprometer o controle de custos. Nesse contexto, por meio de estudos da realidade de cada empresa, aliado a um profundo conhecimento da legislação, é possível, em muitos casos, diminuir o valor devido de tributos, sem infringir a legislação tributária. Se considerarmos que cada obrigação acessória a ser preenchida e entregue ao fisco também tem um custo para a empresa, igualmente é possível trabalhar com a diminuição de custos escolhendo o regime de tributação que tenha menos encargos para o contribuinte. Portanto, por ocasião do final do ano, além de realizar simulações e estudos a fim de escolher o melhor regime de tributação para o ano de 2010, também é importante rever os procedimentos internos envolvidos no cumprimento das obrigações tributárias, evitando assim a aplicação de penalidades e aborrecimentos com o fisco. Por fim, é preciso salientar que não há um tipo de regime de tributação que seja mais benéfico para a totalidade das empresas. Cada empresa deve considerar suas particularidades, meios de operação, e tipos de atividade que desenvolve, para conseguir vislumbrar a forma mais econômica de tributação para o ano de 2010, lembrando que, uma vez formalizada a opção perante a Receita Federal, esta é irretratável durante todo o ano-calendário de 2010. Desejo a todos um Feliz Natal e que o ano de 2010 venha com altos índices de prosperidade, elevado grau de otimismo e uma alta carga de sucesso. Geraldo Monteiro é Mestre em Administração pela Fecap e assessor econômico da ABCFARMA Tributos TEXTO: CELSO ARNALDO ARAÚJO FOTOS: DIVULGAÇÃO MEDICAMENTOS: CARGA PESADA O PRESIDENTE DA ALANAC DIZ QUE SÓ A REDUÇÃO FISCAL AUMENTA O ACESSO AOS REMÉDIOS O governo acena com diversos programas para aumentar o acesso da população aos medicamentos, mas não toca num ponto fundamental: a carga fiscal sobre medicamentos no Brasil é uma das mais altas do mundo. “A sociedade precisa estar consciente de que um terço do valor que paga pelos medicamentos corresponde a impostos que os governos estadual e federal relutam em abrir mão”, resume Carlos Alexandre Geyer, presidente da Alanac, Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, que está na linha de frente de uma cruzada pela redução dessa carga fiscal. Nesta entrevista à ABCFARMA, ele fala sobre a importância de se chegar a essa redução o mais rápido possível 50 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Carlos Geyer, presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, Alanac, defende uma carga fiscal para os medicamentos próxima de zero - com o ICMS não superior a 7%. “Quanto maior a carga tributária, maior o estímulo às práticas ilegais do mercado” E m 2008, mais de 10 bilhões de reais em impostos devem ter sido arrecadados sobre os medicamentos vendidos no país – calcula Geyer. “E sabemos que essa transferência de renda para o setor público não resultou em benefício equivalente para a população carente”. O presidente da Alanac lembra que, em 2007, a PriucewaterhouseCoopers divulgou um estudo que apontou a carga tributária como uma barreira significativa para o crescimento do mercado de medicamentos no Brasil. E que os outros países emergentes são muito mais competitivos no mercado internacional de medicamentos. Outro efeito colateral gravíssimo apontado por Carlos Geyer é que essa carga tributária tão pesada acaba estimulando a sonegação fiscal e até a falsificação de medicamentos. A carga tributária média sobre os medicamentos no Brasil é de 35%. Qual seria a alíquota justa? A carga tributária incidente sobre os medicamentos deveria ser zero ou próxima disso. PIS e COFINS não deveriam incidir sobre a totalidade dos medicamentos comercializados e o ICMS não deveria, sob qualquer hipótese, ser superior a 7%. Inclusive, em nossa opinião, quanto maior a carga tributária maior o estímulo às práticas ilegais do mercado. Algumas categorias de medicamento mereceriam uma redução maior? Atualmente existem determinadas categorias de medicamentos com maior carga tributária, porém novamente reiteramos que o adequado seria a redução para todos os medicamentos. Qual seria o impacto na redução em termos de acesso aos medicamentos? Todo o benefício da diminuição de carga será do consumidor, vista a redução diretamente proporcional do PCM. O principal benefício da indústria será em decorrência de não mais precisar financiar o governo quando o pagamento dos impostos ocorrer antes do recebimento das vendas. Existe perspectiva concreta da redução da carga fiscal nos medicamentos num futuro próximo? Apesar de todo o esforço das entidades representativas do setor em demonstrar que a redução da carga tributária seria de grande importância no favorecimento das políticas de acesso aos medicamentos, não vislumbramos a sensibilização dos governos federal e estadual num futuro próximo. De que forma as entidades que representam o mercado farmacêutico brasileiro podem se unir em torno de uma pressão legítima sobre o governo? Enquanto algumas poucas entidades acreditarem que a carga tributária alta ajuda a combater as práticas ilegais de mercado, o trabalho das demais entidades fica dificultado e a sociedade perde. Precisamos trabalhar para mostrar que a redução da carga tributária será um freio à sonegação, por exemplo. Quando todas as entidades perceberem que a redução da carga tributária somente trará benefícios à sociedade, a união de esforços será conseqüência natural. A Alanac, e acredito que todas as demais entidades representativas do setor farmacêutico, aguarda o chamado do governo para participar e apresentar sugestões para a solução adequada e efetiva desse problema, que encarece desnecessariamente os medicamentos, dificultando o acesso. REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 51 Atualidades Lufisan (simeticona), alívio para os desconfortos causados pelos gases As mães que se veem às voltas com o choro dos bebês por conta da cólica provocada pelo acúmulo de gases no intestino já podem contar com mais uma opção para o alívio destes sintomas. O laboratório Sandoz acaba de lançar o Lufisan (simeticona), que tem o mesmo princípio ativo das simeticonas já disponíveis, mas com a qualidade internacional da companhia. Também indicado para os bebês, a Sandoz lançou a apresentação em gotas com embalagens de 15 mL, na concentração de 75mg/ml. Alem dessa apresentação, Lufisan pode ser encontrado em caixas com 20 comprimidos de 40 mg. O medicamento também é indicado para pacientes com excesso de gases no aparelho digestivo. Indicações: é indicado para pacientes com excesso de gases no aparelho “LUFISAN É UM MEDICAMENTO”. digestivo. O acúmulo de gases no estômago e no intestino chama-se flatulência, ou seja, o incômodo, estufamento, dor ou cólicas no abdômen. A eliminação dos SEU USO PODE TRAZER RISCOS. gases alivia estes sintomas. Lufisan também pode ser usado como medicação PROCURE O MÉDICO E O auxiliar em exames médicos como na endoscopia digestiva, e no preparo dos FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. pacientes para radiologia do abdômen. Registro MS: 1.0047.0463 SAC Sandoz: 0800 400 91 92 SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO Pantodex A Geolab lança este mês o esperado Pantodex. O produto atende a pessoas de todas as idades, com diferentes necessidades. O medicamento penetra facilmente na pele e estimula a sua regeneração natural, protegendo, nutrindo e fortalecendo. Com vitamina B5, previne e trata assaduras, fissuras e rachaduras. Pode ser usada também em tatuagens para uma melhor cicatrização. Benefiber, fibras com versão Stick O consumo regular de fibras, associado a uma dieta equilibrada e a hábitos de vida saudáveis, é fundamental para garantia da saúde do intestino e o bem-estar. Entretanto, o dia-a-dia agitado e os hábitos alimentares da vida moderna, muitas vezes, não permitem o consumo diário de fibras em quantidades suficientes para o organismo. É pensando na necessidade das pessoas que vivem essa realidade e buscam formas fáceis de cuidados com a saúde, que a Novartis lança Benefiber Stick Sachet. A nova embalagem confere modernidade e praticidade ao produto, que pode ser consumido a qualquer hora e em qualquer lugar, podendo ser transportado dentro da bolsa, mochila e até no bolso. O formato, único no mercado, favorece a ingestão da quantidade diária de fibras necessárias para o equilíbrio do organismo. Benefiber Stick Sachet pode ser encontrado nas principais farmácias do país em caixas com 10 e 28 unidades. O produto está disponível também em embalagem de 155g. Registro no M.S.: 4.5141.0966 Contraindicações: Hipersensibilidade aos componentes da fórmula Contra-indicações: Crianças de até 6 anos não é recomendado o consumo, exceto sob prescrição médica. Gestantes e lactentes devem consultar o médico antes de consumir o produto. Não é recomendado a pessoas que tem alergia à dextrina resistente de trigo. SAC: 0800 701 6080 SAC: 0800 7758181 SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO Registro no M.S.: 1.5423.0148 54 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Farmácia em Destaque TEXTO E FOTO: FRANCISCO EUZÉBIO COLOMBO DROGARIA CAMPEÃ O SUCESSO EM FAMÍLIA Em 1981, André Bondança saía da cidade de Monte Belo, MG, para realizar seu sonho de empreendedor e montar a Drogaria Monte Belo na cidade de São Paulo, iniciando assim a história de uma empresa familiar de sucesso - a Drogaria Campeã S eus irmãos também seguiram seu exemplo e optaram por abrir seus próprios negócios no setor do varejo farmacêutico. Em 1999, a Drogaria Monte Belo muda sua bandeira, após uma pesquisa para escolher um nome que refletisse a visão de uma empresa que procurava fazer com que o cliente se sentisse único e diferenciado. Surgia assim a Drogaria Campeã. Mais recentemente, em 2008, um grande passo estratégico foi dado, com a fusão dos sócios e a criação de um escritório central administrativo, que foi fundamental para o sucesso da empresa, seguida da opção de se fazer uma drogaria popular que A partir da esquerda: Nivaldo Bondança, André Bondança, Pedro Zidoi, Paulo Cesar Bondança, Giovani Bondança e Matheus de Castro Bondança. Uma família unida para concretizar o sonho de oferecer saúde e qualidade de vida à população André Bondança, diretor presidente da Drogaria Campeã agradece a presença de todos na festa da 1ª Convenção da empresa e anuncia seus planos para 2010 atendesse às necessidades da população carente, que muitas vezes não tem acesso aos medicamentos. O sucesso da trajetória da Drogaria Campeã e a harmonia administrativa entre os irmãos Bondança foram comemorados entre a sua diretoria, funcionários, amigos e fornecedores, no último dia 17 de outubro, em São Paulo, na primeira Convenção do Grupo, em um jantar de confraternização, que o presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, fez questão de prestigiar. Hoje são 18 lojas espalhadas por todas as regiões de São Paulo e cidades do interior, como Jundiaí, Bragança Paulista, São José dos Campos e Atibaia, empregando cerca de 500 colaboradores. Este sucesso pode ser resumido em quatro palavras- chave que fazem parte do dia a dia da Drogarias Campeã: vontade, persistência, dedicação e fé em Deus, que fazem com que cada um de seus funcionários grite as palavras de ordem da empresa com grande orgulho e emoção: “Campeã Popular: o cliente em primeiro lugar” REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 55 A Voz da Farmácia TEXTO: CELSO ARNALDO ARAÚJO FOTOS: DIVULGAÇÃO REDE DROGAL O SUCESSO DE UMA EMPRESA SÓLIDA E SUSTENTÁVEL A Drogal, uma das mais tradicionais redes de farmácias do interior de São Paulo, com trabalho de desenvolvimento, capacitação e treinamento de funcionários (hoje, 1.100), tornou-se uma empresa de sucesso, norteada pela ética, seriedade e responsabilidade social A Revista ABCFARMA ouviu um de seus diretores, Ricardo Cançado, para saber um pouco desta história de sucesso, que serve de referência para empresas de todo o Brasil. Em que ano e como você entrou para o setor do varejo farmacêutico? Ainda jovem, com apenas 15 anos, em meados de 1985, comecei a trabalhar na empresa, executando funções diversas. Esse aprendizado de base me auxiliou, e muito, na minha carreira profissional. Sempre atuei junto às empresas da família. Na época em que comecei, trabalhei na Distribuidora Alfa de Medicamentos, a qual, por mais de 25 anos, foi administrada pela rede. Após encerrar suas atividades, em 1995, e já com um pouco mais de experiência, passei a atuar efetivamente na direção da Rede Drogal. Ricardo Cançado, diretorpresidente da Rede Drogal, fala da história de sucesso de sua empresa 56 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Instalações modernas, dentro dos mais eficientes padrões de qualidade, para atender os clientes de forma diferenciada, são uma das características de todas as lojas da rede Drogal Como nasceu a Rede Drogal? A história da Rede Drogal é muito bonita. Teve início em agosto de 1935, quando Cyro Lopes Cançado transferiu-se de Belo Horizonte para Piracicaba, abrindo seu próprio negócio. Associado a seu filho, José Agenor Lopes Cançado, e a seu genro, Paulo Afrânio Lessa, criaram a empresa Cançado & Lessa, com o nome fantasia de Farmácia do Povo, em Piracicaba. Com a abertura de novas filiais e para a consolidação no mercado farmacêutico, a empresa sentiu a necessidade do desenvolvimento de sua própria marca, surgindo então, em 1982, o nome Drogal. Para continuar ampliando e se solidificando no mercado, todas as filiais ganharam novas formasecores,sempredeacordocomopadrãoDrogal. Administrada pela terceira geração da família, a Rede Drogal tornou-se uma das mais tradicionais redes de drogarias no interior de São Paulo. Sempre atenta às mudanças no mercado e preocupada com a qualidade dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes, a Rede Drogal tem buscado desenvolver novos diferenciais. Investimentos em tecnologia interligam todas as fi liais ao Centro de Tecnologia da rede, possibilitando assim maior agilidade, rotatividade e segurança na reposição de estoques, bem como exatidão nas análises de resultados. Quantas lojas possui atualmente? Hoje a rede Drogal conta com 51 lojas em 20 cidades do interior de São Paulo. Em novembro, quatro novas unidades serão abertas ao público - em Leme, Pirassununga, Porto Ferreira e São José do Rio Pardo - elevando esse número para 55 fi liais em 24 cidades. Quais as principais dificuldades que o mercado vem encontrando ultimamente? A competitividade comercial e a agressividade do mercado hoje são, sem dúvida, fatores que ditam as principais dificuldades para a permanência e o crescimento das empresas de um modo geral. No caso do ramo farmacêutico, essa característica é muito marcante, eu diria que em algumas situações, predatória. Este contexto associado às mudanças nas condições comerciais e nos prazos de pagamentos impostas pelas distribuidoras, no final de 2008 einício de 2009, levaram muitas empresas a repensarem seus respectivos negócios, definindo novas estratégias de ação, sempre focadas na superação de tais dificuldades. O que a e empresa tem feito para superá-las? Ao longo de nossa história, sempre que nos deparamos com algum entrave, uma fórmula que usamos e vem dando certo é a criatividade. Outro ponto importante é investir no quadro funcional, capacitando-o permanentemente e conscientizando a equipe sobre a importância de sua colaboração no desenvolvimento da empresa, principalmente Desde sua origem, em Piracicaba, a Rede Drogal soube evoluir e se modernizar, sempre mantendo a ética e o respeito aos seus clientes, para atender às suas necessidades e oferecer mais qualidade de vida e saúde diante das dificuldades. E, é claro, aplicando ajustes mercadológicos que nos permitam participar do mercado com excelência e bons preços. Por se tratar de uma rede, vale destacar que cada cidade tem suas particularidades. A Drogal pratica algum tipo de ação de responsabilidade social e sustentabilidade internamente e junto à comunidade? Temos vários projetos de responsabilidade sócio-ambiental e estamos sempre receptivos a apoiar novas ideias. Recentemente, implantamos as sacolinhas plásticas oxibiodegradáveis, que não poluem o meio ambiente porque, após 18 meses, iniciam processo de decomposição, que leva de 40 a 50 anos nas sacolas plásticas tradicionais. A valorização da cidadania e da solidariedade são marcas registradas da Drogal. Essa preocupação resultou no selo da Fundação Abrinq/Empresa Amiga da Criança. REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 57 Farmácia em Debate TEXTO E FOTOS: FRANCISCO EUZÉBIO COLOMBO FEBRAFAR DISCUTE A RDC 44 No encontro promovido pela FEBRAFAR, a partir da esquerda, Edson Tamascia, presidente da FEBRAFAR, Sergio Mena Barreto, presidente executivo da ABRAFARMA, José Raimundo dos Santos, coordenador da CBFARMA, Dr. Cácito Esteves, assessor jurídico da CNC, Pedro Zidoi, presidente da ABCFARMA, e Sávio Di Girolamo, diretor executivo da ABIMIP, discutem a RDC 44 e as IN 9 e 10 O segundo encontro das Redes de Farmácias Associativas – FEBRAFAR – reuniu seus associados em São Paulo, no dia 15 de setembro, para debater os aspectos da RDC 44 e das Instruções Normativas 9 e 10, que tratam da exposição de produtos MIPs nas farmácias e drogarias, dos produtos e serviços que as mesmas podem ou não comercializar e das boas práticas de dispensação de medicamentos nestes estabelecimentos 58 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 P articiparam dos debates, comandados pelo presidente da Febrafar, Edson Tamascia, o assessor jurídico da CNC e da CBFARMA, Dr. Cácito Esteves, o coordenador da CBFARMA, José Raimundo dos Santos, o presidente executivo da ABRAFARMA, Sergio Mena Barreto, o diretor executivo da ABIMIP, Sávio di Girolamo e o presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi. O Dr. Cácito Esteves apresentou dados bastante esclarecedores e, entre os pontos polêmicos levantados, está a real natureza da ANVISA e seu poder de regulamentar,uma vez que se trata de uma agência de caráter executivo. Neste sentido, o Dr. Cácito mostrou a tese completa, desenvolvida pela assessoria jurídica da CNC, questionando as medidas editadas pela ANVISA (RDC44 e IN9 e 10) Com relação à RDC 44, o diretor executivo da ABIMIP destacou que ela tira o direito de escolha de um medicamento seguro, e aprovado pela ANVISA, por parte do consumidor. Sávio Di Girolamo lembrou ainda a diferença entre automedicação responsável defendida pela ABIMIP, ou seja, a compra de medicamentos isentos de prescrição monitorada por médicos, e a autoprescrição – esta potencialmente prejudicial à saúde do consumidor. Já o presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, lembrou que muitos dos itens apontados na RDC 44 e nas Instruções Normativas 9 e 10 já são contemplados por leis federais, estaduais e municipais , e até mesmo por outras resoluções da própria ANVISA, e, portanto, são desnecessárias. A REALIDADE BRASILEIRA Ainda sobre a questão prática da RDC 44, o presidente executivo da ABRAFARMA ressaltou que, só para se ter uma ideia da função social das farmácias e drogarias, existem no Brasil cerca de 1600 municípios onde não existem hospitais públicos e a saúde básica da população fica quase que totalmente aos cuidados destes estabelecimentos. Sergio Mena Barreto propôs ainda uma campanha de esclarecimento para a população no sentido Na plateia, a partir da esquerda, José Raimundo dos Santos, coordenador da CBFARMA, Pedro Zidoi, presidente da ABCFARMA, Sergio Mena Barreto, presidente executivo da ABRAFARMA, e Sávio di Girolamo, diretor executivo da ABIMIP, acompanham as discussões sobre a RDC 44 de orientá-la sobre o que ela ganhará e perderá com a implantação da RDC 44, destacando que todos devem tomar parte neste debate. “Com o debate e o esclarecimento, podemos sugerir que, se por um lado temos avanços no sentido da saúde pública, com a aprovação da RDC44 e das Instruções Normativas 9 e 10, também teremos alguns retrocessos e quem sairá prejudicada é a população, que precisa de propostas e medidas compatíveis com a realidade brasileira”. O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, apresenta a opinião da entidade sobre a RDC 44 e as Instruções Normativas 9 e 10 O assessor jurídico da CNC, Dr. Cácito Esteves, questiona os aspectos legais da RDC 44 e das IN 9 e 10 e apresenta sua tese no encontro da FEBRAFAR Edson Tamascia, presidente da Febrafar: debate produtivo sobre a RDC 44 durante o Encontro Febrafar 2009 REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 59 Grandes Encontros TEXTO E FOTO: FRANCISCO EUZÉBIO COLOMBO ENCONTRO DA ASSIFARMA Integrantes da nova diretoria da Assifarma, para o biênio 2009/2010. Nela estão representadas algumas das principais redes de farmácias do Brasil: Farmácia Rosário, Drogaria Moderna, Drogal, Droga D´Ouro, Farma Ponte, DrogaFarma, Farmácia Indiana, Farmácia Alquimia, Drogaria Cristina, DrogaLíder, Drogaria Rosário, Drogaria Distrital e Drogaria Estrela Galdino No dia 15 de setembro, a ASSIFARMA, Associação das Redes de Farmácias Independentes, presidida por Ricardo Cançado, realizou seu 4º Encontro, reunindo associados, fornecedores e parceiros num jantar de confraternização, em São Paulo 60 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 S egundo seu atual presidente, a entidade, criada há 11 anos por seis grandes redes de farmácias e drogarias,com o objetivo de solidificar suas marcas e crescer através da união de forças e experiências, procura estabelecer alianças estratégicas, estreitando laços comerciais e de amizade. Hoje, as empresas associadas já são em número de 12, A partir da esquerda: Álvaro Silveira Jr (Drogaria Rosário/DF), Dioscesmar Felipe (Drogaria Distrital/DF), Cristina Brochado (Profarma), Ricardo Cançado (Drogal-SP) e Larissa Magno (Medley), durante a festa de confraternização da Assifarma O presidente da Assifarma, Ricardo Cançado, da Rede Drogal, faz um balanço das atividades da entidade e anuncia os planos para 2010 com cerca de 400 lojas em 80 cidades de cinco estados e no Distrito Federal, devendo fechar o ano de 2009 com um faturamento de R$ 1,09 bilhão, atendendo aproximadamente 43 milhões de clientes e empregando perto de 6.700 colaboradores. Para 2010, a Assifarma pretende atingir a meta de R$ 1,3 bilhão de faturamento. “A Assifarma procura, acima de tudo, unir potenciais através do relacionamento entre seus associados e a troca de informações para torná-los cada vez mais competitivos e fortalecidos”, completou Ricardo Cançado. Lista de Associados da Assifarma e seus representantes na diretoria da entidade A partir da esquerda, Ébio Pedrosa, da Rede Drogafarma, Pedro Zidoi, presidente da ABCFARMA, e Marcos Caramanti, da Rede Farma Ponte Farmácia Rosário – Mario E. Dotto de Almeida Drogaria Moderna – Osmar F. de Souza Drogal – Ricardo Cançado Droga D´Ouro – Rogério Quartim Velasco Farma Ponte – Marcos Caramanti Drogafarma – Ébio Pedroza Farmácia Indiana – Alexandre Mattar Neto Farmácia Alquimia – Julio Campagnaro Drogaria Cristina – Paulo Magalhães DrogaLíder – David Rotelli Drogaria Rosário – Álvaro Silveira Jr. Drogaria Distrital – Dioscesmar Felipe Drogaria Estrela Galdino – Geraldo Andrade REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 61 Indústria TEXTO E FOTOS: FRANCISCO EUZÉBIO COLOMBO ASTELLAS A EXPERIÊNCIA JAPONESA MUDANDO O AMANHÃ E LEVANDO LUZ E SAÚDE À VIDA DOS BRASILEIROS É praticamente impossível falar da instalação no Brasil da segunda maior empresa japonesa do setor farmacêutico no Japão, sem fazermos alusão à chegada do navio Kassatu Maru, que trouxe os primeiros imigrantes nipônicos para nosso país. Acima, Masafumi Nogimori, presidente e CEO da Astellas Pharma, fala da importância de a empresa investir no Brasil. Ao lado, o vice-presidente e gerente geral da Astellas Pharma no Brasil, Devanei Bacharin, fala dos planos da empresa para o país A mbos aportaram em terras brasileiras com a mesma garra, vontade de vencer e oferecer o melhor de seus conhecimentos à população deste país. Certamente, o caminho vitorioso percorrido por inúmeros japoneses que aqui chegaram, não só em 1908, mas após esta data, e que atingiram o sucesso, será o mesmo do Laboratório Astellas Pharma. Esta determinação foi comprovada, no último dia 15 de outubro, com o anúncio oficial do início 62 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Mudando o amanhã através de soluções em saúde Martin Merchel, vice-presidente para a América Latina da Astellas Pharma, agradece a presença dos connvidados no jantar de instalação oficial da empresa no Brasil das atividades do Laboratório Astellas no Brasil, realizado em um grande jantar de confraternização, em São Paulo, reunindo médicos, entidades representativas e líderes do setor. O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, foi convidado a participar do evento, mas, impossibilitado de comparecer, enviou seu assessor executivo, Nelson Grecov, para representá-lo. Sediada em Tóquio, capital do Japão, e com escritórios em 52 países, a Astellas chega ao Brasil com o compromisso de fazer valer o seu slogan e mudar o amanhã através da ciência e tecnologia, utilizando as habilidades individuais de cada um de seus colaboradores, unidos pela paixão de realizar o melhor na busca de soluções que contribuam para a saúde da população. O presidente e CEO da Astellas, Dr. Masafumi Nogimori, agradeceu a presença de todos, ressaltando que aquela era uma demonstração de con- fiança na decisão da Astellas de investir no Brasil, um país que dá oportunidade a todos que queiram trabalhar com ética e respeito ao consumidor. Para o vice-presidente da empresa para a Américalatina, Martin Merchel, trata-se de um mercado emergente e com um grande potencial de negócios para empresas como a sua, que deseja oferecer soluções para a saúde e mudar o amanhã através da ciência. O vice–presidente e diretor geral no Brasil da Astellas Pharmaceutica, Devanei Bacharin, declarou que esta é uma oportunidade única de poder participar de um projeto que já nasce vitorioso, desde o início de sua implantação, e que terá a responsabilidade de reproduzir no Brasil o mesmo sucesso atingido pela empresa em todas as suas unidades de negócios. A Astellas Pharma contará, inicialmente, com cerca de 60 colaboradores e atuará nas áreas de cardiologia, dermatologia, endocrinologia, infectologia e urologia, sempre com criatividade, inovação e foco em seus clientes, procurando satisfazer suas necessidades com ética, respeito e dedicação. Boas vindas ao Laboratório Astellas Pharma. Ou, como dizem os japoneses, banzai! mudando o amanhã através da pesquisa e desenvolvimento REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 | 63 Atualidades Oximax, alívio da asma Oximax, da Mantecorp, proporciona 24 horas de ação anti-inflamatória no tratamento da asma. Indicação: asma leve, moderada e grave. Contra-indicação: hipersensitividade aos componentes da fórmula. Registro MS: 1.0093.0211 SAC: 08000-117788 SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO Tecnilatex, elevado padrão de qualidade A planta da empresa em Alcorcón, Madrid, atende a mercados europeus, americanos, asiáticos, africanos e sul-americanos. Para poder satisfazer toda a demanda, a empresa oferece uma extensa variedade de produtos, com diferentes denominações comerciais. Mantendo elevados padrões de qualidade, a empresa se adapta àss diferentes exigências de cada mercado. A Tecnilatex também fabrica preservativos com marca privada para clientes cujas exigências as obrigam a assegurar-se de contar com o melhor produto e o melhor serviço. Como, por exemplo, os preservativos DUE, do grupo Made in Italy. SAC: 0800 0810022 Aferbio, primeiro alimento fermentado em pó do Brasil O Aferbio não é uma simples mistura de soja e trigo. Criado em 2002, por doutores em nutrição, o produto traz em sua composição farinha de trigo, soja e gérmen de trigo, integrais, fermentados por ação de microrganismos naturais. Esse processo resulta em um alimento pré-digerido e saudável, natural fonte de fibras, zinco, vitamina B12, rico em selênio, contém a fibra funcional betaglucana e mais 19 aminoácidos, sendo oito essenciais. Contra-indicação: pessoas com intolerância a trigo e soja. ANVISA Nº 6.04980-1 SAC: (19) 3473-5089 www.aferbio.com.br SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO 66 | REVISTA ABCFARMA | NOVEMBRO/09 Sedatif PC, contra a ansiedade Para combater o quadro de ansiedade, cujos principais indicadores são nervosismo, irritação, dificuldade de concentração, impaciência, cansaço, sudorese, insônia e aumento dos batimentos cardíacos, o laboratório Boiron, líder e referência em medicamentos homeopáticos, apresenta uma nova opção aos consumidores brasileiros: o Sedatif PC. É composto por ingredientes ativos que reduzem a intensidade do estresse, sem apresentar efeitos colaterais ou dependência. Sedatif PC é eficaz no tratamento de todas as fases da ansiedade e do estresse, da prevenção ao combate dos sintomas e pode ser utilizado por todos os membros da família: crianças, adultos, idosos e até gestantes. Sem contra-indicações Registro Anvisa: 1.6916.0002.001-8 SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO Esta publicação é um encarte da Revista ABCFARMA ABCFARMA Edição 219 • Novembro • 2009 Conforme determinação da RDC nº 99 de 22/11/2000, é obrigatório manter à disposição dos consumidores lista atualizada dos medicamentos genéricos ANEXO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Acular Acular Acular Acular Adriblastina RD Adriblastina RD Advil Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Aerolin Afrin Afrin Akineton Aldactone Aldactone Aldomet Aldomet Aldomet Aldomet Allegra Allegra Allegra Alphagan Amaryl Amaryl Amaryl Amaryl Amaryl Aminofilina Aminofilina Aminofilina Aminofilina Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Medicamento Genérico Trometamina de Cetorolaco Trometamina de Cetorolaco Trometamina de Cetorolaco Cetorolaco Cloridrato de Doxorrubicina Cloridrato de Doxorrubicina Ibuprofeno Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Sulfato de Salbutamol Edulito Sulfato de Salbutamol Cloridrato de Oximetazolina Cloridrato de Oximetazolina Cloridrato de Biperideno Espironolactona Espironolactona Metildopa Metildopa Metildopa Metildopa Cloridrato de Fexofenadina Cloridrato de Fexofenadina Cloridrato de Fexofenadina Tartarato de Brimonidina Glimepirida Glimepirida Glimepirida Glimepirida Glimepirida Aminofilina Aminofilina Aminofilina Aminofilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Biosintética Cristália EMS Nature´s Plus Eurofarma Glenmark Sigma Pharma Bunker Cristália Geolab Green Pharma Hipolabor Hipolabor Medley Neo Química Prati, Donaduzzi Teuto Theodoro F Sobral União Química EMS Cinfa Teuto Abbott EMS Germed Biosintética EMS Luper Medley Brainfarma Mepha Ranbaxy Alcon Biosintética Eurofarma Medley Sandoz SANOFI-AVENTIS Farmace Teuto Teuto Vitapan AB Farmo AB Farmo Abbott Abbott Brainfarma Brainfarma EMS EMS EMS Eurofarma Germed Germed Luper Medley Medley Medley Mepha Mepha Nature´s Plus Neo Química 2 Concentração Forma Farmacêutica 0,5 pcc Solução oftálmica 0,5 pcc Solução oftálmica 0,5mg/ml Solução oftálmica 5mg/ml Solução oftálmica 10mg;50mg Pó liofilizado p/ sol injetável 10mg;50mg Pó liofilizado p/ sol injetável 200mg Comprimido revestido 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Solução oral 0,5mg/ml Solução injetável 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml;0,25mg/ml Solução nasal 2mg Comprimido 25mg;50 mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido 500mg;250mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 500mg;250mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 120mg;180mg Comprimido revestido 120mg;180mg Comprimido revestido 120mg;180mg Comprimido revestido 2,0mg/ml Solução oftálmica 1mg;2mg;4mg Comprimido 1mg;2mg;4mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg;4mg Comprimido 1mg;2mg;4mg Comprimido 24mg/ml Solução injetável 100mg;200mg Comprimido 24mg/ml Solução injetável 200mg Comprimido 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;100mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;100mg/ml; Pó p/ suspensão oral 200mg/5mL;400mg/5mL; Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 200mg/5mL; 400mg/5mL; Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 500mg;Cápsula gelatinosa dura 125mg/5ml;200mg/5ml;250mg/5ml;400mg/5ml; Pó p/ suspensão oral 500mg/5ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 500mg Cápsula gelatinosa dura Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Medicamento Genérico Laboratório Fabricante Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil Amoxil BD Amoxil BD Amoxil BD Amoxil BD Amoxil/Amoxil BD Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Amoxicilina Neo Química Prati, Donaduzzi Ranbaxy Ranbaxy Sanval Teuto União Química EMS Eurofarma Nature´s Plus Sigma Pharma Eurofarma Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Amplacilina Anafranil Anafranil Anafranil Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Antak Aredia Arifenicol Arimidex Aropax Aropax Aropax Aropax Aropax Aropax Aropax Aropax Artren Aspirina Aspirina Atenol Atenol Atenol Atenol Atenol Ampicilina Ampicilina Ampicilina Ampicilina Ampicilina Ampicilina Ampicilina Ampicilina Sódica Ampicilina Sódica Ampicilina Sódica Ampicilina Sódica Cloridrato de Clomipramina Cloridrato de Clomipramina Cloridrato de Clomipramina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Cloridrato de Ranitidina Pamidronato dissódico Succinato Sódico de Cloranfenicol Anastrazol Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Cloridrato de Paroxetina Diclofenaco Sódico Ácido Acetilsalicilico Ácido Acetilsalicilico Atenolol Atenolol Atenolol Atenolol Atenolol Abbott EMS Eurofarma Eurofarma Neo Química Prati, Donaduzzi Sandoz AB Farmo Medley Ranbaxy Teuto EMS Nature´s Plus Sigma Pharma Ativus Cinfa EMS EMS Eurofarma Farmace Hipolabor Hypofarma Medley Merck Novafarma Ranbaxy Sandoz Teuto Teuto União Química Eurofarma Novafarma Eurofarma Arrow Biosintética Brainfarma Eurofarma Farmasa Mepha Ranbaxy Zydus Merck EMS Green Pharma Abbott Apotex Biolunis Biosintética Cristália Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 3 Concentração Forma Farmacêutica 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 50mg/ml;100mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;100mg/ml; Pó p/ suspensão oral 875mg Comprimido revestido 875mg Comprimido revestido 875mg Comprimido revestido 875mg Comprimido revestido 125mg/5ml;200mg/5ml;250mg/5ml;400mg/5ml;500mg/5ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula 250mg/5ml Suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 500mg;1g Pó p/ solução injetável 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg;1g Pó p/ solução injetável 500mg;1g Pó p/ solução injetável 10mg;25mg Comprimido revestido 10mg;25mg Comprimido revestido 10mg;25mg Comprimido revestido 150mg;300mg Comprimido revestido 150mg;300mg Comprimido revestido 150mg;300mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 150mg;300mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 25mg/ml Solução injetável 25mg/ml Solução injetável 150mg;300mg Comprimido revestido 150mg;300mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 150mg;300mg Comprimido revestido 150mg;300mg Comprimido revestido 150mg;300mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 25mg/ml Solução injetável 30mg;60mg;90mg Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 1mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 100mg Cápsula gelatinosa dura c/ microgrânulos 100mg;500mg Comprimido 100mg;500 g Comprimido 50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido revestido 50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Atenol Atenol Atenol Atenol Atenol Atenol Atlansil Atlansil Atlansil Atropion Atrovent Atrovent Atrovent Atrovent Atrovent Azactam Bactrim Bactrim Bactrim Bactrim Bactroban Bactroban Baycuten - N Baycuten - N Baycuten - N Baycuten - N Bedfordpoly B Benzetacil Berlison Berlison Berlison Berotec Berotec Berotec Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate Betnovate N Betnovate N Betnovate N Betoptic Betoptic Binotal Biocarb Bisolvon Bisolvon Bricanyl Bricanyl Medicamento Genérico Atenolol Atenolol Atenolol Atenolol Atenolol Atenolol Cloridrato de Amiodarona Cloridrato de Amiodarona Cloridrato de Amiodarona Sulfato de Atropina Brometo de Ipratropio Brometo de Ipratropio Brometo de Ipratropio Brometo de Ipratropio Brometo de Ipratropio Aztreonam Sulfametoxazol+Trimetoprima Sulfametoxazol+Trimetoprima Sulfametoxazol+Trimetoprima Sulfametoxazol+Trimetoprima Mupirocina Mupirocina Clotrimazol+Acetato de Dexametasona Clotrimazol+Acetato de Dexametasona Clotrimazol+Acetato de Dexametasona Clotrimazol+Acetato de Dexametasona Sulfato de Polimixina B Benzilpenicilina Benzatina Acetato de Hidrocortisona Acetato de Hidrocortisona Acetato de Hidrocortisona Bromidato de Fenoterol Bromidato de Fenoterol Bromidato de Fenoterol Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona Valerato de Betametasona+Sulfato de Neomicina Valerato de Betametasona+Sulfato de Neomicina Valerato de Betametasona+Sulfato de Neomicina Cloridrato de Betaxolol Cloridrato de Betaxolol Ampicilina Carboplatina Cloridrato de Bromexina Cloridrato de Bromexina Sulfato de Terbutalina Sulfato de Terbutalina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante EMS Medley Nature´s Plus Ranbaxy Sandoz Teuto Biosintética Hipolabor Ranbaxy Hipolabor Biosintética Neo Química Prati, Donaduzzi Teuto 0,25mg/ml União Química Eurofarma Germed Neo Química Teuto Teuto Medley Prati, Donaduzzi Geolab Kinder Medley Prati, Donaduzzi Eurofarma Eurofarma Ativus Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi EMS Germed Prati, Donaduzzi EMS EMS EMS EMS Eurofarma Eurofarma Medley Medley Medley Medley Nature´s Plus Nature´s Plus Neo Química Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma EMS EMS Prati, Donaduzzi Alcon Cristália EMS Glenmark Medley Prati, Donaduzzi Medley Merck 4 Concentração Forma Farmacêutica 25mg;50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido 25mg;50mg;100mg Comprimido revestido 100mg;50mg Comprimido 200mg Comprimido 50mg/ml Solução injetável 100mg;200mg Comprimido 0,25mg/ml Solução injetável 0,25mg/ml Solução p/ inalação 0,25mg/ml Solução p/ inalação 0,25mg/ml Solução p/ inalação Solução p/ inalação 0,25mg/ml Solução p/ inalação 0,5g;1,0g Pó p/ solução injetável 40mg/ml+8mg/ml Suspensão oral 40mg/ml+8mg/ml Suspensão oral 400mg+80mg Comprimido 40mg/ml+8mg/ml Suspensão oral 20mg/g Pomada dermatológica 20mg/g Pomada dermatológica 10mg/g+0,4mg/g Creme dermatológico 10mg/g+0,4mg/g Creme dermatológico 10mg/g+0,4mg/g Creme dermatológico 10mg/g+0,4mg/g Creme dermatológico 500.000UI Pó Liofilizado p/ sol injetável 300.000U/ml;150.000U/ml Suspensão injetável 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Pomada dermatológica 5mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução oral 1mg/g Creme dermatológico 1,0mg/g Loção dermatológica 1mg/g Pomada dermatológica 1,0mg/g Solução capilar 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Pomada dermatológica 1,0mg/g Creme dermatológico 1,0mg/g Loção dermatológica 1mg/g Pomada dermatológica 1,0mg/g Solução capilar 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Pomada dermatológica 1,0mg/g Creme dermatológico 1,0mg/g Pomada dermatológica 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Pomada dermatológica 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g+5mg/g Creme dermatológico 1mg/g+5mg/g Pomada dermatológica 1mg/g+5mg/g Creme dermatológico 0,5pcc Solução oftálmica 0,5pcc Solução oftálmica 500mg Comprimido 150mg Pó liofilizado p/ sol injetável 0,8mg/ml;1,6mg/ml Xarope 0,8mg/ml;1,6mg/ml Xarope 0,3mg/ml Xarope 0,3mg/ml Xarope Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Bricanyl Bricanyl Bricanyl Composto Bricanyl Composto Brismucol Brismucol Brismucol Brismucol Brismucol Brismucol Brismucol Brismucol Brismucol Brondilat Brondilat Buscopan Buscopan Buscopan Buscopan Buscopan composto Buscopan composto Buscopan composto Buscopan composto Buscopan composto Buscopan composto Calcort Calcort Calcort Calcort Camptosar Camptosar Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Candicort Canesten Canesten Canesten Canesten Canesten Canesten Canesten Canesten Capoten Capoten Capoten Capoten Capoten Capoten Capoten Capoten Capoten Capoten Medicamento Genérico Sulfato de Terbutalina Sulfato de Terbutalina Sulfato de Terbutalina+Guaifenesina Sulfato de Terbutalina+Guaifenesina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Acebrofilina Butilbrometo de escopolamina Butilbrometo de escopolamina Butilbrometo de escopolamina Butilbrometo de escopolamina Butilbrometo de escopolamina+Dipirona sódica Butilbrometo de escopolamina+Dipirona sódica Butilbrometo de escopolamina+Dipirona sódica Butilbrometo de escopolamina+Dipirona sódica Butilbrometo de escopolamina+Dipirona sódica Butilbrometo de escopolamina+Dipirona sódica Deflazacorte Deflazacorte Deflazacorte Deflazacorte Cloridrato de Irinotecano Cloridrato de Irinotecano Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Captopril Captopril Captopril Captopril Captopril Captopril Captopril Captopril Captopril Captopril Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Prati, Donaduzzi União Química Medley Prati, Donaduzzi Biosintética EMS Eurofarma Farmasa Medley Nature´s Plus Sigma Pharma Teuto União Química Geolab Prati, Donaduzzi Hipolabor Prati, Donaduzzi Teuto União Química EMS Farmace Hipolabor Hipolabor Medley Prati, Donaduzzi EMS Mepha Nature´s Plus Sigma Pharma Biochimico Eurofarma EMS EMS Eurofarma Eurofarma Farmasa Farmasa Geolab Medley Medley Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Teuto Teuto EMS Green Pharma Medley Neo Química Prati, Donaduzzi Ranbaxy Teuto União Química Arrow Biosintética Cristália EMS Eurofarma Germed Luper Mariol Medley Neo Química 5 Concentração Forma Farmacêutica 0,3mg/ml Xarope 0,5mg/ml Solução injetável 0,3 mg/ml + 13,3 mg/ml Xarope 0,3mg/ml+13,3mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5 mg/ml; 10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 5mg/ml;10mg/ml Xarope 20mg/ml Solução injetável 10mg/ml Solução oral 20mg/ml Solução injetável 20mg/ml Solução injetável 6,67mg/ml+333,4mg/ml Solução oral 4mg+ 500mg/ml Solução injetável 4mg+ 500mg/ml Solução injetável 6,67mg/ml+333,4mg/ml Solução oral 6,67mg/ml+333,4mg/ml Solução oral 6,67mg/ml+333,4mg/ml Solução oral 6mg;30mg Comprimido 6mg;30mg Comprimido 6mg;30mg Comprimido 6mg;30mg Comprimido 20mg/mL Solução injetável 20mg/mL Solução injetável 20mg/g+0,5mg/g Creme dermatológico 20mg/g+0,5mg/g Pomada dermatológica 20mg/g+0,5mg/g Creme dermatológico 20mg/g+0,5mg/g Pomada dermatológica 20mg/g+0,5mg/g Creme dermatológico 20mg/g+0,5mg/g Pomada dermatológica 20mg/g+0,5mg/g Creme dermatológico 20mg/g 0,5mg/g Creme dermatológico 20mg/g+0,5mg/g Pomada dermatológica 20mg/g+0,5 mg/g Creme dermatológico 20mg/g+0,5 mg/g Pomada dermatológica 20mg/g+0,5mg/g Creme dermatológico 20mg/g+0,5mg/g Pomada dermatológica 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Capoten Capoten Capoten Carbolitium Cardizem Cardizem Cardizem Cardizem Carduran Carduran Carduran Carduran Cartrax Cartrax Cartrax Cartrax Cartrax Cartrax Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam Cataflam D Cataflam D Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Cataflam Emulgel Ceclor Ceclor Ceclor Ceclor Ceclor Ceclor Cedur Cedur Cedur Cefamox Cefamox Cefamox Cefamox Cefamox Cefamox Medicamento Genérico Captopril Captopril Captopril Carbonato de Lítio Cloridrato de Diltiazem Cloridrato de Diltiazem Cloridrato de Diltiazem Cloridrato de Diltiazem Mesilato de Doxazosina Mesilato de Doxazosina Mesilato de Doxazosina Mesilato de Doxazosina Tioconazol+Tinidazol Tioconazol+Tinidazol Tioconazol+Tinidazol Tioconazol+Tinidazol Tioconazol+Tinidazol Tioconazol+Tinidazol Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Resinato Diclofenaco Resinato Diclofenaco Resinato Diclofenaco Resinato Diclofenaco Resinato Diclofenaco Resinato Diclofenaco Potássico Diclofenaco Potássico Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Diclofenaco Dietilamônio Cefaclor Cefaclor Cefaclor Cefaclor Cefaclor Cefaclor Bezafibrato Bezafibrato Bezafibrato Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Sandoz Sigma Pharma Teuto Arrow EMS Nature´s Plus Ranbaxy Sigma Pharma EMS Medley Ranbaxy Sigma Pharma Ativus EMS Geolab Medley Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Abbott Biosintética EMS Hipolabor Medley Ranbaxy Teuto Teuto Biosintética EMS Medley Mepha Nature´s Plus Sigma Pharma Brainfarma Teuto Biosintética Cimed Cristália EMS Eurofarma Geolab Medley Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Ranbaxy Sigma Pharma Teuto EMS EMS Medley Medley Nature´s Plus Sigma Pharma EMS Germed Sigma Pharma Abbott Abbott Biosintética EMS EMS Eurofarma 6 Concentração Forma Farmacêutica 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 12,5mg;25mg;50mg Comprimido 300mg Comprimido 30mg;60mg Comprimido revestido 30mg;60mg Comprimido revestido 30mg;60mg Comprimido revestido 30mg;60mg Comprimido revestido 2mg Comprimido 2 g Comprimido 2mg;4mg Comprimido 2mg Comprimido 20mg/g+30mg/g Creme vaginal 20mg/g+30mg/g Creme vaginal 20mg/g+30mg/g Creme vaginal 20mg/g+30mg/g Creme vaginal 20mg/g+30mg/g Creme vaginal 20mg/g+30mg/g Creme vaginal 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 50mg Comprimido revestido 50mg Drágea 25mg/ml Solução injetável 15mg/ml Suspensão oral 15mg/mL Suspensão oral 15mg/mL Suspensão oral 15mg/mL Suspensão oral 15mg/mL Suspensão oral 15mg/mL Suspensão oral 15mg/mL Suspensão oral 50mg Drágea 50mg Comprimido dispersível 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10mg/g Gel creme 10 mg/g Gel creme 250mg;500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;75mg/ml Suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;75mg/ml Suspensão oral 250mg;500g Cápsula gelatinosa dura 250mg;500mg Cápsula gelatinosa dura 200mg Comprimido revestido 200mg Comprimido revestido 200mg Comprimido revestido 500mg Cápsula gelatinosa dura 50 g/ml Pó p/ suspensão oral 50mg;100mg Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg;100mg Pó p/ suspensão oral Cápsula gelatinosa 500mg dura Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Cefamox Cefamox Cefamox Cefamox Cefamox Cefoxitina Sódica - Eurofarma Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestamine Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Celestone Cipramil Cipramil Cipramil Cipramil Cipramil Cipramil Cipramil Cipramil Cipramil Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Cipro Claforan Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Medicamento Genérico Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Cefadroxila Cefoxitina Sódica Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Maleato de Dexclorfeniramina+Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Betametasona Bromidrato de Citalopram Citalopram Citalopram Citalopram Citalopram Citalopram Citalopram Citalopram Citalopram Ciprofloxacino Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cloridrato de Ciprofloxacino Cefotaxima Sódica Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Eurofarma Medley Medley Sandoz Sandoz Novafarma Brainfarma Cimed Cristália EMS EMS Eurofarma Farmasa Mepha Merck Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Teuto EMS EMS EMS Eurofarma Medley Nature´s Plus Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Sigma Pharma AB Farmo Arrow Biosintética Brainfarma Eurofarma Farmasa Mepha Ranbaxy Sandoz Eurofarma Isofarma AB Farmo Arrow Biolunis Biosintética EMS Medley Mepha Merck Neo Química Sandoz Zydus AB Farmo Ativus Biosintética Brainfarma Cimed Cinfa EMS Farmasa Geolab Medley 7 Concentração Forma Farmacêutica 50mg/ml;100mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;100mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml;100mg/ml Pó p/ suspensão oral 1g Pó p/ solução injetável 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 2mg+0,25mg Comprimido 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 2mg+0,25mg/5ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml+0,05mg/ml Xarope 0,4mg/ml 0,05mg/ml Xarope 0,5mg;2mg Comprimido 0,1mg/ml Elixir 0,5mg/ml Solução oral 0,5mg;2mg Comprimido 0,1mg/ml Elixir 0,5mg;2mg Comprimido 0,5mg/ml Solução oral 0,1mg/ml Elixir 0,5mg/ml Solução oral 0,5mg;2mg Comprimido 0,5mg/ml Solução oral 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 2mg/ml Solução injetável 2mg/ml Solução injetável 250mg;500mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 250mg 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg;1g Pó p/ solução injetável 1mg/ml Xarope 10mg Comprimido revestido 1mg/ml Xarope 1mg/ml Xarope 10mg Comprimido 1mg/ml Xarope 1mg/ml Xarope 1mg/ml Xarope 1mg/ml Xarope Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin Claritin - D Claritin - D Claritin - D Claritin - D Claritin - D Claritin - D Claritin - D Claritin - D Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin Clavulin BD Clavulin BD Clavulin BD Clavulin BD Clorana Colpistatin Colpistatin Coreg Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Co-Renitec Cozaar Cozaar Cozaar Cozaar Cozaar Cozaar Cozaar Cozaar Cromolerg Oculum Cymevene Daforin Daforin Daforin Daforin Daforin Daktarin Medicamento Genérico Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Loratadina+Sulfato de Pseudoefedrina Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Amoxicilina+Clavulanato de potássio Hidroclorotiazida Benzoilmetronidazol+Nistatina+ Cloreto de Benzalcônio Benzoilmetronidazol+Nistatina+ Cloreto de Benzalcônio Carvedilol Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Maleato de Enalapril+Hidroclorotiazida Losartan Potássico Losartan Potássico Losartan Potássico Losartan Potássico Losartan Potássico Losartana Potássica Losartana Potássica Losartana Potássica Cromoglicato Dissódico Ganciclovir sódico Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Nitrato de Miconazol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Concentração Forma Farmacêutica Mepha Mepha Merck Merck Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Sandoz Sigma Pharma EMS Eurofarma Farmasa Medley Neo Química Sandoz Sigma Pharma Teuto AB Farmo Brainfarma Brainfarma EMS EMS Eurofarma Mepha Mepha Ranbaxy Sandoz Sandoz Legrand Ranbaxy Ranbaxy Sandoz Nature´s Plus Medley 10mg Comprimido 1mg/ml Xarope 10mg Comprimido revestido 1mg/ml Xarope 1mg/ml Xarope 1mg/ml Xarope 10mg Comprimido 1mg/ml Xarope 1 mg/ml + 12mg/ml Xarope 1 mg/ml + 12mg/ml Xarope 1 mg/ml + 12mg/ml Xarope 1mg/ml+12mg/ml Xarope 1mg/ml+12mg/ml Xarope 1mg/ml+12mg/ml Xarope 1mg/ml+12mg/ml Xarope 1mg/ml+12mg/ml Xarope 1g+200mg Pó liofilizado p/sol injetável 500mg+125mg Comprimido revestido 50mg/ml+12,5mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg+125mg Comp.rev 25mg/ml+6,25mg/ml;50mg/ml+12,5mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg+100mg;1g+200mg Pó liofilizado p/ sol injetável 500mg+125mg Comprimido revestido 25mg/ml+6,25mg/ml;50mg/ml+12,5mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg+125mg Comprimido revestido 500mg+125mg Comprimido revestido 25mg/ml+6,25mg/ml;50mg/ml+12,5mg/ml Pó p/ suspensão oral 875mg+125mg Comprimido revestido 875mg+125mg Comprimido evestido 40mg/ml+5,7mg/ml;80mg/ml+11,5mg/ml Pó p/ suspensão oral 875mg+125mg Comprimido revestido 25mg;50mg Comprimido 62.5mg/g+25.000UI/g+1.25mg/g Creme vaginal Prati, Donaduzzi 62.5mg/g+25.000UI/g+1.25mg/g Creme vaginal Biosintética Biosintética EMS EMS Medley Merck Nature´s Plus Nature´s Plus Sigma Pharma Sigma Pharma Biosintética Brainfarma Eurofarma Farmasa Medley EMS Merck Ranbaxy Alcon Eurofarma EMS Nature´s Plus Nature´s Plus Sigma Pharma Sigma Pharma Cimed 3,125mg;6,25mg;12.5mg;25mg Comprimido 20mg+12,5mg Comprimido 10mg+25mg Comprimido 20mg+12,5mg Comprimido 20mg+12,5mg;10mg+25 mg Comprimido 20mg+12,5mg;10mg+25 mg Comprimido 10mg+25mg Comprimido 20mg+12,5mg Comprimido 20mg+12,5mg Comprimido 10mg+25mg Comprimido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg;100mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg;12,5mg Comprimido revestido 40mg/ml Solução oftálmica 500mg Pó liofilizado p/ sol injetável 20mg/ml Solução oral 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg/ml Solução oral 20mg Comprimido revestido 20mg/ml Solução oral 20mg/g Loção cremosa 8 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Daktarin Dalacin C Dalacin C Dalacin C Dalacin C Dalacin C Dalacin C Dalacin C Dalacin C Dalacin V Dalacin V Dalacin V Dalacin V Daonil Daonil Daonil Daonil Daonil Daonil Daonil Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Decadron Depakene Depakene Depakene Depakene Depakene Dermazine Dermodex Dermodex Dermodex Dermodex Dermodex Dermodex Desonol Desonol Desonol Desonol Desonol Desonol Desonol Medicamento Genérico Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Cloridrato de Clindamicina Cloridrato de Clindamicina Cloridrato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Fosfato de Clindamicina Glibenclamida Glibenclamida Glibenclamida Glibenclamida Glibenclamida Glibenclamida Glibenclamida Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Dexametasona Fosfato Dissódico de Dexametasona Valproato de Sódio Valproato de Sódio Valproato de Sódio Valproato de Sódio Valproato de Sódio Sulfadiazina de Prata Nistatina+Óxido de Zinco Nistatina+Óxido de Zinco Nistatina+Óxido de Zinco Nistatina+Óxido de Zinco Nistatina+Óxido de Zinco Nistatina+Óxido de Zinco Desonida Desonida Desonida Desonida Desonida Desonida Desonida Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Cristália EMS EMS Medley Nature´s Plus Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Sigma Pharma Teuto Ranbaxy Teuto União Química EMS Eurofarma Hipolabor Nature´s Plus Novafarma EMS Germed Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Biosintética EMS Mepha Nature´s Plus Ranbaxy Sigma Pharma Zydus Cristália EMS EMS Geolab Germed Hipolabor Medley Neo Química Prati, Donaduzzi Sanval Sigma Pharma Teuto Teuto Biolab Sanus EMS Hipolabor Sigma Pharma Teuto Prati, Donaduzzi EMS Medley Mepha Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Sigma Pharma EMS EMS EMS Medley Medley Medley Medley 9 Concentração Forma Farmacêutica 20mg/g Loção cremosa 20mg/g Loção cremosa 20mg/g Pó Tópico 20mg/g Loção cremosa 20mg/g Loção cremosa 20mg/g Pó Tópico 20mg/mL Loção cremosa 20mg/g Loção 20mg/g Loção cremosa 20mg/g Pó Tópico 20mg/g Loção 300mg Cápsula gelatinosa dura 300mg Cápsula gelatinosa dura 300mg Cápsula gelatinosa dura 150mg/ml Solução injetável 150mg/ml Solução injetável 150mg/ml Solução injetável 150mg/ml Solução injetável 150mg/ml Solução injetável 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 5mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido 0,1mg/ml Elixir 0,5mg;0,75mg;4mg Comprimido 0,1mg/ml Elixir 0,1mg/ml Elixir 0,5mg;0,75mg;4mg Comprimido 2mg/g;4mg/g Solução injetável 0,1mg/ml Elixir 0,1mg/ml Elixir 0,1mg/ml Elixir 0,1mg/ml Elixir 0,5mg;0,75mg;4mg Comprimido 0,1mg/ml Elixir 2mg/ml;4mg/ml Solução injetável 50mg/ml Xarope 50mg/ml Xarope 50mg/ml Xarope 50mg/ml Xarope 50mg/ml Xarope 10mg/g Creme dermatológico 100.000UI/g+200mg/g Pomada dermatológica 100.000UI/g+200mg/g Pomada dermatológica 100.000UI/g+200mg/g Pomada dermatológica 100.000UI/g+200mg/g Pomada dermatológica 100.000UI/g+200mg/g Pomada dermatológica 100.000UI/g+200mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme 0,5mg/g Loção cremosa 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 1,0mg/g Loção capilar 0,5mg/g Loção cremosa 0,5mg/g Pomada dermatológica Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Desonol Desonol Desonol Desonol Desonol Desonol Dexason Dexason Dexason Differin Differin Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digesan Digoxina Digoxina Digoxina Digoxina Dilacoron Dilacoron Dilacoron Dilacoron Dilacoron Dilacoron Dilacoron Diprogenta Diprogenta Diprogenta Diprogenta Diprogenta Diprogenta Diprogenta Diprogenta Diprosalic Diprosalic Diprosalic Diprosalic Diprosalic Diprosalic Diprosalic Diprosalic Diprosone Diprosone Diprosone Medicamento Genérico Desonida Desonida Desonida Desonida Desonida Desonida Acetato de Dexametasona Acetato de Dexametasona Acetato de Dexametasona Adapaleno Adapaleno Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Bromoprida Digoxina Digoxina Digoxina Digoxina Cloridrato de Verapamil Cloridrato de Verapamil Cloridrato de Verapamil Cloridrato de Verapamil Cloridrato de Verapamil Cloridrato de Verapamil Cloridrato de Verapamil Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona+ Sulfato de Gentamicina Dipropionato de Betametasona +Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona+Ácido Salicílico Dipropionato de Betametasona Dipropionato de Betametasona Dipropionato de Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Concentração Forma Farmacêutica Nature´s Plus Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Sigma Pharma Geolab Prati, Donaduzzi União Química Biosintética Medley Biosintética EMS Hipolabor Medley Medley Medley Mepha Merck Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Teuto União Química União Química Pharlab Prati, Donaduzzi Teuto Vitapan Abbott EMS Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Sandoz Sigma Pharma Teuto EMS 0,5mg/g Creme 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Loção cremosa 0,5mg/g Creme 0,5mg/g Pomada dermatológica 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Gel 1mg/g Creme dermatológico 1mg/ml;4mg/ml Solução oral 1mg/ml;4mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução injetável 10mg Cápsula gelatinosa dura 1mg/ml; Solução oral 4mg/ml; Solução oral 4mg/ml Solução oral 4mg/ml Solução oral 10mg Comprimido 4mg/ml Solução oral 4mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução injetável 4mg/ml Solução oral 0,25mg Comprimido 0,05mg/ml Elixir 0,25mg Comprimido 0,25mg Comprimido 80mg;120mg;240mg Comprimido revestido de liberação retardada 80mg Comprimido revestido 80mg Comprimido revestido 80mg Comprimido revestido 80mg;120mg;20mg Comprimido revestido 80mg Comprimido revestido 80mg Comprimido revestido 0,5mg/g+1mg/g Creme dermatológico EMS 0,5mg/g+1mg/g Pomada dermatológica Medley 0,5mg/g+1mg/g Creme dermatológico Medley 0,5mg/g+1mg/g Pomada dermatológica Nature´s Plus 0,5mg/g+1mg/g Creme dermatológico Nature´s Plus 0,5mg/g+1mg/g Pomada dermatológica Sigma Pharma 0,5mg/g+1mg/g Creme dermatológico Sigma Pharma 0,5mg/g+1mg/g Pomada dermatológica EMS Medley Merck Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Teuto EMS Geolab Betametasona 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,64mg/ml+20mg/ml Solução tópica 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g+30mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Creme dermatológico Geolab 0,5mg/g Pomada dermatológica 10 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Diprosone Diprosone Diprospan Diprospan Dobutrex Dobutrex Dobutrex Dobutrex Dolantina Dormonid Dormonid Dormonid Dormonid Efexor Efexor XR Elocom Elocom Elocom Elocom Elocom Elocom Eloxatin Eloxatin Espasmo Luftal Fagyl Fagyl Feldene Feldene Feldene Feldene Feldene Feldene Feldene Feldene Femara Fenergan Fentanil Fentanil Flagass Baby Flagass Baby Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flagyl Flatex Flotac Flotac Flotac Flotac Flotac Medicamento Genérico Dipropionato de Betametasona Dipropionato de Betametasona Dipropionato de Betametasona + Fosfato Dissódico de Betametasona Dipropionato de Betametasona + Fosfato Dissódico de Betametasona Cloridrato de Dobutamina Cloridrato de Dobutamina Cloridrato de Dobutamina Cloridrato de Dobutamina Cloridrato de Petidina Maleato de Midazolam Maleato de Midazolam Midazolam Midazolam Cloridrato de Venlafaxina Cloridrato de Venlafaxina Furoato de Mometasona Furoato de Mometasona Furoato de Mometasona Furoato de Mometasona Furoato de Mometasona Furoato de Mometasona Oxaliplatina Oxaliplatina Dimeticona+Metilbrometo de Homatropina Nistatina Metronidazol+Nistatina Nistatina Metronidazol+Nistatina Piroxicam Piroxicam Piroxicam Piroxicam Piroxicam Piroxicam Piroxicam Piroxicam Letrozol Cloridrato de Prometazina Citrato de Fentanila Citrato de Fentanila Dimeticona+Metilbrometo de Homatropina Dimeticona+Metilbrometo de Homatropina Benzoilmetronidazol Benzoilmetronidazol Benzoilmetronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol Metronidazol+Nistatina Dimeticona Diclofenaco Colestiramina Diclofenaco Colestiramina Diclofenaco Colestiramina Diclofenaco Colestiramina Diclofenaco Colestiramina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Concentração Forma Farmacêutica Nature´s Plus Sigma Pharma Brainfarma 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Creme dermatológico 5mg/ml+2mg/ml Suspensão injetável Eurofarma 5mg/ml+2mg/ml Suspensão injetável Eurofarma Hipolabor Hypofarma Novafarma União Química Farmasa Mepha Hipolabor União Química Biosintética Eurofarma Biosintética Biosintética Eurofarma Eurofarma Medley Sigma Pharma Eurofarma Glenmark EMS Luper Prati, Donaduzzi Ativus Cinfa EMS Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Ranbaxy Sandoz Eurofarma 250mg Solução injetável 12,5mg/ml Solução injetável 12,5mg/ml Solução injetável 12,5mg/ml Solução injetável 50 mg/ml Solução injetável 15mg Comprimido revestido 7,5mg; 15mg Comprimido revestido 1mg/ml; 5mg/ml Solução injetável 5mg/ml Solução injetável 37,5mg, 50mg e 75mg Comprimido 75mg;150mg Cápsula gelatinosa dura 1mg/g Creme dermatológico 1mg/g Pomada dermatológica 0,1% Creme dermatológico 0,1% Pomada dermatológica 1mg/g Pomada dermatológica 1mg/g Pomada dermatológica 50mg;100mg Pó liofilizado p/ sol injetável 50mg;100mg Pó liofilizado p/ sol injetável 80mg/ml+2,5mg/ml Solução oral 100mg+20.000Ul/g Creme vaginal 100mg+20.000Ul/g Creme vaginal 5mg/g Gel 20mg Comprimido solúvel 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 5mg/g Gel 20mg Comprimido solúvel 2,5mg Comprimido revestido 25mg Comprimido revestido 50mcg/ml Solução injetável 50mcg/ml Solução injetável 80mg/ml+2,5mg/ml Emulsão oral 80mg/ml+2,5mg/ml Emulsão oral 40mg/ml Suspensão oral 40mg/ml Suspensão oral 40mg/ml Suspensão oral 100mg/g Gel vaginal 400mg Comprimido revestido 250mg;400mg Comprimido revestido 5 mg/ml Solução injetável 5 mg/ml Solução injetável 100 mg/g Gel vaginal 250 mg Comprimido 100mg/g Gel vaginal 250mg Comprimido 100mg/g Gel vaginal 100mg+20.000Ul/g Creme vaginal 150 mg Comprimido 140mg Cápsula gelatinosa dura 140mg Cápsula gelatinosa dura 140mg Cápsula gelatinosa dura 140mg Cápsula gelatinosa dura 140mg Cápsula gelatinosa dura SANOFI-AVENTIS Eurofarma Hipolabor Medley Teuto EMS Neo Química Teuto SANOFI-AVENTIS SANOFI-AVENTIS EMS Equiplex Halex Istar Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Geolab Farmasa EMS Medley Nature´s Plus Novartis Sigma Pharma 11 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Floxacin Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluimucil Fluoro-uracil Foldan Fortaz Fortaz Fosamax Frademicina Frademicina Frontal Frontal Frontal Frontal Frontal Frontal Frontal Frontal Furacin Garamicina Gardenal Gardenal Gardenal Gardenal Gardenal Gardenal Gino Canesten Gino Canesten Gino Canesten Gino Canesten Gino Dermazine Gino-Pletil Gino-Pletil Gino-Pletil Gino-Pletil Gino-Pletil Gino-Pletil Gino-Pletil Medicamento Genérico Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Norfloxacino Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Acetilcisteina Fluoruracila Tiabendazol Ceftazidima Ceftazidima Alendronato Sódico Cloridrato de Lincomicina Cloridrato de Lincomicina Alprazolam Alprazolam Alprazolam Alprazolam Alprazolam Alprazolam Alprazolam Alprazolam Nitrofural Sulfato de Gentamicina Fenobarbital Fenobarbital Fenobarbital Fenobarbital Fenobarbital Fenobarbital Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Clotrimazol Sulfadiazina de Prata Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Biosintética Brainfarma EMS Medley Mepha Merck Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Ranbaxy Teuto União Química EMS EMS Eurofarma Eurofarma Eurofarma Farmasa Farmasa Germed Medley Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma União Química União Química Zambon Eurofarma União Química AB Farmo Eurofarma Arrow Neo Química Teuto Arrow Biosintética EMS Eurofarma Germed Medley Sandoz Sigma Pharma Neo Química Neo Química Neo Química SANOFI-AVENTIS Sanval Teuto União Química União Química EMS Germed Medley Sigma Pharma Prati, Donaduzzi Cristália EMS Farmasa Geolab Kinder Medley Nature´s Plus 12 Concentração Forma Farmacêutica 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 400mg Comprimido revestido 100mg;200mg;600mg Granulado 20mg/ml;40mg/ml Xarope 100mg;200mg;600mg Granulado 100mg/ml Solução injetável 20mg/ml Xarope 100mg;200mg;600mg Granulado 20mg/ml Xarope 100 mg; 200mg;600mg Granulado 100 mg; 200mg;600mg Granulado 20mg/ml;40mg/ml Xarope 100mg;200mg;600mg Granulado 20mg/ml Xarope 20mg/ml;40mg/ml Xarope 100mg/ml Solução injetável 20mg/ml Xarope 20mg/ml Xarope 25mg/ml Solução injetável 50mg/g Pomada dermatológica 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 10 mg Comprimido 300mg/ml Solução injetável 300mg/ml Solução injetável 0,25mg;0,50mg;1mg Comprimido 0,25mg;0,50mg Comprimido 0,25mg;0,50mg;1 mg;2mg Comprimido 0,25mg;0,50mg;1mg Comprimido 0,25mg;0,50mg;1mg;2mg Comprimido 0,25mg;0,50mg;1mg Comprimido 0,50mg;1mg;2mg Comprimido 0,25mg;0,50mg;1mg;2mg Comprimido 2mg/g Pomada dermatológica 40mg/ml Solução injetável 100mg Comprimido 100mg Comprimido 40mg/ml Solução oral 100mg Comprimido 100mg Comprimido 40mg/ml Solução oral 10mg/g;20mg/g Creme vaginal 10mg/g;20mg/g Creme vaginal 10mg/g;20mg/g Creme vaginal 10mg/g;20mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Gino-Pletil Gino-Pletil Gino-Tralen Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Glifage Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-daktarin Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Gyno-Icaden Haldol Haldol Helmiben NF Helmiben NF Helmiben NF Hidantal Hidantal Hidantal Higroton Higroton Hipofagin S Hipofagin S Hipofagin S Hipofagin S Hipofagin S Hypnomidate Hyponor Hyponor Hyzaar Icaden Icaden Icaden Icaden Icaden Imigran Imovane Imovane Isordil Isotrex Jumexil Medicamento Genérico Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tinidazol+Nitrato de Miconazol Tioconazol Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Cloridrato de Metformina Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Haloperidol Haloperidol Mebendazol +Tiabendazol Mebendazol +Tiabendazol Mebendazol +Tiabendazol Fenitoína Fenitoína Fenitoína Sódica Clortalidona Clortalidona Cloridrato de Anfepramona Cloridrato de Anfepramona Cloridrato de Anfepramona Cloridrato de Anfepramona Cloridrato de Anfepramona Etomidato Bitartarato de Norepinefrina Hemitartarato de norepinefrina Losartana Potássica +Hidroclorotiazida Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Nitrato de Isoconazol Succinato de Sumatriptano Zopiclona Zopiclona Dinitrato de Isossorbida Isotretinoina Cloridrato de Selegilina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Blausiegel AB Farmo Biosintética Brainfarma Bunker EMS Medley Mepha Merck Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Ranbaxy Sigma Pharma Blausiegel EMS Geolab Kinder Medley Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Teuto Ativus Cristália EMS Geolab Hipolabor Medley Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Teuto EMS Nature´s Plus Sigma Pharma SANOFI-AVENTIS Teuto União Química EMS Nature´s Plus EMS EMS Nature´s Plus Sigma Pharma Sigma Pharma Cristália Hipolabor Novafarma Sigma Pharma Cristália EMS Geolab Medley Prati, Donaduzzi Arrow Arrow SANOFI-AVENTIS Germed Ranbaxy Biosintética 13 Concentração Forma Farmacêutica 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 30mg/g+20mg/g Creme vaginal 65mg/g Pomada vaginal 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 850mg Comprimido revestido 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 500mg;850mg Comprimido revestido 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 500mg 850mg;1g Comprimido revestido 850mg Comprimido revestido 500mg;850mg Comprimido revestido 500mg;850mg;1g Comprimido revestido 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 20mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 10mg/g Creme vaginal 2mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução injetável 200mg+332mg Comprimido mastigável 200mg+332mg Comprimido mastigável 200mg+332mg Comprimido mastigável 100mg Comprimido 100mg Comprimido 50mg/ml Solução injetável 12,5mg;25mg; 50mg Comprimido 12,5mg;25mg; 50mg Comprimido 25mg Comprimido 75mg Comprimido de liberação lenta 25mg Comprimido 25mg Comprimido 75mg Comprimido de liberação lenta 2mg/ml Solução injetável 1mg/ml Solução injetável 2mg/ml Solução injetável 50mg+12,5mg;100mg+25mg Comprimido revestido 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 50mg;100mg Comprimido revestido 7,5 mg Comprimido revestido 7,5 mg Comprimido revestido 5 mg; 10 mg Comprimido 0,5 mg/g Gel 5mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Kefazol Kefazol Kefazol Kefazol Keflaxina Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflex Keflin neutro Keflin neutro Keflin neutro Keflin neutro Keflin neutro Keforal Keforal Keforal Klaricid Klaricid Klaricid Klaricid Klaricid Kloren Lamictal Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lamisil Lanexat Lanexat Lasix Lasix Lasix Lasix Lasix Lasix Lasix Lasix Lasix Lasix Leucovorin Levaquin Lexotan Lexotan Lexotan Lexotan Medicamento Genérico Cefazolina Sódica Cefazolina Sódica Cefazolina Sódica Cefazolina Sódica Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalexina Cefalotina Sódica Cefalotina Sódica Cefalotina Sódica Cefalotina Sódica Cefalotina Sódica Cefalexina Cefalexina Cefalexina Claritromicina Claritromicina Claritromicina Claritromicina Claritromicina Cloreto de Potássio Lamotrigina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Cloridrato de Terbinafina Flumazenil Flumazenil Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Furosemida Folinato de Cálcio Levofloxacino Bromazepam Bromazepam Bromazepam Bromazepam Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante AB Farmo Eurofarma Novafarma União Química Teuto AB Farmo Brainfarma EMS EMS Eurofarma Eurofarma Medley Mepha Ranbaxy Sandoz Teuto AB Farmo EMS Eurofarma Novafarma Teuto AB Farmo Medley Sandoz Abbott EMS EMS Medley Merck Prati, Donaduzzi Ranbaxy EMS EMS EMS Eurofarma Eurofarma Hipolabor Medley Medley Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Eurofarma União Química Biosintética Cinfa Halex Istar Hipolabor Hipolabor Hypofarma Prati, Donaduzzi SANOFI-AVENTIS Teuto Teuto Eurofarma Halex Istar Abbott Arrow Biosintética EMS 14 Concentração Forma Farmacêutica 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500 mg; 1 g Comprimido revestido 50mg/ml Suspensão oral 500mg Comprimido revestido 50mg/ml Suspensão oral 50mg/ml;100mg/ml Suspensão oral 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 1g Pó p/ solução injetável 500mg Cápsula gelatinosa dura 500mg Cápsula gelatinosa dura 500mg Cápsula gelatinosa dura 250mg;500mg Comprimido revestido 250mg;500mg Comprimido revestido 25mg/ml;50mg/ml Granulado para suspensão oral 250mg;500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 60mg/ml Solução oral 25mg;50mg;100mg Comprimido 125mg;250mg Comprimido 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Solução tópica 250mg Comprimido 1% Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 125mg;250mg Comprimido 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Solução tópica 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Solução tópica 250mg Comprimido 10mg/g Solução tópica 0,1mg/mL Solução injetável 0,1mg/mL Solução injetável 40mg Comprimido 40mg Comprimido 10mg/ml Solução injetável 40mg Comprimido 10mg/ml Solução injetável 10mg/ml Solução injetável 40mg Comprimido 40mg Comprimido 40mg Comprimido 10mg/ml Solução injetável 50mg Pó liofilizado p/ sol injetável 5mg/ml Solução injetável 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Lexotan Lexotan Lexotan Lexotan Lexotan Lopid Lopid Lopid Lopid Lopid Lopressor Lopril D Lopril D Lopril D Loprox Loprox Loprox Loprox Lorax Lorax Lorax Lorax Lorax Lorax Lorax Lorax Lorax Losec Losec Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Luftal Max Luftal Max Luftal Max Luftal Max Marevan Maxcef Maxcef Maxcef Mebendazol -Genérico -Abbott Mefoxin Meronem IV Meticorten Meticorten Meticorten Meticorten Meticorten Medicamento Genérico Bromazepam Bromazepam Bromazepam Bromazepam Bromazepam Genfibrozila Genfibrozila Genfibrozila Genfibrozila Genfibrozila Tartarato de Metoprolol Captopril+Hidroclorotiazida Captopril+Hidroclorotiazida Captopril+Hidroclorotiazida Ciclopirox olamina Ciclopirox olamina Ciclopirox olamina Ciclopirox olamina Lorazepam Lorazepam Lorazepam Lorazepam Lorazepam Lorazepam Lorazepam Lorazepam Lorazepam Omeprazol Sódico Omeprazol Sódico Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Dimeticona Varfarina Sódica Cloridrato de Cefepima Cloridrato de Cefepima Cloridrato de Cefepima Mebendazol Cefoxitina Sódica Meropenem Prednisona Prednisona Prednisona Prednisona Prednisona Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Eurofarma Medley Merck Nature´s Plus União Química Biosintética EMS Medley Nature´s Plus Sigma Pharma Biosintética EMS Germed Medley Medley Medley Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Apotex Arrow EMS Germed Medley Merck Ranbaxy Sigma Pharma Teuto EMS Eurofarma Biosintética Neo Química Teuto Abbott EMS EMS Eurofarma Farmasa Germed Hipolabor Medley Medley Mepha Merck Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma EMS Medley Nature´s Plus Sigma Pharma União Química AB Farmo Eurofarma Novafarma Cimed Eurofarma Antibióticos do Brasil Brainfarma EMS Eurofarma Germed Neo Química 15 Concentração Forma Farmacêutica 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido 3mg;6mg Comprimido 600mg Comprimido 600mg;900mg Comprimido revestido 600mg;900mg Comprimido 600mg;900mg Comprimido revestido 600mg;900mg Comprimido revestido 100mg Comprimido revestido 50mg+25mg Comprimido 50mg+25mg Comprimido 50mg+25mg Comprimido 10mg/g Creme dermatológico 10mg/ml Solução tópica 10mg/g Creme dermatológico 10mg/ml Solução tópica 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 1mg;2mg Comprimido 2mg Comprimido 40mg Pó p/ solução injetável 40mg Pó p/ solução injetável 75mg/ml Emulsão oral 75mg/ml Emulsão oral 40mg Comprimido 40mg Comprimido 40mg Comprimido 75mg/ml Emulsão oral 75mg/ml Emulsão oral 40mg Comprimido 40mg Comprimido 75mg/ml Emulsão oral 40mg Comprimido 75mg/ml Emulsão oral 40mg Comprimido 75mg/ml Emulsão oral 40mg Comprimido 75mg/ml Emulsão oral 75mg/ml Emulsão oral 125mg Cápsula gelatinosa mole 125mg Cápsula gelatinosa mole 125mg Cápsula gelatinosa mole 125mg Cápsula gelatinosa mole 5mg Comprimido 1g;2g Pó p/ solução injetável 500mg;1g;2g Pó p/ solução injetável 1g;2g Pó p/ solução injetável 100mg Comprimido 1g Pó p/ solução injetável 500mg;1g Pó p/ solução injetável 5mg;20mg;50mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Meticorten Meticorten Meticorten Mevacor Miantrex CS Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Micostatin Minomax Minoton Miosan Mitexan Moduretic Moduretic Moduretic Moduretic Monocordil Monocordil Monopril Motilium Movatec Movatec Movatec Movatec Movatec Movatec Movatec Movatec Movatec Movatec Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucolitic Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Medicamento Genérico Prednisona Prednisona Prednisona Lovastatina Metotrexato Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Nistatina Cloridrato de Minociclina Aminofilina Cloridrato de Ciclobenzaprina Mesna Cloridrato de Amilorida+Hidroclorotiazida Cloridrato de Amilorida+Hidroclorotiazida Cloridrato de Amilorida+Hidroclorotiazida Cloridrato de Amilorida+Hidroclorotiazida Mononitrato de Isossorbida Mononitrato de Isossorbida Fosinopril sódico Domperidona Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Meloxicam Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Carbocisteína Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Sanval Sigma Pharma União Química Sandoz Kinder Cristália Cristália Ducto EMS Eurofarma Geolab Green Pharma Luper Medley Nature´s Plus Neo Química Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Teuto Teuto Ranbaxy Hypofarma Eurofarma Eurofarma Biosintética EMS Nature´s Plus Sigma Pharma Biosintética Zydus Arrow Medley Ativus Biosintética EMS Eurofarma Luper Mepha Merck Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Unichem Biosintética Cimed EMS EMS Geolab Medley Medley Mepha Merck Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Teuto União Química Mariol Teuto Abbott Abbott 16 Concentração Forma Farmacêutica 5mg;20mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 10mg;20mg;40mg Comprimido 25mg/ml;100mg/ml Solução injetável 25.000UI/g Creme vaginal 100.000UI/ml Suspensão oral 100.000UI/ml Suspensão oral 25.000UI/g Creme vaginal 25.000UI/g Creme vaginal 25.000UI/g Creme vaginal 25.000UI/g Creme vaginal 25.000 UI/g Creme vaginal 25.000UI/g Creme vaginal 100.000UI/ml Suspensão oral 25.000UI/g Creme vaginal 100.000UI/ml Suspensão oral 25.000UI/g Creme vaginal 100.000UI/ml Suspensão oral 25.000UI/g Creme vaginal 100.000UI/ml Suspensão oral 100mg Comprimido revestido 24mg/ml Solução injetável 5mg;10mg Comprimido revestido 100mg/ml Solução injetável 5mg+50mg Comprimido 2,5 g+25mg;5mg+50mg Comprimido 2,5mg+25mg;5mg+50mg Comprimido 2,5mg+25mg;5mg+50mg Comprimido 20mg;40mg Comprimido 20mg;40mg Comprimido 10mg;20mg Comprimido 1mg/ml Suspensão oral 10mg/ml Solução injetável 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 7,5mg;15mg Comprimido 20mg/ml;50mg/ml Xarope 20mg/ml;50mg/ml Xarope 50mg/ml Solução oral 20mg/ml;50mg/ml Xarope 20mg/ml;50mg/ml Xarope 50mg/ml Solução oral 50mg/ml;20mg/ml Xarope 20mg/ml;50mg/ml Xarope 50mg/ml;20mg/ml Xarope 50mg/ml Solução oral 50mg/ml;20mg/ml Xarope 20mg/ml;50mg/ml Xarope 50mg/ml Solução oral 20mg/ml;50mg/ml Xarope 20mg/ml;50mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 7,5mg/ml Solução oral 3mg/ml;6mg/ml Xarope Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Mucosolvan Naprosyn Naprosyn Nebacetin Nebacetin Neosaldina Neurontin Neurontin Nimotop Nimotop Nisulid Nisulid Nisulid Nisulid Nisulid Nisulid Nisulid Nisulid Nisulid Nitrencord Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nizoral Nolvadex Norvasc Norvasc Medicamento Genérico Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Cloridrato de Ambroxol Naproxeno Naproxeno Sulfato de Neomicina+Bacitracina Sulfato de Neomicina+Bacitracina Dipirona Sódica+Cloridrato de Isometepteno+Cafeína Gabapentina Gabapentina Nimodipino Nimodipino Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nimesulida Nitrendipino Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Cetoconazol Citrato de Tamoxifeno Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Concentração Forma Farmacêutica Ativus Biosintética Bunker Cimed Cinfa Cristália EMS Farmasa Geolab Hipolabor Medley Mepha Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Biosintética Teuto EMS Medley Prati, Donaduzzi 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml Xarope 3mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 3mg/ml;6mg/ml Xarope 7,5mg/ml Solução nasal 3mg/ml;6mg/ml Xarope 250mg;500mg Comprimido 250mg;500mg Comprimido 5mg/g+250UI/g Pomada dermatológica 5mg/g+250UI/g Pomada dermatológica 300mg/ml+50mg/ml+30mg/ml Solução oral Nature´s Plus Sigma Pharma Nature´s Plus Sigma Pharma Arrow Brainfarma Ducto Eurofarma Eurofarma Medley Medley Neo Química Prati, Donaduzzi Biosintética Ativus Biosintética Cimed Cristália Cristália Cristália EMS EMS EMS Geolab Luper Medley Medley Medley Mepha Neo Química Neo Química Pharlab Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Ranbaxy Teuto Teuto Teuto Sandoz Arrow Biolab Sanus 300mg;400mg Cápsula gelatinosa dura 300mg;400mg Cápsula gelatinosa dura 30mg Comprimido revestido 30mg Comprimido revestido 100mg Comprimido 100mg Comprimido 50mg/ml Suspensão oral 100mg Comprimido 50mg/ml Suspensão oral 100mg Comprimido 50mg/ml Suspensão oral 50mg/ml Suspensão oral 50mg/ml Suspensão oral 10mg;20mg Comprimido revestido 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Shampoo 20mg/g Shampoo 200mg Comprimido 20mg/g Creme dermatológico 20mg/ml Shampoo 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 200mg Comprimido 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Shampoo 200mg Comprimido 200mg Comprimido 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Shampoo 200 mg Comprimido 200mg Comprimido 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Shampoo 10mg;20mg Comprimido revestido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 17 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Norvasc Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novacort Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Medicamento Genérico Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Besilato de Anlodipino Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona + Sulfato de Neomicina Cetoconazol+Dipropionato de Betametasona +Sulfato de Neomicina Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Concentração Forma Farmacêutica Biosintética Brainfarma Cristália Ducto EMS Medley Mepha Merck Neo Química Prati, Donaduzzi Ranbaxy Sandoz Teuto Zydus EMS 5mg;10mg Comprimido 5mg; 0mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg;10mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido revestido 20mg/g+0,5mg/g+2,5mg/g Creme dermatológico EMS 20mg/g+0,5mg/g+2,5mg/g Pomada dermatológica Eurofarma 20mg/g+0,5mg/g+ 2,5mg/g Creme dermatológico Eurofarma 20mg/g+0,5mg/g+2,5mg/g Pomada dermatológica Farmasa 20mg/g+0,5mg/g+2,5mg/g Creme dermatológico Farmasa 20mg/g+0,5mg/g 2,5mg/g Pomada dermatológica Geolab 20mg/g + 0,5mg/g + 2,5mg/g Creme dermatológico Geolab 20mg/g + 0,5mg/g + 2,5mg/g Pomada dermatológica Medley 20mg/g + 0,5mg/g + 2,5mg/g Creme dermatológico Medley 20mg/g + 0,5mg/g + 2,5mg/g Pomada dermatológica Mepha 20mg/g + 0,5mg/g + 2,5mg/g Creme dermatológico Mepha 20mg/g + 0,5mg/g + 2,5mg/g Pomada dermatológica Prati, Donaduzzi 20mg/g+0,5mg/g+2,5mg/g Creme dermatológico Prati, Donaduzzi 20mg/g+0,5mg/g+2,5mg/g Pomada dermatológica Teuto 20mg/g+0,5mg/g+1,68mg/g Creme dermatológico Teuto 20mg/g+0,5mg/g+1,68mg/g Pomada dermatológica Abbott Biosintética Bunker Ducto Ducto EMS EMS Eurofarma Farmasa Geolab Green Pharma Hipolabor Hipolabor Lafepe Medley Medley 500 mg/ml Solução oral 500mg/ml;50mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução injetável 500mg/ml Solução oral 500mg Comprimido 500mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução oral 50mg/ml Solução oral 500mg Comprimido 500mg/ml Solução injetável 500mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução oral 500mg Comprimido 500mg/ml Solução oral 18 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novalgina Novamin Novamin Novamin Novamin Oceral Oceral Oflox Ogastro Ogastro Ogastro Olcadil Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A M Omcilon A Orabase Omcilon A Orabase Omcilon A Orabase Omcilon A Orabase Otosynalar Pamelor Pamelor Pamelor Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantelmin Medicamento Genérico Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Dipirona Sódica Sulfato de Amicacina Sulfato de Amicacina Sulfato de Amicacina Sulfato de Amicacina Nitrato de Oxiconazol Nitrato de Oxiconazol Ofloxacino Lansoprazol Lansoprazol Lansoprazol Cloxazolam Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona+Sulfato de Neomicina +Gramicidina+Nistatina Acetonido de Triancinolona Acetonido de Triancinolona Acetonido de Triancinolona Acetonido de Triancinolona Acetonido de Fluocinolona+Sulfato de Neomicina +Sulfato de Polimixina B+Cloridrato de Lidocaína Cloridrato de Nortriptilina Cloridrato de Nortriptilina Cloridrato de Nortriptilina Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Mebendazol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Mepha Mepha Neo Química Neo Química Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Rioquímica Concentração Forma Farmacêutica Teuto Teuto Theodoro F Sobral Eurofarma Hipolabor Novafarma Teuto Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Alcon EMS Medley Nature´s Plus Novartis Arrow 500mg Comprimido 500mg/ml Solução oral 500mg Comprimido 500mg/ml Solução injetável 500mg/ml Solução oral 500mg Comprimido 500mg/ml,50mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução oral 500mg Comprimido 500mg/ml;50mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução injetável 500mg/ml Solução oral 500mg/ml Solução oral 50mg/ml;250mg/ml Solução injetável 50mg/ml; Solução injetável 50mg/ml;125mg/ml;250mg/ml Solução injetável 50mg/ml;125mg/ml;250mg/ml Solução injetável 10mg/g Creme dermatológico 10mg/ml Solução tópica 0,3pcc Solução oftálmica 15mg;30mg Cápsula gelatinosa dura mcg lib ret 15mg;30mg Cápsula gelatinosa dura mcg des grad 15mg;30mg Cápsula gelatinosa dura mcg lib ret 1mg;2mg;4mg Comprimido 1mg+2,5mg+0,25mg+100.000U Creme dermatológico Arrow 1mg+2,5mg+0,25mg+100.000U Pomada dermatológica EMS 1mg+2,5mg+0,25mg+100.000U Creme dermatológico EMS 1mg+2,5mg+0,25mg+100.000U Pomada dermatológica Farmasa 1mg+2,5mg+ 0,25mg+100.000U Creme dermatológico Farmasa 1mg+2,5mg+0,25mg+100.000U Pomada dermatológica Prati, Donaduzzi 1mg+2,5 mg+0,25mg+100.000U Creme dermatológico Prati, Donaduzzi 1mg+ 2,5mg+0,25mg+100.000U Pomada dermatológica EMS Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Sigma Pharma EMS 1mg/g Pomada bucal 1mg/g Pomada bucal 1mg/g Pomada bucal 1mg/g Pomada bucal 0,275mg+3,85mg+11.000UI+20mg/ml Solução otológica Eurofarma Novartis Ranbaxy Cifarma Geolab Nature´s Plus Neo Química Neo Química Sigma Pharma Abbott Cristália Cristália EMS EMS Green Pharma Medley 10mg;25mg;50mg;75mg Cápsula gelatinosa dura 25mg e 10mg Cápsula gelatinosa dura 25mg;50mg;75mg Cápsula gelatinosa dura 20mg/ml Suspensão oral 20mg/ml Suspensão oral 20mg/ml Suspensão oral 100mg Comprimido 20mg/ml Suspensão oral 20mg/ml Suspensão oral 100mg Comprimido 100mg Comprimido 20mg/ml Suspensão oral 100mg Comprimido 20mg/ml Suspensão oral 20mg/ml Suspensão oral 500mg Comprimido SANOFI-AVENTIS SANOFI-AVENTIS 19 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Pantelmin Pantelmin Pantelmin Pantozol Pantozol Pantozol Pantozol Pantozol Pantozol Paraplatin Penicilina G potássica Pen-Ve-Oral Pen-Ve-Oral Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Peprazol Pepsamar Plasil Plasil Plasil Plasil Plasil Plasil Plasil Plasil Plasil Plasil Plavix Pletil Pletil Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Polaramine Expectorante Polaramine Expectorante Polaramine Expectorante Pravacol Pravacol Pravacol Pred Fort Prednisolon Prednisolon Medicamento Genérico Mebendazol Mebendazol Mebendazol Pantoprazol Pantoprazol Pantoprazol Pantoprazol Pantoprazol Pantoprazol Carboplatina Benzilpenicilina Potássica Fenoximetilpenicilina Potássica Fenoximetilpenicilina Potássica Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Omeprazol Hidróxido de Alumínio Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Cloridrato de Metoclopramida Bissulfato de clopidogrel Tinidazol Tinidazol Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina Maleato de Dexclorfeniramina+Sulfato de Pseudoefedrina+Guaifenesina Maleato de Dexclorfeniramina+Sulfato de Pseudoefedrina+Guaifenesina Maleato de Dexclorfeniramina+Sulfato de Pravastatina Sódica Pravastatina Sódica Pravastatina Sódica Acetato de Prednisolona Fosfato Sódico de Prednisolona Fosfato Sódico de Prednisolona Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Prati, Donaduzzi Teuto Teuto EMS Eurofarma Germed Medley Merck Ranbaxy Eurofarma Eurofarma EMS Teuto Biosintética Cinfa Cristália EMS Germed Libbs Medley Mepha Merck Teuto Prati, Donaduzzi EMS Hipolabor Mariol Medley Nature´s Plus Neo Química Concentração Forma Farmacêutica Farmasa Medley Brainfarma Brainfarma Cristália EMS EMS Geolab Hipolabor Medley Merck Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Teuto EMS 100mg Comprimido 100mg Comprimido 20mg/ml Suspensão oral 20mg;40mg Comprimido revestido 40mg Pó liofilizado p/ sol injetável 20mg;40mg Comprimido revestido 20mg;40mg Comprimido revestido 20mg;40mg Comprimido revestido 40mg Comprimido revestido 10mg/ml Solução injetável 5.000.000UI Pó p/ solução injetável 80.000UI/ml Pó p/ solução oral 500.000UI Comprimido 10mg;20mg;40mg Cápsula gelatinosa com microgrânulos 20mg Cápsula gelatinosa com microgrânulos 10mg;20mg;40mg Cápsula gelatinosa dura c/ microgrânulos 10mg;20mg Cápsula gelatinosa com microgrânulos 10mg;20mg;40mg Cápsula gelatinosa com microgrânulos 10mg;20mg;40mg Cápsula gelatinosa dura c/ microgrânulos 10mg;20mg;40mg Cápsula gelatinosa dura 20mg;40mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 10mg;20mg Cápsula gelatinosa dura 61,5mg/ml Suspensão oral 4mg/ml Solução oral 4mg/ml Solução oral 4mg/ml Solução oral 4mg/ml Solução oral 4mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução injetável 10mg Comprimido 4mg/ml Solução oral 5mg/ml Solução injetável 4mg/ml Solução oral 75mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 0,4mg/ml Xarope 6mg Drágea 0,4mg/ml Xarope 10mg/g Creme dermatológico 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Xarope 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4mg/ml Solução oral 0,4 mg/ml+ 4mg/ml+20mg/ml Solução Oral Medley 0,4mg/ml+ 4mg/ml+20mg/ml Solução oral Nature´s Plus Arrow Mepha Ranbaxy Alcon Medley Prati, Donaduzzi 0,4mg/ml+4mg/ml+20mg/ml Solução oral 10mg;20mg;40mg Comprimido 10mg;20mg Comprimido 10mg;20mg Comprimido 1,0pcc Suspensão oftálmica 1mg/ml Solução oral 1mg/ml Solução oral SANOFI-AVENTIS Sigma Pharma Teuto Teuto SANOFI-AVENTIS 20 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Prednisolon Prelone Prelone Proctyl Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid Profenid entérico Proflam Propécia Propécia Propécia Propécia Propécia Propécia Propécia Propécia Propranolol Propranolol Propranolol Propranolol Propranolol Propranolol Propranolol Proscar Proscar Proscar Proscar Proscar Proscar Proscar Prozac Prozac Prozac Prozac Prozac Prozac Prozac Prozac Prozac Prozac Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Medicamento Genérico Fosfato Sódico de Prednisolona Fosfato Sódico de Prednisolona Fosfato Sódico de Prednisolona Policresuleno+Cloridrato de Cinchocaína Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Cetoprofeno Aceclofenaco Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Cloridrato de Propranolol Cloridrato de Propranolol Cloridrato de Propranolol Cloridrato de Propranolol Cloridrato de Propranolol Cloridrato de Propranolol Cloridrato de Propranolol Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Finasterida Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Cloridrato de Fluoxetina Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante SANOFI-AVENTIS Biosintética Prati, Donaduzzi Medley Cristália Cristália EMS EMS EMS EMS Eurofarma Eurofarma Medley Medley Medley Medley Nature´s Plus Sigma Pharma SANOFI-AVENTIS Ranbaxy Biosintética EMS Eurofarma Germed Medley Mepha Merck Sandoz EMS Germed Medley Neo Química Prati, Donaduzzi Teuto União Química Biosintética EMS Eurofarma Germed Medley Mepha Merck Biosintética EMS Medley Mepha Merck Ranbaxy Sandoz Sigma Pharma Teuto Zydus Ativus Ativus EMS EMS Eurofarma Eurofarma Eurofarma Medley Medley 21 Concentração Forma Farmacêutica 1mg/ml Solução oral 3mg/ml Solução oral 3mg/ml Solução oral 0,1g/g+0,01g/g Pomada retal 100mg Pó liofilizado p/ sol injetável 50mg/ml Solução injetável 50mg Cápsula gelatinosa dura 25mg/g Gel 50mg/ml Solução injetável 20mg/ml Solução oral 100mg Pó liofilizado p/ sol injetável 50mg/ml Solução injetável 50mg Cápsula gelatinosa dura 100mg Comprimido revestido 25mg/g Gel 20mg/ml Solução oral 50mg/ml Solução injetável 50mg/ml Solução injetável 100mg Comprimido revestido 100mg Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 1mg; Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 1mg Comprimido revestido 10mg;40mg;80mg Comprimido 10mg;40mg;80mg Comprimido 10mg;40mg;80mg Comprimido 40mg;80mg Comprimido 10mg;40mg;80mg Comprimido 40mg;80mg Comprimido 40mg Comprimido 5mg Comprimido revestido 5mg; Comprimido revestido 5mg Comprimido revestido 5mg Comprimido revestido 5mg Comprimido revestido 5mg Comprimido revestido 5mg Comprimido revestido 20mg Cápsula gelatinosa dura 20 mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 20mg Cápsula gelatinosa dura 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Solução tópica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Psorex Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Quadriderm Reductil Reductil Reductil Reductil Remeron Renitec Renitec Renitec Renitec Renitec Renitec Renitec Renitec Renitec Renitec Revivan Revivan Revivan Rifocina Rifocina Medicamento Genérico Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Propionato de Clobetasol Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina +Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona +Sulfato de Gentamicina +Clioquinol + Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Valerato de Betametasona+Sulfato de Gentamicina+Clioquinol+Tolnaftato Cloridrato de Sibutramina Cloridrato de Sibutramina Cloridrato de Sibutramina Cloridrato de Sibutramina Mirtazapina Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Maleato de Enalapril Cloridrato de Dopamina Cloridrato de Dopamina Cloridrato de Dopamina Rifamicina Rifamicina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Concentração Forma Farmacêutica Medley Mepha Mepha Merck Merck Merc Nature´s Plus Nature´s Plus Neo Química Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Sigma Pharma Sigma Pharma Teuto Brainfarma 0,5mg/g Solução capilar 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Solução capilar 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g Pomada dermatológica 0,5mg/g Solução capilar 0,5mg/g Creme dermatológico 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Creme dermatológico Brainfarma 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica EMS 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g 10mg/g Creme dermatológico EMS 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica Eurofarma 0,5mg/g+ 1mg/g+10mg/g+10mg/g Creme dermatológico Eurofarma 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica Farmasa 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Creme dermatológico Farmasa 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica Medley 0,5 mg/g + 1mg/g + 10mg/g + 10mg/g Creme dermatológico Medley 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica Neo Química 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica Prati, Donaduzzi 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Creme ermatológico Prati, Donaduzzi 0,5mg/g+1mg/g+10mg/g+10mg/g Pomada dermatológica Biosintética Medley Ranbaxy Sandoz Sandoz EMS Sigma Pharma AB Farmo Biosintética Cinfa Cristália Germed Medley Neo Química Teuto Hipolabor Teuto União Química EMS Eurofarma 10mg;15mg Cápsula gelatinosa dura 10 mg; 15 mg Cápsula gelatinosa dura 10mg;15mg Cápsula gelatinosa dura 10mg;15 g Cápsula gelatinosa dura 30mg;45mg Comprimido revestido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20 g Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20 mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg/ml Solução injetável 5mg/ml Solução injetável 5mg/ml Solução injetável 10mg/ml Solução tópica 10mg/ml Solução tópica 22 Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Rifocina Rifocina Rifocina Rino-Lastin Risperdal Risperdal Rivotril Rivotril Rocefin Rocefin Rocefin Rocefin Rocefin Rocefin Rulid Sandimmun neoral Sandimmun neoral Sandimmun neoral Sandostatin Secnidal Secnidal Secnidal Secnidal Secnidal Secnidal Secnidal Secnidal Secnidal Silomat Silomat Silomat Silomat Silomat Plus Silomat Plus Silomat Plus Silomat Plus Silomat Plus Sinemet Solu-cortef Solu-medrol Sonebon Sonebon Sonebon Sorine Sorine Sorine Sorine Sorine Sorine Sorine Sotacor Sotacor Sotacor Splendil Sporanox Sporanox Staficilin-N Staficilin-N Staficilin-N Stiefcortil Stilnox Stugeron Medicamento Genérico Rifamicina Rifamicina Rifamicina Cloridrato de Azelastina Risperidona Risperidona Clonazepam Clonazepam Ceftriaxona Sódica Ceftriaxona Sódica Ceftriaxona Sódica Ceftriaxona Sódica Ceftriaxona Sódica Ceftriaxona Sódica Roxitromicina Ciclosporina Ciclosporina Ciclosporina Acetato de Octreotida Secnidazol Secnidazol Secnidazol Secnidazol Secnidazol Secnidazol Secnidazol Secnidazol Secnidazol Cloridrato de Clobutinol Cloridrato de Clobutinol Cloridrato de Clobutinol Cloridrato de Clobutinol Cloridrato de Clobutinol+Succinato de Doxilamina Cloridrato de Clobutinol+Succinato de Doxilamina Cloridrato de Clobutinol+Succinato de Doxilamina Cloridrato de Clobutinol+ Succinato de Doxilamina Cloridrato de Clobutinol+Succinato de Doxilamina Carbidopa/Levodopa Succinato Sódico de Hidrocortisona Succinato Sódico de Metilprednisolona Nitrazepam Nitrazepam Nitrazepam Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Nafazolina Cloridrato de Sotalol Cloridrato de Sotalol Cloridrato de Sotalol Felodipino Itraconazol Itraconazol Oxacilina Sódica Oxacilina Sódica Oxacilina Sódica Hidrocortisona Tartarato de Zolpidem Cinarizina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Nature´s Plus Neo Química Sigma Pharma EMS Arrow Sandoz Medley União Química AB Farmo EMS Eurofarma Eurofarma Neo Química Sandoz Novartis Germed Germed Sigma Pharma Sun Farmacêutica EMS Medley Mepha Nature´s Plus Neo Química Prati, Donaduzzi Ranbaxy SANOFI-AVENTIS Sigma Pharma Medley Medley Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Medley Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi União Química União Química Biosintética Eurofarma Novafarma EMS Nature´s Plus Sigma Pharma Arrow EMS Medley Mepha Nature´s Plus Prati, Donaduzzi Sigma Pharma Biosintética Merck Sandoz Sandoz Mepha Prati, Donaduzzi AB Farmo Eurofarma Teuto Sigma Pharma Sandoz Mepha 23 Concentração Forma Farmacêutica 10mg/ml Solução tópica 10mg/ml Solução tópica 10mg/ml Solução tópica 1mg/ml Solução nasal 1mg;2mg;3mg Comprimido revestido 1mg;2mg;3mg Comprimido revestido 2,5mg/ml Solução oral 2,5mg/ml Solução oral 500mg; 1g Pó p/ solução injetável 250mg; 500mg; 1g Pó p/ solução injetável 500mg; 1g Pó p/ solução injetável 500mg; 1g Pó p/ solução injetável 500mg; 1g Pó p/ solução injetável 500mg; 1000mg Pó p/ solução injetável 300mg Comprimido revestido 25mg; 50mg;100mg Cápsula gelatinosa mole 100mg/ml Solução oral 25mg; 50mg;100mg Cápsula gelatinosa mole c/ microemulsão 0,05mg/ml;0,1mg/ml Solução injetável 30mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg; 1000mg Comprimido revestido 1000mg Comprimido revestido 30mg/ml Pó p/ suspensão oral 1000mg Comprimido 500mg; 1000mg Comprimido revestido 500mg; 1000mg Comprimido revestido 500mg; 1000mg Comprimido revestido 30mg/ml Pó p/ suspensão oral 60mg/ml Solução oral 4mg/ml Xarope 60mg/ml Solução oral 4mg/ml Xarope 4mg/mL+0,75 mg/mL Xarope 48mg/mL+ 9mg/mL Solução oral 4mg/mL+0,75 mg/mL Xarope 48mg/mL+ 9mg/mL Solução oral 4mg/mL+0,75mg/mL Xarope 25mg+250mg Comprimido 100mg;500mg Pó liofilizado p/ sol injetável 125mg;500mg Pó liofilizado p/ sol injetável 5mg Comprimido 5mg Comprimido 5mg Comprimido 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml Solução nasal 0,5mg/ml Solução nasal 120mg; 160mg Comprimido 160mg Comprimido 160mg Comprimido 5 mg; 10mg Comprimido de desintegração lenta 100mg Cápsula gelatinosa dura 100mg Cápsula gelatinosa dura 500mg Pó p/ solução injetável 500mg Pó p/ solução injetável 500mg Pó p/ solução injetável 10mg/ml Solução capilar 10mg Comprimido revestido 25mg; 75mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Stugeron Tagamet Tagamet Tagamet Tagamet Tagamet Tagamet Talsutin Talsutin Talsutin Talsutin Talsutin Tavanic Tavanic Tavanic Tavanic Tavanic Tavanic Taxol Taxol Taxotere Tazocin Tazocin Tecnocarb Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tegretol Tenoretic Tenoretic Tenoretic Tenoretic Thiaben Ticlid Ticlid Ticlid Ticlid Tienam Tilatil Tilatil Tilatil Timoptol Timoptol Timoptol Timoptol Timoptol Tobradex Tobradex Tobradex Tobrex Tobrex Tobrex Topamax Tralen Tralen Tralen Medicamento Genérico Cinarizina Cimetidina Cimetidina Cimetidina Cimetidina Cimetidina Cloridrato de Cimetidina Cloridrato de Tetraciclina+Anfotericina B Cloridrato de Tetraciclina+Anfotericina B Cloridrato de Tetraciclina+Anfotericina B Cloridrato de Tetraciclina+Anfotericina B Cloridrato de Tetraciclina+Anfotericina B Levofloxacino Levofloxacino Levofloxacino Levofloxacino Levofloxacino Levofloxacino Paclitaxel Paclitaxel Docetaxel Piperacilina Sódica+Tazobactam Sódico Piperacilina Sódica+Tazobactam Sódico Carboplatina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Carbamazepina Atenolol+Clortalidona Atenolol+Clortalidona Atenolol+Clortalidona Atenolol+Clortalidona Tiabendazol Cloridrato de Ticlopidina Cloridrato de Ticlopidina Cloridrato de Ticlopidina Cloridrato de Ticlopidina Imipenem+cilastatina Tenoxicam Tenoxicam Tenoxicam Maleato de Timolol Maleato de Timolol Maleato de Timolol Maleato de Timolol Maleato de Timolol Tobramicina+Dexametasona Tobramicina+Dexametasona Tobramicina+Dexametasona Tobramicina Tobramicina Tobramicina Topiramato Tioconazol Tioconazol Tioconazol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Ranbaxy Abbott Neo Química Prati, Donaduzzi Sandoz Teuto Teuto Ativus Cristália EMS Medley Prati, Donaduzzi EMS Eurofarma Eurofarma Isofarma Nature´s Plus Sandoz Eurofarma Glenmark Glenmark AB Farmo Eurofarma Glenmark Abbott Biosintética EMS Eurofarma Germed Medley Medley Neo Química União Química União Química Biosintética EMS Medley Nature´s Plus EMS Biolunis Biosintética Medley Merck Ranbaxy Eurofarma Germed Ranbaxy Alcon Allergan Biosintética Sigma Pharma Teuto Alcon Allergan Biosintética Alcon Biosintética Cristália Eurofarma EMS EMS EMS 24 Concentração Forma Farmacêutica 25mg; 75mg Comprimido 200mg; 400mg Comprimido revestido 200mg; 400mg Comprimido 200mg; 400mg Comprimido revestido 200mg; 400mg Comprimido revestido 200mg; 400mg Comprimido revestido 150mg/ml Solução injetável 25mg/g+12,5mg/g Creme vaginal 25mg/g+12,5mg/g Creme vaginal 25mg/g+12,5mg/g Creme vaginal 25mg/g+12,5mg/g Creme vaginal 25mg/g+12,5mg/g Creme vaginal 500mg Comprimido revestido 250mg; 500mg Comprimido revestido 5mg/ml Solução injetável 5mg/ml Solução injetável 500mg Comprimido revestido 250mg; 500mg Comprimido revestido 6mg/ml Solução injetável 6mg/ml Solução injetável 20mg; 80mg Solução injetável 2g+250mg;4g+500mg Pó liofilizado p/ sol injetável 2g+250mg;4g+500mg Pó liofilizado p/ sol injetável 450mg Pó liofilizado p/ sol injetável 200mg; 400mg Comprimido 200mg Comprimido 400mg; 200mg Comprimido 200mg Comprimido 400mg; 200mg Comprimido 200mg; 400mg Comprimido 20mg/ml Suspensão oral 200mg Comprimido 200mg Comprimido 20mg/ml Suspensão oral 50mg+12,5mg; 100mg+25mg Comprimido 50mg+12,5mg; 100mg+25mg Comprimido revestido 50mg+12,5mg; 100mg+25mg Comprimido 50mg+12,5mg; 100mg+25mg Comprimido 500mg Comprimido 250mg Comprimido revestido 250mg Comprimido revestido 250mg Comprimido revestido 250mg Comprimido revestido 500mg + 500mg Pó injetável 20mg; 40mg Pó liofilizado p/ sol injetável 20mg Comprimido revestido 20mg Comprimido revestido 0,5pcc Solução oftálmica 0,25pcc; 0,5pcc Solução oftálmica 0,25pcc; 0,5pcc Solução oftálmica 0,25pcc; 0,5pcc Solução oftálmica 0,5pcc Solução oftálmica 3mg/ml +1mg/ml Suspensão oftálmica 3mg/ml +1mg/ml Suspensão oftálmica 3mg/ml +1mg/ml Suspensão oftálmica 0,3pcc Solução oftálmica 0,3pcc Solução oftálmica 0,3pcc Solução oftálmica 25mg; 50mg;100mg Comprimido revestido 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Loção 10mg/g Pó dermatológico Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Tralen Tralen Tralen Tramal Tramal Tramal Tramal Tramal Tramal Tramal Tramal Tramal Trental Trental/Trental Vert Trental/Trental Vert Triatec Triatec Triatec Triatec Triatec Trileptal Trileptal Trusopt Tryptanol Tryptanol Tryptanol Tryptanol Tryptanol Tryptanol Tussiflex D Tussiflex D Tussiflex D Tussiflex D Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Medicamento Genérico Tioconazol Tioconazol Tioconazol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Cloridrato de Tramadol Pentoxifilina Pentoxifilina Pentoxifilina Ramipril Ramipril Ramipril Ramipril Ramipril Oxcarbazepina Oxcarbazepina Cloridrato de Dorzolamida Cloridrato de Amitriptilina Cloridrato de Amitriptilina Cloridrato de Amitriptilina Cloridrato de Amitriptilina Cloridrato de Amitriptilina Cloridrato de Amitriptilina Dropropizina Dropropizina Dropropizina Dropropizina Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Eurofarma Medley Medley EMS Medley Mepha Mepha Nature´s Plus Nature´s Plus Sandoz Sigma Pharma União Química SANOFI-AVENTIS EMS Nature´s Plus Biosintética Brainfarma Mepha Ranbaxy Sandoz Medley Novartis Biosintética Eurofarma Medley Mepha Neo Química Ranbaxy Teuto Medley Neo Química Prati, Donaduzzi União Química Arrow Biosintética Biosintética Brainfarma Bunker Cimed EMS EMS Eurofarma Eurofarma Farmasa Farmasa Geolab Green Pharma Green Pharma Hipolabor Hipolabor Mariol Medley Medley Mepha Merck Merck Neo Química Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Teuto 25 Concentração Forma Farmacêutica 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Creme dermatológico 10mg/g Loção 50mg Cápsula gelatinosa dura 50mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/ml Solução injetável 100mg/ml Solução oral 50mg Cápsula gelatinosa dura 100mg/ml Solução oral 50mg Cápsula gelatinosa dura 100mg/ml Solução oral 50mg/ml Solução injetável 400mg Comprimido revestido 400mg; 600mg Comprimido revestido 400mg; 600mg Comprimido revestido 2,5mg; 5mg Comprimido revestido 2,5mg; 5mg Comprimido revestido 2,5mg; 5mg Comprimido revestido 2,5mg; 5mg Comprimido revestido 2,5mg; 5mg Comprimido 300mg; 600mg Comprimido revestido 300mg; 600mg Comprimido revestido 2pcc Solução oftálmica 25mg; 75mg Comprimido revestido 25mg; 75mg Comprimido revestido 25mg; 75mg Comprimido revestido 25mg Comprimido 25mg; 75mg Comprimido revestido 25mg Comprimido revestido 1,5mg/ml; 3,0mg/ml Xarope 1,5 g/ml; 3,0mg/ml Xarope 1,5mg/ml; 3,0mg/ml Xarope 3mg/ml Xarope 750mg Comprimido 500mg; 750mg Comprimido revestido 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido 750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido revestido 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 200mg/ml Solução oral 500mg; 750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 500mg;750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido 750mg Comprimido revestido 200mg/ml Solução oral 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido revestido 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 500mg; 750mg Comprimido revestido 200mg/ml Solução oral 500mg Pó p/ preparação extemporânea sachê 500mg;750mg Comprimido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Tylenol Tylenol Tylenol Tylenol Unasyn Unasyn Unasyn Valium Valium Valium Valium Vancocina Vepesid Vibramicina Vibramicina Vibramicina Vibramicina Vibramicina ViofórmioVodol Vodol Vodol Vodol Vodol Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Voltaren Retard Voltaren Retard Wellbutrin SR Xarope Vick Xarope Vick Xylestesin Xylocaína Xylocaína Xylocaína Xylocaína Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Zaditen Medicamento Genérico Paracetamol Paracetamol Paracetamol Paracetamol Sulbactam Sódica+Ampicilina Sódica Sulbactam Sódica+Ampicilina Sódica Sulbactam Sódica+Ampicilina Sódica Diazepam Diazepam Diazepam Diazepam Cloridrato de Vancomicina Etoposídeo Cloridrato de Doxiciclina Cloridrato de Doxiciclina Cloridrato de Doxiciclina Cloridrato de Doxiciclina Doxiciclina HidrocortisonaClioquinol +Hidrocortisona Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Nitrato de Miconazol Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Diclofenaco Sódico Cloridrato de Bupropiona Guaifenesina Guaifenesina Cloridrato de Lidocaína Cloridrato de Lidocaína Cloridrato de Lidocaína Cloridrato de Lidocaína Cloridrato de Lidocaína Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Teuto Theodoro F Sobral União Química União Química AB Farmo Eurofarma Novafarma EMS Nature´s Plus Ranbaxy União Química Eurofarma Glenmark EMS Germed Ranbaxy Sigma Pharma Sandoz EMS Geolab Kinder Medley Neo Química Prati, Donaduzzi Abbott Biosintética Brainfarma Ducto Medley Medley Mepha Neo Química Novafarma Novartis Ranbaxy Sandoz Teuto União Química Mepha Ranbaxy Eurofarma EMS Nature´s Plus Blausiegel Cristália Hipolabor Hipolabor Hypofarma Ativus Ativus Biosintética Biosintética Cimed EMS EMS Medley Medley Merck Nature´s Plus Nature´s Plus Sigma Pharma Sigma Pharma 26 Concentração Forma Farmacêutica 200mg/ml Solução oral 200mg/ml Solução oral 750mg Comprimido 200mg/ml Solução oral 0,5g+1g;1g+2g Pó p/ solução injetável 0,5g+1g;1g+2g Pó p/ solução injetável 0,5g+1g; Pó p/ solução injetável 5mg;10mg Comprimido 5mg/ml Solução injetável 5mg;10mg Comprimido 5mg/mL Solução injetável 500mg Pó liofilizado p/ sol injetável 20mg/ml Solução injetável 100mg Comprimido revestido 100mg Comprimido revestido 100mg Comprimido revestido 100mg Comprimido revestido 100mg Comprimido solúvel 30mg/g+10mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 20mg/g Creme dermatológico 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 50mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 50mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 25mg/ml Solução injetável 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 25mg/ml Solução injetável 25mg/ml Solução injetável 100 mg Comprimido revestido de desintegração lenta 100mg Comprimido de desintegração lenta 150mg Comprimido revestido de desintegração lenta 13,33mg/ml Xarope 13,33mg/ml;16mg/ml Xarope 20mg/ml Solução injetável 2% Gel tópico 2% Gel tópico 20mg/ml Solução injetável 20mg/ml Solução injetável 1,0mg/ml Solução oral 0,2mg/ml Xarope 1,0mg/ml Solução oral 0,2mg/ml Xarope 0,2mg/ml Xarope 1,0mg/ml Solução oral 0,2mg/ml Xarope 1mg/ml Solução oral 0,2mg/ml Xarope 0,2mg/ml Xarope 1,0mg/ml Solução oral 0,2mg/ml Xarope 1,0mg/ml Solução oral 0,2mg/ml Xarope Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Zaditen Zaditen Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zentel Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zestril Zinacef Zinacef Zinacef Zinnat Zinnat Zinnat Zitromax Zitromax Zitromax Zitromax Zitromax Zitromax Zitromax Zitromax Zitromax Zocor Zocor Zocor Zocor Zocor Zocor Zocor Zocor Zofran Zofran Zoloft Zoloft Zoloft Zoloft Zoloft Zoloft Zoloft Zoloft Medicamento Genérico Fumarato de Cetotifeno Fumarato de Cetotifeno Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Albendazol Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Lisinopril Cefuroxima Sódica Cefuroxima Sódica Cefuroxima Sódica Axetil Cefuroxima Axetil Cefuroxima Axetil Cefuroxima Azitromicina Azitromicina Azitromicina Azitromicina Azitromicina Azitromicina Azitromicina Azitromicina Azitromicina Sinvastatina Sinvastatina Sinvastatina Sinvastatina Sinvastatina Sinvastatina Sinvastatina Sinvastatina Cloridrato de Ondansetrona Cloridrato de Ondansetrona Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Cloridrato de Sertralina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Teuto União Química Green Pharma Medley Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Teuto Abbott Ducto EMS EMS Mepha Nature´s Plus Neo Química Neo Química Sigma Pharma Teuto AB Farmo Biosintética Cinfa Cristália Germed Medley Mepha Merck Merck Ranbaxy Sandoz Sigma Pharma AB Farmo Eurofarma Sandoz Mepha Ranbaxy Ranbaxy EMS EMS Farmasa Mepha Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Ranbaxy Sandoz Teuto Arrow Biosintética Brainfarma EMS Medley Mepha Ranbaxy Sandoz Eurofarma Hipolabor Arrow Biosintética Brainfarma Eurofarma Mepha Merck Ranbaxy Sandoz 27 Concentração Forma Farmacêutica 0,2mg/ml Xarope 0,2mg/ml Xarope 40mg/ml Suspensão oral 40mg/ml Suspensão oral 400mg Comprimido mastigável 40mg/ml Suspensão oral 40mg/ml Suspensão oral 400mg Comprimido mastigável 40mg/ml Suspensão oral 200mg;400mg Comprimido mastigável 40mg/ml Suspensão oral 40mg/ml Suspensão oral 200mg;400mg Comprimido mastigável 400mg Comprimido mastigável 40mg/ml Suspensão oral 200mg;400mg Comprimido mastigável 400mg Comprimido mastigável 5mg;10mg;20mg Comprimido 10mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg;30mg Comprimido 5mg;10 mg;20mg;30mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;20mg Comprimido 10mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg Comprimido 5mg;10mg;20mg;30mg Comprimido 750mg Pó p/ solução injetável 750mg Pó p/ solução injetável 750mg Pó p/ solução injetável 25mg/ml;50mg/ml Pó p/ suspensão oral 250mg;500mg Comprimido revestido 25mg/ml;50mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Comprimido revestido 40mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 40mg/ml Pó p/ suspensão oral 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 500mg Comprimido revestido 5mg;10mg;20mg;40mg Comprimido revestido 10mg;20mg;40mg;80mg Comprimido revestido 5mg;10mg;20mg;40mg;80mg Comprimido revestido 5mg;10mg Comprimido revestido 5mg;10mg;20mg;40mg;80mg Comprimido revestido 5mg;10mg;20mg;40mg;80mg Comprimido revestido 5mg;10mg;20mg; 40mg;80mg Comprimido 5mg;10mg;20mg;40mg Comprimido revestido 2mg/ml Solução injetável 2mg/ml Solução injetável 50mg; 100mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg; 100mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido 50mg Comprimido revestido Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009) Lista de genéricos medicamentos registrados Medicamento de Referência Zoloft Ó Zoltec Zoltec Zoltec Zoltec Zoltec Zoltec Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zovirax Zyban Zyloric Zyloric Zyrtec Zyrtec Zyrtec Zyrtec Zyrtec Medicamento Genérico Cloridrato de Sertralina Fluconazol Fluconazol Fluconazol Fluconazol Fluconazol Fluconazol Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Aciclovir Cloridrato de Bupropiona Alopurinol Alopurinol Dicloridrato de Cetirizina Dicloridrato de Cetirizina Dicloridrato de Cetirizina Dicloridrato de Cetirizina Dicloridrato de Cetirizina Encarte Revista ABCFARMA | Novembro/2009 Laboratório Fabricante Medley EMS Germed Hipolabor Isofarma Medley Teuto Abbott Apotex Blausiegel Cristália EMS Eurofarma Geolab Medley Mepha Mepha Merck Multilab Neo Química Neo Química Prati, Donaduzzi Prati, Donaduzzi Ranbaxy Ranbaxy Sandoz Teuto Teuto Eurofarma Prati, Donaduzzi Sandoz Biosintética Medley Medley Prati, Donaduzzi Teuto 28 Concentração Forma Farmacêutica 50mg Comprimido revestido 150mg Cápsula gelatinosa dura 150mg Cápsula gelatinosa dura 2mg/ml Solução injetável 2mg/mL Solução injetável 150mg Cápsula gelatinosa dura 150mg Cápsula gelatinosa dura 50mg/g Creme dermatológico 200mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 50mg/g Creme dermatológico 50mg/g Creme dermatológico 250mg Pó liofilizado p/ sol injetável 50mg/g Creme dermatológico 50mg/g Creme dermatológico 200mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 200mg; 400mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 200mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 200mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 200mg; 400mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 200mg Comprimido 50mg/g Creme dermatológico 250mg Pó liofilizado p/ sol injetável 150mg Comprimido revestido de desintegração lenta 100mg Comprimido 300mg Comprimido 10mg Comprimido revestido 10mg Comprimido revestido 1mg/ml Solução oral 1mg/ml Solução oral 1mg/ml Solução oral Fonte ANVISA (atualizada até Maio/2009)