Relatório anual 2005
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Relatório anual 2005
ÍNDICE RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO NO ANO DE 2005 ....................................... 02 a 09 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BALANÇOS PATRIMONIAIS ...................................................................................... 10 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ........................................................................ 11 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ......................... 12 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS ..................... 13 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (INFORMAÇÃO ADICIONAL) ............ 14 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (INFORMAÇÃO ADICIONAL) .......... 15 BALANÇO SOCIAL (INFORMAÇÃO ADICIONAL) ..................................................... 16 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004. ....................................................................................................... 17 a 31 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ......................................................... 32 PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ...................................................... 33 Relatório da Administração no ano de 2005 A Diretoria da ALUNORTE – Alumina do Norte do Brasil S.A. em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submete à apreciação do Conselho de Administração o presente Relatório e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício de 2005, acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes. Desempenho Industrial Em 2005, a ALUNORTE produziu 2.570,2 mil toneladas de alumina calcinada, versus 2.548,3 mil toneladas em 2004. A ALUNORTE possui um dos mais baixos custos de conversão do mundo, com média de US$ 79,16/t no ano de 2005. A qualidade da alumina e a produtividade da refinaria foram dois pontos de destaque na ALUNORTE, garantindo a satisfação dos clientes e colocando a empresa como uma das mais competitivas no mercado mundial. Atividades Comerciais Em 2005 foram comercializadas 2.586,5 mil toneladas de alumina calcinada, representando um acréscimo de 1,02% em relação ao ano de 2004, onde foram comercializadas 2.560,4 mil toneladas. As vendas de alumina do ano com a seguinte distribuição: Vendas 2 Desempenho Econômico/Financeiro A geração de caixa operacional, medida através do EBITDA atingiu o valor de R$ 501,9 milhões em 2005, contribuindo para o lucro líquido de R$ 231,2 milhões apurado no encerramento do exercício de 2005, correspondendo a R$ 0,14 por ação do capital social integralizado até 31.12.05. Foram recuperados impostos, principalmente PIS e COFINS não cumulativo, durante o ano de 2005, no valor de R$ 76,4 milhões. Premiações Em 2005, a ALUNORTE recebeu as seguintes premiações: Prêmio ABS 2005, melhor desempenho em segurança e saúde da Agência Brasil de Segurança – ABS; Prêmio ABS 2005, medalha de bronze na auditoria do sistema de gestão de segurança; Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica, vencedor da região norte, categoria inovação social; Prêmio CNI 2005, projeto Plasticultura, 2º lugar na Etapa Regional; Prêmio Ambiental da Câmara de Comércio Brasil-México, projeto Cerâmica de Lama Vermelha, vencedor da etapa nacional; Prêmio Aberje, categoria comunicação com o público interno, classificado entre os três primeiros lugares na fase regional; Prêmio SESI de Qualidade de Vida no Trabalho, programa Qualidade de Vida, classificado em segundo lugar na fase regional; Troféu Transparência ANEFAC-FIPECAFI-SERASA 2005, demonstrações contábeis, classificado entre as cinco primeiras empresas na categoria capital fechado. Gestão de Recursos Humanos Em 2005, a ALUNORTE consolidou seu modelo de gestão de pessoas por competências, cujos desdobramentos foram retratados com a complementação do tripé: habilidades, conhecimentos e acessos, possibilitando aos gestores um adequado dimensionamento entre demandas e desafios com relação ao potencial das equipes de trabalho. A Educação corporativa da ALUNORTE totalizou 116.578 HHT (homens horas treinados), contando com 973 eventos para o desenvolvimento técnico/comportamental dos empregados, por meio de parceria com entidades reconhecidas no mercado. Com o objetivo de melhorar os relacionamentos interpessoais, foi implementado o programa Fortalecimento da Confiança e Orgulho de ser ALUNORTE - FOCO, que visa desenvolver e motivar pessoas e suas habilidades. A realização da pesquisa de clima organizacional foi uma das ações de trabalho do FOCO, que terá seus desdobramentos durante o ano de 2006. O aperfeiçoamento das habilidades gerenciais teve programação personalizada com ações que proporcionaram mudanças relevantes para a empresa. Foram utilizadas técnicas como a Construção de Time de Alta Performance (Team Building) e 3 Treinamento ao Ar Livre - TEAL. Também foram promovidas palestras com personalidades reconhecidas no mercado nacional e internacional para todos os níveis de liderança. A ALUNORTE inovou com o programa Diálogo Aberto, com a participação do Diretor industrial e do Diretor-presidente, estreitando as relações com os empregados, bem como a melhoria da comunicação de temas relevantes à empresa. Foram implementados programas de capacitação profissional, como o de Menores Aprendizes e o Bolsa de Talentos Especiais. A ALUNORTE alterou sua estrutura de gestão, incluindo o cargo de gerente de divisão para atuação no nível tático, permitindo maior foco dos gerentes de área na atuação estratégica. O projeto de Qualidade de Vida da ALUNORTE contratou profissionais de saúde, com foco na identificação do nível de estresse dos empregados. Como ação, foi implementado o programa do Bem Estar. Foram adequados 100% dos processos de gestão apontados pelos requisitos da norma Sarbanes – Oxley. Meio Ambiente Ao longo do ano de 2005 a empresa trabalhou no sentido de garantir o atendimento aos requisitos legais aplicáveis, previstos no sistema de gestão ambiental: Obtenção da licença de operação da fábrica para produção total de alumina calcinada de 4.505.000 t/ano; Obtenção da licença de instalação - Expansão 3 – para produção de alumina calcinada de 6.375.000 t/ano; Solicitação da renovação da licença de operação junto a Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente – SECTAM tanto para o Porto de Vila do Conde (para operação do terminal de granéis líquidos e sólidos), quanto para captação de águas subterrâneas; Realizou também outros projetos e melhorias: Implantação do sistema para adequação ao SARBOX/CVRD; Implantação do SIGMA - Sistema de Gestão de Meio Ambiente; Start-up da nova estação de tratamento de efluentes (ETE); Acompanhamento do projeto de alteamento dos taludes do depósito de resíduos sólidos e a manutenção do sistema de drenagem das mantas de revestimento e das vias de acesso ao depósito, realizado pela engenharia da ALUNORTE; Desenvolvimento de equipamentos para amostragem de água subterrânea, que contribuiu para redução do tempo da tarefa, na qualidade dos resultados analíticos e na condição ergonômica de realização do trabalho; Desenvolvimento de equipamentos para amostragem de grandes corpos hídricos; Desenvolvimento de plugs para amostragem nas fontes de emissão atmosférica dos Calcinadores “A” e “B”; Em desenvolvimento o projeto de reciclagem da lama vermelha na confecção de cerâmica, tijolos e telhas; Auditoria ambiental realizada pela CVRD, sem detecção de pontos passíveis de nãoconformidade, com recomendações que serão implementadas em 2006. 4 No ano 2005, foram realizados gastos totalizando R$ 5,0 milhões, visando aprimorar ainda mais a qualidade do controle ambiental na ALUNORTE, dos quais destacamos os seguintes: Taludes na área 54A - Bacia de rejeito da lama vermelha; Melhorias do sistema de tratamento afluentes; Alteamento depósito rejeito sólido (DRS); Sistema de monitoramento ambiental; Plano de fechamento e recuperação de bacias de rejeito da lama vermelha-DRS; Barreira absorvedora de óleo para área 82C – Tratamento Efluentes Industriais. Segurança e Saúde no Trabalho A ALUNORTE ampliou o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), como requer o atual sistema de gestão face à expansão da refinaria, principais destaques: Manutenção da certificação do Sistema de Gestão de Segurança pelo BVQI; Consolidação do processo de ergonomia com a implementação de 73 ações de melhorias no decorrer de 2005; Acompanhamento da condução e conclusão dos planos de melhorias ergonômicas, relativas às questões mais complexas identificadas em 2004 e 2005; A taxa de freqüência de acidentes acumulados em 2005 foi reduzida em 27,6 % em relação a 2004; Campanhas voltadas a prevenção de doenças do coração, câncer de mama, próstata e cólon do útero, tabagismo, AIDS, saúde mental, doação de sangue e combate a dengue; Participação com a SEMUSB da campanha de combate à proliferação do caramujo africano e o Calazar; Capacitação de 15 empregados da ALUNORTE e 5 de contratadas no curso de Suporte Básico de Vida no Trauma – SBVT através de consultoria especializada; Campanhas para imunização contra febre amarela, hepatite, rubéola e tétano, extensiva a contratadas; Capacitação de 16 empregados da ALUNORTE e 3 de empresas contratadas no treinamento e simulação de resgate em espaço confinado; Treinamento em ergonomia para novos membros dos comitês e empregados de turno; Reforma da academia de educação física do Cabana Clube, na Vila dos Cabanos como parte do programa de qualidade de vida. Gestão Empresarial Em 2005 através do sistema de Gestão Total Productive Management-TPM, a ALUNORTE consolidou a implantação dos pilares de Manutenção Autônoma-MA. Foram treinados 100% dos novos empregados, que passaram a compor os Grupos de Manutenção Autônoma-GMA das gerências de área. Foram formados 84 grupos que trabalharam em 91 equipamentos importantes para a continuidade operacional. Os Grupos de Melhorias Específicas deram continuidade aos trabalhos visando à redução das perdas. O principal foco foi o da redução do consumo de vapor de 1,55 para 1,41 5 toneladas de vapor por toneladas de hidrato, com impacto relevante na redução dos custos operacionais. Foi realizado o 1º Seminário Interno de Melhorias onde foram apresentados 8 trabalhos, previamente selecionados nas áreas, executados por funcionários de todos os níveis da organização. Promoveu-se a consolidação da ferramenta Geração de Valor ao Acionista-GVA, cujas principais ações foram: Formação de um grupo de facilitadores para a disseminação dos conceitos ao nível operacional, os quais utilizarão uma metodologia ilustrada e de fácil entendimento. Também foi desenvolvido programa corporativo de Indicadores de Desempenho para que os principais indicadores (CVA, CFROGI, EBITDA) possam ser gerenciados mensalmente pelas áreas. Visando a certificação em 2006, da SA 8000 Responsabilidade Social, foi ministrado treinamento para um grupo de 30 facilitadores representantes de todas as áreas da empresa. Investimentos A Expansão 2 com suas obras de instalação das linhas 4 e 5 está ampliando a capacidade da planta para 4.175,0 mil toneladas/ano. A curva de Progresso Físico apresentou um avanço real de 98,87% até 31.12.05. Foram desembolsados até 31.12.05, com a Expansão 2 o valor de US$ 556,3 milhões de um total previsto para o projeto de US$ 582,8 milhões. Prevista para o 1º trimestre de 2006 a entrada em operação da expansão 2. Quando for atingida a produção da expansão 2, a ALUNORTE será a maior refinaria de alumina do mundo. Em 2005 também foram aprovados e iniciados os seguintes projetos: Sistema de filtração de semente grossa, com avanço de 95,89% até dez/05; Nova moagem, com avanço de 99,36 % até dez/05; Co-geração de energia - Fase 2, já registrando um avanço físico de 6,24% até dez/05. Apoio Comunitário e Desenvolvimento Social Em 2005, a Responsabilidade Social da empresa ficou mais uma vez comprovada através da ampliação de projetos existentes e do apoio a novas iniciativas: Projeto Barcarena do Futuro: Contratação de assessoria técnica e apoio administrativo necessário para o desenvolvimento das atividades da Cooperativa de Extração e Desenvolvimento Agrícola de Barcarena - CEDAB, permitindo a manutenção dos projetos já iniciados, e a ampliação das ações através de novas iniciativas; Reestruturação organizacional e auto-sustentabilidade; Implantação do projeto de Plasticultura, utilizando tubos de trocadores de calor sucateados para construção de estufas, reduzindo o custo da utilização desta tecnologia para os agricultores de baixa renda e beneficiando 24 famílias; Suporte para a comercialização da produção de hortifrutis. Projeto de Educação Sócio Ambiental: Patrocínio de duas estufas (Plasticultura), uma na Escola SEI – Sistema de Ensino Integrado na Vila dos Cabanos, município de Barcarena e outra na Escola Bosque, referência em Educação Ambiental, localizada em Outeiro, município de Belém, 6 ambas servirão de salas de aula voltadas à Educação Sócio Ambiental para alunos desde o ensino infantil até o ensino técnico. Projeto Bola pra Frente, Educação pra Gente: Patrocínio do time de estudantes de Barcarena, no “ALUNORTE Rain Forest”, para a Copa da Noruega, que é o maior torneio de futebol infanto-juvenil do mundo, realizada em Oslo, no mês de julho; Patrocínio para a V Copa ALUNORTE de Futebol, envolvendo 21 escolas de Barcarena, produto social de educação e cidadania através da prática esportiva incentivando os alunos a melhorarem seu desempenho escolar e ampliando a visão de mundo dos participantes levando a uma integração sócio-cultural do município; Promoção do IV Prêmio Educacional Bola pra Frente, Educação pra Gente, alcançando mais de 2000 estudantes de Barcarena, numa ação de incentivo por melhor rendimento escolar, com o vencedor sendo integrado a equipe do ALUNORTE Rain Forest que irá para a Noruega em Julho de 2006. Projeto Digitando Cidadania: Parceria com o Comitê para Democratização da Informática – CDI, curso avançado de informática e manutenção de três Escolas de Informática e Cidadania, nas comunidades de Vila do Conde, Itupanema e Laranjal, beneficiando mais de 500 cidadãos e implantação da EIC na comunidade de São Francisco. Projeto de Voluntariado Corporativo: Foi lançado em Dezembro de 2005 o programa de Voluntariado Corporativo, oficializando as atividades individuais já exercidas pelos empregados com o apoio da ALUNORTE e fazendo parte do planejamento estratégico da empresa. Outras iniciativas de destaque: Apoio aos empregados voluntários no desenvolvimento de atividades de capacitação e auto-sustentabilidade da comunidade de Barcarena; Doação dos recursos obtidos com a venda dos cartuchos vazios utilizados na empresa para a Associação Voluntariado de Apoio à Oncologia – AVAO; Participação na construção do quartel do corpo de bombeiros da Vila dos Cabanos; Através do programa de visitas para comunidades - ALUNORTE por Dentro, os moradores das comunidades de Vila do Conde, Vila Nova, Itupanema, Laranjal, São Francisco e Ilha da Trambioca continuam se inteirando das ações sociais, de preservação ambiental, segurança e saúde no trabalho desenvolvido pela empresa. As ações sociais da empresa também foram divulgadas através do informativo ALO, distribuído nos centros comunitários da região; Início da construção do mercado de peixe, beneficiando a comunidade de Vila do Conde; Parceria entre ALUNORTE e escola bosque na formação de multiplicadores em educação sócio ambiental; Estudo e implantação de projetos de capacitação e auto-sustentabilidade para as comunidades de Barcarena; Torneio esportivo integrativo entre as comunidades de Barcarena; Distribuição de cesta básica e brinquedos; Realização do 1º Fórum de Responsabilidade Social da ALUNORTE envolvendo empresas do pólo industrial de Barcarena; Palestras e campanhas de conscientização e cidadania para a comunidade; Patrocínio a participação dos empregados no Torneio das Indústrias como meio de integração e de socialização; Ministrado curso de capacitação em Gestão para as Lideranças Comunitárias. 7 Metas para o ano de 2006: O objetivo maior da empresa é a busca permanente na geração de valor para os acionistas e demais partes interessadas, através de uma gestão estratégica e participativa, focada em metas que visam a maior produtividade com melhores resultados. Para 2006 as principais metas são as seguintes: Consolidar o processo de Gestão de Valor ao Acionista – GVA; Superar as metas de produção, com maior produtividade e menores custos operacionais; Cumprir o cronograma físico/financeiro planejado para o projeto Expansão 2; Consolidar o projeto Expansão 3 e cumprir o cronograma físico/financeiro planejado; Garantir as condições para a redução dos índices de acidentes com empregados da ALUNORTE e contratadas; Consolidar o Programa FOCO, como modelo de gestão de pessoas, e promover a melhoria do clima organizacional; Consolidar o projeto VISA implantado pela Área de Tecnologia da Informação-TI; Consolidar o Seminário Interno de Inovações Tecnológicas como ferramenta para estimular o desenvolvimento de soluções de redução de custo e aumento de produtividade; Adequar a Certificação ISO 14001 e consolidar o sistema de gestão ambiental; Obter a certificação SA 8000; Consolidar o programa Qualidade de Vida dos Empregados; Implementar e consolidar projetos de responsabilidade social, com ênfase em ações de capacitação para geração auto-sustentável de renda; Dar continuidade à implantação do “Total Productive Management”-TPM visando melhorar a confiabilidade dos equipamentos. 8 Barcarena, 27 de janeiro de 2006. Diretoria Ricardo Rodrigues de Carvalho Daryush Albuquerque Khoshneviss Diretor Presidente Diretor Industrial Conselho de Administração Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Presidente Carlos Augusto Parisi Conselheiro Seichi Sato Conselheiro Olav Skalmeraas Conselheiro Takeshi Maeda Conselheiro Toshio Shimamura Conselheiro 9 Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Contas a receber de clientes Estoques Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Outros REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Imposto de renda e contribuição social diferidos Despesas antecipadas Depósitos judiciais Outros PERMANENTE Investimentos Imobilizado Diferido TOTAL 2005 2004 66.990 115.810 222.986 32.390 28.702 16.182 3.710 486.770 93.020 184.633 143.448 26.119 5.977 1.198 6.021 460.416 141.813 8.559 8.527 15 158.914 190.222 9.566 7.881 1.318 208.987 63 3.115.621 92.233 3.207.917 63 2.254.475 78.223 2.332.761 3.853.601 3.002.164 163.327 212.205 5.113 1.074 54.899 2.309 438.927 200.288 112.523 4.554 6.170 24.893 1.588 350.016 1.200.787 2.609 1.203.396 892.297 469 892.766 1.113.412 722.403 1.835.815 119.288 256.175 2.211.278 934.590 606.367 1.540.957 138.504 79.921 1.759.382 3.853.601 3.002.164 PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Fornecedores e empreiteiros Salários e encargos sociais Tributos e contribuições Dividendos propostos Outros EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos Outros PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Residentes no país Residentes no exterior Capital realizado Reservas de capital Reservas de lucro TOTAL As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 10 Demonstração do Resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto lucro por ação) RECEITA OPERACIONAL BRUTA Venda de produtos Outras receitas operacionais 2005 1.518.251 4.355 1.641.849 3.693 1.522.606 1.645.542 Impostos sobre vendas e outras deduções RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 2004 (54.175) 1.468.431 (1.006.441) LUCRO BRUTO 461.990 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Com vendas e comerciais (51.593) 1.593.949 (956.025) 637.924 (5.478) (6.505) (33.430) (18.947) (27.644) (19.793) 9.851 2.154 (48.004) (51.788) 413.986 586.136 (124.616) (87.693) 83.363 56.873 (41.253) (30.820) 372.733 555.316 Gerais e administrativas Depreciação e amortização Outras RESULTADO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS Resultado financeiro líquido Variações monetárias e cambiais líquidas RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL, LÍQUIDO (905) 54 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 371.828 555.370 Corrente (98.537) (150.013) Diferido (42.138) (140.675) 11.622 (138.391) 231.153 416.979 0,14 0,30 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO POR AÇÃO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 11 Demonstração das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) Reservas de capital Capital social subscrito SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 Aumento de capital (RCA de 7 de janeiro, AGE de 8 de junho e RCA de 8 de novembro de 2004) Incentivos fiscais ADA Lucro líquido do exercício Destinação dos lucros: Reserva legal Dividendos propostos Reserva de lucros para expansão/investimentos SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 Aumento de capital (RCA de 6 de maio de 2005 e RCA de 8 de novembro de 2005) Utilização do AFRMM na amortização de financiamento de embarcações Incentivos fiscais ADA Aumento de capital (AGE de 7 de dezembro de 2005) Capitalização da reserva de incentivo fiscal ADA (AGE de 28 de dezembro de 2005) Lucro líquido do exercício Destinação dos lucros: Reserva legal Dividendos propostos Reserva de lucros para expansão/investimentos SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Capital social a realizar Capital social realizado 1.164.067 1.164.067 376.890 376.890 Ágio na emissão de ações Incentivos Subvenção fiscais AFRMM Reservas de lucros Lucros Expansão/ (prejuízos) Legal investimentos acumulados 28.020 (312.165) 879.922 416.979 376.890 110.484 416.979 110.484 5.241 74.680 1.540.957 1.540.957 192.049 192.049 28.020 110.484 5.241 (5.241) (24.893) (74.680) 74.680 192.049 14.669 68.924 68.924 (884.473) 102.809 102.809 (102.809) 11.558 164.696 2.720.288 (24.893) 1.759.382 14.669 884.473 Total (884.473) 12 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 1.835.815 28.020 76.599 14.669 16.799 239.376 231.153 231.153 (11.558) (54.899) (164.696) (54.899) 2.211.278 Demonstração das origens e aplicações de recursos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (em milhares de reais) 2005 ORIGEM DOS RECURSOS Lucro líquido do exercício Itens que não afetam o capital circulante líquido: · Depreciação e amortização · Imposto de renda e contribuição social diferidos · Reserva de Capital - Incentivo Fiscal · Provisão (reversão) para contingências · Variações monetárias e cambias referentes aos passivos de longo prazo · Valor residual do ativo imobilizado baixado por alienação Recursos oriundos das operações Transferência do realizável a longo prazo para o circulante Aumento de capital Recursos provenientes da AFRMM Captação de empréstimos a longo prazo Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Adições ao ativo permanente Empréstimos e financiamentos e outros transferidos de longo para curto prazo Dividendos propostos Aumento do realizável a longo prazo Total das aplicações 231.153 416.979 87.916 42.138 68.924 2.586 ( 68.463) 15.912 380.166 83.330 ( 11.622) 110.484 ( 571) ( 55.629) 70 543.041 7.935 192.049 14.669 575.773 1.170.592 1.034.693 143.557 54.899 1.233.149 AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 2004 1.621 376.890 269.971 1.191.523 582.772 192.484 24.893 37.470 837.619 ( 62.557) 353.904 486.770 460.416 26.354 460.416 419.628 40.788 438.927 350.016 88.911 350.016 663.132 ( 313.116) ( 62.557) 353.904 A VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO É ASSIM DEMONSTRADO: ATIVO CIRCULANTE · No fim do exercício · No início do exercício PASSIVO CIRCULANTE · No fim do exercício · No início do exercício AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 13 Demonstração dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 - informação adicional (em milhares de reais) 2005 Fluxo de caixa proveniente das operações: Lucro líquido do exercício Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais: · Depreciação e amortização · Imposto de renda e contribuição social diferidos · Reserva de capital - incentivo fiscal · Provisão (reversão) para contingências · Variações monetárias e cambiais líquidas dos ativos e passivos · Valor residual do ativo imobilizado baixado por alienação 231.153 416.979 87.916 42.138 68.924 2.586 ( 75.157) 15.912 373.472 83.330 ( 11.622) 110.484 ( 571) ( 70.588) 70 528.082 73.037 ( 79.538) ( 14.984) ( 15.957) ( 37.442) ( 67.485) 14.355 ( 1.114) 1.442 ( 52.802) 99.258 559 ( 2.237) 97.580 433.610 ( 1.589) ( 196) ( 8.714) ( 10.499) 464.781 ( 1.034.693) ( 1.034.693) ( 582.772) ( 582.772) Redução (aumento) nos ativos: · Contas a receber de clientes · Estoques · Adiantamento a fornecedores · Outros Aumento (redução) nos passivos: · Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros · Salários e encargos sociais · Outros Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos: Adições ao ativo permanente Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento 2004 Fluxo de caixa proveniente das atividades de financiamento: Empréstimos captados a longo prazo Empréstimos captados a curto prazo, líquido Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo Recursos provenientes da AFRMM Dividendos pagos a acionistas Aumento de capital Recursos líquidos provenientes das atividades de financiamento 575.773 ( 26.800) ( 155.745) 14.669 ( 24.893) 192.049 575.053 269.971 ( 502.496) 376.890 144.365 Aumento (redução) no caixa e equivalentes: Disponibilidades no início do exercício Disponibilidades no final do exercício ( 26.030) 93.020 66.990 26.374 66.646 93.020 Pagamentos efetuados durante o período com: · Juros · Imposto de Renda e Contribuição Social ( 56.471) (42.684) ( 69.771) (45.216) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 14 Demonstração do valor adicionado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 - informação adicional(em milhares de reais) GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receita operacional bruta Outras receitas e despesas Aquisição de produtos Serviços contratados Custo de serviços vendidos Materiais Energia elétrica Óleo combustível e gases Comerciais e administrativas 2005 2004 1.522.606 8.946 ( 537.031) ( 36.260) ( 2.040) ( 46.464) ( 42.519) ( 246.691) ( 20.354) 1.645.542 2.208 ( 569.272) ( 31.421) ( 1.685) ( 39.191) ( 43.459) ( 184.963) ( 18.591) VALOR ADICIONADO BRUTO Depreciações e amortizações 600.193 ( 87.916) 759.168 ( 83.330) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO Receitas financeiras e variações monetárias ativas Incentivo fiscal - ADA 512.277 ( 75.576) ( 68.924) 675.838 ( 37.202) ( 110.484) VALOR ADICIONADO TOTAL 367.777 528.152 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Empregados Governo Financiadores Acionistas Reinvestido 37.840 142.534 ( 43.750) 54.899 176.254 33.087 89.785 ( 11.699) 24.893 392.086 367.777 528.152 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 15 Balanço Social para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 - Informação Adicional (Em milhares de reais) 2005 2004 BASE DE CÁLCULO Faturamento Bruto 1.522.606 1.645.542 Folha de Pagamento Bruta 26.725 20.247 Remuneração Paga a Terceiros 40.110 290.640 Resultado Operacional Receita Operacional Líquida 372.733 555.316 1.468.431 1.593.949 2.205 2.117 10.033 7.247 INDICADORES LABORAIS Alimentação Encargos Sociais Compulsórios Previdência Privada 424 386 Saúde 2.613 2.346 Educação 3.764 3.068 Participação dos Trabalhadores nos Resultados 3.467 4.057 Transporte 1.997 1.031 199 115 2.353 1.453 136.025 104.681 Seguro Outros Benefícios INDICADORES SOCIAIS Impostos Contribuições para a Sociedade e Investimentos na Cidadania Investimento em Meio Ambiente 260 601 5.004 8.883 1.108 870 305 212 INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL Número de empregados no final do exercício Número de admissões durante o exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 16 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Valores expresso em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia foi constituída em junho de 1978, tendo por objetivo principal a industrialização de alumina, matéria-prima na produção de alumínio. A Companhia entrou em operação em 1995, com a capacidade de produção de 1.100 mil toneladas de alumina por ano. Em 1999, devido a melhorias operacionais implantadas, a capacidade nominal plena foi redefinida, passando para 1.500 mil toneladas/ano. Em abril de 2003 a Empresa concluiu a expansão 1 de seu Parque Industrial, elevando a sua capacidade de produção para 2.325 mil toneladas/ano, durante o ano de 2004 a produção atingiu 2.549 mil toneladas/ano. Encontra-se em andamento o projeto de expansão 2, previsto conclusão no 1º trimestre de 2006, que irá ampliar a capacidade da planta para 4.175 mil toneladas/ano. No ano de 2005, foram produzidas 2.570 mil toneladas, e comercializadas 2.587 mil toneladas. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consubstanciadas na Lei das Sociedades por Ações. Com o objetivo de aprimorar as informações prestadas, a Companhia apresenta, como informação adicional, as Demonstrações dos Fluxos de Caixa, do Valor Adicionado e do Balanço Social. A Demonstração do Valor Adicionado objetiva a apresentação de informações econômicas referentes à criação de riqueza (agregação de valores) pela Companhia e à distribuição dessa riqueza pelos fatores que contribuíram para sua criação. O Balanço Social visa apresentar à sociedade as aplicações de recursos da Companhia em projetos de caráter social. 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 Disponibilidades Estão representadas por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, avaliadas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial. 3.2 Clientes São registrados no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e acrescidos das variações monetárias ou cambiais, quando contratadas. 3.3 Estoques Os estoques estão demonstrados ao custo médio de produção ou aquisição, ou mercado, entre esses o menor. 17 3.4 Demais ativos circulantes e realizável a longo prazo Os demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo são demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos. 3.5 Imobilizado Avaliado pelo custo de aquisição ou construção acrescido dos juros ou variações monetárias e cambiais durante a fase de construção quando de existência de financiamento específico para a obra, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação é calculada com base no método linear, tomando-se por base a vida útil estimada dos bens, sendo as seguintes taxas anuais de depreciação: edificações - 2,5%; instalações - 2,5%; 5% e 10%; máquinas e equipamentos - 2,5% e 10%; encargos capitalizados - 2,5%; veículos - 20%; e outros ativos - 2,5%; 10% e 20%. 3.6 Diferido Refere-se a despesas pré-operacionais reconhecidas pelo custo. As amortizações são computadas pelo método linear em até 10 anos, a partir do início das operações. 3.7 Ativos e passivos sujeitos à atualização monetária Contas sujeitas à atualização monetária são atualizadas com base nos índices definidos legalmente ou em contrato. 3.8 Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são contabilizadas pela taxa de câmbio do dia da transação. Ativos ou passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos utilizando-se a taxa de câmbio na data do balanço patrimonial. As variações cambiais são reconhecidas nas demonstrações do resultado à medida que ocorrem. 3.9 Imposto de renda e contribuição social São computados com base nas disposições da legislação vigente às alíquotas aplicáveis. Impostos diferidos ativos e são reconhecidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporais na extensão em que a sua realização seja provável. A Companhia adota o critério de reconhecer ativos de impostos diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, quando sua realização é provável, com base em estudos internos e projeções. Os créditos referentes a diferenças temporais relativos às provisões não dedutíveis, constituídos principalmente de contingências trabalhistas e tributos em discussão judicial, serão realizadas à medida que os processos correspondentes sejam concluídos. 18 3.10 Empréstimos e financiamentos Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos, até a data de encerramento do exercício. 3.11 Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo Os demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo são demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias e cambiais. 3.12 Contingências Provisões para contingências relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e ambientais, nas instâncias administrativas e judiciais, são reconhecidas com base nas opiniões dos assessores legais e melhores estimativas da administração sobre o provável resultado dos processos pendentes na data do balanço. 3.13 Demonstrações financeiras do exercício anterior As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2004 foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de comparação. 3.14 Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas conforme o período de competência. 3.15 Lucro por ação O lucro por ação é calculado com base no número de ações em circulação na data do balanço. 19 4. PARTES RELACIONADAS Os saldos destas contas estão representados por valores a receber e/ou a pagar relativos a transações comerciais, bem como por financiamentos remunerados a taxas usuais de mercado, com prazos de resgate variáveis. 2005 2004 Ativos Passivos Ativos Passivos Companhia Vale do Rio Doce - CVRD 22.049 264.920 18.135 347.697 ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 15.594 1.520 555 52.310 Itabira Rio Doce Company Ltd. - ITACO 93.928 26.297 Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. -NAAC 13.272 45.123 148 130 68.844 44.227 Navegação Vale do Rio Doce S.A. - DOCENAVE Mineração Rio do Norte S.A. - MRN Valesul Alumínio S.A. Glencore International A.G. Hydro Aluminium ASA 10 2.693 18.465 75.474 35.925 Norsk Hydro Produksjon A.S. 42 133 101 Norsk Hydro Brasil Ltda. Total 25 115.820 441.800 151.132 438.865 Esses saldos com partes relacionadas estão incluídos nas seguintes contas do balanço patrimonial: 2005 Ativos Passivos 2004 Ativos Passivos Ativo circulante: · Disponibilidades · Clientes · Outros 240 115.810 150.315 10 577 Passivo circulante: · Empréstimos e financiamentos 66.360 85.814 · Fornecedores e empreiteiros 69.125 44.525 2.024 1.520 304.291 307.006 · Outros Exigível a longo prazo: · Empréstimos e financiamentos Total 115.820 441.800 151.132 438.865 20 Os valores referentes às transações comerciais e financeiras com partes relacionadas são os seguintes: 2004 2005 Receita Venda de alumina: · ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. · Itabira Rio Doce Company Ltd. ITACO · Companhia Vale do Rio Doce - CVRD · Valesul Alumínio S.A. · Hydro Aluminium ASA · Glencore International A.G. Compra de matéria prima: · Mineração Rio do Norte S.A. - MRN Despesas comerciais: · Hydro Aluminium ASA Financeiras e variações monetárias e cambiais: · Companhia Vale do Rio Doce - CVRD · Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. - NAAC · Glencore International A.G. · Hydro Aluminium ASA · ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. · Itabira Rio Doce Company Ltd. - ITACO Total Despesa Receita Despesa 507.582 300.042 17.318 17.474 540.739 61.758 459.050 292.583 116.825 471.766 86.015 (285.300) (320.608) (42) 248 (2.040) (4.299) 25.482 3.607 6.824 1.450 (4.632) (3.656) 1.416.492 4.593 (2.579) (256.211) 1.442.295 (312.376) Os valores referentes a estas transações estão incluídos nas seguintes contas da demonstração do resultado: Receita operacional bruta - Venda de produtos Custo dos produtos vendidos Despesas comerciais Resultado financeiro, líquido Variações monetárias e cambiais líquidas 2005 2004 1.426.239 (285.300) (12.306) 31.648 1.444.913 (320.608) (42) (14.907) 20.563 1.160.281 1.129.919 2005 2004 14.076 38.069 73.773 37.746 59.322 19.015 34.712 39.523 24.441 25.757 222.986 143.448 5. ESTOQUES Produtos acabados Produtos em elaboração Matéria-prima Materiais de consumo Materiais em trânsito e outros 21 6. IMPOSTOS A RECUPERAR Imposto sobre produtos industrializados - IPI Imposto de renda retido na fonte - IRRF Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS Programa de integração social - PIS Imposto de renda Pessoa Jurídica - IRPJ Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL 2005 2004 1.121 3.104 13.180 3.535 4.676 3.086 917 3.342 1.346 372 28.702 5.977 7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Os valores de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Despesa de imposto de renda e da contribuição social calculados ás alíquotas oficiais (34%) (Adições) Exclusões: · Itens permanentes · Reversão da provisão para realização Despesa de imposto registrado na demonstração de resultado 2005 2004 371.828 555.370 (126.422) (188.826) (14.253) (17.802) 68.237 (140.675) (138.391) Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, para os quais não há prazo limite para utilização, e diferenças temporárias foram registradas com base na expectativa de geração de resultados tributáveis no futuro. Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são como segue: 2005 2004 Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social Diferenças temporárias 129.158 44.163 882 160.795 55.401 145 Total 174.203 216.341 Circulante Realizável a longo prazo 32.390 141.813 26.119 190.222 Total 174.203 216.341 A Companhia obteve junto a SUDAM isenção de 100% do imposto de renda para uma produção, limitada a 800 mil toneladas/ano de alumina, pelo período de dez anos a partir do primeiro ano de geração de resultados tributáveis que ocorreu no ano de 2000. No caso de uma produção maior que 800 mil até 3.200 mil toneladas/ano, tal isenção é reduzida para 75%. A parcela de imposto de renda 22 correspondente a essa isenção, quando aplicável, é creditada em reserva de capital. Em 31 de dezembro de 2005, a isenção de imposto de renda registrado na reserva de capital foi de R$ 76.599. A Administração entende que a Companhia irá realizar seu ativo fiscal diferido (prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social), baseada em estudos técnicos de viabilidade de geração de lucros tributáveis futuros. A geração de tais lucros tributáveis está baseada na projeção, principalmente, do preço futuro do alumínio, da cotação da moeda norte-americana, dentre outras, além da entrada em operação da expansão 2 da planta industrial da Companhia. Devido à redução do grau de incertezas sobre os resultados positivos futuros, a Administração a partir do exercício de 2004, deixou de constituir provisão para realização do imposto de renda e contribuição social diferidos. A realização dos impostos diferidos está estimada como segue: Realização dos créditos tributários Período 2006 2007 2008 2009 2010 32.390 45.180 47.794 46.161 2.678 174.203 8. IMOBILIZADO 2005 Custo Depreciação acumulada Líquido 22.128 1.427.127 37.566 (3.128) (235.861) (13.791) 508.342 2.337 54.959 (131.641) (991) (43.487) Imóveis/ terrenos Instalações Equipamentos Encargos durante a construção Veículos Outros Imobilizado em curso 1.492.061 Total 3.544.520 (428.899) 2004 Custo Depreciação acumulada Líquido 19.000 1.191.266 23.775 21.401 1.427.865 39.922 (2.688) (189.581) (11.526) 18.713 1.238.284 28.396 376.701 1.346 11.472 508.343 2.015 56.305 (119.075) (622) (38.585) 389.268 1.393 17.720 1.492.061 560.701 3.115.621 2.616.552 560.701 (362.077) 2.254.475 O ativo imobilizado da Companhia está integralmente localizado no Brasil e é empregado exclusivamente nas operações relacionadas à alumina. A Administração da Companhia entende que tal ativo imobilizado é plenamente recuperável através do fluxo de caixa das operações futuras. 23 9. DIFERIDO Os saldos eram representados por: 2005 2004 Despesas de organização e administração Despesas financeiras, líquidas Resultado líquido dos efeitos inflacionários Custos e despesas diferidas da fase experimental 132.154 182.341 (163.908) 57.074 120.255 182.341 (163.908) 57.074 Amortização acumulada 207.661 (176.049) 195.762 (157.339) Diferido em formação 31.612 60.621 38.423 39.800 Saldo líquido 92.233 78.223 10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 2005 10.1 NO PAÍS Curto prazo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES · Principal - Empréstimos vencíveis entre janeiro e dezembro de 2006 · Encargos 12.195 37 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (Expansão 1) · Principal - Empréstimos vencíveis entre janeiro de 2006 e abril de 2011 (equivalentes a US$ 144.004 em 2005 e US$ 159.739 em 2004) · Encargos 63.201 1.279 Financiadora de Máquinas e Equipamentos - FINAME · Principal - Empréstimos vencíveis entre janeiro e junho de 2006 · Encargos 4.387 17 Companhia Vale do Rio Doce - CVRD · Principal - Empréstimo vencível entre março de 2006 e março de 2011 (equivalentes a US$ 110.000 em 2005 e US$ 130.000 em 2004) · Encargos 46.814 3.389 Companhia Vale do Rio Doce - CVRD · Assistência Financeira - ASSFIN Itabira Rio Doce Company Ltd. · Principal - Empréstimo vencível entre agosto e dezembro de 2007 (equivalentes a US$ 40.000 em 2005) · Encargos Longo prazo 273.870 210.663 Curto prazo Longo prazo 11.772 71 11.772 66.949 1.325 357.061 8.212 47 4.106 53.088 2.625 291.984 2.585 300 93.628 Antecipações de Cambiais · Principal - Equivalentes a US$ 9.089 em 2004 · Encargos Total no país 2004 24.125 176 134.204 578.161 168.390 664.923 24 2005 Curto prazo Longo prazo 2004 Curto prazo Longo prazo 30.045 56 15.022 10.2 NO EXTERIOR Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. - NAAC · Principal - Empréstimo vencível em junho de 2006 (equivalentes a US$ 5.659 em 2005 e US$ 16.978 em 2004) · Encargos 13.247 25 GKA Facility · Principal - Empréstimos vencíveis entre janeiro de 2009 e julho de 2014 (equivalentes a US$ 171.613 em 2005 e US$ 51.613 em 2004) · Encargos 9.900 NIB Facility · Principal - Empréstimos vencíveis entre janeiro de 2009 e julho de 2014 (equivalentes a US$ 25.742 em 2005 e US$ 7.742 em 2004) · Encargos 1.623 GIEK Facility · Principal - Empréstimos vencíveis entre janeiro de 2009 e julho de 2014 (equivalentes a US$ 68.645 em 2005 e US$ 20.645 em 2004) · Encargos 4.328 Total no exterior Total 401.694 137.001 1.107 60.254 20.550 188 160.678 54.801 502 29.123 622.626 31.898 227.374 163.327 1.200.787 200.288 892.297 Os empréstimos e financiamentos estão sujeitos à variação monetária e cambial, acrescida de juros. Os vencimentos anuais classificados a longo prazo, em 31 de dezembro de 2005, são os seguintes: Vencimentos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 em diante 203.646 110.018 280.740 213.790 148.233 244.360 1.200.787 Os empréstimos e financiamentos, em aberto em 31 de dezembro de 2005, estavam sujeitos a juros anuais, como segue: De 3,1 % a 5 % De 5,1 % a 7 % De 7,1 % a 9 % De 9,1 % a 11 % De 11,1% a 14,2 % 260.866 759.031 286.707 4.404 53.106 1.364.114 25 10.3 Garantias Obrigação junto à CVRD - receitas de vendas futuras de alumina no valor de R$ 150.000. Obrigação junto ao BNDES - fiança da CVRD, hipoteca do terreno, imóveis e instalações da fábrica da ALUNORTE, bem como hipoteca em segundo grau do terreno, imóveis e instalações da fábrica da ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. O conjunto industrial da ALUNORTE está hipotecado ao BNDES em segundo grau, como garantia de empréstimo concedido à ALBRAS. A CVRD também é fiadora deste empréstimo. Obrigação junto ao FINAME - alienação fiduciária em favor dos agentes financeiros. Obrigação junto à NAAC (acionista) - aval do Tesouro Nacional da República Federativa do Brasil. Obrigação junto ao BNDES (expansão 1) - vendas futuras de alumina, em montante igual ao saldo devedor do financiamento. Obrigação junto aos bancos GKA Facility, NIB Facility e GIEK Facility (Agenciado pelo ING Bank) para o projeto de expansão 2, garantia de 63% dada pela CVRD e 37% pela Hydro Aluminum ASA. 10.4 Acordo de financiamento A Companhia firmou acordo com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em dezembro de 1996, no qual a CVRD repassaria à Companhia o financiamento obtido junto a NAAC, através de fundos do Export Import Bank of Japan, a quantia em reais equivalentes a US$ 200,000, com prazos idênticos àqueles negociados entre CVRD e NAAC. Tal acordo estipula amortização da dívida em vinte parcelas semestrais, iguais e consecutivas, vencíveis em 20 de março e 20 de setembro de cada ano, com início em 2001 e término em 2011. O saldo desse financiamento em 31 de dezembro de 2005 era o equivalente a US$ 110,000. 10.5 Financiamento BNDES para projeto de expansão 1 A Companhia obteve do BNDES no ano de 2000, financiamento para expansão da sua planta industrial, no montante total de R$ 837.848, a ser liberado em parcelas de acordo com o fluxo de caixa do projeto da referida expansão (até 31 de dezembro de 2005, o BNDES já havia liberado o montante total de R$ 507.656). O saldo de principal e juros em 31 de dezembro de 2005 vencerá mensalmente entre janeiro de 2006 e abril de 2011. 10.6 Financiamento GKA/GIEK/NIB Facility para projeto de expansão 2 Em 29 de julho de 2004, foi assinado o contrato com os Bancos GKA Facility, GIEK Facility e NIB Facility, no valor de US$ 200,0 milhões, US$ 80,0 milhões e US$ 30,0 milhões respectivamente, totalizando o montante de US$ 310,0 milhões. Até 31 de dezembro de 2005, já haviam sido liberadas a 1a, 2a e 3a parcelas no montante de 26 US$ 171,6 milhões do GKA Facility, US$ 68,6 milhões do GIEK Facility e US$ 25,8 milhões do NIB Facility, totalizando US$ 266,0 milhões. O pagamento dos juros será semestralmente de julho de 2005 até julho de 2014. A parte relativa ao principal será amortizada em 12 parcelas semestrais de janeiro de 2009 a julho de 2014. 11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11.1 Capital O capital social subscrito é composto por 2.209.966 mil ações ordinárias e 115.434 mil ações preferenciais classe C, sem valor nominal. A Companhia possui capital estrangeiro registrado no Banco Central do Brasil no montante de US$ 223.627 e ¥2.500.000. A AGE realizada em 25 de julho de 2003, alterou o artigo 6º do Estatuto Social da companhia, de forma a incluir a possibilidade do capital social da companhia ser aumentado pelo Conselho de Administração, mediante a emissão de 584.505 mil novas ações ordinárias. Na Reunião Extraordinária do Conselho de Administração em 07 de janeiro de 2004, foi aprovado o aumento de capital social em 97.417 mil ações ordinárias, no valor total de R$ 100.424. Na AGE realizada em 08 de junho de 2004, foi aprovado o aumento de capital social em 129.890 mil ações ordinárias, no valor total de R$ 145.070. Na Reunião Extraordinária do Conselho de Administração em 08 de novembro de 2004 foi aprovado o aumento de capital social em 129.890 mil ações ordinárias, no valor total de R$ 131.396. Na Reunião Extraordinária do Conselho de Administração em 06 de maio de 2005 foi aprovado o aumento de capital social em 129.890 mil ações ordinárias, no valor total de R$ 115.084. Na Reunião Extraordinária do Conselho de Administração em 08 de novembro de 2005 foi aprovado o aumento de capital social em 97.418 mil ações ordinárias, no valor total de R$ 76.965. Na AGE realizada em 7 de dezembro de 2005, foi aprovado a subscrição de capital mediante a emissão de 693.726 mil ações ordinárias no valor total de R$ 884.473, a serem integralizadas em 6 parcelas de janeiro 2006 a setembro de 2007, sendo que as 5ª e 6ª parcelas deverão ser corrigidas desde a presente data até a data das efetivas integralizações pelo IPCA, divulgado pelo IBGE, o montante da referida correção deverá ser contabilizado como capital, sem alteração do número de ações. Em AGE realizada em 28 de dezembro de 2005, foi aprovado a capitalização de R$ 102.809, utilizando a Reserva de Incentivos Fiscais - ADA do exercício de 2004, sem emissão de novas ações, consoante ao artigo 545 do regulamento do Imposto de Renda (RIR), e artigo 58 da resolução nº 11 de 14 de junho de 2005 da Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA. 27 É a seguinte a movimentação das quantidades de ações (em milhares): Ordinárias Preferenciais Total Ações subscritas até 31.12.2003 Aumento de capital em 07.01.2004 Aumento de capital em 08.06.2004 Aumento de capital em 08.11.2004 931.735 97.417 129.890 129.890 115.434 1.047.169 97.417 129.890 129.890 Ações subscritas até 31.12.2004 Aumento de capital em 06.05.2005 Aumento de capital em 08.11.2005 Aumento de capital em 07.12.2005 1.288.932 129.890 97.418 693.726 115.434 1.404.366 129.890 97.418 693.726 Ações subscritas até 31.12.2005 2.209.966 115.434 2.325.400 Ações a integralizar (693.726) Ações integralizadas até 31.12.2005 1.516.240 (693.726) 115.434 1.631.674 Às ações preferenciais Classe C é assegurado: (1) o direito de prioridade na distribuição de ativos residuais no caso de liquidação da Companhia; (2) prioridade na distribuição de dividendos com direito de receber dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias ; (3) dividendos mínimo anual de 1%, não cumulativo, calculado sobre a parcela do capital constituído por essa classe de ações; (4) direito a voto caso os dividendos mínimos anuais de 1% não tiverem sido pagos durante um período de 3 anos consecutivos, iniciando-se a partir da data em que a fábrica tiver alcançado uma produção acumulada de 2.325 mil toneladas métricas de alumina ao longo do ano. 11.2 Reservas de Capital A Reserva de Capital é composto de Ágio na Emissão de Ações no valor de R$ 28.020, Reservas de Incentivos Fiscais no valor de R$ 76.599 e Reserva de utilização do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMM no valor de R$14.669. 11.3 Destinação do Resultado do Exercício A diretoria está propondo ao Conselho de Administração com base na Lei das sociedades anônimas, e o artigo 35 do Estatuto Social da companhia, a seguinte destinação do resultado apurado em 31 de dezembro de 2005: ORIGENS: · Lucro líquido do exercício findo em 31.12.05 231.153 Total das origens 231.153 DESTINAÇÕES: · Reserva legal · Dividendos propostos · Reservas de lucro para expansão/investimentos 11.558 54.899 164.696 Total das destinações 231.153 28 12. OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS E CONTINGÊNCIAS 12.1 Obrigações contratuais A Companhia está obrigada contratualmente até dezembro de 2019 a comprar 33.733 mil toneladas métricas de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A.(empresa do grupo CVRD). Considerando o preço praticado de R$ 53,86/t em 31 de dezembro de 2005, teríamos a seguinte obrigação: Anos 2006 2007 2008 2009 2010 2011 até 2019 R$ 339.000 339.000 339.000 339.000 339.000 122.000 1.817.000 Adicionalmente, a Companhia está obrigada contratualmente a entregar 31.491 mil toneladas métricas de alumina a alguns de seus acionistas e a ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. (empresa do grupo CVRD), até dezembro/2023. Considerando o preço praticado pela Companhia de R$ 596,55/t em 31 de dezembro de 2005, teríamos a seguinte obrigação: Anos 2006 2007 2008 2009 2010 2011 até 2023 R$ 1.533.000 1.533.000 1.533.000 1.533.000 1.533.000 11.121.000 18.786.000 12.2 Contingências A Companhia possui contingências cíveis, tributárias e trabalhistas, todos em virtude do curso normal das operações. Com base nos pareceres emitidos pelos assessores jurídicos da Companhia, a provisão de R$ 2.595 (R$ 426 em 2004) é considerada, pela Administração, como suficiente para cobrir eventuais perdas. 29 13. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E DERIVATIVOS Em decorrência de suas atividades de comercialização ligadas ao preço internacional do alumínio, a Companhia contratou operações financeiras envolvendo instrumentos derivativos, com o propósito de proteger as operações da Companhia contra os riscos associados às flutuações do preço do alumínio, garantindo fluxo de caixa e margens brutas estáveis. Em 31 de dezembro de 2005 estavam comprometidas 151.000 toneladas com estas operações e os instrumentos utilizados estão sumarizados como segue: Tipo Puts compradas Calls vendidas Outros instrumentos Total Quantidade (ton) Faixa de preço (US$/ton) Ganho (perda) não realizados em R$ Último vencimento 38.000 47.000 66.000 1,375 - 1,625 1,535 - 1,625 1,400 - 1,700 9 (21.626) (103.997) Dezembro/2006 Dezembro/2006 Dezembro/2008 151.000 (125.614) A perda não realizada de R$ 125.614 (R$ 147.290 em 31 de dezembro de 2004) representa o valor atual que seria desembolsado, caso todas as operações fossem liquidadas em 31 de dezembro de 2005. A Companhia adota o procedimento de registrar os ganhos ou perdas nos instrumentos derivativos quando da liquidação dos contratos. Os contratos são liquidados através de pagamentos e/ou recebimentos sob a forma de caixa, sem entrega física de alumínio. A Companhia tem gerenciado ativamente suas posições em instrumentos derivativos de forma a evitar eventuais impactos de caixa. Face às políticas e práticas estabelecidas pela Companhia para as operações com derivativos, a Administração considera improvável a ocorrência de situações de risco não mensuráveis. O valor contábil dos demais instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado. 14. COBERTURA DE SEGUROS Os bens, interesses e responsabilidades estão segurados por valores que a administração considerou suficientes para cobertura de eventuais riscos: Limite de indenização em R$ Descrição Tipo de Seguro Bens/Interesses Responsabilidades Bens/Interesses Incêndio, raio, explosão, colisão e lucros cessantes Responsabilidade civil Risco de engenharia expansão da fábrica Total 2005 2004 1.778.993 5.000 1.290.932 1.921.926 5.000 1.290.932 3.074.925 3.217.858 30 15. OUTRAS INFORMAÇÕES As exportações realizadas pela Companhia têm as seguintes destinações: América do Norte Europa América do Sul Ásia África 2005 2004 165.330 471.395 183.645 90.721 31.284 215.717 514.021 191.114 178.625 942.375 1.099.477 2005 2004 231.153 140.675 124.616 (83.363) 905 87.916 416.979 138.391 87.693 (56.873) (54) 83.330 501.902 669.466 16. DEMONSTRAÇÃO DO EBITDA/LAJIDA Lucro líquido do exercício Imposto de renda e contribuição social Resultado financeiro líquido Variações monetárias e cambiais líquidas Resultado não operacional líquido Depreciação e amortização Ricardo Rodrigues de Carvalho Daryush Albuquerque Khoshneviss Diretor Presidente Diretor Industrial Enio de Carvalho Sebastião José Rosa Gerente Área de Controle e TI Gerente Divisão de Contabilidade CRC/RJ 39332/0 – S – PA CPF 444.627.357/49 31 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Diretores e Acionistas da ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. Barcarena - Pará 1 Examinamos os balanços patrimoniais da ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A., levantados em 31 de dezembro de 2005 e 2004, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2005 e 2004, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4 As informações suplementares referentes às demonstrações dos fluxos de caixa, do valor adicionado e do balanço social são apresentadas com o objetivo de permitir análises adicionais e não são requeridas como parte das demonstrações contábeis básicas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas informações foram por nós examinadas de acordo com os procedimentos de auditoria mencionados no parágrafo 2º e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 24 de janeiro de 2006. Daniel Gomes Maranhão Júnior Sócio-contador CRC 1SP-215856/O-5 BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 32 PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 O Conselho de Administração da ALUNORTE – ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S.A., tendo examinado, o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras da Sociedade, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005, aprovou, por unanimidade, a referida proposição. Face ao exposto, é de parecer que os citados documentos merecem a aprovação da Assembléia Geral de Acionistas. Barcarena, 31 de janeiro de 2006. Murilo Pinto de Oliveira Ferreira Olav Skalmeraas Presidente Conselheiro Carlos Augusto Parisi Takeshi Maeda Conselheiro Conselheiro Seichi Sato Toshio Shimamura Conselheiro Conselheiro 33
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