Agosto 2012 - Portal ACIAB
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Agosto 2012 - Portal ACIAB
JORNAL ACIAB ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE BEBEDOURO A N O - 10 - N º 110 - AGOSTO D E 2 0 12 P R E S I D E N T E E X E CUTIVO: MÁRIO GOMES DE OLIVEIRA JÚNIOR FEACOOP cresce 20% no faturamento e tem recorde de público em 2012 A FEACOOP (Feira de Agronegócios Coopercitrus Sicoob Credicitrus), que chega a sua décima terceira edição, pela primeira vez foi organizada pela Coopercitrus em parceria com a cooperativa de crédito Sicoob Credicitrus, ambas de Bebedouro, SP, um fator que foi determinante para criar mais facilidades para o público cooperado. Por um lado o produtor cooperado estava amparado pela maior cooperativa do Estado de São Paulo na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, o que garantiu preços diferenciados durante o evento e, por outro lado, teve o respaldo financeiro da maior cooperativa de crédito do Brasil que ofereceu bons financiamentos, agilidade nas transações e seguro para os bens adquiridos pelos produtores rurais. A soma desses fatores só poderia resultar em uma situação de sucesso: o crescimento de 20% nas vendas da Feira em relação à edição anterior e um público visitante de 12 mil pessoas, um acréscimo de 50%. Essas boas notícias contemplam ainda mais o Ano Internacional das Cooperativas, assunto explorado na campanha da FEACOOP que desenvolveu o tema “Quem coopera negocia melhor” e levou grandes dirigentes do sistema cooperativo à abertura da Feira, como o diretor da Aliança Cooperativista e assessor da presidência da OCESP Américo Utumi e o presidente do sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Márcio Lopes de Freitas, além da presença da secretária de agricultura e abastecimento de SP Mônika Bergamaschi, que discursaram junto aos dirigentes das duas cooperativas. O diretor presidente da Coopercitrus e da da portaria 2. “É diferente ver esse Shopping Sicoob Credicitrus Raul Huss de Almeida conta Rural, porque toda feira normalmente só tem sobre a ideia de unir as duas cooperativas na máquinas e implementos expostos, aqui é como organização da FEACOOP. “As duas cooperativas se eu estivesse no Mercadão em São Paulo, porque têm uma história juntas, mas eu sempre tive uma tem produtos expostos que eu nunca imaginaria fixação depois que elas evoluíram tanto e estão ver em uma feira. Andando, eu vi produtos para tão independentes, de aproveitar todos os fatores montar uma horta em casa e me interessei muito desse trabalho conjunto. Qual o foco disto? A por isso, foi uma boa “sacada”. Me aposentei complementaridade que uma tem na outra. Uma recentemente do banco no qual eu era gerente e está na área financeira e a outra na área de tenho propriedade agrícola também, vendo alguns produção, se a Sicoob Credicitrus financia a itens aqui, fui criando na cabeça o que fazer e eu produção e a Coopercitrus fornece insumos, nada tenho planos de fazer uma horta na minha casa, melhor que unir os benefícios para a feira. porque acredito em produzir alimentos naturais A frequência de público foi excelente e, se para consumir em casa”, conta Claudecir Virgínio tem público, tem resultados e o resultado vai se dos Santos que veio da cidade de Fernandópolis, reverter a favor do próprio cooperado. SP, para visitar a FEACOOP pela primeira vez. Quando você vê o cooperativismo dando A Feacoop 2012 foi um verdadeiro divisor de certo e que o foco final é o cooperado, só tem a águas na história de todas as feiras realizadas até continuar com a parceria”. Outro êxito na Feira agora. Inovação foi a palavra de ordem e várias foi o Shopping Rural. Construído em uma área de novidades foram colocadas à disposição dos 4 mil m², com mais de 77 expositores em seu cooperados. Não faltaram boas condições de interior, os visitantes podiam encontrar não só negócios, oferecidas pelas 160 empresas produtos para o dia a dia no campo, mas também expositoras na área externa do evento. utilidades para o lar e lazer. Tudo à mão, disponível Fonte: Natália Canevazzi - Comunicação e em gôndolas para o autoatendimento dos visitantes Marketing Coopercitrus e cooperados. Uma grande inovação deste modelo de comércio é que as vendas não são Comunicação e Marketing Coopercitrus mais direcionadas apenas aos produtores associados, os benefícios agora se estendem para toda a população onde estão inseridos os Shoppings Rurais. E este modelo foi um verdadeiro sucesso na Feira, surpreendendo os organizadores do evento e os visitantes que se deparavam com uma grande loja na entrada VGC: Uma história de persistência e amor ao comércio R enato de Giovanni é casado com Ademilde Maria Degaspari de Giovanni e tem três filhas: Renilde, Rejane e Renilce e os netos Aline e Rayan. Renato é proprietário da Loja VCG que fica na Rua Coronel João Manoel, 646. A loja trabalha com aviamento, linhas, linha de crochê, lã, pano de prato, barbantes, etc. Renato é um apaixonado pelo comércio, está no ramo desde 1956 até hoje e nem pensa em parar. Ele contou emocionado um pouco desta história ao Jornal ACIAB. Editorial Pág.02 Raiva Gente da Gente VGC: Uma História de Persistência Pág.03 Sassaricos [email protected] Pág.04 Informação, Lazer e Serviços Fotos 2º Jantar Dançante Pág. 05 Economia Como Medir o Desenvolvimento Local Pág.06 Unifafibe I Empreender Contábeis Pág.06 Meio Ambiente Água de Torneira Pág.07 Easy Company Lançamento Melissa Rainbow Cássia JA Fachada da loja VGC localizada na Rua Cel. João Manoel, 646. Pág.07 Por Dentro da Lei A Nova Lei dos Caminhoneiros Pág.08 J O R N A L A C I A B A G O S T O 2 0 1 2 2 Palavra do Presidente Mário Gomes de Oliveira Júnior Presidente Executivo da ACIAB H Memória curta á sete anos foi revelado o esquema de corrupção do PT que ficaria eternizado como Mensalão. Agora o caso está sendo julgado, mas parece que a memória não apenas dos brasileiros, mas até a dos envolvidos, começam a falhar. “Eu não sei de nada”, “Todos são inocentes, não há provas” , “É tudo invenção de Roberto Jeferson”, “É intriga da oposição e aproveitamento da imprensa marrom”. Pra quem não se lembra, em 2005, descobriu-se que o PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo Ptista. Pagava-se cerca de R$ 30.000 ao mês para cada deputado federal, com o dinheiro dos nossos impostos, para que eles votassem a favor dos projetos do PT e depois desviados por um esquema criado por Delúbio Soares, extesoureiro do PT, e por Marcos Valério, um lobista. Segundo o Ministério Público, o coordenador dessa quadrilha, da qual faziam parte 40 ladrões, era José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. Dirceu e o resto da quadrilha foram processados e agora estão sendo julgados pelo STF. Lula que na época chegou a pedir desculpas, Marcos Valério que queria entrar num buraco de tanto vergonha e nunca mais se envolver com política e José Dirceu entre outros, juram agora que não sabem de nada. Se não há culpa, por que houve demissões? Por que houve desculpa pelo que não foi cometido? O que se espera, para que a palavra mensalão que está sendo proibida pelos que foram responsáveis por sua criação, é que o caso seja relembrado e que a justiça seja feita, para que a vergonha de ver esse assunto se arrastando por tantos anos não seja maior do que já é! JORNAL ACIAB Publicação Mensal da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Bebedouro Rua Dr. Oscar Werneck - 395 - 17 3344-2866 CEP: 14700-110 Bebedouro - SP Agosto de 2012 Presidente Executivo: Mário Gomes de Oliveira Júnior Presidente do Conselho Deliberativo: Marcos Antônio Mutton Jornalista Responsável: Elen Barca - MTb 44100 Departamento Comercial Cássia de Oliveira Sassaricos: Cássia de Oliveira Revisão: Tânia Cecília Tavares Diagramação: Cléslei Dias Impressão: Editora Albergráfica - Tel. 3342-1311 1.500 exemplares Distribuição Gratuita Os artigos são de responsabilidade dos respectivos colaboradores. Editorial A Raiva!!! gosto, como dizem os antigos, é mês do cachorro louco. A expressão servia para retratar o mês em que eram feitas as campanhas de vacinação canina para evitar que as pessoas fossem atacadas por um cão doente e adquirissem raiva. Hoje isso mudou. Primeiro que a campanha nem sempre acontece em agosto e para que as pessoas tenham raiva nem precisam ser mordidas por um cão doente. Esse sentimento tem tomado conta do povo, principalmente nesse ano eleitoral. Raiva é o que não falta. Raiva de tanto papel dos tais santinhos, espalhados pelo quintal e entupindo as caixas de correio, das musiquinhas de campanha o dia todo em todo canto e até tarde da noite, da abordagem na rua, na porta de casa, enfim, raiva de tudo. Não bastasse isso tem ainda a raiva dos políticos que insistem em prometer coisas que todo mundo sabe que é impossível cumprir. Raiva do próprio povo que acredita em coisas absurdas. Raiva do jeito que a cidade é conduzida, do jeito que estão prometendo conduzi-la. Tem também a raiva dos adversários políticos, do pessoal que trabalha com eles, da equipe toda, da falta de ética de alguns...Motivo não falta pra sentir raiva. E político que nunca foi a um lugar e agora vai como se fosse íntimo? Que nunca comprou um pastel em quermesse e agora fica arrematando prendas e mandando para outras mesas, fazendo média. Raiva de gente que mente em pesquisa, que espalha boatos... É! o sentimento parece ter tomado conta dos corações, é uma época complicada, mas a raiva não pode tomar conta da vida da gente, não pode nos guiar. É preciso paciência agora, aliada à consciência, discernimento e reflexão, para que possamos não errar na mão e passar quatro anos lamentando. COMUNICADO N Prezados membros dos Comitês PCJ e Convidados esse sentido, informamos que encontram-se ABERTAS AS INSCRIÇÕES para solicitação de recursos financeiros visando ao desenvolvimento de ações de reúso de água em municípios com até 50 mil habitantes. As inscrições estarão abertas até o dia 30 de novembro através do Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv): www.convenios.gov.br. Podem participar propostas de órgãos e entidades da Administração Pública Municipal Direta e Indireta para o desenvolvimento de ações de reúso de água em municípios com até 50 mil habitantes, segundo o Censo 2010. A seleção da Agência Nacional de Água conta com um orçamento de aproximadamente R$ 5 milhões, que serão transferidos por meio de contratos de repasse para os municípios selecionados. Caso haja disponibilidade orçamentária, o total de recursos e o número de projetos (no mínimo, cinco) poderão ser ampliados pela Agência. Para participarem, as instituições deverão enviar suas propostas pelo portal do Siconv. Podem participar da seleção ações de implantação de sistemas de reúso de água integrados a sistemas de tratamento de esgoto que operam com eficiência satisfatória ou baixa. Também estão no escopo do edital as iniciativas de implantação de sistemas de reúso em municípios que não dispõem de sistema de tratamento de esgoto. Os sistemas deverão ser capazes de produzir animais e vegetais para alimentação, bioenergia e/ ou artesanato, procedendo, ao mesmo tempo, a melhoria dos efluentes. Além disso, as propostas deverão contemplar a adequada destinação do efluente do sistema de reúso com ações sustentáveis, como: aproveitamento em aquicultura ou irrigação de parques ou jardins, conforme as normas técnicas da seleção. Tais sistemas também deverão ser de fácil aplicabilidade, baixo custo de implantação, operação, manutenção e monitoramento. As ações deverão ser realizadas preferencialmente até 36 meses após a assinatura do contrato entre ANA e a instituição selecionada. Os municípios selecionados deverão arcar com uma contrapartida que varia entre 2% e 4% do valor total de recursos do projeto proposto – e não somente sobre os recursos solicitados à ANA. Além disso, a instituição participante da seleção deverá comprovar que os recursos estão assegurados em seu orçamento. Mais informações, documentos e contatos através do e-mail: [email protected] ou do site: http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/ noticia.aspx?id_noticia=10991 Acesse o edital: http://arquivos.ana.gov.br/ i m p r e n s a / n o t i c i a s / 20120809_EDITAL%20CHAMADA%20PUBLICA%20% 2 0 A N A % 2 0 N º % 2 0 0 0 2 2012%20Reúso%20Municípios%20Pequeno%20Porte.pdf Gente da Gente Entrevista/Elen Barca VGC: Uma história de persistência e amor ao comércio JA - Como nasceu a VGC? Renato - A VGC foi formada por um grupo de cinco amigos. Nós trabalhamos na Riachuelo uns 10 anos e fomos demitidos. Eles quiseram mexer na nossa comissão, ganhávamos 5%, queriam baixar para 4% e nós rejeitamos. Quando se rejeitava, a firma mandava embora. Esses cinco demitidos formaram esse grupo e na reunião que nós fizemos falamos em comprar uma loja. JA - Mas por que esse nome VGC? Renato – Os cinco amigos que deram o nome à loja foram: Ailton Correa, Antonio Vieira (já falecido), Alvanir Correa, José Carlos Correia e eu Renato de Giovanni, assim sendo ficou o nome V.G.C, Vieira Giovanni O Correia – você ganha comprando...risos. JA - Como foi esse começo? Renato - Comecei em 1956, trabalhei nove anos em uma loja aí, trabalhei mais 10 anos na Riachuelo...A VGC tem 40 anos mais ou menos, fiquei 20 anos na esquina da Rua Coronel João Manoel, a primeira loja nossa foi aberta na esquina onde é a loja JE hoje, com os cinco proprietários, depois veio aquela crise de 1970, que nós passamos apertado, porque a laranja caiu, perdemos mais de 300 mil, eu vendi casa, carro, o outro vendeu terreno, pra poder ajudar, todo mundo começou a vender sua parte, e fiquei só “eu”. JA - Ficou como o único dono então? Renato - Eu já estava na loja que era um bazar, eu tinha três lojas. A loja, o bazar e cantinho do bebê onde ficamos dois anos, mas não foi para frente. Aí ficamos eu e mais um sócio aqui. O outro quis ficar com o bazar, com esse sócio daqui eu entrei em um acordo com ele, “ou você compra minha parte, ou eu compro a sua”, ele disse que iria conversar com a mulher e depois me daria a resposta, e no outro dia ele veio falar comigo, “então eu vendo a minha part”e, aí eu comprei a parte dele, assumi todas as dívidas. JA - Não pensou em desistir depois da crise? Renato - Bebedouro teve uma queda, depois que essas grandes firmas foram embora. Eu estou aposentado desde 1986, mas não sei ficar parado, ficar parado me dá depressão, então eu continuei trabalhando, estou sozinho agora, dos cinco somente eu permaneci. Tentei desistir de ser negociante, mas tive que voltar. Comecei nisso aqui, esse é meu pedaço, daqui para minha casa, da minha casa para cá, já quiseram comprar a loja, eu pensei, mais pulei pra trás, Cássia JA falei que “se você quiser comprar eu te vendo, mas você me dá um emprego aqui?” Ele disse “não dá, porque é para minha mulher”, eu disse,” então não tem negócio”. JA - Teve ajuda para administrar a loja? Renato - Eu tive muitos funcionários, na loja lá eu tive cinco, seis funcionários, hoje trabalhamos eu, minha mulher e minha filha que ajuda de vez em quando, damos conta, tenho muita freguesia, fregueses antigos, mas eu to aqui lutando, não tenho pretensão de vender nada, sou aposentado, não sei ficar sem isso aqui, é minha vida, até o dia que Deus quiser. Eu adoro isso casal Ademilde Maria Degaspari de Giovanni (esposa) e Renato aqui, já nasci comerciante, sofri, já passei de Giovanni (proprietário). vários pontos difíceis, tenho muitos amigos, Cássia JA fregueses antigos e eu gosto de todo mundo, trato todo mundo bem. JA - Qual o segredo do sucesso? Renato - O atendimento. Ele é essencial, eu sou muito atencioso, com todo mundo, e as pessoas falam “vai na loja do Renato”. Com mais de cinquenta anos de balcão tem que saber trabalhar. JA - A quem diria obrigado? Renato - Diria obrigado a Deus, sou uma pessoa de muita fé por estar onde estou até hoje e à minha esposa, que está sempre ao meu lado. JA - Mensagem para os comerciantes. Renato - Vamos em frente, todo mundo tem Proprietário Renato de Giovanni com mais de 50 anos de crise, vamos tentar, eu tentei, está difícil, experiência no comércio. mas eu agradeço a Deus que sempre está do Cássia JA meu lado. J O R N A L A C I A B Cássia JA A loja trabalha com aviamento, linhas, linha de crochê, lã, pano de prato, barbantes, etc. A G O S T O Exemplo de linhas para crochê. 2 0 1 2 3 J O R N A L Sassaricos Com5 Comunicação A C I A B Cássia JA Parabenizamos toda a equipe da Farmácia Bom Jesus pelo aniversário da empresa que completou 37 anos de existência. A Farmácia Bom Jesus é sinônimo de qualidade, confiança, tradição e excelente atendimento. A farmácia é completa e oferece medicamentos de referência, genéricos e manipulados, homeopatias, florais e completa linha de perfumaria. A ACIAB deseja boas-vindas para a equipe da Easy Company que são os novos associados. Recentemente a empresa fez um evento de lançamento da nova coleção da Melissa Rainbow. A coleção tem rasteira, sapatilha, salto, sandália mais baixa, etc. Tudo isso com exclusidade na loja. Da esquerda para direita: Kátia, Marcelo, Laura, Danielle e Géssica. Arq. Pessoal Comunicação e Marketing Coopercitrus A empresa S.A Informática, fone: (17) 33434000, recebeu uma importante premiação na Expo Center Norte na Cidade de São Paulo, promovida e chancelada pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração e Prêmio Quality. Esta premiação é devido à excelência de Gestão, alta qualidade em seus serviços e produtos, bom comportamento e bom relacionamento pessoal e empresarial. Desejamos sucesso profissional a toda a equipe da S.A Informática. A G O S T O 2 0 1 2 4 O Teatro Mata Viva apresentou-se mais uma vez em Bebedouro. A iniciativa consistiu em apresentações teatrais na Estação Experimental com o objetivo da conscientização e preservação do meio ambiente, destinadas ao público infanto-juvenil. O programa conta com gestão estratégica da Fundação Espaço ECO (FEE), instituída pela BASF, e, na região, com a parceria da Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais. ATENÇÃO! Associados e Funcionários do comércio e serviços: Você gostaria que a foto de seu aniversário, formatura, eventos, inauguração, dentre outras ocasiões, fosse divulgada gratuitamente na nossa coluna social? É muito fácil! Basta você entrar em contato com Cássia pelo fone 3344-2866. Social Cássia de Oliveira [email protected] “Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque quem não persegue seus objetivos está condenado a fracassar 100% das vezes...” Augusto Cury Aniversariantes 02/08 Eliana Cristina Marino 03/08 José Antonio Votta Casa Agrícola São Francisco 04/08 Antonio Campanelli Agropastoril P. Campanelli 06/08 Edson Casagrande Easy Company 08/08 Rubens Manzi Casa do Pintor 09/08 Luiz Antonio B. Couto Construtora Bernardo Couto 11/08 Renato de Giovanni Bazar V.G.C 13/08 Geraldo Marino Junior Tutto Bello 15/08 Mário José B. Fantinatti Transportadora São José 19/08 Patrícia Izabela Ap. Somer Gomes Escritório Gomes 19/08 Rubens Marques Mengue 19/08 Anadir Ribeiro Salão Anadir Ribeiro 20/08 Maria Rita Dinardi Lavagnoli Centopéia Calçados 20/08 Hélio Pereira Carvalho Júnior 23/08 Luis Mauricio Salomão Nassif 24/08 Nelson Aparecido Rubio Sala 25/08 Micael de Araujo 26/08 Olivio Mazzuco 26/08 Ismael Rodrigues da Silva 27/08 Francisco Pereira Gomes 30/08 Cleide Maria Tosta Organização Contábil MP Risar Moda Íntima Granol Unicred Radial Pneus Luagge Lingerie Farmácia Bom Jesus Ismael Diesel Exaltase Cosméticos Drogacitrus Informação Lazer e Serviços Receita Sabor A ACIAB agradece a presença dos associados que prestigiaram o 2º Jantar Dançante do Comerciante de Bebedouro Por Cássia de Oliveira Confiram todas as fotos no site www.aciab.com.br no tópico Galeria de Fotos, Ano 2012 . J O R N A L A C I A B Suflê de Atum Audiplan Contabilidade Grupo Pena Verde Lojas É D+ Perfumaria Regina Mirian Modas Auto Peças Berimar Jôfogo MM Contabilidade Ingredientes: 2 xícaras de chá de atum picado 2 colheres de sopa de margarina light 2 colheres de sopa de farinha de trigo 1 e ½ xícara de chá de leite desnatado 6 gemas 250 gramas de requeijão light 1 colher de chá de noz-moscada ralada Sal a gosto 6 claras em neve 1 colher de chá de margarina light para untar Modo de Preparo: 1. Refogue o atum com a margarina light numa panela e reserve. 2. Toste a farinha de trigo em outra panela e bata no liquidificador com o leite e as gemas. 3. Leve ao fogo baixo para engrossar. 4. Em seguida, acrescente o atum refogado e o sal. Deixe esfriar. 5. Pré-aqueça o forno. 6. Bata as claras em neve, junte delicadamente o requeijão, as claras e a noz-moscada ralada. Adicione à mistura o creme de atum. 7. Coloque em refratário grande untado com margarina e leve ao forno médio (180º C) por 45 minutos, ou até dourar. A G O S T O 2 0 1 2 5 J O R N A L A C I A B Economia N Como medir o desenvolvimento local os últimos três artigos, tratei do desenvolvimento local. Falei sobre as principais teorias que tentam explicar por que e como ele ocorre, e sobre as políticas que poderiam ser adotadas por um governo municipal visando ao desenvolvimento. Uma questão sobre a qual não tratei e que tentarei explorar agora é: como se mede o desenvolvimento, seja de um país, seja de uma cidade? O conceito de desenvolvimento passou por uma transformação nas últimas décadas. Até os anos 1980, desenvolver-se era sinônimo de crescer economicamente. Um país (ou uma cidade) que crescia, que aumentava a sua produção, especialmente a industrial, era visto como um território em desenvolvimento. Por isso, a principal medida do desenvolvimento era a renda per capita, ou seja, a produção total do país dividida pela sua população. O resultado demonstrava a parte de cada habitante na riqueza material daquele lugar. Quanto maior a renda per capita, automaticamente mais desenvolvido seria o lugar. Mas, a partir dos anos 1990, diversos estudiosos passaram a defender que o desenvolvimento não poderia ser visto apenas como um fenômeno econômico, mas deveria englobar as condições de vida da população, Julio Cesar Bellingieri Mestre em Economia e ou seja, o bem-estar das pessoas. Nem sempre Coordenador do Curso de um país que produz muito consegue propiciar Ciências Contábeis da UNIFAFIBE boas condições sociais à sua população. O Brasil é um exemplo: está entre as sete maiores economias do mundo, mas tem indicadores sociais muito precários. Assim, surgiram muitos índices que tentam captar o nível de qualidade de vida da população. Enfocando apenas municípios, os principais índices que medem seu desenvolvimento, são: - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): divulgado pelo IBGE, leva em conta renda municipal per capita, expectativa de vida ao nascer, taxa de alfabetização de maiores de 15 anos e taxa de frequência a salas de aula. - Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS): divulgado pela Fundação Seade, leva em conta dados de riqueza municipal (consumo de energia elétrica, valor adicionado fiscal, remuneração dos empregados com carteira assinada), de longevidade (mortalidades perinatal, infantil, de 15 a 39 anos e acima de 60 anos) e de escolaridade (porcentagem de jovens de 15-17 anos com ensino fundamental, de 1819 anos com ensino médio, de 15-17 com pelo menos 4 anos de estudo e de crianças de 5-6 anos que frequentam a pré-escola). - Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS): divulgado pela Fundação Seade, leva em conta uma dimensão socioeconômica (renda das famílias e poder de geração de renda por seus membros, este medido pelo nível de escolaridade do chefe de família) e uma dimensão demográfica (idade do responsável da família e presença de crianças de até 4 anos). Dependendo da combinação destes fatores, cada cidade terá a sua porcentagem de famílias com vulnerabilidade alta, média, baixa, muito baixa, etc. Além destes, há no Brasil uma proliferação de índices aplicados a determinadas cidades, regiões e estados, muitos deles incorporando indicadores de desigualdade de renda, de meio ambiente, de segurança pública, e até mesmo de satisfação com a vida e de felicidade da população. Isso mostra o quanto é subjetiva a medição do desenvolvimento. No próximo artigo, falarei do desenvolvimento de Bebedouro, medido pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). I Empreender Contábeis UNIFAFIBE: Empreendedorismo para gerar desenvolvimento I Empreender Contábeis Evento reuniu cerca de 300 alunos dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e de Design Gráfico com o objetivo de desenvolver o empreendedorismo, para que os estudantes sejam agentes de desenvolvimento em Bebedouro e região O A G O S T O I Empreender Contábeis UNIFAFIBE: Empreendedorismo & Desenvolvimento, evento que ocorreu nos dias 16 e 17 de agosto no Anfiteatro I do UNIFAFIBE, debateu questões ligadas ao empreendedorismo com, aproximadamente, 300 alunos dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e Design Gráfico do Centro Universitário. Em sua primeira edição, o evento vem ao encontro do Projeto Pedagógico do curso de Ciências Contábeis, que tem o diferencial de incitar o empreendedorismo nos alunos. “Trabalhamos, para que o evento cresça e estimule cada vez mais este espírito Arquivo UNIFAFIBE empreendedor nos estudantes, para que, futuramente, eles possam colaborar com o desenvolvimento econômico de Bebedouro e região”, destacou o coordenador do curso de Ciências Contábeis Julio César Bellingieri. A primeira palestra do evento teve como tema “A importância da Contabilidade para os pequenos negócios” e foi proferida por Anderson Bergamo Barros Pinto - contador, pós-graduado em Tecnologia da Informação para as MPEs (UFRJ) e Analista do SEBRAE-SP, do Escritório Regional de Barretos. Já no dia 17, sexta-feira, Fábio Cyrillo, Diretor Comercial da Ice By Nice, falou sobre “Empreendedorismo e inovação: o caso da empresa Ice By Nice”. Além dos palestrantes convidados, houve a apresentação e debate dos dois melhores Trabalhos Interdisciplinares, realizados pelos alunos. “Os estudantes criaram empresas fictícias e cuidaram de toda a administração, desde a criação do contrato social até os balanços e análises econômicas. Durante o evento os dois melhores trabalhos apresentaram os resultados e a evolução de sua empresa”, esclareceu o coordenador. Os trabalhos selecionados foram das empresas “Arrt Confecções” e “Favorita Goiabadas Finas”, de alunos do 3º ano do curso. Arquivo UNIFAFIBE 2 0 1 2 6 Palestrante Fábio Cyrillo. Palestrante Anderson Bergamo Barros Pinto. N Engenharia Meio Ambiente Água de torneira o seu artigo Garçom, eu quero água da torneira, publicado em 2008 na revista Época, Ricardo Neves www.ricardoneves.com.br, - conta a respeito de um badalado restaurante orgânico de Berkeley, na Califórnia: o Chez Panisse de Alice Waters, listado, ano após ano, entre os 50 primeiros no prestigiado anuário “Os 50 Melhores Restaurantes do Mundo” da revista britânica Restaurant. Alice tem nove livros de receitas que se tornaram best-sellers nos Estados Unidos. Ela é a favor do consumo in natura da água tratada, a proverbial água de torneira. E decidiu simplesmente parar de vender água engarrafada em seu restaurante. Alice é hoje uma líder empresarial, sobretudo de produtores orgânicos e também colabora com as universidades Yale e Berkeley no desenvolvimento de projetos para a rede de escolas públicas da Califórnia. O objetivo é integrar nutrição e sustentabilidade ambiental. Alice costumava vender 25 mil garrafas de água mineral por ano em seu restaurante. Eng. Ronaldo Carneiro Wagner Agora, seus clientes podem solicitar a água encanada, que é filtrada e servida em jarras. Se Diretor da Engehouse Engenharia o freguês quiser água com gás, o restaurante Quando foi pagar a conta do café, o cliente gaseifica o líquido da torneira na hora. Tudo percebeu que havia sido cobrado isso é oferecido gratuitamente. Segundo Alice, um acréscimo de 15 centavos por porção de gelo no Chez Panisse não há registro de queixas de à parte. Agora, alguns restaurantes já começaram seus clientes devido à mudança da política da a cobrar por água da torneira servida em um jarro, água: seus clientes perceberam que o e parece que a moda se espalhou para outros ‘extras’, um fato que antes da crise teria sido procedimento faz todo o sentido. impensável. *** Existem várias teorias sobre a origem do nome “Madrid”. Uma delas defende a ideia de que o nome deriva de uma fortaleza construída no rio Manzanares , no século IX e significa lugar de água abundante . Como os tempos mudaram na Espanha! Por ironia do destino, um restaurante em Barcelona parece ter encontrado a fórmula para resistir à crise que assola o velho mundo. Segundo o jornal O QUE, o café gelado para a sobremesa saiu um pouco mais caro, pelo menos, é o que aparece na foto. Moda Easy Company lança Melissa Rainbow A Easy Company lançou a nova coleção da Melissa, no dia 10 de agosto, sexta feira, o dia todo durante a abertura da loja das 9h às 18h. Uma festa de cores e brilho movimentou a loja. A Easy Company fica na Rua São João, 515, fone: (17) 3343-2788. Ela existe há quatro anos em Bebedouro. A loja começou com jeans, tinha uma fábrica em Bebedouro e desenvolveram esta marca. Hoje a loja é completa, trabalha com blusas, vestidos, acessórios, bolsas e, além da Melissa, a loja está começando um trabalho com os sapatos da Dumond. Segundo o gerente da loja do centro Marcelo César Parisoto, a Melissa é um sucesso. “É uma sandália de plástico que hoje não parece mais plástico, porque tem tantos modelos, variedades e texturas diferentes e acabou o preconceito de que transpira muito o pé, cansa e dá bolha. Eles estão desenvolvendo tecnologias tanto de designer quanto de conforto que a sandália vai ficando super gostosa, tem muita Cássia JA J O R N A L A C I A B gente com preconceito que acaba provando e levando”, afirma Parisoto. O tema da nova coleção agora é Melissa Rainbow, que vem com cores diferentes, brilho, glitter, tem o plástico fosco e plástico brilhante, que é o convencional. A coleção tem rasteira, sapatilha, salto, sandália mais baixa, como se fosse uma coleção em couro, só que em plástico. Hoje tem muita imitação, qualquer loja tem sapato de plástico, mas a Melissa é a pioneira e só tem na Easy Company. Cássia JA Alguns modelos da nova coleção da Melissa. Cássia JA A G O S T O 2 0 1 2 Fachada da Easy Company, localizada na Rua São João, 515. Confecções gerais e destaque para os sapatos da Dumond. 7 J O R N A L A C I A B A G O S T O 2 0 1 2 8 Por Dentro da Lei A A Nova Lei dos Caminhoneiros Lei n. 12.619/2012, apelidada de “Lei dos Caminhoneiros”, entrou em vigor no último dia 30/07/2012, e vem regulamentar a profissão dos motoristas profissionais em transporte de passageiros e de carga, trazendo várias implicações jurídicas e econômicas. As questões jurídicas certamente gerarão muita discussão em sede judicial trabalhista, cujas principais alterações versam sobre a jornada de trabalho do motorista profissional, alterando as regras de CLT e do Código de Trânsito Brasileiro. Neste artigo nos limitaremos a trazer alguns pontos que certamente gerarão discussão, não abarcando todas as mudanças feitas pela nova lei. Da Jornada de Trabalho: Segundo a nova legislação, a jornada de trabalho do motorista profissional será a prevista na Constituição Federal. A Constituição por sua vez prevê dois tipos de jornadas: a de 08 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas mensais e a de 06 (seis) horas diárias para turnos ininterruptos de revezamento, acrescidas em no máximo 02 (duas) horas extras diárias, sendo ambas aplicáveis ao motorista profissional. Diz a nova lei que Convenção e acordo coletivo poderão prever jornada especial de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso para o trabalho do motorista, em razão da especificidade do transporte, de sazonalidade ou de característica que o justifique. Do Controle de Jornada: Historicamente se afirmava que os motoristas profissionais, especialmente os de transporte de cargas (caminhoneiros), eram um exemplo de empregados que não tinham possibilidade de controle de jornada, por ter sua atividade essencialmente externa e, portanto, se lhes aplicam as regras do artigo 62 da CLT. No entanto, dúvidas surgiram com a vigência da Lei n.º 12.551/2011, que alteraram o artigo 6.º, da CLT, passando a prever que não existe qualquer diferença entre o trabalho exercido no âmbito da empresa ou realizado à distância, assim como os meios de controle e supervisão por telemática e ou informática de comando se equiparam aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. Desta forma, entendemos em outro artigo de nossa autoria que para os motoristas profissionais de transporte de carga, após a vigência da Lei n.º 12.551/2011, o uso de GPS, Tacógrafo, seria meio hábil para controle de jornada e, por isto, não se aplicaria mais o disposto no artigo 62, da CLT, podendo, inclusive serem exigidas horas extras. Com a nova legislação, passou a ser previsto claramente o controle de jornada do motorista profissional, sendo que o empregador poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou de meios eletrônicos idôneos, instalados nos veículos, a seu critério, assim entendidos, GPS, tacógrafos e/ou sistema de rastreamento. Das Horas Extras: As horas extras efetivamente trabalhadas devem ser remuneradas de acordo com a previsão Constitucional ou Convenção Coletiva de Trabalho, com adicional mínimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, ressalvando, a possibilidade de acordo de compensação de horas. Será considerado como tempo de trabalho efetivo, o tempo que o motorista estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso. Intervalos Intra, Interjornada e Descanso Semanal: Prevê a nova legislação que será assegurado ao motorista profissional intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, além de intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas a cada 24 (vinte e quatro) horas e descanso semanal de 35 (trinta e cinco) horas. Nas viagens de longa distância, aquelas em que o motorista profissional permanece fora da empresa, seja matriz ou filial e de sua residência, por mais de 24 (vinte e quatro) horas ininterruptas de direção, será concedido intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para descanso a cada 04 (quatro) horas de tempo ininterrupto de direção, podendo ser fracionados o tempo de direção e o de intervalo de descanso, desde que não completadas as 04 (quatro) horas ininterruptas de direção. Por sua vez, o descanso semanal, nas viagens de longa distância, com tempo superior a 01 (uma) semana, será de 36 (trinta e seis) horas por semana trabalhada ou fração semanal trabalhada, e seu gozo ocorrerá no retorno do motorista à base (matriz ou filial) ou em seu domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido descanso. Para os empregados que trabalham em regime de revezamento, segundo a nova lei, serlhes-á garantido repouso diário mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado. Da Hora Noturna: A nova legislação, ao versar sobre a hora noturna, remete às disposições da CLT, ou seja, será considerada hora noturna aquela quem o motorista profissional trabalhar entre as 22 (vinte e duas) horas de um até as 05 (cinco) horas do dia seguinte. A hora noturna é computada a cada 52’30" (cinquenta e dois minutos e trinta segundos), devendo ser remunerada com acréscimo mínimo de 20% (vinte por cento) sobre a hora normal diurna. Lembrando que, se o motorista estiver fazendo hora extra no período noturno, além do acréscimo de 50% referente às horas extras, terá o direito a outro acréscimo de 20% correspondente à hora noturna e ser computada Leandro Jorge de Oliveira Lino OAB/SP nº 218.168 Advogado sócio do escritório Lino & Miranda Advogados como de 52 minutos e 30 segundos. Das Horas em Espera: Uma novidade, trazida pela Lei n. 12.619, refere-se às denominadas horas em espera, segundo a lei, consideram-se tempo de espera as horas que excederem à jornada normal de trabalho do motorista de transporte rodoviário de cargas que ficar aguardando para carga ou descarga do veículo no embarcador ou destinatário, ou para fiscalização da mercadoria transportada em barreiras fiscais ou alfandegárias, em viagens curtas ou de longa distância, não sendo computadas como horas extraordinárias. Em outras palavras, o tempo dispendido aguardando nas filas dos portos e empresas para poder carregar, ou descarregar o veículo de transporte de carga (caminhão) ou mesmo nos postos fiscais ou aduana, cujas horas excederem o limite de sua jornada normal de trabalho, não será considerado hora extra, mas a nova figura da hora em espera. Como consequência de serem consideradas horas em espera está no valor do adicional, não se aplicando o de 50% (cinquenta por cento), mas de 30% (trinta por cento), previsto na Lei n.º 12.619. São, pela nova lei, consideradas horas em espera, igualmente, aquelas em que o motorista profissional, em viagens de longa distância, ficar parado fora da base, por período superior a sua jornada de trabalho, permanecendo junto ao veículo, por determinação do empregador, devendo ser remuneradas com acréscimo de 30% (trinta por cento). Apesar da previsão legal em contrário, entendemos que a espera pelo motorista profissional para carregar, descarregar as mercadorias transportadas, ou aguardando a fiscalização dos órgãos fazendários, é considerado como tempo de efetivo serviço e, portanto, devem consideradas horas extras sendo remuneradas com o acréscimo de 50% sobre a hora normal, sob pena de inconstitucionalidade. Do Tempo de Reserva: Outra figura nova, surgida na Lei dos motoristas profissionais, versa sobre o acréscimo devido nas horas de descanso semanal ou, como denominado pela Lei, horas de reserva. Considera-se hora de reserva aquela que exceder a jornada de trabalho do motorista profissional e ele estiver descansando dentro do veículo em movimento, sendo conduzido por outro motorista, que trabalhe conjuntamente com ele na condução do veículo. No entanto, só terão direito às horas de reserva os empregados, motoristas, que laborem em regime de revezamento e, em dupla, exercendo ambos a função de dirigir o veículo, havendo revezamento por períodos. As horas de reserva serão acrescidas de 30% (trinta por cento) sobre a hora normal. De todo exposto, seguramente além dos problemas jurídicos que surgirão devido às mudanças trazidas pela nova legislação, o custo financeiro delas para as empresas de transportes serão bem altos e, com certeza, serão repassados aos preços dos fretes e, por conseqüência, ao consumidor final, ante o aumento do valor dos produtos.
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