Agosto 2012 - Portal ACIAB

Transcrição

Agosto 2012 - Portal ACIAB
JORNAL ACIAB
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE BEBEDOURO
A N O - 10 - N º 110 - AGOSTO D E 2 0 12
P R E S I D E N T E E X E CUTIVO: MÁRIO GOMES DE OLIVEIRA JÚNIOR
FEACOOP cresce 20% no faturamento e tem recorde de público em 2012
A
FEACOOP (Feira de Agronegócios
Coopercitrus Sicoob Credicitrus), que
chega a sua décima terceira edição, pela primeira
vez foi organizada pela Coopercitrus em parceria
com a cooperativa de crédito Sicoob Credicitrus,
ambas de Bebedouro, SP, um fator que foi
determinante para criar mais facilidades para o
público cooperado. Por um lado o produtor
cooperado estava amparado pela maior cooperativa
do Estado de São Paulo na comercialização de
insumos, máquinas e implementos agrícolas, o que
garantiu preços diferenciados durante o evento e,
por outro lado, teve o respaldo financeiro da maior
cooperativa de crédito do Brasil que ofereceu bons
financiamentos, agilidade nas transações e seguro
para os bens adquiridos pelos produtores rurais. A
soma desses fatores só poderia resultar em uma
situação de sucesso: o crescimento de 20% nas
vendas da Feira em relação à edição anterior e um
público visitante de 12 mil pessoas, um acréscimo
de 50%. Essas boas notícias contemplam ainda
mais o Ano Internacional das Cooperativas, assunto
explorado na campanha da FEACOOP que
desenvolveu o tema “Quem coopera negocia
melhor” e levou grandes dirigentes do sistema
cooperativo à abertura da Feira, como o diretor da
Aliança Cooperativista e assessor da presidência
da OCESP Américo Utumi e o presidente do
sistema OCB (Organização das Cooperativas
Brasileiras), Márcio Lopes de Freitas, além da
presença da secretária de agricultura e
abastecimento de SP Mônika Bergamaschi, que
discursaram junto aos dirigentes das duas
cooperativas.
O diretor presidente da Coopercitrus e da da portaria 2. “É diferente ver esse Shopping
Sicoob Credicitrus Raul Huss de Almeida conta Rural, porque toda feira normalmente só tem
sobre a ideia de unir as duas cooperativas na máquinas e implementos expostos, aqui é como
organização da FEACOOP. “As duas cooperativas se eu estivesse no Mercadão em São Paulo, porque
têm uma história juntas, mas eu sempre tive uma tem produtos expostos que eu nunca imaginaria
fixação depois que elas evoluíram tanto e estão ver em uma feira. Andando, eu vi produtos para
tão independentes, de aproveitar todos os fatores montar uma horta em casa e me interessei muito
desse trabalho conjunto. Qual o foco disto? A por isso, foi uma boa “sacada”. Me aposentei
complementaridade que uma tem na outra. Uma recentemente do banco no qual eu era gerente e
está na área financeira e a outra na área de tenho propriedade agrícola também, vendo alguns
produção, se a Sicoob Credicitrus financia a itens aqui, fui criando na cabeça o que fazer e eu
produção e a Coopercitrus fornece insumos, nada tenho planos de fazer uma horta na minha casa,
melhor que unir os benefícios para a feira.
porque acredito em produzir alimentos naturais
A frequência de público foi excelente e, se para consumir em casa”, conta Claudecir Virgínio
tem público, tem resultados e o resultado vai se dos Santos que veio da cidade de Fernandópolis,
reverter a favor do próprio cooperado.
SP, para visitar a FEACOOP pela primeira vez.
Quando você vê o cooperativismo dando
A Feacoop 2012 foi um verdadeiro divisor de
certo e que o foco final é o cooperado, só tem a águas na história de todas as feiras realizadas até
continuar com a parceria”. Outro êxito na Feira agora. Inovação foi a palavra de ordem e várias
foi o Shopping Rural. Construído em uma área de novidades foram colocadas à disposição dos
4 mil m², com mais de 77 expositores em seu cooperados. Não faltaram boas condições de
interior, os visitantes podiam encontrar não só negócios, oferecidas pelas 160 empresas
produtos para o dia a dia no campo, mas também expositoras na área externa do evento.
utilidades para o lar e lazer. Tudo à mão, disponível
Fonte: Natália Canevazzi - Comunicação e
em gôndolas para o autoatendimento dos visitantes Marketing Coopercitrus
e cooperados. Uma grande inovação deste
modelo de comércio é que as vendas não são Comunicação e Marketing Coopercitrus
mais direcionadas apenas aos produtores
associados, os benefícios agora se estendem
para toda a população onde estão inseridos os
Shoppings Rurais. E este modelo foi um
verdadeiro sucesso na Feira, surpreendendo
os organizadores do evento e os visitantes que
se deparavam com uma grande loja na entrada
VGC: Uma história de persistência e amor ao comércio
R
enato de Giovanni é
casado com Ademilde
Maria Degaspari de
Giovanni e tem três filhas:
Renilde, Rejane e Renilce e
os netos Aline e Rayan.
Renato é proprietário
da Loja VCG que fica na
Rua Coronel João Manoel,
646.
A loja trabalha com
aviamento, linhas, linha de
crochê, lã, pano de prato,
barbantes, etc.
Renato
é
um
apaixonado pelo comércio,
está no ramo desde 1956 até
hoje e nem pensa em parar.
Ele
contou
emocionado um pouco
desta história ao Jornal
ACIAB.
Editorial
Pág.02
Raiva
Gente da Gente
VGC: Uma História de Persistência Pág.03
Sassaricos
[email protected]
Pág.04
Informação, Lazer e Serviços
Fotos 2º Jantar Dançante
Pág. 05
Economia
Como Medir o Desenvolvimento Local Pág.06
Unifafibe
I Empreender Contábeis
Pág.06
Meio Ambiente
Água de Torneira
Pág.07
Easy Company
Lançamento Melissa Rainbow
Cássia JA
Fachada da loja VGC localizada na Rua Cel. João Manoel, 646.
Pág.07
Por Dentro da Lei
A Nova Lei dos Caminhoneiros
Pág.08
J
O
R
N
A
L
A
C
I
A
B
A
G
O
S
T
O
2
0
1
2
2
Palavra do Presidente
Mário Gomes de Oliveira Júnior
Presidente Executivo da ACIAB
H
Memória curta
á sete anos foi revelado o esquema de
corrupção do PT que ficaria eternizado
como Mensalão. Agora o caso está sendo
julgado, mas parece que a memória não apenas
dos brasileiros, mas até a dos envolvidos,
começam a falhar. “Eu não sei de nada”, “Todos
são inocentes, não há provas” , “É tudo invenção
de Roberto Jeferson”, “É intriga da oposição e
aproveitamento da imprensa marrom”.
Pra quem não se lembra, em 2005,
descobriu-se que o PT havia montado um
gigantesco esquema de compra de votos de
deputados na Câmara Federal, para aprovar
projetos do governo Ptista.
Pagava-se cerca de R$ 30.000 ao mês para
cada deputado federal, com o dinheiro dos
nossos impostos, para que eles votassem a favor
dos projetos do PT e depois desviados por um
esquema criado por Delúbio Soares, extesoureiro do PT, e por Marcos Valério, um
lobista. Segundo o Ministério Público, o
coordenador dessa quadrilha, da qual faziam
parte 40 ladrões, era José Dirceu, ex-ministro
da Casa Civil. Dirceu e o resto da quadrilha
foram processados e agora estão sendo julgados
pelo STF. Lula que na época chegou a pedir
desculpas, Marcos Valério que queria entrar num
buraco de tanto vergonha e nunca mais se
envolver com política e José Dirceu entre outros,
juram agora que não sabem de nada. Se não há
culpa, por que houve demissões? Por que houve
desculpa pelo que não foi cometido? O que se
espera, para que a palavra mensalão que está
sendo proibida pelos que foram responsáveis
por sua criação, é que o caso seja relembrado e
que a justiça seja feita, para que a vergonha de
ver esse assunto se arrastando por tantos anos
não seja maior do que já é!
JORNAL ACIAB
Publicação Mensal da Associação Comercial,
Industrial e Agrícola de Bebedouro
Rua Dr. Oscar Werneck - 395 - 17 3344-2866
CEP: 14700-110 Bebedouro - SP
Agosto de 2012
Presidente Executivo:
Mário Gomes de Oliveira Júnior
Presidente do Conselho Deliberativo:
Marcos Antônio Mutton
Jornalista Responsável:
Elen Barca - MTb 44100
Departamento Comercial
Cássia de Oliveira
Sassaricos: Cássia de Oliveira
Revisão: Tânia Cecília Tavares
Diagramação: Cléslei Dias
Impressão:
Editora Albergráfica - Tel. 3342-1311
1.500 exemplares
Distribuição Gratuita
Os artigos são de responsabilidade dos
respectivos colaboradores.
Editorial
A
Raiva!!!
gosto, como dizem os antigos, é mês do
cachorro louco. A expressão servia para
retratar o mês em que eram feitas as campanhas
de vacinação canina para evitar que as pessoas
fossem atacadas por um cão doente e
adquirissem raiva.
Hoje isso mudou. Primeiro que a campanha
nem sempre acontece em agosto e para que as
pessoas tenham raiva nem precisam ser mordidas
por um cão doente.
Esse sentimento tem tomado conta do povo,
principalmente nesse ano eleitoral.
Raiva é o que não falta. Raiva de tanto papel
dos tais santinhos, espalhados pelo quintal e
entupindo as caixas de correio, das musiquinhas
de campanha o dia todo em todo canto e até tarde
da noite, da abordagem na rua, na porta de casa,
enfim, raiva de tudo.
Não bastasse isso tem ainda a raiva dos
políticos que insistem em prometer coisas que
todo mundo sabe que é impossível cumprir. Raiva
do próprio povo que acredita em coisas
absurdas.
Raiva do jeito que a cidade é conduzida,
do jeito que estão prometendo conduzi-la.
Tem também a raiva dos adversários
políticos, do pessoal que trabalha com eles, da
equipe toda, da falta de ética de alguns...Motivo
não falta pra sentir raiva. E político que nunca
foi a um lugar e agora vai como se fosse íntimo?
Que nunca comprou um pastel em
quermesse e agora fica arrematando prendas e
mandando para outras mesas, fazendo média.
Raiva de gente que mente em pesquisa,
que espalha boatos...
É! o sentimento parece ter tomado conta
dos corações, é uma época complicada, mas a
raiva não pode tomar conta da vida da gente,
não pode nos guiar. É preciso paciência agora,
aliada à consciência, discernimento e reflexão,
para que possamos não errar na mão e passar
quatro anos lamentando.
COMUNICADO
N
Prezados membros dos Comitês PCJ e Convidados
esse sentido, informamos que encontram-se
ABERTAS AS INSCRIÇÕES para solicitação
de recursos financeiros visando ao desenvolvimento
de ações de reúso de água em municípios com até
50 mil habitantes.
As inscrições estarão abertas até o dia 30 de
novembro através do Sistema de Convênios do
Governo Federal (Siconv): www.convenios.gov.br.
Podem participar propostas de órgãos e
entidades da Administração Pública Municipal Direta
e Indireta para o desenvolvimento de ações de reúso
de água em municípios com até 50 mil habitantes,
segundo o Censo 2010.
A seleção da Agência Nacional de Água conta
com um orçamento de aproximadamente R$ 5
milhões, que serão transferidos por meio de
contratos de repasse para os municípios
selecionados. Caso haja disponibilidade orçamentária,
o total de recursos e o número de projetos (no
mínimo, cinco) poderão ser ampliados pela Agência.
Para participarem, as instituições deverão
enviar suas propostas pelo portal do Siconv.
Podem participar da seleção ações de
implantação de sistemas de reúso de água integrados
a sistemas de tratamento de esgoto que operam
com eficiência satisfatória ou baixa.
Também estão no escopo do edital as
iniciativas de implantação de sistemas de reúso em
municípios que não dispõem de sistema de
tratamento de esgoto.
Os sistemas deverão ser capazes de produzir
animais e vegetais para alimentação, bioenergia e/
ou artesanato, procedendo, ao mesmo tempo, a
melhoria dos efluentes.
Além disso, as propostas deverão
contemplar a adequada destinação do efluente do
sistema de reúso com ações sustentáveis, como:
aproveitamento em aquicultura ou irrigação de
parques ou jardins, conforme as normas técnicas
da seleção.
Tais sistemas também deverão ser de fácil
aplicabilidade, baixo custo de implantação,
operação, manutenção e monitoramento.
As ações deverão ser realizadas
preferencialmente até 36 meses após a assinatura
do contrato entre ANA e a instituição selecionada.
Os municípios selecionados deverão arcar
com uma contrapartida que varia entre 2% e 4%
do valor total de recursos do projeto proposto – e
não somente sobre os recursos solicitados à ANA.
Além disso, a instituição participante da
seleção deverá comprovar que os recursos estão
assegurados em seu orçamento.
Mais informações, documentos e contatos
através do e-mail: [email protected] ou do site:
http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/
noticia.aspx?id_noticia=10991
Acesse o edital: http://arquivos.ana.gov.br/
i m p r e n s a / n o t i c i a s /
20120809_EDITAL%20CHAMADA%20PUBLICA%20% 2 0 A N A % 2 0 N º % 2 0 0 0 2 2012%20Reúso%20Municípios%20Pequeno%20Porte.pdf
Gente da Gente
Entrevista/Elen Barca
VGC: Uma história de persistência e amor ao comércio
JA - Como nasceu a VGC?
Renato - A VGC foi formada por um grupo
de cinco amigos. Nós trabalhamos na
Riachuelo uns 10 anos e fomos demitidos.
Eles quiseram mexer na nossa comissão,
ganhávamos 5%, queriam baixar para 4% e
nós rejeitamos. Quando se rejeitava, a firma
mandava embora. Esses cinco demitidos
formaram esse grupo e na reunião que nós
fizemos falamos em comprar uma loja.
JA - Mas por que esse nome VGC?
Renato – Os cinco amigos que deram o nome
à loja foram: Ailton Correa, Antonio Vieira
(já falecido), Alvanir Correa, José Carlos
Correia e eu Renato de Giovanni, assim
sendo ficou o nome V.G.C, Vieira Giovanni O
Correia – você ganha comprando...risos.
JA - Como foi esse começo?
Renato - Comecei em 1956, trabalhei nove
anos em uma loja aí, trabalhei mais 10 anos
na Riachuelo...A VGC tem 40 anos mais ou
menos, fiquei 20 anos na esquina da Rua
Coronel João Manoel, a primeira loja nossa
foi aberta na esquina onde é a loja JE hoje,
com os cinco proprietários, depois veio
aquela crise de 1970, que nós passamos
apertado, porque a laranja caiu, perdemos
mais de 300 mil, eu vendi casa, carro, o outro
vendeu terreno, pra poder ajudar, todo mundo
começou a vender sua parte, e fiquei só
“eu”.
JA - Ficou como o único dono então?
Renato - Eu já estava na loja que era um
bazar, eu tinha três lojas. A loja, o bazar e
cantinho do bebê onde ficamos dois anos, mas
não foi para frente. Aí ficamos eu e mais um
sócio aqui. O outro quis ficar com o bazar, com
esse sócio daqui eu entrei em um acordo com
ele, “ou você compra minha parte, ou eu compro
a sua”, ele disse que iria conversar com a
mulher e depois me daria a resposta, e no outro
dia ele veio falar comigo, “então eu vendo a
minha part”e, aí eu comprei a parte dele, assumi
todas as dívidas.
JA - Não pensou em desistir depois da crise?
Renato - Bebedouro teve uma queda, depois
que essas grandes firmas foram embora. Eu
estou aposentado desde 1986, mas não sei ficar
parado, ficar parado me dá depressão, então
eu continuei trabalhando, estou sozinho agora,
dos cinco somente eu permaneci. Tentei desistir
de ser negociante, mas tive que voltar. Comecei
nisso aqui, esse é meu pedaço, daqui para minha
casa, da minha casa para cá, já quiseram
comprar a loja, eu pensei, mais pulei pra trás,
Cássia JA
falei que “se você quiser comprar eu te
vendo, mas você me dá um emprego aqui?”
Ele disse “não dá, porque é para minha
mulher”, eu disse,” então não tem
negócio”.
JA - Teve ajuda para administrar a loja?
Renato - Eu tive muitos funcionários, na
loja lá eu tive cinco, seis funcionários, hoje
trabalhamos eu, minha mulher e minha
filha que ajuda de vez em quando, damos
conta, tenho muita freguesia, fregueses
antigos, mas eu to aqui lutando, não tenho
pretensão de vender nada, sou aposentado,
não sei ficar sem isso aqui, é minha vida,
até o dia que Deus quiser. Eu adoro isso
casal Ademilde Maria Degaspari de Giovanni (esposa) e Renato
aqui, já nasci comerciante, sofri, já passei
de Giovanni (proprietário).
vários pontos difíceis, tenho muitos amigos,
Cássia JA
fregueses antigos e eu gosto de todo mundo,
trato todo mundo bem.
JA - Qual o segredo do sucesso?
Renato - O atendimento. Ele é essencial,
eu sou muito atencioso, com todo mundo, e
as pessoas falam “vai na loja do Renato”.
Com mais de cinquenta anos de balcão tem
que saber trabalhar.
JA - A quem diria obrigado?
Renato - Diria obrigado a Deus, sou uma
pessoa de muita fé por estar onde estou até
hoje e à minha esposa, que está sempre ao
meu lado.
JA - Mensagem para os comerciantes.
Renato - Vamos em frente, todo mundo tem
Proprietário Renato de Giovanni com mais de 50 anos de
crise, vamos tentar, eu tentei, está difícil,
experiência no comércio.
mas eu agradeço a Deus que sempre está do
Cássia JA
meu lado.
J
O
R
N
A
L
A
C
I
A
B
Cássia JA
A loja trabalha com aviamento, linhas, linha de crochê,
lã, pano de prato, barbantes, etc.
A
G
O
S
T
O
Exemplo de linhas para crochê.
2
0
1
2
3
J
O
R
N
A
L
Sassaricos
Com5 Comunicação
A
C
I
A
B
Cássia JA
Parabenizamos toda a equipe da Farmácia
Bom Jesus pelo aniversário da empresa que
completou 37 anos de existência. A Farmácia
Bom Jesus é sinônimo de qualidade,
confiança, tradição e excelente atendimento.
A farmácia é completa e oferece
medicamentos de referência, genéricos e
manipulados, homeopatias, florais e
completa linha de perfumaria.
A ACIAB deseja boas-vindas para a
equipe da Easy Company que são os
novos associados. Recentemente a
empresa fez um evento de lançamento
da nova coleção da Melissa Rainbow. A
coleção tem rasteira, sapatilha, salto,
sandália mais baixa, etc. Tudo isso com
exclusidade na loja. Da esquerda para
direita: Kátia, Marcelo, Laura, Danielle
e Géssica.
Arq. Pessoal
Comunicação e Marketing Coopercitrus
A empresa S.A Informática, fone: (17) 33434000, recebeu uma importante premiação
na Expo Center Norte na Cidade de São
Paulo, promovida e chancelada pela
Sociedade Brasileira de Educação e Integração
e Prêmio Quality. Esta premiação é devido à
excelência de Gestão, alta qualidade em seus
serviços e produtos, bom comportamento e
bom relacionamento pessoal e empresarial.
Desejamos sucesso profissional a toda a
equipe da S.A Informática.
A
G
O
S
T
O
2
0
1
2
4
O Teatro Mata Viva apresentou-se
mais uma vez em Bebedouro. A
iniciativa consistiu em apresentações
teatrais na Estação Experimental com
o objetivo da conscientização e
preservação do meio ambiente,
destinadas ao público infanto-juvenil.
O programa conta com gestão
estratégica da Fundação Espaço ECO
(FEE), instituída pela BASF, e, na
região, com a parceria da
Coopercitrus Cooperativa de
Produtores Rurais.
ATENÇÃO!
Associados e Funcionários do comércio e serviços: Você gostaria que a foto de
seu aniversário, formatura, eventos, inauguração, dentre outras ocasiões, fosse
divulgada gratuitamente na nossa coluna social? É muito fácil!
Basta você entrar em contato com Cássia pelo fone 3344-2866.
Social
Cássia de Oliveira
[email protected]
“Desistir dos sonhos é abrir mão
da felicidade porque quem não
persegue seus objetivos está
condenado a fracassar 100% das
vezes...” Augusto Cury
Aniversariantes
02/08
Eliana Cristina Marino
03/08
José Antonio Votta
Casa Agrícola São Francisco
04/08
Antonio Campanelli
Agropastoril P. Campanelli
06/08
Edson Casagrande
Easy Company
08/08
Rubens Manzi
Casa do Pintor
09/08
Luiz Antonio B. Couto Construtora Bernardo Couto
11/08
Renato de Giovanni
Bazar V.G.C
13/08
Geraldo Marino Junior
Tutto Bello
15/08
Mário José B. Fantinatti
Transportadora São José
19/08
Patrícia Izabela Ap. Somer Gomes Escritório Gomes
19/08
Rubens Marques Mengue
19/08
Anadir Ribeiro
Salão Anadir Ribeiro
20/08
Maria Rita Dinardi Lavagnoli
Centopéia Calçados
20/08
Hélio Pereira Carvalho Júnior
23/08
Luis Mauricio Salomão Nassif
24/08
Nelson Aparecido Rubio Sala
25/08
Micael de Araujo
26/08
Olivio Mazzuco
26/08
Ismael Rodrigues da Silva
27/08
Francisco Pereira Gomes
30/08
Cleide Maria Tosta
Organização Contábil MP
Risar Moda Íntima
Granol
Unicred
Radial Pneus
Luagge Lingerie
Farmácia Bom Jesus
Ismael Diesel
Exaltase Cosméticos
Drogacitrus
Informação
Lazer e Serviços
Receita Sabor
A ACIAB agradece a presença dos associados que prestigiaram
o 2º Jantar Dançante do Comerciante de Bebedouro
Por Cássia de Oliveira
Confiram todas as fotos no site www.aciab.com.br no tópico Galeria de Fotos, Ano 2012 .
J
O
R
N
A
L
A
C
I
A
B
Suflê de Atum
Audiplan Contabilidade
Grupo Pena Verde
Lojas É D+
Perfumaria Regina
Mirian Modas
Auto Peças Berimar
Jôfogo
MM Contabilidade
Ingredientes:
2 xícaras de chá de atum picado
2 colheres de sopa de margarina light
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 e ½ xícara de chá de leite desnatado
6 gemas
250 gramas de requeijão light
1 colher de chá de noz-moscada ralada
Sal a gosto
6 claras em neve
1 colher de chá de margarina light para untar
Modo de Preparo:
1. Refogue o atum com a margarina light
numa panela e reserve.
2. Toste a farinha de trigo em outra panela e
bata no liquidificador com o leite e as gemas.
3. Leve ao fogo baixo para engrossar.
4. Em seguida, acrescente o atum refogado e
o sal. Deixe esfriar.
5. Pré-aqueça o forno.
6. Bata as claras em neve, junte delicadamente
o requeijão, as claras e a noz-moscada ralada.
Adicione à mistura o creme de atum.
7. Coloque em refratário grande untado com
margarina e leve ao forno médio (180º C) por
45 minutos, ou até dourar.
A
G
O
S
T
O
2
0
1
2
5
J
O
R
N
A
L
A
C
I
A
B
Economia
N
Como medir o desenvolvimento local
os últimos três artigos, tratei do
desenvolvimento local. Falei sobre as
principais teorias que tentam explicar por que e
como ele ocorre, e sobre as políticas que
poderiam ser adotadas por um governo
municipal visando ao desenvolvimento. Uma
questão sobre a qual não tratei e que tentarei
explorar agora é: como se mede o
desenvolvimento, seja de um país, seja de uma
cidade? O conceito de desenvolvimento passou
por uma transformação nas últimas décadas.
Até os anos 1980, desenvolver-se era
sinônimo de crescer economicamente. Um país
(ou uma cidade) que crescia, que aumentava a
sua produção, especialmente a industrial, era
visto como um território em desenvolvimento.
Por isso, a principal medida do
desenvolvimento era a renda per capita, ou seja,
a produção total do país dividida pela sua
população. O resultado demonstrava a parte de
cada habitante na riqueza material daquele lugar.
Quanto maior a renda per capita,
automaticamente mais desenvolvido seria o
lugar. Mas, a partir dos anos 1990, diversos
estudiosos passaram a defender que o
desenvolvimento não poderia ser visto apenas
como um fenômeno econômico, mas deveria
englobar as condições de vida da população,
Julio Cesar Bellingieri
Mestre em Economia e
ou seja, o bem-estar das pessoas. Nem sempre
Coordenador
do Curso de
um país que produz muito consegue propiciar
Ciências Contábeis da UNIFAFIBE
boas condições sociais à sua população. O Brasil
é um exemplo: está entre as sete maiores
economias do mundo, mas tem indicadores
sociais muito precários.
Assim, surgiram muitos índices que tentam
captar o nível de qualidade de vida da população.
Enfocando apenas municípios, os principais
índices que medem seu desenvolvimento, são:
- Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDH-M): divulgado pelo IBGE, leva
em conta renda municipal per capita, expectativa
de vida ao nascer, taxa de alfabetização de
maiores de 15 anos e taxa de frequência a salas
de aula.
- Índice Paulista de Responsabilidade
Social (IPRS): divulgado pela Fundação Seade,
leva em conta dados de riqueza municipal
(consumo de energia elétrica, valor adicionado
fiscal, remuneração dos empregados com
carteira assinada), de longevidade (mortalidades
perinatal, infantil, de 15 a 39 anos e acima de 60
anos) e de escolaridade (porcentagem de jovens
de 15-17 anos com ensino fundamental, de 1819 anos com ensino médio, de 15-17 com pelo
menos 4 anos de estudo e de crianças de 5-6
anos que frequentam a pré-escola).
- Índice Paulista de Vulnerabilidade
Social (IPVS): divulgado pela Fundação Seade,
leva em conta uma dimensão socioeconômica
(renda das famílias e poder de geração de renda
por seus membros, este medido pelo nível de
escolaridade do chefe de família) e uma
dimensão demográfica (idade do responsável
da família e presença de crianças de até 4
anos). Dependendo da combinação destes
fatores, cada cidade terá a sua porcentagem
de famílias com vulnerabilidade alta, média,
baixa, muito baixa, etc.
Além destes, há no Brasil uma
proliferação de índices aplicados a
determinadas cidades, regiões e estados,
muitos deles incorporando indicadores de
desigualdade de renda, de meio ambiente, de
segurança pública, e até mesmo de satisfação
com a vida e de felicidade da população. Isso
mostra o quanto é subjetiva a medição do
desenvolvimento.
No próximo artigo, falarei do
desenvolvimento de Bebedouro, medido pelo
Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal
(IFDM).
I Empreender Contábeis UNIFAFIBE:
Empreendedorismo para gerar desenvolvimento
I Empreender Contábeis
Evento reuniu cerca de 300 alunos dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e de Design Gráfico com o objetivo de
desenvolver o empreendedorismo, para que os estudantes sejam agentes de desenvolvimento em Bebedouro e região
O
A
G
O
S
T
O
I Empreender Contábeis UNIFAFIBE:
Empreendedorismo & Desenvolvimento,
evento que ocorreu nos dias 16 e 17 de agosto
no Anfiteatro I do UNIFAFIBE, debateu questões
ligadas ao empreendedorismo com,
aproximadamente, 300 alunos dos cursos de
Ciências Contábeis, Administração e Design
Gráfico do Centro Universitário.
Em sua primeira edição, o evento vem ao
encontro do Projeto Pedagógico do curso de
Ciências Contábeis, que tem o diferencial de
incitar o empreendedorismo nos alunos.
“Trabalhamos, para que o evento cresça e
estimule cada vez mais este espírito
Arquivo UNIFAFIBE
empreendedor nos estudantes, para que,
futuramente, eles possam colaborar com o
desenvolvimento econômico de Bebedouro e
região”, destacou o coordenador do curso de
Ciências Contábeis Julio César Bellingieri.
A primeira palestra do evento teve como
tema “A importância da Contabilidade para os
pequenos negócios” e foi proferida por Anderson
Bergamo Barros Pinto - contador, pós-graduado
em Tecnologia da Informação para as MPEs
(UFRJ) e Analista do SEBRAE-SP, do Escritório
Regional de Barretos. Já no dia 17, sexta-feira,
Fábio Cyrillo, Diretor Comercial da Ice By Nice,
falou sobre “Empreendedorismo e inovação: o
caso da empresa Ice By Nice”.
Além dos palestrantes convidados, houve
a apresentação e debate dos dois melhores
Trabalhos Interdisciplinares, realizados pelos
alunos. “Os estudantes criaram empresas
fictícias e cuidaram de toda a administração,
desde a criação do contrato social até os
balanços e análises econômicas. Durante o
evento os dois melhores trabalhos apresentaram
os resultados e a evolução de sua empresa”,
esclareceu o coordenador. Os trabalhos
selecionados foram das empresas “Arrt
Confecções” e “Favorita Goiabadas Finas”, de
alunos do 3º ano do curso.
Arquivo UNIFAFIBE
2
0
1
2
6
Palestrante Fábio Cyrillo.
Palestrante Anderson Bergamo Barros Pinto.
N
Engenharia
Meio Ambiente
Água de torneira
o seu artigo Garçom, eu quero água da
torneira, publicado em 2008 na revista
Época,
Ricardo
Neves
www.ricardoneves.com.br, - conta a respeito
de um badalado restaurante orgânico de
Berkeley, na Califórnia: o Chez Panisse de Alice
Waters, listado, ano após ano, entre os 50
primeiros no prestigiado anuário “Os 50
Melhores Restaurantes do Mundo” da revista
britânica Restaurant. Alice tem nove livros de
receitas que se tornaram best-sellers nos
Estados Unidos. Ela é a favor do consumo in
natura da água tratada, a proverbial água de
torneira. E decidiu simplesmente parar de
vender água engarrafada em seu restaurante.
Alice é hoje uma líder empresarial,
sobretudo de produtores orgânicos e também
colabora com as universidades Yale e Berkeley
no desenvolvimento de projetos para a rede de
escolas públicas da Califórnia. O objetivo é
integrar nutrição e sustentabilidade ambiental.
Alice costumava vender 25 mil garrafas
de água mineral por ano em seu restaurante.
Eng. Ronaldo Carneiro Wagner
Agora, seus clientes podem solicitar a água
encanada, que é filtrada e servida em jarras. Se Diretor da Engehouse Engenharia
o freguês quiser água com gás, o restaurante Quando foi pagar a conta do café, o cliente
gaseifica o líquido da torneira na hora. Tudo percebeu que havia sido cobrado
isso é oferecido gratuitamente. Segundo Alice, um acréscimo de 15 centavos por porção de gelo
no Chez Panisse não há registro de queixas de à parte. Agora, alguns restaurantes já começaram
seus clientes devido à mudança da política da a cobrar por água da torneira servida em um jarro,
água: seus clientes perceberam que o e parece que a moda se espalhou para outros
‘extras’, um fato que antes da crise teria sido
procedimento faz todo o sentido.
impensável.
***
Existem várias teorias sobre a origem do
nome “Madrid”. Uma delas defende a ideia de
que o nome deriva de uma fortaleza construída
no rio Manzanares , no século IX e significa
lugar de água abundante . Como os tempos
mudaram na Espanha! Por ironia do destino,
um restaurante em Barcelona parece ter
encontrado a fórmula para resistir à crise que
assola o velho mundo. Segundo o jornal O QUE,
o café gelado para a sobremesa saiu um pouco
mais caro, pelo menos, é o que aparece na foto.
Moda
Easy Company lança Melissa Rainbow
A
Easy Company lançou a nova coleção da
Melissa, no dia 10 de agosto, sexta feira,
o dia todo durante a abertura da loja das 9h às
18h. Uma festa de cores e brilho movimentou
a loja. A Easy Company fica na Rua São João,
515, fone: (17) 3343-2788. Ela existe há quatro
anos em Bebedouro. A loja começou com jeans,
tinha uma fábrica em Bebedouro e
desenvolveram esta marca.
Hoje a loja é completa, trabalha com
blusas, vestidos, acessórios, bolsas e, além da
Melissa, a loja está começando um trabalho com
os sapatos da Dumond.
Segundo o gerente da loja do centro
Marcelo César Parisoto, a Melissa é um sucesso.
“É uma sandália de plástico que hoje não parece
mais plástico, porque tem tantos modelos,
variedades e texturas diferentes e acabou o
preconceito de que transpira muito o pé, cansa
e dá bolha. Eles estão desenvolvendo tecnologias
tanto de designer quanto de conforto que a
sandália vai ficando super gostosa, tem muita
Cássia JA
J
O
R
N
A
L
A
C
I
A
B
gente com preconceito que acaba provando e
levando”, afirma Parisoto.
O tema da nova coleção agora é Melissa
Rainbow, que vem com cores diferentes, brilho,
glitter, tem o plástico fosco e plástico brilhante,
que é o convencional. A coleção tem rasteira,
sapatilha, salto, sandália mais baixa, como se
fosse uma coleção em couro, só que em plástico.
Hoje tem muita imitação, qualquer loja tem sapato
de plástico, mas a Melissa é a pioneira e só tem
na Easy Company.
Cássia JA
Alguns modelos da nova coleção da Melissa.
Cássia JA
A
G
O
S
T
O
2
0
1
2
Fachada da Easy Company, localizada na Rua São João, 515.
Confecções gerais e destaque para os sapatos da
Dumond.
7
J
O
R
N
A
L
A
C
I
A
B
A
G
O
S
T
O
2
0
1
2
8
Por Dentro da Lei
A
A Nova Lei dos Caminhoneiros
Lei n. 12.619/2012, apelidada de “Lei
dos Caminhoneiros”, entrou em vigor
no último dia 30/07/2012, e vem
regulamentar a profissão dos motoristas
profissionais em transporte de passageiros e
de carga, trazendo várias implicações
jurídicas e econômicas. As questões jurídicas
certamente gerarão muita discussão em sede
judicial trabalhista, cujas principais alterações
versam sobre a jornada de trabalho do
motorista profissional, alterando as regras de
CLT e do Código de Trânsito Brasileiro.
Neste artigo nos limitaremos a trazer
alguns pontos que certamente gerarão
discussão, não abarcando todas as mudanças
feitas pela nova lei.
Da Jornada de Trabalho: Segundo a
nova legislação, a jornada de trabalho do
motorista profissional será a prevista na
Constituição Federal. A Constituição por sua
vez prevê dois tipos de jornadas: a de 08 (oito)
horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas
mensais e a de 06 (seis) horas diárias para
turnos ininterruptos de revezamento,
acrescidas em no máximo 02 (duas) horas
extras diárias, sendo ambas aplicáveis ao
motorista profissional.
Diz a nova lei que Convenção e acordo
coletivo poderão prever jornada especial de
12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e
seis) horas de descanso para o trabalho do
motorista, em razão da especificidade do
transporte, de sazonalidade ou de
característica que o justifique.
Do
Controle
de
Jornada:
Historicamente se afirmava que os motoristas
profissionais, especialmente os de transporte
de cargas (caminhoneiros), eram um
exemplo de empregados que não tinham
possibilidade de controle de jornada, por ter
sua atividade essencialmente externa e,
portanto, se lhes aplicam as regras do artigo
62 da CLT.
No entanto, dúvidas surgiram com a
vigência da Lei n.º 12.551/2011, que
alteraram o artigo 6.º, da CLT, passando a
prever que não existe qualquer diferença entre
o trabalho exercido no âmbito da empresa
ou realizado à distância, assim como os
meios de controle e supervisão por telemática
e ou informática de comando se equiparam
aos meios pessoais e diretos de comando,
controle e supervisão do trabalho alheio.
Desta forma, entendemos em outro
artigo de nossa autoria que para os motoristas
profissionais de transporte de carga, após a
vigência da Lei n.º 12.551/2011, o uso de
GPS, Tacógrafo, seria meio hábil para
controle de jornada e, por isto, não se
aplicaria mais o disposto no artigo 62, da
CLT, podendo, inclusive serem exigidas horas
extras. Com a nova legislação, passou a ser
previsto claramente o controle de jornada do
motorista profissional, sendo que o
empregador poderá valer-se de anotação em
diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho
externo, ou de meios eletrônicos idôneos,
instalados nos veículos, a seu critério, assim
entendidos, GPS, tacógrafos e/ou sistema de
rastreamento.
Das Horas Extras: As horas extras
efetivamente trabalhadas devem ser
remuneradas de acordo com a previsão
Constitucional ou Convenção Coletiva de
Trabalho, com adicional mínimo de 50%
(cinquenta por cento) sobre o valor da hora
normal, ressalvando, a possibilidade de acordo
de compensação de horas.
Será considerado como tempo de trabalho
efetivo, o tempo que o motorista estiver à
disposição do empregador, excluídos os
intervalos para refeição, repouso, espera e
descanso.
Intervalos Intra, Interjornada e
Descanso Semanal: Prevê a nova legislação
que será assegurado ao motorista profissional
intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição,
além de intervalo de repouso diário de 11 (onze)
horas a cada 24 (vinte e quatro) horas e
descanso semanal de 35 (trinta e cinco) horas.
Nas viagens de longa distância, aquelas em que
o motorista profissional permanece fora da
empresa, seja matriz ou filial e de sua residência,
por mais de 24 (vinte e quatro) horas
ininterruptas de direção, será concedido intervalo
mínimo de 30 (trinta) minutos para descanso a
cada 04 (quatro) horas de tempo ininterrupto
de direção, podendo ser fracionados o tempo
de direção e o de intervalo de descanso, desde
que não completadas as 04 (quatro) horas
ininterruptas de direção.
Por sua vez, o descanso semanal, nas
viagens de longa distância, com tempo superior
a 01 (uma) semana, será de 36 (trinta e seis)
horas por semana trabalhada ou fração semanal
trabalhada, e seu gozo ocorrerá no retorno do
motorista à base (matriz ou filial) ou em seu
domicílio, salvo se a empresa oferecer condições
adequadas para o efetivo gozo do referido
descanso.
Para os empregados que trabalham em
regime de revezamento, segundo a nova lei, serlhes-á garantido repouso diário mínimo de 6
(seis) horas consecutivas fora do veículo em
alojamento externo ou, se na cabine leito, com
o veículo estacionado.
Da Hora Noturna: A nova legislação, ao
versar sobre a hora noturna, remete às
disposições da CLT, ou seja, será considerada
hora noturna aquela quem o motorista
profissional trabalhar entre as 22 (vinte e duas)
horas de um até as 05 (cinco) horas do dia
seguinte. A hora noturna é computada a cada
52’30" (cinquenta e dois minutos e trinta
segundos), devendo ser remunerada com
acréscimo mínimo de 20% (vinte por cento)
sobre a hora normal diurna.
Lembrando que, se o motorista estiver
fazendo hora extra no período noturno, além
do acréscimo de 50% referente às horas extras,
terá o direito a outro acréscimo de 20%
correspondente à hora noturna e ser computada
Leandro Jorge de Oliveira Lino
OAB/SP nº 218.168
Advogado sócio do escritório Lino
& Miranda Advogados
como de 52 minutos e 30 segundos.
Das Horas em Espera: Uma novidade, trazida
pela Lei n. 12.619, refere-se às denominadas horas
em espera, segundo a lei, consideram-se tempo de
espera as horas que excederem à jornada normal
de trabalho do motorista de transporte rodoviário
de cargas que ficar aguardando para carga ou
descarga do veículo no embarcador ou destinatário,
ou para fiscalização da mercadoria transportada em
barreiras fiscais ou alfandegárias, em viagens curtas
ou de longa distância, não sendo computadas como
horas extraordinárias. Em outras palavras, o tempo
dispendido aguardando nas filas dos portos e
empresas para poder carregar, ou descarregar o
veículo de transporte de carga (caminhão) ou
mesmo nos postos fiscais ou aduana, cujas horas
excederem o limite de sua jornada normal de
trabalho, não será considerado hora extra, mas a
nova figura da hora em espera. Como consequência
de serem consideradas horas em espera está no
valor do adicional, não se aplicando o de 50%
(cinquenta por cento), mas de 30% (trinta por
cento), previsto na Lei n.º 12.619.
São, pela nova lei, consideradas horas em
espera, igualmente, aquelas em que o motorista
profissional, em viagens de longa distância, ficar
parado fora da base, por período superior a sua
jornada de trabalho, permanecendo junto ao
veículo, por determinação do empregador, devendo
ser remuneradas com acréscimo de 30% (trinta
por cento). Apesar da previsão legal em contrário,
entendemos que a espera pelo motorista profissional
para carregar, descarregar as mercadorias
transportadas, ou aguardando a fiscalização dos
órgãos fazendários, é considerado como tempo de
efetivo serviço e, portanto, devem consideradas
horas extras sendo remuneradas com o acréscimo
de 50% sobre a hora normal, sob pena de
inconstitucionalidade.
Do Tempo de Reserva: Outra figura nova,
surgida na Lei dos motoristas profissionais, versa
sobre o acréscimo devido nas horas de descanso
semanal ou, como denominado pela Lei, horas de
reserva. Considera-se hora de reserva aquela que
exceder a jornada de trabalho do motorista
profissional e ele estiver descansando dentro do
veículo em movimento, sendo conduzido por outro
motorista, que trabalhe conjuntamente com ele na
condução do veículo.
No entanto, só terão direito às horas de reserva
os empregados, motoristas, que laborem em regime
de revezamento e, em dupla, exercendo ambos a
função de dirigir o veículo, havendo revezamento
por períodos. As horas de reserva serão acrescidas
de 30% (trinta por cento) sobre a hora normal.
De todo exposto, seguramente além dos
problemas jurídicos que surgirão devido às
mudanças trazidas pela nova legislação, o custo
financeiro delas para as empresas de transportes
serão bem altos e, com certeza, serão repassados
aos preços dos fretes e, por conseqüência, ao
consumidor final, ante o aumento do valor dos
produtos.