Relatório de gestão - Conselho Federal de Contabilidade
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Relatório de gestão - Conselho Federal de Contabilidade
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Relatório de Gestão do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) do exercício de 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do Art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU n.º 63/2010, da DN TCU n.º 134/2013, da Portaria TCU n.º 90/2014 e das orientações do órgão de controle interno, conforme Resolução CFC n.º 1.161/09. Conselho Federal de Contabilidade Brasília, 28 de fevereiro de 2015. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ENTIDADE 1.1. Identificação da Entidade 1.2. Identificação da Norma de Criação e das demais Normas, Regulamentos e Manuais Relacionados à Gestão do CFC 1.3. Finalidade e Competências Institucionais 1.4. Organograma Funcional 2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS 2.1. Planejamento Estratégico 2.2. Ações Adotadas para atingir os Objetivos Estratégicos 2.3. Resultados Alcançados 2.4. Indicadores 3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E AUTOCONTROLE DE GESTÃO 3.1. Estrutura de Governança 3.2. Atuação da Unidade de Auditoria 3.3. Sistema de Correição 3.4. Relação dos Principais Dirigentes 3.5. Remuneração paga aos Membros 4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 4.1. Demonstração da Receita 4.2. Demonstração da Despesa 4.3. Transferência de Recursos 5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS 5.1. Estrutura de Pessoal e Força de Trabalho 5.2. Desoneração da Folha de Pagamento 6. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE 6.1. Tratamento das Recomendações do TCU 6.2. Tratamento das Recomendações do Órgão de Controle Interno (CCI/CFC) 6.3. Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário 7. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 7.1. Informações sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Contábeis 7.2. Demonstrações Contábeis Previstas pela Lei n.º 4.320/1964 e pela NBC 16.6 Aprovada pela Resolução CFC n.º 1.133/08, incluindo as Notas Explicativas 7.3. Relatório da Auditoria Independente 7.4. Consolidação das Demonstrações Contábeis 8. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 9. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO RESULTADOS E CONCLUSÕES ANEXOS Anexo I – Distribuição dos Projetos/Atividades de 2014 pelos Objetivos Estratégicos Anexo II – Demonstrações Contábeis 8 9 9 9 10 11 13 13 15 16 29 47 47 48 49 49 50 51 51 54 58 60 60 65 66 66 66 68 70 70 71 71 71 72 73 79 80 80 84 2 Listas Lista de Abreviações e Siglas ABNT Abracicon AIC AICPA Anpcont Art. BCB CAE Capes CBC CCI CFC CFOAB Cilea CIEE CNAI CNPJ Coad Coaf Codim Cofides CPC CRE CRC(s) CRCAC CRCAM CRCAP CRCMG CRCMT CRCPB CRCRJ CRCRN CRCRO CRCRR CRCRS CRCSE CRCSP CVM Decore Degep Depes DF DIRF DN DOU Associação Brasileira de Normas Técnicas Academia Brasileira de Ciências Contábeis Associação Interamericana de Contabilidade American Institute of Certified Public Accountants (Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados) Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Artigo Banco Central do Brasil Comissão Administradora do Exame de Qualificação Técnica Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Congresso Brasileiro de Contabilidade Coordenadoria de Controle Interno Conselho Federal de Contabilidade Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Comitê de Integração Latino Europa-América Centro de Integração Empresa-Escola Cadastro Nacional de Auditores Independentes Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica Coordenadoria de Administração Conselho de Controle de Atividades Financeiras Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado Comitê Gestor do Fundo de Integração e Desenvolvimento Comitê de Pronunciamentos Contábeis Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade Conselho(s) Regional(is) de Contabilidade Conselho Regional de Contabilidade do Acre Conselho Regional de Contabilidade do Amazonas Conselho Regional de Contabilidade do Amapá Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais Conselho Regional de Contabilidade do Mato Grosso Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte Conselho Regional de Contabilidade de Rondônia Conselho Regional de Contabilidade de Roraima Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo Comissão de Valores Mobiliários Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos Departamento de Gestão de Pessoas Departamento de Pessoal Distrito Federal Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte Decisão Normativa Diário Oficial da União 3 eSOCIAL e-CFC e-SIC ELBC ENCPCCC EPC FBC Fenacon Fides Funcriança GA Glenif Iasb Ibracon Icep Brasil IES Ifac IFRS IN IPSAS Isas ISO LER MBC MCASP MEC MEI MTE NA NBC NBC PA NBC PG NBC T NBR ISO NR OCI OSB OSs Otoc PAT Pasep PCCS PCMSO PF PJ PIS Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas Sistema Eletrônico de Documentos dos Conselhos de Contabilidade Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade Encontro Nacional de Coordenadores e Professores do Curso de Ciências Contábeis Educação Profissional Continuada Fundação Brasileira de Contabilidade Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas Fundo de Integração e Desenvolvimento da Profissão Contábil Fundo Municipal de Proteção à Criança e ao Adolescente Grupo Assessor Grupo Latino Americano de Emissores de Normas e Informação Financeira International Accounting Standards Board Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Instituto Cultural, Educacional e Profissional de Pessoas com deficiência do Brasil Instituição de Ensino Superior International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores) International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Contabilidade) Instrução Normativa International Public Sector Accounting Standards (Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público) International Standards on Auditing (Normas Internacionais de Auditoria) International Standartization Organization (Organização Internacional para Padronização) Lesões por Esforços Repetitivos Museu Brasileiro de Contabilidade Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Ministério da Educação Micro Empreendedor Individual Ministério do Trabalho e Emprego Nota de Análise Norma Brasileira de Contabilidade Norma Brasileira de Contabilidade Profissionais de Auditoria Norma Brasileira de Contabilidade Profissionais Geral Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Norma Brasileira - Organização Internacional para Padronização Norma Regulamentadora Órgão de Controle Interno Associação Observatório Social do Brasil Observatórios Sociais Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal Plano Anual de Treinamento Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público Plano de Carreira, Cargos e Salários Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Pessoa Física Pessoa Jurídica Programa de Integração Social 4 PPRA Prolatino PVCC QTG RA RBC REPeC RTT SAS Sescon Sescap Sesu SGQ SP Sped Sper STN Susep TCU TI TSE USP VPCI VPD XBRL Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Congresso Internacional de Contabilidade do Mundo Latino Programa de Voluntariado da Classe Contábil Qualificação Técnica Geral Relatório de Auditoria Revista Brasileira de Contabilidade Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade Regime Tributário de Transição Setor de Autarquias Sul Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas Secretaria de Educação Superior Sistema de Gestão da Qualidade São Paulo Sistema Público de Escrituração Digital Sistema de Processo Eletrônico de Registro Secretaria do Tesouro Nacional Superintendência de Seguros Privados Tribunal de Contas da União Tecnologia da Informação Tribunal Superior Eleitoral Universidade de São Paulo Vice-Presidência de Controle Interno Variação Patrimonial Diminutiva Extensible Business Reporting Language 5 Lista de Quadros Quadro 1 Identificação da Entidade Quadro 2 Informações sobre Áreas Estratégicas Quadro 3 Quantidade de Auditores Selecionados Quadro 4 Percentual de Auditores Selecionados Quadro 5 Quantidade de Revisões para Análise Quadro 6 Verificações do Grupo Assessor do Comitê Quadro 7 Percentual de Verificações in loco do Total de Revisões Quadro 8 Ações Realizadas no 9º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores Quadro 9 Ações Realizadas no 5º Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade Quadro 10 Ações Realizadas pelo Programa de Voluntariado da Classe Contábil Quadro 11 Demonstração da Execução da Despesa para Atingir os Objetivos Estratégicos do Exercício Quadro 12 Indicadores de Gestão Quadro 13 Objetivo Estratégico 1: Fortalecer a Imagem do Sistema CFC/CRCs e da Profissão Contábil Perante a Sociedade Quadro 14 Objetivo Estratégico 2: Atuar como Fator de Proteção da Sociedade Quadro 15 Objetivo Estratégico 3: Influenciar na Formação das Competências e das Habilidades do Profissional e Fomentar Programas de Educação Continuada Quadro 16 Objetivo Estratégico 4: Promover a Satisfação da Classe Contábil Quadro 17 Objetivo Estratégico 5: Fortalecer a Participação Sociopolítico-Institucional Perante as Instituições Públicas, Privadas, Sociedade Civil e Entidades Representativas da Classe Contábil Quadro 18 Objetivo Estratégico 6: Firmar Parcerias Estratégicas Quadro 19 Objetivo Estratégico 7: Inovar, Integrar e Otimizar a Gestão do Sistema CFC/CRCs Quadro 20 Objetivo Estratégico 8: Elaborar, Acompanhar e Aperfeiçoar Normas de Interesse do Sistema CFC/CRCs, da Profissão e da Ciência Contábil Quadro 21 Objetivo Estratégico 9: Garantir Qualidade e Confiabilidade nos Processos e Procedimentos Quadro 22 Objetivo Estratégico 10: Aperfeiçoar, Ampliar e Difundir Ações de Registro e Fiscalização como Fator de Proteção da Sociedade Quadro 23 Exame de Suficiência Quadro 24 Objetivo Estratégico 11: Fortalecer o Conhecimento Técnico e Habilidades Pessoais dos Conselheiros e dos Funcionários do CFC Quadro 25 Objetivo Estratégico 12: Atrair e Reter Talentos Quadro 26 Objetivo Estratégico 13: Ampliar e Integrar o Uso da Tecnologia da Informação do Sistema CFC/CRCs Quadro 27 Objetivo Estratégico 14: Garantir Sustentabilidade Orçamentária e Financeira do Sistema CFC/CRCs Quadro 28 Previsão e Arrecadação por Receitas Correntes e de Capital Quadro 29 Amortização de Empréstimos Quadro 30 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa Quadro 31 Programação de Despesas Quadro 32 Resoluções Quadro 33 Portarias Quadro 34 Despesas por Modalidade de Contratação Quadro 35 Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes no Exercício de Referência - Auxílios Financeiros Quadro 36 Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes no Exercício de Referência - Empréstimos 6 Quadro 37 Quadro 38 Quadro 39 Quadro 40 Quadro 41 Quadro 42 Quadro 43 Quadro 44 Quadro 45 Quadro 46 Quadro 47 Quadro 48 Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes no Exercício de Referência - Convênios Força de Trabalho – Situação Apurada em 31/12/2014 Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas Quantidade de Funcionários por Faixa Etária – Situação Apurada em 31/12/2014 Quantidade de Funcionários por Nível de Escolaridade – Situação Apurada em 31/12/2014 Despesas com Pessoal Composição do Quadro de Estagiários – Situação Apurada em 31/12/2014 Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra Informações de Cumprimento das Recomendações – Controle Interno Informações de Cumprimento das Recomendações – Auditoria Externa Imobilizado Lista de Figuras Figura I Organograma Funcional Figura II Áreas de Atuação do Sistema CFC/CRCs Figura III Mapa Estratégico Figura IV Sistema de Governança Lista de Gráficos Gráfico I Distribuição dos Cargos de Liderança por Gênero 7 INTRODUÇÃO O Relatório da Gestão do Exercício de 2014 apresenta as atividades realizadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, durante o exercício, em atendimento ao disposto no Art. 70 da Constituição Federal, na IN TCU n.º 63/2010, na DN TCU n.º 134/2013, na Portaria TCU n.º 90/2014 e nas orientações do órgão de controle interno, de acordo com a Resolução CFC n.º 1.161/2009. Paralelamente, permite ao CFC prestar contas à sociedade e, especialmente, à classe contábil, sobre a aplicação dos recursos que arrecada e administra, dando transparência aos resultados de sua gestão. A atuação do Sistema CFC/CRCs tem sido conduzida de forma integrada, com ações planejadas e desencadeadas conjuntamente, respeitando-se, contudo, a autonomia de cada entidade. Essa orientação administrativa, pautada nas práticas mais relevantes da gestão participativa voltada para resultados efetivos, formatou o Planejamento Estratégico. A linha de gestão adotada pelo CFC e compartilhada pelos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) registra, nesse planejamento, a constante atenção com a inovação, a integração e a melhoria da organização e do funcionamento dos Conselhos de Contabilidade. As ações desempenhadas pelo CFC, no ano de 2014, estão alinhadas ao Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs, firmado em 2007, com metas idealizadas até 2017. Compete ao Conselho Federal, no âmbito do Sistema CFC/CRCs, realizar o Registro e a Fiscalização do exercício profissional, por meio dos Conselhos Regionais. Além disso, cabe ao Conselho Federal definir as diretrizes, editar as normas regulamentadoras do exercício profissional, promover o Exame de Suficiência aos novos profissionais e desenvolver Programas de Educação Continuada. Entre os projetos/atividades desenvolvidos no exercício, seguem as principais realizações da gestão: Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade; Exame de Qualificação Técnica; Educação Profissional Continuada - Auditoria Independente; Lei de Prevenção a Crimes de Lavagem de Dinheiro; Acompanhamento, Apoio e Orientação às Câmaras de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs; 9º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores de Cursos de Ciências Contábeis; 5º Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade; Prêmio Olivio Koliver; e Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC). O Relatório está estruturado em 9 (nove) partes, apresentando: Identificação e Atributos da Entidade; Planejamento e os Resultados Alcançados; Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão; Programação e Execução Orçamentária e Financeira; Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados; Atendimento de Demandas de Órgãos de Controle; Informações Contábeis; Relacionamento com a Sociedade; e outras Informações sobre a Gestão. Em relação ao Anexo II, Parte “C”, da DN TCU n.º 134/13, de 15 de maio de 2013, informa-se que não se aplicam os itens 5.2, 6.1, 6.3, 7.3 e 7.4. Os demais encontram-se descritos no corpo deste Relatório. 8 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ENTIDADE 1.1. Identificação da Entidade Quadro 1 – Identificação da Entidade Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação Completa: Conselho Federal de Contabilidade Denominação Abreviada: CFC Natureza Jurídica: Autarquia Federal CNPJ: 33.618.570/0001-07 Principal Atividade: Atividades de Fiscalização Profissional Código CNAE: 9412-0/01 Telefones/Fax de Contato: (061) 3314-9600 (061) 3314-9634 (061) 3322-2033 Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.cfc.org.br Endereço Postal: Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, Bloco J, Lote 3, Ed. CFC - Brasília/DF – 70070-920 1.2. Identificação da Norma de Criação e das demais Normas, Regulamentos e Manuais Relacionados à Gestão do CFC Normas de Criação da Unidade Jurisdicionada • Decreto-Lei n.° 9.295, de 27/5/1946, alterado pela Lei n.° 12.249, de 11/6/2010, que cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Técnico em Contabilidade e dá outras providências. • Decreto-Lei n.° 1.040, de 21/1019/1969, alterado pela Lei n.º 11.160/2005, de 2/8/2005 e Lei n.º 12.932 de 26/12/2013, que dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, modifica a composição do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Contabilidade e dá outras providências. Outras Normas e Regulamentos da Unidade Jurisdicionada • Resolução CFC n.º 827/1998, que aprova o Manual de Fiscalização e dá outras providências. • Resolução CFC n.º 863/1999, que dispõe sobre a cobrança compartilhada e o recolhimento da cota pertencente ao CFC. • Resolução CFC n.° 1.101/2007, que aprova o Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs. • Resolução CFC n.° 1.161/2009, que aprova o Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs e dá outras providências. • Resolução CFC n.º 1.182/2009, que aprova o Manual de Registro e dá outras providências. • Resolução CFC n.º 1.280/2010, que fixa as diretrizes de cobrança dos CRCs e aprova o Manual de Cobrança. • Resolução CFC n.º 1.342/2011, que altera o Anexo I e acrescenta o Anexo II à Tabela de Temporalidade de Documentos do Sistema CFC/CRCs, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.248/2009 e dá outras providências. • Resolução CFC n.º 1.370/2011, que dispõe sobre Regulamento Geral dos Conselhos. • Resolução CFC n.º 1.392/2012, que dispõe sobre a concessão de diária e dá outras providências. • Resolução CFC n.º 1.439/2013, que regula, no âmbito do Sistema CFC/CRCs, o acesso a informações previsto na Lei n.º 12.527/2011. • Resolução CFC n.° 1.440/2013, que dispõe sobre a eleição dos membros do Plenário do CFC e dá outras providências. 9 • Resolução CFC n.° 1.445/2013, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos profissionais e Organizações Contábeis, quando no exercício de suas funções, para cumprimento das obrigações previstas na Lei n.º 9.613/1998 e alterações posteriores. • Manual de Registro - Resolução CFC n.º 1.449/2013 • Resolução CFC n.° 1.458/2013, que aprova o Regimento do Conselho Federal de Contabilidade. • Resolução CFC n.º 1.473/2014, que aprova o Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs. • Portaria CFC n.º 244/2014, que altera o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) do Conselho Federal de Contabilidade. • Manual Administrativo e Financeiro. • Manual de Acesso à Informação – Sistema CFC/CRCs. • Manual e-SIC: Guia do Cidadão. 1.3. Finalidade e Competências Institucionais O Conselho Federal de Contabilidade, criado pelo Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946, alterado pela Lei n.º 12.249/2010, é uma Autarquia Federal de Regime Especial, dotada de personalidade jurídica de direito público. Sua estrutura, organização e funcionamento são estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 9.295/1946 e pela Resolução CFC n.º 1.370/2011, alterada pela Resolução CFC n.º 1.459/2013, que aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade. O CFC é integrado por um representante de cada Estado e mais o Distrito Federal, no total de 27 conselheiros efetivos e igual número de Suplentes – Decreto-Lei n.º 1.040/1969, alterado pela Lei n.º 11.160/2005 e pela Lei n.º 12.932/2013 –, e tem como funções básicas: a) registrar, fiscalizar, orientar e disciplinar, técnica e eticamente, o exercício da profissão contábil em todo o território nacional; b) regular sobre o Exame de Suficiência, o Cadastro de Qualificação Técnica e os Programas de Educação Continuada; c) editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional, Princípios de Contabilidade e Orientações Técnicas. Compete ainda ao CFC, nos termos da legislação vigente, orientar, registrar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos estados e no Distrito Federal. 10 1.4. Organograma Funcional Figura I – Organograma Funcional Fonte: Portaria CFC n.º 136/2014 – Aprova o Organograma do Conselho Federal de Contabilidade Plenário Constituído por todos os conselheiros do CFC, é o órgão máximo de orientação, controle e disciplinamento normativo do CFC. Conselho Diretor É integrado pelo presidente, pelos vice-presidentes e por um conselheiro, técnico em contabilidade, eleito pelo Plenário. Ao Conselho Diretor compete acompanhar a execução dos trabalhos técnicos e administrativos do CFC, verificar o desempenho das atividades e formular sugestões para o aprimoramento dos trabalhos. Órgãos Deliberativos Específicos Atuam conforme procedimento próprio e decidem pela manifestação conjunta e majoritária, de acordo com as suas competências específicas. São órgãos deliberativos específicos do CFC: Câmara de Fiscalização, Ética e Disciplina; Câmara de Registro; Câmara Técnica; Câmara de Controle Interno; Câmara de Desenvolvimento Profissional e Institucional; Câmara de Assuntos Administrativos; e Câmara de Desenvolvimento Operacional. A competência de cada um dos órgãos deliberativos específicos está disposta na Resolução CFC n.º 1.458/2013, que aprova o Regimento Interno do Conselho Federal de Contabilidade. Órgãos Consultivo/Conselho Consultivo É integrado pelo presidente do CFC, seus ex-presidentes e pelos agraciados com a medalha Mérito Contábil João Lyra. Tem por competência assessorar o presidente e o Plenário do CFC em matérias de alta relevância para o Sistema CFC/CRCs, propondo ao Plenário, por meio do presidente do CFC, a adoção de medidas julgadas de interesse para o Sistema CFC/CRCs e para a classe contábil. 11 Quadro 2 – Informações sobre áreas estratégicas Áreas Estratégicas Presidência Vice-Presidência de Controle Interno Competências dos Órgãos Executivos Auxiliar o CFC e CRCs na gestão eficiente dos recursos públicos, por meio da realização de análises e recomendações, propondo ações preventivas e corretivas, em consonância com os princípios da Administração Pública, em especial, à legalidade, economicidade, impessoalidade, publicidade, moralidade e eficiência. Orientar e acompanhar os programas e as atividades do CRCs, coordenando e supervisionando o registro e o cadastro dos profissionais e das organizações contábeis em todo o País. Julgar e examinar os recursos das decisões dos Conselhos Regionais de Contabilidade em processos referentes a registro profissional e de organizações contábeis. Regular sobre o Exame de Suficiência. Oportunizar o aprimoramento profissional a todos os profissionais da contabilidade, por meio da Educação Continuada e definir estratégias de fiscalização preventiva, com a realização de cursos, treinamentos e palestras na busca constante da excelência no exercício profissional. Compete, ainda, desenvolver e coordenar projetos relativos à Vice-Presidência de imagem institucional e à divulgação das ações do Sistema CFC/CRCs; acompanhar o Desenvolvimento Profissional e Institucional desenvolvimento dos eventos realizados pelo Sistema CFC/CRCs; e coordenar o relacionamento institucional do CFC com órgãos públicos e privados nacionais e internacionais. Vice-Presidência de Fiscalização, Ética e Disciplina Vice-Presidência de Desenvolvimento Operacional Vice-Presidência Administrativa Período de Atuação Presidente 2014/2015 Lucilene Florêncio Viana Vice-Presidente de Controle Interno 2014/2015 Verônica Cunha de Souto Maior Vice-Presidente Técnica 2014/2015 Nelson Zafra Vice-Presidente de Registro 2014/2015 Zulmir Ivânio Breda Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional 2014/2015 Luiz Fernando Nóbrega Vice-Presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina 2014/2015 Aécio Prado Dantas Junior Vice-Presidente de Desenvolvimento Operacional 2014/2015 Luiz Henrique de Souza Vice-Presidente Administrativo 2014/2015 Orientar, coordenar e adotar as medidas necessárias à execução dos programas e projetos institucionais, relacionadas às áreas meio e fim, de forma efetiva. A Presidência José Martonio Alves Coelho representa, legalmente, o Conselho Federal de Contabilidade. Editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional, Princípios de Contabilidade e Orientações Técnicas e examinar e emitir parecer técnico-contábil não Vice-Presidência Técnica afeto a outras Câmaras, especialmente os relativos as NBCs. Vice-Presidência de Registro Cargo Titular Atuar como fator de proteção da sociedade, desenvolvendo ações e procedimentos fiscalizatórios preventivos e ostensivos. Fiscalizar, orientar e disciplinar, técnica e eticamente, o exercício da profissão contábil em todo o território nacional. Auxiliar na gestão dos Conselhos Regionais de Contabilidade; identificar suas necessidades e propor soluções, adequações e melhorias em projetos relacionados à infraestrutura, tecnologia e suporte logístico; impulsionar a organização interna em termos de alocação de recursos, inovação, capacitação de recursos humanos e demais atividades relacionadas ao desenvolvimento estratégico da gestão dos CRCs. Desenvolver projetos e ações de suporte logístico e operacional para auxiliar as áreas na execução dos seus trabalhos; assegurar adequada infraestrutura física, tecnológica e logística; assegurar a aplicação adequada dos recursos da entidade; prover meios para que os funcionários desenvolvam as competências necessárias para a gestão de pessoas, dos processos e projetos. Fonte: Resolução CFC 1.458/2013 – Regimento do Conselho Federal de Contabilidade 12 2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS 2.1. Planejamento Estratégico A partir da criação dos Conselhos de Contabilidade, foi contínua a evolução da profissão contábil e o consequente aumento do número de registros profissionais e de organizações contábeis. Vislumbrando a necessidade de alcançar a excelência no desenvolvimento dos trabalhos, o Conselho Federal de Contabilidade estimula e apoia o desenvolvimento técnico e operacional dos Conselhos Regionais de Contabilidade. Com a institucionalização do Sistema CFC/CRCs, os Conselhos de Contabilidade passaram a se organizar de forma sistêmica, definiram suas estratégias de atuação e criaram o seu modelo de planejamento participativo. Essa nova forma de planejar e executar ações em conjunto levou a resultados significativos, permitindo a implantação de projetos mais ousados e a projeção da classe contábil, fortalecendo e alinhando a gestão por meio de um Planejamento Estratégico. Figura II – Áreas de Atuação do Sistema CFC/CRCs O CFC concentrou esforços em conjunto com os CRCs na construção do seu Planejamento Estratégico, com a missão de promover o desenvolvimento da profissão contábil, primando pela ética e qualidade na prestação dos serviços à classe contábil e à sociedade. Focado em seu Mapa Estratégico, o CFC passou, em uma primeira etapa, a redesenhar suas áreas e a otimizar procedimentos internos para garantir eficácia nos processos e maior interação com o Sistema CFC/CRCs. Em uma segunda etapa, visando à especificação, à padronização e à documentação de procedimentos, o CFC trabalhou para implementar a certificação da Norma NBR ISO 9001:2008, que trata do sistema de gestão da qualidade dos processos. O CFC foi o primeiro órgão de classe federal a receber a Certificação ISO 9001. 13 Ao contemplar os anseios da classe contábil, com vistas à melhoria contínua, em 2007, o Sistema CFC/CRCs, por meio de seus presidentes e diretores, uniu-se para discutir os objetivos estratégicos e refletir sobre os rumos organizacionais, procurando realinhá-los na busca da convergência de todos os Conselhos de Contabilidade, a fim de traçar e unificar o seu Planejamento Estratégico. O Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs foi validado em 2007, com metas a serem alcançadas até o ano de 2017. A partir de então, todos os programas, projetos ou atividades passaram a ser concebidos pelos Conselhos de Contabilidade para atender à sua visão de futuro e às finalidades institucionais. 2.1.1. Componentes do Planejamento Estratégico 2.1.1.1. Missão Promover o desenvolvimento da profissão contábil, primando pela ética e qualidade na prestação dos serviços, atuando como fator de proteção da sociedade. 2.1.1.2. Visão Ser referência nacional e internacional como órgão de profissão regulamentada, politicamente articulado e formador de opinião em questões socioeconômicas, tributárias, técnicas e organizacionais, consolidando a profissão contábil como fator de proteção da sociedade. 2.1.1.3. Mapa Estratégico Figura III – Mapa Estratégico Fonte: Resolução CFC n.º 1.473/2014 - Aprova o Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs. 14 2.2. Ações Adotadas para atingir os Objetivos Estratégicos 2.2.1. Plano de Trabalho O Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs prevê a consolidação da visão traçada até o ano de 2017. Durante esse período de dez anos, estão sendo realizadas atividades de acompanhamento e avaliação das metas descritas para ajustes e adaptação à realidade, em função de fatores intervenientes de caráter interno e externo. Toda ação do Conselho Federal de Contabilidade é estruturada em programas, subprogramas e projetos/atividades, inseridos no Plano de Trabalho, de forma a contribuir para o alcance dos Objetivos Estratégicos, com execução pela administração durante cada exercício. Em linhas gerais, essa estruturação visa aumentar a eficiência na administração do CFC, ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados em prol da classe contábil e elevar a transparência na aplicação dos recursos. Dessa forma, o Plano de Trabalho utilizado pelo CFC é constituído de programas, projetos, atividades, ações e metas a serem alcançados pela administração, com o objetivo de instituir um conjunto de ações específicas que necessitam ser desenvolvidas e realizadas, além de definir os meios para obtenção dos resultados pretendidos, devendo estar representado dentro do orçamento de forma compatível, de acordo com a sua aplicabilidade. Portanto, foram elaborados os projetos/atividades, relacionando-os com os respectivos Objetivos Estratégicos, conforme demonstrado no Anexo I. 2.2.2. Projetos/Atividades Executados Ao longo do tempo, a Contabilidade tem contribuído para a construção de um país mais próspero, desenvolvido e rico. Especificamente, no exercício de 2014, a Ciência Contábil cresceu significativamente, com trabalho e profissionalismo, respeitando os princípios e normas que regem aquela que é considerada a ciência da informação e da transparência. O CFC, em 2014, superou a marca de meio milhão de profissionais registrados no Sistema CFC/CRCs, consolidando-se entre as cinco maiores profissões regulamentadas do País. A Contabilidade do mundo moderno passa por um momento de profundas e significativas mudanças, advindas principalmente do processo de internacionalização que estabeleceu as chamadas normas internacionais de contabilidade, compostas pelas IFRS, Ipsas e Isas, que atingem, respectivamente, as empresas, o setor público e a auditoria, norteadas por princípios que tornam a Contabilidade a linguagem universal dos negócios. Nesse sentido, o Conselho Federal desenvolveu importantes ações para a consolidação da estratégia de gestão, bem como em atendimento aos objetivos dos cinco pilares do planejamento estratégico: resultados institucionais, público-alvo, processos, pessoas e tecnologia e recursos e logística. 15 Entre os projetos realizados nesse exercício, destacam-se: • Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade (CRE) • Exame de Qualificação Técnica • Educação Profissional Continuada - Auditoria Independente • Lei de Prevenção a Crimes de Lavagem de Dinheiro • Acompanhar, Apoiar e Orientar as Câmaras de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs • 9º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores de Cursos de Ciências Contábeis • 5º Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade • Prêmio Olivio Koliver • Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) As ações realizadas e os resultados alcançados desses projetos estão apresentadas no item 2.3. 2.3. Resultados Alcançados Em conformidade com o Anexo I do item 2.2.1, foram previstos e realizados 143 projetos/atividades para o exercício de 2014, sendo que 11 (onze) para atender ao Objetivo Estratégico “Fortalecer a imagem do Sistema CFC/CRCs e da profissão contábil perante a sociedade”; 8 (oito) projetos/atividades para o Objetivo “Atuar como fator de proteção da sociedade”; 17 (dezessete) projetos/atividades para o Objetivo “Influenciar na formação das competências e das habilidades do profissional e fomentar Programas de Educação Continuada”; 7 (sete) projetos/atividades para o Objetivo “Promover a satisfação da classe contábil com o Sistema CFC/CRCs”; 8 (oito) projetos/atividades para o Objetivo “Fortalecer a participação sociopolíticoinstitucional perante as instituições públicas, privadas, sociedade civil e entidades representativas da classe”; 1 (um) projeto/atividade para o Objetivo “Firmar parcerias estratégicas”; 10 (dez) projetos/atividades para o Objetivo “Inovar, integrar e otimizar a gestão do Sistema CFC/CRCs”; 22 (vinte e dois) projetos/atividades para o Objetivo “Elaborar, acompanhar e aperfeiçoar normas de interesse do Sistema CFC/CRCs, da profissão e da Ciência Contábil”; 12 (doze) projetos/atividades para o Objetivo “Garantir qualidade e confiabilidade nos processos e nos procedimentos”; 3 (três) projetos/atividades para o Objetivo “Aperfeiçoar, ampliar e difundir ações de registro e fiscalização como fator de proteção da sociedade”; 15 (quinze) projetos/atividades para o Objetivo “Fortalecer conhecimentos técnicos e habilidades pessoais dos conselheiros e dos funcionários”; 2 (dois) projetos/atividades para o Objetivo “Atrair e reter talentos”; 3 (três) projetos/atividades para o Objetivo “Ampliar e integrar o uso da Tecnologia da Informação no Sistema CFC/CRCs”; 5 (cinco) projetos/atividades para o Objetivo “Garantir sustentabilidade orçamentária e financeira do Sistema CFC/CRCs”; e 19 (dezenove) projetos/atividades para o Objetivo “Assegurar adequada infraestrutura e suporte logístico às necessidades do CFC”. 2.3.1. Principais Projetos e Atividades O CFC desenvolveu e promoveu inúmeras ações com o intuito de cumprir os objetivos constantes no seu Planejamento Estratégico. Os resultados obtidos na gestão dos projetos e 16 atividades que compõem o Plano de Trabalho do CFC estão descritos nos principais indicadores estratégicos atribuídos para cada um dos objetivos demonstrados no item 2.4. Entre os principais projetos e atividades, destacam-se: • Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade (CRE) A Revisão Externa de Qualidade – também conhecida como “Revisão dos Pares” – constitui-se como um processo de acompanhamento e controle dos serviços de auditoria independente, que busca alcançar excelência no desempenho profissional. Em razão disso, foi criado um comitê específico, instituído pelo CFC e pelo Ibracon, denominado Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade (CRE). O Comitê tem o objetivo de avaliar os procedimentos adotados pelos auditores independentes e pelas empresas de auditoria, buscando assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, mediante o atendimento ao estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas e Profissionais editadas pelo CFC e, na falta destas, nos pronunciamentos do Ibracon, e, quando aplicável, nas normas emitidas por órgãos reguladores. A “Revisão pelos Pares” está normatizada pela Resolução CFC n.º 1.323/2011, que aprova a NBC PA 11 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares. Esta Norma aplica-se, exclusivamente, aos Auditores cadastrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade. O projeto funciona em ciclos de quatro anos, divididos em programas anuais. Cada auditor deve se submeter, no mínimo, uma vez a cada ciclo. Dessa forma, a meta anual do CRE é de indicar pelo menos 25% dos auditores para se submeterem ao programa. Em 1º/1/2014, o cadastro contava com 413 registros ativos. Cabe ressaltar que a comunicação aos selecionados foi realizada antes do prazo previsto pela NBC PA 11 e que os auditores que não foram selecionados, compulsoriamente, pelos motivos previstos pela Norma, desde o programa de 2013, são sorteados publicamente por meio de sistema informatizado de amostragem aleatória. Dessa forma, a meta foi estabelecida, de acordo com os dados da seleção do Programa de 2014: Quadro 3 - Quantidade de Auditores Selecionados Descrição Pessoa física Pessoa jurídica Sorteados 7 71 Não se submeteram em 2013 16 16 Não Aprovados em 2013 3 19 Parecer Adverso em 2013 1 5 Com Abstenção de Opinião em 2013 - - Registro novo na CVM 1 7 Indicados por Determinação do CRE 3 12 Total 31 130 Total Geral (PF + PJ) Fonte: Plano de Trabalho 2014 161 17 Quadro 4 - Percentual de Auditores Selecionados Total de Auditores com Registro Ativo na CVM 413 Total de Selecionados 161 % de Auditores Selecionados Fonte: Plano de Trabalho 2014 39 % Nem todos os 161 auditores selecionados se submeteram ao programa. Dessa forma, 120 processos tiveram análise dos membros. Cabe esclarecer que a não submissão é informada à CVM e à Fiscalização do CFC. Desse modo, foram obtidos os seguintes resultados: Quadro 5 – Quantidade de Revisões para Análise Total Geral (PF + PJ) 161 Registros Cancelados CVM - 08 Indicação Rejeitada - 01 Não Indicou Revisor - 30 Indicou Revisor sem contratá-lo -2 Sub Total exclusões - 41 Total Revisões Aptas a Analise 2014 120 Revisões Analisadas -120 Saldo de Revisões a Analisar Fonte: Plano de Trabalho 2014 0 O Comitê contou com o apoio de um Grupo Assessor, composto por funcionários do CFC, que fez verificações in loco nos auditores selecionados pelo Programa, quando solicitados pelo CRE. Assim, foram realizadas 41 visitas do Grupo em 2014, obtendo-se os seguintes resultados: Quadro 6 – Verificações do Grupo Assessor do Comitê Solicitação de Verificação no Revisor / Revisado Verificações Realizadas Verificações Pendentes Fonte: Plano de Trabalho 2014 Quadro 7 – Percentual de Verificações in loco do Total de Revisões Total de Revisões Aptas a Análise Total de Visitas Realizadas % de Verificações do Grupo Fonte: Plano de Trabalho 2014 41 41 0 120 41 34 % Portanto, o CRE selecionou, em 2014, o número de 161 dos 413 auditores com registro ativo, atingindo a marca de 39%. Esse resultado foi superior à meta estipulada de 25%. Ressalta-se, ainda, que todos os processos foram finalizados em 2014, não havendo pendências para o ano posterior. 18 • Exame de Qualificação Técnica O Exame de Qualificação Técnica (EQT) é necessário para obtenção do registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade, instituído pela NBC PA 13(R1) pelos profissionais da contabilidade. Além disso, é um requisito para atuação na área da Auditoria Independente. Este projeto, parceria entre o Conselho Federal de Contabilidade e o Ibracon, foi concebido com objetivo de elevar o conhecimento e a competência técnico-profissional do contador brasileiro, e estimular o aperfeiçoamento do profissional na execução dos trabalhos a serem desenvolvidos na área de Auditoria Independente. O Exame de Qualificação Técnica é composto de 3 (três) tipos de provas escritas, contemplando questões para respostas objetivas e questões para respostas dissertativas, são elas: a) prova de Qualificação Técnica Geral (QTG) para os contadores que pretendam atuar em auditoria de instituições reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); b) prova Específica para Atuação em Auditoria nas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB); e c) prova Específica para Atuação em Auditoria nas sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). As provas são elaboradas pela Comissão Administradora do Exame de Qualificação Técnica (CAE) instituída pela Portaria CFC n.º 203/2014. Em 2014, foi estabelecida como meta a realização de 1 (uma) edição do Exame de Qualificação Técnica. Para tanto, o CFC realizou as seguintes ações: a) convocou a CAE para a elaboração das provas da 14ª edição do Exame; b) publicou o Extrato do Edital CFC/CAE n.º 1/2014, que tornou pública a abertura de inscrições; c) estabeleceu as normas para a realização do Exame, publicou-as no Diário Oficial da União e disponibilizou-as, em sua íntegra, no portal do CFC www.cfc.org.br; d) recebeu as inscrições, em modo on-line, no período de 10 de junho a 10 de julho de 2014. O valor da taxa de inscrição, para cada prova, foi de R$150,00 (cento e cinquenta reais). e) realizou a 14ª edição do Exame no período e 25 a 27 de agosto de 2014; f) divulgou os gabaritos das provas aplicadas e o resultado da 14ª edição. A lista de aprovados foi publicada no Diário Oficial da União em 8 de outubro de 2014. Nesta edição, foram obtidos os seguintes resultados: a) aprovação de 449 candidatos na prova QTG, correspondendo a um percentual de aprovação de 38,14%; b) aprovação de 74 candidatos na prova específica do BCB, correspondendo a um percentual de aprovação de 33,48%; e c) aprovação de 19 candidatos na prova específica da Susep, correspondendo a um percentual de aprovação de 19,19%. Importante esclrecer que os requisitos para aprovação dos candidatos é obter, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos pontos das questões objetivas e 50% (cinquenta por cento) dos pontos das questões dissertativas previstos para cada prova. 19 Conselho Federal de Contabilidade considerou como satisfatória a realização do Exame de Qualificação Técnica, sendo cumpridas todas as etapas dispostas no Edital CFC/CAE n.º 1/2014. • Educação Profissional Continuada - Auditoria Independente O Conselho Federal de Contabilidade, atendendo às prerrogativas da Lei n.º 12.249/10 e comprometido com a capacitação dos profissionais da área contábil, despende expressivos esforços para atualizar, aprimorar e expandir os conhecimentos técnicos e profissionais, as habilidades e as competências indispensáveis à qualidade e ao pleno atendimento às normas que regem o exercício da atividade de auditoria independente. Em 2014, a norma que regulamenta a Educação Profissional Continuada (EPC) foi reformulada, resultando na NBC PG 12, publicada no Diário Oficial da União em 8 de dezembro de 2014. Dentre as alterações, destaca-se a ampliação do alcance da norma aos profissionais da Contabilidade que deverão cumprir a Educação Profissional Continuada (EPC). Os auditores independentes estão obrigados a cumprir, no mínimo, 40 pontos anuais, sendo que destes, no mínimo, 20% devem ser cumpridos com atividades de aquisição de conhecimento. Essa pontuação deverá ser oriunda de cursos e eventos de Educação Profissional Continuada, desde que devidamente aprovados pelo CFC. A aquisição de conhecimento é obtida por meio da participação em cursos e/ou eventos credenciados, cursos de pós-graduação oferecidos por Instituição de Ensino Superior credenciadas pelo Ministério da Educação (strictu e lato sensu), cursos de extensão, docência em disciplinas ou temas relacionados à EPC, participação em comissões técnicas, orientação de tese, dissertação ou monografia. Também podem ser computados pontos referentes à produção intelectual por meio de publicação de artigos em revistas nacionais e internacionais; estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais ou internacionais e autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados. No ano de 2014, foram credenciados 2.809 (dois mil oitocentos e nove) eventos/cursos e existem 435 (quatrocentas e trinta e cinco) capacitadoras credenciadas para o Programa de Educação Profissional Continuada. São entidades capacitadoras: a) Conselho Federal de Contabilidade (CFC); b) Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs); c) Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC); d) Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon); e) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon); f) Instituições de Ensino Superior credenciadas pelo MEC; g) Instituições de Especialização ou Desenvolvimento Profissional que ofereçam cursos ao público em geral; h) Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil; i) Firmas de Auditoria Independente; j) Organizações Contábeis; e k) Órgãos Reguladores. Em 2014, foi estabelecida a meta de incentivar os 27 (vinte e sete) Conselhos Regionais de Contabilidade a promoverem eventos direcionados à Educação Profissional Continuada dos Auditores Independentes, conforme a demanda. Para tanto, o CFC desenvolveu as seguintes ações: 20 1. Realização do Seminário para Vice-Presidentes de Desenvolvimento Profissional, nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2014, em Brasília (DF), contando com a participação dos vicepresidentes de Desenvolvimento Profissional do CRCs e funcionários dos CRCs envolvidos com o programa. O assunto discutido fez referência às alterações promovidas na Norma que dispõe sobre o Programa de Educação Profissional Continuada (NBC PG 12) e a necessidade de orientar pontualmente os Conselhos Regionais de Contabilidade quanto à tramitação, análise e julgamento dos processos. O Seminário oportunizou esclarecimentos sobre o Programa. 2. Realização de 1 (um) Treinamento Operacional do Programa de Educação Profissional Continuada, nos dias 16 e 17 de outubro de 2014, em Brasília (DF), oportunizando aos funcionários dos CRCs envolvidos com o programa conhecer o funcionamento do Sistema Web de Educação Profissional Continuada e os procedimentos para a instrução processual. 3. Envio de Ofício-Circular aos Conselhos Regionais de Contabilidade, orientando-os sobre os procedimentos necessários à elaboração de projetos próprios e ao acompanhamento da tramitação no âmbito do CFC. O CFC aprovou, em 2014, o apoio na realização de 61 eventos dos Conselhos Regionais de Contabilidade, com custeio de 121 palestrantes, e na realização de 9 cursos e 8 palestras. Foi previsto um orçamento total de R$592.124,32 para investimentos em Educação Continuada, sendo consumido o valor de R$477.496,00, que corresponde a 80,64%, sendo o resultado alcançado considerado satisfatório. • Lei de Prevenção a Crimes de Lavagem de Dinheiro Em função da obrigação legal introduzida pela Lei n.º 12.683/2012 aos profissionais e organizações contábeis, o CFC desenvolveu estudos no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) om vistas a regulamentar a aplicação da Lei no âmbito da classe contábil brasileira. Diante da imposição da Lei e seu respectivo cumprimento, o CFC regulamentou a matéria por meio da Resolução CFC n.º 1.445/2013, resultado de um longo trabalho que adequou a Lei e a Resolução Coaf n.º 24/2013, de forma a atender, exclusivamente, às atividades e à prestação de serviços da profissão contábil. Ainda assim, o Ministério Público Federal interpelou o CFC a se pronunciar quanto às providências tomadas para a regulação e a aplicação dos dispositivos da Lei n.º 12.683/2012, no que se refere aos profissionais e organizações contábeis. Em decorrência da aplicação da Resolução CFC n.º 1.445/2013, que estabelece que, a partir de janeiro de 2015, todos os profissionais da Contabilidade e as organizações contábeis devem fazer as comunicações positivas ou negativas em decorrência de indícios de atividades suspeitas de lavagem de dinheiro, o CFC realizou 3 (três) seminários com a participação de integrantes do Coaf para orientar e auxiliar os profissionais da ontabilidade para a devida comunicação. O intuito dos seminários foi orientar os profissionais, os CRCs, os Sescons/Sescaps e o Ibracon. Mais de 130 profissionais participaram dos seminários. Além disso, foram elaborados cartilha e material de divulgação com o objetivo de esclarecer e orientar os profissionais e as organizações contábeis quanto à aplicação da Lei n.º 9.613/1998 e da própria Resolução CFC n.º 1.445/2013 nos aspectos da prevenção aos crimes de lavagem de dinheiro. Ainda, a cartilha está disponível no site do CFC. 21 • Acompanhar, Apoiar e Orientar as Câmaras de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs A atividade fiscalizadora visa, primordialmente, valorizar a imagem da profissão, como também a proteção ao usuário da Contabilidade. Para isso, torna-se necessário conscientizar individual e coletivamente a classe, no sentido de valorizar cada um de seus membros, valendo-se, para tal fim, dos meios restritivos e coercitivos que se justifiquem e se coadunem com a dignidade, a responsabilidade e o respeito aos princípios profissionais, fazendo prevalecer sua autoridade no sentido de que as ações fiscalizatórias resultem em benefício à sociedade. Os Conselhos de Contabilidade, por meio da sua Fiscalização, têm como compromisso legal atuar como fator de proteção da sociedade, de acordo com os preceitos legais previstos no Art. 2° do Decreto-Lei n.° 9.295/1946. A fiscalização dos Conselhos de Contabilidade tem por objetivo verificar a regularidade cadastral, bem como a execução de trabalhos técnicos privativos dos profissionais da contabilidade, entre eles: Auditoria Contábil, Perícia Contábil, Contabilidade, Contrato de Prestação de Serviço e emissão de Decore, devendo as ações fiscalizatórias, em um ciclo de 3 anos, alcançar todos os profissionais registrados nos CRCs pelo menos uma vez. Para intensificar as ações de fiscalização, o Sistema CFC/CRCs conta com um grupo de 213 fiscais que executam suas atividades dentro dos parâmetros estabelecidos e têm buscado aprimorar suas ações de modo a cumprir suas diretrizes estratégicas. A meta nos últimos anos foi alterada no sentido de que a ação fiscalizatória seja avaliada por entidade e, não, por procedimento realizado. Assim, a fiscalização desenvolve seus trabalhos buscando proteger a sociedade e combater o mal profissional, por meio da efetividade dos procedimentos fiscalizatórios. Destaca-se que, em 2014, com a implementação da fiscalização eletrônica em alguns estados, foram fiscalizadas mais de 127.672 entidades, superando a meta para a realização de diligências em 284%. Em relação ao Acompanhamento dos CRCs, estava prevista a realização de visitas a 16 estados, sendo que todos foram devidamente visitados e orientados quanto às melhorias dos procedimentos fiscalizatórios e dos ritos processuais. • 9º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores de Cursos de Ciências Contábeis O Encontro Nacional de Coordenadores e Professores do Curso de Ciências Contábeis de Contabilidade tem como propósito promover o debate com os coordenadores e professores dos cursos de Ciências Contábeis do Brasil, no que se refere à superação no ensino da Contabilidade, aprofundando as questões da evolução da Ciência Contábil, do ensino e do conflito de gerações. Além disso, visa estimular a discussão e a reflexão sobre temas atuais, proporcionando aos profissionais da área uma gama de oportunidades para a atualização de conhecimentos. Dentro de seu projeto, o Encontro tem como meta reunir um público de, aproximadamente, 170 participantes, entre coordenadores e professores de todos os estados do País. Entre as metas a serem alcançadas, ainda está prevista a realização 1 (uma) palestra de abertura, 3 (três) painéis e 2 (duas) palestras, inseridos em uma carga horária de 13 horas. Dessa forma, o Conselho Federal de Contabilidade, em parceria com a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), realizaram a 9ª edição do Encontro Nacional de Coordenadores e Professores do Curso de Ciências Contábeis, com o lema “Superação no Ensino Contábil: Conflitos 22 entre Gerações, Evolução da Ciência, das Técnicas e Métodos”. Nesta 9ª edição, foram realizadas as seguintes ações: Quadro 8 – Ações realizadas no 9º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores 1º Dia - Data: 16/09/2014 8h às 9h CREDENCIAMENTO 9h às 10h SOLENIDADE DE ABERTURA PALESTRA DE ABERTURA - "As Tecnologias Digitais e a Educação Contemporânea" Palestrante: Dr. Ronaldo Mota - Reitor da Universidade Estácio de Sá 10h30 às 12h Coordenadora: Drª Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis 12h às 14h Almoço Livre PAINEL I: O Desempenho dos Estudantes de Ciências Contábeis no Exame de Suficiência Painelistas: Drª Roberta Alencar - Coordenadora do Exame de Suficiência e Juarez Domingues 14h às 15h Carneiro – Presidente da FBC Coordenador: Nelson Zafra – Vice-presidente de Registro do CFC 15h às 15h20 Coffe break 15h20 às 15h40 Espaço de Interlocução – on-line PAINEL II: Educação 3.0 e as novas competências dos Coordenadores e Professores Painelistas: Sonia Simões Colombo - Presidente da Fundação Humus – Geduc e Rui Fava - Diretor 15h40 às 17h30 da Kroton Coordenador: Zulmir Ivânio Breda– Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC 17h30 às 17h50 Espaço de Interlocução – on-line 18h Encerramento do 1º dia 2º Dia - Data: 17/09/2014 9h às 12h 11h às 11h15 11h15 às 11h35 12h às 14 h 14h às 15h 15h às 15h20 15h20 às 15h40 15h40 às 17h PAINEL III: IAESB/BANCO MUNIDAL/USP/CFC - Panaroma Global do Curso de Ciências Contábeis: Visão Iaesb – Dr. Fabio Moraes; Visão Banco Mundial - Joseph kizito; Visão USP – Dr. Edgard Cornacchione; Visão CFC – Marisa Luciana Schvabe de Morais Coordenadora: Ana Tércia Lopes Rodrigues – Vice-presidente de Gestão do CRCRS Coffee break Espaço de Interlocução – on-line Almoço Livre PALESTRA 1: ADAPTAÇÃO DOS CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AO ENSINO DO IFRS Palestrante: Nabil Mourad - Mestre em Contabilidade Internacional e Finanças pela John Moores University - Liverpool, Reino Unido Coordenadora: Regina Célia Nascimento Vilanova – Coordenadora Adjunta da Câmara Técnica Coffee break Espaço de Interlocução – on-line PALESTRA 2: PBL: uma oportunidade de se divertir com um problema Palestrante: Dr. Fabio Frezatti- Professor Titular da Universidade de São Paulo Coordenador: José Antonio de França – Presidente da Academia de Ciências Contábeis do Distrito Federal 17h às 17h30 Espaço de Interlocução – on-line 17h30 Encerramento do 2º dia Fonte: Plano de Trabalho 2014 Nesta edição, o Encontro contou com a participação de 191 profissionais e estudantes, superando a meta estimada. Além disso, toda a sua programação foi cumprida. O índice de satisfação obtido, a partir da opinião dos participantes, atingiu a marca de 89%, com conceitos variando entre “ótimo” e “bom”. Esse resultado foi superior à meta estipulada de 70%, de acordo com a certificação pela ISO: BR 9001. 23 • 5º Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade O Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade tem como propósito transferir conhecimentos da profissão contábil para os países de Língua Portuguesa – experiências do Brasil e Portugal. Além disso, visa estimular a discussão e a reflexão sobre temas atuais, proporcionando aos profissionais da área e aos estudantes uma gama de oportunidades para a atualização dos conhecimentos. Dentro de seu projeto, o Encontro tem como meta reunir um público de aproximadamente 450 participantes, entre profissionais e estudantes, oriundos de países como Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Entre as metas a serem alcançadas, ainda estão previstas a realização 4 (quatro) painéis e 1 (uma) atividade cultural, inseridos em uma carga horária de 9 horas. Dessa forma, o Conselho Federal de Contabilidade e a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal (OTOC), em parceria com a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) e o Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB), realizaram a quinta edição do Encontro LusoBrasileiro de Contabilidade (ELBC), nos dias 20 a 21 de outubro de 2014, na cidade de Campina Grande – Paraíba, com o lema “Separados pelo Oceano, Unidos pela Contabilidade”. Nesta 5ª edição, o Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade realizou as seguinte ações: 24 Quadro 9 – Ações realizadas no 5º Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade 1º Dia – Data: 20/10/2014 15h às 19h CREDENCIAMENTO 19h às 21h SOLENIDADE DE ABERTURA 21h às 22h30 ATIVIDADE CULTURAL COM ARTISTA LOCAL 2º Dia – Data: 21/10/2014 9h às 10h15 Palestra: A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE PÚBLICA Palestrante: Inaldo da Paixão Santos Araújo – Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia Coordenadora: Drª Lucia Lima Rodrigues – Professora na Universidade do Minho e Membro do Comitê da Contabilidade Pública da Comissão de Normalização Contabilística Portuguesa 10h15 às 10h30 Intervalo 10h30 às 12h Painel 1: O PAPEL DA CONTABILIDADE NO COMBATE À CORRUPÇÃO. EXPERIÊNCIA BRASIL E PORTUGAL Painelistas: (Brasil) – Aécio Prado Dantas Júnior – Vice-Presidente de Desenvolvimento Operacional do CFC (Portugal) – Dr. Amândio Amadeu Fernandes Silva Coordenador: Contador Glaydson Trajano Farias – Presidente do CRCPB 12h às 14h Almoço Livre 14h às 15h30 Painel 2: O ACESSO À PROFISSÃO E A MANUTENÇÃO DO REGISTRO – EXAME PROFISSIONAL Painelistas: (Brasil) Zulmir Ivânio Breda – Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC (Portugal) – Dr. António Domingues de Azevedo Coordenador: Contador Nelson Zafra – Vice-Presidente de Registro do CFC 15h30 às 15h45 Intervalo 15h45 às 17h Painel 3: RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES DIANTE DOS NOVOS DESAFIOS Painelistas: (Brasil) Rogério Costa Rokembach – Coordenador do Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade – (CRE) (Portugal) – Dr. José Azevedo Rodrigues Coordenador: Contador João de Oliveira e Silva – Conselheiro do CFC 18h Encerramento Fonte: Plano de Trabalho 2014 Nesta edição, o Encontro contou com a participação de 618 profissionais e estudantes, superando a meta estimada. Além disso, dentro de sua programação, realizou três painéis, uma palestra e uma atividade cultural, atendendo ao disposto na parceria firmada entre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal (Otoc). O índice de satisfação obtido, a partir da opinião dos participantes, atingiu a marca de 97%, com conceitos variando entre “ótimo” e “bom”. Esse resultado foi superior à meta estipulada de 70%, de acordo com a certificação pela ISO: BR 9001. • Prêmio Olivio Koliver O Prêmio Olivio Koliver, regulamentado e publicado nos meios de comunicação do Sistema CFC/CRCs, foi lançado em 2013, durante o 8º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores 25 do Curso de Ciências Contábeis, em Porto Alegre (RS). O Prêmio, que homenageia a memória de um dos maiores expoentes da Contabilidade brasileira, falecido em 2009, foi criado com a finalidade de fomentar a produção de pesquisas técnicas e científicas e a disseminação do conhecimento na área contábil. Tem como meta a premiação do melhor artigo divulgado na Revista Brasileira de Contabilidade (RBC) durante o ano imediatamente anterior. Para isso, o Conselho Editorial da RBC seleciona os seis melhores trabalhos publicados no exercício, entre 36 veiculados, apresentando-os à Banca Examinadora do Prêmio, que tem como finalidade indicar o melhor artigo. Dessa forma, o(s) vencedor(es) é(são) agraciado(s) com um troféu com a efígie do contador Olivio Koliver. Na primeira edição do Prêmio, em 2014, foram homenageados os três autores do melhor artigo publicado na Revista Brasileira de Contabilidade (RBC), em 2013 – doutor Janilson Antonio da Silva Suzart (DF) e os doutorandos Jorge Andrade Costa (SP) e Benjamim Cristobal Mardine Acuña (SP). O artigo intitulado “Consolidação da convergência das normas contábeis brasileiras: uma análise sobre o fim do Regime Tributário de Transição” foi escolhido após três rodadas de avaliação. A premiação ocorreu durante a milésima Plenária do Conselho Federal de Contabilidade, em 5 de dezembro de 2014. • Programa de Voluntariado da Classe Contábil O Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) faz parte do planejamento estratégico do Conselho Federal de Contabilidade e, alinhado com sua missão, tem por finalidade sensibilizar os profissionais integrantes do Sistema CFC/CRCs e acadêmicos de Ciências Contábeis sobre a importância das ações de voluntariado para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. A classe contábil, pelas peculiaridades e pela abrangência do exercício profissional, atuando diretamente com todos os atores que compõem o universo das ciências sociais e humanas, sejam pessoas físicas, entidades empresariais, entidades governamentais ou as demais organizações da sociedade civil, guarda em seu meio um manancial riquíssimo de conhecimentos técnicos, sociais e políticos. Por meio do PVCC, esses conhecimentos, fragmentados pelas diversas especializações relativas às áreas de atuações dos profissionais, serão integrados em ações sociais de voluntariado organizado. No ano de 2014, o projeto tem como meta a reformulação do programa e o redesenho das áreas de atuação, considerando que no final do exercício, havia 4.951 profissionais da contabilidade inscritos como voluntários do Programa. Dessa forma, a Comissão do PVCC reuniu-se quatro vezes durante o ano e realizou as seguintes ações: 26 1. Quadro 10 – Ações Rrealizadas pelo Programa de Voluntariado da Classe Contábil Reformulação dos subprogramas, reduzindo de oito para quatro áreas de atuação. 2. Definição e conceituação das quatro linhas de ação voluntária: Subprograma 1: Rede Nacional de Cidadania Fiscal – Observatórios Sociais; Subprograma 2: Educação Financeira; Subprograma 3: Doações ao Funcriança e Fundo do Idoso; Subprograma 4: Ações Locais de Voluntariado. 3. Divulgação do PVCC nos eventos promovidos pelos Conselhos Regionais de Contabilidade, visando engajar os profissionais da contabilidade com trabalhos voluntários. 4. Apoio na realização do Fórum Observatório Social de São Paulo, ocorrido no CRCSP, no dia 30/9/14. 5. Divulgação de matéria e apoio à campanha “Uma ação que vale um milhão”, para auxiliar a destinação do Imposto de Renda ao Fundo do Idoso. Parcerias firmadas com prefeituras e estados para divulgar campanhas e conscientizar a população sobre a importância das doações ao Funcriança e ao Fundo Nacional do Idoso. Fonte: Plano de Trabalho 2014 6. Em relação à delimitação das quatro linhas de atuação, definiram-se os seguintes conceitos: Subprograma 1: Rede Nacional de Cidadania Fiscal – Observatórios Sociais - tem por objetivo estimular os profissionais a liderarem com o processo de criação e operacionalização de Observatórios Sociais (OS) nos seus municípios. Os OS são organizações instituídas e mantidas pela sociedade civil, tendo por objetivo promover a conscientização da sociedade para a cidadania fiscal e propor aos governos locais a adequada e transparente gestão dos recursos públicos, por meio de ações de participação e controle social. Subprograma 2: Educação Financeira – é voltado à orientação para a sociedade nas questões relacionadas ao controle, planejamento e organização das finanças pessoais, buscando sensibilizá-la quanto aos riscos do endividamento pessoal e familiar, consumo consciente e uso do cartão de crédito. Subprograma 3: Doações ao Funcriança e Fundo do Idoso - tem como objetivo, em primeiro lugar, a sensibilizar e capacitar os profissionais para atuarem com seus clientes, pessoas físicas e jurídicas, a fim de obter adesão aos programas de incentivos fiscais que regulam as doações aos fundos municipais de proteção à criança e adolescente (Funcriança), bem como aos fundos municipais de proteção aos idosos, daqueles que têm imposto de renda devido em suas declarações. Em segundo lugar, tem por objetivo auxiliar as entidades a elaborarem projetos adequados para se habilitarem a receber recursos dos potenciais doadores, valendo-se dos benefícios fiscais. Subprograma 4: Ações Locais de Voluntariado - visa recepcionar ações de voluntariado que estejam sendo empreendidas e que não estejam enquadradas nos demais subprogramas especificados. Tem por objetivo organizar, acompanhar e mensurar as ações de voluntariado realizadas pelos profissionais da contabilidade, submetidas à apreciação e ao cadastramento no sistema, abrangendo todo o universo de possibilidades de voluntariado, desde ações realizadas por profissionais individualmente, como ações coordenadas regionalmente. O Conselho Federal de Contabilidade considerou como satisfatória a implantação e o redesenho do formato do PVCC, sendo alcançada a meta estabelecida. 27 2.3.2. Objetivos Estratégicos-Valores No Quadro 11, estão demonstrados os valores previstos e executados em cada Objetivo Estratégico. Quadro 11 – Demonstração da Execução da Despesa para atingir os Objetivos Estratégicos do Exercício Despesa Dotação Objetivo Estratégico Empenhada e Atualizada Liquidada 1 Fortalecer a imagem do Sistema CFC/CRCs e da profissão contábil perante a sociedade. 2.759.722,91 1.716.602,08 2 Atuar como fator de proteção da sociedade. 3.638.667,99 3.236.181,74 3 Influenciar na formação das competências e das habilidades dos profissionais e fomentar programas de educação continuada. 1.711.029,01 781.366,74 4 Promover a satisfação da classe contábil em relação ao Sistema CFC/CRCs. 778.827,00 289.687,04 5 Fortalecer a participação sociopolítico-institucional perante as instituições públicas, privadas, sociedade civil e entidades representativas da classe contábil. 3.553.324,04 2.403.762,20 6 Firmar parcerias estratégicas. 1.371.823,00 1.290.704,39 7 Inovar, integrar e otimizar a gestão do Sistema CFC/CRCs. 1.613.679,65 975.502,84 8 Elaborar, acompanhar e aperfeiçoar normas de interesse do Sistema CFC/CRCs, da profissão e da Ciência Contábil. 1.995.720,71 623.567,14 9 Garantir qualidade e confiabilidade nos processos e nos procedimentos. 2.514.387,96 1.614.748,28 10 Aperfeiçoar, ampliar e difundir ações de Registro e Fiscalização como fator de proteção da sociedade. 2.380.059,83 2.092.771,90 11 Fortalecer o conhecimento técnico e habilidades pessoais dos conselheiros e funcionários do CFC e do CRC. 1.520.254,57 1.068.759,44 12 Atrair e reter talentos. 22.201.850,00 18.625.182,38 13 Ampliar e integrar o uso da tecnologia da informação no Sistema CFC/CRCs. 1.441.303,00 867.350,87 14 Garantir sustentabilidade orçamentária e financeira ao Sistema CFC/CRCs. 1.452.034,67 951.839,36 15 Assegurar adequada infraestrutura e suporte logístico às necessidades do Sistema CFC/CRCs. 16.429.876,66 8.723.223,06 Fonte: Plano de Trabalho - Sistema de Informações Gerenciais No Objetivo Estratégico “Atrair e reter talentos”, encontram-se incluídas as despesas com a folha de pagamento dos funcionários, encargos sociais e benefícios. 28 2.4. Indicadores Os indicadores são pontos de controle definidos pela entidade com o intuito de mensurar o alcance do objetivo proposto para projetos/atividades definidos por Objetivo Estratégico. O Quadro 12 evidencia os indicadores atribuídos para cada objetivo. Quadro 12 – Indicadores de Gestão Objetivo Estratégico Indicadores estratégicos atribuídos 1. Fortalecer a imagem do Sistema CFC/CRCs e Imagem do profissional da contabilidade. da profissão contábil perante a sociedade. Imagem do Sistema CFC/CRCs. Ética na profissão. 2. Atuar como fator de proteção da sociedade. Índice de controle social. Participação dos profissionais da contabilidade em eventos 3. Influenciar na formação das competências e de capacitação – Educação Continuada. das habilidades do profissional e fomentar Investimentos em desenvolvimento profissional – per capita. programas de Educação Continuada. Avaliação dos eventos – cursos, seminários, congressos, encontros, etc. 4. Promover a satisfação da classe contábil em Grau de satisfação dos profissionais da contabilidade. relação ao Sistema CFC/CRCs. Relacionamento sociopolítico-institucional. 5. Fortalecer a participação sociopolíticoParticipação institucional (convite) em eventos de outras institucional perante as instituições públicas, entidades. privadas, sociedade civil e entidades Posicionamento do CFC/CRCs sobre temas relevantes de representativas da classe contábil. interesse da classe contábil e da sociedade. Percentual de parcerias e patrocínios firmados. 6. Firmar parcerias estratégicas. 7. Inovar, integrar e otimizar a gestão do Grau de eficiência orçamentária. Sistema CFC/CRCs. Grau de implementação da inovação. 8. Elaborar, acompanhar e aperfeiçoar normas Índice anual de alterações – Audiência Pública. de interesse do Sistema CFC/CRCs, da profissão Quantidade de normas técnicas aprovadas. e da Ciência Contábil. Índice de satisfação com a qualidade no atendimento do 9. Garantir qualidade e confiabilidade nos CFC/CRCs. Tempo médio de julgamento de processos de registro. processos e nos procedimentos. Tempo médio de julgamento de processos de fiscalização. 10. Aperfeiçoar, ampliar e difundir ações de Índice de realização de diligências geral. Educação Continuada, Registro e Fiscalização Índice de evolução de registros profissionais ativos. como fator de proteção da sociedade. 11. Fortalecer o conhecimento técnico e Hora média de capacitação dos conselheiros. habilidades pessoais dos conselheiros e dos Percentual de treinamentos realizados para atender às funcionários do CFC/CRC. competências definidas. Grau de satisfação dos funcionários em relação à infraestrutura e ações desenvolvidas pelo Conselho em prol do corpo funcional. 12. Atrair e reter talentos. Percentual de benefícios. Taxa de desligamento. 13. Ampliar e integrar o uso da tecnologia da Índice de capacitação de usuários em tecnologia. informação no Sistema CFC/CRCs. Índice de renovação do parque de informática. Ampliação da receita de contribuição (anuidade de profissionais e organizações contábeis). 14. Garantir sustentabilidade orçamentária e Índice de inadimplência profissional - geral financeira do Sistema CFC/CRCs. Índice de inadimplência de organizações contábeis - geral Índice de despesas com pessoal. Índice de adequação da frota de veículos -uso da fiscalização. Índice de renovação da frota de veículos - uso da fiscalização 15. Assegurar adequada infraestrutura e e da administração. suporte logístico às necessidades do CFC. Índice de satisfação com condições físicas, ambientais e de saúde. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores 29 Os indicadores do Objetivo Estratégico 14 “Índice de inadimplência profissional – Geral e Índice de inadimplência de organizações contábeis – Geral” e todos os indicadores do Objetivo Estratégico 15 se aplicam somente aos Conselhos Regionais. As informações a seguir demonstram os objetivos, fórmulas, metas estipuladas e resultados alcançados dos principais indicadores evidenciados por Objetivo Estratégico. Dos 33 indicadores elaborados para medir os resultados alcançados, foram destacados 30 indicadores relacionados com as principais ações realizadas em 2014. Quadro 13 – Objetivo Estratégico 1: Fortalecer a imagem do Sistema CFC/CRCs e da profissão contábil perante a sociedade Indicador Estratégico – Imagem do Profissional da Contabilidade Avaliar o grau de reconhecimento da imagem do Objetivo profissional da contabilidade. Percentual (%) dos índices “ótimo” e “bom” da pesquisa aplicada à sociedade para avaliar o grau de Fórmula do Indicador Estratégico reconhecimento da imagem do profissional da contabilidade. Semestral. Periodicidade 70,89%. Resultado 70%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Em 2014, na pesquisa do 1º semestre. participaram 4.015 respondentes e, no 2º Avaliação sobre o desempenho semestre, responderam 16.674 pessoas. Indicador Estratégico – Imagem do Sistema CFC/CRCs Avaliar o grau de reconhecimento da imagem do Objetivo Sistema CFC/CRCs. Percentual (%) dos índices ótimo e bom da pesquisa aplicada aos formadores de opinião (jornalistas, empresários, políticos, parlamentares e Fórmula do Indicador Estratégico representantes de outras entidades de classe, representantes da sociedade civil organizada) para avaliar a imagem do Sistema CFC/CRCs. Semestral. Periodicidade 63,75%. Resultado 70%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta não foi cumprida. Em 2014, foi iniciado o processo de intensificação da divulgação das ações realizadas pelo Sistema CFC/CRCs em prol da Avaliação sobre o desempenho classe contábil por meio da mídia e redes sociais. Diante desse trabalho, a expectativa é que, no próximo ano, o indicador atinja a meta. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise Crítica: Com o objetivo de avaliar as ações desenvolvidas pelo CFC para fortalecer a imagem do Sistema CFC/CRCs e da profissão contábil perante a sociedade, foi disponibilizada pesquisa de satisfação à sociedade, por meio do site do CFC, no primeiro e no segundo semestres de 2014, a fim de avaliar a imagem do profissional da contabilidade. Também foi disponibilizada pesquisa aos mais de 500 mil profissionais da contabilidade, no primeiro e no segundo semestres de 2014, com o intuito de mensurar a imagem do Sistema CFC/CRCs. O resultado serviu como ferramenta para implementar novas ações que contribuem para a melhoria dos serviços prestados e elevar o nível de satisfação dos profissionais e da sociedade. Entre essas ações destacam-se: 30 • • • a adoção de uma identidade visual única para o Sistema CFC/CRCs; a alteração da logomarca do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Contabilidade; o fortalecimento das ações sociais de voluntariado entre a classe contábil. Os Conselhos de Contabilidade estão desenvolvendo plano de ação para a divulgação dos trabalhos realizados em todo o Brasil, com vistas ao aprimoramento da profissão contábil e da atuação do Sistema CFC/CRCs como fator de proteção da sociedade. Destaca-se que, em 2014, o CFC foi responsável por 671 inserções na mídia brasileira. Quadro 14 – Objetivo Estratégico 2: Atuar como fator de proteção da sociedade Indicador Estratégico – Ética na Profissão Avaliar o percentual (%) de processos julgados (do exercício corrente) em relação ao número de Objetivo processos ético-disciplinares e de fiscalização abertos (no exercício corrente). (quantidade de processos julgados do exercício corrente/quantidade de processos abertos no Fórmula do Indicador Estratégico exercício corrente) x 100. Semestral. Periodicidade 102,79%. Resultado 80%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. O resultado alcançado se deu em razão da quantidade de processos em estoque de Avaliação sobre o desempenho exercícios anteriores julgados em 2014. Indicador Estratégico – Índice de Controle Social Avaliar o percentual (%) de profissionais registrados Objetivo participando de programas de voluntariado. (quantidade de profissionais da contabilidade ativos e regulares, participando de programas de Fórmula do Indicador Estratégico voluntariado/quantidade de profissionais da contabilidade ativos e regulares) x 100. Semestral. Periodicidade 1%. Resultado 1%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Destaca-se o trabalho realizado pela nova Comissão Gestora do PVCC na Avaliação sobre o desempenho reformulação do programa, para torná-lo mais tangível e produzir resultados eficazes. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise Crítica: O CFC desenvolveu ações com o intuito de garantir qualidade e confiabilidade nos processos e nos procedimentos por meio de projetos de assessoramento às Câmaras de Fiscalização, Ética e Disciplina dos CRCs. A ação visou aprimorar as sessões de julgamento e a qualidade dos relatos proferidos. Outra ação importante abrangida por esse objetivo é a implementação de ações do Programa de Voluntariado da Classe Contábil, que tem por finalidade sensibilizar os profissionais integrantes do Sistema CFC/CRCs e acadêmicos de Ciências Contábeis sobre a importância das ações de voluntariado para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Em 2014, o exercício encerrou com 4.951 profissionais da contabilidade inscritos como voluntários do PVCC. A classe contábil, pelas peculiaridades e pela abrangência do exercício profissional, guarda em seu meio um manancial riquíssimo de conhecimentos técnicos, sociais e políticos. Esses 31 conhecimentos, fragmentados pelas diversas especializações relativas às áreas de atuações dos profissionais, serão integrados em ações sociais de voluntariado organizado, visando otimizar os resultados. Quadro 15 – Objetivo Estratégico 3: Influenciar na formação das competências e das habilidades do profissional e fomentar Programas de Educação Continuada Indicador Estratégico – Participação dos profissionais da contabilidade em eventos de capacitação – Educação Continuada. Avaliar o percentual (%) de profissionais da contabilidade que participaram do Programa de Objetivo Educação Continuada. (quantidade de profissionais da contabilidade que participaram de capacitações promovidas pelo Sistema Fórmula do Indicador Estratégico CFC/CRCs / total de profissionais da contabilidade ativos x 100. Semestral. Periodicidade 41,95%. Resultado 40%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida em razão dos investimentos realizados para melhorar o conteúdo programático, a Avaliação sobre o desempenho carga horária e a divulgação dos eventos. Indicador Estratégico – Investimentos em desenvolvimento profissional - per capita. Avaliar o valor investido no Programa de Educação Objetivo Continuada por profissional da contabilidade. (volume de recursos investidos pelo CFC e CRCs em desenvolvimento profissional / total de profissionais da Fórmula do Indicador Estratégico contabilidade com registro ativos e regulares que participaram dos eventos). Semestral. Periodicidade R$21,46. Resultado R$16,00. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. O CFC ampliou o investimento no Programa de Educação Continuada para alcançar maior número de profissionais participando dos Avaliação sobre o desempenho eventos e, consequentemente, atualizar os conhecimentos técnicos desses profissionais da contabilidade. Indicador Estratégico–Avaliação dos eventos – cursos, seminários, congressos, encontros, etc. Avaliar o índice de satisfação dos eventos (cursos, seminários, congressos, encontros, etc. promovidos pelo CFC e pelos CRCs. (total de avaliações “ótimo” e “bom” / total das avaliações da pesquisa aplicada aos participantes de Fórmula do Indicador Estratégico eventos para avaliar o grau de satisfação com relação à organização e programação) x 100. Anual. Periodicidade 83,38%. Resultado 70%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. O resultado de 83,38% representa a satisfação dos participantes com os eventos promovidos pelo CFC, em função da alta Avaliação sobre o desempenho qualidade no atendimento e dos serviços contratados, assim como da confiabilidade técnica aos conteúdos programáticos oferecidos. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Objetivo 32 Análise crítica: A apuração dos indicadores do Objetivo Estratégico 3 ratifica os esforços do CFC em influenciar na formação das competências e das habilidades do profissional da contabilidade, fomentando programas de educação continuada, desenvolvendo políticas de aproximação com órgãos de educação, com vistas ao estabelecimento de uma relação de parceria e compromisso dos participantes dos eventos/cursos/seminários promovidos pelo Sistema CFC/CRCs. Os resultados comprovam o cumprimento de uma das atribuições do CFC, referendada pela Lei n.º 12.249/2010, que é regular acerca dos Programas de Educação Continuada, registrando quais ações do CFC objetivam manter, atualizar e expandir os conhecimentos técnicos dos profissionais da contabilidade, assegurando à classe, características indispensáveis à qualidade dos serviços prestados e ao pleno atendimento das normas que regem o exercício da profissão contábil. Quadro 16 – Objetivo Estratégico 4: Promover a satisfação da classe contábil Indicador Estratégico – Grau de Satisfação dos Profissionais da Contabilidade Avaliar o grau de satisfação dos profissionais da contabilidade em relação às ações desenvolvidas Objetivo pelo Sistema CFC/CRCs. Percentual (%) dos índices “ótimo” e “bom” da pesquisa aplicada aos profissionais da contabilidade Fórmula do Indicador Estratégico para avaliar o grau de satisfação em relação às ações desenvolvidas pelo Sistema CFC/CRCs. Semestral. Periodicidade 73,19%. Resultado 70%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. É o que apontam os resultados da pesquisa de satisfação que foi respondida por mais de 20.000 profissionais. No 1º semestre, Avaliação sobre o desempenho participaram 4.015 respondentes e, na pesquisa do 2º semestre, responderam 16.674 pessoas. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: Com o objetivo de medir o grau de satisfação da classe contábil em relação ao CFC, a pesquisa foi enviada, no primeiro e no segundo semestres de 2014, aos mais de 500 mil profissionais da contabilidade e disponibilizada no site do CFC e nas redes sociais. Mais de 20.000 participantes responderam de forma voluntária e anônima às 8 questões que compõem a pesquisa. Por meio dos resultados obtidos, o Sistema CFC/CRCs buscou implementar ações para contribuir com a melhoria dos serviços prestados e elevar o nível de satisfação dos profissionais da contabilidade. 33 Quadro 17 – Objetivo Estratégico 5: Fortalecer a participação sociopolítico-institucional perante as instituições públicas, privadas, sociedade civil e entidades representativas da classe contábil Indicador Estratégico – Relacionamento sociopolítico-institucional Avaliar o número de autoridades públicas que visitaram ou participaram dos eventos do Sistema Objetivo CFC/CRCs. Número de autoridades públicas que visitaram ou Fórmula do Indicador Estratégico participaram de eventos do Sistema CFC/CRCs. Semestral. Periodicidade 42. Resultado 40 . Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Parlamentares e autoridades públicas participaram dos eventos promovidos pelo Sistema CFC/CRCs. Indicador Estratégico – Participação Institucional (convite) em eventos de outras entidades Avaliar a participação dos CRCs e do CFC em Objetivo eventos de outras entidades. Quantidade de participações institucionais dos CRCs e do CFC em eventos de outras entidades (com Fórmula do Indicador Estratégico convite formal). Quadrimestral. Periodicidade 35. Resultado 20. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Conselheiros do Sistema CFC/CRCs representaram a classe contábil nos Avaliação sobre o desempenho eventos promovidos por outras entidades. Indicador Estratégico – Posicionamento do CFC e CRCs sobre temas relevantes de interesse da classe contábil e da sociedade Avaliar o número de destaques dados a Objetivo posicionamentos do CFC e dos CRCs na mídia. Número de posicionamentos destacados. Fórmula do Indicador Estratégico Quadrimestral. Periodicidade 671. Resultado 500. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Em 2014 o CFC foi Avaliação sobre o desempenho responsável por 671 inserções na mídia brasileira. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Avaliação sobre o desempenho Análise crítica: Como forma de consolidação da relação sociopolítica com as instituições públicas, destacase a participação de autoridades em eventos do Conselho Federal de Contabilidade com as presenças das seguintes autoridades: ministro do Tribunal Superior Eleitoral Henrique Neves, em 24 de julho; ministro do Superior Tribunal Federal Gilmar Mendes, em 21 de agosto; advogadogeral da União Luís Inácio Adams, em 18 de outubro; ministro da Educação José Henrique Paim, em 23 de outubro; ministro da Controladoria Geral da União Jorge Hage Sobrinho, em 20 de novembro; e ministro da Fazenda, Guido Mantega, em 4 de dezembro. O CFC incentivou a participação institucional em 35 eventos realizados por outras entidades. Dentre eles, destacam-se: • • • Congresso USP – Controladoria e Contabilidade VIII Congresso Anpcont Lançamento da Agenda Política e Legislativa – Fenacon 34 • • • • 4ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente IV Congresso Internacional de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público XI Seminário Internacional CPC Normas Contábeis Internacionais Seminário para discutir as Instruções Normativas da RFB n.º 1.492 e n.º 1.493, de setembro de 2014, que regulamentam a adoção da Lei n.º 12.973, de 13 de maio de 2014, com entrada em vigor a partir de janeiro de 2015, que, entre outros pontos, revoga o Regime Tributário de Transição (RTT). Para fortalecer a participação sociopolítico-institucional perante as instituições públicas, privadas, sociedade civil e entidades representativas da classe contábil, o Conselho Federal de Contabilidade se fez presente em espaços de diálogo no âmbito do Congresso Nacional e na mídia brasileira, em assuntos de interesse da profissão. Citam-se como principais os posicionamentos sobre os seguintes temas: • Participação dos profissionais na prestação de contas eleitorais Ao longo de 2014, o CFC foi ouvido pela imprensa, em diversas ocasiões, sobre a participação dos profissionais da contabilidade nas prestações de contas eleitorais. O assunto foi tratado nos principais veículos de comunicação, resultando em inserções na imprensa e em jornais, como o Valor Econômico, DCI e TV Record. A participação no trâmite eleitoral é considerada como uma conquista para o CFC e para a classe contábil, que, pela primeira vez, passou a assinar, obrigatoriamente, as prestações de candidatos, partidos e comitês financeiros. A participação também aproximou o CFC do Tribunal Superior Eleitoral e da Ordem dos Advogados do Brasil. • Normas Internacionais de Contabilidade A convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais (IFRS, na sigla em inglês), ocorrida nos últimos anos, é um dos assuntos de destaque do CFC, no que diz respeito ao posicionamento perante a imprensa. Essa convergência não apenas abriu novos campos de trabalho, como também fortaleceu o papel do profissional nas organizações em geral. As IFRS são um conjunto de pronunciamentos internacionais de contabilidade publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (Iasb). O posicionamento do CFC neste assunto reflete a importância da padronização da contabilidade brasileira aos moldes internacionais e à valorização do profissional. Em 2014, diversas matérias foram articuladas sobre o assunto, com destaque para a Folha de S.Paulo e o The Wall Street Journal para as Américas. • Refis Em 2014, o Governo federal anunciou um pacote de medidas para estimular a produção e os investimentos no setor privado. Entre as medidas anunciadas, esteve a remodelação do chamado Refis, programa de renegociação de dívidas tributárias de todos os setores da economia com a União. Na época, os jornalistas ouviram os porta-vozes do Conselho em diversas ocasiões. Em uma das matérias, o porta-voz defendeu que as empresas e demais pessoas jurídicas ou físicas deveriam até tomar empréstimos na rede bancária para fazer pagamento à vista de débitos tributários federais incluídos no Refis da Copa, o novo programa de parcelamento oferecido pelo Governo. A opinião clara rendeu o assunto de capa para o CFC no jornal DCI, além da CBN, Correio Braziliense, entre outros. 35 • Lei Anticorrupção A Lei Anticorrupção foi amplamente debatida em 2013 e em 2014. A Lei n.º 12.846/2012 está em vigor, e as empresas envolvidas em atos de corrupção podem ser punidas com a aplicação de multas de até 20% sobre o faturamento anual bruto. A norma ainda impõe a punição da companhia, independente da responsabilização de um de seus dirigentes ou de agentes públicos. O CFC foi ouvido pelos veículos de comunicação, orientando sobre a importância do controle interno e das auditorias para evitar o envolvimento em atos ilícitos sujeitos a condenações previstas em lei. O assunto também foi abordado pelo então ministro da CGU Jorge Hage, durante o evento Quintas do Saber, no CFC, ocasião em que houve ampla cobertura da imprensa. Foram publicadas matérias no DCI, Correio Braziliense, CBN e O Estado de S.Paulo. Quadro 18 – Objetivo Estratégico 6: Firmar parcerias estratégicas Indicador Estratégico – Percentual de parcerias e patrocínios firmados Avaliar a variação percentual de parcerias firmadas durante o ano entre o CFC/CRCs e outras Objetivo entidades/organizações. (quantidade de parcerias firmadas / quantidade de Fórmula do Indicador Estratégico parcerias previstas) x 100. Semestral. Periodicidade 100%. Resultado 80%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. O CFC firmou convênio de cooperação com todas as entidades previstas para o Avaliação sobre o desempenho exercício. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: Com o objetivo de desenvolver ações e projetos importantes para a classe contábil brasileira, o Conselho Federal de Contabilidade procura manter e ampliar o número de parceiros estratégicos. Foram firmadas, em 2014, as seguintes parcerias: • Convênio de Cooperação Técnica entre o Conselho Federal de Contabilidade e a Fundação Escola Aberta do Terceiro Setor, com interveniência do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo-(CRCSP), visando à cooperação mútua para a manutenção e a expansão dos cursos de capacitação para os agentes do terceiro setor desenvolvidos pela “Escola Aberta do Terceiro Setor”. Reeditado em 20/3/2014, com vigência até dezembro de 2014. • Termo de Cooperação Técnica entre o Conselho Federal de Contabilidade e o Comitê de Integração Latino Europa-América (Cilea) com o objetivo de promover o desenvolvimento e aprimoramento da profissão contábil entre países latinos. Reeditado em 20/3/2014, com vigência até dezembro de 2014. • Termo de Cooperação Técnica entre o CFC e o Instituto Social Íris, visando à promoção de Seminários Regionais de Informação de Custos e Qualidade do Gasto Público, que tem como objetivo estimular o Programa de Educação Continuada dos CRCs. Firmado em 26 de março de 2014, sua vigência está condicionada ao período de execução dos 4 (quatro) seminários previstos. 36 • Termo de Cooperação Institucional entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Conselho Federal de Contabilidade e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), firmado em 28 de outubro de 2014, vigente até 28/10/2017. • Convênio de Cooperação Técnica entre o Conselho Federal de Contabilidade e a Associação Observatório Social do Brasil (OSB), visando à criação e à manutenção de Observatórios Sociais no Brasil, firmado em 21 de novembro de 2014, com vigência até 21/11/2016. Quadro 19 – Objetivo Estratégico 7: Inovar, integrar e otimizar a gestão do Sistema CFC/CRCs Indicador Estratégico – Grau de eficiência orçamentária Avaliar o percentual da execução da despesa em Objetivo relação à realização da receita. (despesa total executada / receita total realizada) x Fórmula do Indicador Estratégico 100. Quadrimestral. Periodicidade 84,14%. Resultado Até 95%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida em razão das ações adotadas pelo CFC para redução das suas despesas Avaliação sobre o desempenho operacionais. Indicador Estratégico – Grau de implementação da inovação Avaliar o percentual de ações inovadoras Objetivo implementadas em relação às aprovadas. (número de ações inovadoras implementadas / número de ações inovadoras aprovadas no plano de Fórmula do Indicador Estratégico trabalho) x 100. Anual. Periodicidade 100%. Resultado 60%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. O CFC desenvolveu todas as ações previstas no Plano de Trabalho, consideradas inovadoras, tais como: criação do banco de projetos, ampliação do escopo da certificação ISO 9001, Avaliação sobre o desempenho contratação da fábrica de software, instituição do Boletim CFC Informa e alteração da identidade visual do Sistema CFC/CRCs. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: Com o objetivo de inovar, integrar e otimizar a gestão do Sistema CFC/CRCs, foram adotadas em 2014, ações inovadoras, com destaque para: • Criação do Banco de Projetos e Atividades do Sistema CFC/CRCs para alinhar os planos de trabalho e orçamentos utilizados em todos os Conselhos de Contabilidade, visando à adequada distribuição aos programas e objetivos estratégicos aprovados para o Sistema CFC/CRCs. Em vigor a partir de 2015. • Ampliação do escopo da certificação na NBR ISO 9001, contemplando mais seis processos. • Contratação de empresa prestadora de serviço de Fábrica de Software para desenvolver os sistemas de TI, relacionados às atividades finalísticas do Conselho Federal de Contabilidade, de forma a garantir a integração dos sistemas, integridade dos dados, segurança, confiabilidade das informações e uniformidade dos processos. 37 • Instituição do Boletim CFC Informa a fim de proporcionar maior interatividade e integração dos 500 mil profissionais da contabilidade de todo o País. O Boletim tem o propósito de informar aos profissionais o trabalho realizado pelo CFC e as novidades e decisões relacionadas à classe contábil e à economia brasileira. • Alteração da Identidade Visual do Sistema CFC/CRCs, que teve por objetivo adotar uma única logomarca para o Sistema CFC/CRCs, que denota e confirma a coesão e a harmonia de uma classe que se organiza, se consolida e se fortalece. • Instituição de política de redução de gastos com vistas à recuperação da disponibilidade financeira, bem como para a adoção de medidas que resultaram em uma maior eficácia da aplicação dos recursos. • Reestruturação das áreas internas, bem como a reorganização das agendas de trabalho das reuniões regimentais e comissões de estudos, com a finalidade de proporcionar maior economicidade nas atividades desenvolvidas pelo CFC. Quadro 20 – Objetivo Estratégico 8: Elaborar, acompanhar e aperfeiçoar normas de interesse do Sistema CFC/CRCs, da profissão e da Ciência Contábil Indicador Estratégico – Índice anual de alterações - Audiência pública Mensurar o alinhamento dos Grupos de Trabalho Objetivo com a sociedade. (número de NBCs sem alterações / número de NBCs Fórmula do Indicador Estratégico submetidas à audiência pública) x 100. Semestral. Periodicidade 100%. Resultado 80%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Das 45 NBCs submetidas em audiência pública, todas foram aprovadas sem Avaliação sobre o desempenho nenhuma alteração. Indicador Estratégico – Quantidade de normas técnicas aprovadas Mensurar a quantidade de normas técnicas aprovadas Objetivo relativas ao processo de convergência. (número de NBCs aprovadas / número de NBCs Fórmula do Indicador Estratégico previstas a serem aprovadas no ano) x 100. Semestral. Periodicidade 100%. Resultado 90%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Das 53 NBCs previstas e submetidas à apreciação da Câmara Técnica, todas Avaliação sobre o desempenho foram aprovadas. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: O CFC aprimorou ainda mais suas ações por meio de seus Grupos de Estudo e de Trabalho, na elaboração, acompanhamento das normas de interesse da profissão e da Ciência Contábil, oportunizando à sociedade a participação na construção e discussão das 45 minutas submetidas a audiências públicas. Das 53 NBCs aprovadas no exercício, 8 (oito) foram Comunicados Técnicos, os quais não estão sujeitos a audiência pública. Esse processo democrático promove o alinhamento dos entendimentos, agregando a participação de diversos setores da sociedade que contribuem para o aprimoramento das Normas Brasileiras de Contabilidade. 38 Quadro 21 – Objetivo Estratégico 9: Garantir qualidade e confiabilidade nos processos e procedimentos Indicador Estratégico – Índice de satisfação com a qualidade no atendimento do CFC/CRCs Medir o grau de satisfação dos CRCs em relação ao atendimento, às ações desenvolvidas e às instalações Objetivo do CFC em prol dos Conselhos Regionais. Percentual (%) dos índices “ótimo” e “bom” da pesquisa aplicada aos CRCS para avaliar o grau de satisfação em relação à(ao): Diretoria Executiva, Registro, Fiscalização, Desenvolvimento Profissional Fórmula do Indicador Estratégico e Institucional, Desenvolvimento Operacional, Técnica, Controle Interno, Administração, áreas de apoio e instalação física e estrutura administrativa do CFC. Semestral. Periodicidade 83,86%. Resultado 70%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Em 2014, no 1º semestre, 190 conselheiros e funcionários do Sistema CFC/CRCs responderam à pesquisa e, no 2º semestre foram 283 respondentes entre conselheiros e funcionários. O Avaliação sobre o desempenho resultado aponta que 83,86% dos respondentes estão satisfeitos com as instalações do CFC, o atendimento e as ações desenvolvidas em prol dos CRCs. Indicador Estratégico – Tempo médio de julgamento de processos de Registro Avaliar o percentual (%) de processos julgados Objetivo dentro do prazo. (total de processos julgados dentro do prazo / total de Fórmula do Indicador Estratégico processos julgados) x 100. Semestral. Periodicidade 100%. Resultado 90%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida tendo em vista à adoção do Avaliação sobre o desempenho Sistema Eletrônico de Julgamento de Processos. Indicador Estratégico – Tempo médio de julgamento de processos de Fiscalização Avaliar o percentual (%) de processos julgados Objetivo dentro do prazo. (total de processos julgados dentro do prazo / total de Fórmula do Indicador Estratégico processos julgados) x 100. Anual. Periodicidade 66,61%. Resultado 80%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta não foi cumprida em decorrência da renovação da composição da Câmara e da Avaliação sobre o desempenho consequente necessidade de capacitação de seus integrantes. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: Para garantir qualidade e confiabilidade nos processos e procedimentos e com a finalidade de averiguar o grau de satisfação dos CRCs em relação às ações que o Conselho Federal de Contabilidade desenvolve para o Sistema CFC/CRCs, os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade foram consultados no primeiro e no segundo semestres de 2014. Todos os funcionários e conselheiros do Sistema CFC/CRCs são convidados a participar da pesquisa de forma voluntária e anônima para responder às 54 questões que compõem a pesquisa. A partir dos resultados obtidos, o CFC empreende esforços para a melhoria dos processos, possibilitando aos CRCs melhores 39 condições para desenvolver suas atividades e, por consequência, atender às demandas dos profissionais da área contábil. O cuidado e o zelo no julgamento dos processos são primordiais para o Sistema CFC/CRCs de modo a não causar prejuízos ao profissional e à sociedade. Por meio do Sistema de Processo Eletrônico de Registro (Sper), ferramenta web cujo objetivo é o acompanhamento da tramitação de processos de registro profissional e cadastral de profissionais e de organizações, comunicação de atos oficiais, transmissão de informações e documentos, no âmbito do Sper e dos setores de Registro do Sistema CFC/CRCs. Importante registrar que, no início do exercício de 2014, diversos fatores impactaram o cumprimento dos prazos estabelecidos pelo CFC para julgamento dos processos. Para reverter essa situação, diversas ações foram adotadas ao longo do exercício e, nos últimos três meses do ano, as metas mensais foram alcançadas. Para tanto, o CFC desenvolveu um plano de ação para intensificar o número de processos julgados dentro do prazo regulamentar. Esse plano de ação envolveu o envio de 50% a mais de processos por conselheiros durante os meses de julho, agosto e setembro. Isso ocasionou uma redução de estoque dos processos que se encontravam em poder do CFC, bem como a ampliação da meta mensal de tramitação de processos, de 33% em maio para 100% em novembro e dezembro, sendo encerrado o exercício de 2014 com uma média de 66% dos processos julgados, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Quadro 22 – Objetivo Estratégico 10: Aperfeiçoar, ampliar e difundir ações de Registro e Fiscalização como fator de proteção da sociedade Indicador Estratégico – Índice de evolução de registro de profissionais ativos Avaliar o percentual (%) de crescimento dos registros Objetivo ativos. [(total de profissionais da contabilidade com registro ativo no ano atual / total de profissionais da Fórmula do Indicador Estratégico contabilidade com registro ativo ano anterior) - 1] x 100. Anual. Periodicidade 4,19%. Resultado 4%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida em razão da execução do plano de ação para incentivar o registro, tais como: palestras em instituições de ensino, realização de eventos para Avaliação sobre o desempenho estudantes, realização do Exame de Suficiência em duas edições por ano em mais de 130 cidades, entre outras. Indicador Estratégico – Índice de realização de diligências geral Avaliar a variação percentual (%) do total de diligências realizadas em relação à quantidade total de Objetivo diligências previstas para o exercício. (quantidade total de diligências realizadas no ano / Fórmula do Indicador Estratégico quantidade total de diligências previstas no ano) x 100. Quadrimestral. Periodicidade 284,2%. Resultado 80%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida superando o estabelecido. Com a implementação da fiscalização eletrônica em alguns Avaliação sobre o desempenho estados, observou-se um incremento dos procedimentos fiscalizatórios realizados. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores 40 Análise Crítica: O Sistema CFC/CRCs tem buscado aprimorar suas ações de modo a cumprir suas diretrizes estratégicas para aperfeiçoar, ampliar e difundir ações de Registro e Fiscalização como fator de proteção da sociedade. Como reflexo das ações desenvolvidas, constatou-se o aumento do número de profissionais, que ultrapassou mais de meio milhão de registros ativos nos Conselhos de Contabilidade, fazendo com que o índice de registros evoluísse de 1,74%, em 2013, para 4,19%, em 2014. O Exame de Suficiência faz parte das ações do CFC para assegurar que o futuro profissional da contabilidade tenha as habilidades e as competências necessárias para cumprir as demandas do mercado e destina-se a comprovar que o profissional formado detém conhecimentos suficientes para oferecer serviços com qualidade. Foram realizadas duas edições do Exame de Suficiência – para Bacharéis em Ciências Contábeis e Técnicos em Contabilidade –, sendo uma no mês de abril e outra no mês de setembro de 2014, conforme dados demonstrados a seguir: Quadro 23 – Exame de Suficiência BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS EXAMES INSCRITOS* APROVADOS 7º Exame (1/2014) 8º Exame (2/2014) TOTAL % APROVAÇÃO TÉCNICO EM CONTABILIDADE INSCRITOS* APROVADOS % APROVAÇÃO 38.115 18.823 49,38% 7.933 2.270 28,61% 32.568 13.591 41,73% 8.510 2.013 23,65% 70.683 32.414 45,86% 16.443 4.283 26,05% Fonte: Coordenadoria de Registro * Inscritos presentes durante o Exame. A Resolução CFC n.º 1.373/2011, que regulamenta o Exame de Suficiência, determina que os aprovados na prova de Bacharel têm até 2 anos, a contar da publicação do resultado no DOU., para solicitarem o registro profissional em CRC e, conforme a Lei n.º 12.249/2010, os aprovados na prova de Técnico em Contabilidade têm até 1º junho de 2015, respectivamente, para obtenção do registro, fato que influenciou a quantidade de registros no período. O Sistema CFC/CRCs conta com um grupo de 215 fiscais que executam suas atividades fiscalizatórias dentro dos parâmetros estabelecidos, de modo a cumprir as diretrizes estratégicas. Em 2014, houve um aumento no número de diligências realizadas em razão da implementação da fiscalização eletrônica em alguns estados. 41 Quadro 24 – Objetivo Estratégico 11: Fortalecer o conhecimento técnico e habilidades pessoais dos conselheiros e dos funcionários do CFC Indicador Estratégico – Hora média de capacitação dos conselheiros Avaliar o tempo médio de capacitação dos Objetivo conselheiros. (quantidade de horas de capacitação dos conselheiros Fórmula do Indicador Estratégico / quantidade total de conselheiros). Semestral. Periodicidade 26,76 horas. Resultado 24 horas. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida tendo em vista a participação dos conselheiros em diversos eventos de capacitação Avaliação sobre o desempenho promovidos pela classe contábil. Indicador Estratégico – Percentual de treinamentos realizados para atender às competências definidas Avaliar o percentual (%) de realização do plano Objetivo anual de treinamento. (número de treinamentos realizados / total de Fórmula do Indicador Estratégico treinamentos previstos no plano anual) x 100. Quadrimestral. Periodicidade 80%. Resultado 80%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Do total de 10 treinamentos previstos no Plano Anual de Treinamento (PAT) de Avaliação sobre o desempenho 2014, todos foram realizados. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: No CFC o treinamento é percebido como um processo educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada para fortalecer o conhecimento técnico e habilidades pessoais dos conselheiros e dos funcionários do CFC. São ações de treinamento: cursos presenciais e a distância, aprendizagem em serviço, oficinas, seminários, congressos, simpósios, workshops, convenções estaduais e eventos de grande porte. Verifica-se que o processo de fortalecimento do conhecimento técnico e habilidades foi desenvolvido durante o exercício, possibilitando aos conselheiros e funcionários do CFC adquirirem conhecimentos, habilidades e atitudes para o bom desempenho de seus cargos e de sua profissão. Em 2014, o investimento em treinamento foi direcionado para os funcionários: que necessitaram de atualização sobre legislação; recém-contratados; que apresentaram baixo desempenho; passaram a exercer novas atividades em função de mudança de setor; ou foram afetados por novas tecnologias. 42 Quadro 25 – Objetivo Estratégico 12: Atrair e reter talentos Indicador Estratégico – Grau de satisfação de funcionários em relação à infraestrutura e às ações desenvolvidas pelo CFC em prol do corpo funcional Medir o grau de satisfação dos funcionários com relação à infraestrutura e às ações desenvolvidas pelo Objetivo CFC em prol do corpo funcional. Percentual (%) dos índices “ótimo” e “bom” da pesquisa aplicada aos funcionários para avaliar o grau de satisfação em relação às condições físicas e Fórmula do Indicador Estratégico ambientais, relacionamentos, satisfação funcional, ações sociais e comunicação interna. Semestral. Periodicidade 71,77%. Resultado 70%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição / Resultado A meta foi cumprida. Em 2014, participaram da Pesquisa de Satisfação 140 funcionários, no primeiro semestre, e 124 funcionários, no segundo semestre. Avaliação sobre o desempenho O resultado aponta que 71,77% deles estão satisfeitos com a infraestrutura e as ações desenvolvidas pelo CFC. Indicador Estratégico – Percentual de benefícios Avaliar o percentual (%) gasto com benefícios de (pessoal e assistenciais) em relação ao total da folha Objetivo de pagamento. (valor gasto com benefícios para funcionários / valor Fórmula do Indicador Estratégico da folha de pagamento) x 100. Semestral. Periodicidade 15,33%. Resultado Até 15%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição / Resultado A meta não foi cumprida em razão do reajuste do plano de saúde, que ultrapassou o percentual Avaliação sobre o desempenho previsto. Indicador Estratégico – Taxa de desligamento Avaliar o percentual (%) da taxa de desligamento do Objetivo quadro de funcionários. (quantidade de funcionários que se desligaram do quadro funcional no período / total de funcionários Fórmula do Indicador Estratégico efetivos no final do período anterior) x 100. Anual. Periodicidade 7,81%. Resultado Até 5%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta não foi cumprida. No entanto, se forem considerados apenas os desligamentos voluntários, o Avaliação sobre o desempenho resultado apurado seria de 4,69% no ano de 2014. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: Como forma de verificar as ações desenvolvidas para atrair e reter talentos, semestralmente, o CFC aplica pesquisa para que os funcionários, de forma voluntária e anônima, evidenciem sua opinião em relação à entidade, especificamente no que se refere às condições físicas e ambientais, ao relacionamento, à satisfação funcional, às atividades sociais e à comunicação interna. Os resultados revelados foram divulgados e todas as sugestões recebidas foram respondidas. Por meio desses resultados, é desenvolvido o planejamento de ações para melhoria daqueles itens que apresentaram desempenho insatisfatório. 43 O CFC oferece diversos benefícios voltados à saúde e ao bem-estar de seus funcionários, tais como: plano de saúde, plano odontológico, auxílio alimentação/refeição, vale-transporte, auxílio creche, auxílio educação (pós-graduação e idiomas), remuneração, avaliação de desempenho, treinamentos e licenças (acompanhamento médico, aniversário, casamento e falecimento). O investimento realizado tem como objetivo proporcionar uma melhor qualidade de vida no ambiente de trabalho, o desenvolvimento pessoal e profissional, a satisfação funcional e a atração e a retenção de talentos. No ano de 2014, houve 6 desligamentos voluntários. A média anual de funcionários girou em torno de 127,7 funcionários. Se levar em consideração as políticas desenvolvidas pelo CFC para atração e retenção de talentos em relação aos desligamentos voluntários, a taxa de rotatividade foi de 4,69%. Quadro 26 – Objetivo Estratégico 13: Ampliar e integrar o uso da Tecnologia da Informação no Sistema CFC/CRCs Indicador Estratégico – Índice de capacitação de usuários em tecnologia Avaliar a quantidade de horas de capacitação por colaborador nos sistemas informatizados utilizados pelos Conselhos de Contabilidade (ex.: sistema de fiscalização eletrônica, sistema de patrimônio, sistema de diárias, sistema financeiro, sistema Objetivo eletrônico de registro –Sper, sistema de protocolo e outros. A capacitação pode ser realizada pela empresa proprietária dos sistemas, pelos responsáveis de cada área ou pelo responsável da informática). (quantidade de horas de capacitação / quantidade Fórmula do Indicador Estratégico total de funcionários). Semestral. Periodicidade 6,10 horas. Resultado 8 horas. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição / Resultado A meta não foi cumprida, apurando-se o resultado de 6,10 horas. Em 2014, os investimentos em capacitação de usuários em tecnologia foram Avaliação sobre o desempenho somente para atender a demandas pontuais, o que resultou no não cumprimento da meta. Indicador Estratégico – Índice de renovação do parque de informática Avaliar o percentual de equipamentos trocados a Objetivo cada ano. (quantidade de equipamentos adquiridos no exercício / quantidade total de equipamentos no final do Fórmula do Indicador Estratégico exercício anterior) x 100. Anual. Periodicidade 36,81%. Resultado 33%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta foi cumprida. Em 2014, foram adquiridos 113 novos equipamentos de informática, resultando Avaliação sobre o desempenho no aumento de 88% em relação ao ano anterior. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: Como política para atingir o Objetivo Estratégico, o Departamento de Informática do CFC presta suporte técnico a todas as unidades organizacionais, garantindo armazenamento, integridade, segurança e autenticidade dos dados, bem como o desenvolvimento e a manutenção de sistemas. 44 Em 2014, o CFC investiu em atualizações tecnológicas de softwares e hardware visando à ampliação e à integração do uso da Tecnologia da Informação no Sistema CFC/CRCs. Além disso, a equipe de TI do CFC recebeu treinamento em programação e desenvolvimento de sistemas. Os demais funcionários que demonstraram dificuldade no uso da tecnologia foram treinados de forma pontual naqueles sistemas que apresentavam baixo desempenho. Quadro 27 – Objetivo Estratégico 14: Garantir sustentabilidade orçamentária e financeira do Sistema CFC/CRCs Indicador Estratégico – Ampliação da receita de contribuição (anuidade) Avaliar o comportamento da receita de contribuição (redução ou acréscimo) em relação ao exercício Objetivo anterior. [(receita de contribuição do ano atual / receita de Fórmula do Indicador Estratégico contribuição do ano anterior) - 1] x 100. Quadrimestral. Periodicidade 1,89%. Resultado 5%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição A meta não foi cumprida em razão do aumento da inadimplência, redução do registro profissional e Avaliação sobre o desempenho cadastral e extinção do Cadastro de Escritório Individual. Indicador Estratégico – Índice de despesas com pessoal Avaliar o percentual “despesa de pessoal” em relação ao total da arrecadação. O parâmetro da meta Objetivo estabelecida é de 40% para o Sistema CFC/CRCs, convencionado em reuniões de presidentes. (valor da despesa com pessoal / receita corrente Fórmula do Indicador Estratégico realizada líquida) x 100. Anual. Periodicidade 34,73%. Resultado Até 36%. Meta para o ano de 2014 31 de dezembro de 2014. Data da última medição / Resultado A meta foi cumprida. O percentual gasto com Avaliação sobre o desempenho pessoal foi de 34,73% em relação ao total da receita. Fonte: Sistema de Gestão por Indicadores Análise crítica: O CFC vem envidando esforços para garantir a sustentabilidade orçamentária e financeira do Sistema CFC/CRCs, visando à ampliação de sua receita e à redução de suas despesas. O percentual obtido na mensuração do indicador “ampliação da receita de contribuição (anuidade)” é decorrente de situações sazonais e em observância à aplicação da legislação específica. Destaca-se a baixa de aproximadamente 40.000 registros de escritórios individuais, bem como a edição da Lei Complementar 147/2014, que veta a cobrança de anuidade do registro cadastral do Microempreendedor Individual (MEI). Outro ponto que refletiu na arrecadação foi o aumento da inadimplência média dos CRCs, que passou de 18,46%, em 2013, para 19,07%, no exercício de 2014. O plano de ação para alcançar a meta está centrado na execução do projeto de cobrança, na utilização de bancos cadastrais que resultem em uma fiscalização mais efetiva, com o intuito de fomentar o registro de empresas contábeis irregulares e o acompanhamento e assessoramento à gestão dos CRCs com a apresentação de diagnóstico quanto à situação gerencial correspondente. 45 O resultado do indicador “Índice de despesas com pessoal” demonstra que o CFC, embora pratique a política salarial vigente no mercado e ofereça benefícios a seus funcionários, mantém as despesas de pessoal dentro da meta estabelecida. 46 3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO 3.1. Estrutura de Governança Governança Corporativa é o sistema por meio do qual se exerce o controle nas entidades, permitindo que as organizações sejam dirigidas, monitoradas e incentivadas a alcançar o seu objetivo. No CFC, o sistema de governança apresenta a seguinte estrutura: Figura IV– Sistema de Governança Câmara de Controle Interno De acordo com o Regimento Interno do CFC – aprovado pela Resolução CFC n.º 1.458/2014 –, a Câmara de Controle Interno é composta por 2 (duas) Coordenadorias, uma Adjunta, que dá apoio aos trabalhos realizados pela Vice-Presidência, e outra de Execução, cuja finalidade é assessorar e dar suporte técnico às reuniões da Câmara de Controle Interno, que é composta por 4 (quatro) conselheiros eleitos. Dentro da estrutura de governança, existe uma unidade de Auditoria Interna, vinculada à Câmara de Controle Interno, cujo objetivo é desenvolver um plano de ação que auxilie a administração a alcançar seus objetivos, auditando os sistemas e as operações financeiras e a eficiência dos controles internos, e colaborar para a redução das possibilidades de irregularidades e erros, com a finalidade de adicionar valor às operações e resultados da administração. A Auditoria Independente também está vinculada à Câmara de Controle Interno. Em conformidade com o Art. 6º, § 4º, inciso I da Resolução CFC n.º 1.370/2011, que dispõe sobre o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade, o CFC contratou empresa de Auditoria Independente que faz Auditoria de Gestão em todos os Conselhos de Contabilidade, cujos relatórios e certificados subsidiam os conselheiros da Câmara de Controle Interno no julgamento das Prestações de Contas anuais. 47 Competências da Câmara: Unidade responsável pelo acompanhamento da gestão financeira, orçamentária e patrimonial dos Conselhos de Contabilidade. Possui os seguintes atributos: examinar as despesas quanto à sua legalidade, economicidade, eficácia e eficiência; deliberar sobre as propostas orçamentárias anual e os pedidos de créditos adicionais especiais e os decorrentes do aumento do orçamento; analisar e deliberar sobre os processos de prestação de contas anual; emitir Pronunciamentos Técnicos e Instruções de Trabalho sobre dúvidas e procedimentos operacionais; editar manuais; e exercer outras atividades afins compatíveis com as atribuições regimentais. Composição da Câmara de Controle Interno Contadora Lucilene Florêncio Viana – Vice-Presidente Período: de 7/1/2014 a 31/12/2015 Membros titulares: Contadora Maria do Rosário de Oliveira – Coordenadora-Adjunta Período: de 7/1/2014 a 31/12/2015 Contador Aécio Prado Dantas Júnior Período: de 7/1/2014 a 31/12/2015 Técnico em Contabilidade Vivaldo Barbosa de Araújo Filho Período: de 7/1/2014 a 31/12/2015 3.2. Atuação da Unidade de Auditoria As atividades de auditoria de gestão são realizadas por empresa de auditoria independente, de acordo com a Resolução CFC n.º 1.370/2011, Art. 6º, § 4º, inciso I, que confere competência ao CFC para contratar empresa de auditoria independente. Ela emitirá relatórios circunstanciados e certificados de auditoria sobre a sua própria prestação de contas e as prestações de contas dos Conselhos Regionais, cabendo ao CFC estabelecer os critérios que nortearão o edital de licitação. Dessa forma, a auditoria independente foi contratada, tendo como objeto a prestação de serviços, com foco administrativo, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional, visando avaliar a gestão das entidades auditadas, de acordo com a legislação aplicável aos Conselhos e às condições estabelecidas no contrato administrativo. Os trabalhos do exercício são realizados com uma visita in loco, com a emissão de relatório de recomendação consolidado e o certificado de auditoria, contendo a opinião – regular, regular com ressalva ou irregular quanto à gestão. A auditoria enfatizou o aspecto legal dos atos praticados, visando avaliar a gestão das entidades auditadas, pelos processos e resultados gerenciais apresentados, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com determinado critério técnico, operacional ou normativo. Além disso, de acordo com a Resolução CFC n.º 1.370/2011, Art. 6º, § 4º, inciso II, é competência do Conselho Federal realizar auditoria interna nos Conselhos de Contabilidade. Essa auditoria é subordinada à Câmara e à Vice-Presidência de Controle Interno, conforme organograma apresentado no item 3.1, sendo responsável pela execução dos trabalhos de auditoria interna. 48 Considerando a competência para a realização de auditoria interna, o escopo definido para a execução dos trabalhos foi de auditoria operacional com ênfase na: verificação das normas internas, verificação dos controles da arrecadação das receitas, verificação das despesas em geral, verificação dos processos licitatórios, bem como os contratos firmados, verificação do controle de bens patrimoniais e seus registros contábeis, verificação da gestão de pessoal e verificação do acesso e segurança da informação por meio do Portal da Transparência. O objetivo dessa auditoria interna foi a verificação da eficiência dos controles internos e o assessoramento à alta administração, de forma a contemplar o desenvolvimento de ações e soluções para um melhor desempenho dos atos administrativos, técnicos e operacionais. 3.3. Sistema de Correição A Câmara de Controle Interno, no uso de suas atribuições, emite Pronunciamentos relativos às constatações elencadas nos relatórios de auditoria interna e externa, a fim de reforçar a solicitação do cumprimento das recomendações expedidas pelas auditorias. Compete ainda ao CFC abrir processo de sindicância e inquérito administrativo relativos aos dirigentes que pratiquem ações em descumprimento de norma legal ou regimental, conforme previsto no Art. 19A §§2º e 5º da Resolução CFC n.º 1.370/2011, que aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade e alterações. Além disso, o CFC instituiu o Manual de Política de Gestão de Pessoas, que trata das diretrizes, dos direitos e deveres pactuados entre empregados e empregador, buscando compatibilizar as competências e expectativas individuais com as necessidades e os objetivos da organização. Em 2014, o CFC aprovou o Regulamento de Processo Administrativo Disciplinar dos Funcionários do Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolução CFC n.º 1.463/2014, com o objetivo de estabelecer os procedimentos destinados à apuração disciplinar de infrações praticadas pelos empregados do CFC. Essas políticas fundamentam-se em algumas questões, como desenvolvimento profissional, gestão participativa, remuneração, benefícios praticados no mercado e compromisso com a inclusão social. 3.4. Relação dos Principais Dirigentes A nova Diretoria do Conselho Federal de Contabilidade, responsável por gerir o CFC no biênio 2014/2015, foi eleita em janeiro de 2014. Os conselheiros efetivos do CFC decidiram em votação a composição da Diretoria, indicando o presidente, 7 (sete) vice-presidentes e um representante dos técnicos em contabilidade. O mandato se encerra em 31 de dezembro de 2015. O Conselho Diretor, na gestão de 2014, foi composto por 1 (um) presidente, 7 (sete) vicepresidentes e um representante dos técnicos em contabilidade, eleitos e empossados no dia 7/1/2014, com mandato até 31/12/2015, conforme registrado em Ata da 60ª Reunião Extraordinária do Conselho Federal de Contabilidade. Contador JOSÉ MARTONIO ALVES COELHO (Ordenador de despesas) Presidente 49 Contador LUIZ HENRIQUE DE SOUZA (Ordenador de despesas substituto) Vice-Presidente Administrativo Contador LUIZ FERNANDO NÓBREGA Vice-Presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina Contador NELSON ZAFRA Vice-Presidente de Registro Contadora LUCILENE FLORÊNCIO VIANA Vice-Presidente de Controle Interno Contadora VERÔNICA CUNHA DE SOUTO MAIOR Vice-Presidente Técnica Contador ZULMIR IVÂNIO BREDA Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional Contador AÉCIO PRADO DANTAS JUNIOR Vice-Presidente de Desenvolvimento Operacional Técnico em Contabilidade VIVALDO BARBOSA DE ARAÚJO FILHO Representante dos Técnicos em Contabilidade no Conselho Diretor 3.5. Remuneração paga aos Membros Os serviços prestados pelos conselheiros e membros do Sistema CFC/CRCs têm caráter voluntário e gratuito, conforme Art. 9º da Resolução CFC n.º 1.370/2011, que dispõe sobre o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade. Os conselheiros são eleitos por meio do voto dos profissionais da contabilidade, nos Conselhos Regionais, e, no Conselho Federal, por meio do voto de 1 (um) representante de cada estado e do Distrito Federal. 50 4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA O orçamento do Conselho Federal de Contabilidade integra um conjunto de informações relativas às ações estabelecidas nos projetos e nas atividades, os quais estão alinhados para que funcionem como instrumento de programação, de controle e de planejamento, apresentando compatibilidade com as informações contábeis em 100% nas receitas e despesas, atendendo ao princípio do orçamento bruto. O monitoramento das informações é feito de forma sistêmica e contribui para o atendimento dos Objetivos Estratégicos “Garantir a Sustentabilidade Orçamentária e Financeira do Sistema CFC/CRCs” e “Inovar, Integrar e Otimizar a Gestão do Sistema CFC/CRCs”. A programação orçamentária do CFC não depende do orçamento da União, e suas atividades são financiadas com recursos provenientes das anuidades devidas pelos profissionais da contabilidade e organizações contábeis e dos emolumentos, multas de infração e outras previstas na legislação. O orçamento para o exercício de 2014 foi estimado em R$54.500.000,00 (cinquenta e três milhões duzentos e cinquenta e cinco mil reais), aprovado por meio da Resolução CFC n.º 1.455/13, de 22 de novembro de 2013, com vinculação aos programas e projetos/atividades de acordo com a política de gestão para esse exercício. 4.1. Demonstração da Receita A receita do Conselho Federal de Contabilidade tem a seguinte constituição: • 1/5 (um quinto) da receita bruta de cada Conselho Regional de Contabilidade, excetuados os legados, as doações, as subvenções; • receitas oriundas da exploração de bens e serviços; • receitas financeiras; e • receitas relativas ao retorno dos empréstimos concedidos aos Conselhos Regionais e a de alienação de bens. 4.1.1. Cobrança Compartilhada A Resolução CFC n.º 863/1999 disciplina a cobrança compartilhada e o recolhimento da cota pertencente ao CFC, cujos Conselhos Regionais são responsáveis pela arrecadação e recebimento. No compartilhamento são destinados 80% (oitenta por cento) para o próprio CRC e 20% (vinte por cento) é repassado, automaticamente, para o Conselho Federal de Contabilidade, pelo banco arrecadador. a) Origem das Receitas • Receitas de Contribuições – são recursos oriundas do repasse da cota-parte pelos Conselhos Regionais de Contabilidade. • Exploração de Bens e Serviços – compreende, basicamente, a receita oriunda da emissão de carteiras e das receitas obtidas com as inscrições para Exames de Qualificação Técnica e Exames de Suficiência. • Receitas Financeiras – são representadas pelos juros decorrentes dos empréstimos concedidos aos CRCs e dos rendimentos decorrentes de aplicações financeiras. 51 • Outras Receitas Correntes – as receitas classificadas neste grupo decorrem das assinaturas da RBC, recuperação de despesas operacionais e outras receitas eventuais, que não encontram lastros nos grupos das principais receitas do CFC. Esses recursos são destinados ao custeio dos projetos/atividades relacionados ao Registro, à Fiscalização, à edição de normas e à Educação Continuada, oferecidos no interesse da categoria de profissionais da contabilidade, como também para o custeio das atividades operacionais do Conselho Federal. A previsão da receita corrente é estabelecida tomando como parâmetro os seguintes critérios: • receita realizada até o mês de agosto, somada com a projeção até dezembro; • acompanhamento da variação do número de profissionais inscritos; • verificação da previsão de aumento no valor da anuidade; • acompanhamento nos orçamentos dos Conselhos Regionais do valor fixado para repasse da cota-parte. A previsão da receita de capital é feita de acordo com o cronograma de amortização dos empréstimos concedidos aos CRCs, com a previsão de alienação de bens ou outras que se caracterizem com esse tipo de arrecadação no exercício. b) Previsão e Arrecadação por Natureza A receita arrecadada atingiu 99% da receita prevista, conforme composição das receitas correntes e de capital, demonstradas a seguir: 52 Quadro 28 – Previsão e Arrecadação por Receitas Correntes e de Capital RECEITAS CORRENTES 2014 Grupos de Receita Previsto 1. Contribuições (6.2.1.1) Realizado 44.635.400,00 Anuidades (6.2.1.1.01) 2. Exploração de Bens e Serviços (6.2.1.2) Exploração de Bens (6.2.1.2.01) Exploração de Serviço (6.2.1.2.02) 3. Financeiras (6.2.1.3) Juros e Encargos s/ Empréstimos (6.2.1.3.01) Juros e Encargos s/ Anuidades, Multas de Infração e Eleição (6.2.1.3.02+6.2.1.3.03+6.2.1.3.04) Remuneração de Dep. Banc. e Aplicações Financeiras(6.2.1.3.05) 4. Outras Receitas Correntes (6.2.1.4.+6.2.1.9) % 42.546.570,50 95% 44.635.400,00 42.546.570,50 95% 6.056.000,00 6.190.272,85 102% 5.000,00 - 0% 6.051.000,00 6.190.272,85 102% 2.627.388,57 4.103.708,96 156% 262.000,00 203.675,50 78% 2.365.388,57 3.900.033,46 165% 55.000,00 73.798,07 134% 55.000,00 73.798,07 134% 53.373.788,57 52.914.350,38 99% Transferencias (6.2.1.4.01) - Multas (6.2.1.9.01) Demais Elementos do Grupo (6.2.1.9.02 + 6.2.1.9.03) TOTAL RECEITAS CORRENTES (1+2-+3+4) RECEITAS DE CAPITAL Grupos de Receita Previsto 2014 Realizado - 5. Operação de Créditos (6.2.2.1) % - Empréstimos Tomados (6.2.2.1.01) 6. Alienação de Bens (6.2.2.2+6.2.2.3) 22.800,00 Bens Móveis (6.2.2.2.01) 22.800,00 Bens Imóveis (6.2.2.2.02) Demais Elementos do Grupo (6.2.2.3.01) 7. Amortização de EmpréstimosConcedidos 1.126.211,43 1.046.211,43 93% 1.126.211,43 1.046.211,43 93% Empréstimos p/ Despesas de Custeio (6.2.2.4.01.01) Empréstimos p/ Aquisição, Constr. e Reforma de Sede (6.2.2.4.01.02) - 8. Outras Receitas de Capital (6.2.2.5 + 6.2.2.9) Transferencias de Capital (6.2.2.5.01) Demais Elementos do Grupo (6.2.2.9.01) TOTAL RECEITA CAPITAL (5+6+7+8) TOTAL GERAL Fonte: Balanço Orçamentário em 31/12/2014 1.126.211,43 1.069.011,43 95% 54.500.000,00 53.983.361,81 99% As receitas de contribuições atingiram 95% do orçamento previsto e representam 80% do total das receitas correntes. As receitas de bens e serviços atingiram 102% em relação à receita prevista e representam, aproximadamente, 12% em relação ao total das receitas correntes. O excesso verificado entre a receita prevista e a realizada neste grupo deve-se ao fato do crescimento da arrecadação da taxa de inscrição no Exame de Suficiência. As receitas financeiras, decorrentes de aplicações financeiras e juros e encargos sobre empréstimos, atingiram 156% da previsão e representam, aproximadamente, 8% do total das receitas correntes. 53 As demais receitas atingiram 134% da previsão e 0,1% do total das receitas correntes. As receitas de capital, no exercício de 2014, tiveram como ingresso basicamente a amortização dos empréstimos concedidos aos Conselhos Regionais de Contabilidade, conforme demonstrado: Quadro 29 – Amortização de Empréstimos CRCs Realizada Conselho Regional de Contabilidade do Ceará 160.000,00 Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal 360.000,00 Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo 400.000,00 Conselho Regional de Contabilidade de Rondônia 45.000,00 Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe 36.000,00 Conselho Regional de Contabilidade do Tocantins 45.211,43 Fonte: Balanço Orçamentário em 31/12/2014 c) Forma de partilha de receita entre as Unidades Central e Regionais Conforme disposto na alínea “a” do Art. 8º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946 e nas Resoluções CFC n.os 1.370/2011 e 1.458/2013, constitui renda do Conselho Federal de Contabilidade 1/5 (um quinto) da renda bruta de cada Conselho Regional, não se compreendendo doações, legados e subvenções. A renda prevista nos instrumentos legais citados acima é realizada pelos Conselhos Regionais de Contabilidade e repassada ao CFC, a título de cota-parte. 4.2. Demonstração da despesa A despesa do exercício de 2014 foi fixada em R$54.500.000,00 (cinquenta e quatro milhões e quinhentos mil reais), sendo suplementada no decorrer do exercício em R$10.862.561,00 (dez milhões oitocentos e sessenta e dois mil quinhentos e sessenta e um reais), perfazendo um montante de R$65.362.561,00 (sessenta e cinco milhões trezentos e sessenta e dois mil quinhentos e sessenta um reais) para execução das despesas em 2014. Esclarecemos que, mesmo com a suplementação do orçamento em R$10.862.561,00 (dez milhões oitocentos e sessenta e dois mil quinhentos e sessenta e um reais), no exercício, foram executados apenas R$45.261.249,46 (quarenta e cinco milhões duzentos e sessenta e um mil duzentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis centavos), conforme demonstrado no Quadro 30 – Despesas por Grupo e Elemento de despesa, em virtude da política de ajuste de redução despesas nos processos internos, bem como na dilatação do prazo para liberação de parcelas de empréstimos a serem concedidas aos CRCs. 54 a) Comparativo das despesas entre os dois últimos exercícios: Quadro 30 – Despesas por Grupo e Elemento de despesa Grupos de Despesa 1. Despesas de Pessoal (6.3.1.1 + 6.3.1.2) Remuneração de Pessoal (6.3.1.1.01.01) Encargos Patronais (6.3.1.1.01.02) Benefícios a Pessoal (6.3.1.1.01.03 + 6.3.1.2) 2. Uso de Bens e Serviços (6.3.1.3) Material de Consumo (6.3.1.3.01) Serviços (6.3.1.3.02.01 + 6.3.1.3.02.02) Diarias (6.3.1.3.02.03) Passagens (6.3.1.3.02.04) Demais elementos do grupo (6.3.1.3.02.05 + 6.3.1.3.02.06) 3. Financeiras (6.3.1.4) Juros e Enc. s/ Empréstimos (6.3.1.4.01.01) Serviços Bancários (6.3.1.4.01.02) 4. Outras Despesas Correntes (6.3.1.5 + 6.3.1.6 + 6.3.1.9) Subvenções (6.3.1.5.01) Tributárias (6.3.1.6.01) Demais elementos do grupo (6.3.1.9.01) DESPESAS CORRENTES (1+2+3+4) Grupos de Despesa 5. Investimentos (6.3.2.1) Obras e instalações e Reformas (6.3.2.1.01) Equipamentos e Material Permanentes (6.3.2.1.03) Empenhada Liquidada 2013 17.598.959,24 2014 18.019.670,47 2013 17.598.959,24 11.974.077,43 3.649.763,07 11.716.727,84 3.515.761,66 11.974.077,43 3.649.763,07 11.716.727,84 3.515.761,66 11.659.973,46 3.323.738,80 11.429.676,26 3.207.510,29 2.395.829,97 2.366.469,74 2.395.829,97 2.366.469,74 2.271.526,46 2.208.122,89 18.644.872,63 1.343.807,72 8.610.481,77 4.656.208,81 3.909.672,03 124.702,30 21.316.899,39 1.160.116,35 9.781.901,02 5.541.525,68 4.503.254,23 330.102,11 18.644.872,63 1.343.807,72 8.610.481,77 4.656.208,81 3.909.672,03 124.702,30 21.316.899,39 1.160.116,35 9.781.901,02 5.541.525,68 4.503.254,23 330.102,11 18.166.310,22 1.238.337,72 8.243.587,63 4.656.208,81 3.909.672,03 118.504,03 20.528.050,40 1.076.605,25 9.196.970,04 5.495.783,68 4.428.589,32 330.102,11 486.787,11 701.274,88 486.787,11 - 701.274,88 486.787,11 - 701.274,88 486.787,11 701.274,88 486.787,11 701.274,88 486.787,11 701.274,88 3.775.320,43 4.899.548,23 3.775.320,43 4.899.548,23 3.724.619,88 4.227.707,10 3.089.596,03 611.190,69 74.533,71 3.793.563,21 572.566,89 533.418,13 3.089.596,03 611.190,69 74.533,71 3.793.563,21 572.566,89 533.418,13 3.053.810,03 611.190,69 59.619,16 3.132.850,44 560.498,53 534.358,13 40.926.650,64 44.516.681,74 40.926.650,64 44.516.681,74 39.632.955,93 42.302.341,82 DESPESAS DE CAPITAL Empenhada Liquidada 2013 2.576.786,19 2014 2.676.998,50 2013 2.576.786,19 2.257.342,01 2.099.312,66 2.257.342,01 2.099.312,66 2.257.342,01 1.398.559,40 419.656,49 477.473,53 419.656,49 477.473,53 410.778,15 477.473,53 - Equipamentos e Material Permanentes (6.3.2.1.02 + 6.3.2.1.05) Empréstimos p/ Aquis. Const e Reforma (6.3.2.2.01.01.002) 1.028.804,82 Transferência de Capital (6.3.2.4.01.01) Demais Elementos do Grupo (6.3.2.3.01.02) 9. Reserva de Contingencia (6.3.3) Reserva de Contingencia (6.3.3) Demais Elementos do Grupo (6.3.2.3.01.02) DESPESAS DE CAPITAL TOTAL GERAL 1.284.939,32 1.028.804,82 - 1.284.939,32 1.028.804,82 - 1.284.939,32 1.028.804,82 1.284.939,32 1.028.804,82 1.284.939,32 - - - - - 372.661,00 164.853,55 372.661,00 164.853,55 201.249,20 164.853,55 372.661,00 164.853,55 164.853,55 - 4.334.598,82 45.261.249,46 3.770.444,56 48.287.126,30 201.249,20 4.154.308,68 43.787.264,61 164.853,55 - 372.661,00 4.334.598,82 45.261.249,46 Amortização de Empréstimos (6.3.2.3.01.01) 8. Outras Despesas de Capital (6.3.2.3.01.02 + 6.3.2.4) - 1.284.939,32 Empréstimos p/ Despesa Custeio (6.3.2.2.01.01.001) 7. Amortização da Dívida (6.3.2.3.01.01) Valores Pagos 2014 2013 2.668.120,16 1.876.032,93 2014 2.676.998,50 Aquisições de Imóveis (6.3.2.1.04) 6. Empréstimos Concedidos (6.3.2.2) Valores Pagos 2014 2013 17.255.238,72 16.845.309,44 2014 18.019.670,47 1.028.804,82 - - 3.770.444,56 48.287.126,30 3.069.691,30 45.372.033,12 Fonte: Balanço Orçamentário em 31/12/2014 No exercício de 2014, as despesas empenhadas e liquidadas atingiram o montante de R$45.261.249,46 (quarenta e cinco milhões duzentos e sessenta e um mil duzentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis centavos), sendo que as despesas correntes representam cerca de 90% da despesa total, e apresenta uma média de gasto mensal de, aproximadamente, R$3.400.000,00 (três milhões e quatrocentos mil reais). As despesas de capital representam cerca de 10% da despesa executada, conforme demonstrado. Destaca-se que, neste exercício, foram investidos, aproximadamente R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) em reforma e manutenção do edifício-sede; R$400.000,00 (quatrocentos mil reais) em mobiliário e em tecnologia; e aproximadamente R$1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) para empréstimos aos CRCs para construção e reforma de sede. 55 b) Programação orçamentária das despesas correntes e de capital. Quadro 31 – Programação Orçamentária das Despesas Correntes e de Capital Grupos de Despesa Correntes Origem dos Créditos Orçamentários 4 - Outras Desp. Correntes 3 – Financeiras (6.3.1.4) (6.3.1.5+6.3.1.6+6. 3.1.9) 23.790.507,02 329.784,60 5.143.340,00 2 – Uso de Bens e Serviços (6.3.1.3) 20.935.400,00 DOTAÇÃO INICIAL CRÉDITOS 1 – Pessoal e Encargos Sociais (6.3.1.1+6.3.1.2) Suplementares 368.900,00 6.921.661,00 301.000,00 - Especiais Abertos - - - - Extraordinários Abertos - - - 326.010,00 Créditos Cancelados (-) Dotação final 2014 (A) 21.304.300,00 30.712.168,02 630.784,60 4.817.330,00 Dotação final 2013 (B) 20.056.200,00 34.166.722,40 964.584,60 5.574.450,00 Variação (A/B-1)*100 6,22 (10,11) (34,61) (13,58) Grupos de Despesa Capital Origem dos Créditos Orçamentários CRÉDITOS DOTAÇÃO INICIAL Suplementares 6– Empréstimo Concedido (6.3.2.2) 5– Investimentos (6.3.2.1) 2.350.968,38 950.000,00 3.328.500,00 336.000,00 8 – Outras 7– Despesas de Amortização da Capital Dívida (6.3.2.3.01.02 + (6.3.2.3.01.01) 6.3.2.4) 9 - Reserva de Contingência (6.3.3) 1.000.000,00 - - - Especiais Abertos - - - - - Extraordinários Abertos - - - - - Créditos Cancelados 67.490,00 Créditos Cancelados (-) Dotação final 2014 (A) 5.679.468,38 1.286.000,00 - 932.510,00 - Dotação final 2013 (B) 5.765.043,00 5.200.000,00 - 1.438.000,00 - Variação (A/B-1)*100 (1,48) (75,27) - - - Fonte: Sistema de Contabilidade No exercício de 2014, foram realizadas 7 (sete) modificações no orçamento, sendo 1 (uma) aprovada por meio de Resolução, utilizando como fonte de recursos o Superávit Financeiro de Exercício Anterior e Excesso de Arrecadação e 6 (seis) por meio de Portaria, com anulação parcial de dotações orçamentárias, conforme demonstrado nos Quadros 32 e 33, a seguir: Quadro 32 – Resoluções Ato Resolução CFC n.º 1.462/2014 Total Suplementado Fonte: www.cfc.org.br Data 20/02/2014 Valor 10.862.561,00 10.862.561,00 Fonte de Recursos Superávit Financeiro do Exercício Anterior O acréscimo observado no orçamento de 2014 ocorreu em virtude da necessidade de ajustar dotações para dar cobertura a despesas relacionadas ao aumento do Plano de Saúde, contratação de nova remessa de emissão de carteiras, projetos para continuidade da reforma do edifício-sede, projetos de investimentos em equipamentos e materiais permanentes, para contratação de serviços de informática, diárias e passagens, entre outros. 56 Quadro 33 – Portarias Ato Portaria CFC n.º 115/14 Portaria CFC n.º 182/14 Portaria CFC n.º 197/14 Portaria CFC n.º 228/14 Portaria CFC n.º 236/14 Portaria CFC n.º 243/14 Total Suplementado Fonte: Sistema de Contabilidade Data 01/04/2014 22/05/2014 27/06/2014 09/10/2014 13/11/2014 11/12/2014 Valor 103.000,00 510.000,00 1.760.400,00 1.573.695,78 1.102.510,00 236.000,00 5.285.605,78 Fonte de Recursos Anulação Parcial de Dotação Orçamentária Anulação Parcial de Dotação Orçamentária Anulação Parcial de Dotação Orçamentária Anulação Parcial de Dotação Orçamentária Anulação Parcial de Dotação Orçamentária Anulação Parcial de Dotação Orçamentária c) Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa: Quadro 34 – Despesas por Modalidade de Contratação Modalidade de Contratação Despesa Liquidada 2014 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) a) Convite b) Tomada de Preços c) Concorrência 3. 12.467.193,98 10.809,94 143.261,68 14.375.526,26 10.809,94 2013 11.291.726,53 138.561,68 5.970,00 - 19.900,00 900.063,68 954.713,70 856.663,68 913.213,70 13.980.601,58 11.349.318,60 13.508.052,64 10.233.981,15 5.937.954,82 h) Dispensa 1.000.865,64 3.046.592,15 2.611.900,09 953.578,67 5.670.502,02 2.935.423,94 i) Inexigibilidade 1.701.042,65 2.891.362,67 1.658.321,42 2.735.078,08 28.406,94 29.769,90 28.406,94 29.769,90 28.406,94 28.406,94 29.769,90 29.769,90 20.548.988,29 23.140.484,92 15.892.779,48 17.598.959,24 19.908.860,05 15.252.651,24 22.340.493,50 16.844.709,82 Contratações Diretas (h+i) Regime de Execução Especial j) Suprimento de Fundos 4. 14.891.475,20 2014 2.701.908,29 d) Pregão 2. Despesa Paga 2013 Pagamento de Pessoal (k+l) k) Pagamento em Folha l) Diárias 4.656.208,81 5.541.525,68 4.656.208,81 5.495.783,68 5. Outros 7.090.470,74 6.711.722,68 6.862.571,27 6.039.541,17 6. Total (1+2+3+4+5) 45.261.249,46 48.287.126,30 43.787.264,61 45.372.033,12 Fonte: Sistema de Contabilidade No exercício de 2014, foram abertos 168 processos de contratações nas modalidades a seguir: 1 (um) processo na modalidade Concorrência; 32 (trinta e dois) processos na modalidade Pregão e 3 (três) na modalidade de Leilão. As contratações diretas na modalidade Dispensa foram 108 e 26 processos de Inexigibilidade. Os responsáveis por suprimento são nomeados por meio de Portaria e as prestações de contas dos gastos são elaboradas e apresentadas até o trigésimo dia após a sua concessão e, por ocasião do encerramento do exercício, a prestação de contas é elaborada até o último dia útil do ano. A folha de pagamento, provisões de férias e 13º salário e encargos patronais são apropriados pelo regime de competência contábil e o pagamento da folha é feito no último dia útil de cada mês. As férias são concedidas e pagas de acordo com o calendário anual de férias, e o pagamento do 13º salário é concedido de acordo com a demanda dos funcionários ou nos meses de novembro – 1ª parcela – e de dezembro – 2ª parcela –, nos termos da legislação em vigor. O pagamento das diárias tem como base a Resolução CFC n.º 1.392/12, que dispõe sobre a concessão de diárias e dá outras providências. 57 O montante evidenciado no item “outros” refere-se aos pagamentos efetuados a título de empréstimos, auxílios e subvenções concedidos aos CRCs; contribuição de 1% da receita ao Fides, assinaturas de periódicos, cotas de contribuição pagas aos organismos reguladores internacionais, como Ifac, Cilea e AIC. d) Demonstração e análise de indicadores institucionais para medir o desempenho orçamentário e financeiro: A demonstração dos indicadores que mensura o desempenho orçamentário e financeiro está evidenciada no Quadro 19 – Objetivo Estratégico – Inovar, integrar e otimizar a gestão do Sistema CFC/CRCs – Grau de Eficiência Orçamentária e no Quadro 27 – Objetivo Estratégico - Garantir Sustentabilidade Orçamentária e Financeira do Sistema CFC/CRCs. 4.3. Transferências de recursos Quadro 35 – Caracterização dos Instrumentos de Transferências vigentes no Exercício de Referência – Auxílios Financeiros AUXÍLIOS FINANCEIROS Valores Repassados Vigência Sit. Acumulado até No Exercício o Exercício Início Fim 4.050,00 4.050,00 2014 2014 3 Valores Pactuados Modalidade Nº do instrumento Beneficiário Global 2 Aquisição de Equipamentos de Informática CRCAP 4.050,00 2 Aquisição de Equipamentos de Informática CRCMG 9.000,00 9.000,00 9.000,00 2014 2014 3 2 Aquisição de Equipamentos de Informática CRCMT 32.000,00 32.000,00 32.000,00 2014 2014 3 2 Aquisição de Equipamentos de Informática CRCPB 7.950,55 7.950,55 7.950,55 2014 2014 3 2 Aquisição de Equipamentos de Informática CRCRJ 22.422,00 22.422,00 22.422,00 2014 2014 3 2 Aquisição de Equipamentos de Informática CRCSE 6.678,95 6.678,95 6.678,95 2014 2014 3 2 Renovação da Frota de Veículos CRCAM 43.585,00 43.585,00 43.585,00 2014 2014 3 2 Renovação da Frota de Veículos CRCAP 57.700,00 57.700,00 57.700,00 2014 2014 3 2 Renovação da Frota de Veículos CRCSE 32.880,00 32.880,00 32.880,00 2014 2014 3 2 Aquisição de mobiliário CRCRN 40.512,44 40.512,44 40.512,44 2014 2014 3 2 Despesas de Custeio - Reembolso de Aluguel Apoio Financeiro aos CRC´s para Aquisição/Ampliação/ Manutenção e Construção de Sedes Próprias Apoio Financeiro aos CRC´s para Aquisição/Ampliação/ Manutenção e Construção de Sedes Próprias Treinamento para os funcionários dos CRC´s nas Áreas Administrativas Acompanhamento e Assessoramento do Setor de Cobrança Acompanhamento e Assessoramento do Setor de Cobrança Acompanhamento e Assessoramento do Setor de Cobrança Acompanhamento e Assessoramento do Setor de Cobrança CRCAP 31.557,06 31.557,06 31.557,06 2014 2014 3 CRCAP 21.000,00 21.000,00 21.000,00 2014 2014 3 CRCRO 30.399,76 30.399,76 30.399,76 2014 2014 3 CRCAC 3.351,40 3.351,40 3.351,40 2014 2014 3 CRCAP 4.941,78 4.941,78 4.941,78 2014 2014 3 CRCMT 2.952,78 2.952,78 2.952,78 2014 2014 3 CRCRN 9.562,06 9.562,06 9.562,06 2014 2014 3 CRCRR 8.989,86 8.989,86 8.989,86 2014 2014 3 2 2 2 2 2 2 2 LEGENDA (modalidade) 1 - Convênio 2 - Auxílios financeiros Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Concluído 4 - Excluído 5 - Rescindido 6 - Arquivado Fonte: Desenvolvimento Operacional O objetivo da maioria dos repasses foi dar suporte financeiro aos Conselhos Regionais de Contabilidade no processo de reestruturação, modernização e manutenção do seu parque de informática, visando ao bom desempenho de suas atividades funcionais. Além disso, buscou 58 oferecer subsídio financeiro aos CRCs que demonstrem insuficiência na geração de receitas, necessário à manutenção de suas atividades. Quadro 36 – Caracterização dos Instrumentos de Transferências vigentes no Exercício de Referência – Empréstimos Informações sobre as Transferências CONTRATOS DE EMPRÉSTIMOS Valores Pactuados Modalidade Nº do instrumento Beneficiário Global 2 Contrato de mútuo CRCMA 2.500.000,00 2 Contrato de mútuo CRCRS 6.200.000,00 LEGENDA (modalidade) 1 - Convênio 2 - Contrato de repasse - construção de sedes Valores Repassados Vigência Acumulado até No Exercício o Exercício Início Fim 1.284.939,32 0,00 Sit. 2.313.744,14 2013 2015 1 1.500.000,00 2010 2015 1 Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Concluido 4 - Excluido 5 - Rescindido 6 - Arquivado Fonte: Desenvolvimento Operacional A concessão dos empréstimos foi para a aquisição, construção e reforma de sedes próprias dos Conselhos Regionais de Contabilidade. Quadro 37 – Caracterização dos Instrumentos de Transferências vigentes no Exercício de Referência – convênios Quadro 37 – Caracterização dos Instrumentos de Transferências vigentes no Exercício de Referência – convênios Unidade Concedente ou Contratante Nome: CNPJ: Informações sobre as Transferências Pactuados Valores Repassados Acumulado até o No Exercício Exercício Vigência Modalidade Nº do instrumento Beneficiário Fim Sit. 1 Deliberação CDPI nº. 040/2014 CRCSC 34.200,00 13.819,41 19.519,41 26/10/2012 18/04/2014 1 1 Deliberação CDPI nº. 175/2014 CRCSP 34.200,00 12.540,00 12.540,00 18/03/2013 10/09/2014 3 Deliberação CDPI nº. 176/2014 CRCSP 34.200,00 16.957,50 16.957,50 22/09/2012 06/03/2014 3 Modalidade: Global Início Situação de Transferência 1 - Convênio 1 - Adimplente 2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente 3 - Concluído 4 - Excluído 5 - Rescindido Fonte: Desenvolvimento Profissional Os referidos repasses atendem a cláusulas de convênios celebrados entre o CFC e os Conselhos Regionais, com vistas à conjunção de esforços e recursos para o estabelecimento de um programa de cooperação e intercâmbio educacional, mediante a realização de curso de pós-graduação em nível de especialização lato sensu e stricto sensu, na busca do aprimoramento dos profissionais da contabilidade. 59 5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS 5.1. Estrutura de Pessoal e Força de Trabalho a) Demonstração da força de trabalho Em dezembro de 2014, o CFC contava com 194 colaboradores, sendo 122 funcionários efetivos, 3 (três) cargos em comissão, 12 estagiários, 3 (três) jovens aprendizes e 54 prestadores de serviços terceirizados contratados, totalizando 69 terceirizados, para as áreas de limpeza e conservação, segurança e apoio logístico. Desde 2006, o CFC mantém convênio com o Instituto Cultural, Educacional e Profissional de Pessoas com Deficiência do Brasil (Icep Brasil). Essa parceria tem como objetivo integrar e incluir tais profissionais no mercado de trabalho e na sociedade, buscando assegurar-lhes o pleno exercício à cidadania. Em 2014, atuaram no Conselho 9 (nove) profissionais portadores de necessidades especiais nas diversas áreas da entidade. Quadro 38 – Força de Trabalho – Situação apurada em 31/12/14 Lotação 122 Ingressos no Exercício 12 2. Funcionários sem vínculos 3 1 1 3. Total de Funcionários (1+2) Fonte: Departamento de Pessoal 125 13 10 Tipologias dos Cargos Autorizada Efetiva 1. Funcionários efetivos Egressos no Exercício 9 Quadro 39 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas 1. Cargos em Comissão 1.1. Funcionários efetivos 1.2. Funcionários sem vínculo 2.Funções Gratificadas 2.1. Funcionários efetivos 3.Total de Funcionários em Cargo e em Função (1+2) Fonte: Departamento de Pessoal Lotação Autorizada Efetiva Ingressos no Egressos no Exercício Exercício 1 3 1 1 26 30 1 1 b) Processo de ingresso de funcionários O CFC contratou no exercício, por meio de concurso público realizado em 2010, 12 funcionários para os diversos cargos, visando suprir as necessidades da entidade em razão de substituição funcional e também otimizar os trabalhos. c) Qualificação da força de trabalho No CFC, há 65% de funcionários que possuem mais de cinco anos de trabalho. Esse resultado é reflexo das ações promovidas pelo Conselho para incentivar a sua permanência no órgão. 60 Quadro 40 – Quantidade de Funcionários por Faixa Etária – Situação apurada em 31/12/2014 Quantidade de Funcionários por Faixa Etária Tipologias do Cargo argo Até 30 de 31 a de 41 a de 51 a Acima de anos 40 anos 50 anos 60 anos 60 anos 1.Funcionários Funcionários em Cargos Efetivos 2.Funcionários sem vínculo 3.Totais (1+2) Fonte: Departamento de Pessoal 30 38 35 12 7 - - - 2 1 30 38 35 14 8 Dos funcionários efetivos, 50% correspondem a mulheres e 50% a homens, mantendo-se mantendo um equilíbrio quanto à equidade de gênero. Os cargos de liderança estão distribuídos da seguinte forma: 59% mulheres e 41% homens.. Gráfico I – Distribuição uição dos Cargos de Liderança por Gênero Cargos de Liderança 40,74% 59,26% Feminino Masculino Em 2014, 47% dos funcionários possuíam curso superior completo e 26% pós-graduação pós lato e stricto sensu.. O aumento do nível de escolaridade mantém a força de trabalho qualificada e apta para melhor desenvolver suas as atividades. Quadro 41 – Quantidade de Funcionários por Nível de Escolaridade - Situação apurada em 31/12/2014 Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade Tipologias do Cargo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1. Funcionários em Cargos Efetivos - - - 6 24 58 33 1 - 2. Funcionário sem vínculo - - - - 1 2 - - - 3. - - - 6 25 60 33 1 - Totais (1+2) LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; Graduação; 8 – Mestrado; 9 – doutorado/Pós-doutorado/PhD/Livre /PhD/Livre docência. Fonte: Departamento de Pessoal O montante gasto com despesas de pessoal no exercício de 2014, visando atingir o Objetivo Obje Estratégico “Atrair e reter talentos”, foi de: 61 Quadro 42 – Despesas com Pessoal Vencimentos Salários e Gratificações Férias e 13º Salário Indenizações Benefícios Assistenciais e Previdenciários Encargos Sociais Demais despesas Variáveis TOTAL LEGENDA Valores R$ 9.824.132,07 1.899.818,05 19.814,96 2.395.829,97 3.649.763,07 230.312,35 18.019.670,47 Salários e Gratificações Salário / Salário de Cargo em Comissão / Adicional de Insalubridade /Adicional de Periculosidade/ Adicional de Tempo de Serviço / Adicional Noturno / Aviso Prévio Cumprido (Trabalhado) / Gratificação de Função (não eventual) / Aux. Creche (automático) Férias e 13º Salário 13º Salário / Férias / Adicional de Férias 1/3 (Art. 7º inciso XVII da Constituição Federal) Indenizações Aviso Prévio Indenizado / Férias Indenizadas / 13º Indenizado / Multa Rescisória / de Cisões Judiciais / Indenizações por tempo de serviço como não optante - Outras Indenizações Trabalhistas Benefícios assistenciais e previdenciários Assistência Médica / Auxílio Creche (reembolso) / Alimentação / Outras Assistências Encargos Sociais Previdência Social, Fundo de Garantia, PIS/Pasep. Demais despesas variáveis Abono Pecuniário (opcional) / Ajudas de Custo / Horas Extraordinárias / Substituição / Gratificação de Função (eventual) / Outras Vantagens pagas a Pessoal Fonte: Departamento de Pessoal Informações de concessões de gratificações, adicionais, auxílios, reajustes e aumentos salariais A política de gestão de pessoas do CFC fundamenta-se no desenvolvimento profissional, na concessão de benefícios praticados no mercado, na avaliação de desempenho, na qualidade de vida e no compromisso com a inclusão social. O CFC acredita que a atuação e os resultados de uma instituição dependem da forma como as pessoas estão organizadas e capacitadas, além de potencializarem suas experiências nas equipes de trabalho, com o registro e o compartilhamento de informações dentro da entidade. No exercício de 2014, o CFC promoveu as seguintes concessões aos seus funcionários: a) Auxílio Alimentação e/ou Refeição O funcionário participa com o pagamento de R$1,00 (um real) por dia útil. b) Auxílio Creche O CFC custeia R$419,50 por dependente para os funcionários que tenham filhos com idade entre 0 e 5 anos 11 meses e 29 dias. c) Auxílio Educação (pós-graduação e idioma) O CFC custeia 50% para o curso de pós-graduação e 50% para o curso idiomas, este limitado ao valor de R$150,00. d) Avaliação de Desempenho por Competência A Avaliação de Desempenho é uma ferramenta gerencial utilizada para determinar parâmetros de desempenho que precisam ser desenvolvidos e ainda reconhecer a 62 excelência do trabalho realizado. As competências avaliadas são: comportamentais, gerenciais e técnicas. O Plano de Carreiras, Cargos e Salários prevê a composição dos cargos em interníveis de 2% (dois por cento) Em 2014, 94% dos funcionários alcançaram a meta mínima prevista para obter a progressão funcional. e) Gratificação Natalina (13º salário) Foi concedida gratificação natalina de acordo com a legislação em vigor. f) Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) Foi concedida gratificação ao funcionário efetivo quando do exercício de função gratificada de acordo com os valores previstos no PCCS. O valor percebido quando do exercício da função gratificada não faz parte integrante do salário, e o funcionário, ao ser dispensado da função, não sofre qualquer alteração em seu salário-base. Existe a possibilidade de contratação de Diretor Executivo e Assessorias Especiais, por Cargo Comissionado. g) Reajuste / Aumento Salarial Foi concedido reajuste salarial, no mês de maio, no percentual de 7% para correção inflacionária/desvalorização da moeda, com base em índices oficiais. O aumento salarial decorre do resultado da avaliação de desempenho. h) Plano de Saúde O CFC custeia 75% do valor cobrado pela seguradora para o funcionário e 50% para os dependentes. i) Plano Odontológico O CFC custeia 75% do valor cobrado pela seguradora para o funcionário e 50% para os dependentes. j) Programa de Qualidade de Vida no Trabalho O CFC oferece diversos benefícios voltados à saúde e ao bem-estar de seus funcionários, como: Ginástica Laboral - o exercício é orientado por profissional qualificado com o objetivo de melhorar a saúde e evitar doenças ocupacionais. A atividade é realizada duas vezes por semana por, aproximadamente, 15 minutos. Massagem expressa: A massagem, técnica de Shiatsu, tem duração de aproximadamente 15 minutos e visa reduzir o estresse e prevenir desconfortos musculares. São proporcionadas, mensalmente, 100 massagens expressas aos funcionários e colaboradores. Dia Nacional da Saúde - Com o objetivo de conscientizar os colaboradores sobre questões relacionadas à saúde, o CFC realizou o evento “Dia Nacional da Saúde”. Na oportunidade foram oferecidos os seguintes serviços: palestra com o tema Corpo em Movimento, check list da saúde, massagem expressa, limpeza de pele, reflexologia podal, terapia oscilatória e aula de zumba. O evento contou com a participação de aproximadamente 100 colaboradores do CFC. k) Treinamento Visando ao aprimoramento do corpo funcional, o CFC elabora, acompanha e executa o Plano Anual de Treinamentos com a finalidade de manter os profissionais qualificados e atualizados. Quando necessário, os funcionários são treinados para atingir as competências que precisam ser desenvolvidas ou melhoradas. 63 Programa de Estágio e Terceirização de Mão de Obra: O Programa de Estágio oferece bolsa auxílio e vale-transporte, de acordo com a necessidade de locomoção, e vale-alimentação. Além disso, oferece um período de recesso remunerado de até 30 dias, a ser gozado, preferencialmente, durante as férias escolares, de acordo com a legislação vigente. Quadro 43 – Composição do Quadro de Estagiários - Situação apurada em 31/12/2014 Quantitativo de contratos de estágio vigentes Nível de escolaridade Despesa no Exercício 1º Semestre 2º Semestre 1. Nível superior 2. Nível Médio 3. Total (1+2) Fonte: Departamento de Pessoal 15 12 - - 15 12 236.130,84 236.130,84 Os serviços de limpeza e higiene prestados no CFC são terceirizados, conforme informações abaixo: Quadro 44 – Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene Unidade Contratante Nome: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CNPJ: 33.618.70/0001-07 Informações sobre os Contratos Ano do Área Natureza Contrato Identificação do Contrato Empresa Contratada (CNPJ) Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas Início 2012 L O Fim Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M Sit. S P C P C P C SANTA HELENA URBANIZAÇÃO 00.032.227/0001-19 14/12/14 13/12/15 5 5 E OBRAS 14 14 - - P Observações O contrato prevê prestação de serviços de limpeza predial, porteiros, conservação e manutenção de jardins e cessão de mão de obra de garçom. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte: Departamento de Licitação O CFC possui contratos de prestação para serviços de telemarketing, brigadista, reprografia e suporte de informática. No Quadro 45, encontra-se a lista de contratos de terceirização: 64 Quadro 45 – Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra Unidade Contratante Nome: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CNPJ: 33.618.570/0001-07 Informações sobre os Contratos Ano do Área Natureza Identificação do Contrato Contrato 2010 11 O 2011 6 O 2012 10 O 2012 12 O 2012 3 O 2011 12 O 2012 12 O Centro Integração Empresa Escola-CIEE Type Máquinas e Serviços Ltda. Ativa Brigadista Ltda. Empresa Contratada (CNPJ) Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F Fim P C 2010 2015 - DF Turismo e Representações LTDA. Sit. S P C P C - 15 15 - - P 00520304/0001-80 28-10-14 27-10-15 - - 1 1 - - P 10869440/0001-33 1º-09-14 31-08-15 - - 8 8 - - P - 8 8 - - P - 3 3 - - P 13 12 3 3 61600839/0001-55 Início Santa Helena Urbanização e 00032227/0001-19 06-03-14 05-03-15 Obras Ltda. Aeronet Informática e 38064549/0001-12 21-11-14 21-11-15 Representações Ltda. Icep Brasil M 03333505/0001-66 11-1-2011 10-07-16 07832586/0001-08 31-08-12 31-08-14 - - p - - Observações: O contrato com o CIEE refere-se a 12 estagiários e 3 menores aprendizes. O contrato com a Santa Helena Urbanização refere-se à prestação de serviço de operadores de telemarketing. O contrato com o Icep refere-se à prestação de serviços de pessoas com necessidades especiais. O contrato com a DF Turismo refere-se ao posto de atendimento de agente de viagem. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. LEGENDA Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Área: 1. Segurança Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) 2. Transportes Efetivamente contratada. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; 3. Informática (E) Encerrado. 4. Copeiragem 5. Recepção 6. Reprografia 7. Telecomunicações 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Fonte: Sistema de Contratos, Degep e Depes. 5.2. Desoneração da Folha de Pagamento O CFC não possui contratos de cessão de mão de obra para os serviços beneficiados pela desoneração da folha de pagamento, listados no Art.º 2, do Decreto n.º 7.828/2012. 65 P 6. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE 6.1. Tratamento das Recomendações do TCU Não se aplica. Não houve recomendações por parte do TCU. 6.2. Tratamento das Recomendações do Órgão de Controle Interno 6.2.1. Tratamento das Recomendações do Órgão de Controle Interno (CCI/CFC) O Quadro 46 apresenta as informações sobre as medidas adotadas pelo Conselho Federal de Contabilidade para atender às recomendações expedidas pela Câmara de Controle Interno CCI/CFC. Quadro 46 – Informações de Cumprimento das Recomendações – Controle Interno Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Conselho Federal de Contabilidade Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Nota de Análise NA Comunicação Expedida 1 Nota de Análise 30 Diretoria/Coordenadoria Objeto da Recomendação Coordenadoria Administrativa Descrição da Recomendação Nos Balancetes de março e abril de 2014, observou-se que não houve movimentação na conta 1.1.3.2.01.01.003 Secretaria da Receita Federal. O saldo apresenta valor de R$4.273,30. Consideração: Solicita-se esclarecimentos da expectativa de realização desse saldo. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Contabilidade Síntese da Providência Adotada O saldo demonstrado nesta conta corresponde a recolhimento de impostos federais efetuado em duplicidade. Esses créditos foram compensados no mês de maio/2014, por meio do Pedido de Compensação de Crédito da Receita Federal. Comunicação Ordem Nota de Análise NA Expedida 2 Nota de Análise 31 Diretoria/Coordenadoria Objeto da Recomendação Coordenadoria Administrativa Descrição da Recomendação Na análise do balancete do mês de maio, verificou-se que foi efetuado lançamento a débito na conta AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, no valor de R$6.000,00. Consideração: Solicitam-se esclarecimentos do lançamento efetuado, demonstrando os lançamentos de origem que suportam o ajuste efetuado. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Contabilidade Síntese da Providência Adotada Esclarecemos que o registro no valor de R$ 6.000,00 refere-se a contratação de serviço para emissão de certificação digital, no exercício de 2013, cuja despesa não foi inscrita em restos a pagar do referido exercício. Por meio do processo interno n.º 2014/000275, a despesa foi submetida à aprovação da Câmara de Assuntos Administrativos, sendo aprovada a sua liquidação em Despesas de Exercícios Anteriores no exercício de 2014. Fonte: CCI/COAD 66 6.2.2. Tratamento das Recomendações realizadas pela Auditoria Externa de Gestão e da CCI/CFC O Quadro 47 apresenta as informações sobre as medidas adotadas pelo Conselho Federal de Contabilidade para atender às recomendações expedidas pela Auditoria Externa de Gestão. Quadro 47 – Informações de Cumprimento das Recomendações – Auditoria Externa Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Conselho Federal de Contabilidade Recomendações Recomendações Expedidas Ordem Identificação do Relatório Auditoria Externa Item do RA Comunicação Expedida 1 Relatório de Recomendações da Auditoria 3.1.1. 153/14 Diretoria/Coordenadoria Objeto da Recomendação Coordenadoria Administrativa Descrição da Recomendação Objeto: Contratação de empresa especializada para fornecimento de licença de uso de sistema de gestão integrada. No verso da folha 103 do Edital do Pregão Presencial n.º 29/2013, no item 13, Fontes de Recursos/Dotação Orçamentária, consta que as despesas são decorrentes da rubrica 6.3.2.1.03.01.007 - Sistemas de Processamento de Dados-Softwares. Em 17/6/2013, foi emitida a nota de reserva orçamentária n.º 4.029 no valor de R$818.000,00 na mesma rubrica discriminada no edital do pregão. Porém, em 6/8/2013, a nota de reserva orçamentária n.º 4.029 foi cancelada e emitida a nota de reserva orçamentária n.º 5.341 no valor de R$300.000,00 na rubrica 6.3.1.3.02.01.005 - Serviços de Informática, divergente da rubrica discriminada no edital do pregão. Recomendamos que, nos editais de licitação, a dotação orçamentária informada seja a mesma utilizada na contabilidade para emissão da nota de reserva orçamentária e nota de empenho. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Contabilidade Síntese da Providência Adotada De acordo com o rito processual adotado pelo CFC, toda abertura de processo de contratação é precedida de consulta à contabilidade para informações orçamentárias e classificação da despesa (reserva orçamentária). Na abertura deste processo ocorreu um equívoco na descrição do objeto a ser contratado, ocasionando uma interpretação também equivocada na classificação da despesa. Na assinatura do contrato, quando se observou que a contratação era para um serviço e ,não, para a aquisição/desenvolvimento de um sistema de processamento de dados para o CFC, foi solicitada e autorizada a transferência do recurso para a conta correspondente e feita a reserva de acordo com a nova classificação. Síntese dos Resultados Obtidos Considerando que ocorreu a transferência do recurso para atender à necessidade de reclassificação da despesa, a emissão de uma nova reserva foi a forma mais apropriada encontrada pela a administração para alocar a despesa na conta contábil correta. Portanto,esclarecemos que, embora o rito neste processo não tenha sido observado conforme recomendado pela auditoria, esta rotina não é uma prática adotada no CFC e não ocasionou prejuízo para o Conselho nem para o credor. 67 Ordem Identificação do Relatório Auditoria Externa Item do RA Comunicação Expedida 2 Relatório de Recomendações da Auditoria 3.1.2 153/14 Diretoria/Coordenadoria Objeto da Recomendação Coordenadoria Administrativa Descrição da Recomendação Objeto: Contratação de empresa especializada em telecomunicações para prestação de serviços de link dedicado de acesso à internet. O contrato nº 25/2013, firmado entre o Conselho Federal de Contabilidade e a empresa CBTC Multimídia Data Net S.A., foi assinado em 23/7/2013. A publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União ocorreu somente em 3/9/2013, portanto, não atendeu às determinações do Decreto n.º 3.555/2000, que trata da modalidade do pregão para os órgãos da Administração Federal Direta, dos Fundos Especiais, das Autarquias, das Fundações, das Empresas Públicas, das Sociedades de Economia Mista e as demais Entidades Controladas Direta ou Indiretamente pela União, em relação ao previsto no Art. 20 do anexo I, do Decreto n.º 3.555/2000, que transcrevemos a seguir. "Art. 20. A União publicará, no Diário Oficial da União, o extrato dos contratos celebrados, no prazo de até vinte dias da data de sua assinatura, com indicação da modalidade de licitação e de seu número de referência. Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo sujeitará o servidor responsável a sanção administrativa." Com o objetivo de verificar se todos os procedimentos referentes aos processos licitatórios foram efetuados adequadamente, inclusive, as divulgações nos órgãos oficiais, recomendamos ao Departamento de Licitações do Conselho Federal de Contabilidade, que é o responsável pelas publicações, observar a legislação vigente para a legalidade dos atos praticados pela administração. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Licitação Síntese da Providência Adotada Informamos que o Departamento de Licitações está atento aos prazos estabelecidos em lei para as publicações. Entretanto, no presente caso, não foi possível efetivar a publicação, pois a empresa CTBC, que tem sede em outro estado da Federação, não devolveu o contrato assinado para a devida publicação em tempo hábil. O CFC irá rever a rotina visando evitar situações para os casos de contratações com sede fora do Distrito Federal. Síntese dos Resultados Obtidos O CFC promoveu uma revisão nas rotinas de contratação visando evitar situações semelhantes para os casos de contratações com sede fora do Distrito Federal. 68 Identificação do Relatório Auditoria Item do RA Comunicação Expedida Externa Relatório de Recomendações da 03 3.111 153/14 Auditoria Diretoria/Coordenadoria Objeto da Recomendação Coordenadoria Administrativa Descrição da Recomendação FASES DA DESPESA Para os processos indicados no quadro a seguir, as datas de emissão das notas de empenho foram posteriores às datas de atesto do recebimento das aquisições ou prestação dos serviços. Ordem MODALIDADE DE LICITAÇÃO EMPRESAS CONTRATADAS Nº E DATA NOTA EMPENHO Nº E DATA NOTA FISCAL Pregão 029/2013 Spiderware Consultoria em Informática Ltda – EPP. 5045 de 06/ago/2013 NFS-e 00003048 de 02/ago/2013 Pregão 031/2013 Angela Beatriz da Costa Salomão - EPP. 5466 de 21/ago/2013 NFS 1689 de 14/ago/2013 Pregão 060/2013 Lah Eventos Eireli - ME. 8738 de 18/dez/2013 NFS 098 de 12/dez/2013 Inexigibilidade 21/2013 Dado Schneider Capacitação Corporativa 5962 de 09/set/2013 703 de 04/set/2013 Salientamos que a contabilidade deveria ter emitido os empenhos com base nos contratos firmados ou nas autorizações de fornecimento emitidas, pois, por meio desses documentos, há conhecimento dos valores totais gastos e dos fornecedores. Portanto, para o comprometimento adequado no sistema orçamentário e atendimento das fases da despesa, de empenho, liquidação e pagamento, nos termos da regulamentação vigente, recomendamos alteração do procedimento, de que as notas de empenho sejam emitidas imediatamente após a homologação das contratações e aquisições. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Contabilidade Síntese da Providência Adotada EMPENHO n.º 5045 – Este empenho e a respectiva reserva são decorrentes do pedido de contratação 278/2013, sendo informada à época a dotação disponível para contratação, na rubrica 6.3.2.1.03.01.007 - Sistemas de Processamento de Dados-Softwares, conforme manifestação do item 3.1.11. Após a assinatura do contrato, foi transferido à reserva para a rubrica 6.3.1.3.02.01.005 - Serviços de Informática. Desta forma, o empenho somente foi emitido após transferência do recurso para a conta correspondente. EMPENHO n.º 5466 – 5962 – 8738 – Os empenhos decorrentes de contratos somente são emitidos após a assinatura do contrato. No entanto, ao ser incluído um novo contrato, o sistema de contratação não encaminhava o aviso para a contabilidade fazer a emissão do empenho. Desta forma, para estes contratos os empenhos somente foram emitidos com a apresentação da Nota Fiscal. Esclarecemos que os valores para dar suporte às despesas estavam reservados, conforme Notas de Reservas n.os 4644, 5231 e 8082, respectivamente. Síntese dos Resultados Obtidos A partir de 2014, o Sistema de Contrato foi parametrizado para enviar aviso à contabilidade para emissão de empenho. Foi implementada rotina para o caso dos aditamentos de contratos. O Departamento de Licitação encaminha e-mail com as informações para a contabilidade fazer a emissão do empenho. Fonte: Relatório de Auditoria Externa 6.3. Medidas adotadas em Caso de Dano ao Erário Não se aplica por não ter havido nenhum dano ao Erário e também nenhuma Tomada de Contas Especial. 69 7. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 7.1. Informações sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Contábeis As demonstrações Contábeis do Conselho Federal de Contabilidade foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 4.320/64, em observância às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público; aos Princípios de Contabilidade; à Resolução CFC n.º 1.161/09, que aprovou o Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs; às interpretações e orientações emitidas pelo CFC; e às Instruções de Trabalho da Câmara de Controle Interno do CFC. A partir de 1º de janeiro de 2010, a Contabilidade do CFC passou a ser elaborada com base no Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs, aprovado por meio da Resolução CFC n.º 1.161/09, alinhado às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBC T 16.1 a NBC T 16.10. As demonstrações contábeis são ainda elaboradas conforme a Parte V – Demonstrações Contábeis do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). As principais práticas utilizadas na preparação das demonstrações contábeis e o tratamento contábil para avaliação e mensuração dos ativos e passivos do CFC estão evidenciados nas Notas Explicativas, conforme Anexo II. Em dezembro de 2014, os bens foram reavaliados em atendimento ao que determina as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, especificamente a NBC T 16.9, que estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, da amortização e da exaustão; e a NBC T 16.10, que estabelece critérios e procedimentos para a avaliação e a mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público, resultando nos saldos demonstrados no Quadro 48. A depreciação e a amortização de bens adquiridos e postos em operação utilizam o método das cotas constantes com critérios definidos na Instrução Normativa VPCI n.º 004/12, do Conselho Federal de Contabilidade. Os bens adquiridos após essa data estão sendo depreciados com base na Instrução de Trabalho VPCI n.º 004/12 do CFC, conforme a seguir: Imóveis (edifícios) - tempo de vida útil de 25 (vinte cinco) anos e valor residual de 10%; Móveis e Utensílios de Escritório, Máquinas e Equipamentos, Instalações, Utensílios de Copa e Cozinha e Veículos (uso administrativo), tempo de vida útil de 10 (dez) anos e valor residual de 10%; Equipamentos de Processamento de Dados, tempo de vida útil de 5 (cinco) anos e valor residual de 10%. Quadro 48 – Imobilizado DESCRIÇÃO Edifício-Sede Terreno Móveis e Utensílios Máquinas e Equipamentos Instalações Utensílios de Copa e Cozinha Veículos Equipamentos de Processamento de Dados Sistema de Processamento de Dados Biblioteca Museu e Obras de Arte Fonte: Balanço Patrimonial em 31/12/2014. 60.000.000,00 22.000.000,00 805.265,12 250.916,75 305.000,00 14.897,07 323.616,00 1.272.281,10 1.246,35 230.774,42 71.225,73 70 7.2. Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/1964 e pela NBC 16.6, incluindo as Notas Explicativas Conforme Anexo II. 7.3. Relatório de Auditoria Independente Não se aplica, por não existir dispositivo legal que determine que as demonstrações contábeis do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Contabilidade sejam validadas por Auditoria Independente. 7.4. Consolidação das Demonstrações Contábeis O atual sistema informatizado de Contabilidade, fornecido por empresa terceirizada, não apresenta as parametrizações e integrações necessárias à consolidação. Para atender a consolidação das demonstrações contábeis a partir do exercício de 2015, será efetuado um cronograma com a empresa responsável para que seja possível definir quais as regras que serão adotadas, que permitirão segregar os valores das transações que serão excluídos na consolidação. Ressalta-se que o atual plano de contas e as demonstrações contábeis encontram-se padronizadas para o Sistema CFC/CRCs. 71 8. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE O Conselho Federal de Contabilidade vem promovendo diversas ações voltadas para as pessoas das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Essas ações estão alinhadas com a com a Lei n.º 10.098/2000, com as diretrizes estratégicas, as tendências empresariais e com os princípios universais de direitos humanos. Também fazem parte do planejamento estratégico, atuar como fator de proteção da sociedade, mediante a adoção de projetos para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Entre as principais ações, pode-se destacar: • Com o objetivo de integrar e incluir as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida no mercado de trabalho, o CFC mantém parceria com o Instituto Cultural Educacional e Profissional de Pessoas com Deficiências do Brasil (Icep-Brasil) desde 2006 e contou com 9(nove) colaboradores contratados por meio da parceria em 2014. Essa ação contribui para o aumento da qualidade de vida de cada um desses profissionais, garantindo-lhes dignidade e cidadania • Palestra para sensibilização e instrução dos funcionários e colaboradores para o relacionamento e atendimento de pessoas com deficiência. • Modernização e adequação dos elevadores com a inserção de equipamentos e acessórios que obedece às normas de acessibilidade, visando atender aos usuários com deficiência visual e motora. • Instalação de piso tátil nas calçadas externas do edifício CFC e hall dos elevadores, para oferecer segurança aos portadores de deficiências visuais. • Banheiros adaptados e com barras de apoio em todos os andares do edifício. • Criação de vaga no estacionamento interno. Uma das metas fixadas para 2015 será contratação de software especializado para proporcionar acessibilidade no portal do CFC, para que, de forma dinâmica e em tempo real, proporcione melhor atendimento aos portadores de deficiências auditivas, visuais parciais, pessoas com baixo letramento e idosos. 72 9. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO Com o objetivo de preservar o patrimônio e possibilitar melhores condições de trabalho para atender às atividades-fins do Conselho Federal, foram realizadas as seguintes obras e manutenções: • Conclusão dos trabalhos iniciados em 2013 com intervenções corretivas do 11º ao 14º pavimentos, cobertura, estacionamento público e subsolos do edifício sede do CFC. A obra foi finalizada e incorporada em 2014. • Conclusão dos trabalhos de reforma do edifício-sede do CFC: reparos das infiltrações dos subsolos, revisão das casas de máquinas, substituição de piso emborrachado, revisão das salas de esgotos e reservatórios de água, instalação de janela de vidro no protocolo, adequação do refeitório no 3º subsolo, pinturas em geral, reparos nas escadas de emergência e sociais, reparos no auditório, trocas de pastilhas das paredes, revisão de banheiros e sistema hidráulico, manutenção mesa de som do Plenário, impermeabilização de caixa d´água e instalação de grades de proteção na cobertura, substituição das pedras portuguesas das calçadas, revitalização do espelho d´água. • Conclusão dos trabalhos iniciados em 2013 para a modernização dos elevadores do CFC: atualização tecnológica, adequando-os às normas técnicas e de segurança e acessibilidade, atualmente vigentes, e melhoria do desempenho operacional. Aliado à necessidade do gerenciamento eficaz dos bens do ativo imobilizado do Conselho Federal de Contabilidade, em cumprimento à Resolução CFC n.º 1.137/2008, que “aprova a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público”, Portaria n.º 406/2011 do STN e suas alterações, do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs, o CFC contratou empresa para reavaliação dos seus bens móveis e imóveis. Outras ações que ajudaram o CFC a alcançar seus Objetivos Estratégicos: • Lei de Acesso à Informação Ser transparente em suas ações é um dever que o Sistema CFC/CRCs tem para com os profissionais da contabilidade e a sociedade. De forma organizada e conjunta, o trabalho desenvolvido pelos Conselhos de Contabilidade possibilita um efetivo controle social por parte dos profissionais e cidadãos que utilizam os serviços contábeis. Em 2014, o CFC desenvolveu e disponibilizou o “Portal da Transparência e Acesso à Informação”. Em parceria com a Controladoria Geral da União, disponibilizou a todos os CRCs o “Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC)”. Elaborou, ainda, o Manual de Acesso à Informação do Sistema CFC/CRCs e o Manual e-SIC: Guia do Cidadão. • Alteração da Identidade Visual do Sistema CFC/CRCs Considerando a necessidade de se adotar uma identidade visual única para o Sistema CFC/CRCs, foram criadas logomarcas para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais de Contabilidade com o mesmo padrão. 73 A nova identidade visual dos Conselhos de Contabilidade foi aprovada na reunião de Presidentes do Sistema CFC/CRCs em 2014. As novas logomarcas desenvolvidas mantêm forte relação com a imagem dos Conselhos de Contabilidade, marcando a firme evolução e ascensão da profissão, cuja importância se projeta a cada dia no âmbito nacional. A tipologia forte e marcante da identidade visual denota e confirma a coesão e a harmonia de uma classe que se consolida e se fortalece cada vez mais, fazendo também referência à Bandeira brasileira de forma estilizada. • Gestão de Tecnologia da Informação Com o objetivo de melhorar e integrar os sistemas finalísticos em todos os Conselhos de Contabilidade, bem como apoiar e agilizar esse processo de desenvolvimento de sistemas do Conselho Federal com maturidade e efetividade, além de garantir a propriedade dos códigos fontes dos sistemas, foi licitada no ano de 2014 a contratação de empresa especializada em desenvolvimento de software no modelo Fábrica de Software, com intuito de implementar novas soluções de softwares. A Fábrica de Software é, portanto, um conjunto de recursos (humanos e materiais), processos e metodologias estruturados de forma semelhante àqueles das indústrias, utilizando as melhores práticas criadas para o processo de desenvolvimento, testes e manutenções dos softwares. Além disso, foram adotadas medidas para fortalecer a segurança da informação, melhorar e modificar a infraestrutura tecnológica do CFC, dentre as quais se destacam: Renovação de 1/3 do parque de informática do CFC. Aquisição de licenças de software Microsoft para estações de trabalho, visando manter a padronização, promover a atualização e a regularização do licenciamento dos sistemas operacionais. Contratação de Fábrica de Software para desenvolvimento, manutenção e evolução dos sistemas institucionais e finalísticos do CFC, tais como: Fiscalização, Registro e Educação Continuada. Aquisição de solução de rede wireless para promover maior flexibilidade nas alterações de leiaute; dar maior qualidade de sinal; incrementar a mobilidade dos usuários e maior facilidade e rapidez na instalação. Contratação de empresa especializada para o atendimento ao usuário de primeiro e segundo nível, visando agilizar as demandas internas dos serviços de informática disponibilizados aos seus funcionários. • Gestão da Comunicação Os produtos apresentados abaixo projetaram, ainda mais, a entidade perante seus profissionais. Além de aprimorar os canais de comunicação, os house organs estimularam a disseminação da informação e do conhecimento. Intranet - Ferramenta de comunicação interna, ágil e prática, que proporciona interatividade e compartilhamento de informações restritas, redução de impressos e, consequentemente, preservação do meio ambiente. Em 2014, o CFC reformulou a intranet para torná-la mais dinâmica e melhorar a comunicação entre os colaboradores da empresa. Portal da Transparência e Acesso à Informação - O Portal da Transparência e Acesso à Informação é um canal de comunicação que amplia as possibilidades de consultas e pesquisas de 74 modo que a sociedade acompanhe a gestão do Conselho e as ações institucionais voltadas à profissão contábil. Por meio deste canal, é possível obter dados sobre estrutura organizacional, execução orçamentária, programas e projetos, diárias e passagens, demonstrações contábeis e prestações de contas, balanço socioambiental, licitações, contratos e convênios, concurso público, quadro de pessoal, atos normativos, perguntas e respostas e dados estatísticos do CFC. Em novembro de 2014, o CFC começou a realizar levantamento estatístico da quantidade de acessos ao Portal. Neste período (novembro e dezembro) foram realizados 2.307 acessos, sendo que 42,21% no item “Quadro de Pessoal”. Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC) - Em 2014, o CFC, por meio de parceria firmada com a Controladoria-Geral da União, disponibilizou o “e-SIC” – sistema eletrônico web, que funciona como porta de entrada única para os pedidos de acesso à informação, a fim de organizar e facilitar o processo, tanto para o cidadão quanto para a entidade. O e-SIC foi parametrizado para a realidade do Sistema CFC/CRCs, sendo o Conselho Federal o responsável pelo seu gerenciamento. O e-SIC permite que qualquer pessoa, física ou jurídica, encaminhe pedidos de acesso à informação aos Conselhos de Contabilidade. Em 2014, foram recebidos 24 pedidos de acesso à informação por meio do e-SIC, sendo que dos pedidos registrados 100% foram respondidos. Ouvidoria - A Ouvidoria é um canal de comunicação entre o cidadão e o Conselho Federal de Contabilidade para receber reivindicações, consultas e sugestões referentes aos diversos serviços prestados pelo Sistema CFC/CRCs. As demandas são recebidas pelo e-mail [email protected], disponível no site do Conselho. A Ouvidoria recolhe as informações; acompanha o andamento do atendimento solicitado; e emite resposta ao cidadão, contribuindo assim para a melhoria da gestão e, consequentemente, para a satisfação da sociedade. Em setembro de 2014, o CFC começou a realizar levantamento estatístico da Ouvidoria. Neste período (setembro a dezembro), foram recebidos 275 e-mails, sendo que 66,91% são referentes aos assuntos da área de Registro. O prazo para respostas às solicitações é de, aproximadamente, 5 (cinco) dias. RBC – A Revista Brasileira de Contabilidade, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade, é uma das mais antigas publicações técnico-contábeis do Brasil, sendo que o seu primeiro número data de 1912. Conceituada no meio acadêmico como fonte confiável de pesquisa na área contábil, a RBC possui o conceito B3 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além dos seis artigos técnicos, que são escolhidos conforme critérios definidos pelo Conselho Editorial, as edições bimensais trazem reportagens ou entrevistas com especialistas e autoridades da área contábil, com a finalidade de complementar as publicações com conteúdo técnico-informativo. Em 2014, uma reportagem publicada pela RBC recebeu o Prêmio Transparência de Jornalismo – categoria Centro-Oeste, Norte e Nordeste –, promovido pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). A reportagem vencedora teve como título “Ambiente regulatório 75 prudencial e a convergência de normas das instituições financeira” e foi publicada na edição de julho/agosto de 2013. A revista possui tiragem de 10 mil exemplares e é distribuída aos seus assinantes, que estão, em maioria, nas Instituições de Educação Superior (IES). Jornal do CFC - Com tiragem de 10 mil exemplares, o Jornal do CFC traz informações do Sistema CFC/CRCs sobre assuntos de interesse da classe. O documento é enviado para parlamentares, prefeituras, entidades contábeis, Conselhos Regionais e instituições de ensino. Em 2014, foram impressos 50 mil exemplares do jornal. As edições também estão disponíveis no site do CFC (para download e leitura on-line) e são divulgadas nas redes sociais. CFC Informa - Uma das primeiras iniciativas da gestão atual do CFC, em janeiro de 2014, foi priorizar as ações de comunicação da entidade com os profissionais da contabilidade. Por isso, foi criado o boletim eletrônico CFC Informa com a finalidade de melhorar o acesso à informação de temas relacionados à área contábil e manter atualizados os mais de 500 mil profissionais da contabilidade. Durante o ano de 2014, foram enviadas 68 edições do boletim eletrônico, com matérias sobre a Contabilidade brasileira, o CFC e os CRCs, veiculando inúmeras de notícias importantes para a classe contábil. Edições Publicadas - O CFC edita livros gratuitamente para os profissionais da contabilidade de todo o País. Em 2014, foram publicados os seguintes livros: Cartilha Coaf, Manual de Contabilidade do Setor Público, Partidas Dobradas – Contabilidade Necessária, Balanço Socioambiental 2013, Relatório CPC, Livro Terceiro Setor e livreto Milésima Plenária. Biblioteca - Inaugurada em 16 de novembro de 1973, a Biblioteca do CFC conta com aproximadamente 16.500 itens bibliográfico que enfocam, específica ou correlativamente, assuntos afetos à área contábil e outros temas de interesse do CFC. Por meio da base de dados da Biblioteca do CFC (http://www.portalcfc.org.br/biblioteca/), são disponibilizados cerca de 4 mil trabalhos e artigos para acesso eletrônico, muitos deles publicados em periódicos especializados da área contábil. Em 2014, a Biblioteca do CFC teve 5.802 consultas local e 24.417 consultas via terminal. Museu Brasileiro de Contabilidade (MBC) - O Museu Brasileiro de Contabilidade é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, aberta ao público e a serviço da sociedade. O Museu adquire, conserva, pesquisa, comunica e expõe a história da evolução da Contabilidade no Brasil e no mundo, para fins de estudo, educação e lazer. Além disso, destaca a atuação do Conselho Federal de Contabilidade desde a sua fundação, em 1946. Em 2014, o Museu Brasileiro de Contabilidade teve aproximadamente 500 visitantes estudantes, professores e profissionais da área contábil. • Gestão de Recursos Humanos A política de Gestão de Pessoas do CFC enfatiza o aprimoramento profissional de seus funcionários, buscando compatibilizar as competências e expectativas individuais com as 76 necessidades e objetivos da organização. Ao oferecer incentivos ao desenvolvimento, tais políticas agregam valor, elevando o patamar de qualidade dos serviços da entidade. Educação e Treinamento - Com vistas ao aprimoramento do corpo funcional, o CFC elabora o Plano Anual de Treinamentos, com a finalidade de manter os profissionais qualificados e atualizados. Em 2014, o valor investido em treinamento foi de cerca de R$139 mil em 2014, beneficiando 32,8% do quadro funcional. A média de horas por funcionário para a capacitação profissional durante o ano foi de 12 horas. Foram realizados treinamentos sobre eSocial (Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas), Dirf 2014 – Regras para retenção e preenchimento, ISO 9001:2008, entre outros. Palestras - Com o intuito de colaborar com o desenvolvimento intelectual e social de seus colaboradores, foram promovidas palestras de diferentes temas como Primeiros Socorros, Doenças Não Ocupacionais, Respeitando as Diferenças, Postura Corporal na Estação de Trabalho e Prevenção de Acidentes de Trabalho. Auxílio Educação - Visando aumentar o nível de conhecimento e melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido, o CFC oferece subsídio de 50% para a realização de cursos de pósgraduação e de idiomas (inglês e espanhol). Em 2014, o programa beneficiou 11 funcionários. Mesa Redonda - O projeto Mesa Redonda foi criado em 2012 para promover a integração e a troca de conhecimentos e experiências entre os colaboradores do CFC. Em 2014, foram realizadas cinco palestras, abordando os seguintes temas: Publicações no DOU, Gestão e Fiscalização de Contratos, Relatório de Justificativa de Ponto, Sistema Gerencial Plano de Trabalho e Câncer de Mama: um toque pode salvar sua vida. Saúde e Bem-Estar - Com o objetivo de promover o bem-estar e o aumento da qualidade de vida do corpo funcional, o CFC oferece diversos benefícios, como plano de saúde, plano odontológico, auxílio alimentação e refeição, vale-transporte, auxílio creche, licença acompanhante (licença aniversário, licença casamento e licença para casos de falecimento). Dia Nacional da Saúde - O CFC realizou o evento “Dia Nacional da Saúde”, com o objetivo de conscientizar os colaboradores sobre questões relacionadas ao equilíbrio físico e psicológico. Ginástica Laboral - A Ginástica Laboral, adotada desde 2012, é orientada por profissional qualificado com o objetivo de melhorar a saúde e evitar Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e doenças ocupacionais. A atividade é realizada duas vezes por semana por, aproximadamente, 15 minutos e envolve todos os colaboradores. Segurança no Trabalho - A segurança no trabalho é um conjunto de medidas adotadas para garantir condições que eliminem ou minimizem os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. O CFC mantém uma equipe permanente de brigadistas credenciados no Corpo de Bombeiros e possui controle de acesso às dependências e monitoramento eletrônico. O Conselho cumpre ainda o cronograma de atividades disposto na NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O PPRA é parte integrante das iniciativas da entidade no campo da preservação da saúde e da integridade dos 77 trabalhadores, estando articulado com o disposto nas demais NRs, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) previsto na NR 7. • Gestão da Qualidade Certificação ISO 9001:2008 - O CFC possui o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), que é certificado conforme os requisitos da Norma ABNT NBR ISO 9001. Trata-se de norma internacional que define requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade das entidades e tem como objetivo fornecer um conjunto de procedimentos que otimizam processos relacionados a serviços. O SGQ permite ao CFC padronizar linguagens e procedimentos de suas áreas, proporcionando maior qualidade, eficiência e eficácia nos trabalhos, para atender às demandas de seus clientes, em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis no CFC. Desde 2007, o CFC mantém a certificação nas seguintes áreas: • • • • • Vice-Presidência de Fiscalização, Ética e Disciplina; Vice-Presidência de Registro; Vice-Presidência Administrativa; Vice-Presidência de Controle Interno; Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional e Institucional. Em 2014, foram mapeadas seis novas áreas e estão em elaboração os procedimentos a serem certificados. Política da Qualidade - Estabelecer padrões de normatização, orientação e controle das ações relacionadas ao Registro e à Fiscalização do exercício da profissão contábil, primando pelo desenvolvimento profissional e visando à melhoria contínua e à eficácia do sistema contábil brasileiro. Objetivos da Qualidade – A política da qualidade do CFC está focada em cinco tópicos: • Promover a capacitação e a valorização dos colaboradores, estimulando o crescimento pessoal e profissional, visando habilitá-los ao desenvolvimento de suas atividades. • Assegurar a melhoria contínua e a otimização dos processos internos, promovendo a excelência nos serviços e a satisfação dos clientes internos e externos, por meio da gestão da qualidade. • Aprimorar canais de comunicação, estimulando a gestão e a disseminação da informação e do conhecimento, visando atender às necessidades da instituição, do profissional contábil e da sociedade. • Apoiar, assessorar e acompanhar os Conselhos Regionais no cumprimento das suas atividades institucionais. • Promover, com eficiência, ações direcionadas ao Registro, à Fiscalização, à normatização e ao desenvolvimento da profissão contábil. 78 RESULTADOS E CONCLUSÕES O Sistema CFC/CRCs tem empreendido um grande esforço coletivo para atender às demandas e ao crescimento da classe contábil brasileira. Inserido nesse contexto, o CFC, como órgão máximo da profissão contábil no País, procura agir de forma alinhada às políticas públicas brasileiras, além de se atualizar permanentemente quanto às tendências do cenário econômico-finaceiro nacional e internacional. As ações desenvolvidas para a gestão dos recursos procuraram atender às metas estabelecidas no Plano de Trabalho do CFC, demonstrando os resultados alcançados com a modernização dos serviços, dentro das possibilidades e abrangências da entidade. Além disso, foi observado o controle da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, especialmente, no que diz respeito à observância das normas. No exercício de 2014, os programas, projetos e atividades do Sistema CFC/CRCs passaram por uma reestruturação, materializando o Planejamento Estratégico de forma a dar continuidade na promoção e no desenvolvimento da profissão contábil, primando pela ética e qualidade na prestação dos serviços para a realização das ações de Registro e de Fiscalização de profissionais e organizações contábeis, alem de dar uniformidade às ações desenvolvidas pelos Conselhos de Contabilidade, reafirmando o compromisso com a qualidade e com a visão de futuro junto com o profissional da contabilidade e com a sociedade. O Conselho Federal também tem se projetado no cenário contábil mundial. Foram muitas ações realizadas, permitindo que a profissão contábil se firmasse como uma das profissões mais importantes do mundo moderno, por meio da participação efetiva e ativa em comissões internacionais. Essas comissões tiveram como objetivo trabalhar em parceria com o International Accounting Standards Board (Iasb) em aspectos técnicos, respeitando a soberania nacional de cada país membro; promover a adoção da convergência das normas internacionais emitidas pelo Iasb; cooperar com governos, reguladores e outras organizações regionais, nacionais e internacionais que contribuam para a melhor qualidade financeira dos estados; e colaborar com a difusão das normas emitidas pelo Iasb. Desta forma, influímos que a gestão dos recursos financeiros pelo Conselho Federal de Contabilidade no exercício de 2014 obedeceu aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade, e ao disposto na Resolução CFC n.º 1.161/09, que institui normas orçamentárias e contábeis para os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, com observância às Normas Brasileiras de Contabilidade, aos Princípios de Contabilidade e às Leis n.os 4.320/1964 e 8.666/1993, cujos preceitos legais subsidiam a gestão no aumento da transparência na gestão do orçamento do Conselho Federal de Contabilidade, permitindo maior controle da sociedade sobre as contas públicas. 79 Anexos Anexo I - Distribuição dos Projetos/Atividades de 2014 pelos Objetivos Estratégicos Objetivo Estratégico 1. Fortalecer a imagem do Sistema CFC/CRCs e da profissão contábil perante a sociedade. 2. Atuar como fator de proteção da sociedade. 3. Influenciar na formação das competências e das habilidades do profissional e fomentar Programas de Educação Continuada. Projetos/Atividades XBRL - Subcomitê Técnico Balanço Socioambiental Apoio aos Regionais para Elaboração do Balanço Socioambiental Campanhas Institucionais - Divulgação das Atividades do CFC Congresso Brasileiro de Contabilidade REPeC Revista Brasileira de Contabilidade Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia Museu Brasileiro de Contabilidade Multimídias Prêmio Olivio Koliver Ações de Responsabilidade Socioambiental Programa do Voluntariado da Classe Contábil Acompanhar, Apoiar e Orientar às Câmaras de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs Exame de Suficiência Exame de Qualificação Técnica Educação Profissional Continuada – Auditoria Independente Lei de Acesso à Informação Lei de Prevenção à Crimes de Lavagem de Dinheiro Apoio à Realização de Eventos Promovidos pelos CRCs Apoio do CFC à Realização de Palestras Apoio do CFC à Realização de Cursos Contabilizando o Sucesso Excelência na Contabilidade - Cursos de Pós-Graduação lato e stricto sensu Proposta Nacional de Conteúdo para Cursos de Graduação em Ciências Contábeis Ampliação e Modernização do Acesso à Informação Termo de Colaboração Técnica entre o CFC e a Sesu/MEC AICPA Educação Continuada Transferência de Conhecimentos da Profissão Contábil para os Países de Língua Portuguesa IV Fórum Nacional de Gestão e Contabilidade Públicas/IV Seminário Internacional de Contabilidade Pública 13º Prolatino-Congresso Internacional de Contabilidade do Mundo Latino Encontro dos Assessores Jurídicos do Sistema CFC/CRCs 4. Promover a satisfação da classe contábil com o Sistema CFC/CRCs. Seminário Internacional do Cilea 5º Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade Realização de Eventos Técnicos Integração Sindical CFC em Um Dia CFC Jovem 9º Encontro Nacional de Coordenadores e Professores do Curso de Ciências Contábeis X Encontro Nacional da Mulher Contabilista Jornal do CFC Projeto Mulher Contabilista 80 5. Fortalecer a participação sociopolíticoinstitucional perante as instituições públicas, privadas, sociedade civil e entidades representativas da classe. Representação do CFC em Eventos Nacionais e Internacionais Assessoria Parlamentar à Presidência Grupo Latino-Americano de Emissores de Normas e Informação Financeira (Glenif) Encontros e Representações do CFC em Âmbito Internacional Participação dos Representantes do CFC em Reuniões Promovidas por Órgãos Públicos e Privados Participação de Conselheiros do CFC em Eventos Nacionais (Res.CFC n.º 1.089/2007) Participação de Conselheiros do CFC em Eventos Internacionais (Res. CFC n.º 1.089/2007) Relações Institucionais 6. Firmar parcerias estratégicas. Participação do CFC em Organismos Internacionais 7. Inovar, integrar e otimizar a gestão do Sistema CFC/CRCs. 8. Elaborar, acompanhar e aperfeiçoar normas de interesse do Sistema CFC/CRCs, da profissão e da Ciência Contábil. Processo Eleitoral Reuniões Administrativas da Presidência e das VicePresidências Comissões de Trabalho Assessoria Jurídica à Presidência Reunião dos Vice-Presidentes Técnicos do Sistema CFC/CRCs Seminário/Reuniões para Vice-Presidentes de Desenvolvimento Profissional do Sistema CFC/CRCs Reunião Nacional de Vice-Presidentes de Registro Apoio à Gestão dos CRCs Treinamento para os Funcionários dos CRCs na Área Administrativa Seminário de Desenvolvimento Operacional Comitê Gestor da Convergência Comitê de Pronunciamentos Contábeis Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) XBRL (Extensible Business Reporting Language) – Comitê Estratégico Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade Comissão Especial de Revisão das Normas Brasileiras de Contabilidade e Acompanhamento de Projetos Técnicos Grupo de Estudos de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Grupo Assessor da Vice-Presidência Técnica - GA-20 Grupo de Estudo de Auditoria Governamental Grupo de Trabalho do Iasb Grupo de Estudos de Arbitragem Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (Codim) Código de Ética da Ifac Grupo de Estudos para Normas Contábeis do Terceiro Setor Grupo de Estudos de Natureza Ambiental Grupo de Estudos de Informações Sociais e de Sustentabilidade Grupo de Estudos para Pequenas e Médias Empresas Grupo de Estudos de Perícia Contábil Grupo de Estudos Normas Contábeis sobre Sociedades Cooperativas Grupo de Estudos de Contratos de Concessão Revisão do Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs – Parte III Revisão da Legislação Aplicada à Área de Registro 81 Seminário de Diretores do Sistema CFC/CRCs Serviços de Terceiros - Assessorias e Consultorias Redesenho de Processos 9. Garantir qualidade e confiabilidade nos processos e nos procedimentos. 10. Aperfeiçoar, ampliar e difundir ações de Registro e Fiscalização como fator de proteção da sociedade. 11. Fortalecer conhecimentos técnicos e habilidades pessoais dos conselheiros e dos funcionários. 12. Atrair e reter talentos. 13. Ampliar e integrar o uso da Tecnologia da Informação no Sistema CFC/CRCs. Sistema de Gestão da Qualidade (CFC/ISO) Acompanhar, Apoiar e Orientar o Setor de Fiscalização dos CRCs Seminário de Vice-Presidentes e Chefes de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs Auditoria Externa Auditoria Interna Carteira de Identidade Profissional Otimização e Ampliação de Serviços Informatizados Manualização e Padronização do Sistema Cadastral Financeiro (Sistema de Cobrança) Edições Diversas Reuniões Regimentais Reunião de Presidentes do Sistema CFC/CRCs Reunião de Chefes de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs Participação dos ex-Presidentes do CFC nas Reuniões Plenárias e em Eventos Nacionais e Internacionais Seminário de Gestão Capacitação e Desenvolvimento Profissional Seminário de Vice-Presidentes de Administração do Sistema CFC/CRCs Treinamento em Tecnologia da Informação Capacitação dos Novos Conselheiros do Sistema CFC/CRCS Escola de Fiscais do Sistema CFC/CRCs Seminário Para Vice-Presidentes de Controle Interno do Sistema CFC/CRCS Treinamento dos Colaboradores da Coordenadoria de Controle Interno Capacitação dos Responsáveis Técnicos pela Contabilidade do CFC e dos CRCs Apoio aos CRCs na Implantação do Novo Modelo de Contabilidade Treinamento aos Funcionários dos Setores de Registro dos CRCs Acompanhamento e Apoio aos Setores de Registro dos CRCs Assessoramento às Câmaras de Registro dos CRCs Treinamento aos Novos Conselheiros da Câmara de Registro dos CRCS Manutenção do Corpo Funcional Qualidade de Vida no Trabalho Desenvolvimento e Implementação de Novas Soluções de Software Serviços de Terceiros – Informática Modernização da tecnologia da informação no âmbito do sistema CFC/CRCs Contribuição Fides 14. Garantir sustentabilidade orçamentária e financeira do Sistema CFC/CRCs. Obrigações Legais – CFC/CRCs Obrigações – CFC Apoio Financeiro aos CRCs para cobrir Despesas de Custeio Acompanhamento e Assessoramento aos Setores de Cobrança dos CRCs 82 15. Assegurar adequada infraestrutura e suporte logístico às necessidades do CFC. Apoio Operacional dos Funcionários do CFC e dos CRCs em Reuniões e Eventos Aquisição de Máquinas e Equipamentos de Informática, Atualização e Manutenção de Software e Hardware Aquisição de Materiais de Consumo Aquisição de Bens Permanentes – Máquinas e Equipamentos, Móveis e Utensílios e Veículos Serviços de Terceiros – Seguros Serviços de Terceiros – Operacionais Serviços de Terceiros – Telecomunicações Serviços de Terceiros – Manutenção e Conservação Predial Serviços de Terceiros - Obras Serviços de Terceiros - Veículos Serviços de Terceiros – Sistemas Informatizados Serviços de Terceiros – Manutenção de Escritórios do CFC Serviços de Terceiros – Apoio Administrativos Serviços de Terceiros – Deslocamentos e Bagagens Serviços de Terceiros - Arquivo Central Apoio Financeiro aos CRCs para Renovação da Frota de Veículos Apoio Financeiro aos CRCs para Aquisição de Mobiliário Apoio Financeiro aos CRCs para Ampliação e Atualização do Parque de Informática Apoio Financeiro aos CRCs para Aquisição / Ampliação / Manutenção / Construção de Sedes Próprias Fonte: Plano de Trabalho 83 Anexo II – Demonstrações Contábeis BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 ATIVO PASSIVO SALDO ESPECIFICAÇÃO 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.03 1.1.1.1.05 1.1.1.1.07 1.1.2 1.1.2.1 1.1.2.1.04 1.1.3 1.1.3.1 1.1.3.1.01 ATIVO CIRCULANTE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Bancos Conta Movimento Bancos Aplicação Financeira Disponível para Aplicação Vinculada CRÉDITOS DE CURTO PRAZO CRÉDITOS A RECEBER Cota-Parte DEMAIS CRÉDITOS E VALORES DE CURTO PRAZO ADIANT. CONCEDIDOS A PESSOAL E A TERCEIROS Adiantamentos a Pessoal 1.1.3.1.03 Adiantamentos a Pessoal com Viculação Orçamentária 1.1.3.2 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR 1.1.3.2.01 1.1.3.3 1.1.3.3.01 1.1.3.4 1.1.3.4.01 1.1.3.5 1.1.3.5.01 Tributos e Contribuições a Recuperar EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS Empréstimos Concedidos CRÉDITOS POR DANOS AO PATRIMÔNIO Créditos por Danos ao Patrimônio/Div. Responsáveis DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 1.1.3.6 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES DE CURTO PRAZO 1.1.3.6.99 1.1.3.9 1.1.3.9.01 Créditos Diversos OUTROS CRÉDITOS E VALORES RECEBER Outros Créditos e Valores a Receber 2014 37.802.317,08 34.651.692,26 34.651.692,26 459.067,91 2013 30.646.211,63 26.654.651,84 26.654.651,84 291.683,15 33.073.856,07 26.150.922,61 1.118.768,28 30.576,95 30.576,95 30.576,95 2.572.024,92 351.561,45 231.245,19 212.046,08 41.171,26 41.171,26 41.171,26 3.237.304,84 208.935,31 49.689,73 120.316,26 159.245,58 0,00 0,00 0,00 0,00 1.262.887,88 2.554.097,28 1.262.887,88 2.554.097,28 915,24 48,67 915,24 48,67 317.974,11 184.603,80 317.974,11 184.603,80 623.335,20 271.474,13 623.335,20 15.351,04 15.351,04 271.474,13 18.145,65 18.145,65 1.1.4 ESTOQUES 527.294,35 696.354,79 1.1.4.1 ALMOXARIFADO 527.294,35 696.354,79 1.1.4.1.01 Almoxarifado 527.294,35 696.354,79 1.1.5 VAR. DIMINUTIVAS PAGAS ANTECIPADAMENTE 20.728,60 16.728,90 1.1.5.1 VAR. DIMINUTIVAS PAGAS ANTECIPADAMENTE 20.728,60 16.728,90 1.1.5.1.01 Var. Diminutivas pagas Antecipadamente 20.728,60 16.728,90 92.229.487,30 27.725.478,71 1.2 ATIVO NÃO-CIRCULANTE 1.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 6.954.264,76 5.257.411,49 1.2.1.2 EMPRESTIMOS CONCEDIDOS 6.734.639,39 5.037.786,12 6.734.639,39 5.037.786,12 219.625,37 219.625,37 219.625,37 219.625,37 1.2.1.2.01 1.2.1.3 1.2.1.3.01 Emprestimos Concedidos DEPÓSITOS REALIZAVEIS A LONGO PRAZO Depositos Realizaveis a Longo Prazo PASSIVO CIRCULANTE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR Encargos Sociais a Pagar SALDO 2014 2013 6.742.449,20 7.137.422,24 326.024,27 308.251,37 326.024,27 308.251,37 326.024,27 308.251,37 OBRIGAÇÕES DE CURTO PRAZO 1.169.219,77 2.008.445,42 2.1.2.1.03 2.1.3 2.1.3.1 2.1.3.1.01 OBRIGAÇÕES DE CURTO PRAZO Obrigações Fiscais de Curto Prazo Depósitos Consignáveis Fornecedores DEMAIS OBRIGAÇÕES DE CURTO PRAZO CONTAS A PAGAR Contas a Pagar 1.169.219,77 243.371,54 314.103,97 611.744,26 1.494.855,67 361.159,62 361.159,62 2.008.445,42 127.442,70 287.051,58 1.593.951,14 1.018.280,47 793.752,81 793.752,81 2.1.3.2 TRANSFERÊNCIAS LEGAIS 14.914,55 12.068,36 ESPECIFICAÇÃO 2.1 2.1.1 2.1.1.2 2.1.1.2.01 2.1.2 2.1.2.1 2.1.2.1.01 2.1.2.1.02 Transferências Legais 2.1.3.2.01 2.1.3.3 VALORES EM TRÂNSITO 2.1.3.3.01 2.1.3.9 OUTRAS OBRIGAÇÕES 2.1.3.9.01 2.1.4 2.1.4.1 2.1.4.1.01 2.1.4.2 Valores em Transito Outras Obrigações PROVISÕES TRABALHISTAS 1.755.861,51 1.823.117,23 Provisões Trabalhistas PROVISÕES P/ RISCOS TRABALHISTAS E CÍVEIS Provisões p/ riscos trabalhistas e cíveis 2.1.4.2.01 TOTAL DO PASSIVO 123.289.355,18 51.234.268,10 51.234.268,10 123.289.355,18 51.234.268,10 -1.216.521,06 -444.511,68 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ajustes de Exercícios Anteriores -2.066.595,74 58.371.690,34 35.981.557,90 94.050.246,48 27.354.588,30 31.017.102,04 ATIVO FINANCEIRO ATIVO PERMANENTE SALDO PATRIMONIAL Contador José Martonio Alves Coelho Presidente do CFC 1.979.327,75 7.137.422,24 123.289.355,18 2.3.1.1 0,00 130.031.804,38 1.996.487,98 6.742.449,20 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3.1.1.01 1.2.2.2.03 Depreciação Acumulada TOTAL DO ATIVO 1.979.327,75 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22.468.067,22 19.295.312,66 1.823.117,23 1.996.487,98 2.3 22.468.067,22 82.000.000,00 1.755.861,51 2.3.1 85.275.222,54 Bens Imóveis 13,22 13,22 85.275.222,54 1.2.2.2.02 212.446,08 13,22 3.802.444,98 INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO E INTANGÍVEL 5.239.350,30 1.118.768,28 3.752.349,49 IMOBILIZADO 3.275.222,54 212.446,08 PROVISÕES DE CURTO PRAZO 1.2.2 Bens Móveis 12.068,36 1.118.768,28 13,22 1.2.2.2 1.2.2.2.01 14.914,55 2.3.1.1.02 Reservas 2.3.1.1.03 Resultados Acumulados TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO FINANCEIRO PASSIVO PERMANENTE 0,00 0,00 124.505.876,24 51.678.779,78 123.289.355,18 130.031.804,38 51.234.268,10 58.371.690,34 4.745.961,22 1.996.487,98 123.289.355,18 5.158.094,49 1.979.327,75 51.234.268,10 Contadora Vera Lúcia dos Santos CRC nº DF-8.855/O-0 84 BALANÇO FINANCEIRO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 INGRESSOS ESPECIFICAÇÃO DISPÊNDIOS 2014 2013 RECEITA ORÇAMENTÁRIA Receitas Correntes Receitas de Capital 53.983.361,81 52.914.350,38 1.069.011,43 51.325.757,95 50.380.029,87 945.728,08 RECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS Adiantamentos a Pessoal Adiantamentos a Terceiros Tributos e Contribuições a Recuperar Créditos Por Danos Ao Patrimônio Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados Créditos e Valores a Receber Pessoal a Pagar Encargos Sociais a Pagar Obrigações de Curto Prazo Contas a Pagar Transferências Legais Valores em Trânsito Cursos e Eventos Convênios Instituições Financeiras Provisões Trabalhistas Inscrição de Restos a Pagar Cancelamento de Restos a Pagar 42.227.942,33 1.382.668,75 54.004,75 4.416,72 73.537,10 9.517,38 233.298,37 7.609.719,39 3.664.656,13 22.921.056,43 1.452.122,56 425.255,40 1.583.609,83 59,07 52.551.421,85 1.320.001,89 12.968,81 368,42 109.207,95 414.051,57 271.424,40 7.384.331,41 3.561.216,55 24.826.793,92 9.428.390,68 623.318,44 1.702.118,77 0,00 0,00 0,00 2.891.229,04 0,00 6.000,00 DISPONÍVEL DO EXERCÍCIO ANTERIOR 26.654.651,84 23.823.941,79 122.865.955,98 127.701.121,59 TOTAL 2.814.020,45 Contador José Martonio Alves Coelho Presidente do CFC ESPECIFICAÇÃO 2014 2013 DESPESA ORÇAMENTÁRIA Despesas Correntes Despesas de Capital 45.261.249,46 40.926.650,64 4.334.598,82 48.287.126,30 44.516.681,74 3.770.444,56 PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS Adiantamentos a Pessoal Adiantamentos a Terceiros Tributos e Contribuições a Recuperar Créditos Por Danos Ao Patrimônio Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados Créditos e Valores a Receber Pessoal a Pagar Encargos Sociais a Pagar Obrigações de Curto Prazo Contas a Pagar Transferências Legais Valores em Trânsito Cursos e Eventos Convênios Instituições Financeiras Provisões Trabalhistas Cauções Depósitos Judiciais Sentenças Judiciais Obrigações Fiscais de LP DISPONÍVEL PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE 42.953.014,26 1.564.224,21 54.004,75 4.416,72 74.403,67 142.887,69 230.503,76 7.609.719,39 3.646.883,23 23.760.282,08 1.884.715,75 422.409,21 677.287,63 34.651.692,26 52.759.343,45 1.351.856,19 12.968,81 17,73 108.894,08 100.551,16 271.002,05 7.384.331,41 3.551.974,81 24.462.109,84 8.844.832,62 625.371,16 3.248.771,40 0,00 0,00 0,00 2.796.662,19 0,00 0,00 0,00 0,00 26.654.651,84 122.865.955,98 127.701.121,59 TOTAL 2.881.276,17 Contadora Vera Lúcia dos Santos CRC nº DF-8.855/O-0 85 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 4.1 4.1.1 4.1.1.1 4.1.1.1.01 CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÕES Contribuições 4.2 4.2.1 4.2.1.1 4.2.1.1.01 EXERCÍCIO 2014 EXERCÍCIO 2013 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 42.535.976,19 42.535.976,19 42.535.976,19 42.535.976,19 41.752.156,02 41.752.156,02 41.752.156,02 41.752.156,02 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.01 PESSOAL E ENCARGOS PESSOAL E ENCARGOS PESSOAL E ENCARGOS Pessoal e Encargos EXPLORAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS EXPLORAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS EXPLORAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Exploração de Serviços 5.718.216,04 5.718.216,04 5.718.216,04 5.718.216,04 5.274.763,29 5.274.763,29 5.274.763,29 5.274.763,29 3.2 3.2.1 3.2.1.1 3.2.1.1.01 BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS Benefícios Assistenciais 4.3 4.3.1 4.3.1.1 4.3.1.1.01 FINANCEIRAS FINANCEIRAS FINANCEIRAS Financeiras 4.295.746,56 4.295.746,56 4.295.746,56 4.295.746,56 2.954.095,93 2.954.095,93 2.954.095,93 2.954.095,93 3.3 3.3.1 3.3.1.1 3.3.1.1.01 USO DE BENS E SERVIÇOS USO DE BENS E SERVIÇOS USO DE BENS E SERVIÇOS Uso de Bens e Serviços 4.4 4.4.1 4.4.1.1 4.4.1.1.01 TRANSFERÊNCIAS TRANSFERÊNCIAS TRANSFERÊNCIAS Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.4 3.4.1 3.4.1.1 3.4.1.1.01 FINANCEIRAS FINANCEIRAS FINANCEIRAS Financeiras 4.5 4.5.1 4.5.1.1 4.5.1.1.01 VALORIZAÇÃO E GANHOS COM ATIVOS VALORIZAÇÃO E GANHOS COM ATIVOS VALORIZAÇÃO E GANHOS COM ATIVOS Valorização e Ganhos com Ativos 62.160.505,51 62.160.505,51 62.160.505,51 62.160.505,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3.5 3.5.1 3.5.1.1 3.5.1.1.01 TRANSFERÊNCIAS TRANSFERÊNCIAS TRANSFERÊNCIAS Transferências 3.6 3.6.1 3.6.1.1 3.6.1.1.01 4.9 4.9.1 4.9.1.1 4.9.1.1.01 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS Outras Variações Patrimoniais Aumentativas TOTAL RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO 173.303,23 173.303,23 173.303,23 173.303,23 172.574,68 172.574,68 172.574,68 172.574,68 114.883.747,53 50.153.589,92 EXERCÍCIO 2014 (Valores em Reais) EXERCÍCIO 2013 17.475.341,34 17.475.341,34 17.475.341,34 17.475.341,34 17.454.213,49 17.454.213,49 17.454.213,49 17.454.213,49 117.693,31 117.693,31 117.693,31 117.693,31 157.045,76 157.045,76 157.045,76 157.045,76 19.013.871,05 19.013.871,05 19.013.871,05 19.013.871,05 22.363.312,92 22.363.312,92 22.363.312,92 22.363.312,92 486.787,11 486.787,11 486.787,11 486.787,11 701.119,34 701.119,34 701.119,34 701.119,34 3.462.257,03 3.462.257,03 3.462.257,03 3.462.257,03 3.958.416,76 3.958.416,76 3.958.416,76 3.958.416,76 TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS Tributárias e Contributivas 611.174,57 611.174,57 611.174,57 611.174,57 572.566,89 572.566,89 572.566,89 572.566,89 3.7 3.7.1 3.7.1.1 3.7.1.1.01 DESVALORIZAÇÃO E PERDA DE ATIVOS DESVALORIZAÇÃO E PERDA DE ATIVOS DESVALORIZAÇÃO E PERDA DE ATIVOS Desvalorização e Perda de Ativos 222.373,22 222.373,22 222.373,22 222.373,22 75.767,62 75.767,62 75.767,62 75.767,62 3.9 3.9.1 3.9.1.1 3.9.1.1.01 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 222.641,76 222.641,76 222.641,76 222.641,76 257.449,85 257.449,85 257.449,85 257.449,85 41.612.139,39 45.539.892,63 73.271.608,14 4.613.697,29 TOTAL 86 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS DESCRIÇÃO INCORPORAÇÃO DE ATIVOS Investimentos Empréstimos Concedidos EXERCÍCIO 2014 3.961.937,82 2.676.998,50 1.284.939,32 DESINCORPORAÇÃO DE PASSIVOS Empréstimos Concedidos 0,00 0,00 INCORPORAÇÃO DE PASSIVOS Empréstimos Obtidos 0,00 0,00 DESINCORPORAÇÃO DE ATIVOS Alienação de bens Amortização de Empréstimos Concedidos Contador José Martonio Alves Coelho Presidente do CFC 1.069.011,43 22.800,00 1.046.211,43 Contadora Vera Lúcia dos Santos CRC nº DF-8.855/O-0 87 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores em Reais) RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO RECEITAS CORRENTES 53.373.788,57 53.373.788,57 52.914.350,38 459.438,19 CONTRIBUIÇÕES 44.635.400,00 44.635.400,00 42.546.570,50 2.088.829,50 Cota Parte 44.635.400,00 44.635.400,00 42.546.570,50 2.088.829,50 6.056.000,00 6.056.000,00 6.190.272,85 5.000,00 5.000,00 Exploração de Serviços 6.051.000,00 6.051.000,00 6.190.272,85 (139.272,85) FINANCEIRAS 2.627.388,57 2.627.388,57 4.103.708,96 (1.476.320,39) 262.000,00 262.000,00 203.675,50 2.365.388,57 2.365.388,57 3.900.033,46 (1.534.644,89) OUTRAS RECEITAS CORRENTES 55.000,00 55.000,00 73.798,07 (18.798,07) Indenizações e Restituições 55.000,00 55.000,00 73.798,07 (18.798,07) RECEITAS DE CAPITAL 1.126.211,43 1.126.211,43 1.069.011,43 EXPLORAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Exploração de Bens Juros e Encargos s/ Empréstimos Concedidos Remuneração de Dep. Banc. e Aplicações Financeiras (134.272,85) 5.000,00 58.324,50 57.200,00 ALIENAÇÕES DE BENS - - 22.800,00 (22.800,00) Alienação de Bens Móveis - - 22.800,00 (22.800,00) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS Amortização de Empréstimos Concedidos SUB TOTAL 1.126.211,43 1.126.211,43 1.046.211,43 80.000,00 1.126.211,43 54.500.000,00 1.126.211,43 54.500.000,00 1.046.211,43 53.983.361,81 80.000,00 516.638,19 54.500.000,00 54.500.000,00 53.983.361,81 516.638,19 DÉFICIT TOTAL DAS RECEITAS SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - SUPERÁVIT FINANCEIRO 10.862.561,00 88 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores em Reais) DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS SALDO DA DOTAÇÃO DESPESAS CORRENTES 50.199.031,62 57.464.582,62 40.926.650,64 40.926.650,64 16.537.931,98 PESSOAL E ENCARGOS 20.761.700,00 21.130.600,00 17.901.977,16 17.901.977,16 3.228.622,84 Pessoal e Encargos 20.761.700,00 21.130.600,00 17.901.977,16 17.901.977,16 3.228.622,84 BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS 173.700,00 173.700,00 117.693,31 117.693,31 56.006,69 Benefícios Assistenciais 173.700,00 173.700,00 117.693,31 117.693,31 56.006,69 23.790.507,02 30.712.168,02 18.644.872,63 18.644.872,63 12.067.295,39 USO DE BENS E SERVIÇOS Material de Consumo Serviços FINANCEIRAS Financeiras 2.257.520,00 3.338.620,00 1.343.807,72 1.343.807,72 1.994.812,28 21.532.987,02 27.373.548,02 17.301.064,91 17.301.064,91 10.072.483,11 329.784,60 630.784,60 486.787,11 486.787,11 143.997,49 329.784,60 630.784,60 486.787,11 486.787,11 143.997,49 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 4.127.940,00 3.801.930,00 3.089.596,03 3.089.596,03 712.333,97 Transferências Correntes 4.127.940,00 3.801.930,00 3.089.596,03 3.089.596,03 712.333,97 TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 769.000,00 769.000,00 611.190,69 611.190,69 157.809,31 Tributárias e Contributivas 769.000,00 769.000,00 611.190,69 611.190,69 157.809,31 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 246.400,00 246.400,00 74.533,71 74.533,71 171.866,29 Outras Despesas Correntes 246.400,00 246.400,00 74.533,71 74.533,71 171.866,29 DESPESAS DE CAPITAL 4.300.968,38 7.897.978,38 4.334.598,82 4.334.598,82 3.563.379,56 INVESTIMENTOS 2.350.968,38 5.679.468,38 2.676.998,50 2.676.998,50 3.002.469,88 Obras, Instalações e Reformas 1.195.968,38 2.386.468,38 2.257.342,01 2.257.342,01 129.126,37 Equipamentos e Materiais Permanentes 1.145.000,00 3.283.000,00 419.656,49 419.656,49 2.863.343,51 10.000,00 10.000,00 950.000,00 1.286.000,00 1.284.939,32 1.284.939,32 950.000,00 1.286.000,00 1.284.939,32 1.284.939,32 1.060,68 1.000.000,00 932.510,00 372.661,00 372.661,00 559.849,00 Intangível EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS Empréstimos Concedidos TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL Transferências de Capital SUB TOTAL 1.000.000,00 54.500.000,00 932.510,00 65.362.561,00 SUPERÁVIT TOTAL DAS DESPESAS Contador José Martonio Alves Coelho Presidente do CFC - 372.661,00 45.261.249,46 - 372.661,00 10.000,00 1.060,68 559.849,00 45.261.249,46 20.101.311,54 45.261.249,46 20.101.311,54 8.722.112,35 54.500.000,00 65.362.561,00 45.261.249,46 Contadora Vera Lúcia dos Santos CRC nº DF-8.855/O-0 89 DEMONSTRAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 INSCRITOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS 6.4.1 DESPESAS CORRENTES + CAPITAL Contador José Martonio Alves Coelho Presidente do CFC EM EXERCÍCIOS ANTERIORES 2.963.739,36 EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCÍCIO 1.411.330,24 PAGOS 2.828.222,77 CANCELADOS 59,07 SALDO 1.546.787,76 Contadora Vera Lúcia dos Santos CRC nº DF-8.855/O-0 90 Notas Explicativas ao Balanço Encerrado em 31/12/2014 1. Contexto Operacional O Conselho Federal de Contabilidade, localizado no Setor de Autarquias Sul (SAS) Quadra 5, Lote 3, Bloco J, Ed. CFC - Brasília/DF, criado pelo Decreto-Lei n.º 9.295/1946 e alterado pela Lei n.° 12.249/2010, tem como principais atividades o Registro e a Fiscalização do exercício profissional; a regulação acerca de princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do Cadastro de Qualificação Técnica e dos Programas de Educação Continuada e da edição de Normas Brasileiras de Contabilidade de naturezas técnica e profissional. Dotado de personalidade jurídica e forma federativa, o CFC funciona como Autarquia Federal Especial, tendo sua estrutura e organização estabelecidas no Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade, Resolução CFC n.º 1.370/2011 e alterações. O Conselho Federal de Contabilidade tem sua constituição, sede e foro regulamentados no seu Regimento Interno, aprovado pela Resolução CFC n.º 1.458/2013 e alterações. 2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidade de sua Administração. Foram organizadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, elaboradas de acordo com a Lei n.º 4.320/1964, em observância às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP) e sua nova harmonização internacional; com os Princípios de Contabilidade geralmente aceitos; com a Resolução CFC n.º 1.161/2009, que aprovou o Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs; com as interpretações e orientações emitidas pelo CFC; e com as Instruções de Trabalho da Câmara de Controle Interno do CFC. 3. Principais Diretrizes Contábeis A partir de 1º de janeiro de 2010, a contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade passou a ser elaborada com base no Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs, aprovado por meio da Resolução CFC n.º 1.161/2009, alinhado às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. As demonstrações contábeis são elaboradas em conformidade ao que regulamenta a Parte V – Demonstrações Contábeis do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). 3.1 Principais Práticas Contábeis As principais práticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário. a) Caixa e Equivalentes de Caixa Os recursos disponíveis em caixa e equivalentes de caixa são administrados pelo Conselho Federal, em consonância ao que dispõe o § 3º do Art. 164 da Constituição Federal. Os recursos não utilizados na operacionalização das atividades foram depositados em contas separadas das demais disponibilidades, em observância aos limites e condições de proteção e prudência financeira, alinhados ao que dispõe o §1º do Art. 43 da Lei Complementar n.º 101/2000, e as receitas resultantes das aplicações desses recursos foram reconhecidas nas respectivas contas de resultado. “§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.” 91 Caixa e equivalentes de caixa incluem saldos em conta movimento e aplicações financeiras com vencimentos no prazo de três meses ou menos, a contar da data da contratação e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado, sendo o ganho registrado no resultado do período: (Valores em Reais) TÍTULOS Caixa e Equivalente de Caixa Bancos Conta Movimento Bancos Aplicação Financeira Disponível p/ Aplicação Vinculada 2014 2013 34.651.692,26 26.654.651,84 459.067,91 291.683,15 33.073.856,07 26.150.922,61 1.118.768,28 212.046,08 b) Créditos a Receber Os créditos a receber são valores previstos em função do regulamentado no Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946. Considera-se cota-parte 1/5 da renda bruta de cada Conselho Regional de Contabilidade (CRC): “Art. 11. A renda dos Conselhos Regionais será constituída do seguinte: [...] c) 4/5 da arrecadação da anuidade prevista no art. 21 e seus parágrafos.” desta forma, os créditos a receber são formados por contribuições dos contabilistas (cotaparte) e são reconhecidas no ativo do CFC, de acordo com a previsão orçamentária de repasse fixado pelos CRCs: “Art. 8º Constitui renda do Conselho Federal de Contabilidade: 1/5 da renda bruta de cada Conselho Regional nela não se compreendendo doações, legados e subvenções; doações e legados; subvenções dos Governos.” Os créditos decorrentes de cota-parte foram contabilizados pelo regime de competência, como créditos a receber, no início do exercício, e o seu reflexo foi evidenciado nas variações aumentativas, sendo apresentado em 31/12/2014 um montante de: (Valores em Reais) TÍTULOS Contribuições Cota Parte 2014 42.535.976,19 42.535.976,19 2013 41.752.156,02 41.752.156,02 c) Empréstimos Os empréstimos são operações intraconselhos, em que o Conselho Federal de Contabilidade efetua empréstimos a título de operações de créditos aos Conselhos Regionais de Contabilidade em atendimento, especificamente, a projetos para construção, ampliação e/ou modernização de suas sedes. São concedidos mediante assinatura de contratos, os quais dispõem quanto ao valor do repasse, carência, juros e prazo para pagamento, entre outros. O reconhecimento do ativo é feito no momento da liberação do recurso, pelo valor original, em curto ou longo prazo, de acordo com a expectativa do prazo para o seu recebimento. Os juros incorridos e os juros a apropriar são evidenciados em contas distintas de acordo com o contrato. (Valores em Reais) TÍTULOS Empréstimos Empréstimo – Principal Juros a receber s/ Empréstimo (-) Encargos Financeiros a apropriar 2014 7.997.527,27 6.858.594,00 2.021.494,87 (882.561,60) 2013 7.591.833,40 6.619.866,13 1.843.650,48 (871.633,21) 92 d) Depósitos Restituíveis e Valores Recuperáveis Os depósitos restituíveis e os valores recuperáveis decorrem das demandas originadas por meio de processos judiciais e processos trabalhistas, seja por iniciativa do CFC, visando recorrer da sentença, ou por decisão da Justiça. Os valores relativos aos processos judiciais estão evidenciados pelo valor original da ação; o reconhecimento do ativo relativo aos processos trabalhistas é feito no momento do depósito recursal, pelo valor original, e o saldo da conta vinculada corresponde ao depósito previsto na IN 02/08, conforme montantes demonstrados a seguir: (Valores em Reais) TÍTULOS 2014 2013 Depósitos Restituíveis e Valores Recuperáveis Processos Judiciais Processos Trabalhistas Conta Vinculada - IN 02/08 317.974,11 11.178,25 63.424,32 243.371,54 184.603,80 1.052,74 63.424,32 120.126,74 e) Demais Créditos e Valores de Curto Prazo Compreende os valores a receber por demais transações, como adiantamentos a colaboradores, valores a receber de entes públicos e terceiros até o término do exercício seguinte: (i) Adiantamentos a pessoal – O saldo de R$231.245,19 corresponde a valores de adiantamento de férias a colaboradores do CFC em dezembro de 2014, a serem usufruídas em 2015; (ii) Outros Créditos – O saldo de R$623.335,20 corresponde ao pagamento de locação de espaço para realização do 20º CBC em 2016 e passagens não utilizadas a serem restituídas pela empresa aérea. f) Estoques Compreende o somatório dos bens adquiridos pelo CFC, com o objetivo de utilização própria no curso normal de suas atividades operacionais e administrativas, composto de materiais de expediente, gêneros de alimentação e materiais de higiene, limpeza e conservação, materiais de distribuição, bens móveis não ativáveis e outros. Os materiais em almoxarifado estão avaliados pelo custo médio de aquisição, não superando o preço corrente de mercado. (Valores em Reais) TÍTULOS 2014 2013 Almoxarifado 527.294,35 696.354,79 g) Variações Patrimoniais Diminutivas pagas Antecipadamente Compreende pagamentos de Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) antecipadas, cujos benefícios ou prestações de serviços ocorrerão até o término do exercício seguinte. (Valores em Reais) TÍTULOS 2014 Var. Patrimoniais Diminutivas pagas Antecipadamente 20.728,60 16.728,90 Seguros de bens móveis e imóveis 11.095,14 9.102,36 9.633,46 9.556,91 Assinaturas periódicas 2013 h) Imobilizado Os Bens Móveis registrados no ativo imobilizado foram avaliados no exercício de 2014 pela empresa RAAC Auditores e Consultores Independentes Ltda, em atendimento ao que determina as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, especificamente a NBC T 16.9, que estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, da amortização e 93 da exaustão; e a NBC T 16.10, que estabelece critérios e procedimentos para a avaliação e a mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público. Os reflexos obtidos na “Reavaliação” e na “Redução ao valor recuperável (impairment)”, demonstrados no Laudo de Avaliação do Ativo Imobilizado, emitido em 31/12/2014, foram reconhecidos no Balanço de 2014. Os Bens Imóveis foram avaliados pela Caixa Econômica Federal, e o seu reflexo foi contabilizado em 31/12/2014, conforme dados obtidos no Laudo de Avaliação, emitido em 20/11/2014. O Imobilizado reúne os valores dos Bens Móveis e Imóveis, que, sinteticamente, apresentam os saldos transcritos a seguir: (Valores em Reais) DESCRIÇÃO Móveis e Utensílios Máquinas e Equipamentos Instalações Utensílios de Copa e Cozinha Veículos Equipamentos de Proces. Dados SALDO EM 31/12/2013 45.302,50 397.859,29 14.969,10 21.572,28 1.607.527,04 160.417,33 BAIXAS (Ajuste ao Vr SALDO EM Depreciação Alienação Desincorpo- Recuperável 31/12/2014 Acumulada ) (Vendas) rações 356.451,44 5.106,00 226.777,69 345.709,30 19.619,59 80.153,73 3.558,54 250.916,75 0,00 41.000,00 305.000,00 0,00 14.897,07 0,00 221.331,36 26.332,96 323.616,00 0,00 949.785,58 268.830,34 1.272.281,10 0,00 115.312,24 1.161,35 1.246,35 0,00 1.554,87 52.292,37 230.774,42 0,00 71225,73 0,00 60.000.000,00 0,00 0,00 0,00 22.000.000,00 0,00 0,00 0,00 1.073.963,58 41.950.308,91 0,00 Terrenos 2.429.000,00 Obras em Andamento 2.099.312,66 0,00 2.257.342,01 0,00 165.470,18 8.928,00 14.767.000,00 4.356.654,67 805.265,12 1.184.172,62 11.781,21 518.614,40 115.397,24 Subsedes/Salas/Garagens Incorporação 1.448.172,62 Biblioteca Sede Compras 889.636,37 Sist. de Proc. de Dados Museu e Obras de Arte AQUISIÇÃO 4.356.654,67 19.571.000,00 i) Depreciação A depreciação e a amortização de bens adquiridos e postos em operação utilizam o método das cotas constantes, com critérios definidos na Instrução de Trabalho do CFC n.º 004/2012, conforme segue: Móveis e Utensílios de Escritório, Máquinas e Equipamentos, Instalações, Utensílios de Copa e Cozinha e Veículos (uso administrativo) – tempo de vida útil de 10 anos e valor residual de 10%; e Equipamentos de Processamento de Dados – tempo de vida útil de 5 anos e valor residual de 10%, resultando nos saldos demonstrados no quadro do item anterior. Em 31 de dezembro de 2014, foi efetuada a reversão dos saldos da depreciação, em decorrência da estimativa dos novos valores dos bens e da nova vida útil econômica, indicados nos laudos de avaliação emitidos pela empresa RAAC Auditores e Consultores Independentes, conforme Processo CFC n.º 2015000355 e pela Caixa Econômica Federal. j) Passivo Circulante Representado por valores a pagar decorrentes de obrigações trabalhistas, de contratação de fornecedores pela aquisição de materiais e/ou serviços, originários de empenhos processados e não pagos até 31/12/2014; e de obrigações fiscais de curto prazo e impostos e contribuições retidos de colaboradores e terceiros. As apropriações estão de acordo com a legislação vigente e alinhadas à Instrução de Trabalho n.º 008/2013 do CFC. 94 (Valores em Reais) TÍTULOS Obrigações Curto Prazo a Pagar Encargos Sociais Obrigações Fiscais Depósitos Consignáveis Fornecedores Transferências Legais Demais Obrigações de Curto Prazo 2014 2013 3.005.014,26 326.024,27 243.371,54 314.103,97 611.744,26 14.914,55 1.494.855,67 3.347.045,62 308.251,37 127.442,70 287.051,58 1.593.951,14 12.068,36 1.018.280,47 k) Fundo de Integração e Desenvolvimento da Profissão Contábil (Fides) O Conselho Federal de Contabilidade é gestor do Fundo de Integração e Desenvolvimento, cujos recursos correspondem a 1% da receita mensal líquida das anuidades, conforme Resolução CFC n.º 968/03, de 27/6/2003. São integrantes do Fides o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais dos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Esses recursos são destinados ao apoio e ao desenvolvimento de projetos de interesse da profissão contábil, previamente aprovados pelo Comitê Gestor do Fides (Cofides). (Valores em Reais) TÍTULOS 2014 2013 Disponibilidade Bancária 1.118.768,28 212.046,08 Conta de Controle = Passivo 1.118.768,28 212.446,08 0,00 (400,00) 1.118.768,28 212.046,08 Saldo a receber - CFC Saldo = Ajustado l) Provisões de Curto Prazo Registram-se os valores lançados a título de provisões para férias, 13º salário, processos judiciais, conforme demonstrado: 1) Provisão para Férias e Encargos A provisão para férias dos funcionários do CFC é constituída mensalmente, em atendimento ao regime de competência, com base nos saldos de férias adquiridas e proporcionais, acrescidas dos respectivos encargos, como demonstrado: (Valores em Reais) TÍTULOS 2014 2013 Provisões Trabalhistas 1.755.861,51 1.823.117,23 Provisão de Férias 1.366.335,66 1.435.103,24 389.525,85 388.013,99 Encargos Sociais 2) Provisão para Riscos Trabalhistas e Cíveis Esta provisão tem por finalidade dar cobertura a perdas de processos judiciais ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou perda. Em atenção ao regime de competência, foi constituída a provisão com base na expectativa de desfecho de processos judiciais de natureza trabalhista e cível, impetrados na Justiça até 31 de dezembro de 2014, em montantes julgados suficientes para cobertura de eventuais perdas. 95 (Valores em Reais) TÍTULOS Provisão Riscos Trabalhistas e Cíveis Provisão para Riscos Trabalhistas Provisão para Riscos Cíveis 2014 1.996.487,98 1.377.438,36 619.049,62 2013 1.979.327,75 1.388.905,26 590.422,49 m) Passivos Contingentes O Conselho possui, ainda, processos no valor de R$2.440.586,97, com classificação possível de perda. Ressalta-se que os processos nessa situação, avaliados como de risco de perda possível, não são reconhecidos contabilmente. (Valores em Reais) TÍTULOS Contingências - Exercício de 2014 Riscos Trabalhistas Riscos Cíveis 2014 2.440.586,97 17.000,00 2.423.586,97 2013 1.774.314,97 32.000,00 1.742.314,97 n) Patrimônio Líquido O patrimônio líquido demonstrado no Balanço Patrimonial – Anexo II, em 31/12/2014, era de R$123.289.355,18, correspondendo ao saldo do exercício anterior, somado com o Resultado Patrimonial, do exercício apurado no demonstrativo das Variações Patrimoniais, do Anexo II, e diminuído dos Ajustes de Exercícios Anteriores. (Valores em Reais) TÍTULOS Patrimônio Líquido Ajuste de Exercícios Anteriores Resultado Patrimonial do Exercício Resultados Acumulados Exercícios Anteriores 2014 123.289.355,18 (1.216.521,06) 73.271.608,14 51.234.268,10 2013 51.234.268,10 (444.511,68) 4.613.697,29 47.065.082,49 São considerados como Ajustes de Exercícios Anteriores os lançamentos decorrentes de omissões e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanças de critérios contábeis (item 24 – NBC T 16.5 – Registro Contábil). Dessa forma, no balanço encerrado em 31/12/2014, foram evidenciados os valores que pertenceram a exercícios anteriores, destacando-se o valor de R$35.964,50, relativo à cobrança efetuada a maior no exercício de 2013; despesas de exercício anterior no valor de R$10.784,40, além de reembolso de cota-parte remetida a maior pelo CRCRS no valor de R$7.039,70. Em decorrência do relatório de avaliação dos bens móveis, foi realizado o ajuste no montante de R$1.234.274,73, relativo aos bens classificados como “Instalações”, “Sistemas de Processamento de Dados” e da “Biblioteca”, que não tinham sido avaliados em 2010, pela empresa Unissis. Foram efetuados também ajustes de lançamentos contábeis relativos à devolução de passagens aéreas do exercício anterior. o) Resultado Patrimonial O resultado patrimonial no valor de R$73.271.608,14 foi apurado com base no regime de competência das receitas e das despesas, escrituradas no subsistema patrimonial, em atendimento à Resolução CFC n.° 1.132/2008, conforme demonstrado: (Valores em Reais) TÍTULOS Resultado Patrimonial Variações Patrimoniais Aumentativas (-) Variações Patrimoniais Diminutivas 2014 2013 73.271.608,14 3.122.951,65 114.883.747,53 47.585.385,95 41.612.139,39 44.462.434,30 p) Resultado Financeiro O resultado financeiro é representado pela diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, apurado em conformidade com a Lei n.º 4.320/1964, alinhado às orientações do Controle Interno do CFC. 96 No exercício de 2014, foi apurado um resultado financeiro superavitário no valor de R$31.235.596,68. (Valores em Reais) TÍTULOS Superávit Financeiro Ativo Financeiro (-) Passivo Financeiro 2014 31.235.596,68 35.981.557,90 4.745.961,22 2013 22.196.493,81 27.354.588,30 5.158.094,49 q) Resultado Orçamentário O orçamento do CFC para o exercício de 2014 foi aprovado por meio da Resolução CFC n.º 1.455/13, de 22 de novembro de 2013, publicada no DOU em 6 de dezembro de 2013, e alterações, de acordo com a legislação vigente. No Balanço Orçamentário, constante do Anexo II, estão contabilizados os valores das receitas arrecadadas e as despesas liquidadas no exercício de 2014. O superávit orçamentário corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas e liquidadas no exercício. O resultado orçamentário de R$8.722.112,35 foi extraído com base no subsistema orçamentário. (Valores em Reais) TÍTULOS Superávit Orçamentário Receitas (corrente+capital) Despesas (corrente+capital) 2014 8.722.112,35 53.983.361,81 45.261.249,46 2013 3.038.631,65 51.325.757,01 48.287.126,30 4. Bens Patrimoniais - Imobilizado Em termos monetários, os bens patrimoniais do imobilizado apresentam a seguinte composição: (Valores em Reais) TÍTULOS Bens Patrimoniais - Imobilizado Bens Móveis Bens Imóveis (-) depreciação Acumulada 2014 85.275.222,54 3.275.222,54 82.000.000,00 2013 22.468.067,22 5.239.350,30 19.295.312,66 (2.066.595,74) A variação observada entre o exercício de 2014 e 2013 decorre, principalmente, do processo de aquisições de equipamentos de informática, da reforma do edifício-sede do CFC e da reavaliação dos bens móveis e imóveis, ocorridas em 2014. 5. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido do CFC, em 31/12/2014, está assim constituído: (Valores em Reais) TÍTULOS Patrimônio Líquido Ajustes Exercícios Anteriores Resultado Patrimonial do Exercício Resultados Acumulados Exercícios Anteriores Contador José Martonio Alves Coelho Presidente do CFC 2014 123.289.355,18 (1.216.521,06) 73.271.608,14 51.234.268,10 2013 51.234.268,10 (444.511,68) 4.613.697,29 47.065.082,49 Contadora Vera Lúcia dos Santos CRC n.º DF-8.855/O-0 97