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PISTAS PARA REFLEXÃO - FEVEREIRO 2016 – ANO C CAMINHADA 1 – 7/2/2016 5.º DOMINGO DO TEMPO COMUM Is 6,1-2a.3-8; Sl 137(138); 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11 De onde nasce a vocação profética? A primeira leitura nos faz pensar em nossas celebrações: O que celebramos? Como celebramos? Será que nossas celebrações levam as pessoas a fazer a experiência da realeza de Deus sobre os poderes que oprimem a humanidade? Nossas celebrações suscitam vocações proféticas? Qual o fogo que purifica, hoje, nossos lábios? O que é necessário para sermos missionários? O Evangelho nos mostra Jesus ensinando a partir dos sofrimentos e angústias do povo. Que crédito damos à Palavra de Deus? Qual o conteúdo de nossas pregações? O que é evangelizar a partir da barca do povo, olhando o povo de frente? Não seria este um modo essencial de evangelização em nosso continente latino-americano? O que anunciar para o mundo de hoje? O texto de 1Cor 15 mostra a catequese fundamental dos primeiros cristãos. Como traduzir esse conteúdo básico da fé para os nossos dias? Que sentido tem a ressurreição de Cristo? CAMINHADA 2 – 10/2/2016 QUARTA-FEIRA DE CINZAS Jl 2,12-18; Sl 50(51); 2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18 A primeira leitura nos mostra a região de Judá que sofreu uma grande calamidade, causada por uma inesperada praga de gafanhotos vinda sobre as plantações. Diante dessa tragédia ecológica, resultado do desrespeito dos homens à natureza, o profeta mostra que Deus chama o povo a se converter. Como estamos cuidando da natureza? As calamidades que acontecem: o aquecimento global, enchentes, etc., nos fazem refletir sobre o cuidado com a natureza? Denunciamos os abusos? Com o salmista nos reconhecemos pecadores e pedimos a Deus que crie em nós um coração novo e nos dê seu Espírito de santidade. A comunidade de Corinto está em conflitos diversos. Estavam com dificuldade de se relacionar até com o apóstolo. Mas Paulo tem um ensinamento firme e põe a comunidade para refletir sobre o verdadeiro sentido da conversão. O Evangelho fala da oração, do jejum e da esmola como sinais que faziam parte do caminho de fé das comunidades. Dá a entender que, na comunidade de Mateus, havia pessoas que cumpriam essas práticas só para serem elogiadas e reconhecidas pelos outros, sem a mística que devia acompanhá-las. Como fazemos a experiência do jejum, da esmola e da oração? É só no tempo quaresmal? A quaresma é tempo favorável para intensificarmos nosso propósito de conversão. A Campanha da Fraternidade é um instrumento ímpar para ajudar nessa reflexão. Este ano ela é ecumênica com o tema Casa comum responsabilidade de todos e o lema Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca (Am 5,24). CAMINHADA 3 – 14/2/2016 1.º DOMINGO DA QUARESMA Dt 26,4-10; Sl 90(91); Rm 10,8-13; Lc 4,1-13 O tema central da liturgia da palavra deste domingo gira em torno da libertação e pode ser sintetizado na seguinte expressão: A libertação é dom de Deus e conquista das pessoas. O projeto de Deus é libertar todos os oprimidos. Esta é também a fé que professamos. Por isso podemos nos perguntar, em nível geral: Quais as ações do Deus libertador que caminha conosco estão presentes em nossas celebrações? De quais ídolos Jesus nos quer libertar? Quais são as tentações do cristão hoje? Quem promove e veicula essas tentações? O que significa, hoje, confessar com a boca e crer no coração”? Fazer ligação da liturgia com a CFE 2016 – tema “Casa comum responsabilidade de todos” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). CAMINHADA 4 – 21/2/2016 2.º DOMINGO DA QUARESMA Gn 15,5-12.17-18; Sl 26(27); Fl 3,17-4,1; Lc 9,28b-36 Deus é o aliado dos pobres. A primeira leitura nos faz pensar na situação de muitos brasileiros excluídos e despojados. Deus fez aliança com essa maioria empobrecida, e mantém sua fidelidade para sempre. Onde estão os sinais de vida? Como responder aos anseios por vida e liberdade dos excluídos? Jesus é o aliado da humanidade. O Evangelho fala do êxodo de Jesus e dos cristãos rumo à liber tação. Os líderes do passado (Moisés e Elias) se afastaram e cederam a nós seu lugar. O que significa para nossa comunidade “entrar na nuvem”? Quando e como acontecerá o “êxodo” dos excluídos e de nossa sociedade? Os cristãos, aliados de Cristo. A segunda leitura é um convite a discernir as verdadeiras e falsas lideranças das comunidades cristãs. Quem tem medo dos conflitos é, com grande probabilidade, “inimigo da cruz” e prega um evangelho alienante. O que significa ser cidadão do céu? Fazer ligação da liturgia com a CFE 2016 – tema “Casa comum responsabilidade de todos” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). CAMINHADA 5 – 28/2/2016 3.º DOMINGO DA QUARESMA Ex 3,1-8a.13-15; Sl 102; 1Cor 10,1-6.10-12; Lc 13,1-9 Estamos na Quaresma, tempo em que se manifesta claramente a solidariedade de Deus para conosco. A identidade de Deus é ser solidário com os que estão à margem. Ele quer a vida, não a morte. Diante disso: • Mostrar que a comunidade é verdadeiramente cristã quando se solidariza com o projeto de Deus, assumindo a causa dos pobres e oprimidos. Deus quer responder a esse clamor mediante nosso compromisso. O que nossa comunidade pode fazer? • Tentar descobrir quais são as opções que a comunidade deve fazer para ser, de fato cristã. Procurar descobrir quais são os frutos que Deus espera, pacientemente, de nós. • Mostrar que a esperança dos marginalizados não pode ser calada, pois é anseio legitimo de um mundo novo, em sintonia com o projeto de Deus. Fazer ligação da liturgia com a CFE 2016 – tema “Casa comum responsabilidade de todos e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). HOMILIA - FORMA Seja breve (5 a 10 minutos). (Inicialmente pode haver uma ambientação na vida mediante a menção de um problema da atualidade, um fato da vida ou coisa semelhante, uma pergunta aos fiéis ou até um depoimento de uma pessoa convidada para isso; muitas vezes, porém, é melhor iniciar imediatamente com alguma frase do Evangelho que acaba de ser proferido, e fazer a ligação com a atualidade ao longo e no fim da homilia.) 1 – O “elemento bíblico”: a renarração especialmente do Evangelho, para torná-lo mais compreensível, principalmente para os mais jovens – então também os adultos prestarão atenção. Não deve ser uma aula de exegese erudita, embora possa incluir pequenas explicações de palavras bíblicas que o povo talvez não conheça. Aproveitem-se os elementos ilustrativos da leitura do A.T., para mostrar Jesus atuante no meio de seu povo e de sua cultura. Essa re-narração da memória de Cristo seja feita de modo a relacioná-lo com o sentido da celebração (cf. “elemento mistérico”). 2 – O “elemento mistérico” consistirá em ligar os temas da Bíblia e da atualidade com aquilo que está sendo celebrado: o Mistério/Memorial da vida, morte e ressurreição de Cristo, manifestação do rosto de Deus-Amor, comunhão dos fiéis unidos num único Corpo etc. 3 – O “elemento vivencial” será uma atualização: que significam o gesto e as palavras de Jesus para nós hoje, em nossa situação social e cultural? Se houver uma temática especial (p.ex., Campanha da Fraternidade), pode ser abordada neste momento, ou pelo menos anunciada, para ser retomada no fim da celebração, no momento do envio. A ordem desses elementos depende da didática de quem faz a homilia. Este deve cuidar também da interiorização/memorização: repetir ou cantar uma frase “para se guardar no coração” (de preferência uma frase tomada do evangelho ou da liturgia), fazer uma oração em conjunto (p. ex., com repetição das frases), manter um minuto de silêncio... Extraído do livro: Liturgia Dominical, pág. 31-32 de Johan Konings, S.J. EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de Vitória Rua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES E-mail: [email protected] - www.aves.org.br Projeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299 Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES
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