Programa - Câmara de Comércio Luso
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Programa - Câmara de Comércio Luso
Concerto Comemorativo Bartók Hubay Liszt 1 Bartók Hubay Liszt 2 3 Um Concerto uma Homenagem A revolução húngara de 1956 nasceu de um impulso popular para libertar o País da ocupação soviética e da imposição, pela força, do sistema comunista. Do exterior foi vista como um sinal de esperança de democracia para os Países ocupados pela União Soviética na sequência da II Guerra Mundial. E também como um teste à tolerância do poder soviético para com os povos sob a sua tutela. A resposta da União Soviética, com uma brutal ocupação militar e uma não menos brutal repressão sobre o povo húngaro, deixou a nú a verdadeira natureza do comunismo soviético. A opinião pública nos Países democráticos compreendeu que o regime soviético não tolerava qualquer margem de liberdade ou pluralismo nas fronteiras do seu império. O sacrifício dos húngaros não foi, por isso, em vão. Contribuiu em grande medida para o declínio do sonho marxista que fascinou tantos intelectuais do Ocidente. Por isso, todos os cidadãos amantes da liberdade têm o dever de honrar a memória dos mártires de 1956. Com este concerto, a Fundação Champalimaud associa-se a essa homenagem. Daniel Proença de Carvalho (Membro do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud) 4 5 Introdução Caros Convidados, 1956 e Liszt são duas das palavras chaves mais importantes quando se fala da Hungria, a primeira trata de política e história, a segunda da cultura e música, mas ambas têm muito em comum. Ambas falam sobre paixão, liberdade e “quebrar barreiras”. Liszt foi um revolucionário: criou novos géneros e aplicou novas técnicas. 1956 foi uma sublevação, uma tentativa de romper a Cortina de Ferro. Ambas são sobre esperança, inspiração e o futuro. Liszt nem sempre foi compreendido na sua época mas teve grande influência na geração de músicos seguinte. 1956 foi reprimida e também nem sempre foi compreendida, mas serviu como um grande exemplo e inspiração para outros na nossa região e ao redor do globo. Liszt nasceu há 200 anos mas a sua música torna o mundo um sítio melhor ainda hoje. O desejo poderoso de liberdade de 1956 ainda vive nos nossos corações e mentes e continua a ser também uma força para o bem nos nossos dias. É uma honra para mim e para a Embaixada da Hungria em Lisboa poder organizar este evento em conjunto com a Fundação Champalimaud. Espero sinceramente que apreciem a música e esta noite. Norbert Konkoly Embaixador da Hungria 6 7 Hungria - 1956 Para qualquer lugar do mundo para onde viajemos, as pessoas podem não saber muito sobre a história da Hungria mas ouviram falar de certeza da sublevação de 1956. 1956 é considerado por muitos a maior tragédia da nossa nação: foi brutalmente reprimida, cerca de 2 500 húngaros morreram e 200 000 fugiram do país. No entanto, se olharmos para o enquadramento total vemos que há uma força positiva poderosa por trás. Uma força que pode mudar o mundo: a paixão por liberdade. Tudo começou como um protesto estudantil e terminou como uma inspiração para muitos ao redor do mundo que lutavam por direitos humanos, liberdades cívicas e contra ditaduras. Começou como uma sublevação local e tornou-se um factor global: o primeiro numa série de eventos que levaram ao colapso do sistema político mais poderoso do planeta. Acarinhamos a memória de 1956 e acreditamos: eles agiram da forma correcta. Os lutadores pela liberdade na Checoslováquia, na Polónia e outros países na região ganharam com isso força e inspiração. Apreciamos a simpatia e o apoio moral que nos foi expressado nessa altura por outros povos. E estamos gratos às nações, incluindo Portugal, que deram abrigo e uma nova casa a Húngaros que fugiram do país em 1956. Norbert Konkoly Embaixador da Hungria 8 9 A Fundação Champalimaud foi criada em 2004 por testamento de António Champalimaud. O objecto da Fundação é a investigação na área das ciências médicas, tendo sido escolhidas duas áreas centrais: cancro e neurociências. No cancro, a Fundação optou por um modelo de eficácia comprovada: a investigação translacional, ou seja, o método que faz a ligação permanente entre a investigação básica e a investigação clínica, assegurando que as descobertas científicas se aplicam no desenvolvimento e no ensaio de soluções para os problemas que afligem as pessoas. Assim, decorrem no Centro Champalimaud, em Lisboa, importantes programas de investigação e tratamento do cancro; ainda no cancro, existem três programas de investigação em metástases nas universidades de Harvard, Princeton e Cornell. A investigação em neurociências é outra área prioritária na actividade da Fundação Champalimaud. Neste momento funciona no Centro um Programa em Neurociências que congrega cerca de 130 cientistas e cujo objectivo é investigar as bases neurais do comportamento. A Fundação lançou em 2006 o Prémio António Champalimaud de Visão, o maior prémio do mundo nesta área, no valor de 1 milhão de euros. Este prémio reconhece realizações científicas excepcionais que impliquem transformações na compreensão, diagnóstico, tratamento e/ou prevenção de doenças e distúrbios da visão. A sua atribuição alterna entre a valorização de descobertas científicas no campo da visão, num ano e, no ano seguinte, no reconhecimento do trabalho de organizações que lutem contra o flagelo da cegueira e das suas causas, muito especialmente nas regiões do globo onde as dificuldades são maiores e onde as mais pessoas mais sofrem. Fundação Champalimaud Lisboa, Outubro 2011 10 11 Programa Vilmos Szabadi – violino, Bori Keszei – soprano, Zsuzsanna Homor – piano Ferenc Liszt: Legenda no. 2 para piano em E maior; (Título original em Francês: St. François de Paule marchant sur les flots) Zsuzsanna Homor, piano As Duas Lendas de Liszt foram compostas em Roma, em 1863. A segunda (E-maior) prende-se com um incidente na vida de São Francisco de Paula. Para cruzar o estreito de Messina, Francisco retirou a sua túnica, colocou-a na água como se fosse um veleiro e alcançou o outro lado sem molhar os pés. A fé inabalável do herói é representada por uma melodia com características de hino. O murmúrio das águas expressa-se por meios artísticos variados. Ferenc Liszt: Liebesträume no. 3 (O lieb, so lang du lieben kannst). Canção composta para o poema de Ferdinand Freiligrath (Título original em Alemão) Ferenc Liszt: Es muss ein Wunderbares sei; Canção composta para o poema de Oscar von Redwitz (Título original em Alemão) Jeno Hubay: Oh! Quand je dors; Canção composta para o poema de Victor Hugo (Título original em Francês) Bori Keszei, soprano; Zsuzsanna Homor, piano Além de obras para piano, Liszt compôs canções durante toda a sua vida. A maioria é na língua alemã, como por exemplo a canção Es muss ein Wunderbares sein, composta em 1852, para o poema de Oskar von Redwitz. Uma das mais conhecidas é a trilogia Liebesträume (Sonhos de Amor), três canções existentes igualmente em versão de piano solo, das quais a mais antiga e, ao mesmo tempo, 12 13 mais famosa, O lieb, so lang du lieben kannst (Ama, enquanto podes amar), foram compostas para o poema de Ferdinand Freiligrath, em 1843. O estilo de composição das canções de Liszt mostra algumas semelhanças com as canções românticas de Jeno Hubay que, desde a década passada, estão cada vez mais presentes no repertório dos artistas. A canção Oh! Quand je dors (op. 12 no. 3) foi composta para o poema de Victor Hugo na primeira metade da década de 1880, quando Hubay vivia em Bruxelas. No concerto de hoje, ouviremos uma selecção de 5 peças das Oito canções populares, compostas em 1907. Na estreia de 1911, foi o próprio Bartók, ao piano, a acompanhar o canto. O título original do ciclo, Cinco antigas canções populares do distrito de Csík informava o público sobre o local da sua recolha. O compositor completou o ciclo, em 1917, por versões de três outras canções populares. Jeno Hubay: Preghiera (op.121 no.1) (Título original em Italiano) Béla Bartók: Este a székelyeknél / Uma noite com os Székely (Dez peças fáceis para piano no. 5) (Título original em Húngaro) Jeno Hubay: Mazurka (op.45 no.1) Béla Bartók: Allegro barbaro Jeno Hubay: Scènes de la Csárda no.5 (Hullámzó Balaton / As Ondas do Lago Balaton ) (Título original em Alemão e em Húngaro) Vilmos Szabadi, violino; Zsuzsanna Homor, piano Jeno Hubay, um dos violinistas mais virtuosos da sua época, compôs, tal como Liszt, a maioria das suas obras para o seu próprio instrumento. O seu último ciclo importante, Sechs Stücke (op. 121) nasceu no verão de 1935, em Veneza. O título italiano da primeira obra, Preghiera (Oração), faz referência ao local da sua composição. A Mazurka em A menor (op. 45 no. 1), reaviva uma dança polaca. Depois da sua composição, em 1893, tornou-se uma das peças preferidas do repertório do compositor. A fama de Hubay não se devia, em primeiro lugar, às suas obras pós-românticas, mas à virtuosidade da Scènes de la Csárda (Episódios de la Csárda), composta por melodias húngaras. O jovem violinista Hubay, muito orgulhoso da sua nacionalidade, conquistou o público de toda a Europa que o desejava ouvir tocar principalmente peças húngaras. Nos seus concertos, tal como nas rapsódias de Liszt (e várias vezes juntamente com o compositor) improvisava, baseando-se em populares melodias húngaras. A seguir, publicou a recordação de quase 25 anos de improvisação, ao compor as 14 peças da Scènes de la Csárda O no 5, chamada As ondas do Balaton (op. 33), publicada pela editora Hainauer em 1890. Béla Bartók: Oito Canções Populares Húngaras, extratos Zsuzsanna Homor, piano A obra para piano Uma noite com os Székely não se baseia em canções populares. Foi o próprio Bartók que, ao investigar a música popular com métodos científicos, compôs, em 1908, a primeira melodia lenta e a segunda, com ritmo de dança, no estilo das canções populares húngaras da Transilvânia. A obra foi publicada na série Dez peças fáceis para piano, tendo feito frequentemente parte do repertório do compositor. Tal como a Allegro bárbaro, composta em 1911. O título da obra deve-se ao facto de um crítico francês ter chamado Bartók de jovem bárbaro húngaro. Bartók teve orgulho de se identificar com o adjectivo depreciativo. Béla Bartók: Rapsodia no. 1 Vilmos Szabadi, violino; Zsuzsanna Homor, piano Esta rapsódia de Bartók, composta para dois violinos e piano (1928), é uma das versões de música popular mais importantes do compositor. Bartók dedicou duas rapsódias a alunos de Hubay: a primeira, ao József Szigeti e a outra (no. 2), ao Zoltán Székely. Seguem a divisão movimento lento/ movimento rápido das rapsódias de Liszt. Na primeira aparecem melodias húngaras e romenas recolhidas por Bartók. Bori Keszei, soprano; Zsuzsanna Homor, piano Textos Programa (por László Gombos, historiador de música) 14 15 Compositores Ferenc Liszt (1811–1886) 16 Compositor, pianista, maestro, pedagogo e escritor de música, um dos artistas mais multifacetados e influentes do século XIX. Nasceu na Hungria e dizia sentir-se húngaro, mas passava a maior parte da sua vida fora do país. Residia, por alguns períodos, em Paris, Genebra, Weimar e Roma, além de dar frequentes concertos pela Europa. Nos anos 1830 e 40, criou fama como pianista virtuoso e, devido aos seus sucessos, era uma das pessoas mais conhecidas da sua época, tendo sido o criador da arte pianística moderna. Durante meio século, muitos dos mais famosos pianistas eram seus discípulos. Pertencia aos compositores renovadores e exercia uma influência importante sobre os seus contemporâneos. Sobretudo as obras compostas no fim da sua vida mostraram novos e inovadores caminhos para o século XX. Como pianista e, a partir de 1848, como maestro em Weimar, contribuiu significativamente para a divulgação das obras musicais de grande valor. A partir do fim da década de 60, a religião e a composição de música eclesiástica ganhavam uma importância crescente na sua vida. Trabalhou, até ao último momento, com veemência e altruísmo inigualáveis, em prol da prosperidade da vida cultural europeia. Viajava constantemente, falava muitas línguas e tinha amigos por toda a Europa. Talvez tenha sido o primeiro cidadão do mundo que, conhecendo a arte e a cultura da maioria das nações europeias, se sentia em casa por todo o lado. Visitou Lisboa em 1845 onde, para além de tocar para os Monarcas, deu oito triunfais concertos no S. Carlos com o seu piano Boisselot et Fils, o primeiro piano de cauda a surgir em Lisboa. Este foi então oferecido a D. Maria II e hoje enriquece a colecção de instrumentos musicais do Museu da Música. A partir de 1869 visitava frequentemente a Hungria, onde inaugurou a Academia de Música, que dirigiu a partir de 1875, a qual, mais tarde, recebeu o seu nome. 17 Béla Bartók (1881–1945) Compositor, pianista, investigador de música popular. Estudava na Academia de Música de Budapeste, tendo como professor de composição Hans Koessler e de piano, István Thomán, ex-aluno de Liszt que lhe fez conhecer a arte do piano desenvolvida pelo grande compositor. O seu talento foi reconhecido também por Jeno Hubay que contribuiu para a promoção da sua carreira, apresentando as suas obras de juventude. O início da sua carreira foi marcado pelo espírito do romantismo nacional, tendo encontrado, depois de 1905, o seu próprio estilo, influenciado pela descoberta da música camponesa. Juntamente com o seu amigo, o compositor Zoltán Kodály, recolheu e anotou, durante mais de uma década, não só um grande número de peças da música popular húngara, mas também da eslovaca e romena, presentes na Hungria. A seguir, as melodias foram analisadas com metodologia científica e divulgadas em várias publicações. Em 1907, Bartók tornou-se professor de piano da Academia de Música, cargo que lhe proporcionou uma base segura para as suas actividades de compositor e investigador da música popular. Nos anos 20, já estava no centro das atenções internacionais, tendo sido considerado uma das personagens principais das aspirações modernas. Nesta altura, as suas obras foram editadas pela Universal Edition de Viena e, enquanto pianista, realizou concertos regulares em Paris, Londres e outros centros da música europeia. Na segunda metade da década, fez viagens de concerto nos Estados Unidos e na União Soviética. Em 1940, emigrou, juntamente com a sua mulher, para os Estados Unidos, onde realizou vários concertos e palestras universitárias. Faleceu em 1945, em Nova Iorque, vítima de leucemia. A sua obra, artística e científica, deixou uma marca indelével na cultura universal. Jeno Hubay (1858–1937) Excelente violinista, compositor de sucesso e pedagogo. Representante de uma geração que liga os séculos XIX e XX. O jovem músico actuava ainda com Ferenc Liszt e Johannes Brahms, para ajudar, um quarto de século mais tarde, nos primeiros passos da carreira de Béla Bartók. Estudava em Peste e Berlim. Depois, seguindo o conselho de Liszt, foi a Paris onde, rapidamente, se tornou um ilustre convidado das salas de concerto e dos salões de música. A sua fama de violinista proporcionou-lhe o convite para suceder a Henri Vieuxtemps no cargo de director do Departamento de Violino do Conservatório Real de Música em Bruxelas. Hubay trabalhou lá a partir de 1882, mas, em 1886, regressou a Budapeste a convite de Liszt. Passou 50 anos à frente do ensino de violino, tendo sido fundador da famosa escola de violino húngara. Entre 1919 e 1934, dirigiu a Academia de Música que, em 1925, recebeu o nome de Ferenc Liszt de acordo com a sua proposta. Toda a sua vida e obra destinavamse à continuação da tradição, não lhe permitindo grandes inovações na área da composição. As suas centenas de peças para violino, canções, sinfonias e várias óperas prendem-se com a tradição pós-romântica. Durante meio século, Jeno Hubay foi o músico mais conhecido da Hungria, um verdadeiro representante do seu país, título que deve, em parte, à sua extraordinária capacidade de relacionamento. Organizava vários concertos não só no seu famoso e legendário salão branco de música no Palácio Hubay, mas também em outros locais, dentro e fora do país, dando oportunidade a jovens talentos, como, por exemplo, Béla Bartók, que lançou para a fama mundial do seu salão de música, um dos recintos musicais mais prestigiantes na Europa, durante mais de três décadas. Dizia muitas vezes que a música é uma linguagem internacional capaz de criar laços estreitos entre as mais diversas pessoas. Não é por acaso que os seus contemporâneos lhe chamavam embaixador da música. Texto Compositores (por László Gombos, historiador de música) 18 19 Intérpretes Vilmos Szabadi Violinista. Licenciou-se em 1983, na Escola Superior de Música Ferenc Liszt de Budapeste, tendo sido aluno de Ferenc Halász. No ano seguinte, começou a leccionar, prosseguindo os seus estudos no curso de pós-graduação da mesma instituição, sob a direcção de Ruggiero Ricci, Sándor Végh e Lóránt Fenyves. Participou, com sucesso, em vários concursos. Ganhou a competição de violino da Rádio Húngara (1982) e o concurso Jeno Hubay, em Budapeste (1983), além de ficar em terceiro lugar na competição internacional Jean Sibelius (1985). Em 1988, no concerto de gala do Royal Festival Hall de Londres, tocou o Concerto para violino de Bartók com a Orquestra Filarmónica de Londres sob direcção do Maestro Sir Georg Solti, tendo adquirido fama internacional. Desde então, dá concertos a solo, assim como de música de câmara pelo mundo inteiro, com artistas de renome internacional. Desde 1983, editou 45 gravações sonoras, tendo celebrado, em 1996, um contrato de exclusividade com a Hungaroton Classic. Bori Keszei Cantora clássica (soprano) estudou no Conservatório de Música Leó Weiner de Budapeste, tendo adquirido experiência de palco, a partir de 1996, em Debrecen e Szeged. Desde 2000, participa regularmente nos espectáculos da Ópera Nacional da Hungria, tendo alcançado os seus maiores sucessos com os seguintes papéis: Susanna (Le 20 21 nozze di Figaro), Zerlina (Don Giovanni), Despina (Cosi fan tutte), Gilda (Rigoletto), Nannetta (Falstaff), Juliette (Roméo et Juliette) e Maria (West Side Story). Desde 2003, canta na Ópera Estatal de Viena, tendo realizado a sua estreia, ao lado de Plácido Domingo, no papel de Olga na obra Fedora de Giordano, além de outros papéis, como Nannetta (Falstaff), Lisa (La sonnambula), Papagena (Die Zauberflöte), Jemmy (Wilhelm Tell), Sophie (Werther), Oscar (Un ballo in maschera), Echo (Ariadne auf Naxos). Em 2007, cantou, com grande sucesso, o soprano da Carmina Burana de Orff no palco da Musikverein de Viena, assim como os ciclos de canções de Berg e as obras de câmara de Schönberg em Salzburgo e Frankfurt, respectivamente. Zsuzsanna Homor Licenciou-se em 2000 na Universidade de Música Ferenc Liszt, tendo sido aluna de István Lantos, Balázs Szokolay e Márta Gulyás. Participou, com sucesso, em vários concursos, cursos e festivais tanto na Hungria, como no estrangeiro. Em 1998, ganhou o concurso de piano Andor Földes, em 1999, o prémio Bartók do Festival Praga-Viena-Budapeste, organizado em Semmering. No ano lectivo 2002/2003, foi contemplada com a bolsa Annie Fischer. Além da Hungria, faz regulares concertos a solo na Alemanha, Suíça, Áustria e Itália, sendo, ainda, companheira de câmara de Csaba Onczay Csaba (violoncelo), Vilmos Szabadi (violino) e Miklós Szenthelyi (violino). Desde 1988, trabalha como acompanhante de piano no Departamento de Violoncelo da Universidade de Música Ferenc Liszt. ad_mirage3:Layout 1 22/6/09 18:06 Page 1 AQUI DAMOS FORMA AOS SEUS SONHOS AQUI DAMOS FORMA AOSWE SEUS SONHOS ERE WE GIVE GIVE SHAPE SHAPE HERE TO TO YOUR DREAMS ERE ERE WE WEDREAMS GIVE GIVE SHAPE SHAPE HYOUR TO TO YOUR YOUR DREAMS DREAMS Os melhores momentos não se esquecem… Pense em um lugar especial para um momento especial. O Hotel Cascais Miragem é esse local. Em uma atmosfera de requinte, com umanão vistasedeslumbrante sobre o Atlântico, o localespecial perfeito para para aum suamomento viagem de especial. férias ou de negocios. Com 192 quartos,é esse incluindo suites escolha, 18 de reuniões Os melhores momentos esquecem… Pense em umélugar O Hotel Cascais Miragem local.11Em umaà sua atmosfera de salas requinte, e congressos, 2 bares e 2érestaurantes, lojas,para Health &Spaviagem e um serviço capaz as Com mais exigentes expectativas. 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