escola St.Marys Nairobi Quênia
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“MEU FILHO, MINHA BATALHA”: 26 PROGRAMAS LANÇADOS EM 16 PAÍSES NA LUTA CONTRA O CANCRO INFANTIL - Em antecipação às Jornadas Mundiais contra o cancro de 4 de Fevereiro de 2007, a União Internacional Contra o Cancro (UICC) e a sanofi-aventis apresentam um relatório sobre os seus compromissos na luta contra o cancro infantil nos países em vias de desenvolvimento e nos novos países industrializados - Paris e Genebra – 1 de Fevereiro de 2007 – Na véspera das manifestações que vão marcar a celebração das Jornadas Mundiais contra o Cancro, a União Internacional Contra o Cancro (UICC) e a sanofi-aventis apresentam o primeiro relatório sobre o seu programa “Meu Filho, Minha Batalha”, lançado em 2004 para desenvolver a luta contra o cancro infantil em países onde o serviço de pediatria oncológica é ainda emergente. Estas iniciativas contam já com 26 projectos*, em prática em 16 países: Bangladesh, Bolívia, Egipto, Honduras, Indonésia, Quénia, Mali, Marrocos, Peru, Filipinas, Roménia, Senegal, Tanzânia, Ucrânia, Venezuela e Vietname. Apesar do cancro infantil representar uma pequena percentagem dos casos de cancro, a distância na taxa de sobrevivência entre os países industrializados e os países em vias de desenvolvimento é muito acentuada e, é nestes países menos industrializados que vivem 80% das crianças que sofrem de cancro. Mais de 160.000 crianças são confrontadas, todos os anos, com esta doença e cerca de 90.000 acabam por morrer. Nos países industrializados, aproximadamente 80% das crianças que recebem tratamento contra o cancro sobrevivem. Infelizmente, esta taxa de sobrevivência contrasta com os 20% ou até mesmo 10% nos países mais pobres do mundo, onde a informação, o diagnóstico precoce, o acesso aos cuidados e aos tratamentos não estão sempre disponíveis. Actualmente, a maioria dos casos de cancro infantil podem ser curados desde que sejam diagnosticados e tratados a tempo. Porque cada criança é importante, o programa “Meu Filho, Minha Batalha” encoraja as instituições (hospitais, ONG, etc.) a desenvolverem abordagens pragmáticas a fim de contribuírem para melhorar a informação, o diagnóstico precoce, o acesso aos cuidados e aos tratamentos, a luta contra a dor e a melhor gestão dos aspectos sociais e culturais da doença, para as crianças bem como, para as suas famílias. Graças ao apoio financeiro (máximo de 50.000 € por ano e por projecto), aos conselhos de “mentores” do Comité Directivo da Campanha e à assistência de equipas locais da sanofi-aventis, os projectos-piloto começam a dar frutos. Até à data, 900 profissionais de saúde participaram em formações sobre o cancro infantil e a sua gestão, 4.000 crianças beneficiaram destes programas e 2.100 famílias receberam apoio para as ajudar a compreender e a viver melhor com a doença dos seus filhos. Na Tanzânia por exemplo, o projecto em prática já permitiu reduzir o tempo de análise dos resultados das biopsias de seis 1 semanas para duas semanas e o número de casos diagnosticados de cancro infantil passou de 145 para 364 no final de 2006 (os objectivos de 2007 são reduzir o tempo de análise para menos de uma semana e diagnosticar 650 crianças). Nas Honduras, as taxas de abandono dos tratamentos passou de 22% no início do projecto para 10% no final de 2006 (o objectivo é de reduzi-las para 5% até ao final de 2007). O número de famílias que receberam assistência psicológica e social também aumentou, de apenas algumas dezenas para 200 famílias no Egipto, 300 no Bangladesh, 360 na Venezuela e 450 no Vietname até o final de 2006. Estes resultados iniciais encorajadores mostram que é possível ajudar os gestores do projecto a alcançarem progressivamente o objectivo de dar às crianças desses países as mesmas hipóteses de sobrevivência das que vivem nos países desenvolvidos. Para o Dr. Franco Cavalli, presidente da UICC, “Nós devemos melhorar a taxa de sobrevivência das crianças que vivem com cancro no mundo. Nos países em vias de desenvolvimento, onde vivem mais de 80% das crianças que sofrem de cancro, e onde as percentagens de sobrevivência são as mais baixas, os governos dispõem de orçamentos demasiado limitados para responder a todas as necessidades. Graças ao programa “Meu Filho, Minha Batalha” os experts acreditam que as redes internacionais permitem relações importantes e duradouras. Estas iniciativas contribuem para aumentar a atenção para o facto do cancro infantil responder aos tratamentos e, muitas vezes, ser curado”. Este compromisso é partilhado por Jean-François Dehecq, Presidente da sanofi-aventis, que acrescenta: “Um dos papéis principais de uma companhia como a nossa é identificar novas pistas de investigação e de colocar à disposição dos pacientes, tratamentos inovadores e adequados. A acção dos nossos patrocinadores permite-nos ir mais longe e construir, com a UICC, um programa que encoraja as iniciativas nos países onde a oncologia pediátrica é menos avançada, oferecendolhes apoio financeiro e promovendo a troca de experiências. Ajudar a ultrapassar as grandes diferenças entre os países, particularmente a favor das crianças, é mais uma causa de solidariedade”. A propósito da UICC A União Internacional Contra o Cancro (UICC) é o único organismo não governamental exclusivamente dedicado à luta contra o cancro. A sua visão de futuro é a de um mundo em que o cancro já não seja a primeira causa de mortalidade das futuras gerações. Como principal associação mundial independente, com fins não lucrativos, na luta contra o cancro, a UICC desempenha um papel catalizador de intercâmbios responsáveis e acção colectiva. Com mais de 270 organizações membros em mais de 80 países, a UICC constitui hoje um importante pólo de expressão e de indicação à mudança. Acerca da sanofi-aventis A sanofi-aventis é a terceira maior empresa farmacêutica do mundo, sendo a maior empresa europeia da sua área. Contando com o apoio de uma organização de investigação e desenvolvimento da mais alta qualidade, a sanofi-aventis tem vindo a assumir posições de liderança em sete áreas terapêuticas principais: cardiovascular, trombose, oncologia, doenças metabólicas, sistema nervoso central, medicina interna e vacinas. A sanofi-aventis está cotada tanto na bolsa de Paris (EURONEXT: SAN) como na bolsa de Nova Iorque (NYSE: SNY). * Comité Directivo da Campanha O Essencial são as Nossas Crianças: Dr Franco Cavalli (UICC President, Director, Istituto Oncologico della Svizzera Italiana), Dr Tim Eden (President, International Society of Paediatric Oncology), Dr Jean Lemerle (President, French2 African Paediatric Oncology Group), Dr Ian Magrath (President, International Network for Cancer Treatment and Research), Dr Raul Ribeiro (Director, International Outreach Program, St. Jude Children’s Research Hospital, USA), Dr Hélène Sancho Garnier (Head, Epidaure C.R.L.C. Val d’Aurelle-Paul Lamarque, France), Dr Eva Steliarova-Foucher (International Agency for Research on Cancer), Dr Isabelle Tabah-Fisch (Oncology Senior Medical Director, sanofi-aventis), Mr Geoff Thaxter, Vice-Chair, International Confederation of Childhood Cancer Parent Organisations). * Lista dos 26 projectos em prática em 16 países: Bangladesh 1. Um centro de acolhimento e de cuidados paliativos para crianças – S. Choudhury, Fundação ASHIC, Dhaka 2. Melhorar o conhecimento, o diagnóstico precoce e o tratamento de cancro infantil - M.A. Mannan, Universidade de Medicina Bangabandhu Sheikh Mujib, Dhaka Bolívia 1. Aprender a crescer em circunstâncias particulares - Lucia Parejas, Fundação AFANIC, Santa Cruz 2. Diagnóstico gratuito de leucemia das crianças na Bolívia - Ricardo Amaru Lucana, Escola de Medicina, Universidade Major de San Andres, La Paz 3. Luta contra o cancro infantil e melhorar o diagnóstico precoce - Dra. Yolanda Ernst, Instituto da Bolívia Oriental, Santa Cruz Egipto 1. Melhorar a informação e reforçar o bem-estar social das crianças que sofrem de cancro - A. Omar, Centro de Cancro Fakkous, Fakkous 2. Informar e educar para melhorar a gestão dos pacientes de oncologia pediátrica - S.A. Hadi, Instituto nacional de Cancro, Le Caire Honduras 1. Luta contra o abandono dos tratamentos de cancro infantil através da criação de clínicas satélite multiregionais - L. Fu, Hospital Escola, Tegucigalpa Indonésia 1. Campanha de diagnóstico precoce e tratamentos de referência de leucemia e de retinoblastoma na criança Dr Melissa S Luwia, Fundação Indonésia Contra o Cancro, Jakarta 2. Programa de diagnóstico precoce e de tratamento rápido de retinoblastomas na indonésia - Rita S.Sitorus, Departamento de Oftalmologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Indonésia, Jakarta Quénia 1. Campanha de informação sobre a prevalência do linfoma de Burkitt para melhorar o diagnóstico precoce, o tratamento rápido e a detecção de factores associados ambientais e familiares - Prof Nicholas Anthony Othieno Aninya, Instituto de investigação Médica de Kenya, Nairobi Mali 1. Melhorar a gestão médica e o apoio psicológico para as crianças que sofrem de cancro em Mali - Dr Togo Boubacar, Hospital Gabriel Toure, Bamako Marrocos 1. Campanha nacional para melhorar o diagnóstico precoce do cancro infantil - F.M. Alaoui, La Maison de l’avenir, Rabat 2. Gestão da dor nas crianças que sofrem de cancro - Nelly Isabel Therese Huamani e Carlos Enrique Preciado Huapaya, ALDIMI, Lima Peru 1. Situação da pediatria oncológica no Peru – Proposta de uma casa de cuidados para crianças - Dr. Gustavo Sarria Bardales, INEN (Instituto Nacional de Pacientes cancerígenos), Lima 3 2. Desenvolver os cuidados e melhorar a qualidade de vida das crianças que sofrem de cancro - Nelly Isabel Therese Huamani e Carlos Enrique Preciado Huapaya, ALDIMI, Lima Filipinas 1. Melhorar o acesso ao tratamento e aos cuidados para as crianças que sofrem de retinoblastoma e de leucemia - J. Lecciones, Centro médico pediátrico das Filipinas, Quezon Roménia 1. Melhorar o diagnóstico de crianças que sofrem de cancro - Doina Mihaila, St Mary’s Emergency Children’s Hospital, Iasi 2. Avaliar a importância do cancro pediátrico na Roménia e sugestão de possíveis melhorias - Adela Ratiu, Instituto de Oncologia - Prof. Dr. Alex Trestioreanu, Bucarest 3. Construir um futuro para as crianças romenas que sofrem de cancro - Olga Rodica Cridland, Associação PAVEL, Bucarest Senegal 1. Criação de uma unidade de cuidados contínuos de pediatria oncológica - C. Moreira, Hospital Dantec, Dakar Tanzânia 1. Melhorar o acesso ao tratamento de crianças que sofrem de linfoma de Burkitt - T. Ngoma, Instituto do cancro Ocean Road, Dar es Salaam Ucrânia 1. Diagnóstico imunocitoquímico de leucemia e tumores malignos na criança - D. Gluzman, Academia Nacional das Ciências da Ucrânia, Kiev Venezuela 1. Suporte alimentar e psicológico às crianças que sofrem de cancro e às suas famílias - C. Machuca, Instituto de Oncologia Dr. Luis Razetti, Caracas 2. Melhorar a segurança dos tratamentos por via parental graças à prática de uma unidade especializada e da formação de profissionais de saúde - C. Zappi, Hôpital de Niños JM de los Rios, Caracas Vietname 1. Programas de prevenção, de cuidados e de apoio às crianças que sofrem de cancro dentro das províncias do Vietname - N. Ba Duc, Instituto Nacional do Cancro, Hanoi 4