quarta-feira - Diário do Minho

Transcrição

Bibliotecas
de Jardim
são um espaço
de referência
para os bracarenses
BRAGA P.03
0,85 €
Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA
Semanário Alto Minho
QUARTA-FEIRA.19.AGO 2015
WWW.DIARIODOMINHO.PT
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Ano XCVI
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n.º 30770
Arquidiocese de Braga
empenhada em relançar
Cursos de Cristandade
RELIGIÃO Começam hoje, em Guimarães e no
Sameiro, duas formações simultâneas dos Cursos
de Cristandade, uma ação que visa o relançamento
daquele movimento na Arquidiocese de Braga. P.14
Alto Minho pede aposta
na prevenção de incêndios
Arquivo DM
REGIÃO A ministra da Administração Interna esteve, ontem, no Alto Minho, onde
inaugurou os novos quartéis da GNR de Arcos de Valdevez e Barroselas (Viana do
Castelo). Dos dois municípios Anabela Rodrigues levou pedidos, nomeadamente
o reforço do número de militares, a aposta nas novas tecnologias para prevenção e
combate a incêndios, bem como o apoio a projetos de gestão florestal. P.12-13
C E N T RO
região P.09
região P.11
braga P.04-05
GUIMARÃES
INVESTE
DOIS MILHÕES
EM OBRAS
NA VIA
INTERMUNICIPAL
CONFEÇÃO
DE TAPETES
ABRE HOJE
EM VIANA
ROMARIA
D’AGONIA
BRAGA ESTÁ
A REGISTAR
ESTE VERÃO
AUMENTO
DA PROCURA
TURÍSTICA
ENFERMAGEM CHÃOS
NOVAS
INSTALAÇÕES
PERTO DA CENTRAL
DE CAMIONAGEM
253 278 728
02
DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 19.08.15
www.diariodominho.pt
fátima nascimento
Benjamim Araújo
[email protected]
Eleições e pensamento
T
odas as maiorias ou as minorias empar-
enviada no final da tarde, passou-me despercebi-
ceiradas trazem todo um cortejo de clien-
da. Com isto, perdi o vínculo, e a possibilidade de
telismo mais ou menos longo que temos
continuar em concurso.
de suportar durante os quatro anos se-
Como já sou velha nestas andanças, ainda me
guintes às eleições. Não são só os rostos
lembro de outras eras em que o ME tinha pessoas
visíveis: há toda uma corrente subterrâ-
na direcção que se preocupavam com os profes-
nea que é catapultada com eles! E atenção a estes por-
sores e faziam de tudo para os ajudarem. Cheguei
que fazem toda a diferença na vida de uma pessoa... Há
a receber a colocação por sms no meu telemóvel
instituições mais ou menos abertas ou mais ou menos
e bastava conferi-la consultando as listas. (Se isto
inovadoras consoante a natureza das pessoas que ocu-
me tivesse sucedido, a verdade é que não estaria
pam esses lugares menos mediáticos..
nesta situação. Eu e outros!) Lembro-me de salas
Também já tinha percebido que nós só somos pessoas
com computadores e pessoas destinadas à ajuda
enquanto precisam do nosso voto! E depois disso? Somos
de colegas com problemas técnicos e de softwa-
apenas um número mais... Não sabem que existimos e
re. Tudo isto desapareceu. No primeiro ano (foi
duvido que queiram saber... Em Junho soube que ficaria
o ano passado) que fiquei excluída dos concursos,
mais um ano no desemprego, o segundo. No primeiro
escrevi uma carta ao ME explicando a situação e
ano, e depois de um tempo a lutar contra uma aplicação
recebi uma resposta de onde sobressaía a sobran-
electrónica, que por vezes gravava a informação e outras
ceria e a única preocupação que era a de “sacudir a
não, acabei por não conseguir submeter a candidatura
água do capote”. (Foi o ano em que as colocações
e... fiquei excluída dos concursos. Este ano, (para evitar
ficaram tristemente célebres devido à fórmula de
a repetição do erro), depois de ter ido ao ME pedir ajuda
cálculo que fez com que professores com menos
devido à mesma aplicação (o último ano que lá me des-
tempo de serviço passassem à frente dos outros.)
loquei ainda havia computadores à disposição dos pro-
Guardei esse email e não sei porquê. Talvez por-
fessores que não tinham as condições técnicas ideais para
que represente tudo o que uma instituição esta-
se candidatarem por essa via, e até pessoas disponibiliza-
tal não deve ser. Este ano, e depois de ter ido ao
das para facultarem ajuda com o software da aplicação.
ME perguntar qual seria a “condenação” por não
Mas isto creio que foi antes da mudança política). O meu
ter aceite a tempo a colocação e saber do desas-
espanto foi imenso. Não só não havia computadores co-
troso resultado, ainda tenho as pessoas do mes-
mo a ajuda era só uma mera explicação. Mesmo enten-
mo órgão institucional pedindo uma carta com
dendo que a dificuldade era técnica, disseram-me que
aviso de recepção dirigida ao director geral pa-
pedisse aos vizinhos, amigos ou conhecidos para usar o
ra anular a “colocação obtida no âmbito do con-
computador deles. Que me desenrascasse, foi o que me
curso para o ano escolar 2015/2016 e da impossi-
foi dito. E se o problema se repete, como faço? Encolhe-
bilidade de ser colocado em exercício de funções
ram os ombros. Desorientada desabafei com a recepcio-
docentes durante o ano escolar de 2015/2016”.
nista. Esta já assistiu a tudo durante o tempo que lá es-
Ora, sabendo que as normas são tão claras a esse
tá. Muito amavelmente procurou na net um local perto
respeito, pois dizem que não sendo a colocação
do ME onde pudesse preencher os campos negados pe-
aceite nesse período de tempo é como se tivesse
la aplicação. Descobriu uma biblioteca em Belém. Diri-
rejeitado a mesma, não entendo por que neces-
gi-me ali e puseram à minha disposição um computa-
sitam da minha carta com a intenção de a anular.
dor. O problema resistia às minhas tentativas de solução.
Na verdade, ainda tive a esperança que tivessem
Quando tudo me pareceu pronto, ainda havia um cam-
encontrado uma alternativa à desgraça que criam
po que pedia para ser gravado. Depois de várias tenta-
essas normas na vida de uma pessoa. Nada. Nin-
tivas, a aplicação deixou de pedir a gravação do campo.
guém se interessa.
Estava resolvido!, pensei. Submeti a candidatura. Pas-
Por isto tudo, há que pensar no que aconteceu
sados dias, a escola que faz a validação dos meus dados
nos últimos quatro anos na vida de cada família
na aplicação, pedia outra data da conclusão do estágio
portuguesa e pensar seriamente se queremos con-
que não o dia 1 de Setembro. Emendei o campo e, qual
tinuar nessa linha. Eu não gostei da experiência
não foi a meu espanto, percebi que o outro campo pedia
que me foi altamente nociva em todos os aspec-
ainda a sua gravação. Depois de tanta insistência ainda
tos. Fiquei com uma péssima impressão! Só espe-
não gravara os dados nele contidos? Voltei a carregar no
ro que as pessoas que lhes sigam naquela e nou-
botão que dizia “gravar”. Como nesta fase éramos me-
tras instituições estatais aprendam que votos são
nos, o campo pareceu gravar-se. Não houve mais pro-
pessoas e não pedaços de papel metidos numa ur-
blemas. Um dia, numa segunda-feira, recebo um email
na. E que aprendam que conforme as tratam as-
da subdirectora da educação, tinha sido enviado na nes-
sim serão tratadas, pois necessitam do povo para
sa sexta pelas sete horas, dizendo que tinha até às zero
seguirem nos cargos ainda que esses cargos se-
horas desse dia para aceitar a colocação em QZP, que,
jam ocupados por oferta – pois essas pessoas fa-
para quem desconhece, cria vínculo ao ME. Como ve-
zem parte do clientelismo associado aos rostos
rifico todas as manhãs as mensagens recebidas, aquela,
que vão a votos.
AJUSTAMENTOS N.º 169
A Pedagogia
e a Educação no séc. XIX
anto Froebel como Herbart, contemporâneos e filhos
da mesma culta e nobre nação, a Alemanha, são herdeiros da grande tradição pedagógica dos séculos anteriores ao século XIX. Froebel, no que toca à Pedagogia
e à Educação, insere-se na linha idealista, cujos mentores são Fichte, Hegel e Schleiermacher. Herbart, porém, insere-se na linha realista e, como tal, é considerado o fundador da Psicologia Científica. Dele disse Ortega Y Gasset: “Não resta
qualquer dúvida de que ninguém, antes de Herbart, consegue levar
o caos dos problemas pedagógicos a uma estrutura sóbria, ampla
e precisa de doutrinas rigorosamente científicas. Ninguém, antes
de Herbart, assume tão completamente a tarefa de construir uma
ciência da educação”.
Para Herbart, como para todos os pedagogos, a Pedagogia é a
ciência da educação. Contudo, para ele, a Pedagogia, como ciência,
está conetada com a Ética e a Psicologia.
A Ética, ao investigar o fim da educação, descobre a virtude, cuja
nobre e atraente face se espelha no ajustamento da vontade, na sua
auto determinação, consciente, livre e afetiva, com os valores éticos. Tais valores são a liberdade íntima, a perfeição, a benevolência, a justiça e a equidade. A sua missão é a de controlar, gerir, liderar e educar a conduta do homem para o universal.
A Psicologia, como fator da Pedagogia, descobre os caminhos, os
meios e os obstáculos, que acompanham o itinerário da virtude e da
educação. Segundo Herbart, a Psicologia é constituída, fundamentalmente, pelas representações (sensoriais e mentais), que se manifestam através das imagens, ideias, sentimentos e desejos, conetados
com o organismo fisiológico. A sua conexão incentiva-nos a trilhar
os caminhos da aproximação ou do afastamento (obstáculos). Se a
aproximação nos incentiva para a integração nos valores éticos e
com eles se sintoniza, a conduta torna-se virtuosa e a educação, psicologicamente, alcançou o seu objetivo: educar para a vida e saborear a esperança, o otimismo, a satisfação, a alegria, o bem-estar e
a felicidade. Se o afastamento nos incentiva para os obstáculos, que
fomentam a desintegração da conduta e a fuga aos valores éticos,
surgem os isolamentos, os desmembramentos, as fragmentações e
as ruturas da conduta com a virtude e com o objetivo da educação
como superadora dos contrários à virtude e à vida. Tal facto carateriza a Psicologia de Herbart como intelectualista e individualista.
Porém, a prova real de toda a Pedagogia e Educação, para lá da
ciência, da virtude, conduta, valores, intelectualismo, individualismo e também colaboração do Estado, para alcançar os seus plenos
objetivos, tem de passar pela transcendentalidade da nossa ôntica
natureza, una, universal e relacional, na sua corporalidade espiritualizada. A sua cabeça está coroada pelo Uno sublime e transcendente de Deus, que nos diviniza, sem perdermos a nossa específica individualidade personificada.
T
19.08.15 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO
03
Origamis
Braga
Frequento este
espaço todos os dias,
onde aprendo novas
atividades.
MARGARIDA
Os Origamis
são muito
populares entre
os mais novos.
Iniciativa do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Braga nos meses de julho e agosto
DM
Bibliotecas de Jardim já são um espaço
de referência para os bracarenses
Biblioteca de Jardim da Avenida Central
Luís Filipe Silva
s Bibliotecas de Jardim são já um espaço de referência
para os bracarenses. Esta iniciativa, promovida pelo Pelouro da
Cultura da Câmara Municipal de Braga entre os
meses de julho e agosto,
tem contagiado miúdos e
graúdos. Como é habitual
nos últimos três anos, são
duas as Bibliotecas de Jardim a funcionar: uma na
Avenida Central e outra
no Parque da Ponte e as
ofertas para os utentes são
diversificadas, conforme
A
a reportagem do Diário do
Minho pôde constantar.
Na Biblioteca da Avenida Central, Susana Mendes, uma das dinamizadoras do espaço, disse
que «a procura tem sido
muito elevada» por parte das pessoas. As publicações mais procuradas
são os jornais diários, mas
«as atividades livres com
crianças têm sido um sucesso». No espaço, os mais
novos podem pintar, desenhar, brincar com jogos
de tabuleiros, fazer origamis e integrar ateliers de
fantoches e teatro.
Há também ativida-
Biblioteca de Jardim do Parque da Ponte oferece também internet
des livres como a Hora
do Conto, com a colaboração da Biblioteca Lúcio
Craveiro da Silva, que for-
so, as pessoas são avisadas na hora, quando passam na rua.
Mas o público sénior
A Biblioteca da Avenida Central
funciona das 10h00, às 18h00, todos
os dias. A Biblioteca do Parque das
09h00 às 18h00, exceto ao domingo.
neceu também os livros
para a Biblioteca de Jardim. Na Avenida Central,
a Hora do Conto não tem
um horário fixo, por is-
não foi esquecido e há jogos como cartas e dominós que proporcionam
horas de entretenimento.
Susana Mendes desta-
cou ainda a procura do espaço por turistas, «muitos deles querem saber
o que é e procuram também atividades para os
seus filhos».
Margarida, de 12 anos,
frequenta o espaço todos
os dias e apontou como
atividades favoritas os origamis, fantoches e teatro,
atividades supervisonadas
por animadores.
Na Biblioteca de Jardim do Parque da Ponte,
as atividades são idênticas, mas existe a particularidade de neste espaço haver um ponto de
acesso à Internet também
uma videoteca, o que atrai
muitos jovens, segundo
Natália Ferreira e Helena
Magalhães, duas das dinamizadoras. O público
adulto procura os livros
e jornais do dia, enquanto para as crianças há a
Hora do Conto e o Teatro de Fantoches que consiste em recriar histórias,
bem como as artes plásticas como origamis, muito
do agrado dos mais novos. «Sempre que é possível, realizamos a Hora
do Conto lá fora, aproveitando as caraterísticas deste espaço», disse
Helena Magalhães.
# Testemunhos
Venho cá com o meu
filho. Ele brinca
com jogos e eu leio
Sandra Domingues
Venho cá todos
os dias para ler
os jornais. Acho
uma boa iniciativa
É um espaço calmo
onde se pode ler.
Já fazia falta
à comunidade
Alfredo Silva
Manuel Caldas
04
DIÁRIO DO MINHO /
Braga / QUARTA-FEIRA / 19.08.15
Posto de turismo e hotéis registam aumento da procura relativamente a 2014
Cada vez mais turistas visitam
Braga regista,
este verão, um
aumento da
procura turística,
com os hotéis a
registarem taxas
de ocupação acima
dos 80 por cento.
Rita cUNHA
cidade de Braga
tem registado, este verão, um aumento da procura
por parte de turistas em
comparação com os últimos anos. A informação, avançada pelo município, é confirmada pela
elevada ocupação hoteleira registada, a rondar
os 85 por cento.
Contactada pelo Diário
do Minho, fonte do município adiantou que, apesar de não haver ainda
dados concretos quanto
ao número de visitantes
e de dormidas, é notório um ligeiro aumento
da procura.
«A informação que temos é de que os hotéis
estão com médias muito boas, superiores a 80
por cento, encontrando-se no limite da sua lotação», frisou, acrescentando que, atualmente, cada
vez mais as pessoas optam por viajar nos meses
menos confusos, evitando assim o agosto.
Para o final do verão,
as perspetivas continuam
a ser bastante animadoras: «prevemos reservas
superiores a agosto para
setembro», referiu.
Este ano, para além dos
monumentos, também as
praias fluviais estão a ter
bastante procura, sobretudo a de Adaúfe. De resto,
continuam no topo locais
como a Sé, o Jardim dos
Biscainhos, o Bom Jesus
e até mesmo Parque Nacional da Peneda-Gerês.
De destacar um aumento do fluxo de «emi-
A
grantes de segunda ou terceira geração que trazem
amigos» e de visitantes
suecos, russos e polacos
oriundos de cruzeiros e
que, fazendo escala em
Braga, passam o dia na cidade. «Também aqui temos tido muita procura,
temos contactado com
guias e distribuímos informações», referiu.
Para além destes, predominam os turistas de
nacionalidade francesa e
espanhola, para além de
portugueses. Uma outra
particularidade prende-se com o facto de, este
ano, os visitantes optarem por ficar pelo menos dois dias, quando o
habitual costumava ser
apenas um.
Segundo a mesma fonte, o próprio Posto de Turismo, situado em pleno
centro da cidade, tem recebido a visita de muitos
turistas, um número bastante acima do normal.
«Tivemos uma afluência
acima daquilo que o espaço consegue comportar,
com filas fora da porta, o
que já não acontecia desde
o Euro 2004», salientou.
Os turistas de nacionalidade francesa e espanhola, bem como portugueses emigrantes, são os que mais procuram Braga nesta altura
A informação
que temos é que
os hotéis estão
com médias
muito boas,
superiores a
80 por cento,
encontrando-se no limite
da sua lotação.
Para o final do
verão prevemos
reservas
superiores
a agosto.
Segundo o município,
este aumento da procura deve-se, sobretudo, à
aposta que tem vindo a
ser feita, ao longo do ano,
na divulgação da cidade
não só a nível nacional
mas também além-fronteiras, especialmente em
Espanha.
Recorde-se que, recentemente, Braga esteve representada na IV edição
do Festival Arco Atlântico,
que se realizou em Gijón,
nas Astúrias, onde deu a
conhecer as potencialidades turísticas do concelho,
através da distribuição de
folhetos e da degustação
de produtos locais. Também na semana passada,
no Posto de Turismo, decorreram provas de vinho
verde e petiscos tradicionais, que atraíram muitas
pessoas.
«Tudo resulta de um
trabalho do município de
promoção externa que tem
vindo a ser feito desde setembro de 2014. As pessoas
levam uma boa imagem
e isso depois reflete-se»,
vincou, destacando também como vantagem o
facto de serem disponibilizados materiais informativos em 14 línguas diferentes. «Isso também
contribui para que cheguemos ao coração das
pessoas», sustentou.
Por outro lado, continuou, «deve-se também à
própria qualidade dos hotéis, à promoção que cada
um faz e ao bom atendimento», não esquecendo que «Braga fica perto
de tudo».
Contactado pelo DM,
Varico Pereira, administrador dos Hotéis do Bom
Jesus, referiu que os meses de verão têm registado
uma procura positiva, em
especial a segunda quinzena de agosto, com uma taxa a rondar os 85 por cento, «um pouco acima» do
normal para a época.
«Está a correr muito
bem. Temos tido bastantes clientes de origem
francesa, inglesa, espanhola e alemã, bem como portugueses e, acima de tudo, notamos um
aumento da afluência de
portugueses emigrantes, em especial vindos
de França e dos Estados
Unidos», explicou.
Quanto ao mês de setembro, Varico Pereira antevê um panorama animador, com o regresso
de grupos. «Esperemos
que seja como o de agosto», desejou.
19.08.15 / QUARTA-FEIRA /
Braga / DIÁRIO DO MINHO 05
autocarro turístico
"Yellow Bus" também registou um
aumento da procura
relativamente ao verão do
ano passado, o que vai ao
encontro do crescimento turístico.
Segundo dados disponibilizados por Firmino
Marques, vice-presidente da Câmara Municipal
de Braga e presidente do
Conselho de Administração dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), em
julho deste ano o "Yellow
Bus" transportou mais de
600 pessoas. No mesmo
mês do ano passado foram apenas 247 mas, aqui,
pesa o facto de o circuito
só ter iniciado a meio do
mês. «Ainda assim, podemos dizer que tivemos um
ganho de cerca de cem
passageiros», frisou.
Tais dados, ainda provisórios, levam Firmino
Marques a considerar que
se trata de uma «aposta
ganha». É um aumento
muito importante e é satisfatório quer para a Car-
Destaque
Município destaca
que aumento da
afluência turística
se deve ao trabalho
de promoção do
concelho que
tem vindo a ser
desenvolvido a nível
nacional e além-fronteiras, através
da participação em
várias feiras na qual
são dadas a conhecer
as potencialidades de
Braga e alguns dos
seus produtos típicos .
António Silva
ristur [entidade parceira] como para os TUB ter
muitas pessoas a fazerem
este circuito de conhecimento», afirmou, realçando «uma grande incidência de estrangeiros».
Segundo o responsável,
este aumento da procura
deve-se a vários fatores.
Um deles é a centralidade da paragem, junto ao
posto de Turismo, no coração da cidade. Por outro
lado, todo o trabalho de
divulgação que tem sido
desenvolvido por vários
agentes, como os hotéis.
Firmino Marques salientou ainda o protocolo estabelecido com a Profitecla, que disponibilizou
dois alunos para acompanharem as viagens.
O "Yellow Bus" funciona
até ao dia 20 de setembro
e efetua seis viagens por
dia, parando em pontos
turísticos como a Avenida Central e o Bom Jesus.
Duplicar, este ano, o
número de passageiros
para 2.500 é o grande objetivo dos responsáveis.
Em pleno centro da cidade de Braga, Eliane Capela e Paulo Carvalho captavam algumas imagens
que irão levar para o Rio
de Janeiro, no Brasil, onde residem.
Desde o dia 29 de
maio que se encontram
a visitar várias cidades
portuguesas e, depois do
Porto, seguiu-se Braga.
Comboio foi o meio de
transporte utilizado.
Ao Diário do Minho
confessaram estar encantados com a cidade
que já visitam pela se-
Yellow Bus tem sido procurado sobretudo por estrangeiros
gunda vez, embora apenas durante um dia.
«Estou a gostar muito
de Braga, é uma cidade
muito agradável e muito colorida. Tem jardins
maravilhosos», explicou
Eliane Capela, que agora
pondera prolongar a estadia numa próxima visita. «Quero ficar pelo menos uma semana porque
vale a pena», disse.
Ao lado, Paulo Carvalho ia acenando com a cabeça, em jeito de concordância com o que ouvia.
«Estou a gostar muito, é
muito florida, lindíssima mesmo, e tem muita gente na rua para ser
um dia de semana», disse, vincando o facto de
se tratar de uma cidade
medieval, o que «sempre
nos encanta». «O Brasil não participou nessa
época, então ficamos encantados ao ver essas pedras, essas construções»,
explicou.
O Bacalhau à Braga
também é uma boa recordação que Paulo Carvalho levará para o Brasil. «É sensacional», disse.
«É uma cidade agradável»
António Silva
O
a do ano
Braga encanta no Brasil
"Yellow Bus"
regista aumento
de passageiros
Pela primeira vez em
Portugal, María Ortega,
de Madrid, aproveitou
uma viagem à Galiza
para conhecer a cidade de Braga.
«Decidimos vir cá
hoje porque fica perto,
mas não vamos a outras cidades em Portugal», disse. Apesar
de estar a iniciar a visita, confessou estar a
gostar do que via. «É
uma cidade agradável»,
referiu.
António Silva
António Silva
m Braga durante o verão
06
DIÁRIO DO MINHO /
Delegação Turca conhece Modelo de atração de investimento de Braga
Breves
Dinamização económica
gera curiosidade internacional
FESTIVAL PARA GENTE SENTADA
"INVADE" EM SETEMBRO
THEATRO CIRCO E GNRATION
Animação O Theatro Circo, o GNRation e o
DR
centro da cidade de Braga foram os locais escolhidos para a realização do "Festival para Gente
Sentada", que decorre nos dias 18 e 19 de setembro.
Depois de dez edições em Santa Maria da Feira, a 11.ª edição do “Festival para Gente Sentada”, dedicada exclusivamente a cantautores, realiza-se pela primeira vez em Braga.
Trata-se de uma edição adaptada e ampliada, cujo preço do passe é de 35 euros, ao passo
que o bilhete diário é de 20 euros.
No Theatro Circo estarão em palco os Giant
Sand; Mercury Rev; Yasmine Hamdan; Lydia
Ainsworth; Bruno Pernadas e B Fachada.
O edifício GNRation será palco para Mdou
Moctar; DJ Coco; Electric Shoes; Filho da Mãe
& Ricardo Martins. Já no centro da cidade atuarão Box To Box; Time For T; Benjamin; Sun
Blossoms; Serushio e Peixe.
TEATRO DE MARIONETAS
HOJE NO THEATRO CIRCO
Espetáculo "Capucha Vermelha" é o título do
espetéculo que o Teatro e Marionetas de Mandrágora leva hoje, às 11h00, ao Theatro Circo,
no âmbito do ciclo "Parque Infantil".
Marionetas de mecanismos, de mesa e de
fios desdobram-se para contar um dos mais
clássicos contos infantis, da autoria dos irmãos
Grimm, sob o olhar atento da contemporaneidade, numa adaptação crítica ao mundo que
hoje nos rodeia.
Ricardo Rio recebeu delegação turca no Salão Nobre dos Paços do Concelho
presidente da Câmara Municipal de Braga, recebeu, ontem,
no Salão Nobre dos
Paços do Concelho, uma
delegação de 14 turcos que
durante uma semana estarão no concelho a efetuar
uma formação na área do
empreendedorismo.
Provenientes da agência de desenvolvimento regional da cidade de
Konya, denominada "Invest In Konya", os elementos integrantes deste intercâmbio, constituído por
professores universitários
e técnicos da agência, terão também a possibilidade de visitar a InvestBraga e a StartUp Braga,
percebendo por dentro
o funcionamento destas estruturas de apoio à
dinamização e captação
económica.
De acordo com Ricardo
REAL COMBO LISBONENSE
RECORDA CARMEM MIRANDA
O
dia 21 de Agosto O grupo Real Combo Lisbonense apresenta, dia 21 de agosto, a partir
das 22h00, no Theatro Circo, em Braga, o espetáculo “Saudade de Você – às voltas com Carmen Miranda”.
Este é o primeiro álbum do Real Combo Lisbonense, cinco anos depois do EP inaugural que
assinalou a estreia de um coletivo em torno da
música portuguesa dos anos 1950 e 1960, tocada por conjuntos e orquestras.
Com o objetivo de renovar e reinterpretar
as canções popularizadas por Carmen Miranda, o novo trabalho da banda inclui onze temas,
entre sambas e marchas, a maioria em língua
portuguesa.
USADOS
MÓVEIS
ELECTRODOMÉSTICOS
VELHARIAS
BIJUTARIA
DECORAÇÃO
E OUTROS
DA
A e VEN
COMPR
Rio, é um «prazer» para
Braga aprofundar os laços
de cooperação com outras regiões e contribuir
para o desenvolvimento
das mesmas, através da
partilha dos próprios casos de sucesso do territó-
trará», afirmou.
Destacando a influência da Universidade do
Minho e do Laboratório
Ibérico de Nanotecnologia no processo de desenvolvimento do concelho,
o edil referiu igualmente
A InvestBraga, pelos resultados já
obtidos, tem vindo a conquistar
atenção a nível nacional e
internacional. Ricardo Rio
rio. «A InvestBraga, pelos
resultados já obtidos, tem
vindo a conquistar atenção a nível nacional e internacional. Estou certo
de que também poderemos melhorar bebendo
das experiências e conhecimentos que este grupo
a forte dinâmica de todos
os agentes locais e o trabalho em conjunto entre
todas as entidades como
principais fatores para a
obtenção de resultados
«extremamente positivos» ao nível da atração
de investimento e cria-
ção de emprego.
O autarca salientou ainda que Braga é um concelho aberto ao mundo e
que garante aos seus habitantes uma excelente
qualidade de vida. «Apesar da sua longa e riquíssima tradição, Braga tem
uma população jovem e
diversos factores de atração para todas as franjas
da população», adiantou.
Por fim, Ricardo Rio
pediu a todos os presentes para que sejam os embaixadores de Braga em
Konya. «Espero que apreciem a estadia e que falem das belezas de Braga à
vossa família, amigos, vizinhos, etc. Da nossa parte, tudo faremos para que
tenham todas as condições para obterem uma
aprendizagem de qualidade durante esta semana», concluiu.
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Braga / DIÁRIO DO MINHO 07
obras
BREVE
Foram realizadas pequenas intervenções que permitem uma melhoria significativa
ENCONTROS DA IMAGEM 2015
APRESENTADOS EM DATA SIMBÓLICA
Câmara melhora condições
do cemitério de Monte d'Arcos
ta hoje a XXV edição do Festival Encontros da
Imagem. A apresentação decorrerá às 11h00,
no Espaço B-Concept, localizado na Rua de
S. João, n.º 15, em Braga.
A realizar-se entre os dias 23 de setembro e
1 de novembro, conta este ano com uma Open
Week (23 a 26 de setembro).
A data escolhida para a apresentação dos Encontros da Imagem 2015 assinala o Dia Mundial da Fotografia, o dia em que Hitler ganhou
o plebiscito que o fez fuhrer e, entre outros momentos de ilusão e de poder, o nascimento de
Bill Clinton.
Para a organização, é pois a data ideal para a
apresentação a edição de quarto do século dos
DR
DR
fotografia O Município de Braga apresen-
O cemitério de Monte d'Arcos foi alvo de algumas intervenções
cemitério de Monte
d'Arcos tem sido alvo, desde setembro
de 2014, de uma série de intervenções que
têm permitido um melhoramento significativo da gestão e funcionamento deste equipamento
municipal.
O vice-presidente da
Câmara Municipal de Braga, Firmino Marques, esclareceu que estas pequenas intervenções, todas
juntas, acabam por representar uma grande diferença no funcionamento
geral do cemitério.
«Vamos continuar a trabalhar nesse sentido e a
introduzir as melhorias
que considerarmos pertinentes e que proporcionem maior comodidade
aos utilizadores do espaço», garantiu o autarca.
De acordo com fonte da autarquia, recentemente foi adquirido um
trator e atrelado, cuja entrada em funcionamento
veio permitir uma mu-
O
dança no sistema de recolha de lixos, evitando a
permanência de contentores em frente ao cemitério. Este equipamento
permite ainda que muitas ferramentas e utensílios sejam guardados em
arrecadações e só sejam
daí retirados aquando da
respetiva utilização.
Segundo o vice-presidente da Câmara de Braga instalaram-se ainda novos equipamentos para
abastecimento de água
(nomeadamente pontos
de abastecimento e carrinhos de rega equipados
com mangueiras).
«Que não só combatem o respetivo desperdício, como proporcionam um aspeto bem mais
agradável».
Durante este processo de melhorias foi também disciplinado o acesso
ao interior do cemitério,
quer de viaturas particulares quer de viaturas em
serviço e foram colocados
corrimões nas escadarias
onde não existiam.
Entre as intervenções
previstas está também a
colocação de vedações
metálicas em locais perigosos, o que permitiu
uma melhoria das condições de segurança.
Outra das alterações
que veio contribuir para
o melhoramento do funcionamento do cemitério consistiu no reforço
dos recursos humanos,
com a entrada em funções de dois novos assistentes operacionais.
Entretanto, neste momento está a decorrer o
processo de informatização de toda a informação existente nos arquivos
do cemitério, de modo a
que a mesma possa vir a
ser consultada por todos
os utentes deste equipamento municipal.
Foram também criados mais de uma dezena de armários para evitar a proliferação destes
instrumentos no espaço do cemitério, de for-
ma a guardar os utensílios
como vassouras ou regadores em segurança, melhorando o aspeto visual.
A Câmara Municipal de
Braga anuncia que terminou igualmente a impermeabilização dos ossários da secção 14, sendo
que a construção de novos ossários na secção 24
encontra-se em fase de
acabamento.
Encontros da Imagem, motivando um debate
e reflexão sobre o tema a que os Encontros da
Imagem se propõem refletir em 2015: "Power
& Illusion": «o que é isto de ter poder e o que é
isto de iludir o poder que se tem, bem como a
eterna questão de quem tem mais poder: o Poder em si ou a Ilusão que o transmite»?
Além do fotógrafo espanhol Carlos Spottorno, que apresenta uma exposição com o título
“The Pigs” – um termo cunhado pela imprensa
financeira para se referir a Portugal, Itália, Grécia e Espanha, a apresentação contará este ano
com a presença da atual responsável do festival, Ângela Ferreira, que apresentará em detalhe a edição 2015 e de um dos fundadores dos
Encontros da Imagem, Manuel Miranda.
08
DIÁRIO DO MINHO /
Mais 385 utentes vão receber apoio
Ministro da Solidariedade assina acordos
com 37 respostas sociais do Minho
ministro da Solidariedade assinou
ontem, na Maia, 74
acordos de cooperação para apoiar «mais
700 utentes» de instituições sociais de vários distritos do Norte com um
total de 3,67 milhões de
euros em 2015 e 2016.
Relativamente aos distritos de Braga e de Viana
do Castelo, foram assinados 37 acordos para respostas sociais na área de
idosos, designadamente,
apoio domiciliário, centro de dia e estrutura residencial para pessoas idosas, e na área da infância,
nomeadamente, creches
e pré-escolar.
Segundo adiantou o
Ministério da Solidariedade ao Diário do Minho,
estes acordos permitem
apoiar mais 385 utentes
e representam um aumento do investimento,
ainda em 2015, de cerca
Arquivo DM
O
Acordos com instituições minhotas são nas áreas da infância e da terceira idade
de seiscentos e cinquenta
e seis mil euros e de um
milhão e cem mil euros
em 2016.
Em relação ao total
dos acordos celebrados
com instituições de solidariedade social de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real,
os protocolos correspondem a um valor global de
1,34 milhões de euros para este ano e 2,32 milhões
para 2016.
Nas declarações de encerramento da cerimónia, Pedro Mota Soares
notou que, nos últimos
quatro anos, o Governo
assinou 13 mil acordos
de cooperação com instituições de apoio social,
para «dar resposta a meio
milhão de portugueses».
«Com estes acordos
consolidamos um novo
modelo de resposta social. Continuamos a trabalhar para ter um Esta-
do Social em parceria»,
vincou o ministro.
Para Mota Soares, o Estado Social em Portugal
são o Governo, as autarquias e «todas estas entidades que fazem das tripas coração para servir os
portugueses em maiores
dificuldades».
Falando num «novo ciclo económico em que a
economia e o emprego
começam a dar sinais de
crescimento», o ministro destacou que é preciso continuar a reforma já
iniciada no que diz respeito ao Estado Social.
«A maior reforma que
podemos ter é um Estado
Social que cumpre as suas
obrigações. Estes acordos
com instituições de solidariedade permitem que
o apoio possa ser prestado por quem sabe e está
mais próximo das pessoas», frisou.
Quanto aos novos acor-
dos, Mota Soares falou numa «subida das verbas do
Orçamento do Estado» e
alertou para o aumento
relativo a 2016. «Fortalecemos de forma muito
permanente a rede solidária. Temos de continuar a fortalecer as instituições sociais para um
Portugal mais justo e solidário», afirmou.
Redação/Lusa
Acordos para
37 respostas
sociais no Minho
permitem apoiar
mais 385 utentes
e representam
um aumento do
investimento,
de cerca 650 mil
euros em 2015
e de 1,1 milhão
em 2016.
Legislativas 2015
CDU contacta com a população
A
Ao entregar o jornal de
verão da CDU, Mariana
Silva e Bárbara Barros reforçaram a necessidade
de uma rutura com este Governo e com a política de direita. Ao mesmo tempo, realçaram a
urgência de, como alternativa, abrir caminho a
uma política patriótica e
de esquerda.
A feira semanal de Braga foi outro dos locais vi-
DR
CDU esteve no passado domingo no
festival de Folclore em Vieira do Minho, um evento que juntou grupos folclóricos de
várias regiões do país.
Na ocasião, as candidatas
Mariana Silva, do PEV, e
Bárbara Barros, do PCP,
deram a conhecer à população as soluções que a coligação PCP-PEV tem para o país e para o distrito.
Carla Cruz integrou grupo que ontem visitou a feira semanal de Braga
Candidatas reforçaram a
necessidade de uma rutura com o
atual Governo e com a política de
direita.
sitados por um grupo de
ativistas da CDU, que
defendeu o emprego, os
direitos, a produção e a
soberania.
O grupo, integrado por
Carla Cruz (deputada do
PCP e cabeça de lista pelo distrito), João Frazão,
Carlos Almeida e Bárbara Barros, também candidatos às próximas eleições legislativas, levou as
propostas da coligação à
população, entre as quais
travar a destruição dos
serviços públicos, defender uma segurança social
ao serviço das populações
e um Serviço Nacional de
Saúde público, universal
e qualificado, bem como
uma Escola pública, gratuita e de qualidade.
Hoje à tarde, no Tribunal Judicial, uma delegação do PCP-PEV vai
proceder à entrega da lista de candidatos pelo círculo eleitoral de Braga às
eleições legislativas de 4
de outubro.
09
Janeiro
Obras visam devolver a
segurança e criar condições
para diminuir drasticamente
a sinistralidade
Região
DOMINGOS BRAGANÇA
Obras implicam um investimento de mais de dois milhões de euros
Caraterísticas
Guimarães inicia hoje
requalificação da VIM
ASPETOS TÉCNICOS DA INTERVENÇÃO
Pavimentação:
- Levantamento e reposição de pavimentos
a dois níveis.
- Execução de pavimentos novos nas zonas
de alargamentos e rotundas.
- Execução de passeios junto às rotundas.
DR
DR
Rede Viária
As obras estão previstas estarem
concluídas no início de 2016.
Vai hoje para
o terreno a
requalificação da
Via InterMunicipal
(VIM) no espaço
do concelho de
Guimarães. A obra
com valor superior
a 2 milhões de
euros ficará
concluída no início
de 2016.
Águas pluviais
A sinistralidade é alta numa via utilizada por milhares de condutores diários
minosas que serão adotadas, terá igualmente como
função diminuir o ruído na
circulação automóvel e aumentar o conforto dos utilizadores da VIM.
«O perfil da estrada terá um aspeto urbano, com
balizadores e marcas refletoras, passeios para os
peões, requalificação da
rede de iluminação pública com a colocação de
novos sistemas nas novas
rotundas e cruzamentos
a reformular, na sequência da elaboração de um
estudo que foi efetuado
para uma melhor regulação do tráfego», refere
o presidente do Município de Guimarães, citado
no comunicado. Domingos Bragança informa que
decorrerá, ainda, uma reformulação dos órgãos de
drenagem de toda a via,
entre os quais, aquedutos,
valetas e sarjetas.
O edil destaca como
principais objetivos «reduzir a sinistralidade, devolver a segurança e criar
condições para diminuir
drasticamente a possibilidade de acidente» no troço de estrada da VIM referente ao concelho de
Guimarães.
Identificadas necessidades de intervenção
Destaque
Os trabalhos
promovidos pela
Câmara Municipal vão
contemplar, também, o
processo de fresagem,
técnica de restauração
que possibilita a
remoção controlada de
uma ou mais camadas
do pavimento, de modo
a permitir a colocação
de uma superfície antifissuras e duas camadas
estruturais.
- Limpeza de aquedutos.
- Reconstrução de valetas degradadas.
- Execução de novas valetas.
- Execução de caleira central junto aos separadores centrais.
Separadores de sentidos de trânsito
- Separador central em betão tipo New Jersey (4.030 m).
- Separador central com balizadores (600 m).
Paisagismo
- Ajardinamento em interseções.
Iluminação pública
- Colocação de pontos de luz em rotundas.
- Iluminação de passadeiras.
Sinalização
- Sinalização vertical.
- Sinalização horizontal.
- Requalificação das guardas de segurança.
- Aplicação de guardas de proteção “motard”.
DR
A
DR
Câmara Municipal
de Guimarães inicia hoje as obras de
requalificação na
VIM no percurso rodoviário respeitante ao seu
concelho, anunciou a autarquia em comunicado. A
intervenção no pavimento, cujo prazo de execução é de 150 dias, abrange
áreas geográficas relativas
aos territórios das vilas de
Lordelo e Serzedelo e da
freguesia de Guardizela,
numa extensão total de
5,7 quilómetros.
Com um valor de 2
milhões e 360 mil euros
(acresceido de IVA), as
obras de requalificação
da VIM têm como objetivo aumentar a segurança rodoviária aos milhares
de automobilistas que diariamente utilizam aquela
movimentada via.
De acordo com o comunicado, o âmbito da intervenção contempla, também,
a colocação de separadores
centrais que vão «eliminar o
risco de colisões frontais». A
reabilitação do pavimento,
em consequência das caraterísticas das misturas betu-
10
DIÁRIO DO MINHO /
Região / QUARTA-FEIRA / 19.08.15
Campanha de trabalhos arqueológicos na Póvoa de Varzim
Jovens envolvidos na preservação
da Cividade de Terroso
O
O complexo arqueológico de Terroso é um dos mais importantes da região
Os jovens
contribuem
para um melhor
conhecimento
e manutenção
deste
importante
património
histórico.
manutenção deste importante património histórico do concelho poveiro.
Participam nos trabalhos cerca de 30 jovens
ainda que este número
possa ser superior, já que
o Museu Municipal aceita mais voluntários desde
que tenham idade superior a 15 anos.
A Cividade de Terroso
faz parte da Rede de Cas-
tros do Noroeste Peninsular, que visa promover a
divulgação e salvaguarda
de um conjunto de sítios
arqueológicos, conhecidos como castros, Cividades ou citânias, e que
constituem expressões
materiais particularmente relevantes do conjunto de povos que ocupou
esta região da Península
Ibérica, em particular no
período anterior à chegada dos romanos.
Este é um dos motivos
que justificam a continuidade desta campanha para proceder à manutenção do sítio arqueológico.
A Cividade de Terroso,
ocupada desde o séc. IX-VIII a.C. até ao séc. I-II
d.C. é um local de fundamental interesse para
o estudo do povoamento da região. Foi declarado
imóvel de interesse público, em dezembro de 1961.
Foi Rocha Peixoto
quem realizou os primeiros trabalhos arqueológicos na Cividade em
1906-1907 e os vestígios
encontrados revelaram
a importância histórica
do local que, depois da
sua morte, ficou entregue
ao abandono e somente
em 1980 foram retomadas as escavações em Terroso. O reinício dos trabalhos foi levado a cabo
por Armando Silva e con-
NÚMEROS
VOLUNTÁRIOS
30
tinuados por José Manuel
Flores Gomes, do gabinete de Arqueologia da Póvoa de Varzim.
Após anos de trabalho
é possível definir o horizonte da ocupação e povoamento da Cividade
permitindo alguma compreensão sobre as suas origens e abandono. O início da ocupação ter-se-á
dado nos finais da Idade
do Bronze e prolongou-se
até à romanização, estando bem patentes nas estruturas postas a descoberto e no espólio obtido
na Cividade, todas as fases desta longa presença.
Estes trabalhos arqueológicos bem como os de
conservação e limpeza
da estação são apoiados
anualmente pela Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim. Os resultados destas pesquisas encontram-se expostos na “Sala de
Arqueologia” do Museu
Municipal de Etnografia e História da Póvoa
de Varzim.
O Núcleo Arqueológico da Cividade de Terroso foi inaugurado em junho de 2004 e dispõe de
uma receção, um pequeno
auditório e área de trabalho. Funciona como ponto
âncora do Centro Interpretativo implementado
na estação arqueológica.
Na Praça D. Maria II, junto à fundação Cupertino de Miranda
Famalicão ouviu Fado à noite
s vozes promissoras da nova geração
do fado de Famalicão fizeram-se ouvir nas noites da passada
sexta-feira e do sábado,
em mais uma edição do
Festival de Fado de Vila
Nova de Famalicão.
Esta iniciativa, organizada pelo Gabinete de
A
DR
Museu Municipal
da Póvoa de Varzim
promove a realização destes trabalhos,
considerados «essenciais
para a preservação deste
sítio arqueológico e para
a ampliação da área já a
descoberto», refere fonte
da autarquia. A possibilidade de participarem no
trabalho de campo e de
aprenderem mais, na prática, sobre o povoamento
castrejo, tem atraído sempre os jovens a darem o
seu contributo para um
melhor conhecimento e
DR
Está em curso mais
uma campanha
de trabalhos
arqueológicos e
de manutenção
na Cividade de
Terroso, o mais
importante local
arqueológico da
Póvoa de Varzim.
Iniciada em 27 de
julho, a campanha
conduzida pelo
Museu Municipal
local encerra
no próximo dia
27 e, tal como é
habitual, conta
com a colaboração
de estudantes do
ensino secundário
e universitário.
Animação Sociocultural
da Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão,
decorreu na Praça D. Maria II.
A primeira a subir ao
palco foi a vencedora do
último Concurso de Fado Amador de Famalicão, a famalicense Sara
Sousa, que juntamente
com os jovens artistas Filipe Luz, Jacinta Almeida
e Miguel Xavier deram
voz à gala “Os filhos do
fado”, na primeira noite
do festival.
No sábado, dia 15, a iniciativa contou com a atuação dos fadistas Miguel
Camões, Patrícia Costa e
José Manuel Barreto.
Região / DIÁRIO DO MINHO 11
Viana do castelo
BREVES
Noite dos Tapetes abre hoje
festas da Senhora da Agonia
ESPOSENDE COMEMORA HOJE
DIA DA CIDADE E DO MUNICÍPIO
Arquivo DM
cerimónias Esposende realiza hoje as cerimónias do Dia da Cidade e do Município, com um
programa que se estende de manhã até à noite.
Logo às 09h00 terá lugar o hastear das bandeiras, na Praça do Município, seguindo-se, às
10h00, uma Missa Solene, na igreja Matriz de
Esposende.
O ponto alto das comemorações, terá lugar
às 11h00, no Auditório Municipal de Esposende, com a realização da sessão solene.
Da parte da tarde, às 16h00, realiza-se o Desfile Etnográfico pelas ruas da cidade, seguindo-se, à noite, às 22h00, o concerto com Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, no Largo dos
Bombeiros.
O encerramento das cerimónias está marcado para as 23h45, com um espetáculo piromusical na zona Ribeirinha de Esposende.
FOGOS CONSUMIRAM MATO
EM VILA VERDE E GUIMARÃES
Bombeiros Durante a tarde de ontem regis-
Tapetes cobrem esta noite as ruas da ribeira
Noite dos Tapetes
(de hoje para amanhã) abre as festividades da Senhora da Agonia em Viana do
Castelo.
Esta noite, que antecede o dia da padroeira da
festa, transforma as ruas
da ribeira com os tapetes
floridos feitos pelos populares que trabalham toda a noite para o efeito.
Os tapetes são feitos
com sal e coloridos com
motivos alusivos à cidade, com incidência na pesca, atividade que predomina na zona ribeirinha.
As centenas de moradores trabalham cerca de
30 toneladas de sal colorido que embelezam as
seis ruas que compõem
a zona ribeirinha da cidade de Viana do Castelo.
Amanhã, pelas 08h30,
começam as festividades
propriamente ditas com
o rebentar dos 21 morteiros que assinala a Rainha
das Romarias de Portugal.
Pelas 09h00, começa
a visita às ruas da ribeira
para admirirar os tapetes floridos e às 09h30 a
A
Banda dos Escuteiros de
Barroselas dá um concerto no coreto da Praça da
República e às 10h00 dá-se a abertura do circuito
do feirão em vários locais
da cidade.
Pelas 12h00 há a Revista de Gigantes e Cabeçudos na Praça da República
Às 14h30 será celebrada
uma eucaristia, seguida de
da República e às 22h00
há um espetáculo musical
com Canário, no Campo
da Agonia. Às 0h00 haverá um espetáculo de fogo
de artifício.
A manhã de sexta-feira é marcado pelo Desfile da Mordomia, o ponto
alto das festividades, onde as mordomas, com o
seus trajes de luxo, desfila-
A Senhora da Agonia é considerada
a Rainha das Romarias de Portugal
e dura quatro dias na cidade de
Viana do Castelo, que recebe nesse
período milhares de visitantes que
participam num vasto programa.
procissão ao mar com os
andores da Nossa Senhora
da Agonia, Nossa Senhora dos Mares e S. Pedro,
conduzidos aos ombros
pelos pescadores, seguidamente será dada benção às embarcações.
A Banda dos Escuteiros de Barroselas volta a
atuar às 21h30 na Praça
rão na companhia da Comissão Promotora.
A tarde e noite é também marcada por vários
espetáculos de índole musical, com destaque para
o Festival de Concenrtinas e Cantares ao Desafio na Praça da Liberdade, às 16h00.
Às 21h00 terá lugar o
Desfile "Vamos para o Festival" com Zés P'reiras e
Bombos, Bandas de Música e Grupos Folclóricos.
Pelas 22h00 poderá assitir-se ao Festival Exibições de Grupos Folclóricos
e a noite acaba com uma
sessão de fogo de artifício.
O destaque do dia 22
(sábado) vai para o Cortejo Historico-Etnográfico que se realiza a partir
das 16h00.
A noite será preenchida
com o 3.º Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Viana do Castelo.
A manhã do último dia
será preenchida por concertos musicais e à tarde, pelas 16h00, tem lugar a Oração de Vésperas
no Santuário da Nossa Senhora da Agonia.
Meia hora mais tarde terá início a Procissão Solene da Senhora da
Agonia, que será presidida pelo bispo da diocese,
D. Anacleto Cordeiro. À
noite haverá espetáculos
musicais, a Festa do Traje e a Serenata que marca a apoteose da Romaria da Senhora da Agonia.
taram-se pequenos incêndios na região. Um deles teve início pelas 14h30 e atingiu uma área de
mato em Brito, Guimarães. Por volta das 17h00,
este incêndio já se encontrava em fase de rescaldo. No terreno estiveram quatro bombeiros
apoiados por uma viatura.
Pouco tempo depois, às 15h10, os bombeiros
receberam o alerta para um outro fogo, desta
vez em Covas, Vila Verde. Ao final da tarde, este incêndio ainda se encontrava ativo com duas
frentes, estando a ser combatido por várias corporações de bombeiros.
ACIDENTE EM BARCELOS
PROVOCA TRÊS FERIDOS
arcozelo Três feridos ligeiros são o resultado
de um acidente de viação ocorrido pelas 14h45
de ontem na Via de Cintura Interna de Barcelos, em Arcozelo, informou fonte dos bombeiros da localidade, que mobilizaram para esta
ocorrência três ambulâncias com seis elementos.
As vítimas foram transportadas para o Hospital de Barcelos.
RECOLHA ALIMENTAR REFORÇA
"ARCA DOS SONHOS" EM AMARES
recursos A Câmara Municipal de Amares,
com o apoio das Juntas de Freguesia do concelho, está a levar a cabo, até ao próximo dia 31 de
agosto, uma campanha de recolha de alimentos
não perecíveis. O objetivo é reforçar o banco
de recursos da divisão da Ação Social da Autarquia – a Arca dos Sonhos, que apoia a população mais vulnerável do concelho.
12
DIÁRIO DO MINHO /
Região / QUARTA-FEIRA / 19.08.15
Ministra da Administração Interna inaugurou quartéis dA GNR de Arcos de Valdevez e Barroselas
A ministra
da Administração
Interna esteve,
ontem, no Alto
Minho, onde
inaugurou os
novos quartéis
da GNR de Arcos
de Valdevez e de
Barroselas (Viana
do Castelo). Dos
dois municípios
Anabela Rodrigues
levou pedidos,
nomeadamente o
reforço do número
de militares,
a aposta nas
novas tecnologias
para prevenção e
combate
a incêndios
e, ainda, o apoio
em projetos de
gestão florestal.
m Arcos de Valdevez, o quartel existente foi requalificado e tem agora mais
área disponível, num espaço amplo e moderno
que servirá não só o concelho de Arcos de Valdevez, mas também de Ponte da Barca, Paredes de
E
Destaque
A ministra da
Administração Interna,
Anabela Rodrigues,
disse ontem, em Viana
do Castelo, que o
«processo legislativo»
do estatuto dos
militares da Polícia de
Segurança Pública (PSP)
«estará terminado até
final do mês de agosto».
Coura e Ponte de Lima.
Na cerimónia de inauguração, o presidente da
Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, frisou «o
valor que a obra representa», não só para o concelho, mas também para a
região, com impacto na
melhoria da qualidade de
vida das populações. Para
o edil arcuense, o quartel
está agora mais funcional
e adaptado a novas exigências e será um fator
de fixação de população e
de atração para novos residentes. «Cada vez mais
se valoriza o fator segurança quando se escolhe
um local para morar ou
visitar», sustentou.
Na visita da ministra, João Manuel Esteves
aproveitou para solicitar
o reforço do número de
militares para o quartel
e deixou, ainda, outros
pedidos à governante,
nomeadamente a remodelação do quartel dos
Bombeiros Voluntários
de Arcos de Valdevez e o
reforço de meios e novas
tecnologias para a proteção e combate a incêndios,
nomeadamente através
do projeto VIANA – Vigilância, Ambiente e Natureza no Alto Minho, que
usa drones como meio
de vigilância e prevenção.
O autarca explicou
que o projeto, que terá
um custo de cerca de três
milhões de euros apenas
para o Alto Minho, será
candidatado a fundos comunitários, uma vez que
os ensaios levados a cabo
pela GNR e pela empresa
que desenvolveu o projeto
se têm revelado eficazes.
«O que pretendemos
é que este projeto avance
porque vai ter um efeito
de prevenção e queríamos
instalar aqui um centro de
competências no centro
de meios aéreos que valoriza o concelho e região»,
Alto Minho pede ao Governo
aposta na prevenção dos fogos
Presidente da Câmara de Arcos de Valdevez pediu avançaodo projeto que usa drones para prevenir incêndios
José Maria Costa lembrou projetos da CIM na área da prevenção e gestão florestal
notou o edil arcuense, frisando a importância desta tecnologia na prevenção dos reacendimentos
durante a noite. «O drone tem maior capacidade
de detetar durante a noite do que qualquer outro
meio», explicou.
Botelho Miguel, comandante operacional
da GNR, notou que existe em Arcos de Valdevez
uma «tranquilidade públi-
ca que importa preservar»
e salientou os «excelentes resultados» do posto
e do destacamento territorial de Arcos de Valdevez. Na sessão, o comandante operacional pediu
que a GNR se mantenha
«humana, próxima e de
confiança».
«Dos exemplares
mais bonitos...»
Em Barroselas, o edifí-
cio onde está o atual quartel era pertença municipal
e transformou-se também
numa infraestrutura moderna e que responde às
exigências atuais.
José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, notou que a obra era
um anseio das populações e juntas de freguesias abrangidas com mais
de vinte anos e, salientan-
do a colaboração entre a
administração central e
local, mostrou-se satisfeito com o resultado da
intervenção. «É um dos
exemplares mais bonitos e mais bem situados
no Ministério da Administração Interna e estamos muito orgulhosos
disso», gracejou. Na cerimónia de inauguração do novo quartel
de Barroselas, o autarca
Região / DIÁRIO DO MINHO 13
Com 8.649 hectares de área ardida
Viana do Castelo foi
o distrito mais afetado
Um
equipamento
desta natureza
vem dar um
sinal de uma
maior confiança
nas forças de
segurança.
Quartel da GNR de Arcos de Valdevez
O presidente da União
de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro também
frisou a «necessidade»
desta nova infraestrutura,
notando que «os militares não estavam nas melhores condições». «Agora
estão em muito melhores
condições para fazerem
o que sabem de melhor
que é dar-nos segurança e paz», frisou o autarca, realçando também a
«necessidade» e «prioridade» do aumento de
efetivos.
«Modernas
infraestruturas»
A ministra da Administração Interna, Anabela
Rodrigues, salientou as
«modernas infraestruturas» em Arcos de Valdevez
e Barroselas. «Um equipamento desta natureza
vem dar um sinal de uma
maior confiança nas for-
ças de segurança e cimentar a atuação firme, eficaz
e célere ao serviço de todos os residentes e visitantes», sustentou, notando
que os renovados espaços
permitem aos militares
desempenharem as suas
funções de forma «mais
digna, humana e adequada às exigências da atividade». «Os cidadãos poderão ter a perceção neste
espaço de um local mais
acolhedor, onde são atendidos com mais privacidade e mais comodidade», salientou.
Anabela Rodrigues não
respondeu diretamente aos pedidos do presidente da Câmara de Arcos de Valdevez e Viana
do Castelo, mas salientou
que as obras «permitem
acolher mais elementos
no seu efetivo».
Quartel da GNR de Barroselas
distrito de Viana do
Castelo foi o mais
afetado em relação
à área ardida, com
8.649 hectares, segundo
um relatório do Instituto de Conservação da
Natureza e das Florestas
(ICNF) ontem divulgado.
Guarda aparece no segundo posto com 6.111 e
no terceiro posto o distrito de Braga com 5.642
hectares de área ardida.
No top três dos distritos com maior número de
área ardida figuram dois
da região do Minho, que
foi fortemente fustigada
pelas chamas nas últimas
semanas.
Se olharmos ao número de ocorrências, o distrito de Braga registou
o segundo maior de incêndios, com 1.518, atrás
do Porto que lidera com
o dobro (3.135), mas em
ambos os casos, a esmagadora maioria das ocorrências não passaram de
fogachos, ou seja incêndios onde a área ardida
não passou de 1 hectare.
O terceiro posto é dividido entre Vila Real
(1.050), Viana do Castelo
(1.033) e Viseu, com 1.022.
Redação/Elsa Touceira /
/Carlos Pereira
Ainda segundo o relatório
o maior incêndio registado até agora neste verão
ocorreu no passado dia
8 de agosto, na freguesia
de Candemil, no concelho de Cerveira, distrito
de Viana do Castelo, e que
consumiu uma área estimada em 3 mil hectares.
Consideram-se grandes incêndios sempre que
a área total afetada seja
igual ou superior a 100
hectares e até 15 de agosto
registaram-se 61 grandes
incêndios em Portugal.
De acordo com o documento, entre 1 de janeiro e
15 de agosto registaram-se
12.810 ocorrências (com
O
O maior incêndio
aconteceu
em Cerveira
vianense, que é também
o presidente da Comunidade Intermunicipal do
Alto Minho, aproveitou
para agradecer o apoio
da Associação Nacional
de Proteção Civil à região
no período crítico de incêndios. «Temos sentido
uma preocupação e uma
atenção muito especial»,
afirmou.
No entanto, o autarca
lamentou que na área da
prevenção e gestão florestal não se tivessem dado «mais alguns passos».
«Neste espaço territorial
a CIM fez várias propostas, quer ao governo anterior quer a este governo, que não tiveram a sua
sequência, ou seja, estamos permanentemente
nos períodos críticos a
pedir aos meios de bombeiros e a toda a estrutura operacional da proteção civil para intervirem
em momentos de grande
dificuldade», declarou, lamentando que se assista
a «dois andamentos». «Há
um andamento que tem
acompanhado a preocupação das suas populações
e dos seus autarcas, mas,
por outro lado, não temos
tido na área das florestas
o mesmo desenvolvimento para que pudéssemos
ter algumas experiências
e trabalhos de maior desenvolvimento que permitissem não termos esta angústia permanente
com este problema sério
dos incêndios florestais»,
sustentou.
florestais
Incêndio consumiu cerca de 3 mil hecatres
2.655 incêndios florestais e 10.155 fogachos), das
quais resultaram 43.844
hectares de área ardida
(21.934 hectares de povoamentos e 21.910 hectares de matos).
Comparando com os
dados da última década
registaram-se mais quatro por cento de ocorrên-
cias relativamente à média dos anos entre 2005 e
2014 mas com menos área
ardida, menos 22 por cento do que a média da última década. Segundo esses números, nos anos de
2005, 2006, 2010 e 2012
houve mais área ardida
nesses mesmos períodos.
Redação/Lusa
14
0s Cursos de Cristandade
são um portal da Igreja no
acolhimento a todos.
Religião
D. FRANCISCO SENRA COELHO
Sábado
Os Cursos de Cristandade
encerram com uma assembleia,
a
nas Caldas das Taipas, marcada
para as 21h00.
A partir de hoje decorrem, até sábado, dois cursos simultâneos em Guimarães e Braga
Arquidiocese empenhada em fazer surgir
nova primavera dos Cursos de Cristandade
Arquivo DM
Iniciam hoje,
em Guimarães
e no Sameiro,
duas formações
simultâneas
dos Cursos de
Cristandade, uma
ação que visa o
relançamento
daquele
movimento na
Arquidiocese
de Braga.
Portal da Igreja
no acolhimento a todos
Mensagem Na qualidade de bispo que acompanha
Álvaro Magalhães
partir de hoje, a Arquidiocese de Braga espera poder
contar com uma
revitalização do movimento dos Cursos de Cristandade (originalmente
conhecidos por "Cursillos
"de Cristandade). Em Guimarães, no Seminário do
Verbo Divino, 19 homens
vão fazer o curso e, na Casa da Sagrada Família, no
Sameiro, 27 senhoras farão o mesmo curso. O encerramento acontece, numa assembleia, às 21h00,
de sábado, nas Caldas das
Taipas.
Este é o primeiro e único Curso de Crisntadade
em que homens e mulheres são separados. Não se
trata de qualquer separatismo mas pelo facto de
questão de pedagogia psicológica, já que é reforçada a componente do encontro consigo mesmo.
Isto explicou ao Diário
do Minho o bispo auxiliar
de Braga, D. Francisco
Senra Coelho, indicando que os cursilhistas serão orientados pelo padre
Saul Quintas de Alcácer
Ponto de Vista
A
O Movimento assume um colorido especial no seio da Igreja
do Sal e pelo padre José
António Andrade, de Fão.
Os Cursos de Cristandade nasceram em Espanha, mais precisamente em Palma de Maiorca,
nos anos "40" do pós-guerra, por iniciativa de alguns jovens da Ação Católica, que se esforçavam
por encontrar um método para fortalecer os cristãos que tinham uma fé
demasiado enfraquecida
e que já estavam a cair no
secularismo. Entre os pioneiros do Movimento salienta-se como fundador
Eduardo Bonnim, ainda
vivo, que gosta de dizer
que os "Cursillos" nasceram «não para formar homens de Igreja, mas uma
Igreja de homens», isto é,
homens que, conscientes
do seu próprio Batismo,
saibam impregnar de espírito evangélico as realidades deste mundo, onde muitas vezes Deus é
desconhecido.
Neste sentido os que
viveram a experiência do
“Cursillo” são chamados
a viver não tanto «à sombra do campanário» mas
Movimento dos Cursos de
Cristandade luta por formar
«uma Igreja de homens».
sim em contacto direto
com o mundo, para testemunhar nele a força do
Evangelho e a alegria de
ser cristãos.
Foi importante para o
desenvolvimento do Movimento o acolhimento
discernido, o apoio teológico e pastoral dado pelo
bispo de majorca.
Na sua definição, o
Movimento dos Cursos
de Cristandade é um movimento de Igreja que,
mediante um método
próprio, possibilita a vivência e a convivência do
fundamental cristão, ajuda a descobrir e a realizar
a vocação pessoal e torna
possível a criação de núcleos de cristãos que vão
fermentando de Evangelho os ambientes do
quotidiano.
o Laicado e a Família, saúdo esta iniciativa do secretariado diocesano dos Cursos de Cristandade de Braga.
Em boa hora pensaram em convidar o secretariado
nacional para colaborar nestes dois cursos simultâneos,
para homens e senhoras, para que, em unidade nacional, fizessem acontecer em Braga uma primavera dos
Cursos de Cristandade.
Desde o primeiro momento em que cheguei a Braga, D. Jorge Ortiga sublinhou a importância da minha
ação pastoral em apoiar o relançamento dos Cursos de
Cristandade na Arquidiocese, pois têm uma história fecunda e longa desde o primeiro momento da chegada
dos Cursos de Cristandade a Portugal.
Saúdo o diretor espiritual do movimento, padre Machado, assim como saúdo o grupo de leigos que constitui o secretariado arquidiocesano por esta iniciativa.
Sabemos que o movimento nasceu na década de 40
do século XX, com os primeiros cursos a acontecerem
em 1944 e a Diocese de Palma de Maiorca a reconhecer o movimento em 1949. Entretanto, na Igreja aconteceu o Concílio Ecuménico do Vaticano II. Por isso,
os Cursos de Cristandade têm feito a nível do país e do
mundo um caminho de “aggiornamento” muito importante de encontro com o magistério pontifício nas
encíclicas, de modo especial, nas exortações apostólicas referentes ao lugar dos leigos no interior da Igreja.
Gostava muito de salientar a necessidade de corrermos este caminho de atualização do movimento dos
Cursos de Cristandade aqui na Arquidiocese de Braga. Uma diocese tão fecunda em criatividade pastoral
e tão enriquecida no diálogo fé/cultura.
Os Cursos de Cristandade situam-se, precisamente, neste portal da Igreja para abraçar e acolher todos
aqueles que se aproximam, buscam um sentido e se
querem reencontrar com a Igreja.
Os Cursos de Cristandade fazem parte do átrio de
acolhimento da Igreja e, por isso, são uma porta aberta de encontro consigo próprio, com Cristo e de partida na missão para o mundo.
Saliento que, em Braga, o próximo ano dedicado à
Missão vai trabalhar muito com todos os movimentos.
Por isso, em boa hora, os Cursos de Cristandade dão
este passo de relançamento, inserindo-se, assim, nesta
primavera esperançosa de que o movimentos colaborem no Ano Missionário da diocese, neste Jubileu de
Misericórdia da Igreja que vamos viver.
D. Francisco José Senra Coelho, bispo auxiliar
Religião / DIÁRIO DO MINHO 15
Na reunião dos «elementos essenciais da vida cristã»
Papa encoraja pastoral
junto de doentes
e de moribundos
Patriarca destaca
experiência de Taizé
O Papa Francisco
sublinha
oportunidade
do cuidado dos
doentes no Jubileu
da Misericórdia.
Papa elogiou o trabalho do Serviço Sacerdotal de Urgência, uma experiência
nascida em 1952 na cidade argentina de Córdoba,
junto dos doentes e moribundos, considerando-o
um exemplo para o Jubileu da Misericórdia.
Ação deve
envolver leigos
e pastores.
A convicção é manifestada numa mensagem
enviada a Manuel Martin Sjöberg, presidente
do Serviço Sacerdotal de
Urgência, divulgada ontem pela Rádio Vaticano.
Assegurando o seu
apoio e encorajamento à «obra de misericórdia cristã que, há sessenta
anos, realizam os voluntários da Federação de Serviços Sacerdotais de Urgência e Noturno», o Papa
destaca a mensagem da
bula jubilar “Misericordiae vultus”.
Cardeal acompanhou jovens portugueses à comunidade ecuménica
Redação/Ecclesia
DR
O
O Ano Santo extraordinário, que se vai iniciar a 8
de dezembro, é para Francisco «uma boa oportunidade para intensificar a
colaboração entre os pastores e os leigos na missão de cuidar com afeto
e assistir com ternura os
doentes e moribundos».
DR
Preparando o Jubileu da misericórdia
D. Manuel
Clemente
regressou a
Portugal depois de
uma semana junto
da comunidade
ecuménica
com jovens
portugueses.
cardeal-patriarca de
Lisboa foi convidado
pelo prior de Taizé,
o irmão Alois, para
participar no evento, que
juntou milhares de jovens
de todo o mundo e que
foi marcado também por
três datas especiais: o centenário do nascimento e
os 10 anos da morte do irmão Roger (1915 – 2015),
fundador da comunidade
ecuménica e os 75 anos do
projeto, lançado em 1940
no contexto da II Guerra
Mundial.
Em entrevista à Agência Ecclesia, o cardeal-patriarca destacou a oportu-
O
O Papa tem sido o primeiro a dar o exemplo
Inaugurada no Brasil, no estado do ceará
ma multidão superior a 10 mil pessoas
marcou presença na
inauguração e bênção da imagem de Nossa
Senhora de Fátima com
52 metros, que ocorreu
em junho, na cidade do
Crato, estado brasileiro
do Ceará.
U
DR
Senhora de Fátima com 52 metros
O ato litúrgico foi presidido pelo bispo D. Fernando Panico num altura
em que a cidade do Crato, festeja 250 anos da
sua criação e se assinalam os 100 anos da Diocese. Construída em fibra de
vidro, a imagem é considerada a maior do Brasil.
Jovens
experimentaram
em Tazé a
realidade de
serem irmãos
uns dos outros.
nidade que os mais novos
tiveram para contactar
com uma comunidade onde se vive de forma «profunda» aqueles que são os
«elementos essenciais da
vida cristã», desde a «oração» à «solidariedade» para com os outros.
«Somos filhos de Deus,
irmãos uns dos outros, e
uma coisa é eles ouvirem
dizer isto, como se ouve
nas catequeses, nas homilias, outra coisa é experimentar, e durante os testemunhos que eles foram
dando, ao longo da semana e agora no regresso, foi
o que veio ao de cima»,
salientou.
Redação/Lusa
16
AD OLIVEIRENSE
COM 18 CARAS NOVAS
DESPORTO
A AD Oliveirense, que vai
disputar o Campeonato
Nacional de Seniores, fez
uma autêntica revolução
no plantel. O técnico Tonau
conta com 18 caras novas.
REFORÇO
TIAGO NOGUEIRA É REFORÇO DA
EQUIPA DO SC BRAGA/AAUM PARA
2015/2016
pedro santos pragmático sobre a deslocação do sc braga a vila do conde
Por ter jogado pouco...
«Favorito será aquele
que correr mais durante o jogo»
António Silva
Alan ironiza
com promessa
de Sérgio Conceição
utor do primeiro
remate certeiro do
Sporting de Braga
na Liga, frente ao
Nacional da Madeira, Pedro Santos confessa que
«é sempre bom começar
bem num dos melhores
jogos que fizemos» para
passar uma «mensagem
aos adeptos».
«Estamos aqui para trabalhar e contamos com o
«Vai ser um jogo difícil,
contra uma equipa perigosa e que nunca desiste.
Temos de estar concentrados e vamos preparar-nos bem para esse jogo»,
destacou, valorizando a
rivalidade entre os dois
emblemas.
«Tem vindo a crescer
devido às meias-finais nas
taças, mas é uma rivalidade boa. O Rio Ave
é uma equipa com qualidade, nós também somos, e acho que vai ser
um bom jogo» anteviu o
futebolista lisboeta, sendo
claro quando questionado sobre quem é o mais
forte no plano teórico.
«O favorito será a equipa que mostrar mais querer, mais vontade e aquela
que correr mais durante
os 90'. Esperamos que seja
António Silva
A
apoio deles», disse, ontem, o extremo dos arsenalistas, satisfeito pelo «golo importante que
ajudou a equipa» perante um adversário «difícil»,
mas em que «mostrámos
bem o nosso valor ao dar
a volta ao resultado».
Revisto o jogo inaugural do campeonato, o
Sp. Braga está agora concentrado em preparar a
deslocação a Vila do Conde, na sexta-feira (20h30).
Grupo prepara jogo com Rio Ave
o Braga», resumiu.
A preparar-se para a
terceira temporada na Pedreira (foi emprestado em
2013/14), o esquerdino
enaltece a concorrência
de Joan Román – «sabemos das suas qualidades
e já nos ajudou com um
golo» – mas espera afirmar-se em definitivo na
equipa principal dos guerreiros do Minho.
«Atuar na esquerda ou
na direita? Eu quero é jo-
gar e vou trabalhar para
que isso aconteça!», respondeu o futebolista de 27
anos, acrescentando elogios a Paulo Fonseca e às
suas «boas ideias».
«Já o conhecemos de
outros clubes e gosta que a
equipa jogue à bola; e ele
tem mostrado isso mesmo», ressalvou, prometendo «trabalho» para o
Sp. Braga terminar «nos
quatro primeiros lugares» da Liga.
António Silva
José Costa Lima
Núrio (à direita) chamado aos trabalhos da equipa A
António Silva
Pedro Santos (à direita) diz que o Sp. Braga «tem vindo a melhorar»
«Paulo
Fonseca?
Apenas
nos pede para
jogar
à bola...»
Numa extensa e informal entrevista ao site brasileiro "Lancenet", Alan falou um pouco da sua
vida em Portugal, da própria adaptação a terras
lusas e de alguns momentos marcantes da carreira. O capitão do Sporting de Braga abordou
igualmente a última época dos minhotos, em
que passou grande parte do tempo no banco de
suplentes. Alan fala de uma promessa de Sérgio
Conceição que, no seu entender, ficou por cumprir por parte do antecessor de Paulo Fonseca.
«Fiquei chateado por ter sido suplente, claro. Temos que respeitar a decisão do treinador,
mas continuava no banco da mesma maneira.
A gente trabalha todo dia para jogar. Se ele decidiu bem ou não, eu não sei. Eram opções dele, só me botava quando estava ganhando. Espero convencer aos poucos o novo treinador.
O antigo falou que eu jogaria bastante. Jogava mesmo: cinco minutos por jogo... não dava
nem para aquecer!», atirou o médio dos arsenalistas, em jeito de crítica ao antigo treinador,
à publicação do seu país.
Paulo Fonseca dá palestra ao grupo
Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17
avançado do sp. braga treinou no relvado e sem limitações
ÁRBITROS
António Silva
Ponta de lança Rui Fonte
mais perto do regresso
Rui Fonte (à esquerda) já trabalha com os colegas
josé costa lima
avançado Rui Fonte está cada vez mais
perto de regressar à
competição oficial
O
e estrear-se com a camisola do Sp. Braga. Embora ainda tenha algum trabalho complementar pela
frente, isto em relação aos
seus colegas, o avançado
trabalhou, ontem, no relvado com os companheiros e
realizou todos os exercícios
da sessão: com e sem bola.
Ainda que não seja opção a curto prazo para
Paulo Fonseca, Rui Fonte é um dos "quatro pontas" do plantel, juntamente
com Crislan, Pinho e Stojiljkovic. E há ainda a dúvida sobre Diego Rubio, uma
vez que tarda em concretizar-se o negócio entre Braga e Sporting para o chileno seguir para a Pedreira.
Do treino de ontem,
nota para a ausência do
lateral Tiago Gomes, devido a uma mialgia de esforço, tendo sido chamado
Núrio, da equipa B, para
colmatar a sua ausência.
Tiago Pinheiro, também
da formação secundária
dos arsenalistas, trabalhou,
ontem, com Kritciuk, Matheus e Tiago Sá.
O plantel volta hoje a
treinar, às 10h00, à porta
fechada.
Lisboeta João Capela
em Vila do Conde
O lisboeta João Capela foi escolhido pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa
de Futebol, para arbitrar o primeiro jogo da segunda ronda da Primeira Liga, que vai opor o
Rio Ave ao Sporting de Braga, em Vila do Conde, na sexta-feira.
De acordo com a lista de nomeações, hoje divulgada, o portuense Manuel Oliveira vai dirigir a receção do Sporting ao Paços de Ferreira,
também no sábado, enquanto o algarvio Nuno
Almeida vai arbitrar a visita do Benfica ao Arouca, em Aveiro, no domingo.
O lisboeta Hugo Miguel vai arbitrar a visita de
sábado do FC Porto ao Marítimo.
Vasco Santos, da AF Porto, estará no Vitória de
Guimarães-Belenenses, de domingo.
Eis a lista dos árbitros nomeados para a 2.ª
jornada da I Liga:
Rio Ave-SC Braga ................ João Capela (Lisboa)
Sporting-P. Ferreira ..... Manuel Oliveira (Porto)
Marítimo-Porto ................. Hugo Miguel (Lisboa)
Boavista-Tondela .................Luís Ferreira (Braga)
Estoril-Moreirense ............Luís Godinho (Évora)
Nacional-U. Madeira......Bruno Paixão (Setúbal)
Guimarães-Belenenses ...... Vasco Santos (Porto)
Arouca-Benfica .............Nuno Almeida (Algarve)
Académica-Setúbal .....Cosme Machado (Braga)
18
DIÁRIO DO MINHO /
Desporto / QUARTA-FEIRA / 19.08.15
Torcatense contrata
lateral Tiago Vieira
Presidente do Vitória de Guimarães e a contestação a Evangelista
Decisões precipitadas... não
VSC
Representava o GD Serzedelo
O Torcatense, emblema que vai disputar, na presente temporada, o Campeonato Nacional de Seniores, garantiu mais um reforço: trata-se do lateral-direito Tiago Vieira, que, na época passada,
representou o GD Serzedelo.
O defesa até tinha renovado contrato com a
turma que vai disputar a Pró-Nacional, mas ficou
em aberto a hipótese de se mudar caso recebesse um convite de um clube do CNS, o que veio
a suceder. O acordo já foi acertado entre os dois
clubes, que mantêm um bom relacionamento,
pelo que Tiago Vieira vai ser integrado no plantel às ordens de Francisco Branco.
Play-off da Liga dos Campeões
Sporting bate CSKA
Vitória de Guimarães sofreu três derrotas em três jogos
Pedro Vieira da Silva
presidente do Vitória de Guimarães,
Júlio Mendes, garantiu, ontem, que
o técnico Armando Evangelista «continua a reunir
as condições que reunia
O
no início».
Com três derrotas
averbadas nos três jogos
oficiais realizados até ao
momento, o líder máximo dos conquistadores
destaca que a receção ao
Belenenses «é mais um
jogo», tentando por água
Jogo com
o Belenenes,
domingo, no
castelo, é duro
teste para os
minhotos.
na fervura em relação à
contestação dos adeptos
ao técnico que, na época
Nacional de juniores (I Divisão)
SC Braga recebe Boavista,
Porto joga em Guimarães
Sporting de Braga
recebe, esta tarde
(17h00), no Campo
da Ponte, o Boavista,
em jogo relativo à segunda
jornada do Nacional de juniores da I Divisão.
A turma minhota,
campeã nacional em
2013/2014, entrou com
o pé esquerdo no campeonato (derrota por duas
bolas a uma em Barcelos,
com o Gil Vicente), e quer,
agora, entrar nos eixos.
«Nós queremos, o quanto antes, angariar pontos e
para o jogo com o Boavista o objetivo só pode passar pela vitória. Em termos
O
DM
O Sporting venceu, ontem, na capital portuguesa,
o CSKA Moscovo, por 2-1, em jogo da primeira
mão do ‘play-off’ de acesso à Liga dos Campeões
de futebol, conseguindo o primeiro triunfo sobre equipas russas.
O colombiano Teo Guitérrez deu vantagem aos
‘leões’, aos 12 minutos, mas o costa-marfinense
Seydou Doumbia empatou aos 40, já depois de
ter falhado uma grande penalidade.
O argelino Islam Slimani marcou, aos 82 minutos, o golo do primeiro triunfo do Sporting
sobre equipas russas em seis encontros, garantindo vantagem para a segunda mão, marcada
para 26 de agosto, em Moscovo.
passada, comandou os bês
vitorianos.
«Não vou atirar a toalha ao chão nem vou entrar em análises ou em
decisões precipitadas. Vejo estas coisas com serenidade, sei que o futebol
é paixão e o julgamento
cruel do momento, pela bola que entra ou que
não entra. Desde que estou no Vitória tenho feito o possível e o impossível para ver isso de forma
diferente», referiu Júlio
Mendes, à margem das
cerimónias fúnebres de
Egídio Pinheiro, sócio número 1 do clube.
Para o jogo com o
Belenenses, o presidente do emblema da
cidade-berço apela
aos adeptos para que
«apoiem do início ao
fim», acrescentando
que «os resultados vão
surgir».
«Assobiar uma equipa
nunca ajuda», garantindo
que «a pressão do resultado vai existir» no jogo do
próximo domingo.
Pedro Duarte, técnico do Sporting de Braga
de intensidade talvez seja
precoce disputarmos três
jogos num espaço de oito
dias, mas, simultaneamente, é a oportunidade ideal
para corrigir o que de mal
se fez na jornada anterior.
Os erros que cometemos
em Barcelos já estão identificados e agora temos de
concentrar-nos no próximo adversário», destacou
o técnico Pedro Duarte.
Hoje jogam-se, ainda,
as seguintes partidas (zona Norte): Feirense-Vizela, Tondela-Gil Vicente,
Leixões-Paços, Moreirense-Rio Ave e Vitória
de Guimarães-Porto.
Manuel Machado, líder da AF Braga, lança sério aviso aos clubes
DM
Custo de arbitragens pago fora do prazo
dá direito a suspensão de clubes devedores
Segunda eliminatória da Taça
anuel Machado,
presidente da AF
Braga, lançou, anteontem, durante
os sorteios da I Divisão e
Taça da associação bracarense, um sério aviso
aos clubes: as arbitragens
têm de ser pagas nos cinco dias úteis após o final
do mês. Quem não cumprir é suspenso e, claro,
perde jogos.
«Na última AG da AF
Braga, a 28 de maio, ficou acordado o regulamento no que concerne
ao pagamento das arbitragens. O vosso campeonato começa em setembro e,
por isso, e tomando como
exemplo esse mês, as arbitragens têm de ser pagas nos cinco dias úteis
do mês seguinte (outubro). E, muita atenção a
isto, a partir da altura em
que estes prazos não sejam cumpridos... o clube
em falta ficará suspenso e, claro, perde jogos»,
avisou, deixando, todavia,
uma mensagem de confiança aos muitos emblemas presentes na sede da
AF Braga.
«Mas acredito que não
vamos ter esse problema,
porque os clubes têm pessoas responsáveis e vamos
acreditar que nada disto
M
Jogos a 3 de outubro
e já com embates
entre clubes
da Honra
Representantes dos clubes ouviram Manuel Machado
vai acontecer. Não queremos constrangimentos
de derrotas na secretaria,
que é sempre uma coisa muito desagradável»,
destacou.
Pendentes pagos
até 30 de novembro
Manuel Machado falou, depois, das dívidas
pendentes relativas a
2014/2015, a maior parte «relativa a arbitragens».
«Foi uma época bastante má e a dívida cresceu muito. O que ficou
Manuel
Machado
falou
abertamente
com os
responsáveis
dos clubes.
deliberado na última AG, por mais
de 600 votos a favor
e algumas abstenções,
foi que esses pendentes
teriam de ser pagos até
à altura das inscrições,
embora os clubes pudessem, nessa altura, passar
cheques pré-datados que
têm de ser cobrados até
30 de novembro deste
ano. Da mesma forma,
os clubes também podem
pagar a prestações as inscrições até essa data. Temos consciência das di-
ficuldades
que os
clubes
atravessam, do
contexto atual e da crise
que vivemos, mas não
podemos passar disto.
Conto com o vosso esforço e dedicação. Desejo uma boa época», finalizou Manuel Machado,
lembrando que a AF Braga é «a casa dos clubes»
e, por isso, está sempre
«aberta e disponível» para
ouvir todos os emblemas.
Qualificação para o Europeu de 2017
Pró-Nacional
Seleção portuguesa de sub-21
recebe Hungria em Penafiel
Ronfe-Antime adiado pela AF Braga
devido ao recurso do SP Arcos
A seleção portuguesa de sub-21 vai receber a Hungria
em Penafiel, no próximo dia 9 de outubro, em jogo de
qualificação para o Europeu de 2017 da categoria, anunciou ontem a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
A equipa das ‘quinas’, vice-campeã europeia, vai estrear-se no Grupo 4 frente à Albânia, a 8 de setembro,
em Tirana, defrontando depois a seleção húngara, no
Estádio Municipal 25 de Abril, em Penafiel, e a Grécia,
quatro dias depois, na Xanthi Arena, em Xanthi.
Com apenas dois jogos disputados no agrupamento, Israel e Albânia lideram, ambas com três pontos, frutos de vitórias no Liechtenstein, por 4-0 e 2-0,
respetivamente.
A AF Braga anunciou, através de um comunicado, o adiamento para «data a indicar» do encontro entre Desportivo de Ronfe e Operário de Antime, que estava aprazado para este fim de semana, relativo à 1.ª jornada da
Pró-Nacional da associação bracarense.
O São Paio d'Arcos, que desceu à Honra da AF Braga,
considera que, face à desistência do GD Ribeirão, deveria ocupar a vaga que ficou em aberto, mas o CD da
associação bracarense optou pela promoção do Operário de Antime, segundo classificado da série B da Honra em 2014/2015.
A batata quente está, agora, nas mãos do CJ da AF
Braga, que deverá tomar uma decisão em breve.
Foi, também anteontem, sorteada a segunda eliminatória da Taça AF Braga, aprazada para 3 de
outubro (a data prende-se com a realização, um
dia depois, das Legislativas). O sorteio puro ditou alguns encontros entre equipas da Honra.
Eis o mapa de jogos:
Longos/Este-Campelos/Esporões
Martim-Panoiense
Pevidém-Viatodos/Sobreposta
Louro-Arsenal da Devesa
Realense/Airão-Arco de Baúlhe/Lomarense
Aboim Nóbrega/Fermilense-Águias da Graça
Fareja/Ferreirense-SM d'Este/Polvoreira
Ases Santa Eufémia/Guilhofrei-Mota/Ucha
Caldelas-Juv. Póvoa/Bairro
S. Paio-Vila Chã
Ruivanense-Soarense
Maximinense/Lousado-Candoso/Cabanelas
Roriz-Adaúfe/Delães
São Cosme-Gandarela/Prozis
Ribeirão 1978/Sandinenses-Celeirós
Pedralva-Carreira
Ponte-Fradelos/Bairro da Misericórdia
Esposende-Alegrienses/Rendufe
Regadas/Prazins-Amigos de Urgeses
Águias Alvelos-Lanhas/Juventude de Mouquim
Gerês-S. Veríssimo
Gondifelos/Sequeirense-AD Pica
Palmeiras-Granja/Peões
Cavez-Mosteiro/Andorinhas
Dumiense-ACD Serzedelo/Ceramistas
20
DIÁRIO DO MINHO /
Tonau comanda a equipa em 2015/2016
Transferência terá rondado 30 ME
DM
AD Oliveirense contratou
18 atletas para atacar CNS
Tonau rende Paulo Vida no comando da AD Oliveirense
e há alturas em que
se pode falar de revolução no plantel...
esta é uma delas. A
AD Oliveirense prepara-se para atacar o Campeo-
S
nato Nacional de Seniores com 21 atletas, sendo
que, deste grupo, treinado por Tonau, 18 são
reforços.
Apenas três jogadores
– Ricardo Pinto, Fatai e
Jussane – transitam da
Oito dos
18 reforços
chegam por
empréstimo ao
clube treinado
por Tonau.
época passada.
Eis o plantel:
Guarda-redes (2): Ri-
cardo Fernandes (ex-Belenenses) e Ricardo Pinto
Defesas (5): Marco André (ex-Desportivo das
Aves), Zé Manuel (ex-FC
Vizela), Fatai, Portuga (ex-Trofense) e Vicente (ex-AD Esposende)
Médios (8): Jacob (ex-Farense), Júnior (ex-Vitória de Guimarães), André
Bettencourt, Edinho
e Han (ex-Desportivo das Aves), James
e Isaiah (ex-GD Ribeirão) e Neves (ex-FC Felgueiras 1932) Avançados (6): Bruno Sousa (ex-Rio Ave),
Huang e Nélson Horta
(ex-Desportivo das Aves),
Fatai II (ex-GD Ribeirão,
Ricky (ex-Nacional Madeira) e Jussane.
Real Madrid contrata
Kovacic ao Inter
O Real Madrid, da Liga espanhola, anunciou,
ontem, a contratação do futebolista croata Mateo Kovacic, que chega ao emblema ‘merengue’
proveniente do Inter de Milão, de Itália.
O médio, de 21 anos, assinará um contrato
de seis temporadas com os vice-campeões espanhóis, onde será colega de equipa dos portugueses Cristiano Ronaldo, Pepe e Fábio Coentrão.
Kovacic, formado no Dinamo Zagreb, transferiu-se para os ‘nerazzurri’ na temporada
2012/2013, tendo permanecido no emblema
da Serie A durante três temporadas. Terá custado 30 milhões de euros ao Real Madrid.
Ciclismo
Nélson e Paulinho
confirmados na Vuelta
Os portugueses Nélson Oliveira e Sérgio Paulinho vão participar na Volta a Espanha em bicicleta, que vai ser disputada entre sábado e 13
de setembro, anunciaram, ontem, Lampre-Merida e Tinkoff-Saxo, respetivamente.
Pró-Nacional da AF Braga
Cannigia (ex-Aboim)
reforça o Santa Maria
António Valdemar
experiente médio
Cannigia vai ser reforço do Santa Maria. O médio atuava
com as cores do Aboim
da Nóbrega, da I Divisão
da AF Braga, e dá agora o
O
salto para o campeonato
do Pró-Nacional e para
uma equipa que acabou
de ser despromovida do
Campeonato Nacional de
Seniores.
Depois de um desempenho acima da média no
Aboim da Nóbrega, Can-
nigia, que conta com 33
anos, tem agora oportunidade de mostrar todos
os seus dotes técnicos e
táticos ao serviço do emblema de Galegos, que esta temporada volta a ser
orientado pelo técnico Pedro Rocha.
Médio defendia as cores do SP Arcos
Filipe Oliveira no T. Bouro
António Valdemar
médio Filipe Oliveira, que defendia
as cores do São Paio
d'Arcos, comprometeu-se com a equipa terrabourense para a próxi-
O
ma temporada.
O jogador, de 23 anos
já trabalha às ordens do
treinador Jorge Macedo,
e deverá ser opção para o
próximo domingo, ante o
CC Taipas, relativo à primeira jornada da Pró-Na-
cional da AF Braga.
Filipe Oliveira, note-se,
formou-se no Padroense
e Sporting de Braga, tendo ainda vestido as cores
do Merelinense, FC Amares, CC Taipas e São Paio
d'Arcos.
SC Braga/AAUM
inscrições ainda decorrem
Férias Desportivas
em Guimarães
As inscrições para as Férias Desportivas de Verão em Guimarães, programa destinado a jovens
com idades entre os 6 e os 14 anos de idade, que
se realiza até 11 de setembro próximo, ainda estão abertas.
De segunda a sexta-feira, as Férias Desportivas
decorrem entre as 9h00 e as 18h00, incluindo o
programa de atividades desportivas.
O custo de participação nas Férias Desportivas
é de 40 euros/semana (inscrição até três semanas)
e de 35 euros/semana (inscrição para quatro ou
mais semanas).
Tiago Nogueira é o nono reforço dos arsenalistas para 2015/16
Jogador de 24 anos reforça plantel do sporting de braga/aaum
hóquei em patins
Pivô Tiago Nogueira é reforço
josé costa lima
pivô Tiago Nogueira é o mais recente
reforço da equipa
sénior de futsal do
Sp. Braga/AAUM. O jogador de 24 anos, que representava o Nun'Álvares,
assinou um contrato com
os arsenalistas válido por
uma temporada.
Em declarações pres-
O
petativas que o clube depositou em mim. Espero
poder dar o meu contributo todos os dias para
mais uma época de sucesso neste grande clube», resumiu.
Com a confirmação do
nome de Tiago Nogueira, o técnico Paulo Tavares conta já com nove reforços para disputar, uma
vez mais, a I Divisão na-
tadas à página oficial de
facebook do Sp. Braga/
/AAUM, o futsalista mostrou-se satisfeito por «dar
um passo enorme» na sua
carreira ao transferir-se
para a capital do Minho.
«Estou muito feliz por
assinar pelo SC Braga/
/AAUM. É um passo enorme na minha carreira,
mas sinto-me preparado
para corresponder às ex-
Riba d'Ave começa a trabalhar
na próxima segunda-feira
cional de futsal.
Entretanto, a equipa sénior do Sp. Braga/AAUM
vai apresentar o plantel
para a nova temporada
através de uma cerimónia pública, uma novidade desde o nascimento da
modalidade no clube. A
iniciativa é já amanhã, às
18h00, no Largo do Paço
(Reitoria da Universidade
do Minho).
40.ª edição do grande prémio de portuzelo
Escola de Ciclismo ACR Roriz venceu, na categoria de
equipas, a 40.ª edição do Grande Prémio de
Portuzelo, Viana do Cas-
A
telo, numa prova, pontuável, para o troféu “revelações” da Associação de
Ciclismo do Minho.
No entanto, houve mais
triunfos a destacar na cor-
DR
DR
Ciclistas do Roriz vitoriosos
rida do passado sábado.
Em juvenis, Manuel
Barbosa foi o vencedor,
seguido pelo seu colega
Pedro Silva, na segunda
posição. Ana Sá foi pri-
meira em pupilos/benjamins e Gabriel Baptista e
João Martins (ambos em
iniciados) acabaram no segundo e terceiro lugares,
respetivamente.
O Riba d'Ave HC inicia a sua preparação da temporada
2015/2016 na próxima segunda-feira, dia 24 de agosto. O arranque dos trabalhos da formação ribadavense será marcado por várias novidades, nomeadamente, o primeiro treino do novo técnico Diogo Pereira
(ex-sub-20 da AD Valongo), bem como a presença dos
quatro reforços contratados pelo clube: Bruno Pinto
(ex-CH Carvalhos), Tó Costa (ex-CP Sobreira), Tiago
Pimenta (ex-CH Carvalhos) e Nuno Pereira “Micolli”
(ex-AD Valongo).
Após prolongada paragem, a primeira semana de
trabalhos será marcada essencialmente pelo apuro da
forma física dos atletas. Como jogos de preparação, o
Riba d' Ave HC tem agendado um jogo treino (à porta
fechada) com a AD Penafiel (a 5 de setembro) e desafios com o OC Barcelos “B” em casa (a 9 de setembro
– Torneio Jorge Coutinho), em Vila Praia de Âncora
frente à AD Vila Praia (a 14 de setembro – Torneio Jorge Coutinho), em casa com o Famalicense AC (a 16 de
setembro – Torneio Jorge Coutinho), e em Valença com
a turma local (a 17 de setembro – Torneio Jorge Coutinho). Mediante os resultados, o RAHC poderá disputar
a final do referido torneio, que irá colocar o 1.º classificado de cada série frente a frente no dia 20 de setembro, no Pavilhão Municipal de Barcelos.
O RAHC efetuará ainda um jogo de apresentação
aos seus associados (a divulgar brevemente) e disputará
dois jogos no tradicional Torneio Cidade de Famalicão
nos dias 26 e 27 de setembro no Pavilhão Municipal.
Tudo isto antes do primeiro jogo oficial do Campeonato Nacional da II Divisão – Zona Norte, que acontecerá no dia 3 de outubro em Oliveira de Azeméis frente à Escola Livre.
22
DIÁRIO DO MINHO /
Voleibol do Famalicense Atlético clube
Bilhar
Jorge Bastos esteve
na Taça do Mundo
Carlos Lima e Pedro Martins
renovam contrato com o FAC
DR
DR
DR
Jorge Bastos, atleta do Famalicense Atlético Clube, disputou a «sua 25.ª Taça do Mundo de bilhar
carambola», informou o clube de Famalicão, em
nota enviada às redações.
«Na cidade de Ho Chi Minh, no Vietname, Bastos disputou a "Ho Chi Minh City WORLD CUP".
Na prova, que decorreu de 10 a 15 de agosto, defrontou no grupo K das pré-qualificações, o vietnamita An Toan Nguyen, que venceu um dos
grupos do dia anterior, e o sul coreano Kwang
Yoel Park. O nível dos adversários é muito alto
e Bastos não conseguiu vencer nenhum dos adversários. Após esta presença na Ásia, Jorge Bastos regressou a Famalicão, mas já com viagem
marcada para a próxima Taça do Mundo. A 26.ª
será novamente no continente asiático, em Guri, perto de Seul, na Coreia do Sul, no início de
setembro», destaca a mesma nota.
Pedro Martins
Carlos Lima
tins, ambos atletas da posição central, que vão, assim, continuar no FAC.
quipa de voleibol do
Famalicense Atlético Clube assegurou
a continuidade de
Carlos Lima e Pedro Mar-
e
Jorge Bastos (FAC) em prova
Durval continua
no comando técnico
O treinador da equipa fa-
malicense é Durval Pinheiro, que terá como adjunto Luiz Felipe Santos.
«Nos próximos dias, serão anunciadas mais algumas renovações e reforços
para o grupo de trabalho.
O FAC vai disputar a segunda divisão nacional e a
pré-temporada inicia-se a
1 de setembro», informou
o emblema de Famalicão,
ontem, em nota enviada
às redações.
Torneio de Futsal contou com a participação de 12 equipas
Os dois finalistas
aiu o pano sobre a 10.ª
edição do Torneio de
Montalegre, que contou com a participação de 12 equipas.
«10 anos e 10 campeões
diferentes. Desta vez, o
C
DR
DR
Pastelaria Carreira da Lebre vence em Montalegre
Fase do jogo entre Pastelaria Carreira da Lebre e Electro Cava com muito público a assistir
conjunto vencedor viajou
de Boticas (Pastelaria Carreira da Lebre) para derrotar (3-1) o até agora campeão Electro Cava.
Uma final de qualidade,
com incerteza no marca-
dor e com as bancadas do
pavilhão completamente
cheias», pode ler-se na nota enviada às redações pela
organização do evento, que
fala em «sucesso absoluto».
Eis os prémios indivi-
duais atribuídos: Melhor
jogador: Davide Moura (Pastelaria Carreira da
Lebre); Melhor marcador:
Davide Moura (Pastelaria
Carreira da Lebre) – 15 golos; Melhor guarda-redes:
Hélder Coimbra (Pedra
Mole/Vilar de Perdizes);
"fair-play": F. Meixedo/
/Padornelos.
Participaram na prova
12 equipas, a saber: Calceteiros, Área 12, Pedra Mo-
le/Vilar Perdizes, Pastelaria Carreira da Lebre,
Electro Cava, F. Meixedo/
/Padornelos, Auto Afonso,
BV Montalegre, Axa, Freguesia da Chã, Auto Pires
e JF Vital.
23
MAGAZINE
&
SOCIEDADE CIVIL
VER OUVIR
NO ÂMBITO DA SEMANA DE CELEBRAÇÃO DE STRAVINSKY
NO TEATRO CAMÕES, O PROGRAMA COMEMORA O BAILADO
EM PORTUGAL
RTP2, 14h00
TELEVISÃO
CANAIS GENERALISTAS
CANAIS POR CABO
CINEMA
CINEMAX - BRAGASHOPPING
NOS - BRAGA PARQUE
Sala 1 – QUARTETO FANTÁSTICO – 2D (M/12)
Sala 1 – LUGARES ESCUROS (M/14)
Sala 2 – OS MERCENÁRIOS 3 (M/12)
Sala 2 – QUARTETO FANTÁSTICO (M/12)
Sala 3 – MÍNIMOS – VP – 2D (M/6)
Sala 3 – MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA (M/12)
Sala 3 – PIXELS – 2D (M/12)
Sala 4 – UM ENCONTRO COM O DESTINO (M/12)
Sala 4 – MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA – 2D (M/12)
Sala 5 – MÍNIMOS – Dob. (M/6)
Sala 5 – O PÁTIO DAS CANTIGAS – 2D (M/12)
Sala 6 – PÁTIO DAS CANTIGAS (M/12)
*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado
Sala 7 – MÍNIMOS – Dob. 3D (M/6)
Sessões: 14h50 – 17h00 – 21h50 – 00h00*
Sessões: 13h40 – 16h20 – 19h10 – 21h50 – 00h30
Sessões: 14h40 – 17h15 – 21h40 – 00h15*
07h00
11h00
13h00
14h00
15h35
16h00
16h30
17h00
20h30
21h00
21h45
22h15
22h40
23h35
00h05
01h00
06h15
07h00
08h30
10h15
13h00
14h45
15h45
18h40
19h00
20h00
21h30
22h00
22h15
23h00
00h30
01h20
06h30
10h10
13h00
14h45
16h00
19h00
20h00
21h45
22h45
23h45
00h45
02h00
Bom dia Portugal
Verão total: Ferreira do Alentejo
Jornal da tarde
Os nossos dias
Verão total: Ferreira do Alentejo
Portugal em direto
O preço certo
Direito de antena
Telejornal
Bem-vindos a Beirais
Quem quer ser milionário
Liga dos Campeões (resumos)
Anatomia de Grey
O mentalista
Zig zag
Euronews
Mares e oceanos
Sociedade civil: Bailado em Portugal
A fé dos homens
Consigo
Qualificar mais
Zig zag
Vida de mãe
Jornal 2
Os Simpsons
Mares e oceanos
No limite
Quebra-cabeças
Dinheiro sagrado
Cinemax curtas
Violetta
Edição da manhã
A vida nas cartas
Queridas manhãs
Primeiro jornal
Duas caras
Grande tarde
Babilónia
Alto astral
Jornal da noite
Mar salgado
Totoloto
Poderosas
Império
C.S.I. Nova Iorque
C.S.I. Las Vegas
Diário da manhã
Você na TV!
Jornal da uma
Feitiço de amor
A tarde é sua
Entre a ganhar
Jornal das 8
A única mulher
Jardins proibidos
Fascínios
Ora acerta
Castle
Sessões: 13h10 – 16h10 – 18h50 – 21h40 – 00h15
Sessões: 15h00 – 17h00
Sessões: 14h10 – 17h20 – 21h10 – 00h20
Sessões: 21h55 – 00h10*
Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00
Sessões: 14h45 – 17h25 – 21h45 – 00h25*
Sessões: 14h50 – 17h10 – 21h50 – 00h10*
Sessões: 10h50 – 13h20 – 15h40 – 18h20 – 21h00 – 23h30
Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h20 – 00h10
Sessões: 11h00 – 13h30 – 16h00
07h00 Edição da manhã; 10h00 Jornal das 10; 11h00 Jornal
síntese; 11h30 Perdidos e achados; 12h00 Jornal do meio dia;
13h00 Jornal síntese; 13h15 Tempo extra; 14h00 Jornal das
2; 15h00 Edição da tarde; 15h30 Seleção agricultura; 16h00
Edição da tarde; 17h00 Jornal síntese; 17h15 Opinião pública; 18h00 Jornal síntese; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Cartaz
cultural; 20h30 Perdidos e achados; 20h45 Exame informáca
TV; 21h00 Edição da noite; 23h00 Perdidos e achados; 00h00
Jornal da meia noite
CINEMAX - BARCELOS
Sala 7 – DESCARRILADA (M/14)
Sessões: 18h30 – 21h25 – 00h25
Sessões: 15h30* – 21h45* – 15h00** – 21h45** – 00h15***
Sala 8 – EXTERMINADOR: GENISYS (M/12)
Sala 8 – INSIDIOUS: CAPÍTULO 3 (M/16)
Sala 1 – MÍNIMOS – VP – 2D (M/6)
Sessões: 18h00* – 17h30**
Sala 9 – A FAMÍLIA BÉLIER (M/12)
Sala 2 – OS MERCENÁRIOS 2 (M/16)
Sessões: 12h50 – 15h30 – 18h00 – 20h40 – 23h50
Sessões: 15h30* – 21h45* – 15h00** – 17h30**
– 21h45** – 23h55***
FÓRUM - VIZELA
*Diária **Sábado, domingo e feriado ***Sexta, sábado e vésp. feriado
06h30 Diário da manhã; 10h00 Discurso direto; 11h00
Nocias; 12h00 Nocias; 12h30 Mais transferências; 13h00
Observatório do mundo; 14h00 Nocias; 15h02 Discurso
direto; 16h00 Nocias; 18h20 Mais basdores; 19h00 Nocias;
20h00 Observatório do mundo; 21h00 Nocias; 21h30 Portugal em férias; 22h30 Mais transferências; 00h00 25ª Hora
Sessões: 15h20 – 17h50 – 21h30 – 23h55
MÍNIMOS – 2D – VP (M/6)
Sessões: 15h10 – 17h10 – 19h10
O PÁTIO DAS CANTIGAS – 2D (M/12)
09h00 Títulos (direto); 09h10 Liga NOS (resumo); 09h40 Liga
dos Campeões/Play-off: Man. United x C. Brugge, Sporng
x CSKA Moscovo, Lazio x B. Leverkusen, Man. United x C.
Brugge e Sporng x CSKA Moscovo; 18h00 Fórum Sport TV
(direto); 19h45 Liga dos Campeões/Play-off: Valência x Mónaco
(direto); 23h00 Liga dos Campeões/Play-off: : Celc x Malmo
e Valência x Mónaco; 00h30 Úlmas nocias (direto); 01h10
Liga dos Campeões/Play-off: Sporng x CSKA Moscovo; 02h00
Copa do Brasil: Falmengo x Vasco (direto)
08h00 Ténis/World Tour 1000: Cincinna; 14h00 WNBA:
Seale x San Antonio; 15h30 G.P. Rep. Checa: Moto3, Moto2
e MotoGP; 18h40 Motorizados/Mundial: Horsens; 19h45 Liga
dos Campeões/Play-off: Celc x Malmo (direto); 21h40 FIBA
3x3: Manila; 22h00 Copa Sul-Americana (resumos); 22h30
Copa Sul-Americana: Huachipato x Olímpia (direto); 00h20
Combate/Título Mundial: Johan Perez x Dmitry Mikhaylenko
07h15 A terra do sol; 09h30 Romeu e Julieta; 11h30 Na
sua pele; 13h35 Nome de código: Mercúrio; 15h25 Em
busca da felicidade; 17h25 Os olhos da serpente; 19h10
Hulk (2003); 21h30 Conan e os bárbaros; 23h45 Alien - O
regresso; 01h40 O predador
07h35 A mesquita da pradaria; 08h00 Invesgação criminal;
08h42 Mentes criminosas; 10h10 Invesgação criminal; 11h45
Mentes criminosas; 15h40 Robin Hood; 18h00 Invesgação
criminal; 19h40 C.S.I. Las Vegas; 21h20 Heist; 23h10 C.S.I.
Las Vegas
A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.
SINOPSE
06h30
10h00
13h00
14h15
14h45
18h00
19h00
19h45
20h00
21h15
22h00
23h00
00h00
00h45
06h30 Bom dia Portugal (+ Mundo automóvel); 10h00 Nocias;
11h00 Nocias; 12h00 Nocias; 13h00 Síntese informava;
13h05 Magazine Liga dos Campeões; 14h00 Nocias; 15h00
Nocias; 15h30 Eixo Norte Sul; 16h00 Nocias (+ desporto);
17h00 Nocias; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 Nocias; 18h30
Economia hoje; 19h00 Nocias; 19h50 Mundo automóvel;
20h00 Janela indiscreta; 20h30 O povo que ainda canta;
21h00 Grande jornal; 22h30 Grande entrevista: António
Zambujo; 23h30 Nocias; 00h00 24 Horas
"Descarrilada" é uma comédia realizada por Judd Apatow.
Desde pequena que o patife do pai (Colin Quinn) incutiu em
Amy (Amy Schumer) que a monogamia não é realista. Agora
escritora numa revista, Amy rege-se por esse lema desfrutar de uma vida desinibida, livre de sufocos e compromissos
românticos aborrecidos mas na verdade, ela caiu na rotina.
Quando se apercebe que se está a apaixonar pelo tema do
seu novo artigo, o charmoso e bem-sucedido médico Aaron
Conners (Bill Hader), Amy começa a pensar se outros adultos, incluindo este tipo que parece gostar realmente dela,
podem estar a fim de algo.
RÁDIO
00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As
Músicas da Sim; 05h00 Clube dos Madrugadores, Mariana
Marques Vidal; 07h00 Telefonia, José Monteiro, Inês Carneiro e Mariza Gonçalves; 10h00 Praça Central, Carlos Counho; 14h00 Discos Pedidos, Helena Almeida; 16h00 À tarde
é que é, Carlos Lopes; 18h30 Rosário; 19h00 À tarde é que
é, Carlos Lopes; 20h00 Companhia da Radio, Helena Almeida; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara
00h00 Merkaba, Pedro Avelar; 01h00 First Communion, Filipe Brito; 02h00 Music Hal; 07h00 Paulo Sousa; 10h00 Elisabete Apresentação; 13h00 Rui Portulez; 15h00 Abel Duarte;
18h00 Português Suave, Sérgio Xavier; 20h00 UM I&D; 21h00
Somos Todos Ouvidos; 22h00 Papa Mundus, Nuno Abreu
RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM
RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM
24
VEJA SE SABE…
«Nunca uma criança deveria ouvir que não tem futuro;
nenhum homem, nenhuma mulher deveriam estar a mais.
Se hoje em dia há homens e mulheres a mais, é porque
nos portamos como idiotas.» Abbé Pierre
«Encontro na liturgia um lugar de alívio e de ___________».
[Frei Bento Domingues] Descanso; Inquietação; Paz.
R: Inquietação.
PAUSA
QUEM FALA ASSIM…
PALAVRAS CRUZADAS
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3
4
5
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8
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3
4
Horizontais: 1- Parte da lógica que trata do juízo. 2- Nome masculino; Alumínio (s.q.). 3- Inclusive; Período de maior intensidade
de uma doença. 4- Que prejudica; É uma letra. 5- Mentalmente
desequilibrado; Macho e fêmea de um casal de aves. 6- Resultado
necessário ou acidental de uma causa. 7- Posgo; Utensílio para
apanhar e deslocar terra (plu.). 8- Suf. aumentavo; Escondido.
9- Compaixão; Suf. de conjunto. 10- Pensão alimencia (plu.).
Vercais: 1- Que excede a média. 2- Conversa fiada (pop.); Ave
de rapina. 3- Apófise saliente na extremidade superior do cúbito,
que forma a arculação do cotovelo. 4- Ferro (s.q.); Vogais; Onze
em num. romana. 5- Peça do casçal que apara os pingos de
cera. 6- Receio mórbido da noite ou da obscuridade. 7- Nome
masculino; Sofrimento. 8- Nome que as crianças dão a qualquer
ave, principalmente galinácea. 9- Entre nós; Ave da família dos
papagaios. 10- De grande altura.
5
6
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HORÁRIO
SEGUNDA A SEXTA: 08H30 ÀS 21H00
SÁBADO: 09H00 ÀS 19H00
253 679 121
AVENIDA IMACULADA CONCEIÇÃO, N.º 168 - ADAÚFE - BRAGA
FARMÁCIAS
São João - Avenida da
9
Liberdade, n.º 143
BRAGA:
10
Instuto Galénico
- Rua Prof. Dr. Carlos
Lloyd Braga, n.º 18
Com o apoio da Porto Editora
AMARES:
SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Tratantada. 2- Refugiados. 3- Inicial; LS. 4- Gina; Coa. 5- Atanásia. 6- Nico; Astro. 7- Crase;
Aros. 8- Cabal. 9- Moreias. 10- Remodelara. Vercais: 1- Trigança. 2- Renir; Zé. 3- Afinação. 4- Tucanos; Mo. 5- Agi; Doce. 6- Niassa; Are. 7- Tal; Isabel.
8- AD; Catraia. 9- Dolo; Rolar. 10- Assados; SA.
SUDOKU
DIFICULDADE: FÁCIL
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DIFICULDADE: DIFÍCIL
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REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e cavante. O objecvo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem reper números em cada linha
e em cada coluna. Também não se pode reper números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!
* Solução do número anterior
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6
CALENDÁRIO
QUARTAFEIRA DA XX SEMANA DO TEMPO COMUM
S. João Eudes, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.
Leituras
Jz 9, 6-15;
Sal 20 (21), 2-3. 4-5. 6-7
Mt 20, 1-16a
[Do Evangelho:] «Quero dar a este último tanto
como a ti»
Marns
Delães
VILA NOVA
DE FAMALICÃO: Gavião
VILA VERDE:
Santa Casa da Misericórdia
VIANA
DO CASTELO:
Simões
Santa Bárbara
BARCELOS:
Avenida
ARCOS
DE VALDEVEZ:
CABECEIRAS
DE BASTO:
Azevedo Carvalho
CAMINHA:
Beirão Rendeiro
MONÇÃO:
Vale de Mouro
PAREDES
DE COURA:
Ribeiro
PONTE
DA BARCA:
Popular
CALDAS
DE VIZELA:
Campante
CELORICO
DE BASTO:
Neves Ferreira
ESPOSENDE:
Monteiro
FAFE:
Moura
PONTE
DE LIMA:
Cerqueira
GUIMARÃES:
Pereira
VALENÇA:
Central
PÓVOA
DE LANHOSO:
S. José
VILA PRAIA
DE ÂNCORA:
Brito
TELEFONES ÚTEIS
EMERGÊNCIA ................................................ 112
AMARES
GNR .................................................. 253 900 070
Centro de Saúde................... 253 909 230
Bombeiros Voluntários ...253 993 162
BARCELOS
PSP ..................................................... 253 802 570
Hospital .........................................253 809 200
* Solução do número anterior
4
2
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3
8
7
9
5
1
Marques Rego
VIEIRA
DO MINHO:
7
3
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6
3
2
5
8
7
3
6
farmácia
HUMOR
– Que tal te correu a viagem de comboio?
– Bastante mal. Calhou-me um assento contra a marcha
e fiquei enjoado.
– E por que não pediste ao passageiro da frente para
trocar de assento contigo?
– Porque eu era o único passageiro.
CONFISSÕES
CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das
15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA
DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias santos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos
da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto
quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todos
os dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às
10h00.
BRAGA
Hospital de Braga ................ 253 027 000
GNR ................................................... 253 203 030
PSP ..................................................... 253 200 420
Polícia Municipal .................. 253 609 740
Cruz Vermelha ........................ 253 208 872
Bombeiros Sapadores ......253 264 077
Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257
Loja do Cidadão
(Informações) .......................... 707 241 107
FAMALICÃO
PSP ..................................................... 252 373 375
Hospital .........................................252 300 800
GUIMARÃES
PSP ..................................................... 253 540 660
Hospital .........................................253 540 330
PÓVOA DE LANHOSO
Hospital António Lopes ..253 639 030
TERRAS DE BOURO
Centro de Saúde................... 253 350 030
GNR ................................................... 253 391 137
VIANA DO CASTELO
PSP ..................................................... 258 809 880
Hospital .........................................258 802 100
ESPOSENDE
GNR ................................................... 253 961 233
Hospital .........................................253 965 115
VILA VERDE
GNR .................................................. 253 320 100
Hospital ........................................ 253 310 120
FAFE
GNR ................................................... 253 490 890
Hospital .........................................253 700 300
VIZELA
GNR .................................................. 253 481 261
Centro de Saúde.................. 253 589 040
Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO
DE
António Carlos do Vale Rêgo Rodrigues
Sandra Maria da Costa Rodrigues
Sua família e amigos cumprem o doloroso dever de participar a todas
as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido,
Sr. ANTÓNIO CARLOS DO VALE RÊGO RODRIGUES, de 62 anos de
idade, residente que foi nesta cidade.
O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja
de S. José de S. Lázaro.
O seu funeral realiza-se hoje, dia 19, quarta-feira, com missa de corpo
presente pelas 16h00, finda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte
d’Arcos em jazigo de família.
Aproveita o ensejo para comunicar que será celebrada missa de
7.º dia em sufrágio de sua alma, domingo, dia 23, pelas 17h30, na igreja
de S. José de S. Lázaro.
Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem
honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.
Braga, 19 de agosto de 2015
A FAMÍLIA E AMIGOS
Funerária Macedo & Vilela, Lda., Rua de São Vítor, n.º 150, Braga – Tel.: 964 067 090 / 962 877 465 – [email protected]
Seus filhos, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família participam
a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente
querido, Sra. D. SANDRA MARIA DA COSTA RODRIGUES, de 38 anos
de idade, natural de Espinho, Braga, residente que foi na Rua de Gatão,
Espinho, desta cidade.
O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente
na igreja paroquial de Espinho. O seu funeral realiza-se hoje, quarta-feira,
dia 19, com missa de corpo presente às 10h30 e finda esta irá a inumar
no cemitério local, em jazigo de família.
Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio
de sua alma será celebrada na próxima quarta-feira, dia 26, às 20h00, na
igreja paroquial de Espinho, Braga.
Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se
dignem assistir a estes atos religiosos.
A FAMÍLIA
Serviços fúnebres a cargo de “A Funerária de S. Vicente” – Telf. 253 262 302 – E-mail: [email protected]
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO
DE
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
António Carlos do Vale Rêgo Rodrigues
A Comissão Política da Secção de Braga do PSD cumpre o doloroso
dever de participar o falecimento do seu distinto e estimado militante,
Sr. ANTÓNIO CARLOS DO VALE RÊGO RODRIGUES.
O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente
na igreja paroquial de S. José de S. Lázaro, onde hoje, quarta-feira,
dia 19, às 16h00, será celebrada missa de corpo presente.
Endereça sentidas condolências à família e agradece a todos quantos
se dignem a honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres.
A COMISSÃO POLÍTICA DA SECÇÃO DE BRAGA DO PSD
Rua do Requeixo, n.º 6, Sobreposta – Braga
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Rosa Ferreira Leite
(Faleceu aos 84 anos)
Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família cumprem
o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade
o falecimento de seu ente querido, Sra. ROSA FERREIRA LEITE,
ocorrido ontem, dia 18, no Hospital de Braga.
O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária
de Sobreposta.
O seu funeral realiza-se hoje, dia 19, às 18h00, na igreja paroquial
de Sobreposta, onde será celebrada missa de corpo presente finda a
qual irá ser sepultada no cemitério local em campa de família.
Desde já agradece a todos quantos se dignem participar nas
cerimónias fúnebres da saudosa falecida.
A FAMÍLIA
Serviços fúnebres a cargo da Agência Funerária Manuel Barros – Tel.: 253 631 344 / 969 071 182 – Póvoa de Lanhoso
Sobreposta – Braga
AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Maria do Sameiro Lopes da Silva
Sua família profundamente sensibilizada pelas manifestações de
carinho e amizade recebidas aquando do falecimento de seu ente
querido, Sra. MARIA DO SAMEIRO LOPES DA SILVA, vem por este
único meio, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradecer
a todas as pessoas que participaram nas cerimónias fúnebres da
saudosa falecida e a todas aquelas que de qualquer outra forma se
associaram à sua dor.
Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será
celebrada amanhã, quinta-feira, dia 20 de agosto, pelas 20h00, na
igreja paroquial de Sobreposta.
Ficando a família desde já reconhecida a todos os que nos honrarem
com a sua presença no referido ato.
A FAMÍLIA
Agência Funerária Casa Rebelo, Lda. – Tel.: 253 631 259 / 963 009 778 – Póvoa de Lanhoso
Maria Tereza de Carvalho
Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família participam
a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu
ente querido, Sra. D. MARIA TEREZA DE CARVALHO, de 95 anos de
idade, natural de Gondizalves, Braga, residente que foi na Rua de Feijó,
Gondizalves, desta cidade.
O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente
na igreja paroquial de Gondizalves. O seu funeral realiza-se amanhã,
quinta-feira, dia 20, com missa de corpo presente as 11h00 e finda esta
irá a inumar no cemitério local, em jazigo de família.
Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio
de sua alma será celebrada na próxima terça-feira, dia 25, às 19h30, na
igreja paroquial de Gondizalves, Braga.
Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se
dignem assistir a estes atos religiosos.
A FAMÍLIA
Serviços fúnebres a cargo de “A Funerária de S. Vicente” – Telf. 253 262 302 – E-mail: [email protected]
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
José Mendes da Rocha
Sua esposa, filhos, nora, genros, netos e demais família cumprem
o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade
o falecimento do Sr. JOSÉ MENDES DA ROCHA, natural de Braga,
residente que foi na Travessa do Pinheiro, Lamaçães – Braga.
O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial
de Lamaçães e as cerimónias religiosas realizam-se hoje, com início
às 16h00, findas as quais irá a sepultar no cemitério local.
Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada
no dia 24 de agosto, segunda-feira, às 19h30, na igreja paroquial de
Lamaçães.
Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se
dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.
A FAMÍLIA
AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]
AGRADECIMENTO E MISSA DE 30.º DIA
DE
Teresa Ferreira Serrão
Sua família profundamente sensibilizada pelas manifestações
de pesar e carinhos recebidas aquando do falecimento de seu ente
querido, Sr.ª D. TERESA FERREIRA SERRÃO, vem por este e único
meio, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradecer a
todas as pessoas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebres
da saudosa falecida e ainda a todos aqueles que de outro modo
se associaram à sua dor.
Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma
será celebrada missa de 30.º dia hoje, quarta-feira, pelas 19h15, na
igreja paroquial de Maximinos.
Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença
se dignarem assistir a este ato religioso.
A FAMÍLIA
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Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 27
EVA RAQUEL DA ROCHA MARTINS
NOTÁRIA
JUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que a folhas 90 e seguintes do livro de notas número 52 – D, deste Cartório, sito na Rua 25 de Abril, n.º 16,
1.°, loja 5, em Amares, se encontra exarada uma escritura de justificação
notarial, outorgada hoje, na qual:
ANTÓNIO CARLOS DA ROCHA MARTINS, e mulher ROSA MARIA
ZÃO DA COSTA ROCHA MARTINS, casados sob o regime de comunhão
de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Merelim (São Pedro), concelho de Braga, ela da freguesia e concelho de Esposende, residentes na Rua
de Castro Mau, n.º 20, daquela freguesia de Merelim (São Pedro), atualmente União das Freguesias de Merelim (São Pedro) e Frossos, titulares,
respetivamente dos NIF 125 404 352 e 124 049 532;
Declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do
seguinte imóvel:
PRÉDIO MISTO composto de casa de rés-do-chão com logradouro,
com a superfície coberta de vinte e cinco metros quadrados e descoberta de mil quinhentos metros quadrados, e terreno denominado “Caixas
d’Água”, de cultura, mato e ramada, com a área de doze mil oitocentos
e trinta metros quadrados, a confrontar Norte e Poente com Campo de
Aviação, de Sul com caminho público e de Nascente com Maria de Lurdes
Silva Pinto, sito no lugar de Campo da Aviação, Caixas d’Água ou da Póvoa, freguesia de Palmeira, concelho de Braga, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Braga sob o número DOIS MIL SETECENTOS E DEZANOVE – PALMEIRA, que corresponde à descrição em livro
trinta e oito mil trezentos e quarenta e um, onde se encontra registado a
favor de António Joaquim Fernandes Lopes Soares, entretanto falecido,
residente que foi no lugar da Estrada, freguesia de Merelim (São Paio),
concelho de Braga, pela apresentação dois, de vinte e um de Dezembro
de mil novecentos e cinquenta e cinco, inscrito na matriz urbana sob o
artigo 105, e na matriz rústica sob o artigo 1143, que corresponde ao
artigo 1705 rústico da antiga matriz rústica.
Que este prédio foi por eles adquirido em vinte e oito de Maio de mil
novecentos e oitenta e dois, por compra que dele fizeram aos seus anteriores possuidores Baltazar Azevedo dos Santos e esposa Aurora Alves
de Macedo Azevedo, casados sob o regime de comunhão de adquiridos,
residentes no lugar do Extremo, freguesia de Sequeira, concelho de Braga, mas que tendo sido aquela compra e venda celebrada por documento
particular (contrato-promessa de compra venda datado de vinte e oito de
Maio de mil novecentos e noventa e dois), tendo efetuado o pagamento da totalidade do preço, não dispõe de qualquer título formal para a
comprovar.
Que aquele prédio havia sido adquirido pelos referidos Baltazar Azevedo dos Santos e esposa, por compra que dele fizeram a Manuel Clasen
Lopes Soares e mulher Maria da Glória Martins Ferraz, casados sob o regime de comunhão geral, mas que tendo sido aquela compra e venda
celebrada igualmente por documento particular (contrato-promessa de
compra venda datado de vinte e oito de Novembro de mil novecentos e
oitenta e nove, com quitação total do preço), não dispõe igualmente de
qualquer título formal para a comprovar.
Que por sua vez os referidos Manuel Clasen Lopes Soares e mulher Maria da Glória Martins Ferraz, adquiriram aquele prédio do titular inscrito,
pai deste Manuel Clasen Lopes Soares, por adjudicação que lhes foi feita
no autos de processo de inventário facultativo que com o número quatro
mil e catorze, correu termos pela segunda secção, do primeiro Juízo, do
Tribunal Judicial da Comarca de Braga.
Que pretendem levar a registo o seu direito de propriedade sobre o
prédio identificado, o que não podem fazer por lhe ser impossível obter:
Marca
CITROEN
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FIAT
FIAT
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HYUNDAI
KIA
KIA
MAZDA
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
OPEL
OPEL
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PEUGEOT
PEUGEOT
PEUGEOT
PEUGEOT
PORSCHE
RENAULT
SEAT
SEAT
SEAT
TOYOTA
TOYOTA
VOLKSWAGEN
ALFA ROMEO
ALFA ROMEO
AUDI
AUDI
Modelo|Versão
GASOLINA
C2 1.1 SX
AX GT 3P CLASSICO
G.PUNTO EVO 1.2 3P
G. PUNTO EVO 1.2 5P C\GPS
FIESTA 1.25 5P
I 20 CONFOR 1.3 5P
CEED 1.4 16V 5P
CEED S-COUPE 1.4 16V 3P
M-6 SW 1.8 EXCL
SPORTCOUPE 180 KOMPRESSOR
A 150 5P
C 200KOMPRESSOR ELEGA
ASTRA SW 1.4 16V COSMO
ASTRA 1.4 16V COSMO
ASTRA SW ELEGA 1.6 AUTO
307 1.4 16V NAVETEC 5P
307 1.4 16V 5P
207 SPORT 1.4 3P
107 1.0 5P
CARRERA TURBO 997
CLIO 1.2 5P DYNAMIC
ALTEIA 1.6
LEON 1.4 16V 5P
IBIZA 1.4 5P
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GOLF IV 1.4 5P
DISEIS DE 5,7 LUGARES
GIULIETTA 1.6 JTDM
MITO M-JET 95CV
A4 SW TDI 136CV
A4 TDI 143CV SPORT AUT
www.gilcar.pt
Ano
2004
1993
2012
2011
2009
2013
2008
2008
2005
2004
2007
1998
2006
2005
2005
2007
2004
2006
2008
2008
2006
2005
2005
2001
2004
2006
1999
2010
2010
2012
2010
Marca
AUDI
AUDI
AUDI
AUDI
BMW
BMW
BMW
BMW
BMW
BMW
CITROEN
CITROEN
DODGE
DACIA
FIAT
FIAT
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
MAZDA
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
o título que comprova a transmissão do prédio a seu favor, uma
vez que o anterior possuidor de quem eles adquiriram, Baltazar Azevedo
dos Santos, não tem, igualmente, título para comprovar a sua propriedade e, portanto, a sua legitimidade para transmitir; bem como o título
que comprova a transmissão do prédio do referido Manuel Clasen
Lopes Soares e mulher a favor do identificado Baltazar Azevedo
dos Santos, uma vez que aquele Manuel Clasen Lopes Soares, entretanto já faleceu, e decorreu inventário por seu óbito com o número seis mil
novecentos e setenta e três/dois mil e sete.cinco TBBRG, pelo quatro Juízo
Cível, do Tribunal Judicial da Comarca de Braga, de onde consta que o
referido Manuel Clasen Lopes Soares tinha um filho incapaz, e de onde
consta, ainda, que todos os herdeiros, designadamente o referido incapaz, devidamente representado pelo Ministério Público, reconheceram
que o prédio que os primeiros outorgantes pretendem agora justificar
já havia sido vendido ao mencionado Baltazar Azevedo dos Santos e não
pertencia à herança deste inventariado, não convindo aos seus herdeiros,
mormente ao incapaz, inclui-lo na herança e respetivo inventário, pelo
que, por despacho de quinze de Abril de dois mil e oito, já transitado em
julgado, foi o indicado prédio excluído da relação de bens e do acervo hereditário, nunca tendo, porém, aquele Baltazar Azevedo dos Santos sido
chamado a intervir no processo e não tendo sido formalmente regularizada a transmissão.
Que, no entanto, desde aquele ano de mil novecentos e noventa e dois
que os primeiros outorgantes entraram na posse e fruição do mencionado
prédio, praticando todos os atos materiais próprios de verdadeiros donos,
designadamente, nele procedendo a obras de conservação e reparação
necessárias, cultivando-o e colhendo os frutos por ele proporcionados,
limpando-o, com ânimo de quem exercita direito próprio, correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo reconhecidos como seus
donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé por ignorarem lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, continua e publicamente, à
vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a oposição de ninguém
– tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos.
Que, assim, a posse pública, pacifica, continua e em nome próprio do
citado imóvel, desde o referido ano de mil novecentos e noventa e dois,
conduziu à aquisição do prédio mencionado por usucapião, que invocam
para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo, título este
que, pela sua natureza não é suscetível de ser comprovado pelos meios
normais.
Que pretendem levar a registo o seu direito de propriedade sobre o
prédio identificado, o que não podem fazer por lhe ser impossível obter
o título ou títulos que comprovam a transmissão do Manuel Clasen Lopes
Soares (filho do titular inscrito e a quem foi legitimamente adjudicado
o prédio) a favor de Baltazar Azevedo dos Santos e mulher e destes a
favor dos justificantes, pelo que necessitam de recorrer a uma escritura de
justificação para estabelecimento de novo trato sucessivo nos termos do
disposto no artigo 91.° do Código do Notariado.
Que assim nos termos expostos justificam por meio desta escritura de
justificação para estabelecimento de novo trato sucessivo, nos termos do disposto no artigo 91° do Código de Notariado, o direito de
propriedade sobre o imóvel supra descrito.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, na parte transcrita.
Amares, dez de Agosto de dois mil e quinze.
Modelo|Versão
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2004
11/98
2000
1998
2000
2002
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2004
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2005
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diariodominho.pt; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected]; Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C.
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Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores: Abílio Peixoto, Acácio de Brito, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Avelino Barroso, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves,
Fátima Nascimento, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Joaquim Serafim Rodrigues, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83.
Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor Comercial: Luís Carlos Fonseca. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium
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do abandono de idosos?
BRAGA
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EUROMILHÕES
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www.diariodominho.pt/assinatura
Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.
Coura espera «maior
enchente de sempre»
O
de Coura, João Carvalho.
O festival minhoto tem
como cabeças de cartaz artistas como "TV on the Radio", "Tame Impala", "War
on Drugs" ou "Lykke Li"
e tem apenas disponíveis
500 bilhetes diários para amanhã e cerca de mil
para os restantes dias, de
acordo com a organização. A lotação do espaço é
de 25 mil pessoas por dia.
«Esta edição é histórica para nós, porque procurávamos esgotar há 23
anos. Nunca foi uma coisa que ambicionássemos
de forma desmedida, mas
achávamos que já era merecido. E uma coisa necessária para que, em termos
orçamentais, pudéssemos
estar mais descansados»,
afirmou João Carvalho.
MOVIMENTO
RECORRE
AO TRIBUNAL
PARA CONTESTAR
INDEFERIMENTO
DE TOURADA
O também cofundador do festival ressalvou
que a satisfação pelo nível de vendas é acompanhada por uma «pontinha
de tristeza», por quem não
conseguiu comprar passe
geral para os quatro dias
do evento.
João Carvalho disse que
as zonas de campismo, das
casas de banho e de chuveiros foram aumentadas,
mas que, no futuro, o que
pretendem não é «aumentar o festival, mas retocar
aqui e ali».
O festival inicia-se
hoje com apenas o palco principal ativo, onde
vão atuar "TV on the Radio", "Slowdive", "Blood
Red Shoes", "Ceremony"
e "Gala Drop".
Um movimento pró-tourada de Viana do Castelo
revelou ontem ter avançado com uma providência cautelar para contestar
o indeferimento municipal da instalação de
uma praça amovível para uma corrida na cidade, no domingo.
Em declarações à Lusa,
o porta-voz do movimento de aficionados "Vianenses pela Liberdade", José
Carlos Durães, adiantou
que a ação deu entrada no
Tribunal Administrativo e
Fiscal de Braga (TAFB) na
segunda-feira, às 15h00.
De acordo com o responsável do movimento
cívico, «o tribunal deverá
pronunciar-se num prazo de 48 horas» e os trabalhos de montagem da
praça amovível começaram ontem.
A instalação da arena
Ricardo Chibanga, com
capacidade para 3.200
pessoas, arrancou cerca
das 07h00, em terrenos
privados da freguesia de
Areosa, alugados pelo movimento "Vianenses pela
Liberdade" para o efeito,
acrescentou.
Redação/Lusa
Redação/Lusa
BOM TEMPO
CÉU LIMPO. VENTO FRACO DE NORDESTE,
TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.
253 609 460
# Viana
Hugo Lima
festival Paredes de
Coura arranca, hoje,
naquilo que a organização classifica como uma «edição histórica», depois de, ao 23.º ano,
terem esgotado os passes
gerais, esperando «a maior
enchente de sempre».
«Podemos esperar uma
edição histórica. São 23
anos de festival, que já
trouxeram a Portugal momentos maravilhosos. Um
festival que influenciou
gerações. Diariamente encontro pessoas que começaram a ouvir música porque vieram a Paredes de
Coura ou formaram uma
banda [...] ou começaram
a fazer um festival, porque vieram a Paredes de
Coura», disse à Lusa o diretor do Vodafone Paredes
32
12
Todas as semanas uma pergunta diferente.
VIANA DO CASTELO
27
13
BOM TEMPO
CÉU LIMPO. VENTO FRACO DE NORTE,
TORNANDO-SE MODERADO DE NOROESTE.
APPACDM de Viana
decide formas de luta
A APPACDM de Viana
do Castelo decide na
próxima semana, em
assembleia-geral extraordinária, «formas
de luta» para travar a
anulação de acordos celebrados em 2013 entre
a associação de apoio à
deficiência, e a Segurança Social.
Em comunicado,
a direção da Associação Portuguesa de
Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) adiantou que aquela sessão
foi convocada face «à
manutenção da insensibilidade social por
parte do Governo», relativamente à cessação
dos acordos cooperação celebrados com
a instituição, e «ao despejo ilegal das instalações do Cabedelo»,
onde funcionam dois
Centros de Atividades Ocupacionais
(CAO).
«Na reunião do dia
24, às 18h00, no auditório da Escola Superior
de Educação de Viana
do Castelo, serão discutidas e submetidas a
aprovação, todas as formas de luta que a direção entenda necessárias
para travar esta decisão, não só através da
via judicial, mas também através da realização de uma ou mais
manifestações públicas
contra esta decisão», lê-se na nota.
Em causa está um
imóvel situado no Cabedelo, cedido em 1991,
em regime de comodato, pela Segurança Social à APPACDM para
funcionar como centro infantil.
Redação/Lusa
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Cultura
QUARTA-FEIRA • 19 DE AGOSTO DE 2015
Diário do Minho
Este suplemento faz parte da edição n.º 30770
de 19 de agosto de 2015, do jornal Diário do Minho,
não podendo ser vendido separadamente
> “Pés...”
– Pintura de Aquilino / 2015
[Foto de Aquilino Ferreira]
II
Cultura
QUARTA-FEIRA, 19 de agosto de 2015
Diário do Minho
“O Malmequer da Fantasia...”
– um (novo) livro de prosa e de poesia de
Augusto Oliveira Freitas
O autor, Augusto Oliveira Freitas
“Alguns
Agora”
Diário do Minho
Cultura
ade
man
id
A Chiado Editora lançou
recentemente u,a cpletânea de poemas e de textos
em prosa que reúne seis
nomes de autores de grande talento – a saber: Albino
Baptista, Álvaro Ferreira de
Melo, João M. Pereirinha,
Joaquim Mota, Jorge Lúpus
e Maximiano Simães.
Estes autores “travam uma
luta contra uma tendência
ao obscurantismo e ao
elitismo, de má memória”.
Daí, esta Antologia “transpirar Liberdade de género e
de tipo, sem certezas nem
agulhas alinhadas, mas
congregar apenas a vontade, a alegria e a dança com
a Palavra, acarinhando-a
e amando-a, ainda que a
maré seja uma praia reboliça, muito cinzenta e
descolorida”.
Poesia, Prosa, Prosa Poética e Ficção estão plasmadas nesta obra, cuja
“finalidade”, segundo a
editora, é “demonstrar que
‘quem porfia mata caça’,
que é possível escrever
publicamente mesmo num
país em que a cultura passa ao lado e o ex libris é o
cêntimo, a promessa e a
mentira. ◗
O doutor Augusto Oliveira
Freitas acaba de lançar um novo
livro de prosa e poesia, intitulado “O Malmequer da Fantasia”. A
obra foi apresentada no dia 6 de
agosto, no Museu D. Diogo de
Sousa.
Este novo volume do autor
vem juntar-se aos dois livros
já publicados pelo mesmo (“O
Alecrim da Fantasia” – poemas;
e “O Amor-Perfeito da Fantasia”
– prosas e versos).
Neste terceiro volume, Augusto
A hu
(Antologia
de 6 autores)
N.º 816
20.Maio.
19.Agosto.
2015
Freitas, doutorado em Neuropsicologia), fala de si mesmo e
dos outros, das suas mágoas e
sentido da vida, da realidade e
da fantasia, das suas desilusões
e dos laços familiares, dos desafios da existência e do seu amor
à natureza...
Augusto Oliveira Freitas reside
em Monsul (concelho de Póvoa
de Lanhoso). Nascido em Tibães
(Braga), este autor possui, entre
outras formações, o bacharelato
em Engenharia Civil, a licenciatura em Ciências da Educação e
Ciências Filosóficas, o mestrado
em Logopedia e o doutoramento em Neuropsicologia.
De entre os inúmeros amigos
presentes no ato de lançamento
deste “O Malmequer da Fantasia”
destacaram vários veteranos da
guerra do ex-ultramar (recorde--se que o autor é o atual presidente da Federação Portuguea
das Associações de Combatentes,
bem como o vereador da Cultura
da Câmara Municipal da Póvoa de
Lanhoso, Armando Fernandes. ◗
A apresentação do livro “O Malmequer da Fantasia”, da autoria do Doutor Augusto Freitas, ocorreu no Museu D. Diogo de Sousa (no dia 6 de agosto)
Um poema
de João Nuno Azambuja
A humanidade é ambígua.
É capaz de criar o mais belo e o mais horrendo.
É capaz de fazer um poema e um genocídio,
Uma melodia e um grito de dor,
De ir à Lua e de descer ao Inferno,
De sagrar e de profanar,
De ser leal e de trair.
É capaz de cravar o cinzel na pedra e esculpir a Pietá
E de espetá-lo no coração de uma criança.
É vida e morte.
É catedral de Milão e Auschwitz,
É Jesus menino e Inquisição,
É caravela no oceano e a execrável fome do ouro.
É utopia e necessidade,
É Marx e Estaline,
É Homero e Índex,
É olhar infinito e jaula minúscula,
É Verbo e verborreia,
É academia e vulgaridade,
É sonho lindo e vigília na escuridão,
É Alfa e Ómega,
A pobreza de Cristo afogada em dinheiro…
É a humanidade…
Não sei se a amo ou se a odeio. ◗
Envio de trabalhos para publicação neste suplemento
Diário do Minho / Secção Cultural
Rua de S.tata Margarida, 4 - 4710-306 Braga; Fax: 253609469. E-mail: [email protected]
Diário do Minho
Cultura
III
Os frades julgados
e condenados
no tribunal da razão
POR
JOAQUIM DOMINGUES
PROFESSOR DE FILOSOFIA (AP)
Está dito e redito que a multiplicação de experiências, de exemplos e de provas não implica a
necessidade lógica duma conclusão, mormente em domínio tão
complexo como o da historiografia, onde até a noção de facto decorre da teoria por que se optou.
E, no entanto, qualquer tentativa
para teorizar a história requer um
mínimo de argumentação factual,
para ilustrar e garantir a verosimilhança da interpretação proposta.
Tal seja a de tentar esclarecer os
motivos de ordem espiritual que,
sem embargo de outras razões,
tenham estado na génese da
crise em que se vem debatendo
a sociedade portuguesa nos dois
últimos séculos.
Assim, para compreender o
carácter das mudanças sofridas
pelas instituições religiosas, de
ensino e de cultura na segunda
metade do século XVIII, cujos
efeitos nefastos se tornaram
patentes logo no início do século seguinte, impõe-se indagar
as motivações dos respectivos
agentes. Pois, apesar do inegável
protagonismo do marquês de
Pombal, o processo não teria êxito duradouro se não fosse secundado por outras personalidades
influentes e não correspondesse
a tendências latentes ou patentes
nos respectivos meios. Sintomático é, por exemplo, o coro dos
elogios e dos prantos em torno
do príncipe da Beira e do Brasil,
o neto homónimo de D. José, falecido prematuramente em 1788,
que alguns esperavam pudesse
levar mais longe a ‘modernização’
iniciada sob o reinado do avô.
Muito dependia, no entanto, do
clero, cujo domínio sobre a vida
intelectual era de molde a não
consentir quaisquer veleidades
de ser ignorado, pese embora
a preferência dos historiadores
da literatura por destacar as
individualidades divergentes da
orientação geral. Atente-se, por
exemplo, na frustrada história do
Real Colégio dos Nobres, que mal
deixou rastro na vida mental e
social portuguesa; e no papel dos
clérigos em instituições como a
Real Academia das Ciências de
Lisboa e os colégios mantidos pelas ordens regulares em Coimbra,
mormente na Rua da Sofia, onde
preparavam o acesso à Universidade jovens vindos de todo o
País e até de além-mar. Aliás, à
excepção das Biblioteca Real e
da Universidade de Coimbra, as
mais ricas e actualizadas ‘livrarias’,
como então se dizia, pertenciam
às ordens religiosas e a alguns
clérigos seculares.
Foi nesse contexto, nos mosteiros
de São Martinho de Tibães, de
Santo André de Rendufe, de Nossa Senhora da Estrela e no colégio
de São Bento, em Coimbra, que se
formou o ponte-limense Francisco Justiniano Saraiva, nascido
em 1766 e falecido, em 1845,
como Cardeal Patriarca de Lisboa.
Professor e reitor da Universidade, bispo-conde de Coimbra, do
Conselho da Regência, deputado
e presidente da Câmara dos Deputados, ministro, par do reino e
conselheiro de Estado, era decerto uma daquelas personalidades
aludidas por Almeida Garrett que,
sendo «as primeiras do mundo
por luzes, dignidades e virtudes,
Papas, Bispos, reis, etc.», eram
membros da «ordem augusta e
santa» onde se acolhera também
o «virtuoso tio Alexandre». É o
que consta a colunas 1307-1308,
do Dicionário de Maçonaria Portuguesa, de A. H. de Oliveira Mar-
ques: «Foi iniciado, provavelmente numa loja de Coimbra, antes
de 1821, com o nome simbólico
de Condorcet.»
Tendo vivido numa das épocas
mais conturbadas e decisivas da
história nacional, foi, sem dúvida, personalidade marcante no
processo que, por via da vitória
do partido liberal, imprimiu uma
nova ordem de valores na governação do País. Sendo que,
de acordo com a bonomia e o
desassombro que transparece da
sua fisionomia, nem nos períodos
infaustos, recluído nos mosteiros
da Batalha ou da Serra de Ossa,
desatinou, prosseguindo a extensa
e valiosa obra de erudição, reunida em dez volumes, prefaciados
pelo marquês de Resende. Da sua
responsabilidade foi a publicação,
em 1814, do opúsculo Os Frades
Julgados no Tribunal da Razão, saído
anónimo, mas cujo manuscrito,
redigido pelo P. M. Dr. Fr. João Baptista,
falecido em 1788, depois retocado
e ampliado pelo P. M. Fr. Joaquim
Forjaz, ambos da ordem de Santo
Agostinho, foi por ele anotado (V.
Inocêncio, IX, 239). O que atesta
a actualidade do tema, durante
tão largo período, como a pertinência com que foi abordado, ou
seja, a clareza e a objectividade
das razões com que rebateu os
argumentos dos que deprimiam
e pretendiam condenar a instituição monástica.
Objecto já das reflexões de D. Frei
Alexandre da Sagrada Família, não
poderia também ser ignorado
por um ex-agostinho, sem papas
na língua, o facundo Padre José
Agostinho de Macedo. Em 1828,
na Carta Única sobre um muito
pequeno e pobre folheto que se
chama – Breves observações so-
bre os fundamentos do projecto
de lei para a extinção da Junta do
Exame do Estado Actual e Melhoramento Temporal das Ordens
“Foi nos mosteiros de São Martinho de Tibães, de Santo André de Rendufe, de Nossa Senhora da Estrela e no colégio de São Bento, em Coimbra, que se formou o ponte-limense Francisco Justiniano Saraiva, nascido em 1766 e falecido, em 1845, como Cardeal Patriarca de Lisboa.
Professor e reitor da Universidade, bispo-conde de Coimbra, do Conselho da Regência, deputado e presidente da Câmara dos Deputados,
ministro, par do reino e conselheiro de Estado,
(...) O perfil do cardeal Saraiva, enquanto homem do seu tempo – frade,
bispo, cardeal, mação, deputado, regente, ministro, erudito e político,
recluído na cela ou pontificando na Patriarcal, cortesão ou parlamentar –, serve apenas como via de aproximação a uma realidade que o ultrapassava, a ponto de chegar a considerar-se elemento passivo quem
atingiu os lugares cimeiros em todos os domínios da vida social.”
IV
Cultura
Regulares, denuncia ele, em estilo
faceto, mas contundente e certeiro, o absurdo de a Junta em causa, criada em 1789, se ter limitado,
ao fim de quase quatro dezenas
de anos, a propor o encerramento
de «sete casas ou sete gaiolas de
Grilos, que assim se chamam, e
por este nome, não sei se é patronímico, os Religiosos observantes
e descalços de Santo Agostinho»
(p. 6). Sem nada ter resolvido
quanto ao seu ‘melhoramento
temporal’, apesar da degradação
das condições económicas de
muitas casas religiosas, a Junta
ocupava o melhor do seu tempo
no despacho de requerimentos
para os quais não tinha mandato,
pondo em causa a autoridade e a
disciplina da vida conventual.
Comenta Macedo: «Não é de hoje
nem de ontem que data a mania
filosófica de acabar para sempre
com as Corporações Religiosas, que servem de obstáculo à
mania de acabar também com
a Religião; atacar esta de frente
também era dar muito nos olhos;
venham os meios indirectos,
que são as armas poderosas do
século das luzes» (p. 10). Apenas
seis anos depois seria decretada a
extinção de «todos os conventos,
mosteiros, colégios, hospícios
e quaisquer casas de religiosos
de todas as ordens regulares»,
cujos bens eram incorporados
na Fazenda Nacional. Com a
sobriedade característica, considera Fortunato de Almeida que
«O decreto de Joaquim António
de Aguiar foi apenas o fecho da
obra»; na verdade, dados os antecedentes, sobretudo após 1820,
outro destino não seria de esperar do «ódio votado pelo jacobinismo revolucionário às ordens
religiosas» (História da Igreja em
Portugal, nova edição, preparada
por Damião Peres, III vol., Porto,
1970, p. 145).
Na bem documentada «Memória histórica de D. Fr. Francisco
de São Luís Saraiva», a páginas 24
e seguintes, da parte II, do tomo
III, da nova série, da História e
Memórias da Academia Real das
Ciências de Lisboa, transcreve o
marquês de Resende, das Deduções dos factos da sua vida, relativas ao período de 1 de Dezembro
de 1822 até 5 de Junho de 1823,
o veemente protesto do prelado
contra as vozes que o acusavam
de ter intervindo na execução da
«mal pensada e mal concebida
lei das ordens regulares», pela
qual foram suprimidas algumas
casas, entre as quais a de S. Bento
da Saúde. Ora, não obstante os
convincentes argumentos do
escritor eloquente, lê-se, com
alguma estranheza: «O bispo [de
Coimbra, que era ele mesmo],
desde o dia 4 de Julho de 1821,
em que felizmente terminaram as
funções da regência, nunca mais
se intrometeu directa ou indirectamente, nem foi consultado nem
ouvido no mais insignificante
negócio ou operação do governo,
que não pertencesse à universidade, ao bispado ou a ele mesmo
debaixo de algumas destas relações» (p. 25).
É nesse contexto que revela ter
sido ele o editor e anotador de
Os Frades Julgados no Tribunal
da Razão, que «por vezes inculcou e fez conhecido até a algum
deputado das cortes» (p. 25).
Sendo o opúsculo uma refutação assaz clara e sistemática dos
argumentos invocados contra as
ordens regulares, torna-se difícil
interpretar a acção e a omissão
de quem alega «a sua habitual
independência de carácter» e
assevera, a propósito da intervenção nas cortes, que «se reduziu
a um estado meramente passivo
e nunca pretendeu figurar, nem
dirigir negócio algum, nem fazer
partidos, nem por qualquer modo
tomar parte neles» (p. 23). Mas
que, nomeado ministro do Reino a 24 de Setembro de 1834,
após o decreto de extinção das
ordens religiosas, dos fins de
Maio anterior, manteve, aí sim,
tal passividade que o marquês de
Resende nada tem a relatar sobre
quaisquer diligências para reverter uma decisão muitíssimo mais
gravosa do que a da supressão do
mosteiro de S. Bento da Saúde.
Sem pretender emitir um juízo
acerca do prelado, nada impede
que consideremos os acontecimentos em causa, apesar de
tão afastados no tempo e tão
complexos, sintomáticos de um
ambiente social e mental cujos
contornos, à distância, talvez
avultem com maior clareza. Pois,
fossem quais fossem os motivos
da decadência das ordens religiosas, quer internos, quer externos,
a questão não estaria neste ou
naquele comportamento pessoal,
neste ou naquele problema local,
nesta ou naquela decisão política, mas antes numa ambiência
de que aqueles factores seriam
expressão, sintoma ou consequência. De modo que o perfil do
cardeal Saraiva, enquanto homem
do seu tempo – frade, bispo,
cardeal, mação, deputado, regente, ministro, erudito e político,
recluído na cela ou pontificando
na Patriarcal, cortesão ou parlamentar –, serve apenas como via
de aproximação a uma realidade
que o ultrapassava, a ponto de
chegar a considerar-se elemento
passivo quem atingiu os lugares
cimeiros em todos os domínios
da vida social.
Personalidade representativa do
regime que expulsou as ordens
religiosas e preparou o advento
do jacobinismo republicano, que
formalmente dissociaria o Estado
da Igreja em 1911, consignou, no
Projecto da Carta Constitucional,
redigido em 1820: «A religião
dominante dos portugueses
é a religião católica apostólica romana» (p. 88). Enunciado
que, parecendo ser meramente
descritivo, ele mesmo esclarece,
numa versão um tanto diferente
– «A religião dos portugueses é
a católica apostólica romana» –,
que, «além de única verdadeira e
divina, é de tal modo própria, por
sua moral, para promover a felicidade temporal dos estados e dos
indivíduos; de tal modo conforme
em seu governo com os princípios que devem reger os povos
livres e bem constituídos; e de tal
modo identificada com as nossas
instituições, com a nossa legislação e com os nossos hábitos e
costumes, que nenhuma outra,
por certo, se poderia adoptar
Diário do Minho
com iguais vantagens para base
de nossa política regeneração e
felicidade social» (pp. 90-91).
No lance observa D. Frei Francisco de S. Luís: «É este um ponto
que nós desejaríamos que os srs.
Deputados das cortes tivessem
sempre diante dos olhos e que
não cessaremos de lhes inculcar,
queremos dizer, a consideração
atenta ao que a nação pode suportar no estado em que actualmente se acha.» Assim, em face
do «estado de ignorância do povo
português, junto à virtuosa adesão que felizmente tem à santa
religião de seus maiores», entendia ele que «cumpre ao sábio e
prudente legislador rectificar e
não afrontar as ideias geralmente
recebidas; dobrar suavemente
e não forçar as vontades para o
bem; conciliar e não demandar
imperiosamente a convicção;
atrair finalmente a confiança e a
obediência de todos pela persuasão bem fundada e bem estabelecida de que somente se quer e se
deseja o seu verdadeiro bem e a
sua felicidade» (pp. 92-94).
Tal prudência a lidar com um
povo felizmente crente só se
justifica pela convicção de que
o novo regime, com «uma mais
abundante difusão das boas
luzes ensine a discernir o bem
do mal, a verdade da falsidade e
a sã doutrina das preocupações
populares dos decretos da ignorância presunçosa» (p. 93). Pois
que, «nem os esforços reunidos
dos reinados do senhor D. João
V, do senhor D. José e dos seus
augustos sucessores nos tem
podido pôr a par das nações
sábias ou restituir-nos ao alto
grau de conhecimento a que
tínhamos chegado com relação
aos outros povos europeus no
século XVI» (p. 92).
Eis o programa que desde os
meados do século XVIII tem guiado as instituições e os detentores
do poder em Portugal: colocá-lo
a par das nações sábias, difundindo as boas luzes que por lá brilham. Apesar de elas terem irrompido do secular desvio do sistema
de valores no seio dos quais essas
nações se haviam formado, a
concepção religiosa que «desde
a fundação da monarquia tem
constituído o mais nobre timbre
deste povo heróico e que continuará por largos séculos (assim
o esperamos) a associar-se à sua
grandeza e à sua glória» (p. 90).
Luzes de estranha fonte, portanto,
em razão das quais haviam sido
condenados os frades! ◗
Braga,
Julho/Agosto de 2015
Diário do Minho
Cultura
V
Lusitanos, portugueses
e Lusíadas
POR
CARLOS AURÉLIO
ENSAÍSTA
1.ª PARTE
VILA VIÇOSA – AGOSTO DE 2015
1. Desde criança sempre me
encantou a palavra dada por
Camões ao seu poema maior:
porquê Os Lusíadas e não Os Portugueses ou Os Lusitanos? Muito
mais tarde dei com um dos textos
avulsos atirados por Pessoa para
o baú – As três espécies de português 1 – e aí encontrei uma explanação a partir da qual comecei
a ordenar o que intuitivamente
trazia comigo: entre nós existem
ainda os lusitanos, esses que
desde longe persistem na ancestralidade do que somos; outros,
permitem chamar-se portugueses
apenas por inércia oficial, pairando como sonâmbulos sobre uma
identidade que desejam cosmopolita fazendo-a abstracta; outros
ainda, bem poucos, aspiram a
ser lusíadas tendo nos Descobrimentos um modelo e tomando o
providencialismo como custódia.
Enraízam-se como lusitanos e,
ao invés da maioria, acham-se
afortunados pela largueza futura
da pátria portuguesa.
Esboçando rápido, diz Pessoa:
dentro do mesmo Portugal há
três espécies de português sendo
a primeira o português típico que
«forma o fundo da nação e o da
sua expansão numérica, trabalhando obscura e modestamente
em Portugal e por toda a parte
de todas as partes do mundo;
(…) existe porque existe, e é por
isso que a nação existe também». Nesse português aprendi
a designar o que se mantém
intrinsecamente lusitano, ainda
que o não saiba, desde o homem
simples agarrado às suas raízes
até ao emigrante. A segunda
espécie caracterizada pelo poeta
da Mensagem «começou com a
morto, basta que elevado seja a
S. Sebastião, cristãmente herói
passado e santo futuro.
invasão mental estrangeira, que
data, com verdade possível, do
tempo do Marquês de Pombal».
imaginação sobre a inteligência;
o predomínio da emoção sobre a
paixão e a adaptabilidade instintiva», sendo que pelo primeiro nos
É o português das classes médias
superiores, algum povo e quase
toda a classe dirigente que governa o país do qual está divorciado.
«É, por sua vontade, parisiense e
moderno. Contra sua vontade, é
estúpido». Actualizando, substitua-se parisiense por anglo-saxónico ou nórdico, sem desprimor,
entenda-se. A estes simplesmente
chamo portugueses, mas em
neutra atitude, tal qual quando
vejo a matrícula de um carro e a
reconheço portuguesa. O terceiro
português «começou a existir
quando Portugal, por alturas
de El-Rei D. Dinis, começou, de
Nação, a esboçar-se Império (…)
fez as Descobertas, criou a civilização transoceânica moderna,
e depois foi-se embora (…) em
Alcácer Quibir mas deixou alguns
parentes», muitos dos quais se
revêem sebastianistas. A estes
clamo de lusíadas porque capazes
ainda de contemplar o rei desaparecido, vivo e atado a um poste,
trespassado certamente por setas
no areal árido de África. Um rei
desaparecido não pode estar
Para Pessoa todas as três espécies
de português convergem em três
característicos: «o predomínio da
distinguimos do grego antigo,
pelo segundo do espanhol e pelo
terceiro do alemão. Em 1988, Pedro Teixeira da Mota editou uma
carta escrita em 19302 pela qual
Fernando Pessoa responde como
lusíada ao Conde de Keiserling,
carta que António Telmo refere
na entrada do seu Horóscopo de
Portugal de 1997. A missiva não se
sabe se chegou ao destinatário e
muito importa profeticamente se
bem que, aqui e agora, mais nos
interesse a sua argúcia antropológica. Além da natural sucessão
histórica, convém antes reter que
as três espécies de português de
que Pessoa fala estão «dentro
do mesmo Portugal», coexistem
portanto, sendo concebível que,
apesar dos portugueses médios
e medíocres de sempre, os lusitanos farão um dia irromper
das areias do deserto os futuros
lusíadas por ora ocultos, talvez
também trespassados por setas
desde Alcácer Quibir. Em deserto
decaiu Portugal desde Alcácer,
simetria invertida de Aljubarrota,
“Ilha dos Amores” (H. Bosch)
“Natura e saudade equivalem-se e, em realização
espiritual lusíada, poder-se-á chamar à Ilha do Amor
camoniana a natureza trespassada de sobrenatural, a
Ilha da Saudade de Deus, aquela a que desejam regressar os que se sabem expulsos do Paraíso.”
um Portugal alheado de si mesmo, sonâmbulo e mimético do
estrangeiro, genérico e cheio de
certezas cartesianas, amputando
a sua imaginação fluida, marítima
e atlântica, voltando costas ao
oceano enquanto inveja a Europa
central e nórdica. No entanto,
Alcácer Quibir terá sido desastre
necessário, qual treva encobrindo
o embrião uterino de onde tudo
renascerá, assim da morte a ressurreição. A Ilha do Amor camoniana baloiça alhures ao largo do
mar atlântico à espera de ancorar
na boca do Tejo, mal Portugal
desperte. Já existe e é uma ínsula
divina, ou então, uma arca de
Noé expulsa deste dilúvio árido
que não pára. Move-se espiritualmente no Portugal transfigurado
pelo génio lusíada e nela habitam
os nossos maiores, os que conhecem e amam profundamente
a Pátria, aqueles que se realizam
existencialmente sabendo-se não
por acaso portugueses. O amor
os faz, não morre, porque não
pode ser vão o que move verdadeiramente o universo.
VI
Cultura
2. O primeiro camoniano, Manuel
de Faria e Sousa (1590-1649), que
defendeu a obra do nosso poeta
épico perante a Inquisição de
Madrid e de Lisboa, demonstra
como “a divina auxiliadora” da
saga marítima dos portugueses
n’Os Lusíadas só por vileza se
pode confundir com a Vénus
vulgar decaída em luxúria e,
antes, se revela celeste e medianeira da beleza inteligível, aquela
que os clássicos chamaram de
Urânica e «que quando el poeta
na Ilha de Camões considera que
a forma de conhecimento secreto
oculto n’Os Lusíadas «não é, nos
eligio Venus para favorecedora
de los Portugueses, quando ivan
a emplearse en accion realmente
divina (pues el fin della fue plantar la Iglesia Catolica en la Asia)
no pudo entender otra Venus,
sino essa divina. Siguese tambén,
que el Amor de los Santos viene
a ser con la divina Venus, que es
la beleza divina, que los enamora
a ellos, para sufrir por ella otras
semejantes penas, a las que los
enamorados de la Venus humana
sufren por ella».3 O autor chama
a esta Vénus celeste «Estrella de
los Portugueses en la mar, i en
tierra, i por Abogada dellos delante de Dios»4 em reflexo da função
e, além dele, confirma Manuel
Faria e Sousa, «ninguma outra
sobrenatural da própria Virgem
Maria, aproximando-as tanto
entre si que chega a afirmar a
deusa do Amor como significando a Igreja oposta ao Demónio.
Perguntar-se-á: então porque põe
Camões, no poema, Vénus em
vez da Virgem Maria? Lá iremos.
António Telmo, numa Conferência proferida em 1980, a que chamou O Segredo d’Os Lusíadas 5 foi
o primeiro a decifrar o poema de
Camões como «narrativa poética
de uma viagem de conhecimento,
ou, se preferirdes de uma viagem
iniciática, (…) uma transformação
do sentir (…), a revelação, a epifania, o aparecimento de um novo
intelecto que não tínhamos»
antes da viagem. O caminho
marítimo para a Índia é, ao longo
dos cantos camonianos, uma
espécie de descida aos infernos,
sendo que «o Adamastor signifi-
ca o aspecto titânico do próprio
Vasco da Gama (…) aparição do
seu próprio ser naquele aspecto
de força indómita, de violência e
orgulho». Através de «Thétis, a do
corpo cristalino, a potência hostil
transmuda-se (...) na própria
energia espiritual de Vasco da
Gama» e «a energia destrutiva do
ígneo oceano é transmutada em
energia erótica e esta utilizada
como base da visão suprema».
Transcendido, o corpo físico do
Gama se sublimará depois, para
receber alimento divino na Ilha
do Amor. Finalmente, o filósofo
do Desembarque dos Maniqueus
do sentir, um acontecer de revelação e epifania.
O Gama e os nautas de Camões
dispuseram-se em fiat reflexo
ainda que não idêntico perante
Deus e a Viagem, venceram-se a
si mesmos em seu orgulho titânico, deram-se como viajantes até
aos confins do mundo e da alma.
O amor humano, a realizar-se,
há-de exigir o amor sagrado, só o
mistério do matrimónio queima
os dois egoísmos amantes porque
os olhares se elevam, a Vénus
erótica resolve-se em urânica, o
oaristo do casal sobe a santidade.
É pouco comentado que na Ilha
do Amor, depois dos «famintos
beijos na floresta» (IX,83), os
nautas casam com as ninfas:
«As mãos alvas lhe davam como
planos mais profundos da vida
espiritual, incompatível com a
verdade católica» a exemplos
de Dante ou de Paul Claudel. A
poesia lírica, sempre tão menorizada, ela mesma é para Telmo a
chave do segredo amoroso pois
«todo o curso da viagem “dessa
peregrina e rara navegação” (assim se exprime o poeta) é movido
por uma só enteléquia: o Amor»
cosa canta en aquel Poema, sino
los Heroes, que com virtuosas
acciones pusieron la Vida por la
propria Patria, dilatando su honra;
i por el proprio Dios, estendiendo
su Fè». Os heróis do Amor, eis a
causa final n’Os Lusíadas, poema
esposas / Com palavras formais
e estipulantes» (IX,84). Só depois
no qual se alude mais ou menos
secretamente a uma forma de
conhecimento capaz, e isto é
nevrálgico, de alterar a natureza
das emoções do viajante que faça
da obra-prima camoniana seu
modelo de viagem e de vida. Na
Ilha do Amor habitam, hoje e desde sempre, os heróis, os poetas e
os santos que têm Portugal como
matriz vivente.
a Tethys venusina, oceânica e
ocidental, pode mostrar ao Gama
o centro imóvel do universo na
«(…)Sapiência / Suprema de c’os
olhos corporais, / Veres o que não
pode a vã ciência/ Dos errados
e míseros mortais» (X,76). Dos
amantes, em amor sexual e casto,
porque puro, irradia conhecimento supremo e santo.
Lúcido como sempre, Telmo
indica que Camões usa a mitologia pagã (Vénus conduz os Portugueses em vez da Virgem Maria)
«como uma espécie de comutador ligando o que parece distante,
distanciando o que parece próximo, dando, na sua qualidade de
escrita hierática os significados
intermediários», ou seja, mercuriais ou hermenêuticos. Por outro
lado, «em relação à mitologia
pagã o poeta dispunha de inteira
licença, era um licenciado» – a
salvo portanto de perseguições
directas ou enviesadas de índole
religiosa e «(…) a mitologia era
para ele o campo livre e aberto da
imaginação (…) para que o essencial se dissesse quase sem se dar
por isso».6 Quer dizer: através dos
deuses clássicos Camões ousou
com mais ampla e intuitiva imaginação, intuiu aquilo que no plano
teológico católico lhe seria mais
limitativo, porque humanamente
perigoso ou mesmo real e potencialmente sacrílego.
3. Entre outras passagens evangélicas, as seguintes, aquando da
Anunciação a Maria (Lc,1), sempre
me impressionaram: «O Espírito
Santo virá sobre ti e a força do
Altíssimo estenderá sobre ti a
Sua sombra». E logo se dispõe a
Virgem: «Eis a escrava do Senhor,
faça-se em mim segundo a tua
palavra – fiat mihi secundum
Diário do Minho
“O Gama e os nautas de Camões dispuseram-se em
fiat reflexo ainda que não idêntico perante Deus e a
Viagem, venceram-se a si mesmos em seu orgulho
titânico, deram-se como viajantes até aos confins do
mundo e da alma.”
verbum tuum». «Et discessit ab
illa angelus – E o anjo retirou-se
dela», assim dito literalmente em
pelos crentes católicos perante
estas palavras dominicais do
Credo: «E encarnou pelo Espírito
grego original e que o latim confirma. Que relâmpago! É a força
do Altíssimo e a Sua sombra, assegura Gabriel cujo nome significa “força ou sémen de Deus”.
Que densidade obscura se guarda
no mistério da Encarnação: e o
anjo retirou-se dela! Tanta luz
que ofusca! Onde estamos? Que
alturas ou em que abismos? Nada
sabemos e humanamente não o
poderemos nunca saber, sendo
disto sinal a inclinação corporal,
mais insciente que humilde, feita
Santo, no seio da Virgem Maria, e
se fez homem».
E o que é ser lusíada na Ilha do
Amor? Uma vida entre nascer
e morrer, qual nau ou casca de
noz no breu da tempestade e do
existir? Uma alma sozinha entre
mar e céu a sós com Deus?
O fiat da Virgem é nódulo e modelo de toda a oração casta, raiz
e fruto do gesto interior requerido e que o corpo deve exprimir:
«faça-se em mim segundo a tua
palavra». Há uma transformação
Lusíada é cada um dos portugueses que, a seu modo, se
transcende no espírito de Portugal. Só depois da Índia e em vez
da canela e da pimenta é que
os nautas aportaram à “ínsula
angélica pintada” a qual, como
barco, se movia. Esse lugar cristalino e movente é reflexo de um
Portugal sagrado visto do mar, é
paisagem nova de quem a nós
regressa depois da Viagem interior dos contemplativos do Amor:
“angélica” porque a perspectiva
é a dos anjos, “pintada” porque
transfigurada pela imaginação
vivente dos homens em mistério
de Encarnação que sacraliza o
amor conjugal. Os nossos heróis,
artistas e santos vivem na Ilha
do Amor e é de lá que cuidam e
amparam os que se revêem no
espírito de Portugal, «onde a terra
se acaba e o mar começa», uma
linha de praia que é fio dourado e
indefinido entre dois mundos: o
dos homens e o de Deus. Todo o
lusíada se há-de vencer em seu
orgulho terroso até ser sangue
novo que o Amor subtiliza, seja
Gama, mas também Veloso ou
Leonardo – porque as classes,
agora, é o espírito que as ordena.
Pela Tradição viva e necessariamente actualizada os portugueses sobem a lusíadas, o passado
é futuro e a saudade paradisíaca
vão matando enquanto recriam
vida. De saudade se faz um certo
Diário do Minho
Cultura
tempo qualitativo e especial dos
heróis lusíadas, instante vital e
revigorante, imbuído de futuro
porque radicado em experiência
de Deus ou, como desenvolve
Pascoaes, «sendo a Saudade uma
força criadora (esperança) e perpetuadora (lembrança) a Saudade
é a própria Natureza afeiçoada
ao sentimento lusitano, porque
esta é absolutamente redutível
àquelas duas forças, razão e efeito
de tudo quanto existe. Em tudo
se revela uma força invisível, num
sentido superior e divino, mas
logo decaída e aprisionada em
aparências inertes e corpóreas. É
a esperança e a sua materialização ou decadência em formas de
lembrança: a Aparição e a Aparência, Deus e o Mundo».7
“No fiat de Maria ao Arcanjo Gabriel o tempo de Deus ilumina definitivamente o dos homens e, nessa sizígia universal, são os santos que connosco espiritualmente medeiam. No plano da alma humana agem também em símile
os poetas e os artistas, enquanto pela prevalência do corpo
cabe aos heróis elevarem-nos à transcendência. Todos dão
tudo, ainda que a dádiva se centre distintamente: os santos no espírito, os poetas na alma, os heróis no corpo. “
o tempo e o reino de Deus está
perto: Arrependei-vos, e acreditai na Boa Nova», esse tempo é
divino e só pode ser entendido no
conceito de kairós. Há um texto
homens, irmãos na vida e ainda mais na Morte, não vieram
realizar o momento presente e
passageiro, mas o eterno Futuro. D. Sebastião tinha de morrer
crivado de setas, num deserto.
Camões tinha de morrer de fome,
num hospital. A hora em que
viveram, materializada pelo oiro
da Índia, encontrou, nestas duas
vítimas sublimes, os mártires da
sua redenção.» 9
Sem kairós nem sequer Cronos
se entende ou distende, e só um
olhar fixo de Medusa ousa apagar
a vida que desde o Futuro incide
agora, profeticamente. Por olhos
de Medusa o estreme racionalista
que foi António Sérgio se descompôs em impropérios a Pascoaes e a
Sebastião.
Natura e saudade equivalem-se
e, em realização espiritual lusía–
da, poder-se-á chamar à Ilha
do Amor camoniana a natureza
trespassada de sobrenatural, a
Ilha da Saudade de Deus, aquela
a que desejam regressar os que
se sabem expulsos do Paraíso. Ao
herói lusíada a natureza surge
aparição divina, força ígnea e não
fixidez e aparência. Matar saudades é confluir no plano do coração ou da vida emocional, quer a
vida instintiva e genesíaca, quer a
intelectiva superior, convergindo
num sentir renovado um tempo único, instantâneo e eterno,
permita-se o paradoxo. A saudade
é um lugar de alma recordativa,
acima do espaço físico lembrado
e subindo a enteléquia no herói
lusíada, sempre em movimento
de vislumbre e desembarque na
Ilha do Amor.
Havia nos gregos antigos, bem
distinto do tempo quantitativo,
linear e humano de Cronos, um
outro de índole qualitativa, dito
oportuno e de cisão, diríamos
celeste, chamado tempo de
kairós. O primeiro decorre como
que exterior, ele próprio coerente
e encadeado no espaço de fixidez
mental, enquanto o segundo por
intuição é íntimo, profundamente
decisivo e divino. Um, sucede-se
inexorável como o sol que se
levanta e põe, criando espaço
em sua luz mutável; o outro é
luz poética, ou então litúrgica,
quando pelo rito nos ajustamos à
ordenação divina. Enquanto Cronos depaupera e exaure, kairós
redime e liberta por transcendência. Quando no evangelho de São
Marcos (Mc 1,15), por exemplo,
João Baptista diz: «Completou-se
VII
excelentemente elucidativo sobre
o tema, da autoria de Pinharanda Gomes, no qual se conjuga
destino e liberdade: «Kairós é a
decisão, o ensejo da cisão, o acto
de decidir o que mais importa. E,
no acto de decisão quem traça o
destino, logo o momento a vir, é
quem decide»; (…) «Destino nunca é um todo, mas apenas o início
de cada momento e de cada acto,
melhor, o início de cada acto no
momento e no lugar.»; (…) «A
palavra [kairós] exprime, designa
e significa o tempo oportuno, a
melhor oportunidade para se iniciar ou prosseguir seja o que for».8
A inspiração de Teixeira de Pascoaes é interior a kairós como
se o poeta vivesse, pela saudade,
liturgicamente ordenado desde a
natureza ao sobrenatural, ainda
que por vezes surja arrancado às
sombras e petrificado em aparências. Nele, o tempo oportuno
age como nesga de divino entre
negridões de tempestade, um raio
a varar céus de alto a baixo como
sémen fértil e imaginação real.
Lucidamente, as suas imagens
anulam a fantasia, essa espúria
atmosfera de fantasmas que
cegam a modernidade vulgar,
desde a TV à publicidade. Vejase em Pascoaes esta vertigem
audaz de saudade pátria olhando D. Sebastião:
«O Rei tinha vinte anos e o desejo
de ser capitão de Cristo. O génio
aventureiro da Raça encarnara
nas formas esbeltas da sua figura
juvenil armada para a luta que
dilataria o Império e a Fé. Camões
era poeta, uma criança também.
Nos seus olhos fulgia a luz que
visiona o aspecto sobrenatural
das cousas. Por isso, ele sacrificou, cantando, a pessoa material
do Rei ao seu fantasma espiritual.
À actividade aventureira do Povo
faltava-lhe um sentido superior.
A nossa História precisava de
uma Lenda. O corpo necessitava
de uma alma. Sem Os Lusíadas e
sem Alcácer-Quibir, Portugal teria
findado, para sempre, alguns anos
depois de 1580. Alcácer-Quibir
é a Aljubarrota de nossa história
transcendente. D. Sebastião é o
Nun’Álvares do Sonho crucificado na realidade. Camões é o
seu Arcanjo doloroso. Estes dois
4. No fiat de Maria ao Arcanjo
Gabriel o tempo de Deus ilumina
definitivamente o dos homens
e, nessa sizígia universal, são os
santos que connosco espiritualmente medeiam. No plano da
alma humana agem também em
símile os poetas e os artistas, enquanto pela prevalência do corpo
cabe aos heróis elevarem-nos à
transcendência. Todos dão tudo,
ainda que a dádiva se centre distintamente: os santos no espírito,
os poetas na alma, os heróis no
corpo.
Heróis há e haverá sempre, conforme os olhos de quem vê e que
só a cegueira de muitos proíbe.
Os marxistas também os têm em
Lenine ou Che Guevara, os do
futebol em Pelé ou Maradona, os
burgueses estabelecidos contam
com qualquer político em trânsito.
Elevando de novo, veja-se que a
heroicidade foi na antiguidade
clássica, ou melhor, em sua génese, a energia humana que nos
mitos uniu terra e céus, impeliu o
olhar para o alto numa teogonia
de homens e deuses. Seja Hércules ou Aquiles, Perseu ou o singelo Ulisses, todos foram heróis
quando dominaram o medo,
e viveram-no com tão sincera
frontalidade que o atravessaram
em seu negrume paralisante. Foi
a valentia que os aproximou dos
deuses. Valente significa “aquele
que vale”, que tem valor porque é
forte: “Vale!”, dizem os espanhóis
como quem diz “Passa bem!”, “Eu
te saúdo!”. “Valete, Fratres”, “Força,
Irmãos”, disse Pessoa ao despedirse na Mensagem, almejando
lusíadas os portugueses. O herói
antigo ofertava o corpo, nele legando a bravura do seu ser, virtude
que permite subir aos Campos
Elíseos até beijar a absoluta bondade que tudo vence, incluindo a
posse animal da existência física.
Através desses heróis ganhámos
VIII
Cultura
o poder de deixar de ser feras, se
aprendermos que o corpo não
nos pertence.
Na Idade Média o poeta era profeta ou santo, porque a sua vida
inteira desejava ser um poema
de amor a Deus. Veja-se Dante e
tudo se entende. A sua Comédia
só é Divina se vista como drama
humano seriíssimo, uma catedral
cercada de Inferno em seu abismo simétrico de Paraíso, o bem
cindido do mal, a luz libertadora
purgada da treva impeditiva,
porque sem Deus nem homens
somos. A alma vence o orgulho
e a vida é um arrependimento
sobre a chaga do mal, um Purgatório necessário a aproximar-nos
da porta celeste. Ah!, o arrependimento, essa nobre palavra que
afasta os orgulhosos é a maior
dádiva cristã, o conhecimento
dentro da misericórdia. Nela
habita a beleza lúcida e suprema,
o amor vitorioso sobre o homem
petrificado, assim também n’Os
Lusíadas Vasco da Gama é o Adamastor, um promontório preso
nas aparências da vida, melhor, é
o próprio Camões a libertar-se até
grego e fatigados do santo por
uma Igreja deprimida, elegeram
o homem de ciência como seu
modelo e até lhe chamaram
precipitadamente sábio. O espírito decaiu em razão mental e a
mente (palavra elucidativa!) fez a
humanidade crer na luz exclusiva
do raciocínio e da experiência
científica, ou seja: racionou em
análise os fenómenos múltiplos
sem realizar a síntese noética do
uno. Este declinar, quem sabe se
necessário, trocou os nomes sagrados pelos dos homens nos altares da idolatria social, e Darwin,
Freud ou Marx tornaram-se heróis
rivalizando com os prodígios tecnológicos da lâmpada eléctrica
de Edison, com as alunagens da
NASA, mais recentemente com a
ovelha Dolly clonada por alguém
de quem já perdemos o nome
por inconclusiva fé científica.
Dito de outro modo, sendo certo
que à vitória sobre o medo na
Antiguidade Clássica se sucedeu
a derrota do orgulho pelo santo
medieval, a humanidade não foi
ainda capaz de vencer a inveja
original da prosápia científica.
Tudo porque lhe falta a admira-
mesmos, de amor, portanto. Falta
seguirmos por aí sendo lusíadas
em espírito, lusitanos de corpo
e portugueses em nossa alma
marítima. Dentro do nevoeiro
clamaremos, varonis, à heroicidade que vence o medo: «É a
hora!», cinde Pessoa “kairoticamente”. Como cristãos, a alma
será feminina porque reflexa
do húmus marial na semente
do espírito: fiat mihi secundum
verbum tuum. ◗
NOTAS
FERNANDO PESSOA, Obras,
Lello e Irmão, 1986, Vol. III, pp.
554-6, As três espécies de português.
2
FERNANDO PESSOA, A Gran1
de Alma Portuguesa-A carta ao
Conde de Keyserling e outros
textos comentados por Pedro
Teixeira da Mota, Edições Manuel
Lencastre, 1988
3
MANUEL DE FARIA E SOUSA, Os
Lusíadas de Luiz de Camoens.
Principe de los Poetas de España.
Al Rey N. Señor Filipe Quarto el
Grande comentados por Manuel
“Seja Hércules ou Aquiles
(na gravura), Perseu ou o
singelo Ulisses, todos foram
heróis quando dominaram
o medo, e viveram-no com
tão sincera frontalidade
que o atravessaram em seu
negrume paralisante. Foi a
valentia que os aproximou
dos deuses.”
arrimar à ínsula divina. Também
patrioticamente Pessoa se libertou no seu Mostrengo: «Aqui ao
leme sou mais do que eu: Sou
um Povo que quer o mar que é
teu». Vencido o orgulho até nem
o mar haveremos de querer, se
descobrirmos a humildade vitoriosa de São Francisco de Assis.
“O corpo necessitava de uma
alma”, diz Pascoaes. A humanidade confinada a Hércules pode
dar o corpo mas nada é sem o
santo de Assis. Ficaria idólatra de
si mesma.
O Portugal de Nun’Álvares precisava que Sebastião subisse de
rei-herói a santo, profetizado
pelo arcanjo Camões. O deserto
há-de transformar-se em mar de
vida pois que, atravessado o nevoeiro, a metafísica atlântica será.
Após o Iluminismo, os olhos
humanos, ofuscados pelo herói
ção heróica pelo espírito. Depois
da bondade e da beleza, quedámos mudos no meio de tanto
barulho tecnológico. Falta-nos
a verdade imediata dos santos:
intuir Deus no mistério que cada
coisa é.
Só a alma pode intrinsecamente
ser sincera, e portanto medianeira, entre corpo e espírito, tomando este como semente eterna de
Deus no homem. Os nautas do
Gama não são alegoria dispensável, antes símbolo que une e
completa, eles, «barões assinalados» que «Passaram ainda além
da Taprobana», «E aqueles que
por obras valerosas / Se vão da
lei da morte libertando» (Os Lusíadas I, 1-2), eternos são, porque
em suas almas venceram pela via
patriótica o medo e o orgulho. A
viagem à Índia é de conhecimento naqueles que se vencem a si
de Faria e Sousa, Cavallero de la
Ordem de Christo, y de la Casa
Real. En Madrid, por Juan Sanchez. Ario 1639. LVZ II, Rayo14.
4
Ibidem, Rayo 4.
5
ANTÓNIO TELMO, O Segre-
do d’Os Lusíadas in Filosofia e
Kaballah, Guimarães Ed., 1989,
pp.180-197.
6
Ibidem, pg.194.
7
TEIXEIRA DE PASCOAES, Os
Poetas Lusíadas, Assírio e Alvim,
Lisboa, 1987, pg. 160.
8
PINHARANDA GOMES, Palavras
por Dentro: Kairós [O Ensejo],
Teoremas de Filosofia (Revista
Nº1), Porto, 2000, pp. 24-27.
9
TEIXEIRA DE PASCOAES, Os
Poetas Lusíadas, Assírio e Alvim,
1987, p. 78.
CONTINUA
no próximo n.º do caderno
“Cultura”
Diário do Minho
Um pedinte
bastante
inteligente
Não é que vestisse mal. Calça de
ganga bem roçada, com rasgos
POR
aqui e ali; camiseta azul meio
JOSÉ MOREIRA DA SILVA enrodilhada, fora das calças; um
boné que parecia preto; e umas sapatilhas sujas, assim para o branco
meio acinzentado. A barba longa e
o cabelo comprido, encaracolado,
davam-lhe um ar nobre, uma aparência que facilmente identificaria um fidalgo caído em desgraça. A mímica, acompanhada de
plausível argumentação, era simples: mão estendida, feição triste,
e duas frases, cada uma delas projetada com diferente entoação.
A primeira, saída das profundezas da alma, dizia: “Por favor, não
estou a pedir, mas tenho fome”. A segunda, altiva, elevava-se com
os olhos: “Não sou pedinte, estou doente e preciso de comer”.
Notava-se a carência física. Alguns transeuntes deixavam uma
moeda, outros passavam sem sequer olhar, como é apanágio de
quase todos nestas circunstâncias. Etiquetei mentalmente a figura
tal como está no título: alguém que pedia e que estava carecido
de alimento. Portanto, um pedinte bastante carente, e inteligente.
Pensando nisto, saboreei as flores do Jardim de Santa Bárbara,
desci a Avenida da Liberdade e dirigi-me a casa. E aqui estou,
concentrado em três palavras, mais um artigo indefinido que
passaria facilmente por cardinal: pedinte, bastante e inteligente.
O título conforma um sintagma nominal, cujo núcleo é o nome
pedinte. Como complemento deste nome, o adjetivo inteligente
atribui-lhe uma qualidade que eu vi e senti claramente com
corpo e olhos. E, finalmente, um quantificador, ou intensificador
deste adjetivo, a que a gramática tradicional chama advérbio, a
palavrinha bastante. Relativamente a esta, não vou entrar nos
meandros semânticos da sua valoração, que já li em artigos mais
ou menos científicos embrulhada em cogitações éticas, morais e
outras que tais. Quem usa o bastante, dizem, tem medo de usar o
muito, ou veste-o de roupas hipócritas, concretizando assim uma
hipálage perfeita. Fico a pensar, no entanto, no valor adverbial da
palavra. Se, por definição, o advérbio é invariável, porque posso
ler bastantes livros? Bastante, bastantes, advérbio, adjetivo, particípio presente. E foi aqui que parei. Como ser pensante que sou,
fiquei a magicar: que fenómenos linguísticos, lógico-gramaticais,
autorizaram o quase desaparecimento de um tempo verbal tão
relevado nas gramáticas latinas (o particípio presente) permitindo
a construção de um sintagma em que coexistem três palavras,
categorialmente distintas, construídas exatamente nessa base? E
o durante, o não obstante, o mediante, o consoante, prepositivos
ou conjuntivos, todos filhos deste particípio, que, por processos
morfológicos, sintáticos e semânticos, saltam de categoria em
categoria, até perderem os traços originais? Razão têm os escritores, como Jorge Amado, por exemplo, que pintam as palavras
numa tela branca, e a coloram segundo as emoções da Gabriela
ou de um qualquer coronel. Querente, o coronel correrá sempre
atrás dela, e corre porque quer e deseja, não porque a palavra
seja adjetivo, que efetivamente não é. E de tudo isto se depreende
que, do pedinte real ao pedinte gramatical, há lógicas absolutamente ilógicas; a lógica é bastas vezes uma batata; as categorias
gramaticais se baseiam em categorias psicológicas inaferíveis e
inquestionadas; por derivação imprópria, qualquer categoria pode
assumir-se como outra, nominal, desde que determinada; etc.
E depreende-se, ainda, que o mais importante é sabermos ler a
realidade, estabelecer com ela a comunhão necessária, para que,
comungando, se comunique. Quanto às categorias gramaticais,
vamos usando e vamos aprendendo. Mas sempre duvidando, que
o Descartes nisso tinha razão. ◗

quarta-feira - Diário do Minho

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