Livro Comemorativo 65 anos do CJ
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Livro Comemorativo 65 anos do CJ
Reprodução da capa da revista de maio de 1957 CRÉDITOS 2 Agradecimentos Especiais Pesquisa, Texto e Edição Mônica Tozetto de Barros Leite Fotografia Arquivo Cléber de Almeida Coordenação Editorial Laser Press Comunicação Integrada Revisão Prof. Gilmara Berverte Magro · Jeanine de Almeida Leite Coordenação Executiva Esdras Eduardo Franco Rosa Capa Vinícius Checchinato · Antônio Carlos de Castro Siqueira Design Eliézer Jeronimo Preparação André Luiz de Barros Leite · Clarisvaldo de Favre · Armando Scavacini · Gláucia Langela · Cássio Jugurtha Fraga · Cilá e João Gazola · Esdras Eduardo Franco Rosa Impressão: Indústria Gráfica Itu Ltda - 11 4813-8696 - [email protected] Produção: Laser Press Comunicação integrada - 11 4587-6599 - [email protected] Copyright © 2009 Clube Jundiaiense – reservados todos os direitos desta obra. Proibida toda e qualquer reprodução desta edição por qualquer meio ou forma, sejam eles eletrônicos ou mecânicos, fotocópia, gravação ou qualquer meio de reprodução, sem permissão expressa do editor. 3 SUMÁRIO 4 Carta do Presidente 06 Um grande começo 08 O sonho da Sede Própria 10 Começa a despontar o Azul e Branco 12 Tênis, a grande estrela 14 Destaque: do Clube para Wimbledon 18 Glamour: marca registrada das festas do Clube 20 Baile da Raqueta 22 Baile de Debutantes 24 Baile do Havaí 26 Baile de Aniversário 28 Outras Festas 30 Carnaval 32 Sede de Campo, um sonho antigo 40 Vanguarda 50 Futebol, paixão Azul e Branca 52 Outros Esportes 55 Um levantamento do trabalho social do Clube 59 Uma história recheada de cultura 60 O espaço das crianças 66 Comunicação: em sintonia com o associado 68 O Clube hoje 70 O Clube em números 84 Diretoria Executiva 85 Conselho de Administração 86 Presidentes do Clube Jundiaiense 87 Patrocinadores 88 5 CARTA DO PRESIDENTE 6 U ma sociedade imbuída de um espírito repleto de solidariedade, amizade e companheirismo, um grupo onde a ideia do impossível estava sempre presente – e sempre com o objetivo de ser alcançada. Todos estavam unidos para fazer do Clube o melhor lugar. Como dizia o velho Juranda (Jurandyr de Souza Lima), primeiro presidente do Azul e Branco: “Nós tomávamos conta da cidade”. O Clube Jundiaiense sempre foi uma grande família. Para tanto, seus presidentes e diretores prestigiavam todos os frequentadores: filantropia, brincadeiras dançantes, bailes, jogos, carteados, esportes. Enfim, havia diversão para todos os gostos. No Clube, as pessoas se conheciam, namoravam e casavam. Crianças e jovens tinham seu espaço. Havia tempo para diversão. Os grandes carnavais e bailes memoráveis ficaram na memória, como o da Raqueta e os carnavalescos. Sem contar os inesquecíveis Bailes de Debutantes e, mais recentemente, o Baile do Havaí. No Clube, os amigos se encontravam para colocar a conversa em dia. E, também, para planejar um futuro ainda melhor e maior para o Azul e Branco. Grandes personalidades faziam do lugar sua segunda casa. E é com orgulho, com uma ponta de vaidade até, que o Azul e Branco lança este livro contando um pouco da história dos seus 65 anos. Para mostrar que a família cresceu – e muito – mas continua pensando na globalidade. Continua em sintonia com as mudanças da época. Um Clube sempre jovem, mas com uma alma que mantém o vigor de seus antepassados. Arcides Grossi 7 UM GRANDE COMEÇO 8 E ra 1898, início da história tadores divertimento, distração e ins- jor Francisco de Paula Penteado como do Brasil República. A vida trução. Eram esses os objetivos. Pos- presidente e Bianor Mendes Pereira e política, econômica e sociocultural do suía biblioteca, organizava saraus Manoel Garcia como secretários. Na país passava por grandes transforma- dançantes, festas de Carnaval e ofe- posse definitiva, Penteado continuou ções. E política era o assunto preferi- recia jogos, como voltarete (jogo de na presidência. Arnulpho Alves No- do dos intelectuais. Em Jundiaí, os re- cartas muito citado nos livros de Ma- gueira foi eleito vice; Manoel Garcia, presentantes desse grupo sentiam fal- chado de Assis), bilhar, dominó e xa- primeiro-secretário, José Adrião ta de um local para se reunirem e dis- drez. Os acontecimentos políticos Cassanho Júnior, segundo-secretári- cutirem os acontecimentos. Foi então também eram temas das conversas os; Bianor Mendes Pereira, tesourei- que surgiu, no dia 16 de janeiro, o dos homens que se reuniam e, entre ro e Maurílio Moraes Pereira e Alberto “Club União”. Reunidos na Rua Fran- uma leitura e um jogo, discutiam os da Costa Pereira, procuradores. cisco Glycério, 20 – hoje Rua do Rosá- rumos e acontecimentos do País. As Entre os fatos curiosos da época, rio – cerca de 60 cidadãos jundiaienses mulheres frequentavam o local ape- encontra-se um registro em ata feito fundaram um espaço recreativo e li- nas em dias de festa. na posse da segunda diretoria defini- terário. Para dar início ao projeto, foi Para ser sócio do “Cassino tiva: “declarando o fim da reunião, o preciso um empréstimo de 1:220$000 Jundiahyano”, que mais tarde tornou- presidente convidou os membros da réis, a fim de pagar as primeiras des- se “Cassino Jundiaiense”, não basta- diretoria eleita para o corrente ano a pesas. va dinheiro. Era preciso tradição, ava- tomarem posse, o que foi feito, como O nome “Club União”, sugerido liada através de uma Comissão de em toda a solenidade, ao som da por Arnulpho Nogueira, é substituí- Sindicância, que examinaria os pedi- Marselheza”. do na semana seguinte, por indicação dos de adesão de novos sócios. De As questões políticas eram cons- de Eloy Chaves, um dos sócios fun- acordo com o Diário Oficial de 1925, tantes. Segundo relatos de Fernando dadores, por “Cassino Jundiahyano”. o local seria comandado por uma di- Saraiva, Eloy Chaves e Boaventura O motivo, segundo ele, era “não só por retoria formada por um presidente, Mendes Pereira, que eram vinculados este último nome ser mais expressi- seu vice, dois secretários e um tesou- ao PRP – Partido Republicano vo”, mas também porque “uma chufa reiro. Contava também com duas co- Paulista, o Cassino era sede de uma de mau gosto” havia sido divulgada no missões: a de sindicância e a de con- das facções locais, sob direção do co- jornal “Município de Jundiahy”. Ele tas. As eleições eram realizadas todo ronel Joaquim de Siqueira Moraes. A se referia à piada acerca da leitura das ano, por via direta e secreta. Votavam outra facção tinha o comando do co- primeiras letras de cada palavra, jun- apenas os sócios que estivessem qui- ronel Antônio Joaquim Pereira Gui- tas. tes com as mensalidades. marães, conhecido popularmente O “Cassino”, desde quando foi cri- Para a primeira diretoria do Cassi- ado, proporcionava aos frequen- no, em 1898, foram escolhidos o ma- como “Gordo”, com quartel-general no Clube Internacional. 9 Osedesonho da própria O SONHO DA SEDE PRÓPRIA E o m 1923, na gestão de Olavo Queiroz e Antenor Soares Gandra, o saldo em caixa era de 11:076$900. Essa quantia, por aprovação unânime, deveria ser usada apenas para aquisição de um prédio próprio no futuro, pois a entidade sempre ocupara imóveis alugados. Esse futuro nunca chegou. No dia 23 de dezembro de 1926, era feita uma assembleia para esclarecimento das negociações com Luiz Milani e irmãos sobre a compra do imóvel onde o Cassino estava instalado (Rua do Rosário, 20). O pagamento seria feito mediante 20 contos à vista e mais 40 a prazo, em três anos, com juros de oito por cento ao ano. Mas, numa reunião realizada em 9 de janeiro de 1931, os sócios decidem, devido à difícil situação financeira do clube, renunciar às quantias já pagas aos Irmãos Milani e refazer o contrato de locação. O Cassino jamais conseguiu realizar o sonho da sede própria. O Estatuto sofre uma reforma em 1930. A grande mudança é a criação do conselho diretor, formado por nove sócios que passam a comandar o a p M clube. Desse grupo, três memC B t vComo e presiB a i bros são eleitos. dente, Antenor Soares Gandra. , , a o Manoel Castilho era o tesoureiro 10 e Jurandyr de Souza Lima, secretário. Mas no ano seguinte volta a vigorar o antigo estatuto e são eleitos Francisco Pereira de Castro como presidente e Osmundo dos Santos Pellegrini como vice. Em 1932, com Manoel Aníbal Marcondes como presidente e Horácio Soares de Oliveira como vice, registrase uma importante reunião. A Comissão Central Promotora do Comício PróConstituinte pedia adesão dos sócios da entidade para o evento, marcado para 24 de fevereiro. Mais uma prova do envolvimento político da entidade. Antônio Egydio Sobrinho e José Victorino Ferreira foram eleitos em 1933. No mesmo ano, Egydio renuncia e p n h a L a LA o d O a S d Horácio Soares de Oliveira assume o posto. De 1934 a 1938, Manoel Saraiva é reeleito, tendo como vices Jorge Copelli, Getúlio Nogueira de Sá e Paulo Mendes Pereira. No próximo ano, Mário Borin e Bento do Amaral Gurgel governam. Manoel Saraiva Filho é eleito novamente em 1942 e, dessa vez, tem como vice Adoniro Ladeira. Na gestão seguinte, Adoniro passa à presidência e Jorge Copelli é o vice. Finalmente, em 1944, último ano do “Cassino Jundiaiense”, são presidente e vice Fernando Saraiva e Francisco de Queiroz Telles, respectivamente. D é a e s q u ape ar S a f a d e f l i l i u pJ a dM i eo d oa z lr e c j n oM h a i s a i m l : r . l iJ voC d Pea ea iAq p r lu iPeabi t es, emã r Rr oe to i od r r a i , g o s l e l r a e e d el i v d o , oa F r a n c C i sda ces ot Cr oa ,p i tT ãa ou r Ji noA osr éa ú Dj oé .c5 ad0 de a A SOCIEDADE DE TÊNIS PAULISTA N os anos de 1930, o tênis Paulista. Seu primeiro presidente era o esporte da moda. foi Durval Lourenço de Azevedo. Para praticá-lo com requinte, os Com sede na Rua Rangel Pestana, funcionários Companhia seus associados participavam de Paulista de Estradas de Ferro, afici- campeonatos envolvendo os maio- onados pelo esporte que encantava res clubes da capital e interior. Além a elite, fundam, no dia 23 de janei- disso, realizavam-se reuniões soci- ro de 1930, a Sociedade de Tênis ais, artísticas e culturais. C A FUSÃO da hega o ano de 1944. Jundiaí realizada em 18 de agosto de 1944, os tinha cerca de 100 mil habi- sócios optaram pela fusão. Participa- tantes e os cartórios eleitorais registra- ram 67 sócios. Na época, Fernando vam 20 mil nomes. Surgiam os primei- Saraiva presidia o Cassino e Raphael ros arranha-céus. Encabeçando o po- Mauro, o Tênis. Decidiram deixar de der, o ditador Getúlio Vargas. O assun- ser presidentes do novo clube, mes- to que mais vinha à baila era a guerra, mo se algum deles fosse eleito, o que já declarada, entre Brasil e Alemanha. na verdade aconteceu. O primeiro es- Os imigrantes eram perseguidos, prin- colhido foi Fernando Saraiva, que re- cipalmente alemães e italianos. nunciou em virtude do acordo esta- Na elite de Jundiaí, observava-se belecido. O cargo passou então para que os sócios do Cassino e Tênis eram Jurandyr de Souza Lima, o Juranda. praticamente os mesmos. O primeiro Nesse dia, na rua 11 de Junho, nascia não tinha patrimônio, mas tinha di- o Clube Jundiaense, reunindo a elite nheiro. Só não investia porque estava cultural da cidade, a mesma que era sempre em sedes alugadas. O segun- responsável pela política e economia do tinha um salão pequeno para fes- de Jundiaí. Inaugurava-se uma nova tas e duas quadras. O terreno era pró- etapa e, já nesse tempo, o grupo mos- prio. Apesar de bem frequentado, não trava a coesão que mantém até hoje. havia recursos para ampliação. E, graças à essa união, o desenvolvi- Dessa maneira, numa assembleia mento foi grande e rápido. 11 C COMEÇA A DESPONTAR O AZUL E BRANCO 12 om a formação do novo Clube, assume a presidência Jurandyr de Souza Lima, carinhosamente conhecido como Juranda. Em novembro de 1944, é realizada a primeira reunião da diretoria, onde foram tomadas todas as resoluções iniciais. Dentre as principais, a nomeação de uma comissão de engenheiros para a elaboração do projeto da nova sede, a solicitação de exemplares do Regimento Interno de outros clubes, para servir de modelo ao Jundiaiense, e a obtenção de capital para a construção do Azul e Branco. Faltava dinheiro, mas sobrava disposição. Tanto que, nessa época, foi criada uma construtora, a Anhanguera, que, entre a construção de um prédio e outro, dedicavase às reformas e ampliações do Clube. O carteado e os jogos de mesa também se revertiam em obras. Os bailes, realizados no cine República, contribuíram para as construções. O Clube se tornava grande como aqueles que o criaram. Jurandyr ficou no cargo até o final de 1945. Foi sua equipe quem começou a estruturar tudo o que o Clube representa hoje. Em 1946, dois anos após a fusão, toma posse Rafael Mauro. Tiveram início algumas mudanças e concessões. A venda para jogos foi regularizada e foi estabelecida uma concorrência para a exploração do bar. Os filhos dos associados também começaram a ocupar seu espaço, através das brincadeiras dançantes. Nesse mandato, também foi lançada a pedra fundamental e inaugurado o edifício da sede social. Na área beneficente, o Clube patrocinou a alfabetização de adultos. O único transtorno desses anos – 1946 e 1947 – foi a suspensão das atividades sociais para conclusão das obras da nova sede. Mas, no dia 13 de dezembro de 47, com um baile de gala, é inaugurada a sede onde se encontra hoje. Com salão, quadras de tênis, piscina, bar, entre outras instalações, era a coqueluche dos associados. Semanas depois, Fernando Saraiva assume como novo presidente, ficando apenas um ano (voltou em 1952). O próximo presidente é Hermógenes Luiz Bisquolo. Na sua gestão, tornou-se obrigatório o exame médico para utilização da piscina. Nessa época, também, foi criada a carteirinha de identificação do associado, que era obrigado a apresentar, até então, o carnê de cobrança na entrada dos bailes. Em 1950, é a vez de Antônio Luiz Zorzi, que ficou no cargo até o final de 1951. Foi o seu grupo o responsável pela reforma da piscina para a prática esportiva. As atividades estavam interrompidas pela precariedade do local e a ampliação da sede. Essa época foi marcada por grandes bailes de formatura. Em 1953, nas mãos de Fernando Saraiva, mais melhorias na infraestrutura, inclusive a construção de uma nova piscina, pavimentação do jardim lateral, construção da entrada lateral e reforma da quadra de tênis. Aliás, essa reforma revolucionou o esporte na cidade. Em 1955, a modernidade chegando, além das reformas o Clube instala uma antena de TV. Em 1959, na gestão de José de Godoy Ferraz, a piscina ganha vestiários, além de filtros. A quadra de tênis passa por mais uma reforma. Em 1960, para organizar o amplo crescimento, foi criada uma comissão para estudo e elaboração do regulamento interno. Entre os integrantes, Iaro de Mattos, Mário Piccolo e Armando Colaferri. Em junho desse mesmo ano, era impresso o Estatuto Social do Clube Jundiaiense. Por muitos anos, e mesmo com a criação da Sede de Campo, a Sede Central foi ponto de encontro de jovens e adultos, oferecendo uma série de atrações. O restaurante, por exemplo, reunia amigos e namorados, que encontravam no Azul e Branco sua segunda casa. Durante os primeiros anos, cerca de 800 pessoas integravam o quadro associativo do Clube, cujos nomes representavam os mais importantes grupos da cidade. 13 TÊNIS, A GRANDE ESTRELA A partida de tênis era apreciada com muita elegância pela sociedade jundiaiense da épo- ca. O ano da foto é 1938, e o Clube Jundiaiense ainda não existia. Os frequentadores faziam parte da Sociedade de Tênis Paulista. À esquerda, aparece o alambrado da quadra, a mesma que hoje serve os tenistas na Sede Central. Ao fundo, o portão que faz frente para a rua 11 de junho. À direita, a antiga sede do Tênis, construída em madeira e que, mais tarde, deu lugar à atual. Em 1938, Jundiaí contava com uma população que não ultrapassava 30 mil habitantes. 14 O tênis sempre foi a coqueluche do Azul e Branco. Admirado- res e praticantes do esporte possuíam, na sede própria, duas quadras. Uma se mantém até hoje. Nesse espaço, desfilaram grandes nomes, como Maria Esther Bueno, que, mesmo antes de se tornar campeã em Wimbledon, jogou algumas finais na Sede Central. Depois, já com o título, voltou, trazendo personalidades como Michael Belkin, número um do Canadá, Patrício Cornejo, um dos melhores do mundo e número um do Chile, e Tito Wasquez, argentino que esteve durante muito tempo entre os dez melhores. Outros frequentadores foram Thomas Koch e Carlos Alberto Kyrmair. d m D o M a nB i i J C r E M s PaCp arl od ltu rom i bt neee oi ,r i r a oS e R a s . , e s a h r t l d u d p t à e i p r r u a e u n à Pequenas astsenit da adacéd ed 07 15 A s quadras receberam a pri- Paulista de Tênis e, pouco depois, cam- contava com projeto paisagístico e ar- meira reforma em 1953, na peão do Torneio Interclubes de 2ª Clas- quibancada. O local estava pronto para gestão de Fernando Saraiva. Na épo- se Masculina. Na equipe, talentos como receber grandes campeonatos. O pri- ca, o diretor de esportes era Oswaldo Gonzalo Zapata, Pedro Machado, Raul meiro foi o First Tennis Garden Cup- de Almeida Leite e, durante a inaugu- Escudero e Florisvado Gobbi. No ano Cosmar, de 1ª classe. Foram convida- ração, foi disputado o Troféu Fernando seguinte, mais troféus, como o Campe- dos, para a inauguração, grandes tenis- Saraiva pelos atletas do Azul e Branco onato Eng. Henrique Florence e o Tro- tas da época, como João Soares, Júlio e do CA Monte Líbano. féu Bandeirantes de Tênis. O grupo que Góes, Roger Guedes, Jaime Oncins e Na gestão de Jurandyr de Souza, o representava o Jundiaiense nesse ano Danilo Marcelino. Juranda, cresceu ainda mais a impor- era composto por Gonzalo Zapata, José Hoje, o esporte continua encantan- tância do esporte, com a criação de re- Stockel, Pedro Machado, Raul Escudero, do os associados e mantém muitos gulamentos especiais. O tênis confir- Rui Fogete e Rubro Rangel. Com tenis- adeptos. Em 2008, o tenista Fernando mou-se, na área esportiva, como a tas do clube brilhando cada vez mais, Meligeni brindou os praticantes com principal atividade do Clube. Em feve- em 1957 é instituído o 1º Campeonato uma oficina. E, neste ano, o local pas- reiro de 1954, destacam-se grandes vi- de Tênis da Cidade de Jundiaí, encerra- sou por grandes transformações, ga- tórias dos tenistas sobre a equipe do do com o Baile da Raqueta. nhando sala de TV de plasma, wireless e, para os praticantes de atividades ori- Paraguaçu Tênis Clube no Campeona- Em 1979, são inauguradas quatro to de Tênis do Interior. Por conta des- quadras na Sede de Campo, com os no- sa força, acontece o 1º Baile da Raque- mes de Martha Burgos Pereira da Silva, PRÊMIOS ta, onde se premiavam os destaques na Joceni Vilela Curado, Ricardo José Zalaf O Clube Jundiaiense coleciona mui- área. e João Fernando Magalhães. Atenden- tos títulos, como o Troféu Bandeiran- Em 1955, foi criado o Departamen- do a uma antiga reivindicação dos asso- tes e Jogos Abertos do Interior. Além to de Tênis. Nesse ano, o Azul e Branco ciados, é construído o paredão de tênis, disso, grandes campeonatos foram re- ficou bicampeão de seu grupo no Cam- em 1984. alizados, como o Gigantão (em 1981 o peonato Interclubes da Federação entais, uma sala zen. Mais duas quadras são construídas Azul e Branco teve a posse do Troféu, em 1986 e, no ano seguinte, os joga- com o tricampeonato), Morcegão (rea- dores ganham o Tennis Garden, que lizado à noite), Copa Champs Privé, Torneio Popular de Tênis etc. 16 TENNIS GARDEN N o início, eram apenas Em 1997, o Tennis Garden ga- tica. Geralmente, o público é jo- quatro quadras de tê- nhou um prédio de apoio, onde fo- vem, entre 18 e 30 anos e, em sua nis. Com a inauguração do Tennis ram construídas quatro quadras maioria, executivos, que conside- Garden, em 1987, mais quatro fo- de Squash. O esporte, na época, ram o Squash um esporte dinâmi- ram constr uíd as . A tualmen te, ganhava adeptos e o Clube, sem- co. Em 2009, o local ganhou outra com as reformas e ampliações, pre na vanguarda, resolveu pre- reforma, com pisos amortecedores são dez. sentear os associados com a prá- e outras melhorias. 17 Destaque DESTAQUE: do Clube para Wimbledon 18 G láucia Langela foi uma das havia uniforme, mas, nos primórdios cio, lá pelos idos de 1970, é que pou- maiores tenistas da cidade. do esporte, jogava-se inteiramente de cas mulheres eram adeptas do tênis. Começou a treinar ainda menina den- branco. Depois, foram aparecendo “Quando comecei a jogar melhor, par- tro das quadras da Sede Central do outras opções. Quando começou a ticipava dos torneios masculinos”, Clube Jundiaiense e chegou a jogar funcionar, em São Paulo, a loja lembra. Mesmo assim, ela destaca que em Wimbledon. Ela lembra com sau- Procópio, a tenista conta que ganhou os torneios do Azul e Branco sempre dades de Fernando Malavares, que uma um tiveram uma característica recreativa. cuidava das quadras da Sede Central. detalhezinho (vivinho) de cor verde. Para assistir às partidas, os Hoje, o local leva seu nome. “Come- “Antes disso, fazíamos nossos unifor- frequentadores do Clube aboletavam- cei a jogar com apenas oito anos. De- mes – inteiramente brancos – em cos- se em arquibancadas de madeira, que pois, parei e retornei com 12”, conta. tureiras”, disse. eram montadas especialmente para Para jogar, Gláucia se recorda, não roupa que tinha Outro detalhe da época de seu iní- os torneios. 19 GLAMOUR: marca registrada das festas do Clube 20 S moking para os homens e eventos que contagiavam a cidade. longos para as mulheres. Es- Além das festas tradicionais, o clube ses modelos figuravam constante- recebia grandes festas de formatura. mente Clube Entre os colégios, Conservatório Mo- Jundiaiense, imprimindo aos eventos delo, Escola Industrial e Colégio uma atmosfera glamourosa. Mas a Anchieta. Casais também celebra- grandiosidade dos bailes teve início vam sua união em inesquecíveis fes- depois da construção da Sede Central, tas de casamento. nas festas do que aconteceu durante os anos de Os bailes realizados pelo Clube 1946 e 1947. Nesse tempo, os carna- eram tão famosos que chegavam a vais e outros bailes que faziam parte ser irradiados, como o Baile de São da agenda aconteciam no Cine Repú- João, em 1956, que foi transmitido blica e na Fonte Jundiaí, depois Chá- pela Rádio Panamericana de São Pau- cara das Carpas. lo. No Baile de Gala, como era cha- No dia 13 de dezembro de 1947, mada a comemoração de aniversário um baile de gala inaugura a sede, lo- do Clube, exigia-se traje a rigor: calizada na Rua Onze de Junho. O smoking ou summer. Os eventos salão nobre, como era conhecido o eram memoráveis, com orquestras espaço, não parou mais de receber esplendorosas. 21 BAILE DA RAQUETA A a n 22 R a0 5 D entre os eventos glamou- homens deveriam estar trajando rosos promovidos pelo smokings e as mulheres, roupas de Clube Jundiaiense, o Baile da Ra- gala: vestidos longos. Entre as or- queta estava no topo e ficou na me- questras que abrilhantaram essas mória, pelo requinte com que era noites, a de Silvio Mazzuca era uma organizado. O evento encerrava as das mais esperadas. Caso o cidadão competições anuais de tênis, o es- não estivesse trajado a rigor, era porte da elite. Para participar, os barrado na porta. 23 BAILE DE DEBUTANTES P ara apresentar as moças que davam seus primeiros passos na sociedade, nasce, em 1956, o Baile de Debutantes. As garotas, na época, tinham uma atitude mais inocente e obedeciam cegamente às ordens das mães. Isso é o que contam algumas das debutantes de 1956: Maria Cecília Mauro, Maria Helena Zonaro e Jeanine H. Derlot. A idade mínima para debutar era 15 anos, mas algumas debutavam um pouco antes, já oN , e h l ean t i enda e J d N m , t o l r eD 1 a 24 .H 0 , e e a n 9 b n n o 5 i o s Mas, divertido ou sério, era um o vestido da outra, para fazer o da acontecimento na sociedade. A co- filha melhor. Era uma competição. Na sua grande maioria, as meçar pelo vestido, encomendado E as mães eram impositivas. Dizi- debutantes se conheciam. Eram ami- em costureiras através de revistas am que a filha ia debutar e pronto. gas de escola e até de infância. Para de moda. Fazia-se sigilo total sobre Quisesse ou não. elas, era tudo uma grande farra. Para o assunto, o que nem sempre era O ápice do Baile das Debutantes as mães, o evento era coisa séria. De- bom, já que, em alguns casos, algu- era a apresentação das moças. Um butar significava começar a partici- mas moças usaram roupas seme- paraninfo chamava o nome da meni- par dos bailes, exceto o carnaval, lhantes. Quem fazia questão do se- na, que era recebida pelas mãos do onde era preciso ter 18 anos. Antes gredo eram as mães, que se preocu- pai. Quando este a colocava no salão, do “debut”, as meninas só podiam pavam em fazer uma apresentação num passe de mágica, ela ingressava participar de brincadeiras dançantes. impecável. Uma queria saber sobre na sociedade. que era preciso reunir um grupo para concretizar o evento. 25 BAILE DO Baile do HAVAÍ Havaí A tualmente, o B aile do De acordo com Castro, o início lão”, conta. Quem trouxe a ideia foi Havaí é o maior evento do Baile do Havaí foi nos anos 60, o falecido professor de tênis, Nel- realiz ado p el o A z ul e B ranco. no salão social da Sede Central. O son Cardin, que, durante as via- Para prestigiá-lo, o Clube recebe traje era o mesmo: camisa florida gens que fazia para jogar, partici- pessoas de todo o Brasil. Mas, até para os homens e pareô ou vestido pou de evento semelhante. A deco- chegar ao que é hoje, existe uma florido para as mulheres. De acor- ração também tinha como desta- longa história, contada por Cas- do com ele, o local, depois da fes- que flores e frutas, mas eram os tro Siqueira, que atuou na dire- ta, ficava uma “loucura”. “Eram diretores que colocavam a mão na toria do Clube de 1969 até 1984. cascas de melancia por todo o sa- massa para enfeitar o salão. r u a d À . í a v aH e i v n m d e t e o e a i o o t o f a t s ,eadn i g á p a r an 26 o aN o edeS ed o m paC E m 1977, Castro Siqueira “Esse será o cenário do Baile do “ Viemos bem cedo e limpamos era diretor social. Teve, Havaí deste ano”. A partir daí, era tudo”, destaca. então, a ideia de mudar o Baile do correr atrás da organização. Na administração de Clodoaldo Havaí para a Sede de Campo. Toda E o evento foi um sucesso. Os di- Paulo de Souza, o evento tomou as a diretoria foi contra. Acreditavam retores decoraram com capricho. proporções atuais. O diretor social que iam ter muitos problemas. “Mas Logo pela manhã, os motoristas do era Eduardo dos Santos Palhares e a juventude queria, as coisas esta- Clube foram às compras de flores e a ideia foi transformar o parque vam mudadas”, lembra Castro. E ele frutas. Distribuídas pelo Parque aquático na Ilha da Fantasia, base- não teve dúvidas. Com o presiden- Aquático, várias carroças completa- ado no evento realizado na Ilha te viajando – era Romão de Souza vam a decoração. “O que caía na pis- Porchat, em Santos. Hoje, o baile é na época – Castro passou por cima cina, a turma pescava e colocava de seguramente o maior e mais bem da decisão do grupo. Foi até a Sede volta nas carroças”, conta. No dia organizado evento do Azul e Bran- de Campo, fotografou o local e en- seguinte, às nove horas, o Clube já co, com requintes profissionais e viou um convite para os associados: estava aberto para os associados. grandiosos. 27 BAILE DE ANIVERSÁRIO 28 M antendo a tradição de glamour que sempre marcou as festas do Clube Jundiaiense, o Baile de Aniversário reúne a sociedade Azul e Branco em grande estilo. 29 O utras festas aguardadas pelos associados são o Réveillon e a Noite Italiana. A primeira é marcada pela união da família Azul e Branco. E a segunda, pela alegria e mesa farta. 30 O primeiro foi realizado de maneira inusitada. A dire- toria presidida por Romão de Souza, com pouca experiência em festas, também estava sem verbas. Então, nasceu o Baile da Cerveja. Os ho- BAILE DO CHOPE mens, de caneca em punho, apreciavam a cerveja, trajando um fino smoking. Atualmente, como Festa do Chope, o evento reúne grande número de associados, num formato mais descontraído. O s folguedos de junho sempre foram muito apreciados pelos associados, tanto pelos quitutes típicos FESTA JUNINA como pela diversão. Atualmente, a Festa Junina acontece durante um final de semana de junho, privilegiando entidades beneficentes através da exploração das barracas. 31 Carnaval CARNAVAL 32 O s carnavais do Jundiaiense de toda a família. Na sala de jogos fi- entrar nos bailes de carnaval. Na ges- sempre foram concorri- cavam as pessoas mais velhas e no sa- tão de Célio Ciari, que foi de 1970 a díssimos. No início, havia os corsos lão, as mais novas. O carnaval era ale- 1973, houve a liberação da entrada, com muitos carros alugados. As con- gre e concorrido, pontuado por fan- permanecendo com o evento gratui- centrações ficavam marcadas em tasias criativas. No final dos cinco to até hoje. frente ao Teatro Polytheama, com dias, quando a principal preocupação Em 1981, sob o comando do pre- destino ao salão do Clube. Entre os era a descontração, eram precisos até sidente Osvaldo de Almeida Leite, o frequentadores, grande euforia e or- três caminhões de lixo para limpar tema foi “Carnaval das Galáxias”. A questras vindas de São Paulo. Havia a confetes e serpentinas do salão. folia foi apontada como uma das me- participação não só da juventude, mas Até 1970, o associado pagava para lhores do estado naquele ano. Do salão para as ruas A alegria, irreverência e animação dos carnavais do Clube Jundiaiense escaparam dos salões e rechearam as ruas da cidade, nos anos 90, em grande estilo, no carnaval de rua. 33 BLOCOS 34 O s blocos eram presenças marcantes no carnaval do Clube. Um dos mais famosos foi o do arquiteto Antônio Fernandes Panizza, o “Bloco do Panizza”, como ficou conhecido. Entre os integrantes do grupo, Hélio Maffia, Erazê, Araken e Ararê Martinho, Fernando Castro, Alberto Micheletto, Antônio Carlos Avalone, Reneê Clóvis Mendes, Picchi Jr e Roberto Cury. Certo ano, ali pela década de 50, resolveram fazer uma fantasia igual para todos. Quem ajudou foi Cássio Jugurtha Fraga. A primeira fantasia foi uma gralha e constava de uma capa preta, bico amarelo, rosto coberto. N N odod b o s o r o t e t o . d l mr o a ra ue o r o il s9 n cm m. o h o , oce oe r 7 p f a l l o5 d a: 0 u mv b f9 o o m e o 1 a so p c d a n 8 35 Desfile de Fantasias DESFILE DE FANTASIAS 36 N ão tão antigo, mas por los associados, que admiravam muito tempo concor- o intenso colorido e criativi- ridíssimo, o Concurso de Fan- dade dos participantes. O pri- tasias do Azul e Branco trazia meiro aconteceu em 1979, e pessoas de todo o Brasil. Os trouxe, entre outras presenças, eventos eram prestigiados pe- Elke Maravilha. 37 Aqualoucos AQUALOUCOS 38 A ssim eram chamados os foliões que se jo- gavam na piscina, depois de brincarem o carnaval. 39 Sede de Campo, Um sonho antigo SEDE DE CAMPO, UM SONHO ANTIGO 40 A ideia de ter um espaço tranquilo, no campo, fazia parte dos planos dos dirigentes do Azul e Branco há muito tempo. Já em 1955, na administração de Jurandyr E, em 1961, foi adquirida a área que, Souza Lima, a compra de uma área hoje, está mais bela do que nunca. No para a criação da Sede de Campo foi início, havia a casa do lago (Casa do adiada em decorrência da necessida- Rampin, que ainda está lá), e uma ou de maior de reformas na Sede Central. outra pequena construção. Terra, Em 1960, o movimento da com- muita terra e, claro, verde. No mes- pra do terreno estava fortalecido. Se- mo ano, forma-se outra comissão, te. A nova sede começa a ser utiliza- gundo registro em ata na época, era presidida por Ariosto Mila, para colo- da também para eventos sociais. No preciso mais espaço. Na ata, a dire- car em prática o Projeto Sede de Cam- dia 1º de maio de 1964, aconteceu toria atestava: “instalação essa de há po. Havia muito trabalho a ser feito. um grande piquenique para os asso- muito reclamada para a melhoria das Aos poucos, a Sede de Campo vai ciados, que tiveram à disposição até atividades sociais do Clube”. No pri- tomando forma. Reforma da piscina, ônibus, já que não eram todos que ti- meiro semestre de 1960, era forma- perfuração de poços artesianos, ins- nham carro. da uma comissão para a aquisição da talação de telefone. Em 1963, foi fei- E assim foi, com diretorias se su- área tão almejada. Integrando o gru- ta a terraplenagem, abrindo a área cedendo e investindo em obras que po, Ariosto Mila, Alberto Traldi, onde seria construído o restaurante. garantissem maior conforto aos asso- Lupércio Pupo, Cid Faria Ognibene, Logo em seguida, veio a preocupação ciados, quadro que crescia cada vez o professor José Leme do Prado e com a instalação da rede elétrica. mais. Novas áreas foram compradas Nos dois anos seguintes, sob o co- e espaços foram adaptados. Hoje, o Numa atitude ousada e tida como mando de José de Godoy Ferraz, há Clube de Campo do Jundiaiense é um louca por parte da sociedade, alguns um intenso investimento na área, presente para os olhos. Prova, mais associados dividiram o valor do ter- que ganha piscinas, restaurante, ves- uma vez, do espírito visionário que reno em cota, tornando-se remidos. tiários, quadras de tênis e de basque- sempre permeou as equipes diretivas. José Pacheco Netto. 41 E m meados dos anos 60, sob o de mais completo. Os planos iam mais enfrentar barro e poeira. O acor- comando de José de Godoy além: numa área de 400 metros, aci- do foi assinado com a presença do Ferraz, é construída uma das primei- ma da sauna, havia um projeto para então governador Laudo Natel, do ras obras do Clube, o restaurante. a construção de um salão social, inau- secretário dos Transportes, Paulo gurado em 1975. Maluf, do prefeito de Jundiaí, Íbis A sauna foi outro projeto marcante para os associados do Azul Em 1974, um convênio entre a Cruz e de uma comitiva de diretores e Branco. Um projeto inovador, de- Prefeitura e o DER garantiu a pavi- do Azul e Branco: Dugan Ramos de senvolvido pelo arquiteto Vasco mentação da estrada velha, facilitan- Oliveira, Romão de Souza (presiden- Venchiarutti. De acordo com os jor- do o acesso dos associados ao Clube te), José Carlos Pólo e Duílio nais da época, a obra era o que havia Jundiaiense, pois já não precisavam Buzzanelli. 42 43 PARQUE AQUÁTICO 44 C om início tímido – ape- senta parte do Plano Diretor do nas uma pequena piscina Clube, que incluía a construção – para o esplendoroso parque do novo Parque Aquático e da aquático atual. O Clube sempre portaria da Sede. A obra foi se preocupou com o lazer dos as- inaugurada, com grande festa, sociados e brincar na água é um em março de 1984. Em 2002, o dos principais. Em 1983, o arqui- Parque Aquático é novamente teto Adhemar Fernandes apre- remodelado. 45 O NOVO SALÃO SOCIAL 46 A té hoje espaço para grandes comemorações, o atual salão social foi inaugurado em julho de 1993. São 2.400 metros quadrados de área construída, com capacidade para 3.500 pessoas. 47 COMPLEXO ESPORTIVO 48 A nova onda – malhar em Aca- dade, com espaço moderno e aparelhos uma das maiores obras do Clube. O es- demia – foi abraçada pelo de ponta. paço proporciona aos associados ativi- Azul e Branco. Em julho de 1998, na Sob a administração de Pitico (Luiz dades esportivas e terapêuticas, além da gestão de Jorge Martho, o Clube ga- Roberto Raymundo), em julho de 2007 Academia, que foi reformulada e conta nhava uma versão de primeira quali- é inaugurado o Complexo Esportivo, com aparelhos de última geração. 49 50 VANGUARDA O Clube sempre se preocupou começa bem cedo. Em janeiro de 1975, fica ainda melhor em 2000, com a cri- em estar à frente de seu tem- na gestão de Dugan Ramos de Olivei- ação do site da instituição. Com o ser- po, proporcionando aos associados ra, é autorizada a utilização da “com- viço, o Clube, plugado na Internet, maior conforto e segurança. As inici- putação eletrônica” nos serviços de oferece uma linha direta com seus ativas tomadas por todas as diretori- contabilidade. frequentadores, anunciando via rede as desenharam uma trajetória de Em dezembro de 1985, dez anos a programação dos eventos sociais, vanguardismo. O primeiro exemplo depois, o Clube firma um convênio promoções e até reservas de mesa disso aconteceu em 1948, quando as- com um banco para cobrança das men- para os eventos. Dois anos depois, as sumiu o cargo Hermógenes Luiz salidades dos associados. Os carnês vi- duas Sedes conseguem manter conta- Bisquolo. Em sua gestão, foi instituí- nham dentro de uma carteira plástica, to através de um servidor. do o exame médico obrigatório para facilitando o manuseio. Favorecendo Sempre pensando em maiores utilização da piscina, pensando na ainda mais a vida do associado, era per- facilidades ao associado, em 2005, saúde dos frequentadores. Outra ini- mitido o débito em conta corrente, no na gestão de Luiz Rober to ciativa, para facilitar o ingresso aos banco de preferência de cada um ou, Raymundo, o Azul e Branco inau- bailes, ainda, o pagamento em qualquer agên- gura a Secretaria Avançada, que cia bancária da cidade. passa a oferecer quase a totalidade foi a introdução das carteirinhas. Até então, o associado apresentava o carnê de cobrança para Uma década depois, em junho de dos serviços de secretaria da Sede 1995, o Azul e Branco faz um novo in- Central, que são desativados em vestimento em informatização. Ago- julho de 2008, com a inauguração trabalhista dos funcionários do ra, totalmente do Centro Administrativo. O pre- Jundiaiense, apostando na vanguar- informatizado, em todas as suas sidente na época era Getúlio No- da, mais uma vez, também na área ações. São comprados novos e moder- gueira de Sá. trabalhista. Em 1968, é organizada a nos equipamentos e é desenvolvido Em 2008, há uma nova reorganiza- secretaria e iniciado um levantamen- um treinamento intenso de pessoal ção do site. E, com certeza, as novida- to patrimonial da instituição. para implantação da tecnologia. des que estiverem por vir aterrissarão entrada no salão. Em 1951, é legalizada a situação O investimento em informatização o CJ está A comunicação com o associado primeiramente no Azul e Branco. 51 FUTEBOL, PAIXÃO AZUL E BRANCA e o J um c 52 d o ri o n ad g an . n A história do futebol do Azul e Em maio de 1993, é inaugurado Branco começou com apenas um centro futebolístico com dois um campo, o A. Localizado em frente campos com medidas oficiais e um ao atual Salão Social, o espaço foi pal- minicampo. Em janeiro de 2002, é co dos primeiros campeonatos do Clu- assinada a escritura definitiva do be, para onde os homens iam, de ca- terreno de 10 mil metros quadrados, rona ou mesmo de ônibus. contíguo ao Centro Futebolístico. Em 1975, aconteceu o primeiro Com essa aquisição, a área campeonato de futebol. Eram 250 ins- disponibiliza hoje quatro campos, critos, que formaram 11 equipes. além das áreas de apoio. o o ça ãç 9 e a oã 7 d o 9 1 Grupos atuais · Jovens até 25 anos paixão pelo futebol entre os tesco, envolvendo mais de 700 asso- · Grupo UPA – Veteranos associados Clube ciados. Além do interno, há diversas · Rachão Livre Jundiaiense nasceu – e cresceu, mui- outras disputas, além das escolinhas · Turma Domingão to – com a chegada da Sede de Cam- para a garotada, que, já em 1968, brilha- · Turma de 4ª po. Hoje, o torneio interno é gigan- va no Campeonato Interno Infantil. · Jovens de 5ª A do · Grupo UPA 2 53 CLUBE E COMERCIAL Conquistas * Campeão Amador da 1ª Divisão “B” - 1997 - LJF * Campeão Amador da 1ª Divisão “A” - 2001 54 * Campeão da Copa Kayser Metropolitano Amador do Estado 2002 E m agosto de 1996, dois clubes tradicionais da cidade unem suas cores: Jundiaiense e Comercial. Na solenidade que oficializou a união, no dia 29 de agosto, as diretorias das duas entidades selaram o resultado de um trabalho que durou quatro anos. O grande incentivador desta fusão foi Vicente Paulo Pereira (Rochinha), último presidente do Comercial. OUTROS ESPORTES N o início, era apenas o Tênis. nos anos 50. O evento congregava os Depois, com o crescimento associados em competições de vôlei, dos associados e a ampliação de gos- basquete, futebol, natação, xadrez, tos, costumes e mesmo mudanças na bridge, e claro, tênis. sociedade, nascem no Clube outros Em 1967, já na Sede de Campo, esportes, que agradavam tanto a foi realizado o Primeiro Campeona- “gregos como a troianos”. Em 1954, to Aberto de Bola ao Cesto. Em observa-se um aumento na área es- 1985, a diretoria aprovou a partici- portiva. Como em tudo, o Clube foi pação do Jundiaiense em eventos pioneiro, criando, por exemplo, os esportivos externos e de forma Jogos Desportivos de Natal, também competitiva. 55 R ivalidade e torneios disputadíssimos marcaram a história da bocha no Clube Jundiaiense. Os campos, ou canchas, BOCHA: TRADIÇÃO ficavam repletos durante os torneios internos que reuniam diversos clubes da região, entre as décadas de 70, 80 e 90. Oswaldo Frizzo, praticante fiel do esporte desde a adolescência e ex-diretor de bocha, recorda um dos campeonatos mais importantes promovidos pelo Clube, o Torneio Gaetano Genari, batizado com o nome de um dos frequentadores e incentivadores da modalidade, já falecido. O troféu foi disputado por outros clubes da cidade e o campeão por três vezes, consecutivas ou alternadas, levava-o para casa. O grande vencedor da final em 1988 foi o Clube Jundiaiense, que até os dias de hoje guarda o prêmio em seus arquivos. Com o passar dos anos, os torneios que atraíam centenas de pessoas foram perdendo a força, mas os aficionados pelo esporte ainda lotam as canchas às terças, quintas e sábados, para bater um papo e jogar entre amigos. A bola e o bolim não podem parar. n o e e d ap m h o ac N co .0991 aN euq 56 o m otof , roi m a opurg e s enúe r é t a . e j oh b S empre atento às mudanças da sociedade, o Azul e Branco investiu constantemente nas novidades, como a Ginástica Rítmica, que agitava a Sede de Campo em 1978. E não parou por aí: realizou campeonatos de bicicross e skate. Em 1987, a moda era o jogging. E lá estava o Clube, prestigiando a nova modalidade. Em 1990, teve início a escolinha de Ginástica Olímpica, que tem sido um sucesso até hoje. Até os aficionados na arte de pescar tem espaço, com o Campesca. 57 POLO AQUÁTICO C om início em 1985, o Polo Aquático do Clube Jundiaiense, desde 1986, participa de competições oficiais,por todo o país e até no exterior. Com início difícil, nos primeiros anos o time investiu no aprimoramento dos atletas. Aos poucos, foram aperfeiçoando a técnica e, hoje, colecionam títulos de destaque. O esporte junta 70 atletas por temporada, nas diversas categorias, inclusive feminina. Os jogadores são associados que crescem juntos, treinando, viajando e espalhando o nome do Azul e Branco pelo Brasil e mundo afora. Entre os títulos importantes, três vices brasileiros, finais de primeira divisão e vitória na segunda divisão. 58 UM LEVANTAMENTO DO TRABALHO SOCIAL DO CLUBE enerosidade e preocupação também sempre estiveram na pauta dos dirigentes do Azul e Branco. Por isso, as diretorias nunca pouparam esforços para estender a mão a toda classe de necessidades. O grande marco das iniciativas sociais aconteceu em 1952, na gestão de Fernando Saraiva, quando a diretoria do Azul e Branco realizou o Natal da Criança Pobre de Jundiaí. Nesse ato, destacaram-se nomes como Diva Saraiva, esposa do presidente, Fernanda Milani, Lavínia da França Silveira, Rosa de Lucca, Deolinda Copelli e Irma Traldi. O salão da Sede Central sempre esteve à disposição para bailes com a finalidade de angariar fundos para as entidades sociais. Exemplos disso são a AJPAE, em 1955, e a Associação da Família do Tuberculoso de Jundiaí, em 1956. Nos anos seguintes, outros bailes foram realizados, como o Baile da Primavera, em 1975, cuja renda foi revertida à Rede Feminina de Combate ao Câncer e, em 1976, um desfile show, com renda para o Lar Anália Franco. Entre 1987 e 1990, quando o Clube era presidido por João Gazola, a diretoria arregaçou as mangas para trazer alegria às crianças carentes. A iniciativa foi da esposa de Gazola, dona Cilá. Quando o marido assumiu o cargo, ela deparou-se com ilustres desconhecidas na diretoria. Não se fez de rogada. Começou a reunir as mulheres dos diretores às segundas-feiras, na Sede Central. Desses encontros, a filantropia foi a estrela. Realizavam-se bingos, cursos de culinária, almoços e encontros. O que se arrecadava era doado às entidades que precisavam. Mas o grupo não se limitava a pequenos atos. No segunda-feira de Carnaval, levavam-se ao Clube cerca de mil crianças carentes. E quem trabalhava eram os diretores, já que, nesse dia, os funcionários estavam de folga. Um ônibus, também patrocinado, ia buscar os pequenos nas creches. A orquestra era convidada. Iam aqueles que queriam, porque não se pagava. A maioria participava. A diretoria conseguia suco, lanches, confetes, serpentinas, apitos e até fantasias. Após o evento, o grupo cuidava da limpeza do salão. Depois de 1990, os eventos beneficentes continuaram acontecendo isoladamente. Até que, em 1999, nasce o Grupo Afeto, também uma iniciativa das mulheres dos diretores, com a finalidade de dar assistência às pessoas carentes e necessitadas. A primeira presidente foi Lúcia Martho, esposa de Jorge Martho, presidente na época. O grupo, que funciona até hoje, tem realizado inúmeras atividades para angariar fundos: festa junina, feijoada, jantares, vendas de alimentos etc. A renda arrecadada é destinada a entidades pesquisadas anteriormente, seja de crianças, idosos e até famílias inteiras. 59 UMA HISTÓRIA RECHEADA DE CULTURA C roter id n S o oinôtA n 60 sol rC a a ed . o ortsC a a 0 R 7 n E e c N a área de Cultura, o Clube, Ruy Barbosa, que recebia o coral do Também na área da literatura, o desde o início, foi responsá- Instituto – antigo Instituto de Edu- Clube recebeu nomes importantes. vel por grandes realizações. Como não cação Experimental de Jundiaí. O Exemplo disso foi a noite de autógra- havia televisão, as reuniões eram mui- Jundiaiense recebeu também grandes fos realizada em 1968, com o escritor to procuradas. As pessoas se encon- figuras nacionais, como Plínio Salga- José Mauro de Vasconcelos, que es- travam amiúde e conversavam mais. do, que discorreu sobre a uva e o vi- tava lançando o livro “O Meu Pé de La- Os encontros literários eram comuns. nho. Até o feriado de 9 de Julho era ranja Lima”, que mais tarde se torna- Um dos mais antigos era a Semana comemorado. ria um best seller nacional. Diógenes Paes E m 1955, um projeto de refor- pintado por Diógenes Paes, um gran- ma da fachada foi apresenta- de artista plástico de Jundiaí. O Clube do pelo Dr. Odil Campos Saes. O pai- possui um acervo do pintor que, em nel – que até hoje pode ser visto diari- 1959, produziu várias telas sobre a ci- amente no átrio da Sede Central – foi dade de Jundiaí. 61 E ENCONTROS MUSICAIS ncontros regados a boa música sempre foram constantes dentro do Azul e Branco. Já em 1956, os jo- vens se encontravam aos domingos, nas famosas domingueiras, que chegaram a ser transmitidas pela PRA-5 Rádio São Paulo, da capital, no programa Show da Meia Noite. Em novembro de 1975, foi inaugurada a boate da Sede Central, com a presença da cantora Ângela Maria. Em 1984, a Boite Griffe 11 dava espaço para a juventude, que tinha nas discotecas o ponto alto dos anos 80. Em setembro de 1996, o Clube inaugura o Night Club, um espaço também para dançar. , 62 s a r m a i a ,n e eio u d n t gs lu u o nA ut ae f i zn r m Ae o v d oe u FESTIVAIS DE MPB O início da Bossa Nova, nos anos 60, deu origem, no Clube, aos festivais de música. Estes foram responsáveis pela criação de conjuntos como “Os Napões”, composto por Delega Novaes, Wagner Moraes, Amelinho e Joel Denardi. Os festivais, que sempre terminavam com algum grupo famoso, duraram mais de 20 anos. A Sede Central, que abria espaço para que pessoas de todo o Brasil soltassem a voz, recebeu, nos encerramentos dos festivais, nomes como Elis Regina, Os Mutantes (com Rita Lee), Jair Rodrigues, Titãs, Kid Abelha entre outros. Os eventos chegaram a abrigar cerca de 3.500 pessoas. á a r d i e A a 63 s p BAILE DE CASAIS O a 64 e n n ç início foi muito tímido. O tanto, que chegou a ser irradiado. Pas- Baile de Casais era apenas sou para o salão novo, quando esse foi um encontro de homens e mulheres, inaugurado. Para animar, o evento re- todos amigos, que gostavam de dan- cebia nomes como Dóris Monteiro, çar. Para eles, foi oferecido o local onde Miltinho, Nelson Gonçalves, Agnaldo hoje funciona o restaurante. Cresceu Rayol e outros tantos. p c A a a o s r r n s a t s o r e c a ATRAÇÕES N a área cultural, o Clube sempre apoiou grandes atrações, como peças de teatro e outros shows como Chico Anísio, Jô Soares e Dercy Gonçalves. Entre as peças, Analista de Bagé e a presença de Luiz Gustavo. A Banda Sinfônica do Estado também já esteve presente no CJ. Destaque também para Daniela Mercury e Jorge Benjor, entre outros. 65 O ESPAÇO DAS CRIANÇAS 66 S im, o Clube Jundiaiense po, até hoje, no verão e no inverno, as Na área lúdica e de lazer, o Clube re- sempre foi uma entidade crianças trocam experiências durante aliza a festa das Crianças e, com gran- que privilegia todas as idades, cada qual três dias. No início, a brincadeira era re- de emoção por parte dos pequenos, re- à sua maneira. Para as crianças, atra- servada apenas aos meninos, mas pos- cebe, de helicóptero, o Papai Noel. Na ções especiais, parque, pedalinho, teriormente foi estendida às meninas. linha de conscientização, o Clube vem Na área esportiva, as escolinhas bus- investindo em eventos como a Semana escolinhas esportivas. Já em 1960, os pequenos se diverti- cam incentivar a prática de várias mo- am no show do palhaço Carequinha. dalidades, ensinando fundamentos, re- Em 1986, acontece o I Acampamento gras e convivência através da disciplina Infantil. Na segurança da Sede de Cam- do esporte. do Meio Ambiente. 67 A comunicação com o associado sempre foi uma preocu- pação constante das diretorias do Clube, em todas as suas faces: boca a boca, jornais, convites. A primeira COMUNICAÇÃO: EM SINTONIA COM O ASSOCIADO tentativa de um jornal aconteceu em 1953, nas mãos de Eliéser Rocha e a colaboração dos professores Nelson Álvaro Figueiredo Brito e Arnaldo Carraro. O jornalzinho era mensal, com uma tiragem de 200 exemplares. Sem anúncios, servia de elo entre a diretoria e os associados, trazendo balancetes, convites de bailes, fofocas e artigos especiais. Durou exatamente 12 números. Nos anos de 1957 e 1958 são publicadas duas edições comemorativas à realização do I e II Torneio Aberto de Tênis de Jundiaí. A Revista do Clube Jundiaiense realizou um concurso de intelectuais de toda a cidade e tinha como redatores Paulo 68 Camilhe Florençano e Diógenes Ester Bueno, futura campeã de Feres Muzaiel, em entrevista para a re- Duarte Paes, artista plástico com vá- Wimbledon. A capa – desenho de uma vista do Clube – maio 94). rias obras restauradas na Sede do raquete estilizada, é de Geraldo Azul e Branco. Além do tênis, tratava Tomanik e Antônio Caudálio. Desde a ép oca do C assino Jundiahyano, existe uma preocu- das atividades desenvolvidas em toda Como a imprensa não tinha a agili- pação em anunciar os eventos aos a cidade, inclusive notícias sobre ou- dade atual, a comunicação dos eventos associados de maneira sofisticada. tras entidades e publicação de várias do Clube era feita de maneiras alterna- Em 1899, um convite aprimorado obras literárias de outros cidadãos. A tivas. Mas nunca deixava de ser concre- (página 8) anunciava o 1º aniver- edição de 1957 possui várias ilustra- tizada. “Naquela época havia o footing sário do Clube que viria a ser o ções de Diógenes Duarte Paes para as em Jundiaí e a divulgação dos eventos Azul e Branco, depois da Fusão crônicas, contos e poesias. A de 1958 era feita pelo contato pessoal e também com o Tênis. Hoje, esse cuidado traz entrevista com a tenista Maria pelos jornais” (depoimento de Muzaiel ainda é mantido. Orador Um cargo já extinto, mas que, em outras épocas, ganhava destaque no Azul e Branco, era o de Orador. Entre os que passaram por ele, Muzaiel Feres Muzaiel (já falecido), que atuou nos anos de 58/59 e 62/63 e Tarcísio Germano de Lemos, em 54/55. Outros nomes que exerceram o papel foram Clóvis de Sá e Benevides, Cid Ognibene e Romeiro Pereira. Nessa função, o ocupante era solicitado em ocasiões como inauguração de obra, eventos comemorativos, recepção de visitantes e, até, como representante da cidade. Entre as regras, o orador precisava conhecer o currículo do convidado ou palestrante, mas não falar do tema que seria debatido. Tempos depois, com o aumento do quadro social, o cargo foi extinto e criado o de diretor cultural. 5 R 8d e emi v am i i ps o e rt 69 O CLUBE HOJE 70 U ma área de muito verde e infraestrutura moderna e completa. Esse é o cenário onde os mais de 14 mil associados praticam uma infinidade de modalidades esportivas. Quem preferir, pode apenas caminhar através das belíssimas paisagens. O Clube também oferece atrações para todos os públicos. Confira alguns momentos desse Azul e Branco que não para de crescer. 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 O CLUBE EM NÚMEROS Número de associados 14 mil Sede Central · Terreno 3.200 M² · Área Construída 2.850 M² Sede de Campo · Terreno 255.000 M² · Área construída 39.800M² Esportes praticados · Aulas de Corrida · Balé · Basquete · Biathlon e Triathlon · Dança Circular · Dança de Salão Terreno Jardim Florestal 16.000M² · Dança e Consciência Corporal Frequência de Associados 40 mil/mês · Futebol de Areia · Futebol de Campo · Futebol de Salão Masculino e Feminino · Ginástica Artística · Hidroginástica · Jazz · Jiu Jitsu · Lian Gong · Melhor Idade · Natação · Pilates · Polo Aquático · Squash · Tae Kwon Do · Tai Chi Chuan · Tecido Acrobático · Tênis · Vôlei · Vôlei de Areia · Yoga Bailes e Festas · Baile do Havaí · Carnaval · Festa Italiana · Festa Junina · Baile de Aniversário · Festa do Chope · Réveillon Eventos Sociais · Clube do Riso · Pagode no Clube · Clube Dançante · Diplomação dos Veteranos · Good Time · Clube da Bossa · Festa da Academia · Clube da Jovem Guarda · Flash Back · Samba Show 84 DIRETORIA 2007-2009 Presidente Arcides Grossi 1º vice-presidente José Antônio Galego 2º vice-presidente Milton José de Marchi Diretor Secretário I Antônio Carlos Nogueira de Sá Jr. Diretor Secretário II Fernando Marcel Martines Diretor Financeiro I Alécio Pinheiro da Silva Diretor Financeiro II Antônio Vagner Paganini Diretor Social I José Finati Pacheco Diretor Social II Luiz Alessandro Baggio Diretor de Pessoal e Jurídico Gustavo Delbin Diretor de Esportes José Luiz Ferreira Paixão Diretor Cultural Esdras Eduardo Franco Rosa Diretor de Marketing Esdras Eduardo Franco Rosa Diretor de Patrimônio e Obras Domênico Tremarolli Diretor de Operações Odair Zelindo Bandeira Diretores Adjuntos Carlos Eduardo F. dos Santos Ivan Carlos de Almeida Jefferson Ap. Spina Rafael Marcansole Diretores que participaram desta gestão: Agnaldo Leonel, Carlos Einar Segura Y. Grioles, Daniel Caresato, Fernando Romeiro Meloni Siqueira, Godofredo Chaves Sampaio, João Roberto Simonete, Luciano D’Angieri e Vagner Vilela Cunha. 85 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente – Reinaldo Antonio Fávero 1º secretário – Reinaldo Miguel Sisto 2º secretário – Maurício Mazzali COMISSÃO FISCAL Presidente Cláudio A. S. Levada Vice-presidente Arnaldo Luiz Romera Secretário Edgard Ribeiro Jr. Suplentes Eduardo Kalaf José L. Maran Odair Lucchini 86 PRESIDENTES DO CLUBE JUNDIAIENSE · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 1944 – 1946 1946 – 1948 1948 – 1949 1949 – 1950 1950 – 1952 1952 – 1954 1954 – 1956 1956 – 1958 1958 – 1960 1960 – 1962 1962 1962 – 1963 1966 – 1967 1968 – 1969 1970 – 1971 1972 – 1973 1974 – 1975 1976 – 1977 1978 – 1981 1981 – 1984 1984 – 1987 1987 – 1990 1990 – 1993 1993 – 1995 1995 – 1997 1997 – 1999 1999 – 2001 2001 – 2003 2003 – 2005 2005 – 2007 2007 – 2009 Jurandyr de Souza Lima Rafael Mauro Fernando Saraiva Hermógenes Luiz Bisquolo Luiz Antônio Zorzi Fernando Saraiva Jurandyr de Souza Lima Jurandyr de Souza Lima José de Godoy Ferraz José de Godoy Ferraz Osvaldo de Almeida Leite Alfredo Justino Garcia Osvaldo de Almeida Leite Osvaldo de Almeida Leite Célio Ciari Romão de Souza Dugan Ramos de Oliveira Romão de Souza Osvaldo de Almeida Leite Clodoaldo Paulo de Souza Clarisvaldo de Favre João Sebastião Gazola Eduardo Santos Palhares Carlos Lourenço Franchi Eduardo Santos Palhares Jorge Martho Jorge Martho Armando Scavacini Luiz Roberto Raymundo Getúlio Nogueira de Sá Arcides Grossi 87 88 89 90