Apresentação - Centro de Excelência em Logística e Supply Chain
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Apresentação - Centro de Excelência em Logística e Supply Chain
01/04/2016 Fontes de Riscos em cadeias de suprimentos Alexandre Luis Prim Guilherme Zamur EAESP-FGV GVCelog Agenda • Conceitos riscos e gestão de riscos • Fontes de riscos em estudos internacionais • Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em cadeias de suprimento no Brasil 1 01/04/2016 Agenda • Conceitos riscos e gestão de riscos • Fontes de riscos em estudos internacionais • Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em cadeias de suprimento no Brasil Riscos • O conceito de riscos possui muitas definições na literatura de Administração • Na literatura de cadeia de suprimentos, o conceito de “risco” é, em geral, associado a um evento negativo *Tradução livre 2 01/04/2016 Riscos • O risco da cadeia de suprimentos está associado com a ‘‘chance de danos, perdas ou quaisquer consequências indesejáveis’’* na operação destas cadeias (Harland, Brenchley & Walker, 2003) • Risco é um desvio negativo de um valor esperado, resultando em consequências negativas (Wagner & Bode, 2008) *Tradução livre Gestão de Riscos • Gerir riscos significa planejar ações para evitar, mitigar, transferir ou aceitar um risco (Watt, 2014) • Devem ser considerados os riscos associados de forma direta ou indiretamente à organização, firma e/ou cadeia (Jüttner, 2005) 3 01/04/2016 Allianz Risk Barometer Allianz Risk Barometer 4 01/04/2016 Gestão de Riscos Fonte: Jüttner, Peck & Christopher (2003). Agenda • Conceitos riscos e gestão de riscos • Fontes de riscos em estudos internacionais • Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em cadeias de suprimento no Brasil 5 01/04/2016 Wagner & Bode (2008) Objetivo: Examinar a relevância e seu impacto de fontes de risco na performance da cadeia Contexto: Alemanha Amostra: 760 empresas Risco Descrição Resultado (ranking) Fornecedor Cooperação, confiança, entrega, qualidade Impacto negativo (1º) Demanda Previsibilidade da demanda Impacto negativo (2º) Infraestrutura Máquinas, equipamentos, intencionalidade humana (vandalismo etc.) Não confirmado Catastrófico Epidemias, desastres naturais e humanos Não confirmado Regulatório, legal e burocrático Legislação, políticas e outorgas Não confirmado Punniyamorthy et al. (2013) Objetivo: Avaliar a percepção de riscos e desenvolver uma escala de mensuração Contexto: Índia Amostra: 4 empresas – metal-mecânica Risco Descrição Ranking (score) Demanda Previsibilidade da demanda 1 (0,74) Manufatura Interrupção no processo produtivo, baixa qualidade 2 (0,73) Fornecedor Cooperação, confiança, entrega, qualidade 3 (0,65) Logística Disfunção no fluxo de bens, informação e R$ 4 (0,36) Informação Coordenação entre áreas e cadeia 5 (0,36) Ambiente Interação da cadeia com o ambiente econômico, político e social. 6 (0,27) 6 01/04/2016 Agenda • Conceitos riscos e gestão de riscos • Fontes de riscos em estudos internacionais • Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em cadeias de suprimento no Brasil Percepção de riscos no Brasil • Fontes de riscos adaptados de estudos anteriores • Aplicado em empresas inseridas no contexto brasileiro • Metodologia • Focus group (13 especialistas) • Survey pré-teste (8 respondentes) • Survey (412 emails / 42 respostas / 37 válidos) 7 01/04/2016 Percepção de riscos no Brasil - Amostra • ABIMIP - Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição; • BRACELPA - Associação Brasileira de Papel e Celulose; • ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos; • ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos; • ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos; • ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica • ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação; • ABRE - Associação Brasileira de Embalagem; • ABIPLA - Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins; • ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos; • ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química. Percepção de riscos no Brasil - Perfil • Perfil dos respondentes: • • • • • 61% companhias nacionais; 56% médio e grande porte (> 100 colaboradores); 77% baixo volume de exportações (< 10% receitas); 51% não possuíam área de gestão de riscos; Principais setores • Máquinas e equipamentos (26%) • Alimentos e bebidas (15%) • Químico (15%) 8 01/04/2016 Percepção de riscos no Brasil Risco Descrição Ranking (média 1-5) País Instabilidade política, incerteza micro e macroeconômica, legislação e outorgas. 1 (3,49) Fornecedor Cooperação, confiança, entrega, qualidade 2 (3,46) Demanda Previsibilidade da demanda 3 (3,36) Infraestrutura Avarias na estrutura física, tecnologia de informação 4 (3,23) Logística Disfunção no fluxo de bens, informação e R$ 5 (3,20) Manufatura Interrupção no processo produtivo, baixa qualidade 6 (3,14) Externos não controláveis Externos a empresa – pirataria, ataque terrorista, epidemias, desastres naturais 7 (2,77) Comparação estudos Alemanha Índia Brasil Wagner & Bode (2008) Punniyamorthy et al. (2013) Miguel et al. (2015) 1º Risco Fornecedor Demanda País 2º Risco Demanda Manufatura Fornecedor 3º Risco - Fornecedor Demanda Contribuições: • Distintas percepções em função do contexto; • Auxílio para elaboração de contingências no contexto brasileiro; • Elaboração de escala para mensurar a vulnerabilidade da cadeia; 9 01/04/2016 Matriz probabilidade-impacto 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 Fonte: Thun & Hoening (2011) Matriz probabilidade-impacto • Exemplo empresa de manufatura Risco 1 – Risco de incêndio Risco 2 – Dependência de único fornecedor Probabilidade baixa (1) Probabilidade alta (2) Impacto alto (5) Impacto alto (5) Total: 5 pontos Total: 10 pontos Qual prioridade para plano de ação? 10 01/04/2016 Obrigado Referências Thun, J. H., & Hoenig, D. (2011). An empirical analysis of supply chain risk management in the German automotive industry. International Journal of Production Economics, 131(1), 242-249. Wagner, S. M., & Bode, C. (2008). An empirical examination of supply chain performance along several dimensions of risk. Journal of business logistics, 29(1), 307-325. Watt, Adrienne. Project management. BCCampus: Textbook, 2014. 11 01/04/2016 Referências Harland, C., Brenchley, R., Walker, H. (2003). Risk in supply networks. Journal of Purchasing and Supply Management, 9(2), 51–62. Jüttner, U., Peck, H., & Christopher, M. (2003). Supply chain risk management: outlining an agenda for future research. International Journal of Logistics: Research and Applications, 6(4), 197-210. Jüttner, U. (2005). Supply chain risk management: Understanding the business requirements from a practitioner perspective. The International Journal of Logistics Management, 16(1), 120-141. Punniyamoorthy, M., Thamaraiselvan, N., & Manikandan, L. (2013). Assessment of supply chain risk: scale development and validation.Benchmarking: An International Journal, 20(1), 79-105. 12