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Foz do Iguaçu - 4 a 10 de novembro de 2007 - Ano VII - nº 264 UDC anuncia viagens para intercâmbio 2008 Roteiro para o ano que vem inclui Estados Unidos, Itália, França, Rússia e Moldávia. Páginas 3, 4 e 5 Saiba ser um Kitsch para o Lar dos Anjos Página 8 SEMANA INTEGRADA reúne cursos de Engenharia Ambiental, Civil e Arquitetura e Urbanismo Página 6 Palestra sobre Comércio Exterior aproxima realidade da fronteira Página 4 2 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 Opinião Quem é Kitsch no cinema Mariane Nogueira – 6º Jor. Você começa a assistir a um filme. A primeira cena começa: cores fortes, um cenário extravagante e Celine Dion ao fundo. E para não fugir de certos conceitos, os personagens parecem ter saído de um guarda roupa no mínimo diferente, com frases clichês e muito do que já se viu. Para ajudar você a visualizar cenas como essas, lembre do filme “Moulin Rouge – Amor em Vermelho”, ou então, “Vem Dançar Comigo”, ambos do diretor Baz Lurhmann. Você tem idéia do estilo cultural que estamos apresentando? Pois é, essas são características típicas do gênero Kitsch. Esse estilo, que é falado diferente ao que se escreve – pronuncia-se apenas o “KIT”, nasceu na Alemanha. Ele é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores ao seu original. São, freqüentemente, associados aos chavões, e, em algumas vezes, considerados bregas. O kitsch é encontrado em tudo: roupa, decoração, acessórios, música, e continuamente no cinema: um tipo de arte híbrida que dispõe de vários recursos para idolatrar o estilo. Existem diretores de cinema especialistas em homenagear o kitsch: Quentin Tarantino (EUA) – com seu eterno “Pulp Fiction”, Pedro Almodóvar (Espanha) e Ang Lee (Taiwan) – prova de que ser kitsch não é algo prioritariamente de Hollywood. Muito diferente do que se pensa, ser kitsch não é ser brega, afinal, Nicole Kidman em Moulin Rouge, de Luhrmann, jamais será considerada brega. Suas roupas são coloridas, chamativas e não escondem nada do seu corpo. Mas nem por isso ela é considerada menos fashion. Basta lembrar que o filme ganhou o Oscar de melhor figurino e aumentou ainda mais o ibope da atriz. Outro ponto para o filme, é que foi o primeiro musical, em 23 anos, a ser indicado para o Oscar de melhor filme. Na seqüência de filmes com o figurino peculiar, encontramos “O Tigre e o Dragão”, de Ang Lee. Ele também concorreu ao Oscar de melhor figurino, mas mesmo com cada detalhe perfeccionista, perdeu. Mas pelo jeito, Ang Lee não deve ter ligado muito. Afinal ganhou o de melhor trilha sonora. Lembrando, no filme é tocada a música de Coco Lee (espécie de Celine Dion) – nada mais kitsch! O filme “O Casamento de Muriel”, de P.J. Hogan, usa cenários basicamente kitschs. As cenas insistem em detalhes – luz, cor, formato. Tudo é meticulosamente transformado em algo triste e sujo. Mas na forma mais clichê existente. Os quadros na parede, a decoração da cozinha e as falas préformuladas. E não é só de filmes antigos que o kitsch sobrevive. Tarantino acaba de lançar mais uma obraprima do kitsch: “Grindhouse”. Além do clássico “Pulp Fiction”, o diretor cria um filme que homenageia o kitcsh dos anos 70. Aqueles filmes “trash”, que o sangue da vítima parece que não ter fim, e a dublagem é mal feita. E nem Walt Disney se salva! “Fantasia”, com Mickey Mouse, ganhou uma nova roupagem em 2000. Mas o mix de desenho e música clássica não poderia ser mais kitsch. Imagem da Semana Semana Acadêmica integrada de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo apresentaram Workshops no Centro Tecnológico. Página 06 Expediente Diretora Presidente Profª. Rosicler Hauagge do Prado Vice-Diretor Dr. Acir Amilto do Prado Diretor Geral Prof. Ms. Fábio Hauagge do Prado Jornal Laboratório produzido pelos alunos do Curso de Comunicação Social da União Dinâmica de Faculdades Cataratas. Rua Castelo Branco, 349 - Centro Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu www.udc.edu.br Coordenadora Geral Profª. Ângela Papandréa Luz Coordenadora do Curso de Jornalismo e Coordenadora do Projeto UDC Notícias Profª. Mestranda Sônia Inês Vendrame MTB 035 Gabriel Azevedo e Willbur Souza - 4º Jor. Você acha que a violência utilizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais retratada no filme “Tropa de Elite”, do diretor José Padilha, é a forma correta para se agir no combate ao narcotráfico e outros crimes cometidos na sociedade? Acho correto. A violência deve ser utilizada contra os traficantes da mesma forma como é mostrada no filme. Só com a violência poderemos conter o grande número de traficantes no Rio de Janeiro. * Felipe Augusto – 1º Direito A polícia deveria agir de uma forma racional. Ao invés de gastar recursos públicos com segurança e grupos como este, o governo deveria pensar em investir na educação. Toda forma de violência deveria ser abolida. Investindo em educação ao invés de segurança, em 15 anos o Brasil seria um país bem melhor. * Yuri Amaral – 6º Publicidade e Propaganda Totalmente incorreto. A polícia como uma instituição repressiva do Estado não deveria atuar da forma retratada no filme “Tropa de Elite”. Sendo um grupo formado para uma determinada função, o BOPE deveria agir com inteligência e estratégia. O uso abusivo da violência só prova a ineficiência da instituição policial. Violência gera violência. Em todos os estados do Brasil a polícia tem agido dessa forma, fazendo de “Tropa de Elite” um retrato aparentemente fiel, e cujo conteúdo deveria ser debatido. * Afonso de Oliveira – Professor de Sociologia da UDC e Unioeste Professora Responsável Profª. Ms. Denise Paro Edição e redaçâo Érica Valiati - 2º RP Kelly Hoffmann - 2º RP Mariane Nogueira – 6º Jor. Gabriel Azevedo - 4º Jor Willbur Souza - 4º Jor. Carlos Luz - 6º Jor. Mariana Serafini – 4º Jor Luciana Marschall – 4º. Jor Cláudio Vieira – 6º Jor. Márcia Grasieli – 6º Jor. Fotografias Luciana Marchall, Lisiê Faria, 4º Jor, Letícia de Paula Lichacovski 2º Jor., Nilton Rolim - 2º Jor, Carlos Luz - 6º Jor, Yassine Ahmad Hijazi - 8º Jor e Edizio Alencar Farias Diagramação Sergio Alves Revisão Prof. Ms. Ludovico Bernardi Projeto Gráfico Edízio Farias UDC Notícias Impresso [email protected]. UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 3 O FUTURO Novas viagens estão marcadas para 2008 PARCERIA fechada com universidades nos cinco continentes abre novas opções de intercâmbio Seguindo o cronograma estabelecido obtida. Todos retornaram com exemplos pela direção da UDC, em 2008 acontecerão concretos”. novas viagens de intercâmbio para o exterior. A exemplo dos primeiros representantes, Os novos roteiros têm como destino as os novos grupos também vão participar de Universidades de Nova Iorque e Orlando, seminários, palestras e passeios turísticos nos EUA. Na Europa os pacotes incluem e culturais. “Como formadora a UDC tem duas opções: França e Itália ou Rússia e a preocupação de propor esta nova opção de conhecimento”. Junto com a troca de Moldávia. Durante a definição dos novos experiências, a implantação de projetos intercâmbios científicos, culturais e turísticos, anima os mantenedores. “Todas as Universidades parceiras são a diretora presidente da UDC, professora tradicionais no Rosicler Hauagge do campo acadêmico. Prado, fez uma análise A educação requer E s t a m o s da primeira viagem investimentos constantes e a interessados em internacional (ver páginas 4 e 5). “O longo prazo. Nosso interesse aprender, mas resultado anima e faz t a m b é m internacionalizando o com que cada vez mais demonstrar que é a Faculdade amplie o possível ter uma relacionamento e os leque de opções para a de ponta, convênios só tem um foco: formação formação dos nossos estudando em acadêmicos”. Faculdades fora o acadêmico” O primeiro grupo dos grandes de 30 pessoas entre centros. A UDC alunos e professores da UDC viajou para a não abre mão deste objetivo”. França no dia 20, retornando no dia 29. “Eles Entre os aliados na troca de embarcaram com uma noção do que seria, experiências no campo científico e mas retornaram com a certeza de que educacional estão a França, Espanha, conhecer outras realidades soma tanto para Rússia, Portugal, Alemanha, Moldávia, o crescimento profissional como no Itália, Suíça, Inglaterra, Romênia e Irlanda. aprendizado”. Nos cinco continentes: América do Sul, a O diretor geral, profº. Ms. Fábio Prado, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru. definiu o primeiro intercâmbio como “um Na América Central, o Panamá. acréscimo cultural, maior experiência, e Na América do Norte, EUA, Canadá e principalmente, maior bagagem de México. Na África: Camarões e análise”. “Quem viajou poderá afirmar Moçambique. E na Ásia, a China e Israel. com a segurança de quem já esteve em Destes países, seis pertencem ao G8 — outro país. Isso já é diferente, não apenas Canadá, EUA, Alemanha, Inglaterra, pelo pioneirismo, mas pela experiência França, Itália e a Rússia (por estar entre Acadêmico do 6º Jor. Carlos Luz durante entrevistas para os jornais de Foz Prof. de Direito Javert Ribeiro Fonseca em Toulouse os mais industrializados do mundo). Prado intermediou todo o processo de convênios com as Universidades da França, Itália e dos países hispânicos, por dominar os idiomas. “A educação é um processo longo, requer investimento pessoal e institucional para poder fazer parcerias com quem tem tradição e experiência. Essa meta já dura seis anos e continuamos a construí-la todos os dias como se fosse o primeiro”. O diretor lembrou dos convênios realizados desde 2001: com a França (Universidade de Compiégne), trouxemos um curso de pós para Foz, e nos Estados Unidos oferecemos, em conjunto com a FGV, a opção do aluno que faz MBA, realizar um módulo na Universidade de Ohio. Serviço: O número de vagas é limitado. A preferência será pela ordem de procura e os interessados devem fazêlo com o diretor geral, prof. Ms. Fábio Prado, na UDC. 4 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 A VIAGEM Pioneiros do intercâmbio e as realizações PROJETOS, conhecimento teórico e prático, arte e cultura no caminho dos viajantes O vice-presidente da Universidade de Toulouse, JeanPierre Theron, definiu ao final das palestras realizadas entre o Brasil, representado pela UDC no campo da educação, como “o início de um novo futuro”. “Não há como não reconhecer a importância deste primeiro intercâmbio. Para nós é mais um passo para o conhecimento”. Para o professor François Vellas, as reuniões e debates definiram novos aspectos do turismo e a perspectiva global para o setor. A Universidade de Toulouse, criada em 1.229, é uma das mais antigas do mundo e foi citada como exemplo de como o antigo pode conviver com o novo. “É uma troca permanente”. Os tentáculos do intercâmbio foram somados com a presença de estudantes da Europa, Ásia, Américas, África e Oceania. Estudantes do Brasil, França, Peru, Uruguai, Taiti, Martinica, Madagascar, Estados Unidos, Tailândia, China, Japão, Angola, Nigéria, Senegal, Ilhas Maurício e Costa do Marfim. A romena Ana Condrat, professora mestra em economia do Turismo e assessora do Group Developpement Turism, parceiros da UDC, reafirmou: “o intercâmbio mostra as diferenças de cultura e uma troca de informações entre os participantes, tudo isso através de experiências próprias. Estamos frente a frente, podemos perguntar e responder de maneira direta”. Os conferencistas Timo Giotto e Kudjo Apetofin, do Groupe Deveoppement Turism – GDT, apresentaram projetos que a organização não-governamental desenvolve em vários países, inclusive no Brasil, ligados à sustentabilidade turística. Seminários debateram a realidade do Brasil e França Acadêmicos da UDC com o prof. Jean-Pierre Theron em Toulouse COMEÇO Projetos entre universidades e UDC Carlos Luz - 6º Jor. Dois temas interligados ocuparam os estudantes e professores durante atividades do intercâmbio cultural entre a União Dinâmica de Faculdades Cataratas - UDC e a Universidade de Toulouse, França. O professor e especialista em direito internacional Michel Louis Martin falou sobre questões de segurança na Europa e no mundo, dando ênfase à situação sócio-econômica como causa determinante da criminalidade. A temática do micro-financiamento internacional, como opção econômica para famílias de baixa renda, animou o grupo. A palestra ficou a cargo do professor Jean-Louis Guy. Ele contou como é possível conceder empréstimos para pessoas que não conseguem comprovar renda, mas precisam de ajuda para começar um projeto autosustentável. O projeto, por sua vez, oferece essa oportunidade, fornecendo não apenas o capital inicial, mas também o acompanhamento da atividade. A educação, segundo Guy, “é o primeiro fator pare se medir o grau de desenvolvimento de uma sociedade. Sem ela não se pode medir outros fatores”. Em todos os encontros a UDC esteve representada por professores dos cursos de Comunicação, Sistemas de Informação, Administração, Turismo, Engenharia Ambiental, Educação e Arquitetura e Urbanismo. ADMINISTRAÇÃO Palestra sobre Comércio Exterior Mariana Serafini – 4º Jor “Importação e Exportação na Prática Local”. Este foi o tema da palestra para o 7º e 8º períodos de Administração Pública e Gestão, na sala de vídeo da UDC, dia 30. O palestrante foi o vice-presidente de Comércio Exterior da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), Mário Alberto Camargo. O evento foi organizado pelo professor Neri Parcianello, com o desafio de estabelecer uma interação entre a sala de aula e a prática do comércio exterior. Ao término da palestra os acadêmicos puderam esclarecer dúvidas e trocar experiência com Camargo, que também trabalha na área de Comércio Exterior. “Essas iniciativas são importantes para nós acadêmicos do 7º período. Esse assunto é muito interessante”, afirmou André Luiz Bonotto, acadêmico do 7º Administração Gestão em Marketing. “O grupo se mostrou muito interessado”, comentou Camargo. Segundo ele, o comércio exterior em Foz do Iguaçu não está muito diferente do resto do país. Apesar dos avanços na década de 90, o processo ainda encontra-se em fase inicial, mas no caminho certo. Mario Alberto Camargo trabalha com comércio exterior há 30 anos e atualmente faz pós-graduação na UDC Empresarial. Ele afirma ter muita experiência prática, mas precisa de mais conhecimentos teóricos para se tornar um profissional cada vez mais capacitado. UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 5 O RETORNO Grupo repercute impressões do 1º intercâmbio “EXPERIÊNCIA ÚNICA”. “Quando cheguei na avenida Champs Eysses e vi tudo que só conhecia pela televisão, eu não acreditei”. “A experiência acadêmica aproximou os mais de 800 anos de Toulouse com o início de uma longa jornada que a UDC também terá”. “Nada se compara ao que vimos e aprendemos em dez dias”. “Faria tudo de novo”. Sônia Inês Vendrame Nos semblantes um misto de “mundo novo” e uma enxurrada de informações. Era a reação dos pioneiros do intercâmbio europeu ao desembarcarem no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, às 9h36min, do dia 29 de outubro. Recepcionados pela diretora presidente da UDC, professora Rosicler Hauagge do Prado, e pela coordenadora geral, professora Ângela Papandréa Luz, eles conversaram com a reportagem. Os relatos reafirmavam as declarações feitas durante os dez dias em que o grupo permaneceu na França em seminários, visitas técnicas, culturais e científicas na capital da França, Universidade de Sorbonne, Universidade Nacional de Arquitetura, Instituto Louis Pasteur e Universidade de Paris. “A expectativa é a melhor possível. Os contatos permitem desenvolver projetos entre a França e a UDC na área de promoção de trabalhos para as mulheres carentes”, disse a professora de Pedagogia Silvana Cordeiro (ver projetos na página 04). “Tudo teve seu significado. Comparar a história por meio das visitas ao museu do Luvre, o Palácio Versailes, foi sem precedentes. Quando entrei no Instituto Louis Pasteur, em Paris, eu vi o conhecimento materializado por meio das pesquisas”, enumerou o profº. de Engenharia Ambiental, Floriano Zart. “O intercâmbio foi uma espécie de divisor de águas. Todos retornaram com uma nova impressão do mundo enquanto processo de troca de informações”, acrescentou a profª. Áurea Niada. “Será necessário muito tempo para contar tudo o que vimos. Foram dez dias que valeram por uma longa jornada”, definiu a profª. de Turismo, Simone Putrick. Ao escrever o nome em um dos quadros da sala de aula na Universidade de Toulouse, o profº. de Direito Javert Ribeiro da Fonseca definiu o registro de ter participado do primeiro intercâmbio da UDC. “É o primeiro, mas com sentido único para quem está participando. É a experiência de mais de 800 anos de Direito. Aqui o mundo jurídico começou de fato”. “Paris é uma cidade de primeiro mundo, mas existem duas alas. A primeira com maior renda e a outra considerada pobre. A diferença social não é tão grande como no Brasil, mas aqui ela também existe”, observou Ireno Beker, do 8º de Engenharia Ambiental. O professor de Turismo e guia do grupo, Giovani Barzzi destacou a união do grupo. “Houve uma empatia imediata e isso foi fundamental para o sucesso da viagem. Como primeira experiência das muitas que ainda vão acontecer, só posso dar nota máxima”. Professores e alunos na sala de Arquitetura em Toulouse Seminários fizeram a diferença na pesquisa para participantes COBERTURA Acadêmicos foram correspondentes Interdisciplinaridade entre Comunicação e Administração Durante toda a viagem uma equipe de estudantes de jornalismo e um estudante de administração fizeram a cobertura jornalística, mandando informações sobre as atividades do grupo de intercâmbio da UDC, nas cidades de Toulouse e Paris para a Foztv, Jornais do Iguaçu e Gazeta do Iguaçu e o site da UDC. Os acadêmicos do 8º jor, Fábio Canhete, Gilberto Nobile, com o apoio de Ali Hijazi (2º Administração), fizeram a cobertura para a TV. Yassine Hijazi (8º Jor.) e Carlos Luz (6º Jor.) ficaram com a cobertura fotográfica e reportagens. “Várias idéias e projetos estão surgindo nas rodas de conversas entre professores e estudantes, como uma exposição fotográfica, um documentário e um grupo de estudos, para dar prosseguimento aos trabalhos iniciados com esta viagem para a França”, revelou Luz. Sobre o desafio de realizar a primeira cobertura internacional, eles responderam: Fábio Canhete: “Faria tudo novamente!”. Gilberto Nobile: “Até onde você pode chegar, chegue!”. Yassine Hijazi: “Terei, como sempre, que a imagem é a essência da verdade!”. Ali Hijazi: “O que a torre tem, o arco não alcança!”. Carlos Luz: “Valeu demais!”. (Colaborou Carlos Luz, de Paris, França) 6 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 SEMINÁRIO Semana Integrada aproxima acadêmicos DURANTE o evento foram debatidos temas como o meio ambiente, biocombustíveis e construção de barragens Luciana Marschall – 4º. Jor A Semana Acadêmica Integrada dos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo foi realizada entre os dias 29 de outubro e 1° de novembro. Com palestras no anfiteatro da UDC e Workshops no Centro Tecnológico (CT), o evento organizado pelo curso de Turismo teve participação maciça dos estudantes da UDC. A abertura da semana contou com a apresentação do músico Renato Costa, seguida de palestras ministradas por profissionais das áreas de Engenharia Civil e Agronomia. O engenheiro agrônomo Luís Antônio Rossafa falou sobre o tema Energia no Século XXI. Ele discorreu a respeito da transição dos combustíveis. “O grande desafio neste século em matéria de energia é que estamos vivendo uma transição. Os hidrocarbonetos (petróleo, carvão, etc.) têm grande custo para os consumidores”. Para ele, “além destes altos custos, a vida útil deste elemento também é pequena, ou seja, caminhamos para o fim do petróleo, e assim surge o interesse por combustíveis renováveis – como o álcool brasileiro - marcando esta transição”. Rossafa também ressaltou a importância dessa mudança para o Brasil. “A partir desta substituição, surgem as oportunidades, como o favorecimento ao uso do bagaço da cana, que pode ser convertido em muitos outros produtos, inclusive Palestras aconteceram no auditório da UDC energia”, conclui. Em outra palestra, o engenheiro civil e hidrólogo Paulo Abrantes fez um alerta sobre a Gestão de Recursos Hídricos e ressaltou de que modo o profissional técnico deve interagir com as outras áreas. “Eu trouxe princípios sobre gestão da água no mundo todo, além de elementos que cada um pode utilizar em sua vida futura, principalmente se referindo ao relacionamento social”. Abrantes ainda citou um exemplo relacionado às construções de barragens que sempre foram conduzidas por engenheiros. Agora, segundo ele, há a preocupação com o lado social também, por isso é preciso analisar as influências dessas construções na sociedade. Atividades variaram para acolher participantes Convidados trouxeram novidades para os três cursos OPINIÃO Professores e alunos falam da semana Para o coordenador do curso de Engenharia Ambiental, Martim Engler, os debates constituíram a atividade mais importante. “É importante os acadêmicos discutirem o que está acontecendo lá fora. Havendo esse interesse, eles questionam os palestrantes que esclarecem suas dúvidas”, afirma. O professor do curso de Engenharia Civil César Winter confirma a necessidade dos estudantes participarem desse tipo de evento. “Eu acredito que será de grande valia para os acadêmicos à medida que eles vão ganhando conhecimento sobre as pesquisas que estão sendo realizadas nos grandes centros”. O professor foi um dos profissionais que ministrou workshops. Para o acadêmico de Engenharia Ambiental, Ângelo Gabriel Mari, a semana proporcionou envolvimento entre os cursos e promoveu a interdisciplinaridade. “Participei de alguns workshops e achei legal, porque foi uma extensão do que aprendemos”. Para ele, as palestras também são de grande importância. “Os profissionais convidados realmente entendem dos assuntos abordados, passando assim um panorama da situação. Como acadêmico eu aproveitei, pois entrei em contato com um universo que nem sempre é abordado em sala de aula”. UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 7 SOCIAL Social por Érica Valiati e Kelly Hoffmann - 2º RP Gilvan e Humberto do 4° Sistemas de Informação, fazendo pesquisa na biblioteca da UDC Celina 6° Adm Gestão com a amiga Angela 6° Adm Marketing As acadêmicas Maiara, Sheila e Emanuele do 2° período de Pedagogia Camila do 6° período de Arquitetura aproveitando o intervalo com o marido Eduardo Acadêmicos do 1° e 3° períodos de Direito reunidos para a foto - Daíse, Dalva, Lindiane, Carla, Adriele e Thiago As futuras engenheiras ambientais - Danielle e Gabriela, acadêmicas do 4° período 8 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 COMUNICAÇÃO Festa Kitsch antecipa tendências A EXPRESSÃO alemã kitsch abrange também a música, um dos elementos de maior funcionalidade na indústria da cultura de massa. Este é apenas um exemplo do mundo de quem adota a diferença e que fará da festa um encontro beneficente no dia 14 na Mansão Green. O desfile de ontem na UDC abriu a mostra das ações que serão realizadas Cláudio Vieira – 6º Jor. lado “Kitsch” da música é Amado Batista. Com 31 anos de carreira e já Você já se pegou cantarolando com 29 álbuns lançados, permanece músicas do rei Roberto Carlos alguma entre os cantores mais requisitados vez? A eterna “Emoções” sempre entre o público brasileiro. Não pela aparece todo final de ano em nossos imagem do goiano que se pode ditar pensamentos, tendo como fato que seja “Kitsch”, mas pelas músicas. responsável as edições do especial de Entre os monstros da MPB, Rita fim de ano do cantor. Querendo ou Lee já compôs com outros Kitschs não, ela significa a despedida de um como Caetano Veloso, Maria ano para novas emoções no ano Bethânia, Zizi Possi, Simone e outros, seguinte. Se você gosta dessa música incluíndo uma composição para a e de outras consagradas, talvez você cantora cubana Gloria Estefan, seja “Kitsch”. Pois isso se encaixa no também estrela kitsch. conceito de imitação e reprodução, No rock nacional uma das grandes criado originalmente para indicar figuras é a paulistana Rita Lee. Com cópias de obras de arte. sua máscara psicodélica e uma certa Não só o rei como também outros malandragem em sua estética musical, artistas brasileiros fazem parte desse sobreviveu aos tempos desde o “hall” de tropicalismo, celebridades quando fazia parte Acadêmicos de Jornalismo, musicais “Kitsch”. da banda “Os Publicidade e Propaganda e Mutantes”. Com Elba Ramalho é Relações Públicas se unem uns óculos à moda um exemplo desse estilo eclético. As para fazer a festa. A renda John Lennon, músicas altamente ainda marca será para o Lar dos Anjos populares, que p r e s e n ç a misturam xote, considerável na frevo e forró, entre outros ritmos, são cultura musical brasileira, mesmo aos sinais puros de extravagância e 60 anos de vida. irreverência musical. Você deve lembrar ainda dos Tanto Elba como Roberto nos paulistas “Mamonas Assassinas”, que trazem uma pergunta: Por que tanta apareceram de forma sorrateira na identificação e empolgação por parte indústria musical brasileira. O Grupo da platéia? Podemos explicar tal misturava uma sonoridade satírica com efeito, também com a visão kantiana, rock, pop, sertanejo e, às vezes, até apresentada por Eco em brega. Conquistou um vasto público e “Apocalípticos e se tornou um grupo ápice na Integrados”(1996). Nela, o juízo deformidade musical de entretenimento estético, o gosto, “brota do sujeito: (a indústria cultural), mas que cada vez ele se funda no sentimento do prazer mais conquistava público. e do belo, daquilo que é reconhecido É através dessa mistura de sem conceito como objeto de um conceitos, atitudes e principalmente prazer necessário, mas gosto musical, que os acadêmicos dos desinteressado”, condizendo com a cursos de Jornalismo, Publicidade e realidade do gosto musical. Faz Propaganda e Relações Públicas se sentido apenas no ato de se deleitar unem para trazer a você a festa que vai ao ouvir uma canção que cause uma proporcionar uma noite inesquecível, certa emoção, que desperte um descobrindo figuras que fizeram e ainda sentimento. fazem parte da cultura kitsch, onde o Um outro cantor que vai para o “over” é sempre bem vindo. Cinema mostra o estilo com propriedade e arte O kitsch na arquitetura O kitsch é a reutilização do velho como novo. Surgiu primeiramente em Munique, na Alemanha, em 1860, e era usado na decoração das casas e imóveis, mesclando vários estilos de uma só vez. Hoje não é incomum encontrar o estilo em fachadas de igrejas, motéis, boates, subúrbios, residências dos chamados novos ricos, cemitérios de periferia, cassinos e bingos. O consumismo foi um fator altamente favorável à difusão do Kitsch, através das réplicas e banalização das artes, fazendo o consumidor acreditar que realizou um encontro com as altas artes. Na decoração, segundo a arquiteta Daniela Sumida de Albuquerque, o uso de adesivos em paredes, com a intenção de tematizar ambientes de forma criativa. “Pode ser aplicado em áreas comerciais, expressando conceitos, através de fotos adesivadas. Foi muito utilizado na versão Casa Cor Paraná 2007, em vários ambientes, e está sendo comercializado em estampas prontas por lojas de decoração. Uma tendência que vem de décadas passadas sob influência parisiense”, disse.
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