Capítulo 2 - Parque Escolar, EPE
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Capítulo 2 - Parque Escolar, EPE
Capa: Escola Secundária D. Dinis (Lisboa) Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Fotógrafo: Francisco Piqueiro 2 Sobre o Desenvolvimento Sustentável “O desenvolvimento sustentável assenta no objectivo de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.” Todas as organizações têm um importante papel a desempenhar para se atingir esse objectivo, numa perspectiva integrada em três vertentes - progresso económico, desenvolvimento social e melhoria ambiental. A Parque Escolar está empenhada no Desenvolvimento Sustentável da sua actividade e em dar um contributo global positivo para as gerações futuras, contribuindo para a construção da Escola do Futuro. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 3 Índice Índice de Conteúdos Preâmbulo 3 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 10 Nota Introdutória 11 Capítulo 1 - Enquadramento 1 1 Notas 1.1 N t M Metodológicas t d ló i 14 1.2 Enquadramento Estratégico 15 1.3 Factos Relevantes 16 1.4 Principais Desafios e Compromissos 18 1.5 Indicadores-Chave de Sustentabilidade 25 Capítulo 2 - Perfil da Parque Escolar 2.1 Missão, Visão e Valores 28 2.2 Objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário 29 2.3 Um Novo Conceito de Escola 41 2.4 Plano de Intervenção do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário 42 2.5 Cadeia de Valor 63 Capítulo 3 - Estrutura e Modelo de Governo 3.1 Estrutura e Modelo de Governo da Parque Escolar 56 3.2 Modelo de Governo para a Sustentabilidade 63 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 4 Índice de Conteúdos Capítulo 4 - Inovação 4.1 Estratégia para a Inovação 66 4.2 Projectos em 2008 67 Capítulo 5 - Relacionamento com as Partes Interessadas 5 1 Partes Interessadas da Parque Escolar 5.1 76 5.2 Diálogo com as Partes Interessadas 96 Capítulo 6 - Desempenho Económico 6.1 Estratégia para a Sustentabilidade Económico-Financeira da Parque Escolar 100 6.2 Principais Indicadores Económico-Financeiros da Parque Escolar 102 Capítulo 7 - Desempenho Ambiental 108 C í l 8 - Anexos Capítulo A 8.1 Índice da Global Reporting Initiative 118 8.2 Auto-declaração do nível GRI 129 Capítulo 9 - Glossário 130 Capítulo 10 - Informação Adicional 134 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 5 Índice Índice de Tabelas Tabela 1: Eixos de actuação e compromissos para a sustentabilidade 23 Tabela 2: Indicadores-Chave 25 Tabela 3: Funcionalidades das novos espaços Escolares 33 Tabela 4: Resumo do programa de intervenção 43 Tabela 5: Tipificação das intervenções nas Escolas 44 Tabela 6: Lista das Escolas da fase 0 45 Tabela 7: Lista das Escolas da fase 1 49 Tabela 8: Lista das Escolas da fase 2 50 Tabela 9: Missão e principais atribuições dos órgãos da Parque Escolar 57 Tabela 10: Principais competências do Conselho de Administração 59 Tabela 11: Competências do Presidente do Conselho de Administração 60 Tabela 12: Responsabilidade do Conselho de Administração no acompanhamento das áreas 61 Tabela 13: Estatuto remuneratório do Conselho de Administração 62 Tabela 14: Dimensões da inovação 66 Tabela 15: Formação externa de colaboradores 79 Tabela 16: Protocolos estabelecidos com Universidades 93 Tabela 17: Instrumentos previstos de envolvimento e de diálogo com as partes interessadas 96 Tabela 18: Principais indicadores económico-financeiros 103 Tabela 19: Valor económico directo gerado e distribuído 104 Tabela 20: Conceitos 132 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 6 Índice de Gráficos Gráfico 1: Evolução do número de colaboradores 77 Gráfico 2: Distribuição regional dos colaboradores 77 Gráfico 3: Estrutura dos vínculos laborais 77 Gráfico 4: Estrutura de qualificação dos colaboradores 78 Gráfico 5: Distribuição da formação académica dos colaboradores com formação superior 78 Gráfico 6: Política de remuneração 79 Gráfico 7: Estrutura etária dos colaboradores 80 Gráfico 8: Distribuição de género dos colaboradores 80 Gráfico 9: Representatividade das fontes de financiamento da Parque Escolar 101 Gráfico 10: Montante de investimento 102 Gráfico 11: Montante de investimento por colaborador 102 Gráfico 12: Principais fornecedores 104 Gráfico 13: Consumo de combustíveis fósseis 113 Gráfico 14: Consumo de combustíveis fósseis por colaborador 113 Gráfico 15: Emissões totais de CO2 derivadas do consumo de combustíveis fósseis 114 Gráfico 16: Emissões mensais de CO2 causadas por combustíveis fósseis 114 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 7 Índice Índice de Figuras Figura 1: Avaliação Integrada da Sustentabilidade Empresarial 14 Figura 2: Metodologia de elaboração da estratégia da Parque Escolar em matérias de sustentabilidade 18 Figura 3: Desafios da Parque Escolar 19 Figura 4: Pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 20 Figura 5: Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável da Parque Escolar 21 Figura 6: Eixos de actuação da actividade Parque Escolar em 2008 24 Figura 7: Localização da Parque Escolar 28 Figura 8: Vertentes de intervenção na recuperação e modernização dos edifícios Escolares 30 Figura 9: Modelo Conceptual – Reorganização Funcional do Espaço Escola 32 Figura 10: Ilustrativo do conceito de Design Inclusivo 36 Figura 11: Núcleo de Docentes da Escola D. Dinis 38 Figura 12: Espaços com potencial de abertura à comunidade 39 Figura 13: Eixos-Chave da implementação da Escola do futuro 41 Figura 14: Mapa das Intervenções da Fase 0 44 Figura 15: Intervenção piloto na Escola Secundária Artística Soares dos Reis 45 Figura 16: Intervenção piloto na Escola Secundária D. Dinis 46 Figura 17: Intervenção piloto na Escola Secundária/Conservatório Rodrigues de Freitas 47 Figura 18: Intervenção piloto no Pólo D. João de Castro 48 Figura 19: Mapa das intervenções da fase 1 49 Figura 20: Mapa das intervenções da fase 2 50 Figura 21: Mapa das intervenções da fase 3 52 Figura 22: Cadeia de valor da Parque Escolar 53 Figura 23: Organograma da Parque Escolar 56 Figura 24: Modelo de governo para a sustentabilidade 63 Figura 25: Partes interessadas da Parque Escolar 76 Fi Figura 26: 26 Estratégia E t té i d de recursos h humanos d da P Parque E Escolar l 81 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 8 Índice de Figuras Figura 27: Fases de intervenção e intervenientes 82 Figura 28: Modelo de avaliação da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar 83 Figura 29: Impactos da intervenção da Parque Escolar nas comunidades locais 86 Figura 30: Identificação dos elementos da comunidade 87 Figura 31: Factores determinantes do modelo de contratação de prestadores de serviço 88 Figura 32: Enquadramento da contratação de projectistas na cadeia de valor 89 Figura 33: Instrumentos de apoio aos prestadores de serviço 90 Figura 34: Modelo de contratação de empreitada – fase 1 91 Figura 35: Modelo de contratação de empreitada – fases 2 e 3 92 Figura 36: Exemplos de peças jornalísticas publicadas nos meios de comunicação 95 Figura 37: Modelo de financiamento em fase de disponibilidade 100 Figura 38: Eixos do desempenho ambiental da Parque Escolar 108 Figura 39: Dimensões de eficiência energética nas Escolas 109 Figura 40: Níveis de Aplicação GRI 129 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 9 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração A Parque Escolar está orgulhosa em apresentar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, no seu segundo ano de vida. É um passo que marca o compromisso da Empresa e da abordagem relativamente ao Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, no sentido da sustentabilidade social, ambiental e económica. Desde o início da nossa actividade que detectamos três grandes objectivos programáticos do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário: • Requalificação e modernização dos edifícios Escolares; • Criação de condições para a abertura das Escolas à comunidade; e • Criação de um modelo de gestão sustentável de conservação e manutenção dos edifícios ao longo da sua vida útil. Na concretização do Programa de Modernização e das actividades de gestão da Parque Escolar, as três vertentes da sustentabilidade através da consolidação económico-financeira, desenvolvimento social e preservação ambiental que coexistem numa mesma dimensão, na qual interagem e se complementam. A Parque Escolar encara o desafio do compromisso para Sustentabilidade como a oportunidade para a construção de um modelo de Escola do futuro, criador de valor para toda a sociedade e que seja inclusivo. Neste sentido, a Parque Escolar quer dotar as Escolas de condições para a prática de um ensino moderno, com espaços flexíveis e multifuncionais, adaptado aos conteúdos programáticos, às didácticas e às novas tecnologias de informação e comunicação, não esquecendo a funcionalidade, o conforto e a segurança e com soluções ambientalmente sustentáveis. É um projecto de grande dimensão e complexidade, quando associamos à vertente construção a vertente de reequipamento, complementada com a condição base de todas intervenções decorrerem com as Escolas em funcionamento. Se era uma operação de grande dimensão e desafiante nos pressupostos de planeamento iniciais, maior se tornou com a constante fixação de novos objectivos, nomeadamente o último, que se enquadra na “Medida para o Investimento e Emprego” aprovado em Conselho de Ministros de 13 Dezembro de 2008, para fazer f fface à crise económica, ó onde ffoi antecipado o lançamento de concursos públicos ú para a requalificação de mais 100 Escolas secundárias. Até agora o balanço é positivo. Em conjunto com as Escolas, e em colaboração com os restantes agentes envolvidos - projectistas, empresas de gestão/fiscalização e segurança, empreiteiros, organismos da Administração Central e Local e comunidades locais - continuaremos a concretizar o desafio. João Sintra Nunes Presidente do Conselho de Administração Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 10 Nota Introdutória As entidades públicas empresariais encontram-se, pela sua natureza e competências, orientadas para a prestação de serviços destinados ao bem público, assumindo por isso, um papel importante no que respeita à responsabilidade social das empresas na sociedade. No entanto, este factor por si só, ó não ã é suficiente para afirmar o compromisso da Parque Escolar, EPE com as vertentes integradas na sustentabilidade, a vertente social, a vertente económica e a vertente ambiental. Desde a criação da empresa, em Março de 2007, que a preocupação pela implementação de um modelo de governação orientado para as questões de desenvolvimento sustentável é constante. Decidimos, com isso, pedir a uma entidade independente a elaboração do Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar, EPE de forma a identificar os desafios da empresa nesta área. Em 2008, definimos um modelo de Project Management que será implementado em 2009. Desenvolvemos um conjunto de projectos complementares para implementação nas escolas, formámos a área de Comunicação e Imagem para um melhor relacionamento e divulgação dos nossos projectos internamente e também com o exterior, desenvolvemos diversas parcerias com Universidades e outros Centros de Competências e preparámos o nosso Código de Ética, que será divulgado em breve. Consolidámos ainda a área de Recursos Humanos,, com projectos p j novos de forma a implementar p processos de desenvolvimento do talento, motivação e espírito de equipa na empresa. No Programa de Modernização das escolas, preparámos os projectos de forma a minimizar os impactos ambientais e a ter em conta a eficiência energética dos edifícios. Este relatório, elaborado seguindo as linhas de orientação da Global Reporting Initiative, evidencia a estratégia, práticas e compromissos futuros da Parque Escolar, EPE em relação a cada uma das vertentes da sustentabilidade e em relação às várias partes interessadas que fazem o sucesso connosco - o sucesso da d empresa. Estamos conscientes que é apenas um começo. Vamos olhar para este Relatório como um desafio e uma oportunidade para identificar onde podemos aprofundar o nosso compromisso com a área da Sustentabilidade e ampliar a nossa responsabilidade social enquanto empresa pública. Conselho de Administração João Sintra Nunes Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Teresa Heitor Rui Reis Paulo Farinha Gerardo Saraiva 11 Capítulo 1 Enquadramento q Escola Secundária D. Dinis (Lisboa) Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 12 Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste no enquadramento do Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar relativamente a: • Metodologia utilizada na elaboração do Relatório de Sustentabilidade; • Enquadramento Estratégico da Parque Escolar no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário; • Apresentação dos factos relevantes da Parque Escolar; • Definição da Estratégia de Sustentabilidade. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 13 1.1 Notas Metodológicas Metodologia Linhas orientadores GRI G3 Op presente relatório constitui o primeiro p Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar e tem como principal objectivo fornecer informação sobre o desempenho da Parque Escolar ao nível dos seus principais desafios e compromissos no que respeita ao desenvolvimento sustentável. O enquadramento teórico base do presente Relatório foi sustentado a partir da abordagem Triple Bottom Line, explicitado no esquema seguinte, e num conjunto de referenciais internacionais sobre sustentabilidade e responsabilidade social das empresas. Figura 1: Avaliação Integrada da Sustentabilidade Empresarial As directrizes da Global Reporting Initiative GRI G3, G3 incluem um conjunto de orientações e princípios que têm como objectivo definir o conteúdo do relatório, o âmbito e a qualidade da informação reportada. Neste primeiro Relatório de Sustentabilidade da Parque Escolar, procurou-se sempre que possível e adequado seguir os princípios, critérios e recomendações definidas pelo GRI G3, G3 sendo possível aferir a concordância deste relatório com as referidas normas, na matriz constante no capítulo 8 do presente relatório. Âmbito Este relatório reporta-se na sua globalidade ao ano de 2008, tendo sido também incluídos dados relativos a 2007 e pontualmente a 2009, de forma a permitir uma análise evolutiva e o mais fiável e actual possível, do desempenho da Parque Escolar. Socio-Ambiental A Parque Escolar tem como objectivo a elaboração anual do Relatório de Sustentabilidade. SocioEconómico Eco-eficiência Nesta N t abordagem, b d a avaliação li ã da d Sustentabilidade S t t bilid d Empresarial é realizada com base numa perspectiva integrada em três vertentes: desempenho ambiental, desempenho económico e desempenho social, através da identificação e avaliação dos impactos da Parque Escolar em todas as suas partes interessadas. Por se tratar do Primeiro Relatório de Sustentabilidade elaborado pela Parque Escolar, a informação nele expressa não foi submetida a verificação externa devido à recência da implementação do sistema de recolha e tratamento de dados. A Parque Escolar procurará, integrando a experiência da elaboração do presente relatório e dos futuros futuros, consolidar nos próximos dois anos o sistema de recolha e tratamento de dados com o objectivo de submeter a verificação externa os futuros relatórios. O presente relatório abrange as instalações da Parque Escolar Sede e as delegações regionais. Os conteúdos para o relatório foram definidos através da realização de workshops com representantes das várias áreas da Empresa e com a participação do Vogal do Conselho de Administração que tutela a área. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 14 1.2 Enquadramento Estratégico Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário Através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 1/2007, de 3 de Janeiro, foi aprovado o Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário, visando, no essencial, cumprir três objectivos: 1. Requalificar e modernizar os edifícios em que estão instaladas as Escolas com Ensino Secundário, repondo a eficiência física e funcional dos mesmos, numa perspectiva de criar condições para a prática de um ensino moderno, adaptado aos conteúdos programáticos, às didácticas e às novas tecnologias de informação e comunicação, inclusivo e estimulante para toda a comunidade educativa;; 2. Abrir a Escola à comunidade, criando condições para uma maior articulação com o meio envolvente, associado a uma correcta valorização patrimonial, garantindo o aproveitamento integral das potencialidades instaladas na infra-estrutura Escolar; 3 C 3. Criar i um novo modelo d l d de gestão tã d das instalações, garantindo uma optimização de recursos instalados e uma correcta gestão da conservação e manutenção dos edifícios após intervenção. De acordo com o respectivo texto preambular, constitui objectivo programático do XVII Governo Constitucional a superação do atraso educativo português face aos padrões europeus enquanto desafio nacional que passa, designadamente, pela integração de todas as crianças e jovens na Escola, proporcionando-lhes um ambiente de aprendizagem motivador, exigente e gratificante. Neste contexto assumirá importância fundamental a oferta aos alunos, docentes e demais agentes do sistema educativo de instalações Escolares com condições de f funcionalidade, i lid d conforto, f t segurança, salubridade l b id d e aptas t à sua integração e adaptação ao processo dinâmico de introdução de novas tecnologias. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Para além da manifesta degradação que ao longo das últimas décadas tem vindo a observar-se no estado de conservação das instalações Escolares destinadas ao ensino secundário, decorrendo essencialmente da idade das mesmas e da ausência de uma correcta e contínua política de conservação e manutenção, acrescem ainda os problemas de obsolescência funcional, resultado da alteração de condições iniciais de uso e da própria evolução dos curricula e didácticas aplicadas. O actual parque Escolar destinado ao ensino secundário integra um conjunto de Escolas com grande heterogeneidade, marcado por várias tipologias edificatórias, que reflectem as transformações ocorridas em Portugal na concepção e na execução dos equipamentos Escolares ao longo do século XX. É constituído por um total de 477 Escolas, construídas a partir do final do século XIX, sendo que 77,4% delas são posteriores a 1970, correspondendo ao período de expansão da rede Escolar e extensão da Escolaridade obrigatória. A heterogeneidade da sua concepção traduz os processos de produção, os objectivos educativos, os modelos organizativos e os recursos técnicos e financeiros disponíveis ao longo do tempo. A par de edifícios com reconhecido valor patrimonial ou de outros em que foram ensaiadas soluções inovadoras em termos espaciais e construtivos, encontram-se situações de construção industrializada onde foram aplicados princípios de normalização e de pré ç p pesada. fabricação A Parque Escolar, Entidade Pública Empresarial (E.P.E.), assume-se como instrumento de políticas públicas para a gestão da rede pública das Escolas afectas ao Ministério da Educação, apoiando o Governo no desenvolvimento e operacionalização de um modelo de gestão do processo de modernização das instalações Escolares destinadas ao ensino secundário que, de modo geral, inovador, abrangente, sistemático e duradouro, permita inverter, o curso do processo de degradação e obsolescência funcional a que têm estado sujeitas. 15 1.3 Factos Relevantes Início das intervenções nas Escolas piloto, nas Escolas D. Dinis, Pólo D. João de Castro, Escola Artística Soares dos Reis e Escola Secundária Rodrigues de Freitas Criação da Parque Escolar, E.P.E. no âmbito do Programa g de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário JAN DEZ MAR 2007 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 JUN SET Preparação da Fase 1 do Plano de Modernização do Parque Escolar 16 Arranque da Fase 1 do Programa d Modernização de M d i ã Kick-off meeting com as Escolas da Fase 1 A Parque Escolar celebra o primeiro ano de actividade, com quatro Escolas em obra, correspondentes à fase piloto do Programa de Modernização do P Parque E Escolar l destinado ao Ensino Secundário O Programa de Modernização do Parque q Escolar Destinado ao Ensino Secundário entra na Fase 2 Governo lança o Programa de Apoio ao Investimento e ao Emprego antecipando a requalificação e modernização de Escolas secundárias Visita do Sr. Primeiro Ministro e da Sra. Ministra da Educação às obras de três Escolas em Lisboa, que integram a Fase 1 JAN DEZ MAR 2008 JUN Assinatura dos Programas de Financiamento Comunitário e realização de encontro posterior com diversos prestadores de p serviço da Parque Escolar – empreiteiros, arquitectos, projectistas Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 SET Inauguração de quatro Escolas da Fase Piloto Participação no evento “Mostra Portugal Tecnológico 2008” Tecnológico, na FIL 17 1.4 Principais Desafios e Compromissos Enquadramento da Estratégia da Parque Escolar em Matérias de Sustentabilidade As entidades públicas encontram-se, de forma geral, pela sua natureza e competências, orientadas à prestação de serviços orientados ao bem público, tendo por isso um papel intrínseco à sua missão importante no que respeita à Responsabilidade Social das empresas na Sociedade. Para a definição da Estratégia de Sustentabilidade da Parque Escolar, foram identificados os desafios colocados à Parque Escolar, definidos os princípios estratégicos relativamente ao desenvolvimento económico, à protecção ambiental e social e os compromissos futuros para cada uma destas áreas. Neste sentido, a missão e atribuições da Parque Escolar, traduzem-se por si só como um factor importante no seu impacte positivo perante a Sociedade, não sendo contudo o suficiente para afirmar o compromisso da Parque Escolar para Sustentabilidade no seu sentido mais amplo. A Parque Escolar, não ã encara a Sustentabilidade como mais uma obrigação de relato, mas sim como um desafio e oportunidade, que irá potenciar a procedimentação, sistematização e criação sinergias dentro da própria Empresa e com as suas partes interessadas. O compromisso para a Sustentabilidade da Parque Escolar, está patente na sua estratégia de negócio, não se limitando contudo à sua missão de negócio, que por si só, tem um carácter fortemente social, no que respeita aos benefícios inerentes à modernização do parque Escolar e à sua gestão mais eficiente junto da Sociedade Portuguesa, em particular das gerações futuras. Figura 2: Metodologia de elaboração da estratégia da Parque Escolar em matérias de sustentabilidade 1 Identificação dos Principais Desafios 2 Definição ç dos Princípios p Estratégicos para a Sustentabilidade 3 Definição dos Compromissos para a Sustentabilidade 4 Integração dos desafios, princípios e compromissos da estratégia global Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 18 1. Principais Desafios Os desafios colocados à Parque q Escolar estão relacionados com as actuais políticas de superação do atraso educativo português face aos padrões europeus e a implementação do plano tecnológico para a educação em que sua actuação se insere, com os actuais quadros regulatórios e com o desenvolvimento sustentável das Escolas e dos restantes elementos da sua cadeia de valor. A Parque q Escolar reconhece a exigência g destes desafios, mas encara-os como passos para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Escola do futuro, positivo e criador de valor para toda a Sociedade. Figura 3: Desafios da Parque Escolar Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável Plano Tecnológico da Educação Programa de Apoio ao Investimento e ao Emprego Desafios das Políticas Públicas de Desenvolvimento Económico, Social e Ambiental Quadros regulatórios com metas exigentes em matéria ambiental, saúde e segurança Sustentabilidade da cadeia de valor e impacto positivo junto das partes interessadas Desafios de Negócios Desafios da Parque Escolar Desenvolvimento sustentável na criação da Escola do futuro Competitividade crescente no desenvolvimento e retenção de talento Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 19 1.4 Principais Desafios e Compromissos Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável define os objectivos, prioridades e metas para o Desenvolvimento Sustentável de Portugal para o período de 2008-2015. Neste sentido, a estratégia de actuação das entidades públicas para o desenvolvimento sustentável deverá passar pela adopção de princípios estratégicos de actuação com base nos pilares estruturantes para o desenvolvimento sustentável. Em conjunto com a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável e de forma integrada com o Plano Tecnológico para a Educação, a Parque Escolar está a desenvolver e implementar, a nível nacional, um conceito integrado de Escolas sustentáveis, nas quais as tecnologias de informação e comunicação desempenham um papel fundamental. Figura 4: Pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável Pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável Coesão Social Crescimento Económico Objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável I II Ambiente Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética III Melhor Ambiente e Valorização ç do Património Natural IV Mais Equidade, Igualdade de Oportunidades e Coesão Social V Melhor Conectividade Internacional do País e Valorização Equilibrada do Território VI Papel Activo de Portugal da Construção Europeia e na Cooperação Internacional VII Administração Pública mais Eficiente e Modernizada Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 20 2. Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável da Parque Escolar Figura 5: Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável da Parque Escolar Comunicação do valor Promoção do Desenvolvimento Sustentável através da: • Aferição da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar e Comunicação dos Resultados; • Acções de divulgação internas das boas práticas da Empresa; p das acções ç ao nível • Reporte ambiental social e económico. 5 Prestação de um serviço com valor acrescentado e inovador 1 • Empenho em transformar o actual parque Escolar nas Escolas do futuro, dotando-as das condições em que seja possível desenvolver projectos inovadores nas áreas do ensino, ensino da sustentabilidade, ambiente e na abertura da Escola à comunidade. Preservação Ambiental 2 • Diminuição, sempre dentro dos limites da sua esfera de influência dos i impactes t ambientais; bi t i • Reconhecimento que o colaborador é o activo mais importante da Empresa, e nesse sentido é fundamental o desenvolvimento das suas competências e do seu talento. • Promoção da Educação Ambiental através de iniciativas que contribuam para a promoção e conservação do ambiente ao nível em toda a cadeia de valor. 3 4 Consolidação Económico-Financeira • Estando em fase de execução o seu plano de investimento para o Triénio 2007-2009 é necessária a consolidação do seu plano e das suas fontes de financiamento. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Desenvolvimento do Capital Humano Desenvolvimento Social • Empenho no desenvolvimento de relações com todas as suas partes interessadas, com particular ênfase para as relações com a comunidade. • O desenvolvimento social é preconizado pela Parque Escolar através da aplicação homogénea das acções de promoção da acção social em todas as comunidades onde actua. 21 1.4 Principais Desafios e Compromissos 3. Compromissos para a Sustentabilidade Tabela 1: Eixos de actuação e compromissos para a sustentabilidade Progresso em 2008 Área de Actuação • Estrutura e Modelo de Governo Estrutura e G tã d Gestão da Sustentabilidade Princípios de Bom Governo, Ética e Conduta Oferta de Serviços e Soluções • • • • Impacte nas Partes Interessadas Captura de Valor Económico Presença, Marca e Networking Cadeia de Abastecimento Elaboração do Código de Ética, com a criação de um focus grupo para debate e partilha de opiniões Elaboração da estratégia e plano de negócios dos projectos complementares para implementação nas Escolas Promoção de parcerias com entidades relevantes para o desenvolvimento de projectos de dinamização do espaço Escola e da sua relação com a comunidade • Concepção de projectos com o objectivo de garantir fontes de financiamento complementares • Definição do modelo de Project Management – Gestão de Inovação Processos Definição e aprovação da estrutura da Parque Escolar, com a consolidação de áreas existentes e criação ç de novas áreas Definição da estrutura de governo para a Sustentabilidade • P j t d Projectos da P Parque E Escolar l Integração da experiência dos processos anteriores nas novas fases de obra • Organização e participação de diversos eventos, no sentido de promover a presença e a rede de contactos da Parque Escolar • Definição de novas abordagens que potenciam a poupança e consolidação económicofinanceira Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Compromissos futuros • • • • • • • • • Implementação do modelo de governo da Parque Escolar para a Sustentabilidade, com a integração da avaliação de indicadores de sustentabilidade no sistema de g gestão Implementação de mecanismos que permitam às partes interessadas, em particular aos colaboradores, transmitir aos órgãos de governo recomendações e oportunidades de melhoria Inclusão em acções de formação internas a apresentação do Código de Ética com o intuito de sensibilização ao tema Divulgação do Código de Ética pelas restantes partes interessadas p Aferição das necessidades e expectativas das Escolas Implementação dos projectos nas Escolas Avaliação do impacte dos projectos no Universo Escolar • Aprofundamento das relações com os parceiros Realização de novas parcerias com novas entidades Avaliação da parcerias • Implementação dos projectos • Implementação do sistema de gestão de projectos nas Escolas. • Organização e participação de eventos relevantes no diálogo com as partes interessadas e na divulgação dos projectos • Incorporação da política de agregação e de compras públicas electrónicas Inclusão crescente de tendências de green • procurement 22 3. Compromissos para a Sustentabilidade Tabela 1: Eixos de actuação e compromissos para a sustentabilidade (continuação) Área de Actuação Comunicação Progresso em 2008 • Criação da Área de Comunicação e Imagem • Arranque do projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço da Parque Escolar • Reporte da Sustentabilidade Elaboração do primeiro relatório de sustentabilidade da Parque Escolar para o ano de 2008 Partes Interessadas Colaboradores • Estruturação da área de Recursos Humanos • Elaboração do Manual de Funções da Organização Compromissos futuros • Procedimentação do modelo de relacionamento e definição dos canais de comunicação privilegiados • Desenvolvimento de canais de comunicação internos, como a intranet • Divulgação dos Resultados do Avaliação da Qualidade do Serviço Prestado • Elaboração anual do relatório de sustentabilidade e respectiva divulgação • Desenvolvimento de um reporte que responda de forma mais eficaz às directrizes GRI G3 • Submeter o Relatório de Sustentabilidade de 2010 a verificação externa • Definição e implementação de uma estratégia de curto e longo prazo para o dimensionamento dos recursos humanos • Concepção e implementação do plano de carreiras, formação, modelo de avaliação de desempenho e sistema de incentivos e acções de coaching g Fornecedores e Prestadores de Serviço • • Concepção de projectos com crescentes preocupações energéticas e ambientais • Parceria com Connected Urban Development da Cisco • Protecção da Biodiversidade no espaço das Escolas, com a plantação e diversificação de árvores e outras espécies que sejam adequadas ao espaço Escolar Eco-eficiência Ambiente Biodiversidade e Alterações Climáticas Implementação de um sistema de contratação exigente e adequado a cada fase do projecto Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 • Definição de um modelo equilibrado e evolutivo para a avaliação e selecção de empreiteiros, fornecedores e outros prestadores com base em critérios de sustentabilidade e responsabilidade social • Implementação de um sistema de qualificação de empreiteiros, prestadores de serviço e fornecedores • Sensibilização da cadeia de valor e parceiros para a necessidade de redução de consumos e redução do impacte ambiental • Arranque do projecto de Eficiência Energética das Escolas, nas suas várias vertentes • Sensibilização dos clientes das infra-estruturas para a utilização adequada dos espaços e dos equipamentos 23 1.4 Principais Desafios e Compromissos 3. Compromissos para a Sustentabilidade Figura 6: Eixos de actuação da actividade Parque Escolar em 2008 Programa de Modernização da Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário (Cap. 2) Princípios Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável Prestação de um serviço com valor acrescentado e inovador Resposta dos eixos de actuação aos princípios estratégicos Desenvolvimento do Capital Humano Desenvolvimento Social Consolidação EconómicoFinanceira (Cap. 3) Preservação Ambiental Estrutura e Modelo de Governo (Cap. 3) Inovação ( (Cap.4) ) Partes Interessadas (Cap. 5) Desempenho Ambiental (Cap. 7) Aprovação da Estrutura da Parque Escolar Novos projectos e soluções para as Escolas Criação da Área de Comunicação e Imagem Concepção de projectos com crescentes preocupações ambientais Definição do modelo de Governo da Parque Escolar para os temas da Sustentabilidade Connected Urban Development Parceria com o Estruturação da Área de Recursos Humanos Projecto de Eficiência Energética nas Escolas Elaboração do Código de Ética Desenvolvimento de novos projectos com vista a garantir fontes de financiamento complementares Implementação de Project Management Estabelecimento de um modelo de contratação exigente e adequado a cada fase de projecto Protecção da Biodiversidade nos espaços Escolares Integração da experiência dos processos nas novas fases de obra Promoção de parcerias Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 24 1.5 Indicadores-Chave Indicadores-Chave A tabela seguinte g sintetiza os Indicadores-Chave da Sustentabilidade, para os anos de 2007 e 2008, da Parque Escolar. Tabela 2: Indicadores-Chave Indicadores Económico-Financeiros Receitas de Exploração 2007 2008 Unidade 888.092 1.124.467 Euros -511.986 -1.128.386 Euros Investimentos 8.040.006 79.731.938 Euros Fornecimentos e Serviços Externos 8.498.907 79.453.594 Euros 4.200 130.149 Euros Número de Colaboradores 19 62 N.A. Número de Homens 11 32 N.A. Número de Mulheres 8 30 N.A. 12 12 N.A. Número de Colaboradores com Contrato sem Termo 6 31 N.A. Número de Colaboradores Destacados 1 13 N.A. N.D. 724 horas 37 38 anos 27,0 74,4 Toneladas EBITDA Impostos Pagos Indicadores Sociais Número de Colaboradores com Contrato a Termo Acções de Formação Idade Média dos Colaboradores Indicadores Ambientais Emissão de CO2 (consumo de combustíveis fósseis) Legenda: N.A. – Não aplicável N.D. – Não disponível Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 25 Capítulo 2 Perfil da Parque Escolar Escola Rodrigues de Freitas Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 26 Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação do Perfil da Parque Escolar ao nível de: • Missão, Visão e Valores; • Objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário; • Novo Conceito de Escola; • Plano de Intervenção do Programa de Modernização do Parque Escolar; • Cadeia de Valor da Parque Escolar. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 27 2.1 Missão, Visão e Valores Sobre a Parque Escolar Missão A Parque q Escolar é a Entidade Pública Empresarial p (E.P.E.) designada para a prestação de serviços ao nível do planeamento, gestão e execução do Programa de Modernização da Rede Pública de Escolas Secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário. Planear, gerir e executar o Programa de Modernização da Planear Rede Pública de Escolas Secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação. A sua sede está situada em Lisboa, possuindo uma cobertura nacional de acompanhamento das intervenções realizadas nas Escolas, suportada estruturalmente pela: Ser reconhecida como uma Empresa Pública de referência nos domínios da inovação e sustentabilidade sustentabilidade, assegurando a satisfação de todas as suas partes interessadas pela qualidade e excelência dos seus serviços. • Direcção de Infra-estruturas Norte – localizada no Porto; • Direcção de Infra-estruturas Centro – localizada em Coimbra; • Direcção de Infra-estruturas de Lisboa; e • Direcção de Infra-estruturas Sul – localizada em Évora. Figura 7: Localização da Parque Escolar Visão Valores Orientação para o Cliente Encontrar soluções inovadoras para a satisfação dos clientes face aos recursos disponíveis. Inovação Aceitar desafios e soluções criativas numa perspectiva de melhoria contínua. Desenvolvimento Profissional Valorizar a partilha de conhecimento com o objectivo de promover a integração e o sucesso profissional actual e futuro. Ética e Responsabilidade Social Cumprir os seus compromissos e responsabilidades, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, protegendo a sua imagem e posição competitiva. titi Qualidade Organizacional Cumprir com rigor e visão integrada os procedimentos da empresa satisfazendo necessidades internas e externas e propondo sugestões numa óptica de melhoria contínua. A missão, visão e valores da Parque Escolar foram definidos de forma a servir os objectivos deste Programa de Modernização e ir de encontro ao novo conceito de escola que se pretende implementar. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 28 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário Recuperar e Modernizar os Edifícios Potenciando as condições para uma autêntica cultura de aprendizagem, divulgação do conhecimento e aquisição de competências. • Corrigir os problemas construtivos existentes; • Melhorar as condições de habitabilidade, com particular ênfase na higrotérmica, acústica, qualidade do ar, segurança e acessibilidade; • Adequar espaços lectivos e não lectivos e modernizar os respectivos equipamentos; • Garantir a flexibilidade e adaptabilidade dos espaços lectivos e não lectivos, de modo a maximizar a sua utilização e a minimizar investimentos no futuro; • Garantir a eficácia energética dos edifícios de modo a reduzir os custos de operação. Abrir a Escola à Comunidade Criar um Sistema Eficiente e Eficaz de Gestão do Edifício Recentrando a Escola nos meios urbanos em que se insere, criando condições funcionais e de segurança, para que, nos horários extra Escolares, os edifícios possam ser utilizados pela comunidade no âmbito das actividades associadas à formação, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer. • Dar uma resposta eficaz e eficiente às solicitações pontuais de reparação e cumprimento da programação das intervenções programadas de conservação e manutenção; • Fomentar a correcta utilização das instalações e dos equipamentos, formando, acompanhando e responsabilizando bili d os utilizadores; tili d • Garantir a plena utilização das instalações. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 29 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Recuperar e Modernizar os Edifícios Recuperar e Modernizar os Edifícios A Escola é um dos espaços de vida colectiva que mais marca os cidadãos, as comunidades e cada geração Escolarizada. À Escola ficam ligadas memórias, experiências e lições que marcam intensamente o percurso da vida de todos os que a frequentaram. Destas memórias, não são menos importantes as que estão ligados ao próprio edifício Escolar. Em primeiro lugar, a Escola é o primeiro equipamento público com o qual o educando contacta como utilizador, que lhe possibilita o crescimento intelectual, enquanto pessoa e enquanto cidadão responsável. responsável De facto facto, o edifício Escolar constitui a primeira experiência educativa no que concerne ao respeito por um bem colectivo, sendo um objecto com regras de convivência e de utilização que devem perdurar ao longo da vida. A Parque Escolar no âmbito das suas intervenções do Programa de Modernização do Parque Escolar ao Ensino Secundário está empenhada na construção de um novo conceito de edifício Escolar, que este deve ser compreendido por si mesmo como um factor educativo e emotivo. O objectivo será, para além de dotar os edifícios Escolares de todas as condições estruturais e físicas para a prática de um ensino moderno, que cada geração viva o espaço p ç Escolar de uma forma única,, p positiva,, integradora, dinâmica e motivadora. A memória que o edifício Escolar deverá criar em cada geração, deve constituir uma imagem rica de alegria, de entusiasmo, de participação e de valores práticos e estéticos – e deve sê-lo para todos. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 É neste sentido que a Parque Escolar está a levar a cabo a sua estratégia de recuperação e modernização dos edifícios Escolares, para criação de um novo conceito de Escola, com particular enfoque nas vertentes de intervenção nos edifícios Escolares, sistematizadas i t ti d no esquema seguinte. i t Figura 8: Vertentes de intervenção na recuperação e modernização dos edifícios Escolares 1 Cumprimento integral da legislação 2 Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios de ensino 3 Conforto para todos os utilizadores 4 Design inclusivo 5 Sustentabilidade ambiental e protecção da biodiversidade 6 Valorização estética dos espaços MELHORES INSTALAÇÕES = MELHOR EDUCAÇÃO = MELHOR FUTURO 30 Recuperar e Modernizar os Edifícios Cumprimento C i t integral i t l da d legislação 1. Cumprimento integral da legislação Todos os processos que envolvem a recuperação e modernização dos edifícios Escolares, desde a contratação de serviços, à elaboração do projecto e execução da obra cumprem todas as obrigações decorrentes da lei. Salienta-se que o cumprimento integral de todas as obrigações legais decorrentes da actividade da Parque Escolar, constituem um elemento do bom governo das sociedades, e que sempre foram tomadas em consideração ç e cumpridas. p Merecerá particular destaque o cumprimento integral de: • Normas de segurança em fase de elaboração de projecto e em fase de execução da obra, com a contratação das equipas de fiscalização de obra responsáveis pelo acompanhamento das intervenções e pelo zelo do cumprimento das normas de d segurança e pelo l normall desenvolvimento das obras; • Normas de construção e equipamento dos edifícios; • Normas relativas à habitabilidades dos espaços; • Normas de contratação pública; e • Normas ambientais. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 31 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Recuperar e Modernizar os Edifícios Adequação Ad ã dos d espaços E Escolares l aos novos desafios do ensino 2. Adequação dos espaços Escolares aos novos desafios do ensino Salienta-se que um dos objectivos destes novos espaços Escolares será garantir : O modelo conceptual de edifício Escolar proposto pela Parque Escolar Escolar, no âmbito do Programa de Modernização às Escolas, pretende responder às novas necessidades e desafios do ensino, associadas às novas práticas pedagógicas e à evolução tecnológica do modelo de ensino, garantindo simultaneamente a articulação funcional e o funcionamento integrado dos vários sectores funcionais da Escola (isto é, área lectivas e não lectivas) e a abertura de sectores à utilização pela comunidade id d em períodos í d pós-lectivos ó l i nomeadamente d os espaços destinados a: • Formação de adultos e certificação de competências (CNO); • Biblioteca, centro de recursos, espaços de conhecimento e da memória (núcleos museológicos); • Sala polivalente/auditório; • Bar e cantina; • Áreas desportivas. • Flexibilidade e durabilidade das instalações no tempo, por forma a responderem tempo adequadamente aos vários programas de ensino que venham a ser preconizados pelo Ministério da Educação; • Flexibilidade e adequação das instalações às condições de instalações de exploração de cada local, tendo em vista o controlo efectivo sobre situações de emergência e racionalização dos meios dedicados à exploração. A Parque Escolar desenvolveu, durante o ano de 2008, manuais relativos ao novo conceito Escola e às funcionalidades previstas para cada espaço Escolar, com o intuito de apoiar os prestadores de serviço na p ç p projectos j aos arquitectura. q sua aplicação Figura 9: Modelo Conceptual – Reorganização Funcional do Espaço-Escola espaços desportivos sala polivalente auditório recepção atendimento gestão arquivo lloja j do d aluno ciência iê i - tecnologias t l i - artes t sala de alunos cantina bar funcionários pausa vestuários oficinas laboratórios [Aprendizagem Informal] formação adultos (cno) biblioteca centro de recursos docentes direcção pausa salas de aula atendimento preparação avaliação Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 formação 32 Recuperar e Modernizar os Edifícios Adequação Ad ã dos d espaços E Escolares l aos novos desafios do ensino Tabela 3: Funcionalidades das novos espaços Escolares Núcleo Espaços incluídos Funcionalidades • Salas de Aula A diversidade de modelos de aprendizagem previstos no Núcleo de Aprendizagem Formal • • Espaços específicos destinados ao ensino experimental das ciências (laboratórios, salas de preparação/trabalho), das tecnologias e das artes Núcleo de Biblioteca/ Centro de Recursos • Biblioteca • Área de grande centralidade e aberta à comunidade, destinada à consulta de informação. Núcleo de Espaços Desportivos • Pavilhões Desportivos • • Campos exteriores Os espaços destinados a educação física e ao desporto devem permitir uma variedade de actividades bem como a utilização alargada à comunidade, pelo que se posicionam em zonas com fácil á a acesso o do exterior o e capacidade apa dad de d autonomização au o o ação face a à restante área da Escola. Núcleo de Aprendizagem Informal • Espaço polivalente • • Loja do Aluno • Espaço de Alimentação Este espaço resulta da reorganização e centralização das áreas sociais e de convívio – interiores e exteriores – de modo a fomentar a interacção entre os vários membros da comunidade Escolar e a apoiar a aprendizagem informal. • Espaço de Conhecimento e da Memória • Este núcleo constitui o ponto de convergência de percursos e de actividades Escolares (“learning street”), devendo ser encarado como uma zona de d utilização ili ã alargada l d a toda d a comunidade id d Escolar. • É caracterizado pela existência de áreas destinadas a actividades sociais e de lazer, bem como a apoiar a realização de actividades extra-curriculares (“clubes”), a exibição de trabalhos/conteúdos didácticos e trabalho e estudo da comunidade educativa. curriculum formal, implica espaços de “sala de aula” flexíveis, isto é, com dimensão, configuração, equipamento fixo e mobiliário com capacidade adaptativa para permitir responder a diferentes tipos de práticas pedagógicas – aprendizagem passiva, aprendizagem activa e interpessoal e aprendizagem suportada em meios informáticos. Adaptado de: Modelo Conceptual de Organização Espaço-Funcional, Manual de Arquitectura, Parque Escolar, E.P.E. (2008) Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 33 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Recuperar e Modernizar os Edifícios Adequação Ad ã dos d espaços E Escolares l aos novos desafios do ensino Tabela 3: Funcionalidades das novos espaços Escolares (continuação) Núcleo Núcleo de Docentes Núcleo de Funcionários Núcleo de recepção, gestão/ administração e atendimento geral Núcleo de Direcção Núcleo destinado à formação de adultos e certificação de competências Espaços incluídos • Espaços de pausa – sala de professores • Gabinetes de Trabalho • Salas de reunião/formação de docentes • Áreas de atendimento aos p pais • Instalações sanitárias • Salas de pausa com copa • Área de Vestuário • Instalações sanitárias • Áreas de atendimento • Open Space de trabalho • Zona de Arquivos • Zona de Painéis de Informação • Gabinetes de Trabalho • Salas de reuniões articuladas com os Gabinetes de Trabalho • Áreas de Recepção/Atendimento • Gabinetes de Trabalho • Salas de reunião articulados com os gabinetes de trabalho • Áreas de recepção e atendimento Funcionalidades • O núcleo de docentes vem providenciar os espaços onde os docentes possam desenvolver actividades complementares ao ensino em ambiente de sala de aula, como o planeamento e preparação de aulas e de trabalhos experimentais, a avaliação do trabalho dos alunos, a transmissão de informação aos encarregados de educação bem como a participação em acções de formação, e ainda reunir e socializar com colegas e descontrair nos momentos de pausa pausa. • À semelhança do núcleo dos professores, o núcleo dos funcionários responde à necessidades de espaços que permitam aos funcionários prepararem-se para a realização das suas actividades profissionais e realizar pausas. • Os espaços de recepção, gestão/administração (secretaria) e de atendimento geral representam a face pública da Escola e como tal é importante que estes espaços sejam visualmente agradáveis e transmitam sinais que permitam reconhecer o ambiente e a “visão” da Escola. • Os espaços destinados à direcção da Escola posicionam-se em zonas de grande centralidade, promovendo a sua visibilidade e ao mesmo tempo permitindo à equipa com responsabilidades d directas no funcionamento f da d Escola l o acesso facilitado f l d às à suas várias zonas. • Os espaços destinados a actividades de formação de adultos e certificação de competências (Centro Novas Oportunidades) estão posicionados em zonas com fácil acesso do exterior e capacidade de autonomização face à restante área da Escola. Adaptado de: Modelo Conceptual de Organização Espaço-Funcional, Manual de Arquitectura, Parque Escolar, E.P.E. (2008) Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 34 Recuperar e Modernizar os Edifícios Conforto C f t para ttodos d os utilizadores 3. Conforto para todos os utilizadores A Parque Escolar pretende capacitar os espaços Escolares alvo de recuperação de todas as condições acústicas, de iluminação, climatização e ventilação, ergonómicas e de segurança que permitam a todos os utilizadores sentirem-se confortáveis no seu dia-a-dia. Esta capacitação dos espaços é realizada a nível do: • Cumprimento integral da legislação aplicável nestas matérias; • Layout dos espaços funcionais; • Estrutura dos edifícios; • Isolamento, disposição e elementos da envolvente dos edifícios; • Compartimentação e cores interiores. A nível ergonómico em particular, particular salienta-se a colaboração com o Instituto Português de Design para o desenho de mobiliário adequado ao universo Escolar. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 35 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Recuperar e Modernizar os Edifícios Design Inclusivo 4. Design inclusivo Nenhuma Escola, e portanto nenhum edifício Escolar será completo e adequado, se, por qualquer razão, provocar exclusão e não contemplar o essencial valor da diversidade. Os projectos de recuperação e modernização dos edifícios desenvolvidos pela Parque Escolar, seguem o lema do conceito de Design Universal ou Design Inclusivo que é o de “Projectar para Incluir. Incluir todos”, isto é aceitar e valorizar a diversidade e apelar à participação p p ç de todos os utentes. É de salientar que o conceito de design inclusivo não se limita a projectar para pessoas com deficiência, mas sim para todas as pessoas que num dado momento se podem deparar com um handicap face às exigências do meio. A Parque Escolar verteu os conceitos de design inclusivo para um instrumento de apoio aos prestadores de serviço – o Manual de Acessibilidades Acessibilidades, que assegura que todos os projectos alvo de recuperação e modernização dos edifícios Escolares seguem os seguintes princípios: • As pessoas estão no centro da actividade de projecto; • A diversidade e diferença são reconhecidas e valorizadas; • Existência de flexibilidade no uso; • Possibilidade de escolha quando uma solução não é adequada para todos os utilizadores; • Adequação dos espaços, que se pretendem agradáveis, g , ao uso de todos. Figura 10: Ilustrativo do conceito de Design Inclusivo “As Escolas devem acolher todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem incluir crianças deficientes ou sobredotadas, as crianças de rua, e as que trabalham, as de populações nómadas ou remotas; as de minorias étnicas e linguísticas e as que pertencem a áreas ou grupos g p desfavorecidos ou marginalizados.” g Declaração de Salamanca - 1994 Adaptado de: Manual de Projecto para Acessibilidade nas Escolas, Parque Escolar, E.P.E. (2008) Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 36 Recuperar e Modernizar os Edifícios Sustentabilidade S t t bilid d A Ambiental bi t l e Protecção da Biodiversidade 5. Sustentabilidade ambiental e protecção da biodiversidade A necessidade de dotar as Escolas de novos meios, tanto a nível de tecnologia, como a nível de melhoria do habitabilidade e das condições de trabalho, no que respeita à sua utilização, faz com que a sua remodelação a nível das instalações técnicas tenha um peso elevado comparado com o que foi uso no passado, atendendo ainda a que se pretende cumprir com a legislação aplicável (alguma dela recente e com implicações económicas elevadas), nomeadamente na área á a da climatização a ação e ventilação. ação A disponibilização de tal infra-estrutura tem como consequência um consumo de energia muito acima do actual das Escolas. Neste sentido, a Parque Escolar actuou em dois vectores distintos: 1. Introdução de soluções de projecto com uma forte preocupação na eficiência energética; 2. Exploração do potencial de produção energético dos espaços Escolares, a nível de energias renováveis, através da instalação de painéis solares térmicos para aquecimento de água (balneários, cantinas, copas, etc.) e a preparação do espaço para implementação futura de um Sistema de Produção de Energia Eléctrica e Venda à Rede Rede. Produção de Energia Eléctrica através de uma energia renovável, como forma de tornar a Escola o mais auto-suficiente possível. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 O plano de recuperação e modernização dos edifícios, incorpora igualmente o plano de arquitectura paisagista que traduz igualmente preocupações com paisagista, a preservação da biodiversidade autóctone. Neste aspecto, é particularmente relevante a política de replantação de árvores no espaço Escolar, em que é preocupação da Parque Escolar e dos seus projectistas manter os espaços verdes nas Escolas, e sempre que possível, aumentá-los. No entanto o cumprimento dos programas, programas e as novas exigências de acessibilidade e conforto conduz a que, por vezes, seja necessário fazer alguns sacrifícios, transplantando ou abatendo árvores. Está incorporado igualmente no plano de recuperação o projecto de resíduos sólidos, que visa o planeamento e equipamento da recolha de detritos sólidos da Escola e respectiva p selecção ç e encaminhamento para o exterior. Neste sentido, são construídos locais de recolha e armazenamento dos resíduos até à saída para o exterior. O tema do desempenho ambiental da Parque Escolar encontra-se desenvolvido em maior profundidade no Capítulo 7 do presente relatório. 37 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Recuperar e Modernizar os Edifícios Valorização estética dos espaços 6. Valorização estética dos espaços A recuperação e modernização dos edifícios tem como uma das faces mais visíveis a valorização estética dos espaços Escolares e a valorização da sua envolvente. Figura 11: Núcleo de Docentes da Escola D. Dinis A este nível importa sublinhar a importância da elaboração de projectos que arquitectonicamente sejam funcionais, estéticos e agradáveis, tanto a nível exterior, como a nível de espaços interiores. A nível exterior é valorizado principalmente a integração na paisagem e a valorização dos espaços com elementos arquitectónicos ó modernos. A nível interno é valorizada a concepção de espaços alegres, motivadores e facilitadores da aprendizagem. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 38 Abrir a Escola à Comunidade Abrir a Escola à Comunidade Abrir a Escola à Comunidade significa para a Parque Escolar recentrar a Escola nos meios urbanos em que se insere, criando condições funcionais e de segurança, para que nos horários extra Escolares, os edifícios possam ser utilizados pela comunidade envolvente no âmbito das actividades associadas à formação, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer. Neste sentido, surge um novo conceito que permite que as partes interessadas usufruam de um novo conjunto de infra-estruturas adaptadas a um conjunto amplo de actividades, como o auditório, o núcleo de espaços desportivos, biblioteca e núcleo destinado à formação de adultos e certificação de competências, alargando assim o actual âmbito do conceito Escola a novos públicos. Figura 12: Espaços com potencial de abertura à comunidade Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 39 2.2 Objectivos do Programa de Modernização Criar um Sistema Eficiente e Eficaz de Gestão do Edifício Criar um Sistema Eficiente e Eficaz de Gestão de Edifício O anterior modelo de gestão dos edifícios do parque Escolar do ensino secundário, manifestou-se claramente insuficiente na realização de acções de manutenção preventivas e correctivas do espaço, tendo-se agravado ao longo dos anos o estado de degradação do mesmo. A Parque Escolar tem como objectivo estabelecer um novo modelo de gestão do edifício que responda eficaz e eficientemente às necessidades de manutenção das Escolas, que permita a plena utilização das instalações. Para tal,, estão projectados p j sistemas de contratação ç de serviços de manutenção que garantam níveis de serviço satisfatórios na resposta às solicitações pontuais de reparação e no cumprimento da programação das intervenções programadas de conservação e manutenção. Nesta matéria, é igualmente objectivo da Parque Escolar fomentar a correcta utilização das instalações e dos equipamentos, formando, acompanhando e responsabilizando bili d os seus utilizadores. tili d Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 40 2.3 Um Novo Conceito de Escola Um Novo Conceito de Escola O novo modelo de edifício Escolar,, que q o Programa g de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário pretende desenvolver, não é uma Escola tipo, mas um tipo de Escola que responde ao projecto pedagógico, às necessidades aos objectivos e características das comunidades locais, ao conforto da comunidade educativa, bem como à natural evolução dos modelos educativos e práticas pedagógicas. Desta forma,, não é apenas p um novo modelo de edifício que surge, mas sim, um novo conceito de Escola, que se pretende integrador, dinâmico, exigente e motivador e que é construído num processo de trabalho em equipa entre os Conselhos Executivos e a Parque Escolar para melhor se adaptar às necessidades particulares da envolvente da Escola. Figura 13: Eixos-Chave da implementação da Escola do futuro Núcleo de Ciência e Tecnologia e/ou Artes Criação de áreas lectivas específicas, totalmente modernizadas A Construção da Escola do Futuro Modelo de Gestão em Fase de Acompanhamento Garantia da manutenção preventiva, correctiva, acções de grande conservação e manutenção funcional dos edifícios da forma apropriada Núcleo de Biblioteca/ Cent o de Rec Centro Recurso so e do Conhecimento e Memória Conforto Térmico e Acústico, Eficiência e Acústico Autonomia Energética Criação de áreas específicas, totalmente modernizadas destinadas a consulta de informação e exposição de espólios Escolares Cumprimento com o novo enquadramento legal relacionado com características do Comportamento Térmico em Edifícios, Sistemas Energéticos de Climatização, Ruído e Desempenho p Energético g Criação do Conceito Espaço Escola Espaço Estudante Espaço Professor Loja de Conveniência Espaço Alimentação Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Abertura à Comunidade Criação de condições de abertura a sectores específicos da Escola para a utilização pela comunidade envolvente 41 2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã Modernização Critérios de Selecção das Escolas a Intervencionar A exigência g da aplicação p ç do Programa g de Modernização ç a nível de prazos e do número de espaços a intervencionar obrigou ao desenvolvimento de uma estratégia que permitisse à Parque Escolar maximizar a sua capacidade de intervenção nas Escolas, de forma controlada e garantindo sempre os maiores níveis de compromisso com a qualidade e segurança da vida Escolar. As intervenções são realizadas com a Escola em funcionamento, obrigando a uma calendarização rigorosa de todo o Programa e do faseamento de cada Escola em particular. Neste sentido, a estratégia de intervenção no parque Escolar passou pela estruturação do Programa por fases, tendo sido realizada uma selecção cuidadosa das Escolas a intervencionar, para cada fase, sendo efectuada, em articulação com as Direcções Regionais de Educação, de acordo com os seguintes critérios: 1. Grau de degradação dos edifícios; 2. Carência de instalações; 3. Reordenamento da rede Escolar; 4 Optimização de financiamento comunitário; e 4. 5. Distribuição geográfica. 1. Grau de degradação dos edifícios As Escolas apresentam na sua generalidade níveis baixos de desempenho físico-construtivo, ambiental e funcional: • A desqualificação d lf ã físico-construtiva fí - no recinto exterior, na envolvente das edificações, no interior das edificações e nas infra-estruturas; • A desqualificação ambiental - no conforto térmico, acústico e lumínico, na qualidade do ar, e na recolha e evacuação de resíduos; e • A desqualificação funcional - na organização e condições di õ espaciais i i dos d diversos di sectores t funcionais em termos de localização, configuração, dimensão, equipamento e flexibilidade de uso; na insuficiência de áreas lectivas e não lectivas e na imagem geral da Escola. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 2. Carência de instalações A carência de instalações reflecte-se em duas vertentes: em função da capacidade de alberga o número de alunos actuais e previstos, ou em função da inexistência de espaços destinados aos novos usos propostos nas Escolas. No caso de edifícios mais antigos, foram seleccionados os que apresentam um grau de degradação e uma inadequação funcional elevados, e cumulativamente, são edifícios com valor patrimonial. No caso de edifícios mais recentes foram seleccionados edifícios que apresentam um elevada inadequação funcional e, cumulativamente, são edifícios com um grau de degradação significativo. 3. Reordenamento da rede Escolar No âmbito do reordenamento da rede Escolar algumas Escolas com ensino secundário estão a receber o 3º ciclo, ou mesmo o 2.º ciclo do ensino básico, implicando a introdução de novos espaços lectivos nas estruturas existentes. Na grande parte dos casos verifica-se se ainda a necessidade de alargar a oferta dentro das Escolas existentes. 4. Financiamento comunitário Para fazer face a parte dos investimentos previstos no âmbito do Programa de Modernização, a Parque Escolar, E.P.E., recorrerá a financiamento comunitário, no âmbito do Quadro de Referência st atég co Nacional ac o a (Q (QREN), ), cuja opt optimização ação dos Estratégico recursos financeiros disponíveis deverá atender à distribuição pelas regiões elegíveis, designadamente nas NUTS II, Norte, Centro e Alentejo. 5. Distribuição geográfica Procurando uma distribuição uniforme ao longo do país a escolha de Escolas em cada ano, país, ano deve atender ao modelo de contratação, procurando alguma proximidade geográfica que garanta uma mais eficaz política de contratação. 42 Estruturação da Execução do Programa No início da sua actividade,, em Março ç de 2007,, a Parque q Escolar tinha como objectivos a concretização da intervenção em 332 Escolas até 2015. • No âmbito da Iniciativa para o Investimento e Emprego foram, entre Dezembro de 2008 e Fevereiro de 2009, definidos novos objectivos para a concretização do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário, designadamente: • Lançamento da terceira fase do Programa, com a selecção de 100 Escolas, início do trabalho com as Escolas na definição de objectivos da intervenção e projecto, garantindo o lançamento de concursos para obra até ao final de 2009. Desta forma, os objectivos do Programa de Modernização apontam para a concretização de intervenções em 332 Escolas até ao final do ano lectivo de 2014-2015, com um volume estimado de investimento de 2,25 mil milhões de Euros para as primeiras 205 Escolas na fase inicial de construção. Antecipação do arranque das obras das 75 Escolas abrangidas pela Fase 2, através da publicação de Regime Excepcional de Contratação, que para o caso da Parque Escolar tem particular incidência na redução dos prazos previstos nas diversas etapas do concurso limitado com prévia qualificação; Tabela 4: Resumo do programa de intervenção Fase N.º de Escolas N.º de Alunos Área de Construção (m2) Requalificação (%) Investimento (milhões de euros) 0 4 5.500 00 6 030 64.030 66% 60 1 26 32.000 311.000 69% 327 2 76 90.000 980.000 60% 857 3 100 120.000 1.250.000 60% 1.206 Tabela 5: Tipificação das intervenções nas Escolas Capacidade Áreas de Construção Investimento 1100/1200 alunos em horário diurno Requalificação 70% Construção Nova 30% Construção 8 a 10 milhões de euros Reequipamento 1 milhão de euros 10.000/12.000 m2 Prazo 13 a 16 meses Faseamento Construtivo 3 a 4 fases de obra Emprego Directo 150/180 trabalhadores em média por obra Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 43 2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã do Modernização d Parque P Escolar E l Fase 0 – Intervenções Piloto Em 2007 a Parque Escolar iniciou a concretização do Programa de Modernização com a selecção das quatro Escolas seguintes: Figura 14 : Mapa das Intervenções da Fase 0 Tabela 6: Lista das Escolas da Fase 0 Porto Escola Artística Soares dos Reis ES Rodrigues de Freitas Lisboa ES D. Dinis Pólo de Educação e Formação D. João de Castro O período das intervenções piloto foi realizado durante o ano lectivo de 2007-2008 com um investimento estimado na ordem dos 60 milhões de euros. Os resultados alcançados nas intervenções piloto foram bastante positivos, estando actualmente a fase de construção concluída, e, desde 15 de Setembro de 2008, em Fase de Exploração. A experiência adquirida nas intervenções piloto permitiu a inclusão das lições aprendidas na elaboração dos projectos para as Fases 1 e 2, 2 ao nível da: • Elevação do nível e a profundidade das intervenções em cada Escola; • Realização de um planeamento adequado face às exigências do Plano de Modernização do Parque Escolar; • Adeq ação dos ccritérios Adequação ité ios de contratação; cont atação • Realização de um controlo mais eficaz do decorrer da empreitada; e • Concepção de projectos com crescentes preocupações ambientais e ecológicas. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Escolas intervencionadas <5 5-9 10-14 >14 44 Fase 0 – Intervenções Piloto Figura 15: Intervenção Piloto na Escola Secundária Artística Soares dos Reis Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 45 2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã do Modernização d Parque P Escolar E l Fase 0 – Intervenções Piloto Figura 16: Intervenção Piloto na Escola Secundária D. Dinis Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 46 Fase 0 – Intervenções Piloto Figura 17: Intervenção Piloto na Escola Secundária/Conservatório Rodrigues de Freitas Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 47 2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã do Modernização d Parque P Escolar E l Fase 0 – Intervenções Piloto Figura 18: Intervenção Piloto no Pólo de Educação e Formação D. João de Castro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 48 Fase 1 No ano lectivo de 2008-2009 a Parque Escolar realizou intervenções em 26 Escolas distribuídas por 9 distritos. Figura 19: Mapa das intervenções da fase 1 Tabela 7: Lista das Escolas da fase 1 Aveiro ES/EB 3 Dr. M Gomes de Almeida Beja ES/EB 3 D. Manuel I Braga ES Sá de Miranda Coimbra ES Avelar Brotero Évora ES Gabriel Pereira Lisboa ES/EB 3 D. Pedro V ES/EB 3 Eça de Queirós ES/EB 3 Gil Vicente ES/EB 3 Josefa de Óbidos ES/EB 3 Marquesa de Alorna ES/EB 2, 3 Passos Manuel ES/EB 3 Pedro Nunes ES/EB 2, 3 Rainha D. Amélia Pólo Escolar D. Filipa de Lencastre ES/EV 3 Pedro Alexandrino Portalegre ES/EB 3 Mouzinho da Silveira Porto ES/EB 3 João Gonçalves Zarco ES/EB 3 Penafiel ES/EB 3 Aurélia de Sousa Escolas intervencionadas ES/EB 3 Carolina Michaelis ES/EB 3 Cerco ES/EB 3 Garcia da Orta <5 5-9 10-14 >14 ES/EB 3 Rocha Peixoto ES/EB 3 José Régio ES/EB 3 António Sérgio Santarém ES Benavente Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 49 2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã Modernização Fase 2 No ano lectivo de 2009-2010 vai iniciar intervenções nas 76 Escolas mencionadas, distribuídas por 15 distritos. Figura 20: Mapa das intervenções da fase 2 Tabela 8: Lista das Escolas da fase 2 Aveiro ES Marquês de Castilho ES/EB 3 José Estevão ES/EB 3 Dr. Manuel Laranjeira ES/EB 3 Ferreira de Castro ES/EB 3 Dr. José Macedo Fragateiro ES/EB 3 Santa Maria da Feira ES/EB 3 Oliveira Júnior Beja ES/EB 3 Diogo de Gouveia Braga ES/EB 3 Alcaides de Faria ES/EB S/ 3 Alberto lb Sampaio S i ES/EB 3 Carlos Amarante ES/EB 3 D. Maria II ES/EB 3 Camilo Castelo Branco ES/EB 3 Fafe ES/EB 3 Caldas das Taipas ES/EB 3 Francisco de Holanda Bragança ES/EB 3 Abade Baçal Coimbra ES Infanta D. Maria ES Quinta das Flores Escolas intervencionadas ES/EB 3 Dr. Joaquim de Carvalho ES Montemor-o-Velho Évora ES/EB 3 Rainha Santa Isabel ES/EB 3 Severim de Faria <5 5-9 10-14 >14 ES/EB 3 Hortênsia de Castro Guarda ES/EB 3 Afonso de Albuquerque Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 50 Tabela 8: Lista das Escolas da fase 2 (continuação) Leiria ES/EB 3 Inês de Castro Porto ES/EB 3 Dr. João de Araújo Correia ES/EB 3 Bombarral e EB 2,3 Fernão do Pó ES/EB 3 Lousada ES/EB 3 Rafael Bordalo Pinheiro ES/EB 3 Águas Santas ES Domingos Sequeira ES Maia ES F Francisco i R Rodrigues di Lobo L b Lisboa ES/EB 3 Rio Tinto ES/EB 3 Paços de Ferreira ES Eng. Acácio Calazans Duarte ES/EB 3 de Paredes ES/EB 3 Pombal ES/EB 3 D. Filipa de Vilhena ES/EB 3 Fontes Pereira de Melo ES/EB 2, 3 Dr. Azevedo Neves ES/EB 3 Tomaz de Pelayo ES/EB 2, 3 Francisco de Arruda ES/EB 3 Dr. J. Gomes Ferreira Alves ES/EB 3 Padre António Vieira ES/EB 2, 3 Pedro de Santarém ES/EB 3 Inês de Castro Santarém ES Dr. Solano de Abreu ES Prof. Herculano de Carvalho ES/EB 2, 3 de Ourém ES/EB 3 Rainha D. Leonor ES/EB 2, 3 Professor António Lopes ES/EB 3 Salvaterra de Magos ES/EB 3 Virgílio Ferreira ES/EB 3 Sá da Bandeira ES/EB 3 Dr. António Carvalho Figueiredo ES José Saramago ES Jacôme Ratton Setúbal ES/EB 3 Padre Alberto Neto – Queluz ES/EB 3 Emídio Navarro ES Santa Maria de Sintra ES/EB 2, 3 Prof. Ruy Luís Gomes ES Santo André ES Sebastião e Silva ES/EB 3 d da A Amora ES/EB 2, 3 Prof. Reynaldo dos Santos Portalegre ES Alcácer do Sal ES/EB 3 D. Sancho II ES S. Lourenço ES/EB 3 Ponte de Sôr Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 ES/EB 3 Sebastião da Gama Viana do Castelo ES Monserrate Viseu ES Alves Martins ES Emídio Navarro 51 2.4 Plano de Intervenção do Programa de M d i ã Modernização Fase 3 Para a fase 3 estão planeadas intervenções ao nível de 100 escolas, prevendo-se a sua distribuição de acordo com o seguinte mapa: Figura 21: Mapa das intervenções da fase 3 Escolas intervencionadas <5 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 5-9 10-14 >14 52 2.5 Cadeia de Valor Cadeia de Valor Os Serviços ç p prestados pela p Parque q Escolar enquadramq se em três fases distintas de intervenção nas Escolas: (i) Fase de Elaboração do Projecto, (ii) Fase de Execução da Obra e (iii) Fase de Exploração. Para cada uma das fases a Parque Escolar interage com um conjunto de Entidades-Chave que integram o projecto de requalificação da Escola. projectistas, j , As entidades subcontratadas são os p empreiteiros, equipas de fiscalização, prestadores de serviço de trabalhos de especialidade (electricidade, canalizações, etc.), prestadores de serviços de manutenção e concessionários dos novos espaços a integrar as Escolas (bares, loja do aluno, etc.). Figura 22: Cadeia de valor da Parque Escolar 1. Fase de Elaboração de Projecto • Articulação entre a Parque Escolar e a Escola alvo da intervenção para a construção do novo conceito do espaço Escolar, com base nas necessidades identificadas pela Escola. • Concepção e Lançamento do procedimento para contratação de projectistas, para elaboração do Programa Base. • Divulgação do Programa Base junto dos agentes responsáveis na Escola e inserção das suas sugestões. Sub-Fase 1.1 Escola 2. Fase de Execução da Obra • Concepção e Lançamento do procedimento para contratação de: • Prestação de serviço de empreitada; • Equipas de Fiscalização; • Realização de Trabalhos de Especialidade. • Acompanhamento e monitorização da obra. • Controlo de obra realizado em articulação com a Escola. 3. Fase de Exploração • Gestão da manutenção nas suas várias vertentes (correctiva, preventiva, etc.); • Implementação de projectos de valorização do espaço Escolar; • Gestão e avaliação de prestadores/concessionários a operar nas Escolas. Sub-fase 2.1 Sub-fase 3.1 Projectistas Empreiteiros Empreiteiros/ Prestadores de Serviços de Manutenção Consultores Equipa de fiscalização Concessionários Sub-fase 1.2 Prestadores d Serviços de S i para Trabalhos de Especialidade Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Escola 53 Capítulo 3 Estrutura e Modelo de Governo Escola Secundária D. Dinis Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 54 Destaques em 2008 • Definição e aprovação da estrutura da Parque Escolar, com a consolidação de áreas existentes e a criação de novas áreas; • Definição da estrutura de governo para a sustentabilidade. Principais Desafios Futuros • Implementação do modelo de governo da Parque Escolar para a sustentabilidade, com a integração e avaliação de indicadores de sustentabilidade no sistema de gestão; • Implementação de mecanismos que permitam que todos os níveis de estrutura participem com ideias, recomendações e oportunidades de melhoria lh i ao desenvolvimento d l i t organizacional. i i l Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação de: • Modelo de Competências e Atribuições; • Estrutura e Modelo de Governo da Parque Escolar. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 55 3.1 Estrutura e Modelo de Governo d Parque da P E Escolar l Organograma da Parque Escolar Em 2008,, a Parque q Escolar reforçou ç a sua estrutura orgânica em torno das suas áreas nucleares de prestação de serviços: (i) prestação de serviços de recuperação, modernização e manutenção das Escolas, (ii) a gestão do património próprio não afecto ao ensino secundário com a concretização da requalificação de empreendimentos nos termos de negócios de gestão imobiliária, e (iii) a prestação de serviços complementares às Escolas. Escolas Estas áreas nucleares de prestação de serviços são desempenhadas pela Direcção Geral de Infra-estruturas, pela Direcção de Projectos Especiais e pela Direcção de Inovação e Desenvolvimento. Para apoio p ao Conselho de Administração ç eàg gestão da Empresa, estão estruturados os seguintes departamentos conjunto de órgãos da Empresa: Concepção; Monitorização e Avaliação; Comunicação e Imagem; Assessorias; Sistemas de Informação; Direcção Administrativo-Financeira e Direcção Jurídica. A área de Recursos Humanos foi estruturada na Direcção-Geral Administrativo-Financeira. Como áreas de apoio, ao Conselho de Administração e às três áreas nucleares, encontram-se a Direcção de Contratação e a Direcção de Planeamento, Acompanhamento e Controlo. Figura i 23: Organograma da d Parque Escolar l Conselho de Administração Concepção, Monitorização e Avaliação Direcção-Geral Administrativo-Financeira Comunicação e Imagem Direcção Jurídica Assessorias Sistemas de Informação Direcção de Contratação Direcção de Planeamento, Acompanhamento e Controlo Direcção de Projectos Especiais Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Direcção de Inovação e Desenvolvimento Direcção Geral de Infraestruturas 56 Modelo de Atribuições e Competências As competências p de cada uma das áreas funcionais encontram-se descritas na tabela seguinte. Tabela 9: Missão e principais atribuições dos órgãos da Parque Escolar Órgão Missão e Principais Atribuições A sua missão i ã consiste i t em desenvolver, d l coordenar d e executar t todas t d as actividades ti id d conducentes à concretização física das infra-estruturas Escolares abrangidas pelo Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário e outras derivadas de compromissos assumidos pela Parque Escolar. Direcção Geral de Infra-estruturas De forma a cumprir os objectivos definidos, a Direcção Geral de Infra-estruturas integra as seguintes Direcções de Infra-Estruturas Regionais (Delegações Regionais): • DIN – Direcção de Infra-estruturas Norte, com instalações no Porto; • DIC – Direcção ç de Infra-estruturas Centro,, com instalações ç em Coimbra;; • DIL – Direcção de Infra-estruturas Lisboa, com instalações em Lisboa; • DIS – Direcção de Infra-estruturas Sul, com instalações em Lisboa e Évora. A sua missão consiste em identificar, conceber e implementar projectos de valorização patrimonial, requalificação e rentabilização do património edificado transferido para a esfera da Parque Escolar e não directamente afecto à actividade Escolar. Di Direcção ã de d Projectos P j t Especiais E i i As suas competências assumem-se igualmente na identificação, concepção e implementação de soluções ç técnicas e de modelos de negócios, g , centrados na melhoraria do desempenho p dos edifícios, nas áreas das energias renováveis e gestão centralizada da sua manutenção e conservação. É igualmente responsável pela identificação, em articulação com a Direcção de Inovação e Desenvolvimento de unidades de negócios, centrados na optimização da valorização/gestão dos espaços. A sua missão consiste no Suporte às Operações e à Decisão através da identificação e implementação de projectos transversais com vista à optimização dos processos internos e d sistemas dos i t de d informação i f ã de d suporte t à às operações õ eàd decisão, i ã numa perspectiva ti de d racionalização e eficiência de recursos. De igual forma compete a potenciação e sustentabilidade da Escola, nomeadamente pela missão de : Direcção de Inovação e Desenvolvimento Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 • Identificar, conceber e desenvolver novas áreas de intervenção e/ou negócios, com benefícios centrados na melhoria da qualidade dos serviços não lectivos prestados nas Escolas e na optimização de receitas; • Identificar,, conceber e desenvolver projectos p j que q contribuam para p a autonomia energética e sustentabilidade da Escola; • No âmbito das TIC assume o Planeamento e gestão dos sistemas informáticos, de uma forma integrada e centralizada, assegurando a sua adequação às necessidades operacionais e informacionais da Empresa. 57 3.1 Estrutura e Modelo de Governo d Parque da P E Escolar l Modelo de Atribuições e Competências Tabela 9: Missão e principais atribuições dos órgãos da Parque Escolar (continuação) Órgão Concepção, Monitorização e Avaliação Missão e Principais Atribuições Tem como missão dota dotar a Emp Empresa esa de uma ma in inventariação enta iação e ca caracterização acte i ação dos edifícios Escolares e elaborar os respectivos programas de intervenção dentro das políticas estabelecidas pelo Conselho de Administração, em cooperação com os restantes órgãos da estrutura. Área responsável pela articulação da actividade das equipas projectistas que intervêm sobre os edifícios, harmonizando a sua actuação no âmbito da estratégia global definida pelo Conselho de Administração e pelos mecanismos de auditoria, monitorização e controlo das instalações e equipamentos das Escolas intervencionadas. Tem como missão assegurar a gestão económica e financeira da Empresa, em apoio ao Conselho de Administração e dentro das políticas por ele definidas, em cooperação com todos os órgãos da estrutura, no sentido da normalização de procedimentos e da optimização da utilização dos recursos financeiros. Direcção-Geral Administrativo Financeira Área responsável pela implementação de instrumentos de gestão empresarial, actuando ao nível da informação de gestão, estudos económico-financeiros, bem como da elaboração e controlo dos planos de actividades e orçamentos, no sentido de possibilitar ao Conselho de Administração a intervenção em tempo útil quanto ao desenvolvimento da actividade da Empresa. É responsável igualmente pela gestão dos temas da Responsabilidade Social e Humana da Empresa. Direcção de Planeamento, Acompanhamento e Controlo Tem como missão assegurar a existência do Planeamento Geral do Projecto e respectivo Cronograma Físico-Financeiro, garantindo a sua actualização em articulação com os restantes órgãos da PE e restantes entidades. Comunicação e Imagem Tem como missão assegurar a comunicação e imagem da Empresa, através do desenvolvimento de um plano adequado à projecção do Projecto, garantindo o planeamento e desenvolvimento da política de marketing marketing, comunicação e imagem imagem. Direcção Jurídica Tem como missão assegurar o apoio jurídico ao funcionamento do Conselho de Administração e da Empresa, promover a observância das disposições legais e assistir tecnicamente o Conselho de Administração e as diferentes áreas da Empresa no domínio técnico-jurídico e garantir a execução de todas as operações complementares, acessórias ou instrumentais. À Direcção Jurídica cabem, ainda, as funções de Secretariado do CA. Direcção de Contratação Tem como missão assegurar a preparação e harmonização de procedimentos de contratação em matérias técnicas, bem como pelo desenvolvimento, coordenação e execução de todas as actividades conducentes à contratação no âmbito do investimento público abrangido pelo Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 58 Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais O modelo de governo da Parque Escolar, E.P.E. é composto pelos seguintes órgãos: o Conselho de Administração e o Fiscal Único. O Conselho de Administração era constituído no ano de 2008 por três membros, nomeados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8-A/2007, de 5 de Março, por um período de 3 anos, que nomeia também o Presidente do Conselho de Administração. Durante o ano 2008, o Conselho de Administração era constituído por dois elementos do sexo masculino e por elemento do sexo feminino feminino, com a mesma idade (49 anos), sendo que o período do mandato dos actuais órgãos sociais é o triénio 2007-2009, e iniciou-se em 5 de Março de 2007. Conselho de Administração Presidente João Miguel Dias Sintra Nunes Vogal Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor Vogal José Rui Reis Azedo Domingues dos Reis Tabela 10: Principais competências do Conselho de Administração Principais competências do Conselho de Administração Propor os planos de acção anuais e plurianuais e respectivos orçamentos, bem como os demais instrumentos de gestão previsional legalmente previstos, e assegurar a respectiva execução Promover a celebração de contratos programa e outros instrumentos jurídicos que se revelem adequados Definir a estrutura e organização interna da Empresa e o seu funcionamento Definir as políticas referentes a recursos humanos, incluindo as remunerações dos trabalhadores e dos titulares dos cargos de direcção e chefias Autorizar a realização de trabalho extraordinário, bem como autorizar o respectivo pagamento Designar o pessoal para cargos dirigentes Aprovar o regulamento disciplinar do pessoal e as condições de prestação e disciplina do trabalho Elaborar o balanço social Apresentar os documentos de prestação de contas, nos termos definidos na lei Aprovar e submeter a homologação do membro do Governo responsável pela área da Educação o regulamento interno e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares aplicáveis Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pela Parque Escolar, E. P. E. Tomar conhecimento e determinar as medidas adequadas, se for caso disso, sobre as queixas e reclamações apresentadas pelos utentes Decidir sobre a admissão e gestão do pessoal Autorizar a aplicação de todas as modalidades do contrato individual de trabalho Exercer a competência em matéria disciplinar prevista na lei Acompanhar a execução do orçamento, aplicando as medidas destinadas a corrigir os desvios em relação às previsões realizadas Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas e autorizar a realização e o pagamento da despesa da Parque Escolar, E. P. E.. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 59 3.1 Estrutura e Modelo de Governo d Parque da P E Escolar l Competências do Presidente do Conselho de Administração Tabela 11: Competências do Presidente do Conselho de Administração Competências do Presidente do Conselho de Administração Assegurar a representação institucional da Empresa Coordenar a actividade do Conselho de Administração e dirigir as respectivas reuniões Garantir a correcta execução das deliberações do Conselho de Administração Submeter a aprovação ou a autorização dos membros do Governo competentes todos os actos que delas careçam Assegurar o regular funcionamento de todos os serviços Representar a Parque Escolar, E. P. E., em juízo e fora dele e em convenção arbitral, podendo designar mandatários para o efeito constituídos Aprovar, de acordo com as deliberações do conselho de administração, as minutas de contratos e outorgar os contratos relativos a pessoal, estudos, obras e fornecimento de materiais, bens ou serviços Assegurar as relações com os órgãos de tutela e com os demais organismos públicos Requerer, nos termos do Código das Expropriações, às autoridades competentes, providências de expropriação por utilidade pública Exercer as competências que lhe sejam delegadas Tabela 12: Responsabilidade do Conselho de Administração no acompanhamento das áreas (para o ano de 2008) Conselho de Administração Presidente João Miguel Dias Sintra Nunes Responsabilidade de acompanhamento das áreas • Secretaria-Geral • Direcção Geral de Infra-Estruturas • Área de Negócios Vogal Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor • Direcção de Concepção, Monitorização e Avaliação Vogal José Rui Reis Azedo Domingues dos Reis • Direcção Financeira • Comunicação • Área de Negócios Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 60 Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais O Conselho de Administração reúne ordinariamente pelo menos uma vez por mês, só podendo deliberar desde que esteja presente a maioria dos seus membros. • Pronunciar-se sobre assuntos que lhe sejam submetidos pelo Conselho de Administração, pelo Tribunal de Contas e pelas entidades que integram o controlo estratégico do sistema de controlo interno da administração financeira do Estado; • Verificar se os critérios valorimétricos adoptados pela Parque Escolar, E. P. E., conduzem a uma correcta avaliação do património e dos resultados. A fiscalização é exercida pelo Fiscal Único, nomeado pelo Despacho nº 652/2007, de 4 de Julho, do Secretario de Estado do Tesouro e Finanças. Ao Fiscal Único compete, especialmente (Estatutos da Empresa – art.º 16º): • Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; • Dar parecer sobre o relatório de gestão do exercício í i e certificar tifi as contas; t • Acompanhar com regularidade a gestão através de balancetes e mapas demonstrativos da execução orçamental; • Manter o Conselho de Administração informado sobre os resultados das verificações e dos exames a que proceda; • Propor a realização de auditorias externas, quando tal se mostre necessário ou conveniente; • Pronunciar-se sobre qualquer outro assunto em matéria de gestão económica e financeira que seja submetido à sua consideração pelo Conselho de Administração; • Dar parecer sobre D b a aquisição, i i ã arrendamento, d t alienação e oneração de bens imóveis; • Dar parecer sobre a realização de investimentos e a contracção de empréstimos; • Elaborar relatórios da sua acção fiscalizadora, incluindo um relatório anual global; Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 61 3.1 Estrutura e Modelo de Governo d Parque da P E Escolar l Estatuto Remuneratório dos membros do Conselho de Administração O estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração segue o disposto no artigo nº 18º da Resolução de Conselho de Ministros nº 29/89, de 26 de Agosto sendo, a Parque Escolar, E.P.E. equiparada a Empresa Pública do Grupo A com a graduação de complexidade de Nível 1. A tabela seguintes detalha as remunerações ilíquidas e demais benefícios e regalias auferidas pelos membros do Conselho de Administração no ano de 2008. Tabela 13: Estatuto remuneratório do Conselho de Administração (valores em euros) Rubricas Presidente (J. Sintra Nunes) Vogal (Teresa Heitor) Vogal (J. Rui Reis) ç Remuneração Remuneração base 66.537 58.858 58.858 Despesas de Representação 19.961 15.135 15.135 633 175 162 Viatura de serviço 12.537 8.735 8.735 Combustível (viatura de serviço) 4 020 4.020 2 442 2.442 2 329 2.329 594 1.470 1.402 14.168 12.537 12.537 Seguro de saúde 245 245 245 Seguro de acidentes pessoais 147 147 147 RGSS RGSS RGSS Não Sim Sim Outras regalias e compensações Telefone Subsídio de refeição Encargos com benefícios sociais Segurança social obrigatório Outras informações Regime Segurança Social Exercício de funções remuneradas fora do Empresa Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 62 3.2 Modelo de Governo para a S t t bilid d Sustentabilidade Modelo de Governo para a Sustentabilidade A Parque q Escolar em 2008 definiu a estrutura de Governo para a Sustentabilidade, nomeando os seguintes órgãos: Esta equipa, q p , tem igualmente g a seu cargo g os assuntos relativos ao Código de Ética e de Conduta e da sua actualização e divulgação. • Comissão Estratégica; • Coordenador do Relatório de Sustentabilidade; • Equipas de Trabalho. Estes órgãos são supervisionados pelo Vogal do Conselho de Administração que tutela a área. Figura 24: Modelo de governo para a sustentabilidade Vogal og do Conselho o s od de Administração d s ç oresponsável pela definição e aprovação das principais linhas de orientação a nível da estratégia de sustentabilidade. Vogal do Conselho de Administração Comissão Estratégica Comissão Estratégica - equipa multidisciplinar podendo integrar elementos de cada direcção e entidades externas habilitadas a acrescentar valor em termos de linhas de orientação e iniciativas a desenvolver. Coordenador da Sustentabilidade – Responsável pela implementação, monitorização e reporte das iniciativas no âmbito da Sustentabilidade. Adicionalmente, responsável pelo sistema de avaliação da qualidade do serviço. Coordenador da Sustentabilidade Equipas de Trabalho Financeira e Recursos Humanos Inovação e Desenvolvimento Concepção, Monitorização e Avaliação Planeamento, Acompanhamento e Controlo Comunicação e Imagem Infra-estruturas Contratação … Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Equipas de Trabalho - equipas de trabalho em cada direcção para implementação das acções definidas (2-3 pessoas por área). 63 Capítulo p 4 Inovação Escola Artística de Soares dos Reis (Porto) Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 64 Destaques em 2008 • Concepção de projectos inovadores nas áreas de inovação e desenvolvimento e de património próprio, que resultarão em inovação nas áreas da oferta de serviços e soluções, na captura de valor económico, no relacionamento com as partes interessadas e da organização. Principais Desafios Futuros • Implementação dos projectos em fase de concepção; • Continuidade na promoção das relações de parceria com os diversos promotores, agentes e parceiros dos projectos de inovação e desenvolvimento e de património próprio. Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação da Estratégia para a Inovação da Parque Escolar e na apresentação dos principais projectos desenvolvidos durante o ano de 2008. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 65 4.1 Estratégia para a Inovação A Estratégia para a Inovação da Parque Escolar A Estratégia g para p a Inovação ç da Parque q Escolar baseia-se num conceito de inovação alargado e aberto a todas as dimensões da organização, integrando na sua missão e agregador de todas as partes interessadas. Neste sentido, a estratégia para Inovação segue as seguintes 10 dimensões estratégicas: q Escolar quer q desenvolver a Adicionalmente a Parque sua estratégia para a Inovação no sentido da abertura e da integração das opiniões e dos contributos de todas as partes interessadas no seu processo de inovação e desenvolvimento, por oposição a um modelo de Inovação fechado em si mesmo. Tabela 14: Dimensões da Inovação Dimensões da Inovação Âmbito de aplicação Oferta de Serviços e Soluções Desenvolvimento de novos serviços complementares através da criação de soluções integradas, inovadoras e customizadas aos problemas específicos de cada Escola Presença Criação de novos pontos de presença da Parque Escolar junto das Escolas e da comunidade Partes Interessadas Identificação de necessidades não satisfeitas das partes interessadas e desenvolvimento de soluções que as satisfaçam Networking Criação de novos contactos e redes de conhecimento com as partes interessadas da empresa Experiência da Escola Procura contínua de melhorar os pontos de contacto entre a Parque Escolar e as Escolas de forma a melhorar a sua interacção e experiência no Processo Captura de Valor Económico Identificação de formas inovadoras e complementares de garantir a sustentabilidade económico financeira da Parque Escolar Processos e Plataforma Redesenho de processos de forma a tornálos mais eficientes e eficazes e adaptação de plataformas existentes e comuns para criação de novos instrumentos Organização Identificação de novas formas mais eficientes de organização – competências, atribuições responsabilidades atribuições, Cadeia de Abastecimento Integração das novas tendências de mercado na estratégia de sourcing Marca Valorização contínua da marca através de novas formas de comunicação do seu valor Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Visão multidimensional Inovação Aberta Em 2007 e 2008, a Parque Escolar iniciou a concepção e desenvolvimento de um conjunto de projectos, contextualizados em cada uma das dimensões descritas para implementação futura. 66 4.2 Projectos em 2008 Loja do Aluno O novo conceito de Escola e os desafios do novo sistema educativo vêm criar novas necessidades de prestação de serviços junto da comunidade Escolar, principalmente a prestação de serviços de suporte às aulas e aos alunos. Neste contexto, a Parque Escolar está a desenvolver o projecto de desenvolvimento e implementação do espaço da Loja do Aluno, um conceito que pretende romper com o passado e com a anterior concepção de papelaria escolar, no sentido de integrar um conjunto de novos serviços e valências num único espaço, que se pretende que contribua para uma maior proximidade entre o aluno e a sua Escola e para o reforço do sentimento de pertença e cultura da Escola enquanto organização. A Loja do Aluno pretende integrar as valências de: • Papelaria – com a venda de um conjunto de produtos Escolares e merchadising da Escola; • Reprografia – com a disponibilização de equipamentos multifuncionais de cópia e impressão para utilização em sistema de selfservice pela comunidade Escolar; • Livraria – com a venda de livros Escolares e outro material educativo e didáctico, que até à data não está disponível para venda nas Escolas; • Espaço Multimédia – com a disponibilização de quiosques multimédia; • P t d Ponto de iinformação f ã e acesso a cultura lt – com a disponibilização de informação sobre eventos culturais. Inovação na Oferta de Serviços e Soluções A Loja do Aluno é um projecto inovador na área de oferta de serviços e soluções ao universo Escolar, potenciando o desenvolvimento de novos negócios nas Escolas e contribuindo, desta forma, para a sua sustentabilidade económica e financeira. A Loja do Aluno pretende também imprimir uma nova dinâmica no sentido de aprofundar o sentimento de pertença e comunidade dos alunos em relação à sua E l valorizando Escola, l i d a imagem i e identidade id id d da d Escola. E l Encontra-se actualmente em estudo o “Desenvolvimento do conceito de Loja do Aluno nas vertentes de design e decoração” desenvolvido pelo Centro Português de Design. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 67 4.2 Projectos em 2008 Auto Suficiência Energética nas Escolas O Programa g Connected Urban Development p ((CUD)) nasceu do Compromisso da Cisco relativamente ao Programa Clinton Global Initiative para a redução das emissões de Carbono. As cidades fundadoras foram São Francisco, Amesterdão e Seoul, sendo que em 2008 quatro novas cidades foram incluídas ao Programa, incluindo a cidade de Lisboa. Inovação na Oferta de Serviços e Soluções Para além da Cisco, o programa CUD para a cidade de Lisboa conta como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a EDP e o Ministério da Educação através da Parque Escolar. No âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário e como parte integrante do Connected Urban Development para as Escolas sustentáveis e conectadas, o Ministério da Educação e a Parque Escolar estão a trabalhar proximamente com a Cisco no processo de testar o programa EnergyWise num ambiente de Escola. O objectivo global desta abordagem é desenvolver e testar todos os componentes de uma Escola mais sustentável e energeticamente eficiente, combinado poupanças energéticas com a produção de energia renovável á l local, l l de d forma f a se alcançarem l reduções d õ substanciais na pegada de carbono das Escolas piloto para este projecto. Os resultados serão utilizados igualmente como material educacional, de forma a encorajar a participação de alunos, pais e professores e a permitir a criação de consciência sobre questões das mudanças climáticas no universo Escolar. Neste sentido sentido, a estratégia para a promoção da autoauto suficiência energética ao abrigo do CUD/EnergyWise irá assentar nos seguintes pilares: Em 2008, com o arranque deste projecto, em fase piloto em 3 Escolas de Lisboa, pretende-se: • R Redução d ã dos d custos t energéticos éti e da d emissão de gases causadores do efeito de estufa; • Monitorizar os consumos de todos os equipamentos ligados em rede e conseguir reportes agregados dos consumos energéticos que permitam conseguir um entendimento claro dos hábitos de consumo energético das Escolas; • Optimizar o consumo global de energia, através da criação e divulgação de políticas de poupança junto dos utilizadores (funcionários, professores e alunos); e • Regular g o consumo energético g através das tecnologias de informação e das redes das infra-estruturas. 1. Monitorização dos consumos energéticos; 2. Definição de políticas de gestão dos consumos; 3. Produção nas Escolas de energia renovável (desenvolvido no Capítulo í 7). Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 68 Estratégia Integrada da Cadeia de Abastecimento Face às necessidade de g gestão da fase de exploração, p ç , do projecto Loja do Aluno e do projecto de AutoSuficiência Energética, a Parque Escolar pretende integrar e desenvolver o seu sistema de sourcing no sentido de integrar as novas tendências de agregação de necessidades, perspectivando-se a criação de um catálogo que sirva as novas necessidades das Escolas a nível de produtos, equipamentos e serviços, principalmente no que diz respeito às necessidades que irão ser criadas pela Loja do Aluno. Inovação na Oferta de Serviços e Soluções O modelo de operacionalização da estratégia integrada para a cadeia de abastecimento das Escolas está em desenvolvimento em articulação com o Centro de Aprovisionamento Integrado do Ministério da Educação. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 69 4.2 Projectos em 2008 Integração Escola/Comunidade Um dos objectivos j programáticos p g da Parque q Escolar é abrir a Escola à comunidade e, assim, recentrar a Escola nos meios urbanos em que se insere, criando condições funcionais e de segurança para que, nos horários extra Escolares, os edifícios possam ser utilizados pela comunidade envolvente no âmbito das actividades associadas à formação, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer. Inovação na Captura de Valor Económico Neste sentido, a Parque Escolar está desenvolver o projecto de valorização patrimonial, que pretende montar a estrutura administrativa e logística relativa à disponibilização dos edifícios e seu usufruto pela comunidade. Este projecto tem em conta a captura de valor económico e rentabilização dos espaços das Escolas (principalmente sob a forma de aluguer ao exterior no período pós Escolar) a condições adequadas face às características socio-económicas da Escola. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 70 Projecto e Desenvolvimento de um Sistema de Gestão das Infra-estruturas Dada a grande diversidade de espaços e serviços de uma Escola, a gestão do Parque Escolar tem que ser acompanhada por ferramentas especializadas, que permitam aos gestores (Escolas e Parque Escolar) fazer o acompanhamento da evolução da actividade. Este acompanhamento consiste em garantir a operacionalidade de todas as instalações e potencialidades dos espaços e equipamentos ao menor custo possível. Inovação de Processo Com o objectivo de garantir a integração entre o serviço a prestar às Escolas na fase de exploração, a Parque Escolar realizou em 2008 o arranque do Projecto de criação de um sistema de gestão integrado, sob a forma de um portal para a Parque Escolar, Escolas e Parceiros. Este projecto visa o desenvolvimento de um sistema informático capaz de gerir os diversos elementos e serviços que integram a estrutura de um parque Escolar de um estabelecimento do ensino secundário. O objectivo será agregar num único espaço as seguintes funcionalidades e valências: • Disponibilização de informação necessária para catalogar todas as infra-estruturas e equipamento das Escolas; • Suporte de documentação formal; • Gestão operacional de edifícios e infraestruturas (suporte aos processos de gestão do cadastro da infra-estrutura e equipamentos); • Gestão das operações de manutenção, exploração e utilização dos espaços; • Gestão de compras/catálogos electrónico; • ç com p portais da Escola;; Articulação • Gestão de ocorrências, anomalias de funcionamento, danificação de bens e infraestruturas e gestão de reclamações. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 71 4.2 Projectos em 2008 Articulação com o Plano Tecnológico da Educação A Parque Escolar, em articulação com a equipa do Ministério da Educação responsável pela concretização do Plano Tecnológico da Educação (PTE), empreendeu um conjunto de esforços com vista à implementação do Eixo Teconológico do PTE nas escolas, contemplando : • • Preparação das infra-estruturas para integração do Kit Tecnológico Escola composto por computadores com ligação à internet, impressoras e videoprojectores e quadros interactivos; Inovação com as partes interessadas Preparação da escola com vista à sua ligação à internet em banda larga de alta velocidade; • Preparação das infra-estruturas e instalação do equipamento activo para permitir o acesso à internet nas salas de aulas, incluindo cobertura wireless integral na escola; • Preparação das infra-estruturas para a implementação do Cartão da Escola, com as funcionalidades de controlo de acessos, registo da assiduidade e porta-moedas electrónico; • Articulação do Sistema de Gestão das Infra-Estruturas da Parque Escolar com o Portal da Escola, com funcionalidades de partilha de conteúdos, ensino à distância e comunicação (plataforma de e-learning); • Portal da Parque Escolar; • Implementação dos sistemas de suporte ao projecto escol@segura, integrando os sistemas de intrusão e videovigilância nas escolas. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 72 Projectos do Património Próprio No âmbito da g gestão do património p próprio p p não afecto ao ensino secundário, será criada uma nova direcção, que terá como missão a concretização da requalificação de empreendimentos nos termos de negócios de gestão imobiliária. Inovação da Organização Perspectivam-se desde já as seguintes possibilidades de rentabilização: • Com o Turismo C T i de d Portugal P t l consistindo i ti d na adaptação dos edifícios das Escolas Machado de Castro e Soares dos Reis para Escolas Profissionais de Turismo – protocolo já assinado; • Edifício do Colégio anexo à Escola Secundária nos Olivais – Cedência à Santa Casa de Misericórdia; • Requalificação e reabilitação do Palácio de Valadares (Largo do Carmo em Lisboa) para novo modelo ocupacional; • Reorganização ocupacional e funcional dos edifícios 134 a 142 da Avenida 24 de Julho em Lisboa, com a criação de uma gestão centralizada de espaços; • Criação de uma gestão centralizada de conservação e manutenção do edifício Infante Santo em Lisboa; • Prestação de Serviços de assessoria técnica na Gestão de Projecto a outras entidades públicas, estando em conclusão a negociação com o Turismo de Portugal de uma parceria para as Escolas de Hotelaria e Turismo de Setúbal e Santa Maria da Feira. A percepção da importância da gestão do património da educação existente nas Escolas por parte da SecretariaGeral do Ministério da Educação, aliada à necessidade de gerir e planear a sua utilização futura futura, tornou prioritário o desenvolvimento e implementação de um Projecto neste âmbito que contribuísse para a sua divulgação ao cidadão. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Foi para responder a esta necessidade que, em Abril de 2007, teve início o Protocolo de colaboração entre a Parque Escolar, E.P.E. e a Secretaria-Geral, de que resultou a criação do projecto BAME (Bibliotecas, Arquivos e Museus da Educação) nas Escolas, que visa: • Identificar as necessidades de intervenção nas áreas bibliográfica, arquivística e museológica nas Escolas intervencionadas e os indicadores de desempenho relevantes para as várias partes interessadas no património da educação; • Aumentar a qualidade dos produtos e serviços ço de d informação o ação disponibilizados d po b ado à comunidade Escolar e ao cidadão; e • Contribuir para o desenvolvimento sustentado e continuado da gestão do património da educação através da disponibilização em vários suportes de informação histórica e corrente. 73 Capítulo 5 Relacionamento com as Partes Interessadas Escola Rodrigues de Freitas Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 74 Destaques em 2008 • Principais Desafios Futuros Identificação das partes interessadas da Parque Escolar e das linhas de orientação estratégicas do relacionamento. • Maximização do valor económico directo e indirecto gerado para as partes interessadas; • Implementação dos novos instrumentos de diálogo e envolvimento da Parque Escolar com as suas partes interessadas; • Instituição de novos canais de auscultação das partes t iinteressadas. t d Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação das Partes Interessadas da Parque Escolar, ao nível: • Identificação e mapeamento das partes interessadas da Parque Escolar; • Apresentação da Estratégia de Relacionamento entre a Parque Escolar; • Apresentação dos Instrumentos de Diálogo da Parque Escolar com as suas partes interessadas. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 75 5.1 Partes interessadas da Parque Escolar Identificação das Partes Interessadas O critério p para identificação ç das p partes interessadas,, a envolver através de instrumentos de diálogo nos processos de gestão da Parque Escolar, consistiu no grau de influência que estas detêm no cumprimento da missão, objectivos e estratégia da Parque Escolar, que o esquema seguinte identifica. processo de definição ç das p partes interessadas Op ocorreu em reuniões de trabalho que contaram com a presença de colaboradores de diversas áreas da Empresa. Figura 25: Partes interessadas da Parque Escolar Colaboradores • Media • Agentes críticos na disponibilização de informação relevante sobre o desempenho da actividade da empresa Constituem o activo mais importante da empresa, contribuindo t ib i d com as suas melhores competências para a prossecução da missão, estratégia e objectivos da Empresa Escolas • Correspondem ao cliente nuclear para a prossecução da estratégia da Parque Escolar Tutela e Entidades Públicas Universidades e Outros Centros de Competências • • Centros de Competências em áreas específicas do conhecimento, cujo relacionamento com a Parque Escolar potencia a aprendizagem e alavancagem g organizacional g de parte a parte Prestadores de Serviço/ Fornecedores • Entidades críticas da cadeia de valor da empresa, que influenciam acentuadamente a qualidade, prazos e resultado final do serviço prestado pela Parque Escolar e a sua imagem Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 A Tutela (Ministério da Educação) e restantes entidades públicas são agentes fundamentais para o eficaz e eficiente alinhamento das políticas de educação e a sua para a alavancagem através da potenciação de sinergias através da cooperação p ç Comunidades Locais • Conjunto das entidades que a Parque Escolar pretende nos seus objectivos estratégicos, que usufruam f d do espaços E Escolares l 76 5.1.1 Colaboradores Caracterização da Estrutura de Recursos Humanos Não se registaram quaisquer casos de doenças, lesões ou óbitos causados por motivos de trabalho. Tendo iniciado a sua actividade em 2007, e com um exigente calendário para cumprimento dos objectivos do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, a Parque Escolar deu em 2008 os primeiros passos na estruturação da sua estratégia de Recursos Humanos. Face à necessidade de acompanhamento no terreno das obras em execução a Parque Escolar procedeu durante o ano de 2008 à consolidação das estruturas regionais (Direcções Regionais de Infra-Estruturas), como ilustra o gráfico seguinte: Gráfico 2: Distribuição regional dos colaboradores A Parque Escolar começou a sua actividade em 2007 com uma estrutura de 19 colaboradores (incluindo os membros do Conselho de Administração), que triplicou até ao final do ano de 2008, com uma estrutura global de 62 colaboradores. 2008 46 2007 17 5 3 8 2 Gráfico 1: Evolução do número de colaboradores 0 10 20 30 40 50 60 70 70 Lisboa Sul Centro Norte 60 50 40 30 20 10 De ez 08 No ov 08 Se et 08 Ou ut 08 Ju ul 08 Ago o 08 Jun n 08 Ma ai 08 Ab br 08 Ma ar 08 Jan n 08 Fev 08 De ez 07 No ov 07 Se et 07 Ou ut 07 Ju ul 07 Ago o 07 Jun n 07 Ma ai 07 Ab br 07 Ma ar 07 0 A estratégia de recrutamento tem incidido no preenchimento de quadros com formação e experiência técnica nos domínios de actuação da Empresa, recorrendo, sempre que se justifique, quer à contratação externa quer à requisição em regime de comissão de serviço de pessoal do Ministério da Educação e outras entidades públicas, destacando-se um total de 13 colaboradores nesse enquadramento. Este reforço da estrutura deve-se a: • Necessidade de consolidação das competências da Empresa na fase inicial de implementação da Parque Escolar; • Início da fase de execução da obra da fase 1 e necessidade de acompanhamento por todo o território nacional das obras; • Alargamento do número de Escolas intervencionadas na fase 3, no âmbito do Programa de Investimento e Apoio ao Emprego lançado pelo Governo. Em 2008, registaram-se 5 saídas, 2 casos por iniciativa do próprio colaborador e por cessação de contrato e 1 caso por cessação de comissão de serviço. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Gráfico 3: Estrutura dos vínculos laborais (2008) 14 0% 31 20% 40% 13 60% 80% Efectivos no quadro Contratos a termo Requisitados ou destacados Prestadores de Serviço 2 100% Existem 3 colaboradores na situação de trabalho temporário, e não existem colaboradores em situação de trabalho parcial. Nestes casos não estão previstas diferenças a nível de benefícios. 77 5.1.1 Colaboradores Um dos objectivos da Parque Escolar passa por manter uma estrutura de pessoal leve e flexível, direccionada e focalizada em objectivos concretos concretos, com base em programas e parâmetros de avaliação definidos e monitorizados pela Parque Escolar, E.P.E. Os gráficos seguintes representam a estrutura de qualificação dos colaboradores da Parque Escolar (Note-se que os 3 membros do Conselho de Administração não foram incluídos nesta análise). Actualmente a Parque Escolar tem apostado na consolidação dos seus quadros através do recrutamento de pessoal qualificado nas áreas nucleares de actividade, e por isso com um enfoque na contratação de pessoas com formação em arquitectura e em engenharia. Gráfico 4: Estrutura de qualificação dos colaboradores Ensino Superior 14 53 Ensino Secundário 2 6 0 3.º Ciclo EB 2007 2008 Gráfico 5: Distribuição da formação académica dos colaboradores com formação superior Letras 1 Comunicação 2 Engenharia Direito 4 4 1 Economia e Gestão 2 Ciências Sociais e do Comportamento 1 Ciências Informáticas 1 Artes 23 1 2 Arquitectura 7 14 2007 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 2008 78 A política de remuneração da Parque Escolar reflecte as características da estrutura de qualificação dos colaboradores da Parque Escolar, Escolar sendo que o salário médio praticado representa aproximadamente 5 salários mínimos nacionais, e o salário mais baixo representa aproximadamente 2 salários mínimos nacionais. Gráfico 6: Política de remuneração (em euros) 2.465 2.000 1.500 1.000 Tabela 15: Formação externa de colaboradores Formação externa de colaboradores (2008) 3.000 2.500 Relativamente à política de formação profissional, a Parque Escolar iniciou em 2008 um conjunto de formações internas e externas externas, tendo-se realizado um número total de 724 horas de formação que abrangeram 52 participantes. Este indicador foi calculado multiplicando o número de participantes pelo número de horas realizadas em cada acção de formação. N.º total de horas de formação 724 Número de participantes 52 Custos (em euros) 8.515 789 426 500 Direitos Humanos 0 2008 Salário médio praticado na Parque Escolar Salário mínimo praticado na Parque Escolar Salário Mínimo Nacional Nas suas relações com os colaboradores, a Parque Escolar pretende estabelecer um modelo integrativo das opiniões, sugestões e recomendações dos colaboradores relativamente à estratégia e gestão da Empresa. Para isso, em 2008, foram estabelecidos circuitos informais para a participação dos colaboradores, através d sua presença em workshops da k h , apresentações, t õ formações internas e outras sessões de trabalho. É um objectivo futuro da Parque Escolar criar novos mecanismos de participação, estando já previsto para 2009 a implementação de uma caixa de sugestões e recomendações na intranet. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 A Parque Escolar respeita e promove os Direitos Humanos em todos os contextos onde opera, quer em matéria de política de investimentos, gestão de recursos humanos ou na gestão da cadeia de valor. Não se registaram em 2008 situações de discriminação, estando completamente salvaguardada a prática dos direitos associativos do foro laboral, bem como a liberdade de associação e de negociação colectiva, o que corresponde, de resto, a um imperativo de natureza constitucional e legal. Não existem na Parque Escolar quaisquer situações de trabalho infantil ou forçado. ç Refira-se que a Parque Escolar não exerce actividade em qualquer território onde estejam ou possam estar em causa os direitos das populações ou povos indígenas. 79 5.1.1 Colaboradores A Parque Escolar é uma empresa recente, com uma estrutura etária jovem. Em 2008, a maioria dos colaboradores da Parque Escolar tem até 39 anos anos. Foi definido como objectivo da Parque Escolar para 2009 nível de Gestão de Recursos Humanos a implementação de uma área de Recursos Humanos Humanos, responsável pela: Gráfico 7: Estrutura etária dos colaboradores 2 2008 17 1 2007 0% 17 5 10% < 30 anos 15 3 20% 30% 30-39 anos 40% 9 7 50% 60% 40-49 anos 70% 50-59 anos 90% A média de idades situa-se nos 38 anos, o que é representativo de uma empresa jovem, com vontade e ambição para aprender e evoluir na carreira. Face ao exposto, torna-se muito importante o investimento e aposta em planos de d desenvolvimento/formação, l i t /f ã no sentido tid d de d dotar t o Capital Humano da Empresa, com as competências transversais e específicas necessárias a um desempenho de excelência e adaptadas às necessidades da organização. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 100% > 60 anos A exigência que os desafios da Parque Escolar colocam aos seus colaboradores, relevam a necessidade de um grande espírito de equipa, equipa motivação e empenho fortes fortes, para os quais podem contribuir o reconhecimento do desempenho através de avaliação, atribuição de prémios e a possibilidade de progressão na carreira, baseada numa cultura de meritocracia. Formalização e implementação do plano de Carreiras e Desenvolvimento; • Formalização e implementação do Plano de Formação; • Formalização F li ã e implementação i l t ã da d estratégia t té i de Avaliação de Desempenho; • Realizar a monitorização de indicadores de sustentabilidade relacionados com a taxa de absentismo e rotatividade, horas de formação, taxa de implementação da avaliação de desempenho. 1 1 0 80% • A nível de distribuição por sexo a Parque Escolar apresenta um rácio muito equilibrado entre géneros, com as colaboradoras do sexo feminino com uma representatividade de 48% e os colaboradores de sexo masculino com uma representatividade de 52%. Gráfico 8: Distribuição de género dos colaboradores (2008) 30 0% 20% 32 40% Feminino 60% 80% 100% Masculino 80 Relacionamento com os Colaboradores A Parque q Escolar reconhece que q os seus colaboradores fazem o sucesso da Empresa, sendo portanto o seu activo mais valioso. Neste sentido, e face à caracterização realizada da estrutura de Recursos Humanos, a estratégia para esta área para o ano de 2009, está orientada no sentido de implementação de acções de valorização e consolidação das competência Capital Humano da Empresa, estando prevista a implementação de um Modelo de Gestão de Competências e Desempenho, Coaching, Team Building e elaboração de um plano de formação. Figura 26: Estratégia de recursos humanos da Parque Escolar 1 Implementação do Modelo de Gestão de Competências e Desempenho 2 Coaching 3 Procedimentos e Práticas de Gestão de Recursos Humanos 4 Desenvolvimento de Acções de Team Building 5 Desenvolvimento e Plano de Formação • Implementação de Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho com base na avaliação de objectivos • Implementação de processos de coaching para chefias, com base em planos de desenvolvimento individuais • Elaboração e implementação de procedimentos e práticas de Recursos Humanos: Benefícios para Colaboradores, comunicação e divulgação do Código de Ética, Estatuto de Pessoal e Carreiras, Portal do Colaborador, Manual de Acolhimento • Organização de 2 acções de Team Building, de modo a melhorar o espírito de equipa, coesão e comunicação Incentivar a organização de acções intra-departamentais periódicas • • Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Levantamento de necessidades de formação com maior incidência nas áreas técnicas específicas e transversais (ex: informática). Elaboração do plano de formação, escolha de parceiros e organização das acções 81 5.1.2 Escolas Relacionamento com as Escolas O modelo de concretização ç das intervenções ç p pressupõe p a participação da Escola desde a primeira hora, através dos respectivos órgãos representativos. A Escola tem um papel particularmente activo na fase de programação e elaboração do programa base da Escola, em conjunto com a Parque Escolar e os projectistas. A partir desse momento, é estabelecido um modelo de relacionamento l i t que se pretende t d próximo ó i e sempre disponível junto dos Conselhos Executivos, que seja inclusivo das suas opiniões e contributos. Figura 27: Fases de intervenção e intervenientes planeamento 1 programação 2 Direcções Regionais da Educação Parque Escolar COMUNIDADE ESCOLAR 3 Projectistas concepção 4 Consultores Parque Escolar 5 construção Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 6 Fiscalização Prestadores de Serviço de Empreitadas 82 Relacionamento com as Escolas Para além do seu cliente mais imediato nas Escolas – o Conselho Executivo, a Parque Escolar está empenhada na manutenção de canais abertos de comunicação com todas as partes interessadas na Escola – Professores, Funcionários, Pais, Alunos e Comunidade. Ap primeira fase do projecto p j de avaliação ç de qualidade q irá permitir a definição das bases a nível procedimentos de gestão de pedidos, sugestões, reclamações e queixas do trabalho realizadas pelos clientes do universo Escola. Para tal, a Parque Escolar definiu como objectivo em 2009 realizar o primeira a avaliação da qualidade do serviço prestado às Escolas, abrangendo um número elevado de partes interessadas no Universo Escolar. Figura 28: Modelo de avaliação da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar 2. Fase de Execução da Obra 3. Fase de Exploração • Relacionamento estabelecido pela Parque Escolar • Relacionamento estabelecido pela Parque Escolar • Relacionamento estabelecido com a Parque Escolar • Adequação dos serviços disponibilizados pela Parque Escolar às expectativas iniciais • Comportamento dos empreiteiros • Qualidade e funcionalidade dos novos espaços • Transtornos causados à vida Escolar • Gestão G tã d dos espaços • Adequação do Programa Base às necessidades e expectativas Partes interessadas do o Universo Escolar As spectos a avaliar 1. Fase de Elaboração de Projecto Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Conselhos Executivos Pais Professores Funcionários Alunos Comunidades locais 83 5.1.3 Tutela e Entidades Públicas Relacionamento com a Tutela e Entidades Públicas A Parque Escolar mantém com a sua Tutela e com as restantes Entidades Públicas uma relação estruturada de parceria e colaboração. Neste sentido, o Conselho de Administração estabeleceu em 2008 um conjunto substancial de acordos e protocolos que visam uma ligação e participação nas comunidades e na rentabilização do património próprio, de que se destacam: 1. Protocolos com organismos do Ministério da Educação 1.1 Protocolo com a Secretaria-Geral do Ministério da Educação, o qual tem como objecto o intuito de assegurar condições de desenvolvimento das intervenções a executar nas Escolas a recuperar, p , nomeadamente nas áreas dos arquivos q e do património p museológico; No âmbito do referido Acordo de Colaboração, a Secretaria-Geral, por intermédio do seu pessoal técnico e operacional, procederá à concepção, definição e determinação dos conteúdos do programa de identificação, selecção, classificação, digitalização, microfilmagem, tratamento e actualização dos arquivos das Escolas sujeitas a recuperação por parte da PARQUE ESCOLAR, procedendo à aplicação da Portaria de Gestão de Documentos das Escolas e articulando a sua acção com as instituições públicas com supervisão em matéria de arquivo; 1.2 Protocolo de Colaboração entre a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo o qual tem como objecto a intervenção da Parque Escolar na realização das obras de integração da Escola EB1/JI n.º 66 na Escola EB 2,3 Pintor Almada Negreiros, em Lisboa; 1.3 Protocolo de Colaboração entre a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, o qual tem como objecto a intervenção na realização da empreitada de Beneficiação e Ampliação da Ala Sul da Escola do 1º Ciclo Dona Filipa de Lencastre, em Lisboa com um custo de empreitada estimado de 2 milhões de euros; 1.4 Protocolo com o GEPE. – Gabinete de Estatísticas e Planeamento da Educação do Ministério da Educação, o qual tem como objecto a regulação das obrigações das partes na implementação de projectos-piloto do PTE em Escolas sujeitas a recuperação por parte da Parque Escolar, E.P.E.; 1.5 Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e a Direcção Regional de Educação do Centro, o qual tem como objecto a promoção e implementação de estudo do CAMPUS ESCOLAR,, que q visa integrar g as diversas valências existentes naquela q localidade,, rentabilizar e racionalizar a utilização de infra-estruturas comuns, criando um Pólo Educativo Piloto. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 84 Relacionamento com a Tutela e Entidades Públicas 2. Protocolo com o Turismo de Portugal I.P. No âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar com ensino Secundário tornouse adequada a instalação da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto no anterior edifício da Escola Artística Soares dos Reis, sito na Rua da Firmeza na cidade do Porto, mediante adaptação das instalações, para novos espaços, na perspectiva da implementação de uma estrutura de formação dotada de forte componente prática e com vocação para a prestação de serviços de restauração e hotelaria, no âmbito do projecto formativo da responsabilidade do Turismo de Portugal. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 85 5.1.4 Comunidades Locais Relacionamento com as Comunidades Locais O novo conceito de Escola p pretende criar as condições ç de abertura a sectores específicos da Escola para utilização pela comunidade exterior. Neste sentido, as comunidades locais são partes interessadas importantes para a aferição da qualidade do serviço prestado pela Parque Escolar e que beneficiam da disponibilização de infra-estruturas modernas abertas à sua utilização. Decorrente da intervenção da Parque Escolar nas Escolas, existe igualmente um impacte económico positivo que é absorvido pelas comunidades, não só através da valorização dos locais intervencionados e dos espaços próximos à Escola, mas também pelo estímulo ao comércio local e à criação de emprego que obras desta volume implicam. Figura 29: Impactes da intervenção da Parque Escolar nas comunidades locais Impactes da Intervenção da Parque Escolar nas Comunidades Locais Abertura do Espaço Escolar à Comunidade Impacte económico positivo Disponibilização de infra-estruturas modernas abertas à utilização de toda a comunidade Valorização dos locais intervencionados e dos espaços próximos à Escola Valorização do espólio Escolar e do património histórico local Estímulo ao comércio local durante o período de execução da obra Criação de emprego Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 86 Elementos da Comunidade Na Comunidade,, assumem particular p relevo as associações e clubes desportivos locais, autarquias e poder local, entidades formadoras, as associações de ex-alunos e as empresas de comércio local, quer pela utilização directa das instalações Escolares quer pelos impactes directos e indirectos que as intervenções da Parque Escolar representam na sua actividade. Figura 30: Identificação dos elementos da comunidade Associações e Clubes Desportivos Locais Autarquias e Poder Local Elementos da Comunidade Entidades Formadoras (formandos e formadores) Associações de ExEx Alunos Empresas de Comércio Local Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 • Entidades desportivas locais utilizadores dos Núcleos Desportivos nas Escolas e dos espaços exteriores e envolventes • Parte interessada da comunidade, que simultaneamente utiliza um conjunto de infraestruturas da Escola e p promove acções ç de valorização educativa e cultural • Utilizadores dos Núcleos de Aprendizagem das Escolas em horários pós-lectivos • Entidades q que utilizam o espaço p ç Escolar,, promovendo acções de valorização educativa, cultural e da memória colectiva da Escola • Tecido empresarial, que beneficia directamente a nível de negócio da proximidade com a Escola 87 5.1.5 Fornecedores e Prestadores de Serviço Relacionamento com Prestadores de Serviço e Fornecedores A Parque Escolar, como entidade pública empresarial rege-se pelos princípios e regras da contratação pública. A estratégia de contratação da Parque Escolar assenta num modelo organizado de acordo com critérios de eficiência e de competitividade do mercado, considerando os objectivos e restrições do programa e características de cada uma das fases, a legislação vigente aplicável, o calendário de execução do programa, a maximização da utilização dos fundos comunitários e a dispersão geográfica das instalações Escolares por todo o país. Figura 31: Factores determinantes do modelo de contratação de prestadores de serviço Princípio da Concorrência 1. Actividade de Elaboração de Projecto; Legislação aplicável Sustentabilidade da Cadeia de Valor e Princípios Éticos de Relacionamento Modelo de Contratação da P Parque E Escolar l Calendário do Programa de Modernização Maximização dos fundos comunitários Dispersão Geográfica das Escolas Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 A estratégia actual de contratação de serviços reserva para a Parque Escolar as funções de gestão global do Programa de Modernização, ficando responsável pela auditoria e monitorização da qualidade dos projectos, d execução da ã das d obras, b do d controlo l orçamentall e das d condições de exploração. Neste sentido, o modelo de contratação nuclear foi desenvolvido para responder a três actividades específicas: Princípio da Transparência Necessidades específicas de cada fase do Programa e do Projecto Éd de referir, f apesar de d não ã ser aplicável l á l aos factos f relatados no âmbito temporal do presente Relatório de Sustentabilidade (ano de 2008), que nos termos da Iniciativa para o Investimento e para o Emprego, pelo Decreto-Lei 34/2009, de 6 de Fevereiro foram aprovadas medidas excepcionais de contratação pública, a vigorar em 2009 e 2010, destinado à rápida execução dos projectos de investimento públicos considerados prioritários, introduzindo um novo factor a considerar no modelo de contratação da Parque Escolar. 2. Actividade de Empreitada, Gestão e Fiscalização de Obras e Coordenação de Segurança; 3. Actividade de Exploração, Conservação e Manutenção. Paralelamente à actividades de projecto, empreitada e exploração das obras do Programa de Modernização, a Parque Escolar mantém, com base nos mesmos princípios, as relações com fornecedores e prestadores de serviço de categorias de bens e serviço não nucleares relativamente ao serviço prestado pela Parque Escolar. Nas suas relações com fornecedores e prestadores de serviço, a Parque Escolar está empenhada num serviço relacionamento orientado pelos princípios da coresponsabilização por resultados, exigência, parceria e diálogo estruturado. 88 1. Actividade de Elaboração de Projecto Fase Piloto à Fase 3 A nível da actividade de Elaboração de Projecto, as principais condicionantes ao Modelo de Contratação prendem-se com a participação da Escola desde um momento muito inicial do arranque do projecto de intervenção na Escola. Tal facto, obriga a que os projectistas acompanhem também desde o primeiro momento, o arranque do projecto de intervenção e participem activamente no diálogo com as Escolas. Neste sentido, mostra-se fundamental para a Parque Escolar agilizar o processo de contratação destes serviços, tendo-se optado por recorrer ao procedimento concursal do ajuste directo, com base no mérito em intervenções semelhantes. Este facto não prejudica a hipótese de vir a ser desenvolvido um modelo mais inclusivo e aberto a todo o mercado, e simultaneamente mais rápido e eficaz. Esta hipótese é comprovada pelo lançamento de 10 projectos p j referentes a 10 Escolas adicionais às 100 previstas para a fase 3, com recurso a concurso público, permitindo assim uma resposta à Ordem dos Arquitectos, testando em simultâneo, a adaptabilidade em termos de tempos de resposta do tipo de procedimento “concurso público” a este tipo de intervenção. Figura 32: Enquadramento da contratação de projectistas na cadeia de valor 1. Fase de Elaboração de Projecto Sub Fase 1 Sub-Fase 1.1 1 Escola 2. Fase de Execução da Obra 3. Fase de Exploração Sub fase 1 Sub-fase 1.2 2 Projectistas Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 89 5.1.5 Fornecedores e Prestadores de Serviço 1. Actividade de Elaboração de Projecto Fases Piloto a Fase 3 De forma a tornar mais eficiente o processo de relacionamento com os prestadores de serviço, nesta fase do projecto, a Parque Escolar desenvolveu um conjunto de manuais, que têm como objectivo de servir como instrumentos de estruturação das linhas de estratégicas do Plano de Recuperação e Modernização do Parque Escolar, princípios e resultados a atingir. Com estes instrumentos, a Parque Escolar, define claramente à partida as expectativas do âmbito de intervenção dos prestadores de serviço. Estes instrumentos correspondem ao: • Manual de Projecto de Arquitectura; • Manual de Projecto de Instalações Técnicas; • Manual de Projecto de Arquitectura Paisagista; e • Manual de Projecto para Acessibilidades nas Escolas. Figura 33: Instrumentos de apoio aos prestadores de serviço Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 90 2. Actividade de Empreitada Figura 34: Modelo de contratação de empreitada – Fase 1 Fase 1 O modelo de contratação de serviços para a actividade de empreitada para a Fase 1 do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário foi preparado para responder à especificidade das obras a realizar nesta fase, nomeadamente no que concerne a: • 2. Fase de Execução da Obra Características C t í ti da d IIntervenção t ã d da F Fase 1 obras de reabilitação profunda de edifícios, manutenção da Escola em funcionamento, implicando fortes restrições e complexidade no faseamento construtivo, nos horários de trabalho para tarefas específicas e nas medidas excepcionais de segurança para protecção da comunidade Escolar, de forma a reduzir ao mínimo as implicações no normal funcionamento das Escolas; • Número de Escolas - 26; • Período de conclusão das obras - Prazo de 13 a 16 meses. Face a estas características da fase 1 o modelo de contratação desenvolvido pela Parque Escolar pode ser resumido nos seguintes pontos: • Modelo de Contratação de Serviços de Empreitada Fase 1 do Programa de Modernização Tipo de Procedimento de Contratação adoptado - Concurso Limitado por Prévia Qualificação; • Número de lotes - 4 lotes com 6 a 8 Escolas e valor médio de intervenção de 50 milhões de euros; • Actividade de Manutenção - Inclusão no contrato de empreitada de obrigações de conservação e manutenção. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 3. Fase de Exploração Contratação de Serviços de + Execução da Obra Contratação de Serviços de Conservação e de Manutenção a 10 anos Lotes de 6 a 8 Escolas Vantagens do Modelo Optimização da Eficiência e Rentabilidade da Operação Optimização da eficácia global do modelo Obtenção de Sinergias • Previsão antecipada da necessidade de conservação dos edifícios na fase de exploração, evitando a degradação habitual nos edifícios públicos, por ausência de acções de manutenção, associada normalmente à ausência de meios financeiros • Garantia antecipada da orçamentação das verbas necessárias para a execução da fase de conservação e manutenção • Redução da conflituosidade entre o que são as garantias do construtor e a normal deterioração dos equipamentos • Redução da conflituosidade associada à desresponsabilização do construtor, associada ao argumento da intervenção de elementos externos • Possibilidade de dedicação exclusiva de meios humanos e equipamentos 91 5.1.5 Fornecedores e Prestadores de Serviço 2. Actividade de Empreitada Fase 2 e Fase 3 Figura 35: Modelo de contratação de empreitada – Fases 2 e3 O modelo de contratação de serviços para a actividade de empreitada para as Fases 2 e 3 tem em consideração a Iniciativa de Investimento e Emprego incidente no Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário e segue em termos gerais os procedimentos anteriores com as adaptações resultantes do novo faseamento e do acrescimento do volume de trabalho associado a estes fases: • • • Para concursos de obras dimensionou-se os lotes para 3,2 ou 1 Escolas, permitindo-se uma maior concorrência e a adaptabilidade de cada tipo de lotes a uma gama diferente de dimensão de empresa, ou consórcio de empresa; Com lotes de 3,2 e 1 Escola tornava-se claramente anti-económico a associação de contratos de conservação e manutenção uma vez que se perderiam os efeitos de sinergias em escala; No caso de obras pontuais de menor dimensão, como sejam obras preparatórias, preparatórias será considerado o ajuste directo com consulta ou em casos de muito pouca dimensão, o próprio ajuste directo simplificado. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Modelo de Contratação de Serviços de Empreitada Fase 2 e 3 do Programa de Modernização 2. Fase de Execução da Obra 3. Fase de Exploração Contratação de Serviços de Execução da Obra Contratação de Serviços de conservação e manutenção Lotes de 3, 2 e 1 Escolas Vantagens do Modelo Maior Concorrência Possibilidade de empresas de menor dimensão concorrem Dinamização económica • Estímulo à concorrência através da formação de lotes com menor dimensão para a execução da obra e posteriormente para execução dos contratos de conservação e manutenção de edifícios, possibilitando a participação de um conjunto de empresas de menor dimensão • Maior aderência do Modelo de Contratação à realidade do mercado da Construção Civil, através da possibilidade de empresas de menor dimensão responderem a lotes com menor dimensão e organizados geograficamente • Dinamização dos mercados e geração de emprego a nível regional 92 5.1.6 Universidades e Centros de Competências Relacionamento com Universidades e Outros Pólos de Ensino Com o objectivo de promover o diálogo e o estabelecimento de parcerias e obtenção de sinergias para soluções inovadoras e especializadas, , o Conselho de Administração estabeleceu em 2008 um conjunto substancial de acordos e protocolos com Universidades da maior credibilidade, dos quais se destacam os seguintes Tabela 16: Protocolos estabelecidos com Universidades Instituição Protocolo Universidade do Minho Tem como objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, aprovar a adjudicação da Prestação de Serviços de “Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios de Escolas Secundárias da Fase 2, das áreas de Braga, Barcelos, Guimarães, Famalicão, Peso da Régua e Bragança”. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Inclui no respectivo objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, aprovar a adjudicação da Prestação de Serviços de “Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios de Escolas Secundárias da Fase 2, nas áreas do Porto, Gaia, Maia, Espinho, Paredes, Rio Tinto, Lousada, Paços de Ferreira, Santo Tirso e Viana do Castelo” ao Instituto da Construção da supra citada Universidade. Universidade de Aveiro Inclui no respectivo objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, dos quais se destaca Prestação de Serviços de “Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios de Escolas Secundárias da Fase 2, das áreas de Aveiro, Viseu, Ovar, Guarda, São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Águeda” A prestação de serviços de consultoria técnico científica especializada, aprovar a adjudicação à referida Universidade, da “Prestação de serviços de “Ensaios em elementos estruturais da Escola Secundária José Estevão”, em Aveiro. Tem como objecto, ente outros, a prestação de serviços de consultoria técnico-científica especializada, para a reabilitação das Escolas do Ensino Secundário, da Região de Lisboa Fase 2, dos quais se destaca: • Assessoria à análise e verificação ç sísmica das construções ç e definição ç de eventuais medidas de reforço estrutural de 5 Escolas (Instituto da Construção do Instituto Superior Técnico); I tit t Superior Instituto S i Técnico Té i • Realização de peritagens detalhadas às instalações das Escolas com ensino secundário, da Região Sul e de Lisboa (excepto Alcobaça, Caldas da Rainha e Bombarral) - Instituto da Construção do Instituto Superior Técnico. Associação para o Desenvolvimento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Inclui no respectivo objecto a elaboração de trabalhos associados ao levantamento e caracterização de edifícios, aprovar a adjudicação da” Prestação de Serviços de Peritagens ao Estado de Degradação dos Edifícios das Escolas Secundárias da Fase 2 2, na área do Centro, nomeadamente: Coimbra, Figueira da Foz, Leiria, Marinha Grande, Montemor-oVelho, Pombal, Alcobaça, Caldas da Rainha e Bombarral”. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 93 5.1.6 Universidades e Centros de Competências Relacionamento com Universidades e Centros de Competências Outras Organizações Tabela 16: Protocolos estabelecidos com Universidades (continuação) Instituição Protocolo Associação Cultural Futuro Sustentável Teve em vista à realização do evento “Inspired Lisbon”. Centro Português de Design Assinado em 26 de Outubro de 2007, define os termos e condições gerais de colaboração no que concerne a projectos no âmbito do Design para a selecção e para a elaboração do Sistema de Equipamento/Mobiliário para as Escolas, no âmbito do Espaço Estudante. LPDM Centro de Recursos Sociais No âmbito da elaboração de normas técnicas para a melhoria da acessibilidade e da mobilidade das pessoas com deficiência no acesso, na circulação e na utilização das Escolas. Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologias Para apoio ao desenvolvimento de um modelo de espaços para ensino da ciência e apoio aos projectos de arquitectura e de especialidades, neste âmbito. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 94 5.1.8 Media Estratégia de Relacionamento com os Media A Parque Escolar opera num contexto de relacionamento com om os o órgãos ó gão de comunicação om ni ão social o i l de valorização lo i ão da d partilha transparente da informação sobre o desempenho da Empresa, esperando que a comunicação dessa informação seja realizada de forma profissional, rigorosa e objectiva. Estes órgãos de comunicação social são geralmente publicações de especialidade, jornais de segmento de negócio de grande distribuição e ainda jornais locais. Os formatos de comunicação são o press release ou entrevistas aos membros do Conselho de Administração. Durante o ano de 2008, a Parque Escolar trabalhou com um conjunto de órgãos de comunicação social com o intuito de prestar informações relevantes ao público sobre a estratégia e orientações da Empresa. Figura 36: Exemplos de peças jornalísticas publicadas nos meios de comunicação social (2008) Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 95 5.2 Diálogo com as Partes Interessadas Diálogo com as Partes Interessadas Para 2009, a Parque Escolar prevê desenvolver os in t mento de diálogo utilizados instrumentos tili do com om as partes p te interessadas, identificando pontos de melhoria, e estabelecer novos pontos de contacto que criem sinergias e valor no relacionamento entre as partes. Tabela 17: Instrumentos previstos de envolvimento e de diálogo com as partes interessadas Partes Interessadas Instrumentos previstos de envolvimento e de diálogo • Colaboradores Escolas Tutela e Entidades Públicas Comunidades Locais Prestadores de Serviço e Fornecedores Universidades e Outros Centros de Competências Media Portal do Colaborador • Intranet (caixa de sugestão) • Workshops, apresentações e formações internas • Projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço • Projecto da Revista • Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade) • Portal integrado Parque Escolar/Escolas/Parceiros • Promoção de eventos • Projectos de parceria • Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade) • Promoção de eventos • Projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço • Projecto Revista • Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade) • Promoção de eventos • Avaliação da Qualidade do Serviço • Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade) • Portal integrado Parque Escolar/Escolas/Parceiros • Promoção de eventos • Projectos de parceria • Divulgação de informação relevante no site de internet da Parque Escolar (inclui Relatório de Sustentabilidade) • P Promoção ã de d eventos t • Press-releases com informação relevante sobre a Parque Escolar • Site de internet da Parque Escolar Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 96 Pólo Educativo D. João de Castro Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 97 Capítulo 6 Desempenho Económico Escola Rodrigues de Freitas Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 98 Destaques em 2008 Principais Desafios Futuros • Aprovação do modelo de financiamento da Parque Escolar • Consolidação da situação económico-financeira da Empresa • Investimento de 79,7 milhões de euros • Implementação dos projectos para financiamento complementar da Parque Escolar • Maximização do valor económico directo e iindirecto di t gerado d para as partes t interessadas. i t d Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação da Estratégia de Sustentabilidade Económico-Financeira da Parque Escolar, ao nível de: • Modelo de Financiamento; • Investimento Realizado; • Principais Indicadores Económico-Financeiros. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 99 6.1 Estratégia para Sustentabilidade E Económico-Financeira ó i Fi i Modelo de Financiamento da Parque Escolar Na sequência do Plano de Negócios aprovado pelas T tel em De Tutelas Dezembro emb o de 2008 2008, e do Cont Contrato to P Programa og m assinado entre o Estado e a Parque Escolar, E.P.E., em 29 de Setembro de 2007, com o objectivo de responder às necessidades específicas de cada fase do programa e viabilizar os objectivos traçados para o mesmo, encontra-se concluído e aprovado o modelo de financiamento da empresa Parque Escolar E.P.E.. Sobre o modelo de financiamento do projecto projecto, importa referir que Portugal, à semelhança de outros países europeus, tem alguma experiência na estruturação financeira de Mecanismos de Pagamento assentes na disponibilidade. O esquema testado e definido corresponde na essência, à remuneração da Parque Escolar em função dos metros quadrados de Escolas tornados disponíveis para o exercício das funções a que se destinam destinam. Desta forma, foi definido um montante no valor de 3 67 €/mês/m2 que permite equilibrar a exploração 3,67 da Parque Escolar, em particular no que se refere ao pagamento do serviço da dívida e da estrutura operacional necessária para o normal funcionamento das Escolas intervencionadas. Este esquema de financiamento pode ser segregado em e analisado sob a perspectiva de duas fases distintas, a considerar: • Fase de construção/investimento inicial (2007-2011); • Fase de Disponibilidade/Operação, a partir de 2011. No entanto, considerando que existem fases de modernização que terminam antes de 2011, 2011 a componente de disponibilidade/operação das Escolas englobadas nestas fases coincide também com este horizonte temporal. Figura 37: Modelo de financiamento em fase de disponibilidade Fase de Disponibilidade Investimento Bancos (Securitização) Operação/Estutura Estado (Disponibilidade) Estado (Fee de Gestão) Rendas de Imóveis Receitas de Escolas Fornecedores Pessoal Impostos Parque Escolar Empreiteiros (Manutenção) Cash In-Flow Bancos (Capital + juros) Cash Out-Flow Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 100 Fontes de Financiamento As fontes de financiamento da Parque Escolar para a ope ação de investimento operação in estimento do Programa P og ama encontra-se encont a se sintetizada no gráfico seguinte: Gráfico 9: Representatividade das fontes de financiamento da Parque Escolar 1 0% 14 10% 15 20% 44 30% 40% QREN-FEDER Banco Europeu de Investimento Banca Investimento/Comercial 7 50% 60% 70% 20 80% 90% 100% Estado-PIDDAC Banco Conselho Desenvolvimento Europa Os montantes estimados das Fontes de Financiamento principais são os seguintes: • Financiamento Comunitário para as NUTII Norte Centro e Alentejo (previsto um valor global de 354 milhões de euros para o período 2007/2015); • PIDDAC nas vertentes de contrapartida obrigatória ó do financiamento comunitário á e na de reforço da componente de investimento inicial, valor global de 42 a 53 milhões de euros para o período de 2007/2009, e 300 milhões no âmbito da iniciativa para o Investimento e Emprego; Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 • Financiamento do Banco Europeu de Investimentos no montante de 1.085 milhões de euros; • Financiamento do Banco do Conselho de Desenvolvimento da Europa no montante de 175 milhões lhõ de d euros; • Financiamento bancário no montante de 480 milhões de euros que assegurará o remanescente financiamento para as fases 0, 1 2 e 3. 101 6.2 Principais Indicadores E Económico-Financeiros ó i Fi i Investimento em 2008 O ano de 2008 representou p o primeiro p ano completo p de actividade da Parque Escolar. Gráfico 11: Montante de Investimento p por colaborador (em euros) O orçamento da Parque Escolar para 2008, e no tocante às principais rubricas de investimento decompõe-se da seguintes forma: • Investimento directo no empreendimento (77, 995 milhões ilhõ de d euros); ) • Investimento corrente (477 mil euros); • Custos de Estrutura (4,125 milhões de euros). O investimento realizado pela Parque Escolar no ano de 2008 ao nível do Empreendimento ascendeu a 79,732 milhões de euros, o que se traduz numa taxa de execução do orçamento, ligeiramente acima de 100%. Gráfico 10: Montante de investimento (em euros) 79.731.938 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 423.158 2007 2008 Do investimento realizado, cerca de 58% (ou 46,7 milhões de euros) respeitam à Fase 0 sendo que os restantes 40% (31,2 milhões de euros) correspondem a investimento relacionado com a Fase 1 e 2. Por último acrescem 1,6 milhões de euros que correspondem a investimentos directamente relacionados com a valorização do património próprio. Investimento corrente inclui essencialmente o investimento em meios administrativos e informáticos da empresa, cujos montantes estimados inicialmente e para o ano de 2008, se situavam em 120 mil euros. Desta forma, e atento às instalações das Direcções de Infra-estruturas do Porto, Coimbra, Évora e Lisboa registou-se a necessidade de aumentar em parte o investimento administrativo e de informática, o qual se situou em 357 mil euros. 8.040.006 2007 1.285.999 2008 Atento ao orçamento de 2008, de 4,125 milhões de euros para custos de estrutura, o cumprimento dos objectivos sofreu um ligeiro desvio, com a execução que registou Custos Operacionais de Fornecimento e Serviços Externos da estrutura e de custos com o pessoal no total de 4,821 milhões de euros, situação contudo conforme com o incremente da actividade. 102 Principais Indicadores Económico-Financeiros As tabelas seguintes apresentam os principais indicadores económico-financeiros da Parque Escolar nos anos de 2007 e 2008. Tabela 18: Principais indicadores económico-financeiros (em euros) Sit Situação ã Patrimonial P t i i l Activo Circulante Activo Líquido Total 2007 3.507.404 10.045.838 11.660.700 184.839.714 833.391 89.392.882 0 46.239.246 4.173.510 74.092.250 10.827.309 95.446.836 Capital Próprio Capitais Alheios Passivo Circulante Passivo Total Resultados Receitas de Exploração EBITDA Resultados Operacionais Resultados Correntes Resultados Líquidos Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 2008 2007 2008 888.092 1.124.467 -511.986 -1.128.386 - 619.587 619 587 -1.145.500 1 145 500 -562.539 -1.637.236 - 566.609 - 1.629.652 103 6.2 Principais Indicadores E Económico-Financeiros ó i Fi i Principais Indicadores Económico-Financeiros A tabela seguinte descreve o valor económico directo gerado e distribuído pela Parque Escolar em 2008 e 2009. Tabela 19: Valor económico directo gerado e distribuído (em euros) C Componentes t 2008 2007 A. Valor Económico Gerado 81.117.012 9.035.504 A1. Proveitos Totais 81.117.912 9.035.504 B. Valor Económico Distribuído 82.619.545 9.580.929 B1. Fornecimentos e Serviços Externos 79.453.594 8.498.907 2.529.375 1.077.582 B.3 Impostos 101.062 130 B.4 Juros 535.514 4.310 -1.502.533 -545.425 B.2 Custos com o Pessoal Valor Económico Retido (A-B) De acordo com os registos contabilísticos, os montantes registados em fornecimentos e serviços externos ascenderam a cerca de 79,5 milhões de Euros, destacando-se os seguintes fornecedores: Gráfico 12: Principais fornecedores Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. C - Construções, C õ S.A. S HCI Mota-Engil, S.A. Edifer Construções, S.A. Novopca - Construtores Associados, S.A. Alberto Martins de Mesquita & Filhos Construções Gabriel A.S. Couto, S.A. Casais - Engenharia e Construções Eusébio e Filhos, S.A. Eiffage Construction, S.A. 0 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 2 4 6 8 10 12 104 Escola Artística Soares dos Reis (Porto) Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 Fotógrafo: Francisco Piqueiro 105 Capítulo 7 Desempenho Ambiental Pólo Educativo D. João de Castro Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 106 Destaques em 2008 • Elaboração de projectos com crescentes preocupação ambientais a nível de: eficiência energética nas Escolas, promoção de energias renováveis, promoção da segurança ambiental e protecção da biodiversidade; • Estruturação do sistema para medição dos impactes da Parque Escolar. Principais Desafios Futuros • Apoio na implementação dos projectos de energias alternativas nas Escolas e acompanhamento em termos de redução dos consumos de energia e emissões de CO2; • Consciencialização e formação sobre a forma mais eficiente a nível energético de utilização dos equipamentos; • Preparação do sistema de recolha de informação para recolha de indicadores adicionais – consumo de materiais, consumo de água e electricidade e preservação de habitats. Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação da Estratégia de Sustentabilidade Ambiental da Parque Escolar a nível de: • Eficiência Energética das Escolas; • Promoção o oção das Energias e g as Renováveis; e o á e s; • Promoção da Segurança Ambiental; • Protecção da Biodiversidade; • Redução dos impactes da Parque Escolar. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 107 7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar Estratégia Ambiental da Parque Escolar As Escolas objecto do Programa de Modernização destinado ao Ensino Secundário, constituem um conjunto heterogéneo, quer em termos das condições tipo-morfológicas dos edifícios quer da sua qualidade arquitectónica e construtiva. Embora seja maioritariamente composto por soluções normalizadas, decorrentes da aplicação de projectos-tipo e do recurso ç em série,, compreende p edifícios com à construção reconhecido valor patrimonial, bem como outros em que foram ensaiadas soluções inovadoras em termos espaciais e construtivos. Neste matéria, a Parque Escolar definiu como objectivos desenvolver um modelo de modernização das Escolas que respondesse positivamente a nível de desempenho ambiental, não só na fase de modernização dos edifícios, mas também na fase de exploração e, simultaneamente, que respondesse aos próprios impactos da Empresa. Neste sentido, a estratégia para o desempenho ambiental da Parque Escolar foi desenvolvida de acordo com os seguintes cinco eixos estratégicos. Nas linhas de orientação do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, a Parque Escolar E.P.E. propõe um modelo de gestão do processo de requalificação das Escolas abrangente, de modo a responder, às crescentes exigências legais de conforto e ambiente, e também aos novos desafios ambientais. Figura 38: Eixos do desempenho ambiental da Parque Escolar 1. Eficiência Energética nas Escolas 2. Promoção das Energias Renováveis 3. Promoção da Segurança Ambiental 4. Protecção da Biodiversidade 5. Redução dos impactes da Parque Escolar Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 108 1. Eficiência Energética nas Escolas A necessidade de dotar as Escolas de novos meios,, tanto em tecnologia, como em proporcionar um ambiente de trabalho adequado a cada espaço, no que respeita à sua utilização pelos diversos utentes (alunos, professores, funcionários e outros), faz com que a sua remodelação ao nível das instalações técnicas tenha um peso elevado comparado com o que foi uso no passado, atendendo ainda a que se pretende cumprir com a legislação aplicável (alguma dela recente com implicações económicas elevadas), nomeadamente na área da climatização e ventilação. Figura 39: Dimensões da estratégia para a eficiência energética nas Escolas Modernização dos Edifícios Os projectos de modernização dos edifícios Escolares respondem a princípios que permitem uma maior eficiência energética, através do: • Isolamento da envolvente exterior; • Envidraçados com factor solar apropriado e seu ensombreamento; • Promoção de ventilações naturais; e • Na utilização de ventilações mecânicas, obrigatoriedade de instalação de recuperadores de calor. É de referir que todos os edifícios terão certificação energética. Equipamentos Equipamentos Modernização dos Edifícios Todos os equipamentos e sistemas activos a instalados nas Escolas respondem obrigatoriamente por padrões de alta eficiência energética (ex: sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), armaduras de iluminação, etc ) etc.). Gestão e Utilização dos Edifícios Gestão e Utilização dos Edifícios Em parceria com o programa Connected Urban Development (capítulo 4) a Parque Escolar está a testar o software EnergyWise para monitorização dos consumos energéticos nas Escolas, e assim desenvolver em conjunto estas, um modelo de gestão e utilização dos edifícios que permita uma maior eficiência e racionalização dos consumos. A Parque Escolar está igualmente empenhada em apoiar as Escolas, na fase de plena utilização dos edifícios e equipamentos, na consciencialização e formação sobre a forma mais eficiente a nível energético de utilização dos equipamentos e sistemas. i t Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 109 7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar 2. Promoção das Energias Renováveis Como o o culminar u a das da políticas po a de d monitorização o o ação e gestão g ão eficiente dos consumos energéticos, projectadas no âmbito da estratégia ambiental da Parque Escolar e da parceria com o programa Connected Urban Development, surge e o conceito de tornar os edifícios Escolares energeticamente auto-suficientes através da produção de energias renováveis localmente. No que respeita a energia solar térmica, todos os edifícios estão preparados para produzir água quente sanitária para os balneários por uma instalação de aproveitamento de energia solar, complementada por sistemas de apoio, e já em funcionamento nas Escolas em fase de exploração. O novo modelo de edifício Escolar prevê ampla adopção de energias renováveis Foi estabelecido, estabelecido como objectivo a curto e médio prazo, a instalação de uma área média de 1.000 m2 de painéis fotovoltaicos (basicamente em coberturas e revestimento de empenas cegas), no mínimo em dois terços do universo das Escolas a intervencionar. Prevê-se igualmente a instalação nas Escolas localizadas em zonas menos urbanas ou isoladas de geradores eólicos. Constituem desafios da Parque Escolar, nesta matéria, a curto e médio prazo: • Apoio na implementação dos projectos de energias renováveis alternativas nas Escolas; • Monitorização dos consumos e da poupança energética alcançada alcançada. Neste ponto salienta salienta-se se a necessidade de realização de um acompanhamento próximo em termos de redução dos consumos de energia e emissões de CO2 ; • Manutenção dos equipamentos como forma de maximização da produção energética. No domínio da energia solar fotovoltaica, para cada Escola está projectada uma Central Fotovoltaica, com uma p potência média de 150 kw,, tendo como objectivo j produzir energia eléctrica para vender à rede de distribuição. De um modo geral, a Escola situa-se no seio da comunidade, perto de locais de consumo de energia eléctrica, fazendo com que esta produção tenha poucas perdas no transporte, contribuindo de alguma forma para a diminuição do impacte ambiental (nomeadamente na emissão de CO2). Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 110 3. Segurança Ambiental Uma parte significativa dos edifícios Escolares construídos nos últimos 30 anos possui amianto incorporado, essencialmente nas coberturas revestidas com chapas de fibrocimento. Invisível à vista, as fibras de amianto quando inaladas ou ingeridas podem provocar um conjunto de problemas de saúde, o que fez com que a substância fosse proibida na construção de remodelação de novos edifícios a partir de 1999. Embora a remoção do fibrocimento com amianto só seja obrigatória quando se verifica o fim de vida útil das mesmas (DL 101/2005 de 23 de Junho), a Parque Escolar assumiu como parte das intervenções a remoção das chapas de cobertura em fibrocimento, a qual é realizada em atenção à legislação existente. A remoção constitui um processo cuidado, de modo a que não se soltem fibras, que o material seja devidamente acondicionado e transportado a vazadouro autorizado. Os trabalhadores que procedem à remoção devem estar protegidos e a operação é acompanhada pela medição de partículas no ar, de modo a prevenir a segurança de trabalhadores e dos utentes próximos. As operações integram os Planos de Segurança e Saúde, operações, Saúde tanto a nível do Projecto como em Obra e são previamente objecto de comunicação e deferimento da Autoridade para as Condições no Trabalho. A nível í l da d segurança ambiental, bi l e tendo d em conta a importância da adopção de uma abordagem que garanta a sustentabilidade ambiental da actividade de construção numa lógica de ciclo de vida, a Parque Escolar está empenhada no cumprimento do DL 46/2008, que estabelece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios, compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação, e define metodologias e práticas a adoptar nas fases de projecto e execução da obra que privilegiem a aplicação dos princípios da prevenção e da redução e da hierarquia das operações de gestão de resíduos. O plano l de d recuperação ã dos d edifícios difí i Escolares E l incorpora ainda o planeamento e equipamento da recolha dos detritos sólidos da Escola e respectiva selecção e encaminhamento para o exterior, pressupondo a construção de locais de recolha e armazenamento até a saída para o exterior para tratamento e valorização. A remoção desta substância conduz a uma maior segurança na saúde da vida Escolar e no seu ambiente. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 111 7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar 4. Protecção da Biodiversidade No âmbito do programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, a Parque Escolar contrata, para cada projecto de intervenção, uma equipa de projectistas, que integra um arquitecto paisagista, que elabora o seu projecto tendo em conta as plantações já existentes nas Escolas e com os seguintes objectivos: • Valorização do espaço envolvente à Escola, proporcionado à comunidade Escolar espaços verdes agradáveis á e integrados com a realidade local; • A protecção da biodiversidade local; • Expansão das áreas verdes existentes. Exemplos de espécies integradas nos espaços exteriores Escolares O plano paisagístico promove, sempre que possível, o transplante de árvores, apenas se realizando o abate quando as árvores ou arbustos já se encontram mortos ou prejudicam o crescimento de outras árvores e quando não são adequados ao ambiente Escolar, colocando em risco a saúde dos alunos. A Parque Escolar não procede ao abate de espécies protegidas. A actividade da Parque Escolar em 2008, 2008 não se localizou em áreas protegidas ou adjacentes às mesmas. É preocupação da Parque Escolar, e dos seus projectistas, manter os espaços verdes nas Escolas, e, sempre que possível aumenta-los, no entanto o cumprimento dos programas, e as novas exigências de acessibilidade e conforto, conduz a que, por vezes, seja necessário fazer alguns sacrifícios sacrifícios. O objectivo será, em cada Escola, ter sempre um saldo positivo, no que toca ao aumento da área verde bruta e diversificação do coberto vegetal. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 112 Neste sentido, apenas foi possível apresentar neste primeiro Relatório de Sustentabilidade dados relativos aos consumos de combustíveis fósseis utilizados nas deslocações. 5. Redução dos impactes da Parque Escolar A Parque Escolar, enquanto empresa está á empenhada na redução do seu impacte ambiental tendo encetado em 2008 um conjunto de acções com este intuito, como o início da medição do consumo de materiais, promoção da recolha selectiva de resíduos e da reciclagem, e a implementação de um sistema de gestão documental. Face a este indicador foi possível apurar que este consumo cresceu, mas que não acompanhou o crescimento da Empresa a nível de recursos humanos e número de Escolas em intervenção, o que é um indicador positivo da política de racionalização de consumos. Para elaboração do presente relatório de sustentabilidade, t t bilid d constituiu tit i uma limitação li it ã específica ífi no seu âmbito, a recolha de dados para os indicadores de consumos de materiais, água e electricidade. Constituem desafios da Parque Escolar para 2009: • Identificação de formas alternativas de medir e controlar os consumos de água e electricidade; A nível da água e electricidade, a Parque Escolar não suporta estes custos directamente, estando inseridos na renda paga pelos espaços ocupados no edifício da sede à Tutela. • Fazer o controlo de consumo de materiais (papel, economato, consumíveis de impressão, etc.); A Parque Escolar irá aferir formas alternativas de monitorizar estes consumos e inclui-los nos futuros relatórios. • Apurar as poupanças de energias e materiais por via da implementação de novos projectos (por exemplo: implementação da gestão documental, da plataforma concursal ou medidas de poupança energética no local de trabalho). Gráfico 13: Consumo de combustíveis fósseis (litros) Dez Nov Out Set Gráfico 14: Consumo de combustíveis fósseis p por colaborador (litros) Ago Jul Jun 100 Mai 80 90 70 Abr 60 50 Mar 40 30 Fev 20 10 Jan 0 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 2007 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 3.000 2008 3.500 4.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo de combustível por colaborador (litros) 113 7. Desempenho Ambiental da Parque Escolar 5. Redução dos impactes da Parque Escolar Face aos actuais consumos de g gasóleo as emissões de CO2, derivado apenas destes consumos, da Parque Escolar são as apresentadas no gráfico seguinte: Em 2008, os consumos de combustíveis fósseis representaram emissões de 74,4 toneladas de C02, o que representa um aumento de mais do dobro das emissões face ao ano anterior. Este aumento é explicado pelo o aumento da actividade da Empresa. Gráfico 15: Emissões totais de CO2 derivadas do consumo de combustíveis fósseis (em toneladas) 74,4 80 70 60 50 40 30 A Parque Escolar reconhece que a medição das suas emissões de CO2, apenas através dos consumos de combustíveis fósseis é limitada, e pretende no futuro implementar um modelo de avaliação, dentro das suas possibilidades de medição, mais abrangente e adequado aos efectivos impactes no ambiente, e que lhe permita aferir formas de minimizar estes impactes a médio prazo. 27,0 20 10 0 2007 2008 Emissão de CO2 (toneladas) Gráfico 16: Emissões mensais de CO2 causadas por combustíveis fósseis (toneladas) 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez07 07 07 07 07 07 07 07 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 Emissões de CO2 (toneladas) Os presentes cálculos de emissão de CO2 foram realizados tendo por base, a tabela de valores de poder calorífico inferior e de factor de emissão CO2 utilizados no inventário nacional de g gases com efeito de estufa publicado em 2004, pela Agência Portuguesa do Ambiente. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 114 Escola Artística de Soares dos Reis (Porto) Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 115 Capítulo p 8 Anexos Escola Secundária D. Dinis Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 116 Destaques em 2008 • Adequação do Primeiro Relatório de Sustentabilidade às normas GRI G3. Principais Desafios Futuros • Preparação do sistema de Recolha de Informação para recolha de indicadores adicionais; • Submissão do relatório a verificação externa em 2 anos; • Obt Obtenção ã de d uma classificação l ifi ã superior i relativamente à adopção dos critérios GRI. Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação do sumário do conteúdo da GRI, listando-se todas as informações-padrão e onde as respostas às questões podem ser encontradas. O sumário do conteúdo proporciona uma visão geral do que foi relatado, l t d dos d indicadores i di d não ã aplicáveis li á i e não ã disponíveis, di í i facilitando a utilização do relatório. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 117 8.1 Índice da Global Reporting Initiative Correspondência com o Índice da Global Reporting Initiative Na análise de desempenho os indicadores ambientais, económicos e sociais foram seleccionados procurando conciliar as directrizes da Global Report Initiative (GRI G3) e com a experiência própria da Empresa. A tabela seguinte identifica os indicadores GRI e o respectivo grau de disponibilidade e que página do relatório poderá ser consultada a informação relativa ao indicador. Procurou-se, neste sentido, aferir todos os indicadores patentes nas directrizes de referência (GRI), dentro das limitações ç existentes face à jjuventude da Parque q Escolar. REF GRI Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Estratégia e Análise 1.1 Declaração do Presidente ou do Director-geral da organização sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia 10-11 1.2 Descrição dos principais riscos e oportunidades 18-19; 22-23 Perfil Organizacional 2.1 Denominação da organização relatora 3 2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços, incluindo o volume ou quantidade de produtos/serviços disponibilizados 15; 28-29 23 2.3 Estrutura operacional p da organização g ç ep principais p divisões,, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures 28 2.4 Localização da sede da organização 28 2.5 Países em que as operações da organização se situam 28 2.6 Tipo e natureza jurídica 15 2.7 Mercados abrangidos 44-52 28 2.8 Dimensão da organização 35 2.9 Principais decisões durante o período abrangido pelo relatório referentes à localização ou a mudanças nas operações, inclusive abertura, encerramento e expansão de unidades operacionais 28, 77 2.10 Prémios recebidos no período abrangido pelo relatório Não foram atribuídos prémios Indicador disponível N.A. – Não aplicável Indicador parcialmente disponível Indicador não disponível Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 118 REF GRI Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Estrutura de Governo e Sistemas de Gestão 3.1 Período abrangido pelo relatório 14 3.2 Data do relatório anterior mais recente 14 3.3 Período de reporting (anual, bienal, etc.) 14 3.4 Ponto de contacto para perguntas relativas ao relatório e ao seu conteúdo 136 3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo o processo para determinar a materialidade e a definição de prioridades relativas a questões do relatório e à identificação das partes interessadas potenciais utilizadoras do relatório 14 3.6 Limites do relatório 14 Limitações específicas relativas ao âmbito do relatório O presente relatório abrange todo o universo da Parque Escolar 3.7 Base para a elaboração do Relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias não integrais, instalações arrendadas, operações atribuídas a colaboradores externos e situações adicionais, passíveis de afectar significativamente o benchmark entre períodos e/ou entre organizações relatoras N.A. 3.9 Técnicas de medição de dados e bases de cálculo, incluindo hipótese e técnicas que conferem uma base a estimativas, aplicadas à compilação dos indicadores, indicadores e informações adicionais do relatório A forma de cálculo e metodologia está referida no próprio relatório 3.10 Explicação da natureza e das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e os factores para tais reformulações O presente relatório é o primeiro relatório de sustentabilidade da Parque Escolar 3.11 Alterações significativas na dimensão, na estrutura, na propriedade ou nos produtos/serviços registados desde o relatório anterior O presente relatório é o primeiro relatório de sustentabilidade da Parque Escolar 3.12 Tabela que identifica o local das informações-padrão do relatório 118-128 3.13 Política e actual prática relativa à procura de verificação independente para o relatório 14 3.8 Indicador disponível N.A. – Não aplicável I di d parcialmente Indicador i l t disponível di í l Indicador não disponível Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 119 8.1 REF GRI Índice da Global Reporting Initiative Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Governo, Compromissos e Envolvimento 4.1 Estrutura de governo da organização, incluindo comités ao mais alto nível de governação, responsável por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou supervisão da organização 56, 63 4.2 Indicar se o Presidente da Direcção é, simultaneamente, um director executivo 59-60 43 4.3 Número de membros da Direcção independentes ou membros não executivos 61 4.4 Mecanismos para accionistas e funcionários sugerirem recomendações ou indicarem orientações à Direcção 22,79 4.5 Relação entre a Remuneração (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo os desempenhos a nível social e ambiental) para membros da administração, da gestão de topo e para os executivos 62 4.6 Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros da administração para definir a estratégia da organização, incluindo questões relacionadas com os desempenhos económicos, ambiental e social 61 4.7 Processos da administração para assegurar a ausência de conflitos de interesse 63 4.8 Declarações da missão e dos valores, dos códigos de conduta e dos princípios desenvolvidos internamente, considerados relevantes para os desempenhos económico, ambiental e social, assim como o estágio de implementação 22,28 4.9 Processos de administração para supervisionar a identificação e a gestão por parte da organização dos desempenhos económico, ambiental e social, incluindo a identificação e a gestão dos riscos e das oportunidades relevantes, assim como a adesão ou a conformidade com os padrões aceites internacionalmente, códigos de conduta e princípios 63 4.10 Processos para a avaliação de desempenho da administração, especialmente no que diz respeito aos desempenhos económico, ambiental e social 63 4.11 Explicação da forma como ou se a abordagem ou princípio da precaução são utilizados na organização 61 Indicador disponível N.A. – Não aplicável Indicador parcialmente disponível Indicador não disponível Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 120 REF GRI Página/ Observações ç Grau de p Disponibilidade Indicador GRI Governo, Compromissos e Envolvimento Cartas, conjuntos de princípios ou outras iniciativas voluntárias desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou endossa A Parque Escolar não subscreve em nenhuma carta, conjunto de princípios ou outras iniciativas voluntárias 4.13 Participação significativa em associações e/ou organizações nacionais/internacionais A Parque Escolar não participa em associações e/ou organizações nacionais/intern. 4.14 Lista dos grupos de partes interessadas envolvidas pela organização 76 4.15 Base para a identificação e selecção das partes interessadas 76, 88, 95 4.16 Abordagens para o envolvimento das partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento por tipo e por grupos da parte interessada 82, 83, 96 4.17 Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas Em fase de avaliação através do Projecto de Avaliação da Qualidade do Serviço 4.12 Indicador disponível N.A. – Não aplicável Indicador parcialmente disponível Indicador não disponível Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 121 8.1 REF GRI Índice da Global Reporting Initiative Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Materiais EN1 Consumo total de materiais por tipo (excepto água) N.D. EN2 Percentagem de materiais usados que são resíduos N.A. Energia EN3 Consumo directo de energia por fonte de energia primária - EN4 C Consumo indirecto i di t de d energia i por fonte f t de d energia i primária i ái - EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e eficiência As medidas de eficiência energética encontravam-se em 2008 em fase piloto, não existindo valores de poupança associados EN6 Iniciativas p para fornecer produtos p e serviços ç com reduzido consumo de energia 37 68 37, 68, 110 EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia 37, 68, 109, 110 Água EN8 Consumo total de água por fonte - EN9 Fontes hídricas e respectivos habitats significativamente afectados pelo consumo de água Consumo de água é proveniente da rede EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada Consumo de água proveniente da rede Biodiversidade EN11 Localização e dimensão da área detida, arrendada ou administrada em área protegidas ou adjacentes às mesmas 112 EN12 Descrição dos impactes significativos de actividades em áreas protegidas - EN13 Áreas de habitats protegidos ou recuperados 112* EN14 Programas de gestão de impactes na biodiversidade 112 EN15 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN com habitas em áreas afectadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção - Indicador disponível N.A. – Não aplicável Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 122 REF GRI Página/ Observações ç Grau de p Disponibilidade Indicador GRI Emissões EN16 Total de emissões de GEE 114 EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa - EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de GEE e reduções alcançadas 37, 68, 110 EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso N.A. EN20 NOX, SOX e outras emissões atmosféricas significativas por tipo e por peso N.A. Efluentes EN21 Descarga total de água, por destino e qualidade N.A. EN25 Fontes hídricas e os habitats significativamente afectados pela descarga e pelo escoamento de água N.A. Resíduos EN22 Quantidade total de resíduos por tipo e destino final 111 EN23 Número e volume total de derrames significativos N.A. EN24 Peso dos resíduos transportados, importados ou exportados considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII N.A. Produtos e Serviços EN26 Iniciativas para gerir os impactes ambientais dos produtos e serviços e o grau da redução do impacte 111 EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos no final do seu ciclo de vida por categoria de produto N.A. Conformidade EN28 Incidentes e multas ou sanções não-monetárias resultantes da não conformidade com os regulamentos ambientais aplicáveis á Não se registaram incidentes multas incidentes, etc. Transporte EN 29 Impactes ambientais significativos do transporte utilizado para fins de logística N.A. Geral EN30 Total de custos com protecção ambiental por tipo - Indicador disponível N.A. – Não aplicável Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 123 8.1 REF GRI Índice da Global Reporting Initiative Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Desempenho Económico EC1 Valor económico gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados, etc. 104 EC2 Implicações financeiras das mudanças climáticas 110 EC3 Cobertura das obrigações de fundos de pensão definida pela organização N.A. EC4 Apoio financeiro recebido do governo 99 Presença no Mercado EC5 Salário mais baixo comparado com o salário mínimo local em unidades operacionais importantes 79 EC6 Práticas e proporção de custos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes 88 EC7 d para a contratação ã llocall e proporção ã de d cargos da d Procedimentos gestão de topo em unidades operacionais importantes provenientes da comunidade local 77 Impactos Económicos Indirectos EC8 Descrição dos investimentos em infra-estruturas e apoio a serviços públicos que proporcionam benefício público 39, 70, 86 EC9 Impactos económicos indirectos 29, 39, 86 I di d disponível Indicador di í l N A – Não N.A. Nã aplicável li á l Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 124 REF GRI Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Desempenho Social LA 1 Público interno total por tipo de emprego e região 77 LA 2 Número total e taxa de rotatividade dos funcionários por faixa etária e por género 77, 80 LA 3 Benefícios mínimos garantidos aos funcionários a tempo inteiro que não são assegurados a funcionários temporários a tempo parcial 77 Relações õ entre Funcionários á e a Administração ã LA 4 Percentagem de funcionários representados por organizações sindicais independentes ou abrangidos por acordos de negociação colectiva Não existem colaboradores representados por organizações sindicais LA 5 Prazos mínimos para aviso prévio e práticas de consulta e negociação com funcionários ou com os seus representantes relativamente a mudanças operacionais Não existe política instituída nesta matéria Segurança e Saúde no Trabalho LA 6 Percentagem do público interno representado em comités de segurança e saúde, compostos pela administração e pelos funcionários que ajudam na monitorização e no aconselhamento sobre programas de segurança e de saúde ocupacional Não existe comité interno de segurança, existindo num entanto um responsável pela área LA 7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho 77 LA 8 Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco em curso para garantir assistência aos funcionários, às suas famílias ou ao membros da comunidade afectadas pelo HIV/SIDA ou outras doenças contagiosas graves Não existiu nenhum programa de educação neste âmbito LA 9 Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos N.A. I di d disponível Indicador di í l N A – Não N.A. Nã aplicável li á l Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 125 8.1 REF GRI Índice da Global Reporting Initiative Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações LA 10 Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminados por categoria de funcionário 79, 81 * LA 11 Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão da carreira 81 * LA 12 Percentagem de funcionários que recebem análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira regularmente 81 * Diversidade e Igualdade de Oportunidades LA 13 Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação dos funcionários por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade 59 LA 14 Proporção de remuneração média entre homens e mulheres discriminada por categoria de funcionário - Direitos Humanos Percentagem de acordos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos Não são incluídas cláusulas referentes a direitos humanos, em acordos de investimento HR 2 Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos Os principais fornecedores não foram alvo de avaliação relativa a Direitos Humanos HR 3 Tipo de formação disponibilizada a funcionários em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o número de funcionários de beneficiaram de formação Não existiu formação na área de Direitos Humanos HR 4 Casos de discriminação (n.º de incidentes e acções de correcção implementadas) 79 HR 5 Casos de violação de liberdade de associação e de acordo de negociação colectiva 79 HR 6 Casos de trabalho infantil (n.º de casos e acções correctivas implementadas) 79 HR 7 Casos de trabalho forçado ou escravo (n.º de casos e acções correctivas implementadas) 79 HR 1 Indicador disponível N.A. – Não aplicável Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 126 REF GRI Página/ Observações ç Grau de p Disponibilidade Indicador GRI HR 8 Procedimentos para gerir reclamações e queixas do trabalho feitas por clientes, funcionários e comunidades, relativas aos direitos, incluindo dispositivos para não retaliação 79 HR 9 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação e políticas ou procedimentos da organização relativos a direitos humanos Não existiu formação na área de Direitos Humanos HR 10 Incidentes que envolvam direitos dos povos indígenas 79 Sociedade SO1 Programa e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída 83 SO2 Percentagem e número total de unidades de negócio-alvo de análise sobre riscos relacionados com corrupção Não foi detectado nenhum risco relacionado com corrupção SO3 Percentagem de funcionários formados no que diz respeito às políticas e procedimentos anti-corrupção da organização Não existiram formações respeitantes a políticas e procedimentos anticorrupção SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Não foram detectados casos de corrupção SO5 Participação na elaboração de políticas públicas e lobbies Pela sua missão e natureza jurídica a Parque Escolar é um agente de activo no processo de elaboração de políticas públicas S06 Valor total das contribuições a partidos políticos ou a instalações relacionadas, discriminadas por país N.A. S07 Ocorrência de acções judiciais por concorrência desleal, antritrust e práticas de monopólio e dos seus resultados N.A. S08 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulações Não se registou a aplicação de multas por não cumprimento de leis e regulações I di d disponível Indicador di í l N A – Não N.A. Nã aplicável li á l Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 127 8.1 REF GRI Índice da Global Reporting Initiative Grau de Disponibilidade Indicador GRI Página/ Observações Responsabilidade pelo Produto PR 1 Procedimentos para melhorar a saúde e a segurança em todo o ciclo de vida dos produtos e serviços 31, 53, 111 PR 2 Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos aos efeitos dos produtos e serviços na saúde e segurança N.A. PR 3 Procedimentos para informações e rotulagem dos produtos e serviços NA N.A. PR 4 Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos a informações e rotulagem de produtos e serviços N.A. PR 5 Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem a satisfação do cliente N.A. PR 6 Procedimentos e programas de adesão às leis, normas e códigos ç de marketing g incluindo voluntários relacionados com comunicações publicidade, promoção e patrocínio N.A. PR 7 Número e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos a comunicações de marketing incluindo publicidade, promoção e patrocínio Cumprimento do DL 300/90 de 23 de Outubro PR 8 Número de reclamações registadas relativas a violação dos direitos de clientes e consumidores Não foram registadas reclamações PR 9 Valor monetário de multas por não conformidade com leis e regulamentos relativos com a provisão e utilização de produtos e serviços Não existiu I di d disponível Indicador di í l N A – Não N.A. Nã aplicável li á l Indicador parcialmente disponível * Refere-se a objectivos futuros Indicador não disponível Indicador essencial Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 128 8.2 Auto-declaração do nível GRI Auto-declaração do nível GRI Para indicar q que um relatório é baseado na GRI,, os relatores devem declarar o nível em que aplicaram a Estrutura de Relatórios da GRI por meio do sistema de “Níveis de Aplicação”. Para atender às necessidades de relatores iniciantes, intermediários e avançados, o sistema apresenta três níveis, intitulados C, B e A. Os critérios de relato encontrados em cada um dos níveis indicam a evolução da aplicação ou cobertura da Estrutura de Relatórios da GRI. Uma organização poderá autodeclarar um ponto a mais (+) em cada nível (por exemplo, C+, B+, A+), caso tenha sido utilizada verificação externa para o relatório. A Parque Escolar auto-declara o nível C de adopção das Directrizes GRI G3. É objectivo da Parque Escolar melhorar a adequação aos conteúdos GRI, construindo um modelo de indicadores de desempenho que permita a recolha sistematizada de um maior número de indicadores, disponibilizando igualmente informação sobre a forma de gestão para cada categoria do indicador. A verificação externa por entidade independente do Relatório de Sustentabilidade constitui igualmente um objectivo a 2 anos da Parque Escolar. Figura 40: Níveis de Aplicação GRI Fonte: GRI - www.globalreporting.org Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 129 Capítulo p 9 Glossário Pólo Educativo D. João de Castro Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 130 Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na definição dos principais conceitos utilizados no presente Relatório de Sustentabilidade. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 131 9. Glossário T b l 20 Tabela 20: Conceitos C i Conceito Definição Amianto Amianto é uma rocha mineral existente no subsolo que depois de extraída e adicionada a um produto aglutinante dá origem a materiais contendo amianto tais como fibrocimento, materiais isolantes, resistentes ao fogo e com maior resistência. Alterações ç Climáticas Variação estatisticamente significativa, quer nas condições climáticas médias, quer na sua variabilidade, que persiste durante um período de tempo prolongado. variabilidade prolongado Benchmark Busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior da empresa, sendo visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. Biodiversidade Variabilidade de organismos vivos de todos os tipos, abrangendo a diversidade de espécies e a diversidade entre indivíduos de uma mesma espécie. Cadeia de Valor Designa a série de actividades relacionadas e desenvolvidas pela Empresa a fim de satisfazer as necessidades dos clientes, desde as relações com os fornecedores e as várias fases de prestação do serviço. CO2 – Dióxido de Carbono Gás incolor e inodoro, constituinte normal do ar ambiente. Para além das fontes naturais, as fontes de origem humana incluem a queima de combustíveis fósseis, processos industriais diversos e alterações no uso dos solos. Embora não afecte directamente a saúde humana, é um gás com efeito de estufa que contribui para o potencial de aquecimento global. Combustíveis Fósseis C b í Combustíveis à base b de d carbono b extraídos íd de d depósitos d ó de d carbono b fóssil, fó l como petróleo, ól gás á natural e carvão. Comércio de Emissões Esquema Europeu de Comércio de Licenças de Emissão, iniciado em Janeiro de 2005 e é o maior esquema de comércio de emissões multi-país e multi-sector. Este esquema é suportado pela Directiva 2003/87/EC que entrou em força em 25 de Outubro. Connected Urban Development (CUD) O Connected Urban Development é um programa criado no âmbito do compromisso da Cisco na Clinton Global Initiative em participar nas políticas de redução das emissões de carbono. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 132 T b l 20 Tabela 20: Conceitos C i Conceito Definição Desenvolvimento Sustentável Conceito desenvolvido pela Comissão Brundtland no âmbito do Relatório da Comissão Mundial do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas “Our common future” (1987). Foi definido como: “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”. Ética Conjunto de orientações, valores e princípios que norteiam a conduta dos indivíduos e das organizações. Eco-eficiência Oferta de bens e serviços a preços competitivos que, por um lado, satisfaçam as necessidades humanas e que contribuam para a qualidade de vida, e por outro, reduzam progressivamente o impacte ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida. EBITDA “Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization” - “Resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização" Global Reporting Initiative (GRI) Instituição global e independente que desenvolve uma estrutura mundial de directrizes de relato, permitindo às empresas preparar relatórios sobre o seu desempenho económico, ambiental e social. Joint Ventures Aliança entre duas ou mais entidades com fim de partilharem o risco de negócio, os investimentos, as responsabilidades e os lucros associados a determinado projecto. Partes Interessadas As partes interessadas são definidas de forma lata como os grupos ou indivíduos: (a) que, se estima, possam ser significativamente afectados pelas actividades, produtos e/ou serviços da organização; ou (b) cujas acções acções, se estima estima, possam afectar a capacidade da organização para implementar com sucesso as suas estratégias e atingir os seus objectivos. Plano Tecnológico da Educação (PTE) O Plano Tecnológico da Educação (PTE) é o programa de modernização tecnológica da Escola portuguesa do XVII Governo Constitucional, que tem como objectivos tornar a Escola num espaço de interactividade e de partilha de conhecimento sem barreiras, certificar as competências TIC de professores, alunos e funcionários e preparar os jovens para a sociedade do conhecimento. A ambição do PTE é a de colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados em matéria de modernização tecnológica das Escolas até 2010. Responsabilidade Social A Responsabilidade Social das Empresas é a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais nas operações quotidianas das organizações e na interacção com todas as partes interessadas. Triple Bottom Line Metodologia que incorpora os efeitos a nível financeiro, social e ambiental das políticas e acções das empresas de forma a determinar a sua viabilidade enquanto uma organização sustentável. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 133 Capítulo 10 Informação Adicional Escola Artística Soares dos Reis Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 134 Sobre este Capítulo O presente capítulo consiste na apresentação dos contactos disponíveis para informações adicionais sobre as matérias constantes deste relatório ou com ele associados e ficha técnica do mesmo. Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 135 10. Informação Adicional Contactos Para informações õ adicionais sobre o teor dos assuntos constantes deste relatório ou com ele associados, poderá contactar a Parque Escolar das seguintes formas: Parque Escolar, E.P.E. Morada: Avenida Infante Santo, n.º 2, 7.º piso 1350 – 178 LISBOA – PORTUGAL Telefone: +351 213 944 710 Email: [email protected] Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 136 Escola Artística Soares dos Reis (Porto) Fotógrafo: Francisco Piqueiro Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 137 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 138 Ficha Técnica Título Relatório de Sustentabilidade_2008 - Parque Escolar Edição ç Parque Escolar, E.P.E. Coordenação Direcção Geral Administrativo-Financeira Consultoria Leadership Business Consulting Fotografias Francisco Piqueiro / Foto Engenho Fernando Guerra e Sérgio Guerra / Fotografia de Arquitectura Ilustrações e Imagens Parque Escolar, E.P.E. e Leadership Business Consulting Paginação e Impressão AÇOGráfica Lisboa, Junho 2009 Parque Escolar Relatório deste de Sustentabilidade_2008 A versão impressa Relatório utiliza papel isento de cloro, produzido segundo as normas europeias de protecção ambiental 139 Parque Escolar Relatório de Sustentabilidade_2008 140