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Maio/Junho 2004 COOPERATIVA TRITÍCOLA REGIONAL SANTO ÂNGELO LTDA ANO 6 EDIÇÃO Nº 40 Maio/Junho 2004 Hidroponia traz bons resultados ao produtor FOTO: FERNANDO GOMES/AT Essa técnica milenar, aliada a outras tecnologias alternativas estão sendo utilizadas com sucesso pelo produtor Marcos Roberto Sartori, numa pequena área de 3,5 hectares, na localidade de Ilha Grande, interior de Santo Ângelo. Plantio de trigo cresce 1,3% na região Página 10 Considerações sobre os efeitos do frio e geada em trigo Página 11 Marcos Sartori planta mais de 4 mil mudas em cada estufa berçário Cotrisa com nova logomarca Soja tratada com funjicida complicou a exportação Página 3 Programa “União faz a Vida” completa 6 anos em Entre-Ijuís Página 9 Depois de vários estudos e análises, a direção da cooperativa decidiu adotar nova logomarca que já está em vigor. O objetivo desta modificação foi torná-la mais adequada nas suas diversas aplicações como documentos, placas, veículos etc. No entanto sem descaracterizar a anterior que já era amplamente conhecida pelos associados e comunidade em geral. BLOCO DE PRODUTOR Lembramos aos produtores que conforme Decreto Estadual Nº 37.699/97 é obrigatório a emissão de nota fiscal de produtor em cada operação (depósito e faturamento de produtos agrícolas). DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO No dia 3 de julho deste ano de 2004 se comemora o DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO. Esse dia foi instituído em 1923, durante a realização em Londres, do Congresso da Aliança Internacional Cooperativista - ACI, entidade que já foi presidida pelo atual ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, com o objetivo de comemorar a união de todos os povos ligados ao movimento cooperativo. 02 Maio/Junho 2004 CENTRO ADMINISTRATIVO Rua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal 257 Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585 e-mail: [email protected] - SANTO ÂNGELO - RS CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Roberto Haas VICE-PRESIDENTE Amando Dalla Rosa SECRETÁRIO Júlio César Terra Dias EFETIVOS Antonio Bazzana José Paulo Mineghini Newton José Mumbach Mauri Luiz Krupp SUPLENTES Ricardo Antonio Copetti Carlos Trevisan Paulo André Hentz Erno Aloísio Thomas João Dal Forno CONSELHOFISCAL EFETIVOS Júlio Valdomiro Hippler Alcides Arlindo Hannus Érico José Rauber Krackecker SUPLENTES LuizAuri Vizioli Olavo Libardoni Aurélio Somavilla UNIDADES DE NEGÓCIOS Grãos Insumos Varejo Indústria Diversificados COORDENADORES Armindo Aloísio Terhorst Adroaldo Rosa de Oliveira Norma Avrella Zalamena Indio Brasil dos Santos Paulo Antonio Ribeiro Fan UNIDADESDEAPOIO Técnica Financeira Operacional Administrativa Sistemas Controladoria COORDENADORES João Becker Ione Oliveira Costa Luiz Edmundo Motta Reis Mauro Nelson Pretto Edgar Martin Meotti Neiva Marisa Jonh Birck UNIDADES DE RECEBIMENTO - Catuípe - Cerro Largo - Comandaí - Entre Ijuís - São Paulo das Missões - Vitória das Missões - Carajazinho - São Pedro do Butiá - Esquina Gaúcha - Restinga Seca - Santa Cruz - Caibaté - Roque Gonzales - Guarani das Missões - Coímbra - Parque Industrial - Eugênio de Castro - São Miguel das Missões - Rincão dos Pires - Mato Queimado Conselho Editorial: Roberto Haas e Amando Dalla Rosa Editor: Itamar Luiz Stadtlober Diagramação Eletrônica e Apoio: Nelson Maso, Luciana Moro de Souza e José Rauber Coordenação Depart. de Comunicação Nery Vier Tiragem 5.000 exemplares Gráfica Jornal Atribuna 6ª CAVALGADA ECOLÓGICA MISSIONEIRA Nos dias 22 e 23 de maio 2004, o Centro Cultural de Tradições Nativistas Ronda Crioula – CCTN, com apoio das Entidades do município de Cerro Largo, promoveu a 6ª Cavalgada Ecológica Missioneira, tendo como lema: “Água, fonte de vida”. No roteiro da cavalgada, de aproximadamente 35 quilômetros participaram 139 cavalarianos, (adultos, jovens e crianças), que vivenciaram a paisagem em diferentes cenários: áreas cultivadas e áreas de preservação. Também participaram de momentos de motivação, reflexão, conscientização e intercooperação para a preservação e recuperação da natureza e respeito a vida. No sábado, dia 22, na Linha Caçador, foi percorrido uma trilha de 2 quilômetros, entre a mata nativa. O agricultor Bernardo Spies, fez uma reflexão sobre a importância da água, junto a uma fonte, em sua propriedade, ao longo da trilha. Bernardo também conduziu os cavalarianos para visitar uma Araucária angustifólia (Pinheiro Brasileiro), que foi plantada em 1905, hoje com 99 anos apresenta-se frondosa e exuberante, causando admiração e respeito aos visitantes. Na sede da propriedade de Bernardo Spies, ocorreu uma parada dos cavalarianos. Nesta oportunidade, antes do almoço (carreteiro preparado no local), oportunizou-se a participação do Engº. Agrº. Amando Dalla Rosa, Vice-Presidente da Cotrisa, que fez uma reflexão sobre o Meio Ambiente: água, fonte de vida. Recursos Naturais. Fatores de Produção. Sistema Plantio Direto na Palha. Rotação de Culturas. Recuperação da Mata Ciliar. Readequação de Estradas e Captadores de Água da Chuva. Cooperação, Ecoati- Cavalarianos iniciando a 6ª Cavalgada Ecológica Amanda Dalla Rosa fez reflexão sobre o Meio Ambiente para os cavalarianos tudes, Intercooperação, Relações interpessoais, Saúde física, espiritual, emocional e saúde social. Cultivo da sabedoria em atender o desejo individual (eu) fortalecendo coletivo (nós). Antes do almoço, num gesto de agradecimento e cooperação, os cavalarianos deram-se aos mãos e realizaram um ato de louvor ao Criador da natureza e da vida. Após o almoço, os cavalarianos, seguiram para Linha Santa Fé Norte e Sul e na Linha São João, ao entardecer ocorreu uma Missa Crioula com o foco na água, e plantio de árvores. Após foi realizado uma demonstração de abate e assados de ovelha para o jantar, com posterior tertúlia livre. No domingo, dia 23, os cavalarianos retomaram a cavalgada até Linha Marreca, onde foram recepcionados com um almoço típico. Após, seguiram o percurso, entre as mais diversas paisagens, onde os cavalarianos puderam conferir a exuberância e a beleza da natureza, como também práticas de cultivo e manejo do solo que proporcionam a recuperação e preservação das terras e da água no interior do município. O encerramento aconteceu às 16:00horas na Praça da Matriz, onde foi plantado uma muda de Guabiju e regada com água recolhida nas fontes e sangasduranteacavalgada. Na avaliação de Amando Dalla Rosa esta 6ª Cavalgada Ecológica Missioneira, proporcionou momentos inesquecíveis de motivação, revitalização e energização para persistir no caminho praticando ações ecológicas (ecoatitudes) que produzem resultados econômicos, sociais e ambientais. Amando registra um agra-decimento a todos os cavalarianos em especial aos Coordenadores Breno, Celso e Marcos pelo convite e pela acolhida e atenção em todos os momentos. Ao Padre Afonso Ullmann, muito obrigado, pelo empréstimo do seu cavalo Maqueco, que pela sua mansidão convivemos de forma harmônica junto a natureza. 03 Maio/Junho 2004 SOJA TRATADA COM FUNGICIDA COMPLICA A EXPORTAÇÃO Coordenador da Unidade de Grãos Armindo Terhorst A crise no mercado de soja gaúcho, provocada pela suspensão das exportações para o mercado chinês, depois dos importadores suspeitarem de que cargas de soja continham sementes tratadas com agroquímicos, não irá trazer reflexos apenas na atual safra, mas daqui para frente. As novas regras que necessariamente serão impostas pelos importadores internacionais irá complicar a vida do produtor e por conseqüência todo o setor envolvido com a produção e comercialização da soja.As considerações foram feitas pelo coordenador da área de grãos da Cotrisa, agrônomo Armindo Terhorst. Segundo ele, pela ganância de alguns produtores, todo o complexo sairá perdendo. Disse, no entanto, que a queda do preço da soja no mercado internacional e principalmente no mercado chinês, não está ligada somente a questão da suspensão das importações do produto junto ao Rio Grande do Sul. Terhorst aponta ainda outros fatores que contribuíram para a desvalorização do produto entre 16% a 20% em pouco mais de duas semanas. “Neste período o mercado se mostrava especulativo e se percebia que os compradores não tinham como repassar os altos custos do produto às indústrias. Daí então, os dezesseis maiores importadores chineses reuniram-se, ratearam os estoques existentes, retirando-se do mercado até que os preços voltassem a patamares aceitáveis”, completou. Outro fator que influenciou a queda e é apontado por Terhorst, diz respeito a fuga dos investidores em fundos de pensões na Bolsa de Chicago, que compram títulos que equivalem a soja, terem migrado para compra de ações no mercado de petróleo. CONSCIENTIZAÇÃO Para o coordenador da área de grãos da Cotrisa, para tentar amenizar a situação e evitar que isso não venha mais ocorrer, é necessário uma conscientização do produtor de que soja tratado com fungicida é um produto que mantém a toxidade e a longo prazo é cancerígeno. O técnico lembrou que a tecnologia disponível faz com que se possa programar o plantio sem que haja sobras. Recomenda que 80% das sementes destinadas ao plantio sejam tratadas, caso não seja necessário uma quantidade maior. Em caso de sobra do produto tratado com fungicidas, comercializar as sementes com outros produtores seria uma das saídas ou, em último caso, utilizá-las como adubo, pois a semente tratada é imprópria para o consumo humano. Terhorst lembrou de um ditado popular que diz “o que não serve para comer, também não serve para vender”. EFEITO DO EMBARGO Conforme Armindo Aloísio Terhorst, o embargo pelos chineses trouxe enormes dificuldades em toda a cadeia agrobusiness, não só pela suspensão dos carregamentos, bem como pela dificuldade do retorno de adubo e calcário, pois o frete teve significativo aumento. A paralisação das vendas de soja, trouxe ao mercado grande oferta de trigo e milho cujos preços baixaram cerca de 10% e os prazos de pagamento foram alongados para 60 dias. O embargo trouxe a necessidade de redobrarmos os cuidados com relação a qualidade da exportação dos nossos produtos, tanto soja como trigo e milho, pois problemas fitossanitários e ou/ resíduos de contaminantes poderão se tornar uma forte proteção sobre preços nesta guerra pela disputa dos mercados de commodities. Devemos perseguir a tolerância zero na mistura de produtos impróprios para consumo, resíduos de sementes tratadas com agrotóxicos, contaminantes biológicos tais como fungos, bactérias e insetos, evitando desta forma a possibilidade de cancelamento de contratos com preços favoráveis, mediante a utilização das conhecidas barreiras fitossanitárias. PERSPECTIVAS Passado a turbulência do embargo, no dia 21 de junho p.p., quando as autoridades brasileiras e chinesas chegaram a um acordo sobre a tolerância de sementes tratadas com fungicidas nas cargas de soja indústria, aceitando a Instrução Normativa nº 15 do MAPA, que estabelece um grão de soja tratada por quilo. Com a normalização das exportações a comercialização deverá começar a fluir normalmente, seguindo os aspectos fundamentais do mercado baseado na oferta e demanda. As perspectivas são de que os preços venham a se recuperar, levando-se em conta principalmente os baixos estoques disponíveis no mercado, até final de julho. Para o segundo semestre os preços serão balizados pelo tamanho da safra norte americana, a não ser que um fato inusitado se apresentar. CRITÉRIOS Mesmo que a instrução nº15 do MAPA estabeleça critérios de contaminantes, o mercado acatará esta tolerância ocasionalmente como erro involuntário. Não haverá aceitação plena em todos os embarques para conteúdos que não são pertinentes ao produto negociado e na classificação como produto comercial de exportação. Na inspeção pelo Ministério da Agricultura realizada nos armazéns da Cotrisa, em junho de 2004, o termo de fiscalização informa não haver constatado indícios de contaminação da soja por semente tratada, o que confirma a rigidez da Cotrisa no recebimento. Com relação aos critérios de qualidade dos produtos entregues na Cooperativa, durante o período de recebimento diversas cargas de soja foram devolvidas aos produtores, por ter sido identificado mistura de sementes tratadas. A Cotrisa manterá a tolerância zero de soja tratada com fungicida e outros produtos no recebimento desta oleaginosa, como garantia de que recebe e comercializa produtos de qualidade. Novidades da ciência agrícola Giovani Theisen – pesquisador da Fundacep envolvidos na resistência à seca em plantas de interesse Um grupo de plantas que compreende cerca de 330 agrícola, como a soja, o milho, o trigo e outras. espécies são conhecidas no mundo científico pelo nome [Fonte: Revista Physiologia Plantarum, vol .121, 2004] de “Ressurreição”. Essas plantas podem tolerar Trigo produzindo seu próprio fungicida extrema desidratação, sobrevivendo em ambientes Estudando a habilidade de alguns microorganismos áridos com falta de chuvas por vários meses. Quando em controlar o crescimento de fungos, pesquisadores suas folhas secam, entram em estado de dormência, Suíços descobriram uma substância química que inibe reduzindo sua atividade vital e se protegendo, dessa o desenvolvimento de Ustilago maydis e Tilletia, que forma, dos efeitos da falta de água e do calor são os fungos causadores do carvão e da cárie do excessivo. Ao ocorrerem as primeiras chuvas, as trigo. Em suas pesquisas, os cientistas identificaram e plantas literalmente ressuscitam, tornando-se verdes extraíram o gene que codifica a enzima PK (tóxica e ativas em pouco mais de um dia. Quando as folhas aos fungos), e o introduziram no genoma de cultivares de Ressurreição secam, praticamente não ocorrem de trigo suscetíveis ao carvão. Os resultados de campo danos aos seus órgãos internos, além disso, os foram bastante promissores, indicando redução de mecanismos naturais de reparo dos tecidos lesionados 42% na ocorrência de carvão nas espigas, além de pela seca são rápidos e eficientes. Cientistas italianos diminuir a ocorrência de cárie nos grãos. Os estudos estão estudando os mecanismos envolvidos nessa também demonstram que as sementes do trigo extraordinária capacidade em resistir à falta de água. transgênico foram praticamente imunes a essas Embora mais estudos ainda são necessários, doenças. vislumbra-se a possibilidade de inserir os genes [Fonte: Revista Nature Biotechnology, abril de 2000] Plantas que resistem à seca Novo mecanismo de resistência ao glifosato Cientistas da Pioneer descobriram uma nova forma das plantas resistirem ao glifosato. Diferentemente da Monsanto, que baseia a resistência ao glyphosate (Roundup Ready) na alteração do seu local de ação nas plantas, a nova forma de resistência é baseada na degradação do herbicida. Estudando bactérias do grupo dos Bacillus, os pesquisadores identificaram que Bacillus licheniformis produz uma substância que inativa o glyphosate. Através de minuciosos processos de engenharia genética, os cientistas identificaram o gene que possui a “fórmula” da nova substância, extraíram-no e o inseriram em milho e fumo. Os resultados práticos indicam que as plantas do novo milho transgênico toleraram doses de até 5043 g/ha de glyphosate (14 litros de Roundup ou outro produto comercial equivalente). Provavelmente a médio prazo outras empresas – além da Monsanto – terão em oferta culturas tolerantes ao glyphosate. [Fonte: Revista Science, maio de 2004] 04 Maio/Junho 2004 Cotrisa na 3ª Exporoque Estande da Cotrisa na 3ª Exporoque 2004 Nos dias 14, 15 e 16 de maio, o município de Roque Gonzales realizou a 3ª Exporoque. A Cotrisa como empresa de destaque na comunidade através da sua unidade de recebimento de produtos, fornecimento de insumos, assistência técnica e supermercado, também marcou presença neste significativo evento. Supermercados Cotrisa promovem sorteio de vale-compras Colaboradores dos Supermercados Cotrisa recebem treinamento Treinamento buscou aprimorar o atendimento dos colaboradores Com o objetivo de aprimorar o atendimento aos clientes, a Unidade de Varejo, coordenada por Norma Zalamena realizou um treinamento envolvendo todos os colaboradores dos supermercados da cooperativa. Neste sentido, no dia 20 de abril, ocorreu o primeiro encontro em Cerro Largo, quando participaram 42 colaboradores de Guarani das Missões, São Pedro do Butiá, São Paulo das Missões, Roque Gonzales, Mato Queimado e Cerro Largo. Já no dia 21 de maio, em Santo Ângelo foi a vez de reunir os 26 colaboradores de Eugênio de Castro, Coimbra, Entre-Ijuís e Catuípe. E por fim, o treinamento para os 36 colaboradores dos dois supermercados de Santo Ângelo, ocorreu no dia 1º de junho. 2ª Mostra de Produtos Industrializados de Santo Ângelo Associados são contemplados com vale-compras A rede de supermercados Cotrisa realizou nos últimos dois meses, mais dois sorteios de vale-compras, evento que vem sendo realizado desde o mês de março. No dia 3 de maio, ocorreu o 2º sorteio da promoção e no dia 1º de junho, a terceira edição. Em cada um deles foram sorteados 16 vale-compras. As duas últimas oportunidades para os clientes Cotrisa concorrerem estão previstas para os dias 1º de julho e 2 de agosto. Até lá, quem fizer compras em um dos supermercados Cotrisa além de encontrar o melhor preço, estarão ainda participando dos sorteios. Confira os contemplados de maio e junho: No sorteio de maio Edith Stein (São Paulo das Missões), Evani Giselda Teixeira (Eugênio de Castro), Fernado Tonetto (Coimbra), Alcides Hanus (Guarani das Missões), Júlio Ardais (Roque Gonzáles), Angelina da Silva e Clodoaldo Lunkes (Cerro Largo), Maria Cleci da Silva Pedroso (Catuípe), Enedina de Oliveira (Mato Queimado), Neli Ilone Guzze Montay (Entre Ijuís), Leci Reisdorfer (São Pedro do Butiá), Giovane Henrique Welter e Selvino Pereira(Santo Ângelo – mercado I), Ana Fonseca e Edite Rodrigues (Santo Ângelo – mercado II). No Sorteio de junho Plínio Welter (São Paulo das Missões), Rosa Dionira Matina (Eugênio de Castro), Leonir Antônio Vendrusculo (Coimbra), Cleoci Freitas (Guarani das Missões), Idalina Dalávia (Roque Gonzáles), RoqueAloísio Tresel e Nelson da Silva (Cerro Largo), Flávio Bernardi (Catuípe), Ivone Rentz Lunkes (Mato Queimado), Nara Graziela de Moraes e Marlene Inês Antunes (Entre Ijuís), Irineu Funk (São Pedro do Butiá), Natália S. Barichello e Marcedes M. Franco (Santo Ângelo – mercado I), AnaAlice Brizola e Taís de Oliveira de Mello (Santo Ângelo – mercado II). Cotrisa buscou divulgar os seus produtos durante a mostra. A Cotrisa esteve presente na segunda edição da Mostra de Produtos Industrializados de Santo Ângelo, evento realizado no período de 10 a 13 de junho, no Parque de Exposições Siegfried Ritter. Foi mais uma oportunidade para que as empresas do ramo moveleiro, têxtil, couro, metal-mecânico, alimentação, bebidas e gráfico pudessem apresentar o melhor da produção local. O setor agropecuário promoveu uma grande feira de animais, enquanto que o Grupo Folclórico Madrugada do Rio Grande por sua vez, coordenou com sucesso o 12º Rodeio Madrugada do Rio Grande, que apesar do frio atraiu um enorme público. Além disso, a feira de Hortigranjeiros, pequenos animais e as etnias completaram as atrações. A Cotrisa ao participar da Mostra teve como objetivo divulgar os seus produtos, especialmente da marca “Dois Pinheiros”: massas, pêssegos em calda e pepino. Na avaliação da cooperativa, a meta foi alcançada, uma vez que um grande número de pessoas esteve visitando a Cotrisa, conhecendo ainda melhor os seus produtos. 05 Maio/Junho 2004 COTRISA firma parceria com a Purina com a Purina, no sentido de colocar produtos tecnicamente indicados para este tipo de animal. Assim, dispomos de rações para eqüinos nas suas diferentes finalidades, sendo observado níveis de necessidade sejamemproteína,energia,equilíbrios minerais e vitamínicos para as diferentes situações. Seguindo esta linha, a COTRISA e Purina estão desenvolvendo palestras em diferentes comunidades onde se vislumbra criatórios e manutenção de eqüinos, levando a mensagem de um bom manejo e a indicação do produto nas diferentes situações. No mês de maio, um dos encontros ocorreu no Centro de Treinamento dos Criadores de Cavalos Crioulos de Guarani das Missões. Paulo Fan coordenador da área veterinária da COTRISA proferindo a palestra É histórico, especialmente no Rio Grande do Sul, a estreita relação entre o homem e o cavalo, este sempre esteve ao lado do gaúcho seja como meio de transporte, na tração animal, nas escaramuças e batalhas, nas lidas campeiras ou nas competições esportivas. Fato é que o cavalo, a exemplo do cão estabelece uma relação quase inquebrantável com o homem. Nos dias atuais, o cavalo desempenha importante papel em nossas fazendas, especialmente nas atividades relacionadas ao manejo do gado. Porém, com o advento das competições turfísticaseprovashípicas(saltos),surgiu a necessidade de um avanço tecnológico no que tange a nutrição e alimentação adequada a ser fornecida aos eqüinos. Diante disso, a COTRISA através de sua área veterinária procurou parceria Criadores de cavalos crioulos de Guarani das Missões foram os participantes da palestra EDUCAÇÃO AMBIENTAL Engº Agrº Amando Dalla Rosa vice-presidente da COTRISA, transmitindo mensagens aos alunos Ações Ecológicas realizadas pelos alunos da Escola São Estanislau: os alunos trazem de suas casas os vazilhames de plástico para posterior reciclagem. A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Estanislau do Distrito da Linha Harmonia Centro, Guarani das Missões, no dia 5 de junho de 2004, dia em que em todo mundo se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente, realizou no salão da Comunidade, um ciclo de palestras, como ponto culminante do Projeto sobre o Meio Ambiente que o educandário desenvolveu. O ciclo de palestras contou com a participação , o Sr. Teófilo Szimanski e a Sra. Marlene Hamerski – Passaram aos alunos mensagens de conscientização em prol da preservação do Meio Ambiente. Também na mesma oportunidade representando a COTRISA, o seu Vice- Presidente o Engenheiro Agrônomo Amando Dalla Rosa abordou os temas: Cuidados com os agrotóxicos, Plantio Direto na Palha, Contribuições para preservação do Meio Ambiente. dos seguintes palestrantes. Representando a APAARCI – Associação de Proteção Ambiental Amigos dos rios Comandai e Ijuí de Guarani das Missões - Professor Estanislau Karnikowski – Abordou o tema que se refere as Leis ambientais e sugestões do que podemos fazer por um ambiente melhor, bem como relatou atividades que são desenvolvidas pela associação em prol do Meio Ambiente. Representando o Conselho do Meio Ambiente de Guarani das Missões A Comunidade Escolar São Estanislau, na pessoa do diretor Clóvis Wyzykoski agradece a disponibilidade dos palestrantes, bem como pela contribuição que deram para refarçar as atividades que vem sendo desenvolvidas por este Educandário em prol do Meio Ambiente. Salientamos que só com pessoas ativas é que realmente podemos ter um futuro melhor. Pela sua contribuição, a natureza agradece. 06 Maio/Junho 2004 MONOGRAFIAS A direção da COTRISA está incentivando os funcionários da cooperativa a voltar a estudar para ambliar os seus conhecimentos e também para servir de motivação para o trabalho. Neste sentido, três funcionários do Departamento Técnico estão concluindo a Pós-Graduação, são eles os Engenheiros Agronômos João Becker e o Cristiano Bade e o Técnico Agropecuário Anderson José Lucca. Na seqüência estamos trazendo uma síntese das monografias. 1) TRABALHO DE MONOGRAFIA DO ENGº AGRº JOÃO BECKER CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO “GESTÃO EM AGRONEGÓCIOS” REALIZADO NA URI – SANTO ÂNGELO 2003 e 2004. O trabalho de monografia teve como título “Comportamento Ambiental dos Defensivos Agrícolas Utilizados pelos produtores na Região das Missões”. O que me levou a optar por este título foi a quantidade de produtos fitossanitários utilizados na região das missões e o entendimento que muitos leigos e autoridades responsáveis pela criação e aplicação da legislação atual tem a respeito dos produtos fitossanitários utilizados nas lavouras e o seu efeito ao meio ambiente e as pessoas, recaindo muitas vezes o ônus pela contaminação do meio ambiente aos produtores rurais, quando sabemos que as grandes contaminações e agressões ao meio ambiente são de outras origens. Outro motivo que me levou a abordar este tema é que todos os produtos fitossanitários comercializados pela Cotrisa são criteriosamente analisados pelo seu departamento técnico antes da sua comercialização e este trabalho vem a contribuir no sentido de conhecer todas as moléculas utilizadas e as suas características. Uso dos produtos fitossanitários na Cotrisa A Cotrisa, Cooperativa Triticola Regional Santo Ângelo Ltda., fica situada na região das missões do Rio Grande do Sul, tendo sua atuação em 14 municípios (Santo Ângelo, Catuípe, Entre Ijuis, Eugênio de Castro, Jóia, São Miguel das Missões, Vitória das Missões, Caibaté, Mato Queimado, Guarani das Missões, Cerro Largo, São Pedro do Butiá, Roque Gonzáles e São Paulo das Missões). A região de atuação da Cotrisa é essencialmente agrícola, com uma área cultivada de 240.000 hectares de soja, 56.000 hectares de trigo e 50.000 hectares de milho, variando anualmente em pequenos percentuais, conforme a intenção de plantio dos produtores rurais. Para garantir boas produtividades, reduzir perdas, produzir produtos de qualidade com segurança para a saúde e meio ambiente com rentabilidade aos produtores a Cotrisa, através do seu departamento técnico seleciona os produtos a serem utilizados e recomendados aos seus associados, baseados em resultados científicos dos órgãos de pesquisa competentes. A venda dos produtos é realizada na forma de venda técnica, ou seja, sua aplicação é orientada através dos assistentes técnicos baseado em critérios científicos aliados a experiência dos profissionais levando em consideração as condições ambientais de cada região. A Figura 1 mostra os defensivos comercializados pela Cotrisa no ano de 2003. Deste total os herbicidas representam o maior volume num total de 84,48 %. Já os inseticidas com 7,62% e fungicidas com 7,90 % representam uma menor parcela. Figura 1 - Vendas totais de produtos fitossanitários pela Cotrisa em 2003. Na Figura 2 estão representados os inseticidas comercializados pela Cotrisa no ano de 2003, onde mostra que os produtos de ação de choque tiveram uma participação expressiva com 83,43 % do total dos inseticidas comercializados em volumes totais. Os produtos fisiológicos representam uma parcela de 6,28 % e os de tratamento de sementes 2,18 %, enquanto que os formicidas representam 8,1 % dos produtos. Verifica-se ainda que grande parte dos produtos utilizados possuem ação de choque, porém já há um considerável uso de produtos fisiológicos, e nos últimos anos com o surgimento de novas moléculas começou o uso de inseticidas para tratamento de sementes, que irão contribuir para um menor uso de inseticidas na parte aérea das plantas, sendo ambientalmente mais seguros. Os formicidas representados por 8,1% dos inseticidas são moléculas comercializadas como formicidas porém utilizadas também para o controle de outras pragas, como cupins, grilos, larvas de corós e outras. Figura 2 - Venda de inseticidas pela Cotrisa no ano de 2003. 07 A Figura 3 mostra o comportamento da venda de herbicidas pela Cotrisa no ano de 2003. A maior expressão do volume utilizado pelos produtores foi com os herbicidas dessecantes com 89,80 % do volume, uma vez que grande parte da soja cultivada na região é soja geneticamente modificada resistente ao glifosate. Já os herbicidas pré-emergentes tiveram uma pequena participação com 1,2 % e os pós-emergentes com 8,92 %. Verifica-se que com o sistema de plantio direto na palha e mais recentemente com o uso da biotecnologia a região passou a consumir mais produtos Maio/Junho 2004 dessecantes, basicamente a base de glifosate, que é um produto ambientalmente seguro de rápida degradação no meio ambiente, podendo ser considerado um produto de tecnologia limpa. Por outro lado houve uma grande redução no uso de produtos residuais como os pré e pós emergentes que eram utilizados em grande escala nos sistemas de cultivo convencional com lavração de variedades de soja convencionais. Neste sentido verificamos que houve um grande avanço para o meio ambiente com a utilização desta tecnologias. 2) IMPACTO NA SAÚDE DOS ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS Monografia de Conclusão de Curso, apresentado como requisito de obtenção do grau de especialista em Agronegócios na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Departamento de Ciências Sociais Aplicadas ENG° AGRº CRISTIANO BADE Figura 3 - Venda de Herbicidas pela Cotrisa no ano de 2003. Na Figura 4, verifica-se que na venda de fungicidas o maior volume foi utilizado para controle de doenças nos órgãos aéreos das plantas com 76,89 %. Para o controle de doenças nas sementes houve um percentual expressivo de utilização de fungicidas com 23,11 %. RESUMO A transferência de gênes através da transferência de DNA é remota e as plantas geneticamente modificadas tem sido usadas em grande escala nos últimos anos, esta tecnologia está permitindo um grande avanço na produção de alimentos e promete ainda servir como ferramenta não só na área de alimentos como também na área médica. Esta tecnologia se deve principalmente à descoberta na década de 70 da tecnologia do DNA recombinante onde é possível cortar pedaços de DNA de uma célula ou bactéria e soldar estes pedaços a outro organismo, que se torna funcional, com características do pedaço inserido. Como toda nova tecnologia os alimentos geneticamente modificados também causam preocupações sobre os aspectos de riscos envolvidos com a sua utilização, existem diferentes tipos de risco. O risco é um conceito que mede a probabilidade de ocorrência de um determinado dano. A avaliação dos riscos envolvidos nos alimentos GM é um processo consolidado, os procedimentos para a avaliação dos riscos surgiram a partir de um grande número de estudos e conhecimentos acumulados e serve como auxílio na tomada de decisão de modo a garantir a proteção da população contra possíveis riscos inaceitáveis. Os transgênicos são mais seguros a população pois os riscos potenciais são avaliados, determinados e estimados antes destes entrarem no mercado. A capacidade do consumidor de avaliar os possíveis riscos deve ser questão fundamental, para se evitar distorções nos conhecimentos científicos empregados. 08 Maio/Junho 2004 3) TURISMO RURAL O Turismo Rural está em evidência na região das Missões. Com a necessidade do homem urbano em procurar uma vida mais saudável, com recursos naturais para o lazer, descanso, recuperação física e mental, com alimentação típica e saudável, buscando o verde natural, o silêncio e a tranqüilidade longe do mundo artificial, e a valorização da cultura local, resgatando suas origens. Para o homem do campo significa um crescimento pessoal, social e um meio de aumentar a renda familiar, valorizando sua propriedade, o estilo de vida e fazendo intercâmbio com as pessoas da cidade. Diante disso a COTRISA busca junto a seus colaboradores a realização de cursos profissionalizantes, onde o colaborador Anderson José Lucca realizou o curso de Pós-Graduação Especialização em Gestão de Agronegócios, na URI no período de 2003 a 2004, realizando sua monografia na área de Turismo Rural nos Distritos do Sossêgo e Comandaí, no município de Santo Ângelo. A região escolhida possui vários pontos a serem explorados como: a beleza natural da cascata do rio Comandaí, matas com locais para passeio e lazer, nascente de rios, casas típicas italianas com peças históricas para museu, balneáreos (com área de lazer, parque infantil, cancha de bocha, quadra de esportes, churrasqueiras, área de campings, piscinas), o dia a dia da propriedade rural e as atividades envolvidas na produção agropecuária (acompanhamento do plantio e colheita de produtos agrícolas, acompanhamento da ordenha e industrialização do leite (queijo), alimentação de animais como suínos e aves, colheita de frutas e hortaliças ), culinária, produtos coloniais e artesanatos. O projeto Turismo em Propriedades Rurais proporcionou novas oportunidades para a realização de outras atividades além das já realizadas no meio rural, voltada ao desenvolvimento sustentável gerando renda, com a conscientização do aproveitamento e condições que o ambiente natural e os produtos primários industrializados oferecem, vendo que a região tem condições de evoluir gradativamente além do que já está funcionando, obtendo grande sucesso. Cascata do rio Comandaí Turistas visitando a cascata do rio Comandaí REUNIÕES COM ASSOCIADOS No período de 4 a 20 de maio de 2004; a COTRISA realizou 16 reuniões em sua área de ação, com a presença de 320 associados. O Assistente Técnico, da respectiva Unidade fez a palestra sobre a implantação das culturas de trigo e milho, com base nas últimas informações da pesquisa, compiladas pelo Coordenador Técnico Engº Agrº João Becker. Dando continuidade foram apresentadas informações sobre: sistema troca de calcário, disponibilidade de insumos e recursos financeiros para implantação da cultura do trigo. Complementando as atividades, com a coordenação do Conselheiro e Gerente da respectiva Unidade e da Direção, oportuniza-se novamente o “Espaço de Reflexões e Ação” onde foram relatadas as ações positivas realizadas pela COTRISA e também acolhidas sugestões de melhoria, nas atividades diárias da Cooperativa. Estas reuniões com os associados, para o Engº Agrº Amando Dalla Rosa – Vice Presidente da COTRISA, que participou de todas as reuniões, são positivas para o fortalecimento de uma relação mais próxima entre Associados-Direção-Colaboradores. A conversa “olho no olho” esclarece dúvidas, fortalece a atuação Cooperativa, gera credibilidade, segurança e qualidade no que fazemos. E nos conduz para o caminho com sabedoria em atender o desejo individual fortalecendo o coletivo. Reunião na Unidade de Entre-Ijuís 09 Maio/Junho 2004 ENTRE IJUÍS TEM PROGRAMA “A UNIÃO FAZ A VIDA” Reunião da coordenação com os parceiros Visita a Escola São Paulo - Esquina Gaúcha Alunos da Escola Presidente Vargas Há vários anos o programa “União Faz a Vida” vem sendo desenvolvido em diferentes escolas e municípios do Rio Grande do Sul. A proposta apresentada pelo Sicredi, procura desenvolver a ajuda mútua, a solidariedade e a cooperação. O objetivo do programa é difundir o espírito cooperativista nas escolas de Ensino Fundamental, divulgar e oportunizar vivências dentro dos princípios do cooperativismo. Dentro dos resultados alcançados até agora, constata-se uma maior integração entre a escola e a comunidade, dos professores entre si e com os alunos. Há também, uma valorização e aperfeiçoamento do processo educativo e a provocação de um maior dinamismo da escola como um todo. O Programa “A UNIÃO FAZ A VIDA” está sendo desenvolvido no município de Entre-Ijuís desde 1998 e procura através deste, desenvolver todas as ações alicerçadas em quatro pontos fundamentais: O ensino aprendizagem centrada no aluno, metodologia de forma cooperativa, preocupação com o meio ambiente e valorização do profissional da educação.Todo o trabalho desenvolvido é realizado através de projetos escolares, projetos estes que buscam proporcionar experiências que permitam o educando a desenvolver suas próprias capacidades e personalidade. Estes são elaborados de forma interdisciplinar onde busca a formação integral do aluno e o conhecimento é questionado, pensado, construído e reconstruído para assim abordar o conhecimento para explicar os fatos sob diferentes pontos de vista. Ao se trabalhar com projetos os alunos, professores e demais segmentos da escola elaboram, executam e avaliam. Para que realmente aconteça o projeto interdisciplinar se faz necessário muito diálogo para analisar os passos que estão sendo desenvolvidos e juntos planejar novas ações. Este programa tem a abelha como símbolo, pelo fato deste pequeno e gracioso inseto trabalhar em sistema de cooperação, sua imagem busca simbolizar e ressaltar a coletividade Neste sentido, no dia 26 de maio, aconteceu uma importante reunião junto a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Entre Ijuís com a participação dos parceiros Sicredi Missões , COTRISA, URI e a equipe de professores que coordena o programa no município, além do secretário de Educação e o viceprefeito mirim. Na reunião, a equipe de coordenação apresentou sinteticamente os trabalhos que já foram realizados durante 2004 e apresentaram também, o planejamento para os próximos meses. Entre as múltiplas atividades já desenvolvidas podemos destacar os treinamentos de professores; palestra com os pais sobre a relação dos pais e filhos, como educar na atualidade; projeto prefeito, vice e vereadores mirins; palestra sobre meio ambiente; caminhada ecológica; homenagem as mães e aniversário presente. Na ocasião também foram agendadas visitas às escolas pela equipe de coordenação e parceiros para observar e sentir de perto os trabalhos que estão sendo realizados nas escolas, com o objetivo de estimular tanto a equipe de coordenação, parceiros, diretores, professores e alunos. No dia 29 de maio foi realizada, a primeira visita pela parte da tarde, na Escola São Paulo de Esquina Gaúcha que tem como Diretora a Sonia Sulsbach. Além do contato com os alunos, o grupo também pode verificar a Mostra de Objetos Antigos, que estava sendo desenvolvida no educandário. O objetivo foi resgatar a memória histórica da comunidade. No dia 15 de junho, a visita foi realizada nas escolas Presidente Vargas que tem como Diretora Vera Wester Pereira e Maria Antônia Uggeri Pizetta da Serra de Baixo que tem como Diretora Maria Denise Thiel e Zeferino Antunes de Almeida do Carajazinho que tem como Diretora Tânia Regina da Silva . Nestas visitas foram feitas visitas aos alunos nas salas de aula e encontros com as professoras para que pudessem relatar os pontos positivos e as dificuldes que estão encontrando no desenvolvimento do programa . Visita a sala de aula na Escola Zeferino Antunes de Almeida - Carajazinho Escola Presidente Vargas desenvolve projeto de plantio de pinheiros Visita a Escola Maria Antônia Uggeri Pizetta - Serra de Baixo Visita a Escola Zeferino Antunes de Almeida - Carajazinho 10 Maio/Junho 2004 DESEMPENHO DAS CULTURAS DA SOJA E TRIGO NA ÁREA DE AÇÃO DA COTRISA SOJA: Conforme informações da área técnica, na área de ação da COTRISA , que abrange 14 municípios, foram plantados 258.750 hectares com a cultura da soja na safra 2003/2004. A produtividade apurada na média dos municípios da área de ação da Cotrisa ficou em 16,52 sacas por hectare com uma variação de 10 sacas por hectare nos municípios mais atingidos pela estiagem a 30 sacas por hectare onde houve uma precipitação maior. Também verificou-se uma grande variação no rendimento de lavoura para lavoura e de localidade para localidade, em função principalmente da ocorrência de chuvas localizadas, data do plantio e ciclo das cultivares dentro deste contexto. O percentual médio de quebra no rendimento da cultura da soja foi de 54,11% em relação a produtividade inicial esperada de 36 sacas por hectare. Se compararmos com a safra do ano anterior (2002/2003), quando foi colhido uma média de 41,5 sacas por hectare, a quebra foi de 60,20%. Analisando estes números verificamos que nesta safra se deixou de colher 24,98 sacas por hectare de soja em relação a safra 2002/2003, somando um total de 6.463.575 sacas. Ao preço de R$ 40,00 a saca, este volume de 6.463.575 sacas, representa uma cifra de R$ 258.543.000,00 (Duzentos e cinqüenta e oito milhões, quinhentos e quarenta e três mil reais), valor que deixou de circular nos 14 municípios da área de ação da Cotrisa, somente em função direta do valor representado pelo volume de soja colhido a menos que na safra anterior. Os reflexos deste quadro já estão sendo evidenciados na implantação da cultura do trigo e serão ainda maiores por ocasião da implantação das culturas de verão. OBS: Os dados oficiais de perdas pela estiagem por município, bem como a produtividade das culturas são apurados pelo IBGE e COMEA, com a participação dos diversos segmentos ligados a agricultura. TRIGO: A previsão de plantio é de 57.050 hectares para esta safra, contra 56.300 hectares da safra passada, gerando um aumento de 1,3% na área de plantio. A área de trigo semeada até o dia 21 de junho foi de 94% em média na área de ação da Cotrisa, estando 64% na fase de germinação e 13 % já no perfilhamento. A condições climáticas, até o momento, tem sido favoráveis a cultura do trigo permitindo que o produtor realizasse o plantio em condições ideais de umidade do solo e as chuvas ocorridas favoreceram a emergência e o estabelecimento da cultura. O ideal para cultura do trigo seria que as temperaturas se mantivessem baixas e que ocorressem dias com alta luminosidade. Santo Ângelo, 21 de junho de 2004. Engº Agrº João Becker Coordenador Técnico PLANTE MILHO COM TECNOLOGIA Indicações importantes para a cultura do milho 1. Senhor produtor, procure seu assistente técnico e planeje sua lavoura de milho; 2. Escolha da área: é importante plantar o milho em áreas sem acidez tóxica e com matéria orgânica boa, evitando solos compactados; 3. Faça uma boa dessecação para eliminar todo tipo de plantas daninhas, tendo especial atenção para o manejo da granxuma, poaia branca, trapoeraba e outras; 4. Em área com azevém faça dessecação seqüencial e aguarde 30 dias para realizar o plantio do milho; 5. Escolha o híbrido adequado para a sua situação: variedades e híbridos duplos são mais rústicos e suportam melhor períodos de deficiência hídrica; 6. Época de plantio: a) nos plantios do cedo cuidar a temperatura do solo que deve ser maior que 12ºC para o plantio do milho; b) nos plantios do cedo em anos de “el niño” poderá faltar luminosidade para o desenvolvimento do milho; c) os plantio de dezembro, normalmente são mais seguros; d) o escalonamento de plantio em diversas épocas é uma boa alternativa; 7. Faça uma boa regulagem da semeadora visando uma boa distribuição das sementes e uma boa profundidade de semeadura, garantido um bom estande de plantas, uma vez que o número de plantas por metro quadrado é muito importante no rendimento da lavoura. 8. Faça uma boa adubação atentando para a quantidade de nitrogênio a ser aplicado no plantio e em cobertura. O ideal é realizar o plantio com a utilização de 30 quilos de nitrogênio na base; 9. É muito importante fazer o levantamento de larvas de corós antes do plantio e o controle de todas a pragas que ocorrem na fase de germinação, fase de plântula e na fase vegetativa do milho tendo uma atenção especial para as larvas de corós, formigas, grilos, lagartas e a larva alfinete, lembrando que algumas destas pragas podem ser controladas com o tratamento das sementes com inseticidas; 10. Faça o controle das plantas daninhas mantendo o milho no limpo até 60 dias após a germinação. EXPERIMENTE SEGUIR ESTES CONSELHOS E VERÁS OS RESULTADOS. 11 Maio/Junho 2004 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EFEITOS DO FRIO E Giovani Theisen, Jackson Fiorin GEADA EM TRIGO Da Fundacep A ocorrência de geadas é um fator de perda de rendimento em várias culturas e em diversos locais do mundo. No Sul do Brasil, os cereais de inverno são as espécies mais atingidas por este fenômeno climático, seguidas do milho, que sofre danos ocasionais quando cultivado precocemente. Nas demais regiões do nosso país, a geada causa danos esporádicos, mas com grandes perdas em citrus, algodão, cana, café, além da mandioca e da batata. Diversas espécies vegetais possuem adaptação natural ao frio, neve e temperaturas abaixo de zero grau. Esta adaptação ocorre, em boa parte dos casos, pela entrada em dormência, situação em que a planta perde suas folhas, expande estruturas externas e acumula substâncias de reserva com ponto de congelamento menor que o da água. Outras plantas não entram em dormência, mas alteram seu perfil fisiológico para sobreviver às baixas temperaturas. Nessas alterações fisiológicas, merece destaque o acúmulo do aminoácido prolina, de açúcares, de cálcio e de potássio, todas substâncias osmoticamente ativas, que diminuem o ponto de congelamento da água. Dessa forma, ao aumentar a concentração desses componentes, o tecido celular tem melhores chances de resistir ao congelamento. Os cereais são sensíveis ao frio especialmente do período do emborrachamento até o início da maturação fisiológica dos grãos. Podem ocorrer dois tipos principais de dano: as lesões à área folhar e os danos à polinização e estruturas reprodutivas. No primeiro caso, pode-se visualizar facilmente as folhas lesionadas, que ficam escuras e murchas, principalmente nas áreas voltadas para o leste, atingidas pelo sol logo nos primeiros momentos da manhã. O segundo tipo de lesão é menos evidente, mas seu efeito geralmente é mais agressivo ao rendimento: o congelamento destrói as estruturas reprodutivas, como anteras com pólen, ovários florais e grãos que estão na fase inicial de formação. Todas estas estruturas contém grande quantidade de água, e assim, propensas ao congelamento. Existem diferenças entre os cultivares de trigo quanto sua tolerância às geadas, principalmente àquelas que atingem a área folhar. Alguns estudos apontam que estas diferenças se devem ao maior acúmulo de componentes osmoticamente ativos nas folhas dos cultivares tolerantes do que naqueles sensíveis. As diferenças diminuem, contudo, para a resistência às geadas que ocorrerem a partir da floração: nenhumcultivarutilizadocomercialmente no Brasil tolera os danos de geada ou mesmo o frio intenso após a fase de espigamento. Um fato associado à geada e que aumenta mais ainda seu dano, é a entrada de microorganismos nas lesões provocadas pelo congelamento, causando o surgimento de doenças. Existem diversos fungos e bactérias que possuem afinidade com tecidos lesionados pelo frio. No inverno de 2002 ocorreram casos em que a geada atingiu as folhas, causando danos leves, mas bactérias epífitas (que geralmente não causam danos) se aproveitaram das lesões provocadas pela geada e penetraram nas folhas, provocando doenças. Nestes casos, a aplicação de fungicidas não é eficiente em reduzir os índices de doença, uma vez que esses produtos não controlam bactérias. Embora a geada seja um fenômeno climático sobre o qual não se tenha controle direto, algumas medidas técnicas podem ser adotadas no sentido de reduzir os prejuízos às culturas. A semeadura na época recomendada para cada região, variar as datas de plantio dentro do período recomendado, utilizar cultivares de ciclos diferenciados, bem como iniciar a semeadura nas áreas de topografia mais alta (menos sujeitas à ocorrência de geada) têm sido técnicas úteis para reduzir os riscos. Do ponto de vista prático, uma medida que pode proteger os cereais das geadas é a aplicação de potássio. O fornecimento adequado de K pode aumentar o potencial osmótico no interior da planta, aumentando assim a tolerância ao frio (diminui o ponto de congelamento). Diversas pesquisas comprovam que este nutriente aumenta a resistência ao frio, uma vez que reduz a incidência de doenças, fortifica o sistema de raízes e a coroa da planta, expande os vasos do xilema (que contêm seiva bruta, mais suscetível ao congelamento), aumenta o conteúdo de açúcares nas células, diminui a transpiração e a perda de água. Pesquisas realizadas com batata indicam uma relação inversa do conteúdo de K nas folhas e o dano por geada: a aplicação de altas doses desse nutriente (200 kg/ha K2O) diminuiu as perdas de área folhar de 38 % para 7 %. Outras pesquisas indicam, ainda, que o cloreto de potássio teve melhor ação protetora do que o sulfato de potássio. Apesar de alguns bons resultados em culturas como a batata, nenhuma medida tem garantia de eliminar totalmente os riscos de danos causados pelo fenômeno climático. Alguns produtores de café, no sul de Minas Gerais, cobrem as mudas jovens com sacos de papel por até 90 dias, para amenizar os prejuízos. Ainda associam a isso a pulverização das plantas com sais de cloreto de potássio e cal, numa aplicação realizada bem antes da ocorrência da geada. Considerando a possibilidade de ocorrência de geadas, o planejamento da lavoura de trigo - ou outro cereal de inverno - deve levar em consideração uma nutrição equilibrada das plantas, na qual se dê atenção especial à adubação potássica. Isto vale principalmente para solos com baixos teores desse nutriente. Neste sentido, a aplicação de cloreto de potássio ou de uréia cloretada (uréia + cloreto de potássio), e a aplicação de quantidades elevadas de fertilizantes na época de inverno (com aproveitamento posterior pela soja ou milho), são técnicas que aumentam os níveis de potássio no trigo, melhorando sua resistência ao acamamento, às doenças e também contribui para amenizar os danos e prejuízos causados pela geada. 1 Eng. Agr., M.Sc., Pesquisadores da FUNDACEP. Pepino em conserva “Dois Pinheiros” A COTRISA lançou na 2ª Mostra de Produtos Industrializados de Santo Ângelo, realizada de 10 à 13 de junho, mais um produto no mercado com a marca “Dois Pinheiros”. A industrialização do pepino é feita pela Indústria de Conservas Missões de Santo Ângelo. 12 Maio/Junho 2004 Produtor investe em hidroponia e conquista ótimos resultados FOTOS: FERNANDO GOMES/AT Marcos confere com todo o cuidado o desenvolvimento das plantas desde o início A hidroponia existe há milhares de anos, porém, está sendo praticada na produção de alimentos há aproximadamente200anos.Ahidroponia, propriamente dita, teve início a partir do momento em que se aprimoraram os estudos sobre as necessidades nutricionais das plantas, os macro e micro nutrientes e a relação ideal desses elementos nutritivos para o completo desenvolvimento vegetativo da cultura. A agricultura, por mais que esteja cercada de técnicas e cuidados, ainda sofre a ação de fatores externos, intempéries que interferem no seu desenvolvimento, afetando na sua qualidade e produtividade. Essa técnica milenar, aliada a outras tecnologias alternativas estão sendo utilizadas com sucesso pelo produtor Marcos Roberto Sartóri, numa pequena área de 3,5 hectares, na localidade de Ilha Grande, interior de Santo Ângelo. Além da hidroponia, Marcos utiliza a plasticultura, cultura protegida ou sob cobertura, que elimina alguns fatores incontroláveis: frio, calor, chuva, sazonalidade, etc, que limitavam a produção, não permitindo o cultivo fora de época ou em determinadas regiões. Em plasticultura hidropônica, adaptaram-se muito bem ao cultivo de hortaliças, legumes, aromáticas, medicinais, flores, tendo como fator seletivo o volume de raízes e o espaçamento ideal exigido. O cultivo é sem solo, em alguns casos buscam o auxílio de substratos, meios de sustentação de cultura. O fornecimento de nutrientes é feito através da solução de água e sais minerais, também conhecida como fertirrigação. HISTÓRICO De acordo com Sartori, o termo “Hidroponia” proposto pelo norte-americano W.F. Gerike, por volta de 1930, originou-se da união das palavras gregas Hidro: água e Ponos: trabalho. No entanto os primeiros trabalhos de cultivo em soluções nutritivas ocorreram por volta de 1804, com as experiências realizadas por Nicholas Theodore de Saussure. No início deste século, diversos estudos e pesquisas foram realizadas sobre o tema “soluções nutritivas”, porém o grande “boom” veio acontecer nos últimos 50 anos, decorrente do crescimento industrial e da eletrônica, que propiciaram detectar em detalhes os elementos químicos essenciais pela planta e qualificá-los, para que completasse o seu ciclo biológico. Os elementos químicos são o carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, manganês, boro, cloro, cobre, zinco, ferro, molibdênio, cobalto, silício e sódio. TECNOLOGIA Há cinco anos, Sartori utiliza as técnicas. Filho de agricultor, Produto saudável para o consumidor Rentabilidade e qualidade são a marca do hidroponia distribuídas em 23 supermercados de Santo Ângelo. Para atender a demanda, uma grande estrutura está montada, desde o berçario onde são colocadas as pequenas mudas até o momento da colheita nas bancadas cobertas com isopor, o que mantém as plantas numa temperatura ideal. Nesta etapa do processo trabalham três pessoas. Jurema Baugarthen, juntamente com seu esposo e dois filhos, moram na propriedade e são os responsáveis pela área de produção das alfaces. De acordo com Jurema, no período de inverno, a cultura desenvolve-se mais lento, período também que o consumo é maior. O berçário tem capacidade para 4.730 mudas. ele conheceu a técnica da hidroponia em São Paulo, onde viveu por 16 anos. Neste período, aproveitou para realizar cursos a fim de dominar a tecnologia e a forma de colocar esta novidade em prática. De volta a Santo Ângelo, procurou uma área que se adequasse as necessidades de seu projeto. “Em Ilha Grande foram implantadas as primeiras estufas e colocada a mão na massa”, comentou, acrescentando que o começo foi difícil, pois o custo de instalação é alto, mão-de-obra qualificada e dedicação intensiva. Segundo Sartori, com o passar dos anos o projeto foi sendo aperfeiçoado, novas técnicas foram incorporadas e a produção atual tem condições de manter três famílias. Nos 3,5 hectares há atualmente 15 estufas para a produção de alface hidropônica e duas estufas com tomate no sistema fertirrigação. PRODUÇÃO Sartóri explicou que apesar da propriedade ser às margens do Rio Ijuí, toda a água utilizada no sistema de hidroponia é potável, o que por si só já garante a qualidade da hortaliça. Para atender a demanda, há uma caixa d’água e uma bomba que fornece a água e os subtratos necessários para as culturas. O sistema instalado na propriedade, permite que toda água não utilizada pelas plantas retorne a caixa completando o ciclo. Para garantir que o fornecimento seja garantido, mesmo quando não há energia elétrica, há uma bomba movida a óleo que pode ser usada a qualquer momento. Diariamente, entre 800 e 1000 pés de alface hidropônicas são VANTAGENS Sartori aponta como vantagens na produção de alface hidropônica, a não utilização de grandes áreas, maior rentabilidade por área plantada, sanidade e higiene no meio de produção, permite o planejamento da produção, maior produtividade, menor incidência de pragas e doenças, menor índice de perda ou descarte do produto final, melhor qualidade do produto final e vida útil, além da uniformidade na produção. Também lembrou que dependendo da cultura, pode-se produzir na mesma áreas diversas vezes durante o ano, com uso reduzido de produtos fitossanitários, comparando-se com o cultivo normal e o ciclo biológico reduz-se de 10 a 20% em número de dias. INVESTIMENTOS Para incrementar ainda mais a produção na propriedade, desde maio, Marcos Sartori vem realizando experiência na produção de tomate em estufa, utilizando o sistema de fertirrigação, diferente da hidroponia. Enquanto nesta as mudas ficam na água, os tomates são plantados em sacos plásticos com substrato produzido através de restos de mata e recebe a água e nutrientes pelo gotejamento oriundo da canalização previamente instalada. Sartóri diz que desde o início da produção foram colhidos dois mil quilos de tomate paulista, sendo que a produção foi vendida no comércio de Santo Ângelo. Para a produção, ele conta atualmente com 800 pés de tomate. Juntamente com este projeto, entrarão em breve em operação outras três estufas, que ocuparão 480 metros quadrados, onde serão cultivados pepinos pelo sistema fertirrigado, cuja produção terá como destino a Indústria de Conservas Missões. Sartori explicou que os recursos a serem aplicados neste novo investimento foram obtidos junto ao Banco do Brasil através do Pronaf. Ele conta com apoio técnico da Cotrisa e Secretaria Municipal de Agricultura de Santo Ângelo.