2 - Agrária
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2 - Agrária
Informativo Agrária Abril 2013 Os elos da cadeia produtiva da CEVADA ISO 22.000 Indústria de Óleo e as três Unidades de Cereais são certificadas SOJA E MILHO Safra supera estimativas e bate recordes de produtividade e recepção AGRÁRIA 62 ANOS Aniversário enaltece os feitos do passado e projeta desafios do futuro ? Editorial No mês em que comemora seu 62º aniversário, a Cooperativa Agrária tem novamente motivos para comemorar. No último dia 9 de maio, as três Unidades de Cereais da Agrária - Vitória, Guarapuava e Pinhão - receberam, simultaneamente, a certificação da ISO 22.000. Trata-se das primeiras unidades de cereais completas, ou seja, atreladas a indústrias, do Brasil a conquistarem tal nível certificador. Da mesma forma, em abril, a Indústria de Óleo e Farelo de Soja recebeu a mesma certificação, que se refere à segurança de alimentos. Em ambos os casos, a Agrária reforça seu compromisso em se adiantar às demandas do mercado, como já ocorrera com o Moinho de Trigo e a Maltaria. A cooperativa mantém, desta forma, a busca constante pela sua posição como referência no agronegócio brasileiro. A edição de abril do Informativo traz também a primeira de uma série de duas matérias especiais sobre a cadeia produtiva da cevada. Destacamos os elos iniciais de um ciclo único no Brasil, que tem na pesquisa e respectivas parcerias um diferencial que possibilita ao mesmo tempo oferecer a produtividade desejada pelo cooperado e a qualidade necessitada pela Agromalte. Os excelentes números apresentados na safra de verão 2012/2013 também são abordados, sob dois aspectos: os números de produtividade do milho e da soja e o trabalho essencial desenvolvido pelas três unidades de cereais para dar vazão a volumes recordes de recebimento. Os pontos altos do evento em comemoração aos 62 anos de fundação da Agrária, realizado para os cooperados, também ganhou as páginas deste Informativo. Que fecha esta edição especial com um exemplo de superação dentre os nossos colaboradores, na luta contra o tabagismo. Boa leitura! Departamento de Marketing Cooperativa Agrária Agroindustrial 2 Informativo Agrária Os elos inicia produtiva da c O ciclo produtivo da cevada da Cooperativa Agrária é um formato único no Brasil. A cadeia inicia pela pesquisa e experimentação da FAPA, com o desenvolvimento de cultivares e definição das indicações técnicas de cultivo, as quais são repassadas pela assistência técnica ao cooperado, que, por sua vez, destina a cevada colhida à recepção das unidades. O produto é segregado e armazenado, transformando-se em matéria-prima do processo de malteação, antes de ser expedido aos clientes da Agromalte. Os rendimentos da cevada industrializada retornam, então, ao início da cadeia, inclusive ao cooperado, dono de todo o processo. Nesta edição, o Informativo traz a primeira de duas matérias especiais sobre a cadeia de produção da cevada da Agrária. Serão apresentados detalhes da pesquisa e o emprego das novas variedades e tecnologias no campo. Todos os aspectos relacionados à industrialização do cereal pela Agromalte, a maior maltaria do Brasil e a segunda maior da América Latina, serão tema da edição de maio. Há mais de três décadas a Agrária investe em pesquisas que englobem evoluções em todos os elos da cadeia, buscando otimizar o ponto de equilíbrio entre a produtividade, que atenda o cooperado, e a qualidade necessária pela indústria. “Não adianta termos uma cevada que produza seis ou sete toneladas por hectare, como gostaríamos de atingir, se ela não atender a qualidade específica da malteação. Por isso é tão importante essa cadeia como um todo, e que o cooperado, que está inserido neste processo, entenda todo o processo”, frisou o diretor financeiro da Agrária, Arnaldo Stock. Através da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), formaram-se sólidas parcerias, nacionais e Arnaldo Stock: “A Agrária montou inúmeros convênios na área de melhoramento” DIA DE CAMPO DE VERÃO ais da cadeia cevada internacionais, que hoje possibilitam o fornecimento de uma nova variedade de cevada a cada ano. Ocorre que todo o processo de seleção, avaliação e obtenção de variedades requer ao menos oito anos, quando um único material se destaca dentre 300 a 500 linhagens inicialmente pesquisadas. O processo, que pode parecer longo, já foi reduzido pela metade nos últimos anos, graças ao emprego da biotecnologia disponibilizada pelos parceiros da Agrária. A evolução dos trabalhos de pesquisa iniciou na década de 1980. “No início do cultivo da cevada não tínhamos muitas informações, portanto nos apoiávamos no trabalho da Antárctica, que era sócia da Agromalte à época. Depois da aquisição total da maltaria, a Agrária buscou convênios e iniciamos a parceria com a Embrapa”, explicou o pesquisador de cevada cervejeira da FAPA, Noemir Antoniazzi. “O convênio nos complementava: a Embrapa fazia os cruzamentos e nos mandava material segregante para fazermos a seleção e a avaliação aqui”, acrescentou. O pesquisador salientou que grande parte das variedades oriundas da empresa estatal foram desenvolvidas aqui na Agrária. “A primeira cultivar ‘BR 2’, lançada pela Embrapa, começou a ser plantada aqui, onde se desenvolveu o trabalho inicial de validação”, destacou Antoniazzi. Noemir Antoniazzi: “Existe na Agrária uma identidade com a cultura da cevada” A partir da década de 1990, novas parcerias foram firmadas, como com a AmBev, que recentemente tornou-se parceira internacional por meio do programa de melhoramento de cevada da AB InBev. Da mesma forma, há convênios com empresas europeias, como a KWS, LfL e Ackermann. “Essas parcerias nos ajudam a trazer materiais genéticos e, por meio do melhoramento, encontrar- mos os que mais se adaptam à nossa região”, explicou o coordenador da FAPA, Leandro Bren. A busca por parcerias internacionais está diretamente ligada à existência de apenas um programa de melhoramento de cevada no Brasil, justamente o desenvolvido pela Embrapa. “A cultura de cevada para o cooperado e para a Agrária é a de Leandro Bren: variedade resistente a oídio pode chegar ao produtor em breve terceira importância, depois de soja e milho, sendo que, às vezes, ela está até à frente do milho. Por isso, a Agrária montou inúmeros convênios e continua procurando parceiros na área de melhoramento, inclusive internacionais”, sublinhou Arnaldo Stock. O desenvolvimento de variedades de cevada realizado pela FAPA segue um protocolo, que inclui um criterioso processo de seleção. A partir do material segregante desenvolvido e fornecido por parceiros, inicia-se a avaliação do desempenho no campo de aproximadamente 500 novas linhagens a cada ano. São observados quesitos agronômicos, tolerância a doenças, produtividade e qualidade da cevada. O próximo passo é avaliar a qualidade do malte, a partir de uma amostra de apenas 50 g de cevada. “Hoje iniciamos bem cedo a avaliação de malte, ao contrário do que Informativo Agrária 3 era feito antigamente, quando só se fazia na fase final e se perdia muito material”, explicou Antoniazzi. Cerca da metade destes materiais analisados já são descartados nesta etapa. O processo seguinte é realizado com 1 kg de amostra. Na sequência, uma micro-maltaria analisa o desempenho de 250 kg de cevada. A última etapa, antes de a cevada poder ser aprovada, ocorre em escala industrial, com 200 a 250 t do cereal. “Fazemos a análise sensorial, tanto na AmBev quanto no SENAI. Depois disso, finalizamos com a produção industrial de cerveja, em uma cervejaria. Antes disso não temos a permissão de utilização da cevada”, detalhou o pesquisador. Apenas uma ou, no máximo, duas variedades, das 500 inicialmente trabalhadas, chegam à fase industrial. Testes em campo, durante pelo menos três anos, com o plantio nas regiões de abrangência da Agrária também são critérios para validação do novo material. “Não tinha noção que o processo demorava tantos anos, e demandava tanto empenho na pesquisa, até se chegar a uma nova cultivar. Na verdade, isso é fantástico”, observou a cooperada Irene Weigand Scherer, que conheceu os detalhes da cadeia produtiva durante o Workshop do Campo ao Copo, re- alizado para cooperados da Agrária, em abril (vide BOX). A meta da FAPA é oferecer uma nova variedade a cada dois anos. “Tem de ser uma cultivar que atinja 15% das áreas dos cooperados. Para tanto, tem de ser melhor no campo e ser validada pela maltaria”, explicou o gerente agrícola da Agrária, André Spitzner. Atualmente, a oferta de novidades tem inclusive superado o objetivo. “Esse ano, estávamos decidindo entre cinco, e ficamos com duas variedades. Destas vamos definir por uma, na fase industrial. Normalmente define-se antes, pois é dispendioso manter duas ou três opções na fase final”, explicou Antoniazzi. O trabalho conjunto de toda a cadeia trouxe reflexos positivos à produção de cevada na região. Com as me- André Spitzner: “A nova cultivar tem de ser melhor no campo e validada pela maltaria” lhores variedades em mãos, a Agrária passou a investir na otimização do potencial produtivo dos materiais. A Cooperativa possui uma indicação técnica específica e particularizada para cada nova variedade disponibiliza ao cooperado. “Temos todo um manejo especifico de densidade, época de semeadura, adubação nitrogenada, de controle de doenças, ou seja, todo um pacote tecnológico de indicação para otimizar o aproveitamento e a resposta desta variedade”, observou Antoniazzi. Como resultado, tem-se produtividade elevada, mesmo em anos com adversidades climáticas. Os cooperados da Agrária produziram, em média, 3.400 kg/ha de cevada utilizável para a indústria, na safra de 2012, que foi castigada por intempéries, como estiagem, geada tardia e chuva de granizo - bem acima da média nacional que foi de 2.302 Kg/ha. Juntamente com a pesquisa, o manejo adequado e a assistência técnica específica, também as sementes das cultivares de cevada BRS Elis, BRS Brau e BRS Cauê, produzidas pela Agrária em parceria com a Embrapa, possuem desempenho determinante, destacou Bren. “As sementes da Agrária são de ótima qualidade”. Existe ainda a expectativa de lançamento de materiais, para daqui a dois anos, que sejam resistentes ao oídio, afirmou o Workshop do Campo ao Copo Ao longo dos meses de abril e maio, a Agrária vem promovendo eventos que compõem ações da campanha “Cooperado, a Agrária é você quem faz”. O 1º Workshop do Campo ao Copo, realizado em abril, englobou uma mesa redonda sobre a cadeia produtiva da cevada e um evento teórico-prático de fabricação de cerveja. Em maio estão programadas visitas a clientes da maltaria e à própria Agromalte. “No primeiro módulo, os cooperados puderam tirar todas as dúvidas sobre a cadeia produtiva como um todo. No segundo, abordamos mais a história, os tipos e a fabricação de cerveja, os ingredientes, a malteação, a limpeza dos equipamentos”, explicou o analista de marketing da Agrária, Alexander Weckl. 4 Informativo Agrária A mesa redonda, promovida no dia 10, contou com a participação de 14 cooperados, e foi comandada pelo pesquisador de cevada da FAPA, Noemir Antoniazzi, o agrônomo da assistência técnica, Silvino Caus, o coordenador da maltaria, Vilmar Schüssler e o especialista de mercado do Comercial de Grãos, Fernando Stoetzer. O segundo módulo do Workshop, realizado nos dias 17 e 18 de abril, incluiu aspectos teóricos e práticos sobre a fabricação de cerveja. O curso de iniciação cervejeira foi ministrado por André Junqueira, da cervejaria Morada, e Samuel Cavalcanti, da Cervejaria Escola Bodebrown. “Ficamos imensamente felizes em estar do lado de quem faz todo o processo do campo ao copo. Não basta estar só na agricultura, tem de entender o que está acontecendo do outro lado da ponta da indústria”, explicou Samuel Cavalcanti, um dos fundadores da Cervejaria Escola Bodebrown. “Esses eventos e campanhas realizados pela Agrária são importantes para apresentar toda a cadeia ao cooperado, inclusive tendo contato com clientes da maltaria, que vão mostrar a necessidade de se ter malte com determinadas especificações”, explicou o diretor financeiro da Agrária, Arnaldo Stock. coordenador da FAPA. “É a principal doença que ataca a cultura e hoje não temos produtos de combate específicos com boa eficiência no campo”. Este panorama reflete os avanços das culturas de inverno, que possuem rentabilidade cada vez mais segura. Além de diluir os custos fixos da propriedade, a safra de cevada integra de forma decisiva a rotação de culturas, necessária para as lavouras de milho e soja, no verão. “Além disso, a pesquisa tem mostrado um incremento, por ano, de aproximadamente 100 kg na produtividade da cevada, na média dos últimos 17 anos”, enfatizou Spitzner. O cooperado Ernesto Stock, que procura sempre realizar a rotação de culturas conforme as orientações técnicas, observou a evolução da renta- bilidade também na safra de inverno. “Antigamente, estávamos satisfeitos quando conseguíamos atingir o ponto de equilíbrio, ou seja, sem ter prejuízo. Hoje já se vislumbra rentabilidade, pois o histórico recente nos possibilita isso”. Fundamental no campo e na indústria, a cevada é uma cultura diferenciada, que tem no ciclo produtivo da Cooperativa Agrária um diferencial competitivo no mercado. “A cadeia amarra desde a pesquisa até o consumidor final, com o que temos o conhecimento e o controle do processo como um todo”, frisou Ernesto Stock. A cevada do produtor está amparada pela evolução constante da pesquisa, pela estabilidade cada vez maior diante de problemas climáticos, e pela liquidez, por meio da garantia de compra da indústria. “Todo o processo, desde a FAPA até a maltaria é único para os cooperados. É perceptível como a Agrária está comprometida e mostra também o quanto o cooperado é importante nesse processo”, observou o cooperado Jorge Stoetzer. De acordo com Noemir Antoniazzi, “existe na Agrária uma identidade com a cultura da cevada, e isso reflete no sucesso tanto da produtividade quanto da qualidade”. Na próxima edição, o Informativo traz a segunda matéria desta série, com foco na recepção, segregação, análise laboratorial e a malteação da cevada, bem como a comercialização do malte Pilsen Agrária, presente em uma de cada cinco cervejas consumidas no Brasil. n FALA COOPERADO! “Às vezes estamos atrelados apenas à produtividade e não à qualidade em relação ao campo e à cadeia produtiva. Pudemos ver quão importante somos no ciclo da cevada e onde a gente se encaixa na agregação de valor do nosso produto”, cooperada Cássia Fassbinder. “Pudemos conhecer tudo que há por trás do ciclo, desde o início da pesquisa e quantos anos que se leva para obter o padrão de qualidade exigido”, cooperada Irene Weigand Scherer, com o marido Hermann Scherer. “O workshop mostrou que fazer cerveja não é um processo delegado apenas às grandes cervejarias, pelo contrário, é algo que se pode fazer em casa”, cooperado Edmar Klein “Participei dos dois módulos do workshop e achei muito interessante, principalmente para conhecermos o processo do começo do plantio da cevada até a cerveja pronta”, cooperado Jorge Stoetzer. “Poderíamos ter esses eventos mais vezes, não só para a cevada, mas para as outras culturas”, cooperado Christoph Zehr. Informativo Agrária 5 Safra 2012/2013 Recordes de produtividade no milho e na soja A safra de verão 2012/2013 apresentou resultados acima da média na região de abrangência da Cooperativa. A produtividade do milho fechou em 11.827 kg/ha, enquanto a soja apresentou 3.873 kg/ ha. Ambos os resultados são recordes históricos conquistados pelos cooperados da Agrária. De acordo com o departamento de assistência técnica, existe a possibilidade de os números finais variarem, em poucos quilos, para mais ou para menos. A produtividade de soja superou tanto a estimativa de 3.574 kg/ ha, estabelecida em 2012, quanto o recorde da safra 2010/2011, cuja média fechou em 3.697 kg/ha. “O fato chama a atenção, em função da nossa região mais fria. Neste ano tivemos produtividade tão alta quanto a de regiões quentes”, observou o coordenador do departamento de Assistência Técnica da 6 Informativo Agrária Leandro Bren: produtividade tão alta quanto a de regiões quentes Agrária, Leandro Bren. O milho, que nos últimos três anos vinha sendo colhido com média na casa dos 11.000 kg/ha, apresentou produtividade superior ao recorde de 11.354 kg/ha, também estabelecido em 2010/2011. Os 11.827 kg/ha representam incremento de aproximadamente 7% em relação à safra passada. “São excelentes números. Houve uma queda de preços, em relação ao ano passado, mas a expectativa é de uma boa receita para o cooperado”, frisou o gerente agrícola da Agrária, André Spitzner. Por trás dos resultados da safra 2012/2013 - que novamente desponta entre os melhores do país e, no caso do milho, é compatível com a produtividade dos EUA -, encontra-se a combinação de uma série André Spitzner: “São excelentes números. A expectativa é de uma boa receita para o cooperado” Safra 2012/2013 de fatores. Ironicamente, a quebra na safra de inverno de 2012, que atingiu áreas da maioria dos cooperados, favoreceu o plantio das culturas de verão em momentos mais propícios. “Como o trigo e a cevada secaram antes, o ciclo acabou sendo reduzido, com o que plantamos na melhor época. O milho foi semeado em setembro e a soja, até final de novembro”, explicou Bren. Foi o caso do cooperado Eduardo Reinhofer, que conseguiu concluir o plantio com antecedência, e colheu os frutos. “O milho produziu muito bem, pois plantamos na época certa. Na soja concluímos até o dia 25 de novembro, sendo que normalmente vamos até o por volta do dia 5 ou 10 de dezembro. Com essa antecipação melhorou a produtividade”, observou. Eduardo Reinhofer: a antecipação do plantio melhorou a produtividade O clima, desta vez, manteve-se de acordo com o esperado e, no cômputo geral, favoreceu a alta produtividade, mesmo com a estiagem de aproximadamente 20 dias em dezembro, e as chuvas intermitentes no período de colheita. As Comparativo de Produtividade – Safra 2012/2013(1) (1) (2) REGIÃO SOJA %(2) MILHO % PARANÁ 3.305 34,7 8.158 21,2 SUL 2.979 46,2 6.545 33,7 CENTRO-SUL 3.018 15,3 6.423 13,4 BRASIL 2.957 11,5 4.977 11,1 AGRÁRIA 3.873 11,0 11.827 6,7 Em kg/ha - Levantamento do Ministério da Agricultura, atualizado em abril de 2013. Variação em relação à safra anterior. condições climáticas nas regiões de abrangência das áreas dos cooperados da Agrária tendem a propiciar safras de verão relativamente seguras, se comparadas a outras localidades produtoras de grãos, como o Rio Grande do Sul e o oeste do Paraná. A inserção da tecnologia, por sua vez, minimiza questões como o déficit hídrico do final de 2012, que foi contornado graças aos benefícios da rotação de culturas, que sustenta a fertilidade do solo com elevado teor de matéria orgânica e aporte dos nutrientes da safra de inverno. A qualidade genética dos híbridos de milho e cultivares de soja, garantida pelo constante trabalho de pesquisa e aprimoramento desenvolvido pela FAPA, em parceria com grandes obtentores de sementes, é outro fator determinante. Da mesma forma, a assistência técnica específica da Agrária conta com engenheiros agrônomos, que orientam ano após ano o mesmo produtor, de modo que se estabeleça um aprofundado conhecimento sobre o perfil do cooperado e as respectivas áreas. Acrescenta-se, por fim, a experiência dos próprios cooperados, aprimorada e passada adiante ao longo das gerações. “O sistema funciona bem porque ele é completo, há soluções para cada necessidade”, observou Spitzner. Ao todo, os cooperados da Agrária plantaram 77.915 ha de soja e 35.145 ha de milho, na safra 2011/2012. n Informativo Agrária 7 Safra 2012/2013 Unidades computam recepção acima da média As três unidades de cereais da Agrária tiveram um elevado volume de trabalho durante a safra 2012/2013. Apenas no dia 27 de março, o volume de recepção em Guarapuava, Vitória, Pinhão e Unidade Sementes alcançou 24.124 toneladas – recorde da cooperativa. A Unidade Guarapuava chegou a receber 13.175 toneladas de grãos, trazidos por cerca de 600 caminhões, em apenas um dia. Ao todo, os cooperados entregaram 525.000 toneladas, sendo 308.500 t de milho e 216.500 t de soja à Agrária. Outras 59.000 toneladas foram embarcadas diretamente em fazendas. A recepção dos grãos durante toda a safra ocorreu dentro da normalidade, observou o gerente operacional da Agrária, Oldir Frost, destacando o incremento de capacidade estática no total de 80.000 t, nas unidades Vitória e Guarapuava. “Foi uma safra excelente. Tivemos uma recepção bastante concentrada, mas houve cooperados que aproveitaram a tabela diferenciada para colher mais úmido e evitar um eventual aumento do percentual de ardidos no milho, em função das chuvas”, avaliou. A tabela especial para os cooperados tem por objetivo estimular a colheita antecipada do milho, evitando que o material permaneça por um maior período exposto às condições climáticas, após a maturação fisiológica. Outra vantagem para os cooperados é a otimização do parque de máquinas relacionado às colhedeiras e o transporte, 8 Informativo Agrária além de evitar que todo o produto chegue ao mesmo tempo no período ideal de colheita. Para incentivar a colheita adiantada, os custos de recepção com umidade de 24,1% a 30% são congelados em 24%. “Para as Unidades, tem como objetivo reduzir parcialmente os períodos de picos de recebimento e aproveitar ao máximo a estrutura existente de máquinas e equipamento”, explicou o coordenador da Unidade Vitória, Egon Luiz Syperreck. Períodos intermitentes de chuva ocasionaram momentos de concentração de recepção, uma vez que os grãos passavam pela secagem, antes de serem armazenados. “A umidade média de recepção foi maior do que nos outros anos, tanto milho quanto soja, em função das chuvas. Isso dificulta a recepção, pois a soja, que geralmente vem seca, precisa passar pelo processo de secagem após esse período”, explicou o coordenador da Unidade Guarapuava, Adelar Roberto Goehl. Aproximadamente 50% da safra dos cooperados é recebida naquela unidade, o que representa 262.000 t. Os cooperados que entregaram sua safra na Unidade Pinhão também não enfrentaram fila. “A recepção foi boa, tivemos recordes batidos em volume total: 7.000 t em um dia para soja e milho”, destacou o coordenador da unidade, Mauro Krug. A unidade Pinhão, por exemplo, recebeu ao todo 145.000 t de grãos para uma capacidade estática de 98.600 t - sem considerar o estoque de produtos de inverno que ocupam grande parte deste espaço. Para dar vazão ao fluxo de recepção, ocorria, em paralelo, o embarque de boa parte da safra. Somente na Unidade Pinhão foram expedidas, até o dia 28 de abril, 68.000 t de milho, do total de 90.600 t recebidas no período. Gerencia operacional avalia positivamente condições de recepção na safra 2012/2013 (da esq. p/ dir.): Oldir Frost, André Regis Adams, Mauro Krug, Claudinei Lopes, Adelar Goehl e Egon Syperreck Safra 2012/2013 Unidades de Cereais recebem certificação da ISO 22.000 Recepção Total Unidades 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 28-abr 25-abr 22-abr 19-abr 16-abr 13-abr 7-abr 10-abr 4-abr 1-abr 29-mar 26-mar 23-mar 20-mar 17-mar 14-mar 8-mar Recepção Total Safra 11-mar 5-mar 2-mar 27-fev 24-fev 21-fev 18-fev 15-fev 9-fev 12-fev 6-fev 0 3-fev O tempo de recepção nas unidades, entre entrada e saída do caminhão, em condições normais foi de aproximadamente 50 minutos. Deste período, cerca da metade é destinada à amostragem e à classificação dos grãos, cujos principais parâmetros analisados são umidade, impurezas e ardidos. As 525.000 t de milho e soja entregues computam cerca de 26.000 cargas, ao longo do período de colheita. “Cada classificação faz, no mínimo, três análises por carga, isso representa 78.000 análises nesta última safra, além dessas, após o produto armazenado, antes da expedição, verificamos a incidência de aflatoxina”, observou Claudinei Lopes, do departamento de controle de qualidade da Agrária. Atualmente, as três unidades da Agrária possuem capacidade de armazenagem de 852.000 t. Número que deverá crescer com a ampliação da armazenagem em mais 60.000 t em silos, na Unidade Vitória. Da mesma forma, a Unidade Sementes contará com mais quatro moegas e instalação de dois secadores, visando melhorar o atendimento durante a recepção. De acordo com o coordenador da Unidade Sementes, Marcos Novatzki, o pico deste ano ocorreu no final de semana da Páscoa, quando foram recebidas 1.000 t – outro recorde. “Estamos iniciando as obras do novo sementeiro, o que dará um fôlego maior para a recepção em 2014”, observou Novatzki, segundo o qual o objetivo é que 90% da área da próxima safra sejam semeados com tecnologia Agrária. Ao todo, foram recebidas 16.400 t de sementes de soja na safra 2012/2013. n 31-jan Marcos Novatzki: "Novo sementeiro dará fôlego maior para a recepção em 2014" As Unidades Vitória, Guarapuava e Pinhão da Cooperativa Agrária Agroindustrial são as primeiras unidades de cereais completas do Brasil a receberem a certificação em segurança de alimentos. A conquista foi alcançada na primeira quinzena de maio e é o reflexo da busca contínua da Agrária pela excelência. Em 2010, as Unidades de Cereais da Cooperativa já haviam sido as primeiras certificadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, PecuáLopes e Frost: conquista da ria e Abastecimento). Agrária, com empenho de todas as Para o gerente operacional, Oldir equipes envolvidas Frost, a certificação ISO 22.000 assegura a segurança de alimentos em um ciclo mais amplo, ainda antes de chegarem às indústrias da Agrária. “Nós somos prestadores de serviço para as nossas indústrias, atuamos na primeira parte do processo e, como elas são certificadas, precisam de garantia de origem, que agora podemos oferecer. É uma cadeia necessária para o bom andamento das certificações”, ressaltou. Para que as exigências da norma fossem cumpridas, uma equipe corporativa formada por colaboradores das três Unidades e Controle de Qualidade comandaram ações que proporcionam maior controle e padronização de todos os processos realizados nas Unidades, desde análises de sementes tratadas e micotoxinas durante a recepção à vistoria de todos os caminhões antes da expedição. Além disso, investimentos na infraestrutura foram realizadas como, por exemplo, fechamento de moegas, silos e graneleiros com telas e instalação de imãs em todos os pontos de carregamento. “As mudanças ocorreram para assegurar a qualidade dos produtos. A certificação foi a primeira parte, agora temos que cuidar da manutenção. Nosso papel é sermos prestadores de serviços de qualidade fornecendo matéria prima que atendam a exigência dos clientes”, completou Lopes, do departamento de controle de qualidade da Agrária, um dos integrantes da equipe de segurança de alimentos. Recepção Total Indústrias Informativo Agrária 9 COMEMORAÇÃO Agrária comemora 62 anos com evento para cooperados No dia 5 de maio, a Cooperativa Agrária Agroindustrial completou 62 anos de fundação. Um evento especial destinado aos cooperados foi realizado no dia 4, em Guarapuava, e comemorou a história de superação e sucesso ao longo das últimas seis décadas. Os cerca de 500 presentes apreciaram uma programação diversificada. No discurso de abertura, realizado em alemão e português, o presidente da Agrária, Jorge Karl, enalteceu o desenvolvimento da Cooperativa nos últimos 62 anos. Desde os desafios dos primeiros tempos em Entre Rios até o reconhecimento e as premiações conquistados na atualidade, o diretor observou a importância do fator humano por trás do sucesso. “Hoje a Agrária fatura mais de R$ 2 bilhões e é referência no Brasil. Só chegamos até aqui graças ao empenho dos nossos cooperados, que, juntamente com nossos colaboradores, construíram 10 Informativo Agrária essa grande história”. Após o jantar com cardápio especial, os presentes apreciaram o show do cantor e compositor Renato Teixeira, que apresentou clássicos da música sertaneja, como “Amanheceu, Peguei a Viola”, “Romaria”, “Amizade Sincera” e “Cuitelinho”. Por fim, a atração que embalou a noite com baile à moda típica suábia: a banda Original Donauschwaben Musikanten. “Realizamos esta festa corporativa exclusivamente para os nossos cooperados, para comemorarmos a fundação da Agrária”, explicou o diretor vice-presidente da Cooperativa, Paul Illich. Cooperado da Agrária há 39 anos, Siegfried Milla demonstrou-se encantado e ressaltou a importância do evento, tanto na valorização do passado quanto no planejamento do futuro. “Foi muito importante comemorarmos o aniversário da Cooperativa. Nós atuamos desde os primeiros anos da Presidente da Agrária, Jorge Karl, enalteceu o desenvolvimento da Cooperativa nos últimos 62 anos Em seu show, Renato Teixeira cantou clássicos da música sertaneja Comemoração do aniversário da Agrária contou com grande adesão de cooperados Agrária e os jovens cooperados presentes à festa darão continuidade a tudo isso”, sublinhou. Na ocasião também foi apresentada a logomarca a ser utilizada pela Agrária a partir do próximo dia 21 de junho. “Decidimos aproveitar para mostrá-la aos cooperados neste evento, pois eles são os donos da Cooperativa”, afirmou Illich. A comemoração, realizada no Centro de Eventos Pahy, em Guarapuava, teve grande adesão dos cooperados, como Anton Hering e sua esposa Verônica Hering. “Os 62 anos da Agrária com certeza são uma grande razão para comemorarmos, e a festa estava ótima, foi uma surpresa muito boa”, frisou Hering. A Revista de Entre Rios, publicação em língua alemã da Fundação Cultural Suábio-Brasileira, coligada da Agrária, também tratará sobre a comemoração dos 62 anos da Agrária na edição de junho. n Cooperado há 39 anos, Siegfried Milla ressaltou a valorização do passado e o planejamento do futuro Casal de cooperados Verônica e Anton Hering aprovaram o formato do evento Informativo Agrária 11 CERTIFICAÇÃO Indústria de Óleo e Farelo de Soja recebe certificação ISO 22.000 A Cooperativa Agrária mais uma vez antecipou-se às exigências do mercado e recebeu, em abril, a certificação ISO 22.000 da Indústria de Óleo e Farelo de Soja. A norma internacional define as condições necessárias para garantir a segurança de alimentos de toda a cadeia de fornecimento de alimentos, desde a padronização e documentação de processos, ao cumprimento de Boas Práticas de Fabricação e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. O processo de certificação da indústria tomou forma em 2012, quando os trabalhos de adequação de infraestrutura, bem como de treinamento e capacitação dos colaboradores foram iniciados. “Sempre procuramos nos antecipar. Uma certificação não possibilita que o negócio se torne melhor ou mais rentável. Mas é a garantia de que podemos acessar o mercado dos nossos clientes e dar um produto dentro dos Ubiratan Wendler: “Uma certificação é a garantia de que podemos acessar o mercado dos nossos clientes e oferecer um produto nos parâmetros pré-acordados” 12 Informativo Agrária parâmetros pré-acordados”, ressaltou o gerente de negócios, Ubiratan Wendler. Entre os principais elementos do Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos estão a comunicação interativa, sistema de gestão e controle de riscos. A norma da comunicação interativa exige uma comunicação proativa da empresa com seus clientes, fornecedores e consumidores. O sistema de gestão deve integrar todos os processos e colaboradores responsáveis pela segurança alimentar. “Boa parte de qualquer certificação é registrar cada processo e conseguir demonstrar com documentos a rastreabilidade de toda a produção”, comentou Wendler. O último ponto avaliado é o controle de riscos. É a garantia, através do atendimento de BPF (Boas Práticas de Fabricação) e APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), de que a produção é de qualidade e dentro das normas de segurança de alimentos. Para que todas essas exigências fossem cumpridas, observou o coordenador da Indústria de Óleo e Farelo de Soja, Valmir Falleiros, a participação e dedicação dos colaboradores foram essenciais. “A conscientização e a mudança de comportamento dos nossos colaboradores foram fundamentais para o sucesso da certificação. Todos entenderem sua importância na perpetuação do negócio soja da Agraria”, afirmou. Internamente, a certificação da Indústria de Óleo e Farelo de Soja a põe em consonância com os padrões e diretrizes da Cooperativa. “Esta conquista vem corroborar com a visão da Agrária de ser referência nacional em tecnologia de produção agroindustrial”, apontou Falleiros. Agora, três indústrias da Cooperativa Agrária possuem a certificação de segurança alimentar. Além da Indústria de Óleo e Farelo de Soja, o Moinho e a Maltaria foram certificadas em 2007 e 2010, respectivamente. Valmir Falleiros: “A conscientização e a mudança de comportamento dos nossos colaboradores foram fundamentais para o sucesso da certificação” Para o complexo soja, o próximo passo é a certificação GMP+ (Good Manufacture Practices), uma norma de Boas Práticas de Fabricação aplicável em todo o mundo, que tem como objetivo garantir a segurança de alimentos em todos os elos da cadeia. De acordo com Wendler, a GMP+ é utilizada para exportação de produtos da cadeia de nutrição e produção animal para a União Europeia. “Com a ISO 22.000 atendemos nossos clientes do mercado interno. Além disso, essa certificação foi muito importante porque nos dá uma boa base para implementarmos a GMP+, que nos permitirá participar de um grupo de fornecedores para um nível de clientes europeus que apresentam maior exigência com relação à segurança de alimentos”, finalizou. n SUPERAÇÃO “Por 38 anos, meu café da manhã foi chimarrão e 7 cigarros” O pai diagnosticado com câncer de pulmão e o sogro sofrendo com um enfisema pulmonar fizeram o colaborador da Agrária Clailson Ghilardi parar para pensar. “Foi um estalo. Meu pai e meu sogro estavam doentes devido ao cigarro, e eu estava trilhando o mesmo caminho”. Depois de 38 anos fumando uma carteira e meia de cigarros por dia, Clailson decidiu procurar auxílio e parar com o vício, e conseguiu. Aconselhado pela irmã, que já utilizava o recurso, ele procurou o SAE (Serviço de Atendimento Especializado). O Programa de Tabaco, realizado pelo SAE é um projeto do governo federal em parceria com os municípios, criado para auxiliar dependentes de tabaco a se reabilitarem. Com reuniões semanais e o auxílio de médicos, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas, além de disponibilização de medicação, são atendidas cerca de 60 pessoas por bimestre. No mesmo dia, Clailson começou um programa para deixar o vício do cigarro. “O tabagismo é uma doença crônica que ocasiona problemas de saúde seríssimos e necessita de tratamento especializado para a reabilitação”, afirmou. Para ele, uma questão chave para parar de fumar é o hábito que se adquire com os anos de vício. “O costume de fumar nos domina, muito mais do que a vontade de parar. Também é uma dependência psicológica. Eu costumava acordar cedo para preparar chimarrão e tomá-lo acompanhado por sete cigarros todos os dias. Depois do trabalho eu fazia a mesma coisa”, relembrou. Quando conseguiu deixar o hábito do chimarrão, eliminou também 14 cigarros diários. A nova vida de Clailson começou no dia 5 de março deste ano. Desde então diminuiu o consumo de cigarros a cada dia. Um mês depois, em 5 de abril cortou-os definitivamente de sua vida. A partir disso ele começou a usar adesivos de nicotina disponibilizados pelo programa. “Há algumas semanas eles têm me ajudado a diminuir a vontade de fumar e reduzir os sintomas da retirada do cigarro. Depois essa substância será retirada de vez da minha vida”. Parar de fumar é difícil tanto psi- cológica quanto fisicamente. De acordo com o colaborador da Agrária, os três primeiros dias são decisivos. “Nas primeiras 72 horas sem o cigarro fiquei aflito, desesperado, entrei em pânico, senti as pernas e os braços dormentes. Mas com determinação, exercícios e muita água, superei esta fase. Hoje já me sinto bem melhor, respiro ar puro”. O agora ex-fumante afirma que com apoio de profissionais ele está certo de que nunca mais voltará a fumar, tornando-se um exemplo para a esposa e o filho, que são fumantes e também passarão pelo programa de reabilitação. “Não quero mais saber de cigarro na minha vida e espero que muito mais pessoas façam esse tratamento. Os fumantes têm que pensar na saúde e perceber o prejuízo que o cigarro ocasiona na própria vida e na da sua família”. Para isso ele indica o caminho. “Para iniciar uma reabilitação assistida é só ir a um posto de saúde se cadastrar e pedir o encaminhamento para o tratamento do tabagismo. Eu procurei esse auxílio e consegui parar de fumar”, finalizou. n Informativo Agrária 13 fatos e notas A Cooperativa Agrária participou, entre os dias 20 e 23 de março, do Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau. O evento é o maior encontro cervejeiro do país e conta com a presença de cervejarias, cervejeiros e consumidores de todo o Brasil. A Cooperativa patrocinou o evento e premiou os ganhadores do Concurso Brasileiro de Cerveja com diferentes tipos de maltes, além de lúpulo e fermento. O cervejeiro e assistente técnico de malte da Agrária, Fábio Teleginski, proferiu a palestra “Extratos de malte: Uso total ou parcial em cervejarias”. A Fundação Cultural Suábio-Brasileira organizou no dia 13 de abril o II Encontro Gospel de Entre Rios. Na ocasião, o Centro Cultural Mathias Leh foi palco de 22 apresentações artísticas repletas de religiosidade e fé. Apresentaram-se oito grupos da Fundação Cultural: o de flautas transversas, flauta doce, tenores, saxofones, corais infantil, juvenil e suábio e o grupo de danças gaúchas II, coordenados pelos professores Antonio Schneiders, Danielle Gärtner Duhatschek, Isabela Fürstenau Brandtner, Mariana Gärtner, Marcia Klann Milla e Tania Bona Keller. Grupos do Projeção, sob coordenação da professora da Fundação Cultural Sibylle Buhali, também animaram o evento. Ao todo participaram cerca de 450 pessoas. A reunião de divulgação de resultados da pesquisa para reserva da safra de verão de 2013/2014 foi realizada em 15 de abril, no Centro Cultural Mathias Leh. Cooperados foram munidos de informações para planejar o próximo plantio de soja, milho e feijão. 14 Informativo Agrária No dia 9 de abril, a Cooperativa Agrária recebeu a visita de membros do Banco ABC Brasil. O grupo estava composto pelo diretor vice-presidente, José Eduardo Laloni, o superintendente Dieter Klemz, o gerente Eduardo Morlo e Felipe Caboclo Colantonio, da área de crédito do banco. Eles foram recepcionados pelos diretores da Agrária, Paul Illich, Arnaldo Stock e Norbert Geier, além do gerente de controladoria, Walter Galvan, o coordenador financeiro Sérgio Cacilho e pelos membros do Conselho de Administração da Cooperativa, Cristian Abt e Edegar Leh. Os visitantes conheceram a Agromalte, fizeram um giro pelo setor industrial da colônia Vitória e passearam pelo Museu Histórico. O Banco ABC Brasil apoiou a construção do museu por meio de uma doação e é uma das principais instituições financeiras com quem a Cooperativa Agrária mantém negócios. fatos e notas Integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal da Agrária reuniram-se, no dia 17 de abril, com a diretoria e a superintendência da Cooperativa e visitaram locais de novos investimentos, nas Unidades Vitória e Guarapuava, incluindo as obras da Indústria de Milho (foto). Foi o primeiro encontro dos conselhos eleitos durante a Assembléia Geral Ordinária, realizada no início de março. Pelo quarto ano consecutivo foi comemorada, na Praça Nova Pátria, a Festa da Árvore de Maio. A tradição que surgiu há séculos, e ainda hoje é mantida em Entre Rios, representa a fertilidade e a nova vida, marcando o início do florescimento trazido pela primavera na Europa. A árvore, enfeitada com guirlandas e fitas, foi erguida com música, danças e comida típica. Cerca de 1.300 pessoas participaram da festa. Quarenta alunos do Ensino Médio do Colégio Imperatriz Dona Leopoldina conheceram o Moinho Agrária nos dias 9, 11 e 12 de abril. As visitas buscaram integrar os jovens à Agrária, com o objetivo de apresentar-lhes as áreas de atuação da cooperativa. Expediente A Cooperativa Agrária foi destacada na edição de abril da revista Amanhã. Em reportagem especial são ressaltadas as 90 empresas que mais vendem para outros países a partir da região Sul do Brasil. A Agrária ocupa a 55ª posição no ranking. Dentre os três estados, o Paraná foi o que mais vendeu ao exterior em 2012, foram US$ 17,7 bilhões. Desta quantia, a Agrária foi responsável por US$ 125,5 milhões, de acordo com a publicação. Informativo Agrária é uma publicação mensal e tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. Opinião: os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou em artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Jornalista responsável: Klaus Georg Pettinger – (42) 3625 8008 ([email protected]) – Cooperativa Agrária Agroindustrial – Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/nº, Colônia Vitória / distrito de Entre Rios / Guarapuava Informativo (PR) / CEP 85.139-400. Telefone geral: (42) 3625 8000. Site: www.agraria.com.br. Diagramação: Prêmio|Arkétipo Comunicação Agrária www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay - Tiragem: 800 exemplares. Impressão: Gráfica Positiva e Editora - Cascavel - PR 15 SEMENTES AGRÁRIA Tecnologia e produtividade na lavoura As Sementes Agrária são produzidas a partir de um rigoroso processo de controle de qualidade. Cada lote de sementes é analisado e certificado pelo laboratório da Cooperativa Agrária Agroindustrial, credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com uma fundação de pesquisa própria, a FAPA (Fundação Agráriade Pesquisa Agropecuária) a Agrária investe constantemente em pesquisa e tecnologia a fim de auxiliar seus cooperados na busca dos melhores resultados. • Qualidade • Credibilidade • Tecnologia • Pesquisa e desenvolvimento • Rastreabilidade • Parcerias com principais obtentores Entre em contato com nosso departamento comercial e saiba mais. 42 3625-8527 | 42 3625-8250 [email protected] www.agraria.com.br
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do excesso de chuva”, explicou Antoniazzi.
“Outro fator é que não podemos perder
tempo com aplicações em um clima como
o que está se prevendo. É preferíve...