Fornecedores - Signus Editora
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FORNECEDORES Estação de líquidos e pastosos da Haver & Boecker ENCHIMENTO HBL traz ao Brasil linha Feige Filling A Haver & Boecker Latino Americana inaugura no Brasil uma nova divisão industrial: a de envase de líquidos e pastosos para as indústrias alimentícia, química, petroquímica, tintas e vernizes, construção civil, entre outros. Após anos atuando nos segmentos de ensacamento e despacho para os setores de cimento, cal, químico/petroquímico e alimentício, bem como na área de peneiras, a Haver completa sua gama de serviços e passa a atender a uma área inédita para a companhia no País. A tecnologia foi adquirida há dois anos, após a compra da alemã Feige Filling, e chega ao País sob comando da subsidiária latino-americana para atender às mais diversas necessidades da indústria para o enchimento de baldes, latas, barricas, até tambores e mini-conteiners para produtos líquidos e pastosos. Trata-se de soluções que podem ser do mais simples sistema, com pequenas estações de enchimento, até a mais completa linha automatizada, envolvendo transporte, paletização, etiquetamento, armazenamento e sistema de supervisão, em regime turn-key. Na indústria alimentícia, a tecnologia é direcionada a setores como es34 sências, vinagres, até produtos mais pastosos como glicose e sucos concentrados. Na solução simples, denominada pela Haver & Boecker de “plug-and-fill”, a mangueira de enchimento é conectada manualmente, embora a pesagem seja automática. Cada produto conta com válvulas diferenciadas, bem como o tipo de enchimento. “Produtos que formam espumas durante o envase necessitam do tipo de enchimento abaixo da superfície, ou seja, a válvula é introduzida até o fim e vai enchendo de baixo para cima para evitar ou minimizar essas formações. Caso contrário, o processo acontece acima da superfície. Já em outra versão, em que o produto não é crítico, mas tem uma tampa, o enchimento é abaixo da tampa”, explica Carlos Trubbianelli, gerente de novos negó- Rotoseal da Behn, divisão de alimentos da HBL cios da Haver & Boecker. Uma balança eletrônica, com capacidade para 99 receitas de pesagem, analisa a tara, bem como questões de segurança e desalinhamento, emitindo relatórios com resultados de pesagem e, caso conectada em rede e a um PLC, tem capacidade para armazenar dados de produção, imprimir etiquetas e controlar o sistema de transporte e paletização. Com um maior grau de automatização, uma segunda solução oferecida com a tecnologia Feige Filling é a chamada personalizada. Nela, a companhia faz um levantamento das necessidades do cliente, oferecendo diversas e diferentes opções tecnológicas. Entre elas estão equipamentos para enchimento, automático ou semiautomático, de tambores simples, bem como para enchimento de vários tambores ou conteineres ao mesmo tempo. No caso de equipamentos automatizados, os tambores entram, por exemplo, no sistema e, desde a retirada da tampa, passando pelo enchimento, até o lacre final e a etiquetagem, são automatizados. “Um equipamento com seis estações tem capacidade para 120 tambores por hora, dependendo da viscosidade do produto”, afirma Trubbianelli. A automatização vai além. Antes da entrada do tambor para o processo de envase, a tecnologia oferecida pela Haver analisa todos os itens, a fim de identificar vazamentos; em caso positivo, o tambor é separado e não entra no processo. Outra tecnologia utiliza um sistema com câmera, na qual os tambores passam por um scaner, que informa ao sistema a posição da boca dos tambores e este, por sua vez, realiza o processo de enchimento de acordo com a análise. Numa outra versão mais simples, a “teach-in”, o operador informa a posição da abertura ao sistema. Uma vez envasados, os tambores podem seguir para a paletização em mais um processo automatizado. No turn-key, os tambores seguem para as envolvedoras automáticas e posteriormente para a paletização com robôs. Tudo de acordo com as necessidades do cliente. Além de toda essa tecnologia, a Feige Filling oferece uma série de acessórios que se adequam aos mais diversos produtos. Dentre eles estão dispositivos para posicionar furos e recipientes; drenos; rosqueadores e lacres manuais ou não; dispositivo para fechamento pressurizado; coifa para gases; e transportadores. “O enchimento pode ser proporcional ou de BRASIL ALIMENTOS - nº 24 - Março/Abril de 2004 FORNECEDORES multiestágio, no qual faz o enchimento por fases”, acrescenta o gerente de novos negócios da Haver & Boecker. De acordo com Trubbianelli, por enquanto os equipamentos da Feige Filling serão importados de uma das quatro unidades da empresa no mundo, localizadas na Alemanha, França, Estados Unidos e China. “Ainda temos que estudar o mercado antes de nacionalizar. Talvez possamos trazer as tecnologias mais simples”, conta o gerente de novos negócios. Não só o segmento de aves como também ambientes residenciais, comerciais e industriais podem ser desinfectados. Entre as empresas nacionais e organizações que já contrataram o controle microbiológico estão os Chocolates Kopenhagen e o Ministério da Agricultura e Abastecimento. AGILENT Participação na Fispal A Behn, divisão de Alimentos da Haver & Boecker Latinoamericana (HBL), participará da Fispal 2004, - que acontece de 1 a 4 de junho, no Anhembi, em São Paulo. Fornecedora de máquinas e acessórios para ensacagem de alimentos, a empresa demonstrará durante o evento as diferentes soluções de sistemas de ensacagem, dentre as quais ensacadeiras pneumáticas, ensacadeiras por rosca, ensacadeiras por gravidade e por turbina, nas versões em linha ou rotativas. As ensacadeiras pneumáticas Behn, por exemplo, são consideradas ideais para a ensacagem de todos os materiais de boa fluidez, na forma de farinha e pó, ou de produtos, como amido de milho, farinhas, cacau em pó, proteínas, açúcar, etc., em sacos valvulados. Outra novidade reservada pela Behn para a Fispal é o sistema de selagem de sacos valvulados por ultra-som. Trata-se de um conceito de ensacagem para vários tipos de produtos, em que os sacos, depois de cheios, têm suas válvulas seladas por um princípio de ultrasom. O sistema diferencia-se ainda por selar todo tipo de saco valvulado comum, de maneira rápida e higiênica, utilizando ultra-som e aplicação simultânea de força. DESINFECÇÃO Sistema da Super Bac combate vírus A Super Bac Proteção Ambiental aproveita o bom momento vivido pelo setor avícola brasileiro no que diz respeito à exportação e divulga o sistema de deBRASIL ALIMENTOS - nº 24 - Março/Abril de 2004 Sterilizer, da Super Bac, previne contaminação sinfecção Sterilizer, que previne a contaminação por vírus, bactérias, ácaros e outros microorganismos em granjas, abatedouros e incubadoras. Problemas sanitários como a gripe do frango, que se alastra pela Ásia nos dias de hoje, tendem a impulsionar a produção de aves e derivados no Brasil, importante mercado tanto em volume exportado quanto em qualidade dos produtos. Mas para se tornar um permanente pólo provedor de produtos avícolas mundial, o País deve assegurar medidas de combate a infecções sanitárias. O Sterilizer é um sistema de nebulização a frio que forma uma película protetora sobre as superfícies por até seis meses, prevenindo a proliferação de microorganismos. De acordo com a Super Bac, o custo da aplicação sai por R$ 1,73 o metro quadrado. Identificação de mercúrio em alimentos Especialista em biociências e análises químicas, a Agilent Technologies aperfeiçoou a metodologia de identificação de mercúrio em alimentos ao lançar o sistema ICP-MS série 7500. Integrado à ferramenta de introdução de amostras (ISIS), o novo método é capaz 35 FORNECEDORES de detectar de 10 a 30 partes por trilhão de mercúrio em testes laboratoriais. De acordo com a empresa, em mais de 500 amostras colocadas em seqüências analíticas de 36 horas de duração não houve qualquer perda de sensibilidade. Tais perdas ocorriam em versões anteriores do sistema ICP-MS (Plasma de Acoplamento Indutivo/Espectometria de Massas), uma vez que longos tempos de lavagem eram gastos entre as análises de diferentes amostras para reduzir os efeitos nocivos provocados pela aderência do mercúrio às paredes do contêiner de armazenamento. Para eliminar esses efeitos e garantir estabilidade às análises, a Agilent incorporou ouro e ácido clorídrico em todos os padrões, amostras e soluções de lavagem. O ouro age como um agente de limpeza, garantindo que o mercúrio permaneça na forma ionizada e não se fixe às superfícies do sistema analítico. O mercúrio é uma substância tóxica conhecida por causar problemas congênitos, danos ao cérebro e ao fígado, que podem causar a morte, e seus efeitos são particularmente graves em fetos e crianças pequenas. A poluição causada pelo composto oferece um sério risco para a saúde, já que se transmite pela cadeia de alimentos, podendo chegar ao homem por carne, peixes, mariscos e outros tipos de frutos do mar contaminados. No Brasil, a extração de ouro é uma grande fonte de contaminação, principalmente na região Centro-Oeste, em que o metal é extraído do minério pela amalgamação com mercúrio. WIKA Catálogo eletrônico de produtos Os clientes da Wika do Brasil já têm à disposição o catálogo eletrônico 2004 da empresa. O CD-Rom tem todas as informação inerentes à atual linha de produtos e serviços. De acordo com a empresa, o “Catálogo de Produtos 2004” informa ao usuário a variedade de instrumentos para medição de pressão e temperatura mecânica e 36 Catálago eletrônico da Wika eletrônica, bem como a rede suporte de serviços oferecido pela Wika mundialmente. O CD-ROM permite, ainda, uma seleção de produtos simples onde o usuário especifica as características técnicas desejadas clicando no mouse, facilitando ao máximo a consulta e a visualização das opções disponíveis. Fornece também detalhes, como certificados, desenhos CAD, folhas técnicas standard e possibilidade de instalação de informações adicionais ou específicas para uma consulta on-line via e-mail. LOGÍSTICA Tecnologia de previsão de demanda A Ambev começa a colher frutos de um investimento feito na área logística em 2003, quando implantou uma tecnologia de previsão de demanda para reordenar a distribuição de 200 produtos fabricados pela empresa no País. Fornecida pelo SAS Institute, a ferramenta projeta, de maneira integrada, as vendas futuras de refrigerantes, cervejas, água e isotônicos, a partir de um método estatístico baseado em informações históricas, dentre as quais estoques e preços. Mensalmente, a maior companhia de bebidas da América Latina pode realizar previsões de demanda de todas as linhas de produtos em apenas 4 horas. Segundo dados do SAS Institute, a precisão obtida com o sistema é 16% maior que a conquistada pelo an- tigo método aplicado na Ambev. Além de mais rapidez e qualidade no tratamento dos arquivos, o sistema possibilita simular cenários alternativos a fim de melhorar a previsão de demanda para o ano de 2004. Em uso há cerca de 90 dias, a tecnologia desperta comentários favoráveis da equipe responsável pela área de logística e suprimentos da Ambev, que já pensa em agregar valor ao processo atual. “No futuro, o objetivo da companhia é adicionar ao sistema algumas variáveis externas como clima, mercado, preço, de forma a ter dados com menor chance de erros para gerar inteligência nos negócios”, aponta o especialista Tiago Rino. Entre os ganhos futuros que a Ambev pretende atingir com o uso da inteligência corporativa proporcionada pelo SAS Demand Intelligence estão a redução nos níveis de estoque; melhor dimensionamento da estrutura operacional; menos custos adicionais com realocações de perdas de incentivos de impostos, maior acerto nas linhas de baixo-giro, garantindo maior eficiência na fabricação de produtos de alto-giro; e aumento da eficácia das programações nas linhas de produção. Esta é a primeira implantação do SAS Institute em companhias de bebidas no Brasil. A empresa, de origem norte-americana, já atende nos Estados Unidos a outras indústrias deste segmento, para as quais fornece tecnologias de mapeamento e formulação de processos que otimizam a gestão dos negócios. Há oito anos no País, a empresa possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. GD DO BRASIL Nova máquina para fabricação de caramelos A G.D do Brasil, filial do grupo italiano G.D, desenvolveu um novo equipamento para formar, cortar e embalar balas, gomas de mascar, caramelos e tofes. A G.D LUMINA trabalha nos estilos dupla-torção e pontas dobradas, operando numa velocidade de produção de até 750 unidades/min. BRASIL ALIMENTOS - nº 24 - Março/Abril de 2004 FORNECEDORES A máquina é passível de modulação em estilos diferenciados de embalagens, adequando-se às necessidades de fabricação do cliente. Segundo o gerente de contas da G.D do Brasil, Alexandre Godoy, a flexibilidade constitui um dos pontos altos da G.D LUMINA. O equipamento dispõe, ainda, de CLP (controle lógico programado), que racionaliza a produção por meio do monitoramento das ações. De acordo com a empresa, a G.D LUMINA pode ser adquirida via financiamento BNDES/Finame. Fundada na Itália em 1923, a G.D conta com subsidiárias nos Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Rússia, Japão, China, Indonésia, França, Alemanha e Cingapura. No Brasil, foi estabelecida em 1981, tornando-se o ponto estratégico para fabricação e distribuição de máquinas automáticas para a América Latina e Caribe. Atualmente, divide suas atividades em três áreas de atuação: embalagens, descartáveis (fraldas e absorventes higiênicos) e tabaco, bem como prestação de serviços. FMC Premiação com Mérito Fitossanitário A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) concedeu à FMC Agricultural Products o “Prêmio Mérito Fitossanitário: Educação e Treinamento do Homem no Campo”, de Destaque e Inovação na categoria Indústria. O Programa de Atuação Responsável da FMC foi reconhecido por promover a conscientização dos produtores a respeito da preservação do meio ambiente. Para Antônio Carlos Zem, presidente da FMC, a premiação reconhece o trabalho desenvolvido pelo comitê de atuação responsável. “O prêmio foi resultado de uma preocupação da FMC em desenvolver uma atuação mais responsável, buscando sempre oferecer maior segurança aos produtores rurais. Esperamos ampliar, já para este ano, essas práticas na empresa”, afirmou, ao receber o prêmio, concorrido pela primeira vez pela companhia. 38 FMC recebe prêmio da Andef De acordo com a FMC, o Programa de Atuação Responsável realizou investimento no tratamento de sementes de arroz de sequeiro, milho e algodão, um serviço sem custo para o produtor rural, que resulta em benefícios como o uso correto de inseticida na quantidade necessária, redução da exposição do agricultor no manuseio do produto e o pleno controle do destino final de embalagens. Com o programa, foram tratados 2,67 mil sacos de sementes de milho, 227,63 mil sacos de semente de arroz e 305,4 mil sacos de semente de algodão no ano passado. equipamentos e dispositivos de extrusão, tecelagem e corte-costura. Com eles, a Sacoplast produz os tecidos utilizados na confecção de embalagens de açúcar, farinha, cereais, sal e rações. A meta para 2004, além de aumentar a participação em todo o território, é de ampliar de 6% para 15% a participação das vendas externas da empresa. Atualmente, a Sacoplast exporta para vários países da América Latina e da Europa. Em 2003, o volume de vendas foi 11% superior ao apresentado no ano anterior. Ao todo são produzidos 9,5 milhões de sacos/mês e 400 mil metros mensais de tecidos para Big Bag. SACOPLAST METROLOGIC Maior produção de tecidos de Ráfia para sacos Após dois anos investindo R$ 6 milhões em processo, a Sacoplast, empresa do grupo pernambucano Tavares de Melo, prepara-se para colher os frutos plantados. Fabricantes de tecidos técnicos para Big Bag e sacos de ráfia convencional e laminados, a companhia prevê um acréscimo de 12% na produção, que passará a 10,5 milhões de sacos. O valor investido na fábrica, localizada em Parnamirim (RN), foram aplicados em Novo leitor de código de barras Com perspectiva de aumentar em 25% o faturamento este ano, a Metrologic do Brasil apresenta o novo leitor de códigos de barras Stratos. O lançamento ingressa a Metrologic no mercado de leitores de código de barras bi-óticos para hiper e supermercados. De acordo com Isac Berman, diretor executivo da Metrologic, o leitor Stratos BRASIL ALIMENTOS - nº 24 - Março/Abril de 2004 FORNECEDORES possui características diferentes dos atuais modelos comercializados pelas nossas concorrentes. “Isso permite um grande aumento de performance no check out”, afirma. Com um crescimento de 30% em unidades vendidas em 2003, com relação ao ano anterior, a expectativa da Metrologic é entrar com força nesse novo mercado. “Estaremos aliando a nossa política de qualidade com um preço agressivo”, confirma Berman. O Leitor bi-ótico de alta performance, com leitura real de 360º (6 lados), possui 6 mil varreduras por segundo nos 68 feixes de laser. O produto também lê códigos de barras danificados e de baixa qualidade de impressão, além de ser de fácil instalação e compatível com os check-outs existentes no mercado. O leitor também pode trabalhar com balança integrada (com capacidade para até 15 quilos) e possui antena de desativação EAS (sistema anti-furto). A Metrologic do Brasil é subsidiária da Metrologic Instruments Inc. EUA, que possui duas fábricas nos Estados Unidos e uma na China. Fundada em 1968, a matriz fatura cerca de US$ 138 milhões por ano. SCHENCK Nova estação de enchimento de Big-Bag A Schenck do Brasil, do Grupo Dürr, especializada em prover soluções de engenharia em pesagem, dosagem e peneiramento, oferece uma nova Estação de Enchimento de Big Bag. O equipamento é utilizado para produtos particulados, granulados ou em pó, tanto no segmento alimentício quanto nos de tabaco, ração, fertilizante, entre outros. Com construção modular em aço carbono ou aço inox, a estação conta com sistema de fixação manual ou automática do bocal do bag, que garante a selagem durante o enchimento. De acordo com o engenheiro Oswaldo Ravanini, gerente de vendas da Divisão Process - IBS Light Industry da Schenck do Brasil, a Estação de Enchimento possibilita a pesagem e o enchimento de big 40 Estação da Schenck: capacidade até 2 t bags ou de outros recipientes de 500 kg a 2 t, com precisão de pesagem de cerca de 0,1%, referente ao fundo da escala. “O controle de enchimento é feito por uma válvula de ajuste grosso ou fino e da plataforma de pesagem, interligados com o módulo eletrônico e proporcionam, além de pesagens precisas, a otimização da operação”, explica. EXPORTAÇÃO EAN lança método para rastreamento As exportadoras de alimentos que necessitam de adequação às normas contra o bioterrorismo nos Estados Unidos já podem contar com uma ferramenta que auxilia na identificação das definições dos produtos. Trata-se do EAN UCC, que permite identificar e rastrear informações relativas às marcas e nomes comerciais, localidades e partes - empresa, operador, agente norte-americano e agente representante, facilitando registro no FDA (Food And Drug Administration) norte-americano. De acordo com a Lei do Bioterrorismo dos Estados Unidos (Public Health Security and Bioterrorism Preparedness and Response Act of 2002), as empresas domésticas e estrangeiras que manufaturam, processam, empacotam ou estocam alimentos para consumo humano ou animal naquele país devem registrar-se, sem ônus, no FDA. Há exceção para cadastramento, no caso do alimento passar por processamento posterior - inclusive embalagem - por outra localidade estrangeira antes de ser exportado aos EUA. No entanto, se a empresa estrangeira subseqüente executar apenas uma atividade mínima no processo, como a colocação de uma etiqueta, ambas as companhias devem registrar-se. Os produtos importados de empresas sem registro serão retidos no porto de entrada dos EUA até que este seja efetuado. O sistema fornecido pela EAN Brasil pode ser utilizado por todos os estabelecimentos comerciais e dentro da própria indústria, utilizando identificação única e inequívoca por meio do GTIN (Global Trade Item Number ou Número Global de Item Comercial) e do GLN (Global Location Number ou Número Global de Localização). A EAN Brasil tem a responsabilidade de disseminar as ferramentas do Sistema EAN UCC e administrar a numeração do Código Nacional de Produtos (Código de Barras EAN) em todo o Brasil. De acordo com a empresa, cada produto tem um único código de identificação. O código EAN UCC possui duas estruturas de codificação nos itens comerciais: as versões EAN-13 e EAN8 (esta última especialmente usada nos produtos que não possuem espaço suficiente na embalagem). Segundo a empresa, nas barras é possível armazenar informações do produto, como suas características, país de origem e fabricante. Visite nosso estande na Fispal’2004 de 15 a 18 de junho BRASIL ALIMENTOS - nº 24 - Março/Abril de 2004