Programa 8, n.º 2
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Programa 8, n.º 2
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO A IGE está disponível para o esclarecimento de quaisquer dúvidas e recolha de sugestões Telefone: 21 392 4811 / 21 392 4847 E-mails: [email protected] [email protected] [email protected] A colaboração de todos é fundamental para um serviço de qualidade O que é a CAF? PLANO DE ACTIVIDADES 2004 signada guês de nálise tu r o p rk), em elo de a e ramewo stitui um mod F t grupo d n e m m n s u o s c l e s , a s o u q A ndo çã ommon um de Avalia as, através do ica desta, segu õe C ( F A disp A C úblic o crít Com rutura organizações p ede à avaliaçã a organização ltados e c por Est u u o s a r q e r dos r o pa ação p ios de específic e uma organiz ritério dos me es; e o critério d c d a s o s : cia . vid pessoa critérios das suas acti uas competên e d s o s p to do as dois ti senvolvimen exercen e para o d nização obtém rga que a o A CAF Orig gens Em 1998, os di rectores-gerais das Administra um grupo, cons ções Públicas tituído por peri da UE criaram tos, para organi membros (os 15 zar a cooperaç e a Comissão) ão entre os 16 pública. Surgem tendo em vista à evolução da as adm mon Assessmen sim o Innovative Public Serv ices Group (IPS inistração t Framework Group (CAF G) e o Comdesenvolvimen WG). O IPSG to dos trabalho supervisionou s do CAF WG do modelo de au o na concepção e to aperfeiçoamen co realizado em -avaliação CAF. O modelo ba to seou-se num tr cooperação co abalho analítim a European gement (EFQM Foundation for ), a Academia Q Sp uality Mananistrativas) e o eyer (Instituto European Institu Alemão de Ciê ncias Admite for Public A dministration (E IPA). Evolução do Modelo ESTAMOS NA WEB, EM www.ige.min-edu.pt VISITE TAMBÉM: DGAP CAF www.dgap.gov.pt www.eipa.nl NO PRÓXIMO NÚMERO A Reforma da Administração Pública Balanço Social da IGE 2003 Estudo sobre Satisfação com Serviços Públicos no Reino Unido A primeira versão da CAF foi apresentada durante a 1ª Conferência da Qualidade das Administrações da União Europeia, realizada em Lisboa. Durante este encontro, os responsáveis pelas administrações públicas dos 15 comprometeram-se a divulgar e a promover a utilização da CAF nos respectivos países. Em Outubro de 2002, durante a 2ª Conferência realizada em Copenhaga, foi apresentada a última versão da CAF, que contempla algumas alterações, designadamente ao nível de subcritérios de avaliação. e serve? Para qu ponecer os Programa Agenda Como se anunciou no número 1 do Programa 8 , é nosso propósito torná-lo um dos meios de divulgação sistemática de informação, interna e externa, que possa constituir referência para o nosso conhecimento e para a melhoria do desempenho. Não foi definido, a priori, qualquer conjunto de indicadores pelos quais devamos prestar contas; não sabemos sequer, neste momento, se a actividade de auto-avaliação que estamos a desenvolver constitui, prioritariamente, um exercício de prestação de contas. Mas pensamos que temos material de reflexão suficiente, de onde podemos respigar elementos sintetizadores do nosso perfil. É o caso do Relatório de Actividades 2003. A sua elaboração não foi um mero acto de conformidade normativa; ou seja, não o produzimos só porque a lei assim o determina. Foi essencialmente uma oportunidade para descrever a actividade realizada durante um ano, que não foi isento de sobressaltos, e procurar o sentido institucional do que desenvolvemos, a partir da informação factual disponível, produzindo assim alguns indicadores de desempenho. Este exercício teve consequências na elaboração do Plano de Actividades 2004, na medida em que obrigou a reler o que já estava escrito à luz do diagnóstico que o Relatório constitui. Várias alterações foram introduzidas e muitas outras poderiam tê-lo sido, se houvesse o tempo necessário. Neste número 2, damos, entre outras questões, conta dos indicadores do Relatório de Actividades 2003 que foram trabalhados, para que possam constituir referência para a execução de 2004. No próximo número, faremos o exercício correspondente relativo ao Balanço Social 2003, o segundo instrumento de avaliação que podemos explorar. Além de disponibilizar informação sobre a actividade realizada, as condições da sua realização e o seu impacto, o objectivo do programa de avaliação interna e externa da IGE é o de dar sentido e utilidade futura a essa mesma informação. Quais a s vantag ens? • É sim ples s conh e para s organizaçõe v r e S a s • d a e r s de aplic á te • Mob ar; tos for bem como as il , iz s a toda a pública de melhoria; o a r Qualida ganizaç is ctos de; ão para passíve uir proje no • Cria tr s n o c a in r s a o d p d ic e ta para a adores de de • Serv udança susten tado de se es “ e de m d entre or comparação mpenho ento im g c . s aud á v e a e o n h ã izações aç con l • Perm ; organiz a d ” e it d e conhe saú cer a e uma or volu ga do siste nização, quand ção de maticam o aplica ente; • Pod e ser a p li c a d da orga nização o quer ao nív el no seu ao níve to l departa mental. do, quer E as condições de sucesso? • O apoio activo da liderança e o envolvimento de todos na organização; • A maturidade da organização, designadamente orgânica e cultural; • O desejo genuíno de mudar e melhorar. 8 A INSPECTORA-GERAL Ecos da 41ª reunião de directores-gerais das Administrações Públicas europeias Na 41º reunião de directores-gerais das Administrações Públicas Europeias realizada em Roma em finais de 2003, foram apresentados alguns dados sobre a aplicação do modelo de autoavaliação CAF na UE. Assim: • Até Setembro de 2003, o modelo já tinha sido utilizado em mais de 500 organismos públicos da UE; • As áreas de administração pública mais avaliadas foram as administrações locais e as áreas de serviços e segurança social e educação; • Os dois benefícios da utilização do modelo mais frequentemente reportados foram a identificação das forças e fraquezas das organizações, e a definição de acções de melhoria; • A dificuldade mais frequentemente referida foi a de compreensão, por motivos de linguagem, dos critérios de avaliação, bem como a de aplicação do sistema de pontuação. Tratando-se de um sistema transnacional, também os obstáculos culturais pesam na lista de dificuldades. N ÚMERO 2 M AI O 2 0 0 4 NESTE NÚMERO Ecos da 41ª reunião de directores-gerais das Administrações Públicas Europeias Do Relatório de Actividades 2003 ao Plano de Actividades de 2004 O que é, afinal, a CAF? BREVES : • A Direcção-Geral da Administração Pública (DGAP) realizou, na Universidade Católica de Lisboa, no passado dia 29 de Março, um evento subordinado ao tema “O Modelo CAF na perspectiva do Sistema Integrado de Avaliação dos Serviços Públicos”. Este evento, que contou com a presença da Senhora Secretária de Estado da Administração Pública, teve por objectivo proporcionar uma reflexão aberta sobre a avaliação das organizações, designadamente através do modelo CAF. • A resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2004, publicada no Diário da República – I Série B, de 21 de Abril de 2004, aprovou a operacionalização da Reforma da Administração Pública. Este texto legislativo vem enquadrar e preparar o arranque da última fase desta reforma – a sua execução operacional. Por esse motivo, define as áreas de actuação e as metodologias de aplicação. São estabelecidas quatro grandes áreas de actuação operacional: a instituição de uma gestão por objectivos; a revisão das atribuições e orgânica do Estado e da Administração Pública; a melhoria da qualidade do serviço prestado; e a revitalização do programa de formação e valorização para a Administração Pública. No próximo número do Programa , daremos conta das principais linhas de orientação do diploma, bem como do seu contributo para os processos de avaliação interna dos organismos públicos. 8 P ro g r a m a 8 IGE Relatório de Actividades 2003 O Relatório de Actividades anual da IGE constitui um instrumento fundamental de apoio à tomada de decisão estratégica e de autoavaliação, indispensável numa instituição de fiscalização e de controlo. Para além de uma função externa de prestação de contas, o Relatório de Actividades possui uma função interna de avaliação e de regulação. Este conjunto de circunstâncias terá contribuído para a inexistência, em 2003, de um Plano de Actividades aprovado. utilizados os recursos. Importa contudo referir que a actividade da IGE, entre 2002 e 2003, esteve fortemente condicionada por factores vários, de entre os quais se destacam: Por este motivo, o Relatório de Actividades 2003 da IGE não pôde comparar recursos previstos com recursos utilizados, prática essencial para uma avaliação rigorosa de resultados, e para a identificação de pontos fortes e fracos nas capacidades de planeamento e de realização de uma organização. Mas permitiu, ainda assim, identificar tendências de evolução da actividade, que, confrontadas com as necessidades do Sistema Educativo e da Sociedade, recomendam ajustamentos tendo em vista uma efectiva melhoria do serviço prestado. • a reestruturação orgânica do ME , decorrente do DL 208/2002, de 17 de Outubro; • as mudanças de equipa dirigente ocorridas em Maio de 2003; • as reorientações programáticas que motivaram a supressão de algumas actividades e o surgimento de outras; • a emergência de intervenções inspectivas de carácter urgente, como foi o caso da acção relativa ao Ensino Recorrente. O Relatório de Actividades 2003 procurou, tal como os anteriores, avaliar o grau de consecução dos objectivos estabelecidos para os programas e as actividades desenvolvidos no decurso de 2003, considerando, por um lado, o nível de execução das acções realizadas e dos resultados obtidos, e, por outro, a forma como foram distribuídos e 50% I. Controlo e acompanhamento 40% II. Auditoria III. Avaliação das escolas 30% IV. Intervenção inspectiva, acção disciplinar e provedoria 20% V. Publicações, documentação, informação e arquivo 10% VI. Sistemas de informação e comunicação 0% VII. Formação de pessoal PI P II P III P IV PV P VI P VII P VIII P IX PX VIII. Relações exteriores e internacionais Gráfico 1 — Distribuição dos DUI (ou dias úteis de trabalho inspectivo) pelos 10 programas desenvolvidos pela IGE em 2003. Os programas assinalados, Programa IV — Intervenção inspectiva, acção disciplinar e provedoria, Programa X — Actividades de organização e funcionamento interno e Programa I — Controlo e acompanhamento, concentraram mais de 80% desses recursos. IX. Administração geral X. Actividades de organização e funcionamento interno 80% 60% 40% Outros P I, IV e X 20% 0% SC DRN DRC DRL DRA DRALG Gráfico 3 — Peso, nos Serviços Centrais e nas Delegações Regionais da IGE, dos Programas I — Controlo e acompanhamento, IV — Intervenção inspectiva, acção disciplinar e provedoria, e X — Actividades de organização e funcionamento interno, no conjunto dos programas desenvolvidos nesses órgãos. aeleg E D s da IG dade is da ades i l a r ene egiona priorid Ag R e as ções ca, entr ivo colo 2004: relat alo s e pe p ar a ar, r ir o isciplin eventiz u d r e • R acção d rácter p spectida o o ca ade in das d çand a activi reforço m p a aco vo d pelo ; e va, e s d ontrolo c õ ç e c . a ento ação orm n h am f a ntar ume A • Do Relatório de Actividades 2003 ao Plano de Actividades 2004 Os programas e as actividades A IGE desenvolveu, em 2003, os seguintes 10 programas: 100% O ano de 2003 foi, como atrás se referiu, um ano de transição, marcado por redefinições estratégicas e alterações de objectivos e de prioridades. Foi também um ano de renovação, no que diz respeito às tipologias e métodos de intervenção inspectiva, tendo em vista a melhoria do serviço e a adaptação da IGE aos novos papéis que passaram a competirlhe no quadro de mudança dos modelos de governação da administração educativa. Foi, finalmente, um ano de profunda aprendizagem institucional e organizacional, que certamente dará os seus frutos em 2004 e nos anos subsequentes. Os dados apresentados no relatório revelam que a IGE assegurou, com algum esforço suplementar das equipas técnicas e alguns atrasos de execução, o cumprimento da maior parte dos objectivos inerentes às suas competências e às orientações da tutela, revelando uma boa capacidade de realização e de mobilização de energias. Mas fornecem, também, infor- mação relevante que permitiu definir, com segurança, as novas linhas de orientação e acções previstas no já aprovado Plano de Actividades 2004, salientando-se: • A introdução de um novo programa de Acompanhamento; • A abertura de concurso para o reforço do efectivo com funções inspectivas; • O incremento da formação, quer contínua, quer especializada. 50% 50% 40% 2002 2003 40% 2003 2004 30% 30% 20% 10% 0% PI P II P III P IV PV P VI P VII P VIII P IX PX Gráfico 2 — Evolução, entre 2002 e 2003, do peso relativo dos diversos programas, traduzido no número de DUI (dias úteis de trabalho inspectivo) despendidos num ano e noutro. O programa IV — Intervenção inspectiva, acção disciplinar e provedoria registou um aumento muito significativo, de 25% para 43%. Reduziram o seu peso relativo os Programas III — Avaliação das escolas, VII — Formação de pessoal e X— Actividades de organização e funcionamento interno. 20% 10% 0% PI P II P III P IV PV P VI P VII P VIII P IX PX Gráfico 4 — Evolução do peso relativo que, segundo o Plano de Actividades 2004, já superiormente aprovado, se pretende imprimir aos diversos programas que consubstanciam as competêncies da IGE. Serão assim incrementados os programas de Acompanhamento, Controlo, Auditoria e Aferição, bem como a Formação de pessoal. Espera-se, simultaneamente, reduzir a incidência da acção disciplinar. A distribuição de recursos planeada contempla uma “bolsa” de DUI para eventual afectação a acções não previstas, e às actividades de organização e