125 DESAFIOS EM SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR: A
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125 DESAFIOS EM SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR: A
II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS DESAFIOS EM SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR: A UTILIZAÇÃO DA ROCHAGEM COMO FONTE ALTERNATIVA E SUSTENTÁVEL Luana Bispo de Assis¹ Nayra Thaís Ferreira Batista2 Vilmar Antonio Ragagnin3 Claudia Adriana Görgen4 Éder de Souza Martins5 Antonio Alexandre Bizão6 Lucas Ferreira de Morais7 Eduardo Hack8 Andrea Luiza Görgen Marques9 Raquel dos Santos Carvalho10 Evanielle Clerici Arruda11 Resumo A criação de sistemas mais sustentáveis se tornou uma imposição ambiental, econômica e jurídica, sendo destacável a premissa de desenvolver e utilizar fontes alternativas de nutrientes para as culturas, como os biofertilizantes e as fontes minerais naturais. A técnica de rochagem, que é a utilização do pó de rocha no manejo eficiente da fertilidade do solo, pressupõe que a dissolução mais lenta dos nutrientes assegura níveis de produtividade e de fertilidade dos solos por períodos mais longos. Dessa forma, o destino de subprodutos gerados pelo setor mineral seria mais nobre que o atual. A utilização de pó de rocha promove o aumento da capacidade de troca de cátions (CTC) do solo devido à formação de novos minerais de 1 Mestrando em Direito Agrário – UFG. [email protected]; 2 Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal). UFG - Campus Jataí. [email protected]; 3 Docente de Agronomia. UFG - Campus Jataí. [email protected]; 4 Engenheira Agrônoma - Mestre em Agronomia. [email protected]; 5 Doutor em Geologia – Embrapa Cerrados. eder.martins@embrapa. br; 6 Mestrando em Agronomia. IF – Rio Verde. [email protected]; 7 Graduando de Engenharia Florestal, UFG - Campus Jataí. 8 Administrador de Agronegócio. [email protected]; 9 Técnica Agrícola e Discente em graduação de Química Licenciatura, UFG - Campus Jataí. andrealuizagorgen@ gmail.com; 10 Bióloga Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) UFG - Campus Jataí. raquelbioufg@ yahoo.com.br; 11 Pós-graduanda Agronomia (MBA Agroenergia). [email protected]. 125 II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS argila durante seu processo de alteração, bem como a disponibilidade de macro e micronutrientes não disponíveis em fertilizantes químicos solúveis fornecedores de NPK. Palavra-chave: Qualidade do alimento, sustentabilidade, remineralização do solo, rochagem. Introdução Inúmeros estudos mostram as transformações da produção de alimentos, principalmente em relação a produtos que estão presentes diariamente na mesa do consumidor nos últimos anos. Consequentemente, cresce a preocupação com a segurança alimentar – a qualidade e a quantidade dos alimentos. Ao tratar de segurança alimentar, que se estende além do combate à fome e à pobreza, englobam também as ações de políticas públicas voltadas ao sistema agroalimentar, devendo a questão ser abordada de maneira mais abrangente, desde a forma de produção até o consumo. A complexidade do assunto leva a uma série de discussões de suma importância, passando pela definição e conceituação relacionada ao uso intensivo de insumos agrícolas, ao nível de dependência dos agricultores em relação às formas de manejo da fertilidade do solo agrícola e à busca da soberania alimentar. Este processo leva à necessidade de desenvolver e empregar novas técnicas na agricultura onde o processo e uso de recursos naturais, incluindo aí a energia fóssil, seja mais sustentável. Soberania alimentar que implica na busca da autossuficiência regional, para produzir o que a população local necessita ou deseja consumir. Estima-se que no mundo, exista aproximadamente 816 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, de forma que quase uma sexta parte ainda não consegui se alimentar de forma digna. Essa foi a conclusão dos delegados participantes da Cúpula Mundial da Alimentação organizada pela FAO, em Roma, em 1996. No mesmo evento vários países inclusive o Brasil, comprometeram-se reduzir pela metade o percentual de famintos em seu território até 2015. A técnica de rochagem, que é a utilização do pó de rocha, pode ser entendida como fertilização inteligente, uma vez que parte do pressuposto de que a dissolução mais lenta dos nutrientes assegura níveis de produtividade e de fertilidade dos solos por períodos mais longos. Dessa 126 II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS forma, o uso de subprodutos gerados pelo setor mineral estaria tendo um uso mais nobre (Theodoro et al., 2010). Apesar de pouco difundido no Brasil, o uso de rochagem como fonte de nutrientes não é novidade. Segundo Gillman et al. (2002), na década de 30 pesquisadores europeus utilizavam resíduos de pedreiras de basalto em tratamentos de áreas degradadas e no crescimento de florestas, tendo bons resultados. De acordo com Melamed et al. (2007), a utilização de pó de rocha promove o aumento da capacidade de troca de cátions (CTC), devido à formação de novos minerais de argila durante seu processo de alteração, bem como a disponibilidade de macro e micronutrientes não disponíveis em fertilizantes químicos solúveis fornecedores de NPK (Van Straaten, 2006). Outro fator de grande interesse é a disponibilização natural de nutrientes traços, disponibilizados pelas rochas. A fim de reverter o cenário atual, de pouca utilização de pós de rocha e poucos esclarecimentos sobre o assunto, adotando tecnologias sustentáveis baseadas na agroecologia, a rochagem e os biofertilizantes se tornam, nesse contexto, a solução viável para solos de baixa fertilidade devido a períodos de intemperismo, situação comum nos solos brasileiros e que contribui para a baixa sustentabilidade das práticas agrícolas no Brasil (Theodoro e Leonardos, 2006). Com tantos benefícios, o uso do pó de rocha deveria estar amplamente disseminado no Brasil. Apura-se que a técnica ainda não é empregada devido a fatores como: a falta de política pública de incentivo à utilização de formas alternativas na adubação, desinformação dos agricultores, falta de crédito para aquisição e transporte e, principalmente, regulamentação para o comércio de pós de rochas, pois ainda não há uma regulamentação clara sobre a forma de uso, especificações técnicas, garantias, limites e fiscalização da rochagem. Metodologia Na última década ocorreram alterações significativas do Brasil no cenário global, resultado de diversas iniciativas que favoreceram a geração de empregos e renda, tornando-se um integrante do bloco das nações emergentes, denominado BRIC, que é composto por Brasil, Rússia, Índia e China, e se destacando em liderar negociações relativas ao comércio e à 127 II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS política internacional12. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia13, o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, porém participa com apenas 2% da produção mundial, atuando como grande importador de insumos agrícolas. Soberania alimentar que, segundo Ferrante & Whitaker (2008), implica na independência total dos países, ou de regiões bem delimitadas, para produzir o que a população local necessita ou deseja consumir, sem depender das transnacionais quanto à produção de sementes, aos pacotes tecnológicos para a agricultura, que são viáveis apenas em grandes cultivos, além da independência do transporte de alimentos que encarece e os torna estéreis. Por sua vez o sistema agroalimentar surge como uma ferramenta a fim de quebrar paradigmas e nortear ações, visando a uma junção entre a agricultura moderna e a soberania alimentar, focando segurança alimentar por meio de técnicas agrícolas. Sonnino & Marsden (2006) abrem uma nova perspectiva ao tentar compreender o sistema agroalimentar como uma integração dos mercados locais e instituições, com o intuito de valorizar os recursos locais visando atender nichos de mercado. Com essa visão, os autores veem a oportunidade de “enraizamento”, ou seja, utilização e valorização dos produtos locais. Segundo o art. 4º da Lei de Segurança Alimentar (LSA), Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006, deve-se buscar condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, visando, além da exportação, a geração de emprego e da redistribuição de renda. No art 5º da LSA, reforça-se que a consecução do direito humano à alimentação adequada e da segurança alimentar e nutricional requer o respeito à soberania, que “... confere aos países a primazia de suas decisões sobre a produção e o consumo de alimentos”. Diante de tal cenário, pode-se citar a criação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA – como um instrumento de articulação entre a sociedade civil e o Estado, com finalidade consultiva, auxiliando o governo na formulação de políticas públicas e nas orientações para que o País garanta o direito humano à alimentação adequada. Ademais, para resguardar que tais garantias sejam asseguradas, foi criado o Sistema 12 13 128 Disponível em: http://anpege.org.br/revista/ojs-2.2.2/index.php/anpege08/article/viewFile/158/RAE19 Disponível em: http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_ brasileira/P29_RT53_Perfil_do_Fosfato.pdf II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN – através da mesma Lei 11.346/2006, que tem como objetivo primordial promover o monitoramento e a avaliação da Segurança Alimentar e Nutricional do país, estimulando a integração dos esforços entre governo e a sociedade. A atual conjuntura demonstra o anseio do legislador em descentralizar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tornando-o um sistema integrado por uma série de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e Municípios. No entanto, o SISAN é um sistema novo de políticas públicas, em fase de regulamentação. A necessidade de normatização visa assegurar futuros pactos intersetoriais e interfederativos necessária à devida estruturação do Sistema. Ademais, o Brasil é um grande exportador de alimentos e também um grande produtor mineral, indicando assim uma imensa disponibilidade de fontes de extração de minérios para efeito do uso de rochas moídas para o manejo da fertilidade do solo. Este processo é conhecido como rochagem. Dentre as principais rochas para uso agrícola, citam-se carbonatitos, fonolitos, basaltos, kamafugitos, xistos, filitos, margas, fosfatos entre outros. Tais rochas são em geral compostas por minerais tais como olivinas, anfibólios, piroxênios, micas, feldspatos e apatitas que são quimicamente formados por compostos carbonáticos, silicatos e fosfatos, com cálcio, magnésio, potássio, fósforo e uma extensa gama de microelementos. A criação de sistemas mais sustentáveis se tornou uma imposição ambiental, econômica e jurídica, sendo destacável a premissa de desenvolver e utilizar fontes alternativas de nutrientes para as culturas, como os biofertilizantes e as fontes minerais naturais. A técnica de rochagem, que é a utilização do pó de rocha no manejo eficiente da fertilidade do solo, pressupõe que a dissolução mais lenta dos nutrientes assegura níveis de produtividade e de fertilidade dos solos por períodos mais longos. Dessa forma, o destino de subprodutos gerados pelo setor mineral seria mais nobre que o atual. A utilização de pó de rocha promove o aumento da capacidade de troca de cátions (CTC) do solo devido à formação de novos minerais de argila durante seu processo de alteração, bem como a disponibilidade de macro e micronutrientes não disponíveis em fertilizantes químicos solúveis fornecedores de NPK. 129 II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS Resultados e reflexões No Brasil ainda existe muita fome e miséria. Para mudar ainda precisamos de ação. Ações produtivas que leve a criação de alternativas e à construção de novas relações econômicas. A rochagem e os biofertilizantes se tornam, nesse contexto, uma solução viável para solos de baixa fertilidade química, situação comum nos solos brasileiros e que contribui para a baixa sustentabilidade das práticas agrícolas no Brasil. A técnica da rochagem ainda não é empregada devido a fatores como: a falta de política pública de incentivo à utilização de formas alternativas na adubação, desinformação dos agricultores, pesquisa científica ainda incipiente, falta de crédito para aquisição e transporte e, principalmente, regulamentação para o comércio de rochas silicáticas para a agricultura. Ainda não há uma regulamentação clara sobre a forma de uso, especificações técnicas, garantias, limites e fiscalização da rochagem. Todos estes fatores são os pontos que dependem do desenvolvimento de políticas públicas, da atuação dos próprios pesquisadores, das experiências dos agricultores e do desenvolvimento de produtos pelos mineradores. Conclusões Constata-se que a interdependência destes fatores é muito complexa e não pode ser levada por apenas um Setor. A atuação de cada Setor – agricultura, pesquisa, mineração e gestão pública – não apresenta um comportamento necessariamente convergente. A estratégia para a convergência constitui um grande desafio de articulação, ainda sem uma forma definida de gestão compartilhada entre os setores envolvidos. A fim de reverter o cenário atual, que na agricultura está implantado, adotando tecnologias sustentáveis baseadas na agroecologia, a rochagem e os biofertilizantes se tornam, nesse contexto, a solução viável para solos de baixa fertilidade devido a períodos de intemperismo. Este tipo de Situação é comum nos solos brasileiros e contribui para a baixa sustentabilidade das práticas agrícolas no Brasil (Theodoro e Leonardos, 2006). O impacto da do uso da rochagem como fonte mineral alternativa no setor da agroalimentação é ambiental, pois o pó de rocha é considerado um fertilizante mineral natural; e econômico, pois que diminuiria a pressão pela 130 II CONGRESSO BRASILEIRO DE ROCHAGEM 12 A 17 DE MAIO DE 2013 – POÇOS DE CALDAS/MINAS GERAIS importação de fertilizantes, dos quais o Brasil é dependente. Portanto, ao se utilizar a rochagem, há ganho ambiental e diminuição de custos. Agradecimentos Financiamento: FINEP - Projetos Demonstrativos do Uso de Novas Fontes e Rotas Tecnológicas de Agrominerais na Produção de Biocombustíveis Líquidos (ROCKBIOCOM), Projetos Pilotos do Uso de Novas Fontes e Rotas Tecnológicas de Agrominerais na Produção de Biocombustíveis Líquidos (ROCKAPL); Sociedade Ecológica de Jataí (SEJA); Itaforte; Pedreiras Araguaia; Universidade Federal de GoiásCampus Jataí (UFG). Referências bibliográficas BRASIL. Constituição Federal de 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 06 jul. 2008. ______. Decreto n.º 4.105 de 22 de fevereiro de 1868. Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/ legislacao/ListaPublicacoes.action?id=74305>. Acesso em: 20 ago. 2008. _______. Decreto-lei n.º 9.760, de 5 de setembro de 1946. 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