What`s my risk - Surpass-MT
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What`s my risk - Surpass-MT
Quais os riscos de meu produto falhar em campo? Determinando as causas de falhas Muitos engenheiros de qualidade, processos e produto procuram determinar os riscos de performance dos seus produtos em campo, a partir de fatores que incluem: • Os processos que utilizam fluxos aprovados pela norma J-STD-004; • Os processos que utilizam pasta de solda aprovados pela norma J-STD-004; • Qualificação de Processo utilizando a norma J-STD-001 B-36 SIR. • No recebimento com placas nuas testadas e aprovadas com valores até 2.9 µg/in² de NaCl pelo Megômetro de 600R. • Placas montadas testadas e aprovadas no processo de limpeza apresentando valores equivalentes de 3.1 µg/in² de NaCl no Ioncromatógrafo 500M. • Critérios de montagens de Placas conforme a norma IPC-A-610D. • Critérios de ESD em toda a unidade fabril. • Sistema 6 Sigma para controlar os processos de montagem requeridos. • Testes HALT para garantir funcionalidade a longo prazo, vida útil e confiabilidade dos produtos. • Testes ESS para localizar potenciais problemas de qualidade. Entretanto, apesar desses essenciais, e altamente recomendáveis cuidados, a performance de um certo produto do segmento de telecomunicações, após apenas seis meses de uso, está apresentando os seguintes problemas: • Perda de informações default consequentes da descarga incontingente de baterias internas, mesmo estando o produto sem uso; • Intermitênsia funcional dos produtos reportada pelos técnicos de campo, feitas logo no primeiro mês de instalação; • Aumento mensal de problemas não encontrados (NTF - No trouble found), acima de 17%; • Retornos de campo, entre o quinto e sexto mês de funcionamento, por causa de baterias descarregadas, intermitência de funcional, corrosão, e curtos circuitos em ambientes controlados. • Análises de SEM/EDS apresentando: carbono, oxigênio, brometo, chumbo e cobre. • FTIR demonstrando uma correlação entre montagem de placas e utilização do fluxo No-Clean. Qual é a causa-raíz? Aparentemente, a área próxima ao conector denota ser a área-problema. É uma área bastante sensível. (figura 1). Testados individualmente, constatou-se que componentes ruins, substituídos por novos, soldados manualmente, nos locais com falha tiveram boa performance. Limpos com escova e IPA aumentaram a performance por algumas horas na câmara de umidade. Sem essa limpeza as placas falharam com 20 minutos na condição de 40°C, 90% RH. Esse procedimento de limpeza com escova permitiu 3 horas de funcionamento, mas, com falhas www.surpass-smt.com.br Skype: surpass.smt Fone: 011 - 30420705 011 – 30420751 posteriormente a esse tempo). Além disso, as extrações com C3 nessas áreas sensíveis do circuito apresentaram alto nível de resíduo WOA (229µg/cm²), quando comparadas com outras áreas do lado Bottom do SMT posicionadas mais ao centro da placa. (próximo às bordas do pallet seletivo, detectou-se resíduo WOA entre 11,3 µg/cm² e 9,41 µg/cm²). As áreas próximas à soldagem seletiva, que estavam em contato com a wavesolder, apresentaram níveis resíduais de WOA entre 44,35 µg/cm² à 37,19 µg/cm² . Verificou-se acúmulo de fluxo de solda entre as trilhas, perto da área de soldagem seletiva, formando dendritos no topo e nas laterais dos capacitores próximos a área de soldagem seletiva. A causa raíz desse problema de performance é, portanto, o uso de fluxo No-Clean e com poucos sólidos com 2,4 pH, aplicado por um processo de spray durante a soldagem a onda, e os paletes que liberaram resíduo branco após a soldagem. Os resíduos se acumularam justamente nas áreas de contorno em que o pallet seletivo é posicionado para proteger a placa da sobre-temperatura a que ela é exposta ao passar pela wavesolder. Isso indica que, tendo penetrado, mesmo que micrometricamente (por sua força capilar), sob o pallet seletivo, o fluxo ali depositado não foi completamente ativado e resultou na formação de um ácido forte com substâncias absorventes à umidade, criando assim corrosão e fuga de corrente. Os resíduos de fluxo No-clean, com poucos sólidos são isolantes benignos se devidamente queimados / volatizados (segundo recomendações de seus fabricantes). Mas, quando não devidamente queimado, esses fluxos continuam sendo absorventes de umidade, condutivos e nesse caso, corrosivos. O que permite que os resíduos de fluxo estejam presentes na montagem e, apesar disso, não demonstrem falhas durante testes finais ou testes de limpeza? Usualmente, esses testes englobam uma área chamada de “macro” e não se restringem a pontos específicos. Procedidos testes macros, o acúmulo de resíduos WOA existente próximo aos conectores é diluído pela área total da placa testada, e não é detectado imediatamente. Entretanto, o resíduo está em uma área sensível que,energizada, mostrará o problemas. Procedimento sugerido: Escolha uma pequena área, localizada próxima à soldagem manual, para validar o produto. Realize um teste de limpeza localizada, próxima ao conector. Limpo, proceda a validação dessa área isoladamente. By: Terry Munson (Foresite Inc.) Traduzido por: Lucas Vieira – Surpass, 28/06/2013 www.surpass-smt.com.br Skype: surpass.smt Fone: 011 - 30420705 011 – 30420751
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