o mercado brasileiro para malte não torrado uruguaio
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o mercado brasileiro para malte não torrado uruguaio
O MERCADO BRASILEIRO PARA MALTE NÃO TORRADO URUGUAIO Identificação do produto Malte não torrado, de acordo com a Tarifa Externa Comum (TEC)1, compreende os seguintes códigos da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM): • 1107.10.10 – Malte não torrado, inteiro ou partido; e • 1107.10.20 – Malte não torrado, moído ou em farinha. Incluem-se na subposição os maltes inteiros, moídos e as farinhas de malte. Estão excluídos os maltes torrados, os produtos que tenham sofrido trabalho suplementar (tais como os extratos de malte e as preparações alimentícias de extratos de malte), e os maltes torrados utilizados como sucedâneos do café. O malte é obtido a partir de grãos germinados, dessecados em estufas de ar quente. A cevada é o cereal mais utilizado para maltagem. O grão de cevada maltada é ligeiramente enrugado no sentido do comprimento. É branco no interior e amarelo-acastanhado na parte externa, e risca soltando tinta, como um giz. Colocado na água geralmente flutua e é facilmente friável, ao passo que o grão não maltado afunda. O malte tem odor característico de cereal cozido e sabor mais ou menos açucarado. A cevada é um cereal de inverno, originário do Oriente Médio e, em ordem de importância econômica, ocupa a quarta posição entre os grãos. É utilizada na industrialização de bebidas (cerveja e destilados), na composição de farinhas ou flocos para panificação, na produção de medicamentos, na formulação de produtos dietéticos e de sucedâneos do café, e na alimentação animal, como forragem verde e na fabricação de ração. Características gerais do mercado A produção mundial de cevada totalizou 151,8 milhões de toneladas em 2004, conforme estatísticas divulgadas em estudo elaborado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentos da Argentina2. Os países europeus destacaram-se como os principais produtores nos últimos anos, responsáveis por cerca de 40% do total mundial. Também merecem destaque os países da América do Norte, especialmente os Estados Unidos e o Canadá, que, em conjunto, somaram, nos últimos anos, mais de 12% da produção mundial. E também os países da Europa Oriental, sobretudo a Rússia e Ucrânia, com participação de cerca de 18,3%. No ranking dos produtores mundiais em 2004, sobressaíram-se os seguintes países: Rússia (com 11,9% do total); Alemanha (8,5%); Canadá (8,3%); França (7,2%); Espanha (6,6%); Ucrânia (6,4%); Austrália (4,8%); Estados Unidos (3,9%); e Reino Unido (3,8%). O MERCOSUL garantiu 1,1% da produção global, com destaque para a produção uruguaia e argentina, conforme pode ser observado na tabela a seguir: Produção mundial de cevada, 2004/2005 País Rússia Alemanha Canadá França Espanha Ucrânia Austrália Estados Unidos Reino Unido MERCOSUL Subtotal Outros países Total Mil Toneladas Part.% 18.000 12.900 12.600 11.000 10.000 9.700 7.300 5.900 5.800 1.600 11,9% 8,5% 8,3% 7,2% 6,6% 6,4% 4,8% 3,9% 3,8% 1,1% 94.800 62,5% 57.000 37,5% 151.800 100,0% Fonte: Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentos da Argentina. O consumo aparente (medido por produção + importação – exportação) em 2004, foi da ordem de 151,2 milhões de toneladas, das quais mais da metade foi absorvida pelos Estados Unidos e países europeus para a indústria cervejeira. Vale notar que a cerveja ocupa o terceiro lugar entre as bebidas mais consumidas no mundo, atrás somente da água e refrigerantes. A República Tcheca lidera o consumo per capita de cerveja com aproximadamente 158 litros por habitante ao ano, seguida da Alemanha (118 litros); Reino Unido (102); Austrália (92); Estados Unidos (84); e Espanha (78)3. Entre 1994 e 2004 o consumo de cerveja no Brasil cresceu, em média, 1,3% ao ano, passando de 42 litros para 47 litros por habitante. O consumo brasileiro girou em torno de 47 litros por habitante, o que posicionou o país como 9º maior consumidor de cerveja e foram consumidos em 2004 cerca de 8,5 bilhões de litros.4 Consumo per capita de cerveja, por país, 2004 País República Tcheca Alemanha Reino Unido Austrália Estados Unidos Espanha Japão México Brasil França Argentina China Consumo (litros/hab.) 158,0 117,7 101,5 92,0 84,0 78,3 56,0 50,0 47,0 35,5 34,0 18,0 Fonte: SINDICERV com base em dados do Brewers of Europe. 2 No que se refere ao comércio internacional, conforme estatísticas da UNCTAD/ITC/Trademap5, as vendas mundiais de malte experimentaram, no intervalo de 2000 a 2004, crescimento significativos, registrando no fim do período a cifra de US$ 2 bilhões. Vale notar que, entre 2003 e 2004, esse crescimento chegou a atingir 15%. Em volume, as vendas passaram de 5,5 milhões de toneladas em 2003, para 6,1 milhões de toneladas em 2004. Os países europeus figuram como principais exportadores mundiais, responsáveis por mais de 70% das vendas. Em 2004, por exemplo, a Europa embarcou 4,3 milhões de toneladas (72% do total), seguida da América (19%), Oceania (8%), e África e Ásia juntas (1%). Nesse ano, foram listados 57 países exportadores, entretanto, somente os seis primeiros representaram cerca de 67%.6 No ranking dos exportadores mundiais, em 2004, figuraram como principais países: França (18,7% do total); Bélgica (15,8%); Canadá (8,8%); Austrália (8,2%); Alemanha (8,0%); e Reino Unido (7,3%). O Brasil ocupou, naquele ano, a 26ª posição, detendo aproximadamente 0,1% do mercado exportador.7 Principais exportadores mundiais de malte não torrado, 2004 País França Bélgica Canadá Austrália Alemanha Reino Unido República Tcheca Uruguai Argentina Estados Unidos Eslováquia Países Baixos Subtotal Demais países Total Part.% 18,7% 15,8% 8,8% 8,2% 8,0% 7,3% 4,2% 3,6% 3,3% 2,9% 2,7% 2,7% 86,3% 13,7% 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap. As vendas uruguaias de malte não torrado apresentaram comportamento dinâmico entre 2000 e 2004, com expansão média anual de 11% ao ano. Somente no biênio 2003-2004, esse dinamismo foi da ordem de 36%, totalizando US$ 73 milhões (224 mil toneladas). Esse valor posicionou o Uruguai, em 2004, como o oitavo maior exportador mundial, absorvendo a parcela de 3,6% do total da demanda.8 Pelo lado das importações mundiais, no período de 2000 a 2004, observase significativo crescimento de 10% ao ano, em média. Esse dinamismo é devido sobretudo ao bom desempenho do mercado europeu, cujo incremento médio 3 anual das compras, no qüinqüênio, foi em torno de 14%. Em 2004, as principais regiões importadoras foram: Europa (39,5%); Ásia (26,5%); América (24,7%); África (9,0%); e Oceania (0,4%).9 Individualmente, no ranking dos importadores mundiais em 2004, o Brasil destacou-se como segundo maior comprador, responsável por mais de 10% da demanda global, perdendo somente para o Japão. Foram listados, nesse ano, 159 países importadores, com destaque para: Japão (10,8%); Brasil (10,5%); Rússia (7,3%); Bélgica (6,1%); Países Baixos (4,2%); Alemanha (4,1%) e Venezuela (4,0%), conforme pode ser constatado na tabela a seguir. Principais importadores mundiais de malte não torrado, 2004 País Japão Brasil Rússia Bélgica Países Baixos Alemanha Venezuela Tailândia Estados Unidos Polônia Vietnã Coréia do Sul Subtotal Outros países Total Part.% 10,8% 10,5% 7,3% 6,1% 4,2% 4,1% 4,0% 3,8% 3,5% 3,0% 2,7% 2,5% 62,6% 37,4% 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap. Perfil do mercado brasileiro No Brasil, a produção de malte cobre cerca de 30% da demanda da indústria cervejeira, de aproximadamente 380 mil toneladas. A produção brasileira está concentrada na região sul, e é cultivada também nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. No Brasil, foram produzidos, em 2004, conforme dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV)10, cerca de 8,5 bilhões de litros de cerveja. No tocante ao comércio exterior, a análise das estatísticas do MDIC/SECEX/AliceWeb11 mostra que, no decênio de 1996 a 2005, a produção brasileira de malte não foi suficiente para atender a demanda interna, sendo necessário recorrer às compras no exterior para equilibrar o mercado interno. Tal situação gerou saldo deficitário na balança comercial do setor em todos anos, que acumulou, no período, aproximadamente US$ 1,8 bilhão. Em valores, o déficit comercial passou de US$ 285,6 milhões, para US$ 193,8 milhões. Esse decréscimo do déficit comercial deveu-se, sobretudo, à diminuição ocorrida nas compras brasileiras ao longo do período analisado. 4 As vendas brasileiras apresentaram oscilações significativas no decênio sob análise. Em valores, passaram de US$ 364 mil em 1996, para US$ 317 mil em 2005. As maiores cifras registradas no período foram creditadas aos anos de 2003 e 2004, quando totalizaram US$ 3,4 milhões e US$ 2,1 milhões, respectivamente. Exportações brasileiras de malte não torrado, 1996-2005 (US$ mil) Ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Valor 364 0 585 129 14 9 492 3.419 2.104 317 Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb. Perfil das importações12 O Brasil é importador líquido de malte não torrado. As compras brasileiras apresentaram oscilações em todo o decênio de 1996-2005, resultando em decréscimo médio de 4,2% ao ano. Em valores, passaram de US$ 286 milhões (729 mil toneladas), para US$ 194 milhões (650 mil toneladas). A maior cifra registrada no período ocorreu em 1996, com aumento de 37,2% comparado com 1995. A partir daí, as compras entraram em processo de recessão, registrando em 1999 a maior queda, de aproximadamente 31%. Contudo, entre 2004 e 2005, as importações brasileiras experimentaram crescimentos sucessivos, com variação, em 2004, de 21,2% em relação a 2003, atingindo cerca de US$ 190,5 milhões. Em 2005 as compras brasileiras mostraram discreta expansão da ordem de 1,9%. A importação brasileira da posição 1107.10 refere-se basicamente à subposição 1107.10.10 (malte não torrado inteiro ou partido), cujos valores representaram quase 100% das compras do item. 5 Importações brasileiras de malte não torrado, 1996-2005 (US$ mil) Ano Valor 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 286.001 231.388 190.487 132.092 156.073 183.442 164.610 157.113 190.466 194.135 Var. % 37,2% -19,1% -17,7% -30,7% 18,2% 17,5% -10,3% -4,6% 21,2% 1,9% Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb. Principais países fornecedores13 Os países do MERCOSUL, especialmente o Uruguai e a Argentina, são fornecedores tradicionais de malte não torrado ao Brasil, responsáveis por mais de 60% do total das compras nos últimos anos. Em seguida posiciona-se a União Européia com cerca de 30% do total. Vale notar que, em 2004, o Brasil foi o principal comprador de malte uruguaio, adquirindo com cerca de 94% das vendas do país. Em 2005, os principais fornecedores ao Brasil foram: Uruguai (35,6% do total); Argentina (29,0%); Bélgica (14,7%); França (11,0%); Alemanha (4,8%); Canadá (4,3%); e Reino Unido (0,5%). Importações brasileiras de malte não torrado, inteiro ou partido (NCM 1107.10.10), por país, 2003-2005 (US$ mil) País Uruguai Argentina Bélgica França Alemanha Canadá Reino Unido Subtotal Outros países Total 2003 Valor Part.% 51.365 51.664 9.860 28.354 10.148 0 778 32,7% 32,9% 6,3% 18,0% 6,5% 0,0% 0,5% 152.169 96,9% 4.939 3,1% 157.108 100,0% 2004 Valor 72.787 62.727 10.763 25.965 14.098 1.548 899 2005 Part.% 38,2% 32,9% 5,7% 13,6% 7,4% 0,8% 0,5% 188.787 99,1% 1.676 0,9% 190.463 100,0% Valor 69.175 56.320 28.507 21.297 9.386 8.354 1.052 Part.% 35,6% 29,0% 14,7% 11,0% 4,8% 4,3% 0,5% 194.091 100,0% 41 0,0% 194.132 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb. 6 Questões logísticas14 As compras brasileiras de malte não torrado foram efetuadas principalmente pelos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco e São Paulo que, juntos, responderam por 84,4% do total em 2005. Importações brasileiras de malte não torrado, por estado da federação, 2005 (US$ mil) Estado Santa Catarina Espírito Santo Pernambuco São Paulo Paraná Maranhão Minas Gerais Goiás Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Subtotal Demais Estados Total Valor 54.821 52.100 49.117 7.906 7.354 6.285 5.207 3.874 3.032 2.916 Part.% 28,2% 26,8% 25,3% 4,1% 3,8% 3,2% 2,7% 2,0% 1,6% 1,5% 192.612 99,2% 1.520 0,8% 194.132 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb. Os modais de transporte utilizados na importação brasileira de malte não torrado, em 2005, foram o marítimo (74,8%), rodoviário (13,9%) e ferroviário (11,1%). A carga marítima foi desembarcada principalmente nos portos de Vitória-ES (31,6%); Recife-PE (25,3%); São Francisco do Sul-SC (4,2%); Fortaleza-CE (3,9%); Paranaguá-PR (3,6%); e São Sebastião-SP (3,3%). A carga desembarcada por modal rodoviário, originária da Argentina e Uruguai, utilizou as rodovias do Rio Grande do Sul, via Santana do Livramento e Uruguaiana. E, por último, a carga ferroviária, proveniente do Uruguai em sua totalidade, teve como entrada no Brasil a ferrovia de Santana do Livramento-RS. Tratamento tarifário15 O Imposto de Importação (II) incidente nas compras brasileiras de malte não torrado, inteiro ou partido (NCM 1107.10.10) é de 14%. O produto é também tributado pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, cuja alíquota varia normalmente de 0 a 25%, em função da essencialidade ou seletividade do produto, podendo ultrapassar esse percentual em alguns casos, por exemplo, de serviços de telecomunicação (30%). Incidem, ainda, sobre a mercadoria as tarifas referentes aos Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS/PASEP - (1,65%) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins - (7,6%). E, também, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja alíquota normal é de 5%. 7 No âmbito do MERCOSUL, a importação brasileira de malte uruguaio é livre do Imposto de Importação. Tratamento administrativo16 A importação brasileira de malte não torrado, inteiro ou partido (NCM 1107.10.10) está sujeita a registro de licenciamento no SISCOMEX e à fiscalização e inspeção sanitária, fitossanitária e de qualidade. A fiscalização e a inspeção serão realizadas por ocasião do desembaraço aduaneiro, pelo Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para que o produto tenha tratamento preferencial no escopo do MERCOSUL, é necessário a comprovação da sua origem nesses países. Não será considerado originário do país exportador o produto resultante de operação ou processo efetuado no seu território, que lhe confira a forma final em que será comercializado quando: a) nessa operação ou processo, for utilizado material ou insumo não originário desse país; b) consista apenas em montagem, embalagem, fracionamento em lotes ou volumes, seleção, classificação, marcação, composição de sortimentos de produtos ou simples diluições em água ou outra substância que não altere as características do produto como originário; ou c) outras operações ou processos equivalentes, ainda que essas operações alterem a classificação do produto, considerada a quatro dígitos. O certificado de origem deverá ser apresentado à fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, quando solicitado, junto com os demais documentos que instruem a declaração de importação ou documento equivalente, utilizado como base para o despacho aduaneiro. No caso do Uruguai, somente serão aceitos certificados de origem emitidos por órgãos ou entidades autorizados e visados por autoridade diplomática ou consular brasileira, com jurisdição no país. Não serão aceitos certificados de origem emitidos por fabricantes ou exportadores. Documentação técnico-administrativa Fiscalização sanitária após a chegada da mercadoria A empresa interessada ou seu representante legal habilitado deverá apresentar no local do desembaraço da mercadoria a Petição para Fiscalização e Liberação Sanitária - Pós Chegada da Mercadoria no Território Nacional, preenchida e acompanhada dos seguintes documentos: 1. Guia de Recolhimento da União, da Secretaria do Tesouro Nacional - GRU, original. 2. Licença de Funcionamento (Alvará) ou documento correspondente válido para a atividade prevista, emitido pela autoridade sanitária competente do Estado, Município ou do Distrito Federal; 3. Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiros, original e cópia, quando couber; 4. Documento de procuração que legaliza o vínculo do representante legal à pessoa jurídica detentora do documento de regularização do produto na ANVISA, somente no caso de não cadastramento desse vínculo, pela autoridade sanitária competente, no Cadastro de Terceiros Legalmente Habilitados a Representar o Importador; 5. Laudo Analítico de Controle de Qualidade, quando exigido em legislação sanitária complementar regulamentada pela ANVISA; 8 6. Conhecimento de carga embarcada (AWB, BL, CTR); 7. Fatura comercial (Invoice); 8. Autorização de acesso para inspeção física (IN SRF Nº 206, DE 25/09/2002, de 28/09/98); e 9. Termo de Guarda e Responsabilidade da mercadoria em armazém externo ao recinto alfandegado, quando couber. Empresas uruguaias exportadoras Empresários brasileiros interessados em fazer negócios com o Uruguai poderão ter acesso a informações e eventuais listas de exportadores uruguaios no sítio de promoção comercial “Dirección de Programación Comercial” (http://dpc.mrree.gub.uy). Constam ainda no DPC três empresas uruguaias exportadoras, cujos dados completos poderão ser obtidos diretamente junto àquele órgão, das quais seguem nome, endereço eletrônico e número de fax. Cerveceria Y Malteria Paysandu S.A. E-mail: [email protected] Fax: +(598-2) 203-7006 Fabricas Nacionales de Cerveza S.A. E-mail: [email protected] Fax: +(598-2) 203-4525 Malteria Uruguay S.A. E-mail: [email protected] +(598-2) 916-5886 Empresas brasileiras importadoras17 Ciente da importância de apresentar diretório importador para produtos da demanda brasileira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), lançou em 2006, no âmbito do Programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI), o Catálogo de Importadores Brasileiros (CIB). O catálogo foi produzido a partir de informações obtidas diretamente das empresas importadoras, em atendimento a consulta específica da Funcex. Trata-se de uma iniciativa pioneira e que vem ao encontro das tradicionais demandas da comunidade empresarial sul-americana. O CIB, disponível em formato eletrônico e na BrazilTradeNet (“PSCI”), traz dados completos de 5.307 empresas importadoras e permite consulta tanto por código quanto por nome da empresa importadora. É possível, ainda, filtrar a consulta por faixas de valor importado. Tendo em vista a necessidade de facilitar as consultas, foi adotada a nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH), em nível de seis dígitos (SH 6). As empresas relacionadas no catálogo representaram mais de 80% do volume importado pelo País anualmente. O CIB está disponível em português, espanhol e inglês. Entretanto, conforme salientado, as listagens do CIB não são exaustivas. Compreendem apenas as empresas que se dispuseram a responder questionário encaminhado pela Funcex, a respeito do perfil importador das firmas brasileiras. 9 No que tange ao mercado de malte não torrado, o CIB mostra a presença de 10 empresas brasileiras importadoras, conforme relacionadas a seguir, em ordem alfabética, com a respectiva indicação de endereço eletrônico e fax: Empresas brasileiras importadoras de malte não torrado Empresa Campari Brasil Ltda. E-mail Fax 55 11 421-2821 Cervejarias Cintra Ind. e Com. Ltda. [email protected] 55 21 2507-9510 Cervejarias Kaiser Brasil Ltda. [email protected] 55 19 3207-4263 Cia Antarctica Paulista Ind. Bras. Bebidas [email protected] 55 11 3243-1309 Cooperativa Agrária Mista Entre Rios Ltda. [email protected] 55 42 725-1709 Cotia Trading S.A. [email protected] 55 11 3287-6247 Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. [email protected] 55 81 3464-0080 Primo Schincariol Ind. Cervejas e Refrigs. S.A. [email protected] 55 11 4022-9555 Seagram do Brasil Ind. e Com. Ltda. [email protected] 55 11 7295-9991 Union Distillery Maltwhisky do Brasil Ltda. [email protected] 55 54 441-1478 Ainda com referência ao universo de empresas importadoras do produto em questão, cumpre esclarecer que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC) dispõe de relação completa das empresas brasileiras importadoras do Uruguai. Tal relação, contudo, não permite filtrar as consultas utilizando variáveis que tenham por objetivo identificar empresas importadoras a partir do fornecimento de código dos produtos. O endereço eletrônico da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC é: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEstati sticas/empExpImp_Importadoras.php Endereços úteis A seguir lista das representações diplomáticas uruguaias no Brasil, bem como das brasileiras no Uruguai, cujos dados completos encontram-se disponíveis no sítio do Ministério das Relações Exteriores (http://www.mre.gov.br): Embaixada do Uruguai em Brasília SES – Av. das Nações, Lote 14 CEP: 70450-900 - Brasília / DF Telefones: (61) 3322-1200 / 3322-4528 Fax: (61) 33226534 E-mail: [email protected] Sítio: www.emburuguai.org.br Expediente: de segunda a sexta-feira – das 09h30 às 13h00 Consulados uruguaios no Brasil: Consulado-Geral em Belo Horizonte - MG Tels.: (034)296-7527 / 8293 Fax: (031)296-7291 Consulado-Geral em Porto Alegre - RS 10 Tel.: (051)224-3499 Fax: (051)224-2644 Consulado-Geral no Rio de Janeiro - RJ Tel.: (021)553-6030 Fax: (021)553-6036 Consulado-Geral em São Paulo - SP Tel.: (011)284-0998 Fax: (011)284-6169 Consulado em Bagé - RS Tel.: (053)242 3855 Consulado-Geral em Salvador - BA Tel.: (071)326-3037 / 9038 Fax : (071)326-3039 Consulado em Chuí - RS Tel.: (053)265-1151 Consulado em Curitiba - PR Tel.: (041)232-0436 Consulado em Florianópolis - SC Tel.: (048)234-5954 / 4645 Consulado em Jaguarão-RS Tel.: (053)261-1411 / 2772 Consulado em Rio Grande - RS Tel.: (053)242-3855 Consulado em Santana do Livramento - RS Tel.: (055)242-1416 Consulado em Uruguaiana - RS Tel.: (055)412-1514 / 5668 Embaixada do Brasil em Montevidéu Boulevard Artigas, 1328 Apartado Postal 16.022 Montevidéu - Uruguai Telefones: (5982)709-6821 / 22 / 23 e 708-0455 Fax : (5982)707-2086 E-mail : [email protected] Consulados brasileiros no Uruguai: Consulado-Geral em Montevidéu Tel.: (5982) 901-2024 / 1460, 908-1713 / 900-6282 E-mail: [email protected] 11 Consulado em Rivera Tel.: (5986)22-3278 Fax: (5986)22-4470 Consulado no Chuí Tel.: (5984)74-2049 E-mail: [email protected] Outros endereços Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) (http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/index.php) Ministério das Relações Exteriores (http://www.mre.gov.br/) BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br/) Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br) 12 1 Tarifa Externa Comum – TecWin 2006 – Acesso em 01/08/06. A Tarifa Externa Comum (TEC) foi implantada no Brasil pelo Decreto 1343/94. A TecWin é a versão eletrônica da TEC, que contempla o tratamento tarifário e administrativo aplicado às importações brasileiras. É atualizada diariamente via internet e está disponível em www.aduaneiras.com.br. 2 http://www.sagpya.mecon.gov.ar/ - Acesso em 01/08/06. 3 http://www.sindicerv.com.br/mercado.php – Acesso em 01/08/06. 4 Idem. 5 O Trademap é uma ferramenta de análise de mercados, cobrindo 5.300 produtos e 180 países. É desenvolvido pela Seção de Análise de Mercados do International Trade Centre (ITC), da UNCTAD/OMC. Disponível na BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br) – Acesso em 01/08/06. O Trademap também está disponível, em inglês, no sítio do ITC (www.intracen.org). 6 Idem. 7 Idem. 8 Idem. 9 Idem. 10 http://www.sindicerv.com.br/mercado.php – Acesso em 02/08/2006. 11 www.desenvolvimento.gov.br – Acesso em 03/08/06. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mantém o sistema AliceWeb. O AliceWeb disponibiliza estatísticas, em meio eletrônico, das importações e exportações brasileiras, por produtos e países de destino. Para tanto, utiliza o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH). 12 Idem. 13 Idem. 14 Idem. 15 TecWin – Acesso em 04/08/06 16 Idem. 17 Catálogo de Importadores Brasileiros – CIB. Disponível na BrazilTradeNet/PSCI. Acesso em 04/08/06. Brasília, agosto de 2006. ♣ ♣ ♣ 13