Discursos não datados
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Discursos não datados
Governo do Estado de São Paulo Governador Paulo Egydio Martins Discursos 1975-1979 ocupa o posto tem que ter para poder transmitir . E ai daquele que olha: - o governo meramente com a realizagao de uma obra .material! Entao, hoje, ao lado do meu secretario de Justiga, ao entregar este presidio de Itirapina, fazendo uma prestagao de contas do que fiz, do que fizemos no setor carcerario, eu aprovei, tambem, para fazer uma prestagao de contas de como sou l de como agi, de como penso, de como pretendo continuar vivendo, agindo e pensando . Muito obrigado ." 1~I r CT11tan ,71 ITIRA.PITTA DU:UTvTE' A SOMMITDADE TY ITTAUGURA KO DE T'ENTT-TTTC T TA . f 11 :10/78 penitenci'ria-rzodelo de U wi.a ~'ira jua == •="=uePS aWWO- VA ouvi e '. - r fl Jesus Cristo, ha da selves, ; o, does paCses AHis .o misturadaScom o pe satisfa{,l o c aMinho dois roil anon mostr- os homen contlnuamos bm. < s nossas imyerfes_ oes, ~ Ctw %"A. ~ p~~ ~J noss .os defeitos, continuamos ness busca incessan_te xirnar os 5 ele, mas fugindo, %~-sa 4uvia ~ .t . 'UA', CL. e~ no coz~st~uindos Pet , - t4 crime, escol uitas vezes do seu cain7lo . C nomCEkA! a" ` e utopico ealida e A. rres'diosypermit tratados como animals, v~,N, r - obri g ,do3 a constrLiir presidios . 1 eu i-' ~s- r /V6 ge, t eomparavel as meri.ea`Ta -` -'no, desenvolvi os cPo me.i s arro jadA em presiclio VZ- 'w i1M ?-e t~ r~s_~or r e : a sex y em, r~ _es a solucao eulp /iw cF t~,et~ c ty~ J.i /tZ4lK(k q i \ji~ condi oes Nlwr e es so poderiam aumentar violentanente a sua a ressivi SAAeo do zqe Va, u dale E u-na vez de retorno ao seio da soeiedade tora.a_n ru expri mir &„)v &A~ seu sentin .ento de revolta . Passem algurnas horns *c ' zsi-ca a Cases de DetenSao pares entenc er o clue eu e stow dixendo . Bastes ter sitado o RR ~-2, - Recolh :i_ ento Provzsorio de T'enare s~ vi t~' -- que estou c -~ CQV1Vo . Vecret :'r i o bmari cr procuraios Saar de em Dire Ito Penal (!~anoel Pedro Pine rl.te l N volta S4 amp setox s condi,oes oes nzniy: as p zra que 0 vAv~a ser tratado eono hornen . creto, lembro-me bem, no despacho con o secretari_o, da s baixar um decreto do Executivo dando prior - a adr.issao. n o so rvi .nprido a sua pena, recebia um tra,o pi .blico ao detento que tent* dessa socied . de, clue o erlpurr?era de volta pa-tanento dascrirn , M t ~ Lev cLe Em a d-c-,ao do Trabalhador Preso,nspiraCarmeen Pimentel, d cre tario da Jus t i,a,, Q Sao &k/Ad! mais do que dar um ocupacao, l1m ganho, propicia aqu.ela senea,ao de se sentir util do se sentir .part.icipante, J-1, e Goo Cook k -• tt "4. ou a p,.i• A ; 0 t Ov a tL0 1~~ ~ 4 S?' C x1t ~. e s 'tort i • 'aCoi.sa • , es • ar me ~ E a e es q e ;te o~ • : _ • • Ipa GL o V • yH a~, s..e as K.G~L Ct- o„nosso t vbalh . nes e f zemos • Se M • oe ro a ctc o d o clue of feito e o i'l ero.- 70 po M •n to e ga • o e"4 •~ 1 ue m t e s a. o 50, is seu es o secretario ofirmavw up J o problerna nao ester inteirarente reoolvido,\ a ainda A - fazer . E essa e' a caracteristica de uma sociedade dinanbca~ do mundo moderno . I Trais importan to e a afirmativa de urn goverrro quo tern uma visao et--,ca, que lida con a verdade, que lida con a realidad que tondo feito o que fez nao sai a proclam-ar que ele sab- que aruole que precisa da acao do governo ester sen_tir_do o e o gover-- no ester fazendo . E que ten a coraEem, dep;ois de t feito o que foi feito, de afirmar que mais ainda precisa feito . Is o, e nhores, . en junto como zwla prestacao de con s ao povo de mln .h..a ~c ~ .ca do que fiz em men governo, nesso etor carcerario, e clue dei prioridade do nail alto ravell express go de iwa filosofia de governo que nao tote o confr- _to o debate . Aqui estao os jor-- • nalistas que desde o prirmei' • dia era ., que eu assumi o Governo do Estado se acostu mararn a debate aberto, franeo, absoluto con o governador .' Aqui es o o prefeito, os deputados, que sahem clue ja .--mais fu i ao dia a controversia, ao debate . Assim foi na mi- I rh.a mocidade assim sou a ;ora que atinjo o meio seculp de existen-cia, e p- ita Deus que assim eu seja ate' o ultimo instante de rni .nha v. a . E nioto reside aquilo que Deus nos deu .de rnais precioso : iberdade de sermon como soroos, ~ a afirmacao do si mesmo que ca- tin i m na.rve a denr4 . . . dele . Cti # f ti 0 S . 1 Vreio que devo uma prestacao do contas ao povo de minha terra porque trabalho com o dinheiro dense mesmo povo . Me.s nao creio que essa prostacao de contas deva se tornar num piano ambicioso de iropaLganda,Yde um produto de uma marca comercial, que governo nao a cornercio . r,ov rno e :1 t 0 fi que cad v of zpa O 0 e O S 1' of , ai 6s m a acao e Ik Z' Entao, hole, 5-- •~ uma pre to a entregar este preeidio de Itirapina, faze fizemon.nns a-tor carcerario, ta~ le Or' de conts . .. L ria de con- e coma ou, d como IS * o br~~z v o~ annn9'S DISCURSO EM'"ITIRAPINAII/t0/78 L i sc~u R 3-0 S SS c M "0 RECO, . '^ IUENTO NAO DEVE SER UMA EXPECTAT IVA .- • DAQUELES QUE OCUPAM CARGOS DE GOVERNO . ;.: .1TO MENOS RECOMPENSA PELO1 TRABALHO FEITO . MAS HA UM GRAU DE COMPREENSAO QUE NO FUNDO DO CORA9AO DE TOOOS NOS - NOS HOMENS PUBLICOS, NOS POLITICOS, ACALENTAMOS . 0 QUE ME OCORRE, COM UMA CERTA RARIDADE, MAS QUANDO OCORRRE, .COMO HO Gtc•willc-L . JE, A HOMEM QUE SE DED I CA, COMO MANOEL PEDRO P I MENTEL A -C0-1-S-A_ PUBL I CA, EM UMA SECRETARIA QUE 'LIDA COM OS PROBLEMAS MA IS DELICADOS DO ES A TADO, COM ENTENDIMENTOS COM OUTRO PODER QUE E N I o TRIBUNAL DE JUSTICQA, QUE DESEMPENHA A ARDUA MISSAO DE -RE'CUPERAR PRATICAMENTE 50 ANOS DE ATRASO NA AREA PENITENCIARIA, QUE JUNTO COM MEU GOVERNO CONSTROI 77 . FORUNS EM QUATRO ANOS DE GOVERNO, COBRINDO UM TERC9O DE TODAS AS COMARCAS DO ESTADO, QUEBRANDO TODOS OS RECORDES DE QUALQ ER GOVERNO EM QUALQUER EPOCA DA HISTORIA DE SAO PAULO, E*UM HOMEMQUE CE MERE P ESTE GRAU DE GRATIDAO QUE OS SENHORES ACABAM DE LHE PRES IAm . ELE D I V I D I U IJM T I TULO PAM nc -tie tone, _ AL ii i DENTRE OS QUAIS EU ME INCLUO COMO GOVERNADOR DO ESTADO . MAS ESSE TI TULO E SEU, MERECIDAMENTE SEU PELO TRABALHO, PELA DEDICAgAO, PELO ESFOR9O QUE PRESTDU A CAUSA PUBLICA . SE, NO MEU .ENTEND£R ELE SERVE COMO UM PARADIGMA OE HOMEM PUBLICO ., OS SENHORES VEREADORES, REPRESENTANTES DO POVO DE ITIRAPINA, TAMBEM MERECEM ESSE RECONHECIMENTO DO GOVERNADOR DO ESTA DO . OS SENHORES SOUBERAM DAR A QUEM MERECE 0 RECONHECIMENTO POR ALGO FEITO, SEM A ANTITESE DA DEMAGOGIA, SEM A ANTITESE DA MEIA-VERDA OE, QUE E A ANTITESE DA OBRA DE FACHADA, QUE .E A ANTITESE DA OBRA 01 DE CONCRETO, QUE FOGE DOS ASPECTO SUNTUARIO DA COISA PUBLICA . UM A PATICO DIZIA, DE UMA MANEIRA BRILHANTE, QUE 0 NOSSO VIGARIO DA QUE COMARCA DE SAO PAULO ATINGE DOS PEQUENOS 0 MATS PEQUENO, QUE ATINGE AQUELE QUE AO BUSCAR A tSPERANQA TALVEZ,TENHA A MENOR ESPERANQA . DOS QUE TEM MEDO, TALVEZ DOS QUE TEM MATS MEDO DAQUELE SEU REENCONTRO COM A PROPRIA SOCIEDADE, COM SUA MULHER COM OS SEUS FILHOS, COM 0 SEU BAIRRO, COM SEUS AMIGOS . TODOS NOS DESSES HOMENS . QUEM SOMOS RESPONSAVEIS POR CADA UM SASE ENCARNAR ESSE ESPIRITO, QUEM SABE TRADU- ZIR, NUM TRABALHO CONCRETO, 0 QUE SENTE, DENTRO DESSE PENSAMENTO, DESSA FILOSOFIA CRISTA, MERECE A NOSSA GRATIDAO . POR ISSO, ENCERRO ESTA SESSAO EXPRIMINDO A GRATIDAO 00 GO-VERNADOR DO ESTADO PELO GES TO DOS REPRESENTANTES DO POVO DE ITIRAPINA ." D ISCURSO EM IT IRAP INA- 1 1/10/78 e "0 RECONHECIMENTO NAO DEVE SER UMA EXPECTATIVA OAQUELES QUE OCUPAM CARGOS DE GOVERNO . MUITO MENOS RECOMPENSA PELO TRABALHO FEITO . MAS HA UM GRAU DE COMPREENSAO QUE NO FUNDO DO CORACgAO DE TODOS NOS - NOS HOMENS PUBLICOS, NOS POLITICOS, ACALENTAMOS .0 QUE ME OCORRE1 COM UMA CERTA RARIDADE, MAS QUANOP OCORRE, COMO HO JE, A HOMEM QUE SE DEDICA, COMO MANOEL PEDRO PIMENTEL A COISA PUBLI C.A q EM UMA SECRETARIA QUE LIDA COM OS PROBLEMAS MATS DEUCADOS DO ES' TADO, COM ENTENDIMENTOS COM OUTRO PODER QUE E O -TRIBUNAL DE JUSTIqA, QUE DESEMPENHA A ARDUA MISSAO DE RECUPERAR PRATICAMENTE 50 ANOS DE P ATRASO NA AREA PENITENCIARIA, QUE JUNTO COM MEU GOVERNC CONSTROI 77 01 FORUNS EM QUATRO ANOS DE GOVERNO, COBRINDO UM TERgO DE TODAS AS CO Ift MAftt ., qmmolp * QUEBRANDO TODOS OS RECORDES DE QUALQUER GOVERNO EM QUALQUER EPOCA DA HISTORIA DE SAO PAULO, E UN HOMEWO UP NAO MERECE FICAR SEM ESTE GRAU DE GRATIDAO QUE OS SENHORES ACABAM DE LHE - PRESTAR . ELE DIVIDIU UM TITULO COM OS SEUS COMPANHEIROS DE TRABALHO DENTRE OS QUAIS EU - ME INCLUO COMO GOVERNADOR DO E STA.D O . MAS ESSE TI r TULO E SEU, MERECIDAMENTE SEU PELO TRABALHO, PELA DEDICAqAO, PELO ESFOR9O QUE , PRESTOU A CAUSA PU'BLICA . SE NO MEU ENTENDER ELE SERVE COMO UM PARADIGMA DE HOMEM PUBLICO, OS SENHORES VEREADORES, REPRESENTANTES DO POVO DE ITIRAPINA, TAMBEM MERECEM ESSE RECONHECIMENTO DO GOVERNADOR DO ESTA D0 . 0S SENHORES SOUBERAM DAR A QUEM MERECE 0 RECONHECIMENTO POR AL. F GO FEITO, SEM A ANTITESE DA DEMAGOGIA, SEM A ANTITESE DA MEIA-VERDA DE QUE E A ANTITESE DA OBRA DE FACHADA, QUE E A ANTITESE DA OBRA DE CONCRETO, QUE FOGE DOS ASPECTO SUNTUARIO OA COISA P UBLICA . UM A- PATICO DIZIA, OE UMA MANEIRA BRILHANTE, QUE 0 NOSSO VIGARIO DA COMARCA DE SAO PAULO ATINGE DOS PEQUENOS 0 MATS PEQUENO, s .s QUE QUE ATINGE AQUELE QUE AO BUS- CAR A ESPERANQA TALVEZ TENHA A MENOR ESPERANCgA : DOS QUE TEM MEDO, TALVEZ DOS QUE TEM MAIS MEDO DAQUELE, SEU REENCONTRO COM A PROPRIA SOCIEDADE, COM SUA MULHER, COM OS SEUS FILHOS, COM 0 SEU BAIRRO, COM SE"US AMIGOS . boos NOS SOMOS RESPONSAVEIS POR CADA UM DESSES HOMENS . QUEM SAGE ENCARNAR ESSE ESPIRITO, QUEM SAGE TRADUZIR, NUM TRABALHO CONCRETO, 0 QUE SENTE, DENTRO DESSE PENSAMENTO, DESSA FILOSOFIA CRISTA, MERECE A NOSSA GRATIDAO . POR ISSO, ENCERRO 3 ESTA SESSAO EXPRIMINDO A GRATIDAO DO GOVERNADOR DO ESTADO PELO GES TO DOS REPRESENTANTES DO POVO DE ITIRAPINA ." p 0 , a7iL 06 E s 'r-r,-- >.- -r (Diocureo'do governador P lo .Bgddio Martin 0 R .gr1rT ao inau urar o preoldioo de Pirajui, no dia 11 de outubro de 1978 Aincla ha poi .j~po, em Bauru eu afirmava que quern governa deve lidar corn a verdade a deve ter presente a .realidade corno el i ou seja ela boa ma . 0 que acabacios de ouvir, do pronunc aaento feito por S . kxa . o secretario de, }Justica, prof . l anoel Pedro Pirnentel xiais que secretario da Justiga, mais que de gove ;no, umm con_selheiro precioso, +P---+ um amigo querido coloca exatemente a visao etica que l-rocuro transmitir ao povo do rneu Estado ; li dar corn a verdade, lidar corn a realidade . ~ S acaba de fazes urea prestag g.o de contas(ao povo o sr . ~edretario lista . Cumpriu ele uma rni ssao que the fo i outorgada na estrategia de mete ..C6 . que as nu a uo iii govern o . Cu ps .u mais c uttb i."tu4 (100:uiae na prineira reuniao do meu secretariado . Se fize:ros mais neste camipo, que qualcuer outgo goverr_o da historia de Sao Paulo, tinha que ser dito ' que isto ainda nao e suficiente . Sb Glaborarnos um pro jeto de lei enviado a S. 6xa . o mini stro da Justica, aprovado pelo `'on,reaso 1'acional, que re- . Venal forrnulou o conceito de pena no nosso Codig ( bergues, as .casas do albergado, as cri up tzw criaram prisoes 2undaQao do Trabalhador Pre- o znspar cao :Taas, periaita-me, sr . secretario, dizer, de v,,-esposa, d so, Careen, que •c on seu eoragao,--comma- a companheira dedicada, fez con qi tanto v. exa . como eu vencesserios obsta'culos aparentemente inTtra E a on veil ester a iundagao em pleno funcionamento . E o govern se via, se ve a se very se-apre numa terrivel dicotomia : quant'u mais ele prv4~~r _. ,:err,} l- .a. -+^ aprimora a Seoretaria da segYuranca, maior e o numero de mandados de prisao serer cumprimento . E nao ha r)ada mais desmoralizente para um (;overnoue ter um en .minoso com un ndado de prisao pares cumprir e ele ficar em liberdade porque o Eatado nao pode cimprir essa deterainacao da .justica, estimulando ao invee de coibir, prerriando aqucle que device estar I ranquil lode o&_ cumprindo, em' beneficio da familia, pelo crime cometido . -- a vista de todos, .,,~r Cfentamos refo Iulec 1'e aqui em pirajulesta f .rada, que A41--a obra de concepcao nova, iniciada era neu govern e ho je inau u da ao preso uc= viSao' diferente dacuela cadeia hermetica, que podera in-elusive indu it rnui as a tentagao da fu ;a, ryas e urn risco que devenos p,r a_r e correr,para que penitenciaraa realmente recupere o homern para a sociedade e nao o transforme num ar_ir".al tacuado que, oyuando lair daq i, vai corneter outro crime pela revolta que o curaprimento da pena gera no seu intinio . 0 exemplo das casas dos albergados ja e' suficientemente claro para o que conse€, uimos obter na develu- se ver o altissino ndice de recupe .~ C' caQ a fru lies e a socie-dade de homers capazee e validosN, pen: I - 6 l ura.prlr sua sera um trat a-1riento discriminatorio, na propria se ja/reinncorporau sociedade que e' deles tambern* Assim, esters paredes de cor?creto, ester area que hoje inEazruramos, atrae deli existe uma.filosofia, uni pensamento, una ideolo ice, urea estrategia, . que- ineu e overno . wino um todo tentou adotar . live a supreme f elicidade -- e por que nao, diner tive una inspirrac ao - era escolher aaeus auxiliares ." E entre eles, nao Ca)' posso deixar de desta'e maneira toda es- pedal, nao apenas polo: sua culture juridica, fessor criminalista cue R . ^aapenas pela nao apensa pelo granth pro- ua i edicaCao profunda, ma.s •sua roriaa .cuo grincipal :aente pela hunrano t f ser oujeru, cono dente, que "~e . Qnoel human r{3 como urn ir: entel . Nao son feed de us :r as palavras . E use com parcirn unia oe . . ad jetivos Pvr'.anto, .gore, ne .. .. isi, .n to wm , i L"l u _t.; c- sir o comas. porque isto so foi a populacao de meu estado da obra de raeu &ov..rno, .possfvel pela invuigar dedicagao deste homem a quem Sao Paulo fica tanto a de er Por isso, i.:anoel Pedro inientel, meet m .uito obrig em none do o /sua coragem., que caracteriza o seu de raeu Estado . E, sobretudo, carater ; de saber lidar com a verdade, de reludirr a meir verdade dos covardes, daqueles que se escondem nao atras das paremwdes mas das palavra: dos demagc o5 que tentan en anar ao nosso povo ;, lidando naquela face cinzen_ . to da meia verdade :,daoueles que nao afirmam o que a realidade nos demonstra ; dos que nao ten nedo de dizer cue esta ruim e ao uesino tempo, como vei dadeiros a-entes transfornadores dessa soci.edade, os riscos de assuunir o desafio de transformrar o cjue foi encontrado, dizer o que fez e afire--r o que nao fez . Isto, em sintese, que eu carrego de ter gover .quatro at os . L nito obri c do . :k o -este e o major or„ulho . taAo cora esses espfrito, dh?rante_ Discurso do governador Pmlo gcdio Martins ao insugurar o presfdio 91 de Pirajuf, no dia 11 de outubro de 1978 com a verdade e dove ter presente a realidade cono e seja ela boa o que acabamos de- ouvir do pronuncianento feito .por S . £xa . . o secretario da Justiga, da Justiga, male que prof . wanoel Pedro Pimentel mais que secreterio Recd de govern, um con_seiheiro precioso um amigo querido coloca exatamente a visao etioa que rocuro transmitir ao povo ;do rn_eu Estado . .Zi der com a verdade, lidar com a realidade . aoo o sr . sedrota'rio acaba de fazer uma prestag eo de contas povo lista . Cu-apriu ele uma, nissao que the foi outorgada na estrategia de 'neu' governo. priju mais~ que as letras que constan no documento lido na primeira reuniao 'do raeu secretariado Se fizemos mais neste campo que qualcuer outro governo d.a,historia de Sao Paulo, tinha que ser dito - If que'into ainda nao' a suficiente .' Da glaboramos um projeto de lei enviadb a S . fixa . o rninistro da Justica, aprovado pelo '``onrresso 1'acion_al que re 00 fornulou o con :ceito de pena no nosso Codigo enal, m 4v ctiara T/prisoes ( ber_ues, as casas do albergad.o, a cri a 2 ndacao do' Trabalhador Fro so, inspirarao axis, per :iita-me sr . 'secretanio, dizer, de v, esposa, da . Carmen, que con seu coracao corn sua _eomparheira- dedicada, fez con rj tanto v . exa . como eu vencessemoe obstaculos aparentemente inl'tra $ onivei E al' ester a rrundaga:o ; en pleno funcionanento . o govern se via, ,quarto m se've e se very sempre numa terrivel dicotonia : is ele procura levar se ranra & far-lia paulista, . quanto n is F-O a Secretaria da Seyuranra, major a o nurero de niandados ,,.e prisao a sere, ourprirentos .. E nao -ha nada mais desmoralizante pa.ra um z -ue ter um cri minoso con um r andado . de prisao p:tra cumprir e cle ficar eat , .liberdade porque o Estado nao pode curiprir essa deterrsinacao da inves de coibir, preen ando aquele que device ester just ga, estimulando ao ranquilidadeoeq ) cumprindo, em beneficio da, velo crime cometido . familia, Ife,ntamos reformulac e aqui erg Pirajui eeta a vista de todos, wa a obra de concepcaoo nova, iniciada em meu govern e hoje inau&urada, que da ao preso uma visto difere ate dacuela cadeia her:ie`tica, cue podera inelusive induzir *§r muitos a ten agao da fu a, ryas a um risco que deveraos pagan e correr,para,cque penitenciari4 reaImente recupere o home= pares a sociedade e nao o-transforms num animal taeuado que, quando sair daqui, vai coneter outro`crime pela revolta que o cumprimento da pena gera no seu intirno .' 0 exenplo das casas dos albergados suficientemente claro para alt ssimo andice de recuperacao q e conseguimos obter na devolu se ver gap a famClia pena. seja` e a sociedade Ireiocorporaa sociedade ; que e' deles Assim de homens capazes e validos,~~l tanbem, estas .paredes de concrete, esta area que hoje insuguramos, umaestrategia, q auxiliares . E-entre pensamento, urea ideologia, =ell overno como um todo tentou adotar . 'Live a supreiaa felicidade e por que nao umprir-sua seen um tratamento discriminato`rio, na propria atras dela existe lima filosofia urn Fecal ja e nao dizer, tive urna inspirac ao em escolher meus eles,'nao posso deixar de de st 2~e maneira t o da es- apenas pela sua cultura Juridica l nao apena-- pelo grand :, pro- fessor cr iminalista que e, nao,apenas pela sua edicacao profunda ias principaLnente pela sues iorjaarao humanistica c omocoma gents, que "e .!s.noel r'edro ~ ii entel . ser~~o hoa~.--m, PIao sou come axes faoil de usar as palavras . B use con parcimionia os adjetivos' a populacaq de meu estado da obra de meu guv ..rno e porque isto so foi possivel pew invulmar dedicagao deste .homer :a quem Sao Paulo fica tanto a' .lever. Por isso, Lianoel Pedro Pimentel, meu =ito obrit;a en nome.do de meu Estado . E o sabretudo,\6614sua'eoragem que caracteriza o seu carater ; de saber lidar com a verdade ; de re udiur a rieia verdade dos covardes daqueles que se escondem nao atras das pareaKdes mas das palavrag dos demago o5 que tentara enganar ao nosso povo, lidando naquela fase cin_ze__ U to da neia verdade,daqueles que nao afirmam o que a realidade nos demonstra ; dos que nao ten redo de dizer que ester ruim e ao mesno tempo, cono vex dadeiros agentees transformadores dessa sociedadel riscos de assmmir o desafio de transformar o que foi encontrado 1414 diner o que fez e a.firnar o que nao fez . Isto, em sintese, e' o mai or or ?lha w~ s . este estado con esses'esp rito durante que eu carrego de ter govern"co .quatro ai os . T,.7.ito obrigado . Di curso do governador Paulo Egydio Martins, pronunciado em Bernardino de -CAMpos, em 12-10-1978 6 "Enquanto'ouvia o Afranio falar, enquanto ouvia o Alencar mostrar esta e . digao especial do Diario Oficial do Estado, corn 37 mil realizagoes do meu Governo, eu pensava o que deveria ihes dizer . Eu procurava, no ama.go de meu ser colher a mensagem que, neste dia todo especial nesta visita coincidente com o Dia da Crianga, e .coincidente com o dia de nossa padroeira, Nossa Senhora da j parecida, eu poderia lhes transmitir do fundo de meu coragao . "Quando deixar o governo, a 15 de mango do ano que vem, embora parega e : tranhV e cause surpresa, eu nao gostaria de ser lembrado pelas obras que rea : zei, Eu gostaria, isto rim, de ser lembrado pelas ideias, pelo pensamento, pela orientagao que existe por detras cue cada uma dessas obras . "Eu nao sou mestre de obras, eu sou engenheiro, Mas tambem nao sou engenl ro no gaverno de serer humanos e e Sao Paulo . Eu sou o governador de um Estado de 22 milhoes de por eles que eu devo zelar, velar, e sobre eles que, ao apL car o dinheiro publico, eu devo ten a visao de bem aplica-lo . Era. pedi ao meu 'subehefe da Casa Civil, Jorge Ferreira, que procedesse a uma coletanea de mew varios pronunciamentos nestes ultimos quatro anos . Talvez ainda demore uns tri ou quatro meses parox que'esse trabalho fique pronto . Mas la ester a essenciE do meu pensamento . Eatao, quando eu terminei e entreguei ao trafego a via dos Imigrantes, ou agora a via dos Bandeirantes, ou o Trevo de 32, ao a estrada Integragao . . . . (fim da .ftta) . CIE . . . . uma melhor justiga distributiva, para que melhor renda tenha o Pli mea l o Pr6-Nutre, o Gestal . Atas de)d um Gestal, de um Pro-Nutre, de um Poimec ester uma visao que nos temos que ter uma geragao que possa amanhaassumir o nosso lugar em condigoes fisicas e - mentais.de tocar este Brasil para frente . G ~st sobretudo, uma visao poi{tica que a gerar para essas crian9as igualdade di oportunidades com aqu*las criangas que tiveram a fortuna de nascer em lares qupodem lhes alimentar e lhes vestir melhor . :9 uma visao de que a repetencia no primeiro grau se deve, sobretundo, a desnutrigao . E alimentando a mae gestante alimentando a criaaga ate chegar ao primeiro grau, ai aim, elas podem disputar em condigoes de igualdade com as outras criangas de famulias male abastadas, re&lmente uma melhor qualidade de vida para'si . "Nao acredito em governantes mestres de obras . Acredito que as obras saes instrumen~os para servir ao homem . Nao acredito que govern algum possa se dig nificar com as estatisticas de metros cubicos de concreto, de quilowatts produ zidos, de produto bruto incrementadp, de estatisticas de aumento de produ-ao . Acho que tudo isso sao instrumentos preciosos, como a enxada que caves pares plantar o alimento que algumem amanha vai colher_ oo solo aqui em Ber " 1r talvez dificil, no termino de meu governo, nardino de Campos, eu tentar exprimir uma mensagem abstbata coma a at,u3mestou tenfando expimir . Entretanto, saibam os senhores, que eu nao mftj cbxpolitica sem ideias, nao acredito em governo que realiza obras sem anbasamento de um pensamento politico . Eu nao accedito que se possa eonstruir ease futur maior, se todos nos nao olharmos, atras de cada obra, e nao identififiarmos n e, sa obra um instrumento a servico do povq que governar sobretudo, servir ac povo, tentar dar a ele melhores condicoes, sem aquela demagogia do passado, e distribuitivismo falso, sem prometer o que nao se pode dar, o sem falar que somos todos iguais, porque no's nao somos, Aqueles que tem filhc sabem que por male carinho que deem gos seus gilhos, vai encontrar um diferen to do outro . "Ias eu acredito, isto elm, pie 'o ver dadeiro sentimento demodrativo e tratar a todos, que sao desiguain, de uma forma desigual . Dar male a quem ten menos, e exigir male de quern ode mail . examinar "E se formos amanha nmtxdz a estrutura tarifaria da SABFSP, seus numerc seus calculos, suas fichas de computador, mas atras dessa estrutut tarifaria existe um pensamento que traduz na pratica o que acabo de lhes afirmar . Atra dessa estrutura, o homem que mora na periferia gaga uma taxa menor para-a sues agua . 0 homem que mores no Murinbi e tem uma piscina, a um direito que ele ten de ter a sua piscina, mas ele paga uma taxes maior para a agua que vai encher aquela piscina. "Ha nessa distingao, ha nessa area do governo, ha nessa distingao do verno, um pensamento basico, um pensamento politico que lo qu a na realidade aqui4 justifica algueni tentar ocupar um cargo publico . E sem' demagogia, com fran ueza, trazer esse pensamento pare a praga publics, como eu aqui fago t Talvez hajapf aqueles que nao entendam o que tento explicar . Mas se um so entender, eu ja me dou por satisfeito e bem pago . Se um so ente der que o poder da ideia a muito maior que o poder de recursos = que a vontgd de um homem, de cada*um de'per si, a muito mais forte que qualquer governo . "Ai vao entender a obra de minha mulher, a Lila . Al vao entender o que significa espirito comunitario . Ai vao entender que quando se pede o esforgo todos, se pede daqueles que podem dar mais pare aqueles que tem necessidade receber mais . A isso que oo voluntarios estao fazendo, tanto aqui no Plimec com as mww* dezenas e , centenas de voluntarios que foram formados pelo Fur do de Asisitencia Social do Palacio do Governo . Poluntarios, qim, porque foi a decisao de cada um assumir aquela responsabilidade perante a sua comunidadd E na hora em que uma ideia dessa a entendida, a posta em pratica, nao ha for- 9a capaz de segurar o crescimentp de uma nagao . Nao ha demagogia capaz de abalar os alicerces de uma sociedade forte . N o havera ideia espuria nenhuma que possa penetrar nossas fronteiras . Nos teremos conhruido por no's nesmos, por nossa vontade, uma sociedade que no's escolhemos com plena liberdade e mantes essa liberdade como o bem mais precioso que cabe ao homem defender . Este liberdade nao pode vir sem esse sentimento de respons%bilidade pare com o seu . semelhanti. "Entao, meus amigos, aqui ester o que o Alencar chamou de a Bliblia de mec governo . Aqui estaoj listadas as 37 mil realizagoes ate o mes de julho de 1978 . Tudo isto a importante . Mas creiam-me, o mail importante ester em .cada um que ester a voces entenderem qL nesta praga publica, neste dia em Bernardino de CampoE ester na vontade e na determinagao de cads um ser o verdadeiro agente da transformagao, ser o verdadeiro agente e construtor do futuro, que o futuro deste Pais sera aquilo que cada um de no's decidir que deve ser e sera construido pela nossa vojtade, ngscendo de baixo pare . cima e jamais imposto de cima pare baixo . "Creiam-me, que seria mail facil eu enumerar todas as obras de meu governc que eu as tenho praticamente de cor na minha cabega . C'eiam-me que mail dificil eu exprimir este sentimento que 17 anos . A razao de eu estar na politica a e a muito o que me empolga desde os meus porque*eu acredito no poder das ideias . A razao de eu ter submetido os meus leis filhos ao sacrificio da ausen cia do pai e da mere na major parte do das horas do dia, a porque eu e Lila acr( ditamos no poder das ideias, A razao, hoje, de eu estar aqui pregando essas ideias, a porque eu acredito no povo de minha terra, no povo de Bernardino de Campos, no povo de Sao Paulo, no povo brasileiro . "E eu espero, como todo agricultor que semeia o seu chao, que ao olhar para,% as cercas, para o curral, para o silo, pare o trator, ele saiba como eu se que tanto a cerca, como o curral, como o silib, sao elementos acessorios, que e lee so existem pare poder amparar a produceo que'sai da terra . E para que essa produgao saia da terra, alguem tem que are-la, e semea-la e depois colhe-la . As sim sao"as obras de meu governo . Como as cercas, os currais, os silos . Eu estc agora, no fim de meu .foverno, sentido que a terra ester arada . Estou tentando semea-la com ideias . Deus queira que o tempo seja propicio, que venba uma boa aguada, que essas sementes venhoa a germinar e que todos no's outros possamos i dia, de mans dadas, nos dar ao trabalhq da colheita, da coiheita das ideias . \\ Discurso do governador Paulo Egydio Martins, pronunciado em Bernardino de rGAM pos, em 12-10-1978 "Enquanto ouvia ^AfranioVfalar, enquanto ouvia i Alencar tfno3trar está edição especial do Diário Oficial do Estado, com 37 mil realizações do meu Governo, eu pensava o que deveria lhes dizer. Eu procurava, no âmago de meu ser, colher a mensagem que, ne3te dia todo especia} ne3ta visita coincidente com o Dia da Criança, e coincidente com o: dia de nossa padroeira, Nossa.Senhora da Aparecida, eu poderia lhes transmitir do fundo de meu coração. h 4ttáftâtrrdôixar o governo, a. 15 de março do ano que vem, embora pareça es- tranho/ e cause surpresa, eu nao gostaria de ser lembrado pelas obras que reali sei,. Bu gostaria, isto sim, de ser lembrado pelas ideias, pelo pensamento, pela orientação .que existe por detraa de cada uma dessas, obras. \ "Eu não sou mestre de obras/ eu 3ou engenheiro, Mas taiab&i não soii engenhe ro no governo de São Paulo. Eu sou o governador de um Estado de 22 milhões de \ seres humanos e.e por eles que eu devo zelar, velar, e sobre eles que, ao apliy car ò dinheiro publico, eu. devo. ter a visão de bem aplicá-lo.. Eu .pedi ao meu ' 3ubchef e da Casa Civil, Jorge Ferreira, que procedesse a/tuna coletanea de meus vários pronunciamentos nestes últimos quatro anos. Taivp^ «i.r?.c!Q ^'-^cro -cs.z trcí ou quatro meses parati que esse trabalho fique pronto. Mas lá está a essência do meu pensamento.(Então, quando :eu. terminei e entreguei ao tráfego a via dos Imigrantes, ou agora a via dos Bandeirantes, ou o Trevo cie 32, ao a estrada da Integração.:.. . (fim da fáta).\ •'• •• uma melhor justiça distributiva, para que melhor renda tenha o Pli4 inec, o Pr6—Nutre, o G-sstal, Atas de>{ um G-estal, de um Pró-ITutre, de um P^imecJ esta uma visão que nos temos que ter uma geração que possa arnanhaassumir o nosso lugar era condições físicas e mentais de tocar este Brasil para frente.» •^èt^ sobretudo, uma visão política que é gerar para essas crianças igualdade de oportunidades com aquelas crianças que tiveram a fortuna de nascer em lares que podem lhes alimentar e lhes vestir melhor, E uma visão de que a repetência no primeiro grau se deve-, sobretundo, à desnutrição. E alimentando a jnae_gestante, alimentando a criança até chegar ao primeiro grau, aí sim, elas podem disputar em condições de igualdade cora as outras crianças de famílias mais aba3tada3, realmente uma melhor qualida.de de vida para si, "Não acredito e:r£ .gcver-nant^-^stres de obras. Acredito que,as obras são instr!Jmen;tos para servir ao homem, líão acreâ±%Õ~l^-~^,z^TnQ algum- po3sa se dignificar com as estatisticas de metros cúbicos de concreto, ' ziclos, de produto bruto incrementado, de estatísticas de aumento de produção. Acho que "tudo i3so são instrumentos preciosos, conio a enxada que cava o solo plantar o alimento que algumêm amanha vai colher. - ';• \ ./-' • I : t "É talvez difícil, no término de meu governo, iptfloaqpíxaiSgaHãs aqui em Bernardino de Campo3, - eu .tentar exprimir uma mensagem abstpata como esta, que es. , acredito em tou tentando expimir. Entretanto,, saibam-os senhores, que'eu não acãx±£àxpol tica sem ideias, nao acredito em governo que realiza obras sem embasamento de.um pensamento político. Eu nao accedito que se possa construir maior, se todos nós nao olharmos,.atras-de cada obra, esse futuro e não identificarmos nes- sa obra um instrumento a serviço do povç que'governar é, sobretudo, servir ao povo, tentar dar a ele melhores condições, sem aquela demagogia do passado, sem o sfttffrirTreiEDefedcssy distribuitiyiismo falsoj sem prometer o que nao se pode dar, sem falar que soínos todos iguais, porque nos não somo's9 Aqueles que têm filhos sabem que por mais carinho que dêem aos seus gilhos, vai encontrar um diferente do outro. ' . y "I:Ias eu acredito, isto sim, que o ver.dadeiro sentimento democratizo é tratar a todos, que são desiguais, de uma forma desigual» Dar mais a quem tem menos, e exigir mais de quem pode mais. a estrutura tarifaria da SABE3P, seus números^ "S se formo-ss=ajnaníg-,'SK'fci-3ifex examinar seus cálculos, suas fichas de computador, mas atrás dessa estrutura tarifária, existe um pensamento que traduz na prática o que acabo de lhes afirmar. Atrás uossa waL.Lu.uuj.-fci, o homem que .mora, na periferia pf-g?- uni?, taxa menor para. a cus, agua. 0 homem que mora no Murnimbi e tem uma piscina, é um direito que ele tem de .ter a sua piscina,, mas ele paga uma taxa maior para a'água que vai encher/f aquela piscina.. . . • "Ha.nessa^distinção, há nessa área do governo, há nessa distinção do governo, um pensamento básico, um pensamento político que e na realidade aqui- lo quex^jisrf:xEaxK5^Kmx justifica alguém tentar ocupar um cargo público. E sem n • . f r a n a u e z a . .. , • . v-- . deir.ôgogia, com ^irasxaxsc,'trazer esse pensamento para a praça puSlica, como eu aqui faço» Talvez hajayí aqueles que não entendam o que tento explicar. Mas se um só entender, eu j.á me dou por satisfeito e bem pago. 3e um so enten-, -, .n ' . ' • _ , _ . der que o poder da ideia e muito maior de um homem, de cada um de per si, ' ' * recursos, . , . que o poder de a^KEXstfdp que a vontg.de é muito mais forte que'.qualquer governo. "AÍ vão entender a obra de minha mulher, a Lila. AÍ vão entender o que . significa espírito comunitário. Ai vão entender que quando se pede o esforço de todos, se pede daqueles que podem dar mais para aqueles que tem necessidade de receber mais. É isso que os. voluiitár^osj^es^o fazendo, tanto aqui no Plim^c—*^* com as Esxfcanas dezenas e eeri£e^-;sr~de voluntárTõ^>t^?^foram formados pelo Fun. do de As^sitencia Social do Palácio do Governo. Voluntários, sim7 porqus fox""^sit a decisão de cada um assumir aquela responsabilidade iJerante a sua comunidade. E na hora em que uma ideia dessa é entendida, é posta em prática, nao ha for-: ça.capaz de segurar o crescimento de uma nação. Nao há demagogia,capaz de abalar os alicerces de tuna sociedade forte. Hao haverá ideia espúria nenhuma-W i/-\ r ^ue r.ossa penetrar nos3a3 fronteiras. Nos jçHsxxkeM teremos conátruido por nós i^smos, por nò3sa vontade, uma sociedade que nós escolhemos com plena liberdade e manter essa liberdade como o bem mais precioso que cabe ao homem defender. Eate liberdade não pode vir sem esse sentimento de responsabilidade para com o 38u semelhante. ' . '• A? "Então-, meus amigos, aqui esta o que o Alencarfchamou de a Bliblia de meu governo. Aqui estão;/ listadas as 37 mil realizações até o mes de julho de 1978. tudo isto e importante. Mas creiam-me, o mais importante e vocês entenderem que esta em cada um que está nesta praça pública, neste dia em Barnerdino de Campos, esta na vontade e na determinação de cada um ser o verdadeiro agente da transformação, ser o verdadeiro agente e construtor do futuro, que o futuro deste Pais será aquilo que cada um de nós decidir que deve ser e será construído pe- la nossa vontade, nascendo de baixo para cima e jamais imposto, de cima para baixo. . • . "Creiam-me, que seria mais fácil eu enumerar todas as obras de meu governo, que.-eu as tenho praticamente de cor na minha cabeça» Ga?eiam-me que é* muito mais .dificil eu exprimir este sentimento que è* o que me -empolga desde os meus 17 anos. A razão de eu estar na política é porque eu acredito no poder das ideias. A razão de eu ter submetido os meus seis filhos ao sacrifício da ausên;i cia do pai « do. mãe na inaxrar parte rio das horas cio'dia, j é porque eu e !Lil ei ç A razão, hoje, de eu estar aqui pregando essas iditamos no poder, das ideias deias, é* porque eu acredito no povo de minha terra, no povo de Bernardino de Campos, no povo de São Paulo, no povo brasileiro. . . I( E eu..espero, como todo agricultor que semeia o seu chão, que ao olhar pa- [ ra/ as cercas, para o curral, para o silo, para o trator*, ele saiba como eu sei,! que tanto a cerca, como o curral, como o silíb, sao elementos acessórios^ que e- j les só exi3tem para: poder amparar a produção que'sai da terra, E para que essa í produção saia da terra, alguém tem que ará-la e semeá-la e depois colhera. AÍ sim sao'as obras de meu governo. Como as cercas, os currais, 03 silos. Eu estou agora, no fim de meu Cffoverno, sentido que a terra está arada. Estou tentando semea-la com ideias-. Deus queira que o tempo seja propício, que venha uma boa aguada, que essas sementes venhas a germinar e que -todos no3 outros possamos um j &iá, de mãos dadas, nos dar ao trabalho da colheita, da colheita das ideias. r M 1aTlLOG2r~i T X T-0 rt-= Dxocursoiogovernador* Paulo Egydio r~iartins Numa terra de homens - acostumados a trabalhar o solo . ni ma terra, do agricultores e pecuaristas, nao ha quem nao saiba qua em se plantando tuna semente est6ril e incapaz de gefminar e crescer, de dar seu fruto, posses algu6m sequer compensar o esforco da iabuta diaria . lid 'aqueles que tom uma luta est6ril, que nem a semente, . que sabem fazer(, exiticas com a maior facilidade, que a solucao dose problemas mas sao incapazes de indicar, de promover eles apontam . Como os velhos eunucos das cortes imperials do passado, eles podem sa,-/ ber como se faz, mas sao incapazes de fazer . Eu lhes digo isso abrindo minhas palavras aqui em Piraju porque uma plateia de homens e mul'heres adultod, -praticemente neste Dia a urea hora da tarde, neste dia da Crianca, que Aparecida, nossa patrons abre a comemoracao internacional do Ano da Crianca, debaixo deste sol causticante, ~~~ lug;-ty euiawii . av Uts ~j's~ de N . S . I ih. estaj aqai agora para ouviraeg es'uao 6upui'taiido es ie calor C porque esper a ouvi de n6s, politicos, alguma coisa 6ria, franca , Teal e objetiva . Nao me l emb.r o nunca na min-ha vida de ter f ugido a um debate . Nao me lembro nurica na minha vida de ter fugido a uma luta . Ganhei, perdi, fui derrotado e fui vitorioso e aprendi eedo que a derrota e a vitbria f azem parte de um mesma moeda,, sao apenas faces difer enter deosa moeda . Elas nao sao ao _ater istintas, elas nao devem atemorizar a 'homema capacidade de realizar, i elks nao devem atemorizar ao homem ao ter capacidade de dizer a quilo que w cpesa 00* . E eke pensa, agrade ou assim sou eu . Eu nao culpo o eng . Artur, chefe . da 78 Diretoria Regional do - ~ze quando fazia seu pronunciamento, referiu--se 'a .s obras do DER e as obras da DERSA . E ele referiu-se com muita propriedade as prioridades fundamentais de meu Governo, prioridades que levaram em consideragao os pontos mais dramaticos que afetavam o povo de meu Estado, principalmente aquele indice, . que me envergonhav a como paulista, mar que me envengonhav a mais ainda como ser humano .i o SWAwAs de termos na area metropolitana de Sao Paulo o maior Indi- ce de mortalidade inf antil do Brasil, superior ao de passes africanos e asidticos . Como viver no Estado mais desenvolvido d© Brasil,ma tondo a . vt~s maior Capital, e admitir que morressem criangas d-ebaixo de nossas~ e 01 nada se fi zesse, porque havia aqueles que pensavam que ~f azer polity ca era meramerite construir-obras que o . povo pudesse vev E que enterrar 41 canos era obra que o povonao veria? Entao, enterravam-se criancinhas . Eu L preferi enterrar caros para que nao mais se enterrassem criancinhas- . At6 junho deste ano, meu Governo investiu e ,'~gua e esgotos neste Estado 40 bilhoes de cruzeiros novos . Recebi a Sabesp com 3 munic .pios, hoje ela tem 209 municipios . Recebi o Litoi~a1 Norte f- Sul totalmente poluido, construi o emissArio submarino de Santos, que jA despoluiu as praias de San- 7a, tos . Estou construindo agua e esgoto de Ca .nan6ia, na fronteira do ParanJ a Ubatuba Mirim, na fronteira do Estado do Rio de Janeiro . Ontem inaugurei en, 'Pirajui a mais moderne presidio cue que se tem conhe,, . cimEnto Pm 1:Prn nnc ran' 't a T'm Saibam que em 50 anon da hist6ria penitencilria deste Estado, Sao Paulo me entregou 5 .300 vagas ; eu deixo Sao Paul& com vagas construida~ m meu Governo da ordem de 3 .890, ou se ja, 70% 1 -9 fo ' ao que f of construldo nos dltimos 50 anos . construfdoV em 4 anos em relacao Os srs . hao de me perguntar : "Mas, governador, ist, algo que orgulha 111 um governo, construir cadeiass e presidios?" Respondo parry aqAes que nao • sa- bem da verdade : os srs . precisavam ver, constatar, como eu constatei, como A viviam os presos numa cela construida para quatro presos eu vi, com meus 0Thos 25 homensl la dentro . Os srs . prescisavam ver a forma de esses homens serem tratados . Entao, o nosspresidio tinha se tornado uma universi d.sd^ do crime . Homem preso saia_-de 14 com uma revoTta c-natra a sociedade, is cometer ou'ro crime imediatamente, porque nao havia possibilidade de suportar o tratamento que ele estava recebendo . Recebi esses dado s, sendo que o dltimo governador que teve oportunidade dt . fazer tuna reforma profunda no sea quadro de funcionario ainda foi Washing- Piraju ton Luis . E criei o chamado Projetao, a lei complementar 180, e 3 aqui estao as professoras ouvindo as ininhas palavras . DTeu governo executou Magist6rio, porque o primeiro pela Assembl4ia dependia de regularentacao dois Estatutos do Estatuto do Magist6rio - aprovado minha . . E agora esta semana a Assembl6ia acaba de aprovar um segundo Estatuto do Magisterio . 0 que o Artur esqueceu de falar 4 que hoa 30 anos o DER aguardava o seu quadro e naquela cerimonia memorAv .el em Campinas, Artur, assinei o quadro definitivo do DER . Nao you continuar a anunciar as obras do meu Governo . Quem tiver curio" sidade que leia no Did .rio Official de uns 15 dias atras, que estdd tudo escrito 16 . Eu f~i o primeiro governador deste Estado, da veiha Rept5blica Republica, que publicou~ municipio por municipio, uma por uma„ das Y ~+L'iJ0 que desmintam o que esto . publicado d no Gp1111C.1.(1 Dio.rio y1~(AFJIIVC~, Oficial . cL a Nova realiza- Sao 3? .500 realizacoes em menos de 4 anos de governo . Por que isso foi possivel numa 6poca de crise, num perlodo Josm em que o petr6leo convulsion nou as economias mass recentes? Carrego um orgulho dentro de mim comp paulista e como governador dos aulistas : foi no meu governo que r Sao Paulo tor- nou-se a segunda economia da America Latina, sendo a primeira a do Brasil . Abaixo de to ano, Sao Paulo, a Argentina, M6xico, .Venezuela, Peru e todo o resto . EsJ Pates Sao Pau&o atinge uma renda de 3 .000 per cdpita, o que coloca Sao Pau- lo com o dobro da renda national e o aproxima dos passes industrializados . Se foi possivel f tudo isso no • meio de uma crise foi exatamente asta minha atencaoexatamente a razao'por que isso foi feito . Que a crise foi feita pare ser enfrentada . A crise pode 6 estimulo abater os ^ a uem quer progredir, para quern quer cresce .r, quer progredir e quer crescer . Sao Pau fracos . A crise t Sao 1"aulo um povo que sabe dar a respost f we Sao Paulo deu ester resposta, a resposta ester dada . Piraju -4- Conteste quern tiver a capacidade de contestar . Fstou aqui em praga pcblica aberto a qualquer debate sobre qualquer assunto, • corn quern quer que saja . Agora, nao admito aquela figura da senente est6ril, a figura do eunuco, a figura daquele que sabe apontar os problemas, sabe fazer a critica, mas 6 incapaz de dar a solug ao - . Nao admito que trabaQha corn a meia verdadg, porque ningu4m .pode ter a pretensao de tornar a terra ~Lun paraiso perdido pelo pecad original . N6s carregamos um fardo pesado de problemas e assirn foi nas geragoes que nos antecederam e assim sera nas geragoes que virao a nos suceder . ester a nossa missao, por6m enfrentando .de frente os problemas, oferecendo o peito . para o combate, jamais virando' as costas . Se cicatrizes tigere que ocorrer, que ocorram em nosso peito, jamais em nossas costas . Neste momento, em que o Prasil caminha no desenvolvi ` promoveu er , mento politico democr6tico, gragas ao presidente Ernesto Geisel, que .=4t::t~ce- as reformas que o Con .-resso Nacional acaba de aprovar ; num pals onde houve a .. 1'1U ..~.` a ac" •V 1tla1.I1 4 l+v j c., , yr i a„ ~ 11 " ._ U ab emc.. 7, w/ ,~ .a•l fai ,nu~ a4 c o . . . . ~ . .~~ . ~. con .ra, mas num pals onde ho je assistimos 'a censura da iraprensa p-, ra corn o /' .governo, porque ela nao' conta a verdade do que o governo f az, num pals que deseja mais liberdade ; num pals que, pares -ter essa maior liberdade, tern que ter maior responsabilidade, 6 preciso que cada homer, que cada mulher, que cada jovem se integre na verdade, se defines, tome uma pos :iga.o e lute por suas id4ias, porque democracia 6 a gerencia do conflito, porque democraci 6 definigao de princlpios, porque democracia .6 urea visao 6tica 1q moral e, sobretudo no Brasil, social, corn os problemas que enfrentamos . Torque 6 preciso que haja coragem, para ningu6m se abater corn as crises, pares ningu6m f ugir da verdade, para se lidar corn a realidade, que s6 assim construiremos um pals para n6s e para nossos filhos ,o1 Discursodogovernador :& Paulo Egydio Martins em Piraju, no dia 12/10/1978 Wuma terra de homens acostumados a trabalhar o solo numa terra de agrieultores e pecuaristas, nao ha quem nao saiba que em se plantando uma semente esteril e incapaz de geAminar e crescer, de dar seu fruto, a algu6m sequer compensar o esforgo da 4abuta dian a . possa Ha aqueles que tam uma luta estfril, que nem a semente, que sabem fa, criticas com a maior facilidade, mas sao incapazes de indicar, de promove : a solugao dose problemas que eles apon*am . Como os velhos eunucos das cprtes imperiais do passado, eles podem s ; ber como se faz, mas sao incapazes de fazer . Eu lhes digo isso abrindo mij palavras aqui em Piraju porque uma plat6ia de homens e mulheres adultod ;_. praticamente h uma hora da tarde, neste dia de . N . S . Aparecida, nossa -pati neste Dia da Crianga, que abre a comemoragao international do Ano da Criai debaixo deste sol causticante, ~, esta~ aqui agora para ouv : lugar comum . Se os y ski's . estao suportando este calor & porque esperam ouvi] de n6s, politicos,, '4'alguma coisa seria, franca , leal e objetiva . Nao me lembro nunca na minha vida de ter fugido a um debate . Nao me bro nunca na minha vida de ter fugido a uma luta . Ganhei, perdi, fui derrc do e fui vitorioso e aprendi aedo que a derrota e a vit6ria f azem parte de uma mesma moeda, sao apenas faces diferentes dessa moeda . Elas nao sao ao ter distintas, elas nao devem atemorizar a homem a capacidade de realizar, elas nao devem atemorizar ao homem ao ter capacidade de dizer a quilo que ck1ca O Ch . E e$e pensa, agrade ou assim sou eu . Eu nao culpo o eng . Artur, chefe da 76 Diretoria Regional do DER, que quando fazia seu pronunciamento, ref erlu-se ?as obras do DER e as obras da DERSA . E ele referiu-se com muita propriedade as prioridades fundamentai6 meu Governo, prioridades que levaram em consideragao os poritos mais dramAticos que afetavam o povo de meu Estado, principalmente aquele indice, que me envergonhava como paulista, mas que me envergonhava mais ainda como ser humano .j 0 *e de termos na Area metropolitana de Sao Paulo o maior ind -zcede mortalidade inf antil do Brasil, superior ao de passes africanos e asiAticos . Como viver no Estado mais desenvolvido dm Brasil,~ tendo a maior Capital, e admitir que morressem cri angas debaixo de nossas e nada se fizesse, porque havia aqueles que pensavam que Afazer politi ca era meramente construir obras que o povo pudesse ver 1 ? E que enterrar u cans era obra que o povo nao veria? Entao, enterravam-se criancinhas . Eu preferi enterrar canon par a que nao mais se enterrassem criancinhas . Ate junho deste ano, meu Governo investiu e Agua e e'sgotos neste Estado 40 bilh3es de cruzeiros novos . Recebi a Sabesp com .3 municCpios, hoje ela tem 209 municipios . Recebi o LitoraJ Norte € Sul totalmente poluldo, construi o emiss"ario submarino de Santos, que ja despoluiu as praias de San- ton . Estou construindo Agua e esgoto de Cananeia, na fronteira do Paranj, J a Ubatuba Mirim, na froniteira do Estado do Rio .de Janeiro . Ontem inaugizrei em Pirajui . e mais moderns presidio cue que se tem conhe, cimento em tempos recentes . Em seguida, em Itirapira, inaugd'rei um segundo t, J Saibam que em 50 anos da hist6ria penitenci .ria d este Estado, Sao Paulo me entregou 5 .300 vagas ; eu deixo Sao Paul& com vagas construida m meu Governo da ordem de 3 .890, ou seja, 70% dumpm construido/ em 4 anos em relacao ao que foi. construldo nos C.ltimos 50 anos . Os srs . hao de me perguntar : "Mas, governador, isto 6 algo que orgulha 4 um governo, construir cadeias e presidios?" Respondo para aqu`les que nao sabem da verdade : os srs . precisavam ver, constatar, como eu constatei, como a viviam os presos numa cela construida para quatro presos eu vi ,~com meus 0Thos 25 homensl la dentro . Os srs . prescisavam ver a forma de esses homena serem tratados . Entao, o nosso residio tinha se tornado uma universidade do crime . Homem preso saia de 14 com uma revolta contra a sociedade, is comete outro crime imediatamente, porque nao havia possibilidade de suportar o tratamente que ele estava recebendo . Recebi esses dados, sendo que o Ciltimo governador que teve oportunidade da fazer uma reforma profunda no seu quadro de funcionario .ainda foi Washing Piraju -3- ton Luis . E criei o chamado Projetao, a lei complementar 180, e aqui estao as professoras ouvindo as minhas palavras . Met. gbv-erno executou dois Estatutos do Magisterio, porque o primeiro Estatuto do Magist6rio aprovado pela Assembl6ia dependi a de regulamentacao minha . E agora esta semana a Assembl6ia acaba de aprovar um segundo Estatuto do Magist6rio . 0 que o Artur esquecea de falar 6 que hd 30 anos o DER aguardava o seu quadro e naquela cerimonia memordvel em Campinas, Artur, assinei o quadro definitivo do DER . Nao you continuar a anunciar as obras do meu Governo . Quem tiver curiosidade que leia no Didrio Oecial de uns 15 dias atrds, que estd tudo escritc ld . Eu f i o primeiro governador deste Estado, da velha Repdblica a Nova Rep .blica, que publicouj municipio por municipio, uma por uma, das realizatoes de governo . E submeto ao crivo da oplniao pOZblica, que desmintam o que estaa publicado no Didrio Oficial . a oposicao, para Sao 37 .500 realizagoes em menos de 4 anos de governo . Por que isso foi possivel numa 6poca de crise, num periodo Jftm em que o petr6leo convulsiox nou. as economias mais recentes? Carrego um orgulho dentro de mim como paulista e como governador dos Faulistas : foi no meu governo que Sao Paulo tornou-se a segunda economia da Am6rica Latina, sendo a primeira a do Brasil . Abaixo de Sao Paulo, a 'Argentina, M6xico, Venezuela, Peru e todo o resto . E : ddQ~~s to ano, Sao Pau&o Atinge uma renda de 3 .000apita, o que coloca Sao Pat lo com o dobro da renda nacional e o aproxima dos passes industrializados . Se foi possivel f azer tudo isso no meio de uma crise foi exatamente asta minha atengaoexatamente a razao por que isso foi feito . Que a crise foi feita" para ser enfrentada . A crise pode abater os fracos . A crise 6 estimulo para quem quer progredir, para quem quer crescer . E Sao Eaulo quer progredir e quer crescer . Sao Paulo tem um povo que Babe dar a respost ewe Sao Paulo deu esta resposta, a resposta esta ai, esta dada . Firaju -4- Conteste quem tiver a capacidade de contestar . Fstou aqui em praga p6blica aberto a qualquer debate sobre qualquer assunto, corn quern quer que 01 sLja . Agora, nao admito aquela figura da semente est6ril, a figura do eunuc , a figura c aquele que sabe apontar os problemas, sabe fazer a critica, mas 6 incapaz de dar a solugao . Nao admito qu7trabaeha corn a meia verdadg, porqu , ningu6m pode ter a pretensao de tornar a terra #um paraiso perdido pelo pecado'original . N6s carregamos um f ardo pesado de problemas e assim foi nas g ragoes que nos antecederam e assim sera nas geragoes que virao a nos secede : E esta a nossa missao, por6m enfrentando de frente os problemas, oferecendo o peito para o combate, jamais virando as costas . Se cicatrizes tigeren ue ocorrer, que ocorram em nosso peito, jamais em nossas costas . ,A(este momento, em que o Brasil caminha no desenvolvi" promove mento politico democrdtico, gragas ao presidente Ernesto Geisel, que as reformas que o Con .:°resso Nacional acaba de aprovar ; num pals onde houve a censura de imprensL3 6 verdade, n6s sabemos, eu fui um dos que lutaram contra, mas num pals onde hoje assistimos 'a censura da irnprensa ppra corn o governo, porque ela nao conta a verdade do que o governo f az, num pals que deseja mais liberdade ; num pals que, par a ter essa maior liberdade, tern que ter maior responsabilidade, 6 preciso que cada homem, que cada mulher, que cada jovem se integre na verdade, se defina, tome uma posigao e lute por seas id6ias, porque democracia 6 a ger6ncia do conflito, porque democraci 4 definigao de principios, porque democracia 6 uma visao 6tica '/ (W moral e.,sobx tudo no Brasil, social, corn os problemas que enfrentamos . Porque 6 preciso que haja coragem, para ningu6m se abater corn as crises, para ningu6m f ugir da verdade, para se lidar corn a realidade, que s6 assim construiremo : um pals para n6s e, para nossos filhos DISCURS0 DURANTE INAUGURAr; O DE' TREVO DE ACESSO A BROTAS MEMORAVEL NOITE, NESTA 6V~W _vl \s E )&'MANE IRA 12/1P/78 dv- PREFEITO LOURIVAL JAUBERT DA SILVA BRAGA AFET WAY64AM C0M QUE E S T 0 U SEND0 EU IHES CONTE UM POUCO DE MIM MESMO, 1Q,t4 SE - FAZ 0A4t,44A- REMINISCEN- VONTADE ENTRE AMIGOS . ESTE ANO, NO D1A 2 DE CIA MAIO t COMPLETEI 50 ANOS . jTRECHO INCOMPREENSIVEL : MAL GRAVADO . . .J . . . QUAN A ESCOLA POL-1T£CNICA Do RIO DE JANEIRO . PARA LA FUI SAO PAULO, QUANDO MEU PA1, ENCENHEIRO DO ESTADO, F01 CONVOCADO PARA .CONSTRUIR A PRIMEIRA USINA SIDERURGICA DO BRASIL, A USI NA DE VOLTA REDONDA . I1MEU AVO TAMBEM ERA ENGENHEIRO -e, EM ,912 ` DO ESTADO, 4V p"V+ ULTIMAS OBRAS DE ESGOTO NA BAIXADA SA AGORAA QUASE 70 ANOS DEPOIS, AS RETOMEI QUANPO INAUGU-f}v-o V~ ..I~ f V vCrvninn f IrV UG Vf'~IV I VQs ~c.rAJC 1~PAt V V M L . .ILA, WVANUV tLA I 0 ~' -I T I STA,,~ I „G . ESTA T INHA 17 ANDS$ kA,^^A/ LHOS, SETS HOMENS E\ CAqULAe JMJ COMPANHE IRA ME DE UJSETE F,MEU FILHO IAIS VELHO, QUE CARREGAVA MEU NOME, PAULO EGYDIO, AOS DOTS ANDS DE IDADE VE10 A FALECER EM UM DESASTRE DE AUTOMOVEL . APREt4DI 0 SOFRIMENTO DE UM PAI QUE, AO COLOCAR A ESPERANCA NUM FILHO QUE JA FALAVA, r W VEM A PERDEV~, PELA MAO DE DEUS . 01 % t Pd C A S- SISTI A LUTA DE MEU PA1 QUE, OURANTE A GUERRA, PROCURAVA ERGUER AQUELA USINA DE VOLTA REDONDA, QUE SIGNIFICAVA A EMANCIPAgAO INDUSTRIAL DO BRASIL . LUTEI COMO ESTUDANTE DEFENDENDO AS 111/4 toEIAS DEMOCRATICAS E CHEGUEI A ASSUMIR A PRESIDENCIA DA UN1AO NACIONAL DOS ESTUOANTES . COMO ENGENHEIRO, PERCORRI ESTE PA -IS DE NORTE A SUL~ CONSTRU I 0 PR IME IRO 'FR I GOR IFI CO CM MACAPA, NO AMAPA ; OS SERVIQOS DE AGUA E ESGOTOS DE BELEM DO PARA ; SILOS NO Rio GRANDE DO J SUL ; ESTRADAS NO PARANA ; SANEAMENTO BASICO EM S-AO PAUL-O, NAO ME LEMBRP NUNCA, DEPOTS DOS MEUS 17 ANOS, DE TER PARADO DE LUTAR . MAIS RICO EM MINERIO DE FERRO . DEPOtS, EM BAUXITA E PRODUZ ALUMIN10 . DEPOTS, EM CALCAREO, QUE PROD IMENTO, DEPOTS, EM QUE DAS DTACUA, QUE PRODUZEM EN A ELETRICA . DEPOtS, NO SEU SOLO DADIVOSO, QUE P - •= SZ . ALIMENTOS E QUE ALIMENTA 0 GADO ; DOS SEUS RIOS--E -DOS SEUS MARES, QUE PRODUZEM 0 PEIXE . COMO ENGENHEIRO, CO MO ESTUDIOSO DOS PROSLEMAS BR .ASILEIROS, AOS 36 ANOS DE I DADE , SENDO 0 CAgULA DO 11ESTE QUE FOI Nil/ MINISTRO DE ESTADO CASTE 0 BRANCO ! PARA SE _ /b'6/ HUMBERTO DE ALENCAR VERDADEIRA RIQU ZA DESTE PAIS, QUE .N.ESTE ALGO RESIDE UM SEG DO i DAQUELE QUE PRETENDE D EM QUE NASCEU, PELA VIDA AL GO-QUE r PU BLICA, A CIDADE EM Q UE NASCEU, NO I E A tF i CAR OO1, MEU ENTENDER t DENT I NI STER I Poi PRESTAR OU 0 MUNICIPI CEO . NESTE PA1S,HA UMA FORqA QUE NOS .MESMOS, DO CONTATO, NOSSA MAO TEMOS CAPACIDADE DE GENTE 9 NOITE, AO NOSSO POVO } A VOCES QUE BASICA QUE PROPICIOU A SAO PAULO RA SUPREMA TIVE EU, QUE ENQU TAO SENHORAS DAR ER 0 VA A'MAIOR VIRTUAL1DADE . Eu AQUI ME REFIRO SENTADOS A NESTA QUE SAO PAULO E HOJE . HON- TO GOVERNADOR DESTE ESTADO VI COMO 0 MEXICO, COMO (DESAPARECEU A GRAVACcAO) , . APENAS DO QUE A ECONO- . ESTAO VOCES, JOVENS, i SAO LATINA A QUE . ME OUVEM, OS SENHORES E E CABELOS GRISALHOS QUE AQUI OMO EU, EM QUE NAS M PERCEBEREM, SAO A RIQUEZA A ARGENTINA, M.IA BRASILEI PEL IDEWTIFI NESTA PRAIA DE,BROTAS ;. VOCES SERVtco AO PAIS ESTAO E QUE AO: SE RECOR- QUE QUANDO SE FALAVA EM VOLTA REDONDA ELA REPRESEN OBRA 4p JA CONSTRUIDA ol NESTE PAIS . HOJE SAO V ARIAS .A S VOLTAS REDONDAS PRODUZINDO A90 PARA ESTE PALS . 01 DOS MEUS PROFESSORES DA Esco APRENDI CA QUE 0 RIO GRANDE, QUE SEPARA SAO PAULODE MI 01 - POTENCIAL ENERGETICO, MAO DO BRASIL T I NAUGURE I l~ E QUERENDO RETANTO, AIS ENERGIA, S COMO A OBRA DO SECULO . HA AQUI .TEMOS NO TOCAN- f'ANTO O FLAV IiO QUANTO 0( LOUR IREALIZAR NO MEU PERI0D0 DE ADMI TRAgAO - E TALVEZ MUITOS PERGUNTEM : TA DE ITA) BUSCANDO MACS PROVAS DE RIQUEZA, VAL Y D IZI .k)A DAS OBRAS QUE CONSEGUI PETROLEO, ILHA SOLTEIRA, NO NORTE DO ARAGUAIA, QUANDO, HA POUCO, 1 ERA 0 MAJOR VERMEL14A, NO Rio GRANDE . 0 RIO RIO TUCURUI TINS, \ MAS SIAO SE FALAVA DE UMA OBRA COMO FUR MENOS DE UM MES, OLITECNI MAS COMOd COM .A CRISE 00 , COM AS DIFICULDADES ORCQAMENTARIAS, COM A PERDA DE RECEI ICIVI, COM A REDUQAO DA ALIQUOTA DO ICM,OMO FO1 POSSIVEL AO '~ \B&' r GOVERNADOR REALIZAR. QUE ESTA At~ENTREGUE AO POVOJ NESSES QUATRO ANDS DE GOVFRan PORQUE EU APRENDI, SE CONSTROI . l L ~lrnrLES~ icmrvI MAO OS MEUS ACREDITO EM 17 ANOS, J. QUE SO ATRAVES MILAGRES, • PROMESSAS CONSTRUAM . Nao ACREDITO 41 DO TRABALHO MAO ACREDITO QUE DISCURSOS NA CRITICA FAC1L, QUE APONTA 0 ERRO MAS MAO DA A SOLUcAO . NAO ACREDITO QUE NINGUEM CRESqA SEM • SOFRIMENTO 1 DESDE AQUELE, PESSOAL, NE - E 0 MAIOR QUE EU CONHECI FO1 QUELE QUE SE SENTE A PERDA DE UN FILHO - N DA AGONIA DA SOLIDAO DE UM GABINETE, DE M QUANDO MAO SE TEN RECURSOS ; CURSOS NA PROPRIA C DE TE T EJA A- QUE BUSCAR RE- QU SE ATENDER A UM PRE FEITO, SABENDO QUE 0 PREFEITO EST PEDINDO UMA COISA JUSTA PARA • UMA SEU POVO ; BILHOES DE TER QUE DE PARA 50 at OES DE VOLVER CAIXA ECONOMICA DE SETS CRUZEIROS ATE DEZEMBRO DESTE ANO ; DE UM BANCO DO ESTADO, E ELEVAR OS SEUS DEPOSITOS DE T IO~'1 LHOES A - 45 BILHOES DE CRUZEIROS E UM BILHAO DE DOLARES NO TER QUE PE I R AZ S O OM MAS, ATRAS DESSE TRABALHO c twt~GtL' IY~.YI KILO EXPE-- UM A A RIENCIA1E, I PARA SE TER EXPERIENCIA, E PRECISO VIVER INTENSAMENTE, f E PRECISO TER SOFRIDO E TER TIDO A CAPACIDADE DE VENCER 0 SOFRI-MENTO . ` ANHE IRA 14, C ISO CO DO NOS COMO~EU TENHO, MEUS MOME TOS DE QUE AO MEU LA ANGUST - Am.i A a~ ME A6IPARA A MORALMENTE MEUS F ILHOS UM N QUE VAO DOS GOVERNADOR \'f~~23 DE ESTADO, ANOS DE PORQUE V I DADE SAIBAM OS S£NHORES 9 OS MEUS FILHOS ME INTERPELAM, OS MEUS FILHOS DISCUTEM COMIGO, OS MEUS ~t L , ' d=awLlz b a vc,2~ FILHOS QUEREM SABER E GRAcAS A OEUS . QUE ELES SAO ASSIM . E` POR ACREDITAR EM TUDO PARAR, DE UMA MANEIRA CLARA, DISTINTA, 1STO QUE EU COSTUMO SE AQU1LO QUE TODD MUNDO C A MADE INTELIGENCIA DAQUILO QUE TODD MUNDO CHAMA, MAS NEM TO OS DEtvriFiCA%S ., CGmto A 5AisEDOt 1A . INTELtGENCIA- A ESPFRTE?A N LO, 0 VIVO, 0 VIVALDINO, ESSES SAO COMUNS . EXISTEM, n I- P 4M Ant 1 EXISTEM MUI TOS POR A1 . MAS 0 HOMEM QUE E CAPAZ DE TIRAR DO cAO, TIRAR DA VIDA BEM VIVIDA UMA E OPTAR E ESCOLHER ESSES VALORES, SABEDORIA DA VIDA Q.ESO ELA NOS E PODS PA TRO AQUI EM BRQTAS EU N LE DE UMA EXPERIEhCI TO QUE MAIS IMPO TE QUE .A S EST CAPIVARA LIccAO, CAP DECOIiPARAR ESSE HO EM PASSA A ADQUIRIR A 01 DA S DA 0 UM DE CER ESTRANHO QUE NOS, DA MANEIRA QUE AS OBRAS DE CO NESTS NOSSO ENCON- FAZE DAS OBRAS DE MEU GOVERNO, DE V IDA . S E EU LHES DIGO ANTE VALORES EU VOS FA ISTO E PORQUE EU SIN CONCRETO t QUE MAIS IMPORTAN DAS ABERTAS ..,~QUC AS HIDRELETRICAS CONSTRUIDAS COMO 'ROMISSAO E I LHA HA SOLTEIRA~ NOVA AVANHANDAVA E 0 CANAL E AGORA COM 0 DO TIETE PARA A INICIO DE TRES BACIA DC ILHA SO TEIRA, SAO AS IDEIAS . N.OS ESTAMOS VIVENDO NUM MUNDO ONDE PROCU-r I CAMOS'IDENTIRICAR AS NOSSAS RESPOSTAS, LHAR140S PARA TRAS NOS VAMO,S VER N QUE SAO AS O BRAS . S E 0 QUE NAS GRANDES CIVILIZA90 CO I QAO HELENICA, AS GRANDES ACROPOLES SE TORNARA RISTAS DE HOJE VISITAM . MAS NOS t SEM SAS VEMOS ATE HOJE COM 0 RECADO DAS I M tDEIA r QUE CHEGARAM ATE NOS E PERMANEC P SAMENTO ATRAS DA OBRA . RIENCIA DE QUEM VI CONCRETO UM D FOR CAPT TAO VAI a E CONSTRUIR MAS SAI3ENDO QUE ESTA OBRA DE SE DESTRUIR t MAS A SE FOR SENTIDA, UITAS VEZES, IDEIA QUE RESULTE DA 'EXPE- CONSTRUIR •U MA NOS NAO IDEIA QUE A MOTIVOU, SE E CAPAZ DE ATRAVESSAR OS SECULOS . EN IDENTIFICAMOS COM CLAREZA 0 PAIS EM rfl ~r `° RECEBvEIV000OS t ~v` - DO IS PRESIDENTES DE REPUBLICAS ESTRANGEIRASPRESIDENTE CARLOS ANDRES PERES . DA VE ~, i NEZUELA '`E h PRESIDENTE VALERY GISCARD DtESTAING, DA FRANQA 1 NUMEROS t C DO I C SE MOSTRAVAM I MPRESS I ONADOS CON OS COLT A FORQA t CON 0 DINAMISMO E PART ICULARMEN INTERPELARAM E S SE It UN PAIS RIQUISSIMO UMA DAS TENCIAS EUROPEIAS . K/UMA NAQAO JOVEM, EMERGENTE . E SAO PAULO 0 BRASIL PORQUE NESTE PAIS HA HOMENS QUE VEM DE TODOS OS CANTOS DO MUNDO ; LOS NOSSOS MAtS VELHOS t PELOS NOSSOS GW L TEMOS RESPEITO PE ; CUIDAMOS DESTA GERAQAO I N QUE TERA EM SUAS MAOS 0 DESTINO PROCURAMOS ATACAR OS NOSSO POVO) N TEMOS DISTIN9OES RELIGIOSOS,IAQUI E C0Rr cu- OBLEMAS QUE Dl NAO ~' ~ DE CREDOS NAO HA UMA GUERRA POR MOTIVO DE RELIGIAO, CO ASSISTIMOS AGORA NO L1BAN0, COMO ASSISTIMOS NA_ .ING RRA CONTRA N A IRLANDA, AQU{ NAO TIVEMOS UMA GUERRA ECESSAO, COMO NOS ESTA DOS UNIDOS, POR CAUSA DA L QUISTOS DE POD TO EGRO LUTANDO RANCO COMO 0 PRETO SAO ENT-AO, PACIDADE DE SE TAtfAO NAO POVO, IDENTIFICAR T 1 VEMOS A CAPAC I DADS DOS CONTRA O 'l ESCRAVOS . PODER AQUI NAO TEMOS BRANCO, PORQUE TAN IRtiAOS? MEUS AMIGOS, SE NOS NAO TIVERMOS A CA A VERDADEIRA RIQUEZA DESSE NOSSO PATS, DE i NTERP EO'~ ANSE 1 dS DESSE M400-0 NO' S NAO SEREMOS MERECEDORES DA HERANcA MARAVILHOSA QUE DELIS NOS DELI, DE TERRAS E DE accon~ ~rs~-rrv-, C SE EU rOaSV AGORA, JA NO Flu DO rfFU r,OuK+zvn DER COMO P01 POSSIVEL~TER FEITO TANTO NESSE PERI000 DIFICIL, EU Lm W'3-~ / A LHES RESPON00 A EXPER I ENC I A DA M I NHA V 1 DA, d r9 PR I NC I PALMENTE POR ACREDiTir~N0 POVO DO MEU ESTADO . EU ACREDITOI LIDERANcAS REGIONAIS, SAO PAULO, EU ACREDITO NOS PREFEITOS DOS MUNICIPIOS DE EU ACREDITO NOS VEREADORE) E ACREUITO NA CAPACIDADE DE TRABALHO DOSNOSSO;TRABALHADOR' CREDITO NA CAPACIDADE WAS EU -. A DE TRABALHO D0 EMPRESARI QUE NOS PODEMOS SENTAR NUMA MESMA MESA, REPART RAqAO QUE IRA CORTAR LIMA PARTS DO SEU PARA AGASALHAR s~f TA-t,O- -A ME 10, & QtJtM E DAR AQUELE QUE NAO 0 TEM FR I O, IRA D I V I D I-LO COM AQUELE QUE TEM MA I S FR l0, J- iu.4 E CIDADE QUE ME MINA PROPRIA t ACOLHE pa AO TERMINAR MINHAS PALAVRAS NESTA eK..,~.~ Cw'~ . CASA ESTIVESSE, REALIZAtsOES ; • I T 10 O, t ~A~~ - ti TEM FAZER _ UM DEVE t NT l td0TI DEST I N NAO M CONSCIENCIA DE N I NTO, I - SER / CONSTRUIDO ONTBI~ NO PALACIO DEVE CADA UM W EXAM I NAB; N SEM CONSCIME E CAPAZ DE CONDUZI-LO PARA ONDE Voeoft PRECISO CESSE APO 10 NOS DESSE FA I S) PODERA 15 DE NO VOTAREM NOS CANDIDA- JULGAMEtJTO P T AR DE NESTA VESPERA DE CLARO QUE RESPEITAR A NiAS QUEM A A ARENA . 0 1- MEU CARO PREF A APRIR UM POUCO E DE1XA UMA SERIE DE PED1DOS POLITICOS, NO S E U FORO MA f S . COMO SE EM SENTIR PERMIT1, TALVEZ ESPERASSEM DE4MIM, ~ TOS DO MEU PARTIDO, PO IS FAZ FALASSEc TALVEZ ESPERASSEM DE MIM QUE MEUS POL ME OME TO LOURIVAL JAUBERT DA SILVA BFVGA, VEMBRO, PE' DOS UMA wu_0%mvA1 G4~ / CLASSE POLtTICA QUEREMOS . BANDEIRANTES ; ASSINFI UM ATO QUE CONSIDERO REVOLUCIONARIO NA ADMINISTRAcAO PUr3LICA BRA~~ fit OS CONSELHOS RE.GIONAIS DE DESENVOLVIMENTO, j N N COM A PARTICIPAqAO DOS PREFEITOS DE CADA UMA DAS DEZ REGIOES ADMI N NISTRATIVAS DO ESTADO, CON A REPRESENTASAO DOS SINDICATOS PATRONAIS • ILEIRA • DOS SINDICATOS DO'S TRASALHADORES E COM A DIZER QUAIS AS DO GOVERNADOR DE SAO PAULO, S HOMENS POR CONFIAR NA NOSSA GENTE, E POR CONFIA 1~ QUE VOCES ELEGERAM, QUE EU DELEGUEI ESSES PODERES AO~REFEI70 NAe • • AMAIS M E PO M PO SEQU Y d -8 M 9- L SENTARE MUD POR DA AN VIDA AD ACREDITAR PUBLICA EU NO UaAl) POVO DE MEU PAIS, CONTINUARE1 1 , I i MUD 0 NA -0 M LIE AU NIDE1AS S UITO utKIGA' DISCURSO . DURANTE .'INAUGLRAcx0 DE, =TREVO DE ACESSO' A BROTAS QUE NESTA MEMORAVEL NORTE, AQUI '1:; 2/ 1 0/'78 EM BROTAS - DE- POIS DE TER OUVIDO 0 VOSSO PREFEITO LOURIVAL JAUBERT DA SILVA BRAGA E DA MANEIRA CARINHOSA, AFETIVA COM QUE ESTOU SENDO RECEBIDO -, QUE E.U LHES CONTE UM POUCO DE MIM MESMO, QUANDO SE FAZ ESSA REMINISCENCIA DE QUEM SE SENTE A VONTADE ENTRE AMIGOS . ESTE ANO N NO DIA 2 DE MA10, COMPLETEI 50 ANDS . (TRECHO 00 ENTREI INCOMPREENSIVEL : MAL GRAVADO) QUAN PARA A ESCOLA POLITECNICA DO RIO DE JANEIRO . PARA LA FUI SAINDO DE SAO PAULO, QUANDO MEU PAI, ENGENHEIRO DO ESTADO, FOI CON- VOCADO PARA .CONSTRUIR A PRIMEIRA USINA SIDERURGICA DO BRASIL, A USI NA DE VOLTA REDONDA . E MEU AVO TAMBEM ERA ENGENHEIRO 00 ESTADO . F01 AQUELE QUE, EM TISTA E QUE, 1912, FEZ AS ULTIMAS OBRAS DE ESGOTO NA BAIXADA SAN- AGORA QUASE 70 ANOS DEPOIS, AS RETOMEI, QUANDO INAUGU- REI 0 EMISSARIO SUBMARINO DE SANTOS . CASEI-ME COM LILA C QUANDO ELA TINHA 17 ANOS ; EU TINHA 24 . ESTA MINHA COMPANHEIRA ME DEU SETE FILHOS, SEIS HOMENS E A CAcULA, MULHER . MEU FILHO MAIS VELHO, CARREGAVA MEU NOME, PAULO EGYDIO, AOS DOTS ANOS DE .r LECER EM UM DESASTRE DE AUTOMOVEL, APRENDI QUE IDADE VETO A FA-- 0 SOFRIMENTO DE UM PAI QUE V AO COLOCAR A ESPERANQA NUM FILHO QUE JA FALAVA, SE COMUNICAVA, VEM A PERDER, PELA MAO DE DEUS, ESTE SER SISTI A LUTA DE MEU PAI DA SUA PROPRIA CARNE . As- QUE, DURANTE A GUERRA, PROCURAVA ERGUER A- QUELA USINA DE VOLTA REDONDA, QUE SIGNIFICAVA A EMANCIPAgAO INDUS- TRIAL DO BRASIL . LUTEI COMO ESTUDANTE DEFENDENDO AS MINHAS DEMOCRATICAS E CHEGUEI A ASSUMIR A PRESIDENCIA DA UNIAO NACIONAL DOS ESTUDANTES . COMO ENGENHEIRO t PERCORRI IDEIAS ESTE PATS DE NORTE A . SULK: CONSTRUI 0 PRIMEIRO FRIGORIFICO EM MACAPA, NO AMAPA ; OS SER- VIcOS DE AGUA E ESGOTOS DE BELEM DO PARA ; SILOS NO Rio GRANDE DO -2 SUL ; ESTRADAS NO PARANA ; SANEAMENTO BASICO EM SAO PAULO . NAO ME 17 ANDS, DE TER PARADO DE LUTAR . E LEMBRO NUNCA, DEPOIS DOS MEUS SE LHES CONTO ISTO E PARA FALAR TALVEZ MENDS DE M I M DO QUE O QUE EU A r PRENDI A CONHECER NESTES 50 ANOS BEM VIVIDOS . DE INIC10O ME DIZIAM QUE 0 BRASIL ERA 0 PAIS MAIS RICO EM MINERIO DE FERRO . DEPOTS, EM BAUXITA, QUE PRODUZ A- LUMINIO, DEPOIS, EM CALCAREO, QUE PRODUZ CIMENTO . DEPOTS, EM QUE DAS D'AGUA V QUE PRODUZEM ENERGIA ELETRICA . DEPOTS, NO SEU SOLO DADIVOSO, QUE PRODUZ ALIMENTOS E QUE ALIMENTA 0 GADO ; RIOS E DOS SEUS MARES, QUE PRODUZEM 0 PEIXE . COMO ENGENHEIRO, CO MO ESTUDIOSO DOS PROBLEMAS BRASILEIROS, ADS 36 ANOS DE DOS SEUS COMO MINISTRO DE ESTADO IOADE, SENDO 0 CAqULA DO MINISTERIO, DIRIGIDO POR ESTE FABULOSO CEARENSE QUE FOI CASTELO BRANCO, PARA SE 0 PRESIDENTE HUMBERTO DE ALENCAR IDENTIFICAR ALGOQUE NO MEU ENTENDER E A VERDADEIRA RIQUEZA DESTE PAIS . QUE NESTE ALGO RESIDE UM SEGREDO DAQUELE QUE PRETENDE, PELA VIDA PUBLICA, PRESTAR SERVIQO AO PAIS EM QUE NASCEU, A CIDADE EM QUE NASCEU, -OU 0 MUNICIPIO EM QUE NAS CEU . NESTE PAIS HA UMA FORgA QUE NOS MESMOS, PELA VIRTUALIDADE 00 CONTATO, NAO TEMOS CAPACIDADE DE IDENTIFICAR . Eu ME REFIRO A A GENTE, AO NOSSO POVO, A VOCES QUE ESTAO EST; O AQUI SENTADOS NESTA NOITE, NESTA P RAC9A .D E BROTAS ; VOCES SEM PERCEBEREM, SAO A RIQUEZA BASICA QUE PROPICIOU A SAO PAULO SER - 0 QUE SAO PAULO E HOJE . HONRA SUPREMA TIVE EUV QUE ENQUANTO GOVERNADOR DESTE ESTADO V1 SAO PAULO ULTRAPASSAR PAISES COMO A ARGENTINA, COMO 0 MEXICO, COMO A VENEZUELA E EM TODA A AMERICA LATINA ,, VOZ, DEFEITO 00 SISTEMA DE GRAVAcAO) MIA BRASILEIRA . ESTAO VOCES, JOVENS, (DESAPARECEU A , . . APENAS DO QUE A ECONOQUE ME OUVEM, OS SENHORES E SENHORAS DE CABELOS GRISALHOS QUE AQUI ESTAO E QUEIAO SE RECORDAR, COMO EU, QUE QUANDO SE FALAVA EM VOLTA REDONDA ELA REPRESE jN TAVA A MAIOR OBRA JA CONSTRUIDA NESTE PAN . HOJE SAO VARIAS AS VOLTAS REDONDAS PRODUZINDO A90 PARA ESTE PATS . APRENDI DOS MEUS PROFESSORES DA ESCOLA POLITECNI CA QUE 0 RIO GRANDE, QUE SEPARA SAO PAULODE MINAS, ERA 0 MAJOR POTENCIAL ENERGETICO, NAO OO BRASIL, MAS DO MUNDO . NAQUELA OCASIAO SE FALAVA OE UMA OKRA COMO FURNAS COMO A OBRA DO SECULO . HA MENOS DE UM MES, INAUGUREI AGUA VERMELHA, GRANDE ESTA ESGOTADO, ENTRETANTO, AQUI PU P JA TINS, ESTAMOS LA NO RIO TUCURUI NO RIO GRANDE . 0 RIO i TEMOS ILHA SOLTEIRA, NO NORTE DO ARAGUAIA, ITAI NO TOCAN- QUERENDO MAIS ENERGIA, BUSCANDO MATS PROVAS DE RIQUEZA . QUANDO, HA POUCO, TANTO 0 FLAVIO QUANTO 0 LOURI- VAL 0121 AM DAS OKRAS QUE CONSEGUI REALIZAR NO MEU PERI000 DE ADMI NISTRAcAO -_E TALVEZ MUITOS PERGUNTEM : MAS COMO, COM A CRI'SE DO P.ETROLEO, COM AS DIFICULDADES ORQAMENTARIAS, COM A PERDA DE RECE1 TA DE COMO FOI POSSIVEL AO ICM, COM A REDUgAO DA ALIQUOTA DO GOVERNADOR REALIZAR 0 QUE ESTA Al ICM, ENTREGUE AO POVO NESSES QUATRO ANOS DE GOVERNO ? ~ SIMPLES E COMPLEXO AO MESMO TEMPO . PORQUE EU APRENDI, AOS MEUS J t SIMPLES, 4v 17 ANOS, QUE SO ATRAVES DO TRABALHO SE CONSTROI . NAO ACREDITO EM MILAGRES, NAO ACREDITO QUE DISCURSOS • PROMESSAS CONSTRUAM . NAO ACREDITO NA CRITICA FAC1L, QUE APONTA • ERRO MAS NAO DA A SOLUcAO . NAO ACREDITO QUE NINGUEM CRESgA SEM • SOFRIMENTO, DESDE AQUELE, PESSOAL, QUE SE SENTE NA PROPRIA CAR NE - E 0 MAJOR QUE EU CONHECI F01 A PERDA DE UM FILHO - SEJA A- N QUELE DA AGONIA DA SOLIDAO DE UM GABINETE, DE TER QUE BUSCAR RECURSOS QUANDO NAO SE TEM RECURSOS ; DE TER QUEISE ATENDER A UM PRE FEITO, SABENDO QUE 0 PREFEITO ESTA PEDINDO UMA COISA JUSTA PARA • SEU POVO ; DE TER QUE DESENVOLVER UMA CAIXA ECONOMICA DE SETS • ILHOES PARA 50 BILHOES DE CRUZEIROS ATE DEZEMBRO DESTE AND ; DE TER QUE.PEGAR UM BANCO DO ESTADO~ E ELEVAR OS SEUS DEPOS1TOS DE 10 BILHOES A 45 BILHOES DE CRUZEIROS E UM BILHAO DE DOLARES NO E XTERIOR . SO SE FAZ ISSO COY TRABALHO, MAS, ATRAS DESSE TRABALHO PORQUE'O TRABALHO NAO E'UM ATO DE MAQUINA - E PRECISO TER EXPERIENCIA E, PARA SE TER EXPERIENCIA, E PRECISO VIVER INTENSAMENTE, E PRECISO TER SOFRIDO E TER T100 A CAPACIDADE DE VENCER 0 SOFRIMENTO . 9 PRECISO TER UMA COMPANHEIRA COMO EU TENHO, QUE AO MEU LA DO E AO LADO DE MEUS FILHOS, NOS MEUS MOMENTOS DE ANGUSTIA, NO RE CANTO DO YEU LAR, ME AMPARA, MORALMENTE, EMOCIONALMENTE, EXPLICA AOS MEUS FILHOS, QUE VAO DOS HOVE A 23 ANOS DE PASSA COY UM GOVERNADOR DE ESTADO, MEUS FILHOS ME IDADE, 0 QUE SE PORQUE, SAIBAM OS SENHORES, QS INTERPELAM, OS MEUS FILHOS DISCUTEM COMIGO, OS MEUS FILHOS QUEREM SABER POR QUE EU DISSE E POR QUE EU FAQO 0 QUE EU FA g0 . E GRAVAS A DEUS QUE ELES SAO ASSIM . E` POR ACREDITAR EM TUDO ISTO QUE EU COSTUMO SE PARAR, DE UMA MANEIRA CLARA, DISTINTA, AQUILO QUE TODD MUNDO CHA- MA DE INTELIGENCIA DAQUILO QUE TODD MUNDO CHAMA, MAS NEM TODOS I- DENTIFICAM, COMO SABEDORIA . A LO, INTELIGENCIA, A ESPERTEZA, COY AQUI 0 VIVO, 0 VIVALDINO, ESSES SAO COMUNS . EXISTEM, E EXISTEM MUI TOS POR Al . MAS 0 HOMEM QUE E CAPAZ DE TIRAR DO SOFRIMENTO UMA LI M cAO, TIRAR DA VIDA BEM VIVIDA UMA LICcAO, O, CAPAZ DECOMPARAR VALORES M E OPTAR E ESCOLHER ESSES VALORES, ESSE HOMEM PASSA A ADQUIRIR A SABEDORIA DA VIDA QU:SO ELA NOS DA, A CADA UM DE NOS, DA MANEIRA CO . MO ELA ESCOLHE PARA NOS DAR . E PODE PARECER ESTRANHO QUE NESTE NOSSO ENCON- TRO AQUI EM BROTAS EU NAO FALE DAS OBRAS DE MEU GOVERNO, EU VOS FA LE DE UMA EXPERIEN A DE V IDA . S E EU LHES DIGO i* TO QUE MATS 1ST0 E PORQUE EU SIN IMPORTANTE QUE AS OBRAS DE CONCRETO, J. QUE MATS IMPORTAN TE QUE AS ESTRADAS ABERTAS, QUE AS HIDRELETRICAS CONSTRUIDAS COMO CAPIVARA, PROMISSAO E ILHA SOLTEIRA, E AGORA COY 0 IRMAOS, NOVA AVANHANDAVA E 0 CANAL DO TIETE PARA A SOLTEIRA, SAO AS INICIO DE TRES BACIA DE ILHA IDEIAS . NO'S ESTAMOS VIVENDO NUM MUNDO ONDE PROCU- CAMOS•1,DENTIFICAR AS NOSSAS RESPOSTAS, QUE SAO AS O BRAS . S E 0- LHARMOS PARA TRAS NOS VAMOS VER QUE HAS GRANDES CIVILIZAQOES, CO MO FOI A CIVILIZAQAO'EGIPCIA, AS OBRAS DOS FARADS SE TORNARAM, TEMPOS AS RUNAS I0 QUE OS TURI6TAS DE HOJE VISITAM ; QUE QAO HELENICA, AS GRANDES ACROPOLES SE TORNARAM RUINAS, NA CIVILIZA QUE OS TU- IDENTIFICAR, VI- RISTAS DE HOJE VISITAM . MAS NOS, SEM SABER E SEM VEMOS ATE HOJE COM 0 RECADO OAS COM IDEIAS DAS CIVILIZAQOES DO PASSADO QUE CHEGARAM ATE NOS E PERMANECEM VIVAS E NAO SAO RUINAS . ENTAO EU CONSIDERO QUE GOVERNAR NAO E CONSTRUIR,, MAS E CONSTRUIR 0 PENSAMENTO ATRAS DA OBRA . E CONSTRUIR UMA IDEIA QUE RESULTE DA EXPE- RIENCIA DE QUEM VIVE, E CONSTRUIIR MAS SABENDO QUE ESTA OBRA DE CONCRETO UG DIA VAI SE DESTRUIR, MAS A IDEIA QUE A MOTIVOU, SE 10 J. FOR CAPTADA, .SE FOR SENTIDA, E CAPAZ DE ATRAVESSAR OS SECULOS . EN M TAO, MUITAS VEZES, I S N NOS NAO IDENTIFICAMOS COM CLAREZA 0 PAIS EM QUE VIVEMOS . RECEBI, EM POUCOS TEMPOS, DOTS PRESIDENTES DE REPUBLICAS ESTRANGEIRAS . 0 PRESIDENTE CARLOS ANDRES PERES, DA VE NEZUELA, E~AINDA NESTA SEMANA, 0 PRESIDENTE VALERY GISCARD DtESTAING, DA FRANQA . E OS DOtS SE MOSTRAVAM NUMEROS, CON A FORQA, CON 0 DINAMISMO DO BRASIL TE DE SAO PAULO . E OS DOTS ME F01 IMPRESSIONADOS CON OS INTERPELARAM : POSSIVEL OS SENHORES CONSTRUIREM ESSE PARTICULARMEN- E GOVERNADOR, COMO ESTAbO ? ;CARLOS ANDRES J. 1 41 PE REZ, PRESIDENTE DE UM PATS RIQUISSIMO EM PETROLEO ; GISCARD DIES TAING, PRESIDENTE DE UM PATS RIQUISSIMO EM TRADIQOES CULTURAIS E UMA DAS POTENCIAS EUROPEIAS . E No's,UMA ,NAQAO JOVEM, EMERGENTE . E EU LHES RESPONDI : „CONSTRUIMOS SAO PAULO E ESTAMOS CONSTRUINDO 0 BRASIL PORQUE NESTS PATS HA HOMENS QUE VEM DE TODOS OS C ANTOS. D O MUNDO ; HA MULHERES QUE SABEM CRIAR SEUS FILHOS ; LOS NOSSOS MATS VELHOS, PELOS NOSSO,S AVOS ; TEMOS RESPEITO PE CUIDAMOS DESTA .GERAQAO ~ N N QUE,TERA EM SUAS MHOS 0 DESTINO DA NAQAO BRASILEIRA ; E RECONHECE N MOS AS NOSSAS IMPERFEIQOES ; PROCURAMOS ATACAR OS PROBLEMAS QUE DI` ZEM MAIS DE PERTO 0 NOSSO POVO, E 0 NOSSO POVO MATS HUMILDE . NAO N N N TEMOS DISTINQOES DE COR DE PELE, NAO TEMOS OISTINQOES DE CREDOS RELIGIOSOS . AQUI NAO HA UMA GUERRA POR MOTIVO DE RELIGIAO, ASSISTIMOS AGORA NO LIBANO, A IRLANDA . AQuI DOS UNIDOS t COMO ASSISTIMOS NA COMO INGLATERRA CONTRA NAO TIVEMOS UMA GUERRA DE SECESSAO, COMO NOS ESTA POR CAUSA DA LI,BERTAcAO DOS ESCRAVOS . AQUI NAO TEMOS QUISTOS DE PODER NEGRO LUTANDO CONTRA 0 PODER BRANCO, PORQUE TANTO 0 BRANCO COMO 0 PRETO SAO IRMKOS . ENTZO, MEUS AMIGOS, SE NOS NAO TIVERMOS A CA PACIDADE DE IDENTIFICAR ESSA VERDADEIRA RIQUEZA DESSE NOSSO PATS, N SE NAO TIVEMOS A CAPACIDADE DE INTERPELAR ESTE ANSEIO DESSE NOSSO' POVO, NOS NAO SEREMOS MERECEDORES DA-HERAN9A MARAVILHOSA QUE DEUS NOS DEU, DE TERRAS E DE GENTE COMO NOS TEMOS NO SOLO PATRIO BRASI LEIRO . E SE EU POSSO AGORA, JA NO FIM DO MEU GOVERNO, LHES RESPON DER COMO FOi POSSIVEL TER FEITO TANTO NESSE PERI000 DIFICIL, EU LHES RESPONOOL PORQUE USEI A EXPERIENCIA DA MINHA VIDA, MAS PRINCI PALMENTE PORQUE ACREDITEI NO POVO DO MEU ESTADO . EU ACREDITEI NAS LIDERANgAS REGIONAIS, EU ACREDITO NOS PREFE.ITOS DOS MUNICIPIOS DE SAO PAULO, EU ACREDITO NOS VEREADORES QUE VOCES ELEGEM, ACREDITO NA CAPACIDADE DE TRABALHO DO NOSSO TRABALHADOR MAPS HUMILDE, EU A CREDITO NA CAPACIDADE DE TRABALHO 00 EMPRESARIO MAIS RRTE DO NOSSO ESTADO . Eu SEI QUE NOS PODEMOS SENTAR NUMA MESMA MESA, REPARTIR 0 N MESMO PAO ; E NA HORA EM QUE 0 PAO FALTAR A CADA UM A HAVERA UM CON ~ N \ N RAcAO QUE IRA CORTAR UMA PARTE DO SEU PAO E DAR AQUELE QUE NAO 0 TEM ; EU SEI QUE NA HORA QUE FOR PRECISO DIVIDIR 0 COBERTOR AO MEIO, PARA AGASALHAR A QUEM TEM FRIO, QUEM TIVER UM COBERTOR SO S TA-LO AO MEIO, IRA DIVIDI-LO COM AQUELE QUE TEM MAIS FRIO . IRA CDR E E POR CIDADE QUE ME ACOLHE, QUE ME RECEBE E ME FAZ SENTIR COMO SE EM MINIA PROPRIA CASA ESTIVESSE, To LOURIVAL JAUBERT AO TERMINAR MINHAS PALAVRAS NESTA ISSO QUE, QUE EU ME PERMITI, MEU CARO PREFEI- DA SILVA BRFGA t ME ABRIR UM POUCO E DEIXAR QUE MEU CORAcAO FALASSE . TALVEZ ESPERASSEM DE MI'M UM RECITAL DE REALIZAcOES ; TALVEZ ESPERASSEM DE MIM, NESTA VESPERA DE 15 DE NO UMA SERIE DE PEDIDOS POLITICOS PARA VOTAREM NOS CANDIDA- VEMBRO, TOS DO MEU PARTIDO, POLITICO . MAS A ARENA, EU TENHO t CLARO QUE EU PRECISOCESSE DE RESPEITAR A CONSCIENCIA DE CADA UM A POTS QUEM A TEM DEVE FAZER UM JULGAMENTO . ISENTO, NO SEU FORD MATS APOIO DEVE EXAMINAF INTIMO E DEVE OPTAR NAO NUMA ELEIQAO ESPORADICA9 - 01 MAS DEVE OPTAR NO DESTINO DESSE PAS QUE ESTA EM NOSSAS MAOS CONS TRUIR, E ELE NAO PODERA SER CONSTRUIDO SEM UMA CLASSE POLITICA CONSCIEtITE E CAPAZ DE CONDUZI-LO PARA ONDE QUEREMOS . DISSE QUE ONTB4 NO PALACIO DOS BANDEIRANTES, ASSINEI, UM ATO QUE CONSIDERO REVOLUCIONARIO NA ADMINISTRAcAO PUBLICA BRA.1 SILEIRA : ONTEM, CRIEI OS CONSELHOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO, COM A PARTICIPAQAO DOS PREFEITOS DE CADA UMA DAS DEZ REGIOES ADM1 NISTRATIVAS DO ESTADO, COM A REPRESENTAcAO DOS SINDICATOS PATRONAIS E DOS SINDICATOS DOS TRABALHADORES E COM A PAZES, EM CADA REGIAO Do ESTADO, PARA M INDICAcAO DOS HOMENS CA IN1EGRAR DESENVOLVIMENTO . E SAO ELES QUE VAO DIZER ESSES CONSELHOS DE QUAIS'AS PRIORIDADES QUE CADA REGIAO DO ESTADO VAt DEMANDAR, EXIGIR DO GOVERNADOR DE SAO PAULO, t POR CONFIAR QUE VOCES ELEGERAM, NA NOSSA GENTE t E POR CONFIAR NOS,HOMENS QUE EU DELEGUEI ESSES .PODERES 'AOS PREFEITOSt CO MO GOVERNADOR JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, PODERIA SEQUER COGITAR DE DAR, -8 E E COMPLETANOO 0 MULGADO ONTEM, SENTAREI MINHA NO POVO DIZENDO 0 QUE PENSO ; DE ANDADURA, FALA, DE COM ATO ASSINADO MEU PATS, PUBLICA, Eu CONTINUAREI CONTROVERTIDO, DIZEM E MUDA DE POR ACREDITAR DA VIDA CONTINUAREI INICIO DIZ 0 DESDE OS NOSSO E EU NAO PRETENDO D0, 0 00 QUE CABOCLO QUE PRO- NAO ME PREGANDO MINHAS 17 ANOS SOU E AU IDEIAS, UM HOMEM BURRO VELHO NAO MUDAR A MINHA . MUITO OBRIGA DI᠕SCURSO᠕NA᠕SOLENIDADE᠕DE᠕ENTREGA᠕DO᠕TITULO᠕OE᠕᠕CIDADAO᠕BOTUCATU᠕ ENSE᠕᠕13/10/78᠕ N ᠕SERVINDO᠕COM᠕DEDICAcAO᠕᠕TENHO᠕BATIDO᠕OS RECORDES᠕DA᠕HISTORIA᠕DESrE᠕ESTADO᠕EM᠕CONSTRUqAO᠕DE᠕ESTRADAS .᠕E᠕ES TE᠕ANO᠕᠕EXECUTANDO᠕NO᠕DER᠕UM᠕ORqAMENTO᠕DE᠕OITO᠕BILHOES᠕DE᠕CRUZEI᠕ ROS᠕᠕SEM᠕INCLUIR᠕A᠕DERSA᠕᠕PUDE᠕REALIZAR᠕ESSE᠕PLANO᠕᠕QUE᠕COMPARADO N COM o DNER᠕EM᠕TODD᠕0᠕BRASIL᠕᠕SIGNIFICA᠕OITO᠕BILHOES᠕INVESTIDOS᠕SO MENTE᠕NO᠕ESTADO᠕DE᠕SAO᠕PAULO᠕COM᠕0᠕DINHEIRO᠕DOS᠕PAULISTAS᠕E᠕SETE BILHOES᠕INVESTIDOS᠕EM᠕TODD᠕0᠕TERRITORIO᠕NACIONAL . MEUS᠕IRMAOS᠕E᠕AGORA᠕CONTERRANEOS᠕BOTUCATU᠕ ENSES .᠕MEUS᠕JOVENS .᠕LEMBRO᠕ME᠕BEM᠕QUE᠕QUANDO᠕AQUI᠕ESTIVE ENCONTREI UMA᠕CIDADE᠕INTRANQLILA .᠕ERA᠕UMA᠕CIDADE᠕INTRANQJILA᠕COM᠕A A GUA .᠕D E POIS᠕FICOU᠕UMA᠕CIDADE᠕INTRANQUILA᠕COM᠕0᠕SEU᠕ESPLENDOROSO E᠕MAGNI᠕ FICO᠕CENTRO᠕BIOMED .ICO᠕᠕QUANDO᠕CRIEI᠕A᠕TERCEIRA᠕UNIVERSIDADE᠕DE SAO᠕PAULO᠕᠕A᠕UNESP .᠕HOJE᠕E᠕UMA᠕CIDADE᠕INTRANQUILA᠕POR᠕CAUSA DO᠕PRO BLEMA᠕DA᠕CECAP .᠕E᠕EU .ESTOU᠕AQUI᠕PARA᠕LHES᠕AFIRMAR᠕QUE᠕PODEM FICAR TRANQUILOS .᠕JA᠕NAO᠕FALA᠕0᠕GOVERNADOR᠕DO᠕ESTADO᠕᠕VOS᠕FALA᠕0᠕IRMAO . SAO᠕PAULO᠕E᠕FORMADO᠕TODD᠕POR᠕UM᠕ARENITO᠕᠕CO NHECIDO᠕COMO᠕ARENITO᠕DE᠕BOTUCATU .᠕BOTUCATU᠕᠕DOS᠕MUNICIPIOS᠕PAULISTAS TALVEZ᠕SEJA᠕AQUELE᠕QUE᠕MATS᠕CONTRIBUIU᠕PELA᠕FORMAgAO᠕DO᠕SOLO᠕PAU᠕ LISTA .᠕SUA᠕GENTE᠕᠕ORDEIRA᠕᠕TRABALHADORA᠕᠕HONESTA᠕᠕SEQUIOSA᠕DE᠕DE᠕ ~SENVOLVIMENTO᠕᠕RECEBE᠕AQUI᠕HOJE᠕UMA᠕ESTRADA .᠕E᠕ALEM᠕DAS᠕PALAVRAS QUE᠕AINDA᠕RESSOAM᠕EM᠕MEUS᠕OUVIDOS᠕DE᠕D .᠕GIANNI᠕᠕AO᠕PROCEDER᠕SUA A . BENCgAO᠕᠕EU᠕ACRESCENTARIA᠕QUE᠕A᠕PARTIR᠕DE᠕AGORA᠕VOCES᠕᠕NOS᠕᠕ASSUMI᠕ MOS᠕UM᠕GRANDE᠕COMPROMISSO . HA᠕UMA᠕VELHA᠕LENDA᠕QUE᠕DIZ᠕QUE᠕QUANDO᠕SE I M M CONSTROI᠕UMA᠕ESTRADA᠕E᠕POR᠕ELA᠕NAO᠕PASSA᠕PRODU9AO V QUE᠕A᠕ESTRADA M CHORA .᠕QUE᠕ESTA᠕LIGAcAO᠕COM᠕A᠕CASTELO᠕NA᠕0᠕VENHA᠕NUNCA᠕A᠕CHORAR . QUE᠕ELA᠕SEJA᠕MOTIVO᠕PARA᠕ESTIMULAR᠕BOTUCATU᠕A: SE᠕TORNAR᠕UM᠕CENTRO DE᠕DESENVOLVIMENTO᠕MUITO᠕MAIOR •D O᠕QUE᠕BOTUCATU᠕AINDA᠕E .᠕QUE᠕NUM ᠕2 CURTO᠕ESPA9O᠕DE᠕TEMPO᠕᠕ESTEJA᠕EU᠕NO .PALACIO᠕DOS᠕BANDEIRANTES᠕᠕PREFEI TOS᠕E᠕VEREADORES᠕RECLAMANDO᠕A᠕DUPLICAcAO᠕DESSE᠕ACESSO .᠕A᠕OBRA᠕AI᠕ES᠕ TA᠕ QUANDO᠕INAUGUREI᠕0᠕SERVI9O᠕DE᠕AGUAS᠕E᠕COMEgAVA᠕A᠕A᠕ BRIR᠕AS᠕VALETAS᠕DOS᠕COLETORES᠕DE᠕ESGOTOS V NINGUEM᠕ACREDITAVA᠕QUE᠕A᠕A GUA᠕CHEGASSE᠕᠕COMO᠕NINGUEM᠕ACREDITA᠕QUE᠕0᠕ESGOTO᠕VAI᠕SER᠕COLETADO . COMO᠕NAQUELA᠕EPOCH᠕᠕ESTOU᠕SENTINDO᠕ASPIRAcAO᠕DE᠕TODA᠕ESSA᠕POPULAcAO᠕ QUE᠕COMO᠕DISSE᠕0᠕PREFEITO᠕HA᠕ANOS᠕VINHA᠕RECLAMANDO᠕ESSA᠕ESTRADA .᠕MAS ELA᠕E᠕UMA᠕OBRA᠕CARAT MUITO᠕CARA .᠕E᠕ELA᠕NAO᠕MERECEU᠕A᠕PRIORIDADE᠕QUE DEVIA᠕DOS᠕GOVERNOS᠕ANTERIORES᠕PORQUE᠕ELES᠕TINHAM᠕OUTRAS᠕PRIORIDADES A᠕ATENDER .᠕MAS᠕POR᠕ACREDITAR᠕NA᠕CAPACIDADE᠕᠕NA᠕ANSIA᠕DO᠕POVO᠕DESTA TERRA᠕᠕EU᠕PUS᠕MUITO᠕DINHEIRO᠕NESSA᠕ESTRADA᠕᠕CERTO᠕QUE᠕VOCES᠕VAO᠕PAGA M ᠕LA᠕COM᠕0᠕QUE᠕VAO᠕PRODUZIR᠕AQUI᠕EM᠕BOTUCATU . NUNCA᠕PROMETI᠕NADA .᠕NAo᠕HA᠕UM᠕PREFEITO᠕OU᠕VEREA᠕ DOR᠕᠕UM᠕BRASILEIRO᠕QUE᠕MORE᠕EM᠕SAO᠕PAULO᠕QUE᠕OUqA᠕OU᠕TENHA᠕OUVIDO᠕DE MINHA᠕BOCA᠕UMA᠕PROMESSA .᠕QUANDO᠕EU᠕DISSE᠕QUE᠕A᠕UNESP᠕NAO᠕IRIA᠕PASSAR DE᠕BOTUCATU᠕0᠕SEU᠕GRANDE᠕CENTRO᠕MEDICO᠕᠕CIRURGICO᠕E᠕DE᠕BIOLOGIA᠕᠕EU NAO᠕PROMETI᠕᠕EU᠕AFIRMEI᠕᠕EU᠕DISSE᠕QUE᠕ERA᠕INTOCAVEL᠕E᠕E᠕INTOCAVEL᠕SE ELA᠕E᠕INTOCAVEL .᠕QUANDO᠕SENTI᠕NO᠕ESTADO᠕TODD᠕0᠕DRAMA᠕DO᠕MENOR᠕CAREN᠕ M I I I CIADO᠕᠕ALGO᠕TINHA᠕QUE᠕SER᠕FEITO᠕᠕PORQUE᠕NAO᠕E᠕POSSIVEL᠕QUE᠕NOS᠕QUE SOMOS᠕MATS᠕CONTEMPLADOS᠕PELA᠕SORTE D PELA᠕FORTUNA᠕᠕POSSAMOS᠕CRIAR᠕OS NOSSOS᠕FILHOS᠕᠕BEM᠕ALIMENTADOS᠕᠕E᠕IDENTIFICAR᠕NA᠕REDE᠕DE᠕(°᠕᠕GRAU᠕DO ESTADO ᠕ E᠕AS᠕PROFESSORAS᠕AQUI᠕PRESENTES᠕SABEM᠕0᠕QUE᠕EU᠕ESTOU᠕DIZEN᠕ I I A DO ᠕ UM᠕ELEVADISSIMO᠕INDICE᠕DE᠕REPETENCIA᠕ENTRE᠕AQUELES᠕QUE᠕VINHAM DE᠕CAMADAS᠕MATS᠕HUMILDES .᠕MUITOS᠕ATRIBUEM᠕A᠕ISTO᠕A᠕DEFICIENCIA᠕INTE᠕ LECTUAL᠕DA᠕CRIANgA᠕᠕OU᠕᠕COMO᠕VULGARMENTE᠕SE᠕DIZ᠕᠕᠕ESTE᠕MENINO᠕᠕COITA TO᠕NASCEU᠕MEIO᠕BURRO᠕ .᠕NAo᠕E᠕VERDADE᠕᠕SE᠕HOUVE᠕ESSE᠕ALTISSIMO᠕GRAU A I DE᠕REPETENCIA᠕E᠕PORQUE᠕DESDE᠕0᠕MOMENTO᠕QUE᠕ELE᠕ESTAVA᠕NO᠕VENTRE᠕DA MAE᠕᠕NUMA᠕MAE᠕SUBNUTRIDA᠕᠕ELE᠕ESTAVA᠕SENDO᠕GERADO᠕SUBNUTRIDO .᠕ELE NASCIA᠕E᠕AO᠕ATINGIR᠕0᠕12᠕GRAD᠕᠕SUBNUTRIDO᠕᠕0᠕QUE᠕LHE᠕AFETAVA᠕᠕NATU᠕ RALMENTE᠕᠕SUA᠕CAPACIDADE᠕INTELECTUAL᠕E᠕MENTAL᠕OMARCAVA᠕PARA᠕0᠕RESTO N N DA VIDA᠕ NAO LHE DAVA CONDIQOES᠕DE᠕DISPUTA᠕EM᠕IGUALDADE᠕ENTRE᠕A᠕ QUEUES᠕MAIS᠕AFORTUNADOS᠕QUE᠕PODIAM᠕E᠕TIVERAM᠕A᠕VENTURA᠕DE᠕OESDE᠕0 VENTRE᠕DA᠕MAE᠕SEREM᠕BEM᠕ALIMENTADOS .᠕E᠕NOS᠕NAO᠕PODERIAMOS᠕ASSISTIR A᠕ISSO᠕IMPASSIVELMENTE .᠕COMO᠕NOS᠕NAO᠕PODIAMOS᠕VER᠕EXISTIR᠕NO᠕ESTA᠕ DO᠕MAIS᠕DESENVOLV100᠕DESTE᠕BRASIL᠕᠕0᠕MAIOR᠕INDICE᠕DE᠕MORTALIDADE INFANTIL .᠕E᠕EU᠕OUVI᠕᠕COMO᠕QUEM᠕PODE᠕OUVIR᠕᠕DE᠕UM᠕TIPO᠕DE᠕POLITICO QUE᠕NAO᠕QUERO᠕TER᠕AO᠕MEU᠕LADO᠕NUNCA᠕E᠕NAO᠕ME᠕INTERESSA᠕SABER᠕DE QUE PARTIDO᠕ELE᠕E t UM᠕TIPO᠕POLITICO᠕QUE᠕ME᠕AFIRMAVA :᠕GOVERNADOR᠕ MAO᠕INVISTA᠕ESTA᠕FORTUNA᠕ENTERRANDO᠕AGUA V I N ENTERRANDO᠕CANOS .᠕tIIN᠕ N I GUEM᠕VAI᠕VER᠕᠕0᠕SENHOR᠕NAO᠕VAI᠕᠕GA᠕NHAR᠕ELEIQOES᠕᠕NINGUEM᠕VAI᠕LHE DAR᠕RECONHECIMENTO .᠕POIS᠕BEM :᠕ATE᠕JUNHO᠕DESTE᠕ANO᠕EU᠕INVESTI᠕40᠕BI LHOES᠕DE᠕CRUZEIROS᠕EM᠕SANEAMENTO᠕BASICO᠕NESTE᠕ESTADO .᠕RECEBI᠕A᠕SA᠕ BESP᠕COM᠕TRES᠕MUNICIPIOS :᠕HOJE᠕A᠕SABESP᠕TEM᠕209᠕MUNICIPIOS .᠕0᠕IND1 CE᠕DE᠕MORTALIDADE᠕INFANTIL᠕EM᠕NOSSA᠕CAPITAL᠕᠕PARA᠕NOSSA᠕VERGONHA ᠕ ~;᠕FALO᠕AGORA᠕COMO᠕UM᠕CONTERRANEO ᠕ VERGONHA᠕DE᠕TODOS᠕NOS᠕᠕ERA᠕0 MAIS᠕ALTO᠕DO᠕BRASIL᠕᠕MAIS᠕ALTO᠕QUE᠕DE᠕QUALQUER᠕ESTADO᠕DO᠕NORDESTE᠕ MAIS᠕ALTO᠕DO᠕QUE᠕PAISES᠕AFRICANOS᠕OU᠕PAISES᠕ASIAjICOS .᠕E᠕CONVIVIA N p MOS᠕COM᠕ESSA᠕REALIDADE᠕PORQUE᠕NA᠕O᠕QUERIAMOS᠕ENERRAR᠕CANOS᠕᠕PORQUE QUERIAMOS᠕GANHAR᠕ELEIQOES N A COSTA᠕DO᠕QUE ? 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NAO᠕TENHO᠕COMPROMISSO᠕ALGUM᠕COM᠕NINGUEM .᠕ESTAO᠕AQUI᠕0᠕EX᠕PREFEITO • 0᠕ATUAL᠕PREFEITO .᠕NUNCA᠕LHES᠕PEDI᠕NADA .᠕NUNCA᠕LHES᠕PEDI᠕QUE᠕VO᠕ TASSEM᠕EM • ᠕A᠕᠕᠕᠕B᠕᠕ ᠕C᠕᠕OU ᠕D᠕᠕ NEM᠕A᠕VOCE᠕᠕PLINIO᠕PAGANNINI᠕᠕QUE MEU᠕IRMAO᠕᠕E᠕NUNCA᠕LHE᠕PEDIREI .᠕NUNCA᠕PEDI᠕NADA᠕A᠕VOCES᠕EM᠕PRA᠕ CA A᠕PUBLICA .᠕ESTOU᠕CUMPRINDO᠕COM᠕UM᠕DEVER᠕᠕TENHO᠕A᠕RESPONSABILIDA᠕ » DE᠕DE᠕ZELAR᠕PELO᠕DINHEIRO᠕QUE᠕NAO EI MEU᠕᠕MAS᠕DO᠕POVO᠕DA᠕NOSSA᠕TER RA . SE᠕EU᠕TIVESSE᠕COMPROMISSOS᠕COM᠕ALGUEM᠕᠕SE᠕EU᠕TIVESSE ALGO᠕A᠕TEMER᠕OU᠕A᠕ESCONDER᠕᠕EU᠕NAO᠕ESTARIA᠕AQUI᠕DE᠕PEITO᠕ABERTO᠕DP ZENDO :᠕HOUVE᠕UMA᠕OENUNCIA .᠕ISTO᠕᠕PARA᠕QUEM᠕ESTA᠕NO᠕GOVERNO᠕TEM᠕QUE SER᠕ENCARADO᠕COMO᠕ROTINA .᠕E᠕AQUELE᠕QUE᠕SOURER᠕DE᠕IRREGULARIDADES » .. TEM᠕A᠕OBRIGAgAO᠕EM᠕CONSCIENCIA᠕᠕NESTE᠕INQUERITO᠕POLICIAL᠕QUE᠕ESTA ABERTO᠕E᠕ESTA᠕CORRENDO᠕᠕DE᠕DEPOR᠕E᠕INDICAR᠕OS᠕NOMESDOS᠕CULPADOS . QUEM᠕LHES᠕FALA᠕AGORA᠕NAO᠕E᠕NOVAMENTE᠕0᠕SEU᠕GOVERNADOR᠕DE᠕SAO᠕PAULO᠕ I • J. UM᠕BOTUCATUENSE᠕TAMBEM᠕COMO᠕VOCES᠕᠕INTERESSA •D O᠕EM᠕SABER᠕QUE᠕0᠕PO • VO᠕DESTA᠕TERRA᠕QUE᠕VAI᠕ADQUIRIR᠕ESSAS᠕CASAS᠕NAO᠕VENHA᠕A᠕SER᠕ONERADI POR᠕MOTIVOS᠕ESCUSOS᠕OU᠕INJUSTOS . ASSIM᠕EU᠕SOU᠕E᠕ASSIM᠕CONTINUAREI᠕A᠕SER .᠕TENHO᠕DITO᠕Al QUE᠕0᠕NOSSO᠕CABOCLO᠕E᠕AQUELA᠕SABEDORIA᠕QUE᠕SO᠕UM᠕HOMEM᠕VIVIDO᠕᠕QUE TRABALHA᠕NA᠕TERRA᠕AOQUIRE .᠕ELE᠕DIZ᠕QUE᠕BURRO᠕VELHO᠕NAO᠕MUOA᠕DE᠕AND DURA .᠕E᠕EU᠕JA᠕ESTOU᠕F .ICANDO᠕᠕NAO᠕BURRO᠕᠕MAS᠕NAO᠕VOU᠕MUDAR᠕DE᠕ANDAD᠕ N RA .᠕SOU᠕ASSIM᠕DESDE᠕QUE᠕ME᠕LEMBRO᠕COMO᠕GENTE .᠕EU᠕DEVO᠕PRESTAgX0AOS ERROS᠕DAQUILO᠕QUE᠕EU᠕FId0 ᠕ MAS᠕SOBRETUDO᠕᠕EU᠕DEVO᠕PRESIAQAO᠕AO᠕TODD PODEROSO᠕᠕QUE᠕SAGE᠕TUDO᠕0᠕QUE᠕SE᠕PASSA᠕DENTRO᠕DO᠕MEU᠕INTIMO :᠕MINHAS ALEGRIAS᠕᠕MINHAS᠕ANGUSTIAS᠕᠕MINHAS᠕DIFICULDADES . MEUS QUERIDOS IRMAOS .᠕VAMOS᠕JUNTOS᠕᠕DE᠕MHOS᠕DADAS᠕ TRABALHAR᠕PARA᠕QUE᠕ESTE᠕EST᠕ADO᠕NAO᠕FALHE .᠕VAMOS᠕JUNTOS᠕TRABALHAR PARA᠕QUE᠕BOTUCATU᠕VENHA᠕REALMENTE᠕A᠕SER᠕UM᠕GRANDE᠕POLO᠕DE᠕DESENVOL VIMENTO᠕PARA᠕ESTE᠕ESTADO .᠕0᠕ESTADO᠕PRECISA᠕DE᠕BOTUCATU .᠕BOTUCATU w I ESTA᠕PRESENTE᠕NO᠕SOLO᠕᠕EM᠕TODOS᠕SEUS᠕RINCOES .᠕BOTUCATU᠕ESTA᠕PRE᠕ . SENTE᠕NO᠕TRABALHO .᠕QUE᠕BOTUCATU᠕DE᠕MAIS᠕DE᠕SI᠕MESMO᠕᠕OLHE᠕MAIS᠕PA RA᠕OS᠕SEUS᠕HUMILDES᠕᠕PARA᠕OS᠕SEUS᠕PEQUENINOS᠕᠕OLHE᠕TAMBEM᠕PARA᠕A᠕ QUELES᠕HUMILDES .DAS᠕BARRANCAS᠕00᠕PARANAPANEMA᠕E᠕DO᠕RIO᠕GRANDE ;᠕PA RA᠕AQUELES᠕HUMILDES᠕NOSSOS᠕DA᠕PERIFERIA᠕DE᠕SAO᠕PAULO ;᠕PARA᠕AQUELES QUE᠕SOFREM᠕NO᠕NOSSO᠕LITORAL .᠕E᠕TODOS᠕JUNTOS᠕E᠕COOPERADOS᠕᠕CADA᠕UM CARREGANDO᠕UM᠕POUCO᠕0᠕PESO᠕DO᠕OUTRO᠕᠕VAMOS᠕CONSTRUIR᠕UMA᠕GRANDE᠕BO TUCATU᠕᠕UM᠕SAO᠕PAULO᠕MAIOR᠕AINDA᠕E᠕UM᠕GRANDE᠕BRASIL᠕PARA᠕NOS᠕E᠕PA᠕ RA᠕OS᠕NOSSOS᠕FILHOS . MUITO᠕OBRIGADO .᠕ -A ~ a senguinte a Integra do discurso pronunciado pelo governa- dor Paulo Eardio L artins 10 9Testa t~rde, aqui estao reunidos homens da male profunda responsabilid .ade . Aqui, nao existem aqueles que galgaram suas posigoes am leo, pelo sopro do vento mas, sim, pisando duro o chao desta terra-paulista, aprendendo a lutar e a caminhar em, suas proprias yern_as . Homens cue viveram todo tipo de crise e que souberam sunera-las, dando acs seus sucessores sempre wa Tstado me lhor . Acui temos prefeitos e ex-prefeitos de todos os rincoes de Paulo . Jovens, homens ja Sao grisalhos . Vereadores de pequenas comunas que lutam arduamente em seas Camaras para poderem dar ao seu povo tuna vida melhor. Aoui temos ex-governadores . Diria mesmo que a historia de Sao Paulo moderno ester inserida nesta mesa de honra clue vos cerca, se- nhor presidente, De Garcez a Laudo Natel ; e se olha para o futuro corn Paulo Salim Maluf, ministros de Estado, da Fazenda como Delfim 1`Teto, do Trabalho como Arnaldo Prieto, homers como este jovem Claudio Lembo, que assuniu a preside"ncia de um partido e veio tranquilamente se impor_do na diregao de toda a classe politica neste Tstado . Dole senadores, um em fim de mandato, Lemanham, outro a iniciar, Purlam, e ou- tro qua espero ver brevemente no Senado, Lembo . Por isso, senhor presidente, com este prea".mbulo, nos paulistas n_ao estamos acostvmados a declaragoes que nao possamos cumprir . N s ainda acreditamos naquela heranga do nosso antepassado, do contrato do fio de barba, na palavra empenhada da integridade, do cumprimento do dever . E se aqui estamos reunidos hoje, sumamente honrados, nao apenas, pelo seu passado que se liga intimamente a nossa historia, mas funda- mentalmente, pelo seu presente e principalmente pelo seu futuro . V . Exa . Pisa o solo bandeirante pela primeira vez apos le gi .timado, numa eleigao disputada, com um candidato da oposigao, com um candidato do Fxercit .o Nacional que lutou contra V. Exa . e V . Exa ., num clima de liberdade, com a imprensa livre, o derrotou . Isso a rea- lidade . Fora disto estaremos entrando naquele •terreno da ficgao, das meias palavras, das frustagoes pessoais que, tentando inverter a rea. E V. lidade da Historic., mentem no presente para o povo deste Pal's 'xa ., tendo-vencido nesta eleigao, e a,ora pisando no sagrado solo de nossa terra, se prepara para uma jornada de seis anos . Entao, aqui, homers experimentados, homens vividos e nmadurecidos, estao para hipotecar-Lhe a mais sagrada das solidariedades de nesses eels apos cruciais iara a vida deste Pal's, estar ao seu lado pzra 1_e o Brasil venha a se projetar , ainda maps como tuna nagao onde o povo que nela habito possa ter o direito a tim~a maior felicidade . ITao estamos aqui para pronunciar palavras ocasionais . Aqui esto a historic de Sao Paulo . Ac ui ester o futuro de Sao Paulo com o go- vernador de :nocraticamente eleito Paulo Salim Maluf . Aqui estao os candidatos do meu partido, a Arena, ao Senado, a Camara Federal e a As- sembleia Legislativa . Ocorrendo de casa em casa, de cidade em cidade, c?~ ??airro em bairro, disrnita .ndo millraetro a milimetro, a espera do vo- to popular em 15 de novembro . Por isso merece o nosso apoio e o nosso respeito, ale'm do nosso voto . Sao esses nossos companheiros, que como no passado, souberam enfrentar a luta e hoje estao ai, de perto % lutando pela Vitoria a 15 de novembro, que sera uma vit6ria fundamentalmente daqueles que como eu cree"m que V . Exa . na Preside"ncia da Republica - eritico, eu nao me refi_ro pelo aspecto de pessimismo . Ao contrario, r a Historia nao nos indica una ngao que tenha avancado •c om passo de gigantes a nao ser aauelas nagoes que souberam se conduzir nos periodos de crise . E' V . Exa . recebe a incumbencia de dirigir este Palls numa das grandes crises por que passa a humanidade . Dificilmente chegaremos ao .fim do vosso governo, senhor presidente, sem que o petroleo tenha se exaurido corm o principal combustivel no mundo que conhecemos . E agora, principalmente sob sua orientagao, teremos que transformar as fontes energeticas deste Pals, para continuar a criar empregos e manter um padrao de vida do povo brasileiro . Sera aqui em Sgo Paulo como nao poderia deixar de ser, onde todas as crises irao surgir em primeiro lugar o E cabera a Paulo Maluf a capacidade de enfrenta-las e manter e, Sao Paulo como na realidade o o carro chefe no processo de desenvolvimento brasileiro . Como homens lucidos nao podemos ignorar a realidade . Ela nao nos inspira tenor . 0 desafio nos estimula, nos anima e nos traz confianca . I'-'as janais serenos como cegos para atravessar atalhos sem reconhecer o caminho a ser percorrido . E por isso, senhor Presidente, com a lucidez dos paulistas, numa realidade com cue estamos vivendo, corn o futuro clue se antimncia claro para os homens cue tem Mhos para enxergar, e clue n0's paulistas The dizemos, The afirmarnos, The mostramos clue estaremos ao seu lado e temos confianca na condugao do Pal's nestes proximos seis anos . Que venham as crises . V . xa . sabera enfrenta-las . E V . Exa . tera em sua re- tagtzarda homens que nao perrsitirao que vossas costas sejam atingidas . Vosso peito talvez sim, porcue todo,homem que luta deve ter o orgulho de una cicatriz no peito . M.as as vossas costas estaremos nos, +aulistas, apoiando-o, tocando o Drasil rara, a `'rente ao vosso la.do" 3? a seA^uinte a /nte£ra do •discurso pronunciado pelo dor Paulo Egydio Martins: . • J í ^ - JAJ V V^ "lie3ta tarde, aqui estão reunidos homena da usais profunda r e s - ponsabilidade. Aqui, não existom aqueles que ^ál^aram suas posições a© leo, i^elo sopro do ventoonas, f?im, pisando duro o chão desta t e r ra paulista, aprendendo a lutar e a caminhar en^áuas próprias pomas. Homens que viveram" todo .tipo de crise e que souberan superpí-las, 3ando aos seus sucessores sempre ura "Estado melhor* .Aqui temos prefeitos e ex-prefeitos de todos'os rincões do Oão Paulo.. Jovens, homens ia grisalhos. Vereadores de pequenas coramao que lutam arduamente er_i suas Camarás para.-jggjsteSÊã^íi dar ao se^l povo uma v i ' da melhor. Aqui temos ex-^overnadorea. Diria jnesmo que a h i s t ó r i a de Sãoraulo moderno, está inseriria, nesta r/iesa de honra que vos cerca, se- í nhor presidente, "De Garcez *a Laudo ííatel, e se "olha para o fulguro cem ra.uj.o &a. tirn wa '.ur : mi? do Trabalho como. Arnaldo íPrieto, homens como este jovem Cláudio Iieinbo, que assuniu a-presidência de um. .partido e veio tranquilamente se impondo na direção cie toda a classe política ireote 3stado. Dois somdores, viXi- ejir fim de mandatos Lemanham, outro a i n i c i a r , Parlara, e outro que espero ver brevemente no Senado, Len-bo. Por Insot senhor i?re- \ } i sidente, com este preambulo, no3 paulistas na o es tarsos acosi^ojnados a declarações que nao possamos cumprir. T^ós ainda acreditamos naquela he- $ rança do nosso antepassado, : do contrato do fio de barba, na i^alavra J: . \ empenhada da integridade, do cumprimento do dever, x i E se aqui estamos reunidos hoje, sumamente1 honrados, náo apenas pelo seu passado que ae li ca intiiriamente à nossa história, mas funõumentalmentej pelo seu presente e principalmente pelo-seu futuro. 2 ~ Y. •Exkr' pisa o solo bandeirante pela primeira ves após legitimado, numa eleição disputada, com um candidato da oposição,.com uni candidato do Exercito Nacional que lutou contra V, Exa. e V. 7.xa., num clima de liberdade, com a imprensa-livre., p derrotou. Isso e' realidade. • Fora .disto, estaremos entrando naquele-terreno õ.?. ficção, das meias' palavras, das írustacões pessoais que, tentando inverter a realidade da Histórias mentem rio presente xxara o povo deste Taís* " V. Exa. j tendo vencido nesta eleição, e a --ora risanclo no saibrado solo cí.e nossa terra,, Be prepara para uina jornada de seis anos. Entç!o> aqui s homens experimentados, homens vividos e • amadurecidos; estão para hipotecar-lhe a m a i s sagrada das solidariedades de nesses seis anos cruciais para a vida deste .-Faís, estp.r ao sevi lado r.g.rc q=-:e ° r-r?,sil ve~ íília a BC. jjÃ-o;ie*Uir tiinda. mais ÍJO;Í:.O un-a naçSo onde o povo cus nela habi- ta possa ter o direito a uma jr^ior felicidade» Hão eetaiaos aqui paia pronunciar palavras ocasionais. Aqui esta a historia de 3ao I^ulo, Aqui esta o futuro do "ÍIO Paulo oo:-i o ro- vemador. deTíiocratiçar^ente eleito Paulo-SaliHl'aluf. Aqui errtSo os candidatos do meu partido» a Arena, ao Senado, à -Car-ara Federal é o. Acseisbleia Lecíslativa. Ocorrendo de casa em casa, de cidade em. cidade, de "bairro em "bairro, disputando milímetro a milímetro, a espera do voto poxTttlar era 15 de novembro. .For isso merece o nosso apoio e o nosso respeito, alem do nosso voto. São esses nossos -comijanheiros, qu.e como no passado, souberam enfrentar a luta e bóie estão aí, de perto, lutar;do pela vitória a 15 do, noveiiibro, que será tuna vitória fundaia te daqueles que como eu creêia que V, Sxa, na Presidência da Jíepahlica e Paulo I^alu.f na governança de Sao Paulo, e na obediência e cv.m-prir. to crítico da História de nosso Taís. Quando me refiro a v.m período j&* •3 _ crítico, eu não me refiro pelo aspecto de pessimismo. Ao contrário, a Historia nao nos indica uma hçao que tenha avançado com passo de gigantes a. nao ser aquelas nações que souberam se conduzir nos pe- . riodos de crise» B' V. "Exa. recebe a incumbência de dirigir este País numa das grandes crises por que passa a humanidade. Dificilmente chegaremos ao-fira do. vosso governo, senhor presidente, sem que o petróleo tenha se exaurido como o principal combustível no mundo oue co- [ nhecemos. E agora, principalmente sob. sua orientação, teremos que trans- j formar as fontes energéticas deste Pan.Sj para continuar a criar empregos e manter um padrão de vida.do povo brasileiro* Será aqui em São Paulo como não poderia deixar de ser, onde todas as crises irão surgir em primeiro lugax*^ E caberá a Paulo naluí a capacidade de enfrentá-las•e manter São Paulo como na realidade o e, o carro* chefe no processo de d^ser^"olvir~er)to "br?.si!«iro. Oorúo homens lúcidos não podemos ignorar a realidadeo- Kla. nao nos inspira teiaor. 0 desafio.nos estimula^nos" anima e nos trás confiança. Kas jamais seremos como cegos para atravessaàSsfitalhos sem reconliecer o caininho á ser percorrido» S por isso, senhor Presidente, con a^lucidez dos paulistas, nuraa realidade com oue estamos vivendo, cos o futuro cue se arívncia claro para os homens que tem.òl^s^^ara enxergar, é que nós paulistas Xhe dizemos, lhe afirmamos,Ilhe mostramos"que estaremos ao seu lado e temos confiança na conduçãb^d.owPa-ís uest&s próximos seis anos. Que venham as crises. V. Sxa. saberá enfrentá-las, E V. 2xa. terá em sua re- , taguairda homens que não permitirão cxx\e vossas costas sejfim atingidas. Vosso peito talvez sim, poroue todo homem oue" luta eleve ter o orgulho de uma cicatriz no peito, . . .}âriS às vossas costas estaremos nós, paulistas, apoiando-o, tocando o Brasil para'a frente ao.vosso lado" J DISCURSC ETA r7At-1U'_',AC.IO DA 77I toTTA ., OT+AL' DO CAP,M PIiTHAL, 21/10/78 ~a~ 1 11 "Senhor prefeito munic-pal, Paulo Klin,~-,er Costa ; meu care A vice-prefeito, Rubens 7 :arinelli ; mau taro prosi'cntc 2a .~~rara T.."unicipal, !I--,t'nio z'en'lio ;-icu . c^ro presi''-nt & ?)i etnrio "uaicipal da ?i? ?'A, Adal erto Costa ; o orador que :_ . ac antecedeu, &rsnde jornalizta . o advogado rl-~cio i' :~iro, que faiou em none de Paulo finger Costa, . o nosoo prc~oito u~nicipal ; prof ossor Eluardo 7ergueiro, o candi5ato do _-.cu par v1 do, a'IETT: por Pinial w is3so bl .^, is Leg :la t1 v a d ^staN o ~a 5 ao ulo ; :u ~,a cial a o nor T'oqua •:: oatoiro ; mcu querido povo de Pinhal . Aqui estou e se atrasado cheguei a porque antes de vir inau,turar, antes de vir anunciar o Plar .o do Ci ades :::edias para Pinhal, passa :aos, para dar aquoles pais que carre arz em seus ombros, em seus coracOes, em cu-is mentes a tristeza do umilh foo exceptional . Acabamos de inaug .rar o novo predio da APAE de Pinhal, c onstrufda, em prime iro lugar c om =xf- lio da comunidade pinhalense, e em segundo lugar, ccm 0 apoio do meu Governo . Yas o que me comoveu foi sentir o esforgo de ssa c c idade . Hornen3 que nao apenas 'se infortunio de outros, mae homens que sabem arran ar um pouco de. si rnesmos pares tentar os as que mais sofrem S dao ao tra aliviar inaugurar o Fe ira Haciona7c do Cafe, nura mist o ie um Finhia]l do ;¢assado a D cola, quc` a.4 inda atua c om --or no preserite, nha.l, o Pirhal quc r vejo sure it tam nerves .Fi ruu ccr a sua tradiYao e . made produtor paulista do cafe, mas que :, se prepara, num piano d 6idadeu elhaa, para se tornar tanbem um g-rande centro do desonvoivimcnto industrial do Estc;.do d sao 'w'aulo c do Bra sil . .Antes de dizer onde estes cinco r .iilhoes de eruzeiros, destinados a Plr'hal pelo Coverno d " stado de sao Paulo se-rao aplicados devo The anunciaz fcialmente, a duplicac da estrada de Jaguariuna, que devera ating o eruz&!ento de Aguai a Pinhal . Acabei de assinar esta semana recursos bilhoes de cruzeiros pa a o Dot da Secret-aria de Tranaportes, e ..,.: 3 bilhoes de cruzeiros, em granr9e prioridade, estara a du licagao de Jaguariuna-Aguad-Pu3hal que evera ser posta em concorrencia este ano, e ter seus servicos iniciaados ainda neste ano, 'Into conjugado com a inaugura ao da via dos ?'ande iran tle s, a Chamada Via ?1 orte , quo fare i exatamente de hoje a uma semana, --clocara os pinhalenses, em pouco tempo, a uma distaancia de aproxinadanente vma, hora, uma hora e 20, obedecidos os 80 quilometros per hora, ca nossa. Capi :a.l la em Sao Paulo . Aqui, prOducao do p&lo Iflinger da Costa de cru.zeiros serao destinados,prisiei-o, os cinco milhoes a estagao rodoviar# de Pinhal ;, iegundo,a pavimentacao da avenida '©livelalm' terceiro ! A pavimentagao da avenirAa T_a.r3,-inal . "reio que c om isso esta cidade es tara bon servida . 1'ao ester na hora de eu fazer a prestagao de contas de rncu ; overno, que ain''a ter quatro meses e dins para terminar . T'.'as surpreende-rye ver a populaga6 pinh'iense aqui, homens s, mulheres, erinnSas, rue an ldo ..'ctcste 1~arr.:_7~'e de divers~o es do ouvindo a palavra de honens p'ablicos 'quc as vez mail servir ao 11osso ^stado e ao Brasil . e 2 ao iniciar procuram va minhas palavras, se visse que este evento particuhrmente importan te, porque ele i ietura p cat e le mistura o Plano das Cidades industri-!=.1,, que ester oonjugado a Medias, que e '1 a emaneipagao aistema. via'rio, que ira facilitar os transportes dessa produgao . 19 para que os senhores notem e insistan, que e' pelo esforgo de um prefeito e ono Paula da Costa *e pe l o e sf org o desses vereadores que os, senhores elegeram clue foi possi" vol se realizar o que se realizou nesta cidade nes -tes u1ti mos tres anon que ja se aproxin~ don quatro . E olhando es :a futuro, e tendo sentido que a capTcidade dente povo de elegzr homcno do local, eu nnsto 1n tante, coloco os meus 0Thos um pout o mais para a frente e ve j o quo Pinhal ja deu um passo que nao permite mais se volte atras ; que esta cida de ester destinada~a ocupar um lugar de cada vez maior preew mine"ncia numa regiao situada proxjma, a Carapinas .j numa regi a o que vai ficar dists.nte a >>ma hora'da noosa Grande Sao Paulo . Pode se dar ao luxo de nao ficar estagnada . Sa,o pois eases honens aue ten a grande responsabilidade de poder vir a ressuseitar os interesses desta regiao . Neste momento em que . Sao Paulo e o Brasil se preparam, firmemente, para enfren tar os desafios do nosso tempo a entrar no seculo M, para um outror, j oven , qua ha poutc o ~ -3,hea-dirigh a 2duardo do, a palavra, e o Vergueiro, que hoje o dia inteiro esteve ao meu la- um professor conhecidori.xicoes noss delta terra, ester desvfl c ; ;,lado daquelee vicios politicos do passado ; a um hamem oamo em/ quo por ser de sta terra aqui a bem c onhe cido, E_ Jtodo lugar i gente que p ode aprecia-lo demais pelas suas qualidades . Ha' outros que por serem filhos da terra talvez (o restante da gsavagao rada) . nao possam acreditar . . . ester ininteligafvel, com rotagao acele II DISCURSOEM SANTA ROSA DO VITERBO a21 DE OUTUBRO DE 1978 11 "Meu caro prefeito de Santa Rosa do Viterbo, Edveon Bona€• cin, meu taro presidents da Camara, Mareio Ant-Rio do Pidua, Guimariee, men caro vice-prefeito, senhoree prefeitos aqua presentee, quo pegaram dose anon de despacho comigo, senhorss vereadores de Santa Rosa do Viterbo, meu earo Eduardo, no •e o candidato a depatado estadual do men partido, ARENA, meus aml goo de Santa Rosa do Viterbo . Tonto o j9d,*;eon quanto o Marcio estavam reclamando que nio v tiveram tempo euficients para preparar a feeta para mim . Or% feeta preparada nio tom graca . A gent . .percebe quo a eaponta neidade con que eu eeton condo recebido aqui,do que aquela feeta preparada con olaeee, certinha, con aquele teatro quo todoe n6s ja conh•cemos . 0 Marcio •e ta em Santa Rosa do Viter bo trabalhando polo noeso partido, trabalhando polo ilosso csa didato, foi avisado ontem . Ontem ele estava em Itaipu vendo aquela mara.3iilhoea obra quo vai significar main desenvolvi mento para o Brasil, como tambem para o Paraguai . E o ne gbcio vai por of adiante . It uma beleza . On agradeeimentos quo foram feitos e o fato tambem de o Mareio ter menc ionado quo por doss anon em men governs 0 pow desta terra me den o t(tule d • cidadania, demonetra que Sao Paulo eeti ficando main eonSeiente .no que diz reepeito as o- discurso sa fican palavras vazias porque ale nao tom nada a desonstrar de concrete a favor do povo. L outra ceisa suite inportante - eu fago questao de dar meu testexunhe aqui : San to Rosa do Viterbe tem participado_em nivel estadual a em of vel national pals, agao do seu presidents da Caim.ara Municipal. •Marcio, AsseciaCa • Este hoaen quo esta aqui/que e o presidents da /do* d •Estade de SaoPaulo/ Vereaderes .jele s suplente do noes* candidate a senador, ClAudio Leabe, i us homes quo nessos quatr • anon adquiriu re aluente uaa grande projegao politift, a que vex honrande e povo dents, terra que s elegeu pass a sua Cs"iaara Municipal* A lea do xais gao a uaa passes, da .ninha afeigao, amizade a predile especial, Ele Babe dims*, eu ja disse ion* ha poise • aqui na terra dele, mas ale sabe suits ben • ben que The quero . 0 Ldison, a prixeira vez que ale apareceu 1a np Palacie, con ease cabele comprido, con essa cars de garotao, eu ate' de i uxa e s tranhada . Man quand o ale c one g eu o f al-ar c ca ease sorriso francs, mestrando on dentes, que a uxa earaeteristi- ca dele, eu conecei a perceber que per detraa dente fovea ti nha urn homes auito capaz . Honen instruide •, un engenheire pro fissional, eonheeeder don problemas do nosse campo, us hsaen que *atria pedir, que sabia discutir as •bras la na minha me- sa de despaches, no Palicie don Bandeirantes, a eu passei entao a ter una grande alegria de ver que esta juventude Ija I uaa juventude que esta preparada a assumir on pontes da go a que Santa Rosa do Viterbo' fez suite bex en elogyr ante joven para prefeits de voees . Vecas devem ect .•.r orgu vern •, Theses do ter • E teen, un prefeito joven cans, • Ld$3sn e. e purr iss • que eu tenhe insistide nesse .Estade, em men partide, pela renevagae des hemens publices . L per iss • que eu tenhe lntade pales nieces candidates :,, que setae comecand • na carreira polCtica . Vice ve jmn aqui • Eduarde; Tambe'n i um eutr • garetae . ht a primeira Yz que se mete em politic ca na vida deIe . Ele nee ten nee 3eite ainda de falar can • pave, ale ainda ester' assin can uma maneira mei • eneabulat da. Man ehegar parts, d • elevader ale chega assin can um me-:- do ainda . Man a que ae •n tece as gerag©es d • future . Nis a inset njs teases quo preparar na• pedem•s votar nun desiss ga- rates aqui cons, candidate niece se a lei nie permits . Nam aquele quo 3a tem idade de assumir respeniabilidades, njs serves grandee demaie . . .Agera em Itaipu, antein g na presenca d • presidents Geisel, d • future presidents Figueirede, na presenca d • presidents Streessner, de Paraguai, seu minis-Maser das Forgas Armadas, - nunterie inteire, seu Estad •ca vi tents, general aunt • - •lhande pare aquela •b ra, cons v •c e"s devem ter vista em escala pequenininha na televise •, a a maier hidreletrica d • round •, esters tude sends, feite aqui no Brasil, as enc enendas das turbine f •r am assinadas entem, e • maim eentrate js dada em qualqusr pdn de asunder - inclui as Ectadse Unidss, Russia, Franca, Italic, Alemaaha : . . .f •i dads per agencia financeira braeileira, turbines vas, sec c ens tru Cdas aqua en • FINAME, as Sae Paul •, aqua la ener 4 . g - a do Itaipu, vai ser consumida ague em Sie-Paulo, .Nio posse dizer suit • quanta man bastante mail do qua 40 por cent • . Entao •e paraguaies m • - perguntaram : . "Yss coma e' que v •c es fazen la' Paul • OR Sao ve uma notfoia Sao P'ulo? A gent., oada Yes quo ester naisr, eats crescendo maim, eeta produzind • maim" . Eu diesel t "0lha' nis l 'a an Sao Paulo, -..7. : tense urns varinha do eonda • quo faz milagres ."Enter • ale me perguntou : "Usted no puede me enprestar la varinha de cond .on?" labels !Pose •, a va rinha . de a ands • chanar-se ac .ordar - code dermir - tarde a trabalh ;o . dia intoire" o ale;gria via E e' • ins* quo faz a- E se node su tenho, meu n •s ea gent., ds care 2!!Pan, a nose . pave. qua simplesmente coma governader do Sae Paul •, •u , per ser igaal aos trabalhadores da minha terra, ass trabalhad-ores rurais, :F, •s .trabalhadores doe . centroe industrials, ass trabalhaderee dam agencias do servigo., doe banc •s ,da eu 7 Caixa Ec aasmica, das . e scolas, enfi4 na • You dizer ate' c an a dona de cams per que eu pares prepay .ran u n grade s •u muito ruin, mas a dona do casa a uma mulher qua ester ale agaentande a parada enquanto • maride foxes trabahando, nourejand . . Entao a dons de ester cars ten ].a pares me us sentido must* grande .. Eeteu ciente, moue queridos e bone amigos, Ld9on e Mircio, do qua quando eu verne , a .15 de,marge de 79, sons doe ~uetse, p •r que eu sair d • eu you me dar • direit • estou con de 16 Go- ter a minha e .nscieneia trap - 5 gttilai~ tie • nazis• do que podia . Variae pese*as me apentnnsBon't governadas man eu ja tenh • suit* main • que fazes . Faleis Gragae a Deus, porque, imagine ee eu tivesse feite tude a eeea futura geraga • ene •ntrasse un pra -b felts e na • tivesse quo trabalhar. Af parava de creecer, parava de se deeenvolver . N is j recebenee una heranga de nesees pain, doe messes avo's a inpulsi •nanes o Brasil para a frente . Min tap* nes que transferir ease Sae Paulo, esee Brasil A, eaten "Jwmns am* • ktts •n cone • Eduarde, eu diria que vai ser a? ) pares que reaimente Sao Paul • continue a oreecer am* atualnente 0 Para terninart' eu oiat • can v •c e"s a 15 de nevenbro. Eu con- • que votes conparegan en massa . A• voces pensaren na legenda 't b serfada, vee"s eetara* vstando neste hone : aqui -_ tambea, para seu suplente . Pauses en ter na Camataa Federal depai tad •e que representen Sa • Paul* a altusae E na AsseThbleia logic lativa henna eapazes •de ter una aentalidade qte seja a nentali un que ten preesa do ua Sao Paul* que quer dade de Sao - Paul • . crescer main ainda, que vai crescer, se tod •s no's trab juntos e politieanente estivernoe unideso Must • *brigade ." •s NO PRt DIO DA APAE - Cold +-Im as a 111jEarinellil- selhor presidents A Mara Lunicipal Antonio Venolio l senhor presidente do Diret6rio Yunicipal d ; ARENA,Adalberto Costa, senhor presidente da APAE de hinhal, Wrcio Casaletti l meu querido amigo e colaborador, secre -tArio da Prom.o- gao Social, 1 .'AriO Altenfelder men assessor especial Roque hon .tei C-~ vsfywt ro, nosso candidato da ARE'JA aqui em Pinhal t o nowo querido gneiro, men, caros colaboradores da APAE, povo I - r 106 Ainda ha'' pouco, qquando .eu ouvia as palavras pronunciadas e voltava mews olhos para o inl'cib do men governo, e sentiagA tremendo,peso da responsabilidade de poder equacionar n problema, mas ter que equacionar mortalidade nificava, para As paulistas, um Indice de vylinha l 0 maior Indi I ce de riortalidade infantil do Brasil naa te . Nossa memobia 4 fript Gragas a Deus que ela ef fraca para a- 0 quilo que nos. causqYME-ustia . Parece que depois de terpos enfren- tado oyroblepp/d meningite, coube-me to Them enfrentaxr a encefaj : lite naqugh area pauperrima de 39o Paulo que e o Litoral . Sul, Vale4 4 Ribeira . E junto comn isto a crise do petr6leo, a necessi- 17 ade da infra-estruturat a criaggo de empregos, qyeda orgamenta ria 13ao estou aqui pares fazer uma prestagao de contas do neii gover no . Ale'm do mail me faltam quatro meses pares terminar meu go verno e nesses quatro meses ainda preten d o realizar muito .fMas e tou aqui apenas para nostrar uma c oisa : que este hornem que e a de paleto e nao ester de caruisa esporte - votes nunca vir Altenfelder de camisa esporte ; ele nao pode tirar 0 Xeto, porque se tirar o paleto vao aparecer as duas I in2has que ._ .ele ten nas costas . Bu nao sei como qualifica • vergonha de dizer que e' um homem que nao tenrlo pejo nee aproxima daquele estado que todos nos gostar :iamos de possuir urn estado' de pureza, de de votariento, de doagao absolutaize e .force do coxaun ; urn hoTnem que, carrec;ancdo as suas proprias razes, parece que isto the da mais f orga para carregar ma ainda a cruz dos outros . Com ur:1a raga felicidade, ele e nha mulher tem tarlanha identidade,-- que mui-- tas vexes eu o sei se estou falarl.do com um ou com outro . Eviden temente h uma diferenga basica . . .0 carinho, eu nao hesit2ria em dizer pelo esforgo que o TSario faz e pelo esforgo que a Lila faz 03 . . k nnuito r'a1 .s importante termos construido aqui Pinhal, a comunidade e o Governo, este predio para os excepcionaiA Tentando traduzir o que vai em meu espfrito, eu diria que'nos se- rfamos um pals profundamente infeliz r se todas as iniciativas !, .ji . „ S G • , , .,, u i tivessen que partir exclusivamente do Governoo,-V7ua- eriamos um dais'-dam Wttt4y de homens incapazes, de mulheres to do j adas para y e € - ' Qn S"I ~J~ capaz de se d a !- de plenitudef p~ ui Gl/o u ! al na o seriam realmen-= exprimir aquele sentimento partieul^x~rnen to feminino eAftlo Wi( 2 que G/! C~c i de atnr n ro ser ;ran-- dar da APAE, o Governo colaborou com um terg o, - a c oi!unidade taro Eduardo Vergueiro, voce que a~ ora, cono um j ovem e septa a disputar a vida pu'lica que teem consciencia ; par46s honors ca, estao dispostos to ardua . P e apre °a os homens que ardua nao se servem da vida publi rvir pela vida publica, ela e extremanen v voce eu diria istoj, voce que ;?' seus pri- e :U-os pas eu diria que tin-ular a todos fvn;ao ~ o homer puolico rnuito mais a de es- O cada um de nosYdar ura parcela ou e n ilAA r- 6 'a ~ 'a-& V- ' amt #I W quanto,sofriniento existe no outro e E ao auxiliarraos o outro, descobrirmos ag4.'4nos fortalece s revigor forga espiritual para enfren ;.- ma homens publicos somos a rates transforznadores . da realidade 1! 0 '1io momento em que de izaruos d el realidade e`;n6s nos dissociarnos condicoes do ser :Zuna utopia .. No's pas a- cs e quando uma con_dicao que nos nos tootar, justam:ente para inposta nostrar de quanto .;a. 6s s capazes de nos dar cono preton_de goo ho, e . Somente tunam pai um filho pole imn nar a felicidude qua perdeun do um filho7 ten a o*1ttros quo ten- w+w excepcional, mas esta, ali, vivo . B ar ue le s que tei, &tUlLb. muito os filbos nornais deve 1$ - estar ao lad a d .~quclc c quo c acre f;am a sua Cruz f a cruz se t ana s carregada por mais de urn . .is Suave acho que u a toalha estendida"coma =, :<m canto suc'erio, para aliviar - o suor dagLele rue sofre, f ca .r t lvez nao da hinge qu ou de quern foi enxu-, o T n . o que fique T ae an c cla.r I M i que quarto, meu querido secre'ta io da rromocao Social, e m eu diria, certa filosofia de governo', rol'tica de cu mo, arc dessa politica nao ester aponas o Uesto .do uma nao esta :.nas o nimcro de- quan ruzeiros nos distribuf- mos por esse -Evtado do -Sao ]Paulo tfatica n"strando que j a 0 Cr-AS teve tanta int to pa a gtuera comno Yar s necessita rarenci pou- • politica em poder dar. aqui- E tampoueo houve um hcuncxa que a deu Altonfelder se •e!eu aos outrs os noose no do Estado d S~o Paulo, liberdade, tao nosso per f o no . Go- i so foi poosfvele porque a comu- Parece que existe uma forra do co~.n nicagao entre nos quo 0. a maior que o pa el escrito or rue as paiavras, ~,~, a~., mai cl.F'Q e+ tuna, verd~ delta : ompatial a ~.e M c a clu N M edi pncn a .doe r.µis 0 ''.~t.".a r 7erta diretoria cia. APAE, mows cvmpri.nentos 9 pcrrun ao inVcs c'.c QA aue .m capacidade de cloagaa so tnria-falha.d o aquele ;,:ersanet desde o inicio . .sico que nos norteou de s4tisfagao, do orgu ho para acue .os por tanto, u excepoionais~: e n ~ outros quel sen serem-e ;ccepcionai de . -occs apoio do Governo0 ta, ." rn ~y o i>,1~,. a %o, a o cnpro oc que tam quc tier cri arias para fawn milhao e 800 mil jo~rous que n am no mercaio :'.c -tr,' :aTo, . z . Sao ein re os quc ten clue snr man`:idos, coy toc'aL::. ~ -~ 1 c 1 -see, cola petroleo ou sera petr~~eo ; sao r~ertas, sumo ; - r.; quo sor N para que a produ,ao escoe a cheque a : s centros an cal sao escolas .que tem que ser da ~' stradas quo popuiagao te"n menos criadas, nun pas onde 5~ _ de 18 anos de idade,portanto necei sha de inve stimentos mas ainda nao c ontril :>u&na f ormagao do produJ ragem se pe it defender nos ides f ao devemos teeter 49a,Z n aqueies que tentam mistif a assiot&rcia social . No's' nao dever os t^racer a es clue gostariam que o undo 'fosse ' um parafso e que nao tiv e . um pai ou .t.= . mac c om . ura filho exoepoionca . S . gostariam AI .4E nao exis- tisse ; qua nao deveriam ter ezcepcionais n r_tar_do . I:ztos hones s que pensam que con isto, proje. ando c ontribuem . para que a n o s as s oc i t . . utopia,, umaa fao.twsia, s desenvolva So e q mente aquelos que im;od m q e os homens quo vivem c om a re alidale cotidiana cbomo el a e, ou ma, f ilh -- sadios ou :filho e :1ccp_ . cacao bct e bo=ons de coracaoduro, e new -a: situ^ao que no to o, quo ser os-agenter tr :-,ns or.~alore ;ias . jamais tor._'.o a pro tensao 04 des a re jpLiLais, endo mi8tificar quo no's . s r iai;Los capazos do r,-, t cimar ao As z im eu agradeco, comovi'.o, ao povo delta terra polo quo acal ;a de faze obra que acab inau,,ur 0 PRAT D APA Mr. CONS+RU Zo S DO PIN CUR 0 EY SID C 21-1 "'. .:Marinelli, senho r presidente da Ca"mara Municipal de Pinhal, Antonio Venolio, senhor presidente do Diret&rio Municipal da AREWA, Adalberto Costa, senhor presidente da APAE de Pinhal, Iaercio Casaletti, men querido amigo e oolaborador secretArio da Pramol cao Social, Mfr o Altenfelder, meu assessor especial Roque MMtei ro, nosso candidato da ARENA aqui em Pinhql, o nosso querido Per gueiro, mews caros colaboradores da APAE povo de Pinhal . o eu ouvia as palavras pronunciadas e Ainda he pouco, voltava maws oihos pare o inicio do meu governo, a sentia um tremendo, peso da responsabilidade de poder equacicnar nao apenas um problema, mas ter que equacionar mortalidads infantil, que sig- . nificava, para no's pauli$tae,-um Lndiee de verg e ha, o maior fndi 11 ce de mortalidade infantil do- Brasil no Grande Sao Paulo e o maiar 'volume de investimentos jamais feito em qualquer e'poca em qualquer oafs do mendo em sgua a esgoto . Iembro-me bem, e o Mario tam bem, daquele Infcio, batismo de Pogo qua foi o combats te . Nossa memoria a fraca quilo que nos cause angt a meningi- Gragao a Deus que alas fraca pare a- stia. "ce qua depois de termos enfren- tado o problema da meningite, coube- e' tambem enfrentar a encefaaj lite naquela area paup4rrima de Sao' Paulo que Vale da Ribeira . E aunt e o Litoral Sul, 0 oun into a crise do petroleo, a necessi- dade da infra-estrutura, a criagao de eapregos, queda orcamen+aria, dininuigao de aifquota etc . M ,-o estou aqui para fazes uma prestagao de contas do meu gover no . Alem d o mail me . faltam quatro. me se s pare terminar a sae meu go verno e tresses quatro me sea ainda pretendo realizar muito . bias es tou aqui apenas para nostrar uma coisa : que eats hem que ester de paleto e nao ester de camisa esporte - voces nunca viram MMario Altenfelder de camisa sports ; ole- nao pods tirar o paleto, por que se tirar o palet6 vio aparecer as dues aerobes que :: a .e tem nas costae . Eu nao eel como qualifics'-lo e nao tenho pe jo nem vergonha de . diner que e` um homem qua as aprorima daquele estado que todos not gostarfamos de Poeslsuiart um stado de pureza, de de- votamento, de doacao absolutamente fora do comum ; um- hoinem que, carregando as suas proprias oruzes, pareoe que isto the da male forca pare carregar moats ainda-a cruz doe outros . Corn uma raga f e lic idade , e le a minha mulher _ terns tamanha iden tidade quo muitas vexes e nao eel as eatou falando com urn ou corn outrd . Eviden temente he uma diferenga baeica . . .d oatipho, eu nao heaitaria em diner, polo esforgo quo o Maria fez a -polo esforgo quo a Lila faz e' o mq smo . E aqui , men taro presidents, da APAE, algo t lvez mail importante, oomo © eenhor mesmo afirxna'va, do qua essas teihae, so sa .estrutura see vigamento, ease donoreto, ewes tijolos, 0 quo_ e naiito mail importante do quo tezmos a onetruCdo aqui em Pinhel, a oomunidade e o Governo, sets predio pare os excepci&naia Tentando traduzir o one vai em men eepfrito, eu diria quo nos se- rfamos um pafs Profundamente infeliz as todas as iniciativas que exprimem amor ao proximo tivessem qua partir exciusivamente do Governo . No's serfamos um pals de homens mortos, de mu]heres mortal, de homens incapazes, de mulheres que nao seriam realmen to dotadas para poderem exprimir aquele sentimento particularmento feminino e de mae que de plenitude ; quilo que a a a capaz de se doar e de amar numa gran- capaz de arrancar o seu proprio ser e dar vida At-. mais precioso, que e o ente humano, que alem da carne possui um espirito . Entao o exemplo, pare mim fundamental, .e que aqui em rinhal, nesse trabalho da APAE, o Governo colaborou com um terg o, a c omunidade c om doffs . Esta e' una c idade , portanto, meu taro Eduardo Vergueiro, voce que agora., como um j ovem que se apre senta a disputar a vida publica que te"m conscie"ncia ; par 6s homens que a ardua para os homens que nao se servem da vida publi ca, estao dispostos a servir pela vida publica, ela a extremamen to ardua . Para voce eu diria isto& voce que da seus prineiros pas sos) eu diria que a funsao do homem publico e' muito mail a de estinular a todos no's , em governo e principalmente fora dele, a cada um de no's dar uma parcela de no's mesmos, a cada um de no's ar rancar um pouco de no's mesmos, a nos lamentarnos menos pelos n ossos sofrime .ntos, a estendermos os nossos olhos e tentarmos desco .* brir quarto sofrimento existe no outro . E ao auxiliarmos o outro, como ainr'a dizia ha pouco o vosso presidente, descobrirmos aquele milagre : que este audio vitalize, a a que nos fortalece, nos revigora, reu este auxfiio que nos da fox°ga espiritual para enfren tarmos a realidade como ela se apresenta aos nossos olhos .Nas, co- r mo homens publicos somos agentes transformadores da realidade como ela e; boa ou ma . No momento em que deixarmos de encarar a realidade ,como ela e, no's nos dissocianos das condigoes do ser hu- mano, nos entramos na fantasia, no sonho, na utopia . Mos pas ,-Jamos a querer, a nos revoltar, quando uma condigao que nos a imposta . justamente parra nos testar, justamente para mostrar de quanto . nos s onos c apaze s de nos dar c orno pre tendemos ho j e . S omente .um pai qua perdeu um filho pode imaginar a felicidade do outros que tend.o um filho . o to"m excepeional, mas ester ali, vivo . E aqueles qua ten os filhos nornais deveriam ter ainda muito. r:ais forga derem .estar ao lado para po daqueles que carregam a sua cruz . Eu acho que a cruz carregada por nais do um)ela se torna muito mais suave . Eu acho que uma toalha estendida como um canto sudario, para poder . aliviar o suor daquele que sofre, ficara ete'naaerite impregnada , t lvez nao da inagem, nas do esto, da expressao, da Qmogao de quern enxugou, d quern foi enxugado . Entao que fique bastante claro que quando, rneu querido secretario da Promogao Social, enunciou, eu diria, certa filosofia de governo, poiitica de dessa politica nao ester :overno, atras aponas o Zesto de una doagao feita pelo 'AS ; nao ester 49nas o numero de quantos cruzeiros no's distribufrnos por esse Estado de Sao Paulo ihteiro ; nao a sta apenas a esta tistica mostrando quo jamais o CEAS teve tanta liberdade, tao pouch interferencia, nenhuma intertre"ncia politica em poder' dar aqua to para quern mais necessita . E tampouco houve um homem que s :De deu cono Trio Altenfelder so ~ .eu aos outros nesse nosso per3do no Go-irerno do ^stado de S~o Paulo . : as ioso foi poosiv^l .porque a comu-- 5 nidade r spondeu. Parece que existe uma f orga de comunicagao entre no's que or rue as palavras, graxaa passa ;.'.o, a a maior que o papel escrito, a a mai maior que tele corto se fosse -Lima verdadeira empatia onde aquelm que sentem a capacidade de doagao se predispoem a doar mail, u tao 7esta dire'-loria da APAE, neus cumprimentos, porque ao inve's de eu ter ouvic o o que eu ouvi, eu tivesse ouvido todos os louvores ao Governo do Estado, se o Governo do Estado botou dole tergos e a con'rnidade de Pinhal um tergc, teria falhado aquele pensamento besico que nos norteou, meu querido Mario, desde o infcio . Voces sag portanto, uma razao de satisfe.gao, de orgulho pare aqueles que o-~ lhando para os excepcionais, sentem que pdr detras deles existem pals, existem .irmaos . Sao muitos os que se incluem •nessa irmandade . Mas ha outros aue sem serem excepcionais tam'cem precisam do apoio do Governo . Sao emprOGos que .tem que ser criados para ease un -ailhao e 800 mil jovens que entrain no mercado 'e tra;balho todo (ano? ) . Sao emp re os que tern que ser mantidos, corn todas as crises, corn petroleo ou sern petroleo ; sao cattalos que ten que ser abarters, pares .que a produgao escoe e cheque aos centros de cm sumo ; sao esc olas que tern que ser criadas num pal's onde 50 por cen to da sues populacao team menos de 18 anon de idade,portanto noes site de investimentos mess ainda nao contribull'na fcarmagao do produto brasileiro . E eu falando corn ester franqueza lhee digo : se temos ease meemo espfrito de amor', de caridade, de dedicagao,'fos temos que ter a co ragem de, dizendo o que se pensa, it para a rua defender nossas idei • 6 as . Nos nao devenos temer enfrentar aqueles que tentam mistificar a assister_cia social . nos nao devemos tsmer enfrentar aqueles, que gostariam que o =undo fosse um parafso e que nao tivesse um pai ou tuna m,--e com um fiUio excepcional . E gostarian que' a APAE nao existis~;e ; que nao deveriam . ter excepcionais no mundo . Estes homens que pensam que con isto, projetando uma utopia, uma fantasia, contribuem para que a nossa sociedade se desenvolva, sao exata . mente aqueles que irn;edem que-os homens que vivem com a realidade cotidiana como ela e, boa ou ma', filhos 'sadios ou filhos excepcionais, homens de coraYao bon e homens de coracao duro, a nests situasao que nos teraos que ser os agentes trnnsfo ..adores dessa,re aliaade, tornando-a nelhor, mas jamais tendo a pretensao, jemais pretendendo mistificar que n6s serfaaos capazes de retq%rar ao parafso perdido . Assim, eu agradego, comovido, ao povo desta ter :a pelo que acaba de fazer' nesta obra que acabo -de inauprar . Muito obrigado ." DISCURSOPROPERIDOMSJACAREf-24/10/78 uem vos fala esta noite a um homem tranquilo . 2 3 um homem que se aproxima do fim do seu mandato sabendo que teve que enfrentar desafios de toda es'pecie . Foram os desafios causados pela crise do petroleo, colocando S2o Paulo, g o ^stado mais desenvolvido da Nagao brasileira, sob uma crise profunda de desemprego . Ha aqueles que nao perderam o seu emprego, ha aqueles que puderam inclusive melhorar com novos emprea'os criados . Tudo isso pode parecer o caminho da prole normal, mas essa tranquilidade, eu vos garanto, exigiu, oomo dizia o grande Churchill da Bataiha da Inglaterra contra. a nazi-fascismo, exigiu suor, u e lagrimas . Gragas a Deus os homens te"m uma capacidade organica de dsquecer os momentos de aflicoes e angListias . Hoje ninguem male fala da meningite ou riaqueles do Litoral Sul que sofreram pela primeira vez na Historia do Brasil o surto epidemico da encefalite, com fndice de mortalidade da ordem de 30 por cento, Hoje ninguem male fala na ence- falite . Quando a enfrentavamos, era o Governo criticado, incessantemente criticado, por se registrar o maior fndice de mortalidade infantil na Grande Sao Paulo, por falta de saneamento basieo . ~ realizamos o maior plano - eu afirmo e pego que aparega quem cueira me contestar - o maior piano de saneamento basieo ja realizado em qualquer pats do mundo, em qualquer enoca - onde estao enterrados - tiara que as crian_gas pudessem sobreviver, para que nao se enterrasse male criancinhas foren enterrados perto de 40 bilhoes de cruzeiros . rlao ester na hors, ainda par=e rue eu faga a -rdstagao de contas do rpm governo ; ainda me faltam quatro meses e bastantes dias . E eu you tr^ba1h r ate 15 de zargo e ate' o ultimo minuto do meu nandato em beneffcio do povo . 1"as o ;ue eu tenho a vos diner a que quem vos fala a um homem tranquilo, porgtie, enfrentando esse desafio nao tine a capacidade de, em busca do Parafso Perdido nao tive a capacidade de resolver os problenas doe homens, das •mulheres e das criangas neste Estado na sua totalidade % Nunca tive a ilusao da onipotencia que cabs por direito a Deus, ou ester na alma doe homens talhados, para serem ditadores e nao governantes de povos . Tranquilidade de um homem que foi feito de carne e .osso, nao diferente de nenhum outro que ester em outra parte ou na minha frente ; sabe que Deus e' a unica coisa . importante ; Babe que usei da sue cabega ate a capacidade,da exaustao ffsica e psfquica, porque eu acredito que governar um pal's como o Brasil que explode para o futuro, carregando, apesar da heranga do passado, corn um presente que exige cada vez mail, nao ha tarefa para homens que resolvem os problemas das crises em discursos politicos de palanque, em crfticas estereis, apontando os erros mas sendo incapazes de dar as solugoes . ras germina uma semente que cal no solo, outra Zermina . e brota ; ela pode nao dar o meihor trigo, mas ela da um cacho meIhor de trigo ; a outra, mail bonita, mail vigosa, vai pare o solo, dela nao nasce nada . La ela fiea, talvez sirva pam adubo, pare male nada . Entre aqueles que ja foram dos homens que apontam defeitos em todos, lembro ne da passagem no Evangelho, quando aterrorizavam .a pecadora Madalena . E quando Jesus parou e perguntou : "Quem de votes e isento de pecado, passe a executar o direito de apedrejar esea peca- dora." Quern JA profeseou, quern ja inve ou ten o direito de fazer crfticas ao Governo, pie se nao resolveu todos os roblemas a porque '1-a um tempo • para a, fruta amadurecer ;; ha um tempo pare o trig o poder ser usado para o homem ; ha um tempo pare tuna crianga crescer ; ha um tempo, rare o homem amadurecer, como ha um tempo raxa o homem enve]heeer . I1as a per Z-.Lnta a ser feita a muito menos - e no's sabemos, e sabemos nelhor pie a oposigao - o que aind2 eeta sendo feito, o que nao esta sendo feito, e como sera feito, e como o problema~ sera resolvido, seja ele aqui, ou do Pontal do Paranapanema . Ha um' so desafio de Sao Paulo pior que o Vale do Ribeira, Tem que Be all ver o Postal de hoje, que igualer e ver o que foi feito em quatro anos . N o precise discurso . Bastam olhos ,are, enxergar, mas olhos de homens'honestos, rao .ol4os que s6 ve"em os estragos que traz a'realizagao . Aquele que se serve da crftica para a destruigao do povo . Was este homem tranquilo que vos fala compreende que o esseneial pare a democracia pie queremos em . nosso pafs, e a liberdade e para que exista a liberdade precisa existir o conflito poiftico, e in- dispensavel que haja una oposigao, a indispensavel que o Governo inclusive receba crfticas construtivas, porque o Governo tambem etra e ele precise ter no seu povo corn aquela intenrao mostrando oa err-os que nesse Governo possa vir a cometer . Mac ha uma coisa, meu povo, que eu nao aceito e que eu espero c+jue into, este povo nao de . de exemplo a Sao Paulo, a nao posso entender pie um filho desta terra ., pie diriCiu esta terra . ; a se .dedic ou • sua terra, que'todos sabem o que ela fez pelas criangas, • pelas. mulheres desta terra, . . . Ainda ha pouco o vosso pre .feito, o Bene dizia que nada nail restava a reivindiear . Voces elegeram um grande prefeito para a vos- ja sa terra. Was o Bene me disse : "A bem da verdade, da justiga, e de Jacaref : comparem com elementos, povo desta terra, e nao - deem mais votos a um homem que como aquela semente nao frutificou neste chao, nada fez por eata terra. Sea, voto a ser da oposigao ; sua caimportincia para pacidade a da crftica . Se isso . acontecer o pogo desta terra deve ter tim dia de vergonha, porque eu nao poseso acreditar que se espere de- um homem piiblico, com dedieagao MO .. . . a coisa piblica, dedioagao (itteligfvei)se afastar este povo de a sua terra, co- Jacaref, muito es- clarecido, passar a, praticamentePara- crier precisa se ter uma-constituigao capaz de enfrentar a nossa realidade . Ha muito tempo, quando voce"s form. la na Mantiqueira me convocar para ao lado de voce"s se superintender o CODIVAIREsse vale de 10 anos atras nao'e mail o meemo vale . Aqui eu nao vinha ha uns quatro anos . Visitava como um sim- ples cidadao, parando em varios lugares : Sao Jose doe Campos de 10 anon atras ; Taubate havia uma escolir ha no fundo' .de uma casa. Quando baixei, num doe mete la momehtos de gazer, numa das minhas pescarias, per- Ountei que placa era aquela, ae aquilo era obra do meu Soverno . 2 eu ficluei meio matreiro : por que governo? Do dr . Paulo Egrrdio . Se voceees foesem ele, que mvnca passou por aqui . . . Af um deles virou-se para mim e disse : " Ms, senhor, o senhor esta parecendo o tag de Paulo Egydio ." Eu disse : "Sou ele mesmo ." Ele disse : "Olha, o .senhor (ininteligfvel) . Como governador deste '3stado tenho .que conhecer os problem.as do Estado . Sao Paulo, este . ano, para min, ainda tem rau .itas criangas abandonadas ; ainda ha imiitas escolas a serem construidas ; ainda ha -enj;e que sofre por nao ter uma aposentadoria suficiente, que nao tem tuna velhice tranquila ; ainda ha lugares earentes de povo, sendo a lucidez desse povo, e principalmente - quero que isso fioue Bravado de tuna maneira franca, desabusada,, sobre a Eu estou inaugurando sibado agora capacidade . . . . isso eu nao admito . . a Rodovia doe Bandeirantes, antiga Via Yorte, projeto da engenharia nacional. Construf aquela estrada em 2S meses" . ^$V DISOUKSO PROFERIDO Hl JACAKKÍ - 24/1O/78V Juem vos fala esta noite é tua homem tranquilo.- É tun homem que se aproxima do fim do seu mandato sabendo que teve que enfrende ^ ^ns^-é^^.v.Foram os desafios causados pela crise do petróleo, colocando São Paulo, cmo Estado mais desenvolvido da Nação "brasileira, sob uma crise profunda de desemprego. Há* aqueles que não perderam o seu emprego, h a aqueles que puderam inclusive melhorar com novos; empregos criados. /^~\ .Tudo isso pode parecer o caminho da prole-^normal, mas essa. tranquilidade, eu vos garanto, exigiu, como dizia o grande Churchili da Batalha'da Inglaterra contra o nazi-fasciemo, exigiu suor, sanjiue ' . o e -la^imas. // ... . ... • •' f?i Graças a Deus os homens têm una capacidade orgânicarde ésquecer os momentos.de aflições e angustias. Hoje ninguém mais fala da meningite ou naqtieles do Litoral Sul que sofreram pela primeira" vez' na Historia, do Brasil o surto epidêmico da encefalite, com índice de mortalidade da ordem de 30 por cento. Hoje ninguém xaais fala na oncefalitc Quando a enfrentávamos, era o-G-overno criticado, incessanteoiifii te orií;ictid'jj por se registrar o maj.or1 anãiÕR de raorta''^nnrt« irif^n.— til na Grande São Paulo, por falta de .saneamento 'básico, ~L realizamos o maior plano - eu afirmo e. peço que apareça qy.em queira me contestar - o maior plano d-é saneamento "básico ja realizado em qualquer pais do mundo, em gualquer. e^oca - onde. estão enterrados - para que as crian-' ças puclesseia sobrevivers para qy.e não se .enterrasse mais criancinhas •forajn enterrados perto de 40 "bilhões de ' cruzeiros» Hão esta ria hora ainda para raie eu faça o; prestação de contas do meu governo; ainda me faltan quatro ncses-e-^kereMíe^e^—áá-a-e-r.3 eu vou tra"ba3h.ar até 15 de março e ate o último minuto do Die\>. mandato, em benefício do povo, Lias o ;iue eu tenho a vos dizer e que quem.vos fala é--um homem .tranqiiilo,. porqiie, enfrentando esse desafio nao tive a capacidade de, em busca do Paraíso Perdido B. .V_i>* • •• • * nao. tive a capacidade de resolver os problemas dos homens, das mulheres e das c r i anças neste .Estado na sua totalidade,, Kimca tive a ilusão da onipotência q^ue cabe por direito a Deu3, ou está na alma doe homens talhados para" serem ditadores e não governantes de povos. Tranquilidade de u m homem-que foi feito de carne e osso, nao diferente de-nenhum outro que esta em outra parte ou n a minha frente; sabe que Deus é a única epioa , • — -2 — importante;"sabe que usei da sua cabeça ate a capacidade cLa exaustão física e psi^i^^j=..p.çc^io^<*/a-í^^a^rli4:.-^r^4ea=^^overiiar um país cono. o Brasil" que expiado'para o futuro, carregando, apesarada-herança do passado, com um presente que exi^e cada vez mais, não há tarefa para homens que resolvem os problemas das crises em discursos políticos de palan-. que, em críticas estareis, apontando os erros mas sendo .incapazes de dar as soluções» í.ias germina uma semente que cai no solo, outra germina e brota; ela pode não dar o melhor triço, mas ela dá um cacho nellior'de triço; a outra, mais bonita,, mais viçosa,, "vai -pirei o .ETGIO, dela não nasce nada. JÁ ela fica, talvez sirva para, adubo, para mais nada. • Bntre -aqueles que já foram dos homens que apontara defeitos em todos j lembro-me cia passagem no "Evangelho, nuaiielo aterrorixavan a pecadora Tuadalena» E quando 'Jesus parou e perguntou: "Quem de vocês é isento de pecado, passe ,a, executar o direito de apedrejar essa pecadora." Quem já professou^/quem 3a invejou ten o direito de fazer críticas ao Governo, que se -nao resolveu todos os problerías é porque há um temrío• para a fruta aiaadurecer: há um teia"co 'o^^-?. o -tr~; ~o i-o^ev per usado para o honem; -há um -tesapo para VJTSL criança crescer; há um tempo ! "h -:- — a psr^mta a ser feita e.-mxito menos - e nós sabemos, e sabemos r.ielhpr que a Aposição -'o que ainda está sendo feito, o que não está sendo feito, e como será feito, e como o^problenia:. será resolvido, sela ele aqui, ou do Pontal do Paranapanemau iia um so aesa.no ae oaó J:'a.\i.lo pior qxie o Vale do Ribsira9 Te^i que se ali ver o Pontal de hoje, que igualar e ver o que. foi feito em quatro anos. Kao precisa discurso. Bastam olhos para enxergar, -mas olhos de homens honestos, não ol>j.os 'que só vêen os 9 / estragos que trás a realização. Àquele que se serve da 'críticc. para a destruição do povo, Mas este homem tranquilo que voa fala compreende raie o essencial para a democracia que queremos em nosso país, e a libexã&ãe. e para que exista á liberdade precisa existir o conflito'polít'Xo^> e indispensável que haja um.?, oposição, e indispensável que; o G-ovemo inclu^ sive receba críticas construtivas, porque o Governo também erra e ele precisa ter no seu povo com aquela intenção mostrando os erros que nes- • se Governo possa vir a cometer, Lias há uma coisa, meu povo, que eu r.v£> aceito o que eu espero que isto, este povo nao dê de. exeiaplo a São Paulo, não posso-entender que um filho desta terra-, que dirigiu esta terra, — 3— se utíJ:cou à- sua terra, que" todos sabem o oue ela fez pelas crianças, pelas mulheres desta Ainda há^pouco o vosso prefeito, /ô^J:?-r,<ftj dizia que nada mai restava aj^iv±rí?Ticaz-í Vocês elegeram um gíuríde prefeito para a v o s o Bene já me disse: "A "bem da verdade, da justiça, e de', importância para Jacaréí:. comparem com elementos, povo desta terra, e não dêem mais votos a um homem que como aquela, sementeriao frutificou neste chão, nada fez por esta terra. Seu voto e ser da oposição; sua capacidade é da crítica^ Se isso acontecer o povo desta terra deve ter úm dia de vergonha, porque -eu na o posso 'acreditar que .se'espere de um homem publico, cõmu^i-caç.ao a coisa nublica, dedicação a sua terra, coia o .,.0 ^inteligível) C?*rv. se afa-s-ta^em-^povo de -Jacar-eí, muito es- larecido, ixH&s:o?r*F$f pratrcaríien-tet.., J^_^/. ..... l:ara criar precisa se ter uma constituição capas de enfrentar a-nossa-realidade. Há muito te^ipo, quando vocês, foram Ia na lãantiçiueira me convocar para, ?.o lado tie' vocês' se superintender o COpIYATJSo Esse vale de 10 anos atrás ne.o é uais o mesmo vale» Aqui eu não vinha lia-uns quatro anos. Visitava como ura êinpies cidadão, parando em vários 'livrares.: 3Eo •'•José dos Campos do 10 anos atrás; Taubate - havia ur-^.. escoliir.^a no funde ds vuiia casa, 'ÒJiando 1?. baixeij num" dos meus-rnonehtos ao leser, numa-das :ai?iha3 pesc.?.rir.3, perguntei que placa era' aquela, se e.ç_v.ilo era, obra do. ro.e\\ governo, 'E eu fiquei meio matreiro: por que governo? Do dr. Paulo IS^ydio. Se vocês fossem ele, que nvnca passou por aqui..,. Aí vzv. âeles viroii-se para nisn e disse: " lias, senhor, o senhor'está parecendo o tal de,Baul'õ~"i;3^rd-i_.^ Eu disse: ""Sou ele mesno," Ele disse: "Olha, o sen.h.orí (ininteligível) C030 governador deste Estado tciiho.que conIieper^o.s_rj^Gb • • i m-?,s do Estado. Saò Pa^.ilo, este ano, para min, ainda tem- irraitc.s criariças abandonadas; ainda há muitas escol?.s a se.ren; construídas.; ainda há genj;e que sofro por na o ter xsno. aposentadoria suficiente, que não tom urna velhice tranquila; ainda há l^igares carentes de povo, sendo a lucidez • ' desse povo, e principalmente - quero que -isso fique gravado cie ufía raaneira franca,_desabusada, sobre a capacidade .<TT~ issoieu nao admito, .. Eu estou inaugurando sábado agora a Itodovia dos, Bandeirantes, antiga Via ITorte, projeto da engenharia nacional. Construí aquela estrada era 26 « • * • o 0 9 governa or a 0 ti s 0 = ;ra Colina S n a "6/1041978 c€~hci do seer c o cidoL`c colinence ha for a casa, as , b gas n:turfs e entre pail ~ fi.lhos ou tan a ate en P "lie nasce nurn marido e mulher e irmaos . Assn? at da,-casa onde esnas brigas da famf lia qua nao suubar .1 u ' .,er?erirem c 2 COno nag,casados, sabem :r- d so vi a, s o e natural . Entr~ e snvnlvirnento d isti guir ontre as ruagas naturais inov Ii tavei_ aquuelas que af8tarn a -,strutura- ssonctal 'dd propria f mf'Iia .Meu .desejo e qua lina, como tods ram fl divirja no uperflua, nas boba- j monolitica coma u w ;, ridade . judi ue o todo . o s -humans A~jui de'.aixo eesas -m lharep,#- .. coS ",,CUs olhas rachedo,' defendendo g :,ncia prejamate a ciivera c, ionras, es oe j-ovone,_ oa- rabalhadores volarites, todos enrir esp .?ram ~ .aens publicos, voruadoros, presiden es de L amaras, p ei'ei a os can- a nos a Camaps, .plaudio Lembo, que esta ausente, mas que esteve quilo que nos devames fazer em ben- sso candidato ao Cenado, homem p~blico n5o n+- a vular p si propria, 0 e se vir~ sempre, corn a maior desprendimentos is ato de Felicio) lerbrou muito hem, ha alto, talvez dez anus, uuando aqui a cogitava de uma sutra uniao, a uniao dos Tinha mos acabado de b . a. dai .a aqui vi coma e ministr d Estoda me si ples cidadao, din- axperiencia qua faziamos no Vale do Parafha passarnus a _dia inteiro, trocando experiencirs . o unido a u discutind s 'Jieram diversos .tracando idoias, u objetivo? Fortalecer p int-erior de Sao f'aule 2- Coli na . do 'fiin rtu me u ovarno . Depots de' auvir do t°=ario E huj An ofirmar, aqua cian la . do dever currprido, nary corn vaidadc,, me com w , cons- qua c apoce de eris.e munrliak, num epoca de acredito nao aitskidat em crises . Paulo . Par uma unica rgzao : a ou me Nau maincite, qua longer am ex€mplo I ar comecei a preparar sale especialmente eu can- so dots . 0 primsira, a -combats a ass antes c'e assumir a mandatO . numa campanha „amais vista em qualquer lugar do mundo conseguimos "debater aquele mal, que dura e a anus tantas vidas' de criangas do andersan . so querido Estado d i t& 'a r n .ageo . Oproblema nau cunsistis em reclama , e a a , ricultura estao as-prefeito -aYn xingar, am incrimiqara afar crise d histgrt enquanto as tra abadouro, n m comicin puhlico corm asse t' qua aax me Pe9fnmxP aRxtxRjIRihxx s' samos ,iedides ao sr . apanas `ume coisa : quere- impressionou pr fundammn ue ude, porque esse a; com hda aquala cunfusao armada, .solu- Prutesp, sstztxxoo*x nos der arwelments nicialmante easesetur milh5as dolt r mportan a divisas a agora devIlver a no realiciade pertence . aq ale rop pr cutora . me per yj lntar'em a apstou d (par defHito da fita, o restante e' 1 ' cn~ ncnmprBen y.el) . nao rx'stou ne a, Discurso, do gavernador Paula Egyrlio em [Iorro, A d Estou qui ,iprlmdu hoje me prornessa go arno aqui as arei com voc nedettt - Neu care me fiz de moue, antes do terming de seu lade (dirigindo-se ao prefpito Alfredo president-a de Jar, re Municipal de Morro Agudo, Roberto' Va- , de FIgueiredo ; .meu6 cares candidates lenti no die 96/10/1971) rio meu partido bact, candidate a deputado astedual . Ne€=,ton Viendes c idato a deputado federal,, qu Taros c ta-tdo a .iron - t tiFo, eu candidato a deputado ea- ardoso de Almaida, candidato a deputado federal Gidr9o Nnfle Gi7 tedual . Sernio drag, c ; Irerta, Waldemar Chu- toe eran neste lnstari ,.e um exemplo de democra- disputando a prefi7r 'pncia Icus carol vereadores pova pare se elegerem repr , ysen- ri tb,, meus taros prefp1tos da, Qucrirlo ,)ova . rut - tTt Iniq rut 0 trltimno coal tiaras da manh5 e dito pelo povo de 12' overnador jbnIo _ -Qudras,que nunca m-,iiq em i lmpqro, tinh PA,o data re IF4 0 emcomfclom corn toes hopes de atraso . a ass8 hope da madrunaila, eu pude dirigir minhe uardanda'a quo eu tinha a dizer . palevra a umas,cinco m I pessdaff-* qua-Pptqvam ao lade Hoje pole manha, Walra, ankm meu veiho jp ;-,,uerida amigo •J alir'e!:-,2r Chubsci stei umn hameneoem ao trabalhador vfnlante, p process de desenvolvimento qijmlquPr urn de nos, azerdeiro, := a r qtj ,2 ,i i a ryby 7 j r dy1de Au nutri pretendo I, in 6`or' :s respaltoa G21prP_ i se 2ah7l E,,nte .-,-,dn ni s-tc clo,iJe e jequitiba '. u Onhe tra`_, =aihador coma Aado e merece o nosso integral tar u,-nF-- h anos de vide, ufa homey que eu chama r econ7miico, qur -, antes se cliam9va bo' ia-fria a Fire, govern dor do t ca nos m2us homenm quo e fundam=ental no noesc ate, de -maneira dexpreciativa, mas ale e' u de uma carte * fora raspE to . E nest K" ,ste to hcmarn que tinha urn a qualidade 'qua' eu, vprsn- rlirllstrn 00 istavi wa 0 ands ; "' rq7in c Plorro 'igrido p eju ioas -is verdade ; um home viveu e -2- au q"so ; nunca vinhe con a rneia palsvra, qu nao ahendoncu s a terra ;- lutou, venceu . _u me refiro a meu sau% •- no deaespero doso amigo, son Nhonho de y+lrrreida Prado . En nao poderis botar mente a meu cora,ao em as pas rn 'orro ',lads sem qua nao estivesse mmm minha o extcunplo de vi!d qua ate hear^ern signifcou pore rnim filhinhe caguls, vivo rmpetin_o aos moue cincri filho homens e qua au 9 anus d5 idade . Polo trabu hador volante,xxx <qua ele represents em nossa economic, Porque a ricultores do porte de urn merece a rneu respeito a meu corinho, fazondeiroa a a 1 redo mtlrcern igualmente r . inho, porque s ;u home.ns quo trabalham . . .1 F Ease eAi os a se E, roxim-nh u a ermina rnwu Ll Gov -rno . A stau de ter qua riizer a qua eu vim, pare quo cu vim governadr este chegou ainda a h ra do ur~na prastaYao de Cant ses a digs, qua cada minuto -,u hei d'essa, dia, mas aim On dizar uin a u nal, qua male narlue1a ~stado . Tampou o u ainda tenho tuatro a- trabalhar neste ,, disputam a privilegio do-ter,o voto do voces . Cu echo evidente quo coda um tem qua trabalhar para si, raas {ales sao meus amigos, mans aliada os humans quo aindoso nteru aqui esti- 0 edversorio esta do lads do b eram . 5au o oposto dog exemplos doo qua acabo'de citer . sao-hamens qua saber t r . ,eau homDns qua satsam acusar, qua term a monte car rnpii so existe ne cobega doles . gao da, a una mante corrorgplda sb voce corrupgao, as humans estereis qua nun sao caps as de muitas veza pratendem AX7(7S CR 0 uzir-, , Tier . E aqueles, qua zer comp fazem sao xx% coma as eunucos, quo nao possuem +Ml , i ._ ' sn : ' 1 , 1 ri e t~J LELf :a ? , R : nL a `n . . rie n yua rti2n a n Morro' . Agudo fazer urea ecusarao de Esses s"o ado um riste, qua nao capacid de de manter os'nossos adversarios, eases s8o as homens qu a braro .levantado . nao tarnos a enfrentar, eases sao os humans aos quail temos de dizer a verdaCa a esses sao us honjens que temos de derratur, porque quendo ela tiveram ass pals em suas maos ales levaram else rai para a c . , os., -para a narquia, para a corrupgacr para a desordem, para a bagunga, pare a desidia, para urns lu" ::a quas fr-tricida entra ;nus, brasileiros . Sa ales p :ansam qua a nossa namaria p fraca, ela nao maria muito boa . I cernus a mesma d-i ,.:pu iryao que tinhamos sem ado, na pram publics, coma estainas coma nus pragamoo . ~Y sarie as a a aa temos uma me- 64, de enfrantar May • der-agora, por respeito a• dernocracia, zen incapoz a de caitar, e em 76 comegararn a de duvidns . Agora dispute m a can .ic?ato militar a Presidencia :ub1i-ca nurna a-leicac indir_e* indiretas, rues foram derrotados numa quatro cstr ; .~las . As 74 fomos derrotados, respeitarnas a desojo do nosso povo . Em 7., formos vitoriasos, sam ar uma en e. .r.i ioa>t o r, iii -' aru lairao c:r s indire a con um general as -eiezrrge m!)em de 4riticaram o sunador binnico e erT9 o, Estado do Riu dp Janeiro . fJao tam portanto mural para virem ~a,lar qual d ve ser u Nao tem poral para virem pregar ales if de corrupgao suspeitas Bern provas, quando ali o inf ram us granc'e, curruptos deste pals . Nao E su voces, mens o tm e rudez8 que se tan serao eles, roc e a fun-'r con as coral pare virem nos ensinar oragen L minba s palavres : o : carager ri reciso t r a c sdve .sarios . Nao vemo n nos p r cia^ ra : 1 -°_herda e . .a-n a t izor qua a nucos nso lndn esteril de la . ales ela pride M; O servarn aants servir pare oduh , r c solo, mas jamais = are dar urn . passo de grgo sae farnfliss servir Para alinentar ns n -eo avocs corn esta franquaza a tends . o al a Brio eficial do Estadn neu governs, tendo publicada no relic o chagar r$igXR ao fim de minhss' rent zagnes am caria munic plo, com uma Assetnbleia' onde a • opoaigoo domina' riuis Dais do 40 r tnr- os,- anr!e tajdmtx as comissnns {e n determinei an llder do a u govprno, obrigagao riohornem publico' uerit que a :;ue agrovas a u nao trm nada a scunr . .er a torlas foram aprovadas a $ ell vez saris a mesma ; "Aprovern ; lProvnrn a investinuem . Porous a investigagao a essencial para e'que1e' que ocupa ~cerga publi ;co . corrupga L acts s umetida'o um juntiga e principalmenle do pova . resto e bravata . - I recto coisa de indiv!dubs- que fal pro capar, rosso, mas na hure do pegs da _reivindlicar ao qua existia na regiea Lntrago eatai obra a orro ,gudo ._ pare a duplicagao c±a a quinhentos 1jnhanguera ate ' t lbeirao v ogre do n ..esa estrada . Ela van je A CPS m edem u am 9 agao atingisee ate a oaquim eon libeirao ~'rnto a Noite e a sta actor zada . ei qua precisava levar a aahin o Lufs ate N to a ela vai'chegar a via dos tlandeirantes a Iasp osWa custando um bilhgo Pret Set do exi ;encia de qua ea to d p da Barra, principalrnente pelos muito bonito trafago . '4oces • is angora . `Joc or aria am 1ff,- ?on rni1hnes tin cruzeiro~ . to a e go . Depoas de amanha entr go vao onhsce- voces v o Faber qua obra a pedem Y'iorro 1t o-arretos, quo ests tt2nho 'qua filer claro . Por enquanto', Morro r udo eu nao tonhn rRPirJa de otendo . Ent5o ~o vai scr am vEspera de eleirlo quo eu you s fazer promesse rau e tent r arrancer apleusos de voces~_acm qua rntes eu verifique se posso ou nao posso fezer . t rio doz Transport Ate agora BU vi que ?o podia . Peterminei a secre- quencia cu verifiquei quo o podia, quu reexami nas .se, que' reestudossc . Se dos rirgaos tecnicos da Secr ta .^is ae viar tame olug o fin-anceira p a_ a a estreraa, eu a inicierei no - rneu go rrno . e naa' vicr, v i ficor pare o ~roximo governa . A ~uero que isso fir uv m ui.tt~ claro . Er; votes frossem vo. A tar no-, mows c :inr4iietos aqua., as custsas d minha'promeesa, vocPe Pstariam venrier,do Promcssa eu n=o' se u voto . u respwto 1!emais par ,i tondo 1ihrarc'cs I corn ci f g zo --o dc. , - ~ ~IJ hi w c^do tom esna frcnqu-cza, -t :lvez ate ; udaze, 'mag vcih Muito nbrigsrio . n~ r!c r' r'~ ;-,r)rr : Cje . accitn or ieeo qua ase ' ;; i assim quo cu es tou, a sim u- nud :nEc L durT - ursodoevern4c1or Paulo IC-Ti ,.1 o r'u9nt qui native doso lo d 'tif: uiran 3nhanUur ra a nhoiro de poll is n . no me .a votes ,.,.- A1mei dd me reclamava a --duplico quandoo a Chuhaci, xmxutKx01qarak,vnjIx 1,: zendo uns 27 ou 3(1 anon universitaria e t5ncia delta uniao untre drlandi.o e - a e noYa Or 12, ra, ma dizia da -impor- aqui mesno um rjrupo Ou ,ovens,' repazes oatudando em liboirla Proto, vicram a mi u dram a de todo a dias s meu comps- a me expue-erarn ax suax dificul- bear c, retoxnsndo alts huras 'ca noite . fknhanguera a mo pediam a duplicar ;ao ate Orlandia, tel a an~~ustia em que e a ec encontravem . I Saiham voces, mcus carol cam'panheiros, quo eu nao costume adminaatra binete . Meus pianos a governo na© foram feitos em 'gabinetas nem em pranchetas . Foi do e Estado, f'A a, nos p_rablomas, he {,as-enaustica gando aquilo, nao quo eu queris va urn pova a bem fo r 8 e eu pa n `'go oulo, mas que a -)pvo do -Jao Paulo reclame- gov =rno que protendia r~ .alizar em bener cio pbtive osw recursos pare duplicar a .Anhanguera 'essa duplicacao talvez e fins do Jane equi rulatou a vines do n. Mae so uimos trnzer gu ra conhngo a g d Liapuca[ ., undo a Edgar dated a vorinha duquolas qu m a r ste um pouco que eu r ealizo muito nais -r b ho Anhanguara duplicada ate to a revo de -"ciro . sportes a r uando ele falou elm agicaa, e a do trobalho . *i\Jinguam .fazem milagres . Se a1gti m ; tiver ' 'fib ir ;o . Irei liberar ouprincipia d f u secretariu doe qua eu conhego es5e proprio pova . e you explicar cono qua nos c©nse- eirao ; e tam.bem coma duplicprei a f%nhan- pRssanda par Qrl n la-, r, s e 'ao acuim do 3„rra . cruzuiros .,. Hoe o s a ro: ima dog 50 bilhaes de cruzeiros arvicn Rio inter esne do povo- dente ._stado a e 'ale que eats financiando estas obrr eflcio do povo de 35o Paulo, amanhg astarei inaugurando a via : dos Jandairantes, com n preeen a do sua prasenca do futuro prf.sidonh . excclcncia o presiden --Batista igueiredo . -•u ebrarnns ui e nr.cional . Uonstrufmos eaaa cstrada jao I -io ;o Paulo 'todos os recordes da- sxah engen: aleman a 18 e u xxIR a cum nior dB vocus, homuns :quc 'Lr R Sam voces w alas nao c €i -u ,-3 A 2 ao n o ' iand M sefaolos, voc,:j~ nao ter ao pre y o J !'111m tamer, 3 a sogui-r, yue nap gs cnnstr«ir€nios a futuro qua com dacte pals coma nc')s quiser is , cm ;ou o . para seas produtos . do, daqualee quo nos daror o exempla li,raa do pe a , que 1 uo eneflcio des undo au tine qua toner uma decicao do enters r 4f b lh6es do c uzoirbs, .ot3cand a o problem Paulo a :3eh do seneamento h sico na Grande p possuf o aialo e no Inter 1 jr no inicio de meu rgoverno trAs municipios em Vivos, aqucl m a di3'-'cram : X P-ulo . H MJ es qua pen- s,govc nador, o sr . vsi ho Oar 411 bilho"as de ; Cruz€giros debaixo do solo? fin Gem vat vor . _uand o urn cuto a descer a sbrc a t urnei,. comum f - T undc~ i cair?f; :3 ccro, quo vai fica ~r{os nnc, rn _o urn 1. 0 it escn dido . "' Parn vcrgonha Esto o moi s r+e -cnvulvido do 9r •a erg f uo ant e 0 molar mortu1idade infantii . .(Incomreens{vel) s sncla nceita e sober tius na terra gi .uc nasci, na torra o no E .itato naffs r1co to p ;gym rnue gov~~r a ont JS . . (inc rnprccma{v r .mil Ca Fupasa olhos ,, drama tivesse sente penalizeda par n5o poder acompanhar crian;a grau seus culegas de p_rineiru nas escol -ntlo a qua: tenho e dizer a votes, ms aprcximc do fim do mcu ggverno, 3 ~P .miUus A Orlandia, nests moments em cue nenhuma cobra deve siynificar o, julgamento de- mcu governo, nem mesmo essa megnffica via dos Jendeirantes qua depois de amanha = ntre -a as povao -da meu Estado, nem ele, ne suc irnponencia ' mass importante qua um simples p ;icotinho que uma mae carente voi 'iusq?r taco a d `stadw . no Oats do exude DIA DO UTTCIOTTALISM_O -7T.T_REGA '7E I,T'DATUAS E AS CINATURA DE ATO PARA A,;UISIcXO CASAS ~E1O IIESr -NA DATA DE 27 DE' OUTUBRO de 78 "Este dia, o fu .nciohalismo de Sao Paulo encerra a minha despe dida oficial como governador do Estado . Sei o quanto o nosso povo . deve a dedicagao de todos . Impossivel seria fazermos a justiga completa que ester dentro da nossa mente e de nosso coragao a tom , dos aqueles que tem dado tanto de si para servir aos 22 milho. s. de brasileiros deste Estado . Nesta noite, entre a alegria do nos so convivio,l da nossa nu'sica, entre a satisfacao de poder anunci ar um programa que it atender aos mais carentes entre todos aqueles que compoem 0 quadro dos nossos funcionarios, e voltando meus,- : olhos para tress, eu diria, sem o menor receio de errar, N nao que poderia ter levado avante a Estrate'gia de meu governo, se nao pudes-7e contar corn a dedicacao exemplar de meus secre .tarios de Estado, se nao contas~ .e com a dedicacao exemplar de todos os funcionarios que compoem a AdministraCao Direta e Indireta de Sao Paulo . Entendo que urn cargo public o e o lugar onde tenos a pos siblidade de mais servir aos outros . Entendo que - esse servir nos enricuece, mas esse contato rude com a realidade muitas vezes nos leva do desespero de nao podermos fazer tudo o que desejari amos por aqueles que sofrem muitas vezes anonimamente, muitas ve zes de uma forma clara, identificada, mas ao governante nao cabe o poder da onipotencia . A solidao dd governar e' territel, :9 ter 2 rivel nao poder se compartilhar com ninguem a angustia, que ao tomar conheci :- ?ento desta realidade, nao poder transform-la de urn golpe, nao poder se acabar com as injusticas que saltam aos nossos oh_os, penetram n ,, nossa mente, ferem o nosso coracao . Tenho, portanto, neste instante em que se aproxi ma. o fim do meu mandato,pelo menos uma tranqdilidade interior, de que, se nao acabei com as injusticas, se nao pude resolver os problemas todos do meu Estado, pude dar o maximo de mim mesmo para pe-to menos alguma coisa fazer neste sentido de mai or justica, de maior anparo aos mais necessitados, aos mais carentes. . Nao saberia como externar o resultado da experiencia vivida neste Tstado com todos os senl -_ores e senhoras . Dificil distinguir a abnegagao assistida nor mim em momentos de profunda angustia . Guarapiranga, as barrancas do Parana, a meningite, a encefalite, a colera, as secas, as queimadas, as ge adas, as enchentes, os dificeis problemas, economicos, financeiros, a inexiste"ncia de recursos, a necessidade de se criar, enfim, tenho Deus por testemunha do quanto procurei dar de mim . E tenho o reconhecimento pleno das minhas insuf.iciencia, das mi nhas incapacidades, das minhas fraquezas, porque eu sou apenas um ser humano igual a qualr :uer um, a qualquer um de voces . Levo, entretanto, uma recordacao inolvidavel deste nosso eonvicio, das batalhas que enfrentamos juntos, das vitorias que tivemos e~das derrotas que ainda permanecem doloridas em nosso coracao . Tentamos cumprir o nosso dever . Creio que o fizemos dando aquilo 3 que possuim.os de melhor~' .xar de agradecer a dentro de no's mesmos . Nao posso dei minha esposa a sua inestimavel colaboracao, nao apenas no Fundo de Assiste"ncia Social do Pal' cio do Governo, mas principalmente na solidao do nosso lax, nos meus momentos de depressao, das minhas angustias vividas, compartilhadas, da sua compreensao, seu estmmulo e seu apoio permanente . Espero que no decorrer das nossas vidas possamos sempre nos encontrar, olharmcs um para o outro, nos recordarmos desses dias, nesses anos vividas 1 e cada um ter dentro de si essas lembrancas para mim inesqueci • veis . :~:uito obri~;ado a todos voces ." DI 1" ll Er-r T E- xro SO Dt1flA! E TMAL ZA a FOI A" SI!1ADA A LEL . DE ZONE REUNIXO DO DA ON 0 UANDO' T , TO INDUSTRIAL DA d ?DE : SKO PAULO 27,x.0/78, er)hor, Roberto, Cerqueira Ces S eoretario d politaoos,enhor Thomaz Pompeu Borges de "agalhaes, P dos Transportes, eihor Olavo Egydio Setubal, tal Vw%alenhor . Eurico de Andrade Azevedot, PLASA, enhor Militao de Morais Ricardo, S ios Metxo NNeg S oretario efeito da Capi esidente da Eh- retario executivo da Comissao Nacional das Regioee Metropolitanas ,e . .PP litica Urbana -J%LAA a CNPtJ, enhor Nabi Abi Chedid, lader do Governo :e da AIIRft na As S semmbleia Legislativa zzo Estado de S I%rino PazaT rte# ~`7 ^ e tir"' hTtTCTji fj1T ~` I q .1L f+Z+gq „i. Pn+ ~-n .g dos 37 ;municipios que compoem a nossa regiao metropolita_na : (Chegamos hoje ., a um marco historico .i!Tarco historico expresso talvez milito mais pelo convivio que se, estabeleceu entre com as nossas respectivas corunidades . -Antes de cumpr 340S una das de terminacy oes dadas a e s to graz3de)lieoretar dW' Roberto Ce queira e\ Ce'sar eu diria que um enunciada da minha pot tica de governo estava encabecado par uma frase : "Desenvolv.3meatFo con ._participa- gao comunitaria" j. E hoje, talvez rieste' ato, en tenha podidlo, om esta' :assinatura, exemplificar, de uma maneira concreta aquele enm ciado quo antes podia para muitos representar meranente um con .: juntoo de .palavras . Esta . :-.lei munidade trabalhou ne a uma lei do nosso povo . Toda a co - T os os a nhores prefeitos e vereadore3 trabaiharam vela. ae teenic oa do g. no,g representados pela In s. E'.PLASA, pela . .Secretaria dos NeCocios Metropolitans . Como pre sidente da ETTLASA ,Eurico Azevedo disse esta lei teve mail de 4:' redacoes . Ma foi subnietida a nossa egregia Assem6leia LeCislati va . Foi debatida . Eu nao posso me esquecer que ela foi aprovada . por unaniriidade por aquela _casa dos represeritantes, do nosso povo Esta lei e muito mail do que uma simples ordenacao de zones indin triais . Ela personifica uma visao clue euu tive been antes de assu-mir o governo : que plane jar e' n_uito'menos do que lidar com estatistica, e' muito menos lidar corn c cmputador . M s e ter um-m visao do espaco, fator ind .isponsavel pare, o homem viver e se desenvolver . Por isso, tanto na Secretaria do Plane janento coano na Secre a Secretaria dos Ne ;& os Me-tropolltanos, eu coloquei doll arquitetos, homens aeostumado .s a no espaco o sentido da exist;"ncia . ver Esta lei e' muito menos uma lei de ordenacao, ; _embora o seja tq.mbem, do que uma lei que definindo o zoneanento industrial, ela ester autonaticamente definiijdo as areas de later, as areas reser vadas a ocuparao domiciliar, as areas reservadas para os usos pu blicos, as areas reservadas para as expanses . Esta lei procura gazer -um pouco de justica . Ela, talvez ainda de uma forma timida, mas no car_inho certo, procura- acabar com aquele conceito absolute tamente contrario ao des nvoly : mento harmonico desta regiao do nosso Estado, do nosso pas do municipio gerador do imposto 0 do municlpio-dormitorio . Do municfpio rico e do municfpio vizi-. vai apreraen lei milmar'os %f ®la nao ~% o, nhial mserve aa Elanoama u tar efeitos imediatos . Ela tera um caminho natural de maturagao, mas ela sera, com certeza -- porque ela eraanou da base,-- ela ema-nou da co ::_nidade, ela nao :e feita num gabinete, ela na.o Se ha` uma lei do nosso povo, a e urns lei um produto de una teenocracia fria, ester persrneada da experier cia vivida agontes que a uma-lei de dono, ela n:-:o esta lei .Ela podera agradar, a alguns e desaL=a- dar a outros . Ela ira beneficiar a ,al s q prejudicar a outros . Mas no todo ela visou, e tenho certeza que ira alcancar, -o . obje tivo de uma maior justig social . Quando discutimos a lei, uma das grandee pre ocupag s de toda a equipe te'cnica do meu governo era manter o desenvolvirnento, ftlvirnento sim, nas urn .desenvolvimento onde o hornem pude -se desen, N e nao viverr onde o honem fosse su°°'ocado. por aquilo que nos cria :;os pa ra per posto a nosso servig o a na o para nos licjt idcr, nao para tornar a nossa vida insuportavel . Sabendo os pesados encargos que durante muitos at os ainda irW . recair sobre os cofres do Governo i'eAeral, aqui representado --)el CNPU, do Governo do Esta o/ dos governos municipais, e tendo em :mira a experie"ncia vivida em outros pa ses, onde um acoda''ento, uma visao apressada geram crises p~-ofund.as, quase que insole veis quisemos dar aa f ormagao, tranef orma lei um sentida de harmonia, mas de trans-a.o prof unda na indus.tria que ..Aft do futuro desta regia ira ser..a Ensaiamos o perfil delta an gus- tia . Ele ester esbogado . No decorrer destes anos, c ads. um de nos tern que dar a sua contribuigao, como os seashores deram na feitu 'bra da lei # para que sec defina a industria do futuro nesta regiaa Os investimentos que reeaem e irao recair sobre a regiao metropo litans, da Grande Sao Paulo sao fantasticos . Mas aprendi` tuna li- i gao preciosa nesees quase quatro anos de governor mais fantastiµ . cos eram ainda para mim antes de assumir o Governo do Estado, os true numero"praticamente nao indicavam solugao . .Mas aprendi que trabalhando minha equipe, dialogando particip an do, dando um esf org o total .para equac ionar certos problemas vitais, c oro para mini era o proble m da mortalidade infantil, trar um carinho 5 Nao a poss%vel se encon- creio que nenhum homem res N non.savPi mesa or hay^ para e ssa regiao e afi incr -IV- de resolves um problema sequer delta regiao I por inteiro0 Mae cre i o f irmemente que tragar uma dire triz , enca .inhar unia solugao, ter a pacie"ncia de a, uardar o desenvolvimento e-ssa . solu gao, ira cri,ar no futuro condig oes, c omo o prefeito de .;ao Cae- tano do Sul tao bem descreveu, candigoes que na.o se jam aquelas que nos herdaros por falta de capac idade de prever ou 'alta de capacidade de providenciar, por falta de capacidade de dar 0 pri meiro passo numa estrada que no's sabemos ter .milhares de quile"'- metros # mas para aer peroorrida, o primeiro passo tern que ser da do I Creio, senhores, que alem do signi icado tecnico da visao do espago do hc*nem inserido nesse espago } de uma legislagao que, fois\ M arduamente trebalhada por esta brilhante equipe que compoe a Secretaria dos_ l ee6cios etropolitanvs e a Eat'PLASA, demos um pas hoje alguem mais so irreversfvel . Nao creio que a partir de*., ouse retroagir nesta uisao da re,riao metropolitan da Grande Sao Pauloo' Hoje ma_±camos e finca .os um marco da onde, para a frente, pelo exemplo que os- senhores deram, a todo o Brasil, de trabalho em conjunto de trabalho--aeima de legendas partidarias, aeima da visao de manic pins grandes :e pequenos, achmaa de interesses lrsediatistas, no's todos podemos dizer'que neste pera o da nossa his toria n6s deixanos personificada rfesta- lei., mai:o que o zoneamento . industrial, o exemplo de como conduzir as coisas publicas . Por _ . isso, _tas palavras que ouvi de agradecinento, nao cabem, nao se ; que foi feito engrendece- aquilo a ninguem,/em conjunto per .odos . DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO A industrialização nos países em desenvolvimento, como o Brasil, traz a par da melhoria das condições sócio-econômicas para a nação, o fenômeno da intensa e acelerada urbanização, acarretando graves problemas para o povo. Desenvolvimento e urbanização andam de mãos dadas, gerando a necessidade de mais serviços, melhor infra-estrutura e melhores condições de vida para o atendimento do crescente contingente humano que ocorre para as grandes metrópoles. No Brasil, a população urbana passou de 36%, na década de 1940, para 45% na década seguinte e de 60% na década de 1960. Em vinte anos, ou seja, de 1950 a 1970, o índice de urbanização aumentou em 70%. A tendência para a melhoria das condições de vida urbana acarreta a polarização de maior contingente populacional que, por sua vez, demanda maiores investimentos públicos, pressionando e agravando o quadro das possibilidades orçamentárias. Daí a necessidade de se correlacionar a melhoria do ambiente urbano com as medidas que se impõem para a planificação do crescimento da metrópole. A área Metropolitana de São Paulo já atinge a faixa dos 10 milhões de habitantes e conta com a maior taxa de crescimento do mundo: 5,2% ao ano, superior à de Pequim. Foi chamada, pela Secretaria de Planejamento do Governo Federal, de Metrópole Nacional, dada a sua importância Sócio- Econômica para a nação. Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo vivem 49% da população urbana e nelas se concentram 56% da indústria de transformação do país. Esta enorme e crescente urbanização representa uma sobrecarga brutal sobre os serviços públicos urbanos, sejam eles do Município, do Estado ou da União. A necessidade de multiplicar a capacidade de ação da administração pública, para que esta pudesse acompanhar o ritmo da expansão urbana, levou à inadiável criação de novos mecanismos de ação Governamental. E para acompanhar o ritmo de expansão urbana a capacidade de ação da administração pública deve ser seguida de igual capacidade de instrumentar a direção a ser dada àquela expansão. Dentro dessa problemática, foi instituída pelo Governo da União, pela Lei Complementar Federal nº 14, de 08/06/73, oito regiões metropolitanas no Brasil, entre elas a de São Paulo. A lei traçou um modelo básico para a organização administrativa dessas regiões, dentro do princípio de que não poderiam os municípios assumir sozinhos os problemas e adotar soluções isoladas sem a participação dos Estados e do próprio Governo Federal. De fato, o controle do desenvolvimento urbano e de suas conseqüências indesejáveis, sob a forma de poluição e degeneração dos recursos naturais e do meio ambiente, é de tal relevância que, pela primeira vez no Brasil, esse assunto é tratado no âmbito de um Plano Nacional de Desenvolvimento, como o é no II PND. A nível Federal, também foi criada pelo Governo a CNPU – Comissão Nacional de Política Urbana, destinada a definição da política urbana, a fim de que esta possa acompanhar a estratégia de desenvolvimento e a política de ocupação do espaço interior. A referida Lei Complementar instituiu, uniformemente para todos os Estados, um modelo básico da administração metropolitana, composto de dois organismos colegiados: O Conselho Deliberativo e o Conselho Consultivo, que deverão definir as diretrizes e as prioridades do planejamento e da execução dos serviços comuns. Esses conselhos foram instituídos e regulados pela Lei Complementar Paulista nº 94, de 29.05.74 e pelo recente Decreto nº 6.111, de 05.05.75, que define o Sistema de Planejamento e Administração Metropolitana da Grande São Paulo. A região metropolitana da grande São Paulo representa um complexo sócio- econômico regional intimamente relacionado com as demais regiões do Estado. Considerando o relacionamento que a área metropolitana da grande São Paulo deve ter com as chamadas metrópoles de equilíbrio, objetivando a melhor distribuição do sistema urbano em nosso Estado, é estratégia de ação do meu Governo a implantação e operação imediata do Sistema de Planejamento e Administração Metropolitana, pois estou certo que a sua formulação repercutirá fortemente em todo o território do Estado e, por via de conseqüência, do país. O Conselho Consultivo de Desenvolvimento Integrado da região Metropolitana da Grande São Paulo, Consulti, que ora estamos instalando, é um dos principais órgãos que compõem esse sistema. Órgão de autêntica representação Municipal e por isso de características marcadamente políticas, deverá funcionar como um autêntico foro de debates dos interesses municipais, propiciando o levantamento dos principais problemas que afetam a metrópole e a adoção de soluções integradas que melhor atendam aos interesses regionais e possam proporcionar o desenvolvimento harmônico e equilíbrio da região. A participação interessada dos municípios na tomada de decisões e na adoção das diretrizes adotadas par a execução dos serviços comuns na grande São Paulo, será contribuição essencial para o funcionamento do sistema, principalmente considerandose que se trata de experiência pioneira no Brasil. São Paulo, junto com as demais regiões metropolitanas, terá que criar uma tradição de planejamento e administração dos serviços comuns. A experiência estrangeira, útil sem dúvida, não se aplica inteiramente às nossas condições extraindo lições de nossa própria experiência, teremos que forjar nossos próprios instrumentos, e continuar trabalhando em prol de um objetivo que será sempre ressaltado pelo meu Governo: A melhoria da qualidade de vida do cidadão metropolitano. DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO A industrializagao nos paises em desenvolvimento, como o Brasil, traz, a par da melhoria das condigoes sbcio- economicas para a nagao, o fenomeno da intensa e acelerada urbanizagao, acarretando graves problemas para o povo . Desenvolvimento e urbanizagao andam de maos dadas, gerando a necessidade de mais servigos, melhor infra-estrutura e melhores condigbes de vida para o atendimento do crescente contingente humano que ocorre para as grandes metropoles . No Brasil, a populagao urbana passou de 36%, na decada de 1940, para 45% na decada seguinte e de 60% na decada de 1960 . Em vinte anos, ou seja, de 1950 a 1970, o indice de urbanizagao aumentou em 70% . A tendencia para a melhoria das condigoes de vida urbana acarreta a polarizagao de maior contingente populacional que, por sua vez, demanda maiores investimentos publicos, pressionando e agravando o quadro das possibilidades orgamentarias . Dal a necessidade de se correlacionar a melhoria do ambiente urbano com as medidas que se impoem para a planificagao do crescimento da metropole . A area Metropolitana de Sao Paulo ja atinge a faixa dos 10 milhoes de habitantes e conta com a maior taxa de crescimento do mundo : 5,2% ao ano, superior a de Pequim . Foi chamada, pela Secretaria de Planejamento do Governo Federal, de Metr6pole Nacional, dada a sua importancia Sbcio- Economica para a nagao . Nas regioes metropolitanas do Rio de Janeiro e de Sao Paulo vivem 49% da populagao urbana e nelas se concentram 56% da industria de transformagao do pals. Esta enorme e crescente urbanizagao representa uma sobrecarga brutal sobre os servigos publicos urbanos, sejam eles do Municipio, do Estado ou da Uniao . A necessidade de multiplicar a capacidade de agao da administragao publica, para que esta pudesse acompanhar o ritmo da expansao urbana, levou a inadiavel criagao de novos mecanismos de agao Governmental. E para acompanhar o ritmo de expansao urbana a capacidade de agao da administragao publica deve ser seguida de igual capacidade de instrumentar a diregao a ser dada aquela expansao. Dentro dessa problematica, foi instituida pelo Governo da Uniao, pela Lei Complementar Federal n° 14, de 08/06/73, oito regioes metropolitanas no Brasil, entre elas a de Sao Paulo . A lei tragou um modelo basico para a organizagao administrativa dessas regioes, dentro do r principio de que nAo poderiam os municipis assumir sozinhos os problemas e adotar solugoes isoladas sem a participagao dos Estados e do proprio Governo Federal . De fato, o controle do desenvolvimento urbano e de seas consequencias indesejaveis, sob a forma de poluigao e degeneracAo dos recursos naturais e do meio ambiente, a de tal relevancia que, pela primeira vez no Brasil, esse assunto a tratado no ambito de um Plam Nacional de Desenvolvimento, como o e no II PND . A nivel Federal, tambem foi criada pelo Governo a CNPU- Comissao Nacional de Politica Urbana, destinada a definigao da politica urbana, a fim de que esta possa acompanhar a estrategia de desenvolvimento e a politica de ocupagao do espago interior. A referida Lei Complementar instituiu, uniformemente para todos os Estados, um modelo basico da administragAo metropolitana, composto de dois organismos colegiados : 0 Conselho Deliberativo e o Conselho Consultivo, que _ deverao definir as diretrizes e as prioridades do planejamento e da execugao dos servigos comuns . Esses conselhos foram instituidos e regulados pela Lei Complementar Paulista n° 94, de 29.05 .74 e pelo recente Decreto n° 6 .111, de 05 .05 .75, que define o Sistema de Planejamento e Administragao Metropolitana da Grande Sao Paulo . A regiAo metropolitana da grande Sao Paulo representa um complexo socio- economico regional intimamente relacionado corn as demais regioes do Estado . Considerando o relacionamento que a area metropolitana da grande Sao Paulo deve ter corn as chamadas metropoles de equilibrio, objetivando a melhor distribuigao do sistema urbano em nosso Estado, a estrategia de agao do meu Governo a implantagao e operagao imediata do Sistema de Planejamento e Administragao Metropolitana, pois estou certo que a sua formulagao repercutira fortemente em todo o territorio do Estado e, por via de consegtiencia, do pals . O Conselho Consultivo de Desenvolvimento Integrado da regiao Metropolitana da Grande Sao Paulo, Consulti, que ora estamos instalando, a um dos principais orgaos que compoem esse sistema. Orgao de autentica representagao Municipal e por isso de caracteristicas marcadamente politicas, devera funcionar como um autentico foro de debates dos interesses municipais, propiciando o levantamento dos principais problemas que afetam a metropole e a adogao de solugoes integradas que melhor atendam aos interesses regionais e possam proporcionar o desenvolvimento harmonico e equilibrio da regiAo . A participagao interessada dos municipis na tomada de decisoes e na adogao das diretrizes adotadas par a execugao dos servigos comuns na grande Sao Paulo, sera contribuigao essencial para o funcionamento do sistema, principalmente considerando-se que se trata de experiencia pioneira no Brasil . r Sao Paulo, junto com as demais regioes metropolitanas, tera que criar uma tradicao de planejamento e administragAo dos servigos comuns . A experiencia estrangeira, util sem duvida, nao se aplica inteiramente as nossas condig6es extraindo licoes de nossa pr6pria experiencia, teremos que forjar nossos pr6prios instrumentos, e continuar trabalhando em prol de um objetivo que sera sempre ressaltado pelo meu Governo : A melhoria da qualidade de vida do cidadao metropolitano . r DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO A industrial izacao nos paises em desenvolvimento, como o Brasil, traz, a par da melhoria das condicoes socio- economicas para a nacao, o fenomeno da intensa e acelerada urbani,zacao, acarretando graves problemas para o povo . Desenvolvimento e urbanizacao andam de maos dadas, gerando a necessidade de mais servicos, melhor infra-estrutura e melhores condicoes de vida para o atendimento do crescente contingente humano que ocorre para as grandes metropoles . No Brasil, a populacao urbana passou de 36%, na decada de 1940, para 45% na decada seguinte e de 60% na decada de 1960 . Em vinte anos, ou seja, de 1950 a 1970, o indice de urbanizagdo aumentou em 70% . A tendencia para a melhoria das condicoes de vida urbana acarreta a polarizacao de maior contingente populacional que, por sua vez, demanda maiores investimentos publicos, pressionando e agravando o quadro das possibilidades orcamentarias . Dal a necessidade de se correlacionar a melhoria do ambiente urbano com as medidas que se impoem para a planificacao do crescimento da metropole . A area Metropolitana de Sao Paulo ja atinge a faixa dos 10 milhoes de habitantes e conta com a maior taxa de crescimento do mundo : 5,2% ao ano, superior a de Pequim . Foi chamada, pela Secretaria de Planejamento do Governo Federal, de Metropole Nacional, dada a sua importancia Socio- Economica para a nacao . Nas regioes metropolitanas do Rio de Janeiro e de Sao Paulo vivem 49% da populacao urbana e nelas se concentram 56% da industria de transformacao do pals . Esta enorme e crescente urbanizacao representa uma sobrecarga brutal sobre os servicos publicos urbanos, sejam eles do Municipio, do Estado ou da Uniao . A necessidade de multiplicar a capacidade de acao da administracao publica, para que esta pudesse acompanhar o ritmo da expansao urbana, levou a inadiavel criacao de novos mecanismos de acao Governmental . E para acompanhar o ritmo de expansao urbana a capacidade de acao da administracao publica deve ser seguida de igual capacidade de instrumentar a direcao a ser dada aquela expansao . Dentro dessa problematica, foi instituida pelo Governo da Uniao, pela Lei Complementar Federal n° 14, de 08/06/73, oito regioes metropolitanas no Brasil, entre elas a de Sao Paulo . A lei trarou um modelo basico para a organizacao administrativa dessas regioes, dentro do r principio de que nao poderiam os municipios assumir sozinhos os problemas e adotar soluroes isoladas sem a participacao dos Estados e do proprio Governo Federal . De fato, o controle do desenvolvimento urbano e de suas consequencias indesejaveis, sob a forma de poluicao e degeneracao dos recursos naturais e do meio ambiente, e de tal relevancia que, pela primeira vez no Brasil, esse assunto e tratado no ambito de um Plam Nacional de Desenvolvimento, como o e no II PND . A nivel Federal, tambem foi criada pelo Governo a CNPU- Comissao Nacional de Politica Urbana, destinada a definirao da politica urbana, a fim de que esta possa acompanhar a estrategia de desenvolvimento e a politica de ocupacao do espaco interior. A referida Lei Complementar instituiu, uniformemente para todos os Estados, um modelo basico da administracao metropolitana, composto de dois organismos colegiados : 0 Conselho Deliberativo e o Conselho Consultivo„ que deverao definir as diretrizes e as prioridades do planejamento e da execucao dos servicos comuns . Esses conselhos foram instituidos e regulados pela Lei Complementar Paulista n° 94, de 29.05 .74 e pelo recente Decreto n° 6 .111, de 05 .05 .75, que define o Sistema de Planejamento e Administracao Metropolitana da Grande Sao Paulo . A regiao metropolitana da grande Sao Paulo representa urn complexo socio- economico regional intimamente relacionado corn as demais regioes do Estado . Considerando o relacionamento que a area metropolitana da grande Sao Paulo deve ter com as chamadas metropoles de equilibrio, objetivando a melhor distribuicao do sistema urbano em nosso Estado, e estrategia de acao do meu Govern a implantacao e operacao imediata do Sistema de Planejamento e Administracao Metropolitana, pois estou certo que a sua formularao repercutira fortemente em todo o territorio do Estado e, por via de consequencia, do pals . 0 Conselho Consultivo de Desenvolvimento Integrado da regiao Metropolitana da Grande Sao Paulo, Consulti, que ora estamos instalando, e um dos principais orgaos que compoem esse sistema. Orgao de autentica representacao Municipal e por isso de caracteristicas marcadamente politicas, devera funcionar como um autentico foro de debates dos interesses municipais, propiciando o levantamento dos principais problemas que afetarn a metropole e a adocao de solucoes integradas que melhor atendam aos interesses regionais e possam proporcionar o desenvolvimento harmonico e equilibrio da regiao . A participacao interessada dos municipios na tomada de decisoes e na adocao das diretrizes adotadas par a execucao dos servicos comuns na grande Sao Paulo, sera contribuicao essencial para o funcionamento do sistema, principalmente considerando-se que se trata de experiencia pioneira no Brasil . r Sao Paulo, junto com as demais regioes metropolitanas, tern que criar uma tradicao de planejamento e administracao dos serviros comuns . A experiencia estrangeira, iitil sem duvida, nao se aplica inteiramente as nossas condicoes extraindo limes de nossa propria experiencia, teremos que forjar nossos proprios instrumentos, e continuar trabalhando em prol de urn objetivo que sera sempre ressaltado pelo meu Governo : A melhoria da qualidade de vida do cidadao metropolitano . 6 N A L, Este e o texto integral do discurso pronunciado ontem (28) / pelo governador Paulo Egydio Martins, durante a inauguragao da "Rodovia dos Bandeirantes", na presenga do presidente Ernesto Geisel e outras a'atoridade s : ZS-Ao -erg ki--Z e WOVIJ E S T A R 0 0 0 V I A, TES E TRI0 DO C A DA 'M 0 EST P A A CASTELLO S M ADO.$ C ID A A I TOGAS 0 E, E N G E N H A R IA AO RANTES, HO N QUE 0 DENOM QUIS [NAG U T R R A BRANCO, CONST AVANQA0AS EL D0 AS D I I TU OBRAS Z E DESEMPENHOp M 0 I N4-LA ALTO . A IA DE T6CN A S G A R ~0ES 0 T E R R I T 6 R 1 0 N AC •I A M GRANDE P 9 T R I A BR A S I L E I R A 0 DOS SAO SIMB(LICAMENTE R 0 DA I C A 14!" R0D0V G0VE'RN0 I VI~RIAS N A C I ON-AL, 0 EAR 0 S AS I M I GRAN- EM OS TO BA NDE PAULO HOMENS OAS AS DIRE . 924A L I N H A D A S TORDES I L H A S E CR I A N D 0 A EFET qza" VAMENTE N R A N T E S DE SK P 0 ASS A PA R I A ULO M I/ F01OS SEMPRE UMA' 91L A B 1 V0CAgXO VOCA CXA/" Cc-) POR MU I TOS T (TULQS r DP _ N) X 0 CX-C- DESPRENO I I'll ENT0 0 iLIVRO T' ~ RAR\LKSS \ u~ ' n1D I Q CO, U E SE PODE C 0 N 9 I DEUP PAUL (ST I C A C E N T U A V A PAULO PR ADO P R E C I SA M ENTE~ OS 11 A V E N T U R E I R 0 S ESPANH6IS DO S~CULO X V I C0NQU I S T A R A M 0 M E X I CO, A A ,6R I C A CEN- TRAL E 0 PERM C 0 M A N D A N D 0 EX6RCITOS 7 S'E MENO~ A G U E R R IDOS E BEM ARMAD0S, OU , NUMER0S0S, A J U D A 0 0 S F I NANLC E I RAMEtiTE (2) P E L A C0ROA DE ESPANHA,1 NAO ER-A MU I TO DINHEIRO, M A S SIGNIFICAVA 0 APOIO DO TR0N0 . "0 PAULISTA, AO RECIA P A U L 0 PR ADO f A I OR DOS S E TE PA R T 0 E DA TERRA S INV~S" ESCLA- "PA MILHOU A I N6SP I TA BRASILEIROS QUASE NA RODIMENTAR 0 R G A N I Z A g A0 DA BANDEIRA, SEM NENHUM AUX (L I O OF I C I AL, VEZES E MU I T A S I N F R I N G I N D 0 ORDENS SEVER AS OE ULTRAMAR," E NAO SQ D I L A T 0 U AS F R 0 N T E I R S DA 1 PATRIAy TRANSF0RM0U-SE ELE, COMO BEM RECORDA 0 LI6C I DO E N S A CA E E 00 R E T R A T 0 DO IS T A DA PAUL (ST I- BR ASIL, .N0 COLONO P 0 V 0 A D 0 R D A S REGIQES DO SUL, DA I L H A DE SANTA CAT,ARINA E DA A N T I G A CAP I TAN I A DE SAO PEDRO ; A 0 NORTE, F XOU-SE NOS SEI{TQES \~O SEU GADO, NAS C A A T I N G A S B A I A N A S ARK E MARANHAO ; GUM 0 DR AS PRECIOSAS, CRIOU G E R A I S, MA TO GROSSO E M" S A B E BANDE I R A N T E ATE IAU{, CE- OURO E AS PE- RA I ZES EM M I N A S G01~$ . ifVlrlW F a L a- OWVM"~ NESTA RODOV'IA DOS H 0 M ENA6EAMOS . S I MBtL I C A M E N T E ESTES NOSSOS A N TEPAS . 1 (3) SADOS, PISAM0S T E R R A S Q .UE VERAM NUM ON HOJE DE TANE IRA, F01 DE SE ASS ERGUE, MOJ IM 1f A B E R T A PELO S MINAS RUMOS, 0 FATO DE ESTI- G01d5, MONUMENTAL E AL- A CAP I TAL' DA REPIIBL IC A . S~CUL0 . XV I 1 D I A ( E SEUS DE QUE N A S C E U CAMPINAS N0 DE UM POUSO NA BAN0E'IRANTES hUAQU, N0 CAI4 E I TR N NHO I T L R P H E A R A JUNA AS GOIANAS . MATS AINCAV P A S S A B A N D E I R A N T E S ENTRE DU e) C TREE A e0k ~BOCAS Xvll .~ JtU OV NASSAU SERTAO, N 0 RA A U000VIA C I DES AR DO av S9 DOS ILUS- CU .LO ClEFIRO-ME OUTRA E UMMMA F E U N 0 OUTRA 0 SAO ODE D E R A M D0 BR AS E R R A E 0 A S LEIRANTES, 6 U L R A POR H 0 W S A EXPP.NSKO S S T E R A P -SE E i RA ESTABLLE' I U H I S T N Dr.S VAS BOCAS ICA1EUTE I A C0NTRIBUI TOR CE ; (MBR OA TERf RAt4TE R A F A E L DE CL I VE IRA F 1TUMI I A . L IL . UFANA-SE T A JUNOIAI A 0 A i UA°RTA OVSERTKO A SELVA, NO LI" 0 A NT ER BANDSI- SEGUN0A, PR114 ABERTAS 1 U S U A S I A R 0 A ITI- S TER- (4) RAS DE SA'0 BANREIRANTEERIjIRT/A 4cL ° PAUL FUtlDAD~ 00MING0S' CAPELA D -E FERNAN .DES, NOSSA SEN110RA A0 0A CAN0EL(R I A ?aoC LA MAN COhh S U A S 0 DE CL TAUNAY ;' S A DE 0 0 R0MPEOOR IT6, A C I DE RGULH0 0L NHOS,1 0 SLU PA : I ES-CUD0 D A D E 11UE 0, PEDRO CLAs0U " FIDE (SS!MA 1, 'A1VR E ~i'IS LIVRE AG BR S ""IN MAI0R CO C0l4 REPIBL A(j! A A BA FIDE I RA S I. CA .1 ''1AMBt E 0 Vi AIS L I V R E E o C U D 0 CE CRAQAS 10IM 0 BR IL SE FEZ IAA 1 0R" A RODOV DOS SE I E N 0V, INA, PUTT B L t s It' TG, A RAl,TES JUSTO ASSI .M T(TULO f C 0 R TA U1x1A R E G 1 X0 0h 0E SE F I X A R A M E 0E J 01 CE PART 1 RAt 8AN .CE I ;ANTES U I T C (l FALL L C I / f 00 'EST ~CLO (5 ~E .NHO .R PR .E.S.IDEN'TE- ERNESTO 6E IS - ELt HONRA NO - S A PRES .E . NgA 0E VOSSA EXCE'LtN- CIA NIA IAAOGRA_990 D .ESTA BANDE IIA .ITES SER: RODOV IA , DOS READ.I ZAckO QUE . . SOBRE :UN ORGULIIO DE Sk .O VERNO, PAULISTA nO 1 UMA 0BR'A*'QUE ENAL .T'E"CE 0 6 IL I 0 OVER N0 D .E VOS-- SA EXCELtNCI $ O .8 0 R SEUS PRESIDE 'TOQUEMOS C`ON A 0S R_, .. Q UE .D E LERADA I Z DE ES ., J1 HI CL I MA PARA Q-U_ ME0 6I RAN0EZA . N A C 10NAL, MAN . VOL .N T E ~OMNO JI( SE REALIOADE,~ OS HORIZ0NT , 011E JI 0A SE APROX I ", TORNANDO ACE- NESS PREMO DE EF VOSSA E •X S .CEL N-CiA TODOS NOS . EN6AJ,AN0S . . TE'MOS PIES, . NO- SENTID0 DE LMENTE, T000S OS D .ESFRUTEN DE ELE~ VADA OU .At •P R ;ESSA BRASILEIR0 4 DE DE Y 1 .-PA E PROSPER IDAOE COLE-T , 1 VA . . A N15S1 .0 L UE TENDS CERTEZA,, EN N E 1 0 A DA S :A6ERk VOSSA , 'EXCEL .tNC 1- A, SENNOR P R E S 1 DENTE E LE 1 TO ,J0k0 BAT 1 S TA F 1 6 U E 1 REDO, (6) CONTINUAR ACERTO -C EN :CANIN D .ES90RTINO E TA .NBCN SUA A L C0* 0 MESMO ATUAI,S T A cw~ NOS PRES :ENcA C40 11 HEC-f Sx0 A I N 0 A PA ILUSTRE 6UE V. I REDO, 1, UM DOS NA 1S A-UTO-R 1- A 0 0 A D ALMA P A U L I S T A I 4Fit, C ERUO1 S A R A 0 SASRA00 "r MILITAR- 0A vp/~kAm' t vwL EL-AB0RANDO LIVRO DA HISTaRIA (A ALMA DE K ESB0Q0S FUNDAMENTAL NOSSA S 0S 0 P 0 A R U E A REV0LUci00 P0RTANTO PA'UL0 FAMILIAR A VOSSA E X C E L t N C I A SENHOR PREr 10Et1TE DA EPtf BL I CA SE N' H 0 R PRESIDE TE E L E I TO,$ A V I~ . S TA DE " -S .1\~-"AIW iSP1 E 0SSA S EXCELC C I EMS ESTEI~Q E ;11~ .11, " f loll CUE1T Ilill, I UM MONUNENTO 00 ESF0R~0 V Ick0 PA .ULISTA RIDADE 00 8 R AS PARA IL . A -CRLSCEt1TE PR0SPE- (7) NOS 4 ou INVOCAi Este e k~ ~t46 ky-v-', dw~,~~) o texto integral do discurso 'pronunoiado ontem (28), governador Paulo Egydio Martins, durante a inauguragao da "Aodbviaa dos Barideirantes", na presenga do presidents Etnasto Geisel e outras patoridades : ES TA R 0 D 0 V I A, AO LA00 DA I .M I GRANTES E 0A C A S T E L 0 BRANC0', CONST I T U 1 0 TRIO DO ESTADO : CAPAt DA MAIS"AVANcA0AS D A S iD •A DE, ENGENHAR AO RANTES, T OD .A S D0 HOMENAGEAR D DESEMPENHO, I ZEM DA I VIKRIAS ALTO . DA t C H I C A I .A N A C I ON*AL . DENOM QU EL -AS OBRAS I I'Ni- .LA. S 0 RODOV I A D'O-S BA 140E l GOVEINO DE S SIMB6,LICAMEHTE K 0S 0 PAULO HOMENS QUE 0 U T R 0 R A RAS6ARAM EM TO OAS A .S* •D I RE .~ DOES O TE R R I TdR I O N AC I U NA L, EMPUR'RA N DO L I NHA DAS TO R0 ES I:LHAS E CR I-*A ND0 A A ., r 4 - i . e r 5' T f -- - . . .. 1- .. . r bt If Ut I A I R i A DI1AJ I LC I RLA, UL LCJ I C' E F E T I VA 14 EN I E ASS IM F01 :OS BI' .H EIRANTES CR IARAI4 PARA SEMPRE A V0CA~~0 NAC - IONAl DE SKG-- PAULO, U M A V0CAc O, 0ESPRENO I POR MU I TOS T (TUL0S, OP.. CLARO P;ENTO . SE PODE CO It' S10E~ NUM LI .VRO QUE J R A R C L K S S ICO, A PAUL fST I CA, ,ACENTUAVA PAULO P R A D 0 P R E C ISAMENTE ISTO : OS AVENTUREIROS E SPANH6IS . D O S~CULO X'VI CONQU I STARAM 0 MEX I CO, A AVi 6R IC,A .CEN- . T R A L E 0' PERIL COEIANDAN00 -EX6RC I T 0 S A G U E R R IOOS 'E BEM ARI4A00S, IOU , SE MEND NU14EI 0S0S, AJU0AD,OS F I NANCE I It' AMEN P E L A COROA III N_ H_ E_ I_ R 0,,, E - SPANHA' : N K 0 OE NA I DOS R U PAUL I STA, . AO I P"AU10 -- 'PR^A0 - 0 REC'FA OR PA TE -SERT0ES D MUITO M. A. S. S F G-H L F I C A V A_ 0 .__APO 1 0 . D O TR0N0 .. "0 ERA OA - •N V~S" - ESCLA- "PAL .MILHOU A TERRA . I N 6 S P I TA E GRANGE ASILEIRO =S BR 114ENTAR - - 0IGA'N Q U A S E S6 ; IZA~~O DA BANDE NA I'RA, . E~M NENHUM A U X fL I O OF I C I AL, E MU I T A S f EZ 2 E'S' FNF R- I It G [ ND'0 OR'DENS S-EV°ERAS DE Ul .TRA MA R" E NA .O PAT R I A : E P L H CAP V A I 0 TAN A-S AR~ A DE jXOU--SE k 6 LATOU AS FRON . T .E I R S DA! ELE, COMO D BEM f C I DO E N S A I S T A 0 A PAUL 0 R DAS REGIGES DO S T I= COLONO SUL, DA SANTA . CAT'ARINA E DA A N T I G A I A NOS OE SA0 PE-DR0 SERT0ES, CAA-TINGAS E I =RETRATG 00-° B-R-A- , S I L, .N0- o-a 0 D T .RA NSF0R.M0U-SE RE CO R 0 A 0 L C= A - E : -S6 ; AO COM NORTE, CON 0 I- 0 . S E U GADO, BA.I k NAS- - ,7-ATE P I A U MARANHAO ; F OURO E AS f j --CE- PE- ORAS P R E C I OSAS, CR 1 0 U R A I Z E S E*M N I N A S G E R A S, NATO TODOS K. aS . ;EM G . O A If Z :, BANDE l l S I M B 6 L RANTES, GROSSO VCS 0 E G0 1 S A B E I S, KZ . Jd CUE FALA- A. Q- U: L N: E. S. T A R 0 . D 0 . It 1= k ., - D O S NAG H 0 M E N A G E A M 0 S A P E N A S I CA - t4ENTE ESTES NOSSOS A NTEPAS- ( 3) SADOS . . P I S A M 0 S T E R R A S QUE DE FATO EST - IVERAM NUM DE SEUS RUMOS, 0 DE G0ItZ, ONDE HOJE SE ERGTE, MONUMENTAL E ALTANE I R'A, A CAP I TAL' DA . REPTB L I CA F0 I ASS IM' QLJE N A S C E U CAMP I N A S N0 S(CUL0 XV I I 1 DE UM* P0US0 NA TR I L H A b A8ERTA P'ELO .S BANDE IRI ANTES ENTRE JUND IA ( E AOJ I GUAcu, 'N0 CA9I N H 0 P A R A AS MINAS GOIANAS MATS AINDA : P A S S A A R 0 0 0 V I A D0SBANDEIRANTES ENTRE 0U AS CI0AOES ILUSTRES Pun StU VASSAUU : A-MBAS EST I VERAM NA BOCA - DO SERTKO, NO RA I AR D0 S~CU.L0 XVI1 . REF IRO-ME A JUNG I A f E I Tit, Ua1A OUTRA .F . UN0A0AS POR BAN D, E I R .A NTE-S, E U M A E OUTRA 0 R G U L H 0 S A S 0 A CONTRIB :UI cx0 QUE DERAM A EXPANSAO TERRITORIAL DO BR AS IL . UFANA-SE A PR I IN E IRA DE EM S U A S T E R R A S TER-SE E .STAB'ELECIDO 0 BANOEIRANTE . R A F A E L OE 0LIVEIRA ; .A SEGUN0A, HIST6RICAMENTE A CUA'RTA O S PRIMITIVAS BOC'AS DO SERTXO, A B E R T A S A F (MBR I A DA SELVA, N0' 1 NTER I UR 0 AS T'ER' . ( 4 ) R A S DE . SU0 PAULO, 0E TE LA FUt 0A 0 BANOE IRANTE 00M I N G 0 S FERN NOES, A0 ER IGiR A CAPELA DE NOSSA SE I3OR DA CANDELICR IA, CLARAM COIF SU'AS TAUHAY ; SA00 BRASQES DIVI*SAS CLAfAM, R09P :E00R CLAI'4OU CR1"DAS CON OE DESS .' CAM " • . FIDEL Il A I GR E I A A l " REP6BL AO CA . ; E 0 TA VI B'CM . GR .AcAS LS A M SEU D P ESCUDO I PR0- B R .A S I L" L I V R E TO F E I I O PE0RO RA I OR CO141 AS BA N D E IRA S - , C0t4 AFOhSO O~E ,I1HOS, ISS I C I*D DES P 0 R ORSULHO A C I D A 0 E GUE 0 .: 0E I T 6 " OS ' PST . A" VA I S L I V R E CUDO I R 0 0E JU11D BR `` 1- I L SE FEZ NA IGR", A R000V I A DOS BAhL"'E I RAINTE5 ASS 19 S .E . E .Ett'0~I111A, CUR TA 0I10E L OS UI'll A LUA I S, 00 . P -BAF10EIiAN CCt-~G RA IUT0 S A JUSTO T ITULO 0110E SE F I X A R A M E OE RIG IK0 PARTIRA13 R[POUSAi•1 PUdTi R FALL k :PN'E TES, E 0 t!CSTE tUITUS I VL IRA, SOLO SAGRA- SENHO .R PR .E.S.IDENTE HONRA-NO - S A •P RES .E . NgA ERNESTO GEISEL VQSSA' EXCELEN DE C I A N .A t NAUG MAcKO DESTA BANDE I ;RA.0TES, SER:E REALI :UN 0R6UL'HO DE VERNO ZAcXO I A- 0 - aS QUE, S":OBRE- SK.O PAULO E"ti'O GO - :P'AUL I STA , TAN6 t M ENAL .TE'CE 0 BRAS I L SA R 0 0 0 V E 0 UMA . OBR'A* . QUE 6OVERNO D .E VOS- EXCELENCIA ., SO .B 0 S 16N0 DA REV0LUcKO . E DE SE US PWE S 1DENTES, JIC H( CL I MA P A R A QU" TOQUEMOS . 6RANDEZA ; MAN . ., OS CON A MAO N A C 10NAL, QUE It 0R I ZONTES U U E . DE BONHO Jt~ L E R A 0 A REALIDADE . . DE VOSSA BA SE NESSA . TAREFA,, PREMO OS HOR I ZONTES DA J( GRANDE VA I SOB SE . APROX IP K .T R T0RNA N00 0 I A " ACE COMA NDO SU- EXCELENCIA ., TODO-S NOS . EN GA JANOS . . TENDS PRESSA REALMENTE, P R E S S A . NO- SENT 100 DE QUE TODOS OS BRAS I LE IRO : D . ESFRUTEM DE EL E V A 0 A QUAL 1 DADE DE V I DA E .14 NEIOA PROSPER I0A0E If A SABERl 711 , A COMPREENSKO E- A COLETIVA, MI$SX0 Q - UE,_'_T.ENOS CERTEZA ., V .OSSA EXCELENC I A, SENHOR P R E S I- DE N T E ELE*I TO ' 1 JOXO .BAT I S TA F I GWE I RL00, ( 6) -M !E S -M - O C= U Ns T I N: U.,A R E . N Cr A M I N_ H A : D 0 C 0 M= ACERTO E D E S 9 0 R T I N 0 ATUAIS . TAMBtN S U A ALT A PRESENgA NOS HONRA : VOSSA E X C E L E N C I A C .ONHECE SAO PAULO . . C_O.MA .NDO_U_ SU-k _F"0Rg A PdBL .ICA, SEU AINDA MAJOR, C 0 L A B 0 R 0 U COM I'LUSTRE PA I , 0 . GENERAL EUCLI DES F I 30, G UE I REDO, UM . DOS :.MA IS AUTOR I ZADOS I N T E R P R E T E S DA ALMA PAUL I S T A NA EPOP .EI A DE _32 - , QUE C_ERROU OS OLHOS ' PARA S .EMPRE NO SOLO TAMB~M S A G R A D 0 DE CAMPINAS, EX AM INANDO A PARTS MIDITAR DAC A- .1.1P'A- NH- k - COItST I TUC - I ON AL I STA, - -POR E -LE ESCRITA, E E L A B 0 R A N 0 0 OS ESBO~ OS QUE I L U S T R A M SEU L I VRO F U N D'A M E-N T A L P A R A A HISTORIA DA NOSSA R E V 0 L U g 10 . A ALMA DE SAO PAULO P0RTANT0 FAMILIAR A VOSSA-EXCELENCIA . SENHOR IRE S I DENTE DA REPIIBL I CA E SENHOR PRESIDENTE ELEIT0 :-A VISTA DE VOSSAS EXCELENC I AS ESTEN0E-SE - MA I S UM M 0 N U N E N T 0 DO E S F 0 R g 0 E DA CONTRIBUI :C-AO P.AULISTA-= :P=A-R A- A , -GCRESCENTE- PR0SPEno RIDADE DO BR AS IL . (T ) T was, 1NGUIR OS PAUL I STAS, . PERFEITAMENTE SABEMOS ENTRE A 0 15- VEROA- J E IRA A~kO E 0 P A L A V R E A 0 0 V A Z 10 E MA-~ +LfV0L0' T . R U IR, 0AQ'ULLES CLUE, PE, .R0EM-SE A8STRAcO,ES, S A R 11 NOS M !1A I A F - ALTA .NUVEM TOS S E F DE AREA C ONSDA SAUGUE A P S U L VE IAS -. NOSSA REAL 1 DARE I tAP0E-N .S .ER . SE -GU I DO . ; ROTE I R0 A SEGU - N0 S,EN 0 E S V 10S, Q-UE1 .RAM ou OS 0 (-LO-Et10S ak0 A-GUELES QU .E FALAM, MAS 11A V E R D A 0 E NKO . SABEM . 0 QU"E 0 1 ZEL4 QESFRALDAM DE .IRA 0A FLXMULA 0, A MENTE CO9 E 00 A T3 0 E lt1(CIOS A FAZLi G IS AS, A S. T DA , CONTR D0 A N I PA 0 S A,, 0 c TU A U 11100 (S E OE IL, AS tiBE . T O DO DUAL B ACOSTUt BRAS A N C S S A F I4 S D E U A ESFOR- I PAR ADDS, IWACIUt1ALID ADE, PELii CE 0A A8ALH0 ., C . OM BE14 S E ESPERA' D- A ESTAMOS UA, C t: A i•i O6VIDA S09BR .I A BA f:- ELES A AR 0 IABE1 .1 POVo DESDE OS CGt~STi UIR, t :ELHu ;ES CO C~L E~ S A uUE R-UCOVI 0 A It' 0 l30 S . P . A R A R DISCURSO DO GOVERNADOR- DURiITE 0 LANQA1VWTO_4PEDRAFNyAM TEL DOPRLDIO DO INSTITUTO DE CLASSIFICAcXO E TRIAr c-DO RIPE/ 30/10/78 N (9 ro anos deYgoverno # Yqat 4 participei apenas de dual solenidades de langaaento de pedras fundamentaisAt tenho pregado', em todos os rincOes de Sao Paulo, contra hquela velha forma de govern r do langamento de pedra funda- que f oram a ustifico . U excegao a constatar a regra do meu ccgaportamento . mental . ha dois anos Wko runicfpio de Guafra, ACentro Social Urbano~ dedicado exclusivamente ao trabalhador muitos chamam tambem de boia5friaw At Instituto Classificagao e TriaLem t hoje, neste predio c qui volante,~ do DID`, da Secretaria da Jus iga. Essas ex0egoes estao muito essas dual obras, dM orienta.;ao que um e quase a terL inada~out 1 s a nos proximos dois anos q e devia a ac 1 e ssas por de g 0 • a d e 1~ F -S'URSNO DIM, APdS INAUGJRA~XO DO P~IVZZ~ti r D1sco AI,A VT.".-MIN 'rrm-)C .r-n DO TI AI~PI~iO~: NA r E DM ANTEENTF? A _ . .GA DA 17^MhHA DO ~' ` ITO PP'NTTET IARIO .. NO DIA 30 DE Ou z'uBEOL~ "Nao ostaria, Cagora que se . aproxima o te'rmuio d) taco governq de que ele fosse araanha lembrado por uma obra . Bu que venho 'rya` cinco anon estudando profundarnente os problemas do Estacio veri fiquei que o que podia executar, na Estrategia de Governo, fosse tuna obra., , rupla, abran.gente , e nao tive sse a pre ocupa^, ao da exteri onzac a d procurar se modificar mentalidades . Cue diminuisse um pouca a agressividade cque existe em no's homens em a,ao reo tivesse o realism-0 das obras necessaries a aos outros ; infra-estrutiV.ra que sao basicas na cria,ao de novos empregos . Haas que ao lado de 'Lima obra na.jestosa comp a Via dos Eandei.rantee ; corao ha pouco afir~.ou i anoel Pedro P mentel, 4 nos estanos gastondo dual ve -zee male nos suburbios da 2'PAS . N6s ja gastam.as alto ve jes maps em ague e esgoto , nos estaaos gastando d}z vezes rnais corn recur sos humunos, con o Thncionalismo publico . Norroriza-me co`! ocar-se urns a&.Anistrarao em terraos de nwneros, de estat stica . Talvez fosse ate' bem mass simples a adr-ninistragao atraves de urn sister .a de entradas e saidas de cot-aputador corn toda a sofi ticacao que a matematica nos oferece, pare compararmos indices, criarmos indices, estabelecermos tende"ncias, entrarmos puma futurCstica, divi dirmos periodos . Se a nossa passage= pals terra pals Govern entao a a tao carts l a noses passa,`em um milesimo de se ;gundo . : . 2 .a.e imports, como na lends que ; o Man.oel Pedro pre,gou em Sao Paulo inteiro, ser um pouco cbmo o passar inh o : fazes aquilo que cads um de nSs pode . Hoje - e quando inaugurei o novo presfdio de Pirajuf e em seguit o de Itirapina, e quando acertei com o senhor secretario a dedi . : cacao dente dia l praticamente a estas obras bem menos rnajestosas do presfdio de Piraju4f bem menos fotogenicas, mas muito mais im que t od o aque le c oncre t o, t oda ague la forma clue e le portantes encerra, porque aqui nestas obras que no's estamos preparando os homens, e principa'mente nesta cases, nesta sala que acabo de lnaujurar, para que tratem aqueles homens que para la irao ou que la ja estao, com um pouco menos .de a iessividade, farce diminuir, por outro lado, a propria agressividade de que eles estao possufdos . Viveraos num mundo onde : parece existir uma reininiscencia dos tempos priamordiais onde a falta do tacape nap-, sera substitufh por maneiras muito nails sofisticadas, muitas ve.zes ate mail verybais ou escritas, ou televisionadas, mas que nos trazem pre ente o mesmo espfrito daquele homem f -- prim-i tivcque, com a sua s±m -- plicidade agredia ;- corn uma pedra amarrada nun pedaco de pau . Nao tenos a pretensao de querer apa ar ease avas, .~alador incendio . bias temps a pretensao de aspergir gotas d'agua, neste mile'simo de segundo em que se constituiu estes nossos quase iua- tro anos de governo e que possam ter feito com que ainanha Manoel Pedro com os outros meus secretarios e colaboradores, e eu pr6 prio, pos'amos dizer que alguma eontribuicao nYs procuramos dan Se recebo com honra esta Medalha d 11rito Penitenciario, a que eu cbntendo que alguma coisa foi possfvel fazes nesse setor . Tao importante quanto a rodovia doe .Bande rantes, tao importante GESTAL que ester ajudando - uma quanto aquele simples pacotinh l criangacno ventre de uma mae subnutrida) a nascer em meihores con digoes . Tao importante quanto a PRO-TvUTRI, um PLI :CC . Tao impor tante quanto esses 40 milhtes de cruzeiros enterrados . para dar mais a ua a coletar os esgotos- da rrossa populacao ..Tao Importan to como os subLirbios da Z;'EPASA, que devem dar ao nosso trabalhador .condigoes um pouco ma-is dignas- do que aquela situayao de sel . de sua cases va em que ele se enc ontra ho j e para se diri L :.r/pares o trabato e entao re t ornar a sua cases . llao o5 sari , poems, gue o Lieu govern .o to ;5se 1a b au.V jJ Vl o ;:-a alguma . Eu me lembrarei do meu governor como lain filosofia . Pilo sofia que pragmaticanente foi traduzida na Estrategia do meu Go verno. Ela e' o resultado de um pensaaento . 0 per.^ar ento nao e so meu . 0 pen sarsento e o neu e o dos neus .colaboradores . E a er_ecugao a nossa . Se alguna, ccisa desse rensamento sobrar na, poeira cb tempo, creio que as gotas d' aqua que aspergimos, no znstan_te que nos c oube f azer alguma c of sa pe to noss o senelh en to , vale rao a p na terem sido colocadas . Bias vrao acabar- : con o fogo, Elas vao demonstrar que todos no's juntos podere os ama" tha tornar else povo mais vivido . n. xito obriga DISCURSO DO GOPERNADOR DURANTE 0 LANgAM'ENTO DA PEDRA 1!-UNDA1iEN PAL DO PRIfDIO DO INSTITUTO DE CLASSIFICAQXO E TRIAGEM DO DIPE ?0/10/78 "Nos meus quatro anos de governo, eu participei apenas de duas solenidades de langamento de pedras fundamentais .Eu tenho pregado, em todos os rincoes de Sao Paulo, contra aquela velha forma de governar atraves do langamento de pedra fundamental . E justifico as duas pedras fundamentais, que foram a excegao a constatar a regra do meu canportamento . A primeira ha dole anos atras, no municfpio de Guafra, quando lances o Centro Social. Urbano dedicado exclusivamente ao trabalhador volante, que muitos chamam tambem de bbia-fria . E a segi~nda a no Instituto qui hoje, neste predio, de Classificacao e Triagem do DIPS, da Secretaria da Justiga . Essas extegoes estao muito mass presast nova :iente, ao pen'4 orienta;ao que esta por tras dessas duas obras, do que as futuras formas de concreto, uma quase terminada e outma que sera terminada nos proximos dois anos . '.was antes desse lace gamento eu aches que device ao povo de minha terra a explicaga) por que abri essas duas excegoes num perfodo de quase cjuatro anos de governo ." DISCURSO NO DM * APdS INAUGURAQXO DO PAVIIHIO DO ,TRABALHO ~ NA ALL'E'ELININA E DURANTE A ETTTREGA DA L DALSA DO CILRIO-NO' DIA 30 DE 1`.I IRITO PENITEN- OUTUBRO DE 1978 "N3o gostaria, agora que se aproxima o termino do meu governq de que ele fosse &ianha lembrado por uma obra . Eu que venho ha cinco anos estudando profundamente os problemas do Estado, veri fiquei que o que podia executar, na Estrate'gia de • Governo, fosse uma obra/ 4,mpta, aorangente, e nao i .vesse a preocupaYao da exteriorizagao de procurar se modificar mentalidades . Que diminuisse um pouca a agressividade que existe em no's homens em relagao aos outros ; tivesse o realismo das obras necessarias a infra-estrutura que sao basicas na cria-,ao de novos empregos, i ::as que ao lado de Ima, obra majestosa como a Via dos Bandeirantea, afirmou Manoel Pedro Pimentel, como ha pouco , nos estamos gastando duas ve - zes mail nos suburbios da72PASA . PTos ja gastanos oito vezes mab em agua e esgoto , no's estamos gastando dez vezes mais coin recur sos hum.anos, com o funcionalismo publico . Horroriza-me colocar-se uma administragao .em terruos de numeros, de estatistica . Talvez f osse ate bem mais simples a adrainistragao atraves de um sistema de entradas e saidas de computador com toda a sofisticagao que a matematic^ nos oferece, para compararmos indices, criarmos indices, estabelecermos tendencias, entrarmos puma futuristica, divi dirmos periodos . Se a nossa passagem pela terra pelo Governo entao a a tao curta, a nossa passagem um milesimo de segundo . Mas imports, como na lenda que .. o Manoel Pedro pregou em Sao Paulo inteiro,-ser um pouco como o passarinho : fazer aquilo que cada um de ncSs pode . Hoje - e quando inaugurei o novo presidio de Pirajuf e em seguich o de Itirapina, e quando acertei com o senhor secretario a dedi •. : cagao deste dia, praticamente a estas obras, bem menos majestosaa do presidio de Piraju4 bemm menos fotogenicas, mas muito mais im portantes que todo aquele concreto, toda aquela forma que ele encerra, porque aqui nestas obras que nos estamos preparando os homens, e principa'.mente nesta casa, - :. nesta sala que acabo de inau urar, para que tratem aqueles homens que para la irao ou que la "ja estao,_com um pouco menos de agressividade, - farce diminuir, por outro lado, a propria agressividade de que eles estao possufdos . Vivemos num mundo onde ; parece existir uma reminiscencia dos tempos primordiais onde a falta do tacape nae, sera substituich por maneiras muito mais sofisticadas, muitas vezes ate` mais ver :' bais ou escritas, ou televisionadas, mas que nos trazem presente o mesmo espirito daquele homem primitivgque, com a sua sim - plicidade, agrediai, corn uma pedra amarrada num pedago de pau . Nao temos a pretensao de querer apaC;ar esse avassalador , incendio . Mas temos a pretensao de aspergir gotas d'agua, neste milesimo de segundo em que se constituiu ester nossos quase quatro anos de governo e que possam ter feito com que amanha LT inoel Pedro , coin os outros meus secre tarios e colaboradores, e eu prd Prior poe amos dizer que,alguma contribuigao nns procuramos dan Se recebo com honra ester 12edalha do D:eri o Penitenciario, a que eu entendo que alg=a coisa foi possivel fazer nesse setor . Tao 3 a rodovia dos Pandeirantes, tao importante importante quanto quanto aquele simples pacotinhcfde GESTAL que ester ajudando : uma crianga no ventre de uma mere subnutrida a nascer em melhores con digoes, Tao importante quanto a PRO NUTRI, um PLII2C, Tao importante quanto esses 40 milhoes de 'cruzeiros enterrados para dar mass agua i' coletar os esgotos : da nossa populagao .Tao importan to cczno os suburbios da FEPASA, que devem dar ao nosso trabalhador condigoes um pouco mais dignas . do que aquela situagao de sel de sua casa va em que ele se encontra hoje para se dirigir/para o trabaiho e entao re tornar a sua casa . Nao gostaria, pois, que o meu governo f osse lembrado por obis alguma . Eu me lembrarel do meu governo, como uma filosofia, Filo sofia que praguaticanente foi traduzida na Estrategia do meu Go verno . Ela e o resultado de um pensamento . 0 pensamento nao meu . 0 pensamento gao a e a so o meu e o dos meus 'colaboradores . E a execu- nossa . ere alouma ccisa desse rensamento sobrar na poeira do tempo, creio que as gotas d'agua que aspergimos, no instante que nos coube fazer alguma coisa pelo nosso, semelhante, valerao a pe na terem sido colocadas . Elas vao acabar- - com o fogo, Elas vao denonstrar que todos no's juntos poderemos pmaiha tornar esse po- vo mais -vivido . Muito obrigada ." RIBEIRAO PRETO I ASSESSORIA DE COMUNICAQbES . Ass1NTa l98I MAO RETRANCA' 7 E-X Tv N. r 01 iscurso do governador .Paulo Egydio Martins, em Ribeirao Preto, - no di 02 41497$, quando da visits squela cidade do p r sident- rleito Joao 03 Bapti sta Pigutire o 05 d~- qu a p lavra do futuro presidente a muito nail importan. Apenas quero fazer uma pequena refer ncia a voces, que 08 s s os quatro enos me .viram rodar por aqui iricessamente Ao inves dequelas _palavras leviena_s, i e 12 imaturas da oposigao, do TDB, que sosa .vanta- insinuagves irrespo save sao hoinens preparados par 14 dentr de uma vi 15 vi andade 16 N .- t- 0 nsave _,t s infantis fazer a cri mica, destrutiva T. onstrando cl .aramsnte que nao o exercic 4o da democraciaNr o_, ao contrario, democratica, rf:°peitamos o x direito at" da le- vem doe nos:sos adverearios e pern?tmos que eles continu-sm a.quilo que sao, ma s, enquanto -e les falam, no's cons'truimos . 17 R'ao vou, nests instante, 'szer um relato das obras que- 18 ao realizadas qui em Ribeirao Preto . Tambem nao tenho hacitos do Das 19 --ado, j uando s= naug,,uravam ja es- = spedras_ fundamentiais e aqui -exiete o 20 maior hospital regional do Pais, na maior capital do interior, que e 21 Ribeirao Preto, funcionando entregue a voc e'es e ainda nao inaugurado, 22 porque n.os nao t epos tempo para a inauguragao . Nas vezes em que aqui vim- e me _ •e diram p ela - dramatics situa 24 25 a duplicagao d .4nhangw ra ate' Ribeirao Preto . .',, RA M ICIPAL DE RIBEIRAO' PRETO I ASSESSORIA DE COMUNICAcOES SUETAO DE TITULO : ASSUNTO. N. RETRANCA' . , duplicacao ate 01 Nunca , prometi . Agora eu digo 1 . you inauguvar easa 02 'Ribeirao Preto e you deixar para o Paulo ?~'alt.~f inaugurar no Govern . 03 dele, coma continuidade do meu, a d uplicagao de Ribeirao Preto a Sao Joaquim da 3arra, Vou- inaugurar, em- janeiro ou fevereiro, Mae von 05 inau,;urar em meu governo, Ate o-znicio de marco, s as chuvas deixareim 06 estarri entregando a voces esta-Anhanguera duplicada ja-ligada a via 07 dos Band ti rantE,, a . Nao you falar do plano social, daa_uilo que foi feito atraves 08 es.tal, coo Pro-Nutri da merenda escolar, -enfim pare mostrer a .oito dIss dr 10 clarament .e que ®tamos 11 que d ecidir - e decidir firmr~nente 12 diante doo nossos olhos ; coin o qu- foi feito,' com o qu' foi construld o, 18 rE ali "ado . uma -e lei,cao em, que vocrs vao t of entre a r a?idade que ai esta ------------- Com a , confiance qu= t emos no futuro presidents Pigiueire 14 e continuer essa .o.bra- 15 else obra e_ .se-, fazendo . 16 como- eleitores maduros, votando n-a Are=na, que e o partido que eonstr 17 e mostrando que .-e hors de- Maluf, taw..bnm, em - o "sulo ; de contir_uar essa . analise voces optarem_ conscientem .nte do Brasil- d.a struigao, meranient e do di scu- inconsequente de insinu .acoes, de lnverdades, tr_m .q -'ser enterrada, 19 se i uiserWos que a der ocracia sobre :vive neste pals, renos 21 e como Pigti-eiredo he d Naito obrsgado . 22 23 24 25 fazc^-la . CO MO realmente qu~ I N ~ PAULO ZAMIO EM TAUBATE Meus qieridos irmks de Taubath irm9os qua 4 Irm4os porque me (-r% , ~~ sinto filho desta 160 terra ; de ideal valeparaibano, irmaos qua acreditam Ineste vale maravilhoso o Vale do Parafba, vale qua une le pisado por Go Paulo ao Rio, vale hist6rico, V bandeirantes, vale qua txzzzpwz:bm transpas as Maabiqueiras cam* e hoje, aqua em TaubaQ xxx irmao desta cidade, desta terra, eu fago um apelo ao presidente elefto Jogo Batista Pigueiredo : Presidente, 14 em Brasilia, depois do dia 15 de margo g ao recordar-se deste amor, deste carinho, nesta tarde em Taubat4, aolembrar-se da fisionomia destas criangas, do ol4ar daquele velho, da alegria destes jovens, lembre-se qua este vale acredita no programs, acredita na uniao qua se chama programa do macro-eixo entre Rio a SO Paulo . Ele precisa ; Ele precisa de voch . qua se aprpxima o fim do m6u, governo eu venho a praga samm medo, eem receio, So you Creio qua agora Ablica em Taubad, diner o qua eu'fiz, porque o qua eu fiz voch sabem, melhor do qua eu. 0 meu querido amigo .Waldomiro, qua aqui esta', como -prffeito eleito de Vock, bilizou l porque o homem prefeito do meu partido, o qua ele these me sens i p6blico Wo a est& acostumado a receber o carinho de volt a, de seu povo, tao rapido como voces estao darido agora a mim. E esse 11 carinho eu recebo muito menus como governador dos paulistas, mas como irmao de ideal, de crenca neste vale, de crenca no homem que habita este vale, 'B como Waldomiro diesel eu acho que adquiri,o direito de pedir a voces . Eu dei, e quandb eu dei eu nao pedi nada em troca. Agora, hoje, aqua i : em Taubate', em lhes pego que daqui a oito dias, neste Vale do Paraiba, neste Vale do Paraiba* especialmente a Taubate . Taubate tem neste instante uma missao historica e polftica a desempPnhar, nestes proximos *kxsr o1to dias, ate 15 de novembro, Voces-se unam, como estao unidos netta praCa, sem espaco para separar ug , do outro', homens, mulheres, jovens,ecriancas e, unidos, dean a vitoria ao meu partido, deem a vitoria f Arena, elegendo ClAudio Lembo,para o Senado . V tem nos candidatos da Arena pare a Camera . Federal PEK em Taubate' 2 e para a Assembleia Legislativa . Mas eu tenho que pedir, alem disso, respeitando a vontade do diretorio municipal da Arena de Taubate, de fazer um apelo todo especial a doll candidatos, que sao, candidatos da terra e sao tambem meus velhos amigod : Ivahir'e Guido Mi4e . Nao gostaria de me estender mais . Voces me conhecem de longa data . Voces,me eonhecem de quando foram me busear na Mantiqueira, em Campos do Jordao . Votes viram o que aconteceu com este vale de 1970 para ca. Votes sabem o que foi feito . Ester ai a mostra de todo o mundo . E,preciso se fazer mail e o compromisso que Paulo Maluf assume solenemente em Taubate' nester praga pubiica, de continuar dando ao Vale do Paraiba o que o Vale do Paraiba precisa e o compromisso que o nosso futuro presidente da Republica Joao Batista Figueiredo assume de dar apoio ao'macro eixo, deve fazer, nao nem aqui em Taubate apenas, porque em Taubate a eleigao est' ganha, mas que de Taubate, si saia daqui pare todo o Vale, que Taubate se tonne o de irradiagao politica para a vitoria da Arena, la do fundo do Vale ate Sao Jose dos .Campos . A votes, meus irmaos, mews queridoe irmaos de Taubate, o que eu tinha que dar eu dei ; pare mim eu nao pego nada mas eu pego para homene que podem continuar servindo Taubate e o Vale do Paraiba, o meu querido Vale do Paraoba, o meu querido Sao Paulo e sobretudo, que sirva de apoio a ease home que durante seis anos vai conduzir o Brasil pare o grande destino que o Brasil tem e tera e sera realiz ado na mao de Joao Batista Figueiredo . DISCIIRSOEM ITAQUERA-10 DE NOVEMBR0 DE 1978 C/ 44 menos de 15 dias I3 ~/~ d~~~~ -6 Vossa Exce4.encia, em cQn- panhia do presidents eleito, Joao Batista Agueiredo' nos henes„~ w ravanz auuguracao mais modernaS rodovias da America Latir3~.~chow o&,Rpd,M igando dois grandes polos de desenvolvimento paulistas : Campinas e Sa,o Paulo. Agora Vossa Exeelencia de novo cada a t se encontra entre nos e Jsi esta Mar. visita para o dia 17 . E cogita-se de ou- tra para o pro'ximo dia 28 o Cabeme~ inicialmente, age decor, neste nomento en que se aproxima o in do ifteu . mandate rinho, , a.atenQao, 'sabretudo a resenga Exce leenc ia - de Vossa re stdente Erne st o Ge ise 1! entre no's '~Aao credo q~u.e~emn®sso Estado', aquela velha histbria do per io, ou da Velha Repulblical eu sequer na Nova Repu t, c no perlodo que se iniciou con a tevoluQao d 6419" de homens que ao presidente da trade o seu carinho con a rra e con a gente paulista en Brasilia", mmas sob ao solo Nos do nas suns constantes peregrinac es ista come Vossa Exeele"ncia, presidente Erneste paulistas somos um povo orgulhoso . E I ser paulista nao 4`Y~er nascido nesta terra . Ser paulista a sobretudo un es A" dt tado de esp rito~~daqueles que``t vindo de onde vieren, credo c ord se irmanan nesta forga que brota da nossa terra e nos torna to- des paulistas, its e pend--Or de nossas erigens . 2 Somos conscientes que estgm.os pisando a sole mais desenvolvide da Nagao#' mas non por isso nos esquecemes dos noses irnaes ,aais sofridos/ do Nerde ste ~' dos irmaos mais sofridos de Minas Gerais' dos irnaos mais sofridos de onde vierem' desde as inigrantes das ter ras estrangeiras que se tornaran nossos irmaes" can muito nais razae acolhemos as nossos irnaos que nasceram em outros Estadm, vieram para ca con a esperanga de uma vida melhor, e sobretudo para nos ajudar a ter um Brasil nais just.', con menos desequi- librie social , con menos pobreza :, de todos nbs que nos enga- j amos ne ssa dznamica de sse trabalhot se -x-- - :a demagogia do passad og sea pretender a c onstruga o con frase s, sem pretender cOnstruir uma cases con critica, sea pretender ser leviano e achar que ie possivel nun dia fazer e celher um fruto 0 noseo cabocle 9 sdaa simplicidade', na bedoriat brotar uma sem.ente o cabedlo do Interior, na sua rudeza, nas prefundanente cheie de sa- usa uuaa frase t e homem que de se j a comer uma coalha da tea que ter pacie"ncia` porque se nao tiver pacieencia ele acaba bebende leite azedo E assin e' esse trabalho de --_ :-construgao do Brasil assan ~ a nesso passado dos bandeirantes'; todos aqueles que trabaiharan e que trabaiham saben que a forte milagrosa nao existe It muito ainda esta para ser feitd, Mas ,' facil criticar aquilo que geralmente, essay cr ticas daqueles qua nunca fizeram, qua sae incapazes de construir'o sao estereis& a sendo estereis, a unica coisa que lhes sobra e a critica~ vazia demagogica, irrespansavel . Mas ai ester : ainda anteontem~ percorrendo este Estado quase con o presidente eleito Joao Batis qua , to Figueirede de Ribeirao Preto a Campina&# de Campinas a Jose dos Campos de Sao Sao Jose' d os Campos a Taubate, de Taubate a do Sao Sao Paulo, de Paulo a Bernazd • Eampos, de Sao Bernard* Sao do amps- z Baixada Santista! o qua se via# era un povo desej®so . . de continuar a prosperarq' hsmens qua queren melhorar as suas condigoest' homens ansiosos en participar desse processo de desenvolvimento bandeirante qua afinal de centas sonositodos no's ; pole juntos e' qua iremes continuar o trabalho de eonstrugao, E agora' Vossa Excelencia acaba de chegar aqui en Itaquera, langando as primeiras 2 .700 unidades entregues aos sews moradores, no c onjun.t o qua en sia primeira etapa atinge a 10 .000 e depois 80.000 Ao lade a futura estagao do Metre que em treees apes estara sendo inaugu .rada polo meu sucessor e o sucessor do prefeito Olavo Setubalq Paulo Saliim Maluf, o presidente Joao Ba tista Figueiredo -, o nave prefeito da Capital,estarao todos eles c om o Metro aqua en Itaquera, no Palacis. N o dia 12 de mango nes' Excelencia n jatem solo paulista, senhor presidente, no dia 12 de mango estaremos inaugurando e Metro ate' . o Bras'. Ele ja sera urn grande alivio para a poptfagae deste bairro . E mais ainda : continearemos a trabalhar incessan temente, ate; o ultimo minute do ultimo dia do nosso govern •, sabendo que aqueles que hao de nos suceder irao pegar a tocha de nossas maos e irao prosseguir esta senda de trabalho junto do nosso povo . E agora"•, depois de termos feito aquilo que era possive]7-Uee ~e ,em quatro anos de mandat4 sex a pretensao de realizar c., milagres" sabendo que muitos amas ainda restam para seren ",is e gragas a Deus # p orque nao pode haver orgu]h o/bare s olvid os" "* 9 mais rato4 pecadgfbarat© do que aquele que .c c :~ pre tende, no fig do mandato de governes` declarar ao seu povo que evnseguiu resolver todos os problemaso Talvez nos pecados de orgulhe esse seja um dos maiores e com certeza seria a maior de todas as men tiras-. Mas estou cam a censcie"ncia tranq iila de que nesses qua se quatro anus o ueu queride „_ amigo e c olaborado r fez tudb o que foi possfvel para integragao entre Prefeitura e Governo do Estado : o grande prefeito de Sao Paulo Olave Egydio Setur bat Ele e eu, que trabalhamos juntos` sea distinguir onde era a area do Governo do Estado e onde era a area da Prefeitura°, tal a integragao que houve entre ncs, integragao essa tia ha muites anes . No's passar 0 que jai exis4 governo para nossos sucessores con a conscieneia trangtUla de que cumprimes aquito que nos cabia,,cumprir E agora, sex pedir nada pare n©s ~q" sex desejgr nada para no's pessoalmente, eu falo a este pavo de Ita 0 test quera 9 a este povo da Zona Leste# a Zona leste deve ser r 1 5 to unha-berrante gritante, de que cox essa ebra de integragae - vocees saber os anos e anes ©s dece"nies de apes que esta zona estava abandonada; Eu estou trabalhand para a Z ana Le ste ~ e' voce"s sabem disto Ainda neste dominge entaremes ligandoxaais 18 quil©metros de agua aqua na Zona Lestee 0 esgoto j4 comegou.; Vossa Excelencia acabou de passar pela Estagao de Tratamento de su.zano . A de (Sao Caetano?) jil comegeu e agora falta a de Barue ri . Entao neste instantef estamos apenas a pedir para nest eu lhes pegos olhem vejam meditem julguem . Nao se deixem levar pelos homens que sabem criticar, mas sao este'reis porque nao sao s; c onstruto er os homens que sabem proxeter" mas na verdade nso e entre e passam de enganadores. E aquilo que foi feito julguem e ja no recanto de vossa conscie"ncia fagam um balange honeste, verifiquem a que possa ser feit© E eu pergunto a cada pai de fag que julgae lia que se aprns-nte aqui se tea um/que fez tudo o que ti- ja nha que fazer pelos seus filhes . votem, votem para que o BraIB sil tenha a democracia, a liberdade que todos no's queremos e nao temos`. t Opreciso que haja um senso de responsabilidader E esse senso de responsabilidade acorre quando o homem, assumindo a sua posirae de homem' deixa de ser uma, crianga que se emociona cm simples palavreado e k' capaz de meditar de escolher e de optaro E nesta hora aqui estao os candidatos da ARENA para a Assemble'ia .Legislativa do Estado de Sao Paulo . Os candidates da A a Camara Federal $EN~ nesse uti , e o '/unice candidato da ARENA.7jolv vex na sua primeira experie"ncia eleitoral~g' que vex de uma car reira brilhante de professor, de aditogado' ciente de sua missao arriscada, se expoe' luta .' percorrende este Estado em todos os seus rineges . Ele nao tem aquele dado dem.agogo mas ele tem a sinceridade de homem puroo Quando ele fala fala exprimindo o que pensao Nao a como aquele outro senador que ester ha quatro anos s lia representando o partido da oposigao la ele silencia a voz de Sao Aqui ele fala muito, Paulo; Elejax Claudie Lembo_para a Senado . it continuando a dizer exatamente o que eu penso't como eu penso sendo agr'adavel a dn.s e desagradando a outros - nunca me pre ocupe i em ser uua Xe, Eu. sou como o se i- que tem os seus a spinhos que nao de ixaFa agua le4t-lo para o rio E falando como eu soot eom a mesma franqueza con que comecei a falar mesmo antes do meu govern©', no fix do meu manda to, nao mais oferecende esperangaer mas mostrande realidades mas atuando como agente de transf ormagao -de ura, realidade soci al` se nao resolvende 'o problemag melhorando-J. E crelo que os seashores sac os testemunhos das verdades que acabo de pronunc iara Muite obrigado a todoso" ce e .Jli1 PAAa LQ _ . .Cal: . Os 'S'U7UPLtI OS - .22/11/1978, ) Gate .-( (3 -co* a obri3 ;ao de falar . n comoA realmente~ eu me acho extremamente feliz aproximar o fim do meu governo or J'eti ao de rartici_na •s ao t a,,;, 4 d, Y ' a q ua A-ZZ tea Aro Qf dVV liberdade de expresS democra ; .ica ~'b me vzc~,v~ vwA&U- Mj d * amigos)titrt;suas t4* U c, , c,6 0 14,tr, ,~ , i C t os 0 varaos ~Is recordar \4 togas elas Tv b-~ k Gr~ esposasp No's estivemos sempre juntos, todos os dias, todos os momen- ~y,0 ., csir de festa . 'v1a, L eu devo ~izerue 1 Ltz falol~a queridos oolaboradores crises, o meu pals maroha ; ~crs~! P ara A J-- VIA, ver h o ~ momentos de jrofundo sofrimento e de profunda alegria . o~uJw, Esa~~ cada um cada um se exprimirC com liberdadc se apresentm como ;oVsmo aqueles que quise- ram ocultar um pouco os seus defeitos ~ outr^_ clue quiseram ocultar urn pouco as seas cualidadesA acabaratn se `` tanto uns quanto outros acabaram sendo o que saoc "vo-J, da'realidade somos nos mesmos . Nos como nos somos . Nos com as no sas fei,oes . Nos com as nossas qualidades, com as nossas vaidad or~ulhos . Nos com as nossas fraquezas da carne com os nossos o espirito . I'os com as nos- sas fortalezas . Lembro-me bem que no icio do meu casamento eu procurava dizer a minha mulher Lila ela me acudi e precisava conhecer as minhas fraquezas para ela precisava tambem conhecer as mirhas fortalezas i+ara e- ~Mnn u, sentimos de uma maneira concreta que *M® nos nos ,esora~ uns aos outr s nesses quatro anos . *- -. •r n a st It . ni u na a i . • 0 0 \8~ __ead Na.o tenho nadavespecial a realgar> a nao ser que nos procuramos fazer o aelhor que b ~ enhoy " v~ 1~(,D tz' - -0e. d e estarmos vivos .R, n4, dktq ~tiM podia°! Ne a \~en a~'.r' t ~ ~wt. ., I e' a men-or magoa . sim, uma alegria interior muito grande an "-I ; ti Av w~ todos~ divergencias . desencontros com a realida~de s que nos cerca .'Ainda ha pouco eu.comentava aqui nesta mesa que aque cue vivena bucca da utopia, aqueles que buscam a fantacia l aquel que tern tam a realiza,ao do ideal : clue fo ;em da realidade, com a ten,oes, a busca do aperfeico nto acabem cometendo o frio ~ ;enocidio de aca ndo da civilizagao como ela e9 da poluicao, da vida ur bana, de ti.' rv ilo que c racteriza a nossa eroca 9 o nosso teipo, •a nossa J -em e vao a busca do Para%so Perdido . E t omados pela psicose da utopia a ease lidar com a realid projetada pela fantasias matam e morrem, EntEo, come ela se apresenta, boa s may o veneer as dificuldades e ser v ido por alas, a busca, dessa expressao de liberdade interior s rdade do homem ee- dividualismo que colher aquilo que ele quer, esta visao de "Dodos nos zn . e a essenoia nos eases quatro anos com realizagoes que nos etiriqueceram . se oada um de nos pr.o .,pcurasse enriqueoimento .s8 . vet, enoontra44 A •no nosso ootidiano entar os problemas i c ~~ c4AA. GtV - < wP WH .C~I1r1~Wl, L arnos, eLA L Cf " -e- aar _ as , cs,c', mos off* t - • H Ehfim l n^'o oc t ou It Ail ~ sintc-mme extremamente feliz\i_ N CXO • -,f ftnDd dificil exrlicar como todos " 0', tormentos li duvidaS o_ue me assaltavam antes de assumir o govern do +Vwvw~ , .thlidade Lzam-wea-_rrafJi "tranQ 24-0 .. . Jstadop M arterial de vez e :^m rucndo . cm l2 e 8 c?e rres .:>ao • Ele ainda hoje nwo entcnr.~.ia coiio e cuar_do ele antes E rao aliantaria ex i et ; : n CA P"B vivemoz un-to ~. . e oa czre_ z_Zzn_cia 'r dvi 0 IF .A . I irvee d~ ecido A Sic eu lhes G,ecesco d'` 44 eataria desca t ndo Aura o for mal "o 0- ~. adecii c:to y bAAiAZV& varnos ter juntcc . 2 v noc continua- a _ri'luencia enca c~a de : : :ocrac±.a rle is CA,"" ~~ . t e rm o Y - 44 -f- DISCURSOPROPERIDO PELOGOVERNADORPAULA EGTDIO MARTINS NA INAUGURAQIO DOS P IOS DA MSG "CAETANO DE CAMPO -23/11/78 ~ ~- "JA 0 'Agera, quase decerridos 20 anus de sua passages pelts Secretaria da Agricultura do Estade no Govern* Car,alh • Pinto, ainda se f ala de sta Secre taria de uaa forma indele've1, *arcada pela passagem de sua visaof • brilho de s admi.nistragao, principal- mute na pr o j e c ae de Sao. Paul* d o futures CEASA CAF ; re f ornula - cao das pesquisas agron$micas Aw jet, quand • a estrutura basica de he - • Brasil se torna r segundo pafs exportador de pr•- dutos agrfco1as do *undo, a Sa • Paulo e o seu centre mais i*por tante, fala de u*a concepcao' de una execucao sua dentr • de u* governs que tinha u*a oncepcao global des problemas paulistas. E que tambe* .oe*• a *eut na• temia enfreritar as realidades, as controve'rsias do seu tempe' conflites e • livre debate de opi- nixes . Mas sabia, con* Babe • *eu, tornr uaaa decisao, assumir a responsabilidade, carregal -la para a fronts a deixar • eeu Jul ga*ente para a Hist&ia co** agora, 20 an •s depois, a Histeria JA p*de julgar • seereta'rie da Agricultura dose Bonifaeis Coati nh • Nogueira . E assi* sera' cm • secretari • da Educaca • de'neu govern*. Enfrentamos conflites, contr •v ersias, debates, awes popula rese - Na* tememos p •rque,sabfan •s que busc&'vam •s • futur4 SabC- a*•s que bus &,ames paraxx • ensin • de Sao Paulo esta visas do urns s •c iedade aberta, a uniea que permite a'existencia de uma dem •e racia ; a mica, que se qpoe ass contos utepieos dos pregad • 00 IX res de paraCsos' portadores da-acae totalitaria que subjuga, do mina, escraviza o homes ex none dessa utopia. 0 que gueremes uaa sociedade aborts e livre e onde exista a conflito, ends exis -ta a divergencia, ende exists a diversidade do credos# onde cada us lute nessa dinijsica do seu crescisento, levande a que a sociedade cresca come us todo ; -ende__e sais forte de mais pares que so posse acudir as , nais fraco qua precisa nail do noose an pare, do noose apois Bu nas , conheco nenhuma agao que sarque es se pensanente come a igualdade na escola para tends . M A Caetaae do Campos maroeu a ferracae cultural paulista . E iste deade as minhas primeiras letr_as, ninha sae que s4 nela estudeu* eaiu norsalista tends aids a primeira alum do tursa do inicio a* fia. - Ae as acompanhar en sin as prineiras le tras, depois do gina'sio, celegial :e aeons nos principies da Uni versidade`t timha =a visa* a usa cultural adquiridas nests Cae4 tan* de Campos # escela models de alunes e mestres Come aigues diner a nil a quo paulistas o quo sad edo a e e a Caetans do Campos? Cons algues diner ass a Caetano do Campost A Csetane do Camper nae BISCURSOPROFERIDOPELOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS NA IAUGLiRAQX0 DOS PR`fDIOS DA EEPSG "CAETANO DE,CAMPO" -23/11/78 "Agora, (quasedeorrido4 c20 anos de sua passagem pela Secretaria da Agricultura do Estado no Governs Carvalho Pinta, ainda so fala fiesta Secretaria de uma forma indelevel' marcada pela passagem de sua visao'f * brilho de sua administrarao, principal mente na projegao de Sao Paulo do future : CEASA, CAPS' reformula gao das pesquisas agrononicas, enfim_, a estrutura basica de he- : j I quando o Brasil se torna o segundo pal's exportador de pro- dutos agricolas do mundo, e Sao Paul* e e seu centre mass impor tante, fala de um.a concepcao, de una execugao sua dentro de un govern* que tinha uma concepca o global dos problems paulistas ; E que tambe'm cemo a meu, nao temia enfrentar as realidadea.o as controve'rsias do seu tempo, conflitos e * livre debate de opi2 nines . Was sabia, come sabe * meu, tomar uma decisao, assumir a responsabilidade, carrega-la para a frente e deixar * seu Jul gamente para ja a Hist&ria, come agora, 20 anus depois, a Hist6ria pode julgar o secretari© da Agricultura Jose' Bonifacis Couti nhe Nogueira . E assim sera con o secretarie da Educagae de meu gove rn e. Enfrentamos conflates, eontroversias, debates, awes populares. Nao tememos perque sabl'amos que buscavamss * futuro~v Sabl'amos .que busgavames para ._ o ensino de Sao Paulo esta visao do uma sociedade aberta, a unica que permite a exists"neia de uma democracia ; a unica que se cpoe aos cantos ut©pices dos pregado 1 2 res de parafsos, portadores da agao totalitaria que subjuga, do mina, a scraviza o home& e& nome de ssa utopia . 0 que queremos G e uma sociedade aberta e livre, onde~exist -'e conflito, onde axis to a divergeeAncia, onde ca- da u& lute nessa dinamiea do seu crescimento, levando a que a s miedade oresga come urn todo ; onde 0 mais forte de mass pares que se possa acudir ao mais fraco qua precisa mail do nosso am- paro, do nosso apoio; Fu nae conhego nenhuma agas que marque as se pensamento come a igualdade na escola para todos . A Caetans de Campos marcou a formagae cultural paulista . E (can istet e desde as minhas primeiras letras, rinha mae qua nela estudouy saiu normalista, tends side a primeira aluna de turma do infeis ao fi'i . As me acompanhar e& minhas primeiras le uni tras, depois do ginasie, colegial a mesmo nss principies da versidade' tinha ura visas a u&a cultura, adquiridas nesta Cae tan* de Campos i escola model* de alunes a fnestrea . Como algue* diner a mix a qua e' a Cae tans de Campos? Corns algae& diner aos paulistas • que e a Caetan • de Campost A Caetans de Campos na• mud au:" I 4R l 67DISCURSO FROFERID0 PFI_C S° . 70VERNADOR EM 03/12/78, AO RECEBER 0 T ITULO DE "C I DADYO I GUAPENSE". "MEUS SENHORES, MINHAS SENHORAS : 01 A EXPRESSAO DESTE TITULO QUE RECEBI HA POUCOS INSTANTES ATRAS FOI SIMBOLIZAOA POR UM ABRAqO DE UM HOMEM SIMPLES EXTREMAMENTE HUMILDE . QUE AO ME A8RAqAR DIZIA QUE DAVA UM ABRAgO DE AMOR . C .UMA PALAVRA QUE MUITAS VEZES CUtTA A SAIR DE NOSSA BOCA . ENTRE TANTO, NOS IDOS DE 74, REUNIA-ME COM MINHAS EQUIPES DE TRABALHO, 01TO MESES ANTES DE ASSUMIR 0 GOVERNO DO ESTADO, LA NA NOSSA CAPITAL, . NA A V . BRASIL . U M DIA CHEGUEI A UMA DESSAS EQUIPES, AO MEU SECRETARIO DO PLANEJAMENTO JORGE WILHEIM, TESTEMUNHA PRESENTE DO QUE IREI 01 ZER . , PARA EXAMINAR OS PROBLEMAS 00 NOSSO .ESTADO, E, PELO TAMANHO DE v v n v a. v, i % Ud V V m - V GR V G A A A fl iNScRi-Lu U L i1tv !' J kftS ;L NA - m%'vmUM 1 A UV MUNDO, VERIFIQUEI 0 IMPACTO CAUSADO EM 73 PELA POLITICA DOS PAISES 41 P J. PR000TORES DE PETROLEO, 0 TERRIVEL DESARRANJO MONETARIO INTERNACIONAL, OS REFLEXOS EM NOSSO BALANQO DE PAGAMENTOS . E EU QUE AOS 37 ANOS TINHA ASSUMIDO UM MINISTERIO NUM GOVERNO PARA MIM INESQUECIVEL, DE UM HOMEM EXTRAORDINARIO SOB T000S OS TITULOS, 0 MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO, EU NAO PUDE ME OAR A TRANQUtLIDADE DA IGNORAN CIA . JUNTO COM CASTELO BRANCO, E COMO SEU COLABORADOR, EU TINHA PARTICIPADO DO CONSELHO MONETARIO . TINHA TRAQADO A NOVA POLITICA DE COMERCIO EXTERIOR DESTE PALS . PORTANTO, AO PREPARAR-ME PARA ASSUMIR 0 GOVERNO DE SAO PAULO EU TINHA PLENA CONSCIENCIA, TOTAL CONHECIMENTO, 00 QUE SIGNIFICAVA A CRISE DO PETROLEO SOB OS ASPECTOS DA ECONOMIA, E UMA MUDANgA IRREVERSIVEL NO MUNDO COM A PROBLEMATICA ENERGETICA, QUE ESSA CRISE .NOS COLOCAVA DIANTE DOS OLHOS, APELANDO PARA NOSSA -2- CRIATIVIDADE, MOSTRANDO 0 FUTURO PROXIMO DA EXAUSTAOICOMBUSTIVEIS E DA IMPERIOSA NECESSIDADE DE SE CRIAR FONTES RENOVAVEIS DE Es NERGIA, EXAMINAMOS, INCLUSIVE, A POSSIBILIDADE DE CRESCI- MENTO ZERO PARA SAO PAULO . EXAMINAMOS UM DESEMPENHO QUE, POR ESTIMATIVAS CONSERVADORAS, ATINGIRIAMOS A MATS DE 100 MIL DESEMPREGADOS SO MENTE NA AREA DA GRANDE' SAO PAULO, AO INVES DE ESMORECERMOS PERANTE AQUELAS DIFICULDADES Q UE . S E COLOCAVAM DIANTE DE NOSSOS OLHOS, COMO QUE RESPONDENDO UM POUCO DO SANGUE DO BANDEIRANTE DO PASSADO QUE COR RE EM NOSSAS VEIAS, ESSAS DIFICULDADES NOS ESTIMULARAM . EMBORA - COMO TODO 0 SER HUMANO - TEMESSEMOS, NAO POR UM FRACASSO NOSSO, COMO PRINCIPAL MANDATARIO DESSE ESTADO, MAS PELO SOFRIMENTO DOCORRENTE DE UMA INCAPACIDADE NOSSA DE AGIR, EM TEM PO E HORA, QUE PODERIA AFETAR A CENTENAS DE MILHARES DE BRASILEIROS ntlF v IvFU r'OM SUAS FAN11 lAS FM NOSSO ESTAnO ., F Fn l DENTRO DFARF A!JA- DRO, QUE VERIFICAMOS A CRUEZA, A CRUELDADE, DO CRESCIMENTO DA CURVA DA MORTALIDADE INFANTIL . NAO PUDEMOS ESCONDER 0 SENTIMENTO DE VERGONHA, ASSOCIADO A UM SENTIMENTO DE REVOLTA - AQUELA REVOLTA PROFUNDA QUE PARTE DE NOSSA ALMA, DE SENTIR QUE NO ESTADO MATS DESENVOLVIDO DA NAg O, NA SUA CAPITAL, NOS TINHAMOS 0 MAIOR INDICE DE MORTALIDADE INFANTIL DESSE PATS, SUPERIOR A TODOS OS INDICES DO NORDESTE, SUPERIOR ADS INDICES DOS PAISES AFRICANOS E ASIATICOS . E, COMO ENGENHEIRO, NAO DESCONHECIAMOS A MAGNITUDE DA OBRA QUE UMA SABESP - QUE HOJE INAUGURA A SUA ESTAcAO DE TRATAMENTO AQUI EM IGUAPE, OBRA DE EXTREMA IMPORTANCIA PARA ESTA COMARCA -, TERIA DE REALIZAR NUM CONGLOMERADO HUMANO DE ~) MILHOES DE HABITANTES . OU NA BAIXADA SANTISTA, CUJA ULTIMA OBRA EM ESGOTO FOI REALIZADA EM 1912 . SOU PRECISO NA DATA PORQUE ESTA ULTIMA OBRA FOI REALIZADA PELO ENGENHEIRO EGYDIO MARTINS, MEU AVO . N DENTRO DESSE CONTEXTO PERCEBEMOS QUE OS BILHOES DE CRUZEIROS, QUE HOJE JA ULTRAPASSAM4O, QUE A SABESP INVESTIU TINHAM QUE TER UMA ESTRUTURA ECONOMICA, TINHAM OUE TER UMA TARIFA $ E 0 ENGENHEIRO REINALDO DE BARROS, JUNTAMENTE COM 0 ANTIGO PRESIDENTE DA SABESP, 0 EN GENHEIRO KLAUS REINACH, SAO TESTEMUNHAS DAS HORAS, SEMANAS E MESES QUE, JUNTOS, ESTUDAMOS UMA TARIFA QUE PUDESSE ARCAR COM OS ONUS FINANCEIROS DO INVESTIMENTO, MAS QUE, AO M£SMO TEMPO, PUDESSE DIFERENCIAR ENTRE AQUELES QUE MENDS TEM P E PORTANTO MENOS DEVEM PAGAR, E AQUELES QUE MAIS TEM, E PORTANTO DEVEM PAGAR MATS, ESTABELECEMOS, ASSIM, NO BRASIL, PELA PRIMEIRA VEZ, UMA TARIFA ECONOMICA L DE CUNHO EMINENTEMEN- TE SOCIAL . TRADUZINDO : MATS DO QUE A OBRA QUE A SABESP REALI ZA, HOJE RECONHECIDA PELAS AUTORIDADES QUE COMPOEM UM BANCO MUNDIAL CO MO 0 MAIOR PLANO DE SANEAMENTO BASICO JA REALIZADO EM QUALQUER PAIS E PM QUALQUER EPOCA ; OUSO DIZER, PERANTE 0 PRESIDENTE DESTA EMPRESA, MEU CARO E QUERIDO AMIGO ENGENHEIRO REINALDO DE BARROS, QUE MA IS IMPORTANTE QUE A OBRA EM SI E 0 PENSAMENTO, E A FILOSOFIA QUE ESTRUTUROU 0 SER \ M VICgo QUE ELA PRESTA AO NOSSO POVO E A NOSSA POPULAC~AO, N MEUS IRMAOS IGUAPENSES, SENHORES VEREADORES, SE NHOR PRESIDENTS DESTA CAMARA, SENHOR PREFEITO ; AINDA MUITOS MESES ANM TES DE ASSUMIR 0 GOVERNO DO ESTADO, TIVE UMA REUNI AO COM 0 JORNALISTA RUY MESQUITA, DIRETOR DO JORNAL DA TARDE E DO 0 ESTADO DE S . PAULO, E EXPUS A ESTE EMINENTE HOMEM DA IMPRENSA, A QUEM NESTE INSTANTE DESEJO PRESTAR UM TRIBUTO PUBLICO, AS MINHAS AFLI9OES, AS QUAIS ; ELE ACRESCEN TOU MACS UMA . F01 A PRIMEIRA PESSOA, QUE t PELA PRIMEIRA VEZ, ME FEZ UMA REFERENCIA ESPECIFICA AO VALO GRANDE . RUY MESQUITA, PROFUNDO COME M CEDOR DESTA REGIAO, PROFUNDO DEFENSOR DA ECOLOGIA, AO DAR CONHECIMENTO AO FUTURO GOVERNADOR DE SAO PAULO DO SIGNIFICADO 00 VALO GRANDE TERM! NOU SUA EXPOSIgAO DIZENDO : "MEU CARO PAULO EGY010, SE VOCE, NESSE CON- TEXTO DIFICIL, NAOA REALIZAR EM SEU GOVERNO, MAS SE EM SEU GOVERNO, DURANTE OS QUATRO ANOS, SO REALIZAR UMA OBRA - 0 FECHAMENTO DO VALO GRANDE, TERA,DADO UMA CONTRISUIgAO INESTIMAVEL, NAO A SAO PAULO, MUITO MENDS A IGUAPE E CANANEIA, AO . MAR PEQUENO, A ILHA COMPRIDA, MAS - COMO 0 SENHOR PREFEITO ACABA DE AFIRMAR - AO BRASIL, QUE A A REA DE INFLUENCIA DO VALO GRANDE ULTRAPASSA SANTA CATARINA E ULTRAPASSA 0 ESTADO DO ESPIRITO SANTO . ANOTEI, E ANOTEI BEM ANOTADO . MAS DEVO LHES DIZER .QUE PROBLEMAS MUITO MAIS URGENTES DOMI •N AVAM MINHA ATENc O . AO ASSUMIR 0 GOVERNO, E AO COMEqAR EFETIVAMENTE A EXECUTAR A ESTRATEGIA QUE TINHA ESTABELECIDO NOS OtTO MESES QUE ANTECEDERAM A MINHA POSSE, NUM DESPACHO COM 0 ENGENHEIRO FRANCISCO DE BARROS, MEU SECRETARIO DE COBRAS E w1E10 AMBIENTE, PEDI-LHE QUE FIZESSE Uhf ESTUDO E UM PROJETO ; QUE ME INDICASSE A VIABILIDADE TECNICA E 0 CUSTO ECONOMICO 00 FECHA MENTO DO VALO GRANDE . As PRIMEIRAS NOTICIAS NAO FORAM ANIMADORAS . LEMBRO-ME BEM, 0 PRIME IRO RELATO DO SENHOR SECRETARIO DE OBRAS, RES SALTAVA, DE FORMA tNEQUIVOCA, A COMPLEXIDADE TECNICA DESSA OBRA . E PARA AQUELES QUE MAO SAO ENGENHEIROS, AQUELA BARRAGEM, APENAS UM ME TRO E CINQUENTA,ACIMA DO NIVEL 00 RIO E DO MAR, COM AGUASMANSAS E PLACIDAS A BANHAR •L HE, AS ENCOSTAS, NAO DEMONSTRA A TERRIVEL DIFICULDADE TECNICA A DOMINAR : SUBJUGAR 0 RIDE IRA, TIRAR-LHE UM LEITO DE 150 ANOS E FAZER COM QUE SEU CURSO RETORNASSE A FOZ N ATURAL . C O- MO ENGENHEIRO, MEU SECRETARIO, ACERTADAMENTE, RECOMENDOU 0 ESTUDO DE UM MODELO HIDRAULICO . E FOt AO MEIO DESSE ESTUDO, DIANTE DAS DI- FICULDADES SURGIDAS QUE DESCRENgAS DE TODA A SORTE DONINARAM VA- . RIOS TECNICOS, QUE, ATE HA POUCOS MESES, DUVIDAVAM 00 FECHAMENTO DO VALO GRANDE . E FOt ATRAVES DA TECNICA, DA ENGENHARIA, TALVEZ, POR - QUE NAO DIZER, C IS IVA NOS DEU AQUELA MAO DO BOM JESUS DE DA PERSISTENCIA IGUAPE, QUE NA HORA DE I No ISPENSAVEL, QUE PUDEMOS ALCANW 0 SUCESSO . AI ESTA A OBRA . OS DESCRENTESDO RETORNO DA FAUNA MARINHA HOJE JA SE TORNARAM CRENTES . PARA OS QUE APREGOAVAM A EXTINSAO OA MANJUBINHA, HOJE ELA JA ESTA EM ELDORADO, E ASSIM E TUDO NA V IDA . S E N I EU FOSSE PARAR NAS HESITAcOES, NAS DIFICULDADES TECNICAS, SE FOSSE N OUVIR OS DESCRENTES, ESTA OBRA NAO TERIA SIDO INAUGURADA HOJE, DIA DE ANIVERSARIO DE IGUAPE, DIA 3 DE DEZEMBRO, QUANDO A CIDADE COMEMORA E SE NAO FALHA A MEMORIA, 440 ANOS DE V IDA . S E EU FOSSE ME BASEAR NOS TEMORES REAIS, CONCRETOS, PALPAVEIS, DE 1974, EU TERIA PARADO SAO PAULO . E ASSIM, ME PERMITO REPETIR AGORA AOS MEUS IRMAOS DE-1I N I GUAPE, QUE PARA SE TER ESSA FE, ESSA DETERMINAgAO, NAO BASTA T£CNICA I, M M NAO BASTA A VONTADE, NO BASTA ESTE IMPULSO DE SE QUERER FAZER,, N I DE QUERER REALIZAR ; NAO BASTA 0 DESAFIO DAS ESTATISTICAS, QUE TEIMAM EM COMPARAR GOVERNOS E PERI000S E POR-ELES MEDIR O ;HOMENS ; NAO BASTA . ~ PRECISO QUE AQUELA-EXPRESSAO DAQUELE HOMEM SIMPLES, HA ^^~ INSTANTES SEJA REALMENTE A FONTE DE ENERGIA . POU PRECISO QUE SE AME PARA SE GOVERNAR . E ENTRE OS DESCRENTES, TALVEZ, O MAIS DIGNO DE DO SEJA AQUELE QUE DESCRE DESTA VERDADE ELEMENTAR, SIMPLES, SECULAR, PORQA BAS CA . SOFISTICAR UM PLANO DE GOVERNO R APRESENTAR UMA ESTATIS TICA COMPLEXA COM 0 AUXILIO DAS MAQUINAS E DOS COMPUTADORES MODERNOS, CRITICAR, DESTRUIR, MOSTRAR INSUFICIENCIAS t FEITO, TUDO 1STO E MUITO FACIL . NAO EXIGE t 0 QUE FALTA SER SEQUER, MUITA INTELIGEN CIA . AGORA, 0 QUE PRECISAMOS ATENTAR E PARA A REALIDADE EM QUE ESTA MOS INSERIDOS, COMO ELA E p COMO 0 HOMEM E COM AS SUAS IMPERFEIcOES, COM AS SUAS QUALIOADES, COM OS SEU OESPREENDIMENTOS . E SEUS EGOISN A N MOS, COM UMA VISAO MAGNANIMA OU COM A SUA VISAO MESQUINHA, COM AQUE LE QUE DISPUTA MAIS SERVIR E AQUELE QUE, PRETENDENDO SERVIR, SO PEN SA EM SERVIR-SE A E CUJA VISAO D£ POLITICA E MERAMENTE OE UM DESAFIO • ENTRE HOMENS, QUANDO 0 DESAFIO ENTRE HOMENS DEVE EXISTIR PARA SE CONS , J. TRUIR MATS EM BENEFICIO 00 PROPRIO A H OMEM . CO M AQUELES QUE SE JULGAM OS DONOS DA VERDADE E QUE COLOCAM ESSA VERDADE PERANTE NOS COMO SE SO ELA FOSSE CAPAZ DE CONSTRUIR . UMA I VISAO DOGMA TICA DAQUELE QUE NAO POM DE ACEITAR A LIBERDADE DO HOMEM COMO FATOR BASICO DA SUA CRIATIVIDAI N DE, NAO ENTENDENDO QUE NENHUM HOMEM E CAPAZ DE CRIAR, SE, DENTRO DE I N I I Si, NO SEU INTIMO, NAO TIVER ESTE SENTIMENTO INOISCRITIVEL QUE E 0 DE SENT IR-SE LIVRE . E NENHUM PAIS, COMO 0 NOSSO, COM CIO MILHOES DE HABITANTES, NUM MUNDO ENFRENTANDO OS PROBLEMAS QUE ENFRENTA, PODERA SUBSISTIR • ATRAVES DE UM PLANEJAMENTO, POR MATS ACERTADO QUE SEJA, SE SE ELIMINAR DESSE PLANEJAMENTO A CRIATIV1DADE DE CADA UM, DESDE 0 HOUEM MATS SIMPLES ATE AQUELE QUE OCUPA OS MATS ALTOS POSTOS, NA DIRE- qAO DO ESTADO,E DA NAqAO . I NAO HA COMO SE PRETENDER, PORTANTO ., AMAR SEM N TERMOS ESSA OPCcAO BASICA, QUE NOS FOI DADA PELO PROPRIO CRISTO, QUE NOS CONCEDEU A MAIOR LIBERDADE QUE PODIA SER DADA AO HOMEM ; E DE PELO I LIVRE ARBITRIO ESCOLHER, ELE E MATS NINGUEM, SE QUER SER SALVO OU NAO. M ENTAO, AGORA, EU ME APROXIMO DO FIM DE MEU GOVERNO, REPETINDO 0 QUE DISSE AO INAUGURAR 0 PRIMEIRO SERVIqO DE AQUECIMENTO DE AGUA PELA CAPTAqAO DE ENERGIA SOLAR, NA SEDE DA FUNDAgAO DO BEM ESTAR DO MENOR, HA MENOS DE UMA SEMANA NA CIDADE DE SAO PAULO . AO APROXIMAR-SE 0 FIM DE MEU GOVERNO / JA M NAO TEMO PELO TRABALHO •D E- SENVOLVIDO, REALIZADO PELA SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, PELA CESP, LO IPT PE- E POR OUTROS ORGAOS, COMO A UNIVERSIDADE DE SAO PAULO, A UNI- VERSIDADE DE CAMPINAS . NAO TEMO 0 DESAFIO ENERGETICO . NAO TEMO MATS A ESCASSEZ *DE PETROLEO . MUITO PELO CONTRARIO, ACHO QUE A NOSSA RESPOSTA A ESSE DESAFIO, COMO DIRIA UM TOYENBEE AO ANALtSAR A HISTORIA DAS CI 0 0 VIL1ZAGOES, SERA A RESPOSTA QUE NOS IRA FIRMAR, LANGANDO-NOS ALEM DO AND 2 .000, NA INDEPENDENCIA ECONOMICA INDISPENSAVEL A MANUTENGAO DA SOBERANIA DAS NAGOES . N DIZIA AINDA NAQUELA OPORTUNIDADE QUE EU NAO GOSTARIA - SE E QUE SE PODE TER A OPGAO DE COSTAR OU NAO COSTAR - QUE IiEU GOVERNO FOSSE JULGADO PELAS OBRAS REALIZADAS . QUE ALGUMA OBRA SIGN[FICASSE A CONSAGRAGAO DE MEU GOVERNO . QUE TODAS ELAS TEM 0 SEU SIGN1 FICADO, DESDE A MENOR - MENOR EM CIFRAS, COMO A REPRESENTADA POR AQIE LA MAC QUE ONTEM, NA BARRA DO RIBEIRA, COM 0 SEtO DE FORA AMAMENTAVA UMA CRIANGA, E AO PASSAR PAROU E ME AGRADECEU 0 GESTAL QUE RECEBIA A TRAVES DA SECRETARIA DA SAUDE - ATE UM VALO GRANDE OU UMA RODOVIADOS B ANDEIRANTES ; UMA USINA DE XGUA VERMELHA, OU 0 SANEAMENTO BASICO ; A r AGUA, O SANEGRAN, OU 0 EMISSARIO SUBMARINO DE SANTOS ; AS NOVE ESTAPr GOES ELEVATORIAS QUE EM BREVE INAUGURAREMOS SOAIENTE NA CIDADE DE SAN TOS ; 0 GESTAL E 0 PRONUTRI, OU PLIMEC ; OU P FINALMENTE, A ECONOMIA DO ESTADO, QUE DEPOIS DESTE GRANDE SACRIF1CIO SE TORNA A MAIOR DA AMERI CA LATINA . AcIMA DELA SO A DO BRASIL ; ABAIXO DELA, 0 RESTO . NADA DISTO ME SATISFARIA,ESTEJA EU ONDE DEUS DIS PONHA QUE DEVA ESTAR . E NAO PENSEM QUE NADA DISSO ME SATISFARIA POR QUE DESEJARIA, COMO OS FARADS, SER LEMBRADO PELAS PIRAMIDES QUE CONS T RUI . S E EU TIVESSE UMA OPGAO, GOSTARIA DE SER LEMBRADO PELA LINHA DE PENSAMENTO QUE ME CONDUZIU AO LONGO DESTES QIWRO ANOS . F01 0 QUE ORIENTOU E CRIOU CADA UMA DESSAS OBRAS QUE COMPOEM 0 MEU GOVERNO . MUITO OBRIGADO MEUS .IRMAOS DE IGUAPE ." PAULO EGYDIO MARTINS 6B DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURANTE RECEPcAO OFERECIDA AO MINISTRO MARTINEZ DE HOZ, PALACIO DOS BANDEIRANTES r 05/12/78 l J_ "Senhor embaixador da Republica Argentina, senhora embaixa triz Carni,lion ; autoridades, mews senhores e minhas senhoras-9 Hoje vivemos o passado de nossa nacionalidade= nacionalida de de latino-americanos't a inauguraSao do monumento ao general San Martin ; as evocagoes, as epope'ias da Independencia do Chile, do Peru, Figuras de San Martin, O'Higgins, Bol var, Miranda Jose Bonifacio . E aqui xx neste ch7o paulista, bem p proximo a nos, o riacho do Grito da Independenciax ou Yortep Aqui em nossa frente l o painel do precursor ! Tiradentes, E quao sentimos, ZZ= irmao nos somos, sem saber talvez bem quao imp portante e o reconhecimento desta nossa fraternidade . Como foi possivel que a influencia das n-,99-3-as exmetropoles nos tivesse mantido tantos anos alheios uns aos outros, nos Lives se mantido a busca de um mtmetismo que muito pouco tinha a ver com as nossas rgizes, Cog1smo, princi]p almente de ideias, para tratar de gentes diferentes, de mescias, de misturas de mestigos, de mamelucos, de Codas as ragas que para ca vieram, terra tambem diferente daquela de onde as ideias partiram, E parece clue nao nos demos conta que em A's, nesse nosso passa4 do, esses nossos libertadores de ni~ nuitade que somos no's mesmos,, la vieram a busca desta ge- N E agora, olhando esse nosso presente, e com a determinacm de construirmos o nosso futuro, nao o futuro do desconhecido, nao o futuro que atemoriza, mas aquele que a nossa vontade ha de construir, moldado naquilo que exprime a forma de ser das nossas ;enter, dentro das nossas coictas . No's precisamos nos conhecer melhor . No's precisamos realmen to estreitar esses lagos, nao pelas vias formais e tao-pouco somente pela complemen_tacao dos nossos interesses economicos. Isto nao basta . A neees ;_arlo, rim, mas nao basta . Temos o privilegio de viver numa ego©ca onde a nossa idade, o nosso periodo sera um daqueles em que a Historia nao vira vma paging, mas encerra um capstulo para abrir outro, E temos a ventura suprema de estar vivendo exatamente neste encerrar-se,, neste abrir-se, No momento onde uns dizem que ao termino da era das ideologias, onde o Velho Mundo mats o que exportar no campos das ideias JA nao tem e passa a tentar en- contrar solucoes para problenas monetaarios extreraamente comma plexos, criados pela ; falta de visao daqueles q'ue tinh .a n obri a go de ter enxergado h rams tempo que um pail Indus trializado nap poderia permanentemente acumular poupanca a custa de materias-prima6 . E quando o petroleo quebrou esi ; se ciclo, com ele enfrentamos nao apenas a crise energetica, mar a quebra de um ciclo total e global . 0 desarranjo das finangas mundiais, a dificuldade de se falar em comerci8 livre, quando ele e altamente protegido ; a dificuldade de se ter pa droes de referenci a para conversao de moedas e que afrligem , sobretudo, as economias mais desenvolvidas . E aqui estamos nos, neste xxx canto, de mundo, neste sul de hemisgerio, tentando o dar uma resposta a um desafio que tera que se dado por nos, nesta fase em que nos encontramos . Paises desenvblvidos nao somos, mar paises subdesenvolvidos nao somos male . Vivemcs 3 ao lado dessa experiencia economica, a terrfvel an astia da busca do caminho polf tico . Sabemos que os modelos conhecidos nao se adaptn.m mass as nossas necessidades de hoje, tao-pouco M aquelas de amanha . Vivemos aquela area de ambigi!d Bade, onde n M nao queremos um governo de forga, mas queremos um governo for te ; onde queremos a liberdade, mas nao podemos permitir a licenciosidade ; onde queremos a participagao, mas daquele qpe tem efetivamente com o 4e participar ; onde queremos uma justiga social, mas que nao seja a volta do paternalismo, do ges to de doagao pura e simples daquele que tendo mais da um pouco ao que nada tem, sem entretanto ensina-lo a como adquirir o que ele necessita. Vivemos num mundo de contrastes . Nos, homens publicos dessa era, estamos permanentemente gerencian do conflitos e gerenciando escassez . Porque nao nos integrars mos male? Nao apenas nos numeros, nas cifras, nas estatfsticas, nas deidades modernas que uns chamam de GNP, outros chamann de PIBq outros chaman de megawatts ou gigawatts/hora, ou tros chamam de qualidade de vida, como se a , felicidade pudesse ser equacionada por um simples , aunero que traduz uma visao anonijta de um quadro de estatfstLca, Como se pudessemos abstiv ttn i,±toohomem como indivf duo, como expressao propria, indivia, sivel e Unica, que teima em exprimir-se como ele e, e que nao aceita a sua inclusao meramente num computador que cospe dados pelos quaffs se pretende aferir como os homens se sentem, Sabemos da complexidade do nosso mundo . Nao temos a preten Sao, porque nao terf am os tempo de nos dedicar, lamentavelmen* tar, a poesia . Entretanto, que equivoco cometeremos , se nao tivermos a visao desses nossos antepassados, que ao enfrentarem uma lutes r como o general San Martin, como guerreiro, ele tambem foi confundido como um Santo . Porrque entre o homem de formagao castrense e o homem de sent imento puro, houve at* queles que nao - soubessem distinguir um do outro, como poder - 4 - mos nos, sen or ministra da Economia da Reiiblica Argentina, nos entender apenas gtrave's das cifras k nos comparar ex- clusivamente atraves dos numeros, se nao soubessemos que temos muito mais em comum para nos un.ir ? Todo aquele que fala em politica meramente como a arte de saber melhor negociar, se esquece que a capacidade de negoc i ar nao e o fim da politica, e um mero instrumento, um pequeno instrumento, Nao o chamaria de desprezivel, mas apenas de um instrumento de uma. vontade muito maior clue e servir o presen,te corn a determinagao de juntos construiruos um futuro,que o nosso passado e o mesrno : iberico, americano . Como aceitar que paises como os nossos - Brasil e Argentina, tenham tido tank to desconfianga um do outro no decorrer de tantos anos? Tenhan tido divergencias como ainda tem sobre assuntos que vistos numa perspectiva do tempo, vao parecer pequenas particulas de areia nosso macigo rochoso que somos no's mesmos, nesta epoca em que temos que mostrar a este mundo conturbado, a este mundo em transformagao, a este mundo que pede criatividade, aqui lo que temos a dar de volta para a contri1uigao que o VelhoM Mundo a nos deu. E como seria bonito, meu caro ministro, que juntos pudessemos continuar esse sonho, sonho inspirado per esse passado hoje tao presente no nosso dia e que nessa inspiragao pudessemos colocar no futuro e olhar pares nos mesmos, como hoje olhamos para esses queridos herois que nos torn_aram irrnaos, clue eonstruiram a nossa nacionalidade . E como essa perspectiva mostraria que to- :o nosso caminho tern qx cjue ser um so, todo obstaculo nao e obstaculo, que aquilo que estamos vivendo, que muitos chamam crise, e crise, z sim, mas e a crise de quern ester crescendo, desenvolvendo, criando, enfrentando e dando as suas resp ostas no set : tempo . Vo :-'sa Excelencia, senhor mi nistro, e' um exemplo nao apenas pares o vosso povo, mas pares nos brasileiros que o acompanham mos muito mais de perto do que Vossa E .%.celencia pode talvez x suspeitaro Con muito mais interesse do que Vossa Excelencia possa talvez crer, porque o destino de vosso pais, quer quei-P ramos ou nao, ester rstreitamente vinculado ao nosso, 0 resul* tado das medidas que Vossa Excelencia toma no caripo economicq vom profundo reflexo no cameo politico, ester profundamente li ado a nossa experiencia, Canto econSmica como poll'tica, E saiba que dente a"ngulo de observa§ao, com o passar do tempo s so so cresce o nosso respeito e ad mi rayao'pela, vossa coragem, pe la capacidade de enfrentar os mitos, desmascarar os populisme mos s os demagogos, os enganadores, os inistificadores . Qe o P pass de x Vossa Excel"ncia os teve tantos como o nosso pats pais os teve, e que sao nossos inimigos comuns, e que dependera de nos mesmos que os seus fantas ma s ao se corporifiquem xiis, porque eles andam por at soltos, a busca de aigunss corpos para que eles possam voltar 0 E 4 nesse misto de olhar pares o passado, passar unas pinceladas nesse presente e sonhar um pouco para o futuro que como irmao lntino-americano, _Zovernador do Estado de So Paulo, eu me permito fazer um brinde a Vossa Excelencia, senhor ministto Jose Alfredo Martinez de Hoz, e neste brinde saudar o povo de vossa pal tria, " 5 vom profundo reflexo no ca'rnpo politico, ester profundamente li gado a nossa experiencia'i tanto econo mi ca como polftica, E saiba que deste angulo de observacao, com o passar do tempo s so cresce o nosso respeito e a dmi .racao'pela vossa coragem, pe la capacidade de enfrentar os mitos, desmascarar os populisme mos s os demagogos os enganadores, os mistificadores, Qme o pals de x Vossa Excelencia os teve tantos como o nosso pals os teve, e que sao nossos inimigos comuns, e que dependera de nao se corporifiquem mail, porque eles andam por of soltos, a busca de alguns corpos para que eles possam voltar, E e nesse misto de olhar pare o nos mesmos que os seus fantasmas passado, passar umas pinceladas nesse presente e sonhar um pouco para o futuro que como irmao lLtino-americano! nador do Estado de Sao over- Paulo, eu me permito fazer um brinde a Vossa Excelencia, senhor ministto Jose Alfredo Martinez de Hoz, e neste brinde saudar o povo de vossa patria, " CUMPRIMENTOS DE FIM DE ANO DOS PREFEITOS E VEREADORES -19/12/78 "Muito pelo contrario do que f of dito, consciencia racional pe la do que me foi possfvel fazer nesses quatro anus de governo1 eu tenho sido ultimp"+ente profundamente atormen tado por aquilo que nao me foi possfvel fazer e Nao sai do meu pen samento nao sai da minha mente, 4 0 fato de que temos de reconhe cer que multo ha ainda a ser feito, Sei que cada um de nos . como responsaveis que somos pela coisa publica, antes de mais nada so mos sexes humanos9 lim; tados, Voces talvez saibam melhor do que eut pela experiencia que os senhores te"m nos municfpios, comp : : essa limitacao nos castigat .nos angustia, e de como e' diffcil se viver numa realidade que queremos transformer e que sabemos que muitas vezes esta fora do nosso alcance no momento em que preten demos transforms-la como desejarfamos . Nao posso lhes deixar de diner, lamentar, sentir o quarto tem que ser feito ainda para a promogao do homemo Nao posso deixar de lhes diner que uma profunda tristeza tomou canta de aim ao ver pelos jornais dois povos irmaos - os ar gentinos e os chilenos -- em vasperas de um desentendimento extre mamente grave' em none de algo de muito pouco significavel materialmente para seu povoe Ao lembrar a perturbagao de outros po... vos em lutes''! em luta sangrenta eu nao posso neste Natal deixar de pedir a Zeus que leve a lucidez a esses homens que tern a responsabilidade de decidir sobre a villa de outros homens ; E que de a a eles a lucidez de resolver as suas divergenc ias', os seus conflitos, sea mandarem homens a luta', homens para a morte . Talvez esta visao, um tanto quanto sentimental que toma conta de mim, se justifique pelo cansagp da luta empreendida nesses 2 quatro anos onde nada do que foi feito teria sentido, signi-- ficado', se voces que representam, em cads municipio, em cads Camara a pareela do nosso povo' nao pudessem, de uma certa format me trazer o conforto deste afeto, para quem j co que oferecer Tamb4 nesta tern muito pou casak para quern quase jag se esgotoup podendo atender a voces, no que me for possfvel atender. N4ste momentom em que eu preciso muito mail de voces do que vo -. 9 ce"s de mim, onde ease calor humano me Vie' profundamente importantq nesses quatro anos em que voce"s aprenderam a me conhecer, voce"s as devem ter percebido' que entre, vezes, uma aspereza, uma gala mail dura eu ainda sou um sentimental, um afetivo eu ainda me deixo dominar muito pelo coragao e eu acredito na amizade, eu acredito no afeto, eu acredito no amor, eu acho que seria Voces hoje estao trazendo tudo isso pares mim e para a Lila de maneira feliz . Estao trazendo no momento em que eu devo diner, preeisava . Eu precisava porque realmente, sentar nessa cadeira ., sentia' diante dos problemas do nosso povo que era um cargo bastante pesado .Mas em ° .= +er ease calor humano, ao sentar- - os apertos de mao, os abragos 4ue recebi e estou recebendo, as pals vras coma que voces me saudaram' J como se eu me sentisse revi- gorado me sentisse amparado para eontinuar a caminhada . E nessa caminhada ha" urns beleza indescritIvel . No's hoje, unidos pelo ideal's n6s nos unimos por uma vontade cmum, Aqui existem homens de ambos os partidos . N6s nos unimos naquele visao do homem publico que tern que ser a visao preponderantet e' o interes- 3 se do nosso povo Se tivermos amanha tertalias polIticas ! isso o da vida democraticae Mar se nao fossemos capazes de nos unir nesses momentos, ao menos pelo nosso povo~s podemos dizer que ja fizemos e que . a. . inda estamos cheioS de-frustrag es pelo que nao pudemos fazere Mar - nos mantemos unidos . Dentro deste s-Imbolo de Natal, onde o exemplo vem de Cristo, Ele esta l 'f a doss mil anus, pacientemente esperando entreguem Sua mensageme Ele esta os homens ha doss mil anon aguardando que cada um de n6s enxer g ue- na profundeza bondade tudo a de Suae quilo pie Ele tem para nos dad a que n6s muitas vezes nao quere:- mos receber Ele ests` ha doss mil anos nos mostrando pie uma crianca numa simples mangedoura que real4zou a obra sem cony--cre to algum.!!' s& . nos trouxe um penaamento so nos trouxe um exem plo que foi a doacao e o amor, como nessess doss mil anos Ele superou todos os Jardins Suspensos da Ebbilonia:'#: todas as pirami- des do Egito todas as grander obras que os homensl pensando que elas os tornam grandes nao fazem senao mostrar a .pequenez do homem perante o pensamento daquele que sgd teve um dese j o : o de se doar', Portanto9 que este Ano'Novo nos traga a virtude da pacienci4 a virtude da compreensao a virtude do am.or a vir- tude de uma tolerancia maior de nds para conosco mesmo` pare que nossos irmaos para gom nossos amigos, pare com nossos vizinhos'0 Sem essa tolerancia nos acabamos voltando a um estado pri-- mitivo de Animais que basceram para se baterem4n para so mats?- remo Neste ano ; que esta paz invades os nossos coragBes! paz amorfai na ow o uma paz que - nao so transmita pela nossa SO uma aggo't. em cada um dos poros do nosso corioi mas uma paz sentidai vivida . Qqe,ess; lemlranga nos ac ompanhel Eu tanho que novamente, neste NatalAe!19788 agradecer profundamente este .gesto de amor~ de afe tol `de carinho que todos vodh nests instants demonstraaI . pares mimze pares minha mulher% E pares a minha famflid . Novamente repito : sem nada mais ter que lhes dar e muito agradecendo pelo gyp acaby Q . yeaebero ARaito obrigadol" D1$CQRSO DURARTE 0 JANTAR DOS SECRETARIOS 21,/1 8 "Senhor rice-governador professor Msnoel Gongalves Ferreira Pilho a sershora, senhores secretarios de Estadp a reepectivasa senhoras, senhor prefeito Olavo Egydio Set{ba1, meus queridos emeus querid os c onpac olab grad ores t "SP, Roque*' 111aua, Nabi .s nheikosg moue pails meus filhos " minha wither 1~ incrfvel coo noose pronunciamento - do do totou um aspecto ooerents elaro, preciso", eats se tudo ti ve sse se passado a xatamente c omo o de scrito as insegarangas, os t emores', invertezas ra percorrer mesa tr-ilha a obegar diseesse quo .O 'mewu rnando Milhiet tu- ate' e . Qae es s d e u se i as acovardamentos pa- agora* Eu mentiria se AD gooerno i i a expressao t .ica do men pensamen to . Ele sofre a influe"ncia de todoss : dos clue aqui estao presentee e daqueles .que Jig nos deixaram . Una porque JA as foram para souppro e outros porque se afastarame E n.ds quo estamos, chegando jvm too, cot alguns tropecoo mass chegando juntos ao fim desta mis r . A 'Ie ixar do re o ' Mb nao podema9 nos iludir a n6e mesaoa sa c onhe Qer quo so e ate -Governs teve uua o arac terf st1ia4 ale'' dentro de personalidades extrems me fortes que .o comp sen, do ho .- mans independentes, de, homens afirmativoa, de .ho ens c ontrover- tidos, 00 acabou se apresentando cano um todo unitari4 Talve z samanh ladas' ' mote algtA a xami na- os de taihe s an peas is of essas diferengas do quo aquele quo Wider enxerg gar o todo e verificar que este todo sae coportou come a nossa estrutura social. diversificada pluralists jias exprimindo deft 2 nitiumente uma forma de sera Creio que este m&ito cabe exatamea to a cada um de n6s ser como .somos a eapacidade de termos diver w gido e concordado livremente= de termos expresso nossos pensamen w too como eles sao` e ainda termos permanecido juntos Isto se deu em todas as areas, Lembro-me de discusses incrive3mente complew s sofisticadas, que em alguns easos7 Memos uma unidade surgindo de imediato el em 0 tro, foi preciso um trabaiho &duo Ya buscar a solugao dentro da oomplexidade, da diversidade das opinioes que cerwavem o meu prSprio gabinete . Gostaria que cadsa um de n6s1 ao examinar o que foram esses quatro anosj sentindo todos os ardor-es da caminhada e ao mesmo tempo o quao erdda ela foil, nao deixassem de identificar o profundo enriquecimento peasoal que ela significou para todas n,6s :. Nao creio que nenhum de n6s posse nesta 4spera de Natal olhar para tr s, me smo c cm a fi sionmsia cansad4 ' como gpase todos-estamoe$ e nao deixar de reco nhecer que eases quase quatro anos nos_1 trouxeram fortalecimento e o enriquecimento esytritual, de vontade dAremamente panderavel na nossa formagao jow nossa personalidade, osso desen w volvimento ccmo seres humanos, A diversidade das nossas idade tz tambem a grandef mas nao creio que ela sirva •de fator pare limi* tar o quan6o cada um de nds ainda pode da,~ sem necessariamente o cupar cargo algum sem necessariaiuente exercer fungao poiftica alguma, mas deade que esteja vivo' participando, atuando!' vivene& dof sentindo' sofrendo e rind©, a gents que nos cerca, ao povo do nosso Estadoe ao nosso fail, Linda bit vouc o c omentava cm os senhore s ee cre t&i os quao er . dua f of a reuniao de ontemo 3 ao me smo tempo o rigor que eu semtt so terminar a reuniao e sentir que ao meu lado eu-tenha conpanbaL rose Ja" acostamados va que sa a outras batalhas e que enfrentavam esta now saga', clara* perante noseoe olhos no horizante,, o n absoluta trangtilidade0 I cone se a velho marinheiro olhasse pam o seu bareo''s a vendo as nifvens' do sudoeste se aproxims<arem do horizonte nao temeesea urn segundo em enfrentar rn a borrasca porque ele sabia gmdo madeireiro do barco, do pano da vela a da forca da, tripulacao . Poi ester seguranga que , eu ontem senti ao AW findar ~ da .. nossa reuniao . B . ease sentimento nao pole terminar corn de um governo experi;nci.a es enriquecimento, ester viveneiax cada um de nds tern que distribuirl em grande quantidade,- entre todos aqueles que vierem nos cercar, ante jaros nds onde estivermos, Nao importa que a trilha a ser seguida se ja a mew', porque eu tenho a absoluta cony oe k ao que : pela experiencia vivida , eseas trilhas irao um dia convergir e n-6s sempre iremcs nos reenoontrar N o poderia : deixer tambem - e neste instante fazer um agradecimento todo especial ]e to que vooes melheree sig -nificaram pare cada urn de n Eu tenho .a certeza que o lugar comm d a presertca da muihert neste governo se tornou nao um lugar comm' mas o e mbolo de uma a verdade que a Lama verdade universal e perene . Talves , nao fosse posstvel no retorno ao nosso 1 carregado °dos problemas cc*o permanentemente voltamos 1os nossos gabinetes pare as nossas casas, nao ter contax tambem podido ar aquela que escolhemos como cornpanheiras` os filhos que nos ceroam em nosso lar . .ev3dente que alb cmntamina~ao houve, Magi essa contaminacao'' no meu entenderr fez core que cada uma se entre,gasse un pouco mail a ndm mesmos, e ao nosso pr4)rin trabalho que significa a pr6pria estrutura social em que estamos inseridos, Acho1 portantol meu veiho e querido amigo a afilhado Fernando Milliet de Oliveira que sass palavraa abrangem apenas uma faceta da complexidade quo foi, .em exist ultimos quatro . anos . Esse.,couplexidade os juntos nesses via vide. mitre as crCticas que possam fazer .ao noaso governo eu nao ace itaria umaj j ai ais f of um governo mornol, parado *~' morticoy indiferente a apatic©„ NFL= isto , taOo E tenho a cc*vicgso que se aleangamos algrumas marcas qua passam a estar registradas na ~D~ hist6ria do nosso Estado` e Xggumas bem expressivas""' of porque . nds soubemos , viver, Waiver sam extrema intensidade " viver c.ombatec . do os nossoe problemas dentro das nossas id€ias, das dificulda- des' conflitosg esoassez, como ela' se gpresentava entre n6s . E z mao nos entregamos . Continuamos andoo Ieto au chamo viverq Isto eu ohame o profundo agradecimento pela oportunidade que me foi dada de ter vivido esses quatro anos 3unto cam vocee Essa reciprocidade do tontato„ essas recipro idade de esperiencia$ e sees a ofriment os~ an stias e ale grias que c c mpartilhamos Juntoe e :tarao . rmanentemente mildados em rneu esp&rito. Iao izpor- to um dia, inclusive o que _venha a ocorrer em cada 'um de nas, t esta lerbran#a moo ira nos aecpanhar aempree strays'® de n& tee- de nossas -e spoeas, dos noseoe filhos e doe filhos dos nossos filho . ito obrigado a todo TAI-CUR_. 0 P - OFF"1IDO NOIN7 TT'1J?O ADOT,"O IjUTZ - 18/OlLl979 "qua Fxcele"naia o miniatro da Srn de, dr. Paulo do Alxaeida Dacha do; sua excale"naia o c ocretario do Saude do Estada do Sap Paulo 0 profossor "'alter Lector ; sua excolencia or . dr . Au ;usto de 1~3craa nolle Taunay, diretor do Instituto Adolfo Lutz ; senhores soereta-- rios do htarIo, autoridadeo, senh-ores membroa da equipo de nasquieas do Instituto Adolfo Lutz eenhores funoion'rios desto Inatituto, mous oenhores e mint as oenhoras . Sao Paulo oempre e3teve dispoato do distico do sua brndeira, 0 a sorvir ao Pafs . A insorirao aou le=, a sua hist&rta, emprovam, no paosado o no prescnte, osaa vocacao eminentemente bandefnnte . Pn retanto, muitos nao s bem coma, convocar -ao raulo para esta sua vocaca.o nrcional . Vossa oxcelencin, aenhor minlotro Paulo do Almei da raahado, aainistro do nao Prul.o# ocupondo o male alto posto da noTlublica no campo da riau1.c, nos corheoondo pr ofunds nte, teve a aapc'cidade do, exeoutando uma olra erinentemonte naeionl, poser convocar Sao Pqubo os hcmons, as idolas, os equipamentos, para c:ue F'ao :Paulo cumpra esta sua voeaY o. nistro de Sao 1"nulo, soube dar ao asil a male modenaa e efioienu Vossa excelencia sendo mb to polftida do aide p blica de quo on- tern corihocimento nestes ul- timos decenioa, por qty tenha ocupado 0 alto posto quo vossa ex celenoia ora ocupa'. F 4 ccm justificado oreulho que autorizei a ho je assino este convenio, tornando 0 Thetituto Adolfo Lutz urn labow rat&rio nc.cional de wide pdblica . F mats air dal 4 ser do a eete pds, 4 neste Inatitto de trndigao nao aponas nacicnal, mas do re 2 none internaeional, quo nts irenos poder aonatatar os grrndea problemas quo ainda aflieem o nosso povo . Sera aqui, poles mddiooe, ciontistas,polos f"uncionFribc, quo n&s toremos umn vioQo - uma vi.e sae mm microcoemas, do que tae pasoa cut todos os rincoes do nrasil em materia de eau% o pvbiica . R&3 vaz;os aprend .or equi a eofrer, c qua^do identificamos nosses rineoee dirt€ .ntca, epidexiaa quo ceifst a vida do irmaos nosnoe, d~ brn7Iloiros que habitam . Irenos tanibem ver qua se rooo da raqZo, e Sao Paulo e la r:oran, quo ie o 17--t-,do. r.is pode- o Estado riais rice da Federagao, 0 x,111 eomo urn todo ainia prociaa muito progredir a so desenvolve-r e oxatcmonte ecm esoe sentido do at responsabilidado que o Adolfo Zutz, deode a so •u rascedauro, do ura forma sintetica e brilh-ante, expasta ainda ba prjuco polo prcr'osacr Au gusto do Fscragnolle Taunay, quo n6s ire nos ver que em seu passes& , qt_e so inicia em 1904 * in agora, de u ma maneira oficinl, projetsr-se no futuro prestando servigoss, a a, • (ora de was fnaneira oficial, a todo o povo do nosso cuerido pafsf IYemos apronuer tanberi aquilo que todos eabemoo, rifts ainda n',-to a prender-ost quo flocs equi, cord ._."cend.o proft,:ndan.ento aincia as no:;sas dofSeieneinc, ae nossae incap cift..dee, os noosos contrastes que ha bi*am em nossa regao metropolitans ., em nosso Fstado, quo ha' algo mass ample a ser tit integrado, quo j tcdo o povo quo babita 0 territerio nacional . i talvez muitos lmenttm, dentro deasa oarao .. terfstica do ho,-,em do :3empre eetar insatiefeito, talvez ate se ja into a mola do progresso, quo terso irmaos noescs es Iamentando *a -3- talvez menos, mas ainda vindo a sofrer condicoes bem piores do que aquela que muitos brasileiros que habitam Sao Paulo sofrem e passam . Acho, portanto, que ale'm da responsabilidade,zym o Adolfo Lutz possui 3E todos os elementos para assumi-la - os elementos materials, os recursos humanos, e sobretudo a sua vocacao expi-ritual, a alma que o Adolfo Lutz deixou imp regnada em todos aqueles que agji trabalhamy militam, desde o mail simples serventuario, desde o mail simples funcionario, ate os mais categorizados pesquisadores, e ate a figura maxima do seu diretor . Lembro-me Pere ira bem quando convidei o professor Walter/Leser para a Secretaria' ..daSue,importancqusefatimocquelabrdo os problema .s da sau'de publica em nosso Estado . E lembro-me tam, bem, ainda antes de ter assumido o Governo do Estado, um encon-tro, que mantivemos com. o entao ja ministro Paulo de Almeida :.:achado e o professor Walter Leser para tracar as duas primeiras medidas que resultaram na campanha contra a meningite . E o Adolfo Lutz-. teve um papel decisivo nesta campanha contra uma doenca que n :-,,o apenas ceifou vidas, mas que ainda mantem em leitos de hospitals, de forma irrecuparavel, pelas segf3elas deixadas, centenas de irmaos nossos atingidos por aquela terrivel mole'stia . Talvez fato ainda desconhecido da opiniao _.~ublica, mas que consi dero um dos grandes marcos do meu governo, foi a campanha contra a encefalite no Litoral Sul . 0 trabalho desenvolvido pelo Adolfo IM :t Lutz, se anonimo para 0 grande public o, e de pleno co_Zrecimento da- 0* 4 M. queloe quo aqua trabalha , que aqul labu'tam . Poi uma verdadeira ba talha,, gigmtosca . Poscreve- .la agora ocr1a praticanente inposefve1, ma,e cci a qual conmeguirnos, cm waa rapidez inacreditt'zvel, rmm redu7irbrutalrnente o .,-fndice do mortalid.ade daquelea infootados polo vfxua da eincofalito ., `E r,.ais aind3, Senhor rriinistrot razao do org,~. 2-ho naoicna=, Poil aul nest* labotat6rio cue no prv .zo de ..,m ano eece vfrus foi isolado . E requereu em c tros pafoes nuito mais a, vangakloe e deaonvolvidos do quo nee, muitos n is anos pares quo oS vfrus da enoefalite quo atingpm os scue territ&rios rude seem scr idcntificodos . 11embro..me tamb m da , pro_ da preeceupacao do pro. foasor Walter leer eon estabelacer imediAtwente urn tipo do vacina a vfrus raorto para cue pudessemos,, no caeo do ur daquola epidemia, ter reerud':3cir.~nto un inetrumento h,bil para di' .inuir a ec-- gfiela e ;srio a marte dsquelea quo viessom a ocr conte inados, A parente :'ente $ao opid6diw do rotina . Mao quem viveu o pro- blema com a inteneidarle ccm quo o eovernador do rstado ~e Sao to viveu,nole ole reconhece 0 i'a u- cum :Yrimento do dever muito alem do requerido . 1-ae rec here o berth . , ele recchece a a peg o, e- quo1a vocaq o rara do he ones cue actRo diopostoe a. enfrentar o doe sofio caasado pela terrfvel noleatia en neio interirenente ate : to & aqgo do prbprio hcmen. E agora, neete instnnte em quo o A-dolf o Lutz passa a spar oficialiaente a 1f,,bcrrat6rio padrao de refenoga nacional # eu. 4gostaria de deixar claro oz revs prcfundos a .grdecimontoa, comp govornndor do Fsta .do, a toda esta oquipe quo a qui trabalha, gvto anpi Iabuta, pratioa diuturnamento esaao© atos de eacriffoio, do herolmmo, n-Io ahao3ando nada male dO quo oervir um pouoo ao povo do nossa terra . u , nao faria distingao alga noses mmm agradeoimentos, qae ritirom esta hrmra a este eneargo e esta responsabilidade do Adolfo Lutz hoje" posear a operar em ambito nocional . Os novos laborat s.oa, qua* iremoe em seguide , nada male sib do quo pegas e equipientos a'ttvmgidass por paredes de concreto w quo do nada dispaetos a irao valor se nao existirem haaens a mal ergo conti r enoernando este esspfrito, quo ante quo e o esspfrito de servir do Adolfo wt-z, eorporificado aqui trabalha . Mito obrigario a todos5 e final na DISCURSO DURANTE A INAUGOURAQ10 DO SILO GRAMELEIRO DE, 19/0 6 "Lembro"me perfeitamente bem anos atfidj'' ful convidado f quandoi ha'pouco menos de oitD logo ap6s ter deixado o Minisdrio da Inddstria e Come'rcio, peloentgo governador Roberto Costa de Abreu SAW,- jara estar-presente, no ato inaugural da Rodovia Castelo Twaneol Se de-tempo', PaIrmos os olhos neste curto lapso nesta fraggo inAgnificynte de tempo 'perante a His- Wrial creio'que Roberto SAW e euu podemos olhar o nosso povo de frente e diner quee cada um no seu perfodo teve a capa cidade de enfrentar e veneer as inGeras barreiras pd obst4culos que pontearam os nossos gavernos . 2s Ha certos homens,, meu caro Sodre' que nao nascem para miss soes faceiso Ha certos homens que parecem que tem uma saga de terminada pelo Criador de servir o seu povo nas epocas dif ceis0 Lembro--me da inauguzra : ao da Ro4ovia Presidente Castelo Bran c o'„ horn a m tive a Itonra e privilegi o de servir comp min nistro' 'de Estado .- lembr6--me bem dos momentos diffeeipi a itados do nosso governog todos eles transpostos e todos eles encerrados cam brilho e cm eficaciao E neste instantet meu caro prefeito e querido amigo Fernan do Pimenten as suas palavras me sensibilizaram profundameite porque me tocaram em sentimentos fntimos daqueles que nao nos e dado compartilhar com ninguem e onde fiz uma opcao9 errada sob o ponto de vista da polftica como a polftica e conhecida, mas de ac ordo c om aquilo que eziste de mais prof-undo no-f-ntinD da minha conscienciag a obrigagao do hem "blico ao assumir os encargos de govern_ar!' executar aquild que resulte efetiva. mente em beneffcio para 0 seu povoe Porque uma lideranga pole tics, nao deve se firmar na capacidade de um departamento-de di vulgagao em divulgar antecipadamente aquilo que vai ser feito, e na maioria das vezes divulgar inclusive o que nunca foi fei toe Vivemos esses perfodos em nosso Brasil e sabemos o prego que pagamos por falsas liderangas do povo que ao par um carisms4 cas, enganadoras simples torneira de agua abastecida_ . por um caminhao-pipa anunciavam grandes servigos de abastecimento de agua permanente pares- o povo da nossa terra . Daqueles que em tempos idos cunfundiam aAmi -nistraggo corn a moral e com a 4tica e achavam que a Mica e a moral eram secundarias a ad ministragaoe Ou daqueles'que'semeando esperangas faziam aoen- der no espfrito do homens o desejo do impossfvel, porque nao eram politicos capazes de lidar ccan a realidade e dizer quan. do e' possfvel e quando nao e possfvel nas limitagoes do gove ' . no,r fazer aquilo de que o povo neces-sita'q Acho que uma nagao de 110 que ja milhoes de brasileiros uma nagao conseguiu no seu passadoy nao apenas manter a sua sobe rania, mas para construir uma nagao que integrou aquilo que at' hojey em padses , ,desenvolvido4 avangados s, civilizados com padres de o'ulturaM nao se acham ainda integradost convi- vio racial!4 cdnvfvio religiosat harmonia entre classes', a capa cidade de pelo trabalho enfrentar os pernianentes desafios que o dia-a-dia apresenta na cons L"ucao do, futuro, ntao'g ha' homens que iniciam governos tend,o sonhos tendo sonhos que desH cortinam 4reas inteiramente ferteis e verdes e que terminam o governo em pesadelos . Eu tendo a ventures, quero crer, meu com panheiro, el-governador Roberto de Abreu Sodre9' de ter inicia do o meu governo com pesadelos a, de ter sentido a profunda responsabilidade do que era assumir o Governo de Sao Paulo nas circunstancias em que eu assumi em marco de 75, A crise do petr6leo gerando a instabilidade mundial ; pafses de- senvolvidos enfrent rndo crises talvez registradas uma, nao mais de dual vezes na Histiria ContemporaneAo desemprego atingindo velhos` criancas, rapazes° mulheres, de uma maneira impiedosa ; a incapacidade das liderancas mundiais, nesse tun0 de coexistencia pacfica, em eliminar as guerras locaisq em sua maioria guerras fratricidas! E aqui estamos noSs no ftm de um governo podendo dizer ao nosso povo que, se So tivemos a preoctpaga"o do personallsmo v tivemos a preocupaq"ao da polftica, mas No daquela politica que construiu as crises brasileiras do passadoro Sao daquela politica dos if dolos de IN-de-barro" ; nao daquela pollfticA que enganala , que suscitava esper6ngas quando Adava cam nentnaso NO da politica de prameter ao hamem aqui nesta terra a volta de um Paralfso', mas a politica do trabalhol porque exalusivamente pelo tram- balho se pole construir e construindo, progredir t e progre- dindoAl levaftC umm potxco mail de felicidade ao nosso povo', Se no termino do meu governo ainda nao entenderam a mensagem polftica do,meu governo, entao esta vida polftica do apelo simplesmente a construgao de imagem nao e' a vida poiftica que eu quero trilharo e Nao e a vida pol'ftica que eu quero viver' ; Nao a vida poiftica que me seduzt Esta eu deixo para outroso pela resportsabilidade ~?as se fazer polftica e' mostrarpela t pela ago pela c.onstrugao' que num pats cheio de homens validos onde nao e' diffcil c anpor um governo onde homens of estao com a experiencia vivida, comprovada, de terem sabido enfrentar os desafios de sua e'poca do seu tempo, como Roberto de A breu Sodre e muitos outros ; se a busca de justificativa das crises, tendo sido possfvel viva-las t gerencia las..-- a supera'las ; se a desculpa da ausencia d omens quandOeles abundam debaixo de n oss os olhos j com a s m c apac idade s e ompr ovadas a mesquinhez do personalismo nao •f or capaz de n destitufda pela visao larga daquele que acreditando no futuro deste pals acredita nos homens deste pall's"."' nao aceita mediocridade como fator de limitagao da nacao' acredita na liberdade e so* atra vas dela, na responsabilidade consciente do povo de nossa terra, nao aceitam os abusos daqueles que ha 60 anos s atra ::= c afto ves dos abusos tentam mostrar o caminho do parafsop/todos,os regimes marxis sim, s que atrave's de sa esperanga trazemn" istc o pr6prio inferno para esta terra que nao e nenhun parai sob Se todos nos nao formos capazes de pensar politicamente nes ses termos„ entao nao temos uma narao de homens temos uma na.a gao de rebanhos o 0 rebanho segue o seu lfdert' sin, quando ele o protegeo .Mas quando o lfder pula no precippfcio, o rebanho tambe'm pula atras y porque ale na o labs a se other o seu pr~pr c aminhoe Quando uma narao eomo esta onde foi possfvel se constru onde ali ester' ainda nas palavras candentes deste homem que tem ulna atuacao regional" perante giao prefeitos delta re- perante sic etarios do meu governo, perante o magnffi- co i-eitor da UNICAMP e da diretoria da CEAGESP, para se ver uma obra de governo nao precisa um filme de televisaoh9 nao p=r precisa um anuncio numa revistae Basta querer percorrerl~ pal- milhari de leste a oeste deste Estado, que ela lid est4 plan', e dando frutoscomo este silo aqui ester plantado e dan do frutos ora inaugurado e Mu.ito obrigado," DISCTRSODURANTEACERIMONIADE ENTREGA DE MEDALHAS "M RIO -DE ANDRADE" r LANCAMENTO DE NOVOS VOLUMES DA "PAULfSTICA " G 22/01/1979 "" Eu chamaria esta noite de uma noite de encantamento, t eomo se por uma magic estivessemos ouvindo nesse Palacio, vendo, sentindo, tocando, as poesias, os contos e romances'$ vendo a beleza das cores dos quadros, os tracos firmes e expressivos, sugestivos, criadores dos desenhos, ras, das gravu- vendo as f ormas das a sculturas que se c onfundem c om as formas dos arquitetos . 19 como se tudo isso es tivesse mistuu rado e por coincidencia, feliz coincideencia, a 'Paulfstica" fizesee vir a nossa mente episodios,que nos trouxeram ate' aqui, agora. Creio que nesse encantamen,~jto existe sobretudo o desejo de exprimirmos, expressarmos a liberdade . Talvez nao haja instrumento male sensfvel do que a Arte para detec tar sua presenga ou sua ause"ncia . :9 nela que um povo se exN prime, cria sugere E e nela que se estabelece a controver sia, a subversao, a criacao de valores, a destruicao de outros . E e nela que o de senvolviment o se das da mente , das gentes, dos povos e e' nela que se moldura a nacao . Pobre o Estado que nao soubesse reconhecer oz seus artistas, esta forca vital que se exprime permanentemente e quando ~ boa atravewsa o tempo, desafiando a velhice,das idades . Revivendo Goethe, a busca da imortalidade do Fautto, e vivendo talvez ate a busca cientffica do tratado das cores, onde menos cie"ncia mas mail expressao pudemos encontra/o S Feliz o povo que pode ter o encantamento que esta noite nos propicia, reunindo como !e bem da moda dos paulistas de uma maneira singela, austera,sobre um teto, mem&rias e homens que tanto contribufram para que n6s fossemos o que somos hojr ; que tanto cunharam esta identidade que continua sendo persegui da, buscada, como toda identida.de .contrada : ela e que se preza e nunca e en±. sempre trabalhada . Por isso, como governador dos paulistas me sinto extremamente f_eliz, de ao trazer Mario de Andrade e coloca-lo em suas lapelas, sobre seus coragoea, poder exprimir 0 muito do reconhecimento, porque tendo aprendido a identificar aquilo que nosso povo tem de expressao vital, reconhece nos seashores, artistas, os elementos indispensaveis . para que continuemos plasm.ando essa nossa ident:idade com a plena liberdade de ex pressao, razao de ser da pr6pria existe"ncia da Arte e Muito obrigado," DISCURSOEMMT OSASCODURANTEINAUGURAQXO DOS NOVOS SERVIQOS DE G SUB'dRBIOS DA FEPASA -25/01/1979, U-' 67 "Todos conhecem os dramas que envolvem as decisoes de quem tem a responsabilidade de governor um Estado como Sao Paulo 9 o mais desenvolvido do nosso parso Por isso mesmo apresenta os maiores problemas do nosso pats9'`ita escassez dos recursos orgamentarios", no conflito das prioridades que a demanda do n.ocso povo exige', Ainda agor$' meu querido povo de Osasco, a partir dente instante' meus irmaos de Osasco* as palavras do vosso prefeito Guagu Piteri'' me emocionaram pela sua sinceridade e'pela franqueza corn que ele se dirigiu nao apenas ao povo do seu municapio mas a todas as autoridades aqui pre senteS . Eu disse a ele da sua angustia que tambe'm era minha' que foram no passado os Eu devo lhee dizer nossos velhos trens da FEPASAO desses problemas que tive que en frentar lntre as mil criangas que nasciamm aqui na €rande Sao Paulo, de cada mil morriam 100 e nos tinhanos o maior rndice de mortalidade infantil do Brasil, so comparavel ao de parses dos mars subdesenvolvidos da Africa ou da tsars E nao era pos srvel continuar assistindo o que no's estavamos assistindo, Entao investimos nesses quatro anos Cry . 42 bilhoae ' em sanea-r ment o basic oa E a minha prime ira vinda em Cease o f61 para tm zer a agua Ja SAM SP para integra-la na rede municipal de a bastecimento d'Agua . E devo dizer, g4ando percorria os baLr.{= ros perife`ricos de Osasco'9 as mulheres que nao estava i traba-ihando'! que nao indagavam se aguela agua era do lugar oa se era de caminhao--pipa'o Agora, no dia de hoje, inauguramos a primeira fase do novo 3T suburbio da FEPASA O Esse metro, que e' um verdadeir o metro, que nao anda embaixo da terra, anda na superficie, nele inves timos Cr$ 15 bilh©es' ou seja em saneamento basico enterramcs tres vezes main. 0 que investimos nesses trens, nessas esta toes, onde tudo e povo, a unica coisa que ficou como era antes e o proprzo chao que e o mesmo e onde no's temps investido 0 que equivale a duas vezes e meia a Viq dos Bandeirantes, chamada Via Norte ha poucos meses tambem inauguradap So' para se ter uma ideia da importancia do serviCo que entregamos aos senhores, onde falaros um pouco de numeros, onde falanos um pouco de vidas ceifadas, into demonstra que e possivel bata-- iharmos pelo povo sem demogogia, e possivel trabaiharmos para o povo'y e' possivel atender o direrto do trabaihador eumprindo a obrigacao, sem pretender cobrar nada de Volta dele9 sem aobrar nada de Volta a voces que trabalham para o engrandecimento de Sao Paulo e do Brasil . 11 possivel enfrentar os de sa fios de^_•ta terra e nao ha-problem-, que nao tenha solucao se ir os homens se dedicarem com sua plena capacidade "f se os ho mens estabeleceren prioridades,, souberem identificar o que es to atingindo de uma maneira mais direta o povo de nossa ter a o clue deve ser feito a disposicao desse povo para torn-,-- to mais digno, mais produtivo, que e' a condicao do Brasil, que depende de um esforco conjunto, que cada um de nos, 21oi mais hl am ilde aos governadores ate' Eo presidente da Repu'blica E os problemas do nosso povo nao tem bandeira polftica . Eu n9o poderia dirigir Sao Paulo sem os dois partidos . Estou governando can o partido da oposiga"o . Em nome disso eu nho'dei xei de executar um servigo que vem atingir diretamente o povo desta terra. Como eu poderia discr iminar t meu caro prefeito de Osasco r em termos de legendas partida'riasp que sa- o tempor4rica-e neventuais"t fique o povo cam problemas permanentes 0 que nao ester perguntando quern os criou e quern foi o responsavel, est o A pedindo soluqao e a soluglo a Am* Tenho certezap meu querido amigo de muitos anos, o meu con panheiro de escola de engenharial meu companheiro de espor tes f meu companheiro de vida'"If meu companheiro de quatrct anos de governo" Thomaz Pompeu Borges de Magalh9es q meu seuretario 4 dos Transportes, que nos aproximamos do fimn do governo cam a .1 consciencia tranqhilh fizemos o maxIMO " queod'amos Ps fazes, sabendo que esse ma'ximo nao ,ef o suficient& que ser feitop' O' A mais ainda a Iutamos contra todas as adversidadei t' lutamos T contra a absoluta escaseez de recursos"t lutamos contra o pavor da crise do petrZleo atingkdo o Brasil e sobretudo Sao Paulo, lutamos corn defasagens salariais p lutamos contra prioridades que jA estavam debaixo de nossos olhos, p ao pe' dos nossos ouvid6bi Criangas que jorriam t merenda escolar insuficien subnatrigao em nosso Estad, o menor abandonado, o proble ma carcerario, onde numa Casa de Deteya"o construfda para aI bri gar dois mil encOntrei seis mil homens que nao vram AO tratados camo homens y mais pareciam animais t sujeitos ao de s •. prezo I dos sews irm"aos . dobramos Praticamente a capacidade I f ia; carcerairia deste Estady-aumentamos as vagas A Anitenci axr ao-albergue ; criamos condi A Casa de De tengio ; criamos a prism goes melhores para 0 menor abandonado t que nao sabendo quem eram seu -. pdi t sua Be', nem menos por isso deixa. de ser tam- bem posso filho"11 nem menos por isso d6ixa de exigir de no's uim responsabiliaade humana,que independe de sermon' governo ou nago sermos governo Basta sarmos gente para sentirmos essa respan- sabilidade sobre ease menor . t se nao atingimos, e preciso q1e IP ease homem e* gente ou se mais parece um bi se questions 7 ~ chow Enfrentamos o problema d a nossa agricultural,refazendo coom pletamente a Mim, So nossa rede de armazeons e silos . ef este memento Ainda para se fazer uma prestag"ao de contas do meu governo"O MAN #' coube -9 ' sim, ao meu secreta''rio dos Transportes y camo ha pouco instantes Ouvimos pela pale-STa do presidente A FEPASA e da sua VViosa e dedicada e- quipe de diretores' l engenheiro Walter Bodini, Como ouvimos reprpsentante -do ministro Orceu Nogueira, como primeiro ouvimos as palavras do OING ESydio Sgitilbal, q e sendo prefei cornmajorangustiLa,/ to da nossa Capital; foi o que mais sentiq/o problema doAram porte coletivo entre 6s de Sao 37 municfPios que fazem parte dd Gran Paulo,I e clue ao meu lade colaborou decisivamente .para a sOlug"ao dos nossos problqmas . I I Nao,posso deixar de olhar para o futuro cam esperangai Ca ao futur6 governador" o engenheiro Paulo Salim MAluf continuar essa obra, que ele deixou esbogada quando secrethrio dos Transportes"O E aqui ester o'seu representante(?)a sr, Ka- Eu tenho la certeza que em name do povo do'nosso Es tado l djossa terra,' eu No tesho ao futuro governador'para que continue a obra que ester atendes J do ao interesse do nosso povo a E assimm devemos continuar trabalhando . Sabemos que esta terra e' nossa . E cabe a n0h construir esse- futuro :ocom a nossa determinagRo"; onde as, nossas divergeMias tern que exis- UK mas tir Am que ser ene'aradas como sup4rfluas" como neces- ' s ar ias t poremp - nao, s- o as nossas divergencias vim nos sepqrar" poeque devemos Sao Brasil"I na construg"o a de um aquelas que de, estar unidos na construga"o do Paulo maior ainda'', que 10 tern que crescerlpi: tern que crescer cada vez Sao Paw I Main porque o Brasil cam 110 milh"oes de brasileiros,I nao pode ter um destinrD de mediocridadei MAE pode ser nivelado pelas regi"Oes mais I carentes do seu territokid ot ele tern que ter um destino glorio w oj ele ten que ter um padrao de camo deve ser este Brasil e que querfffg~,cs g .netruir cam as-nossas maos'p cam as nossas mmentes, E Go Paulo se oferece corno um padrao para um Brasil mail ri- sonho"9 mais alegre"9 mais Justo, Vm Jk Brasil onde w boom w possa ser dais homed" onde essas criangas que estou vehdo no s temos ijyj aqul ore scam coo mais esperangawd, que as que nos ande todos nosy cam nossas diverge-ncias ePis4dicas decididas nas urnas,I tehhamos em mente uma ulmllicj coisa : o interesse do F nosso povo, que e ointeressvsupremo da nossa naggo . DISCURSO EM PAULO DE FARIA -RECEBI TO DE WTULO DE CIDADANIA 31/01/79 "Senhores aqui de Paulo de Faria~-n oe temos" realmente, o sfmbolo da dignidade humana . As autoridades as maiores do Es- tadof as maioree do municfpio tes do povo, e o as maiores da regiaog representan pr6prio povo . -Se atentarmos para esse fato desw to reuniao, podemos verificar que polftica a isto't a ease tipo de comunicacao que ocorre hoje aqui na Camara Municipal de Paulo de Faria . Senhor prefeito municipal', meu querido amigo Oscar Ribeiro Filho ; senhor presidente da Camera Municipal que nos da este exemplo magnffico de vivencia de comunidade ; senhor Llvaro Cava- lheiro da Silva ; senhor vereador Manoel Martins de Freitas, que em name dos seas colegas nos saudon'', a mim e ao Afranio e que me comoveu em sua profissao de fe' democratica e de confianca no futuro polftico do nosso Estado e do nosso pals ; senhor pre- feito de Palestina Sflvio Martelo ; senhor prefeito de Icem , Da- vi Delfino ; senhor prefeito de Colina, Merio De Felfcfo ; senhor prefeito de Guaraci Edmundo Nicolau Mauad ; senhor prefeito de Fartura' Antonio Vieira Sobrinho ; senhor prefeito de Severfnia, - amanha estaremos la' ./ Gustavo de Almeida T'ilho ; senhor prefeito de.'tiolan- is ericio Rodrigues d'Aasuncao ; senhor prefeito de Onda Verde, Manrel Mar- noel Jorge Medeiros ; senhor prefeito de Gu .apiacu Benedi to herreira Pinto ; senhor prefelto de TambaJQ Theodomiro Celestino - 2 senhor prefeito de Olfmpia' Livaro Cassiano Yausso ; senhor pre-- feito de Cajabi, Santderaldo ; senhor prefeito de Orindi Benedito Barbosa ; senhor representante do prefeito de do Rio Preto Adail Sao va Jose Vettorazzc4 senhor Adaud Jorge Simao ; senho.= res deputados Waldemar Chubaci e hvaro Fraga ; meus colaboradores e seoretarios de Estado Afranio de Oliveira e ThoMaz Magalhaes ; meus assessores, coronel Saviolli'! Roque Monteiro meu subohefe da Casa Civil pare o Interior ; senhorea delegados regio Carlos naffs de Pollcia Nelson Barbosa, delegadosJoso Creuzier e Celso Fradella ; senhor major Pedro Xavier% comandante do 17Q Batalhao de Sao Jose do Rio Preto ; senhor provedor da Santa Casa de Mise- riobrdia~ Plfnio de Oliveira da Silveira ; senhom presidente da Casa da Crianga Valdete*Maria Parisi Carvaiho ; nleus irmaos de Paulo de Fariao Beta deveria ser a hora da despedida . Entretanto"'9 nao 4 asp_ aim que me sinto . L como se ease nosso eneontro de quatro anus se prorrogasse eternamente en minha membria e em meus sentime #ie tos . Ao passar mews olhos aqua pelos prefeitos amigos" pelos deputados s, pelos vereadorea, pelos mews colaboradores mass prSximoc-Maurfcio Figueiredocoronel Saviolli't ao ver a expressao do povo desta terra e ao ter ouvido os pronunciamentos aqui feitos es to noite, como se esses quatro anos tivessem 4 ecinecarem e decorrerem num segundoo Cedo aprendi capacidade de .. e ouvia isto tido a a *oz de minha mae °'': que parecia, quando ainda me nino, que eu andava melhor quando tinha uma pedra no sapato . Toda a minha vida acostumei a enfrentar dificuldades . E entre today as dificuldades que enfrenteig, mesmo ministro de doso presidente Castelo Branco` Estado do sau- aos 36 anos de idade, nada se canpara aos problemas que foram enfrentados nesses , quatro anon;, Tenho a conscie8ncia clara, trenq .ila positives que' a obra do meu governo nao a produto de um hc~nems A obra do meu governor que -se merito tenho, e tenho ease me'rito'" a produto de uma es colha que fiz de meus auxiliares . Ainda ha ponoo ouvia de uma pessoa anonima que se aproximou de mim no Litoral Norte#'' pessoa acostumada a fregfentar palacio :t e que me dizia da sues profunda impressao de ao entrar no palaoio ser reoebido com simplicidade, porre'm sentindo um ambiente de austeridade' um ambiente de honestidade, onde se dizia aquilo que era preciso ser dito Sur preendia-se tambem ao percorrer as Secretar#as e encontrar homew dispostos a ouvir e a servir E ele nao sabia como transmitir a mim esta impressao profunda . Eu tenho a impressao que a obra polftica a quando se transmi to aos nossos irmaos!' aos cidada"oosi esta visao interior, quando se procura fazer sem alarde', se pode trabaihar can honestidade, noa ie preciso a demagogia das noites acordadas para se cobrir a todos os cantos deste Estado" mas a preciso por a cabeca perma- nentemente a disposigao do nosso povo e doe problemas que o a fligem o Sabendo - e aqui eu fjco nesta sala homens e muiheres humildes - sabendo que nao nos cabe resolver todos os problemas Nao somos deusesp Nem os douses da Antiguidade hele"nica , do tem M po dos gregos resolviam todos os problemas dos homens . Mas, elee olhavam aqueles que mail davam de s1 iaqueles quo nao tinham a missao de se tornarem maiores do que os pr6prios homens sao, mas .aqueles que como homene faziam o esforgo m&imo'D a iam1 ao criffeio da pr6pria sa - vida'y quaddo o inimigo baba na ponta de suss cidades . Tinham as suas limitacoese R essa . mistura de homens ca nao s6i pazes, do homens todos eles que souberam dar seu recado, mas hmens que jamais perderam a ,onai4ao da limitacao do ser hu manov que recon.heciam as suss fraquezas, que reconheciam as seas incapacidades e que tinham coragem de viver aprendendos st*, possfvel nao.,, nao podemos fazes . Ainda aqui} novamente nesse espfrito eu chamo a atencao de todos# aqui nesta Casa, talvez 1i um ano atras'~ quando Oscar reuniu os prefeitos de ANVATURIG, todos sem excecao esquece- ram-se de seus problemas e, zintfssonos, pediram que o asfalto se estendesse ate' Riolaandia . Depois de consultar o meu secretario, pbrque era ele que tinha que dar a palavra do posshvel e do imp» possfvel'1 depois de sentir os seus problemas, lembro-me de ver I Peracio com as 1Jgrimas nos olhosp quando afirmamoss vamos construirp R e stamps ho3e para inaugurar. Entao, novamente voltando os olhos para a estrada l a velha mae, a velha sabia q aquela que mostra aos homens que eles nao Sao inventores de um mundo novo, a sabedoria daquela que regis- de e tra tudo que um homem na sua passagem durante os s4culo os se- culos para os se'culos* que ve"m Existem os poderosos do momento os que transaciCnam os favores ptiblicos' t 0que nao a dao aquilo que deles, os que pensam que o poder pode ser usado para bene- ffcios pessoais ; aqueles que nao entendem que o povo pode ser ca iddo, mas ele observa= ele otba ele ve" ; que o povo nao precise ver anuncios de propaganda pelas radios, pelas televises e 2or nais,porque deve estar sentindo perto de sua carne a agao de um governor aquele que sabe que se 0 governo nao pode trazer de vol to o Parafso perdidog` pelo menus alguma coisa fez pare aliviar um pouco , seus sofrimentos ; aqueles que sabem olhar mama obra de concreto, ma6. a o lado fiesta obra identificam, atraves da Secretaria da Saude, que 0 nosso trabalhador rural'', o nosso volante, o nosso "b6ia-fria" vai 149, e se a mulher ester esperando filho recebe o Gestal ; quando o filho nasce, recebe o leite ; depois entra no Programa do Pr6-Nutri e do PLIMEC E ao lado dos numeros e das cifras'& recebi a Secretaria da Educagao com 40 milhoes de cruzeiros de merenda esoolar . No ano passado gastei 780 milhoes de cruzeiros em merenda escolar que ninguem pagou, uma que alguma crianga comeu' mas eu estou vendo crianga mais alegre9 mais rosada e mais sadia'o Se tive emogtes; e as tive em grande quantidadet' foi quando desta minha peregrinagao pelo Interior p num canto de estrada so E as muiheres dos "bdias-friar" paradas, criangas aos pes3P crian - qas no c olo' t na barriga"o Maxide i parar o e arra*. de sc i e vi que me fitaramo Pensei que fosse curiosidade'e Cumprimentei E me dirigi Ow de volta para o earrdy qua-ado uma botau a mao no meu ombro set "Seu" governo, nds a stamos/ .e dir /aqui pra agradecer o senhor''t aquele alimento que tem sustentado a n6s e aos nossos filhos Meu lei- te aumentou" Acabei de inaugurar, a semana passada, no dia 25 de janeirog o novo suburbio da FEPASA, Castamos ducts vezes e mesa o que gas tamos na Via dos Bandeirantes'o De velho, 18, spa ficou o chao, pa ra cima foi tudo novo . Sei a importancia da obra. Ouvi os aplausos da populagao, man jamais hei de me esquecer aquela mao no ombro daquela mulher que me agradecia uma lata de Gestal e uma p'* E 4 isto que eu ohamo planejar, Planejar lata de leite em ; -aaa e- prootar publicar inimeras paginas de papel . JA dizia um veiho chines que o papel 4 a coisa main paciente que existe ; que tudo que se escreve nele ele registrae Mae fazer ' mas botar em sem ica, mas eonstruir, uprat se queixar que tem dificuldades drga . sem s mentarias, ueixar que o Governo Federal nao prestou a devil, da atengao que deveria ter prestado #~" que tem erise de petr6leo ; sem se queixar que ha desemprego ocupando os pafses mais importantes e - a 1agao" nao aceitando a estagnagao canto resposta para Sao Pa ulo ; a procurar, dentro de uma visao de criterion, porem de auda'oia i sem propagandal porem sabendo o que est 4sendo feitool e sem jamais ter tido medo em momento aigum ; indo a praga publioa falar corn 0 meu povo ser argaido pelo meu povo e olhar nos olhos do meu povoy fara into, a preciso que se one uma nova visao polftiQ * Nao a polloticaa do passado g ande os homers transam o que nao e' deles' p' pensando que com isso se tornam lfde , res ; que c .; dizem ao povo o que na"O .4 WaliWeLt' tornando-se a- Am de menwrosos t pior que mentirosos", enganadorea ; daqueles que suscitam esperangasi apontam maravilhas4 mas sah incapazes de criar um mlnimo, a nao ser a falsa ilusa"o, daqueles que camo o mesa exemplo do ano passado e aqui agora se repete em Paulo de Faria, sac, capazes do se uniri o pedir algo querinteressa, a ales dimas retamintel/interessa a um prefeito companheiro4 Hoje o pogo quer quA oapaz de dar as a iiaos", reconhecer a realidade e resolver trnas1bar essa realidade corn a pAiria vontade ; daquele que 4 capaz de se sensibilizar ao sentirrum irm9o, sofredor uma parcela do seu sofrimento ; daquele que ainda 4 capaz de sorrir quern do tudo parece desabar e erguer seus bravos Kpara, segurar e cons truir mass ainda . E e por isso que eu acredito que Sao Paulo SO e0 apenas o, Estado, mail desenvolvido, da Naga& GO Paulo ef um Estado que tem que dar nao atrave's de discursos, da oratolia ou da reivindicagao de cargos, ou das transas pol ticas mas atrav+es da uniso do seu povo"4 um exemplo de como se pode fazer a ver dadeira politica ; um exemplo daquele imediatismo da serventia ou da prestacao de service male imediato nao pods superar a capaci- dade doe hornens de estarem unidos e atrave's dessa uniao decidirem continuar construindo nao apenas um desenvolvimento economi- co cada vez maior9" mas Lama sociedade nova, constru da nao por if deres carisma'ticosr mas por ideias que venham das bases, que voceee vereadores reoresentam com o povo de sua terra, meus irmaos Estado nao a meu, w a de Paulo de Faria a Estou consciente da obra administrativa que o meu governo rea liz ou ne sse s quatro anos . Nao apenas a st ou c onsc iente , c omo%c .. nhp em debate', incluindo 0 passado Nao posso prever o futuk+ ro Sei 0 que foi feito e conheCo em detalhes o que foi feito¢o Sei portanto que nesses quatro an .os me foi possivel realizar uma obra~hrnra o meu governo e aos meus companheiros de governo . B aqui nests sala com inumeros prefeitos e inumeros vereadom- res presenter, politicos e povo de Paulo de Faria, desafio al guem que se levante e digs que eu pranetb uma obra pedindo um fa vor ou apoio politico a quem quer que seja . Eu digo 3sso com orgulho nao o orgu .lho,pessoal'~ mesquinho, humano mas o orgulho que agindo assim eu espero estar contribuindo para uma mudanca efetiva de mentalidade . Aqui estao delegados de Polfcia presentes, Muitos pouco satis w feitos com uma decisao que tomei ha phuco tempo`, e os senhores sabem disso"' mas eu tomesi a decisao que era possivel e fiz o q-& era possivel ; e o possivel foi feito' foi muito comparado com o que os senhores delegados tiveram no passado4Mas nao transacio net cam aquilo que nao era possivel ser feito, apesar de incoms preendido por muitos de sua classe . E assim atuei com todas as classes# quando enfrentei a greve do Hospital das Clanicas, ou a grave do Hospital dos Servidores ou a grave dos professores . nao me cabe/` Porque eu entendo que •o ,fser agradavel ou de sagradavel cam o patr3m&nio que a public o, fundamentalmen o fundo do nosso Estado Tenho defeitos7 e muitos v mas dentre eles os seashores nao en- cantrarao o temak Desde que me conhego l' quando tive meddo9 e fcar0 ram varias vezditf euu soube controlar e enfrentar o que precisava ser enfrentadde E 4 par isso que eu So considero esta minhaa viiUdda feativa*9 onde me tornei irm9o e*esta terra, uma vihda de despedi porque euu pretendo continuar pregando ao povo da minha terra, do jeito que euu soul agradando a uns, desagradando a outros, tazendo amigos de umm lado e fazendo Simigos do outrol mas sempre olhando o meu companheiro x o meuu irmao ouu o meuu inimigo , dentro de seus olhosi Sinto que neste dies, em Paulo de Faria, n onde t' se ha uma homenagemm que me cabe agradecer ao povo fiesta terra',] que nao 10' voigs/ie homenagearam no prinkpio de governo! Voce's nao MOM parte daa torte dos bajuladores que transacionamm ria I de Cidadiarija a troco de promessase tftulos de honra de obras que nao passam de obrigagBes de quern govern, pare, serem feitas n9o precisam ser prometidasi temm que ser 4 construldas! E neste instante l' em quo junto' cam as autoridades da regiao, os representantes do povo desta terra, junto can os prefeitos de maniamopios vizinhos e muunicfpios distantes ; e nesta singular assemblef ia de povo e auto- ridades" eu lhes digo : aqui voltarei ainda muitas vezesp como simples cidadao, e esperoi a assim peso ao Todo-Poderoso t que continue a me dar predisposigao para dizer o que evacredito 0 o que eu penso, porque euu espero que nao precise dizer aos panlistas o que fui capaz de fazer no meu governo, porque o que foi feito at ester, basta ter olhos para vvAo DISCURSO EM RI©LINDIA -- INAUGURA ODA ESTRADA DA LARANJA 31,/41/1979, "Para que ester estrada nao pare„ eu ~ ) gostaria de ver aqua le caminhao carregado de algodao se deslocar em direcao a 4rla"n dia transportando o prime iro aigodao safra dcs anus de 1978/79 . Yeas queridos amigos de Riola"ndia4 meu( querido Peracio~ pre fe ito s da re gia o'1 veread ore a t de putad os Waldemar Chubac i, Alvaa ro Fraga1 Afranio Thomaz, meus secretv(rios de Estado, coronel Saviolli' da minha Casa Yilita34 Roque Monteiro meu assessor d DER do Sao Jove especiall' Nelson Pereira'' direto7regional da do Rio Preto, engenheiro do DER, Linda ha pouco tempo= talvez ha 15 dial atrast' fui ver ume exposicao ali naquele Maseu da avenida Paulista. Foi a primeira vea que no Brasil puderam ser vistas debaixo do mesmo teto as varias epocas do nosso desenvolvimento . Comecando com os fndios, 800 entrando pelos anon 50&~ os anos 600', os anos doe 700 to chegar nos anus dos 900, retratando comp simbolo doe anos 900 aquele conjunto de viadutos que 0 povo chama de Cebolao e que eu batizei de Trdvo de 32t E uma coisa me chamouu a atengao9 me cb.amou, a atencao quando eu je estaa no fim do meu governo o quando faltan quarenta a poucos dias pats eu deixar o Governo do Estado de Sao Paulo : uma coisa que eu aprenjia, eu sentisy'`' eu sabiall mar nunea tinha visto com os meu prior olhoso 9 a exposicao ainda esta laf" quem quiser ver pode vero Passando os olhos desde os primeiros habitantes delta ter . ra ate os nossos dial, uma coisa me chamou a atencaos ao con- trario do que miiitos dizem, outros pregaze outros falamt' nesses quatro seculos o Brasil sempre foi um pads pobre . 0 nosso Cndio era um rndio pobre . 0 nosso pert£odo de colonizagao foi um pert(o . do de eolonizacao pobre . 0 nosso perLodo de Impet~ibce . Reppblica desde a vinda de D` . Joao VIlt ao I Imperio de D . Pedro I e depois de D . Pedro III desde a Repkiblica Velha ate a Rep*iblica doe nossos Bias, esti lAi clarol moatrando* todos os meio' os instrumentoe de trabalho, instrumentos de transporte' das expressoes de arte, is arte sacra, do mobiliario .o tudo indica uma pobreza verdadeiramente franciscana. E por que? Se temos ease territ6rio que se nao e o terceiro if o quarto territZrio em dimensao mdmdial ; se temos terra fertiI'" terra fertilrssimaaj', terra que cha memos de cerrado e quo parses como o Japan, IsraellO oa Coriia do 5u1 ohamariam de terras riqurssimas ; se=' temos gent que para aqui vieram' de todos os credos de todas as ragas ; se nibs nao dis(A criminamos pela cor da pele nem pela crenga religiosa falta al guma coisa . E quando a gente percebe que no Brasil Sao Paulo que mass se desenvolve~'e quando ei posso falar com orgulho do governante do povo de minim terra, que no ano passado Sao Paulo passou na frente de todos os parses da America Latina, ineluin do 0 M xieoy Venezuela, Argentina'', ' porque n6s demonstramos que temos capacidade de fazer9 Ainda ha pouco Thamaz se referia as cifras do DER . E os homers que dirigem ease DER' ;, D . . r- iforam os keeros e capazes engenheiros, funciongriost tecnicos que 1 estao'„ E se podemos diner quo o DER quebrou'# nesse per odo de governs todos os recordes de cons trurao da sues hist6ria nao incluindo as obras da DERSA de entrega ao trafego 'da Imigraittea~ a inaugurarao da Rodovia doe Ban . de irante s que foi r_'e4J 0da tambe'm no meu gone rnol se recuperamos 50 am 70 anos de atraso em saneamento basico - agnia e esgoto en receti dole mvnict(Pios do Interior da SAEESr e deixo o Esta- do com 215 muniedpios da SABESP; se foi possfvel reuolver o problema do Metro e 0 problema do sub&rbio da FEPASA ; se foi possf- vel multiplicar por 700% a capacidade de armazenamento dfCCEAGESP em silos construfdos e em construrao e que ainda inauguro antes de 15 de macro ; se foi poss&el ligar a FEPASA . fi ri cia=. . ~gitr bitola large, deeds Campinas ; foi possfvel levar os trilhos da FE pasa ate Piaraguera ; e foi possfvel duplicar o que existia na reds escolar do Estad© Se recebi a merenda escolar de 75 cam 40 milhtes de cruzeiros e o ano passado gastei 780 milhoes de cruzeiros ; e se um cries VGeatal que Big a mae pobre, que tem dificuldades pares alimentar`, 'ii pr6pr .a mas ainda ao filho que carrega na barrigeBabe a- valiar o que significa o Gestal ; se cries o Pro-Nutri" se cries o PLIMEC -• ainda hi pouco fazia refere"ncia aqui o nosso locutor sobre o problems do funcionalismo publicsi que oneontrei tambem parado ha 50 anosp, onde pela primeira vez se crion um quadro de acesso para dar uma remunerarao mail digna a este abnegado funciou rio pu blico do Governo do Estado de Sao Paulo, E mail aindaf at esti os numeros para quem quiser ler e ver baste nao ser analfabeto . ; ;7rFechei o ano de 75 com equil{brio orQ .amentario ; 76 78 cant equilfbrio oripmentario, punca passes ib endice de endividamRato alem daquilo que era fixado pelo Senado Federal da Repablica . Todos os anos que J abaixo dos indicem de endividamento9 todos os quatro anos . E nos quatro anos Sao Paulo oresceu mass que o Brasil. Ackermann diziat "Podem querer nao enxergar a verdade # nao publicar a verdade disseminar a mentira, mas a verdade if a pa. lavra mass revolueion&ia que existe que por mass que se servfC dela, ela sempre esta presente mostrando as coisas como sao e ela acaba vencendo a mentira ." Entao, quando eu ougo, falta-me aquele adjetivo para exprimir o que eu sinteque o problema do Brasil e' que Sao Paulo Se desenvolve demaiej que e :,ecessario parar Sao Paulo,, e' neoessario nivelar por baixo, que e' necessrio que sao Paulo nao demonstre a riqueza pie es- to demonstrando. Nao i nesses quatro seculos que estao Mudeu Faulista - sao quatro seculos djpobreza la no franciscanad E eu perguntos como ique vam.os aliviar a situagao do mail huM milde i' do mail carente t do mass pobre? Como vamos tar c onta de seas criangas°I ho je a omo criangas_1 amanha como homens que estgrao procurando emprego ' se nao criarmos riquezas, pois nao ji possfvel distribuir aquilo quo nao se tem? A riqueza e' fundam¢ntal cria-la .E da riqueza nao deixar a fundamental no processo da criagao east distribuigao para umm dia no futuro que ningaem sabe quando e. 19 criar e distribuir", como fizemos- com eases problemas de assists"nciaj que foi talvez o aspecto mais forte do meu governo4 Eu nao esperei o amanha e ease ca - minhao que acabamos de ver saindo aqui por esta estrada , estra da que inauguremos agora ele represanta ' meu. taro Peracio fundamentalmente'„ a mentalidade do transformacao deste Brasilt a nao aoeitagao de uma pobreza porque 4 o destino do Brasil o - do povo que habita nester terra. I de um povo ve precisa pro. gredir pare poderj se nao ser mais felizt dar um pouoo t• - mass de felicidade aos sews filhos . p6rmulas de milagres eu nao sei' nao conhegoo : Ainda estou na hora de aprendeil se tiver algum milagreiro por aqui que me queira ensinarr Crdtica a muito facile Pares destruir ease asfalto nao precisa muito trabalhot Os mil .hares do homers e maquinas que aqui trabal'hwram - _:um simples trator pumando um - poderiam, em alguns dial, (?)arrebentar totalmente ester ligagao de Riolandia com Paulo de Faria . Bastariam talvez dois homers . Destruiti muito facile Criticar sem dar solugao, mail facil ainda porque nem se precisa de maquima pare destruir Ms' a prdpria palavra que destrAl! Isso me lembra hoamens que nunca sendo capazes de oriarl' ficam com sua vida sempre a ver o que os outros fazem pare botar um defeito botar uma cr-tica e tentar destrui?cobrir um oomplexo que eles carregam dentro de suss pr6prias alma da sua pr6pria incapacidade. A Ha aqueles que parece que tem a nostalgia do Parafso Perdido . He aqueles que talvez gostassem que nao tivesse havido pecadores em none de Adao e Eva e que n6s ainda foseemos os filhos de Ado e Eva ~ todos vivendo no Paradso e todas vivendo na sua # no ben bon e no me hor, Eu tamblim gostaria que f osse assim porque eu tambem estaria nessa Mae acontece que nao e a Entao i atraves do trabalhol "9 da honestidade r da integridade do use da nossa massa cinzenta que compBe o nosso c€rebro ~ que se ten que construiA. 9 no olhor con vergenha eases quatro seculos de pobreza: ] :a of este nos alertando que durante quatro seculos nao tivemos governantes capazes de fazer can que o Bras it cre sce sse quand o outr os paf se s equivalente s ao Brasil dispararam em nossa frente' I acabar aquele mito do Bra* : oil pafe do amanha do futuro', Sao quatro seculos de futuro e ainda continuamos a esperar'o A nda hi talvez"indivvduas que . nao ten irate lige"nc is para ver y ou indivfduos de ma for, ou indivfduos que provavelmente ten falta de capacidade mental, nasceram provavelmente inbecilizados a que pretendem parar S . Paulo'; como se fosse possfvel que Sao Paulo, que Of o Estado que mass cresee : se verra9 pela parada de Sao Paul® o crescimento dos outros que ainda nao cresceram . Quando Sao Paulo significa a esperanca para o Brasil - e daqui que ten que partir um pr6ximo seculo9 onde a visao da pobreza seja substitufda pela visao da riqueza criada„ oxide aqueles mais humildes, mais misera'veis venham a ser amparadost ;- . por aqueles mais capazes de criar essa riqueza atraves dos seus impostos e da sua acao nessa sua comunidade como hrmmena responsaveisb E sao estradas coo essas que carregando mulheres que vao ter filhos l, significam o amanha ; que carregando um caminhao cheio de algadao signifiea o hoje ; homens que saber o que querem e que pela sua vontadeg pela sua determinacao, sao capazes de crescer um pouco mais da altura que peus The d uj, para o1har por esta terra, sentir o animo de trabalho' sabendo que ela responde ao pouco carinho que se dig a ela'y como respondeu nosy quatro anal do meu governoe L essa pavo de Riollndia"" a minha mensagem para voce"s . Tal vez minhas palavras nao fossem as mail apropriadas para uma so lenidade de inauguracao de uma estrada que esperam hs 20 au 30 anost mas o que eu quero dizer em minhas palavras a que nos nao estamos inaugurando meramente uma estrada ligando Riolandia a Paulo de Fariae tegrada . Essa estrada 1iSs estamos corn uma visao muito mail in- a uma parte dessa visa-o"' e' a e possivel dar a este Brasil querido, noses visao de quo terra' nossa nagaq um destino melhor 1" diferente desses quatro seculos de pobrezao E hoje= corm a autoridade de quern governau quatro anos' enfrentando todas as crises crise do .petr6leot geada este Estado durante crise de orgamento, enchentes*tudog"` foi possevel chegar ao fim do meu governo e dizer ao meu povos eu fizz, eu cumpri a 8 miiha missao, dei meu recado, que os outros agora deem o sei4 La.ito obrigado " DISCURSO EM ESTRELA D'OESTE - RECEBIMENTO DE TfTULO DE CIDADANIA 1Q/02/79 "Bxcelentfssimo senhor presidente da C;.mara Municipal de Estie la D'Oeste, Pedro Assuncao ; excelentfssimo senhor prefeito municipal de-Estrela D'Oeste, Frederico Jose Marcondes ; excelentCssimos seashores vereadores, vice-presidente da CAmAra Municipal, Reinor Rodrigues Comes ; secretario Carlos Roberto Antunes ; lfder da ARENA pie me saudou em nomes dos vereadores desta Casa', Americo Torelli Junior ; senhores vereadores da ARENA NGELO Paminondi Lusindo Jose' Duarte, senhor lfder do MDB, Wilson Cas tilho ; senhores vereadores do MDB Ji'lio Antonio Campagnelib (?) e Lzio Bavaro (?) senhores secretarios de Estado Afra"nio de O13 . veira e Thomaz Magalhaes ; mena assessores Jose Roque Monteiro, coronel Saviolli e Maurfcio Figueiredo ; senhor deputado estadual Alvaro Badra ; senhor dele gado de Polfcia" dr . Lufs Carlos Bar ros Costa ; seashores ex-prefeitos de Estrela D'Oeste Yves Galpiatti e Cibvis Cotrim ; senhores prefeitos de Fernandopolis, Mil-rton Edgard Leao ; de racedonia, Misses Carlos Martins ; Valentim Lentil, Felix Jurandir ;de drano`p~lia, Joao Canoe Estuque ; Sao Joao das ;Uuae Fontes', Marcionilo Corte Souza ; Urania Ademir L1- ; Nhandeara', Otaviano Mendonca ; . Ibirka Alceu Simplfcio da wares Silva ; Guarani D'Oesteg Sebastiao Candido da Silva ; Mirassolandia' Manoel Mender Pequitot Votuporanga, Joao Nucc1 ; memoriam" "im a Osvaldo Rossetti, prefeito de Marin6polis', e Os . car Antonio da Costar prefeito de Sao Francisco, falecidos ontem, e caa esperanga corm fe em Deus, pelo restabelecimento de Leopd do Alberto de Oliveira Goncaivee, o nosso querido prefeito de A- parecida D'Oeste ; mews queridos irmaos de Estrela D'Oestee 1 2 L se gosta4 Sao par quo se elege 7o Ispois de indicado para governar Paulo, tive o meu primeiro contato cam o povo do meu Es- tado ; em 0 sentimentd! Par que se am, par que difbil explicar Sao contato formal, cam as prefeitos do Vale do Parafba, Jose dos Campos! Meu primeiro contato de trabalho l quando eu comecei a estabelecer o gla do meu Governo! p0e; que vim a chamar a Estratg entendia, que para governar Sao Pau lo nao bastavamm as pianos de gqbinete * mas se descer a cam La Ovel de municfpio e distrito era fundamental e daf em contato realidadepeom as problemas daa nossa gente, da nossa terra, daf entao fazes emergir um piano de governo f minha primeira reuniao se deu nests Oeste l # se g neste municfpio de Estrela , D'Oestei Foi quando conheci as prefeitoo ocupam as nesta Aita Araraquaren- de entk"g posigBos Lembro-me como se e j despontando as prefeitos quy hoje de relevo em cada munietpio desta fosse regigoola, alguns instantes atra's~ da reuniao, das realidades naturais e normais t entre Jales t Fernandspolis, Votuporanga"9 rijulidades quo devem continuar a existir quando se d estinam. ao crescimento de todos"9 mas quo devem de- saparecer quando sw voltam para a destruigao * kiss squi apren di que esta rivalidade dentro do hamemm que quer construir, quer crescer, quer se desenvolverl e noteij pela franquend' pela ridAd can que me expuseram, as desabusada, ; ate, problemasi pela forma o cam que tratavam o futuro governador, n0- tei entao indispensAvel a cria9aO4 a franquezat a honestida- a ob je tividade, JA naquela epoca't ace itando a hospedagem dos irmaos Tome lembro-me bem do nosso primeiro churrasco, que it aquele churrasco que teve muito mail problemas do que carne", lembro-me bem dos violeiros, da moda cantada de nosso povo e ainda tenho guardado na retina a presenga de todos', dos ehurrasqueiros inclusive, os mesmos que hoje 1i estao e da disposigao inquebrantavel dos homens desta terra, em cons truir . Foi naquela noite que tomes c onhecimento de um episrbdio que me emocionoai a inundagao de Rubineia pela de Ilha Solteira e a deterninagao de seu construir uma nova Rubineiaj, sem o barragem povo, sozinhop de audio de ninguem a nao ser a aua determinagao, Aprendi a identificar no Ives muih„_,,,,70 ' e to mass que um prefeito, um amigo, 7um irmao. Irmaos que por afeto, por instinto Naque ja eramos por urn sentimento, la ocasiao o Fredi comegava a sl6lida, to . E me parecia uma amizade nava a aquele que comegava despontar : hoje 0 nosso prefer a se entre aquele que gover- preparar paresubstituir no governo desta cidade . Devo lhes dizer meus nobres vereadores, que estou sur u preendido . Saber sentir esse afeto entre no's, identificava`'f eu nao imaginava que a honraria que acabo de receber fosse a primeira, senhor presidente~ que esta Ca"mara concedesse . Aqx* vim com o meu espfrito desprevenido para receber aquio que r 4 eu sabia que existia` que e o afeto e o carinho, Aqui identi fico que alem do afeto e do carinho a Cama±a Municipal de Estrela D'Oeste tamblem me hcora, sobremodo, me concedendo o seu primeiro tftulo de cidadao honorerioo Da mesma forma que nao sabemos explicar as sentimentae# porque eleft existem,4, nos sabemos identifica-los`s comigo .; meus caros irmaos, ocorrer-pm fato- talvez inusitado : geral- mente quem se prepara para assumir o poder estw* cheio de sonhos~ de fantasias e de imaginagoes no que poder~ realizar e fazer . Eu pelo contrario Dentro do quadro mundiaT brasilei ro e paulista de 74 depois de comerar minha peregrinacao por Estrela D'Oeste, em contato direto con os prefeitos, vereadores e lfdergs de comunidades em todo o Estado eu senti um amontoado de problemas . Que os problemas existiam eu sabia9~ desconhecia talvez a magnitude de alguns deles, como saneamento basico" A primeira vez que ouvi, que deveria ser alta dada/prioridade a ele foi aqui em Estrela D'Oeste' pelos prefeitos da regiao, e ao colocar os niimeros necessarios t, ser corn prim o iro que num nfvel de excecao, num mundo ' 7incerteza do preco do petr&eo"'' num mundo de crises em que pafses alta mente ricos e desenvolvidos apresentavam seas enormes cifres de de sempre go'" num mend o onde o c om 'e rc i o irate rnac i onal e s tava inteiramente conturbado pela falter da firmeza das moe+ das e pelo alto protecionismo dos pafses„ que nao sabiam! 00 5 mo nao sabemm ainda ate hoje como Wao enfrentar ease terrfvel deslocamento de riqueza pares pafses do Oriente Vidio.ainda incapazes de aplicar investimentos emm seu pro'prio solo, de todo o volume de Wares provtniente A venda do seu petroleo! Sabia que a economia paulista dependia substancialmente a exportagaoi EnSo f o, pesadelo foi que me assaltou no inf cio do meu governoo Os sonhos nUnca tiveram lugai. A respont, sabilidade de ver que 22 para 23 milhZes de brasileiros aguaw davam do governador uma solugao para os problemaw Tive enGQ, c amo dizia" que 0 mundo estava emm crise e que 0 petrSleo tinha dado umm salto Alminante no seu prego . E paumco me adiantava explicar que pafses como Estados Unidost Franga f Inglaterral Ita'lia'g Alemanha l apresentavam Indices de crises difioilmente campard'veis a crise de 29 . E ainda maiSt iniciei o meu governo -cam uma fragorosa derrota do meu partido, a ARENA Eu sentia que era o momento de mostrar a que era possfvel governar Sao . Paulo em regime de democracia 9' onde o partido da oposiga"o, can doss tergos na Assemblha # deveria me apoiar naquilo que fosse indispensakel para o bem estar do nosso povo # quo politicalha eu So pretendia fazere E eu obtive esse apoio . E fui o primeiro governador de Sao Paula que governou tendo o partido da oposigao umm macigo nwr mero de representantes na Assemblefia legislativa do Estado . A todas essas incertezas me atormentavamm e me davam*pesa , delost ; enfrentasse geadas se o Todo Poderoso quis que eu - 6 - como aquelas que aqua presenciei em 75, ao oneontrar esta regiao com seus cafezais devastados p como eu encontrei prati camente em todo o Estado de Sao Paulo, se tine que enfrentar as enchentes, inclusive as enchentes do grande Parana ou ss enchentes do rio Pardo que pela primeira vez em nossa histo - ria destrufram duas barragens da CESP que la existiam, se depois tive que enfrentar as enbhentes da Capital, as chuvas torrenciais tudo isto foi um estamulo que funcionou de uma maneira positiva no mail profundo do meu ser f ao invis de me deizar abater'era como se cada um desses fatos redo - s bras'm a energia que existia den tro de mim e male alento_t mail vontade de enfrent K,.los eu passava a ter . E ho je" a dias do te'rmino do meu governo, i que os sonhos comeram a florir nas minhas noites bem dormidas, 0 que falter a olhar para treis e ver que os pesadelos nao se realizaramo Eu patroCinoi pares Sao Paulo nesse perlodo, _::um clima de trangiCilidade com liberdadeb As convulsoes que ou tivemos - crise _ doe estudantes ', outros tipos de reivindicagoes bem vistas, foram lidadas mediante um clima de iiberdade'y a nenhuma delas chegou a afetar a paz da nossa faml lia paulista5 Foi poss&vel, enfrentando uma das maiores enchentes deste Parana e com a minha presence, praticamente durants uma semana"nests barranca toda salvar as pessoas, as gentes e foi tambem possfvel saivar os animais de grande ported e finalmente salvamos ate a criagao domestica . Nada se perdeu . Alimentamos quase que 25 mil desabrigadose Talvez sits grande maioria nao fosse nem do Estado deSao Paulo, mas nao nos cabia perguntar se eram paulistas ou mato-grossenses" porque a*inal de c ontas todos eram brasileiros e nossos it M mans . E hoje eu posso sonher e tepho certeza que a minha compa nheira't a minha esposa, a mae de meus filhos= j1C deve ter captado em meu song alguns sorrisos em rneus lAbios . L porque eu sinto que a missao foi cumprida . Foi poss&el equacionar alguns problemas que antes eram insoluveis . Foi poss:fvel dutoda a rante quatro anon, corn dificuldade orcamentaria com Coda a dificuldade da economia se gerenciar a escassez que eu costumo dizer E durante eases quatro anos ver Sao Paulo crescer mais que o Brasil . Foi pons&vel, com as difiaculdades orgamentarias muitas vezes intranspon veis, se criar recursos financeiros como aqueles proporcionados pelts nossa Caixa,qi*Afranio de Oliveira recebeu um pouco mais de se is bilhoes de cruzeiros e que eu entregarei ao meu sucessor com um pouco mass de 56 bilhoes de cruzeirose Foi possfvel transformar um Banco do Estado, que tinha pouco menas de nove bilhoes de cruzeiros e que hoje tem ' 43 bilhoes de cru zeiros e-M depbsitos e mais um bilhao de d6lares em dep6sitcs nas age"ncias do Exterior . Foi possivel modificar o nosso Ban 8 co de Desenvol7imento'o 0 nosso IrESP I que hoje financia um bilhao de cruzeiros por ano de casas pares os nossos funcio0 naarios o Foi possf9el transformar a estrutura do funcionalis- mo do Estado, pele Lei Complementar 180 e suas leis que view ram aperfeigOA-las Ypi posstvel pela prime iravez dar ao fun cioniNowuma visao de carreiral Fizemos pela primeira vez 9 nos u0ltimos 30 anos cancursos para a Secretariae ) da Educagao'c', mantendo professores efetivos e nomeando professores e professorAp contratados o Conseguimos estender o sm- neamento ba'sico pares 215 munichiosp quando recebemos" t A SA beep, quando 7i assumi o Governo''V apenas doss muniel"piou, 9 Foi possfvel atingir hoje a mail de 90o da populag"ao 0 de Sao Paulo, o . que e a metade A populagh a da Gran do nosso Estado, 0 cam agua tratada pela SAPESP, E aquilo que eu diziaa que seria talvez aufnica m4rito que eu queriaa tirar nos meus quatro anos de governor pela primej ra, vez, desde os idos de 1950, a i curva, da mortalidade infan til diminuiup e diminuiu sensivelmente no nosso Estadoj prin cipalmente na Grande Sao Paulo, Foi possfvel atacarmos o pro blemaa do saneamento ba'sico no que diz respeito ao esgoto?9 principalmente em Sao Paulo e vabias vidades do nosso Lito- ral, comp o emissa*rio submarino de Santos * Criou-se primeiro vez em nosso paTs uma de proteg"ao aos lei de combate a pela poluigao e manancials hfdricos . Estabeleoeu-se pela pri meira vez uma rede teleme'trica para o controle efetivo dos a gentes poluentes . Enfim, nao you fazer aqui neste instante, meus queridos irmaos de Estrela D'Oestei um relat6rio de goA*- verno . Este livro que esta sendo impresso t e quem tiver inte I resse podera* vi-loo com mail folga, e com mail detalhes - o que eu quero diner, a voces t meus queridos irma"os t nao acreditem em ninguel que lhes diga qxe Oxiste em nosso em nosso Estad6j um problema insoldvel . AS ou E nao acreditem tam loco naqueles que indicam solughs fakeis ou naqueles que sabendo 'criticar jamais se dedicam a construir . 1)~ A Temam aqueles que se apresentam como donos da verdade . Porque ainda ha pouco eu declarava a imprensa que saio do g6r.'' verno do Estado cam male incertezas do que quando entrei . 0 dono da verdade e' um candidato a ditadob e um candidato a. criaga"o de um Estado totalita'rio . Tenho certeza que nesses quatro anos de governo contribuf cam uma War liberdade para este meu Palo dentro de um realismo que o quadro brasileai pare gue ro apresentava . E continuarei a lutar # a propugnar - ja libsw dade seja o maior bem a nossa disposigaG4 desde que tenhamos a responsabilidade de saber use-la . por isso que eu acredita nesse hamem do nosso Oeste 0 Neste hamem da noses Alta Araraquarense . Mmm vocces t meus ir=e Mmaos de Retrela D'Oeste Voce"s 0 sk a homens acostumados a luta ar Sao' criadores" voces e a tratar com a rudeza da vida . Voces que aleM do So canstratorese Voles tiram da terra aquilo - 10 - seu sustento, signifies emprego para outros, seja para a regiao, para o Estado au par+ PafseVoces enfrentaram as intern peries . Pepois do cafe geado queimado, torrado, eu vi o cafe decepado, voltar a florir mail forte do que esta\a antes aqui nests Alta Araraquarense . Voles sao como esses pes de cafe's Quanto male surgem problemas para voce"s enfrentarem pares mass tarde deceparem muitas solugoes que voces pretendem, map voces voltam mass fortes, corn mais vigor, voces sao • produto de tuna garra que existe para criar e nao para destruir . L por isso que eu sento esta profunda afeigao, esta profunda amizade, como os meus doss queridos irmaos o Yves • o(Pedro de Sarno ?) . E por que nao usar a palavra con todo • sentido que ela tern„ este produto-amor por ester gente desia a aquele amor pi eggs, aquele amor sentimental que flea apenas naquela vanta - terra? Lf amor que eu sinto, este a meu` nao de de escorrer uma lAgrima dos olhos o Amor de respeito, de reconhecimen to, de identificarao, que aqui ha gen to disposta a lutar, a sofrer, a sorrir, e, sobretudo, ao tratar do seu praprio enriquecimento do seu munieipio, da sua regiao, jamais esquecendo um irmao mail humilde, que precisa do nosso amparo, do nosso apoio . . .que eu nao acredito que nesta terra exista alguem que se sinta feliz enquanto estiver ven do alguem eofrendo infeliz ao seu lado .E e' por isso, senhpr presidente, senhores prefeitos, autoridades e meus queridos um sonho irmaos, que hoje, em meu sono,`muito bonito veio a ocorrer : e o sonho alimentado pela fe, pelo amor, pelo carinha que vo ces acabam de me dar . Se minha mulher a Lisa aqua estivesse hoje, ela com certeza deveria sorrir durante o sonho do sono desta noiteo Muito obrigado," Discurso do governador Paulo Egydio em Franca, no dia 7/2/1979 Nao sei quantas vezes estive aqui na Franca, mas o prefeito Mauricio 5andoval Ribeiro sabe da atengao, do carinho com qua sempre procurei atender as suas reivindicacoes . J Ainda hojey ao chegar a Ribeirao Preto do Palermo (Helio kzJe uma noticia que me abateu, a doenga Palermo), que foi prefeito desta cidade durante dois anos do meu Governo . Sei qua o estado dele a serio a gave a peso a todos os freacamos qua, como eu tambem, nests momento dediquemos uma solidariedade espiritual, para qud Deus permite que ale possa se restabelecer . Porque sx ale a tambem o testemunho do esforgo que dediquei para poder atender as reivindicaroes destes dois homens qua dignificam Q„4 C~ C, M p ., Ma- , o S ~b-6 Jt- ) a sue terra . Um jove (que nests curto periodo de administragao se revels nao ape- n4e , nas aos olhos dos francanos p mas aos olhos de todos os paulistas, qua tem procurado mostrar que, atraves da administrarao, a possivel se fazer a politics dos tempos modernos . 2 Estou no f im de meu governo e esta a uma visits de despedida coma governedor do Estado . tntrego este teatro municipal so povo da Franca . Acabei de pousar no novo aeroporto, qua tambem entreguei so povo desta terra . Lembro-me bem,ainda coma ministro do Estado, nos idos de 66 a 67,ooas minhas preocupagoes a meus contatos com esta terra, pare torne-la a que ela a hoje, um dos maiores polos exportadores de calgado de todo a mundo ocidental . Se crisi naquala oportunidade, no CDI, .a grupo especial pare a couro a pare a calgado, coma governador do Estado echo qua pude complementar isso atraves do IPT, juntamente com as industriais desta terra, nesse Centro Tecnologico da Pes_ quisa subre a couro a sabre o calgado . a esforgo do povo desta terra, da lavoura, do cafe - a celebre cafe desta zone --e a esforgo dos industriais que hoje ultrapassaram de muito as fronteiras do Brasil a estao atingindo as fronteiras de quase todos as paises do mundo, levando a marca do Brasil e a marca da terra . • e t a esforgo do trabalhador humildes a esforgo de toda essa comunidade) homens mulheres, jornalistas, radialistas, as criangas que hoje estao de ferias mas qua em breve estarao com sue algazarra de volts, a encher de barulho as casaroes vazios com as sales onde as aulas em breve devem se iniciar . Devo dizer aos senhores qua cumpro a final de meu governo, ertbora sentindo a peso de quatro anos de trabalho pesado, mas cumpro com extreme alegria interior . -3 Estou com minha consciencia absolutamente tranquila e meu espirito esta em paz . Ainda ha pouco, entre Ribeirao Preto a Orlandia, quand ntreguei o ramal da FEPASA ligando Ribeirao Preto a Uberaba - o qua significa dizer, ligando Sao Paulo a Uberaba - um reporter me perguntavase eu havia deixado de fazer qua eu gostaria de feito . sempre resisti a t muita coisa claro qua eu deixei de fazer . Mas, por outro lado, eu tentagao da onipotencia, que a marca do totalitario, que tem b~ comp su(produto o ditador . E eu nao aceito o estado totalitario, nem aceito a onipotencia daqueles que pensam que sao mais qua homens . Eu sou homem com as minhas V, limitaroes, com as minhas capacidades . Eu sou homem que nesses quatro anos procurou fazer o maxima que era possivel fazer . E o que esta feito esta ai pars ser examinado por todos . Eu so desejo qua o povo da minha terra cotej meu governo com qualquer outro governo que houve neste Estado em qualquer outra epoca . Se houvq ' algum academico curioso qua qMM pretanda deflacionar indices a querglcomparar o periodo da Sao Paulo Provincia, ou de Republica ou da Velha Republics, Sao Sao f Paulo dos presidentes, ou da Primeira Paulo de 29 ou Sao Paulo jdnxsxfssxidxx de 75 da crise do petroleo, Sao Paulo com a crise do cafe a 'go Paulo com a crise do agucar . Comparem coma quiser, em qualquer setor da atividade governamental . Este e o unico julgamento que pretendo dos irmaos de terra qua ago as paulistas . Julguem -me com isengao ou sem isengao . Nao importa .Mas olhem objetivamente a que eu procurei fazer . E saibam que, entre as obras, mais importante do que alas 41MM a de que foi a mensagem politicq que eu procurei transmitir so povo da minha terra : administrar a barganha, mas sobretudo ter uma visao etica, que fazer politics nao e e a arte do comportamento moral, que fazer politics nao a arts da a lidar com o interesse do povo coma as fosse meramente objeto de comercializagao para galgar posiroes publicas para homens que pretendem representar o interesse desse povo, fazer politics a servir a ease povo, fazer politics a tenter interpretar o desejo desse povo . Creio qua procurei faze-lo no meximo da medida de minha capcidade fisica e mental . Termino falando aos meus irmaos da Franca do Imperador que eles facam parts da comunidade daqueles que eu aceito prazerosamente coma meus juizes . Julguem a obra do meu governo em funGao do que foi feito, de material a dos pensamentos de meu comportamento etico durante as quatro anos de meu governo . Muito Obrigado . GOVERNO DO ESTADO ASSESSOR IA DE IMPRENSA 14/02/197r9 QUARTA--FE IRA 3Z D ISCURSC PRONUNC IADO ONTEM PELO GOVERNADOF- PAULO DO EGYD I O HART INS DURANTE A INAWURAQKO . 00 I NAT ITUTO DOS AMBULAT6R 1 GS HOSPITAL OAS CL fN ICAS : "- QUANDO NO INICIO DO MEU GOVERNO ESTABELECI-AS PRIORIDADES PARA 0 HOSPITAL -DAS CLiNICAS, INCLUINDO 0 INSTITUTO DA CRIANgA, 0 INSTITUTO DO CORAgAO, TAcAO HOSPITALAR E IMPLANTAgAO DE UM SISTEMA DE COMPU- 0 GRANDE DESAFIO QUE REPRESENTAVA 0 INSTITUTO DOS AMBU•L ATORIOS,_TINHA EM MENTE NAO APENAS A VISAO SETORIAL DO CONJUNTO DO HC, MAS AMPLIAR AS CONDI9OES-DE ,ATENDIMENTO AO' GRANDE NUMERO DE BRA SILEIROS QUE VIVEM NA GRANDE SAO PAULO _ E MALS :- SABI'A QUE A AREA DE INFLUENCIA DE'SSE HOS PITAL ULTRAPASSAVA INCLUSIVE AS-PROPRIAS FRONTEIRAS NACIONAIS . JUNTO 0 PROGRAMA DE SAUD£, 0 DE SANEAMENTO BAS100 GANI4OU TAMB£M A MA IS ALTA PRA' OR IDADE . REPR£SENTADA PELOS42B ILHOES DE CRUZE LROS QUE INVERT IMOS NESSA AREA . I-AAS, SE FOSSEM SO ESSES OS . PROBLEMAS EU SERIA UM HOMEM FEL .IZ . PRE CISAMOS, NO ENTANTO, CUIDAR TAMBEM DOS TRANSPORTES URBANOS -LINHA NORTE •' SUL DO METRO, qAO DOS SUBURD IOS DE MASSA, DA 00 INtCIO DA LINHA LESTE--OESTE, DA iMPLANTA' • FEPASA . E~ FOSSEM SO ESTAS AS AGRURAS, AINDA ASSIM EU SER IA UM HOMEM FEL I Z, MAS HAVIA 0 PROBLEMA DOS POSTOS OE i $AUOE= DA MONU MENTAL MOBILIZAcAO PARA ENFRENTAR A MENIPIGITE E EM SEGUIDA NOS ApARECE A ENCEFALIT'E NO LITORAL SUL ., E r, NE SSE EP I SOD LO,, TALVE Z ONDE' V SECRETARIO WALTER LESER SABE CUE FOI DISCURSO . . . •2 GUERRA . NAO TENT O LEMBRANcAS DE TER VI STO Ut4A MOB IL IZACcAO TAO COMPLE-XA, :EXTGINDO A PARTICIPAcAO DE ORGAOS TAO DIVERSOS . E AINDA NAG FALAN DO A1, QUE TIVEMOS DE NOS PREPARAR CONTRA U A POSSIVEL AMEA A DO CO LERA . TAM £14 NAO F , ICAVAM Al 4 MILHOES DE ALUNOS NAS NOSSAS ;ESCOLAS, :AS DIFICULDADES . COLOCAMOS 0 30 ANDS' UM CONCURSO PARA P OFESSORES CONTINUAVA- •S SE> REALIZAVA UTILIZANOO 0 SISTEMA 00' PROFESSOR PRECARIO . FORAM NECESSARIAS' MAIS 13 MIL SA'LAS DE AULA, FOI . NECESSARIO 0 REMANEJAMENTO F1SIC0 DA REDE ESCOLAR E A RECICLAGEM DOS MESTRES . EM 1975 D ISPUNHAM-OS, DE 40 y .1LHOES DE . CRUZE FROS PARA DA ESCOLAR, QUE EM -CUIDAR DA MOS 0 GESTA A MEREN°- 1 .97f CONSUMIU,700 MILHOES DE CRUZEIROS . PRECLSAMOS TE - E CRIAMOS QESTAL, A VOLUME DE ATE •N DIMENTO NOS POSTOS DEPOTS 0 DE PRONUTRE, MULTIPLICA- SAUDE EM VARIAS E VARIAS VE ZES . ENTRETANTO DADE, QUE DE,i NO 11CIO CONHECIA, 00 MEU TINHA E TEM SUAS AMBULATORIAL NO HC, - QUERO SITUAR-CLARAMENTE QUE A PRIORI COVERNO D TRO'DESSE CONTEXTO QUE PW RAZOES : EM' PRIME IRO LUGAR, 0 JA ATE NDIMENTO NAS VELHAS 1NSTALAc.OES, ERA UMA REALIDADE INACEI-- TAVEL . A FALTA DE MELHORES INSTALACcOES MUTILAVA AS PROPRLAS FUNQOES BASICAS DESTE HOSPITAL, ONDE AGORA A POPULAQAO-ENCONTRA MELH0R FORMA A DE SER ATENDIDA E SEUS PROFESSORES T EM COMO MANTER-SE TRANQUILOS PARA PODE .REM FORMAR AS NOVAS GERAgOES DE MED,ICOS . . QUANDO SE'CUIOA DA VIDA: HUMANA 0 CUE MENOS 1M--' PORTA SAO AS CIFRAS . QUANDO 'INVESTI 42 BILHOES DE CRUZE/RO$ EM OBRAS N ! A V ENTERRADAS NAO ESTAVA PREOCUPADOO DESSAS QUE NINGUEM VE,'NAG ESTAVA w PREOCUPADO COM ALGUMA COISA SEN AO A QUEDA DOS INDICES DE MORTALIDADE INFANTIL, .E OBTIVEMOS ESSE RE3ULTADO . QUANDO ATACAMOS,O PROBLEMA ,,, SEGUE • . . ., 11ISCURSO3 CARCERARIO DO ESTADO, CRIANDO A PIONEIRA EXPERIENCIA DA CASA DO AL BERGADP, NAO ESTAVA TAMBEM PREOCUPADO COM CRUZEIROS, MAS COM AS CON- DIQOES DE VIDA DO HOMEM . CAUSA---ME ESPANTO QUE MUITOS CONSIDEREM QUE TEMOS PROBLEMAS . ALES SAO PERMANENTES E CONSTANTES, C ,E UMA VISAO IN FANTIL E PRIMITIVA JULGARMO$ QUE NUMA CIDADE COMPLEXA COMO ANOSSA, ONDEAS DIFICULDADES SE APRESENTAM EM TODOS OS SETORES, NOS PODEREMOS, UN DIA, ERRADICA-LOS COMPLETAMENTE,'PORTANTO, ESPERAR SES PROBLEMAS, S£RIA- 0 MESMO MOS A PROGREDIR, QUE--DESCONHE E -R MALE COMPLEXAS-SERAO SE INVESTIMOS ROS NAO TERMOS ES- QUE, ENQUANT© CONTINUAR .- ESSAS DIFICULDADES . I •B 1t14AO E 200 MILHOES DE CRUZEI-- NESTE HOSPITAL, QUE DEVERA ENTRAR EM FUNCIONAMENTO RLENO, SEGUN •° - DO 0 CRONOGRAMA, ATE OUTUBRO DESTE ANO, SABEMOS TAMBEM QUE TEREMOS DE ADM IT IR MA is . 600 FUNC IONAR IOS, ALEM DOS QUASE 12 >Mill. QUE ESTE CON JUNTO JA POSSUI . TEREMOS DE ENRIQUECER ESTES RECURSOS HUMANOS, RECI - CLANDO, ENSINANDO . 0 CUSTEIO DESTE -HOSPITAL PESARA ENORMEMENTE NO OR gAMENTO DO ESTADO, MAS PERGUNTO : QUAL E •A FINALIDADE DE UM ORqAMEN-TO SENAO CUSTEAR OBRAS COMO ESTAS, QUE SE IMPOEM PELAS CONDIcOES E NECE •S SIDADES DE NOSSA POPULAgAO? . N SE GASTAMOS MATS DE I BILHAO DE OOLARES ANUAIS NA SE.CRETARIA DA EDUCAQAO E POR QUE ESTAMOS PREPARANDO 4 MILHOES DE BRASILEIROS A SEREM MAIS HABILITADOS PARA DIRIGIR 0 BRAS1L DE AMA-N HA . S E GASTAMOS RECURSOS VULTOSOS f EM OBRAS COMO ESTA, E POROUS ES-- TAMOS PREOCUPAD03 EM PREPARAR UMA PoPL*AcA0 FISICAMENTE MATS HABILITA DA . ,. SEGUE CISCURSO+ . A FUN9A0 DO ADM-I,NISTRADOR .E ELE PROPRIO CRIAR SEU ORQAMENTO, E PERCESER QU .E_ TO-DOS ESTES CUSTEIOS AUMENTAM MAS AUMENTA MA IS AINDA A PRODUcAO AGRICOLA DO NOSSO ESTADO . . 0 PROGRAMA DAS CiDA- • JA COMEcA A SE 1MPL ANTAR DE`S MEDIAS DIVERSIFICA NOSSA INDUSTRIAA, QUE EM TODO - 0 TERRITORIO DO INTERIOR PAUL IS, UE HOJE CRESCE NUMA PROPOR 9 O DE 13 POR CE PORTANTQ, TEMOS PROBLEMAS, MUITOS DELES . CADA UM _/ DE UMA CARACTERiSTICA NOS OS TEM, NA PROFISSAO NO'LAR INCLUSIVE, DA NATUREZA HUMANA . JA REPETI QUE 0 HOPEM f PUBLICO TEM DE TER A CAPA-- CIDADE PARA GE~RENCIAR CONFLITOS . CONFLITOS SAO DO . HOMEM, .TEM DE TER TAMBEM I, INERENTES A NATUREZA CAPACIDADE PARA CERENCIAR A ESCASSEZ, PORQUE SIMPLESMENTE N 0 EXISTEM RECURSOS PARA SE REALIZAR TUDO 0 QUE .1 E #1 ABSOLUTAMENTE INDISPENSAVEL URGENTE . VISAO MATS AMPLA QUE PERMITA EQUILIBRAR-°SE ONDE UMA SE FAZ NE,CESSARIA A REALIDADE QUE TEMOS COM N ~~ w OS MULTIPLICADO•R ES PODEROSOS QUE AMANHA NOS DARAO UMA SJTUAcAO M£ • • LHOR . ol .0 QUANDO VEJO QUE ESTA OBRA DARA, ATE OUTUBRO, UMA MAIS AMPLA E EFICIENTE ASSISTENCIA LADO DESTE CONJUNTO PUDEMOS CAMPINAS E .NO •e AMPUS DA CONSTRUIR OUTROS USP EU DIRIA, RESOLVI OS PROBLEMAS DE SAO PAULO NESTES Q UAT.R O A POP'ULACcAO DE SID PAULO, E QUE AO ' . ANC$ EU GERENCIE'I EM RIBEIRAO PRETO, SEN EXAGERO DE ERRAR V NOS MEUS CONFLITOS EM QUE QUATRO ANOS DE GESTAO, E GERENCIEI ESCASSEZ" . NAO MAS Ao declarar instalado o 11 2 Congresso Internacional de Mercados Ataoadistas g gostarie, em breves palavras, de situar a posigao do Estado que eu tenho a honra de dirigir e, em home dosx& 22 milhoes de-brasileiros quo vivem em Sao Paulo, sauda los a dar-lhes as melhores boas-v indas . Espero quo todos, durance estes Bias de trabalho, sintam-se como em suas proprias easas e que este encontro sirva para estreitar ainda mais os lagos de 3 1L1 amizade quo existem entre os nossos paises* A CEAGESP movimentou, no ano do comercializado . Em 1977 9, 1 milhao e 900 mil toneladas em volume 1978, o seu balango registrou uma movimentagao de 2 .100 .000 toneladas de volume oomeroializado . Isto especificamente num dos seus setores, que atacadista 9, o CEASA . Ela inclui uma aerie de outros orgaos ligados a e o seu meroado nossa rode de abas- tecimento, eomo armazens gerais, frigorificos e fundamentalmente a nova redo de armazenagem a granel, oobrindo os pontos estrategicos do territorio paulista . Ela se situa num cena .,rio, o Estado de S .Paulo, corn uma area do influenoia quo ultrapassa as fronteiras geograficas do nosso Estado 9, operando em estreita colaboragao com os organs do Govern federal $ mas opera basicamente atraves da produgao que Sao a gerada em Paulo, no armazenamento desses produtos, na sua oomeroializagao e na transferencia des- sea produtos para outros Estados do Brasil . Dentro desse cenario, em 1978 ela se inseria num complexo eeonomieo corn 22 milhoes de habitantes e corn um produto interno bruto, pelos dados preliminares que temos, que indica um valor, pares 1978, d .a ordem de pita, para SP, um pouco superior a 3 68 bilhoesde delares, dando wanes renda per ca- mil dolares . Isso torna o Estado, baseado nesses in- dices eoon©mioos, a segunda economia cda America Latina, estando acima dela apenas os indices do Brasil . Para que tivessemos atingido ester resultados, temos que verificar que a CEAGESP e o CEASA estao situadas num oompleso eeonomieo a geopolitico onde o interior representer, sem duvida, a maior forga de propulsao da nossa economia . Hi nma rede de estraquatrienio em , n6s aumentamos dt 6.700 km; ha Lama rede de eledas pavimentadas que, no ultimo trifioagao onde, nos ultimos quatro anos, atendemos aproximadamente rurais a hoje ja ultrapassamos 55 mil propriedades 60 mil`Zropriedades con eletrifioagao rural ; temos o pro- lefonia rural e A dentro desse complexo que nossa preooupagao a prover e ampliar a infra- estrutura'indispensavel so desenvolvimento harmonioo de toda a area do Estado . dentro de um outro cenario em quo ja atingimos uma tam de urbanizagao da ordem de 86 por canto, talvez uma (!as das mais altas comparaveis em qualquer pals do mundo . E evidente que esta taxa nos gera problemas adicionais extremamente complexos, quo demandam investimentos vultosos para poder melhorar as oondigoes de vida do homem urban . Os seashores, assim, realizam dentro desto cenario o seu Congresso, b portanto instrutiva para todos nos esta troca de experie"ncias, o aprimoramento no aspecto fundamental que e a alimentagao, a meihoria da rede de distribuigao e o aumento do produtividade por hectare, que a nossa preooupagao na Secretaria da Agricultura . Adioiona-se a isso o oiclo de pesquisas que efetuaznos, prinoipalmentd na area da genetioa . Cremos, como disseram o representante da FAO e o presidente da Associagao Internacional de Mercados Atacadistas, que podemos hoje olhar de uma maneira mais global o problema do abastecimento . Alan da prioridade que somos levados a dar ao nosso mercado lo- cal, gerograficamente falando, nao podemos deixar de pensar hoje, devido so brutal aoresoimo populaeional esperado para os pr©ximos 20 anos, em termos internacionais . Sabemos que um dos maiores desafios, ao lado do energetioo, nos paises em desenvolvimento a nos paises subdesenvolvidos . Into e ira o de vencer a fome requerer um esforgo global de todas as nagoes, inde_p>endentemente do estagio de desenvolvimento em que elas se encontrem . As palavras do or. Jose Henrique Turner $ que durante esse quatrie"nio realizou um trabalho excepcional na diregao da CEAGESP, exprimem a oonfianga que temos em que esse desafio possa ser vencido atraves do uma looagao de recursos, nao apenas financeiros mas fundamentalmente de recursos humanos, a numa integragao dessa rede compleza que se esoonde atrax da palavra abastecimento, e puma determinagao de podermos atender aquele que e o objeto maximo do nossa atengao, que e o nosso oonsumidor . 0 trabalho do Govern, em slntese, tam qua resultar em beneficio pare aqueles que sao os benefieiarios diretos da nossa agao . Quero dar t portanto, minbas boas vindas aos senhores . Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins no dia 19 de fevereiro de 1979, pot ocasiao da inaugurageo'da nova sede da Secretaria da Educpgeo ~? 8 "Creio, sao poucos os homens qua podem partilhar de uma felicidade, de uma alegria, quo eu estou partilhando neste final de governo . Uer seus auxiliares apalaudidos, recanhecidos . Uer, os homens qua foram cuidadosamente escolhidos, nao apenas para uma missao a ser desempenhada, mas peba integridade de sue formagao, pelo seu passado, pelo espirito de doagao interior qua possuiam . E equi, 35 perante auxiliares diretos, amigos queridos, nao posso deixar de ter um sentimento meio possessivo so me referir as meu prefeito Olava Egydio Setubal a ao meu secretario Jose Bonifacio Coutinho Noguaira . "Perdoem-me a possessi#o, mas quatro anus de trabalhos, de sofrimentos, de alegrias, de preocupacoes, reunioes inesqueciveis . Aqui esta Walter Laser, a homem qua combateu a meningite, a encefalite, a colere, um homem extreordinario, um homem coma muitos poucos conheci, qua exempiifica esta dageo, doacao, sistema de viver as 24 horas pensando no problema do nosso povo . Um Thomaz Pompeu gorges de Magalhaes, quieto, modesto, tado realizou o maior piano rodoviario qua este Es- ja viu em sua existencia : 6 .700 quilametros de estradas asfaltadas ; colocan- do a suburbia da Fepasa em funcionamento, reformulamos completamente a conceito de transportes, especificamente na area metropolitana . 0 Olavo so . 0 Olavo a 6estemunha dis- a testemunha do entrosamento qua existiu entre o governo municipal a a governo estadual em todas as areas . Jamais em nenhuma reuniao pudemos distinguir a manor vaidade, a manor desejo de preservar sua area, a manor desejo de aparecer, quando estabelecemos com a EBTU, quando estabelecemos com a Sabesp a piano de saneamento basico, a piano de fundos de vale . Esta A Fernando Miliet de Oliveira, homem qua aceitou o desafio qua acabou redundando ne Leia Complementar nQ 180, reformulando profundamente todo a sis'tema de recursos humanos do verno do Estado . (setgue) a Educagao 2 "Hoje, meu caro a querido amigo governador Carvaiho Pinto, tenho certo orgulho d'e ter v . exa . a meu lado . Orguiho porque sei o que representou vosso governo pare nos paulistas . Sei a que representou a dignidade, queza altivez, a fran- cam que v . exa . governou este Estado, cam que v . exa . nos representou jun- to ao Senado da Republica . E sei que na Historia vosso name esta indelevelmente marcado . "Quero nests momenta em qua a Ceetano de Campos passe a ser um name metudo que sera decidido no ensino de Sao Paulo trara agora gico, magico porque a marca nao dente astabelecimento, mas da`cupula superior do ensino pauliste . IQ Qualquer decisao, qualquer resolugao, quaiquer portaria sera decidido na Caeta- no . E comp ainda he pouco tivemos oportunidade de ouvir do professor Moacir Expedito Vaz Guimaraes, a presidents do Conselho E tadual do Educagao, falando par si a par seus pares, conjuga-se a fixecutivo e a normative da copula da Educagao Paulista nosta case que nos fala de uma maneira direta a indireta . Direta daqueles que tiveram a oportunidade de aqui estuder ou tiveram parentes coma eu tive, a minha'mae que aqui se formou . Direta porque toda uma politics ela simboliza toda uma filosofia, que na realidade foi que engrandeceu sob maneira a nosso Es- tedo . E quando Jose Oonifacio Coutinho Noqueira relembra as nossar dificuldades, as obstaculos qua pudemos transpor, as conflitos qua tivemos qua gerenciar, as incompreensoes, as grandes a surdas batalhas qua n9o chegaram sequer do perto a atingir a opiniao publica, a lute pars a realizagao dos concursos versus a terrival pressao para a efetivacao dog precarios pura a simplesmente par um ato do Executive . A tendencia do diminuirmos a o nivel da media dos concursos, de comp as pudessemos estar lidando com quatro'milhoes de alunos que fazem parts da rede escolar do Estado a esquecer qua o futuro desse Pais eats na Educaggo .que no's temos a responsabilidad'e de dar a asses quatro milhoes,do brasileiros qua estamos formando . (segue) Educacao 3 'Coma se fosse possivel continuarmos com a problems da merenda escolar, coma se fosse possivel mantermos as faculdades autanomas a tratamento qua s1as anteriornente elas tinham . Delas surgiu a terceira grande Universidade paulista . Aqui seu magnifico reitor, a professor Luis Ferreira Martins, futuro secretario da Educacao a seu primeiro reitor poderia expressar muito melhor quo a governador a modificacao profunda que ocorreu em todas as faculdades autonomas transforma- das hoje numa grande Universidade, - vivendo a espirito proprio que uma Universidade integrada tem que viver . axpaat*Mta* "€, portanto, um dia de extreme alegria, porque Se passo meus olhos pelos homens que foram meus colaboradores a formaram a Governo, se verifico as embates que passamos juntos eu devo dizer que pudemos realizer a que fizemos peld espirito fundamental de integridade que todos no's tivemos . Nunca passou pele cabega de ninguem agir de uma maneira que nao fosse aquela que melhor resul- tados pudesse trazer pare nossa populaao . Nunca pensamos em colher as louros faceis daquelas decisoes aparentemente politicas, mas que nao repercutem na tempo, elas se esgotam no proprio dia . Nunca tememos a critics, qua consideramos a critics indispensavel a um Pals qua ama a liberdade, quer conservar a liberdade e qua considera a Educagao coma instrumento mais precioso qua 5e pode dar numa contribuiGao totalmente desprendidaa a um povo que quer ser livre a quer so manter livre . Nunca sentimos o manor receio, dentro da gerencia da escassez de recurgas, que a hoje uma constante em todos as governos do mundo, de discutir aberta- mente as reivindicacoos dos professores, a necessidade de aumento da merenda escolar, a necessidade do livro didatico, to ailverto Waack Buena, a homem que a a necessidade de novas escolas . E al estesta do Conesp conseguiu realizar um pro- grams absolutamente indiscutivel, cobrindo nossa Estado de fi scolas . Meis importante, levando as escolas para junto do aluno mais carente, mais necessitado do receber a Educagao para se tornar um elemento ativo em nossa sociedade ., (segue) Educarao 4 "E aqui neste predio hoje creio qua se fizermos um exame profundo dentro da nossa consciencia, ale esta elevado ao ponto maxima qua alquem poderia desejar ele'va-lo na dignidade des coisas paulistas . Ele nao esta apenas preservedo, ale se tornou a spice, a vertice de todo o .sistema educacional qua abriga 250 mil funcionarios, entre ales 150 mil professores dentro do sistema educacional paulista, qua cuida de quatro milhoes de criangas . "Gostaria de transmitir aos professores do Estado, aos delegados de en- sino qua aqui estao presentes, as autoridades qua compoem esta mesa, qua temos um sentimento de dever cumprida, temos um sentimento de qua todos as desafios que nos foram colocados, foram vividos . Qua poderianos ter feito mais se fossemos super-homens, mas dentro de noose condigao humant, creio pader falar em name de todos as meus colaboradores, qua cede um do no's dau a maxima qua poderia ter dado pain cause do nosso Estado . Creio quo se memorias existem neste casarao, memorias qua repercutem a ecoam pelos seculos na formagao de nosso povo a de nosso Estado . So as vozes qua desta casarao entram a seem ligadas a esta prgga da Re- pblics, se as momentos historicos It aqui vividos estiverem contidos neste espago amply qua e a memoria do tempo, so ales nos ouvem nos poderemos dizer qua, quando nos coupe a missao de governar, junto com nossos auxiliares, nos procuramos olhando para o futuro, jamais esquecer de nosso passado, porque a ele que nos trouxe ate aqua . E amanha Deus queira que aqueles que virao possam sem a emo- g"ao, sem os conflitos que caracterizam a momento, earn as radicalizacoes que as convicg3es muitas vezes exacerbam, olharem a nos darem apenas a lugar que merecemos : ft homens que dentro de sua simplicidade procuraram cumprir com seu dever ; a que olhando para seu povo, mas principalmente olhando dentro de si proprios, para sua propria conscinncia, julgam que no seu tempo fizeram.o meihor que lhes foi permitido fazer . "Eu agradego a todos a presence neste dia que pare no's esta conjugacao (segue) Educaq~o 5 da memoria do passado longinquo, do reviver desse passado recente, do iniclo de um novo tempo vivido cumprir cam seu dever . Obrigado" cam a tranquilidadedaqueles que sabem que procuraram DISCURSO EM SANTOS - INAUGURAQXO DA ESTAQXO ELEVAT(SR1Jl DE JOSt MENINO, NO DIA 20 DE FEVEREIRO DE 1979 313 "li'esta ceritnonia de hoje, e c,amo governador do Estado e en genheiro, tenho Lama clara c onsc iencia da sua importanc is Pam Santoea Cretot entretauto!` quo neste instante os Indices tee 36 nicos doe metros stzbieos par segundo e os cruzeiros investi I doe desaparecem de minha cabega e deste local eu volte a minha infancia . Sad de Sao Paulo aos dois anos de idadeo Papa moray ci vim', e vim exstamente/cam men avo a meu pai, na praga Washington . husks, onde era a residenoia do diretor da Estagao de Saneamento de Santos . poca de ; ve,'l iftQ i amente neste local, naquela eera o recanto mail afastado da reside"ncia quo se encontra nesta direcao, en vinha * polar o muro brdn . . .(ininteliglvel) . Era aqui o caminho que permitia minhas e eacursoes pelo morro de Santa Teresinha . Sai de Santos com 11 anon de idade . Mas neste momento a minha memnria toda reflui numa grande dose de emogao . Volto a es3a Ze Menino ao ! a praga Washington,, a Francisco G1i-- cerio ao morro de Santa Tereeinha . d este dia, ccmm essa emogao da infaancia, sinto uma emogao muito grande 4 ao ter perc orrido c omo governador do Estado off . e o e estar inaugurando, primeiro o abastecimento de agua, e agora o programa de esgotos de Santos . Estas novas elevat6rias eonju gadas a esta estagao que recebe o interceptor oceanice e vai ter •~ inar no emissario submarino,um :~: esgpto contendo a su9, mate= ria organica propria, natural, estg la` praticamente puro do a um processo de tratamento' . .o ., devi neste local, onde tlnhamos 2 no meio dense patio ?- que hoe j a Estagao Elevatoria eeeoeoo de seus eeoe .o .s aquela antiga professores , das trincadei- ran, e das aulas que nos -- tivemose Portantow, nessa minha volta a Santos, nessa minha despedida do Paulo -, eu Governo b Estado de Sao tenho uma mistura desses doll sentimentos : do senti mento do menino de ontem que aqua viveu, e o sentimento do gover nador que pode levar avante o maior programa de investimentos dentro da Baixada Santisfa . . . . em toda Creio a sua historia e que cumpri minha obrigagao para com meu Estado'. Creio que cumpri a minha ob 4°igagao para c om me acolheu aqui esta terra san -tistao que a . . . e ee .e e atendendo sobretudo ao interesse pt blico dos homens que habitan .estas terras que me viram crescere Muito obrigado a todos ." Discurso do governador Paulo Egydio so inaugurar a duplicagao da via Nnhanguera a da via Washington Luis, no die 21/2/1979 4 R, Mews queridas prefeitos, meus queridos amigos qua marcam esta cerimonia em qua inauguramos a duplicagao de Anhanguera a de Washington Luis, ate Kibeirao Preto a ate Matao . Mais do qua falar da obra a do gaverno, coma este extraordinario secretario Thomaz Pompeu Borges de Magalhaes acabou de falar, mais do que agradecer as pro- vas de afeto a de carinho de qua estou cercado pastes ultimos dies de governo, aspecificamente pela palavra carinhosa de todos_voces, prefeitos, par um documento qua o Massei (prefteito de 'go Carlos) acabou de me entregar, so lado desse extraordinario brasileiro qua a Ernesto Pereira Lopes, exemplo de todos nos a das gerati goes futures, de politics coma o Brasil precise a neo de poliqueiroa, de urns envergadura, de um pensamento de integridade de um representante legitimo do sentimento me do povopaulista ; mais do qua falar dessas obras, eu permitiria divagar um pouco, eu me permitiria exprimir alguns sentimentos qua afloram a minha mente, mais ainda do meu coragao . Deeds as meus 17 anos de idade sou um rebelde . Eu tenho dentro do mim uma rebeldia qua me acompanha deeds ease space . Nunca aceitie imposigao totalitaria . Par isso combati as comunistas na minha space de estudante ; par isso combati as fascistas a as nazistas ; par isso eu estava junto a FEB quando ela chegou vitoriosa dos solos da Italia, um jovem entusiasmado pelo f,eito do povo brasileivo represen tado pelo nosso Exercito . Par isto sempre aceitei as misses espinhosas . No Governo Castello dranco, lembrandoxma bem de suss palavras, qua ele hardou um cans, neo herdou um pairs . Ele herdou um cans administrativo, um cans de corrup- gao, um caas de maus servigos, um cans politicos, a tentou, com equals sue extraor-, dinaria visao, tocer sate Brasil pare onde ele pode chegar ate hoje . Isso a uma verdads qua tem que ser dite . Ele, presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, e a grande feitor deste Brasil moderno onde todos no's estamos inseridos hods . Coma seu ministro da reformulagao da politics de comercia exterior, enfrentando a crise* do agucar, a do cafe, a maior da nossa historia, ainda jovem, com 37 anos a mesma rebeldia dominava todos as meus etas . Nunca esperei reconhecimento ou recompensa . Mas esta rebeldia determinava qua eu cumprisse meu dever . E agora, so se aproximar o termino de meu mandato coma governadordos paulistas, povaments aflora aquilo qua sempre esteve dentro de mim : esta mesma rebeldia, de continuar nao aceitando as regimens totalitarios, de continuar nao aceitando aqueles qua so vivem de poliaaticalha, qua nao sabem fazer politics ; continuar nao aceitando as mediocres qua ainda estao compartimentalizedas nos currais ideologicos, incapazes de pensar par suas proprias cabegas . Nem papagaios sea ; sao aimplea periquitos, qee ficam repetindo, balbuciando equals compartimento ideologico qua embota seus cerebros . contra isso qua me rebelo, coma me rebelava naquela outre idade . Eu acredito qua nos somas um povo livre qua queremos a liberdade . No's somas um pavo qua ja demonstramos s-er responsavel suficiente pars construir um ago Paulo cogo o povo de -go Paulo soube construir nesses ultimos anose Nos ja soubemos dar em noses historia a resposta altiva a todos as desafios,de todos as a todas as ideologies que tentaram cercear definitivamente a maneira noses de brasileira noses, de brasileiros qua vivem em Sao Paulo, de nos exprimir . E a tudo isso qua me faz ohegar so fim de meu governo podendo diaar : as desa- fios qua me foram postos eu venci . Eu venci na area administrative a venci na area politics . Eu governei este Estado com uma minoria cam que um governador jamais po- de governar . Eu pude dar a tranquilidade a familia paulista, embora provocado continuamente par elementos radicais qua desejariam qua, no impeto da vialencia, eu agisse comviolencia coma ales estavam agindo . A violencia respondi com brandura ; provocagao mandei a pollcia a as rugs desarmadan pals primeira vez na historia de Sao Paulo . E conseguimos menter else clima de paz a de tranquilidade . Mantive um dialogo permanete com a imprensa ; nunca deixei de recebe-la, am momento algum dei- xei de responder a qualquer perguhte qua ela pudesse ter me feita, pois considero A / / a imprensa livre sinonimo indissoluvel de um pals livre . Eu considero indispensavel que a imprensa represents cads vez mais a verdade, a realidade, a nao se fags meramente instrumento pasta a servigo de qualquer interesse, quer de grupos gecono% micas, quer de grupos ideologicos, qua eu nao aceitaria isso . E acredito qua a povo da minha terra tampouco aceitaria issoe L dentro dessa franqueza, a dentro desta caracteristica que marca a minha vida desde os meus 17 •a nos, de nao recear dizer o que eu pentho, de nao procurar ser agradavel por gestos ou por palavras, mas procurar sempre me mostrar, trans- lucido, transparente, agradando a uns a desagradando a outros, porque eu nao nas- ci pare ser pedra rolada de rio, qua se torna redonda carregada pelas aguas . E e dentro desse espirito qua eu posso dizer aqueles qua hoje, com extreme sinceridade, so me aproximar desta palaca de inauguragao, diziam : "Governador, eu nao acreditava que o senhor entregasse essas obras ." Coma esta aqui o presidents do Instituto de Engenharia de 6a"o Paulo, que perdeu uma aposta para mim, pois am- bem nao acreditava que eu entregasse a via dos Bandeirantes . E gao, a e essa rebeldia que da a crenga, a ease sentido de desafio que-de a afirma- esta maneira aberta, desabrida de agir e de atuar que caracteriza a nossa rata, a noses gente, o nosso passado, o nosso bandeirante . E no's somos herdeiros verdadeiros desse espirito . E falando asgim que me despego de voces com o coragao cheio de alegrias . Nao levo magoas, nao tenho magos, nem odios, nem ressentimentos ; tenho alegria dentro de mim, por ter podido me manter como sempre fui e irei me manter enquanto viver . Muito obrigado . Discurso do governador Paulo Egydio so receber, na Camara Municipal de Ribeirao ; Preto, o titulo de, cidadania, no die 21/2/1979 Exmo . sr . vereador Justiniano Vicente Seixas, dignissimos presidents da Camara Municipal de Ribeirao Preto ; Exmo sr . prefeito municipal, dr . Antonio Duarte Nogueira ; 3+- Exmo sr . vereador Cicero Liomes da Silva, proponents desta homenagem qua acabo de receber ; Exmo sr . secretario de Estado chefs d Case Civil, dr . Afranio de Oliveira ; Exmo sr . Gino Cappi, meritissimo juiz de Direito da 19 Vera de Ribeirao Preto ; Exmo . sr . cel . Carlos Jose Supma* Spano, eomandante do Policiamento da Area do Interior ; Exmo sr . . Fernando Ribeiro Soares, delegado regional de Policia de Ribei- rao Preto ; Exmo sr . deputado estadual Marcelino Romano Machado ; Exmos . are . vereadores componentes'des bancedas da Arena a do MDB ; Exmos . srs . ciadadeos riberopretanos ; Meus Senhores ; Minhas Senhoras ; *M Meus irzos riberopretanos, Este honra que acabo de receber tem de um municipio qua considero, na"o por von tads de, dize-lo, mas por ump profundo conhecimento dos fatos, o unico polo de destn volvimento autonomo do Estado de Sao Paulo . Nenhuma regiao desenvolvida deste Estado teve, coma Ribeirao Preto, a total autonomia no seu processo de desenvolvimento . Todas sofreram a impacto expansionisto da nossa Capital, da nossa regiao metropolitana, formando hoje o que chamo de macrometropole paulista . Percorrendo os olhos pelos rincoes da nossa terra, de norte a sul, de leste a oeste, e entendendo tecnicamente o que stgnifica um mo, posso dizer qua Ribeira- o Preto adquirii essas caracteristicam e, polo de desenvolvimento autono- meus senhores e minhas senhoras, o unico que ate sets data, merce do trabalho, .da viseo, da ca- pacidade, da riqueza do solo, da diversificacao des atividades, de competencia doe seus homens desta terra de lei, que com sebedoria souberam se unir na busca dessa meta, qua cria, qua gera a bem comum . De seu Executive, qua soube levar., em'consonancia com as representantes do povo desta terra, as passoq a aaxxmxdaKas acertados qua foram dados pare qua isso acontecesse . Nao foi apenas o cafe ; nem a tampouco a cane, rnas essa diversificagao de ati- .vidades, essa integragao, ease centro universitario, ease primoroso urbanismo, as- sa visit de espago que pare mim simboliza sobretudo Ribeirao Pr ato . E esta velha Mogiana, qua ve nascer um polo de presente a que se projeta definitivamente pare o futuro .samaxxmxMnxxpi1Ha Eu nao vos falo com a intuito de louvagao, mas vos felo conhecendo as fatos, as dados conretos qua torneram esta minha terra a partir de agora o qua ale e . Isto nao ocorreu par acaso . Ocorreu pela capacidade dos homens que aqua atuaram a capacidade politica . E e dos homens qeu atuam Elm f ungao do bem comum pare mim chama%se este a tema que eu pretendo, sem querer aborreca-los, aboradr nests noite de hoje . Creio qua esta palavra extrernarnente amb%igue pode ser definida, numa tentati va de simplificagao, coma a agao qua envolve individuos ; em contrapartida, urns agao motivada par ideias . Quando a agao politica a motivada apenas par individuos, raramente se chega a um resultedo born, Pais as homens sao seres qua estao permanente mente em mutagao . E a- politica tern uma caracteristica de permanencia . Os homens - pelas suss caracteristicas emocionais -- atuam muitas vezes par condicionamentos pure a exclusivamente de ordem ocasional . E nao creio qua na historia esteja registrado nenhum exemplo fecundo de politica exercida em name de lideres, pura a exclasivamente homens ; de politica exercida atraves do carisma ; de politica exercida levando em considera4ao exclusivamente as interessesirnediatistas daqueles que' atuam nessa area indispensavel pare a desenvolvimento de uma nagao . Sou, portanto, um create de qua a politics dove ser exercida em torno de ideias : E as ideias emergem, as ideias as fixam, as ideias tomem foraa quando alas exprimem sobretbdo as caracteristicas da culture de um povo, quando alas exprimem as apseios desse povo, quando alas nascem largas a ai, senhores vereadores riberopretanos, as senhores fazem parte de um grupo qua se situa numa perspective ideal pare poderem vislumbrar a que pretendo exprirnir em poucas palavras . Em todos as degraus da politica, sao as senhores us qua mantem a cantata mais direto, mais imediato,com a nosso povo ; sao os senhores qua exprimem da meneira mass veridica sate anseio do nosso povo . Sao as senhores qua conhecem melhor do que ninguem as raizes culturais de regiao em qua as senhores detem a honra de representar o povo que as senhores representam . E assim, no encadeamento de regioes, no encadeamento de uma boa divisao administrativa do Estado, a daqui qua se tem de partir pare um escalao mais elevado da Nagao, este pensamento, esta ideia, est a raiz, Vivemos hoje um momenta sm qua, mais do que nunca, temos qua nos exprimir com nossas ideias . Vivemos hoje um momento nao apenas brasileiro, mas mundial, em que a ideias momenta tem de olhar coma simbolo de construgao, coma simbolo do bem comum, coma 0 simbolo de manter uma naGao erguida, soberana a 11knztaxxaaxfid=isa liberta . Vivemos nos nossos dies uma nova a preciosa mkasaa ligao que a velha mae historia nos oferece diante de nossos olhos . r r Vemas um mundo qua estava ate he bem pouco bipolarizado . Vemos um mundo em pleno final do seculo XX que ainda tem a debate das ideologias do seculo XDIIIx a do seculo XIX . Vemos ease mundo perplexo . Se passarmos as olhos, nenhum dos velhos setores estratificados, baseados nos mesmas ideologies, apresentam condigoes de sobrevivencia . Se olharmos a mundo marxista, presenciamos fatos hoje qua, se imaginassemos alguns anos atras, talvez parecesse muito mais canto de ficgao . Vemos a rompimento da visao marxista no velho continents . Vemos a surgimento do chamado eurocomunismo, diferente ne Italia do que a na Espanha, ou em Portugal, ou ne Fnenga . Vemos a 0- riente, qua antes de apresentava coma um bloco unido, totalmente esfacelado . Vemos a iminencia de um conflito entre a Uniao Sovietica a a China Continental . Apa„sax Acabamos de assistir ao termino de uma guerra no Vietna e a unificagao dentro de visao marxista gam do Vietnao do N o rte kax$me a do Sul . Mal acabada ease guerre, novemente dais passes com a mesma visao passam a se guerrear, o Vietna a a Camboja . Mal termina ease guerra, assistimos a invasao do Vietna pela China Continental . Vemos, par outro lado, o nosso mundo ocidental desarvorado, tentando cads vez mais a busca dos anseios do homem numa visao pure a exclusivamente materialists . Ela pods chamar-se capitalista, ela pode chamar-se liberal, mas ela esta marcade pelo marxismo, par urns visao pura a exclusivamente quantitative do homem, onde a que imports ago as numeros, que passam a definir a homem coma se lele fosse produto de um computador . Hoje fala-se em termos de flicidade coma se ela pudesse ser tra- duzida em Froduto Nacional Brut-b, em rends per capita, em condigoes de quilowatts produzidos a consumidos, metros quadrados a metros cubicos . E vemos mais ainda : am alguns setores do nosso mundo ressurgir uma nova forma que a bastante velha, nova forma para as nossos digs de teocracias assumindo o lugar da politics, da teocracia se implanter abolindo toda forma conhecida de direito a voltando-se ao velho direito estabelecido pelas formas religiosas . Demos um homem que foi heroi no inicio deste aaculo, um Kemal Htaturk, a heroi da modernizarao do Estado turco ; este homem se apresenta hoje coma o grande inimigo do mundo do Oriente Medio, porque ease mundo estp ansioso pela implantag o de um sistema pure a simplesmente teocratico . t coma se estivessemos assistindo ao retorno dos mais remotos periodos da Idade Media . E no's aqui, no nosso Brasil, nagao jovem, narao qua nao a ilha, narao que H A vive nassa interdependencia do mundomoderno, recebendo influencias instantaneas de todos asses acontecimentos qua ooorrem no"mundo contemporaneo, narao que nao pods mais aguardar meses, coma aguardamos para tamer conhecimento da nossa independencia em rincoes do solo patrio . Nao podemos mais augardar meses para tamer conh'ecimento do qua ocorre em qualquer dos quadrantes do globo . Nos, corn toda uma nagao para crier a desenolver, neste mundo complexo, onde as problemas economicos repercutem diretamente sabre nos, onde nao podemos desconhecar o impacto dacrise energetics, do desequilibrio do sistema moneterio internacionel, a profunda alterageo a jogo do comercio internacional,a necessidade de termos cam moedas estaveis, quando as moedas passam a oscilar de die pare dia, se nao de hors pare hare, a nossa dependencia de materias-primas, a nossa dependencia de termos de exporter pare pager aquilo qua importamos a e indidpensavel pare o nosso desenvolvimento ; a nossa dependencia dos acontecimentos nao importarn onde ocorram, porque se nesse instante ocorre urn conflito entre China a Vietna, no mesmo instante recebemos,a visits de importante missao comercial da China Continental, qua aqui esta a busca de elementas de comercio . Nao podemos esquecer quenosso pais tem problemas extremamente complexos . omos um pais que - coma dizia Jacques Lambert - nao sao dois drasis, sao muitos Brasis . Nao podemos tratar o i\i`'rte como uma regiao homogenea, pois o proprio Norte tem regioes inteiramente diversificadas umas das outras . Muitos menos englobar a Nordeste, ou tenter dar so N rdeste um tratamento homgent, porque os problemas da n do Recife sao totalmente diferentes dos problemas des Alagoas, SergipE area do sertao ou da dahta ; as problemas da Pargiba nao ago as mesmos do Rio urande do Norte ou do Ceara ; as problemas do Cariri nao as mesmos da serra do lbiapaba ou da propria regiao metropolitana de Fortaleza . Ai estao as Minas Gerais, cobrindo praticamente pela sua extensao territorial todas as areas-problema desse nosso Brasil Central . desenvulvidas Ela esta na 5udene, coma esta na Sudoeste ; ala tem regioes altamente idsapxsxfgas a regioes totalmente carentes de desenvolvimente . E nao podemos falar do nosso Sul, com as diferengas murcantes de processos a etapas de desenvolvimento entre a Rio Brande, Santa Catarina, Paranpa, Mato Grosso do Jul a Sao Paula . E mais : se ao inves de uma visao macroscopica, passarmos a reduzir nossa visao no sentido microscopic ., iremos sentir qua dentro de cads regiao, de cads sub-regiao, de cada cidade vivemos comproblemas violentos de contrastes . Aqui mesmo, neste polo-simbolo de desenvolvimento a orgulho dos paulistas, as senhores sabem coma eu a area de favelamento que se implantou perto de Ribeireo Preto ; as senhores sabem coma eu dos profundos contrastes sociais que se localizam dentro desta minha terra a partir de hoje . Os senhores nao desconhecem a problema do trabalhador volante, do baba-fria . E so lado dessa angustia as senhores tam um dos mais desenvulvidos centros universitarios de todo o Brasil, um dos mais properos centros industriais de todo a Brasil, uma das mais ricas regi6es agricolas de todo a Brasil, u@a das mais prosperas a promissoras perspectivas de futuro qua conhego de qualquer regiao de sao Paulo ou de qualquer regiao do Brasil . Sao asses elementos da realidade com que temos de lidar . Nao ago utopias, fantasias ou imaginagoes,que irao nos lever a criar a nagao qua possui 110 milhoes 'de brasileiros, possui a dimensao continental, possui coma sua caracteristica asses contrastes de termos Brasis dentro do Brasil . E coma enfrentar asses desafios se nao tivermos a capacidade de estabelecer o dialogo nacional sob a premises das idaias? Como enfrentar asses problemas basicos da politics, qua ago as problemas de construir, se nao tivermos a capacidade de ter termos idaias, discordarmos, qua a fundamental no processo de liberdade, mas coma objeto de nossa acao, nos unir para construir a nagao qua ainda precisa ser construida? Como a possivel voltar so debate nacional baseado em idaias moribundas de seculos qua ja se foram? 6era qua nos, homens dessa idade contemporanea, perdemos sa a capacidade de pensar, de crier, de auscultar a nosso pavo, de sentir a noses culture, de ler a nossa historia e,sob asses parametros de liberdade, agirmos politicamente no sentido da construgao? 0 uma grei qua so sera qua estamos adados a fazer parts de consegue se exprimir pregando a destruigao? E como a possivel ter respons,abilidade em politics, quando tudo demanda a obra de construir, se nos dedicarmos a nos tornar conhecidos pela nossa capacidade de demolir? Entao, bemvindo o abate das ideias, bem-vindas as divergencias, bem-vinda a expressao do pluripartidarismo, qua cads homem deve poder axPskAfx escolher pela sua livre consciencia o grupo de homens qua pensam como ales para, juhtos, exprimirem junto ao povo a qua qua ales estao na busca do cargo publico . bem-vindo tudo isso . Mas nao vamos nos esquecer qua todo nosso trabalho em qualquer rincao, em qualquer esfera, do maior ao manor municipio, do mais modesto ao mais brilhantes dos vereadores, do melhor ao pior governo, dos momentos de escassez ou dos momentos de abundancia, dos momentos dos conflitos mais intensot, mais radicais, ou dos momentos de maior tranquilidade . Cabe a,nos, os politicos, pals sensibilidade qua temos no contato com o nosso povo, conduzir o debate, conduzir a coisa publica, exprimir as nossos pensamentos, dentro da grei dos homens qua existem para construir, dentro da grei dos homens qua vem a funcao publica como o cumpriiento de um dever sagrado, qua e o bem comum, dentro da grei dos homens qua sentem na sua pale o palpitar testa terra, a doqura de seupovo, a simplicidade qua da a majestadeids, desde o homem mais simples, mais rude, ate' aquele que assombra o mundo pela sua capacidade intelectual e profissional . Esta a uma terra que tem todas as caracteristicas para, como Ribeirao Preto, de se afirmar como polo proprio de expressao politics . Como Ribeirao Preto, ela pre- cisa de um povo como o qua no passado habitou essa terra a qua habita essa terra, qua tem a determinagao de nao esperar a influencia da Capital, ou da Grande Jao Paulo ou da macrometropole, mas qua se afirme como Ribeirao Preto se afirmou perante os olhos dos paulistas a do Brasil . Sao estas as minhas palavras aos meus irmaos . Sao palavras de fe, de esperanga, de ter me testado arduamente como fuit testado nesses quatro anus de governo, depois das compreensoes a das incompreesnoes que sofri, depois dos pesadelos a das alegrias que,tige, depois das minhas - e sominhas - reflexoes nos momentos parcos de lazer que me foram proporcionados nesses quatro anos de governo . Eu cteiono nosso pails, eu creio na nossa gente . Eu sei do qua ela a capaz de fazer . Eu sei do que ela a capaz de construir . Eu estou aqui vendo o que o povo desta terra fez . Eu sei qua o exemplo de Ribeirao Preto pode ser entendido a todos os cantos de nossa terra, desde que haja homens capazes de entender a vontade de seu povo, desde que haja homens capazes de ter ideias a menos individualismos, desde qua haja homens capazes de se desprender do imediatismo do momento a se colocar na perspectiva da historia, o qua exige tempo . Eu sei, a por saber, me sinto extremamente honrado de ter recebido des maos desse povo, pelos seus representantes legitimos, de ter ouvido as expressoes de suas maximas autoridades, como a do meu prefeito, como a do meu presidents da Camara Municipal, como a dos meus vereadores, nao enaltecendo a minha figura, nem tampouco a minha •o bra, mas talvez num gesto de esperanga Intima, pretendendo que tenham entendido no todo a minha mensagem dada nesses quatro anos de governo . Muito bbrigado . Pronunciamento do governador Paulo Egydio na prefeitura municipal de Nibeirao Preto, no dia '2,#/2/1979 yc Um~des caracteristicas minhas que echo que ficou bastante marcada no meu Governo foi procurer ter uma,objetividade a uma franqueza muitas vezes pouco polltics, certas vezes ate rude, mas se me foi poss4vel em quatro anos realizar a obre s de governo que realizei, a porque creio que a se lidando com as fatos, cam a realis dade coma miss ago qua se constroi a nao se criando fantasias, nao se criando falsas esperangas, ou nao se usando o cisterns da politics do passado, de promessas que nao se sabem se as podemcumprir . Existem dais problemas claros, qua quero expor aqui, coma tive oportunidade, ainda no caminho pare este pago municipal, de expor so prefeito : 1) qualquer doagao par parts do Estado ou de empresa vinculade geo estadual requer um projeto de lei especifico a ser submetido A assembleia so a a administra- Assembleia . aLire seus trabalhos oficialmente dia 31 de margo, portanto o perlo- do de envio da mensagem ja estara fore de meu periodo de governo . Poderia ser ques- tionado que nada me impdde de envier a m •ensagem agora . Mas a ptratica parlamentar qua a governo que entra tome coma primeira providencia mender recolher a totali-dade de projetosm a mensagens que se acham na Assembleia sem regime de aprovageo . Partanto, qualquer figure de doagao, nestes poucos mass de 15 dies uteis que me restam de governo seria inteiramente fentasioso . 2) ha um contrato firmado entre a FEPASA a a Banco Mundial, qua financeiro da FEPASA e a a hoje o agen- hoje equals que coloca a FEPASA em condigoes de se re- cuperar, sendo a FEPASA a maior enc-,rgo que repousa sabre a Tesouro do Estado de Sao Paulo, pole a encargo financeiro da FEPASH sabre a T esouro ascende a figure, de 7 bilh6es de cruzeiros anuais . Nesse contrato esta estipulado com extremo rigor, qua qualquer decisao qua afete a patrimonio da FEPASA, par qualquer orgao publico, seja municipal, estadual ou federal, devera ser reposto a FEPASA em quantia equivalents a esseato . Em outras palavras : no momento em que a CIP nao sumaxtax aprover a aumento de tarifas de frets da FEPASA, dentro pelo menos de um princlpio de corregao monetaria, automaticamente a Governo Federal estaria obrigado a repor aos cofres da FEPASA, pelo contrato em que a Governo Federal a participants, pelo Banco Central, a quanta desviada dos fundos da FEPASA . Em outras palavras : se a Governo do Estado submeter a Assembleia um projeto para ease doagao a a Assembleia vier a aprovar, a Governo do Estado,sob pena de as turner inadimplente parents a Banco Mundial, podera fazer a doagao desde qua ele cubra com recursos do Tesouro a importancia doada a qualquer municipio . Tivemos um caro recants envolvedo propriedade da FEPASA no municipio de Campinas . E a sugestao qua dei so prefeito - qua insistia na tese da doagao a de- pois de ter verificado que a tese nao era viavel - e exatamente a que dou agora . A / E preciso um entendimento imediato, se for desejo desta prefeitura, desta Camara Municipal, qua ainde se ultirje alguma coisa afriia no periodo de meu Governo, entre o aaaaa prefeito e o presidents de FEPASA, comassistencia de meu assessor especial de meu gabinete, Roque Monteiro, para que a prefeitura estabelega um prego por astaarea - prego este qua deve ter um sentido simbolico - deeds qua, por obra da prefeitura, areas remanescentes da FEPASA passam a ter ums valorizagao nao simbolica, mas real, compensando assim, a situagao . Este foi o encaminhamento que dei com sucesso no caso de Campinas . E a qua dou no caso de Ribeirao Preto . Ele evita, de maneira clara, primeiro, qua o assunto fuja do periodo de mau governo ; segundo, qua amanha, ate par desavisamento, digs-se de passagem ja encontrei ease contrato quando assumi a governo a diga-se de passagem i que a um contrato extremamente bem-feto, louvavel pars quem tem a intengao de recuperar a FEPASA, portanto nao apenas a recebi coma estava mas o reforcei ; quer me parecer, meu caro Duarte (prefeito Antonio Durate Nogueira), aerie este a caminho para levar ainda antes de 15 de margo a uma conclusao . Este aqui, se nao me falha a memoria, a Wbison Gasparini, qua sabe a dor de cabega que tivemos pare equacionar a problems da Rodoviaria, que acabou sendo aquacionado . LLuero crer que ainda foi naquela 'space que se estabeleceu o principia do convenio . 0 convenib existe, porem estou dando agora forma objetivas de torna-lo rea- lizavel, sair de uma visao que chamaria mass a longo prazo, ou meio fantasiosa, pars uma decisao pratica e objetiva, que, dependendo desse entendimento objetivo, claro, pragmatico, podera lever ainda ate 15 de margo a uma conclusao, onde a interesse de Ribeirao Preto, qua eu conhego, pois percorri esta area a to plants indica us desniveis dessa area, portanto a pe a conhego, sei qua es- assunto que a de mau conehgo inclusive visual . Mandei reservar ums outra area aqui, em outra ocasiao, imensa, comm a puxaxmm futuro parque Ecologico do Tiete, a nao deixeiessa area ser ocupada, in- clusive par um setor do Estado que desejava ocupar essa area . Sao mais de cem alqueires que, pale expansao de Ribeirao Preto, nao tenho a manor duvia, sera um parque central dentro de Ribeirao Preto . E se eu tenho orgulho coma governador e coma paulista, a da visao urbanistica desta cidade, a os sengores devem ter mais do que eu - mas naomuito mais . De maneiro que isso tem qua ser preservado . Esta cidade tem que ser mantida com o seu verde, com seus espagos, com essa sua visao aberta, com este aspecto que ainda observei au me aproximar agora, vindo pale Anhanguera, podendo ver Ribeirao a Pretosurgindo no sol, no km 300 . Ate sugeriri aos srs . vereadores que aprovassem uma verbs pare o prefeito fazer um mirante ali . Acho que desta forma poderia despachar, sr . prefeito, se assim o senhor o desejar . Se o sr . preferir aguardar o proximo governo pare que ale encaminhe um projeto de doaGao, conhecendo as clausulas do Banco Mundial, tiva, evidentemente a opgao nao a minha, mas sim sua . a Assembleia Legisla- DISOURSO PRONUNCIADO' PFLO GOVERNADOR PAULO GYDIO ELI SANtA .RIB.. DO P ~ 16 ll- Snamante ho Imo por eseolha, Prenio irerec do pores aceito com humildade e ccom extrema satisfacao . Humildade porque quem cumpre dever nao dove rec omp e s Satisfagao porcjue sinaque o 7gonem blico no fim do seu m escjuecido a E eu hpje nao po so deixar nad o c om a4 gee s to de hot ralmente ida n e um.homem sentir profundaznente ; emoci i Ad roc* to dentetradi io- aria- -que oc or municipio de nosso Fstado . Ele e. .data ' a to c on jugado con o calor huzaaao o afeto, o carinho totalmente absorvido pela minha epiderme, pelo meu . coracao quo chega toldar mente ela maneira que os meus armaos .: santarritenses me .---receberam-hoj'e assize ,ue pousei este sa„rado so o Falar a irraaos e f ,cil principalmente quango se traz