Programa de Formação Esportiva Escolar
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Programa de Formação Esportiva Escolar
Programa de Formação Esportiva Escolar COMPETIÇÕES DE ATLETISMO Fase escolar Introdução O Programa de Formação Esportiva Escolar tem como premissas a democratização do acesso ao esporte, o incentivo da prática esportiva na escola e a identificação e orientação dos talentos escolares. Está dividido em duas grandes Ações: Jogos Escolares – para possibilitar a identificação de talentos escolares e Núcleos de Esporte Escolar – que acolherão os talentos identificados para o treinamento e desenvolvimento esportivo. Neste ano, o Programa de Formação Esportiva Escolar vai trabalhar com a modalidade Atletismo, nas provas de velocidade, resistência e salto em distância. A Ação Jogos Escolares é composta por quatro fases: escolar, municipal-regional, estadual e nacional. Nesta ordem, cada fase é classificatória para a fase posterior. Serão selecionados os melhores atletas de cada fase para participar das fases posteriores. No caso específico da fase escolar de que trata esta cartilha, serão classificados os 3 (três) melhores atletas escolares, por faixa etária, gênero e prova, para participar da fase municipal-regional. A fase escolar é o grande desafio do Programa, pois nela existe a expectativa da participação de 5 (cinco ) milhões de estudantes entre 12 e 17 anos de idade. Na pista de 400 metros Caso seja possível utilizar pista de atletismo de 400 m, a realização do evento será facilitada em função de que a maioria das marcações e distâncias já estar efetivada. Se isto não ocorrer, utilizar as orientações constantes no Anexo 1 para marcação da pista de 400 m. Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix. 1 Na ausência de pista de 400 metros Para realizar as três provas (corrida de velocidade, salto em distância e corrida de resistência) é necessário: Local plano, o qual pode ser: ovalado, retangular, quadrado, redondo, triangular ou longitudinal (verificar Anexos); A superfície do local pode ser: terra, chão batido, argila, grama, asfalto (exceto para o salto em distância) e cimento (exceto para o salto em distância). Preparação Provas de Velocidade (Anexo II e III) As medidas do local para realizar as provas de velocidade devem ser no mínimo, as de uma reta com 120 m de cumprimento por 3 metros de largura (podendo ser de até 10 m de largura, no máximo). Passos para marcação do local das provas de velocidade: 1. Definir o local da partida comum para as duas provas (75 m e 100m) e marcar com cal uma linha reta transversal; 2. Marcar com cal uma linha reta transversal do local de chegada dos 75 m e dos 100 m; 3. Marcar com cal as “raias” (linhas retas longitudinais por onde cada aluno realizará a prova). Cada raia deve ter entre 1 m e 1, 20 m de largura. Podem ser marcadas entre 03 e 08 raias. Provas de Salto em distância (Anexo II e IV) Informações para realizar a prova de salto em distância: Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix. 2 1. Delimitar com cones, fitas zebradas ou outros materiais o local onde os atletas realizarão o salto em distância; 2. Marcar com cal o corredor de saltos: duas linhas retas longitudinais de 30 m de cumprimento por 1 m de largura, como mínimo; 3. Marcação com cal de 1m x 1m para o atleta fazer a impulsão; 4. Definir o local para queda: mínimo de 5 m de cumprimento por 3 m de largura. A superfície é, preferivelmente, de areia ou serragem. Na ausência destas superfícies, a queda após o salto pode ser sobre colchonetes, devidamente colocados, de forma tal que cubram todo o retângulo. Na ausência deste item, e como último recurso, pode ser na grama, sempre se garantindo todas as medidas de segurança para evitar lesionar o aluno. Provas de Resistência (Anexos II, V, VI e VII) Informações para realizar a prova de resistência: 1. O local para realizar a prova de resistência deve ter, no mínimo, 200m de cumprimento; 2. O formato da pista pode ser ovalado, retangular, redondo, quadrado ou triangular; 3. Delimitar com cones, fitas zebradas ou outros materiais o local por onde os atletas realizarão a corrida de resistência; 4. Marcar com cal uma linha reta transversal no local da chegada comum para as provas de 1000 m e 3000m; 5. Realizar a medição desde a linha de chegada até o local de largada dos 1000m e 3000m; 6. Marcar com cal uma linha reta transversal do local da partida dos 1000 m e 3000m. 3 Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix. Condição para participação dos alunos Na Faixa etária de 12 a 14 anos, estudantes nascidos em 1999, 2000 ou 2001. Na Faixa etária de 15 a 17 anos, os nascidos em 1996, 1997 ou 1998. Quadro 01: relação entre faixa etária e provas Idades Gênero Provas Velocidade Resistência 12 a 14 anos M/F 75 m 1.000 m 15 a 17 anos M/F 100 m 3.000 m Salto Distância As provas devem ser realizadas na seguinte ordem: 1- Prova de velocidade 2- Prova de salto em distância 3- Prova de resistência Recomenda-se intervalo mínimo de 30 minutos entre o salto em distância e a prova de resistência. Os resultados obtidos, em cada prova, deverão ser anotados e armazenados para acompanhamento da evolução dos alunos nos próximos anos. 4 Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix. Realização Provas de Velocidade (Anexos II e III) Partida O árbitro (professor) de partida usará os seguintes comandos: 1. O professor organiza as séries, as quais vão depender do número de alunos e raias disponíveis. Cada série pode ter de 3 a 8 participantes, 2. O árbitro (professor) de partida chama a primeira série de linha de partida. Não será permitida a utilização de blocos de saída. 3. O árbitro (professor) de partida fala em voz alta e clara “Aos seus lugares” para os alunos, os quais se colocam em posição de corrida, em pé (alternando braços e pernas), sendo a perna da frente posicionada logo atrás da linha de partida (em hipótese alguma pode pisar ou ultrapassar a linha de partida antes de escutar o sinal sonoro da largada); 4. Quando todos os alunos estiverem prontos, o árbitro (professor) de partida aciona o sinal sonoro (pode ser apito, bate-bate, corneta, etc.); 5. Em caso de saída falsa (quando um aluno sai antes que o árbitro acione o sinal sonoro), os competidores são chamados de volta ao local de partida e é repetido o procedimento descrito anteriormente; 6. É realizada tomada de tempo e colocação de cada um dos competidores na série para, posteriormente, definir a classificação final da prova que é ordenada pelo tempo obtido pelo aluno; 7. Embora não seja necessário para a classificação final da prova (já que se conta com os resultados de cada série), recomenda-se realizar uma série final com os melhores tempos de todas as séries. Esta série final pode ter de 3 a 8 participantes (dependendo da quantidade de raias disponíveis); 8. Usar cronômetro para marcar o tempo de cada competidor; 9. Fazer séries em pequenos grupos, com até 8 estudantes. Observação: se o professor não dispõe de cronômetros, relógios com cronômetros ou celulares com cronômetros para a tomada dos tempos, recomenda-se realizar a Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix. 5 classificação nas séries pela colocação e, posteriormente, realizar a série final com os melhores colocados em cada uma das séries. Provas de Salto em Distância (Anexos II e IV) Impulsão: A tábua de impulsão é “substituída” por uma marcação com a dimensão de 1m de largura por 1 m de comprimento. Por se tratar de jovens inexperientes, marcase o salto do local onde o atleta pisou por último, chamado de “salto real”. Medição: É realizada com uma fita métrica, colocando-se a ponta da fita no local da queda e esticando-a até o local do último contato do aluno com o solo antes do salto. O salto é medido partindo-se da marca mais próxima, feita na queda por qualquer parte do corpo do competidor, até a linha de impulsão e em ângulo reto com esta linha. As distâncias alcançadas são medidas e arredondadas para o centímetro inteiro inferior mais próximo. Tentativas: Para cada competidor permite-se saltar três vezes. É considerado, para fins de classificação final, o melhor resultado de cada aluno. Provas de Resistência (Anexos II, V, VI e VII) O árbitro (professor) de partida dá os seguintes comandos: 1. Organizar as séries que, dependendo do número de alunos e cronômetros disponíveis, pode ter cada uma até 24 participantes; 2. Chamar a primeira série para alinhar para partida; 3. Falar em voz alta e clara: a. Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix. 6 b. “Aos seus lugares” para os alunos que se colocam em posição de corrida, em pé (alternando braços e pernas), sendo a perna da frente posicionada logo atrás da linha de partida (em hipótese alguma o aluno pode pisar ou ultrapassar a linha de partida antes de escutar o sinal sonoro da largada); c. Depois de todos os alunos bem posicionados, é acionado o sinal sonoro (apito, bate-bate, corneta, etc.). 4. Em caso de saída falsa (quando um aluno sai antes que o árbitro acione o sinal sonoro), os competidores são chamados de volta ao local de partida e é repetido o procedimento descrito anteriormente. 5. É realizada a tomada de tempo e colocação de cada um dos competidores na série para, posteriormente, definir a classificação final da prova que será ordenada pelo tempo obtido pelo aluno. Observação: se o professor não dispõe de cronômetros, relógios com cronômetros ou celulares com cronômetros para a medição do tempo, recomenda-se: 1. Realizar uma série única com todos os competidores, a fim de realizar a classificação final pela colocação; 2. Caso existam muitos competidores, recomenda-se realizar a prova em dois dias: a. 1º dia - séries classificatórias por colocação; b. 2º dia - série final com os melhores classificados nas séries do dia anterior; 7 Apoio técnico CBAT. | Responsáveis Lázaro P. Velasquez e Carlos Alberto Felix.