cz brasil - indústria e comércio de armas e munições. pomerode/sc
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CZ BRASIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARMAS E MUNIÇÕES. POMERODE/SC. 2013 EIV - ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA VERSÃO 03 ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA CZ BRASIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARMAS E MUNIÇÕES Responsável Técnico do EIV Robson Tomasoni CREA/SC: 059.209-5 FICHA TÉCNICA DA EQUIPE: Nome: Robson Tomasoni Formação: Engenheiro Florestal Crea/SC: 059.209-5 Nome: Jadison Alexsander Fernandes Formação: Tecnólogo em Saneamento Ambiental Crea/SC: 101.494-7 Nome: Ana Lapolli Isensse Formação: Arquiteta e Urbanista Cau/SC: A 28282-0 APOIO NA ESTRUTURAÇÃO DO EIV Nome: Bruno Burkhardt Formação: Acadêmico de Engenharia Florestal Nome: Midiã Franco Formação: Acadêmica de Engenharia Florestal EXECUTOR DO EIV: PRONUS CONSULTORIA E ASSESSORIA EM ENGENHARIA LTDA-ME. ENDEREÇO: Rua Presidente Getúlio Vargas, 196 - sala 401 Telefone: (47) 3209-5666 CNPJ: 11.664.140/0001-80 PROPRIETÁRIO DO EMPREENDIMENTO: CZ BRASIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARMAS E MUNIÇÕES CNPJ: 17.922.842/0001-01 Rua das missões, 621 - Sala 207 - Bairro Itoupava Norte - Blumenau/SC ENDEREÇO DA FUTURA FABRICA Rua dos Atiradores, s/n - Bairro Testo Central - Pomerode - SC REQUERENTE DO EIV:Prefeitura Municipal de Pomerode Através do artigo 254 da Lei Complementar 162, de 12 de Dezembro de 2008. (Plano Diretor do Município de Pomerode). SUMARIO Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9 2. OBJETIVO ........................................................................................................................... 9 3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .......................................................................................... 10 4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................... 13 4.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS GERAIS .................................................................. 13 4.2. ATIVIDADES PREVISTAS NO EMPREENDIMENTO ....................................... 14 4.3. DIMENSÕES GERAIS ............................................................................................... 14 4.4. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO .......................................................... 15 4.5. MAPEAMENTO DAS REDES DE ÁGUA PLUVIAL, ÁGUA, ESGOTO, LUZ E TELEFONE NO PERÍMETRO DO EMPREENDIMENTO. .............................. 16 5. DESCRIÇÃO DO PROJETO........................................................................................... 16 5.1 DADOS GERAIS DO PROJETO ..................................................................................... 18 5.2 CARACTERÍSTICA DA OBRA ...................................................................................... 18 5.3 ASPECTOS PREVENTIVOS RELATIVOS À SEGURANÇA ...................................... 19 5.4 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO .......................................................................... 20 5.5 PROJETO DE TERRAPLANAGEM ............................................................................... 20 5.6 TAXA DE PERMEABILIDADE ..................................................................................... 21 6. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA .................................................................................... 21 6.1 MACRO ZONEAMENTO (PLANO DIRETOR) ............................................................ 21 6.2 HIDROGRAFIA E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE .............................. 25 6.3 IDENTIFICAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA E DOS CORPOS D’ÁGUA E RESPECTIVAS CLASSES DE USO ...................................................................................... 25 6.4 PRESENÇA DE TERRENOS ALAGADIÇOS OU SUJEITOS A INUNDAÇÃO. ........ 27 6.5 SUSCETIBILIDADE DO TERRENO À EROSÃO ......................................................... 27 6.5.1 RELEVO ......................................................................................................................... 27 6.6 COBERTURA VEGETAL ............................................................................................... 27 6.6.1 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO ............................................................................. 27 6.6.2 FLORESTA OMBRÓFILA DENSA SUBMONTANA ................................................ 29 6.7 FAUNA LOCAL ............................................................................................................... 31 6.8 RÉPTEIS E ANFÍBIOS .................................................................................................... 32 6.9 MAMÍFEROS ................................................................................................................... 32 6.10AVES................................................................................................................................. 32 6.11PROXIMIDADES DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ............................................ 33 6.12FEIÇÕES DA ÁREA ........................................................................................................ 33 6.13PRESENÇA DE APP OU NASCENTES ........................................................................ 34 7. INFRA-ESTRUTURA ....................................................................................................... 34 7.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ,ESGOTO E COLETA DE LIXO ............................... 34 7.2 ABASTECIMENTO ELÉTRICO ..................................................................................... 34 8. MOBILIDADE URBANA ................................................................................................. 34 8.1 SISTEMA VIÁRIO E ACESSO ....................................................................................... 35 8.2 GERAÇÃO DE TRÁFEGO .............................................................................................. 35 8.3 TRANSPORTE COLETIVO ............................................................................................ 36 8.4 CICLOVIAS ...................................................................................................................... 38 9. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ................................................... 38 9.1 USO DO SOLO ................................................................................................................. 38 9.2 MORFOLOGIA URBANA .............................................................................................. 39 9.3 EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS ..................................................... 40 9.4 SAÚDE .............................................................................................................................. 40 9.5 PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUITETÔNICO, ARTÍSTICO E CULTURAL ........ 41 9.5.1 HISTÓRICO DO BAIRRO TESTO CENTRAL............................................................ 41 9.6 PLANOS E PROJETOS GOVERNAMENTAIS ............................................................. 42 10. CONFORTO AMBIENTAL ...................................................................................... 42 10.1IMPACTO VISUAL DO PROJETO ................................................................................ 42 10.2INSOLAÇÃO E SOMBREAMENTO .............................................................................. 45 10.3VENTILAÇÃO NATURAL ............................................................................................. 45 11. AVALIAÇÃO DE IMPACTO POTENCIAL OU EFETIVO DO EMPREENDIMENTO........................................................................................................... 45 11.1PRODUÇÃO DE NÍVEL DE RUÍDOS, CALOR E VIBRAÇÃO................................... 45 11.2GASES .............................................................................................................................. 46 11.3MOVIMENTAÇÃO DE TERRA ..................................................................................... 47 12. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS .................................................................................... 47 13. ANÁLISE DO IMPACTO DE VIZINHANÇA DO EMPREENDIMENTO ......... 48 13.1EFEITOS POSITIVOS DO EMPREENDIMENTO ......................................................... 48 13.1.1 INCREMENTO NA ECONOMIA DA CIDADE ................................................. 48 13.1.2 NOVOS POSTOS DE TRABALHO ..................................................................... 49 13.1.3 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA ......................................................................... 49 13.1.4 LOCALIZAÇÃO NA MACROZONA URBANA DE INDUSTRIAL E SERVIÇOS ............................................................................................................................... 50 13.2ANÁLISE DO IMPACTO URBANÍSTICO GLOBAL ................................................... 50 13.2.1 ATENDE O PLANO DIRETOR ........................................................................... 50 14. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 51 15. ANEXO I – PLANTA LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO E ESQUEMÁTICO .................................................................................................................... 52 16. ANEXO II - PLANTA DE DRENAGEM,SISTEMA VIÁRIO , REDE PLUVIAL E DECLARAÇÃO ............................................................................................... 53 17. ANEXO III -PLANTA DE IMPLANTAÇÃO .......................................................... 54 18. ANEXO IV - PLANTA BAIXA E FACHADA ......................................................... 55 19. ANEXO V- CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO .............................................. 56 20. ANEXO VI- PLANTA DE TERRAPLENAGEM E MEMORIAL DESCRITIVO ......................................................................................................................... 57 21. ANEXO VII- CERTIDÃO .......................................................................................... 58 22. ANEXO VIII -DECLARAÇÃO ABASTECIMENTO DE ÁGUA -SAMAE ........ 59 23. ANEXO IX - DECLARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA - CELESC .................................................................................................................................. 60 24. ANEXO X - DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE COLETIVO ........................... 61 25. ANEXO XI - DECLARAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ......................... 62 26. ANEXO XII - DECLARAÇÃO SECRETÁRIA DE SAÚDE ................................ 63 27. ANEXO XIII DECLARAÇÃO DE PLANOS GOVERNAMENTAIS................... 64 28. ANEXO XIV - PUBLICAÇÃO LEGAL ................................................................... 65 29. -ANEXO XV - ESCRITURAS ................................................................................... 66 30. ANEXO XVI - DECLARAÇÃO DNPM ................................................................... 67 31. ANEXO XVII - DECLARAÇÃO GETRAN ............................................................. 68 32. ANEXO XVIII - REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA -ART E RRT ...................................................................................................................................... 69 33. ANEXO XIX - COMPROVANTE DE TAXAS PAGAS ART E RRT ................... 70 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1.Localização da Área. (sentido Blumenau - Pomerode). ................................................ 13 Figura 2 .Localização da Empresa em Pomerode. ....................................................................... 14 Figura 3- Figura mapa esquemático do terreno conforme escritura.Esta no anexo 1 deste projeto. ........................................................................................................................................ 15 Figura 4. Imagem superior do projeto ....................................................................................... 17 Figura 5. Vista da fachada ........................................................................................................... 17 Figura 6.Mapa de localização dos ribeirões e APP. ..................................................................... 26 Figura 7.Imagem da área de interferência & vegetação .......................................................... 29 Figura 8 .Área em estágio Inicial ............................................................................................... 30 Figura 9.Área em estágio Inicial ................................................................................................ 31 Figura 10. IDENTIFICAÇÃO DO ENTORNO. .................................................................................. 39 Figura 11- Perspectiva 3D geral da Fábrica ................................................................................. 43 Figura 12 Vista em3D. ................................................................................................................. 43 Figura 13.Vista Portaria ............................................................................................................... 44 Figura 14. Vista da fábrica ........................................................................................................... 44 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1.Quadro resumo............................................................................................................. 18 Tabela 2.Área construída. ........................................................................................................... 18 Tabela 3. Classificação de resíduos construtivos segundo a resolução CONAMA 307/02. ........ 48 1. INTRODUÇÃO A CZ BRASIL é uma Empresa Estratégica de Defesa (EED), fabricante de armas, e, por isso, possui uma série de preocupações e comprometimento com as questões relativas à segurança. Originalmente, a empresa era voltada para a produção de armas militares pequenas, mas ao longo do tempo a produção foi ampliada com produtos para uso civil, tanto para o esportes como para caça. Atualmente a fábrica de armas da Republica Tcheca é um dos maiores produtores mundiais de armas de pequeno porte, vendendo para mais 100 países. 2. OBJETIVO O objeto do EIV aqui apresentado é relacionar os impactos positivos e negativos que a Empresa CZ Brasil, uma Indústria e Comércio de Armas e Munições, poderá causar a comunidade de seu entorno. Este empreendimento é considerado impactante, segundo classificação do Plano Diretor, pois possuirá mais de 1.000,00 m² de área construída Ao se somar as áreas de pátio, construção, manobras e estacionamentos a empresa terá 9.713,08 m² . 3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL O EIV é um dos instrumentos de democratização da gestão urbana previstos no ESTATUTO DA CIDADE (LEI10.257/2001). LEI 10.257/2001 – Estatuto da Cidade: Do estudo de impacto de vizinhança: Art. 36.Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal. Art. 37.O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões: I – adensamento populacional; II – equipamentos urbanos e comunitários; III – uso e ocupação do solo; IV – valorização imobiliária; V – geração de tráfego e demanda por transporte público; VI – ventilação e iluminação; VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado. Para que uma propriedade cumpra sua FUNÇÃO SOCIAL, deve garantir a conservação de um meio ambiente urbano agradável. Por isso, o ente Municipal deve resguardar esse relevante bem para as futuras gerações, debatendo e estudando amplamente licenças e autorizações concedidas . É neste contexto que se insere a importância do EIV, possibilitando um prévio debate das influências que o uso e/ou construção em propriedades particulares causarão ao entorno. Segundo : Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.(...) Alguns tópicos devemos levar em consideração, como; Quanto maior o empreendimento, maior o impacto que produzirá sobre seu entorno. O Zoneamento previsto para um Município não é capaz de, por si só, prever todos os possíveis conflitos que determinados usos podem ocasionar. Alguns empreendimentos provocam profundos impactos no sistema viário, saturação da infra-estrutura – drenagem, esgoto, energia elétrica, telefonia, sombreamento, poluição sonora e visual. O EIV é uma maneira democrática de se tomar decisões sobre grandes empreendimentos, dá direito à voz aos moradores e usuários do local do empreendimento. Deste modo, condiciona o direito à propriedade: o meu direito à propriedade vai até onde eu não prejudique o meu vizinho. O EIV também é um meio de atuação preventiva, que visa a evitar as consequências danosas sobre o ambiente, de um projeto de obras, de urbanização ou qualquer atividade. A aplicação do Estudo de Impacto de Vizinhança implica em muitos riscos e deve ser feita de forma cuidadosa. Normalmente as exigências resumem-se a complementações no sistema viário ou na semaforização, investimentos que, em última instância, beneficiam e valorizam – ou até mesmo viabilizam – os próprios empreendimentos. Assim, deve-se levar em conta impactos que ultrapassem aqueles sobre o sistema viário: ambientais (impermeabilização excessiva do terreno, aumento de temperatura), paisagísticos (impacto sobre paisagens de morros, dunas, vales, vista para frentes de água), econômicos (impactos sobre o comércio e serviços locais, ou sobre a produção de pequenos agricultores) e sociais (perda de empregos ou renda, sobrecarga de equipamentos públicos). A lei que regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança deve contemplar todas essas dimensões, ultrapassando o simples ressarcimento à cidade da sobrecarga sofrida com o investimento. (Renato Cymbalista) Conforme os artigos 253 a 255 do Plano Diretor do Município de Pomerode, são aqueles que podem causar danos ou alterações nos ambientes socioeconômico, natural ou construído, ou sobrecarga na capacidade de atendimento de infra-estrutura básica, quer sejam construções públicas ou privadas, habitacionais ou não-habitacionais. Com base no levantamento de dados, é realizada uma avaliação dos impactos, obtendo-se aspectos positivos e negativos da implantação de determinado empreendimento, e com isso propõe-se medidas mitigadoras e/ou compensatórias. As informações provenientes deste estudo serão apresentadas à comunidade em Audiência Pública, e assim orientar o processo decisório da comunidade sobre a implantação do empreendimento ou atividade de impacto. 4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 4.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS GERAIS A Empresa CZ Brasil será implantada na cidade de Pomerode, localizada no Vale do Itajaí, à noroeste de Blumenau, cidade pólo da região no Estado de Santa Catarina. O empreendimento situa-se, na Rua Dos Atiradores, Bairro Testo Central, defronte a Rua Travessa Kuehlwein - Pomerode - SC. A partir do trevo da BR 470 sentido Pomerode (trevo Pomerode), importante via da cidade, na altura do n° 7.000 a direita, entrar na Rua Travessa Kuehlwein e no final desta, a sua frente inicia-se a área da Indústria CZ-Brasil. . N Figura 1.Localização da Área. (sentido Blumenau - Pomerode). N Figura 2 .Localização da Empresa em Pomerode. 4.2. ATIVIDADES PREVISTAS NO EMPREENDIMENTO A Empresa CZ Brasil em sua primeira unidade fabril ira atuar como empresa montadora, terceirizando o setor de fundição, usinagem, pintura e qualquer outra atividade de produção/transformação de material. 4.3. DIMENSÕES GERAIS Dados do Terreno: O terreno esta contemplado por três Matricula conforme descrição abaixo: Matricula: 13348 : 51.725,30 m² Matricula: 13345 : 2.100,00 m² Matricula: 13346 : 2.535,00 m² Área Total do Imóvel: 56.360,30 m² Área de APP: 4.034,25 m² Área Verde: 5.500,00 m² Dados do Projeto: Área da Fabrica: 2.775,95 m² Área de Manobra: 1.913,47 m² Área de estacionamento: 2.489,65m² Área de Arruamento: 3.314,57m² Área do Parque Fabril: 9.713,08 m² Área de terraplanagem: 16.010,00 m² (corte/aterro) Figura 3- Figura mapa esquemático do terreno conforme escritura.Esta no anexo 1 deste projeto. 4.4. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO O levantamento planialtimétrico deste estudo está inserido no anexo 1. 4.5. MAPEAMENTO DAS REDES DE ÁGUA PLUVIAL, ÁGUA, ESGOTO, LUZ E TELEFONE NO PERÍMETRO DO EMPREENDIMENTO. O Mapeamento das redes pluviais internas deste estudo, esta inserido no anexo 2 . 5. DESCRIÇÃO DO PROJETO Empreendimento Industrial com área total edificada de 9.713,08 m², que abriga uma área construída 2.775,95 m², sendo um subsolo de 742,56 m², térreo de 1.676,99 m², quiosque e museu de 174,16 m² e uma guarita de 63,75m², um estacionamento de área de 2.489,65 m², com 75 vagas de garagem, sendo 3 para idosos e 3 para deficientes físicos e 69 para os demais , 13 vagas para bicicletas e 20 vagas para motos, um pátio de manobra de 1.913,47 m² e arruamento de 3.314,57 m².Conforme anexo 3. A altitude da fábrica ficará aproximadamente 50 m em relação à Rua Dos Atiradores . O Parque Fabril ocupará uma área de 9.713,08 m², a terraplenagem será de 16.010,00 m² entre corte e aterro. Tal obra será necessária devido a declividade do terreno que abrange diferentes níveis de cotas. Do volume de terra gerado no terraplenagem uma parte será utilizada na própria obra, e o restante será doado ao SENAI de Pomerode. A altura total da fabrica é de 6,20 (seis metros e vinte centímetros). Para a operação do parque fabril será contratado em torno de 100 funcionários entre funcionários diretos e indiretos. 4.020 1.980 20 20 20 20 1.980 20 20 8 7 6 5 4 3 2 1 9 10 11 470 470 ÁREA PARA MONTA-CARGA 12 13 19 18 17 20 21 20 23 15 16 20 980 22 14 SALA BLINDADA LOJA DE PEÇAS Pé Direito= 3,50m P= concreto polido F= telha metálica com estrutura aparente A=194,04m² 0,15 380 ACESSO A FABRICA A = 33,06 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 380 MONTAGEM A = 125,51 m² Pé direito = 4,00m P= concreto polido F = telha metálica com estrutura aparente 0,15 20 20 0,15 150 BWC ACESSÍVEL A = 2,50 m² 440 15 20 0,15 RECEPÇÃO A = 31,11 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,15 TRIAGEM E DIVISÃO DAS PEÇAS A = 51,52 m² Pé direito = 4,00m P= concreto polido F = telha metálica com estrutura aparente ENTRADA DE PEÇAS RECEBIMENTO A = 31,36 m² Pé direito = 4,00m P= concreto polido F = telha metálica com estrutura aparente 0,15 0,15 SALA GERÊNCIA DE SEGURANÇA A = 9,27 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 180 CIRCULAÇÃO SECRETÁRIA EXECUTIVA A = 14,56 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 15 0,15 320 20 0,15 20 0,15 PLATAFORMA P= concreto polido 20 90 0,15 20 500 LAJE Pé Direito= 3,50m P= concreto polido F= telha metálica com estrutura aparenteA=25,00m² 385 SEGURANÇA A = 14,96 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 10 330 Gradil 0,15 10 0,15 10 LIMPEZA A = 23,88 m² Pé direito = 3,50m P= concreto polido F =telha metálica com estrutura aparente 20 4.020 Porta transvision -1,15 250 R.H. A = 7,75 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,15 4.020 460 0,15 SALA DE REUNIÕES A = 17,16 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,00 400 SALA DE REUNIÕES A = 12,40 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso EMBALAGEM A = 48,33 m² Pé direito = 4,00m P= concreto polido F = telha metálica com estrutura aparente 750 0,15 INSPEÇÃO FINAL E CONSERVAÇÃO A = 27,95 m² Pé direito = 4,00m P= concreto polido F =telha metálica com estrutura aparente 0,00 0,15 10 COFRE/DEPÓSITO A = 119,07 m² Pé direito = 3,50m P= concreto polido F = telha metálica com estrutura aparente 0,15 SALA DIRETORES A = 42,60 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso T.I. A = 12,09 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,15 10 0,15 450 10 0,15 0,15 BWC ACESSÍVEL A = 3,40 m² 0,15 0,15 0,15 10 15 BWC MASCULINO A = 17,48m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso COZINHA (AQUECIMENTO DE ALIMENTOS) A = 25,87 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso SALA ADMINISTRADOR A = 11,30 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso COPA A = 2,32 m² LAVABO A = 2,32 m² BWC FEMININO A = 14,49 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 390 985 0,15 EXPEDIÇÃO A = 56,52 m² Pé direito = 3,50m P= concreto polido F = telha metálica com estrutura aparente BWC MASC A = 7,35 m² 0,15 0,15 860 0,15 15 0,15 REFEITÓRIO DIRETORES A = 14,42 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,15 0,15 0,15 0,15 M.R. VESTIÁRIO MASCULINO A = 39,24m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso VESTIÁRIO FEMININO A = 39,42m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,15 M.R. COPA A = 5,00 m² 0,15 AMBULATÓRIO A = 6,00 m² 0,15 SERVIDOR DE TI A = 6,25m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 0,15 0,15 20 ARQUIVO A = 12,88m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 20 20 0,15 10 SALA DE DESCANÇO A = 14,42 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 250 Projeção marquise 515 PAREDE DE GESSO ACARTONADO FUNCIONÁRIOS A = 74,37 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso BWC FEMININO A = 8,40 m² 0,15 10 PAREDE COM BLOCO DE CONCRETO (ESPESSURAS DEVEM SER CONFERIDAS EM PLANTA) BWC ACESSÍVEL A = 2,50 m² divisória de granito REFEITÓRIO A = 82,81 m² Pé direito = 3,50m P= porcelanato 60x60 F = forro de gesso 60 lugares Muro 1,10m PAREDE BLINDADA 247 LEGENDA PAREDES 665 divisória de granito portas de vidro pintado divisória de granito 0,00 20 460 120 20 280 15 280 15 845 15 430 15 315 15 440 15 300 15 200 10 775 20 4.620 FÁBRICA CZ PLANTA BAIXA ÁREA TÉRREO: 1.616,04m² Figura 4. Imagem superior do projeto Logo em ACM nas cores da marca com iluminação em back light 100 Parede com reboco e pintura acrílica na cor branca 496 1.234 345 15 270 150 FACHADA FRONTAL Figura 5. Vista da fachada Para melhor visualização a imagem superior e a vista da fachada do projeto estão no anexo 4 . Marquise com estrutura metálica preta com cabos de aço Janelas com pele de vidro 10 70 260 210 10 10 104015 104015 10 80 10 120 104015 210 10 15 730 CZ BRASIL 400 345 345 345 15 100 104015 210 10 630 15 10 260 Revestimento com telhas metálicas com pintura preta Porta na cor preta 345 345 230 2.290 Estrutura metálica na cor preta, sustentada com cabos de aço 5.1 DADOS GERAIS DO PROJETO ÁREA ESCRITURADA DO TERRENO:56.360,30m² ÁREA 5REAL DO TERRENO: 56.360,30m² ÍNDICES PERMITIDO (EXIGIDO) DO PROJETO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 1,00 56.360,30m² 4,71% 2.653,51 m² TAXA DE OCUPAÇÃO 50% 28.180,15 m² 6,80 % 1.918,51 m² TAXA MÍNIMA DE PERMEABILIDADE 40% 22.544,12 m² 29,48 % 6.645,62 m² Tabela 1.Quadro resumo. ÁREA Pv.térreo 1.676,99 m² Museu e Quiosque Guarita 174,46 m² 63,75 m² Sub-solo 742,56 m² Estacionamento 2.489,65m² Área de Manobra 1.913,47m² Rua 3.314,57m² Total Construção 9.713,08 m² Tabela 2.Área construída. 5.2 CARACTERÍSTICA DA OBRA Fundações executadas com sistema de estaca raiz O sistema construtivo das fundações será Pré-moldados e algumas supra estruturas moldadas na obra. A obra possui um subsolo com paredes de espessura de 20cm isolamento com Lã de rocha e portas anti-chamas e anti-ruídos. As paredes poderão ser de alvenaria ou blocos de concreto O aço poderá ser cortado na obra ou chegar pronto da usina. O revestimento poderá receber chapisco e reboco e outros As esquadrias poderão ser de aço especial e internamente PVC, vidro temperado, alumínio ou mistas A empresa terá sistema de reaproveitamento de água pluvial para banheiros e lavação do Parque Fabril. 5.3 ASPECTOS PREVENTIVOS RELATIVOS À SEGURANÇA A seguir, apresenta-se apenas alguns aspectos que estão previstos desde a concepção do Projeto da Fábrica, no que se refere à segurança: - acesso à região externa da fábrica com cancela, dilacerador de pneus, câmeras de segurança, e interfone para identificação preventiva (todo acesso à Fábrica deverá ser previamente agendado e as pessoas identificadas, quer sejam fornecedores, clientes, prestadores de serviço, bem como qualquer outra pessoa que tenha necessidade de entrar nas instalações da CZ Brasil): - acesso ao portão principal da fábrica também com dilacerador de pneus, cancela, câmera de segurança para identificação de pessoas e objetos dentro das carrocerias dos caminhões, câmeras de segurança acompanhando todo o trajeto de acesso do perímetro externo até os muros que delimitam o perímetro interno da Fábrica; - muro que delimita o perímetro interno da Fábrica com três metros de altura, todo preenchido com concreto, concertina sobre toda a sua extensão, câmeras monitorando todo o perímetro e com cobertura dupla, ou seja, uma câmera cobrindo a outra; - guarita de acesso à fábrica blindada, com acesso independente para funcionários e visitantes. Entrada para funcionários com torniquete e controle de acesso. Entrada para visitantes com detector de metais e sistema de raio x para bolsas. Guardas na guarita para controle de entrada e saída de pessoal, veículos e material; - todas as paredes que delimitam a área fabril, preenchidas com concreto; - toda a área interna da planta (escritório e área de produção) monitorada por câmeras. Todas as portas de acesso com controle de acesso. Sistema de detecção de metais para controle de acesso dentro da planta (ninguém entra ou sai com nenhum objeto de metal de dentro da planta); - toda a planta com sistemas de alarme; Além das preocupações com segurança desde a fase de concepção do projeto, no que se refere às barreiras físico-eletrônicas criadas, há também uma série de procedimentos de inteligência e segurança que estão sendo desenvolvidos para, em conjunto com as barreiras físico-eletrônicas, manter o comando e controle das ações necessárias à manutenção do poder de dissuasão como principal forma de prevenção de incidentes relativos à tentativas de roubos e furtos e invasão da Fábrica; uma vez que a segurança privada não possui poder de polícia e a sua principal função, por definição, é a atividade dissuasória. No entanto, por ser uma Empresa Estratégica de Defesa, existe toda uma preocupação do Estado em reforçar a segurança em locais que possuam empresas com essa característica. Quer seja por intermédio de criação de novas unidades de policiamento, quer seja através da intensificação das atividades de inteligência. 5.4 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO Para todas as fases de implantação esta previsto um período de 6 meses. Destes Três na execução de Terraplanagem e Contenções. Inicio em Dezembro de 2013. Conforme anexo 5. 5.5 PROJETO DE TERRAPLANAGEM Volume total estimado de 145.000,00 m³, sendo 90.000,00 m³ utilizados no terreno como aterro e 55.000,00 m³ que serão doados para SENAI-SC, situado na Rua XV de Novembro de fronte a rua Ribeirão Luebke, neste Município. Será realizada a contenção com muro de gabião atirantado e estaqueado, em uma distancia de 185 metros e altura de 6 metros. Os taludes serão todos suavizados e gramados, e todas as águas pluviais serão captadas e através de sistema de drenagem direcionadas para a tubulação pluvial da rua e posteriormente o Rio do Testo.Conforme anexo6. 5.6 TAXA DE PERMEABILIDADE A taxa de permeabilidade é o parâmetro urbanístico responsável por manter uma área do lote sem qualquer tipo de pavimentação que possa impedir a infiltração de água no solo. Segundo o Anexo III do Plano Diretor de Pomerode, a taxa mínima de permeabilidade do solo para a Macrozona Urbana de Indústrias e Serviços, onde se encontra o empreendimento é de 40% e dos 56.360,30 m² de área total do terreno, o projeto ocupada somente 29,48% ou seja 6.645,62 m². Portanto projeto da CZ - Brasil Indústria e Comércio de Armas cumpre as exigências do Plano Diretor. 6. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA O imóvel em questão possui área total 56.360,30 m² sendo desta 4.034,25 m² de APP, 17.724,00 m² de Mata Atlântica em Estagio Médio de Regeneração Natural, 13.495,00 m² de Mata Atlântica em Estagio Inicial de Regeneração Natural, 14.020,00 de palmeira real, 4.587,00 m² de eucalyptus sp. e 2.000,00 m² de área limpa . O Imóvel se encontra em área Urbana consolidada, com predominância Industrial, com vizinhas como Supremo Cimento, Vale do Selke, Obenaus, esquadria Weiku, Ouro Preto, e está localizada a menos de 500 metros da Rodovia SC 421. 6.1 MACRO ZONEAMENTO (PLANO DIRETOR) A Lei Complementar n° 162, do Plano diretor do Município de Pomerode, dispõe sobre o uso e ocupação do solo de Pomerode e outras providências, e incide sobre a área urbana em estudo. Os usos e atividades, de acordo com o Plano Diretor de Pomerode, são classificados em: I - Não incômodos; II - Incômodos 1; III- Incômodos 2.; A área da CZ Brasil se classifica no Item II ou seja ¨Incômodo 1¨. Classificação da Empresa CZ Brasil LTDA. ¨¨Da Poluição Sonora Art. 208. Para os efeitos desta lei, consideram-se aplicáveis as seguintes definições: ... II - Poluição Sonora: toda emissão de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar da coletividade ou transgrida as disposições fixadas nesta Lei Complementar. A única poluição sonora é a oriunda do estande de tiros, mas estará em Sub-Solo, envolto em uma parece de concreto armado de 20cm, não causando poluição ofensiva e nociva a vizinhança. Classificada neste item em Incômodo 1 ¨Da Poluição Atmosférica Art. 218. Considera-se produtora de poluição atmosférica a atividade que emite para o meio ambiente poluente atmosférico de qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos pelos órgãos ambientais competentes, e que tornem ou possam tornar o ar: I - Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; II - Inconveniente ao bem-estar público; III - Danoso aos materiais, à fauna e flora; IV - Prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade ¨Art. 219. Com relação à poluição atmosférica os usos ou atividades classificam-se em:... II - Incômodo 1: as atividades que emitem poluente atmosférico não tóxico ou não particulado para o meio ambiente; - o único poluição que terá na atividade é os vapores que saem na hora do tiro, que não é toxico pela sua baixa concentração, alem disso será colocados exaustores com filtros. Classificada neste item em Incômodo 1 ¨ Da Poluição Hídrica Art. 223. Os usos ou atividades que produzem efluentes líquidos incompatíveis ao lançamento nos corpos hídricos ou sistema coletor de esgoto ou provocam poluição no lençol freático serão considerados produtores de poluição hídrica. Art. 224. Com relação à poluição hídrica os usos ou atividades classificam-se em: I - Não incômodo: as atividades que emitem efluente líquido compatível com lançamento direto na rede de esgoto ou corpos hídricos; II - Incômodo 2: as atividades que emitem efluente líquido potencialmente poluente. Neste item a empresa é classificada como Não Incômodo, por ter apenas efluentes sanitários e a mesma implantará uma estação de tratamento de efluentes seguindo todos os parâmetros legais. ¨Da Geração de Resíduos Sólidos Art. 235. Com relação à geração de resíduos sólidos os usos ou atividades classificamse em: I - Não incômodo: atividades que produzem resíduos sólidos não perigosos até 100 litros/dia; II - Incômodo 1: atividades que produzem resíduos sólidos não perigosos acima de 100 litros/dia e atividades que produzem resíduos sólidos perigosos até 100 litros/dia; III - Incômodo 2: atividades que produzem resíduos sólidos perigosos acima de 100 litros/dia. Neste item é classificada no Item II – Incômodo 1 – por produzir menos que 100 litros/dia de resíduos como a pólvora, cobre e latão das munições, mas todas serão armazenadas em bombonas e encaminhados a locais ambientalmente licenciados. Será gerado em torno de 500 litros/mês ¨Da Vibração Art. 237. De acordo com este código, considera-se vibração o impacto provocado pelo uso de máquinas ou equipamentos que produzem choques repetitivos ou vibração sensível, causando riscos potenciais à propriedade, ao bem estar ou à saúde pública. Art. 238. Com relação à vibração os usos ou atividades classificam-se em: I - Não incômodo: as atividades que não emitem vibração ou choque para além das divisas do lote em que se localizam; II - Incômodo 2: atividades que utilizam máquinas ou equipamentos que produzem choque ou vibração que sejam sensíveis para além das divisas do lote. A empresa trata-se de uma montadora e não haverá qualquer tipo de maquinário que venham causar algum tipo de vibração que cause dano a saúde humana, classificando-se em Não Incômodo. ¨Da Periculosidade Art. 241. Com relação à periculosidade os usos ou atividades classificam-se em: II - Incômodo 1: atividades que, a) Estoquem pólvora de fogos de artifício até 4500 Kg ou explosivos de ruptura até 23 Kg ou que não estoquem explosivos iniciadores; b) Depositem combustíveis e inflamáveis líquidos em tanque de 250 a 7570 litros; c) Depositem gás GLP com estoque de mais de 50 até 100 botijões de 13 kg, ou número de botijões móveis de até 45 kg, que multiplicados pelos seus pesos unitários não ultrapassem 1300 kg ou depósito fixo de até 500 litros. Neste Item a Classificação esta enquadrada em Incômodo 1. Segundo os artigos 197 e 198 do Plano Diretor. Em relação ao Zoneamento na qual esta inserido o terreno, localiza-sena Zona Macrozona Urbana de Industrial e Serviços, com os seguintes índices: Número de Maximo de Pavimentos (NP) = 3 Coef. De Aproveitamento (C) = 1 Taxa de Ocupação (T) = 50% Recuo Lateral e Posterior (ALP) = 6 ou h/5 metros Testada mínima do lote : 30,00 metros 6.2 HIDROGRAFIA E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O estado de Santa Catarina, segundo a divisão adotada pela Agência Nacional de Águas ( ANA) é drenada por duas grandes vertentes, a vertente do interior e a vertente atlântica. A vertente atlântica é formada por um conjunto de doze bacias isoladas, possuindo rios de grande importância como o Itajaí e Itapocú, que fluem suas águas para leste e deságuam diretamente no Atlântico. Quanto à hidrografia o município é banhado pelo Rio do Testo e seus principais afluentes são: Ribeirão Wunderwald, Ribeirão Pomerode Fundos, Ribeirão Vale do Selke, Ribeirão Herdt, Rio Texto Rega, Ribeirão Vale do Selke Pequeno, Ribeirão Clara e Ribeirão Souto. (fonte : Prefeitura Municipal de Pomerode) O Código Florestal Brasileiro, lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, no seu Capitulo II e Art. 4º determina as distancias mínimas de preservação das APPs (àrea de preservação permanente). "Definição de Área de Preservação Permanente: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas". Segundo código florestal a distância mínima da faixa de APP a ser adotada nas propriedades é 30 metros para os cursos d’água que tenham até 10 (dez) metros de largura, no caso o Rio do Testo e o ribeirão inominado aos fundos do terreno. 6.3 IDENTIFICAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA E DOS CORPOS D’ÁGUA E RESPECTIVAS CLASSES DE USO A água é um bem de domínio público, escasso e dotado de valor econômico que deverá ser gerenciada de forma participativa nas bacias hidrográficas, (Lei nº 9.433/97 art. 1º). O enquadramento é o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo d’ água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo (Res. CONAMA 357/05 art. 2º). O imóvel está localizado na Bacia Hidrográfica da Vertente Atlântico, na Bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, na Unidade Hidrográfica do Rio do Testo, classificado pela Resolução CONAMA 357/05, art. 4°, como de classe 2. A Lei Complementar n° 165/08, do Plano Diretor do Município de Pomerode, dispõe sobre o código de preservação do meio ambiente do município de Pomerode e dá outras providências, e incide sobre a área urbana em estudo. Segundo, a Fundação Municipal de Meio Ambiente de Santa Catarina o Rio Itajaí-Açu pertence à classe 2, conforme seus usos preponderantes. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos d’água desde que obedeçam às condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis (Res. CONAMA 430/11 art. 15). Aos fundos do terreno a um curso de água com uma média de dois metros de largura onde será preservado, conforme estipula lei, trinta metros de preservação para cada lado. Lembrando que este córrego esta a mais 200 metros da área do Parque Fabril. N Figura 6.Mapa de localização dos ribeirões e APP. 6.4 PRESENÇA DE TERRENOS ALAGADIÇOS OU SUJEITOS A INUNDAÇÃO. O imóvel está localizado em local elevado da bacia, livre de terrenos alagadiços ou inundação.Conforme certidão do anexo 7. 6.5 SUSCETIBILIDADE DO TERRENO À EROSÃO Há mais de dois anos foi aberto as estradas que levam aos fundos do terreno com taludes de até seis metros de altura, sem proteção e com apenas obras de drenagem feitas pela terraplanagem para o desvio das águas superficiais, e não à grandes vestígios de erosão. O terreno terá uma grande terraplenagem com 16.010,00 metros quadrados de movimentação de solo, tanto em corte quanto em aterro, onde todos os taludes terão inclinação adequada, recobertos com placas de grama e uma excelente drenagem para evitar erosão e desmoronamento. 6.5.1 RELEVO O terreno é classificado de levemente ondulado a ondulado, com pequenas área classificada como muito ondulado que fica fora do projeto da Fábrica. Cercada pela Serra do Mar, Pomerode tem relevo montanhoso. Seus morros cobertos de vegetação podem ser avistados de todos os pontos da cidade. 6.6 COBERTURA VEGETAL 6.6.1 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO A "29º21'13''S e 25º58'09''S e 48º10'44''W e 53º50'10''W, está coberto por quatro grandes regiões ecológicas, ou seja, Floresta Tropical Atlântica (Floresta Ombrófila Densa), Floresta de Araucária (Floresta Ombrófila Mista), os Campos do Planalto (Savanas) e a Floresta Subtropical do Rio Uruguai (Floresta Estacional Decidual), além da Vegetação Litorânea (KLEIN,1978). A Floresta Tropical Atlântica situa-se na Vertente do Atlântico, onde se formam 12 (doze) bacias hidrográficas, e onde residem dois terços da população catarinense. A cobertura vegetal que originalmente cobria parte do município de Pomerode está inserida na área fitogeográfica de ocorrência de Domínio da Floresta Atlântica, conhecida popularmente como “Mata Atlântica”, que devido às intensas atividades antrópicas foram sendo substituídas por atividades agrícolas e pastoris. A Floresta Atlântica está presente tanto na região litorânea como nos planaltos e serras do interior do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Em toda sua extensão, a Mata Atlântica apresenta uma variedade deformações que engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. É importante considerar que os aspectos fitossociológicos da Floresta Ombrófila Densa podem variar de acordo com a distribuição geográfica de suas comunidades na região de ocorrência natural, e que estão associados aos fatores edáfico-climáticos e à proximidade de outras formações vegetais. Além disso, a composição florística é determinada pelos diferentes estágios de sucessão em que se encontra atualmente a vegetação nos domínios desta forma O IBGE (1992) classifica a Floresta Ombrófila Densa conforme as variações das características ambientais de seus locais de ocorrência em cinco sub-formações, sendo: Aluvial, das Terras Baixas, Submontana, Montana e Altomontana. Para o município de Pomerode, a vegetação é classificada como Floresta Ombrófila Densa Submontana, ou seja, situada nas encostas dos planaltos e/ou serras, em altitudes que variam de 30 a 400m. Em função da variabilidade das condições ambientais, sua composição apresenta-se bastante heterogênea, sendo a formação que apresenta a maior riqueza de espécies(KLEIN, 1980); As diferenças entre as formações em uma tipologia vegetacional são devidas a fatores físicos, como diferentes feições geológicas, pedológicas e relevo (altitude), que interagem e resultam em variações na estrutura das comunidades (IBGE, 1992). 6.6.2 FLORESTA OMBRÓFILA DENSA SUBMONTANA As Florestas Ombrófilas Densas Submontanas ocorrem nas encostas das serras entre as altitudes de 30 a 400 metros, podendo ocorrer em vales e grotões protegidos nas cotas superiores. Trata-se da formação florestal característica das representações da Mata Atlântica. Seu clímax é composto por árvores de alturas aproximadamente uniformes, raramente ultrapassando 30 metros. No entanto, nos vales com menor declive onde existe um espesso manto de detritos vegetais, as maiores árvores podem atingir mais de 40 metros de altura. Devido à declividade do terreno no qual se desenvolve, essa floresta apresenta estratificação vertical pouco aparente. Ainda devido à declividade e instabilidade das encostas, que produzem deslizamentos constantes, mostra-se como um mosaico de diferentes estágios sucessionais, com grande número de clareiras em regeneração. N Figura 7.Imagem da área de interferência & vegetação Dentro da área do imóvel, a vegetação esta dividida em áreas de vegetação de espécies exóticas e Vegetação em Estagio inicial e médio de regeneração natural. Para subsidiar o processo de supressão vegetal, foi realizado inventário florestal pelo Engenheiro Florestal Robson Tomasoni CREA/SC: 059.209-5, da empresa PRONUS Consultoria e Assessoria em Engenharia. Pode se observar na imagens a seguir. Figura 8 .Área em estágio Inicial Figura 9.Área em estágio Inicial 6.7 FAUNA LOCAL O estudo da comunidade de animais em um determinado ecossistema ou região é utilizado para monitorar os efeitos dos impactos antrópicos sobre o ecossistema em questão. Muitas espécies são consideradas bioindicadoras. Para levantamento da fauna no local do empreendimento, foram aplicadas duas metodologias: A busca ativa, que consiste em percorrer o empreendimento a procura de animais ou vestígios dos mesmos, como fezes, pegadas, tocas entre outros que possam caracterizar a presença do mesmo no local. Outra metodologia aplicada foi à entrevista com moradores locais, que possuem suas residências próximas ao empreendimento para levantar as possíveis espécies que ocorrem com maior frequência, sendo mais avistadas. Levando em consideração o conhecimento empírico dos mesmos, as espécies aqui amostradas, quando em nível mais complexo, não são contabilizadas no computo total da lista final. 6.8 RÉPTEIS E ANFÍBIOS No que se refere ao grupo em questão, pouco se observa no local do futuro empreendimento. Apenas alguns moradores relatam a presença de Botrophoides jararaca( jararaca ) e Micruruscoralinus, (cobra-coral). Também, através da entrevista com moradores locais foi possível confirmar a presença de Tupinambismerianae, o lagarto teiú, espécie generalista e de fácil observação. Não há presença de cursos d’água visíveis no local, sendo assim, não foi possível observar a presença de anfíbios,porém se considera a possível presença deles. 6.9 MAMÍFEROS A Mata Atlântica possui 250 espécies de mamíferos, sendo 55 endêmicas, com a possibilidade de existirem diversas espécies desconhecidas. São os componentes da fauna que mais sofreram com os vastos desmatamentos e a caça, verificando-se o desaparecimento total de algumas espécies em certos locais. No local do empreendimento foram observados vestígios de cutias e capivaras próximos ao ribeirão que se localiza nos fundos do terreno. Na entrevista com moradores locais, foi possível confirmar a presença de Didelphissp, (gambá), uma espécie de fácil observação e que freqüenta as casas próximas ao ambiente. Devido à pressão antrópica no local a fauna silvestre sofreu drasticamente ao longo dos tempos, sendo praticamente extinguida do local. Outras espécies não foram observadas ou anotadas nas entrevistas. 6.10 AVES A Mata Atlântica apresenta uma das mais elevadas riquezas de aves do planeta, com 1020 espécies. É um importante centro de endemismo, com 188 espécies endêmicas e 104 ameaçadas de extinção. Estas espécies encontram-se ameaçadas principalmente pela destruição de hábitats, pelo comércio ilegal e pela caça seletiva de várias espécies. Um dos grupos que corre maior risco de extinção é o das aves de rapina (gaviões, por exemplo), que apesar de ter uma ampla distribuição, estão sofrendo uma drástica redução de seus nichos. Várias espécies quase se extinguiram pela caça, como é o caso dos psitacídeos em geral (araras, papagaios, periquitos). Na categoria de aves encontram-se as espécies de aves que necessitam de ambientes relativamente florestados para sua sobrevivência, não sendo observados em áreas abertas.Aqui registramos Xiphorinchusfuscus e Dendrocinclaturbina. Este grupo é reconhecido como um indicador de qualidade ambiental, pois não suporta viver em ambientes demasiadamente perturbados. Chiroxiphiacaudata, popularmente denominado de tangará-dançador, o sabiá-coleira, Turdusalbicollis, o surucuá, Trogonsurrucura, são da mesma forma, espécies que necessitam de ambientes conservados para habitar. Também foram avistados no local espécies não generalistas, como: a saíra de 7cores( Tangara cyanocephala ),que raramente é encontrada só, sempre em pequenos ou grandes bandos geralmente da mesma espécie. O gaturamo (Euphonia violácea)ave encontrada da Venezuela ao estado do rio grande do sul, muito comum se adaptando a viver em ambientes urbanos.Se alimenta de bagas,frutas e insetos vivendo geralmente em casais sendo encontrado também em bandos mistos. 6.11 PROXIMIDADES DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO O imóvel não está dentro ou no entorno de Unidades de Conservação. 6.12 FEIÇÕES DA ÁREA Os tipos de solos são constituídos de cambissolos distróficos ou álicos, que se caracterizam pela presença de um horizonte B câmbico (incipiente), subjacente a um horizonte A do tipo moderado. Apresentam pequeno desenvolvimento, profundidade variada e são bem a moderadamente drenados. A feição mais marcante dessa paisagem é a topografia em forma de planalto sedimentar escalonado, com topo plano e bordas abruptas, resultante da erosão diferencial sobre pacotes de rochas sedimentares. A área da CZ Brasil é formada de um solo Argilo areno-siltosa com camada de solo de mais de 10 metros de profundidade. 6.13 PRESENÇA DE APP OU NASCENTES No imóvel não há presença de nascentes e tampouco Faixa Sanitária, apenas a área de Preservação Permanente nos fundos do terreno. 7. INFRA-ESTRUTURA 7.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ,ESGOTO E COLETA DE LIXO O abastecimento de água, e coleta de lixo é realizado pelo SAMAE Pomerode (Serviço Autonômo Municipal de Água e Esgoto). O SAMAE tem capacidade de atender a demanda a ser gerada pelo empreendimento CZ - Brasil Indústria e Comércio de Armas e Munições, desde que sejam cumpridas as exigências do Plano Diretor e a Legislação Federal. Conforme Anexo 8. A empresa CZ Brasil terá estação de tratamento própria e tanto a estação quanto o seu produto lançado a drenagem pluvial que posteriormente cairá no Rio do Testo seguira rigorosamente os parâmetros normas técnicas vigentes 7.2 ABASTECIMENTO ELÉTRICO O fornecimento de energia elétrica no município de Pomerode é realizado pela Celesc( Centrais Elétricas de Santa Catarina )· A Celesc esta apta a atender o fornecimento de Energia Elétrica no empreendimento CZ - Brasil Indústria e Comércio de Armas e Munições. Conforme Anexo 9. 8. MOBILIDADE URBANA 8.1 SISTEMA VIÁRIO E ACESSO Segundo o artigo 63 do Plano Diretor vigente (Lei Complementar n° 162), o sistema viário do município de Pomerode obedece a seguinte hierarquia: - Rodovias: são vias com a função de conduzir, de forma expressa, o tráfego com origem e/ou destino fora do território do município. - Vias Arteriais: são vias com a função de conduzir o tráfego nos percursos de maior distância internamente à área urbana do município. - Vias Marginais: são vias paralelas e frontais às rodovias com a função de facilitar o acesso às atividades lindeiras a essas vias. - Vias Auxiliares e ou pista de aceleração: são vias paralelas e frontais às vias públicas com a função de facilitar o acesso ás atividades lindeiras a essas vias. - Vias Coletoras: são responsáveis pela condução do tráfego entre as vias locais e as demais vias hierarquicamente superiores do Sistema Viário Urbano. - Vias Locais:são vias responsáveis prioritariamente ao acesso às atividades urbanas lindeiras e a condução de veículos em pequenos percursos. O empreendimento localiza-se na Rua Dos Atiradores que, de acordo com o anexo II, do Plano Diretor, está classificada como via coletora. Esta rua é acessada através da Rua Travessa Kuehlwein que está classificada como via coletora e a extensão da própria rua dos atiradores em relação ao norte, altera sua classificada para arterial e todas desembocam em rodovias (no caso rodovia SC-421). 8.2 GERAÇÃO DE TRÁFEGO Os usos ou atividades ao se instalarem no Município de Pomerode serão classificados em categorias de pólo gerador de tráfego definidas no Plano Diretor, que se dá de acordo com o número de vagas de estacionamento empreendimento,conforme artigo 244: I - Baixo Impacto: até 10 (dez) vagas de estacionamento; II - Médio Impacto: de 11 (onze) a 50 (cinqüenta) vagas de estacionamento; do III - Alto Impacto: acima de 51 (cinqüenta e uma) vagas de estacionamento. O empreendimento em questão possuirá 75 vagas de estacionamento, que serão utilizadas por funcionários e visitantes, desta forma se enquadra como gerador de tráfego de alto impacto. Como a fabrica tem uma entrada de 52(cinqüenta e dois) metros de frente, será implantado uma pequena área de desaceleração, onde a cancela ficara a mais de cinqüenta metro acima da entrada do terreno. Para a saída de caminhões e autos poderá ser colocado em ambos lados espelhos conversos de visualização e a cada 100 metros das saídas uma semáforo de identificadora de saída de veículos. Para a melhor segurança e comodidade dos pedestres poderá ser implantado faixas de pedestre no entorno das saídas da empresa. 8.3 TRANSPORTE COLETIVO O fácil acesso e a qualidade do transporte coletivo é um fator de grande importância para a Cidade, pois facilita o deslocamento de seus moradores e faz com que se utilize menos o transporte individual privado, diminuindo principalmente o trânsito e a poluição atmosférica, aumentando consideravelmente a qualidade de vida da população. Como estratégia de mobilidade urbana o Plano Diretor do Município, no art.100, estabelece que: "Art. 100. São diretrizes da estratégia de mobilidade urbana: I - O transporte interurbano na direção norte-sul será realizado ao longo do Eixo de Serviços; II - O transporte urbano deverá se dar preferencialmente ao longo dos Eixos Urbano 1 e 2 e de Animação; III - O transporte não-motorizado será incentivado pela criação de ambientes seguros para o deslocamento a pé e por bicicleta, com a criação de rede ciclovias que integrem as áreas do município." Sendo assim, verifica-se que o futuro empreendimento estará bem servido pelo transporte público existente, estando próximo dos trajetos das linhas urbanas e interurbanas. As linha Interurbanas conectam Pomerode diretamente aos Municípios de Apiúna, Ascurra, Balneário Camboriú, Blumenau, Curitiba, Florianópolis, Gaspar, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e São Paulo. As linhas Urbanas percorrem o Município e conectam bairros, empresas, e também com o Município de Blumenau. As paradas de ônibus se encontram aproximadamente 500,00m do empreendimento, estando localizadas na Rodovia SC - 421, direcionadas tanto para o centro da cidade de Pomerode quanto para a Rodovia BR - 470. A localidade conta com existem duas linhas que trafegam sentido Pomerode/Blumenau (L1) e outra Blumenau (L2), operada pela empresa Volkmann. Os horários destas linhas estão dispostos da seguinte maneira: POMERODE – BLUMENAU - (L1) Segunda a sexta-feira 04:20 - 05:30 - 06:00 - 06:30 - 06:50 - 07:30 - 08:00 - 09:00 - 10:00 - 11:00 12:00 - 12:30 - 13:00 13:45 - 14:30 - 15:30 - 16:30 - 17:15 - 17:30 - 18:00 - 19:00 - 20:00 - 22:15 Sábado 05:15 - 06:00 - 06:30 - 07:30 - 09:30 - 12:00 - 13:00 - 14:30 - 16:30 - 18:00 Domingo 07:30 - 09:30 - 12:00 - 14:00 - 16:00 - 17:00 - 18:00 BLUMENAU – POMERODE – (L2) Segunda a sexta-feira 04:10 - 05:50 - 06:20 - 07:30 - 08:00 - 09:00 - 10:00 - 11:00 - 11:30 - 12:00 12:30 - 13:30 - 14:30 15:30 - 16:10 - 17:00 - 17:40 - 18:10 - 19:00 - 20:30 - 21:30 - 22:10 Sábado 06:30 - 07:30 - 09:30 - 11:15 - 12:10 - 14:30 - 16:10 - 17:00 - 18:00 - 22:10 Domingo 09:00 - 11:00 - 13:30 - 16:00 - 17:30 - 19:00 - 22:10 Quanto a capacidade do transporte público de absorver o aumento da demanda gerada pelo empreendimento CZ - Brasil Indústria e Comércio de Armas e Munições, não influenciará num aumento significativo, pois serão apenas 100 funcionários distribuídos em 3 turnos. Entretanto, caso venha aumentar significativamente o fluxo de pessoas em transportes públicos, a Empresa de Transporte Coletivo Volkmann Ltda. atenderá essa demanda, conforme anexo 10. 8.4 CICLOVIAS O Município de Pomerode cultiva o hábito de andar de bicicleta e prova disso é a criação da Lei Ordinária n° 1298/1996, que institui A Semana da Bicicleta em Pomerode, que estimula a realização de competições, desfiles, passeios e outras atividades. Como estratégia de mobilidade urbana, o Plano Diretor do município, no artigo 100, estabelece que o transporte não-motorizado será incentivado pela criação de ambientes seguros para o deslocamento a pé e por bicicleta, com a criação de redes de ciclovias que integrem as áreas do município. A Empresa da CZ Brazil contribuindo com esta ideia, pois implantará bicicletários e passagem para bicicletas ao longo das vias internas para facilitar o uso e a manutenção das bicicletas com segurança, estimulando ainda mais o seu uso, alem de que em solo dela será realizado alem das via automotivas faixas de pedestres e ciclo faixas. 9. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 9.1 USO DO SOLO De acordo com o levantamento realizado no local, verificam-se os seguintes usos nas quadras limítrofes do empreendimento: Áreas com vegetação nativa, lavouras e uma área com predominância de indústrias como Supremo Cimentos, Weiku Esquadrias de PVC, TC Metalúrgica, a mais de 500 metros do empreendimento, nas divisas norte e leste; Ao Sul, numa distância de 200 metros, temos a presença de seis residências na Rua dos Atiradores; A sua frente, a predominância de residências e pouco comércio. N Figura 10. IDENTIFICAÇÃO DO ENTORNO. Indústrias Residências Residências na mesma quadra Equipamentos urbanos e comunitários Comercio Igreja 9.2 MORFOLOGIA URBANA Pomerode é uma Cidade de muita tradição, beleza natural e qualidade de vida. A paisagem urbana da cidade, com verde que pode ser observado de todas as partes, é algo a ser preservado. Devido ao seu porte, a edificação com altura de quase 6.20 metros com dois pavimentos, poderá ser percebido desde a Rua Dos Atiradores, porém este não influenciará muito na percepção da paisagem existente, pois não impede a vista do verde ao fundos. Pomerode é uma Cidade de muita tradição, beleza natural e qualidade de vida. A paisagem urbana da cidade, com verde que pode ser observado de todas as partes, é algo a ser preservado. 9.3 EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS A existência de equipamentos urbanos nas proximidades de uma Indústria facilita o acesso dos funcionários, possibilitando, inclusive, que os mesmos possam acessá-lo a pé, sem necessitar de um meio de transporte (carro ou ônibus). Num raio de 500,00 metros da Indústria foi encontrados apenas um equipamento, a Escola Básica Municipal Olavo Bilac na Rodovia SC-421. O município conta com - 27 unidades escolares - sendo 4 escolas privadas, 3 estaduais, 13 municipais e 7 centros de educação infantil. Poderá haver um incremento junto a rede de ensino, mais precisamente na Escola Básica Municipal Olavo Bilac, até por conta de ser uma escola com ensino no idioma alemão, que está apta a atender a demanda de novos alunos caso haja necessidade. Conforme anexo 11. A empresa esta cercada por vias como a Rua dos atiradores, Rua Vale do Selke Grande, Travessa Kuehlwein e a Rodovia SC-421. 9.4 SAÚDE A realização da análise de eficiência do setor saúde é uma tarefa essencial e um pré-requisito indispensável na formulação de políticas públicas, na medida em que relaciona os resultados obtidos e os recursos sociais colocados à disposição do setor. Desta forma, com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil – DATASUS, que sintetiza informações do Ministério da Saúde e dos Censos Demográficos do IBGE, foi possível reunir taxas brutas de natalidade e de mortalidade do município de Pomerode, do Vale do Itajaí e do Estado de Santa Catarina. As taxas brutas são influenciadas pela estrutura da população quanto à idade e ao sexo e permitem a comparação temporal entre regiões. Em geral, taxas elevadas de natalidade estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população. Já as elevadas taxas de mortalidade podem estar associadas a baixas condições socioeconômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total. O município conta com um hospital e vários postos de saúde prontos para atender a população. A CZ Brasil fornecerá plano de saúde para todos os funcionários que poderão ser atendidos em todos os hospitais da região. Em situação de emergência poderá haver um incremento pontual no atendimento do PSF Horst W. Bernhardt,. por ser o que atende a região aonde esta inserida a CZ Brasil , que tem capacidade de atender caso haja necessidade.(Anexo 12) . 9.5 PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUITETÔNICO, ARTÍSTICO E CULTURAL O Inventário do Patrimônio Socioambiental (Anexo V do Plano Diretor) lista os imóveis de valor histórico, arquitetônico, artístico e cultural do município de Pomerode e classifica-os como: Imóveis de Valor Excepcional - P1; e Imóveis de Grande Valor P2. Num raio de 500 metros nenhuma destas edificações classificadas como Patrimônio sofre qualquer tipo de influência pela implantação do empreendimento. 9.5.1 HISTÓRICO DO BAIRRO TESTO CENTRAL Colonização do Vale do Rio do Testo aconteceu no ano de 1861, com a povoação de Badenfurt, onde foram assentadas famílias originárias de Baden, na Alemanha. No decorrer dos anos os imigrantes pomeranos ocuparam Testo Central, Pomerode, Pomerode Fundos, Wunderwald, Testo Alto e Rega. O Vale do Rio do Testo destacou-se desde o início de seu povoamento como um celeiro de produção de produtos agrícolas. Com o passar dos anos, outras atividades econômicas foram implantadas e contribuíram com o desenvolvimento deste Vale. Até a virada do século XX, Rio do Testo/Pomerode era uma colônia voltada apenas para agricultura e pecuária de subsistência, com pequenos pontos comerciais nas áreas centrais dos povoados. Com o passar dos anos, foram criadas pequenas empresas familiares de laticínios, embutidos, móveis e cerâmica, que impulsionaram o início da industrialização no Vale do Rio do Testo. Anos mais tarde, em 1946, foi instalada a indústria da porcelana que se tornou uma das mais importantes para a economia local. Hoje, a cidade é considerada um forte pólo têxtil , metal-mecânico, metalurgia e plásticos, envolvendo um conjunto amplo e diversificado de outros estabelecimentos que estão intrinsecamente ligados. 9.6 PLANOS E PROJETOS GOVERNAMENTAIS Segundo o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento da Cidade, Sr. Eng. Maurício Eduardo Gorigoitia Vega, a área de interesse para implantação do empreendimento CZ - Brasil Indústria e Comércio de Armas e Munições não possui nenhum projeto, apenas recapeamento e asfaltamento de novos trechos de vias. Conforme Anexo 13. 10. CONFORTO AMBIENTAL 10.1 IMPACTO VISUAL DO PROJETO O projeto busca a integralização paisagística do arquitetônico e a natureza, temos uma área de 56.360,30 m² com ocupação apenas de 9.628,64 m² com apenas um andar térreo. A Fábrica ficará afastada em 120 metros da Rua dos Atiradores a uma cota de 50 metros em relação à mesma rua. Os muros de contenção a serem utilizados são formados por gabiões, que com sua rusticidade e posterior integralização com espécies pioneiras tornará mais suave a intervenção na paisagem. Figura 11- Perspectiva 3D geral da Fábrica Figura 12 Vista em3D. Figura 13.Vista Portaria Figura 14. Vista da fábrica 10.2 INSOLAÇÃO E SOMBREAMENTO A área onde a CZ - Brasil será inserida, trata-se de um entorno rodeado por vegetação, e a casa mais próxima fica a mais de 100 metros. A construção tem uma altura máxima de 6,20 metros tendo a menor distância do rumo em 20 metros. Por este motivo não teremos problemas nem de insolação e sombreamento com os vizinhos. 10.3 VENTILAÇÃO NATURAL A velocidade média dos ventos situa-se entre 1 e 2 m/s e, de acordo com a escala de Beaufort, a velocidade do vento é considerada fraca. Conforme mencionado no capitulo acima a fábrica ficará em área alta, isolada, com apenas um andar térreo, sendo assim, não haverá interferência de ventilação aos vizinhos. 11. AVALIAÇÃO DE IMPACTO POTENCIAL OU EFETIVO DO EMPREENDIMENTO 11.1 PRODUÇÃO DE NÍVEL DE RUÍDOS, CALOR E VIBRAÇÃO A Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA Nº 001/1990, descreve as diretrizes, padrões e critérios para a emissão de ruídos, em decorrência de qualquer atividade industrial, comercial, social ou recreativa, inclusive as de propaganda política, no interesse da saúde e do sossego público. Esta resolução do CONAMA estabelece que as medições dos níveis de ruído devam ser efetuadas de acordo com a norma ABNT NBR 10151:2000– Acústica Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, visando o conforto da comunidade, enquanto que a norma ABNT NBR 10152:1987 fixa níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. Sobre ruídos urbanos e fixa níveis e horários em que será permitida sua emissão segundo as normas da ABNT e do CONAMA supracitadas. Dentre os tipos de áreas apresentados pela norma NBR 10151:2000 e consequentemente pela Lei Complementar 655/07, a área do empreendimento é classificada como Área Predominantemente Industrial, por estar inserida em futuro distrito industrial da cidade. Os níveis de critério de avaliação (NCA) desta área são de 70 dB (A) para o período diurno e 60 dB (A) para o noturno. As produções de nível de ruído, calor e vibração serão oriundas dos equipamentos da construção civil na fase de implantação do empreendimento. As produções de calor serão insignificantes e as de ruído e vibração iniciarão na fase de ajuste topográfico do terreno, quando serão utilizados equipamentos como retroescavadeira, pá-carregadeira e caminhão basculante, perdurando desta forma durante toda a etapa de construção, quando trabalharão betoneiras, trados helicoidais, guindastes, caminhões, equipamentos de soldagem, entre outros, para a edificação dos galpões e demais estruturas do empreendimento. É válido ressaltar que os níveis elevados de ruído possuem como característica o imediatismo, pois ocorrem durante o funcionamento descontínuo dos equipamentos geradores. Conforme Plano Diretor no seu, Art. 207. Fica estabelecido o seguinte padrão básico de emissão de ruído em decibéis - dB (A): “REGIÕES DO MUNICÍPIO DIURNO NOTURNO... Macrozona Urbana de Indústrias e Serviços 70 dB (A) 60 dB (A) A empresa terá um subsolo para testes das armas onde o mesmo terá paredes com 20 cm de concreto armado com tratamento de isolamento acústico. 11.2 GASES Durante as obras do empreendimento industrial, as emissões de partículas que possam tornar-se uma ameaça à qualidade do ar poderão ocorrer, principalmente, com a movimentação de terra durante a terraplanagem e a movimentação de caminhões ao longo da fase de construção, seja por dispersão de sua carga no ar ou pela fumaça liberada pelos escapamentos. Cabe ao empreendedor contratar serviços de terceiros que estejam com a manutenção de seus equipamentos em dia para prevenção da emissão de contaminantes atmosféricos. A Resolução CONAMA nº 03 de 28 de junho de 1990 dispõe de padrões de qualidade do ar, que correspondem a concentrações de contaminantes atmosféricos que, se ultrapassadas, podem afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. 11.3 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA A fase de terraplanagem alterará o perfil apresentado, retirando o volume de terra responsável pela elevação da porção central do terreno para instalação das estruturas do empreendimento. A segurança foi priorizada com o Projeto de contenção onde será implantado muros de gabiões, atirantados e estaqueados evitando assim deslizamentos. O sistema de drenagem foi projetado para captar todas as águas pluviais que venham a interferir na área da empresa e todos os taludes terão inclinação adequada, recobertos com placas de grama para evitar erosão e desmoronamento. 12. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS Na fase de implantação do empreendimento são gerados, principalmente, resíduos de construção civil. Estes resíduos são denominados entulhos e atualmente sua disposição é considerada um problema urbano, uma vez que são compostos por materiais inertes, de grandes volumes e difícil reaproveitamento. Vale ressaltar que haverá um galpão para a triagem dos resíduos sólidos gerados no empreendimento e áreas adjacentes. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010, as empresas de construção civil são sujeitas a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Para tanto, podem utilizar como consulta a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de Julho de 2002, que estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil e classifica os resíduos sólidos. classes A B Descrição Alvenaria, concreto, argamassas e solo. Destinação forma de agregados, além da disposição Reutilização ou reciclagem com uso na final em aterros licenciados. B Madeira, plástico, vidro, metal e papel. Reutilização, reciclagem ou armazenamento temporário. C Produtos sem tecnologia disponível para Conforme norma técnica específica. recuperação. D Resíduos perigosos como, tintas, óleos, solventes, etc. Conforme classificação Conforme norma técnica específica da NBR 10004:2004. Tabela 3. Classificação de resíduos construtivos segundo a resolução CONAMA 307/02. A Resolução CONAMA 307/02 também define as responsabilidades quando aos resíduos sólidos. Assim, cabe aos Municípios elaborar Plano Integrado de Gerenciamento que incorpore: a) Programa Municipal de Gerenciamento, para os geradores de pequenos volumes e; b) Projetos de Gerenciamento em obra, para aprovação dos empreendimentos dos geradores de grandes volumes. 13. ANÁLISE DO IMPACTO DE VIZINHANÇA DO EMPREENDIMENTO 13.1 EFEITOS POSITIVOS DO EMPREENDIMENTO 13.1.1 INCREMENTO NA ECONOMIA DA CIDADE O montante de recursos injetados na economia de Pomerode através deste empreendimento e da cadeia do ramo metalúrgico é importante para contribuir com o aumento da renda e geração de novos postos de trabalho. O aumento na arrecadação de impostos – diretamente da fábrica é também um fator de aquecimento da economia local. Haverá projeção e reconhecimento da Cidade nas esferas nacional e internacional – a CZ é conhecida no mundo inteiro e está promovendo a divulgação do nome da Cidade, tendo em vista que sediará a CZ Brasil. A Cidade de Pomerode vai sediar a Segunda Empresa Estratégica de Defesa Privada voltada para a fabricação de armamento leve no Brasil e primeira do Estado de Santa Catarina – isso traz prestígio para a Cidade, no Brasil, e, no mundo, faz com que inúmeras autoridades nacionais e estrangeiras visitem a Fábrica e conseqüentemente a cidade de Pomerode. A atração de tecnologia de ponta para a Cidade – devido às tecnologias envolvidas nos processos de fabricação das armas. A CZ é uma das mais tradicionais fabricantes de armas do mundo e com quase oitenta anos de tradição. 13.1.2 NOVOS POSTOS DE TRABALHO A CZ Brasil traz a oportunidade de crescimento profissional para os moradores da cidade – oportunidades para toda a população local que seja empreendedora e seja capaz de encontrar nichos de negócio local devido à instalação da CZ Brasil e do aquecimento da economia. A implantação deste empreendimento industrial propiciará novos postos de trabalho diretos e indiretos ligados à cadeia do ramo metalúrgico, transporte, administrativo e outros, contribuindo com a economia local. 13.1.3 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA É fato conhecido que empreendimentos de uso Industrial, geram várias benfeitorias ao município desde arrecadação até procura por emprego e contribuem para a valorização de todo o entorno, gerando efeito “positivo” para toda a área e contribuindo para a qualificação do mercado imobiliário da cidade. 13.1.4 LOCALIZAÇÃO NA MACROZONA URBANA DE INDUSTRIAL E SERVIÇOS Esta Macrozona, instrumento de planejamento urbano do Plano Diretor, visa promover e reorganizar o adensamento e a consolidação da ocupação urbana com relação as demais, como o zoneamento onde será implantado a CZ Brasil, adequado a várias industrias de vários segmentos gerando emprego e arrecadação sem causar perturbação à população. 13.2 ANÁLISE DO IMPACTO URBANÍSTICO GLOBAL O EIV analisará inicialmente o impacto global do empreendimento no espaço urbano, usando como subsídio os dados apresentados anteriormente. A importância e o respeito ao Plano Diretor local são questões centrais que nortearão a análise em voga. O uso proposto, Industrial, está de acordo com o que preconiza o Plano Diretor e contribui para adensar a área em questão, o que significa mais qualidade urbana, fator fundamental para a consolidação da infraestrutura e qualidade dos serviços urbanos em geral, além de estimular as relações interpessoais e encontros, aumentando o sentimento de comunidade, cooperação e cidadania. Importante destacar que o uso industrial é, em geral, o que traz os maiores impactos negativos, o empreendimento da CZ Brasil gerará mais impactos positivos do que negativos, pois trata-se de uma unidade fabril montadora, que beneficiará a comunidade ao redor e a cidade onde está inserida. 13.2.1 ATENDE O PLANO DIRETOR O anteprojeto arquitetônico foi analisado pelo SEPLAN e atende o Plano Diretor de Pomerode. Processo SEPLAN 1959/2013. 14. REFERÊNCIAS CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. 1990. ESTATUTO DA CIDADE (Lei 10.257 de 10 de julho de 2001). FRANCO, Maria A. R. Planejamento Ambiental para a Cidade Sustentável. 2ªed. São Paulo: Annablume; FAPESP, 2001. FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau – Sistema de Informações Gerenciais de Apoio à Decisão (SIGAD), 2009. LAMAS, José M. R. G. Morfologia Urbana e Desenvolvimento da Cidade. 3. ed. Porto: Fundação Calouste Gulbenkia90-n; Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2004. PLANO DIRETOR DE POMERODE (Lei Complementar nº 162, de 12 de dezembro de 2008). SÁNCHEZ, L.H. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. SEPLAN – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento da cidade / Prefeitura Municipal de Pomerode. 15. ANEXO I – PLANTA LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO E ESQUEMÁTICO 16. ANEXO II - PLANTA DE DRENAGEM,SISTEMA VIÁRIO , REDE PLUVIAL E DECLARAÇÃO 17. ANEXO III -PLANTA DE IMPLANTAÇÃO 18. ANEXO IV - PLANTA BAIXA E FACHADA 19. ANEXO V- CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO 20. ANEXO VI- PLANTA DE TERRAPLENAGEM E MEMORIAL DESCRITIVO 21. ANEXO VII- CERTIDÃO 22. ANEXO VIII -DECLARAÇÃO ABASTECIMENTO DE ÁGUA -SAMAE 23. ANEXO IX - DETALHE SOLICITAÇÃO CELESC - N° 8147 - (PARECER FAVORÁVEL CELESC) 24. ANEXO X - DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE COLETIVO 25. ANEXO XI - DECLARAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 26. ANEXO XII - DECLARAÇÃO SECRETÁRIA DE SAÚDE 27. ANEXO XIII DECLARAÇÃO DE PLANOS GOVERNAMENTAIS 28. ANEXO XIV - PUBLICAÇÃO LEGAL 29. -ANEXO XV - ESCRITURAS 30. ANEXO XVI - DECLARAÇÃO DNPM 31. ANEXO XVII - DECLARAÇÃO GETRAN 32. ANEXO XVIII - REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA -ART E RRT 33. ANEXO XIX - COMPROVANTE DE TAXAS PAGAS ART E RRT