REDAÇÃO O país do sol: doenças de pele no Brasil
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REDAÇÃO O país do sol: doenças de pele no Brasil
REDAÇÃO O país do sol: doenças de pele no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O país do sol: doenças de pele no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Entenda as diferenças entre os raios UVA e UVB e seus efeitos na pele Bem Estar desta terça (14) deu dicas para se proteger da radiação solar. Raios UVB deixam a pele vermelha; já os raios UVA são os que bronzeiam. Do G1, em São Paulo Entre as principais diferenças entre os raios UVA e UVB está a cor que ele deixa na pele. De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que a pessoa foi atingida pelos raios UVB, que atingem apenas a camada superficial da pele. Em Santos, no litoral de São Paulo, por exemplo, a maioria costuma ficar vermelha depois do sol, como mostrou a reportagem da Solange Freitas. Essa vermelhidão é mais comum naquelas pessoas que têm a pele clara, olhos azuis, sardas ou também em crianças com menos de 1 ano, que apenas se queimam e não se bronzeiam. Quanto mais morena for a pessoa, menos ela vai se queimar e mais vai se bronzear - por outro lado, os mais branquinhos absorvem mais vitamina D do que os negros, por exemplo, que estão no grupo de risco de deficiência dessa substância, como alertou a endocrinologista Elaine Maria Costa. Por outro lado, quando a pele fica morena, significa que o raio UVA foi o responsável. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, isso acontece porque o raio UVA atinge a derme, camada mais profunda da pele, dando a aparência de um bronzeado. Esse raio, ao contrário do UVB, tem a capacidade de ultrapassar as nuvens, ou seja, mesmo em dias nublados, eles podem atingir a pele. Além disso, eles não só podem causar câncer, como também são responsáveis pelo envelhecimento precoce e manchas na pele. Por isso, é importante se proteger e usar o protetor solar - porém, a exposição ao sol pode ser também fundamental para a saúde já que estimula a produção de vitamina D, como lembrou a endocrinologista Elaine Maria Frade Costa. Segundo a médica, os raios UVA e UVB são responsáveis pelo estímulo de 90% da produção dessa substância, que é necessária para o corpo e para os ossos. Além disso, a vitamina D produzida pela pele é duas vezes mais estável na circulação sanguínea do que a vitamina D ingerida. Porém, o tempo de exposição e o local do que corpo que vai pegar sol variam muito, de acordo com o tipo de pele e a região do país onde a pessoa mora alguém que mora no Nordeste, por exemplo, não ficará no sol o mesmo tempo que alguém que mora no Sul. As médicas concordam, no entanto, que é preciso ter bom senso - uma pessoa muito branca, que já teve câncer de pele ou manchas de sol, deve se expor menos e usar protetor solar. Isso porque os mais brancos absorvem mais a radiação, ao contrário dos negros e idosos. Vale ressaltar que, apesar do benefício da vitamina D, não é indicado se queimar no sol e exagerar por causa disso. No site da Sociedade Brasileira de Dermatologia, há mais informações sobre o consenso de fotoproteção. Acedido em 14/01/2016 Fragmento: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/entenda-diferencas-entre-os-raios-uva-e-uvb-e-seus-efeitos-na-pele.html TEXTO II Ao contrário do que se imagina, queimaduras provocadas pela exposição excessiva ao Sol não são o principal motivo que levam as pessoas ao dermatologista. “As campanhas de conscientização alertaram as pessoas sobre o uso constante de protetores solares. Atualmente, grande parte das pessoas sabe qual a forma mais saudável de se expor ao sol”, avalia o médico Ricardo Tardelli, coordenador estadual de Saúde. Liderando a lista de doenças de pele características do verão estão as micoses, responsáveis por metade das consultas médicas. O aumento da temperatura e umidade cria o cenário para proliferação de fungos, principalmente entre os dedos dos pés e na virilha. “À primeira vista as micoses podem não representar muito perigo, além do desconforto da coceira. O problema é o risco de infecção secundária, porque esse tipo de lesão pode servir de porta de entrada para bactérias que se alojam no tecido subcutâneo e podem levar a doenças mais graves em outras partes do corpo, como pernas e costas”, alerta Tardelli. Além disso, as manchas causadas pela exposição ao Sol contribuem com 30% dos atendimentos. Para evitá-las é necessário abrigar-se do sol das 10h às 16h. Fechando a lista de doenças dermatológicas mais frequentes estão as queimaduras de pele. Responsáveis por 20% das consultas são as lesões mais perigosas no verão e podem evoluir para um tipo de câncer de pele conhecido como melanoma. A Secretaria de Estado da Saúde tem algumas sugestões para evitar que suas férias de verão terminem no consultório de um dermatologista: - Uso de filtro solar adequado ao tipo de pele mesmo em dias nublados ou sob o guarda-sol, pois os raios ultravioletas não são bloqueados pelas nuvens e se refletem na água e na areia como os outros comprimentos de onda da luz solar; - Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16 h; - Secar bem os vãos entre os dedos dos pés e a virilha; - Permanecer o mínimo de tempo possível com roupas de banho molhadas. Acedido em 14/01/2016 Fragmento: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/doencas_da_pele_aumentam_no_verao.html