num Contexto de Reforma
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num Contexto de Reforma
Education Division Documents. No 49. Assisténcia å Educaoåo num Contexto de Reforma Avaliacåo Conjunta do Apoio Sueco ao Sector da Educacåo na Guiné- Bissau entre 1988 e 1990. por Lillemor Andersson - Brolin, Maria Emilia Catela, Ralil Mendes Fernandes, Lars Liljeson gisiwmjljwé Maio 1990 PREFACE education in Guiné Bissau since the time before indepence; in those support after days through PAIGC. The initial independence was characterized by un - conditioned assistance, mainly provision of educational material. Sweden has given support to In 1982, a study of the education sector was carried out, which was published in the Education Division Document Series (no. 5). This study presents a very gloomy picture of the state of education in Guiné - Bissau; drop - out rates were extremely high, and the content of the curricula relevance for Guinean was seen to have little reality. It was evident that a reform of the education system was necessary. The implication of the findings for the Swedish support was that a more ambitious and targeted support was called for, which would include technical assistance. The support of the period 1988 - 1990 was based on these findings and conclusions, and the purpose of the present study was to evaluate the impact of this support, as seen against the wider socio economic context of the country. The study was carried out by a joint Swedish - Guinean independent consultancy team in the spring of 1990, a timing to serve the preparation for a new agreement. The nature of the terms of reference for the study, and the fairly short time spent on location, has not enabled the team to include a deep historical analysis of the problems. On this note the Minister of Education, Mr Manuel Rambout Barcelos, has generously provided us with a set of comments, which is attached to the study. The study reflects the concern of SIDA to contribute to the development of the education sector of Guiné - Bissau through a more efficient support. It is hoped that this study will also be useful for those with a general interest in education in Guiné - Bissau. Ingemar Gustafsson Hea of the Education Division Pggmicio Suecia lem apoiado a educaoao na Guiné - Bissau desde o tempo antes da independéncia através do PAIGC. O apoio inicial apos a independéncia for caracterizado por uma assisténcia nio - A condicionada, principalmente material didäctico. a provisao de 1982, foi feito um estudo sobre o sector da educagsb,o qual for publicado na serie de Documentos da Divisäo da Educagåo (no. 5). Este estudo apresentava um quadro muito triste da situaoåo do ensino na Guiné - Bissau; o numero de alunos que abandonavam os estudos era extremamente alto, e o conteudo do curriculo tinha muito pouca relevåncia para a realidade guineense. Em Era evidente que uma reforma do sistema de ensino era necessärio. A implicaoao das recomendagäes para uma continuagao da assisténcia sueca era que se exigia um apoio majs empenhado e mais dirigido, o que viria a incluir também assisténcia técnica. apoio para o periodo de 1988-90 tinha bases nestas recomendagbes e conc1usbes, e o objectivo do presente estudo era de avaliar o impacto desto apoio, visto em relagåo ao contexto socio econbmico majs vasto do pais. O estudo for feito por um grupo independente sueco - guineense na Primavera de 1990, um momento escolhido para contribuir e ajudar na preparagäo de um novo acordo. O A natureza dos termos de referéncia para o estudo hem come o periodo bastante breve passade no pais, näo possibilitou ac grupo de incluir uma anälise historica profunda dos problemas. A respeito disso, o Ministro da Educagao, o Sr Manuel Rambout Barcelos, fez - nos generosamente alguns comentårios, que våo come anexos a este estudo. estudo reflecte a preocupagåo da ASDI de para o desenvolvimento do sector da educagåo na Guiné - Bisssau, através de um apoio majs eficiente. Espera - se que este estudo também venha a ser util para quem tenha um interesse geral sobre o sistema de ensino na Guiné - Bissau. O contribuir Ingemar Gustafsson €4/1. / Chef da Divisåo da ducaoåo ASSISTåNCIA Avaliaqåo 1 Conjunta EDUCACÅO NUM CONTEXTO DE REFORMA do Apoio Sueco ac Sector da EduCacåO na Guiné - Bissau entre 1988 e 1990 Lillemor Andersson - Brolin Maria Emilia Catela RaOl Mendes Fernandes Lars Liljeson Estocolmo, 1990 PREFÄCIO DOS AUTORES apresentar da realista um quadro com da Educacåo e relacioné - lo as estruturas e politicas em que esse apoio se insere. A anålise por tove preocupacåo focar os pontos que necessitam de mais urgente pelo que teråo ficado em segundo lugar aqueles correccåo, que levantam menos ou nenhum problema. Quisémos com este re1atorio situacåo do apoio sueco Enquanto atencåo para as questbes que necessitam de nacional ou sueco, e evidenciamos os seus sugestbes de esforcamo - nos por também apresentar o mesmo em åreas que nåd obtiveram directamente chamamos maior reflexåo pontus fracos, melhoramento, apoio sueco. ao Sector e a apoio, analise, foram tidos em conta os estudos do INDE (DPOL) e outros estudos que se mostraram relevantes, as bem como experiéncias de pessoas conhecedoras da realidade nacional e da educacåo guineense em particular. Na Agradecemos, se a todos os que muito interessadamente para contribuir Com e apoiar o nosso trabalho. ter contribuido para uma reflexåo e procura de no interesse do desenvolvimento da Educacåo na Guine p01s, disponibilizaram eles, esperamos solucoes Bissau. Estocolmo, 1 18 de Maio de 1990 INDICE Executive Summary I. II. 111 INTRODUCÅO 1. Os Objectivos da Avaliacåo 2. Aspectos Netodologicos 3. Limitacbes da Avaliacåo 1. 1 2 4 CONTEXTO DO APOIO SUECO O Contexto Nacional O 6 6 Programa de Ajustamento Estrutural A Educacåo Formal e a Educacåo Tradicional 2. O Sistema Educativo e as Reformas da Educacåo O Os Alunos Os Professores A Reforma do Ensino A Reestruturacåo do Basico Ministério 8 9 9 da EduCaCåO Projecto de Descentralizacåo Estratégia da Educacåo e as Realidades Regionais APOIO SUECO DO TRIENIO O A III. O 1. Antecedentes 2. O Acordo de 1988 - 1990 3. Livros e Material Didåctico Objectivo e Justificacåo Os Livros nas Escolas A Producåo dos Livros do Apoio 244 2Å4 213 Consideracbes Economicas da Producåo Distribuicåo de Livros e Material Didåctico Conclusåo 4. Formacåo de Professores Objectivos e Politica Educativa Concepcåo, Programacåo e As Actividades da DAC A Assisténcia Técnica Sueca .33 ;35 41. Execucåo As 413 4;3 Estruturas £44 - 46 4'7 Conclusåo £48 Pesquisa Pedagogica A 2] . 2:2 ;24 A 5. ].0 ].5 ].6 ].7 ].9 £49 Introducåo £49 A £49 Formacåo da Edquipa de Investigacåo Caråcter Inovador da Pesquisa Mobilidade dos Quadros e a Organizacåo O A da Divisåo Bloqueamentos Os Orientacbes Conclusåo 6. Construcåo e 5(J Interna Administrativos Tendéncias Reparacåo de Escolas e Problemas Comentårios 7. A Coordenacåo A Criacåo do Cargo O Cargo Actual Conclusåo 8. Conclusbes e Recomendacöes Conclusbes da Anålise Reflexåo Final Comentario do Ministério 155 535 535 5'7 5'7 558 538 61. 61. (55 Recomendacöes para o Futuro EI8 da Educacåo : 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 513 134 e Programa ANEXOS 5() 5] . Termos de Referencia para a Avaliacåo Pessoas Contactadas Estatisticas Alunos do Sistema Educativo Temas das Pesquisas da DPOL entre 1988 e 1990 Organigrama do Ministério da Educacåo Estatisticas sobre a Producåo de Livros Escolares Siglas BIBLIOGRAF IIÄ 11 '71 '79 8 ]. 9() 953 gE' 1()3 105 1 ].7 1 ].8 EXECUTIVE SUMMARY The Swedish Support support already to the Education Sector started the Liberation War. The first agreement between Guinea Bissau and Sweden was extended over the period 1978 - 1982 and mainly concentrated on primary school education. The support covered import goods. When the cooperation was evaluated in 1982, it aDpeared that the general situation within the sector was very Poor. The evaluationöconcluded that the Swedish assistance had to be changed considerably. The during Swedish &greement of 1988 - 1990, under evaluation in this report, stated that the main objective should be to of the support intervening quality by primary improve the of school education, points" in "crucial 18 MSEK were allocated to five subsectors of education, identified as follows: 1. school books and materials; 2. teacher training; 3. research; 4. construction and upgrading of schools; and 5. coordination. The main part of the support, 12 MSEK, was set In aside for the first mentioned subsector. addition, the importance of technical assistance was stressed. Thé support SIDA was mainly Educational Development, channeled to the and the national INDE, Institute printing for house, with Three departments within INDE were reinforced assistance, and more in order to produce better adequate improve teacher material for pupils and teachers, training house and train educational researchers. The printing WGS PrOVided with equipment and technical assistance so that its Publishing capacity would be of its products and the quality and imPrOVed. In this way, the whole chain of book production material was supposed to be strengthened. The main goal was that all the primary school pupils should obtain the necessary books. INACEP. technical PUrPOSe and Focus of the Evaluation Purpose of this evaluation is to analyse and evaluate the results of the Swedish support to the Guinean Education Sector since 1988, in relation to the goals set. The general context of support this particularly is also considered, the educational policy, the educational system, the ongoing educational reform, the teachers' living and working situation, and the consequences adjustment programme. of the structural Thé Methodology is joint evaluation carried out by a team of comprised four Guinea - Bissau and Sweden. It phases. phase of two weeks in February - March 1990, A preparatory When relevant documents were studied and discussed, and the field work was planned. During this phase, a resource - person from the Ministry of Education of Guinea - Bissau participated in the work. The study consultants a from out during three weeks in March - April, areas, schools in urban and rural persons involved in the subprogrammes and met The field work was carried when the team visited interviewed the other key persons. before the departure A preliminary summary report from Guinea - Bissau. was presented third phase involved group and individual work for analysis results and writing. for One team member was responsible of lntegrating the various parts of the report, the others for The ill complementing the information. The last phase consisted.of week's work in May, when the whole team finalized the report. Findings one and Conclusions evaluation shows that the "crucial points" selected by SIDA for support had a limited impact, since other crucial areas were left less covered, or uncovered, for example teacher training, for instance book manuscript production. This might be related to a lack of a deeper conceptual analysis during the planning of the support: points" neither in education were the crucial critically analysed, broken down in nor were general objectives more operational terms. The In the book production chain, not SIDA did and distribution leaving out the production all the important phases, of manuscripts, which proved to be crucial. The coordination of the Whole process has been deficient of the and the implementation investments in INACEP was not sufficiently planned, as it came too early in the development of the school book production. Book distribution has also been problematic. there is As a result, still a considerable lack of books in the schools and the support is far from fulfilling its objective. support Teacher training is a vast area with many needs, and the educational reform is demanding a great investment in that area. Consequently, the Swedish support could only help in a modest way. in education within INDE is quite The new field. a recently formed research team has been producing a few studies, mostly with a training purpose. these studies have had a So far, impact limited on educational policy. Research programme of construction and upgrading of school buildings planned schools Only four out of the thirteen not completed. Project, were constructed within the Zona 1 Integrated PDRI. The main reason for this was that the participation of the local community did not take the form that the planners had expected. The Was planning unit, technical assistant within the Ministry's has the double function of coordinator and advisor. Of functions, these has been the coordination of the SIDA activities the most important. to the This is very much related making it possible to coordinator's position within the Ministry, solve the bureaucratic questions associated with such activities. The DGPP, general conclusion as to the technical assistance is it that has had a limited structural impact, both in the book production and distribution, the for and in the reform work in general, reasons stated above. Another important reason is the lack of permanent counterparts, travel and high turn due to the frequent over of the staff. A It was expected that the the support to INDE would promote development of the planned educational reform. It is too early to draw sound conclusions on such impact, but the objective seems too ambitious for a support which greatly priviledged the book publication only. It is therefore suggested that the Swedish by intervening assistance becomes more active in the future, in additional areas which are crucial. One possibility is that SIDA concentrates on one area in full, such as the book production. Another is that SIDA considers the demands of the ongoing iV educational reform, decentralization. for example the present plans for regional the whole, the concentration of the support to INDE can be seen as less successful for various contextual reasons: INDE was given its statutes are too great a task within the reform work; often not clear about the division of tasks between departments, the resulting inunbalancesas to resources and responsabilities; staff is highly mobile and often absent due to courses and of training periods abroad; INDE'S status within the Ministry services, to the central Education has grown in disproportion caused by too great a concentration of tasks, which is reinforced by foreign assistance. On in In summary, the Swedish support to the Education Sector support Guinea - Bissau has not succeeded in becoming a strategic parts. There is no exceeds the sum of its individual which and the visible improvement in the quality of primary education, increased not girls boys primary has school of and in low number Inequalities Slgnificantly. between the sexes, as well as between the geogr&phical regions remain. Under these circumstances, question must be raised whether a sector support is the most adequate form of assistance. group is deeper analysis from the viewpoint of the target strongly should comprise the recommended. Such an analysis importance of school books in relation to other needs, as well as the potential role of the school in the Guinean society. A V I. INTKODUCÄO experiéncia do Ocidente pode - nos também como de servir, a de Africa Mas nåd temos que outras partes. alias, nåd podemos "reproduzir", pois a delas, "reproduzir" nenhuma Temos, nossa situacåo é diferente. sim, de - roduzir um modelo que nåd exista e que seré prbprio de uma situacåo particular. 1987:165) (Rambout Barcelos, A da Educacåo na Guiné - Bissau Vem de longa data Inicialmente apenas com a preocupacåo de apoiar actividades em curso, da ajuda sueca tém - se os objectivos das tornado cada vez mais especificos e concretizam hole algumas preocupacbes universais da Educacåo. 0 ao sector (gåg. SIDA, 1982). aPOIO Sueco ultimo acordo assinado entre cobriu o triénio 1988 - 1990, O definidas, a sabel: governo da Guiné - Bissau com intervencåo em cinco åreas bom a ASDI e o didåctico livros/material formacåo de professores Pesquisa pedagogica construcåo/reparacåo de escolas coordenacåo. Esta intervencåo foi avaliada neste <imo ano do acordo seus resultados constituem o conte&do deste re1atério. 1. OS e os OBJECTIVOS DA AVALIACAO da ASDI ao sector da Educacåo da Guiné - Bissau para o Periodo 1988 - 1990 foi concretizado pelo Plano de Accåo (MECD. que 1987). que propbe os objectivos do apoio e as actividades lhes deveriam dar corpo. Neste documento é também indicado que, independentes irå no inicio de 1990, "um grupo de especialistas dos Programa base na do analisar avaliar e os resultados (MECD, Objectivos das actividades fixadas no Plano de Accåo e - se pretende 1987:24). avaliacåo, as conc1usbes desta Com Esta "dirigir Programa" (idem ibid.). o desenvolvimento do futuro ajuda ao externa conjuntura agera da pela reforcada intencåo foi P&IS, uma Vez que uma Mesa Redonda de doadores Virå a ter lugar em fins de maio para discutir as linhas orientadoras dessa ajuda. 0 &pOiO proposto para a avaliacåo do apoio da ASDI no sueco ao ultimo triénio o impacto do apoio o de "analisar é objectivos 1990:4). (ASDI, Sector da Educacåo Quanto aos especificos, intensamente durante a estes foram discutidos a PrED&r&CåO dos termos de referéncia que deveriam orientar que a avaliacåo deveria por um lado, avaliacåo. Foi sugerido, cobrir todo o sector educativo, com base no argumento de que o de pelo que este tipo apoio sueco é um apoio ao sector, assiténcia nåd pode desligar se de outras actividades no sector hem de outras medidas tomadas a seu respeito. Por outro lado, foi sugerido que apoio determinados O objectivo geral sueco tinha sido focado sobre Estes teria os seus efeitos. necessariamente pontus, aos deveriam entåo ser analisados e avaliados em re1acåo Objectivos definidos para cada area da assisténcia sueca, hem geral desta assisténcia no sector. como em relacåo ao objectivo Destas discussbes resultou a seguinte formu1acåo: o o que 1 consultores iråo analisar/avaliar atingidos os resultados relacionados com os objectivos longo prazo particular a e em Os prazo. Fazer recomendacoes sobre o apoio no incluindo novos sub - sectores e estudos mais profundos. curto (ASDI, futuro a 1990:4) anålise do apoio sueco ao sector deveria, além disso, ter em conta (mas nåd avaliar) sociais, uma lista economicos de factores e educativos que afectam o pais, que adiante se especificam e que que neste re1atorio constituem o do Contexto se designa polo Apoio para Sueco. O Anexo 1 apresenta os termos de referéncia esta que foi realizada entre fevereiro avaliacåo, maio do e corrente ano. A Assim, feitas partes: o e presente re1atorio, as observacöes onde se registam as conc1usbes da anélise, trés em estå organizado que apresenta Introducåo, especificas as questöes da avaliacåo, o Contexto que descreve a situacåo socio do Apoio Sueco, economica, cultural e educativa do pais, O Apoio Sueco do Triénio, onde se analisa em detalhe o desen volvimento das actividades em cada uma das cinco areas de das Con intervencåo. Esta parte termina com uma listagem c1usoes da anålise e das Recomendacdes de ai decorrentes, de modo a orientar apoio sueco ao sector da Educacåo. o futuro uma 2. ASPECTOS METODOLOGICOS A abordagem metodo1ogica seguida neste trabalho incluiu trés (1) documentos sobre a realidade (2) entrevistas gulneense (e.g. a re1atorios e estatisticas), todos os niveis do Sector da Educacåo e (3) observacdes directas das actividades em curso. Os documentos consultados constam da Bibliografia e a lista Anexo o de pessoas contactadas constitui fontes diferentes de informacåo: 2. Os trabalhos de avaliacåo distribuiram - se por trés momentos (1) a preparacåo do distintos, cada um com objectivos diferentes: (2) o trabalho de campo propriamente trabalho de campo, dito e (3) a anålise dos dos dados juntamente com a elaboracåo re1atorios preliminar e final. Preparacåo do Trabalho de Campo. Para este fim foram reservadas duas semanas em Estocolmo, para além dos nas quais participaram, (autores consultores um suecos e guineense deste re1atorio), técnico do Ministério Geraldo da Educacåo da Guiné - Bissau, Martins, como "pessoa - recurso", isto é, come fonte de informacåo sobre o sistema educativo guineense e o seu ministério. dois Os Objectivos principais primeiro, o desta faso do trabalho foram, dé procurar socio informacbes sobre o sector e o seu contexto - econömico, e, anålise, procedendo a uma primeira com elas SegUndO, de desenvolver uma plataforma o comum a de referéncia para o trabalho todos os membros do grupo, como ponto de partida de campo. fase mostrou ser uma introducåo muito util ao sector educativo do pais e ås actividades em curso, sob o ponto de Vista do Ministério da Educacåo. Porém, a intensidade do trabalho neste periodo e o facto de ele ser imediatamente seguido pelo trabalho Esta 2 a de campo mostrou ser desvantajoso, uma vez que impossibilitou equipa de reflectir os documentos e analisar em profundidade oficiais e os estudos å disposicåo antes de iniciar o trabalho de CampO. Isto foi feito no decurso do trabalho. de Campo. Esta fase abrangeu trés semanas na Guiné onde foram feitas escolas e Delegacias a visitas Regionais em trés regibes do pais (Cacheu, Tombali e Bissau, com do énfase nas duas primeiras), bom como a diversos departamentos periodo, foi Ministério da Educacåo. conc1usåo deste Como apresentado Sumårio ao Gabinete local da ASDI um Relatbrio 1990a) (ASDI, da Preliminar com o Senhor Ministro e discutidos conc1usbes e recomendacbes. Educacåo as respectivas Trabalho - Bissau, os resultados desta avaliacåo foi a se na recolha dos dados, em que no geral Assim, comecou - se OPtOU pol uma sequéncia inversa å habitual. os Per conhecer o terreno e o grupo - alvo da educacåo, ou seja, alunos, consequentemente e Nesta escolas. e as os profesores Sequéncia contactaram - se os delegados e os inspectores regionais, s6 depois do e os técnicos e se abordaram os departamentos Ministério, bom como os assistentes técnicos da ASDI neles colocados. Esta metodologia mostrou - se compensadora, visto que permitiu com os escolar uma melhor discussåo da realidade responsåveis visitaram - se vårias a nivel central. Ao todo, classes em dez Escolas Primårias, bom como uma escola de formacåo de professores do ensino båsico (Escola Normal 17 de Fevereiro, Bissau) (Escola Anexa 5 de Julho, e a sua escola de estagio Bissau). particularmente respeitando a Adicionalmente, e producåo de manuais escolares, e foram entrevistados técnicos visitadas as insta1acbes da INACEP. De Particular relevåncia para metodologia utilizada foram contactadas cerca de 50 pessoas, para além dos (v. Anexo com quem se conversou no decorrer das visitas 2). Contudo, a tarefa da equipa de avaliacåo nåd era considerar a pelo que os contactos ODiniåo deste grupo como ponto de partida, melhor a com os alunos serviram apenas para tentar compreender total, alunos No equipa considera que noutras condicbes e escolar. A um diferente, de uma perspectiva seria desejével aprofundamento melhor particularmente um areas, de certas conhecimento das atitudes e comportamentos das criancas e dos pais no que respeita å queståo dos livros escolares. situacåo dentro questbes a ser levantadas nas entrevistas foram organizadas antecedéncia na forma de linhas de orientacåo e, no geral, as entrevistas sobre a tomaram a forma de conversas informais possiveis encontrada, problemas existentes e as os situacåo usual foi a de abordar cada queståo de SOlUCbeS. A estratégia diversas perspectivas, de modo a descobrir a raiz dos problemas. Considerando as normais 1imitacbes da técnica de entrevistas, estas foram complementadas, sempre que possivel, com observacbes directas e consulta das estatisticas e dos estudos disponiveis. AS com Este foi inicialmente um periodo Elaboracåo do Relatério Final. de trabalho individual dos consultores elaboraram as em que se diversas seccbes do presente re1atorio, que depois foram reunidas e ajustadas por um dos membros da equipa, Maria Emilia Catela. Os quatro consultores reuniram - se finalmente em Estocolmo, durante uma semana, para discutir do forma final e acordar sobre a documento. Foi nessa altura unanimemente reconhecido que a forma adoptada, respeito ås no que diz particularmente de trabalho frequentes discussbes do grupo sobre as questbes da avaliacåo, foi um factor importante para a boa consecucåo do trabalho. 3 3. LIMITACbES DA AVALIACÄO especificos De e um prazo delimitado. atrås, da escolha de abordagem referida a amplitude a ajuda avaliacåo for também limitada, pois focou especificamente em que aquela ajuda é julgada sueca ao sector. Isto significa relacåo a determinados condicionantes e que pode apenas dar resposta algumas perguntas, enquanto que outras mais amplas a ficaråo por responder. Neste caso, a equipa de avaliacåo limitou alguma luz sobre essas se, na maior parte das Vezes, a langar questbes e a expressar as suas duvidas. das uma Um exemplo de questbes deste tipo é: E este o tipo de escola que as pessoas em geral com querem e precisam? Para se peder dar uma resposta fundamento seria necessario uma abordagem completamente diferente exigindo daquela que foi escolhida para esta nesse avaliacåo, case um estudo muito majs aprofundado e bem mais longo que este pais, que nos foi e proposto. o modo, porque De qualquer a nomeadamente o sector da Educaqåo, eståo neste momento sujeitos que diferentes vårias em influéncia exercem sua a forcas para se fazer a anålise do direccöes, ås vezes contraditorias, apoio primeiro e conhecer sueco ao sector, necessårio é foi compreender o que o contexto em que a Educaqåo se insere, feito. A avaliacåo tove objectivos acordo com a Apesar das 1imitaobes, a equipa de avaliaoåo teve a possibilidade identificar de observar as estruturas e de e as suas actividades respeito ås fraquezas forcas e tanto no que diz no processo, medidas de politica educativa do pais e å sua exeCUCåO pelOS da vérios departamentos, å implementacåo como no que diz respeito Porém, assisténcia sueca. sendo o campo tåo vasto e tendo em conta as caracteristicas foram consideradas na desta avaliaoåo, neste re1atorio apenas escolhidas para figurar estruturas e actividades que pareceram majs pertinentes fim em vista. analise e 4 aquelas para o II. O CONTEXTO DO APOIO SUBCO especialidade da situacåo afri cana aconselha - nos, per um lado, a nos orientarmos prioritariamente para o nosso povo... e, por outro, a considerar a nossa educacåo como elemento de uma sociedade glo um apreendida em to bal e complexa, Estas das as suas dimensbes... idéias conduzem - nos, de momento, a "projecto" de "regionalizacåo" um que falta ainda definir melhor. (Rambout Barcelos, 1987:165 - 166) A 1. O CONTEXTO NACIONAL factores Termos de Referéncia desta avaliacåo indicam alguns o que deveriam ser particularmente tomados em conta ao analisar seguintes: os eles sueco ao sector da Såo aPOio Educacåo. Os A politica Os efeitos educativa do Pais; do Programa de Ajustamento Estrutural no sector da Educacåo: em Estratégia do Desenvolvimento da Educacåo (adoptada 1988) socio adaptacåo realidade å Outubro de a sua e - econbmica. A estrutura do Ministério da Educacåo e o seu funcionamento; corpo A situacåo do docente: salårios, condicbes de trabalho, etc.; motivacåo, valorizacåo profissional, na utilizacåo dos recursos no seio da Educacåo; A eficiéncia A "performance" do sistema educativo; A coordenacåo entre os doadores do sector. A (ASDI, contexto No seu conjunto, 1990:5) em que estes factores criam de facto o se enquadram neste sistema de educacåo e o seu ministério momento, tendo uns uma influéncia mais directa e mais proxima das sao abordados actividades educativas que outros. Os primeiros foca, os segundos questbes que a avaliacåo dentro das da educacåo - se preferenciou constituem o presente capitulo. Nesta abordagem, lugar de uma descricåo em as observacbes e ref1exbes da equipa, exaustiva da realidade. Esta é sobejamente documentada has o pub1icacbes 1.1. O disponiveis. Programa de Ajustamento Estrutural Governo da Guiné - Bissau assinou com o Fundo Monetårio (FMI) Internacional um Plano de Estabilizacåo Econbmica que os procurava restabelecer os mecanismos do mercado e corrigir grandes desequilibrios no que se refere macro - econbmicos, pagamentos e ao sobretudo å balanca comercial, å balanca de implementadas orientaram - se no do Estado. medidas As Orcamento da sentido da reducåo da importacåo e do aumento da exportacåo, privado do e sector ao moeda, da abertura da desvalorizacåo "desengajamento" e do do Estado. Majs tarde, com o acordo do FMI Banco Mundial, foi lancado o primeiro Programa de Ajustamento para o periodo de 1987 - 1989 e um segundo programa Estrutural para O periodo 1989 - 1991. Estes dois programas tinham per de Objectivo Plano aprofundar no medidas adoptadas as 1983. de Estabilizacåo Em 1983, o dezembro de 1987, uma missåo de avaliacåo do Banco Mundial do a Guiné - Bissau com o fim de examinar a implementacåo Em vlsitou 6 Programa Estrutural, tendo concluidc que o de Ajustamento (Banco progresso na implementacåo do programa era muito positiva 1987:1). Mundial, No entanto, em setembro de 1988, quase Hm anc depois Mundial visita, da primeira uma outra missåo do Banco do trouxe come objectivo avaliar a componente "Dimensöes Sociais Ajustamento que mostrou uma preocupacåo nova com o impacto o preocupou - se social de mlssåo medidas A economicas. principalmente com dois aspectos: que Os custos de transicåo do ajustamento, populacåo. expostos Sociais mais da P€1OS QrUPOS 1. såo suportados Estes custos provém, geral, em da diminuicåo dos seus rendimentos reais devido ås restricdes monetårias e fiscais, ao aumento do sub - emprego de dos prazos e resultante da rigidez da oferta de mercados, precos baixa da e dos nos aJustamento disponibilidade devido ås restricbes dos services sociais orcamentais. 2. As imp1icacöes sociais do processo de ajustamento estrutural longo aos mais prazo. a Trata - se, neste caso, de permitir pobres o participar facilitando no processo de crescimento, sou acesso aos empregos e aos activos geradores de rendimentos e e aumentando a produtividade dos seus meios materiais humanos. (Banco Mundial, 1988:2, traducåo dos autores) considerou os sectores sociais, ao apreciar que uma e segue o sistema educativo perdeu a sua credibilidade queda continua da frequéncia escolar e uma taxa de escolarizacåo (idem:4). encontra - se fraca Para mais, futuro do pais o quadros e a penuria que fortemente de a ameacado no momento em majs graves que problemas qualificada måo de obra såo hole um dos (idem ibid.). as Depois de analisar conhece a Guiné - Bissau" péssimas condicoes sanitérias" dos eficåcia" e a "fraca services de saude, a missåo concluiu: Esta mesma avaliacåo, A liberalizacåo economica, novas e numerosas, relativamente que oferece equitåvel, arrisca (idem:4 - 5). as desigualdades oportunidades economicas social que até agora fora de fazer aparecer rapidamente numa estrutura que majs Finalmente, foram identificados os sectores sociais contrapondo oportunidades as zonas tém em relacåo a outros, rurais ås zonas urbanas. No mundo rural, a missåo considerou que tém melhores os pequenos proprietårios detentores de um capital Oportunidades o que vivem segundo do que as colectividades regibes, dos o dominic sistema tradicional" e que, em certas grandes comerciantes dificulta a melhoria das condicbes de vida e o de trabalho No mundo urbano, dos camponeses (idem:5). despedimento das empresas dos funcionårios e dos assalariados publicas para o "abaixamento dos rendimentos nestas contribuiu zonas urbanas e o agravamento do sub - emprego" (idem ibid.). sociais agravam - se e o Perante esta situacåo, as desigualdades pelas sector da educacåo é afectado directamente diferencas regionais comerciais pela intervencåo dos interesses e sexuais, na distribuicåo agravamento pelo do material didåctico das e quer dos alunos de quer dos professores, condicöes sociais familias pobres. Estas desigualdades afectam directamente o grau As escola. de participacåo da comunidade em relacåo å custos dificuldades do Ministério da Educacåo aumentam e majs para os pais. seråo transferidos 7 1.2. Na Educacåo Formal e a Educacåo Tradicional A Guiné - Bissau ha hoje dois processos de educacåo distintos em pleno funcionamento: um relativo ås sociedades autbctones e outro lmplantado pelo sistema colonial. Estes dois processos tém assim uma é diferente, historicidade na medida em que o primeiro anterior pela dinåmica prbpria das ao segundo e é forjado sociedades africanas pela historia e do o segundo é forjado capitalismo o na Europa. do segundo nåd excluiu A implantacåo primeiro e os dois tém persistido até hoje. Embora os dois processos nåd se excluam, eles também nåd eståo em convivio; A escola ao contrårio, eles encontram - se em conflito. formal procura subalternizar os processos educativos autbctones, que ås vezes såo destruidos mas outras vezes resistem e procuram mesmo penetrar o sistema formal. Conhecem - se bom os mecanismos do como Primeiro movimento que foram ja abundantemente descritos abordagem "aculturacåo", Esta etc.. alienacåo" "assimilacåo" tempo estå marcada por uma visåo dicotbmica e ac mesmo ideo16gica, e na medida em que divide a sociedade em "pura" impura Trata - se de uma Visåo reducionista da dinåmica social, com as suas consequéncias politicas. O segundo movimento refere - se ao modo como os processos educativos autbctones penetram a por ter talvez educacåo formal e såo muito menos conhecidos, sociedades das dominado até agera uma visåo uniformizante autoctones. De facto, entre si e também estas eståo em conflito com a sociedade "moderna" Muitas sociedades autéctones véem na escola formal uma maneira de através investir numa determinada forma de poder "dominante" e, desse investimento, participar Foi assim que, na "dominacåo" muitos camponeses mandaram os seus filhos å BPÖS a independéncia, escola com o intuito em de os fazerem ascender ac peder, contraposicåo com os filhos das elites urbanas. Outras sociedades usam a escola para melhor poderem ter o controlo da contabilidade das suas actividades comerciais, como é o caso da etnia mancanha, uma das primeiras Esta anålise a enviar os filhos escola. å releva o facto de que a escola formal é um palco de conflito social que nåd pode ser apreendido com uma Visåo uniformizante. na A educacåo tradicional grupos processos diferentes, os consoante étnicos. Na maioria dos casos, esta educacåo efectua - se sem a que corresponda å escola. especifica CriaCåO de uma infrestrutura sugere O termo "tradicional" verdade um processo fechado que na nåd se verifica. de ele é um movimento Ac contrårio, e os jovens: relacionamento entre os anciåos (homens e mulheres) Cada geracåo de anciåos, transmite sendo diferente da anterior, de conhecimentos diferentes, do mesmo modo que cada geracåo jovens se coloca face aos ensinamentos dos diferentemente respectivos deste anciåos. Um dos elementos fundamentais movimento é o desenvolvimento de métodos para enfrentar a modernidade colonial ou p6s - colonial. Portanto, este processo de estå Virado para a formacåo de uma categoria educacåo tradicional de homens detentores do saber, sobre os comportamentos sociais e sobre a melhor forma de utilizar em natureza a funcåo das neste necessidades da reproducåo social. Os conhecimentos såo, por um progressivos e marcados, em geral, Drocesso educativo, comportamento momento de ruptura o de comportamento, em que infantil deve ser abandonado e adquirido um estado de adulto. Os Processos de Educacåo Tradicional. Guiné - Bissau A segue organizacåo feita em funcåo de destas sociedades é, pois, repousam de idade, mas hem todas as sociedades do pais classes 8 principio. Ha aquelas que seguem o principio de organizacåo neste aristocråtica, baseada na ou seja, tém uma estratificacåo existéncia de um grupo dominante que vive de tributos ou rendas fundiårias dos restantes grupos. educativo nestas O processo sociedades é diferente do anterior, na medida em que o motor do mecanismo nåd é o saber mas a formacåo que conduz å aquisicåo de bens. Nestas sociedades, monoteistas, sobretudo o as re1igibes jogam um papel importante no processo educativo que é islamismo, Organizado em forma de escolas corånicas. Escola Colonial e a Escola Moderna. A escola colonial comecou cristå, as POl ser a escola missionåria'que ensinava a religiåo linguas europeias estado O e o comportamento civilizado implantou a do século XIX, escola publica a partir colonial para virada destinados ac a civilizados formacåo dos funcionalismo publico. Os "indigenas" entraram na escola a partir da eclosåo da luta de libertacåo nacional e como uma das suas consequéncias: eles foram admitidos na escola publica para fazer face ås escolas que se instalavam éreas nas do Partido A libertadas. escola publica colonial seguia a estrutura e as regras da escola formal portuguesa que lhe deu origem e foi o embriåo de um para movimento de deslocacåo de diplomados do ensino secundårio Portugal, para ali frequentarem A as universidades. heranca escolar presente colonial da Guiné - Bissau esté ainda hoje na estrutura do seu sistema educativo. A 2. SISTEMA EDUCATIVO E AS REFORMAS DA EDUCACÅO O sistema da Guiné - Bissau dividia anos de ensino primario, - Primårio dito preparatorio de e cinco dividido em dois blocos ou "ciclos Ao nivel a PaSSagem de ano era feita sempre através de O passade, educativo em quatro - até ao ano dois de ensino pos ensino secundårio, do ensino primårio, um exame final. se, Cobrindo da educativa e as åreas do sistema educativo, de politica reestruturacåo do Ministério da Educacåo, organizou - se esta SeCCåO em assisténcia do ensino cinco sueca, bésico, descentralizacåo. 2.1. Os para especial a relevåncia que såo: os alunos, os professores, a reforma de o Ministério da Educacåo e o projecto rubricas com Alunos os factores que caracterizam o ensino na Guiné - Bissau eståo taxa de escolarizacåo relativamente eståvel", uma média de elevada" e "uma média anual de abandono rePrOV&Cbes bastante muito forte" (EEC, 1988:58). e o O baixo grau de escolarizacåo elevado nivel de reprovacbes såo indicadores dos problemas do sistema. Estes våo da pobre participacåo das criancas na educacåo configuracåo e da fraca preparacåo dos professores å tradicional dos programas e å deficiente Porém, estes geståo do sistema. problemas nåd acontecem no pais de um modo uniforme, as mas desigualdades regionais såo profundas. Entre uma As diferencas nas taxas de escolarizacåo por regiåo mostram por um lado, e claramente as desigualdades entre as zonas rurais, as zonas urbanizadas de Bissau e Bolama, por outro CV. Quadro 1, Anexo 3). No ano lectivo de 1986/1987, a taxa de escolarizacåo pais desigualmente nO foi estimada em 36,5% (EEC, 1988:58), distribuida entre as regibes. As duas regibes com major taxa de 9 e o "estimadas" foram a Regiåo de Bolama - Bijagbs Sector Autbnomo de Bissau, com 58,1% para a primeira e 53,5% para a Segunda CV. Quadro 1, Anexo 3). As outras regibes apresentaram Percentagens de escolarizacåo que foram de 41,5 em Cacheu a 26,68 do recenseamento de 1979, em Gabu (idem). Note - se que, a partir nåd é possivel saber a verdadeira taxa de escolarizacåo por falta de dados sobre a populacåo em idade escolar. escolarizacåo forma, pode - se notar que a taxa de reprovacåo Da mesma para a 1i classe foi muito maior nas mesmo periodo e rurais, com cerca de 58,3% em Quinara e 40,2% em Cacheu, Regiåo Autonbmo de de o Sector e Bolama - Bijagbs para o regibes tendo a as taxas de 39,7% e 26,2% CV. Quadro apresentado respectivamente 2, Anexo 3). Bissau das zonas rurais que também se encontram as piores que såo as escolas em forma de barraca escolares, infraestruturas nossas nas folhas, troncos de como pudemos constatar e regibes de Cacheu e Tombali. des1ocacbes ås E nas regibes Quanto å desigualdade entre os sexos, pode ver - se que a proporcåo niveis de rapazes varia com os diferentes raparigas e entre grupo feminino niveis o escolarizacåo. Porém, em nenhum desses seguinte modo. Dor atingiu se do 50%. Este grupo distribuiu nivel de ensino: Ensino de base elementar Ensino secundério normal Ensino secundario profissional: Escolas de Formacåo de Professores 35,4'6 28,296 15,796 6,496 48,896 6,896 de Formacåo Industrial) de Formacåo Administrativa) Escola Nacional de Educacåo Fisica e Desportos destacamento pedagbgico na Ensino superior 7,696 Escola Normal Superior Tchico Té (Excerto do Quadro 3, Anexo 3) CENFI (Centro CENFA (Centro as diferencas såo mais uma Vez marcantes das regibes, em <imas com estas zonas urbanas e rurais, desvantagem. Assim, a percentagem de raparigas foi de 51% no Sector Autbnomo de Bissau e de 42% na Regiåo de Bolama - Bijagbs, as percentagens variam entre 37% ao passo que nas zonas rurais, na Regiåo de Biombo, e 24,5% na Regiåo de Cacheu (idem). Ao nivel entre 2.2. as Os Professores publicadas pelo Ministério Segundo as estatisticas da Educacåo (GEP, 1989), o sistema de ensino båsico possui 2 400 394 Destes, (dos quais apenas 573 såo mulheres). professores autbnomo) 006 2 (sector restantes os e eståo colocados em Bissau de oito regibes (o numero de professores na regiåo nas outras segundo mesmas as fonte). Ainda consta na nåd Quinara Qualificacbes. é a profissional destes professores estatisticas, a qualificacåo se mostra no Quadro 1. A distribuicåo da sua qualificacåo hem a académica nåd é relatada nem conhecida com exatidåo, cålculos Segundo os profissional. experiéncia sua da distribuicåo deveråo existir cerca de obtidos em entrevista, do INDE (DAC), dos quais cerca de 800 nåd 1800 professores nåd qualificados, teråo mais do que a 4:a ou 5:a classe. que 10 QUADRO 1. Qualificacåo Profissional dos Professores no NAO DIPLOMADOS DIPLOMADOS S.A.Bissau EB H M HM 39 H M HM Regibes* 649 96 65 135 714 1067 187 225 259 1292 TOTAL 688 161 849 1139 412 1551 72 * Os professores das Forcas Armadas (FARP) nåd eståo incluidos. - total. Legenda: H homens: M - mulheres; Diplomados: HM Professores primårios e de posto; Professores Nåd Diplomados: primarios, de posto e monitores. Fonte: GEP, 1989:37. estudo do INDE sobre os professores da Zona 1 e Birassu (ASDI/INDE/PDRI, 1989) faz uma descriqåo de um numero de variaveis em de onde se relacåo a situacåo dos professores, destaca que estes såo predominantemente do sexo masculino, nao completaram o Ensino Bésico Complementar, tém formacåo mas profissional de algum tipo e majs de quatro anos de experiéncia. Isto mostra que, enquanto a formaoåo cientifica de base destes professores pode criar problemas de conhecimentos de falta sölidos para alicercar a conduqåo das eles tém suas au1as, algumas nocöes de pedagogja numero de anos de e ja um bom experiéncia de ensino. do EBE cujas De facto, os 9 professores (4 escolas em Cacheu e clnsses visitamos Tombali, com em 5 classes entre a l:a € a 4:a) tinham todos majs de 9 anos de experiéncia de ensino. E, no entanto, de considerar que as accöes de formacåo pedagégica a que estes professores foram expostos podem ter side pouco eficazes. Um é muito a situacåo dos professores Remuneracåo. A nosso ver, porém, nåd existe ensino formal e o sistema de Sem eles, base. Se per um lade é muito necessério educacåo car pela aumentar os seus conhecimentos cientificos per pedagégicos, e impossivel outro profissionais quaisquer pretender que é funcionem eficientemente se lhes nåd forem dadas condicbes minimas de sobrevivéncia e de trabalho. a Por isso, resolucåo destas condicbes é absolutamente prioritaria. A séria. O regulamento da Carreira Docente foi aplicado em 1989, fazendo os professores subirem automaticamente de escalåo (uma todos letra). O vencimento continua mesmo assim a ser baixo. Devido å sua aplicacåo tardia em relaqåo å saida da lei, foram pagos retroactivos, que proporcionou o soma aos professores uma razoåvel. Porém, os vencimentos continuam a ser pagos com atraso, ås vezes de varios meses. portanto, tåo so da Ja nåd se trata, pagos subida do nivel dos salarios, serem de estes mas atempadamente. necessårio de que é Tomamos conhecimento requisitar todos os moses do Ministério das Financas o montante para o pagamento processo obriga um dos salärios. a Isto complicado que percorre vårios niveis e departamentos até que o que montante global seja requisitado das Financas, ac Ministério finalmente o transfere para a Educacåo. Neste momento, o montante para percorre cada regiåo um caminho semelhante em sentido inverso, que até os delegados de sector e os directores de escola possam entäo distribuir os vencimentos pelos seus professores. Parece - nos que o processo é desnecessariamente complicado e que o para pagamento orcamento e a transferéncia de do montante poderia salérios ser feita anual e nåd mensalmente. Isto asseguraria a reserva deste montante para todo o and lectivo e simplificaria as burocracias mensais de pagamento de salårios, 11 imperativo que os professores é regularmente e a horas. POIS recebam os seu salårios Complementarmente å simplificacåo Colocacbes e Transferéncias. desto processo, o sistema de colocacåo dos professores precisa de especial atencåo. Uma escola onde os alunos nåd tém pontos de a sejam eles a lingua, seu professor, com o identlficacåo re11g1åo ou os costumes, serå sempre uma escola em que a poderå o professor aprendizagem serå limitada e pobre. Come interessar alunos e faz€ - jos aprender se eles nåd forem capazes de o compreender? A variedade de etnias do pais é certamente um isso obståculo, E fundamental para mas que pode ser melhorado. com que se conjugue um conhecimento completo de cada professor com liga comunidade uma procure lo a que uma colocacåo racional que ele tenha afinidades. a que tém a seu cargo colocacåo de os conhecem e nåd entram em conta com numa colocado é quando este professor antecedentes culturais do que entreviståmos escola. E assim que a maioria dos professores exprimem - se Aqueles lingua nåd fala a materna dos seus alunos. que os lingua que de facto é a primeira com estes em crioulo, casos que muitos aprendem escola, em visto ao entrarem na alunos nåd a falam alnda nessa altura (548 da populacåo fala apenas uma lingua local; SIDA, 1982:63). Tivémos ocasiåo de observar que é lingua suporte do ensino nas primeiras também o crioulo a em ja classes, que os alunos tém de uma maneira geral dificuldade professores os impossibilidade de portugués. falar e entender o A nåd dominarem a lingua da comunidade em que trabalham também traz problemas de comunicacåo com os pais dos alunos. Os services professores centrais nåd - requer um a nivel central de cada professor conhecimento flchelro as co1ocacbes continuaråo sem hem organizado. Som isso, sentido e o nivel de aprendizagem necessariamente baixo. Para O de que o Ministério m&is, O aumento de prestigio da escola, capaz seja de professor que precisar pretende, o Val Educacåo que seré escola, s6 o participar na comunidade e trazé la até å forem de possivel se a comunicacåo e a identificacåo cultural nåd docentes alguma qualidade. de organizacåo de ficheiros A actualizada e apenas sistematizada, necessita de ser sofisticada, de facil consulta. sistema de formacåo de docentes depende também deste para o lancamento do portanto, Este serå indispensével, que ira tornar SINAPSE, o programa de formacåo de professores possivel a implementacåo da reforma do Ensino Bésico. Um bom ficheiro. dos transferéncia dever - se - ia dar atencåo å ha por um lado, Se, escola. de escola para per devido, prbprio pelo que såo requeridas transferéncias do seu cbnjuge, por outro deve evitar - se €XemPlO, å transferéncia professores por causas menos prementes. Ac contrério, transferir é de toda tratando - se dos primeiros anos de escola das criancas, acompanhe o aluno a conveniéncia pedagbgica que o mesmo professor assim E quatro prlmelras has classes da sua Vida escolar. desajustes e seguimento os som aluno, cada um melhor de possivel sempre provoca nessas que a mudanca de professor lnsegurancas E idades, consequencias com nefastas para a aprendizagem. fases, o sistema de sobretudo importante agora, que se institui de dois onde os objectivos de aprendizagem såo para ser atingidos poderé completar no segundo em dels anos. S6 o mesmo professor ano o trabalho que foi iniciado com cada aluno no ano anterior. Igualmente, professores 12 Situacåo Sbcio - profissional. na Zona 1 refere O estudo realizado inquiridos no dos professores tinham dificuldade 1989). (ASDI/INDE/PDRI, Porém, esta a populacåo (ou pode nåd so ser devida ao problema linguistico dificuldade até mesmo étnico - religioso), mas também å situacåo profissional dO professor. Na zona 1, 80% dos professores foram transferidos entre 2 e 6 vezes e 33% nåd moram com o cbnjuge ou com os filhos (ASDI/INDE/PDRI, 1989). por Esta situacåo foi também referida alguns dos professores que entrevistémos. Era também da opiniåo que a sua baixa remuneracåo, destes professores a mas sobretudo falta dela ås vezes per varios meses, era também uma séria limitacåo no seu estatuto como professor face å comunidade, pelo que a escola nåd é olhada per esta como algo que se deseje. O Professor, representando para a comunidade a imagem da pessoa que estuda e que é o produto daquela escola, transmite a mensagem de que o saber é factor de desprestigio de de dificuldades e sobreviv@ncia. Esta nåd é certamente a imagem de escola que se quer captar. que se quer Såo ainda a uma populacåo transmitir conhecidas as gravosas condicöes de habitacåo dos professores e que såo ja preocupacåo da Educacåo nos seus do Ministério projectos incluidas de construcåo de novas escolas, em que såo um processo Este é, no entanto, habitacoes para professores. lento para solucionar um problema de tamanha extensåo. que maioria contacto com O a Ensino e a Formacåo dos Professores Programas. Este ano, no quadro da reforma do Ensino Basico, os programas foram "reajustados Pretende - se proximamente que eles sejam para serem depois reformulados restruturados e implementatdos programas dos em 1992/93. A primeira alteracåo provocou que alguns livros em preparacåo fossem abandonados. Per lado, outro produzir a tempo todos os livros nåd foi possivel reajustamento o necessårios. O dos programas teve no entanto programas que, para além de mérito de levar å producåo de que os sugerem actividades listarem os tomas programéticos, professores podem seguir. classe, este anterior O programa da l:a chega mesmo a referir dos ao reajustamento, as péginas dos livros alunos com que o professor conteudo destes O deve trabalhar. programas é comentado na seccåo sobre a reforma. Os Materiais. tém nas Nåd sabemos, porém, se todos os professores programas. Nem tåo pouco sabemos se eles tém os livros dos alunos, jå que mesmo adquiri - los é uma despesa suplementar no sejam dados Sugerimos sou salério. que os livros dos alunos gratis aos professores, como material de ensino. Sabemos, porém, que muitos alunos nåd tém livros e que alguns dos com certeza, livros nåd foram mesmo produzidos. Os måos estes dos do principio de que o unico material que a maioria tem has måos para orientar o seu trabalho såo estes programas. é Embora sugerindo de aprendizagem, actividades Partamos professores para bons conhecimentos cientificos e metodo1ogicos que pensar realizar estes as aulas preconizadas. E preocupante professores nåd tém qualquer viabilidade de acesso a bibliografia de consulta que lhes dé a possibilidade as suas de substanciar por 1icbes. Como serå possivel fora de Bissau dar uma aula, €Xemplo, sobre a UNICEF (tema programåtico "Servicos Sociais" da disciplina Meio Fisico tal como foi e Social 2:a classe), observado em Bissau numa aula de um estagiårio da Escola Normal 17 de Fevereiro? Porém, todos os professores que entreviståmos, e cujas aulas presenciåmos sem sermos esperados, se revelaram muito empenhados, que contrasta grandes o com as 1imitacbes em materiais e outras. Alias, nåd poderia ser o contrério para que a necessårio 13 escola mesmo assim funcione, atendendo ås dificuldades que a sua situacåo implica e que per demais conhecemos. Este empenho pode, e deve, ser utilizado para melhorar o seu nivel profissional. Cremos que a sua receptividade de apoio a material pensadas accbes de apoio e formacåo serå grande. Formaqåo e a bom que tivémos com os Verificåmos que ås regibes, aqueles planeiam as suas aulas mediante um esquema bem determinado Eles recomendado pelo da Educacåo. Ministério informaram - nos por diversas vezes que tomavam parte em reunibes quinzenais por sector de professores as comissbes de estudo majs onde um professor qualificado de conduzia discussbes metodologia sobre as aulas da prbxima quinzena e dava mesmo aulas - modelo. E um desperdicio de recursos e de oportunidade de formacåo em servico que seja dado tåo pouco apoio a um sistema come este que parece mobilizar todos, ou polo menos grande parte dOS Professores, e que é o meio mais fécil de fazer - lhes chegar Pensåmos como seria e formacåo pedagbgica. informacåo cientifica que as Escolas Normais contribuissem com a sua experiéncia Ötil na PrOducåO de material simples. que muito desse tipo, Progressivamente iria comissbes de sendo distribuido a essas estudo para apoiar que a funcåo do o seu trabalho. E claro inspector regional como veiculo desta informacåo e apoio ao seu A Permanente. Nos encontros Professores durante as nossas visitas pequeno lem aqui um paper crucial. um For exemplo disto documento sobre nocbes base de didåctica que o inspector de Tombali distribuiu e A pertinencia aos professores da sua regiåo. o conteudo deste documento podem ser discutidas, de mas o facto ter havido esta iniciativa mostra bem que ela é necessåria e que o processo é possivel. usd Formacåo Inicial Permanente. e sua Articulacåo com a Formacåo que a constatåmos Escola Normal de Bissau, contribuicåo da ASDI em material para a Escola Normal parece ser crucial para o seu funcionamento. Constatåmos ainda que os seus recursos eståo a ser sub - utilizados, ao devido principalmente numero reduzido de alunos. maior que Este numero é, no entanto, no ano anterior. A biblioteca da escola precisa de um grande reforco, mas adivinha - se que o seu uso seja mesmo assim pequeno. Parece nåd haver muito o håbito de usar outros livros para os alunos que nåd sejam aqueles aprovados pelo Ministério ou alguns que Sejam disponibilizados pelos professores normalmente e adquiridos no estrangeiro aquando dos seus estudos. Nåd sabemos até que ponto anexo, é a biblioteca do INEP, no edificio pelos professores, utilizada hem se o tipo de obras que eståo da diSPOniVeis såo de imediata relevåncia para os professores Escola Normal e dos seus estagiårios. boas condicbes e As organizacåo desta biblioteca sugerem que seja dada particular que possam complementar os de livros atencåo å aquisicåo trabalhos dos professores, para que estes possam utilizå - las. Todos estes recursos ja disponiveis, humanos e materiais, para apoio dos professores Doderiam ser melhor aproveitados no terreno. A Ac Visitarmos a Para além da experiéncia deste estabelecimento de dos professores ensino, ha ainda a dos professores - orientadores que acompanham o trabalho dos estagiårios nas Escolas Anexas. Visitåmos uma destas escolas a Escola 5 de Julho classes de e cada uma das quatro estågio. Verificåmos que hé um esforco de recurso a material produzido pelos alunos para apoiar as suas aulas, didåctico bom come de procura de informacbes noutras instituicbes que tenham para as aulas a dar (como foi o exemplo do directa relevåncia UNICEF). tema da Pergunta - se, entåo, como poderåo os professores 14 nas tabancas, interior, e mesmo nas cidades do colher essas informacbes. Nåd poderiam informacbes come essa ser compiladas e enviadas como material de apoio aos professores no interior? pedir Escolas Normais para a producåo de um tal material da sua formacåo? De qualquer modo, o ensino é ainda muito de caråcter magistral, o que nåd impede que as professoras - orientadoras dos estégios Foi, se mostrem muito empenhadas no seu trabalho. no entanto, bbvio que as técnicas de ensino utilizadas necessitam de grande apoio e talvez uma maior adaptacåo um de ås caréncias material das escolas do interior. os conhecimentos Mesmo assim, que destas orientadoras, das dificuldades e a sua experiencia cada rubrica dos programas implica para o professor inexperiente, seriam de grande has utilidade para o apoio aos professores regibes, ja que o ensino ai esté profundamente necessitado. Pensamos que seria igualmente de considerar esta experiencia nas professores consultas previstas, a conducentes å revisåo dos programas do Ensino Bésico. PGrqUe 2.3. A nåd mesmo a contribuicåo dos alunos das como parte Reforma do Ensino Bésico 1988, foi publicado um plano de reforma do ensino båsico que re&ne os primeiros seis anos de escolaridade, trés o divide em 1988). A divisåo (INDE, fases e o torna escolaridade obrigatoria em fases implica a eliminacåo dos exames da 1é, da 3é e da 5é classes, o que comecou a ser implantado no corrente ano lectivo 1990a). lINDE, Os objectivos desta reforma såo precisamente: Em Promover a qualidade Ensino Basico; Aumentar a relevåncia Racionalizar os meios. e a eficåcia do ensino, em especial o do sistema de formacåo; (INDE, 1988:1, 6 e 13) primeiro objectivo objectivo prioritério o é considerado pelo documento como o segundo refere - se ao imediato" (idem:l), ensino secundårio numa perspectiva de desenvolvimento socio - econbmico implica uma maximizacåo da eficécia da e o terceiro que såo as escola. qualidade Såo portanto eficécia a e a preocupacdes fundamentais desta reforma. O I, dar resposta ao objectivo que inclui revisåo dos programas plano de ajustamento, Embora o documento reestruturacåo e reformulacåo (INDE, 1990:2). prazos, nåd refira foi entendido durante as entrevistas com os responsaveis que cada uma das fases seria executada em anos quase sucessivos, uma vez que os programas (completamente) reformulados seråo implantados em 1992/93. Para foi proposto trés fases: um faso modificacbes introduzidas nesta primeira ter sido de fundo e a estrutura - base dos programas ter ainda muito tradicional. Também nåd parece havido ainda nenhuma reflexåo no sentido de delinear as linhas orientadoras do tipo de programa que se quer, embora estejam Comentarios. nåd parecem apresenta - se As Previstas Porém, ha o perigo de que consultas aos professores. estas se limitem a trocar, minimamente as eliminar ou ajustar rubricas, sem que o conteudo seja fundamentalmente transformado nem a abordagem pedagbgica seja questionada e renovada. Porém, nåd parece ser este o problema mais grave. Este revela na combinacåo do tradicionalismo da organizacåo do conteudo programas com a rigidez de ensino em uso da metodologia escolas, os conhecimentos limitados dos professores, as 15 - se dos nas sua dificeis condicbes de vida e as grandes caréncias das escolas em materiais. O calendério apertado de revisåo dos programas pode ter o efeito de agudizar estes problemas, nomeadamente no que diz respeito å producåo de manuais escolares. por principio, Estes, deveråo estar de acordo com os programas, mas a mudanca frequente ou o emprego de enormes destes, ou provoca a sua desactualizacåo, quantldades de recursos humanos e materiais, ao contrério terceiro objectivo da reforma e obviamente incomportéveis. Por lado, terå reforma que pretende ser qualitativa pråtica necessariamente de dar uma particular å atencåo Dedagbgica, no momento muito carenciada. esta que tem E normalmente a responsabilidade fundamental na transformacåo da escola. Isto implica um empenhamento grande na formacåo inicial e em requer de o que a mobilizacåo service dos professores, recursos, estruturas largo e pessoas e um prazo suficientemente que permita a cobertura em formacåo de,todos os professores do ensino båsico. Uma tal medida contunde também com o prazo estreito de implementacåo dos programas reformulados. outro uma De facto, a reforma esté acompanhada professores, dOS que o SINAPSE, por um programa de formacåo pretende todos os cobrir professores por um lado, Devido, å do ensino båsico do pais. (desde Qrande variacåo na formacåo prévia destes professores o Magistério Primério a cursos de actualizacåo diversos e a nenhuma Prep&racåo) e, per outro, ao seu geral baixo nivel de competéncia cientifica torna e pedagbgica, a actualizacåo destes professores - se bastante complicada, mais a mais quando se nåd conhece bem o corpo docente, como é o caso. Estes factos deram origem a um SINAPSE bastante complexo, agora em fase de arranque. Este assunto serå abordado em maior detalhe em relacåo com o apoio sueco å area da formacåo de professores. da e finalmente questionar se o aumento da qualidade eficiéncia do ensino båsico deveråo ser priorizadas, sem que seja lida em conta a baixa percentagem de escolarizacåo das criancas guineenses que a e a sua profunda E claro variacåo regional. decisåo é de teor politico qualidade ser que ensino deve do e a aumentada inquestionavelmente. Porém, o baixo n&mero de criancas, Resta principalmente que entram na escola é preocupante, de raparigas, que sentido em com assim se perpetua o analfabetismo no pais, consequéncias que isso traz para as possibilidades do seu desnvolvimento. Para mais, poderia questionar - se se aquela baixa Dercentagem nåd é um sintoma de um mal maior, que é o desajuste da escola ås caracteristicas tal sociais e culturais do pais, come foi referido acima e tem sido mostrado nos estudos socio16gicos do Ministério da Educacåo/INDE. no as apoio sueco, a Per nåd se tratar de uma area abrangida pelo reforma proposta para o nivel do ensino secundério profissional nåd seré aqui å apenas a parte que diz respeito analisada, Isso serå feito numa seccåo prbpria. formacåo de professores. Vale apenas a pena referir para o ensino que as propostas profissional secundårio da constituem o segundo objectivo reforma. 2.4. Reestruturacåo do Ministério da Educacåo E desnecessårio descrever a estrutura do Ministério da Educacåo 1990a). pois, (ME, Passamos, gue esté bem documentada lmedlatamente ås ref1exbes que o assunto nos suscita. A Paralelamente aos condicionalismos 16 ligados ås escolas, as internos. estruturas do Ministério da Educacåo mostram problemas Por um lado, o Ministério estå dividido em dois corpos distintos, Basicamente, separadas. fisicamente distanciados e com funcbes departamentos do Ministério concebe, INDE, os restantes um o lado, executam. Por outro desmotivado e mal o pessoal esta remunerado, tem pouca formacåo para as funcöes e os services cuidada. carecem de estatutos bem definidos e de uma organizacåo Foi uma proposta, recentemente associada com a reforma, 5) (ME, 1990a; do,Ministério Anexo V. da reestruturacåo Educacåo os respectivos e services encontram se hoje ja a funcionar Segundo o organigrama proposto. Porém, esta reestruturacåo s6 que daråo conteudo terå sentido com a elaboracåo dos estatutos, poderåo departamento que servir como meio cada a e Pormenorizado para activar sua actuacåo. Uma reestruturacåo deste tipo a majs funcional, pressupbe, o para ser inovadora e portanto com estabelecimento de canais de comunicacåo menos formais, especial as Såo sobretudo atencåo para os canais horizontais. regras de funcionamento de uma instituicåo que em ultima anålise decisivo Porém, um factor igualmente determinam a sua eficiéncia. que esté muito competencia é a administrativa dos quadros, processo do carenciada. dinåmica Fundamentalmente, a é parece que causa na administrativo em estar funcåo publica guineense. sua funcåo basicamente de concepcåo, o INDE tem captado um estatuto de primazia, o que parece ser ressentido pelos restantes INDE departamentos o proprio Por outro lado, do Ministério. departamento, o per tarefas de sofre de uma deficiente divisåo estrutura, que leva a sobreposicbes e lacunas na execucåo. A em organizacåo desempenho deste såo discutidos instituto e pormenor em associacåo com o apoio sueco. Com a 2.5. O Projecto de Descentralizacåo e ligacåo reformas escolar com as experimental projecto foi recentemente proposto um Oio, regibes: Gabu e de descentralizacåo que abrangerå trés Delegacias Tombali. Ele prevé a substituicåo das actuais Regionais por Direccoes Regionais da Educacåo, que incluem trés de Planificacåo, reparticbes, respectivamente e de Estatistica 5). (ME, 1990a; Anexo v. Administracåo e Financas e do Ensino Estrutura. institucional, A Também em ligacåo destas directa, proposta direccöes no organigrama, regionais da Educacåo pressupoe uma com o Gabinete do Ministro Porem, uma atencåo especial deste no acompanhamento do processo. descentralizacåo corre sempre o perigo de ficar apenas per uma apenas de uma replicacåo "desconcentracåo", ou seja, de se tratar de com a funcåo limitada dos services centrais ao nivel regional, uma Ac contrårio, executar as ordens vindas do centro. estrutras regionalizacåo" implicarå uma delegacåo de poderes ås préprias que regionais, de modo a que elas possam ter iniciativas permitam adaptar ås condicbes regionais as orientacbes recebidas implica consequentemente uma certa do centro. Esta regionalizacåo recursos bem assim nos e no peder de decisåo autonomia A econémicos. Depende, pois, a escolha que se pretende alcancar, do objectivo tipo de descentralizacåo a adoptar. No caso da Guiné - Bissau, as grandes as suas grandes caréncias do interior, diferencas e culturais e o desfasamento de desenvolvimento entre o interior da capital a estariam melhor servidos per uma regionalizacåo ås adaptacåo desta implicando a Educacåo, facto de dO 17 da que s6 pode ser feito através também Isto local. iniciativa ao nivel Possibilidade resultaria, num maior ao contrårio do que se possa pensar, acompanhamento (e controlo) das actividades educativas na regiåo, dos uma vez que haveria um maior envolvimento e responsabilizacåo dirigentes e pessoal local. E nesta linha que a reforma educativa que se prepara seria melhor servida. ela teria de Mas, é claro, sua adaptacåo a para permitir ser suficientemente flexivel regional, escolar, aos programas e ås desde o calendårio caracteristicas da de regiåo, o actividades. A do Formacåo Pessoal. Um dos pontos sensiveis desta No descentralizacåo é a formacåo do pessoal que a vai executar. projecto de de descentralizacåo foi de facto incluido um plano formacåo do respectivo pessoal administrativo (DGPP, 1990a). Este abrange dois tipos de cursos: um que se destina basicamente aus de estabelecimentos de ensino, outro que total de 30 pessoal dito administrativo, num pessoas. curso, a cargo do INDE (DAC), preocupar - se - å O primeiro o segundo, a com os dominios pedagbgico e de geståo da educacåo, CGTgO do CENFA, com os dominios da administracåo e p1anificacåo 1990a). (DGPP, A estrutura do programa do curso do CENFA estå apenas delineada, ao passo que a do som detalhe programåtico, se e curse do INDE esté jå apresentada em termos programåticos baseia no programa do I Curso de Formacåo de Formadores em Planificacåo e Administracåo da Educacåo para os PALOP (projecto Este foi acrescido de um COFORPALOP da UNESCO/ASDI, 1988 - 89). inspectiva" mbdu1o sobre a "pratica inspEctores se destina e directores ao Embora desconhecendo - se o conteudo dos programas que se pensa nåd estarem ainda elaborados, as designacbes das rubricas 'indicam onde a que a pråtica inspectiva come de controlo, é Vista ausente. vertente de apoio pedagbgico esté quase completamente (embora Isto representa uma perspectiva de inspeccåo tradicional muito arreigada ainda em muitos paises), uma vez que se entende os hOjG que O inspector é um elemento - chave na comunicacåo entre privilégio na escolas, de veiculo e as um hem como services pedagogicas dos professores. Permanente actualizacåo das pråticas Ao visitar uma escola e ao acompanhar, como colega mais sabedor, estarå de qualquer modo a o professor em exercicio, o inspector sempre fazer controlo, sem as situacbes de tensåo que isso a de estar para ambas as partes, representa com a vantagem qualidade aumentar a do ensino. implica uma inspectiva vista nesta perspectiva especial inspectores, sua na dos no recrutamento formacåo atencåo bom assim na sua sensibilizacåo para as novas e funcbes numa que se regionalizam altura em novos programas e e se lancam metodologias. requeira mesmo uma nova Talvez esta transformacåo portanto, para inspectores, o cargo. Véem se estes deSiQn&CåO o que foi também como formadores chave no projecto do SINAPSE, pelo de facto referido chefe da seccåo de Administracåo e como formador" esté O papel do "inspector Planificacåo da DAC. Presente no Plano de Médio Prazo (INDE, 1990a), mas restringe - se bom um ås sua accbes em cursos de formacåo. Este é certamente recurso, de formadores atribuida mas é necessårio que a tarefa de aus inspectores ås accbes "formais" nåd fique restrita formacåo, mas que ela seja entendida como uma das atribuicbes permanentes da prética se inspectiva, talvez a majs importante, "promover fbr do ensino båsico" a qualidade e eficåcia a propbe a ASDI efectivamente o objectivo O projecto a atingir. Uma Drética como financiador destas accbes. 18 cronograma proposto para a descentra1izacåo O arranque destes cursos em meados de Abril, com conclusåo meados de Julho proximo. em As obras necessårias nas delegacias eståo previstas de funcionamento até fins de Agosto e o inicio das novas Direccbes Regionais para meados de Setembro (ME, 1990). O Cronograma. indica o Mais uma vez, o cronograma proposto parece bastante apertado para que se faca uma implantacåo eficiente deste processo. Para além do atraso verificado ja no seu arranque e no prazo curto para execucåo das obras, nåd parece haver tempo suficiente entre o fim de modo a que da formacåo dos quadros e o inicio do ano lectivo, seja as possivel se maximizem preparat e este no terreno o Capacidades de execucåo do pessoal. A instalacåo deste implica regibes e a conhecimento das caracteristicas das respectivas em preparaqåo do ano lectivo conformidade (com inicio em Outubro). Isto seré agravado pela visita de estudo ao estrangeiro programada para Novembro, precisamente durante o arranque da nova regional. estrutura Um adiamento de meio ano e a introducåo deste periodo de instalacåo proporcionaria um pleno funcionamento Bquando da abertura do ano lectivo de 1991/92. Estamos de acordo com o Senhor Ninistro da Educacåo em que "a descentra1izacåo é educativa Uma queståo - chave que deve atravessar toda a politica estruturas que sejam P91O que devemos aproveité - la para "criar (entrevista, capazes de 'fazer' em educacåo ao nivel da regiåo 30/ 3) . 2.6. A Estratégia da Educacåo e as Realidades Regionais Regionalizacåo dos Curriculos. Do que foi dito acima, sobressai esta negativas do ensino no pais uma das caracteristicas relacionada com a inadaptacåo da escola å comunidade e que esta do que inadaptacåo é mais acentuada nas regibes do interior Deste modo, naquelas que englobam centros urbanos significativos. ao ler no Projecto de Plano de Médio Prazo que um dos das estrangulamentos do sistema é "a auséncia da preocupacåo (INDE, comunidades pela conservacåo da escola e bens inerentes" 1990a:2), podemos perguntar se este facto nåd é precisamente uma socio das consequéncias da inadaptacåo da escola ås realidades - culturais do pais. A que dos e adaptacåo das estruturas ao propbr a ensino ås necessidades do pais" e "a uniformizacåo como um dos meios da escolaridade de base de 6 classes" (idem:4) apenas uma mudanca para atingir aquela adaptacåo, nåd visa quantitativa sobretudo uma mudanca do numero de anos, mas a qualitativa que seja uma resposta å queståo: Que escola para mudar os Guiné - Bissau? Entende - se por isto a preocupacåo de programas e as metodologias de ensino, bom como a vontade de AQU818 Plano, conteudos ligar do as pesquisas nåd pedagbgicas a essas mudancas. No entanto, o explicitado que conciliar vai se estå no documento como é regional objectivo no de uniformizar com o de diversidade processo de adaptacåo da escola ås realidades sbcio - cu1turais. aprofundamento do conhecimento da realidade socio - economica e cultural de uma regiåo implica que os educadores e os educandos participem e numa escola onde essa realidade é estudada com rigor detalhe. Para o trabalho de reformulacåo dos planos curriculares, e as se se tomar como exemplo dois dominios como a agricultura que diferentes sociais, estruturas Verificam se situacbes de intervencåo suscitam respostas diferentes nas estratégias visando a descentralizacåo. O Segundo as potencialidades e os sistemas agricolas 19 existentes, ha regibes e etnias com maior especializacåo num ou noutro dominic. Sistema POl exemplo, a rizicultura de mangrove com um sofisticado de irrigacåo enquanto que as é praticada mais no litoral, culturas de sequeiro com queimada såo praticadas majs has regibes de planalto. de Ha outras regibes e etnias que praticam culturas quintal e hortas e ainda outras que fazem a exploracåo espontånea das palmeiras. As diferencas entre regibes e etnias såo também importantes de entre as culturas no que respeita a reparticåo subsisténcia e as comerciais. As consequéncias eco16gicas de cada pelo que seria de um destes sistemas de cultura såo diferentes, implementadas pela reforma. incluir o seu estudo nas disciplinas acordo com as estruturas sociais que foram abordadas em 1.2., pode ver - se que nå regibes onde as sociedades "tradicionais" praticam processos diferentes de aprendizagem. Ao uniformizar os segundo uma curriculos escolares os métodos pedagbgicos e a preocupacåo "nacional", esté a dar - se um conhecimento geral regiåo a todos os alunos, cada de alunos aos mas falta oferecer possibilidade de aprofundar o conhecimento do sistema cultural principal que lhe diz respeito e, sobretudo, falta a &daptacåo dos métodos pedagbgicos ås particularidades sociais regionais, nomeadamente no que diz respeito aos muito diferentes métodos da E, nO a que os alunos eståo habituados. educacåo "tradicional", permitira ao que entanto, "regional" aprofundado o conhecimento aluno intervir de forma concreta na sua sociedade e no Processo produtivo da sua regiåo. De Pergunta - se, entåo, se deve estabelecer de "descentralizar". resolverå esse problema e que ligacåo entre a accåo "uniformizante" e a necessidade nåd se O Plano de Médio Prazo e a Estratégia assumir has referem a essa ligacåo e ås formas que ela poderia transmissåo do trés fases do ensino bésico preconizadas. A de forma "regional" fases as todas conhecimento far se -a em seu progressiva ao prbpria destinada ou havera uma fase em medida resposta, aprofundamento? na uma Nåd se pode discernir que os documentos nåd estabelecem as metas de cada uma dessas fases. como se O Piano e a Descentralizacåo. O Piano de Médio Prazo apresenta o dois paradoxos, cuja fatta de esclarecimento poderé influenciar processo de descentralizacåo. Um deles refere se å necessidade de pelo equilibrar A solucåo apontada o orcamento do Ministério. documento vai no sentido da "reducåo do montante global destinado aumento do relativo aos salérios dos professores å custa do n&mero de alunos per professor e da carga horaria do professor" esta PrOPOSta lINDE, 1990a:19). Pergunta se entåo como conciliar com a necessidade de melhorar as condicbes de vida e trabalho dos professores. Esta solucåo esté também em contradicåo com outras medidas ja tomadas pelo Ministério, nomeadamente a aPliCaCåO da como as de criar tais Carreira Docente, e com outras propostas, incentivos através da remuneracåo nåo - pecuniéria. O que segundo paradoxo "a advém do facto do documento do PianO de maneira deve ser, do piano PrODbr geral, elaboracåo que "a execucåo requer a centralizada" e descentralizacå0" (idem:21). Entåo pergunta - se como é que se podera levar em conta quando regionais, a as realidades sbcio - cu1turais de descentralizacåo é vista apenas como um conjunto de tarefas teré que ter em conta as execucåo. A elaboracåo do plano regionais, estruturas sob pena do plano nåd se de participacåo adaptar ås realidades regionais ser incapaz e, em consequéncia, de pbr em marcha um real processo de descentralizacåo. 20 III. O APOIO SUECO DO TRIENIO da crescente Se a uma proporcåo fbr dado populacåo de um pais os ob acesso å educacåo bésica, jectivos democracia de igualdade, a crescimento nacional estaräo e ser promovidos. (SiDA,1986:8,traducåo dos autores) 1. ANTECEDENTES Cooperacåo sueco - guineense no sector da Educacåo comecou ja no periodo da luta pela libertacåo nacional, com o financiamento de materiais e de construcåo. didécticos Até ac ano de 1978, a per um forte COOPeracåo sueca caracterizou - se essencialmente importacåo basico para ensino do å area materiais de na aPOIO sueca Depois da independéncia, a assistencia criancas e adultos. integrada foi feita na forma de "apoio ao sector" e totalmente prioridade A nas actividades do Ministério da Educacåo. continuou a ser dada ao ensino båsico formal e å alfabetizacåo de Os adultos, aos quais se juntou a formacåo de professores. Objectivos eram entåo "aumentar a igualdade na educacåo e elevar 1982:3). qualidade Foi assim que a area da a do ensino" (SIDA, ajuda sueca, cerca de 45%, educacåo recebeu a maior verba da aplicada na producåo de manuais escolares e na compra de material A didåctico. A assisténcia sueca foi avaliada em 1982, com muito resultados (SIDA. 1986). foi decidido que o Como consequéncia, nem sob aDOIO å EducaQåo nåd poderia continuar nos mesmos termos, do as mesmas condicöes. Seria entåo necessårio um controlo importado, de material bem como uma maior possibilidade foi Neste contexto, o desenvolvimento do influenciar sector. mas discutida a eventualidade de recorrer a assisténcia técnica, geståo da isso foi considerado demasiado para as capacidades de Gabinete de Cooperacåo da ASDI em Bissau (Development Cooperation DCO). Office, negativos de Foi assim decidido que o acordo fosse prolongado pelo periodo 1983 - 1985, durante o qual a ASDI discutia a validade da ajuda ou o seu abandono. Esta posicåo levou o governo guineense, em 1985, a solicitar a continuacåo do apoio å EducaQåo, o que a ASDI aceitou com a condicåo de esse apoio nåd ser colocado muito å dadas para a frente na lista de prioridades. Uma das razbes continuacåo do apoio foi o interesse do governo guineense em por entåo prolongado reformar o sistema educativo. O acordo foi majs (1985 - 1987). outro o conteudo era triénio Neste acordo, (ASDI, preciso técnica concreto e e acentuava a assisténcia 1987:4). Colocava - se, assim, um assistente técnico no Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educacåo e outros no INDE. 1986, a ASDI iniciou a preparacåo para o novo acordo, formulacåo de condicbes, entre as quais se pedia o seguinte: Em que a nova estratégia com a para a Educacåo, entåo sob e1aboracåo, deveria ser reconhecida polo governo; que fossem elaborados os estatutos criado. do INDE, recentemente (ASDI, 21 1987:4) - foi automaticamente prolongado per majs um and o de 1988 - 1990 for e de actividades para o periodo da finalmente elaborado em conjunto pela ASDI e pelo Ministério Este acordo compreendia a contratacåo de quatro Educacåo. para além do apoio material. Durante 1986, assistentes técnicos, ja havia sido colocado um coordenador no Ministério, recrutados especialista um professores desenvolvimento e em formacåo de curricular, de peSqUiSa bom come consultores para o departamento do INDE. Portanto, da ASDI na ultima metade dos a assisténcia anos oitenta caracterizou - se per um aumento nas condicbes exigidas e no controlo exercido, gerais e a embora os objectivos forma do apoio ao sector se tivessem mantido. A continuacåo e a forma que este apoio tomou revelam também que houve um aumento de O acordo anterior plano confianca Ministério 2. per parte da ASDI, baseada na nova administracåo dO da Educacåo e na sua intencåo de reformar o ensino. O ACORDO DE 1988 - 1990 objectivo geral deste acordo for o de "favorecer mudancas 1987:5). qualitativas A no ensino båsico" (MECD, nocåo de qualidade nos é definida através dos conceitos incluidos objectivos a longo prazo: O um uma uma e localr (MECD, 1987:4) ensino båsico mais adaptado å realidade nacional escola que integra e estimula a democratizacåot escola que favorece a promocåo literaria. Além destas preocupacbes, såo ainda revelados naqueles objectivos as intencbes de alcancar: a igualdade de oportunidade de ingresso na escola a todas as criancas; eficiéncia uma a majs rentabilizacåo elevada do ensino basico; dos recursos nacionais. (idem ibid.) objectivos propostos såo obviamente muito ambiciosos e POUCO concretos, concretizacåo essa que, a fazer - se, mostraria que algumas das medidas que os objectivos preconizam podem entrar em exemplo conflito. adaptacåo Um simultånea do ensino å disso é a pois, realidade nacional e local, da Guine no caso especifico Bissau com as suas profundas disparidades regionais, as medidas a serem ås tomadas a nivel nacional podem nåd corresponder regional necessidades e interesses Para ou local. a nivel conseguir alcancar tais objectivos, seria necessério o emprego de Os muitos recursos. apontado no acordo que a ASDI nåd tem a ambicåo de se responsabilizar completamente nova pela implementacåo de uma estratégia de desenvolvimento do sector" (idem:5), mas que foram alguns para a cooperacåo. pontus cruciais" selecionados Em especificos foram delineados os objectivos funcåo destes, POl area de intervencåo: E Envidar esforcos no sentido de possibilitar a todos os alunos ensino båsico a aquisicåo de livros e outros materiais didécticos båsicos, indispensaveis å sua formacåo; do Apoiar esforcos orientados para a pesquisa, quadros guineenses de modo a que eles investigacbes independentes; 22 formando possam 5- 6 fazer Apoiar o trabalho Construir Contribuir cooperacåo A na e reparar para reformar 13 formacåo dos professores; a escolas na Zona I (Regiåo de Cacheu): para o reforco da coorednacåo e o com a ASDI e com os outros doadores. controlo (ASDI, da 1990:3) intervencåo nestes pontus cruciais for sobretudo concretizada forma de investimentos dentro da INACEP e na de assisténcia técnica dentro do INDE, da DGPP (Ministério da Educacåo) da e INACEP, no total de quatro especialistas, trés dos quais através longo - prazo de por periodos contratos a curtos de um e consultoria. O grosso do apoio sueco destinou - se ac projecto de gastando 12 milhares livros material didåctico, e de coroas suecas dos 18 milhares atribuidos ao conjunto. 12, 2 Daqueles juntamente milhares foram empregues na assisténcia técnica que, com a das outras åreas, prefez de 6,5 milhares usado nos um total salérios empregues dos assistentes técnicos. em equipamento, material 23 restantes 2 milhares foram projectos de pequena monta. Os e 3. LIVROS E MATERIAL DIDACTICO 3.1 Objetivo Justificacäo do Apoio producäo e distribucäo de livros e Objetivo. A e material escolar do apoio sueco ao Para o ensino bäsico é a aerea prioritaria sector da educacäo da Guiné - Bissau no triénio. Esta prioridade manifesta - se, por um lado, através da atribuigäo da major parte da verba destinada ao ensino basico, isto é, 12 mi1höes de coroas suecas de um total de 18 milhöes, e per outro, na formulagäo dos objectivos para o mesmo periodo, uma vez que o primeiro objectivo especifico pretende que todos os alunos tenham livros. A formulacäo do objectivo é a seguinte: Envidar esforcos no sentido de possibilitar a todos os alunos do ensino basico a aquisicäo de livros e outros materiais didacticos bäsicos, indispensaveis ä sua formagäo. (MECD, 1987:7) " é vaga, uma vez Note - se que a expressäo "Envidar esforgos que näo permite uma avaliagäo precisa, pelo que esse tipo de €Xpressbes deveria ser evitado. Interpretando 'tal o objectivo come ele é, a nossa anälise considera que realmente se envidaram esforgos. Avaliar o grau de sucesso desses esforcos constitui o proposito da anälise que se segue. do Apoio. A justificacäo da producäo nacional de escolares na Guiné - Bissau baseia - se, principalmente, no sou significado pedagogico. Como se diz num documento: Justificacäo livros Considerando que existem fracas tradicöes no pais no campo livros imprimidos, é importante que os textos e as ilustracöes sejam baseadas no mundo circundante da crianqa. Continuar a deixar que os livros escolares se produzam na Europa é, com toda certeza, para a baixa contribuir disto, deve - se das escola. Além a irem em motivacäo criancas acrescentar os proveitos que o pais acumula atrevés da edificacäo da sua propria capacidade, na impressäo de livros em Bissau, factor importante para continuar a promover e estimular a alfabetizacäo do povo. (Svensson e Lindahl, 1986:1) dos Estas justificagöes que foram formuladas pelos consultores elaboraram o programa de assisténcia a producäo de livros escolares. Embora compreendo os motivos apontados, questiona - se que a produgäo nacional de livros, por si so, possa estimular as pessoas no sentido de aprenderem a ler e a escrever. 24 3.2 Os livros nas escolas Foi evidente durante as visitas da equipa as escolas, que os alunos que frequentam o ensino basico ainda estäo longe de poder satisfazer as suas necessidades de livros e outros materiais escolares. Nas visitas que realizamos a escolas das regiöes de Cacheu e Tombali, e mesmo do S.A. de Bissau (onde näo existem para os alunos nåd terem acesso aos livros), razöes logisticas näo encontramos verificamos que poucos alunos tinham livros nenhum que tivesse todos os livros que lhe eram necessarios. Os casos que observamos confirmam uma situaoäo de que todos eståo conscientes: o acesso a manuais escolares na Guiné - Bissau é eles säd limitado e, no caso de algumas disciplinas e classes, tal como mesmo inexistentes. No caso de outro material escolar, réguas e borrachas, a situaoäo é ligeiramente cadernos, lapis, melhor. ea As razöes que nos foram apresentadas nas escolas såo värias: para a escassez de livros incertezas no que diz respeito ao conteudo dos programas; fornecimento reduzido de manuscritos ou existéncia de poucos autores qualificados; baixa produtividade na produgåo dos livrosi canais de distribuioåo insuficientes e ineficazes: poder de compra limitado ou até mesmo resisténcia por parte dos pais em adquirir material para os seus filhos. 3.3. A Produgåo dos livros varias instituioöes e unidades envolvidas na produoåo de livros escolares, nomeadamente a DGPP, o INDE (dentro do ME) e a INACEP. Dentro do INDE, a DPRO é responsavel pela elaboragäo dos manuscritos e a Editora, que é uma secoäo da DME, responde pelo trabalho grafico do original. Por seu lado, a INACEP, a Imprensa sob a tutela do Ministério da Informaoåo e Telecomunicaoöes, juntamente imprime os livros e encarrega - se da sua distribuioåo, funciona da com a de outro material escolar. DGPP, através O ME, como coordenador da produoåo. Hä actual capacidade de produoåo de livros escolares é recente. Ha ainda muito pouca experiéncia de utilizaoåo do novo equipamento e ainda esta a ser a organizagåo da produoåo no seu conjunto formulada. Deste ponto de vista, esta avaliaoäo é prematura, mas da curta podem ser tiradas algumas conclusöes a partir dirigidos ao ajustamentos experiéncia, motivando alguns cumprimento dos objectivos estabelecidos. A 25 A DPRO Blaboracåo dos llanuscritos. O primeiro elo da cadeia de producäo é a DEPRO, que elabora os programas escolares e, com base neles, os manuscritos dos livros. Esta tarefa baseia - sena preocupacäo de o conteudo e as estruturas dos livros deverem estar em conformidade com os programas. A elaboracäo de manuscritos é uma parte critica do processo de produgäo e provou ser também a parte mais fraca na Guiné - Bissau. de nmnuscritos (novos ou Se näo existir uma producäo regular revistos), o resto da capacidade de de produgäo ficara inactivo. estrangulamento O na producäo de manuscritos tem - se devido sobretudo a incertezas quanto ao conteudo dos programas, que se encontram numa fase de remodelacäo. Em reuniäo com a DPRO, for mencionado um caso em que um manuscrito, que estava pronto para ser enviado para a Editora, foi retirado devido ao facto de o programa da disciplina em questäo ir ser revisto. A problema encontrado na elaboracäo de manuscritos é o numero de autores competentes dentro do INDE. No entanto, se forem dados incentivos suficientemente atractivos e se a DPRO e a Editora derem a necesséria orientacäo, poderia ser possivel encontrar alguns autores competentes entre os professores ou outros grupos da sociedade. Estes incentivos poderiam ser que é formade no financiados através do Fundo de Contrapartida, Ministério com os rendimentos das vendas de livros e material didactico. Este Fundo sera adiante objecto de analise. Um limitado viräo a estar processo serå designadas como Reajustamento, etapas realizado em trés que um livro escolar dificil Sera e Reestruturacäo Reformulacäo. possa ser desenvolvido em conformidade com os programas até que a os Entretanto, esteja concluida. sua reformulacäo completa de limitado numero a um alunos e os professores acesso tém estäo a ser enquanto que qrandes investimentos livros, sub - utilizados. Por outro lado, a assisténcia técnica näo é utilizada completamente e a formacäo do pessoal da Editora e da INACEP, para trabalhar com o equipamento novo, esta atrasada, uma vez que depende da existéncia de livros para imprimir. programas estäo completos no ano Os a ser revistos gradualmente Este lectivo de 1992/93. e revisåo dos programas nåd devia provocar o atraso na producåo dos livros escolares, hem no desenvolvimento de novos livros ou daqueles ja existentes. A DPRO parece ter uma grande preocupaQäo devam estar distribuidos de que os livros produzidos e - se a um apela exactamente de acordo com os programas. Nesta area equilibrio escolares e o usd entre a qualidade dos livros racional dos recursos existentes. E muito melhor que o trabalho na aula se tenha que adaptar a livros que diferem um pouco dos programas do que trabalhar som livros nenhuns. A 26 vantagem de ter uma producåo de livros que isso no pais permite certa uma possibilita a que visto flexibilidade, impressäo de quantidades em livro, pequenas cada mais de comparacäo com a impressäo dos livros e, mais tarde, em falta eles sejam reimprimidos com as modificacöes que as reformulacöes dos programas venha a sugerir. custo extra derivado deste O - se se considerarmos o custo alternativo trabalho pode justificar de mantel a capacidade de edicäo Na de impressåo inactiva. altura da nossa visita a Bissau, estava a ser discutido um programa para reimpressäo de livros anteriores a reforma. Se este plano vier a ser realizado, existem boas perspectivas de os alunos vierem a ter acesso aos livros mais importantes no proximo ano lectivo (ver plano no Anexo 6). A eå ea O apoio da ASDI. Considerando a importåncia dos livros escolares para a gualidade do trabalho escolar no seu todo, é surpreendente que eJ apoio da ASDI ao sector näo tenha incluido assisténcia técnica na area de elaboracåo de livros escolares. A Missåo é da opiniäo que, no futuro, a manter - se a prioridade na produQåo de livros, se deve considerar essa assisténcia técnica e que ela deveré ser prestada por consultores, quer a longo quer a curto prazo. Outra area textos é a portuguesa. produzidos certamente que näo foi explorada para o desenvolvimento de novos producäo de livros escolares noutros paises de lingua Um levantamento uma e avaliacåo dos livros nos "Cinco", no Brasil forneceriam e em Portugal aos autores guineenses uma boa fonte de inspiraQåo. Um levantamento deste tipo poderia também resultar na adaptacåo relativamente simples de alguns livros as realidades guineenses. A DME e a Editora Escolar Actividades e pessoal. A Editora é uma unidade da DME (Divisåo de Meios de Formacäo) a qual a DPRO entrega os manuscritos para execugäo do trabalho grafico e da composicao. Tal como consta dos estatutos do INDE, ä DME compete "promover e implementar a edicäo de manuais escolares e outros meios didactico - pedagogicos, bom come publicacöes indole; produzir material de diferente pedagogico e audio - visual polivalente de apoio ao trabalho técnico; recolher, analisar e organizar documentacåo nas äreas afins". (INDE, 1989) Editora Escolar ainda se encontra em fase de formacåo. O equipamento grafico so chegou no ano passado devido a fornecimentos como de deficientes, de "hardware" tanto "software" e so em Agosto do mesmo ano se encontrava operacional. O abastecimento irregular de energia tem agravado a situaQåo e limitado o rendimento da Editora desde o seu inicio. A Neste momento, trabalham na unidade somente seis pessoas e um cooperante sueco. No final da nossa visita, fomos informados de 27 que os esforcos feitos pela Editora tinham tido como resultado a pessoal da contratagäo O de um editor e de um desenhador. Editora é o seguinte: o responsavel que, para além de desempenhar as funcöes de gestäo, trabalha com a composicäo; o editor, que também trabalha como dacti16grafo; 2 desenhadores; 2 1 dactilografos; assistente técnico sueco. O apoio da ASDI. O cooperante sueco ligado ä Editora Escolar é um perito de producäo de livros escolares e tem, entre outras, as tarefas de: participar na organizacåo da seccäo; orientar a elaboracåo de um sistema eficiente de planificacåo da producåo: orientar o trabalho dos redactores, maquetizadores, desenhadores e fotografos: apoiando a estruturagäo reunir com os autores, pedagogica e gräfica das ediqöes: fazer a supervisäo geral da producåo e distribuicäo de material didactico: formar o pessoal em todas as fases da producäo compete a Editora. Como parte do apoio da ASDI, a Editora foi dotada do equipamento de producäo mais moderne, incluindo Pc/microcomputadores e uma impressora de raios laser. Sendo esta a tecnologia mais recente e majs moderna, ela é dispendiosa, O e facil de aplicar. flexivel investimento total é da ordem das 200 000 coroas suecas, que desde que seja bom mantido e utilizado, é considerado razoavel Existe também e para os volumes previstos. Para O objectivo equipamento moderno para fazer de ilustracöes a partir fotografias e de desenhos. Observacöes. A Editora necessita muito do reforQo do sou pessoal. AqUi, tal como em outros é que visitamos, departamentos necessario melhorar as condicöes de emprego, de modo a poder atratr e Kanter ca pessoal competente. For mencionado que, do pessoal em falta, o majs necessario seria um editor e um maquetizador. divisäo das responsabilidades DME/Editora, tal estatutos do implementar e promover a edicåo de manuais escolares cabe a DME, a DPRO parece ter uma visto que é este na producåo, funcäo decisiva departamento que toma as iniciativas para projectos novos, tendo a DME/Editora possibilidades muito limitadas para influenciar ou acompanhar a elaboracäo dos manuscritos. A entre a DPRO e a come ela existe hoje, provoca problemas. Embora os INDE indiquem claramente que a responsabilidade de 28 A INACEP Funcionamento. A INACEP é a unica empresa gräfica que existe em Bissau, com majs de cem anos de existéncia, estabelecida em Bolama em 1879. E, desde 1978, uma empresa publica sob a tutela do Ministério das Informacöes e Telecomunicacöes. Uma missåo do Banco Mundial, que analisou as empresas estatais na Guiné - Bissau, constatou o seguinte: de nivel com um certo empresa, porque, para além do Director Geral, tem quadros bastante competentes. A interferir a INACEP näo lem tido tutela uma sistematicamente na geståo da empresa o que lem permitido uma disciplina financeira e de autonomia e lem viabilizado o funcionamento da empresa a niveis que uma tivesse nunca poderiam existir caso a tutela (BANCO MUNDIAL, 1988a) actuacåo diferente. INACEP é organizacåo empresa ja uma e funciona como visitas que fizemos a empresa e as reuniöes que tivemos com a respectiva confirmam esta afirmacåo. Apesar de uma (desde 1985 que a INACEP näo apresenta contabilidade insuficiente um balanco de contas), mantém - se informada sobre a a geståo As geståo actuagäo da empresa. informatico de geståo No entanto, vem sobrecarregar a o de um falta seu trabalho. sistema cadeia de producäo, a INACEP funciona como subcontratador, nos termos do visto que assinou um contrato com o Ministério, qual este the fornece o equipamento e a materia prima necessarios Na encarrega - se, por seu lado, de imprimir os livros a partir de originais fornecidos pela Editora material e também da distribuicåo destes livros e de outro escolar. O contrato regulamenta os modos de pagamento entre o (papel e Ministério quimicos). A INACEP e a INACEP. Desde 1983 que a INACEP imprime livros escolares e cadernos has seguintes quantidades, de acordo com as estatisticas de produQåo da empresa: Tabela 3.1: Numero de Exemplares na INACEP Livros didacticos Cadernos 49 000 143 400 83 650 95 750 45 560 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 FOnte; Impressos 1983. BANCO MUNDIAL, 87 54 58 15 1988a. 29 900 100 400 600 2O 300 83 600 323 000 desde trabalhos efectuados na Imprensa a favor do ME tém, até å data, Ocupado entre 7,5 a 12% da venda total. Devido a instalacäo dos novos equipamentos, espera - se que esta proporcäo venha a ser Os aumentada. Junho de 1986, a INACEP celebrou um contrato com o MECD sobre livros didacticos: "O nosso livro de a impressäo de quatro da ia a 4a classe. Em 1987, o Ministério assinou dois leitura", contratos com a INACEP, um relativo ä impressåo de todos os livros escolares e ca outro relativo a distribuicäo destes e de outro material didéctico em home do MECD. Ao mesmo tempo foi decidido que 5 mi1höes de coroas suecas do apoio ao sector educativo fossem dados a INACEP para realizar investimentos em equipamento de impressäo novo. Em 0 APO1O da ASDI. Em 1989, a INACEP foi equipada pela ASDI com GTO), equipamento de quatro prensas de offset novas (tipo fotomontagem e de composiQåo idéntico ao da Editora, que ficou Operacional no final do ano. Até agora, so for impresso has novas prensas um numero muito limitado de reedicöes de "O nosso ediqöes estas que ainda näo estäo completas livro de leitura", pol fatta de cartolina para encadernacåo. Outubro do ano passado, entrou em vigor um contrato de assisténcia técnica com a empresa sueca ESSELTE Printing Internacional e, neste momento, estä colocado na INACEP um instrutor de impressäo com um contrato de um ano. A empresa Em prazo para efectuarem em do instrutor, näo tem havido que praticamente Novembro do ano passade, devido ao baixo numero de escolares, PrOdUQéO de livros originais ele deu alguma formacåo produzidos. Entretanto, alguma também adquiriu que pessoal ao INACEP da tebrica edigöes do trés ou duas pmrtir impressäo de da a €Xperléncia so producäo, piano de do actual Pintcha". "N6 momento No Jornal com um grande esforco serä possivel ter alguns meses de producäo Mesmo "normal" antes de expirar o contrato deste consultor. os para treinar assim, esses meses nunca seråo suficientes equipamento novo. E, pois, Operadores a trabalhar com o necessario prolongar o contrato do instrutor porque, se isso nao acontecer, corre - se o risco de todos os esforcos desenvolvidos até agera terem sido em våo. sueca fornece também consultores trabalhos de manutencäo. Desde curto a a chegada da ASDI na INACEP em investimento total O Investimentos. de coroas suecas, atinge milhöes équlpamento actualmente os 2,2 majs que ainda equipamento com 1,8 milhöes para material e outro assisténcia de entregue. Adicionalmente, o contrato näo foi técnica com a ESSELTE, valido por um ano, lem o custo total de 2 milhöes de coroas suecas. omitida na A necessidade da manutencåo dos equipamentos foi de livros produQäo para a anterior planificacäo dos investimentos escolares. Actualmente, a seccåo existente 30 para manutencåo nåd esta dotada de nmios minimos, humanos ou nmteriais, para uma prazo, eficiente. indispensavel, porém a E curto actuacäo resolver os estrangulamentos existentes no sentido de uma melhor utilizacäo dos seus equipamentos e de uma diminuicäo dos custos de financiamento da empresa. Recentemente a ESSELTE apresentou uma proposta de investimentos na area da capacidade de manutencäo, num total de 775 000 coroas suecas, e foi também posta a alternativa mais de um nivel reduzido no valor de 550 000 coroas suecas. Segundo o consultor da ESSELTE, os custos com a manutencåo atingiråo cerca de 440 000 coroas suecas por ano, o que corresponderia a cerca de 10% do investimento total, o que é razoavel. Porém, devido as dificeis climatéricas ao e baixo técnico dos operadores, é nivel condicöes provavel que os custos venham a ser ainda mais altos. Esta previsäo näo deve, no entanto, desmotivar para se fazer o investimento, pois uma boa manutencåo sempre compensa. Relacöes Financeiras com o ME. Existem neste momento dois sistemas de pagamento diferentes entre o Ministério e a INACEP, que sao regulamentados por acordos diferentes. deles Um relaciona - se com o montante, baseado no custo real de producåo, que o Minstério deve pagar ä INACEP e o outro tem relacäo com o registo apresentado pela INACEP ao Ministério aos referente livros e material escolar distribuidos. As condicöes såo as seguintes: Todos os investimentos, 1. feitos na INACEP com fundos da ASDI, seräo considerados como um empréstimo feito pelo ME a INACEP, que sera page a gmestacöes. Esses pagamentos poderäo, per principio, ser feitos através dos fornecimentos da Imprensa. O Director Geral da INACEP convidou o Ministério a renegociar as condicöes de pagamento, o que seria apropriado, visto que os investimentos eståo a aumentar consideravelmente. 2. Actualmente, nos termos do presente contrato, a INACEP debita ä conta do Ministério liquidas das vendas dos as receitas livros. Estas resultam da deducäo de uma comissåo de 30%, dos quais apenas 5% ficam para a INACEP e o resto para os comerciantes. Os rendimentos respectivos såo acumulados pelo ME no Fundo de Contrapartida. custo real de producåo, calculado pelo Departamento comercial da INACEP, é consideravelmente mais alto do que o preco de venda. O método utilizado do custo proprio", é o experimentado "cälculo mas a exactidäo do calculo lera que ser questionada, visto que a contabilidade nåd se encontra em dia. O resultado da operacåo geral da Imprensa, tal como é analisado no relatörio do Banco Mundial, indica que os precos eståo calculados bastante per baixo. Deve pedir - se ao cooperante sueco que reveja os calculos, logo que os registos estejam suficientemente actualizados. O 31 "custo real da producäo", reduzido do valor do material fornecido através da verba da ASDI, é, nas condicöes actuais, debitado a conta do'ME, funcionando assim como uma prestaQäo do crédito. Até ao momento, nåd se registaram pagamentos em dinheiro entre o ME e a INACEP, pratica que é arriscada, pois se a Imprensa tiver fatta de dinheiro, ver - se -a forcada a dar prioridade a outros clientes. pagamento das prestacöes em O f11n<}äo dos fornecimentos é, de um ponto de vista financeiro, menos arriscado para a Imprensa. No entanto, estes pagamentos so se deveriam referir ao volume de livros escolares produzidos, o que significa pagamentos quando näo que näo seriam feitos existisse producäo de livros escolares. Devia ser do interesse, tanto da INACEP como do Ministério, o estabelecimento de um esquema de pagamento fixo com prestacöes fixas, com inn prazo relacionado ao prazo de amortizagåo do equipamento, o que permitiria uma Tendo em conta que a melhor planificacåo. producäo de livros escolares variara em diferentes épocas do ano, a INACEP ira utilizar os novos equipamentos para outros trabalhos. Isto significa que o custo de capital relacionado com O os novos equipamentos outro tipo. serä também suportado per producöes de - E importante que as relacöes entre o ME e a INACEP sejam guiadas per principos comerciais que permitam a ambas as partes actuar das suas com a maxima flexibilidade e com o melhor uso possivel capacidades. Recomendamos, pois, ao Ministérha e a INACEP que tentem estabelecer um principio de um esquema fixo de pagamento come o indicado acima, com um periodo de toleråncia inicial de dois anos e uma componente monetaria dos pagamentos que cobra os custos operacionais da INACEP. Observagöes. de livros A parte da impressäo da producäo escolares näo deve dar origem a preocupacöes de maior. O paper da INACEP como subcontratador do sistema educativo esta correcto. A empresa tem uma longa tradicåo e estä acostumada a dar resposta ås necessidades e exigéncias No que diz dos seus clientes. respeito hä boas parte pode controlar, a que ela propria perspectivas de poder fazer os fornecimentos com qualidade, custo e prazo razoaveis, desde que se resolvam as deficiéncias existentes. A este respeito observa - se o seguinte: situagåo referente ao pessoal é'séria, visto que se eståo a fazer investimentos consideräveis em formacåo de pessoal; é, pois, imperativo encontrar maneiras e formas de o conservar. A A Um planifigäo e geståo em geral necessitam de ser melhoradas. cooperante sueco esta actualmente dos Grupos de Africa a assistir o director financeiro no estabelecimento dos balancos em atraso e também a dar assisténcia ä instalacäo de um sistema de contabilidade por computador/pc. Consideramos 32 uma vez actualizadas as contas, esta assisténcia deve um e implementar ser ampliada, no sentido de estruturar sistema informatico de geståo. que, os processos de pagamento entre a INACEP e o tém que ser estabelecidos sobre principios simples e vantajosos para ambas das partes. O contrato Ministério e Teråo, sem demora, que ser feitos melhorar a manutencåo. E necessario permitir livros prolongar ao consultor investimentos no sentido de técnica de modo a a assisténcia acompanhar o arranque da produQåo de escolares utilizando o equipamento novo. 3.4 Consideragöes Econbmicas da ProduQäo escolares foi Quando a producåo de livros deu - se uma posicåo secundaria a sua viabilidade economica. Foi apenas feito um cälculo basico para estabelecer o a sua escolar) e feita. custo de producäo por unidade (livro comparacäo com custos ao nivel europeu. Devido as incertezas que ainda prevalecem no que diz respeito ao volume de livros a produzir (que em grande parte dependera da capacidade de produzir manuscritos), o custo de estabelecer sera quase impossivel produgäo por unidade ou as vantagens economicas da producåo nacional sobre a importacäo de livros. Porém, näo entraremos em a viabilidade pormenores neste relatorio no que diz respeito economica da producäo. Custos de Impressäo. concebida, necessärio notar que a economia da produQåo de livros escolares dependera da "performance" da cadeia de producäo total e do seu rendimento. Nessa area, a formacåo de pessoal e a manutenQäo do equipamento instalado seråo decisivas. No relatorio de (1986), um calculo de Svensson e Lindahl é apresentado producäo detalhado sobre o custo total da produQäo de um livro escolar na Guiné - Bissau, a partir de um manuscrito completo. Nessa altura, foi constatado que o custo total correspondia a 3,66 coroas suecas por livro. Sera imprensa sueca impressåo de um livro de proposta de orgamento relativa a formato 210X297mm ea 96 päginas, isto é, o formato que hoje é produzido na INACEP e o numero de paginas que é considerado como maximo para este tipo, de encadernacåo (ver Anexo 6). O preco final da proposta foi de 16 coroas suecas por livro para uma quer entregue, edicåo de 10 000 exemplares a base de um original dizer, desde a fase de fotomontagem até ao produto final. Para baixaria para uma tiragem de 20 000 exemplares, o custo unitårio 12 coroas suecas por exemplar e, para uma tiragem de 30 000, para 9,75 coroas por exemplar. O custo de impressåo em si corresponde a 3,16 por exemplar para uma tiragem de 10 000 e 2,10 para uma de 20 000 ou 30 000 exemplares, respectivamente. A encardenacåo Como uma termo de comparacåo pedimos agera 33 a uma coroas suecas por exemplar, para além dos custos anteriores e a fotomontagem soma um total de 61 mil coroas suecas por cada edioäo. A proposta apresenta, entäo, os seguintes custos soma 1,28 unitérios: Tabela 3.2 Custo Unitårio N:o de exemplares Montagem Impressäo Encardenaoäo Total de Impressäo na Suecia (coroas suecas) 10 000 20 000 30 000 6,10 1,28 3,05 2,10 1,28 2,03 2,10 1,28 10,54 6.43 5,41 Custos Operacionais. Os custos operacionais totais da INACEP, em 1989; foram de 355 000 mil contos guineenses, o que representa um contravalor de 870 mil coroas suecas. A esse numero teräo que ser acrescentados os custos de manutengäo que, segundo a proposta da ESSELTE, säd de 400 mil coroas suecas por ano, majs as amortizagées dos investimentos. Adicionalmente, investiu - se em maquinas e equipamentos num total de 3,2 milhöes de coroas suecas, som se ter em conta a formaoäo e a assisténcia técnica. Considera - se que um periodo razoavel para a amortizagäo das méquinas sera de 7 anos, o que corresponderia a um custo de 640 mil coroas suecas por ano. Nåd se toma aqui em consideraQåo o juro do capital investido, o que em si é duvidoso. Apesar de os investimentos serem ofertas e de nåd terem sido postas exigéncias dé Pagamento, os juros devem realmente ser considerados como custo alternativo. custos referidos sao considerados no paragrafo anterior invariaveis e tém que ser distribuidos sobre toda a produoäo, embora a capacidade instalada nåd va ser utilizada exclusivamente para a produgäo de livros e material didactico, mas também para outros fins. Sem se conhecer a distribuioåo dos custos por diferentes trabalhos, parte - se do principio de que, para uma por ano, seräo atribuidos 40% dos PrOdUGäo de 300 000 livros custos totais de operagåo da INACEP. Os custos fixos unitarios que formam parte do custo total de produoåo seråo entåo Os 34 Tabela 3.3: Custo suecas) Unitario de Impressäo na OperaQåo 1,16 Manutencäo 1,33 Amortizacöes 2,13 Total 4,62 INACEP (coroas que O calculo Esta analise foi feita de um modo muito grosseiro. se refere aos custos da Imprensa nåd toma em consideracäo os juros do capital os quais eståo hem uma margem de lucro, incluidos nos custos da proposta da empresa sueca sueca. Porém, se se comparar o custo unitario referido acima com o da proposta, com a a impressäo na INACEP esta na margem de estar competitiva pela do Norte da Europa. Mesmo assim, a producåo é justificada que a capacidade de impressåo no pais permite e flexibilidade pela transferéncia tecnologica que provoca. limitada producåo realizada até agera has novas instalaQöes e a de elementos analiticos de contabilidade nåd permitem fazer uma avaliacäo dos custos totais de producäo, desde a elaboracäo dos manuscritos até ao produto final. Porque uma analise limitada å impressäo näo faz muito sentido, recomenda - se a implementaQäo de um sistema informatico o comportamento que permita avaliar economico de toda a cadeia de producåo. A falta 3.5. A Os Distribuicäo livros de Livros e Material Didactico que chegam a Escola as infra - estruturas que existem na insuficientes é um passo escolar a distribuicåo do material além da objectivo para Para atingir estabelecido. crucial o e distribuigåo livros dos logistica problematica, ser a situacäo majs prgggrå pelo de facto complicada material escolar torna se aser limitada devido ao baixo poder de compra da maioria dos a potenciais compradores. Isto vem dificultar distribuicåo pois a pouca procura através da utilizacåo dos canais comerciais, e os precos subvencionados fazem com que as margens possiveis para os comerciantes e outros elementos da cadeia de distribuicäo näo sejam suficientes para estimula - los no sentido de aumentar os seus esforgos para vender mais. Com Guiné - Bissau, altamente cadeia de distribuicåo tem sido objecto de grande preocupacåo ao longo dos anos. No inicio do ano lectivo de 1988/89, a DPOL realizou um estudo juntamente com a DGPP e a INACEP, baseado num questionario e cobrindo cerca de quarenta escolas nas regibes de Gabu, Tombali, Biombo e Cacheu, num total de cerca de 7 mil A 35 alunos matriculados. Um outro questionario foi apresentado a alguns delegados regionais ou sectoriais e directores de escolas, que participaram num seminario em Bissau sobre a distribuiQäo dos materiais escolares. Foi estimado que a percentagem de alunos que possuia livros era a seguinte: Tabela 3.4: Existéncia de Livros Entre os Alunos Livros Leitura Leitura Leitura Leitura % 70 59 3 63 77 58 49 42 Matematica 1 Matematica 2 Matematica 3 Meio Fis. Soc. Meio Fis. Soc. %) de alunos 1 2 4 lem (SS 3 4 '73 Fonte: DPOL, 1988. Citamos, em seguida, algumas conclusoes do estudo da DPOL: ...ha uma tendéncia fraca de as escolas afastadas serem um pouco desprivilegiadas comparaQäo com as escolas em centrais. (DPOL, 1988:5) Dentro de cada sector, as diferenoas entre as escolas sao tantas que näo podem depender so da propria distribuioäo. No sector de Canchungo, por exemplo, 86% dos alunos na escola da sede do sector lem livros, mas na escola de Bajobe (Cerca de 10 quilometros fora da sede) apenas 11% dos alunos lem livros. (Idem:5) Segundo os professores e/ou os directores, a fatta de peder de compra ou a fatta de vontade sao as causas na maioria dos casos/quando todos os alunos näo tém todos os livros (Idem:9) relevantes. dados majs pormenorizados mostram que a percentagem de alunos que nåd lem livros é menor na 4a classe do que nas classes anteriores. quando os plausivel: Uma interpretagåo alunos atingem a 4a classe, os pais pensam que vale a pena (Idem:10) investir na escolaridade das suas criangas. Os estudo concluiu também que entre 20 e 25% dos alunos ficam som livros porque os pais näo podem ou nåd querem comprar. A diferenga entre o näo acesso a livros e a falta de interesse per parte dos pais é mostrada na tabela abaixo: O 36 Tabela 3.4: Motivos da Falta de Livros lem Livros 0$ pais nao Näo ha compram Leitura Leitura Leitura Leitura 76 86 73 1 2 3 4 Matematica 1 Matematica 2 Matematica 3 Meio fis. soc. Meio fis. soc. ä de alunos livros 76 77 81 ) Diferenca venda 63 13 40 46 19 54 58 33 44 94 83 55 3 4 % 36 50 11 70 6 52 62 25 19 Fonte: DPOL, 1988. partir desta tabela pode concluir - se que a distribuicäo e factor importante que determina se os alunos tém ou nao os livros, mas o poder de compra dos pais é igualmente importante e nåd devia ser ignorado. O estudo nåd indica até que ponto os alunos tém todos os livros relevantes e acessiveis, mas sim o numero de alunos que possui cada livro per si. Este tipo <Se analise é, de certo modo, enganadora. Pelo que pudémos observar, poucos alunos, ou mesmo até nenhuns, tinham majs do que um livro. A um tentar fazer uma livros, com base nos livros äs diferentes estas per regiöes. Em estimativa da percentagem do acesso aus registos da INACEP sobre a distribuiQäo de localidades (vide Anexo 6), agregaram - se relacåo ao and lectivo de 1987/88, aqueles numerus sao comparados com o numero de alunos matriculados nesse ano. Os resultados anexo e no referido säd apresentados resumidos na tabela 3.5 abaixo. Ac Embora destes os dados estatisticos näo dados possa ser discutida, sejam completos acima a tabela e Ea nåd anélise indica dramäticas hem desvios consideraveis entre a livros escolares per regiåo e o respectivo numero de alunos. Parece, pois, que estes dados vém confirmar as conclusöes do estudo da DPOL acima citado. Considera - se que o acesso a livros escolares é menos determinado pelo sistema de distribuigäo que pelo poder de compra dos pais, que decidem das possibilidades dos alunos disporem ou nåd do material de ensino disponivel. Esta situacåo é agravada pelo aumento no preQo dos livros no ultimo ano. Per exemplo, os precos cobrados pelos livros aumentaram 5 a 10 vezes desde 1987/88 (vide Anexo 6), o que é considerävel, mesmo tendo em conta a inflacåo durante o modificacöes distribuicåo de mesmo periodo. 37 Tabela 3.5: Livros Distribuidos Regiöes S.A. BISSAU BIOMBO CACHEU OrO BAFATA GABU Matriculas: %) Livros distribuidos; 1987/88 1988/89 1989/90 20,8 21,0 20,3 14,5 12,9 10,3 15,3 13,2 8,8 8,8 31,2 6,2 16,9 11,7 11,7 6,7 20,1 19,7 21,0 13,0 11,2 4,6 11,8 4,9 3,6' 3,5 8,0 100,0 100,0 100,0 100,0 OUTROS Total (em 1987/88 QUINARA TOMBALI BOLAMA/BIJ. per Regiäo 4,6 3,3 de distribuicäo da INACEP que Além disso, vé - se nas estatisticas houve uma baixa dramatica no numero de livros distribuidos no ultimo ano. No ano lectico de 1989/90, apenas metade do numero em comparaqåo com os anos anteriores. de livros foi distribuida, Métodos de Distribuicäo Alternativas Anteriores. Foram tentados muitos métodos diferentes para fazer a distribuicäo de livros e materiais, que incluia a e o 'mercado dos ministérios prbpria capacidade de transporte comercial regular, com e som sistema de senhas. O método majs que esta agora em fase de experimentacåo, é a recente, distribuigäo através dos delegados regionais. Para os anos lectivo de 1987/1988 e 1988/89, experimentou - se um método de distribuicåo utilizando os canais comerciais normais, aos alunos através da prbpria completado com senhas distribuidas organizacäo do Ministério da Educacåo. O aluno, ao apresentar essas senhas, podia comprar os livros e o material escolar pelo preco majs baixo, que é subvencionado. A finalidade das senhas Muitas das pessoas entrevistadas era evitar a especulacåo. era o que funcionava melhor, mas sistema este que consideraram experiéncia foi interrompida. por a que razäo näo nos disseram ponte comum a todos estes processos é que eles foram Näo houve tempo interrompidos logo que surgiram problemas. processos diferentes dos para fazer a testagem suficiente e ajustar os para medidas aplicados, encontrar hem para a vila dificilmente so muito controlar. Em nossa opiniäo, Um 38 existir sistema de distribuicåo ideal e livre de problemas. Provavelmente näo se pode utilizar apenas um, mas sim varios, ajustado sendo cada um deles as circunståncias especiais de cada regiäo particular. em lado, sera completamente Por outro impossivel encontrar um sistema de que ninguém possa tirar vantagens. Teräo, portanto, que ser desenvolvidos esforcos no sentido de se efectuar um controlo eficiente da distribuicåo, cuja responsabilidade cabe ao Ministério e nåd pode (nem deve) ser delegada. um Sera dificil encontrar um sistema de distribuicåo eficiente som estimulos economicos para as pessoas nele envolvidas. Apelar a responsabilidade dos comerciantes, como tem sido sugerido em muitas ocasiöes, é irrealista. Método Actual. A utilizacäo dos delegados para a distribuiQåo, 1989/90, permite que eles levantem o material nos armazéns da INACEP contra uma carta de crédito de 75% do preco de venda estabelecido e com 60 dias de prazo de pagamento. A ideia é que a margem de comercializacåo, que anteriormente era destinada aus comerciantes, vai agora para os delegados. Este sistema é digno de testagem e avaliacåo cuidadosa. Pensa - se que os delegados estaräo muito motivados para cumprir esta tarefa, visto que eles ficaråo com os 25% de lucro que eram dados aos comerciantes. No O em entanto, existe necessidade de estabelecer directrizes maneira de utilizar e registar este dinheiro. sobre a Prevé - se que venha também a haver problemas com este sistema, E sendo provavelmente o nmis sério o recebimento das dividas. esperar que a INACEP venha a cobrar as dividas irrealista daqueles que nåd liquidam devia ser O Ministério o seu crédito. fiador dos créditos e, em casos de näo cumprimento por parte dos devedores, amortizar a divida mediante reducåo nos salårios. Outro problema deste sistema é a administracåo do uso do dinheiro governamentais existentes a e da sua distribuicåo. As estrutras nivel regional (por exemplo, o gabinete do Presidente Regional) deveriam ser chamadas para dar assisténcia nesta administraQäo. de neste tipo que se pode prever Cada aplicacåo dos 25% da comissäo de venda. individuo que trabalhe com a distribuicåo ver - se -a certamente tentado a conservar para si tanto quanto possivel desta comissäo. Utilizar esta comissåo para melhorar as condiQöes sociais para daqueles que trabalham nas regiöes é um meio possivel motivar as pessoas directamente envolvidas, pelo que nåd pode ser considerado como näo sendo ético. podem surgir No entanto, problemas, se a sua distribuicäo pelos diversos intervenientes nåd fbr considerada justa. Este problema poderia ser resolvido através de directrizes claras do Ministério para o efeito. Um terceiro distribuicäo problema é a Venda ou Gratuitidade? diferentes sistemas de distribuicåo testados até agora foram guiados por principios que entram em conflito com o objectivo Os 39 principal, isto é, o de tornar o material de ensino acessivel a se é o de o Ministério todos os alunos. Um daqueles principios da libertar da responsabilidade pela distribuicåo e outro é o acumulagäo dos rendimentos no Fundo de Contrapartida. que resulta da acumulacäo das receitas da venda do esta ä disposicäo do ME, nomeadamente da didäctico, para fins de reparacäo e DGPP. O fundo esta a ser aplicado lars manutengäo de escolas e para outras despesas do Ministério, Este fundo, material come a organizacäo pessoal etc.. de seminarios, despesas de des1ocaQöes do pomos em questäo que os livros De um ponto de vista de principio, escolares sejam pagos. O governo declarou que a educaQåo deve ser qratuita e acessivel a todos os cidadåos e a venda dos livros, Tal mesmo a precos muito subsidiados, vai contra esta declaragäo. come afirmämos acima, muitos pais nåd tém meios, uns fazem o sacrificio de comprar livros para os seus filhos e outros näo tém para tal. O resultado é que muitas criancas evitam a motivacäo escolares Os livros escola ou tém que trabalhar som os livros. näo so sao täo importantes para o bom funcionamento da educacäo que o classe toda a para mas individualmente, a Para crianca que os alunos frequentassem a Ministério nåd devia permitir escola som material, apenas devido ao limitado poder de compra dos seus pais. Nåd se trata, portanto, de fechar a escola a estas a entrada. criancas, mas, ao contrario, de lhes facilitar O Fundo de Contapartida necessidade de o Ministério reforcar o seu orcamento através com o esta, como se viu, em conflito dos livros objectivo que gula o apoio sueco. Além disso, o facto de o Ministério ficar com as receitas das vendas vem complicar a distribuigäo. Finalmente, a aplicacäo do fundo vem também levantar duvidas, pois o fundo nåd é regulamentado por estatutos, para qualquer fim o que significa que ele pode ser utilizado realizado qualquer portanto, dentro de Ministério. Näo e, trabalho de planificacäo ou orcamento e as decisöes såo tomadas arbitrariamente. Per outro lado, as receitas, em parte vindas do interior do pais, tém sobretudo sido utilizadas para obras e construQäo de escolas no S.A. de Bissau e para actividades do tais como seminarios. O Ministério e do INDE a nivel central, beneficio para o reste do pais, onde as escolas trabalham em Seria, condigöes muito mas e muito dificeis, é muito diluido. beneficiassem vendas justo portanto, das que as receitas mais directamente a regiåo donde provém, o que seria uma oportunidade excelente para a regiäo dar resposta as suas necessidades de manutengäo, reparagöes, equipamento e despesas operacionais. Isto estaria também de acordo com os esforcos do Ministério em descentralizar o sistema educativo. A das vendas 40 3.6. Conclusäo As Prioridades. A baixa prioridade dada inicialmente a viabilidade economica da producåo nacional de livros resultou escolares que a pdanificacåo e programacåo da capacidade de produgäo foi inadequada, por duas razöes. Primeiro, por näo haver tomado em conta as deficiéncias no que respeita a manutencäo de equipamento novo a instalar, deficiéncia esta que nåd se limita ä INACEP mas também ä Editora, que vai precisar de capacidade para dar manutencåo ao seu equipamento. Em segundo lugar, nåd se capacidade a aqui producåo de de De manuscritos. considerou resulta que algumas consideracöes deveriam ter sido tidas no inicio do apoio. é que Uma sido feitos so deveriam ter investimentos quando a capacidade de elaborar manuscritos tivesse sido estabelecida provada. e que o equipamento Outra é tipografico deveria ter sido completado com uma pequena prensa de offset para produQåo de edicöes de pequenas quantidades. Outra ainda é que, antes de investir numa capacidade de impressåo total, deveria ter sido dada majs atencåo a capacidade de em distribuicåo. A Organizagäo da Produgäo Responsabilidades e Competéncias. A responsabilidade global pela producåo encontra - se dispersa e pouco clara e nåd existem definicöes precisas das responsabilidades que cabem as diferentes unidades envolvidas. Até ha pouco tempo, a planificacåo da producäo de livros escolares era feita através da Comissåo de Gestäo de Material Didactico. Esta Comissäo era composta per representantes da DGPP, da DPRO, da DME/Editora e da INACEP e pelo coordenador da ASDI dentro do Ministério. A Comissåo deliberava sobre o material a produzir e deveria estabelecer programas para a sua producåo. Esta comissåo foi dissolvida recentemente ea as suas funcöes såo agora desempenhadas por um técnico da DGPP. Ele pode, quando necessario, convocar representantes das diferentes unidades envolvidas, o que nos foi dito dar uma certa flexibilidade. - Concordamos que a responsabilidade pela producåo nåd pode ser entregue a uma comissåo, mas com a presente organizacåo da producåo, com varias unidades envolvidas, existe necessidade de um grupo de pessoas que se reuna com uma certa regularidade para abordar os desvios quanto a execucåo dos programas de producäo e para resolver os problemas de coordenacåo dai decorrentes. Por esta razåo, a dissolucäo da Comissåo foi prematura, para nåd lhe tendo sido dado tempo suficiente desenvolver as suas funQöes, nem ter sido bom preparada uma alternativa viävel. da producåo de livros ecolares se da Comissåo. No entanto, é que esta tenha certas estruturas, que seja convocada Enquanto a actual organizaoåo mantiver, recomendamos importante a reinstalacäo 41 regularmente, e que sejam que tenha uma ordem de trabalhos escritas actas das reuniöes . Contudo , deve se acentuar que uma tal comissäo deve ter apenas uma funcäo de planificacäo e de coordenacäo ea näo uma fungäo de geståo. Nesta conformidade, o Ministério, através da DGPP, ocuparia o cargo de presidents da Comissäo, mas essa nåd assumiria a responsabilidade pela execugäo e prosseguimento da producäo em si. para a reinstalaQäo da alternativa, a nosso ver mais eficaz, Comissäo seria a revisäo de toda a organizacäo relacionada com a producäo de livros com a escolares, concentracäo da responsabilidade da producåo numa so entidade, o que facilitaria a coordenacäo e a gestäo economica de todo o processo. Esta caber a Editora. O facto de näo competir å funcäo poderia Editora a tarefa da elaboracäo dos manuscritos, faz com que a responsabilidade pela coordenacäo geral da producäo de livros escolares seja dificil a Editora de realizar. Em nossa opiniäo, A Escolar deveria ter a possibilidade de contratar autores e de diriqir O Sou trabalho, tal como acontece na maior parte das editoras de todo o mundo. A responsabilidade da DPRO seria entäo fazer a avaliacäo dos livros e aprova - los com base has exigéncias dos programas. Em todas as unidades que visitamos, falta uma existia generalizada devido ä sua fuga para de pessoal qualificado, outros sectores do pais ou para o estrangeiro. é O problema €Specialmente critico no que se refere å INACEP, onde houve uma fuga do pessoal qualificado para outros sectores. Distribuigäo do Material Didactico. Toda a informacäo sobre a e material didäctico livros dos distribuicäo recolhida indica claramente que os precos cobrados tém um paper majs importante que os meios ou métodos usados para a sua distribuicåo, além da complicacåo que a recolha do dinheiro implica. A distribuigäo gratuita dos livros aos alunos sera uma forma de obviar os problemas e coaduna - se melhor com o objectivo do apoio sueco. A Porém, o restante material didactico näo pode ser distribuido Qratuitamente por ser um bom que tem procura no mercado e, portanto, poder ser sujeito Este material é a especulacäo. facilmente distribuido através dos canais comerciais. Criagäo de uma Casa Editora. Come unidade produtiva, o facto de Editora estar colocada dentro da organizacåo do INDE ira, a longo prazo, restringir o seu desenvolvimento. Se the fosse dada autonomia organizativa e financeira, a Editora poderia vii a ser o embriåo de uma casa editora que poderia servir toda a sociedade em beneficio da alfabetizacäo e da cultura. de Serä, portanto, considerar e estudar a possibilidade de criar uma casa editora sob a tutela do ME. A a 42 4. FORMACAO DE PROFESSORES do programa de apoio da ASDI å Guiné - Bissau "elevar do ensino bésico sendo este um dos objectivos gerais apontados naquele programa (ASDI, 1990). da A inclusåo area de formacåo de professores é assim entendida como um meio de atingir objectivo este objectivo. o No acordo de 1988 - 90, especifico geral é da ASDI que torna operacional aquele objectivo o seguinte: E a preocupacåo eficiéncia Apoiar o trabalho para reformer a formacåo dos professores. (ASDI, A este respeito, particular em professores e os 4.1. Objectivos e 1990:3) Missåo de Avaliaqåo foi pedido que observasse para a formacåo dos resultados do apoio que, em relacåo å Estratégia, propusesse accbes para aumentar este apoio. å Politica Educativa objectivo geral do Ensino da ASDI de "elevar a eficiéncia ao encontro da politica a educativa que norteia reforma do ensino guineense, recentemente proposta polo governo agora em fase de desenvolvimento. O seu primeiro objectivo e é O Bésico" val precisamente: Promover a qualidade e a eficacia (INDE, 1988:1) Ensino Båsico. do ensino, em especial Este objectivo é considerado no documento da reforma como objectivo prioritério imediato" (idem ibid.). Entre as "linhas orientaqåo propostas para a sua consecucåo, é citada necessidade de esquema de inicial o formacåo reforcar superaoåo de professores através das seguintes accbes: o o de a e das Escolas Normais Reformulacåo dos planos curriculares (EN), destacando a formacåo pråtica por forma a implementar para o Ensino um modelo unico de formaqåo de professores Båsico; Racionalizacåo possibilidades da formacåo do Pais; Reforco da formacåo Superacåo permanente em em exercicio; funcåo dos professores. das necessidades e (idem:3) queståo A da formacåo dos professores retomada naquele é que propbe documento no objectivo III, os meios "racionalizar Neste åmbito, é recomendado um esforco acrescido de formacåo de professores progressiva dos e a eliminacåo do sistema professores para som formaqåo de base" (idem:13). De importåncia professores da a de a ainda é formacåo recomendacåo multigraduacåo que é termos em de assimilar, uma forma pedagbgicos, a realidade vivida nomeadamente quanto ao na aula, progresso de alfabetizacåo gradual dos alunos" (idem:17), o que estå directamente relacionado com o regime de fases adoptado este ano para o Ensino Båsico Elementar. ser jå uma Isto parece para deseja perfil que o o e professor de se orientacåo correspondente referido O curriculo das Escolas Normais. expressa utilizaqåo documento dos ainda a intencåo da assistentes técnicos estrangeiros de em acoöes mais qualificados (idem:18). de formadores" formacåo "Documento de Orientacåo" para a implementacåo da estratégia referente ao objectivo I (INDE, 1989) apresenta algumas propostas O 43 pondo como condicåo para a "reno formacåo de professores, do sistema de ensino" a "revalorizacåo da funcåo docente VaCåo (;Egm:2), o que se espera seja conseguido através da aprovacåo da Carreira Docente (DGE, 1988). Adicionalmente, a renovacåo do sistema de ensino pressupbe uma atencåo ås necessidades de quali ficacåo do "pessoal de enquadramento", ou seja, daqueles que iråo ser responséveis pela formacåo em service dos professores. Para a Para dar resposta pessoal å formacåo desto de Educacåo, é Sistema Nacional de Aperfeicoamento de Pessoal em Service na Educacåo (SINAPSE) que se ocuparå da formacåo dos formadores que constituiråo elemento de um processo o primeiro regional. a nivel multiplicador os Os formadores de formadores, lnspectores e os directores de estabelecimentos de ensino eståo aqui incluidos. que o processo de Pretende - se particularmente de projecto empregue polo formadores formacåo COFORPALOP PrOPOStO um (ASDI/UNESCO, 1988 - 89), Nacional de 1989, seja formadores. apoia A com o Curso Regional replicado para.abranger area de formacåo de a professores ASDI destinado ås Escolas Normais e ao projecto assistente técnico colocado na DAC (INDE). 4.2. Concepc&o, Programac&o de 1988 e o Curse maior n&mero de e Execucåo - As com e CEEF material com um Estruturas pela entidade do Ministério da Educacåo responsåvel dos professores é o INDE, através da sua Divisåo de (DAC). Segundo os ACCbeS de Formacåo do Pessoal da Educacåo Estatutos do INDE, compete a esta Divisåo: A DAC. A formacåo al Organizar coordenar e bi Apoiar as Normais; a actividades formacåo do pessoal da Educacåo; Escolas técnico - pedagbgicas das c) Dirigir a execucåo da Politica do da Formacåo e Superacåo Pessoal da Educacåo; d) Participar na definicåo de critérios de ava1iacåo dos professores; ei Orientar supervlsar e Profissional f) do pessoal superacåo cientifica; Promover a investigacåo superacåo dos quadros. o da acompanhamento Educacåo, bem da como pråtica sua a pedagbgica no dominic de formaQåo (INDE, e 1989a:6 - 7) DAC estå por sua vez dividida em trés seccbes, uma que se encarrega da formacåo inicial dos professores, outra da sua formacåo em exercicio e outra da formacåo de pessoal nåd docente A em administracåo e planeamento da Educacåo. Sequhdo os Estatutos, pertence, pois, formalmente å DAC a geståo da formacåo, mas nåd a concepcåo dos respectivos programas. Na realidade, programas, DAC a propondo lem estado a funcionar que os responséveis actividade entendem poder realizar em Programas com a Divisåo de de Formacåo (DPRO). Mas é colaboracåo a esta que, segundo os Estatutos, compete tal funcåo, que é assim descrita: programas e os conte&dos para as estruturar de formacåo ou superacåo do pessoal da educacåo e dar apoio pedagbgico åqueles que se realizarem nas regibes, sectores e centros de formacåo. (INDE, 1989a:6) PrODbr OS diferentes actividades 44 Com esta redaccåo, é dificil saber qual é a parte da formacåo do pessoal da educacåo que na realidade deve ficar a cargo da DAC. Além desta funcåo, a DPRO tem também as funcbes e entre outras, de: programas e conteudos e propbr os planos de estudos, para os diferentes estådios do sistema nacional de ensino; conceber e propbr os meios Estabelecer os métodos de ensino, pedagbgicos, fornecendo orientacbes concretas para a sua de disciplinas, niveis e tipos diferentes nas utilizacåo Elaborar ensino; Propbr formas de avaliacåo dos alunos para cada nivel... (INDE, Com a reforma a nosso ver, cujos que a conteudos se preparam agora, DPRO isto 1989a:6) signific&. tem que, polo menos: elaborar (ou, polo menos, rever) os programas e conteudos de todas as disciplinas do Ensino Båsico (36 disciplinas); esses adequadas a e estudar elaborar as metodologias producåo de guias de orientacåo programas, com a consequente para os professores, para todas as disciplinas; elaborar os manuais dos alunos; elaborar os programas e os conteudos das accbes de formacåo em inicial de professores servico e do de professores, pessoal nåd docente; contribuir de algum modo (organizacåo, lideranca de sessbes, para a realizacåo das accbes de formacåo producåo de textos?) no pais. saber quais såo as é dificil lista de actividades, pois nåd parece haver que cabem especificamente å DAC, mas delimitacåo das éreas de intervencåo destas duas divisbes, competirå apenas å DAC a execucåo sim uma sobreposicåo. Ou entåo, primeira um å das accbes concebidas pela DPRO, o que daria a separacåo Mas, em nosso entender, estatuto de brgåo executivo. que rege o concepcåo e execucåo nåd parece ser o principio entre de tarefas, INDE, mas a sua combinacåo. No caso da sobreposicåo esta trarå certamente dificuldades aos técnicos das respectivas divisbes em saber exactamente as suas competencias e, per outro lado, faz correr o risco de as duas divisbes estarem a realizar uma paralelas, coordenacåo muito caso nåd haja actividades os Estatutos De facto, frequente e cuidadosa das vérias Divisöes. compete que nåd coordenacåo, quanto esta såo omissos a expressamente a nenhum brgåo do INDE. Com esta funcbes maior racionalizacåo de trabalho faria competir å DAC, e a nemhuma, todas as etapas da formacåo de pessoal da EducaCåO mais cabendo å (docente da concepcåo å realizacåo, e nåd docente), Mesmo respeito alunos. aus apenas que parte diz do DPRO a sistema é, sozinha, isto possa a DPRO assim, Vé se com dificuldade como todas as responder a contando apenas com os seus quadros, especialmente na so1icitacbes da reforma, o que jå foi verificado Sugere - se que seja considerado um producåo de manuais escolares. mais frequente recurso a pessoas fora do INDE para serem especificas de tarefas com o contratadas fim de realizar escolares. metodo1ogicos manuais e guias programas, de elaboracåo Uma é å da Educacåo, do INDE e dentro do Ministério pela compete velar (DGE) que de Geral Ensino Direccåo no que isso implica de distribuicåo e cumprimento dos programas, planos de aura pelos lectivo, dos do ano execucåo calendarizacåo de aplicacåo professores das normas e formas avaliacåo. e Para além 45 CEEF. Sendo um projecto executado dentro da DAC, ele existe um pouco å parte. Este facto parece ter limitado a intervencåo do pessoal da DAC que nåd the estå directamente ligado. projecto O lem principal ensaio sobre o in1cio da um DOr objectivo pelo escolaridade em crioulo como lingua de ensino, o que passa dominic da sua fala e escrita, para depois o aluno transitar, na ja foram avaliadosx classe, para o portugués. 3Ö Os resultados pelos prbprios executores e våo så - lo de novo pela DPOL e por um parece ter externo, consultor a DPOL em separado. De facto, dificuldades em se impbr como estrutura de investigacåo dentro do O Ministério. resultados avaliacåo jå realizada incluem conc1usbes como a muito boa das criancas no processo de alfabetizacåo em crioulo "o material de alfabetizacåo utilizado e bom" é 1989:1). (CEEF, å Parece haver no entanto reticencias quanto Os da participacåo qualidade da metodologia de utilizacåo do material, uma vez se recomenda de um trabalho do orientacåo reforco professores. que dos parece situar - se na passagem do crioulo para o que o programa e o material foram insuficientes. Realmente, da o professor que visitåmos, na escola do projecto 4* classe nåd pareceram referiu esta queståo, mas os alunos expressar - se pior em portugés do que os seus colegas das classes normais correspondentes. Pressupoe - se que, haver melhor a acompanhamento, poderiam mesmo estar a um nivel mais avancado. 0 Problema major POrtUgUéS, em pareceu - nos, principalmente deste projecto dele ser que se situa nossas visitas, no facto acompanhado por pedagogias que våo da gerais majs modernas, maneira como o professor estimula a participacåo å dos alunos, escola, distribuicåo das mesas na aula e ås actividades fora da como seja a horta escolar. com o O mérito serå ainda aceitar, que.de inicio da escolarizacåo em crioulo, que esta é a linguaem pelo que se facto as criancas comunicam ao comecar a escola, disciplinas pressupbe que a aprendizagem das diversas sera polo altamente facilitada. A tbnica nåd é o ensinoédo }crioulo crioulo, mas o ensino das outras matérias nessa lingua, até que- a possa estar å vontade em portugués e passar a fazé lo crianca lingua. nesta Contudo, o durante as mérito [ Este PTOjeCto teve a sua base na regiåo de Tombali, .afastada de que principio Bissau. Em såo as zonas mais afastadas do centro majs crioulo, nåd mas de uma Precisam introducåo em necessariamente. Esta necessidade deveria ser ponderada antes da eventual expansåo do projecto. Embora se diga que estå terminado, o facto da sua é que ha criancas a segui - lo ainda no inicio escolaridade. nåd se vé Sendo retirado o apoio a este projecto, come estas criancas continuaråo com o programa com que comecaram. (nos Ac mesmo tempo, iniciou - se um novo nucleo noutra regiåo Bijagés), tove com o apoio de outra organizacåo. Este projecto também o apoio da ASDI em materiais. 4.3. As Actividades da DAC Segundo o Plano de Médio Prazo, de Pessoal Docente. a propbe - se "conceber e implementar uma politica de formacåo de e "formar e professores adaptada ås necessidades do pais" capacltar programas os docentes capazes de implementar os lINDE, 1990:7). edUCaCiOnBiS" estratégia para a proposta A inclui, accbes, a entre outras consecucåo destes objectivos FOrmaCåO DAC 46 - "implementacåo de uma politica de descentralizacåo do sistema central a ås Regibes e destas ås Escolas e ås Comunidades", utilizaqåo dos Recursos Regionais e Comunitårios para a Formacåo de Professores zonas", e a nas respectivas "elaboracåo de programas a de "estreitar E ainda referida a necessidade de com a com DPRO e outras formacåo instituicbes colaboracåo estratégias, em (iégm ;å;Q.). e E evidente nestes objectivos que pelos Estatutos, contraponto com as competéncias estipuladas o entendimento das actividades que competem å DAC varia entre os as que que aqueles realizam conceberam os Estatutos e actividades. isto é, para Quanto å concepcåo de programas de formacåo inicial, medidas de as Escolas Normais, såo apenas referidas na estratégia e ordem autonomia" administrativa no sentido de "maior ibid.). (idem participacåo na reestruturacåo dos conteudos Contudo, é proposto o ajustamento e a reformulacåo dos curricula dessas escolas, onde é esperada a colaboracåo de assisténcia ainda indicado em técnica internacional. no entanto, Nåd esta, para termos operacionais qual virå a ser o perfil dos professores para que seja possivel delinear as accbes o "novo" ensino båsico, de formacåo inicial e em service. o de implementar neste momento atribuida å DAC a tarefa SINAPSE, um conjunto de accbes que pretende levar aus professores em exercicio as competéncias necessårias para o desempenho que a aplicacåo deste sistema estå da reforma ira requerer. O arranque previsto para setembro proximo, se conhecem ainda mas nåd ou cobrir professores a detalhes quanto ao seu funcionamento, Mundial. apoio do Banco projecto conte&dos a incluir. lem o Este Ao contactarmos a DAC, ficémos a saber que os seus quadros eståo neste momento drasticamente diminuidos (trés técnicos nacionais) no Brasil na area de € o seu chefe se encontra em estågio QUE producåo de manuais. Dos tres assistentes técnicos de diferentes Estå terå o seu um deles Paises que a Divisåo- possui, como terminado em Maio. Ve se, pois, com dificuldade possa ser posto em prética dentro de um prazo tåo curto poucos recursos humanos. Pessoal Nåo - Docente contrato o SINAPSE e com tåo Descentralizacåo. Quanto å correspondente serå pessoal nåd docente, a seccåo formacåo que se encarregue de organizar uma das duas accbes de formacåo 1990a), (DGPP, prende a com descentralizacåo administrativa geståo da nomeadamente a que cobre os dominios pedagogico e de da formacåo educacåo. A este respeito ja se falou na importåncia no que se para o projecto dos inspectores de descentralizacåo, Também liga å sua funcåo permanente como "formadores em service parece estar compete å DAC curse que, dentro deste projecto, o Embora tenha sido ainda longe da sua fase de implantacåo. 1989) que estes acordado no ultimo Processo Verbal (ME/ASDI, assisténcia cursos teriam o apoio da ASDI, este nåd inclui nas técnica. De notar que ele se insere, pelo menos parcialmente, nacional que o projecto COFORPALOP deveria aCCbeS de iniciativa dar origem. Formacåo 4.4. A de de e Assisténcia Técnica Sueca actividades de formacåo da DAC contam com um assistente aquando da sua técnico da ASDI. O perfil desta assisténcia, CriaCåO, referia principalmente o "apoio técnico - pedagogico aos professores, formadores e orientadores das pråticas pedagogicas palestras seminårios acresc1do e da de "dinamizacåo metodo1ogicos de metodologia de ensino e do "apoio na utilizacåo As 47 (MECD, no quadro da Coordenacåo Nacional dos CEEF" 6)). técnico assistente do 2 Na altura da substituicåo em fins de 1989, as suas tarefas foram adaptadas ås actividades Divisåo, correntes da nomeadamente a anélise dos programas das Escolas Normais, o ajustamento dos programas de Matemåtica e de no SINASPE. Meio Fisico e Social destas escolas e a participacåo anexas e a 0 aDOIO regular escolas ås Escolas Normais e suas participacåo manteve se (ME/ASDI, nos seminérios de reciclagem VIII). uma vez apoio projecto 1989:Anexo CEEF desapareceu, ao O que se concluiu entretanto. linguas 1987:Anexo de funcåo deste assistente técnico afigura - se muito importante, Porém, a tanto no quadro do ensino regular, como no da reforma. pedagégicas nas sua contribuicåo para a mudanca das pråticas ja que o campo de actuacåo é muito Vasto. Nåd escolas é limitada, das pråticas s6 the é pedida participacåo na melhoria corrente acesso, e agora na das Escolas Normais, uma das quais de dificil programas, revisåo dos seus como ainda nas accbes de formacåo de professores em service no quadro do SINAPSE. A maior dificuldade, a nosso ver, nåd é tanto o uso do seu saber na elaboracåo de E aqui Planos de formacåo, mas a transmissåo do "saber - fazer porque ao mesmo que a sua intervencåo se torna mais premente, tempo mais necessåria e mais dificil, de uma pelo que estratégias (se possivel) deveriam ser contribuicåo com maior impacto A pensadas. 4.5. Conclusåo é, como se disse, crucial para area da formacåo dos professores qualidade Porém, ela é também da educacåo que se oferece. sobretudo dificil de abordar com resultados rapidos e eficientes, quando a caréncia é grande. A & havendo um plano de formacåo em grande escala ja pensado nos seus tracos largos, ele nåd pode ser lancado sem uma reflexåo que profunda sobre o tipo de professores e o modelo de padagogia por seu lado, prende - se com o tipo de escola Se Pretende. Isto, que Se quer. As opcbes såo vérias, mas serå necessåria a tomada para de de consciéncia sobre a escola que verdadeiramente existe, ai se partir para a "nova" escola. Mesmo Também é necessario pensar se todo o pais Val seguir o modelo de escola que hoje se segue na capital, ou se serå necessårio ter um que permita abordagens diferentes modelo suficientemente flexivel que serviré este modelo da escolaridade per regiåo. O professor terå necessariamente que ter, nåd s6 uma formacåo de base solida uma mas de encontrar come em qualquer outras circunståncias, requer Isto atitude e metodologias novas em relacåo ao ensino. a uma que nåd se pode limitar accbes tacticamas de simformacåo pontuais, e continuas (mentalidades e sistemåticas facilidade). contexto, Neste de trabalho nåd se com mudam håbitos ve - se a assisténcia sueca ser particularmente relevante no a - oio Å Eåilåååg tiPO accbes. de SObre as questbes aqui levantadas, conteudo da formacåo e na organizacåo 48 ' nomeadamente no das respectivas 5. A PESQUISA PEDAGOCICA 5.1. Introducåo Entre os objectivos gerais do Piano de Accåo do apoio da ASDI para o sector de Educacåo (1988 - 1990) (MECD, 1987) destacam - se particularmente dois que apontam para a necessidade do apoio ås pesquisas pedagogicas. Trata - se de: Contribuir para o desenvolvimento e consolidacåo de um Ensino Basico mais adaptado å realidade nacional e local da Guiné - Bissau; e de Zelar pela igualdade de oportunidade de ingresso a todas as criancas, dando particular atencåo ås diferencas de culture, de classe e de sexo, factores esses de desigualdade que a Escola deve tentar compensar ou atenuar. (MECD, 1987:4) objectivos Estes apontam para a necessidade de conhecer a nacional e local, e de recolher dados sobre as classe e sexo como condicbes para atingir diferencas de cultura, objectivos os principais pelo Ministério propostos da Educacåo e pela ASDI, estes expressos no documento "Guidelines for Education (SIDA, (Orientacbes Assistance para a Assisténcia å Educacåo) 1986), equality development na and sua rubrica "Social (desenvolvimento social e igualdade), deste modo: realidade social, ' campo No diferentes da Educacåo de igualdade: é usual considerar quatro conceitos igualdade que diz respeito se a um ao acesso å educacåo: crescente numero de criancas de uma certa idade é dada a Oportunidade de ingressar considera - se que a na escola, igualdade melhorou. A igualdade as regibes, entre os sexos, os grupos sociais, que é considerada a participacåo em deste grupos nos programas educativos. igualdade que diz respeito A escolares. A aos resultados queståo neste caso é, na pratica, o montante que devera ser de investido nas criancas com maiores dificuldades aprendizagem e/ou nos deficientes. Uma maior iguladade social e economica através da educacåo. (SIDA, 1986:6, traducåo dos autores) A Deste modo, os objectivos especificos do Plano de Accåo apontam pesquisas para as nomeadamente a necessidade de apoiar pedagbgicas ao associadas ao "desenvolvimento curricular", pelas conhecimento da "realidade socio - economica" e ao "respeito necessidades e particularidades P6e - se, locais" (idem ibid.). assim, queståo da ASDI ao a de saber come é que o apoio departamento do INDE mais directamente vocacionado para as pesquisas, a Divisåo de Politicas de Formacåo (DPOL), realizou as preconizados. sua tarefas visando o cumprimento dos objectivos de Inicialmente, a DPOL foi denominada Departamento de Politicas publicacåo passando dos DEPOL, ou com a Divisåo a Formacåo Estatutos do INDE (INDE, 1989a), pelo que a primeira denominacåo aparece ocasionalmente nos documentos abaixo citados. 5.2. A A Formacåo da Equipa de Investigacåo assisténcia Educacåo Politicas técnica da ASDI ao departamento encarregue das pesquisas de Formacåo (DPOL), no 49 do Ministério pedagogicas, INDE, previa da de Divisåo a nomeadamente, na respectiva "contribuir a descricåo de tarefas, formacåo continua dos técnicos da DPOL através de seminérios e/ou outras relacionados com as actividades sobre temas especificos (MECD, 1987:Anexo necessidades surgidas das pesquisas em curso per 2 - c)). Esta assisténcia foi efectuada de forma diferente outro o e dois técnicos, um através de estadias temporårias através de uma estadia prolongada de dois anos. Segundo da a para o apoio sueco foi grande dificuldade suficiente de uma equipa nacional de investigacåo mente homogénea para realizar um trabalho de grupo de investi prescritas. A gaCåO e cumprir as tarefas que lhe haviam sido e transferencia dos conhecimentos entre os assistentes técnicos sem a os investigadores constituicåo nåd se poderia efectuar nestes for dispendida, dessa equipa e grande parte da energia trés anos, na tarefa da sua formacåo em técnicas de pesquisa. TrEs factores principais influenciaram este processo de formacåo, A primeira constituicåo a saber: caråcter inovador da pesquisa, mobilidade dos quadros e divisåo, os bloqueamentos administrativos. o a 5.3. O organizacåo a interna da Carécter Inovador da Pesquisa da entidade nova no organigrama do Ministério departamento primeiro Educacåo. A sua fundacåo data de 1985. E o pedagbgicas, do Estado criado com o objectivo de fazer pesquisas elementos para a definicåo de com o e fornecer fim de preparat politica uma nacional de educacåo mais adequada å realidade A é DPOL uma guineense. Ac .passo que outros departamentos do INDE, nomeadamanete a Divisåo de Programas de Formacåo (DPRO) e a Divisåo de Formacåo do Pessoal da Educacåo (DAC), tém ja um passado, na medida em que resultaram da restruturacåo de outros departamentos anteriormente existentes no Ministério da Educacåo, a DPOL caracteriza - se pela de A esta falta sua novidade no contexto educacional do pais. dos antecedéncia histbrica acrescenta se a falta de experiéncia que na sua totalidade quadros fundadores deste departamento, tinham acabado de sair das universidades na época da constituicåo de falta Houve, do departamento. deste modo, uma nitida e a sua accåo for maturidade profissional na equipa constituinte que pretendia marcada sobretudo pelo Voluntarismo reformador repensar a educacåo" Este voluntarismo determinou objectivos de realizacåo demasiado ambiciosos para a capacidade efectiva a que orientou espirito departamento. Segundo deste o expresso nos departamento, tarde mais deste constituicåo Estatutos do INDE (INDE, 1989a), å DPOL cabe fazer estudos sobre a situacåo actual do ensino no pais nos dominios econémico, sociolbgico definir e culturalöe, dos dados recolhidos, a partir do ensino e as necessidades de formacåo e educacåo em geral bésico em particular, como sector prioritårio. 5.4. A Mobilidade dos Quadros e a Organizacåo Interna da Divisåo era inicialmente composta per cinco elementos recém de investigacåo. em paises diferentes e sem experiéncia pelos O sou percurso de formacåo parece pois ter sido prejudicado equipa. da de lideranca métodos individuais de trabalho e a falta dificeis factos, as A condicbes acrescentar estes a tém técnicos habitacionais, dos alimentares salariais e Gquipa A - formados 50 concorrido para dificultar trabalho. o seu pela saida equipa inicial desfez - se parcialmente alguns ano se técnicos, sucessiva de o que fez com que um dos registasse de 1988, A partir antes que a equipa se recompusesse. regresso €quipa de investigacåo de dois com o a se reconstituiu investiga dos anteriores elementos e o reforco de trés novos dores, um dos quais a tempo parcial. Um dos novos investigadores historica, o tinha ja uma experiéncia no dominio da investigacåo que reforcou a capacidade da equipa. As preocupacbes de lideranca no seio da equipa foram expressas num re1atorio do assistente técnico sueco do seguinte modo: 1987 Em a chefe deve cumprir as tarefas seguintes: iniciar reun16es fazer agendas das reunibes juntamente O técnicos do DEPOL coordenar as actividades, representar Para cumprir existir: estas os outros e fora do departamento. tarefas, pelo menos duas condicbes tém que existéncia de uma estrutura em forma permanente para o trabalho do DEPOL; uma inter - relacåo de apoio e confianca entre o chefe e os outros técnicos do DEPOL. a 1 2 Em o DEPOL com suma, grupo e o o chefe deve conhecer e sentir as grupo deve dar autoridade ao chefe. necessidades do no DEPOL. Depois clarificar o paper do chefe dar uma formacåo breve ao chefe existente ou recrutar chefe fora do DEPOL. preciso E é Preciso um (Daun, outro Um re1atorio manifesta também a mesma 1987:2) preocupacåo ao expör: equipa teve dificuldades de organizacåo interna no que diz respeito ås modalidades de direccåo, å concepcåo da investiga CåO, ac estatuto do investigador etc. Devido å grande diferenca do trabalho o nestes pontos, de orientacbes contraditorias departamento esteve relativamente paralisado. (Callewaert, 1986:4, traducåo dos autores) A uma ultimos dois anos, porém, parece ter sido assegurada certa estabilidade da equipa, com o paper de coordenacåo assumido per um dos investigadores administrativa. com experiéncia Nos 5.5. Os Bloqueamentos Administrativos O concebido como um organismo de INDE foi majs e da Educacåo, devia apoiar o Ministério (DGE), nas suas Ensino a Direccåo Geral de nåd foi tarefas de execucåo. no entanto, Esta perspectiva, entendida da mesma maneira por todos os técnicos responséveis do Ministério, o que criou bloqueamentos no desenrolar do trabalho A Instituicåo. concepcåo que particularmente e, consequéncia, Esta situacåo levou å da DPOL. para quadros serem lutarem de os do INDE particularmente reconhecidos, por de um se tratar os da DPOL, departamento novo. A luta para o reconhecimento institucional do cuja aprovacåo INDE passou pela formulacåo dos seus estatutos, foi durante alguns anos recusada pelas autoridades do Ministério de entåo. Esta situacåo é referida num re1atbrio do assistente do INDE necessidade em 51 técnico sueco: O que Ministério se da Educacåo atravessa actualmente um periodo no sentir uma falta de eficiéncia coerente faz em que rGspeita a direccåo e a politica juridico a seguir. O estatuto e apesar o papel prético e do INDE, de a instituicåo existir funcionar,. nem sempre nem nos såo claros, hem nos textos factos, e o INDE lem também dificuldades em funcionar de forma satisfatoria. A resolucåo de muitos problemas fica por vezes em suspenso. (Callewaert, 1986:3, traducåo dos autores) Esta situacåo criou nos quadros da instituicåo um sentimento de fragilidade e de inseguranca. aliados aos baixos Estes factores, produziram salårios, para outros a fuga constante dos quadros departamentos desestabilizando, fora do sector da educacåo, assim, os seus recurso humanos. No entanto, a substituicåo das que se autoridades ministeriais em 1989 e a reforma do ensino prepara abriram novas perspectivas ao INDE e å DPOL. A aprovacåo dos seus Estatutos pelo Conselho de Ministros, em 7 de Junho de 1989, é um indicio de uma mudanca de atitude face ao paper da parece ter, Portanto, neste momento, a DPOL instituicåo. receptivos o junto das autoridades ministeriais, interlocutores que constitui para se afirmar uma boa oportunidade como um verdadeiro departamento de pesquisa pedagbgica. As Deslocacbes. A falta de transporte e dificuldades as no desbloqueamento das ajudas de custo para os trabalhos de terreno såo dois exemplos de bloqueamentos DPOL A administrativos. técnico, utiliza uma &nica viatura, que pertence ao assistente Esta situacåo é Para as des1ocacbes dos técnicos ao terreno. incompativel com um verdadeiro trabalho de pesquisa. de campo foi Financiamento. O financiamento dos trabalhos durante algum tempo directamente pelos fundos da ASDI 6, num segundo momento, indirectamente através dos fundos de contrapartida nacional resultante da venda do material didåctico. Apesar dos pedidos feitos pela DPOL para o ano lectivo de 1988/89 que orcavam cerca de 700 000 pesos, de facto o departamento pois, que os recebeu apenas cerca de 200 000 pesos. Parece, momentos das des1ocacbes ao terreno nåd se coadunam muitas vezes O assegurado com a disponibilidade o piano mediante Este ano, e dos fundos de contrapartida. DPOL, esta jé de des1ocacbes entregue pela através de um primeiro desbloqueamento de verba, e recebeu parte, situacåo parece tendente a a melhorar. é a exemplo de bloqueamento administrativo Um outro dos investigadores com outras tarefas que nåd eståo directamente ligadas å pesquisa, como seja: As Tarefas. sobrecarga a redaccåo dos oficios do ministério; administrativas; ensino; as tarefas o as viagens. Esta sobrecarga cria uma dispersåo consagrar a investigacåo å e calendårio previsto. que perturba dificulta a o geståo do tempo cumprimento do Meios Humanos e os Meios Materiais da Investigacåo. Os quadros actuais da DPOL tém formacåo de base nas åreas seguintes: historia, sociologia. filosofia, linguistica Nåd existem e portanto elementos nas åreas da pedagogia e da psicologia. Esta Os 52 Caréncia num departamento vocacionado para a peSqUiSa pedaQögica lem necessariamente influenciado e curso da investigacåo o prejudicado presenca de pedagégica. os trabalhos na linha A pedagogos promoveria para la mais facilmente trabalhos virados reelaboracåo dos programas, com uma maior repercussåo no sistema. ja se falou acima do problema meios materiais, da as des1ocacbes ao terreno, situacåo que precisa de Para além disto, meios observa - se que certos å sua disposicåo, a Radio como a Editora Escolar, Escolar e a INACEP, nåd såo suficientemente utilizados pela DPOL Para a difusåo dos trabalhos efectuados. Quanto aos viatura para Ser revista. institucionais 5.6. Orientacbes e Tendéncias a accåo sobre o sistema de educacåo requer anålises sobre as O o contexto cultural, condicbes sociais de alunos e professores, meio familiar, a e o escola comunidade a a e entre relacåo sistema de educacåo. Toda tarefas que a DPOL empreendeu circunscreveram - se sobretudo ao contexto cultural e å relaqåo desse escola - comunidade dentro contexto, o que foi determinado per um pressuposto fundamental: a escola nåd estå adaptada ac meio. Quase todas as investigacbes da DPOL tém pretendido determinar as causas desta desadaptacåo e procurado psico16gico conhecer a natureza do meio social e constituido pela escola, que o meio exerce bem como a influéncia sobre os alunos ao longo da sua formacåo, quer no que diz respeito å aquisicåo quer no que diz respeito dos conhecimentos, äs atitudes face å escola em relacåo com o sistema de valores que esta veicula. As investigacbes da sistemas de dois cruzam - se DPOL interpretacåo da realidade que se podem considerar como macro e micro - socio1égicos. A macro - sociologia relaciona a escola ao conjunto social, aspectos os sucessivamente examinando demograficos, a vida politica, a economia, a organizacåo socio - profissional dos pais, os valores sociais. micro sociologia A abarca as re1acbes entre individuos, educativas as influéncias relacionadas com as pråticas linguisticas e a origem e religiosas étnica e geogréfica. A abordagem pedagogica estå muito diluida nos trabalhos da DPOL. A coexisténcia de vårias perspectivas, que e a funcåo da pesquisa, implica uma actividade interdisciplinar onde os pedagogos reencontrariam os socio1ogos, os historiadores, os linguistas e os etno1ogos. Infelizmente, na composicåo da equipa o ramo da pedagogia nåd se encontra representado, falta que é vivamente sentida por todos os elementos. Nas As primeiras investigacbes realizadas na DPOL tiveram um caracter jå foi referido, houve necessidade de constituir, em primeiro lugar, uma equipa de investigacåo a partir de quadros recém - formados das universidades. A atencåo da equipa centrou - se primeiro e colectivamente na tabanca de Bunau, no sector de Pråbis da regiåo de Biombo. A escolha foi de certo modo determinada pela sua proximidade em relacåo a Bissau, na medida que a equipa so possuia como meio de transporte em um automéve1 "Renault 4" que nåd é resistente a més condicbes de estrada. Deste trabalho colectivo resultou uma monografia intitulada "A Realidade Social e o Sistema Educativo em Bunau que for publicada em outubro de 1987 (INDE, 1987) e que descrevia a educativa de uma aldeia no interior do pais. situacåo formador. Depois Com dessa pesquisa, a equipa 53 enveredou para projectos individuais, em prbprio projecto. que Os cada elemento elaborou e conduziu temas abordados constam do Anexo 4. o sou 5.7. Conclusåo per um lado, houve, uma grande constatar, disparidade de tomas de pesquisa e, por outro, de uma auséncia abordagem directa de temas pedagégicos. necessidade Hå, pois, de, na prbxima etapa, dar uma maior coerencia aos temas de pedagégica. é investigacåo Esta e considerar a vertente enslno particularmente importante, uma Vez que os conteudos do båsico seråo revistos dentro de trés anos no åmbito da reforma em Como se pode curso. o servlr investigacbes por principio, da DPOL pretendem, educativa. da Educacåo na elaboracåo de uma politica divulgacåo dos resultados Porém, nåd parece ter havido suficiente recepcåo dos para que isso se pudesse efectivar, nem suficiente menos, nåd se Polo services aos resultados que foram divulgados. detectaram, nesta avaliaqåo, medidas tomadas na sequéncia das de, na investigacbes realizadas. A DPOL manifestou a intencåo prbxima etapa, reforcar a sua colaboracåo com os outros departamentos do INDE, que até agera tem sido fraca, no sentido dos programas mais directamente na reformulaqåo de intervir escolares e na politica educativa em geral. As Ministério e qualquer descodificar ja serra pertinente modo, para medidas em os resultados das pesquisas jå concluidas de concretas, de modo a poderem ser usados nesse trabalho para a reforma. Também estes resultados se mostram pertinentes no descentralizacåo do sistema educativo que agera se planeia, sentido de promover a adaptacåo da escola ås realidades locais em cada regiåo. De traduzir 54 6. CONSTRUCAO E REPARACAO DE ESCOLAS 6.1 Programa e Problemas quadro do Plano de Accäo para a Assisténcia Sueca no periodo tinha sido programada a construcäo de 13 escolas. Este Objectivo sc parcialmente foi atingido, na medida em que se construiram apenas quatro escolas e se repararam trés. As razöes deste facto, segundo os responsaveis do Ministério, foram varias: No 1988 - 90 programa Este com a de construcöes contou participacäo popular. näo se Esta participacäo efectivou da forma esperada e o programa näo se cumpriu integralmente. Este programa deveria ser coordenado pelo PDRI da Zona 1. Esta coordenacäo nåd se efectivou da melhor da maneira, na medida em que a planificacåo do PDRI para utilizacåo dos meios de transporte carregar os materiais de construcäo näo coincidiu com o calendario de trabalhos rurais das populacöes das tabancas. apoio para os trabalhadores tabancas era assegurado pelo PAM (Programa de Alimentacåo Mundial) que os fornecia regularmente. interrupcåo abrupta deste apoio A produziu uma desmobilizacåo destes voluntérios. O voluntérios em alimentacåo das orcamento era gerido actuacåo do ME. O pelo Houve atraso no fornecimento necessärio äs construQöes. PDRI, o que limitou do material a importado Houve dificuldades em coordenar com outros serviQos do estado, nomeadamente com os services florestais para a obtencåo de licencas de corte de "sibi" (palmeira). ritmo de trabalho dos voluntarios da tabanca foi lento em relacåo ao calendario previsto pelo ME. O necessidade de recorrer a empresas privadas måo - de - obra assalariada especializada para e reparar as escolas, sobretudo nos centros urbanos, onde a participacåo da populaQäo foi majs dificil de obter. Houve utilizando construir 6.2 Comentårios razöes apontadas levaram ao cumprimento apenas parcial do programa inicial e a uma reorientacäo da verba para outros fins, nomeadamente a compra de carteiras para os alunos e um apoio financeiro ao projecto de descentralizacäo. Parece - nos As 55 que a verba restante estava destinada. deveria ser reorientada para os fins a que missäo de avaliacäo considera que as razöes do parcial fracasso desto programa deveriam ser melhor analizadas pelo ME, na medida em que se relacionam com um factor fundamental para o sucesso da reforma escolar que é a participaQåo popular. A que foi seguido para a escolha das tabancas para a critério constucäo de escolas foi baseado na sua participacäo activa no PDRI, o qual näo nos parece ser o unico critério que deveria ser levado em consideracåo. Talvez fosse mais eficaz seguir uma diversidade de critérios tabancas majs para poder atingir motivadas na construcäo das escolas. O mobilizacäo dos habitantes das tabancas escolhidas foi feita extencionistas rurais do PDRI. Este trabalho fundamental para qanhar a confianca e a participacåo da populacäo poderia ter side associado com o dos professores e quadros de educaQäo majs dinämicos da regiäo, a fim de explicar bem a importåncia da A pelos escola para a comunidade. Esta auséncia dos quadros de educaQäo na mobilizagäo deve ter tido um impacto negativo junto da populagåo. problema existente com as instalacöes escolares e que se liga ao apoio a esta area é a manutencåo dos edificios, ja que por um lado näo ha doadores que assumam essa tarefa e, por outro, o pais lem dificuldades em assumi - la. E aqui que pode entrar de novo a Um participacäo popular. 56 7. A cooRDENAcÄo 7.1. A Criacåo do Cargo 1986, propésito de uma anålise feita como base para as que levariam ac novo acordo entre o Ministério da MECD) que a e a ASDI, foi ja entåo referido Educacåo (entåo eficiéncia do Ministério era baixa e que seria necessårio um reforco em planemaneto e administracåo. Foi ainda mencionado que o facto de o Ministério estar dependente de Vérias agéncias pois para o seu mau funcionamento, doadoras era a razåo principal esta dependéncia muito dificil coordenar as diversas tornava segunda actividades. Uma funcionamento razåo para o seu qualificado. pessoal deficiente Come era a falta de consequéncia, a ASDI sugeriu um "reforco da capacidade do MECD", através de "fornecer o Gabinete de Estudos e Planeamento do MECD com um perito de no - campo de planificacåo e coorednacåo 1986). (MECD/ASDI, actividades ao Foram entåo atribuidas assistente técnico que deveria desempenhar essa funcåo trés tarefas: a elaboracåo antecipada de projectos de financiamento externo, o controlo fundos e materiais e a coordenacåo dos recebidos (idem). Parece que as tarefas do assistente técnico nåd foram, no entanto, hem claramente concretamente especificadas, alguns que levantou definidos os seus paper e estatuto, o problemas. Porque o Ministério diferentes e a ASDI tinham idéias sobre a funcåo do coordenador e consequentemente as competéncias requeridas, o processo de recrutamento levou cerca de um ano. apoio através Entretanto, o Banco Mundial havia também proposto Ministério, do estabelecimento de uma nova estrutura o dentro do (GAP), Gabinete de Apoio a Projectos åcerca do qual a ASDI expressou o seu desacordo: Em a discussbes que registar tal o nosso receio de que a criacåo de uma estrutura iria abrir novos campos de descoordenacåo e reduzir o valor do trabalho do perito a colocar no GAP. Temos (Gustafsson O e assistente e técnico foi finalmente colocado definidas como segue: Jonhston, em 1986:11) novembro de 1986 as suas tarefas e Controlar coordenar os projectos da ASDI no quadro do Acordo MECD/ASDI; Coordenar a execucåo de accbes de cooperacåo internacional. Formar um homo1ogo nacional de tal maneira que ele possa pelas tarefas quando acabar o assumir a responsabilidade posto. Analisar o desenvolvimento da cooperacåo com a ASDI e outros corrigir apresentar propostas doadores a com vista e eventuais deficiéncias existentes. Assistir o pessoal do GEP na preparacåo de propostas a serem apresentadas a agéncias internacionais de cooperacåo. Mantel contactos regulares com o Gabinete da ASDI em Bissau sobre a utilizacåo da Verba sueca para o sector (MECD, da educacåo. 1987:Anexo 2 a)) Entendendo que as primeiras tarefas da lista såo as principais, entåo o objectivo do cargo de coordenacåo era sobretudo controlar e tarefa de coordenar sendo a os projectos da ASDI, aconselhamento subsidiaria. abordado em no entanto, Nåd foi, possam tarefas nenhum dos documentos que conhecemos que estas estar em conflito. 57 Na prética, do a funcåo do coordenador tornou - se diferente previsto, na medida em que o seu paper principal foi o de melhorar a distribuicåo dos livros escolares. Simultaneamente, a tarefa de treinar um hom61ogo tornou se impossivel, uma vez que se verificou uma mudanca continua de pessoal do Ministério. Este é um factor sistemåtico que se relaciona com a geral de falta quadros. 1988, o Ministério questionou o paper do coordenador. De as com que recebemos, administradores os do informacbes acordo Ministério estavam mais interessados no tipo de unidade proposta o que nåd daria å ASDI a mesma possibilidade Polo Banco Mundial, de ter måo sobre a sua assisténcia. Per isso, a ASDI continuou a Em insistir Perfil nO DGPP. 7;2. O no posto de coordenador, contudo aceitando uma mudanca das respectivas funcbes e na sua colocacåo dentro da Cargo Actual o coordenador for substituido em Novembro de 1989, descricåo do cargo foi modificada e este definido como segue: Quando a coordenador da ASDI e Assessor da DSCPE competiré assessorar sou homo1ogo em todos os dominios da sua competéncia, em particular na: Ao O 1) Planificacåo - e executå los; programacåo dos diferentes projectos e 2) Acompanhamento, geståo contabilidade e financeira dos vårios projectos; 3) Redaccåo dos relatbrios semestrais, sobre o andamento dos projectos curso, a serem enviados aos diferentes em analitica financiadores; 4) Formacåo dos homo1ogos nacionais e elaboraqåo dum piano de formacåo para os restantes quadros da Direccåo de Services de Coordenacåo dos Projectos de Educacåo. (ME/ASDI, 1989:Anexo XII) Majs foi elaborado um plano de trabalho para 1990, em que cerca de 30 tarefas diferentes. A primeira refere - se å "Participacåo é o que no trabalho do dia -a - dia da DGPP", uma continua, primeira, tarefa a tal a como duas outras: "Organizacåo/programacåo/implementacåo do fundo de venda de material didåctico/fundo nacional de desenvolvimento/fundo de maneio da ASDI" e a segunda, "PASI: acompanhamento e participacåo nas diferentes comissbes". As restantes tarefas såo pontuais, tal "Preparacåo "Preparacåo como a de de novos acordos e a re1atbrios" (Plano de Trabalho, 1990). tarde, foram listadas 7.3. Conclusåo presente, apenas alguns meses apbs a adopcåo deste novo considera - se que o curto prazo de actividade nåd permite uma avaliacåo efectiva sobre os efeitos da assisténcia técnica. Contudo, ja as informacbes recebidas em entrevistas permitem algumas conc1usbes preliminares: No perfil, De acordo com o coordenador, o seu cargo é hoje, acima tudo. um "reforco da capacidade de implementacåo" Existem varias opinibes åcerca do que deveria constituir conte&do do cargo, dependendo 58 da posicåo da de o pessoa entrevistada. Assim, alguns expressam a necessidade de um assessor, gostariam que o outros coordenador fosse essencialmente um contabilista ou um tesoureiro. Uma posicåo terceira coordenador come o considera intermediårio entre o Ministro e os assistentes técnicos, posicåo que deveria ser mantida. intermediårio, este Sem para seria eles impossivel executar as suas actividades, ja que o coordenador tem influéncia nos processos do sistema e assim as actividades do apoio sueco obtém o financiamento necessario para a sua sobrevivéncia. evidente que, seja qual fbr a razåo, ha um reconhecimento geral entre os assistentes técnicos suecos sobre a necessidade de um que aqueles coordenador e precisam seus directamente dos Porém, esta as servicos. funcåo nåd é mencionada entre ComDeténcias que såo atribuidas ao coordenador. conclusåo Uma geral é, portanto, que o posto de coordenador é necessårio no momento, mas ha necessidade de reflectir sobre a sua localizacåo no Ministério, que ele de acordo com as funcbes que se quer desempenhe. Em alternativa, seria de considerar o Gabinete do Ministro. E queståo porém delicada, tarefas uma Vez que a variedade das impedem que exista um entendimento claro sobre até que pORto o coordenador deveré ter e de controlar o paper administrar, que de modo a facilitar e até o trabalho da ASDI, A atribuidas é Ponte o coordenador deveré actuar como educativas. um conselheiro em questbes acordo com o que nos foi dado observar in loco e em conversa parece que alguns os coordenadores actual e anterior, restringem factores a sua actividade dentro da DGPP. Esses sugerem que os requisitos factores mais necessårios no momento para que aquela actividade seja desempenhada sejam, primeiro, que o coordenador tenha acesso å informacåo disponivel na DGPP, segundo, que ele seja automaticamente informado durante os processos de decisåo que a necessidade de terceiro, e, coordenador seja sentida pelas pessoas que directamente com ele procedimentos trabalham. De contrårio, serå necessårio introduzir muito claros, pelo de modo a permitir o desempenho das tarefas implica coordenador. Isto que ha uma necessidade premente de discutir a partes seu o entre redefinir as de e duas funcåo perfil, se fbr necessårio. De com dos elementos fundamentais do cargo de coordenacåo, aquando da cooperacåo criacåo, era a coordenacåo de accbes de internacional, que esteve na base das negociacbes com o facto Banco Mundial. Porém, a redifinicåo do cargo em 1989 retirou - lhe essa funcåo, preocupacbes embora dos ela continue nas coordenadores. Esta funcåo traz alguns problemas, sendo um a falta de especificacåo implica do que a tarefa e a outro que se vé em que um coordenador de uma agéncia dificuldade de apoio coordene as actividades de outra ou outras agéncias. Pode, interpretar - se a tarefa de outro modo e que é v€ - la em claro, que caberia ao coordenador funcåo da ASDI, o que implicaria velat por que nåd houvesse sobreposicåo de apoio entre agéncias, mas, majs uma Vez e pelas mesmas razbes, sem peder de intervencåo Um sua directa. Segundo a coordenadora actual, de ha de facto apoio simultåneo paises ås mesmas åreas (resultando que as do divisbes em Ministério tém ås vezes vårios assistentes técnicos de diferentes paises) quer a divisåo das tarefas e isso torna dificil, entre vårios 59 G16S, quer a sua responsabilizaqåo pelos resultados. A tentativa de restringir éreas de apoio a cada agéncia doadora serå uma da assisténcia tarefa dificil, mas poderia melhorar a organizacåo Esta queståo evidencia a necessidade real para uma que projectos, entre mas talvez fosse mais realista coordenacåo aquela fosse expressamente assumida por um técnico nacional. internacional. 60 8. CONCLUSOES E RECOMENDACOES 8.1. Conclusbes da Anélise O mudancas "favorecer da ajuda sueca foi POntO de partida qualitativas Estas mudancas no ensino basico" (MECD, 1988:5). que para isso promove fazem parte da politica educativa do pais, neste momento uma reforma educativa e uma reforma institucional. ajuda sueca concretizou - se em cooperacåo do tipo de assistencia dirigida sector, e com énfase na area de a "pontos cruciais" pressupondo o apoio complementar de livros e material didåctico, Assim, outros doadores ao Ministério da Educacåo (idem ibid.). foram definidas cinco areas de intervencåo: A ao Coordenacåo Formacåo de proeessores Pesquisas pedagbgicas Construcåo/reparacåo de escolas Desenvolvimento dos meios de ensino distribuicåo). (edicåo, impressåo (MECD, e 1988:9) intervencåo da ASDI para duas destas åreas fez - se ao nivel do Ministério da Educacåo, nomeadamente a coordenacåo e a construcåo ao nivel de escolas. Para as restantes, a intervencåo foi feita A do INDE mediadoras da INACEP. e e executoras Estas entidades dos programas. serviram, pois, come vez que os problemas estruturais do ensino basico iriam merecer um estudo e um apoio do Ministério da Educacåo, o que ajuda sueca a seria feito através do INDE (MECD, 1988:14), mesmo O traduziu se num reforco institucional a esta entidade. aconteceu na INACEP, como interveniente na cadeia de producåo dos um livros a coordenacåo representou Por outro lado, escolares. esforco de reforqo å actuacåo do controlo central do sistema. Uma estabelecimento do cargo de coordenacåo responde å orientacåo geral a consolidar da politica sueca de de assisténcia e de capacidade de execucåo dos programas dos paises recipientes" (SIDA, 1986:10, consolidar as estruturas existentes traducåo dos autores). Neste documento é adicionalmente indicado que "pode ser necessårio estabelecer unidades de projecto ou coordenadores estes mas que especial em relacåo å ASDI, com responsabilidade ser que deveråo devem ser considerados como excepcbes justificadas em cada caso" (idem ibid.). O do sueca, no seu todo, nåd pode ser isolada sbcio - economico e ela se insere. O contexto como pré portanto, ser olhado tanto do pais deve, apoio, para o apoio sueco, como consequéncia deste Existem, considerando que se trata de um apoio de sector. que o apoio da ASDI nåd pode contudo, éreas deste contexto influenciar, Esté neste caso a influenciam o apoio. mas que na participacåo diversidade de linguas e culturas que interfere na escola torna - se das criancas na escola. A baixa participacåo também, por si, outro mas per uma condicionante para o apoio, lado deveria ter sido influenciada de alguma maneira per ele. A Estå também naquele da escola. caso a baixa qualidade de melhorar o objectivo assisténcia sueca nåd teve explicitamente estas circunståncias. Porém, uma queståo a considerar pela ASDI é justificam de apoio o tipo se a existéncia destes pré - requisitos diga que dado até agora. Esta nåd é contudo umaquestäo A assisténcia contexto cultural - requisito em que 61 directamente respeito de qualquer modo. uma å avaliacåo, mas é, do para o futuro. Dadas as circunståncias questionar a se que apoio deverå contexto o em sueco se insere, até que feito sido pelo tem sua continuacåo, menos nos moldes em agora. queståo importante sido expressado pelas pessoas contactadas que o apoio é um para o sucesso desse "apoio portanto, ao sector" e, o critério apoio depende do desenvolvimento do sector como um todo. Nåd é exagerado concluir que a ASDI nåd tem conseguido fazer mudancas estruturais dentro da Educacåo. Por exemplo, o n&mero de crianc&s has dentro do sistema nåd variou, hem a proporcåo das raparigas escolas. Portanto, o efeito do apoio sueco situa - se a um nivel Isto é, os efeitos ao inferior ao esperado e é de tipo pontual. nivel micro POdem nivel macro nåd såo Visiveis, mas os efeitos'ao pergunta - se se os pré - requisitos consequéncia, existir. Como fundamentais para o apoio, como por exemplo o paper da eSCOl& do actual, nåd deveria ser mais discutido durante a preparacåo proximo apoio e antes de o implementar. Tom Caracteristicas Gerais do Apoio. A percepcåo da ASDI era que, apoiava apoiando INDE, se vårios do sectores dentro indirectamente o trabalho da reforma educativa e que alguns dos seriam elos da cadeia de producåo de livros que ali tém lugar Apoiando a INACEP, este elo da cadeia de também influenciados. producåo e distribuicåo do material didactico poderia igualmente que a DPOL (no Concretamente, ser melhorado. a ASDI pretendia INDE) fizesse pesquisas cujos resultados deveriam servir de "base para uma melhoria dos conte&dos lectivos dos manuais escolares" 1988:6) (MECD, a serem produzidos pela DPRO e DME INDE) e a serem impressos e distribuidos pela INACEP. (também no per um lado, Portanto, pretendia a intencåo da ASDI era dupla: apoiar a reforma do ensino basico e, por outro, a producåo de 11 a todos os vros escolares, de modo a "possibilitar alunos do 1988:7). (MECD, Desta maneira, a ensino båsico a sua aquisiqåo" assisténcia técnica dentro do INDE foi de dois caracteres partida. Como å diferentes, o que nåd foi bom especificado ajuda sueca consequéncia, conjunto que pontos obtiveram o dos de 16gica e bem definida parecem nåd pertencer a uma estrutura que apoio å Educacåo, quer dizer, receberam aDOig os pontos fol a producåo de livros existem por si proprius. Por exemplo, enquanto que a dar resposta å geral falta de livros nas escolas, Desta teve caråcter de apoio pontual. formacåo dos professores pontos apoio a estratégia maneira, de verificou se que a apenas mas do mecanismo da educaoåo nåd se realizou, cruciais partida que pois, å apoio dispersos. Parece, for dado a pontos nåd houve uma analise deste mecanismo para depois se determinarem Assim, o resultado global do apoio limitou os pontos cruciais. que um apoio enquanto se apenas å soma do apoio ås partes, articulado poderia ter resultado, no seu todo, num maior impacto. Porém, deve ter - se em conta nesta anålise que os acontecimentos percurso nacionais em redor da educaqåo a tém orientado para um a quando se iniciou dificil de prever nå trés anos atrås, assisténcia nestas éreas. especificos. cooperacåo da ASDI foi traduzida em objectivos porém, apresentam - se vagos e ambiguos (com excepcåo dÖ Estes, objectivo dos assistentes de construcåo de escolas) e as tarefas bem ås técnicos que lhes dåd corpo parecem nåd se adaptar per exemplo, necessidades de cada area. Nåd foram explicitados, longo prazo para as funcbes dos assistentes os objectivos a que os assistentes indefiniqbes técnicos. Destas resultou A 62 técnicos funcbes e as tiveram por vezes que reformular adapté - las ås necessidades do momento. suas proprias ao apoio da ASDI parece terem sido inferior porque Primeiro, os por trés razbes båsicas. impedindo, objectivos propostos eram demasiado gerais e amplos, quer um apoio mais dirigido aos "pontos cruciais de intervencåo", porque o apoio quer uma avaliacåo precisa dos efeitos. Segundo, pressuposto de que dirigiu sobretudo ac INDE, partindo de um se que afinal nåd se verificaram este tinha certas caracteristicas seja, esperava - se que o INDE estudasse e na totalidade. Ou (MECD, apoiasse do ensino båsico os problemas estruturais 1988:14) producåo de que e fosse responsåvel pela cadeia de porém, tiveram problemas livros escolares. Ambos os processos, porque os que puseram em causa a accåo .da ASDI. Terceiro, um tiveram investimentos associados å producåo de livros Planeamento inadequado. resultados Os do esperado, Apoio ac INDE. Detectam - se, como problemas que influenciaram curso do apoio da ASDI ao INDE, os seguintes: o do que é a reforma dado ao INDE uma grande tarefa, implicando nomeadamente a revisåo da estrutura båsico, da e dos programas, do material para alunos e professores exercicio). (inicial professores em dos e formacåo 1. For ensino 2. Nos Estatutos, a coordenacåo das Vérias divisbes do INDE nåd foi prevista. elas tém trabalhado por vezes Como consequéncia, desencontrada e isoladamente. pelas competéncias foram distribuidas passivel de e modo desequilibrado é, umas divisbes tém muitas Isto e de tarefas competencias, menos, ha sobreposicåo outras que realizar, o a diferente entendimento sobre as tarefas sobreposicbes e resultou em indefinicbes nas actividades, sobrecargas para certas divisbes. 3. Nos Estatutos, as diversas divisbes de um interpretacbes. diferentes 4. A frequente saida dos técnicos para estégios no estrangeiro trabalhos, sequéncia interrompeu dos a sistematicamente impedindo o cumprimento, dos planos em prazos e em qualidade, elaborados. Isto teve consequéncias directas para o apoio da pelos ASDI no que se refere å formacåo dos homo1ogos assistentes técnicos. 5. A maioria dos técnicos do INDE tem formacåo superior, curta especificos de acrescida muitas Vezes de estagios de nivel ao Porém, såo remunerados técnicos estes duracåo. dos caso no publicos. evidente é mais funcionérios Isto de Pesquisadores, com funcbes mas também no de técnicos (por especialista exemplo, de elaboracåo de programas ou de de contrapartida A falta elaboracåo de livros escolares). econbmica ås suas capacidades tem provocado a sistemåtica saida fuga esta que estå a pbr em perigo a realizacåo de técnicos, das actividades necessårias å reforma e implica a perca dos ja técnicos formados pelos assistentes técnicos suecos. responsabilidade pela elaboracåo e producåo de material Nåd hé nenhuma didåctico estå dispersa e nåd muito clara. unidade, dentro ou fora do INDE, com uma responsabilidade global que tem geståo de toda a cadeia de producåo, pela o para provocado um fluxo desigual de producåo de departamento 6. A 63 departamento. 7. Na cadeia da producåo de programas e materiais, a DPRO é a entldade de concepcåo que fornece a matéria - prima para o divisbes. Uma falha na producåo desta funcionamento das outras divlsåo resulta das no rompimento da sequéncia de trabalho outras divisbes. Isto faz da DPRO uma divisåo crucial dentro do INDE, mas nåd foi ali colocado nenhum assistente técnico sueco. 8. O INDE foi constituido pela deslocacåo de departamentos e de técnicos da Direccåo Geral de Ensino (do ME). Esta ficou esvaziada de técnicos e de competéncias, limitando - se hoje a tarefas executivas de rotina, ainda que fundamentais para o andamento do ano lectivo. criado uma Este facto parece ter ruptura entre o INDE, per um lado, da e o resto do Ministério Educacåo, pelo outro, conflito negativamen que pode interferir te nO 9. A processo de implementacåo da reforma. importåncia que o INDE esta a ocupar dentro do Ministério assisténcia a como entidade de concepcåo atrai Educacåo Por seu lado, esta assistencia estrangeira. reforca a lmportåncia do INDE. Este reforco mutuo funciona como uma bola de neve, em que o INDE correrå o risco de ocupar um espaco desproporcionadamente grande dentro do Ministério e de diminuir a Capacidade de execucåo deste ultimo. da A combinacåo de todos estes problemas Consecucåo dos Objectivos. que impacto em Contudo, apoio sueco foi limitado. o do resultou devldo ao grande grau de generalidade propostos, dos objectivos pode dizer - se que estes, parcialmente, pelo foram menos atingidos. 1: Coordenac&o. As competéncias do coordenador mudaram em 1/3/1989, basicamente de funcbes de coordenacåo para MECD, 1988:11 e Anexo 2funcbes de assessoria (DGPP, 1989:5; &)7 XII). G ME/ASDI, mudou Esta alteracåo 1989:Anexo substancialmente o objectivo do cargo. Öbjectivo coordenacåo nåd tem sentido sem um conteudo maneira como hoje existe, ele serå compreendido como um posto misto de controlo o que financeiro e assessoria, tornarå tarefas, dificil tanto a realizacåo das respectivas - se, parte a guineense. para parte Verifica sueca como a Péra alnda, que neste momento nåd existem as condicbes necessérias para que o coordenador possa realizar as suas tarefas, uma vez que estas näo eståo bom definidas nem parecem ser entendidas da mesma maneira pelas duas partes. O CargO de substancial. Da Objectivo 2: Formac&o de professores. Este apoio teve duas formas. Uma for o apoio metodo1ogico å formacåo de professores, tanto das Escolas Normais como do projecto CEEF, e outra foi o fornec1mento de material para apoio das actividades realizadas Dor estas entidades. A descricåo de competéncias do assistente técnico que concretizou consta do Plano de Accåo a primeira (MECD, 1988:21 e Anexo 2- 6)), mas sofreu uma alteracåo em Novembro de 1989, com a elaboracåo de um Piano de Actividades (ME/ASDI, 1989:Anexo VIII). Este plano requer uma participacåo maior no apoio metodo16gico programas na elaboracåo de e assoclada å reforma, cuja preparacåo estå ainda em curso. A assistente técnico até esta altura teve um carécter actividade do pontual notorlamente quando e uma area de accåo delimitada, 64 Comparada com as necessidades, embora a assisténcia no åmbito da A metodologia de ensino seja reconhecida come muito necesséria. indispensåvel parece material, por lado, ser de seu distribuicåo ao funcionamento das escolas e do CEEF. especifico da Pesquisas pedagbgicas. O objectivo cinco ou seis quadros guineenses. A assisténcia técnica desta area foi dada sobretudo a tarefa de supervisåo e Alguns dos técnicos orientacåo dos projectos de pesquisa. INDE; programa os que hoje no do inicio sairam do Presentes ali se encontram consideram que a formacåo recebida é positiva que eståo ainda em fase de formacåo, a m&S o que requererå das entanto, resultados os continuacåo da assisténcia sueca. No divulgados. Pesquisas nåd foram ainda suficientemente A Suas da escolha dos tomas revela uma preocupacåo pela sociologia escola, mas nåd pela actividade pedagogica desta, especialmen Aquela escolha nåd parece também te em relacåo com a reforma. parte conjunto. fazer de um esquema de Objectivo 3: ASDI era formar objectivo O de escolas. 4: Construc&o/reparacåo projecto do inicial era construir 13 escolas na Zona 1 dentro integrado quatro escolas apenas PDRI, mas foram construidas cumprimento novas (uma em curso) e reparadas trés. O parcial decidido do objectivo resultou do facto de ter sido å partida que S6 se construiriam escolas has tabancas em que houvesse participacåo da populacåo, o que levou a um ritmo de trabalho mais lento que o previsto. Objectivo Desenvolvimento dos meios de ensino. Era intencåo (SIDA, 1990 da ASDI que 100% dos alunos tivessem livros em atingido. 1987:11). Porém, o objectivo estå muito longe de ser As razbes do seu nåd cumprimento såo trés: uma é a deficiéncia sua na producåo deficiéncia a na é outra de livros, compra ou de distribuicåo e a terceira é a falta de peder de vontade dos pais para fazer essa compra. Verificou - se, entre outras coisas, que o grande aumento do preco dos livros em 1990 nas måos dos foi simultåneo com a baixa do numero de livros alunos. Objectivo 5: 8.2. Recomendacbes para o Futuro Pré - condicbes possa seguir da ASDI Para que a assisténcia da Cooperacåo. cooperacåo as suas linhas de orientacåo em estar devem, a nosso ver, internacional e possa ser maximizada, algumas pré - condicbes, tanto por parte da Guiné - Bissau, presentes como per parte da ASDI. Såo elas: sobre a objectivo da reforma 1. Em paralelo com o primeiro qualidade deverå promover - se um aumento de do ensino bésico, quantidade com especial de criancas dentro do ensino bésico, entre os sexos. atencåo para o equilibrio 2. Entre nacional a e sua adaptacåo 3. A adaptacåo local ås (MECD, realidade å do ensino (e da escola) å 1988:4), deverå ser dada prioridade condicbes locais. proposta polo Ministério sobre as outras ser priorizada se entende como um meio de majs Descentralizacåo Administrativa 1990) devera medidas, no sentido em que ela facilmente atingir o grupo - alvo as restantes medidas educativas da Educacåo (ME, 65 da Educacåo. deveråo ser Da mesma maneira, enquadradas pelo principio da Descentralizacåo. 4. A Descentralizacåo administrativa e financeira, nivel regional. contemplar de modo a permitir deveré uma a autonomia iniciativa a 5. A situacåo sbcio - profissiona1 deve merecer dos professores na medida em que esta é um do Ministério, &tencåo particular dOS Qrandes estrangulamentos do sistema. primérios 6. O baixo n&mero de mulheres entre os professores para que esse numero seja deverå conduzir a medidas especificas aumentado. 7. E necessårio precisar clareza com os objectivos' da assistencia sueca para o futuro acordo. Isto requer uma anélise do sistema educativo e da reforma, de modo a detectarem - se os "Pontus cruciais" de intervencåo. apoio ao INDE deveré ser associado a uma reformulacåo da articulacåo entre os seus vérios departamentos com vista a uma maior eficåcia. A articulacåo do INDE com os diferentes departamentos do Ministério deveré também ser considerada. 8. O Areas e Pontos de Intervenc&o. Com base na anélise feita durante a missåo de avaliacåo na Guiné - Bissau, consideram - se importantes ås duas as recomendacbes que se seguem. Elas dizem respeito partes. 1. Coordenac&o. Esta area parece ser relevante para o sueco å Guiné - Bissau, pelo que se recomenda o seguinte: As 1.1. discutidas 1.2. prescritas para a coordenacåo tarefas e acordadas por ambas as partes. Considera - se regulamento um Contrapartida. de necessaria para a a elaboracåo de utilizacåo um do devem apoio ser orcamento Fundo e de 1.3. E também importante o acompanhamento das actividades dos assistentes técnicos, para efectivar ao måximo a ajuda sueca. deveré formacåo dos professores sueca, dentro do quadro da Des até agora pontos de intervencåo possivel, Os såo os seguintes: 2. Formac&o dos Professores. merecer atencåo da assistencia centralizacåo. identificados, 2.1. uma aOS A Na relacåo entre o ensino båsico e o ensino secundårio, vez que é o ensino secundårio que då a formacåo académica professores do nivel båsico. do progressiva operaciona1izacåo dos objectivos passando do nomeadamente pela definicåo do perfil do Ensino Bésico e das matérias que os cursos de Isto para responder a esse perfil. formacåo deveråo incluir dos operacionalizacåo dependente esta da intimamente Objectivos do prbprio Ensino Basico. 2.2. Na SINAPSE, professor 2.3. e na reformulacåo formacåo pedagbgica dos Inspectores o apoio pedagbgico com o fim de privilegiar para professores. Os meios de transporte este fim também devem ser priorizados. Na das suas funcbes, sistemåtico aos 66 2.4. entre as varias entidades de formacåo de a de modo a maximizar inicial e em service, dos recursos humanos e materiais. utilizacåo Na cooperacåo professores, 2 . 5 . producåo frequente Na de complemento de enviado ås regibes. informacåo de material de apoio pedagbgico, ou outro, a ser aos programas, 2.6. Na utilizacåo das estruturas e processos de trabalho jå para fazer existentes, como sejam as comissbes de estudo, Chegar uma formacåo continua aos professores has regibes. 2.7. Na urgente actualizacåo e organizacåo de um ficheiro dos professores, para uma melhor geståo e colocacåo do pessoal da Educacåo. 2.8. Na departamentos dos varios estar, envolvidos ou venham a clara definicåo de tarefas centrais e regionais que eståo, nos processos de formacåo. apoio å pesquisa Pedagbgica. 3. Pesquisa A continuacåo do para afigura - se a relevante, com a reorientacåo desta programas com Descentralizacåo, da elaboraqåo de no sentido regional na que permita a iniciativa suficiente, flexibilidade sua adaptacåo ås necessidades e interesses locais. Recomenda - se que: em particular resultados obtidos pelos trabalhos de investigacåo e educativa sejam difundidos elaboracåo da politica e, em amplamente da Educacåo discutidos com os quadros particular, pela elaboracåo dos programas com os responséveis 3.1. para e pela 3.2. Os implementacåo Seja reforcada directamente virada intima ligacåo com sociologia da escola. da politica de Descentralizacåo. majs vertente pedagogica da pesquisa, e aprendizagem em para o processo de ja existentes sobre a as investigacbes a 3.3. Consequentemente, se reforce a equipa com novos quadros, de preferéncia na area de pedagogia. com experiéncia 3.4. O calendårio e os tomas dos trabalhos de pesquisa sejam de trabalhos os com re - escalonados coordenados e reformulacåo" dos programas, de modo a permitir a influéncia dos primeiros 3.5. Sejam sobre os segundos. privilegiadas Descentralizacåo. nos estudos as regibes - pi1oto 3.6. Seja prestada uma maior atencåo ao problema da lingua processo de aprendizagem. de no com outros estabelecidas 1igacbes institucionais tal como o INEP, e a nacionais de investigacåo, pedagbgicos, preferencial nivel internacional com institutos mente de outros paises africanos. 3.7. Sejam organismos Sejam 3 .8 . resultados os utilizados experimentais (por exemplo, do CEEF e Portugués) nos trabalhos da reforma. 67 projectos dos Projecto de do Producåo de Manuais Escolares. O apoio sueco pode continuar jé que estes sobre a producåo dos manuais, såo indispensåveis å escolarizacåo das criancas. deveré A €nfase p6r - se: 4. incidir a 4.1. Na elaboracåo (concepcåo). Uma vez que a intelectual manuscritos para livros escolares é uma fase que demonstrou ser um ponto fraco na producåo, producåo de importante dever - se - ia capacidade, sociedade entåo como guineense procurar seJa, e medidas para se aumentar essa na autores identificar tentar cooperar com outros paises de lingua portuguesa. 4.2. Numa em todo o processo a DPRO e a Editora. maior coordenacåo particularmente entre de producåo e 4 . 3. com Numa melhor definicåo das responsabilidades, designacåo de uma &nica entidade que tome a responsabilidade pela geståo do processo, preferencialmente dentro do processo produtivo, nomeadamente a Editora; 4.4. Nos investimentos propostos no re1atbrio do técnico da para melhorar a manutencåo e Esselte Print Consult (1990), para diminuir os custos de producåo, o que é indispensavel uma melhor utilizacåo dos novos equipamentos. 4.5. No facto de que a responsabilidade da distribuicåo dos livros é do Ministério e nåd pode ser transferida, ainda que se utilizem outros mecanismos exteriores. 4.6. Na testagem do sistema actual periodo suficientemente longo, suas vantagens e desvantagens. de distribuicåo durante para que se possam avaliar um as para a 4.7. No principio basico de que o preco atribuido venda dos livros deveria ser a sua obtencåo pelos alunos ao menor custo possivel. 4.8. Na acumulacåo das receitas das vendas do material nas escolar de uma maneira que permita o seu aproveitamento regibes politica originam, de quadro onde se da no Descentralizacåo. grande n&mero de areas da Educacåo guineense que såo passiveis apoio especializado de torna muito ampla a area global dispersåo da se numa intervencåo. Este facto pode vir a reflectir sueca, com a consequente diminuicåo do seu impacto. assisténcia grande que esta assisténcia Verifica - se também uma tem dependéncia da capacidade de resposta das estruturas nacionais. O de estes motivos, recomenda - seöque o apoio da ASDI å Guiné Bissau possa contemplar uma extensåo do prazo do prbximo acordo para um periodo superior a trés anos, com um planeamento realista Por - e bem definido. 8.3. Reflexåo Final se encontraram no funcionamento do sistema profundo e Guiné - Bissau requerem um ataque em varias frentes. Nåd se pode pedir a melhoria da qualidade do ensino som que se pense has construcbes escolares, nos programas, nos professores, no pessoal näo nos materiais, dS Problemas educativo simultåneo que da 68 - docente e nos alunos. dos elos da cadeia, um Por isso, cada uma destas åreas é apenas a cadeia se quebraria. mas sem o qual grande a reforma educativa é som duvida de do sistema mais considerando os estrangulamentos que adicionalmente é preciso resolver. tocar em A reforma implica muito exigente todas as éreas do sistema, o que torna o projecto que em termos de recursos humanos e materiais. Quer isto dizer teråo que ser chamados a participar muitos técnicos com uma grande variedade de competéncias, teråo que ser deslocadas para a somas orcamentais e teråo que ser propostos Educacåo grandes prazos com que permitam realistas a execucåo do projecto seguranca nåd der qualidade. se a reforma e Acima de tudo, resposta dos å adaptacåo da escola ås necessidades e interesses pais, ela nåd ira modificar fundamentalmente a escola que se tem hoje. O plano ambicåo, tracado para majs a alunos såo a razåo de existéncia do sistema e é para a sua que tudo por isso primeiro E formacåo que se trabalha. indispensåvel Embora a que eles se encontrem no sistema. da e prioridade desta reforma seja "a melhoria da qualidade as de todas eficåcia do ensino basico", a educaqåo båsica Os criancas 1988a:3). (INDE, objectivo (rapazes raparigas) um e é também verdade, calcula - se que apenas menos de metade delas Na entrem hoje na escola. IStO pressupbe que a escola que se planera é a escola que a major parte dos guineenses quer ter. Que é uma escola que vai responder aus seus anseios e dar - lhes oportunidades de uma vida melhor. Nåd basta que seja Isto é, que é uma escola capaz de os captar. governo, "aumentar a producåo muito licita e 1ogica, intencåo do de bem - estar das popu1acbes e a produtividade e melhorar o nivel (MECD, 1985:6), se estas nåd entenderem que é esse o resultado da se Por isso sua escolarizacåo e que é um resultado desejåvel. incorporar todos refere no mesmo documento que "a Educacåo deve (MECD, africano positivos os aspectos do saber tradicional 1985:8), escola para å dar que sera certamente a chave se o proximo de todos. Neste guineense significado que seja um fundamen contexto, vé - se o apoio sueco poder ter uma importåncia tal como facilitador de reflexåo. 69 COMENTÄRIO DO MINISTERIO DA EDUCACAO 71 COMENTÅRIO Ad RELATORIO DA AVALIACÅO Do APOIO SUECO AU SECTOR DA EDUCACÄO NA GUINE-BISSAU ENTRE 1988 E 1990 INH~IIUÅO 1 avaliagåo do efeito da ajuda Sueca ao seetor da educagåo for realizada em 1982 e que em 1990 termina o actual PT09Tama trienal, no quadro dessa mesma ajuda for acordado entre a ASDI e o Minis tério da Educagäo a realizagåo no inecio de 1990, de uma avaliBQäo POT Um Tendo em conta que a Gltima grupo de especialistas independentes sobre os resultados do programa na base dos objectivos e actividades fixadas no Plano de AcgSo. Por outro, tendo em consideragåo as mudangas que o Ministério da EdUQE gso pretende introduzir no quadro do Plano de Médio Prazo elaborado em 1990 inecio das discussöes sobre a continuagåo da ajuda Sueca ao sector PEnsou- se alargar o ambito dessa avaliagåo tentando-se avaliar o impacto global dessa mesma ajuda e proporem- se recomendagöes sobre o futuro. e o definiram-se os termos de referencia precisos para o trabalho a desenvolver e estimou-se como tempo necessårio para a realizagåo dessa tale fa um pereodo de 8 semanas. Nesse Alnda no quadro da discussåo desses termos de referéncia for levantada a queståo da insuficiéncia desse mesmo periodo face aus objectivos da avalié gäo, mas mas condicionantes insuperéveis levaram a que se chegasse a do com base no mesmo. um acor - ajuda global ao sector educativo e, parti cularmente ao Ensino Bésico, propunha - se que a avliagåo procedesse a uma analise também global da educagåo na Guiné-Bissau e em pormenor sobre as éreas de incidéncia da ajuda sueca para se chegarem a conclusses nåd s6 dos resul Oado que a ajuda sueca é uma tados dessa intervengåo no quadro do Programa da ASDI, pacto global em todo o sistema. Com base nessas conclusöes far- se- iam entåo as mas também o sou recomendagbes sobre o futuro. ./ . 72 im- entanto novas circunståncias condicionantes surgidas nas VéSPeTaS da realizagåo da missåo de avaliagåo levaram a que o periodo da mesma tivesse PBSSE do de 8 semanas para 6 semanas. 0 facto dessas mesmas circunståncias terem sur gldo em tempo muito prbximo a realizagåo da missäo impossibilitou a revisåo dos No perante a impossibilidade do adiamento, dada a urgéncia da realizagäo da avaliagäo, acabou- se por acordar que a missåo reali zasse em 6 semanas uma avaliagåo em que os termos de referéncia previam 8 sematermos de referéncia da mesma e suficientes. nas e que se duvidava se seriam ou nåd re1atbrio apresentado reflecte esse facto Pensamos que o referido como alias é na sua introdugåo. No capitulo I possibilidade - Introdugäo, ponto 2 05 autores reconhecem que houve im- da equipa reflectir e analisar em profundidade os documentos Ofi - trabalho de campo contactaram cerca de 50 pessoas sem contar com os alunos, visitaram 12 8 escolas em Bissau e em duas Regiöes do PaIs (Cacheu e Tombali) e visitaram ciais e os estudos postos å disposigäo. Afirmam que trés em semanas de INACEP. Para além trabalho adoptada ainda realizaram avaliagäo sempre que possivel. disto, conforme forma discussöes frequentes das questöes de de trabalho de campo em 10H/dia, desenvolvida ininterruptamente durante 3 semanas ou seja 21 dras, teremos um to tal de 210 hotas, tempo utilizado nas deslocagöes, visitas, entrevistas, as$1$Se estimarmos a téncia global actividade diåria durante o frequentes das questöes de avaliagåo do sector educativo na Guiné - Bissau. a aulas e discussöes numa avaliBcäo for entanto a missäo apesar de reconhecer que o prazo da avaliagåo curto concluiu que " a equipa de avaliagäo teve a possibilidade de observar aS estruturas e as suas actividades e de identificar forgas e fraquezas no process0, tanto no que diz respeito ås medidas de politica educativa do Pais e a sua ex€ge No gäo pelos vårios departamentos, como no que sisténcia Sueca" diz respeito å implementagåo da as- (pag 5 do Relatbrio). . 73 /. 2 Anélise do documento 2.1 - Capitulo II - 1 - 0 (IJNfEXT 0 DA AJlDA SLECA primeira parte sobre o contexto nacional sao feitas transcrigses sobre a avaliagåo do Programa de Ajustamento Estrutural em curse no Pais com base num re1atbrio do Banco Mundial e de estudos realizados sobre a cdu cagåo na Guiné-Bissau do ponte de vista socio16gico. Neste bltimo caso al gumas das conc1usöes sso apontadas como dados adquiridos quando PEDSBmUS QUE Numa deveriam ser apresentados com reservas nalguns casos. Pensamos que a formu- lagåo majs correcta serra a de fazer referéncia a esses estudos os mesmos apontam para certas conc1usöes. 2.2 - Cap. II - 2 - 0 SISTEMA ED1CATIVO e afirmar que E AS REORMAS DA EDUCACÄO anélise dos indicadores do sistema educativo (taxa de escolaridade, média de reprovagöes, taxa de abandono) deveria ter side majs aprofundada para que se tivesse uma visåo global da sua evolUGåO nos 61t1mos anos. Pensamos que este seria um dado importante para avaliar majs rå a evolugåo do sistema. De igual moddo poder - se- iam anallsar dados centes ou seja de 1988/89 que estavam disponiveis na Direcgåo Geral de Plé nificagåo e Projectos desde Fevereiro de 1990. Neste capitulo, a restante pensamos que o documento é interessante come reflexåo tebrica e aponta ideias que iråo merecer a nossa atengåo em termbs da execugåo do Plano de Médio Prazo. Algumas vezes e perante a impossibi Quanto ao lidade, julgamos pela limitagåo de tempo, de conhecimento da situagåo real os autores estabelecem o pressuposto e desenvolvem o seu raciocinio aPOnt€ do algumas ideias pertinentes para a solugåo dos problemas. Exemplificadd0, Partamos do princepio de que o unico material qUE maioria dos professores tém nas måns para oriental os seus trabalhos na pég. 13, e diz-se " 8 " partindo desse princepio desenvolve-se o raciocinio. entanto o objectivo deste capetulo a anélise do sistema educativo real e existente e as reformas da Educagåo, essa teria de basear-se em constatagöes, quer no terreno quer em documentos, de factos e humeros com a garantia minima de fiabilidade. 0s dados obtidos através de eOtiE vistas, per exemplo, teriam de ter a fiabilidade garantida por um sistema de Sendo no ./ . 74 interlocutores diferentes A extensso da tarefa e a escassez consequentemente acabamos per ter cruzamento de entrevistas sobre os mesmos dados com garantir a veracidade dos mesmos. inviabilizaram essa possibilidade e de modo a do tempo interessante reflexåo sobre.o sistema para meditagåo. uma Ainda neste capitulo queremos esclarecer algumas imprecisöes QUE texto contém. que o Afirma- se a dado passo na pag. 10 que o Ministério desconhece o ndmero de professores na Regiäo de Quinara o que constitui uma extrapolaGäo um pouco arriscada do facto de que os dados sobre essa Regiäo nån constam no Anuårio Estatestico de 1987/88, mas pensamos que apesar disso esse dado DOUGria ter sido facultado å missäo, bastando para isso a consulta das rElBCÖ€$ de salariais elaboradas por Regiåo, de forma ainda centralizada em Bissau. qualquer modo os dados disponiveis desde Fevereiro de 1990, no Anuério Estatestico de 1988/89 jå abrangem a Regiåo de Quinara. De 0 documento refere- se de forma bastante ortodoxa, a dois POSSIVBIS paradoxos do Plano de Médio Prazo. 0 salårios dos primeiro seria a incompatibilidade da redugäo do montante global dos professores å custa do relativo aumento do nbmero de alunos per professor e a melhoria da condigåo dos professores. Pensamos que os documentos consultados e as entrevistas efectuadas näo foram porventura bom expli citas. Assim esclarecemos: a) a A salårios primeiro instante. redugåo do montante global dos libertagäo de verbas num dos professores irå permitir b) Essas verbas poderäo ser canalizadas através de um programa de revisåo salarlal no quadro da carreira docente caso tenham um volume suficiente Para aumentos ci 0u salariais com algum impacto. seja seria pagar mais a menos professores. d) Estamos conscientes de que a solugäo do problema das condigöes dos PTOfessores näo passa, fundamentalmente, pelos aumentos salariais pois os aumeg custo de vida sao incompativeis com metas fixadas plano macro- econbmico pelo Programa de Ajustamento Estrutural. tos exigeveis face ao . 75 /. no e) Apontamos no quadro do Plano de Médio Prazo hipbteses de alternativas para a melhoria das condigöes dos professores 0 segundo paradoxo serra a concepgåo centralizada do Plano de Médio Prazo e a sua execugäo descentralizada. Pensamos que a concepgåo de um Plano Global nåd pode ser feita de forma - desCED trallzada. E preciso que haja uma visåo conjunta das diferentes realidades séci0- culturais, para que se possam articular as diversas acgbes que se iråo desenvol vor em separado. du seja num primeiro instante e com base em dados recolhidos de todas as realidades concebe-se um Plano que podereamos chamar de MAcro e numa faso estruturas necessårias para o efeito co que esté previsto no Plano Macro) elabora- se a micro- planificagåo jå perfeitamente adaptada a cada realidade s6cio- cultural. posterior S6 a e criadas as inståncia central, possuidora pode@planificar a globalidade da sua utilizagåo do sistema. 2.3. - Gap. III No que se ma anållse 0 APOIO com SUECO Do em TRIENIO este capitulo pensamos que hé uma anélise majs profunda, base documental e orientado sobre o futuro. refere principalmente A - globalidade dos recurs0s fungäo dos interesses globais de dados sobre a a do impacto da ajuda sueca, global ou sectorialmente, é feita pouco profunda e se as conc1usöes podem eventualmente estar correctas de foe nåd se € contra claramente a fundamentagåo. conteudo deste capetulo, pelos problemas que aborda, é in teressante pois pode ser uma boa base de discussäo e aprofundamento para a defini De qualquer gåo do programa modo o future. parte, gerais podendo servir definigåo concreta dos objectivos do futuro programa. As recomendagbes sso,.em grande conduzam a de paråmetros que facto da missåo ter -se debrugado sobre o Plano de Médio Prazo, procurando relacionå- lo com a ajuda Sueca ao sector permitiu situar as recomendaGöEs Gm tOT"0 das preocupagbes globais do Ministério no que respeita å sua execugäo. 0 ./ . 76 3. CONCLUSÄO Pensamos que o avaliagåo, afastando- a limitou bastante o alcance desta missåo de pouco dos objectivos que, pelo menos a parte guineen- factor um tempo se ambicionava. Pela sua importåncia no contexto da ajuda global ao sector educativo e dada a necessidade de racionalizar a utilizagäo dos recursos é indispensåvel analisar majs profundamente a sua utilizagåo anterior de modo a se poderem cor - rigir eventuais distorsoes na execugso do programa. Foder- se- é eventualmente, no quadro do novo programa, estabelecer - se avauma nova metodologia para essa avaliagåo, eventualmente feita através de 1iagöes por åreas de intervengåo finalizadas por uma avaliagåo global que se baseasse nas anteriores parcelares. re1atbrio, apesar das discordåncias, pensamos que a mrssåo fez o que podia fazer com os constrangimentos que teve mas talvez devesse solicitar a redugåo dos objectivos dos termos de referéncia inicialmente Dievistos. A qualidade tebrica do re1atbrio é assinalével e revela um conhecim€ to dos assuntos debatidos durante a avaliagåo. Quanto a este 77 ANEXOS 79 ANEXO 1 TERMOS DE REFER~NCIA PARA A AVALIACÄO 81 Data: 23 Janeiro de 1990 TERMOS DE REFERENCIA PARA A AVALIACÅO DO APOIO SOECO AD SECTOR DA EDUCACÅO NA GUINE-BISSAU - 1988 - 1990 ANTECEDENTBS cooperacäo sueco - guineense no sector da Educacäo, teve inicio ainda durante a Luta de Libertacäo Nacional. A ajuda sueca, nessa altura, concentrava -se no Ensino Bésico para criangas e adultos, e caracterizou - se, essencialmente, por um apoio ä importacäo de materiais e equipamento. A efeito da ajuda sueca for avaliado em 1982. Esta avaliacäo analisou a situacåo no sector em geral, dado que era dificil distinguir o apoio sueco. Ficou muito clare que era necessäria uma reforma a nivel nacional do sistema do ensino. Uma das conc1usoes foi que, näo era possivel continuar a prestar um apoio som quaisquer condigöes e tendo o carécter de um apoio å importacäo. Uma ajuda mais empenhada, incluindo a assisténcia técnica, serra essencial. O O Acordo em vigör, incluindo o Plano de Accåo, para 1988 - 1990, tove come base os estudos realizados pelos Consultores, nos diferentes sub sectores. Uma das exigéncias basicas da Suécia, era que o trabalho, assim come a estratégia fossem levados a cabo. 2 ajuda sueca estå orientada para favorecer mudangas qualitativas no Ensino Bäsico. A Verba disponivel para os trés anos de vigéncia do Acordo, era de um montante de 18 MSEK, divididos pelos cinco sub - programas: A livros/material - didactico; formagäo de professores; pesquisa pedagégica; construgäo/reparagåo de escolas; coordenagåo. 6 Deste montante, a maior parte foi afecta ao sub sector de livros/material didäctico - 12 MSEK. Quatro cooperantes trabalham afectos a estes sub sectores: um especialista em produoåo de livros escolares; um - um um formador de proiessQras; conselheiro de pesquisa? coordenador. € programa'aponta para os seguintes objectivos gerais, a longo prazo: O para desenvolvimento e a consolidagåo de um ensino basico majs adaptado å realidade nacional e 1OC81; Contribuir o Elevar a eficiéncia do ensino bésico: 3 Zelar pela ignaldade de oportunidades de ingresso has escolas a todas as criangasi Estimular a democratizagäo da escola; Criar condigöes para o desenvolvimento de um ambiente cultural favoråvel å promooäo literäria; Hobilizar e rentabilizar os recursos nacionais prbprios - humanos e - materiais. % Objectivos Especificos 1988-1990, säd: Os para o periodo de Envidar esforgos no sentido de possibilitar a todos os alunos do ensino båsico a aquisigåo de livros e outros materiais didécticos bésicos, indispensåveis å sua formagåo; Apoiar esforgos orientados para a pesquisa, formando 5- 6 quadros guineenses de modo a que eles possam fazer investigaoöes independentes; Apoiar o trabalho para reformar a formagäo dos professores; Construir e reparar 13 escolas na Zona I (Regiäo de Cacheu); 4 Constribuir para o reforco da coordenagäo e o controlo da cooperagäo com a ASDI e com os outros doadores. FINALIDADE parägrafo 6.2 do Plano de Acgäo, for acordado que, no inicio de 1990, um grupo de especialistas independentes trä analisar e avaliar os resultados do progråma na base dos objectivos e das actividades fiiädas no Piano de Accåo. Esta avaligäo servirä para dirigir o desenvolvimento futuro do programa, aproveitando - se as experiéncias anteriores. A verba disponivel para o pröximo Acordo pode estimar - se em um montante de 12 MSEK por ano. Por isso, é necessario identificar deste acréscimo. a utilizagäo No OS SERVIQOS consultores iråo analisar/avaliar OS resultados atingidos relacionados com OS a curto objectivos a longo prazo e em particular prazo. Fazer recomendacöes sobre o apoio no futuro incluindo novos sub - sectores e estudos Os majs profundos. objectivo da avaliagåo é analisar o impacto do apoio sueco ao Sector da Educagäo. O 5 Como base do estudo, teråo A politica em conta: educativa do Paisr efeitos do Programa de Ajustamento Estrutural no sector da Educaoäo; Os Estratégia do Desenvolvimento da Educagåo (adoptada em Outubro de 1988) e a sua adaptaoåo å realidade sbcio - econbmica. A estrutura do Ministério da Educagåo sou funcionamentoi A A e o situaoåo do corpo docente: salérios, condigoes de trabalho, motivagåo, etc.: valorizagäo profissional, A na utilizaoäo dos recursos no da Educagäo3 eficiéncia seio A perfomance do A coordenaoåo sistema educativo; entre os doadores do sector; Nos Sub-sectores com apoio sueco: Examinar/avaliar o apoio sueco na produgäo/ /impressåo/distribuioåo dos livros escolares, pesquisa, formaoåo de professores, construoäo/ 6 reparagåo das escolas. atingidos, identificar propor mudangas. Em particular Os Medir os resultados problemas e impedimentos e observaräo: efeitos dos estudos do INDE no trabalho e nos salärios; A produgäo e a distribuigäo dos liVrOS escolares; resultados da superagäo dos investigadores"do DEPOL, a utilizagäo competéncia e das sua investigagöes; Os da sua resultados do apoio para formagåo dos professores, e em relagåo å estratégia propor acgöes para aumentar este apoio; Os resultados do programa das reparagbes das escoias. Os Os - efeitos da assisténcia técnica sueca no sector. base na anälise dos efeitos da cooperagåo sueco - guineense, os Consultores deveräo fazer recomendagöes sobre o futuro apoio incluindo novos sub - sectores e estudos majs profundos. Com 7 MEDOTOLOGIA E CRONOGRAMA avaliagäo relizar - se -ä durante 8 semanas no inicio de 1990. Duas semanas para preparagöes, estudos e entrevistas na Suécia (uma bibliografia estä anexada). Quatro semanas para realizagäo da avaliagäo na Guiné - Bissau, e duas para finalizar o relatbrio na Suécia. A - grupo seré composto per: 1 especialista avaliaoäo (chefe do grupo), 1 especialista educagäo, 1 economista e 1- 2 especialistas guineenses. O de de A Guiné - Bissau lem criado, com apoio sueCOE uma instituigäo para pesquisa pedagbgica, DEPOL. Isto significa que esta avaliagåo lem um recurso som par que deverå ser utilizado. Também S8 propöe que os diversos sub - sectores (a Editora Bscolar, a.lmprensa, a Eormagäo de Professores e DEPOL) apresentem, come base para a avali&Qåor re1atbrios sobre resultados atingidos e pontus de vista sobre isto. APRESBNTA Os O DE RELATOIUIOS antes de partir da Guiné -Bissau, os resultados, as conclus6€s, as consultores, apresentaråo recomendagöes e um esbogo do relatbrio final ac Ministério da Educagåo e ao Gabinete da ASDI. relatbrio final em portugués sera entreque ac Ministério da Educagäo e a ASDI um més depois dO Um 8 regresso da Guiné - Bissau. sera escrito no computador IBM ou IBM- compativel, programa de WORD. A disquete deveré, se for O relatbrio nO necessario, ser remetida ao Hinistério da Educagäo e å ASDI. O relatbrio seguirä o modelo feito pela ASDI - "Reports on SIDA Evaluation Studies - a Standardized Format", anexado. O relatbrio deverä ter uma aparéncia de modo a peder ser publicado som alteragöes ou mudanQas. "Executive O relatbrio comegara com um sumårio Summary" O relatbrio em.inglés e em portugués. sera remetido ao Ministério da - Educagäo e a ASDI em 12 exemplares. ANEXO 2 PESSOAS CONTACTADAS 91 Na Regiåo de Cacheu Delegado Regional Regional Inspector Liceu de Canchungo, de Biologia alunos da 7 = Classe e professor alguns alunos e Presidente do Escola Primåria de Cape (tabanca), Comité de Tabanca de Capb (como porta - voz dos pais) alunos da 3é classe, Escola Primåria de Bucucute (tabanca), professor e director e Escola Primåria 1:0 de Julho de Canchungo, dois professores director Escola Primåria 23 de Julho de Bula, alunos de 11 e 3é classes. trés professores e Delegado de Sector Tombali Na Regiåo de Delegado Regional Inspector Regional Escola Primåria experiéncia Escola Primåria contributo Tanhe Na N'Tungue CEEF) e 4é classes de Sua (Catio, e com um professores e director Director do Projecto CEEF em Catib Escola Priméria de Cabaceira (tabanca), alunos de 1 = e 4é classes e professores Em Ministro da Educaqåo: da e 4é com o classes, experiéncia CEEF, Bissau Escola Normal 17 de Fevereiro e director, Escola Anexa 5 de Julho, alunos de 1*, respectivos estagiårios e orientadoras No 3 = ida 3é construido edificio alunos de 2é, da populacåo), alunos de (Catié), professores Ministério Telmo Silva Rosa 21, 3é e 4é classes, da Educacåo Manuel Rambout Barcelos DGE Directora Geral de Ensino, Beatriz Cabral Galdé Baldé dos Services de Apoio e Inspeccåo Escolar, Chefe da Reparticåo de Educacåo de Adultos, Paulo Pereira Director DGPP Califa Seidi Director Geral de Planificacåo e Projectos, Fernando Director dos Services de Coordenacåo dos Projectos, Lobato Coordenadora da ASDI, Ann - charlotte Olstedt Planificacåo, também Director dos Services de Estatistica e Mossa Embalb coordenador da producåo dos livros escolares, INDE Direcq&o Director Geral do INDE, Rui Cunha Assessora da Direccåo, Esperanca Robalo Assistente técnico da UNESCO (agregado Navarro - Leyes 92 å Direccåo), Herman DPRO Chefe da DPRO, Fåtima Barbosa Editora Escolar/DME Responsével pela técnica da Editora Escolar, parte Cordeiro Marciano Redactor na Editora Escolar, Mohamed Assistente Técnico sueco, Bengt Lindahl DPOL Chefe da DPOL, Alexandrino Gomes Mario Cissoko, Roi Landim, Jorge Ampa Assistente técnica da ROA Assistente técnico sueco, Gustave Callewaert Técnicos Ibraima Djalé e DAC Chefe da Seccåo de Bamba chefe) Planificacåo (no momento responsåvel e Administracåo, DAC, devido pela Mamad& Gning å ausencia do Assistentes técnicos da ROA e da Uniåo Soviética Assistente técnico sueco, Jan Ahnlund Responsével polo Projecto CEEF, Victor Inchado Sigå Na INACEP Director Geral, Augusto Tolentino Director Técnico, Filipe Neto Director Comercial, Carlos Barbosa Director Financeiro, Mario Grasa Assistente técnico da ASDI, Joåo Pedro Paes Assistente técnico da ARO, BjÖrn Sandvik Na Encarregado Responsavel Embaixada da Suécia de Negbcios, Rolf Folkesson polo sector da Educacåo, Bengt Na Assistentes Sigurd Margot Holger técnicos anteriores Suécia no trénio: Wallén (Coordenacåo) Elving - vogel IDAG) Daun (DPOL) 93 Johansson 94 ANEXO 3 ESTATISTICAS DO SISTEMA EDUCATIVO Alunos 95 QUADRO Population Régiona 1 - 7 14 ans} Entanta 7 -14 ans lnacrits & l'écolez 1985-1986 1986-1987 EBB -n EBC Total Taux de EBB -n 14.3 12,356 2,599 14,955 52.0 14,600 7.3 4,724 63 4,787 34,204 34,000 17.0 13,477 623 Dio 35,411 35,200 17.6 9,988 Batata 30,381 30,200 15.1 Gabu 27,363 27,200 Tombali 14,486 QuLnara % pop. globala BBC Total Taux de 12,392 2,921 15,313 53.5 32.6 5,150 68 5,218 35.8 14,100 41.2 13,623 610 14,233 41.9 375 10,363 29.3 9,713 370 10,083 28.6 7,353 563 7,916 26.0 7,508 645 8,153 27.0 13.6 6,687 366 7,053 25.8 6,868 367 7,235 26.6 14,400 7.2 5,094 193 5,287 36.5 5,079 317 5,396 37.5 9,255 9,200 4.6 3,421 128 3,549 38.3 3,421 132 3,553 38.6 6,640 6,600 3.3 3,439 256 3,695 55.6 3,620 215 3,035 58.1 201,200 200,000 100.0 56,539 5,166 71,705 35.6 67,374 5,645 73,019 36.5 1985 1986 8.A. Bilaau 28,772 26,600 Blolbo. 14,688 Cachou scolarlaatlon scolarlsation b- Bolana Bil. TOTAL Hotas: 1: Cea estimatlons proviennent de la Direction générale des Statistiques du Hinlstére du Plan et sont dérivées du recenaement 1979 auquel un taux de croissance annuel noyen de 2t a été appllqué. En 1979, la population aoolarisable (7- 14 ans) représentait 19.1% de la population globala: en 1986, on estime le poid de cello population & 22.7%. La répartition par réglon auit calle de la répartition de la population globale telle qu'observée en 1979. 2: Les élévea den écoles d'internat $nuxssal Annuairos otatLstlquea du l'Bduoat$*n sent exclus 1985-1986, 1986-1987, Hlnistere Fonte: EEC , 1988. QUADRO 2 oqqu Classo - ncnnou iA 2A JA Nbro Total !(3) Ville; Nbre 1,662 26.3 26.2 2,157 34.1 35.2 1,280 20.3 20.5 BIOMBO 618 39.6 43.0 450 28.9 27.6 245 15.7 CACHEU 2,525 36.7 40.2 1 964 28.6 28.5 1,269 DIO 1,878 44.1 50.1 1,168 27.4 26.9 935 40.2 42.3 583 25.1 GABU 1,415 47.6 54.3 773 TOKBALI 1,159 48.4 58.3 dU INARA ( 1) 676 49.9 BOMBA-BIJ . 681 11,549 !(2) 8.A.BISBAU BAYATA 'run. Total 4A ! Total ! Plllos 1,221 19.3 18.1 6,320 3,206 16.8 246 15.8 12.6 1,559 579 18.5 18.6 1,115 16.2 12.7 6,873 2,238 716 16.8 14.3 501 11.8 8.6 4,263 1,047 24.9 470 20.2 21.2 336 14.5 11.6 2,324 759 26.0 24.6 476 16.0 13.5 311 10.5 7.6 2,975 989 636 26.6 23.8 355 14.8 13.4 244 10.2 4.5 2,39Q 756 55.4 338 24.9 23.0 195 14.3 15.2 147 10.8 6.4 1,356 453 37.6 39.7 552 30.5 29.5 302 16.7 16.4 276 15.2 14.5 1,811 764 38.6 40.5 8,621 28.9 29.2 5,308 17.8 17.7 4,397 14.7 12.6 Fonte: EEC, 1988. % Total % Filles Nbre NotOl:(1)*Lel données de Quinara aont cellen de 1985-86. (2) Redoubleura dans une classe x par rapport au total dee redoubleurs du cycle dana une réqion. (3) Pillel qui redoublent dans une classe x par rapport au total des reboubleuses du cycle dans la méme ré- glen. Sourcess Annuaire Statisteque,1986-87. Ministeu cation, de la Culture et des Sports. de l'Edu - % Total % Pillel Nbro Nbro ~ ~ Nbro Fillic 29,875 10,791 QUADRO 3 Anno! Bnloignolont do bana norlal ! Bnioignamont secondalre normal I Bnoelgnement secondaire protealionnel Ecole de formation den ITFP* protesaeurs Ecolo nationale d'éducation physique et den sport! Bnaoignanant aupériour Bco1o do droit "Détachoment' pédagogiqua "Tchico To" l4Å - n BBC -n 1911 - 1970 33.1 32.0 15.5 3978 - 1979 32.1 26.9 17.7 1979 - 19IO 32.2 27.2 16.5 1900 - 1911 33.2 37.2 14.1 1901 - 1911 32.6 27.3 15.7 1984 - 1905 34.4 31.9 30.6 1985 -19I6 34.9 35.0 34.9 27.6 15.9 26.2 15.7 3.7 17.3 4.9 6.1 60~ 1986 - 1987 05.5 35.1 35.4 30.1 15.1 28.2 15.7 6.4 48.8 6.8 torméo 7.6 Total BSG -n - BSC n Total CENFI CENPA 5.6 6.12 19I3 - 1903 1903 - 198& Notes: 1= ITPP = CBNFI = CZNPAS 3= $RHISSIL FOnte: EEC, 1988. Institute tochnico tormacao proteasionnel Cantro de tormacao industrial Centre da tornacao administrativa L'bcolo de tornation onÖ1901 - 1982 1977 -1982: 1904 -1985: 1985 - 1986: 1906 - 1987: de proteaseura de Colama n'a pas tonctlonné Lepi, Jean-pierre, "Quelle école pour la Gulnée-Blssau" Rapport de 1'UNICBP 1985-86, Hinietere de l'Education Annuaire statlstlque, 1986 -87, Hinistére de l'Bducatlon Annuaire statlstique, ANEXO 4 TEMAS DAS PBSQUISAS DA DPOL Entre 1988 99 e 1990 estudo A Realidade Social e o Sistema Educativo em Bunau, Gomes, Roi Cissoko, colectivo Djal6, Alexandrino Ibraima CM. C. Landim e Virgolino A. Vaz, 1987). Este estudo é a apresentacåo do diagnéstico da tabanca de Bunau, sob vérios ångulos dentro da perspectiva politico linguistico, econbmico, cultural, e social: pedagbgico. O estudo revela a co - habitacåo entre dois sectores, o "tradicional" e o "moderno" 1. 2. O Sistema de Educacåo e os Condicionalismos Sbcio - culturais, por Alexandrino A. Gomes (no prelo). ainda em Esta pesquisa, Salguenhé - Ba e Bricama, curse, realiza - se em duas tabancas, na regiåo de Farim. Ela procura analisar duas hipbteses entre as varias sustentadas como as causas da nåd escolarizacåo das criancas nos meios rurais, pretendendo também pbr em evidéncia as instituicbes existentes nestes meios, as funcbes de cada uma delas e o seu sistema de inter - accåo. primeira hipbtese proposta sustenta que as criancas do meio rural nåd våo å escola ou abandonam - na pela necessidade que os pais tém da forca de trabalho dos filhos no campo. Segundo os na dados do estudo, conclui - se que a hipbtese nåd é sustentåvel, medida em que a anélise da estrutura demogréfica da populacåo mostra que a tabanca nåd carece de um grande numero de bracos activos que justifique uma absorcåo intensiva das criancas nos A trabalhos do campo. hipétese propbe que os casamentos precoces såo a causa Segundo o fraca escolarizacåo das criancas do sexo feminino. estudo, esta tese também nåd é sustentével, vez que, em uma Bricama, nenhuma rapariga de 15 anos foi assinalada como casada, e embora seja essa a idade considerada normal para o casamento, Salguenhé - Ba apenas cinco raparigas de 15 anos (e menos) em foram identificadas como casadas. A segunda da 3. A Politica de Educac&o e o Desenvolvimento Comunitério: o case Mansondé, per Rui Landim (no prelo). Este estudo pretende mostrar a relacåo entre a politica educativa proclamada e a sua tendo em conta os numa comunidade rural, realizacåo prética objectivos å acesso igualdade oportunidade de de de situa se que de Mansondé medida Na em tabanca a esco1arizacåo. nas antigas regibes libertadas, do estudo é o um dos objectivos percepcbes da de vor também a evolucåo das sensibilidades e populacåo face å politica de educacåo. de Neste por Mario Cissoko (no prelo). 4. Birassu: Povo e Escola, estudo o autor expbe como problema da origem da crise do sistema educativo o de os responsåveis nåd admitirem que a escola e o santuårio såo os dois p61os complementares que regem a vida total das popu1acbes do ponto de vista da cultura e do saber. A escola nåd conseguiu situar - se nesta complementaridade e confina se ao seu isolamento cultural. Nåd se trata deste modo de uma oposicåo entre o tradicional moderno, mas sim do fracasso da e o que escola na sua integracåo harmoniosa, como um dos factores constituem o mundo cultural das criancas. por Ibraima Djalb Problemética Linguistica no Meio Felupe, prelo). em Este estudo Vem na sequéncia dos estudos feitos comportamento Bunau, investigador posicionou onde o este linguistico materna, o de vårias etnias face å sua lingua crioulo, lingua, e a uma terceira o portugués, onde estabeleceu comportamento uma relacåo entre as Vårias faixas etårias e o linguistico em relacåo å escola. O sou centro de interesse é agora o meio social felupe, seråo onde as mesmas variéveis 5. A (no 100 observadas o com objectivo intuito comparacåo. O uma de estabelecer de saber que diferencas existem no de duas comunidades que se situam a da cidade de Bissau (Bunau esté prbximo e o principal é comportamento linguistico diståncias diferentes meio felupe 6. distante). Tempo O Actividades PrelO). de Lazer das Criancas e a Escolares na Tabanca de C6, O estudo pretende sob duas prespectivas: detectar o sua por Relacåo Jorge abordar o tempo de lazer das criancas as formas e o conteudo das actividades que enformam lazer; saber como essas actividades escolares, o tempo de lato) e com as (no Ampa com o situacåo actividades conteudo das aulas, geografica correspondem se såo ou nåd compativeis ås ou nåd (no sentido calendårio e horårio da escola. ou geocéntrica escolar A Carreira Escolar dos alunos do Ensino Bésico Elementar Zona 1 (ASDI/INDE/PDRI, 1989) realizado é um estudo colectivo paralelo com os projectos acima. descritos individuais principais conc1usbes såo as seguintes: 7. na em As alunos das etnias balanta e mandinga tém menos sucesso escolar que os das outras etnias. Os filhos dos lavradores tém menos sucesso escolar que os das Os outras profissbes (comerciantes, funcionårios, pais que praticam uma religiåo operårios). filhos tém africana de menos sucesso escolar. Os alunos que falam crioulo fora de casa tém mais sucesso do que os outros que falam as linguas das suas etnias. As raparigas tém menos sucesso escolar que os rapazes. Os cujos pais o estudo conclui que "as raparigas balantas ou mandingas e såo lavradores tém menos sucesso do categorias o todas as outras também que e de alunos cujos pais såo sistema de ensino favorece uma minoria de alunos, (ou o portugués) funcionårios e cat61icos e que falam o crioulo em casa" Em consequéncia, såo que estudo faz ainda uma anålise do grau de aceitacåo dos pais em escola, å suficientemente mas esta abordagem nåd estå estudada, na medida em que a amostra nåd inclui criancas nåd escolarizadas. O relacåo 8. A Vida Profissional Birassu (ASDI/INDE/PDRI, paralelo realizado em Social dos Professores na Zona 1 e 1989), estudo colectivo é também um seu O individuais. com os projectos objectivo é responder Como se forma a vida a questbes tais como: de um professor? que professores? De O que preocupa mais os precisa o professor para exercer a sua profissåo? e amostra do estudo é constituida por cerca de 120 professores, categorias: preocupacbes såo classificadas trés em necessidades e preocupacbes båsicas, necessidades e procupacbes do nivel intermediério e e necessidades e preocupacbes do futuro dentro do dominic profissional. é vasta e A anélise apresentada as conc1usbes eståo dispersas e variam de acordo com cada aspecto analisado. O estudo refere que "quando as necessidades nos dois primeiros aparecem preocupacbes com o niveis eståo satisfeitas, futuro, com melhoramento do trabalho em si" (påg.3). A cuJas 101 102 ANEXO 5 ORGANIGRAMA DO MINISTERIO DA EDUCACÄO 103 : -3 SÅ~ 0 ~ 6 1 ~ > >1 0 0 1 3 5 > ="€ - Pl å:@ > .n !" O -- I - !: l. El ~ ![ Il IL MA. AP !3 [ 17 PF? Do ?- 1( NISTRO Dmmro nos smvlcos =. ~ ~ :l :V' (: mnac :Ko cm/År. Ds 0 H moPLmrqLgÅl å.LJ.Uj~ ~ ~ ~ DE E PLAN1PXCÅ*XO Dmntig Dos r;a!zvrcos DE own :Ho ro = MoJE =1-os , II'"! - 1*1 . .. [ I l I l 1 I ~ I <5- E = 1 gr . J i~ Fi ;1 ?Z c ' [ 1 E' l I?' { ä l iq 2 l Fl £; 0>! 0 D! ' Mm: Ib n 3 IT 1 - Hos E' ~ ("? UD ;! ? I - DERF.CEXO jOS ??€?!VICOS ('IM.Ul. AS Fi FA'!'R FF - BOHIO ' =:1 i : 22 HIÅNC VI hE ? #1 I-Il jj <.3 P AF IK'} !" 'J IN 5-1 = Pl n:'H P:t 3 RY <7 D O - Fl; 7 1 UT = ; - RAS ~ - :".Ä.= 1*";TO . bi: - { . - -..- - £5 3 ; > ö3 6 I I l - 1 PÅ 1 < C* (7 53 G ;ll CD - I 7 I I 0 ; ! Il - L I nm hP0?.I ~ f Dr*R(1 ur Ci I I l ' hm!' [ nm 3SAF ! ! AI I I"'1P : lil . -' I I! l H H n: - E 0 i; 11 0 cE:Hc I -e Ix I I I 'l' =[ . i I I Ir ~ 0 N ~ Il HrAJ€;U = ..$ 0 ET SHZV HF'!'ÅH'1'Tl'N 'FI ml - L- nm mun nn Fr H T ?{ Dm: ~ '!"lEI " I. A - 7 E an! 1.vrcnö VI NT FI'FÖ - OU lp ion-D: '%.?é??€4*m%€€**{ ] 11, 1 . 'I ! 0- [ - ." ' ' 0 (? 3; F3 (= ! = 1t Ds ' Li 1€2 l rä ! J- L4 > ! ?" 93 ~ ::1 <a t -l L. - € £2 1 nEnÅL Dä :r:i::o 0 l . Li * cs ~ Fl; - :m/;?5£!: i r?: = ;aÅr:ro:uns - 1 - n*E;EJ*r::'1?bÖ'W" -: =1:::/1:0= Dä : ;' = :Tn!.A: -=! rrr'/KW - när - -. - - - L- nlnsccKc . nr :{ ? Li &$ O ~ -. - - . - - .[ . E1UG;rTn RTPÅRTYCÄO 0 ~ Il DmEx:€?ro nns :;;=;v1r;nr: DE ÅFotn n vnsfffcåo nscoLAn RAT ED D Ut ;. ! 21 ! , > ,I £,1 Hå {ål 8 0 $7 1 - Dtnmvfn cm/n. nm lm nnz1?aår;?io E FÖ I ] ..1 (' DmsnÅl, - I Q ) Hvrq- ns nå .vHr' rs?lMcÅ: - €1 EJ I I'l - -1 lo I le I U . ! L7 = 3- > 0 REGI I 1 £ E' > . - : i ii 5 21 - 1 ' l r I , 0 : . DE ms $snvxgos EarÅrEmxcÅ HP £35 3 5 - Å ! = D D1ru>r:ä7ro ] = .l L' - 11 €8 gr ' '" ; ! 1 l 2J 3 3 € . ' U 1] .E 5 2 GUNN ! 1 - 8 a@. . b. I Å 0 0 > 71 ~ > *5%{ !'l 9 } P;} Ål If' >" ! å = 3 > -13 >i 7 :FE ISO 'UÖT . ' I = ='lvl 1, Hl =-4 . *ni [ u 1 l 10 :i ~ . ..O All P l . I Eagé H ~ ~ 4. 'H lI I U ~ 'l ! ii HRÅRQULA f:@ "i €5! ANEXO 6 ESTATISTICAS SOBRE A PRODUCAO DE LIVROS ESCOLARES 105 néPUnUcn DA Gurmf- mssn U msnTum NACIONAL mm o DESENVOLV1ME v ro DA EDUCAEÅO Enrrolm Escomn E.. ."25/ 9 89 - Q U ANTIDADB DESlGNA(;ÅO CLASSE Faso propedéutica IKIMElRA Mateméllca 91 : EXISTENTE dio {6 ?<o e & Oé> J Matem ~-llca Llvms dc lcltura EGUNDA - BBBElSLQ AmlecHéo Impressao NECESSÅRIO EM FALTA 89 /90 3.572 36.058 17,331 24.717 24.717 32.777 18.478 18.478 9.534 12500 11.000 24.717 24.717 12.500 24.212 8.944 9.500 18.478 18.478 10.488 2.651 3.000 6- 000 6.000 11.921 11.927 4.700 4.700 4.700 9.233 9.2=3 9.233 21.145 .2,180 60.000 371 ) 46.NX) ~ 20.600 I 3810) I Mateméllca Melo Flslco e Social Llvroe de leltura T RCEIRA ( UARTA . Matemåtica Melo Fisico é Social Uvms de leitura Textodo portuguos Matemétlca QHINTA/SEXTA G"*'"é"€' 0 -Clénclas Naturals , clemiös sodäiä 15.328 1.439 9.276 11.927 11.927 11.927 9.233 446 4.837 9.233 9.233 9.233 15.000 6.500 15.000 16.617 16.617 13.4a0 as9 1.520 4.641 15.305 ~ Manual do prof. C. Naturals : lIV ERSOS - Cademos pautados Borrachas Caixas de lépis de cores Afiadeiras Lépis de carvåo Réguas Esferrogråficas $On asat 4393 16.617 16.617 500 7500 3.500 '7.500 8.500 1.019.164 500 I 16.000 29 -000 22000 2$n00 24000 20.000 37800 12.(n0 15.000 6.500 1$.000 Zsmo 16.m 43.000 I6.617 Hom 500 2.0m > 230.231 2.100 24.395 177.159 86.480 165.489 Obs: Manuais/ previsso de lmpressåo e xscimpressäo par ~ BUS 11.927 :3 $'2 O GS -' 0 x > s anos lectivos 1989 al992 Anexo 6:2 Reunlao de coordenagao Edltora EscolarlDPRO Data: 26/3 Presentes: Maria de Fatlma Barbosa (DPRO) Marclano Cordeiro. Bengt Undahl, Mohamed Hajezy lEE) Pol dlscutlda a sltuagao actual em relagao å elaboragäo dos novos livros e as relmpressbes. 1' clasae Fasepropedeuöca Este lfvro fel editado em Portugal e llustrado em quatro oores. Vlsto que as ilustra96es tém muitos defeltos a Editora jé produziu novos desenhos para o livro. é neoessério que os alunos na fasa propedeutica podem trabalhar dlrectamente no llvro e por l$so o novo livro val ser um cademo simples em barato para exerclcios, lmpresso em preto. A capa deve ser de cartolina resistente. DPRO val fazer uma revisao pedagbgloo do material durante um perlodo de tres semanas e entregaré o material numa forma definitiva dia 17 de Abrll a Edltora. Matemétlca O material de experimentagao produzido pela Editora Esoolar jé fel utillzado durante um ano e funcionou bem. DPRO vai rever o material mais uma vez e entregaré dia 6 de Abrll a Edltora. Meio flslbo e social Existe um manusctito do llvro do professor no DPRO. Requer majs trabalho e esté ainda em revlsäo. Nao posslvel prevé a data de entrega å Edltora. 2' classe Matemalica Este livro for editado em Portugal. Alnda hé livros em stock para o proximo ano lectlvo. Existe um manuscrlto no DPRO para um novo livro. mas näo esté promo ainda. Llvm de leitura A DPRO quer reimprlmir som alteraobes. Mera Ilslbo e social Esté a ser elaborado na DPRO. 3' classe Leltura A DPRO quer reimpressäo som alteraqbes. Matemätica Este llvro for editado em Portugal. parte em quadricromla. Sera necessério pedir os fotolitos da ASA, vlsto que o llvno val ser preciso para o proximo ano lectlvo. 1 Male fislco e social Neoessério recuperar os foblilos da ASA. visto que é um llvro em quadrlcromla. 4*1 alsace Lelrura ~ A posl o da DPRO é: rempressao som alteragbes. Talvez alterar algumas llustra96es se for neoessério. Matemétlca E posslvel que existe um manuscrito antigo no arquivo da DPRO. Mein fisloo e social Neoessérlo negoclar com a ASA sobre esle livro em quadricromia. 5* classe Leitura NovoS desenhos feltos pela Editora. O material val ser revislo pela DPRO e val ser entregua 8 Edltora dia 17 de Abrll. Matemética Relmpressao sem alteraq6es. A Edltora val reoompor alguns tltulos. Clénclas Naturals O manual do professor e o Uvro de aluno jé foram oompostos pela Editora. Verlfloou - se que os llvros tém defeitos de melodologla e de concordåncia e precisam de uma revlsäo profunda que esté a ser feita pela DPRO em oonjunto com o redactor da EE. Clendas Social; ' A adaptagao dum llvro antigo oome96u no ano passade. mas o lécnioo responsével fol estudar no exterior. Ele deve voltar em Maio esle ano. Näo é posslvel lndlcar o prazo de entrega do original. 6' clason Gramétlca Llvro edllado em Portugal. Duas oores. Seré necessario negociar com a ASA sobre os fotolitos. Matemétlca Näo exlste manuscrllo anlnda. A DPRO val tentar produzir um texto de apolo. Edumgao ffsba e desporto Hé um manuscrlto para um manual de apolo para o professor a nlvel do Enslno Bésloo. Ca de 30 péglnas. Vals er entregue a Edllora Esoolar dia 27 de Margo. Educapäo artfstim A DPRO val elaborar qulas de orlentacao metodologlca. 2 AKYD - Anao M3 llOLAC;r IYIZ86 1990-05-07 kil -vek Lars Liljesson O F F B R T Bokarbete i format 170x240 mm, omf 96 sidor inlaga tryckt i 2+2 färger Pé }009 matt lattbestruket papper, omslag tryckt i 3+0 färger på 1709 kulört papper, falsad, klamrad, skuren, levereras i kartonger, exkl mdms. Sättning 96 sidor 24 st plåtar inléga 3 st plétar omslag Rengöring £br kulbrt f&rg Intag inlaga Intag omslag Papper Faller, lev. bokbindarier Bokbinderi Kartonger Kronor 30 dagar hello, ab RH tryck 77.350: - 77.350: - 77.350: - 31.600: 1.600: 38.500: 1.225: 8.628: 500: - 60.800: 3.200: 75.300: 2.450: 17.256: 1.000: - 68.400: 4.800: 110.550: 3.675: 25.884: 1.500: - 159.403: - 237.356: - 292.159: dröjsmålsränta 10% KL' vänlig hilsnlng ab RH tryck 30.000 ex Kr 1.800: Kr 12.000: Kr 2.500: - Tryckning Färg Med 20.000 ex Kr 52.800: Kr 6.750: Kr 1.500: - Kr 77.350: - Konditioner: 10.000 ex - - över gällande diskonto q.läT il.' reklam & rcldlm &uanOÅ=mZhmHb smmvogma - 1"noz.Lalnkeh Tilden Fn -743 00 80 cl-742?iem Pmtgiro Bankgiro Om.m 401337- 1 330-0779 1%84J 7&. DAR? U1BtrlDuldoS nlvros per regi&o norm 1901/aa lilllilllllllll00!lill!lill!llllllliuioiiiilllillllllllllllllllllll man Region la = uno 2:a 3:e 4m sm 6:a 1'O1'AL 2112 3704 2653 2621 2400 1298 15240 2642 426 2864 asea 0 = 90 = 1162 2319 IL!. Oillililllililiollllllililll!lllloilililloilllllllillllllllllllilll LA. lISBAU: Ro a1unol Uw os (Mat=. -le1cur -mntomlt!.c 20.84t duo prop -nn1o bl -texter po -grubtl.ca Bllbtotnl BAI'A'I'A: No - 2335 5932 €I: 0557 2800 1994 'MI 3156 0 3544 Mem Mem 0 10905 5545 2664 4329 740 0 24381 Lncuvo nm/aa UllIlIll!!OllIlllllIIIIOIIOIIIlIl!!IIOII00IIOIIOOOQIOIIIIQIIIIIIIII 6:1 'NIN5:n Region: 4:n ian 2:a 3:a IlIIIllIl00000000IIOOOIOl000lll000OlIIIIIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIQIIUU elunol livroc dlltr. -leltura -matom&tec -!aso prop -me1 £1 -toxtol po 21.151 3193 2401 105 2119 -lottul a - -latcm&t.tc dala - prop mor t 1 2556 1461 091 144 1325 50 1944 827 0 909 860 360 Il . 0. -grcm&tlca 4105 Subtotal. CACIIZlh No alunol llvroc clint =. -lORun mntombtlc dess prop mej bs 639 5717 7.901 3321 827 2408 315 675 5IM 3040 2631 1983 4069 210 2002 2005 0 1616 2178 500 1291 6341 2805 3421 1114 1944 954 196 54 dalton po -gramitlcc 3ubtotal. 23 Il. !. 0 250 915 Mem Mem 0 alunol Mvros (Mitt. 333 -leltuz-a -matemAt!c -Iaao prop mej 54 0 1487 14846 6.491 20.29I 863 1102 898 ldem O O 21 1 5145 1602 0 1761 490 3311 2002 2393 898 0 17654 15.315 10616 14.515 1338 1330 NS 1008 019 415 ~I ~ O 050 9022 - 4041 & 227 12.080 151& 51 5&5 2119 1390 221 0 .621 3521 1020 0 278 0 0 I0151 0.01% 3045 1924 1249 163 442 M1 1560 10.300 219? 257 4261 1097 1252 700 0 I252 li. 0. bc 1903 1343 -textoc po -gram&tlcl Bubtotal 6046 42I 105 6721 1091 4407 2043 0 609 Man Men 0 1933 4261 3246 185 0 15617 QUINARA: No alunou Uvros diet ='. -le.ltura matemitic 9050 1315 GABU : No -textos po -grnm&tlca gubtotal 96 62? 0 - BI(l@: Ib dune= liv =-oc dhtr. 2097 -faae pl.-op - me.l f - a Eli 1638 182 1619 728 0 2606 009 1619 901 0 320 527 Il .! . 527 374 -textos po -gram&t.lca $ubtotal 13.600 100 Men ida! 191 O 191 O 3439 728 1374 314 291 0 6206 5.380 2350 1647 059 541 4&2 213 6066 man 3121 441 3104 1632 1003 1064 0 II . !. 438 1053 752 OrO: lo dune= Mvmc dhu:. -l.oltun inteméuc inse pl -op mel £ - ! -textos po 4&35 2166 1615 1099 4002 2532 0 1841 1280 350 'IDIIBALB nlunol Mvros diet =. - leitura matem&tic inse prop -m1 f -s -textoa po -gramAtlca Subtotal No 34 Il . I . 8725 524 2142 -qramAtlca Subtotal 6770 979 2532 4100 484 834 459 0 983 Mem idem 0 1838 2742 1463 459 0 15227 13.21U 6672 0 5042 1963 310I 1632 3220 752 150 Men 0 588 Mem 0 1805 150 0 12064 3 $'3 I1 . 161 O Ci LEcT1vo 19e7/Be Illllililllllllll!il!!!ill!!i!iil!!iiililllllllllllllllllllllllii l:a 3:a 2:a Moon: "!lllllllllllllllillliliil!illilii!iliililllllllllllllllllllllll ha 5:a 6:a TOTAL ANA/BIJAGOS: 1215 alunoc 80 56 3616 diet!. Ieltura 1033 644 588 938 0 639 639 n.a. 492 414 4.94t roa matemétic tale prop mel 558 25 969 f- = 122 textos po 0 idem idem 522 0 123 gramética btotal 399 1552 938 1770 536 loltura 86 67 66 1 fan prop 30 26 0 0 n.a. 1 1 2257 1063 969 906 123 O 5318 4.611 ROS(' ) : alunol ron (Mat = . aatcmdtie ni f- l 0.001 ;ram&t1ca 142 31 ,26 textoi po Dtotal 220 61 67 67 2 2 O idol: 0 idem 31 0 = laillasllllnlnunslu ullnasll O 0 309 0.275 = nln KL GERAL alunol dictr. leitura 24718 18478 11917 9233 22045 14651 13027 0 11477 4270 10065 7324 5684 3125 73155 1001 ros natemétlc 1908 face prop 21656 ne! f - s textoe po ;ramBtica PAL GERAL iucacao 45609 0 5826 3031 0 14651 34569 11594 8857 53993 19211 21656 17389 3031 idem idem 0 idem 115280 100.005 und Llctzvo 195a/69 lill!ililil!!ill!llllil!ilil!illill!lilllilllllllllllllllllllllllllll legion: 3:a lm 2:a llllllllllllllllllllillil!!i!!!illilillllllllllllllllllllllllllllllll MIO LECTIVO 1988/89 4:a 5:a 6:n !ilililllilliiii!lill!Hlililllllllllillil!llllllllllllllllillllllllll 4:a 5:a 3:a 2:n I:a lllllllllllillllilllllllllillllllllllllilllllllllllllllilllllllllllli Region: 'l'OPl'AI. quatemltica dam prop. 101 !- c desto = po. qral&tica Subtotal -natemGtica -!aso prop. 101 -textos po. -gramlticn Bubtotal 1950 1997 1005 1450 1647 1000 293 793 Il - !. 0 566 4952 3097 1059 605 793 0 1225 1830 0 0 Uvroa diet!. -leltura -matemAt.ioa 5193 4542 1005 566 0 1225 12531 dess prop -mo1o t -s 10.72I -loltux-a dale prop. - mo1 f1 -textos po. -gramAtlca Bubtota1 Subtota1 2770 2590 1590 n.a. 2518 234 2615 0 8583 6856 6690 3004 849 1305 962 446 976 598 321 n.a. 622 84 Mvros distr. 550 2160 0 300 1643 250 780 280 IL!. 440 0 0 2710 1943 1310 200 562 1002 -1e.ltura 1300 5023 200 idem Mem 0 5676 8291 Id: Man 0 11710 10834 2400 2752 0 5676 33432 20.600 0 280 0 562 7165 -matem&tica -fase prop. f -s -textos po. -mej -gramética 6.130 Bubtota1 2120 2645 962 106 227 3116 1422 1541 311 1100 800 3313 970 639 n.a. 1134 sou 43 0 Men 155 198 Mem 0 0 155 6588 5.640 3729 7807 3120 1634 0 1784 18082 15.670 2400 6267 2183 473 0 1144 12467 10.66I CACHEU: No alunos 200 1508 150 874 livros diet!. -leltura 700 2617 0 250 100 200 n .a. 377 0 35 O 1708 1024 677 250 0 168 203 Mem ldem 377 0 168 (7 3862 - ma£Ems=1€ -fase prop. - me1 f - s -textos po. 3.301 -gram&tica Subtota1 = 617 859 1?8 3128 7845 4173 2743 1359 850 3385 2183 650 1979 479 485 n.a. 473 0 0 1784 1962 men idol 0 DIO: !OHlALI: itu a1unol livz-ol diet ='. -mntemltl.ca 3162 3694 BIOHBO: No alunos Uvros dlltr. -faso prop. -hot f- = -textos po. - gm-amétlcn Subtotal 3248 2935 2400 -textos po. - gram&Eica QUINARA: No alunol -leltura -matem&tlca alunol No GADD: No a1unol Uvros disk. -loitun Ml!. '[ 8.A. BISSAU: BEATA: ib alunoc Uvron diet =. -1oitura 6:a No alunos llvros diet = . 650 2624 1799 7252 1000 1179 2179 450 550 1028 li. 8. 200 0 1778 450 192 0 777 969 idem ldem () 2000 5023 1799 200 0 777 12628 -1eltura -matemét.ica 10.80X -fase prop. - mej f- s -textos po . -gramética Subtotal 6418 2629 1437 421 421 418 0 1144 1562 Hem ldem 0 uno LsctIVo 19ae/69 Ill!!!!lillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllilll l:a 2:a 3:a 825 1145 559 475 983 462 590 10 n.a. 102 0 Rqnxs: lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllilllllllilllllillllllll 4:a 5:a 6:a TOTAL DOLAHA/BIJAGOS: nlunos No livros diet =. -1elturl -latemétlca -!ase prop. -hej f -l -textoa po. -gramét1ca Subtota1 323 0 2529 1458 574 590 455 815 594 388 504 241 338 n.a. 100 54 833 1156 idem idem 0 2352 2461 559 102 0 833 6307 5.395 1349 1677 594 154 0 75 3849 3.29% OUTROS('): llunon No l1vrol diltr. -leitura -lntem&t1ca -fase prop -nslo f- ! -textoa po. -gram&tica Suhtotal 1864 892 1.IT.TI-!-I7 - 679 265 319 20 0 75 95 idem idem 0 JIl-1Il- 10TAL GERAL alunos 1ivroa diet = . No -1eitura 11027 -matem&tica 21064 -fase prop. -me& £ - s - textos po. 8371 16852 7140 5684 12630 6272 818 0 -gramética TOTAL GERAL 44721 ('): BlSSaU - INACBP Bor Conlo Cbacd (Galounro) Culura Bscola- ADPP H.Educacao Sedengal 30913 48896 12630 7090 4869 25223 19096 818 12324 17193 idem 0 12324 0 116911 100.000 mo Lserrvo 19a9/90 MU LBCHVO 1989/90 Il!0!DUlilIll!!!Ill!IIlIllllilllllllllIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIIII ju 5:a 4:a 3:a 2:e Iil!i!!illllll!i!illililllllliliilliiiillllllllllllllllllllll lIllIl!lll!ililllllllllllillIllilI!!IlQIOOIDIIIIIIIIDIOIIIIII Region = l:a 2:a lillillillill!illilllllllllllllllllllllillllllllllllllllllll 3:a Am 5:a 6:a Region: TOTAL No dlltr. -loltun-a -natG&tlc dan prop ina! f- s -texton po Uvros dion- . 1005 100 0 700 500 500 520 530 n.a. 0 0 -gram&tl.ca Subtotal 1 105 1200 1050 500 0 0 300 300 0 0 2725 1130 0 0 0 300 4155 -lel.tura -matemAtlc -faso prop - melo f- ! 6.790 Subtotal No 1357 151 6340 3522 110 887 1740 520 395 110 087 11770 1200 920 n.a. 245 150 520 3824 1326 2522 1358 1370 620 3604 1520 604 1270 650 l'l.l. leka Men 0 19.250 -matem&tic -Iau prop mor !- sl -textoc po - 9;-nmétlca Subtotal 180 100 780 0 840 0 220 IL!. 0 0 0 0 0 880 780 840 220 0 0 idem ldem 0 2620 100 0 0 0 -matemétlc dess prop - mej bs -textoc po -gr nmétlcn 4.450 No dlatr. -l.eitura -toxtos po -gnmética Subtotal matemétle -faso prop met f 1 -textos po 1008 250 0 165 123 300 53 IL!. 1184 715 0 0 1258 165 423 0 53 -matemétic -faso prop 0 0 O 5674 2124 2120 3010 2400 0 1450 1850 1000 1300 750 0 850 850 idol Man O 10 .030 0 léon O 25 25 ldem 25 1924 0 - me1 f- s 0 300 0 0 -textoe po -gram&t.ica 3.150 Suhtotal 5410 3300 ; 3100 3330 330 300 1480 230 6260 5050 0 [hl. 0 0 250 550 Ma Mem 0 0 0 250 12360 20.20I OrO: No 1200 15 0 175 600 225 n.a. 0 0 0 0 O O idem idem 0 0 0 -gram&t.1ca Subtotal 0 200 1874 3684 200 0 850 11510 alunon livL-os diet!. -leitura 1'OMBALI : No alunos llvroa dietz- . -loitura 0 CAQEU: QUIIIAIUM No n1unoo matemdtlc - hso prop mor f- a Bubtota1 4910 750 - O 2720 alunos livros diet!. -leltura =- on 1353 973 BIOHBO: liv on diet!. deitura =- BTB -gnm&t1ca alunon llv 2426 -textos po GIBU : No 'IVER!. 8.A. BISSAU: alunos BAFATA: No alunos Llvrou 6:a 1390 175 825 0 600 415 0 0 0 0 2390 alunoa livros dlstr. -leltura -matemétic 3.91% -faae prop - mej f - s -textos po - gr.-amét1ca Subtotal 3960 17 10 980 n.a. 0 0 1160 6470 770 300 680 180 680 30 50 30 110 Men 0 50 30 0 7620 idem 12 . 465 uno LECTIVO 1989/90 Illillil!lllllll!illilllllillllllllllllllllllllllllllllllll 3:a 2:a 1:a lllllllillilillllllllilllilllllllllllllllllllilllllllllllllll Regloea: 4:a 6:a 5:a TOTAL BOLAHA/BIJAGOS; alunon No livrol ditt ='. -lelturl -latan&tic -feo prop - mej f- s -text.os po - q = amltica Subtotal 490 550 0 0 200 1080 950 590 0 200 H.B. 0 0 0 0 0 - 1040 200 200 590 1000 600 100 350 500 810 500 n.a. 0 jJ 0 0 0 idem idem jJ 0 2030 jJ. 3.321 OU'I'ROS(*): alunol No llvroe diltr. - leltura Hnatemétlc -faso prop -meio f1 0 -textos po -qran&t..lca Suhtotal 1700 llllllllln TKTTItl. (SlElIlIl. No alunol - al -matembtic -faae prop - hej t' - ! -texton po 14419 5593 4604 1310 220 =llllllllllll= lnllllllll - llvros diltr. -leitura 850 8233 5197 lllllul 7700 4805 4221 445 150 silllillllllnlnillltlllllillln= (') AnLotinha = hcheia Ilondé 13430 12950 4371 l&H:ll =llll*llllll = jJ jJ jJ 1dem €i()() (Sill) = lllllil idom l5(J(J 0 4680 Ball = 1 = 7.655 - 33973 -gram&tlca TOTAL GERAL 24616 2380 1600 100 220 nl = 1081 I6926 160 2342 3583 4604 595 160 2342 61175 ldem == == i =u=== =l= rn= =l lucia - = 100.001 Anexo 6:5 Desenvolvimento dos preqos (em PG): Leitura Leitura Leitura Leitura 1 2 3 4 Matemética Hatematica Matemética Matematica Meio f -s 3 Meio f -s 4 Caderno 1 2 3 4 a cobrar pelos livros escolares 1987/88 1988/89 1989/90 85 85 85 85 150 150 150 300 300 300 300 350 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 350 350 150 1000 1000 500 150 200 200 50 ANEXO 7 S IGLAS ASDI Autoridade Sueca para o Desenvolvimento Internacional Centros Experimentais de Educacåo e Formacåo (INDE) DAC Divisåo de Formacåo do Pessoal da Educacåo (INDE) DME Divisåo de Meios de Formacåo (INDE) DGE Direccåo Geral de Ensino (ME) DGPP Direccåo Geral de Planificacåo e Projectos (ME) DPOL Divisåo de Politica de Formacåo (INDE) DPRO Divisåo de Programas de Formacåo (INDE) DSCPE de Direccåo de Services de Coordenacåo dos Projectos Educacåo (ME) EB Ensino Båsico EBE Ensino Båsico Elementar GAP Gabinete de Apoio a Projectos (MECD,nåO implementado) GEP Gabinete de Estudos e Piano (MECD) Imprensa Nacional, E.P. INACEP INDE Institute Nacional para o Desenvolvimento da Educacåo MECD Ministério da Educacåo, Cultura e Desportos (extinto) ME Ministério da Educacåo. (ASDI) S IDA Development Authority Swedish International S INAPSE Sistema Nacional de Aperfeicoamento do Pessoal em Servico na Educacåo SNEF Sistema Nacional de Educacåo e Formacåo Projecto de Desenvolvimento Regional Integrado. PDRI CEEF 117 BIBLIOGRAFIA ASDI (1987). (1990). ASDI Sueco ao "Termos de Referéncia para a Avaliacåo do Apoio Sector da Educacåo na Guiné - Bissau 1988 - 1990". Estocolmo. ASDI 7/12/1987. Estocolmo. "Memo" (1990a). "Relatbrio Bissau. Sumério Preliminar" (1989). "A Carreira Escolar dos Alunos do Ensino Bésico Elementar na Zona 1". Bissau: Ministério da Educacåo. ASDI/INDE/PDRI ASDI/INDE/PDRI Professores Educacåo. BANCO na MUNDIAL (1985). Ajustamento Estrutural". BANCO MUNDIAL BANCO MUNDIAL Estrutural. Bissao" CEEF (1988). (1988a). (1989). DAUN, Holger (1987). (1988). "Regulamento da Educacåo. 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Båsico "Politica Projecto Educacåo, Cultura INDE Sistema Educativo para o Desenvolvimento do da Educacåo. Bissau: Ministério Educacåo INDE o Bunau" Sector da Educativa para uma Reforma do Ensino Bissau: Ministério da Documento e Desportos. de (19886). "Politica Educativa para uma Reforma Bissau: Ministério da Educacåo. Bésico em do Ensino (1989). "Documento de Orientacåo para a implementatcåo da que se refere å melhoria da qualidade da e eficåcia do ensino, particularmente Bissau: o Ensino Bésico Ministério da Educacåo. INDE estratégia no INDE (1989a). INDE "Estatutos (1990). "Plano Bissau: Ministério de Médio da Educacåo. Bissau: Prazo Ministério da Educacåo. INDE (1990a). Ministério ME (1989). (1990). Prazo Bissau: Educacåo Bissau: Médio de Projectos da Experimental da Descentralizacåo Administra da Educacåo. "Projecto (1990a). "Ante - projecto da Educacåo. MECD Plano Bissau: Ministério tiva ME de "Consulta Anual da Educacåo. Ministério ME "Projecto da Educacåo. (1985). 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No. 36: Included in this series: No. 38: No. 1 - 14: No. 37: Out of stock except 5, 9, 12 No. 39: No. 5: No. 9: No. 12: No. 15: No. 16: No. 17: No. 18: No. 19: No. 20: No. 21: No. 22: No. 23: No. 24: No. 25: No. 26: No. 27: No. 28: No. 29: No. 30: No. 31: No. 32: No. 33: No. 34: "Education in Guinea - Bissau 1978 - 81" by R. Carr - Hill, G Rosengart. "Adult Education in Tanzania" by A.I Johnsson, K. Nyström, R. Sundén. "Education in Zambia. Past Achievements and Future Trends" by I. Fägerlind, J. Valdelin. " Education in Mocambique 1975 - 84". A review prepared by A. Johnston. "Primary Education in Tanzania". A review prepared by R. Carr - Hill. " Report on Teaching of Technical and Science Subjects in Sri Lanka" by A. Dock, S. Salomonsson. " Swedish Folk Development Education and Developing Countries" by J. Norbeck, F. Albinson, T. Holgersson. R. Sundén. "The Indian Non - Formal Education and Feasibility Study by O. Osterling, G. Mellbring, U. Winblad. " Practical Subjects in Kenyan Academic Secon dary Schools". General Reportby J. Lauglo. "Practical Subjects in Kenyan Academic Secon dary Schools". Tracer Study by A. Närman. "Practical Subjects in Kenyan Academic Secon dary Schools". Background Papers by K. Lillis, C. Cumming, M. Davies, Ben Nyaga. " Public Sen/ice Training, Needs and Resources in Zimbabwe" by a joint TMB - SIDA mission. N. Maphosa, E. Manuimo, G. Andersson, K - A Larsson, B. Oden Human Resources Development in Sri Lanka". An Analysis of Education and Training J. I Löfstedt, S. Jayweera, A. Little. "Skilt Development for Self - Reliance. Regional Project in Eastern and Southern Africa. ILO/ SIDA". Evaluation Report by M. Hultin. " Technical Secondary Schools in Kenya". An Assessment by J. Lauglo. "O Desafio da AlfabetizaQao" by A. Lind with a summary in English. "Study on Fishery Training in Angola" by A. Lubbock, S. Larsson. " Zimbabwe Foundation for Education with Production. ZIMFEP". A follow - up Study by I. Gustafsson. "Educagao em Mocambique 1975 - 84". Uma resenha preparada por A. Johnston. "A Pilot Study of Eftects of Primary Schooling in a Rural Community of Ethiopia" by R. Sjöström. " Adult Literacy in the Third World". A rewiew of objects and strategies by A. Lind, A. Johnston. "Education in Zanzibar" by U. Göransson. "Vocational Education in Developing Countries". A review of studies and project experiences by M. Hultin. ~ vinst : @ ~ *~~ lfummt ummlm lltN{{ - No. 40: No. 41: No. 42: No. 43: No. 44: No. 45: No. 46: No. 47: No. 48: No. 49: " Education in Botswana 1981 - 86 with Swedish Support". Evaluation and ideas Ior future support by J. Lauglo, M. PT Marope. "Adult Education in a Village in Tanzania" by A. N. Kweka. "Primary School Textbooks in Tanzania". An Evaluation of their quality by Department of Education. University ol Dar es Salaam. " Education and economic crisis - the cases of Mozambique and Zambia" by A. Johnston. H. Kaluba, M.Karisson, K. Nyström. "Practical Subjects in Kenyan Academic Secon dary Schools". Tracer Study Il Industrial Educa tion by A. Nårman. "Teaching Teachers through Distance Methods". An Evaluation of a Sri Lankan Programme by A. W. Dock. W. A Duncan, E. M. Kotawala. " The Development of Competence in three industrial rehabilitation projects in Mozambique" by C. Norrbin, B. Wallberg, L. Wohlgemuth. "O Desenvolvimento de Conhecimentos no Conceito de Empresas lrmas" by C. Norrbin, B. Wallberg, L. Wohlgemuth. " Swedish Public Administration Assistance in Tanzania" a Study by J. Samoff, M. Wuyts, B. Mothander and K. Flodman. "Supporting Zambian Education in Times of Economic Adversity" by C. Mc Nab, A. ldemalm, I. Fågerlind, B. Mweene, S. Chidumayo. " Teaching and Teacher Training in Namibia: Today and Tomorrow" by S Callewaert. D Kallös. "vocational and Technical Education and Rela ted Teacher Training in Namibia", by M Hultin Craelius. "Multigrade Schools in Zambian Primary Education: A Report on the Pilot Schools in Mkushi District". by G. Lungwangwa. "Vocational training in Tanzania and the role of Swedish support" by Jon Lauglo. "Assisténcia ä Educagåo num Contexto de Reforma". by Lillemor Andersson - Brolin, Maria Emilia Catela, RaUl Mendes Fernandes, Lars Liljeson. Swedish International Deve Iopment Authority (SIDA) Education Division 5 - 105 25 STOCKHOLM Printed on envlronmentfrlendly paper. Libergraf 171 0 153 ISSN 0283 -0566