LEIA MAIS - Chico Alencar
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DEU NO JORNAL Arquivamento do caso Argello é 'vergonhoso', diz Alencar - O líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), disse estar indignado com a decisão da Mesa Diretora do Senado de arquivar a representação do seu partido contra o senador Gim Argello (PTB-DF), acusado de participar de esquemas de desvio de dinheiro público no Distrito Federal. "A Mesa do Senado está premiando o desmando e se transformando na coordenação da desmoralização da Casa. Foi um ato vergonhoso", afirmou Alencar. Segundo ele, Argello era "sócio das malfeitorias" atribuídas ao ex-senador e exgovernador do DF, Joaquim Roriz (PMDB), alvo da mesma acusação, que renunciou ao mandato para não ser cassado. "Gim Argello tomou posse como suplente de Roriz, e o caso é correlato. O que dizia respeito a decoro e ética em relação a Roriz também lhe diz respeito", acusou Alencar. [O ESP online, Vera Rosa, 21/08/2007, 19h28min] Deputado quer seminário sobre o problema Idéia é discutir na Câmara situação de moradores de favelas e cobrar políticas públicas para garantir direitos fundamentais. Integrante da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o deputado federal Chico Alencar (PSOL) vai apresentar amanhã, aos outros membros do grupo, um requerimento sugerindo a criação de um seminário para discutir o regime de exceção em que vivem os moradores de favelas. O pedido é baseado na série de reportagens do GLOBO, iniciada no domingo. Segundo o deputado, a idéia é convidar especialistas e autoridades para abordar o problema, não só o que acontece no Rio, mas também em outras cidades: — Queremos discutir e cobrar para que haja políticas públicas nas favelas combinadas com medidas que garantam os direitos fundamentais. Essa situação de desrespeito talvez seja mais forte no Rio, mas há outras cidades do Brasil com casos parecidos. Por isso, a comissão precisa participar desse debate — diz Alencar. [...] O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), integrante da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, afirmou que, na área da segurança pública, ainda não houve uma real transição entre a ditadura militar e os governos democráticos. Segundo ele, o foco na área continua sendo a repressão, buscando o inimigo interno. — O caráter ideológico do período militar saiu para entrar o caráter econômico e social. E a prática da tortura continua.Não só como instrumento para obter confissão, mas também como instrumento de poder. [O Globo, Carla Rocha, Dimmi Amora, Fábio Vasconcellos e Sérgio Ramalho, 21/08/2007] Câmara faz sessão de desagravo ao Piauí O plenário da Câmara transformou ontem a sessão de comemoração aos 155 anos de Teresina (capital piauiense) em um ato de desagravo em favor do Estado. Na presença do governador Wellington Dias (PT), deputados piauienses e de outros Estados protestaram contra o presidente da Philips, Paulo Zottolo. Na semana passada, o empresário afirmou que "se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado". [...] O líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), fez um discurso emocionado. Lembrou do poeta Torquato Neto e da religiosidade do arcebispo de Teresina, d. Avelar Brandão Vilela. - O Piauí é um Estado tão importante quanto os demais da União. Merece o nosso respeito. O que aconteceu com o senhor Paulo Zottolo é que ele cometeu um deslize que reproduz uma convicção - afirmou Alencar. [DIÁRIO CATARINENSE, 22 de agosto de 2007] Trabalho pode votar bolsa para qualificar desempregado A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público pode votar nesta manhã o Projeto de Lei 7633/06, do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que estende a concessão da bolsa de qualificação profissional a quem estiver desempregado há mais de 12 meses. A bolsa de qualificação está prevista na Lei 7.998/90 e beneficia o trabalhador cujo contrato de trabalho foi suspenso. O objetivo do projeto é oferecer aos trabalhadores dispensados os meios para serem novamente empregados, com ações de reciclagem profissional e a ampliação de suas habilidades e qualificações. O relator, deputado Edgar Moury (PMDB-PE), recomenda a aprovação da proposta. [AGÊNCIA CÂMARA, 22/08/2007 às 9h38m] Voto de Renan arquiva investigação do caso Gim Decisão da Mesa do Senado barra apuração da participação do senador do DF no esquema de fraudes no BRB Com o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando da reunião, a Mesa Diretora do Senado decidiu ontem, por 3 votos a 2, arquivar a representação do PSOL que pedia a abertura de processo contra o senador Gim Argello (PTB-DF) por quebra de decoro parlamentar. Coube justamente a Renan o voto de desempate em favor do arquivamento, rejeitando o encaminhamento do pedido de investigação ao Conselho de Ética. A representação do PSOL pedia que fosse apurada a denúncia de que o suplente do ex-senador Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato no início de julho, também participou do esquema de fraudes no Banco de Brasília (BRB). Gim assumiu em 17 de julho e a representação ficou engavetada 34 dias. O líder do PSOL no Senado, José Nery (PA), protestou: — A Mesa do Senado está brincando com o sentimento do povo e se distancia cada vez mais daquilo que a sociedade espera, que é a apuração de denúncias graves envolvendo um parlamentar. O presidente Renan deveria se considerar suspeito para participar de qualquer decisão que envolva o Conselho, onde é processado. O PSOL já decidiu encaminhar dois recursos contra o arquivamento: à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e ao plenário. E ainda entrar com um mandado de segurança no STF para garantir a investigação. [O Globo, Maria Lima, 22/08/2007] Senado arquiva representação contra Gim Argello Senador era acusado de participação em esquemas de desvio de dinheiro público e grilagem de terras no DF Com o voto de desempate do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a Mesa Diretora do Senado decidiu ontem pelo arquivamento da representação do PSOL contra o senador Gim Argello (PTB-DF), acusado de participação em esquemas de desvios de dinheiro público e de grilagem de terras no Distrito Federal. [...] O PSOL vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão da Mesa Diretora. ‘‘A gente vai reagir não só no âmbito do Senado, como vamos ingressar com mandado de segurança no Supremo. A Mesa se arvorou da nossa representação e tomou o lugar do Conselho de Ética, o que é inaceitável’’, afirmou o líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ). O partido também vai analisar um possível recurso ao plenário do Senado contra a decisão da Mesa. [FOLHA DE LONDRINA, 22 de agosto de 2007] Insistência mesmo derrotado O PSOL promete insistir na eventual cassação do senador Gim Argello, mesmo que isto possa significar mais uma derrota acachapante – desta vez no Supremo Tribunal Federal. O partido entrará com um mandado de segurança no STF solicitando que seja garantido o direito dos partidos políticos de representar qualquer parlamentar. "Este é um direito constitucional garantido pelo parágrafo segundo do Artigo 55. A Mesa Diretora não tem competência para julgar o mérito da questão e nem de arquivar nenhuma representação", entendeu o deputado Chico Alencar (RJ), um dos representantes do dito "grupo ético" do Congresso. Segundo ele, o Conselho de Ética poderia até considerar a representação inepta, mas não a Mesa. [JORNAL DE BRASÍLIA, 22 de agosto de 2007] Câmara faz desagravo ao Piauí em homenagem a Teresina O plenário da Câmara transformou ontem a sessão de comemoração aos 155 anos de Teresina (capital piauiense) em um ato de desagravo em favor do Estado. Na presença do governador Wellington Dias (PT), deputados piauienses e de outros Estados protestaram contra o presidente da Philips, Paulo Zottolo. Na semana passada, o empresário afirmou que "se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado". [...] Filho de pai piauiense, o líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), fez um discurso emocionado. Lembrou do poeta Torquato Neto e da religiosidade do arcebispo de Teresina, d. Avelar Brandão Vilela. "O Piauí é um Estado tão importante quanto os demais da União. Merece o nosso respeito. O que aconteceu com o senhor Paulo Zottolo é que ele cometeu um deslize que reproduz uma convicção". [VALOR, 22 de agosto de 2007] Mesa arquiva representação contra Gim Argello A Mesa Diretora do Senado, em reunião presidida pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ontem arquivar a representação do P-SOL que pedia investigação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o senador Gim Argello (PTB-DF). [...] O PSOL, autor da representação, deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Mesa, segundo o deputado Chico Alencar (RJ). O entendimento do partido é que não cabe à Mesa examinar o mérito da representação. [VALOR, Raquel Ulhôa, 22 de agosto de 2007] Telemar não sobe favelas do Alemão Por causa de tiroteios, companhia não conserta telefones de moradores Os constantes confrontos nos complexos do Alemão e da Penha deixaram os moradores dessas comunidades ilhados. Por causa da falta de segurança, equipes da Telemar têm se recusado a ir a favelas do local para fazer o conserto de linhas telefônicas dos moradores. Várias casas estão com telefones mudos, há pelo menos três meses, algumas desde março. Além disso, desde sexta-feira, parte da Vila Cruzeiro está sem luz. — Tenho que usar celular desde que começou essa guerra (tiroteios entre policiais e traficantes). Na minha casa, felizmente, tem luz, mas a parte baixa da comunidade ficou às escuras, no fim de semana, por causa de tiros nos transformadores. E a Light também tem evitado vir aqui — diz Edmundo Oliveira, morador da Vila Cruzeiro. Ontem, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) se reuniu com moradores do Complexo do Alemão para ouvir suas reivindicações. Eles reclamaram que, apesar de estarem sem telefones, continuam a receber normalmente as contas.— A Telemar não aparece, mas as contas vêm. Já paguei todas, mesmo estando com o telefone mudo — afirma Maria Célia Silva. Junto com o presidente da associação local, Wagner Nicácio, os moradores exibiam as contas recebidas. — Por que instalam um telefone num lugar onde não querem entrar depois? — perguntou Marques Felgas. Segundo Freixo, a presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa (Alerj), Cidinha Campos (PDT), já foi informada sobre o caso. O deputado disse que a comissão abrirá um processo.Telemar diz ter comunicado problema à Anatel De acordo com a Telemar, os problemas para atender moradores em algumas áreas dos complexos do Alemão e da Penha já foram informados à polícia e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Sobre as cobranças indevidas, a companhia informou que as pessoas podem ser ressarcidas do valor pago em créditos para futuras ligações, através do número 10331 do canal de atendimento. A assessoria da Light não foi encontrada para falar sobre o caso. [O Globo, 20/08/2007] Câmara vai discutir situação em favelas A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovou ontem a realização de um seminário para abordar a violação dos direitos fundamentais dos moradores de favelas. O pedido, feito pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL), tem como base a série de reportagens do GLOBO “Os brasileiros que ainda vivem na ditadura”. Na reunião, os integrantes da comissão afirmaram que, se nada for feito, situações semelhantes às que vêm sendo relatadas pelo jornal poderão se repetir em outros estados. — A gravidade da perda de controle do poder público sobre essas áreas foi muito destacado na reunião. Deputados de Minas, Pernambuco e Goiás disseram que esse processo já começa em seus estados. Não está no grau do Rio, mas há um processo em curso — disse Chico Alencar. Segundo ele, o seminário “Os excluídos dos direitos: caminhos para livrar o povo favelado da tirania do tráfico e das milícias e da omissão do Estado” deve acontecer em outubro e vai abordar, com autoridades, especialistas e representantes das comunidades, formas de garantir os direitos dos moradores. [O GLOBO, Carla Rocha, Dimmi Amora, Fábio Vasconcellos e Sérgio Ramalho, 23/08/2007] Ação contra Argello aguarda há mais de um mês Por falta de iniciativa do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a representação do PSOL contra o senador Gim Argello (PTB-DF) aguarda há mais de um mês o envio para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. [...] "O Senado tem de definir para a sociedade qual é o limite de desmoralização pública aceitável para seus parlamentares", protestou a presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena. Para o senador José Nery (PSOL-PA), a idéia que fica é a de que "ninguém quer apurar nada". "É revoltante; é por isso que a população está tão descrente com os políticos e o Congresso brasileiro." [TRIBUNA DA IMPRENSA, 20/08/2007] TSE aponta problemas na prestação de contas do PSOL Em sua primeira prestação de contas à Justiça Eleitoral, sobre a primeira eleição presidencial que disputou, o PSOL, com três anos de existência, não passou no teste. O relator das contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Cezar Peluso, listou 18 pontos para esclarecimento ou entrega de documentos para concluir a análise da prestação de contas anual do PSOL, relativa a 2006. Deu 20 dias para que o partido responda. Segundo o partido, são questões de ordem burocrática. - São problemas de contabilidade, já estamos verificando tudo, checando os dados para apresentar as explicações ao TSE. Já regularizamos a situação da fundação e das contas do partido. Não há nada de suspeito, e nem o próprio TSE detectou isso. Devemos dar as respostas nos próximos dias - afirmou o advogado do PSOL na Câmara, André Maimoni. O primeiro ponto indaga se o PSOL transformou o Instituto Lauro Campos em fundação. A lei exige que os partidos tenham fundações e que destinem 20% dos recursos do Fundo Partidário a elas. Só neste mês, segundo o advogado, por problemas de burocracia, o partido conseguiu finalmente instituir a Fundação Lauro Campos. Os técnicos do TSE também solicitam que o PSOL apresente documentos dos gastos feitos com o dinheiro do fundo partidário. Um dos problemas do partido foi a existência, durante um período, de uma conta única para receber o dinheiro do fundo partidário e as doações a partido. Os técnicos do TSE também encontraram diferenças nos valores recebidos pelo partido do Fundo Partidário. Segundo o pedido de explicações, o PSOL declarou ter recebido do Fundo Partidário R$ 40.034,93 e, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o total repassado foi de R$ 42.444,01. [O Globo online, Isabel Braga, 17/08/2007 às 20h10m]