Cranioestenose coronal – Análise de mutação no gene
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Cranioestenose coronal – Análise de mutação no gene
Nome do exame: Cranioestenose coronal – Análise do éxon 7 do gene FGFR3 Código: • CEC Sinonímias: • Síndrome de Muenke; • Craniosinostose coronal não-sindrômica de Muenke; • Cranioestenose tipo Crouzon com acantose nigrans. Prazo para resultado: • 30 a 45 dias. Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: Sangue Total em EDTA - Coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de 5 a 10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou mais tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 72 horas após a coleta. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do Paciente: Nome, idade, data de nascimento, sexo, endereço, telefone, dados clínicos; • Dados do Médico: Nome, endereço e telefone; • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido; • Tipo de material coletado; • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Amostras hemolisadas e/ou coaguladas; • Coleta e/ou estocagem e/ou envio impróprio do material; • Falta de documentos exigidos pelo Genetika; • Falta de dados do médico e/ou do paciente. Metodologia: • Amplificação por Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e análise de mutação no éxon 7 do gene FGFR3 (Sabatino G, Di Rocco F, Zampino G, Tamburrini G, Caldarelli M, Di Rocco C. Muenke syndrome. Childs Nerv Syst. May; 20(5): 297-301, 2004). Estratégia da análise genética: • Análise de mutação. Valores de referência: • Normal: sem mutação no gene FGFR3; • Alterado: com mutação no gene FGFR3. Interpretação dos resultados: • Um resultado alterado (ou positivo) indica que o paciente possui mutação no gene FGFR3; • Um resultado normal (ou negativo) para um paciente com cranioestenose não explica os sinais clínicos, porém praticamente exclui a possibilidade deste diagnóstico. Se o paciente for assintomático, o resultado normal reduz muito a possibilidade deste vir a ser afetado pela cranioestenose coronal. Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise: • Sensibilidade de aproximadamente 99%. Indicações do exame: • Pacientes que possuem suspeita clínica compatível com a cranioestenose coronal; • Indivíduos que têm risco elevado de virem a desenvolver a cranioestenose coronal por terem familiares afetados com esta doença. Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika: • Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise de mutação nos genes FGFR1 e FGFR2 – Código PFE, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise de mutação nos genes FGFR1 e FGFR2, Pré-natal – Código PFP, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Jackson-Weiss – Análise de mutação no gene FGFR2 – Código JAW, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Jackson-Weiss – Análise de mutação no gene FGFR2, Pré-natal – Código JAP, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Apert – Análise de mutação no gene FGFR2 – Código APT, Setor de genética Molecular; • Cranioestenose tipo Saethre-Chotzen – Seqüenciamento completo do gene TWIST – Código SHO, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Crouzon – Análise de mutação nos genes FGFR2 e FGFR3 – Código CCN, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Crouzon com acantose nigrans – Seqüenciamento completo do gene FGFR3 e análise direta de mutação no éxon 10 – Código CRA, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Crouzon – Análise de mutação no gene FGFR2, Pré-natal – Código CRN, Setor de Genética Molecular. Resumo da doença: • A cranioestenose coronal é uma doença de herança autossômica dominante causada por uma mutação, denominada P250R, no gene FGFR3 (localizado no cromossomo 4p16.3). Caracterizase pela fusão prematura da sutura coronal de forma uni ou bilateral alterando a forma do crânio e da face. Quando a fusão é bilateral, há uma diminuição do diâmetro do crânio anteroposterior (braquicefalia) com diminuição da profundidade das órbitas oculares e hipoplasia da maxila. Quando a fusão é unilateral ocorre plagiocefalia. O desenvolvimento intelectual não é prejudicado pela cranioestenose coronal. Os membros podem apresentar anomalias como fusão carpo-tarsal, epífise em forma de cone e braquidactilia. Na maior parte dos casos não há alterações radiológicas, comuns em outros tipos de cranioestenose; • A mutação P250R, substituição de uma prolina por uma arginina na posição 250 da proteína codificada pelo gene FGFR3, está presente em 75% dos casos familiares de cranioestenose coronal e em 17% dos casos esporádicos desta doença; • A cranioestenose coronal ocorre em um a cada quinze mil (1/15000) nascidos vivos. Benefícios advindos da realização do exame: • Confirmar a hipótese diagnóstica de pacientes sintomáticos; • Prevenção de complicações futuras; • Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença descritos na literatura; • Permite o aconselhamento genético adequado; • A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta doença; • Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica a um custo menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais; • O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade. Vantagens competitivas do Genetika: • O Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética; • Aconselhamento genético pré e pós-exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica; • Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica; • O resultado do exame é facilmente compreendido e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste; • Possui profissionais qualificados para a realização dos exames, Biólogos e Bioquímicos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos; • O Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada caso (por exemplo: uma mutação específica no gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene); • As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC (ligação gratuita) ou pela internet (web site ou e-mail); • Possui laboratórios conveniados nas diversas localidades do País, que estão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Limitações do exame: • Somente será estudado o éxon 7 do gene FGFR3. Alterações em outros genes não serão detectadas; • O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas e/ou psicossociais negativas para outros membros da família; • Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste genético; • O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico; • O teste genético molecular de um membro da família afetado pode ser necessário para determinar a mutação causadora da doença presente na família; • Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação inconclusiva. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica médica; • Cardiologia; • Cirurgia pediátrica; • Neurologia pediátrica; • Ortopedia; • Pediatria. Referências bibliográficas preliminares: • Boyadjiev SA; International Craniosynostosis Consortium. Genetic analysis of non-syndromic craniosynostosis. Orthod Craniofac Res. Aug; 10(3): 129-37, 2007. • Shah PS, Siriwardena K, Taylor G, Steele L, Ray P, Blaser S, Chitayat D. Sudden infant death in a patient with FGFR3 P250R mutation. Am J Med Genet A. Dec 15; 140(24): 2794-6, 2006. • Rannan-Eliya SV, Taylor IB, De Heer IM, Van Den Ouweland AM, Wall SA, Wilkie AO. Paternal origin of FGFR3 mutations in Muenke-type craniosynostosis. Hum Genet. Aug; 115(3): 200-7, 2004. • Ibrahimi OA, Zhang F, Eliseenkova AV, Linhardt RJ, Mohammadi M. Proline to arginine mutations in FGF receptors 1 and 3 result in Pfeiffer and Muenke craniosynostosis syndromes through enhancement of FGF binding affinity. Hum Mol Genet. Jan 1; 13(1): 69-78, 2004.
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