Liberado o envelopamento da frota de táxis de Porto Alegre
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www.sintaxi.com.br - out/2010 - JORNAL DO SINTÁXI A SINDICAL - 3 Liberado o envelopamento da frota de táxis de Porto Alegre Resolução nº 8 liberando o sistema de envelopamento dos táxis de Porto Alegre foi assinada no dia 6 do mês passado pelo prefeito José Fortunati e o secretário municipal dos Transportes e presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Luís Cappellari, durante solenidade na sede da EPTC. O ato marcou os festejos alusivos ao Dia do Taxista, celebrado em 5 de setembro e contou com a presença dos dirigentes do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), supervisores de pontos de táxi e taxistas. A partir de agora toda a frota de táxis da capital gaúcha poderá adotar o sistema ao invés da tradicional pintura. O primeiro táxi envelopado de Porto Alegre, Volkswagen Parati prefixo 2145, começou a circular em 25 de maio do ano passado, depois de ser vistoriado pela EPTC. O trabalho foi realizado pela Visualize Plotagens, empresa com 16 anos de atuação no mercado, sediada em Curitiba, no Paraná. O diretor da Visualize, Eduardo Alves, explica que o envelopamento é seguro, não estraga a pintura original, mesmo depois de ser removido. O custo do serviço fica entre R$ 1.800,00 (carros pequenos) e R$ 2.350,00 (carros grandes). Já a retirada da adesivagem custa cerca de R$ 300,00 (qualquer veículo). Eduardo ressalta a importância na escolha do material que será utilizado no envelopamento dos carros. “Existem diversos tipos Resolução liberando o envelopamento foi o presente do poder público municipal no Dia do Taxista Tomás Sá Pereira/SP Comunicação e marcas, alguns mais caros e de qualidade indiscutível e outros mais baratos, mas que podem comprometer o trabalho e duram menos tempo”, explica. A Visualize trabalha com a película vinil cast na cor padrão dos táxis de Porto Alegre. Eduardo esclarece que existem outros produtos semelhantes como a película calandrada, que é mais barata, mas não tem a mesma qualidade e pode soltar, rasgar e criar bolhas. O presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, reforça a importância da qualidade do envelopamento que deve ser impecável, pois a película não pode soltar, enrugar ou formar bolhas. “O serviço deve ser tão perfeito que se colocarmos dois táxis lado a lado ninguém saberá qual foi pintado e qual foi envelopado”, complementa Nozari. O táxi prefixo 2145 circulou por seis meses em teste e foi aprovado na vistoria realizada pela EPTC em 14 de janeiro deste ano. Ainda no ano passado mais três táxis foram envelopados. A IBS Comunicação Visual, de Horizontina (513 km de Porto Alegre), preparou o Fiat Siena prefixo 3885. O Fiat Siena prefixo 2952 e o Fiat Siena prefixo 2880 foram envelopados pelas empresas Divulg Comunicação Visual e Apple Signs Impressões e Comunicação Digital, respectivamente, ambas de Porto Alegre. Todos os quatro táxis envelopados foram aprovados nos testes da EPTC durante as diversas vistorias em que os veículos foram submetidos. Para Nozari esta é mais uma “grande vitória da categoria, pois moderniza o sistema, permitindo aos taxistas escolher entre a pintura ou o envelopamento, comparando preço, qualidade, valorização do veículo, entre outros itens.” Com a resolução em vigor as empresas poderão oferecer este serviço, desde que sejam observadas as especificações técnicas determinadas pela EPTC, para que os táxis envelopados sejam aprovados na vistoria. Caberá ao permissionário a livre escolha entre pintar o táxi na cor vermelho ibérico ou colocar a película cobrindo todo o carro. O certo é que a qualidade do serviço prestado, aliado ao preço, serão os pontos básicos determinantes do mercado e, certamente, quem estiver preparado de forma correta, poderá atender as necessidades dos taxistas em sua plenitude. O envelopamento é um sistema ecologicamente correto, não polui a natureza, enquanto que a pintura é nociva ao meio ambiente e à camada de ozônio e o material empregado na fabricação da película que reveste o táxi pode ser reaproveitado. No início laranja granada e depois o vermelho ibérico A lei municipal nº 3.790, de 05/09/1973, regulamenta o serviço de táxi em Porto Alegre. O artigo 14 diz que cabe à secretaria municipal dos Transportes (SMT) definir a cor padrão dos veículos. Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, foram os taxistas que escolheram a cor laranja granada para identificar a frota de táxis da capital gaúcha naquela época. O prefeito era Telmo Thompson Flores (1921-2008). Ele ocupou o Paço Municipal entre 1969 e 1975. O laranja granada acabou se transformando numa referência e o sistema de táxi de Porto Alegre ficou famoso pela cor diferenciada, sendo a única cidade no mundo a adotá-la. Com o passar dos anos constatou-se que o laranja granada desbotava devido a ação do tempo (sol, chuva, umidade e sereno) e os táxis adotaram o vermelho ibérico, uma cor mais forte e resistente.
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